Brochura 2016

Transcrição

Brochura 2016
XI Ciclo de
úsica
Sacra
Igreja Românica de S. Pedro de RATES
APOIOS DIVERSOS:
RatesGás / Pizzaria Lenz / Talho Mosteiro / Café Macedo / Posto de Combustíveis de Rates
Grupo Bodegão – “Nosso Café” / Sociedade Agrícola Casa Plácidos, Lda /
Farmácia Oliveira Santos / Padaria Nova
A Voz da Póvoa | Mais/Semanário | Rádio Onda Viva | Diário do Minho
www.facebook.com/MusicaSacraRates
www.ciclomusicasacrarates.pt
MAIO
2016
A Vila de Rates
O património arquitectónico, de inquestionável
valor, de S. Pedro de Rates, nomeadamente o centro histórico
e a Igreja Românica do século XII, bem como o importante
património cultural e etnográfico, onde se destacam o
Ecomuseu de Rates - representação do modo de vida da sua
comunidade rural onde, em torno do itinerário da água, do
linho e do pão, todo o cenário se desenrola e é dado a conhecer
as vivências, tradições e costumes desta gente - e os Caminhos
de Santiago - com a construção do primeiro albergue
português de peregrinos - o artesanato do linho e do xisto, o
folclore e as suas festividades religiosas (Senhor dos Passos,
Corpo de Deus, Santo António e S. Pedro de Rates) de pouco
ou nada servem se tiverem uma existência estática.
Nos dias que correm é frequente ouvir-se falar da
importância do desenvolvimento turístico e das mais-valias
que lhe estão associadas, nomeadamente o desenvolvimento
sócio económico. Todavia, este desenvolvimento só acontece
se sustentado por um conjunto de acções que resultem, por
um lado, da preservação e dinamização das tradições e
memórias das gentes, por outro, da promoção dos espaços e
equipamentos culturais que uma região dispõe.
S. Pedro de Rates, terra rica em património e
tradição, reúne todas as condições para ser um destino
turístico de referência e, ao falar de turismo de referência,
fala-se de turismo cultural, turismo religioso e turismo social.
A alavanca impulsionadora do desenvolvimento turístico e
cultural de Rates, terá que ser, forçosamente, a sua massa
humana aliada à riqueza patrimonial que tanto contribuem
para a sua identidade e a enaltece e faz sobressair das demais.
Paulo João Silva
14h00 às 15h30 – Trabalho específico:
Técnica de Direção (Individual), Técnica Vocal, Órgão
Litúrgico;
15h30 às 17h00 – Trabalho específico:
Técnica de Direção (Coro B), Técnica Vocal, Órgão
Litúrgico;
17h00 às 19h00 – Trabalho Conjunto (Coro A – Diretores e
Acompanhadores)
21h00 – Conferência:
- Linhas condutoras da Música Sacra ao longo da História
- Exigências musicais na Liturgia de Hoje
DIA 8
09h00 às 10h30 - Trabalho Conjunto (Coro A – Diretores e
Acompanhadores)
11h00 – Eucaristia (participação do Curso)
12h00 – Encerramento (Entrega de Certif. de Participação)
8 - Propina:
- Cada participante obrigar-se-á ao pagamento de uma
propina por:
Técnica Vocal
20€
Direção Coral
20€
Órgão Litúrgico
20€
Conjunto de duas disciplinas
35€
- O pagamento poderá ser feito na totalidade ou em duas
prestações. Neste caso:
50% no ato da inscrição;
50% no momento inicial do curso (1º dia);
- No caso de desistência a organização reserva-se no direito de
não devolver a quantia já paga;
- No caso de não realização do curso, por insuficiente número
de inscrições ou outro motivo não imputável aos inscritos, a
organização devolverá a importância já paga, até 10 dias após
o início previsto do curso.
Contactos:
XI Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de Rates
Largo Pe. Arnaldo Moreira nº 1, 4570 – 412 Rates
Telef. 252951817
Ou
Cartório Paroquial de Rates
Praça dos Forais, 11, 4570 – 414 Rates
Telef. 252951236
TM 965053760
XI CICLO DE
M Ú S I C A
SACRA DA
I G R E J A
ROMÂNICA DE
S. PEDRO DE
RATES
MAIO 2016/PÓVOA DE VARZIM
XI CICLO DE MÚSICA SACRA
DA IGREJA ROMÂNICA DE S. PEDRO DE RATES
COMISSÃO DE HONRA
D. Jorge Ortiga - Arcebispo Primaz de Braga
Eng. Aires Pereira – Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
Dr. Luís Diamantino Batista – Vice-Presidente e Vereador do Pelouro da
Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
Dr. Lucinda Delgado – Vereadora do Pelouro do Turismo da Câmara
Municipal da Póvoa de Varzim
Pe. Manuel Sá Ribeiro – Arcipreste de Vila do Conde/Póvoa de Varzim e
Pároco de S. Pedro de Rates
Dr. Paulo João Silva - Presidente da Junta de Freguesia de Rates
DIREÇÃO ARTÍSTICA
José Abel Carriço
ORGANIZAÇÃO
5 - Modos de participação:
- Cada participante poderá direccionar a sua formação para:
Técnica Vocal
Direção Coral
Órgão Litúrgico
Técnica Vocal, Direção Coral e Órgão Litúrgico
- Mediante o número de candidatos, poderá haver necessidade
de se fazer uma divisão em coro (A e B) com desenvolvimentos
adequados;
- Havendo candidatos qualificados, será destinado um tempo
de trabalho individual (Técnica Vocal, Direção Coral e Órgão
Litúrgico);
Notas:
- Cada participante receberá uma seleção de trechos musicais
que serão trabalhados no curso e executados na celebração de
encerramento;
- Será de extrema importância, mediante as possibilidades de
cada participante, a preparação das peças seleccionadas, para poder
cantar, dirigir ou acompanhar;
- Os participantes assíduos terão direito a um Certificado de
Participação.
6 - Calendarização:
PROJETO FINANCIADO POR
- 06, 07, 08 de Maio
- No último dia, os participantes apresentar-se-ão executando
a(s) peça(s) trabalhada(s)
7 - Estrutura:
- As sessões organizar-se-ão da seguinte forma:
APOIOS INSTITUCIONAIS
AGRADECIMENTOS
Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
Junta de Freguesia de Rates
Comissão Bracarense de Música Sacra
Associação Pró - Música da Póvoa de Varzim
Paróquia de S. Simão da Junqueira – Vila do Conde
Paróquia de Nossa Senhora da Lapa - Póvoa de Varzim
Paróquia de S. João Batista – Matriz - Vila do Conde
Paróquia de S. Pedro de Rates - Póvoa de Varzim
DIA 06
21h00 – 21h30
Apresentação e definição de normas;
21h30 – 23h00
1º Trabalho com Coro A (Geral);
2º Trabalho com o Coro B (Pequeno Coro - Diretores);
DIA 07
09h00 às 10h00 – Técnica Vocal (Coro A);
10h00 às 12h30 – Trabalho específico:
Técnica de Direção, Técnica Vocal, Órgão Litúrgico;
Almoço
Regulamento:
1 - Apresentação:
- O Curso de Música Sacra que se insere no 11º Ciclo de Música
Sacra da Igreja Românica de Rates tem, em si, um conjunto das
quatro disciplinas que têm como objetivo as aprendizagens ou o
desenvolvimento de capacidades, a partir dos respetivos conteúdos
programáticos, visando a formação e aperfeiçoamento no
desempenho das funções litúrgicas correspondentes.
- As quatro áreas disciplinares são:
- A Música na Liturgia
- Técnica Vocal
- Direção Coral
- Órgão Litúrgico
- Nesta edição, também poderão ser abordadas questões na área
da leitura e da análise musical, mediante as necessidades
apresentadas pelos candidatos.
2 - Objectivos:
- Desenvolver o conhecimento musical;
- Despertar, aumentar ou fundamentar o gosto pela
participação vocal (solista/coral);
- Desenvolver técnicas de direção coral, vocal e prática
instrumental;
- Dar a conhecer novas formas de abordagem do repertório
musical;
- Qualificar o desempenho de um ministério de cantor ou de
instrumentista no ato litúrgico;
- Criar um espaço de abertura à participação da Comunidade;
3 - Destinatários:
- Diretores de coros.
- Organistas que desempenhem a função de acompanhador, do
coro ou da assembleia, em celebrações litúrgicas.
- Membros de coros que queiram melhorar a sua prestação no
canto em coro ou de salmista;
4 - Condições de acesso:
- Exercer um dos ministérios relacionados com a música
litúrgica;
- Não são exigidas habilitações musicais mínimas;
- Respeitar a data limite de inscrição, dia 20 de Abril de 2016
(ver locais de contacto para entrega);
SAUDAÇÃO
A música, na diversidade das suas formas e
expressões, é companhia constante da nossa vida. Mesmo
quando impercetível, mesmo quando ignorada ou
desvalorizada.
Felizmente, é crescente o número daqueles que,
apreciando e desejando a sua companhia, procuram ter com
ela uma relação de maior proximidade e compreensão, com
ganhos evidentes em bem-estar pessoal e social.
Na Póvoa de Varzim, temos com a música uma
excelente e adulta relação. Para não ir mais longe, e atendome apenas às expressões mais relevantes da nossa (sim, nossa,
quero dizer, coletiva) vivência da cultura musical, lembro o
Festival Internacional (com uma programação cuja
qualidade ombreia com a dos melhores congéneres
europeus), que este ano realiza a sua 38ª edição; lembro a
criação, há 28 anos, da Escola de Música, para a qual foram
construídas instalações (com o respetivo auditório) que há
muito se revelam escassas para tanta procura (tem o número
máximo de alunos que pode comportar 300); lembro que
dessa escola têm saído exímios profissionais, alguns já com
carreira internacional; lembro a elevada (e sempre crescente)
qualidade técnica dos grupos corais disseminados por todo o
concelho, não apenas (mas sobretudo) os adstritos às
paróquias; lembro algumas escolas de música criadas nas
freguesias (uma delas a de Rates, que tem por patrono o
antigo pároco e musicólogo Arnaldo Moreira, hoje com 50
alunos e desde sempre sustentada e gerida pelas famílias de
alunos); e lembro, obviamente, o Ciclo de Música Sacra da
Igreja Românica de Rates, que desde o início (e já lá vão 11
anos) contou com o apoio da autarquia local (aliás, sua
promotora, com a paróquia) e do município e que, entretanto
mais ligado à sociedade civil (através da Melodiartes,
associação que assumiu a gestão da escola de Música), passou
a encontrar no mecenato uma robusta fonte de sustentação – e
não só isso: também uma forma de aprofundar a relação com a
comunidade.
Já, em anteriores mensagens, foram dissecadas as
razões do sucesso deste Ciclo, cujo lançamento há 11 anos
parecia uma aventura temerária. Felizmente, e por razões
que entroncam na tal proximidade à música de que falei no
início (proximidade que, no caso de Rates e por razões
históricas, é maior), tal presságio não se confirmou, bem pelo
contrário – e o Ciclo até à crise económica resistiu, ajustando
a programação à necessária contenção de custos.
A edição deste ano confirma o que a de 2015
indiciava: uma programação que, mantendo os elevados
padrões de qualidade, é mais larga (tem mais uma
conferência) e mais abrangente. E, neste aspeto, quero
particularmente salientar uma das razões causa-efeito da
contínua elevação de qualidade da prática coral na região e,
complementarmente, da crescente expansão e fidelização de
públicos: o Curso de Música Sacra (direção coral, técnica
vocal, órgão litúrgico) é, de facto, um apoio importante à
qualificação e motivação dos responsáveis pelos grupos corais
na região. E, como facilmente percebe quem assiste, ano após
ano, ao Encontro de Coros paroquiais, este Curso tem
reflexos imediatos, e diretos, na qualidade dos Coros
(repertório e interpretação). Com esta ligação (social e
cultural) ao meio e com a crescente sustentação que o
mecenato empresarial lhe garante, o Ciclo de Música Sacra
da Igreja Românica de Rates é um evento com relevância
crescente na programação cultural da região, todos os anos,
em maio, ao fim da tarde de cada domingo.
Saúdo, por isso, a Junta de Freguesia, a Paróquia, a
Melodiartes, as empresas da região e todos quantos, com a
óbvia colaboração do município, põem de pé esta festa da
música sacra, no local mais adequado para a desfrutar.
O Presidente da Câmara
Aires Henrique do Couto Pereira
E m a n u e l Pa c h e c o , n a s c i d o e m
Matosinhos, iniciou os seus estudos
musicais na Academia de Música local. No
Conservatório de Música do Porto,
concluiu o Curso Sup. de Piano, na classe
de Helena Santos. Como bolseiro da Fund.
Calouste Gulbenkian, efetuou cursos de interpretação e
técnica pianística com Sequeira Costa e Carlos Cebro.
Estudou Música de Câmara com André Gousseau e Günther
Arglebe. Impulsionado por Ângelo F. Pinto, dedica-se à
Música Coral Sacra tendo, efetuado vários cursos e
trabalhado com O. Faulstich, F. Stoiber, H. Velten, António
Mário, Eugénio Amorim, Johannes Göschl. Obteve o grau de
Mestre em Musicologia, pela Univ. Católica Portuguesa, com
o tema “os 12 salmos do Vesperal P-Va Cód IV de Estêvão L.
Morago”. Tem-se apresentado em concerto, em Portugal
continental, Açores, Bélgica, França e Alemanha, quer como
solista, quer integrado em grupos de Música de Câmara,
como Diretor de Coro e orquestra. Tocou com a Orquestra da
RDP e participou no FIMPV.
Desde 2004, é professor no Curso Nacional de Música Sacra,
em Fátima. Exerce funções diretivas e pedagógicas no
Conservatório de Música C. Gulbenkian, de Aveiro. Dirige o
Coro Paroquial Pe. Ângelo F. Pinto, de Perafita.
Tiago Carriço é natural da P. de Varzim,
iniciou os seus estudos musicais aos cinco
anos de idade, na Escola de Música desta
cidade. Concluiu o 3º ano da Licenciatura
em Música (Pedagogia – Violino) na Escola
das Artes da Univ. Católica Portuguesa, na
classe do Prof. A. Gaio Lima. Prosseguiu os estudos na Escola
Superior de Música e das Artes do Espectáculo, onde acabou
a Licenciatura e frequentou o Mestrado em Interpretação
Artística, na classe do Professor Radu Ungureanu.
Posteriormente, concluiu o Mestrado em Ensino da Música
da Escola das Artes da UCP.
Em Música de Câmara, Orquestra e Direção Coral tem vindo
a trabalhar com: J. Abel Carriço, Owen Rees, Peter Philips,
Cesário Costa, Osvaldo Ferreira, A. Mafalda Castro,
Constantin Sandu e António Saiote. Participou em MasterClass de violino orientadas pelos professores: Yzumi Okubo,
Alberto Gaio Lima, D. Rowland, S. Kravchenko e J. Grinman.
É professor de Violino, na Escola de Música da P. de Varzim e
na Escola de Música de Rates, onde também dirige o
Ensemble Vocal “Arnaldo Moreira”.
• VII CURSO de MÚSICA SACRA
06, 07 e 08 Maio / Igreja Românica
Prof. José Maria Pedrosa | História da Música Sacra
Dr. Emanuel Pacheco | A Música Litúrgica
Sandra Azevedo | Técnica Vocal (ver antes)
Prof. António Mário Costa | Órgão Litúrgico (ver antes)
Maestro Júlio Dominguez | Técnica de Direção Coral (ver antes)
Tiago Carriço | Diretor do Ensemble Vocal “Arnaldo Moreira”
José M. Pedrosa, natural de Guimarães,
diplomou-se em Piano, pelo Conservatório de
Música do Porto, e em Ciências Musicais, pela
Universidade Nova de Lisboa e obteve o grau
de doutoramento, em Ciências Musicais
Históricas, pela Universidade de Coimbra.
Foi membro da equipa ministerial que redigiu
os programas de Música para o ensino básico e secundário, na
atual reforma do sistema educativo, e docente no
Conservatório Nacional de Lisboa, em quadro de nomeação
definitiva, e professor auxiliar convidado com agregação
(2007), na FLUC, onde dirigiu o Mestrado em Ciências
Musicais e fez parte do Secretariado do Curso de Estudos
Artísticos, até 2009.
Tem participado ativamente em encontros e colóquios de
Musicologia, escreve em revistas da especialidade e em
programas de concertos e ópera, nomeadamente na Fundação
Calouste Gulbenkian, no Teatro Nacional de S. Carlos e na
Antena II da RDP. É autor de: O Teatro Nacional de S. Carlos Guia de Visita, APEM, 1991; Fundo Musical da Santa Casa da
Misericórdia de Lisboa, Lisboa, SCML, 1995; Carlos Seixas, de
Coimbra (coord.): Ano Seixas. Exposição Documental. Coimbra:
Imprensa da Universidade, 2004; O canto da Paixão nos séculos
XVI e XVII: A singularidade portuguesa. Coimbra: Imprensa
da Universidade, 2006; Cerimonial da Capela Real: Um manual
litúrgico de D. Maria de Portugal (1538-1577) Princesa de
Parma. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda /
Fundação Calouste Gulbenkian, 2008; História Breve da
Música Ocidental, Coimbra: Imprensa da Universidade, 2010,
Sons do Clássico: No 100º Aniversário de Maria Augusta Barbosa
(coord.), Coimbra: Imprensa da Universidade, 2012, e O
Passionário Polifónico de Guimarães. Guimarães: SMS, 2013.
TESTEMUNHO
O ser humano possui, na sua personalidade, as
dimensões física, psíquica e espiritual, sendo esta última
especificamente humana, que abrange as demais, de tal modo
que a intervenção feita nessa dimensão resulta na melhoria
significativa da qualidade de vida física e psíquica.
Urge, nesta era moderna, fazer uma reflexão sobre o
conceito da Unidade expressa na espiritualidade
comunitária, que capacita o indivíduo, em comunidade, a
fazer uso da sua liberdade para tomar atitudes e decisões
positivas e construtivas, que o direcionam para o verdadeiro
sentido da existência, contribuindo, desta forma, para uma
uma sociedade mais justa e mais unida.
O percurso (que já conta onze anos) que o Ciclo de
Música Sacra e a Escola de Música Padre Arnaldo Moreira
têm percorrido, é marcado, indiscutivelmente, pelo uso dos
mais altos valores de desenvolvimento humano aliados à
expressão musical, e os seus frutos, que podemos considerar
verdadeiros efeitos terapêuticos, são incontornáveis: alegria
interior, paz, unidade interna, fortaleza, estabilidade
emocional e ampliação do sentido de comunidade.
Deixemo-nos, portanto, tocar pelos sons da
Espiritualidade sempre presentes neste Ciclo de Música
Sacra.
Presidente da Junta de Freguesia de Rates
Paulo João Silva
NOTA DE ABERTURA
Este ano, em maio, acontece a 11ª edição do Ciclo de
Música Sacra da Igreja Românica de Rates. A sua história
tornou-se um argumento válido para que as vozes se
reencontrem, neste espaço sagrado e tão belo. Os
testemunhos já redigidos no Livro de Honra, como o que
afirma "Assistimos a momentos musicais repletos de brilho, de
alegria e de magia do mais alto nível que a música tem", motivamnos a dar continuidade a este hino de louvor e de acção de
graças, a quem tudo criou, através da arte dos sons, com obras
magistralmente compostas e sublimemente interpretadas.
Na verdade, é na música sacra que nos vamos
embeber, ao longo de todo o mês, ouvindo ou/e interpretando,
em cada concerto, ou mesmo aprendendo, como participante
no VII Curso de Música Sacra (Técnica de Direção Coral,
Técnica Vocal, Órgão Litúrgico e Conferência), nos dias seis,
sete e oito, e nos concertos que se realizarão em cada domingo,
pelas dezoito horas e trinta minutos, na igreja Românica de
São Pedro de Rates. Cada um deles, afinará pelo tema: no dia
oito, Tonalidades temporais e espirituais da música sacra; no dia
quinze, MARIA, do mistério da encarnação ao mistério pascal; no
dia vinte e dois, Sons da Espiritualidade Cristã na Renascensa e
no Barroco e, no dia vinte e nove, A alegria da misericórdia na
expressão musical do humano ao divino. No dia sete, a
conferência que se inclui no curso de música sacra, dará uma
panorâmica das linhas condutoras da Música sacra ao longo da
história e das Exigências musicais na liturgia de hoje, ilustrada
por uma breve demonstração musical. Dando realce a que
"Quem canta reza duas vezes" acontecerá, no dia catorze,
pelas vinte e uma horas e trinta minutos, o Encontro de Coros
Paroquiais , um testemunho de Música Litúrgica no
Arciprestado de Vila do Conde/Póvoa de Varzim. Sublinhe-se
que neste encontro de coros serão interpretados cânticos de
dois grandes músicos da Arquidiocese de Braga, Benjamim
Salgado (1916-1978) e Manuel Faria (1916-1983), cujo
centenário de nascimento se celebra este ano.
Que todo este ambiente artístico, musical e cultural,
contribua para o desenvolvimento pessoal e para uma maior
elevação na prática da Divina Arte. Por isso, esta
programação torna-se um convite a todos quantos se deixam
arrebatar pela arte dos sons.
Assim, também se fará história, dando continuidade
às páginas douradas que na vila de Rates já se escreveu. Que a
história de hoje seja alicerce para edições futuras do Ciclo de
Música Sacra.
A todos os intervenientes, um Bem haja!
O Arcipreste e Pároco de Rates,
Pe. Manuel Sá Ribeiro
cultura cénica e musical, na Póvoa de Varzim, no início do
século XX, no III Simpósio GUIMARAMUS, em Guimarães
(2009); A música na devoção e na diversão poveira no alvor do
século XX, no Arquivo Municipal da Póvoa de Varzim (2010);
A música na Igreja Matriz da Póvoa de Varzim no século
XVIII, no Congresso Musical de Guimarães Capital
Europeia da Cultura (2012); A Solenidade Musical na Bênção
da Nova Igreja da Misericórdia, na Misericórdia da Póvoa de
Varzim (2014). Também já publicou os livros, intitulados:
Arnaldo Moreira (1879/1962) – Doze temas de Natal (2000);
Josué Trocado (1882/1962) – Uma presença musical (2004);
“O Caloiro” (1913) de Josué Trocado (1882-1962) - Um
contributo escolar para o desenvolvimento social e cultural
da Póvoa de Varzim (2013).
Entre 2009 e 2013, assumiu a Direção Executiva da Escola de
Música da Póvoa de Varzim, fazendo parte do corpo docente,
desde a sua criação (1988). Nesta Escola fundou o Coral
“Ensaio” (1989).
Atualmente, tendo sido o seu promotor (2007), também é o
Diretor da Escola de Música Arnaldo Moreira, de S. Pedro de
Rates, e o Diretor Artístico do Ciclo de Música Sacra da Igreja
Românica de Rates – Póvoa de Varzim.
Município desta cidade, em Maio de 1988, sendo formado por
alunos, encarregados de educação e melómanos dedicados.
Ao longo da sua existência, apresentou-se em audições
públicas da Escola de Música e em variados momentos
culturais da localidade e de várias cidades de Portugal,
Espanha, Bélgica e Holanda. Organizou e participou no 1º e
2º Encontro Internacional de Coros Amadores da Póvoa de
Varzim, em 1995 e 1996, onde estiveram coros de Espanha e de
França.
Tem-se apresentado em concerto, com alguma frequência, no
Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, e tem sido
presença constante nas edições do Ciclo de Música Sacra da
Igreja Românica de Rates. Em 2013 e 2014 participou no
Encontro de Música Coral da Póvoa de Varzim.
Gravou para a edição em CD de "Os Melhores Coros
Amadores da Região Norte", nomeadamente, com temas
populares poveiros.
Ao longo da sua intensa atividade, vem praticando um vasto
repertório histórico, profano e sacro, incluindo autores
portugueses, nomeadamente poveiros. A sua presença em
concerto tem sido “A Capella" ou em parceria com distintas
formações instrumentais e destacados solistas.
José Abel Carriço cedo iniciou os estudos
musicais, tendo frequentado o Conservatório
de Música do Porto, onde completou o Curso
Superior de Canto (1986), na classe da
Professora Fernanda Correia. Mais tarde, após
a obtenção da licenciatura (2006), concluiu o
mestrado (2008), em Estudos Superiores
Especializados em Educação Musical, na Universidade do
Minho - Braga.
Participou em diversos cursos de aperfeiçoamento em
Direção Coral e de Orquestra, Técnica Vocal, Análise e
Técnicas de Composição, destacando-se, entre os mestres
com quem trabalhou, J. Borges Coelho, Peter Phillips, Erwin
Liszt, G. Keegelman, Robert Houlian e, do Instituto Superior
de Música Sacra de Regensbourg, Herbert Velten e Joseph
Stoiber.
Como resultado da pesquisa que tem vindo a realizar, a nível
biográfico e de obras musicais, de autores poveiros, para além
de alguns artigos, já proferiu conferências sob os temas: A
Programação geral
• Tonalidades temporais e
espirituais da música sacra
08 Maio (domingo) / 18h30 / Igreja Românica
Capella Madrigalista de Ourense (Espanha)
Júlio DOMINGUEZ | Direção Musical
• Música litúrgica no Arciprestado de
Vila do Conde/Póvoa de Varzim
Encontro de Coros Paroquiais
14 Maio (sábado) / 21h30 / Igreja Românica
Grupo Coral Paroquial da Matriz – Vila do Conde
Grupo Coral Paroquial da Junqueira – V. do Conde
Grupo Coral Paroquial da Lapa – Póvoa de Varzim
Grupo Coral Paroquial de Rates – Póvoa de Varzim
• Maria, do mistério da encarnação
ao mistério pascal
15 Maio (domingo) / 18h30 / Igreja Românica
Capella Bracarensis (Braga)
Graça MIRANDA | Direção Musical
• Sons da espiritualidade cristã do
renascimento ao barroco
22 Maio (domingo) / 18h30 / Igreja Românica
Capella Antiqua (Aveiro)
António Mário COSTA | Direção Musical e Órgão
• A alegria da misericórdia na expressão
musical do humano ao divino
29 Maio (domingo) / 18h30 / Igreja Românica
Sandra AZEVEDO | Soprano
António Mário COSTA | Órgão
Quarteto VERAZIN
Coral ENSAIO - Escola de Música da P. de Varzim
José ABEL CARRIÇO | Direção Musical
• VII Curso de Música Sacra
06, 07 e 08 de Maio / Igreja Românica (ver anexo)
Técnica Vocal e de Direção Coral | Órgão Litúrgico |
Conferência
Professor José Maria Pedrosa (Univ. de Coimbra)
Dr. Emanuel Pacheco (Com. Nac. de Música Sacra)
Prof. António Mário Costa (Conserv. de Aveiro)
Prof. Sandra Azevedo (Academia de Música V.
Moreira de Sá)
Maestro Júlio Dominguez (Conservatório de Vigo)
• Tonalidades temporais e espirituais
da música sacra
08 Maio (domingo) / 18h30 / Igreja Românica
I
M. McGLYNN (n. 1964)
Media Vita
J. DOMINGUEZ (n. 1965)
Estudo Coral
Kyrie (in modo antiquo)
J. TAVERNER (n. 1944)
A Christmas round (Trad.)
Canto Chão
Hosanna Filio David
G. P. PALESTRINA (1525-1594)
Sicut cervus
C. TYE (1505-1572)
Laudate nomen Domini
Canto Chão
Rex Israel
H. L. HASSLER (1564-1612)
Cantate Domino
J. BUSTO (n. 1949)
Joseph Fili David
II
Canto Chão
Salve Regina
Livro Vermelho de Montserrat
Mariam Matrem (anón. Sec. XIV)
J. DOMINGUEZ (n. 1965)
Laudate Dominum
Ave Maria
Alleluia
Mary L. LIGHTFOOT (n. 1952)
Dona nobis pacem
R. EMERSON (n. 1950)
Ubi caritas et amor
G. E. YOUNG (1919-1998)
A joyful Alleluia
CAPELLA MADRIGALISTA DE OURENSE
Júlio DOMINGUEZ | Direção musical
ESE e com a orquestra sinfónica da Esmae sob direcção de
Andreas Stoehr. Atualmente, integra o coro Capella
Duriensis.
Quarteto Verazin é o Quarteto de
C o r d a s r e s i d e n t e d o Fe s t i v a l
Internacional de Música da Póvoa de
Varzim (FIMPV) desde 2007.
Participou em diversas master classes
com o Prazak Quartet, o Fine Arts
Quartet, o Pavel Haas Quartet e o Ardeo Quartet, inseridas no
FIMPV. Trabalhou com Vladimir Mendelssohn e Jacek
Klimkiewicz, na Folkwang Hochschule de Essen. Tem sido
orientado por Ryszard Wóycicki, Ana Bela Chaves e Radu
Ungureanu.
Dedica-se à divulgação do repertório que muitos dos mais
reputados compositores escreveram para quarteto de cordas:
Haydn, Beethoven, Schubert, Mendelssohn, Dvorák,
Debussy, Ravel, Shostakovich, Brahms e Borodine.
Em estreia mundial, apresentou em Julho de 2008 o Quarteto
nº 2 – “Movimentos do Subsolo”, de António Pinho Vargas,
obra encomendada pelo FIMPV e gravada posteriormente
em Outubro do mesmo ano (o respetivo CD foi lançado em
2009). Também em estreia mundial, apresentou em Julho de
2009 a obra “Verazin nº 1”, encomendada pela 31ª edição do
FIMPV ao compositor Carlos Azevedo.
A formação participa regularmente na programação do
FIMPV, desde 2007. Recentemente, actuou nos “Dias da
Música” de 2013 (CCB) e no 39º Festival Internacional de
Música do Estoril. Colabora regularmente em diversas
actividades culturais no concelho da Póvoa de Varzim.
O Quarteto, actualmente é composto por: Diogo Coelho
(Violino I); Jorman Torres (Violino II); Fábio Vidago (Viola
d'Arco) e Ana Luisa Marques (Violoncelo).
António Mário Costa (ver biografia antes)
Coral "Ensaio" iniciou a sua
atividade em Janeiro de 1989, sob a
direção do Prof. José Abel Carriço.
Inicialmente, este projeto surgiu
com a criação da Escola Municipal
de Música da Póvoa de Varzim, pelo
Sandra Azevedo é natural de Guimarães,
onde iniciou os seus estudos de piano, aos três
anos de idade, com o seu pai. Tendo
frequentado o Conservatório de Música
Calouste Gulbenkian de Braga, em 2001,
concluiu o 5ºgrau de piano e em 2004
terminou o curso complementar de canto.
Atualmente frequenta o terceiro ano do curso de canto da
Escola Superior de Música Artes e Espe-táculos do Porto,
Já obteve um primeiro e segundo prémio nos concursos
regionais de piano, organizados pelo Conservatório de
Música Calouste Gulbenkian. Tem participado em vários
concertos, como solista e como acompanhante, e também nos
encontros anuais de Jovens Músicos de Guimarães,
organizados pela Academia de Música Valentim Moreira de
Sá, desta cidade. Colabora como cantora e organista,
nomeadamente com o coro Assanes da Vila de Prado, coro
litúrgico de Joane e o Orfeão de Guimarães. Dirigiu o coro
infanto-juvenil da paróquia da Lage, Vila Verde,
Actualmente, dirige o coro litúrgico de Gavião, Famalicão, e é
organista do coro litúrgico de S. João de Vizela.
Leciona as classes de conjunto e técnica vocal na Academia
Valentim Moreira de Sá, pólo de Vieira do Minho, e é diretora
artística do coro Juvenil deste mesmo concelho. Com os seus
alunos já coordenou os seguintes musicais: Bela e o Monstro
da Disney, Música no coração e Lenda das três árvores.
Leciona também na sociedade musical de Pevidém e na
escola de música sacra de Amarante. Também já colaborou
em diversos projectos (ESMAE), nomeadamente, nas óperas
Mahagonny, Sete pecados, interpretando a personagem Anna,
e Os três vinténs, interpretando Lucy; de Kurt Weil; na ópera
Orfeu nos infernos, de Offenbach, como personagem Diana.
Participou também na Paixão Segundo São João, Oratória de
Natal e Magnificat de J. S. Bach e Litaniae Lauritaneae de
Mozart, como solista e como coralista do Coro de Câmara da
Esmae, dirigida por Barbara Frank, Te Deum de Charpentier,
com a orquestra Sine Nomine sob a direção de Artur Pinho
Maria.
Participou no encerramento da cidade europeia do desporto
com a orquestra juvenil de Pevidém, sob direção de Vasco
Faria. Cantou no coliseu do Porto como solista a obra “Dona
Nobis Pacem “ de Vaughan Williams com o coro da ESMAE e
Fundado no ano 1989 com a ideia de
recrear a música vocal das Capelas
Pacegas e Catedralicias dos séculos
XV e XVI, o coro de câmara Capela
Madrigalista de Ourense vem
desenvolvendo desde então uma
importante actividade,
interpretando repertórios principalmente a-cappella de
diversas épocas e estilos, desde a música antiga até à
contemporânea, com especial interesse pelos autores galegos.
Já conta mais de duzentos concertos, por toda a província e
geografia galega. Participaram nos festivais e ciclos corais
mais prestigiados, chegando, no ano 2014, a celebrar o seu
“25º aniversário” com o concerto “Ex Umbra in Solem” na
Catedral de Ourense, juntamente com a orquestra Camerata
Bocherini (A Coruña), interpretando obras do arquivo
catedralício, e, no ano 2015, no I Encontro Vocal “Cidade de
Ferrol”. Para além de ter oferecido um programa especial
“Letras Galegas”, junto á banda municipal de música de
Ourense, mais recentemente, apresentou o programa “Un rio
de músicas pola paz”, em colaboração com a orquestra jovem
de Vigo-430, com música dos séculos XX e XXI.
Julio Domínguez, na sua localidade natal
(Ponteareas, Pontevedra), inicia os seus
primeiros contactos com a música como cantor do
coro infantil do seu colégio. Posteriormente
estuda nos conservatórios de Santiago de
Compostela e Vigo, iniciando-se na direção em
Barcelona e San Sebastián, percorrendo diferentes países
para assistir a cursos magistrais e seminários com os mais
prestigiados diretores, especialmente com o sueco Eric
Ericson e a norte americana Tamara Brooks. Em 1990 funda
na Galícia o coro CAMERATA AD LIBITUM interpretando
habitualmente programas a-cappella especialmente de
compositores contemporâneos, obtendo no ano 2002 o Gran
Premio de Canto Coral (galardão mais importante em
Espanha). Tanto como diretor convidado como compositor,
mantém uma importante atividade colaborando com as
agrupações e entidades mais prestigiadas a nível
internacional (Portugal, Itália, Bélgica, Venezuela e
EE.UU.). Para além disso, faz parte de júris e da equipa
técnica da Federação Internacional para a Música Coral
(IFCM).
• A alegria da misericórdia na expressão
musical do humano ao divino
• Música litúrgica no arciprestado de
Vila do Conde/Póvoa de Varzim
Encontro de Coros Paroquiais
29 Maio (domingo) / 18h30 / Igreja Românica
14 Maio (sábado) / 21h30 / Igreja Românica
I
David OLIVEIRA (n. 1936)
Missa Jubilar
Senhor, tende piedade
Gloria
Santo
Cordeiro de Deus
Benjamim SALGADO (1916-1978)
Entrada – Missa de Matrimónio
L. van BEETHOVEN / M. FARIA (1916-1983)
Poder e Providência
Chorus X da Paróquia de S. João Batista – V. do Conde |
Filipe Teixeira (Dir.)
II
Manuel FARIA (1916-1983)
A cheia de graça
Benjamim SALGADO (1916-1978)
Senhor nós vos oferecemos
Melodia alemã – Harm. Manuel FARIA (1916-1983)
Ouçamos a Palavra
Melodia Siciliana – Harm. João Daniel FALK (1816)
Ó Santíssima
Gr. Coral Par. S. Simão da Junqueira | Augusto Agra (Dir.)
III
Benjamim SALGADO (1916-1978)
Na hóstia sobre a patena
Manuel FARIA (1916-1983)
Enviai, Senhor, o Vosso Espírito
Nossa Senhora da luz
António CARTAGENO (1946)
Mãe de Misericórdia
A. Ferreira dos SANTOS (1936)
Ó Páscoa gloriosa
Grupo Coral Paroquial da Lapa | Arnaldo Vareiro (Dir.)
IV
Benjamim SALGADO (1916-1978)
A Terra inteira
Manuel FARIA (1916-1983)
O Senhor é minha luz
Avé Maria
G. F. HAENDEL (1685-1759)
Ó grande alegria
Grupo Coral Paroquial de Rates
José Abel Carriço (Dir.)
OS
TRÊS
RAPAZES
G. ALLEGRI (1582-1652)
Miserere mei, Deus (Salmo 51)
Wolfgang A. MOZART (1756-1791)
Misericordias Domini, Kv 222 (205ª)
Jubilate Deo
Sancta Maria, KV 273
J. S. BACH (1685-1750)
(da Cantata Herz und Mund und Tat und Leben, BWV 147)
Wohl mir, dass ich Jesum habe, Coral nº 6
Jesus bleibet meine freude, Coral nº 10
G. F. HAENDEL (1685-1759)
Halleluya (de Messias, HWV 56)
Sandra AZEVEDO | Soprano
António Mário COSTA | Órgão
Quarteto VERAZIN
Coral ENSAIO da Escola de Música da Póvoa de Varzim
José ABEL CARRIÇO | Direção musical
como organista, quer a solo, quer realizando baixo contínuo,
em várias localidades de Portugal, destacando-se as
participações nas temporadas inaugurais do Grande Órgão
de Tubos da Igreja da Lapa e do Grande Órgão de Tubos da
Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Porto, bem como o
concerto inaugural do Órgão de Tubos da Igreja da Costa
Nova. Tem tido também intensa actividade como director de
coro, tendo dirigido inúmeros concertos em Portugal,
Espanha, França, Itália e Alemanha. Foi professor de órgão
nos três Cursos Nacionais de Música Sacra (1991-1998, e
2003-2006), em Fátima, sendo professor de Harmonia e de
Direcção Coral no IV e V Curso. De 1994 a 2000, foi Director
Artístico do Coro da Universidade Católica-Porto. Desde
Setembro de 1994, é professor de Órgão no Conservatório de
Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian, tendo sido
também, de 1994 a 2003, professor de Análise e Técnicas de
Composição. De 2007 a 2013 foi professor de Canto
Gregoriano na Escola das Artes da Universidade Católica
Portuguesa. Em Outubro de 1995 foi nomeado Organista
Titular da Sé Catedral do Porto e é também, desde Outubro
de 2003, o responsável pelo Coro do Seminário Maior do
Porto. É também o Director do Coro de Câmara “Capella
Antiqua”, do Coro de Santa Joana e do Coro da Catedral de
Aveiro. Com o Coro de Santa Joana venceu o Concurso
Internacional de Coros de La Felguera – Oviedo e tem
apresentado várias obras corais-sinfónicas, em colaboração
com a Orquestra Filarmonia das Beiras. Fez parte da
comissão técnica do Órgão de Tubos da Sé Catedral de Aveiro.
O Chorus X foi fundado no dia 8
de Dezembro de 2004. Este
grupo tinha como principal
função a animação da Eucaristia
Dominical das 10h00, na Igreja
Matriz de Vila do Conde, tendo
passado, mais tarde, a fazer a
animação da Eucaristia das 19h00. Este Grupo Coral está
integrado no Coro Paroquial – Coro de São João Batista –,
juntamente com outros coros da paróquia de Vila do Conde,
onde têm realizado a animação de várias Eucaristias Festivas
e participado em alguns concertos, como no dia 2 de Janeiro
de 2011, com o Quinteto Prestíssimo, animou a Eucaristia da
Epifania do Senhor transmitida pela RTP1. Frequentou o IV
Curso de Técnica Vocal do Ciclo de Música Sacra da Igreja
Românica de Rates.
O Chorus X pretende também ser aberto, de expansão, e
elemento facilitador entre a tradição e a criatividade,
originando mudança social. Humanizado e pensado por e
para pessoas, possibilita a expansão dos valores da música, da
cultura, da solidariedade, da união, da fé e da esperança na
comunidade em que se insere.
Será acompanhado por António Carneiro (Trompete) e
Catarina Gonçalves (Órgão).
Filipe Reis Teixeira, nascido em Vila do Conde, iniciou os
seus estudos musicais em Guitarra Clássica e em Piano, na
Academia S. Pio X de Vila do Conde, e frequentou o curso
livre de canto, na Escola Municipal de Música da Póvoa de
Varzim. É Mestre em Ensino da Educação Musical pela
Escola Superior de Educação Jean Piaget. Já participou em
diversos concertos, recitais e audições e assumiu a direção de
vários projectos.
Em Junho de 2011 participou na Master Class de Canto, com
o professor António Salgado. No ano letivo de 2012/2013
realizou estágio pedagógico na EB 2/3 Flávio Gonçalves, da
Póvoa de Varzim. É docente da disciplina de Educação
Musical.
O Grupo Coral Paroquial de S.
Simão da Junqueira tem uma
tradição já muito enraizada
entre o seu povo, que poderá ter
nascido com o ambiente musical
que naturalmente se associa à
vivência monástica de outrora.
O seu principal objectivo é o de
solenizar a liturgia na paróquia, à qual se associa outras
celebrações festivas.
Tem participado em Encontros de Coros realizados em
diferentes Igrejas da Diocese, na transmissão da missa
dominical, em directo, através da RDP, RTP e TVI, e no Ciclo
de Música Sacra da Igreja Românica de Rates.
Augusto Agra iniciou os seus estudos musicais aos oito anos,
no seio familiar onde a música era uma prática. Aos doze
anos, passou a ser o organista do coro infantil e, mais tarde,
assumiu a direção e regência do Grupo Coral de S. Simão da
Junqueira.
A sua paixão pela música, à qual tem dedicado todo o seu
talento, tem-se vindo a manifestar nos diversos encontros
corais e celebrações litúrgicas, com especial empenho na
direcção e acompanhamento.
Já dirigiu o Grupo Coral e Paroquial de S. Bento de Vairão e,
atualmente, também é o director do Grupo Coral da
Associação “Honra e Dever” de Vilar.
O Coro Misto da Lapa nasceu
em Agosto de 2013 com a junção
do Grupo Esperança Jovem e do
Grupo Coral da Lapa, tendo
como objetivo a animação
musical da Eucaristia solene da
Festa de Nossa Senhora da
Assunção. Em Setembro desse ano, solenizou uma Eucaristia
na Basílica do Sameiro – Braga.
Ambos pertencem à comunidade paroquial de Nossa Senhora
da Lapa – Póvoa de Varzim, onde exercem o ministério
litúrgico da música,
É composto por 40 elementos e conta com a colaboração, nos
ensaios, do pároco, Pe. Nuno Rocha e do diretor Arnaldo
Vareiro.
O coro de câmara
"Capella Antiqua"
fundado em Fevereiro de
2002, é um agrupamento
vocacionado para a
interpretação de Música
Antiga. Este grupo tem
trabalhado segundo
critérios de rigor e qualidade musical, especializando-se na
interpretação de obras compostas na Europa dos séculos XV a
XVIII. O Capella Antiqua pretende igualmente recuperar o
espólio musical português e ibérico, nomeadamente a música
sacra, que tanto tempo esteve e longe dos locais da sua
execução. A estreia do grupo em concerto a 10 de Junho de
2002 deu início a uma já longa série de apresentações, um
pouco por todo o país. São exemplo disso os concertos em
Aveiro, Ançã, Matosinhos, Porto, Braga, Vouzela, Mértola,
Póvoa de Varzim, Bragança, Ílhavo, Fátima, entre outros.
Destaca-se igualmente a participação no concerto inaugural
do órgão positivo do Museu de Aveiro em Maio de 2003, no
Festival Internacional de Música Gaia 2003 e no Festival de
Música de Câmara de Olhão, em 2007, bem como a
colaboração dos organistas Rosa Amorim, António Esteireiro
e Paulo Bernardino. É seu director, desde a sua formação,
António Mário Costa.
António Mário Costa, natural do Porto,
iniciou os seus estudos musicais no Curso de
Música Litúrgica da Diocese do Porto e no
Conservatório de Música do Porto. Teve como
primeiro professor de Órgão o Pe. Dr. Ferreira
dos Santos. Com apenas 15 anos de idade
inicia a actividade de Director de Coro, no
Orfeão de Gondomar, cargo que exerceu durante quatro anos.
Foi membro do Coro da Sé Catedral do Porto e por várias
vezes dirigiu o mesmo Coro e o conjunto instrumental
"Solemnium Concertus". De 1989 a 1994 frequentou a
Academia Superior de Música Sacra de Regensburg, onde
estudou órgão com o professor Franz Josef Stoiber e Direcção
de Coro com o professor Roland Büchner. Concluiu em Julho
de 1993, o Curso Superior de Música Sacra e, em Julho de
1994, a licenciatura pedagógica em órgão, na Escola Superior
de Música de Munique. Tem realizado inúmeros concertos
Arnaldo Vareiro nasceu na Póvoa de Varzim. Iniciou os seus
estudos musicais nos Seminários Arquidiocesanos de Braga.
Em 2007, concluiu o Mestrado Integrado de Teologia na
Faculdade de Teologia do Porto da Universidade Católica
Portuguesa. De 2004 a 2007 frequentou, na Escola das Artes
da Universidade Católica do Porto vários cursos livres de
Música Antiga e Música Sacra. Desde 2008 é organista do
Santuário do Sameiro e director artístico do Grupo Coral de
Nossa Senhora do Sameiro, Braga. É aluno de Mestrado, em
Direito Judiciário, na Universidade do Minho – Braga.
Desde 2002, é o organista e ensaiador do Grupo Coral da
Paróquia de Nossa Senhora da Lapa, Póvoa de Varzim.
• Sons da espiritualidade cristã
do renascimento ao barroco
22 Maio (domingo) / 18h30 / Igreja Românica
G. P. PALESTRINA (1525-1594)
Sicut cervus
Super flumina Babylonis
O crux ave
H. L. HASSLER (1564-1612)
Jubilate Deo
T. L. de VITORIA (1548-1611)
O quam gloriosum
D. Pedro de CRISTO (c. 1545-1618)
Regina coeli
G. P. PALESTRINA (1525-1594)
Missa brevis:
Kyrie eleison
Gloria
Credo
Sanctus
Agnus Dei
D. BUXTEHUDE (1637-1707)
Cantata “Alles Was ihr tut”
Coro de Câmara Capella Antiqua (Aveiro)
António Mário COSTA | Direção Musical e Órgão
RESTAURANTE
SNACK-BAR
O Grupo Coral Paroquial de S.
Pedro de Rates aponta a sua
data de fundação para os finais
do século XIX, ao tempo em que
era Pároco o P.e Celestino Praça.
Por volta do ano 1920, sofreu um
desenvolvimento considerável
mercê do grande impulso dado pelo P.e Arnaldo Moreira, já
conceituado músico, autor e compositor, desenvolvendo o
apostolado musical durante várias décadas, tendo solenizado
muitos atos litúrgicos, quer em Rates, quer em terras
vizinhas. Na altura o Grupo era composto por vozes
femininas, excepto nas cerimónias dos Passos, em que recebia
a ajuda de várias vozes masculinas. No início dos anos
sessenta, o então Pároco, P.e Eduardo Campos, na sequência
das solenidades dos Passos e Semana Santa, manteve o Grupo
permanentemente misto, tal como é hoje.
Este Grupo Coral tem participado em vários Encontros de
Coros, nomeadamente na homenagem ao P.e Arnaldo
Moreira, em Rates; nas comemorações dos 500 anos da Igreja
Matriz de Vila do Conde; no Encontro de Coros organizado
pelo 1° Grupo de Companhias da Administração Militar, em
Beiriz; nos Encontros de Coros Paroquiais do Ciclo de Música
Sacra da Igreja Românica de Rates. Na paróquia, soleniza
vários atos religiosos, como as Missas Dominicais,
Casamentos, Celebração dos Passos e Semana Santa.
Ao longo de vários anos, foi dirigido pelo Pároco, P.e Manuel
de Sá Ribeiro, e, desde Novembro de 2008, a sua direção ficou
a cargo de José Abel Carriço.
Tem sido acompanhado pelo Grupo Instrumental “Arnaldo
Moreira”, alunos da Escola de Música desta freguesia.
• Maria, do mistério da encarnação ao
mistério pascal
15 Maio (domingo) / 18h30 / Igreja Românica
Manuel FARIA (1916 -1983)
Avé Maria
Thomas L. de VICTORIA (1548-1611)
Ne timeas Maria
Hans Leo HASSLER (1564-1612)
Dixit Maria
Thomas L. de VICTORIA (1548-1611)
O Magnum Mysterium
Dietrich BUXTEHUDE (1637-1707)
Magnificat
J. Rodrigues ESTEVES (ca. 1700-ca. 1755)
Stabat Mater (excerto)
François DULOT (1514-1534)
Maria Magdalene
D. Pedro de CRISTO (1550-1618)
Regina Coeli
Cristobal MORALES (ca. 1500-1553)
Regina Coeli
J. Rodrigues ESTEVES (ca. 1700-ca. 1755)
Regina Coeli Laetare
CAPELLA BRACARENSIS
Rui MARTINS | Órgão
Graça MIRANDA | Direção Musical
O CAPPELLA BRACARENSIS,
fundada em 1997, como octeto
vocal, surgiu de um grupo de
pessoas ligadas à música e com
vontade de divulgar e cantar música
erudita de todas as épocas, com
especial incidência na música
portuguesa.
A partir de 2002, numa formação um pouco mais alargada,
constituiu-se como Grupo de Câmara, reunindo a maioria
dos seus fundadores e outros elementos que entretanto
aderiram ao projeto, com o mesmo objetivo.
O repertório que vai apresentando, nas vertentes sacra e
profana, revela especial preferência por música de autores da
renascença e música inédita de compositores portugueses,
particularmente da escola bracarense, onde sobressaem
Manuel Faria e Joaquim Santos.
Desde a sua fundação, o Cappella Bracarensis tem vindo a
realizar numerosos concertos em muitas localidades do
centro e norte de Portugal e também no estrangeiro.
São de notar inúmeras presenças em concertos de Natal, de
Semana Santa, intercâmbios culturais, colaboração em
eventos públicos, ou participação em liturgias solenes.
Em 2014 o cappella bracarensis adquiriu personalidade
jurídica de Associação Cultural, com a designação de
GRUPO DE CÂMARA CAPPELLA BRACARENSIS.
Encontra-se estreitamente ligado ao Centro Regional de
Braga da Universidade Católica Portuguesa, que lhe
disponibiliza espaço de trabalho e apoio logístico.
A partir de 2008, o seu fundador e primeiro diretor, João
Duque, embora continuando a pertencer ao grupo, por razões
de ordem profissional, foi substituído na direção pela atual
diretora artística Graça Miranda.
CAPELLA BRACARENSIS
Carla Simões | Madalena Duarte | Laurinda Fortunas |
Ana Margarida Coelho (Sopranos)
Leonor Cruz | Sofia de Sousa Rocha | Mª Amélia Ribeiro (Contraltos)
António Fidalgo | José Guerra | Ricardo Antunes | Nuno Castro |
Sérgio Gomes (Tenores)
José Gama | César Carvalho | Hugo Laranjeiro | José Carlos Miranda |
João Duque (Baixos)