12.-22. April 2007
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12.-22. April 2007
.A 12 . - 22 pr i l 20 07 Hommage an Gica Alioto Gica Alioto, Quasar – Companhia de Dança, »Qualquer Palavra Serve« Grußwort Seit der ersten Festivalausgabe haben sich alle Prognosen für die strategische Bedeutung dieses bunten Panoramas der kulturellen Vielfalt Brasiliens bestätigt, die sich in den verschiedensten Formen für die Tanzszene in Brasilien und in Deutschland zeigt und dazu führt, dass wir bereits zum dritten Mal move berlim präsentieren können. ¬ Diese kulturelle Brücke spannt sich im Zweijahresrhythmus seit 2003 zwischen den Kontinenten; 2005 wurde sie weitergebaut, um im Jahr 2007 noch tragfähiger zu werden. ¬ Das brasilianische Kulturministerium freut sich, durch die Übernahme der Flugkosten für die am Festival beteiligten brasilianischen Künstler, seinen Beitrag zu diesem Ereignis leisten zu können, welches mittlerweile zur Tradition zu werden beginnt. Brasilien bedankt sich für das Interesse und die effektive Partnerschaft, die zur Vertiefung der kulturellen Beziehungen zwischen Brasilien und Deutschland beitragen. ¬ Es ist mir eine große Freude, bei dieser Festivalausgabe einmal mehr Schirmherr dieses so bedeutenden Ereignisses sein zu können, welches in diesem Jahr der Tänzerin Gica Alioto – die uns vor kurzem verlassen hat – für ihren national und international herausragenden Werdegang gewidmet ist. Lange lebe move berlim! Confirmando os prognósticos presentes desde a primeira edição, da importância estratégica desta rica vitrine da diversidade cultural brasileira, nas suas mais variadas expressões para a cena de dança do Brasil e da Alemanha, chegamos finalmente à terceira edição do move berlim. ¬ Essa ponte que vem se estendendo bienalmente entre os dois continentes, a partir de 2003 e ampliada em 2005, alcança em 2007 sua maturidade. ¬ O Ministério da Cultura se sente muito honrado de poder contribuir com o transporte aéreo de nossos artistas presentes na mostra, que já começa a ser uma tradição, agradecendo o interesse e a efetiva parceria, no aprofundamento das relações culturais entre Brasil e Alemanha. ¬ Gostaria ainda de expressar minha grata satisfação em permanecer por mais uma vez como patrono deste importante evento, nesta edição que homenageia a bailarina Gica Alioto – que recentemente nos deixou – por sua brilhante trajetória, nacional e internacionalmente. Longa vida ao move berlim! Sérgio Mamberti Staatssekretär im brasilianischen Kulturministerium Secretário da Identidade e Diversidade Cultural – MinC move berlim 2007 move berlim 2007 Das dritte Festival des zeitgenössischen brasilianischen Tanzes in Berlin O terceiro festival de dança contemporânea brasileira em Berlim Brasilien ist in Bewegung. Für große Teile der Bevölkerung hat sich die Lebensgrundlage in den letzten Jahren verbessert. Im Kulturbereich sind die Dezentralisierung von Förderprojekten und Strukturmaßnahmen wesentliche Eckpfeiler. Gastspielmöglichkeiten, Produktionsgelder und Preise helfen der Verbreitung und Entwicklung des brasilianischen Tanzes. Von Manaus am Amazonas bis Porto Alegre ganz im Süden Brasiliens ist die Vielfalt der Tanzszenen, sind die unterschiedlichen Produktionsbedingungen ein Spiegel für die Situation des gigantischen Landes: für Aufbruch und Stagnation, für feudalistische und demokratische politische Verhältnisse, für große Armut und enormen Reichtum in unmittelbarer Nachbarschaft. O Brasil se movimenta. Para grande parte da população, nos últimos anos, houve uma melhora das condições de vida. Na área cultural, a descentralização de projetos de fomento e de medidas estruturais se tornaram pilares substanciais. Possibilidades de circulação, verbas para produção e premiações contribuem para a divulgação e o desenvolvimento da dança brasileira. Seja em Manaus, na Amazônia, ou em Porto Alegre, no sul do Brasil, a multiplicidade das cenas de dança e as diferentes condições de produção refletem a situação do país: desenvolvimento e estagnação; relações políticas feudais e democráticas; grande pobreza e enorme riqueza. Tudo convivendo lado a lado. 2003 haben wir uns dem Tanzkontinent Brasilien mit Choreografien aus unterschiedlichsten Bereichen und Teilen des Landes genähert. Die teilweise sehr politischen Arbeiten 2005 verdeutlichten die Prozesse, die das Land nach der Redemokratisierung durchläuft. Wir haben viele Gesichter Brasiliens gesehen. Und auch dieses Mal einiges von seinen Bauchschmerzen: move berlim 2007 stellt einige Arbeiten vor, die sehr komplex das politische und soziale Gefüge Brasiliens und die daraus resultierenden Lebenswirklichkeiten thematisieren. Auch der Umgang mit der eigenen Geschichte als Teil der Geschichte des Landes spielt eine wichtige Rolle. Em 2003, na primeira edição do festival, nos aproximamos do »continente da dança« Brasil, trazendo coreografias das mais diferentes características e regiões do país. Já em 2005, os trabalhos apresentados, com um caráter político marcante, mostraram como o país se comportava após seu processo da redemocratização. Para chegar a esta nova edição, vimos muitas »caras« do Brasil e também algumas de suas mazelas. O move berlim 2007 apresentará, assim, alguns trabalhos que tematizam a complexa estrutura política e social do país e as »realidades de vida« daí resultantes. As histórias pessoais, assumidas como parte da história do país, desempenharão um importante papel. Novas formas de apresentações foram escolhidas, para que pesquisadores e artistas possam discuti-las e aprofundá-las. Alguns dos coreógrafos darão aulas na Tanzfabrik Berlin e no Centro Integrado de Universidades de Dança. No Instituto de Ciências Teatrais da Universidade Livre de Berlim, após cursarem uma disciplina que teve o move berlim como enfoque, os alunos se engajaram ao festival. Teilweise haben wir neue Präsentationsformate gewählt, um durch Tanzwissenschaftler und Performer das Gesehene zu verdeutlichen und zu vertiefen. Auch unterrichten einige der Choreografen in der Tanzfabrik Berlin und am Hochschulübergreifenden Zentrum Tanz. Am theaterwissenschaftlichen Institut der Freien Universität fand ein Hauptseminar mit dem Fokus move berlim statt, dessen Studenten sich auch im Festival engagieren. Wir widmen dieses Festival dem Andenken der unvergleichlichen Tänzerin Gica Alioto. Mit Quasar und mit Cena 11 war sie in Berlin, welches sie sehr liebte, zu Gast. Diese Widmung noch zu Lebzeiten bedeutete ihr viel. Wir vermissen sie sehr. Wir sind sehr froh, dass move berlim von der Kulturstiftung des Bundes und vom brasilianischen Kulturministerium gefördert wird, dass Sérgio Mamberti weiterhin Schirmherr des Festivals und das Hebbel am Ufer wieder als Koproduzent Austragungsort des Festivals ist. – Brasil move berlim! Wagner Carvalho, Björn Dirk Schlüter O move berlim deste ano é dedicado à incomparável bailarina Gica Alioto, que esteve em Berlim – cidade que amava – com os grupos Quasar e Cena 11. Esta homenagem significava muito para ela, que foi comunicada sobre isso ainda em vida. Sentimos muito a sua falta. É grande nossa alegria em ter a Fundação Nacional de Cultura Alemã e o Ministério da Cultura do Brasil como financiadores, que Sérgio Mamberti continue sendo o patrono do Festival e que o complexo teatral Hebbel am Ufer, co-produtor, seja novamente o nosso anfitrião. Brasil move berlim! Wagner Carvalho, Björn Dirk Schlüter HAU 1: 12. – 13. April, 19:30 Uhr (Festivaleröffnung) »Máquina de Desgastar Gente« (Menschenzermürbende Maschine) Europäische Erstaufführung | Publikumsgespräch: 13. April, im Anschluss an die Vorstellung LUIZ DE ABREU / ATELIÊ DE COREÓGRAFOS BRASILEIROS, SÃO PAULO / SALVADOR Das Bild vom Schwarzen in der brasilianischen Gesellschaft – und dessen Erforschung – ist Thema von »Máquina de Desgastar Gente«, dem von Luiz de Abreu konzipierten Stück für das »5. Ateliê de Coreógrafos Brasileiros«. ¬ Das Stück geht über Tanz hinaus, seine Montage bindet Musik und Theater ein, um Alltagseindrücke, persönliche Erinnerungen und die Geschichte von Vorfahren der Ensemblemitglieder zu erzählen. Mit diesem Stück erweitert Luiz de Abreu, Autor und Regisseur des polemischen Stücks »Samba do Crioulo Doido«, mit dem move berlim 2005 eröffnet wurde, die Diskussion über die historische Rolle des Schwarzen im brasilianischen Alltag. ¬ Das geschieht auf eindringliche Art, teilweise humorvoll, aber immer dezidiert politisch, wobei Abreu auf plastische, sonore und theatralische Elemente rekurriert, um den Beitrag der Schwarzen zur »cultura mestiça« wieder sichtbar zu machen. Nicht umsonst arbeitet Abreu mit Nationalsymbolen – offiziellen und nicht offiziellen. Sie sind aber leicht als Insignien der brasilianischen Kultur zu identifizieren. ¬ Volkstänze, die Kleidung der Küstenbewohner, die Häuserfluchten der historischen Stadtviertel, die Trommelklänge sind als Elemente in »Máquina de Desgastar Gente« enthalten. Foto: Beto Oliveira A presença – e, conseqüentemente, exploração - da imagem do negro na sociedade é abordada em »Máquina de Desgastar Gente«, criada por Luiz de Abreu para o »V Ateliê de Coreógrafos Brasileiros«. Além da dança, a montagem lança mão da música e do teatro para narrar recortes do dia-a-dia, memórias pessoais e a história dos antepassados dos próprios integrantes do elenco. Com o espetáculo, Luiz de Abreu, criador do polêmico »Samba do Crioulo Doido«, que abriu o move berlim 2005, estende a discussão sobre o papel histórico do negro no cotidiano brasileiro. Isso é feito de forma contundente, por vezes bem-humorada, mas sempre assumidamente política, ao mesmo tempo em que recorre a elementos plásticos, sonoros e teatrais para recuperar a contribuição dos negros para uma cultura mestiça. Não à toa, Luiz de Abreu trabalha com símbolos nacionais – sejam eles oficiais ou não, mas facilmente identificáveis como insígnias de uma cultura. ¬ As danças populares, os trajes litorâneos, o casario do bairro histórico, a sonoridade percussiva estão entre os elementos revisados em »Máquina de Desgastar Gente«. Konzept, Regie, Choreografie: Luiz de Abreu | Tanz: Augusto Santana, Diogo Lopes Filho, Fafá Carvalho, Henrique Lucca, Jaqueline Elesbao, Norma Santana, Paullo Fonseca, Saci, Wilson Tadeu | Textredaktion: Wlamyra Albuquerque | Texte: persönliche Berichte des Ensembles | Soundtrack: Luiz de Abreu | Komposition: Diogo Lopes Filho, Denise Rocha, Augusto Santana, Luiz de Abreu | Perkussion: Augusto Santana und Ensemble | Bühnenbild: J. Cunha | Kostüme: Ayrson Heráclito | Licht: Marcelo Moacyr ¬ Konzept, Koordination, Künstlerische Leitung des Ateliê de Coreógrafos Brasileiros: Eliana Pedroso | Produktionsleitung: Konstanze Mello | Produktion: EP Produções Culturais HAU 2: 13. – 15. April, 20 Uhr »Uma história invisível« (Eine unsichtbare Geschichte) Europäische Erstaufführung | Publikumsgespräch: 15. April, im Anschluss an die Vorstellung Die Vielschichtigkeit zwischenmenschlicher Beziehungen bildet den roten Faden in »Eine unsichtbare Geschichte«, dem neuen Stück der Tanzcompagnie Quasar. Der Choreograf Henrique Rodovalho ließ sich durch die fünf Sinne inspirieren, um die Bewegungen der Protagonisten zu gestalten, die eine feinsinnige und zugleich sehr dichte Geschichte ergeben. Er hat eine Erzählstruktur geschaffen, die in drei Jahreszeiten aufgeteilt ist. ¬ Die sechs Protagonisten auf der Bühne sind Personen, deren Merkmale von den Eigenschaften der fünf Sinne inspiriert wurden. Ausgehend von dieser Metapher hat der Choreograf die Bewegung entwickelt, indem er Emotionen, die sich von der Vernunft, der Intuition, der Oberflächlichkeit, der Feinfühligkeit und der Freiheit ableiten, reflektiert. Die Körperlichkeit bleibt in der Arbeit von Rodovalho gegenwärtig, der in mittlerweile fast zwei Jahrzehnten einen sehr prägnanten Stil auf der Grundlage der fragmentierten Artikulation des Körpers entwickelt hat. ¬ 2003 eröffnete Quasar mit seiner mittlerweile durch fast die ganze Welt gereisten »Coreografia para Ouvir« die erste Ausgabe von move berlim. A complexidade das relações humanas é o fio condutor de »Uma história invisível«, novo espetáculo da Quasar Companhia de Dança. O coreógrafo Henrique Rodovalho se inspira nos cinco sentidos para desenvolver a movimentação de personagens envolvidos numa trama, ao mesmo tempo delicada e intensa. Ele criou uma estrutura narrativa principal, dividida em três estações. ¬ Os seis personagens no palco são pessoas, cujas características foram inspiradas nas qualidades encontradas nos cinco sentidos. E foi a partir dessa metáfora que o coreógrafo orientou a movimentação, contemplando emoções derivadas da racionalidade, intuição, superficialidade, sutileza, liberdade. A fisicalidade se mantém presente no trabalho de Rodovalho que, ao longo de quase duas décadas, tem desenvolvido um estilo bastante próprio, com base na articulação fragmentada do corpo ¬ Em 2003, a Quasar abriu a primeira edição do move berlim com sua »Coreografia para Ouvir«, espetáculo que desde então já percorreu quase todo o mundo. WAGNER SCHWARTZ / UBERLÂNDIA Foto: Beto Oliveira QUASAR – COMPANHIA DE DANÇA, GOIÂNIA Choreografie: Henrique Rodovalho | Tanz: Camilo Chapela, Karime Nivoloni, Lavínia Bizzotto, Rodrigo Cruz, Samuel Kavalerski, Valeska Gonçalves | Bühnenbild: Letycia Rossi | Kostüme: Cássio Brasil | Lichtkonzept: Henrique Rodovalho | Soundtrack: Arvo Pärt, Amon Tobin, Kodo und Ryuchi Sakamoto | Künstlerische Leitung: Henrique Rodovalho | Leitung: Vera Bicalho | Internationale Projekte: Larissa Mundim Performance / Gespräch, HAU 3: Samstag, 14. April, 19 – 22 Uhr Performance: »Luxusarsch mit nacktem Körper« Mit Fafá Carvalho, Gui Alcântara / Konzept, Regie: Luiz de Abreu Die Performance erörtert das Identitätskonzept, welches für uns der Modus ist, in dem das Individuum herausgebildet wird und die Spuren der eigenen Geschichte Psyche und Körper prägen. Gespräch: Tanz der Farbe. Wie sind Schwarze im brasilianischen Tanz präsent? Wie beeinflussen sie ihn? Moderation: Wagner Carvalho Der afrikanische Beitrag zur brasilianischen Kultur wird zunehmend gewürdigt. Davon aus- gehend werden Identitätskonzepte in Beziehung zu Tanz und Musik diskutiert. Die Lebensrealität der schwarzen Community in Deutschland dient als Kontrapunkt für die Diskussion. • Was die Bahianerin tanzt: Fafá Carvalho (BA) – Schauspielerin, Sängerin, Tänzerin und Kunsterzieherin. • Samba, Besitzer des Körpers: Eine Ideologie des Widerstands: Gui Alcântara (BA) – Contra-mestre in Capoeira, Trommler und Schlagzeuger. • »Schwarzer Körper«, (un)sichtbarer Körper: Luiz de Abreu (SP/BA) – Tänzer und Choreograf. Er widmet seine Forschungen dem Thema des 'schwarzen Körpers'. • Schwarze Poetik für das Elend und die Schönheit der Städte: Carmen Luz (RJ) – Choreografin, Tänzerin, Schauspielerin, Regisseurin und Professorin. Gründerin und künstlerische Leiterin der Cia. Étnica de Dança e Teatro. • Schwarz sein in Brasilien und Deutschland: Ekpenyong Ani (Berlin). Diplom-Übersetzerin. Engagiert sich seit 1993 bei ADEFRA – Schwarze Frauen in Deutschland sowie in der Schwarzen Community. Performance: »Luxo de Cú com Corpo Nú«, com Fafá Carvalho, Gui Alcântara / Concepção, direção: Luiz de Abreu A performance aborda o conceito de identidade, que para nós é o modo como se constrói o indivíduo, o modo como ele traz as marcas de sua história em sua psique, em seu corpo. PERFORMANCE / GESPRÄCH Discussão: A dança da cor: presença e influência do/a negro/a na dança brasileira, Moderação: Wagner Carvalho Foto: Gil Grossi Tanz der Farbe. Wie sind Schwarze im brasilianischen Tanz präsent? Wie beeinflussen sie ihn? A dança da cor: presença e influência do/a negro/a na dança brasileira A partir da contribuição africana para o Brasil, será discutido o conceito de identidade, relacionado à dança e à música. A realidade da comunidade negra na Alemanha servirá como contraponto. • O que a baiana dança: Fafá Carvalho (BA) - Atriz, cantora, dançarina e arte-educadora. • Samba, o dono do corpo: uma ideologia de resistência: Gui Alcântara (BA) – Contramestre de capoeira, percussionista e baterista. • »Corpo negro«, corpo (in)visível: Luiz de Abreu (SP/BA) – Dançarino e coreógrafo. Dedica suas pesquisas ao tema 'corpo negro'. • Poéticas negras para a miséria e a beleza das cidades: Carmen Luz (RJ) - Coreógrafa, dançarina, atriz, diretora e professora. Fundadora e diretora artística da Cia. Étnica. • Ser negro no Brasil e na Alemanha: Ekpenyong Ani (Berlim) – Graduada em Tradução. Membro da Associação de Mulheres Negras-ADEFRA, em Berlim, desde 1993. Vorträge + Gespräch, HAU 3: 15. April, 17:30 – 19:30 Uhr Belém do Pará, Fortaleza, Porto Alegre: eine unterschiedliche Art zu tanzen? Moderation: Susanne Foellmer Jede Region Brasiliens hat ihre eigenen Charakteristika. Sie entstammen bestimmten kulturellen, politischen, sozialen und ökonomischen Kontexten, die für die Beobachtung des zeitgenössischen Tanzes zu berücksichtigen sind. Welche Unterschiede und Ähnlichkeiten im Tanz es in diesen drei brasilianischen Städten gibt, wird diese Diskussion thematisieren. • Tanz an der Universidade Federal do Pará: Ein einzigartiger Weg: Waldete Brito (Belém) – Tänzerin, Choreografin, Professorin. Magister in Szenischen Künsten an der UFBA. Künstlerische Leiterin der Cia. Experimental de Dança. • Alpendre von innen und außen: Andrea Bardawil (Fortaleza) – Choreografin, Leiterin der Compagnie Arte Andanças, Koordinatorin des Núcleo de Dança do ALPENDRE und der Internationalen Tanzbiennale von Ceará. • Tanz im Süden Brasiliens: Tradition und Zeitgenossenschaft, das Erhabene und Populäre im Widerspruch: Airton Tomazzoni (Porto Alegre) - Journalist, Choreograf und Wissenschaftler. Magister in Kommunikationswissenschaften an der Unisinos. Professor für Tanz an der UFRGS. Leiter des städtischen Tanzzentrums im Kulturamt von Porto Alegre. Belém do Pará, Fortaleza, Porto Alegre: diferentes danças? Moderação: Susanne Foellmer VORTRÄGE + GESPRÄCH Foto: Gil Grossi »Belém do Pará, Fortaleza, Porto Alegre: eine unterschiedliche Art zu tanzen?« »Belém do Pará, Fortaleza, Porto Alegre: diferentes danças?« Cada região do Brasil tem suas próprias características - oriundas de um determinado contexto cultural, político, social e econômico - através das quais a dança contemporânea deve ser observada. As diferenças e similaridades da dança em três cidades brasileiras serão contempladas nesta discussão. • A dança na Universidade Federal do Pará: uma trajetória singular: Waldete Brito (Belém) - Bailarina, coreógrafa e professora. Mestra em Artes Cênicas pela UFBA. Diretora artística da Cia. Experimental de Dança. • Alpendre dentro e fora: Andrea Bardawil (Fortaleza) - Coreógrafa, diretora da Companhia da Arte Andanças, Coordenadora do Núcleo de Dança do ALPENDRE e da Bienal Internacional de Dança do Ceará. • Dança no sul do Brasil: tradição e contemporaneidade, o erudito e o popular em xeque: Airton Tomazzoni (Porto Alegre) - Jornalista, coreógrafo e pesquisador. Mestre em Processos Midiáticos pela Unisinos. Professor da Graduação em Dança da UFRGS. Diretor do Centro Municipal de Dança, da Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre. Vorträge + Gespräch, HAU 3: 16. April, 19 – 22 Uhr Kulturelle Wurzeln im brasilianischen Tanz: Identifikation oder Überschreitung? Moderation: Dr. Cláudio Cajaiba Wie beeinflussen Capoeira oder rituelle indigene Tänze der Asuriní den Tanz von heute? Wie lassen sich Grenzen zwischen dem männlichen und weiblichen Geschlecht im Umfeld des zeitgenössischen Tanzes ziehen? – Einführung: Sérgio Mamberti, Staatssekretär im brasilianischen Kulturministerium • Tanz der Brasiliens: Die Asuriní-Frauen aus dem Xingu: Dr. Regina Müller (Campinas) - Anthropologin, Postgraduierung am Fachbereich Performance Studies /New York University, Promotion in Anthropologie an der USP, Dozentin an der Unicamp. Autorin des Buches »Os Asuriní do Xingu: história e arte« (Geschichte und Kunst der Asuriní aus dem Xingu). • »Heute werde ich mich verändern«: Transformismus und choreo-ethnografische Darstellung in Salvador: Dr. Fernando Passos (Salvador) – Promotion in Performance Studies und Szenischen Künsten an der New York University und der UFBA. Professor am Fachbereich für Choreografische Theorie und Gestaltung an der Escola de Dança und im Postgraduiertenprogramm Szenische Künste an der UFBA. • Capoeira in der szenischen Komposition: Dr. Eusébio Lobo (Capoeira-Meister Pavão) (Campinas) – Tänzer, Forscher, Dozent am Kunstinstitut der Unicamp. Themen seiner Forschung: Anwendungen der Capoeira in der Ausbildung von Tänzern und Schauspielern. Matrizes culturais da dança no Brasil: identificação ou transgressão? Moderação: Dr. Cláudio Cajaiba VORTRÄGE + GESPRÄCH Foto: Gil Grossi Kulturelle Wurzeln im brasilianischen Tanz: Identifikation oder Überschreitung? Matrizes culturais da dança no Brasil: identificação ou transgressão? De que forma a capoeira ou as danças rituais dos Asuriní influenciam a dança hoje produzida? Como se delineiam as fronteiras entre os gêneros masculino e feminino na dança contemporânea? – Introdução: Sérgio Mamberti, Secretário da Identidade e Diversidade Cultural - MinC • Dança dos Brasis: as mulheres Asuriní do Xingu: Dra. Regina Müller (Campinas) - Antropóloga, Pós-doutora pelo departamento de Performance Studies / New York University, doutora em Antropologia pela USP, Livre-docente da Unicamp. Autora do livro »Os Asuriní do Xingu: história e arte«.• »Hoje eu vou mudar«: transformismo e representação coreo-etnográfica em Salvador: Dr. Fernando Passos (Salvador) - Doutor em Estudos da Performance e Artes Cênicas (New York University e UFBA). Professor do Departamento de Teoria e Criação Coreográfica da Escola de Dança e do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA. • Capoeira aplicada à composição cênica: Dr. Eusébio Lobo (Mestre Pavão) (Campinas) – Dançarino, Pesquisador, Prof. Livre Docente do Instituto de Artes da Unicamp. Realiza pesquisas sobre a utilização da capoeira no processo de desenvolvimento do dançarino e do ator. MARIA ALICE POPPE / MAURÍCIO DE OLIVEIRA RIO DE JANEIRO / SÃO PAULO HAU 2: 17. – 18. April, 20 Uhr (Doppelprogramm) »Tempo Líquido« Europäische Erstaufführung | Publikumsgespräch: 17. April, im Anschluss an die Vorstellung »Tempo Líquido« ist eine Übung über den angemessenen Gebrauch der gedehnten Zeit, die sich in dem Moment rechtfertigt, in dem der Körper in Bewegung ist – ihn entweder streckt oder verkürzt wie in kosmischer Zeit. So baut sich ein asymmetrischer, unregelmäßiger und unvorhersehbarer Rhythmus auf. Das Individuum, das zugleich handelnd und Betrachter seiner Bewegung ist, beobachtet den eigenen Körper, der sich in jedem Moment neu inszeniert und offenbart. Diese dialektische Beziehung bestimmt die Intensität des Ereignisses, das zusammen mit dem »Humor« und der Geschicklichkeit des Künstlers die Färbung der von ihm erschaffenen Landschaft verändert. »Tempo líquido« é um exercício sobre o uso apropriado do tempo dilatado, que se justifica no momento em que o movimento habita o corpo no presente, ora estendendo, ora encurtando, como no tempo cósmico. Estabelece-se, assim, um ritmo assimétrico, bastante irregular e imprevisível. O indivíduo, atuante e expectador do próprio movimento, observa o seu corpo que se inaugura e revela a cada instante. Esta relação dialética é determinante para a temperatura do evento, que é algo integrado ao »humor« e à habilidade do artista de mudar a coloração da paisagem que ele cria. Choreografie: Maurício de Oliveira | Tanz: Maria Alice Poppe | Musik: Tato Taborda | Licht: José Geraldo Furtado | Bühnenbild: Maurício de Oliveira | Förderung: SESC e Faculdade Angel Vianna HAU 2: 17. – 18. April, 20 Uhr (Doppelprogramm) » De-vir « Europäische Erstaufführung | Publikumsgespräch: 17. April, im Anschluss an die Vorstellung Vier Tänzer auf der Bühne verweisen auf die Beeinflussung des Körpers durch seine Umgebung. Der Körper wird als ein Medium verstanden, das mittels Beschleunigungen, Erschütterungen, verminderter Geschwindigkeit vorwärts kommt und fortwährend zerteilt wird, um ein neues Erscheinungsbild zu schaffen. »De-vir« schlägt vor, diese Wellenbewegungen zu verstärken und erfindet einen neuen Gestalter, der den Ort und die Ordnung der grundlegenden Elemente neu zusammensetzt, welche das Erscheinungsbild, die physische Struktur einer Person, modellieren. CIA. DITA / FAULLER, FORTALEZA Foto: Beto Oliveira Quatro performers em cena pontuando as interferências do corpo com seu ambiente. O corpo entendido como uma mídia que avança por acelerações, rupturas, diminuições de velocidade, desmembrando, constantemente, uma nova roupagem. »De-vir« propõe intensificar esses movimentos ondulatórios engendrando a idéia de um novo designer, que pode re-compor a disposição e a ordem dos elementos essenciais que compõem as estruturas físicas de uma pessoa. Leitung, Choreografie: Fauller | Choreografieassistenz: Wilemara Barros | Tanz: Wilemara Barros, Reinaldo Afonso, Marcelo Hortêncio, Fauller | Musik: Ryioji Ikeda | Ton: Wilenaina Barros | Licht: Fernando Peixoto HAU 2: 18. April, 19 Uhr und HAU 1: 19. April, 18:45 Uhr Ricardo Marinelli: »Eu tenho autorização da polícia para ficar pelado aqui« (Ich habe eine polizeiliche Erlaubnis, hier nackt zu sein) Aufführungen vor dem Theater oder im Foyer | Europäische Erstaufführung Wenn du völlig ohne Kleider dastehst, bist du dann notwendigerweise nackt? Bedeutet unbekleidet zu sein, etwas Intimes oder die eigene Identität preiszugeben? Wie bin ich nackt, ohne unbekleidet zu sein? – Daran anknüpfend entsteht eine Provokation zwischen Publikum und Künstler: Wenn das Publikum nicht will — und sein Wille äußert sich durch das Werfen oder Nicht -Werfen von Münzen in die vor dem Künstler aufgestellten Teller — »passiert nichts«. ¬ Quando você fica sem roupa fica obrigatoriamente nú? Estar pelado é estar mostrando intimidade e identidade? Como fico nú sem ficar pelado? – Associada a isso está a provocação entre público e artista: se o público não quiser — seu querer é balizado pela ação de colocar ou não moedas em pratos — »nada acontece«. Konzept, Idee und Ausführung: Ricardo Marinelli HAU 3: 18. April, 20:30 Uhr, 19. April, 20 Uhr Michelle Moura / Ricardo Marinelli: »mais uma peça selecta« (Noch ein ausgewähltes Stück) | Europäische Erstaufführung »Couve-flor« Publikumsgespräch 19. April, im Anschluss an die Vorstellung Couve-flor Foto: Beto Oliveira RICARDO MARINELLI, MICHELLE MOURA / RICARDO MARINELLI COUVE-FLOR / CURITIBA Eine Diskussion über Sentimentalität und formale Schönheit, die den traditionellen Tanz kennzeichnen und zugleich die Phantasie und die Erwartungen des Tanzpublikums formen. Ein Blick auf Verhaltensklischees (idealisiert und romantisiert durch Kitsch und Pop) und die Banalisierung der Erotik. ¬ Uma discussão sobre o sentimentalismo e a beleza formal que caracterizam a dança tradicional, compondo comumente o imaginário do público que assiste danças. Um olhar sobre os clichês de comportamento (idealizados e romantizados pelos universos kitsh e do pop) e a banalização do erotismo. Einführung in das Kollektiv der Weltkünstlerminigemeinschaft »Couve-flor«. ¬ Apresentação do coletivo »Couve-flor« minicomunidade artística mundial: www.couve-flor.com Konzept: Michelle Moura | Idee und Ausführung: Michelle Moura, Ricardo Marinelli | Soundtrack: Adriano Esturilho | Ton: Gustavo Bitencourt | Licht: Fabia Guimarães | Beratung: Gladis Tridapalli und Lauro Borges HAU 1: 19. – 20. April, 19:30 Uhr »Outras Formas« (Andere Formen) / »Como?« (Wie?) - Lecture ÂNGELO MADUREIRA / ANA CATARINA VIEIRA, RECIFE / SÃO PAULO Europäische Erstaufführung | Publikumsgespräch: 20. April, im Anschluss an die Vorstellung »Populär, wandelbar, verbrauchbar, in Massen produziert, jung, unternehmerisch ausgerichtet, billig, humoristisch, sexy, witzig und auffallend« sollen Kunstwerke sein, definierte der Pop Art Künstler Richard Hamilton 1956 und verwies auf die Konsumgesellschaft als Inspirationsquelle künstlerischen Schaffens. ¬ In »Outras Formas« trifft die Pop-Art, die sich aus den massenhaft reproduzierten Bildern der Kommunikationsmedien speist, auf den ursprünglichsten Ausdruck brasilianischer Populärkultur. ¬ Der Tänzer Ângelo Madureira, der Regisseur und Choreograf des Balé Popular in Recife war, und Ana Catarina Vieira, die als klassische Tänzerin in der Compagnie Cisne Negro mitarbeitete, schlagen diese gewagte Kreuzung vor. ¬ In dem Stück zieht das Duo Parallelen zu den Werken Hamiltons und entwickelt andere Formen für den »populären Tanz«. Bei der Entstehung des Stücks wird die Collage zur Methode. Foto: Beto Oliveira Apontando o imaginário da sociedade de consumo como fonte de inspiração para a criação, Richard Hamilton definiu, em 1956, que as obras artísticas deviam ser »populares, transitórias, esquecíveis, produzidas em massa, jovens, em escala empresarial, de baixo custo, humorísticas, sexy, ardilosas e glamorosas«. ¬ A Pop Art, que se alimenta das imagens massificadas dos meios de comunicação, se encontra com a mais genuína expressão da cultura popular brasileira neste espetáculo. O inusitado cruzamento é proposto pelos bailarinos Ângelo Madureira, que atuou no Balé Popular do Recife como diretor e coreógrafo, e Ana Catarina Vieira, de formação clássica, que atuou na Cia. Cisne Negro. ¬ Em »Outras Formas«, o duo estabelece um paralelo entre as obras de Hamilton e a busca por outras formas para a dança popular. Como método para criação do espetáculo foi utilizada a colagem. Leitung, Idee, Choreografie, wissenschaftliche Untersuchungen, Soundtrack, Tanz: Ângelo Madureira, Ana Catarina Vieira | Licht: Juliana Augusta Vieira | Kostüm: Gustavo Silvestre | Soundtrack: Felipe Klawa | Der gesprochene Text ist von Mestre Nascimento do Passo aus dem Buch: »Populäre Tänze als öffentliche Veranstaltung in Recife von 1970 bis 1988« von Maria Goretti Rocha de Oliveira | Stimmen: Ângelo Madureira – portugiesisch | Ana Catarina Vieira – englisch | Produzentin: Ana Catarina Vieira | Unterstützung für 2007: Gisela Moreau / Sala Crisantempo HAU 2: 20. – 22. April, 20 Uhr »Raio X« (Röntgenstrahlen) Publikumsgespräch: 22. April, im Anschluss an die Vorstellung Zweieinhalb Autobusstunden nördlich von Rio de Janeiro liegt die Küstenstadt Macaé. Seit den Achtzigern werden hier vor der Küste mehr als achtzig Prozent des brasilianischen Öls gefördert. Seitdem hat sich die Zahl der Einwohner auf über 150.000 verdreifacht. Der Ölboom hat außer in- und ausländischen Fachkräften tausende meist ungelernte Arbeitssuchende aus den armen Regionen des Landes nach Macaé gelockt. Der Zustrom hält an, ohne dass die Stadt eine Infrastruktur hat, diese Menschen aufnehmen zu können und das Wachstum der Favelas geht mit enormer Geschwindigkeit vonstatten. Dieses direkte Nebeneinander von Reichtum und Armut birgt reichlich sozialen Zündstoff. Macaé ist eine der Städte mit einer sehr hohen Verbrechensrate. ¬ Wie eine Insel in dieser zersplitterten Stadt liegt das vor acht Jahren von Taís Vieira und Paulo Azevedo gegründete Kulturzentrum. Hier arbeitet eine der spannendsten Hip-Hop Compagnien Südamerikas: Membros cia. de dança. • »Raio X«: Von Gefangenen geschriebene Texte über das brasilianische Gefängnissystem bildeten den Ausgangspunkt für die Forschungen der Choreografin Taís Vieira. Die Performance verweist auf Gefängnisaufstände und Massaker, die 1992 stattgefunden haben. Foto: Beto Oliveira MEMBROS CIA. DE DANÇA, MACAÉ A duas horas de viagem de ônibus ao norte da costa do Rio de Janeiro fica a cidade de Macaé. A partir da década de 80, a cidade passou a ser responsável por mais de 80% da extração nacional de petróleo. Desde então, sua população triplicou para 150.000 habitantes. O boom do petróleo atraiu para Macaé, além de mão-de-obra especializada brasileira e estrangeira, milhares de trabalhadores não qualificados de regiões pobres do país, que vieram para a cidade em busca de emprego. Tal fluxo permanece sem que a cidade tenha uma infraestrutura para acolher essas pessoas. O crescimento das favelas prossegue com enorme velocidade. A convivência da riqueza lado a lado com a pobreza abriga um estopim social. Macaé é uma cidade com alta taxa de criminalidade. ¬ Como uma ilha nesta cidade dividida, está situado o Centro Cultural criado, há oito anos, por Taís Vieira e Paulo Azevedo. Nesse Centro trabalha uma das mais importantes companhias de hip hop da América do Sul: Membros. • »Raio X«: Textos escritos por presidiários sobre o sistema carcerário brasileiro são o ponto de partida para as pesquisas da coreógrafa Taís Vieira. A performance remete a rebeliões ocorridas em presídios e ao massacre de 1992. Idee, Leitung: Paulo Azevedo, Taís Vieira | Künstlerische Leitung: Paulo Azevedo | Choreografie: Taís Vieira | Tanz: Amilton Vilarindo, Filipe Itagiba, João Carlos Silva, Mirila Greicy, Luiz Henrique, Jean Gomes | Licht: Jose Martins | Musik: Titãs, Pink Floyd, Pavilhão 9, Elza Soares | Produktion und Tourmanagement: Marine Budin | El Climamola | Unterstützung: Prefeitura Municipal de Macaé, Fundação Macaé de Cultura 21. April, 13 Uhr | 22. April, 13 Uhr »Meio Fio« (Bordsteinkante) Den Ort der Performance bitte unter www.moveberlim.de nachschauen. »Meio Fio« ist das Porträt und die Vision eines Brasiliens, das versucht, die bestehenden krassen sozialen Ungleichheiten zu überwinden. Hip-Hop wird so zur Stimme und zum Aufschrei der Menschen, die sich dieser Unterdrückung ausgeliefert sehen. Die Choreografie von Taís Vieiras findet auf der Straße statt. MEMBROS CIA. DE DANÇA, MACAÉ Foto: Beto Oliveira »Meio Fio« é o retrato e a visão de um Brasil que tenta superar suas flagrantes desigualdades sociais. Assim, o hip hop se transforma na voz e no grito das pessoas que se sentem à mercê dessa opressão. A coreografia de Taís Vieira é apresentada na rua. Idee, Leitung: Paulo Azevedo, Taís Vieira | Choreografie: Taís Vieira | Tanz: Amilton Vilarindo, Zanzibar Vicentino, João Carlos Silva, Mirila Greicy, Luiz Henrique, Jean Gomes | Produzentin und Tourmanagement: Marine Budin | El Climamola | Unterstützung: Prefeitura Municipal de Macaé, Fundação Macaé de Cultura Vorträge + Gespräch, HAU 3: 21. April, 17:30 – 19:30 Uhr Tanz und Bürgersinn: Erfahrungen aus den Städten Araraquara und Macaé Moderation: Livia Patrizi Welche Initiativen gibt es in Brasilien, um die schreienden sozialen Unterschiede zu mindern? Welche Rolle spielen Künstler aus dem Tanzbereich angesichts dieser Herausforderung? Einige erfolgsgekrönte Beispiele werden in dieser Diskussion vorgestellt, um die Stärke der Kunst für die Ausbildung des Bürgersinns zu zeigen. • Öffentlich-private politische Ansätze für den Tanz in Araraquara: Gilsamara Moura (Araraquara) – Tänzerin, Choreografin, Doktorandin an der PUC-SP, Vize-Präsidentin der FUNDART, Leiterin von Grupo Gestus und der Compagnie Shuffle Trips, Initiatorin und Kuratorin des Tanzfestivals von Araraquara. • Ich möchte eine Ideologie zum Leben: Paulo Azevedo (Macaé) – Magister in Sozialpolitik, Leiter der Membros cia. de dança und des Integrierten Zentrums für Studien der Hip-Hop Bewegung (CIEM-h2). Er widmet seine Forschungen u.a. der Methodologie der Arbeit mit Tänzern mit und ohne Behinderung und der Kulturpolitik für brasilianische Jugendliche. • Membros: Tanz, Politik und Familie. Taís Vieira (Macaé) – Tanzausbildung an der Univercidade RJ, Leiterin des Integrierten Zentrums für Studien der Hip-Hop Bewegung (CIEM-h2), Choreografin der Membros cia. de dança. Forschungen über die Literatur von Gefängnisinsassen. Dança e cidadania: experiências das cidades de Araraquara e Macaé Moderação: Livia Patrizi VORTRÄGE + GESPRÄCH Foto: Gil Grossi Tanz und Bürgersinn: Erfahrungen aus den Städten Araraquara und Macaé Dança e cidadania: experiências das cidades de Araraquara e Macaé Quais as iniciativas existentes no Brasil para diminuir suas diferenças sociais tão gritantes? Qual o papel dos artistas da dança neste desafio? Exemplos bem sucedidos serão trazidos para mostrar a força da arte na formação de cidadãos. • Políticas público-privadas para dança em Araraquara: Gilsamara Moura (Araraquara) – Bailarina, coreógrafa, doutoranda na PUC-SP, vice-presidente da FUNDART, diretora do Grupo Gestus e da Cia. Shuffle Trips, curadora do Festival de Dança de Araraquara. • Ideologia, eu quero uma pra viver. Paulo Azevedo (Macaé) – Mestrado em políticas sociais, diretor da Membros cia. de dança e do CIEM-h2, pesquisas sobre metodologia inclusiva da dança e políticas culturais. • Membros: dança, política e família: Taís Vieira (Macaé) – Graduanda em dança pela Univercidade RJ, presidente do CIEM-h2, coreógrafa da Membros cia. de dança, desenvolve estudos sobre literatura marginal. Workshops 1 Der Hip-Hop im Dialog mit brasilianischen Körperausdrucksformen 10. – 13. April Mit: João Carlos Silva, Membros cia. de dança Level 1 / Anfänger 17 – 19 Uhr Level 2 / Fortgeschrittene 19.30 – 21.30 Uhr Rhythmus und Bewegungen aus dem Street Dance/Hip-Hop, in einem Spannungsfeld zwischen funk style, b.boyin‘ und brasilianischen Tänzen wie der Capoeira, sind Inhalte dieses Workshops. – João Carlos Silva, Tänzer der Membros cia. de dança. Er wurde im Centro de Estudos do Movimento Hip-Hop (CIEM-h2) in Macaé in der Technik des b.boyin’ ausgebildet und war in mehr als zehn Ländern mit der Gruppe unterwegs. Ort: Tanzfabrik Berlin, Studio 2, Möckernstraße 68, 10965 Berlin | weitere Infos: www.tanzfabrik-berlin.de 2 »Autoren-Tanz« – Mögliche Wege, die eigene Existenz als Grundlage der Erzählung zu nehmen 23. – 27. April Mit: Luiz de Abreu Ein Merkmal des zeitgenössischen Tanzes besteht darin, dem Gedanken der Identität nachzugehen und sie als Grundlage für seine Entstehungsformen zu nehmen. Der Workshop wird den Körper als Möglichkeit, als Medium erörtern, um seine politische, historische, geschichtliche und sexuelle Prägung zu offenbaren: Körper und Leben der Teilnehmer dienen als Ausgangspunkt der Arbeit. – Die persönlichen Erzählungen werden Rohstoff für das Entwerfen der Performances sein. Der Workshop versteht sich als Anregung über unsere Bedingungen als Künstler, über die eigene Identität und unseren Platz in der Welt nachzudenken. 3 1. Teil: Zeichen – auf die choreografische Komposition angewandte Möglichkeiten 2. Teil: Körperliche Vorbereitung auf den Tanz 23. – 27. April Mit: Taís Vieira, Paulo Azevedo – Membros cia. de dança Der Kurs wird eine für den Probenprozess der Membros cia. de dança relevante Methodik zeigen: die Praxis des kreativen Prozesses und der Körperarbeit. Im ersten Teil wird die Choreografin ihre eigene Zeichenmethode für choreografische Einheiten vorstellen und darauf aufbauend die wichtigste Form der Komposition der Compagnie Membros darlegen. Im zweiten Teil des Workshops werden alternative Formen des Trainings vorgestellt und erprobt, wobei neben den physischphysiologischen Konzepten die Kreativität bei der Entwicklung von Übungen im Zentrum des Interesses steht. Ort: Hochschulübergreifendes Zentrum Tanz, Tanzstudio im Podewils'schen Palais, Klosterstraße 68, 10179 Berlin 1 A dança do Hip Hop dialogando com corporalidades brasileiras 10 a 13 de abril Com: João Carlos Silva, Membros cia. de dança Iniciante: 17 – 19 h Avançado: 19:30 – 21:30 h O workshop tem por base proporcionar a vivência de ritmos/ movimentos oriundos do street dance/ hip hop - tomando como referência o funk style e o b.boyin’- e de danças brasileiras como a capoeira. – João Carlos Silva, bailarino da Membros cia. de dança, uma das companhias de hip hop mais importantes da América Latina. Estudou a técnica de b.boyin’, no Centro de Estudos do Movimento Hip Hop (CIEM-h2), em Macaé. Participou de turnês com o grupo em mais de 10 países. 2 Os caminhos possíveis para se construir uma dança autoral, tendo a própria existência como narrativa 23 a 27 de abril Com: Luiz de Abreu Uma característica da dança contemporânea é explorar a idéia de identidade como base de suas criações. O workshop abordará o corpo como potência, como veículo, para revelar sua condição política, histórica, sexual: os participantes explorarão seu corpo e sua vida. As narrativas pessoais serão a matéria prima para criação de performances. Pretende-se ainda provocar um questionamento sobre nossa condição de artista, sobre a própria identidade e sobre o nosso lugar no mundo. 3 1a. parte: Signos, possibilidades aplicadas à composição coreográfica 2a. parte: A preparação física aplicada à dança 23 a 27 de abril Com: Taís Vieira, Paulo Azevedo – Membros cia. de dança De uma forma geral, o curso busca visualizar uma estrutura relevante na preparação realizada pela Membros: a práxis de criação e desenvolvimento físico. Na 1a parte, a coreógrafa traz o Método Signos, de sua autoria, para a construção de células coreográficas, quando a partir daí expõe a principal forma de criação/composição coreográfica da Membros. Na 2a parte, o workshop tem por objetivo mostrar e vivenciar formas alternativas para a preparação física de bailarinos, focando além dos conceitos físico-fisiológicos, a criatividade no desenvolvimento dos exercícios. Tickets / Ingressos Impressum und Partner / Créditos e Apoio Cultural move berlim – 3. Festival des zeitgenössischen brasilianischen Tanzes, 12. – 22. April 2007 Preise: Kasse Hebbel am Ufer – HAU 2 Paketpreis: 4 (unterschiedliche) Vorstellungen + 1 Vortrag: 45 € Hallesches Ufer 32, 10963 Berlin - Kreuzberg Täglich 12–19 Uhr / Abendkasse Karten - Telefon: 030 –259 004 –27 Online - Kartenbestellung: www.hebbel-am-ufer.de HAU 1: Luiz de Abreu Parkett Reihe A –5 / 1. Rang, Reihe 1: 20 € � Parkett Reihe 6 –10 / 1. Rang, Reihe 2– 4: 15 € � 2. Rang, Reihe 1– 6: 10 € ermäßigt: 8 € HAU 1: Ângelo Madureira, Ana Catarina Vieira Parkett Reihe A –5 / 1. Rang, Reihe 1: 15 € � Parkett Reihe 6 –10 / 1. Rang, Reihe 2– 4: 10 € ermäßigt: 6 € HAU 2: Quasar Reihe 1– 4: 15 € restliche Reihen: 10 € / erm.: 8 € HAU 2: alle anderen Aufführungen 12 € � / erm. 6 € � HAU 3 Vorstellung: 10 € / erm. 6 €� Vorträge: 3 € � (keine Ermäßigung) Die Abendkassen an den Spielorten HAU 1, HAU 2 und HAU 3 öffnen eine Stunde vor Vorstellungsbeginn. Spielorte: HAU 1: Stresemannstraße 29, 10963 Berlin - Kreuzberg HAU 2: Hallesches Ufer 32, 10963 Berlin - Kreuzberg HAU 3: Tempelhofer Ufer 10, HH, 10963 Berlin - Kreuzberg U Hallesches Tor / U Möckernbrücke / S Anhalter Bahnhof Fotonachweise: Luciana Barbeiro (Zeichnung, S. 12 ), Lauro Borges (S. 18), Wagner Carvalho (S. 18, kleines Foto links, S. 26 links), Jose Fabian Castillo (S. 24), Rubens Chiri (S. 1), Couve-flor (S. 18, kleines Foto rechts) Debora 70 (S.14) Renato Delarole (S. 12 links), Marcia Foletto (S. 8 links), Gil Grossi (S. 20), Croma Imagem (Umschlag vorn aussen / S. 22), Larissa Mundim (Umschlag vorn innen), Lia de Paula (S. 16), Mila Petrillo (S. 6), Cristiano Prim (S.40), Björn Dirk Schlüter (S. 8 rechts / S. 10 alle / S. 26 rechts / S. 32), Andrea Viana (S. 4, S. 12 Mitte) Schirmherrschaft: Sérgio Mamberti, Staatssekretär im brasilianischen Kulturministerium Idee, Konzept, Künstlerische Leitung: Wagner Carvalho Co-Leitung: Björn Dirk Schlüter Veranstalter: Kulturprojekte Berlin GmbH Geschäftsführer: Moritz van Dülmen In Koproduktion mit Hebbel am Ufer In Kooperation mit: Institut für Theaterwissenschaft der Freien Universität Berlin, Tanzfabrik Berlin, Hochschulübergreifendes Zentrum Tanz Berlin move berlim – Büro c/o Kulturprojekte Berlin GmbH Tel:+ 49 - 30 - 247 498 31 / Fax: + 49 - 30 - 247 497 10 Pressebüro: + 49 - 30 - 259 004 38 [email protected] / www.moveberlim.de Produktionsleitung: Marc Pohl Technische Leitung: Kulkturprojekte Berlin GmbH Presse- & Öffentlichkeitsarbeit: Kirsten Hehmeyer (HAU) Assistenz Öffentlichkeitsarbeit: Tamina Theiß Wissenschaftliches Rahmenprogramm: Dr. Cláudio Cajaiba Assistenz der künstlerischen Leitung: Sylvia Erse Keller Technische-Assistenz: Welfhard Schneider Team-Assistenz: Sven Schuch, Charlotte Schumann Koordination Kulturprojekte Berlin GmbH: Katrin Dohne Videodokumentation: Merit Fakler Redaktion Programmheft: Kirsten Hehmeyer, Björn Dirk Schlüter Übersetzung: Dr. Ute Hermanns, Dr. Cláudio Cajaiba, Sylvia Erse Keller, Sven Schuch Gestaltung: www.gabi-berlin.de Druck: Druckerei Conrad Dank an: Jaqueline Castro, Wagner Tameirão, Wolfgang Bader, Joachim Bernauer, Carminha Góngora, Reiner Hauswirth, Arnaldo Siqueira, Eliana Pedroso, Ernesto Gadelha, Andrea Bardawil, Waldete Britto, Ítala Clay, Dhian Frantesco, Valdemir Oliveira, Susi Martinelli, Marila Velloso, Airton Tomazzoni, Jussara Miranda, Hortensia Völckers, Torsten Maß, Lavinia Francke, Marcos Moraes, Susanne Winther, Celia Winther Pereira, Christopher Iwata, Ricardo de Paula, Prof. Dr. Gabriele Brandstetter, Dr. Yvonne Hardt, Sérgio Mamberti, Juca Ferreira, Matthias Lilienthal, Eva-Maria Hoerster, Gisela Müller, Ingo Reulecke, Christa Flaig, Prof. Holly Cavrell, Prof. Dr. Graziela Rodrigues, Prof. Dr. Eusébio Lobo, Prof. Dr. Júlia Ziviani, Eduardo Bonito, Nayse López, Adrienne Goehler, Dieter Klumpp, Isis Leoni Rossetto, Rainer Bauer, Anja Börne, Jassa Mariano, Eckhard Ross, Arnaldo Alvarenga, Moritz van Dülmen, Katrin Dohne, Max Stelzl, Grupo Cena 11, Quasar Cia. de Dança, Família da Gica Alioto. Gefördert durch: Kulturstiftung des Bundes und Ministério da Cultura do Brasil (Kulturministerium von Brasilien) Unterstützt von: Goethe-Institut, Embaixada do Brasil em Berlim Gefördert durch die Embaixada do Brasil em Berlim tt a n z ff aa bb rr iikkBERLIN BERLIN S A M S TA G, 1 3. APR IL , PA R T Y A B 22 U MI T DJ HR GR A C E K E L LY S A M S TA G, 2 0. APR IL , PA R T Y A B 22 U MI T DJ HR R ON A L D OBO S S A Foto: Beto Oliveira PA R T Y HAU 2 TAS IM S E F / S an jedem 1. und 3. Samstag ab 19.20 Uhr in 3sat und fast täglich ab 19 Uhr im ZDFtheaterkanal Offen für Kultur Mo-Sa 10-24 Uhr Buch . CD Klassik . CD Pop/Jazz DVD . Software . Noten & MusikBuch Papeterie . KulturBühne Friedrichstraße www.kulturkaufhaus.de Fon: 030 2025-1111 Spezialangebote für Einsteiger • Gruppen klassisches Training Matwork • Gerätetraining alle Level • Ausbildung special offers for beginners • groups classical style (New York) matwork • equipment all levels • certification T 40 30 18 75 Pappelallee 3 Berlin - Prenzlauer Berg U2 Eberswalder Str. www.pilateszentrumberlin.de Gica Alioto Gica Alioto , Cena 11, »Skinner Box « Prof. Holly Cavrell (Universidade de Campinas) Was kann man über Gica sagen? Sie war außergewöhnlich. Forderte sie das Schicksal heraus genau wie ihren eigenen Körper, indem sie sich über Grenzen hinwegsetzte und auch in der Bewegung in Regionen vorstieß, in denen lediglich ein schmaler Grat Genie und Tollkühnheit trennt? Ich könnte sagen, das Leben sei ungerecht oder, dass Gica um die Dringlichkeit, ihr Leben in vollen Zügen zu leben und zu tanzen, wusste. Wenn ich mich an sie erinnere, sehe ich ihr ironisches doch zugleich warmes Lächeln vor mir, ihre unglaubliche Fähigkeit, eine Bewegung nur einmal zu beobachten und sie direkt zu reproduzieren, ihren unerschöpflichen Antrieb und Arbeitsethos. Ich nahm Gica wahr als Kämpferin, nicht als Soldatin. Sie durchbrach die Grenzen, die andere Tänzer fügsam und allzu folgsam sein ließen. Selbst unter Schmerzen, die ihre Krankheit verursachte, wirkte sie nie krank, sondern sprach ununterbrochen von neuen Projekten. Gica weckte in mir den Glauben, dass es vielleicht nie darum geht, wie lange man diese Welt bewohnt, sondern wie man die Zeit nutzt, die man auf ihr verweilt. Für diejenigen, mit denen sie zusammenarbeitete oder die sie tanzen sahen, war sie bemerkenswert – sinnlich, aufrührerisch und jemand, der ein Risiko einging, ohne jemals den Glauben an die eigenen Möglichkeiten zu verlieren. Daher wissen wir alle, die sie liebten, bewunderten und nun schmerzlich vermissen, mit Gewissheit, dass sie, wo sie auch ist, über die Farbe ihrer Flügel diskutiert und den Himmelsraum durchfliegt. O que se pode dizer sobre Gica? Que ela foi extraordinária, fora do comum? Que ela teria desafiado o destino, assim como ao seu próprio corpo, ao romper certas fronteiras do movimento, numa zona perigosa, em que apenas uma tênue linha separa a ousadia da genialidade? Eu poderia dizer que a vida teria sido injusta, ou ainda, que Gica sabia da urgência de viver e de dançar intensamente. Quando eu me lembro dela, vejo logo um caloroso e irônico sorriso em seu rosto e uma capacidade incrível de observar determinado movimento apenas uma vez e de reproduzi-lo exaustivamente, cada vez mais e melhor. Eu considerava Gica como uma guerreira, não como um soldado. Ela rompia as fronteiras, enquanto outros dançarinos agiam demasiadamente dóceis e obedientes. Mesmo após o diagnóstico de sua doença e acometida de dores, ela nunca agia como doente, ao contrário, fazia inesgotáveis planos para o futuro. Gica despertou em mim a constatação de que talvez não importe quanto tempo se possa habitar este mundo, e sim de como se pode aproveitar bem o tempo enquanto se permanece aqui. Para aqueles que trabalharam com ela ou que a viram dançar, Gica foi marcante – sensual, desafiadora, que encarava o risco sem nunca perder a fé em si e na sua habilidade. Por isso todos sabemos que ela amou , admirou a vida, e agora sentimos sua falta com a certeza de que, onde ela estiver, certamente estará questionando a cor de suas asas, mas mesmo assim voando pelo espaço celeste. Programmübersicht Do 12. April 19:30 Uhr HAU 1: Luiz de Abreu /Ateliê de Coreógrafos Brasileiros: »Máquina de Desgastar Gente« Fr 13. April 19:30 Uhr HAU 1: Luiz de Abreu/Ateliê de Coreógrafos Brasileiros: »Máquina de Desgastar Gente« 20 Uhr ab 22 Uhr Sa So 14. April 15. April HAU 2: Quasar – Companhia de Dança: »Uma história invisível« HAU 2: Party mit DJ Grace Kelly 20 Uhr HAU 2: Quasar – Companhia de Dança: »Uma história invisível« 19 Uhr HAU 3: Performance /Gespräch: »Tanz der Farbe: Wie sind Schwarze im brasilianischen Tanz präsent?« 20 Uhr HAU 2: Quasar – Companhia de Dança: »Uma história invisível« 17:30 Uhr HAU 3: Vorträge / Gespräch: »Belém do Pará, Fortaleza, Porto Alegre: eine unterschiedliche Art zu tanzen?« Mo 16. April 19 Uhr HAU 3: Vorträge / Gespräch: »Kulturelle Wurzeln im brasilianischen Tanz: Identifikation oder Überschreitung?« Di 17. April 20 Uhr HAU 2: Doppelprogramm: Maria Alice Poppe: »Tempo Líquido« und Cia. Dita / Fauller: »De-vir« Mi 18. April 19 Uhr HAU 2 (davor oder im Foyer): Ricardo Marinelli: »Eu tenho autorização da polícia para ficar pelado aqui« 20 Uhr HAU 2: Doppelprogramm: Maria Alice Poppe: »Tempo Líquido« und Cia.Dita / Fauller: »De-vir« 20:30 Uhr Do 19. April 18:45 Uhr 19:30 Uhr 20 Uhr Fr 20. April 19:30 Uhr 20 Uhr ab 22 Uhr Sa 21. April 13 Uhr 20 Uhr 17:30 Uhr So 22. April HAU 3: Michelle Moura / Ricardo Marinelli: »mais uma peça selecta« / »Couve-flor« HAU 1 (davor oder im Foyer): Ricardo Marinelli: »Eu tenho autorização da polícia para ficar pelado aqui« HAU 1: Ângelo Madureira /Ana Catarina Vieira: »Outras Formas« / »Como?« – Lecture HAU 3: Michelle Moura /Ricardo Marinelli: »mais uma peça selecta« / »Couve-flor« HAU 1: Ângelo Madureira /Ana Catarina Vieira: »Outras Formas« / »Como?« – Lecture HAU 2: Membros cia. de dança: »Raio X« HAU 2: Party mit DJ Ronaldobossa STADTRAUM: Membros cia. de dança: »Meio Fio« HAU 2: Membros cia. de dança: »Raio X« HAU 3: Vorträge / Gespräch: »Tanz u. Bürgersinn: Erfahrungen in den Städten Araraquara und Macaé.« 13 Uhr STADTRAUM: Membros cia. de dança: »Meio Fio« 20 Uhr HAU 2: Membros cia. de dança: »Raio X«
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