"deu no blogão" é quente!

Transcrição

"deu no blogão" é quente!
Escrito em:23/10/2009
"DEU NO BLOGÃO" É QUENTE!
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JÁ SOUBE DA ÚLTIMA?...
Eu e o Glaycon Muniz, o "promoter" das estrelas,
falando (bem) da vida alheia durante jantar na
Churrascaria Pampa Grill. Jayme Monjardim, meu
caro, boa parte da conversa foi dedicada a você!
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Acabei de receber da BlogBooks, quentinhos feito pão de queijo,
recém saídos do forno, os primeiros exemplares de DEU NO
BLOGÃO.
Que novela de 50 milhões de telespectadores, coisa nenhuma!
Não há nada que provoque num escritor emoção igual à de ver
seu texto impresso num livro. Este é o meu décimo-quinto, e a
emoção é a mesma desde que em 1961, aos 16 anos, depois de
uma viagem de oito horas do Recife até a Livraria Eldorado, em
Copacabana, eu vi os primeiros exemplares do meu livro de
estréia, REDENÇÃO PARA JOB, ocupando um balcão inteiro.
Naquele dia lá estavam, só pra conhecer o então chamado “o mais
jovem escritor do Brasil”, ninguém menos do que Fernando
Sabino, Paulo Mendes Campos, Rubem Braga, Vinícius de
Moraes, Clarice Lispector, Eneida, Ledo Ivo e muitos outros. No
próximo dia 4, no lançamento de DEU NO BLOGÃO, estarão
todos vocês, meus amigos.
Eu - posso lhes garantir - estarei, tal como estive naquela noite de
48 anos atrás, igualmente emocionado. Certamente cometerei
várias gafes, e a mais comum será, na hora do autógrafo, esquecer
o nome de algum velho amigo. Por favor, se isso acontecer
relevem – será pela emoção de ver mais um livro meu, uma
espécie de filho, sendo apresentado ao mundo.
E, aliás, me ajudem: que cada um interessado em me pedir
autógrafo trate de colocar dentro do livro um papelucho com seu
nome.
No mais, essa parte dos autógrafos será o lado menos importante
na festança programada. O que importa é que os receberei na
Livraria da Travessa, lá no Barrashopping, como se estivesse em
minha casa. E, no capítulo dos comes-e-bebes, Jackeline Barroso
e Eduardo Pires me garantem: serei pródigo.
Até lá, quereeeedos...
Mas antes entrarei aqui muitíssimas vezes, é claro.
(publicado no dia 30/10 às 19h58m)
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OLHA AS GOSTOSONAS AÍ, GENTE!
Os véus de mistério que pairavam sobre as gravações de
CINQUENTINHA foram levantados ontem com a abertura dos
estúdios para a imprensa. A mídia inteira compareceu e atestou o
clima de perfeita união e entusiasmo que reina por lá. Vejam a
foto acima, tirada no local, na qual Marília Gabriela, Maria
Padilha, Susana Vieira e Betty Lago brincam de bancar as
gostosas, coisa que, aliás, elas realmente são. Depois dou mais
detalhes, aguardem!
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Atenção que vou gritar: "fuego"!!!!!!!!!
Este que vocês vêem na foto acima é Dalton Vigh, que forma no
meu time de atores preferidos, devidamente caracterizado para
viver, em CINQUENTINHA, o personagem “Claus Martinez”.
Quem é ele? Um roteirista de cinema e tevê, do qual se pode dizer
que ama verdadeiramente as mulheres. Ao longo da vida foi
amante (uma de cada vez, é claro) das personagens de Susana
Vieira, Marília Gabriela e Betty Lago e, quando os casos
terminaram, ficou amigo delas e passou a fazer parte de suas
famílias na qualidade de conselheiro.
É um personagem do bem, que, no entanto, carrega um segredo,
relacionado com Bárbara, a neta de Lara Romero, personagem de
Susana, cuja filha Celina ele também andou, com licença da má
palavra, papando.
Claus ama tanto as mulheres que, quando Leila Fratelli (Ângela
Vieira) perde a memória depois de levar um “boa noite,
Cinderela”, e esquece que é lésbica, adivinha quem é que vai
consolar a coitadinha? Claus Martinez é claro, um homem para
todas as estações e à prova de furacões e tsunamis.
Como andam as gravações da minissérie? A essa altura estão
todos confinados num casarão em Botafogo, onde transcorre
praticamente toda a ação dos três últimos capítulos, pois eu e
Maria Elisa Berredo decidimos fazer, no final, uma espécie de
BBB levado às últimas conseqüências: todo mundo isolado dentro
de uma casa, na qual vale tudo pela disputa do grande prêmio – a
fortuna do falecido.
Aguardem, porque vai sair FUEGO!!!!!!!!
(publicado no dia 27/10 às 08h44m)
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Nem é preciso dizer que o convite acima é endereçado a todos
vocês. Na foto abaixo, os cabelos mais prateados do planeta, em
casa, sob o clic da fotógrafa Luiza Dantas,numa sessão de fotos
que serão usadas para promover “Deu no Blogão”. Eduardo Pires
observa com ar crítico, enquanto Jackeline Barroso, ao telefone,
avisa a Liége Monteiro: “os convites já ficaram prontos,
quereeeeeda!”
FILHOS: COMO TÊ-LOS... E SABÊ-LOS
Ainda está escuro quando abro meus e-mails nesta manhã de
quinta-feira. São mais de 40 desde que os fechei na noite anterior.
Um deles está assinado por alguém – ou alguma coisa – que se
chama ADMIN. Como não sei o que é, trato de abri-lo primeiro...
E aí surge na tela do meu monitor a foto de uma garota,
visivelmente menor de idade, sobre a seguinte legenda: “se
quiser me conhecer melhor entre no “site”
Soadiretoriagirls2007, que eu também estou lá”.
Seguro a ânsia de vômito e trato de colocar ADMIN na minha
lista negra. Sigo o procedimento direitinho, clico... Mas ele
continua lá. Tento outra vez e mais outra... E a mensagem nojenta
continua na tela a me afrontar.
Entro em desespero: até hoje nunca tinha me acontecido tal coisa,
sempre proibi a entrada de quantos endereços quis nos meus emails, então, por que não é possível fazer o mesmo com este?
Não consegui descobrir. Por isso tive que seguir o método menos
seguro, ou seja, enviei a mensagem de ADMIN pra lixeira, e
depois a apaguei da lixeira...
Mas fiquei com a sensação incômoda de que aquela
coisa horrorosa não sumiu do meu e-mail; escondida
Deus sabe onde ela continua por lá.
Traumatizado, liguei para um amigo meu e lhe contei a história
toda. Curioso que é ele não teve dúvidas: entrou no tal “site”
recomendado por ADMIN, e se deparou com dezenas de fotos de
crianças, todas do sexo masculino, das quais era possível ver mais
detalhes se alguém clicasse sobre suas respectivas legendas.
Meu amigo não ousou fazer isso, pois - como eu - morre de medo
de cair na malha fina da polícia. Mas disse que na foto principal
aparecia um garoto com ar sisudo e sua legenda era: “como sofre
este garoto...” Se ele clicasse em tal foto, Deus sabe com que ia se
deparar.
Toda essa confusão matinal me lembrou a discussão que pintou
aqui no blog, há dois dias, porque eu escrevi que uma menina
usava roupas de “vem cá, papito”: muitos viram exagero na minha
observação. Parece que a maioria das pessoas, mesmo as bem
intencionadas, não vê problemas na erotização precoce das
meninas, e acha “bonitinho” que elas se comportem como
mulheres e se “vistam para matar”.
O problema é que não só essas pessoas acham isso bonitinho. Os
pedófilos também acham. E assim fica no ar a sensação,
justificada pelo número cada vez maior entre nós de grávidas
menores, de que o Brasil é um país de crianças desfrutáveis.
Por isso discordo das campanhas oficiais contra a
prostituição infantil, que sempre criminalizam os
visitantes estrangeiros, mas não tentam descobrir o que
leva os pais destas crianças brasileiras a permitir – e
até a incentivar – que elas se vistam com roupas
totalmente impróprias para criaturas de suas idades.
Como viajo muito, nos outros países sempre vejo crianças
vestidas de crianças, e quando volto ao Brasil e me deparo com as
meninas a perambular pelas ruas fico chocado. Porque este é
outro costume nacional, mais visível nas áreas menos favorecidas,
que precisa ser erradicado: por que tanta gente, inclusive crianças,
passa o dia a deambular sem destino ou objetivo pelas ruas?
Ver bandos de adultos a se amontoar em cada esquina sem o
menor objetivo além de estar pura e simplesmente na rua já é
desagradável. Ver crianças então...
LUGAR DE CRIANÇA É NA ESCOLA, OU ENTÃO
EM CASA, SEUS MUQUIRANAS!
E não me venham com o surrado argumento da pobreza – que eu
fui uma criança paupésima, e meus pais me mantinham ali, no
cabresto.
Que os brasileiros sabem ter filhos, a explosão demográfica
comprova. Mas o problema não é tê-los, é criá-los e mantê-los e,
acima de tudo, assumir de uma vez a responsabilidade maior de
dar a todos esses filhos algum tipo de futuro.
E pra isso, a primeira coisa a fazer é atear fogo às roupas de “vem
cá, papito” e ensinar às meninas a serem meninas de novo; pois
cada fase da vida é preciosa demais para ser precocemente
ultrapassada... E tudo tem seu tempo.
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Escrito em:14/10/2009
NÃO ATIREM NOS SOCIÓLOGOS!!!!!!
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MÃE E FILHO: ALGUÉM DUVIDA?
Gente, que diacho se passa na cabeça dessas fantásticas
criaturas, os atores? Vejam a foto acima, que Regina Rito
publicou hoje em sua coluna de “O Dia” e eu peço licença
pra reproduzir aqui: Maria Padilha e Pierre Baitelli.
Provavelmente nem se conheciam antes. Agora são mãe e
filho em “Cinquentinha”, duas criaturas do mal.
Observem bem: os dois exibem o mesmo olhar, que é
supostamente cálido e simpático, mas na verdade deixa
que se percebam sinais evidentes da mais absoluta frieza.
E o mesmo sorriso, franco na aparência, mas que mostra
nos cantos da boca uma quase insuportável tensão.
Ninguém duvida que os dois saíram da mesma forma, de
tão parecidos que são: não é espantoso?
Prestem atenção nos figurinos dos dois, sem o menor
excesso, próprios de duas pessoas cultas e finas, curtam o
cenário magnífico, namorem profusão de malas Rumowa
(sonho de consumo de dez entre dez pessoas chics)
espalhadas pelo chão...
E me respondam: “Cinquentinha” vai ser um luxo ou não?
(publicado no dia 22/10 às 20h43m)
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MAS QUE CIDADE MARAVILHOSA!
A foto de Domingos Peixoto que o jornal O GLOBO
publica hoje no alto de sua primeira página merecia todos
os prêmios, pela absoluta fidelidade com que retrata o
estado atual, de absoluta decadência moral, da cidade do
Rio de Janeiro.
Pela sua importância sociológica, capaz de calar a boca de
todos os profissionais do ramo abrigados na Uerj, PUC,
UFRJ e adjacências, peço licença ao jornal e ao fotógrafo
para reproduzi-la aqui embaixo.
Observem: numa rua do bairro da Tijuca, que já foi um
dos bastiões da classe média conservadora e hoje é um
inferno cercado de favelas por todos os lados, um cadáver
jaz dentro de um carrinho de supermercado meio virado
sobre um carro estacionado irregularmente; policiais
militares fortemente armados observam; uma criança com
roupas compradas na loja “vem cá, papito” passa
indiferente; alguns cidadãos observam o morto com
visíveis sorrisos de deboche; uma adolescente evolui com
short e bustiê que a deixam quase nua; grades se
superpõem por todo lado, buscando uma proteção a essa
altura inalcançável; a calçada tem mais crateras que a
superfície da lua; lixo se espalha pelo asfalto; propaganda
enganosa e ilegal pende do poste, em cuja lateral alguns
fios parecem indicar uma ligação clandestina, ou um assim
chamado “gato”.
Enfim: um retrato fiel e sem maquilagem da Cidade que
alguns tolinhos ainda insistem em chamar de
“Maravilhosa”... E eu pergunto a eles: até quando, seus
muquiranas?
(postado no dia 21/10 às 8h40m)
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AI, QUE ESSA VIDA ME CANSA!
Gente, vocês não vão acreditar. Desço de Itaipava pra dar um vôo
rasante no Rio Design Barra, aonde vou me encontrar com Arthur
Dória e Danuza Barreira, da BlogBooks Editora, pra acertar os
ultimos detalhes sobre “Deu no Blogão!”. Chego lá e - surprise!
– eles me apresentam o livro já pronto! É este mesmo que vocês
estão vendo na foto em que apareço com eles.
Charlamos durante uma hora, espocamos um champanhe pra
comemorar o feito e, quando saio do bar onde nos reunimos,
encontro no bar vizinho ninguém menos que Cláudio Boeckel, codiretor de “Cinquentinha” (na foto número 2), que estava lá se
preparando pra gravar algumas externas. Conversamos sobre a
maravilha que está ficando a minissérie, segundo ele, que me diz:
“vai ser a grande novidade do final de ano!” Deus te ouça,
quereeeedo.
Antes de descer ao estacionamento, cruzo com ninguém menos
que Bono Vox, do U2, com quem, após alguns minutos de
conversa, tiro uma foto (a última acima). Tudo isso num feriado!
Estou exausto.
Chego em casa meio bêbedo, mas trato de tomar umas poções
milagrosas contra ressaca, pois amanhã às nove da matina já
tenho reunião com Bosco Brasil sobre “Bom dia Frankenstein”,
próxima novela das sete, que ele escreve e eu, modestamente,
supervisiono, mas sem dar muita pinta.
Agora me digam: existe coisa melhor do que a gente estar
trabalhando? Não há Bolsa Família que substitua esta maravilhosa
sensação de se sentir útil e produtivo!
(publicado no dia 19/10 às 22h25m)
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Falando para o "Fantástico" sobre a proibição da passeata "gay"
em Caxias: mais violência?
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Não, eu não fugi da raia. Já tinha planejado sair no sábado do Rio
de Janeiro para ir passar uns dias em minha casa em Itaipava.
Assim, foi apenas por coincidência que me mandei enquanto a
violência comia solta nas ruas.
Antes de sair, vi na televisão que a assim chamada coisa estava
feia. Fiquei preocupado, é claro. Afinal, para ir a qualquer lugar
do Rio de Janeiro e adjacências fatalmente se passa por uma boa
meia dúzia de favelas. E a pergunta que eu - paranóico que sou me fazia era: e se os outros traficantes aproveitarem a confusão na
área do Morro dos Macacos pra também aprontar das suas?
Já me via a correr, louco, descabelado e em slow motion pela
Linha Vermelha, enquanto o meu Volvo blindado ficava para trás
pegando fogo. Por mais otimista que se seja – e alguns
muquiranas ainda o são no Rio de Janeiro -, a gente sabe que tudo
é possível nesta cidade... Não fossem as balas perdidas a fazer
suas vítimas diárias e a comprovar tal coisa.
De qualquer modo juntei os teréns e parti, com a certeza de que
teria notícias do conflito sintonizando no rádio do carro as rádios
CBN, Band News e Globo.
Mal saí de casa e tratei de fazer isso... Mas as três emissoras
estavam transmitindo, ao vivo, o treino da Fórmula 1 em
Interlagos... Longe deste louco e insensato mundo, lá em São
Paulo! Pensei:
“Na certa isso é só por enquanto... Daqui a pouco eles entram ao
vivo aqui do Rio de Janeiro”.
Ledo engano! Segui pela Linha Amarela, tomei a Vermelha,
entrei na Wasghington Luiz, cheguei à BR-40... Sempre mexendo
no dial do carro, pulando de uma rádio para a outra feito um
louco...
Mas tudo que ouvi, durante as duas horas de viagem, foram as
possibilidades de Barichello (que afinal, por ele ser um perdedor
nato, ontem não se consumaram). Até a temperatura da pista de
Interlagos a certa altura me foi dito. Mas nem uma linha, uma
vírgula, sequer um piscar de olho sobre o que estava acontecendo
no Rio de Janeiro.
Se houvesse uma conflagração no meu caminho eu teria dirigido
direto até o olho do furacão por falta de informações a respeito. E
olha que as emissoras em questão se apresentam aos seus ouvintes
incautos como o supra-sumo do rádio-jornalismo brasileiro!
Cheguei em Itaipava debaixo de um temporal assustador, em
meio a raios e trovões... Mas no trajeto não vi nenhum sinal de
pneus ou ônibus incendiados, e também não escutei nenhum tiro.
Liguei a televisão e, antes que faltasse a luz, vi na Globo News o
enésimo sociólogo da UERJ a acusar a polícia carioca de se meter
onde não deve. A tese desses sociólogos é a seguinte: deixem os
traficantes venderem livremente seus bagulhos, que assim eles
não nos enchem o saco.
Ou, radicalizando: tirem a polícia das ruas! Ou, radicalizando
mais ainda: acabem com a polícia, entreguem de uma vez por
todas a cidade aos bandidos!
Ao ouvir sandices como essas até eu, um pacifista nato, sinto
vontade de sacar uma arma e sair atirando.
Já sabemos via internet: a violência no Rio de Janeiro foi o grande
destaque do noticiário no mundo inteiro.
E no Brasil? Só posso falar de O Globo, o jornal que recebo aqui
em Itaipava: na primeira página, nem uma linha a respeito. De
novo a Fórmula 1 é o destaque, seguida de uma notícia segundo a
qual “brasileiros gastam com cultura como europeus”... Da qual
deduzo que cerveja e pagode foram acrescentados aos outros itens
culturais, como museus (que aqui estão sempre desertos), ou
peças de teatro (que saem de cartaz antes da hora por falta de
público).
Lá dentro do jornal? Na página 19 as ocorrências policiais que
traumatizaram a cidade inteira mereceram apenas meia página sob
o seguinte titulo (mais anódino impossível): “tráfico mata dois
PMs em queda de helicóptero”.
Ou seja: a julgar pela mídia e os sociólogos da UERJ não houve
nada demais e a cidade continua Maravilhosa.
Ah sim, antes que me esqueça: José Beltrame, o Secretário de
Segurança, cumpriu seu papel com louvor. Mas, no meio desse
fudevu todo, alguém ouviu o Governador ou o Prefeito falarem
alguma coisa?
(publicado no dia 18/10 às 18h59m)
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“DEU NO BLOGÃO!”:
TUDO QUE VOCÊ PRECISA
SABER SOBRE O LANÇAMENTO
Só pra responder às várias perguntas sobre o lançamento de
“DEU NO BLOGÃO!”: será no dia 4 de novembro, a partir das
19h30, na Livraria A Travessa, no Barrashopping (Avenida das
Américas 4666, loja 220). Haverá um grande, enorme, vastíssimo
coquetel, e espera-se que uma multidão compareça.
No dia seguinte, o autor participará de um brunch com os
comentaristas do blogão incluídos no livro, além de outros, que
receberão senhas pela ordem de chegada. Por que senhas? É que
Jacqueline Barroso e Eduardo Pires não abrem mão de fazer o tal
brunch na Pérgola do Copacabana Palace (afinal, gente fina é
autre chose), e lá, por causa de limitações físicas, ou
seja, problemas de espaço, só poderão participar 30 pessoas.
O autor, que, como vocês estão fartos de saber, é sexy, gostosão e
lindo, e tem os cabelos mais prateados do planeta, se hospedará
no hotel em questão na noite anterior ao brunch, e dividirá seus
aposentos com apenas UM convidado... O gato Tadeu, é claro.
(postado no dia 16.10 às 09h10m)
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HITLER FALA SOBRE MAITÊ!
Pois é gente, o vídeo acima, produzido por um português em cima
desse factóide com a Maitê Proença, mostra que nem todo cidadão
luso sofre de falta de humor. Se até Hitler se mostra solidário com
nossa querida atriz, porque os portugueses não deixam de manha e a
perdoam? Chega pessoal, basta de pegar no pé da Maitê!
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E SE O RIO FOR A CAPITAL DE NOVO?
O Palácio Monroe em 1954: o Senado Federal no Passeio
Público, quando o Rio de Janeiro era realmente maravilhoso:
nada a ver com os penicos de Niemeyer em Brasília.
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Igual a Martin Luther King, I have a dream, ou seja: eu tenho
um sonho. E nele o Rio de Janeiro volta a ser a capital do Brasil,
título que lhe roubaram, mas que, por mais que a cidade tenha
sido achincalhada e enxovalhada desde então, jamais deixou de
lhe pertencer.
Este meu sonho tão lindo é recorrente. E desta vez, mal acordei
dele, me deparei com um artigo de J. R. Guzzo na revista Veja,
intitulado “A Capital Perdida”, no qual ele disseca de modo
definitivo o assunto. A revista ainda está nas bancas, e eu a
recomendo: tratem de comprá-la e ler o artigo de Guzzo.
Enquanto isso, pela transcendência do tema, peço licença a Guzzo
e à revista que o abriga em suas páginas, para transcrever aqui o
trecho inicial do artigo:
“Dentro de alguns meses, em abril de 2010, vão se completar
cinquenta anos do ato de agressão mais perverso que já se
cometeu, em toda a história nacional, contra uma grande
cidade brasileira: a expropriação da capital do país, tomada
do Rio de Janeiro e transferida para Brasília. A data vai ser
motivo de festa oficial de primeira categoria, com desfile,
show e missa; deveria ser um dia de luto fechado. Até abril de
1960, o Brasil tinha o que poderia haver de mais próximo, no
mundo inteiro, a uma capital perfeita. A partir dali, perdeu-a
para sempre. Até hoje não dá para entender porque um país
abençoado pela existência de um prodígio como o Rio de
Janeiro, uma das cidades que a natureza e o gênio humano
colocaram entre as mais brilhantes do planeta, decidiu que ela
não servia mais para ser a sua capital. Nada, nem ninguém,
forçou o Brasil a sofrer essa perda. Nenhuma vantagem
trazida pela nova capital compensou, nem de longe, o
desmanche do patrimônio incomparável que a nação havia
construído no Rio – e que hoje, com o progresso geral dos
últimos cinqüenta anos, sabe-se lá em que alturas poderia
estar.”
O Monroe (no alto) ainda no auge, e depois, na foto abaixo, já
semidemolido. A dignidade do Rio destruída pela ditadura e seus asseclas
modernistas (fotos da minha coleção pessoal)
Esse desmanche do Rio de Janeiro teve um símbolo: o Palácio
Monroe, que ficava ali no outro extremo da Cinelândia, de frente
para o Teatro Municipal, onde funcionou durante anos o Senado
Brasileiro, e que foi demolido em 1975 após uma virulenta
campanha contra a sua existência feita pela imprensa durante um
ano. Eu era jornalista à época, e nunca consegui entender as
razões de tamanho ódio contra um palácio que tinha história e era
belíssimo... Mas o fato é que ele, junto com todo o aplomb que
fazia do Rio de Janeiro uma cidade especial, em poucos meses foi
abaixo. No seu lugar hoje em dia existe – pasmem! – um
estacionamento subterrâneo.
Seria possível reverter a situação e tornar o Rio a capital federal
de novo? No meu sonho isso aconteceu... E quem ler o artigo de
Guzzo perceberá que ele também sonha com a mesma coisa.
Então eu vos respondo, por mais que muitos se levantem e me
declarem louco: possível seria. Afinal, muito mais difícil e sem
sentido foi construir Brasília.
E o que seria preciso? Alguém que fosse muito mais ousado que
Juscelino Kubitschek de Oliveira... E eu não vejo neste momento
no Brasil ninguém que sequer se aproxime disso.
Mas que não exista ninguém como JK torna o desafio melhor
ainda. Pois mudanças desse tipo não devem depender apenas da
vontade de um líder visionário, mas do desejo popular, da decisão
de todo um povo. Brasília nos foi imposta; que tal se fizéssemos
valer nossa vontade e devolvêssemos o Rio de Janeiro ao seu
destino de novo?
Sugiro uma campanha, que lanço agora, e que resulte num futuro
plebiscito: Brasília ou Rio de Janeiro? Que vote o Brasil inteiro,
de preferência antes de 2016, para que a prometida virada trazida
pelas olimpíadas nos traga também o título de Capital Federal de
novo.
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"Deu no Blogão!": a capa
“Deu no Blogão!” avança. Vejam, na foto, o projeto de capa. Por
enquanto é só uma palinha, estou tão cansado que nem consigo
escrever sobre as novidades a respeito do livro... Mas amanhã
prometo que abro o jogo pra vocês.
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-------------------------------------------------------------------------------------Escrito em:9/10/2009
A CAMINHO DA TWILIGHT ZONE!
Boa tarde quereeeedos!
Já estou no Rio de novo, depois de uma viagem mais longa que o
habitual num avião da TAP. Dez horas e meia, uma hora a mais
que o prometido. A certa altura tive a impressão que o piloto
tinha se perdido, como aconteceu com o avião do vídeo acima!...
Talvez ele tenha vindo mais devagar porque, sentado bem atrás de
mim, estava ninguém menos que o herdeiro do trono de Portugal,
Dom Duarte Pio de Bragança (na foto abaixo) e esposa.
Vocês sabem que eu, antigo esquerdista radical, com o tempo
pendi de tal forma pra direita que hoje sou monarquista. Acho que
se d. Pedro II tivesse batido o pé e dito “não saio” em 1889, com
o povo todo do lado dele como estava, seríamos até hoje um
império e aí sim, viveríamos num país sério e com muito mais
prestígio.
Mas, enfim, divago. Queria falar mesmo era da longa viagem. A
certa altura d. Duarte levantou, veio até minha poltrona, abriu o
seu sorriso real pra mim... E se dirigiu à senhora que estava ao
meu lado, uma brasileira que me pareceu íntima da realeza. Ele
lhe disse – e eu, repórter que sou, anotei tudo mentalmente – que
ia passar o fim de semana “em casa de Joãozinho lá em Parati”
(Joãozinho é aquele príncipe fotógrafo e “bom vivant”), e na
semana que vem ia “participar da inauguração da capela de N.S.
de Fátima”... Mas aí não disse quando nem onde, e eu não
consegui descobrir.
Dom Duarte é uma figura muito simpática, como costumam ser
os reis hoje em dia, inclusive quando gritam para a choldra
populista (e assim a colocam no seu devido lugar):
“Por qué no te calas?!”
Mas voltando ao vôo. Houve turbulência durante todo o percurso,
claro, isso é rotineiro agora; alguma coisa mudou no céu, mas as
empresas aéreas insistem em esconder o jogo. A comida na classe
executiva não era a que constava do cardápio, os queijos
portugueses da sobremesa agora se limitam a apenas dois tipos, os
vinhos são aqueles que ficam na prateleira de baixo do
supermercado – os de no máximo sete euros...
Enfim: a TAP anda precisando de uma sacudidela, e ela se chama:
privatização já!
Mas isso é assunto para os portugueses resolverem, não tenho
nada a ver com ele, volto ao vôo. Quando o avião chegou à altura
de Vitória entrou numa nuvem monumental, que parecia abarcar o
universo inteiro... E só saiu de dentro dela a menos de trezentos
metros do solo aqui na Ilha do Governador. Eu olhava pela janela,
olhava, olhava... E não via nada além daquela nuvem compacta, e
depois de meia hora pensei:
“Meu Deus, eu já vi isso antes, é um dos episódios de Twilight
Zone!”
É sim, e um dos mais aterradores, como mostra um dos trechos de
sua segunda versão no vídeo acima. De qualquer modo, saímos do
meio daquela nuvem monumental e aterrisamos. Chispei de
dentro do Airbus A330 antes que ele resolvesse levantar vôo e
entrar na nuvem de novo... E na Polícia Federal tive que explicar,
como acontece sempre que viajo, que o tal Aguinaldo Silva
procurado pela polícia brasileira não sou eu, e sim um homônimo.
Saí afinal da área restrita daquele muquifo em que se transformou
o Galeão, e aí entrei em outro episódio de Twilight Zone: não
tinha ninguém me esperando, pois estavam todos em minha casa
tentando fazer com que a Light fosse até lá: é que faltou energia
elétrica por volta das 10 horas da manhã na minha casa (e só nela)
e àquela altura, seis da tarde, tudo continuava às escuras, sem que
ninguém, nem mesmo o serviço de emergência da Light,
conseguisse descobrir por quê.
Fui pra casa de táxi.
Entrei na sala iluminada por velas, como vocês podem ver nas
fotos acima, e tive os pitis de praxe. A coisa mais doce que
consegui dizer foi:
“Mas que cidade de merda, como é que essa gente pode
pensar em fazer uma olimpíada se não consegue nem
mesmo manter as luzes acesas?”
E claro, mandei as autoridades sediadas num raio de duzentos
quilômetros tomarem todas no toba!
Por volta de dez da noite afinal o problema foi resolvido pelo
pessoal da Light. Sabem como? Eles não conseguiram descobrir o
que tinha acontecido, e aí, por enquanto, como deixaram bem
claro... Fizeram uma ligação provisória!
Acho que vou voltar o mais depressa possível pra Lisboa.
SOBRE TRENS E LARANJAIS
Essa história da súbita revolta dos usuários, seguida de
depredações dos trens de subúrbio do Rio de Janeiro, é uma das
mais sórdidas dos últimos tempos, e só tem um objetivo:
prejudicar a reeleição de Sérgio Cabral. Mas é claro que ninguém
na mídia vai “perceber” isso. Pior, só mesmo aqueles muquiranas
que invadem fazendas e destroem plantações, mas mesmo assim
se dizem “agricultores” e “defensores da terra”. Aliás, são dois
tipos de baderneiros nascidos da mesma raiz...
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Escrito em:7/10/2009
PRA QUE TANTAS MOCHILAS, ME DIZ?...
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Entro no Elétrico 28, lotado de passageiros com suas
mochilas às costas, e rumo ao Largo da Graça. O
“elétrico”, pra quem não sabe, é o bonde, que aqui em
Lisboa ainda existe e trafega feérico, sempre cheio de
nacionais e turistas.
As pessoas e suas mochilas se apertam. Nas muitas curvas
o motorista timpana à guisa de aviso, mas mesmo assim,
por falta de apoio, muitos se desequilibram. Nas ladeiras o
veículo faz que se despenha. Maior susto. Turistas riem,
achando que a vida é uma aventura; portugueses
reclamam, soltam imprecações e lamentos. Eu, que não
sou nem uma coisa nem outra, me vejo ensanduichado de
repente entre quatro mochilas, cada uma maior que a
outra. Tento escapar, e fico ainda mais atrapado. Não
tenho mais onde me segurar e bracejo. Um dos
mochileiros, num movimento brusco, me dá uma violenta
pancada nas costas. Reclamo, e ele, que não entende
português, pergunta: what? Ao que eu respondo: vai à
merda!
Tento descer dois pontos adiante, mas não dá para
atravessar aquela barreira compacta de seres e mochilas.
Conformo-me e me aquieto. Percebo que as costas me
doem por causa da pancada. Praguejo de novo: caraças! O
bonde pára onde eu queria e então, levado de roldão pelos
turistas que descem rumo ao mirante, sou despejado no
Largo e, sempre com dor nas costas por causa da violenta
mochilada, saio coxeando.
Sim, a praga das mochilas veio pra ficar, e é cada vez
maior o número dos que não conseguem sair de casa sem
uma delas às costas. O que essas pessoas não percebem é
que, com aquele volumoso adereço, passam a ocupar em
vez de um, dois lugares no mundo. Na rua tudo bem, ainda
há bastante espaço. Mas nos transportes públicos, nos
elevadores e ambientes fechados de modo geral, e
principalmente nas filas, o excesso de mochilas é um
transtorno.
Algumas, de tão grandes e pesadas, passam a impressão de
que seus proprietários carregam dentro delas todo o
verdadeiro fardo que é suas vidas.
Eu, que não saio com nada que não me caiba nos bolsos,
me pergunto o que há dentro de tão espaçosos trambolhos.
Dia desses pude arriscar uma olhada na de um jovem que
procurava alguma coisa numa loja, e lá dentro vislumbrei,
além de vários exemplares de jornais vencidos, até uma
cueca encardida.
Saí do Largo da Graça certo da necessidade de uma lei que
regulamente e limite o uso das famigeradas mochilas.
Seria até o caso de criar uma polícia especial, destinada a
dar incertas nas esquinas para verificar o conteúdo das
mesmas. Aqueles que só carregam coisas inúteis dentro
delas, uma vez flagrados seriam presos e chicoteados, a
exemplo do que acontece em países democráticos como a
Coréia do Norte e o Irã.
Acho que vou criar um movimento cujo lema será:
Abaixo a praga das mochilas!
Tenho certeza que não lhe faltarão adeptos.
É nisso que penso agora, enquanto banco o contorcionista
pra ver se consigo passar ungüento nas costas, que ainda
me doem por conta da mochilada de mau jeito.
É nessas horas que me pergunto: por que insisto em tentar
conseguir amante, quando devia era contratar um
enfermeiro?
Lisboa vista do Mirante da Graça, após o tour
das mochiladas: valeu a pena!
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Escrito em:1/10/2009
SERÁ "ELA" A QUARTA "CINQUENTINHA"?
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Ô QUÊ?!
Saiu no jornal que a quarta CINQUENTINHA será
Maria Padilha?
Meu Deus, aqui no meu exílio em Lisboa estou mais
por fora que umbigo de brasileira.
Eu juro que não sabia de nada! Esconderam até de
mim!
Será verdade? Não posso responder. Mas se for,
confesso a vocês que a aprovo a escolha de Wolf Maya
com louvor.
Sempre quis trabalhar com Maria Padilha, mulher
classudérrima e atriz refinada, mas nunca tive chance.
Morria de inveja de vê-la a brilhar nas novelas do
Gebê – Gilberto Braga para os íntimos -, pois percebia
que ela era uma das raras atriz brasileiras que sabiam
como descer uma escadaria.
Tenho certeza que, se realmente essa notícia for
verdadeira, ela vai arrasar no papel de Leonor
Berganti, a condessa falida, mãe de Carlo, o gay
malvado que é também seu cúmplice.
Mas atenção, ô bando de fifis: eu já disse e reafirmo
que não sei de nada, foram vocês que noticiaram,
portanto, se depois não for verdade, não me culpem...
E muito menos culpem a Maria Padilha.
(postado no dia 06/10 às 10h56m)
___________________________________________________________________
AFINAL: E A QUARTA "CINQUENTINHA"?
Afinal: e o nome da quarta
"Cinquentinha", ô Zé Ruela? Esta é a
pergunta que todos fazem... E que eu não
vou responder. Não porque não saiba, ou
porque a décima-quinta candidata ao
posto tenha dado pra trás. Mas porque
fui aconselhado a manter seu nome em
segredo.
Qual o motivo?
Tenho um contrato que me impede de falar sobre assuntos
relacionados com os projetos da empresa na qual
trabalho... E este sem dúvida é um deles: nos bastidores da
Rede Globo se diz que CINQUENTINHA será o grande
assunto televisivo deste final do ano, portanto...
Se eu falar sobre ele mais do que devo
estarei perdido e mal pago!
De qualquer modo, espero que algum desses fifis da vida
seja suficientemente capaz como jornalista pra descobrir o
nome e divulgá-lo, pois só depois que o assunto se tornar
público é que poderei falar a respeito.
Ai, ai... (suspiro) Como é dura a vida de artista!...
P.S.: vocês já leram minha entrevista na Revista de
TV de O Globo? Leiam e constatem: eu sou mesmo
um pândego!
(postado no dia 04/10 às 5h28)
_______________________________________
É O TRABALHO QUE ME MANTÉM TÃO LINDO!
Às seis da matina já diante do computador (acima e abaixo): a rotina
de um trabalhador compulsivo.
Wolf Maya me telefona pra dizer quem ele acha que deve
ser a quarta CINQUENTINHA. Nem é preciso que
enumere seus argumentos: concordo logo de saída. De
quem se trata? Direi daqui a pouco, por enquanto deixo
em suspenso. Mais do que pra vocês, para os fifis este será
o assunto do dia... E como sei que os zoiudos estão todos
de olho pregado aqui no Blogão, vou deixar que sofram
um pouco.
Sim, vou dizer o nome a qualquer momento: agora, daqui
a pouco, dentro de alguns minutos, nas próximas horas...
Enquanto isso, quereeeeedos: ESPEREM! Quem será o
primeiro a copiar daqui e dar o furo?...
Wolf me dá notícias das gravações, que transcorrem a mil
por hora e, como eu já disse antes e agora repito, num
astral altíssimo. Cada ator tem plena consciência da
importância do que está fazendo – a única minissérie
produzida pela Rede Globo este ano, com direito a
orçamento milionário, super lançamento e exibição de
luxo no começo do mês de dezembro.
Portanto...
“A partir de agora é um verdadeiro Big Brother”, diz
Wolf, aludindo ao fato de que, nos três últimos capítulos, a
ação se passa praticamente toda dentro da mansão do
falecido, onde as quatro famílias se reúnem pra disputar a
tapas, pontapés e golpes baixos a herança que ele deixou:
“vou ficar preso dentro deste cenário, durante quatorze
dias, com este grupo de atores liderado por essas três
mulheres fantásticas”, Wolf diz cheio de entusiasmo.
Sim, o astral é ótimo; mas nestas circunstâncias, com esse
grupo de astros e estrelas a conviver diariamente no
mesmo local durante horas e horas... Bem, pode acontecer
de tudo. Espero que nenhuma briga... Mas terei o maior
prazer em ser o padrinho se disso resultar algum
casamento.
A escolha da quarta CINQUENTINHA – cujo nome, disse
e repito, divulgarei a qualquer momento – foi fruto de uma
longa viagem através do computador de atrizes
contratadas pela Rede Globo. Falou-se em pelo menos
meia dúzia delas. Todas - é claro - estavam ocupadas com
alguma coisa: cinema, teatro, uma das próximas novelas...
Ou seja, nenhuma delas recusaria uma personagem na
minissérie do ano... Se já não estivessem compromissadas
com outros trabalhos.
Mas então, como se chegou à escolhida? Por uma feliz
coincidência. Mas este é outro segredo que só revelo
quando disser o seu nome.
CINQUENTINHA agora pra mim é apenas uma
minissérie da Rede Globo, da qual serei um telespectador
entusiasmado. Meu compromisso com ela acabou quando
escrevi a palavra “FIM” na última página do oitavo
capítulo, e assim dei por encerrado o meu trabalho.
Mas não tirei sequer um dia de folga. Imediatamente
comecei a trabalhar na edição de “DEU NO BLOGÃO!”,
que espero lançar aí no Rio de Janeiro na primeira
quinzena de novembro. É com este trabalho que agora
estou envolvido. Espero encerrá-lo no fim de semana, com
a entrega dos originais à editora. Neste momento, há uma
possibilidade dele ser publicado pela nova editora virtual
da Ediouro, só depende de alguns detalhes.
Assim que der por findo o trabalho em “DEU NO
BLOGÃO!’, começo uma nova tarefa: vou retomar a
sinopse e o primeiro capítulo de “MARIDO DE
ALUGUEL” que, tudo indica, será minha próxima novela,
mas só no segundo semestre de 20011. Dessa vez quero
trabalhar com bastante tempo e, para isso, vou reunir com
certa antecedência meus colaboradores. Portanto, os que
passaram pela primeira master class que aguardem, pois
mantenho minha promessa: alguns deles serão chamados.
Sou, acima de todas as coisas cheias de marra que escrevo
aqui: apenas isso – um trabalhador compulsivo. Não sei
viver sem acordar de manhã, ligar o computador e
escrever alguma coisa. Tenho uma lista de idéias que,
certamente, não conseguirei pôr em prática até o fim da
minha vida. Tenho livros que não lerei, DVDs que não
verei – por falta de tempo físico para tal -, mas mesmo
assim continuo a comprá-
los.
Livros que não lerei, DVDs que não verei... Estes ai de cima comprei
ontem à noite. Pausa só mesmo pra olhar a paisagem da minha
varanda... Com direito à vista do Rio Tejo lá no
fundo.
Gosto de pensar que serei eterno... E, enquanto isso, da
forma mais produtiva possível, vou levando a minha vida.
E agora chegou o momento pelo qual vocês estão
esperando... A revelação do nome da quarta
CINQUENTINHA.
Será?
Não meus quereeeeedos... Seria!
Pois eu disse que ia revelar a qualquer momento... Mas não vai
ser agora. Assim, aos curiosos não resta outra saída... Não saiam
do F5!
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