Santa Páscoa - ChamadaJuventude
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Santa Páscoa - ChamadaJuventude
͕͘Ǧ Ǥ͕͚͚͑Ǧ͖͔͕͙ Santa Páscoa Página 6 ENTREVISTA Dz dzǤ António Ferreira de Matos, Presidente da União das Freguesias de Vale S. Cosme, Telhado e Portela Páginas 10 a 12 Itinerários dos Compassos para a Visita Pascal Pág. 4 Centro Social Paroquial promove Colóquio Pág. 5 Comissão de Festas organiza 1.ª Feirinha do Fumeiro Pág. 5 Escuteiros organizam Espetáculo Teatral Pág. 7 Página 3 Ǥ͚ ͖͔͕͙ CNE - Agrupamento nº 364 de Vale S. Cosme 43 Anos a Unir Gerações Este é o tema do 43º aniversário do nosso Agrupamento. É verdade..., já vai há 43 anos que se fundou o Agrupamento nº 364 do Corpo Nacional de Escutas, o nosso Agrupamento de Escuteiros de Vale S. Cosme. Nasceu a 27 de Abril de 1972, e desde então tem tido um papel muito importante na formação e desenvolvimento dos jovens na nossa paróquia. São muitos os jovens que pertencem a este movimento mas, acima de tudo, foram muitos os jovens que pertenceram ao nosso Agrupamento ao longo destes 43 anos a Unir as diversas gerações e a transmitir os valores do Escutismo. Eu, Tu, Nós fazemos parte destas gerações, que desde 1972 vem participando no desenvolvimento e crescimento dos jovens de Vale S. Cosme, onde salientamos também o papel animador que temos na sociedade quer pela animação/ acampamentos, pela animação nas Eucaristias, pela nossa fanfarra, etc. Mas, o Escutismo e o nosso Agrupamento são muito mais que isto... Porque nos orgulhamos do nosso passado e presente, e certamente teremos orgulho do nosso futuro, juntamente com a Fraternidade Nuno Álvares, iremos realizar um acampamento nos dias 25 e 26 de Abril, no campo das “Pícias” (Pinheirinhos), na rua da Igreja. O tema escolhido espelha para nós aquilo que o Escutismo foi fazendo desde a sua fundação, no mundo, e em especial ao longo dos últimos 43 anos em Vale S. Cosme, uma escola que ao longo destes anos fez interagir, unindo, várias gerações, permitindo a troca de experiências e com isto o crescimento de todos. Este é o tema geral, mas cada uma das secções viverá um subtema, que resulta de frases e pensamentos do fundador do escutismo Baden Powell (B.P.), que são os seguintes: Lobitos: "Se tiveres o hábito de fazer as coisas com alegria, raramente encontrarás situações difíceis"; Exploradores: "Deixa o mundo um pouco melhor do que encontras-te"; Pioneiros: "O Escutismo desenvolve a solidariedade e o espírito de equipa, permitindo que te encontres a ti mesmo"; Caminheiros: "Se não vives para Servir, não serves para Viver"; Fraternidade: "Não existe ensino que se compare ao exemplo". Apelamos à participação de todos os Escuteiros neste nosso aniversário e convidamos toda a população para que se junte a nós na comemoração do nosso aniversário, nomeadamente após o jantar de sábado e na missa de domingo, em que serão realizadas promessas. A direção de Agrupamento CNE - Agrupamento nº 364 de Vale S. Cosme Clã 38 no IX Ciclo de Cenáculo Nos passados dias 13, 14, 15 de março realizou-se o IX Ciclo de Cenáculo de V. N. Famalicão, que teve lugar na freguesia de Lousado, regressando desta forma ao nosso concelho. O Imaginário escolhido para este encontro entre Caminheiros do Núcleo de Famalicão foi o "Harry Potter, Onde a Magia Acontece". Já não é a primeira vez que o nosso clã tem elementos a trabalhar na equipa do Projeto, e desta vez também não foi exceção, na Equipa Projeto (organização) estiveram representados 3 Caminheiros de Vale S. Cosme (Nuno Moreira, Tiago Gomes e José Carvalho) e além disto o Clã 38 de Vale S. Cosme foi o clã com maior participação neste cenáculo (17 Caminheiros mais 2 dirigentes no Staff), e como não bastasse, arrecadou também o 1º prémio que estava em jogo nesta atividade, onde receberam uma Snitch dourada, como prémio pela melhor coruja, entre os 20 Agrupamentos presentes. O IX Ciclo de Cenáculo terminou no domingo, onde todos os Caminheiros assinaram a Carta de Cenáculo, onde constam as propostas da IV Secção, para o Corpo Nacional de Escutas. Mais uma vez, deve ser um orgulho para todo Agrupamento, não só esta participação em peso do nosso Clã numa atividade do Núcleo de Famalicão, como elementos do nosso Agrupamento assumirem funções de coordenação neste IX Ciclo e também já comprometidos com o próximo. Nuno Moreira ͖͔͕͙ Ǥ͛ CNE - Agrupamento nº 364 de Vale S. Cosme Teatro D’ART em Vale S. Cosme Inserido nas comemorações do Dia da Mãe e no Aniversário do nosso Agrupamento, os Escuteiros de Vale S. Cosme estão a organizar um espetáculo teatral representado pelo grupo Teatro D’ART (Associação Recreativa de Trandeiras) sediado em Trandeiras - Braga, que nos vem demonstrar todas as suas capacidades em 2 peças bastantes divertidas e cómicas. Esta iniciativa terá lugar no dia 02 de maio às 21 horas na sede dos Escuteiros, com entrada livre, e terá uma duração de aproximadamente 90 minutos. Deixamos um convite especial a todas as Mães para que não faltem e assim possam iniciar de forma antecipada a comemoração do seu dia de uma forma divertida e animada. Sobre as peças a representar podemos levantar um pouco o véu e aumentar a vossa curiosidade com o título e um pequeno desenvolvimento. As Peúgas de Pierre Yves Millot O que importa é escolher o par de peúgas certo. Da cor das peúgas depende a felicidade ou o desaire de todo um dia ou mesmo da existência de Emílio Peúga e de fidelíssima esposa Hortênsia Peúga. Emílio é um inventor de coisas úteis e fundamentais, mas um dia pesca pela janela Afonso Peixe e toda a sua vida muda. As Dez Mais do Cortex Cerebral de Cyrano Rosalém As Dez Mais do Córtex Cerebral é uma comédia que conta a história de um homem que tenta convencer uma enfermeira de um hospital psiquiátrico que é louco, em virtude de escutar a todo instante, músicas em seu cérebro, afirmando que precisa de ser internado. As personagens fazem uma grande viagem musical a cada acesso de loucura. Afinal de contas quem já não se deparou escutando e cantando aquela musiquinha? A direção de Agrupamento Quem somos? A ART - Associação Recreativa de Trandeiras foi fundada no dia 09 de março de 1990 e está sediada na exfreguesia de Trandeiras, hoje agregada com outra e designada por União das Freguesias de Morreira e Trandeiras. A primeira atividade da Associação foi a criação da Revista D’ART que editava uma revista de 12 páginas A4 de 6 em 6 meses e distribuída de porta em porta (na freguesia). Esta secção durou cerca de 7 anos. Em 1999 foi criada a secção Teatro D’ART sendo atualmente a única atividade da Associação. A estreia da 1ª peça realizou-se a 20 de maio do ano 2000. Atualmente o Teatro D’ART é constituído por 13 elementos tendo já passado pelo grupo 28 elementos. O nosso principal objetivo é tornar Trandeiras uma localidade marcante na arte da representação no concelho de Braga e a criação de um grupo consistente, pelo que a escolha dos textos representados tem sido os cómicos, o que nos tem permitido conquistar mais público e elementos para o grupo. Todos os elementos do grupo, com exceção de um, iniciaram a sua arte de representação no Teatro D’ART e ainda estão a dar os primeiros passos na Arte de Talma. José Dias Ǥ͜ ͖͔͕͙ CNE - Agrupamento nº 364 de Vale S. Cosme Dia da Patrulha Cuco Realizou-se no passado dia 8 de Março o Dia da Patrulha Cuco. Integrado nas patrulhas do Núcleo de Famalicão, a Patrulha Cuco, escolheu o parque de lazer da freguesia de Gondifelos, que faz fronteira com o Centro Escutista do Núcleo de Famalicão para a realização da referida atividade. A razão pelo local escolhido não ter sido o CENF, deve-se ao mau tempo que se fez sentir durante o inverno, o rio ultrapassou as margens e devastou uma grande parte do parque, destruindo a ponte de madeira que é essencial para que se possa frequentar o parque, porque de um lado do rio está a receção e a entrada e do outro lado do rio estão as infraestruturas que podem acolher em condições os escuteiros. Depois de realizados todos os ateliês, foi realizado o almoço em partilha pelas várias secções. Houve ainda tempo para conhecer o parque e estar em contacto com a natureza, antes da realização da missa campal e no fim da mesma, uma palavra de incentivo dada pelo Chefe de Núcleo, Valdemar Magalhães, em que “agradeceu a toda a equipa da Patrulha o bom trabalho realizado, para os jovens, como se espelha pela quantidade e alegria que demonstram neste dia.” Depois foi dada uma pequena lembrança a todos os Agrupamentos presentes e entidades oficiais, para que o dia da Patrulha Cuco não seja esquecido e que fique sempre na memória de cada escuteiro. O dia começou com o desfile de todas as bandeiras, dos Agrupamentos que fazem parte da Patrulha Cuco, juntamente com a fanfarra escutista de Lemenhe. Foi dado início às atividades por secções, que tinham sido previamente preparadas pelos dirigentes das várias secções e sempre com o Imaginário deste ano escutista, “Caminhar com Abraão”, sob o lema “Para onde vais?”. Os Lobitos tinham vários jogos e com muitos enigmas, os Exploradores com jogos e ateliês de técnicas escutistas e explicação sobre primeiros socorros com a orientação dos Bombeiros Famalicenses, os Pioneiros com a realização de uma representação sobre uma parte da vida de Abraão e os Caminheiros reflexão sobre a vida de Abraão. A Patrulha Cuco é constituída pelos Agrupamentos nº 186 de Vale S. Martinho, Agrup. nº 311 de Lemenhe, Agrup. nº 312 do Louro, Agrup. nº 349 de Mouquim, Agrup. nº 357 de Gavião, Agrup. nº 364 de Vale S. Cosme, Agrup. nº 464 de Telhado, Agrup. nº 526 de Jesufrei, Agrup. nº 620 de Cruz S. Tiago e o Agrup. nº 1046 de Nine. Estiveram presentes cerca de 500 Escuteiros, em que o Agrupamento de Vale S. Cosme esteve muito bem representado, com um número elevado de participantes. José Domingos Morais ͖͔͕͙ Ǥ͝ Centro Social e Paroquial de Vale S. Cosme Visita ao Museu da Indústria Têxtil Com o objetivo de relembrar a profissão e o trabalho que grande parte dos nossos idosos teve no passado, como funcionários da indústria têxtil, os utentes de Lar e Centro de Dia tiveram a oportunidade de visitar o Museu da Indústria Têxtil em Calendário, no passado dia 25 de Fevereiro de 2015. Foi uma tarde de nostalgia que muitos sentiram quando viam as máquinas onde anos e anos se dedicaram ao trabalho e onde ganharam a maior parte do seu património. Na visita foi explicada a função de cada uma das máquinas e tiveram a oportunidade de, mais uma vez, as ver em funcionamento. Muitos foram os que as identificaram como sendo "a minha máquina". No final, visitaram também uma exposição de fotografia relacionada com o artesanato tradicional da nossa região. Foi uma belíssima tarde, onde todos relembraram o seu passado e partilharam os seus conhecimentos e as suas histórias. Dia passado junto ao mar Aproveitando o bom tempo, no passado dia 11 de Março 2015, a entidade promoveu um dia bem diferente aos utentes das respostas sociais da terceira idade na Apúlia, à beira-mar, nas instalações do Centro Social João Paulo II na Apúlia que, proseamos de seguida... O atraso aconteceu E saímos fora de horas, Mas o programa que tínhamos, Não permitia demoras. Levamos alguns à praia Outros jogaram sueca Outros houve, não passaram Sem dormir uma soneca. Alteramos o destino Pois o tempo não está a dar É hora da eucaristia Não podemos demorar, Está na hora da partida O autocarro avaria Chegou a haver o receio De se acabar mal o dia. Saímos com os utentes Do lar e centro de dia, E também alguns do SAD Rumo à Senhora da Guia. Comemos nosso almoço Tomamos um cafezinho E que jeito para aquecer Porque nos faltou o vinho. Mas tudo se resolveu E nós ganhamos alento Mais um dia terminou E nós voltamos ao centro. bem como, permitiu informar sobre o modo de atuação com a doença, já que a forma como se lida com a mesma, constitui-se como o principal fator de sucesso no seu tratamento. A questão do papel da alimentação na prevenção e controlo da doença também foi abordado. Para isso, contouse com a participação nesta ação com o Chefe de Cozinha da instituição, António Ferreira que, motivou os participantes para a importância de uma alimentação saudável que, passe por uma maior ingestão de legumes, redução do sal e doces, preferência pelos cozidos e grelhados. Esta ação foi desenvolvida e organizada por Andreia Azevedo, Gerontóloga, juntamente com o Serviço de Enfermagem desta instituição, na pessoa da Enf.ª Sandra Campos. Esta iniciativa terminou com a avaliação da tensão arterial a todos os presentes, bem como, com a entrega de um certificado e de material informativo sobre a doença, os sintomas, as medidas de prevenção e de controlo. Idosos sensibilizados para o problema da Hipertensão Conscientes dos problemas associados à hipertensão, especialmente, na terceira idade, o Centro Social e Paroquial de Vale S. Cosme dinamizou no passado dia 12 de Março, entre as 14h00 e as 15h30, uma Ação de Sensibilização e Informação sobre a "Hipertensão", destinada a todos os idosos integrados nas respostas sociais de Lar e de Centro de Dia do Centro que, decorreu na Sala de atividades da instituição. Os utentes foram sensibilizados para a prevenção e o controlo da hipertensão, “Rastreio de Saúde” em Vale S. Cosme No domingo, dia 22 de Março de 2015, decorreu nas instalações do CATL do Centro Social e Paroquial Vale S. Cosme, durante a manhã, um Rastreio de Saúde, no âmbito do seu Plano de Atividades que, este ano tem por base a temática: “O Centro e a Comunidade”, com vista a estreitar laços com os familiares dos utentes de todas as respostas sociais, bem como, com a Comunidade em geral. Esta iniciativa foi promovida e dinamizada pela parceria estabelecida entre o Agrupamento de Escuteiros de Vale S. Cosme - Clã 38 (no âmbito do Projeto VIVER+) e o Centro Social e Paroquial de Vale S. Cosme, rentabilizando, assim, as entidades e os profissionais da Comunidade. Este rastreio envolveu diversas áreas de saúde, nomeadamente: a optometria, a medicina dentária, a podologia, a nutrição e enfermagem (hipertensão e diabetes), tendo como objetivos efetuar uma prevenção primária, bem como, alertar e informar a população para os cuidados nestas áreas de saúde. A adesão e o interesse manifestados pela população foram grandes, pelo que, será uma iniciativa a repetir num futuro próximo. O Centro Social e Paroquial Ǥ͕͔ ͖͔͕͙ ENTREVISTA Com António Ferreira de Matos, Presidente da União das Freguesias de Vale S. Cosme, Telhado e Portela, em que nesta 2ª parte da entrevista faz questão de esclarecer a população que “a Junta de Freguesia apoia incondicionalmente as obras do adro e assume o compromisso para que as obras da capela mortuária e das casas de banho sejam realizadas este ano”. Esclarece também que ao contrário do que se diz, “nunca será por falta de disponibilidade minha que a Junta deixará de funcionar e os problemas deixarão de ser resolvidos”. Continuação da edição anterior… C.J. - Recentemente a direção do Desportivo S. Cosme informou que está empenhada com a Junta de Freguesia para encontrar uma solução definitiva para a cobertura da sede da coletividade assim como um projeto rentável ao nível do consumo de energia elétrica? Qual o ponto da situação destes 2 projetos? A.M. - Em relação a este assunto, é verdade que estamos empenhados em que o problema relacionado com as infiltrações de água na sede seja resolvido este ano. Quanto ao projeto de otimização energética, desconheço por completo. Convém no entanto referir que, as associações devem procurar a sua própria autonomia e não estarem sempre dependentes de subsídios da autarquia. C.J. - De que forma esta Junta tem colaborado e apoiado as Associações, Grupos e/ou Coletividades desta União de Freguesias para engrandecer e valorizar todo um trabalho desenvolvido por pessoas de uma forma voluntária e sem fins lucrativos? A.M. - Esta Junta tem colaborado com todas as associações dentro daquilo que lhe é possível. O tecido associativo, especialmente em S. Cosme é numeroso e ativo. Temos vindo a apoiar nos mesmos moldes que o fazia o executivo anterior. Neste momento, e tendo em conta todas as associações da União de Freguesias, a Junta está a distribuir cerca de 10.000€ pelas associações. Este valor compreende os subsídios atribuídos e as despesas assumidas pela Junta relacionadas com as associações. C.J. - Recentemente foram dadas novas competências às Juntas de Freguesia. Em que consistem essas nova competências? A.M. - É verdade que foram transferidas para as Juntas novas competências, melhor foi transferido para as Juntas mais trabalho e sem contrapartidas. Essas competências visam essencialmente a toponímica, em que as Juntas passam a ser as responsáveis pela atribuição dos números de polícia (o que indevidamente já se verificava) e a ocupação de alguns espaços públicos onde a Junta passa a ser a responsável pela emissão de licenças para a ocupação de alguns espaços públicos. Neste caso estamos a falar das licenças necessárias à realização de festas, romarias, eventos desportivos e algumas situações de ocupação do solo. Acontece que, na maioria das situações, as Juntas já pediam à Câmara Municipal a isenção das taxas para a realização destes eventos, pelo que não seria de todo razoável estar agora a cobrar taxas. C.J. - Que obrigações tem a Junta de Freguesia no bom funcionamento das Escolas e Jardins-de-infância. A.M. - Neste contexto, não houveram alterações em relação ao mandato anterior. A Junta é a responsável pela manutenção, limpeza, pequenas reparações e fornecimento de todos os artigos de higiene e limpeza dos centros escolares. Para além disto, a Junta tem a seu cargo o centro de fotocópias e o fornecimento de materiais inerentes aos mesmos. As refeições, neste momento estão a cargo da Câmara Municipal. C.J. - Nas nossas Escolas, continua António Ferreira de Matos, Presidente da União das Freguesias de Vale S. Cosme, Telhado e Portela a tendência para a diminuição do número de crianças e consequente encerramento de espaços atualmente utilizados para Jardimde-Infância ou 1º Ciclo? A.M. - Felizmente na União de Freguesias a que presido, essa situação não tem acontecido. Como exemplo, podemos informar que o jardim-deinfância de Telhado está cheio e que o de S. Cosme foi obrigado a abrir uma 3ª sala para acolher as crianças que fizeram a sua inscrição. Para além disso, estão previstas obras de beneficiação no centro escolar de Telhado de modo a criar melhores condições às crianças que o utilizam. Não está previsto no curto prazo qualquer encerramento. C.J. - É verdade que a Junta de Freguesia não apoia incondicionalmente as obras no adro da Igreja de Vale S. Cosme, para construção de casas de banho, ͖͔͕͙ casa mortuária e arranjo urbanístico? A.M. - Ainda bem que me fazem essa pergunta pois tem havido alguma desinformação em relação a este assunto. Em primeiro lugar, e que fique bem claro de uma vez por todas, que a Junta de Freguesia apoia incondicionalmente as obras não só do adro de S. Cosme como as dos outros adros que também estão em projeto. Tive conhecimento que foi dito, e em locais privilegiados, que a Junta de Freguesia não patrocinava nem tinha esta obra como prioritária. Essa afirmação não corresponde minimamente à verdade e melhor do que ninguém o Sr. Presidente da Câmara tem conhecimento disso. Convém salientar, que na reunião do Associativismo, essa questão foi levantada por quem de direito e o Sr. Presidente da Câmara deu a resposta que entendeu ser a mais certa. Para que não se crie confusão às pessoas, convém esclarecer que estamos a tratar de 2 tipos de obra diferentes: Por um lado, as obras da capela mortuária e das casas de banho, obra essa pela qual nos temos debatido e em que assumimos compromissos para que a sua realização seja este ano. Por outro lado, temos as obras do arranjo urbanístico do adro, obras essas que para serem realizadas terão que ser alvo de uma candidatura aos fundos comunitários que ao que sei ainda não está aberta. Seria bom pensar que o adro de S. Cosme sofreu obras de beneficiação há cerca de 6 anos, que se gastou lá muito dinheiro, que pelos vistos ainda não está todo pago e que já estamos a pensar em novas obras. O que teria corrido mal na altura?... Neste momento penso que o que correu mal foi o placard que afixaram a anunciar as obras e na altura que o afixaram. C.J. - Existe algum desencontro de ideias e/ou conflito entre a Junta e os párocos de Vale S. Cosme e Telhado, que estejam a dificultar o processo, para que as obras se realizem nos recintos paroquiais? A.M. - Não existe da nossa parte, e repito da nossa parte, qualquer tipo de conflito nem com os párocos nem com qualquer instituição. Somos Ǥ͕͕ Sede oficial da União das Freguesias apologistas e defendemos todo e qualquer investimento nas freguesias. Entendemos que se a freguesia estiver bem servida, a paróquia também o estará e vice-versa. Penso no entanto, que deve haver uma separação de poderes, saber-se onde começa o poder civil e acaba o poder da paróquia. Penso que se assim for as coisas acontecerão com naturalidade. C.J. - Se essas obras se executarem isso implica uma diminuição nas verbas livres ou protocolos atribuídos pela Câmara à Junta de Freguesia? A.M. - Em princípio, e essencialmente com as obras sujeitas a fundos comunitários, não vem afetar em nada. Não quero com isto dizer que ao reclamar outras obras à Câmara Municipal não venhamos a ser confrontados com essas situações. C.J. - Em que situação se encontra a Extensão de Saúde de Vale S. Cosme? A.M. - Neste momento, não há novidades relevantes em relação a este assunto. Está a ser feito um levantamento por parte da ARS, que irá dar lugar a uma carta de equipamentos. Depois desse trabalho concluído, a ARS irá pronunciar-se sobre as necessidades inerentes ao edifício. Estamos atentos à situação e a proprietária do imóvel está ansiosa por dar início às obras. Esta questão não está no entanto resolvida, temos que ter muita atenção ao problema pois neste assunto em que nem nós nem a Câmara Municipal controlamos, as coisas mudam todos os dias. C.J. - Não é possível aos utentes que se transferiram para Famalicão regressarem para a Extensão de Saúde de Vale S. Cosme? A.M. - Seria bom que efetivamente os utentes pudessem regressar. Muitos foram os que já o fizeram. Para que fosse possível fazer regressar mais, precisávamos de mais um médico. Estamos a tentar que ele venha, mas com todos os problemas inerentes ao sector, não está a ser nada fácil conseguir. C.J. - É uma necessidade aumentar a área abrangida pela rede de Transportes Urbanos de Famalicão - TUF, nestas freguesias do Vale do Pelhe. Já realizaram algumas diligências para satisfazerem esta necessidade? A.M. - Esta situação já foi várias vezes abordada com a Câmara Municipal. Em princípio foi-nos dito que estavam a estudar novas rotas e estavam a ver a possibilidade de incluir as nossas Freguesias nessas rotas. Neste momento estão a ser alterados os procedimentos relativos à concessão das rotas, e só a partir daí será possível fazer chegar os TUF a todas as freguesias. Ǥ͕͖ ͖͔͕͙ C.J. - Continua a existir falta de sinalização de trânsito nas diversas ruas da freguesia. Pensam fazer algum melhoramento nesta área? A.M. - É verdade. Foram solicitados sinais à Câmara Municipal, só que desde Abril do ano passado que estão esgotados. O levantamento está feito, se não os conseguirmos na Câmara Municipal, teremos que os comprar. C.J. - A Câmara Municipal está a apostar forte na modernização e ampliação da rede de equipamentos sociais no concelho. A nossa União de Freguesias está contemplada com alguma verba? A.M. - Não, neste momento e que tenhamos conhecimento, nada está previsto nesta área. C.J. - Os Executivos são sempre acusados de pouco fazer, de pouco pressionar em prol da população e das freguesias que representam. O povo diz que “S. Cosme está parado no tempo”. O que tem feito para contrariar esta opinião? A.M. - No nosso caso concreto, pudemos ser acusados de pouco fazer, mas nunca de não pressionar quem de direito para se conseguir mais e melhor para as freguesias. Eu compreendo perfeitamente os anseios das pessoas, comungo das suas preocupações mas por vezes somos impotentes para resolver os problemas. É preciso ter em conta que estamos a começar o 2º ano do mandato. Para quem acompanha a vida autárquica é fácil compreender que o primeiro ano é sempre e com todos os Presidentes, Trator e atrelado adquiridos pela Junta um ano para pagar obras feitas com as promessas eleitorais. Não foi para a nossa União de Freguesias que não houve obras, foi para todo o concelho. Penso que se conseguir pôr no terreno o que temos previsto em plano, as pessoas já este ano mudarão de opinião. É bom no entanto salientar que, os erros e as opções estratégicas tomadas no passado (se é que assim foi) não se podem corrigir de um dia para o outro. dele. Gostaria também de dizer que nunca ninguém ficou sem atendimento pela falta de tempo do Presidente. É uma verdade que não tenho muito tempo, que me privo e privo a minha família de determinadas coisas em função da Junta, mas nunca será por aí que a junta deixará de funcionar e os problemas deixarão de ser resolvidos. Felizmente somos uma equipa coesa e interessada e que na falta de um, estará outro para resolver. C.J. - Há pessoas que o consideram um “Presidente ausente”. Que comentário faz a esta afirmação? A.M. - Gostaria somente de dizer que o trabalho de um presidente ou de um executivo não se limita ao simples trabalho administrativo. Há todo um trabalho de campo que não tem visibilidade, que ocupa muito tempo e que as pessoas não se apercebem C.J. - Quer deixar uma mensagem/ apelo ao povo da União das Freguesias? A.M. - Gostaria tão-somente de lhes pedir que não desanimem, que tenham esperança porque estamos no caminho certo para resolver os problemas que os preocupam. José Domingos e Xavier QUALI PELLETS Produção e comercialização de Pellets Vendemos pellets de qualidade superior produzidos com madeira 100% natural para uso doméstico e industrial compatível com recuperadores de calor, caldeiras ou salamandras. Entrega grátis a partir de uma encomenda de 1 palete (33 sacos / 495 kg) Rua da Tapada, n.º 49 - 4770-720 Telhado - V. N. Famalicão Telms.: 963 361 748 / 914 215 350 E-mail: [email protected] ͖͔͕͙ Ǥ͕͗ TranStreet Viagens e Turismo Nossa Senhora da Lapa - Sernancelhe Dia 26 de Abril 2015 Saída de Vale S. Cosme às 5h30 da manhã (para as pessoas de fora da freguesia o horário será a combinar) com duas paragens para quem quiser tomar café! Para quem não quiser levar almoço, já reservamos um restaurante para servir as refeições por apenas 12€ por adulto e as crianças até aos 10 anos pagam 7,50€ Menu (com tudo incluído) Galo estufado com batata frita/cozida e arroz, ou, Bacalhau cozido com hortaliça e batata cozida, ou, Cozido à portuguesa - 12€ Sobremesas: Arroz doce ou creme Preço por pessoa adulta: Transporte e almoço: 27€ Só transporte: 15€ Reserve já o seu lugar antes que esgote! Manuel Simões: Tlm. 967 028 757 ou 964 865 179 Mínimo de 28 pessoas. Ǥ͕͘ ͖͔͕͙ Desportivo S. Cosme Bons resultados estão de volta O mês de março trouxe-nos a confirmação de que a nossa equipa está num ascendente de forma que se verifica nas exibições e nos resultados que tem alcançado. Com um futebol mais ao nível do que nos habituou, com os atletas mais empenhados e motivados fez com que a equipa não perdesse qualquer jogo no passado mês de março. A equipa obteve duas vitórias e um empate, resultados que fizeram dar um salto na tabela classificativa e praticamente tenha assegurado a manutenção, que é o principal objetivo da equipa. Mas ainda é cedo porque as equipas que lutam pela manutenção são muitas e estão distanciadas por muito poucos pontos por isso qualquer resultado negativo pode comprometer os objetivos traçados. Mantenham o nível e provem o que realmente valem! S. Cosme 4-3 Emilianos Duas equipas que se encontravam separadas por uns escassos dois pontos, por isso, um jogo que nenhuma queria perder. Entrou melhor a equipa visitante, com mais posse de bola e com um futebol mais prático e eficaz e desta forma chegou rapidamente a uma vantagem confortável de duas bolas. Nesta fase do jogo a equipa do S. Cosme reagiu muito bem e com empenho e raça de todos os jogadores conseguiram ir atrás do resultado acabando por chegar ao empate e depois colocaram-se na frente do marcador. A equipa visitante ainda conseguiu anular esta vantagem fazendo o 3-3, mas o S. Cosme voltou a reagir muito bem e voltou a marcar, colocando-se novamente em vantagem, para nunca mais a perder. Nesta partida temos de salientar o bom jogo realizado pelo Nandinho que tem vindo a subir de forma, jogo após jogo. Pedralva 1-1 S. Cosme Uma deslocação difícil ao recinto do Pedralva. O S. Cosme entrou muito forte na partida, com muita posse de bola e criando várias oportunidades de golo, mas a bola teimava em não entrar. A equipa da casa tentava suster o nosso ataque e saía quase sempre em lances de bola longa para tentar surpreender a nossa retaguarda. Jorge Gonçalves ia dando muito trabalho à defensiva adversária e muitas vezes só era parado recorrendo à falta, e numa dessas arrancada o Gonçalves consegue-se isolar e quando se preparava para rematar à baliza foi travado dentro da grande área. Grande penalidade que Stephane foi chamado a converter e não perdoou colocando o S. Cosme em vantagem. Um resultado justo e merecido pelo que a equipa tinha feito até ao momento. Na reação a este golo, a equipa da casa teve uma oportunidade flagrante para fazer o empate pois dispôs também de uma grande penalidade, mas Marco esteve enorme dentro dos postes e defendeu. Conservando a vantagem de uma bola, e já quando todos pensavam no apito final, num lance muito confuso dentro da área do S. Cosme a equipa da casa chegou ao empate. Um autêntico balde de água fria para atletas e simpatizante que já não contavam com este golo. Uma tremenda injustiça visto que a equipa do S. Cosme foi sempre superior ao adversário. S. Cosme 2-1 Ponte Um jogo muito difícil contra uma equipa que luta para não descer de divisão e veio a S. Cosme para pontuar. Com um futebol muito certinho e fechado na sua defensiva a equipa mostrou desde cedo que queria pontuar e entrou melhor na partida, com o domínio de jogo e acabou mesmo por chegar à vantagem no marcador. A ganhar ainda se remeteu mais na sua retaguarda a defender o resultado. Até ao intervalo ainda conseguiu mas na segunda parte o S. Cosme entrou melhor na partida, com mais velocidade, e em cerca de dez minutos deu a volta ao marcador, com golos de Miranda e do Nandinho que entrou ao intervalo e veio dar muita garra e experiência no ataque. A perder a equipa do Ponte tentou algo mais mas sem grandes argumentos no ataque e sempre fácil para a defensiva do S. Cosme. A classificação é seguinte: 1º Travassós.........................52 2º Antime.............................46 3º Pica..................................44 4º Ruivanense......................36 5º S. Cosme.........................34 6º Pevidém ..........................33 7º Louro...............................33 8º Emilianos ........................30 9º Urgeses............................28 10º Pedralva ........................27 11º Gerês .............................26 12º A. Baúlhe ......................26 13º Delães............................23 14º Caldelas.........................23 15º Ponte .............................23 16º Regadas.........................21 Jogos para o mês de abril: 12 de abril, S. Cosme - Pevidém 19 de abril, Travassós - S. Cosme 26 de abril, S. Cosme - Gerês Neste mês de abril a equipa vai realizar jogos muito importante e que podem dar matematicamente a manutenção na divisão de honra. Vão ser jogos que certamente ninguém vai querer perder. Vamos apoiar os nossos atletas, o nosso clube, a nossa terra. Desejamos uma Santa Páscoa a todos os atletas e simpatizantes do Desportivo S. Cosme. Jorge Oliveira ͖͔͕͙ Ǥ͕͙ ARC - Associação Recreativa e Cultural de Vale S. Cosme Bons resultados sucedem-se Campeonato do Norte de Corta Mato, Celorico de Basto Miguel Guimarães representou-nos em Celorico de Basto no Campeonato do Norte de Corta Mato. Numa prova muito disputada, o 37º lugar na geral individual foi o resultado conseguido pelo atleta da ARC, ficando a cerca de 9 minutos do topo da classificação. A ARC felicita também Miguel Guimarães pelo resultado na Meia Maratona de Lisboa, que decorreu no passado fim-desemana, onde conseguiu um fantástico 340º lugar na classificação com o tempo de 1:26:31. I Corrida Solidária de Merelim S. Paio, Panoias e Parada de Tibães Roberto Machado conseguiu um excelente resultado na Corrida Solidária de Merelim S. Paio, Panoias e Parada de Tibães. Integrado num pelotão composto por 85 atletas e percorrendo um trajeto com 8,5 quilómetros, o nosso representante foi 7º na geral individual e terceiro no escalão de seniores com o tempo final de 33,04. Mais uma demonstração de grande qualidade daquele que é neste momento o atleta em melhor forma da ARC. XX Corrida de S. José, Póvoa de Lanhoso A presença da equipa da ARC Vale S. Cosme é uma tradição de há já alguns anos nesta corrida na localidade da Póvoa de Lanhoso. Este ano foram quatro os atletas que representaram a nossa coletividade. Num grande momento de forma, Roberto Machado cotou-se como o elemento mais rápido da equipa, terminando no 15º lugar com o tempo final de 30 minutos e 50 segundos. Ligeiramente atrás de Roberto Machado surgiram os restantes atletas, terminando Carlos Barroso no 20º lugar, Hélder Ferreira no 21º e Paulo Costa em 23º. A Direção da ARC DIREITO AO DIREITO Responsabilidades parentais As responsabilidades parentais são o conjunto de poderes e deveres que asseguram o bem-estar moral e material do filho, ou seja, os cuidados diários, a relação pessoal, a educação, o sustento, a representação legal e a administração dos seus bens. O superior interesse da criança é o critério máximo para regular o exercício das responsabilidades parentais, a par da igualdade entre os pais. Por exemplo, a decisão deve ter em conta qual a disponibilidade de cada pai para promover a relação do(s) filho(s) com o outro e para estimular e manter essa proximidade. Regra geral, o exercício das responsabilidades parentais é regulado por um acordo entre os pais, aprovado pelo Ministério Público. Não havendo acordo entre os progenitores, tornase necessário recorrer ao tribunal. O acordo cumpre regras: as questões de maior importância para a vida das crianças têm de continuar a ser decididas em conjunto; enquanto as relativas à vida diária competem a quem reside com elas. Neste último caso, o progenitor com quem estão ocasionalmente não deve contrariar as orientações educativas daquele com quem vivem. Em situações de urgência, qualquer pai pode decidir, com a condição de informar o outro logo que possível. Só não será assim, se o tribunal considerar que estes princípios gerais não defendem os interesses dos filhos. Por exemplo, quando os conflitos entre os progenitores são tantos e tão graves que não conseguem falar entre si. Nesse caso, apenas um dos pais exerce as responsabilidades parentais, mas o progenitor que não habite com o filho tem direito a ser informado sobre a sua educação e as condições de vida. Um acordo entre os progenitores que atribui a um deles o exercício exclusivo das responsabilidades parentais não tem validade legal. O Ministério Público não poderá emitir parecer favorável a tal acordo. Só o tribunal o poderá validar. Luís Ângelo Oliveira, Advogado Fruta Doce Todo o tipo de Frutas e Legumes Aluguer de tendas para casamentos, baptizados e outros eventos com ou sem mesas Rua da Igreja, n.º 835 - Vale S. Cosme - 4760 V. N. Famalicão - Tlf. 252 106 496 - Tlm. 917 121 919 al entr iga Doce ) C . Av telaria M s à pa me t no Cos ( ju . S e Val Ǥ͕͚ ͖͔͕͙ Sociedade Columbófila de Vale S. Cosme Amaro Ferreira avassalador Nesta edição, e porque sai mais cedo devido à Páscoa, vamos dar a conhecer os resultados de apenas 3 provas, ficando a última de março para a próxima edição. Neste início de época temos a salientar o domínio avassalador de um concorrente que está a marcar muito bem na Sociedade mas também a nível distrital onde ocupa os primeiros lugares da classificação. Estamos a falar do concorrente Amaro Cardoso Ferreira, que tem feito umas marcações extraordinárias, não dando quaisquer hipóteses aos adversários, e se assim continuar vai ser difícil fazer-lhe frente. Mas claro que a campanha é longa e tudo ainda pode acontecer, e a columbofilia é um desporto cheio de incertezas. Neste mês de abril chegam as primeiras provas de fundo, as provas mais longas para os pombos, todas elas realizadas em território espanhol e pode ser que o aumento da dificuldade nas provas altere as tendências dos resultados e outros concorrentes possam também brilhar. Prova de velocidade, Almeirim, numa distância de 245km 1º Amaro Cardoso Ferreira; 2º Amaro Cardoso Ferreira; 3º Amaro Cardoso Ferreira. Prova de meio fundo, Ermidas do Sado, numa distância de 380km. 1º Amaro Cardoso Ferreira; 2º Amaro Cardoso Ferreira; 3º Amaro Cardoso Ferreira. Prova de meio fundo, Rio Moinhos, numa distância de 390km. 1º Amaro Cardoso Ferreira; 2º Roberto Silva; 3º Amaro Cardoso Ferreira. Provas a realizar no mês de abril: 04 de abril, prova de velocidade, Couço, numa distância de 280km 11 de abril, prova de fundo, Montellano, numa distância de 560km 19 de abril, prova de meio fundo, Grândola, numa distância de 375km 25 de abril, prova de fundo, Ubeda, numa distância de 580km. Jorge Oliveira Biblioteca da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme “Partilhar Livros e ganhar conhecimentos” Anabela Pinto é doutorada em Literatura Medieval pela Universidade do Minho. É investigadora inscrita na Fundação para a Ciência e Tecnologia, membro integrante do Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho e professora de Português na Escola Cooperativa de Vale S. Cosme. Em 2011 publicou “Era uma vez um cervo” e “O mundo está a ver - Contos urbanos”, em 2013 "A vida é uma chávena de café". Em maio de 2014 publicou um ensaio, parte da sua tese de doutoramento, intitulado “Mind Your Head”, originalmente escrito em português. A 7 de março de 2015 “Deus já regressou da Jamaica”. “Devia ser por isso que se chamava por deus, que se lhe pediam conselhos e se rogavam por pequenos grandes milagres, como o ser capaz de conceber um filho ou o conseguir o emprego mesmo ao lado da casa. Ele tinha razão; se havia algum momento ideal para contar tudo, para explicar à sua família o motivo que a moveu a ser quem foi, ou quem é, era agora. Já não ouviria as questões, as dúvidas, nem sequer se importaria com o que iriam pensar. Teve a sensação concreta de que era preciso tomar uma diligência sem vacilar; afinal, sempre pensara que o vício era tão inato quanto a virtude. Sim, sem dúvida que a virtude e o vício se confundiam no mesmo plano, tudo fazia parte da vida e o protagonismo que cada um conferia à virtude dependia sempre do protagonismo que cada um queria dar ao vício. Era assim uma caminhada perfeita, em princípio.” A Equipa da Biblioteca Maria da Graça/ Carla Morais Aprende-se a ler, lendo... ͖͔͕͙ Ǥ͕͛ IV Secção – Clã N.º 38 – Patrono S. Damião Projeto VIVER+ foi um sucesso! Queremos aqui deixar um agradecimento muito especial a todos os técnicos de saúde que se voluntariaram e participaram neste rastreio, tendo deixado as suas famílias e dedicado uma manhã de um domingo primaveril para estar ao serviço da nossa comunidade, a todos o nosso MUITO OBRIGADO. O Clã faz um balanço muito positivo deste último fim-de-semana e agradece a todos os que direta ou indiretamente contribuíram para a concretização deste projeto, esperando contar convosco para outras iniciativas futuras. Sempre Alerta para Servir, Clã 38 PÁGINA No domingo, dia 22, de manhã foram cerca de 80 as pessoas que aderiram aos nossos rastreios. Foram realizados rastreios de nutrição, da visão, de medicina dentária e de podologia, glicémia e pressão arterial. Os participantes foram avaliados clinicamente e foram informados sobre o seu estado de saúde atual, sendo que em alguns casos foram alertados para a necessidade de serem encaminhados para os serviços de saúde. É de salientar que esta iniciativa contou com o apoio do Centro Social e Paroquial de Vale São Cosme que nos cedeu o espaço para a realização dos rastreios e nos ajudou com algum material e meios humanos. ESCUTISTA Nos dias 21 e 22 de Março aprendemos todos a viver+. No sábado, dia 21, a tarde foi de muita animação e partilha do espírito escutistas com o Grupo de Catequese. Foram cerca de 120 as crianças e jovens que aceitaram o nosso desafio e apareceram no adro da Igreja Paroquial para participarem nos nossos jogos e ateliers. Contamos também com a ajuda das catequistas, dos exploradores e dos pioneiros do nosso Agrupamento que contribuíram para que esta atividade fosse um sucesso. No final do dia a missão estava cumprida, os mais pequenos foram para casa com um sorriso no rosto, uma tarde de catequese diferente do habitual e alguns com uma grande vontade de se tornarem Escuteiros do CNE. Um morto-vivo (Parte II) Renato saiu do cemitério onde, por engano, o tinham sepultado, totalmente deprimido, acabrunhado, caído num frio abandono e profunda tristeza mergulhada no coração. Resolveu abandonar a aldeia, andando à deriva pelas terras vizinhas, até que chegou a um local onde decorria o espetáculo de um circo ambulante. Os aldeões acorriam de um lado e de outro, animados, excitados, como quem vai a uma festa. Todos se conheciam e se cumprimentavam. Só ele era ali um estranho que, como rato esquivo, se enfiava pelos cantos. Abraçado à sua desilusão e alquebrado pelo calor, ao passar pelo circo, espreitou para dentro. Representava-se, precisamente, uma cena horripilante: dois artistas espadaúdos, de ar feroz, atiravam facas afiadas em redor do corpo de uma jovem esbelta e só por uma unha negra não se lhe espetavam na carne. Atraído por este número foi entrando sorrateiramente! O público estava suspenso e horrorizado, mas Renato ainda mais. Parecia-lhe que aquelas facas se espetavam agudamente nele próprio e tinha calafrios mortais! Ficou aliviado quando o número acabou e viu a rapariga ilesa, sorridente, ficando apenas a sua silhueta marcada pelas facas espetadas num quadro de fundo. Com esta aventura, e também pela sua simpatia, a rapariga conquistou os aplausos do público e a admiração de Renato. Apetecia-lhe felicitá-la, abraçála, dizer-lhe que ficou fascinado, mas sentia-se tão alquebrado, tão sujo e mal vestido, que certamente só lhe provocaria repúdio e desprezo. Terminado o espetáculo, a artista foi recolher, numa bandeja, o que cada um quisesse dar. Os assistentes viraram costas e rasparam-se como quem come e não paga. Com isso, o sorriso da menina foi-se esmorecendo, qual lâmpada a que falta o combustível. A bandeja estava escorrida de moedas quando chegou junto de Renato: - Então o senhor não quer dar alguma coisinha? - suplicou. - És tão bonita, pequena! E trabalhaste tão bem que parece impossível ninguém te dar nada! compadeceu-se ele. - Isso não é justo! - A gente daqui é pobre, não tem dinheiro! - retorquiu conformada e compreensiva. - Olha, eu também sou pobre, mas vou dar-te o que puder, pois o teu trabalho merece ser recompensado. E dizendo isto, meteu a mão ao bolso e despejou na bandeja tudo quanto tinha. A jovem ficou atónita e, com um largo sorriso de ternura, abriu os braços e abraçou-o com tal carinho, que a alma se lhe revitalizou. E ao desatar aquele abraço, foi agradecendo: - Obrigado meu senhor. Só por si, já valeu a pena este espetáculo. - Não há dúvida que tens muita coragem e sangue frio, rapariga! Continua o teu trabalho e felicidades nesta perigosa profissão. Agora vou andando pois não sou de cá. Foi uma sorte assistir ao teu espetáculo, pois cheguei aqui deprimido e vou embora perfeitamente aliviado. Bem hajas! ******** Aquela casa com quintal e com largas vistas para os montes, era o refúgio apetecido do senhor Francisco, onde podia gozar uns fins de tarde luminosos e calmos. A mulher faltara-lhe há anos e os filhos levantaram voo do ninho paterno. Apenas uma sobrinha lhe fazia companhia nos dias em que o trabalho lho permitia. Nessa noite, véspera de S. João, ia jantar sozinho. Puxou uma mesa para o quintal, pô-la debaixo de uma árvore ramalhuda e comeu tranquilamente, deixando-se trespassar pela brisa tépida que o envolvia. Quando já no final da refeição se regalava com uma fresca talhada de melão, alguém bateu à porta. Foi abrir e deparou com um desconhecido acabrunhado e com jeitos de pedinte. - Entre, homem, e diga ao que vem. - Peço desculpa, mas não tive outro remédio senão bater-lhe à porta. - Isso não é crime! Então em que lhe posso ser útil, amigo? - Sou retornado da Guiné, não tenho família nem emprego. Hoje quero comer e também não tenho dinheiro. Não poderia ajudar-me? F r a n c i s c o Ve r d i l h ã o o l h o u demoradamente o recém-chegado para aquilatar das suas reais intenções. Ainda lhe passou pela cabeça despedi-lo de mãos vazias, mas não teve coragem. Uns fogachos de caridade atiçaram-lhe o espírito de bondade no fundo do coração. Que raio! Um homem, ainda que sujo e mal trajado não deixa de ser um filho de Deus que não se pode escorraçar como um cão vadio! - Sente-se, irmão, que deve estar esfalfado da caminhada. O que o senhor tem, é fome, não é assim? - É verdade! - concordou o pedinte com a esperança já reconfortada. - Uma bucha e uma sopinha é quanto basta! anuiu timidamente. - Não se incomode com mais nada. - Chegue-se para aqui, alma de Deus, e não tenha medo de mim, nem seja parco a pedir. Estou só, e agora a minha casa também é sua. E dizendo isto, Francisco foi buscar um prato, um copo, comida e vinho para obsequiar o transeunte. Nos olhos do pedinte o pasmo era cada vez maior e insistiu: - Não era preciso tanto! Estar-se a maçar assim! - Não é maçada nenhuma. E ponhase à vontade, sem fazer qualquer cerimónia. O pedinte sorriu, chegou a cadeira para a frente, aconchegou-se melhor no assento e comeu com apetite, até com visível sofreguidão. - Quer mais alguma coisa? - sorriu o Sr. Francisco. - Muito obrigado, não se preocupe. Está muito bem assim. Isto é comer como um lorde, não como quem pede uma sopinha por amor de Deus! - Que quer! Entendi que devia tratálo como a um irmão! Já com a escuridão a enegrecer o céu e os ralos e grilos, em uníssono, a fazer uma bela serenata, sentaram-se os dois e conversaram, animadamente, como se fossem velhos amigos. E nesse ambiente caloroso, amigável, o pedinte abriu-se ao Sr. Francisco, começando a confidenciar-lhe todos os contornos e peripécias da sua vida passada. (continua na próxima edição) Dr. Ribeiro da Costa