PRáTICAS ESSENCIAIS EM
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PRáTICAS ESSENCIAIS EM
Práticas Essenciais em Artroscopia Práticas Essenciais em Artroscopia Mark D. Miller, MD S. Ward Casscells Professor of Orthopaedics Head, Division of Sports Medicine University of Virginia Charlottesville, Virginia; Team Physician, James Madison University, Harrisonburg, Virginia A. Bobby Chhabra, MD Vice-Chairman, Orthopaedic Surgery Charles J. Frankel Professor of Orthopaedic Surgery Professor of Plastic Surgery Division Head, Hand and Upper Extremity Surgery Director, UVA Hand Center University of Virginia Health System Charlottesville, Virginia Marc R. Safran, MD Professor, Orthopaedic Surgery Associate Director, Sports Medicine Fellowship Director, Sports Medicine Team Physician Stanford University Redwood City, California © 2011 Elsevier Editora Ltda. Tradução autorizada do idioma inglês da edição publicada por Saunders – um selo editorial Elsevier Inc. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros. ISBN: ISBN 978-85-352-4463-2 Copyright © 2010 by Saunders, an imprint of Elsevier Inc. This edition of Primer of Arthroscopy, 1st edition by Mark D. Miller, A. Bobby Chhabra, Marc R. Safran is published by arrangement with Elsevier Inc. ISBN: 978-1-4377-0155-5 Capa Folio Design Editoração Eletrônica Arte e Ideia Identidade Visual Elsevier Editora Ltda. Conhecimento sem Fronteiras Rua Sete de Setembro, nº 111 – 16º andar 20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Rua Quintana, nº 753 – 8º andar 04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP Serviço de Atendimento ao Cliente 0800 026 53 40 [email protected] Preencha a ficha de cadastro no final deste livro e receba gratuitamente informações sobre os lançamentos e promoções da Elsevier. 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CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ M592p Miller, Mark D. Práticas Essenciais em Artroscopia / Mark D. Miller, A. Bobby Chhabra, Marc R. Safran ; [tradução Douglas Arthur Omena Futuro... et al.]. – Rio de Janeiro : Elsevier, 2011. 224p. : il. ; 24 cm Tradução de: Primer of Arthroscopy Inclui bibliografia e índice ISBN 978-85-352-4463-2 1. Articulações - Cirurgia endoscópica. 2. Artroscopia. I. Chhabra, A. Bobby. II. Safran, Marca R. III. Título. 11-1578. 21.03.11 22.03.11 CDD: 616.72 CDU: 616.72 025254 Revisão Científica Marco Kawamura Demange Médico Assistente do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) Mestre pela Faculdade de Medicina da USP Doutor pela Faculdade de Medicina da USP Tradução Douglas Arthur Omena Futuro (Caps. 1, 2 e 5) Médico Ortopedista – Rio de Janeiro Eliseanne Nopper (Caps. 3, 4 e Índice) Especialista em Psiquiatria Clínica pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro (FMSA) e Complexo Hospitalar do Mandaqui, SP Médica pela FMSA/Organização Santamarense de Educação e Cultura da Universidade de Santo Amaro (OSEC/UNISA), SP Raimundo Rodrigues Santos (Caps. 6 e 7) Médico Especialista em Neurologia e Neurocirurgia Mestre em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Colaboradores A. Bobby Chhabra, MD Vice-Chairman, Orthopaedic Surgery Charles J. Frankel Professor of Orthopaedic Surgery Professor of Plastic Surgery Division Head, Hand and Upper Extremity Surgery Director, UVA Hand Center University of Virginia Health System Charlottesville, Virginia Sanaz Hariri, MD Fellow, Sports Medicine Stanford University Redwood City, California Jennifer A. Hart, MPAS, PA-C Physician Assistant University of Virginia Department of Orthopaedic Surgery Division of Sports Medicine Charlottesville, Virginia Kenneth J. Hunt, MD Assistant Professor Orthopaedic Surgery Stanford University Redwood City, California Mark D. Miller, MD S. Ward Casscells Professor of Orthopaedics Head, Division of Sports Medicine University of Virginia Charlottesville, Virginia; Team Physician, James Madison University, Harrisonburg, Virginia Sara D. Rynders, MPAS, PA-C Physician Assistant UVA Hand Center Department of Orthopaedic Surgery Division of Hand & Upper Extremity Surgery University of Virginia Health System Charlottesville, Virginia Marc R. Safran, MD Professor, Orthopaedic Surgery Associate Director, Sports Medicine Fellowship Director, Sports Medicine Team Physician Stanford University Redwood City, California Zackary D. Vaughn, MD Fellow, Sports Medicine Stanford University Redwood City, California Melissa D. Willenborg, MD Resident Department of Orthopaedic Surgery University of Virginia Charlottesville, Virginia viii Apresentação Apesar da variedade de compêndios de Artroscopia encontrada no mercado, incluindo alguns para os quais contribuímos e/ou lançamos, não há nada disponível para o artroscopista iniciante. Ensinar a arte e a ciência da artroscopia aos recém-formados é um dos maiores desafios no curso de pós-graduação. Algumas vezes, é recompensador, mas, em geral, frustrante... tanto para o professor como para o aluno. Portanto, decidimos criar este texto, que é o que se destina ser – uma “Cartilha de Artroscopia”. A palavra “cartilha” é definida como “um livro elementar para ensinar crianças a ler”. Propositalmente, fizemos este livro elementar – treinamento básico para artroscopistas – com o propósito de ensinar os residentes a operar artroscopicamente de forma habilidosa, segura e eficiente. Organizamos este texto anatomicamente, começando com o joelho. Tal começo justifica-se pelo fato de a artroscopia ser feita com maior frequência nessa região, além de representar o momento em que a maioria dos cirurgiões começa a utilizar a óptica. Isso é verdadeiro por uma perspectiva histórica e por uma perspectiva de treinamento. As artroscopias do quadril e do tornozelo vêm a seguir. O ombro é a articulação da extremidade superior mais submetida à artroscopia; logo, esse capítulo recebe ênfase especial. Os capítulos sobre cotovelo e punho completam a extremidade superior e refinam o texto. Cada capítulo é organizado da mesma forma em que se deve abordar cada caso. Após uma breve introdução, considerações pré-operatórias são discutidas. Estas são seguidas por uma revisão do exame sob anestesia e posicionamento. Uma detalhada descrição da anatomia precede uma descrição da criação dos portais e da artroscopia diagnóstica, uma vez que forma a base para uma completa compreensão da articulação. Cada capítulo finaliza com uma revisão de procedimentos comuns e uma discussão sobre as complicações, bem como a maneira de evitá-las. O texto foi criado em um formato de tópicos de fácil leitura e está repleto de ilustrações coloridas. Um dos destaques do livro é o DVD incluso, exibindo uma coleção de vídeos artroscópicos narrados, tanto os originais como os da biblioteca da Elsevier. Gostaria de agradecer à equipe da Elsevier por auxiliar no lançamento deste livro. Nós três tivemos o privilégio de ensinar diretamente centenas de residentes e fellows, com diversas habilidades e, de maneira indireta, milhares de outros, nacional ou internacionalmente. Esperamos que este livro facilite o domínio das proficiências da artroscopia diagnóstica e cirúrgica e oriente uma nova geração de artroscopistas em direção ao futuro. Mark D. Miller A. Bobby Chhabra Marc R. Safran Prefácio Dr. Robert W. Jackson aceitou o convite feito pelo Dr. Mark D. Miller para escrever o prefácio de PRÁTICAS ESSENCIAIS EM ARTROSCOPIA. Infelizmente, Bob Jackson, um pioneiro canadense no campo de artroscopia e medicina desportiva, faleceu após travar uma batalha contra um câncer de pâncreas, antes de poder atender à solicitação. Mark perguntou se eu poderia contribuir com o Prefácio e fiquei honrado por prestar uma homenagem ao meu mentor Bob Jackson. Bob foi um bom homem, verdadeiro líder e cirurgião dentre os cirurgiões. No longínquo ano de 1984, fui até Toronto para aprender artroscopia com ele. Bob sempre colaborou e ficava impressionado com o trabalho de Mark e seus coeditores, Drs. Marc R. Safran e A. Bobby Chhabra. Mark Miller foi meu fellow em medicina desportiva em Pittsburgh no ano de 1993, assim como Marc Safran, um ano depois. Trabalhei com os dois em Pittsburgh e agora eles são os líderes na área de ensino da artroscopia para seus colegas. Atualmente, eles estão treinando a próxima geração de fellows. Todos nós, artroscopistas, apoiamo-nos em ombros de gigantes – gigantes como Bob Jackson. Bob introduziu a técnica da artroscopia no mundo ocidental em 1965, e revolucionou completamente a medicina desportiva. No decurso de sua distinta carreira, ele recebeu vários prêmios, um tanto numerosos para serem listados. Em 1994, a revista Sports Illustrated nomeou Bob como um dos 40 indivíduos que mudaram as estratégias praticadas e assistidas com a introdução da cirurgia artroscópica. Além de suas extraordinárias habilidades cirúrgicas, Bob era admirado por todos em razão de sua bondade, integridade e humildade. Em PRÁTICAS ESSENCIAIS EM ARTROSCOPIA, Dr. Mark Miller e seus coautores apresentarão aos artroscopistas iniciantes e aos residentes a técnica introduzida por Bob Jackson. Freddie H. Fu, MD, DSc (Hon), DPs (Hon) David Silver Professor and Chairman Department of Orthopaedic Surgery University of Pittsburgh School of Medicine Distinguished Service Professor Head Team Physician University of Pittsburgh Athletic Department Past Present American Orthopaedic Society for Sports Medicine President, International Society of Arthroscopy, Knee Surgery, and Orthopedic Sports Medicine Sumário Capítulo 1 Visão Geral da Artroscopia 1 Mark D. Miller Capítulo 2 Artroscopia do Joelho 13 Mark D. Miller e Jennifer A. Hart Capítulo 3 Artroscopia do Quadril 37 Sanaz Hariri e Marc R. Safran Capítulo 4 Artroscopia do Tornozelo 81 Zackary D. Vaughn, Kenneth J. Hunt e Marc R. Safran Capítulo 5 Artroscopia do Ombro 101 Melissa D. Willenborg, Mark D. Miller e Marc. R. Safran Capítulo 6 Artroscopia do Cotovelo 121 Sara D. Rynders e A. Bobby Chhabra Capítulo 7 Artroscopia do Punho 143 Sara D. Rynders e A. Bobby Chhabra Índice 173 Sumário do DVD Capítulo 2 Artroscopia do Joelho, Mark D. Miller, MD Diagnostic Arthroscopy (Artroscopia Diagnóstica)* Knee Arthroscopy – The Basics (Artroscopia de Joelho – Conceitos Básicos)† Loose Body Removal (Remoção de Corpo Livre)* Partial Meniscectomy – Radial Tear (Meniscectomia Parcial – Ruptura Radial)* Partial Meniscectomy – Complex Tear (Meniscectomia Parcial – Ruptura Complexa)* Partial Meniscectomy – Displaced Tear (Meniscectomia Parcial – Ruptura Desviada)* Meniscal Repair (Reparo Meniscal)* Osteochondral Defect Microfracture (Microfratura de Defeito Osteocondral)* Osteochondral Transfer (Transferência Osteocondral)* Osteochondral Allograft Transplantation (Transplante Osteocondral Alógeno)† Osteochondral Autograft Transfer with Improved Perpendicular Harvesting and Placemente (Transferência Osteocondral Autógena com Coleta e Implantação Perpendicular Aprimorada)¶ Osteochrondritis Dissecans (Osteocondrite Dissecante)* ACL Reconstruction – Patellar Tendon (Reconstrução do LCA – Tendão Patelar)* ACL Reconstruction with Hamstring Autograft (Reconstrução do LCA com Autoenxerto da Musculatura do Jarrete)* ACL Reconstruction with BPTB Autograft (Reconstrução do LCA com Autoenxerto OTO)† PCL Trans-Tibial Reconstruction (Reconstrução Transtibial do LCP)¶ PCL Tibial Inlay Reconstruction (Reconstrução Tibial Embutida do LCP)† Double Bundle PCL Reconstruction – Arthroscopic Tibial Inlay (Reconstrução do LCP com dupla banda – Reconstrução Tibial Embutida Artroscópica)* Lateral Release (Liberação Lateral)* Arthroscopic Lysis of Adhesions (Lise Artroscópica de Adesões)† Arthroscopic Meniscectomy (Meniscectomia Artroscópica)† Capítulo 3Artroscopia do Quadril, Sanaz Hariri, MD e Marc R. Safran, MD Arthroscopic Treatment of Cam Impingement (Tratamento Artroscópico do Impacto “CAM”)¶ Arthroscopic Labral Surgery: Debridement and Repair (Cirurgia Labial Artroscópica: Desbridamento e Reparo)¶ Hip Arthroscopy: Anatomy, Portals and Diagnostic Round (Artroscopia de Quadril: Anatomia, Portais e Round Diagnóstico)¶ Capítulo 4 Artroscopia do Tornozelo, Zachary D. Vaughn, MD, Kenneth J. Hunt, MD e Marc R. Safran, MD Ankle Arthroscopy (Artroscopia do Tornozelo)§ Diagnostic Arthroscopy of the Ankle (Artroscopia Diagnóstica do Tornozelo)¶ Anterior Ankle Impingement (Impacto Anterior do Tornozelo)π Capítulo 5 Artroscopia do Ombro, Mark. D. Miller, MD e Marc R. Safran, MD Diagnostic Arthroscopy – Beach Chair (Artroscopia Diagnóstica – Cadeira de Praia)* Diagnostic Arthroscopy – Lateral Decubitus (Artroscopia Diagnóstica – Decúbito Lateral)* Bankart Repair – Knotless Anchor (Reparo de Bankart – Âncora Sem Nós)* Posterior Bankart – Knots (Bankart Posterior - Nós)¶ Acromioplasty/Distal Clavicle Resection (Acromioplastia/ Ressecção Distal da Clavícula)* Rotator Cuff Repair – Knotless (Reparo do Manguito Rotador – Sem Nós)* Rotator Cuff Repair with Suture Bridge Technique (Reparo do Manguito Rotador com a Técnica da Ponte de Sutura)¶ Lysis of Adhesions (Lise de Adesões)* Multidirectional Shoulder Instability: Arthroscopic Multipleated Application (Instabilidade Multidirecional do Ombro: Aplicação de Pregueamento Múltiplo Artroscópico)¶ SLAP Lesions (Lesões SLAP)¶ Capítulo 6 Artroscopia do Cotovelo, Sara D. Rynders, MPAS, PA-C e Bobby Chhabra, MD Elbow Arthroscopy: The Basics (Artroscopia do Cotovelo: Fatores Básicos)¶ Arthroscopic Treatment of Lateral Epicondylitis (Tratamento Artroscópico da Epicondilite Lateral)Δ Arthroscopy of the Throwing Elbow (Artroscopia do Cotovelo do Arremessador)** Lateral Epicondylitis (Epicondilite Lateral)** Capítulo 7Artroscopia do Punho, Sara D. Rynders, MPAS, PA-C e Bobby Chhabra, MD Wrist Arthroscopy Portals (Portais para Artroscopia do Punho)†† Arthroscopic Portal Fields of View (Campos de Visão dos Portais Artroscópicos)†† Diagnostic Wrist Arthroscopy (1) (Artroscopia Diagnóstica do Punho (1))†† Diagnostic Wrist Arthroscopy (2) (Artroscopia Diagnóstica do Punho (2))* Arthroscopic Management of Peripheral Ulnar Tears of the TFCC (Abordagem Artroscópica das Rupturas Periféricas Ulnares do CFCT)†† Arthroscopic Reduction and Nonbridging External Fixation of a Radial Styloid Fracture (Redução Artroscópica e Fixação Externa de uma Fratura da Estiloide Radial)†† Arthroscopic Ganglionectomy (Remoção Artroscópica de Cistos Sinoviais)†† Radial Styloidectomy (Estiloidectomia Radial)†† FONTE: * Miller M, Cole B. Textbook of Arthroscopy DVD/CDROM. Philadelphia, Saunders, 2004. † Miller M, Cole B, Cosgarea A, Sekiya J. Operative Techniques: Sports Knee Surgery. Philadelphia, Saunders, 2008. Δ Reider B, Terry M, Provencher M. Operative Techniques: Sports Medicine Surgery. Philadelphia, Saunders, 2010. § Coughlin M, Mann R, Salzman C. Surgery of the Foot and Ankle, ed 8. Philadelphia, Saunders, 2007. π Pfeffer G, Easley M, Frey C, et al. Operative Techniques: Foot and Ankle Surgery. Philadelphia, Saunders, 2009. ¶ Cole B, Sekiya J. Surgical Techniques of the Shoulder, Elbow and Knee in Sports Medicine. Philadelphia, Saunders, 2008. ** Morrey B. The Elbow and Its Disorders. Philadelphia, Saunders, 2009. †† Slutsky D Principles and Practice of Wrist Surgery. Philadelphia, Saunders, 2010, Chapter 40. CAPÍTULO Artroscopia do Joelho 2 Mark D. Miller e Jennifer A. Hart Introdução OO O joelho foi a primeira articulação a ser examinada artroscopicamente, e muitos dos princípios fundamentais da artroscopia foram originalmente desenvolvidos no joelho. A primeira artroscopia do joelho foi realizada na Europa. QQ Cirurgiões japoneses (Takagi e Watanabe) avançaram nessa área de forma significativa. QQ Os cirurgiões norte‑americanos não aderiram à artroscopia do joelho até a década de 1960 (Jackson, O’Connor, Casscells, McGinty). QQ OO A artroscopia do joelho rapidamente progrediu de uma modalidade diagnóstica para uma modalidade terapêutica. OO Como em qualquer articulação, uma avaliação sistematizada de todo o joelho deve preceder o tratamento. A documentação, incluindo imagens de todas as patologias e o tratamento, deve ser mantida nos prontuários médicos do paciente. OO Indicações Sinovite QQ Ruptura meniscal QQ Artrite séptica do joelho QQ Ruptura do ligamento cruzado anterior QQ Artrite leve a moderada do joelho com sintomas mecânicos QQ Defeitos condrais focais QQ Corpos livres QQ Falha no tratamento conservador com persistência da dor no joelho que afete a atividade do paciente QQ OO Procedimentos comuns incluem: Artroscopia diagnóstica Sinovectomia QQ Remoção de corpo livre QQ Meniscectomia parcial QQ Reparo meniscal QQ QQ 13 Práticas Essenciais em Artroscopia OO QQ Remoção de corpo livre QQ Condroplastia QQ Microfratura QQ Transferência de plugue osteocondral QQ Implante autólogo de condrócitos QQ Reconstrução do ligamento cruzado anterior Contraindicações para a artroscopia do joelho incluem: QQ Infecção local da pele sobre o sítio do portal QQ Pacientes que não conseguem colaborar com a reabilitação pós‑operatória Considerações Pré‑operatórias OO Uma avaliação médica completa, incluindo histórico clínico completo e exame físico com revisão dos sintomas, deve ser revista antes da realização da artroscopia. QQ Consultas pré‑operatórias com médicos especialistas e anestesistas ajudam a diminuir os problemas perioperatórios. QQ Profilaxia contra a trombose venosa profunda pós‑operatória (TVP) deve ser considerada para pacientes com vários fatores de risco (tabagistas, pacientes mais idosos, mulheres em uso de contraceptivos, pacientes com histórico conhecido de TVP, pacientes obesos etc.). OO Revise todos os registros médicos e sinalize os já revisados. OO As opções anestésicas incluem a anestesia local, regional e geral, ou alguma combinação entre essas modalidades. OO 14 QQ A anestesia local isolada é mais adequada para procedimentos rápidos e simples, como a remoção de corpos livres. Não convém empregá‑la em procedimentos mais extensos e estresse em varo ou valgo do joelho para avaliar os compartimentos. QQ A anestesia regional, incluindo bloqueio espinal, peridural e bloqueios nervosos seletivos, pode ser útil isoladamente ou em combinação com a anestesia geral para um controle prolongado da dor pós‑operatória (p. ex., cirurgia do ligamento cruzado anterior [LCA] em regime de “hospital-dia”). QQ A anestesia geral é preferível na maioria dos pacientes. Ela permite uma exposição completa, relaxamento muscular e elimina problemas relacionados à dor causada pelo uso de torniquete. Exame sob anestesia (ESA) QQ Mais bem realizado antes de colocar o membro inferior num suporte para a coxa (leg holder). QQ Deve‑se realizar um exame físico sistematizado. Capítulo 2 Artroscopia do Joelho OO Posicionamento (Fig. 2‑1) O paciente é colocado em decúbito dorsal. Um suporte para membro inferior ou um poste é utilizado para estabilizar a coxa durante o exame sob anestesia. QQ O membro que não vai ser operado é acolchoado e protegido. QQ Preparação e colocação dos campos operatórios do modo padrão. QQ OO Equipamento QQ Artroscópio Ótica de 30 graus é mais utilizada, porém a ótica de 70 graus pode ser útil em áreas de difícil visualização (p.ex., cantos posteriores). QQ Sonda artroscópica Permite ao cirurgião a “sensação do toque”. QQ Instrumentos manuais Instrumentos voltados para cima são melhores para o compartimento medial. Instrumentos retos são mais úteis no compartimento lateral. Instrumentos com angulação para a direita e para a esquerda geralmente são úteis para a moldagem dos meniscos. QQ Instrumentos motorizados Úteis para remoção de detritos e moldagem. Lâminas de shavers maiores (5,5 mm) são melhores para sinóvia/áreas centrais. Lâminas de shavers menores (4,5 mm) são melhores nos compartimentos (evita lesão condral). Figura 2-1. O paciente é colocado em decúbito dorsal com o uso de um suporte para membro inferior ou um poste lateral. (De Miller MD, Chhabra AB, Hurwitz S, et al. [eds]. Orthopaedic Surgical Approaches, Philadelphia, Elsevier, 2008, pág. 483.) 15 Práticas Essenciais em Artroscopia Anatomia Relevante (Fig. 2‑2) OO Patela QQ QQ OO Cartilagem articular mais espessa. Faz articulação com a tróclea femoral. Encaixa‑se completamente aos 30-40 graus de flexão do joelho. Fêmur Distal Sulco terminal lateral. QQ O côndilo medial é maior do que o côndilo lateral. QQ O côndilo lateral é mais longo, porém mais estreito. QQ OO Tíbia Proximal QQ Ligamentos cruzados Inserem‑se entre as espinas tibiais. O ligamento cruzado anterior (LCA) é mais anterior e insere‑se no côndilo lateral do fêmur. O ligamento cruzado posterior (LCP) origina-se posteriormente, abaixo da superfície articular, inserindo‑se no côndilo medial do fêmur. Tendão do quadríceps Superfície articular do fêmur Bíceps femoral Cápsula Ligamento cruzado posterior Ligamento colateral lateral Superfície articular da patela Ligamento patelofemoral medial Ligamento cruzado anterior Coxim adiposo infrapatelar (parcialmente removido) Ligamento colateral lateral Tendões do jarrete Ligamento da patela (corte) Figura 2-2. A anatomia da articulação do joelho. (De Miller MD, Chhabra AB, Hurwitz S, et al. [eds]. Orthopaedic Surgical Approaches, Philadelphia, Elsevier, 2008, pág. 428.) 16 Capítulo 2 Artroscopia do Joelho O platô tibial medial é mais longo no plano sagital, além de ser côncavo. O platô tibial lateral é convexo no plano sagital. Os meniscos cobrem os platôs tibiais. O menisco medial tem o formato em “C” e as inserções são mais afastadas. QQ O menisco lateral é mais semicircular e as inserções são adjacentes ao LCA. QQ Posicionamento do Portal (Fig. 2‑3) OO Portal inferolateral QQ QQ Imediatamente lateral ao tendão patelar e logo acima da linha articular. Portal primário para a visualização. Superolateral Superomedial Transpatelar Posterolateral Posteromedial Inferomedial Inferolateral LATERAL MEDIAL Superolateral Superomedial Inferolateral Posterolateral Nervo fibular Veia e nervo safeno Inferomedial Posteromedial Figura 2-3. Posicionamento dos portais para a artroscopia do joelho. (De Miller MD, Chhabra AB, Hurwitz S, et al. [eds]. Orthopaedic Surgical Approaches, Philadelphia, Elsevier, 2008, pág. 485.) 17 Práticas Essenciais em Artroscopia OO OO OO OO OO Portal inferomedial QQ Imediatamente medial ao tendão patelar e logo acima da linha articular. QQ Em geral, é mais fácil de palpar e a localização do portal lateral pode ser baseada neste portal. QQ Portal primário para instrumentos. QQ Pode ser utilizado para a visualização baseada no acesso. Portais superiores QQ Criados acima do nível da patela. QQ Lateral mais utilizado (não rompe o músculo vasto medial oblíquo). QQ Podem ser utilizados para observar a trilha patelar. Portal posteromedial QQ Imediatamente posterior ao ligamento colateral medial (LCM), acima da linha articular. QQ Localizado com uma agulha espinal. QQ Evita o nervo/veia safeno. QQ Utilizado para a visualização do corno posterior do menisco medial, remoção de corpo livre, sinovectomia completa. Portal posterolateral QQ Imediatamente posterior ao ligamento colateral lateral (LCL), mas anterior ao bíceps, acima da linha articular. QQ Localizado com uma agulha espinal. QQ Evite o nervo fibular (posterior ao tendão do bíceps). QQ Utilizado para visualização do corno posterior do menisco lateral, remoção de corpos livres, sinovectomia completa. Portais adicionais (p. ex., portais posteriores) QQ Conforme a necessidade. QQ Útil para extensas sinovectomias. Artroscopia Diagnóstica (Fig. 2‑4) OO 18 Inserção da ótica QQ O portal anterolateral é criado com uma lâmina 11 (bordo cortante voltado para cima) e a cápsula é incisionada na direção da incisura femoral. QQ A cânula da ótica com um obturador de ponta romba é inserida no portal inferolateral e angulada para cima na direção do recesso suprapatelar, através da extensão do joelho, afastando‑se do côndilo medial – não force o obturador. Capítulo 2 Artroscopia do Joelho Patela LCP Tróclea LCA Côndilo medial Tendão poplíteo Côndilo lateral Goteira lateral Goteira medial Menisco lateral Côndilo medial Menisco lateral Côndilo lateral Menisco medial Platô tibial Platô tibial Figura 2-4. Visualização durante uma artroscopia diagnóstica. (De Miller MD, Chhabra AB, Hurwitz S, et al. [eds]. Orthopaedic Surgical Approaches, Philadelphia, Elsevier, 2008, pág. 486.) A posição final pode ser confirmada movendo o obturador para a frente e para trás. O portal anteromedial pode ser criado na saída do estojo ou localizado sob visualização direta com uma agulha espinal. QQ O obturador é removido; e a ótica, inserida na cânula. QQ A ótica é firmada com o fio da câmera para baixo, voltada para o pé, e o foco de luz é girado para mudar a direção do campo visual. QQ QQ OO Recesso suprapatelar QQ O recesso suprapatelar é visualizado medial e lateralmente, à procura de sinovite, corpos livres, plicas ou adesões. 19 Práticas Essenciais em Artroscopia QQ OO OO O shaver pode ser introduzido pelo portal inferomedial ou superior, conforme necessário. Articulação patelofemoral QQ O artroscópio é retirado e a superfície inferior da patela pode ser vista. A ótica é girada, caracterizando a superfície da patela. QQ A tróclea também é investigada e avalia‑se a articulação da patela. A patela deve estar comprometida na tróclea cerca de 40 graus de flexão. QQ A articulação patelofemoral pode ser inteiramente visualizada com uso de um portal lateral bem acima. Emprega‑se a agulha espinal para localizar a posição do portal e o artroscópio é introduzido através do portal. O monitoramento da patela é estudado à medida que o joelho se encontra inerte da extensão até a flexão. Goteira lateral QQ A ótica é levada superiormente sobre o côndilo lateral femoral com o joelho em extensão. A ótica é “erguida” ou retraída levemente a fim de evitar uma deformação do côndilo lateral femoral. A ótica também deve ser ligeiramente retraída de modo a ser dirigida para baixo do reflexo constante da cápsula na goteira. QQ Toda a goteira (incluindo o hiato poplíteo) é inspecionada, pois consiste num local comum de corpos livres. Patela Ótica Fêmur Figura 2-5. Visualização da articulação patelofemoral. (De Miller MD, Chhabra AB, Hurwitz S, et al. [eds]. Orthopaedic Surgical Approaches, Philadelphia, Elsevier, 2008, pág. 487.) 20 Capítulo 2 Artroscopia do Joelho OO Goteira medial QQ OO A ótica é levada superior e posteriormente para o recesso suprapatelar e direcionada por sobre o côndilo medial do fêmur. Uma plica patelar medial (presente em cerca de 40% dos joelhos) pode ser encontrada. O joelho pode ser flexionado para visualizar melhor a goteira medial. Sulco intercondilar QQ A ótica é direcionada superior e posteriormente para o recesso suprapatelar e depois inferiormente para o sulco intercondilar enquanto o joelho é levado da extensão para a flexão. O cirurgião deve abaixar a ponta da ótica (levantar a câmera) enquanto o joelho é flexionado. QQ Geralmente convém utilizar um shaver no portal inferomedial para remover o excesso do coxim adiposo e a sinóvia durante esta manobra. QQ O ligamento mucoso é uma reflexão sinovial que pode obstruir a visualização completa do LCA e ser facilmente removida com um shaver. QQ O LCA é inspecionado, direcionando‑se a ótica para visualizar lateralmente e sondar o ligamento. O LCA é composto por duas bandas separadas que não costumam ser distintas, mas às vezes podem ser reconhecidas (Fig. 2‑6). QQ QQ O LCP é avaliado. Em geral, só é possível visualizar a inserção femoral do LCP no côndilo medial do fêmur, uma vez que o LCA obscurece a maior parte desse Figura 2-6. Aparência artroscópica das duas bandas do ligamento cruzado anterior (LCA). 21 Práticas Essenciais em Artroscopia ligamento. Ele também fica envolto por sua própria bainha sinovial; desta forma, as lesões nem sempre podem ser avaliadas. Sinais indiretos de lesão do LCP incluem pseudofrouxidão ou uma irregularidade do LCA, que é restaurado com uma força em gaveta anterior. QQ Os ligamentos meniscofemorais incluem o ligamento de Humphrey (anterior) e de Wrisberg (posterior). Eles cursam do corno posterior do menisco lateral para as porções respectivas da inserção do LCP. QQ A manobra de Gillquist modificada permite o acesso à região posterior do joelho através do sulco intercondilar (Fig. 2‑7). Posteromedial: com o joelho em 90 graus de flexão, o trocar da ótica com o obturador de ponta romba é inserido através do portal ipsilateral e ao longo da parede do côndilo medial do fêmur até que ele “estale” na região posterior do joelho. A seguir, a ótica é introduzida e girada para visualizar a região posteromedial da articulação. Uma agulha espinal pode ser introduzida (cuidado com a veia e o nervo safeno); e um portal, estabelecido. Posterolateral: com o joelho em 90 graus de flexão, o trocar da ótica com o obturador de ponta romba é inserido através do portal inferomedial ao longo da parede do côndilo femoral lateral até que ele “estale” na região posterior do joelho. A seguir, a Agulha espinal no portal posteromedial Côndilo medial do fêmur Ótica no portal inferolateral Tíbia Obturador A Ótica de 30° Figura 2-7. A. Vista do sulco intercondilar pelo portal posteromedial. 22 Ótica de 70° Capítulo 2 Artroscopia do Joelho Agulha espinal no portal posterolateral Ótica no portal inferomedial Côndilo lateral do fêmur Tíbia Côndilo lateral B Ótica de 70° Côndilo lateral Ótica de 30° Figura 2-7 – cont. B. Vista do sulco intercondilar pelo portal posterolateral. (De Miller MD, Chhabra AB, Hurwitz S, et al. [eds]. Orthopaedic Surgical Approaches, Philadelphia, Elsevier, 2008, pág. 488-489.) ótica é introduzida e girada para visualizar a região posterolateral da articulação. Uma agulha espinal é inserida anteriormente ao bíceps (para evitar o nervo fibular comum) e um portal pode ser estabelecido. OO Compartimento medial QQ O artroscópio é movido do sulco intercondilar medialmente, enquanto o joelho é estendido e aplica‑se uma força em valgo (Fig. 2‑8). O cirurgião pode provocar esse estresse com o pé apoiado sobre seu quadril, ou um assistente aplicar a força. O joelho requer ligeira flexão (ou o pé pode ser girado externamente) para permitir um melhor acesso. QQ O menisco medial é cuidadosamente inspecionado e sondado. Convém considerar o menisco em zonas da forma descrita por Cooper (Periférica/Média/Central e Posterior/ Corpo/Anterior). QQ Na presença de uma ruptura do menisco medial, determine (por sondagem) a localização, o tamanho e a estabilidade da ruptura. QQ As superfícies articulares são cuidadosamente examinadas à procura de lesões condrais. A palpação das superfícies com uma sonda é realizada e documentada. As lesões podem ser tanto parciais quanto de toda a espessura, focais ou difusas. A caracterização cuidadosa, para incluir o tamanho das lesões, guiará as decisões sobre o tratamento. 23 Práticas Essenciais em Artroscopia Figura 2-8. Uma força em valgo é aplicada para permitir uma visualização mais fácil do compartimento medial. (De Miller MD, Sekiya J. Sports Medicine. Core Knowledge in Orthopaedics. Philadelphia, Elsevier, 2006, pág. 26.) OO Compartimento lateral O artroscópio é movido do sulco intercondilar lateralmente enquanto o joelho é colocado na posição de 4 (Fig. 2‑9). É necessário que o cirurgião mantenha a ótica focalizada no bordo anterior do côndilo lateral do fêmur durante o posicionamento do joelho e, depois, girá‑la para o compartimento lateral. Esta manobra requer alguma prática até ser dominada. QQ O menisco lateral é cuidadosamente inspecionado e palpado. Mais uma vez, todas as rupturas são caracterizadas pela localização, extensão, tamanho e estabilidade. Observe QQ Figura 2-9. A posição em 4 permite uma visualização mais fácil do compartimento lateral. (De Miller MD, Sekiya J. Sports Medicine. Core Knowledge in Orthopaedics. Philadelphia, Elsevier, 2006, pág. 26.) 24 Capítulo 2 Artroscopia do Joelho que há um hiato normal, criado pelo tendão poplíteo que atravessa a região, na junção entre o corno posterior e o corpo do menisco lateral. QQ As superfícies articulares são sondadas e inspecionadas, as lesões condrais são caracterizadas. Procedimentos Usuais Meniscectomia Parcial (CPT 29881) Este é o procedimento mais realizado em toda a ortopedia. Ele envolve a remoção de uma ruptura irreparável do menisco, utilizando uma combinação de pinças basket e lâminas de shaver (Fig. 2‑10). A ruptura é visualizada, caracterizada e, depois, se não for reparável, é removida. A remoção da menor quantidade possível de tecido meniscal diminuirá o inerente risco tardio de artrose. A B C D Figura 2-10. Meniscectomia parcial. A. O fragmento desviado é reduzido com uma sonda (probe). B. A fixação posterior é quase transeccionada sob visualização direta com um instrumento. C. A fixação anterior é similarmente transeccionada. D. O fragmento é capturado em linha com o corpo do menisco e avulsionado para remoção. (De Miller MD. Textbook of Arthroscopy. Philadelphia, Elsevier, 2004, pág. 511.) 25 Práticas Essenciais em Artroscopia Reparo Meniscal (CPT 29882) É recomendado para todas as rupturas meniscais periféricas que sejam deslocáveis e que apre‑ sentem potencial para cicatrização. Uma variedade de técnicas foi descrita incluindo a aberta (menos popular, exceto em combinação com uma reconstrução ligamentar múltipla), de fora para dentro (também não muito popular e utiliza agulhas espinais para introduzir o fio da parte de fora do joelho e através do menisco), de dentro para fora (utiliza cânulas especiais para passar o fio em longas agulhas de forma adequada em uma orientação de sutura tipo colchoeiro vertical) (Fig. 2‑11) e totalmente por dentro (uma variedade de implantes foi desen‑ volvida para este propósito, sendo que a mais nova geração de implantes é “tensionável”) (Figs. 2‑12 a 2‑17). A1 A2 B2 B1 Figura 2-11. A. Reparo meniscal de fora para dentro. A1. Passagem dos fios de sutura através de uma agulha espinal. A2. Nós tipo “mulberry” são dados para prender o reparo. B. Reparo meniscal de dentro para fora. B1. Longas agulhas são passadas através de cânulas. B2. Após a passagem dos fios de sutura, os nós são amarrados sobre a cápsula articular. (De Miller MD. Textbook of Arthroscopy. Philadelphia, Elsevier, 2004, págs. 255-256.) 26 Capítulo 2 Artroscopia do Joelho A B Figura 2-12. A e B. Reparo meniscal totalmente por dentro com o instrumento FasT-Fix. Uso da agulha para perfurar o menisco, cruzando o sítio da ruptura e depois a junção meniscocapsular. (De Miller MD. Textbook of Arthroscopy. Philadelphia, Elsevier, 2004, pág. 133). Implante 2 Implante 1 A B Figura 2-13. A e B. Reparo meniscal totalmente por dentro com o instrumento FasT-Fix. Para o segundo implante, reposicione a agulha a cerca de 4 a 5 mm do primeiro implante. (De Miller MD. Textbook of Arthroscopy. Philadelphia, Elsevier, 2004, pág. 133.) A B Figura 2-14. A e B. Reparo meniscal totalmente por dentro com o instrumento FasT-Fix. Para o segundo implante, avance a agulha através da junção meniscocapsular como no primeiro implante. (De Miller MD. Textbook of Arthroscopy. Philadelphia, Elsevier, 2004, pág. 134.) 27