Technology Transfer Knowledge Pool

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Technology Transfer Knowledge Pool
Knowledge Pool IB
(KP@IB)
Ferramenta colaborativa Ibérica para
transferência de tecnologia e conhecimento
© Fundação Luis de Molina e University of Manchester Intellectual Property Ltd
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ÍNDICE
Nota introdutória............................................................................... 3
Potenciais utilizadores da KP@IB ............................................................ 4
Background ...................................................................................... 6
Algumas constatações quando utilizados os meios informais de contacto............ 7
Resumo.......................................................................................... 10
Knowledge Pool IB – Regras de utilização e funcionalidades........................... 10
Escrever uma única frase/pergunta – lições aprendidas na KP do Reino Unido ..... 12
Benefícios da KP............................................................................... 13
Como subscrever a KP@IB.................................................................... 14
Uso da rede KP por empresas ............................................................... 15
Expansão Internacional e KP temáticas.................................................... 16
“FAQ” ........................................................................................... 17
Regras de utilização da KP@IB .............................................................. 18
Um sistema baseado na participação activa de todos os seus membros ............. 19
Condições Gerais .............................................................................. 20
Exemplos de questões reais colocadas na KP do Reino Unido ......................... 22
Testemunhos sobre a KP ..................................................................... 23
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Knowledge Pool IB (KP@IB) – Ferramenta colaborativa Ibérica para
transferência de tecnologia e conhecimento
Nota introdutória
O documento que a seguir se apresenta consiste numa adaptação autorizada de um
outro documento intitulado “Technology Transfer Knowledge Pool (TTKP) Knowledge and opportunity sharing in Technology Transfer”, produzido pela
University of Manchester Intellectual Property Ltd (UMIP) e distribuído com o
objectivo de explicar e promover o conceito/sistema, existente no Reino Unido,
denominado “Knowledge Pool”.
Este documento, identificado por “Knowledge Pool IB (KP@IB) – Ferramenta
Colaborativa ibérica para transferência de tecnologia e conhecimento” e o seu
conteúdo, encontram-se protegidos por Direito de Autor ao abrigo da lei
portuguesa e demais legislação supranacional.
© 2007 Fundação Luis de Molina / University of Manchester Intellectual Property
Ltd – Todos os direitos reservados
“Knowledge and opportunity sharing in Technology Transfer”
“A new type of needs based networking tool for technology transfer”
UMIC, 2006-2007
Reconhece-se, em termos gerais, que os profissionais e as entidades envolvidas na
área de transferência de tecnologia e do conhecimento desenvolvem um trabalho
complexo em áreas inovadoras, que normalmente exigem conhecimentos técnicos
avançados e que cumulativamente devem ser conjugados com a capacidade de
desenvolver competências interdisciplinares. Simultaneamente, para se alcançar
sucesso na transferência de um activo intelectual, é necessário promover uma
intermediação que exige por sua vez, para além da interdisciplinaridade acima
referenciada, uma rede de contactos válida e capaz de responder eficaz e
eficientemente às necessidades pontuais detectadas no decorrer do processo de
promoção e transferência de tecnologia e do conhecimento. A Universidade de
Manchester, ao constatar estas necessidades recorrentes, desenvolveu um conceito
que materializou numa ferramenta colaborativa – Knowledge Pool (KP) extremamente simples, mas que colmata algumas das dificuldades com que os
profissionais
se
deparam
regularmente
no
exercício
da
promoção/intermediação/transferência de activos intelectuais.
Actualmente, verifica-se que, em termos da ferramenta colaborativa em questão,
o conceito está a ser difundido e implementado em diversos países da União
Europeia, bem como a nível de associações supranacionais. No final de 2006 a
Universidade de Manchester acordou com a Fundação Luis de Molina a promoção da
ferramenta e a sua extensão aos Países ibéricos, convidando-a a ser a principal
responsável e dinamizadora em Portugal. Neste sentido, foi produzido o
documento que se apresenta, com o qual se explicam os conceitos e a forma de
funcionamento desta ferramenta colaborativa.
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O Knowledge Pool (KP) baseia-se num sistema de correio electrónico com um
conjunto de regras simples e com exigências mínimas ao nível dos recursos
informáticos, que permite aos profissionais na área da transferência de tecnologia
aceder a conhecimentos, competências e contactos a nível internacional e que
potencialmente estarão disponíveis nos seus pares. Esta ferramenta satisfaz
determinadas necessidades concretas que outros sistemas actualmente existentes
não satisfazem, pelo menos de forma inequívoca, ou simplesmente porque esses
sistemas foram implementados com outros objectivos.
A KP@IB e as restantes KP internacionais foram projectadas para:
•
•
•
•
•
Aumentar a eficácia do processo da transferência de tecnologia e
conhecimento (TTC) como um todo, quer seja realizado através de
licenciamento ou através da criação de spin-out’s;
Ajudar a indústria na pesquisa de tecnologia que satisfaça as suas
necessidades;
Facilitar o bundling de tecnologias dispersas em várias entidades e a sua
posterior valorização em conjunto;
Ajudar na criação de valor através da promoção e reforço do relacionamento
entre entidades;
Gerar oportunidades para joint-ventures e colaborações comerciais.
A KP@IB é um sistema de utilização gratuita, de carácter informal, onde se
intervém de forma voluntária e que está assente em informação não confidencial.
As exigências, em termos de tempo consumido por cada profissional participante,
podem ser consideradas residuais. Este sistema é totalmente discricionário em
relação à forma como cada membro o utiliza.
Potenciais utilizadores da KP@IB
Este conceito/ferramenta foi desenvolvido para os profissionais que trabalham
em transferência de tecnologia e conhecimento (TTC) sendo:
•
•
•
•
Uma nova e simples forma de estabelecer ligações entre os conhecimentos e
as experiências dos profissionais e outros interessados nesta temática;
Um meio de aproximação da comunidade de pessoas que trabalham em TTC;
Uma ferramenta gratuita e com exigências residuais em termos de consumo
de tempo;
Um meio de pesquisa simples de uma determinada informação ou de
competências, num conjunto abrangente de recursos ligados à TTC.
Inicialmente, este sistema foi desenvolvido para benefício dos profissionais que
trabalham na TTC, podendo ser, no entanto, utilizado também para outros tipos de
grupos de profissionais nomeadamente:
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Para empresas com elevadas necessidades a nível tecnológico e de
conhecimento e para empresas/consultores/promotores privados que são
intermediários e que procuram regularmente novas tecnologias, a KP
possibilita:
•
•
Um meio de pesquisa simples de determinada propriedade intelectual/
competências, num conjunto de entidades que potencialmente podem ser
fornecedores deste tipo de recursos;
Pesquisa de propriedade intelectual num conjunto alargado de outras
entidades de menor dimensão, por exemplo pequenas universidades e
universidades de países em desenvolvimento, através da ligação a outras KP
internacionais que se estão a estabelecer.
Para unidades de transferência de tecnologia já estabelecidas a KP permite:
•
•
•
•
Identificação simples de potenciais sinergias comerciais com outras unidades
de TTC;
Uma nova abordagem, promovida com pouco esforço, de construção e
consolidação de redes regionais de comunidades de TTC;
Aceder uma quantidade adicional de recursos significativos na área da TTC;
Gerar mais solicitações, por parte das empresas, nas áreas tecnológicas, de
conhecimento, de inovação, entre outras.
Para unidades de transferência de tecnologia mais pequenas ou recém criadas,
a KP proporciona:
•
•
•
Acesso a uma rede internacional de contactos com diversas competências e
recursos;
Acesso às necessidades da indústria e novas oportunidades de negócio, de
uma forma e a uma escala que lhes era vedada devido à sua própria
dimensão;
Planificação de um relacionamento com outras unidades regionais de TTC
num ambiente colegial e potenciador de sinergias positivas para todos os
envolvidos.
Para os parques de ciência e tecnologia e profissionais que dão apoio
complementar a projectos, esta ferramenta permite:
•
•
Estabelecer uma ligação entre os projectos empresariais alojados nas suas
instituições com outros projectos de TTC com determinadas necessidades
semelhantes ou complementares, que podem resultar em parcerias,
potenciando a criação de valor adicional para todas as entidades envolvidas;
Realização de pesquisas rápidas, e simultaneamente eficazes, de uma
determinada propriedade intelectual num conjunto de entidades
potencialmente fornecedoras de soluções (tecnologia e/ou conhecimento).
Para os profissionais de entidades que apoiam as PME (como por exemplo os
Innovation Relay Centre - IRC), a KP@IB poderá possibilitar:
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•
•
Ajuda complementar às PME apoiadas por instituições ou profissionais que os
procuram no sentido de pesquisar propriedade intelectual específica ou rede
de contactos/competências de suporte à TTC;
Ligação entre as PME’s, detentoras também elas de tecnologia, know-how e
competências, com outros potenciais fornecedores de tecnologia (outras
PME’s) ou com outras entidades que, por sua vez, possuam também
necessidade de determinada tecnologia ou competências.
Para os Agentes Oficiais de Propriedade Industrial (AOPI) e outros advogados
especializados em propriedade intelectual, esta forma de colaboração permite:
•
Criação de valor através de potenciais serviços complementares, prestados
por esses agentes e fomento de uma nova interligação/colaboração com os
gabinetes de TTC.
Para profissionais de redes
empreendedorismo é possível:
•
de
suporte
e
promoção
à
inovação
e
Contactar e acompanhar a realidade específica da TTC, adquirindo uma
sensibilidade adicional que ajudará na definição e implementação das suas
acções de promoção e apoio a empreendedores, às empresas e outras
instituições.
Background
1. A nível mundial já existem vários milhares de profissionais que trabalham
directa ou indirectamente com TTC. Verifica-se que estes profissionais estão
dispersos por vários tipos de entidades e separados geograficamente, na
maioria dos casos. Cada profissional está normalmente focalizado em
explorar os seus próprios activos intelectuais, gerados nas suas
organizações, recorrendo aos contactos, conhecimentos, experiências,
redes, entre outros meios, sobre os quais possui algum controlo e acesso
imediato. Muitas vezes existe o perigo de um isolamento parcial e não
deliberado que não permite aceder a conhecimentos/contactos que podem
ser úteis e que se encontram dispersos na comunidade ligada à TTC.
Verifica-se regularmente que não se recorre, por exemplo, a um contacto ou
informação detidos por outros colegas, pelo simples facto de se desconhecer
as competências, know-how, rede de contactos, etc., que cada
entidade/profissional de TTC possui efectivamente.
2. Devido à conjuntura política, social e económica particular de Portugal,
verifica-se um conjunto de iniciativas, quer de índole pública quer privada,
no sentido de fomentar a criação de unidades com competências na área de
TTC. Verificou-se, por exemplo, um aumento muito significativo de unidades
de TTC, desde 2001, pelo simples facto de duas iniciativas de financiamento
público originarem a criação em Portugal de duas novas “redes”
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3.
4.
5.
6.
(GAPI 1 +OTIC 2 ) que, no seu conjunto, constituem actualmente cerca de 44
unidades.
Os profissionais em gabinetes de TTC das universidades e de outras
entidades são muitas vezes abordados com divulgações em áreas de
tecnologia/mercados que são completamente novas para eles. Estes
profissionais, normalmente possuem competências interdisciplinares mas
simultaneamente generalistas. É, consequentemente, comum começar todo
o processo de avaliação/promoção de uma nova tecnologia/conhecimento a
partir de uma etapa muito inicial.
Com o desenvolvimento/estudo de uma nova tecnologia/conhecimento,
constata-se a necessidade de inputs significativos a nível de
conhecimentos/know-how, sendo muitas vezes fundamental incorporar
informação e experiências de fontes externas e diferentes, com o objectivo
de melhor suportar as decisões a tomar.
Regra geral, as entidades de TTC das universidades não estão em
competição entre si, tendo todas um objectivo comum de contribuir para
uma melhoria do seu meio envolvente, a nível económico, social e
ambiental. Existe, geralmente, uma postura saudável no seio deste tipo de
profissionais em termos de partilha de contactos e experiências se o
objectivo for a abordagem concreta numa lógica de troca de informação de
1 para 1.
Entidades de TTC de dimensão reduzida e geograficamente distantes dos
grandes pólos de atracção económica e social, estão normalmente em
desvantagem, uma vez que essa falta de dimensão e distância constituem-se
como constrangimentos a um acesso mais fácil por parte das grandes
indústrias aos seus “catálogos” de oferta tecnológica.
Algumas constatações quando utilizados os meios informais de
contacto
Problema 1 – Normalmente não existe partilha de oportunidades/competências
ao nível de um projecto concreto de TTC
Em muitas ocasiões existem dúvidas onde encontrar e quem é que possui as
competências, conhecimentos e contactos necessários, numa rede de profissionais
de TTC, e que pode ajudar em determinada situação/projecto que se está a
acompanhar.
Geralmente, não existem formas de obter feedbacks úteis através de uma pesquisa
rápida e simples, realizada em pouco tempo. Se for necessário, os profissionais
necessitam de consumir vários recursos (nomeadamente, tempo) para conseguir
contactar um número elevado de colegas. Perante o exposto, normalmente a
opção, disponível e considerada, consiste em contactar (por telefone, correio
1
2
Gabinetes de Apoio à promoção da Propriedade Industrial – www.inpi.pt
Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento - www.adi.pt/3315.htm
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electrónico, etc.) um grupo restrito de profissionais que pertence aos contactos
profissionais mais próximos.
Embora se verifique com alguma regularidade um sentimento de entreajuda que
potencialmente poderá resolver solicitações pontuais conforme indicado acima,
muitas vezes, os profissionais de TTC, por consequência da própria estrutura
organizacional das entidades onde exercem funções e da dispersão geográfica, não
possuem o hábito regular de consultar um grande número de colegas/pares quando
possuem uma simples questão. Por vezes, existem situações em que alguns
profissionais realizam auscultações entre os seus colegas, normalmente de uma
forma pouco eficiente, embora com alguns resultados úteis, mas obtidos
extemporaneamente.
Problema 2 – Ferramentas ou sistemas já existentes para partilha de
conhecimento ao nível da TTC
Em Portugal é possível destacar, por exemplo, uma iniciativa enquadrada no
projecto GAPI que promoveu um portal para essa mesma rede 3 . Este portal possui
um acesso restrito aos membros da rede GAPI, possuindo fóruns de discussão,
colocação de documentação online, entre outras funcionalidades. Pode-se também
destacar a participação de algumas entidades portuguesas em redes internacionais,
que por sua vez têm já implementadas algumas formas de potenciar a interacção
entre os seus membros, sendo, a título meramente exemplificativo, o caso da rede
de IRC 4 .
No Reino Unido onde o conceito da KP foi originalmente desenvolvido, existem a
UNICO 5 (The University Companies Association) e a AURIL 6 (Association for
University Research and Industry Links), com grupos de discussão implementados
via correio electrónico, onde são abordados assuntos relacionados com políticas de
TTC, interacções com a indústria, etc., destinados essencialmente a um nível de
profissionais ou responsáveis mais sénior.
Quer no caso da KP do Reino Unido, da nova KP de Portugal, quer até de outros
sistemas de discussão já desenvolvidos (implementados quer recorrendo ao correio
electrónico, a plataformas web ou a ambas), as formas de colaboração ou
discussão existentes não foram desenvolvidas com o objectivo de serem utilizadas
como ferramentas do “dia a dia”, sendo apenas utilizadas para a partilha ou
procura de competências específicas para um determinado projecto ou resolução
de um problema concreto, na área de TTC que:
• Pode ser enquadrado num determinado sector e/ou;
• Apresenta a necessidade de se ter de aceder a uma determinada rede de
contactos e/ou;
• Necessita de uma competência muito específica.
3
4
5
6
www.gapi.pt
www.ircnet.lu/security/password.cfm
www.unico.org.uk/
www.auril.org.uk/
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Existe também um outro grupo de discussão, denominado Techno-L 7 , que não
possui uma abordagem específica, no sentido de ser uma ferramenta focalizada na
operacionalização de projectos de TTC e facilitadora de potenciais “respostas” às
respectivas necessidades que surgem regularmente.
Problema 3 – Contactos internacionais das unidades de TTC são frequentemente
limitados
Normalmente, as unidades de maior dimensão possuem ligações formais com
outras organizações similares internacionais, mas essas ligações são geralmente
fracas e baseadas em contactos individuais. A maioria dos profissionais ligados à
TTC gostaria de aceder, de um modo mais facilitado, aos contactos qualificados,
conhecimento, competências, informações e oportunidades de licenciamento
existentes noutros mercados, nomeadamente noutros continentes. Para unidades
de menor dimensão o estabelecimento de conexões internacionais, realmente
úteis, é muito difícil ou quase sempre impossível.
Problema 4 – Comercialização de Tecnologia num modo “technology push” é
muitas vezes como procurar uma “agulha num palheiro”
Uma vez que o papel de um profissional de TTC envolve a pesquisa de uma
quantidade significativa de informação, geralmente em áreas muito específicas,
ele poderá nesta sua actividade deparar-se com a típica situação de tentar
“procurar uma agulha num palheiro”, uma vez que também irá tentar procurar
potenciais interessados num eventual licenciamento e vias alternativas de
comercialização.
Grandes empresas possuem o problema inverso: quando tentam encontrar novas
tecnologias para a resolução de problemas específicos, acontece que estas
parecem também procurar uma “agulha num palheiro”. As universidades e outros
potenciais fornecedores de tecnologia (entidade públicas com I&D e PMEs, entre
outras) que poderiam ser a solução para este problema, são grupos que
normalmente estão muito fragmentados.
Problema 5 – As unidades de TTC desenvolvem a sua actividade, na maioria dos
casos, num modo de “technology push”, ficando para segundo plano uma
aproximação ao mercado pelo lado da procura e/ou identificação de
necessidades
A KP possui o potencial de gerar muito mais procura por parte do mercado e
aumentar a eficiência do sistema de transferência da tecnologia.
7
“Techno-L is a discussion forum for patent attorneys, technology transfer, and licensing
professionals in universities, government, non-profit research institutions, and private industry. …
Topics of discussion range from the best practices for technology transfer … to discussions of
national and international policies regarding technology transfer” - www.techno-l.org/
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Resumo
Em resumo, os profissionais que estejam inseridos numa comunidade ligada à TTC
não possuem, actualmente, uma via fácil e massificada de aceder aos
conhecimentos ou competências dos seus pares, ou de compartilhar oportunidades
que surgem. Se existir um sistema que ultrapasse estas condicionantes actuais, a
eficiência e eficácia do todo o processo de TTC pode ser melhorada de forma
muito significativa.
Foi, assim, identificada a necessidade de uma ferramenta simples, pouco
consumidora de recursos e de tempo, que permita alcançar um grupo de
profissionais com funções ligadas à TTC, idealmente composto por várias centenas
de indivíduos dispersos em vários países e por vários tipos de entidades.
Knowledge Pool IB – Regras de utilização e funcionalidades
Este sistema, de utilização voluntária, é muito simples, com poucas exigências a
nível de hardware e software, requerendo um consumo de tempo que pode ser
considerado residual. A KP foi concebida, tendo em consideração as necessidades
latentes de recorrer a competências e contactos dispersos por vários
profissionais/entidades ligados à TTC. A KP funciona de acordo com as seguintes
premissas:
• Sistema gratuito e simples, baseado numa lista de distribuição de correios
electrónicos de um elevado número de profissionais ligados à TTC.
• Qualquer membro pode enviar uma mensagem electrónica ao grupo para um
único endereço com um pedido simples de informação. Alguns exemplos:
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
Alguém possui um contacto no gabinete de licenciamento de tecnologias na
empresa Glaxo?
Alguém tem acesso a tecnologias na área dos LCD flexíveis ou conhece projectos de
investigação nesta área com potencial comercial?
Alguém possui contactos de brokers de tecnologia/intermediários no Japão
nomeadamente na área da tecnologia de semicondutores?
Alguém possui patentes ligadas a processos de “construção” de proteínas, visto a
minha entidade possuir uma tecnologia nesta área, à qual gostaríamos de a
complementar com outras disponíveis (potencial bundling de patentes)?
Alguém possui contactos em empresas portuguesas que trabalhem na área do
desenvolvimento de jogos online?
Alguém conhece uma empresa/entidade que possa estar interessada em ser
parceira na distribuição de um novo kit/teste de pH do solo?
Alguém conhece alguma indústria/mercado que necessite de uma tecnologia que
permite que o material poliestireno seja florescente sobre condições diversas de luz
ambiente?
Alguém possui experiência na comercialização de novos codecs para streaming de
vídeo?
Alguém conhece possíveis candidatos a director de uma unidade de I&D que
possuam experiência profissional na área dos aditivos alimentares?
Alguém possui dados de mercado ou informações sobre os kits de teste de glucose
no sangue?
Alguém conhece um especialista com experiência/conhecimentos no mercado
mundial relacionado com dispositivos de monitorização do ambiente?
Alguém sabe …………?
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•
•
•
•
•
•
Efectivamente, este tipo de questões são muitas vezes colocadas a um
conjunto restrito de colegas, talvez somente colegas de gabinete. Com a KP,
podem ser rapidamente difundidas a um elevado número de potenciais
colegas e interessados.
A novidade deste sistema de mensagens electrónicas, como demonstram os
exemplos de questões acima disponibilizadas, reside em permitir ao
requerente da informação, enviar uma questão do estilo acima referido 8 .
Assim, é assegurado que as mensagens recebidas por todos sejam bastante
concisas, de fácil leitura e com maiores possibilidades de serem lidas de
forma rotineira por todos os membros da KP, elevando, por sua vez, a
probabilidade de ocorrer, efectivamente, networking e desenvolvimento de
contactos posteriores, potencialmente frutíferos.
Porque as questões formuladas no formato acima exposto, são um “peça”
eficiente de comunicação, a experiência dos sistemas já implementados
evidencia que é muito mais provável que haja o reenvio destas mensagens
da KP para contactos externos noutras organizações. Este acto pode
efectivamente contribuir para a resolução de uma determinada solicitação.
A mensagem original pode introduzir-se num mercado potencial, se for
eficazmente redigida, aumentando a possibilidade de ser reencaminhada
até alguém que possua a informação ou tecnologia pretendida. Verificou-se
que é mais comum, em relação ao estimado inicialmente, receber feedback
de entidades ou pessoas cuja existência se desconhecia por completo.
Outro dos resultados derivados destas regras, consiste no facto dos
participantes apenas visualizarem um único pedido na sua caixa de correio
electrónico. A experiência dos sistemas já implementados mostra que,
geralmente, ao ler uma questão, o leitor consegue, na primeira dúzia de
palavras, determinar se deve continuar a ler a mensagem ou eliminá-la. O
processo torna-se, desta forma, muito simples e extremamente pouco
consumidor de atenção/tempo.
Se qualquer membro da KP souber a resposta e puder compartilhar essa
informação, então deverá responder APENAS ao requerente, estabelecendo
a partir desse momento, uma troca de informações, de carácter
confidencial, se necessário. Esta regra justifica-se, pois apenas o emissor da
questão original necessita de saber a resposta e evita-se que todos os
membros tenham mensagens desnecessárias na sua caixa correio.
Actualmente, o sistema está a funcionar baseado num serviço fornecido pela
empresa Google 9 . Um dos benefícios deste sistema, consiste na
possibilidade de se pesquisar, através de palavras-chave, as questões
realizadas e armazenadas num histórico disponível. As respostas aos pedidos
não são mostradas, pois são confidenciais, sendo enviadas só ao requerente
inicial da questão. O valor acrescentado deste arquivo online consiste no
facto de se poderem encontrar outros profissionais que procuraram
previamente o mesmo tipo de informações. Utilizando esta funcionalidade,
existe a possibilidade de se estabelecer contacto com um membro que já
8
Inclusive não é permitido o uso dos sinais dois pontos (:) ou o ponto e vírgula (;) com o objectivo
de manter a comunicação eficiente e eficaz
9
http://groups.google.com/
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•
•
•
assinalou anteriormente uma determinada “necessidade” e verificar junto
do
mesmo
o
feedback
obtido
e
talvez
gerar
um
novo
relacionamento/parceria.
A rede KP é particularmente atractiva para profissionais que procuram
determinadas tecnologias como é o caso de algumas empresas e “corretores
de tecnologias”, permitindo chegar a uma rede alargada de contactos
válidos, no sentido de identificar potencial propriedade intelectual útil com
um esforço muito reduzido 10 .
O sistema não está direccionado para nenhum sector de mercado ou de
tecnologia específico. Se o crescimento da rede e a forma da sua utilização
se justificar, poderá ser considerada a hipótese de se separar em subredes 11 nomeadamente, por exemplo, nas áreas das ciências da vida e das
ciências físicas.
A rede não foi delineada per si para ser usada como forma de pesquisa para
consultores (académicos e outros) uma vez que a grande maioria dos
participantes poderá desempenhar funções na área de TTC; assim, esses
consultores, académicos, não serão necessariamente aqueles que melhores
conhecimentos possuem para os fins pretendidos na área de TTC e poderão
de algum modo alterar o focus nos objectivos iniciais da rede a formar.
Escrever uma única frase/pergunta – lições aprendidas na KP do
Reino Unido
•
Quanto mais específica é a pergunta, melhores resultados oufeedbacks
válidos são obtidos. Por outro lado, quanto mais ampla for a questão
colocada, maiores diferenças na interpretação haverão, resultando daí
respostas com pouco ou nenhum valor. No Reino Unido, já se constatou que
os membros que formulam as perguntas mais precisas, são os que recebem
os feedbacks mais úteis. No entanto, poderão existir circunstâncias
específicas que aconselham que a questão seja colocada propositadamente
de forma bastante abrangente. Se esse for o caso, o solicitante deve
expressamente declarar essa intenção e preparar-se para receber
eventualmente muitas respostas.
•
Escrever uma única questão de uma forma apropriada pode parecer um
desafio, mas é mais fácil do que somos inicialmente levados a crer. É
importante interiorizar esta abordagem, pois o formato de pergunta única
como único sistema permitido, é a filosofia básica do sistema KP que por
sua vez assegura a sua popularidade e aceitação, dentro de uma caixa de
correio electrónica quase sempre já sobrecarregada. O formato de pergunta
mais bem sucedido é solicitar “o que se procura” em primeiro lugar, seguido
por uma informação do contexto enquadrando o porquê. Seguem-se
exemplos do acima referido, retirados da KP do Reino Unido:
10
Se algum membro da KP@IB tiver quaisquer relacionamentos com brokers de tecnologia, pode
ajudar esta rede, divulgando este documento e potenciando a adesão dos mesmos.
11
Ver abaixo considerações sobre as potenciais KP temáticas
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1. “Has anyone got any contacts in the medical imaging software sector,
as we have a new imaging method and are seeking industry views on
its commercial value?”
2. “Does anyone have any market research information or expertise in
the UK plastics recycling sector as we have a technology that has
significant advantages in processing PVC?”
Redigidas as questões neste formato, o leitor poderá provavelmente tomar uma
decisão rápida e saber se apenas necessita de ler incompletamente a pergunta
formulada, eliminando a mensagem electrónica se o assunto não lhe interessar ou
verificar que não pode dar nenhum input válido.
No final deste documento foi anexado 12 mais um conjunto questões já colocadas
na KP no Reino Unido.
Benefícios da KP
1. Acesso a uma base de dados de contactos, composta por profissionais que
trabalham na TTC;
2. Acesso a um espaço virtual de comunicação onde todos os tipos de
entidades, qualquer que seja a sua dimensão ou localização geográfica,
podem interagir;
3. Ferramenta simples e rápida;
4. Ferramenta desenvolvida para uma tipologia de “um para muitos” em vez
de “um para um”;
5. Ferramenta desenhada para criar e potenciar relações mais próximas entre
colegas na área de TTC, ao invés de ser um simples mecanismo de procura
de respostas;
6. Ferramenta que promove potenciais sinergias que podem resultar em novos
relacionamentos ou oportunidades de negócio 13 .
7. Ao promover um acesso mais rápido às fontes correctas de conhecimento
(por exemplo, aceder a alguém que possui competências avançadas numa
área em particular), permite avaliar mais rapidamente se o tempo
dispendido com determinado problema em concreto trará proveitos ou não.
Permite que as decisões relacionadas com TTC possam ser mais eficientes
em termos de consumo de tempo e simultaneamente mais eficazes.
8. Com o incentivo adicional da interacção entre os profissionais de TTC, é
possível promover novas oportunidades de joint-ventures, colaborações
comerciais e bundling de tecnologias complementares. De realçar que esta
rede poderá ser usada directamente para a procura de novas oportunidades,
que facilitem a agregação num conjunto de tecnologias complementares,
que pelo efeito dessa associação geram maior interesse e valor comercial,
12
Ver anexo intitulado “Exemplos de questões reais colocadas na KP do Reino Unido”
Por exemplo, no Reino Unido verificou-se recentemente a colocação de uma série de questões
relacionadas com tecnologias ligadas ao tratamento de águas que posteriormente gerou o
estabelecimento de alguns projectos/parcerias entre entidades que desconheciam mutuamente as
actividades de TTC que cada uma realizava separadamente neste sector específico.
13
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em comparação com uma possível comercialização de forma isolada da
tecnologia (ver por exemplo o projecto EPIPAGRI 14 e do PIPRA 15 na área da
agricultura/biotecnologia).
9. Esta ferramenta poderá permitir também, a tomada de conhecimento sobre
determinados assuntos que poderão não estar relacionados directamente e
no imediato com as prioridades ou assuntos desenvolvidos por determinado
técnico de TTC, mas que no futuro poderão perspectivar novos contactos e
sinergias.
10. A rede foi projectada para profissionais com responsabilidades, a nível
operacional, na gestão de projectos de TTC, indo ao encontro das suas
necessidades.
Consequentemente,
a
KP@IB
poderá
não
gerar
valor/benefícios se os membros da rede forem compostos exclusivamente
pelos gestores de topo.
11. Permite que gabinetes de TTC de menor dimensão ou distantes entre si
acedam à experiência, competências, conhecimentos e rede de contactos
de outros gabinetes mais consolidados de uma forma muito simples e
directa. Permite também que estas unidades tenham acesso a potenciais
solicitações às suas tecnologias que de outra forma seria difícil tomarem
conhecimento.
12. A anulação da subscrição da mailing list é logicamente possível e realiza-se
de uma forma simples, embora até ao momento não se tenha verificado
nenhuma solicitação neste sentido.
13. Como já foi referido, esta ferramenta colaborativa foi desenvolvida e
concretizada em 2006 no Reino Unido, sendo de realçar que a utilização do
sistema e a sua abrangência encontram-se ainda numa fase de evolução,
face à sua recente criação e implementação. Possivelmente, esta
ferramenta poderá vir a sofrer algumas modificações, nomeadamente no
que respeita às regras estipuladas, tendo sempre como objectivo a sua
melhoria.
Como subscrever a KP@IB
1. Quando o interessado confirmar junto do dinamizador da KP@IB (por
exemplo através do envio de uma mensagem enviada para [email protected])
que aceita os termos e condições propostos, bem como, o conceito de
trabalho/projecto que se encontra descritos neste documento, receberá
uma mensagem de boas vindas a confirmar a inclusão do seu correio
electrónico na mailing list da KP@IB.
2. A partir desse momento, poderá começar logo a utilizar a KP@IB. Poderá
desde logo, enviar a suas questões para [email protected] e aguardar
potenciais respostas/feedback da rede.
3. É possível em qualquer momento, aos membros da KP@IB, pesquisar o
histórico das perguntas já colocadas. Todas as mensagens electrónicas
14
http://ecom.inra-transfert.fr/QuickPlace/europeepipagri/Main.nsf/h_B612E1EDDF8DBBA3C125721F0057428A/a836eb177a67fd6fc125721f00575448/?
OpenDocument
15
http://www.pipra.org/
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possuem no rodapé um link directo para o Google groups da KP@IB
(http://groups.google.com/group/IBTT). Para aceder a esta funcionalidade,
será apenas necessário fornecer o seu endereço de correio electrónico,
conjuntamente com uma senha de acesso.
4. Poderá ocorrer, por parte do dinamizador da KP@IB, alguma “moderação”
junto de utilizadores que não tenham lido, ou que não estão a cumprir, as
regras estabelecidas para a utilização da KP@IB.
Uso da rede KP por empresas
Como foi mencionado, a rede é um recurso particularmente atractivo para
profissionais que procurem novas tecnologias, tal como se verifica por parte de
algumas empresas. A KP poderá ser um ponto de acesso único que permite
identificar potencial propriedade intelectual com muito pouco esforço.
No Reino Unido, duas empresas multinacionais começaram a utilizar a KP para
colocar anúncios de procura de novas tecnologias de que necessitavam. Essa
solicitação foi realizada mantendo o anonimato das multinacionais, uma vez que as
perguntas foram colocadas na rede por um membro dessa mesma comunidade. No
decorrer dessa solicitação, verificaram-se resultados bastante interessantes, tendo
sido encontradas tecnologias/soluções perfeitamente adequadas, curiosamente nos
membros da rede onde, inicialmente, não se pensaria (ou se consideraria pouco
provável), que possuíssem o tipo de inovações pretendidas: as “pequenas”
Universidades. Actualmente já existem 4 multinacionais que são membros directos
da KP no Reino Unido.
Com a ligação entre as empresas e a própria rede, através dos membros do KP,
promove-se um fortalecimento da relação entre o membro em particular e a
empresa e faz-se aumentar a importância do membro “mais pequeno”, uma vez
que essa parceria permite projectá-lo em termos de visibilidade, que de outro
modo não seria possível. Esse membro assume também um papel de intermediário
no alcance de recursos ou conhecimentos para outros, e que poderiam estar
vedados se actuasse de forma isolada.
Os membros são incentivados a colocar pedidos sobre tecnologia de que tenham
tomado conhecimento, para benefício de todos. Este tipo de abordagem, fácil de
implementar, irá gerar maior tráfego de solicitações vindas directamente do
exterior (do mercado).
Como será descrito mais adiante, as grandes empresas e as multinacionais terão a
possibilidade de optar por uma variedade de membros da Knowledge Pool
regionais. Essas sub-redes regionais possuem como principal vantagem, o facto de
estarem dedicadas a uma área de saber específico e comum, com as sinergias, os
contactos e o conhecimento acumulado que advêm dessa proximidade.
Adicionalmente, os gabinetes de transferência de tecnologia das empresas (muitas
vezes os próprios departamentos de I&D) podem tirar partido da rede, da mesma
forma que os gabinetes de TT das Universidades o fazem, com vista a procurarem
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as informações, os conhecimentos, os contactos ou experiências, de que
necessitam para que sejam atingidos os objectivos traçados pela empresa, em
termos de transferência de tecnologia.
Expansão Internacional e KP temáticas
Este conceito (ferramenta KP) é escalonável
internacionalmente durante o ano de 2007.
e
está
a
ser
expandido
No entanto, verifica-se que a KP original, actualmente em funcionamento, está a
crescer rapidamente em termos do número de membros (inclusive de origem
internacional), prevendo-se que o limite se fixe em cerca de 1000 membros, com o
objectivo de não sobrecarregar o sistema com um volume de tráfego de mensagens
produzidas muito elevado.
Esta é uma das razões pelas quais existe o incentivo à criação de KP regionais.
Assim, estão a ser criadas KP com filosofias semelhantes noutras regiões, onde
podemos, para já, referenciar a região Ibérica e a Escandinava (Noruega, Suécia e
Dinamarca). Numa fase mais embrionária, existem outros países onde já se
identificaram possíveis dinamizadores das respectivas KP, nomeadamente:
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Austrália/Nova Zelândia;
Índia;
Canadá;
América do Sul (como um grupo de Países);
Singapura;
Japão.
Estas novas redes vão ser implementadas utilizando o sistema do Google, podendo,
caso a caso, ponderar futuros upgrades para outro tipo de plataforma de
comunicação. Esta possível evolução já se encontra em estudo actualmente no
Reino Unido, através de uma nova plataforma que centralize e faça a gestão da
base de dados e das mensagens de correio electrónico geradas em todas as KP
Regionais. As possíveis vantagens adicionais deste novo sistema prendem-se com
uma maior personalização na parametrização de cada utilizador nas diversas KP
regionais, nomeadamente na capacidade de seleccionar qual o tráfego de outras
KP sobre o qual pretende tomar conhecimento ou a possibilidade de enviar
mensagens para outras KP das quais não é directamente associado.
A criação de KP regionais é adequada ao conceito em questão, uma vez que a
experiência do sistema já existente tem demonstrado que um dos tipos de tráfego
gerado é essencialmente de interesse local.
Visto esta rede ser constituída, em primeiro lugar, por pessoas, a sua qualidade
está directamente relacionada com a sua utilidade real, conjuntamente com a
premissa de que todos os membros concordam com a filosofia implícita no conceito
KP, com o rigoroso cumprimento das regras estipuladas.
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Desta forma, justifica-se que a subscrição da KP não possa ser realizada de forma
automática e de acesso livre a todos os potenciais interessados.
Cada rede regional terá de ter o seu próprio moderador/dinamizador. Este
elemento terá a função de controlar o acesso à KP da sua região e realizar também
uma supervisão das mensagens, intervindo quando for necessário. Este moderador
irá desenvolver um papel de conhecer, inicialmente, os novos membros que adiram
à KP@IB tentando, numa fase preliminar, auxiliar nas dúvidas que possam surgir e
fazer um enquadramento da própria ferramenta.
KP “Redução de Carbono” e outras KP temáticas
Está previsto que, num futuro próximo, sejam criadas KP para grupos de
profissionais com interesses especializados numa determinada área. Exemplo
concreto desta pretensão é a KP “Redução de Carbono” que se constituirá muito
em breve. Esta KP irá auxiliar na comercialização de tecnologias, essenciais nesta
área, de uma forma mais eficiente; e na identificação de fontes de financiamento
e de outros conhecimentos sobre o mercado e a indústria com determinadas
características específicas, possivelmente conhecidas por alguns dos membros. Isto
significará, a titulo meramente exemplificativo, que os profissionais de TTC que
desenvolvam a sua actividade na área do aproveitamento da energia das ondas do
mar poderão eventualmente trabalhar em equipa. É expectável que o número de
membros desta KP seja elevado. Quem estiver interessado em participar nela
poderá entrar em contacto com Mark Thompson 16 da KP do Reino Unido.
Alguns exemplos de outras KP especializadas que poderão eventualmente ser
constituídas são:
¾
¾
¾
¾
¾
Biotecnologia/ Agricultura;
Tecnologias para os Países do Terceiro Mundo;
Comercialização de tecnologias na área da saúde (HIV, Cancro, etc.);
Semicondutores;
Etc.
“FAQ”
SPAM?
O sistema não gerará nenhum Spam. As únicas mensagens que eventualmente
poderão surgir e ser consideradas como mensagens que não cumprem as regras
estipuladas, podem ser anúncios de entrada de novos membros ou então
solicitações de feedback referentes ao próprio funcionamento da KP@IB.
16
[email protected]
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Confidencialidade?
Todas as perguntas colocadas são automaticamente difundidas por todos os
membros da KP@IB. Se a solicitação de informação contiver directa ou
indirectamente informação confidencial, omita-a ou simplesmente não use a KP@IB
para a divulgar. Por outro lado as potenciais respostas obtidas são da inteira
responsabilidade do membro que as forneceu e devem ser apenas enviadas ao
solicitante da informação. Recomenda-se também que, caso se continue a
trabalhar com informação sensível, se utilizem outros meios de resposta,
nomeadamente o telefone e, se necessário, um acordo de confidencialidade.
Que acontece se os níveis do tráfego se tornarem demasiado elevados?
Espera-se que, com o crescimento das diversas KP, se assista a um consequente
aumento no número de mensagens, o que poderá levar à divisão de algumas KP em
sub redes com objectivos ou temas mais específicos (por exemplo, dividir
eventualmente alguma KP em duas, nomeadamente, biotecnologia/não
biotecnologia). Cumulativamente, é possível a cada membro, no Google, alterar o
seu perfil e receber apenas uma compilação das mensagens, uma vez por dia ou
por semana.
A anulação da subscrição do sistema é fácil pois existe um link no rodapé das
mensagens que permite, em qualquer momento, remover o endereço de correio
electrónico da lista de distribuição. Uma vez que este serviço é recente,
gostaríamos que nos casos de anulação fosse autorizado o contacto com o antigo
utilizador, no sentido de se identificarem as razões que levaram à desistência.
Regras de utilização da KP@IB
Regra 1 – Só é permitido formular uma frase e esta tem que ser redigida na
forma de pergunta 17 .
Regra 2 – Se tiver uma resposta para a questão colocada e esta não contiver
informação considerada confidencial, então deve responder APENAS à pessoa que
formulou a questão.
Regra 3 – Não é permito o uso do sistema para publicidade de serviços, bens,
oferta explícita de tecnologias, ou outro tipo de divulgação/promoção diversa.
Regra 4 – Regularmente, será enviada uma mensagem com actualização dos nomes
dos membros participantes e da instituição que representam. Desta forma, toda a
rede tomará conhecimento sobre quem potencialmente poderá fornecer feedback
às questões colocadas. Assim, outra das regras implícitas e que terá de ser aceite
pelos potenciais utilizadores da KP, consiste na autorização da divulgação do nome
e correio electrónico numa listagem que é actualizada regularmente junto de
todos os membros da KP. Possivelmente, os moderadores poderão considerar
excepções a esta regra, quando devidamente justificadas. Complementarmente,
17
Excepção feita a esta regra é o caso de se querer incluir uma assinatura na mensagem
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será elaborada uma estatística com dados agregados (dividida, por exemplo, por
categorias de instituições) que também será periodicamente divulgada.
Regra 5 - Existe um conjunto de termos e condições associados à KP@IB que se
encontra abaixo relatados. O uso do sistema obriga o utilizador a assumir que leu o
disposto e que aceita os termos e condições propostos.
Se houver a necessidade de algum esclarecimento adicional ou no caso de se
desejar efectuar alguma sugestão ou comentário poderá contactar o GAPI FLM-UE
através dos seguintes contactos:
Gabinete de Apoio à Promoção da Propriedade Industrial da Fundação Luís de
Molina e da Universidade de Évora
Largo dos Colegiais n.º 2
7000-803 Évora
Telef: +351 266746514
Fax: +351 266746515
[email protected]
Um sistema baseado na participação activa de todos os seus
membros
O conceito que suporta a KP está totalmente dependente dos profissionais
envolvidos e da sua boa vontade. Assim é necessário admitir que:
• Em alguns momentos, os compromissos assumidos e/ou a informação que
outros membros se comprometerem a fornecer, pelo menos numa fase
inicial, poderão revelar-se pouco úteis ou não ir ao encontro das
expectativas eventualmente criadas;
• Algumas vezes verifica-se o aparecimento de respostas genéricas do tipo “eu
conheço alguém que por sua vez o poderá ajudar, e, irei tentar:
o estabelecer o contacto para enviar a sua solicitação;
o verificar o interesse de terceiros na sua proposta;
o …”
Nestas situações é necessário ser paciente.
• É recomendável agradecer todas as respostas que são VOLUNTÁRIAS e
provenientes dos membros da rede;
• Em oposição, e infelizmente, não é expectável que cada membro da rede
receba reconhecimento de todos os inputs/informações que disponibilizar
na KP.
• Quanto maior for a contribuição dos membros da rede, em termos
individuais, geralmente maior é a probabilidade de se receber ajuda quando
posteriormente é necessária.
• Se conhece alguém que possa potencialmente vir a ser membro da KP@IB,
reenvie, por favor, este documento a esse mesmo contacto.
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Condições Gerais
As presentes Condições Gerais são aplicáveis às relações entre a Fundação Luís de
Molina e os membros da rede KP@IB.
O uso ou participação na rede KP@IB está condicionada à aceitação incondicional
das presentes Condições Gerais. No caso de eventuais alterações às mesmas, a
Fundação Luís de Molina obriga-se a comunicá-las aos interessados.
Entidade Promotora da KP@IB em Portugal
A Fundação Luis de Molina é uma entidade privada sem fins lucrativos com estatuto
de Utilidade Pública, instituída pela Universidade de Évora com o Número de
Pessoa Colectiva 504089048 e com sede no Largo dos Colegiais, nº 2, 7000-803
Évora – Portugal. Os contactos da Fundação Luis de Molina são: 00351266746514
(telefone), 00351266746515 (fax) e [email protected]
Uso do serviço KP@IB
A Fundação Luis de Molina reserva-se no direito de modificar, retirar ou negar o
acesso à KP@IB a todo o tempo, quer aos membros já registados, quer a potenciais
utilizadores/interessados.
Atenta à natureza evolutiva e carente de melhoramentos e às demais finalidades
da KP@IB, a Fundação Luis de Molina reserva-se ainda no direito de solicitar, a
qualquer membro, que:
• Modifique o modo de participação, podendo nomeadamente existir
alterações nas regras descritas neste documento.
• Abandone a rede;
• A sua colocação noutra rede, mediante autorização do próprio membro.
Responsabilidade da Fundação Luis de Molina
A Fundação Luis de Molina não garante que a KP@IB esteja sempre disponível ou
acessível.
A Fundação Luis de Molina tem o direito de cancelar o acesso, apagar ou modificar
a KP@IB sem aviso prévio.
Apenas é possível responsabilizar a Fundação Luis de Molina por danos ou perdas
exclusiva e directamente imputáveis ao incumprimento doloso das presentes
Condições Gerais.
A responsabilidade assumida pela Fundação Luis de Molina não incluirá, em
nenhuma circunstância, perdas verificadas em actividades comerciais promovidas
pelos utilizadores da KP@IB ou por terceiros, nomeadamente danos emergentes,
lucros cessantes, interrupções ou perturbações das ditas actividades.
Informação recolhida na KP@IB
Qualquer informação disponibilizada na KP@IB por terceiros é da inteira
responsabilidade do seu emissor. A Fundação Luis de Molina declara-se totalmente
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isenta de responsabilidade, a qualquer título, emergente de qualquer imprecisão
ou erro potencialmente existente naquela informação.
A Fundação Luis de Molina recomenda aos potenciais utilizadores que as
informações obtidas através da KP@IB sejam validadas ou verificadas por outras
fontes sempre que for possível, nomeadamente antes do emprego das mesmas em
decisões ligadas a actividades comerciais ou outro tipo de acções com elevado
risco associado.
Valor das informações constantes da KP@IB
Nenhuma informação veiculada pela KP@IB ou dela constante deverá ser
interpretada como oferta ou proposta contratual, à excepção das presentes
Condições Gerais, vinculativas na relação entre o utilizador e a Fundação Luis de
Molina. No caso de algum utilizador da KP@IB celebrar um contrato, de qualquer
natureza, com um terceiro que mencione igualmente a sua participação na KP@IB,
é da sua inteira responsabilidade verificar e validar os termos contratuais
propostos. Recomenda-se o recurso a aconselhamento jurídico especializado.
Reconhecimento / Dever de Citação
Na eventualidade de alguma entidade pretender adoptar ou adaptar as presentes
Condições Gerais para outros projectos ou finalidades estranhas à KP@IB ou a
outras Knowledge Pool já existentes, obriga-se a mencionar e citar, expressamente
e de forma visível, em todas as comunicações públicas efectuadas, a autoria do
conceito por parte da University of Manchester Intellectual Property Ltd. e a
inspiração na “Knowledge Pool Networking System” originária desta última.
Lei e Foro aplicáveis
A validade, formação, integração e interpretação das presentes Condições Gerais
será efectuada ao abrigo das Leis Portuguesas.
Os Tribunais Portugueses serão os únicos competentes para dirimir qualquer litígio
emergente da aplicação das mesmas Condições ou do uso ou acesso à KP@IB.
© Fundação Luis de Molina e University of Manchester Intellectual Property Ltd
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Exemplos de questões reais colocadas na KP do Reino Unido
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Does anyone have any LCD display technology as one of my Taiwanese
contacts who is looking to buy up IP in this area?
Does anyone know of any tracking or location finding technologies for covert
surveillance as we have a client interested in licensing in this area?
Does anyone have licensable IP in multipotent cells derived from adipose
tissue that may represent an alternative stem cell source to bone marrowderived mesenchymal stem cells as we have a client who is looking for this
Does anyone have any Technology Transfer contacts at Fraunhofer Institute?
Does anyone have any UK contacts (north west?) in PCB board design for
specification and design involving 108 118pin PGBA's?
Does anyone know anything about (or have a contact in the field of) Ionmobility spectrometry (IMS)?
Does anyone have any contacts in the environmental monitoring/water
industry that might be able to help me assess the market for a disposable
low cost (£5 to £10 per unit) device for taking water from rivers, boreholes
etc;
Does anyone know of a UK based product design company, with specific
expertise in designing medical instrumentation and if possible experience of
the medical approvals process?
Has anyone any IP for treatment of effluent containing heavy metals
allowing the recovery of heavy metals as I have a Asian contact who has a
need for this in the China?
Does anyone have technology that could be used to control viscosity of
concentrated surfactant solutions (35-80 weight %), such that the resulting
solution is pourable, easily dispersable in water, but yet will suspend
particles within it, as I have a large global corporate seeking a technology
that can do this?
Does anyone have a technology for handling food/leftover/bones/oils waste
from restaurants/hotels and converting into usable organic fertilizers or
harmless products, as my Asian contact is also after this for China?
Does anyone have any contacts with knowledge of the communications
market, and specifically around implementation of MIMO technology into
mobile devices?
Does anybody know of optics build manufacturers or consultancies who can
turn prototypes into mass-produced units or people with optics design
expertise for a business that will supply novel Raman-based analysis devices.
Does anyone know of any novel molecular / chemical / polymer technology
to change the way moisture, vapor and other solutions are transported
through a range of textiles as I have a big multinational FMCG company
looking for such a technology?
Does anyone know any good (and reasonably-priced) independent
consultants who can do focused market-research in the field of biomaterials
(including hydrogels)?
© Fundação Luis de Molina e University of Manchester Intellectual Property Ltd
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Testemunhos sobre a KP
Todos os comentários dos membros são bem vindos, quer sejam sugestões,
melhorias ou outros assuntos. Os moderadores solicitam que, caso algum membro
detecte que eventualmente outros membros estão a desvirtuar o uso/conceito da
KP, lhes seja relatado através de um contacto directo.
No Reino Unido foi realizado um pequeno inquérito aos membros da KP com o
objectivo de obter feedback dos utilizadores sobre o sistema, bem como
levantamento de potenciais de histórias de sucesso. Algumas das respostas
originais obtidas foram:
•
“I have been very pleased with the networking so far. We have managed
to strengthen many links within UK universities over the past few months”
• “The Knowledge Pool is a really good way of connecting with remote
colleagues on Tech Transfer matters”
• “The Knowledge Pool gives a simple and easy solution”
• “I really think that it is an excellent resource and I am certain that it will
prove highly beneficial to us in the coming months”
• “I have found that responses have been both quick and positive”
• “On the occasions I have used the network, I have found that the leads I
have been given have been very useful and have come through promptly”
• “As an industry participant, we will continue to fully support this network”
• “My question gave three immediate responses from the network.
Encouraging discussions with a possible development partner, and practical
advice at no cost”
• “I would endorse the Knowledge Pool 100% and find that it is of great
support”
Informações sobre os contactos/moderadores de outras KP já existentes ou a
serem implementadas
A subscrição de outras redes é permitida, bastando para tal enviar uma mensagem
ao contacto abaixo assinalado comunicando essa pretensão:
•
•
Reino Unido – Mark Thompson ([email protected]) - University of
Manchester Intellectual Property Ltd.
Escandinávia – Gert Bolling ([email protected]) – The Technical University of
Denmark
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