Importância do Desenvolvimento da Coordenação Motora na
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Importância do Desenvolvimento da Coordenação Motora na
Importância do Desenvolvimento da Coordenação Motora na Aprendizagem na Educação Infantil Autora: Edneia Alves Pacheco (UNIASSELVI) * Coautor: Juliano Ciebre dos Santos (FSA)* Resumo: A psicomotricidade é fundamental para a estimulação dos movimentos corporais, domínio motores, e para a relação nos aspectos físico, social, onde de acordo com os objetivos buscou-se compreender a importância da psicomotricidade na aprendizagem da criança através da participação da família e escola no processo de escolarização em benefício à alfabetização, de como se dá o processo de leitura e escrita e os fatores que propiciam tal desenvolvimento. Através da pesquisa e discussão baseadas também em autores teve-se o resultado alcançado e satisfatório, pois, se pode concluir que o meio onde a criança esta inserida, as atividades pedagógicas planejada faz com que a capacidade motora da mesma seja aprimorada diariamente ressaltando que a escola e família devem buscar a melhor maneira de levar a criança ao desenvolvimento da coordenação motora, leitura, escrita e socialização, onde ficou claro que a participação dos pais na vida escolar dos filhos em parceria com a escola leva a criança a se desenvolver gradativamente em beneficio do seu crescimento maturativo, pois a família é o primeiro meio de contato e afeto que a criança tem, ressaltando que, mesmo que a localização espacial como direita e esquerda não interfira na escrita, o estimulo motor deve-se sim, ser desenvolvido para que futuramente a criança possa ter consciência de seu traçado sendo estes organizados e seguro. Palavras-chave: Psicomotricidade; Família; Escola; Alfabetização. 1. INTRODUÇÃO A psicomotricidade oportuniza as crianças as condições de desenvolver as habilidades básicas, aumentando seu potencial motor. As crianças estão sempre em movimento, se deslocando entre ações certas e erradas, aumentando sua curiosidade para o mundo e que ao mesmo tempo estimula a inteligência. Uma boa coordenação motora não depende apenas das crianças, mas de estímulos através das pessoas que a cerca, escola, família e sociedade, levando a influenciar ou não na sua alfabetização. O papel do professor dentro da fase pré-escolar, é estar atento as etapas de desenvolvimento da criança como facilitador deste desenvolvimento através da Edneia Alves Pacheco, Licenciada em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI. E-mail:[email protected]. * * Juliano Ciebre dos Santos, Licenciado em Informática pela Fundação Santo André (FSA, Santo André-SP, 2004), Especialista em Informática aplicada à Educação e Mestre em Educação Desenvolvimento e Tecnologias pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS, São Leopoldo-RS, 2008). Atualmente docente do ensino superior na Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte-MT, Rua Jequitibá, nº 40, Jardim Aeroporto. Cep.: 78520-000. E-mail: [email protected]. 1 confiança, afeto, pois é neste momento que a direção espacial, lateralidade e motor vão sendo estimulados e concretizados ao longo dos anos escolares, assim como os pais, que devem dar apoio aos seus filhos, aliando-se a escola para que a criança na sua fase escolar possa se desenvolver corretamente. 2. DESENVOLVIMENTO O desenvolvimento motor consiste em uma serie de mudanças que ocorrem ao longo do ciclo vital, onde o crescimento é construído durante a interação da criança com o mundo, fruto das disposições do individuo para a ação, do contexto físico e sócio cultural onde o individuo esta inserido. “Ao crescimento físico, os fatores externos têm uma capacidade de influência indubitável, mas limitada”. (COLL, 1995, p, 31). A partir deste, pode-se destacar que o crescimento maturativo do desenvolvimento da criança é influenciado pelo espaço físico que ela ocupa, com uma capacidade evidente, mas limitada. Segundo Canongia (1986, p.19) A Psicomotricidade é a ciência do homem em movimento, das relações consigo e com o mundo, onde nela se implica na movimentação corporal de forma construtiva e gradativa que está relacionada ao desenvolvimento com o meio e com si próprio. A psicomotricidade é a descoberta de conhecimentos, expressões de conhecimento já préestabelecidas. O desenvolvimento motor da criança se dá desde seus primeiros anos de vida, mesmo sendo movimentos não controlados. Com o passar da maturidade, a cada etapa de crescimento da criança e notável o seu desenvolvimento devido ao processo de controle corporal: A Céfalo Caudal e a Próximo Distal. De acordo com Coll (1995, p, 40), a Céfalo Caudal é o desenvolvimento corporal superior, ou seja, as que estão mais próximas da cabeça, onde posteriormente acontecerá o desenvolvimento corporal inferior. Segundo o autor acima citado, A Próximo Distal, é o desenvolvimento corporal pacifico dos membros que fazem parte de uma linha imaginaria dividida próximo ao eixo corporal, primeiro a criança desenvolve os membros, depois cotovelos, pulsos e por ultimo os dedos, por isso devido a este desenvolvimento, principalmente em fase pré-escolar e notável as garatujas, primeiro as garatuja desordenadas, depois em ziguezague, e por fim as garatujas em círculos, onde esses dois processos afetaram tato a motricidade grossa (grandes músculos), quanto à motricidade fina (pequenos músculos). 2 Durante todo o processo de desenvolvimento psicomotor, os progressos motores estão aparentemente contraditórios entre si, onde são a independência e a coordenação motora. A independência e a capacidade de controlar separadamente cada parte motora, onde conseguira recortar uma folha de papel sem mexer a boca, escrever com uma mão e segurar a folha com outra, este processo não e conseguido por completo na maioria das crianças até os seis ou oito anos de idade. (COLL,1995, p.120) Segundo autor citado acima (op.cit), a coordenação motora viabiliza movimentos mais complexos, permitindo executar movimentos sem depositar tanta atenção, como vestir uma camiseta olhando-se no espelho, escrever enquanto fala ao telefone estes são alguns dos exemplos. O conhecimento é sempre mais rico devido ás possibilidades de ações, de acordo com essa interpretação todo conhecimento é caminho que conduzem ao desenvolvimento, inteligência e compreensão. Segundo Candongai (1986, p.20), o processo psicomotor desencadeia todas as possibilidades do próprio, mesmo com limites, promovendo equilíbrio de si, seja por práxis ou expressão, onde a psicomotricidade da criança está nos menores gestos e atividades que elas realizam, onde este visa à criança conhecer e dominar seu próprio corpo. Quando se estuda a educação pelo movimento, ela busca ampliar, bem como conhecer as etapas em que as crianças estão se desenvolvendo, e as possibilidades de expressão por meio deste corpo. O desenvolvimento da criança e as suas expressões são necessários para as suas reações, sejam elas reflexivas, voluntárias, espontâneas, ou aprendidas diariamente. O desenvolvimento motor, em cada momento da vida da criança é continuo e modificado, conforme o meio onde a criança esta inserida por esta razão e necessário que o meio social crie condições acessíveis para a criança, pois ela no desenvolvimento de sua vida seguirá alguns exemplos refletidos pelos adultos ao longo de sua vida. A interação social com outras pessoas e, de modo especifica a participação nas suas situações interativas, nas quais recebemos o suporte e a ajuda explicita de membros mais especializados e componentes do grupo social constituem fatores decisivos para explicar o desenvolvimento humano. (COLL, 1999, p. 85). 3 Ressalta-se que a participação do meio social para o desenvolvimento motor da criança, contribui expressivamente, pois diversas situações em que a criança é colocada, torna-se ela sociável, onde o meio é o suporte para a aquisição deste conhecimento de forma aberta, sendo o meio segundo aliado para este desenvolvimento. O desenvolvimento motor da criança segundo (RODRIGUES, 1997, p.17) consiste em seu conhecimento, e nas suas capacidades física, social e individual, de acordo com cada idade. A criança nos seus primeiros anos de vida explora o mundo com o olhar, as mãos, e gestos, desenvolvendo as suas habilidades motoras. Ao longo de seu processo de desenvolvimento de acordo com (COLL, 1995, p.115), a criança aprendera habilidades mais complexas, com maiores movimentos, e movimentos fundamentais para a sua coordenação motora, como andar, correr, pular, saltar, e onde estes movimentos servirão de maturação para as habilidades das etapas subsequentes. A educação do movimento é um dos grandes fatores que vai com o ser humano pela vida toda, pois segundo (RODRIGUES, 1997, p.2) é constituído dos movimentos que compõe todo o movimento atuante pelo individuo, permitindo a criança desenvolver-se de forma correta enfrentando as diferentes situações do dia-a-dia, portanto, é importante dar oportunidade para as crianças desenvolver sua coordenação de forma livre, levando-as a explorar todas as possibilidades de seu corpo, já por ela conhecida e assimiladas. A criança quando inicia a socialização com outras pessoas, sente vontades, tem sentimentos e necessidades que são influenciadas na medida em que o adulto proporciona condições de explorar tudo o que o cerca, agindo de acordo com sua maturidade e necessidade, toda essa integração estimula em sua adaptação motora, e o seu desenvolvimento psicomotor. Para Coll (1995, p.39) a psicomotricidade e o meio de expressão e convivência que a criança já possui, e fonte de emoções e vivencias empíricas adquiridos junto à sociedade. A importância do desenvolvimento psicomotor na vida de uma criança em toda sua trajetória é fazer com que tenha o controle do corpo, possibilitando extrair todas as suas capacidades, assegurando um desenvolvimento funcional. A psicomotricidade é o desenvolvimento corporal, onde o indivíduo comunica-se transforma, se desenvolve, onde com o passar dos anos vão se diferenciando e aprofundando-se. O esquema corporal do individuo, ou seja, os movimentos fazem com que ela adquira noções de seu corpo, lateralidade, e preciso que a criança compreenda e conheça seu próprio para desenvolvê-lo e controlá-lo. 4 Segundo Boulch, (1982, p.91), o grafismo torna-se certo momento um ato intencional, visando obter um traçado, no começo a criança faz o traço sem estar interessada em reproduzir alguma coisa.Trata-se de um jogo funcional que permite, por um lado o aperfeiçoamento de um automatismo e por outro lado o treinamento do mecanismo de controle visuo-cinestésico. De início os elementos gráficos não são peças para contribuir totalidade legível, e encontrada crianças que leem seu nome completo em um texto, onde elas consideram como representação de seu nome, mas que também pensam que seu nome esta escrito em qualquer parte do texto. (FERREIRO, 2001, p. 11). Considera-se que o desenvolvimento motor da criança, no desenvolvimento da escrita é composto de partes que de inicio são problemáticas na construção da escrita como formação conceitual. Segundo (FERREIRO, 2001, p.11), no inicio da escrita, as letras e os números são por bolinhas ou pauzinhos, e com estas denominações a representação da escrita para a criança no sentido de bolinhas ou pauzinhos, pode ser considerada através de textos, frases, mesmo não sendo significativos podem ser interpretativos para a criança. A evolução psicomotora da criança determina a aprendizagem da leitura e escrita. A pré-escrita segundo (COLL, 2004, p.133) está baseada em três fundamentos: no domínio dos gestos, estruturação espacial e orientação temporal, onde com esta a escrita propõe: uma direção gráfica, esquerda e direita; noções de cima e embaixo (N.U); noções de antes e depois. Segundo Coll, a estruturação do espaço esta relacionada de acordo com coordenadas, quando são capazes de utilizar essas noções na sua práxis, Já à estruturação do tempo, ela situa algumas noções temporais como, ontem, amanha, dia noite, mas por outro lado a estruturação do tempo é mais difícil de assimilar, pois enquanto a estrutura espacial estiver presente, as temporais serviram apenas como reflexos conectivos mental, por isso ela se desenvolve tardiamente. De acordo com Lima, as trocas de letras podem ser evitadas desenvolvendo atividades que estimule as crianças, como musicalização esquerdo-direita, cima/baixo, fino/grosso e muitas outras, onde possibilita maior entendimento no processo da escrita e leitura. Na medida em que a etapa é alcançada a criança é capaz de representar através de signos convencionais, figuras geométricas, letras e de evoluir o domínio gráfico. Cujo coroamento é a escrita. No começo as dificuldades de expressão gráfica predominam mais na área motora do que na área perceptiva. Segundo (BOULCH, 1982, p. 90), o grafismo se torna evolutivo quando a criança percebe e compreende as atividades simbólicas, e quando e compreendida e alcançada esta etapa, a criança 5 consegue representar juntos aos símbolos, os desenhos, letras e é capaz de evoluir o grafismo, onde coroa com a escrita. Os jogos funcionais e simbólicos possibilitam a criança inúmeras atividades motoras, fonte de progresso; mas são situações de vida cotidiana que enriquecem seu repertorio gestual. “Os símbolos, cujas formas mais coerentes na criança pequena se encontram no jogo simbólico ou de imaginação”. (PIAGET, 1999, p. 78). Diante deste, os símbolos funcionais e gestuais como maturação da linguagem da criança, se da através do faz-de-conta, representação e esquematização, um exemplo deste símbolo e quando a criança faz de conta que esta dormindo, para a sua formação individual e dinâmica, pois a linguagem e a condição para o começo de seu crescimento maturativo, mas não suficiente para as construções lógicas. Para Piaget (1999, p. 24), a linguagem da criança aparece devido as suas construções aplicadas diariamente, através da antecipação. Antecipação de suas ações que irá praticar através do desempenho verbal que influenciara no desenvolvimento mental através de três fatores: a socialização que resulta na troca de experiência, afeto, significações, o pensamento organizado devido à interação, e a ação do pensamento que se da com a linguagem, seja ela receptora ou transmissora. Para Coll (1995, p. 71), a linguagem por se tratar de uma comunicação, posteriormente ela indicara intenção sobre a fala, pois através da linguagem possibilita a comunicação com outra pessoa tanto para perguntar como para responder. O domínio da linguagem também inclui os conhecimentos já adquiridos, os familiarizados, e os socializados, possibilitando compartilhar conhecimentos, podendo dialogar sobre eles. A linguagem é o pré-requisito cognitivo através dos gestos, chamando a atenção do adulto para aquilo em que a criança deseja. Cesar Coll (1995, p.109), destaca que as funções simbólicas das crianças são empregadas através de gestos, atividades já vistos, feitos por adultos ou crianças maiores. Os jogos funcionais são expressos também por objetos que simultaneamente para a criança representa outros. No entanto, segundo (PIAGET,1994, p.41), independente da maturidade os sistemas simbólicos se desenvolve no segundo ano de vida, começo de idade escolar por volta dos 5 6 anos, e esta evolução fica evidente na linguagem pois com a linguagem imitada a criança passa a se desenvolver melhor. Ao longo deste desenvolvimento a criança aplica os recursos simbólicos cada vez mais diversificados, integrando organizando, organizando as rotinas diárias do meio onde a criança se habita, tornando-se autônomo, construindo sua identidade. 6 Segundo o Ministério da Educação (2007, p. 62), o professor deve observar as crianças como sujeito ativo na participação dos acontecimentos que estão ao seu redor, pois suas ações também contribuem para a recriação do mundo, onde o processo desta participação torna-se interativo, a criança não apenas recebe, mas cria e transforma. As ações das crianças para o ministério da educação (2007, p. 62), são individuais, pois definem a sua forma de ser e estar no mundo, na medida em que as ideias são contextualizadas. Sendo assim, a criança deve ser entendida como simbolização do sujeito, neste sentido o conhecer a criança significa observar as suas ações simbólicas abrindo espaço para a fala e escrita. Para o Ministério da Educação (2007, p. 62), a linguagem da criança e atuante entre as pessoas, e atuante a si mesma, e com isso os sistemas simbólicos intervêm na realização de formas de pensamentos, onde estes pensamentos não seriam possíveis se formar sem esses processos de representação. A educação familiar é um fator bastante importante na formação da personalidade da criança, desenvolvendo sua criticidade, ética, cidadania, refletindo diretamente no processo escolar. A criança desde seu nascimento ocupa espaço dentro da família. É neste âmbito que se encontra os primeiros professores e ensinamentos, onde seguiram por toda vida permitindo seu desenvolvimento em todos os aspectos: social, familiar e pessoal. A família tem um papel central no desenvolvimento das pessoas, não somente, porque garante sua sobrevivência física, mas também porque é dentro dela onde se realizam as aprendizagens básicas que serão necessárias para o desenvolvimento autônomo dentro da sociedade. (COLL, 1995, p. 190). Entende-se que no meio familiar a sua presença é fundamental na vida da criança, pois é a base de crescimento maturação corporal, cognitiva e pessoal onde serão necessárias para a participação no meio social levando a desenvolver o pensamento critico, possibilitando adquirir novos conhecimentos, e fortalecimento das relações em um todo. Muitas vezes é possível modificar o ambiente para que a criança adquira habilidades que ainda não possui. O meio familiar impossibilita o desenvolvimento da aprendizagem da criança devido alguns fatores como: Alcoolismo, ausência dos pais na vida escolar, violência domestica e até mesmo os maus hábitos. Segundo (BOUCLH, 1982, p. 72), diariamente a relação entre pais e filhos está cada vez mais distante, a carência de cuidados maternais, as babas substituindo os pais na vida dos filhos, onde 7 é neste momento que aparece às frustrações emocionais e a mudança de personalidade. A presença dos pais no ambiente escolar deve ser ativa, acompanhando o desenvolvimento, manifestando interesse pelas atividades proposta pela escola, buscando melhor qualidade de ensino. Os pais devem participar da vida escolar dos filhos, pedindo as tarefas escolares, onde percebe as capacidades, o rendimento escolar e como cumprem, conforme sua idade e suas habilidades já possuídas. A importância da família no ciclo de desenvolvimento escolar da criança ajuda-a á projetar a sua vida na carreira profissional. No sucesso e insucesso. No mais simples nível, lar e escola estão vinculados pelos encontros que os membros da família têm com a equipe da escola. O mais importante desses, evidentemente são as atividades dos alunos. (CONNEL, ASCHENDEN, KESSLER, DOWSEETT, 1995, p. 46). Pode-se analisar que a participação dos pais na vida escolar dos filhos beneficia no desenvolvimento das atividades escolares e extraclasses, contribuindo em sua formação, interagindo família e escola, levando o aluno a vencer suas dificuldades de aprendizagem, obtendo maior sucesso, estimulo e motivação. A educação escolar baseia-se na formação do individuo, em um cidadão critico, reflexivo, que venha ter consciência de seu papel na construção ou desconstrução da sociedade em que está inserido. Sendo assim o rendimento escolar não se resume a notas, mas a uma serie de ações que culminam em um aprendizado de qualidade. Portanto, torna-se indispensável a compreensão familiar para analisar que as notas são consequências e não objeto fundamental no processo educativo. Outra função da família consiste na ajuda e no transporte, que proporcionam as crianças para virem a ser pessoas emocionalmente equilibradas, capazes de estabelecer vínculos afetivos satisfatórios e respeitosos com os outros, e com a própria identidade. (COLL, 1999, p. 159). Fica evidente que a família tem não só um papel importante na vida escolar dos filhos, mas também na sua personalidade, ajudando-os a serem pessoas criticas, capazes de saber, escutar, criando uma vida socialmente estável. Segundo Cury (2008, p. 159), os pais precisam estimular seus filhos a terem metas, objetivos, procurando ter sucesso no estudo, trabalho, e no meio social, mas que também leve-os a superar o medo do insucesso, pois não há vitoria sem derrota, e acertos sem erros. É importante ressaltar que a escola é passageira para o individuo, com a finalidade de enriquecimento intelectual, no entanto, a família, seus costumes e hábitos são por toda a vida Os 8 pais não pode confundir as suas atribuições de família, com a supervisão escolar necessária a todo ser humano em seu desenvolvimento. A cada uma, família e escola cabem cumprir a parte que lhe compete, mesmo que possa haver algumas áreas de influencia e sobreposições, pois, para a escola, seus alunos são transeuntes curriculares; para os pais, seus filhos são para sempre. (TIBA, 2008, p. 48). Sendo assim, entende-se que tanto escola, quanto família tem responsabilidade na educação da criança, cada qual na parte que lhe cabe, onde é incoerente que os pais atribua a escola a primeira educação de seus filhos, sendo que esta primeira educação é de dever dos pais, pois para a escola a criança é um ser passageiro no seu âmbito, enquanto para a família a criança e para a vida toda devido ao vinculo familiar que e fortíssimo. O acompanhamento familiar pode evitar possíveis reprovações e possibilitar o verdadeiro aprendizado do educando, levando-os a ter bom relacionamento, boa convivência e admitir regras. Segundo Tiba, (2008, p. 33), se os pais acompanhar a vida escolar dos filhos no rendimento escolar, desde o começo do ano, certamente poderá identificar possíveis matérias em que o aluno vai mal, e com o apoio do âmbito escolar o aluno poderá reativar seu interessa pela disciplina que vai mal. Para Salvador (1999, p. 183), o desenvolvimento da criança esta em um processo social, teoricamente de dentro para fora, ou seja, família e escola. Neste sentido as crianças estão cada vez mais inteiradas nos padrões sociais sendo incorporadas pouco a pouco, através de orientações que a estimule no seu desenvolvimento pessoa, interagindo a sua cultura junto a sociedade. Seguindo a linha de pensamento de Salvador (1999, p. 184), destaca ainda que a relação entre a escola e família é construtiva, pois, ambos precisam conhecer compartilhar e opinar nos critérios educativos capazes de limar a discrepância que vir a ser prejudicial a criança. Na medida em que escola e família compartilham ideias, a criança vai construindo funções educativas como socialização, capacidade cognitiva, coordenação motora, equilíbrio, formação humana, e sua participação social, e conforme seja a evolução da criança, escola e família deveram buscar cada vez mais colaboração para a formação da criança. Conforme (COLL, 1995, p.191), no âmbito familiar a criança tem seu primeiro contato social através da convivência entre família, o meio familiar teoricamente são as primeiras pessoas a cuidar da criança, criando laços afetivos, obrigações entre outros, e o meio escolar não fica tão 9 atrás.A escola também tem suas obrigações, a de educar, orientar, de fato escola e família devem caminhar juntas, pois são pontes de apoio e sustentação a criança para o decorrer de seu desenvolvimento e existência, onde, quão maior for esta parceria, maiores resultados serão obtidos junto a criança e seu conhecimento. Os pais e a escola devem buscar as melhores condições, traçar metas que permita a criança a desenvolver seu intelectual e social, contudo a família deve dedicar um tempo para as crianças, dando estimulo e incentivos a ela. Se a relação com seu meio familiar ou educativo tem permitido um intercambio confiante a rico num plano afetivo, as frustrações que inevitavelmente a criança sofrera pelas proibições impostas, serão facilmente aceitáveis. (BOULCH, 1982, p.133) Percebe-se que se escola e família propicie a criança um meio afetivo, com respeito, limites e regras, a criança saberá passar por qualquer dificuldade que encontrara em sua trajetória, devido ao intercambio e apoio, contudo quanto mais a criança age junto ao meio, maior será o seu desenvolvimento, facilitando experiências gratificantes e suas limitações encaradas positivamente. A psicomotricidade contribui de maneira expressiva para a formação e estruturação do esquema corporal, onde o objetivo é incentivar a prática do movimento em todas as etapas da vida de uma criança, por isso cada vez mais os educadores recomendam que os jogos e as brincadeiras ocupem um lugar dentro da educação infantil. A educação Infantil tem por principio o desenvolvimento das ações que venha suprir as necessidades das crianças, A psicomotricidade na educação infantil tem por objetivo a educação pelo movimento, e contribui para a evolução da personalidade da criança, formando conceitos. A criança precisa exercitar tanto os movimentos fundamentais como as habilidades motoras, de múltiplas formas, para satisfazer suas reais necessidades e interesse. (RODRIGUES, 1997, p. 26). Pode-se analisar que a criança precisa movimentar-se frequentemente todos os movimentos já adquiridos por ele, de varias as maneiras onde diariamente vai descobrindo e despertando as suas reais necessidades condicionando-as a ter liberdade de ação, espaço físico, para a construção de sua coordenação Através da ação, a criança vai descobrindo as suas preferências e adquirindo a consciência do seu esquema corporal, isso e necessário para que ela vivencie diversas situações no desenvolvimento, nunca esquecendo que a afetividade e a base de todo o processo para o ensino aprendizagem, onde pouco a pouco ela ira ampliando o seu espaço, sensação, percepção, cognição e afeto. 10 Segundo Le Boulch (1982, p. 130), toda criança precisa desenvolver da melhor forma suas potencialidades, onde isto propiciara dentro de um ambiente onde existam crianças da mesma idade possibilitando crescimento em grupo, através de atividades alternadas e com tarefas individuais. Através da psicomotricidade, o trabalho na Educação infantil é para criar espaço e oportunidade, onde as crianças se vejam, podendo realizar varias atividades, sempre experimentando, tornando-se cada vez mais saudáveis, confiantes e autônomas. Existe varias atividades que ajuda no desenvolvimento da motricidade da criança como: Massinha de modelar, desenhar em diferentes tamanhos de papeis, fazer movimentos com as mãos, rasgar papeis entre outros, onde estes estímulos também determina a sua aprendizagem na leitura e escrita, neste sentido a função da pré escola e de caminhar com as criança, respeitando suas limitações e explorando seu potencial preparando a criança para a alfabetização. A criança que teve o privilegio de fazer a Educação infantil certamente não encontrara dificuldades no processo de alfabetização, pois aprendeu de forma concreta aquilo que no tempo certo ira colocar no papel. Nessa fase e importante que a criança frequente o jardim de infância, pois o convívio com outras crianças e as atividades variadas oferecidas a elas são de grande validade para o seu desenvolvimento como um todo (RODRIGUES,1997, p. 26). Percebe-se que a educação infantil contribui de forma pacifica para este desenvolvimento, por esta razão e importante que toda criança passe por ela, pois a sua interação com outras pessoas, e as atividades naquela fase exercitada serão de suma importância para o seu desenvolvimento. Onde leva a criança a perceber a si mesma, descobrindo possibilidades e limitações de deu corpo, e posteriormente, expressar-se corporalmente desenvolvendo as suas capacidades motoras. Para Le Bouch (1982, p. 150), na pré-escola é fundamental que o ambiente propicie um clima de segurança e confiança, onde a criança possa desenvolver suas habilidades de forma positiva. E interessante ressaltar que, o brincar seja como recreações psicomotoras livres ou orientadas, são sempre boas para as crianças, pois oferece a elas oportunidade de desenvolvimento corporal, cognitivo, social e afetivo. Convém lembrar que na pré-escola o papel do professor não é alfabetizar, mas estimular a criança nas suas funções motoras para a sua alfabetização, de acordo com cada aluno. Segundo (RODRIGUES, 1997, p.26), a integração dentro do jardim de infância é o começo das descobertas para o ingresso subsequente dos anos escolares, onde a criança aprende a conviver com modelo de outras pessoas, e que esta vivencia estimula o desenvolvimento psicognitivo continuo da criança. Para que ocorra o desenvolvimento motor da criança no âmbito escolar de 11 forma correta, os professores deverão levar em consideração três aspectos segundo (Rodrigues, 199, p.16) que é o:a) sociafetivo; b) cognitivo; c) psicomotor; A interação da criança com outras crianças no meio escolar desenvolve o processo de socialização e afetividade, considerando a boa relação independente do contexto social de cada criança, o pensamento cognitivo como construção de seu próprio conceito e opiniões, levando em consideração a troca de experiência ocorrida neste meio, onde a diversidade cultural que a criança adquiri nos anos escolares faz com que seu vocabulário linguístico seja mais amplo, sendo exigente, e compreensivo na fala. Segundo o Ministério da Educação (2007, p.87), a escola espera que a criança de 06 anos de idade possa ser inserida inicialmente no processo de alfabetização, observando que a criança possui condições de compreender e assimilar determinados conhecimento, que consigam permanecer concentrados por mais tempo, ter autonomia, e entender as necessidades básicas de sobrevivência social. No entanto não se pode esquecer, que existe crianças umas diferentes das outras, e que a escola deve saber lidar com essas e outras diferenças. A criança de 06 anos encontra-se no espaço de adaptação, da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, onde o planejamento deve se adequar a essa adaptação, nas diferenças e atividades, onde possibilite a criança movimento espaço e tempo. Para o Ministério da Educação (2007, p. 87), é importante que não haja rupturas na passagem da educação infantil, pois e o caminho do desenvolvimento da criança, nos aspectos social, escolar e familiar. É de grande valia que o professor veja seu aluno como ser em desenvolvimento, onde influencia e são influenciados pelo ambiente no qual esta inserido.Contudo, na fase da pré escola a coordenação das crianças são treinadas com varias atividades de acordo com a idade, onde são importantes para o desenvolvimento de seu corpo, desenvolver suas habilidades físicas, motoras e cognitiva, e o desenvolvimento dos sentidos. Os professores devem estar atentos as reais necessidades e dificuldades das crianças buscando soluções cabíveis, e até mesmo ajuda de profissionais que competem a tal caso. Segundo SMOLKA (2006, p.26) fica claro que toda criança que passa pela educação, tem noções básicas de letras, números, regras, que deverão ser concretizadas ao longo do processo educativo. Contudo, o meio escolar beneficia a criança a estimula a curiosidade e de ter em mente a participação socioafetiva junto aos adultos, porém, não se deve esquecer que mesmo com todo 12 crescimento social, cognitivo, o pensamento da criança ainda não e concreto pois suas atitudes, pensamentos e ações dependera de suas limitações. Na fase da alfabetização o professor é o maior responsável em todos os níveis: linguístico, escrita, psicomotoras, pois ela se encontra diante de um grupo de crianças que estão no começo de seu desenvolvimento. Desde o momento da escrita a coordenação são mais que “peças” necessárias para se torna legível. No processo de alfabetização é fácil perceber quando a criança escreve seu próprio nome ou lê em um texto escrito por ele ou em qualquer outro texto visto por ele. Porem conforme a criança vai sistematizando suas ações, as palavras ou objetos já começam a ser correspondente conforme a quantidade. O desenvolvimento da alfabetização ocorre em um âmbito sociável, mas a socialização da criança para a assimilação não é recebida diretamente, a criança transforma a informação adquirida no modo que ela possa entender. Muito antes de lerem corretamente, as crianças lêem mas em um sentido figurado convencional, (cartazes, livros, revistas) como entendem, onde são assimiladas conforme as figuras representativas. “Umas das primeiras ideias que a crianças elaboram em relação ao significado de uma sequência de letras e a seguinte, as letras representam o nome dos objetos”. (FERREIRO, 2001, p.67) Segundo Ferreiro (2001, p. 65) ao iniciar o processo de alfabetização as crianças já possuem algumas noções de escrita, não sendo necessariamente corretas, mas que aproximadamente podem ser interpretadas dependendo dos conhecimentos já adquiridos e pré estabelecidos. Toda fase da escrita alfabética, tem o objetivo de diferenciar os tons sonoros através da grafia, que posteriormente pode produzir defasagem devida que a escrita evolui bem mais lento que a fala, e também um caráter espacial, pois na medida em que a linguagem vai sendo aprofundada, a escrita vai sendo desenvolvida dependendo de estímulos, procurando sistematizar o que esta aprendendo. O desenvolvimento da escrita independente do sujeito, não é apenas de desvendar as letras, juntando-as em pedaços, mas buscar entender os linguísticos, e de quais maneiras ela são introduzidas na sociedade. A capacidade de ler e escrever não depende exclusivamente da habilidade do sujeito em somar pedaços da escrita, mas compreender como funciona a estrutura da língua e como e usada em nossa sociedade. (COLELLO, 2004, p.27) Para entender o desenvolvimento da escrita de uma criança é preciso compreender o modo de organização que a criança adquiriu para certa ordem, onde esta ordem precede a representações alfabéticas para a linguagem. 13 O desenvolvimento da alfabetização é uma das coisas mais importantes que um corpo docente faz na vida de uma criança, tanto para a sua aprendizagem futura, quanto para a sua vida, e ensinar a ler e escrever fazer com que a criança possa decifrar suas próprias palavras(escrita), levando-o a ter conhecimento de sua própria linguagem. Alfabetizar e ensinar a ler e escrever, o segredo da alfabetização e a leitura, escrever é uma decorrência do conhecimento que se tem, para ler o ponto principal do trabalho e ensinar o aluno a decifrar a escrita e aplicar esse conhecimento para produzir sua própria escrita. (CAGLIRI, 1998, p.104) Ressalta-se que alfabetizar é levar a criança a conhecer sua própria escrita decifrando-a e aplicando os conhecimentos linguísticos para sua própria identidade, e para escrita de como ela funciona. O alfabetizar interfere positivamente da dimensão da escrita, e em todos os aspectos, na caligrafia, posição de letras e também para a compreensão ao escrever. A alfabetização efetivamente realiza através da leitura e escrita correta, sendo que a linguagem oferece à criança a possibilidade de interiorizar as ações e informações, nesta fase o professor é o maior mediador neste processo, já que estimula o educando a construir a construir individualmente e coletivamente sua aprendizagem. Em sentido mais amplo, a alfabetização tem outros objetivos além, de decifrar a escrita, sobre tudo na escola, saber escrever corretamente e um deles.A escrita não deve ser vista apenas como um ato individual, mas precisara esta engajada nos usos sociais que envolve uma forma especial de expressão de uma cultura, sem duvida alguma um bom professor terá sempre essa preocupação em mente em todos os momentos da vida escolar. (CAGLIARI, 1998, p. 113) Portanto o ato de ler e escrever não se resume apenas no seu conhecimento pessoal, mas de toda sociedade, pois com intermédio do professor a criança poderá assimilar este conhecimento de leitura e escrita, interpretando, conhecendo, e expressando o pensamento da criança, para que ela possa ter um relevante papel no processo de sua escolarização. No processo de alfabetização da leitura e escrita a educação do movimento não interfere em sua aprendizagem, deve sim haver estímulos para o processo de alfabetização e processo motor, pois em muitos casos ate aos seis anos a motricidade não esta definida, e necessariamente escrever não é interferido deste movimento, sendo que certas grafias não amadurecem ao mesmo ritmo que o motor, por esta questão pode ser notada na maioria das criança em fase de alfabetização já 14 conseguem escrever seu próprio nome, ou palavras, mesmo não sendo na mesma direcionalidades. O fato de que aos 5 e 6 anos, as crianças já é capaz em geral de fazer os traços da escrita, não significa nem que até essa idade não possa fazer nada em relação ao treinamento para a escrita, nem que tal treinamento tenha que ser introduzido necessariamente aos 5-6 anos, pois o controle fino ainda não esta bem estabelecido em muitas crianças, e porque alem disso escrever não implica somente em não fazer traços de uma determinada forma, mas estabelecer certas relações complexas entre traço, gráfico e significado, relações que não tem obrigatoriamente que amadurecer ao mesmo ritmo que o controle motor.( COLL, 1995, p.115) Então, se pode entender que o desenvolvimento motor não interfere na fase de desenvolvimento da escrita, pois ambos podem ser estimulados, mas não amadurecem no mesmo ritmo, por isto ate certa idade e notável que crianças escrevem de tudo, porém quando pedido para que mostrem por exemplo o lado direito ou esquerdo do corpo ficam em duvidas ou até mesmo confundem. Apesar da educação do movimento não interferi na alfabetização da criança, os estímulos são necessários para que a criança possa esta escrevendo com intencionalidade, certeza, pois toda criança quando ingressa no meio escolar, ela não se relaciona apenas com a fala, mas também pela forma de pensar, neste sentido entra a leitura figurativa da criança, que acontece antes delas lerem corretamente, pois esta leitura se torna figurativa através de cartazes, revistas, livros, onde as crianças leem o que vê, mas não o que esta escrito, ou seja, assimilam as figuras a historia.”Uma das primeiras ideias que as crianças elaboram em relação ao significado de uma sequência de letras, e que as letras representa o nome dos objetos”.(FERREIRO, 2006, p.67) Neste pode notar que as crianças leem em sua forma representativa de acordo com o exposto visto por ela, onde o texto escrito se for interpretá-lo ao modo das crianças enquanto não leem corretamente, certamente a criança interpretara o texto de acordo com os desenhos, mesmo que não esteja escrito o que foi interpretado. Ao iniciar o processo de alfabetização as crianças já possuem algumas noções de escrita que pode ser interpretadas dependendo dos conhecimentos pré estabelecidos e adquiridos, onde neste momento entra as fases da escrita que são divididas em pré silábica, silábica, silábica alfabética e fase alfabética, onde essas fases busca descrever e classificar as sucessivas etapas na produção da escrita, que vem considerar os esquemas mentais, cognitivo para a compreensão de escrever. Segundo (COLELLO, 2004, p.27) a fase pré silábica e produzida quando as crianças não compreendem o som fonético, ela sabe que a escrita é uma forma de representação, usa letras, 15 garatujas ou números por não assimilar a fala a escrita, organiza letras em quantidade, podendo ter variação de letras, relaciona o tamanho da palavra ao objeto. Exemplo: ALSI (Elefante) Na fase silábica conforme autor citado acima, e notável um avanço, pois a criança compreende que o sistema é uma representação da fala, tendo uma letra para cada silaba, podendo ser usados só consoantes ou só vogais. Exemplo: OA (bola) BL (bola) Na fase silábica alfabética ela e mais transitória, pois a escrita segundo (Collelo op.cit), por algumas vezes pode vir com silabas completas ou não, e o resultado e uma escrita aparentemente inteligível. Exemplo: CVLU (cavalo) Na fase alfabética, mesmo que a criança esteja longe da escrita correta ela já compreende o valor sonoro de cada letra, a criança escreve como fala. Exemplo: KAVALU (cavalo) Portanto a evolução da escrita é uma conquista constante para a criança, pois o amadurecimento linguístico faz com que ela se desenvolva não apenas na escrita, mas nas variações quantitativas e qualitativas em escrever, mas também a ler. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS A psicomotricidade é uma prática pedagógica que oportuniza as crianças a desenvolver seu potencial motor, e este desenvolvimento se realiza por meio dos elementos corporais proporcionando a criança o aprimoramento das qualidades físicas do esquema corporal, da estruturação espaço temporal e lateral, além da concretização dos movimentos apresentados pelo corpo, sendo indispensável para a maturação da criança no individual e no social. Contudo através das práticas escolares é considerável que a psicomotricidade estimule a criança para seu desenvolvimento cognitivo para a alfabetização da leitura e escrita, mesmo que para se ler e escrever a lateralidade da criança não esteja completamente formada, é necessário que as habilidade motora através das atividades escolares seja estimuladas para que o uso da leitura e escrita na vida da criança seja a mais correta possível, como por exemplo letras do mesmo tamanho, traçado e movimento firme. Com esta visão as atividades motoras realizadas na vida da criança têm um papel importante, pois a criança explora o mundo que o rodeia dentro de suas limitações, onde criam, transformam e se desenvolvem. Para que todo esse desenvolvimento seja satisfatório dentro do desenvolvimento motor é preciso que dois fatores estejam presentes, que e a família e a escola. A família é a primeira base de contato que a criança tem desde seus primeiros anos de vida é 16 ali que a criança encontra seus primeiros professores ensinamentos que refletira e levará para a vida toda, é com a educação familiar que a criança adquire seus primeiros valores, hábitos e socialização. Uma boa convivência entre pais e filhos é de suma importância para a formação da personalidade, do caráter e também para a aprendizagem. É fundamental para que a criança possa se apresentar no meio escolar, sem problemas de relacionamento social, indisciplina, e cognição, é preciso que em casa haja afeto e carinho, e que escola e família trabalhem juntos onde a família é mediadora e altamente ativa no processo de aprendizagem da criança, através do acompanhamento nas atividades escolares, e também integrando junto à comunidade escolar, onde em parceria com a escola buscam trabalhar da melhor forma em função do aluno. Família e escola são os suportes com que a criança conta para enfrentar os medos e desafios, visto que juntas podem detectar problemas que venha a dar um déficit de aprendizagem para a vida toda. Portanto, a psicomotricidade abrange todos os aspectos do desenvolvimento humano na vida afetiva, no familiar, na escola que serão necessários para a vida toda da criança, na sua integração e efetivação na sociedade. REFERÊNCIAS ABELEIRA Reis Isabel Maria. 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