A Interjet encomenda 40 A320neos

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A Interjet encomenda 40 A320neos
DESTAQUE
A Interjet encomenda 40 A320neos
O pedido confirma o compromisso da Interjet no eficiente A320
Foi em 2005 que a Airbus começou a se reunir com executivos do setor para
discutir o lançamento de uma nova companhia aérea de baixo custo que
revolucionaria o setor aeronáutico no México. A Interjet nasceu com uma frota
inicial de 7 A320s usados, mas os seus executivos estavam convencidos de que,
para atingir os seus sonhos, teriam que crescer com uma frota mais moderna e
mais eficiente. Em concordância com esse objetivo, em outubro de 2005, a
Interjet entrou com um pedido de 10 A320 novos, vindo a ampliar sua frota em
mais 10 aeronaves em dezembro de 2006
Hoje a Interjet opera uma frota de 36 A320s, e após somente sete anos em
operação consegiu atingir o posto de segunda maior linha aérea do México,
rapidamente expandindo sua rede pelo país e pelos Estados Unidos, America
Central e Caribe. Operando uma frota tão jovem não só tem rendido confiabilidade
operacional (99.8%) e economias, mas também significa uma operação mais
favorável para o meio ambiente - um assunto no qual a Interjet está muito
envolvida.
Para garantir a continuidade desse crescimento sustentável, a Interjet
recentemente decidiu adicionar um total de 40 A320neo à frota existente. Os
motores de tecnologia de última geração e novas pontas de asa (chamadas de
"Sharklets") no A320neo reduzirão o consumo de combustível em até 15%,
mantendo a padronização com a frota atual. O alcance adicional do A320neo
disponibilizará novas possibilidades de destinos e permitará que a Interjet possa
orgulhosamente vender seu produto como um dos mais responsáveis em relação
ao meio ambiente nos céus da América Latina.
Para obter mais informações, contate:
Amaya Rodriguez Gonzalez
Director Marketing Latin America & Caribbean
[email protected]
No. 145 Outubro-Novembro 2012
EM FOCO
A LAN será um novo cliente para a opção Space-Flex no
A320
O lavatório Space-Flex agrega mais espaço e conforto na cabine da família
A320
SpaceFlex vista superior, com duas
casas de banho
SpaceFlex vista superior em modo
PMR
No. 145 Outubro-Novembro 2012
Seria surpreendente se uma companhia aérea inovadora como a LAN não tivesse
aproveitado a oportunidade de selecionar uma cabine tão atraente como a do
Space-Flex. No último mês, a LAN Linhas Aéreas finalizou uma ordem de compra
para a opção "Space-Flex PRM" (PRM, sigla em inglês para pessoas com
mobilidade reduzida) pouco depois de seu lançamento para equipar novos aviões
Airbus A320. A LAN se une à TAM Linhas Aéreas na seleção desta nova opção,
perfazendo pedidos totais do Space-Flex para 101 aviões da família A320.
Maximizando eficiências quanto ao uso de espaço volumétrico na parte traseira da
cabine, dois lavatórios e a cozinha agora podem ser acomodados nesse espaço,
destacam-se as seguintes vantagens:
-Mais espaço para o conforto dos passageiros e melhor aproveitamento da cabine
para maior receita operacional.
- Dois lavatórios com tamanhos parecidos aos lavatórios atuais no A320 (e mais
espaçosos do que os da concorrência).
- Lavatório PRM completo pela primeira vez em aviões de um só corredor. O
lavatório PRM é obtido por um processo simples de conversão: dois lavatórios
Space-Flex são convertidos em um só lavatório PRM, semelhante aos presentes
nos aviões Airbus de 2 corredores e já comum nos mesmos.
O Space-Flex é a solução oferecida pela Airbus após vários anos observando um
setor de transporte aéreo de passageiros no qual muitos participantes foram
obrigados a reduzir alimentos e espaço na cozinha para facilitar o acesso às
pessoas com mobilidade reduzida. Seguramente, a decisão da TAM e da LAN
será uma tendência na América Latina durante os próximos anos.
Para obter mais informações, contate:
Patrick Baudis
Vice Presidente de Marketing, América Latina e Caribe
[email protected]
MINHA VISÃO
A Airbus lança sua previsão de 20 anos para a América
Latina no ALTA Leaders Forum
Rafael Alonso no ALTA Leaders
Forum na Cidade do Panamá
apresentando a previsão do mercado
na América Latina para os próximos
20 anos.
Cheguei recentemente da Cidade do Panamá, onde estivemos com quase 600
representantes no Nono Fórum Anual da ALTA (ALTA Leaders Forum). A cada
ano, fico surpreso com o forte crescimento deste evento, que atrai cada vez mais
executivos de alto nível deste setor do mundo inteiro.
Nos mais de 10 anos em que a Airbus tem sido membro afiliado da ALTA
(Associação de Transporte Aéreo da América Latina e Caribe), o tamanho da
organização mais que dobrou e a missão de facilitar o desenvolvimento de um
transporte aéreo mais seguro, mais eficiente e mais ecológico tem crescido na
mesma proporção. Contudo, ainda posso lembrar o dia no qual um grupo muito
menor conseguiu atingir muitas metas com menos recursos, e acredito que
deveríamos manter esse espírito original em mente e perto de nossos corações
enquanto a ALTA e o setor continuam crescendo.
Como fazemos todos os anos, a Airbus lançou sua previsão de mercado global
(GMF) da América Latina durante uma coletiva de imprensa no fórum. O relatório
revelou que linhas aéreas, na América Latina, precisarão de 2.120 novos aviões
entre hoje e 2031, incluindo 1.660 aviões de um corredor, 420 de dois corredores
e 40 aviões de grande porte, estimados em $242 bilhões. Com o PIB em
crescimento mais do que a média global, indicadores sócioeconômicos também
preveem que a classe média da América Latina duplicará de tamanho entre 2012
e 2031.
Como resultado do crescimento dinâmico da região, o GMF da Airbus constatou
que o tráfego aéreo na América Latina crescerá 5,3% ao ano durante os próximos
20 anos, bem acima da média global (4,7%). Ao se beneficiarem desta situação, o
tráfego das companhias aéreas na região crescerá quase 6% ao ano, o que será a
segunda maior taxa de crescimento no mundo, só perdendo para as linhas aéreas
do Oriente Médio. O crescimento de demanda de aviões também resulta em
pedidos de aviões maiores. Na verdade, entre 2000 e 2012, a média de
capacidade de assentos subiu mais do que 13%, enquanto a idade média da frota
na América Latina em serviço tem caído abaixo da média mundial, para a idade de
10 anos.
Enquanto acompanhamos o crescimento contínuo na nossa região e o
amadurecimento de grupos como ALTA e IATA que promovem esse mesmo
crescimento, não podemos nos esquecer dos pioneiros que abriram o caminho
para um setor tão promissor, que a cada dia serve mais como um estudo de caso
global sobre sucessos financeiros e de gestão.
Com mais de 30 anos no setor de aviação, Rafael Alonso é o vice-presidente executivo de Relacionamento com o
Cliente da Airbus para a América Latina e Caribe, e responsável por todas as atividades comerciais e de
relacionamento com o cliente da Airbus em mais de 40 países.
No. 145 Outubro-Novembro 2012
INOVAÇÃO
A Airbus estenderá a inovadora fabricação de peças
(RFID) em todas as famílias de aviões
Identificação eficiente de componentes aeronáuticos à prova de erros
A Airbus conseguiu ser o primeiro fabricante de aviões comerciais a implantar a
Identificação de Frequência de Radio (RFID em inglês) de componentes em todas
as famílias de avião. Esta inovação, que permitirá mais visibilidade de cadeia de
valor, identificação à prova de erros e economia de eficiência na gestão do ciclo
de vida, será lançada em 2013 em todos os assentos e coletes salva-vidas das
famílias A320, A330 e A380.
A utilização de marcação de componentes por meio do RFID é a resposta à
crescente necessidade de se ter uma identificação eficiente dos componentes
aeronáuticos à prova de erros durante sua vida útil. A utilização de marcação de
componentes pelo RFID permitirá a automatização de múltiplos processos
operacionais e será um beneficio para todos os envolvidos na gestão do
componente durante sua vida útil: vendedores, integradores, companhias aéreas e
centros de manutenção (MRO).
O volume anual desta extensão de marcação de componentes deve atingir
160.000 etiquetas ("tags") de RFID, dividido em 120.000 coletes salva-vidas e
40.000 assentos para estas famílias de avião. Esta inovação se agrega à mesma
iniciativa de RFID no A350XWB que já está em andamento.
O processo automaticamente confirma a presença de cada item necessário,
verifica seu lugar e procura a informação associada sobre a peça (por exemplo,
história de manutenção, data de vencimento, etc.). Esta informação pode ser
usada para determinar a configuração do avião e priorizar o planejamento de
manutenção para certos componentes que estão prontos para inspeção,
manutenção ou até substituição.
A amplitude de economia de eficiência com a permanente marcação de peças
pelo RFID é substancial. Por exemplo, no passado, cada uma das centenas de
coletes salva-vidas e assentos na cabine era inspecionada manualmente, criando
sobrecarga no trabalho manual. Agora que cada avião Airbus será entregue
pré-equipado com etiquetas de RFID nesses componentes, só será necessária
uma pessoa para ler as etiquetas de RFID em poucos minutos utilizando um leitor
manual leve.
A fim de maximizar os benefícios da tecnologia RFID, a Airbus propõe serviços de
consultoria. Em relação ao seu processo industrial, a Airbus desenvolveu uma
gama completa de soluções voltadas ao know-how do RFID capaz de beneficiar
as operadoras Airbus. O uso otimizado das etiquetas de RFID voltado a
rastreamento de ferramenta, kit de gestão e melhorias no processo de reparo dos
componentes de alto valor (por exemplo, motores) é capaz de produzir economias
significantes de manutenção e logística. Caso esteja interessado em implementar
esta tecnologia inovadora com apoio técnico, favor contatar seu Gerente de
Atendimento ao Consumidor para mais informações.
Para obter mais informações, contate: Gonzalo Ramos-Garzon
Serviços e Diretor de Suporte
[email protected]
No. 145 Outubro-Novembro 2012
TENDÊNCIAS
A melhor idade para aposentar aviões
Fatores que influenciam na decisão de uma companhia aérea de introduzir
uma frota de nova geração
Na aviação, não existe apenas uma resposta para uma pergunta recorrente quando deveria uma companhia aérea introduzir uma frota de aviões de nova
geração? Entretanto, existem parâmetros que devem ser considerados durante a
avaliação da necessidade de manter aviões antigos na frota. Estes parâmetros
podem se resumir em três categorias:
1. Impacto na operação
2. Estratégia de aquisição
3. Condições de mercado
A primeira categoria inclui todos os elementos relacionados ao custo de operação
devido à idade das aeronaves (manutenção, combustível, etc.), ao declínio de
confiabilidade e utilização e às deficiências de utilização por mudanças no
mercado (autonomia, capacidade, etc.). Dois fatores que devem ser considerados
durante uma comparação de aviões antigos com os novos são a diferença de
idade do equipamento e a geração do mesmo. Por exemplo, um avião de 15 a 20
anos de idade provavelmente consome de 8 a 12% a mais de combustível se
comparado ao seu consumo na entrada em serviço (essa quantidade pode variar
dependendo da manuntenção do avião durante sua vida). Adicionalmente, um
avião de uma geração mais antiga poderá consumir de 10 a 15% mais
combustível do que um avião da mesma idade de uma geração mais nova. O
mesmo conceito pode ser aplicado a custos de manutenção.
Confiabilidade e grau de utilização também diminuem com a idade, provocando
custos adicionais (e menos receitas de operação) em relação à aeronave mais
antiga. Estes custos crescem rapidamente e podem se tornar até maiores do que
os de arrendamento ou compra de um avião de nova geração.
Em relação à segunda categoria, a estratégia de aquisição poderá ter um papel
importante na decisão de uma companhia aérea. Algumas empresas de aviação
seguem um rumo patrimonial e decidem utilizar seus ativos até o final de suas
vidas úteis. Outras, ao se beneficiarem do acesso ao crédito fácil ou - da
vantagem de políticas de depreciação acelerada ou até de incentivos tributários,
mantêm seus aviões na frota por um tempo muito mais curto e, em certos casos,
por períodos abaixo de sete anos.
Finalmente, as condições de mercado podem exacerbar os pontos anteriores e
causar a retirada mais rápida de aviões. Estas condições podem incluir crises
econômicas, altas no preço de combustível, competição acirrada e taxas de
arrendamento mais baixas, as quais facilitam a transição para uma frota de
geração atual.
Hoje, as condições descritas acima apontam para uma frota de nova geração,
especialmente, na América Latina e no Caribe. Nos últimos anos, não houve um
melhor momento para renovar uma frota e amanhã poderá ser tarde demais...
Para obter mais informações, contate:
Patrick Baudis
Vice Presidente de Marketing, América Latina e Caribe
[email protected]
No. 145 Outubro-Novembro 2012

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