COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA HILDA TRAUTWEIN KAMAL
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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA HILDA TRAUTWEIN KAMAL
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA HILDA TRAUTWEIN KAMAL ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ANO LETIVO 1 2012 ÍNDICE 01 – APRESENTAÇÃO......................................................................................................03 02 – IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA..................................................................................07 03 – OBJETIVOS GERAIS.................................................................................................26 04 – MARCO SITUACIONAL.............................................................................................31 05 – MARCO CONCEITUAL..............................................................................................35 06 – MARCO OPERACIONAL.........................................................................................310 07 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL................................................................................315 08 – BIBLIOGRAFIA........................................................................................................316 09 – ANEXOS...................................................................................................................318 2 1. APRESENTAÇÃO Na sociedade atual, exige-se que a escola desempenhe sua função social de formar sujeitos cada vez mais capazes de conhecer os elementos de sua situação no mundo para intervir nela, transformando-a (Savianni, 1986). Além da sua função, a escola se organiza de modo a relacionar-se ativamente com a comunidade, constrói currículos, coordena inúmeras atividades e informações educativas, autoavalia-se, auxilia na formação dos docentes, gera e avalia projetos e participa na formação de todos ao longo da vida. A sociedade contemporânea exige da escola compromisso com a formação de cidadãos que, através do conhecimento compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e sejam capazes de enfrentar os desafios criticamente como interventores, criadores de ideias, realizadores de projetos, avaliadores, que pensem criticamente, e saibam trabalhar coletivamente, respeitando a diversidade de ideias para que possam participar das decisões e promover ações transformadoras. Mediante esse aspecto, vê-se a importância da aquisição do conhecimento e a formação da consciência crítica, para que estes jovens possam transformar a realidade social, econômica e política de seu tempo. Na perspectiva de uma concepção de educação transformadora é que buscamos construir coletivamente o Projeto Político Pedagógico baseado na reflexão das finalidades da escola, bem como na explicitação de seu papel social e de suas ações a serem empreendidas como um compromisso político e pedagógico por todos os envolvidos com o processo educativo, baseando-se nos princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n° 9394/96, conforme segue: Art.14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II participação da comunidade escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Além de possibilitar a promoção de um espaço de discussão e de participação coletiva, a construção do Projeto Político Pedagógico, como instrumento da ação educativa, busca refletir a realidade do Colégio Estadual Profª Hilda T. Kamal, situada num contexto mais amplo da sociedade. Como afirma Veiga (1996, p. 157), (..) a primeira ação que me parece fundamental para nortear a organização do trabalho da escola é a construção do projeto pedagógico assentado na concepção de sociedade, educação e escola que vise a emancipação humana. Ao ser formulado por intermédio da discussão e do compromisso coletivo o projeto se constitui como processo e, como tal, reforça o trabalho integrado e organizado da equipe escolar para que possa coordenar a ação educativa da escola e venha atingir o seu objetivo político e pedagógico. É projeto porque se planeja as intenções de fazer, de realizar, dentro do possível e antever um futuro diferente do presente. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para a sociedade em que vive. É pedagógico no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias à escola de cumprir seus propósitos e suas intencionalidades, baseado na definição do tipo da escola, da sociedade e do cidadão que desejamos formar. Entende-se por Projeto Político Pedagógico porque está sendo construído coletivamente a identidade da nossa escola pública, popular, democrática e de qualidade para todos. Desse modo, propicia a vivência democrática através da participação de todos os membros da comunidade escolar: professores, representantes de alunos e de pais, equipe pedagógica, funcionários e direção, com observância aos princípios democráticos, sendo submetido à aprovação do Conselho Escolar. Os princípios, pressupostos e diretrizes contidos no projeto têm como eixos norteadores a gestão democrática, a Proposta Pedagógica Curricular e a Formação Continuada dos trabalhadores em educação e dos pais. A intencionalidade de construirmos um projeto político pedagógico com qualidade nos remete às seguintes características: • ser um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola, na busca de alternativas à efetivação de seus ideais; • ser um processo participativo de decisões; • organizar o trabalho pedagógico na busca de revelar os conflitos e as contradições; • explicitar os princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre os agentes educativos e no estímulo à participação de todos no projeto comum e coletivo; • conter opções explícitas para superação de problemas, no decorrer do trabalho educativo voltado para uma realidade específica; • explicitar o compromisso com a formação do cidadão crítico e sujeito de transformação. Para realizarmos este Projeto Político Pedagógico percorremos os seguintes caminhos: análise do diagnóstico da escola, levantando as suas reais necessidades; estudo em pequenos grupos dos temas abordados nas discussões e na elaboração coletiva do Projeto Político Pedagógico. 2. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA Colégio Estadual Professora Hilda Trautwein Kamal - Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Site: htpp://umrhildakamal.seed.pr.gov.br E-mail: [email protected] Código do Município: 2830 Código do Estabelecimento: 0818 Telefones: 44 3622 1556 44 3622 1648 44 3626 2625 Distância do NRE: 3 km O Colégio Estadual Professora Hilda Trautwein Kamal - Ensino Fundamental, Médio e Profissional está situado na Avenida Ipiranga, n° 4188, no Município de Umuarama, NRE de Umuarama e é mantido pelo Governo do Estado do Paraná e Comunidade Escolar. O Colégio foi criado no ano de 1982, através da Resolução Conjunta n° 07/82, publicada no Diário Oficial n° 184, página 14, de 06/05/1982. Em princípio denominou-se Escola Professora Hilda Trautwein Kamal Ensino de 1° Grau. Escolhida como patrono da escola por vários representantes de órgãos públicos do município, a referida professora, falecida em 31 de dezembro de 1977, muito contribuiu em prol do Magistério Umuaramense. A homenagem prestada à professora Hilda T. Kamal que nasceu no dia 11 de janeiro de 1925, na cidade de Tambaú, Estado de São Paulo, deveu-se aos anos de dedicação aos alunos e ao excelente trabalho exercido nas escolas que funcionavam no mesmo prédio e que antecederam à implantação da atual escola. Classificada como estabelecimento de médio porte, iniciou as primeiras matrículas em 04 de janeiro de 1982. As atividades escolares começaram a partir do dia 08 de fevereiro de 1982, com 516 (quinhentos e dezesseis) alunos distribuídos em três períodos. Resolução: 07/82, 13.0.E. - 06/05/82, autoriza o funcionamento da Escola Profª Hilda T. Kamal - Ensino de 1° Grau – 1ª a 8ª séries. Renova o reconhecimento do Ensino Fundamental a partir de 2006 conforme Resolução de Autorização nº 0007/82, parecer nº 2982/06. Pela Resolução n° 2552/82 foi autorizado o funcionamento da sala especial para atendimento à criança considerada na época como "portadora de deficiência mental". Resolução 4230/83 autoriza o funcionamento de 5ª à 8ª séries noturno. Em 1990 foi implantado o CBA (Ciclo Básico), num contínuo de dois anos com três turmas iniciantes, tendo três professores e um auxiliar de regente com dez (10) horas de contraturno. Resolução 5040/93, D.O.E., autoriza o funcionamento do 2° Grau Auxiliar em Enfermagem. Transformando-o em Colégio Estadual Profª Hilda T. Kamal Ensino de 1° e 2° Graus. A Resolução nº 489/2002 Diário Oficial nº 6185 autoriza e credencia o funcionamento do Curso Técnico em Enfermagem a partir do início do ano letivo de 2001 que cessa definitivamente a partir de 2006 conforme parecer 1762/06. Resolução nº 4099/94 altera a denominação de Escola para Colégio Estadual Professora Hilda Trautwein Kamal-Ensino de 1º e 2º Graus e a Resolução nº 489/02 acrescenta o termo Profissional no nome, passando a denominar-se Colégio Estadual Professora Hilda Trautwein Kamal-Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Resolução nº 1027/06 desde 2008, parecer 179/08 reconhece o Curso Técnico em Enfermagem – Área Profissional: Saúde, com oferta presencial, conforme parecer 669/08 que altera o plano de curso a partir de 2008, e regulariza o período ausente de autorização para funcionamento do curso e convalida os atos escolares desde 2007 até a presente data. Autorização de funcionamento do Curso Técnico em Enfermagem-PROEJAParecer 598/08 de 01/01/08. Deliberação 001/96, CEE - autoriza o funcionamento do Projeto Correção de Fluxo fase inicial e final. Resolução 2829/97 D.O. E. - 18/09/97, autoriza o funcionamento do curso de Educação Geral em implantação gradativa conforme o Parecer 1609/97 reconhecido através da Resolução 41 de 04/02/03 - Parecer nº 1111/02. A Resolução nº 4225/07 renova o reconhecimento do Ensino Médio conforme Parecer nº 2501/07. Resolução nº 2621/04 Diário Oficial nº 6800 de 24/08/04. Autoriza o funcionamento da Sala de Recursos, Ensino Fundamental (5ª a 8ªSérie), área de Deficiência Mental e distúrbio de aprendizagem por 02 anos a partir do início do ano letivo de 2004. A Resolução nº 4699/07 prorroga o funcionamento, com 20 horas conforme Parecer nº 3000/07 e o Parecer nº2963/07 amplia de 20 para 40 horas a carga horária. Resolução 208/04-Instrução 04/04 Sala de Apoio: 5ª série. Resolução nº 2137/2004 de 14/06/04: CELEM, Ensino extracurricular e plurilinguista. Na direção deste Colégio passaram vários professores que contribuíram para que o mesmo evoluísse de forma notável, os quais foram: De 1982 a 1985 - Professora Neusa Simões Nunes. De 1986 a 1989 - Professor Adgair Vicente Lovato. De 1990 a 1992 - Professora Haidé Alves de Souza Matheus. De 1993 a 1995 - Professora Maria Aparecida Ribeiro Pereira. De 1996 a 2010 - Professor Adalberto Carlos Rigobello 2011 – Professor Gilmar Tamborini 2012 – Jeferson Henrique Trento ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO DA INSTITUIÇÃO Em 2012, o Colégio oferta as séries finais do Ensino Fundamental de 9 anos (6º/9º) e o Ensino Médio com duração de 3 anos, nos períodos matutino, vespertino e noturno e a Educação Profissional Técnica de nível médio com os cursos de Técnico em Enfermagem Subsequente, com duração de 2 anos, Técnico em Enfermagem Integrado - PROEJA, com duração de 3 anos e o curso de Agente Comunitário de Saúde Subsequente, com duração de 1 ano e meio, todos ofertados no período Noturno com organização semestral. Atualmente, o estabelecimento atende 751 (Setecentos e cinquenta e um) alunos, matriculados no Ensino Fundamental e Médio. No Ensino Técnico Profissional em Enfermagem estão matriculados 87 (oitenta e sente) alunos. Nas salas de apoio e de Recursos são atendidos 23 (vinte e três) alunos. A partir de 2004, o Colégio ampliou as atividades complementares de contraturno, através da Secretaria de Estado da Educação em parcerias com outras entidades, que são atividades educativas integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação dos tempos, espaços e oportunidades de aprendizagem, que visam ampliar a formação dos alunos, aprofundar os conteúdos das disciplinas, contribuindo de forma significativa no processo ensino e aprendizagem: • Sala de apoio do 6º ao 9º ano – Período Vespertino; • Sala de apoio de 6º/7º ano – Período Matutino; • Sala de Recursos Multifuncional – Período Matutino; • Atividades Complementares de contraturno: - Aprofundamento em Matemática para os 8ºs e 9ºs anos – Período Vespertino; - Treinamento Desportivo para os alunos do Ensino Médio no contraturno, período Intermediário (Futsal). • CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) – Vespertino e contraturno CELEM Dar-se-á no ensino de LEM, o acesso a conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sociopragmáticos, oportunizando o discurso, a percepção de possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. Significados sociais e historicamente construídos e passíveis de transformação na prática social. A língua estrangeira é um instrumento de comunicação entre os povos. Ela assume funções de inserir sujeito num contexto global, contribuindo para seu próprio desenvolvimento e o da comunidade. Reconhecer o aprendizado da língua estrangeira permite pensar criticamente sobre o papel da língua na sociedade, conhecer a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do ser. Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentido, é formar subjetividades, independentemente do grau de proficiência atingido. O ensino de língua estrangeira amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e cria novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo. A partir das reflexões em torno da abordagem comunicativa, identificou-se na pedagogia crítica, o referencial teórico que sustenta a valorização da escola com o espaço social, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento, compreensão da realidade social para a transformação da realidade. Entende-se que a escolarização tem o compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não assimilem o saber enquanto resultado, mas aprendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua transformação. O CELEM é ofertado para alunos do estabelecimento e pessoas da comunidade, sendo que atualmente possui 106 (cento e seis) alunos, divididos entre períodos vespertino, noturno e intermediário. SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM DE 6º ao 9º ANOS O Programa de Sala de Apoio à Aprendizagem tem a finalidade de auxiliar a ação pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos matriculados dos 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos de leitura, escrita e cálculo. O mesmo acontece em contraturno e conta com o apoio dos pais e/ou responsáveis. SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL – TIP0 I EDUCAÇÃO BÁSICA A Sala de Recursos é uma modalidade de atendimento da Educação Especial, e como tal é um Serviço Especializado de natureza pedagógica que dá o suporte e complementa o atendimento educacional realizado em Classes Comuns aos educandos que apresentam comprometimento na aquisição de conteúdos básicos, dificuldades de atenção, concentração, raciocínio, memorização, entre outros, prejudicando a sua aprendizagem. Para atender a essas defasagens, trabalham-se as áreas do desenvolvimento cognitivo, motor, sócio afetivo e emocional. Partindo do pressuposto que todos têm capacidade para aprender, faz-se necessário realizar adaptações curriculares e atendimento individualizado aos que dela necessitam. ESTÁGIO-NÃO-OBRIGATÓRIO É desenvolvido como atividade opcional para o aluno com idade mínima de 16 anos, acrescido à carga horária regular e obrigatória, não interferindo na aprovação e reprovação do aluno. AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO Ela é diagnóstica e diversificada para que o estudante consiga se envolver no processo ensino-aprendizagem, mostrando realmente o que tem absorvido; uma vez que a função da avaliação serve para diagnosticar e estimular. A recuperação é paralela, através de retomadas de conteúdos adotando os critérios da avaliação diagnóstica. E os resultados das avaliações são registrados no livro diário de classe do professor e repassados aos pais através de boletins em reuniões realizadas bimestralmente. Para avaliar os alunos, os professores utilizam no mínimo dois instrumentos diversificados, cuja somatória dos valores atribuídos totalizará 10,0 (dez), observando os exemplos abaixo. EDUCAÇÃO BÁSICA Avaliação Avaliação Trabalho Média X 6,0 4,0 10,0 3,0 3,0 4,0 10,0 6,0 2,0 2,0 10,0 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Avaliação 8,0 Trabalho 2,0 Média 10,0 NÚMERO DE TURMAS E ALUNOS – 2012 SÉRIE Nº TURMAS TURNO Nº ALUNOS 6º 7º 8º 9º 1 EM 2 EM 3 EM 6º 7º 8º 9º 1 EM 1 EM 2 EM 3 EM Téc.Enferm.Proeja 02 02 02 03 03 02 02 01 02 01 01 02 01 02 01 01 Manhã Manhã Manhã Manhã Manhã Manhã Manhã Tarde Tarde Tarde Tarde Tarde Noite Noite Noite Noite 51 62 70 65 92 95 61 30 46 35 30 29 41 43 42 35 2 Semestre 4 Semestre 6 Semestre Téc. Enferm.- Subs. 01 01 01 Noite Noite Noite 9 4 38 1 Semestre 2 Semestre 4 Semestre Téc. ACS- Subs. 01 01 01 Noite Noite Noite 26 26 20 2 Semestre Total 32 898 CELEM – ESPANHOL BÁSICO 1 Serie 1 Série 2 Serie 2 Série 1 Série TOTAL 01 01 01 01 01 05 Tarde Interm. Tarde Tarde Interm. Tarde Noite HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO Matutino Vespertino Noturno 07h35min às 12h:00 13h10min às 17h35min 19h00min às 23h15min 23 25 20 20 18 106 RECURSOS HUMANOS EQUIPE TÉCNICO ADMINISTRATIVO, PEDAGÓGICO E DOCENTES O Colégio tem em seu quadro de funcionários 104 professores, 08 pedagogas, 1 diretor, 1 diretor auxiliar, 02 coordenadoras dos cursos da educação profissional, 02 coordenadoras de estágio, 11 Agentes Educacionais II, 16 Agentes Educacionais I e 01 agente de execução, sendo pertencentes ao QPM, QUP, QFEB e PSS. Abaixo segue o quadro com especificação da função e formação dos mesmos. Alice Remde do Nascimento Equipe Pedagógica Pedagogia Alvaro Barbosa da Silva Agente Educacional II Letras Aparecida Alves dos Santos Agente Educacional Pedagogia Cecilia Turci Agente Educacional I Ensino Médio Celia Maria Gonfio da Silva Agente Educacional II Pós graduação: Gestão Pública Celso Pereira de Azevedo Agente Educacional I Ensino Médio Claudia Generosa Duarte Agente Educacional II Pós graduação: Gestão Pública Dalva Silva Gomes dos Santos Professor Enfermagem Elisabeth Furlan bellini Professor Enfermagem Eva Maria dos Reis Agente Educacional I Ensino Fundamental Fabiula Cristina Nunes da Silva Agente Educacional II Letras Francisca da Silva Sartori Agente Educacional I Ensino Médio Garlete Ferratto Agente Educacional II Ciências Contábeis Gildete da Silva Honorato Agente Educacional I Pós-Médio em Alimentação Escolar Gilmar Tamborini Diretor Ciências Biológicas Gilsamar Ribero de Almeida Professor Laboratorista Helena Aparecida da Silva Professor Pedagoga Ivete de João Malheiros Equipe Pedagógica Pedagogia Jeferson Henrique Trento Diretor Letras/Espanhol Josefina Gomes Pessoa Agente Educacional I Ensino Fundamental Leila de Souza Mateus Agente Educacional II Pedagogia (Especialização) Lourdes Graciela Silva Luz Agente Educacional II Ciências/Biologia Luzia Aparecida Marcondes Firmino Agente Educacional I Ensino fundamental Incompleto Marcio Alves Lopes Agente Educacional II Gestão Pública Maria Antonia Ramalho Paulino Agente Educacional I Ensino Médio Maria Aparecida Coutinho do Amaral Professor Pedagogia Maria do Carmo Pio Agente Educacional II Pedagogia Maria Harue Takaki Coordenadora de Curso Enfermagem Maria Helena Agente Educacional I Ensino Médio Maria Lucinda dos Santos Vieira Agente Educacional I Pós-Médio(Téc. Em Alimento) Miriam Bobbato Ferreira Agente Educacional I Magistério Odete Coltro Agente Educacional I Ensino Médio Ruth Berther Fogaça Agente educacional II Pós-graduação Sara Teixeira da Costa Equipe Pedagógica Pedagogia Sebastiana M. de Oliveira Souza Agente Educacional I Ensino Médio Sueli de Fatima Gardim Professor Pedagoga Vania Gisele Bruno Moreira Equipe Pedagógica Pedagogia Viviane Nunes da Silva Secretaria Escola Ensino Médio Adelaide M. Teixeira Camacho Professor Matemática Ademir Carlos Ziolli Professor Geografia Aline Marimatsu Correia Professor Física Ana Paula da Silva Professor Letras Ana Santos da Silva de Almeida Professor Letras/Inglês Andreia Morando Tupan Professor Física Andreia Naomi Kumagai Professor Matemática Aparecida Fernandes Brito Professor Geografia Cacilda Alves de Almeida Professor Arte Carla Martos de Almeida Professor Química Carlos Alberto martins Professor Sociologia Carlos Roberto de Arruda Professor Educação Fisica Carmo Fogaça Professor Educação Física Cecilia Cividini Professor Enfermagem Cibele Cardoso C. Siqueira Professor Ciências Biológicas Claudemir Miiller Professor História Dalva Ines Amadeu Professor Ciências Biológicas Dalva Silva Gomes dos Santos Professor Enfermagem Dalva do Nascimento Professor Geografia Denise Destro Stevanelli Professor Letras/Inglês Dhiancarlly Fodra Gonçalves Professor Matemática Edicleia Martins Professor Enfermagem Edileia Cristina Beltrame Professor Educação Física Edinei Aparecido Mora Professor Biologia Elisabeth Furlan Bellini Professor Enfermagem Elisabete Alves Rodrigues Carlos Professor História Eunice Fátima de Oliveira Professor Letras Eurides Josefa Dos Santos Professor Ciências Fagner Negri Professor História Fernanda M. de Almeida Teixeixa Professor Física Francisco Enor G. de Castilhos Professor Física Gilmar Tamborini Professor Ciências Gilsamar Ribeiro de Almeida Professor Enfermagem Gilza Benites Rodrigues Orsi Professor Letras Gisele Vanessa Frasson Professor Letras/Espanhol Ivone Dalloca Professor Geografia Jackeline Janeiro Araujo Professor Enfermagem Jaira Veloso Professor Psicologia Janete Tamborini Ferreira Professor Letras Jaqueline Borges Gomes professor Enfermagem Jaquicilene Ignacio da Silva Garcia Professor Letras Jediene Bastos Rezende Professor Letras/Inglês José Oscar Silva Professor Geografia José Paulo Bruna Professor Geografia José Provetti Junior Professor Filosofia Josiane Bergo de Oliveira Professor Psicologia Juliana Franciscatto Florencio da Silva Professor Enfermagem Lidia Adjane Gomes Professor Enfermagem Lidia de Matos Alves Professor Geografia Lisneia Aparecida Bezerra Professor Ed. Artística Lucia Maria de Lima vieira Fassine Professor Física Luciana Paula Marquezi Professor Letras Luzia Ant. do Carmo Sanches Arriaga Professor Enfermagem Luzia Tereza Uliana Professor Matemática Maisa de Oliveira Professor Enfermagem Marcia Alves de Sousa Professor Enfermagem Márcia Dias Menon Simas Professor Enfermagem Márcia Maria de Freitas Professor Enfermagem Margareth V. Luiza Orlandini Navarro Professor Letras Maria Aparecida de Almeida Professor Letras Maria Aparecida Fernandes Marin Professor Matematica Maria Cristina Ferrarin Professor Matemática Maria Cristina Pelacani Professor Matemática Maria Harue Takaki Professor Enfermagem Marinilda Gosalan Stel Professor Ensino Religioso Marlei de Fatima Tavares Professor Letras Marlene Ap. Pedrini Xavier de Melo Professor Enfermagem Marlene Fracasse Gomes Professor Arte Marta Elaine Serafin dos Santos Professor/Coord. De Estágio Enfermagem Marlene Fracasse Gomes Professor Arte Millene Aparecida Greatti Professor Letras Neucimara Ferreira de Souza Professor Letras Olinda de Souza Caldas Professor Ciências Biológicas Renato Fidelis Ramos Professor Pedagogia Rita de Cássica Struckel Professor/Coord. De Curso Psicologia Rita de Cassia Veríssimo Professor Ciências Rosinei Aparecida dos Santos Ferrari Professor Química Rosangela Aparecida Bagatin Pereira Professor Rosinei Aparecida dos Santos Ferrari Professor Química Shirley da Costa Jardim Professor História Silvia Galerani Professor Pedagogia Silvia Helena Guis Professor Letras/Inglês Suely Mara Boer Potier Professor Letras/Inglês Suzimara da Cunha Professor Letras Tiago Soares dos Santos Professor Sociologia Valcir Bocatto Professor Educação Física Zenira Aparecida Canalli Dorigan Professor Letras AGENTE EDUCACIONAL I e II a) Agente Educacional II: é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar e correspondência do Estabelecimento de Ensino. b) Agente Educacional I: têm o seu encargo a manutenção, preservação, segurança e Merenda Escolar do Estabelecimento de Ensino. O espaço físico do Colégio Hilda T. Kamal é composto de: 01 Sala Direção; 01 Sala Secretaria; 01 Sala de Espera; 02 Salas para Pedagogos; 01 Sala dos Professores com 02 Banheiros: um masculino e feminino; 16 Salas de Aula; 01 Sala de Recursos; 01 Sala de Apoio: Matemática/Língua Portuguesa; 01 Sala de Almoxarifado; 01 Sala para Hora-Atividade; 01 Sala de Coordenação de Enfermagem; 01 Cozinha; 01 Refeitório (Ambiente Multiuso); 01 Sala Cantina Comercial; 01 Pátio Coberto; 01 Sala de Educação Física; 01 Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia; 01 Laboratório de práticas para a Educação Profissional; 01 Laboratório de Informática para a Educação Básica; 01 Laboratório de Informática para a Educação Profissional; 01 Biblioteca para a Educação Básica e profissional; 07 Banheiros femininos; 05 Banheiros masculinos; 01 Casa do Caseiro; 03 Quadras de Esportes; 02 Mini Quadras; 01 Pátio sem cobertura; 01 Estacionamento coberto para os professores; Obs.: Depósito de Merenda improvisado. BIBLIOTECA A biblioteca funciona nos três turnos com o auxílio de agentes educacionais II e professores readaptados em um espaço adequado, contando com um acervo de livros literários, enciclopédias, livros das áreas epecíficas, revistas e outros totalizando 6.257 sendo: • Livros de Literatura: 4.135; • Paradidáticos – Ensino Básico: 1722; • Paradidáticos - Ensino Profissional: 400 • Coleções de Enfermagem: 24; • Coleções paradidáticas - biblioteca básica: 19; • Coleções literatura: 26. Possue ainda: dois computadores com Internet para facilitar o trabalho dos auxiliadores da biblioteca. Os alunos têm acesso livre aos livros para leituras e pesquisas na mesma ou leva-los, devolvendo posteriormente com prazo estabelecido à biblioteca, uma vez que esta faz parte e favorece o desenvolvimento do estudante complementando, enriquecendo e desenvolvendo o conhecimento cultural. LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS, FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA O trabalho será desenvolvido, pelos professores com auxílio de uma Assistente de Execução, concursada e qualificada para tal tarefa; A Assistente dará axilio técnico ao professor e seus alunos durante a aula ajudando a manter o bom andamento da atividade prática de laboratório; Acompanhará as aulas teóricas e após, organizará os materiais para as aulas práticas; Junto com o professor estudará o planejamento para propor práticas que atendam a realidade e a necessidade de cada turma. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA Será monitorado pelos professores das respectivas disciplinas, ficando os mesmos responsáveis pelo uso para pesquisas e sites consultados com os estudantes. Temos um professor readaptado para auxiliar no uso do laboratório. Cada professor leva seus alunos para aulas práticas de pesquisas. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA - CURSO PROFISSIONALIZANTE Funciona juntamente com a Biblioteca de Enfermagem, onde o aluno tem a possibilidade de realizar pesquisas bibliográficas tendo como opção a Internet. LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM Terá um professor laboratorista para a organização geral. As aulas serão acompanhadas pelo professor das aulas práticas. QUADRA ESPORTE: Local onde são realizadas as aulas de Educação Física. O corpo docente e os alunos utilizam com frequência as quadras para realização de jogos interclasses , e a tradicional Festa Junina. PÁTIO: O Estabelecimento possui amplo pátio acima de 1000m 2 de calçamento, espaço necessário para atender as dezenas de alunos por turnos durante os horários de intervalo. Possui diversos bancos e floreiras para acomodação e embelezamento. REFEITÓRIO: A APMF (Associação de Pais Mestres e Funcionários) construiu com recursos da comunidade um refeitório de 220m 2 para abrigar os alunos no horário do lanche. O local serve para realização de assembleias com os pais, palestras, shows, eventos culturais, etc... CANTINA: A cantina comercial é administrada pela APMF, e atende necessidades da comunidade escolar com lanches e bebidas, de acordo com a legislação para o seu funcionamento. MERENDA ESCOLAR: A merenda escolar deste Estabelecimento de Ensino é fornecida pelo Estado. O estabelecimento possui uma merendeira por período, capacitada para esta finalidade. DADOS DE DESEMPENHO ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL- 2011 LEVANTAM ENTO RELATÓRIO FINAL DE 2011 -NRE - UM UARAM A ESTABELECIMENTO DE ENSINO: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA HILDA T. KAMAL MUNICÍPIO: UMUARAMA 5ª SÉRIE Alunos Disciplina M atrículados Aband. Arte Ciências Ed. Física Geografia História L. Port. LEM Matemática TOTAL GERAL 117 0 Transf. 7 Aprov. 97 97 97 97 97 97 97 97 97 Aprov. Sem Conselho 97 96 97 96 95 95 96 93 - Aprov. pelo C.C. 0 1 0 1 2 2 1 4 - Reprovados 4 7 0 7 6 7 5 8 10 6ª SÉRIE Alunos M atrículados Disciplina Aband. Arte Ciências Ed. Física Geografia História L. Port. LEM Matemática TOTAL GERAL 76 0 Transf. 4 Aprov. 67 67 67 67 67 67 67 67 67 Aprov. Sem Conselho 61 66 67 63 65 64 61 60 - Aprov. pelo C.C. 6 1 0 4 2 3 6 7 - Reprovados 3 2 0 1 3 3 2 3 3 7ª SÉRIE Alunos M atrículados Aband. Transf. Aprov. 93 93 93 93 93 93 93 93 93 Aprov. Sem Conselho 112 115 117 101 104 113 113 97 - Aprov. pelo C.C. 5 2 0 16 13 4 4 20 - Reprovados 12 10 0 12 12 11 10 12 12 Aprov. 151 151 151 151 Aprov. Sem Conselho 148 142 151 134 Aprov. pelo C.C. 3 9 0 17 Reprovados 9 10 2 12 Disciplina Arte Ciências Ed. Física Geografia História L. Port. LEM Matemática TOTAL GERAL Disciplina Arte Ciências Ed. Física Geografia 117 1 8ª SÉRIE Alunos Aband. M atrículados 7 Transf. ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE Os professores têm 20% da sua carga horária semanal para dedicação à hora atividade. Sendo 10% para estudos, reuniões pedagógicas, pré-conselho de classe e informações gerais da escola e 10% para preparação de material didático, elaboração de atividades, avaliações, conforme consta no regimento escolar do colégio. Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira História Língua Portuguesa Matemática Bilogia Arte Geografia LEM Ciências Educação Física Química Ensino Religioso Física Filosofia Sociologia 3. OBJETIVOS GERAIS Esta instituição tem como função social garantir o processo de ensino e aprendizagem do conhecimento científico historicamente produzido pela humanidade, contribuindo para que o aluno desenvolva a leitura e a escrita com significado, bem como para o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo, objetivando formar um cidadão crítico e participativo de modo a vir atuar na transformação social. A educação escolar constitui-se em um trabalho intencional sistemático, planejado e continuado para crianças, adolescentes e jovens durante um período extensivo de tempo, diferindo-se de processos educativos que ocorram em outras instâncias, como na família, na mídia, no trabalho, no lazer e nos demais espaços de construção de conhecimento e valores para o convívio social. Desse modo, o colégio busca cumprir a sua função, oferecendo uma educação que através do trabalho com o conhecimento em sua totalidade, forme sujeitos capazes de atuarem como cidadãos, compreenderem o contexto social e transformarem a sociedade, formando indivíduos críticos, sabedores de sua importância num processo de transformação da sociedade, capazes de analisar a realidade com objetividade, firmeza, justiça, solidariedade respeitando a diversidade cultural, superando toda forma de preconceito e discriminação. A Educação Profissional e Tecnológica no cumprimento dos objetivos da educação nacional integram-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia, e articulam-se com o ensino regular e com outras modalidades educacionais: Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial e Educação à Distância(DCNGEB). A Educação Profissional tem como objetivo, a formação humana para apreensão dos conhecimentos sócio-históricos, científicos e tecnológicos e deverá ter como princípios, a articulação com a Educação Básica, o trabalho como princípio educativo, a integração com o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia e o estímulo à educação permanente e contínua, devendo garantir ao aluno uma sólida formação científico-tecnológica, indispensável ao exercício da cidadania, à efetiva participação nos processos sociais e produtivos e a continuidade dos estudos. EDUCAÇÃO BÁSICA A Educação Básica é direito universal e alicerce indispensável para a capacidade de exercer em plenitude o direito à cidadania. É o tempo, o espaço e o contexto em que o sujeito aprende a constituir e reconstituir a sua identidade, em meio a transformações corporais, afetivoemocionais, socioemocionais, cognitivas e socioculturais, respeitando e valorizando as diferenças. (DCNGEB) A interação com outras pessoas é fundamental para o desenvolvimento humano, uma vez que o mesmo cresce num ambiente social. O homem sem contato humano não consegue ser humano, no entanto só se é homem vivendo em sociedade. VYGOTSKY, (1987) afirma que “ao mesmo tempo que o ser humano transforma o seu meio para atender suas necessidades básicas, transforma-se a si mesmo”. Para ser considerada como possuidora de certa habilidade, a criança tem que demonstrar que pode cumprir a tarefa sem nenhum tipo de ajuda. VYGOTSKY, (1987) denomina essa capacidade de realizar tarefas de maneira independente de nível de desenvolvimento real. Devemos considerar o nível real da criança e o nível de desenvolvimento potencial dela para compreender adequadamente o desenvolvimento que a torna capaz de desempenhar tarefas com a ajuda de adultos ou de colegas mais capazes. “ O desenvolvimento se dá num ambiente social determinado e a relação co o outro, nas diversas esferas e niveis da atividade humana, é essencial para o processo de construção do ser psicológico individual” (OLIVEIRA, 1993). Partindo dos dois níveis desenvolvimento proximal (ZDP) como de desenvolvimentos, define-se a zona de “a distância entre o nível de desenvolvimento potencial, determinado por meio de solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes” (VYGOTSKY, 1987 – p.22). Assim, a interferência de outros indivíduos é a mais transformadora quando ocorre na zona de desenvolvimento proximal. “Só se beneficiará do auxílio na tarefa de amarrar sapatos, a criança que ainda não aprendeu bem a fazê-lo, mas já desencadeou o processo de desenvolvimento dessa habilidade” (VYGOTSKY et al, 1988 – p.112). A situação escolar precisa estar bem estruturada e explicitamente comprometida com a promoção de processos de aprendizado e desenvolvimento: neste contexto, entram os brinquedos e os jogos, outros domínios da atividade infantil que têm relações com o desenvolvimento. Eles criam uma zona de desenvolvimento proximal na criança. Daí, o grande significado que têm para ela, os jogos simbólicos. Um, dentre diversos exemplos, é a brincadeira do faz-de-conta privilegiada em sua discussão sobre o papel do brinquedo no desenvolvimento. “O comportamento das crianças é fortemente determinado pelas características das situações concretas em que elas se encontram” (OLIVEIRA, 1993 - 59). Quem ensina tem um momento privilegiado ao instigar acriança; ‘bombardeá-la’ de perguntas; pedir sua opinião sobre algo, pois tudo isso favorece o seu desenvolvimento cognitivo e afetivo, respeitando as suas limitações. • A atenção – que vai sendo gradualmente submetida a processos de controle voluntários, em grande parte, fundamentados na mediação simbólica. • A memória – uma importante função psicológica ao longo do desenvolvimento e com poderosa influência dos significados e da linguagem. Por tudo isso, é importante considerar o ensino como uma prática social específica, a qual ocorre no interior de um processo de educação e que acontece de maneira espontânea ou sistematizada, intencional e organizada, sempre que mediada pelo educador. “O ensino não é, portanto, um movimento de transmissão que termina quando a coisa que se transmite é recebida, mas o começo do cultivo de uma mente de forma que o que foi semeado crescerá” (OAKESHOTT, 1968 – p.160). ESTABELECIMENTO DE ENSINO Esta instituição tem como função social garantir o processo de ensino e aprendizagem do conhecimento científico historicamente produzido pela humanidade, contribuindo para que o aluno desenvolva a leitura e a escrita com significado, bem como para o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo, objetivando formar um cidadão crítico e participativo de modo a vir atuar na transformação social. A educação escolar constitui-se em um trabalho intencional sistemático, planejado e continuado para crianças, adolescentes e jovens durante um período extensivo de tempo, diferindo-se de processos educativos que ocorram em outras instâncias, como na família, na mídia, no trabalho, no lazer e nos demais espaços de construção de conhecimento e valores para o convívio social. Desse modo, o colégio busca cumprir a sua função, oferecendo uma educação que através do trabalho com o conhecimento em sua totalidade, forme sujeitos capazes de atuarem como cidadãos, compreenderem o contexto social e transformarem a sociedade, formando indivíduos críticos, sabedores de sua importância num processo de transformação da sociedade, capazes de analisar a realidade com objetividade, firmeza, justiça, solidariedade respeitando a diversidade cultural, superando toda forma de preconceito e discriminação. 4. MARCO SITUACIONAL O marco situacional busca identificar, explicitar e analisar os problemas e necessidades presentes no contexto escolar. O Colégio Estadual Profª. Hilda Trautwen Kamal atende alunos oriundos das mais diferentes classes sociais, de várias localidades da cidade, de distritos e da zona rural, e como toda instituição escolar apresenta um quadro grande de dificuldades a serem superadas, para que consiga promover uma educação de qualidade, buscando atender as necessidades dos estudantes de diversos contextos sociais e culturais e com diferentes capacidades e características, assegurando a todos a igualdade do direito à educação. Como a função social da escola pública é de ensinar os conteúdos historicamente produzidos pela humanidade, garantir o princípio democrático de condições de acesso e de permanência na escola com qualidade, numa perspectiva emancipadora e de transformação social, o Colégio Profª Hilda Trautwen Kamal tem um grande desafio pela frente, buscando ações coletivas para reverter o quadro com os índices do desempenho escolar que se apresentam abaixo, buscando consolidar uma cultura de avaliação em que o caráter formativo deva predominar sobre o quantitativo e classificatório, adotando estratégias que favoreçam a aprendizagem do aluno, de forma articulada. RESULTADOS AVALIATIVOS DE 2011 Ensino Fundamental Aprovados Reprovados Abandono 85,2% 10,3% 4,5% Ensino Médio Aprovados Reprovados Abandono 72,5% 13,9% 13,6% Educação Profissional – Subsequente – 1º Semestre Aprovados 76% Reprovados Abandono 1,9% 22,1% Educação Profissional – Subsequente – 2º Aprovados Semestre Reprovados Abandono Ensino de Jovens e ADULTOS – PROEJA – 1º Aprovados 88,7% 3,8% 7,5% % Semestre Reprovados Abandono Ensino de Jovens e ADULTOS – PROEJA – 2º Aprovados % % % Semestre Reprovados Abandono % % Diante deste diagnóstico de 2011, foi definido um plano de ações, objetivando encontrar soluções para as fragilidades na organização do trabalho pedagógico. Na análise destes resultados ficou evidente a necessidade de intervenções urgentes nas disciplinas de: História e geografia no Ensino Fundamental e Médio, sendo que o índice de reprova e aprovação por Conselho de Classe é insatisfatório. Em Língua Portuguesa e Matemática no 1º ano do Ensino Médio, há uma fragilidade na reprova e aprovação por conselho de classe. Continua, ainda, de maneira insatisfatória a reprova e aprovação por conselho de classe nos 8ºs e 9ºs anos, na disciplina de Matemática do Ensino Fundamental. Há necessidade que toda comunidade escolar reflita continuadamente sobre o sistema de avaliação para que haja mudança na mesma, em especial o papel do Conselho de Classe, Pré-Conselho e pós-Conselho neste processo, para que todos compreendam que este é o espaço de análise e discussão do trabalho pedagógico desenvolvido; e que é o momento para redefinição das práticas pedagógicas, cujo objetivo é de superar a fragmentação do trabalho escolar. O resultado da avaliação do desempenho dos alunos é realizado através de Pré-conselho e Conselho de Classe bimestral, sendo posteriormente, entregue através de boletim, aos pais no período da manhã, tarde e noite. Quanto ao período noturno, o boletim é entregue para os alunos, a não ser em casos excepcionais, quando apresentam um número excessivo de faltas ou desempenho muito abaixo da média ,os pais são convocados para tomarem ciência, pois grande parte dos alunos são maiores de idade. Outras dificuldades e necessidades presentes e que interferem no processo ensino-aprendizagem é trabalhar com alunos que apresentam distúrbios de aprendizagem, desvios de conduta, entre outros. Há dificuldade por parte dos profissionais do entendimento da linguagem pedagógica; a falta de clareza da participação da família no processo ensino-aprendizagem, pois os mesmos não têm conhecimento da importância do acompanhamento deste processo no desenvolvimento de seus filhos; a falta de diversificação de metodologias por parte de alguns docentes; levando o aluno ao desinteresse pela aprendizagem. Há ainda a falta de compromisso de alguns professores para com a aprendizagem dos alunos. Há também, dificuldade na organização da hora-atividade, de acordo com a Instrução da SEED, pois torna-se muito difícil a elaboração do horário escolar, pois muitos professores trabalham em outras escolas, não tendo, assim, disponibilidade para atender ao cronograma de hora-atividade proposto pela SEED. São problemas, também enfrentados pelos professores a falta na primeira aula, alunos sonolentos, a não realização de tarefas de casa, não trazem materiais das disciplinas para a realização das atividades propostas, não tem o hábito, nem responsabilidade de fazer as tarefas e trabalhos propostos pelos professores. Um grande problema que o Colégio apresenta também é a falta dos professores, devido a afastamento por problemas de saúde, o que ocasiona transtornos, pois os substitutos eventuais não conseguem dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo titular, comprometendo o desempenho dos alunos. Em relação ao abandono às aulas por parte dos alunos, registra-se que o encaminhamento da ficha FICA ao Conselho Tutelar não apresenta os resultados esperados, devido a demora no retorno por parte do órgão responsável, pois muitas vezes acontece ao final do ano letivo, inviabilizando a volta dos mesmos. Nas decisões relativas ao trabalho pedagógico, a maioria se envolve, são comprometidos, porém com alguma dificuldade do entendimento da dimensão político-pedagógico das mesmas. Neste contexto, geram algumas dificuldades para a aprovação, para a organização da equipe pedagógica, para organizar um espaço de discussão e estudos coletivos, e de executar seu plano de ação, fica evidente devido as situações postas acima, devendo para isso discutir suas funções com toda a comunidade escolar. Já vem sendo feito, desde de 2011, em conjunto com os professores; discussões sobre a indisciplina dos alunos, que torna o trabalho muito difícil em sala de aula, pois compromete a prática pedagógica, sendo necessário discutir o conceito de indisciplina com todos os segmentos da escola para entender os determinantes que levam a esta indisciplina. IDEB - RESULTADOS E METAS 8ª SÉRIE/9º ANO ESCOLA HILDA TRAUTWEIN KAMAL IDEB OBSERVADO 2005 2007 2009 2011 3,9 4,5 3,4 4,4 5. MARCO CONCEITUAL Para que possamos desenvolver um Projeto Político Pedagógico adequado às necessidades reais da nossa comunidade escolar, é de fundamental importância nortear a prática pedagógica embasada em concepções que expressam os fundamentos teórico-metodológicos da escola. CONCEPÇÃO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE Deve-se compreender a criança e o adolescente como sujeitos histórico e social, que produz cultura e merece ter vez e voz. Seu desenvolvimento está marcado por interesses próprios, relacionado aos seus aspectos físico, emocional, social e cognitivo, em constante interação. Deverão ser formados para que possam atuar na sua comunidade a partir do modo como a compreende, saibam se posicionar criticamente, que tenham a formação necessária para que possam entender e transformar a sua realidade social. CONCEPÇÃO DE CIDADÃO Pessoas capazes de enfrentar os novos desafios do mundo contemporâneo, conscientes de suas raízes históricas e culturais e que participam de forma crítica na vida econômica, sociopolítica e cultural de seu país. Portanto, cidadão é um indivíduo que tem consciência de seus direitos e deveres e participa ativamente de todas as questões da sociedade. A ideia de cidadania ativa é ser alguém que cobra, propõe e pressiona o tempo todo. Para o educador brasileiro Demerval Saviani, 2000; ser cidadão significa ser sujeito de direitos e deveres. “Cidadão” é, pois, aquele que está capacitado a participar da vida da cidade e extensivamente da vida da sociedade (Demerval Saviani, 2000) CONCEPÇÃO DE CIDADANIA Caracteriza-se pelo desenvolvimento do agir e do participar de forma consciente do sujeito, fazendo uso das competências adquiridas no ambiente escolar para ser responsável e atuar nas adversidades das constantes sociais, políticas, econômicas, etc. Deste modo, o sujeito age de forma consciente sobre a realidade social a qual está inserido, no sentido de cumprir e fazer cumprir seus direitos e deveres exercendo seu papel de cidadania. CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM No processo ensino e aprendizagem, o professor deve compreender que o aprender, ensinar, pesquisar, investigar, avaliar não podem ocorrer de modo indissociável, pois as características das crianças, adolescentes e jovens requerem outros procedimentos, devido ao acesso precoce às tecnologias da informação e comunicação que possuem e também, compreender que os sujeitos são diferentes na forma e no tempo para aprender, devendo portanto modificar as formas de mediação para que de fato o aluno aprenda. Ensinar e aprender são processos inseparáveis, porque o ato de ensinar “é produzir, direta e intencionalmente no sujeito a humanidade que é produzida historicamente pelo conjunto dos homens” (Saviani), e isso se efetiva quando o sujeito se apropria dos elementos culturais necessários a sua formação e sua humanização. Ações coletivas devem garantir o princípio de inclusão, aplicadas a todos os alunos e não apenas aos alunos com necessidades educacionais especiais. É alcançada com igualdade de oportunidade a todas as minorias, o acesso à produção científica, às manifestações artísticas e ao legado filosófico da humanidade, onde todos sejam respeitados e tenham assegurados os seus direitos, como o acesso e a permanência com qualidade na instituição escolar. Com a inclusão almeja-se a construção de uma sociedade compromissada com todos, que valorize a diversidade, que respeite as diferenças. A educação inclusiva é construída na escola por toda a comunidade escolar, e para isso é necessária a mobilização, discussão e organização da prática pedagógica, visando o atendimento das necessidades específicas e educacionais de todos os alunos. A Proposta Pedagógica Curricular deste Estabelecimento deverá contemplar o disposto na LDB 9394/96, capítulo V, sobre a Educação Inclusiva constante nos artigos 58, 59 e 60, que assegura aos educandos com necessidades educacionais especiais um currículo com adequações, que propiciem o avanço no processo de aprendizagem dos mesmos. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE Vivemos num período de transformações sem precedentes na história da humanidade, que tem recebido muitas denominações, ou seja: sociedade do conhecimento, era da informação, sociedade em rede, sociedade da comunicação e sociedade global. Tais transformações modificam a cultura e os costumes da humanidade. É a escola que proporcionará a formação de sujeitos com condições de transformar a sociedade, tornando-a mais justa e igualitária com melhor distribuição de renda; oportunidade maior de emprego; leis mais claras e cumpridas por todos; igualdade para todos (saúde, educação, lazer, cultura e justiça). CONCEPÇÃO DE ESCOLA A escola, em todos os tempos, em todas as sociedades, seja qual for o sistema político, sempre teve uma função muito clara, ou seja, a de socializar o saber sistematizado e historicamente acumulado, necessário ao processo de tomada de consciência à emancipação e a formação do cidadão. A questão central da escola passa a ser a socialização do saber. Instrumentalizar o aluno para que ele obtenha uma compreensão mais clara das relações que se dão na sociedade, ampliando, a própria capacidade de transformar esta sociedade. Nesse sentido, a escola enquanto instituição social tem a ver com a humanização do sujeito. Na medida em que é pela educação que o ser humano atualiza-se enquanto sujeito histórico, internalizando o saber acumulado pelo homem ao relacionar-se com os outros homens e com a natureza na produção de sua existência. A escola assim constitui um organismo social vivo e dinâmico, uma cultura que não se reduz ao somatório de salas de aula onde os professores são individualmente responsáveis pelo trabalho pedagógico. A constituição da escola é tecida por uma rede de significados que se encarrega de criar os elos que ligam passado e presente, e que estabelece as bases de um processo de construção e reconstrução permanente, com material didático condizente às necessidades dos educandos e educadores. CONCEPÇÃO DE CULTURA Dar prioridade à valorização da cultura brasileira: indígena, local, regional, popular, erudita e as influências culturais de outros povos; respeitar a cultura diversificada do aluno, como forma de partir da sua realidade para posterior aquisição da cultura geral produzida pela humanidade. Contribuir com a sua formação no sentido de ampliar seus conhecimentos a respeito da criação da humanidade e consequentemente na descoberta de seus próprios talentos. A cultura é um estilo de vida próprio, um modo de vida particular, que todas as sociedades possuem e que caracterizam cada uma delas. Educar, pois, é transmitir aos indivíduos os valores, os conhecimentos, as técnicas, o modo de viver, enfim, a cultura do grupo. Cultura é algo que se constrói no interior da escola como resultado das relações entre os fatores internos e externos à escola. Ela constitui uma variável dependente das condições que entram em jogo na organização e funcionamento interno da escola e é influenciada pelos contextos: social, político, econômico e cultural. (FERREIRA, 2003, p.21). A autora nos remete à reflexão de que qualquer mudança na escola exige tempo, esforço, dedicação e disciplina. Requer, sobretudo, a construção partilhada de uma nova ordem mais adequada e mais efetiva de modo a garantir a segurança e a satisfação de todos os atores envolvidos com a escola. Trata-se de formular uma nova cultura, e para tanto, substituir crenças e valores ultrapassados que até então sustentaram a ação pedagógica, atualizando-a de modo mais condizente com o momento histórico. CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO Segundo Kuenzer, o conhecimento é uma construção coletiva e histórica, que tem sua base no trabalho humano em sua dimensão produtiva e criativa, por isso é socialmente determinado e apropriado, sendo importante a intervenção ativa do aluno no processo de aquisição e produção do conhecimento. Deve-se partir do conhecimento que o aluno possui através de sua vivência para que de posse do conhecimento sistematizado construa novos saberes. Para isso, o currículo deve estar baseado nas dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento, possibilitando um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica, portanto deve levar em conta todos os aspectos envolvidos no processo ensino-aprendizagem, considerando que o sistema de avaliação expressa sua concepção. A Avaliação deve ser entendida como parte do processo ensinoaprendizagem, sendo que o professor deve analisar e interpretar os resultados das avaliações, o desempenho do aluno, assim como sua prática pedagógica, tendo como finalidade auxiliar e melhorar o processo na qual ambos estão inseridos. RECUPERAÇÃO A recuperação de estudos acontecerá simultâneamente aos conteúdos trabalhados, de forma a atender os alunos que não conseguiram obter sucesso na aprendizagem do momento, pois é um direito do mesmo de se apropriar de conteúdos não compreendidos. CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA A inclusão da tecnologia na prática pedagógica deve ser considerada por toda a comunidade escolar, favorecendo a inplementação das práticas educacionais e oportunizando novas formas de ver, ler e escrever o mundo, pois o acesso às tecnologias da informação e comunicação amplia as transformações sociais e desencadeia uma série de mudanças na forma como se constroi o conhecimento. Deve-se destacar o papel de mediação do professor no processo de interação e colaboração em ambientes virtuais de aprendizagem e nas mídias impressas e televisivas presentes na escola. CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA Poder democrático, onde as relações sejam respeitadas; que todos os segmentos possam ser ouvidos (Profissionais da educação, alunos e comunidade); a relação deve ser clara e transparente; as relações de poder devem mudar a partir do indivíduo, de seu próprio conceito relativo ao poder, independente de como esteja estabelecido em nossa sociedade. A Constituição Federal de 1988 definiu no artigo 206 uma série de princípios dos quais o ensino deverá ser baseado. Entre eles, configura no inciso VI o princípio da Gestão Democrática na forma da lei. A Gestão Democrática assume um caráter que vai além das práticas do processo para escolha do administrador da escola e da constituição formal dos Conselhos da Escola. O estabelecimento de ensino inserido numa concepção estratégica mais ampla de articulação dos interesses das camadas populares extingue a gestão autoritária de outrora, substituindo-a por uma gestão em que todos os segmentos envolvidos com a escola são sujeitos participativos, pois colaboram nas tomadas de decisões, no processo de avaliação (instituição/professor/aluno/funcionário) enfim, na busca incessante, desafiadora da melhoria do ensino e da aprendizagem. A Gestão Democrática, participativa e autônoma pressupõe uma gestão compartilhada com a comunidade escolar, na definição de prioridades pedagógicas, físicas, de manutenção e gerenciamento de recursos financeiros que atendam as reais necessidades da escola que é subsidiada pelo Governo Estadual. Ter autonomia não significa ser independente, mas definir coletivamente um projeto político pedagógico que expresse os objetivos, as necessidades e expectativas da comunidade envolvida na luta por uma transformação social, bem como as condições concretas para que tal se realize e que dessa conquista resulte a efetiva autonomia. INSTÂNCIAS COLEGIADAS As instâncias colegiadas são representadas nas escolas públicas através do Conselho Escolar; Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF); e Grêmio Estudantil. Cada colegiado é organizado de acordo com seu prórpio Estatuto e atuam para melhorar o processo de ensino e aprendizagem da escola. A participação destas instâncias possibilita resoluções de problemas ligados à escola de forma conjunta e não como resultado de uma decisão isolada. O colégio abre espaço para o diálogo e fomento de ações solidárias e culturais que envolvam as famílias, as organizações religiosas e culturais, as representações políticas e outras formas de expressão social dos vários bairros que formam a nossa comunidade escolar, relacionando a escola com as experiências cotidianas dos sujeitos que a compõe. O elemento principal é a comunicação que a escola estabelece com a sua comunidade, reconhecendo as carências, expectativas e dificuldades diárias de pais, alunos, funcionários, professores. CONSELHO ESCOLAR O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação educacional vigente e orientações da SEED. ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF É um órgão colegiado que representa a participação efetiva de toda a comunidade escolar envolvendo os pais, professores e funcionários. A participação dos pais é de suma importância na Gestão Democrática, pois os pais eleitos representam todos os pais ou responsáveis da comunidade escolar. É através destes representantes que são elencadas as prioridades de melhoria tanto dos aspectos físicos, quanto dos aspectos pedagógicos. A participação da comunidade escolar num trabalho cooperativo com a Direção se une ao desafio de transformar a escola pública em uma educação pública de qualidade. GRÊMIO ESTUDANTIL O Grêmio Estudantil é o órgão de representação do corpo discente da escola,que representa a vontade coletiva dos estudantes e promove a ampliação da democracia, desenvolvendo a consciência crítica, promovendo atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais. REPRESENTANTES DE TURMA O representante de turma é eleito pela própria turma que frequenta para representá-los em todas as ocasiões de problemas, sugestões e decisões que ocorrem em sala de aula. Os representantes também participam do Conselho de Classe, ouve os relatos dos professores sobre o rendimento e aproveitamento da turma e contribuem com as ações que viabilizem melhores resultados e a harmonia entre o corpo docente e discente. Tem como função também a intermediação junto à direção, coordenação e professores sobre assuntos que dizem respeito à sala e aos colegas. Outras atribuições que compete ao representante de turma: ser modelo de conduta e comportamento, ser elo entre um colega e outro, ser monitor na ausência do professor quando necessário, ser pacificador, respeitar as diferenças de credo, cor, raça, e ser responsável. CONSELHO DE CLASSE O Conselho de Classe se estrutura a partir de três dimensões: O préconselho, o Conselho de Classe e o Pós-conselho. • O Pré-conselho de Classe: este procedimento se configura como oportunidade de levantamento de dados, os quais, uma vez submetidos à análise do colegiado, permitem a retomada e redirecionamento do processo de ensino, com vistas à superação dos problemas levantados e que não são privativos deste ou daquele aluno ou desta ou daquela disciplina. • O Conselho de Classe: quando os professores se reúnem em Conselho (grande grupo), são discutidos os diagnósticos e proposições levantados no pré-conselho, estabelecendo-se a comparação entre resultados anteriores e atuais, entre níveis de aprendizagem diferentes nas turmas e não entre alunos. • A tomada de decisão envolve a compreensão de quais metodologias devem ser revistas e que ações devem ser empreendidas para estabelecer um novo olhar sobre a forma de avaliar, a partir de estratégias que levem em conta as necessidades dos alunos. A forma como as reuniões são previstas no calendário levam em conta este modelo de Conselho do qual falamos e não aquele que simplesmente legitima o fracasso a partir da sua constatação. A escola tem autonomia para se organizar e realizar reuniões pedagógicas ao longo do ano, desde que, previstas em calendário. • O Pós-conselho de classe: traduz-se nos encaminhamentos e ações previstas no Conselho de classe propriamente dito, que podem implicar em: retorno aos alunos sobre sua situação escolar e as questões que a fundamentaram (combinados necessários); retomada do plano de trabalho docente no que se refere à organização curricular, encaminhamentos metodológicos, instrumentos e critérios de avaliação; retorno aos pais/responsáveis sobre o aproveitamento escolar e o acompanhamento necessário, entre outras ações. Estes encaminhamentos devem ser registrados em ata. Entendemos que o Conselho de Classe é a mais importante das instanciais colegiadas da escola. É mais que uma reunião pedagógica, é parte integrante de processo de avaliação desenvolvido pela escola. É o momento privilegiado para redefinir práticas pedagógicas e oportunizar formas diferenciadas de ensino que realmente garantam a todos os alunos a aprendizagem. Cumpre, portanto, a todos os profissionais da educação enfrentamentos no sentido de superar a estrutura de conselho de classe autoritária burocrática e excludente, que serve mais para legitimar o fracasso escolar do que para reorganizar o trabalho pedagógico e mais especificamente o trabalho educativo didático que se concretiza na relação aluno-professor. FORMAÇÃO CONTINUADA Para que o ensino aprendizagem ocorra com a qualidade que se almeja, não basta ter um curso de formação profissional, mas faz-se necessário uma atualização constante, de todos os envolvidos no processo educacional. O Paraná tem um amplo programa de formação continuada sob várias formas: centralizadas, descentralizadas, presencial, à distância, por meio de cursos, simpósios, seminários, grupos de estudos com utilização de vários recursos tecnológicos e com apoio de materiais impressos, uso de mídias como a Web – TV Paulo Freire – Portal dia-a-dia da educação, etc. Esta formação é oportunizada a todos: equipe pedagógica, direção, docentes, funcionários e instâncias colegiadas, e se constitui em considerar as dimensões científicas, políticas e pedagógicas de todo o trabalho escolar. A natureza do trabalho docente, exige um processo de formação dos sujeitos sociais historicamente envolvidos com a ação pedagógica, sendo necessário portanto, uma formação adequada que busque alternativas pedagógicas, metodológicas e tecnológicas na busca de uma qualidade social da educação, pois o professor precisa saber orientar, avaliar e elaborar propostas, isto é, reconstruir o conhecimento, devendo portanto transpor os saberes específicos de sua área de conhecimento, conhecer e compreender as etapas de desenvolvimento dos estudantes e deve privilegiar a formação teórico metodológica e a reflexão sobre conceitos, contribuindo dessa forma para a melhoria da qualidade de ensino. ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO Deverá contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho e deve ser concebido como ato educativo de modo que possa possibilitar desenvolvimento de atividades práticas que contribuam para a formação profissional, o desenvolvimento pessoal e social do educando. CONCEPÇÃO CURRICULAR De acordo com a legislação vigente (9394/96) e Diretrizes Curriculares do Paraná, todos os conteúdos de cada série são pensados e trabalhados de forma ajustada a realidade e necessidades pedagógicas; e sócio cultural dos alunos o ato de ensinar e aprender, que envolve também, ordenação, organização, lógica, hierarquia, precedência, tempo e espaço. O currículo também deve contemplar identidades de classe, raça, etnia, gênero, território, campo, cidade, periferia, entre outros e sobre essas imagens construir imagens de alunos. O Currículo deve ser situado como produto histórico, resultado de um conjunto de forças sociais, políticas e pedagógicas que expressam e organizam os saberes que circunstanciam as práticas escolares na formação dos sujeitos que, por sua vez, são também históricos e sociais. O Currículo na escola é a seleção intencional de uma porção de cultura, cultura que por sua vez, refere-se toda produção humana que se constrói a partir das inter-relações do ser humano com a natureza, com outro e consigo mesmo. Esta ação essencialmente humana e intencional é realizada a partir do trabalho, através do qual o homem se humaniza e humaniza a própria natureza. Neste sentido, à escola cabe erigir seu papel fundamental na transmissão, apropriação e socialização dos saberes culturais, numa base teológica que pressuponha uma ação intencional e transformadora da realidade concreta. Quando o Currículo expressa realidade das políticas educacionais ele está também expressando as intenções sociais, políticas, ideológicas e econômicas que se manifestam sobre a escola e sobre as aspirações que se tem sobre ela. Assim o Currículo acaba se manifestando nas tensões e contradição entre o caminho que se almeja percorrer, a intenção deste caminho e o ponto de chegada dele. O Currículo é a expressão das concepções de homem, de mundo, de ensino e aprendizagem, de método e de educação. Assim o currículo acaba se manifestando na escola seu papel social das práticas pedagógicas e das relações nela vividas. Conceber a função social da escola pública pressupõe, conceber o fortalecimento do Estado no provimento dos direitos constitucionais, recuperar a dimensão pedagógica da escola, voltada para a possibilidade da formação para o mundo do trabalho, tendo o trabalho como princípio educativo e não somente para o mercado do trabalho. Com este princípio educativo o currículo da Educação Básica deve oferecer, ao estudante, a formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo. Esta ambição remete às reflexões de Gramsci em sua defesa de uma educação na qual o espaço de conhecimento, na escola, deveria equivaler à ideia de atelier-biblioteca-oficina, em favor de uma formação, a um só tempo, humanista e tecnológica. Os conteúdos devem ser tratados de modo contextualizado, estabelecendo entre eles relações interdisciplinares necessárias para a compreensão da totalidade, que são estabelecidos quando conceitos, teorias ou práticas de uma disciplina são chamados à discussão e auxiliam a compreensão de um recorte de conteúdo de outra disciplina, ou quando buscam-se nos quadros conceituais de outras disciplinas referenciais teóricos, que possibilitem uma abordagem mais abrangente do objeto de estudo de uma disciplina, levando ao entendimento de que as disciplinas escolares não são fechadas em si, mas a partir de suas especialidades, chamam uma às outras, ampliando assim a abordagem dos conteúdos, buscando dessa forma a totalidade , numa prática pedagógica que leve em conta as dimensões científicas, filosóficas e artísticas do conhecimento. Assumir que o conhecimento envolve uma relação sujeito e objeto é a maneira de retirar o aluno da condição de expectador passivo. É tratar os conteúdos disciplinares partindo do contexto social dos alunos como ponto de partida da abordagem pedagógica, devendo ser reestruturados e sistematizados a partir das ideias ou dos conceitos que estruturam as disciplinas de referência. Ao professor como detentor dos fundamentos do conhecimento científico cabe-lhe o papel de mediador e de encontrar procedimentos, recursos materiais e discursivos para serem utilizados no ensino-aprendizagem, viabilizando a apropriação do conhecimento científico pelo aluno. Nesta perspectiva de currículo, conhecimento e conteúdo, é preciso situar que alguns dos Desafios Educacionais Contemporâneos postos à escola hoje, enquanto marcos legais (exemplo: Lei 10.639/03 trata sobre obrigatoriedade do ensino da História e cultura afro brasileira e africana – Lei 11.645/08, trata sobre obrigatoriedade do ensino da História e cultura Afro Brasileira, e indígena - ECA, Estatuto do Idoso, entre outros) têm uma historicidade ligada ao papel e à cobrança da sociedade civil organizada, em especial dos movimento sociais. Esta pressão histórica da sociedade na condução destas discussões também resulta em acordos internacionais firmados pelos países signatários, a exemplo do acordo Conferência Mundial de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Discriminações Correlatas. (2001). Esta historicidade ajuda a compreender por que algumas demandas ganham força de lei e outras não. Dessa forma essas temáticas não poderão ser trabalhadas numa relação artificial e arbitrária, mas devem ser chamadas pelo conteúdo da disciplina em seu contexto, dentro de uma totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na disciplina. Na organização da proposta curricular, o conhecimento se explicita nos conteúdos das disciplinas de tradição curricular: Arte, Biologia, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Filosofia, Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna, Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia, e o trabalho pedagógico se dá a partir dos conteúdos estruturantes de cada disciplina. Conteúdos estes, selecionados a partir de uma análise histórica da ciência de referência, e que são considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo. Dos conteúdos estruturantes organizam-se os conteúdos básicos, a serem trabalhados por séries, compostos tanto por assuntos mais estáveis e permanentes da disciplina quanto pelos que se apresentam em função do movimento histórico e das atuais relações sociais e deverão ser significativos, relevantes, necessários e fundamental para uma mudança de pensamento e atitude do aluno (DCE-PR). A Proposta Pedagógica Curricular irá expressar os fundamentos conceituais, metodológicos e avaliativos de cada disciplina da Matriz Curricular, bem como os conteúdos de ensino nela dispostos de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ARTE APRESENTAÇÃO Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, inclusive onde hoje se situa o Estado do Paraná, ocorreu à primeira forma registrada de arte na educação. Nas reduções jesuíticas, realizaram um trabalho de catequização dos indígenas com os ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro, dança pintura, escultura e artes manuais. Por volta do século XVIII, buscou-se a efetiva superação do modelo teocêntrico medieval. O governo do Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas do território do Brasil Colônia e estabeleceu uma reforma na educação colonial e em outras instituições, conhecida como Reforma Pombalina, fundamentada nos padrões da Universidade de Coimbra, com ênfase ao ensino das ciências naturais e dos estudos literários. Apesar da formalização dessa Reforma, na prática não se registrou efetivas Mudanças. Em 1808, com a vinda da família real de Portugal, chega ao Brasil um grupo de artistas franceses encarregado da fundação da Academia de Belas-Artes. Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa e obedecia ao estilo neoclássico, que entrou em conflito com a arte colonial de características brasileiras. Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi a Semana de Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas brasileiros, que valorizavam a cultura nacional, expressa na educação pela escola nova, que postulava métodos de ensino em que a liberdade de expressão do aluno era priorizada. O movimento Modernista, também denominado de Antropofágico, valorizava a cultura do povo, pois entendia que, em toda a História dos povos que habitaram o território onde hoje é o Brasil, sempre ocorreram manifestações artísticas. Considerava, também, que desde o processo de colonização, a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada uma com suas especificidades, constituíram a matriz da cultura popular brasileira. Nesse contexto, o ensino de Arte teve o enfoque na expressividade, espontaneidade e criatividade. Pensada inicialmente para as crianças, essa concepção foi gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas etárias. O ensino de música tornou-se obrigatório nas escolas com a nomeação do compositor Heitor Villa Lobos como Superintendente de Educação Musical e Artística, no Governo de Getúlio Vargas. A música foi muito difundida nas escolas e conservatórios e os professores trabalhavam com o canto orfeônico, ensino dos hinos, canto coral, com apresentações para grandes públicos. A partir da década de 1960, as produções e movimentos artísticos se intensificaram: nas artes plásticas, com as Bienais e os movimentos contrários a ela; na música, com a bossa nova e os festivais; no teatro, com o teatro de rua, teatro oficina e o teatro de arena de Augusto Boal, e no cinema, com o cinema novo de Glauber Rocha. Esses movimentos tiveram forte caráter ideológico, propunham uma nova realidade social e, gradativamente, deixaram de acontecer com o endurecimento do regime militar. Com o Ato Institucional n. 5 (AI-5), em 1968, esses movimentos foram reprimidos. Vários artistas, professores, políticos e outros que se opunham ao regime foram perseguidos e exilados. Nesse contexto, em 1971, foi promulgada a Lei Federal n. 5692/71, em cujo artigo 7. ° determinava a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino Fundamental (a partir do 6º ano) e do Ensino Médio. Contraditoriamente, nesse momento de repressão política e cultural, o ensino de Arte tornou-se obrigatório. Sob uma concepção centrada nas habilidades e técnicas, minimizou o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da arte. Cabia então ao professor trabalhar com o aluno o domínio dos materiais que seriam utilizados na sua expressão. O ensino de Educação Artística passou a pertencer à área de Comunicação e Expressão, da mesma forma que a produção artística ficou sujeita aos atos que instituíram a censura militar. Enquanto o ensino de artes plásticas foi direcionado para as artes manuais e técnicas, na música, enfatizou-se execução de hinos pátrios e de festas cívicas. A partir de 1980, o país iniciou um amplo processo de mobilização social pela redemocratização e para a nova Constituinte de 1988. Com a elaboração do Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná no Ensino de 1.o grau e o Documento de Reestruturação do Ensino de 2.o grau. Tais propostas curriculares tiveram na pedagogia histórico-crítica o seu princípio norteador e intencionavam fazer da escola um instrumento que contribuísse para a transformação social. O ensino de Arte retomava, assim, o seu caráter artístico e estético pela formação do aluno, pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico. Após quatro anos de trabalho de implementação das propostas, esse processo foi interrompido em 1995 e o Currículo Básico foi, aos poucos, abandonado nas escolas pela imposição dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). A nova LDB 9394/96 mantém e assegura a obrigatoriedade do ensino de Arte nas escolas de Educação Básica. Nesse período, também houve mudanças nos cursos de graduação em Educação Artística que passaram a ter licenciatura plena em uma habilitação específica. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) passaram a considerar a Música, as Artes Visuais, o Teatro e a Dança como linguagens artísticas autônomas no Ensino Fundamental e, no Ensino Médio. Assim, o conceito de estética foi esvaziado do conteúdo artístico. Em 2003, iniciou-se no Paraná um processo de discussão com os professores da Educação Básica do Estado, Núcleos Regionais de Educação (NRE) e Instituições de Ensino Superior (IES) pautado na retomada de uma prática reflexiva para a construção coletiva de diretrizes curriculares estaduais. Tal processo tomou professor como sujeito epistêmico, que pesquisa sua disciplina, reflete sua prática e registra sua práxis. As novas diretrizes curriculares concebem o conhecimento nas suas dimensões artísticas, filosófica e científica e articula-se com políticas que valorizam a arte e seu ensino na rede estadual do Paraná. Reconhece-se que houve muitos avanços no processo histórico recente para efetivar uma transformação no ensino de Arte. Entretanto, essa disciplina ainda exige reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento e não meramente como meio para destacar dons inatos, pois muitas vezes é vista equivocadamente, como prática de entretenimento e terapia. O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa a se preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação. O objeto de estudo aborda o conhecimento em arte a partir dos campos conceituais que historicamente têm produzido estudos sobre ela: - o conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico como criação de cunho sensível e cognitivo. Historicamente originado na Filosofia, o conhecimento estético constitui um processo de reflexão a respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana, em consonância com os diferentes momentos históricos e formações sociais em que se manifestam. Pode-se buscar contribuições nos campos da Sociologia e da Psicologia para que o conhecimento estético seja melhor compreendido em relação às representações artísticas; - o conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer e da criação, toma em consideração o artista no processo da criação das obras desde suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a produção, o saber científico e o nível técnico alcançado na experiência com materiais; bem como o modo de disponibilizar a obra ao público, incluindo as características desse público e as formas de contato com ele, próprias da época da criação e divulgação das obras, nas diversas áreas como artes visuais, dança, música e teatro. A Arte é fonte de humanização e por meio dela o ser humano se torna consciente da sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado a interpretar o mundo e a si mesmo. A Arte ensina a desaprender os princípios das obviedades atribuídas aos objetos e às coisas, é desafiadora, expõe contradições, emoções e os sentidos de suas construções. Por isso, o ensino da Arte deve interferir e expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica. Com o ensino da arte pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico. Propõe-se o ensino da arte como fonte de humanização, o que implica no trabalho com a totalidade das dimensões da arte, da parte do artista, para a totalidade humana do espectador. CONTEÚDOS Os conteúdos básicos para a disciplina de Arte estão organizados por área e de forma seriada. Devido ao fato da disciplina de Arte ser composta por quatro áreas artísticas (artes visuais, música, teatro e dança), o professor fará o planejamento e o desenvolvimento de seu trabalho, tendo como referência a sua formação, o desenvolvimento dos conteúdos em cada série deve pautar-se no conteúdo estruturante “Composição” e seus desdobramentos. Este conteúdo, como eixo central, direciona o olhar para determinados “elementos formais” e “movimentos e períodos”, que ao serem abordados e estudados, aprofundam a compreensão e a apropriação do conhecimento em Arte. Os conteúdos estão organizados de forma a proporcionar uma unidade, serão aprofundados em cada série para todas as áreas, relacionando conteúdos referentes a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, atendendo as Leis Federais 10.639/03 e 11.645/08 que estabelece a inclusão dessa temática no currículo da rede de ensino. Neste sentido, o trabalho no 6° Ano é direcionado para a estrutura e organização da Arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes prossegue o aprofundamento dos conteúdos, sendo que no 7º Ano é importante relacionar o conhecimento com o cotidiano do aluno; no 8º Ano o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; no 9º Ano, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos de 6º ao 9º Ano e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos do Ensino Médio. Os temas referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados junto aos conteúdos da disciplina. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO FUNDAMENTAL 6º ANO – ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Ritmo Greco-Romana Duração Melodia Oriental Timbre Escalas:diatônica,pentatôni Ocidental Intensidade ca Densidade cromática Africana Improvisação 7º ANO - ÁREA MÚSICA ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E Altura Ritmo PERIODOS Música popular e étnica Duração Melodia ( ocidental e oriental) Timbre Escalas Intensidade Estrutura Densidade Gêneros: folclórico, popular e étnico Técnicas: vocal,instrumental, e mista Improvisação 8º ANO - ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS MOVIMENTOS E COMPOSIÇÃO FORMAIS PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Ritmo Indústria Cultural Duração Melodia Eletrônica Timbre Harmonia Minimalista Intensidade Tonal, modal e a fusão de Rap, Rock, Tecno Densidade ambos. Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, e mista 9º ANO - ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS COMPOSIÇÃO FORMAIS MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Ritmo Música Engajada Duração Melodia Música Popular Brasileira. Timbre Harmonia Música contemporânea Intensidade Técnicas: vocal, instrumental, Densidade e mista Gêneros: popular,folclórico e étnico. 6º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS MOVIMENTOS COMPOSIÇÃO E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Ponto Bidimensional Arte Greco-Romana Linha Figurativa Arte Africana Textura Geométrica, simetria Arte Oriental Forma Técnicas: Superfície arquitetura... Volume Gêneros: cenas da mitologia Pintura, escultura, Arte Pré-Histórica Cor Luz 7º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS MOVIMENTOS COMPOSIÇÃO PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Ponto Proporção Arte indígena Linha Tridimensional Arte Popular Forma Figura e fundo Brasileira e Textura Abstrata Paranaense Superfície Perspectiva Renascimento Volume Técnicas: Cor escultura, Luz gravura... Pintura, desenho, Barroco modelagem, Gêneros: Paisagem, retrato,natureza morta... 8º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS E CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS MOVIMENTOS E COMPOSIÇÃO FORMAIS PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Linha Semelhanças Indústria Cultural Textura Contrastes Arte no Séc. XX Forma Ritmo Visual Arte Contemporânea Superfície Estilização Volume Deformação Cor Técnicas: desenho, fotografia, Luz audiovisual e mista 9º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Linha Bidimensional Realismo Forma Tridimensional Vanguardas Textura Figura-fundo Muralismo Superfície Ritmo Visual Americana Volume Cenografia Hip Hop Cor Técnica:Pintura, Grafite, Luz Performance... Gêneros: urbana, cotidiano 6º ANO - TEATRO Paisagem cenas do e Arte Latino- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS MOVIMENTOS E COMPOSIÇÃO FORMAIS PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem:expressõe Enredo, roteiro. Greco-Romana s Teatro Oriental Espaço cênico, adereços corporais, vocais, Técnicas: jogos gestuais e faciais teatro indireto Ação improvisação, Espaço máscara... teatrais, Teatro Medieval e direto, Renascimento manipulação, Gênero: Tragédia, Comédia e circo 7º ANO - TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem:expressõe Representação, s corporais, Leitura Comédia Dell' arte vocais, dramática, Cenografia. Teatro Popular gestuais e faciais Técnicas: jogos teatrais, Brasileiro e Paranaense Ação mímica, Espaço formas animadas... improvisação, Teatro Africano. Gêneros: Rua e arena Caracterização 8º ANO - TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS MOVIMENTOS E COMPOSIÇÃO FORMAIS PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem:expressõe Representação no Cinema e Indústria Cultural s Realismo corporais, vocais Mídias gestuais e faciais Texto dramático Expressionismo Ação Cenografia Cinema Novo Espaço Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica... 9º ANO - TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem:expressõe Técnicas: s corporais, Monólogo, teatrais,direção, vocais, Teatro-Fórum,.. jogos Teatro Engajado ensaio, Teatro do Oprimido Teatro Pobre gestuais e faciais Dramaturgia Teatro do Absurdo Ação Cenografia. Vanguardas Espaço Sonoplastia Iluminação Figurino 6º ANO - DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS MOVIMENTOS E COMPOSIÇÃO FORMAIS PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Kinesfera Pré-história Tempo Eixo Greco-Romana Espaço Ponto de Apoio Renascimento Movimentos Articulares Dança cláss Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e pequeno e indireto) Dimensões ( grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular 7º ANO – DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOSFORMAI MOVIMENTOS E COMPOSIÇÃO S PERÍODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Ponto de Apoio Dança Popular Tempo Rotação Brasileira Espaço Coreografia Paranaense Salto e queda Africana Peso (leve e pesado) Indígena Fluxo ( livre, conduzido) interrompido e Lento, rápido e moderado) Níveis (alto, médio e baixo) Formação, Direção Gênero: Folclórica, Popular e étnica. 8º ANO - DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS COMPOSIÇÃO FORMAIS MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Giro Hip Hop Tempo Rolamento Musicais Espaço Saltos Expressionismo Aceleração e Indústria Cultural desaceleração Direções ( frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo 9º ANO – DANÇA Dança Moderna CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOSFORMAI COMPOSIÇÃO S MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Kinesfera Vanguardas Tempo Ponto de Apoio Dança Moderna Espaço Peso Dança Contemporânea Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance moderna NSINO MÉDIO e ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS COMPOSIÇÃO FORMAIS MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Ritmo Música Popular Duração Melodia Brasileira Timbre Harmonia Paranaense Intensidade Escalas Popular Densidade Modal, Tonal e fusão de Indústria Cultural ambos. Engajada Gêneros: erudito, clássico, Vanguarda popular, étnico , folclórico, Ocidental Pop Oriental Técnicas: Africana vocal, instrumental, Latino- Americana eletrônica, informática e mista Improvisação ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOSFORMAI S COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Ponto Bidimensional Arte Ocidental Linha Tridimensional Arte Oriental Forma Figura e fundo Arte Africana Textura Figurativo Arte Brasileira Superfície Abstrato Arte Paranaense Volume Perspectiva Arte Popular Cor Semelhanças Arte de Vanguarda Luz Contrastes Indústria Cultural Ritmo Visual Arte Engajada Simetria Arte Contemporânea Deformação Arte Digital Estilização Arte Latino-Americana Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos... Gêneros: paisagem, natureza-morta Cenas do cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia... ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOSFORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem: Técnicas: expressões teatro corporais, mímica, ensaio, Teatro Brasileiro vocais, gestuais e Teatro-Fórum Teatro Paranaense faciais jogos direto e teatrais, Teatro Greco-Romano indireto, Teatro Medieval Ação Roteiro Teatro Popular Espaço Encenação e leitura dramática Indústria Cultural Teatro Engajado Gêneros: Tragédia, Comédia, Teatro Dialético Drama e Épico Teatro Essencial Dramaturgia Teatro do Oprimido Representação nas mídias Teatro Pobre Caracterização Teatro de Vanguarda Cenografia, Teatro Renascentista sonoplastia, figurino, Teatro Latino-Americano iluminação Teatro Realista Direção Teatro Simbolista Produção ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS COMPOSIÇÃO FORMAIS MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Kinesfera Pré-história Tempo Fluxo Greco-Romana Espaço Peso Medieval Eixo Renascimento Salto e queda Dança Clássica Giro Dança Popular Rolamento Brasileira Movimentos Articulares Paranaense Lento, rápido e moderado Africana Aceleração e desaceleração Indígena Níveis Hip Hop Deslocamento Indústria Cultural Direções Dança Moderna Planos Vanguardas Improvisação Dança Contemporânea. Coreografia Gêneros: Espetáculo, industrial cultural, étnica,folclórica, circular, populares,salão, METODOLOGIA O trabalho terá como ponto de partida as Diretrizes Curriculares Estaduais e o conhecimento produzido em arte. Os conteúdos serão selecionados a partir do repertório dos alunos articulados aos conteúdos presentes nas produções e manifestações abordadas pelo professor. O aluno terá assim, oportunidade de ampliar sua visão de mundo e compreender as construções simbólicas de outros sujeitos pertencentes às mais diversas realidades culturais. Tais conteúdos serão abordados de forma teórica pratica, oportunizando a vivência artística dos alunos, e contemplando os três momentos da organização pedagógica: Teorizar; sentir e perceber; e trabalho artístico. Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos. Sentir e Perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte. Trabalho Artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compões uma obra de arte. As atividades serão propostas em diferentes contextos, apresentando, tanto quanto possível, caráter lúdico e desafiador. Serão propostas atividades artísticas e culturais com técnicas diferenciadas: pinturas origami, escultura e modelagens. Aulas explicativas a partir de obras bidimensionais e tridimensionais de diversos artistas, dados sobre o processo de criação de cada artista e época, pesquisas no laboratório de informática e explanação na TV Pen-drive assim como levantamento dos diversos suportes e materiais recicláveis que podem ser utilizados como suporte para a arte. Os trabalhos serão expostos para que todos possam ver e refletir efetivamente sobre o que produziram. AVALIAÇÃO A avaliação na disciplina de Arte, será diagnóstica e processual, numa dimensão criadora que envolva o ensino aprendizagem. O conhecimento que o aluno acumula deve servir como ponto de referência para o professor propor abordagens diferenciadas, é importante ter em vista que os alunos apresentam uma vivência e um capital cultural próprio. A avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas as mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos. Serão estabelecidos em cada conteúdo diversos instrumentos de avaliação, visando diagnosticar o conhecimento do aluno para possíveis avanços, tais como: trabalhos artísticos individuais e em grupo, pesquisas bibliográficas e de campo, debates em forma de seminários e simpósios, provas teóricas e práticas, registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual e outros. Por meio destes instrumentos, o professor/a, obterá o diagnóstico necessário para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às seguintes expectativas de aprendizagem: a compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea, a produção de trabalhos de arte visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social, a apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. Após serem utilizados os instrumentos de avaliação para diagnosticar o processo de ensino aprendizagem será proposta uma retomada dos conteúdos que ainda não foram articulados e apreendidos pelos educandos. Esta retomada terá outras formas de abordagem e outras formas de avaliação para que todos possam participar das discussões, inclusive os que já se apropriaram dos conceitos dos conteúdos destacados. A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes pra a formação do aluno, então é preciso investir em todas as estratégicas e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdos. REFERÊNCIAS Paraná. Secretaria Estadual da Educação.Diretrizes Curriculares Estaduais. Arte. Curitiba: SEED/ DEB, 2008. Regimento Escolar do Colégio Estadual Hilda T. Kamal- Ens.Fund., Médio e Profissionalizante. BIOLOGIA APRESENTAÇÃO Ao longo da história da humanidade muitos foram os conceitos elaborados sobre o fenômeno “vida”, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo, sendo então o objeto de estudo da Biologia, o fenômeno vida. Na construção das diferentes concepções sobre esse fenômeno e suas implicações para o ensino de Biologia, buscou-se na historia da ciência os contextos-históricos nos quais pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram mudanças conceituais no modo como o homem passou a compreender a natureza. Alguns exemplos de concepção históricas das ciências tiveram contribuições desde a antiguidade com Platão e Aristóteles que fizeram relevantes contribuições à Biologia referentes à classificação dos seres vivos. Já na Idade Média, o conhecimento do universo foi associado a Deus e oficializado pela igreja católica que transformava em dogmas, institucionalizando o dogmatismo teocêntrico. Em (1707 – 1778) Carl Von Linné em seu “Systema naturae” mantém a visão de mundo estático idêntico em sua essência à criação perfeita do Criador. No fim do século XVIII, a imutabilidade da vida é questionada com as evidencias de processo evolutivo dos seres vivos. Que iniciou com Darwin, a concepção teológica criacionista, que falava das espécies imutáveis desde a sua criação, dá lugar à reorganização temporal do homem. No século XX, a Biologia começou a ser vista como utilitária pela aplicação de seus conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas. A importância de se estudar a biologia esta no fato de que se trata de um tema relacionado com as origens de tudo o que existe no universo e os caminhos percorridos pelos seres vivos até os dias atuais, desperta a curiosidade do homem, encontra respostas para muitas questões e proporciona um melhor entendimento sobre a sua própria existência. É importante, pois levar o ser humano a refletir sobre a necessidade de garantir sua sobrevivência, respeitando a natureza e entendendo que benefício historicamente conquistado pela humanidade deve beneficiar a todos e não apenas e uma pequena minoria. Os conceitos biológicos e conteúdos estruturantes trabalhados de forma integrada, associada e não fragmentada, permite o desenvolvimento conceitual, e não apenas o conceito pronto, acabado, definido por um gênio da ciência, mas sim construído por todos que fazem parte do fenômeno vida. A disciplina de Biologia tem os seguintes objetivos: • Reconhecer que a biologia é o ponto referencial para entender a existência da vida; • Descrever processos e características do ambiente ou dos seres vivos , observados em microscópios ou a olho nu; • Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em estudo; • Conhecer diferentes formas de obter informações, selecionando aquelas dúvidas, ideias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos; • Relacionar fenômenos, fatos, processos e ideias em biologia, elaborando conceitos; • Estabelecer relações entre partes e o todo de um fenômeno ou processo biológico; • Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadoas para a resolução de problemas, fazendo uso do tratamento estatístico na análise de dados coletados; • Formular questões diagnósticas e propor soluções para problemas apresentados, utilizando elementos da biologia; • Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico, preservando a vida, as concepções de vida e as concepções do desenvolvimento sustentável; • Reconhecer que a biologia é a ciência dos seres vivos, considerando seus aspectos estruturais, funcionais, genéticos, evolutivos e embrionários.; • Identificar a inferência de aspectos místicos e culturais nos conhecimentos do senso comum relacionados a aspectos biológicos. A disciplina de Biologia,contribuirá para formar sujeitos críticos e atuantes por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em sua complexidade de relações, ou seja: na organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos; no estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade genética, hereditária e relações ecológicas e na análise da manipulação genética. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS A partir do pensamento biológico descritivo baseado na visão macroscópica dessa natureza, será feita uma análise da diversidade biológica agrupando e categorizando as espécies extintas e existentes. MECANISMOS BIOLÓGICOS Por meio do pensamento biológico mecanicista, será ampliada a discussão sobre o pensamento biológico descritivo privilegiando o estudo dos mecanismos que explicam como os organismos funcionam. BIODIVERSIDADE Este conteúdo discute os processos pelos quais os seres vivos sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações ecológicas, garantindo a diversidade de seres vivos. MANIPULAÇÃO GENÉTICA Este conteúdo aborda a aplicação do conhecimento biológico e as discussões bioéticas decorrentes da manipulação e modificação do material genético, desenvolvidos pelo homem, interferindo no fenômeno VIDA. CONTEÚDOS BÁSICOS Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e fitogenéticos; Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia; Mecanismos de desenvolvimento embriológico; Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos; Teorias evolutivas; Transmissão das características hereditárias; Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente; Organismos geneticamente modificados. As Leis 10.639/03 e 11.645/08, que tratam da história e cultura Afro- brasileira, Africana e Indígena, assim como os Desafios Educacionais Contemporâneos e a Diversidade serão trabalhados dentro do contexto curricular. O trabalho com a Educação Ambiental em concordância com a Lei 9795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, deverá ser uma prática educativa integrada, contínua e permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos, contextualizando esta abordagem em relação aos conteúdos estruturantes de forma que as questões ambientais não sejam tratadas isoladamente na disciplina. METODOLOGIA A disciplina de Biologia favorece muito a compreensão de seus conteúdos, desde que a maneira de como ele é exposto seja identificada com a realidade e o dia-a-dia do estudante. Os conteúdos possibilitam muito a abertura para aulas práticas, essas aulas experimentais possibilitam uma discussão e reflexão, possibilitando a interação com fenômenos biológicos, propiciando a criação de novas interpretações. O contato do aluno com a natureza, mesmo de forma empírica, é fundamental na compreensão de que a ciência não é algo imutável e acabado e sim essa prática pode levar a uma maior abertura na compreensão e até formulação de novas idéias e conceitos. Nas aulas de laboratório a teoria pode ser vivenciada com a observação de espécimes de animais e vegetais, órgãos, tecidos, células, reações biológicas, etc. Essa prática desperta um maior interesse do aluno na compreensão de fatos que pareciam abstratos e agora são realidade. As atividades experimentais deverão ser o ponto de partida para desenvolver a compreensão de conceitos ou permitira a aplicação de ideias discutidas em sala, de modo a levar os alunos a aproximarem teoria e prática. Jogos didáticos são úteis para gerarem desafios, é um instrumento que pode abordar muitos conteúdos, inclusive interdisciplinares. Essa prática é muito importante para que o aluno desenvolva habilidades de resolver problemas com um raciocínio lógico e possibilidade para traçar planos de ações para atingir determinados objetivos. A utilização de imagens possibilita uma melhor compreensão e relação entre o concreto e o abstrato, melhorando muito na assimilação do conteúdo. Para isso, lançamos mão de vários recursos apresentados como: TV Multimídia (pen drive), Laboratório de Informática, CDs, DVDs, Vídeos relacionados com os mais diversificados assuntos biológicos. Também as aulas teóricas expositivas são ferramentas de suma importância na exposição das teorias e conceitos referentes à disciplina. As aulas teóricas são embasadas em bibliografia com a referência ao conteúdo a ser aplicado. Os experimentos a serem planejados deverão estar sempre amparados pelos dispositivos legais vigentes como a Lei Estadual do Paraná 14.037/03, que institui o Código Estadual de Proteção aos animais, a Lei de Biossegurança, as Resoluções do Cionama/MMA ( Conselho Nacional de Meio Ambiente e a Política Nacional da Biodiversidade). AVALIAÇÃO Provas objetivas e dissertativas serão aplicadas com o objetivo de avaliar quanto o aluno aprendeu sobre os dados singulares e específicos do conteúdo, além de verificar a capacidade de analisar o problema central e abstrair os fatos, formular ideias e redigi-las. Nas aulas em sala os seminários serão usados como uma ferramenta de avaliação, pois possibilitam a transmissão verbal das informações pesquisadas de forma eficaz, contribuindo para a aprendizagem do ouvinte e do expositor, exigindo pesquisa, planejamento e organização das informações, além de desenvolver a oralidade em público. Relatórios de aulas de laboratório ou saídas de campo verificam se o aluno adquiriu conhecimentos e se esteve atento a alguns debates. Ainda será possível avaliar o real nível de apreensão de conteúdos depois de atividades coletivas ou individuais. A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retornar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, concomitante ao processo de ensino e aprendizagem. a recuperação ocorrerá REFERÊNCIAS Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - Biologia - Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação – Curitiba – 2006 – SEED/PR. Livro Didático Público – Biologia – Ensino Médio – Vários Autores – Curitiba: SEED – PR, 2006. LOPES, Sônia e ROSSO, Sérgio. Biologia. Vol. Único. São Paulo: Editora Saraiva. 2005. AMABIS, José Mariano e MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. Vol.1,2 e 3. São Paulo: Editora Moderna. 1994. BRITO, Elias Avancini de e FAVARETTO, José Arnaldo. Biologia: uma abordagem evolutiva e ecológica. Vol. 1,2 e 3 – 1ª Ed. São Paulo: Editora Moderna, 1997. JÚNIOR, Cezar da Silva e SASON, Sézar. Biologia. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo: Editora Saraiva. 2005. CIÊNCIAS APRESENTAÇÃO Ao longo da história verificamos que a evolução do mundo segue os interesses políticos, onde se observa a importância de cidadãos críticos, pensantes e pesquisadores. Assim a ciência deve ser pensada como construção humana propiciando uma evolução em que relaciona essa história com as práticas sociais diretamente vinculada. Pautada nessa concepção, o processo de ensino e aprendizagem de ciência deve valorizar a dúvida, contradição, diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas. Sob essa visão o referencial do processo de ensino e aprendizagem não será somente a escola, nem a sala de aula, mas a realidade social. Nesta perspectiva o ensino de Ciências deve fornecer subsídios para a compreensão crítica e histórica do mundo natural, do mundo construído e da prática social, tornando os discentes seus críticos e transformadores do meio em que vivem, harmonizando Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade como conteúdos estruturantes. O ensino de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da natureza, e deve contribuir para que o aluno compreenda melhor o mundo e suas transformações e possa agir de forma responsável em relação ao meio ambiente e aos seus semelhantes e reflita sobre as questões éticas que estão implícitas na relação entre ciência e sociedade. Nestes aspectos, a ciência aborda os conteúdos básicos como uma expressão da realidade, deixando de ser vista de forma fragmentada, neutra, estabelecendo relações entre os conceitos científicos escolares de diferentes conteúdos estruturantes da disciplina (relações conceituais); entre eles, os conteúdos estruturantes das outras disciplinas do Ensino Fundamental (relações interdisciplinares); entre os conteúdos científicos escolares e o processo de produção do conhecimento científico (relações contextuais). A integração de conceitos científicos escolares tem, além da abordagem por meio das relações, a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais como aliadas nesse processo. CONTEÚDO ESTRUTURANTES • Astronomia • Matéria • Sistemas Biológicos • Energia • Biodiversidade Estes conteúdos estruturantes propostos são entendidos como conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam as disciplinas escolares além de fundamentarem as abordagens pedagógicas dos conteúdos específicos e são essenciais para compreender seu objeto de estudo e suas áreas afins, valorizando os conhecimentos científicos das diferentes Ciências de referência, Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia entre outras. A partir de cada conteúdo estruturante, segue a seleção de conteúdos básicos a serem trabalhados de 5ª à 8ª séries do Ensino Fundamental. Serão contempladas as Leis 10.639/03 e 11.645/08 que valoriza e insere o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, assim como os Desafios Educacionais Contemporâneos sendo que as abordagens serão feitas a partir dos conteúdos básicos. CONTEÚDOS BÁSICOS 6º ANO • Universo • Sistema Solar • Movimentos terrestres • Movimentos celestes • Constituição da matéria • Níveis de organização Celular • Formas de Energia • Conversão de energia • Transmissão de energia • Organização dos seres vivos • Ecossistema • Evolução dos Seres Vivos 7º ANO • Astro • Movimentos terrestres • Movimentos celestes • Constituição da matéria • Célula • Morfologia e fisiologia dos seres vivos • Formas de energia • Transmissão de energia • Origem da vida • Organização dos seres vivos • Sistemática 8º ANO • Origem e evolução do universo • Constituição da matéria • Morfologia e fisiologia dos seres vivos • Formas de energia • Evolução dos seres vivos 9º ANO • Astros • Gravitação universal • Propriedades da matéria • Morfologia e fisiologia dos seres vivos • Mecanismos de herança genética • Formas de energia • Conservação de energia • Interações ecológicas METODOLOGIA Os conteúdos serão tratados utilizando uma prática que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico. O trabalho será organizado tendo como referências: o tempo disponível (horas/aulas semanais); o projeto político pedagógico da escola, os interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida, a análise crítica dos livros didáticos de Ciências disponíveis e informações atualizadas sobre os avanços da produção científica. O trabalho deve ser realizado estabelecendo relações entre os conteúdos, dos recursos pedagógicos disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das expectativas de aprendizagem para um bom resultado final. Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em áreas de conhecimento físico, químico e biológico; estabeleça relações interdisciplinares e sejam abordados a partir de contextos tecnológicos, social, cultural, ético e político que os envolvem. No ensino de Ciências, a história da ciência, a divulgação científica e a atividade experimental são alguns aspectos considerados essenciais tanto para a formação do professor quanto para a atividade pedagógica. O processo ensino-aprendizagem pode ser mais bem articulado com o uso de: • recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como: livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos, música, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo, televisor, computador, DVD, vídeo, retroprojetor, entre outros; • de recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros; • de alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, museus, laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates. Será feito um trabalho sobre a cultura Afro-Brasileira, Indígena e de Campo, através de atividades interdisciplinares, abordando os aspectos da tradição desses povos. Os encaminhamentos metodológicos no ensino de Ciência, tais como: a problematização, a contextualização, a interdisciplinaridade, a pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos instrucionais e lúdicos devem ser considerados e valorizados. AVALIAÇÃO A avaliação do processo ensino-aprendizagem por meio da interação diária entre professor e aluno, sendo fundamental que esta avaliação se processe de forma contínua, considerando os conhecimentos que os alunos possuem, sua prática social e o meio em que estão inseridos, a partir dos critérios avaliativos estabelecidos pelo professor, como: confronto de textos, provas escritas, pesquisas, trabalhos em grupos, produções de textos a partir de determinados conceitos, ilustrações, elaboração de mural e experimentações onde o professor interage, participa do processo e direciona, fazendo observações diretas do desenvolvimento individual e grupal, verificando os possíveis avanços na aprendizagem, observando assim a necessidade de um redimensionamento ou intervenções coerentes em sua prática pedagógica. Quanto aos instrumentos avaliativos serão adotados: observação direta do desenvolvimento individual e grupal, da produção escrita, da capacidade argumentativa, da mudança de postura, quanto à observação e preservação ambiental e corporal, questões que explorem as pesquisas e o entendimento dos fenômenos materiais e suas influências sobre o meio e seres vivos, e atividades que oportunizem ao aluno expressar sua opinião e a interação e ação humana no ambiente e na criação da tecnologia, usando filmes, estudo de casos, etc. Na recuperação serão reorganizados diversos tipos de atividades para corrigir possíveis distorções durante o processo a fim de atingir os objetivos propostos. REFERÊNCIAS BARROS, Carlos e Paulino, Wilson Roberto.Ciências. 2. Ed. São Paulo:Ática,2004. GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – O Planeta Terra:São Paulo, 2008. PARANÁ. Secretária Educação.Diretrizes do Estado curriculares da de Educação.Superintendência ciências para o da ensino fundamental.Curitiba, 2008. PARANÁ.Secretaria do Estado da Educação.Currículo básico para escola pública do Estado do Paraná.Curitiba:SEED, 1990. VALLE, Cecília.Coleção Ciências. São Paulo: Positivo, 2004. EDUCAÇÃO FÍSICA APRESENTAÇÃO O trabalho na área da Educação Física tem seus fundamentos nas concepções do corpo e movimento, concretizando-se nos seus conteúdos estruturantes, os quais sejam: esporte, ginástica, jogos e brincadeiras, lutas e dança. Integrada proposta pedagógica da escola, a educação física é componente curricular obrigatório da educação básica, garantida pela lei nº 10.793/2003. Historicamente, as praticas pedagógicas escolares de Educação Física foram fortemente influenciadas pela instituição militar e pela medicina, emergentes dos séculos XVIII e XIX. Os exercícios sistematizados nesses moldes foram reelaborados pelo conhecimento médico numa perspectiva pedagógica, para atender objetivos de adquirir,conservar, promover e restabelecer a saúde. Para este fim, foram importadas da Europa, práticas conformativas, como o modelo de saúde e os métodos ginásticos. No início da década de 1990, um momento significativo para o Estado do Paraná foi a elaboração do Currículo Básico. Esse processo deu-se num contexto nacional de democratização do país e resultou de um trabalho coletivo de profissionais comprometidos com a educação Pública do Paraná, para responder as demandas sociais e históricas da educação brasileira. Apresentava uma listagem de conteúdo, vinculando-se ao materialismo histórico dialético, matriz teórica que fundamentava a proposta de ensino-aprendizagem de todas as disciplinas do currículo. A partir de um longo processo de discussão coletiva, ocorrido entre 2004 e 2008, que envolveu os professores da rede estadual de ensino, foram elaboradas as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, que nos dias atuais, fundamentam o trabalho pedagógico da educação física, contribuindo de maneira decisiva para o seu fortalecimento. Assim a área da Educação Física contempla múltiplos conhecimentos produzidos e reproduzidos pela sociedade a respeito da cultura corporal, que é o seu objeto de estudo. Entre eles, considera-se fundamentais as atividades culturais de movimento com finalidade de lazer, expressão de sentimentos, emoções e com possibilidade de promoção. Nesse sentido é preciso, garantir o acesso dos alunos as práticas da cultura corporal, contribuindo para a construção de um processo pedagógico de ensino aprendizagem na disciplina de Educação Física, visando os conhecimentos das práticas corporais que desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática tendo em vista a formação do ser humano. Deve ser vivenciada na escola de forma diversificada, proporcionando um amplo conhecimento de seus diferentes aspectos, mesmo aqueles que não fazem parte de seu cotidiano. Visando romper com a maneira tradicional de trabalhar a Educação Física, se faz necessário integrar e interligar as práticas corporais de forma mais reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos Elementos Articuladores. Tais elementos não podem ser entendidos como conteúdos paralelos, nem tampouco trabalhados apenas teoricamente e, ou, de maneira isolada. Os elementos articuladores alargam a compreensão das práticas corporais, indicam múltiplas possibilidades de intervenção pedagógicas em situações que surgem no cotidiano escolar. A Educação Física deve considerar características da maturação, as diferenças individuais, as necessidades, as limitações e os interesses do aluno. Através dos conteúdos estruturantes e da contribuição dos elementos articuladores, o aluno pode se relacionar com o próprio corpo, com o outro e com o meio social, desenvolver p senso crítico,preparar-se para a convivência social e política, dentro de um contexto onde possa compreender e respeitar as diferenças e as diferentes culturas, dentre elas, a historia e cultura africana, afro brasileira e indígena. Partindo do movimento humano, expressão da identidade corporal, e da percepção do mundo que nos cerca, os conteúdos de Educação Física: Dança, Ginásticas, Esporte, Jogos e Brincadeiras, têm a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele e adquirir uma expressividade corporal consciente. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS Os conteúdos trabalhados devem ampliar o conhecimento da realidade do educando, estabelecendo relações e conexões entre os fenômenos culturais e sociais e isto se dará a partir dos elementos articuladores que são os pontos de ligação entre os diferentes conteúdos estruturantes, sendo eles: Cultura corporal e ludicidade, cultura corporal e saúde, cultura corporal e mundo do trabalho, cultura corporal e desportivização, cultura corporal – tática e técnica, cultura corporal e lazer, cultura corporal e corpo, cultura corporal e diversidade, cultura corporal e mídia, visando desta forma, romper com a maneira tradicional do Educação Física. ESPORTE • Coletivos • Individuais • Radicais JOGOS E BRINCADEIRAS • Jogos e brincadeiras populares • Brincadeiras e cantigas de roda • Jogos de tabuleiro • Jogos cooperativos • Jogos dramáticos GINÁSTICA • Ginástica rítmica • Ginásticas circenses • Ginástica geral ensino da ENSINO MÉDIO ESPORTE • Coletivos • Individuais • Radicais JOGOS E BRINCADEIRAS • Jogos de tabuleiro • Jogos dramáticos • Jogos cooperativos GINÁSTICA • Ginástica artística/olímpica • Ginástica de condicionamento físico • Ginástica geral A Educação Física na medida em que se dedica à educação do corpo e mente, procura através das suas atividades valorizar e resgatar a história e a cultura africana e Afro-Brasileira. Acreditando na importância que o corpo tem para os afros descendentes , pois estes quando arrancados de suas casas na África ás únicas coisas que puderam trazer consigo, foram os seus corpos, e neles todo o manancial de cultura e história que hoje procuramos resgatar trabalhando com a implementação da lei 10.639/03 e 11.645/08 nas nossas aulas de Educação Física. Ao trabalhar as danças de raízes africanas os jogos como N’ Txuva, Xadrez Africano e a capoeira entre outros esportes, os atletas negros e suas influências e participações nas diversas modalidades esportivas, entre outros, estamos levando os alunos a valorizarem a diversidade da formação do povo brasileiro e as várias contribuições que estes povos nos trouxeram, principalmente os africanos que tiveram durante muito tempo suas contribuições negadas e invizibilizadas em nossas escolas. Quando procuramos através da Educação, trabalhar a História e Cultura Afro, estamos trabalhando por ‘políticas afirmativas’, isto é, políticas de reparação de reconhecimento e valorização da historia, cultura e identidade da população afro descendentes. Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados quando o conteúdo específico os exigirem. METODOLOGIA A corporalidade como concepção orientadora da Educação Física no Ensino Fundamental e Médio, pretende por meios das praticas corporais, ir além da dimensão motriz levando em conta a multiplicidade de experiências manifestas pelo corpo as quais permeiam estas práticas. A Educação Física se estruturará como responsável pela organização e sistematização dessas práticas corporais que possibilitam a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. Nas aulas de Educação Física, a metodologia desenvolvida terá como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, proporcionando ao mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos proposto e a reflexão sobre o movimento corporal, segundo o princípio da complexidade crescente em que o mesmo conteúdo é discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Médio. Como ponto de partida é necessário a verificação daquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, isto é, partir do conhecimento do aluno para organizar o encaminhamento metodológico. A partir desta leitura, propor desafios para aguçar seus questionamentos, tornando-o motivado para assimilar o conteúdo sistematizado e ter condições de recriar o mesmo. Propor práticas que contribuam para a ampliação da consciência corporal, utilizando atividades que expressem as múltiplas relações étnicas, de gênero, de violência, de sexualidade, dos limites e possibilidades corporais, que expressem uma linguagem, uma determinada condição de classe. Desenvolver ações de trabalho voltadas para a utilização das tecnologias disponíveis no ambiente escolar. Como referencial de pesquisa junto ao planejamento das atividades educacionais: TV Paulo Freire, portal Dia-a-Dia Educação, Livro Didático, biblioteca escolar, laboratório de informática, entre outros. Como recursos, matérias esportivos, jogos didáticos, materiais recicláveis, som CDs, Dvds, quadras e outros meios para assim, a cada dia, qualificar o trabalho. AVALIAÇÃO Será realizada em função de totalidade dos conhecimentos do aluno, voltados para o julgamento qualitativo resultado do trabalho desenvolvido através dos conteúdos, ginástica, dança, esportes, jogos e brincadeiras, possibilitando, assim, que os alunos reflitam e se posicionem, criticamente, com o intuito de construir uma suposta relação com o mundo. A realização de provas e trabalhos escritos podem ser utilizados para a avaliação das aulas de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para hierarquizar e classificar os alunos em melhores ou piores, aprovados e reprovados, mas que sirva, também, como referencia para redimensionar sua ação pedagógica. Deve-se ter clareza de que a avaliação não deve ser pensada a parte do processo ensino aprendizagem da escola, mas avançar discutindo sobre as estratégias didático-metodológicas e entender esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo. Os critérios para a avaliação deverão considerar o comprometimento e envolvimento dos alunos, ou seja, se entregam as atividades propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou teóricas. Instrumentos de avaliação que podem nortear o processo seriam a observação através da participação prática do aluno, observação na apresentação de trabalhos individuais e em grupos, avaliação escrita através de provas e trabalhos elaborados, auto avaliação, e concomitante e contínua a recuperação de estudos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Duas Cidades/Editora 34,2002. BRASIL. Lei 10.793/2003. BREGOLATO, Roseli A.Cultura Corporal e Esporte. São Paulo: Ícone, 2003. ____________________.Cultura Corporal da Dança. São Paulo: Ícone, 2006. ____________________.Cultura Corporal da Ginástica. São Paulo: Ícone, 2002. CARLINI, Alda Luiza, A Educação e a Corporalidade do Educando. Descorpo. São Paulo, n 04, p. 41-60, 1995. CASTELLANI FILHO, lino. Educação Física no Brasil: A historia que não se conta 2. ed. Campinas. Papirus, 1991. DARIDO, S.C e Rangel, I.C.A. Educação Física na Escola :Implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. ESCOBAR, M.O. Cultura Corporal na Escola: Tarefas da Ed. Física. In: Revista Motrivivência, nº08, p. 91-100, Florianópolis, Lijuí, 1995. GONÇALVES, Maria Cristina. Aprendendo a Educação Física infantil de 1ª a 8ª série do ensino fundamental. Curitiba: Bolsa nacional do livro, 2002.- Volume I e II. MORAES, carla Regina Wingert. Apostila Atividades Físicas para DeficientesUNICS- Palmas – Pr., 2005. SEED Diretrizes Curriculares estaduais de educação Física para a Educação Básica, 2008. TONIAL, Adriano Guilherme Schmaedecke. Higienie Social. Palmas – Pr, 2003. TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos. Editora Saraiva, 1995. ENSINO RELIGIOSO APRESENTAÇÃO O Ensino Religioso ao longo da história assumiu diferentes características pedagógicas e legais. A disciplina foi instituída inicialmente nas atividades de evangelização, promovidas pela Companhia de Jesus. Com o advento da República iniciou-se o processo de uma educação laica. O Estado Novo então propôs um ensino de temática religiosa, em forma de lei, de frequência facultativa. Isso porém não garantiu uma postura de respeito a todas as práticas religiosas, pois contemplava-se as práticas ligadas à religião hegemônica. Em meados da década de 60, o ensino religioso de matrícula facultativa, passa a abrir a possibilidade de reelaboração da disciplina numa perspectiva aconfessional de ensino. A possibilidade de um ensino aconfessional e público só se concretizam com a LDB de 96 e sua correção de 97, onde o ensino passa a incluir temas religiosos de modelo laico e pluralista, procurando impedir qualquer forma de prática catequética nas escolas públicas. A importância da disciplina do Ensino Religioso nas escolas públicas é a de manifestar uma postura de respeito a todas e quaisquer práticas religiosas. Os objetivos da disciplina são voltados para considerar a diversidade religiosa no Estado, frente a superação das tradicionais aulas de religião, atender a necessidade do diálogo e do estudo na escola sobre as diferentes leituras do Sagrado na sociedade e reconhecer a expressão das diferentes manifestações culturais e religiosas. É seu objetivo também é a apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com outros campos do conhecimento. Neste contexto o objeto de estudo da disciplina é o sagrado. O Conselho Estadual de Educação (CEE) aprovou a Deliberação nº 01/06 que instituiu novas normas para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná. Ensino laico com forte caráter escolar reconhecendo a expressão das diferentes manifestações culturais e religiosas contemporâneas. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Os conteúdos estruturantes do Ensino Religioso não devem ser entendidos isoladamente; mas sim devem ser referenciais que levam intensamente à compreensão do objeto de estudo que é o Sagrado, pois por meio deste entendimento do Sagrado, compreende-se historicamente muitos acontecimentos que marcam a vida da sociedade, pois, isto deve-se a atribuições às manifestações do Sagrado. São três conteúdos estruturantes: Paisagem Religiosa Símbolo Texto Sagrado CONTEÚDOS BÁSICOS: 6ºANO Organizações religiosas; Lugares sagrados; Textos sagrados orais e escritos; Símbolos religiosos. 7ºANO - Temporalidade sagrada; - Festas religiosas; - Ritos; - Vida e morte. METODOLOGIA Incrementar a disciplina como conhecimento com propósito social humano, respeito e formas de existir. Refletir princípios significativos da Declaração Universal dos Direitos Humanos: Pessoa – Dignidade – Pessoa com Dignidade (o que infere a Igualdade) – Solidariedade. Caderno Pedagógico de Ensino Religioso. A metodologia da disciplina de ensino religioso deve ser voltada para efetivar uma prática de ensino visando a superação do preconceito religioso, como também desprender-se do seu histórico confessional catequético para a construção e consolidação do respeito a diversidade cultural e religiosa. A disciplina do ensino religioso deve propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vista a interpretação de seus múltiplos significados, subsidiando os educandos na compreensão dos conceitos básicos no campo religioso e na forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto na afirmação quanto na negação do sagrado. AVALIAÇÃO De antemão, é preciso tomar conhecimento que a disciplina de Ensino Religioso não está condicionada à atribuição de notas e/ou conceitos, por seu caráter facultativo de matricula na disciplina. Apesar, de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem aprovação ou reprovação do aluno, é necessário avaliálo mediante: de que maneira o educando está assimilando ou compreendendo o conteúdo trabalhado; está havendo por parte do educando aceitação das diferentes manifestações religiosas; Cabe portanto, ao professor no seu dia-a-dia perceber as mudanças ocorridas em relação à turma para então direcionar todo o seu trabalho docente. REFERÊNCIAS BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n. 8.069. Brasília, 1990. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394/96. Brasília, 1996. Cadernos Pedagógicos da ASSINTEC. CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: Editora Scipione Ltda., 1994. COLÉGIO ESTADUAL HILDA KAMAL. Regimento Escolar, Umuarama, 2010. CRUZ, Therezinha M. L. Irmãos a caminho. São Paulo: Editora FTD SA, 1989. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ensino Religioso - SEED. Caderno Pedagógico de Ensino Religioso – O Sagrado no Ensino Religioso – SEED. ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo:Martins Fontes,1992. MARTELLI, Stefano. A religião na sociedade pós-moderna: entre secularização e dessecularização. São Paulo: Paulinas, 1995. NARLOCH, Rogério Francisco. Redescobrindo o Universo Religioso. Petrópolis: Editora Vozes, 2002. FILOSOFIA APRESENTAÇÃO Numa época caracterizada pela complexidade e rapidez das mudanças, a Filosofia adquire uma forte importância na formação educacional dos nossos estudantes: ela pode oferecer um suporte fundamental para o desenvolvimento de pessoas capazes de se autodeterminar, de interpretar a realidade de maneira adequada, de refletir, de julgar criticamente, de interpretar os sistemas simbólicos e de re-elaborar o saber de maneira pessoal e construtiva. Ela permite compreender as ideias fundamentais de uma determinada época (inclusive a atual) de maneira orgânica. Ela também busca por em evidência o quadro epistemológico que está à base das diferentes formas de saber. A Filosofia se fundamenta sobre o modelo argumentativo, sobre a necessidade de explicitar as razões das teses pessoais, de analisar as razões do outro e de aceitar a pluralidade de posições e concepções, fortalecendo assim, a democracia e incentivando o espírito democrático. A finalidade do ensino de Filosofia é a de desenvolver capacidades de criar conceitos. É precisamente a partir desse aspecto que s conteúdos são principalmente meios para adquiri-la. O núcleo central é aprender a fazer Filosofia a partir das experiências filosóficas, partindo dos clássicos da História da Filosofia e da própria realidade dos alunos. Neste sentido o ensino de Filosofia deve partir da pergunta: o que no contexto da América Latina e de Brasil, pode melhor contribuir para formar nos alunos espírito crítico, para desenvolver sua capacidade de reflexão e sua autonomia de juízo, e para construir uma cultura que seja um instrumento de inteligibilidade do mundo que os cerca. Reconhecer desta forma que filosofar implica numa aprendizagem, e, neste sentido, a diversificação das formas de ensino da Filosofia está vinculada à sua democratização, ou seja, reconhecer que as capacidades filosóficas próprias de cada aluno não se expressam nos outros alunos da mesma forma. Ademais, tais capacidades não podem ser cultivadas com as mesmas modalidades. Deve-se levar em consideração estes respectivos aspectos da vida dos alunos: o percurso escolar precedente, sua bagagem cultural, suas relações com a linguagem, sua relação com a escola, sua convivência com os adultos, seu projeto profissional, e, de modo mais abrangente seu próprio futuro. O ensino de Filosofia tem por objetivo se dirigir a todos (as), e por isso devese buscar por aquilo que, nas suas mais variadas formas didáticas, é inseparável da disciplina por si. Frente ao amplo contexto histórico da filosofia, de um lado o modelo tradicional previa uma sequência cronológica, mas existem outros itinerários tais como, por exemplo, a apresentação de temas ou argumentos com base na reconstrução das teses mais significativas e presentes na História da Filosofia mostrando o desenvolvimento das diversas concepções e as relações existentes entre elas. Esta metodologia (método) engloba tanto a análise vertical (histórica) quanto a horizontal (comparativa) com a finalidade de compreender melhor o desenvolvimento e as razões que estão na base das diferentes posições: a revolução científica, a liberdade e o poder no mundo moderno, a origem das ciências sociais. O objeto de estudo da Filosofia é o pensamento, a reflexão filosófica e será através da criação de conceitos, trabalhados em cada um dos conteúdos estruturantes e básicos é que se efetivará o objetivo de instigar o aluno na busca pelo entendimento da Filosofia, do desenvolvimento e cultivo da reflexão crítica sobre a realidade na qual está inserido criando conhecimentos com fundamentação científica e filosófica a fim de uma transformação de sua realidade. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS Os conteúdos estruturantes e básicos serão abordados e divididos no decorrer das três séries do ensino médio: 1º ANO DO ENSINO MÉDIO Mito e Filosofia: Saber mítico; Saber Filosófico; Relação Mito e Filosofia; Atualidade do Mito; O que é a Filosofia? Teoria do Conhecimento: Possibilidade do Conhecimento; As formas do conhecimento; O problema da Verdade; A questão do método; Conhecimento e Lógica; 2º ANO DO ENSINO MÉDIO Ética: Ética e Moral; Pluralidade ética; Ética e Violência; Razão, desejo e vontade; Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas. Filosofia Política: Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política; Política e ideologia; Esfera pública e esfera privada; Cidadania formal e/ou participativa. 3º ANO DO ENSINO MÉDIO Epistemologia ou Filosofia da Ciência: Concepções de ciência; A questão do método científico; Contribuições e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética. Estética filosófica ou Filosofia da Arte: Natureza da arte; Filosofia da arte; Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.; Estética e sociedade. Metodologia O trabalho com os conteúdos de filosofia acima citados serão abordados em sala de aula a partir de quatro momentos distintos na abordagem de cada um desses conteúdos, a saber: a mobilização, a problematização, a investigação e a criação de conceitos. Vejamos cada um deles particularmente. A mobilização poderá ser feita por meio de algo instigue os alunos à curiosidade, de algo que se torne interessante ao seu mundo, como a letra de um rap, funk, poesias e músicas que contemplem o conteúdo estruturante a ser trabalhado. Tendo os conteúdos específicos adaptados e deliberados pelo docente de acordo com a realidade de seu alunado. Posteriormente, o professor conduz ao início do trabalho propriamente filosófico, pois a partir daquilo que provocou mobilização dever-se-á analisar as causas, quais os interesses envolvidos, quem se beneficia ou não com a situação em questão. Quando o aluno tiver concluído esta etapa buscar na história da filosofia pensadores que já passaram por problemas similares, entender as formas como eles desenvolveram suas ideias e compreenderam a realidade na qual estavam inseridos. O passo seguinte é a investigação, pois é a partir desta que se poderá concordar, discordar e analisar com as teorias que são defendidas pelos autores estudados em sala de aula sem a formulação prévia e, por vezes, errônea dos conceitos dos autores. O último passo dentro de uma abordagem de um conteúdo filosófico e a criação própria dos conceitos a respeito dos assuntos contemporâneos trabalhados, podendo ser até uma nova visita aos assuntos que mobilizaram a curiosidade de cada um dos alunos e ver como as diferenças de leitura e compreensão se modificaram com o decorrer desse processo. Criando conceitos a partir de problemas, de questões, de análises e de sínteses e exigindo uma reflexão em cima dessas questões, será garantido aos alunos um pensamento racional e crítico que os levará a indagação e á reflexão filosófica, ou seja, ao pensamento. Serão contempladas as Leis 10.639/03 e 11.645/08 que valoriza e insere o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, assim como os Desafios Educacionais Contemporâneos sendo que as abordagens serão feitas a partir dos conteúdos básicos. AVALIAÇÃO No ato de avaliar o professor deve respeitar as divergentes posições dos seus alunos, sua capacidade argumentativa, mesmo que não concorde com elas, tendo em vista que o principal mecanismo filosófico é a argumentação e a capacidade de discordar e proporcionar dialogicidade, com fundamentação teórica. Assim, cabe ao professor da disciplina de filosofia, conforme DCE, avaliar, qual o discurso que o aluno tenha antes, qual conceito trabalhou, qual discurso tem após após o conceito trabalhado. A avaliação, conforme delibera a LDB 9394/96, deve ser diagnóstica e processual. Isto implica que ela precisa ocorrer em todos os momentos já explanados na metodologia de trabalho. Além de diagnosticar falhas de aprendizagem, a avaliação é um mecanismo que o docente tem para reavaliar sua prática pedagógica e mesmo utilizar da mesma como um meio de se mobilizar e criar discussões dentro de sala de aula, como as diferenças entre autoridade e autoritarismo, por exemplo. Referências Filosofia. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006, 336p. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes da Educação Básica. Filosofia. 2008 FÍSICA APRESENTAÇÃO Muitos foram os estudos e contribuições dos mais diversos povos como os árabes e os chineses entre outros. Entretanto, a História da Física demonstra que até o período do Renascimento a maior parte da ciência conhecida pode ser resumida à Geometria Euclidiana, à astronomia geocêntrica de Ptolomeu ( 150 d.C.) e a Física de Aristóteles (384 – 322. a. C), muito divulgada na Idade Média a partir de traduções dos árabes,especialmente Avicena. O século XIX estava com o cenário preparado para que mudanças ocorressem em todos os campos. Ocorria então, a unificação na Física, cuja sistematização coube ao escocês James Clerk Maxwell, por volta de 1861. No cenário científico mundial, o início do século XX, foi marcado por uma nova revolução, no campo da pesquisa da Física. Em 1905, Einstein propusera a teoria da relatividade ao perceber que as equações de Maxwell, não obedeciam às regras de mudanças de referencial da teoria newtoriana. Ao decidir pela preservação da teoria, alterava os fundamentos da mecânica e apresentava uma nova visão do espaço tempo, com a dispensa do éter. Em 1808, com a vinda da família real ao Brasil, o ensino de Física foi trazido para o nosso país para atender a corte e os desejos da intelectualidade local. O ensino de Física ocupou-se com a formação e engenheiros e médicos, de modo a formar a elite dirigente do país. Portanto não era para todos, visto que esse conhecimento não fazia parte da grade curricular das poucas escolas primárias ou profissionais, as quais as classes populares, frequentavam. A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade. Por isso a disciplina propõe o estudo da natureza. O ensino de Física deve ser empregado de maneira que o aluno consiga relacionar com o seu cotidiano, tornando-se um instrumento necessário para a compreensão desse mundo, como conhecimento insdispensável à formação da cidadania, contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção científica ao longo da história e compreender a necessidade desta dimensão do conhecimento para o estudo e o conhecimento sobre o universo de fenômenos que o cerca. Mas também, que percebam a não neutralidade de sua produção, bem como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência. Portanto a Física tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico. Justifica-se o ensino de Física, pois possibilita a formação de indivíduos capazes de refletir e influenciar de forma consciente na tomada de decisões no campo da tecnologia, na política, na economia como cidadão ativo no processo cultural do país e propiciar o crescimento do aluno como cidadão, criando sua própria identidade como cidadão do sue país ou do mundo. Os conteúdos estruturantes: MOVIMENTO, TERMODINÂMICA E ELETROMAGNETISMO, que serão desmembrados em conteúdos pontuais, serão organizados de forma ao objeto de estudo da disciplina: o universo, sua evolução, suas transformações e as interações que nele não conta apenas uma equação matemática, mas que considere o pressuposto teórico que afirma que o conhecimento científico é uma construção humana com significado histórico e social. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Movimento; • Termodinâmica; • Eletromagnetismo. CONTEÚDOS BÁSICOS: • Momentum, inércia; • Conservação de quantidade de movimento (momentum); • Variação da quantidade de movimento = Impulso; • 2ª Lei de Newton; • 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio; • Energia e o princípio da conservação da energia; • Gravitação; • Leis da Termodinâmica: - Lei zero da Termodinâmica; - 1ª Lei da Termodinâmica; - 2ª Lei da Termodinâmica. • Carga, corrente elétrica, campo e ondas magnéticas; • Força eletromagnética; • Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de Àmpere, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday; • A natureza da luz e suas propriedades. METODOLOGIA O processo de ensino aprendizagem terá como ponto de partida o conhecimento prévio trazido pelos alunos, fruto de suas experiências de vida em seu contexto social. Interessando as concepções alternativas apresentadas pelos mesmos a respeito de alguns conceitos, as quais influenciam a aprendizagem do conhecimento científico. O professor fará uso da experimentação como uma metodologia de ensino que pode contribuir para fazer a ligação entre teoria e prática. Como o campo disciplinar da Física mantém relações com outras disciplinas, os conceitos destas devem ser utilizados para o melhor entendimento do conhecimento físico e vice-versa. A Física deverá ser trabalhada em conjunto, ou seja, fazer acontecer entre professor/aluno e aluno/aluno a torça de experiências através de aulas expositivos, dinâmicas de grupos, leitura que mostrem a evolução científica e/ ou tecnológica, práticas, laboratoriais e pesquisas diversas valorizando também o uso da televisão Pen-drive, internet e demais recursos tecnológicos. O professor abordará temas relacionados à cultura Afro-Brasileira, de gênero e diversidade sexual e educação do campo,. Tais como os sons emitidos pelos instrumentos produzidos pelos povos e também estudar os movimentos provenientes de corridas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação será contínua diagnóstica e cumulativa. Os alunos serão avaliados através da verificação da compreensão dos conceitos essenciais para o entendimento de uma unidade de ensino e aprendizagem planejada; a capacidade de entendimento de um texto ( compreensão, análise, síntese, etc.) seja ele literário ou científico; para uma opinião que leve em conta o conteúdo físico. Na leitura de um texto que não seja de divulgação científica, nos quais os conceitos físicos não estão explicitados, a avaliação pode partir da elaboração de um novo texto pelo estudante, cujos conceitos, esperam-se apareçam com mais transparência; a capacidade de elaborar um relatório tendo como referência os conceitos, as leis, enfim as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física. Avaliar é considerar a apropriação dos objetos da Física, tomá-la como instrumento para intervir no processo de aprendizagem, cujo objetivo é o crescimento do aluno. A recuperação dos conteúdos deverá ser concomitante ao processo ensinoaprendizagem e os docentes e estabelecimento de ensino deverão prover meios e estratégias de recuperação dos alunos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Paraná, Secretária de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o ensino de Física. Curitiba: SEED, 2008; Biblioteca do professor; Física/vários autores – Curitiba: SEED – PR, 2006. – p. 232 Luz, Antonio Máximo Ribeiro da, Física Ensino Médio: Luz, Beatriz Alvarenga; Álvares. – São Paulo: Scipione, 2005; SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Autores Associados, 2002; Sampaio, JOSÉ Luiz, Universo da Física; Jose Luiz /Sampaio, Caio Sérgio Calçada. – 2. Ed. São Paulo: Atual 2005 GEOGRAFIA APRESENTAÇÃO A Geografia como ciência tem como objeto de estudo o espaço geográfico (a superfície terrestre enquanto espaço onde ocorre a espacialização humana), seu papel decisivo na formação para a cidadania. Desde tempos remotos as relações com a natureza e com o espaço fazem parte das estratégias de sobrevivência do homem. A observação da natureza através dos vários ciclos permitiu que as sociedades pudessem se relacionar com ela e modificá-la em prol de si mesmo. Foi nesse contexto que se desenvolveram outros conhecimentos relativos a Geografia. Pouco difundida a ciência Geográfica no decorrer dos tempos estava envolvida em outras ciências, passando a ser uma ciência autônoma a partir do século XIX, quando foi sistematizada como ciência pelo alemão Frederic Ratzel. A partir daí passa a ser conteúdo estudado nas universidades da Europa. No Brasil ela é institucionalizada a partir da década de 30, quando interesses políticos do Estado (Estado Novo) viam na Geografia uma forma de melhor conhecer o Brasil. Em 1964, com o golpe militar o ensino de Geografia transforma-se em Estudos Sociais tornando-se uma disciplina ilustrativa e superficial comprometida com a manutenção do “status quo”. Só a partir da década de 70 e 80 é que a Geografia é abordada como uma ciência crítica que veio a evidenciar questões econômicas, sociais, políticas e culturais como fundamentais para a compreensão do espaço geográfico. Nos anos 80 e 90 sofre avanços e retrocessos em função do contexto histórico e das condições políticas dos anos 90 ligados à política Neoliberal que atingia principalmente a educação. Em 1996, com a LDB (lei de Diretrizes e Bases) são criados os PCNs enfocando discussões ambientais e multiculturais. O estado do Paraná tem dado um importante enfoque ao estudo da sua Geografia, quando em 2.003 a Geografia do Paraná passou a fazer parte da Grade Curricular do Paraná. Para a compreensão desse espaço geográfico essa ciência/disciplina possui um quadro conceitual de referencia: lugar, território, região, sociedade, paisagem e natureza. Assim promove uma análise espacial sob a abordagem natural, histórica, econômica, cultural e política. Levando em consideração as diferentes formas de organização do espaço, nas escalas local, regional, nacional e global. O valor educativo da Disciplina de Geografia origina-se no fato de todos os acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, visto que o espaço é a materialização dos tempos da vida social. Há que se empreender uma educação geográfica, numa perspectiva crítica e de diálogo, subsidiada na relação de conteúdos teóricos, na prática vivida e no princípio da busca da autonomia moral e intelectual do cidadão. A geografia junto com as demais disciplinas do currículo terá o papel de proporcionar situações que permitam ao estudante pensar sobre o tempo e o espaço de vivencia. A internacionalização da economia e da informação mudou as noções de tempo e espaço, mudou as relações de trabalho e as relações de poder político entre as nações. Por isso, compreender a organização e as transformações sofridas por esse espaço é essencial para a formação do cidadão consciente e crítico dos problemas do mundo em que vive. É papel da Geografia, tornar o mundo compreensível para os alunos. A Geografia capacitará o cidadão a fazer uma análise critica das relações sócioespaciais nas diversas escalas geográficas seja local ou global. O ensino da Geografia fornecerá ao educando embasamentos para consolidar a área do conhecimento que propicie ao aluno a capacidade de ler e interpretar criticamente o espaço Terra, considerando as diversidades, as desigualdades e as complexidades do mundo. Considerando a abrangência e riqueza que compreende o estudo da Geografia é de suma importância que o aluno adquira também domínio da linguagem cartográfica que é a forma de elucidar e localizar fatos e fenômenos geográficos. Em cada conteúdo específico aplicado, serão feitas abordagens que contemplem os quatro conteúdos estruturantes de forma crítica e dinâmica, em coerência com as várias escalas: local, regional, nacional e global e nas relações urbano-rurais. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Dimensão econômica do espaço geográfico; • Dimensão política do espaço geográfico; • Dimensão socioambiental do espaço geográfico; • Dinâmica cultural e demográfica do espaço geográfico. CONTEÚDOS BÁSICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL • Formação e transformação das paisagens naturais e culturais; • Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção; • A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais; • A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico; • As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista; • A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população; • A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural; • As diversas regionalizações do espaço geográfico/brasileiro; • A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro; • As manifestações socioespaciais da diversidade cultural; • Movimentos migratórios e mundiais e suas motivações; • O espaço rural e a modernização da agricultura; • A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e urbanização; • A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações; • A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano; • A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado; • O comércio em suas implicações socioespaciais; • A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção; • O comércio mundial e as implicações socioespaciais; • Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações; • A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção; • O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial. ENSINO MÉDIO • A formação e transformação das paisagens; • A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção; • A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico; • A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais; • A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço de produção; • O espaço rural e a modernização da agricultura; • O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial; • A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações; • Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios; • As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista; • A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente; • A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população; • Os movimentos migratórios e suas motivações; • As manifestações socioespaciais da diversidade cultural; • O comércio e as implicações socioespaciais; • As diversas regionalizações do espaço geográfico; • As implicações socioespaciais do processo de mundialização; • A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. METODOLOGIA O desenvolvimento metodológico da disciplina geográfica ocorrerá em função da participação dialogada entre professor e aluno, utilizando mapas, Atlas, elaboração de questões, relatórios e conforme o assunto haverá pesquisas em livros, na Internet, além de leituras complementares com discussão e análise de problemas levantados junto à sociedade e atividades em grupos. Tudo isso para que o aluno possa questionar seus conhecimentos anteriores e acontecimentos do seu cotidiano relacionando-os aos conteúdos trabalhados, procurando integrá-los de forma coerente e lógica na resolução dos exercícios propostos. Além dos conteúdos específicos trabalhados em todas as séries e bimestres, contemplamos ainda as Leis 10.639/2003 e Lei 11.645/08, referentes a história e cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, assim como os Desafios Educacionais Contemporâneos, inseridos hoje na escola determinados pelos movimentos sociais. Assim, o ensino de geografia tem a responsabilidade de oportunizar ao aluno diversas possibilidades interpretativas do espaço geográfico para nele integrar criticamente, entendendo e relacionando as especialidades da geografia. AVALIAÇÃO A avaliação é um momento privilegiado do processo ensino-aprendizagem. Ela deve estar presente em todas as etapas da aprendizagem. È fundamental que a avaliação seja mais do que apenas para definir uma nota ou estabelecer um conceito. A avaliação será contínua e priorizará a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho ao longo do ano letivo. A avaliação será formativa, porém não será excluída a avaliação formal somativa do sistema escolar, mas sim desenvolver as duas formas de avaliação, sendo registradas de maneira organizada e criteriosa, dando ênfase ao aprender. Nessa perspectiva, a avaliação será diagnóstica e continuada, e contemplarão diferentes praticas pedagógica, tais como: provas objetivas e subjetivas, leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e interpretação de fotos, imagens, e principalmente diferentes tipos de mapas, pesquisas bibliográficas, aulas de campo, leitura e interpretação de diferentes tabelas e gráficos, relatórios de experiências práticas, entre outros. REFERÊNCIAS ADAS, Melhem. Ensino Fundamental: Geografia – O mundo desenvolvido. Ed.Moderna. 5ª Ed. São Paulo, 2006. ALMEIDA, Lúcia Marina Alves. RIGOLIN, Tércio Barbosa. Ensino Médio. Geografia: Geografia Geral e do Brasil. Ed. Ática, 2005. BOLIGIAN, Levon e Alves, Andressa. Ens.Médio.Geografia. Ed. Atual.2004 Livro Didático – SEED-PR. Geografia Geral. Ensino Médio. Vários autores. 2006. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - . Geografia, Curitiba, 2008. SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas. Ed. Ática, 1997. TERRA, Lygia. COELHO, Marcos de Amorim. Ensino Médio. Geografia Geral e do Brasil: o espaço natural e socioeconômico. Ed. Moderna, 2006. TAMDJIAN, James O. e Mendes, Ivan L., Ensino Médio,Geografia. Ed. FTD 2006 WONS, Iaroslaw. Geografia do Paraná. Ed. Ensino Renovado. Curitiba.1982 Biblioteca do Professor www.diaadiaeducação.pr.gov.br www.biblioteca.uol.com.br/atlas HISTÓRIA APRESENTAÇÃO O ensino de História no Brasil passou a ser obrigatório e foi instituído como disciplina escolar no ano de 1837 com a criação do colégio Pedro II. No governo Getúlio Vargas (1882 – 1954), o ensino de História esteve vinculado ao projeto político nacionalista do Estado Novo, e se ocupava em reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos, tendência esta reforçada durante o Regime Militar, de 1964 a 1988 Com a aprovação da LDB 5692/71, Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, o ensino de História incorporou a geografia fazendo parte da área de Estudos Sociais e sua função passa a ser a de ajustar o aluno ao cumprimento dos seus deveres patrióticos e privilegiava noções e conceitos básicos para adaptar a realidade. No Paraná, no ano de 1990, elaborou-se o Currículo Básico embora com limitações, deu ao ensino de História uma nova configuração, baseado na Pedagogia Histórico-Crítico dos conteúdos, valorizando as ações dos sujeitos em relação às estruturas em mudança que demarcavam o processo histórico da sociedade. No ano de 1996, com a aprovação da Lei 9394/96, e com a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, PCNs, o ensino de História passa a fazer parte da área das Ciências Humanas e ter como objetivo principal resolver problemas imediatos e próximos ao aluno, numa visão presentista da história. A partir do ano de 2003, essa visão de ensino passa a ser discutida no estado do Paraná e surgem às novas Diretrizes Curriculares para a Educação do Estado do Paraná, com uma nova proposta para o ensino de História. A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a interpretação dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão da provisoriedade deste conhecimento. O ensino de História pode contribuir ao aluno a compreensão do processo de formação de sua identidade e auxiliar na consolidação de sua cidadania. Em outras palavras, identidade e cidadania podem assumir centralidade no ensino de História. A História visa contribuir para a construção do conhecimento e do respeito à própria identidade e à identidade do outro. Conhecer e respeitar o “outro” com o qual convive pessoalmente (outras etnias, religiões, opções sexuais, opções políticas, outras condições sociais) e com o qual convive enquanto coletividade (outras religiões, culturas e nações). Nos últimos anos, o ensino de História tem ganhado novas dimensões, seja pelas novas políticas governamentais na área da educação, seja pelo empenho dos professores. Essas mudanças têm colocado em xeque muitas das proposições sobre as quais se formaram várias gerações de docentes, o que tem obrigado o professor, de forma positiva, a rever suas concepções de história e sua visão do processo de ensino-aprendizagem. A função do ensino de História deve dar conta de superar os desafios, desenvolver o senso crítico, rompendo com a valorização do saber enciclopédico, tida como verdade absoluta, socializando a produção da ciência histórica, passando da reprodução do conhecimento à compreensão das formas como este se produz formando um homem político capaz de compreender a realidade onde está inserido e nela interferir, contribuindo assim, para a formação da identidade política /cidadã do indivíduo, à medida que constrói a capacidade de crítica da própria cidadania a partir do conhecimento de outras estruturas políticas e sociais, de projetos alternativos de sociedade que não se efetivaram e do fato de que os acontecimentos históricos não são naturais nem irreversíveis, mas produzidos por sujeitos coletivos em relação dialética com seus contextos históricos. Esta Proposta Pedagógica Curricular relativa ao Ensino de História – Ensino Fundamental e Médio, foi elaborada levando em consideração o questionamento da prática de ensino de História tradicional frente às novas abordagens sugeridas pelas Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental e Médio e em consonância com o Projeto Político Pedagógico da Escola. Um dos objetivos desta disciplina é desenvolver no aluno, o comprometimento sobre o ensino de História, levando-o a contribuir na formação de cidadãos livres, conscientes e participativos na sua atuação como sujeitos históricos. Nessa perspectiva, o conhecimento da História estará voltado para o estudo das experiências humanas em seu constante processo de mudanças, bem como para uma reflexão analítica sobre a existência e o papel dos seres humanos como sujeitos e produtores da História. O aluno consciente de seus direitos e deveres, possa adquirir posturas críticas que o leve a exercer a sua cidadania, participando nos sindicatos, em movimentos sociais que promovam a discussão e elaboração de leis em sua cidade e comunidade onde mora e atua, atuando nos grêmios estudantis e em demais movimentos organizados enquanto manifestação de um processo de construção e de fortalecimento da sociedade civil, requisito básico para a consolidação da democracia em nosso País. O ensino de História atravessa um período de transição que merece a atenção dos profissionais envolvidos nesse processo, para não provocar distorções no ensino desta disciplina bem como trazer consequências negativas na formação do educando. Constitui também como uma contribuição à elaboração de um programa de educação a lei (13.381/2001) que contempla a História Paranaense para que se conheçam como parte integrante de sua cidadania dentro de seu Estado e município. O Estudo da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena deve estar presentes nos conteúdos de História e nos currículos escolares conforme determina a lei n˚. 10.639/2003 e a lei 11.645/2008, evidenciando e valorizando a cultura negra e indígena como parte integrante da cultura brasileira. Nesse sentido, trabalhará com conteúdos que contemplem temas relativos a Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Fiscal, Campo, Enfrentamento a Violência, a Prevenção ao uso Indevido de Drogas e as Questões de Gênero e Diversidade Sexual. Segundo a Diretriz Curricular de História (2008 P.83) é “ desejável que, ao final do trabalho na disciplina, os alunos tenham condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem de modo a se fazerem sujeitos da própria História”. O objeto de estudo dessa disciplina são os processos históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como as respectivas significações atribuídas pelos sujeitos tendo ou não consciência dessas ações, sendo assim pressupõe que o aluno participe ativa e criticamente do processo. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Na disciplina de História para o Ensino Fundamental e Médio, as dimensões da vida humana constituem enfoques significativos para o conhecimento da História. Assim, os conteúdos estruturantes para esses níveis de ensino são: • Relações de poder; • Relações culturais; • Relações de trabalho. Essas relações serão contempladas nas séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, porém, a implantação dos conteúdos básicos acontecerá conforme a realidade da escola em relação à disponibilidade de material didático e da necessidade de continuação/complementação de um processo de aprendizagem já iniciado em anos anteriores. CONTEÚDOS BÁSICOS 6º ANO • A experiência humana no tempo; • Os sujeitos e as suas relações com o outro no tempo; • As culturas locais e a cultura comum; 7º ANO • As relações de propriedade; • A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade; • As relações entre o campo e a cidade; • Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade; 8º ANO • A história das relações da humanidade com o trabalho; • O trabalho e a vida em sociedade; • O trabalho e as contradições da modernidade; • Os trabalhadores e as conquistas de direito; 9º ANO • A constituição das instituições sociais; • A formação do Estado; • Sujeitos, Guerras e revoluções; CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIO • Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre; • Urbanização e Industrialização; • O Estado e as Relações de Poder; • Os Sujeitos, as Revoltas e as Guerras; • Movimentos Sociais, Políticos e Culturais e as Guerras e Revoluções; • Cultura e Religiosidade. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS/TECNOLÓGICOS Ao realizar seu trabalho, o professor deverá apresentar aos alunos e, com eles, retomar constantemente como se dá o processo de construção do conhecimento histórico, como este é produzido a partir do trabalho de um pesquisador (que utiliza um método de pesquisa que problematiza o passado e busca respostas às suas indagações em documentos produzidos sobre seu objeto de pesquisa). Considerando que, em seu trabalho, o historiador tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo e os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, o que nos remete a diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico. Realizar-se aula expositiva dialógica (Vice-Versa), exposição via televisão ou via televisão/DVD de filme, documentário, clipe e etc. Exposição de transparências via TV Pendrive, elaboração de fichamentos, resumos de textos pré-selecionados, mapeamentos, resolução de exercícios, aplicação de mini aulas com apresentação de seminários pelos alunos. Utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV, DVD, TV Pendrive, Som e Laboratório de Informática), Livro Didático e de pesquisa bibliográfico em revista e Jornais, interpretação de documentos históricos, bem como de outras fontes de pesquisa, inclusiva a oral. Análise e interpretação de imagens e fatos do cotidiano. Análise e interpretação de filmes, músicas e de mapas históricos e geográficos. As leituras de imagens, em suas variadas representações (fotografias, desenhos, pinturas, esculturas) e as legendas com a linguagem sutil e irônica das charges de acordo com as condições objetivas de cada sala de aula e do nível da turma. AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO A partir da concepção de avaliação explicitada no Regimento Escolar e no Projeto Político-Pedagógico da Escola, a avaliação será contínua, diagnóstica e cumulativa, realizando a recuperação paralela, oferecendo ao aluno oportunidade para superar as dificuldades demonstradas. A Avaliação terá uma relação dialógica, que visa valorizar o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e o saber produzido a partir da realidade de cada aluno. Neste sentido será realizada através de produção individual e coletiva, considerando a utilização de instrumentos e critérios diversificados permitindo a utilização de diversas fontes e objetos de pesquisa. Na recuperação serão reorganizados diversos tipos de instrumentos e critérios diversificados para corrigir possíveis distorções durante o processo a fim de atingir os objetivos propostos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABUD, Katia Maria. ”O livro didático e a popularização do saber”. In: Repensando a História. Rio de Janeiro:Marco Zero,1984. ALVES, Kátia Corrêa Peixoto, Diálogos com a história, Curitiba: Positivo, 2004. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação, São Paulo, Ed. Moderna, 1996. ASHTON, T.S. A Revolução Industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1969. AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. História: volume único: livro do professor. 1. edição. São Paulo: Ática,2.005. BOULOS, Júnior, Alfredo. História – Sociedade & Cidadania. 9º Ano – São Paulo: FTD.2009 BRASIL. LDB, Lei 9394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Corde, 1996. BRASIL. LEI N˚ 10.639/03: História e cultura Afro-Brasileira. BRASIL. LEI Nº 11.645/08: História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. BRASIL. MEC. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações etnico-raciais e para o ensino de História e cultura afro-brasileira e africana. Brasília. CARDOSO, Ciro Flamarion. Os métodos da história: Introdução aos problemas, métodos e técnica da história demográfica, econômica e social. Rio de Janeiro: Graal, 1983. COTRIM, Gilberto, Saber e Fazer História. São Paulo: Editora Saraiva, 2001. FAUSTO, Borris. Trabalho Urbano e Conflito Social. São Paulo: Difel, 1976. FAZOLI, Arnaldo. O Período Regencial. São Paulo: Ática, 1990. FIGUEIRA, Divalte Garcia. História: Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2000. FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. Medo e ousadia o cotidiano do professor. São Paulo: Paz e Terra S. A, 1986. HISTÓRIA/vários autores – Curitiba: SEED – PR, 2006. Lê GOFF, Jacques: PIERRE, Nora. Historia: Novas Abordagens. Rio de Janeiro: Francisco ALVES, 1976. MONTEIRO Hamilton M.Brasil Império. 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São Paulo: Editora Nova Geração, 2001. SCHWARTZ, Yves. Seminário Trabalho e Saber: conferência de abertura. Belo Horizonte. Maio/2003, Mimeo. VICENTINO. Viver a História. São Paulo: Scipione, LÍNGUA PORTUGUESA APRESENTAÇÃO O estudo da língua portuguesa pressupõe um entrelaçamento de todas as partes que a constitui. Considerado as diversas modalidades desta linguagem, devemos conduzir a linguagem oral à diversas situações de uso, para aprimorar a leitura, o diálogo e a composição de textos como atividade comunicativa. A Língua Portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do séc. XIX, e a preocupação com a formação do professor dessa disciplina teve início apenas na década de 30 do séc. XX. Sendo que em meados do séc. XVIII e Marquês de Pombal, tornou obrigatório o ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o estudo da Língua Portuguesa foi incluído no currículo através das disciplinas de Gramática Retórica e Poética ( literatura ). Somente no séc. XIX o conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português, em 1871 foi criado no Brasil, por decreto imperial, o cargo de professor. A formação da nação brasileira deve à língua muito da sua identidade. Nesse aspecto tencionado o uso culto da língua emergem ao nível popular coloquial, práticas de língua que definem muitos aspectos da transição que hoje correm o risco de desaparecer sob os influxos da indústria cultural massiva. Após a década de 80, o ensino da Língua Portuguesa passou a se pautar, então, em exercícios estruturais de redação e treinamento de habilidades de leitura. Houve uma multiplicação no número de alunos, relaxamento do trabalho docente, o que precarizou ainda mais as condições de trabalho de modo que os professores passaram a buscar alternativas didáticas para facilitar o ensino. Atualmente o ensino da Língua Portuguesa busca apresentar propostas pautadas nas teorias da comunicação, envolvendo linguagem verbal e não verbal, com um viés pragmático e utilitário, aprimorando, também, a capacidade linguística do falante, das experiências reais de uso da língua materna aos conceitos de texto e de leitura, levando o educando a aprimorar seus conhecimentos, bem como reconhecer-se como cidadão. Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica é nas aulas de Língua Materna que o aluno tem a oportunidade de aprimoramento de sua competência lingüística, de formar e garantir uma inserção ativa e criativa na sociedade. É tarefa da escola, possibilitar a participação dos alunos em diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade. Como objetivos a língua portuguesa busca hoje: • Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos. • Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de partes sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/ leitura. • Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização. • Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita. • Conhecer e valorizar as diferentes variedades da língua percebendo e apropriando o vocabulário de etnias afro-descendentes e indígenas, como parte da construção e formação da língua materna, procurando combater o preconceito linguístico. • Aprimorar a comunicação sobre o padrão culto da língua e a expressão verbal para interpretar e intervir no mundo que nos cerca, é o objetivo maior da língua portuguesa. ENSINO FUNDAMENTAL 6º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. LEITURA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade; • Argumentos do texto; • Discurso direto e indireto • Elementos composicionais do gênero; • Léxico; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficas (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. ESCRITA • Contexto de produção; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Argumentatividade; • Dicurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Divisão do texto em parágrafos; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal. ORALIDADE • Tema do texto; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;LÇ.56ÇL. • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos. • Os desafios educacionais contemporâneos, bem como as Leis 10.639/03 e 11.645/08 serão relacionados aos conteúdos sempre que houver possibilidade. 7º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. LEITURA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Informações explícitas e implícitas; • Discurso direto e indireto; • Repetição proposital de palavras; • Léxico; • Ambiguidade; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficas (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. ESCRITA • Contexto de produção; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Dicurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal. ORALIDADE • Tema do texto; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,etc; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Semântica. 8º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. LEITURA Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Ambiguidade; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Semântica: • operadores argumentativos; • ambiguidade; • sentido figurado; • expressões que denotam ironia e humor no texto. ESCRITA • Contexto temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequencia entre as partes e elementos do texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Processo de formação de palavras; • Concordância verbal/nominal. • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; • Semântica; • operadores argumentativos; • ambiguidade; • sentido figurado; • expressões que denotam ironia e humor no texto. ORALIDADE • Conteúdo temático; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausa; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. 9º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. LEITURA Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Discurso ideológico presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Semântica: • operadores argumentativos; • polissemia; • expressões que denotam ironia e humor no texto. • ESCRITA • Contexto temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequencia entre as partes e elementos do texto; • Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência; • Processo de formação de palavras; • Vícios de linguagem; • Semântica: • operadores argumentativos; • mobilizadores; • polissemia. ORALIDADE • Conteúdo temático; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas,...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; • Semântica; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. ENSINO MÉDIO CONTEÚDO ESTRUTURANTE DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. LEITURA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Discurso ideológico presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Contexto de produção da obra literária; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Progressão referencial; • Partículas conectivas do texto; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Semântica: • operadores argumentativos; • modalizadores; • figuras de linguagem. ESCRITA • Contexto temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade; • Informatividade; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Referência textual; • Vozes sociais presentes no texto; • Ideologia presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Progressão referencial; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Semântica: • operadores argumentativos; • modalizadores; • figuras de linguagem; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Vícios de linguagem; • Sintaxe de concodância; • Sintaxe de regência. ORALIDADE • Conteúdo temático; • Finalidade; • Intencionalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • pausas; • Adequação do discurso ao gênero; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. METODOLOGIA A metodologia do trabalho pedagógico com a língua materna na natureza social do discurso e da própria língua, significando compreender que são os produtos das ações com a linguagem que constituem os objetos de ensino. Assim, é a partir das experiências dos estudantes que a língua se transforma em objeto de reflexão, tendo em vista o resultado de sua produção oral ou escrita de sua leitura, valorizando os alunos enquanto sujeitos da linguagem, os quais selecionam os recursos mais coerentes para interpretar no caso da leitura, e para significar, quando produzem o seu próprio produto final. A Língua Portuguesa e a Literatura representam possiblidades de conhecer, expressar e transformar a maneira de ver o mundo e de construir significados, as aulas de Língua Portuguesa e Literatura ocupar-se-ão de questões linguísticas, culturais e discursivas, assim como de práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. A leitura estará basicamente ancorada na perspectiva de uma leitura crítica que leve à possibilidade de elaborar uma nova maneira de entender o mundo e também entender sobre o funcionamento dos elementos lingüísticos/ gramaticais do texto. O texto será compreendido de maneira global e não fragmentado. Os gêneros textuais serão apresentados na sua diversidade. A escrita ocupar-se-á de atividades de produção textual sóciointeracionais significativas, adequando o conhecimento adquirido à norma padrão. Serão utilizados os recursos coesivos que expressem com clareza as idéias a serem transmitidas, levando à reflexão do trabalho com o texto. As estratégias da oralidade permitirão que se ultrapasse o uso funcional da língua, chegando à expressão de ideias, ainda que com limitações, adequando a linguagem oral em situações de comunicação conforme as instâncias de uso da linguagem considerando as diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala normal e informal. As aulas de Língua Portuguesa e Literatura serão ministradas de forma explicativa e interativa, indo da compreensão até a produção, tendo sempre o texto – verbal e não verbal – como ponto de partida. Serão desenvolvidas atividades individuais e/ou em grupos, explorando textos de diferentes gêneros que auxiliarão na conscientização da linguagem e das representações da realidade como na construção social. Esses textos serão explorados quanto à função do gênero, composição, distribuição de informações, grau de informação presente, intertextualidade, recursos coesivos, coerência e gramática. Assim, serão estudados textos que contemplam a diversidade de gêneros discursivos, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana, científica, escolar, produção e consumo, publicitária, midiática, jurídica. Textos em gêneros discursivos como: poema, carta, história em quadrinhos, bilhete, recado, propaganda, receita, cartão postal, cartão, convites, exposição oral, provérbios, trava-línguas, biografias, fábulas, contos, crônicas, poemas, romances literários, letras de música, pesquisas, charges, anúncio, comercial de TV,, publicidade comercial, rótulos, embalagens, desenho animado, filmes, etc. Para a realização das atividades pedagógicas, o professor contará, também, com livros didáticos, livros literários, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, CD-ROM, internet, TV multimídia, etc., enquanto recursos disponíveis na escola. AVALIAÇÃO O processo de avaliação será de forma contínua e deverá priorizar a qualidade do processo de aprendizagem do aluno ao longo de todo do ano letivo. A Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), destaca a avaliação formativa, vista como mais adequada ao dia-a-dia da sala de aula. O professor avaliará através da observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo. A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes. Ela provoca no professor a necessidade de procurar caminhos para que todos os alunos aprendam e participem mais das aulas. Assim o professor será capaz de respeitar as diferenças e promover uma ação pedagógica que possibilite a construção de relações sociais mais generosas e includentes. A oralidade será avaliada progressivamente, considerando a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões. A clareza ao expor suas idéias, a fluência da sua fala. O seu desembaraço, a argumentação ao defender seu ponto de vista e, de modo especial, a sua capacidade de adequar o discurso ao texto e aos diferentes interlocutores e situações. A leitura será avaliada através de questões abertas, discussões, debates e outras atividades que permitam ao professor avaliar a compreensão, o posicionamento do aluno diante do tema, bem como, valorizar a reflexão que o mesmo faz a partir do texto. A escrita será avaliada através da produção de textos coesos e coerentes, dentro do gênero previsto, ajustados a objetivos e leitores determinados. Todo processo avaliativo será contínuo com recuperação paralela, cumulativa e diagnóstica. REFERÊNCIAS CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Tereza cochar. Português Linguagens – 5ª Ed. – São Paulo, Atual, 2009. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - . Língua Portuguesa, Curitiba, 2008. DUARTE, Denise Aparecida Schirlo; BATISTA, Donizete Aparecido; FIGUEIREDO, Marly Albiazzetti; ANDRADE, Tânia Maria Vilkas. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Editora Nova Fronteira. Rio de Janeiro, 2004. LUFT, Maria Helena. A palavra é sua. Editora Scipione, São Paulo, 2001. MAIA, João Rodrigues. Português. Ensino Médio. 2ª Ed. – São Paulo: Ática, 2005. Maria Beatriz Marcondes Helene, Maria Pula Parisi Lauria, Lenira Aparecida Buscato, Português, Dialogando com Textos. 2ª ed. Positivo, Curitiba. PRATES, Marilda. Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa. Editora Moderna, São Paulo, 1998. Regimento Escolar do Colégio Estadual Profª Hilda T. Kamal – Umuarama, 2009. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS APRESENTAÇÃO No processo de ensino-aprendizagem de Língua Estrangeira, a língua, enquanto objeto de estudo, é concebida como discurso, como construção histórica e cultural em permanente transformação, como espaço de produção de sentidos marcado por relações contextuais de poder e, não, como estrutura que intermedia o contato de um sujeito com o mundo para transmitir sentidos. Dessa forma, a língua contempla os seguintes aspectos: língua e cultura; ideologia e sujeito; discurso e identidade. Além da importância da Língua Estrangeira como elemento fundamental de comunicação entre povos de outras nações, a Língua Inglesa é considerada universal, assumindo funções intrínsecas na globalização e valorizando a interação do aluno no mundo atual e interdependente. Sendo assim, o estudo da Língua Inglesa tem por finalidade refletir sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir, despertando a consciência crítica e histórica do conhecimento, como instrumento de compreensão das relações sociais e para transformação da realidade. Há de se destacar o comprometimento com o plurilinguismo como política educacional, uma vez que é uma das possibilidades de valorização e respeito à diversidade cultural identidária linguística, garantido por legislação. Nessa perspectiva, ensinar e aprender uma nova língua significa compreender e respeitar outras formas de atuar e pensar o mundo; significa ampliar as possibilidades de comunicação, independentemente do grau de proficiência alcançado; significa estimular uma maior compreensão e domínio da língua materna. Todo esse processo objetiva contribuir para a formação do aluno como um todo – aspectos cognitivos, sócio-culturais, atitudinais etc. - levando-o a desenvolver uma consciência crítica a respeito das línguas na sociedade. Historicamente, o estudo da Língua Inglesa passou a integrar o currículo escolar quando, em 22 de junho de 1809, D. João VI, com o propósito de aprimorar a instrução pública e de atender às demandas provenientes da abertura dos portos ao comércio assinou um decreto criando a cadeira de Inglês. Desde então, essa disciplina tem feito parte do currículo, vivendo alternâncias de maior e menor prestígio. Seu estudo tem se utilizado de diferentes métodos – Tradicional; Direto; Audiovisual; Áudio-oral; Comunicativo – assim como tem estado apoiado em diferentes abordagens de aquisição de linguagem – Estruturalista; Gramática Gerativa Transformacional; Inatista; Cognitiva e Construtivista; abordagem de Vygotsky; até a Comunicativa que, desenvolvida na Europa desde os anos de 1970, passou, também, a ser discutida no Brasil. Nessa abordagem, a língua é concebida como instrumento de comunicação ou de interação social, concentrada nos aspectos semânticos, e não mais no código linguístico. Assim, na Rede Pública Estadual, pela aprendizagem da Língua Inglesa, espera-se que o aluno: • Adquira meios necessários para que não apenas assimile o saber como resultado, mas apreenda o processo de sua produção, bem como as tendências de sua formação; • Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se engaje discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que se vive, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural de um país; • Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos, em sendo assim, passíveis de transformação na prática social; • Seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita; • Vivencie na aula de Língua Estrangeira formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas; • Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade; • Articule o ensino da Língua Inglesa com as demais disciplinas da matriz curricular, objetivando relacionar os vários conhecimentos; • Desenvolva uma visão ampla e cultural da Língua Inglesa, levando o aluno a reconhecer a importância da língua como veículo de mudanças e progresso sócio-cultural. CONTEÚDO ESTRUTURANTE • Discurso como Prática Social CONTEÚDOS BÁSICOS Gêneros Discursivos: Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos, conforme suas esferas sociais de circulação, contemplando os Desafios Educacionais Contemporâneos (História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena-Lei 11.645/08; Educação do Campo; Meio ambiente;Sexualidade; Drogadição e Educação Fiscal ). Cabe ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica curricular, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. Leitura • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Discurso direto e indireto; • Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas lingüísticas- coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Variedade linguística; • Acentuação gráfica; • Ortografia. ESCRITA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; • Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Vozes sociais presentes no texto; • Discurso direto e indireto; • Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem) • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. ORALIDADE • Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos,etc; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Vozes sociais presentes no texto; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; • Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Partindo do entendimento de que uma Língua Estrangeira representa possiblidades de conhecer, expressar e transformar a maneira de ver o mundo e de construir significados, as aulas de Língua Inglesa ocupar-se-ão de questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, assim como de práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. A leitura estará basicamente ancorada na perspectiva de uma leitura crítica que leve à possibilidade de elaborar uma nova maneira de entender o mundo e também entender sobre o funcionamento dos elementos lingüísticos/ gramaticais do texto. O texto será compreendido de maneira global e não fragmentado. Os gêneros textuais serão apresentados na sua diversidade. As estratégias da oralidade permitirão que se ultrapasse o uso funcional da língua, chegando à expressão de ideias, ainda que com limitações, adequando a linguagem oral em situações de comunicação conforme as instâncias de uso da linguagem considerando as diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala normal e informal. A escrita ocupar-se-á de atividades de produção textual sóciointeracionais significativas, adequando o conhecimento adquirido à norma padrão. Serão utilizados os recursos coesivos que expressem com clareza as idéias a serem transmitidas, levando à reflexão do trabalho com o texto. As aulas de Língua Inglesa serão ministradas de forma explicativa e interativa, indo da compreensão até a produção, tendo sempre o texto – verbal e não verbal – como ponto de partida. Serão desenvolvidas atividades individuais e/ou em grupos, explorando textos de diferentes gêneros que auxiliarão na conscientização da linguagem e das representações da realidade como na construção social. Esses textos serão explorados quanto à função do gênero, composição, distribuição de informações, grau de informação presente, intertextualidade, recursos coesivos, coerência e gramática. Assim, serão estudados textos que contemplam a diversidade de gêneros discursivos, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana, científica, escolar, produção e consumo, publicitária, midiática, jurídica. Textos em gêneros discursivos como: poema, carta, história em quadrinhos, slogan, bilhete, recado, e-mail, outdoors, propaganda, receita, cartão postal, álbum de família, cartão, convites, diário, exposição oral, fotos, provérbios, trava-línguas, biografias, fábulas, letras de música, pesquisas, verbetes, cartazes, mapas, charge, horóscopo, anúncio, comercial de TV, folder, publicidade comercial, rótulos, embalagens, blog, chat, desenho animado, filmes, fotoblog, home page, reality show, talk show, video clip, etc. Os textos a serem estudados serão, ainda, relativos aos temas selecionados para série e/ou aos desafios educacionais contemporâneos contemplando as Leis 10.639/03 e 11.645/08. Para a realização das atividades pedagógicas, o professor contará, também, com livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, videos, DVD, CD-ROM, Internet, TV multimídia etc., enquanto recursos disponíveis na escola. AVALIAÇÃO A avaliação em Língua Inglesa, segundo as DCEs, tem como objetivo nortear o trabalho do professor bem como propiciar ao aluno uma dimensão do ponto em que se encontra no processo pedagógico. É importante que na avaliação o professor observe a participação do aluno considerando que o engajamento discursivo acontece pela interação verbal, a partir de textos consistentes e de diferentes formas, produzindo sentido na leitura dos textos trabalhados e levando o aluno a inferir a partir dos conhecimentos prévios, levantar hipóteses a respeito da organização textual, perceber a intencionalidade, argumentar etc. Nessa perspectiva, a avaliação não deve ser vista como mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos mas, sim, articulada com objetivos e conteúdos, buscando uma prática que permita formar cidadãos conscientes, críticos, criativos e autônomos. A fim de efetivar esse processo, a avaliação será diagnóstica, contínua e formativa, considerando as práticas de leitura, oralidade e escrita, bem como os objetivos propostos no Regimento Escolar. Para avaliar o desempenho dos alunos serão utilizados os seguintes instrumentos: provas; trabalhos individuais e/ou em grupos, orais e/ou escritos; tarefas; pesquisas; painéis e produções de textos que demonstrem capacidade de articulação, dentre outros instrumentos. A recuperação acontecerá a partir do momento em que o professor identificar as dificuldades. REFERÊNCIAS Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Língua Estrangeira Moderna, Curitiba: SEED- 2008 CHIN, Elizabeth Young, ZAOROB, Maria Lucia: Keep in mind – 1ª Ed.- São Paulo: Scipione, 2009. Regimento Escolar do Colégio Estadual Profª Hilda t. Kamal Ensino Fundamental, Médio e Profissional- 2009. VÁRIOS AUTORES, Língua Estrangeira Moderna – Espanhol / Inglês – E.M., SEED – Curitiba PR, 2006. MATEMÁTICA APRESENTAÇÃO A Matemática sempre foi uma necessidade humana, por isso ela é tida como ciência indispensável e sem a qual não há desenvolvimento, pois permeia todas as demais ciências dando o suporte necessário às transformações sociais numa busca incessante por uma melhor qualidade de vida. Nesse sentido, contribui para que a sociedade pense sobre a vida revendo a história para compreender o presente e planejar o futuro. Os primeiros conhecimentos matemáticos foram desenvolvidos pelos povos das antigas civilizações, por volta de 2000 a.C. Como campo de conhecimento , a Matemática nasce em solo grego nos séculos VI e V a.C., pois os educadores gregos vão em busca de um raciocínio abstrato para questões relacionadas à origem do mundo, procurando justificar a existência de uma ordem universal e imutável, tanto na natureza como na sociedade Esta base racional perdurou até o século XVII d.C., quando aconteceu a sistematização das matemáticas estáticas, ou seja, o desenvolvimento da aritmética, geometria, álgebra e trigonometria (RIBNIKOV, 1987). As primeiras práticas pedagógicas do ensino da matemática ocorreu no século V A.C. através dos sofistas, considerados profissionais do ensino. O grego Euclides, considerado um grande sábio foi quem influenciou até os dias atuais o ensino e a aprendizagem, pois apresentou através de sua obra, a base do conhecimento matemático por meio dos axiomas e postulados, contemplando a geometria plana, teoria das proporções aplicadas às grandezas em geral, geometria de figuras semelhantes, a teoria dos números incomensuráveis e esteriometria, que estuda as relações métricas da pirâmide, do prisma, do cone e do cilindro, polígonos regulares, especialmente do triangula e do pentágono. O Séc. XVI demarca um novo período de sistematização deste conhecimento, denominado de matemáticas de grandezas variáveis, devido a forte influência dos estudos referentes à geometria analítica e à projetiva, o cálculo diferencial e integral, à teoria das séries e a das equações diferenciais (RIBNIKOV,1987), contribuindo desta forma para o progresso científico e econômico aplicado na construção, aperfeiçoamento e uso produtivo de máquinas e equipamentos. A concepção de lei quantitativa que levou ao conceito de função e do cálculo infinitesimal, elementos que caracterizaram as bases da Matemática, surgiu no século XVII. No Brasil, com a chegada da Corte Portuguesa, em 1808, o ensino foi implementado por meio de cursos técnico-militares, ocorrendo a separação dos conteúdos em Matemática elementar e Matemática superior, lecionados na escola básica e nos cursos superiores, respectivamente. No início do século XX, começa-se a discutir o ensino da Matemática, com a elaboração de propostas pedagógicas que contribuíram para legitimar a Matemática como disciplina escolar, vinculando seu ensino com os ideais e exigências advindas das transformações sociais e econômicas dos últimos séculos. Entre 1900 a 1914, foram discutidas nos congressos internacionais a necessidade de pensar um ensino de matemática que articulasse, numa única disciplina, a Aritmética, a Álgebra, a Geometria, a Trigonometria, sendo que no Brasil, através das discussões para reforma dos programas educacionais pelos professores de Matemática do Colégio Pedro II, dá-se esta junção em 1929, através de decreto do Governo Republicano, dando início a modernização do ensino da Matemática. Até o final da década de 1950, a tendência que prevaleceu no Brasil foi a formalista clássica, caracterizada pela sistematização lógica e pela visão estática, ahistórica e dogmática do conhecimento matemático, cuja finalidade era o desenvolvimento do pensamento lógico-dedutivo. Após esta década observou-se a tendência formalista moderna que valorizava a lógica estrutural da idéias matemáticas, com a reformulação do currículo escola, por meio do Movimento da Matemática Moderna. O caráter mecanicista e pragmático do ensino da disciplina foi marcante no decorrer da década de 1970, através da memorização de princípios e fórmulas, o desenvolvimento e as habilidades de manipulação de algoritmos e expressões algébricas e de resolução de problemas, numa pedagogia tecnicista centrada nos recursos e nas técnicas de ensino. A tendência construtivista surgiu no Brasil a partir das décadas de 1960 e 1970, sendo o conhecimento matemático resultado de ações interativas e reflexivas dos estudantes no ambiente ou nas atividades pedagógicas. A base teórica e prática da Etnomatemática, surge através da discussão sobre a ineficiência do Movimento Modernista, na tendência pedagógica socioetnocultural. Nessa perspectiva, a matemática deixa de ser vista como um conjunto de conhecimentos universais e passa a ser considerada como um saber dinâmico, prático e relativo. A tendência histórico-crítica surge no Brasil em meados de 1984 com uma metodologia fundamentada no materialismo histórico, onde a matemática é vista como um saber vivo, dinâmico, construído para atender as necessidades sociais, econômicas e teóricas em um determinado período histórico. De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, a Educação Matemática deve possibilitar aos alunos apropriar-se de conceitos, fazer análises, formular ideias, fazer generalizações e utilizar-se de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos, a fim de proporcionar a construção do seu conhecimento. A partir desse conhecimento adquirido, o sujeito terá condições de fazer uma análise crítica sobre questões sociais, políticas e econômicas com suporte para desenvolver técnicas e estratégias a serem aplicadas também em outras áreas do conhecimento. Sabemos que no mundo contemporâneo, se faz cada vez mais necessário, indivíduos criativos e versáteis, capazes de entender as transformações sociais, fazer uma leitura crítica da sociedade e nortear a sua vida de maneira autônoma. Para atender a essas necessidades, o ensino da Matemática deve ser organizado de forma a respeitar as diferenças individuais e valorizar o nível de conhecimento e progresso dos alunos sabendo que estes possuem diferentes interesses e capacidades. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS 6º ANO NÚMEROS E ÁLGEBRAS: • Sistemas de numeração; • Números Naturais; • Múltiplos e divisores; • Potenciação e radiciação; • Números fracionários; • Números decimais. GRANDEZAS E MEDIDAS: • Medidas de comprimento; • Medidas de massa; • Medidas de Área; • Medidas de volume; • Medidas de tempo; • Medidas de ângulos; • Sistema monetário. GEOMETRIA • Geometria plana; • Geometria Espacial. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO • Dados, tabelas e gráficos; • Porcentagem. 7º ANO Números e Álgebra: • Números inteiros; • Números racionais; • Equações e Inequações do 1º grau; • Razão e proporção; • Regra de três simples. GRANDEZAS E MEDIDAS: • Medidas de temperatura; • Medidas de ângulos. GEOMETRIAS: • Geometria plana; • Geometria espacial; • Geometrias não euclidianas. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: • Pesquisa estatística; • Média aritmética; • Moda e mediana; • Juros simples. 8º ANO NÚMEROS E ÁLGEBRA: • Números Racionais e Irracionais; • Sistemas de equações do 1º grau; • Potências; • Monômios e polinômios; • Produtos Notáveis. GRANDEZAS E MEDIDAS: • Medidas de comprimento; • Medidas de área; • Medidas de volume; • Medidas de ângulos. GEOMETRIAS: • Geometria Plana; • Geometria Espacial; • Geometria Analítica; • Geometrias não euclidianas. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: • Gráfico e informação; • População e amostra. 9º ANO NÚMEROS E ÁLGEBRA: • Números reais; • Propriedades dos radicais; • Equação do 2º grau; • Teorema de Pitágoras; • Equações irracionais; • Equações Biquadradas; • Regra de três compostas. GRANDEZAS E MEDIDAS: • Relações Métricas no Triângulo Retângulo; • Trigonometria no Triângulo Retângulo. FUNÇÕES: Noção intuitiva de Função Afim; Noção intuitiva de Função Quadrática. GEOMETRIAS: • Geometria Plana; • Geometria Espacial; • Geometria Analítica; • Geometrias não-euclidianas. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: • Noções de Análise Combinatória; • Noções de Probabilidade; • Estatística; • Juros Compostos. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DO ENSINO MÉDIO 1º ANO NÚMEROS E ÁLGEBRA: • Números Reais; • Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares. GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de área; • Medidas de Volumes. FUNÇÕES: • Função Afim; • Função Quadrática; • Função Logarítmica; • Progressão Aritmética; • Progressão Geométrica. GEOMETRIAS: • Geometria Plana; • Geometria Analítica. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: • Estatística; • Matemática Financeira. 2º ANO NÚMEROS E ÁLGEBRA -Sistemas Lineares; -Matrizes e Determinantes. Grandezas e Medidas: -Medidas de Área; -Medidas de Volume; -Trigonometria. Funções: -Função Trigonométrica; -Progressão Aritmética; -Progressão Geométrica. Geometrias: -Geometria Plana; -Geometria Espacial. Tratamento da Informação: -Análise Combinatória; -Binômio de Newton; -Estudo das Probabilidades; -Estatística. 3º Ano Números e Álgebra: -Números Reais; -Números complexos; -Polinômios. Grandezas e Medidas: -Medidas de Grandezas Vetoriais; -Medidas de Informática; - Medidas de Energia. Funções: -Função Polinomial; -Função Trigonométrica; -Função Modular. Geometrias: -Geometria Analítica; -Geometria não - euclidiana. Tratamento da Informação: -Binômio de Newton; -Matemática Financeira. OBSERVAÇÃO: Em todas as séries e níveis de ensino da educação básica, os Desafios Educacionais Contemporâneos e a Diversidade serão trabalhados articulados aos conteúdos sempre que possível. Metodologia A abordagem dos conteúdos articulará conhecimentos científicos numa perspectiva interdisciplinar procurando meios para desenvolver os conteúdos de forma contextualizada. Os conteúdos serão abordados de forma a proporcionar situações em que o aluno possa tomar decisões, confrontar resultados e discutir ideias apoiado numa análise consciente e crítica. Os trabalhos serão desenvolvidos de maneira a promover as relações interpessoais propiciando as interações aluno-aluno, aluno-professor e alunoprofessor-conteúdo e para que haja sucesso nessas interações serão utilizadas as tendências metodológicas, tais como: • resolução de problemas (é o meio pelo qual o estudante terá a oportunidade de aplicar conhecimentos previamente adquiridos, buscar várias alternativas para a solução e analisar o resultado); • modelagem matemática (possibilita ao aluno intervir nos problemas reais do meio em que vive, contribuindo para sua formação crítica); • mídias tecnológicas (os recursos tecnológicos, como o software, a televisão, as calculadoras, os aplicativos da Internet, entre outros, favorecem as experimentações matemáticas); • etnomatemática (enfatiza o conhecimento matemático produzido pelas diferentes culturas valorizando a história dos estudantes pelo reconhecimento e respeito a suas raízes culturais); • história da Matemática (é um componente necessário para que o estudante compreenda a natureza da Matemática e sua relevância na vida da humanidade ); • investigações matemáticas (o aluno é chamado a agir como um matemático, pois ele formula conjecturas testa-as e faz demonstração). Sempre que possível será promovida uma articulação entre elas visando facilitar o processo ensino-aprendizagem. Além das tendências metodológicas, outros recursos serão utilizados: reportagens tanto de revistas como de jornais, panfletos de propagandas, receitas culinárias. Avaliação Avaliar consiste em algo essencial a todas as atividades humanas, conseqüentemente em toda proposta educacional o objetivo da avaliação é o de fornecer informações que possibilitem o progresso pessoal do aluno, bem como sua autonomia. Passa a ser uma forma de verificação da eficácia do método didático pedagógico do professor. A partir dos resultados das avaliações, o professor tem como refletir se os elementos de sua prática estão adequados aos objetivos que pretende atingir e se favorecem a aprendizagem dos alunos, de modo que possa reorientar sua prática pedagógica quando necessário. No processo avaliativo é preciso dar aos alunos a oportunidade de verificar suas dificuldades e necessidades na construção do conhecimento. É através da avaliação que eles poderão tomar consciência dos conteúdos que já aprenderam e também identificar se é necessária uma dedicação maior em relação a alguns assuntos. O processo de avaliação nessa escola será contínuo, e praticado diariamente no ambiente escolar, sendo coerente com a proposta pedagógica da escola e o Regimento Escolar e com a metodologia utilizada pelo professor. Uma avaliação contínua é uma maneira de o professor estar por dentro das conquistas da turma e, desse modo, manter-se atento ás falhas que podem ocorrer, sendo que a recuperação dos conteúdos não apreendidos será feita de forma concomitante ao processo ensino e aprendizagem. Bibliografia BARRETO, Benigno Filho, SILVA, Cláudio Xavier. Aula por aula. FTD. São Paulo. 2009 BURGES, Beth, PACHECO, Elis. Vai um probleminha ai? São Paulo. Moderna. 2000. DIVERSOS AUTORES. Coleção Vivendo a Matemática. Scipione. São Paulo.1993. GIOVANNI, José Ruy, BONJORNO, José Roberto. GIOVANI JUNIOR. José Ruy. Matemática Fundamental. Volume Único. FTD. São Paulo. 1994. GIOVANNI, José Ruy. CASTRUCCI, Benedito, GIOVANNI JUNIOR, José Ruy. A conquista da Matemática. São Paulo: FTD, 2009. GUELLI, Oscar. Coleção: Contando a História da Matemática. São Paulo. Ática. 1993. IMENES, Luis Marcio e LELLIS, Marcelo, Matemática, Moderna 2009. IMENES, Luis Marcio, LELLIS, Marcelo Cestari Terra e JACUBOVIC, José . Pra que Serve a Matemática? São Paulo. Atual. 1994. JACUBOVIC José. LELLIS, Marcelo. CENTURIÓN, Marília. Matemática na Medida Certa. São Paulo: Scipione, 2007. MARCONDES, Carlos Alberto dos Santos. GENTIL, Nelson. GRECO, Sergio Emilio. Novo Ensino Médio. Volume único. Ática. São Paulo. 2000 Smole, Kátia Stocco, Diniz, Maria Ignez- Matemática/ Ensino Médio: Saraiva 2009 PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação, Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de Matemática para o ensino fundamental. Curitiba, 2008 Bonjorno, José Roberto, Bonjorno, Regina Azenha, Olivares, Ayrton Fazendo A diferença: FTD São Paulo 2009 Imenes & Lellis: Matemática, Moderna 2009 Cadernos do Ministério da Educação Projeto Radix, Jackson Ribeiro,Scipione2011 PDE: Programa Gestão da Aprendizagem Escolar. QUÍMICA APRESENTAÇÃO A história da Química está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento das civilizações, a partir das primeira necessidades do homem pré-histórico. O fato mais importante praticado pelo homem nessa época foi a descoberta do fogo. Na Idade Antiga, egípcios, gregos, fenícios e chineses, entre outros, obtiveram metais (ouro, ferro, cobre, chumbo etc.), vidro, tecidos, bebidas alcoólicas (vinho e cerveja), sabões, perfumes e duas ligas metálicas: o bronze (cobre e estanho) e o aço (ferro e carvão). No antigo Egito, o fato mais notável foi a mumificação de cadáveres. Na Grécia, se destacou a defesa da constituição atômica da matéria. Do século III da era cristã até o final da Idade Média, a alquimia desenvolveu-se simultaneamente entre os árabes, egípcios, gregos e chineses. Os alquimistas buscavam obter o elixir da longa vida; conseguir a pedra filosofal, que permitiria transformar um metal comum (ferro, cobre, chumbo etc.) em ouro. Tentando atingir esses objetivos, os árabes obtiveram muitas substâncias (álcool, ácido clorídrico, ácido nítrico, ácido sulfúrico, água-régia etc.) e construíram apetrechos químicos usados até hoje ( almofariz e alambique etc). Durante a Idade Moderna surgiu a química médica ou iatroquímica (século XVII). Nessa época, os químicos, liderados pelo suíço Paracelso, abandonaram as duas metas alquimistas e passaram a descobrir substâncias que curavam doenças. No final do século XVIII, durante a Revolução Francesa, a Química, torna-se uma ciência exata. O químico Lavoisier descobriu que, durante as transformações químicas e físicas, ocorre a conservação da matéria, (Lei da Conservação da matéria). Foi com Lavoisier que se iniciou, na Química, o método científico, que estuda os porquês e as causas dos fenômenos. Embora a ciência Química tenha surgido com o cientista Lavoisier, a Química tecnológica só vai ter lugar a partir da Primeira Guerra Mundial e ganhar impulso com a Segunda Guerra. Graças à Química tecnológica puderam ser construídos aparelhos que permitem a execução prática das teorias e também a descoberta de centenas de novas substâncias, muitas das quais importantes para a humanidade. Portanto, a Química participa do desenvolvimento científico tecnológico com importantes contribuições específicas, cujas às decorrências tem alcance econômico, social e político. A sociedade e seu cidadão interagem com o conhecimento científico mais avançado possibilitando compreender e repensar a realidade a qual se insere. Trabalhar com os conteúdos que, embora relacionados indiretamente ao seu cotidiano, é de relevância nas condições de vida, e acompanhamento das transformações informativas num processo de trabalho coletivo oportunizando as descobertas de diferentes instrumentos. O tratamento será desenvolvido, destacando a crença que o conhecimento não é transmitido, mas construído pelos alunos levando em conta aquilo que o aluno sabe. Assim, o objetivo da disciplina de Química é formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e seja capaz de refletir criticamente sobre o meio em que está inserido, transformando a realidade social, econômica e política de seu tempo. Objetivo esse que, ao longo da história, vem sendo construído e contribuindo para o desenvolvimento educacional. Ao longo dos tempos, são várias as contribuições da Química na área educacional. No período de 1863 a 1869, na França, os conhecimentos químicos eram ministrados de acordo com as necessidades dos alunos (correção do solo, tintura dos tecidos). Na Inglaterra, década de 1850, dava-se ênfase as experiências cotidianas trazidas pelos alunos (ensino voltada à classe operária). No início do século XIX iniciava-se às atividades de caráter educativo em Química no Brasil, na qual a disciplina foi implantada em 1862 no ensino secundário. Com a 1ª Guerra Mundial, a industrialização brasileira foi impulsionada, o que proporcionou um aumento na demanda da atividade dos químicos. Este fato levou a abertura do ensino de Química de nível superior. Em 1916 foi fundada a Sociedade Brasileira de Sciencias (Academia Brasileira de Ciências) que levou a criação de outras comunidades científicas, como a Sociedade Brasileira de Química. Em 1919, com a crise do café no Brasil, o país deixou de ser predominantemente agrário e passou a investir na industrialização, provocando a modernização do ensino brasileiro. Nesse período foi criada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, incluindo o curso de Química. Com a Reforma Francisco Campos (1931), a disciplina de Química passou a ser ministrada regularmente no currículo do ensino secundário no Brasil. Nesta época, os objetivos de Química eram voltados para a apropriação de conhecimentos específicos, entre eles, despertar o interesse científico nos alunos e enfatizar sua relação com a vida cotidiana. A disciplina estará fundamentada em trocas constantes de experiências, em um processo dinâmico, buscando destacar o potencial de cada um. Os conteúdos estruturantes do ensino de Química no ensino médio está calcado em : MATÉRIA E SUA NATUREZA, BIOGEOQUÍMICA E QUÍMICA SÍNTÉTICA. Seu objeto de estudo é: substâncias e materiais, sustentados pela tríade: Composição, propriedades e transformação. Matéria e sua Natureza é o conteúdo estruturante que identifica a disciplina de química, por se tratar da essência da matéria. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes. A abordagem da história da química é necessária para a compreensão de teorias e, em especial, dos modelos atômicos. A concepção de átomo é imprescindível para que se possam entender os aspectos macroscópicos dos materiais com que o humano está em contato diário e perceber o que ocorre no interior dessas substâncias, ou seja, o comportamento microscópico. A apresentação de aspectos históricos do desenvolvimento da Química permite ao estudante perceber que as Ciências estão em constante evolução e que o conhecimento é construído gradativamente. Relacionando as aplicações cotidianas da Ciência Química aos conteúdos teóricos como a formação da ferrugem, uma reação de oxidação- redução, evita que a disciplina seja vista como um conjunto de fórmulas permitindo ainda a visualização de um comportamento macroscópico da matéria. O conteúdo estruturante de Biogeoquímica é caracterizado pelas interações existentes entre a hidrosfera, litosfera e atmosfera. Historicamente constitui-se a partir de uma sobreposição de biologia, geologia e química. Os processos de desenvolvimento social, cultural e urbano desencadearam transformações do próprio ser humano e de suas ações, como a migração de contingente humano para as grandes cidades, o sedentarismo, monocultura entre outros fatores que desencadearam e desencadeiam consequências até hoje. O estudo da Química busca a compreensão da natureza tentando muitas vezes controlá-la ou até mesmo modificá-la. Ao longo da história são assinalados vários relatos do uso da Química para benefício da humanidade e outros com utilizações desastrosas como o BHC. Hoje possuímos um novo perfil de sociedade, que está se delineando como consequência dos impactos da tecnologia e da transformação que atinge a todos nós. A Química participa e contribui para as relações Sociedade X Meio Ambiente X Desenvolvimento. As abordagens dos ciclos globais: do carbono, enxofre, oxigênio e nitrogênio suas interações na hidrosfera, atmosfera e litosfera são imprescindíveis para a exploração de todas as funções químicas, para permitir a descaracterização da dicotomia entre Química Orgânica e Inorgânica. Em Química Sintética ouve a consolidação a partir da apropriação da química na síntese de novos produtos e novos materiais e que permite o estudo que envolva produtos farmacêuticos, a indústria alimentícia, fertilizantes e agrotóxicos. O avanço dos aparatos tecnológicos atrelado ao conhecimento científico cada vez mais aprofundado sobre as propriedades da matéria, trouxe algumas mudanças na produção e aumento das possibilidades de consumo. A Ciência Química contribui amplamente com descobertas que interferem no desenvolvimento da própria química em muitos casos, na vida do planeta como um todo. Os avanços tecnológicos e os processos de globalização recolocam e trazem questões de identidade pessoal e social cada vez mais complexo, como o uso indiscriminado de garrafas PET e outros elementos que levam à vários lixos. O papel da Química passa a ser repensada, “sintetizar sim, mas também reaproveitar”. Os novos processos químicos e suas aplicações tecnológicas adquiriram uma estreita relação com implicações ambientais, sociais e políticas. Sendo assim, a Química Sintética tem papel importante a cumprir, pois com a síntese de novos materiais e o aperfeiçoamento dos que já foram sintetizados, alarga horizontes em todas as atividades humanas. Além disso, o sucesso econômico de um país não se restringe apenas à fabricação de produtos novos, mas sim a capacidade de aperfeiçoar, desenvolver materiais e transformá-los. CONTEÚDOS Todos os conteúdos estruturantes se inter-relacionam, e desta forma é possível iniciar-se por um conteúdo estruturante e permear por outros conteúdos estruturantes. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES MATÉRIA E SUA NATUREZA CONTEÚDOS BÁSICOS MATÉRIA SOLUÇÃO VELOCIDADE DAS REAÇÕES BIOGEOQUÍMICA EQUILÍBRIO QUÍMICO LIGAÇÃO QUÍMICA QUÍMICA SINTÉTICA REAÇÕES QUÍMICAS RADIOATIVIDADE GASES FUNÇÕES QUÍMICAS Obs.: Cultura Afro-brasileira e Indígena, Educação Ambiental, Prevenção ao uso Indevido de Drogas, Gênero e Diversidade Sexual e Violência na Escola serão trabalhados, quando cabível, dentro dos conteúdos básicos. METODOLOGIA Será abordado o ensino de química voltado à construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos na sala, ampliando a compreensão do conhecimento científico e tecnológico para além do domínio estrito dos conhecimentos de química, o aluno ter contato com o objeto de estudo da matéria e suas transformações, numa relação de diálogo onde a aprendizagem dos conceitos químicos se realize no sentido da organização do conhecimento científico. A Química será tratada com o aluno de modo a possibilitar o entendimento do mundo e a sua interação com ele. O ensino-aprendizagem na disciplina de química será baseada nas interações aluno-aluno, aluno-professor e aluno-professor-objeto do conhecimento. E para que essas interações ocorram com sucesso, serão utilizados os seguintes recursos: leitura de textos, onde o importante será a discussão de ideias; experimentação formal, com discussão pré e pós-laboratório e visando a construção e ampliação de conceitos; demonstrações experimentais, como recurso para coleta de dados e posterior discussão; participação em atividades como: eventos, feira cultural e palestras; estudo do meio, através do qual se pode ter ideia interdisciplinar dos campos do conhecimento (visitas a sistemas produtivos industriais e rurais); aulas dialógicas, na qual será instigado o diálogo sobre o objeto de estudo; audio-visual, da mesma forma que o trabalho experimental, envolve períodos de discussão pré e pós atividade áudio-visual e deve facilitar a construção e a ampliação dos conceitos; informática, como fonte de dados e informações; uso da biblioteca, como fonte de dados e informações; Propostas organizadas por série; conteúdos específicos e estruturantes ministrados de forma articulada entre as séries. AVALIAÇÃO A avaliação é feita a partir do conhecimento prévio do aluno e formação de conceitos científicos do mesmo. A avaliação não possui uma finalidade em si mesmo, mas deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor no processo ensinoaprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do processo educacional desenvolvido no coletivo da escola. A avaliação deve ultrapassar os limites quantitativos e incorporar quatro dimensões: diagnóstica, processual/ contínua, cumulativa e participativa. Ao centralizar o processo de ensino-aprendizagem na dinâmica discursiva da aula, com atividades diversificadas, o processo avaliativo passa a requerer mais do que nunca um caráter inclusivo, no sentido de estimular a autoconfiança e a participação do aluno. Os alunos têm que realmente se sentir sujeitos do processo e não apenas executores de tarefas escolares com objetivo exclusivo de acumular pontos para a avaliação final. Serão utilizados diversos instrumentos de avaliação, tais como: leitura e interpretação de textos científicos, produção de textos, leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aula em laboratório, debates, provas, resolução de exercícios, testes, apresentação de trabalhos, entre outros. Assim, ao avaliar, o educador deve superar o autoritarismo, o conteudismo e o ato de avaliar como objeto de punição e buscar desenvolver no aluno a competência de questionar o outro, o mundo e a si mesmo, contribuindo para a formação de um cidadão crítico. REFERÊNCIAS BAIRD, C. Química ambiental.2ª. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. CHASSOT, A. Educação consciência. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003. CURITIBA, Livro Didático Público – Química Ensino Médio. Vários autores. SEED PR – 2006 Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – DCE – Química. 2008. GOLDFARB, A.M. Da alquímica à química. São Paulo: Landy, 2001. NOVAIS, V. Química. São Paulo: Ed. Atual, 1999. v. 1. PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino. Departamento de Ensino de segundo grau. Reestruturação do Ensino de 2ª grau – Química. Curitiba: SEED/DESG,1993. PINTO, A. Ciência e existência. São Paulo: Paz e Terra, 1969. RABELO, E. H. Avaliação: novos tempos, novas práticas. Petrópolis: Vozes, 1998. RUSSEL, J.DB. Química Geral I; 2ª ed. São Paulo: Pearson, 2006. SARDELLA, A.; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo; Ática, 2004. SARDELLA, A., MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: Ática, 1992 VIDAL, B. Historia da Química. Lisboa: Edições 70, 1986. FELTRE, RICARDO. Química, 6ª ed. São Paulo; Moderna, 2004 SOCIOLOGIA APRESENTAÇÃO Os acontecimentos que foram fundamentais para o surgimento da Sociologia e que afetaram diretamente as bases sociais da convivência humana foram: • a Revolução Francesa – Séc. XVIII , que trouxe novos ideais políticos e inaugurou novas formas de organização de poder; • Iluminismo – nova forma de pensar e entender o mundo. Foi um movimento intelectual que tinha como objetivo entender e organizar o mundo à partir da razão. Esta transformação cultural já vinha ocorrendo a partir do Renascimento (Séc. XV), que tinha como intenção geral colocar o homem no lugar de Deus. • Revolução Industrial – Séc. XIX, com o surgimento das máquinas alterou completamente as formas de interação humana, aumentando a produtividade e instaurando novas classes sociais. Junto com as mudanças econômicas vieram a migração, a urbanização, a proletarização, novas formas de pobreza e uma série de outros fenômenos sociais. O surgimento da ciência e do método científico foi fundamental para a consolidação da Sociologia, pois através da observação e experimentação, teve-se um instrumento novo para entender a sociedade e enfrentar os dilemas do mundo moderno Augusto Comte foi um dos pensadores que criou a Física Social responder as causas das transformações sociais e reorganizar para a sociedade moderna, usando o método científico para o estudo desta sociedade. Foi o fundador do positivismo, que é composto por uma dimensão filosófica, que corresponde a ideia de que a ciência é a única explicação legítima para a realidade e uma dimensão sociológica que entende que a sociologia deve adotar os mesmos métodos das ciências da natureza e verificar quais são as leis que operam na realidade social. Émile Durkheim, sociólogo francês e seguidor do positivismo de Augusto Comte, consolida a disciplina de Sociologia como ciência, criando um método de pesquisa sociológico, no qual formula o tipo de acontecimentos que deveriam ser estudados : os fatos sociais, que são as maneiras de agir, pensar e sentir exteriores aos indivíduos, dotados de um poder coercitivo e compartilhados coletivamente. Sua teoria parte do princípio da integração social, onde a realidade tem uma natureza própria, não é uma somas de pessoas, mas a combinação de suas idéias. A explicação da vida social tem seu fundamento na sociedade e não no indivíduo. Outro clássico de primeira grandeza na sociologia, o sociólogo alemão Max Weber, faz uma crítica aos positivistas, colocando que a realidade é infinita, portanto não pode ser explicada totalmente a partir das leis científicas. Para ele a sociedade não seria algo exterior e superior aos indivíduos, mas compreendida a partir do conjunto das ações individuais. É sempre a partir dos sujeitos que Weber explica os fenômenos sociais. Seu método de análise procura compreender e explicar o significado da ação social, por isso sua teoria sociológica é chamada de metodologia compreensiva. Karl Marx é outro teórico clássico da sociologia. Apesar de não ser sociólogo de profissão, fez um estudo profundo da vida social com o objetivo de oferecer aos operários explorados pelo sistema capitalista, o entendimento das leis de funcionamento deste sistema. Para Marx a sociedade está estruturada na economia, na forma como os homens organizam a produção social de bens que engloba dois fatores básicos: as forças produtivas, que é o conjunto formado pela matéria prima e pelos meios de produção de uma sociedade e as relações de produção, que são as interações que os homens estabelecem entre si nas atividades produtivas e que corresponde à divisão do trabalho. Sua teoria parte do princípio da contradição social que busca a explicação da sociedade pelo materialismo histórico com base na produção econômico-material: o trabalho humano como único meio de agregar valor aos bens produzidos por ser resultado do esforço físico e mental de energia humana; a sociedade é dividida entre burgueses (donos dos meios materiais de produção) e operários (donos da força de trabalho). Essas teorias sociológicas serão ponto de partida e deverão ser retomadas, numa perspectiva crítica para fundamentar teoricamente as várias possibilidades de explicação sociológica. Contemporaneamente Antonio Gramsci, Pierre Bordieu, Florestan Fernandes entre outros também buscaram responder as questões surgidas nos diferentes contextos das sociedades, pensando as relações políticas e sociais. No contexto brasileiro, a primeira tentativa para implantar a Sociologia foi em 1891, pelo ministro da Educação, Benjamin Constant, nas escolas normais. Em 1901, através de decreto é retirada a disciplina dos currículos escolares, retornando em 1925, no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, sendo que em 1928 passou a ser ministrada nas escolas de formação de professores. Em 1930 foram criados os Cursos Superiores de Ciências Sociais em São Paulo e houve uma explosão do mercado editorial brasileiro com a publicação de Casa Grande e Senzala de Gilberto Freyre, Evolução Política do Brasil de Caio Prado Junior e Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda. Após a instalação do Estado Novo, várias medidas educacionais foram tomadas no sentido de reforçar as ideias de nacionalismo. A reforma Capanema (1942) retirou a obrigatoriedade do Ensino da Sociologia nas escolas secundárias. Na década de 50 e 60, o clima de democracia política favorece a disseminação das Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras e a Sociologia passa a fazer parte dos cursos de Ciências Sociais e outros cursos. Nos anos 70, a ditadura militar exclui a disciplinas das grades curriculares. A Lei 5692/71 cria as disciplinas de Educação Moral e Cívica, Organização Social e Política do Brasil e Ensino Religioso, que são marcadas por um acentuado caráter moral e disciplinador. A partir de 82, alguns estados iniciam movimentos reivindicatórios pela inclusão da Sociologia no Ensino Médio. A LDB 9394/96 abre novas perspectivas para esta inclusão, mas as DCNEM, alteram profundamente o sentido da Lei e apresentam como proposta o tratamento interdisciplinar por outras disciplinas das Ciências Humanas. Em 2001 foi vetado o retorno pelo presidente FHC, alegando insuficiência de profissionais para suprir a demanda. Em 2007, o Conselho Nacional da Educação aprova a inclusão da Filosofia e da Sociologia no EM, sendo que os Conselhos Estaduais de Educação deveriam regulamentar a oferta dessas aulas. O Paraná a inclui como obrigatória em pelo menos uma série do EM. Em 02/06/2008 através da Lei nº 11.684 é aprovada alteração do Art. 36 da LDB 9394/96, para inclusão da Sociologia e Filosofia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do Ensino Médio. A sociologia tem a função de ir além da leitura e da interpretação teórica da realidade. Haja vista, a necessidade de e desnaturalizar conceitos tomados historicamente como irrefutáveis, de forma a melhorar o senso crítico, transformar a realidade para se conquistar participação mais ativa na e da sociedade. Os conteúdos estruturantes, os conteúdos específicos devem ser trabalhados do modo inter-relacionado. Os objetivos gerais da Sociologia são: • desnaturalização das ações que se estabelecem na sociedade; • percepção de que a realidade social é histórica e socialmente construída; • explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos; • questionamento quanto à existência de verdades absolutas, sejam elas na compreensão do cotidiano, ou na constituição da Ciência; • Inserção do aluno como sujeito social que compreende a sua realidade imediata, mas que também percebe o que se estabelece além dela; • desenvolvimento da “imaginação Sociológica;” • re-elaborar os fatos do cotidiano, relacionando-os com a realidade social; • possibilitar a superação do conhecimento ingênuo, chegando-se à definição dos sujeitos sociais como seres capazes de intervir e transformar a realidade social. Na definição do objeto de estudo da disciplina de Sociologia para o Ensino Médio é preciso levar em consideração que ela trabalha com as três áreas das Ciências Sociais: Antropologia (Cultura); Ciência Política (Estados e as Relações de Poder) e a Sociologia ( Relações Sociais), sendo seu objeto de estudo o conhecimento e a explicação da sociedade pela compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e coletividades. As Leis nº10.639/03 e 11.645/08 referentes à História e Cultura Africana, Afrobrasileira e Indígena e os Desafios Educacionais Contemporâneos estão contempladas nos conteúdos da Sociologia. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS Há um encaminhamento diferenciado nos conteúdos: O surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas, pois apesar de não ser um conteúdo estruturante, deverá ser iniciado através de uma abordagem histórica e contextualizada sobre o surgimento do pensamento social, apresentando seus autores clássicos com suas teorias e sua importância para a compreensão da realidade brasileira e fundamentando os demais conteúdos estruturantes. PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS. Cabe a este conteúdo problematizar os processos institucionais de inserção, construção e transmissão de valores, normas, regras, possibilitando compreender o papel destas instituições na formação do ser social. É importante ter clareza de que a abordagem e problematização destas instituições não podem ser realizadas de forma dogmática, ou seja, tratando-as a partir de juízos de valor. As instituições devem ser situadas no tempo e no espaço, ou seja, não é possível estabelecer comparações entre instituições de sociedades diferentes, e devem ser estudadas em suas dinâmicas e contradições, entendidas como construções sociais, passíveis de críticas e mudanças. CONTEÚDOS BÁSICOS • Processo de Socialização; • Instituições sociais: Familiares, Escolares, Religiosas; • Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc) CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL Esse conteúdo deve problematizar os conceitos de cultura e suas derivações. As diferentes sociedades e grupos sociais não podem ser hierarquizados entre si e classificados como mais ou menos importantes, pois possuem desenvolvimento político, econômico e social bastante diversificado. Os rumos que a dinâmica cultural toma a partir da Revolução Industrial também devem ser problematizados, propiciando a compreensão da cultura como mercadoria consumível ou como mecanismo de controle social. CONTEÚDOS BÁSICOS • Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades; • Diversidade cultural; • Identidade; • Indústria cultural; • Meios de comunicação de massa; • Sociedade de consumo; • Indústria cultural no Brasil; • Questões de gênero; • Culturas afro-brasileira e africana; • Culturas indígenas. TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS O trabalho deve ser problematizado como relação social inerente à condição humana. Em suas diferentes formas, merece ser considerado e explicitado enquanto prática social. A reflexão deste conteúdo pode ser realizada tanto a partir de sociedades de economia capitalista, quanto de sociedades em que a divisão social do trabalho não está estruturada sob a forma de classe sociais. Neste conteúdo, pode-se problematizar ainda as mudanças estruturais das sociedades modernas e contemporâneas e as decorrentes mudanças nas relações de trabalho. CONTEÚDOS BÁSICOS • O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; • Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; • Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; • Globalização e Neoliberalismo; • Relações de trabalho; • Trabalho no Brasil. PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA Problematização à respeito da constituição do poder: este não se constitui por si só, mas possui uma estratégia, um discurso e uma forma para se legitimar. Portanto, em sua forma de efetivação está embutida a ideologia que se manifesta a partir de práticas políticas. Os conceitos poderão ser trabalhados separadamente, mas deverão estar sempre em diálogo. CONTEÚDOS BÁSICOS • Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; • Democracia, autoritarismo, totalitarismo; • Estado no Brasil; • Conceitos de Poder; • Conceitos de Ideologia; • Conceitos de dominação e legitimidade; • As expressões da violência nas sociedades contemporâneas. DIREITO, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS A cidadania pode ser expressa por meio de direitos e deveres. Entretanto, a mera existência formal dos mesmos, não é garantia da mesma. Este conteúdo articula os conceitos de direito, cidadania e movimentos sociais, pois na análise dos direitos deve-se considerar que esses foram sendo inscritos nas leis, lentamente, ou foram sendo conquistados pela pressão dos que não tinham direitos. São os direitos que definem a cidadania, ou seja, a possibilidade de sermos indivíduos atuantes com direitos e deveres. Mas os direitos só se tornam plenos, e portanto, elementos da cidadania, se forem exercidos no cotidiano das ações dos sujeitos. Por isso a vinculação desta temática com os movimentos sociais. Estes têm sua existência vinculada à criação de novos direitos ou no sentido de fazer valer os que já estão inscritos na lei. CONTEÚDOS BÁSICOS • Direitos: civis, políticos e sociais; • Direitos Humanos; • Conceito de cidadania; • Movimentos Sociais; • Movimentos Sociais no Brasil; • A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; • A questão das ONG's. METODOLOGIA A disciplina será iniciada, com uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia, e das teorias sociológicas fundamentais, as quais devem ser constantemente retomadas, numa perspectiva crítica, no sentido de fundamentar teoricamente os conteúdos específicos. Aprender a pensar sobre a sociedade em que vivemos, e a agir nas diversas instâncias sociais, implica antes de tudo numa atitude ativa e participativa. Os encaminhamentos metodológicos serão propostos de modo a levar o aluno a ser o sujeito de seu aprendizado, seja através da leitura, de debates, da pesquisa de campo, ou da análise de filmes, de imagens ou charges, é importante que o aluno sinta-se constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e a reconstruir novos saberes. O professor proporcionará aos alunos o contato com a linguagem sociológica, apresentando textos clássicos que deverão ser contrapostos às questões contemporâneas e suas influências na organização ao longo do tempo e da história, pois aprender a pensar sobre a sociedade atual e a agir nas diversas instâncias sociais,implica antes de tudo numa atitude ativa e participativa. Dessa forma, pesquisas, produções de texto, debates e outras atividades comporão o elenco de atividades a serem desenvolvidas pelos alunos, em sala de aula, partindo-se do cotidiano para o estudo das diferentes visões da sociedade, à luz das teorias sociológicas, atentando sempre para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e análises. A pesquisa de campo, quando possível, deverá ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade do aluno. AVALIAÇÃO O processo da avaliação compreenderá a produção individual e coletiva dos alunos, privilegiando o trabalho em pequenos grupos e buscando na ação avaliativa a promoção da melhoria das manifestações de aprendizagem, através de mediação do professor, observando-se os critérios do Sistema de Avaliação da instituição escolar. As formas de avaliação em Sociologia acompanham as práticas de ensino e de aprendizagem da disciplina. Assim, ao professor compete valorizar a produção individual, para chegar à produção coletiva, oportunizando aos alunos momentos diversificados em que possa solidificar sua aprendizagem, através da reflexão crítica nos debates, que acompanham os textos e filmes, da participação nas pesquisas de campo, da produção de textos, que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática. Será avaliado a mudança na forma de olhar para os problemas sociais assim como a iniciativa e a autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criativas que rompam com a acomodação e o senso comum, são dados que informarão aos professores, o alcance e a importância de seu trabalho no cotidiano de seus alunos; apreensão de conceitos básicos de ciência com a prática social; capacidade de argumentação fundamentada teoricamente e clareza e coerência na exposição de ideias, seja no texto oral ou escrito. As avaliações ocorrerão de diferentes formas, com clareza nos objetivos que se pretendem atingir, no sentido da apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo aluno. REFERÊNCIAS CARVALHO, Lejeune M. T de. (org). Sociologia e Ensino em debate. Unijuí:2004. COLETIVO DE AUTORES. Sociologia. Curitiba: SEED -PR, 2006. GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. PACHECO, Ricardo e MENDONÇA, Erasto F. Educação, sociedade e trabalho:abordagem sociológica da educação. Brasília: UNB, 2006. PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Sociologia para a Educação Básica. Curitiba – SEED, 2008. SZTOMPKA, Piotr. A sociologia da mudança social. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. TÉCNICO EM ENFERMAGEM EM NÍVEL MÉDIO NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS JUSTIFICATIVA As desigualdades sócio-econômicas presentes historicamente na sociedade brasileira trouxeram para o cenário educacional a necessidade para o país da modalidade de Educação de Jovens e Adultos como forma de resgatar a escolaridade, uma vez que uma grande parcela da população se encontra excluída do processo de escolarização e profissionalização. A partir deste contexto, a modalidade PROEJA tem como perspectiva a proposta de integração da educação profissional à educação básica buscando a superação da dualidade trabalho manual e intelectual, assumindo o trabalho na sua perspectiva criadora e não alienante. Isto impõe a construção de respostas para diversos desafios, tais como, o da formação do profissional, da organização curricular integrada, da utilização de metodologias e mecanismos diferenciados que favoreçam a permanência e a aprendizagem do aluno. O Curso de Técnico em Enfermagem na modalidade integrada, destaca os valores ético-profissionais que orientam a atuação deste profissional no mundo do trabalho necessários a profissão, e também perceba o seu trabalho como forma de exercer a sua cidadania Entende-se por competência profissional a capacidade de articular, mobilizar e colocar em ação os conhecimentos necessários para o pleno desempenho de atividades requeridas pela natureza do trabalho. A organização dos conhecimentos prioriza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade posta, produzindo valores de uso, conhecimento e cultura por sua ação criativa. O Curso Técnico em Enfermagem na modalidade integrada está voltado para atender as necessidades da realidade social, embasado nas diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), com responsabilidade e compromisso, nos diferentes níveis de complexidade das ações de saúde no que diz respeito a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação, de forma a incrementar a qualidade e a integralidade da atenção à saúde. O Curso ora estruturado possibilita que ao final do 5º semestre possa ofertar ao aluno certificação intermediária de auxiliar de enfermagem, pois o conjunto de disciplinas teóricas, práticas e estágios realizados até então lhe propiciam condições de exercer a referida atividade profissional. Com uma concepção de uma formação geral e técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que devem integralizar todo o currículo, o curso contemplará os seguintes objetivos: OBJETIVO GERAL Possibilitar a formação do aluno Técnico em Enfermagem, integrando a educação profissional à educação básica. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Formar técnicos em Enfermagem qualificados para exercer sua prática profissional orientada pelo saber técnico fundado no conhecimento científico e humanístico que permitam cuidar dos indivíduos, famílias, grupos sociais e comunidade e acompanhar os avanços da tecnologia e pesquisa na área da saúde; • Desenvolver capacidade de reflexão, trabalho em equipe e resolução de problemas no ambiente de trabalho; • Ser capaz de desenvolver o trabalho juntamente multiprofissional, com um relacionamento interpessoal saudável; com a equipe • Preparar o profissional para atender as demandas do mercado de trabalho, considerando as transformações sociais, culturais e tecnológicas no contexto em que estão inseridos; • Preparar o profissional para que seja capaz de compreender e aplicar normas do exercício profissional e princípios éticos que regem a conduta profissional; • Formar profissional que tenha compreensão da dinâmica do Sistema Único de Saúde, seu processo de construção e determinantes históricos e que coloque em prática os princípios que regem este sistema. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO O Profissional Auxiliar de Enfermagem deverá apropriar-se de conhecimentos técnicos e científicos, respeitando os preceitos éticos e legais, que garantam condições de atuar na observação, reconhecimento, descrição de sinais e sintomas, executando ações de menor complexidade, que seja capaz de indicar os determinantes e condicionantes do processo saúde-doença, identificar a estrutura e organização do sistema de saúde vigente com e sob a supervisão do Profissional enfermeiro, desenvolvendo atividades nos níveis de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde. EMENTAS E CONTEÚDOS DAS DISCIPLINAS ARTE EMENTA: O conhecimento estético e artístico através das linguagens da arte: música, teatro, danças e artes visuais no contexto histórico e suas aplicações na educação em saúde. CONTEÚDOS: • A importância da criatividade; • Análise conceitual: arte e estética; ARTE E SOCIEDADE: • História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; ELEMENTOS QUE COMPÕEM A LINGUAGEM VISUAL: • cor, luz, forma, textura, ponto, linha, superfície; • Arte e diversidade cultural; • Realização de produções artísticas no âmbito das artes visuais; • Artes visuais como objeto de conhecimento; • As diversas formas comunicativas das artes visuais; • Composição, perspectiva, volume, dentre outros; • Tendências estéticas; • Apreciação, leitura e análise de produções artísticas em diferentes períodos; • A música dança como objeto de conhecimento; • Estilos e gêneros: erudito, popular e tradição oral; Apreciação e análise de produções artísticas; • Instrumentos musicais; • As artes cênicas como objeto de conhecimento; ELEMENTOS BÁSICOS DA COMPOSIÇÃO TEATRAL: • Texto, interpretação, cenário, figurino, maquilagem; • Direção cênica, sonoplastia, trilha sonora, coreografia; • Estilos, gêneros e escolas de teatro no Brasil; • Leitura, apreciação e análise de produções cênicas; • Produção e encenação de peças teatrais. BIBLIOGRAFIA AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. 5. ed., rev. e ampl. São Paulo: Melhoramentos, USP, 1971. BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992. BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1999. BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São Paulo: Brasiliense, 1985. BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. BIOLOGIA EMENTA: O fenômeno Vida em distintos momentos da história e o meio ambiente dentro de uma visão ecológica de sustentabilidade. CONTEÚDOS: Célula, Organelas celulares e funções; tecidos, órgãos e sistemas; anatomia e fisiologia animal e vegetal; tipos de reprodução; meiose e mitose; sistema de classificação dos seres vivos, características e reprodução dos vírus, reinos, suas características e principais importâncias; Microbiologia e Parasitologia: ciclo dos seres, formas de infestação e contágio das principais doenças; Teorias de Origem e Evolução da Vida; Ecossistemas e Equilíbrio Natural; ecologia: conceitos e importância; cadeia e teias alimentares; fluxo de energia; sucessão ecológica; relação entre os seres vivos; ecologia das populações, desequilíbrios ambientais. Genética: conceitos e hereditariedade; genética mendeliana e pós-mendeliana, teorias evolucionistas, provas da evolução, adaptação dos seres vivos ao meio, evolução humana; clonagem; transgênicos. BIBLIOGRAFIA AMABIS, J. Mariano; MARTHO, Gilberto R. .Fundamentos da biologia moderna. São Paulo: moderna, 1999. GARDNER, Ernest, et al. Anatomia. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998. GUYTON, H. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 1999. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS . Curitiba: ETECLA, 1983 GARDNER; GRAY; O’RAHILLY. Anatomia . 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1971. GONÇALVES, R.P.; FERREIRA, A L.M.; VALDER, R. de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. 189 p. Anatomia para Grande Atlas de Anatomia – Anatomia . São Paulo: Editora Parma ed. . KAWAMOTO, E.E. Anatomia e fisiologia humana. São Paulo: EPU, 1988. VON BRANDIS, H.J. Anatomia e fisiologia para profissionais da equipe de saúde. São Paulo: EPU, 1977. SOBOTTA – Atlas de Anatomia Humana. Tradução de WERNEK, H. – 21ª ed. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan S.A. vol. 1 e 2, 2000. BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: instrumentalizando a ação profissional 2 / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 156 p. : il. EDUCAÇÃO FÍSICA EMENTA: Cultura Corporal como processo fundamental da formação humana, a partir dos diferentes elementos articuladores. CONTEÚDOS: Esportes individuais e coletivos; brincadeiras populares; construção de brinquedos alternativos; jogos de salão; jogos de raquete e peteca; jogos dramáticos e de interpretação; jogos cooperativos; ginástica: rítmica, artística, acrobática; relaxamento e condicionamento; tipos de artes marciais; danças regionais; danças folclóricas; danças de salão; expressão corporal; o corpo e seu funcionamento; alimentação e saúde; atividades de lazer e recreação; organização de eventos esportivos e culturais (jogos, gincanas e festivais); aspectos fisiológicos, avaliação postural e qualidade de vida. BIBLIOGRAFIA ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. 2.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. MARCUSE, Herbert. Algumas implicações sociais da tecnologia moderna. In:Tecnologia, guerra e fascismo. São Paulo: UNESP, 1999. VAZ, Alexandre Fernandez. Treinar o corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal. Cadernos Cedes, n. 48, p.89108, 1999. FILOSOFIA EMENTA: O conhecimento e o agir humanos a partir das diferentes correntes filosóficas numa perspectiva epistemológica, ética e política. CONTEÚDOS: Pensamento crítico e não crítico; Pensamento filosófico; Filosofia e método; O problema do conhecimento e suas perspectivas; Estudo dos fundamentos da ação humana e o comportamento moral; O homem como ser político (diferentes perspectivas filosóficas); a formação do estado (conforme alguns pensadores da filosofia); sociedade política e sociedade civil: democracia; organização do trabalho: alienação, exploração, expropriação; O conhecimento científico; Pensar a beleza e Universalidade do gosto. BIBLIOGRAFIA: APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2. Curitiba, 1999. ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. CEDES. Campinas. n. 64, 2004. BORNHEIM, G. O sujeito e a norma. In. NOVAES, Adauto. Ética. São Paulo:Companhia das Letras, 1997. BRASIL. Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia. Orientações curriculares do ensino médio. [S.n.t.]. BRASIL. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília. MEC/SEB, 2006. BRASÍLIA. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC/SEB, 2004. CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1986, v.1. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p. (Coleção Trans). FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: A filosofia e seu ensino/Paulo Arantes et all; Salma T. Muchail (org) - Petrópolis, Rio de Janeiro:Vozes; São Paulo: Educ, 1995. FERRATER MORA. Dicionário de filosofia São Paulo: Loyola, 2001. 4 vol. FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro Didático Público) GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000. KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In:FÁVERO, A; Kohan, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia. Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002. LANGON M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.; DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. LEOPOLDO E SILVA, F. Por que a Filosofia no segundo grau. Revista estudos avançados, v.6, n. 14, 1992. MARX, K. A questão judaica. In: Manuscritos Econômico-filosóficos. Tradução Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1993. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para oensino de filosofia no 2.º grau. Curitiba, 1994. FÍSICA EMENTA: Os fenômenos físicos com base nos conceitos do movimento, termodinâmica e eletromagnetismo, com ênfase na biofísica. CONTEÚDOS: Divisão da física; Grandezas Físicas: sistemas de unidades, conversão de unidades, notação científica; Cinemática: Definição e Conceitos: referencial, trajetória e posição, descolamento escalar, velocidade média e instantânea, aceleração, Movimento Uniforme, Movimento Uniformemente Variado, Queda dos Corpos, Vetores, Movimento Circular. Dinâmica: Força e Movimento, Sistemas de Forças, Energia, Impulso e Quantidade de Movimento, Aceleração da Gravidade. Gravitação Universal: Histórico, Leis de Kepler, Leis de Newton para Gravitação Universal. Estática: Equilíbrio dos corpos. Hidrostática: Pressão; Empuxo. Termologia: Termometria, Dilatação Térmica, Calorimetria, Mudanças de Fase, Transmissão de Calor, Termodinâmica. Óptica: Conceitos Fundamentais, Reflexão e Refração da Luz, Espelhos e Lentes Esféricas, Instrumentos Ópticos. Ondulatória: Movimentos Periódicos, Ondas, Fenômenos Ondulatórios, Acústica. Eletrologia: Eletrostática, Eletrodinâmica. Eletromagnetismo: Ímãs, Campo Magnético, Força Magnética, Indução Eletromagnética. Física Moderna: Teoria da relatividade, supercondutividade, dualidade partícula onda, radioatividade. BIBLIOGRAFIA Livro Didático – Secretaria de Estado de Educação 2006 GREF. Grupo de Reelaboraçao do Ensino de Física. 2 ed. 3 vol. São Paulo: EDUSP, 1985; GONÇALVES FILHO, A; TOSCANO, C. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2002. MAXIMO. A: ALVARENGA. B. Física: Volume único. São Paulo: Scipione. 1987; BONJORNO – Física do 2ºgrau – BONJORNO, Regina de Azevedo, BONJORNO, José Roberto, BONJORNO, Valter RAMOS Clinton Marcio – São Paulo, FTD; CARRON, Wilson, Guimarães, Osvaldo. FISICA, volume único Ed. Moderna; GEOGRAFIA EMENTA: O espaço geográfico, produzido e apropriado pela sociedade, composto por elementos naturais e culturais, em suas dimensões econômica, sócio-ambiental, cultural, demográfica e geopolítica. CONTEÚDOS: • Coordenadas geográficas e fusos horários; • Leituras cartográficas; • Geologia, relevo, • hidrografia, clima, vegetação: mundial, nacional e local; • A nova ordem mundial, fim dos três mundos e atual posição norte e sul; • Os atuais conceitos de Estado; • Regionalização do espaço mundial; • Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano; • Ocupação de áreas de risco, encostas e mananciais; • Dinâmica da natureza – relevo, solos...; • Grandes paisagens naturais; • Atividades humanas e transformação das paisagens naturais nas diversas escalas geográficas; • Recursos naturais; • Crise ambiental; • Teorias demográficas e suas implicações populacionais em diferentes países; • Relações entre composição demográfica, emprego, renda e situação econômica do país região e lugar; • Crescimento demográfico e suas implicações políticas, sociais e econômicas; • Diferentes grupos sociais e suas marcas, urbana e rural; • População urbana e população rural: composição etária, de gênero e emprego. • O subdesenvolvimento e os países emergentes; • O socialismo e capitalismo; • Geopolítica atual (terrorismo, narcotráfico, movimentos sociais e ambientais, biopirataria, conflitos gerais e outros); • Blocos econômicos e globalização; • Industrialização (mundial, brasileira e paranaense); • A produção agropecuária e agroindustrial (mundial, nacional e paranaense); • Produção energética e fontes alternativas (mundial e local); • Urbanização (história e atualidade mundial e local); • As relações campo e cidade; • Desenvolvimento econômico e meio ambiente (impactos e sustentabilidade); • Temas geográficos contemporâneos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA APOSTILAS – POSITIVO Geografia Ensino Médio – Secretaria do Estado da Educação.pr.2006 ( LDP) MARINA, Lucia e Tércio. Ensino Médio. Geografia. Edit. Moderna.2002. INDICADA ADAS, Melhem. Primeiro Grau Geografia Vol. 1 2001. Editora Moderna. SONIA CASTELLAR E OUTRO.Geografia 7ª e 8ª S.Quinteto Edit. 2002. PARA CONSULTA ALMANAQUE ABRIL-Edição 2.005 COELHO, Marcos de Amorim. Geografia Geral. Edit.Moderna SP.1998. MORAES,Maria Lúcia Martins.Geografia do Brasil.Vol Único.Edt.FTD 1996. SENE,Eustáquio de e ou João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. Edit. Scipione. SP. 1998. WONS, Iaroslaw. Geografia do Paraná.Edit. Ensino Renovado.Curitiba. 1982. HISTÓRIA EMENTA: Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; formação cultural do homem; ascensão e consolidação do capitalismo; produção cientifica e tecnológica e suas implicações; aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e do Paraná a partir das relações de trabalho, poder e cultura. CONTEÚDOS: A Construção do sujeito histórico; A produção do conhecimento histórico; O mundo do trabalho em diferentes sociedades; As cidades na História; Relações culturais nas sociedades gregas e romana na antiguidade; Relações culturais na sociedade medieval européia; Formação da Sociedade Colonial Brasileira; A construção do trabalho assalariado; Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de consolidação do capitalismo; O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais; Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo ( séc XVIII e XIX ); Desenvolvimento tecnológico e industrialização; Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna; O Estado Imperialista e sua crise; O Neocolonialismo; Urbanização e industrialização no Brasil; O trabalho na sociedade contemporânea; Relações de poder e violência no Estado; Urbanização e industrialização no Paraná; Urbanização e industrialização no séc XIX; Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade contemporânea; Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea; Globalização e Neoliberalismo. BIBLIOGRAFIA CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs). Domínios da história. Campinas: Campus, 1997. CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. HOBSBAWN, Erie J. Sobre história. São Paulo: Cia das Letras, 1987. THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA EMENTA: Estudo e reflexões sobre a Língua, enquanto prática social, por meio dos diferentes gêneros discursivos, que se concretizam nas práticas de oralidade, leitura, escrita e análise lingüística. Estudo da Literatura como fator que permite a interação a partir do objeto estético. CONTEÚDOS: Elementos da comunicação; Funções da linguagem aplicadas ao discurso; Língua, Fala, Linguagem (verbal e não-verbal); Variações Linguísticas; Níveis de linguagem; Usos da linguagem; Leituras (informativa e crítica); Elementos estruturais do texto/ Paragrafação; Elaboração de resumos e resenhas; Discurso e Organização Textual; Tipologia textual; Estrutura do texto narrativo; Gêneros textuais em Jornais e revistas: Notícia, Artigo, Reportagem, Crônica e Entrevista. Charge, Cartum, Tiras; Estrutura do texto dissertativo; Modos de argumentar e persuadir; Texto argumentativo (debate, mesa-redonda, carta); Texto persuasivo (publicidade, classificados, anúncios); Comunicação Oral e Cidadania: seminários, relatos, manifestos, abaixo-assinado; Redação Técnica; O Léxico (vocabulário, denotação, conotação, polissemia, homonímia); Ortografia (dificuldades gramaticais ); Valores das classes morfológicas aplicadas ao texto; Concordância e regência verbal e nominal; Particularidades da língua: crase, pontuação, acentuação, colocação pronominal; Aplicação das diferentes formas de composição textual; Conceitos Fundamentais: Língua e Literatura; Linguagem Literária; Noções de Versificação e Estilos de Época. BIBLIOGRAFIA CAMPOS, T.C.P. Psicologia hospitalar: a atuação do psicólogo em hospitais. São Paulo: EPU, 1995. DANIEL, L. F. Atitudes interpessoais em enfermagem. São Paulo: EPU, 1983. 176p. MANZOLLI, M.C.; CARVALHO, E.C. de; RODRIGUES, A R.F. Psicologia em enfermagem : teoria e pesquisa. São Paulo: Sarvier, 1981. 114p. MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A , 1985. MUNCK, s. (coord); et al.; Registros de saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1999 VASCONCELOS, E. M. Educação Popular dos Serviços de Saúde. 3ª ed; São Paulo: Cortez, 1997. MENDES, I.A.C. Pesquisa em enfermagem, São Paulo: EDUSP, 1991, 153p. M MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. Petrópolis , Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000. MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e padrões para teses, dissertações e monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003 ALBINO, J.P. A sociedade do conhecimento e as comunidades virtuais. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação, 2005. BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de processos comunicacionais. São Paulo: Atlas, 2002. BELLUZZO, R.C.B. Gestão da informação, do conhecimento e da documentação. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação: 2005 BERLO, D. K. O processo da comunicação. Tradução: Jorge Arnaldo Fontes. 9.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. CASTELLS, M. A sociedade em rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. DA MATTA, Roberto. A casa e a rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano não identificados). Mimeo. FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003. FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação. São Paulo: UNESP, 2000. IANNI, Octavio. A era do globalismo. 4.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. JOHNSON, Steven. Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre / RS: Sulina, 2004. LIMA. Frederico. A sociedade digital: o impacto da tecnologia na sociedade, na cultura, na educação e nas organizações. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000 LITTLEJOHN, Stephen W. Fundamentos teóricos da comunicação humana. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Guanabara, 1978. MARCONI, Marina de; LAKATOS, Técnicas de pesquisa:planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1996. MCLUHAN, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 2000. AMARAL, Emília et al. Português – Novas palavras – Literatura, gramática e redação. São Paulo: FTD, 2000. KWENZER, Acácia. Ensino Médio. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2005. REZENDE, Antonio Muniz de. O saber e o poder na universidade: Dominação ou serviço? Coleção polêmica do nosso tempo. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1986. MATEMÁTICA EMENTA: Formas espaciais e as quantidades compreendidas a partir de números e álgebra, geometrias, funções e tratamento da informação. CONTEÚDOS: Conjuntos numéricos; Regra de três; Porcentagens; Determinantes; Matrizes; Sistemas lineares; Polinômios; Números complexos; Função (afim, quadrática, exponencial, logarítmica, modular, PA e PG, trigonométrica); Geometria plana: área das figuras geométricas, Teorema de Pitágoras, Geometria espacial, Geometria analítica; Razão e proporção; medidas; análise combinatória; Probabilidade; Binômio de Newton; Bioestatística. BIBLIOGRAFIA BICUDO, M. A. V. Educação matemática. São Paulo: Cortez, 1987. p.13-44. MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. MIGUEL, A.; FIORENTINI, D. ; MIORIN, M. A. Álgebra ou geometria: para onde pende o pêndulo? Revista Quadrimestral da Faculdade de Educação – UNICAMP - Proposições. Campinas, n. 1 [7], p. 39-54, mar. 1992. MIGUEL, A. As potencialidades pedagógicas da história da Matemática em questão: argumentos reforçadores e questionadores. Revista Zetetiké.Campinas, n. 8, p.73105, jul./dez. 1997. MIORIM, M. A. O ensino de matemática: evolução e modernização. Campinas, 1995. 218 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas._____. Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual,1998. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de PrimeiroGrau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba:SEED/DEPG, 1990.___. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de PrimeiroGrau. Reestruturação do ensino de segundo grau no Paraná. Curitiba:SEED/DEPG, 1993._____. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de PrimeiroGrau. Reestruturação do ensino de segundo grau no Paraná. Curitiba:SEED/DEPG, 1993. PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas econseqüências. Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n.1, 1993. PONTE, J. P., et al. Didáctica da Matemática. Lisboa: Ministério daEducação/Departamento do Ensino Secundário, 1997. RAMOS, M. N. Os contextos no ensino médio e os desafios na construçãode conceitos. (2004) RIBNIKOV, K. História de las matemáticas. Moscou: Mir, 1987. RONAN, C. A. História ilustrada da ciência. Tradução: FORTES, J. E. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997. ROXO, E. M. G. A matemática e o curso secundário. In: VALENTE, W. R. (Org ).Euclides Roxo e a modernização do ensino de matemática no Brasil. São Paulo: SBEM, 2003, p. 159-189. SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991.______. Do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez, 1991. QUÍMICA EMENTA: A matéria e suas transformações através do conhecimento científico e tecnológico no cotidiano, com ênfase na bioquímica. CONTEÚDOS: Estrutura da matéria; Misturas e métodos de separação; Fenômenos físicos e químicos; Estrutura atômica; Distribuição eletrônica; Tabela periódica; Ligações químicas; Funções Químicas (orgânicas e inorgânicas); Radioatividade; Normas de segurança de laboratório; Materiais de laboratório, Soluções; Termoquímica; Cinética química; Equilíbrio químico; Química do carbono; Funções oxigenadas; Polímeros; Funções nitrogenadas; Isomeria; Efeitos dos produtos químicos na natureza; Indústria petroquímica, de alimentos e farmacêutica; Compostos orgânicos naturais. BIBLIOGRAFIA AXT, R. O papel da experimentação no ensino de ciências. In: MOREIRA, M. A; AXT, R.Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991. BAIRD,C. Química ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. BAUMLER, E. Um século de química. São Paulo: Melhoramentos.1970. BELTRAN, N. O.; CISCATO, C. A .M Química. São Paulo: Cortez, 1991. BERNARDELLI, M.S. Encantar para ensinar – um procedimento alternativo para o ensino de química. In: Convenção Brasil Latino América, Congresso Brasileiro e Encontro Paranaense de Psicoterapias Corporais. 1.,4.,9., Foz do Iguaçu. Anais...Centro Reichiano, 2004. CD-ROM. BRADY, J. ; HUMISTON, G. E. Química geral. v.1, ed.2. Rio de Janeiro: LTC, 1981. BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. curricularesnacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002. Parâmetros BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho noséculo XX. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1987. CHASSOT, A . Alfabetização científica: questões e desafios para a educação.Ijuí: Unijuí, 2003. CHASSOT, A . A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004. CHASSOT, A. Educação consciência. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003. CHASSOT, A . Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed. da Ulbra, 1995. SOCIOLOGIA EMENTA: O conhecimento e a explicação da sociedade nas formas de organização social, do poder e do trabalho. CONTEÚDOS: Surgimento da sociologia e as teorias sociológicas; Modernidade; Desenvolvimento das ciências; Dinâmicas do processo de socialização; Instituições sociais, Conceitos de cultura na antropologia; diversidade cultural; etnocentrismo; relativismo; questões de gênero e minorias; cultura de massa (cultura popular X erudito); sociedade desigualdades subemprego de sociais; e consumo; globalização; informalidade; o trabalho nas desemprego terceirização; diferentes conjuntural voluntariado e sociedades; e estrutural; cooperativismo; empregabilidade e produtividade; capital humano; reforma trabalhista e organização internacional do trabalho; economia solidária; flexibilização; neoliberalismo; reforma agrária e sindical; fordismo, toyotismo; estabilização e privatização, parceria pública e privada; relações de mercado; conceito de estado moderno; tipos de estado; conceitos de poder e dominação; política; ideologia e alienação; democracia, partidos políticos; conceito moderno de direito; cidadania; movimentos sociais, urbanos, rurais e conservadores, movimentos sindicais, direitos humanos. BIBLIOGRAFIA AFONSO, Almerindo J. Avaliação educacional: regulação e emancipação. São Paulo: Cortez, 2000. CARVALHO, Lejeune Mato Grosso de (org.). Sociologia e ensino debate.Unijuí: 2004. GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover.Porto Alegre: Mediação, 2001. em PACHECO, Ricardo e MENDONÇA, Erasto F. Educação, sociedade e trabalho: abordagem sociológica da educação. Brasília: UNB, 2006. SZTOMPKA, Piotr. A sociologia da mudança social. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. LEM – INGLÊS EMENTA: O discurso enquanto prática social nas diferentes modalidades: leitura, oralidade e escrita, considerando o inglês técnico. CONTEÚDOS: Intencionalidade dos textos; Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da linguagem; Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal; Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada; Contato com diversos gêneros textuais; Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos linguísticos\gramaticais do texto; Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso; Trabalho com o texto visando provocar análise, reflexão, transformação; Adequação o conhecimento adquirido a norma padrão; Clareza na exposição de idéias; Utilização dos recursos coesivos. BIBLIOGRAFIA LIBERATO, Wilson A. Compact English Book. São Paulo, Ed. FTD, 1998. BERTOLIN & SIQUEIRA, Essencial English., Coleção Horizontes, São Paulo. Ed. IBEP , 1998. FERRAM, Marina; RUBIN Sarah, Inglês, de olho no mundo do trabalho. São Paulo, Ed. Scipione,2003 VÁRIOS AUTORES,Língua Estrangeira Moderna- Espanhol/ Inglês-E.M., SEEDCuritiba PR,2006. FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM EMENTA: Organização histórica, social e filosófica da enfermagem e dos serviços de saúde. CONTEÚDOS: Organização dos Serviços de saúde: instituições, finalidades, níveis de complexidade e fluxograma; História da enfermagem: desenvolvimento no mundo e no Brasil; Perspectivas conceituais na prática de enfermagem: teorias de enfermagem, sistematização da assistência e humanização; Lei do exercício profissional, código de ética da enfermagem; Direitos do paciente; Equipe de enfermagem e multiprofissional; Áreas de atuação da enfermagem; Entidades de classe, BIBLIOGRAFIA BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: instrumentalizando a ação profissional 2 / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 156 p. : il. BRASIL. Código de ética dos profissionais de enfermagem. São Paulo: COREn, 1993 CAMARGO, M. Ética, vida e saúde. 5ªed . [s.l.] :Editora Vozes Ltda, 1980 CIANCIARULLO, T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade de assistência. São Paulo: Atheneu, 1997. DANIEL, L.F. Enfermagem: modelos e processos de trabalho. São Paulo: EPU, 1987. GELAIN, I. Deontologia e enfermagem. 2.ed. São Paulo: EPU, 1987. 107p. GERMANO, R.M. A ética e o ensino de ética na enfermagem do Brasil. São Paulo: Cortez, 1993. LIRA, N.F. DE & BONFIM, M.E.DE S. História da enfermagem e legislação. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1989. OGUISSO, T.; SCHMIDT, M. J.; O exercício da enfermagem: uma abordagem éticolegal. São Paulo: LTr editora, 1999. PAIXAO, W. História da enfermagem. 5.ed.ver. e aum. Rio de Janeiro : J.C. Reis, 1979. 138p. SANTOS, E.F.; et al.; Legislação em enfermagem: atos normativos do exercício e do ensino de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 20002 INTRODUÇÃO À ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM EMENTA: Técnicas básicas para as ações de enfermagem no processo do cuidar. CONTEÚDOS: Conceito de cuidado e processo de cuidar; Conceitos das técnicas básicas de enfermagem: Objetivos e Métodos de trabalho; Precauções universais: Lavagem das mãos; Equipamentos de proteção individual; Conceitos de descontaminação, tipos de limpeza, desinfecção, antissepsia e assepsia; Procedimentos e técnicas básicas; Admissão do paciente, alta e transferência; Higiene oral e corporal. Tipos de banho; Pedicure e manicure; tricotomia, tratamento de pediculose e escabiose; Limpeza e desinfecção da unidade: terminal e concorrente; Preparo do leito; Descontaminação, limpeza e desinfecção de artigos odonto-médico-hospitalares; Procedimentos de conforto, contenção e prevenção de úlceras de pressão; Transporte e Movimentação do paciente; Sinais vitais; Medidas antropométricas; Administração de medicamentos (cálculos matemáticos) e venóclise; Oxigênioterapia e nebulização; Aplicações de calor e frio; Sondagens gástricas e entéricas; Cuidados com sondagem vesical e outras; Enteróclise; Curativos e bandagens; Coleta de material para exames laboratoriais e preparo para exames diagnósticos; Anotações de enfermagem e terminologias; Cuidados com o corpo após a morte; Técnicas de Alimentação; BIBLIOGRAFIA BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: fundamentos de enfermagem / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 128 p. : il. BRUNNER,L.S.; SUDDARTH,D. S. Pratica de enfermagem. 2.ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. V 1 e 2. CAMPEDELLI, M.C; GAIDZINSKI, R. R. Escara: problema na hospitalização. São Paulo: Ática, 2002. 64p. CASTELLANOS, B.E.P. Injeções: modos e métodos. São Paulo: Ática, 1987. 63p. CIANCIARULLO, T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade de assistência. São Paulo: Atheneu, 1997. CLARKE, M. Manual pratico de enfermagem. 13.ed. São Paulo : Manole, 1986. 323p DICIONÁRIO DE ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS: DEF 03/04. 27.ed. Rio de Janeiro: Ed.Pub. Científicas, 2004. FERNANDES, M.V. et al. Manual de procedimentos técnicos e administrativos de enfermagem. Londrina; EDUEL, 2002 FISCHBACH, F.; Manual de enfermagem: exames laboratoriais & diagnósticos. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. GIOVANI, A .M.M. Enfermagem: cálculo e administração de medicamentos. São Paulo: Legnar Informática & Editora, 1999 KAWAMOTO, E. E.; FORTES, J. I. Fundamentos de enfermagem. São Paulo: EPU, 1986. 137p KOCH, R.M. et al. Técnicas básicas de enfermagem. 14.ed. Curitiba: Florence, 1996. LIMA,A B.D. de; ARONE, E.M.; PHILIPPI,M.L. dos S. Introdução à farmacologia. São Paulo : Editora SENAC,1994. LIMA, A B.D. de; ARONE,E.M.; PHILIPPI,M.L. dos S. Noções sobre medicamentos. São Paulo: Editora SENAC, 1994 . LIMA, A B.D. de. Interações medicamentosas. São Paulo: SENAC. 1994. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM CLÍNICA EMENTA: Educação em saúde na assistência integral e humanizada de enfermagem ao adulto e ao idoso que apresentam alterações clínicas e necessitam de cuidados paliativos, relacionando com o perfil epidemiológico regional. CONTEÚDO: Atendimento pré-Hospitalar (desmaio, lipotimia, acidentes com animais peçonhentos e venenosos, intoxicações, hemorragias, ferimentos, fraturas, queimaduras, crise convulsiva, afogamento, choques, acidentes com corpos estranhos, entre outros). Parada Cardio-respiratória na modalidade do Suporte Básico de Vida; Organização, estrutura e funcionamento das unidades de internação geral e especialidades; Terminologias clínicas; Assistência humanizada em enfermagem na promoção, prevenção e recuperação da saúde do adulto e do idoso; As relações interpessoais com o cliente (indivíduo), família e a equipe multidisciplinar; Cuidados de enfermagem nos diferentes tipos de dietas; Características dos principais fármacos utilizados nas afecções clinicas; Administração de medicamentos, soroterapia, hemoterapia e interação droga nutriente; Assistência integral e humanizada de enfermagem nas afecções clínicas mais comuns ao adulto e ao idoso de acordo com o perfil epidemiológico regional. Anatomia, fisiologia e fisiopatologia dos sistemas: Cardiovascular: hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, Infarto Agudo do miocárdio, doença de chagas, úlcera vascular e outras; Endócrino: diabetes, alterações tiroideanas e outras; Neurológico: acidente vascular cerebral, Parkinson, Alzheimer e outras; Respiratório: pneumonia, doença pulmonar obstrutiva crônica, asma, bronquite e outras; Digestório: esofagite, úlceras gástricas, gastrite e outras; Urinário: Insuficiência renal aguda e crônica, infecção urinária, litíase e outras; Músculo Esquelético: fibromialgia, osteoporese, artrite, artrose; Doenças auto-imunes; Moléstias infecciosas: tipos de isolamento e precauções universais; Oncológicas: cuidados paliativos; Cuidados de Enfermagem nos exames diagnósticos (exames laboratoriais, RAIOS X, USG, ECG, EEG e outros); Orientação e preparo do paciente/família para a alta hospitalar. BIBLIOGRAFIA BELAND,I.L.;PASSOS,J.Y. Enfermagem clinica: aspectos fisiopatológicos e psicossociais. São Paulo : EPU : EDUSP, 1978-79. 3v. BEYERS, M. Enfermagem médico-cirúrgica: tratado de prática clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde do adulto: assistência clínica: ética profissional / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 152 p. BRASIL. Estatuto do idoso e legislação correlata. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004 BRUNNER, L. S.; SUDDARTH, D. S. Tratado de enfermagem médico – cirúrgica . 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. v. 1 e 2 BURNSIDE, I.M., ED. Enfermagem e os idosos . São Paulo: Organização Andrei, 1979. 547p. CAMPEDELLI, M.C; GAIDZINSKI, R. R. Escara: problema na hospitalização. São Paulo: Ática, 1987. 64p. DICIONÁRIO DE ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS: DEF 03/04. 27.ed. Rio de Janeiro: Ed.Pub. Científicas, 2004. DONAHOO, C. A; DIMON III, J. H. Enfermagem em ortopedia e traumatologia. São Paulo: EPU: EDUSP, 1979. 288p. FISCHBACH, F.; Manual de enfermagem: exames laboratoriais & diagnósticos. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. LIMA, I. L.; et al. Manual do técnico e asuxiliar de enfermagem. Goiânia: AB editora, 2000 POLISUK, J.; GOLDFELD, S. Pequeno Dicionário de Termos Médicos. 4. Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1995. 324p. STAUT, N. da S.; DURAN, M.D.E.M.; BRIGATO, M.J.M. Manual de drogas e soluções. São Paulo: EPU, 1986. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL EMENTA: Aspectos da formação da personalidade humana e assistência de enfermagem integral e humanizada em saúde mental. CONTEÚDOS: Fases do crescimento e desenvolvimento humano: fisiológico, estrutural e psicológico; Formação da identidade: auto estima, auto imagem, auto conhecimento, papéis sociais; Desenvolvimento e formação da identidade sexual; Relacionamento interpessoal: dinâmica dos grupos, papéis no grupo (alternância), trabalho em equipe multiprofissional; Relacionamento do profissional com o cliente (indivíduo) e sua família; Historia da psiquiatria; Políticas públicas de saúde mental; Organização, estrutura e funcionamento das unidades de atendimento à saúde mental e transtornos psiquiátrico; Transtornos mentais mais comuns: fatores de risco, tratamento e complicações; Dependências químicas: drogas lícitas e ilícitas, medicamentosas; Abordagens ao paciente nos diferentes transtornos; Assistência integral e humanizada de enfermagem na saúde mental e seus transtornos. BIBLIOGRAFIA DANIEL, L. F. Atitudes interpessoais em enfermagem. São Paulo: EPU, 1983. 176p. TIBA, I.; Adolescência o despertar do sexo um guia para entender o desenvolvimento sexual e afetivo nas novas gerações. 14 ed. São Paulo: 1994. MANZOLLI, M.C.; CARVALHO, E.C. de; RODRIGUES, A R.F. enfermagem : teoria e pesquisa. São Paulo: Sarvier, 1981. 114p. Psicologia em MALDONADO, m. T.; GARNER. A; A arte da conversa e do convívio. 5 ed., Editora Saraiva, 1999. ORLANDO,I.J. O relacionamento dinâmico enfermeiro/paciente : função processo e princípios. São Paulo: EPU: EDUSP, 1978. 110p. SARACENO, B. et al. Manual de saúde mental: guia básico para a atenção primária. São Paulo. ed. HUCITEC, 1998. ALTSCHUL, A.; SIMPSON, R. Enfermagem psiquiátrica: princípios gerais. [Mem Martins] : Publ. Europa-América, 1977. 242p. BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde mental / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 128 p. DALLY, P.; HARRINGTON, H. Psicologia e psiquiatria na enfermagem . São Paulo : EPU: EDUSP, 1978. GRAEFF, F.G. Drogas psicotrópicas e seu modo de ação. 2.ed. ver. e ampl. São Paulo: EPU, 1989. KEYS, J. J.; HOFLING, C. K. Conceitos básicos em enfermagem psiquiátrica. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1986. 551p. MANUAL DO AUXILIAR PSIQUIÁTRICO. Traduzido NATIVIDADE, E.M., 3ª ed. São Paulo: Rhodia, 1973. Nota: texto original “ HANDBOOK FOR PSYCHIATRIC AIDES” STUART, G. W.; LARAIA, M.T.; Enfermagem psiquiátrica: princípios e prática. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA EMENTA: A compreensão do processo de adoecimento humano e fatores determinantes para a promoção da saúde individual e coletiva. CONTEÚDOS: Conceito de saúde - doença e sua determinação histórico social; Necessidades humanas básicas e qualidade de vida: habitação, alimentação, trabalho, transporte, segurança, educação, afetividade, espiritualidade e outras; Processos de adoecimento: sociais, psicológicos e biológicos; Níveis de atenção à saúde: primária, secundária e terciária; Introdução à saúde pública, saúde coletiva e comunitária; Evolução histórica das políticas de saúde e previdenciárias no Brasil; Sistema Único de Saúde – SUS; Legislação Vigente; Organização da Atenção Básica em saúde; Estratégia saúde da família – ESF, Programa dos Agentes Comunitários de Saúde - PACS; Programa de assistência aos adultos: hiperdia, saúde do trabalhador, Vigilância Alimentar e Nutricional; - Programa de Prevenção de Doenças sexualmente transmissíveis DST-AIDS;- Programa de prevenção à hanseníase e tuberculose; Programa de prevenção ao Tabagismo; Programa de imunização para adulto e idoso; Programa de portadores de necessidades especiais; Saúde do idoso; Programa de saúde bucal; Saneamento básico: abastecimento de água, sistema de esgoto, coleta, remoção e destinação do lixo, drenagem de águas pluviais, controle de insetos e roedores, higiene, fontes de contaminação, poluição e medidas profiláticas; Educação em saúde nas doenças mais comuns veiculadas pela água, por alimentos, transmitidas por vetores e causadas por ectoparasitas; Política de Práticas Integrativas e Complementares do SUS: plantas medicinais, fitoterapia, cromoterapia, acupuntura, florais e outros. BIBLIOGRAFIA AMATO NETO, V.; BALDY, J.L. da S.; SILVA, L. J. da. Imunizações. 3.ed. São Paulo: Sarvier, 2003 BIER, O. Microbiologia e Imunologia. São Paulo: Melhoramento. 1994 BRASIL. Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: Parasitologia e microbiologia. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003. BRASIL. Estatuto do idoso e legislação correlata. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004 BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde coletiva / BRASIL. Ministério da Saúde. Guia curricular para formação de auxiliar de enfermagem para atuar na rede básica do SUS, área curricular I, rompendo a cadeia de transmissão de doenças. Brasília: Ministério da Saúde, 1994. CIMERMAN, B.; CIMERMAM. S.; Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. 2 ed. São Paulo, Atheneu, 2001M DUARTE, Y. A O ; DIOGO, M. J. D.; Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo; Atheneu, 2000. LIMA, I. L.; et al. Manual do técnico e auxiliar de enfermagem. Goiânia: AB editora, 2000 MIKAT, D. M. & MIKAT, K. W. Dicionário de bactérias: um guia para o médico. 1.ed. [s.l.] : Eli Lilly do Brasil , 1981. MINISTÉRIO DA SAUDE do Brasil. Representação no Brasil da OPAS/OMS. Elizabeth Costa Dias e colaboladores Idelberto Muniz Almeida et al. Brasilia: Ministério da Saude do Brasil, 2001. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 150 p. : il. Manual de Vigilância Epidemiológica, Manual de Imunização e Manual de Procedimentos para Unidades Básicas de Saúde – Ministério da Saúde. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Divisão Nacional de Epidemiologia. Manual de Vigilância Epidemiológica. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Divisão Nacional de Epidemiologia. Programa Nacional de Imunizações. Manual de Imunização. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Procedimentos para Unidades Básicas de Saúde . MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Prático do Programa Saúde da Família. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Hanseníase e Tuberculose. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos de Atenção Básica. Hipertensão arterial sistêmica e Diabetes mellitus: protocolo. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. Neves, David Pereira. Parasitologia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1979. NEVES, D. P.; MELO, L; GNEARO, O. Parasitologia humanas. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000. Norma Operacional da Assistência à Saúde / SUS – NOAS – SUS, 01/2001. Portaria 95, de 26 de janeiro de 2001. SOERENSEM, B.; MARULLI, K. B. B. Manual de Saúde Pública – Ed. Arte e Ciência SPICER, John W. Bacteriologia, Micologia e parasitologia Clínica. Rio de Janeiro, RJ. Saúde Coletiva I. Ministério da Saúde (Profae) – Fiocruz.Brasília, Rio de Janeiro. 2001. VERONESI, Ricardo. Doenças infecciosas e parasitarias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. BIOSSEGURANÇA E PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EMENTA: Aspectos relacionados a saúde e segurança no trabalho na área da saúde, ao processamento de artigos odonto-médico-hospitalares e ao gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde. CONTEÚDOS: Biossegurança; Medidas profiláticas para a higiene e segurança do trabalhador em saúde (NR5 e NR32); Riscos e doenças Ocupacionais em saúde, EPIs e EPCs; Exposição Acidental com Material Biológico; Organização, estrutura e funcionamento da Central de Material e Esterilização; Classificação das áreas e artigos odonto-médico-hospitalares; Processamento e reprocessamento de artigos e controle da qualidade nos diferentes serviços de saúde; Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde; Comissão e Serviços de Controle de Infecção nos serviços de saúde. BIBLIOGRAFIA JUNQUEIRA, M. S. e col. Acondicionamento de materiais hospitalares : pontos importantes a serem observados. [ s.l.]: Enfoque, [19--] 11p. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Esterilização de artigos em unidades de saúde. São Paulo: APECIH, 2003. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Limpeza, desinfecção de artigos e áreas hospitalares e antisepsia. São Paulo: APECIH, 2004. BARBOZA, L.F. Guia de Recomendação: manutenção e cuidados com o instrumental cirúrgico endoscópico. Rio de Janeiro. Rev.4. 2002. FERNANDES, T.; FERNANDES, M.; FILHO, N.R. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2000 LACERDA, R.A. et al. Buscando compreender a infecção hospitalar no paciente cirúrgico. São Paulo: Atheneu, 1992. MOURA, M.L.P. de A. Enfermagem em centro de material e esterilização. 8ª ed. Ver. e Ampl. – São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2006 – (série Apontamentos). 80p. SANTOS, N.C.M. Enfermagem na prevenção e controle da infecção hospitalar. São Paulo: Látria, 2003, 123p. SILVA, A A organização do trabalho na unidade de centro de material. . Rev Escola de Enfermagem da USP, v. 32, São Paulo, USP. 1996 SILVA, A Trabalhador de enfermagem na unidade de centro de material e os acidentes de trabalho. São Paulo, Escola de Enfermagem da USP, 1996 SOBECC – Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização – Práticas Recomendadas: Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. 3ª. Ed revisada e atualizada. 2007. 157 p. BRASIL. Ministério da Saúde. Biossegurança para os trabalhadores de saúde. S.d BRASIL, Ministério da saúde. Saúde, Meio ambiente e condições de trabalho. Conteúdos básicos para uma ação sindical – CUT, Ministério do trabalho. Brasília. 1995. BRASIL, Ministério da saúde. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. OPAS / MS. Brasília. 2001. 580 p. BRASIL, Ministério da saúde. Manual de condutas em exposição ocupacional a material biológico. Brasília. 2001. SARQUIS, L.M.M. et al O uso dos equipamentos de proteção individual entre os trabalhadores de enfermagem acidentados com instrumentos pérfuro- cortantes. Rev. Bras. Enfermagem, v.53, n.4, p.564-573, out / dez. 2000. TEIXEIRA, P.; VALLE,S. (org) Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996. 362 p. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EMENTA: Avaliação do crescimento e desenvolvimento na assistência integral e humanizada a criança e ao adolescente nos traumas, afecções clínicas e cirúrgicas. CONTEÚDOS: História da Pediatria; Políticas públicas de atendimento à saúde da criança e do adolescente; Estatuto da criança e do adolescente; Crescimento e desenvolvimento da criança e do adolescente; Programa de Assistência Integral e humanizada à saúde da criança e do adolescente e família, com enfoque na imunização, puericultura, gravidez na adolescência e DST; Organização, estrutura e funcionamento da unidade pediátrica; Assistência integral e humanizada de enfermagem à criança e ao adolescente e família, com afecções clínicas e cirúrgicas; Apoio diagnóstico em pediatria; Administração de medicamentos em pediatria; Nutrição infantil / Aleitamento materno e alimentação complementarl; Assistência integral e humanizada de enfermagem em saúde do escolar; Recreação/ludoterapia; Prevenção de acidentes na infância; Violência na infância. BIBLIOGRAFIA BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde da mulher, da criança e do adolescente / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 160 p. CURSINO, M. R (Coord.) Assistência de enfermagem em pediatria. São Paulo: Sarvier, 1992 OLIVEIRA, V. B. (org); et al.; O brincar e a criança do nascimento aos 6 anos. 4 ed. Petrópolis. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2002. REGO, J.D.; Aleitamento materno. São Paulo: 2002. SANTOS, I. S. Guia curricular para a formaçäo de auxiliares de enfermagem. Escola de enfermagem da UFMG/ Proden, 1995. SCHIMITZ, E. M. R.; et al. A enfermagem em pediatria e puericultura. São Paulo: Atheneu,2002. VIEGAS, D. Neonatologia para o estudante de pediatria e de enfermagem pediátrica. São Paulo: Atheneu, 1996. BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente e legislação correlata. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004 MARCONDES, E. Pediatria Básica. 8.ed. São Paulo: Sarvier, 1994. V 1 e 2. RUSSO, R.G.; SOUTO, E.Q.; TORRES, A P (Colab). para auxiliar de enfermagem em Manual de procedimentos pediatria. São Paulo: Centro São Camilo de Desenvolvimento em Administração da Saúde, 1981. 216p. SCHMITZ,E.M.R. et alii. A enfermagem em pediatria e puericultura. Rio de Janeiro: Atheneu, 1.989. SCHVARTSMAN, S. Medicamentos em Pediatria. 3.ed. São Paulo: Sarvier, 1986. STEINSCHNEIDER,R.;PERIVIER, A. COLAB. Pediatria. Rio de Janeiro : Masson, 1981. 270p WALEY, L.F.; WONG, D. L. Enfermagem pediátrica : elementos essenciais a intervenção efetiva. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. 910p. WONG, D. L. Enfermagem pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. TIBA, I.; Adolescência o despertar do sexo um guia para entender o desenvolvimento sexual e afetivo nas novas gerações. 14 ed. São Paulo: 1994. Associação Brasileira de Enfermagem. Adolescer: compreender, atuar, acolher: Projeto Acolher Brasília: ABEn, 2001. 304 p. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM CIRÚRGICA EMENTA: Estrutura, organização e funcionamento da Unidade Cirúrgica, Centro Cirúrgico, Recuperação anestésica e assistência integral e humanizada de enfermagem à pacientes cirúrgicos nos períodos pré, trans e pós-operatório. CONTEÚDOS: Aspectos bio-psico-social do paciente cirúrgico nos diferentes ciclos de vida; Terminologias cirúrgicas; Classificação das cirurgias quanto à indicação, finalidade e potencial de contaminação; Fatores de risco para infecção cirúrgica: ligadas ao paciente, ambiente, material e equipe; Assistência integral e humanizada de enfermagem no período pré-operatório: admissão, exames pré-operatórios, preparo e transporte do paciente ao centro cirúrgico; Organização, estrutura e funcionamento do centro cirúrgico e recuperação anestésica; Preparo do ambiente para o procedimento cirúrgico, circulação da sala, controle de gastos de materiais e insumos; Paramentação e instrumentação cirúrgica; Assistência integral e humanizada de enfermagem ao paciente durante o procedimento anestésico: tipos de anestesia, principais anestésicos e analgésicos, posicionamento para anestesia, principais complicações anestésicas; Assistência integral e humanizada de enfermagem ao paciente durante o procedimento cirúrgico: recepção do paciente, posições cirúrgicas, monitorização do paciente e anotações de enfermagem; Assistência integral e humanizada de enfermagem ao paciente durante a recuperação anestésica e pós-operatório; Complicações pós-operatórias; Cuidados de enfermagem com: curativos, drenos, sondas, estomas, trações e outros; Relações interpessoais com o cliente, família e a equipe multidisciplinar; Educação em saúde, orientação para alta hospitalar. BIBLIOGRAFIA BEYERS, M. Enfermagem médico-cirúrgica: tratado de prática clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde do adulto: assistência cirúrgica: atendimento de emergência / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 96 p. BRUNNER, L. S.; SUDDARTH, D. S. Tratado de enfermagem médico – cirúrgica . 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. v.1 e 2 DICIONÁRIO DE ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS: DEF 03/04. 27.ed. Rio de Janeiro: Ed.Pub. Científicas, 2004. DONAHOO, C. A; DIMON III, J. H. Enfermagem em ortopedia e traumatologia. São Paulo: EPU: EDUSP, 1979. 288p. ENFERMAGEM ORTOPÉDICA. São Paulo: Icone, 1996. FISCHBACH, F.; Manual de enfermagem: exames laboratoriais & diagnósticos. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. KAWAMOTO, E. E. Enfermagem em clínica cirúrgica. São Paulo : EPU, 1986. LIMA, I. L.; et al. Manual do técnico e auxiliar de enfermagem. Goiânia: AB editora, 2000 BERRY, E.C.; KOHN, M. L. A técnica na sala de operações. 4.ed. Rio de Janeiro: Interamericana,1977. 307p. BROOKS, S.M. Enfermagem na sala de cirurgia. 2.ed. Rio de Janeiro : Interamericana, 1980. 179p. CAMPBELL, D.; SPENCE, A A A Anestesia, reanimação e cuidados intensivos. Mem Martins : Europa-America, 1975. 199p. FISCHBACH, F.; Manual de enfermagem: exames laboratoriais & diagnósticos. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. JORGE, S. S ; DANTAS, S. R. P. E.; Abordagem multiprofissional do tratamento de feridas. São Paulo: Atheneu, 2003. MEEKER, M. H.; JANEC, R.; Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 10 ed. Rio de Janeiro: Guananbara Koogan, 1997. ROGANTE, M.M.; FURCOLIN, M.I.R.; Procedimentos especializados de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2000 SAMANA, G., ED.. ENFERMAGEM NO CENTRO CIRURGICO. São Paulo: Andrei, 1986. 2v SILVA, M. D’A.A.; RODRIGUES, A. L.; CEZARETI, I. U. R. Enfermagem na unidade de centro cirúrgico. São Paulo: EPU: EDUSP, 1982. 89p FERNANDES, T.; FERNANDES, M.; FILHO, N.R. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2000 LACERDA, R.A. et al. Buscando compreender a infecção hospitalar no paciente cirúrgico. São Paulo: Atheneu, 1992. MEEKER, M. H.; ROTHROCK, J.C. Alexander: Cuidados ao Paciente Cirúrgico. 10ª ed.. Trad. ARAÚJO, C.L.C. de; CABRAL, I.E. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 1997, 1249p. SOBECC – Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização – Práticas Recomendadas: Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. 3ª. Ed revisada e atualizada. 2007. 157 p. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À SAÚDE DA MULHER EMENTA: Assistência integral e humanizada de enfermagem nos programas de atenção integral à saúde da mulher, nas afecções ginecológicas, no ciclo gravídico e puerperal, no período neonatal, nas complicações obstétricas e climatério. CONTEÚDOS: Saúde da mulher e gênero; Políticas públicas de atenção à saúde da mulher; Anatomia e fisiologia dos sistemas reprodutores feminino e masculino; Saúde reprodutiva e Planejamento familiar; Gravidez e desenvolvimento fetal; Intercorrências no ciclo gravídico: Infecção do trato urinário; Doenças hipertensivas específicas da gestação; Síndromes hemorrágicas; Diabetes gestacional, Trabalho de parto prematuro; Isoimunização pelo fator Rh, DST/AIDS e outras; Aleitamento Materno; Organização, estrutura e funcionamento das unidades obstétrica e neonatal; Assistência integral e humanizada de enfermagem à saúde da mulher: prénatal (normal e alto risco), parto, puerpério, complicações obstétricas, afecções ginecológicas, ações preventivas e imunização; Assistência integral e humanizada de enfermagem ao recém-nascido. Alojamento conjunto; Climatério e menopausa; Violência à mulher. BIBLIOGRAFIA Anticoncepção: manual de orientação. Disponível em: http://www.febrasgo.com.br/ ou http://www.anticoncepção.com.br BURROUGHS, A . Uma introdução à enfermagem Materna. 6ª ed..Porto Alegre: Artes Médicas.1995 BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde da mulher, da criança e do adolescente / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 160 p. : il. CARVALHO, A . B. R. de (org.) et al. Rotinas de Neonatologia. Londrina :EDUEL, 2002 COLLET, N. ROCHA, S. M. M.. Transformações no ensino das técnicas em enfermagem pediátrica. Goiânia: AB, 1996. HALBE,H.W. Tratado de Ginecologia. Edição revisada. São Paulo: Roca.1990. LARGURA, M. Assistência ao Parto no Brasil. São Paulo, 1998. LOURO,L.G. Gênero,Sexualidade e Educação- Uma perspectiva pós-estruturalista.2 ed. Rio de Janeiro: Editora Vozes. 1998. KENNER, C.; Enfermagem Neonatal. [ trad. Da 2. Ed. Original]; revisão técnica, Maria Isabel Carmagnani – Rio de Janeiro:: Reichmann & Affonso editora, 2001. KING, F.S. Como ajudar as mães a amamentar. Londrina: UEL, 1991. MARIN, H. de F.; PAIVA, M.S.; BARROS, S.M.O de. Aids e enfermagem obstétrica. São Paulo: EPU, 1991 MARTINS FILHO, J. Como e porque amamentar. São Paulo: Sarvier, 1984. Ministério da Saúde. Assistência pré-natal, manual técnico. 5 ed. Brasília, DF, 2000 REGO, J.D.; Aleitamento materno. São Paulo: 2002. REZENDE, J. de. Obstetrícia . 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. 1361p. VIEGAS, D. , Neonatologia para o estudante de pediatria e de enfermagem pediátrica. São Paulo: Atheneu, 1996. ZIEGEL, E.E.; CRANLEY,M. S. Enfermagem obstétrica. Janeiro: Interamericana, 1985. 696p. 8.ed. Rio de PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE EMENTA: Processos de trabalho da enfermagem, das instituições de saúde e suas organizações. CONTEÚDO: O trabalho da enfermagem nos serviço de saúde; Organização, estrutura e funcionamento dos Serviços de Enfermagem nas Instituições (Hospitais, clínicas, Unidade Básica de Saude, ambulatórios, asilos, Cooperativas Específicas, Escolas, etc.); Equipe multiprofissional; Diagnóstico situacional dos serviços e ações de saúde; Planejamento das ações de saúde; Implementação das ações de saúde; Supervisão e treinamento de pessoal; Avaliação e controle de qualidade; Atribuições do Técnico de Enfermagem no atendimento domiciliar; Humanização: usuário e trabalhador. BIBLIOGRAFIA CAMPEDELLI, M. C. (Org). Processo de enfermagem na prática. São Paulo: Ática, 1989. 136p. CAMPOS, J. de Q. O Hospital e sua organização administrativa. São Paulo: LTr, 1978. CAMPOS, V. F. TQC: controle da qualidade total (no estilo japonês). Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni : Escola de Engenharia da UFMG : Bloch, 1992. MELO, Cristina. Divisão social do trabalho de enfermagem,. São Paulo, Corterz, 1986. BUSS, P. Qualidade de vida e saúde: ciência e saúde coletiva. ABRASCO, v.4, nº 1, 2000 GENTILE, M. Os desafios do município saudável. Programação da saúde/município saudável: Ministério da Saúde, m. 1, ago/out 1999. FELDMANN,M. A ; GELAIN, I. Administração do serviço de enfermagem. [São Paulo: Sociedade Beneficente São Camilo], [19-]. 205p. KRON, T.; GRAY, A Administração dos cuidados de enfermagem ao paciente: colocando em ação as habilidades de liderança. 6.ed. Rio de Janeiro: Interlivros, 1989. 302p. KURCGANT, P (Coord). Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991. 237p. MUNCK, s. (coord); et al.; Registros de saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1999. SANTOS, I. do. Supervisão em enfermagem. Rio de Janeiro: Cultura Medica, 1987. 88p SCHURR, M. C. Enfermagem e administração. São Paulo: EPU, 1976. 102p VASCONCELOS, E. M. Paulo: Cortez, 1997. Educação Popular dos Serviços de Saúde. 3ª ed; São ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES CRÍTICOS EMENTA: Unidade de Internação de Alta Complexidade e assistência integral e humanizada de enfermagem ao paciente crítico nas diferentes fases do ciclo vital. CONTEÚDO: Organização, estrutura e funcionamento das unidades de internação de alta complexidade (UTI, CTI, hemodiálise e Oncologia); Assistência integral e humanizada de enfermagem na promoção, prevenção e recuperação e reabilitação da saúde ao recém-nascido, criança, adolescente, gestante, adulto e idoso em situações de alto risco. As relações interpessoais com o cliente, família e a equipe multidisciplinar frente a situações de alta complexidade; Afecções clínicas e cirúrgicas graves mais comuns de acordo com o perfil epidemiológico regional; Apoio diagnóstico a pacientes críticos; Assistência integral e humanizada de enfermagem na hemodiálise e oncologia; Assistência integral e humanizada de enfermagem na ventilação assistida, monitorização cardíaca, hemodinâmica invasiva e nutrição parenteral total; Assistência integral e humanizada de enfermagem ao paciente queimado; Transferência de Unidade de Internação; BIBLIOGRAFIA UENISHI, E.K. Enfermagem médico cirúrgica em unidade de terapia intensiva. São Paulo: SENAC, 1994. PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde. Protocolo de gestação de alto risco . 3ªed. Curitiba:SESA,2002 BRUNNER, L. S.; SUDDARTH, D. S. Tratado de Enfermagem médico-cirúrgica . 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002 ASPERHEIM, M.K- Farmacologia Janeiro:Guanabara Koogan, 1994 para enfermagem, 7 edição .Rio de MINISTÉRIO DA SAÚDE- Protocolos da Unidade de Emergência. 10 edição, 2002 CARVALHO, A . B. R. de (org.) et al. Rotinas de Neonatologia. Londrina :EDUEL, 2002 CINTRA, E. A ; NISHIDA V. M.; NUNES, W. A; Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2001. CASTELLI, M. Enfermagem no Centro de Terapia Intensiva Pediátrica. São Paulo: Editora Rocca, 1998. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS EMENTA: Unidades de Urgências/Emergências e assistência integral e humanizada de enfermagem ao ser humano, nas diferentes fases do ciclo vital, em situações de urgências/emergências. CONTEÚDOS: Políticas públicas relacionadas a situações de urgências e emergências (SAMU, SIATE e outras); Organização, estrutura e funcionamento das unidades de atendimento de urgência e emergência; Assistência integral e humanizada de enfermagem na promoção, prevenção e recuperação do ser humano em situações de urgência e emergência; Relações interpessoais com o cliente (individuo), família e a equipe multidisciplinar frente a situações de urgências e emergências; Protocolos de atendimento de urgência e emergência; Assistência integral e humanizada de enfermagem ao paciente politraumatizado; Assistência integral e humanizada de enfermagem na parada cardio-respiratória; Assistência integral e humanizada de enfermagem nas emergências clínicas e cirúrgicas; Administração de medicamentos em urgência e emergência; Educação em saúde. BIBLIOGRAFIA BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde do adulto: assistência cirúrgica: atendimento de emergência / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 96 p. PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde Protocolo de gestação de alto risco/Secretaria de Saúde do Paraná – 3.ed – Curitiba:SESA,2002 ROGERS, J.H. Enfermagem de emergência: um manual prático. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. VITAL EMERGÊNCIAS MÉDICAS, Protocolo de Atendimento pré-hospitalar (socorristas e aux. Enfermagem). 1998 ENFERMAGEM NA VIGILÂNCIA EM SAÚDE EMENTA: Ações de enfermagem na vigilância em saúde (epidemiológica, sanitária e ambiental), e nos sistemas de informações e estatísticos. CONTEÚDOS: Vigilância Epidemiológica: Conceito, atribuições, etapas das atividades, medidas de controle; Indicadores de Saúde; Doenças de Notificação Compulsória; Sistemas de Informação; Vigilância Sanitária e ambiental: Conceito, atribuições, campo de atuação e medidas de controle; Ações de enfermagem na vigilância em saúde; Controle social; Educação em saúde. BIBLIOGRAFIA AMATO NETO, V.; BALDY, J.L. da S.; SILVA, L. J. da. Imunizações. 3.ed. São Paulo: Sarvier, 1991 BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde coletiva / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 150 p. : il. BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde da mulher, da criança e do adolescente / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 160 p. A CLASSIFICAÇÃO DAS PRÁTICAS DE ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA E O USO DA EPIDEMIOLOGIA SOCIAL. Brasília: Assoc. Bras. de Enf., 1997. ANDRADE, S. M. de; SOARES, D. A . ; CORDONI Jr. L. (org.) Coletiva . Londrina: EDUEL, 2001 Bases da Saúde PLANO DE ESTÁGIO JUSTIFICATIVA O presente Plano de Estágio teve o cuidado de resgatar as concepções e princípios gerais que deverão nortear a educação profissional do Curso de Técnico de Enfermagem do Colégio Estadual Hilda T. Kamal, baseado no compromisso com a redução das desigualdades sociais, o desenvolvimento sócio-econômico, a vinculação à educação básica e a uma escola pública de qualidade, baseada no respeito e no fortalecimento da cidadania. O estágio supervisionado para o técnico em enfermagem consiste num elemento transformador do processo educativo, sendo indispensável na formação dessa categoria profissional e é condição “sine qua non” para a habilitação e conclusão do curso técnico de enfermagem, sendo considerado obrigatório pela Lei 5.692/71, pelo Parecer CFE n.º 45/72, pela Lei nº 6.497/77 e Decreto 87.497/82 que regulamentou os estágios nos cursos profissionalizante, bem como pela Lei do Exercício Profissional de Enfermagem nº 7.498, DOU de 26/06/1986. Sobretudo representa muito mais que simples oportunidade de pratica profissional, embora tenha nascido como eminentemente profissionalizante. Ele não pode ser considerado apenas como uma oportunidade de “ treinamento em serviço”, no sentido tradicional do termo, uma vez que representa, essencialmente, uma oportunidade de integração com o mundo do trabalho, no exercício da troca de experiências, na participação de trabalhos em equipe, no convívio sócioprofissional, no desenvolvimento de habilidades e atitudes, na constituição de novos conhecimentos, no desenvolvimento de valores inerentes a cultura do trabalho, bem como na responsabilidade e capacidade de tomar decisões profissionais, com crescentes graus de autonomia intelectual. A Lei Federal n.º 6494/77 Dispõe sobre os estágios de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e ensino profissionalizante de segundo grau e supletivo, entre outros informa que os estágios somente poderão ser realizados em locais que proporcionam experiências práticas na linha de formação do curso, que os estágios devem propiciar a complementação processo de ensino e aprendizagem promovendo o aperfeiçoamento técnico- científico e cultural com o treinamento prático, que os estágios não criam vínculo empregatício de qualquer natureza e o estágio deve compatibilizar com seu horário escolar e com o horário de atividades da parte concedente do estágio, não ultrapassando 30 horas semanais e 6 horas diárias. Os estágios devem ser na modalidade de estágio profissional obrigatório, em função das exigências decorrentes da própria natureza da habilitação profissional, planejado, executado e avaliado à luz do perfil profissional de conclusão o curso, o qual antes de tudo, é uma atividade curricular da escola, em ato educativo assumido intencionalmente pela escola afim de propiciar uma integração dos estudantes com a realidade do mundo do trabalho, proporcionando a qualificação prática pela experiência no exercício profissional e/ ou social Contudo essa plano de estágio justifica-se pela necessidade de organizar as atividades inerentes do estágio subsidiando os alunos, professores e coordenador de estágio nos assuntos referentes ao estágio, bem como estabelecendo atribuições para todos os envolvidos no processo tais como: instituição de ensino, instituição concedente, coordenador de estágio, professor–supervisor e aluno. OBJETIVOS DO ESTÁGIO OBJETIVO GERAL Possibilitar a formação integral de profissionais técnicos em enfermagem, conscientes de sua prática profissional que atendam o perfil do Curso Técnico em Enfermagem através da experiência prática e o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias à sua formação. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • Aprender a conviver e cooperar dentro da equipe de saúde; • Aprender a respeitar as dimensões éticas e humanísticas inerentes ao exercício da profissão desenvolvendo atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade; • Agir de forma humanitária respeitando os princípios bioéticos da autonomia da beneficência e da não maledicência ao prestar assistência de enfermagem; • Refletir sobre a realidade social e buscar a transformação da mesma, através de ações educativas e de pesquisa, visando a produção de novos conhecimentos; • Adquirir competências e habilidades para prestar assistência de enfermagem ao cliente nas diferentes etapas do seu ciclo vital, bem como nos diferentes níveis de complexidade. • Desenvolver nos alunos a competência técnico-científica, para prestar assistência integral à saúde individual e coletiva do ser humano, fundamentada nos princípios éticos, legais e humanos. LOCAL DE REALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS: • Hospital Geral nas unidades: Clínica, Cirúrgica, Pediátrica, Terapia Intensiva Adulta e Pediátrica, Urgência e Emergência. • Maternidade; • Unidade Básica de Saúde e Unidade Saúde da Família; • Serviço de Quimioterapia; • Hospital Psiquiátrico e Ambulatórios de Saúde Mental; • Escolas de Ensino Fundamental e Médio; • Secretaria Municipal de Saúde. DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO: As atividades de estágio devem estar relacionadas ao saberes que o aluno construirá durante o curso e nas instituições em forma de: • Assistência integral de enfermagem ao ser humano em todo ciclo vital, com ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde; • Estudos de caso; • Observação e análise de situações práticas; • Imunização. ATRIBUIÇÕES DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO: Para caracterização e definição do estágio curricular é necessária a celebração de convênio, através do Termo de concessão de estágio e Termo de cooperação técnica, com instituições de ensino ou agentes de integração, públicos ou privados, sem fins lucrativos, entre o sistema de ensino e setores de produção, serviços comunidade e governo. Devendo a Instituição concedente: • informar ao curso no final de cada ano letivo, acerca das disponibilidades para recebimento dos estagiários; • possibilitar ao aluno experiência prática, de acordo com seus princípios, normas e regulamentos; • oferecer condições para a execução adequada dos programas designados pela escola aos alunos; • permitir que os professores da escola, mediante prévia comunicação, possam comparecer aos locais de treinamento dos estagiários, visando a aprimorar o aproveitamento da aprendizagem pelo aluno. ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO (PROFESSOR): • Orientar e acompanhar as atividades teórico-práticas realizadas pelo aluno; • Promover atividades que visem à complementação de estudos anteriormente desenvolvidos em sala de aula, favorecendo a articulação teórico- prática; • Conhecer previamente o campo de estágio, sua localização, planta física, material e equipamentos, pessoal, funcionalidade, para facilitar as informações e acesso aos alunos; • Estabelecer relações cordiais com a equipe da unidade onde se desenvolve o estágio, a fim de tornar o ambiente agradável; • Apresentar-se com aparência adequada, uniforme branco completo e discreto (calça ou saia, blusa, jaleco, sapatos fechado), cabelos preso e crachá; • Receber o grupo de estágio com cordialidade, fornecendo informações sobre o estagio e sobre o campo de estágio; • Observar que o aluno compareça ao estágio devidamente uniformizado; • Observar o não uso de adornos como anéis (exceto de aliança de casamento), correntes, brincos grandes, tanto para os alunos quanto para os professores; • Manter as unhas aparadas, limpas e sem esmalte colorido; • Verificar se o aluno dispõe do material de bolso como: caderneta para anotações, 11. canetas (azul e vermelha), garrote, luvas de procedimentos, tesoura sem ponta, termômetro clínico, cortador de unha, relógio com ponteiro de segundos, carimbo, fita métrica, se possível adquirir o esfigmomanômetro e estetoscópio; • Manter sempre a coordenação de estágio informada sobre ocorrências no estágio e estagiário, para que os problemas possam ser resolvidos antes de transformarem em uma reprova; • Comparecer nas reuniões de conselho de classe quando solicitado pela coordenação, pois sua colaboração será preciosa para promoção do processo de ensino e aprendizagem e avaliação; • Desenvolver os conteúdos devem ser desenvolvidos de forma progressiva do mais simples para o mais complexo; • Recuperar o aluno, com aproveitamento insatisfatório, durante o estágio, permitindo a evolução do aprendizado; • Contribuir com os alunos para resolução de problemas da clientela assistida, através de uma metodologia ativa, que permita o desenvolvimento da capacidade de análise e crítica; • Orientar o aluno a ter uma postura profissional coerente com os princípios da ética e da bioética; • Ser pontual no horário de chegada e saída, mantendo-se como exemplo para o grupo, em casos de estrita necessidade de faltar, comunicar o coordenador com antecedência mínima de 48 horas; • Apresentar a ficha de avaliação e a forma de avaliação utilizada no primeiro dia de estágio, e fazer avaliação final, considerando os pontos positivos e negativos, e repassando a nota final; • Realizar avaliações formais (ficha de avaliação) e informais, visando otimizar os meios disponíveis para alcance de resultados satisfatórios; • Controlar a frequências dos alunos nos dias de estagio previstos; • Ter conhecimento da práxis da enfermagem, específica ao estagio assumido; • Cumprir a fazer cumprir o plano de estágio. ATRIBUÍÇÕES DO COORDENADOR DE ESTÁGIO: • Fazer edital de convocação e participar da decisão, juntamente com o coordenador de curso, sobre o sistema de seleção dos candidatos para o curso e viabilizá-lo; • Fazer calendário escolar e cronograma, compatibilizando com o horário da instituição 3. em que venha ocorrer o estágio, com a disponibilidade dos professores supervisores de Estágio e com o horário escolar do aluno (aulas teóricas) ; • Organizar a carga horária do estágio de forma que o aluno fique disponível para o estágio não mais do que 30 horas semanais e 6 horas diárias; • Confeccionar os crachás e elaborar declarações de estágio para os alunos; • Garantir o quadro docente durante o curso, providenciando e fazendo contato com os professores com antecedência; • Auxiliar o coordenador de curso, quando solicitado na organizar e elaborar material didático- pedagógico: apostilas, livros, filmes, transparências, álbuns seriados e outros; • Entregar aos professores os plano de ensino do estágio e discutir com eles cada tópicos; • Elaborar ofícios de solicitação para campo de estagio e termos de cooperação e termos de concessão de estágios curriculares; • Visitar as instituições de saúde para negociação dos campos de estágios e entrega de documentos oficiais e materiais de consumo para os estágios; • Providenciar oficialmente e com antecedência campos de estágios; • Realizar supervisão nos campos de estágios para verificar as dificuldades e problemas encontrados com professores, alunos e /ou instituição e possíveis resoluções das mesmas; • Orientar os professores quanto ao desenvolvimento do curso e o cumprimento do regimento escolar; • Realizar em conjunto com os professores e alunos o plano político pedagógico do curso; • Discutir com os professores o material elaborado a ser utilizado com os alunos bem como os instrumentos de avaliação (ficha de avaliação); • Providenciar e controlar o material para as aulas práticas (laboratório), garantindo o desenvolvimento das mesmas; • Acompanhar a frequência e aproveitamento dos alunos e providenciar recuperação quando necessário; • Comparecer, periodicamente, nos campos de estágio, levantando as dificuldades dos professores e alunos, tomar as decisões necessárias e fazer alterações que o grupo julgar importante; • Ter conhecimento das possíveis mudanças de horário e local, e informar os alunos com mínimo de 48 horas de antecedência; • Entregar quadro de horário prático para os professores e afixá-lo no mural informativo para os alunos; • Fazer mudanças no cronograma, somente após consultar e informar aos professores, alunos e instituição concedente; • Verificar casos de faltas dos alunos ou do professor e organizar formas de reposição; • Fazer o conselho de classe com a direção e professores, ao final de cada semestre, para análise do rendimento escolar e avaliar o perfil profissional e após o conselho, chamar os alunos que estão apresentando dificuldades, junto com os professores e ver o que pode ser feito; • Cobrar dos professores a entregar as fichas de estágios, conferindo as anotações completas, ao final de cada grupo de estágio; • Elaborar e afixar em edital o relatório de notas de estágio periodicamente; • Manter em local seguro e organizado os registros escolares dos alunos e demais documentos do curso; • Repassar o número de horas/aula estágio dos professores à secretaria administrativa para fazer demanda junto ao Núcleo Regional de Educação; • Entregar para secretaria as notas finais dos alunos, juntamente com as fichas de avaliação de cada estágio, ao final de cada semestre; • Providenciar a Certidão de Responsabilidade Técnica, junto ao Conselho Regional de Enfermagem; • Colaborar com a comissão de formatura na organização de atividades para reunir recursos para formatura; • Orientar e colaborar na organização da cerimônia de colação de grau das turmas. ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIARIO: • Estar regularmente matriculado para realização do estágio; • Cumprir com as normas e rotinas das instituições de saúde; • Cumprir os preceitos éticos da profissão, especialmente o sigilo, não comentando sobre os pacientes/ clientes, mesmo que considere a informação insignificante, nem comentar suas opiniões sobre o atendimento prestado pelos funcionários e rotina das instituições, qualquer questionamento a respeito da instituição onde estiver sendo realizado o estágio, ou problema ocorrido, deve ser debatido somente com o professor supervisor e o grupo, em local discreto, não devendo jamais ser comentado com terceiros, para que não corra o risco de perder campo de estágio, sob pena de advertência e exclusão do curso; • Assumir comportamento compatível com o perfil de profissional de saúde; • Manter relações de amizade e companheirismo com o colega de grupo de estágio; • Dispor do material de bolso completo: caderneta para anotações, canetas (azul e vermelha), garrote, luvas de procedimentos, tesoura sem ponta, termômetro clínico, cortador de unha, relógio com ponteiro de segundos, carimbo, fita métrica, se possível adquirir o esfigmomanômetro e estetoscópio; • Ser pontual no horário de chegada e saída; • Apresentar-se com aparência adequada, uniforme branco completo e discreto (calça ou saia, blusa, jaleco, sapato fechado), cabelos preso e crachá; • Não utilizar adornos como anéis (exceto de aliança de casamento), correntes, brincos grandes; • Manter as unhas aparadas, limpas e sem esmalte colorido; • Estabelecer relações cordiais com a equipe da unidade onde se desenvolve o estágio, a fim de tornar o ambiente agradável; • O aluno deve participar ativamente do processo ensino - aprendizagem; • Não serão admitidas faltas durante os estágios, em casos estritamente necessário deverá o aluno apresentar justificativa por escrito para coordenação de estágio e repor a carga horária do estágio perdida; • Cumprir 100% da carga horária das disciplinas de estágio, devendo repor em caso de faltas; • Ao término do estágio realizar relatório diário e efetuar a “passagem de plantão” para a equipe do local de estágio; • Devem conhecer a ficha de avaliação e a forma de avaliação utilizada pelo professor; • Buscar ajuda e orientação da coordenação de estágio em todas as situações que necessitar; • Estar ciente que o estágio não cria vínculo empregatício, não tendo portanto nenhum tipo de benefício trabalhista; • Estar com o esquema de vacinação completo para realização dos estágios (imunoprofilaxia contra hepatite B, tétano e febre amarela); • Não fazer trocas de horários ou grupos de estágio sem a prévia aprovação da Coordenação de estágio; FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO O estágio será acompanhado pelo professor supervisor de estagio na empresa/instituição que recebe o estagiário por meio de orientação e acompanhamento do plano de estágio. Será acompanhado pelo profissional designado na empresa/instituição, por meio de documentação específica de avaliação. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO A avaliação constará de um processo contínuo por meio de: documentação de avaliação da empresa/instituição e da instituição escolar, elaboração de relatório apresentando as atividades realizadas, resultados alcançados, dificuldades encontradas e a pertinência do conteúdo com a proposta curricular do curso e do plano de estágio, diagnosticando avanços e necessidades para o redimensionamento da prática, estabelecendo uma nota na escala de zero (0) a dez (10,0), seguindo a média estabelecida pela norma vigente, com frequência 100%. DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS PREVISTAS Visitas técnicas em: Aterro Sanitário; APAE; Corpo de bombeiros; Creches; Hemocentros; Instituto Médico legal; Laboratório de anatomia; Serviço de captação e tratamento de água; Serviços de hemodiálise; Serviços de oncologia. Participação em: Atividades de prevenção e controle da desnutrição infantil; Campanha de combate a dengue; Campanhas de imunização; Campanhas de prevenção do câncer de mama, colo uterino, próstata e pele; Datas comemorativas em saúde: Dia do Enfermeiro e Técnico em Enfermagem; Dia do desafio, Dia Mundial da Saúde; Dia Mundial do Meio Ambiente; Dia Nacional da Mulher; Dia Nacional de Combate a AIDS; Dia Nacional de Combate a Violência Infantil; Dia Nacional de Combate ao Tabagismo; Dia Nacional de Controle da Hipertensão Arterial e Diabetes; Dia Nacional do Idoso; Feiras e eventos culturais; Feiras Municipais de Saúde; Semana Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho; ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS A organização metodológica das práticas para a Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos toma o trabalho como princípio educativo, princípio este que considera o homem em sua totalidade histórica levando em conta as diferentes contradições que o processo produtivo contemporâneo traz para a formação humana. E importante ressaltar que os conteúdos propostos para o curso são os mesmos estabelecidos nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio e devem ser abordados integralmente, pautando-se numa educação que valoriza a diversidade e reconhece as diferenças. Assim, o encaminhamento metodológico e a avaliação, enquanto partes integrantes da práxis pedagógica,estão voltados para atender as necessidades dos educandos, considerando seu perfil e sua função social, compromisso na formação da cidadania, na apropriação do conhecimento, no desenvolvimento da reflexão crítica, na construção da autonomia, entre outros. Deve-se considerar a heterogeneidade dos educandos em relação aos saberes adquiridos, a idade e o tempo de afastamento dos estudos. O currículo proposto caracteriza-se por uma metodologia diferenciada, na qual, o processo ensino aprendizagem permite a integração entre as práticas escolares e sociais fundamentadas em valores éticos que favorecem o acesso às diversas manifestações culturais e privilegia uma diversidade de ações integradas entre as disciplinas. O critério para seleção de conteúdos e metodologias refere-se às possibilidades dos mesmos articularem singularidade e totalidade no processo de conhecimento. Os conteúdos selecionados devem ser apresentados de forma integrada, refletindo os elementos da cultura e identificando mudanças e permanências inerentes ao processo de conhecimento na sua relação com o contexto social. Os eixos trabalho, cultura, tempo, ciência e tecnologia devem articular toda ação pedagógico-curricular nas escolas, os quais foram definidos a partir da concepção de currículo da educação profissional e da educação de jovens e adultos, de forma a proporcionar aos cidadãos, independente de sua origem socioeconômica, acesso e êxito numa escolarização unitária. Nessa forma de organização curricular, as metodologias são um meio e não um fim para se efetivar o processo educativo, sendo necessário que essas práticas metodológicas sejam flexíveis, e que adotem procedimentos que possam ser alterados e adaptados às especificidades da comunidade escolar. Assim, a Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos, na perspectiva de formação humana, com acesso ao universo de saberes e conhecimentos científicos e tecnológicos produzidos historicamente pela humanidade, possibilitará uma nova forma de atendimento, na qual o educando possa compreender o mundo, compreender-se no mundo e nele atuar na busca da melhoria das próprias condições de vida. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem. Preponderam os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa. A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis) e 75% de frequência na carga horária teórico/prática e 100% na carga horária de estágio. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES INTEGRADO – não há aproveitamento de estudos, considerando que o aluno é egresso do Ensino Fundamental. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO: • Requerimento preenchido pelo aluno solicitando o aproveitamento de estudos, considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados, anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos; • Comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção para análise da documentação apresentada pelo aluno e decisão pedagógica; • Indicação dos conteúdos ( disciplinas) que deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e professores escalados para aplicação e correção; • Resultado final na respectiva ata, elaborada especificamente para essa finalidade, apontando os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica. TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE MODALIDADE - SUBSEQUENTE JUSTIFICATIVA O Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde na modalidade Subsequente, justifica-se educacionalmente, por contemplar uma política pública de Educação Profissional que concebe a formação integral de indivíduos, contemplando os aspectos pedagógicos imbricada no trabalho, na cultura, na ciência e na tecnológica. O objetivo norteador do curso é promover a formação de um cidadão responsável, capaz de compreender as diretrizes e políticas do Sistema Único de Saúde e o processo de produção e trabalho, inserindo-se à estes, de forma crítica e politizada. Frente ao exposto, o curso, atendendo sua proposta curricular, propõem uma sólida formação profissional, através da dialética entre as disciplinas teóricas, práticas e estágios supervisionados. O processo de mudança na organização e funcionamento da saúde no Brasil, deslocou-se de uma perspectiva médico-cêntrica e hospitalocêntrica para uma visão integrada do processo saúde doença com ênfase na saúde preventiva, tendo como princípio norteador a Política de Atenção Básica. Essa nova compreensão do processo de construção da saúde dirigiu sua atenção para as condições de vida da população e para as condições do território que ela habita ou utiliza. Esta compreensão e práticas fizeram surgir a necessidade de um profissional que atue na comunidade de forma a identificar os fatores produtores de doença, assim como a condições ambientais inadequadas geradoras de risco à saúde. O profissional Agente Comunitário de Saúde desenvolve trabalho de forma articulada com equipe multidisciplinar dentro do limite territorial da Unidade Básica de Saúde e articulado com a equipe do Programa Saúde da Família. Tal realidade orientou o aperfeiçoamento curricular do Curso de formação Técnica de Agente Comunitário de Saúde que foi então concebido como uma articulação dos saberes científicos que subsidiam o fazer técnico. A organização curricular baseou-se na perspectiva de uma concepção integradora, de uma formação técnica que articula trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que perpassam o desenvolvimento curricular. A organização curricular proposta orienta para uma formação onde, a teoria e a prática possibilitam que os alunos compreendam a realidade para além da sua aparência, onde os conteúdos não têm fins em si mesmos, mas constituem-se em sínteses da apropriação histórica da realidade material e social pelo homem. Os conhecimentos foram organizados para promover a formação do Técnico Agente Comunitário de Saúde enfatizada na formação humana sob uma perspectiva histórica pelo enfrentamento consciente da realidade, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura pela sua ação criativa. OBJETIVOS • Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem; • Oferecer um processo formativo que sustentado na educação geral obtida no nível médio assegure a integração entre a formação geral e a de caráter profissional; • Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas; • Formar o Técnico em Agente Comunitário de Saúde com base científica e técnica, desenvolvendo sensibilidade social e cultural de forma que sua ação profissional seja pautada pelo compromisso social e pela ética; • Proporcionar a apropriação das bases científicas e técnicas para que o profissional possa avaliar as condições socioambientais e identificar os fatores produtores de doença; • Desenvolver uma ação pedagógica que permita aos indivíduos a construção da autonomia intelectual, com ênfase na reflexão coletiva, na valorização da autonomia na construção do conhecimento, consolidando atitudes de responsabilidade e compromisso com os usuários do sistema de saúde; • Formar o Técnico em Agente Comunitário de Saúde para atuar junto às equipes multiprofissionais e à comunidade desenvolvendo ações que incidam sobre a melhoria da qualidade da atenção básica em saúde; • Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e do equilíbrio ambiental. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO O Técnico Agente Comunitário de Saúde tem formação para atuar integrado na perspectiva de promoção, prevenção e proteção, orienta e acompanha famílias e grupos em seus domicílios e encaminha-os aos serviços de saúde. Realiza mapeamento e cadastramento de dados sociais, demográficos e de saúde, consolidando e analisando as informações obtidas; participa, com as equipes de saúde e a comunidade, da elaboração, implementação, avaliação e reprogramação do plano de ação local de saúde. Participa e mobiliza a população para as reuniões do conselho de saúde. Identifica indivíduos ou grupos que demandam cuidados especiais, sensibilizando a comunidade para convivência. Trabalha em equipe nas unidades básicas do Sistema Único de Saúde promovendo a integração entre população atendida e os serviços de atenção básica a saúde. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR - EMENTAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA EMENTA: Conhecimento do corpo humano, sua estrutura e funcionamento; Noções de Fisiologia Humana. CONTEÚDOS: • Sistema Esquelético; • Sistema Respiratório; • Sistema Circulatório; • Sistema Muscular; • Sistema Digestório; • Sistema Excretor; • Sistema Nervoso; • Órgãos dos Sentidos; • Sistema Endócrino. BIBLIOGRAFIA GYTON, C. Arthur. Fisiologia Humana. 6 ª ed. Guanabara Koogan,1998. SOBOTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Guanabara Koogan, 2006. CASTRO, Sebastião Vicente de. Anatomia Fundamental, 3ª ed. Rio de Janeiro Pearson Education Editora. 1985. DIREITOS HUMANOS EMENTA: A emergência do estado moderno e a concepção de direito e cidadania. Fundamentos éticos do estado moderno. Dimensão histórica dos processos de construção dos direitos da pessoa humana. Cartas internacionais de direitos. Legislação nacional. CONTEÚDOS: • Formação do estado moderno; • Concepção de cidadania; • Bases éticas do estado moderno e da convivência democrática; • Constituição brasileira e leis infraconstitucionais garantidoras dos direitos: • Estatuto da Criança e do adolescente; • Estatuto do idoso; • Lei Maria da Penha; • Direito a saúde. BIBLIOGRAFIA DIMENSEIN, Gilberto. O cidadão de papel. 13ª ed. Ática, 1997. BANDEIRA, Lourdes; ALMEIDA, Tânia Mara Campos, CAMPELO, Elaine. Políticas Públicas e violência contra as mulheres: metodologia de capacitação de agentes públicos. Brasília, agenda 2006. LEI MARIA DA PENHA: coíbe a violência doméstica e familiar contra a mulher. LIBANIO, J.B. Ideologia e cidadania. São Paulo: ed. Moderna, 1995. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA BRASILEIRO DE SAÚDE EMENTA: Histórico da Organização do Sistema de Saúde no Brasil. Organização do Sistema de Saúde. Bases legais do Sistema de Saúde. Gestão do Sistema de Saúde. CONTEÚDOS: • Origens da reforma sanitária; • Acordos e organismos internacionais; • Construção do Sistema Único de Saúde; • Lei orgânica da saúde; • Intersetoralidade nas políticas públicas; • Controle Social em Saúde (conselhos gestores, conselhos: nacional, estadual, municipal e local). BIBLIOGRAFIA COSTA, Ema. Saúde da Família. Uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Editora Rubio Ltda., 2004. DIAS, Osmar. Estatuto do Idoso e normas correlatas, Congresso Federal. Brasília, 2003. PESTANA, Marcus Mendes; VELADA; Eugênio. Pacto de Gestão: da municipalização autárquica à regionalização cooperativa. Minas Gerais: Secretaria de Estado de Minas Gerais, 2004. FUNDAMENTOS DA DINÂMICA SOCIAL E COMUNITÁRIA EMENTAS: Conceitos de sociedade e comunidade. A construção da identidade comunitária. Organismos comunitários. A relação da comunidade com o seu entorno e com a dinâmica da cidade. Dinâmica interna das comunidades. Violência: tráfico e consumo de drogas, limites da ação do Estado, relações de poder no interior de grupos socais e inter-grupos. CONTEÚDOS: • Conceito de sociedade, comunidade, grupo, tribos e gangues; • Padrões de convivência comunitária; • Organizações comunitárias; • Construção de lideranças; • Resoluções de conflitos; • Organização e ação política comunitária; • Intervenções do Agente Comunitário de Saúde, o domínio dos territórios pelas gangues e criminalidade organizada. BIBLIOGRAFIA BAUMAN, Z. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. BOBBIO, Norberto. Ensaios sobre Gramsci e o conceito de sociedade civil. São Paulo: Paz e Terra, 1999. SOARES, A.B. Comunidades e intervenções: olhares em construção. Rio de Janeiro, 2001. ZAMORA, M. H. . Raízes e Asas da Psicologia Comunitária. In: Junia de Vilhena. (Org.). A Clínica na Universidade. 1 ed. Rio de Janeiro; São Paulo: PUC-Rio; Edições Loyola, 2003, v. 20, p. 123-140. FUNDAMENTOS DO TRABALHO EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS: • O ser social; mundo do trabalho; sociedade; • Dimensões do trabalho humano; • Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; • O trabalho como mercadoria: processo de alienação; • Emprego, desemprego e subemprego; • O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; • O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; • Qualificação do trabalho e do trabalhador; • Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. BIBLIOGRAFIA LOPES, Andrea. Os desafios da gerontologia no Brasil. Campinas: Alínea, 2000. MENDES, Walter. Home Care: uma modalidade de assistência à saúde. Rio de Janeiro: UERJ, UnATI, 2001. PY, Ligia. Tempo de Envelhecer: percursos e dimensões psicossociais. Rio de Janeiro: Nau, 2004. SANTOS, Silvia Maria Azevedo. Idosos, família e cultura: um estudo sobre a construção do papel do cuidador. Campinas: Alínea, 2003. WITTER, Geraldina Porto. Envelhecimento: referências teóricos e pesquisas. Campinas: Alínea, 2006. SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. HIGIENE E SAÚDE EMENTA: Medidas higiênicas e de prevenção e o autocuidado. CONTEÚDOS: • Higiene pessoal nas diferentes fases da vida; • Higiene bucal nas diferentes fases da vida; • Programas públicos; • Higiene ambiental e saúde; • Controle de riscos; • Condições estruturais e sanitárias; • Coleta, disposição, recolhimento e destinação do lixo; • Preservação de áreas verdes; • Saneamento básico; • Preservação da água; • Segurança doméstica; • Auto-segurança do Agente Comunitário. BIBLIOGRAFIA CHAVES, M.M. Odontologia Social. 3ª ed. Artes Médicas. 1986. JACOBI, Pedro. Saúde e Meio ambiente, em uma realidade tão desigual. Debates Sócios Ambientais. Centro de Estudos de Cultura Contemporânea. São Paulo, 1998. PINTO, V.G. Saúde Bucal – Odontologia Social e Preventiva. 2ª ed. Editora Santos. Manual de Normas e Instruções de Assistência Odonto-Sanitária a Escolas. Prefeitura Municipal de Curitiba, Departamento de Bem Estar Social, Curitiba, 1972. METODOLOGIA DE TERRITORIALIZAÇÃO EM SAÚDE EMENTA: Conceito. Microárea e área de abrangência. Contradição territorialização e mundialização. Metodologia da territorialização. Participação Social. CONTEÚDO • Conceito de território; • Metodologia da territorialização: critérios operacionais, definição de prioridades, magnitude dos problemas e alternativas de intervenção e vulnerabilidade, participação social e territorialidade virtual; • Territorialização em Saúde: vigilância em saúde, equidade, acesso, intersetorialidade e atores sociais. BIBLIOGRAFIA UNGLERT, C.V.S. Territorialização em Sistemas de Saúde. In: Eugênio Villaça Mendes. Distrito Sanitário: processo social de mudança das práticas do Sistema Único de Saúde. São Paulo: Hucitec, 1.993. MONKEN, M. E BARCELLOS,C. Vigilância em Saúde e território utilizado: possibilidades teóricas e metodológicas. In: Cadernos de Saúde Pública. Vol.21. no.3. Rio de Janeiro. Mai/jun/2.005 NOÇÕES DE FARMACOLOGIA E MEDICINA ALTERNATIVA EMENTA: Noções de farmacocinética. Farmacodinâmica. Vias de administração de medicamentos. Fitoterapia. Cromoterapia. Massoterapia. CONTEÚDOS: • Políticas de medicamentos do Sistema Único de Saúde; • Vias de administração de medicamentos; • Atuação dos medicamentos no organismo – sistemas: cardiovascular, digestório, respiratório, pele e mucosas, genitourinário; • Conceitos básicos de fitoterapia; • Conceitos básicos de cromoterapia. BIBLIOGRAFIA GOODMAN, Louis Sanford; GILMAN, Alfred. As bases Farmacológicas da Terapêutica. 7ª ed. Rio Janeiro: Guanabara, 1985. GUSTAVO, Schellact. Farmacologia Fundamental, Uma abordagem Didática. 1ª Ed. 2005. TESKE, de Magrid; TRENTINI, Anny Margaly Maciel. Compêndio de Fitoterapia. 3ª ed. Curitiba: Herbarium, 1994. NOÇÕES DE PATOLOGIA EMENTA: Noções das patologias recorrentes e formas de encaminhamento no sistema público de saúde CONTEÚDOS: • Características das principais patologias, prevenção, formas de tratamento e programas públicos para Hipertensão arterial; • Diabetes mellitos I e II; • Tuberculose; • Hanseníase; • Doenças respiratórias; • Doenças crônico-degenerativas; • Doenças vasculares; • Doenças oftálmicas e outras. BIBLIOGRAFIA FRANCO, Marcello; MONTENEGRO, Mario Rubens ((Edit.)). Patologia: processos gerais. 4.ed São Paulo: Atheneu, 1999. 320 p Cotran, Kumar, Collins: “ Robbins Patologia Estrutural e Funcional”, 6ª Edição, Ed. Guanabara Koogan, 2000. Montenegro, MR; Franco, MF: “Patologia: Processos Gerais”, 4ª Edição, Ed. Atheneu,1999. POLÍTICA DE ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE EMENTAS: Concepção de Atenção Básica em Saúde. Organização da Atenção Básica, Programas de Atenção Básica e a Unidade Básica de Saúde. CONTEÚDOS: • Conceito de Atenção Básica e de Clinica Básica; • Saúde da Criança; • Saúde do Adolescente; • Saúde da Mulher; • Saúde do Idoso; • A organização da Unidade Básica de Saúde. • Vigilância Epidemiológica: programas de combate à dengue, febre amarela, etc. BIBLIOGRAFIA BEAUVOIR, Simone. A velhice. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1990. BERGER, L.; MAILLOUX-POIRIER, D. Pessoas idosas: uma abordagem global. Lisboa, Lusidacta, 1995. LOWEN, Alexander. Medo da vida. Summus editorial. 1980. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ. Manual do Programa de Prevenção e Controle do Câncer Ginecológico. Curitiba, 2005 POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE EMENTAS: Conceito de atenção integral. Níveis de Atenção. Programas especiais de atenção à saúde. CONTEÚDOS: • Conceito de Integralidade da Atenção e Modelo de Atenção Integral; • Níveis de Atenção: Atenção Primaria, Secundária e Terciária; • Organização dos sistemas locais de saúde; • Instituições prestadoras de serviço em saúde; • Programas especiais: tratamento de químico dependência, DST/AIDS, • Distribuição de medicamentos para patologias raras e de alto custo; • Programas de prevenção da gravidez precoce; • Programas de segurança alimentar e nutrição nas diferentes fases da vida; • Programas de imunização. BIBLIOGRAFIA BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Mulher. Princípios e diretrizes. Brasília, 2004. _________. Saúde da família: uma estratégia para a reordenação do modelo de assistência. Brasília, 1997. ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: Medsi, 1999. SCHRAIBER, L. B. Educação médica e capitalismo: um estudo das relações educação e prática médica na ordem social capitalista. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Abrasco, 1989. SINGER, Paul; CAMPOS, Oswaldo; OLIVEIRA, Elizabeth M. de. Prevenir e curar: O controle social através dos serviços de saúde. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 2ª ed., 1981. VALLA, V. V. ; STOTZ, E. N. . Participação Popular, Educação e Saúde: Teoria e Prática. 1a. ed. RIO DE JANEIRO: RELUME-DUMARÁ, 1997. PREVENÇÃO E PRIMEIROS SOCORROS EMENTA Políticas públicas pré-hospitalar; Estrutura, organização e funcionamento da Unidade de Emergências e Urgências; Assistência integral e humanizada ao ser humano nas diferentes fases do ciclo vital, em situações de urgências e emergências. Medidas de Prevenção e Intervenção em situações de risco. CONTEÚDOS • Políticas públicas relacionadas a situações de urgências e emergências (SAMU, SIATE e outras); • Organização, estrutura e funcionamento das unidades de atendimento de urgência e emergência; • Assistência integral e humanizada na promoção, prevenção e recuperação do ser humano em situações de urgência e emergência; • Relações com família e a equipe multidisciplinar frente a situações de urgências e emergências; • Protocolos de atendimento de urgência e emergência; • Assistência integral e humanizada ao paciente politraumatizado; • Assistência integral e humanizada na parada cardio-respiratória; • Assistência integral e humanizada nas emergências clínicas e cirúrgicas; • Educação em saúde. BIBLIOGRAFIA BERGERON. J.D.; BIZIJAK, G. Primeiros Socorros, São Paulo: Ed. Atheneu, 1999. BRASIL, Ministério da saúde. Programa Nacional de Imunizações – 30 anos. Série C. Projetos, programa e relatórios, Brasília, 2003. SORRIA, Felipe. Conselhos Práticos para emergências, 1. edição. São Paulo. Ed. Girassol, 2006. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO EMENTAS: Compreensão dos processos de comunicação e utilização das ferramentas do sistema de saúde. CONTEÚDOS: • Processo e comunicação códigos linguísticos formas de comunicação, instrumentos e veículos de comunicação; • Uso da norma culta, linguagem técnica e linguagem popular; • Manipulação das ferramentas do sistema: cadastros, formulários, guias, fichas relatórios, etc; • Leitura compreensiva de textos científicos técnicos e funcionais. BIBLIOGRAFIA BRASIL, Ministério da Saúde. O trabalho do Agente Comunitário de Saúde. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, 2000. WATZLAWICK, Paul; BEAVIN, Janet Helmick; JAKSON, Don D. Pragmática da comunicação humana. Tradução de Álvaro Cabral. 9ª ed. São Paulo: Editora Cultrix, 1993. PROCESSO SAÚDE E DOENÇA EMENTA: Evolução histórica dos conceitos de saúde. Os profissionais de saúde. A função do Agente Comunitário de Saúde. CONTEÚDOS: • Conceito de saúde; • Trabalho e Saúde; • Educação e Saúde; • Trabalhador em Saúde; • Agente Comunitário de Saúde; • Processo do trabalho do Agente Comunitário de Saúde: Identificação, Orientação, Encaminhamento, Acompanhamento; • Atribuições do Agente Comunitário de Saúde; • Ferramentas do Agente Comunitário de Saúde (visitas, fichas e cadastros) BIBLIOGRAFIA BELUSCI, Silvia M. Doenças Profissionais do Trabalho. São Paulo: Senac, 2005. MAENO, M. ou SETTIMI, M.M. ; CARMO, J. C. . Saúde do Trabalhador no SUS. Aprender com o passado, trabalhar o presente, construir o futuro. 1. ed. São Paulo: Editora Hucitec, 2005. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO EMENTA: Conceitos de psicologia no desenvolvimento humano, seus relacionamentos e valores pessoais. CONTEÚDOS: • Fases do desenvolvimento humano; • Características e fatores intervenientes no desenvolvimento; • Relacionamento interpessoal; • Desenvolvimento moral. BIBLIOGRAFIA Fontes, FONSECA FILHO, José. Psicodrama da Loucura, correlações entre Buber e Moreno. São Paulo: Agora, 1980. RINÈRE. Enrique Pichon. Teoria do Vínculo. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1982. SPITZ, René A. O Primeiro Ano de Vida. São Paulo: Editora Martins 1980. PSICOLOGIA SOCIAL EMENTA: Rede de relações do indivíduo e seu impacto na estruturação da personalidade. CONTEÚDOS: • Família; Instituições educacionais e religiosas; • Agrupamentos por idade e gênero; • Técnicas de dinâmicas de grupo; • Fatores intervenientes nos relacionamentos intragrupal e intergrupal: ética, valores, mitos; • Relação interpessoal. BIBLIOGRAFIA ALBERTI, Robert E.; EMMANS, Michael J. Comportamento assertivo um guia de auto-expressão. Belo Horizonte: Interlivros, 1978. RICHTER, Horst E. A Família como Paciente. São Paulo: Martins Fontes, 1996. PIAGET. J. Seis Estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense,1967. RODRIGUES, Robert E. Psicologia Social para principiantes. Petrópolis: Vozes, 1992. SAÚDE MENTAL EMENTA: Atenção básica aos transtornos mentais, introdução à saúde mental. CONTEÚDOS: • Histórico da concepção de saúde mental; • Reforma psiquiátrica; • Nosologia psiquiátrica; • Prevenção em saúde mental; • Terapia comunitária; • Distorções conceituais entre doença mental e deficiência mental; • Principais patologias mentais e de comportamento. BIBLIOGRAFIA SOUZA, J. C. ; BALLONE, G. J. ; Guimarães, L.A.M. . Psicopatologia e Psiquiatria básicas - 2ª edição. 2. ed. São Paulo: Vetor Editora, 2007. v. 1000. 332 p. GRAEFF, Frederico G. Drogas Psicotrópicas e seu modo de ação. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1990. SOUZA, J. C. ; Camargo, D.A. . Psicofarmacologia e Equipe Multidisciplinar - 2ª edição. 2. ed. Campo Grande, MS: UCDB, 2002. v. 300. 192 p. SOUZA, J. C. . Psicopatologia - proposta de aprendizagem participativa. Campo Grande, MS: Sólivros, 1997. 47 p. SOCIOLOGIA DA SAÚDE EMENTA: O desenvolvimento conceitual da Sociologia da Saúde e da Doença. As determinantes sociais da saúde e da doença. As políticas de saúde e a organização dos sistemas de prestação de cuidados. CONTEÚDOS: • Origem, desenvolvimento e aplicações da sociologia no campo da saúde; • Medicalização, doença crônica e papel do doente; • Modelo Biomédico; • Organização do trabalho em saúde; • Papel do médico e dos profissionais de saúde; • Democracia e políticas de saúde: análise do caso brasileiro. BIBLIOGRAFIA LANPLATINE, F. Antropologia da Doença. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2.004. MENEZES, A.R. Sociologia da Saúde. 2.ed. Rio de Janeiro: Ed. Do autor, 1.998. MORRIS, D.B. Doença e Cultura na Era Pós-Moderna. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2.004. NUNES, E.D. 2.ed. Sobre a Sociologia da Saúde. São Paulo: Ed.Hucitec, 2.003. ZANCHI, M.T.; Zugno, P.L. Sociologia da Saúde. Caxias do Sul: EDUCS, 2.004. DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS PREVISTAS: VISITAS TÉCNICAS EM: Aterro Sanitário; APAE; Creches; Serviço de captação e tratamento de água; Pastoral da Criança. PRÁTICAS PROFISSIONAIS: • Visita domiciliar ; • Preenchimento das fichas de cadastro e acompanhamento dos Programas Sociais e de Saúde Pública (Hipertensão, Diabetes, Gestantes, Criança, Tuberculose, Hanseníase) e posterior análise dos referidos dados no Programa SIAB (Sistema de Informação Ambulatorial); • Mapeamento de áreas; • Identificação dos problemas de saúde da comunidade e de seus indicadores; • Identificar os indicadores de saúde; • Identificação do perfil da comunidade; • Participação no planejamento das ações do serviço de saúde; • Elaboração do Plano de Ação na comunidade; • Desenvolvimento em conjunto com a equipe de saúde de ações de promoção de saúde da comunidade e controle social; • Desenvolver ações de prevenção e monitoramento dirigidas às situações de risco ambiental e sanitário para a população, conforme o Plano de Ação da equipe de saúde; • Participação de reuniões dos Conselhos Local e Municipal de Saúde, assim como das reuniões de grupos de clientelas específicas; • Participação em atividades de: Prevenção e controle da desnutrição infantil; Campanha de combate a dengue; Campanhas de imunização; Campanhas de prevenção do câncer de mama, colo uterino, próstata e pele; Datas comemorativas em saúde: Dia do desafio, Dia Mundial da Saúde; Dia Mundial do Meio Ambiente; Dia Nacional da Mulher; Dia Nacional de Combate a AIDS; Dia Nacional de Combate a Violência Infantil; Dia Nacional de Combate ao Tabagismo; Dia Nacional de Controle da Hipertensão Arterial e Diabetes; Dia Nacional do Idoso; Feiras e eventos culturais; Feiras Municipais de Saúde; Festa Junina; Feira Cultural Científica; Semana da Enfermagem; Reuniões do Conselho Municipal de Saúde; Conferência Municipal de Saúde; Congressos na área de saúde. METODOLOGIA Metodologia da problematização, aula expositiva, seminários, pesquisas, dramatização/fantoches, leitura de textos e artigos, filmes, tempestade cerebral, painel integrado, técnica do debate. AVALIAÇÃO: A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual, o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem. Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa. A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação 6,0 (seis vírgula zero). Recuperação de Estudos: O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES SOMENTE NO SUBSEQUENTE Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência, conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas: • no Ensino Médio; • em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos; • em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios informais; • em processos formais de certificação; • no exterior. ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde, através do Termo de Cooperação Técnica que terá vigência de 03 (três) anos. As parcerias se darão nas formas de estágio supervisionado, entrevistas, visitas, palestras e reuniões com temas específicos com profissionais das instituições que firmaram Termo de Cooperação. TÉCNICO EM ENFERMAGEM FORMA SUBSEQUENTE JUSTIFICATIVA Visando a necessidade de aperfeiçoamento curricular do Curso de Técnico em Enfermagem, esta proposta apresenta a concepção pedagógica que articula trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios para a sua formação. Elaborada conforme a legislação educacional vigente, com as regras específicas do exercício da profissão e as competências dos profissionais da referida área. O Curso destaca os valores ético-profissionais que orientam a atuação deste profissional no mundo do trabalho, necessários ao profissional em questão. Este contexto também inspira as práticas da educação profissional para que o aluno perceba o seu trabalho também como forma de desenvolvimento da cidadania. Entende-se por competência profissional a capacidade de articular, mobilizar e colocar em ação os conhecimentos necessários para o pleno desempenho de atividades requeridas pela natureza do trabalho. A organização dos conhecimentos prioriza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade posta, produzindo valores de uso, conhecimento e cultura por sua ação criativa. O Curso Técnico em Enfermagem está voltado para atender as necessidades da realidade social, embasado nas diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), com responsabilidade e compromisso, nos diferentes níveis de complexidade das ações de saúde no que diz respeito a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação, de forma a incrementar a qualidade e a integralidade da atenção à saúde. O Curso ora estruturado possibilita que, ao final do 3º semestre, possa ofertar ao aluno certificação intermediária de auxiliar de enfermagem, pois o conjunto de disciplinas teóricas, práticas e estágios realizados até então lhe propiciam condições de exercer a referida atividade profissional. O curso está direcionado aos sujeitos que concluíram o ensino médio, e que por vezes não foi oportunizado a este a possibilidade de profissionalizar-se, para que pudesse ingressar no mundo do trabalho com capacitação a partir de uma proposta curricular que responde às exigências de formação para as novas demandas na área da saúde. OBJETIVOS GERAIS Formar profissionais técnicos em Enfermagem para autarem nos diversos níveis de atenção, seja na promoção, prevenção, recuperação, reabilitação e manutenção da saúde da população. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Capacitar Técnicos de Enfermagem qualificados para exercer sua prática profissional orientada pelo saber técnico fundado no conhecimento científico e humanístico que permitam cuidar dos indivíduos, famílias, grupos sociais e comunidade e acompanhar os avanços da tecnologia e pesquisa na área da saúde; • Desenvolver capacidade de reflexão, trabalho em equipe, flexibilidade e de resolução de problemas no ambiente de trabalho; • Ser capaz de desenvolver o trabalho juntamente com a equipe multiprofisssional, criando condições para um relacionamento interpessoal saudável; • Preparar o profissional para atender as demandas do mercado de trabalho, considerando as transformações sociais, culturais e tecnológicas no contexto em que estão inseridos; • Preparar o profissional para que seja capaz de compreender e aplicar normas do exercício profissional e princípios éticos que regem a conduta profissional; • Ofertar um processo formativo que sustentado na educação geral obtida no ensino médio assegure a integração entre a formação geral e a de caráter profissional; • Formar profissional que tenha compreensão da dinâmica do Sistema Único de Saúde, seu processo de construção e determinantes históricos e que coloque em prática os princípios que regem este sistema. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO O Profissional Auxiliar de Enfermagem deverá apropriar-se de conhecimentos técnicos e científicos, respeitando os preceitos éticos e legais, que garantam condições de atuar na observação, reconhecimento, descrição de sinais e sintomas executando ações de menor complexidade sob a supervisão do Profissional Enfermeiro, desenvolvendo atividades nos níveis de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR - EMENTAS ANATOMIA E FISIOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM EMENTA: Estrutura básica dos órgãos que compõem o corpo humano e o funcionamento do sistema: músculo esquelético, tegumentar, circulatório, respiratório, digestório, urinário, nervoso, endócrino e reprodutor. CONTEÚDOS: O Corpo Humano: Constituição (células, tecidos, órgãos e sistemas ); Divisões e planos; Sistema Músculo Esquelético: Ossos, Músculos e Cartilagens, Articulações, Pele e anexos; Sistema Respiratório: Órgãos e funções, Processo da respiração; Sistema circulatório: Sangue, Coração e vasos sanguíneos, Pequena e grande circulação, Linfa; Sistema Digestório: Órgãos e funções, Processo de digestão; Sistema Urinário e Excretor: Órgãos e funções, Processo de filtragem do sangue, Composição da urina; Sistema Nervoso: Sistema Nervoso Central, Sistema Nervoso Periférico, Sistema Nervoso Autônomo, Órgãos dos Sentidos ( visão, paladar, olfato, audição e tato); Sistema Endócrino: Hipófise, Tireoide, Paratireoide, Suprarenais, Pâncreas, Ovários, Testículos; Sistema Reprodutor: Órgãos e funções, Reprodução. REFERÊNCIAS AMABIS, J. Mariano; MARTHO, Gilberto R. .Fundamentos da biologia moderna. São Paulo: moderna, 1999. GARDNER, Ernest, et al. Anatomia. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998. GUYTON, H. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 1999. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS . Curitiba: ETECLA, 1983 GARDNER; GRAY; O’RAHILLY. Anatomia . 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1971. GONÇALVES, R.P.; FERREIRA, A L.M.; VALDER, R. de Anatomia para enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. 189 p. Grande Atlas de Anatomia – Anatomia . São Paulo: Editora Parma ed. . KAWAMOTO, E.E. Anatomia e fisiologia humana. São Paulo: EPU, 1988. VON BRANDIS, H.J. Anatomia e fisiologia para profissionais da equipe de saúde. São Paulo: EPU, 1977. SOBOTTA – Atlas de Anatomia Humana. Tradução de WERNEK, H. – 21ª ed. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan S.A. vol. 1 e 2, 2000. BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: instrumentalizando a ação profissional 2 / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 156 p. : il. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EMENTA: História da política pública de atenção à criança e ao adolescente; Crescimento e desenvolvimento; parâmetros vitais; Imunização; Assistência integral e humanizada de enfermagem nas afecções clínicas e cirúrgicas; Acidentes mais comuns; Violência; Saúde escolar. CONTEÚDOS: História da Pediatria; Políticas públicas de atendimento à saúde da criança e do adolescente; Estatuto da criança e do adolescente; Crescimento e desenvolvimento da criança e do adolescente; Programa de Assistência Integral e humanizada à saúde da criança e do adolescente e família, com enfoque na imunização, puericultura, gravidez na adolescência e DST; Organização, estrutura e funcionamento da unidade pediátrica; Assistência integral e humanizada de enfermagem à criança e ao adolescente e família, com afecções clínicas e cirúrgicas; Apoio diagnóstico em pediatria; Administração de medicamentos em pediatria; Nutrição infantil / Aleitamento materno e alimentação complementar; Assistência integral e humanizada de enfermagem em saúde do escolar; Recreação/ludoterapia; Prevenção de acidentes na infância; Violência na infância. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde da mulher, da criança e do adolescente / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 160 p. CURSINO, M. R. (Coord.) Assistência de enfermagem em pediatria. São Paulo: Sarvier, 1992 OLIVEIRA, V. B. (org) ; et al.; O brincar e a criança do nascimento aos 6 anos. 4 ed. Petrópolis. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2002. REGO, J.D.; Aleitamento materno. São Paulo: 2002. SANTOS, I. S. Guia curricular para a formaçäo de auxiliares de enfermagem. Escola de enfermagem da UFMG/ Proden, 1995. SCHIMITZ, E. M. R.; et al. A enfermagem em pediatria e puericultura. São Paulo: Atheneu,2002. VIEGAS, D. Neonatologia para o estudante de pediatria e de enfermagem pediátrica. São Paulo: Atheneu, 1996. BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente e legislação correlata. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004 MARCONDES, E. Pediatria Básica. 8.ed. São Paulo: Sarvier, 1994. V 1 e 2. RUSSO, R.G.; SOUTO, E.Q.; TORRES, A P (Colab). Manual de procedimentos para auxiliar de enfermagem em pediatria. São Paulo: Centro São Camilo de Desenvolvimento em Administração da Saúde, 1981. 216p. SCHMITZ,E.M.R. et alii. A enfermagem em pediatria e puericultura. Rio de Janeiro: Atheneu, 1.989. SCHVARTSMAN, S. Medicamentos em Pediatria. 3.ed. São Paulo: Sarvier, 1986. STEINSCHNEIDER,R.;PERIVIER, A. COLAB. Pediatria. Rio de Janeiro : Masson, 1981. 270p WALEY, L.F.; WONG, D. L. Enfermagem pediátrica : elementos essenciais a intervenção efetiva. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. 910p. WONG, D. L. Enfermagem pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. TIBA, I.; Adolescência o despertar do sexo um guia para entender o desenvolvimento sexual e afetivo nas novas gerações. 14 ed. São Paulo: 1994. Associação Brasileira de Enfermagem. Adolescer: compreender, atuar, acolher: Projeto Acolher Brasília: ABEn, 2001. 304 p. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES CRÍTICOS EMENTA: Estrutura, organização e funcionamento da Unidade de Terapia Intensiva; Assistência integral e humanizada de enfermagem ao paciente crítico nas diferentes fases do ciclo vital. CONTEUDOS: Organização, estrutura e funcionamento das unidades de internação de alta complexidade (UTI, hemodiálise e Oncologia); Assistência integral e humanizada de enfermagem na promoção, prevenção e recuperação e reabilitação da saúde ao recém-nascido, criança, adolescente, gestante, adulto e idoso em situações de alto risco; As relações interpessoais com o cliente, família e a equipe multidisciplinar frente a situações de alta complexidade; Afecções clínicas e cirúrgicas graves mais comuns de acordo com o perfil epidemiológico regional; Apoio diagnóstico a pacientes críticos; Assistência integral e humanizada de enfermagem na hemodiálise e oncologia; Assistência integral e humanizada de enfermagem na ventilação assistida, monitorização cardíaca, hemodinâmica invasiva e nutrição parenteral total; Assistência integral e humanizada de enfermagem ao paciente queimado; Transferência de Unidade de Internação. REFERÊNCIAS UENISHI, E.K. Enfermagem médico cirúrgica em unidade de terapia intensiva. São Paulo: SENAC, 1994. PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde. Protocolo de gestação de alto risco . 3ªed. Curitiba:SESA,2002 BRUNNER, L. S.; SUDDARTH, D. S. Tratado de Enfermagem médico-cirúrgica . 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002 ASPERHEIM, M.K- Farmacologia para enfermagem, 7 edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994 MINISTÉRIO DA SAÚDE- Protocolos da Unidade de Emergência. 10 edição, 2002 CARVALHO, A . B. R. de (org.) et al. Rotinas de Neonatologia. Londrina: EDUEL, 2002 CINTRA, E. A; NISHIDA V. M.; NUNES, W. A; Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2001. CASTELLI, M. Enfermagem no Centro de Terapia Intensiva Pediátrica. São Paulo: Editora Rocca, 1998. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À SAÚDE DA MULHER EMENTA: História da política pública; Assistência integral e humanizada de enfermagem nos programas de atenção integral à saúde da mulher; Assistência integral e humanizada de enfermagem nas afecções ginecológicas, no ciclo gravídico e puerperal, no período neonatal e nas complicações obstétricas; Climatério. CONTEÚDOS: Saúde da mulher e gênero; Políticas públicas de atenção à saúde da mulher; Saúde reprodutiva e Planejamento familiar; Gravidez e desenvolvimento fetal; Intercorrências no ciclo gravídico: Infecção do trato urinário; Doenças hipertensivas específicas da gestação; Síndromes hemorrágicas; Diabetes gestacional, Trabalho de parto prematuro; Isoimunização pelo fator Rh, DST/AIDS e outros; Aleitamento Materno; Organização, estrutura e funcionamento das unidades obstétrica e neonatal; Assistência integral e humanizada de enfermagem à saúde da mulher: pré-natal (normal e alto risco), parto, puerpério, complicações obstétricas, afecções ginecológicas, ações preventivas e imunização; Assistência integral e humanizada de enfermagem ao recém-nascido. Alojamento conjunto; Climatério e menopausa; Violência à mulher. REFERÊNCIAS Anticoncepção: manual de orientação. Disponível em: http://www.febrasgo.com.br/ ou http://www.anticoncepção.com.br BURROUGHS, A . Uma introdução à enfermagem Materna. 6ª ed..Porto Alegre: Artes Médicas.1995 BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde da mulher, da criança e do adolescente / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 160 p. : il. CARVALHO, A . B. R. de (org.) et al. Rotinas de Neonatologia. Londrina :EDUEL, 2002 COLLET, N. ROCHA, S. M. M.. Transformações no ensino das técnicas em enfermagem pediátrica. Goiânia: AB, 1996. HALBE,H.W. Tratado de Ginecologia. Edição revisada. São Paulo: Roca.1990. LARGURA, M. Assistência ao Parto no Brasil. São Paulo, 1998. LOURO,L.G. Gênero,Sexualidade e Educação- Uma perspectiva pós- estruturalista.2 ed. Rio de Janeiro: Editora Vozes. 1998. KENNER, C.; Enfermagem Neonatal. [ trad. Da 2. Ed. Original]; revisão técnica, Maria Isabel Carmagnani – Rio de Janeiro:: Reichmann & Affonso editora, 2001. KING, F.S. Como ajudar as mães a amamentar. Londrina: UEL, 1991. MARIN, H. de F.; PAIVA, M.S.; BARROS, S.M.O de. Aids e enfermagem obstétrica. São Paulo: EPU, 1991 MARTINS FILHO, J. Como e porque amamentar. São Paulo: Sarvier, 1984. Ministério da Saúde. Assistência pré-natal, manual técnico. 5 ed. Brasília, DF, 2000 REGO, J.D.; Aleitamento materno. São Paulo: 2002. REZENDE, J. de. Obstetrícia . 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. 1361p. VIEGAS, D. , Neonatologia para o estudante de pediatria e de enfermagem pediátrica. São Paulo: Atheneu, 1996. ZIEGEL, E.E.; CRANLEY,M. S. Enfermagem obstétrica. Interamericana, 1985. 696p. 8.ed. Rio de Janeiro: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM CIRÚRGICA EMENTA: Estrutura, organização e funcionamento da Unidade Cirúrgica, Centro Cirúrgico e Recuperação anestésica; Assistência integral e humanizada de enfermagem à pacientes cirúrgicos nos períodos pré, trans e pós-operatório. CONTEÚDOS: Aspectos bio-psico-social do paciente cirúrgico nos diferentes ciclos de vida; Terminologias cirúrgicas; Classificação das cirurgias quanto à indicação, finalidade e potencial de contaminação; Fatores de risco para infecção cirúrgica: ligadas ao paciente, ambiente, material e equipe; Assistência integral e humanizada de enfermagem no período pré-operatório: admissão, exames pré-operatórios, preparo e transporte do paciente ao centro cirúrgico; Organização, estrutura e funcionamento do centro cirúrgico e recuperação anestésica; Preparo do ambiente para o procedimento cirúrgico, circulação da sala, controle de gastos de materiais e insumos; Paramentação e instrumentação cirúrgica; Assistência integral e humanizada de enfermagem ao paciente durante o procedimento anestésico: tipos de anestesia, principais anestésicos e analgésicos, posicionamento para anestesia, principais complicações anestésicas; Assistência integral e humanizada de enfermagem ao paciente durante o procedimento cirúrgico: recepção do paciente, posições cirúrgicas, monitorização do paciente e anotações de enfermagem; Assistência integral e humanizada de enfermagem ao paciente durante a recuperação anestésica e pós-operatório; Complicações pós-operatórias; Cuidados de enfermagem com: curativos, drenos, sondas, estomas, trações e outros; Relações interpessoais com o cliente, família e a equipe multidisciplinar; Educação em saúde, orientação para alta hospitalar. REFERÊNCIAS BEYERS, M. Enfermagem médico-cirúrgica: tratado de prática clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde do adulto: assistência cirúrgica: atendimento de emergência / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 96 p. BRUNNER, L. S.; SUDDARTH, D. S. Tratado de enfermagem médico – cirúrgica . 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. v.1 e 2 DICIONÁRIO DE ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS: DEF 03/04. 27.ed. Rio de Janeiro: Ed.Pub. Científicas, 2004. DONAHOO, C. A; DIMON III, J. H. Enfermagem em ortopedia e traumatologia. São Paulo: EPU: EDUSP, 1979. 288p. ENFERMAGEM ORTOPÉDICA. São Paulo: Icone, 1996. FISCHBACH, F.; Manual de enfermagem: exames laboratoriais & diagnóstico s. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. KAWAMOTO, E. E. Enfermagem em clínica cirúrgica. São Paulo : EPU, 1986. LIMA, I. L.; et al. Manual do técnico e auxiliar de enfermagem. Goiânia: AB editora, 2000 BERRY, E.C.; KOHN, M. L. A técnica na sala de operações. 4.ed. Rio de Janeiro: Interamericana,1977. 307p. BROOKS, S.M. Enfermagem na sala de cirurgia . 2.ed. Rio de Janeiro : Interamericana, 1980. 179p. CAMPBELL, D.; SPENCE, A A A Anestesia, reanimação e cuidados intensivos . Mem Martins : Europa-America, 1975. 199p. FISCHBACH, F.; Manual de enfermagem: exames laboratoriais & diagnósticos. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. JORGE, S. S ; DANTAS, S. R. P. E.; Abordagem multiprofissional do tratamento de feridas. São Paulo: Atheneu, 2003. MEEKER, M. H.; JANEC, R.; Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 10 ed. Rio de Janeiro: Guananbara Koogan, 1997. ROGANTE, M.M.; FURCOLIN, M.I.R.; Procedimentos especializados de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2000 SAMANA, G., ED.. ENFERMAGEM NO CENTRO CIRURGICO. São Paulo: Andrei, 1986. 2v SILVA, M. D’A.A.; RODRIGUES, A. L.; CEZARETI, I. U. R. Enfermagem na unidade de centro cirúrgico. São Paulo: EPU: EDUSP, 1982. 89p FERNANDES, T.; FERNANDES, M.; FILHO, N.R. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2000 LACERDA, R.A. et al. Buscando compreender a infecção hospitalar no paciente cirúrgico. São Paulo: Atheneu, 1992. MEEKER, M. H.; ROTHROCK, J.C. Alexander: Cuidados ao Paciente Cirúrgico. 10ª ed.. Trad. ARAÚJO, C.L.C. de; CABRAL, I.E. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 1997, 1249p. SOBECC – Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização – Práticas Recomendadas: Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. 3ª. Ed revisada e atualizada. 2007. 157 p. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM CLÍNICA EMENTA: Assistência integral e humanizada de enfermagem ao adulto e ao idoso que apresentam alterações clínicas, relacionando com o perfil epidemiológico regional; Hemoderivados; Cuidados paliativos; Educação em saúde. CONTEÚDOS: Atendimento pré-Hospitalar (desmaio, lipotimia, acidentes com animais peçonhentos e venenosos, intoxicações, hemorragias, ferimentos, fraturas, queimaduras, crise convulsiva, afogamento, choques, acidentes com corpos estranhos, entre outros); Parada Cardio-respiratória na modalidade do Suporte Básico de Vida; Organização, estrutura e funcionamento das unidades de internação geral e especialidades; Terminologias clínicas; Assistência humanizada em enfermagem na promoção, prevenção e recuperação da saúde do adulto e do idoso; As relações interpessoais com o cliente, família e a equipe multidisciplinar; Cuidados de enfermagem nos diferentes tipos de dietas; Características dos principais fármacos utilizados nas afecções clínicas; Administração de medicamentos, soroterapia, hemoterapia e interação droga nutriente; Assistência integral e humanizada de enfermagem nas afecções clínicas mais comuns ao adulto e ao idoso de acordo com o perfil epidemiológico regional; Sistema Cardiovascular – hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, Infarto Agudo do miocárdio, doença de chagas, úlcera vascular e outras; Endócrino – diabetes, alterações tireoideanas e outras; Neurológico – acidente vascular cerebral, Parkinson, Alzheimer e outras; Respiratório – pneumonia, doença pulmonar obstrutiva crônica, asma, bronquite e outras; Digestório – esofagite, úlceras gástricas, gastrite e outras; Sistema Urinário – Insuficiência renal aguda e crônica, infecção urinária, litíase e outras; Moléstias infecciosas – tipos de isolamento e precauções universais; Oncológicas – cuidados paliativos; Doenças autoimunes; Cuidados de Enfermagem nos exames diagnósticos (exames laboratoriais, RAIOS X, USG, ECG, EEG e outros ); Orientação e preparo do paciente/família para a alta hospitalar. REFERÊNCIAS BELAND,I.L.;PASSOS,J.Y. Enfermagem clinica: aspectos fisiopatológicos e psicossociais. São Paulo : EPU : EDUSP, 1978-79. 3v. BEYERS, M. Enfermagem médico-cirúrgica: tratado de prática clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde do adulto: assistência clínica: ética profissional / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 152 p. BRASIL. Estatuto do idoso e legislação correlata. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004 BRUNNER, L. S.; SUDDARTH, D. S. Tratado de enfermagem médico – cirúrgica . 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. v. 1 e 2 BURNSIDE, I.M., ED. Enfermagem e os idosos . São Paulo: Organização Andrei, 1979. 547p. CAMPEDELLI, M.C; GAIDZINSKI, R. R. Escara: problema na hospitalização. São Paulo: Ática, 1987. 64p. DICIONÁRIO DE ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS: DEF 03/04. 27.ed. Rio de Janeiro: Ed.Pub. Científicas, 2004. DONAHOO, C. A; DIMON III, J. H. Enfermagem em ortopedia e traumatologia. São Paulo: EPU: EDUSP, 1979. 288p. FISCHBACH, F.; Manual de enfermagem: exames laboratoriais & diagnósticos. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. LIMA, I. L.; et al. Manual do técnico e asuxiliar de enfermagem. Goiânia: AB editora, 2000 POLISUK, J.; GOLDFELD, S. Pequeno Dicionário de Termos Médicos. 4. Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1995. 324p. STAUT, N. da S.; DURAN, M.D.E.M.; BRIGATO, M.J.M. soluções. São Paulo: EPU, 1986. Manual de drogas e ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA EMENTA: História das políticas de saúde; SUS; Ações de enfermagem nos programas de saúde para o adulto e o idoso; Educação em saúde. CONTEÚDOS: Introdução à saúde pública, saúde coletiva e comunitária; Evolução histórica das políticas de saúde e previdenciárias no Brasil; Sistema Único de Saúde – SUS; Legislação Vigente; Organização da Atenção Básica em Saúde – Estratégia saúde da família – ESF, Programa dos Agentes Comunitários de Saúde - PACS; Programa de assistência aos adultos: hiperdia, saúde do trabalhador, Vigilância Alimentar e Nutricional; Programa de Prevenção de Doenças sexualmente transmissíveis DST-AIDS; Programa de prevenção à hanseníase e tuberculose; Programa de prevenção ao Tabagismo; Programa de imunização para adulto e idoso; Programa de portadores de necessidades especiais; Saúde do idoso; Programa de saúde bucal; Educação em saúde nas doenças mais comuns veiculadas pela água, por alimentos, transmitidas por vetores e causadas por ectoparasitas; Política de Práticas Integrativas e Complementares do SUS: plantas medicinais, fitoterapia, cromoterapia, acupuntura, florais e outros. REFERÊNCIAS AMATO NETO, V.; BALDY, J.L. da S.; SILVA, L. J. da. Imunizações. 3.ed. São Paulo: Sarvier, 2003 BIER Otto. Microbiologia e Imunologia. São Paulo: Melhoramento. 1994. BRASIL. Estatuto do idoso e legislação correlata. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004 BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde coletiva / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 150 p. : il. BRASIL. Ministério da Saúde. Guia curricular para formação de auxiliar de enfermagem para atuar na rede básica do SUS, área curricular I, rompendo a cadeia de transmissão de doenças. Brasília: Ministério da Saúde, 1994. Manual de Vigilância Epidemiológica, Manual de Imunização e Manual de Procedimentos para Unidades Básicas de Saúde – Ministério da Saúde. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Divisão Nacional de Epidemiologia. Manual de Vigilância Epidemiológica. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Divisão Nacional de Epidemiologia. Programa Nacional de Imunizações. Manual de Imunização. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Procedimentos para Unidades Básicas de Saúde . SOERENSEM, B.; MARULLI, K. B. B. Manual de Saúde Pública – Ed. Arte e Ciência. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Prático do Programa Saúde da Família. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Hanseníase e Tuberculose. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos de Atenção Básica. Hipertensão arterial sistêmica e Diabetes mellitus: protocolo. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. Norma Operacional da Assistência à Saúde / SUS – NOAS – SUS, 01/2001. Portaria 95, de 26 de janeiro de 2001. Saúde Coletiva I. Ministério da Saúde (Profae) – Fiocruz.Brasília, Rio de Janeiro. 2001. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. ABC do SUS: Doutrinas e princípios. Brasília: Secretaria Nacional de Assistência, 1990. LIMA, I. L.; et al. Manual do técnico e auxiliar de enfermagem. Goiânia: AB editora, 2000 DUARTE, Y. A O DIOGO, M. J. D.; Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo; Atheneu, 2000. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL EMENTA: Fases do crescimento e desenvolvimento humano; Sexualidade. Relacionamento interpessoal; História da psiquiatria; Política nacional de saúde mental; Assistência integral e humanizada de enfermagem à saúde mental e seus transtornos. CONTEÚDOS: Fases do crescimento e desenvolvimento humano – fisiológico, estrutural e psicológico; Formação da identidade – autoestima, autoimagem, autoconhecimento, papéis sociais; Desenvolvimento e formação da identidade sexual; Relacionamento interpessoal – dinâmica dos grupos, papéis no grupo (alternância), trabalho em equipe multiprofissional; Relacionamento do profissional com o cliente e sua família; História da psiquiatria; Políticas públicas de saúde mental; Organização, estrutura e funcionamento das unidades de atendimento à saúde mental e transtornos psiquiátrico; Transtornos mentais mais comuns – fatores de risco, tratamento e complicações; Dependências químicas – drogas lícitas e ilícitas, medicamentosas; Abordagens ao paciente nos diferentes transtornos; Assistência integral e humanizada de enfermagem na saúde mental e seus transtornos. REFERÊNCIAS DANIEL, L. F. Atitudes interpessoais em enfermagem. São Paulo: EPU, 1983. 176p. TIBA, I.; Adolescência o despertar do sexo um guia para entender o desenvolvimento sexual e afetivo nas novas gerações. 14 ed. São Paulo: 1994. MANZOLLI, M.C.; CARVALHO, E.C. de; RODRIGUES, A R.F. Psicologia em enfermagem : teoria e pesquisa. São Paulo: Sarvier, 1981. 114p. MALDONADO, m. T.; GARNER. A; A arte da conversa e do convívio. 5 ed., Editora Saraiva, 1999. ORLANDO,I.J. O relacionamento dinâmico enfermeiro/paciente : função processo e princípios. São Paulo: EPU: EDUSP, 1978. 110p. SARACENO, B. et al. Manual de saúde mental: guia básico para a atenção primária. São Paulo. ed. HUCITEC, 1998. ALTSCHUL, A.; SIMPSON, R. Enfermagem psiquiátrica: princípios gerais. [Mem Martins]: Publ. Europa-América, 1977. 242p. BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde mental / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 128 p. DALLY, P.; HARRINGTON, H. Psicologia e psiquiatria na enfermagem . São Paulo: EPU: EDUSP, 1978. GRAEFF, F.G. Drogas psicotrópicas e seu modo de ação. 2.ed. ver. e ampl. São Paulo: EPU, 1989. KEYS, J. J.; HOFLING,C. K. Conceitos básicos em enfermagem psiquiátrica . 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1986. 551p. MANUAL DO AUXILIAR PSIQUIÁTRICO. Traduzido NATIVIDADE, E.M., 3ª ed. São Paulo: Rhodia, 1973. Nota: texto original “HANDBOOK FOR PSYCHIATRIC AIDES” STUART, G. W; LARAIA, M.T.; Enfermagem psiquiátrica: princípios e prática. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS EMENTA: Políticas públicas pré-hospitalar; Estrutura, organização e funcionamento da Unidade de Emergências e Urgências; Assistência integral e humanizada de enfermagem ao ser humano, nas diferentes fases do ciclo vital, em situações de urgências e emergências. CONTEÚDOS: Políticas públicas relacionadas a situações de urgências e emergências (SAMU, SIATE e outras); Organização, estrutura e funcionamento das unidades de atendimento de urgência e emergência; Assistência integral e humanizada de enfermagem na promoção, prevenção e recuperação do ser humano em situações de urgência e emergência; Relações interpessoais com o cliente, família e a equipe multidisciplinar frente a situações de urgências e emergências; Protocolos de atendimento de urgência e emergência; Assistência integral e humanizada de enfermagem ao paciente politraumatizado; Assistência integral e humanizada de enfermagem na parada cardio-respiratória; Assistência integral e humanizada de enfermagem nas emergências clínicas e cirúrgicas; Administração de medicamentos em urgência e emergência; Educação em saúde. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde do adulto: assistência cirúrgica: atendimento de emergência / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 96 p. PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde Protocolo de gestação de alto risco/Secretaria de Saúde do Paraná – 3.ed – Curitiba:SESA,2002 ROGERS, J.H. Enfermagem de emergência: um manual prático. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992 VITAL - EMERGÊNCIAS MÉDICAS, Protocolo de Atendimento pré-hospitalar (socorristas e aux. Enfermagem). 1998 BIOSSEGURANÇA E PROCESSAMENTO DE ARTIGOS EMENTA: Biossegurança; Higiene e segurança do trabalho em saúde; Processamentos de artigos odonto-médico-hospitalares; Central de materiais e esterilização (CME); Gerenciamento dos resíduos de saúde; Comissão e Serviço de Controle de Infecção nos serviços de Saúde. CONTEÚDOS: Biossegurança; Medidas profiláticas para a higiene e segurança do trabalhador em saúde (NR5 e NR32); Riscos e doenças Ocupacionais em saúde, EPIs e EPCs; Exposição Acidental com Material Biológico; Organização, estrutura e funcionamento da Central de Material e Esterilização; Classificação das áreas e artigos odonto-médico-hospitalares; Processamento e reprocessamento de artigos e controle da qualidade nos diferentes serviços de saúde; Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Saúde; Comissão e Serviços de Controle de Infecção nos serviços de saúde. REFERÊNCIAS JUNQUEIRA, M. S. e col. Acondicionamento de materiais hospitalares : pontos importantes a serem observados. [ s.l.]: Enfoque, [19--] 11p. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Esterilização de artigos em unidades de saúde. São Paulo: APECIH, 2003. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Limpeza, desinfecção de artigos e áreas hospitalares e antisepsia. São Paulo: APECIH, 2004. BARBOZA, L.F. Guia de Recomendação: manutenção e cuidados com o instrumental cirúrgico endoscópico. Rio de Janeiro. Rev.4. 2002. FERNANDES, T.; FERNANDES, M.; FILHO, N.R. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2000 LACERDA, R.A. et al. Buscando compreender a infecção hospitalar no paciente cirúrgico. São Paulo: Atheneu, 1992. MOURA, M.L.P. de A. Enfermagem em centro de material e esterilização. 8ª ed. Ver. e Ampl. – São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2006 – (série Apontamentos). 80p. SANTOS, N.C.M. Enfermagem na prevenção e controle da infecção hospitalar. São Paulo: Látria, 2003, 123p. SILVA, A A organização do trabalho na unidade de centro de material. . Rev Escola de Enfermagem da USP, v. 32, São Paulo, USP. 1996 SILVA, A Trabalhador de enfermagem na unidade de centro de material e os acidentes de trabalho. São Paulo, Escola de Enfermagem da USP, 1996 SOBECC – Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização – Práticas Recomendadas: Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. 3ª. Ed revisada e atualizada. 2007. 157 p. BRASIL. Ministério da Saúde. Biossegurança para os trabalhadores de saúde. S.d BRASIL, Ministério da saúde. Saúde, Meio ambiente e condições de trabalho. Conteúdos básicos para uma ação sindical – CUT, Ministério do trabalho. Brasília. 1995. BRASIL, Ministério da saúde. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. OPAS / MS. Brasília. 2001. 580 p. BRASIL, Ministério da saúde. Manual de condutas em exposição ocupacional a material biológico. Brasília. 2001. SARQUIS, L.M.M. et al O uso dos equipamentos de proteção individual entre os trabalhadores de enfermagem acidentados com instrumentos pérfuro- cortantes. Rev. Bras. Enfermagem, v.53, n.4, p.564-573, out / dez. 2000. TEIXEIRA, P.; VALLE,S. (org) Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996. 362 p. ENFERMAGEM NA VIGILÂNCIA EM SAÚDE EMENTA: Ações de enfermagem na vigilância em saúde (epidemiológica, sanitária e ambiental) com sistemas de informações e estatísticos; Participação social; Educação em Saúde. CONTEÚDOS: Vigilância Epidemiológica: Conceito, atribuições, etapas das atividades, medidas de controle; Indicadores de Saúde; Doenças de Notificação Compulsória; Sistemas de Informação; Vigilância Sanitária e ambiental: Conceito, atribuições, campo de atuação e medidas de controle; Ações de enfermagem na vigilância em saúde; Controle social; Educação em saúde. REFERÊNCIAS AMATO NETO, V.; BALDY, J.L. da S.; SILVA, L. J. da. Imunizações. 3.ed. São Paulo: Sarvier, 1991 BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde coletiva / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 150 p. : il. BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde da mulher, da criança e do adolescente / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 160 p. A Classificação das Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva e o Uso da Epidemiologia Social. Brasília: Assoc. Bras. de Enf., 1997. ANDRADE, S. M. de; SOARES, D. A . ; CORDONI Jr. L. (org.) Coletiva. Londrina: EDUEL, 2001 Bases da Saúde FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM EMENTA: Organização dos serviços de saúde; História da enfermagem, legislação, entidades de classe e ética profissional. CONTEÚDOS: Organização dos Serviços de saúde – Instituições, finalidades, níveis de complexidade e fluxograma; História da enfermagem – desenvolvimento no mundo e no Brasil; Perspectivas conceituais na prática de enfermagem – teorias de enfermagem, sistematização da assistência e humanização; Ética, bioética e direitos do paciente; Lei do exercício profissional, código de ética da enfermagem; Equipe de enfermagem e multiprofissional; Áreas de atuação da enfermagem; Entidades de classe. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: instrumentalizando a ação profissional 2 / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 156 p. : il. BRASIL. Código de ética dos profissionais de enfermagem. São Paulo: COREn, 1993 CAMARGO, M. Ética, vida e saúde. 5ªed . [s.l.] :Editora Vozes Ltda, 1980 CIANCIARULLO, T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade de assistência. São Paulo: Atheneu, 1997. DANIEL, L.F. Enfermagem: modelos e processos de trabalho. São Paulo: EPU, 1987. GELAIN, I. Deontologia e enfermagem. 2.ed. São Paulo: EPU, 1987. 107p. GERMANO, R.M. A ética e o ensino de ética na enfermagem do Brasil. São Paulo: Cortez, 1993. LIRA, N.F. DE & BONFIM, M.E.DE S. História da enfermagem e legislação. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1989. OGUISSO, T.; SCHMIDT, M. J.; O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. São Paulo: LTr editora, 1999. PAIXAO, W. História da enfermagem. 5.ed.ver. e aum. Rio de Janeiro : J.C. Reis, 1979. 138p. SANTOS, E.F.; et al.; Legislação em enfermagem: atos normativos do exercício e do ensino de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 20002 INTRODUÇÃO À ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM EMENTA: Técnicas básicas para as ações de enfermagem no processo do cuidar. CONTEÚDOS:Conceito de cuidado e processo de cuidar; Conceitos das técnicas básicas de enfermagem: Objetivos e Métodos de trabalho; Precauções universais: Lavagem das mãos; Equipamentos de proteção individual; Conceitos de descontaminação, tipos de limpeza, desinfecção, antissepsia e assepsia; Procedimentos e técnicas básicas – Admissão do paciente, alta e transferência; Higiene oral e corporal; Tipos de banho; Pedicure e manicure; tricotomia, tratamento de pediculose e escabiose; Limpeza e desinfecção da unidade: terminal e concorrente; Preparo do leito; Descontaminação, limpeza e desinfecção de artigos odonto-médico-hospitalares; Procedimentos de conforto, contenção e prevenção de úlceras de pressão; Transporte e Movimentação do paciente; Sinais vitais; Medidas antropométricas; Administração de medicamentos (cálculos matemáticos) e venóclise; Oxigênioterapia e nebulização; Aplicações de calor e frio; Sondagens gástricas e entéricas; Cuidados com sondagem vesical e outras; Enteróclise; Curativos e bandagens; Coleta de material para exames laboratoriais e preparo para exames diagnósticos; Anotações de enfermagem e terminologias; Cuidados com o corpo após a morte; Técnicas de Alimentação. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: fundamentos de enfermagem / Ministério da Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. – Brasília: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 128 p. : il. BRUNNER,L.S.; SUDDARTH,D. S. Pratica de enfermagem. 2.ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. V 1 e 2. CAMPEDELLI, M.C; GAIDZINSKI, R. R. Escara: problema na hospitalização. São Paulo: Ática, 2002. 64p. CASTELLANOS, B.E.P. Injeções: modos e métodos. São Paulo: Ática, 1987. 63p. CIANCIARULLO, T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade de assistência. São Paulo: Atheneu, 1997. CLARKE, M. Manual pratico de enfermagem. 13.ed. São Paulo : Manole, 1986. 323p DICIONÁRIO DE ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS: DEF 03/04. 27.ed. Rio de Janeiro: Ed.Pub. Científicas, 2004. FERNANDES, M.V. et al. Manual de procedimentos técnicos e administrativos de enfermagem. Londrina; EDUEL, 2002 FISCHBACH, F.; Manual de enfermagem: exames laboratoriais & diagnósticos. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. GIOVANI, A .M.M. Enfermagem: cálculo e administração de medicamentos. São Paulo: Legnar Informática & Editora, 1999 KAWAMOTO, E. E.; FORTES, J. I. Fundamentos de enfermagem. São Paulo: EPU, 1986. 137p KOCH, R.M. et al. Técnicas básicas de enfermagem. 14.ed. Curitiba: Florence, 1996. LIMA,A B.D. de; ARONE, E.M.; PHILIPPI,M.L. dos S. Introdução à farmacologia. São Paulo : Editora SENAC,1994. LIMA, A B.D. de; ARONE,E.M.; PHILIPPI,M.L. dos S. Noções sobre medicamentos. São Paulo: Editora SENAC, 1994 . LIMA, A B.D. de. Interações medicamentosas. São Paulo: SENAC. 1994. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM ENFERMAGEM EMENTA: Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação e decodificação de informações em diferentes meios; Estratégias pedagógicas. CONTEÚDOS: Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem; Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal; Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe, concordância....); Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística, informacional (informática); Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto: domínio das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais; Levantamento bibliográfico e busca na internet; Produção de textos: relatórios, anotações de enfermagem, descrição de procedimentos, fichamento, resumo; A prática educativa em saúde e seus objetivos. Educação versus informação. Planejamento de ensino. Estratégias pedagógicas para a educação em saúde. Utilização de recursos audiovisuais: confecção de cartazes, folders, banners, álbum seriado, dinâmicas, retroprojetor, data show, etc. REFERÊNCIAS CAMPOS, T.C.P. Psicologia hospitalar: a atuação do psicólogo em hospitais. São Paulo: EPU, 1995. DANIEL, L. F. Atitudes interpessoais em enfermagem. São Paulo: EPU, 1983. 176p. MANZOLLI, M.C.; CARVALHO, E.C. de; RODRIGUES, A R.F. Psicologia em enfermagem : teoria e pesquisa. São Paulo: Sarvier, 1981. 114p. MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A , 1985. MUNCK, s. (coord); et al.; Registros de saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1999 VASCONCELOS, E. M. Educação Popular dos Serviços de Saúde. 3ª ed; São Paulo: Cortez, 1997. MENDES, I.A.C. Pesquisa em enfermagem, São Paulo: EDUSP, 1991, 153p. M MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. Petrópolis , Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000. MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e padrões para teses, dissertações e monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003 ALBINO, J.P. A sociedade do conhecimento e as comunidades virtuais. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação, 2005. BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de processos comunicacionais. São Paulo: Atlas, 2002. BELLUZZO, R.C.B. Gestão da informação, do conhecimento e da documentação. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação: 2005 BERLO, D. K. O processo da comunicação. Tradução: Jorge Arnaldo Fontes. 9.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. CASTELLS, M. A sociedade em rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. DA MATTA, Roberto. A casa e a rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano não identificados). Mimeo. FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003. FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação. São Paulo: UNESP, 2000. IANNI, Octavio. A era do globalismo. 4.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. JOHNSON, Steven. Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia contemporânea. Porto Alegre / RS: Sulina, 2004. e vida social na cultura LIMA. Frederico. A sociedade digital: o impacto da tecnologia na sociedade, na cultura, na educação e nas organizações. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000 LITTLEJOHN, Stephen W. Fundamentos teóricos da comunicação humana. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Guanabara, 1978. MARCONI, Marina de; LAKATOS, Técnicas de pesquisa:planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1996. MCLUHAN, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 2000. PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE EMENTA: Processos de trabalho em saúde; Diferentes processos de trabalho em enfermagem; Práticas participativas em equipe multiprofissional. CONTEÚDOS: Processo de trabalho em saúde e enfermagem; Organização, estrutura e funcionamento dos Serviços de Enfermagem nas Instituições (Hospitais, clínicas, UBS, ambulatórios, asilos, Cooperativas Específicas, Escolas, etc.); Equipe multiprofissional; Diagnóstico situacional dos serviços e ações de saúde; Planejamento das ações de saúde; Implementação das ações de saúde; Supervisão e treinamento de pessoal; Avaliação e controle de qualidade; Atribuições do Técnico de Enfermagem no atendimento domiciliar; Humanização: usuário e trabalhador. REFERÊNCIAS: CAMPEDELLI, M. C. (Org). Processo de enfermagem na prática. São Paulo: Ática, 1989. 136p. CAMPOS, J. de Q. O Hospital e sua organização administrativa. São Paulo: LTr, 1978. CAMPOS, V. F. TQC: controle da qualidade total (no estilo japonês). Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni : Escola de Engenharia da UFMG : Bloch, 1992. MELO, Cristina. Divisão social do trabalho de enfermagem,. São Paulo, Corterz, 1986. BUSS, P. Qualidade de vida e saúde: ciência e saúde coletiva. ABRASCO, v.4, nº 1, 2000 GENTILE, M. Os desafios do município saudável. Programação da saúde/município saudável: Ministério da Saúde, m. 1, ago/out 1999. FELDMANN,M. A ; GELAIN, I. Administração do serviço de enfermagem. [São Paulo: Sociedade Beneficente São Camilo], [19-]. 205p. KRON, T.; GRAY, A Administração dos cuidados de enfermagem ao paciente: colocando em ação as habilidades de liderança. 6.ed. Rio de Janeiro: Interlivros, 1989. 302p. KURCGANT, P (Coord). Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991. 237p. MUNCK, s. (coord); et al.; Registros de saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1999. SANTOS, I. do. Supervisão em enfermagem. Rio de Janeiro: Cultura Medica, 1987. 88p SCHURR, M. C. Enfermagem e administração. São Paulo: EPU, 1976. 102p VASCONCELOS, E. M. Educação Popular dos Serviços de Saúde. 3ª ed; São Paulo: Cortez, 1997. PROCESSO SAÚDE DOENÇA EMENTA: Determinação social do processo saúde doença; Ecossistema; Necessidades humanas básicas; Cadeia epidemiológica das doenças, sistema imunológico, higiene e profilaxia. CONTEÚDOS: Conceito de saúde - doença e sua determinação histórico social; Ecossistema: seres vivos e meio ambiente, equilíbrio e perpetuação das espécies; Necessidades humanas básicas e qualidade de vida: habitação, alimentação, trabalho, transporte, segurança, educação, afetividade, espiritualidade e outras; Processos de adoecimento: sociais, psicológicos e biológicos; Principais Agentes etiológicos macro e microbiológicos; Microbiologia: Bactérias, vírus, fungos, ricketsias, prions – conceito, nomenclatura, características gerais, ciclo evolutivo, formas de infestação, contágio e principais doenças; Parasitologia: protozoários, helmintos e artrópodes - conceito, nomenclatura, características gerais, ciclo evolutivo, formas de infestação, contágio e principais doenças; Sistema imunológico: relação antígeno-anticorpo, resistência e imunidade natural e adquirida; Níveis de atenção à saúde: primária, secundária e terciária; Saneamento básico: abastecimento de água, sistema de esgoto, coleta, remoção e destinação do lixo, drenagem de águas pluviais, controle de insetos e roedores, higiene, fontes de contaminação, poluição e medidas profiláticas. REFERÊNCIAS Neves, David Pereira. Parasitologia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1979. Spicer, John W. Bacteriologia, Micologia e parasitologia Clínica. Rio de Janeiro, RJ. Guanabara Koogan. BRASIL. Ministério da Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: Parasitologia e microbiologia. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003. VERONESI, Ricardo. Doenças infecciosas e parasitarias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. BIER, O. Microbiologia e Imunologia. São Paulo: Melhoramento. 1994. CIMERMAN, B.; CIMERMAM. S.; Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. 2 ed. São Paulo, Atheneu, 2001M MIKAT, D. M. & MIKAT, K. W. Dicionário de bactérias: um guia para o médico. 1.ed. [s.l.] : Eli Lilly do Brasil , 1981. Ministério da Saude do Brasil. Representação no Brasil da OPAS/OMS. Elizabeth Costa Dias e colaboladores Idelberto Muniz Almeida et al. Brasilia: Ministério da Saude do Brasil, 2001. NEVES, D. P.; MELO, L; GNEARO, O. Parasitologia humanas. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000. O TRABALHO HUMANO EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS: Dimensões do trabalho humano; perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; o trabalho como mercadoria: processo de alienação; Emprego, desemprego e sub emprego; o processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; o impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador; perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. AVALIAÇÃO A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho , em diferentes situações de aprendizagem. Preponderão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa. A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação 6,0 (seis) e 75% de freqüência na carga horária teórico/prática e 100% na carga horária de estágio. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES Integrado – não há aproveitamento de estudos, considerando que o aluno é egresso do Ensino Fundamental. Subsequente – o estabelecimento de ensino procederá o aproveitamento de estudos, mediante avaliação, desde que os conhecimentos estejam relacionados com o perfil profissional de conclusão do curso adquiridos: • no Ensino Médio; • em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível médio concluídos em outros cursos técnicos, desde que cursados nos últimos cinco anos; • em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios informais; • em processos formais de certificação; Critérios para avaliação: • Requerimento preenchido pelo aluno solicitando o aproveitamento de estudos, considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos; • Comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção para análise da documentação apresentada pelo aluno e decisão pedagógica; • Indicação dos conteúdos (disciplinas) que deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e professores escalados para aplicação e correção; • Resultado final na respectiva ata, elaborada especificamente para essa finalidade apontando os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica. VII – ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Enfermagem, nas formas de entrevistas, visitas, estágios, palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas. 6 - MARCO OPERACIONAL Propostas e linhas de ações para a reorganização do trabalho pedagógico Plano de Ação da Equipe Pedagógica O objetivo deste plano tem como pressuposto a ação conjunta da equipe pedagógica, corpo docente, direção, bibliotecários e, todos os envolvidos direta e indiretamente no processo educativo, onde a tomada de decisões seja um resultado do trabalho coletivo, o que é imprescindível, pois a prática pedagógica deve ser entendida numa visão de totalidade. Num projeto coletivo, podemos trabalhar para uma formação consciente do professor que está atuando na escola, oportunizando a análise crítica da sua própria ação pedagógica, indo além dos conteúdos programáticos, visando também às questões mais problemáticas como: • índice de repetência e aprovação por Conselho de Classe; • indisciplina; • inclusão social; • diversidade cultural; • discriminação racial e de credo • família multifacetada; • falta de limites em relação pais/filhos; filhos/pais, no que se diz respeito à escola. O plano de ação significativo deve considerar a realidade socioeconômica cultural dos alunos, suas necessidades e interesses, a avaliação e a própria organização escolar como um todo. Serão necessários momentos existentes dentro do calendário escolar para debates, discussões, seminários, entrevistas, visitas e observações entre outros. Na escola o atendimento ao professor é uma função imprescindível ao desenvolvimento pedagógico, no cumprimento do calendário escolar, e no subsídio a Direção para definição de: • organização das classes (turmas); • horário de aulas; • distribuição de aulas; • elaboração do Projeto Político Pedagógico; • elaboração do Regulamento da Biblioteca escolar; • subsidiar a escolha do acervo literário; • orientar o funcionamento da biblioteca e garantir o espaço pedagógico; • subsidiar o diretor e o Conselho Escolar, com dados e informações relativas ensino aprendizagem dos alunos; • promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino; • elaborar com o corpo docente os planos de Recuperação Paralela para serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados; • analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos em casos de recebimento de transferência de acordo com a legislação vigente; • instituir uma sistemática permanente de avaliação do plano anual do estabelecimento de ensino, a partir do rendimento escolar, do acompanhamento de egressos, de consultas e levantamentos junto à comunidade; • coordenar as dependências de disciplinas dos alunos e progressão parcial junto ao professor, assessorando no planejamento, avaliação e metodologia apropriada para a realidade do colégio; • participar sempre que convidado ou convocado em cursos, seminários, reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos. AÇÕES DA EQUIPE PEDAGÓGICA E EQUIPE DIRETIVA • Estudo com professores na hora – atividade das Diretrizes Curriculares Estaduais; • Discutir os encaminhamentos metodológicos das várias disciplinas; • Discussão da Proposta pedagógica Curricular e dos conteúdos a serem trabalhados; • Discutir sobre os instrumentos e critérios de avaliação e Recuperação de Estudo; • Analisar com os professores das diversas disciplinas o Plano de Trabalho Docente; • Os professores deverão deixar claro para os alunos os objetivos dos conteúdos trabalhados e os critérios de avaliação e recuperação de Estudo utilizados, de modo que todos possam entender de forma clara; • Analisar os resultados aferidos nos instrumentos de avaliação e Recuperação de Estudo com a comunidade para replanejamento das atividades, bimestralmente através de gráficos. • Estudar com professores, a questão da indisciplina na sala de aula, procurando formas de resolver os problemas apresentados; • Discutir formas de encaminhamentos metodológicos e materiais didáticos diferenciados, assim como a utilização de espaços externos para realização de atividades; • Disponibilizar a utilização de recursos didático-pedagógicos como: TV Multimídia, Laboratórios, Biblioteca do Professor e do aluno; • Acompanhar as atividades complementares desenvolvidas no contraturno e a articulação entre o trabalho pedagógico e a melhoria da aprendizagem. • Procurar formas de superar as dificuldades de diálogo entre escola/família e aluno/professor; • A equipe escolar deverá procurar formas de entendimentos de esclarecer e facilitar o entendimento da linguagem pedagógica para envolver as instâncias colegiadas nas decisões relativas à melhoria da escola, enfatizando que a sua participação influencia no desempenho dos alunos; • Organizar reuniões com a equipe escolar e os pais dos alunos para discutir as necessidades da escola e dos alunos e colocar a sua importância nas decisões tomadas coletivamente; • Realizar palestras sobre “sexualidade e drogas” para os alunos, como forma de orientação e esclarecimento preventivo na preservação da saúde e integridade dos mesmos, dessa forma, mostrando a função social da escola, para incluí-los como sujeitos corresponsáveis pelo processo educativo; • Organizar reuniões para formação das Instâncias Colegiadas, levando-os a compreender a sua importância na gestão democrática da escola pública; • Discutir com toda a comunidade escolar os dados de desempenho escolar interno e externo, e a importância desta avaliação para a comunidade escolar; • Discutir com toda a comunidade escolar a alta taxa de evasão do noturno, diagnosticando as causas e possíveis ações, levando em conta as características dos jovens e adultos trabalhadores, garantindo aos mesmos o acesso e a permanência na escola. NECESSIDADES DE ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES • Laboratório de Ciências, Química, Física e Biologia mais equipados; • Cozinha com capacidade real para atender a demanda da escola; • Equipamentos elétricos eletrônicos em condições de uso; • A.P.C. (Alunos aprovados por Conselho de Classe Final e Reprovados): • Os alunos A.P.C. e reprovados terão acompanhamento com mais atenção pelos professores e equipe pedagógica; • Os pais dos alunos A.P.C e reprovados (menores de idade) serão convocados pela escola bimestralmente juntamente com o aluno para verificação do Ensino Aprendizagem; • Os alunos maiores terão a conscientização da disciplina de aprovação por conselho e/ ou reprova, acompanhamento do pedagogo; • A equipe pedagógica passará para os professores a relação nominal do ano seguinte dos alunos A.P.C. e reprovados do ano anterior, por turma e por disciplina; • Trabalhar os docentes de maneira que diminua o índice de A.P.C (Aprovados por Conselho). Progressão Parcial: Será oferecido no horário oposto exceto no período noturno, através de conteúdos programáticos da série por bimestre, em forma de pesquisa e prova de consulta com valor 6,0 (seis vírgula zero) para pesquisa e 4,0 (quatro vírgula zero) para prova, somando um total de 10,0 (dez vírgula zero) por bimestre. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR Fazer um diagnóstico etnicorracional do Colégio; Formação de grupos de estudo para uma fundamentação teórica sobre a temática; Análise do PPP, PPC, PTD, Regimento Escolar e inserção da ERER; Análise e orientações das possíveis situações de discriminação étnico-racial; Análise dos materiais utilizados pelo estabelecimento. ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO É desenvolvido como atividade opcional para o aluno com idade mínima de 16 anos, acrescido à carga horária regular e obrigatória, não interferindo na aprovação e reprovação do aluno. CENTENÁRIO DA ESCRITORA HELENA KOLODY Helena Kolody será trabalhada com os alunos durante este ano de 2012 pelos professores de diversas áreas de ensino da qual se abordará vida e obras da escritora Paranaense. Pretende-se que os alunos tenha acesso ao conhecimento de uma das grandes escritoras do Paraná através de suas obras. Desenvolver-se-á atividades semanalmente e culminar-se-á com atividades de apresentações das atividades propostas anteriormente e enfatizar a vida e obras da autora no 3º Bimestre. 7 – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO A avaliação institucional contempla os vários elementos que constituem a escola em função de sua finalidade e características, através de reflexões que possibilitem uma gestão democrática comprometida com a construção da cidadania e de uma transformação social. É autoavaliação: tomada de consciência das pessoas que fazem parte da instituição, participação/reflexão, comprometimento na melhoria da qualidade da educação. A avaliação do Projeto Político Pedagógico é realizada no mês de novembro, mediante reunião com as Instâncias Colegiadas, Professores e Funcionários. LEIS ABORDADAS • Lei 11.769/08 - publicada no Diário Oficial da União de 19/08/2008. • Lei 9795/99 – Dec. 4.201/02 - Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. • Lei Federal nº 11.525/07 - Direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental. • Lei 13.381/01 – Obrigatóriedade do Ensino da História do Paraná no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública. • Lei 11.645/08 - as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. • Lei Nº 10793/03 - diretrizes e bases da educação nacional • Lei Nº 11343/06 - Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. • Lei Nº 8069/90 - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente • Lei Nº 10.741/03 - O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana • Lei Nº 9.503/97 - Institui o Código de Trânsito Brasileiro. • Lei Nº 11.161/05 • Lei Nº 1143/99, Portaria 413/02 • Deliberação Nº 01/06 • INSTRUÇÃO N. 015/2011 – SUED/SEED • Lei N. 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e suas alterações; • Deliberação N. 02/02 – CEE, que incluiu, no período letivo, dias destinados às atividades pedagógicas; • Resolução N. 4901/2011-GS/SEED, que definiu o Calendário Escolar – 2012 para a rede pública estadual e conveniada; 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: htpp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%E7ao.htm KUENZER, A. Ensino médio – uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000. DCEs – (Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná) 2008 FERREIRO, E. Reflexões sobre a alfabetização. 12ª ed. São Paulo, Cortez, 1988. OAKESHOTT, M. Aprendizagem e ensino.IN: PETERS, R.S. London, Routledge, 1968.(Trad. Helena Meidani e José Sérgio Carvalho). OLIVEIRA, M. K. de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. São Paulo, Scipione, 1993, p. 20 – 72. REGO, T.C. Vygotsky – uma perspectiva histórico-cultural da educação. Rio de Janeiro, Vozes, 1999, p. 85. RIOS, T. A. Ética e competência. 6ª ed. São Paulo, Cortez, 1997, p.67. VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984, p.37 – 95. _______________. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987, p.22 – 37. VYGOTSKY, L.S.et al.Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone/Edusp, 1988. p.103-17. Umuarama-PR. 28 de maio de 2012 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA HILDA TRAUTWEIN KAMAL ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL ANEXOS UMUARAMA-PR 2012 PROGRAMAS E FESTIVIDADES DESENVOLVIDAS São atividades de cunho científico, artístico, esportivo, ecológico, cultural e filantrópico, cuidadosamente preparados e acompanhados por professores dentro do contexto pedagógico ( Show de Talentos – Festa Junina). As atividades extraclasse serão realizadas em períodos contrários do normal de aula, incluindo pesquisa, leitura, vôlei, futsal entre outros. Tradicionalmente o colégio realiza três eventos durante o ano: Show de Talentos: desenho, poesia, música, instrumento musical, teatro e/ou outros. A Festa Junina é a maior festa de integração da comunidade. O evento reúne todos os alunos dos três turnos, juntamente com suas famílias. É uma noite onde se procura manter a tradição das festas juninas com apresentações de danças e brincadeiras. Durante o ano letivo paralelamente aos estudos são realizadas palestras, atividades, teatros, cinemas, etc. DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA O Colégio Estadual Profª Hilda T. Kamal incorporou todo o conteúdo histórico da Cultura Afro descendente aos conteúdos da disciplina de história, em todos os níveis e modalidades de ensino da Proposta Pedagógica e também trabalha os conteúdos referentes à história e cultura no âmbito de todo o currículo escolar. O colégio realizará atividades especiais em homenagem aos Afros descendentes no dia 20 de novembro ( Dia Nacional da Consciência Negra). INTERCLASSES Data de realização: mês de março O interclasses é uma das atividades realizadas pela escola que serve para integrar a comunidade escolar dos 3 (três) períodos de funcionamento do estabelecimento. O interclasses no inicio do ano serve para selecionar os atletas que representarão o Estabelecimento nas competições dos Jogos Colegiais do Paraná, em sua fase Municipal, e por ventura conseguir classificar-se para as outras fases de realização dos jogos. Outro objetivo proposto é oportunizar todos os alunos a participarem de um evento esportivo como finalidade de desenvolvimento humano, social e qualidade de vida ao cidadão. O evento deve contar com a parceria dos formandos para arrecadar recursos financeiros para as solenidades de formatura, e do Curso de Educação Física da Unipar – Universidade Paranaense. SEMANA DE ENFERMAGEM Data de realização: mês de maio Ciclo de palestras, coleta de material para prevenção de câncer uterino, exame de mama. Os professores de enfermagem, com parcerias com profissionais da área médica, estará aberto à comunidade. FESTA JUNINA Data de realização: mês de junho A realização da Festa Junina é a maior festa de integração de toda a comunidade escolar. Neste evento o envolvimento de todos é fundamental para o sucesso da festa. Os professores de Educação Física, Artes, Acadêmicos de Educação Física da Unipar e voluntários, se envolvem com ensaios de danças tradicionais, mantendo firme a tradição junina. Em seguida toda a preparação de enfeites, tais como: bandeirinhas, balões, cartazes, pinturas, entre outras. Um trabalho árduo para buscar bambus e preparar as barracas, abrigando todas atividades planejadas. Além das comidas típicas, refrigerantes, cama elástica, piscina de bolinhas, cadeia, correio elegante, traque e bombinha, fazem a alegria da criançada. A APMF-Associação de Pais, Mestres e funcionários juntamente com o Conselho Escolar ficam responsáveis pelo caixa e organização. Além da integração de pais, alunos e convidados os professores e funcionários de outros períodos se encontram para dar duro. A alegria fica por conta da garotada que se apresentam e arrancam aplausos de todos que prestigiam. Ao final um sorteio de prêmios encerra a festa. OLIMPHILDA'S Data de realização: mês de setembro Uma grande gincana envolverá alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Profissional. Diversas atividades estão sendo organizadas inclusive de cunho filantrópico, na arrecadação de alimentos a serem doados para uma instituição cadastrada na Secretaria de Desenvolvimento Social. A organização das equipes ficará a cargo de Professores, Professores de Educação Física, Voluntários, Acadêmicos da Unipar em geral, Ex-alunos e Pais. Queremos realizar uma grande festa do esporte e lazer. O evento contará com a participação do Grêmio Estudantil, bem como dos formandos como fins de arrecadar recursos para as solenidades de formatura. COLÉGIO ESTADUAL PROFª.HILDA TRAUTWEIN KAMAL ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL. REGULAMENTO INTERNO PARA OS ALUNOS EM 2012. AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO: A avaliação da aprendizagem será realizada bimestralmente através de no mínimo duas atividades avaliativas, utilizandose de no mínimo dois instrumentos diversificados, cuja somatória dos valores atribuídos totalizará 10,0 (dez vírgula zero). Os professores da educação básica deverão usar um dos seguintes cálculos conforme escolha no seu plano de trabalho docente: 1º ) 6,0+4,0 = 10,0 ou 2º ) 3,0+3,0+4,0 = 10,0 ou 3º ) 6,0+2,0+2,0 = 10,0. Os professores dos cursos técnicos em Enfermagem e Agente Comunitário em Saúde deverão usar o seguinte cálculo conforme consta no seu Plano de Trabalho Docente: 8,0 + 2,0 = 10,0. 2- METODOLOGIA: As aulas serão de acordo com a opção do professor de acordo com o plano docente 2012. 3- APROVAÇÃO: Para ser aprovado o aluno deve alcançar a média 6,0 (seis vírgula zero) e frequência mínima 75% da carga horária. 4- DEPENDÊNCIA: (Progressão parcial) A Equipe pedagógica passará o regulamento de como deverá ser os trabalhos para os alunos. 5- REQUERIMENTO PARA SEGUNDA CHAMADA DE PROVA: O aluno deverá solicitar dentro do prazo de 72 horas. Pegar o requerimento na coordenação pedagógica, preencher com a assinatura do pai ou responsável e entregar para o professor, após deferimento da equipe pedagógica (somente com justificativa escrita como: atestados médicos, declarações, certidões de óbito, comunicado dos pais ou responsáveis etc.). 6- BIBLIOTECA E LABORATÓRIOS (QUÍMICA/FÍSICA E ENFERMAGEM): Tem seu regulamento próprio (afixado) devendo ser seguido por todos que usufruem. 7- SALA DE INFORMÁTICA: O aluno poderá usufruir da sala de informática somente na presença de um professor, e cumprir com o regulamento que está afixado na respectiva sala. 8- UNIFORME: O uso é obrigatório, para todas as séries de ensino, inclusive nas aulas de educação física, trabalhos treinamentos, ensaios, projetos, etc.. Ficando proibido o uso de outra camiseta sobre a do uniforme, camiseta modificada e desenhada. A camiseta do curso de Espanhol deverá ser usada somente para a aula de Espanhol. É vedada a entrada de alunas com saias ou shorts curtas ou blusas decotadas. 9- ADMINISTRAÇÃO: Uso restrito aos representantes de turmas, quando convidados ou convocados ou ainda para solicitar documentos na secretaria, coordenação ou direção. É vedada a permanência de alunos nos recintos destinados a professores e funcionários. 10- DOCUMENTAÇÃO NA SECRETARIA: Providenciar na regularidade da documentação na secretaria, para evitar problemas de emissão de históricos, transferências, diplomas e rematriculas. 11- JUSTIFICATIVAS DE FALTAS: Atestado médico, declaração em papel timbrado da empresa onde trabalha ou bilhete escrito pelos pais ou responsáveis, passar para a coordenação. Apresentar dentro do prazo de 72 horas. 12- OCORRÊNCIAS: Primeiro momento: em sala de aula com o professor. Segundo momento: com equipe pedagógica com advertência escrita e com a presença dos pais. Terceiro momento: Com a Direção para tomar as providências cabíveis. Quarto momento: Com o Conselho Escolar. Quinto momento: Com o Conselho Tutelar. 13- REPRESENTANTE DE SALA: Serão escolhidos pelo colegiado da própria sala. 14- CANTINAS: (escolar e comercial), Respeitar a ordem de chegada (fila). 15- REFEITÓRIO: Colocar as sobras no lixo. Os pratos, talheres e copos sujos, colocar em seus respectivos lugares. 16- PÁTIO: É proibida a permanência nos corredores ou janelas em horário de aula. Em caso de aulas vagas, ficar somente nas mesinhas. 17- BICICLETAS : Obrigatório no bicicletário anexo ao pavilhão administrativo. (estacionamento de bicicletas). 18- RECUPERAÇÃO CONCOMITANTE DE ESTUDOS : Para todos os alunos que não atingirem 60% de aprendizagem nas atividades avaliativas serão convocados por escrito. Os alunos que não ficarem para recuperação, deverão permanecer na sala de aula com atividades paralelas. Todos os alunos têm direito à recuperação. 19- PATRIMÔNIO PÚBLICO: Vamos deixar a escola cada dia mais linda, paredes, carteiras, cortinas, ventiladores, quadras, canteiros e outros. 20- Viagens: Somente com a autorização por escrita dos pais ou responsáveis. 21- Atrasos: Somente será permitido o atraso esporádico (quando extremamente necessário) com justificativa escrita ou por telefone dos pais ou responsáveis na primeira aula para os períodos matutino, vespertino e noturno. 22- Saída antecipada: Somente com autorização por escrito dos pais ou responsáveis e confirmação via telefone. 23- Escolher turma: Nenhum aluno poderá escolher qual sala irá estudar. 24- Limpeza das salas: Na última aula, deixar salas fechadas, limpas, carteiras e ventilador desligado. 25- Adiantar aula: Só poderá ser adiantada aula, com autorização da Equipe Pedagógica. 26- Ausência de todos da sala de aula: “matar aula” O professor deverá dar falta para todos e registrar conteúdo. 27- Objetos pessoais: O colégio não dispõe de lugar para a guarda de objetos pessoais dos alunos como: dinheiro, celular, jóias, capacetes, guarda-chuvas, etc. Nem se responsabilizará por extravios. 28- Baralho: Fica expressamente proibido trazer ou jogar baralho nas dependências do colégio. 29- Objetos Diversos: É terminantemente proibido trazer de casa: Brinquedo, bola, edredom, cobertor, aparelho eletrônico, corretivo líquido, estilete, refrigerante, tererê, bebida alcoólica, skate entre outras que não diz respeito aos materiais escolares. 30- Interclasses, Jogos, Treinamentos e Projetos: Todos têm direito, desde que tenham um bom desempenho escolar. 31- Meio Ambiente: Proteger plantas, arbustos, árvores, flores, gramas, entre outros. 32- Respeito: Os alunos deverão respeitar a todos no ambiente escolar: diretor, diretor auxiliar, equipe pedagógica, professores, funcionários e colegas. Aos infratores será aplicada a Lei do Desacato, Art. 331 do código penal, com acompanhamento da Patrulha Escolar. 33- Fotocópias: Somente a vista na biblioteca. 34- Mesa de Tênis: Somente no interior do refeitório.(exceto na hora do recreio) 35- Os alunos e pais deverão respeitar horário de entrada no início de aula sendo que: Período da manhã 7h35min. Período da tarde 13h10min. Período noturno 19h. O abuso excessivo ao não cumprimento do horário de entrada (1ª aula), acarretará encaminhamento aos órgãos competentes (Conselho Tutelar ou Ministério Público). 36- Não será permitido comemorações inconvenientes e exageradas, bem com o uso de farinha, ovos, creme dental etc. 37- É proibido namorar no colégio. 39- Não é permitido durante as aulas, comer, tomar refrigerantes (inclusive mascar chicletes, chupar balas, pirulitos), bem como sair do colégio para comprar lanche, refrigerante etc. 38- Não é permitido comprar pelo telefone nas panificadoras e pedir para entregar no colégio. 40- É expressamente proibido trazer parentes ou amigos para o colégio. 41- É terminantemente proibido o uso do celular, MP3, MP4 eletrônicos em geral em sala de . Em casos de danos ou furtos o colégio não se responsabilizará. Caso o aparelho venha a ser recolhido, será devolvido somente para os pais ou responsáveis. 42- É proibido ao aluno ocupar-se no período de aula de atividades contrárias ao processo pedagógico ou na aula de um professor fazer atividades de outro. 43- É proibido fumar bem como consumir ou manusear qualquer tipo de drogas nas dependências do estabelecimento de ensino. 44- É direito da turma participar do Pré-conselho de classe que será realizado em sala de aula ou outra dependência do ambiente escolar. 45- É facultativo a participação do aluno representante da turma no Conselho de Classe. Umuarama, 07 de fevereiro de 2.012. Pedagogo(a) responsável por trabalhar o regimento interno: _____________________________________Turma: ________________ Assinatura do Pai ou Responsável:________________________________ COLÉGIO ESTADUAL PROFª HILDA T. KAMAL Ensino Fundamental, Médio e Profissional REGULAMENTO DOS JOGOS ESCOLARES INTERCLASSES Art.1º- Os alunos que participarem dos Jogos Escolares Interclasses, são considerados conhecedores deste Regulamento, com relação às regras e dos atos administrativos que estão contidos neste regulamento. Art.2º- São objetivos dos Jogos Escolares Interclasses: I- promover o desporto educacional através de jogos que envolvam várias modalidades esportivas, dando oportunidade de participação a um maior número de alunos, despertando o gosto pela prática dos esportes, com fins educacionais e formativos; II- congregar os alunos das várias classes(séries) deste estabelecimento, propiciando o estímulo recíproco, intercâmbio social, a vivência e reflexo sobre os aspectos positivos do esporte, contribuindo para situar a escola como centro cultural desportivo e formativo da comunidade; III- propiciar a oportunidade para o surgimento de novos talentos esportivos, sem perder de vista os valores educacionais dos jogos escolares interclasses. Art.3ºOs Jogos Escolares Interclasses serão organizados, administrados e supervisionados pela direção, professores de educação física e APMF que discutirão os rumos a serem tomadas nestes jogos, objetivando o melhor desenvolvimento do desporto educacional neste estabelecimento de ensino. Art. 4º- As inscrições das equipes participantes dos Jogos Escolares Interclasses far-se-ão através da ficha de inscrição, que será preenchida pelo responsável da equipe, o qual responderá por quaisquer irregularidades relacionadas às informações. Art. 5º- Somente poderão participar dos jogos escolares interclasses os alunos que estão devidamente matriculados e com frequência mínima de 75% do total de aulas dadas até a data de início da competição. Art. 6º- Cada aluno-atleta somente poderá participar ou jogar por uma única equipe não poderá completar uma outra, a equipe que utilizar um atleta que já jogou por outra estará automaticamente desclassificada. Art. 7º- Haverá premiação com medalhas aos integrantes das equipes campeãs, vice-campeãs e terceiras colocadas. Art. 8º- Estará, automaticamente, suspenso dos jogos o aluno-atleta que for expluso(a) por brigas, xingamentos, ou qualquer outra atitude antidesportiva. Art. 9º- A equipe que desistir, não comparecer para a disputa do jogo, comparecer fora do prazo (horário), ou sem condições materiais exigidas pelas regras específicas da modalidade para atuação, será considerado perdedor por W x 0, sendo desclassificado do evento. Art. 10º- Cada sala, turma ou organização poderá participar dos jogos escolares interclasses com no máximo duas equipes. Art. 11º- Deverão se inscrever no máximo 12 jogadores por equipe. Artº 12- Os casos omissos deste Regulamento serão solucionados pela direção, professores de educação física e equipe pedagógica, buscando-se soluções que harmonizem com o sistema legal adotado por este estabelecimento de ensino. Umuarama, 05 de abril de 2012. COLÉGIO ESTADUAL PROFª HILDA T. KAMAL INTERCLASSES – FICHA DE INSCRIÇÃO MODALIDADE:________________________________________________ ENSINO FUNDAMENTAL SEXO TURNO ENSINO MÉDIO 6º ( ) ( ) MASC. ( ) MATUTINO 1º ( ) 7º ( ) ( ) FEM. ( ) VESPERTINO 2º ( ) 8º( ) ( ) NOTURNO 3º ( ) 9º( ) NOME DA EQUIPE: _____________________________________________________ COORDENADOR DA EQUIPE:_____________________________________________ COLÉGIO ESTADUAL PROFª HILDA T. KAMAL INTERCLASSES – FICHA DE INSCRIÇÃO MODALIDADE: _______________________________________________________ ENSINO FUNDAMENTAL SEXO TURNO ENSINO MÉDIO 6º ( ) ( ) MASC. ( ) MATUTINO 1º ( ) 7º ( ) ( ) FEM. ( ) VESPERTINO 2º ( ) 8º ( ) ( ) NOTURNO 3º ( ) 9º ( ) NOME DA EQUIPE: _____________________________________________________ COORDENADOR DA EQUIPE:_____________________________________________ COLÉGIO ESTADUAL PROFª HILDA T. KAMAL INTERCLASSES – FICHA DE INSCRIÇÃO MODALIDADE: _______________________________________________________ ENSINO FUNDAMENTAL SEXO TURNO ENSINO MÉDIO 6º ( ) ( ) MASC. ( ) MATUTINO 1º ( ) 7º ( ) ( ) FEM. ( ) VESPERTINO 2º ( ) 8º ( ) ( ) NOTURNO 3º ( ) 9º ( ) NOME DA EQUIPE: _____________________________________________________ COORDENADOR DA EQUIPE:_____________________________________________ COLÉGIO ESTADUAL PROFª HILDA T. KAMAL INTERCLASSES 1º SEMESTRE 2012 FICHA DE INSCRIÇÃO MODALIDADE:___________________________________________________________ ___________ SÉRIE:_________________________ TURMA:____________________________________________ NOME DA EQUIPE:______________________________________________________________ RELAÇÃO DOS ATLETAS (NOME LEGÍVEL) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 DATA DO JOGO 14/04/12 COLÉGIO ESTADUAL PROFª HILDA T. KAMAL INTERCLASSES 1º SEMESTRE 2012 FICHA DE INSCRIÇÃO MODALIDADE:___________________________________________________________ SÉRIE:_________________________ TURMA:____________________________________________ NOME DA EQUIPE:______________________________________________________________ RELAÇÃO DOS ATLETAS (NOME LEGÍVEL) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 DATA DO JOGO 14/04/12 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Anex o da Re soluçã o N º 4901/2011- GS/SEED CALENDÁRIO ESCOLAR – 2012 Consi derados c omo di as letivos: semana pedagógi c a (06 di as); formaç ão c ontinuada (02 dias); replanej amento (01 dia); reuni ão pedagógic a (01 di as) – Delib. 02/02-CEE D S Ja ne iro T Q Q 1 2 3 8 9 10 15 16 17 22 23 24 29 30 31 4 11 18 25 5 12 19 26 S S D S 6 13 20 27 7 14 21 28 5 12 19 26 6 13 20 27 1 Dia Mundial da Paz D 1 8 15 22 29 S 2 9 16 23 30 T 3 10 17 24 Abril Q 4 11 18 25 Fevereiro T Q Q 1 2 7 8 9 14 15 16 21 22 23 28 29 S 3 10 17 24 S 4 11 17 18 dias 25 S 4 11 18 25 S 5 12 22 19 dias 26 D S 4 11 18 25 5 12 19 26 D S 3 10 17 24 4 11 18 25 Março T Q Q S 1 2 6 7 8 9 13 14 15 16 20 21 22 23 27 28 29 30 S 3 10 22 17 dias 24 31 20 a 22 Carnaval Q 5 12 19 26 S 6 13 20 27 S 7 14 19 21 dias 28 D S 6 13 20 27 7 14 21 28 Ma io T Q 1 2 8 9 15 16 22 23 29 30 Q 3 10 17 24 31 1 Dia do Trabalho 6 Paixão Junho T Q Q 7 14 21 28 S 1 8 15 22 29 S 2 9 19 16 dias 23 30 Se te mbro T Q Q S S 1 8 19 15 dias 22 29 5 6 12 13 19 20 26 27 7 Corpus Christi 21 Tiradentes D 1 8 15 22 29 S 2 9 16 23 30 Julho T Q Q 3 4 5 10 11 12 17 18 19 24 25 26 31 S 6 13 20 27 S 7 3 14 dias 21 28 9 dias D S 5 12 19 26 6 13 20 27 Agosto T Q Q 1 2 7 8 9 14 15 16 21 22 23 28 29 30 S 3 10 17 24 31 S 4 11 23 18 dias 25 07 D ia do F uncionário de Escola D 7 14 21 28 S 1 8 15 22 29 Outubro T Q Q 2 3 4 9 10 11 16 17 18 23 24 25 30 31 S 5 12 19 26 S 6 13 21 20 dias 27 D S 4 11 18 25 5 12 19 26 Novembro T Q Q 1 6 7 8 13 14 15 20 21 22 27 28 29 S 2 9 16 23 30 D S 2 9 16 23 30 3 10 17 24 4 5 11 12 18 19 25 26 6 13 20 27 7 14 21 28 Dezembro T Q Q S 7 Independência S 3 10 19 17 dias 24 D S 2 9 16 23 30 3 10 17 24 31 4 5 11 12 18 19 25 26 6 13 20 27 7 14 21 28 S 1 8 13 15 dias 22 29 12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR 15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal 20 Dia Nacional da Consciência Negra Fé ria s Discente s Janeiro 31 fevereiro 7 julho 18 dezembro 12 Total 68 Início/Término Planejamento Férias Recesso Semana Pedagógica Formação Continuada SEED e NRE Féria s/Re cesso/Docentes 30 janeiro/férias 15 janeiro/julho/recesso 12 dez/recesso 3 outros recessos Total 60