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10 anos TEMPS D’IMAGES LISBOA
20 SETEMBRO > 20 DEZEMBRO 2012
Nestes 10 anos o TEMPS D’IMAGES ancorou-se na paisagem artística contemporânea fazendo aparecer
géneros e disciplinas. Aqui as formas contaminam-se, as artes cruzam-se e abrem portas a novas propostas
artísticas híbridas - O confronto entre o real e as imagens projectadas no palco.
Fiel à sua ambição o TEMPS D’IMAGES LISBOA continua a apresentar projectos artísticos que cruzam a
imagem em movimento com a performatividade, juntando artistas destas linguagem complementares que
aqui se querem unas, resultado de uma programação conjunta, estando mais do que nunca atenta à criação
nacional.
O TEMPS D’IMAGES não se constrói numa temática, num eixo único que define a programação. É uma
fotografia da criação contemporânea, dos seus questionamentos e das suas pesquisas.
Uma imagem múltipla da efervescência artística do nosso tempo.
Três meses de percurso por Lisboa no CAM, no Carpe Diem - Arte e Pesquisa, na Plataforma Revolver, no
Institut Français du Portugal, no CCB, no Teatro da Politécnica, no Negócio ZDB, na Culturgest, no Teatro
Municipal Maria Matos, no São Luiz Teatro Municipal, no MNAC - Museu do Chiado, no Espaço Alkantara e na
Cinemateca Portuguesa, como sempre, dando destaque à produção nacional.
TEMPS D'IMAGES a IMAGEM encontra o PALCO
com Alfredo Martins | André Godinho e Paula Garcia | Anne Teresa de Keersmaeker e João Botelho | António
Jorge Gonçalves | Carlota Lagido e Miguel Bonneville | Carlos Pimenta | Cintia Marcel | Gerard Byrne | João
Onofre | João Sousa Cardoso e Ana Deus | Mala Voadora | Mariana Tangner | Neuer Tanz / Va Wölfl | Olga
Mesa | Olga Roriz e João Raposo | OqueStrada | Solange Freitas e Catarina Vieira | Sónia Baptista e Cláudia
Varejão | Teresa Gentil
TEMPS D’IMAGES 2012
20 SETEMBRO > 20 DEZEMBRO
10 anos TEMPS D’IMAGES LISBOA
Um dos projectos do TDI 10 anos mostra-nos a imagem de um X perfeito.
Cruzada, encruzilhada, incógnita, multiplicação, tem sido o nosso tempo, as nossas
imagens.
No passado fomos cruzada e multiplicação.
O futuro; encruzilhada e incógnita.
O presente é todo o X.
Bem-vindo ao Temps d’Images 2012 onde, como nunca, assumimos uma presença
marcante na criação nacional unindo os mais relevantes programadores e instituições de
Lisboa que comungam da nossa aventura. Porque afinal esse X, essa incógnita
multiplicada, essa cruzada na encruzilhada, terá sempre um resultado – a construção do
novo tempo das imagens e das imagens do novo tempo.
António Câmara Manuel
Setembro, 2012
TEMPS D’IMAGES 2012
20 SETEMBRO > 20 DEZEMBRO
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PROGRAMAÇÃO
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INSTALAÇÕES
Gerard Byrne { Imagens ou Sombras }
CAM | 20 SET > 6 JAN 2013
Gerard Byrne (Dublin, 1969) apresenta-se pela primeira vez em Portugal com Imagens ou Sombras. Esta exposição é
constituída por três grandes instalações e um vídeo, que exploram os códigos da linguagem televisiva, problematizam e
desmontam as fronteiras entre performance, televisão, teatro e cinema.
Vinda do Irish Museum of Modern Art (IMMA) em Dublin e terminando na Whitechapel Art Gallery em Londres, a mostra
assume uma forma diferente em cada um destes espaços.
Imagens ou Sombras, título da exposição e do catálogo que a acompanha, é mais do que uma evocação da caverna
platónica - em que o que nós humanos veríamos seriam somente as sombras do mundo verdadeiro -, é sobretudo uma
síntese do que interessa a Byrne, a realidade e a ficção, a verdade e a fantasia, não como categorias opostas mas porosas,
que se contaminam e instabilizam, tal como uma escultura minimalista exige um uso e manuseamento simultaneamente
delicado e complexo.
Curadoria: Enrique Juncosa | Curadora associada: Isabel Carlos
Cinthia Marcelle {Cruzada}
CARPE DIEM – Arte & Pesquisa | 20 OUT > 26 JAN 2013
Dezasseis músicos surgem dos quatro cantos de um cruzamento, quatro de cada lado, trajando quatro cores: amarelo,
vermelho, azul e verde. Os grupos (grupo dos pratos, grupo dos taróis e bumbos, grupo dos trompetes e trombones,
grupo dos bombardinos e tubas), entram em cena, um de cada vez, ao som desencontrado dos instrumentos até
alcançarem o centro do cruzamento. Quando todos se vêem na encruzilhada, frente a frente, inicia-se um duelo entre
eles, embate que termina em uma coreografia na qual os músicos trocam de lugar, formando então quatro bandas de
cores e instrumentos misturados. Ao som de uma mesma canção, enfim harmonizados, os músicos deixam a encruzilhada
espalhando-se, cada qual no seu tempo, pelas quatro vias.
Produção: KATÁSIA FILMES | Apoio: Construtora INPAR, Valores de Minas, Escola Municipal Anísio Teixeira
Cortesia: Juan Carlos Bendana-Pinel
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Laurence Louppe { Poética da Dança Contemporânea }
MNAC | 30 OUT | 18h30
Lançamento do livro com apresentação de Jacinto Lageira
Obra fundamental de uma das maiores teorizadoras da dança contemporânea, Laurence Louppe, condensa a pesquisa e
reflexão da autora ao longo de vários anos de trabalho enquanto investigadora e conferencista. O presente estudo
centra-se em questões essenciais como o surgimento da dança contemporânea e a especificidade dos seus modos de
leitura, bem como os fundamentos da modernidade na dança, tendo como propósito a formulação de uma teoria do
movimento. Acresce ainda a esta edição portuguesa uma listagem das obras coreográficas e dos filmes de dança
apresentados em Portugal, organizada por Maria José Fazenda.
Anne Teresa De Keersmaeker {Violon Fase}
MNAC | 30 OUT > 11 NOV
Violon Fase é o primeiro solo de Anne Teresa De Keersmaeker. Foi coreografado em 1981 em Nova Iorque. Um ano mais
tarde, tornou-se parte integrante de Fase: quatro movimentos para música de Steve Reich.
Thierry De Mey filmou, em 2001, a performance de um guindaste a 20m de altura.
A instalação mostra Anne Teresa De Keersmaeker a dançar na areia branca e os movimentos dos seus pés desenham na
areia uma forma que se assemelha a uma rosa.
Olga Mesa { Achas que te queria matar? }
PLATAFORMA REVÓLVER | 15 NOV > 30 DEZ
labOratorio/labOfilm é um projecto de oficinas coreográficas gerador de instalações evolutivas (dípticos audiovisuais
iniciado em 2011por Olga Mesa.
Nesta dupla projecção poderemos ver dois pontos de vista, de uma única cena. Rostos e corpos de mulheres de várias
idades encontram-se, escondem-se, ocultam-se, olham-se, tocam-se e confundem-se num labirinto imaginário de
ressonâncias espaciais e evocações. O som, recôndito multiplica e impõe os espaços.
A coreógrafa propõe a encenação do corpo Operador* numa rodagem. Num espaço labiríntico cheio de "fora de campo",
o corpo, a camara, o movimento, o som e a voz, traduzem a relação do ser com o mundo, com a realidade e a ficção, com
o visível e invisível, com a memória individual e colectiva.
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Este corpo Operador* não hierarquizado constrói a sua identidade abandonado uma experiencia de relevo e intercambio
dentro do grupo, onde observar e ser observado será tão importante como acionar; e onde o outro será o lugar a partir
do qual se irá construir uma memória comum.
*corpo Operador: corpo-olho que captura os seus impulsos e decisões num diálogo com a camara. Corpo que interpreta e realiza
simultaneamente a montagem de uma sequência cinematográfica em tempo real, ou em diferido. Corpo num campo de batalha. É o
ponto de contacto, e muitas vezes de choque entre o visível e o (in)visível, entre a ficção, o real e o imaginário.
João Onofre {Untitled (N’en finit Plus)}
MNAC | 12 DEZ > JAN 2013
Vídeo HD Monocanal, PAL, 16:9, cor, som, 3' 03'' loop
Copyright © João Onofre 2010-11
Uma adolescente, Beatriz Mateus, canta "La nuit n’en finit plus" de Petula Clarck, à capela, numa vala escavada na
planície durante a noite.
Realização: João Onofre | Com: Beatriz Mateus | Fotografia: Leonardo Simões | Som: Emídio Buchinho | Direcção de produção: Toni
Tàpies | Chefe de Produção: Manuela Ribas | Pós-produção de Imagem: Carlos Almeida, Irmalucia SFX | Primeiro assistente de Camara:
Hugo Azevedo | Assistente de Chefe de Produção: Sandra Bogalho | Operador de Grua Technocrane: Rui Guerra | Operador de Grua
assistente Technocrane: Paulo Miguel Rosa | Electricista de grua: Paulo Freitas | Operador de Dolly: Anabela Vieira, Filipe Ribeiro | Chefe
Electricista: Raúl Caldas | Electricistas: João Oliveira, António Correia | Onofre Studio Manager: Ana Bilbao | Gaffer: Luís Filipe |
Assistentes: Vladimir, Jorge, Ricardo, Sr. Ramalho | HD encoding: Pedro Reis/Resize | Equipamento técnico: Cinemate, Portugal, Planar
Filmes, Vendap, Fátima Correia, Rolling Power | Agradecimentos: Carlos Vidal, Paula Torre do Vale, Beatriz Mateus, Jackie Correia,
Emído Buchinho, Toni Tàpies
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ESPECTÁCULOS
VA Wölfl {ich sah: das Lamm auf dem Berg Zion, Offb. 14.1}
MARIA MATOS TEATRO MUNICIPAL | 26 e 27 OUT | 21h30
"E eu vi o Cordeiro no Monte Sião" é o versículo que dá o título à peça de VA Wölfl. Não é uma surpresa que um dos
coreógrafos mais visionários e destemidos da dança alemã se interesse pela poesia alucinatória do Apocalipse. As suas
criações são caracterizadas por um imaginário radical e perturbador, algures entre o surrealismo e o hiper-realismo. As
suas coreografias investem mais na percepção do movimento do que no próprio movimento e as imagens que cria
continuam a perseguir-nos depois do fim do espetáculo. "Não é coincidência", escreve o crítico de dança Arnd
Wesemann, "que o som oco ? um clique demoníaco ? de 17 bailarinos a destravar as suas pistolas Walther PPK e a
disparar sobre os seus próprios joelhos soe igual a um obturador da câmara. É uma imagem que se desenvolve em
milésimos de segundo na cabeça de cada espectador, dividindo-o entre a sensação imediata de medo e a consciência da
encenação, da falsificação." Com uma precisão intransigente, o coreógrafo desconstrói a banalidade da vida quotidiana,
expondo o vazio e a estigmatização de uma sociedade obcecada com a segurança e encurralada nos seus próprios medos.
Com o apoio do Goethe-Institut, no contexto do programa Coreografia Contemporânea Alemã | Co-apresentação Festival Temps
d'Images
Coreografia: VA Wölfl | Com: Alfonso Bordi, Jusin Carter, Montserrat Gardó Castillo, Petr Hastik, Nicholas Mansfield, Edgar Sandoval Diaz,
Kristin Schuster, Yuki Takimori, Judith Wilhelm, Susanna Keye, Marco Wehrspann, Wolfgang Wehlau, N.N., N.N., VA Wölfl | Apoios:
Cidade de Düsseldorf, Ministério da Família, Crianças, Juventude, Cultura e Desporto de Nordrhein-Westfalen, Fundação Castelo e
Parque Benrath, Fundação de Arte e Cultura da Sparkasse, Defence Systems & Equipment International London/Waffenmesse,
Secretariado de Cultura de Wuppertal/Nordrhein-Westfalen e NEUER TANZ
João Sousa Cardoso e Ana Deus {Raso como o Chão}
TEATRO DA POLITÉCNICA
| 31 OUT | 21h00
| 1 > 3 NOV | 19h00
Álvaro Lapa, escritor revisitado, num dos seus textos intensos, Raso como o Chão. E aqui veremos de novo a sua tão
particular articulação entre o escrito pessoal e a informação, o recorte, a colagem, a repetição. E uma viva reflexão sobre
o país - ontem e hoje…
Um espectáculo de Ana Deus e João Sousa Cardoso a partir de Raso como o Chão de Álvaro Lapa | Com: Ana Deus e João Sousa Cardoso
| Fotografia: André Cepeda | Produção: Três Quatro Lente Associação Cultural do Porto 2011/2012
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20 SETEMBRO > 20 DEZEMBRO
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André Godinho e Paula Garcia {VENUS <3 ADONIS}
CCB – Sala de Ensaios
| 1 e 2 NOV | 21h00
| 3 e 4 NOV | 19h00
© MKauffmann
Venus <3 Adonis parte da vontade de fazer uma ópera deliberadamente desprendida dos cânones de virtuosismo a que a
ópera é associada.
Em cena, os autores deste espectáculo, ambos leigos musicais, constroem um espaço, onde é interpretada, na medida
das suas capacidades, a ópera barroca Venus & Adonis que John Blow compôs em 1683 para a corte de Carlos II de
Inglaterra. Recorrem a um coro que acumulará as funções de orquestra. Todas as noites haverá um espectador diferente a quem o espectáculo é dedicado e a quem se pretende agradar mais do que a todos -, a assistir ao espectáculo via Skype.
A utilização deste meio tem não só uma importância conceptual, por criar um "rei" contemporâneo, como também
formal, por estabelecer uma relação entre o palco e a imagem filmada - neste caso pela câmara do Skype.
De André Godinho & Paula Garcia | Co-produção CCB ⁄ Festival Temps d’Images
Solange Freitas, Catarina Vieira e Tiago Cadete { O Festim – Do fim das coisas nada sabemos }
TEATRO DA POLITÉCNICA | 2 e 3 NOV | 21h00
O Festim- do fim das coisas nada sabemos é sobre o fim, sendo que, o fim da festa é a metáfora para o fim dos tempos,
anunciado há muito. Há os que acreditam, os que se revoltam, os que bebem mais um copo, mas todos inventam um
passado e um futuro para si, já que o presente se situa no momento da consciência do fim, esse momento que é sempre
uma passagem impossível de situar. Onde pusemos o ponto final? Onde nos puseram o ponto final?
Criação: Catarina Vieira/Solange Freitas/Tiago Cadete | Interpretação: Catarina Vieira, Solange Freitas e Tiago Cadete | Textos: Cláudia
Chéu entre outros | Vídeo: Carlos Conceição | Espaço Sonoro: Tiago Cerqueira | Produção Executiva: Vertigo - Associação Cultural
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20 SETEMBRO > 20 DEZEMBRO
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Mariana Tengner Barros { Peça do Coração – For Him }
TEATRO DA POLITÉCNICA | 8 e 9 NOV | 19h00
Peça do Coração é um projecto que Mariana Tengner Barros pretende desenvolver para sempre. O objectivo é recriar
ciclicamente (até ao fim da sua carreira, curta ou longa) o conceito inicial do projecto nascido em 2008, que explora as
dinâmicas de solo e coro, e as múltiplas relações entre a singularidade e a pluralidade, assim como o termo vasto e
polissémico de "coração".
Em 2012, Peça do Coração - For Him a New Fragrance by Mariana Tengner Barros, descentrada da necessidade
autobiográfica da versão anterior, entrega-se à presença de intérpretes exclusivamente masculinos, e reinventa a sua
expressão através de Cláudio Vieira, John Romão e Tiago Cadete.
Se o amor é cego, porque não vê nada através dos olhos do poder, não esperemos que este venha a julgar ou governar,
pois ignora as relações de troca: basta-se a si mesmo, como cornucópia sexual da abundância.
De Mariana Tengner Barros | Co-criação/com: Cláudio Vieira, John Romão e Tiago Cadete | Figurinos/Vídeo: António MV | Sonoplastia:
João Ferro Martins e Filipe Lopes | Acompanhamento Dramatúrgico: Mickael de Oliveira | Encenação: Mariana Tengner Barros |
Produção: Eira | Co-produção: Festival Temps d'Images / DuplaCena | Apoio: O Espaço do Tempo, Fórum Dança
Olga Mesa {LabOfilm & 1: O Lamento da Branca de Neve }
CULTURGEST | 9 e 10 NOV | 21h30
LabOfilm & 1: O Lamento da Branca de Neve é um projeto que questiona, aprofunda e estabelece vínculos entre a poética
da linguagem cinematográfica e o ato coreográfico. Olga Mesa parte desta relação para depurar a sua escrita artística: a
coreografia e a mecânica da sensação, o fora de campo, a dupla / visão, a câmara cega, o corpo abandonado, os textos
para (não) serem escutados.
Com O Lamento da Branca de Neve quero conhecer a matéria real dos sonhos; quero construir um sonho. Quero perderme através de um espelho (não) visível onde o espectador se possa ver refletido; que possa sentir o seu próprio tempo e
ter a sua visão. Quero que possa recordar que todos somos vítimas e carrascos, seres humanos perdidos, frágeis,
abandonados, mas também capazes de matar. Porque a qualquer um de nós, como à Branca de Neve de Walser, podem
perguntar-nos: "Pensas que te queria matar?". Com este lamento quero que sejam visíveis, desde longe, os diferentes
planos narrativos da Branca de Neve; a que se desperta com a memória da guerra e da infância dizendo: "mais do que
ver, prefiro escutar".
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20 SETEMBRO > 20 DEZEMBRO
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Concepção, direcção e coreografia: Olga Mesa | Assistente de direcção, vídeo e documentação: Marta Rodriguez | Corpos operadores:
Sara Vaz e Olga Mesa | Criação sonora: Jonathan Merlin | Dramaturgia e espacialização de textos: Francisco Ruiz de Infante | Textos:
Robert Walser e Olga Mesa | Criação de luz: Christophe Renaud | Direcção técnica: Ludovic Rivière | Colaboração vestuário: Pierre
Boileau | Fotografia: Susana Paiva / Pierre Mercier | Administração (Fr): Natalie Ehsan-Ziah | Produção: Cie. Olga Mesa / Hors Champ Fuera de Campo (Fr-Es), Off Limits, Madrid (Es) | Coprodução: FRAC Alsace, Sélestat (Fr), Festival Citemor, Montemor-O-Velho (Pt), Pôle
Sud - Scène Conventionnée pour la danse et la musique, Estrasburgo (Fr), Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura (Pt), MNCARS Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid (Es) | Apoios: Ayudas a la Creación Contemporánea Matadero, Madrid 2009 (Es),
AECID - Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo (Es), INAEM - Instituto Nacional de las Artes Escénicas y de la
Música (Es), ACA - Agence Culturelle d'Alsace (Fr)
Olga Roriz e João Raposo {Present in Progress}
MNAC
Present in Progress é um encontro de dois gestos distintos, a dança e a pintura.
Juntos e ao vivo, pintor e coreógrafa dialogam na sua solidão.
A música é a única ligação entre eles, espacial e temporal.
Ela move-se colada a uma tela branca. Ele está de pé em frente a uma mesa em branco, câmaras de vídeo, tintas, pincéis,
papeis...
O Movimento dela flutua entre as explosões de linhas e cores.
O resultado é ora dramático, ora poético.
Cada performance é uma nova experiência, uma viagem diferente e sempre com uma outra história para contar.
O cruzamento da dança, da pintura, do vídeo e da música, manipulados em tempo real pelos dois criadores, transporta o
espectador para um universo genuíno e apaixonante.
Concepção e Espaço cenográfico: Olga Roriz e João Raposo | Coreografia e interpretação: Olga Roriz | Pintura e vídeo: João Raposo |
Música: Balanesco Quartet "Possessed" | Director de produção: Pedro Quaresma | Produtora executiva: Teresa Brito
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20 SETEMBRO > 20 DEZEMBRO
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António Jorge Gonçalves {Barriga da Baleia}
ESPECTÁCULO público infanto-juvenil
MARIA MATOS TEATRO MUNICIPAL
| 13 > 16 NOV | 10h00
|17 e 18 NOV | 11h e 16h30
Sari é uma menina de 4 anos com uns pais dorminhocos.
Certa manhã, cansada de esperar que eles acordem, decide sair sózinha e corre para a beira-mar onde encontra Azur, e
uma grande onda que a leva pelo mar adentro, até à boca escancarada de uma baleia. Lá dentro a solidão reina, apesar
dos bichos estranhos que habitam entre os dentes grandes e de um velho muito velho que conta quantos peixes tem o
mar.
Vale-lhe então o engenhoso Azur que, vazando a àgua do oceano para dentro de um grande buraco, a consegue vir
libertar. Mas que será feito agora da baleia e daqueles peixes, sem uma pinga de líquido para nadar?
António Jorge Gonçalves e Ana Brandão apresentam esta pequena epopeia marítima com palavras e canções embarcadas
em desenhos luminosos e objectos manipulados.
Uma criação original de António Jorge Gonçalves | Intérpretes: Ana Brandão (narração, canções e movimento) António Jorge Gonçalves
(realização plástica, desenho+manipulação de objectos, sonoplastia incidental).
Teresa Gentil {Bemóis e outros Bicharocos}
ESPECTÁCULO público infanto-juvenil | Música contemporânea para crianças
CCB – Peq. Auditório
| 14 > 16 NOV | 11h00
| 17 e 18 NOV | 11h30
A música contemporânea é um bicho, um bicharoco...
Estas histórias escritas por Judite Fernandes contam as peripécias do Elias, um chicharrinho do mar dos Açores que luta
contra as insónias; da aranhita Sofia, que quer viver num sapato porque não consegue fazer teias; da Pupa, uma linda
borboleta que se depara com as dificuldades e as intempéries do dia-a-dia. Estas histórias passaram à partitura,
partilhando o conceito de uma escrita aberta a vários estilos musicais, sonoridades e texturas, num exercício de levar o
público a gostar da música contemporânea e a degustá-la.
Orquestração das peças: Elias, o sonhador Marimba, piano preparado e narração. | O Mentiroso Piano preparado voz (soprano) ,
narração e sapateado. | Os altos e os baixos desta vidinha Piano, flautas de bisel, violino e narração.
Música: Teresa Gentil | Histórias: Judite Fernandes | Vídeo: Isis López | Desenho de luz: André Raposo | Ilustrações: Teresa Gentil |
Músicas / Flauta de bisel Jorge Álvaro Ferreira / Marimba Rui Silva / Narração Cláudia Andrade / Piano Teresa Gentil / Violino Manuel
Maio / Voz Rita Matias
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Alfredo Martins {ozzzzzzzzzzz}
RESIDÊNCIA DE CRIAÇÃO NO FESTIVAL TEMPS D’IMAGES
ESPAÇO ALKANTARA | 15 > 24 NOV
There’s no place like home – a demanda de Dorothy pelo regresso a casa impulsiona toda a narrativa de “O Feiticeiro de
Oz”, decalcando o paradigma da viagem do herói ou a história da mala de cartão.
Ozzzzz propõe uma releitura deste clássico, abordando o binómio casa/viagem num contexto contemporâneo de
mobilidade à escala mundial.
Num espectáculo mais ou menos musical, Dorothy retoma a estrada de tijolos amarelos ou apanha um voo comprado em
promoção no site da Ryanair. Sem data de regresso prevista e apenas com bagagem de mão, evoca-se uma narrativa que
recupera a imagem distante da casa. Postais escritos ou conversas via skype, encomendas de chouriços da terra ou
interfaces electrónicos vão mediando a comunicação entre Dorothy e o mundo.
Espectáculo traduzido pelo google translator em 19 idiomas simultaneamente.
PORTAS ABERTAS
Ao longo da residência, haverá três momentos de “Portas Abertas” em que a equipa abre o processo de trabalho a todos
os interessados em participar:
18 NOV
A CASA | “There’s no place like home”
21 NOV
A VIAGEM | “Toto, I have the feeling we’re not in Kansas anymore.”
24 NOV
O REGRESSO | “If I ever go looking for my heart’s desire again, I won’t look any further than my own backyard”
Direcção artística: Alfredo Martins | Desenvolvido e interpretado por Alfredo Martins, Carlos Alves, Cláudia Gaiolas, Estelle Franco, Luís
Godinho, Paula Diogo e Séverine Porzio | Vídeo Masako Hattori | Produção executiva Meninos Exemplares | Produção teatro meia volta
e depois à esquerda quando eu disser | Co-apresentação Festival Temps d’Images, Alkantara
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Carlota Lagido e Miguel Bonneville { A Room Full of Dirt}
NEGÓCIO | 21 > 25 NOV | 21h30
Ambos temos vindo a insistir - nos nossos trabalhos - na ideia da experiência individual como processo social, rompendo
assim com a distinção entre público e privado, tal como na ideia de que a identidade não é estanque ou linear e que deve
ser entendida como um processo de auto-consciência. Assim, aquilo que procuramos agora é um escape dos julgamentos
a que somos expostos, do tumulto ruidoso das cidades, do apego vicioso das tecnologias, no fundo, do afastamento
crescente da percepção dos nossos corpos e das nossas identidades; das nossas verdadeiras vontades. O tempo é-nos
preenchido involuntariamente. As distracções são constantes e quase exigidas. Impedem-nos de pensar.
Nesta peça pretendemos então recriar uma paisagem familiar, em toda a sua transitoriedade e em toda a sua decadência;
apresentar uma compilação ou abstracção de memórias de outros tempos. Queremos falar de tudo o que deixámos para
trás, da involuntária e inerente saudade, dos nossos sonhos perdidos. Como visitar um sótão repleto de tudo aquilo que,
por uma ou outra razão, foi ficando esquecido - as nossas aspirações, as nossas vontades, as nossas visões românticas de
reconhecimento e de estrelato. E pretendemos que seja claro que, o espectador que se deparar connosco, com esta obra,
possa responder com uma contemplação catártica.
A Room Full Of Dirt é, acima de tudo, o movimento de dois corpos à procura do mesmo: ultrapassar o medo.
Concepção, interpretação, cenografia e figurinos: Carlota Lagido & Miguel Bonneville | Desenho de Luz: Diogo Melo | Fotografia: Joana
Linda
Sónia Baptista + Cláudia Varejão {Tempus Fugit}
SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL | 13 e 14 DEZ | 19h00
© Cláudia Varejão
Do tempo interior que se contém e do tempo exterior que se manifesta. De dentro para fora o coração arrasta o tempo,
perde-se nele, agasalha-se, desnuda-se.
Da diferença entre o tempo dos bichos e o tempo das pessoas. Os bichos vivem as estações, a tempo, as pessoas fogem
do tempo, sem tempo.
Do Tempo cronológico e do tempo meteorológico. Os dias desaceleram, os minutos abrandam a deshoras, as estações
confundem-se, brandas, extremam-se, brutas.
A vida caminha, trôpega pisa o chão mas o tempo, sôfrego de ar, voa.
[Sed fugit interea fugit irreparabile tempus ("Mas ele foge: irreversivelmente o tempo foge")].
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20 SETEMBRO > 20 DEZEMBRO
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Direcção artística, textos, música e interpretação: Sónia Baptista | Vídeo: Cláudia Varejão | Figurinos: Lara Torres | Direcção técnica:
Diogo Melo | Coordenação editorial: Helena Nogueira-Silva |Produção executiva: alvo (neutro) associação | Produção: alvo (neutro)
associação | Co-produção: Festival Temps d’Images / DuplaCena, São Luiz Teatro Municipal
Mala Voadora {Revelação}
SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL
| 13 > 15 DEZ | 21h00
| 16 DEZ | 17h30
Revelação parte do romance de Dostoiévski Os Demónios, publicado em 1872. Um grupo de pessoas, numa pequena
cidade, reúne-se discretamente com o objectivo de debater temas do novo ideário político que agita a Rússia. Fala-se de
revolução. Alguns tornam-se radicais. O grupo está ligado pelo desejo comum de um novo modelo social e, também,
pelas suas próprias relações sociais. Revelação é um espectáculo em torno de uma COMUNidade, sobre aquilo que é
COMUM, e evoca o contexto cultural em que surgiu o COMUNismo.
Direcção: Jorge Andrade . a partir de Fiódor Dostoiévski, Sergey Nechayev e uma narrativa de Angela Railean | Com: Anabela Almeida,
Cláudia Gaiolas, Jorge Andrade, Miguel Fragata e um grupo de pessoas de Abrantes | Cenografia: José Capela | Produção: Manuel Poças
| Co-produção: Artemrede | Agradecimento: Inês Barahona | A mala voadora é uma estrutura financiada pela Secretaria de Estado da
Cultura / Direcção Geral das Artes e associada da Associação Zé dos Bois.
OqueStrada {10 Anos d’Strada }
SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL
| 20 DEZ | 21h00
© Rita Carmo
OqueStrada assobiam 10 anos de palco com um concerto-álbum de memórias, para (re)ver antigos amores d'strada e
baptizar novas cantigas que estão a chegar.
Em Dezembro, antes do lançamento do próximo álbum, os OqueStrada sobem ao palco do Teatro São Luiz para festejar
10 anos de cumplicidade genuína com o país. Nessa noite, fecham um ciclo com um concerto-álbum de memórias e
partilham segredos guardados desde o primeiro espectáculo "TascasTour", musical portátil de 2002, até "TascaBeat o
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20 SETEMBRO > 20 DEZEMBRO
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sonho português", lançado em 2009. Entre antigos amores d'strada e boleias OqueStrada espreitam 2013 e não resistem
a revelar duas, talvez mesmo, três novas cantigas.
Os 10 anos Temps d'Images, cruzam os "10 anos d'Strada" num palco de amigos que connosco embarcam nesta viagem
pelas imagens da memória.
OqueStrada são:
Pablo - Contrabacia
João Lima - Guitarra Portuguesa
Miranda - Voz
Sempre rodeados de um refinado gang de brilhantes e surpreendentes músicos vindos das mais variadas castas.
Direcção Musical - Marta Miranda
Composição - Marta Miranda, João Lima e Pablo (J.M. Dercle)
Cenário - Pablo
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PROJECÇÕES
O Cinema à Volta de Cinco Artes – Cinco Artes à Volta do Cinema
{ Cinematografia - Musicalidade 2 }
CINEMATECA PORTUGUESA | 5 > 13 NOV
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20 SETEMBRO > 20 DEZEMBRO
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Se nas edições anteriores a ideia de coreografia no cinema não se reduzia às comédias musicais ou às cenas dançadas,
nem a teatralidade no cinema à representação do teatro ou à presença visível do teatro dentro do filme, trata-se agora de
abordar, pela segunda vez, a musicalidade como ela se revela nos diferentes aspectos da mise en scène dos filmes.
Isso leva-nos a abordar a musicalidade no cinema não apenas pela utilização que pode ser feita da música nos filmes mas
também, e sobretudo, pelo tratamento cinematográfico do tempo, quer seja pela montagem, o movimento, o
contraponto imagem-som, as rupturas cronológicas, o ritmo, o leitmotiv, a alternância das luzes, etc.
Desde os primórdios do cinema que os realizadores reivindicaram uma forma cinematográfica mais próxima da
musicalidade do que da narrativa. Foi nomeadamente o caso das avant-garde francesas, mas também das alemãs dos
anos 20, ainda na época do cinema mudo, que procuravam libertar o cinema das reproduções teatrais ou literárias.
Desconstrução da narrativa pela fragmentação, o estilhaçar do tempo, a procura de um ritmo fora de um contexto
narrativo.
Mas a musicalidade no cinema não se esgota evidentemente com o fim das suas pesquisas formais. Com a chegada do
cinema sonoro, a banda sonora, vai participar nisso muito fortemente: a relação entre ruídos e sons naturais, a textura
das vozes, os silêncios…
Esta segunda edição dedicada às relações cinematografia-musicalidade abre pistas, daí a grande variedade de filmes
propostos, desde os filmes do início do cinema sonoro - período tão rico no trabalho da relação do som e da imagem e
tão pouco conhecido, aos filmes contemporâneos, passando por filmes de animação, por filmes conhecidos ou
desconhecidos.
Esta programação procura, desde a sua primeira edição, levar o espectador a abordar os filmes - mesmo aqueles que já
conhece - com um novo olhar (e um novo ouvido) e a redescobri-los graças à simples alteração do ponto de vista, desta
vez através da musicalidade. Mas procura ainda propor filmes pouco vistos (e pouco conhecidos) em Portugal.
São assim apresentados em 2012 filmes de Sadao Yamanaka, Jean Grémillon, Otto Preminger, Jean Renois, Mani Kaul,
P.P.Pasolini mas também filmes de George Kuchar, Dudley Murphy, Humphrey Jennings, Peter Nestler, Jean-Marie
Straub, Pedro Costa, Rita Azevedo Gomes, etc.
Como acontece desde a sua primeira edição, é a relação entre os filmes escolhidos, o catálogo, constituído por textos em
grande parte originais, e o encontro com os autores dos textos, realizadores, críticos, escritores, encenadores, actores,
etc., o que constitui a base e a matéria que determina este programa.
Para além da equipa de coordenação que formamos com Ricardo Matos Cabo, participou activamente neste programa,
Bernard Eisenschitz, Pierre Léon, Renaud Legrand, Cyril Neyrat, Stéfani de Loppinot, Marcos Uzal, Florent Guézenguar,
Luís Miguel Oliveira, com quem temos vindo a criar um diálogo em torno das relações entre o cinema e as outras artes.
Para além dos nomes já citados e que estarão connosco contamos ainda com a presença de outros cineastas e autores
quer de textos originais para este catálogo ou que virão apresentar e dialogar sobre os filmes, como Alberto Seixas
Santos, Carlos de Pontes Leça, Diogo Dória, que escreveram textos originais sobre alguns dos filmes deste programa.
Pierre-Marie Goulet e Teresa Garcia
Lisboa, Outubro 2012
TEMPS D’IMAGES Prémios de Cinema para FILMES sobre ARTE
DEZEMBRO
TEMPS D’IMAGES 2012
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Mostramos filmes, por exemplo, sobre:
AI WEIWEI - um artista que é perseguido na China mas fica lá;
PAULA REGO - a pintora portuguesa a falar sobre coisas nunca ouvidas;
AS TRÊS MARIAS - as famosas escritoras Portuguesas e a sexualidade, a sociedade e a literatura;
JIRI KYLIAN - o célebre coreógrafo de Praga;
BOBBY - um skateboarder e artista da rua de Nova Iorque;
RUDOLF MING - a fazer filmes de terror;
BEATRIZ GONZÁLEZ - a artista que chora sobre a Colômbia;
RAUL LINO - o arquitecto que também desenhou as escolas primárias em Portugal;
KARAJAN - o famoso maestro de orquestra com imagens e informações nunca publicadas anteriormente;
RAMÓN VINYES - chamado "o sábio homem Catalão" por Gabriel García Márquez;
PHILIP ROTH - um célebre escritor que é intransigente consigo;
- ou sobre as PRÁTICAS CRIMINOSAS no MERCADO DE ARTE, um filme sensacional e chocante...
"Cada obra artística é uma vitória sobre a inércia humana."
Herbert von Karajan
Conquistem a sua inércia - e conheçam os nossos artistas e realizadores!
Rajele Jain
FILMES sobre ARTE 2012
Portugueses:
>
O TOQUE DA GAITA DE FOLES de Luís Margalhau
>
THROUGH THE LOOKING GLASS de Daniel Neves
>
LABORATÓRIO#6 - BARRO de Miguel Gaspar
>
ENCURRALADA NOS ROCHEDOS de Filipe Afonso
>
PAULA REGO de Rogério Taveira
>
FAZEDOR DE NUVENS de Paulo Carneiro
>
OUTRAS CARTAS OU O AMOR INVENTADO de Leonor Noivo
>
A CIDADE ONDE MORO de Pedro Ferreira, Samanta Correia
>
_____ de Tiago Costa
>
A VOSSA CASA de João Mário Grilo
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>
Internacionais:
>
BIPOLAR de Tiago Costa
UP IN THE CORNER - HOLGER HILLER de Janine Jembere (Alemanha)
>
THE GRAND SCHEME de Sabrina Calmels (Bélgica)
>
IN THE BED OF SURREALISM. SUKUTS de Ilona Bruver (Lituânia)
>
ARTS EXAMINEES de Xu Tang (China)
>
KROKODYLE de Stefano Bessoni (Itália)
>
MUHAI TANG de Markus Unterfinger (Suiça)
>
TWO TALES OF MODIKHANA de Gouri Parwardhan (Índia)
>
THE UNNAMED de Huang Ya-Li (Taiwan)
>
LA RUE de Konstantinos-Antonios Goutos (Alemanha)
>
NUDE de Inara Kolmane (Lituânia)
>
RODRIGO ANDRADE E O PRETO de Gabriel Faccini, Pedro Henrique Risse (Brasil)
>
MATKA EDENIIN de Rax Rinnekangas (Finlândia)
>
JIRI KYLIAN - FORGOTTEN MEMORIES de Don Kent (França)
>
ARTIFACTS OF THE CITY de Florian Schneider (Alemanha)
>
HOW ARE YOU DOING, RUDOLF MING? de Roberts Rubins (Lituânia)
>
BEATRIZ GONZÁLEZ, WHY ARE YOU CRYING? de Diego García-Moreno (Colômbia)
>
LOOTERS OF THE GODS de Adolfo Conti (Itália)
>
KARAJAN - THE SECOND LIFE de Eric Schulz (Áustria)
>
ANIMALS OF ART de Peter Sempel (Alemanha)
>
FORA DE PÁGINA de Elena Macián Masip, David J. Moya Algaba (Espanha)
>
ELEGÍA DEL TRÓPICO de Floreal Peleato (Colômbia)
>
UMA TRAMAZUL de Andre Costa, Matias Lancetti, Tassia Quirinho (Brasil)
>
SOUNDBREAKER de Kimmo Koskela (Finlândia)
>
PHILIP ROTH - SANS COMPLEXE de William Karel, Livia Manera (França)
>
AI WEIWEI - WITHOUT FEAR OR FAVOUR de Matthew Springford (GB)
_________________________________________________________________________________________
COLÓQUIO INTERNACIONAL
Carlos Pimenta { Arte. Política. Economia }
Colóquio Internacional
INSTITUT FRANÇAIS DU PORTUGAL | 29 e 30 NOV
Grande parte do nosso “encontro” com a arte revela-se, em termos de acesso, na projecção desta através dos media. A
arte tornou-se um “ruído” consumido de forma compulsiva na busca da próxima novidade. A arte assume, hoje, uma
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democratização radical em que só existe opinião e cacofonia - naquilo que poderemos considerar como uma certa crise
da cultura democratizada.
Na vida contemporânea multitask a arte surge, muitas vezes, não como centro mas como pano de fundo, revelando o fim
decorativo enunciado por Hegel. Na cultura mainstream a arte aparece-nos como redundante, disseminada em múltiplas
formas: no entanto, todas elas configuradas por sistemas que a dominam e instrumentalizam com o irónico objectivo de
nos fazer acreditar na subjetcivação.
Ainda teremos necessidade de reconhecer uma autonomia essencial da arte? Será ainda a arte determinante na criação
do “aspecto” do mundo?
Se o artista é um “profissional do aspecto” é-lhe possível configurar o mundo: ou, pelo menos, propor para ele uma nova
figuração. Neste contexto, o artista surge dotado de uma intenção colocando-se, também, em tensão entre real e ficção,
entre politica e arte.
Assistimos a uma mudança das condições de produção e distribuição que modificam não só o trabalho artístico mas,
também, as características dos receptores das obras, induzindo novas linhas de pensamento e percepção do mundo.
Neste colóquio, procura-se equacionar, mais em detalhe, as conjunturas de natureza artística, politica e económica que
determinam os actuais contextos.
Uma iniciativa: Festival Temps d´Images / Universidade Lusófona / Institut Français du Portugal
Coordenação: José A. Bragança de Miranda
Coordenação executiva: Carlos Pimenta
Programa*
Dia 29 (quinta-feira)
manhã
10h - Abertura
10.30 - Conferência de abertura: José A. Bragança de Miranda
11.15 - Conferência: Jean-François Chougnet
12.00 - Debate
tarde
14.30 - Tema arte. politica. economia – José Gomes Pinto
15.00 - Tiago Bartolomeu Costa
15.30 - Tema política. economia. arte – Francisco Luís Parreira
16.00 - Tema economia. arte. politica – Helena Garrido
16.30 - Síntese | moderador
17.00 - Debate
Dia 30 (sexta-feira)
manhã
10.00 - Conferência – Paulo Cunha e Silva
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10.45 - Conferência – Christophe Girard
11.30 – Debate
tarde
arte. política. Economia
14.30
Painel de artistas e produtores – apresentação de comunicações
André E. Teodósio / Patricia Portela / Rui Horta / Victor Pinto da Fonseca (entre outros, a confirmar)
16.30
Síntese e conclusões do painel | moderador – Tiago Bartolomeu Costa
17.00
Debate
17.45
Síntese e conclusões do colóquio | coordenador - José A. Bragança de Miranda
* Intervenientes e painéis já confirmados. O programa ainda não se considera fechado, podendo vir a incluir outros
intervenientes cuja confirmação se aguarda.
FICHA TÉCNICA
Direcção António Câmara Manuel
Consultadoria Artística Irit Batsry
Design Maria José Peyroteo
Consultoria Técnica Alexandre Coelho
Vídeo de Apresentação Nuno Lacerda
Help Desk Pedro Joel
Responsável ARTE Angelike Oussedik
Coordenação Geral: Frédèrique Champs
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Parceiros Internacionais:
{França}
{Roménia}
{Hungria}
{Alemanha}
{Canadá}
AGRADECIMENTOS: Adelaide Ginga, Afonso Guerreiro, Aida Tavares, Ana Gomes da Silva, Ana Rito, António Rodrigues,
António Vilela, Carlos Dias, Catarina Boieiro, Chloé Siganos, Cláudia Belchior, Coro Menor, Curro Morales, Delfim Sardo,
Elsa Aleluia, Elsa Bruxelas, Emilia Tavares, Francisco Camacho, Hélder Verónio Gomes, Helena Barranha, Hugo Barata,
Hugo Cortês, Jacinto Lageira, Jean-François Chougnet, João Cachulo, João Figueira Nogueira, João Gata, João Meireles,
Joachim Bernauer, Joaquim René, Jonas Omberg, José Neves, Kazike, Lara Morbey, Lucinda Lopes, Luísa Ramos, Luis
Miguel Oliveira, Margarida Mota, Maria Antónia Câmara Manuel, Maria Antónia Linhares, Maria José Camecelha, Maria
José Ribeiro, Maria Schiappa, Mário Rei, Miguel Lobo Antunes, Patrícia Henriques, Patrícia Silva, Paula Pereira, Paulo
Seabra, Rafael Alvarez, Ricardo Custódio, Roger Teboul, Sofia Campos, Susana Menezes, Susana Sousa Dias, Tânia Afonso,
Tânia Guerreiro, Thomas Walgrave, Tierry Bert, Tiza Gonçalves, Vera Rosa, Zambeze / Fundação Moranguinho, Zé Branco.
Agradecimento especial Namalimba Coelho
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