Santa Páscoa - ChamadaJuventude

Transcrição

Santa Páscoa - ChamadaJuventude
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Santa Páscoa
Página 6
ENTREVISTA
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António Ferreira de Matos,
Presidente da União das Freguesias
de Vale S. Cosme, Telhado e Portela
Páginas 10 a 12
Itinerários dos Compassos para a Visita Pascal
Pág. 4
Centro Social Paroquial promove Colóquio
Pág. 5
Comissão de Festas organiza 1.ª Feirinha do Fumeiro
Pág. 5
Escuteiros organizam Espetáculo Teatral
Pág. 7
Página 3
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CNE - Agrupamento nº 364 de Vale S. Cosme
43 Anos a Unir Gerações
Este é o tema do 43º aniversário do nosso
Agrupamento. É verdade..., já vai há 43 anos que se
fundou o Agrupamento nº 364 do Corpo Nacional de
Escutas, o nosso Agrupamento de Escuteiros de Vale S.
Cosme.
Nasceu a 27 de Abril de 1972, e desde então tem tido
um papel muito importante na formação e desenvolvimento
dos jovens na nossa paróquia. São muitos os jovens que
pertencem a este movimento mas, acima de tudo, foram
muitos os jovens que pertenceram ao nosso Agrupamento
ao longo destes 43 anos a Unir as diversas gerações e a
transmitir os valores do Escutismo.
Eu, Tu, Nós fazemos parte destas gerações, que desde
1972 vem participando no desenvolvimento e crescimento
dos jovens de Vale S. Cosme, onde salientamos também
o papel animador que temos na sociedade quer pela
animação/ acampamentos, pela animação nas Eucaristias,
pela nossa fanfarra, etc.
Mas, o Escutismo e o nosso Agrupamento são muito
mais que isto...
Porque nos orgulhamos do nosso passado e presente,
e certamente teremos orgulho do nosso futuro, juntamente
com a Fraternidade Nuno Álvares, iremos realizar um
acampamento nos dias 25 e 26 de Abril, no campo das
“Pícias” (Pinheirinhos), na rua da Igreja. O tema escolhido
espelha para nós aquilo que o Escutismo foi fazendo desde
a sua fundação, no mundo, e em especial ao longo dos
últimos 43 anos em Vale S. Cosme, uma escola que ao
longo destes anos fez interagir, unindo, várias gerações,
permitindo a troca de experiências e com isto o crescimento
de todos.
Este é o tema geral, mas cada uma das secções viverá
um subtema, que resulta de frases e pensamentos do
fundador do escutismo Baden Powell (B.P.), que são os
seguintes:
Lobitos: "Se tiveres o hábito de fazer as coisas com
alegria, raramente encontrarás situações difíceis";
Exploradores: "Deixa o mundo um pouco melhor do
que encontras-te";
Pioneiros: "O Escutismo desenvolve a solidariedade
e o espírito de equipa, permitindo que te encontres a ti
mesmo";
Caminheiros: "Se não vives para Servir, não serves
para Viver";
Fraternidade: "Não existe ensino que se compare ao
exemplo".
Apelamos à participação de todos os Escuteiros neste
nosso aniversário e convidamos toda a população para
que se junte a nós na comemoração do nosso aniversário,
nomeadamente após o jantar de sábado e na missa de
domingo, em que serão realizadas promessas.
A direção de Agrupamento
CNE - Agrupamento nº 364 de Vale S. Cosme
Clã 38 no IX Ciclo de Cenáculo
Nos passados dias 13, 14, 15 de março realizou-se o
IX Ciclo de Cenáculo de V. N. Famalicão, que teve lugar
na freguesia de Lousado, regressando desta forma ao nosso
concelho.
O Imaginário escolhido para este encontro entre
Caminheiros do Núcleo de Famalicão foi o "Harry Potter,
Onde a Magia Acontece".
Já não é a primeira vez que o nosso clã tem elementos
a trabalhar na equipa do Projeto, e desta vez também não
foi exceção, na Equipa Projeto (organização) estiveram
representados 3 Caminheiros de Vale S. Cosme (Nuno
Moreira, Tiago Gomes e José Carvalho) e além disto o Clã
38 de Vale S. Cosme foi o clã com maior participação
neste cenáculo (17 Caminheiros mais 2 dirigentes no Staff),
e como não bastasse, arrecadou também o 1º prémio que
estava em jogo nesta atividade, onde receberam uma Snitch
dourada, como prémio pela melhor coruja, entre os 20
Agrupamentos presentes.
O IX Ciclo de Cenáculo terminou no domingo, onde
todos os Caminheiros assinaram a Carta de Cenáculo, onde
constam as propostas da IV Secção, para o Corpo Nacional
de Escutas.
Mais uma vez, deve ser um orgulho para todo
Agrupamento, não só esta participação em peso do nosso
Clã numa atividade do Núcleo de Famalicão, como
elementos do nosso Agrupamento assumirem funções de
coordenação neste IX Ciclo e também já comprometidos
com o próximo.
Nuno Moreira
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CNE - Agrupamento nº 364 de Vale S. Cosme
Teatro D’ART em Vale S. Cosme
Inserido nas comemorações do Dia da Mãe e no
Aniversário do nosso Agrupamento, os Escuteiros de
Vale S. Cosme estão a organizar um espetáculo teatral
representado pelo grupo Teatro D’ART (Associação
Recreativa de Trandeiras) sediado em Trandeiras - Braga,
que nos vem demonstrar todas as suas capacidades em
2 peças bastantes divertidas e cómicas.
Esta iniciativa terá lugar no dia 02 de maio às 21
horas na sede dos Escuteiros, com entrada livre, e terá
uma duração de aproximadamente 90 minutos.
Deixamos um convite especial a todas as Mães
para que não faltem e assim possam iniciar de forma
antecipada a comemoração do seu dia de uma forma
divertida e animada.
Sobre as peças a representar podemos levantar um
pouco o véu e aumentar a vossa curiosidade com o título
e um pequeno desenvolvimento.
As Peúgas de Pierre Yves Millot
O que importa é escolher o par de peúgas certo. Da
cor das peúgas depende a felicidade ou o desaire de todo
um dia ou mesmo da existência de Emílio Peúga e de
fidelíssima esposa Hortênsia Peúga. Emílio é um inventor
de coisas úteis e fundamentais, mas um dia pesca pela
janela Afonso Peixe e toda a sua vida muda.
As Dez Mais do Cortex Cerebral de Cyrano
Rosalém
As Dez Mais do Córtex Cerebral é uma comédia que
conta a história de um homem que tenta convencer uma
enfermeira de um hospital psiquiátrico que é louco, em
virtude de escutar a todo instante, músicas em seu cérebro,
afirmando que precisa de ser internado. As personagens
fazem uma grande viagem musical a cada acesso de
loucura. Afinal de contas quem já não se deparou
escutando e cantando aquela musiquinha?
A direção de Agrupamento
Quem somos?
A ART - Associação Recreativa de Trandeiras foi
fundada no dia 09 de março de 1990 e está sediada na exfreguesia de Trandeiras, hoje agregada com outra e
designada por União das Freguesias de Morreira e
Trandeiras.
A primeira atividade da Associação foi a criação da
Revista D’ART que editava uma revista de 12 páginas A4
de 6 em 6 meses e distribuída de porta em porta (na
freguesia). Esta secção durou cerca de 7 anos.
Em 1999 foi criada a secção Teatro D’ART sendo
atualmente a única atividade da Associação. A estreia da
1ª peça realizou-se a 20 de maio do ano 2000.
Atualmente o Teatro D’ART é constituído por 13
elementos tendo já passado pelo grupo 28 elementos.
O nosso principal objetivo é tornar Trandeiras uma
localidade marcante na arte da representação no concelho
de Braga e a criação de um grupo consistente, pelo que a
escolha dos textos representados tem sido os cómicos, o
que nos tem permitido conquistar mais público e elementos
para o grupo. Todos os elementos do grupo, com exceção
de um, iniciaram a sua arte de representação no Teatro
D’ART e ainda estão a dar os primeiros passos na Arte de
Talma.
José Dias
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CNE - Agrupamento nº 364 de Vale S. Cosme
Dia da Patrulha Cuco
Realizou-se no passado dia 8 de Março o Dia da Patrulha
Cuco.
Integrado nas patrulhas do Núcleo de Famalicão, a
Patrulha Cuco, escolheu o parque de lazer da freguesia de
Gondifelos, que faz fronteira com o Centro Escutista do
Núcleo de Famalicão para a realização da referida atividade.
A razão pelo local escolhido não ter sido o CENF,
deve-se ao mau tempo que se fez sentir durante o inverno,
o rio ultrapassou as margens e devastou uma grande parte
do parque, destruindo a ponte de madeira que é essencial
para que se possa frequentar o parque, porque de um lado
do rio está a receção e a entrada e do outro lado do rio
estão as infraestruturas que podem acolher em condições
os escuteiros.
Depois de realizados todos os ateliês, foi realizado o
almoço em partilha pelas várias secções.
Houve ainda tempo para conhecer o parque e estar em
contacto com a natureza, antes da realização da missa
campal e no fim da mesma, uma palavra de incentivo dada
pelo Chefe de Núcleo, Valdemar Magalhães, em que
“agradeceu a toda a equipa da Patrulha o bom trabalho
realizado, para os jovens, como se espelha pela quantidade
e alegria que demonstram neste dia.”
Depois foi dada uma pequena lembrança a todos os
Agrupamentos presentes e entidades oficiais, para que o
dia da Patrulha Cuco não seja esquecido e que fique sempre
na memória de cada escuteiro.
O dia começou com o desfile de todas as bandeiras,
dos Agrupamentos que fazem parte da Patrulha Cuco,
juntamente com a fanfarra escutista de Lemenhe.
Foi dado início às atividades por secções, que tinham
sido previamente preparadas pelos dirigentes das várias
secções e sempre com o Imaginário deste ano escutista,
“Caminhar com Abraão”, sob o lema “Para onde vais?”.
Os Lobitos tinham vários jogos e com muitos enigmas,
os Exploradores com jogos e ateliês de técnicas escutistas
e explicação sobre primeiros socorros com a orientação
dos Bombeiros Famalicenses, os Pioneiros com a realização
de uma representação sobre uma parte da vida de Abraão
e os Caminheiros reflexão sobre a vida de Abraão.
A Patrulha Cuco é constituída pelos Agrupamentos nº
186 de Vale S. Martinho, Agrup. nº 311 de Lemenhe,
Agrup. nº 312 do Louro, Agrup. nº 349 de Mouquim,
Agrup. nº 357 de Gavião, Agrup. nº 364 de Vale S. Cosme,
Agrup. nº 464 de Telhado, Agrup. nº 526 de Jesufrei,
Agrup. nº 620 de Cruz S. Tiago e o Agrup. nº 1046 de
Nine.
Estiveram presentes cerca de 500 Escuteiros, em que
o Agrupamento de Vale S. Cosme esteve muito bem
representado, com um número elevado de participantes.
José Domingos Morais
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Centro Social e Paroquial de Vale S. Cosme
Visita ao Museu da Indústria Têxtil
Com o objetivo de relembrar a profissão e o trabalho
que grande parte dos nossos idosos teve no passado, como
funcionários da indústria têxtil, os utentes de Lar e Centro
de Dia tiveram a oportunidade de visitar o Museu da Indústria
Têxtil em Calendário, no passado dia 25 de Fevereiro de
2015.
Foi uma tarde de nostalgia que muitos sentiram quando
viam as máquinas onde anos e anos se dedicaram ao trabalho
e onde ganharam a maior parte do seu património. Na visita
foi explicada a função de cada uma das máquinas e tiveram
a oportunidade de, mais uma vez, as ver em funcionamento.
Muitos foram os que as identificaram como sendo "a minha
máquina". No final, visitaram também uma exposição de
fotografia relacionada com o artesanato tradicional da nossa
região. Foi uma belíssima tarde, onde todos relembraram
o seu passado e partilharam os seus conhecimentos e as suas histórias.
Dia passado junto ao mar
Aproveitando o bom tempo, no
passado dia 11 de Março 2015, a
entidade promoveu um dia bem
diferente aos utentes das respostas
sociais da terceira idade na Apúlia, à
beira-mar, nas instalações do Centro
Social João Paulo II na Apúlia que,
proseamos de seguida...
O atraso aconteceu
E saímos fora de horas,
Mas o programa que tínhamos,
Não permitia demoras.
Levamos alguns à praia
Outros jogaram sueca
Outros houve, não passaram
Sem dormir uma soneca.
Alteramos o destino
Pois o tempo não está a dar
É hora da eucaristia
Não podemos demorar,
Está na hora da partida
O autocarro avaria
Chegou a haver o receio
De se acabar mal o dia.
Saímos com os utentes
Do lar e centro de dia,
E também alguns do SAD
Rumo à Senhora da Guia.
Comemos nosso almoço
Tomamos um cafezinho
E que jeito para aquecer
Porque nos faltou o vinho.
Mas tudo se resolveu
E nós ganhamos alento
Mais um dia terminou
E nós voltamos ao centro.
bem como, permitiu informar sobre o
modo de atuação com a doença, já que
a forma como se lida com a mesma,
constitui-se como o principal fator de
sucesso no seu tratamento.
A questão do papel da alimentação
na prevenção e controlo da doença
também foi abordado. Para isso, contouse com a participação nesta ação com
o Chefe de Cozinha da instituição,
António Ferreira que, motivou os
participantes para a importância de uma
alimentação saudável que, passe por
uma maior ingestão de legumes,
redução do sal e doces, preferência
pelos cozidos e grelhados.
Esta ação foi desenvolvida e
organizada por Andreia Azevedo,
Gerontóloga, juntamente com o Serviço
de Enfermagem desta instituição, na
pessoa da Enf.ª Sandra Campos.
Esta iniciativa terminou com a
avaliação da tensão arterial a todos os
presentes, bem como, com a entrega de
um certificado e de material informativo
sobre a doença, os sintomas, as medidas
de prevenção e de controlo.
Idosos sensibilizados para o problema da Hipertensão
Conscientes dos problemas
associados à hipertensão, especialmente,
na terceira idade, o Centro Social e
Paroquial de Vale S. Cosme dinamizou
no passado dia 12 de Março, entre as
14h00 e as 15h30, uma Ação de
Sensibilização e Informação sobre a
"Hipertensão", destinada a todos os
idosos integrados nas respostas sociais
de Lar e de Centro de Dia do Centro
que, decorreu na Sala de atividades da
instituição.
Os utentes foram sensibilizados para
a prevenção e o controlo da hipertensão,
“Rastreio de Saúde” em Vale S. Cosme
No domingo, dia 22 de Março de 2015, decorreu nas
instalações do CATL do Centro Social e Paroquial Vale S.
Cosme, durante a manhã, um Rastreio de Saúde, no âmbito
do seu Plano de Atividades que, este ano tem por base a
temática: “O Centro e a Comunidade”, com vista a estreitar
laços com os familiares dos utentes de todas as respostas
sociais, bem como, com a Comunidade em geral.
Esta iniciativa foi promovida e dinamizada pela parceria
estabelecida entre o Agrupamento de Escuteiros de Vale S.
Cosme - Clã 38 (no âmbito do Projeto VIVER+) e o Centro
Social e Paroquial de Vale S. Cosme, rentabilizando, assim,
as entidades e os profissionais da Comunidade.
Este rastreio envolveu diversas áreas de saúde,
nomeadamente: a optometria, a medicina dentária, a
podologia, a nutrição e enfermagem (hipertensão e diabetes),
tendo como objetivos efetuar uma prevenção primária, bem
como, alertar e informar a população para os cuidados nestas
áreas de saúde. A adesão e o interesse manifestados pela
população foram grandes, pelo que, será uma iniciativa a
repetir num futuro próximo. O Centro Social e Paroquial
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ENTREVISTA
Com António Ferreira de Matos, Presidente da União das Freguesias
de Vale S. Cosme, Telhado e Portela, em que nesta 2ª parte da entrevista faz questão de
esclarecer a população que “a Junta de Freguesia apoia incondicionalmente as obras do adro
e assume o compromisso para que as obras da capela mortuária e das casas de banho
sejam realizadas este ano”.
Esclarece também que ao contrário do que se diz, “nunca será por falta de disponibilidade
minha que a Junta deixará de funcionar e os problemas deixarão de ser resolvidos”.
Continuação da edição anterior…
C.J. - Recentemente a direção do
Desportivo S. Cosme informou que
está empenhada com a Junta de
Freguesia para encontrar uma
solução definitiva para a cobertura
da sede da coletividade assim como
um projeto rentável ao nível do
consumo de energia elétrica? Qual
o ponto da situação destes 2
projetos?
A.M. - Em relação a este assunto, é
verdade que estamos empenhados em
que o problema relacionado com as
infiltrações de água na sede seja
resolvido este ano. Quanto ao projeto
de otimização energética, desconheço
por completo. Convém no entanto
referir que, as associações devem
procurar a sua própria autonomia e
não estarem sempre dependentes de
subsídios da autarquia.
C.J. - De que forma esta Junta tem
colaborado e apoiado as
Associações, Grupos e/ou
Coletividades desta União de
Freguesias para engrandecer e
valorizar todo um trabalho
desenvolvido por pessoas de uma
forma voluntária e sem fins
lucrativos?
A.M. - Esta Junta tem colaborado com
todas as associações dentro daquilo
que lhe é possível. O tecido
associativo, especialmente em S.
Cosme é numeroso e ativo. Temos
vindo a apoiar nos mesmos moldes
que o fazia o executivo anterior. Neste
momento, e tendo em conta todas as
associações da União de Freguesias,
a Junta está a distribuir cerca de
10.000€ pelas associações. Este valor
compreende os subsídios atribuídos e
as despesas assumidas pela Junta
relacionadas com as associações.
C.J. - Recentemente foram dadas
novas competências às Juntas de
Freguesia. Em que consistem essas
nova competências?
A.M. - É verdade que foram
transferidas para as Juntas novas
competências, melhor foi transferido
para as Juntas mais trabalho e sem
contrapartidas. Essas competências
visam essencialmente a toponímica,
em que as Juntas passam a ser as
responsáveis pela atribuição dos
números de polícia (o que
indevidamente já se verificava) e a
ocupação de alguns espaços públicos
onde a Junta passa a ser a responsável
pela emissão de licenças para a
ocupação de alguns espaços públicos.
Neste caso estamos a falar das licenças
necessárias à realização de festas,
romarias, eventos desportivos e
algumas situações de ocupação do
solo. Acontece que, na maioria das
situações, as Juntas já pediam à
Câmara Municipal a isenção das taxas
para a realização destes eventos, pelo
que não seria de todo razoável estar
agora a cobrar taxas.
C.J. - Que obrigações tem a Junta
de Freguesia no bom funcionamento
das Escolas e Jardins-de-infância.
A.M. - Neste contexto, não houveram
alterações em relação ao mandato
anterior. A Junta é a responsável pela
manutenção, limpeza, pequenas
reparações e fornecimento de todos
os artigos de higiene e limpeza dos
centros escolares. Para além disto, a
Junta tem a seu cargo o centro de
fotocópias e o fornecimento de
materiais inerentes aos mesmos. As
refeições, neste momento estão a cargo
da Câmara Municipal.
C.J. - Nas nossas Escolas, continua
António Ferreira de Matos,
Presidente da União das Freguesias de
Vale S. Cosme, Telhado e Portela
a tendência para a diminuição do
número de crianças e consequente
encerramento de espaços
atualmente utilizados para Jardimde-Infância ou 1º Ciclo?
A.M. - Felizmente na União de
Freguesias a que presido, essa situação
não tem acontecido. Como exemplo,
podemos informar que o jardim-deinfância de Telhado está cheio e que
o de S. Cosme foi obrigado a abrir
uma 3ª sala para acolher as crianças
que fizeram a sua inscrição. Para além
disso, estão previstas obras de
beneficiação no centro escolar de
Telhado de modo a criar melhores
condições às crianças que o utilizam.
Não está previsto no curto prazo
qualquer encerramento.
C.J. - É verdade que a Junta de
Freguesia
não
apoia
incondicionalmente as obras no
adro da Igreja de Vale S. Cosme,
para construção de casas de banho,
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casa mortuária e arranjo
urbanístico?
A.M. - Ainda bem que me fazem essa
pergunta pois tem havido alguma
desinformação em relação a este
assunto. Em primeiro lugar, e que
fique bem claro de uma vez por todas,
que a Junta de Freguesia apoia
incondicionalmente as obras não só
do adro de S. Cosme como as dos
outros adros que também estão em
projeto. Tive conhecimento que foi
dito, e em locais privilegiados, que a
Junta de Freguesia não patrocinava
nem tinha esta obra como prioritária.
Essa afirmação não corresponde
minimamente à verdade e melhor do
que ninguém o Sr. Presidente da
Câmara tem conhecimento disso.
Convém salientar, que na reunião do
Associativismo, essa questão foi
levantada por quem de direito e o Sr.
Presidente da Câmara deu a resposta
que entendeu ser a mais certa. Para
que não se crie confusão às pessoas,
convém esclarecer que estamos a tratar
de 2 tipos de obra diferentes: Por um
lado, as obras da capela mortuária e
das casas de banho, obra essa pela
qual nos temos debatido e em que
assumimos compromissos para que a
sua realização seja este ano. Por outro
lado, temos as obras do arranjo
urbanístico do adro, obras essas que
para serem realizadas terão que ser
alvo de uma candidatura aos fundos
comunitários que ao que sei ainda não
está aberta. Seria bom pensar que o
adro de S. Cosme sofreu obras de
beneficiação há cerca de 6 anos, que
se gastou lá muito dinheiro, que pelos
vistos ainda não está todo pago e que
já estamos a pensar em novas obras.
O que teria corrido mal na altura?...
Neste momento penso que o que
correu mal foi o placard que afixaram
a anunciar as obras e na altura que o
afixaram.
C.J. - Existe algum desencontro de
ideias e/ou conflito entre a Junta e
os párocos de Vale S. Cosme e
Telhado, que estejam a dificultar o
processo, para que as obras se
realizem nos recintos paroquiais?
A.M. - Não existe da nossa parte, e
repito da nossa parte, qualquer tipo
de conflito nem com os párocos nem
com qualquer instituição. Somos
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Sede oficial da União das Freguesias
apologistas e defendemos todo e
qualquer investimento nas freguesias.
Entendemos que se a freguesia estiver
bem servida, a paróquia também o
estará e vice-versa. Penso no entanto,
que deve haver uma separação de
poderes, saber-se onde começa o poder
civil e acaba o poder da paróquia.
Penso que se assim for as coisas
acontecerão com naturalidade.
C.J. - Se essas obras se executarem
isso implica uma diminuição nas
verbas livres ou protocolos
atribuídos pela Câmara à Junta de
Freguesia?
A.M. - Em princípio, e essencialmente
com as obras sujeitas a fundos
comunitários, não vem afetar em nada.
Não quero com isto dizer que ao
reclamar outras obras à Câmara
Municipal não venhamos a ser
confrontados com essas situações.
C.J. - Em que situação se encontra
a Extensão de Saúde de Vale S.
Cosme?
A.M. - Neste momento, não há
novidades relevantes em relação a este
assunto. Está a ser feito um
levantamento por parte da ARS, que
irá dar lugar a uma carta de
equipamentos. Depois desse trabalho
concluído, a ARS irá pronunciar-se
sobre as necessidades inerentes ao
edifício. Estamos atentos à situação e
a proprietária do imóvel está ansiosa
por dar início às obras. Esta questão
não está no entanto resolvida, temos
que ter muita atenção ao problema
pois neste assunto em que nem nós
nem a Câmara Municipal controlamos,
as coisas mudam todos os dias.
C.J. - Não é possível aos utentes que
se transferiram para Famalicão
regressarem para a Extensão de
Saúde de Vale S. Cosme?
A.M. - Seria bom que efetivamente
os utentes pudessem regressar. Muitos
foram os que já o fizeram. Para que
fosse possível fazer regressar mais,
precisávamos de mais um médico.
Estamos a tentar que ele venha, mas
com todos os problemas inerentes ao
sector, não está a ser nada fácil
conseguir.
C.J. - É uma necessidade aumentar
a área abrangida pela rede de
Transportes Urbanos de Famalicão
- TUF, nestas freguesias do Vale do
Pelhe. Já realizaram algumas
diligências para satisfazerem esta
necessidade?
A.M. - Esta situação já foi várias vezes
abordada com a Câmara Municipal.
Em princípio foi-nos dito que estavam
a estudar novas rotas e estavam a ver
a possibilidade de incluir as nossas
Freguesias nessas rotas. Neste
momento estão a ser alterados os
procedimentos relativos à concessão
das rotas, e só a partir daí será possível
fazer chegar os TUF a todas as
freguesias.
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C.J. - Continua a existir falta de
sinalização de trânsito nas diversas
ruas da freguesia. Pensam fazer
algum melhoramento nesta área?
A.M. - É verdade. Foram solicitados
sinais à Câmara Municipal, só que
desde Abril do ano passado que estão
esgotados. O levantamento está feito,
se não os conseguirmos na Câmara
Municipal, teremos que os comprar.
C.J. - A Câmara Municipal está a
apostar forte na modernização e
ampliação da rede de equipamentos
sociais no concelho. A nossa União
de Freguesias está contemplada com
alguma verba?
A.M. - Não, neste momento e que
tenhamos conhecimento, nada está
previsto nesta área.
C.J. - Os Executivos são sempre
acusados de pouco fazer, de pouco
pressionar em prol da população e
das freguesias que representam. O
povo diz que “S. Cosme está parado
no tempo”. O que tem feito para
contrariar esta opinião?
A.M. - No nosso caso concreto,
pudemos ser acusados de pouco fazer,
mas nunca de não pressionar quem de
direito para se conseguir mais e melhor
para as freguesias. Eu compreendo
perfeitamente os anseios das pessoas,
comungo das suas preocupações mas
por vezes somos impotentes para
resolver os problemas. É preciso ter
em conta que estamos a começar o 2º
ano do mandato. Para quem
acompanha a vida autárquica é fácil
compreender que o primeiro ano é
sempre e com todos os Presidentes,
Trator e atrelado adquiridos pela Junta
um ano para pagar obras feitas com
as promessas eleitorais. Não foi para
a nossa União de Freguesias que não
houve obras, foi para todo o concelho.
Penso que se conseguir pôr no terreno
o que temos previsto em plano, as
pessoas já este ano mudarão de
opinião. É bom no entanto salientar
que, os erros e as opções estratégicas
tomadas no passado (se é que assim
foi) não se podem corrigir de um dia
para o outro.
dele. Gostaria também de dizer que
nunca ninguém ficou sem atendimento
pela falta de tempo do Presidente. É
uma verdade que não tenho muito
tempo, que me privo e privo a minha
família de determinadas coisas em
função da Junta, mas nunca será por
aí que a junta deixará de funcionar e
os problemas deixarão de ser
resolvidos. Felizmente somos uma
equipa coesa e interessada e que na
falta de um, estará outro para resolver.
C.J. - Há pessoas que o consideram
um “Presidente ausente”. Que
comentário faz a esta afirmação?
A.M. - Gostaria somente de dizer que
o trabalho de um presidente ou de um
executivo não se limita ao simples
trabalho administrativo. Há todo um
trabalho de campo que não tem
visibilidade, que ocupa muito tempo
e que as pessoas não se apercebem
C.J. - Quer deixar uma mensagem/
apelo ao povo da União das
Freguesias?
A.M. - Gostaria tão-somente de lhes
pedir que não desanimem, que tenham
esperança porque estamos no caminho
certo para resolver os problemas que
os preocupam.
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Dia 26 de Abril 2015
Saída de Vale S. Cosme às 5h30 da manhã (para
as pessoas de fora da freguesia o horário será a
combinar) com duas paragens para quem quiser
tomar café!
Para quem não quiser levar almoço, já
reservamos um restaurante para servir as refeições
por apenas 12€ por adulto e as crianças até aos 10
anos pagam 7,50€
Menu (com tudo incluído)
Galo estufado com batata frita/cozida e arroz, ou,
Bacalhau cozido com hortaliça e batata cozida,
ou, Cozido à portuguesa - 12€
Sobremesas: Arroz doce ou creme
Preço por pessoa adulta:
Transporte e almoço: 27€
Só transporte: 15€
Reserve já o seu lugar antes que esgote!
Manuel Simões: Tlm. 967 028 757 ou
964 865 179
Mínimo de 28 pessoas.
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Desportivo S. Cosme
Bons resultados estão de volta
O mês de março trouxe-nos a
confirmação de que a nossa equipa
está num ascendente de forma que se
verifica nas exibições e nos resultados
que tem alcançado.
Com um futebol mais ao nível do
que nos habituou, com os atletas mais
empenhados e motivados fez com que
a equipa não perdesse qualquer jogo
no passado mês de março. A equipa
obteve duas vitórias e um empate,
resultados que fizeram dar um salto
na tabela classificativa e praticamente
tenha assegurado a manutenção, que
é o principal objetivo da equipa. Mas
ainda é cedo porque as equipas que
lutam pela manutenção são muitas e
estão distanciadas por muito poucos
pontos por isso qualquer resultado
negativo pode comprometer os
objetivos traçados. Mantenham o nível
e provem o que realmente valem!
S. Cosme 4-3 Emilianos
Duas equipas que se encontravam
separadas por uns escassos dois pontos,
por isso, um jogo que nenhuma queria
perder. Entrou melhor a equipa
visitante, com mais posse de bola e
com um futebol mais prático e eficaz
e desta forma chegou rapidamente a
uma vantagem confortável de duas
bolas. Nesta fase do jogo a equipa do
S. Cosme reagiu muito bem e com
empenho e raça de todos os jogadores
conseguiram ir atrás do resultado
acabando por chegar ao empate e
depois colocaram-se na frente do
marcador. A equipa visitante ainda
conseguiu anular esta vantagem
fazendo o 3-3, mas o S. Cosme voltou
a reagir muito bem e voltou a marcar,
colocando-se novamente em
vantagem, para nunca mais a perder.
Nesta partida temos de salientar o bom
jogo realizado pelo Nandinho que tem
vindo a subir de forma, jogo após jogo.
Pedralva 1-1 S. Cosme
Uma deslocação difícil ao recinto
do Pedralva. O S. Cosme entrou muito
forte na partida, com muita posse de
bola e criando várias oportunidades
de golo, mas a bola teimava em não
entrar. A equipa da casa tentava suster
o nosso ataque e saía quase sempre
em lances de bola longa para tentar
surpreender a nossa retaguarda. Jorge
Gonçalves ia dando muito trabalho à
defensiva adversária e muitas vezes
só era parado recorrendo à falta, e
numa dessas arrancada o Gonçalves
consegue-se isolar e quando se
preparava para rematar à baliza foi
travado dentro da grande área. Grande
penalidade que Stephane foi chamado
a converter e não perdoou colocando
o S. Cosme em vantagem. Um
resultado justo e merecido pelo que a
equipa tinha feito até ao momento. Na
reação a este golo, a equipa da casa
teve uma oportunidade flagrante para
fazer o empate pois dispôs também de
uma grande penalidade, mas Marco
esteve enorme dentro dos postes e
defendeu. Conservando a vantagem
de uma bola, e já quando todos
pensavam no apito final, num lance
muito confuso dentro da área do S.
Cosme a equipa da casa chegou ao
empate. Um autêntico balde de água
fria para atletas e simpatizante que já
não contavam com este golo. Uma
tremenda injustiça visto que a equipa
do S. Cosme foi sempre superior ao
adversário.
S. Cosme 2-1 Ponte
Um jogo muito difícil contra uma
equipa que luta para não descer de
divisão e veio a S. Cosme para pontuar.
Com um futebol muito certinho e
fechado na sua defensiva a equipa
mostrou desde cedo que queria pontuar
e entrou melhor na partida, com o
domínio de jogo e acabou mesmo por
chegar à vantagem no marcador. A
ganhar ainda se remeteu mais na sua
retaguarda a defender o resultado. Até
ao intervalo ainda conseguiu mas na
segunda parte o S. Cosme entrou
melhor na partida, com mais
velocidade, e em cerca de dez minutos
deu a volta ao marcador, com golos
de Miranda e do Nandinho que entrou
ao intervalo e veio dar muita garra e
experiência no ataque. A perder a
equipa do Ponte tentou algo mais mas
sem grandes argumentos no ataque e
sempre fácil para a defensiva do S.
Cosme.
A classificação é seguinte:
1º Travassós.........................52
2º Antime.............................46
3º Pica..................................44
4º Ruivanense......................36
5º S. Cosme.........................34
6º Pevidém ..........................33
7º Louro...............................33
8º Emilianos ........................30
9º Urgeses............................28
10º Pedralva ........................27
11º Gerês .............................26
12º A. Baúlhe ......................26
13º Delães............................23
14º Caldelas.........................23
15º Ponte .............................23
16º Regadas.........................21
Jogos para o mês de abril:
12 de abril, S. Cosme - Pevidém
19 de abril, Travassós - S. Cosme
26 de abril, S. Cosme - Gerês
Neste mês de abril a equipa vai
realizar jogos muito importante e que
podem dar matematicamente a
manutenção na divisão de honra. Vão
ser jogos que certamente ninguém vai
querer perder. Vamos apoiar os nossos
atletas, o nosso clube, a nossa terra.
Desejamos uma Santa Páscoa a
todos os atletas e simpatizantes do
Desportivo S. Cosme.
Jorge Oliveira
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ARC - Associação Recreativa e Cultural de Vale S. Cosme
Bons resultados sucedem-se
Campeonato do Norte de Corta Mato,
Celorico de Basto
Miguel Guimarães representou-nos em Celorico de
Basto no Campeonato do Norte de Corta Mato. Numa
prova muito disputada, o 37º lugar na geral individual foi
o resultado conseguido pelo atleta da ARC, ficando a cerca
de 9 minutos do topo da classificação. A ARC felicita
também Miguel Guimarães pelo resultado na Meia
Maratona de Lisboa, que decorreu no passado fim-desemana, onde conseguiu um fantástico 340º lugar na
classificação com o tempo de 1:26:31.
I Corrida Solidária de Merelim S. Paio,
Panoias e Parada de Tibães
Roberto Machado conseguiu um excelente resultado
na Corrida Solidária de Merelim S. Paio, Panoias e Parada
de Tibães. Integrado num pelotão composto por 85 atletas
e percorrendo um trajeto com 8,5 quilómetros, o nosso
representante foi 7º na geral individual e terceiro no escalão
de seniores com o tempo final de 33,04. Mais uma
demonstração de grande qualidade daquele que é neste
momento o atleta em melhor forma da ARC.
XX Corrida de S. José,
Póvoa de Lanhoso
A presença da equipa da ARC Vale S. Cosme é uma
tradição de há já alguns anos nesta corrida na localidade
da Póvoa de Lanhoso. Este ano foram quatro os atletas
que representaram a nossa coletividade. Num grande
momento de forma, Roberto Machado cotou-se como o
elemento mais rápido da equipa, terminando no 15º lugar
com o tempo final de 30 minutos e 50 segundos.
Ligeiramente atrás de Roberto Machado surgiram os
restantes atletas, terminando Carlos Barroso no 20º lugar,
Hélder Ferreira no 21º e Paulo Costa em 23º.
A Direção da ARC
DIREITO AO DIREITO
Responsabilidades parentais
As responsabilidades parentais são
o conjunto de poderes e deveres que
asseguram o bem-estar moral e
material do filho, ou seja, os cuidados
diários, a relação pessoal, a educação,
o sustento, a representação legal e a
administração dos seus bens.
O superior interesse da criança é
o critério máximo para regular o
exercício das responsabilidades
parentais, a par da igualdade entre os
pais. Por exemplo, a decisão deve ter
em conta qual a disponibilidade de
cada pai para promover a relação do(s)
filho(s) com o outro e para estimular
e manter essa proximidade.
Regra geral, o exercício das
responsabilidades parentais é regulado
por um acordo entre os pais, aprovado
pelo Ministério Público. Não havendo
acordo entre os progenitores, tornase necessário recorrer ao tribunal.
O acordo cumpre regras: as
questões de maior importância para
a vida das crianças têm de continuar
a ser decididas em conjunto; enquanto
as relativas à vida diária competem a
quem reside com elas. Neste último
caso, o progenitor com quem estão
ocasionalmente não deve contrariar
as orientações educativas daquele com
quem vivem. Em situações de
urgência, qualquer pai pode decidir,
com a condição de informar o outro
logo que possível.
Só não será assim, se o tribunal
considerar que estes princípios gerais
não defendem os interesses dos filhos.
Por exemplo, quando os conflitos
entre os progenitores são tantos e tão
graves que não conseguem falar entre
si. Nesse caso, apenas um dos pais
exerce as responsabilidades parentais,
mas o progenitor que não habite com
o filho tem direito a ser informado
sobre a sua educação e as condições
de vida.
Um acordo entre os progenitores
que atribui a um deles o exercício
exclusivo das responsabilidades
parentais não tem validade legal. O
Ministério Público não poderá emitir
parecer favorável a tal acordo. Só o
tribunal o poderá validar.
Luís Ângelo Oliveira,
Advogado
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Sociedade Columbófila de Vale S. Cosme
Amaro Ferreira avassalador
Nesta edição, e porque sai mais
cedo devido à Páscoa, vamos dar a
conhecer os resultados de apenas 3
provas, ficando a última de março
para a próxima edição.
Neste início de época temos a
salientar o domínio avassalador de
um concorrente que está a marcar
muito bem na Sociedade mas também
a nível distrital onde ocupa os
primeiros lugares da classificação.
Estamos a falar do concorrente
Amaro Cardoso Ferreira, que tem
feito umas marcações extraordinárias,
não dando quaisquer hipóteses aos
adversários, e se assim continuar vai
ser difícil fazer-lhe frente. Mas claro
que a campanha é longa e tudo ainda
pode acontecer, e a columbofilia é um
desporto cheio de incertezas.
Neste mês de abril chegam as
primeiras provas de fundo, as provas
mais longas para os pombos, todas
elas realizadas em território espanhol
e pode ser que o aumento da
dificuldade nas provas altere as
tendências dos resultados e outros
concorrentes possam também brilhar.
Prova de velocidade, Almeirim,
numa distância de 245km
1º Amaro Cardoso Ferreira; 2º Amaro
Cardoso Ferreira; 3º Amaro Cardoso
Ferreira.
Prova de meio fundo, Ermidas do
Sado, numa distância de 380km.
1º Amaro Cardoso Ferreira; 2º Amaro
Cardoso Ferreira; 3º Amaro Cardoso
Ferreira.
Prova de meio fundo, Rio Moinhos,
numa distância de 390km.
1º Amaro Cardoso Ferreira; 2º
Roberto Silva; 3º Amaro Cardoso
Ferreira.
Provas a realizar no mês de abril:
04 de abril, prova de velocidade,
Couço, numa distância de 280km
11 de abril, prova de fundo,
Montellano, numa distância de 560km
19 de abril, prova de meio fundo,
Grândola, numa distância de 375km
25 de abril, prova de fundo, Ubeda,
numa distância de 580km.
Jorge Oliveira
Biblioteca da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme
“Partilhar Livros e ganhar conhecimentos”
Anabela Pinto é doutorada em
Literatura Medieval pela Universidade
do Minho. É investigadora inscrita na
Fundação para a Ciência e Tecnologia,
membro integrante do Centro de
Estudos Humanísticos da Universidade
do Minho e professora de Português
na Escola Cooperativa de Vale S.
Cosme. Em 2011 publicou “Era uma
vez um cervo” e “O mundo está a ver
- Contos urbanos”, em 2013 "A vida
é uma chávena de café". Em maio de
2014 publicou um ensaio, parte da sua
tese de doutoramento, intitulado “Mind
Your Head”, originalmente escrito em
português. A 7 de março de 2015
“Deus já regressou da Jamaica”.
“Devia ser por isso que se chamava
por deus, que se lhe pediam conselhos
e se rogavam por pequenos grandes
milagres, como o ser capaz de
conceber um filho ou o conseguir o
emprego mesmo ao lado da casa. Ele
tinha razão; se havia algum momento
ideal para contar tudo, para explicar à
sua família o motivo que a moveu a
ser quem foi, ou quem é, era agora. Já
não ouviria as questões, as dúvidas,
nem sequer se importaria com o que
iriam pensar. Teve a sensação concreta
de que era preciso tomar uma
diligência sem vacilar; afinal, sempre
pensara que o vício era tão inato quanto
a virtude. Sim, sem dúvida que a
virtude e o vício se confundiam no
mesmo plano, tudo fazia parte da vida
e o protagonismo que cada um conferia
à virtude dependia sempre do
protagonismo que cada um queria dar
ao vício. Era assim uma caminhada
perfeita, em princípio.”
A Equipa da Biblioteca
Maria da Graça/ Carla Morais
Aprende-se a ler, lendo...
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IV Secção – Clã N.º 38 – Patrono S. Damião
Projeto VIVER+ foi um sucesso!
Queremos aqui deixar um agradecimento muito
especial a todos os técnicos de saúde que se
voluntariaram e participaram neste rastreio, tendo
deixado as suas famílias e dedicado uma manhã de
um domingo primaveril para estar ao serviço da nossa
comunidade, a todos o nosso MUITO OBRIGADO.
O Clã faz um balanço muito positivo deste último
fim-de-semana e agradece a todos os que direta ou
indiretamente contribuíram para a concretização deste
projeto, esperando contar convosco para outras
iniciativas futuras.
Sempre Alerta para Servir,
Clã 38
PÁGINA
No domingo, dia 22, de manhã foram cerca de 80
as pessoas que aderiram aos nossos rastreios. Foram
realizados rastreios de nutrição, da visão, de medicina
dentária e de podologia, glicémia e pressão arterial.
Os participantes foram avaliados clinicamente e foram
informados sobre o seu estado de saúde atual, sendo
que em alguns casos foram alertados para a necessidade
de serem encaminhados para os serviços de saúde. É
de salientar que esta iniciativa contou com o apoio do
Centro Social e Paroquial de Vale São Cosme que nos
cedeu o espaço para a realização dos rastreios e nos
ajudou com algum material e meios humanos.
ESCUTISTA
Nos dias 21 e 22 de Março aprendemos todos a
viver+.
No sábado, dia 21, a tarde foi de muita animação
e partilha do espírito escutistas com o Grupo de
Catequese. Foram cerca de 120 as crianças e jovens
que aceitaram o nosso desafio e apareceram no adro
da Igreja Paroquial para participarem nos nossos jogos
e ateliers. Contamos também com a ajuda das
catequistas, dos exploradores e dos pioneiros do nosso
Agrupamento que contribuíram para que esta atividade
fosse um sucesso. No final do dia a missão estava
cumprida, os mais pequenos foram para casa com um
sorriso no rosto, uma tarde de catequese diferente do
habitual e alguns com uma grande vontade de se
tornarem Escuteiros do CNE.
Um morto-vivo (Parte II)
Renato saiu do cemitério onde, por
engano, o tinham sepultado, totalmente
deprimido, acabrunhado, caído num frio
abandono e profunda tristeza
mergulhada no coração. Resolveu
abandonar a aldeia, andando à deriva
pelas terras vizinhas, até que chegou a
um local onde decorria o espetáculo de
um circo ambulante. Os aldeões
acorriam de um lado e de outro,
animados, excitados, como quem vai a
uma festa. Todos se conheciam e se
cumprimentavam. Só ele era ali um
estranho que, como rato esquivo, se
enfiava pelos cantos. Abraçado à sua
desilusão e alquebrado pelo calor, ao
passar pelo circo, espreitou para dentro.
Representava-se, precisamente, uma
cena horripilante: dois artistas
espadaúdos, de ar feroz, atiravam facas
afiadas em redor do corpo de uma jovem
esbelta e só por uma unha negra não se
lhe espetavam na carne. Atraído por este
número foi entrando sorrateiramente!
O público estava suspenso e horrorizado,
mas Renato ainda mais. Parecia-lhe que
aquelas facas se espetavam agudamente
nele próprio e tinha calafrios mortais!
Ficou aliviado quando o número acabou
e viu a rapariga ilesa, sorridente, ficando
apenas a sua silhueta marcada pelas
facas espetadas num quadro de fundo.
Com esta aventura, e também pela
sua simpatia, a rapariga conquistou os
aplausos do público e a admiração de
Renato. Apetecia-lhe felicitá-la, abraçála, dizer-lhe que ficou fascinado, mas
sentia-se tão alquebrado, tão sujo e mal
vestido, que certamente só lhe
provocaria repúdio e desprezo.
Terminado o espetáculo, a artista foi
recolher, numa bandeja, o que cada um
quisesse dar. Os assistentes viraram
costas e rasparam-se como quem come
e não paga. Com isso, o sorriso da
menina foi-se esmorecendo, qual
lâmpada a que falta o combustível. A
bandeja estava escorrida de moedas
quando chegou junto de Renato:
- Então o senhor não quer dar alguma
coisinha? - suplicou.
- És tão bonita, pequena! E
trabalhaste tão bem que parece
impossível ninguém te dar nada! compadeceu-se ele. - Isso não é justo!
- A gente daqui é pobre, não tem
dinheiro! - retorquiu conformada e
compreensiva.
- Olha, eu também sou pobre, mas
vou dar-te o que puder, pois o teu
trabalho merece ser recompensado.
E dizendo isto, meteu a mão ao bolso
e despejou na bandeja tudo quanto tinha.
A jovem ficou atónita e, com um
largo sorriso de ternura, abriu os braços
e abraçou-o com tal carinho, que a alma
se lhe revitalizou. E ao desatar aquele
abraço, foi agradecendo:
- Obrigado meu senhor. Só por si, já
valeu a pena este espetáculo.
- Não há dúvida que tens muita
coragem e sangue frio, rapariga!
Continua o teu trabalho e felicidades
nesta perigosa profissão. Agora vou
andando pois não sou de cá. Foi uma
sorte assistir ao teu espetáculo, pois
cheguei aqui deprimido e vou embora
perfeitamente aliviado. Bem hajas!
********
Aquela casa com quintal e com largas
vistas para os montes, era o refúgio
apetecido do senhor Francisco, onde
podia gozar uns fins de tarde luminosos
e calmos. A mulher faltara-lhe há anos
e os filhos levantaram voo do ninho
paterno. Apenas uma sobrinha lhe fazia
companhia nos dias em que o trabalho
lho permitia. Nessa noite, véspera de S.
João, ia jantar sozinho. Puxou uma mesa
para o quintal, pô-la debaixo de uma
árvore ramalhuda e comeu
tranquilamente, deixando-se trespassar
pela brisa tépida que o envolvia. Quando
já no final da refeição se regalava com
uma fresca talhada de melão, alguém
bateu à porta. Foi abrir e deparou com
um desconhecido acabrunhado e com
jeitos de pedinte.
- Entre, homem, e diga ao que vem.
- Peço desculpa, mas não tive outro
remédio senão bater-lhe à porta.
- Isso não é crime! Então em que lhe
posso ser útil, amigo?
- Sou retornado da Guiné, não tenho
família nem emprego. Hoje quero comer
e também não tenho dinheiro. Não
poderia ajudar-me?
F r a n c i s c o Ve r d i l h ã o o l h o u
demoradamente o recém-chegado para
aquilatar das suas reais intenções. Ainda
lhe passou pela cabeça despedi-lo de
mãos vazias, mas não teve coragem.
Uns fogachos de caridade atiçaram-lhe
o espírito de bondade no fundo do
coração. Que raio! Um homem, ainda
que sujo e mal trajado não deixa de ser
um filho de Deus que não se pode
escorraçar como um cão vadio!
- Sente-se, irmão, que deve estar
esfalfado da caminhada. O que o senhor
tem, é fome, não é assim?
- É verdade! - concordou o pedinte
com a esperança já reconfortada. - Uma
bucha e uma sopinha é quanto basta! anuiu timidamente. - Não se incomode
com mais nada.
- Chegue-se para aqui, alma de Deus,
e não tenha medo de mim, nem seja
parco a pedir. Estou só, e agora a minha
casa também é sua.
E dizendo isto, Francisco foi buscar
um prato, um copo, comida e vinho para
obsequiar o transeunte. Nos olhos do
pedinte o pasmo era cada vez maior e
insistiu:
- Não era preciso tanto! Estar-se a
maçar assim!
- Não é maçada nenhuma. E ponhase à vontade, sem fazer qualquer
cerimónia.
O pedinte sorriu, chegou a cadeira
para a frente, aconchegou-se melhor no
assento e comeu com apetite, até com
visível sofreguidão.
- Quer mais alguma coisa? - sorriu
o Sr. Francisco.
- Muito obrigado, não se preocupe.
Está muito bem assim. Isto é comer
como um lorde, não como quem pede
uma sopinha por amor de Deus!
- Que quer! Entendi que devia tratálo como a um irmão!
Já com a escuridão a enegrecer o céu
e os ralos e grilos, em uníssono, a fazer
uma bela serenata, sentaram-se os dois
e conversaram, animadamente, como se
fossem velhos amigos. E nesse ambiente
caloroso, amigável, o pedinte abriu-se
ao Sr. Francisco, começando a
confidenciar-lhe todos os contornos e
peripécias da sua vida passada.
(continua na próxima edição)
Dr. Ribeiro da Costa

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