Guarulhos acaba de ganhar nova opção em comida oriental
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Guarulhos acaba de ganhar nova opção em comida oriental
H Quarta-feira, 30 de setembro de 2009 O Jornal do tamanho da cidade Negócios Guarulhos acaba de ganhar nova opção em comida oriental Diretor da ACE-Guarulhos traz estabelecimento especializado dentro do atacadista Makro Imprensa/ACE A cidade de Guarulhos acaba de ganhar uma nova opção em comida oriental. Trata-se da Yakissoberia Box 6, do empresário e diretor de vídeolocadoras da Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos (ACE), Fernando Coelho. O novo estabelecimento foi inaugurado na segunda-feira, 28, e traz em seu cardápio diversos pratos típicos da cozinha oriental, especialmente o Yakissoba, a grande especialidade da casa. A ideia de enveredar pela gastronomia pode até assustar muitos amigos do empresário Fernando Coelho, que por muitos anos foi proprietário de uma vídeolocadora, mas não, pois o empreendedor já havia trabalhado como chefe de cozinha e barman. O que Coelho fez, segundo ele, foi colocar em prática sua intimidade com a cozinha. Seu primeiro empreendimento voltado para cozinha oriental surgiu há três anos, na Central de Abastecimento Horácio de Almeida – mais conhecido como Varejão do Parque Cecap. Lá, até hoje, funciona o Box focado na venda de yakissoba e tempurá, pratos campeões de venda entre os frequentadores do varejão. Evolução - A vontade de crescer e montar uma rede de estabelecimentos de comida oriental levou o empresário a abrir uma nova yakissoberia. “Quero crescer para poder construir uma nova rede de franquias voltada para o setor”, contou. A inauguração do novo empreendimento de Coelho contou a presença de amigos, entre eles diretores da ACE-Guarulhos e empresários. Wilson Lourenço, presidente da Associação Comercial, prestigiou o lançamento. “Torcemos pelo Coelho e acreditamos que ele, muito em breve, avançará as fronteiras de nossa cidade com sua yakissoberia. Ele entende do negócio, inclusive põe a mão na massa ao preparar todos os pratos do seu Box”, disse. A Yakissoberia faz entrega em domicílio. Os interessados podem ligar para (11) 2087-0144. Imprensa/ACE Serviço Loja 1 Varejão do Parque Cecap (Aberto somente as segundas-feiras e Sábados) Loja 2 Rua Carlos Leal Evans, 252, Jardim Santa Francisca – dentro do atacadista Makro Dirigentes prestigiaram inauguração do novo local César Maia defende cruzada nacional contra o tráfico Diário do Comércio O próximo presidente do Brasil deverá assumir o comando da segurança nacional. Além de comandar o setor, deverá dividir as tarefas de combate ao tráfico de drogas e armas – que andam juntos – com as guardas nacionais de nações vizinhas, os governos estaduais e municipais. Essa articulação foi defendida na segunda-feira, 28, pelo ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia (DEM), durante palestra no Conselho Político e Social (COPS), a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Na avaliação de Maia, a política governamental de encarregar a Polícia Federal e as Forças Armadas no combate ao crime organizado e na fiscalização das fronteiras é insuficiente. Com a experiência de administrar por três vezes o Rio, cidade onde o tráfico de drogas é uma ameaça à segurança da população, o democrata afirma que esta “é uma decisão de ordem política”. “O Brasil é um país continental e os traficantes cruzam as fronteiras com drogas e armas porque o policiamento é deficiente”, justificou. Estados e municípios até recebem recursos, porém são insuficientes, pois o combate ao crime organizado é complexo, disse Maia. O Rio é um exemplo. “O governo federal só trabalha em ações de inteligência de sua iniciativa. Isso não basta. Ele precisa repassar aos estados tecnologia de ponta e requalificar as policias estaduais”, defendeu o ex-prefeito. Estados - Durante a palestra, Maia afirmou que o tráfico e a venda de drogas são os principais responsáveis pelo aumento da violência urbana. Segundo o ex-prefeito, o problema começou na década de 80, quando os regimes militares foram substituídos por regimes civis na América Latina e “os governos reduziram os recursos na área de segurança e alocaram no social”. No Brasil, cada estado tem a sua realidade, explicou. Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Pernambuco destacamse negativamente porque estão na rota internacional de entrada e saída de drogas, possuem aeroportos e portos, além de um mercado interno de consumidores, que ele chama de “narcovarejo”, principalmente de maconha e cocaína. César Maia comparou o Rio de Janeiro com São Paulo. Segundo estatísticas de 2008 das duas polícias, analisadas por ele, o Rio de Janeiro registrou 35,7% de mortes por crimes dolosos (com intenção de matar) por 100 mil habitantes, e São Paulo 10,69%. Na avaliação do ex-prefeito, o fato de o PCC (Primeiro Comando da Capital) dominar o tráfico em São Paulo ajudou os paulistas. No Rio, facções disputam o controle de ponto de venda de drogas à bala, causando a morte de traficantes – principalmente jovens – e de moradores de favelas. César Maia acrescentou que o tráfico se espalhou no território nacional e, com ele, a violência em lugares tranquilos. O exemplo citado foi o Nordeste. O motivo seria a proximidade com a África, onde Guiné Bissau substitui Portugal e Espanha como porta de entrada da cocaína na Europa. Ao final, Maia reforçou a necessidade de incentivar políticas de prevenção, com investimentos em educação e esporte, que beneficiariam os jovens, alvo de traficantes, e a integração das polícias civil e militar. O presidente da ACSP, Alencar Burti, debateu com o ex-prefeito os efeitos do crescimento do crime organizado e a mobilização da sociedade organizada para preservar as instituições do País. “Apesar da complexidade do tema, a palestra foi elucidativa e importante porque tem muita influência na vida nacional”, declarou Burti. Newton Santos/Hype Maia: combate ao narcotráfico é fundamental