A II Jornada Acadêmica de Anatomia Veterinária e Humana

Transcrição

A II Jornada Acadêmica de Anatomia Veterinária e Humana
A II Jornada Acadêmica de Anatomia Veterinária e
Humana Aplicada foi organizada por estudantes dos
Cursos de Medicina Veterinária e Odontologia da
FEAD, com o apoio de professores e das
Coordenações dos Cursos de Medicina Veterinária,
Zootecnia e Odontologia. Estruturada de maneira a
seguir outros eventos acadêmicos de sucesso, tendo
como finalidade:
1. Estimular o aprendizado e prática de
atividades didáticas entre os alunos de
graduação, motivando-os para o exercício de
atividades
acadêmicas
futuras,
como
apresentação em congressos, simpósios, etc;
2. Permitir aos alunos de graduação vivenciar as
experiências de eventos científicos tanto na
sua organização quanto em sua participação;
3. Estimular o aprendizado e a prática de
atividades didáticas entre os alunos de
graduação, motivando-os para o exercício de
atividades
acadêmicas
futuras,
como
apresentação em congressos, simpósios, etc;
4.
Permitir aos alunos de graduação vivenciar as experiências de eventos científicos tanto na
sua organização quanto em sua participação;
5.
Estimular e divulgar a Iniciação Científica.
A II Jornada Acadêmica de Anatomia Veterinária e Humana Aplicada foi realizada na FEAD –
Unidade III – Campus Pilar, localizada à rua Otílio Macedo, número 12, bairro Olhos D’água, Belo
Horizonte - MG, no período de 20 a 21 de outubro de 2009.
FUNCIONAMENTO
A JAAHVA, aconteceu entre 20 de outubro de 2009, no horário de 08:00 às 12:00h, na FEAD – Unidade III –
Campus Pilar, localizada à rua Otílio Macedo, número 12, bairro Olhos D’água, Belo Horizonte MG.
Houve apresentação de trabalhos no formato de palestra orientada e pôster na seguinte disposição:
Cronograma:
20.out.2009
8:00 - Entrega dos Crachás/Recebimento dos pôsteres
9:00 - Solenidade de Abertura – Dança Grupo Guararapes
9:30 - Apresentação de palestra orientada I a e I h
9:45 - Apresentação de palestra orientada II a e II h
10:00 - intervalo café – “Café ao som do Violão de Lu Bitencourt”
10:30 - Apresentação de palestra orientada III a e III h
10:45 - Apresentação de palestra orientada IV a e IV h
11:00 - Apresentação de palestra orientada V a e V h
11:15 - Apresentação de pôsteres I
12:15 - finalização atividades do dia
21.out.2009
8:00 - Apresentação palestra orientada VI a e VI h
8:15 - Apresentação palestra orientada VII a e VII h
8:30 - Apresentação palestra orientada VIII a e VIII h
8:45 - Apresentação palestra orientada IX a e IX h
9:00 - Apresentação de palestra orientada X a e X h
9:15 - Apresentação de palestra orientada XI a e XI h
9:30 - Apresentação de palestra orientada XII a e XII h
9:45 - intervalo café – “Café ao som do Violão de Lu Bitencourt”
10:00 - Momento: Homenagem Especial:
- Anatomia Animal: Prof. Dr. Hugo Godinho;
- Anatomia Humana: Prof. Dr. Américo Fattini
10:15 - Premiação Melhor Pôster
10:30 - Apresentação de pôsteres II
11:50 - Entrega dos Certificados/Show de Encerramento
12:30 - Encerramento
Os pôsteres ficaram expostos durante todo evento, sendo sua apresentação feita durante o intervalo
do café.
1
COMISSÃO ORGANIZADORA:
Acadêmicos:
Jhefanes Rocha – Acadêmico Medicina Veterinária
Leandro Ferreira – Acadêmico Medicina Veterinária
Michelle Diniz Melo – Acadêmico Medicina Veterinária
Stéfanie Maria Silva Pinho – Acadêmico Medicina Veterinária
Maria Cláudia Lisboa – Acadêmico Medicina Veterinária
Carolina Fontoura – Acadêmico Psicologia
Juliana de Lourdes Fernandes – Acadêmico de Odontologia
Tatiana Pereira Santos – Acadêmico de Odontologia
Marcos Rodrigo Moura – Acadêmico de Odontologia
Hadespil Assis Teixeira – Acadêmico de Odontologia
Viviane Pereira Medeiros - Acadêmico de Fonoaudiologia
Débora Sathler de Aguiar - Acadêmico de Fonoaudiologia
Márcia Emília da Rocha Assis Elói - Acadêmico de Fonoaudiologia
Professores:
Bruno Divino
Cynthia Borini
Geraldo Juliani
2
SÚMARIO:
•
A AUDIÇÃO DO IDOSO......................................................................................................07
•
A EVOLUÇÃO DO TUBÉRCULO DE CARABELLI NA ANATOMIA DENTAL
HUMANA .............................................................................................................................07
•
A IMPORTÂNCIA DE PARÂMETROS ANATÔMICOS NA APLICAÇÃO DA
ACUPUNTURA ....................................................................................................................08
•
A IMPORTÂNCIA EMBUTIDA NA DISCIPLINA DE ANATOMIA GERAL
ENQUANTO DISCIPLINA BASE POR ESTUDANTES DE
FONOAUDIOLOGIA............................................................................................................08
•
A INFLUÊNCIA DO ALCOOLISMO NO PROCESSO DE EQUILIBRIO
POSTURAL...........................................................................................................................09
•
A OSTEOPOROSE NA BOCA: MAXILAS E MANDÍBULA............................................09
•
A PERDA AUDITIVA NO IDOSO.......................................................................................10
•
ABORDAGEM CIRURGICA DE CESARIANA EM BOVINOS.......................................10
•
ABSORÇÃO E EFEITOS DO ÁLCOOL NO ORGANISMO..............................................11
•
AGENESIA PULMONAR EM GEOCHELONE CARBONARIA ........................................11
•
ALTERAÇÕES ANATÔMICAS NA SÍNDROME DO RESPIRADOR
BUCAL...................................................................................................................................12
•
ALTERAÇÕES ANATÔMICAS QUE FAVORECEM A OCORRÊNCIA DE MASTITE
EM CABRAS LEITEIRAS....................................................................................................12
•
ALTERAÇÕES ANÁTOMO-PATOLÓGICAS CONSEQUENTES DE DOENÇA
INFECCIOSA EM PAPAGAIOS VERDADEIROS Amazona aestiva RECEBIDOS PELOS
CETAS/BH.............................................................................................................................13
•
ALTERAÇÕES ÓSSEAS NA DISPLASIA COXOFEMORAL CANINA
GRAVE..................................................................................................................................13
•
ANÁLISE DESCRITIVA DO OSSO PENIANO NOS ANIMAIS
DOMÉSTICOS.......................................................................................................................14
•
ANÁLISE MORFOLÓGICAS DO TRINCA-FERRO (Saltator similis)..............................14
3
•
ANALISE MORFOMÉTRICA DE SABIÁS LARANJEIRA (Turdus ruriventris).............15
•
ANÁLISES MORFOMÉTRICAS DE JABUTI (Geochelone carbonaria) PRESENTES NO
CETAS/BH E SUA CORRELAÇÃO AO DIMORFISMO SEXUAL. ................................15
•
ANÁLISES MORFOMÉTRICAS PARA DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DE PAPAGAIO
VERDADEIRO .....................................................................................................................16
•
ANATOMIA APLICADA AO SISTEMA EXCITOCONDUTOR DO ESTÍMULO
CARDÍACO...........................................................................................................................16
•
ANATOMIA DA ÁREA DE WERNICKE E SUA RELAÇÃO COM A DISLEXIA.........17
•
ANATOMIA DA ARTÉRIA TESTICULAR E SUA APLICAÇÃO NA BIOPSIA
TESTICULAR DOS EQUINOS............................................................................................17
•
ANATOMIA E MORFOLOGIA CRANIAL NOS ANIMAIS DOMÉSTICOS...................18
•
ANATOMIA HUMANA APLICADA AO ATENDIMENTO EM URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA......................................................................................................................18
•
ANATOMIA HUMANA APLICADA NA ESTENOSE E ATRESIA DE ESÔFAGO EM
NEONATOS...........................................................................................................................19
•
ANATOMIA PATOLÓGICA DOS CARDIOMIÓCITOS: RENOVAÇÃO OU
SUBSTITUIÇÃO?.................................................................................................................19
•
ANOMALIAS DA MANDÍBULA DE CAPRINOS COMO MÈTODO DE SELEÇÃO
ANIMAL................................................................................................................................20
•
ÁREA DE BROCA................................................................................................................20
•
AS CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO DO TRONCO ENCEFÁLICO PARA O
EQUILÍBRIO.........................................................................................................................21
•
ASPECTOS ANATÔMICOS DA HEMIPLEGIA LARÍNGEA EM EQUINOS.................21
•
ASPECTOS ANATÔMICOS E NEUROPSICOLÓGICOS DA DEPRESSAO .................22
•
AUSCUTAÇÃO CARDÍACA EM CÃES: A ARTE DA INTERPRETAÇÃO DOS
SONS......................................................................................................................................22
•
AVALIAÇÃO CORTICO-MEDULAR RENAL: ANATOMIA E ULTRASONOGRAFIA......................................................................................................................23
•
AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO CORPORAL EM GADO DE CORTE RELACIONADO
COM EFICIÊNCIA REPRODUTIVA...................................................................................23
•
AVALIAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE TÓRAX DE CÃES COM
NEOPLASIAS METASTÁTICAS PULMONARES EM COMPARAÇÃO COM
MÉTODOS RADIOLÓGICOS..............................................................................................24
•
AVALIAÇÃO GINECOLOGICA EM FÊMEAS BOVINAS...............................................24
•
BASE ESTRUTURAL DOS ACUPONTOS.........................................................................25
4
•
BASES ANATÔMICAS DA MEMÓRIA: CIRCUITO DE PAPEZ....................................25
•
BASES ANATÔMICAS DO MEGAESÔFAGO SECUNDÁRIO A PERSISTÊNCIA DO
ARCO AÓRTICO DIREITO EM CÃES...............................................................................26
•
BASES ANATÔMICAS DO ÓRGÃO VOMERONASAL..................................................26
•
BEA EM MÉTODOS SUBSTITUTIVOS EM TECNICA CIRÚRGICA............................27
•
CÁLCULO RENAL...............................................................................................................27
•
CÂNCER DE BOCA.............................................................................................................28
•
CIFOSE..................................................................................................................................28
•
CONHECIMENTO DE LÍDERES CRISTÃOS EM ANATOMOFISIOLOGIA
VOCAL..................................................................................................................................29
•
CONSIDERAÇÕES ANATOMICAS DA ARCADA DENTÁRIA DE EQUINOS............29
•
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS E DINÂMICA FOLICULAR OVARIANA EM
VACAS...................................................................................................................................30
•
DEFORMIDADES FLEXURAIS EM BOVINOS................................................................30
•
DERMÓIDE EM CÃES E GATOS: RELATO DE CASOS.................................................31
•
DESCRIÇÃO ANATÔMICA DA CAUDA EQUINA EM CÃES.......................................31
•
DESCRIÇÃO ANATÔMICA DE GÔNODAS EM PAPAGAIO VERDADEIRO (Amazona
aestiva)...................................................................................................................................32
•
DESCRIÇÃO DA MIOPIA – DISTÚRBIO OCULAR.........................................................32
•
DESENVOLVIMENTO DAS PAPILAS RUMINAIS EM BEZERROS
SUPLEMENTADOS COM CONCENTRADO....................................................................33
•
DESLOCAMENTO DE ABOMASO EM VACAS LEITEIRAS.........................................33
•
DETERMINAÇÃO DA IDADE DE PEIXES ATRAVÉS DA ANÁLISE DE
ESCAMAS.............................................................................................................................34
•
DETERMINAÇÃO DA IDADE DE PEQUENOS RUMINATES ATRAVÉS DA
ARCADA DENTÁRIA..........................................................................................................34
•
DIÂMETRO PUPILAR: ANISOCORIA E SUA IMPORTÂNCIA CLÍNICA....................35
•
DISCALCULIA COM DESORDEM ESPACIAL................................................................35
•
DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (DTM).............................................................36
•
DOENÇA DE PARKINSON.................................................................................................36
•
EFEITOS DOS COMPONENTES DO VENENO DE ABELHA NAS CÉLULAS.............37
•
ENDOCARDITE BACTERIANA E PROCEDIMENTOS INVASIVOS
ODONTOLÓGICOS..............................................................................................................37
•
EPILEPSIA.............................................................................................................................38
5
•
ESTRUTURAS ANATOMICAS E NEURAIS CORRELACIONADAS COM A VISÃO
SUBNORMAL.......................................................................................................................38
•
ESTUDO ANATÔMICO DO SISTEMA NERVOSO APLICADO AS CÉLULAS DA
GLIA – MICRÓGLIA............................................................................................................39
•
ETIOPATOGENIA DE CRIPTORQUIDISMO EQUINO....................................................39
•
FATORES CONTRIBUINTES PARA RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO
CRANIAL EM CÃES............................................................................................................40
•
FISSURA LÁBIO-PALATAL...............................................................................................40
•
FISSURAS LÁBIO-PALATAIS............................................................................................41
•
FUNCIONAMENTO E IMPORTÂNCIA DA GOTEIRA ESOFÁGICA EM
BEZERROS............................................................................................................................41
•
GESTANTE ALCOOLATRA, FILHO PREJUDICADO.....................................................42
•
GLÂNDULAS INTERDIGITAIS: FATOR DE DIFERENCIAÇÃO ENTRE OVINOS E
CAPRINOS............................................................................................................................42
•
HIPERPLASIA MUSCULAR X ESTERÓIDES ANABOLIZANTES................................43
•
HIPOCAMPO COMO SUBSTRATO DE CRISES EPILÉTICAS EM CÃES.....................43
•
HIPOPLASIA AMELAR CAUSADA PELO VÍRUS DA CINOMOSE CANINA.............44
•
INFLUÊNCIA DA DIETA SÓLIDA NA QUERATINIZAÇÃO DA MUCOSA RUMINAL
EM BEZERROS.....................................................................................................................44
•
INSUFICIÊNCIA DA VÁLVULA MITRAL POR ENDOCARDIOSE...............................45
•
INTERFACES ANATÔMICAS NA RESPIRAÇÃO ORAL................................................45
•
LIGAMENTO ARTERIOSO.................................................................................................46
•
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO E AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA:
CORRELAÇÃO DOS ACHADOS........................................................................................46
•
MAPEAMENTO RETINIANO: REVISÃO ANATOMICA DO FUNDO DE OLHO
CANINO.................................................................................................................................47
•
MECANISMO DA DEGLUTIÇÃO E A DISFAGIA...........................................................47
•
MECANISMOS DA FIBRILAÇÃO VENTRICULAR........................................................48
•
NERVO LARÍNGEO RECORRENTE: DESCRIÇÃO ANATÔMICA E IMPLICAÇÃO
NO FENÔMENO DO “CAVALO RONCADOR”................................................................48
•
NEUROANATOMIA AFETADA NA DISARTRIA............................................................49
•
NEUROANATOMIA DA SÍNDROME DE KLUVER E BUCY.........................................49
•
O CANTO E SEUS ASPECTOS NEUROLÓGICOS...........................................................50
•
OSSOS DE VIDRO................................................................................................................50
6
•
PARTICULARIDADES ANATÔMICAS DE CÃES DA RAÇA BULLDOG
INGLÊS..................................................................................................................................51
•
PARTICULARIDADES ANATOMO-RADIOGRAFICA DE ANIMAIS
SILVESTRES.........................................................................................................................51
•
PREGAS VOCAIS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS E SEU PAPEL NA
FONAÇÃO.............................................................................................................................52
•
PRINCIPAIS OFTALMOPATIAS NA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA..............52
•
PRODUÇÃO E DRENAGEM DA LÁGRIMA NO CÃO....................................................53
•
REPRESENTAÇÃO ANATÔMICA DAS ÁREAS CEREBRAIS AFETADAS NA
APRAXIA DE FALA.............................................................................................................53
•
RESTAURANDO A LIGAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL PARTIDA............................54
•
REVISÃO ANATÔMICA DAS CÂMARAS ANTERIOR E POSTERIOR DO
OLHO.....................................................................................................................................54
•
REVISÃO ANATÔMICA DAS VEIAS SUPERFICIAIS DO ANTEBRAÇO
CANINO.................................................................................................................................55
•
SÍNDROME DE PROTEUS..................................................................................................55
•
SÍNDROME DO FORAME OVAL PÉRVIO.......................................................................56
•
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO.................................................................................56
•
TESTÍCULOS E VASECTOMIA.........................................................................................57
•
TRATAMENTO DA RUPTURA DE LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL NO CÃO
POR TÉCNICA CIRÚRGICA INTRA-ARTICULAR..........................................................57
•
USO DE BLOQUEIOS ANESTÉSICOS LOCAIS PARA PROCEDIMENTOS
ODONTOLÓGICOS EM CÃES............................................................................................58
•
UVEÍTE ANTERIOR EM DOIS CÃES COM TRIPANOSSOMÍASE................................58
•
VARIAÇÕES ANATÔMICAS DAS PREGAS VOCAIS MASCULINA E FEMININA
NAS ETAPAS DA VIDA......................................................................................................59
7
A AUDIÇÃO DO IDOSO
MIRANDA¹, T.J; FÉLIX¹, T.R, ALVES¹, P.A.L; SILVA¹, T.M.
¹ FEAD
Introdução: O envelhecimento é um processo biológico decorrente de mudanças estruturais e químicas
com o avanço da idade. Essas mudanças alteram a informação auditiva relativas a freqüência duração pelo
sistema auditivo central e periférico. A orelha é capaz de perceber sons entre freqüências de 20 a 20000
hertz. As alterações desta capacidade de ouvir devido ao envelhecimento, ou presbiacusia, leva a
diminuição da audibilidade, redução da velocidade de condução neural e dificuldade de discriminação
auditiva ocasionando dificuldade em ouvir sons suaves ou entender a fala até a completa surdez. Entre
todos os sistemas sensoriais, a audição é certamente o mais comumente afetado com a idade avançada.
Objetivo: ampliar o conhecimento sobre a perda auditiva no idoso. Materiais e Métodos: revisão
bibliográfica sobre a anatomia das vias auditivas e sobre a presbiacusia. Resultados e Conclusões: A
presbiacusia é uma patologia que se resulta na perda de audição natural progressiva devido ao
envelhecimento em decorrência de falta de capacidade de regeneração das células sensoriais da cóclea e
mudanças metabólicas. Com o passar dos anos, as células ciliadas internas e os neurônios do nervo
vestíbulo coclear (VIII) podem degenerar-se, com conseqüente perda progressiva de audição
principalmente nas freqüências altas. A partir da cóclea, fibras aferentes passam para o núcleo coclear e
deles para centros auditivos centrais via lemnisco e tronco encefálico. Classificam-se em quatro tipos:
sensorial: perda de células ciliadas e atrofia do nervo auditivo; neural: degeneração primária dos neurônios
e das fibras nervosas; metabólica: atrofia da estria vascular; mecânica: enrijecimento da membrana basilar.
Os principais agentes agravantes da presbiacusia são: exposição a ruídos, diabetes, uso de medicação
ototóxica e herdabilidade. O tratamento da presbiacusia se faz através da utilização de próteses auditivas e
treinamento auditivo juntamente com técnicas de comunicação, proporcionando um benefício na qualidade
de vida do idoso.
A EVOLUÇÃO DO TUBÉRCULO DE CARABELLI NA ANATOMIA DENTAL HUMANA Ramos, P.A.¹;
Chaves, A.C.¹; Martins, A.L.¹; Borini, C.B.¹
¹FEAD
Introdução: Este presente estudo partiu do questionamento a respeito da arcada dentária ao longo do
tempo. Brotwel (1971), em um estudo onde descreve os principais alimentos consumidos pelo homem na
antiguidade, observou que a alimentação varia de acordo com a sua cultura, localidade, clima e época. Com
a descoberta do fogo e a substituição de carnes e vegetais crus por alimentos cozidos, os hábitos de
mastigação, digestão e nutrição foram modificados. Frisch (1965) conclui em seu estudo, que houve
redução, morfológica dos terceiros molares (superiores e inferiores), desde o hominídeo até o homem atual,
sendo ainda comum a ausência dos terceiros molares hoje. A agenesia mais comum é a dos incisivos
laterais superiores, que acomete cerca 2% da população que pode ser uni ou bi lateral, e quando se
apresenta unilateral está associada a incisivo lateral conóide do outro lado. Objetivo: Relatar a redução
morfológica dos dentes na evolução humana. Material e Métodos: Revisão de artigos científicos.
Resultados e Conclusões: Uma característica normal em todos os molares era o tubérculo de Carabelli
que é uma região mesio-palatino dos molares superiores e inferiores, devido à evolução anatômica dos
dentes, hoje a presença deste tubérculo é comum somente nos primeiros molares superiores. Estudos
provam que sob a influência do clima, cultura e alimentação os dentes sofrem evolução. Estatisticamente
17% da população do Brasil e 26% na Europa, demonstram essa anatomia nos 1º molares superiores. Pela
análise destes dados, observa-se que os dentes sofreram mudanças anatômicas, devido a alimentação de
alimentos cozidos e industrializados.
8
A IMPORTÂNCIA DE PARÂMETROS ANATÔMICOS NA APLICAÇÃO DA ACUPUNTURA
1
1
PINHO, S. M. S. ; BARBOSA, E. B.
1
FEAD
Introdução: O termo acupuntura se origina das palavras em latim acus, agulha e pungere,
puncionar/espetar e consiste na técnica de perfurar a pele (aplicar estímulos) com pequenas agulhas em
um ponto específico, chamado acuponto, para prevenir e tratar doenças. Contudo, a expressão chinesa
Zhen Jiu, espetar e queimar, traduz de forma mais completa o método, que utiliza comumente o calor como
fonte de estímulo. Objetivo: Relatar a importância de parâmetros anatômicos na aplicação da acupuntura.
Material e Métodos: Revisão de literatura baseada em artigos científicos e livros de acupuntura.
Resultados e Conclusão: Os acupontos estão localizados no decorrer dos meridianos (canais invisíveis
pelos quais fluem a energia) e são estimulados com o objetivo de restabelecer o fluxo energético e atingir
assim a homeostase do organismo. Porém, para que se obtenha um resultado satisfatório e mais rápido ao
tratamento é necessário que se faça a correta localização anatômica dos pontos a serem estimulados.
Desta forma torna-se imperativo o conhecimento das particularidades anatômicas da espécie a ser tratada.
Devem ser consideradas diferenças anatômicas relacionadas ao número de vértebras, costelas e dedos
entre o homem e as diferentes espécies animais e o tipo de apoio (bipedal ou quadrupedal). Entretanto,
desde que sejam bem estudadas, estas diferenças não irão interferir muito na comparação dos pontos de
acupuntura.
A IMPORTÂNCIA EMBUTIDA NA DISCIPLINA DE ANATOMIA GERAL ENQUANTO DISCIPLINA BASE
POR ESTUDANTES DE FONOAUDIOLOGIA
AGUIAR, D.S.¹; ELOI, M.E.¹; MEDEIROS, V.P.¹: SILVA, E.B.¹
¹FEAD
Introdução: Os egípcios foram os pioneiros nos registros do corpo humano através da mumificação, desde
então, muitas técnicas tem sido desenvolvidas para aprimorar o conhecimento da complexa anatomia
humana. Entretanto, muitas pessoas desconhecem seu próprio corpo. Nas escolas de níveis fundamental e
médio pouca ênfase se dá na anatomia humana, contudo no âmbito acadêmico, os conhecimentos são
mais difundidos. A disciplina de Anatomia Geral é um baldrame para qualquer curso da área da saúde e
indispensável para o entendimento mais aprofundado do corpo humano e suas peculiaridades. Objetivo:
Avaliar a importância embutida na disciplina de Anatomia Geral enquanto disciplina base por estudantes de
fonoaudiologia. Materiais e métodos: Elaboração de um questionário sucinto e aplicado em caráter piloto
com uma amostra de 35 indivíduos estudantes de fonoaudiologia que estudaram a disciplina de Anatomia
Geral. Resultados: Os resultados observados são parciais por se tratar de uma pesquisa piloto onde,
91,4% (32) dos indivíduos são do sexo feminino e 8,5% (3) do sexo masculino. Dessa amostra, 97%
considera importante estudar Anatomia Geral em seu curso de graduação, sendo que 34,2% considerou
seu aprendizado em Anatomia Geral insuficiente, e ainda, 85,7% gostaria de saber mais acerca do seu
corpo. Todos os indivíduos pesquisados acreditam que mesmo depois de formado o profissional da área da
saúde precisa atualizar seus conhecimentos acerca da anatomia do corpo humano. Conclusão: Os dados
coletados apontam para uma possível insuficiência no ensino da Anatomia Geral no curso de
fonoaudiologia; concluímos também que os alunos consideram importante um maior conhecimento
anatômico e conseqüentemente, fisiológico do corpo humano. O investimento das Instituições de Ensino em
alta tecnologia tem contribuído para um maior entendimento dos discentes da área da saúde nas disciplinas
bases. Portanto, tal pesquisa poderá contribuir no desenvolvimento de estratégias para despertar o
interesse e motivá-los em aprender a Anatomia Geral.
9
A INFLUÊNCIA DO ALCOOLISMO NO PROCESSO DE EQUILIBRIO POSTURAL
1
1
1
1
PEREIRA , G.G.C.; SANTOS , L.C.M.; MAGALHÃES , P.C.; GIRODO, C.M.
FEAD
1
Introdução: O sistema vestibular é responsável pelo equilíbrio através de mecanoreceptores que detectam
acelerações angular e linear da cabeça. Juntamente com o sistema vestibular, o cerebelo participa do
equilíbrio dinâmico do corpo. A Síndrome do Paleocerebelo é causada pelo consumo excessivo de álcool
afetando assim o equilíbrio postural. Objetivos: Descrever a anatomia do sistema vestibular, enfatizando
correlação entre cerebelo, alcoolismo e as alterações no equilíbrio postural. Materiais e Métodos: Revisão
de literatura em livros e artigos científicos nas bases de dados Scielo e Pubmed. Resultados: O labirinto
ósseo está localizado na parte petrosa do osso temporal em ambos os lados da cabeça sendo adjacente ao
sistema auditivo. O mesmo é composto pela cóclea, o vestíbulo e os canais semicirculares, cheios de
endolinfa e envoltos por perilinfa. O cerebelo recebe aferência do núcleo vestibular inferior através do
fascículo longitudinal medial, e auxilia na regulação da postura e movimento controlando a sinergia deste
último. O sistema nervoso divide o cerebelo para coordenar a função motora da seguinte forma:
arquicerebelo, composto pelo lobo floculo-nodular, controla o equilíbrio e movimentos oculares;
paleocerebelo, composto pelo vermis e hemisfério intermediário, controla a execução imediata dos
movimentos corrigindo desvios indesejados; neocerebelo, composto pelo hemisfério lateral, controla a
preparação dos movimentos. Na Síndrome do Paleocerebelo, ocorre à degeneração do córtex do
paleocerebelo, devido ao alcoolismo crônico, acomete mais homens e se caracteriza pela perda do
equilíbrio, levando o paciente a andar com a base alargada, e ataxia dos membros inferiores. Conclusão:
Devida a sua ação deletéria no organismo, o consumo excessivo do álcool pode levar a uma degeneração
do cerebelo, causando tontura e vertigem, bem como movimentos musculares descoordenados.
A OSTEOPOROSE NA BOCA: MAXILAS E MANDÍBULA
GLICERIO,¹ E; TOLENTINO,¹ I;BORINI,¹ C.
¹FEAD
Introdução: A osteoporose é uma doença metabólica que causa redução do trabeculado ósseo e osso cortical.
Pode manifestar-se com dores crônicas e múltiplas fraturas comuns no punho, quadril e tornozelo. Com o
aumento do sedentarismo e consumo de açúcar, a osteoporose tem se tornado comum e já não é mais privilégio
somente em ossos longos, como fêmur e vértebras. Na boca podem ocorrer alterações da mandíbula e maxila,
principalmente em áreas nas quais houve perda de dentes. Objetivo: Descrever a etiologia, causas e prevenção
da osteoporose na boca. Materiais e métodos: Pesquisas em artigos e literaturas relacionados com o tema
proposto. Resultados e Conclusões: Acreditava-se que a perda óssea da mandíbula e maxila era provocada
somente por fatores como perda de dentes, infecções, cistos, tumores ou cargas de mastigação sobre gengivas
pelas próteses e dentaduras. Porém pesquisas científicas indicam relação direta entre osteoporose e a
reabsorção dos ossos alveolares. A diminuição deste tipo de osso interfere na colaboração de prótese e
implantes e quando associada aos problemas periodontais, a perda óssea será ainda mais grave. A perda dental,
com o avanço da idade, pode ser uma manifestação da osteoporose. Atinge principalmente as mulheres que já
passaram pela menopausa. É fundamental impedir que a osteoporose do corpo desencadeie a osteoporose
bucal, para isso, é importante o acompanhamento feito pelo dentista através dos exames radiográficos,
eliminação do cigarro e álcool, exercício físicos, de preferência ao ar livre e em horários que dispensem protetor
solar, para absorção de vitamina D, diminuição de açúcar, controle hormonal, no caso da mulher na menopausa,
e ingestão de alimentos ricos em minerais.
10
A PERDA AUDITIVA NO IDOSO
MIRANDA¹, T.J; FÉLIX¹, T.R, ALVES¹, P.A.L; SILVA¹, T.M.
¹ FEAD
Introdução: O envelhecimento é um processo biológico decorrente de mudanças estruturais e químicas
com o avanço da idade. Essas mudanças alteram a informação auditiva relativas a freqüência duração pelo
sistema auditivo central e periférico. A orelha é capaz de perceber sons entre freqüências de 20 a 20000
hertz. As alterações desta capacidade de ouvir devido ao envelhecimento, ou presbiacusia, leva a
diminuição da audibilidade, redução da velocidade de condução neural e dificuldade de discriminação
auditiva ocasionando dificuldade em ouvir sons suaves ou entender a fala até a completa surdez. Entre
todos os sistemas sensoriais, a audição é certamente o mais comumente afetado com a idade avançada.
Objetivo: ampliar o conhecimento sobre a perda auditiva no idoso. Materiais e Métodos: revisão
bibliográfica sobre a anatomia das vias auditivas e sobre a presbiacusia. Resultados e Conclusões: A
presbiacusia é uma patologia que se resulta na perda de audição natural progressiva devido ao
envelhecimento em decorrência de falta de capacidade de regeneração das células sensoriais da cóclea e
mudanças metabólicas. Com o passar dos anos, as células ciliadas internas e os neurônios do nervo
vestíbulo coclear (VIII) podem degenerar-se, com conseqüente perda progressiva de audição
principalmente nas freqüências altas. A partir da cóclea, fibras aferentes passam para o núcleo coclear e
deles para centros auditivos centrais via lemnisco e tronco encefálico. Classificam-se em quatro tipos:
sensorial: perda de células ciliadas e atrofia do nervo auditivo; neural: degeneração primária dos neurônios
e das fibras nervosas; metabólica: atrofia da estria vascular; mecânica: enrijecimento da membrana basilar.
Os principais agentes agravantes da presbiacusia são: exposição a ruídos, diabetes, uso de medicação
ototóxica e herdabilidade. O tratamento da presbiacusia se faz através da utilização de próteses auditivas e
treinamento auditivo juntamente com técnicas de comunicação, proporcionando um benefício na qualidade
de vida do idoso.
ABORDAGEM CIRURGICA DE CESARIANA EM BOVINOS
2
BASTOS,G.M.C¹ ; JÚNIOR, J.J.C.¹ ; RIBEIRO, N.C.O.¹ ; SOUZA,R.C.
2
¹FEAD, PUC
Introdução: A modernização das criações de bovinos, decorrente da introdução de novas raças mais
especializadas e precoces, tem melhorado os índices de produtividade. Por outro lado, a ocorrência de
partos distócicos tem aumentado visivelmente. Um dos procedimentos mais freqüentemente adotados para
solucionar essa complicação é a intervenção cirúrgica.
A cesariana é um procedimento cirúrgico que pode ser realizado com o animal em posição quadrupedal ou
em decúbito. Objetivos: Avaliar as principais complicações decorrentes da cesariana. Material e Métodos:
Foi feita uma revisão de literatura sobre o assunto. Resultados e Conclusão: As complicações pósoperatórias mais freqüentes são as aderências uterinas, que podem resultar em aumento dos intervalos
entre partos e concepção e em decréscimo na produção de leite. Dentre as complicações, a peritonite é a
mais comum nas operações de cesariana. A incidência tende a crescer quando ocorre morte fetal, presença
de feto enfisematoso e ruptura uterina. A excessiva manipulação e a tração do útero podem causar
hemorragias no ligamento largo. A fadiga miometrial pode causar retenção de envoltórios fetais e promover
metrite devido ao decréscimo da contratibilidade.
11
ABSORÇÃO E EFEITOS DO ÁLCOOL NO ORGANISMO
GOUVEA, N.C.¹; SANTOS, R.A.A.¹; OLIVEIRA, R.B.¹; BORINI, C.B.¹
¹ FEAD
Introdução: As condições de vida impostas pela sociedade moderna têm provocado um aumento sensível
do número de alcoolistas. O álcool presente nas bebidas alcoólicas é o etanol, uma molécula pequena,
solúvel em água, com absorção relativamente lenta pelo estômago e absorção mais rápida pelo intestino.
Sua difusão pelos tecidos não demora mais que uma hora e meia, já a eliminação é mais lenta. Objetivo:
Mostrar quais as etapas percorridas pelo álcool no organismo e os efeitos causados pelo mesmo. Materiais
e Métodos: Revisão de artigos científicos e livros de Anatomia Humana. Resultados e Conclusões: Ao
passar pela boca, pelo esôfago e pelo estômago, cerca de 25% do etanol já é absorvido pela mucosa
desses órgãos e cai na corrente sanguínea. Ao chegar ao intestino, os 75% restantes de etanol são
ativamente absorvidos pelas vilosidades do intestino delgado e passam para o sangue. Nos 60 minutos
seguintes, o etanol passeia pela corrente sanguínea e invade os principais órgãos do corpo, como cérebro,
fígado, coração e rins. Se a pessoa tomar apenas uma dose, 90% do etanol ingerido serão metabolizados
no fígado, onde é transformado em moléculas menores para ser eliminado. Isso nada mais é do que um
processo de desintoxicação do organismo. As primeiras manifestações clínicas que se fazem notar no
indivíduo normal embriagado são o sentimento de euforia, excitação intelectual e motora. Após esta
primeira fase, surge a incoordenação e a exaltação se exacerba. A partir de certo momento, a respiração
torna-se estertorosa e surgem vômitos e náuseas. A evolução efetua-se depois de várias horas de sono
comatoso, com retorno ao estado normal. O uso abusivo do álcool é um grave problema de saúde pública,
responsável por um grande número de doenças, sendo associado a muitos acidentes e episódios de
violência, além de levar muitas pessoas à dependência.
AGENESIA PULMONAR EM GEOCHELONE CARBONARIA.
Souza,V.C.¹ Barros, M.S.² Resende, L.C.³ Neves,M.M¹
FEAD¹, UFV², UFMG³.
Introdução: Agenesia pulmonar é uma anomalia congênita extremamente rara, que ocorre devido a uma
falha no desenvolvimento do broto pulmonar primitivo. Quando unilateral é compatível com a vida,
geralmente assintomática, podendo ocorrer taquipnéia e diminuição da resistência imunológica do animal.
Não foram encontrados relatos sobre esta patologia em Geochelone carbonaria, uma importante espécie de
jabuti encontrada na maior parte do Brasil.
Objetivos: relatar um caso de agenesia pulmonar em filhote de G.carbonaria. Materiais e métodos: Foi
feita uma anamnese deste animal a partir do acompanhamento dele desde o nascimento em uma
incubadora artificial. Aos dois meses de idade o animal foi pesado, sacrificado e necropsiado. Foram
coletados alguns órgãos para avaliação macroscópica, como coração, rins, traquéia e fígado. Somente o
coração foi processado para avaliação histopatológica.Resultados: O animal apresentava-se
constantemente de boca aberta, sendo difícil observá-lo ingerindo água ou alimentos. Quando o fazia, ele
apresentava dificuldade na apreensão, por necessitar ficar com a boca aberta. O animal se locomovia
normalmente, porém com baixa freqüência, ficando ofegante ao final. Mantinha-se isolado dos outros
filhotes. O animal pesou 37,9g no momento do abate. À necropsia, observou-se apenas o pulmão direito e
baixo desenvolvimento de órgãos como intestinos, fígado (peso: 1,39g), rins (peso médio: 0,085g) e
traquéia (0,01g). Verificou-se uma hiperplasia do coração (peso 0,16g), provavelmente devido ao esforço
em suprir as necessidades de oxigênio para o corpo, ao aumentar a freqüência dos batimentos. No exame
histopatológico não foi verificada alteração nas fibras musculares cardíacas que caracterizassem um quadro
de insuficiência cardíaca. Esta patologia poderia se desenvolver com o passar do tempo. Conclusão:
Diagnóstico de agenesia pulmonar com diminuição do desenvolvimento de alguns órgãos.
12
ALTERAÇÕES ANATÔMICAS NA SÍNDROME DO RESPIRADOR BUCAL
1
RABELO, B.C.D.M.¹; SILVA, B.K.V.¹; ROSARIO, E.C.C.¹; SCHETTINI, M.P.
¹FEAD
Introdução: A síndrome do respirador bucal é caracterizada por alterações anatômicas que acarretam
distúrbios respiratórios induzindo as crianças afetadas a utilizarem a via bucal para respirar. Dentre as
alterações anatômicas que estes pacientes apresentam, estão alterações musculares bucofaciais e as
características posturais da cabeça e pescoço. Objetivo: conhecer melhor as alterações anatômicas
sofridas por um indivíduo portador da síndrome do respirador bucal, assim como, a adaptação fisiológica do
trato bucal para respiração e suas consequências. Materiais e Métodos: revisão bibliográfica de casos da
síndrome em publicações e artigos multidisciplinares. Resultados e Conclusões: A respiração adequada
depende da permeabilidade da via nasal, a qual promove o condicionamento ideal do ar inspirado. A
impossibilidade da respiração nasal suscita a utilização da via bucal como medida de urgência para garantir
o fluxo ininterrupto de ar pelo indivíduo. Esse mecanismo alternativo não é inócuo. Publicações mencionam
alterações anatômicas e fisiológicas relacionadas a pacientes portadores da síndrome do respirador bucal.
As causas mais frequentes de respiração bucal são: rinite alérgica, hipertrofia de tonsilas faríngeas e ou
palatinas, e deformidades septais. As principais alterações craniofaciais são: boca entreaberta em repouso,
palato ogival, face estreita com predomínio de crescimento vertical, mandíbula na posição abaixada e má
oclusão dentária. Crianças e adultos podem ser acometidas pela respiração bucal. Constatou-se que o
aleitamento materno é fator contribuinte que permite o correto selamento dos lábios, utilização da
respiração nasal e tonificação da língua. Entre as sequelas da síndrome do respirador bucal está a
deformidade facial típica, decorrente da dinâmica de utilização errada da musculatura facial, em especial do
hábito mastigatório unilateral, nas mordidas cruzadas ou abertas em colaboração com os demais distúrbios
respiratórios, ocasionando a face alongada desses pacientes. A Fonoaudiologia juntamente com outros
profissionais da saúde exerce um trabalho de grande importância proporcionando melhor qualidade de vida
para estes pacientes.
ALTERAÇÕES ANATÔMICAS QUE FAVORECEM A OCORRÊNCIA DE MASTITE EM CABRAS
LEITEIRAS
1
1
1
MELO, M. L. D. ; FERREIRA , T. A.; MOREIRA, S. M.
1
FEAD
Introdução: A mastite é a inflamação da glândula mamária, em geral provocada pela presença de
microrganismos, promovendo alterações na composição do leite tais como redução de gordura e sólidos
totais. Estudo realizado em 2009 estimou que 41,7% rebanhos mineiros apresentam fêmeas com sinais
clínicos de mastite (mastite clínica). Traumas e microorganismos ambientais representam fatores de risco
associados à ocorrência da infecção. Para tal, a anatomia da glândula pode favorecer o contato com
patógenos, a permanência destes no úbere, bem como dificultar sua higienização. Objetivo: Descrever as
características anatômicas em cabras que favorecem a ocorrência de mastite. Material e Métodos: Revisão
de literatura e fundamentação teórica. Resultados: O sistema mamário de cabras é composto por duas
glândulas mantidas por ligamentos suspensores (medial e lateral) que podem romper-se prematuramente
ou apresentar malformação congênita tornando a base do úbere anormalmente baixa e os tetos oblíquos,
facilitando a ocorrência de traumas. Tetos supranumerários dificultam a ordenha e quando mantêm o
esfíncter constantemente aberto, servem como porta de entrada para microrganismos ambientais. A
assimetria do úbere dificulta a ordenha e acumula o leite que serve como substrato para o crescimento
microbiano. Conclusão: A avaliação de alterações anatômicas que predispõem a mastite pode ser um
parâmetro utilizado para o descarte de animais e seleção de matrizes, principalmente quando apresentam
caráter hereditário.
13
ALTERAÇÕES ANÁTOMO-PATOLÓGICAS CONSEQUENTES DE DOENÇA INFECCIOSA EM
PAPAGAIOS VERDADEIROS Amazona aestiva RECEBIDOS PELOS CETAS/BH.
1
1
1
2
BRESSANE , P.O.L.; BATISTA, L.A.T. ; SOUZA, V.C. ; VILELA, D.A.R.
1
2
FEAD; IBAMA
Introdução: Os Psitaciformes compõem uma das ordens de aves silvestres que mais sofrem com o tráfico
de animais no Brasil. Este comércio ilegal tem contribuído substancialmente para o empobrecimento da
diversidade da fauna brasileira, aumentando o risco de extinção de inúmeras espécies. Um grande número
de espécimes vem a óbito decorrente desse comércio ilegal, e quando interceptadas as ações de
traficantes, os animais sobreviventes são encaminhados aos centros de triagens de animais silvestres;
muitos estão extremamente debilitados. O estudo da causa de morte desses animais pode fornecer dados
que auxiliem na manutenção e aumentem a taxa de sobrevida quando capturados, além de gerar
informações que auxiliem nos programas de conservação. Objetivos: identificar a causa de óbitos de
papagaios verdadeiros no Centro de Triagem de animais silvestres do IBAMA em Belo Horizonte. Materiais
e Métodos: Foram necropsiados 23 papagaios verdadeiros (A. aestiva) que foram à óbito por causa
desconhecida no mês de setembro de 2009. Os órgãos e tecidos foram avaliados conforme a consistência,
coloração, tamanho, forma e superfície. Resultados e Discussão: A. maioria das aves apresentaram
alterações sugestivas estarem acometidas por um agente infeccioso, tais como: caquexia, esplenomegalia,
hepatomegalia com focos necróticos, gastroenterite e aerosaculite, sendo que hepatomegalia e aerosaculite
ocorreram concomitantes em todos os animais estudados. Apesar de um diagnóstico laboratorial
confirmatório ainda não ter sido feito, a associação do histórico, a concorrência de fatores agravantes como
stress da captura e as alterações necroscópicas encontradas são forte indicadores da ocorrência de
doenças bacterianas como a clamidiose ou micoplasmose, entre outras, como causa mortem destas aves.
Pode–se, então, concluir que doenças infecciosas foram possivelmente a principal causa de óbito dentre os
A. aestiva estudados nesta investigação.
ALTERAÇÕES ÓSSEAS NA DISPLASIA COXOFEMORAL CANINA GRAVE
1
¹
SILVA, M. M. R.; RENDOLAN, A. P.
1
PUC
Introdução: A displasia coxofemoral (DCF) é a doença osteoarticular mais prevalente e mais estudada da
espécie canina. As raças de médio e grande porte são as mais acometidas. Diagnosticada em diversas
espécies além de cães, como gatos, bovinos, seres humanos e vários animais silvestres. Trata-se de uma
alteração do desenvolvimento que afeta a conformação da cabeça do fêmur e do acetábulo.
Anatomicamente caracteriza-se pelo arrasamento do acetábulo, achatamento da cabeça do fêmur,
encurtamento do colo do fêmur, subluxação ou luxação coxofemoral e alterações degenerativas
2
secundárias . É uma doença de caráter genético com herdabilidade média à alta e de etiologia multifatorial,
sofrendo grande influência hormonal e de fatores externos como dietas de alta densidade, piso
1
escorregadio, entre outros . Os animais são classificados de acordo com o ângulo formado entre o centro
da cabeça do fêmur e o acetábulo podendo ser animais normais, suspeitos, displasia leve, moderada e
grave. Objetivo: Demonstrar as alterações ósseas presentes na DCF entre peças anatômicas de animal
normal e doente. Material e métodos: Estudo comparativo de cão diagnosticado com displasia de grau III
radiograficamente confirmado. Animal veio a óbito por outra doença, sem relação com DCF. Após retirada
do conjunto quadril-coxa-perna-pé material foi macerado para remoção de tecidos moles restando apenas
os ossos. Foi comparado com peça esqueleto normal. Resultados: Foram encontrados na articulação
coxofemoral a presença de neoformações ósseas irregulares, presença de osteófitos, arrasamento do
acetábulo, achatamento da cabeça do fêmur, encurtamento do colo do fêmur e luxação coxofemoral
confirmando o diagnóstico de DCF. Conclusão: A comparação direta entre a peça com DCF com o
esqueleto normal foi nítida e suficientemente confirmatória para esta doença.
14
ANÁLISE DESCRITIVA DO OSSO PENIANO NOS ANIMAIS DOMÉSTICOS
MARTINS, F. A. D.¹; MAGALHÃES, G. V.¹; CHAVES, F. G.¹; SOUSA, B.M.¹
¹ FEAD
Introdução: O osso peniano, báculo ou osso do pênis, é classificado como parte dos ossos do esqueleto
visceral. Encontrado em muitas espécies de mamíferos, com exceção de marsupiais, hienas, lagomorfos
(ordem de pequenos animais como coelhos, lebres e pikas, que, externamente se parecem com roedores) e
outros. Por ser fino e relativamente pequeno esse osso tende a ser fraco, estando sujeito a lesões.
Objetivos: Analisar a função, morfologia e possíveis patologias desse osso. Materiais e Métodos: Leitura
de livros e periódicos de anatomia veterinária. Resultados e Conclusões: Esse osso tem como principal
função a sustentação do membro peniano, garantindo maior rigidez e ereção contínua, uma vez que a
cópula da maioria dos animais que o possuem pode durar até sessenta minutos. Esse osso geralmente não
é preso a nenhum outro, sendo sustentado somente pela musculatura do órgão genital do animal, estando
localizado, no cão, antes do bulbo peniano. Pode variar de tamanho de acordo com a espécie e idade,
sendo comumente usado para diferenciar espécies semelhantes. Esse osso é a continuação da
extremidade distal do corpo cavernoso, onde o mesmo se calcifica. Em sua extremidade distal é completado
por uma fibrocartilagem levemente inclinada, que vai até o final do pênis. Em função de a uretra estar
inserida dentro de um tecido ósseo, isso impede que se formem cálculos, os quais ficam alojados na
extremidade caudal do osso. As principais patologias que podem acometer esse osso ao longo da vida do
animal são principalmente: fraturas, devido a cópulas interrompidas abruptamente, e degenerações, como
osteíte (inflamação do osso), osteomielite (inflamação no periósteo) e osteomalácia (amolecimento do osso
por deficiência de vitamina D).
ANÁLISE MORFOLÓGICAS DO TRINCA-FERRO (Saltator similis)
PRATA¹, J.R.; Oliveira, D.M.P²; Mendes E.J¹.; Vilela, D.A.R³.
¹PUC; UNA ; ³IBAMA/MG
Introdução: O Trinca-ferro (Saltator similis) é um passeriforme da família Cardinalidae endêmico de matas
ciliares, cerradões e mata seca. Esta espécie sofre alta pressão de captura por traficantes, sendo a ave
mais recebidas no centro de triagem de animais silvestres do IBAMA em Belo Horizonte – CETAS/BH. O
Trinca-ferro não possui características morfológicas aparentes que diferenciam o macho da fêmea, sendo a
sexagem realizada por avaliação genotípica, molecular ou comportamental. Objetivos: definir padrões
morfológicos e identificar características anatômicas que permitam identificar o sexo nesta espécie. Material
e Métodos: O estudo foi realizado no CETAS/BH, nos meses de agosto e setembro quando foram
examindados 31 indivíduos (11 Fêmeas e 20 Machos). As análises morfométricas foram feitas com o auxílio
de régua, balança e paquímetro digital, através dos quais se obteve o peso corporal em gramas (PC),
comprimento da asa em cm (ASA), abertura do pubis em mm (AP), comprimento total em cm (CT),
comprimento padrão em cm (CP), largura do bico em mm (LB), altura do bico em mm (AB), cúlmen exposto
em mm (CE), comprimento do tarso em mm (T). Resultados e Conclusões: Os valores médios (min-máx)
observados foram, machos: PC: 32,9 (27,7-41,7); ASA: 10,11 (8,7-10,7); AP: 11,07 (7,9-17,5); CT: 21,85
(18-23,4); CP: 12,0 (11,1-13,0); LB: 11,47 (10,3-13,0); AB: 12,1 (11,23-13,06); CE: 19,06 (17,49-21,08); T:
28,4 (25,97-30,11); fêmeas: PC: 34,1 (29,8-39); ASA: 10,11 (9,5-10,8); AP: 12,43 (8,48-16,58); CT: 21,76
(19,5-22,9); CP: 12,0 (11,1-12,9); LB: 11,29 (10,7-11,6); AB: 12,2 (11,2-14,0); CE: 19,1 (16,8-22,3); T: 29,2
(28,2-30,53). O sexo foi identificado através de necropsia, por visualização análise direta dos ovários ou
testículos. Não foi verificada diferença significativa entre machos e fêmeas em nenhum dos parâmetros
analisados. No entanto, houve tendência de as fêmeas apresentarem maior AP (P=0,06) e possivelmente
com uma amostragem maior esta medida do púbis poderá ser considerada estatisticamente diferente.
15
ANALISE MORFOMÉTRICA DE SABIÁS LARANJEIRA (Turdus ruriventris)
1
3
OLIVEIRA , D.M.P.; ²Prata, J.R.; Mendes, ²E.J.; Vilela, D.A.R
¹ UNA ; ²PUC; ³IBAMA/MG
Introdução: O sabiá laranjeira (Turdus rufiventris) habita áreas semi-abertas, bordas de matas e áreas
antrópicas. Esta espécie não possui dimorfismo sexual e, por ser um dos passeriformes mais capturados da
vida livre é freqüentemente apreendido e encaminhado para centros de triagem de animais silvestres –
CETAS. É importante conhecer as características morfométricas e dimorficas para melhor identificação,
avaliação, destinação e conservação desta espécie. Objetivos: Conhecer os padrões biométricos e avaliar
a existência de dimorfismo sexual relacionadas à morfometria externa de Turdus rufiventris. Materiais e
Métodos: Foram utilizados 19 indivíduos (3 fêmeas e 13 machos), entre agosto e setembro de 2009, que
foram a óbito no CETAS do IBAMA em Belo Horizonte. As análises morfométricas foram feitas com régua
milimetrada, balança e paquímetro digitais, através dos quais se obteve o peso corporal em gramas (PC),
comprimento da asa em cm (ASA), abertura do pubis em mm (AP), comprimento total em cm (CT),
comprimento padrão em cm (CP), largura do bico em mm (LB), altura do bico em mm (AB), cúlmen exposto
em mm (CE), comprimento do tarso em mm (T). O sexo foi verificado através da observação direta do
ovário ou dos testículos dos indivíduos através da dissecçao e realização de necropsias. Resultados e
Conclusões: Os valores médios (min-máx) observados foram, machos: PC: 52,4 (43,2-59,6); ASA: 11,7
(10,2-13,0); AP: 12,9 (9,8-15,3); CT: 25,7 (24,1-26,8); CP: 14,8 (14,2-15,4); LB: 10,1 (9,3-11,1); AB: 7,1 (6,48,1); CE: 21,8 (18,8-27,1); T: 39,5 (37,5-41,9); fêmeas: PC: 49,9 (43,9-53,2); ASA: 12,6 (12,2-13,1); AP:
13,1 (10,8-14,8); CT: 26,7 (26,5-27,2); CP: 15,0 (14,7-15,3); LB: 11,0 (10,7-11,2); AB: 7,4 (6,5-8,1); CE: 24,3
(22,9-26,5); T: 39,6 (37,4-41,4). O estudo biométrico é essencial para subsidiar medidas de manejo
relacionadas à destinação, conservação e identificação aves brasileiras. Não foi verificada diferença
estatisticamente significativa entre machos e fêmeas em nenhum dos parâmetros analisados neste estudo.
ANÁLISES MORFOMÉTRICAS DE JABUTI (Geochelone carbonaria) PRESENTES NO CETAS/BH E
SUA CORRELAÇÃO AO DIMORFISMO SEXUAL.
1
1
1
2
BATISTA, L.A.T .; SOUZA, V.C .; BRESSANE, P.O.L .; VILELA, D.A.R.
1
2
FEAD; IBAMA
Introdução: O jabuti (Geochelone carbonaria) é uma das três espécies encontradas no Brasil. Possui vida
terrestre e sua morfologia é ideal para sustentar seu peso elevado e suportar o habitat rústico em que vive
naturalmente. Devido às ações de repressão ao comércio ilegal, estes animais são rotineiramente
apreendidos e encaminhados ao Centro de triagem de animais silvestres do IBAMA em Belo Horizonte.
Objetivos: Identificar diferenças morfométricas relativas ao dimorfismo sexual da espécie. Materiais e
métodos: A diferenciação e classificação quanto ao sexo foram feitas pela observação da concavidade do
plastrão, sendo esta mais profunda nos machos. Foram analisados 6 jabutis machos e 6 fêmeas. As
análises morfométricas foram feitas com o auxílio de régua, balança e paquímetro digital, através dos quais
se obteve o peso corporal - kg (PC), comprimento total – cm (CT), abertura da cloaca - cm (AC),
circunferência do casco – cm (CC), concavidade plastrão – mm (CP), comprimento do membro anterior cm
(CM), comprimento da cabeça - cm (CAB), largura da cabeça – cm (LCAB). Resultados e Conclusões: Os
valores médios (min-máx) observados foram: machos - PC: 5,00 (2,93-13,9); CT: 28,01 (18,0-44,0); AC:
3,15 (1,6-4,4); CC: 52,5 (39,5-78,0); CP: 2,5 (1,3-5,2); CM: 8,65 (7,8-12,5); CAB: 6,58 (5,3-9,2); LCAB: 4,15
(2,5-6,0); fêmeas - PC: 4,53 (1,49-10,31); CT: 27,3 (20-36); AC: 5,13 (3,0-6,6); CC: 48,25 (15,3-68,0); CP:
0,65 (0,2-1,1); CM :8,21 (6,3-9,8); CAB: 6,68 (5,4-8,5); LCAB: 3,38 (3,03-4,8). Foram estabelecidas relações
entre a abertura da cloaca e concavidade do plastrão com os pesos corporais e comprimentos totais
(AC/PC, CP/PC, AC/CT, AC/PC) para minimizar o efeito do tamanho nas comparações. Nossos resultados
evidenciaram diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre machos e fêmeas em todas as
relações analisadas. Conclui-se que, assim como a concavidade do plastrão, a abertura da cloaca também
pode ser considerada como indicador de dimorfismo sexual nos G. carbonaria
16
ANÁLISES MORFOMÉTRICAS PARA DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DE PAPAGAIO VERDADEIRO
(Amazona aestiva) PRESENTES NO CETAS/BH
1
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1
2
Souza, V.C. ; Batista, L.A.T. ; Bressane, P.O.L. ; Vilela, D.A.R.
1
2
FEAD; IBAMA
Introdução: Papagaios Verdadeiros (Amazona aestiva) são aves de médio porte pertencentes à ordem dos
Psittaciformes, encontradas tanto principalmente regiões tropicais. Fazem parte do grupo que mais sofre
com o tráfico de fauna. Suas cores variadas e sua capacidade de simular a voz humana tornam essas aves
ainda mais visadas pelo tráfico, correspondendo a 40% dos psitacídeos recebidos no Centro de triagem de
animais silvestres do IBAMA em Belo Horizonte (CETAS/BH). Identificar o sexo das aves recebidas é
importante para identificar pressões variadas de captura de acordo com o sexo e facilitar a identificação e
destinação para criadouros e à natureza. A sexagem de psitacídeos é realizada por meio de técnicas
cirúrgicas, moleculares ou genômicas. Objetivos: estudar papagaios verdadeiros a fim de estabelecer
critérios para diferenciação sexual baseado na anatomia externa destas aves. Materiais e Métodos: Foram
analisados 17 A. aestiva sendo 5 fêmeas e 12 machos que foram a óbito no CETAS/BH. O sexo foi definido
pela visualização das gônadas à necropsia. Para as análises morfométricas foram utilizados régua,
paquímetro e balança digitais, a partir dos quais foram obtidos os seguintes parâmetros: peso corporal em
kg (PC), comprimento da asa em cm (ASA), abertura do pubis em mm (AP), comprimento total em cm (CT),
largura do bico em mm (LB), altura do bico em mm (AB), cúlmen exposto em mm (CE), largura do tarso em
mm (T). Resultados e Conclusões: Os valores médios (min-máx) observados foram, machos: PC: 0,25
(0,21-0,26); ASA: 20,46 (18,0-23,6); AP: 8,73 (2,99-11,66); CT: 33,4 (30,0-36,3); LB: 17,50 (16,25-21,6); AB:
31,91 (30,28-33,07); CE: 31,37 (28,57-33,71); T: 6,56 (5,21-7,87); fêmeas: PC: 0,26 (0,21-0,33); ASA: 20,54
(19,5-21,0); AP: 11,99 (7,85-16,58); CT: 32,82 (30,2-34,3); LB: 16,88 (15,62-17,48); AB: 30,864 (29,4451,96); CE: 30,74 (29,11-32,9); T: 6,3 (4,9-7,5). Não houve diferença estatisticamente significativa entre
machos e fêmeas em nenhum dos parâmetros avaliados.
ANATOMIA APLICADA AO SISTEMA EXCITOCONDUTOR DO ESTÍMULO CARDÍACO
1
1
ROCHA , J. A.; VALADARES , R. C.
1
FEAD
Introdução: o sistema excitocondutor do coração é um conjunto de estruturas responsáveis pela origem e
condução dos estímulos necessários para o desempenho da função cardíaca. Algumas descobertas
ajudaram a entendê-lo melhor, sendo as principais: Do Lower (1631-91) – descoberta da ação do nervo
vago sobre o coração; Purkinje (1839) – Descobre células que relaciona com contração; Kent e His Jr.
(1893) – Descoberta do feixe atrioventricular; Tawara (1906) – Nó atrioventricular; Keith e Flack (1907) – Nó
sinoatrial; Bachmann (1916) – Condução interatrial; e James (1963) – Condução atrioventricular – feixes
internodais. Objetivos: revisar a anatomia do sistema excitocondutor, além da atuação do Sistema
Nervoso Autônomo (SNA) sobre o músculo cardíaco. Materiais e Métodos: revisão de literatura.
Resultados: o coração possui duas formas de controle: uma extrínseca e outra intrínseca. O controle
extrínseco deriva do SNA, através de fibras simpáticas e parassimpáticas. Do simpático, o coração recebe
os nervos cardíacos simpáticos que aumentam o disparo dos potenciais de ação, gerados por um conjunto
de células nomeadas como marca passo cardíaco. As fibras parassimpáticas seguem pelo nervo vago (X
par craniano) até o músculo cardíaco, diminuindo os estímulos excitatórios sobre si. Já o controle intrínseca
é composta por células especializadas envolvidas na gênese e transmissão de impulsos elétricos, além da
estimulação das células contráteis, proporcionando uma coordenada relação contração-relaxamento entre
as diversas fibras sinciciais atriais e ventriculares. As estruturas deste sistema de controle intrínseco
consistem em: nó sinoatrial; tratos internodais e interatrial; nó átrio ventricular; feixe comum de His; feixe de
Bachmann e fibras de Purkinje. Conclusões: O sistema de controle intrínseco, também conhecido como
sistema excitocondutor, possui automaticidade, entretanto, este sofre contínuo controle do sistema
extrínseco, através do sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático.
17
ANATOMIA DA ÁREA DE WERNICKE E SUA RELAÇÃO COM A DISLEXIA
PINHEIRO¹, M.A . ; FARIA¹ F.F. M.;GODINHO¹.L.
¹FEAD
INTRODUÇÃO: A dislexia é uma das mais comuns deficiências de aprendizado. Segundo pesquisas, 20%
das crianças sofrem de dislexia. O que causa dificuldade ao aprender a ler, escrever e soletrar. OBJETIVO:
Caracterizar o desempenho em consciência fonológica, leitura e escrita. MATERIAIS E MÉTODOS: Revisão
de literatura. DESENVOLVIMENTO: Para que a criança desenvolva uma leitura fluída, com compreensão e
consiga expressá-la através da linguagem verbal e escrita, seu cérebro deve possuir uma boa estrutura
anatomofuncional. Isso envolve os sistemas sensorial, visual, auditivo e tátil, integrados com centros
cerebrais que interpretam, organizam e coordena uma resposta cognitiva motora, práxica, ocular, manual e
articulatória da fala. Os estímulos visuais são interpretados nas áreas de associação localizadas na
confluência dos lobos temporal, parietal e occipital. Esta área realiza o processamento gráfico da leitura. A
integração do estímulo visual com o auditivo e a interpretação global da linguagem verbal e simbólica
(leitura) ocorre na parte póstero-superior do lobo temporal (área de Wernicke). Uma lesão cerebral nessa
área pode ocasionar um tipo peculiar de Dislexia, na qual o indivíduo é capaz de ver as palavras, saber que
são palavras e, mesmo assim, não ser capaz de saber o seu significado. É na área de Wernicke que ele
adquire consciência do significado daquilo que ouve e vê. Uma vez processado na área de Wernicke, o
estímulo é retransmitido para o córtex motor frontal (área de Broca), região responsável pela organização
da resposta motora com a finalidade de executar a articulação da fala ou de retransmiti-la a outros centros
motores para a execução dos atos manuais da escrita. CONCLUSÃO: A importância do conhecimento
envolvendo a função da linguagem, seus mecanismos fisiológicos , as estruturas anatômicas que a
modulam e o reconhecimento precoce de suas disfunções são requisitos fundamentais para entender e
reabilitar disléxicos.
ANATOMIA DA ARTÉRIA TESTICULAR E SUA APLICAÇÃO NA BIOPSIA TESTICULAR DOS EQUINOS
1
1
1
DAMASCENO, F.B. ; PAULA, A.C. ; JULIANI, G .
1
FEAD
Introdução: Na prática da reprodução eqüina, são freqüentes os problemas de infertilidade em garanhões.
O protocolo de exame andrológico compreende rotineiramente, desde a avaliação do histórico reprodutivo,
palpação testicular até as análises de sêmen, ultra-sonografia, dosagens hormonais e biopsia testicular.
Objetivos: estudar a anatomia da artéria testicular dos eqüinos correlacionando a anatomia da artéria
testicular com a biópsia testicular em garanhões. Materiais e Métodos: Revisão de literatura em livros e
periódicos de anatomia. Resultados e Conclusões: A biópsia é realizada com o animal em estação, sob
sedação. Após antissepsia do testículo e anestesia local o aparelho de biópsia (Biopty Gun) é introduzido na
superfície lateral do testículo para evitar danos aos ramos laterais da artéria testicular, que nos eqüinos
passa ao redor do pólo caudal do testículo e ramifica-se na superfície ventral em ramos medial e lateral. A
agulha passa perfurando as túnicas até o parênquima testicular, quando a agulha é disparada. Apesar da
relutância para a utilização da biópsia testicular em garanhões, pelos eventuais riscos, trata-se de uma
técnica com grande significado clínico representando um método de diagnóstico auxiliar importante para
determinar a causa, o prognóstico e o estabelecimento ou não de um protocolo de tratamento para
garanhões subférteis ou temporariamente inférteis. Em estudos experimentais e na prática da clínica
reprodutiva eqüina a biópsia testicular tem se mostrado uma técnica segura, rápida e barata para auxiliar no
diagnóstico de problemas reprodutivos.
18
ANATOMIA E MORFOLOGIA CRANIAL NOS ANIMAIS DOMÉSTICOS
RIBEIRO, J. C.¹; CHAVES, F. G.¹; MARTINS, F. A. D.¹; SOUSA, B.M.¹
¹FEAD
Introdução: Ocasionalmente, o termo crânio é indicado para os ossos que alojam e protegem o encéfalo,
separados da mandíbula e ossos da face. Ele constitui um meio de proteção para o cérebro e órgãos dos
sentidos, bem como para as aberturas e passagens de ar e alimento (forames), fazendo junções com a
maxila e a mandíbula, incluindo os dentes. Apesar da maior parte dos ossos serem planos, desenvolvidos
por membranas, há também ossos irregulares, que são desenvolvidos em cartilagens. Somente dois ossos
formam articulações móveis permanentes no crânio: a mandíbula e o osso hióide. Objetivo: Analisar
anatomicamente o crânio e suas respectivas formas encontradas nos animais domésticos. Materiais e
Métodos: Revisão de literatura em livros e periódicos de anatomia veterinária. Resultados: A proporção
desse conjunto de ossos varia de acordo com a espécie, raça, idade e conformação individual. Nos
ruminantes, é angular e píramidal, podendo estar presentes cornos. Nos suínos é também piramidal nas
raças primitivas, mas curva-se agudamente numa proeminência acima do encéfalo em algumas raças
geneticamente melhoradas. Em equídeos, o crânio é relativamente estreito, e caracteriza-se por uma face
alongada. Os cães apresentam diferentes formas de crânio, podendo ser alongados (dolicefálicos), curtos
(braquicefálicos) e intermediários (mesoticefálicos). Há algumas diferenças particulares que tornam
impossível fornecer uma descrição do crânio que seja válida para todas as espécies. Conclusão: Diversos
tipos de crânios foram estudados, com o objetivo de obter uma correlação entre os mesmos. Embora
praticamente todos contenham os mesmos ossos, a conformação da caixa craniana é bastante distinta na
maioria das espécies, sendo aparentemente impossível uma correlação segura, devido à idade, raça e
sexo.
ANATOMIA HUMANA APLICADA AO ATENDIMENTO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
DINIZ¹, F.F.S.; DINIZ¹, L.C.; BAR¹, S.F.
¹PUC
Introdução: Necessidade explícita da contemporaneidade, o atendimento de Urgência e Emergência tem
demonstrado crescente demanda devido às altas incidências de acidentes e violência urbana. O
conhecimento científico-prático da Anatomia Humana se faz imprescindível no atendimento às vítimas
acometidas por traumas e que apresentam risco potencial e iminente da perda da vida, sendo necessário ao
profissional de saúde o conhecimento prévio da Anatomia bem como as possíveis variações anatômicas
inerentes a cada indivíduo. Objetivo: Enfatizar e salientar a importância do domínio e conhecimento
anatômico pelo profissional de saúde no atendimento de Urgência e Emergência no trabalho da
manutenção da vida. Materiais e Métodos: Revisão de literatura e experienciações na aplicação prática em
estágio curricular obrigatório de Graduação em Enfermagem. Resultados e Conclusões: No atendimento
de Urgência e Emergência é necessária uma triagem rápida do sistema anatomo-fisiológico para
estabelecimento da assistência. Dentre os vários passos de avaliação do trauma, como o “CRAMP” –
avaliação circulatória, respiratória, abdome e tórax, membros e palavras – há também a avaliação clínica e
avaliação anatômica. Enfatizando a avaliação anatômica, abrange-se o traumatismo crânio encefálico
(TCE), trauma raquimedular (TRM), penetrações no tórax, abdome, cabeça e pescoço, amputações e
esmagamentos em partes distais de membros, fraturas no esqueleto axial e apendicular, vítima presa,
penetrada por mais de 20 minutos (vitalidade e funcionamento dos órgãos e sistemas envolvidos), e
traumas com queimaduras lembrando que a pele é o maior órgão do corpo humano. Após a realização da
avaliação haverá o estabelecimento da assistência, que também exige do profissional o conhecimento
anatômico, como nos casos de punções arteriais, intra-ósseas, AVP, AC, sondagens e outras modalidades
de assistência. Quanto às variações anatômicas, o profissional de saúde deve estar atento ao surgimento
das mesmas, agindo de maneira que viabilize o acesso deste procedimento ou procedimento equivalente ao
paciente, promovendo assim a manutenção da vida.
19
ANATOMIA HUMANA APLICADA NA ESTENOSE E ATRESIA DE ESÔFAGO EM NEONATOS
DINIZ¹, F.F.S.; DINIZ¹, L.C.; BAR¹, S.F.
¹PUC
Introdução: A estenose de esôfago (EE) é uma má formação congênita que consiste no estreitamento da
parede deste órgão, ou redução do lúmen esofágico, dificultando a deglutição,
uma vez que esse tubo é responsável pelo transporte do alimento da região entre faringe e estômago. Já a
atresia de esôfago (AE) que também é uma má formação congênita caracteriza-se pela interrupção da luz
esofágica ao nível de sua porção torácica, com a ausência de segmento em maior ou menor extensão.
Pode se diagnosticar estas más formações congênitas logo após o nascimento. Objetivo: Conhecimento da
anatomia morfológica normal desta região para que se consiga fazer uma analogia com deformidades
apresentadas nos órgãos envolvidos devido às más formações congênitas. Material e Métodos: Revisão
de literatura e experienciações na aplicação prática em estágio curricular obrigatório de graduação em
Enfermagem. Resultados e Conclusões: A AE se apresenta como uma não continuação do esôfago que
por sua vez pode apresentar uma comunicação com a traquéia - fístula traqueo-esôfagica. Tal apresentação
anatômica pode acarretar riscos envolvendo o trato respiratório, como aspiração, brônquio-pneumonia,
obstrução de vias aéreas inferiores, entre outros resultando na complicação da manutenção da vida. Já na
EE pode ocorrer a má nutrição do neonato devido ao estreitamento do lúmen esofágico, dificuldade de
deglutição, lesão de parede esofágica por ocorrência de possível regurgitamento que acarretará a mucosa e
vasos, podendo levar a inflamação e posteriormente a uma fibrose desta parede diminuindo o peristaltismo.
Estas más formações podem apresentar patologias associadas, como o refluxo gastro-esofágico o que
explica o risco de aspiração para o pulmão e lesão de parede esofágica. Assim, concluímos que é de suma
importância o conhecimento anatômico da região em questão, para que intervenções de prevenção de
agravos à saúde e de correções, que visem o restabelecimento anatomo-fisiologico por neonatos
acometidos por estas más formações congênitas.
ANATOMIA PATOLÓGICA DOS CARDIOMIÓCITOS: RENOVAÇÃO OU SUBSTITUIÇÃO?
1
1
ROCHA , J.; VALADARES , R.
1
FEAD
Introdução: O coração de mamíferos e aves é um órgão tetracavitário situado no mediastino, tendo as
funções de receber e impulsionar o sangue para todo o corpo, este é formado por um conjunto de válvulas e
anexos, suas células são conhecidas como miócitos ou cardiomiócitos. Há muito tempo tem-se estudado
que o coração é um órgão terminalmente diferenciado e incapaz de originar novos cardiomiócitos. Após a
morte destes, há uma substituição local por tecido fibroso, entretanto, pesquisas recentes abrem
perspectivas que podem revolucionar a cardiologia nos próximos anos. Objetivos: Revisar conceitos de
cardiogênese e elucidar novas pesquisas quanto à renovação cardíaca. Materiais e Métodos: Revisão de
artigos científicos, a partir de 2006, sobre cardiogênese. Resultados: Segundo as teorias
conservacionistas, as fibras miocárdicas poderiam desenvolver-se fisiopatologicamente apenas em
hipertrofia, mas não replicar-se, sendo, portanto, o coração constituído de células pós-mitóticas, sem
capacidade regenerativa. Atualmente frentes de pesquisas provaram que os cardiomiócitos possuem
capacidade regenerativa bipotencial, ou seja, a partir de células mitóticas presentes no próprio coração e
por diferenciação de células totipontentes em novos cardiomiócitos. Porém, segundo as mesmas pesquisas,
a proporção de cardiomiócitos capazes de replicar-se seria pequena ou tal divisão celular seria lenta e/ou
insuficiente para uma regeneração eficaz, justificando a substituição do miocárdio por tecido fibrótico.
Conclusão: Mais estudos são necessários para esclarecer o processo de divisão celular dos cardiomiócitos
e sua aplicabilidade na reparação de tecido cardíaco infartado.
20
ANOMALIAS DA MANDÍBULA DE CAPRINOS COMO MÈTODO DE SELEÇÃO ANIMAL
1
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FERREIRA , T.A.; MELO M.L.D.; BUENO , A.P.V.; SISTE, D.A.B.
1
FEAD
Introdução: O objetivo principal de um programa de seleção é reproduzir os melhores animais e descartar
os menos produtivos, de forma a melhorar o nível geral do rebanho. Este procedimento é importante para
aumentar os índices produtivos do rebanho podendo ser conduzido de duas formas um processo de
melhoramento genético do rebanho e por outro, um processo de eliminação. Avaliações externas do
rebanho são de extrema importância. O braquignatismo e o prognatismo são as anomalias da mandíbula
mais encontradas. O braquignatismo ou retrognatismo é o encurtamento da mandíbula ou da maxila e o
prognatismo é o alongamento da mandíbula ou da maxila. São taras hereditárias muito comum em caprinos.
Quando a mandíbula avança, diz-se que há prognatismo inferior, e quando o maxilar é que se destaca,
denomina-se prognatismo superior ou agnatismo. Objetivo: Utilizar o aparelho bucal de caprinos para
seleção de animais para reprodução. Material e Métodos: Revisão de literatura. Resultados: Pode ocorre
tanto o prognatismo como o retrognatismo, não existindo predomínio, a presença dessas anomalias deve-se
principalmente à consangüinidade, em ambos os casos, o animal é grandemente prejudicado pela
dificuldade de apreensão e mastigação dos alimentos e do pasto porque os dentes não fazem contato com
a gengiva prejudicando a preensão e o corte dos alimentos. o que ocasiona uma deficiência alimentar que
se manifesta por redução da produção, podendo levar o animal até a morte. Conclusão:Como prevenção e
método de seleção os animais que apresentam essas anomalias no aparelho bucal devem ser eliminados
da reprodução no rebanho, pois são características hereditárias. O objetivo é selecionar os animais,
procurando segregar aqueles que têm um encontro perfeito entre mandíbula e maxilar, pois esses são os
trituradores de alimento que são matéria- prima para produção de leite ou carne.
ÁREA DE BROCA
1
1
JULIANI , G.; BORINI , C.
1
FEAD
Introdução: As faculdades humanas complexas, como a linguagem, resultam da intrincada coordenação de
muitas áreas do cérebro. A área motora ou de expressão da fala encontra-se situada no lobo frontal,
chamada de área de Broca. Lesões nesta área podem produzir a afasia de Broca, onde o indivíduo pode
compreender a linguagem escrita ou falada, mas tem dificuldade de se expressar adequadamente, falando
ou escrevendo. Objetivos: conhecer a área de Broca, sua anatomia, importância e utilização. Materiais e
Métodos: Revisão de literatura em livros e periódicos de anatomia e psicologia. Resultados e
Conclusões: A segunda metade do século XIX presenciou a introdução de duas abordagens experimentais
complementares à pesquisa do cérebro: o método clínico e a técnica do estímulo elétrico. O método clínico
foi desenvolvido em 1861 por Paul Broca, antropólogo e cirurgião de um hospital próximo a Paris para
doentes mentais. Broca realizou a autópsia de um homem que por muitos anos apresentava uma fala
incompreensível, acometido de hemiplegia direita com uma “afemia” que o prendia a uma estereotipia
verbal (ele só podia dizer “Tan”...). O exame clínico revelou uma lesão ligada à lesão do terceiro giro frontal
do hemisfério esquerdo do córtex cerebral, mais precisamente, do seu terço posterior. Broca determinou
essa seção do cérebro de centro de fala, que mais tarde ficou conhecida como área de Broca. Atualmente,
podemos afirmar a existência de um pólo anterior relacionado à expressão da linguagem, que inclui a parte
opercular e também a parte triangular que, juntas formam o opérculo frontal do terceiro giro frontal. O
conhecimento da anatomia e fisiologia do sistema nervoso é de fundamental importância para a
compreensão dos processos envolvidos, entendimento e correção dos distúrbios decorrentes de sua
disfunção.
21
AS CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO DO TRONCO ENCEFÁLICO PARA O EQUILÍBRIO
1
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REZENDE, L.C. ; FONSECA, L.D.R. ; GIRODO, C.M.
FEAD
1
INTRODUÇÃO: O equilíbrio é considerado o nosso sexto sentido e permite manter o corpo ereto e realizar
movimentos sem hesitações ou quedas. A geração e manutenção do equilíbrio se dão pela integração dos
sistemas visual, somatossensorial e vestibular no sistema nervoso central. OBJETIVO: Compreender o
papel do tronco encefálico para o equilíbrio. METODOLOGIA: Revisão bibliográfica a partir de livros e
artigos nas bases de dados Scielo e Pubmed. RESULTADOS: O sistema vestibular é responsável pelo
equilíbrio geral, sendo constituído por três canais semicirculares que são repletos de fluido, a endolinfa. À
medida que nos movimentamos a endolinfa também se move, estimulando receptores ali localizados. Os
impulsos são levados ao tronco encefálico pela porção vestibular do nervo vestíbulo coclear e daí até ao
cerebelo, levando informações. Sobre a posição e os movimentos da cabeça. A informação é recebida pelo
cérebro que produzirá uma resposta reflexa para manter o equilíbrio. CONCLUSÃO: Os núcleos localizados
no tronco encefálico participam da função de equilíbrio e postura corporal. Para desempenhar tal função o
tronco encefálico é modulado pelos núcleos da base que são constituídos pelo núcleo caudado, putâmen,
globo pálido, o corpo amigdalóide, núcleo accumbens, e tubérculo olfatório. Alterações em algumas dessas
estruturas podem acarretar distúrbio do equilíbrio, como a doença de Parkinson que é uma doença
degenerativa das células dopaminérgicas mielínicas da substância negra e do núcleo da base. Como
conseqüência a pessoa com Parkinson pode apresentar alguns sintomas como lentidão e pobreza de
movimentos, tremores, inclinação do corpo e quedas freqüentes.
ASPECTOS ANATÔMICOS DA HEMIPLEGIA LARÍNGEA EM EQUINOS
ANJOS¹, M. M.; FANTONI¹, M. A. S.1; SILVA¹, B. C.1; MELO¹, M. I. V.1
¹PUC
Introdução: Com a domesticação do cavalo, o mesmo passou a desempenhar atividades de trabalho e
atletismo resultando em funções, as quais dependem do bom funcionamento das vias aéreas. O eqüino só
pode respirar eficientemente através das narinas, sendo a cavidade oral utilizada para este fim, apenas
como último recurso em casos extremos de intervenção humana. Um dos órgãos responsáveis por essa
particularidade nos eqüinos é a laringe. A hemiplegia laríngea (HL) caracteriza-se por movimentos
inspiratórios audíveis, vulgarmente chamados de “ronqueira”, dispnéia. Objetivos: Descrever as estruturas
anatômicas e aspectos envolvidos na HL. Materiais e Métodos: Revisão da literatura. Resultados e
conclusões: A laringe é um órgão tubular curto que liga a faringe à traquéia. A laringe constitui-se como
uma válvula com três funções principais: impedir a aspiração de alimentos para o interior da traquéia,
regular o volume de ar que se destina aos pulmões e órgão sede da vocalização. Entre as patologias que
frequentemente acometem as estruturas que compõe a laringe destaca-se a HL. Na sua forma clássica é
descrita como uma doença espontânea resultante da degeneração primária do nervo laríngeo recorrente,
ramo do nervo vago. Predominantemente o nervo afetado é o esquerdo, devido a particularidades de seu
trajeto, o que resulta em uma atrofia neurogênica do músculo criocoaritenóideo dorsal e outros músculos
intrínsecos da laringe, em cerca de 95% dos casos observados. A degeneração recorrente provoca uma
atrofia dos músculos adutores da laringe (cricoaritenóideos dorsal e lateral). A função comprometida dos
músculos adutores resulta em oclusão parcial da laringe pela cartilagem aritenóide e pelas pregas vocais
durante a inspiração. A obstrução é mais grave quando o fluxo de ar através da laringe é maior, como
ocorre durante o exercício. A endoscopia fornece diagnóstico definitivo na maioria dos casos e o tratamento
é cirúrgico.
22
ASPECTOS ANATÔMICOS E NEUROPSICOLÓGICOS DA DEPRESSAO
1
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SILVA, D.F.R. ; MANSUR, D. ; BORINI, C.B. ; PAES, D.S.
1
FEAD
Introdução: Em pleno século XXI, onde o capitalismo toma conta de nossas vidas, doenças neuropsíquicas
já se tornaram natural em nosso meio exemplo, delas é a depressão, doença que tem uma causa social e
biológica. Estima-se que 30 a 50% dos pacientes deprimidos não se recuperam totalmente. Objetivos:
Relatar sobre as variações anatômicas, funcionais e psicológicas do paciente portador de depressão.
Materiais e Métodos: Revisão bibliográfica em artigos e livros de Neuroanatomia. Resultados e
Conclusões: A depressão é um transtorno mental do humor, que a cada dia traz mais prejuízos para a
anatomia humana. A área frontal e estriatal têm como importante função a modulação das estruturas
límbicas e do tronco encefálico, que estão fisiologicamente envolvidas na mediação do comportamento
emocional, disfunções nestes circuitos devem participar na patogênese dos sintomas depressivos.
Alterações anatômicas do córtex orbital bilateral em pacientes deprimidos idosos foram relatadas.
Alterações na substância branca subcortical, especialmente na área periventricular, gânglios da base e
tálamo são observadas. Na depressão, parece haver uma redução global do metabolismo cerebral anterior
e um aumento do metabolismo de glicose em várias regiões límbicas, com ênfase na amígdala. A melhor
evidência desta anormalidade vem de estudos de pacientes com depressões relativamente graves e
recorrentes e uma história familiar de transtorno de humor.
AUSCUTAÇÃO CARDÍACA EM CÃES: A ARTE DA INTERPRETAÇÃO DOS SONS
FERREIRA, L. A.¹; VALADARES, R, C.¹
¹FEAD
Introdução: No exame clínico ao se avaliar o sistema cardiovascular, o médico veterinário tem que levar
em conta os focos de ausculta cardíaca. No lado esquerdo temos os focos – pulmonar no terceiro espaço
intercostal três a quatro cm abaixo de uma linha imaginaria traçada horizontalmente na articulação escapulo
umeral (AEU), aortico quarto espaço intercostal na altura da AEU e o mitral é no quinto espaço intercostal,
aproximadamente um cm abaixo da linha imaginária da AEU. No lado direito temos o tricúspide que é no
quarto espaço intercostal. Objetivo: Relacionar os focos de ausculta e interpretar os sons para avaliar o
ciclo cardíaco. Materiais e Métodos: Pesquisa em literatura científica. Resultados: O ciclo cardíaco é
interpretado pelos sons emitidos das estruturas anatômicas presente no coração, sons esses que
denominamos de bulhas. As bulhas cardíacas são vibrações de curta duração, que ocorrem a determinados
intervalos do ciclo cardíaco, produzidas pelo impacto da corrente sangüínea nas diversas estruturas
cardíacas e dos grandes vasos. Normalmente ocorrem 4 ruídos mas apenas 2 são normalmente audíveis. A
primeira bulha tem origem do fechamento das valvas átrio ventricular (mitral e tricúspide). A segunda bulha
é o resultando das vibrações originárias do fechamento das valvas semilunares, a terceira bulha não é
audível sendo o resultado do fluxo sangüíneo que chega ao ventrículo durante a fase de enchimento rápido.
A quarta bulha ocorre pela vibração da parede ventricular ao fluxo proveniente da sístole atrial. Conclusão:
Os focos de ausculta cardíaca estão diretamente ligados com a interpretação do ciclo cardíaco. Uma boa
interpretação dos sons cardíacos facilita o exame clínico do animal, podendo levar a suspeita de algumas
patologias que envolvem o sistema cardiovascular.
23
AVALIAÇÃO CORTICO-MEDULAR RENAL: ANATOMIA E ULTRA-SONOGRAFIA.
LEITE1, E.A.C; VALADARES¹ R.C. ; ROCHA¹ J.R.S.
¹FEAD
Introdução: Os rins em pequenos animais localizam-se no espaço retroperitoneal e são constituídos pela
cápsula renal, córtex e medular renal, divertículos, ramos de veias e artérias renais, pelve renal e seio renal.
O órgão pode ser inspecionado á ultra-sonografia quanto á topografia, forma, tamanho, contorno e
arquitetura interna. Objetivo: Discorrer sobre a anatomia renal e seus aspectos sonográficos. Material e
métodos: Revisão de literatura baseada em artigos científicos e livros de anatomia veterinária. Resultados
e discussão: O rim é constituído por unidades funcionais, os néfrons. Cada néfron é constituído pelo
corpúsculo renal, túbulo contorcido proximal, alça de Henle e túbulo contorcido distal. O corpúsculo renal é
formado pelo glomérulo que consiste em um tufo de capilares ramificados e anastomosados, com uma
região central denominada mesângio, envoltos pela cápsula de Bowman. Os glomérulos apresentam um
pólo vascular pelo qual penetra a arteríola aferente e sai arteríola eferente e outro pólo denominado urinário,
por onde se origina o túbulo contorcido proximal. Ao exame ultra-sonográfico deste órgão, observa-se uma
fina e lisa camada hiperecogênica caracterizada pela cápsula renal. A região do córtex é hiperecóico em
relação á medular, que se apresenta hipoecogênica. Essa diferença se dá devido à maior celularidade do
córtex e maior conteúdo líquido na medular. Os divertículos são hiperecóicos na medular, e dividem esta em
segmentos, já o seio renal apresenta gordura produzindo sombra acústica, que pode ser interpretada
erroneamente por cálculos na pelve renal. A urina não é normalmente visualizada na ultra-sonografia.
Conclusão: A ultra-sonografia é um ótimo meio para auxílio do diagnóstico de nefropatias em pequenos
animais.
AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO CORPORAL EM GADO DE CORTE RELACIONADO COM EFICIÊNCIA
REPRODUTIVA
UBA¹, M.A.; UBA¹, D.A.; SANTOS¹, F.P.A.; SOUSA¹, B. M.
¹FEAD
Introdução: A eficiência reprodutiva é um dos fatores limitantes na eficiência e sustentabilidade econômica
do sistema de gado de corte. A escolha da vaca para entrar na estação de monta é baseada na sua
condição corporal, medida indireta do percentual de gordura. Objetivos: Avaliar condição corporal em
vacas de corte baseado nas 09 classes de escore, através de palpação e visualização. Material e
métodos: Revisão de literatura. Resultados: As classes são: 1Debilitado: Vaca extremamente magra,
nenhuma gordura detectável ao redor dos processos transversos e espinhosos das vértebras lombares,
sobre os ossos da pelve e costelas. Inserção da cauda e costelas bastante proeminentes. 2Pobre: vaca
ainda magra, inserção da cauda e costelas menos projetadas, processos espinhosos lombares ainda
agudos, mas já tem alguma cobertura tecidual sobre a coluna vertebral. 3Magro: Costelas individualmente
perceptíveis, não agudas. Gordura palpável ao longo da coluna torácica e lombar e na inserção da cauda.
4Limite: Individualmente, costelas não tão óbvias, processos espinhosos são identificados com toque, mais
arredondados. Existe alguma cobertura de gordura sobre as costelas, processos transversos, ossos da
pelve. 5Moderado: vaca tem aparência boa, pela palpação sente-se que a gordura sobre as costelas tem
consistência esponjosa e as áreas nos dois lados da inserção de cauda apresentam gordura palpável.
6Moderado Bom: precisa aplicar pressão sobre a coluna para sentir processos espinhosos lombares,
bastante gordura palpável sobre costelas, ao redor inserção da cauda. 7Bom: aparência de gorda, já nota
gordura ao redor da vulva e na região inguinal. 8Gordo: muito gorda e condicionada, os processos
vertebrais são impossíveis de tocar, grande depósito de gordura ao redor da vulva e região inguinal.
9Extremamente Gordo: vaca obesa, com aparência compacta. Conclusão: A decisão para suplementação
das vacas deve ser feita em função do escore da condição corporal média do lote de produção. Nesta
24
classificação os extremos são indesejáveis. Vacas ideais para entrar na estação de monta são as 5, 6 e 7,
por possuirem condições fisiológicas para a reprodução.
AVALIAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE TÓRAX DE CÃES COM NEOPLASIAS
METASTÁTICAS PULMONARES EM COMPARAÇÃO COM MÉTODOS
PINTO, A.J.W.¹; VALADARES R.C.¹
¹ FEAD
Introdução: O exame radiográfico é ainda o método de eleição para avaliação do tórax de pequenos
animais, porém a visualização de lesões metastáticas pelo exame depende da qualidade do
equipamento radiográfico, do tamanho e das formações neoplásicas, do número de nódulos, da
sobreposição e localização dos nódulos pulmonares entre outros que possivelmente seriam
visualizados no exame de tomografia computadorizada. Por sua vez o exame de tomografia
computadorizada pode ser considerado relativamente custoso sendo que a relação custo-benefício
impede seu uso em larga escala. Objetivos: Levantar as principais importâncias dos dois métodos quanto
à sua utilidade diagnóstica e os principais pontos críticos dos exames. Materiais e Métodos: Revisão
bibliográfica em artigos científicos. Resultados: Alguns autores defendem que o exame radiográfico
convencional é uma excelente opção para diagnósticos torácicos e que os outros métodos ainda não
superam a radiografia simples quando se cogita sensibilidade, especificidade e economia, alegando
ainda que a relação custo-benefício deste método supera a utilização da tomografia
computadorizada. Em contrapartida o uso da radiografia tem sido apontado em até 13% dos falsos
negativos na pesquisa de nódulos pulmonares além daqueles problemas relacionados à técnica
radiológica e interpretações de exames. Além destes, metástases hematógenas de localização
periférica, sub-pleurais são de difícil visualização no exame radiográfico o que não ocorre no exame
tomográfico. Conclusões: O exame tomográfico mostrou ser um importante complemento do exame
radiográfico na avaliação de campos pulmonares e na detecção de nódulos que no exame radiológico
passariam despercebidos, entretanto o custo da tomografia computadorizada e a exposição a radiação
podem ser pontos críticos na sua utilização. Sendo assim são necessários mais estudos relacionados aos
métodos diagnósticos de metástases torácica bem como sua utilização na medicina veterinária.
AVALIAÇÃO GINECOLOGICA EM FÊMEAS BOVINAS
RESENDE, V.Z.T.¹; JÚNIOR, J.J.C.¹; BASTOS,G.M.C¹ ; SOUZA,R.C ¹
¹FEAD
Introdução: O conhecimento da anatomia e fisiologia dos órgãos genitais da fêmea bovina é de suma
importância no exame ginecológico. O trabalho pretende mostrar de modo superficial as estruturas
avaliadas durante o exame ginecológico que alem de avaliar a situação reprodutiva (fertilidade/infertilidade)
também auxiliam no diagnostico de gestação. A sequência do exame ginecológico é feito apartir das
seguintes estruturas: vulva, vagina, cérvix , útero , tubas e ovários . Objetivos: Conhecer anatomia do trato
reprodutivo em fêmeas bovinas. Materiais e Métodos: Revisão de literatura. Resultados: Na vulva é
observado a coaptação dos lábios vulvares, coloração da mucosa e presença de secreção. Na vagina é
avaliado secreções e visualização do óstio cervical. A cérvix é a primeira e principal referência anatômica
para avaliação transretal do sistema genital, deve ser avaliada quanto a sua posição e tamanho e está
localizada sobre o assoalho pélvico. No útero é feita a identificação da posição e conteúdo. As tubas
uterinas não são palpáveis estando situadas no final do corno uterino. Os ovários devem ser palpados com
relação a posição, tamanho, simetria e mobilidade. Conclusões: O conhecimento da anatomia do trato
reprodutivo de fêmeas bovinas é de grande relevância para uma correta avaliação ginecológica.
25
BASE ESTRUTURAL DOS ACUPONTOS
1
1
1
PINHO, S. M. S. ; LUZ, A. B. S. S ; BARBOSA, E. B.
1
FEAD
Introdução: Acupuntura é uma prática terapêutica de origem chinesa, que consiste na inserção de agulhas
em pontos pré-estabelecidos sobre o corpo do indivíduo ou do animal. Estes locais ou regiões anatômicas
onde se realizam as punções são conhecidos como “pontos de acupuntura” ou “acupontos”. O tratamento
através dos acupontos visa induzir um processo fisiológico com o objetivo de restabelecer o equilíbrio de
estados funcionais alterados e atingir a homeostase corporal. Objetivo: Descrever as características
anatômicas dos acupontos. Material e Métodos: Revisão de literatura baseada em artigos científicos e
livros de acupuntura. Resultados e Conclusão: Os acupontos são microzonas cutâneas de mais ou menos
2
10 mm de superfície geralmente sensíveis à palpação que possuem grandes concentrações de
terminações nervosas sensoriais. Estas regiões possuem relação íntima com nervos, vasos sanguíneos,
tendões, periósteo e cápsulas articulares. A estimulação desses pontos possibilita acesso direto ao sistema
nervoso central. Estudos morfofuncionais identificaram plexos nervosos, elementos vasculares e feixes
musculares como sendo os mais prováveis sítios receptores dos acupontos. Várias pesquisas têm
demonstrado a presença de um grande número de mastócitos nos acupontos. Além disso, eles possuem
propriedades elétricas diversas das áreas adjacentes: condutância elevada, menor resistência, padrões de
campo organizados e diferenças de potencial elétrico. Por isso, são caracterizados como pontos de baixa
resistência elétrica da pele. Apesar dos avanços da neurociência, da biologia molecular e da imunologia,
novas pesquisas devem ser realizadas com o intuito de desvendar de forma mais completa a estrutura dos
acupontos.
BASES ANATÔMICAS DA MEMÓRIA: CIRCUITO DE PAPEZ
1
1
1
JULIANI , G.; BARRETO , G.; SALIM , D.
1
FEAD
Introdução: A analogia computacional da mente propõe que podemos compreender o modo como o
cérebro humano processa as informações comparando-o com o modo que um computador processa suas
informações. Desta forma, o cérebro seria o hardware e os processos cognitivos consistiriam no software,
gerando uma relação de co-depêndencia de processos para compreensão do funcionamento cognitivo
humano. Em 1937, o neuroanatomista James Papez sugeriu e demonstrou que as diferentes regiões do
lobo límbico estavam unidas entre si por um circuito que hoje é conhecido com o nome de “Circuito de
Papez”. Objetivos: esboçar sobre a neuroanatomia da memória, ou seja, quais as estruturas cerebrais
relacionadas com os processos de codificação, armazenamento e recuperação de informações, em especial
o Circuito de Papez. Materiais e Métodos: Revisão de literatura em livros de neuroanatomia e
neuropsicologia. Resultados e Conclusões: A memória de longo prazo repousa anatomicamente do
circuito de Papez, circuito do sistema límbico, bilateral e simétrico, que compreende fibras eferentes do
hipocampo, que por intermédio do trígono ou fórnix, atingem os corpos mamilares, fazem conexão com o
feixe mamilo-talâmico para atingir os núcleos anteriores do tálamo, para chegar, em seguida, ao giro do
cíngulo. As lesões no circuito de Papez impedem a aprendizagem sendo que as informações da memória
de curto prazo não conseguem se consolidar; mas as informações da memória de longo-prazo são
preservadas porque já se tornaram independentes do circuito, mostrando o seu papel na consolidação das
informações da memória. Apesar das constantes descobertas das estruturas cerebrais implicadas na
neuroanatomia da memória, as bases psicológicas da memória são extremamentes complexas a ainda não
estão totalmente compreendidas.
26
BASES ANATÔMICAS DO MEGAESÔFAGO SECUNDÁRIO A PERSISTÊNCIA DO ARCO AÓRTICO
DIREITO EM CÃES
1
1
LAGE, M.H.H .; LAMOUNIER, A.R.
1
PUC
Introdução: A persistência do arco aórtico direito é anomalia congênita mais freqüente dos anéis
vasculares de cães, a patologia é provavelmente hereditária com predomínio de genes recessivos. Esta
anomalia do anel vascular ocorre quando o quarto arco direito (ao invés do esquerdo) aumenta e se torna
uma aorta adulta funcional; nesse caso, o quarto arco esquerdo forma a porção proximal da artéria
subclávia esquerda. O importante é que o duto arterioso direito se degenera e que o duto arterioso
esquerdo permanece. Isso forma uma alça que constringe o esôfago entre a artéria pulmonar esquerda e a
aorta direita anômala. O anel vascular é consequentemente formado pela aorta na direita, o ligamento
arterioso na dorsolateral, o tronco pulmonar na esquerda e a base do coração ventralmente. Objetivos:
Descrever alterações anatômicas relevantes à patofisiologia, diagnóstico e tratamento cirúrgico da
persistência do arco aórtico direito. Materiais e Métodos: Revisão de literatura Resultados e Conclusões:
Observa-se predisposição em animais com menos de 6 meses de idade. Os principais sintomas são
regurgitação, baixo escore corporal pelo distúrbio alimentar e pneumonia aspirativa. O diagnóstico é
confirmado por radiografia contrastada do esôfago, verificando-se constrição do esôfago na base cardíaca
associado à dilatação esofágica torácica cranial e, raramente, dilatação esofágica torácica cranial e caudal.
O tratamento cirúrgico consiste em toracotomia intercostal do quarto espaço esquerdo. È importante
identificar o esôfago, a aorta, a artéria pulmonar principal e o nervo vago esquerdo. Geralmente a anomalia
vascular se encontra cranialmente ao nervo laríngeo recorrente. A ligadura cirúrgica e divisão do ligamento
arterioso com conseqüente liberação da constrição esofágica é o procedimento de escolha para a correção
cirúrgica. O prognóstico é razoável a longo prazo e resultados clínicos demonstram que 25% dos animais
não respondem ao tratamento. Desta forma, diagnóstico e correção cirúrgica precoces evitam megaesôfago
irreversível e sucesso no tratamento.
BASES ANATÔMICAS DO ÓRGÃO VOMERONASAL
1
1
ROCHA , J.; JULIANI , G.
1
FEAD
Introdução: O órgão Vomeronasal (OVN) também chamado de órgão de Jacobson é uma estrutura tubular
de natureza cartilagínea revestida internamente por epitélio sensorial. Objetivos: Revisar as funções do
OVN nos animais domésticos. Materiais e Métodos: Revisão de literatura. Resultados e Conclusões: O
OVN está situado no assoalho da cavidade nasal, lateralmente à base do septo nasal, sua extremidade
caudal termina em fundo cego ao nível dos dentes molares, já a sua extremidade rostral comunica-se com o
ducto nasopalatino (estrutura que liga a cavidade oral e a cavidade nasal durante a embriogênese), é capaz
de detectar ferormônios emitidos ou presentes no ambiente, seus neurônios sensoriais possuem
microvilosidades diferente de neurônios olfativos, assim os sinais de transdução que eles expressam
promovem respostas fisio-comportamentais específicas e em maior escala que em outros neurônios.
Acredita-se que nos pequenos animais esteja relacionado apenas com respostas fisiológicas e no
reconhecimento de ferormônios ligados à reprodução (eliminados durante o estro). Nas aves o OVN só é
presente durante desenvolvimento embrionário, desaparecendo totalmente após nascimento, já em
serpentes e alguns lagartos, têm a função de detectar a presença de presas em sua volta utilizando sua
língua como aparelho coletor. Em equideos o OVN tem recebido considerável atenção quanto a sua
importância junto à fisiologia reprodutiva e no conportamento dos animais. A reação ou reflexo de flehmen é
talvez a manifestação fisiológica que mais condiz com a atuação deste órgão na espécie equina, sendo que
através da elevação do lábio superior, movimentação do lábio inferior em direção oposta ao superior e com
a contração do próprio orgão conseguem sugar ferormônoios presentes no ambiente ao ducto nasopalatino,
sendo responsável por sua vez de coduzir tais partículas à superfície sensitiva do órgão, desencadeando
estímulos excitatórios relacionados à atividade sexual da espécie.
27
BEA EM MÉTODOS SUBSTITUTIVOS EM TECNICA CIRÚRGICA
1
1
SILVA , M. M. R.; CARVALHO , E.C.; ROCHA¹, B.D.
1
PUC
Introdução: A utilização de animais como ferramenta didática é uma prática bastante antiga e vem
3
crescendo de forma rápida e assustadora nos últimos anos . Mundialmente, milhões de animais já foram
eutanasiados para servir como modelos em aulas práticas, bem como, para demonstrações de princípios
científicos, muitos destes já estabelecidos há décadas. Felizmente, nas duas últimas décadas ocorreu o
aumento no desenvolvimento e disponibilidade de métodos que substituem o uso de animais vivos no
ensino. Estudos controlados compararam o aprendizado de alunos pelo método tradicional, que utilizam
animais vivos, com os resultados obtidos pelos métodos de ensino alternativos. Segundo Silva, (2003) e
Diniz et al., (2006), em duas turmas de alunos apresentaram desempenho semelhantes em relação à
aprendizagem, demonstrando que a substituição de animais em aulas praticas é possível, mantendo-se a
mesma qualidade de ensino. Cadáveres quimicamente preservados com solução de Larssen modificada e
criopreservadas podem ser utilizados para treinamento cirúrgico de acadêmicos nas disciplinas de técnica
cirúrgica e Ortopedia. Neste método é possível verificar que as características dos animais foram
preservadas como cor, consistência dos tecidos e flexibilidade das articulações o mais semelhante possível
às encontradas no animal vivo permitindo ainda o treinamento intenso e adequado repetidas vezes
4
diminuindo o número de cadáveres necessários para aula . Objetivos: ressaltar a importância no principio
de Bem-estar animal evitando o sofrimento durante os procedimentos e diminuindo o número de sacrifícios
em animais utilizados nas disciplinas de técnica cirúrgica bem como eleger a vida nos estudos de novas
técnicas de forma mais ética. Material e Métodos: revisão bibliográfica do estudo de métodos substitutivos
na disciplina de técnica cirúrgica no curso de Medicina Veterinária e apontamento da introdução a esta
metodologia na Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas em Betim. Resultados e Conclusões:
O presente trabalho visa mostrar que temos como minimizar o sofrimento destes animais, diminuindo ou até
excluindo-os do uso em aula, com o uso de ferramentas alternativas que simulam diversas situações como
modelos anatômicos sintéticos e/ou cadáveres preservadas, visando substituir e poupar a vida destes
animais, sem que haja prejuízo didático. Tais métodos substitutivos não só auxiliam na educação ética e
humanitária como na formação de profissionais mais conscientes proporcionado um ambiente de
aprendizado mais conscientes, sem complicações, sem conflitos éticos e principalmente livre de estresse
negativo.
CÁLCULO RENAL
SILVA, C. A¹.; SOUSA, I. A. F¹.; Borini, C. B¹
¹ FEAD
Introdução: O cálculo renal, ou pedra nos rins, é uma massa dura formada por cristais que se separam da
urina, que pode se desenvolver em qualquer órgão do sistema urinário. Sob condições normais, a urina
contém substâncias que previnem a formação dos cristais. Entretanto podem se tornar ineficientes
causando a formação dos cálculos. Uma pessoa que tenha algum familiar que já teve a doença está
propensa a desenvolver cálculos. A desidratação também é importante fator de risco para a formação dos
cálculos renais. Certos diuréticos, antiácidos e outros medicamentos podem aumentar o risco de formação
de cálculos pelo aumento de cálcio na urina. Usualmente, o primeiro sintoma de um cálculo renal é uma dor
intensa. A dor começa subitamente quando a pedra se move no trato urinário, causando irritação e
obstrução. Objetivos: O propósito desta revisão é apresentar uma atualização sobre os fatores de risco ou
condições médicas comuns associadas com a formação de cálculos renais. Materiais e Métodos: Revisão
de literatura baseada em artigos científicos. Resultados e Conclusões: Exames de sangue e de urina
podem detectar algumas anormalidades que podem promover a formação de cálculos. Mais
freqüentemente, os cálculos renais são encontrados em radiografia ou ultra-sonografia. Na ocorrência de
um episódio de cólica renal, são utilizados analgésicos para alívio da dor e hidratação para corrigir o quadro
de desidratação, que predispõe a formação dos cálculos. Atualmente o método mais utilizados para
eliminação de cálculos maiores que 7mm é a Litotripsia com ondas de choque extracorpórea, um aparelho
que emite ondas de choque que fragmenta o cálculo. Uma importante mudança para prevenir as pedras nos
rins é o aumento da ingestão de líquidos, no mínimo de 2 a 3 litros por dia. Em alguns casos, há a
necessidade do uso de medicamentos específicos para prevenir a recorrência dos cálculos.
28
CÂNCER DE BOCA
MOREIRA, L.D; ROMUALDO, L.A; RODRIGUES, A.C; NUNES, C.M.S.
¹ FEAD
Introdução: O câncer oral é um dos tipos da doença que ocorre frequentemente na cavidade oral interna,
incluindo lábios, dentes, gengivas, palato duro, assoalho bucal e a área atrás dos dentes siso, e que tem
afetado grande parte dos brasileiros, principalmente pessoas acima dos 40 anos. Objetivo: Esclarecimento
sobre o câncer de boca. Materiais e Métodos: Revisão bibliográfica das causas e variações anatômicas
sobre o câncer de boca. Resultados: Estudos envolvendo lesões orais em geral não separam as regiões
específicas dentro da cavidade oral. As localizações mais comuns relatadas são terço anterior da língua,
lábios, assoalho bucal e palato duro. É importante distinguir a região da orofaringe, que inclui palato mole,
base da língua, região tonsilar e faringe posterior, onde as características clínicas, o prognóstico da lesão e
a sensibilidade à radioterapia são distintos. Quanto á etiologia destaca-se o hábito de fumar e o consumo
excessivo de bebidas alcoólicas. Outros fatores são agentes biológicos, higiene oral precária, fator genético
e exposição excessiva á luz ultravioleta. O câncer bucal não detectado precocemente pode comprometer a
respiração, a fala, a alimentação, a mastigação e a deglutição. A Fonoaudiologia nesses casos atua na fase
pré-operatória, com orientações sobre o ato cirúrgico e possíveis mudanças anatômicas e fisiológicas, no
pós-cirúrgico, possibilita a reabilitação efetiva das funções atingidas pela doença. Conclusão: É preciso
eliminar fatores capazes de provocar irritação crônica nas mucosas. Redobrar cuidados no exame dos
lábios, língua, gengiva, comissuras labiais, assoalho da boca, palato e região das bochechas. Os cânceres
da boca se apresentam de inúmeras formas. Na dependência do tamanho do tumor, se é fechado,
profundo, ulcerado e até metastático, a biopsia pode ser feita por aspiração, curetagem, lavagem, excisão
ou incisão. O câncer de boca tem tratamento, a cirurgia, quimioterapia ou radioterapia são os métodos
aplicados para este tipo de câncer.
CIFOSE
Andrade, K.¹; Machado, L.M.O¹; Borini, C.B¹
¹FEAD
Introdução: Cifose é o resultado de uma doença ou problema congênito, pode ocorrer em crianças,
adolescentes ou adultos. A cifose do adolescente, também conhecida como doença de Scheuermann, pode
ocorrer em virtude do crescimento retardado ou de um distúrbio vertebral durante períodos de crescimento
rápido. Objetivo: Especificar do que se trata esta doença evidenciando causas, sintomas e tratamento.
Materiais e métodos: Revisão bibliográfica em livros de Anatomia e artigos científicos. Resultados e
conclusões: As causas da cifose são: infecção, inflamação, degeneração de disco, osteoporose das
vértebras, doença por compressão das vértebras, ou postura incorreta. Os fatores de risco estão
associados às causas e o tratamento depende da causa do distúrbio. No caso da cifose resultante de
postura incorreta, o tratamento é realizado por meio de exercícios, pelo uso de colchões firmes e de coletes
ortopédicos para as costas, com a finalidade de corrigir a curvatura até que o crescimento se complete.
Recomenda-se repouso em casos de dores muito fortes. A remoção gradual do colete ortopédico é feita
após a correção máxima da curvatura das costas. O tratamento de outros tipos de cifose inclui a
identificação da causa. Na presença de sintomatologia neurológica, a cirurgia é raramente indicada. Pode
ser realizada a tração para o alívio da dor.
29
CONHECIMENTO DE LÍDERES CRISTÃOS EM ANATOMOFISIOLOGIA VOCAL
AGUIAR, D.S,¹; ELOI, M.E.¹; MEDEIROS, V.P.¹; SILVA, E.B.¹
¹FEAD
Introdução: O aparelho fonador não existe enquanto unidade anatômica, mas deve se comportar enquanto
unidade funcional adaptada recrutando estruturas dos aparelhos respiratório e digestivo. Como unidade
funcional, a laringe é essencial à produção da voz e por isso o conhecimento acerca de sua
anatomofisiologia se mostra extremamente significativo ao uso saudável das funções laríngeas, sobretudo
pelos chamados profissionais da voz. Entre esses profissionais, pode-se classificar os líderes cristãos
devido à elevada demanda vocal a eles atribuída. Objetivo: Qualificar os conhecimentos de líderes cristãos
em anatomofisiologia vocal, seu interesse pelo assunto e a opinião quanto a relevância desses
conhecimentos empregados em sua atuação como um “profissional da voz”. Materiais e métodos:
Elaboração e aplicação de um questionário piloto contendo questões referentes à anatomofisiologia vocal e
relevância dos conhecimentos em voz relacionados à atuação profissional em 32 indivíduos, onde a análise
estatística dos dados obtidos visa o alcance dos objetivos da pesquisa. Resultados e conclusão: Os
dados são parciais pelo caráter piloto da pesquisa onde 12,5% dos indivíduos marcaram a opção correta de
posição das pregas vocais, 62,5% erraram a quantidade com relato mínimo de 1 e máximo de 13 pregas
vocais. Em desenho livre 81,25% erraram forma e posição e 9,37% acertaram somente um dos itens.
97,75% acreditam ser importante conhecer sobre produção vocal, 96,87% foram despertados e gostariam
de conhecer sobre a anatomofisiologia vocal. Tais valores comprovam um relativo desconhecimento de
lideres cristãos concernente à estrutura do aparelho fonador e potencialmente menor possibilidade de atuar
saudavelmente sobre ele.
CONSIDERAÇÕES ANATOMICAS DA ARCADA DENTÁRIA DE EQUINOS
1
1
FERREIRA , T.Z.; PROCÓPIO , A.M.
1
FEAD
Introdução: A dentição dos equinos é considerada heterodonte, ou seja, os dentes possuem tipos
morfológicos diferentes. Os caducos aparecem nos primeiros anos de vida e são menores e mais brancos,
os definitivos são maiores e menos brancos e substituem os caducos em determinadas fases da vida. Os
dentes se apresentam em quatro tipos: doze dentes incisivos, sendo eles divididos em pinça, médio e canto;
quatro caninos, que raramente aparecem em fêmeas; dezesseis pré-molares, sendo o primeiro pré-molar
chamado de dente de lobo; e doze molares, considerando a arcada superior e inferior, em todos os tipos.
Objetivos: A observação da arcada dentária é importante para se ter uma estimativa da idade dos equinos,
na falta de um documento ou na duvida quanto à sua autenticidade, e ajuda no acompanhamento e na
perspectiva do futuro dos mesmos. Materiais e Métodos: Revisão de literatura. Resultados e
Conclusões: Os dentes fornecem os principais elementos para o reconhecimento aproximado da idade dos
equinos, devido às modificações em sua forma, tanto pelo gasto quanto pelo crescimento. Toma-se como
referencia os caninos e os incisivos, considerando a ordem do nascimento dos dentes, modificações em sua
estrutura e a substituição do dente caduco pelo definitivo. A cronologia dentária é dividida em sete fases,
sendo elas: Nascimento dos caducos, desgaste dos caducos, muda por definitivos, rasamento, nivelamento,
triangulação e biangulação. Com as informações obtidas através da analise da arcada dentaria é possível
fazer uma avaliação do valor comercial do animal assumindo uma grande importância no valor da
transação.
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CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS E DINÂMICA FOLICULAR OVARIANA EM VACAS
SANTOS1, A.P.F.; UBA1 A.M.; UBA1 A.D.; LANNA, L.L.
¹FEAD
Introdução: A dinâmica folicular em vacas é um processo complexo, regulado por diversos fatores
endrócrinos, que apresenta as seguintes fases: recrutamento; seleção; dominância, ovulação e atresia. O
entendimento dos eventos durante o desenvolvimento folicular é importante para o controle do ciclo estral
bovino. Objetivo: descrever aspectos anatômicos ovarianos e a dinâmica folicular bovina. Materiais e
Métodos: revisão bibliográfica sobre a anatomia e dinâmica folicular ovariana em vacas. Resultados e
Conclusões: os ovários são pares, localizados na região sublombar, caudal aos rins, e ventrolateral à
quinta vértebra lombar. Cada ovário é suspenso por um mesovario, espesso, que lhe permite amplitude de
movimento. Os ovários nas vacas medem 2,0 a 4,0cm de comprimento e 2,0 a 3,0cm de largura. Têm
formato ovóide, sendo constituído de epitélio germinativo, túnica albugínea, córtex (folículos) e medula
(nervos e vasos). Durante o ciclo estral de 21 dias, a vaca apresenta duas ou três ondas foliculares. Em
cada onda, um único folículo continua a crescer (dominante), enquanto suprime o crescimento dos demais
folículos em crescimento (subordinados), controlando seu destino. No padrão de duas ondas foliculares,
geralmente a primeira tem início no dia zero e a segunda no dia 10. Já no padrão de três ondas, a primeira
tem início no dia zero, segunda dia 9 e terceira dia 16, sendo as duas primeiras anovulatórias. A ovulação
geralmente é única e mais frequente no ovário direito. Na superfície ovariana é possível observar diferentes
populações de folículos, em diferentes fases de desenvolvimento, dependendo do momento do ciclo estral.
A regulação do ciclo ovariano envolve hormônios hipotalâmicos, hipofisários e ovarianos, além de fatores de
crescimento, como o fator de crescimento tipo-insulina I (IGF-1), têm sido bastante estudados por
apresentarem contribuição significativa para a proliferação e diferenciação das células da teca e granulosa.
DEFORMIDADES FLEXURAIS EM BOVINOS
BENÍCIO, Y.P.¹; REIS, D.C.¹
¹PUC
Introdução: As deformidades flexurais se caracterizam por encurtamento ou relaxamento dos tendões dos
membros torácicos e/ou pelvinos de equinos e bovinos. A etiologia das deformidades flexurais podem ser
de origens congênitas ou adquiridas. As articulações mais afetadas são metacarpofalângicas,
metatarsofalângicas e interfalângicas. Como opções de tratamento podem ser utilizados tratamentos
clínicos como aplicações de talas ou gesso, ou tratamento cirúrgico, com o emprego de tenotomia parcial ou
completa em casos que a imobilização não permita suficiente recuperação. Objetivos: Abordar a anatomia,
etiologia, diagnostico e tratamento das deformidades flexurais em bovinos, devido a gravidade das
alterações locomotoras que ocorre em animas acometidos. Materiais e métodos: Revisão bibliográfica a
respeito das deformidades flexurais em bovinos baseada em artigos científicos, livros de anatomia, clínica e
cirurgia de ruminantes. Resultados e Conclusões: A etilogia das deformidades flexurais se dividem em
congênitas (causado por mal posicionamento intra-uterino ou em animais que têm genética para
crescimento muito acelerado), ou adquiridas (causadas por superalimentação ou desequilibrio mineral e em
casos de dor intensa e crônica em que os animais assumem uma posição antialgica, gerando uma hipotrofia
muscular dos membros). Geralmente, a incidência é maior nos membros torácicos, sendo as articulações do
carpo, metacarpofalângica (boleto), ou interfalângicas distal as mais atingidas. A contratura pode afetar o
tendão flexor superficial dos dedos, resultando em deformidades dos boletos que permanecem na posição
vertical. Neste caso o tratamento clínico se baseia na utilização de talas de cloreto de polivinila (PVC), ou
em casos de deformidades mais graves e recomendado aplicação de gesso por 10 a 14 dias. Caso a
imobilização não permita uma recuperação satisfatória, pode ser empregada a tenotomia parcial ou
completa. O relaxamento tendíneo congênito se caracteriza por hiperextensão do membro e o seu
tratamento consiste no fortalecimento muscular através de alimentação adequada e exercícios físicos. O
diagnóstico é fundamentado na inspeção, através da observação das alterações no posicionamento das
articulações.
31
DERMÓIDE EM CÃES E GATOS: RELATO DE CASOS
1
1
1
Luz, A.B.S.S. ; Rosa, S.S. ; Fulgêncio, G.O.
1
FEAD
Introdução: Dermóide é um coristoma, ou seja, tecido normal localizado em área anômala. A etiologia
desta oftalmopatia congênita envolve má formação de origem ectodérmica ou mesodérmica no limbo,
córnea, conjuntiva e pálpebras. Esta massa benigna é caracterizada por epiderme e derme completamente
formada com glândulas sebáceas, sudoríparas, nervos, vasos sanguíneos e folículo piloso. Ocorre
ocasionalmente em cães e raramente em gatos. A presença deste tecido piloso na superfície corneal
provoca ceratites ulcerativas que podem causar cegueira. Ceratectomia superficial associada ao
recobrimento da terceira pálpebra é o tratamento preconizado. Objetivos: Relatar dois casos de dermóide
em cão e gato corrigidos cirurgicamente com sucesso através da ceratectomia superficial. Materiais e
métodos: Realizaram-se exames clínicos detalhados e avaliação oftalmológica completa, incluindo
inspeção das pálpebras, sistema lacrimal e globo ocular, com auxílio de fonte de luz apropriada, tiras para
teste lacrimal de Schirmer (TLS), tonometria de aplanação e oftalmoscopia direta e indireta. Os pacientes
foram monitorados através de documentação digital das imagens oculares. Resultados e conclusões: Esta
oftalmopatia estava presente de forma unilateral no cão e bilateral no gato; neste último, o dermóide estava
localizado em três focos no olho direito. Optou-se pelo recobrimento da terceira pálpebra apenas neste olho
devido à apresentação multifocal. Apesar de estar presente desde o nascimento, o dermóide é apenas
identificado após várias semanas de vida. Várias raças de cães são acometidas, porém, reportado somente
nos felinos das raças Burmês, Birmânico e Pêlo Curto Doméstico. No Burmês, prolapso da glândula da
terceira pálpebra tem sido relatado em associação com o dermóide. Nenhum dos animais apresentou
lesões ulcerativas na córnea, no entanto, demonstravam desconforto ocular vizibilizado através de
hiperemia conjuntival, blefaroespasmo e secreção mucóide. Não observou recidiva do coristoma
preservando a transparência corneal e, conseqüentemente, a visão.
DESCRIÇÃO ANATÔMICA DA CAUDA EQUINA EM CÃES
1
1
ROCHA , J.; JULIANI , G.
1
FEAD
Introdução: A cauda equina é um feixe de raízes nervosa situada no interior do canal vertebral lombosacro. Nos cães inicia-se caudalmente ao final da medula espinhal, entre L5 e L6, onde esta deixa de ser
uma estrutura contínua (que emite pares de nervos em toda sua extensão) se ramificando caracterizandose então como a cauda equina. Objetivos: revisar início e distribuição da cauda equina em cães. Materiais
e Métodos: revisão de literatura. Resultados e Conclusão: Durante o desenvolvimento fetal a um maior
desenvolvimento da coluna vertebral em relação à medula, já no período pós-fetal a uma aparente tração
cranial de toda a medula mais acentuada nos segmentos lombares, sacrais e coccígeos, com isso, os pares
de nervos destas regiões adquirem raízes cada vez maiores, as quais têm que correr por extensão razoável
no canal vertebral até atingir o forame intervertebral respectivo. Esse feixe de raízes juntamente com o
filamento terminal, assemelha-se à cauda de um cavalo e o conjunto formado recebe, por isso, o nome
cauda equina. Localiza-se no interior do canal espinhal, cujos limites são: dorsalmente, as lâminas ósseas,
facetas e cápsulas articulares; lateralmente, os pedículos; e ventralmente, os corpos vertebrais e anéis
fibrosos. O canal espinhal se torna levemente triangular, facetas e os pedículos formam recesso lateral no
qual raízes nervosas se situam, imediatamente antes de se exteriorizarem através de seus forames. Os
nervos da cauda eqüina são L6, L7, S1, S2, e S3. As raízes nervosas de L6, L7, e S1 ao saírem pelos seus
forames e formam coletivamente o nervo ciático. As raízes nervosas da medula espinhal de S1 a S3 formam
o nervo pélvico e posteriormente o nervo pudendo.
32
DESCRIÇÃO ANATÔMICA DE GÔNODAS EM PAPAGAIO VERDADEIRO (Amazona aestiva)
1
1
1
2
BRESSANE, P.O.L. ; BATISTA, L.A.T. ; SOUZA, V.C. ; VILELA, D.A.R.
1
2
FEAD; IBAMA
Introdução: O papagaio verdadeiro (Amazona aestiva) é uma das 80 espécies de psitacídeos que ocorrem
no Brasil. A maioria das espécies da ordem dos Psittaciformes são monomórficas, sendo necessário exame
de DNA, endoscopia ou laparoscopia para determinar o sexo da ave. Dimorfismo sexual, quando está
presente, geralmente é muito sutil nestas aves, não sendo parâmetros confiáveis para a classificação do
animal quanto ao sexo. Já no exame necroscópico a diferenciação entre machos e fêmeas é muito clara a
partir da visualização das gônadas destes psitacídeos. A importância de conhecer a anatomia das gônadas
destas aves sem dimorfismo sexual é a classificação destas quanto ao sexo no exame de endoscopia,
laparoscopia, necropsia ou de tomografia por ressonância magnética nuclear. Objetivos: descrever a
anatomia topográfica de gônadas de machos e fêmeas da espécie A. aestiva. Materiais e métodos: Foram
necropsiados 10 papagaios verdadeiros sendo 5 machos e 5 fêmeas no centro de triagem de animais
silvestres do Ibama em Belo Horizonte, no mês de setembro de 2009. Resultados e conclusões:
Observou-se que nos papagaios verdadeiros, assim como em outras aves, as gônadas se localizam na
região dorsal da cavidade celomática, ventralmente aos pulmões e cranialmente aos rins. Os testículos são
bilaterais e possuem forma elipsoidal, com superfície lisa e coloração variando de translúcida a branca. O
ovário esquerdo, único funcional, apresenta textura granular e coloração branco-amarelada. Tanto os
testículos quanto o ovário variam acentuadamente de tamanho em função da fase reprodutiva.A partir das
necropsias realizadas, conclui-se que as diferenças anatômicas entre machos e fêmeas são facilmente
identificadas com base na análise das gônadas e são importantes na classificação quanto ao sexo em aves
monomórficas.
DESCRIÇÃO DA MIOPIA – DISTÚRBIO OCULAR
1
1
1
1
SILVA, C.A. ; CORREA, S.A. ; SILVA, F.C.M. ; BORINI, C.B.
1
FEAD
Introdução: A miopia é um erro de refração ou distúrbio visual ocasionado quando os raios luminosos
entram no globo ocular e são enfocadas a frente da retina, tecido nervoso que recebe imagens de objetos
externos e transmite estas informações ao cérebro em forma de impulsos visuais nervosos por meio do
nervo óptico. Isto se obtém por conseqüência de uma córnea extremamente curvada ou de um globo ocular
muito longo no eixo ântero-posterior. É também denominada como visão curta e do ponto de vista social, a
miopia causa um enorme impacto, pois pode alterar o desempenho de indivíduos na etapa produtiva de
suas vidas. Objetivo: Demonstrar a região anatômica do olho onde ocorre a miopia e seu tratamento.
Materiais e Métodos: Revisão de literatura em livros de Anatomia Humana e artigos científicos sobre o
tema proposto. Resultados e Conclusões: Os principais componentes anatômicos do sistema visual são
os globos oculares que por meio de algumas de suas estruturas focalizam a imagem sobre a retina. Na
ocorrência do indivíduo ser míope, existem correções para este defeito refrativo através de óculos, lentes
divergentes (negativas) que são usadas para complementar as lentes naturais (que são os cristalinos) e não
para substituí-lo. São lentes que acabam levando o ponto focal para trás exatamente na retina ou por meio
de cirurgias que são realizadas através de técnicas como o laser e implantes de lentes intra-oculares.
Mesmo após a cirurgia, paciente e cirurgião devem estar atentos aos riscos de complicações relacionadas
aos olhos míopes.
33
DESENVOLVIMENTO DAS PAPILAS RUMINAIS EM BEZERROS SUPLEMENTADOS COM
CONCENTRADO
2
ROSA, S.S.¹; COELHO, S.G. ; SOUSA, B.M¹.
2
¹FEAD - UFMG
Introdução: Visando a redução de custos na criação de gado leiteiro e a busca da precocidade do animal,
uma das estratégias a serem utilizadas é o desleitamento precoce, pouco depois dos 30 dias de vida, com a
suplementação de concentrado o mais cedo possível. O desleitamento e o aumento do consumo de matéria
seca aceleram o processo de desenvolvimento anatômico do rúmen. Objetivo: Estudar técnicas dietéticas
para acelerar o desenvolvimento das papilas ruminais. Materiais e Métodos: Foram utilizados 45 bezerros
(controle e tratamento) machos da raça holandesa, dos quais 35 foram desleitados com 30 dias e
alimentados com concentrado. Foram abatidos cinco animais com idade de 3 a 4 dias para estabelecer
valores de referência para avaliação do tamanho da área das papilas do saco cego ventral do rúmen.
Resultados: Observou-se que as papilas estavam relativamente bem desenvolvidas ao nascimento, 2,6
mm, e que ocorria uma regressão durante a fase em que recebiam apenas leite. Com a introdução de
alimentos sólidos na dieta de bezerros, sendo assim substrato para produção de AGV, ocorre o crescimento
das papilas. Crescimento este referente ao número papilas na superfície do rúmen, largura e espessura
(devido ao processo de queratinização do epitélio ruminal) e ao tamanho em que chegaram a medir de 5 a 7
mm aos 90 dias. Conclusão: Pode se concluir que o desenvolvimento das papilas deve-se, além de fatores
hormonais que são estimulados em resposta de níveis nutricionais elevados, à elevação da concentração
de AGV, aumentando o número de células epiteliais com o objetivo de absorver e metabolizar o AGV
disponível.
DESLOCAMENTO DE ABOMASO EM VACAS LEITEIRAS
¹
RIBEIRO, N.C.O.¹ ; RESENDE, V.Z.T¹.; SOUZA,R.C.
¹FEAD
Introdução: Deslocamento de abomaso é doença comum em vacas leiteiras, sendo a principal causa de
cirurgias abdominais nos bovinos de alta produção leiteira após o parto. É de origem multifatorial. O prérequisito mais importante para seu desenvolvimento é a parada total ou parcial da movimentação do
abomaso do animal, com posterior distensão por gases. Portanto, qualquer fator que leve a menor
movimentação do trato digestivo do animal pode desencadear o processo de deslocamento do abomaso.
Várias doenças podem levar a diminuição no consumo ou dor e, conseqüentemente, a menor
movimentação do trato digestivo, sendo as mais comuns a acidose ruminal subclínica, a laminite, a
hipocalcemia, a mastite, a retenção de placenta, a metrite e a cetose. Normalmente, é facilmente
diagnosticado e sua correção é cirúrgica, por meio de um procedimento simples e rápido de fixação omento
colocando o abomaso em sua posição anatômica normal.Objetivo: Descrever a alteração anatômica que
acomete o abomaso e sua importância na produção do rebanho leiteiro. Materiais e Métodos: Pesquisas
em artigos científicos.Resultados: O abomaso é o quarto compartimento dos estômagos dos ruminantes.
Consiste de uma região pilórica, fúndica e corpo. Normalmente repousa ventralmente na linha média. O
abomaso, repleto de gás, desloca-se por debaixo do rúmen e pela parede abdominal esquerda,
normalmente lateralmente ao baço e o saco dorsal do rúmen.O deslocamento invariavelmente resulta no
rompimento do omento maior ligado ao abomaso. Provavelmente existe uma interferência na função
esofágica devido à rotação de todos os estômagos o que impede a passagem normal da ingesta.
34
DETERMINAÇÃO DA IDADE DE PEIXES ATRAVÉS DA ANÁLISE DE ESCAMAS
1
1
1
1
CAMELO , E. G. S., QUEIROZ , B. M., BUENO , A. P. V., BIANCO , I. A.
1
FEAD
Introdução: Estudos dos elementos estruturais como as escamas, permitem a determinação etária de
peixes. A determinação etária dos peixes se torna fundamental quando se estuda microrregiões
independentes no âmbito analisar a dinâmica de crescimento de populações, ou seja, ao determinar a
dinâmica de crescimento da população de uma microrregião, pode-se diagnosticar qual seria sua situação
de desenvolvimento como estando em: crescimento – predominância de indivíduos jovens, estabilizada –
equilíbrio entre idade, ou em processo de extinção – predominância de indivíduos velhos.Objetivo: Este
trabalho tem como objetivo, descrever parâmetros de determinação etária de peixes. Revisão de literatura:
As escamas dos peixes crescem por meio da deposição de matriz de cálcio em sentido radial com leve
predominância no sentido crânio- caudal, formando anéis periódicos. Estes anéis variam de acordo com a
época do ano e a disponibilidade de alimento ao peixe, onde o crescimento no verão e primavera são mais
intensos em comparação ao crescimento no outono e inverno devido à diferente disponibilidade de alimento
nestas épocas. É esta diferença de crescimento que permite visualização de diferentes regiões permitindo a
determinação da idade do peixe através da analise destes intervalos. Esta pratica se permite aplicabilidade
até os 5 anos de idade em média devido a haver menor diferença entre os anéis de crescimento.
Conclusão: Esta pratica é essencial na administração de recursos pesqueiros para avaliar a capacidade dos
estoques de peixes, a fim de explorá-los de forma sustentável.
DETERMINAÇÃO DA IDADE DE PEQUENOS RUMINATES ATRAVÉS DA ARCADA DENTÁRIA
1
2
3
4
FERREIRA , T.A.; MELO M.L.D.; BUENO , A.P.V.;SISTE, D.A.B.
1
FEAD
Introdução: A seleção dos animais é um processo importante para melhorar os índices produtivos do
rebanho. Conhecer a idade dos animais é necessário para um melhor acompanhamento do desempenho e
através da arcada dentaria isso é possível. A primeira dentição dos caprinos é constituída de 20 dentes,
sendo 8 incisivos (pinças, 1º médios, 2º médios e cantos) e 12 molares, todos chamados de dente de leite
ou caducos. Na dentição permanente, as arcadas dentárias é formada por 12 molares superiores, 12
molares e 8 incisivos inferiores. A diferenciação entre os dentes caducos e definitivos é feita pelo tamanho,
coloração e largura, os dentes caducos são menores e mais estreitos. Para caprinos a cronologia dentaria é
avaliada pelos oito incisivos para estimar a idade dos animais jovens, com o passar do tempo essas
avaliações ficam pouco evidente devido ao desgaste influenciado pela alimentação. Objetivo: Avaliar a
idade de caprinos através da analise da dentição. Material e Métodos: Revisão de literatura. Resultados:
Silva (2001) observou que 80% dos cabritos nascem com a pinça, após dois ou três dias surgem os
primeiros médios e aos seis dias a dentição de leite se completa. Até um ano de idade o animal apresenta
somente dentes caducos. Na muda, que é a substituição dos dentes caducos por permanentes, começa
com aproximadamente um ano e meio, com a substituição das pinças. Os 1º médios, 2º médios são
substituídos com aproximadamente, dois anos e três anos e meio, respectivamente. Os cantos são
substituídos aos quatros anos, quando o animal se apresenta com “boca cheia”, ou seja, com todos os
dentes definitivos. Conclusão: Para melhor acompanhamento da produtividade, manejo, criação animal e
controle reprodutivo a avaliação da idade pela dentição é fundamental na hora da compra ou descarte.
35
DIÂMETRO PUPILAR: ANISOCORIA E SUA IMPORTÂNCIA CLÍNICA
FERREIRA, L. A.¹; VALADARES, R, C.¹
¹FEAD
Introdução: Anisocoria é um sinal clínico que mostra uma assimetria das pupilas, sejam elas em midríase
(dilatação pupilar) ou miose (contração pupilar). A anatomia do globo ocular consiste da córnea, esclera,
íris, conjuntiva, cristalino, retina, coróide e nervo óptico. Serão ressaltadas no trabalho as pupilas e as
estruturas que compõe o fundo de olho (retina, coróide e nervo óptico). Objetivo: Mostrar como a
interpretação da anatomia oftálmica pode auxiliar na identificação de algumas patologias que levam a
anisocoria. Materiais e métodos: Pesquisas em artigos e literatura científica. Resultados: A estrutura
anatômica do olho que é responsável por essa midríase ou miose é a pupila. A pupila controla a entrada de
luz no globo ocular através de respostas nervosas que são enviadas pelo centro da visão no cérebro. Esse
controle se da de forma simétrica nos dois olhos, a fim de preservar a retina, para que a mesma não seja
prejudicada com excesso de luz. Esse mau funcionamento do dilatamento pupilar pode sugerir que
estruturas que participam diretamente da formação de imagem no fundo do olho ou mesmo o sistema
nervoso central (região da visão) pode esta com alguma alteração. Conclusões: Embora essa
diferenciação pupilar seja levada em conta somente com um aumento superior a 0,6 mm de diâmetro de
uma pupila para a outra. A interpretação das pupilas pode direcionar o médico veterinário a investigação
das principais patologias que levam a anisocoria. São elas: acidente vascular cerebral, aneurisma cerebral,
neoplasias cerebrais, meningites, encefalites e glaucoma.
DISCALCULIA COM DESORDEM ESPACIAL
CARDOSO, I.C.D¹; ALVES, P.M.¹; LAÍS, B.¹; GIRODO, C.M.¹
¹FEAD
Introdução: A discalculia é um transtorno de aprendizagem que afeta a capacidade normal de aquisição de
habilidades matemáticas. Estudos genéticos, neurobiológicos e epidemiológicos indicam que ela é uma
desordem de origem cerebral. Apesar disso, pouco se conhece sobre os mecanismos neurais que levam à
discalculia. Objetivo: estudar as estruturas anatômicas relacionadas à discalculia. Metodologia: Revisão
bibliográfica na base de dados scielo e pubmed, com os unitermos discalculia e neuro. Resultados: A
discalculia é caracterizada por dificuldades na representação e manipulação de informações não verbais e
visuo-espaciais, na aprendizagem e memorização de fatos fundamentais e execução de procedimentos
aritméticos em decorrência de uma disfunção no SNC. A prevalência é de 3-6% na população em idade
escolar. Algumas estruturas neurais que estão implicadas no processamento da matemática e na discalculia
serão descritas a seguir. Entre elas, destaca-se o lobo parietal, especificamente o sulco intraparietal
bilateralmente, que desempenha papel dominante no processamento numérico e espacial. A memória de
trabalho espacial é importante para a realização de cálculos com dois ou mais dígitos e é modulada por
rede neural que inclui regiões frontais e parietais. Crianças com dislexia espacial podem apresentar uma
diminuição no padrão de ativação neural do córtex prefrontal dorsolateral em comparação a indivíduos sem
alterações. Outro estudo evidenciou que o processamento matemático espacial em discalculia é diferente
da população em geral, recrutando o giro ocipital inferior direito, cuneus, precuneus direito e parte superior
do esquerdo, bem como córtex intraparietal. Conclusão: Verificamos que o processamento matemático em
portadores de dislexia espacial recruta estruturas anatômicas diferentes em comparação a controles
saudáveis e que a memória espacial desempenha um papel importante para a aprendizagem de
representações espaciais numéricas. A compreensão destas informações é relevante para o melhor
planejamento terapêutico fonoaudiológico em discalculia.
36
DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (DTM)
MENDONÇA, T¹.; CACIQUE, M¹.; BORINI, C.B¹.
¹ FEAD
Introdução: A Articulação Temporomandibular (ATM) é a articulação que constitui a ligação móvel entre o
osso temporal (fossa mandibular) e a mandíbula (côndilo mandibular), faz parte do sistema estomatognático
e é capaz de realizar movimentos complexos. As articulações temporomandibulares são as únicas
articulações no corpo humano que trabalham juntas (bilateralmente). Elas nos permitem abrir e fechar a
boca, mastigar, deglutir, respirar, falar. O termo disfunção significa que a função está sendo desempenhada
de forma anômala. Quando existe alguma alteração na ATM há o que chamamos de Disfunção
Temporomandibular (DTM), que é definida como um conjunto de condições associadas com anormalidades
do sistema estomatognático. Objetivos: Informar sobre a etiologia e tratamentos da disfunção
temporomandibular. Materiais e métodos: Revisão bibliográfica de artigos científicos relacionados com o
tema. Resultados e Conclusões: Fatores comumente associados à DTM são: maloclusão, lesões
traumáticas ou degenerativas da ATM, má-posição, ausência dentária, mastigação unilateral, problemas
esqueléticos, fatores emocionais e hábitos deletérios. Os principais sintomas da DTM são: dor na ATM,
cefaléia, ruídos articulares (relacionados ao disco articular), dor de ouvido, dor facial, dor cervical, limitação
de abertura e fechamento bucal, dor e cansaço durante a mastigação, vertigem ou zumbido, dor na
mandíbula, subluxação, dentre outros. O diagnóstico é feito através de: amplitude dos movimentos
mandibulares, dos ruídos articulares (estalido e crepitação), palpação das articulações e dos músculos
mastigatórios, através de perguntas ao paciente em busca de informações que causam a dor, traumas,
hábitos orais, tratamentos médicos e dentais anteriores. Muitas vezes são necessários exames
complementares como radiografias, tomografias, ressonância magnética e artrotomografia. Há várias opções
de tratamentos para a DTM: educação do paciente e autocuidado; modificação do comportamento, incluindo
técnicas de relaxamento e cuidados com o estresse, medicamentos, fisioterapia, confecção de aparelhos
oclusais intraorais, terapia oclusal. A DTM possui etiologia multifatorial envolvendo varias especialidades da
área da saúde.
DOENÇA DE PARKINSON
MOREIRA¹, P.S. ; FAUSTINO¹, L. ; ALMEIDA¹ F. ; BORINI¹, C .
¹FEAD
Introdução: O Mal de Parkinson foi descrito em 1817, pelo médico inglês James Parkinson, sendo
caracterizado como um distúrbio neurológico causado pela degeneração das células nervosas da chamada
“SUBSTÂNCIA NEGRA” localizada no cérebro, é um dos distúrbios do movimento mais encontrados na
população idosa, afeta uma em cada mil pessoas acima de 65 anos e uma em cada cem acima de 75
anos.Objetivos: O presente trabalho tem por objetivo relatar sobre a doença de Parkinson,e ressaltar a
importância do exercício física na reabilitação da pessoa doente.Materiais e Métodos: Artigos científicos
relacionados com o tema proposto. Resultados e conclusões: A Doença de Parkinson (DP) ocorre devido
a disfunção dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios da base, que controlam e ajustam a
transmissão dos comandos conscientes vindos do córtex cerebral para os músculos do corpo humano, Com
o comprometimento funcional, ou melhor, o desequilíbrio químico causado pela morte das células que
produzem a dopamina, o indivíduo apresenta sintomas como tremor, rigidez muscular, acinesia e
bradicinesia, depressão, distúrbios do sono, alterações cognitivas, dificuldades na fala e respiração,
sialorréia, tontura, problemas gastro-intestinais, marcha festinante, movimentos desordenados com
alterações posturais e micrografia. Na DP cerca de 60 a 70% dos neurônios da substância negra compacta
(SNc) degeneram antes que se possa estabelecer o diagnóstico clínico. O mal de Parkinson deve ser
tratado com o objetivo de se retardar a progressão da doença, já que ainda não se descobriu a cura para
tal. Um programa de fisioterapia personalizada para o paciente pode ajudar no controle dos problemas
posturais, nas deformidades e distúrbios de marcha, Com o exercício, o aumento da mobilidade pode de
fato modificar a progressão da doença e impedir contraturas, além de ajudar a retardar a demência.
37
EFEITOS DOS COMPONENTES DO VENENO DE ABELHA NAS CÉLULAS
1
1
1
MELO, M. L. D . ; FERREIRA , T. A.; SILVA JUNIOR, P. G. P.
1
FEAD
Introdução: Acidentes com abelhas (Apis mellífera) acontecem com freqüência e humanos e em animais
domésticos. Em 2008 foram registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 5.605
acidentes por abelhas, ocasionando 13 mortes e os acidentes envolvendo animais domésticos não foram
registrados. As reações ao veneno da abelha são basicamente três. A primeira é caracterizada por uma
reação inflamatória local conseqüente a poucas ferroadas. A segunda é uma ração de hipersensibilidade
em que um indivíduo sensível recebe uma picada que é suficiente originar o choque anafilático, o que pode
ser fatal se a vítima não for rapidamente assistida. A terceira reação é conhecida como síndrome de
envenenamento, ocorre geralmente um número maior que 500 ferroadas, havendo a inoculação de grande
quantidade de veneno. Uma única ferroada injeta o correspondente a aproximadamente 0,5µl de veneno,
que possui aproximadamente 50µg de matéria seca. Participam de sua constituição metilina, fosfolipase A,
fator degranulador de mastócitos, histamina, dopamina, noradrenalina e apamina além dos fatores
alergênicos fosfolipases, hialuronidades, lípases e fosfatases. Objetivos: Divulgar e esclarecer os efeitos
dos componentes do veneno de abelhas nas células. Material e Métodos Revisão de literatura e
fundamentação teórica. Resultados e conclusões: Os fatores alergênicos do veneno da abelha são
responsáveis pelo início da reação. A hialuronidade hidrolisa o acido hialurônico facilitando a difusão do
veneno através dos espaços intracelular dos tecidos. A fosfolipase A2 age sobre os fosfolipídios de
membrana causando lise celular. As lípases e as fosfatases atuam destruindo os resíduos provenientes
das células lesadas. A metilina é uma enzima de ação lítica por causar desorganização dos fosfolipídios. A
ação da apamina é sobre as membranas pós-sinápticas do sistema nervosos central e periférico, liga-se
+
firmemente aos receptores dos canais de potássio (K ) alterando as condições de polarização de membrana
ENDOCARDITE BACTERIANA E PROCEDIMENTOS INVASIVOS ODONTOLÓGICOS
BRAGANÇA, F. A. S.¹; CATOMBÉ, L. A.¹; PARREIRAS, J. S. M. S.¹; BORINI, C. B.¹
¹FEAD
Introdução: A endocardite bacteriana é uma infecção do endocárdio. Essa infecção acomete
principalmente as valvas de alta pressão do coração: valva mitral e/ou aórtica. A doença é mais freqüente
em pacientes dos grupos de risco que são principalmente os portadores de cardiopatias congênitas e valva
protética, por já possuírem uma deficiência cardíaca. A principal forma de contagio é através dos
procedimentos que causam sangramentos, onde os microorganismos ganham a corrente sanguínea
(bacteremia) e circulam pelo corpo alojando-se no coração. Objetivo: Alertar sobre a responsabilidade do
cirurgião dentista na prevenção de casos de endocardite. Material e métodos: Revisão de artigos
científicos e de literaturas bibliográficas relacionadas com o tema proposto. Resultados e Conclusões: As
bactérias presentes na cavidade oral (em especial estreptococos viridans) ao chegar ao coração instalamse no endocárdio provocando uma lesão vegetante, que é resultado do depósito de plaquetas, fibrinas e
bactérias. Pedaços dessa lesão infectada pode se soltar e se instalar em outros órgãos, espalhando a
infecção, levando o paciente a óbito em pouco tempo se não diagnosticada cedo. Os princípios profiláticos
incluem identificar os pacientes e os procedimentos de risco, depois dessas identificações, prescrever o
antibiótico apropriado a cada paciente, antes dos procedimentos. A profilaxia com antibiótico reduz as
chances de contágio da doença, porém o seu uso indiscriminado poderá causar a resistência bacteriana e
de estirpes multiresistentes. Como a endocardite bacteriana é mais facilmente contraída através dos
procedimentos odontológicos, é preciso uma conscientização dos cirurgiões dentistas da sua
responsabilidade na prevenção da doença, realizando um rigoroso levantamento da história médica dos
seus pacientes, a fim de determinar de maneira consciente, os casos de indicação que necessitam de uso
profilático de antibiótico.
38
EPILEPSIA
MOURA, D.A.¹; VIEIRA, H.¹; LUZ, A.¹; BORINI, C.B.¹
¹ FEAD
Introdução: A epilepsia é uma condição neurológica, que leva a alterações na percepção, na consciência,
no controle motor ou no comportamento. É decorrente de distúrbio elétrico do cérebro. Objetivo: Estudar as
relações anatômicas envolvidas na epilepsia. Materiais e métodos: Revisão de literatura em livros de
Anatomia Humana, Neuroanatomia e artigo científico. Resultado e Conclusão: Algumas vezes, a epilepsia
tem causa genética, em outras as causas são lesão no cérebro, seqüela de infecção, trauma no crânio,
anóxia, tumores, distúrbios vasculares, distúrbios da informação no cérebro, abusos de álcool e drogas e
outras doenças neurológicas. Se a crise ficar restrita em um lugar no cérebro será chamada de parcial, se
envolver os dois hemisférios cerebrais, será chamada de generalizada. Por isso, algumas pessoas podem
ter sintomas mais ou menos evidentes, não significando que o problema tenha menos importância, se a
crise for menos aparente. Se o paciente não se lembrar das crises, a pessoa que presenciar torna-se uma
testemunha útil na investigação do tipo de epilepsia. Em geral, se a pessoa passa anos sem ter crises e
sem medicação, pode ser considerada curada. O principal, entretanto, é procurar auxílio o quanto antes, a
fim de receber o tratamento adequado. Muitas pessoas que tem epilepsia levam uma vida normal, inclusive
destacando-se profissionalmente.
ESTRUTURAS ANATOMICAS E NEURAIS CORRELACIONADAS COM A VISÃO SUBNORMAL
1
1
1
LOBO , B. S.; SOUZA , S. S.; GIRODO , C. M.
1
FEAD
Introdução: Visão subnormal ou visão fraca é o comprometimento funcional da visão, ela é diagnosticada
quando não tem condições de ser corrigida ou melhorada com tratamento cirúrgico ou utilização de óculos
comuns. Ela pode ser decorrente de diversos fatores como alterações na via visual. Objetivos: Descrever
as estruturas anatômicas e neurais envolvidas no processamento visual e sua correlação com visão
subnormal. Materiais e Métodos: Revisão bibliográfica. Resultados: A córnea e o cristalino refratam e
focalizam os raios luminosos sobre a retina onde a imagem é invertida e traduzida em sinais visuais que são
conduzidos pelo nervo óptico e pelo feixe óptico para o córtex visual, no lobo occipital do encéfalo que os
interpreta. Lesões periféricas que impeçam ou dificultem a passagem enviada do olho ao córtex visual, pode
levar a visão subnormal e comprometer o processamento visual. Uma pessoa com visão subnormal
apresenta 20% ou menos do que consideramos visão normal. Existem dois tipos de visão subnormal: a que
diminui a visão central (perda de detalhes) e a outra a visão periférica (perda ou redução da visão das
cores). A visão subnormal interfere em todo processo de integração, informação afetando todas as áreas de
desenvolvimento que são mediadas pela visão. A maioria dos receptores sensoriais do corpo humano fica
nos olhos. Alterações visuais prejudicam o desenvolvimento motor, sensorial e cognitivo. Conclusões: O
conhecimento neuroanatômico auxilia o fonoaudiólogo a reconhecer os distúrbios e alterações decorrentes
de lesões neurológicas na via visual, e o orienta na aplicação de técnicas especificas para reabilitação dos
pacientes que apresentam visão subnormal.
39
ETIOPATOGENIA DE CRIPTORQUIDISMO EQUINO.
SILVA, N. R.¹ ; RESENDE, E. P.¹; MARVAL, C. A.¹ ; MELO, M. I. V. ¹
¹ PUC
INTRODUÇÃO: Criptorquidismo é uma anomalia do posicionamento testicular no qual um ou ambos os
testículos falham ao promover completo descenso, do posicionamento fetal para a área sublombar, através
do canal inguinal até o escroto.Um animal nessa condição é chamado criptorquídico. Estes são
classificados de acordo com o posicionamento adquirido: sendo inguinal (subcutâneo ou do canal inguinal),
abdominal completa ou incompleta; além de ser unilateral ou bilateral. Há indícios de que a maioria dos
casos é unilateral e comumente do lado esquerdo. A eficiente produção de espermatozóides depende de
manutenção dos testículos a aproximadamente 4° C ab aixo da temperatura corporal, o que não ocorre na
condição de criptorquidismo. Aliado ao fato disto ser uma condição hereditária, isto torna o animal inapto ou
impróprio para a reprodução. Dentre as causas podemos observar falha funcional do gubernáculo, anel
vaginal estreito, condições hereditárias. OBJETIVOS: o trabalho realizado tem como objetivo rever as
estruturas anatômicas do aparelho reprodutor masculino associado a um correto exame físico para o
diagnóstico eficiente dos animais que apresentam Criptorquidismo. MATERIAL E MÉTODOS: a inspeção
do aparelho reprodutor associado à palpação externa dos anéis inguinais já nos garante um diagnóstico
correto. Como exames complementares podem ser feitos a palpação retal, exame ultrassonográfico e a
dosagem hormonal de testosterona. RESULTADOS: esses animais são submetidos à cirurgia, castração
criptorquídica, tendo como escolha a abordagem inguinal/parainguinal, a paramediana e pelo flanco.
Independente do método devemos ter cuidados no pós-operatório e observar atentamente se não há
complicações. CONCLUSÃO: o conhecimento anatômico correto do aparelho reprodutor masculino e o
entendimento no exame físico geram um diagnóstico correto de Criptorquidismo
ESTUDO ANATÔMICO DO SISTEMA NERVOSO
APLICADO AS CÉLULAS DA GLIA – MICRÓGLIA
SANTOS, R. G. F.¹; GIRODO, C. M.¹; NUNES, C. M. S. ¹
¹FEAD
Introdução: A Micróglia são células do sistema neuroimunológico e localizam-se no parênquima cerebral,
atrás da barreira hematoencefálica. Elas originam-se dos precursores hematopoiéticos mesodérmicos e
lateralmente se proliferam no Sistema Nervoso Central (SNC) adulto. Objetivos: Compreender a
neurohistologia da micróglia. Matérias e Métodos: Revisão de literatura. Resultados e Conclusões: Os
microgliócitos têm função fagocitária e morfologicamente, imunofenotipicamente e funcionalmente
relacionados aos macrófagos/monócitos. Atuam no sistema nervoso frente a lesões (infartos e
hemorragias), removendo detritos e microrganismos no SNC. Sua ativação é regulada por neurônios a partir
de mediadores solúveis e contatos intracelulares. Em resposta as lesões cerebrais, a micróglia ativa suas
funções imunológicas inatas e reagem aos estímulos nocivos a fim de reparar o tecido cerebral. Em
algumas condições patológicas, a ativação da micróglia pode levar a uma inflamação crônica no cérebro,
provocando disfunções neuronais e morte celular. A micróglia assume uma morfologia dentrítica em vários
processos altamente ramificados. Estudos de microscopia eletrônica indicam que as células da micróglia se
proliferam e ativam sua migração nos locais de lesão. Há alguns indícios que a micróglia representa um tipo
de célula imatura, podendo apresentar plasticidade. As micróglias em cultura podem se diferenciar tanto em
macrófagos quanto em linhagens de células dendríticas a partir de fatores com estimulação de colônias de
macrófagos/granulócitos (M-CSF). A ativação da micróglia ocorre rapidamente e em longa distância,
sugerindo envolvimento de mecanismos de sinalização celular rápidos e remotos. A ativação da micróglia
envolve um padrão de respostas celulares como proliferação, aumento de imunomoléculas e mudanças
funcionais como liberação de citotóxicos ou mediadores inflamatórios. A micróglia somente se transforma
em fagócitos intrínsecos no cérebro frente a condições de degeneração neuronal e/ou sináptica. Estudos
são necessários para verificar a possibilidade de uso dessas características da micróglia para fins
terapêuticos em doenças do SNC.
40
FATORES CONTRIBUINTES PARA RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL EM CÃES
MATIAS1,C.S; FONSECA1, S.C; DINIZ2, R.
1FEAD
²Clínica Veterinária Gutierrez
Introdução: A ruptura de ligamento cruzado cranial (RLCC) é uma das lesões mais comum em cães e a
maior causa de afecção articular degenerativa do joelho. O ligamento cruzado cranial (LCC) localiza-se
dentro da articulação fêmoro-tíbio-patelar, originando-se na região caudomedial do côndilo lateral do fêmur
e inserido-se na região cranial da tíbia. Este ligamento é o estabilizador vital do joelho, responsável por
impedir o deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur, evitar a rotação medial do joelho durante a
flexão e limitar a hiperextensão do mesmo. Sua ruptura pode ser traumática, por processos degenerativos e
por conformação alterada do platô tibial. Objetivo: Determinar os processos agravantes assim como os
fatores contribuintes para RLCC em cães. Matérias e métodos: Revisão de literatura. Resultados e
Conclusões: Alterações na conformação musculoesquelética, estenose do sulco intercondilar
acompanhado da instabilidade patelar constituem as causas anatômicas mais importantes. Doenças autoimunes, artrite séptica e imunomediadas, predisposição racial, obesidade, idade avançada e hiperatividade
contribuem também para a RLCC. Além disso, a RLCC unilateral predispõe a lesão contralateral.Todos
esses fatores podem levar isoladamente ou em conjunto ao aumento nas tensões exercidas no ligamento,
culminando na sua ruptura e consequentemente levando à instabilidade articular com evolução para doença
degenerativa. A RLCC é um problema frequente, sua etiopatogenia é complexa, sendo o sinal clínico
principal a claudicação. O diagnóstico se dá por exame clínico (principalmente pelo teste de movimento de
gaveta), radiográfico e por artroscopia. Conhecer os fatores contribuintes para RLCC torna-se importante
para identificar a lesão, prevenir e definir a melhor opção de tratamento, seja ele cirúrgico ou conservador.
.
FISSURA LÁBIO-PALATAL
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1
1
TEIXEIRA , H.A.; CAMPOS , V.F.; BICALHO , I.W.; BORINI , C.B.
1
FEAD
Introdução: As fissuras lábio-palatais são anomalias congênitas graves mais comuns a afetar a região
orofacial. Como são deformidades que podem ser vistas, sentidas e ouvidas, constituem, para aqueles por
elas afetados, uma condição que gera sérios conflitos. Objetivos: Conceituar fissura lábio-palatal em
âmbito anatômico e os tratamentos propostos. Materiais e Métodos: Revisão bibliográfica de material já
publicado sobre o assunto. Resultados e Conclusões: As fissuras lábio-palatais afetam comumente o
lábio, o rebordo alveolar e os palatos duro e mole. Três quartos das deformidades são unilaterais e apenas
um quarto é bilateral. O lado esquerdo é envolvido com mais freqüência que o lado direito. A fissura pode
ser incompleta, ou seja, pode não se estender em toda a distância do lábio ao palato mole. O lábio fissurado
pode ocorrer sem fissura do palato, e o palato fissurado isolado pode ocorrer sem fissura no lábio. O fator
etiológico pode variar entre a hereditariedade multifatorial ou fatores ambientais como: aspectos maternos,
infecções, deficiências nutricionais, medicamentos, álcool, drogas, tabagismo, irradiações e agrotóxicos. Por
falta do conhecimento preciso das causas da fissura lábio-palatal não existem ainda medidas preventivas
totalmente eficientes. Sendo assim o meio cirúrgico ainda é o meio mais utilizado, sendo que seu
procedimento vária de acordo com o tipo de fissura: queilorrafia, correção cirúrgica da fissura labial;
palatorrafia, correção cirúrgica dos palatos duro e mole; enxerto nas fissuras alveolares, preenchimento das
lacunas ósseas com osso autógeno; correção das desarmônias maxilo mandibulares, realizadas através
das cirurgias ortognáticas e tratamentos ortodônticos; procedimentos cirúrgicos secundários, realizados
após o reparo inicial das fissuras. Todos esses procedimentos visam obtenção de uma anatomia e equilíbrio
muscular normal, proporcinando o reestabelicimento das funções alteradas e a estética do paciente.
41
FISSURAS LÁBIO-PALATAIS
FERNANDINO, L.V.M.¹; BARBOSA, P.B. ¹; SCHETTINI, M.P1
¹FEAD
Introdução: As fissuras lábio palatais são deformidades do desenvolvimento que ocorrem quando um ou
mais dos processos embriogênicos da face não se fundem com os processos adjacentes. As fissuras do
lábio são resultantes da falha de fusão entre os processos frontal e maxilar durante a sexta semana do
desenvolvimento embriológico. As fissuras do palato resultam da falta de fusão das placas palatinas do
processo maxilar, que ocorre a partir da sexta semana do desenvolvimento. Alguns autores consideram
que existe uma fusão entre os processos embriogênicos primários, mas o mesoderma que posteriormente
penetra nestas áreas para formar as estruturas definitivas não se desenvolve suficientemente. As fissuras
são dividas em quatro grupos de acordo com o local onde estão localizadas, sendo elas: Fissura PréForame Incisivo; Fissura Pós-Forame Incisivo; Fissura Transforame Incisivo; Fissuras Raras de Face. As
causas das fissuras são divididas em dois tipos: Fatores Hereditários em que pais apresentam
deformidades congênitas, tendo como fator baixa penetração genética; Fatores mecânicos onde há o atraso
ou redução do crescimento mandibular e obstrução da união dos tecidos embriogênicos. Objetivos:
Reconhecer as origens embriológicas da fissura lábio-palatal; identificar as classificações das fissuras e
apresentar à população acadêmica suas alterações sob o indivíduo. Materiais e Métodos: Revisão
bibliográfica em obras literárias e artigos multidisciplinares. Resultados e Conclusões: Devido a estudos
sobre os desvios anatômicos que resultam nas Fissuras Lábio-palatais, essa anomalia pode ser
diagnosticada antes mesmo do parto. Isso permite com que o tratamento seja iniciado no ventre materno e
principalmente ser continuado. O tratamento dessa má formação inclui vários especialistas sendo que a
reabilitação fonoaudiológica é de extrema importância, uma vez que tal anomalia interfere no
desenvolvimento dos mecanismos de mastigação, deglutição, linguagem e audição.
FUNCIONAMENTO E IMPORTÂNCIA DA GOTEIRA ESOFÁGICA EM BEZERROS
1
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BUENO, A. P. V. ; FERREIRA, T. A. ; CAMELO, E. G. S. ; SOUSA, B. M.
1
FEAD
Introdução: Os bezerros jovens possuem uma particularidade anatômica digestiva, que é uma estrutura
denominada goteira esofágica, através da qual se forma uma passagem direta de líquidos do esôfago até o
abomaso. Esta estrutura se estende, com dois pilares bem delimitados do cárdia, sobre a parede dorsal do
retículo, até o orifício retículo-omasal, sendo adjacente a um canal omasal, também bem definido. O
funcionamento da goteira permanece por até aproximadamente oito semanas de idade e decresce de
acordo com o avançar da idade e também com o fornecimento de leite em balde. Objetivo: Avaliar a
importância e função da goteira esofágica em bezerros no período de aleitamento. Material e Métodos:
Revisão de literatura. Resultado e Conclusões: O estímulo para a contração da goteira é dado sempre que
deglutido um líquido, ou sais e proteínas do leite, mas a resposta a este estímulo varia muito entre os
animais. Anatomicamente a goteira esofágica é um semi-canal que mede aproximadamente 8-12
centímetros, que comunica diretamente o final do esôfago com a abertura retículo-omasal. Quando a goteira
encontra-se sem estímulo, os alimentos seguem do esôfago para o rúmen. Do ponto de vista nutricional, a
formação da goteira esofágica é de suma importância para a digestão na fase pré-ruminante dos animais,
admitindo a fermentação dos alimentos sólidos no rúmen e a digestão dos líquidos no abomaso e intestino.
A goteira além de evitar problemas digestivos e diarréias, permite um máximo aproveitamento das proteínas
e energias lácteas, via digestão no abomaso e intestinos.
42
GESTANTE ALCOOLATRA, FILHO PREJUDICADO.
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1
CORRÊA, M.E.S.B. ; RESENDE,A.C. ; BORINI, C.B.
1
FEAD
Introdução: Qualquer dose de álcool consumida pela gestante será fator de risco, se houver então abuso o
feto será prejudicado, principalmente ocorrendo nos três primeiros meses gestacionais. Objetivo: Alertar
sobre uso do álcool durante a gestação. Materiais e Métodos: Revisão bibliográfica em livro e artigos
científicos sobre agentes teratogênicos. Resultados e Conclusões: O produto químico, álcool, aqui
estudado, atravessa a membrana placentária, penetra na circulação fetal, via cordão umbilical, contraindo
vasos e reduzindo troca de oxigênio e nutrientes entre feto e mãe, ou reduzindo suprimento sangüíneo do
feto. Isso causa lesões, desenvolvimento anormal, morte ou problemas posteriores ao nascimento.
Podemos citar a SAF (Síndrome Alcoólica Fetal), reconhecida a maior causa de retardo mental do
ocidente. A síndrome alcoólica fetal apresenta as seguintes anormalidades: atraso no crescimento intrauterino, deficiências de crescimento do feto e do recém-nascido em todos os parâmetros: perímetro da
cabeça (peso, altura), atraso no desenvolvimento acompanhado de redução da função mental (moderada a
grave); anormalidades faciais incluindo cabeça pequena (microcefalia); maxilar superior pequeno; nariz
pequeno e curvado para cima; sulco labial liso (ranhura no lábio superior); lábio superior liso e fino; olhos
com aparência incomum com pregas epicânticas proeminentes; defeitos cardíacos: defeito do septo
ventricular (VSD) ou defeito do septo atrial (DAS); anormalidades dos membros nas articulações, mãos,
pés, dedos das mãos e dos pés. Outros sinais e sintomas da SAF no recém nascido, além das
anormalidades acima, são irritabilidade e a dificuldade de vínculo. Em alguns casos de crianças, expostas
durante o pré-natal ao álcool foram associadas danos estruturais em áreas específica do cérebro, incluindo
o cerebelo e o gânglio basal, área com um papel importante na regulação do humor. Esse breve estudo
pode então concluir que gestação e álcool, não combinam.
GLÂNDULAS INTERDIGITAIS: FATOR DE DIFERENCIAÇÃO ENTRE OVINOS E CAPRINOS
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JORGE , T.B.F.; UBA , M.A; UBA , D.A.; SISTE , D.A.B.
1
FEAD
Indrodução: Os ovinos (Ovis aries) e caprinos (Capra hircus) pertencem à Família Bovidae e à Ordem
Artiodactyla. Os primeiros diferem dos caprinos, dentre outros fatores, por apresentarem glândula interdigital
responsável por produzir uma secreção oleosa que funciona como "marcador de trilha". Muitas espécies
selvagens gregárias possuem glândulas similares. Objetivo: Realizar um estudo da anatomia da glândula
interdigital ovina como estrutura de diferenciação em relação aos caprinos. Materiais e Métodos: Revisão
de literatura baseada em livros de anatomia e histologia veterinárias. Resultados: As glândulas interdigitais
estão localizadas nos membros torácicos e pélvicos de ambos os sexos dos ovinos. Essas glândulas estão
inseridas na parede do seio interdigital (sinus interdigitalis), uma invaginação tubular do tegumento que se
abre na parte dorsal da fenda interdigital. São glândulas compostas constituídas por glândulas sebáceas e
sudoríparas que desembocam em um único orifício sobre os cascos, mas também nos folículos pilosos.
Tem como produto final uma secreção gordurosa e incolor. Conclusão: o conhecimento das glândulas
interdigitais e sua localização anatômica servem como um dos parâmetros para diferenciação entre as
espécies caprina e ovina.
43
HIPERPLASIA MUSCULAR X ESTERÓIDES ANABOLIZANTES
Fernandes¹, J. ; Santos¹, P. T.
¹FEAD
Introdução: O uso de esteróides anabolizantes causa nos músculos a hiperplasia, que é o aumento no
número das fibras musculares, diferentemente do que seria a hipertrofia, que aumenta apenas a área
transversal da fibra que é adquirida apenas com contínua atividade física. Objetivos: Analisar os efeitos
causados pelo uso de esteróides anabolizantes no individuo e sobre as fibras musculares deste,
diferenciando a hipertrofia da hiperplasia. Materiais, Métodos e Conclusões: Revisão de literatura em
artigos científicos. Resultados: Existem grandes fatores que geram a hiperplasia e hipertrofia. Hipertrofia:
sobre condições extremas de exercício, o músculo estriado esquelético, aumenta o tamanho, tanto em
diâmetro quanto em comprimento das fibras musculares. Hiperplasia: é o aumento anormal do número de
fibras musculares, o uso de esteróides, provoca este aumento anormal de proliferação de células satélites
musculares. Existem múltiplos e freqüentes efeitos colaterais relacionados ao uso de anabolizantes,
causando vários danos a saúde. Os sintomas menores e temporários são: cefaléia, náuseas, tonturas,
irritabilidade, acne, febre e aumento dos pêlos corpóreos. Já os sintomas maiores vão desde as alterações
orgânicas provocadas pelas próprias características farmacológicas dos produtos utilizados (a grande
maioria deles relacionados com o hormônio masculino testosterona), doses muito além das fisiologicamente
manejáveis pelo organismo como às infecções de transmissão sangüíneas pelo uso de equipamentos não
estéreis de injeção, até os traumas locais relacionados com aplicação incorreta desses produtos, podem
gerar infarto agudo do miocárdio, alteração nos fatores da coagulação e hipertrofia do miocárdio, atrofia
testicular, a ginecomastia e a hipertensão arterial. De maneira geral, os jovens e os fisiculturistas não
demonstram bom nível de informação sobre os danos causados à saúde pelos anabolizantes que utilizam.
HIPOCAMPO COMO SUBSTRATO DE CRISES EPILÉTICAS EM CÃES
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JORGE , T.B.F.; ASSUMPÇÃO , G.A.
1
FEAD
Introdução: O hipocampo é uma região do córtex temporal formado por uma elevação curva e pronunciada
acima do giro para-hipocampal. Recebe esse nome por sua semelhança, em corte coronal, com a forma de
um cavalo marinho. Possui conexões com várias áreas do córtex cerebral e do sistema límbico
desempenhando funções importantes relacionadas com o comportamento e a memória. Sabe-se que a
hiperexcitabilidade dessa região pode ocasionar quadros epiléticos em cães. Objetivo: Estudar as regiões
do hipocampo e sua participação como substrato de crises epiléticas em cães. Material e Métodos:
Revisão de literatura relacionada. Resultados e Conclusão: O hipocampo faz parte do arquicórtex, região
antiga do córtex cerebral, sendo composto por duas áreas principais: o corno de Amon (subdividido em
quatro campos – CA1, CA2, CA3 e CA4) e o giro denteado (GD). Os aferentes hipocampais são as fibras
perfurantes, que fazem sinapses com as células granulares do GD. Os axônios das células granulares se
estendem até a região CA3, onde realizam sinapses com os dendritos das células piramidais. Estas, por
sua vez, projetam seus axônios para fora do hipocampo, mas enviam também colaterais para a região CA1
(os colaterais de Schaffer), que fazem sinapses com os dendritos de outras células piramidais ai
localizadas, cujos axônios projetam para fora do hipocampo. Uma das extremidades do hipocampo fica
44
junto dos núcleos amigdalóides, e também se funde ao longo de suas bordas, com o giro para-hipocampal,
que é o córtex da superfície ventro-medial do lobo temporal. Observa-se que estímulos elétricos no
hipocampo podem gerar descargas epiléticas locais que persistem durante vários segundos após cessado o
estímulo.
HIPOPLASIA AMELAR CAUSADA PELO VÍRUS DA CINOMOSE CANINA.
1
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SILVA, L. C. ; SILVA, M. F. ; NEVES, M. M .
1
FEAD
Introdução: O esmalte do dente é produzido por células especializadas, denominadas de ameloblastos,
antes de sua erupção. Os ameloblastos são especificamente susceptíveis à lesão por certos tóxicos
ambientais, como o flúor, fármacos, como a tetraciclina, e vários agentes virais, inclusive o da cinomose. A
infecção pelo vírus da cinomose canina resulta na formação incompleta e insuficiente da matriz orgânica do
esmalte dos dentes, antes ou durante seu desenvolvimento, causando deformidade devido à disfunção dos
ameloblastos. Objetivos: Conhecer a morfologia do dente e a sua formação histológica, com o propósito de
identificar patologias adquiridas em seu período de desenvolvimento. Materiais e métodos: Revisão de
literatura e pesquisa de artigos científicos relacionados. Resultados: O esmalte dentário é o tecido mais
resistente e também mais mineralizado do corpo, composto por cristais de hidroxiapatita (96%), água (3%) e
matéria orgânica (1%). Ele, juntamente com a dentina, cemento e a polpa dental formam os dentes. O
esmalte é encontrado apenas na coroa do dente, revestindo e protegendo completamente a dentina da
exposição externa. Na odontogênese ocorre a formação da matriz do esmalte a partir dos ameloblastos.
Após o término de sua síntese, os ameloblastos formam um epitélio protetor que recobre a coroa até a
erupção do dente. Durante a formação do esmalte, havendo uma infecção pelo vírus da cinomose, o epitélio
que o recobre pode apresentar lesões, como necrose, desorganização e perda da função dos ameloblastos.
Conclusão: A interrupção da formação do esmalte causa uma perda da proteção biológica do dente, após
a sua erupção, predispondo a infecções bacterianas, como gengivite, maior acúmulo de tártaro sobre a
coroa e grande sensibilidade dentária. Em casos severos pode ocorrer à perda precoce dos dentes,
interferindo na alimentação e comprometendo a saúde do animal.
INFLUÊNCIA DA DIETA SÓLIDA NA QUERATINIZAÇÃO DA MUCOSA RUMINAL EM BEZERROS
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BUENO, A. P. V. ; FERREIRA, T. A. ; UBA, M. A. ; SOUSA, B. M.
1
FEAD
Introdução: O desenvolvimento fisiológico do rúmen está associado aos ácidos graxos voláteis (AGV), que
são produtos da fermentação dos carboidratos. Os AGV são normalmente absorvidos pela parede ruminal,
aumentando a absorção com a evolução das papilas ruminais, sendo que a maior produção de AGV ocorre
pela maior extensão de fermentação do alimento concentrado. Objetivo: Avaliar a relação entre a
introdução de alimentos sólidos em dietas de bezerros e a queratinização do tecido ruminal. Material e
Método: Revisão de literatura. Resultado e Conclusões: O fornecimento do alimento concentrado a partir
da primeira semana de vida, proporciona aos animais um apropriado desenvolvimento do rúmen, uma vez
que sua ingestão promove a instalação da microbiota ruminal, estimulando também a mucosa do rúmen
com consequentes formação e desenvolvimento de papilas da mucosa ruminal. A administração de
volumosos, como feno, além de contribuir para a formação de uma microbiota típica no rúmen, aumenta o
pH em seu interior e induz seu maior desenvolvimento, com aumento de sua capacidade e da resistência do
tecido muscular de suas paredes. Os AGV (propionato e butirato) induzem a proliferação celular da camada
basal do epitélio do rúmen. Sugere-se que o propionato estimula o aumento no metabolismo celular da
camada basal, levando a maiores quantidades de organelas envolvidas na biossíntese de substâncias
queratinosas. O fornecimento de uma dieta contendo volumoso e concentrado de qualidade propiciará a
formação no rúmen de uma microbiota diversificada, assim como impedirá alterações patológicas da
mucosa ruminal, que estará desenvolvida, para aumentar a absorção, e queratinizada para maior proteção.
45
INSUFICIÊNCIA DA VÁLVULA MITRAL POR ENDOCARDIOSE
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SILVA, L. C. ; SILVA, M. F. ; VALADARES, R. C. .
1
FEAD
Introdução: A insuficiência valvular mitral é uma disfunção valvular que pode ocorre devido a uma
endocardiose: processo degenerativo dos folhetos valvulares e cordas tendíneas, pela substituição de
tecido fibroso, levando-a uma deformação das paredes das válvulas, impedindo que elas se fechem
corretamente, e em conseqüência o retorno do sangue do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo. Uma
regurgitação valvular mitral resulta na queda do volume sistólico, que pode levar a uma insuficiência
cardíaca. Objetivos: Conhecer a Anatomia do Coração e a fisiologia circulatória, com o objetivo de
identificar patologias relacionadas ao mesmo. Materiais e métodos: Revisão de literatura e pesquisa de
artigos científicos relacionados. Resultados: O coração é formado por quatro câmaras: os átrios direito e
esquerdo e os ventrículos direito e esquerdo, que são separadas pelas válvulas atrioventriculares. A válvula
que separa o átrio do ventrículo no lado direito é denominada de válvula tricúspide e no lado esquerdo
válvula mitral. Em animais normais, essas válvulas se abrem, permitindo a passagem do sangue
proveniente do átrio, para dentro do ventrículo, e se fecham completamente quando o coração bombeia o
sangue para a artéria correspondente, impedindo que haja um retorno sanguíneo para os átrios.
Conclusão: Em uma insuficiência valvular mitral, no período de contração ventricular (Sístole), a válvula
não se fecha adequadamente e o sangue regurgita para o átrio esquerdo. A pressão do sangue arterial que
é ejetado na artéria aorta diminui, levando a queda do débito cardíaco que vai desencadear várias
cardiopatias; entre elas o não suprimento sanguíneo dos órgãos, que pode provocar um choque causado
pela má perfusão tecidual.
INTERFACES ANATÔMICAS NA RESPIRAÇÃO ORAL
BARBOSA¹, C.; COSTA¹, M. C.; SANTOS¹, V. C.; SOUZA¹, K. K.
¹FEAD
INTRODUÇÃO: A respiração nasal é uma função vital para o ser humano e quando se torna pouco
eficiente, engrenda uma adaptação funcional que caracteriza a respiração oral. Essa se estabelece pela
conjunção de uma passagem aérea reduzida, devido a uma predisposição anatômica e a obstrução nasal respirador oral orgânico – ou pela permanência do hábito de respirar oralmente na ausência de qualquer
obstrução nasal - respirador oral puramente funcional. Sua influência no crescimento e desenvolvimento
craniofacial e postural corporal tem sido amplamente discutida, revelando a seriedade dos
comprometimentos na qualidade de vida do indivíduo. OBJETIVO: Ressaltar os efeitos da respiração oral
sob o ponto de vista anatômico e a qualidade de vida do indivíduo. MATERIAIS E MÉTODOS: Revisão
bibliográfica sobre respiração oral e suas interfaces anatômicas baseadas em literatura fonoaudiológica,
otorrinolaringológica e odontológica. RESULTADOS E CONCLUSÕES: A respiração oral pode
desencadear alterações miofaciais e posturais que modificam o eixo corporal e sua dinâmica. As alterações
faciais comumente detectadas são: olheiras, lábios ressecados, face longa, narinas atrofiadas, assimetria
facial por alterações musculares, palato ogival, posicionamento incorreto de língua, hipotonia da bochecha e
músculos da mandíbula. Vislumbram-se também alterações posturais, especialmente: postura incorreta de
cabeça, hipercifose torácica, hiperlordose lombar, protrusão abdominal, joelhos recurvatum e pés planos. É
do saber fonoaudiológico que forma e função se autoinfluenciam. Sendo assim, tal adaptação respiratória
determina disfunções do sistema estomatognático (sucção, mastigação, deglutição e fala) e corrobora nas
alterações funcionais estéticas e posturais, intelectuais e sociais, ocasionando sono agitado, déficit de
atenção, redução no desempenho escolar, mastigação ineficaz, percepção olfativa e paladar reduzidos,
impactando a qualidade de vida do indivíduo. Por não apresentar inicialmente sintomas muito evidentes,
torna-se importante a conscientização das pessoas do convívio do respirador oral e de uma intervenção
diferenciada de uma equipe multidisciplinar, objetivando um diagnóstico precoce e evitando alterações mais
severas.
46
LIGAMENTO ARTERIOSO
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JULIANI , G.; NOGUEIRA , W.S.; FONSECA , I.; BORINI , C.
1
FEAD
Introdução: A artéria pulmonar esquerda está ligada ao arco da aorta pelo ligamento arterioso, que é um
remanescente embrionário do ducto arterioso. Após o nascimento este ducto se fecha formando
definitivamente o ligamento arterioso. Objetivos: descrever a estrutura anatômica e a funcionalidade do
ligamento arterioso. Materiais e Métodos: Revisão de literatura em livros de anatomia humana, embriologia
e fisiologia médica. Resultados e Conclusões: O ligamento arterioso é o remanescente do ducto arterioso,
um vaso embrionário que desviava o sangue da artéria pulmonar esquerda para a aorta a fim de evitar os
pulmões não funcionantes. O ligamento passa da raiz da artéria pulmonar esquerda para a face côncava do
arco da aorta, sendo contornado pelo nervo laríngeo inferior esquerdo. Na circulação fetal, a maior parte do
sangue da artéria tronco pulmonar é desviada através do ducto arterial para a artéria aorta, pela qual
grande parte alcança a placenta para a oxigenação. Logo após o nascimento, e de maneira gradativa o
ducto arterioso se transforma em estrutura fibrosa. Embora o fechamento funcional do ducto arterial, assim
como o fechamento funcional do forame oval, ocorra dentro de algumas horas ou dias após o nascimento, o
fechamento anatômico requer semanas ou mesmo meses. A tela conjuntiva cresce em seu interior e
gradualmente o oblitera; o ducto transforma-se aos poucos no ligamento arterial fibroso. Quando o ducto
arterioso se fecha completamente, atinge-se o tipo adulto de circulação. A não involução do ducto arterioso
depois do nascimento é responsável pela anomalia conhecida como Ducto Arterioso Patente (DAP),
acometendo mais freqüentemente o sexo feminino. A DAP é a malformação cardíaca mais comum
associada à rubéola materna durante a gravidez
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO E AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA: CORRELAÇÃO DOS ACHADOS
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1
PARREIRA, L.M.M.V. ; SANTOS, J.M.S. ; OLIVEIRA, A.A .
1
FEAD
Introdução: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença auto-imune de etiologia desconhecida,
podendo estar ligado à predisposição genética e fatores ambientais, como luz ultravioleta e alguns
medicamentos. Sabe-se que há um predomínio no sexo feminino. Pode haver comprometimento de sistema
ósteo-articular, muscular, muco-cutâneo, vascular, renal, sistema nervoso, cardíaco, pulmonar,
gastrointestinal, hematológico, ocular e auditivo. Objetivo: Verificar a possível correlação entre a presença
de LES com alterações auditivas, descritas pela literatura científica. Matérias e Métodos: Revisão
bibliográfica de artigos das bases de dados Lilacs, Medline, Scielo e Capes com os descritores: ”lúpus
eritematoso sistêmico”, “artrite reumatóide”, “audição” e “perda auditiva”, publicados no período de 2000 a
2009. Resultados: O fenômeno da audição é resultado de uma série de eventos complexos que resultam
na interpretação cortical dos sons. Existem estudos correlacionando a LES a exames audiológicos
(Audiometria e Emissões Otoacústicas) e neurológicos (Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico
- PEATE). Dentre os exames realizados, o mais sensível à detecção da perda auditiva foi as EOAPD, que
se caracterizam pela energia acústica, medida no canal auditivo externo, originando-se da cóclea. As
alterações audiométricas e as emissões foram mais encontradas nas freqüências altas (4,6,8KHZ). Os
estudos destacam que o acometimento audiovestibular possa ocorrer por lesões vasculares na artéria
auditiva interna, podendo levar a sintomas cocleares e vestibulares isolados ou associados. Foram
encontrados poucos relatos de alteração auditiva central em indivíduos com LES na literatura pesquisada.
Portanto, sugere-se que a alteração ocasionada pelo lúpus esteja a nível coclear, na região das células
ciliadas externas. Conclusão: Considera-se importante correlacionar a fisiopatologia da doença e os
achados audiológicos a fim de se conhecer os possíveis comprometimentos da função auditiva nos
pacientes acometidos, para que seja possível orientação adequada e intervenção quando necessário,
minimizando suas conseqüências. Na presença de LES faz-se necessário o acompanhamento audiológico e
tratamento adequado, enfatizando que a lesão nas células ciliadas externas irá comprometer o
reconhecimento de fala dos pacientes, prejudicando sua performance comunicativa.
47
MAPEAMENTO RETINIANO: REVISÃO ANATOMICA DO FUNDO DE OLHO CANINO
FERREIRA, L. A.¹; VALADARES, R, C.¹
¹FEAD
Introdução: A anatomia do globo ocular canino consiste da córnea, esclera, humor aquoso, íris, conjuntiva,
cristalino, humor vítreo, retina, coróide e nervo óptico. Serão ressaltadas no trabalho as estruturas que
compõe o fundo de olho canino (retina, coróide e nervo óptico) Objetivo: Revisar as estruturas anatômicas
do fundo do olho canino e sua importância para a visão animal. Materiais e Métodos: Pesquisas em artigos
científicos e atlas de anatomia veterinária. Resultados: É no fundo do olho do cão onde ocorre a formação
da imagem. É na retina que se formam as imagens das coisas que vemos. A retina é composta de células
sensíveis à luz, os cones e os bastonetes. Essas células transformam a energia luminosa das imagens em
sinais nervosos que são transmitidos ao cérebro pelo nervo ótico. O nervo óptico conduz os impulsos
nervosos para o centro da visão, no cérebro, que o interpreta e forma a imagem dos objetos. Coróide é a
camada de vasos sangüíneos e tecido conjuntivo entre a esclera e a retina que fornece nutrientes para as
partes internas do olho. Conclusão: O mapeamento retiniano com identificação de todas as estruturas
anatômicas do fundo de olho canino é fundamental para diagnosticar as patologias que envolvem o fundo
de olho do cão e as condutas a serem tomadas a respeito da visão do animal.
MECANISMO DA DEGLUTIÇÃO E A DISFAGIA
ALVES, T. D. ¹; ASSIS, L. A. G. D¹; GIRODO, C.M. ¹; NASCIMENTO, S. M. D. ¹
¹FEAD
Introdução: O controle das fases oral, faríngea e esofágica da deglutição é decorrente da coordenação
entre as vias neurais de tronco encefálico e cortical central e da coordenação do sistema nervoso entérico
do esôfago, que controla os segmentos musculares. Este estudo visa compreender o processo da
deglutição a partir da neuroanatomia funcional da deglutição e da disfagia. Objetivo: Compreender a
neuroanatomia da deglutição e a disfagia neurogênica. Material e método: Pesquisa em artigos científicos
e livros relacionados ao tema. Resultados e Conclusão: A deglutição é um processo complexo que
envolve a coordenação de estruturas subcorticais e corticais que enviam eferências a neurônios motores.
Quatro nervos cranianos possuem neurônios motores envolvidos na deglutição completa e incluem o núcleo
motor do trigêmeo (V), núcleo motor do facial (VII), núcleo ambíguo e núcleo do hipoglosso (XII), além de
incluir neurônios motores das regiões cervicais. As aferências sensoriais para viabilizar uma deglutição
segura são provenientes de regiões específicas do tronco encefálico, como o núcleo sensório do trigêmeo e
o núcleo do trato solitário. Além disso, a formação reticular próxima do núcleo ambíguo contém neurônios
que são disparados durante as fases faríngea e esofágica da deglutição, sugerindo que padrões de
recrutamento muscular podem ser organizados por neurônios da formação reticular. Deglutir saliva envolve
estruturas corticais como o giro pré-central, porção lateral do giro pós-central e a ínsula direita. A dificuldade
de deglutição relacionada ao funcionamento das estruturas orofaríngeas e esofágicas, em qualquer uma
dessas fases desencadeia a disfagia, distúrbio proveniente de causas neurológicas, sistêmicas, infecciosas,
mecânicas e traumáticas, podendo provocar pneumonia aspirativa e até o óbito. Todos os mecanismos da
deglutição devem estar em perfeita interação, pois alimentar é essencial para a qualidade de vida. A
intervenção fonoaudiológica a partir de um olhar sistêmico e do conhecimento das estruturas
neuroanatomicas envolvidas é essencial para reabilitação da deglutição.
48
MECANISMOS DA FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
SILVA, M.V.¹; SILVA, D.I.¹; BORINI, C.B.¹
¹ FEAD
Introdução: A fibrilação ventricular é das arritmias cardíacas a mais grave, composta por uma série de
contrações ventriculares rápidas e fracas, que são produzidas por múltiplos impulsos elétricos,
originários de vários pontos dos ventrículos. Objetivo: Mostrar o mecanismo de ação da arritmia em
questão e as manobras para sua reversão. Materiais e métodos: Pesquisas em artigos científicos
relacionados com o tema proposto. Resultados e Conclusões: Um impulso elétrico, gerado no nódulo
sinusal, produz a contração dos átrios; o nódulo atrio-ventricular, ao captar a eletricidade do impulso,
promove a contração dos ventrículos. Por um motivo indefinido, às vezes, inicia-se o aparecimento de
outras células cardíacas (focos ectópicos), que disparam eletricidade e fazem com que o ventrículo perca
sua contração normal. Assim, há uma produção irregular de vibrações ineficaz para o bombeamento do
sangue. As ondas fundamentais dificilmente são reconhecidas no eletrocardiograma (ECG) e tornam-se,
inicialmente, grandes e amplas; depois largas e desiguais; curtas e rápidas. Por fim, o traçado do ECG é
representado por uma linha isoelétrica, com oscilações de baixa voltagem, que indica ausência de complexo
ventricular. Em todo e qualquer paciente inconsciente, no qual não haja pulso palpável, deve-se suspeitar
de uma parada cardíaca por fibrilação ventricular, mas esta só será tolerada se for de curta duração, uma
vez que o coração não é capaz de manter a circulação eficaz se a freqüência cardíaca for muito elevada. O
indivíduo com fibrilação ventricular apresentará perda da consciência, parada cardíaca e morte, caso não
seja aplicada a desfibrilação.
NERVO LARÍNGEO RECORRENTE: DESCRIÇÃO ANATÔMICA E IMPLICAÇÃO NO FENÔMENO DO
“CAVALO RONCADOR”
1
1
JORGE , T.B.F.; JULIANI , G.
1
FEAD
Introdução: o nervo laríngeo recorrente é um par de ramificações do nervo vago. A paralisia deste nervo
ocasiona um quadro conhecido como hemiplegia laríngea, comumente chamado de “cavalo roncador”.
Objetivos: estudar a anatomia do nervo laríngeo recorrente correlacionando-o com o fenômeno conhecido
como “cavalo roncador”. Materiais e métodos: revisão de literatura em livros de anatomia e clínica médica
animal e artigos eletrônicos. Resultados: O nervo laríngeo recorrente difere, em cada lado, em seu nível de
origem no nervo vago. O nervo laríngeo recorrente esquerdo contorna a aorta e mantém contato com
bifurcações de linfonodos. O direito origina-se opostamente a segunda costela, passa da superfície lateral
para a superfície medial, no dorsum da artéria subclávia, caudalmente ao tronco costocervical e ascende no
pescoço, na superfície ventral direita da traquéia. Os dois nervos recorrentes – direito e esquerdo emitem,
no segmento inicial, um ramo para o plexo cardíaco. Ambos se deslocam ao longo da traquéia,
medialmente à artéria carótida comum, para a laringe e inervam com exceção do músculo cricotireóideo,
toda a musculatura intrínseca da laringe. Uma compressão ou lesão neste nervo poderá ocasionar uma
movimentação deficiente das cartilagens aritenóides, levando a uma diminuição do fluxo de ar para os
pulmões. Como resultado da paralisia parcial ou total dessas cartilagens, os equinos podem apresentar
sinais clínicos de ronco ao trote ou galope, um quadro típico denominado “cavalo roncador”. Conclusão: o
nervo laríngeo recorrente desempenha importante papel na movimentação das cartilagens da laringe,
intimamente relacionadas à inspiração de ar pelos equinos. Um distúrbio neste nervo poderá ocasionar,
além do ruído característico, dificuldade para desenvolver exercícios físicos, devido ao menor volume de ar
inspirado, comprometendo o desempenho desses animais.
49
NEUROANATOMIA AFETADA NA DISARTRIA
MACIEL, F. M. S.¹; LOUREDO, C. L.¹; SILVA, V. R.¹; GIRODO, C.M.
FEAD¹
Introdução: A disartria é um distúrbio da comunicação oral, decorrente de lesão no sistema nervoso central
e periférico levando a paralisia, fraqueza ou incordenação da musculatura da fala. Várias estruturas
neuroanatômicas estão implicadas na disartria, podendo levar a uma gama de sintomas distintos. Objetivo:
Descrever as estruturas neuroanatômicas afetadas na disartria; enfatizando a importância de publicações
na área. Métodos e Materiais: Revisão Bibliográfica a partir de livros de neurologia, neurociências e
consulta à base de dados Scielo e Pubmed na língua portuguesa e inglesa, em 01 de outubro de 2009.
Resultados: Encontramos 2 livros com definição básica do tema, 1 livro com três capítulos acercado tema,
na Biblioteca da FEAD Minas; 4 artigos na base de dados Scielo; 24 artigos PubMed, sendo 6 de revisão. O
comprometimento e tipo de etiologia neurológicos auxiliam no diagnóstico diferencial entre os distintos tipos
de disartria. Admite-se quadro disártrico quando o paciente apresenta lesão no sistema nervoso central e/ou
periférico; ocasionando comprometimento de bases motoras e não apenas da articulação. As principais
estruturas neuroanatômicas afetadas são: córtex cerebral, nas regiões do córtex primário, córtex
somatossensorial, córtex pré-motor e área de Broca, além do cerebelo e dos núcleos da base. Múltiplas
doenças e lesões cerebrais podem causar disartria, sendo que 30% das pessoas que tem ataque cerebral
na região da artéria média (lóbulo occipital) e 31 a 88% dos portadores de paralisia cerebral apresentam
disartria. Conclusão: São inúmeros os fatores causadores da disartria. E existe carência de estudos
brasileiros relacionados as estruturas neuroanatômicas da doença, dificultando muitas vezes o diagnóstico
especifico, ou seja a definição do tipo de disartria que o paciente possui.Daí a relevância de estudos
relacionados às estruturas neuroanatômicas afetadas por esta patologia.
NEUROANATOMIA DA SÍNDROME DE KLUVER E BUCY
1
1
1
MIRANDA , F.; JULIANI , G.; BORINI , C.
1
FEAD
Introdução: A lesão do núcleo amigdalóide provoca uma dissociação entre os processos sensoriais e
emocionais, dissociação esta que se manifesta na Síndrome de Kluver e Bucy. Objetivos: demonstrar a
região anatômica relacionada à síndrome de Kluver e Bucy. Materiais e Métodos: Revisão de literatura em
livros de neuroanatomia e neuropsicologia. Resultados e Conclusões: O núcleo amigdalóide, ou amígdala
cerebral, é uma estrutura básica do sistema límbico, sendo região heterogênea de substância cinzenta
situada no interior do lobo temporal, logo abaixo do córtex, do lado medial, e à frente e acima do
hipocampo. A amígdala mantém extensas ligações com o hipotálamo, com áreas do córtex cerebral, com
partes do tálamo e da formação reticular. O complexo amigdalóide parece exercer papel central nos
processos emocionais e motivacionais, tanto em animais quanto em pacientes humanos. Apesar de pouco
comum em humanos, os sintomas de comportamento sexual indiscriminado e tendência a examinar objetos
pela boca podem ser observados em pessoas com certas formas de encefalite. Outro sintoma observado é
a perda da agressividade. A amigdalectomia revelou em humanos violentos um considerado sucesso na
redução do comportamento agressivo. Macacos amigdalectomizados não reconhecem mais os sinais
sociais, agressivos ou não, emitidos pelos companheiros. Acredita-se que estes distúrbios comportamentais
sejam decorrentes do fato de que os portadores dessa síndrome não sejam mais capazes de fazer uma
associação correta entre os estímulos que recebem do ambiente e os sentimentos e atitudes adequadas
para a ocasião. Conclui-se que a amígdala é importante para atribuir uma significância emocional às
experiências cotidianas, sendo necessária para a sobrevivência das espécies, visto que por meio de
conexões com o hipotálamo, influência as respostas autônomas e hormonais, além de Influenciar nossa
consciência de conseqüências positivas e negativas do meio.
50
O CANTO E SEUS ASPECTOS NEUROLÓGICOS
1
1
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ALVES , K.C.S.; MIRANDA , J.A.; GIRODO ,C.M
1
FEAD
Introdução: O canto é uma atividade neurocognitiva extremamente complexa que envolve a coordenação
de estruturas laríngeas, orais, músculos respiratórios e a coordenação dos mesmos se dá a partir de várias
áreas do SNC. No canto são envolvidos vários fatores orgânicos, psicológicos e técnicos. Objetivo:
Compreender a neurobiologia do canto. Material e Método: Revisão de bibliografia a partir de livros e
artigos constantes nas bases de dados scielo e pubmed que correlacionem canto, fonação e
neuroanatomia. Resultados: Além das estruturas neuroanatômicas periféricas como o nervo vago, nervo
laríngeo-recorrente, nervo hipoglosso e nervos espinhais torácicos responsáveis pela coordenação fonação
– respiração, o SNC participa do processo de canto. O canto profissional requer a integração refinada de
mecanismos neurais centrais e periféricos de retroalimentação auditiva com o sistema vocal motor para
controlar a variação melódica. Dentre os substratos neurais centrais envolvidos na integração áudio - vocal,
destacam-se a coordenação entre córtex cingulado, giro temporal superior, lóbulo parietal inferior, ínsula
anterior, área que representa a face no giro pré-central, cerebelo e área motora suplementar. O giro
cingulado anterior, juntamente com o giro temporal superior atuam em conjunto para integrar o
processamento auditivo com o controle motor vocal. Já a ínsula, que possui projeções para o córtex
cingulado anterior e córtices auditivos, participa da integração áudio - vocal durante o canto. Outros estudos
observaram ainda que durante o canto são recrutadas as áreas auditivas primárias e secundárias
bilateralmente, a parte médio dorsal da ínsula direita, o córtex somatosensorial bilateralmente, e cerebelo.
Conclusão: Ter conhecimento sobre esse assunto é extremamente importante para o fonoaudiólogo, pois
alterações no processamento neural do canto podem levar a sintomas diferentes. O conhecimento sobre
este assunto ajuda na avaliação, diagnóstico e tratamentos corretos e efetivos.
OSSOS DE VIDRO
OLIVEIRA, A. A. A.¹; SALES, D. T.¹; MEDIROS, A. R.; BORINI, C. B.¹
¹FEAD
Introdução: A osteogenesis imperfecta conhecida como doença dos ossos de vidro é uma doença de
origem genética que provoca alterações na produção de colágeno. É detectada facilmente e se manifesta
através de quebra dos ossos provocada por um movimento brusco, tropeço, queda e outros acidentes.
Objetivo: Explanar sobre a doença conhecida como Ossos de vidro. Materiais e Método: Revisão
bibliográfica de artigos científicos relacionados com o tema proposto. Resultados e Conclusões: A quebra
dos ossos traz uma terrível conseqüência: o encurvamento dos ossos longos como os da coluna, pernas e
braços. Além do sintoma aparente da fratura, a doença pode se manifestar através da esclerótica azulada,
dentes acinzentados, formato do rosto triangular , deficiência auditiva, dificuldade de locomoção,
compressão do coração e pulmões (em casos graves), sudorese e fragilidade muscular. As fraturas ocorrem
principalmente na infância. Podem ser percebidas quando a criança chora de repente de forma alta, quando
algum membro da criança não se movimenta, ou apresenta retenção de calor e inchaço. Pode ocorrer o
falecimento da criança após o seu nascimento, este por sua vez é o tipo mais grave da doença. As fraturas,
em regra, consolidam rapidamente, mas muitas vezes com acentuados encurtamentos e angulações dos
membros, são tratadas geralmente pelos métodos habituais, redução, e resultará num crescimento corporal
anormal e atrofiado. As fraturas do crânio podem provocar lesões cerebrais e até a morte. O tratamento é
feito através de vários produtos onde os bisfosfonatos e a calcitonina se destacam, por inibirem a
reabsorção óssea, mas os melhores efeitos são obtidos através da fisioterapia e da alimentação. Deve-se
fazer exercícios, além de comer alimentos naturais e saudáveis, evitando álcool, alimentos gordurosos,
cafeína e refrigerantes.
51
PARTICULARIDADES ANATÔMICAS DE CÃES DA RAÇA BULLDOG INGLÊS
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Batista, BR ; Moura , SA; Valle , VMF ; Rocha BD.
¹FEAD
Introdução: A raça Bulldog Inglês têm se tornado popular em nosso meio. Os criadores de animais da raça
vêm modificando lentamente as suas características fenotípicas através de cruzamentos seletivos, visando
animais com personalidade forte, e aparência intimidatória, característica. Porém os cruzamentos não
selecionam apenas características desejáveis, observa-se um número cada vez maior de animais com
defeitos anatômicos graves, defeitos estes que predispões a ocorrência diversas patologias. Objetivo: O
objetivo deste trabalho é descrever os defeitos anatômicos mais comuns encontrados em cães da raça
Bulldog Inglês e que podem facilitar a ocorrências de diversas doenças comuns na raça. Material e
métodos: Descrição das alterações anatômicas mais comuns em cães da raça Bulldog Inglês podemos
citar:Pregas cutâneas muito desenvolvidas; Displasia coxofemoral; Hemivértebras; Agenesia das vértebras
caudais; Bracúria; Espinha Bífida, Estreitamento pélvico; Hérnia hiatal; Cripitorquidismo; Colapso traqueal;
Narinas Estenóticas; Anomalias de Bexiga; Duplicação renal; Prognatismo; Prolongamento do palato mole.
Resultados e Conclusão: A identificação destes defeitos por parte dos clínicos de pequenos animais
possibilita a adoção de procedimentos clínicos ou cirúrgicos para manutenção da higidez dos cães e evitar a
ocorrências de doenças graves nestes cães.
PARTICULARIDADES ANATOMO-RADIOGRAFICA DE ANIMAIS SILVESTRES
SILVA¹, M. M. R.; ROCHA¹, B.D.
¹PUC
Introdução: Os exames radiográficos são uma importante ferramenta para auxiliar o médico veterinário na
2
pesquisa de doenças que afectam os animais . A relação custo-benefício faz desta modalidade a de
primeira escolha para a avaliação de muitas doenças que afetam as diversas espécies. Este tipo de exames
tem uma ampla indicação para o estudo dos diferentes sistemas, principalmente para a avaliação dos
1
sistemas osteoarticular e respiratório . O conhecimento da anatomia radiográfica é fundamental para a
avaliação precisa das radiografias e é um dos elementos que mais dificulta a interpretação dos exames de
animais selvagens. Mesmo quando se procura agrupar os animais por similaridade dentro das classes
(aves, répteis e mamíferos), persiste ainda uma grande variação anatômica entre os membros de cada
grupo. Uma vez que o conhecimento da normalidade é imprescindível para o reconhecimento das
alterações radiográficas que poderão estar presentes nas diferentes doenças, deve-se procurar sempre a
comparação das imagens, seja com imagens registradas em livros, atlas ou artigos, seja com animais
2
selecionados como clinicamente normais e que servem como base anatômica de referência . Objetivos:
ressaltar a importância do conhecimento anatomo-radiográfico de algumas espécies de animais silvestres
para estão fazer uma interpretação adequada e intervir clínico-cirurgicamente. Material e Métodos: revisão
bibliográfica do estudo anatomo-radiográfico de animais silvestres. Resultados e Conclusões: O presente
trabalho visa mostrar as particularidades em diagnóstico radiológico em animais silvestres reduzindo assim
um estresse negativo desnecessário para o procedimento e evitar alterações oriundas da manipulação
incorreta ou excessiva.
52
PREGAS VOCAIS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS E SEU PAPEL NA FONAÇÃO
1
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JORGE , T.B.F.; JULIANI , G.
1
FEAD
Introdução: Ligando a faringe à traquéia esta a laringe, um órgão que abriga em seu interior as pregas
vocais. O ar vibra ao passar por essas pregas produzindo som. A retirada cirúrgica parcial de tais pregas em
caprinos e cães torna esses animais mudos, pois o tecido cicatrizante faz com que o tecido remanescente
das pregas venha a aderir às estruturas subjacentes e impedindo que as pregas vibrem. Tal procedimento é
proibido por lei em diversas cidades do Brasil. Objetivo: Conhecer as bases para produção de som nos
animais domésticos e a importância das pregas vocais neste mecanismo. Materiais e Métodos: Livros de
anatomia veterinária. Resultados e Conclusão: As pregas vocais são constituídas pela túnica mucosa do
ligamento vocal e a parte do músculo tíreo-aritenóideo associado com o ligamento vocal. Elas podem ser
controladas por ação muscular em relação à tensão e posição, produzindo assim ondas aéreas. A audição é
produzida pela tradução dessas ondas na orelha em impulsos nervosos no córtex cerebral. O tom é
controlado pela espessura, pelo comprimento e pela tensão das pregas vocais e pelas características
individuais da anatomia laríngea. A tensão das pregas, ou parte delas, é alterada pelo músculo
cricoaritenóideo agindo como ajustamento mais grosseiro e o músculo vocal como mais fino. Importante
ressaltar a existência de animais que não possuem voz, mas possuem laringe e outros que produzem sons
por outros meios, como o ronronar dos gatos que é produzido por vibração rápida dos músculos laríngeos e
do diafragma. Nos ruminantes, as pregas vocais são planas sendo consideradas como vibradores um tanto
ineficazes, mas acredita-se que as vibrações das pregas epiglóticas laterais desempenhem um importante
papel na produção do som.
PRINCIPAIS OFTALMOPATIAS NA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA
PINTO, A.J.W.²; TAFURI W.L.¹
¹ UFMG; ² FEAD
Introdução: Manifestações oculares e perioculares de cães com leishmaniose visceral canina (LVC)
ocorrem concomitantemente com sinais sistêmicos da doença. Também podem ocorrer de forma primária
constituindo a principal queixa dos proprietários dos cães parasitados. As oftalmopatias mais comumente
encontradas são blefarites, uveítes e conjuntivites. Objetivos: Revisar as principais oftalmopatias de cães
leishmaniose visceral. Materiais e Métodos: Revisão bibliográfica em artigos científicos. Resultados:
Fulgêncio e colaboradores (2006) encontraram três alterações mais freqüentes, a saber; a blefarites,
uveítes e conjuntivites. A blefarite difusa é caracterizada pelo edema e eritema palpebral, hiperemia
conjuntival e crostificação periocular. Tratando-se de uma dermatopatia que sofre ação direta do parasito no
local; e pelo tipo de resposta inflamatória, pode leva a formação de úlceras assim como as descritas na
superfície da pele e da região auricular. Na uveíte anterior observa-se edema de córnea de intensidade
variada, hiperemia conjuntival e, acredita-se, que esta possa estar relacionada com migração leucocitária
podendo evoluir para uveíte posterior causando perda da transparência ocular e, consequentemente,
cegueira. A conjuntiva por constituir um tecido linfóide com função imunológica, podendo estar
freqüentemente envolvida nos cães com LVC. Hiperemia conjuntival, quemose e secreção mucóide a
purulenta de graus variados podem ser observados. Conclusões: As alterações oculares e perioculares em
cães devem constituir como diagnóstico diferencial da LVC, tendo em vista as ocorrências e prevalências
nas áreas endêmicas. Dentre as oftalmopatias mais comuns destacam as blefarites, uveítes e conjuntivites,
entretanto, patologias no segmento posterior do olho são ocasionalmente observadas. A identificação das
alterações oculares pode auxiliar no diagnóstico da leishmaniose visceral. O tratamento precoce destas
oftalmopatias pode impedir a evolução do quadro, a manutenção da higidez ocular e, conseqüente,
preservação da visão.
53
PRODUÇÃO E DRENAGEM DA LÁGRIMA NO CÃO
1
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LEITE , E.A.C.; VALADARES , R.C.; ROCHA , J.R.S.
1
FEAD
Introdução: O filme lacrimal recobre a superfície do olho e é considerado essencial para a manutenção da
saúde da córnea e da conjuntiva. Defeitos anatômicos ou distúrbios funcionais interferem no sistema de
drenagem da lágrima, podendo levar à epífora no cão. Objetivo: Discorrer sobre as estruturas responsáveis
pela produção e drenagem da lágrima. Material e métodos: Revisão de literatura baseada em artigos
científicos. Resultados e discussão: A porção secretora do aparelho lacrimal inclui a glândula lacrimal
principal, a glândula da terceira pálpebra e as glândulas acessórias não visíveis macroscopicamente. O
filme lacrimal é composto por três camadas: lipídica, camada mais externa produzida pelas glândulas
tarsais; aquosa, produzida principalmente pela glândula lacrimal principal e glândula da terceira pálpebra;
mucosa, produzida pelas células caliciformes da conjuntiva. O piscar normal associado ao movimento da
terceira pálpebra, resulta na distribuição das secreções na superfície ocular. O sistema de drenagem
lacrimal é composto por um ponto lacrimal superior e um inferior, um canalículo superior e um inferior, um
saco lacrimal pouco desenvolvido e o ducto nasolacrimal. O ponto lacrimal inferior e seu canalículo são
responsáveis pela maior parte da drenagem da lágrima. Obstruções desse sistema ocorrem frequentemente
em cães e provocam epífora. No processo de drenagem lagrimal, inicialmente ela se acumula formando o
lago lacrimal medial. A dilatação do canalículo entre as incursões palpebrais pode conduzir a lágrima para o
sistema de drenagem e a ação muscular durante o ato de piscar impele a lágrima ao longo do sistema.
Conclusão: A epífora é a manifestação clínica mais comum quando há alterações na drenagem da lágrima
e é evidenciado em cães de pelagem clara. Observa-se nesses casos, uma mancha ao redor dos olhos
principalmente no canto nasal.
REPRESENTAÇÃO ANATÔMICA DAS ÁREAS CEREBRAIS AFETADAS NA APRAXIA DE FALA.
SILVA, D.C.R.¹ ; AMARAL, E. M.O.¹; SANTOS M.F.¹; GIRODO, C.M.
¹ FEAD
Introdução: A apraxia de fala é definida como um distúrbio de articulação caracterizado por um
comprometimento na programação voluntária da posição dos órgãos fonoarticulatórios e na seqüência de
movimentos musculares para a produção correta de fonemas e palavras no tempo apropriado. Esta pode
apresentar-se na infância, sendo denominada apraxia desenvolvimental, enquanto em adultos é chamada
de apraxia adquirida ou verbal. Estima-se que a prevalência dessa desordem na população seja da ordem
de 1-2 por 1000, sendo que o fonoaudiólogo tem um importante papel na sua reabilitação. Objetivo:
Representar anatomicamente as áreas cerebrais afetadas na apraxia de fala adquirida, elucidando suas
correlações com a Fonoaudiologia e Neurociências. Materiais e Métodos: Revisão bibliográfica em livros e
artigos científicos de neuroanatomia e neurociências. Resultados e Conclusões: Observamos que a
principal causa da apraxia de fala adquirida é resultante de lesões frontais e especialmente no opérculo
(porção posterior do giro frontal inferior) e ínsula anterior, particularmente o giro pré-central da ínsula. Já na
apraxia desenvolvimental estudos citam que é uma desordem de fala transmitida geneticamente. As lesões
ocorrem exclusivamente á nível do Sistema Nervoso Central, de forma que o Sistema Nervoso Periférico
apresenta-se intacto. Os pacientes com apraxia de fala apresentam alteração quanto à articulação e
prosódia. Para um bom diagnóstico clínico e tratamento, é necessário que se domine o processamento
normal da fala além do conhecimento específico das áreas afetadas na apraxia de fala, conforme citado
anteriormente. Estes conhecimentos foram possíveis graças aos avanços tecnológicos como estudos de
neuroimagem funcional. A terapia fonoaudiológica consiste em técnicas compensatórias e treinamentos,
sendo esta última a mais adequada.
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RESTAURANDO A LIGAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL PARTIDA
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CAMPOLINA, K.C. ; SILVA, A. C. ; SOUZA, J.C. ; BORINI, C.B.
1
FEAD
Introdução: O trato corticoespinhal é uma coleção de axônios, prolongamentos de uma célula nervosa por
onde são transmitidos, entre o córtex cerebral e a medula espinhal, os sinais responsáveis pelos
movimentos voluntários. Tais movimentos ocorrem por meio da ativação de um neurônio motor superior,
localizado no lobo frontal do cérebro, cujo sinal é transmitido pelo axônio para um neurônio motor inferior,
que se encontra na medula. O neurônio inferior, então, envia seu axônio para as células musculares. Em
medulas espinhais lesionadas, os axônios presentes no trato corticoespinhal são danificados, assim os
neurônios inferiores não conseguem se conectar com o encéfalo. Em um estudo da Universidade da
Califórnia pesquisadores indicam ser possível regenerar os axônios partidos de forma que estes retornem a
sua função original depois de uma lesão na medula espinhal. Objetivos: Dissertar sobre os avanços
científicos para reabilitação de pacientes com rompimento na medula espinhal. Materiais e Métodos:
Revisão da literatura em artigos científicos sobre o tema proposto. Resultados e Conclusões: Usando
ratos, cientistas conseguiram regenerar alguns axônios partidos e direcioná-los ao par correto, utilizando um
hormônio de crescimento específico do sistema nervoso a neurotrofina-3. A regeneração requer a criação
de uma ponte celular na região afetada da medula espinhal para dar suporte físico ao crescimento do
axônio e um estímulo condicionador para ligar os genes certos e forçar o crescimento. Usando tecnologia
de imagem de alta resolução foi possível notar que os axônios que atingiram o alvo criaram todas as
estruturas necessárias à passagem dos impulsos elétricos corretos. Contudo, não ouve atividade elétrica.
Aparentemente porque os novos axônios não estão cobertos com mielina a substância gordurosa que serve
como isolante elétrico no sistema nervoso. A regeneração de um axônio completo é complexa, mas esta
descoberta é um grande passo em direção a restauração completa da medula espinhal partida.
REVISÃO ANATÔMICA DAS CÂMARAS ANTERIOR E POSTERIOR DO OLHO
PINTO, A.J.W.¹; VALADARES R.C.¹
¹FEAD
Introdução: As câmaras oculares são compartimentos que possuem diversas estruturas. A câmara anterior
do olho é composta pela córnea e pela parte anterior da íris, estruturas da túnica fibrosa e túnica vascular
respectivamente. A câmara posterior é composta pela parte caudal da íris, corpo ciliar e pela lente.
Objetivos: Estudar a anatomia pertinente às regiões das câmaras anterior e posterior do olho.Materiais e
Métodos: Revisão bibliográfica em livros e artigos científicos. Resultados: A córnea é uma estrutura ocular
abaulada cranialmente composta por um tipo especial de tecido conjuntivo denso disposto em forma
lamenar. Sua camada epitelial anterior se une ao epitélio da conjuntiva e a parte posterior se une a porção
anterior da íris formando o ângulo iridocorneal. A transparência corneana depende de mecanismos de
bombeamento contínuo de líquidos intersticiais pelo epitélio posterior. A íris é um diafragma que se estende
do corpo ciliar e localiza anteriormente à lente e possui três camadas: uma camada epitelial anterior
prolongada através do ângulo iridocorneal até a córnea; uma camada média de estroma constituída de
musculatura lisa; uma camada epitelial posterior pigmentada que constitui a camada pigmentada da retina
(parte irídica da retina). Sua função é controlar a entrada de luz que penetra no olho através de dois grupos
musculares: o músculos constritor e dilatador da pupila. O corpo ciliar é um anel em relevo com cristais
irradiando-se em direção a lente no centro, posteriormente à íris. Esses cristais ciliares emitem fibras
zonulares para a lente suspendendo-a ao redor de sua periferia. Entre o corpo ciliar e a esclera localiza-se o
músculo ciliar que atua como acomodação da lente. Conclusões: O estudo das câmaras anteriores e
posteriores do olho são de grande importância para o entendimento das diversas patologias e alterações
comumente encontradas nas mesmas.
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REVISÃO ANATÔMICA DAS VEIAS SUPERFICIAIS DO ANTEBRAÇO CANINO
SALES G. C.¹; BARROS I.R.L¹. ;SANTOS M. S.¹; VALADARES R. C.
¹ UFMG; ² FEAD
Introdução: O antebraço canino é formado pelos dois ossos rádio e ulna. A musculatura do antebraço é
composta por uma diversa rede muscular dentre eles o músculo braquiorradial ou supinador longo, o
músculo supinador curto, pronador redondo entre outros. A inervação do antebraço é composta pelo nervo
radial que supre os extensores do cotovelo, carpo e articulacoes dos dedos. O nervo ulnar supri os
restantes flexores do carpo e dos dedos. A veia cefálica é o local de escolha para injeções intravenosas.
Objetivos: Revisar as caracteristicas das veias do antebraço. Materiais e Métodos: Revisão bibliográfica.
Resultados:. A veia cefálica acompanha a borda cranial do antebraço, onde se pode palpá-la ao ser
elevada mediante compressão sobre o cotovelo. Esta veia emite uma anastomose nomeada de veia cubital
mediana pertencente ao sistema venoso profundo do cotovelo. A veia cefálica prossegue sobre a face
lateral do braço, e depois repousa sobre o extensor radial do carpo. Já os vasos medianos, que são as
continuações da veia braquial ficam inclusos entre esses músculos proximos a borda medial do rádio.
Conclusões: O estudo da anatomia das veias superficiais é de suma importância para compreendimento
da arquiterura venosa do antebraço e da administração ou colheita de sangue pelo braço.
SÍNDROME DE PROTEUS
1
1
1
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MOURA, E.R. ; PACHECO, G.P. ; ANDRADE, I.S. ; BORINI, C.B.
1
FEAD
Introdução: A síndrome de Proteus é descrita como um agrupamento de doenças segundo características
comuns. O nome deriva do deus grego Proteus capaz de alterar sua forma para não ser capturado. Essa
síndrome acarreta o crescimento excessivo dos tecidos e se caracteriza por variações morfológicas em sua
apresentação e evolução. Objetivo: Explanar os sinais da Síndrome de Proteus. Materiais e Métodos: Seu
diagnóstico pode ser feito pelo sistema de pontuação, relacionado com os sinais da síndrome apresentados
pelos portadores, sendo necessária pontuação mínima igual a 13 para o seu diagnóstico. Gigantismo:
parcial das mãos e/ou dos pés, nem sempre são localizados do mesmo lado. Crescimento acelerado: ocorre
quando a hipófise passa a produzir excessivamente o hormônio do crescimento, principalmente nos braços
e pernas (5,0 pontos). Nevus epidermicus: são localizados em qualquer parte do corpo, geralmente
presente no nascimento e nos primeiros anos de vida (3,0 pontos). Tumores subcutâneos ou lipoma:
acúmulo de tecido gorduroso que surge por baixo da pele. Os lipomas são tumores benignos, podem
crescer bastante causando grande incômodo estético e físico (4,0 pontos). Anomalias viscerais: formam-se
tumores e lesões na pele, pode aparecer em qualquer órgão, os cistos pulmonares são mais
predominantes, podendo causar insuficiência respiratória (1,0 ponto). Anomalias cranianas: como a
macrocefalia pode levar a protuberâncias frontotemporais e parietoccipitais (2,5 pontos). Resultados e
conclusões: A síndrome oferece dificuldades no seu diagnóstico e a incerteza sobre a sua etiologia dificulta
o manejo clínico-cirúrgico. Existe tratamento para amenizar os efeitos da doença, mas não há cura. A
expectativa de vida do paciente é de 9 meses à 29 anos de idade. Não há associação por sexo ou grupo
racial. Apenas 200 casos foram confirmados. Quem sofre desta doença tem função e capacidade mental
normal.
56
SÍNDROME DO FORAME OVAL PÉRVIO
REIS, C.V.G¹; COELHO, D.S¹; BORINI, C.B¹.
¹ FEAD
Introdução: O septo atrial é formado por estruturas derivadas de dois septos independentes no átrio
embrionário (septum primum e septum secundum). O mesmo contém durante toda a vida fetal uma abertura
chamada forame oval. Após o nascimento, a valva do forame oval se funde ao septum secundum e o orifício
desaparece, essa valva deriva do septum primum embrionário e constitui, no adulto, o assoalho da fossa
oval, uma estrutura ovalada de bordas elevadas presente no lado direito do septo atrial, o não fechamento
deste forame origina a síndrome do forame oval pérvio. Objetivos: Ressaltar a importância do
conhecimento das cardiopatias congênitas baseada em livros de anatomia humana e fisiologia. Materiais e
Métodos: Revisão bibliográfica de livros de anatomia humana e artigos científicos. Resultados e
Conclusões: O tecido oriundo do septum primum situado no lado esquerdo do forame oval funciona como
uma valva de vedação e mantém o forame fechado devido à maior pressão no átrio esquerdo. Uma
vedação incompleta deste forame pode ser encontrada em 25% dos adultos normais não é anormalmente
funcional, entretanto, pode tornar-se uma verdadeira derivação se por algumas circunstâncias aumentarem
a pressão atrial direita, como ocorre em tromboêmbolos pulmonares recorrentes. Com isso, haverá uma
derivação da direita para a esquerda e os tromboêmbolos da circulação direita irão passar diretamente para
a circulação sistêmica, podendo produzir infartos em muitas partes da circulação arterial, mais comumente
no cérebro, coração, baço, intestinos entre outros. As crianças portadoras desta anomalia em geral são
assintomáticas, embora possam se queixar de cansaço fácil e dispnéia de esforço. Em geral na idade
adulta, tais alterações podem reverter o fluxo de sangue através do defeito e criar uma derivação da direita
para a esquerda. As complicações incluem arritmias atriais, hipertensão pulmonar, hipertrofia ventricular
direita, insuficiência cardíaca dentre outros. Os casos sintomáticos são tratados cirurgicamente.
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
SALES¹, N.L.; PAULA¹, L.S.S.; CASSIANO¹, C.E.; BORINI¹, C.B.
¹FEAD
Introdução: A síndrome do túnel do carpo (STC) é uma patologia freqüente, que se expressa por dor e
parestesias nas mãos. Resulta da compressão do nervo mediano no túnel do carpo. Este é um espaço
restrito, elíptico, confinado ventralmente pelo retínaculo dos flexores, inelástico e resistente e, dorsalmente,
pela superfície anterior dos ossos do carpo. O túnel do carpo é delimitado dorsal e lateralmente pelos ossos
do carpo e ventralmente pelo espesso ligamento transverso do carpo. As estruturas que passam pelo túnel
são: quatro tendões flexores superficiais dos dedos e quatro tendões flexores profundos, tendão do flexor
longo do polegar, e o nervo mediano. Objetivo: Explanar sobre a estrutura anatômica acometida na
síndrome do túnel do carpo. Material e Método: Revisão de artigos científicos relacionados com o tema
proposto. Resultado e Conclusão: O nervo mediano pode ser comprimido na região do túnel do carpo por
qualquer proliferação tenossinovial, anormalidade da articulação do punho (exercícios repetitivos manuais),
tumor ou anomalia muscular. Um conjunto de sinais e sintomas podem ser observados inicialmente como
dor, dormência e formigamento na área de representação do nervo mediano, predominantemente noturno.
Déficit sensitivo e perda da habilidade manual (déficit para pinçamento); dor tipo queimação, sensação de
edema e congestão na mão; e quando mais agravante o quadro apresenta uma acentuada perda sensitiva,
inclusive discriminação de dois pontos, com déficit funcional grave e acentuado atrofia tenar e de pele.
Inicialmente recomenda-se tratamento com modificação das atividades, remoção de constrições e
medicação anti-inflamatória não hormonais e diuréticos. O tratamento cirúrgico deve ser reservado para
casos mais graves.
57
TESTÍCULOS E VASECTOMIA
AQUINO, M.L.B.¹; COSTA, L.R.¹; SILVA, M.I.F.P.¹; BORINI, C.B.¹
¹FEAD
Introdução: Os testículos são órgãos pares e ovóides alojados na bolsa escrotal. A partir da puberdade,
produzem hormônios sexuais e espermatozóides. Objetivo: Explanar sobre método contraceptivo no
aparelho reprodutor masculino. Material e Métodos: Revisão de artigos científicos e de literaturas
bibliográficas relacionadas com o tema proposto. Resultados e Conclusões: O testículo é constituído de:
túnica albugínea, septos, lóbulos dos testículos, mediastino do testículo, parênquima, túbulos seminíferos
contorcidos, túbulos seminíferos retos, rede testicular, dúctulos. Estão alojados no interior do escroto
juntamente com o epidídimo e estruturas pertencentes ao funículo espermático. A espermatogênese ocorre
nos testículos e se refere aos eventos em que as espermatogônias se transformam em espermatozóides. A
testosterona estimula a diferenciação das células germinativas que difundem para os túbulos seminíferos,
onde promovem a espermatogênese. Os espermatozóides seguem para o epidídimo que armazena e
matura esses gametas. Em seguida, eles são conduzidos pelo ducto deferente, recebem líquido seminal
advindo da próstata e da vesícula, passam pelo ducto ejaculatório e alcançam a uretra. A vasectomia é um
procedimento cirúrgico que se dá em um segmento do ducto deferente que é ligado e removido
cirurgicamente por uma incisão no escroto. Os espermatozóides ficam retidos no epidídimo. A reversão é
viável. Este trabalho co-relacionou conhecimentos adquiridos em anatomia, citologia e histologia do
testículo. Constatou-se que a vasectomia é um processo de esterilização que não influencia na síntese dos
espermatozóides.
TRATAMENTO DA RUPTURA DE LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL NO CÃO POR TÉCNICA
CIRÚRGICA INTRA-ARTICULAR
MATIAS1,C.S; FONSECA1, S.C; DINIZ2, R.
1FEAD /2Clínica
Veterinária Gutierrez
Introdução: A ruptura de ligamento cruzado cranial (RLCC) é uma das afecções articulares de maior
prevalência no cão, resultando em instabilidade articular e doença degenerativa. Esse ligamento não pode
ser reparado, pois após a ruptura ocorre atrofia de suas extremidades e degeneração do colágeno, sendo
necessária a sua substituição cirúrgica. Objetivo: Demonstrar a eficácia do tratamento cirúrgico por técnica
intra-articular, visando restabelecer a estabilidade articular e o retorno à função do membro. Matérias e
métodos: Revisão de literatura. Resultados e Conclusões: A técnica intra-articular preconiza a
substituição do ligamento por enxertos de tecidos biológicos, (auto-enxerto, aloenxerto, xenoenxerto),
material sintético, ou a combinação de tecidos biológicos e material sintético. Podemos citar várias técnicas:
Técnica de Paatsama, Técnica de “over-the-top”, Técnica de “under-and-over”. Independente da técnica
utilizada o enxerto ideal deve reproduzir a complexa anatomia funcional do ligamento, permitir fixação firme
e segura e ter rápida incorporação biológica. A técnica intra-articular supera as demais por obter uma
melhor estabilização articular. Importante ressaltar que nenhuma técnica cirúrgica é capaz de conter a
doença articular degenerativa (DAD).
58
USO DE BLOQUEIOS ANESTÉSICOS LOCAIS PARA PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS EM CÃES
1
1
CORDEIRO , Nelmara I. S., NORTE , Diogo de F.
1
PUC
Introdução: Naturalmente os pacientes da espécie canina não colaboram no momento de realizar um
trabalho de reparação ou limpeza na cavidade oral e, por menos doloroso que seja o animal impede a
manipulação oral. Com desenvolvimento da Odontologia veterinária há uma maior demanda por
procedimentos de exame, diagnóstico e tratamento mais elaborados e seguros. Assim, a técnica
anestésica promove condições adequadas para que o profissional possa realizar seu trabalho, reduzindo a
quantidade de anestésico geral durante o procedimento cirúrgico e promove maior estabilidade e segurança
no trans-operatório além de uma recuperação mais rápida e evita a hiperalgelsia no pós-operatório. A
anestesia local pode também ser utilizada juntamente com uma sedação adequadada em procedimentos
não muito cruentos e em casos de pacientes de risco. Objetivos: ressaltar a importância do conhecimento
da anatomia descritiva e topográfica da cabeça, para o emprego correto e seguro da anestesia local em
procedimentos odontológicos veterinários. Materiais e métodos: Faz-se o bloqueio local do nervo que
dependendo do procedimento e região a ser manipulada pode ser: Mentual, Infra-orbitário, Alveolar inferior
e Maxilar. Sendo o anestésico normalmente utilizado a Lidocaína sem vasoconstritor a 2%. Resultados e
conclusões: Para anestesia do lábio superior e do nariz faz-se o bloqueio no nervo infra-orbitário. Com o
bloqueio do nervo maxilar tem-se anestesia da maxila superior, dentes superiores, nariz e o lábio superior.
A anestesia do lábio inferior é alcançada fazendo o bloqueio no nervo mentual e para anestesia da
mandíbula realiza-se o bloqueio no ramo alveolar inferior do nervo mandibular. A anestesia loco-regional é
uma alternativa que exige competência e responsabilidade do Médico Veterinário, que deve possuir um bom
conhecimento de anatomia descritiva e topográfica da região para que empregue corretamente a técnica e
assim usurfruir dos seus benéficios.
UVEÍTE ANTERIOR EM DOIS CÃES COM TRIPANOSSOMÍASE
ROSA, S.S.¹; LUZ, A.B.S.S.¹; FULGÊNCIO,G.O ¹
¹FEAD
Introdução: Tripanossomíase é uma zoonose parasitária de regiões tropicais e subtropicais causada por
protozoários do gênero Trypanosoma. Várias espécies domésticas são acometidas incluindo os canídeos.
De modo geral, os cães infectados apresentam linfoadenopatia, emagrecimento, hipertermia e anemia.
Algumas oftalmopatias têm sido associadas à infestação, como conjuntivite, blefaroedema e uveíte.
Objetivos: Relatar uveíte anterior em dois cães naturalmente infectados com Trypanosoma ssp. Materiais
e Métodos: Após avaliação clínica e oftalmológica, foram coletadas amostras de sangue para hemograma,
função renal, função hepática e sorologia para leishmaniose, babesiose e erliquiose; radiografia torácica,
abdominal e ultra-sonografia abdominal e ocular complementaram os exames laboratoriais. Em um animal,
durante a necropsia, coletaram-se os bulbos oculares e fragmentos de esôfago, coração, baço, fígado, rim,
linfonodo e intestino para estudos histopatológicos. Resultados e Conclusão: Ambos os cães
apresentavam emagrecimento, linfoadenomegalia, hipertermia, letargia e uveíte anterior. Um dos animais
apresentava hiperemia conjuntival, hipópio e hifema bilaterais, enquanto o outro apresentava phithisis bulbi
bilateral. Os testes sorológicos foram negativos e havia elevação de enzimas hepáticas. Hemograma
indicou anemia, trombocitopenia e presença de formas flageladas compatíveis com Trypanosoma ssp.
Radiografia, ultra-sonografia abdominal e necropsia identificaram aumento de volume generalizado dos
órgãos. A ultra-sonografia ocular demonstrou atrofia bilateral dos bulbos oculares. Nenhum parasito foi
encontrado na histopatologia, que identificou infiltrado com predomínio de linfócitos e plasmócitos no
miocárdio, íris e corpo ciliar. Blefaroespasmo e conjuntivite relatados em cães parasitados não foram
observados nestes animais. No conhecimento dos autores, phithisis bulbi diagnosticado em um dos cães
ainda não foi relatado na literatura. Entretanto, em casos de uveíte crônica, freqüentemente ocorre atrofia
do bulbo ocular, caracterizando o quadro de phithisis bulbi. Tripanossomíase deve ser considerada no
diagnóstico diferencial de oftalmopatias nos cães residentes em áreas endêmicas ou oriundos destas
regiões.
59
VARIAÇÕES ANATÔMICAS DAS PREGAS VOCAIS MASCULINA E FEMININA NAS ETAPAS DA VIDA
CAMPOS, P. C.¹; GOMES, A. R.¹; ROCHA, R. C. V.¹; SCHETTINI, M. P.¹
¹ FEAD
Introdução: As pregas vocais são constituídas por um ligamento vocal que tem fixado na sua borda o
músculo tíreo-aritenóideo, que se estende da cartilagem aritenóide à cartilagem tireóide. Ao se abduzirem,
as pregas vocais vibram, graças à ação do sopro pulmonar, produzindo som. Podem-se observar variações
na voz de diferentes indivíduos e até mesmo de um mesmo indivíduo em diferentes etapas da vida, devido
às variações anatômicas das pregas vocais. Objetivos: Observar as variações anatômicas das pregas
vocais durante o desenvolvimento do indivíduo e as diferenças destas variações em indivíduos de sexo
masculino e feminino. Materiais e Métodos: Revisão bibliográfica baseada em artigos e livros sobre a
anatomia das pregas vocais. Resultados e Conclusões: Por meio de uma revisão de literatura observouse que ao longo da vida dos indivíduos, as pregas vogais sofrem variações anatômicas. No nascimento as
pregas vocais de uma criança medem, aproximadamente, 5 mm. Na infância, a laringe cresce e as pregas
vocais passam a medir de 6 a 8 mm. Ao atingir a puberdade as pregas vocais do menino se alongam
rapidamente, atingindo a dimensão adulta – 16 a 23 mm. Já na menina, o crescimento das pregas vocais é
progressivo, e atinge o tamanho adulto, 12 a 17 mm, entre 17 e 18 anos. As freqüências fundamentais no
homem adulto diminui enquanto na mulher adulta aumenta. A partir dos 20 anos, na mulher, as partes
cartilaginosas das pregas vocais tornam-se mais rígidas e distensíveis, pois inicia-se o processo de
calcificação. Nos homens essa calcificação é intensa e inicia-se a partir dos 30 anos. Esse processo gera
alterações vibratórias. No processo de envelhecimento há perda de elasticidade e tonicidade das
cartilagens laríngeas, aumentando a freqüência da voz masculina e mantendo ou reduzindo a da voz
feminina, fazendo com que as vozes dos indivíduos idosos se pareçam entre si tornando difícil a
identificação do sexo do falante.
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