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ANÔNIMO
Sinopse
Anônimo é um homem atônito. Vive sozinho, mas não se sente só. Não por demasiado
amor próprio, antes talvez por total falta de emoção. Nada parece comovê-lo.
Anônimo não é um “sem nome” - possui um! - embora não se recorde... Mas isso não
o aflige, não é uma informação relevante em sua vida. Vida? Sobrevida seria mais
adequado ao uso que Anônimo faz de seus dias. Atravessa os dias como quem
atravessa a rua, para chegar ao outro lado.
Link do espetáculo no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=PlW0FONUWYQ
Release
Anônimo é um espetáculo que lida com a dificuldade do indivíduo em se relacionar,
sem texto, se comunica com o espectador através de gestos e de um jogo de
alternância entre macro e micro movimentações. A história de um homem vazio de
expectativas que encontra num vasinho de planta companhia para levar adiante seu
isolamento. Este indivíduo se desloca no espaço, criando novos ambientes a cada
instante. Mas suas ações não possuem finalidade aparente, o que resulta em uma
comicidade trágica. Um indivíduo que é empurrado adiante por um relógio que insiste
na ação de despertar para preencher a passagem do tempo.
O diretor e dramaturgo Vinícius Torres Machado, após extensa pesquisa com máscara,
procurou construir uma dramaturgia feita de pura movimentação, sem que a ausência
de palavras interferisse na compreensão do espetáculo. “Anônimo”, porém, não tem
apenas uma leitura possível, o espectador é convidado a preencher algumas “lacunas
de sentido” com sua própria percepção de mundo. Esta característica “incompleta” da
dramaturgia só reforça a condição anônima do personagem, possibilitando a cada
espectador “emprestar” sua história para aquela figura.
O trabalho corporal de Eduardo Albergaria tem como alicerce dinâmicas de tônus
muscular, sempre com o intuito de conduzir o olhar do espectador através do seu
corpo. Para tanto utiliza-se de alguns conceitos adquiridos em sua experiência como
iluminador, tais como contraste, intensidade e ritmo. Trabalhando como iluminador e
ator por mais de 15 anos, Eduardo concebeu a luz do espetáculo a medida que a
dramaturgia ia se desenvolvendo, proporcionando um “diálogo” entre ator e luz
semelhante ao de dois personagens. Concebido e construído pelo próprio ator, o
cenário cria um espaço que, ao mesmo tempo, protege e aprisiona o personagem.
A materialidade cênica de “Anônimo” se completa com os três elementos citados a
cima: luz, cenário e interpretação. Todos concebidos conjuntamente, num processo de
descoberta integrada entre cenário-personagem-luz-dramaturgia.
Durante a criação do personagem foram estudados síndromes onde a relação entre
indivíduo e sociedade têm alguma interferência. A pesquisa se focou no Transtorno
Obsessivo Compulsivo (TOC), autismo. A ideia nunca foi que estas síndromes se
tornassem tema do espetáculo, mas que servissem como material do trabalho
corporal, preenchendo e desencadeando imagens e estados corporais. Este material
está presente no espetáculo e ajuda a reforçar o tema da solidão, porém só é
observado nas “entrelinhas” da encenação, auxiliando na construção de um ambiente
opressor que tem seu ápice no despertador que marca a passagem do tempo e a
necessidade constante de seguir em frente.
Ficha técnica
Solo de Eduardo Albergaria
Direção e Dramaturgia: Vinícius Torres Machado
Direção Musical: Rui Barossi
Figurino: Eliseu Weide
Iluminação, Cenografia e Concepção: Eduardo Albergaria
Consultor Técnico: Marcos Pinto (Marcuti)
Operadores de Luz e Som: Marcelo Sampaio e Marina Duarte
Duração: 40 min.
Classificação: 12 anos
Anônimo
O espetáculo estreou no ano de 2012, desde então já se apresentou em:
 2012
XIII Festival do instituto de artes da Unicamp – FEIA (Campinas-SP) | 28 de setembro
 2013
Sesc Centro (Maceió-AL) | 11 de julho
IX Aldeia do Velho Chico (Petrolina-PE) | 13 de agosto
III Aldeia Olho d´Água dos Bredos SESC (Arcoverde-PE) | 9 de novembro
Casa de Cultura de Alagoinhas (Alagoinhas-BA) | 16 de novembro
Teatro do Movimento da Ufba (Salvador-BA) | 19 de novembro
V ATOS – Festival Universitário (Campina Grande-PB) | 5 de dezembro
Teatro Lima Penante – UFPB (João Pessoa-PB) | 18 de dezembro
 2014
X Feverestival (Campinas-SP) | 25 de fevereiro
Festival Palco Giratório SESC 2014 (Salvador-BA) | 2 de maio
Festival Palco Giratório SESC 2014 (Cuiabá-MT) | 18 de maio
Parabólica Ocupação - FUNARTE Teatro Cacilda Becker (Rio de Janeiro-RJ) | 27 e 29 de junho
Festival Palco Giratório SESC 2014 (Brasília-DF) | 4 e 5 de julho
Festival Palco Giratório SESC 2014 (Belo Horizonte-MG) | 15 de agosto
Festival Palco Giratório SESC 2014 (Porto Velho-RO) | 12 de setembro
Festival Palco Giratório SESC 2014 (Rio de Janeiro-RJ) | 10 de outubro
Festival Palco Giratório SESC 2014 (Vitória-ES) | 1 de novembro
Eduardo Albergaria
Ator e iluminador desde 2000, graduado na Escola de Comunicação e Artes (ECA-USP2005). Integrou o Grupo Peleja entre 2008 e 2015 com o qual participou do projeto
“Palco Giratório SESC 2014 com os espetáculos "Gaiola de Moscas", direção de Ana
Cristina Colla (LUME Teatro), e “Anônimo”, direção de Vinícius Torres Machado. É ator
convidado do espetáculo "Gran Circo Máximo" do Grupo Matula Teatro com direção
de André Carrera. Foi ator convidado do espetáculo "Parada de Rua" (2007-2008) do
Grupo LUME Teatro, onde fez residência artística e foi coordenador técnico durante
cinco anos (2005-2009). Integrou o "Núcleo Fuga!", ganhador do Prêmio Myriam
Muniz/FUNARTE 2007, com espetáculo “Fuga!”, dirigido por Norberto Presta e
orientado por Renato Ferracini (LUME Teatro) e Jussara Miller.
Atuou em "Noturno" (2005), premiado curta-metragem do diretor Daniel Salaroli, no
longa "Corte Seco" de Renato Tapajós (2014) e no curta “A Voz” (2012) de Mateus
Loner.
Como iluminador atua no mercado com reconhecido trabalho técnico e artístico.
Iluminou espetáculos de teatro, dança, música e ópera. Trabalhou como técnico e
operador com diversos artistas internacionais, tais como: Tadashi Endo (Japão), Gardi
Hutter (Suíça), Avner (EUA), The Paper Cinema (Inglaterra).
Concebeu e construiu a cenografia dos espetáculos “Anônimo”, “Tu Sois de Onde?” e
da instalação “Céu e Terra” de Laura Tamiana.
É Coordenador Técnico do "Feverestival" Campinas-SP desde 2006.
Vencedor dos prêmios:
- Melhor Ator Coadjuvante com o espetáculo “Gaiola de Moscas” (direção de Ana
Cristina Colla) no “Festival Janeiro de Grandes Espetáculos” (Recife – PE, 2015).
- Melhor Ator com o espetáculo "Vazantes" (direção de Rosana Baptistella) no "Prêmio
Nascente, Jovens Talentos – USP” (São Paulo – SP, 2004).
- Melhor Iluminação e Melhor Cenografia com o espetáculo “Tu Sois de Onde?” no
“Festival Janeiro de Grandes Espetáculos” (Recife – PE, 2013).
Vinícius Torres Machado
Doutor pela Universidade de São Paulo e Universiteit de Gent da Bélgica, com
especialização em direção teatral, dedicou-se à pesquisa da máscara por dez anos na
criação de espetáculos junto à Cia Troada. Entre seus principais trabalhos destacam-se
a ópera “Romeo ett Juliette”, no Theatro São Pedro, “A Porta”, da Cia Troada e
“Anônimo” em parceria com o Grupo Peleja. Dirigiu o espetáculo da Cia Belga das
Marionette na cidade de Bruxelas. É também professor de teatro, tendo ministrado
aulas na Universidade de São Paulo, na Escola Superior de Artes Célia Helena e na
Escola Livre de Teatro de Santo André.
Rui Barossi
Contrabaixista, arranjador e compositor, formado em música pela UNICAMP.
Atualmente faz parte dos grupos: À Deriva; Gato Negro; Orquestra Mundana; Grupo
Comboio; Banda Urbana; Quarteto Original e Quarteto Solto.
Já se apresentou por todo o Brasil e em diversas partes do mundo, como: França
(Bordeaux – Festival Nuits Atypiques de Langon - e Paris), Escócia (Glasgow – Festival
Celtic Connections, Edimburgo, Shetland, Orkney), Inglaterra (Salisbury - Salisbury
International Arts Festival), Índia (Calcutá – Kolkata Jazz Fest, Nova Delhi, Goa),
Holanda (Tilburg), Alemanha (Berlim, Munique), Japão (Tokyo, Yokohama, Nagoya,
Kamakura), Burkina Faso (Koudougou – Festival Nuits Atypiques de Koudougou).
Compôs trilhas para os espetáculos: “Vazantes...” (dir. Rosana Baptistella, vencedor do
prêmio Nascente (USP) de 2006); “6 da tarde”, “Ausência” e “Não-distância” (grupo
Auto-Retrato), “Entre Divas e Senhoritas” (dir. Débora Zamarioli), “Metamorfose” e “A
Porta” (dir. Vinícius Torres Machado). Compôs para os curta-metragens “Bolo de
Morango” (dir. Júlia Jordão), “Cigano”, “Suspeito” e “Pimenta” (dir. Eduardo Mattos, o
último vencedor de dois prêmios na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo de
2010) e “Bloco D” (dir. Vinícius Casimiro). Compôs e produziu duas músicas para o
longa-metragem “Cara ou Coroa” de Ugo Giorgetti. Também fez parte, atuando como
músico/performer dos espetáculos teatrais “Galileu Galilei” (dir. Cibele Forjaz), “Ver[
]Ter”, “Concílio da Destruição” e “2º Dom Pedro 2º” (grupo Les Commediens
Tropicales) e “Origem Destino” (grupo Auto-Retrato).
Eliseu R. Weide
Figurinista, atua em óperas, espetáculos teatrais e projetos culturais no Brasil e na
Alemanha. Na Alemanha participou de diversas produções, das quais destacam-se:
“Der Zerbrochene Krug”, “Hotel Paradiso”, “Infinita” e “Teatro Delusio” com a Cia
Familie Floz e direção de Michael Vogel; “Giacomo Casanova” e “Hair” com direção de
Andrea Heil; “Os Contos de Hoffmann”, direção de Philipe Hannacord; “Uma Noite em
Veneza”, direção de Stefan Hube; “Don Carlos”, direção de Werner Schroeter;
“Süchtig-Relativ Komischer Stoff”, direção de Guntbert Warns.
Estudou figurinos com nomes importantes como Ursula Kudrna em “A Tempestade”
(direção de Leander Haußmann); Margit Koppendorfer em “Os Judeus” (com direção
de George Tabori); Marie-Elena Amos em “Os Irmãos Encantados” (direção de Rolf
Krieg); Jack Renault em “Leonce e Lena” (direção de Robert Wilson). No Brasil
trabalhou recentemente na criação dos figurinos do espetáculo A Porta, e da Ópera
Roméo et Juliette - Orquestra do Theatro São Pedro, ambos com direção de Vinicius T.
Machado.
Necessidades Técnicas
Equipamentos de Luz:
Mesa e Rack digitais para 24 canais com capacidade de 4000W por canal.
07 PC´s 1000W com porta gelatina e barndoor
01 Fresnel 1000W
06 Elipsoidais ETC 36º com porta gelatina, íris e facas
03 Elipsoidais ETC 19º com porta gelatina, íris e facas
01 Source-Par foco 2 com porta gelatina
02 Source-Par foco 5 com porta gelatina
02 Set-Light
08 Suporte para chão (pé-de-galinha)
Potência Total Instalada com esta quantidade de refletores: 21kW
Potência Máxima Usada com esta quantidade de refletores: 5kW
Equipamentos de Som
1 Mesa de som
2 DirectBox
2 cabos XLR curtos (para ligar os DI à mesa)
PA e retorno compatíveis com o tamanho do espaço
O sistema deve ser estéreo
Palco
Dimensões Mínimas da área útil de cena:
Largura: 5 metros
Profundidade: 5 metros
Altura: 4 metros
Se Possível Linóleo Preto
Transporte
Item
Descrição
01
02
03
Case de Lona Verde
Case de Lona Azul
Mala Preta
Altura
(m)
0,40
0,50
0,70
Comprimento
(m)
0,96
0,55
0,50
Largura
(m)
0,24
0,40
0,30
Volume
(m³)
0,09
0,11
0,10
Peso Total: 40 kg
Volume Total: 0,30 m³
OBS: O cenário viaja com a equipe no avião, sem necessidade de transporte extra.
Peso
(kg)
17
12
11

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