2. Comunicação de resultados em documentos escritos 2.3

Transcrição

2. Comunicação de resultados em documentos escritos 2.3
Comunicação dos resultados de um
trabalho científico:
2. Comunicação de resultados em documentos escritos
2.3. Monografia/dissertação/tese
2. Comunicação de resultados em
documentos escritos
2.3. Monografia/dissertação/Tese
2.3.1. Elementos que compõem a monografia
2.3.2. Linguagem e normas de apresentação gráfica e de tabelas
2.3.3. Normas APA
2. Comunicação de resultados em documentos escritos
2.3. Monografia
Académico
ÉObjectivo:
um estudo
científico, com tratamento escrito individual, de um
tema bem determinado e limitado,
limitado que venha contribuir com
relevância à ciência. Caracteriza-se por não ser um trabalho
muito exaustivo, nem muito aprofundado, em relação ao tema
escolhido.
sc lhid O tema
t m poderá
p d rá não
nã ser
s r necessariamente
n c ss ri m nt original,
ri in l mas
m s
o trabalho deverá expressar o seu conhecimento, emanado das
disciplinas ministradas durante o curso.
Tema: premissa básica da lógica “quanto maior a extensão, menor a
compreensão”. Esses tipos de trabalhos devem apresentar uma dimensão viável
em relação ao tema proposto. O universo da pesquisa deve ser bem delimitado.
3
In Metodologia Científica
2. Comunicação de resultados em documentos escritos
2
2.3. Monografia
A monografia é uma forma de comunicar pela escrita (como os
relatórios
l tó i e os artigos
ti
científicos)
i tífi
)
ESTRUTURA: Ferramenta de organização de ideias acerca de
determinado tema
ORGANIZAÇÃO MENTAL=PLANEAMENTO
2. Comunicação de resultados em
documentos escritos
2.3. Monografia/dissertação/Tese
2.3.1. Elementos qque compõem
p
a monografia
g
2. Comunicação de resultados em documentos escritos
2.3. Monografia
Capa/folha de rosto
Introdução
Errata*
Desenvolvimento
Páginas preliminares
Conclusão
Índice
Listas
Resumo e Abstract
Bibliografia/Ref. Bib
Anexos
2. Comunicação de resultados em documentos escritos
2 3 Monografia
2.3.
Monografia/dissertação e tese (Normalização APA)
A) Elementos pré-textuais
2.2- Capa
2.3- Folha de rosto
2.4- Errata
2.5/2.6/2.7/2.8- Páginas preliminares
3- Índices
Í
(geral/figuras/quadros/tabelas)
4- Listas (abreviaturas, símbolos e siglas)
5- Prólogo
P ól
6- Resumo e Abstract
Normalização técnico-científica da APA
2. Comunicação
ç de resultados em documentos escritos
2.3. Monografia
Monografia/dissertação e tese (Normalização APA)
B) Elementos textuais
7 TEXTO
77.1- Trabalhos experimentais e exploratórios
7 1 1- Introdução
7.1.17.1.2- Revisão de Literatura ou fundamentação teórica ou estado
da arte
7.1.3- Metodologia
7.1.4- Resultados
7.1.5- Discussão
7.1.6- Conclusões
Normalização técnico-científica da APA
Monografia/dissertação e tese (Normalização APA)
C) Elementos pós-textuais
Bibliografia
8-Referências bibliográficas
9- Anexos
Normalização técnico-científica da APA
GUIA DE NORMALIZAÇÃO TECNICO-CIENTÍFICA
TECNICO CIENTÍFICA (APA)
American Psychological Association (APA) style
Objectivo: Académico
1 Indicações gerais
1.
- Protecção externa das publicações. Deve ser em cartolina (300 mg),
- Impressa
p
de acordo com a formatação
ç e “design”
g p
próprios
p
((modelo
adoptado pelo IPSN), respeitando as especificações de cada curso: Ir à
SECRETARIA DIGITAL
- Utilizar o S.I. (Sistema Internacional de Unidades)
- Linguagem simples e informativa
- Terminologia científica específica; coerência
10
2. Apresentação gráfica e conteúdo
3 exemplares impressos
Espaçamentos entre linhas: 1,5
Texto justificado
f
Parágrafos, 6pts após
P
Papel
l corrente
t
Formato A4
3 cm de margem nos seus 4 lados
Entregar 1 exemplar do trabalho em CD-Rom, formato pdf em ficheiro
único
Normalização técnico-científica da APA
2. Apresentação gráfica e conteúdo
Tipo de letra: ARIAL tamanho 12.
Título: ARIAL 16 à esq (estilo Título 1)
S
Subtítulos
com formatação
f
progressiva
Chamadas para notas de rodapé numeradas
L t a preto,
Letra
t com apenas as figuras
fi
a cores
Frente e verso, iniciando-se cada capítulo em página ímpar.
Paginação em numeração árabe (começa na introdução)
Páginas preliminares e anexos em numeração romana
Paginação- margem inferior direita
Normalização técnico-científica da APA
2. Comunicação de resultados em documentos escritos
2.3. Monografia
A) Elementos pré-textuais
1 capa
1Modelo adoptado pelo IPSN
Cor do Curso
13
In Normalização Técnico-Científica
A) Elementos pré-textuais
Capa/folha de rosto
A) Elementos pré-textuais
Errata*
Listagem dos erros com as devidas
correcções e indicação das páginas e
linhas
*Opcional
Opcional
15
In Normalização Técnico-Científica
Errata
onde se
lê
leia-se
página
parágrafo
linha
b l i
bologia
bi l i
biologia
26
3
5
Fig. 12
Fig. 14
32
1
4
A) Elementos pré-textuais
Páginas
g
preliminares
p
Páginas que antecedem o sumário. Podem ser incluídas as seguintes partes,
devendo constar cada uma em página separada
- Dedicatória: (opcional) texto geralmente curto no qual o autor presta uma
homenagem ou dedicação
- Agradecimentos:
g
m
((opcional)
p
) serve p
para nomear
m
as p
pessoas e/ou instituições
ç
às q
quais
se pretende agradecer e que, de alguma forma colaboraram para a execução do
trabalho. O nome dos orientadores deve ser mencionado.
- Epígrafe: (opcional) citação de um pensamento que de certa forma inspirou a génese
do trabalho. Pode também ocorrer no início de cada capítulo ou de partes principais
- Índice: Indicação do conteúdo do documento. Apresenta as divisões ou secções de
um documento, na mesma ordem que aparecem no texto, seguidos pelo nº de páginas em
que se iniciam.
iniciam Um sumário completo deve constar de cada volume
16
In Normalização Técnico-Científica
Dedicatória:
Aos meus pais
17
Indice:
Indice
1. Introdução
ç ………………………………… . 5
1.1………………………………………………….6
1.2………………………………………………….7
2. Materiais e métodos …………………………
2.1…………………………………………………
2.2…………………………………………………
2.3…………………………………………………
3. Resultados ……………………………………
4. Discussão………………………………………
5. Conclusões…………………………………….
6. Referências bibliográficas…………………….
7. Índice……………………………………………
18
8. Anexos…………………………………………..
ii
A) Elementos pré-textuais
5 Resumo/abstract
5R
/ b t
t
Síntese do conteúdo do documento, ressaltando a natureza do estudo ou
resultados e as conclusões mais importantes,
importantes assim como o método e a
técnica empregados na sua elaboração. Além de apresentar uma visão clara e
rápida, através duma sequência de frases concisas e objectivas, serve para
ser p
publicado em catálogos
g de divulgação
g
académica ou científica.
Numa monografia o resumo deve conter no máximo 250 palavras. Numa tese
não deve ultrapassar as 500 palavras ou deve ocupar no máximo 1 página
No caso de dissertações e teses há necessidade de se apresentar também a
tradução em pelo menos 1 língua estrangeira (geralmente o inglês), de acordo
com a orientação da instituição a que se vincula o curso.
Não usar abreviaturas
19
In Normalização Técnico-Científica
A) Elementos pré-textuais
6- Listas
Dependendo das características do documento podem ser incluídas as
seguintes listas:
- Lista de ilustrações: relação de tabelas, gráficos, formulas, lâminas,
figuras (desenhos, gravuras, mapas, fotografias), na mesma ordem em que são
citadas no texto,
texto com indicação da página
- Lista de abreviaturas e siglas: relação alfabética das abreviaturas
específicas do trabalho e siglas desconhecidas utilizadas no texto, seguidas das
palavras a q
p
que correspondem,
p
m, escritas p
por extenso
- Lista de notações: relação de sinais convencionados, utilizados no texto,
seguidos dos respectivos significados
20
In Normalização Técnico-Científica
21
ii
22
ii
B) Elementos textuais
Como todos os trabalhos científicos,
científicos a organização do texto deve obedecer
a uma sequência de:
- Introdução
- Desenvolvimento ou corpo do trabalho
- Conclusão
Dividindo-se em capítulos conforme a natureza do assunto
23
In Normalização Técnico-Científica
B) Elementos textuais
1 Introdução
1O objectivo principal da introdução é situar o leitor no contexto da pesquisa.
O leitor deverá perceber claramente o que foi analisado, como e porquê, as
limitações encontradas, o alcance da investigação e as suas bases teóricas
gerais.
Esta parte não deve ultrapassar os 25% do corpo do texto
Devem considerar-se os seguintes aspectos:
- apresentação geral do assunto do trabalho;
- justificativa (destaca a importância do estudo tendo em vista o
state of the art da ciência) sobre a escolha do tema e métodos
empregados;
24
In Normalização Técnico-Científica
B) Elementos textuais
1 Introdução
1- delimitação precisa das fronteiras da pesquisa em relação ao campo e
períodos abrangidos;
- esclarecimentos sobre o ponto de vista sob o qual o assunto será
tratado (deve ficar claro para o leitor a natureza do problema investigado, as
variáveis que o compõem,
compõem que tipo de relação foi analisada);
- relacionamento do trabalho com outros da mesma área;
- objectivos (que delimitam a pretensão do alcance da investigação, o que se
propõe fazer,
f
que aspectos pretende
d analisar)
l
) e finalidades
fi lid d da
d pesquisa,
i
com
especificações dos aspectos que serão ou não abordados;
- as hipóteses e possíveis resultados também fazem parte da
i t d ã
introdução
25
In Normalização Técnico-Científica
B) Elementos textuais
2 Desenvolvimento
2O desenvolvimento é a demonstração lógica de todo o trabalho de pesquisa.
S não
Se
ã houver
h
i t d ã e conclusão,
introdução
l ã o desenvolvimento
d
l i
t deverá
d
á substituir
b tit i
estes.
Pode dividir-se em tantas partes quantas forem necessárias, utilizando os
capítulos,
ít l s secções
s
õ s e sub-secções,
s b s
õ s tendo
t d o cuidado
id d de
d não
ã perder
d a unidade.
id d
As hipóteses, as variáveis e suas definições devem estar claramente
evidenciadas, bem como todos os procedimentos relevantes utilizados no
t b lh
trabalho
26
Pode também apresentar-se o resultado da revisão de literatura ou
bibliográfica. É importante que o autor mostre que obras foram consultadas,
explicitando o estado actual dos conhecimentos e que teorias serviram de
base para fundamentar a escolha das hipóteses.
In Normalização Técnico-Científica
2- Desenvolvimento
l
A exposição objectiva da
fundamentação teórica e a
demonstração do seu domínio
dom n o crítico
cr t co é
um dos itens integrantes da
demonstração de cientificidade. (Köche,
2002))
27
In Normalização Técnico-Científica
B) Elementos textuais
2 Desenvolvimento
22.1. Revisão da literatura
É a apresentação histórica da evolução científica do trabalho,
trabalho através da
citação e de comentários sobre a literatura considerada relevante e que serviu
de base à investigação. Todos os autores citados deverão constar da listagem
das Referências Bibliográficas
2.2. Material e métodos
28
É a descrição precisa dos materiais, métodos e equipamentos utilizados, de
modo a permitir a repetição dos ensaios por outros pesquisadores.
pesquisadores Técnicas e
equipamentos novos devem ser descritos com detalhes. Se os métodos já
forem conhecidos basta referir a citação do seu autor. A especificação e
origem do material utilizado poderá ser feita no próprio texto ou em nota de
rodapé. Os testes estatísticos e o nível de significância empregados devem
ser aqui mencionados.
In Normalização Técnico-Científica
B) Elementos textuais
2- Desenvolvimento
2 3 Resultados
2.3.
É a apresentação descrita, em ordem lógica, dos resultados obtidos, sem
interpretações pessoais. Podem ser acompanhados por gráficos, tabelas, mapas
e figuras.
figuras
2.4. Discussão
Neste capítulo, os resultados da pesquisa são analisados e comparados com os já
existentes sobre o assunto na literatura citada. São discutidas as possíveis
implicações, significados e razões para concordância ou discordância com outros
autores.
t
A discussão
di
ã deve
d
f
fornecer
elementos
l
t para as conclusões
l õ
29
In Normalização Técnico-Científica
B) Elementos textuais
2 Desenvolvimento
22.5. Conclusões
Devem ser fundamentadas nos resultados e na discussão, contendo deduções
lógicas e correspondentes, em número igual ou superior aos objectivos
propostos. Refere-se à introdução, fechando-se sobre o início do trabalho e
revendo as principais contribuições que trouxe à pesquisa.
pesquisa
Avaliam-se os pontos fracos e os pontos positivos através da reunião sintética
das ideias principais desenvolvidas ou conclusões parciais obtidas.
Um vez que o estudo não esgotou o tema investigado, e pelo contrário
á
deve
ter servido para abrir novos caminhos para outros estudos, o autor deve nesta
parte apresentar futuros trabalhos que permitam prosseguir e complementar
aspectos que não foram abordados no presente trabalho.
trabalho
30
In Normalização Técnico-Científica
B) Elementos textuais
2 Desenvolvimento
2-
A conclusão, apesar de ser o fecho dum
trabalho de pesquisa, não o é da
ciência (Köche
ciência.
(Köche, 2002)
31
In Normalização Técnico-Científica
B) Elementos pós-textuais
1 Referências bibliográficas e bibliografia
1Referências bibliográficas
Listagem alfabética das publicações utilizadas para elaboração do trabalho.
O nome do autor deve ser colocado como aparece no documento (livro,
monografia, tese…), mas de forma invertida, de maneira que o último ou
penúltimo sobrenome fique em primeiro lugar.
Exemplo:
D’ ÁVILA, L.
SILVA J.A.
SILVA,
JA
GONZALEZ LOPEZ, J.
Para elaboração das Referências Bibliográficas utilizar a norma NP 405-1
32
In Normalização Técnico-Científica
C) Elementos pós-textuais
1 Referências bibliográficas e bibliografia
1Bibliografia
Consiste
C
i t
numa listagem
li t
alfabética
lf béti
secundária
dá i
de um levantamento
d
l
t
t
bibliográfico sobre o tema ou relacionado a ele, tem por objectivo ajudar o
leitor ao aprofundamento do tema.
33
In Normalização Técnico-Científica
B) Elementos pós-textuais
3 Anexos
3Nem sempre são elaborados pelo autor do trabalho, trazem informações
complementares ou comprobatórias que não são incluídas no texto.
texto
Os anexos devem ser citados no texto entre parênteses (quando for no final
da frase), caso seja no meio da redacção o termo ANEXO não necessitará de
parênteses.
parênteses
Quando houver mais de um anexo, indicar o seu nome antecedido da palavra
Anexo e/ou letra de ordem (ex: Anexo 1)
34
In Normalização Técnico-Científica
2. Comunicação de resultados em
documentos escritos
2.3. Monografia/dissertação/Tese
2.3.2. Linguagem
g g e normas de apresentação
p
ç gráfica
g
e de tabelas
Ilustrações: Têm por objectivo elucidar, explicar e
Apresentação
e referências
bibliográficas
simplificar oformal
entendimento
de um
texto. As ilustrações são
relacionadas em lista p
própria
p
após
p o Sumário
As ilustrações devem ser centradas na página e impressas em
local tão próximo quanto possível do texto onde são
mencionadas
i
d (geralmente
(
l
d
depois
i da
d respectiva
i referência
f ê i no
texto)
Toda a ilustração que já tenha sido publicada deve conter os
dados da fonte (autor, página, data) de onde foi extraída.
Devendo constar a citação nas Referências Bibliográficas
36
In Normalização Técnico-Científica
- Tabelas e quadros: representam dados tratados estatisticamente (tabelas) ou que não
Apresentação
formal estatístico
e referências
bibliográficas
necessitam de tratamento
(quadros)
A legenda coloca-se
coloca se por cima da tabela ou quadro
37
In Normalização Técnico-Científica
- Figuras e gráficos: A sua indicação pode
integrar o texto (sem parênteses) ou localizar-se
no final da frase (entre parênteses).
parênteses)
A legenda coloca-se por baixo da figura, ou
Apresentação
formal e referências bibliográficas
gráfico
38
In Normalização Técnico-Científica
Abreviaturas latinas: normalmente utilizadas na formulação de referências
bibliográficas e citações
Expressão
p
latina
Significado
g
e uso
et al. ou et al.
Abreviatura de alius (e outro) e de et alii (e outros). Emprega-se para indicar
que o documento foi elaborado por outros autores, além do indicado na
referência bibliográfica
Apud ou Apud
Si ifi citado
Significa
it d por. Emprega-se
E
para indicar
i di
uma fonte
f t de
d citação
it ã indirecta
i di t ou
de segunda mão
In ou In
Significa dentro de. Emprega-se para indicar uma fonte de citação de parte de
uma obra
Apresentação formal e referências bibliográficas
Id. ou Idem
Ibid ou Ibidem
Ibid.
Significa na mesma obra.
obra Utiliza-se em notas de rodapé
Op. cit ou Op. cit
Abreviatura de opus citatum, que significa obra citada
Loc. cit ou Loc. cit
Abreviatura de locus citatum, que significa local citado
e.g. ou e.g.
39
Significa do mesmo autor
Abreviatura de exempli gratia, que significa por exemplo. Ás vezes, essa
p
aparece
p
no texto
expressão
In Normalização Técnico-Científica
Citações: as citações p
podem ser trechos transcritos de obras ou
simplesmente
informações
retiradas
dos
documentos
Apresentação
formal
e referências bibliográficas
consultados
para
o desenvolvimento
do trabalho
Ti s de
Tipos
d citações:
it õ s:
- livres
- textuais
Quando citar a obra de um autor previamente citado usar a
abreviatura idem ((“a
a mesma coisa
coisa”
Quando a referência é igual à que antecede, usa-se a abreviatura
idem, ibidem (ou id., ibid.) significa o mesmo autor, a mesma
obra, a mesma página
40
In Normalização Técnico-Científica
Citações livres:
Como lembra Soares (1991),…
Oliveira e Macedo (1991) descreveram …
Em Portugal, Aguiar et al. (1989) concluíram que …
A obrigatoriedade […] mas também com a sua família (Martins,
1999)
41
In Normalização Técnico-Científica
Apresentação formal e referências bibliográficas
Citações textuais:
“O exame de HIV numa pessoa, pode acarretar-lhe
i
importantes
consequências,
ê i
que pessoais
i quer sociais.”
i i ” (Brito,
(B i
1971).
Quando a citação for retirada de uma obra estrangeira
poderá c
citar
tar na língua
ngua or
original
g na ou na língua
ngua do texto
42
In Normalização Técnico-Científica
Citação de citação:
Apresentação
referências
bibliográficas
Marinho1, formal
citado epor
França (1996)
apresenta a formulação do
problema […], simplifica e facilita a maneira de conduzir a investigação
Marinho1, ap.
ap França (1996) apresenta a formulação do problema
[…], simplifica e facilita a maneira de conduzir a investigação
ap.- apud (= segundo ou citado por)
_________________________________________________
Marinho, Pedro. A pesquisa em ciências humanas. Petrópolis: Vozes,
1980
1
43
In Normalização Técnico-Científica
Notas
N
t de
d rodapé:
d é São
Sã colocadas
l
d na parte
t inferior
i f i da
d página
á i
(sem parágrafo), iniciando-se com o nº correspondente ao
recebido no texto
O tamanho da letra deve ser menor que o do texto
Apresentação formal e referências bibliográficas
As notas não devem ocupar
p mais de 50% do espaço
p ç total da
página
Tipos de notas de rodapé:
- Bibliográficas: indicar fontes bibliográficas
- Explicativas: comentários ou observações pessoais
do autor.
Também
indicam
dados
relativos
a
comunicações pessoais
44
In Normalização Técnico-Científica
1- Não há modelos de estilo ou de escrita que possam ser
“copiados” ou “adaptados” por um investigador. Cada indivíduo
deve procurar um discurso autónomo,
autónomo rigoroso do ponto de
vista científico, inteligível e fundamentado com exactidão
2- O estilo não deve ser erudito, p
podendo tornar-se legível
g
apenas para o próprio autor. A vulgarização do discurso pode
por outro lado levar a um texto amorfo e incaracterístico,
inaceitável no quadro das exigências académicas
3- O uso de terminologia específica deve ser ponderado com
rigor, adequado às circunstâncias e devidamente justificado.
Não fazer nunca uso de terminologia que não domine com
segurança.
4- Todo o texto deve ser sujeito a pelo menos uma dupla
4
revisão da ortografia, concordância verbal, pontuação,
acentuação e erros tipográficos. Aconselha-se uma terceira
revisão
i ã antes
t de
d encadernar
d
e sujeitar
j it a apreciação
i ã
45
In Normas para apresentação de trabalhos científicos
5- O estilo narrativo deve ser coerente do princípio ao fim do
trabalho, sem mudanças bruscas de formulação. Deve adoptar
sempre que possível o estilo impessoal “fez-se”, “procurous ” etc.
se”,
tc
Expressão
e estilísticadirectas devem ser citadas. Em
6- Todasescrita
as afirmações
nenhum caso se admite que o investigador omita as fontes
que utilizou, incorrendo, em fraude que pode levar à anulação
do trabalho.
7- Sempre que uma citação não contribua para a compreensão
imediata do contexto, deve remetê-la para nota de rodapé. A
selecção e oportun
oportunidade
dade das c
citações
tações é um importante
mportante factor
de avaliação de um trabalho científico
8- A correcção do texto científico passa também pelo estilo
adoptado e pela correcção ortográfica
á
(consultar gramáticas,
á
prontuários ortográficos), pelo que se recomenda:
46
In Normas para apresentação de trabalhos científicos
Expressão escrita e estilística
FORMA PLEONÁSTICA
Antídoto contra
Coincidir com
Subir para cima
Entrar para dentro
p
exclusivo
Monopólio
Sob o ponto de vista
47
FORMA CORRECTA
Antídoto para
Coincidir em; incidir com
Subir para
Entrar
p
Monopólio
Do ponto de vista
In Normas para apresentação de trabalhos científicos
Rever e certificar de que a acentuação gráfica está correcta,
prestando especial atenção aos erros comuns. Aconselha-se o uso
de um prontuário
ortografia actualizado
Expressão
escrita ede
estilística
Abreviaturas e siglas
siglas: sempre que haja necessidade de usar uma
abreviatura pela primeira vez no texto deve ser precedida do nome
por extenso. O emprego exagerado de abreviaturas prejudica a
clareza das ideias,, p
pelo q
que o seu recurso deve ser cuidadosamente
ponderado
48
abreviatura
sigla
Cf. – confere
Ed. – editor
Ex.: - exemplo
Fig. – figura
Graf. – gráfico
pp. - páginas
ESSVA – Escola superior de Saúde
do Vale do Ave
ESSVS – Escola Superior de Saúde
d V
do
Vale
l d
do S
Sousa
NP – Norma Portuguesa
EN – Norma Europeia
In Normas para apresentação de trabalhos científicos
Nunca começar uma frase com abreviatura
Nunca começar uma nota com uma abreviatura
Expressão
escrita
estilística
normalmente
seeregista
com letra minúscula
Ex: 12 pp.12
Ex
pp.12-17
17 (não
(não: 12Pp.12
Pp.12-17)
17)
que
Algumas abreviaturas não usam plural nem ponto
Ex: 1 kg; 10 mm; 12 min
Algumas
língua:
-
49
abreviaturas tomam o ponto final, em qualquer
e.g. (exempli gratia, “por exemplo”
i.e. (id est, “isto é”)
p. (página)
( á i ) ou pp. (páginas)
( á i
)
In Normas para apresentação de trabalhos científicos
Pontuação:
Elipses [...] – indica que se suprimiu parte de um texto citado
retém a pontuação original sempre que possível
Expressão escrita e estilística
Quando a pontuação pertença a uma expressão em itálico, o
sinal de pontuação também deve seguir em itálico
Palavras
l
ou expressões estrangeiras isoladas
l d devem
d
ocorrer
em itálico. Algumas palavras latinas de uso corrente em
português
p
g
podem não ocorrer em itálico
p
Ex: cf.; e.g.; ibidem/ibid.; idem/id. etc.;
50
In Normas para apresentação de trabalhos científicos
2. Comunicação de resultados em
documentos escritos
2.3. Monografia/dissertação/Tese
2.3.3. Normas APA
Normas APA
Data: é um elemento essencial na referência bibliográfica de estilos do tipo:
autor/data
(2004?) – esta data apresenta-se quando não se tem a certeza na data de edição
(199-?) – esta data apresenta-se quando não for possível apresentar qq data,
aproximando-se ao decénio.
A referência às páginas ou outras partes componentes de um documento citado
deve ser dado na própria citação e não na referência bibliográfica
CITAÇÃO: Tal como afirma Guedes (2003, pp. 13-19)
REFERÊNCIA G
REFERÊNCIA:
Guedes
d (2003)
(2003). D
Desporto
t H
Hoje.
j Li
Lisboa:
b
A
Amanhã
hã Edit
Editora
Normas APA
Livros:
[1] Autoria. [2] (ano de publicação). [3] Título: complemento de título [4]
(Número da edição, volume). [5] Local de publicação: [6] Editor comercial. [7]
Notas.
Local de publicação = local da editora (folha de rosto ou verso do livro)
Se não existir o local de publicação colocar (S.I.)
Notas: deve ser sempre utilizado em dissertações, com a seguinte
indicação adequada ao tipo de dissertação
N
Normas
APA
Periódicos:
[1] Autoria. [2] (ano de publicação). [3] Título: complemento de título do
artigo [4] Título: complemento de título do periódico, [5] Volume (número),
artigo.
(número)
páginas-páginas.
Documentos electrónicos
[1] Autoria. [2] (data). [3] Título do artigo: complemento de título do artigo.
[4] Título: complemento de título do periódico, [5] Volume (número),
páginas, disponível em http://www.endereçoelectrónico.pt
2. Comunicação de resultados em documentos escritos
2 3 Monografia
2.3.
Ordenação e alfabetização da Bibliografia:
Letra a letra a partir do apelido
Vários documentos do mesmo autor:
Ordenação crescente por ano de publicação
A entrada
t d d
de uma referência
f ê i com um só
ó autor,
t precede
d uma entrada
t d com
vários autores e com o mesmo apelido
Referência a documentos de um mesmo autor (ou grupo de autores) com a
mesma data: a ordenação é feita a partir do título; a seguir à data deve-se
colocar uma letra minúscula em correspondência com a citação
citação.
Referência a um documento com autor de língua castelhana
O apelido paterno é o do meio e por isso é alfabetado por esse nome
nome.
Dorado Garcia, C. e não Garcia, D.C.
2. Comunicação de resultados em documentos escritos
2.3. Monografia
A t
Autor-pessoa
fí i
física
Um autor:
Constantino J.
Constantino,
J M.
M (2006).
(2006) Desporto: Geometria de equívocos.
equívocos Lisboa:
Livros Horizonte.
Dois autores: separados pela conjunção & ou e:
Obler, L. K., & Gjerlow, K. (2002). A linguagem e o cérebro. Lisboa:
Instituto Piaget.
Piaget
Três a seis autores, inclusive: todos separados por vírgulas, à
excepção
pç do último,, separado
p
pela
p
conjunção
j ç & ou e:
Godinho, M., Mendes, R., Melo, F., e Barreiros, J. (1999). Controlo motor
e aprendizagem:
p
g
Fundamentos e aplicações.
p
ç
Cruz Quebrada: Faculdade
de Motricidade Humana – Serviço de Edições.
Exemplos:
p
Livro
Houlihan, B. (1999). Dying to win: Doping in sport and the development
of anti- antidoping policy. Strasbourg: Council of Europe Publishing.
Mais do que seis autores: os nomes dos seis primeiros autores,
separados por vírgulas, seguidos de et al.:
Silva, C. A., Maia, J. A., Freitas, D. L., Beunen, G. P., Lefevre, J. A.,
Claessens, A.L. et al. (2004). Corpo, maturação biológica e actividade
fí i
física:
Um
U olhar
lh iinteractivo
t
ti em crianças
i
e jjovens madeirenses.
d i
F
Funchal:
h l
Esculápio.
Autores de nome castelhano: o apelido paterno
paterno, em autores de língua
castelhana, é o penúltimo, por essa razão a referência começa sempre
por esse nome:
Dorado García, C., Dorado García, N., e Sanchís Moysi, J. (2001).
Abdominales: Para un trabajo muscular abdominal mas seguro y eficaz
eficaz.
Barcelona: Paidotribo.
Editor literário, organizador, director e coordenador: usar as
abreviaturas (Ed.), (Org.), (Dir.) e (Coord.)
Pereira, A. L., Costa A., e Garcia, R. P. (Org.). (2006). O desporto entre
lugares:
O lugar
l
d
das ciências
iê i h
humanas para a compreensão
ã d
do d
desporto.
t P
Porto:
t
Faculdade de Desporto – Universidade do Porto.
Tradutor: se uma obra for uma tradução
tradução, o nome do tradutor é
indicado entre parêntesis depois do título. Todavia, não é
obrigatório referir o tradutor; só deve ser referido naqueles casos
em que se entenda ser relevante referir, como por exemplo, no
caso da tradução de uma obra literária
literária.
Roberts, M. (2001). Ficar em forma em 90 dias (L. R. Geer, trad.). Porto:
Livraria Civilização.
Autor-instituição
American Psychological Association
Association. (2003)
(2003). Publication manual of the
American Psychological Association (5th ed.). Washington, DC: American
Psychological Association.
Parte de livro (ex.º capítulo)
Levine,, D. N. (1982).
(
) Visual agnosia
g
on monkeyy and in man. In D. J. Ingle,
g ,
M. A. Goodale & J. W. R. Mansfield (Ed.), Analysis of visual behaviour (pp.
629-670). London: MIT Press.
Actas de congresso, seminário ou simpósio
Bento, J., & Marques, A. (Ed.). (1990). Desporto Ética Sociedade. Porto:
Universidade do Porto – Faculdade de Ciências do Desporto e Educação
Física. Actas do Fórum Desporto Ética Sociedade, Porto, 1989.
P t d
Parte
de actas
t de
d congresso, seminário
i á i ou simpósio
i ó i
Costa, A. S. (1994). Actividade desportiva e sua força simbólica para a terceira
idade In A.
idade.
A Marques,
Marques A
A. Gaya & JJ. M
M. Constantino (Eds.),
(Eds ) Physical Activity and
Health in the Elderly. Porto: University of Porto – Faculty of Sport Sciences and
Physical Education
Education. Proceedings of the 1stt Conference of EGREPA
EGREPA, Oeiras,
Oeiras 1993,
1993
pp. 521-527.
Resumo de artigo em actas
Carvalho, J. (1999). Aspectos metodológicos no trabalho com idosos [Resumo].
In J. Mota & J. Carvalho (Eds.), A qualidade de vida no idoso: O papel da
actividade física. Porto: FCDEF. Actas do Seminário, Porto, 1999, p. 31.
Livro com editor literário,, organizador,
g
, director ou função
ç análoga
g
Sternberg, R. J. (Ed.). (1994). Thinking and problem solving. San Diego:
Academic Press.
Dissertações
Vila-Chã, C. J. F. (2004). Alterações do padrão cinemático e do sinal
de EMG durante a realização prolongada de exercícios de cadeia
cinética
i éti ffechada:
h d A
Análise
áli d
do exercício
í i d
de meio-agachamento.
i
h
t Porto:
P t
C. Vila-Chã. Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de
Ciê i d
Ciências
do D
Desporto
t ed
de Ed
Educação
ã Fí
Física
i d
da U
Universidade
i
id d d
do P
Porto.
t
Dissertações
Vila-Chã, C. J. F. (2004). Alterações do padrão cinemático e do sinal de EMG
durante a realização prolongada de exercícios de cadeia cinética fechada:
A áli d
Análise
do exercício
í i d
de meio-agachamento.
i
h
t Porto:
P t C.
C Vila-Chã.
Vil Chã Dissertação
Di
t ã d
de
Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação
Fí i da
Física
d Universidade
U i
id d d
do P
Porto.
t
Obra em volumes
Marques A
Marques,
A. H
H. O
O. (1976)
(1976). História de Portugal
Portugal. (6ª ed
ed., 2 vol.).
vol ) Lisboa: Palas
Editores.
Parte de obra em volumes
Marques, A. H. O. (1976). História de Portugal. (6ª ed., vol. 1). Lisboa: Palas
Editores, pp. 436
436-449.
449.
Legislação (Decretos-lei, Leis, …)
Ministério das Finanças
ç e da Administração
ç Pública. ((2007).
) Decreto-Lei n.º
107/2007 de 10 de Abril. Diário da República, 1.ª Série, n.º 70, 2237-2238.
Periódicos
Um autor
Fernandes, M. A. F. (2006). A vitalidade da lusofonia. Revista Portuguesa de
Ciê i d
Ciências
do D
Desporto,
t 6(1)
6(1), 119
119-123.
123
Dois autores
Klli
Kllimoski,
ki R.
R &P
Palmer,
l
S
S. (1993)
(1993). Th
The ADA and
d th
the hi
hiring
i process iin
organizations. Consulting Psychology Journal: Practice and research, 45(2), 10- 36.
Três a seis autores
Saywitz, K. J., Mannarino, A. P., Berliner, L., & Cohen, J. A. (2000). Treatment for
sexually abused children and adolescents
adolescents. American Psychologist
Psychologist, 55
55, 1040- 1049.
1049
Mais do que seis autores
Wolchik, S. A., West, S. G., Sandler, I. N., Tein, J., Coatsworth, D., Lengua, L., et al.
(2000). An experimental evaluation of theory-based mother and mother-child
programs
p
g
for children of divorce. Journal of Consulting
g and Clinical Psychology,
y
gy, 68,,
843-856.
Periódico organizado por números
Guérineau, J. (2005). Wonder woman?. Basketball, 703, 14-17.
Periódico organizado por volumes e números
Dixon, M., & Bruening, J. E. (2005). Perspectives on work-family conflict in
sport: An integrated approach. Sport Management Review, 8(3), 227-253.
Artigo em publicação periódica electrónica (sem edição em papel)
VandenBos, G., Knapp, S., & Doe, J. (2001). Role of reference elements in the
selection of resources by psychology undergraduates. Journal of Bibliographic
Research, 5, 117-123. Consult. 13 Out 2001, disponível em
http://www.jbr.org/articles.html
Artigo em publicação periódica electrónica (que também tem edição em
p p )
papel)
Getz, M., Hutzler, Y., & Vermeer, A. (2006). The Relationship Between Aquatic
Independence and Gross Motor Function in Children With Neuro-Motor
Impairments [Versão electrónica]. Adapted Physical Activity Quarterly, 23(4),
338-355.
Artigo de periódico em base de dados
Kammerlind, A.-S. C., Ledin, T., Ödkvist, L. M., & Skargren, E. I. B. (2006).
Influence of asymmetry of vestibular caloric response and age on balance and
perceived symptoms after acute unilateral vestibular loss. Clinical
Rehabilitation, 20, 142-148. Consult. 16 Mai 2006, disponível na base de
dados SportDiscus.
Documentos electrónicos, material audiovisual, páginas de Internet
DVD
Araújo, C., & Porto Editora Multimédia (Produtor). (2005). Segurança em
Ginástica: As ajudas manuais [DVD]
[DVD]. Porto: Porto Editora.
Editora
CD
Turini M.,
Turini,
M & DaCosta,
DaCosta L.
L (Ed
(Ed.).
) (2002).
(2002) Olympic Studies [CD].
[CD] Rio de Janeiro:
Editora Gama Filho.
Programa de computador, Software
Tanner, J. M., Healy, H. G., & Cameron, N. (2001). Assessment of Skeletal
Maturityy [[Programa
g
de computador]
p
] (3
( rd ed.).
) London: W. B. Saunders.
Página de Internet (sem autor identificado)
Quando o autor do documento não está identificado, deve-se começar a
referência com o título do documento.
GVU’s 8th www user survey. Consult. 8 Ago 2000, disponível em
http://www.cc.gatech.edu/gvu/ user_surveys/survey-1997-10/

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