A Arte da Radiestesia Psicofilosofia Huna Na Curva não

Transcrição

A Arte da Radiestesia Psicofilosofia Huna Na Curva não
Ribeirão Preto - SP
Ano XV - Nº 166
julho/2014
15 Anos
www.alumiar.com
Na Curva não Perigosa após os 50 anos
Menarca, início da menstruação, capacidade da mulher de gerar, um novo momento: momento sagrado. Menopausa, suspensão das
regras, transição pela qual todas as mulheres devem passar, a menos que morram cedo. Dois grandes momentos na vida de uma mulher.
Celebrar pela menina que se tornou mulher, pela mulher que se tornou mãe, pela mãe que se tornou avó é preciso. Tempos atuais
exigem procedimentos diferentes, mas há que não perder o sentido do sagrado, pois é sagrada a vida em suas diferentes passagens e é
extremamente sagrada a função de uma mulher.
Em tempos modernos pouca importância damos às manifestações da natureza, tão antigas quanto a primeira mulher e seu primeiro
encontro com o derramamento de sangue- úteros em pranto por não terem gerado.
Não mais nos orgulhamos de nossa condição de mulheres, pelo mesmo no que diz respeito aos mistérios do sangue, prerrogativa nossa
e dom por nós recebido. A menstruação foi relegada à categoria de algo que nos atrapalha. O que dizer então da menopausa considerada
uma fase de calores intensos, desagradáveis sensações, início da velhice tão temida. Como honrá-la, como não temê-la?
Em primeiro lugar devemos aceitar a transição, perceber as mudanças e celebrar a mulher que se encaminha para a velhice. Cuidados
com o corpo? Importante. Porém é de suma importância entrar em contato com que realmente desejamos, é hora de saber quem realmente somos, hora de ter coragem para entender que estamos entrando em uma nova fase, tão profícua quanto todas as outras, em que
a maturidade produzirá bons frutos.
Convidem-se então, mulheres acima de 50 anos para se encontrarem e participarem de um movimento em prol de uma nova fase plena
de energia e de poder.
Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz
Educadora em Florais de Bach, DOULA e Terapeuta Fisioquantic
[email protected]
tel.: (16) 3621 8407 / 99992 6596
A Arte da Radiestesia
Radiestesia é uma arte antiga de procurar água, minerais e outros objetos. Atualmente é usada em todas as áreas do conhecimento
humano.
Segundo historiadores e pesquisadores, a radiestesia era utilizada desde a pré-história, conforme comprovam desenhos em grutas e
paredes de cavernas. Também existem referências na Bíblia, sendo uma delas a passagem em que Oseias reclama do povo judeu, que ao
invés de consultá-lo, utilizava-se da varinha para descobrir coisas. Na China já era praticada e, era conhecida como Feng Shui. Particularmente eram utilizadas as varinhas. No antigo Egito a radiestesia era utilizada pela classe governante para manter o poder e, ensinada
aos sacerdotes de forma oral e mais completa do que na China. Na Idade Média, a radiestesia teve sua fase áurea na Europa e, no início do
século XX é que ocorreu o seu verdadeiro renascimento. No Brasil é difícil estabelecer sua história, sendo que era praticada pelos padres
da Igreja Católica, que procuravam antes usá-la do que divulgá-la.
Todas as pessoas têm habilidades radiestésicas, e o desenvolvimento dessas habilidades ajudam na manutenção do equilíbrio de sua
própria saúde e de seus familiares, bem como equilibrar as relações entre o meio ambiente e a sua saúde, através da análise de sua residência e/ou local de trabalho.
Engº. José Roberto Ruiz
Associado da ABRAD – Associação Brasileira de Radiestesia e Radiônica
(16) 3621 9225 / 99992 3408
Psicofilosofia Huna
Conjunto de práticas simples e profundamente transformadoras, abrindo e ampliando o nosso universo interior. É um sistema de manipulação energética.
Huna apresenta em passos lógicos os conceitos básicos de um antigo sistema secreto de “Pensamento Positivo” que se espalhou por
todo o mundo, e tem influenciado as crenças básicas modernas. A origem da Psicofilosofia Huna é controvertida, conforme relatam vários
autores – Max Freedom Long, Serge Kahili King, Leinani Melville, James Churchward.
Huna, que significa “segredo” ensina que o homem é composto de três unidades distintas e independentes de consciência, que fazem
uso do corpo físico durante a vida. Essa crença se correlaciona bem com a mente subconsciente, mente consciente e mente superconsciente conceitos de que trata a psicologia moderna.
Tem um cunho teórico e prático. Trata de todos os assuntos que se referem ao ser humano em sua totalidade.
Basicamente, uma filosofia de vida, o sistema Huna incorpora o conhecimento da religião, da psicologia e da ciência psíquica. Na Huna
os conceitos de pecado, salvação, e o significado da vida estão completamente livres dos dogmas encontrados na maioria das religiões
do mundo. Os aspectos psicológicos demonstram a importância da autossugestão e relaxamento em técnicas de pensamento criativo;
enquanto a arquitetura da Huna prontamente explica todas as facetas dos fenômenos psíquicos.
O princípio básico da Psicofilosofia Huna é não ferir, isto é, não causar sofrimento a si mesmo, aos outros e à natureza.
José Roberto Ruiz e Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz
Estudiosos e Praticantes da Psicofilosofia Huna
Tel.: 3621 9225 / 99992 3408
“Viver é afinar o instrumento de dentro
para fora e de fora para dentro”.
(Valter Franco)
Grandes seres búdicos traziam, de tempos em tempos, o valor de um corpo saudável,
de uma mente calma, lúcida, sem ilusões, impregnados de dignidade e amor, de emoções
equilibradas para que o espírito pudesse se desenvolver, aqui na matéria, em sua plenitude.
A Física Quântica nos diz: “Como a realidade acontece depende de como a vemos”. Hoje
sabemos que o observador interfere em suas experiências, portanto, somos responsáveis por
nossas escolhas.
Esse conhecimento tão propalado, hoje, é comprovado por tecnologias de ponta, que de
outro modo, já nos eram apresentadas pelos sábios na Antiguidade. Com todo o conhecimento existente, com o “antigo” integrando-se ao moderno, encontramos um Ser Humano
perdido, adoecendo cada vez mais em todos os aspectos de sua vida mental, emocional,
física e espiritual.
Como dizia Rolf Geleswsky: ordenando, harmonizando e disciplinando a energia vital,
colocando-a sob nosso comando, teremos mais chances de nos tornar instrumentos conscientes de nosso processo evolutivo.
E, para alcançarmos todos esses objetivos, nossa proposta é singela e prática, mas de
resultados efetivos: através de um treino das capacidades corporais, exercícios de ritmo e
concentração, coordenação motora, observação de imagens, dança e leitura de pequenos
textos, poderemos ampliar nossa capacidade cerebral e, passo a passo, construir uma crescente vontade de evoluir. É importante participar dessa experiência.
Vera Lucia Liberato Arantes
Especializada na Metodologia Rolf Geleswsky (integração entre arte-educação-espiritualidade).
Tel.: (16) 98124 1243
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Gestando Alma
Esse corpo é um grande útero e nele está sendo gestada nossa alma. Nascemos todos grávidos e essa gestação demora. Com isso acaba a briga entre
homens e mulheres, somos todos mãe e pai – de nós mesmos!
O corpo é matéria (terra) e líquidos (água), geradores de vida - vitalidade
e força estes elementos são a base, o substrato onde nos desenvolvemos. Tudo
o que consumimos se torna uma parte integrante de nós. Refiro-me principalmente a aquisição de hábitos destrutivos. Com isso consigo incluir tudo de uma
só vez. Alimentação, pensamentos, exercício, música, tudo é importante.
Muito do que fazemos e consequentemente consumimos são hábitos compulsivos inconscientes dirigidos por nossos complexos.
Digo compulsivo e gosto da força e peso desta palavra porque são hábitos
que repetimos e repetimos todos os dias. E falo de complexo pensando na psicologia junguiana, emprestando a ideia de autonomia e inconsciência. Vamos
aprofundar.
Somos seres em formação. Estamos na verdade alimentando e criando a
vida da alma e ela participa ativamente deste processo. Estamos grávidos como
me referi acima. Quando vemos uma mulher grávida fumar qual é nossa reação? Ficamos chocados, e isso vale para muitas outras coisas. Todo ser humano
tem um senso do que é bom ou não para as mulheres grávidas e sabemos disso
com muita facilidade.
O que me ocorreu um dia destes é que todos, todos nós somos “mulheres grávidas”, mas fumamos, bebemos, ficamos extremamente nervosos e isso
tudo faz muitíssimo mal a nossa criança-alma-interior. Por que continuamos?
Por que não paramos de nos agredir e agredir o outro? Com esse questionamento pensei sobre os nossos hábitos compulsivos orquestrados por complexos
certamente inconscientes.
Os complexos na teoria junguiana são aglomerados, aglutinações de experiência, vivências, eventos, fatos energizados, extremamente potencializados
por emoções negativas ou não. Esses aglomerados se unem por temas, existe
uma ordem. O tema é a linha central, a espinha dorsal do complexo. Por falar
em espinha dorsal essa “coisa” tem vida, energia e claro uma certa autonomia.
Neste momento você pode até sentir um friozinho na barriga. Quanto maior
for a nossa inconsciência a respeito da existência dos complexos mais autônomos eles serão. E isso explica muita coisa. Ao meu ver os hábitos são os
veículos que alimentam os complexos tornando-os mais fortes e energizados.
Vou dar um exemplo que vai facilitar o entendimento. O famoso, extraordinário conhecido mundialmente Complexo de Inferioridade! Assim que recebemos nosso boletim escolar, muitas vezes bem antes disso, nasce a ideia de
que aquela nota vermelha está realmente dizendo que somos ruins e inferiores
quando nos comparamos com os outros. Claro que existem pessoas que tiram
notas maravilhosas e se saem muito bem na escola, para essa temos o Complexo
de Superioridade, porque elas também acham que um número é capaz de dizer
algo sobre ela. Apenas o tema é diferente, mas a construção de habito é igual.
Continuando na nossa história a nota vermelha vai se unir ao evento do fora
que você levou do seu amado (a) e por “coincidência” naquele ano seu rosto se
encheu de espinhas e você recebeu um apelido “carinhoso” dos seus amigos.
Pronto, já temos um corpo inteiro. Depois de tudo isso acontecer, sem perceber
você começa a comer por angustia, vazio, tensão e medo.
Temos o complexo e um hábito instalado, acho que não preciso dizer no
que isso vai resultar. É um exemplo simples, mas muito útil. Imaginem que
nossos complexos são muito mais ‘complexos’ que isso. Aí reside toda a nossa
dificuldade, o hábito deixa nosso personagem obeso e a obesidade alimentará
o complexo de inferioridade com muita energia, fechando um ciclo de automanutenção. A autonomia surge da quantidade de conexões, relações que o complexo faz com o todo do indivíduo. O que eu estou querendo dizer é que nós, de
diversas maneiras nos identificamos com ele, nós o mantemos vivo.
Chamo a atenção de todos para isso. A única força capaz de desbancar um
complexo e junto com ele muitos hábitos maliciosos é a Consciência, uma tomada de consciência tão profunda que seja capaz de exteriorizar as emoções
nele aglomeradas. Por isso utilizei a força da imagem da mulher grávida. Quem
em sã consciência ofereceria um copo de cerveja para uma gestante? Acredito
que ninguém.
Agora peço que todos se sintam intensamente e verdadeiramente grávidos
das suas almas e talvez isso ajude cada um de nós a adquirir uma consciência
maior da nossa responsabilidade enquanto gestadores de Alma.
Karina Paitach
Psicóloga e Acupunturista
Tel.: (16) 3021 7011
[email protected]
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Uma preciosidade
escrita em 1914...
(*)
Há pelo menos 10.000 anos o
Código Huna permitia classificar
a Humanidade em três grupos, de
acordo com o Nível de Evolução
de Consciência. Eram Ku, relativo
aos primários predominantemente emocionais; Lono, relativo aos
predominantemente intelectuais;
Kane, relativo aos de pensamento
predominantemente abstrato e capazes de serem pragmáticos (“os
que tudo discernem”).
Há pelo menos 8.000 anos o
Apóstolo Paulo faz a mesma classificação, mudando apenas os nomes para Naturais, Carnais e Espirituais.
Ambas as classificações enfocam as diferenças entre os EMOCIONAIS, os que têm pensamento predominantemente concreto,
direto e objetivo, e os de pensamento predominantemente abstrato. Todos podem evoluir, mas nem
todos têm condições de evoluir.
Assim sendo em uma amostra da
população, 70% permanece emocional, 25% evolui para intelectual e 5% evolui para abstrato, concluindo com o pragmatismo.
Todos que evoluem para abstrato, podem ter seus momentos
de emocional e de intelectual, no
meio de suas abstrações.
A poesia de Rui Barbosa demonstra o que resulta quando
uma pessoa, que evoluiu até abstrato, tem um clarão de introspecção dentro do pragmatismo, onde
a percepção máxima é: “A eficácia é a medida da verdade”, ou
então, conseguir concluir que “só
o que funciona é verdadeiro”. Daí
sua grande decepção. Naturalmente Rui Barbosa expressa sua
decepção de emocional nacionalista, em relação à conduta dos
compatriotas dentro do Sistema
Organizado de forma arbitrária
como uma democracia idealista,
desconsiderando o nível de Consciência dos que permaneceram
como KU e LONO, e não alcançaram os ideais abstratos dessa
utopia.
A tendência natural dos Humanos é dominar o semelhante
e tomar de alguma maneira suas
posses, seja o alimento obtido
pelo trabalho (lembrar Stalin em
relação à Ucrânia), seja o que re-
presente algum valor de troca,
seja suas propriedades como local
onde se estabelecem para viver.
Há os que tomam alguma coisa por sugestão, e há ladrões em
todos os níveis ilegais, e os de algum modo legalizados pela situação de poder.
Para exercer algum tipo de
dominação, seja como escravo,
servo, ou adepto, geralmente os
Carnais estabelecem algum tipo
de Sistema Organizado. Todo
Sistema organizado o é de forma
arbitrária, de modo a favorecer as
lideranças, e a hierarquia que as
sustente. (Sempre é bom lembrar
e Ler as Leis de Moisés).
Todos os Sistemas Organizados de forma arbitrária, apresentam normas, princípios, dogmas,
rituais, fundamentos ideais e ou
legalizados. Mesmos os Sistemas democráticos são arbitrários,
pois sempre em uma população
que vota há os 70% emocionais
que não raciocinam com lucidez,
e os que raciocinam não têm as
informações necessárias para esclarecer todos os pontos e interesses que envolvem as propostas a
serem votadas. (Vide as últimas
sugestões de Leis sugeridas pelo
PT).
Todo ser humano age em função do que acredita ser, estabelecendo uma coleção de crenças que
passam a constituir sua Realidade
Interna. A partir da sua Realidade
Interna seus pensamentos conscientes obedecem as intenções
que orientam as ações mentais e
depois as físicas.
Assim sendo, uma forma de
dominar um grupo humano é estabelecer uma crença básica que
passa a ser denominada de Fé.
Essa crença básica serve de padrão para a elaboração de crenças
secundárias, que passam a corporificar uma Convicção. Um grupo
de Convictos serve de base para
um Sistema Organizado de forma
arbitrária, onde os adeptos contribuem para sustentar o Sistema.
Um Sistema pode ter uma liderança e uma hierarquia que seja sustentada pelos adeptos.
Todo homem é mais ou menos
político. Entendemos como política a arte de se relacionar com ou-
tros seres semelhantes e conquistar de algum modo a simpatia que
resulta da sintonia de ideias e pensamentos. Os políticos são pessoas que sendo simpáticas, fazem
presença em um grupo humano e
fazem predominar suas sugestões.
Os políticos podem ser sociais,
ou, religiosos. A diferença está no
tipo de filosofia que é apresentada.
As filosofias idealistas no sentido
direto concreto e objetivo se destinam aos ajuntamentos sociais.
As filosofias idealistas no sentido
abstrato se destinam aos ajuntamentos religiosos.
Os políticos sociais prometem
realizações a curto prazo, e os políticos religiosos sugerem promessas a longo prazo, geralmente pós
mortem. Como todo futuro não
passa de suposições, todos eles
têm mais sucesso entre os emocionais que são a maioria.
Ultimamente
observamos
maior sucesso entre os políticos
híbridos, que usam abstrações,
mas sugerem resultados mais
imediatos em função de suas abstrações.
As Grandes Religiões, coincidentemente, são as que oferecem:
Um Deus abstrato aos de pensamento abstrato.
Um ou mais homens divinos,
ou, divinizados, como padrão aos
de pensamento predominantemente concreto direto e objetivo.
Oferecem miríades de deuses,
ou, santos, ou anjos e seres afins,
aos emocionais e imaturos em relação aos processos racionais.
Adaptem o desencanto de Rui
Barbosa a todo tipo de Sistema
Arbitrário. É um bom exercício,
lembrando de que “A eficiência é
a medida da verdade”. Um forte
abraço a todos.
(*) O autor se refere ao poema
‘Sinto vergonha de mim’ de Rui
Barbosa que pode ser visto em
nossa página na internet – www.
alumiar.com, juntamente com este
texto.
Alberto Barbosa Pinto Dias
Bacharel em História Natural,
Licenciado, Especialista em
Biologia (Fisiologia Geral e Animal), USP, 1955.
7
O segredo do furinho da
caneta BIC
Um pouco da história de um
dos objetos mais vendidos do
mundo para desvendar um
pequeno mistério.
As canetas BIC são um sucesso. Todos os dias, milhares delas
são vendidas ao redor do mundo.
Não é à toa que é possível encontrar uma dessas canetas onde quer
que você vá. Mastigadas, quebradas ou até mesmo sem a tampa,
sempre tem uma caneta BIC por
perto!
É divertido pensar que a motivação para criar uma caneta esferográfica veio de László Bíró,
um jornalista húngaro que estava
cansado de encher canetas tinteiro e ter de esperar que a tinta
secasse após a escrita. E a ideia
para a invenção veio no dia em
que ele viu uma bola rolar sobre
uma poça d’água, deixando um
rastro de água por onde passava.
A partir daí, ele se reuniu com
seu irmão György, que era químico, para inventar uma versão
comercialmente viável do objeto.
Em 1938, os irmãos Bíró patentearam o design que trazia
como diferencial uma pequena
bolinha na ponta, que rolava e
liberava a tinta do cartucho. Embora tenham existido versões anteriores de canetas esferográficas,
boa parte delas não fez sucesso
por apresentar vazamentos, ressecamento e problemas na distribuição de tinta.
Dois anos depois, os irmãos
começaram a licenciar o design
para fabricantes dos Estados Unidos e da Inglaterra e em pouco
tempo a história das canetas BIC
teve início.
O segredo do furinho
Em 1950, o fabricante de canetas francês Marcel Bich lançou
sua primeira versão sob a licença
dos irmãos Bíró. Como precisava
dar um nome para seu produto,
o empresário adotou o próprio
sobrenome com uma pequena diferença e criou a “BIC Cristal”.
Além disso, ele resolveu mais algumas falhas que o design ainda
apresentava e deu início à produção em massa e de baixo custo.
Para controlar melhor o fluxo,
Bich investiu em tecnologia suíça
para conseguir uma esfera que
permitisse que a tinta corresse
livremente. Além disso, ele alterou a viscosidade do produto para
evitar vazamentos e ressecamentos. Foi nesse momento também
que surgiu o furinho enigmático
que fica na lateral de todas as
BICs.
Por mais inútil que pareça, esse
furo serve para igualar a pressão
atmosférica dentro e fora da caneta. Sem ele, não seria possível usar
o objeto dentro de um avião ou no
topo de um prédio bem alto, por
exemplo. A diferença na pressão
faria com que a caneta estourasse — e todo mundo sabe a sujeira
que isso faz. Por esse motivo, os
pilotos britânicos e americanos
utilizaram largamente as canetas
esferográficas durante a Segunda
Guerra Mundial, por ser o único
objeto com que se podia escrever
com segurança no ar.
Cerca de 90% das canetas produzidas hoje contam com esse
recurso para evitar vazamentos.
Mas as BICs ainda têm mais um
furinho enigmático: em 1991, as
canetas também ganharam uma
abertura na tampa. Mas, dessa
vez, o furo não tem como objetivo
melhorar o funcionamento do objeto, e sim aumentar a segurança
de seus usuários. As tampas têm
um furo na ponta em cumprimento a uma medida de segurança
internacional que pretende diminuir o risco de que crianças (e os
adultos que costumam mastigar
canetas BIC também!) se sufoquem com a peça, já que o furo
permite a passagem de ar caso a
tampa seja engolida.
La sekreto de la trueto de la
globkrajono BIC
Iom da historio pri iu el la plej
furorvendataj objektoj en la
mondo kaj ekkonu malgrandan
misteron.
La skribiloj BIC estas furoraj.
Ĉiutage miloj da ili estas vendataj
tra la mondo. Ne hazarde oni trovas ĝin kien ajn oni iras. Maĉitaj,
rompitaj aŭ eĉ sen la kovrilo,
ĉiam estas iu BIC-a skribilo ĉe ni!
Estas amuze ekscii ke la motivo por inventi globkrajonon
venis de László Bíró, hungara
ĵurnalisto, kiu laciĝis plenigi fontoplumojn kaj poste atendadi la
sekiĝon de la skribitaj paperoj.
Kaj la ideo por tia invento ekaperis kiam li rimarkis pilkon rulanta sur akvo kaj tial postlasante
ĝiajn akvajn spurojn tra la vojo.
De tiam, li kunvenis kun la frato György, kemiisto, cele inventi
komercinda versio de la objekto.
En 1938, la fratoj Bíró patentis
la desegnaĵon kiu prezentis kiel
novaĵo etan blobeton ĉe la pinto,
kiu rulis kaj tiel liberis la inkon
el sia inkujo. Malgraŭ la ekzisto
de antaŭaj versioj de globkrajonoj, plejmulte ili ne sukcesis pro
prezento de fuŝaj inkoelverŝoj,
inkosekiĝo aŭ problemoj dum la
inkodistribuo.
Du jaroj poste, la fratoj eklicencis la desegnaĵon al fabrikistoj
de Usono kaj Anglio kaj mallongtempe poste ekis la historion de la
skribiloj BIC.
La sekreto de la trueto
En 1950, la franca skribilfabrikisto Marcel Bich lanĉis sian
unuan version sublicence de la
fratoj Bíró. Antaŭ la bezono nomi
sian produkton, la entreprenisto
adoptis sian propran familian nomon, apenaŭ unulitere modifita,
kaj kreis la “BIC Cristal (Kristalo)”. Krome, li solvis kelkajn
misfunkciojn ankoraŭ trovitaj en
la desegnaĵo oficiala kaj ekproduktadis amase kaj ete koste.
Por regi pli precize la elfluadon, Bich investis por ekhavi
svisan teknologion cele al sfereto
kiu permesos la liberan fluon de
la inko. Krome, li ŝanĝis la likvecon de la inko por eviti elverŝojn
kaj sekiĝojn. Tiumomente ĝuste
ekaperis la enigma trueto flanke
de ĉiuj BIC-oj.
Unuavide senutila, tiu ĉi trueto
utilas por egaligi la aerpremojn
interne kaj ekstere de la skribilo. Sen ĝi ne eblus uzi la ilon ene
de aviadilo aŭ ĉe la pinto de alta
konstruaĵo, ekzemple. La diferenco inter la aerpremoj krevigus facile la skribilon — kaj ĉiuj konas
la dismakuliĝadojn tiel okazantaj.
Tial, la britaj kaj usonaj pilotoj
uzis amas la globkrajonojn dum
la Dua Mondmilito, pro ĝia unika
sekureco dum uzo ĉe la flugoj.
Ĉirkaŭe po 90% de la skribiloj nuntempe produktataj entenas
tiun rimedon por eviti elverŝojn.
Sed la BIC-aj skribiloj enhavas
kroman enigman trueton: en 1991
la skribiloj ricevis ankaŭ surkovrilan trueton. Sed ĉifoje la truo
ne celas plibonigon por funkciado, kaj jes ĝi agas por la sekureco
de la uzantoj. La kovriletoj ricevas pintan trueton pro internacia
sekureca normo kiu pretendas
nuligi la riskon pri sufokiĝo per
ĝia engluto al infanoj (kaj eĉ
plenkreskuloj!) kiuj emas maĉi
la skribilojn, jam ke per la truo
la aero povos trapasi la objekto,
okaze de engluto.
Tradukis Esperanten: Rodrigo de Carvalho Mendonça
[email protected]
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