NB 681

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NB 681
Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC - Filiado à Fetec SP/CUT e Contraf/CUT
Acesse a página do Sindicato: www.bancariosabc.org.br
Conquistada
a ampliação
da Licençamaternidade
Após liberada a instrução normativa do Programa Empresa
Cidadã, bancos não têm mais desculpas
ANO XIV Nº 681 - JANEIRO DE 2010
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Nº 681 - JANEIRO DE 2010
CEF - Infiltrações
Sindicato se reuniu com Gimat/SP para
solucionar problemas nas agências da Caixa
Falta de manutenção e más condições de infraestrutura são ranking de reclamações
Devido a várias reclamações das
agências sobre a falta de manutenção e as más condições de
infraestrutura das unidades de trabalho das agências da Caixa na região, o Sindicato dos Bancários do
ABC agendou reunião com a
Gimat/SP (departamento responsável pela engenharia e infraestrutura
das agências), a fim de encontrar
soluções para tantos problemas.
O diretor Adalto Pinto participou da reunião representando o
Sindicato do ABC , juntamente
com representantes da APCEF/SP
e do Sindicato de São Paulo,
Osasco e Região. A reunião aconteceu no dia 18 de janeiro, com
responsáveis pela Gimat/SP para
cobrar soluções urgentes no que
diz respeito a melhoria das condições de trabalho dos empregados.
Foram discutidos assuntos relacionados
a
problemas
de
infraestrutura das unidades, como
a falta de manutenção dos aparelhos de ar condicionado, a necessidade de reformas e problemas referentes a arquivo de documentos.
Na ocasião, também foi entregue um ofício com a lista de unidades que enfrentam problemas.
Das unidades que fazem parte
deste Sindicato constam as seguintes unidades: Agência Carijós (que
já passou por reformas, mas continua com problemas de infiltração – agravado com as fortes chuvas, provocando umidade excessiva e danos de equipamentos da
unidade) e as agências: Giovanni
Breda; Jardim ABC; Senador
Flaquer; Vila Gilda e SR ABC.
Representantes da Caixa comprometeram-se a solucionar essas
pendências o mais breve possível,
incluindo a análise para a
contratação de novas empresas e a
renovação dos contratos já existentes com as companhias que prestam serviços nas unidades.
Segundo a Sra. Irene Soares
dos Santos, responsável pela
Gimat/SP, foi elaborado um
cronograma para solucionar tais
problemas. A expectativa é de que
os mesmos sejam resolvidos o
mais breve possível. Enquanto
isso, o Sindicato continua acompanhando a evolução de todas as
pendências.
Falta de manutenção no
ambiente de trabalho
A Contraf/CUT - CEE/Caixa
cobrou dos representantes da Caixa solução imediata para a falta de
funcionamento dos aparelhos de
ar-condicionado instalados em
Agência Carijós - Santo André
Agência Carijós - Santo André
unidades país afora, situação que
vem provocando desmaios em
bancários e clientes por causa do
calor. Os problemas multiplicamse devido não só ao ar-condicionado quebrado, mas também, por
infiltrações nas paredes e tetos,
elevadores com funcionamento
deficiente e forros com defeitos.
Como os problemas são recorrentes e falta manutenção adequada em equipamentos e mobiliário, a representação nacional dos
empregados reivindicou a adoção
de uma política emergencial, pois
o que está em risco é a saúde dos
trabalhadores, clientes e usuários.
A manutenção desses equipamentos, segundo a Caixa, é feita
por empresa terceirizada. Nesse
particular, a Caixa alega a existência de dificuldades na contratação
desses serviços.
Os representantes dos empregados formalizaram protesto contra o descaso da Caixa em relação
à manutenção do mobiliário de
suas agências.
CEF
2010 – O ano da isonomia na Caixa
Agências da Caixa se mobilizam por todo o país
Este ano de 2010 foi determinado pelos empregados da Caixa
como sendo o ‘Ano da Isonomia’.
Segundo os funcionários, para
todo trabalho igual, os salários e
direitos também devem ser iguais
- pois, todos (antigos e novos
empregados) contribuem igualmente para o crescimento e os
bons resultados da empresa.
Embora vários direitos que
foram cortados, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, que na época preparava a
empresa para a privatização, já
tenham sido resgatados pelas lutas e greves dos trabalhadores, ainda falta a categoria conquistar o
Adicional por Tempo de Serviço
(ATS) - também conhecido como
anuênio -; a licença-prêmio e o
tíquete-alimentação para os aposentados.
Através do PCS, com a unificação das tabelas entre Tbs (Técnicos Bancários) e Escriturários,
itens da isonomia foram conseguidos, muito embora os APIPs ainda não estejam normatizados,
constando apenas nos acordos
coletivos de trabalho. Sendo assim, devem ser renovados todos
os anos.
“É necessário que haja
mobilização em todo o país. É
preciso que a Caixa dê a devida
importância aos trabalhadores
que entraram na empresa após
1998. Vale ainda ressaltar que os
empregados pós 98 já são maioria do quadro funcional e não
podemos admitir que eles sejam
discriminados”, argumentam
Furlan e Adalto, empregados da
Caixa e diretores do Sindicato.
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Sarau
“Todos Por Um” leva mais de 200 pessoas
ao centro de Ribeirão Pires
Artistas se revezaram durante todo o dia em prol da cultura para todos
Artistas, simpatizantes, aprendizes e apaixonados por arte reuniram-se no centro da cidade de
Ribeirão Pires no Sarau ‘Todos Por
Um’, realizado no último dia 30.
Com a iniciativa da Arca - Associação Ribeirãopirense de Cidadãos Artistas-, dentro do Projeto
Ponto de Cultura ‘Cidadãos Artistas’, em parceria com o Sindicato
dos Bancários do ABC, a atividade
contou com jogos teatrais, apresentações musicais, dança, literatura, oficina de desenho, serigrafia,
agricultura orgânica, entre outras
apresentações e interatividades.
“Das 14h às 22h passaram pelo
palco improvisado, na praça, artistas de todas as cidades do ABC,
mostrando as mais diversas formas
de expressão artísticas. Além da experiência estética vale ressaltar a
participação cidadã de todos que
passaram pelo evento”, ressalta o
secretário de Esporte, Cultura e
Lazer do Sindicato, Otoni de Lima.
Segundo ele o Sindicato foi parceiro deste importante evento por
acreditar na participação cidadã de
quem faz a cultura em nossa região. Otoni aproveita também para
reforçar o apoio do Sindicato aos
bancários que realizam atividades
relacionadas à arte e à cultura.
Fotos: Fabiano Goulart
Kah Hum Kah
Sarau é aprovado por várias gerações
‘Canja’ – Pedro Ivo, Otoni e Inez
AmarCode
Violão Clássico – Lorenzo Galardinovic
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Viva Literatura Viva – Doação de Livros
Orquestra Raízes da Serra – Paranapiacaba
Jogos Teatrais – Mariana Carolina, Fernanda Henrique, Rafael Francisco e Josi
Serigrafia – Rafael Clemente
Pirofagia – Maladin
Iniciação ao Circo
Pedro Ivo e as princesas bailarinas
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Conquista
Licença-maternidade
ampliada sai do papel
Após liberada a instrução normativa do Programa Empresa Cidadã, bancos não têm mais desculpas
Finalmente a conquista pela
ampliação da licença-maternidade será de fato aplicada. Agora os
bancos não têm mais desculpas
para não conceder o afastamento
de seis meses para as futuras mamães
bancárias.
Pois,
foi
publicada pela Receita Federal, no
dia 22 de janeiro, no Diário Oficial
da União, a Instrução Normativa
nº 991 (veja em nossa página na
internet), que regulamenta o Programa Empresa Cidadã. Trata-se
da isenção fiscal às empresas que
ampliam a licença-maternidade
de suas funcionárias de quatro
meses para seis meses.
A licença-maternidade de 180
dias nos bancos privados é uma
conquista da Campanha Nacional
2009 e está prevista na cláusula 24ª
da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, como resultado da última greve nacional
dos bancários. Porém, estava condicionada à adesão dos bancos ao
programa Empresa Cidadã, do
governo federal, que confere isenção fiscal aos estabelecimentos
que concederem a ampliação.
Vale ressaltar que as instituições financeiras alegavam a falta
do documento da Receita Federal
para aderirem ao programa. Espera-se que todos os bancos se
inscrevam como Empresa Cidadã
e cumpram integralmente o que
pactuaram na CCT em 19 de outubro. A lei do Programa Empresa
Cidadã está valendo desde 23 de
dezembro de 2009. Sendo assim,
as bancárias têm direito aos seis
meses de afastamento desde essa
data, desde que tenham solicitado, conforme a lei, a liberação até
um mês após o parto. Também
poderão usufruir da ampliação da
licença por mais 60 dias as que
estão licenciadas, pois a concessão
vale retroativamente a 24 de dezembro do ano passado.
“O Sindicato e a categoria tiveram um papel importantíssimo
para que esta conquista fosse realmente efetivada. Com reuniões
em Brasília e pressões das bancárias, valeu o esforço. Esta vitória é
de extrema importância para as
futuras gerações, que contarão
com a amplitude do convívio
materno”, comemora o diretor
Orlando Puccetti, secretário Jurídico do Sindicato.
O Itaú/Unibanco já aderiu –
O banco Itaú/Unibanco informou
na última semana de janeiro, logo
após liberada a instrução
normativa, sua adesão ao Programa Empresa Cidadã ampliando a
licença-maternidade de suas
funcionárias para 180
dias.
BB/Nossa Caixa
Fusões - São iniciados os debates entre bancários e BB
Primeira rodada de discussão das mesas temáticas aconteceu no dia 28 de janeiro
No último dia 28, foram iniciadas as discussões da mesa temática
sobre a incorporação das instituições financeiras adquiridas pelo BB.
Problemas pontuais – Um dos
problemas dos bancários da Nossa Caixa está relacionado ao sistema de pontuação aplicada ao funcionalismo para concorrer ao TAO
(programa de talentos e oportunidades do BB). Pois, o banco só
considerou o histórico dos bancá-
rios da Nossa Caixa a partir de
2000, deixando os empregados
mais antigos sem a pontuação.
Problemas
Gerais
–
Enquadramento dos bancários da
Nossa Caixa no plano de cargos e
salários do BB. Os funcionários que
aderiram ao PCS do BB tiveram o
seu salário base achatado porque o
VP (Vencimento Padrão) do BB é
menor. Veja maiores detalhes sobre este ponto em nosso site.
Também foi cobrado o pagamento em espécie das horas extras para os funcionários da Getel
e do Poupatempo. Neste último
caso, o BB reafirmou que continuará pagando o benefício da mesma forma que a Nossa Caixa fazia
até a migração total dessas áreas.
Mesas temáticas
-3 de fevereiro: PCCS, saúde e
condições de trabalho.
- 24 de fevereiro: previdência e
terceirização.
Mesa permanente de negociação
- 10 de fevereiro: BB 2.0, Comissão de Conciliação Prévia
(CCP) e outras questões.
“A categoria está atenta e não
permitirá redução de direitos nesta fase de incorporação. As questões mais urgentes necessitam de
uma solução já nas próximas reuniões”, ressalta a dirigente sindical e funcionária do extinto banco
Nossa Caixa, Marilda Marin.
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Santander
Sindicato cobra abertura de negociações
Na luta por uma PPR mais justa, Sindicato dos Bancários do ABC atrasa abertura de agências
do Santander/Real em SBC
Sem resposta para a carta enviada no dia 4 de janeiro, o Sindicato
através da FETEC-SP /CUT encaminhou, no dia 21 de janeiro, uma solicitação a prorrogação do Acordo
Aditivo 2008/2009 e agendamento
de reunião para dar continuidade ao
processo negocial do novo instrumento e da PPR 2009.
O documento, também, é assinado pela Contraf-CUT, Feeb-SP/
MS e outras federações e foi remetido a Jerônimo dos Anjos, Relações
Sindicais do Grupo Santander Brasil. A carta ressalta o seguinte:
“Acreditando que o diálogo responsável e permanente com o movimento
sindical deva fazer parte da política
da empresa, aguardamos retorno
urgente às nossas reivindicações.”.
Leia-a na íntegra em nosso site:
www.bancariosabc.org.br
Mobilização no ABC
Devido ao descaso do banco, o
Sindicato dos Bancários do ABC
realizou, no dia 20 de janeiro, paralisação nas duas regionais do
Santander/Real na cidade de São
Bernardo do Campo, no período
matutino, para conscientizar os
trabalhadores de que apesar dos
avanços conquistados, o banco
pode melhorar a sua proposta para
o Programa de Participação nos
Resultados (PPR).
Na última rodada de negociação, o Santander/Real apresentou
uma proposta de PPR com valores rebaixados. Apenas R$ 1 mil
reais de PPR.
“Os bancários são cobrados o
ano inteiro. É no mínimo um desrespeito àqueles que contribuíram
bastante para que o banco obtivesse resultados positivos”, explica o
diretor do Sindicato e funcionário
do Santander/Real, Ageu Ribeiro.
Segundo Orlando Puccetti, secretário de Assuntos Jurídicos do
Sindicato e funcionário do
Santander/Real, além desta proposta insuficiente, o banco recuou, também, no item sobre a garantia de
emprego durante o processo de fusão. “Apesar dos avanços obtidos nas
últimas rodadas de negociação, continuamos persistentes na luta pela
valorização da categoria e pela manutenção dos empregos”, destaca.
Bradesco
Bradesco deverá pagar indenização
a funcionária por danos morais
Funcionária transportava dinheiro de um banco a outro com risco eminente de assaltos
O banco Bradesco, do Estado
da Bahia, foi condenado a pagar
indenização por danos morais a
uma funcionária. Segundo a Oitava Turma do Tribunal Superior
do Trabalho (TST), a bancária foi
desviada das funções burocráticas para o transporte de valores,
sem o devido treinamento.
O TST condenou a entidade
financeira por entender que o sofrimento psíquico pela exposição
ao real perigo de assalto, com risco à vida, a que foi submetida a
empregada, configurou o dano
moral. O valor para o pagamento
da indenização está estimado em
R$ 10 mil.
De acordo com as denuncias da
funcionária, o transporte de valores entre as agências do Bradesco
e do Banco do Brasil, na cidade
baiana de Gandu foi realizado
durante meses e deixou-a extremamente temerária pelo risco
permanente de assaltos.
A funcionária já havia denunciado a atitude do banco no Tribunal
Regional da 5ª Região, que lhe negou o pedido, entendendo que a
situação não configurava dano
moral, pois a alegação do dano
baseou-se unicamente no receio, e
não em fatos. A bancária recorreu e
conseguiu reverter a decisão.
A relatora do recurso na Oitava
Turma, a ministra Maria Cristina
Peduzzi, explicou que a jurisprudência do TST considerou que a
atividade de transporte de valores
sem a adoção de medidas de segurança enseja reparação por dano
moral, por expor o trabalhador a
um maior grau de risco. No caso,
o dano ficou caracterizado pela
exposição da empregada a perigo
real de assalto, que lhe causou sofrimento psíquico, tendo o nexo
de causalidade decorrido das ordens superiores que a colocaram
para executar a atividade, sem darlhe o devido treinamento, o que
fere a Lei nº 7.102/83 e “configura
ato ilícito”.
Edital
BB: Eleição para o
Representante Sindical
de Base
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC, por
sua presidenta, comunica a todos os empregados do Banco do
Brasil S/A, dos municípios de
Santo André, São Bernardo do
Campo, São Caetano do Sul,
Diadema, Mauá, Ribeirão e Rio
Grande da Serra, a abertura do
processo eleitoral para o cargo
de REPRESENTANTE SINDICAL DE BASE do Banco do
Brasil, cujo mandato será de 01
de Março de 2010 a 31 de Agosto de 2010.
Inscrições: 22 a 19 de Fevereiro de 2010.
Eleição: 2 a 26 de Fevereiro
de 2010.
Posse: 01 de março de 2010.
Santo André, 01 de fevereiro
de 2010.
Maria Rita Serrano
Presidenta
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Presidenta: Maria Rita Serrano. Diretor de Imprensa: Gheorge Vitti Holovatiuk. Jornalista responsável: Soraya Paladini (MTB 52.759). Sede: Rua Cel.
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Impressão: NSA. Editado em 01/02/2010. Tiragem: 7 mil. Site: www.bancariosabc.org.br. E-mail: [email protected].

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