Aviso Agrícola

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Aviso Agrícola
2
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DAS
DOENÇAS DO LENHO, NA VINHA,
DURANTE A PODA
 Podar com tempo seco e sem vento.
 Podar as videiras doentes em último lugar.
 Desinfectar os instrumentos de poda com
lixívia.
 Evitar abrir feridas ou fazer cortes de grande
superfície nos ramos mais grossos.
 Não fazer cortes rentes, cuja cicatrização
provoca a formação de “rolhões” para o interior
do tronco, que dificultam a circulação da seiva.
 Proteger as feridas da poda maiores, com
pincelagem de uma pasta fina fungicida, com
unguentos de enxertia ou betume industrial.
 Cortar, tanto quanto possível e queimar as
varas que apresentem sintomas de esca e de
escoriose.
 Não acumular lenha de poda nos arredores
das vinhas, deixando-os aí durante o Inverno,
pois constituem importantes focos de infecção de
doenças do lenho.
COCHONILHAS
Nas vinhas atingidas no Verão passado,
deve proceder-se durante o Inverno a um
tratamento localizado, utilizando um óleo
mineral.
Durante a poda, é necessário cortar tanto
quanto possível a lenha com cochonilhas e retirar
a casca de algumas videiras onde se veja que
existem posturas (protegidas sob massas de
“algodão” branco) e cochonilhas abrigadas para
passar o Inverno, deixando-as mais expostas ao
frio e aos tratamentos fitossanitários. Todas as
lenhas e outros resíduos desta operação devem
ser queimados no local.
e no caso da sua existência, o tratamento
precoce evitará posteriores prejuízos.
PREVENÇÃO DO EFEITO DE
GEADAS DE PRIMAVERA NA VINHA
Nos locais mais sujeitos a geadas, a poda
da Vinha deve ser efectuada o mais tarde
possível, mesmo já na Primavera. Por este
processo, atrasa-se o início da rebentação,
protegendo a maior parte da nascença de cachos
de eventuais geadas tardias.

POMÓIDEAS
CANCRO EUROPEU DA MACIEIRA
Em pomares onde existam focos desta
doença, os cortes maiores da poda de Inverno
devem ser de imediato tratadas com uma pasta
fungicida ou isoladas com outro produto. Depois
da poda, é benéfico efectuar um tratamento à
base de cobre (hidróxido, oxicloreto ou
sulfato), sobretudo nas árvores ou nas áreas do
pomar afectadas.
MONILIOSE
Durante a poda, eliminar frutos atacados
pela
moniliose
mumificados,
que
ficam
suspensos nas árvores. Estes frutos devem ser
retirados do pomar e queimados junto com a
lenha de poda, de modo a diminuir as
possibilidades de disseminação da doença.
ARANHIÇO VERMELHO
Como método preventivo, deve procurar
eliminar o mais possível, durante a poda, as
varas com ovos de Inverno de aranhiço.
Consulte a ficha técnica nº 107
NEMÁTODOS DA VINHA
Na preparação de terrenos para plantação
ou re-plantação de vinhas, é importante fazer
colheita de amostras de terra para análise
nematológica para detecção de nemátodos
transmissores de vírus As espécies Xiphinema
index e Xiphinema italiae, que são as
transmissoras de vírus, podem causar à Vinha
elevados prejuízos. A sua detecção no solo deve
ser feita sempre antes da plantação das vinhas
COCHONILHA DE S. JOSÉ
Nos pomares onde se verifique a
presença desta praga, deve haver o cuidado de
praticar uma poda que torne a copa das árvores,
menos densa, sobretudo na sua parte superior,
contrariando a formação de “chapéus”. Esta
técnica facilita a penetração das caldas
insecticidas e da luz, um melhor arejamento e
impede
o
desenvolvimento
de
grandes
populações de cochonilha de S. José.
Consulte a ficha técnica nº 10
ARANHIÇO VERMELHO
Estimativa do risco
Em Protecção Integrada, deve fazer-se
agora a estimativa do risco por observação e
contagem dos ovos de Inverno.
(A Estação de Avisos presta apoio à
realização desta estimativa).
RATOS NOS POMARES
Em solos com boa drenagem, localizados
junto de cursos de água ou com abundância de
água de rega, dá bons resultados fazer o
alagamento dos pomares infestados por ratos,
durante o Inverno, como meio de combater esta
praga. O alagamento deve ser feito em períodos
curtos (1 a 2 horas), de modo a não matar as
árvores por asfixia das raízes.
PULGÃO LANÍGERO
Este afídeo passa o Inverno em forma de
larva hibernante nos rebentos ladrões junto do
colo das árvores, nas fendas da casca e nos
tumores produzidos nos ramos e troncos pela sua
acção picadora-sugadora.
O rato mais vulgar nos pomares é o rato toupeira
(Microtus sp.). (Cauda curta, cabeça pouco distinta do
corpo, olhos pequenos, orelhas curtas e ocultas na
pelagem).
Para ser eficiente, o alagamento deve
ser repetido duas ou três vezes durante o
Inverno. A água invade e destrói as galerias e
ninhos dos ratos e as reservas alimentares aí
acumuladas, obrigando-os a abandonar os
pomares e matando parte deles.
Colónia de pulgão lanígero hibernante em rebentos do
porta-enxerto de tronco de macieira
Durante o Inverno, podem ser tomadas
diversas medidas para reduzir as populações de
pulgão lanígero: corte e queima de rebentos
ladrões infestados e de ramos fortemente
infestados; aplicação de um óleo mineral.
BROCA DOS RAMOS (ZÊUZERA)
Em pomares de macieiras, pereiras,
nogueiras, oliveiras e outras espécies, devem
procurar-se as entradas das galerias das larvas e
proceder à destruição da zeuzera com um arame
grosso (de ramada), introduzido até ao fundo da
galeria onde a larva se aloja. Na poda, procurar
eliminar os ramos atacados com brocas activas.
Recomenda-se especial atenção a pomares
novos ou recém-plantados, nos quais os ataques
de zeuzera podem causar elevados prejuízos.
Consulte a ficha técnica 106
Pode fazer-se em macieiras, pereiras e
laranjeiras. O alagamento também se pode fazer
em pomares de pessegueiros, mas com água
sempre corrente e de forma rápida, procurando
conduzi-la para as entradas das galerias dos
ratos. É preciso ter em conta que os
pessegueiros asfixiam rapidamente quando
alagados (em pouco menos de meia hora).
A manutenção do pomar com um
enrelvamento apenas na entre-linha e com a
linha limpa de ervas, constitui uma protecção
contra os ataques de ratos nos pomares.
NESPEREIRA DO JAPÃO
PEDRADO
Ao preverem-se condições de tempo
húmido e chuvoso, recomenda-se a realização de
tratamentos com produtos à base de cobre
(hidróxido, oxicloreto ou sulfato), até à fase
inicial de desenvolvimento dos frutos. A seguir a
esta fase e até à mudança de cor dos frutos do
verde para amarelo, podem ser utilizados
produtos à base de dodina (SYLLIT 400 SC,
SYLLIT 65 WP, DODIVAL), folpete (FOLTENE,
FOLPAN 80 WDG, FOLPETIS WG, AKOFOL 80
WDG, FOLPAN 50 WP, FOLPEC 50 AZUL, ORTHO
PHALTAN, BELPRON F-50, FOLPEC 50, AKOFOL 50
WP, ORTHO PHALTAN, FOLPAN 500 SC) ou
zirame (THIONIC WG, ZIDORA AG, ZIRAME
SELECTIS, ZIRAME SAPEC).

PRUNÓIDEAS
CEREJEIRA
CANCRO BACTERIANO
Recomenda-se a aplicação, logo que os
gomos comecem a inchar - o que já se nota nesta
altura em algumas variedades - de uma calda
contendo um produto à base de cobre (calda
bordalesa). O tratamento deve atingir muito bem
o tronco e os ramos das árvores. Lembramos que
esta calda poderá ainda ter um efeito de
protecção de geadas fracas.
ALGUMAS MEDIDAS PREVENTIVAS
► corrigir a acidez do solo, quando
necessário, aplicando calcário;
► fazer um controlo adequado das ervas
infestantes
► fazer apenas podas em verde, após a
colheita das cerejas, evitando as podas de
Inverno;
► proteger as feridas de poda extensas
ou de quebra ou corte de ramos, com uma pasta
fungicida;
PESSEGUEIRO
LEPRA DO PESSEGUEIRO
A lepra do pessegueiro é uma doença
sempre presente nesta região. O seu combate,
para ser eficaz, deve ser feito preventivamente e
iniciado muito cedo.
A data de realização do primeiro tratamento,
é muito importante e deve ser determinada pelo
aparecimento
das
pontas
verdes
ou
avermelhadas no centro das escamas dos gomos
terminais (ver o quadro seguinte).
Nessa altura deve ser aplicada uma calda
à base de sulfato de cobre, (calda bordalesa),
hidróxido de cobre ou oxicloreto de cobre.
Com o decorrer do desenvolvimento do
pessegueiro, os novos orgãos que se vão
formando, terão de ser protegidos contra esta
doença, se o tempo decorrer frio e chuvoso. Essa
nova protecção deve ser feita com fungicidas
orgânicos, dado que o cobre é fitotóxico para a
vegetação do pessegueiro.
Em vegetação, devem ser utilizados produtos
à base de: dodina, enxofre, metirame, tirame
ou zirame.
PIOLHO VERDE DO PESSEGUEIRO
O piolho verde do pessegueiro (Myzus
persicae) causa elevados prejuízos nesta cultura.
provocando a esterilização, o dessecamento
precoce e a queda das flores. As picadas destes
piolhos nos ovários das flores e nos pequenos
frutos, provocam a sua deformação. Nas
variedades cujas flores têm pétalas grandes
(corolas rosáceas), impede a abertura das flores.
Deforma igualmente as folhas que acabam por
enrolar e encarquilhar. O piolho verde é também
um dos vectores do vírus que provoca a grave
doença da Sharka nos pessegueiros.
Deve
ser
aplicado
um
aficida
específico, no estado fenológico B-C, para
destruir as fêmeas fundadoras, apenas se estas
forem detectadas, impedindo a sua reprodução
e os ataques precoces deste piolho. Este
tratamento é também eficaz contra o piolho
preto (Brachycaudus persicae), cujas fêmeas
começam por esta altura a reproduzir-se.
As folhas podem ser enterradas por uma lavoura
superficial, trituradas e enterradas junto com as
lenhas de poda. Podem também ser apanhadas e
juntas numa pilha fora do pomar, de forma a
decomporem-se durante o Inverno. O composto
assim obtido, pode depois ser espalhado no
pomar, já sem perigo de disseminação da
doença.
Frutos com manchas
de antracnose

OLIVEIRA
OLHO DE PAVÃO
No combate ao piolho verde, podem ser
utilizados, por exemplo, os seguintes produtos:
ACTARA 25 WG, CONDOR, CONFIDOR,
CORSARIO, FASTAC, FASTAC 30, GAUCHO,
KLARTAN, KOHINOR 20 SL, MAVRIK, PLURAL,
SLING, STUNT, etc..
.
Recomenda-se o tratamento durante o
Inverno contra esta doença, que pode provocar
uma desfoliação grave das oliveiras, com um
produto à base de cobre (hidróxido, óxido
cuproso, oxicloreto, difenoconazol). Na
Primavera deve ser aplicado zirame.
TUBERCULOSE
(Pseudomonas savastanoi)
Durante o Inverno
NOGUEIRA
ANTRACNOSE DA NOGUEIRA
A antracnose, provocada pelo fungo
Gnomonia leptostyla , ataca folhas e frutos e
pode dar origem a perdas de produção, com
prejuízos elevados.
Como medida preventiva e de forma a
diminuir as possibilidades de ataque da doença,
recomenda-se a eliminação das folhas secas
caídas no chão, uma vez que o fungo causador
da doença aí passa, em grande parte, o Inverno.
► Remover os nódulos, retirando os ramos que
os suportam
► Desinfectar as feridas de poda e de cortes
com uma pasta (250 gr sulfato de cobre + 250 gr
de cal e 3 litros de água)
►Iniciar a poda nas árvores sãs e desinfectar as
ferramentas de poda com lixívia
► Queimar a lenha de poda.
Sensibilidade de variedades de Oliveira a diversas doenças
Sensíveis
Medianamente sensíveis
Pouco sensíveis
Doença
gafa
olho-de-pavão
cercosporiose
tuberculose
oliveira
da
Galega, Bico de Corço,
Maçanilha, Cordovil de
Castelo Branco, Conserva de
Elvas, Cornicabra,
Carrasquinha, Redondil
Picual, Cornicabra, Cordovil
de Serpa, Negrinha, Madural,
Redondil, Carrasquenha de
Elvas, Maçanilha, Conserva
de Elvas
Não existe informação para
variedades portuguesas
Galega vulgar, Cordovil de
Serpa, Carrasquenha, Bical
de Castelo Branco,
Blanqueta, Maçanilha,
Verdeal Transmontana
Gordal, Madural, Arbequina
Cobrançosa, Negrinha,
Picual, Verdeal Alentejana,
Blanqueta, Azeiteira,
Carrasquenha
Gordal, Cobrançosa
Galega vulgar, Cobrançosa
Gordal, Cobrançosa
Galega vulgar, Cobrançosa
Blanqueta, Santullana,
Gordal, Negrinha
Redondil, Cobrançosa,
Galega, Cordovil de Castelo
Branco, Blanqueta de
Badajoz, Picual, Galega
Grada de Serpa
Fonte: Laura Torres (coord.), Manual de Protecção Integrada do Olival, Viseu, 2007
Sintomas mais característicos:
CITRINOS
MÍLDIO OU AGUADO
Efectuar durante o Inverno, (sobretudo se
ocorrerem
períodos
chuvosos
prolongados),
tratamentos contra o míldio, aplicando uma calda
bordalesa. Nos locais sujeitos a geadas, esta calda
pode ter um efeito protector
contra o frio, se for
alcalina, ou seja se
contiver
uma
dose
reforçada de cal (por
exemplo, 1,5 kg de sulfato
de cobre + 2 kg de cal).
Deve haver o cuidado de
atingir com a calda toda a
copa da árvore e dar atenção especial à parte inferior
da copa. Pode também ser usada outra calda à base
de cobre, nas formas de oxicloreto ou hidróxido e
ainda especialidades à base de fosetil de alumínio
(ALIETTE Flash, ETYLIT Premier, FOSBEL 80 PM,
ALFIL). O fosetil de alumínio combate também a
gomose.
GOMOSE PARASITÁRIA DOS
CITRINOS
Trata-se de uma doença provocada por
diversas espécies do fungo Phytophthora muito
comuns nos solos da região, sendo as espécies mais
comuns Phytophthora parasitica e Phytophthora
citrophthora, que provocam o declínio progressivo das
árvores.
► a casca do tronco junto ao colo da árvore
seca e destaca-se em placas;
► são visíveis, por vezes, escorrimentos de
uma goma acastanhada (seiva);
► amarelecimento progressivo da folhagem;
► os ramos vão secando aos poucos, por
secções, até à morte da árvore.
Laranjeira gravemente atingida pela gomose parasitária, já
com a maior parte dos ramos secos
Como medidas preventivas, recomenda-se
afastar do colo do tronco das árvores as águas,
quer de rega, no Verão, quer as águas que correm
pelos laranjais durante o Inverno.
Aconselha-se também a limpeza das ervas
junto do colo das árvores e evitar a manutenção de
ramos e folhagem até ao solo (que dificultam o
arejamento do tronco e permitem a permanência da
humidade em seu redor). No fundo, para reduzir a
possibilidade de ataques de Phytophtora, devem ser
tomadas todas as medidas que ajudem a manter seca
a zona do colo e o próprio tronco da árvore.
Em tratamento de árvores atingidas pela
doença, pode ser utilizado sulfato de cobre ou
fosetil-alumínio.
ELIMINAÇÃO DE LENHAS DE PODA
Toda a lenha resultante das operações de
poda e arranque de árvores e videiras, deve ser
retirada do terreno e queimada o mais breve possível.
Se a lenha se destinar a consumo doméstico, deve
ser armazenada em lugar seco, abrigado da chuva,
para impedir que os esporos dos fungos (botrytis,
esca, escoriose, cancro da macieira, chumbo, etc.) se
libertem na natureza, infectando árvores e videiras
sãs. Em vinhas, pomares e olivais onde seja usual
proceder à trituração e incorporação da lenha da poda
no solo, esta prática poderá ser realizada, mas na
condição de ser previamente retirada e queimada
toda a lenha proveniente de plantas afectadas pelas
doenças do lenho e das raízes atrás referidas.
CONTROLO DE INFESTANTES
Durante o Inverno, é vantajoso manter o solo
coberto com vegetação. A presença de ervas nas
vinhas e pomares durante o Inverno, em nada
prejudica as videiras e as ávores, quando estas estão
em pleno repouso vegetativo. Uma parte das
infestantes será mesmo destruída pela geada,
durante o Inverno.
A presença de ervas infestantes contribui para
a protecção do solo da erosão e para a melhoria da
sua permeabilidade e da sua estrutura. Além disso, os
nitratos existentes no solo, libertados em resultado da
humidade e das temperaturas amenas do Outono,
são absorvidos pelas infestantes e assim
temporariamente imobilizados, em vez de serem
arrastados para as águas superficiais e subterrâneas,
poluindo-as. Enfim, a vida microbiana do solo é
favorecida pela actividade das raízes das ervas
espontâneas e pela matéria orgânica que a
decomposição destas plantas proporciona.
Assim, uma vinha ou um pomar "mal
cuidados" durante o Inverno, podem revelar-se muito
mais limpos do ponto de vista ambiental, que uma
parcela muito agradável à vista...
No entanto, nos pomares, deve manter-se a
linha limpa de ervas, para evitar possíveis ataques de
ratos nas raízes das árvores e podridões do colo.
AGRADECIMENTO
Os técnicos da Estação de Avisos de Entre
Douro e Minho, agradecem, reconhecidos,
todo o apoio voluntário que ao longo do
ano lhes vem sendo prestado,
desinteressada e graciosamente, por
todos os observadores biológicos e/ou
meteorológicos. Os dados fornecidos pelos
observadores locais constituem um factor
essencial para a elaboração dos Avisos
Agrícolas.
Horas de frio em algumas
estações meteorológicas
(acumuladas a partir de
01/11/07, na base dos 7º C)
Local
Arcos de Valdevez (Giela)
Arcos de Valdevez (Paçô)
A. de Valdevez (S. Cosme e S.
Damião)
Baião (Covelas)
Baião (S. Marinha do Zêzere)
Celorico de Basto (Molares)
Lousada (V. Torno e Alentem)
Melgaço (Prado)
Monção (Pinheiros)
Mondim de Basto (Atei)
Ponte da Barca (Oleiros)
Ponte de Lima (Arcozelo)
Ponte de Lima (Cepões)
Valença (Ganfei)
Viana do Castelo
Horas
de frio
893
876
828
620
761
724
711
746
785
786
679
762
772
756
648
FERTiLIZAÇÃO/ CORRECÇÃO
DO SOLO
A presente época do ano é indicada para a
colheita de amostras de terra para análise e
determinação das necessidades de fertilização e
correcção de carências e de acidez.
Informação sobre os produtos fitofarmacêuticos indicados
nesta circular, de acordo com dados disponíveis no sítio web
www.dgpc.min-agricultura.pt consultado em 28/01/2008.
Esquema de um local-tipo para
Armazenamento de produtos fitossanitários
1 – Local fechado à chave, impedindo o acesso de pessoas não autorizadas ou não habilitadas
a lidar com produtos fitossanitários, sobretudo crianças.
2 – Local afastado da habitação.
3 – Arejamento e ventilação, de modo a impedir a acumulação de gazes tóxicos.
4 – Chão cimentado, para evitar infiltrações em caso de derrame de produtos.
5 – Materiais absorventes ( serrim, areia fina, terra fina seca ), a usar para absorver produtos líquidos, em caso de derrame
acidental.
6 – Instalação eléctrica em bom estado.
7 – Extintor colocado na parte de fora das instalações.
8 – Torneira de água, com balde.
9 – Os produtos armazenados devem ser colocados em cima de “Palettes“ de madeira, nunca directamente no chão.
10 – Proibição de fumar no local.
11 – Utensílios marcados, para uso exclusivo da preparação de caldas: bacias, baldes, funis, provetas graduadas, etc.
12 – Os produtos devem ser guardados sempre na embalagem de origem, bem fechada, mantendo a etiqueta.
13 – Os produtos mais tóxicos devem ser colocados nas prateleiras de cima.
In Avertissements Agricoles / SPV / Limoges / France ( Adaptado por C.C. )
______________________________________________________________________________
Ag. Técnico
Técnicos da Divisão de Protecção das Culturas: Técnicos afectados ao serviço de Avisos: Eng.º Agrónomo J. F. Guerner Moreira;
Agrícola Carlos Coutinho; Téc. Profissional Licínio Monteiro; Técnicos de outros sectores que colaboram nos Avisos:
Eng.ª Agrónoma Gisela
Chicau; Eng.º Tec. Agrário Alcino Castro; Téc. Profissional Paula Pequito; Técnicos de Outras Unidades Orgânicas da D.R.A.E.D.M.: Observadores:
Adriano José Matos Carvalho/Celorico de Basto; Albano Gonçalves Pereira e Cunha Machado/Mondim de Basto; Alípio da Fonseca/Resende; Ana Maria R.
Teixeira/Penafiel; António Caldas/Melgaço; António Domingues/Ribeira de Pena; António José da Cunha Mendes/Cinfães; António Oliveira da Costa/Braga;
Cremilde Fátima M. Pinto/ Escola Profissional de Agricultura do Marco de Canaveses; Eng.º Duarte Henrique/ Adega Cooperativa de Guimarães; Fernando
Simões de Moura/Gondomar; Henrique da Silva Pinho/ Castelo de Paiva; Jaime Manuel Guerra Ribeiro/Felgueiras; Vitor Manuel Silva Azevedo/Ponte da
Barca; José Teixeira dos Santos/ Maia; Manuel Morgado/ Barcelos; Eng.ª Maria Isabel Araújo Moreira/Trofa; Nuno Miguel Fraga/ Escola Profissional de
Agricultura de Fermil/ Celorico de Basto; Rosa Maria de Chateauneuf Mouta Faria/Guimarães; Eng.º Rui Miguel de Viseu Botelho Cardoso/Resende; Eng.ª
Rute de Jesus Oliveira da Cruz/Ponte de Lima; Severino Baptista Fernandes/Póvoa de Lanhoso.

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