FOTOGRAFIA HUMANISTA farm security administration the family of
Transcrição
FOTOGRAFIA HUMANISTA farm security administration the family of
FOTOGRAFIA HUMANISTA farm security administration Criado inicialmente em 1935, a FSA foi um programa criado por Roosevelt para, durante a Depressão, iniciado após a crise de 1929, para combater a pobreza rural americana. Programa de Reabilitação Rural que incluía, empréstimos para aquisição das terras, criação de cooperativas com habitação e educação para famílias imigrantes. Esta visão socialista (que o próprio Roosevelt não apoiava e que contrariava com a utilização de outros termos Work Progress Administration, Publicidade em vez de propaganda, etc.), que visava a intervenção do estado na gestão agrícola, colectivizando e modernizando, foi alvo de críticas por parte dos conservadores que após tomaram o poder, em 1943 a transformaram na Farmers Home Administration, ainda no activo. As vinhas da Ira, 1940 – John Ford (adaptado do romance de John Steinbeck) A FSA ficou no entanto conhecida, sobretudo pelo seu pequeno mas influente acção fotográfica, que ocorre entre 1935 e 1942, que registou e retratou o modo de viver na América rural. O programa dissolveu-se e foi encaixado no Departamento de Guerra, ao serviço da 2ª. Guerra Mundial. O principal objectivo do programa fotográfico da FSA era a divulgação na imprensa. Em 1940, a agência distribuía cerca de 1400 fotografias por mês. Fotografia Documental – Fotografia Histórica: mas com o objectivo de criarem imagens simbólicas O grupo de fotógrafos da FSA, supervisionados por Roy Stryker, era constituído por: Charlotte Brooks, Esther Bubley, Marjory Collins, Harold Corsini, Arnold Eagle, Theodor Jung, Sol Libsohn, Carl Mydans, Martha McMillan Roberts, Edwin Rosskam, Louise Rosskam, Richard Saunders, Ben Shahn, Jack Delano, Sheldon Dick, Walker Evans, Dorothea Lange, Russell Lee, Gordon Parks, Arthur Rothstein, John Vachon e Marion Post Wolcott. Walker Evans, Credenciado por Berenice Abbot, viu as fotografias de Eugene Atget. Melancolia da vida moderna. Para ele Steichen, também uma referência distinta vinda da fotografia de moda e da fotografia comercial, «Steichen general note is Money, understanding advertising values, special feeling for parvenu elegance, slick technique, over all of which is thrown a hardness of superficiality that is the hardness of superficiality of Americas’ latter day». Aliou-se ao escritor James Agee, realizando crónicas fotográficas para a revista Fortune, das quais se destacam as três famílias retratadas em Hale County Alabama que trabalhavam nos campos de algodão. A revista não chegou a publicar as crónicas que foram editadas mais tarde em livro - Let Us Now Praise Famous Men, 1941. Bad Boy da FSA da qual foi despedido em 1937. Publicou as fotografias que não interessavam à FSA, na primeira grande exposição de fotografia do MoMA, com o título American Photographs. Sem legendas e sem ordem cronológica. Dorothea Lange, com uma postura distinta da de Walker Evans, DL, fotografou a depressão em São Francisco, focando-se mais nos trabalhadores rurais migrantes, criando a fotografia que se tornou o ícone da Depressão: Migrant Mother, é uma das várias fotografias que DL tirou a uma mãe de 32 anos, com os seus filhos, num acampamento num campo de ervilhas… apesar de não ser um tema frequente no seu trabalho (mãe e filho). Publica o livro American Exodus: a record of human explosion em 1939. the family of man Masters of photography – Edward Steichen ExposiÇÃo Percorreu a Europa e Ásia até 1962, em 38 países, teve 9 milhões de espectadores. Foram recebidas 2 milhões de fotografias de todo o mundo. 25 de Janeiro de 1955 – MoMA – encontra-se actualmente como exposição permanente, no Chateau de Clerveaux, em Luxemburgo desde 1996. Capitão Edward Steichen (que dirigiu o serviço de informação do departamento de guerra americano – entra para o MoMA, substituindo Beaumont Newhall no Photography Department) evidencia-se como comissário assumindo os parâmetros da Life Magazine e da Agência Magnum. Demora 3 anos a preparar a exposição. Faz uma viagem pela Europa em 1952, para, tal como Beaumont Newhall havia feito, perceber e conhecer a produção fotográfica realizada essencialmente na Alemanha, França, Inglaterra, Holanda, Suécia, Suíça, Áustria, onde prepara encontros com fotógrafos que mostram e discutem o seu trabalho fotográfico: «My mission in Europe is to meet with and see the works of the modern photographers with a project of two exhibitions at the museum. In one case, a showing of the recent post war tendencies by the best Europeans Photographers with a hope of discovering new talent and original concepts of work – the major purpose of the trip however is a connection with a great international exhibition we are currently planning for 1954 on the theme FoM» The Family of Man é uma reflexão sobre o pós-guerra dividido em temas universais: nascimento, amor, morte, trabalho, lazer e guerra. «I believe The Family of Man exhibition is the most ambitious and challenging project photography has ever attempted. The exhibit, now permanently presented on the pages of this book, demonstrates that the art of photography is a dynamic process of giving form to ideas and of explaining man to man. It was conceived as a mirror of the universal elements and emotions in the everydayness of life – as a mirror of the essential oneness of mankind throughout the world.» Edward Steichen Livro O livro contém uma introdução de Edward Steichen seguido de um prólogo de Carl Sandburg. Contem 503 fotografias, reproduzidas a preto e branco, de 68 países e de 273 fotógrafos, amadores e profissionais, que respeitam graficamente o posicionamento das fotografias na exposição original – acompanhadas de legendas literárias. A excepção no livro é a fotografia é a transparência a cores de uma fotografia da explosão da bomba atómica. Uma das respostas críticas à exposição surgiu de Roland Barthes, num texto posteriormente publicado no livro Mitologias. O texto intitulava-se ‘The Great Family of Man’.
Documentos relacionados
história da fotografia
White and Things um livro diferente dos foto-ensaios da Life e dos livros fotográficos da época. Sem narrativa nem ordem cronológica como em A night in London de Bill Brandt (1938) e Day of Paris ...
Leia maisInstituto Casa da Photographia
Andujar, Claudia 2003 – Entrevista cedida para a revista FOTOFAGIA nº 4, ago, set, out de 2003 Gil, Wagner 1999 – “O americano” uma pequena biografia sobre o fotografo ROBERT FRANK. Tradução: Carlo...
Leia mais