Edição da América Latina Câncer de próstata
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Edição da América Latina Câncer de próstata
Diretrizes de Práticas Clínicas em Oncologia da NCCN (NCCN Guidelines®) Edição da América Latina Câncer de próstata Versão 1.2015 NCCN.org NCCN Guidelines para pacientes® disponível em www.nccn.org/patients Continuar Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. Diretrizes da NCCN Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Membros da comissão da NCCN * James L. Mohler, MD/Chair ω Roswell Park Cancer Institute * Andrew J. Armstrong, MD/Vice-Chair † Duke Cancer Institute Robert R. Bahnson, MD ω The Ohio State University Comprehensive Cancer Center - James Cancer Hospital and Solove Research Institute Michael Cohen, MD ¤ Huntsman Cancer Institute at the University of Utah Anthony Victor D’Amico, MD, PhD § Dana-Farber/Brigham and Women’s Cancer Center | Massachusetts General Hospital Cancer Center James A. Eastham, MD ω Memorial Sloan Kettering Cancer Center Charles A. Enke, MD § Fred & Pamela Buffett Cancer Center at The Nebraska Medical Center Thomas A. Farrington ‡ Prostate Health Education Network (PHEN) * Celestia S. Higano, MD ω † Fred Hutchinson Cancer Research Center/ Seattle Cancer Care Alliance Eric Mark Horwitz, MD § Fox Chase Cancer Center Christopher J. Kane, MD ω UC San Diego Moores Cancer Center NCCN Dra. Maria Ho Dorothy A. Shead, MS Sarika Trikha, Dra. em Farmácia Mark H. Kawachi, MD ω City of Hope Comprehensive Cancer Center Michael Kuettel, MD, MBA, PhD § Roswell Park Cancer Institute Timothy M. Kuzel, MD † Robert H. Laurie Comprehensive Cancer Center of Northwestern University Richard J. Lee, MD, PhD † Dana-Farber/Brigham and Women’s Cancer Center | Massachusetts General Hospital Cancer Center Arnold W. Malcolm, MD § Vanderbilt-Ingram Cancer Center Elizabeth R. Plimack, MD, MS † Fox Chase Cancer Center Julio M. Pow-Sang, MD ω Moffitt Cancer Center David Raben, MD § University of Colorado Cancer Center Sylvia Richey, MD † St. Jude Children’s Research Hospital/ University of Tennessee Health Science Center * Mack Roach, III, MD § UCSF Helen Diller Family Comprehensive Cancer Center Eric Rohren, MD, PhD ¥ The University of Texas MD Anderson Cancer Center Continuar Divulgações da comissão das NCCN Guidelines Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Stan Rosenfeld ‡ University of California San Francisco Patient Services Committee Chair *Edward Schaeffer, MD, PhD ω The Sidney Kimmel Comprehensive Cancer Center at Johns Hopkins Ted A. Skolarus, MD University of Michigan Comprehensive Cancer Center Eric J. Small, MD † ω UCSF Helen Diller Family Comprehensive Cancer Center Guru Sonpavde, MD † University of Alabama at Birmingham Comprehensive Cancer Center Sandy Srinivas, MD † Stanford Cancer Institute Cy Stein, MD, PhD † City of Hope Comprehensive Cancer Center Seth A. Strope, MD, MPH ω Siteman Cancer Center at BarnesJewish Hospital and Washington University School of Medicine * Jonathan Tward, MD, PhD § Huntsman Cancer Institute at the University of Utah ¥ Radiologia invasiva diagnóstica § Radioterapia/Oncologia radioativa ωUrologia † Oncologia médica £Tratamento de apoio, incluindo paliativo, controle da dor, assistência pastoral e serviço social em oncologia ¤ Patologia ‡ Defensor do paciente * Membro do comitê de redação Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. Diretrizes da NCCN Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Membros do comitê LACOG Gustavo Carvalhal - MD, PhD Centro de Oncologia, Pontifícia Universidade Católica e Hospital Moinhos de Vento Porto Alegre - RS, Brazil Robson Ferrigno, MD, PhD Hospital Beneficência Portuguesa - Centro Oncologico Antonio Ermírio de Moraes Sao Paulo - SP, Brazil Fernando C. Maluf, MD, PhD Hospital Beneficência Portuguesa - Centro Oncologico Antonio Ermírio de Moraes Sao Paulo - SP, Brazil Igor Morbeck - MD, MSc Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês - Unidade Brasília Vinicius Carrera Souza, MD - Médico Oncologista da Clínica AMO e do Hospital Aristides Maltez Evanius Wiermann, MD - National President of Brazilian Society of Clinical Oncology Rodrigo Hanriot - MD, MBA, Hospital Alemao Oswaldo Cruz Oren Smaletz, MD Hospital Israelita Albert Einstein Sao Paulo - SP, Brazil Jose Zarba, MD PhD Adjunct Profesor Facultad de Medicina - Universidad Nacional de Tucumán, Argentina Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Dr Pamela Salman, MD, Professor Clínica Oncológica (FALP) Fundación Arturo López Pérez Dr Jorge Martínez Cedillo, MD Hospital Ángeles Pedregal Brasilia - DF, Brazil Fabio A. B. Schutz, MD Hospital Beneficência Portuguesa - Centro Oncologico Antonio Ermírio de Moraes Sao Paulo - SP, Brazil Daniel Herchenhorn, MD, PhD Scientific Coordinator of the Oncology Department from Rede D’Or Hospital. Medical Oncologist of the Instituto Nacional do Câncer (INCA), Rio de Janeiro - RJ – Brazil Fabio Peixoto, MD Medical oncologist from Instituto Nacional do Cancer (INCA), Rio de Janeiro - RJ - Brazil Álvaro Sarkis, MD PhD Urologist from Instituto Nacional do Cancer do Estado de Sao Paulo (ICESP) - Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo - SP - Brazil Gustavo Jankilevich, MD Chief of Oncology Hospital Durand, Buenos Aires, Argentina Miguel Ángel Jiménez, MD Medical Oncologist Hospital Civil Guadalajara, México Silvia Neciosup, MD Medical Oncologist at Instituto de Enfermedades Neoplásicas Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. Índice de Diretrizes NCCN Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Membros da comissão sobre câncer de próstata da NCCN Ensaios clínicos: A NCCN acredita Atualizações do resumo de diretrizes que a melhor gestão para qualquer Diagnóstico inicial do câncer de próstata, exame diagnóstico de estadiamento paciente com câncer está em um para a avaliação clínica inicial, grupo de risco (PROS-1) ensaio clínico. Risco muito baixo: Terapia inicial, terapia adjuvante (PROS-2) A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Baixo risco: Terapia inicial, terapia adjuvante (PROS-3) Risco intermediário: Terapia inicial, terapia adjuvante (PROS-4) Para encontrar ensaios clínicos on-line em instituições membros Risco alto, risco muito alto e doença metastática: da NCCN, clique aqui: Terapia inicial, terapia adjuvante (PROS-5) nccn.org/clinical_trials/physician.html. Monitoramento, recorrência (PROS-6) Categorias de evidência e Prostatectomia radical e falência bioquímica (PROS-7) consenso da NCCN: Todas as Recorrência da radioterapia (PROS-8) recomendações são da categoria 2A. Doença avançada: Terapia sistêmica (PROS-9) salvo indicação em contrário. Doença avançada: Terapia sistêmica de primeira linha para CRPC - Estudos negativos Consulte Categorias de evidência para metástases distantes (PROS-10) e consenso da NCCN. Doença avançada: Terapia sistêmica de primeira linha para CRPC: Estudos positivos para metástases (PROS-11) Doença avançada: Terapia sistêmica subsequente para CRPC (PROS-12) Princípios de estimativa da expectativa de vida (PROS-A) Princípios de tratamento de imagens (PROS-B) Por favor, observe que, nesta diretriz, os conteúdos marcados pelo ※ são modificações Princípios de vigilância ativa e observação (PROS-C) regionais recomendados por especialistas em câncer de próstata da América Latina, em Princípios de radioterapia (PROS-D) consulta com as NCCN Guidelines para o Painel de Câncer de Próstata. Princípios de cirurgia (PROS-E) Princípios de terapia de privação de andrógenos (PROS-F) Princípios de imunoterapia e quimioterapia (PROS-G) Estadiamento (ST-1) As NCCN Guidelines® são uma declaração de evidências e consenso dos autores com respeito a suas opiniões sobre as abordagens aceitas atualmente para o tratamento. Qualquer médico que procura aplicar ou consultar as NCCN Guidelines deverá usar o julgamento médico independente no contexto de circunstâncias clínicas individuais para determinar o cuidado ou tratamento de qualquer paciente. A National Comprehensive Cancer Network® (NCCN®) não faz declarações ou garantias de qualquer tipo sobre o seu conteúdo, uso ou aplicação e se exime de qualquer responsabilidade pela sua aplicação ou uso de qualquer forma. As NCCN Guidelines são protegidas por direitos autorais da National Comprehensive Cancer Network®. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines™ e as ilustrações deste documento não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. © 2014. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Atualizações Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão As atualizações na versão 1.2015 das NCCN Guidelines para câncer de próstata a partir da versão 2.2014 englobam: PROS-1 • A nota de rodapé “b” é nova na página. “Homens portadores de uma doença clinicamente localizada podem considerar o uso de um ensaio molecular baseado no tumor para estratificar melhor o risco de uma patologia adversa na prostatectomia radical ou a possibilidade de recorrência bioquímica ou mortalidade específica para a doença após a prostatectomia radical”. • Foi acrescentado o grupo localmente avançado, de risco muito alto: “Padrão de Gleason principal 5 ou > 4 núcleos com escore de Gleason 8-10.” PROS-6 • Após recorrência pós-EBRT, “aumento do PSA” foi mudado para “falha bioquímica.” • A nota de rodapé “q” foi modificada: “Consenso Phoenix RTOG-ASTRO (Radiation Therapy Oncology Group-American Society for Therapeutic Radiology and Oncology) -1) O aumento do PSA em 2 ng/mL ou mais acima do PSA nadir é a definição padrão de falência bioquímica após a EBRT com ou sem HT e 2) Deve-se considerar uma avaliação de recorrência quando se confirma que o PSA está aumentando após a radiação, mesmo se o aumento acima do nadir ainda não de 2 ng/mL, principalmente em candidatos à terapia de resgate jovens e saudáveis. Manter uma versão rigorosa da definição ASTRO permite a comparação com um grande corpo de literatura existente. O rápido aumento do PSA pode justificar a avaliação (biópsia da próstata) antes de do enquadramento na definição Phoenix, principalmente em homens mais jovens ou mais saudáveis “. PROS-9 • O caminho foi dividido em dois ramos: 1) Doença M0 ou M1 de baixo volume e 2) Doença M1 de baixo volume. • Adicionada nota de rodapé “r”: “A doença de alto volume se diferencia da doença de baixo volume por metástases viscerais e/ou 4 ou mais metástases ósseas com pelo menos uma metástase além da pelve e da coluna vertebral”. • Adicionado “ADT contínuo e docetaxel 75 mg/m2 sem prednisona por 6 ciclos” como recomendação da terapia sistêmica para pacientes que são sensíveis à castração e têm uma doença M1 de alto volume. • Substituição de “recaída” por “progressão”. PROS-11 • Depois de CRPC, estudos positivos para metástases, foram acrescentados os seguintes marcadores: Considere a terapia antirreabsortiva óssea com denosumabe ou ácido zoledrônico (ambas de categoria 1) na presença de metástases ósseas A imunoterapia com sipuleucel-T, caso seja assintomático ou minimamente sintomático, não haja metástases no fígado, expectativa de vida > 6 meses, com status de desempenho no ECOG 0-1 RT paliativa para metástases ósseas dolorosas Melhor tratamento de apoio • Modificada a nota “v”, com o acréscimo da seguinte declaração: “O Sipuleucel-T não foi estudado em doentes com metástases viscerais”. • Substituição de “sintomático” por “metástases viscerais.” • Terapia de primeira linha, sem metástases viscerais: Foi adicionada a enzalutamida “(categoria 1)” Foi acrescentado “com prednisona (categoria 1)” ao acetato de abiraterona Foi acrescentado “com prednisona (categoria 1)” ao docetaxel Foi adicionado um novo marcador: “Rádio 223 para metástases ósseas sintomáticas (categoria 1)” Continua na página seguinte Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. ATUALIZAÇÕES-1 Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Atualizações Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão As atualizações na versão 1.2015 das NCCN Guidelines para câncer de próstata a partir da versão 2.2014 englobam: PROS-11 (continuação) • Terapia de primeira linha, sem metástases viscerais: Foi adicionada a enzalutamida “(categoria 1)” A mitoxantrona foi alterada para “quimioterapia alternativa (mitoxantrona)” PROS-12 • Esta é uma página nova. • As recomendações da terapia de segunda linha para pacientes sem metástases viscerais são estratificadas com base na terapia anterior: Terapia anterior com enzalutamida/ abiraterona: ◊◊Docetaxel com prednisona (categoria 1) ◊◊Acetato de abiraterona ou enzalutamida ◊◊Rádio 223 (categoria 1) se a doença for predominantemente óssea ◊◊Ensaio clínico ◊◊Outra terapia hormonal secundária ––Antiandrógeno ––Retirada do antiandrógeno ––Cetoconazol ––Corticosteroide ––DES (dietilestilbestrol) ou outro estrógeno ◊◊Melhor tratamento de apoio Terapia anterior com docetaxel: ◊◊Enzalutamida (categoria 1) ◊◊Acetato de abirateronal com prednisona (categoria 1) ◊◊Rádio 223 (categoria 1) se a doença for predominantemente óssea ◊◊Cabazitaxel com prednisona (categoria 1) ◊◊Ensaio clínico ◊◊Reintrodução do docetaxel ◊◊Quimioterapia alternativa ◊◊Outra terapia hormonal secundária ––Antiandrógeno ––Retirada do antiandrógeno ––Cetoconazol ––Corticosteroide ––DES (dietilestilbestrol) ou outro estrógeno ◊◊Melhor tratamento de apoio Continua na página seguinte ATUALIZAÇÕES-2 Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Atualizações Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão As atualizações na versão 1.2015 das NCCN Guidelines para câncer de próstata a partir da versão 2.2014 englobam: PROS-12 (continuação) • As recomendações da terapia de segunda linha para pacientes sem metástases viscerais são estratificadas com base na terapia anterior: Terapia anterior com enzalutamida/ abiraterona: ◊◊Docetaxel com prednisona (categoria 1) ◊◊Ensaio clínico ◊◊Acetato de abiraterona ou enzalutamida ◊◊Outra terapia hormonal secundária ––Antiandrógeno ––Retirada do antiandrógeno ––Cetoconazol ––Corticosteroide ––DES (dietilestilbestrol) ou outro estrógeno ◊◊Melhor tratamento de apoio Terapia anterior com docetaxel: ◊◊Enzalutamida (categoria 1) ◊◊Acetato de abirateronal com prednisona (categoria 1) ◊◊Cabazitaxel com prednisona (categoria 1)t ◊◊Ensaio clínico ◊◊Reintrodução do docetaxelt ◊◊Quimioterapia alternativa (mitoxantrona)t ◊◊Outra terapia hormonal secundária ––Antiandrógeno ––Retirada do antiandrógeno ––Cetoconazol ––Corticosteroide ––DES (dietilestilbestrol) ou outro estrógeno ◊◊Melhor tratamento de apoio PROS-B (1 de 3) • Em “Objetivos de imagiologia”, o primeiro marcador foi modificado: “A imagiologia é realizada para a detecção e caracterização da doença para selecionar o tratamento ou guiar a mudança na gestão.” • Em “A eficácia da imagiologia”, o terceiro marcador foi modificado: “Cintilografias ósseas convencionais raramente são positivas em homens assintomáticos com PSA < 10 ng / mL. O risco relativo de metástase óssea ou óbito aumenta à medida que o PSADT cai. A imagiologia óssea deve ser realizada com mais freqüência aos ≤8 meses, quando parece haver um ponto de inflexão.” Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Continua na página seguinte ATUALIZAÇÕES-3 Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Atualizações Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão As atualizações na versão 1.2015 das NCCN Guidelines para câncer de próstata a partir da versão 2.2014 englobam: PROS-B (1 de 3) (continuação) • Em “Radiografia simples”, foi adicionado o segundo marcador: “A TC ou ressonância magnética pode ser mais útil para avaliar o risco de fratura, já que essas modalidades permitem uma avaliação mais precisa do envolvimento cortical de radiografias simples em que as lesões osteoblásticas podem obscurecer o envolvimento cortical.” PROS-B (2 de 3) • Em “Cintilografia óssea”, os dois primeiros marcadores foram substituídos pelo seguinte: O uso do termo “cintilografia óssea” refere-se à cintilografia óssea convencional com tecnécio 99, em que tecnécio 99 é absorvido pelo osso que está se remodelando e é captado com uma câmara gama usando imagens planares ou de imagem 3-D com TC por emissão de fóton único (SPECT). ◊◊Locais com maior captação implicam aceleração da remodelação óssea e podem indicar doença metastática. ◊◊A doença metastática óssea pode ser diagnosticada com base no padrão geral de atividade ou em conjunto com imagiologia anatômica. A tecnologia mais recente, que utiliza o 18F-NaF como marcador para uma tomografia por emissão de pósitrons pode ser utilizada como um estudo de estadiamento diagnóstico. Este teste parece ter mais sensibilidade que a cintilografia óssea com tecnécio 99. No entanto, há controvérsia sobre a forma de utilização dos resultados da tomografia óssea por PET com 18F-NaF, já que todos os estudos clínicos da fase 3, até o momento, basearam os critérios de progressão das cintilografias ósseas com tecnécio 99. A PET e as cintilografias ósseas híbridas parecem ser mais sensíveis que as cintilografias ósseas com tecnécio 99. PROS-B (3 de 3) • Em “Ressonância magnética”, foram acrescentados os seguintes marcadores: A ressonância magnética multiparamétrica (RMmp) pode ser usada no estadiamento e caracterização do câncer da próstata. As imagens de mpMRI são definidas como imagens adquiridas com pelo menos mais uma sequência, além das imagens anatômicas ponderadas em T2, como DWI or ou imagens dinâmicas aprimoradas com contraste (DCE). A RMmp pode ser usada para estratificar o risco de homens melhores que estão considerando a vigilância ativa. Além disso, a RMmp pode detectar câncer de próstata de grande porte e mal diferenciado (ou seja, escore de Gleason >7) e detectar a extensão extracapsular (estadiamento T). Provou-se que a RMmp é equivalente à tomografia computadorizada para avaliação de linfonodos pélvicos. PROS-C (1 de 2) • Os marcadores a seguir são novos na página: A progressão do câncer pode ter ocorrido se: ◊◊É detectado um câncer com grau Gleason 4 ou 5 na repetição da biografia da próstata ◊◊É detectado câncer da próstata em um número maior de biópsias do órgão ou o câncer ocupa uma extensão maior da biópsia da próstata. PROS-D (1 de 2) • Em “Braquiterapia primária/de resgate”, o primeiro marcador foi modificado: “A braquiterapia com baixa taxa de dose (LDR) como monoterapia é indicada para pacientes com câncer de baixo risco e pacientes selecionados que apresentam câncer de baixo volume e risco imediato. Cânceres de risco intermediário podem ser tratados através da combinação de braquiterapia LDR com EBRT (40-50 Gy) ± 4 a 6 meses com ADT neoadjuvante / concomitante/adjuvante. Os pacientes com câncer de alto risco podem ser tratados com uma combinação de EBRT (40–50 Gy) e braquiterapia LDR ± 2- a 3-y com ADT neoadjuvante/concomitante/adjuvante.” Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Continua na página seguinte ATUALIZAÇÕES-4 Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Atualizações Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão As atualizações na versão 1.2015 das NCCN Guidelines para câncer de próstata a partir da versão 2.2014 englobam: PROS-D (2 de 2) • Em “Radioterapia pós-prostatectomia”, foi acrescentado o seguinte marcador: “O painel recomenda o uso de nomogramas e a consideração da idade e comorbidades, informações clínicas e patológicas, níveis de PSA e tempo de duplicação do PSA para individualizar a discussão do tratamento discussão. O painel também recomenda consultar as diretrizes AUA da American Society for Therapeutic Radiology and Oncology (ASTRO). Thompson IM, Valicenti RK, Albertsen P, et al. Radioterapia adjuvante e de resgate pós-prostatectomia: Diretrizes da AUA/ASTRO. J Urol 2013; 190: 441-449 “. • Foram alteradas as doses prescritas e recomendadas para a RT pós-prostatectomia adjuvante/de resgate, de “64–70 Gy” para “64–72 Gy” no fracionamento padrão. Foi adicionada a seguinte declaração: “A recorrência bruta comprovada por biópsia pode exigir doses mais elevadas.” • Em “Terapia com radiofármacos”, foi acrescentada a seguinte declaração no primeiro marcador: “Rádio-223 por si só não tem sido mostrado para prolongar a sobrevivência em homens com metástases ou doenças viscerais nodal volumosos superior a 3 a 4 cm.” PROS-E • Em Prostatectomia radical”, foi modificado o último marcador: “PR de resgate é uma opção para pacientes altamente selecionados com recorrência local após EBRT, braquiterapia ou crioterapia, na ausência de metástases, mas a morbidade (ou seja, incontinência, perda de ereção, estenose da anastomose) é alta e a operação deve ser realizada por cirurgiões com experiência em PR de resgate.” PROS-F (1 de 4) • Foi alterado de “ADT para a doença localizada” para “ADT para doença clinicamente localizada.” Foi adicionado o seguinte marcador: “A ADT não deve ser utilizada como monoterapia no câncer de próstata clinicamente localizado.” • Foi alterado de “ADT para falha bioquímica” para “ADT para falha bioquímica sem metástases.” O primeiro marcador foi modificado: “O momento correto da ADT para pacientes cuja única evidência de câncer é um aumento do PSA é influenciada pela velocidade do PSA, a ansiedade do paciente, efeitos colaterais em curto e longo prazo da ADT e as comorbidades subjacentes do paciente. “ Foi adicionada a seguinte declaração no último marcador: “Uma análise de subconjunto não planejada mostrou que homens portadores de câncer de próstata com uma soma de Gleason 8–10 no braço contínuo tiveram uma sobrevivência geral média 14 meses mais longa (8 anos) que os homens no braço intermitente (6,8 anos).” PROS-F (2 de 4) • “ADT ideal”, o modificador seguinte foi modificado de “não deve ser recomendada” para “não é recomendada”: “A monoterapia antiandrogênica parece ser menos eficaz do que a castração médica ou cirúrgica e não é recomendada. Foi removida a seguinte declaração: “Os efeitos colaterais são diferentes, mas, em geral, mais toleráveis.” • O último marcador foi modificado: “O nível ideal de testosterona sérica para efetuar a castração ainda deve ser determinado.” PROS-F (3 de 4) • O marcador a seguir foi modificado: “Um estudo fase 3 com homens que nunca haviam tomado docetaxel mostrou que a enzalutamida 160 mg ao dia) teve como resultado uma melhora significativa no PSA e na sobrevivida sem progressão radiográfica. O uso de enzalutamida neste cenário é a categoria 1, embora o objetivo coprimário de sobrevida global não foi cumprido. Os efeitos colaterais da enzalutamida que requerem monitoramento em longo prazo incluem fadiga, diarreia, ondas de calor, dor de cabeça e convulsões (relatadas em 0,9% dos homens que usam a enzalutamida).” • A seguinte declaração foi alterada para incluir a enzalutamida: “Tanto a abiraterona quanto a enzalutamida são aprovadas neste cenário e têm recomendações de categoria 1. Ambas as drogas são opções adequadas para homens que não são bons candidatos a receber docetaxel.” Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. ATUALIZAÇÕES-5 Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Atualizações Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão As atualizações na versão 1.2015 das NCCN Guidelines para câncer de próstata a partir da versão 2.2014 englobam: PROS-G (1 de 2) • Foi adicionado um novo marcador: Homens com doença metastática de alto volume, que não tomaram ADT, devem ser levados em conta para o ADT e docetaxel com base nos resultados do ensaio ECOG 3805 (CHAARTED). Neste estudo, 790 homens foram randomizados para 6 ciclos de docetaxel a 75 mg / m2 a cada 3 semanas sem prednisona com ADT vs. ADT isoladamente. No subconjunto da maioria dos pacientes com doença de alto volume, definida como 4 metástases ósseas ou mais, incluindo uma lesão óssea extra-axial bone ou metástases viscerais, observou-se uma melhora de 17 meses na sobrevida geral (HR 0,60; P = 0,0006). Foram observadas melhorias na resposta do PSA, tempo para a progressão clínica e o tempo de recidiva com o uso do docetaxel. A toxicidade de 6 ciclos de docetaxel sem prednisona incluiu fadiga, neuropatia, estomatite, diarreia e neutropenia, com ou sem febre. A utilização de fatores de crescimento de células brancas deve seguir as NCCN Guidelines com base no risco de neutropenia febril. O docetaxel não deve ser oferecido aos homens sem câncer de próstata metastático ou para homens com câncer de próstata metastático de baixo volume, já que não foi provado que este subgrupo melhorou a sobrevivida, tanto no estudo ECOG quanto em um ensaio europeu similar (15 GETUG-AFU). • O marcador a seguir foi modificado: “Docetaxel a cada 3 semanas, com ou sem prednisona é o tratamento quimioterápico preferencial de primeira linha baseado em dados de ensaios clínicos fase 3 para os homens com mCRPC sintomático. O rádio 223 foi estudado em pacientes sintomáticos que não são candidatos a regimes baseados em docetaxel e teve como resultado uma melhora da sobrevida global. “Mostrou-se que a abiraterona e a enzalutamida prolongam a sobrevida em pacientes que progrediram em docetaxel. A mitoxantrona e a prednisona podem ser paliativas, mas não foi provado que prolongam a sobrevivência.” PROS-G (2 de 2) • O primeiro marcador foi modificado: “A mitoxantrona não demonstrou uma melhora da sobrevida no cenário pós-docetaxel, mas continua a ser uma opção terapêutica paliativa, principalmente em homens que não são candidatos à cabazitaxel ou terapia de rádio 223.” Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. ATUALIZAÇÕES-6 Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata DIAGNÓSTICO INICIAL DIAGNÓSTICO DE CÂNCER AVALIAÇÃO CLÍNICA INICIAL Expectativa de vidaa ≤5 anos e assintomático GRUPO DE RISCOe Clinicamente localizado: EXAME CLÍNICO DE ESTADIAMENTOc Muito baixo: • T1c • Escore de Gleason ≤6 • PSA <10 ng / mL • Menos de 3 núcleos de biópsia de próstata positivos, ≤50% de câncer em cada núcleo • Densidade de PSA <0,15 ng / mL / g Nenhuma outra propedêutica ou tratamento até que esteja sintomático, exceto nos grupos de risco muito alto ou altod ※ • Cintilografia óssea se qualquer um destes: • PSA >10 • Escore de Gleason ≥8 • T3, T4 • Sintomático • OPCIONAL: pacientes com risco intermediário※ • DRE • PSA • Grau Gleason principal e secundário Expectativa de vidaa > 5 anos ou sintomáticab O tratamento preferencial para qualquer terapia é o ensaio clínico aprovado. CT ou MRI pélvica se qualquer um destes: ou MRI próstata (bobina ※ endocoil e/ou 3 Tesla) • T3, T4 • T1-T2 e nomograma indicam probabilidade de comprometimento dos linfonodos> 10% ※ • Opcional: T1-T2a e candidato à Vigilância Ativa Todos os outros: nenhuma imagem adicional Nódulos suspeitos Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Baixo: • T1-T2a • Escore de Gleason ≤6 • PSA <10 ng / mL Intermediário:d Considere a biópsia aConsulte Princípios de estimativa da expectativa de vida (PROS-A). bHomens portadores de uma doença clinicamente localizada podem considerar o uso de um ensaio molecular baseado no tumor para estratificar melhor o risco de uma patologia adversa na prostatectomia radical ou a possibilidade de recorrência bioquímica ou mortalidade específica para a doença após a prostatectomia radical. cConsulte Princípios de tratamento de imagens (PROS-B). dEm pacientes selecionados nos quais complicações, como hidronefrose ou metástase, podem ser esperadas dentro de cinco anos, a terapia de privação de andrógeno (ADT) ou radioterapia (RT) pode ser considerada. Os fatores de risco elevado incluem doença de T3-T4 volumosa ou escore de Gleason 8-10. ePacientes com vários fatores adversos podem ser transferidos para o grupo de risco mais alto seguinte. • T2b-T2c ou • Escore de Gleason 7 ou • PSA 10-20 ng / mL • Alta:e Veja Terapia inicial (PROS-2) Veja Terapia inicial (PROS-3) Veja Terapia inicial (PROS-4) • T3a ou • Escore de Gleason 8-10 ou • PSA> 20 ng / mL Localmente avançado: Muito elevado: • T3b-T4 • Padrão de Gleason principal 5 ou • > 4 núcleos com escore de Gleason 8-10 Veja Terapia inicial (PROS-5) Metastático: Qualquer T, N1 Qualquer T, Qualquer N, M1 Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-1 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata GRUPO DE RISCO SOBREVIDA ESPERADA DO PACIENTEa ≥20 yf Muito baixo: • T1c • Escore de Gleason ≤6 • PSA <10 ng / mL • Menos de 3 núcleos de biópsia de próstata positivos, ≤50% de câncer em cada núcleo • Densidade de PSA <0,15 ng / mL / g 10-20 anosf <10 anosf TERAPIA INICIAL Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão TERAPIA ADJUVANTE Vigilância ativag • PSA a cada 6 meses, no máximo, a menos que clinicamente indicado • DRE a cada 12 meses, no máximo, a menos que clinicamente indicado • Repita a biópsia da próstata a cada 12 meses, no máximo, a menos que clinicamente indicado EBRTh ou braquiterapia Características adversas:j EBRTh i Prostatectomia radical (RP) ou ± dissecção de linfonodos pélvicos Observaçãoj (PLND) em caso de previsão de Metástase do linfonodo: probabilidade de metástase linfática ≥2% ADTl (categoria 1) ± Veja Monitoramento (PROS-6) radioterapiah (categoria 2B) ou g Observaçãok Vigilância ativa • PSA a cada 6 meses, no máximo, a menos que clinicamente indicado Doença progressivam • DRE a cada 12 meses, no máximo, a menos que clinicamente Ver a avaliação clínica indicado inicial (PROS-1) • Repita a biópsia da próstata a cada 12 meses, no máximo, a menos que clinicamente indicado Observaçãok aConsulte Princípios de estimativa da expectativa de vida (PROS-A). fO painel permanece com preocupações sobre os problemas de excesso de tratamento relacionados com o aumento do diagnóstico de câncer de próstata inicial do teste de PSA. Consulte NCCN Guidelines para detecção precoce do câncer de próstata. A vigilância ativa é recomendada para esses subconjuntos de pacientes. gA vigilância ativa envolve controlar ativamente o curso da doença, com a expectativa de intervenção com terapia potencialmente curativa caso o câncer progrida. Consulte Princípios de vigilância ativa e observação (PROS-C). hConsulte Princípios de Radioterapia (PROS-D). iConsulte Princípios da Cirurgia (PROS-E). jAs características patológicas/laboratoriais adversas incluem: margens positivas, invasão da vesícula seminal, extensão extracapsular ou PSA detectável. kA observação envolve monitorar o curso da doença, com a expectativa de administrar a terapia paliativa, observando o desenvolvimento de sintomas ou uma mudança no exame ou PSA que sugira que os sintomas são iminentes. Veja Princípios de Vigilância Ativa e Observação (PROS-C). lVeja Princípios de terapia de privação de andrógenos (PROS-F). mOs critérios de progressão não estão bem definidos e requerem o julgamento médico; no entanto, uma alteração no grupo de risco implica é um forte indício de progressão da doença. Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-2 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata GRUPO DE RISCO SOBREVIDA ESPERADA DO PACIENTEa TERAPIA INICIAL Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão TERAPIA ADJUVANTE Vigilância ativag • PSA a cada 6 meses, no máximo, a menos que clinicamente indicado • DRE a cada 12 meses, no máximo, a menos que clinicamente indicado • Repita a biópsia da próstata a cada 12 meses, no máximo, a menos que clinicamente indicado ≥10 anosf EBRTh ou braquiterapia PRi ± PLND se houver previsão de probabilidade de metástases linfonodais ≥2% Baixo: • T1-T2a • Escore de Gleason ≤6 • PSA <10 ng / mL <10 anosf Características adversas:j EBRTh ou Observaçãok Metástase do linfonodo: ADTl (Categoria 1) ± RTh (Categoria 2B) ou Observaçãok Veja Monitoramento (PROS-6) Observaçãok aConsulte Princípios de estimativa da expectativa de vida (PROS-A). fO painel permanece com preocupações sobre os problemas de excesso de tratamento relacionados com o aumento do diagnóstico de câncer de próstata inicial do teste de PSA. Consulte NCCN Guidelines para detecção precoce do câncer de próstata. A vigilância ativa é recomendada para esses subconjuntos de pacientes. gA vigilância ativa envolve controlar ativamente o curso da doença, com a expectativa de intervenção com terapia potencialmente curativa caso o câncer progrida. Consulte Princípios de vigilância ativa e observação (PROS-C). hConsulte Princípios de Radioterapia (PROS-D). iConsulte Princípios da Cirurgia (PROS-E). jAs características patológicas/laboratoriais adversas incluem: margens positivas, invasão da vesícula seminal, extensão extracapsular ou PSA detectável. kA observação envolve monitorar o curso da doença, com a expectativa de administrar a terapia paliativa, observando o desenvolvimento de sintomas ou uma mudança no exame ou PSA que sugira que os sintomas são iminentes. Veja Princípios de Vigilância Ativa e Observação (PROS-C). lVeja Princípios de terapia de privação de andrógenos (PROS-F). Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-3 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata GRUPO DE RISCO SOBREVIDA TERAPIA INICIAL ESPERADA DO PACIENTEa TERAPIA ADJUVANTE PRi ± PLND se houver previsão de probabilidade de metástases linfonodais ≥2% ≥10 anosn Intermediário:e • T2b-T2c ou • Escore de Gleason 7 ou • PSA 10-20 ng / mL Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Características adversas:j EBRTh ou Observaçãok PSA indetectável ou nadir Metástase do linfonodo: ADTl (categoria 1) ± EBRTh (categoria 2B) ou Observação (categoria 2B)k Consulte Monitoramento (PROS-6) Veja Falha Bioquímica na Prostatectomia Radical (PROS-7) Falha de PSA ※ RTh ± ADTl (4-6 meses) Consulte Recorrência da radioterapia (PROS-8) <10 anos Observaçãok aConsulte Princípios de estimativa da expectativa de vida (PROS-A). ePacientes com vários fatores adversos podem ser transferidos para o de risco mais alto seguinte. hConsulte Princípios de Radioterapia (PROS-D). iConsulte Princípios da Cirurgia (PROS-E). jAs características patológicas/laboratoriais adversas grupo incluem: margens positivas, invasão da vesícula seminal, extensão extracapsular ou PSA detectável. kA observação envolve monitorar o curso da doença, com a expectativa de administrar a terapia paliativa, observando o desenvolvimento de sintomas ou uma mudança no exame ou PSA que sugira que os sintomas são iminentes. Veja Princípios de Vigilância Ativa e Observação (PROS-C). lVeja Princípios de terapia de privação de andrógenos (PROS-F). nA vigilância ativa de cânceres clinicamente localizados de risco intermediário e elevado não é recomendada em pacientes com expectativa de vida > 10 anos (categoria 1). Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-4 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata GRUPO DE RISCO TERAPIA INICIAL ※ RTh ± ADTl (2-3 anos) Alta:e • T3a ou • Escore de Gleason 8-10 ou • PSA> 20 ng / mL Muito elevado: • T3b-T4 • Padrão de Gleason principal 5 ou • > 4 núcleos com escore de Gleason 8-10 Metastático: Qualquer T, N1 Qualquer T, Qualquer N, M1 ePacientes TERAPIA ADJUVANTE Consulte Monitoramento (PROS-6) ou PRi + PLND ※ RTh ± ADTk (2-3 anos) Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Consulte Monitoramento (PROS-6) Características adversas:j EBRTh ou Observaçãok Metástase do linfonodo: ADTl (categoria 1) ± EBRT pélvicoh (categoria 2B) ou Observaçãok (Categoria 2B) Características adversas:j ou EBRTh ou Observaçãok PRi + PLND (em pacientes selecionados: sem fixação) Metástase do linfonodo: ADTl (categoria 1) ± EBRT pélvicoh (categoria 2B) ou ou Observaçãok (Categoria 2B) l o Consulte Monitoramento ADT em pacientes selecionados (PROS-6) ADTl ou Consulte Monitoramento ※ RTh ± ADTl (2-3 anos ou permanente) (PROS-6) ADTl com vários fatores adversos podem ser transferidos para o grupo de risco mais alto seguinte. hConsulte Princípios de radioterapia (PROS-D). iConsulte Princípios da Cirurgia (PROS-E). jAs características patológicas/laboratoriais adversas incluem: margens positivas, invasão da vesícula seminal, extensão extracapsular ou PSA detectável. PSA indetectável PSA detectável Veja Monitoramento (PROS-6) Veja Falha Bioquímica na Prostatectomia Radical (PROS-7) kA observação envolve monitorar o curso da doença, com a expectativa de administrar a terapia paliativa, observando o desenvolvimento de sintomas ou uma mudança no exame ou PSA que sugira que os sintomas são iminentes. Veja Princípios de Vigilância Ativa e Observação (PROS-C). lVeja Princípios de terapia de privação de andrógenos (PROS-F). oA terapia primária com ADT deve ser considerada apenas para os pacientes que não são candidatos à terapia definitiva. Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-5 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata GESTÃO INICIAL OU PATOLOGIA MONITORAMENTO RECORRÊNCIA Pós-PR Terapia inicial definitiva N1 ou M1 • PSA a cada 6-12 meses para 5 anos,p posteriormente, a cada ano • DRE todo ano, mas pode ser omitido se o PSA for indetectável Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Falha do PSA ao cair para níveis indetectáveis (Persistência do PSA) PSA indetectável após PR com um PSA detectável posterior que aumenta em 2 ou mais determinações (recorrência PSA) Pós-EBRT Falha bioquímicaq ou DRE positivo Veja Falha Bioquímica na Prostatectomia Radical (PROS-7) Consulte Recorrência da radioterapia (PROS-8) O exame físico + PSA a cada 3-6 meses Doença avançada Consulte Doença avançada (PROS-9) e (PROS-10) pO PSA frequente, a cada 3 meses, pode ser necessário para esclarecer o estado da doença, especialmente em homens de alto risco. qConsenso Phoenix RTOG-ASTRO (Radiation Therapy Oncology Group-American Society for Therapeutic Radiology and Oncology) -1) O aumento do PSA em 2 ng/mL ou mais acima do PSA nadir é a definição padrão de falência bioquímica após a EBRT com ou sem HT e 2) Deve-se considerar uma avaliação de recorrência quando se confirma que o PSA está aumentando após a radiação, mesmo se o aumento acima do nadir ainda não de 2 ng/mL, principalmente em candidatos à terapia de resgate jovens e saudáveis. Manter uma versão rigorosa da definição ASTRO permite a comparação com um grande corpo de literatura existente. O rápido aumento do PSA pode justificar a avaliação (biópsia da próstata) antes de do enquadramento na definição Phoenix, principalmente em homens mais jovens ou mais saudáveis. Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-6 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão FALHA BIOQUÍMICA NA PROSTATECTOMIA RADICAL O PSA não cai a níveis indetectáveis (persistência do PSA) PSA indetectável após PR com um PSA detectável posterior que aumenta em 2 ou mais determinações (Recorrência do PSA) • PSADT • ± TC / RM USTRc • Cintilografia óssea ± (difosfonato de metileno [MDP] ou fluoreto de sódio [NaF])c • ± PET com 11-C colinac • ± Biópsia do leito da próstata (especialmente se a imagem sugere recorrência local) Estudos negativos para metástases distantes ※ RTh ou Observaçãok Progressão ※ Estudos positivos para metástases distantes ADTl ± RT para o local das metástases, se estiver em ossos de sustentação do peso do corpo ou for sintomático;h ou Observação em pacientes assintomáticos com rigoroso acompanhamentok Consulte Doença avançada (PROS-9) cConsulte Princípios de tratamento de imagens (PROS-B). hConsulte Princípios de radioterapia (PROS-D). kA observação envolve monitorar o curso da doença, com a expectativa de administrar a terapia paliativa, observando o desenvolvimento de sintomas ou uma mudança no exame ou PSA que sugira que os sintomas são iminentes. Consulte Princípios de vigilância ativa e observação (PROS-C). lVeja Princípios de terapia de privação de andrógenos (PROS-F). Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-7 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata RECORRÊNCIA PÓS-RADIOTERAPIA Falha bioquímicaq ou DRE positivo Candidato à terapia local: • Estágio clínico original: T1-T2, NX ou N0 • Expectativa de vida > 10 anos • PSA <10 ng / mL Não candidato à terapia local Biópsia TRUS positiva, estudos negativos para metástases distantes • PSADT • Biópsia TRUS • Cintilografia ósseac • ± TC/RM abdominal/ pélvicoc • RM de próstatac • ± PET com 11-C colinac Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Observaçãok ou PRi ou Criocirurgia ou Braquiterapiah Observaçãok Progressão ou l ADT ou Biópsia TRUS Ensaio clínico negativa, ou estudos Exame clínico negativos para mais agressivo metástases para recorrência distantes local (por exemplo, repetição da biópsia, espectroscopia por RM, RM da próstata) Estudos positivos para metástases distantes ※ ADTl (ADT deve ser evitado em pacientes com apenas DRE positivo sem falha bioquímica) ou Observaçãok Veja Doença avançada (PROS-9) cConsulte Princípios de tratamento de imagens (PROS-B). hConsulte Princípios de radioterapia (PROS-D). iConsulte Princípios da Cirurgia (PROS-E). kA observação envolve monitorar o curso da doença, com a expectativa de administrar a terapia paliativa, observando o desenvolvimento de sintomas ou uma mudança no exame ou PSA que sugira que os sintomas são iminentes. Consulte Princípios de vigilância ativa e observação (PROS-C). lVeja Princípios de terapia de privação de andrógenos (PROS-F). qConsenso Phoenix RTOG-ASTRO (Radiation Therapy Oncology Group - American Society for Therapeutic Radiology and Oncology) - 1) Aumento do PSA em 2 ng/mL ou mais acima do PSA nadir é a definição padrão de falha bioquímica após a EBRT com ou sem HT e 2) a data da falha é determinada “na entrada” (não retroativa). Recomenda-se que os pesquisadores usem a definição do Consenso ASTRO após a EBRT de modo isolado (sem terapia hormonal), com rigorosa fidelidade às diretrizes quanto ao “acompanhamento adequado” para evitar os artefatos resultantes do acompanhamento em curto prazo. Por exemplo, se o acompanhamento médio for de cinco anos, as taxas de controle em três anos devem ser citadas. Manter uma versão rigorosa da definição ASTRO permite a comparação com um grande corpo de literatura existente. Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-8 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão DOENÇA AVANÇADA: TERAPIA SISTÊMICA M0 ou M1 de baixo volumer M1 de alto volumer Orquiectomia ou Agonista do LHRH ± antiandrógeno ≥7 dias para evitar o aumento da produção de testosterona ou Agonista do LHRH Antiandrógeno ou Antagonista do LHRH ou Observaçãok (Apenas para a doença M0) ou ADT contínua e docetaxel 75 mg / m2 sem prednisona durante 6 ciclos (somente para M1r de alto volume sensível à castração) Estudos negativosc para metástases distantes Consulte Terapia sistêmica de primeira linha para CRPC (PROS-10) Progressãos cConsulte Princípios de tratamento de imagens (PROS-B). kA observação envolve monitorar o curso da doença, com a Ausência de célula pequena Estudos positivosc para metástases distantes expectativa de administrar a terapia paliativa, observando o desenvolvimento de sintomas ou uma mudança no exame ou PSA que sugira que os sintomas são iminentes. Consulte Princípios de vigilância ativa e observação (PROS-C). Considerar biópsia se houver suspeita de célula pequena Célula pequena Consulte Terapia sistêmica de primeira linha para CRPC (PROS-11) Cisplatina/etoposidat,u ou Carboplatina/etoposidat,u ou Regime à base de docetaxelt,u ou Ensaio clínico rA doença de alto volume se diferencia da doença de baixo volume por metástases viscerais e/ou 4 ou mais metástases ósseas com pelo menos uma metástase além da pelve e da coluna vertebral. sGarantir o nível de testosterona ao castrar. tVeja Princípios de imunoterapia e quimioterapia (PROS-G). uConsulte NCCN Guidelines para o câncer de pulmão de células pequenas. Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-9 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão DOENÇA AVANÇADA: TERAPIA SISTÊMICA DE PRIMEIRA LINHA PARA CRPC Estudos negativosc para metástases distantes cConsulte Manter os níveis de testosterona sérica ao castrar • Ensaio clínico (de preferência) • Observação especialmente se o PSADT ≥10 meses • Terapia hormonal secundária principalmente se o PSADT <10 meses Antiandrógeno Retirada do antiandrógeno Cetoconazol Corticosteroide DES (dietilestilbestrol) ou outro estrógeno Sem metástases (M0) Sim Imageologia PSA aumentando Metástases (M1) Não Veja Terapia Sistêmica para CRPC (PROS-11) Princípios de tratamento de imagens (PROS-B). Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-10 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão DOENÇA AVANÇADA: TERAPIA SISTÊMICA DE PRIMEIRA LINHA PARA CRPC CRPC, estudos positivosc para metástases • Manter níveis de testosterona sérica ao castrar • Considere a terapia antirreabsortiva óssea com denosumabe ou ácido zoledrônico (ambas de categoria 1) na presença de metástases ósseas • A imunoterapia com sipuleucel-T caso seja assintomático ou minimamente sintomático, sem metástases hepáticas, expectativa de vida> 6 meses, status de desempenho no ECOG 0-1 (consulte PROS-G)v • RT paliativa para metástases ósseas dolorosas • Melhor tratamento de apoio Não Metástases viscerais cConsulte Princípios de tratamento de imagens (PROS-B). lVeja Princípios de terapia de privação de andrógenos (PROS-F). tVeja Princípios de imunoterapia e quimioterapia (PROS-G). vO sipuleucel-T não foi estudado em pacientes com metástases viscerais. wO rádio 223 não foi aprovado para utilização em combinação com docetaxel ou a qualquer outro tipo de quimioterapia. Veja Princípios de Radioterapia (PROS-D, página 2 de 2). Sim • Enzalutamidal (categoria 1) • Acetato de abirateronal,x com prednisona (categoria 1) • Docetaxelt,y com prednisona (categoria 1) • Rádio 223 para metástases ósseas sintomáticas (categoria 1)w • Ensaio clínico • Terapia de hormônio secundária Antiandrógeno Retirada do antiandrógeno Cetoconazol Corticosteroide • Docetaxelt,y com prednisona (categoria 1) • Enzalutamidal (categoria 1) • Acetato de abirateronal,x com prednisona • Quimioterapia alternativa (mitoxantrona)t,x • Ensaio clínico Progressão após: • Acetato de abiraterona • Enzalutamida • Docetaxel Veja Terapia Subsequente para CRPC (PROS-12) Progressão após todas as outras terapias xPara pacientes que não são candidatos aos regimes baseados em docetaxel. yEmbora a maioria dos pacientes sem sintomas não esteja interessada em quimioterapia, o benefício de sobrevida relatado para docetaxel aplica-se àqueles com ou sem sintomas. O docetaxel pode ser considerado para pacientes com sinais de progressão rápida ou metástases viscerais apesar da falta de sintomas. Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-11 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão DOENÇA AVANÇADA: TERAPIA SISTÊMICA SUBSEQUENTE PARA CRPC Sem metástases viscerais Metástases viscerais lVeja Terapia anterior com enzalutamida/ abiraterona: • Docetaxel com prednisona (categoria 1)t • Acetato de abirateronal ou enzalutamida • Rádio 223 (categoria 1) se a doença for predominantemente óssea • Sipuleucel-T caso seja assintomático ou minimamente sintomático, sem metástases hepáticas, expectativa de vida >6 meses, ECOG 0–1 • Ensaio clínico • Outra terapia hormonal secundária Antiandrógeno Retirada do antiandrógeno Cetoconazol Corticosteroide DES (dietilestilbestrol) ou outro estrógeno • Melhor tratamento de apoio Terapia anterior com docetaxel: • Enzalutamida (categoria 1) • Acetato de abirateronal com prednisona (categoria 1) • Rádio 223 (categoria 1) se a doença for predominantemente óssea • Cabazitaxel com prednisona (categoria 1)t • Sipuleucel-T caso seja assintomático ou minimamente sintomático, sem metástases hepáticas, expectativa de vida >6 meses, ECOG 0–1 • Ensaio clínico • Reintrodução do docetaxelt • Quimioterapia alternativa (mitoxantrona) (mitoxantrona)t • Outra terapia hormonal secundária Antiandrógeno Retirada do antiandrógeno Cetoconazol Corticosteroide DES (dietilestilbestrol) ou outro estrógeno • Melhor tratamento de apoio Terapia anterior com enzalutamida/ abiraterona: • Docetaxel com prednisona (categoria 1)t • Ensaio clínico • Acetato de abirateronal ou enzalutamida • Outra terapia hormonal secundária Antiandrógeno Retirada do antiandrógeno Cetoconazol Corticosteroide DES (dietilestilbestrol) ou outro estrógeno • Melhor tratamento de apoio Terapia anterior com docetaxel: • Enzalutamida (categoria 1) • Acetato de abirateronal com prednisona (categoria 1) • Cabazitaxel com prednisona (categoria 1)t • Ensaio clínico • Reintrodução do docetaxelt • Quimioterapia alternativa (mitoxantrona)t • Outra terapia hormonal secundária Antiandrógeno Retirada do antiandrógeno Cetoconazol Corticosteroide DES (dietilestilbestrol) ou outro estrógeno • Melhor tratamento de apoio Princípios de terapia de privação de andrógenos (PROS-F). tVeja Princípios de imunoterapia e quimioterapia (PROS-G). Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-12 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão PRINCÍPIOS DE ESTIMATIVA DA EXPECTATIVA DE VIDA • A estimativa da expectativa de vida é fundamental para a tomada de decisão consciente na detecção precoce e tratamento do câncer de próstata. • A estimativa da expectativa de vida é possível para os grupos de homens, mas desafiadora para os indivíduos. • A expectativa de vida pode ser estimada usando as tabelas da Social Security Administration tables (www.ssa.gov/OACT/STATS/table4c6.html). • A expectativa de vida pode ser ajustada utilizando a avaliação médica da saúde em geral, do seguinte modo: Melhor quartil de saúde - adicionar 50% Pior quartil de saúde - subtrair 50% Média dos dois quartis de saúde - sem ajuste • Exemplos de incrementos de 5 anos de idade são reproduzidos a partir das NCCN Guidelines for Senior Adult Oncology para a estimativa da expectativa de vida.1 1Howard DH. Life expectancy and the value of early detection. J Health Econ 2005;24:891-906. Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-A Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão PRINCÍPIOS DE IMAGEM Objetivos da Imagem • A imagiologia é realizada para a detecção e caracterização da doença para selecionar o tratamento ou guiar a mudança na gestão. • Os estudos de imagem devem ser realizados com base nas melhores evidências clínicas disponíveis, sem a influência de interesses comerciais ou pessoais do prestador de cuidados. • As técnicas de imagem podem avaliar parâmetros anatômicos ou funcionais. As técnicas de imagem anatômica incluem radiografias de filme simples, ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética. As técnicas de imagem funcional incluem cintilografia óssea por radionuclídeos, PET, e técnicas avançadas de RM, como espectroscopia e imagem ponderada em difusão (DWI). Eficácia de imagem • A utilidade da imagiologia para homens com falha bioquímica precoce pós-PR depende de grupo de risco antes da operação, grau e estágio Gleason, PSA, e tempo de duplicação do PSA (PSADT) após a recorrência. Grupos de risco baixo e intermediário com PSAs séricos baixos no pós-operatório têm um risco muito baixo de cintilografia óssea ou tomografia computadorizada positiva. • A frequência da imagem deve basear-se no risco individual, idade, PSADT, escore de Gleason e saúde em geral. • Cintilografias ósseas convencionais raramente são positivas em homens assintomáticos com PSA < 10 ng / mL. O risco relativo de metástase óssea ou óbito aumenta à medida que o PSADT cai. A imagiologia óssea deve ser realizada com mais freqüência aos ≤8 meses, quando parece haver um ponto de inflexão. Radiografia simples • A radiografia simples pode ser usada para avaliar regiões sintomáticas do esqueleto. No entanto, raios-x convencionais simples não irão detectar uma lesão óssea até que cerca de 50% do teor mineral do osso seja perdido ou ganho. • A TC ou ressonância magnética pode ser mais útil para avaliar o risco de fratura, já que essas modalidades permitem uma avaliação mais precisa do envolvimento cortical do que os filmes simples, em que as lesões osteoblásticas podem obscurecer o envolvimento cortical. Ultrassom • O ultrassom usa ondas sonoras de alta freqüência para obter imagens de pequenas regiões do corpo. A ultrassonografia padrão fornece informações anatômicas. O fluxo vascular pode ser avaliado utilizando técnicas de ultrassom Doppler. • O ultrassom endorretal é usado para guiar biópsias transretais da próstata. • O ultrassom endorretal pode ser uma opção para pacientes com suspeita de recorrência pós-PR. • Técnicas avançadas de ultrassom para obter imagens da próstata e para a diferenciação entre câncer de próstata e prostatite estão sob avaliação. Continua na página seguinte Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-B (1 DE 3) Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão PRINCÍPIOS DE IMAGEM Cintilografia óssea • O uso do termo “cintilografia óssea” refere-se à cintilografia óssea convencional com tecnécio 99, em que 99-o tecnécio 99 é absorvido pelo osso que está se remodelando e é captado com uma câmara gama usando imagens planares ou de imagem 3-D com TC por emissão de fóton único (SPECT). Locais com maior captação implicam aceleração da remodelação óssea e podem indicar doença metastática. A doença metastática óssea pode ser diagnosticada com base no padrão geral de atividade ou em conjunto com imagiologia anatômica. • A tecnologia mais recente, que utiliza o 18F-NaF como marcador para uma tomografia por emissão de pósitrons pode ser utilizada como um estudo de estadiamento diagnóstico. Este teste parece ter mais sensibilidade que a cintilografia óssea. No entanto, há controvérsia sobre a forma de utilização dos resultados da tomografia óssea por PET com 18F-NaF, já que todos os estudos clínicos da fase 3, até o momento, basearam os critérios de progressão das cintilografias ósseas. A PET e as cintilografias ósseas híbridas parecem ser mais sensíveis que as cintilografias ósseas convencionais com tecnécio 99. • A cintilografia óssea é indicada na avaliação inicial de pacientes com alto risco de metástases ósseas. Doença T1 e PSA ≥20, doença T2 e PSA ≥10, escore de Gleason ≥8, ou doença T3 / T4 Doença em qualquer estágio com sintomas sugestivos de doença metastática óssea • A cintilografia óssea pode ser uma opção para a avaliação do paciente pós-prostatectomia quando o PSA não cai a níveis não detectáveis ou quando há PSA indetectável após PR com um PSA detectável subsequente que aumenta em duas ou mais determinações subsequentes. • A cintilografia óssea pode ser uma opção para a avaliação de pacientes com aumento de PSA ou DRE positivo pós-RT se o paciente é candidato à terapia local adicional ou terapia sistêmica. Tomografia computorizada • A TC oferece um alto nível de detalhamento anatômico e pode detectar a doença extracapsular bruta, doença metastática linfonodal, e/ ou doença metastática visceral. A TC geralmente não é suficiente para avaliar a glândula prostática. • A TC pode ser realizada com ou sem contraste oral e intravenoso, e sua técnica deve ser otimizada para maximizar a utilidade de diagnóstico, minimizando a dose de radiação. • A TC é utilizada para o estadiamento inicial em pacientes selecionados (PROS-1) Doença T3 ou T4 Os pacientes com doença T1 ou T2 e probabilidade (indicada pelo nomograma) de comprometimento dos linfonodos >10% podem ser candidatos à imagiologia pélvica, mas o nível de evidência é baixo. • A TC pode ser uma opção para pacientes pós-RP quando o PSA não cai a níveis não detectáveis, quando um PSA não detectável se torna detectável e aumenta em duas ou mais determinações subsequentes ou após a RT para aumento do PSA ou DRE positivo, caso o paciente seja um candidato à terapia local adicional ou terapia sistêmica. Continua na página seguinte Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-B (2 DE 3) Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão PRINCÍPIOS DE IMAGEM Ressonância magnética • Os pontos fortes da RM são: alto contraste e caracterização de tecidos moles, aquisição de imagem multiparamétrica, capacidade de imageamento multiplanar e métodos computacionais avançados para avaliar a função. A RM pode ser realizada com ou sem a administração de material de contraste intravenoso. A resolução de imagens de RM da pelve pode ser aumentada utilizando uma bobina endorretal. • Técnicas de ressonância magnética padrão podem ser uma opção para a avaliação inicial de pacientes de alto risco. Doença T3 ou T4 Os pacientes com doença T1 ou T2 e probabilidade (indicada pelo nomograma) de comprometimento dos linfonodos >10% podem ser candidatos à imagiologia pélvica, mas o nível de evidência é baixo. • A RM pode ser uma opção para pacientes pós-RP quando o PSA não cai a níveis não detectáveis, quando um PSA não detectável se torna detectável e aumenta em duas ou mais determinações subsequentes ou após a RT para aumento do PSA ou DRE positivo, caso o paciente seja um candidato à terapia local adicional ou terapia sistêmica. • A ressonância magnética multiparamétrica (RMmp) pode ser usada no estadiamento e caracterização do câncer da próstata. As imagens de mpMRI são definidas como imagens adquiridas com pelo menos mais uma sequência além das imagens anatômicas ponderadas com T2 como DWI ou ou imagens dinâmicas aprimoradas com contraste (DCE). • A RMmp pode ser usada para estratificar melhor os homens que estão considerando a possibilidade de vigilância ativa. A RMmp pode detectar câncer de próstata de grande porte e pouco diferenciado (ou seja, escore de Gleason >7) e extensão extracapsular (estadiamento T). Provou-se que a RMmp é equivalente à cintilografia óssea para a avaliação de linfonodos pélvicos. Tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada • A PET/TC utilizando traçadores de colina pode identificar locais de doença metastática em homens com recorrência bioquímica após a falha do tratamento primário Outros radiotraçadores de colina estão sob avaliação. São necessários mais estudos para determinar o melhor uso da imagiologia de PET/TC com colina em homens com câncer de próstata. • Normalmente, a PET/TC oncológica é realizada usando a fluorodeoxiglicose (FDG) 8F, um análogo radioativo da glicose. Em certos contextos clínicos, o uso de PET / TC com FDG pode fornecer informações úteis, mas a PET / TC com FDG não deve ser usada rotineiramente, já que os dados sobre a utilidade do PET / TC com FDG em pacientes com câncer de próstata são limitados. Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-B (3 DE 3) Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão PRINCÍPIOS DE VIGILÂNCIA ATIVA E OBSERVAÇÃO • O Painel sobre Câncer de Próstata da NCCN e o Painel de Detecção Precoce do Câncer de Próstata da NCCN (Consulte NCCN Guidelines para a Detecção Precoce do Câncer de Próstata) continuam preocupados com o excesso de diagnósticos e sobretratamento do câncer de próstata. O painel recomenda que os pacientes e seus médicos (urologista, radio-oncologista, médico oncologista, médico de primeiros cuidados) considerem a vigilância ativa com base em uma análise cuidadosa do perfil de risco de câncer de próstata, idade e saúde do paciente. • As NCCN Guidelines para o Câncer de Próstata 2014 fazem distinção entre a vigilância ativa e a observação. Ambos envolvem o monitoramento a cada 6 meses, no máximo, mas a vigilância ativa pode envolver biópsias da próstata para monitoramento. A evidência de progressão exige a mudança para um tratamento potencialmente curativo em pacientes em vigilância ativa, ao passo que o monitoramento continua até que os sintomas se desenvolvem ou sejam eminentes (ou seja, PSA >100 ng/mL) em pacientes em observação, que nesse momento iniciarão a ADT paliativa. • A vigilância ativa é a abordagem preferencial para homens com câncer de próstata de risco muito baixo e expectativa de vida ≤20 anos. A observação é a abordagem preferencial para homens com câncer de próstata de baixo risco e expectativa de vida <10 anos. Veja Critérios do Grupo de Risco (PROS-2). • A vigilância ativa envolve monitorar ativamente o curso da doença, com a expectativa de intervir com intenção curativa se o câncer progredir. • A progressão do câncer pode ter ocorrido se: É detectado um câncer com grau Gleason 4 ou 5 na repetição da biografia da próstata É detectado câncer da próstata em um número maior de biópsias do órgão ou o câncer ocupa uma extensão maior da biópsia da próstata. • A observação envolve monitorar o curso da doença, com a expectativa de administrar a terapia paliativa, observando o desenvolvimento de sintomas ou uma mudança no exame ou PSA que sugira que os sintomas são iminentes. • Pacientes com câncer clinicamente localizado que são candidatos para o tratamento definitivo e escolhem a vigilância ativa devem ter acompanhamento regular. O acompanhamento deve ser mais rigoroso em homens mais jovens do que nos mais velhos. O acompanhamento deve incluir: PSA a cada 6 meses, no máximo, a menos que clinicamente indicado DRE a cada 12 meses, no máximo, a menos que clinicamente indicado A biópsia da próstata por agulha deve ser repetida dentro de seis meses a partir do diagnóstico se a biópsia inicial apresentou < 10 núcleos ou a avaliação foi discordante (por exemplo, tumor palpável contralateral ao lado da biópsia positiva) Uma repetição da biópsia da próstata deve ser considerada se houver alterações do exame de próstata ou aumentos do PSA, mas nenhum parâmetro é muito confiável para detectar a progressão do câncer de próstat A repetição anual da biópsia da próstata deve ser considerada para avaliar a progressão da doença, porque a cinética do PSA pode não ser tão confiável quanto os parâmetros de monitoramento para determinar a progressão da doença. A repetição das biópsias da próstata não é indicada quando a expectativa de vida é inferior a 10 anos, nem é apropriada quando o paciente está em observação. O PSADT aparece pouco confiável para a identificação de uma doença progressiva que permanece curável. Embora a RM multi-paramétrica não seja recomendada para uso de rotina, pode ser levada em consideração caso o PSA suba e a biópsia da próstata sistemática for negativa, para excluir a presença de um câncer anterior. Continua na página seguinte Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-C (1 DE 2) Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão PRINCÍPIOS DE VIGILÂNCIA ATIVA E OBSERVAÇÃO • Vantagens da vigilância ativa: Prevenção de possíveis efeitos colaterais da terapia definitiva, que pode ser desnecessária A qualidade de vida e as atividades normais podem ser menos afetadas Menor risco de tratamento desnecessário de pequenos cânceres indolentes • Vantagens da observação: Prevenção de possíveis efeitos colaterais da terapia definitiva desnecessária e ADT de início precoce e/ou contínua • Desvantagens da vigilância ativa: Possibilidade de perder a oportunidade de cura Risco de progressão e/ou metástases O tratamento subsequente pode ser mais complexo com aumento de efeitos colaterais A preservação do nervo pode ser mais difícil, podendo reduzir a possibilidade de preservação da potência após a cirurgia Aumento da ansiedade Requer exames médicos frequentes e biópsias periódicas, que têm complicações História natural do câncer de próstata incerta em longo prazo • Desvantagens da observação: Risco de retenção urinária ou fratura patológica sem sintomas prévios ou relação com o nível de PSA Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-C (2 DE 2) Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão PRINCÍPIOS DE RADIOTERAPIA Radioterapia primária de feixes externos • Técnicas de RT altamente isolantes devem ser usadas para tratar o câncer de próstata. • Doses de 75,6 a 79,2 Gy em frações convencionais para a próstata (± vesículas seminais em parte da terapia) são adequadas para os pacientes com cânceres de baixo risco. Para os pacientes com doença de risco intermediário ou elevado, doses de até 81 Gy proporcionam melhor controle da doença avaliada pelo PSA. • Regimes de IMRT guiados por imagens e moderadamente hipofracionados (2.4–4 Gy por fração ao longo de 4–6 semanas) foram testados em ensaios randomizados que relataram eficácia e toxicidade semelhantes às da IMRT fracionada de forma convencional. Podem ser considerados como uma alternativa aos esquemas fraccionados convencionalmente quando for clinicamente indicado. • Regimes de IMRT/SBRT guiados por imagem e extremamente hipofracionados (6,5 Gy ou mais por fração) são uma modalidade de tratamento emergente, com relatórios institucionais e agrupados de eficácia e toxicidade similares às dos regimes fracionados de forma convencional. Podem ser considerados uma alternativa cautelosa para regimes convencionalmente fracionados em clínicas com tecnologia, física e experiência clínica adequadas. • Os pacientes com cânceres de risco elevado são candidatos a irradiação nos linfonodos pélvicos e o acréscimo de ADT neoadjuvante/ concomitante/adjuvante para um total de 2 a 3 anos (categoria 1). • Os pacientes com câncer risco de intermediário podem ser considerados para irradiação nos linfonodos pélvicos e quatro a seis meses de ADT neoadjuvante/concomitante/adjuvante. • Os pacientes com câncer de baixo risco não devem receber a irradiação nos linfonodos pélvicos ou ADT. • Deve-se melhorar a precisão do tratamento pela atenção diária à localização da próstata, com técnicas de IGRT utilizando TC, ultrassom com fiduciais implantados, direcionamento/rastreamento eletromagnético ou um balão endorretal para melhorar as taxas de cura oncológicas e reduzir os efeitos colaterais. Braquiterapia primária /de resgate • A braquiterapia com baixa taxa de dose (LDR) como monoterapia é indicada para pacientes com câncer de baixo risco e pacientes selecionados que apresentam câncer de baixo volume e risco imediato. Cânceres de risco intermediário podem ser tratados pela combinação de braquiterapia LDR com EBRT (40-50 Gy) ± 4 a 6 meses com ADT neoadjuvante / concomitante/adjuvante. Os pacientes com câncer de alto risco podem ser tratados com uma combinação de EBRT (40–50 Gy) e braquiterapia LDR ± 2- a 3 anos com ADT neoadjuvante/concomitante/adjuvante. • Os pacientes que tenham a próstata muito grande ou muito pequena, sintomas de obstrução do fluxo miccional (IPSS elevada) ou uma ressecção transuretral prévia da próstata oferecem mais dificuldade para o implante e podem sofrer um maior risco de efeitos colaterais. A ADT neoadjuvante pode ser usada para encolher a próstata de um tamanho aceitável; no entanto, espera-se um aumento da toxicidade da ADT e a próstata pode não diminuir de tamanho. • Deve-se realizar a dosimetria pós-implante para documentar a qualidade do implante. • As doses recomendadas prescritas para monoterapia de LDR são 145 Gy de iodo 125 e 125 Gy de paládio 103. As doses de reforço correspondentes depois da EBRT com 40 a 50 Gy são 110 Gy e 90 a 100 Gy, respectivamente. • A braquiterapia com alta taxa de dose (HDR) pode ser usada isoladamente ou em combinação com radioterapia (40-50 Gy) em vez da LDR. Os regimes de reforço normalmente utilizados englobam 9,5-11,5 Gy x 2 frações, 5,5-7,5 Gy x 3 frações e 4,0-6,0 Gy x 4 frações. Um regime utilizado habitualmente no tratamento somente com HDR inclui 13,5 Gy x 2 frações. • A LDR permanente ou a braquiterapia HDR temporária pode ser usada como tratamento para uma recorrência local após radioterapia ou braquiterapia primária. A dose de radiação depende da dose externa do feixe primário original e varia entre 100-110 Gy para a LDR e 9-12 Gy x 2 frações para a HDR. Continua na página seguinte Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-D (1 DE 2) Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão PRINCÍPIOS DE RADIOTERAPIA Radioterapia pós-prostatectomia • O painel recomenda o uso de nomogramas e a consideração da idade e comorbidades, informações clínicas e patológicas, níveis de PSA e PSADT para individualizar a discussão do tratamento. O painel também recomenda consultar as diretrizes AUA da American Society for Therapeutic Radiology and Oncology (ASTRO). Thompson IM, Valicenti RK, Albertsen P, et al. Radioterapia adjuvante e de resgate pósprostatectomia: Diretrizes da AUA/ASTRO. J Urol 2013; 190: 441-449. As evidências respaldam o oferecimento de RT adjuvante/de resgate na maioria dos homens com características patológicas adversas ou PSA detectável e sem evidências de doença disseminada. • As indicações para a RT adjuvante incluem doença pT3, margem(ns) positiva(s), escore de Gleason 8-10, ou comprometimento da vesícula seminal. A RT adjuvante geralmente é administrada no prazo de 1 ano após a PR e assim que quaisquer efeitos secundários operativos tenham melhorado/estabilizado. Os pacientes com margens cirúrgicas positivas podem se beneficiar mais. • As indicações de RT de resgate incluem um PSA indetectável que se torna detectável e, em seguida, aumenta em 2 medições posteriores. O tratamento é mais eficaz quando o PSA pré-tratamento é <1 ng / mL e o PSADT é lento. • As doses prescritas recomendadas para a RT adjuvante/resgate pós-prostatectomia são 64-72 Gy no fracionamento padrão. A recorrência bruta comprovada por biópsia pode exigir doses mais elevadas. • Os volumes-alvo definidos incluem o leito da próstata e podem incluir toda a pelve em pacientes selecionados. Terapia com radiofármacos • O rádio 223 é um radiofármaco emissor alfa que comprovadamente prolonga a sobrevida em homens que têm CRPC com metástases ósseas sintomáticas, mas sem metástases viscerais. Não foi provado que o rádio 223 por si só prolongue a sobrevida em homens com metástases viscerais ou doenças nodulares com volume superior a 3 a 4 cm. O rádio 223 é diferente de agentes emissores beta, como o samário 153 e o estrôncio 89, que são paliativos e não têm qualquer vantagem em relação à sobrevivência. O rádio 223 provoca quebras no DNA de fita dupla e tem um raio de ação curto. A toxicidade hematológica de grau 3-4 (2% neutropenia, 3% de trombocitopenia, 6% de anemia) ocorre em baixa frequência. • O rádio 223 é administrado por via intravenosa, uma vez ao mês durante 6 meses, por uma clínica devidamente licenciada, geralmente em departamentos de medicina nuclear ou RT. • Antes da dose inicial, os doentes devem ter contagem absoluta de neutrófilos ≥1,5 x 109/ L, contagem de plaquetas ≥100 x 109/ L e hemoglobina ≥10 g / dL. • Antes de doses subseqüentes, os pacientes devem ter contagem absoluta de neutrófilos ≥1 x 109/ L e contagem de plaquetas ≥50 x 109/ L (por etiqueta, embora possa ser muito baixo na prática). O rádio 223 deve ser interrompido se um atraso de 6 a 8 semanas não ocasionar o retorno dos valores para estes níveis. • Os feitos colaterais não-hematológicos costumam ser leves e incluem náuseas, diarreia e vômitos. Estes sintomas provavelmente estão relacionados ao fato de que o rádio 223 é eliminado predominantemente por excreção fecal. • No presente momento, com exceção de um ensaio clínico, o rádio 223 não se destina a ser utilizado em combinação com a quimioterapia, devido ao potencial de mielossupressão aditiva. • Ouso concomitante de denosumabe ou ácido zoledrônico não interfere nos efeitos benéficos do rádio 223 em relação à sobrevida. Radioterapia paliativa: • Em metástases não vertebrais, deve-se usar 800 cGy em uma dose única, em vez de 3.000 cGy em 10 frações. • Metástases ósseas generalizadas podem ser paliadas usando estrôncio 89 ou samário 153 com ou sem radiação de feixes externos focais. Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-D (2 DE 2) Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão PRINCÍPIOS DE CIRURGIA Dissecção do linfonodo pélvico (PLND): • Uma PLND estendida revela aproximadamente o dobro de metástases que uma PLND limitada. Uma PLND estendida fornece o estadiamento mais completo e pode curar alguns homens com metástases microscópicas; portanto, uma PLND estendida é mais adequada quando a PLND é realizada. • Uma PLND estendida inclui a remoção de todo o tecido do nódulo de uma área delimitada pela veia ilíaca externa anteriormente, a parede lateral pélvica lateralmente, a parede da bexiga medialmente, o fundo da pelve posteriormente, o ligamento de Cooper distalmente e a artéria ilíaca interna proximal. • A PLND pode ser excluída em pacientes com <2% de probabilidade predicada de metástases por nomogramas, embora alguns pacientes com metástases linfáticas passem despercebidos. • A PLND pode ser realizada utilizando uma técnica aberta, laparoscópica ou robótica. Prostatectomia radical: • A PR (prostatectomia radical) é a terapia apropriada para qualquer paciente com câncer de próstata clinicamente localizado que possa ser extirpado completamente por cirurgia e tenha uma expectativa de vida de ≥10 anos ou mais, sem comorbidades graves que possam contraindicar uma operação eletiva. • Cirurgiões mais experientes em centros mais experientes geralmente conseguem melhores resultados. • A PR laparoscópica e a PR assistida por robô são frequentemente utilizadas. Em mãos experientes, os resultados dessas abordagens parecem comparáveis aos das abordagens cirúrgicas abertas. • A perda de sangue pode ser substancial na PR, mas pode ser reduzida por um controle cuidadoso do complexo da veia dorsal e dos vasos periprostáticos. • A incontinência urinária pode ser reduzida pela preservação de comprimento uretral além do ápice da próstata e evitando danos ao mecanismo do esfíncter distal. A preservação do colo da bexiga pode diminuir o risco de incontinência. As estenoses anastomóticas aumentam o risco de incontinência em longo prazo. • A recuperação da função erétil está diretamente relacionada com a idade no momento da prostatectomia radical, a função erétil pré-operatória e o grau de preservação dos nervos cavernosos. A substituição dos nervos seccionados por enxertos nervosos não se mostrou benéfica. O restabelecimento precoce das ereções pode melhorar a recuperação final. • A PR de resgate é uma opção para pacientes altamente selecionados com recorrência local após a EBRT, braquiterapia ou crioterapia na ausência de metástases, mas a morbidade (ou seje, incontinência, perda de ereção, estenose da anastomose) é alta e a operação deve ser realizada por cirurgiões com experiência em PR de resgate. Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-E Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão PRINCÍPIOS DA TERAPIA DE PRIVAÇÃO DE ANDRÓGENOS ADT para doença clinicamente localizada • Não se recomenda, de forma nenhuma, a ADT neoadjuvante para PR fora de um ensaio clínico. • A ADT não deve ser utilizada como monoterapia no câncer de próstata clinicamente localizado. • Ao administrar ADT antes, durante e/ou após a radiação, prolonga-se a sobrevida em pacientes selecionados gerenciados com radiação. • Todos os estudos sobre a ADT neoadjuvante de curto prazo (4-6 meses) e longo prazo (2-3 anos) adotaram um bloqueio androgênico completo. Em caso de necessidade de acrescentar um anti-androgénio, é necessário um estudo mais aprofundado. • No maior estudo randomizado até o momento usando o antiandrógeno bicalutamida isoladamente com uma dose alta (150 mg), houve indícios de um atraso do retorno da doença, mas nenhuma melhora na sobrevida. É necessário um acompanhamento mais longo é necessário. • Em um ensaio randomizado, a utilização imediata e contínua de ADT em homens com linfonodos positivos após prostatectomia radical resultou em melhora significativa da sobrevida geral, em comparação com os homens que receberam ADT posteriormente. Portanto, tais pacientes devem ser considerados para a ADT imediata. • Muitos efeitos colaterais da terapia de privação de andrógeno contínua são cumulativos ao longo do tempo em que a terapia é administrada. ADT para falência bioquímica sem metástases • O momento correto da ADT para pacientes cuja única evidência de câncer é um aumento do PSA é influenciado pela velocidade do PSA, a ansiedade do paciente, efeitos colaterais em curto e longo prazo da ADT e as comorbidades subjacentes do paciente. • A maioria dos pacientes terá um bom prognóstico em 15 anos, mas o seu prognóstico é aproximado pelo nível absoluto de PSA, a taxa de variação no nível de PSA (PSADT) e a fase inicial, o grau e o nível de PSA no momento da terapia definitiva. • A ADT precoce pode ser melhor do que ADT tardia, embora as definições do que é precoce e tardio (qual nível de PSA) sejam controversas. Já que o benefício da ADT anterior é pouco claro, o tratamento deve ser individualizado até que estudos definitivos sejam realizados. Pacientes com um PSADT mais curto (ou alta velocidade de PSA) e uma expectativa de vida longa (excetuando esse fator) devem ser incentivados a considerar a ADT precoce. • Alguns pacientes são candidatos para resgate após falha bioquímica, que pode incluir radiação após uma operação mal-sucedida ou PR ou criocirurgia radiação após a radiação mal-sucedida. • Homens com PSADTs prolongados (> 12 meses) e mais velhos são candidatos à observação. • Homens que optam pela ADT devem considerar a ADT intermitente. Um ensaio clínico de fase 3 que comparou a ADT intermitente com a ADT contínua mostrou que ADT intermitente não foi inferior à ADT contínua em relação à sobrevida e melhor qualidade de vida para o braço da ADT intermitente. O aumento de 7% nas mortes por câncer de próstata no braço da ADT intermitente foi equilibrado por mais mortes por outros motivos no braço da ADT contínua. Uma análise de subconjunto não planejada mostrou que homens portadores de câncer de próstata com uma soma de Gleason 8–10 no braço contínuo tiveram uma sobrevida média geral 14 meses mais longa (8 anos) que a sobrevida dos homens do braço intermitente (6,8 anos). Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Continua na página seguinte Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-F (1 DE 4) Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão PRINCÍPIOS DA TERAPIA DE PRIVAÇÃO DE ANDRÓGENOS ADT para a doença metastática • A ADT é o padrão ouro para homens com câncer de próstata metastático. • Um ensaio clínico de fase 3 comparou a ADT contínua com a ADT intermitente, mas o estudo foi estatisticamente inconclusivo em relação à não-inferioridade. No entanto, as medidas de qualidade de vida relativas à função erétil e à saúde mental foram melhores no braço da ADT intermitente depois de 3 meses sem ADT, em comparação com o braço da ADT contínua. • O monitoramento atento dos níveis de PSA e de testosterona e, possivelmente, a imagiologia, são necessários ao usar a ADT intermitente, principalmente durante os períodos sem tratamento, e talvez os pacientes precisem mudar para a ADT contínua quando houver sinais de progressão da doença. ADT ideal • O agonista ou antagonista do LHRH (castração médica) e orquiectomia bilateral (castração cirúrgica) são igualmente eficazes. • O bloqueio androgênico combinado (castração médica ou cirúrgica combinada com um antiandrógeno) oferece pouco ou nenhum benefício comprovado em comparação com a castração de modo isolado em pacientes com doença metastática. • A terapia antiandrógeno deve preceder ou ser coadministrada com agonista do LHRH e ser continuada em combinação durante, pelo menos, sete dias para os pacientes com metástases explícitas, que estão em risco de desenvolver sintomas associados ao aumento da produção de testosterona com agonista de LHRH inicial de modo isolado. • A monoterapia antiandrogênica parece ser menos eficaz do que a castração médica ou cirúrgica e não é recomendada. • Não há dados clínicos que respaldem o uso de finasterida ou dutasterida com bloqueio androgênico combinado. • Os pacientes que não atingiram a supressão adequada da testosterona sérica (inferior a 50 ng/dl) com castração médica ou cirúrgica, podem ser considerados para manipulações hormonais adicionais (com estrogênio, antiandrógenos, antagonistas do LHRH ou esteroides), embora os benefícios clínicos não estejam claros. O nível ideal de testosterona sérica para efetuar a “castração” ainda não foi determinado. Continua na página seguinte Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-F (2 DE 4) Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão PRINCÍPIOS DA TERAPIA DE PRIVAÇÃO DE ANDRÓGENOS Manipulação hormonal secundária • A ativação do receptor de andrógenos e as sínteses de andrógenos autócrinos/parácrinos são possíveis mecanismos de recorrência do câncer de próstata durante a ADT (câncer de próstata resistente à castração [CRPC]). Assim, os níveis de testosterona de castrados devem ser mantidos enquanto as terapias adicionais são aplicadas. • Uma vez que o tumor se torna resistente à ADT inicial, há uma variedade de opções que podem proporcionar benefícios clínicos. As opções disponíveis se baseiam na evidência (ou não) de metástases constatadas por imagem, CRPC não metastático vs. CRPC metastático (mCRPC) e na existência ou não de sintomas. • No cenário em que os pacientes nunca tomaram docetaxel e não têm sintomas ou apresentam sintomas mínimos, a administração de manipulações hormonais secundárias, incluindo a adição ou mudança para um anti-andrógeno diferente (flutamida, bicalutamida, nilutamida, enzalutamida), além de inibidores da síntese de androgênio adrenal/parácrino (cetoconazol, abiraterona), ou o uso de um estrogênio, como o DES, pode ser considerado. • Em um estudo randomizado controlado no contexto de um mCRPC antes da quimioterapia com docetaxel, a abiraterona (1.000 mg por dia em jejum) e uma dose baixa de prednisona (5 mg BID), em comparação com apenas prednisona, melhoraram a sobrevida livre de progressão radiográfica (PRSA), o tempo até o início da quimioterapia, o tempo até o surgimento ou piora da dor e o tempo decorrido até a deterioração do status de desempenho. Houve uma tendência de melhora na sobrevida global. O uso de abiraterona e prednisona neste cenário é uma recomendação de categoria 1. Os efeitos colaterais do acetato de abiraterona que exigem um monitoramento contínuo incluem hipertensão, hipocalemia, edema periférico, lesão hepática e fadiga, assim como os efeitos colaterais conhecidos da ADT e do uso de corticosteroides em longo prazo. • Um estudo fase 3 com homens que nunca haviam tomado docetaxel mostrou que a enzalutamida 160 mg ao dia) teve como resultado uma melhora significativa no PSA e na sobrevivida sem progressão radiográfica. O uso de enzalutamida neste cenário é a categoria 1, embora o objetivo coprimário de sobrevida global não foi cumprido. Os efeitos colaterais da enzalutamida que requerem monitoramento em longo prazo incluem fadiga, diarreia, ondas de calor, dor de cabeça e convulsões (relatadas em 0,9% dos homens que usam a enzalutamida). • Tanto os estudos randomizados de abiraterona quanto os de enzalutamida no cenário pré-docetaxel foram realizados em homens que não tinham sintomas ou apresentavam sintomas mínimos devido ao mCRPC. A comparação entre esses agentes e o docetaxel para o alívio da dor nesta população de pacientes não é clara. Ambas as drogas têm efeitos paliativos no cenário pós-docetaxel. Tanto a abiraterona quanto a enzalutamida são aprovadas neste cenário e têm recomendações de categoria 1. Ambas as drogas são opções adequadas para homens que não são bons candidatos a receber docetaxel. • Na população do CRPC pós-docetaxel, a enzalutamida e a abiraterona mais prednisona têm sido mostradas para prolongar a sobrevivida em ensaios clínicos randomizados. Portanto, cada agente tem uma recomendação de categoria 1. • A orientação baseada em evidências sobre o sequenciamento desses agentes no pré ou pós-docetaxel continua indisponível. Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Continua na página seguinte Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-F (3 DE 4) Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão PRINCÍPIOS DA TERAPIA DE PRIVAÇÃO DE ANDRÓGENOS Monitorar/vigilância • A ADT tem uma série de efeitos adversos, como ondas de calor, perda da libido e disfunção erétil, diminuição do pênis e testículos, perda de massa e força muscular, fadiga, depressão, perda de cabelo, osteoporose, maior incidência de fraturas clínicas, obesidade, resistência à insulina, alterações nos lipídeos e maior risco de diabetes e doenças cardiovasculares. Os pacientes e seus médicos devem ser advertidos sobre esses riscos antes do tratamento. • A triagem e o tratamento da a osteoporose são aconselhados de acordo com as diretrizes para a população em geral da National Osteoporosis Foundation (www.nof.org). As diretrizes da National Osteoporosis Foundation incluem recomendações para: 1) suplementos de cálcio (1.200 mg por dia) e vitamina D3 (800-1000 UI por dia) para todos os homens> 50 anos de idade; e 2) tratamento adicional para os homens, quando a probabilidade de fratura de quadril em 10 anos é ≥3% ou a probabilidade de uma grande fractura relacionada à osteoporose em 10 anos é ≥20%. O risco de fratura pode ser avaliado por meio do FRAX®, o algoritmo lançado recentemente pela OMS. A ADT deve ser considerada como “osteoporose secundária” ao utilizar o algoritmo FRAX® . As opções de tratamento para aumentar a densidade óssea, um substituto para o risco de fratura em homens sem metástases, incluem denosumabe (60 mg SQ cada 6 meses), ácido zoledrônico (5 mg IV anualmente) e alendronato (70 mg PO semanal). • Deve-se obter uma verificação DEXA linha de base antes de iniciar a terapia em homens com risco aumentado de fratura baseado na triagem do FRAX® . A Sociedade Internacional de Densitometria Clínica recomenda uma verificação DEXA após 1 ano de terapia, embora não haja consenso sobre a melhor abordagem para o monitoramento da eficácia do tratamento medicamentoso. Não é recomendado usar marcadores bioquímicos de remodelação óssea para monitorar a resposta ao tratamento. • O nível sérico da vitamina D 25-hidroxi e a ingestão média diária de vitamina D na dieta irão ajudar o nutricionista a fazer uma recomendação específica para cada paciente quanto à suplementação de vitamina D. Atualmente não há orientações sobre a frequência do monitoramento dos níveis de vitamina D. No entanto, para os que precisam do monitoramento com DEXA, faz sentido verificar o nível sérico de vitamina D simultaneamente. • Denosumabe (60 mg SQ a cada seis meses), ácido zoledrônico (5 mg IV anualmente) e alendronato (70 mg PO semanalmente) aumentam a densidade mineral óssea, um substituto para o risco de fratura, durante a ADT para câncer de próstata. O tratamento com denosumabe, ácido zoledrônico ou alendronato de sódio é recomendado quando o risco absoluto de fratura justifica a terapia medicamentosa. • O controle e intervenção para prevenir/tratar a diabetes e a doença cardiovascular são recomendados em homens que recebem ADT. Essas condições clínicas são comuns em homens mais velhos, e não se sabe ao certo se as estratégias para o controle, prevenção e tratamento da diabetes e doença cardiovascular em homens que recebem ADT devem ser diferentes das que são adotadas para população geral. Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-F (4 DE 4) Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão PRINCÍPIOS DE IMUNOTERAPIA E QUIMIOTERAPIA • Os homens com câncer de próstata avançado devem ser encorajados a participar de ensaios clínicos e ser encaminhados logo para um médico oncologista. • Homens com doença metastática de alto volume que não tomaram ADT, devem ser levados em conta para o ADT e docetaxel com base nos resultados do ensaio ECOG 3805 (CHAARTED). Neste estudo, 790 homens foram randomizados para 6 ciclos de docetaxel a 75 mg / m2 a cada 3 semanas sem prednisona com ADT vs. ADT isoladamente. No subconjunto da maioria dos pacientes com doença de alto volume, definida como 4 metástases ósseas ou mais, incluindo uma lesão óssea extra-axial bone ou metástases viscerais, observou-se uma melhora de 17 meses na sobrevida geral (HR 0,60; P = 0,0006). Foram observadas melhorias na resposta do PSA, tempo para a progressão clínica e o tempo de recidiva com o uso do docetaxel. A toxicidade de 6 ciclos de docetaxel sem prednisona incluiu fadiga, neuropatia, estomatite, diarreia e neutropenia, com ou sem febre. A utilização de fatores de crescimento de células brancas deve seguir as NCCN Guidelines com base no risco de neutropenia febril. O docetaxel não deve ser oferecido a homens sem câncer de próstata metastático nem a homens com câncer de próstata metastático de baixo volume, já que não foi provado que este subgrupo tem melhor sobrevida, nem no estudo ECOG nem em um ensaio europeu semelhante (GETUG-AFU 15). • Portadores de mCRPC assintomáticos ou minimamente sintomáticos podem considerar a imunoterapia. Um ensaio clínico fase 3 mostrou que o Sipuleucel-T amplia a sobrevida média de 21,7 meses no braço de controle para 25,8 meses no braço de tratamento, constituindo uma redução de 22% no risco de mortalidade O Sipuleucel-T é bem tolerado. As complicações comuns incluem calafrios, pirexia e cefaleia. O Sipuleucel-T pode ser uma opção para os homens com câncer de próstata metastático resistente à castração que têm: ◊◊Bom status de desempenho (ECOG 0-1) ◊◊Expectativa de vida estimada > 6 meses ◊◊Sem metástases hepáticas ◊◊Nenhum sintoma ou sintomas mínimos • A quimioterapia sistêmica deve ser reservada a homens com mCRPC, particularmente aqueles que são sintomáticos, com exceção dos ensaios clínicos. Certos subgrupos de pacientes com mCRPC que têm características mais anaplásicas podem se beneficiar da quimioterapia precoce, mas isso não foi estudado adequadamente em ensaios prospectivos. • Docetaxel a cada 3 semanas, com ou sem prednisona, é o tratamento quimioterápico preferencial de primeira linha baseado em dados de ensaios clínicos fase 3 para os homens com mCRPC sintomático. O rádio 223 foi estudado em pacientes sintomáticos que não são candidatos a regimes baseados em docetaxel e teve como resultado uma melhora da sobrevida global. Mostrou-se que a abiraterona e a enzalutamida prolongam a sobrevida em pacientes que progrediram no docetaxel. A mitoxantrona e a prednisona podem ser paliativas, mas não foi provado que prolongam a sobrevivência. (Veja PROS-F, 3 de 4). • Apenas os regimes que utilizam o docetaxel a cada três semanas demonstraram impacto benéfico na sobrevida. A duração da terapia deve ser baseada na avaliação dos benefícios e toxicidades. Nos ensaios principais para estabelecer a vantagem da quimioterapia baseada em docetaxel quanto à sobrevida, os pacientes receberam até dez ciclos de tratamento, na ausência de progressão e efeitos tóxicos proibitivos. • O aumento do PSA não deve ser utilizado como critério único para a progressão. A avaliação da resposta deve incorporar critérios clínicos e radiográficos. • Homens com mCRPC que tenham progredido após a quimioterapia à base de docetaxel devem ser incentivados a participar de ensaios clínicos. No entanto, um estudo randomizado fase 3 mostrou que o cabazitaxel com prednisona prolonga a sobrevida geral, a sobrevida sem de progressão e respostas do PSA e radiológicas em comparação com a mitoxantrona e prednisona e é aprovado pela FDA no cenário de segunda linha pósdocetaxel. É necessário selecionar pacientes sem neuropatia grave e função adequada do fígado, rins e medula óssea, devido ao alto risco de neutropenia e a outros efeitos colaterais desta população, levando em consideração as injeções profiláticas de fator de crescimento de granulócitos. Continua na página seguinte Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-G (1 DE 2) Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão PRINCÍPIOS DE IMUNOTERAPIA E QUIMIOTERAPIA • A mitoxantrona não demonstrou uma melhora da sobrevida no cenário pós-docetaxel, mas continua a ser uma opção terapêutica paliativa, principalmente em homens que não são candidatos à cabazitaxel ou terapia de rádio 223 . “ Até o momento, nenhum regime de quimioterapia demonstrou melhorar a sobrevida e qualidade de vida após o cabazitaxel, e a participação em ensaios deve ser muito incentivada. Fora de um ensaio clínico, vários agentes sistêmicos mostraram benefícios paliativos em estudos de braço único. As decisões de tratamento devem ser individualizadas com base nas comorbidades e no status funcional. Finalmente, no caso dos homens que não apresentaram evidências definitivas de progressão na terapia anterior com docetaxel, pode-se tentar o retratamento com este agente. • Em homens com câncer de próstata resistente à castração que têm metástases ósseas, foi provado que o denosumabe e ácido zoledrônico previnem doenças relacionadas às complicações ósseas, como fratura, compressão da medula espinhal ou necessidade de cirurgia ou radioterapia para os ossos. Comparado ao ácido zoledrônico, o denosumabe mostrou-se superior na prevenção de eventos esqueléticos. A escolha do agente pode depender de comorbidades subjacentes, do tratamento anterior com ácido zoledrônico ou não, logística e/ou questões de custo. ◊◊O ácido zoledrônico é administrado por via intravenosa a cada três a quatro semanas. A dose baseia-se na creatinina sérica obtida imediatamente antes de cada dose e deve ser ajustada para o comprometimento da função renal. O ácido zoledrônico não é recomendado para liberação de creatinina <30 mL / min. ◊◊O denosumabe é administrado por via subcutânea a cada quatro semanas. Embora o monitoramento renal não seja necessário, o denosumabe não é recomendado em pacientes com liberação de creatinina <30 mL / min. Quando a liberação de creatinina é <60 mL /minuto, aumenta o risco de hipocalcemia grave. Mesmo em pacientes com função renal normal, observa-se hipocalcemia duas vezes mais com o denosumabe do que com o ácido zoledrônico, e todos os pacientes que tomam denosumabe devem ser tratados com vitamina D e cálcio, com monitoramento periódico dos níveis de cálcio sérico. A osteonecrose da mandíbula é observada com ambos os agentes. O risco é maior em pacientes que têm extrações dentárias, má higiene dental ou aparelho dental. Os pacientes devem ser encaminhados à avaliação odontológica antes de iniciar o uso de ácido zoledrônico ou denosumabe. Se forem necessários procedimentos dentários invasivos, a terapia óssea deve ser suspensa até que o dentista indique que o paciente está curado completamente de todos os procedimento odontológicos. Ainda não se sabe ao certo a duração ideal da terapia com ácido zoledrônico ou denosumabe. O perfil de toxicidade de denosumabe ao ser utilizado em pacientes tratados com o ácido zoledrônico permanece incerto. Há ensaios clínicos em andamento que buscam avaliar a função do ácido zoledrônico ou denosumabe em homens começam a usar a ADT para metástases ósseas. Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. PROS-G (2 DE 2) Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Estadiamento Edição da América Latina - Câncer de próstata Tabela 1. Sistema de estadiamento TNM para câncer de próstata Tumor primário (T) Clínico TX Não é possível avaliar o tumor primário T0 Sem evidência de tumor primário T1 Tumor clinicamente inaparente não palpável, nem visível por imagem T1a Tumor histológico incidental encontrando em 5% ou menos do tecido removido T1b Tumor histológico incidental encontrando em mais de 5% do tecido removido T1c Tumor identificado por biópsia com agulha (por exemplo, devido ao PSA elevado) T2 Tumor confinado dentro da próstata * T2a O tumor envolve a metade de um lobo ou menos T2b O tumor envolve mais da metade de um lobo, mas não ambos os lobos T2c O tumor envolve ambos os lobos T3 O tumor estende-se pela cápsula prostática** T3a Extensão extracapsular (unilateral ou bilateral) T3b O tumor invade a(s) vesícula(s) seminal(s) T4 O tumor é fixo ou invade estruturas adjacentes que que sejam as vesículas seminais: bexiga, músculos elevadores e/ou parede pélvica. *Nota: O tumor encontrado em um lobo (ou ambos) por biópsia de agulha, mas não palpável nem visível de forma confiável por imagem é classificado como T1c. **Nota: A invasão do ápice da próstata ou da cápsula prostática (mas não além dela) não é classificada como T3, mas como T2. Usado com a permissão do American Joint Committee on Cancer (AJCC), Chicago Illinois. A fonte original e primária para obter essa informação é o Cancer Staging AJCC Manual, Seventh Edition (2010), publicado pela Springer Science Business Media, LLC (SBM). (Para obter informações e dados completos de apoio das tabelas de estadiamento, acesse www.springer.com.) Qualquer citação deste material deve ser creditada ao AJCC como fonte principal. A inclusão da informação neste documento não autoriza qualquer reutilização ou distribuição posterior sem a permissão expressa por escrito da Springer SBM, em nome do AJCC. Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Patológica (pT)* pT2 Confinado no órgão pT2a Unilateral, envolvendo a metade de um lado ou menos pT2b Unilateral, envolvendo mais que uma metade de um lado, mas não ambos os lados pT2c Doença bilateral pT3 Extensão extraprostática pT3a Extensão extraprostática ou invasão microscópica do colo da bexiga** pT3b Invasão das vesículas seminais pT4 Invasão da bexiga, reto *Nota: Não há classificação patológica T1. **Nota:A margem cirúrgica positiva deve ser indicada por um descritor de R1 (doença microscópica residual). Linfonodos Regionais (N) Clínico NX Os linfonodos regionais não foram avaliados N0 Ausência de metástase em linfonodos regionais N1 Metástase em linfonodo(s) regional(s) Patológico PNX pN0 pN1 Nódulos regionais não amostrados Ausência de nódulos regionais positivos Metástases em linfonodos regionais Metástase distante (M)* M0 Ausência de metástase distante M1 Metástase distante M1a Linfonodo(s) não regional(is) M1b Osso(s) M1c Outro(s) local(is), com ou sem doença óssea *Nota: Q uando há mais que um local de metástase, a categoria utilizada é a mais avançada. O pMIc é o mais avançado. Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. Continuar ST-1 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Estadiamento Edição da América Latina - Câncer de próstata ESTÁGIO ANATÔMICO/GRUPOS DE PROGNÓSTICOS * Grupo T N M PSA Gleason I T1a-c N0 M0 PSA <10 Gleason ≤6 T2a N0 M0 PSA <10 Gleason ≤6 T1-2a N0 M0 PSA X Gleason X IIA T1a-c N0 M0 PSA <20 Gleason 7 T1a-c N0 M0 PSA ≥10 <20 Gleason ≤6 T2a N0 M0 PSA <20 Gleason ≤7 T2b N0 M0 PSA <20 Gleason ≤7 T2b N0 M0 PSA X Gleason X IIB T2c N0 M0 Qualquer PSA Qualquer Gleason T1-2 N0 M0 PSA ≥20 Qualquer Gleason T1-2 N0 M0 Qualquer PSA Gleason ≥8 III T3a-b N0 M0 Qualquer PSA Qualquer Gleason IV T4 N0 M0 Qualquer PSA Qualquer Gleason Qualquer T N1 M0 Qualquer PSA Qualquer Gleason Qualquer T Qualquer N M1 Qualquer PSA Qualquer Gleason *Nota: Quando o PSA ou Gleason não estiverem disponíveis, o agrupamento deve ser determinado pelo estágio T e/ou pelo PSA ou Gleason, conforme a disponibilidade. Tipo histopatológico Essa classificação aplica-se aos adenocarcinomas e carcinomas epidermoides, mas não ao sarcoma ou carcinoma de células de transição da próstata. Os adjetivos usados para descrever as variantes de adenocarcinomas da próstata incluem mucinoso, células em anel de sinete, ductal, carcinoma adenoescamoso e carcinoma de células pequenas neuroendócrinas. O carcinoma de células de transição (urotelial) da próstata é classificado como um tumor uretral. Deve haver confirmação histológica da doença. Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Grau histopatológico (G) O escore de Gleason é recomendado, pois como o sistema de classificação de escolha, leva em conta a heterogeneidade morfológica inerente ao câncer de próstata e vários estudos estabeleceram claramente seu valor para o prognóstico. Padrões primário e secundário (a faixa de cada um é >1 a 5) são atribuídos e, em seguida, somados para a obtenção de um escore total. Portanto, escores de 2 a 10 são teoricamente possíveis. A grande maioria dos cânceres de próstata recém-diagnosticados detectados por biópsia com agulha são classificados com escore de Gleason 6 ou acima. (Caso se observe um padrão único da doença, deve ser relatado como ambos os graus. Por exemplo, caso se observe um único foco da doença no padrão 3 de Gleason, é relatado como escore de Gleason 3 + 3 = 6.) Em uma prostatectomia radical, se um padrão terciário está presente, é comentado, mas não se reflete no escore de Gleason. Recomenda-se que amostras da prostatectomia radical sejam processadas de forma organizada, em que se possa fazer a determinação de um nódulo dominante ou de nódulos tumorais separados. Se houver um nódulo dominante, o escore de Gleason desse nódulo deve ser mencionado separadamente, já que esse nódulo frequentemente é o foco com o grau e/ou estágio mais avançado da doença. Escore de Gleason X Gleason não pode ser processado Gleason ≤6 Bem diferenciado (leve anaplasia) Gleason 7 Moderadamente diferenciado (anaplasia moderada) Gleason 8-10 Pouco diferenciado/indiferenciado (anaplasia acentuada) Usado com a permissão do American Joint Committee on Cancer (AJCC), Chicago Illinois. A fonte original e primária para obter essa informação é o Cancer Staging AJCC Manual, Seventh Edition (2010), publicado pela Springer Science Business Media, LLC (SBM). (Para obter informações e dados completos de apoio das tabelas de estadiamento, acesse www.springer.com.) Qualquer citação deste material deve ser creditada ao AJCC como fonte principal. A inclusão da informação neste documento não autoriza qualquer reutilização ou distribuição posterior sem a permissão expressa por escrito da Springer SBM, em nome do AJCC. Observação: Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Ensaios clínicos: A NCCN acredita que a melhor gestão de qualquer paciente com câncer está em um ensaio clínico. A participação em ensaios clínicos é particularmente incentivada. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de nenhuma forma sem a permissão expressa por escrito da NCCN®. ST-2 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Discussão Categorias de evidência e consenso da NCCN Categoria 1: Baseada em evidência de alto nível, há consenso uniforme na NCCN de que a intervenção é apropriada. Categoria 2A: Baseada em evidência de nível inferior, há consenso uniforme na NCCN de que a intervenção é apropriada. Categoria 2B: Baseada em evidência de nível inferior, há consenso na NCCN de que a intervenção é apropriada. Categoria 3: Baseada em qualquer nível de evidência, há uma grande discordância na NCCN de que a intervenção seja apropriada. Todas as recomendações são da categoria 2A, salvo indicação em contrário. Índice Visão geral .............................................................................................................. MS-2 Critérios de pesquisa na literatura e metodologia de atualização das diretrizes ................................................................................................................................. MS-2 Estimativas da expectativa de vida ..................................................................... MS-2 Estratificação de Risco ......................................................................................... MS-3 Teste molecular...................................................................................................... MS-4 Imageologia ............................................................................................................ MS-5 Riscos da imagiologia ......................................................................................... MS-6 Observação ............................................................................................................ MS-7 Vigilância ativa ....................................................................................................... MS-8 Fundamentação................................................................................................... MS-8 Aplicação ............................................................................................................. MS-9 Programa de vigilância e critérios de reclassificação....................................... MS-10 Prostatectomia radical ........................................................................................ MS-11 Dissecção de linfonodos pélvicos: .................................................................... MS-13 Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Radioterapia estereotáxica corporal .................................................................. MS-15 Braquiterapia ...................................................................................................... MS-15 Terapia de prótons ............................................................................................. MS-17 Radiação para metástases distantes ................................................................ MS-18 Outras terapias locais .......................................................................................... MS-19 Terapia de privação de andrógenos .................................................................. MS-19 Tipos de ADT ..................................................................................................... MS-19 ADT para pacientes de baixo risco.................................................................... MS-20 ADT para pacientes de risco intermediário ....................................................... MS-20 ADT para pacientes de risco alto ou muito alto ................................................ MS-20 ADT adjuvante após prostatectomia radical...................................................... MS-21 ADT para recorrência bioquímica ...................................................................... MS-21 ADT para doença nodular ou metastática ......................................................... MS-22 Efeitos adversos da ADT tradicional ................................................................. MS-23 Terapia hormonal para CRPC ........................................................................... MS-25 Quimioterapia e imunoterapia ............................................................................ MS-27 Docetaxel ........................................................................................................... MS-27 Cabazitaxel ........................................................................................................ MS-27 Sipuleucel-T ....................................................................................................... MS-27 Agentes relacionados à saúde óssea no CRPC ............................................... MS-28 Recomendações da NCCN .................................................................................. MS-28 Diagnóstico inicial do câncer de próstata .......................................................... MS-28 Avaliação clínica inicial e de estadiamento ....................................................... MS-29 Risco muito baixo............................................................................................... MS-29 Baixo risco.......................................................................................................... MS-29 Risco intermediário ............................................................................................ MS-30 Alto risco ............................................................................................................ MS-30 Risco muito alto ................................................................................................. MS-30 Doença nodular e metastática ........................................................................... MS-30 Monitoramento da doença ................................................................................. MS-31 Terapia adjuvante ou de resgate após prostatectomia radical ......................... MS-32 Recorrência pós-irradiação................................................................................ MS-34 Gestão de da doença avançada sem ADT anterior .......................................... MS-35 Progressão para CRPC ..................................................................................... MS-35 CRPC sem sinais de metástase ........................................................................ MS-36 Carcinoma de células pequenas da próstata .................................................... MS-36 CRPC metastático ............................................................................................. MS-36 Resumo.................................................................................................................. MS-40 Tabela 1. Tabela 1. Experiência de vigilância ativa na América do Norte ..... MS-41 Referências ........................................................................................................... MS-42 Radioterapia ......................................................................................................... MS-13 Radioterapia de feixes externos ....................................................................... MS-13 Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-1 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Visão geral O câncer de próstata já ultrapassou o câncer de pulmão como o tipo de câncer mais comum em homens. É geralmente aceito que estas mudanças resultaram do teste-de antígeno prostático específico que detectou muitos cânceres de próstata-em fase inicial. Estima-se que 233 mil novos casos serão diagnosticados em 2014, respondendo por 27% dos novos casos de câncer em homens em 2014.1 Felizmente, as taxas de óbito por câncer de próstata ajustadas à idade-diminuíram (-4,1% anualmente, de 1994 a 2001). Os pesquisadores estimaram que o câncer de próstata contabilizará 29.480 óbitos em 2014.1 Esta taxa de mortalidade relativamente baixa sugere que, a menos que o câncer de próstata esteja se tornando biologicamente menos agressivo, a maior consciência pública com a detecção e o tratamento precoce começou a afetar a mortalidade por esse câncer prevalente. No entanto, a detecção e o tratamento precoce do câncer de próstata que não ameaça a expectativa de vida provocam efeitos colaterais desnecessários, que prejudicam a qualidade de vida e geram despesas médicas, ao diminuir o valor do antígeno prostático específico e exame digital retal (EDR), como testes de detecção precoce (veja abaixo). Critérios de pesquisa na literatura e metodologia de atualização das diretrizes Antes da atualização desta versão do NCCN Guidelines® para o câncer de próstata, foi realizada uma busca eletrônica no banco de dados PubMed para obter a literatura importante sobre o câncer de próstata publicada entre 04/09/2013 e 04/09/2014, com os termos de pesquisa "prostate cancer" (câncer de próstata). O banco de dados PubMed foi escolhido pois continua a ser o recurso mais utilizado na literatura médica e indexa apenas a literatura biomédica revisada por pares. Os resultados da pesquisa foram restritos pela seleção dos estudos realizados com pessoas e publicados em inglês. Os resultados foram Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão limitados aos seguintes tipos de artigos: Ensaio Clínico Fase III; Ensaio Clínico Fase IV; Diretriz; Ensaio Clínico Randomizado; Meta-Análise; Revisões Sistemáticas e estudos de validação. A pesquisa na PubMed rendeu 260 citações e sua relevância em potencial foi analisada. Dados de artigos importantes da PubMed e artigos de fontes adicionais considerados relevantes para estas diretrizes e discutidos pelo painel foram incluídos na seção Discussão desta versão. Recomendações que carecem de evidências de alto nível se baseiam na revisão, por parte do painel, das evidências de nível inferior e da opinião de especialistas. Os detalhes completos do Desenvolvimento e Atualização das NCCN Guidelines estão disponíveis na página da National Comprehensive Cancer Network. Estimativas da expectativa de vida As estimativas de expectativa de vida surgiram como um fator determinante do tratamento primário, principalmente quando se considera a vigilância ativa ou observação. Embora seja possível estimar a expectativa de vida de grupos de homens, é mais difícil extrapolar essas estimativas para um paciente específico. Pode-se estimar a expectativa de vida utilizando as tabelas da Minnesota Metropolitan Life Insurance ou as tabelas da Social Security Administration Life Insurance Tables2 e é possível ajustá-la para pacientes individuais, adicionando ou subtraindo 50%, caso o paciente esteja no quartil mais saudável ou no quartil mais insalubre, respectivamente.3 Por exemplo, a expectativa da vida da Social Security Administration de um homem americano de 65 anos de idade é de 16 anos. Caso se considere que ele está no quartil superior de saúde, é atribuída uma expectativa de vida de 24 anos. Caso se considere que ele está no quartil inferior de saúde, é atribuída uma Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-2 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata expectativa de vida de 8 anos. Portanto, as recomendações de tratamento podem mudar drasticamente utilizando as NCCN Guidelines caso um homem de 65 anos seja considerado com saúde muito ruim ou excelente. Estratificação de Risco O tratamento ideal do câncer de próstata requer avaliação do risco: qual é a probabilidade de que um determinado câncer fique confinado à próstata ou se dissemine para os nódulos linfáticos regionais? Qual a probabilidade de que o câncer progrida ou entre em metástase após o tratamento? Qual é a probabilidade de que a radioterapia adjuvante ou de resgate controle o câncer após uma prostatectomia radical sem sucesso? Os cânceres de próstata são mais bem caracterizados por estágio clínico (TNM) determinado pelo exame retal (DRE), escore de Gleason na amostra da biópsia e no nível do antígeno prostático específico sérico. Os estudos de imagem (ultrassom, RM) foram investigados intensamente, mas ainda não foram aceitos como coadjuvantes essenciais para o estadiamento. Estas NCCN Guidelines incorporam um esquema de estratificação de risco, que utiliza um mínimo de estágio, grau e antígeno prostático específico para atribuir os pacientes aos grupos de risco. Estes grupos de risco são usados para selecionar as opções apropriadas que devem ser consideradas para o tratamento e para prever a probabilidade de falha bioquímica após a terapia local definitiva.4 A estratificação dos grupos de risco foi amplamente publicada e validada e fornece uma base melhor para as recomendações de tratamento do que apenas o estágio clínico.5,6 O Painel das NCCN Guidelines reconheceu a heterogeneidade existente dentro de cada grupo de risco. Por exemplo, uma análise de 12.821 pacientes relatou que homens pertencentes ao grupo de risco intermediário pelo estágio clínico (T2b-T2c) tiveram um menor risco de recorrência do que os homens categorizados de acordo Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão com o escore de Gleason (7) ou o nível de PSA (10-20 ng/mL).7 Observou-se uma tendência semelhante de sobrevida livre de recorrência superior em homens colocados no grupo de alto risco por estágio clínico (T3a) em comparação com aqueles atribuídos pelo escore de Gleason (8-10) ou o nível de PSA (> 20 ng / mL), embora não tenha alcançado a significância estatística. Quanto mais clinicamente relevante for a informação utilizada no cálculo do tempo até a falha do antígeno prostático específico, mais preciso será o resultado. As tabelas de Partin tables8-10 foram o primeiro método de previsão a ser amplamente utilizado para aconselhar homens com câncer de próstata clinicamente localizado. As tabelas fornecem a probabilidade (95% de intervalo de confiança) com que um paciente com uma determinada fase clínica, escore de Gleason e antígeno prostático específico apresentará um câncer de cada fase patológica. Um nomograma é qualquer instrumento preditivo que toma um conjunto de dados (variáveis) e faz previsões sobre um resultado. Os nomogramas preveem com mais precisão cada paciente individualmente do que os grupos de risco, porque combinam as variáveis prognósticas relevantes, independentemente do valor. Nomogramas podem ser usados para informar a tomada de decisões de tratamento para os homens que contemplam a vigilância ativa,11 prostatectomia radical,12-14 preservação do feixe neurovascular15-17 ou omissão da dissecção de linfonodos pélvicos (PLND) durante a prostatectomia radical,18 braquiterapia,12,19-21 ou radioterapia externa (RT).12,22 A sobrevida sem progressão bioquímica pode ser reavaliada no pós-operatório usando a idade, diagnóstico do antígeno prostático específico sérico e grau e fase patológica.23,24 O potencial de sucesso da terapia adjuvante ou radioterapia de resgate após a prostatectomia radical malsucedida pode ser avaliado por meio de um nomograma.12,25 Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-3 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Nenhum dos modelos atuais prevê com precisão perfeita, e apenas alguns desses modelos preveem metástase12,24,26,27 e óbito-específico por câncer.14,28,29 Dadas as causas conflitantes de mortalidade, muitos homens que sustentam a falha do antígeno prostático específico não irão viver tempo suficiente para desenvolver evidências clínicas de metástases distantes ou morrer de câncer de próstata. Aqueles com um curto tempo de duplicação do antígeno prostático específico estão em maior risco de óbito. Nem todas as falhas do antígeno prostático específico são clinicamente relevantes, assim, o tempo de duplicação do antígeno prostático específico pode ser uma medida mais útil de risco de morte.30 O painel das NCCN Guidelines recomenda que as categorias de risco da NCCN sejam usadas para iniciar a discussão de opções para o tratamento de câncer de próstata clinicamente localizado e que nomogramas sejam usados para fornecer informações adicionais e mais individualizadas. Teste molecular A medicina personalizada ou de precisão é o objetivo de vários profissionais da pesquisa aplicada e pesquisadores clínicos. O Instituto de Medicina definiu claramente as lições aprendidas que devem acelerar o desenvolvimento de biomarcadores úteis31 para informar os homens e seus médicos sobre mais opções adequadas para o tratamento de câncer de próstata localizado. O Dr. Hayes nos advertiu que "um marcador ruim de tumor é tão ruim quanto uma droga ruim".32,33 O Painel das NCCN Guidelines para o Câncer de Próstata se orgulha de sua liderança quanto à necessidade da estimativa de expectativa de vida, o uso de nomogramas e recomendações para a vigilância ativa como a única opção para homens com câncer de próstata de baixo risco e expectativa de vida inferior a 10 anos ou câncer de próstata de risco muito baixo e expectativa de vida inferior a 20 anos. Homens americanos continuam desprezando a opção de vigilância ativa para o câncer de próstata de risco muito baixo ou baixo, Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão em grande parte devido à incerteza sobre o risco de progressão da doença, uma incerteza que poderia ser reduzida por meio de um biomarcador molecular que pode ser medido com precisão e de forma reprodutível e fornecer informação prognóstica ou preditiva além da atribuição de grupo de risco da NCCN e das tabelas e nomogramas atualmente disponíveis. Dois ensaios moleculares baseados em tecidos estão em uma fase mais adiantada de desenvolvimento e uso clínico. O ensaio Prolaris produz um escore de progressão do ciclo celular (CCP) a partir dos níveis de expressão de RNA de 31 genes envolvidos na CPP.34 O ensaio Oncotype DX Prostate Cancer produz um Genomic Prostate Score (GPS) a partir dos níveis de expressão do RNA de 17 genes provenientes de 4 vias moleculares diferentes (resposta estromal, organização celular, sinalização androgênica e proliferação celular).35,36 Estes ensaios moleculares baseados em tecidos podem ser realizados na maioria dos espécimes da próstata, embebidos em parafina e fixados em formalina. Por exemplo, o Prolaris vem sendo bem-sucedido em 93% dos espécimes de prostatectomia radical37 e 79% das amostras de biópsia da próstata para diagnóstico38). Foi provado que o escore de CCP do Prolaris é preditivo quando aplicado em formatos prospectivos-retrospectivos para a recorrência bioquímica ou metástase após a prostatectomia radical,34,39 para a sobrevida quando os pacientes foram observados depois do diagnóstico na remoção transuretral da próstata34,39 ou a biópsia por agulha para diagnóstico38 e para recorrência bioquímica e sobrevida após a radioterapia com feixes externos.40 O Oncotype DX GPS foi desenvolvido a partir da avaliação de uma biópsia da próstata para diagnóstico e uma série de prostatectomias radicais na Cleveland Clinic e validado em uma biópsia de próstata para diagnóstico e uma série de prostatectomias radicais na Universidade da Califórnia, em San Francisco.35 O GPS realizado na biópsia da próstata para diagnóstico Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-4 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata forneceu informações além da informação clínica usual que prevê a probabilidade do Gleason soma 7 ou de uma doença extraprostática na prostatectomia radical.35 O Prolaris mudou as recomendações de tratamento em 32% a 65% dos casos e pode melhorar a adesão ao tratamento recomendado.41,42 O Oncotype DX GPS melhorou a atribuição de grupo de risco da NCCN, o que pode aumentar as taxas de adesão à vigilância ativa recomendada ou diminuir o número de biópsias de próstata para monitoramento.35 Ambos os testes de biomarcadores moleculares foram desenvolvidos com amplo apoio, orientação e envolvimento do setor e têm sido comercializados sob a via regulatória da FDA menos rigorosa para os biomarcadores. A sua utilidade clínica aguarda avaliação por meio de ensaios clínicos randomizados prospectivos, cuja realização é improvável. O mercado e pesquisa de eficácia comparativa podem ser os únicos meios para que esses testes e outros semelhantes conquistem seu devido lugar para melhorar a estratificação de risco em homens com câncer de próstata clinicamente localizado. Imageologia As técnicas de imagiologia são úteis para a detecção de metástases e recorrência do tumor. As técnicas de imagem anatômica incluem radiografias de filme simples, ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética. As técnicas funcionais englobam cintilografia óssea com radionuclídeos (cintilografia Tc EDTMP convencional), PET e RM avançada, como espectroscopia e imagem ponderada em difusão (DWI). Mais detalhes sobre cada técnica são descritos em Princípios de imagiologia no algoritmo. A ultrassonografia transretal (TRUS) é a técnica mais comum para a visualização anatômica da próstata. A TRUS é usada para orientar Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão biópsias transretais e pode ser uma opção para pacientes com recorrência bioquímica após a cirurgia. A utilidade da imagiologia para homens com recorrência bioquímica precoce após a prostatectomia radical depende do risco de doença antes da operação, do estágio e grau patológico e do PSA e tempo de suplicação do PSA após a recorrência. Pacientes de baixo e médio risco com níveis séricos baixos de PSA no pós-operatório têm um risco muito baixo de cintilografia óssea ou tomografia computadorizada positiva.43,44 Em uma série de 414 cintilografias ósseas realizadas em 230 homens com recorrência bioquímica após a PR, a taxa de cintilografia óssea positiva em homens com PSA inferior a 10 ng / mL foi de apenas 4%.45 Medições seriais de PSA podem ser úteis para estratificar os homens com maior risco de progressão e metástase. Alguns homens têm PSA detectável após a prostatectomia radical devido ao tecido benigno da próstata na fossa prostática. Eles têm PSAs baixos e estáveis e um risco muito baixo de progressão do câncer de próstata.46 O uso da RM multiparamétrica (RMmp) no estadiamento e caracterização DO câncer de próstata tem se desenvolvido nos últimos anos. Para ser definidas como "multi-paramétricas", as imagens de RM devem ser adquiridas com pelo menos mais uma sequência além das anatômicas ponderadas em T2, como as imagens ponderadas em difusão (DWI) ou amplificadas por contraste dinâmico (DCE). Além disso, uma RMmp de alta qualidade requer um ímã de 3,0 T; ainda há controvérsias sobre a necessidade da bobina endorretal. As evidências respaldam a implementação de RMmp em vários aspectos da gestão do câncer de próstata. Primeiramente, a RMmp ajuda a detectar tumores grandes e pouco diferenciados (ou seja, escore de Gleason ≥ 7).47 A RMmp foi incorporada aos protocolos de Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-5 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata biópsia dirigida com fusão da RM-TRUS, provocando um aumento no diagnóstico de tumores de alto grau com menos núcleos de biópsia e reduzindo a detecção de tumores de baixo grau e insignificantes.48,49 Em segundo lugar, a RMmp ajuda a detectar a extensão extracapsular (estadiamento T), com valores preditivos negativos elevados em homens de baixo risco.50 Os resultados da RMmp podem servir como base para a tomada de decisão sobre a cirurgia com preservação do nervo.51 Em terceiro lugar, ficou provado que a RMmp é equivalente à tomografia computadorizada para o estadiamento N.52,53 Por fim, a RMmp tem um desempenho melhor que o da cintilografia óssea e o dos raios X dirigidos para o estadiamento M, com sensibilidade de 98% a 100% e especificidade de 98% a 100% (em comparação com a sensibilidade de 86% e especificidade de 98-100% da cintilografia óssea em conjunto com os raios X dirigidos).54 A PET 11-C colina/ TC vem sendo utilizada para detectar e diferenciar o câncer de próstata do tecido benigno.55 A sensibilidade e a especificidade da técnica de reestadiamento de pacientes com falha bioquímica são 85% e 88%, respectivamente.56 A PET 11-C colina/ TC pode ser útil para detectar metástases distantes nestes pacientes. Riscos da imagiologia Assim como com qualquer procedimento médico, a imagiologia tem seus riscos. Alguns destes riscos são concretos e tangíveis, ao passo que outros são menos diretos. Exposição à radiação ionizante, reação adversa ao meio de contraste, exames falsos positivos e excesso de detecção são exemplos de riscos associados à imagiologia. A exposição à radiação ionizante por raios-X, tomografia computadorizada ou PET / CT provoca efeitos determinísticos e estocásticos. Efeitos determinísticos são os que ocorrem em um determinado nível de dose e envolvem eventos como cataratas, Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão queimaduras por radiação, etc. Abaixo do limiar de dose, não se observa nenhum efeito. A imagiologia médica quase sempre fica abaixo do limiar para efeitos determinísticos. Efeitos estocásticos tendem a ocorrer tardiamente, e sua probabilidade aumenta conforme o aumento da dose, mas não se conhece nenhum limite inferior "seguro". O principal efeito estocástico preocupante da imagiologia médica é o câncer induzido por radiação. Infelizmente, não há medidas diretas disponíveis para determinar o risco de câncer decorrente de evento de imagiologia médica ou mais; portanto, os riscos são calculados com base em outros modelos (como sobreviventes da bomba atômica). A literatura é conflitante com relação ao risco preciso de neoplasias secundárias em pacientes submetidos a procedimentos de imagiologia médica. Aceita-se que existe um risco pequeno, mas finito, de desenvolvimento de tumores malignos secundários como resultado de procedimentos de imagiologia médica e que o risco é maior em pacientes jovens. No entanto, o risco absoluto de malignidade fatal resultante de um processo de imagiologia médica é muito baixo e difícil detectar, dada a prevalência de câncer na população e os diversos fatores que contribuem para a oncogênese.57 Apesar do baixo risco representado pela imagiologia médica com radiação ionizante, é necessário empenhar-se em minimizar a dose desses procedimentos, e esse empenho inclui utilizar as imagens de forma criteriosa, apenas quando a situação clínica as justifique. Também é preciso ter em mente que a não utilização da imagiologia para um paciente também pode prejudicá-lo com a não-detecção de doenças ou um estadiamento equivocado. Vários estudos de imagiologia utilizam um material de contraste administrado por via oral, intravenosa ou retal. O uso do material de contraste pode melhorar o desempenho do estudo, mas pode haver reações ao contraste, que deve ser usado apenas quando necessário. Alguns pacientes desenvolvem reações adversas ao contraste iodado Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-6 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão intravenoso. Em sua maioria, as reações leves e cutâneas (por exemplo: urticária, prurido) mas ocasionalmente reações graves podem ser uma ameaça à vida (por exemplo: broncoespasmo, anafilática). Com os materiais de contraste não-iônicos atuais, o risco de reação grave é baixo, na ordem de 1: 170.000 injeções.58 Tanto o material de contraste iodado para TC quanto o material de contraste da RM, baseado em gadolínio, pode afetar a função renal, particularmente no cenário de comprometimento da função renal na linha de base. Os materiais de contraste da RM também têm sido associados à esclerose sistêmica nefrogênica em pacientes com função renal comprometida. Centros que realizam exames de imagem com materiais de contraste devem ter políticas referentes ao uso de contraste nesses pacientes. A imagiologia médica é uma ferramenta fundamental na avaliação e tratamento de pacientes portadores de doença maligna. No entanto, como com qualquer procedimento médico, representa riscos para os pacientes. Além disso, o uso inapropriado da imagiologia foi identificado como um fator significativo para os custos de saúde nos Estados Unidos e no mundo. Portanto, deve ser utilizada somente quando for clinicamente apropriado e de uma forma que reduza o risco (por exemplo, minimizando a dose de radiação). Uma abordagem algorítmica ao uso de imagem, como a da National Comprehensive Cancer Network e os Critérios de Adequação desenvolvidos pelo American Radiology College,59 pode contribuir para a tomada de decisão médica. Cada exame de imagem tem suas limitações em termos de sensibilidade, especificidade e precisão, modulados ainda mais pela experiência do médico que o interpreta. Embora o dano possa ocorrer por meio da não detecção de um tumor ou uma recorrência de tumor (ou seja, um falso negativo), falsos positivos também podem prejudicar o paciente e gerar despesas adicionais para o sistema médico. A interpretação inadequada de um achado benigno como se fosse potencialmente maligno pode deixar o paciente muito ansioso, levar a outras imagens desnecessárias e procedimentos invasivos que também representam um risco de resultado adverso. Observação A interpretação precisa e clinicamente relevante de estudos de imagem requer familiaridade e experiência na modalidade de imagem, atenção aos detalhes na revisão da imagem, conhecimento da biologia do tumor e familiaridade com as opções de tratamento e algoritmos. A melhor abordagem para casos desafiadores é a comunicação direta, de médico para médico ou por meio de uma equipe multidisciplinar para tratar o tumor. A observação envolve monitorar o curso do câncer de próstata, com a expectativa de administrar a terapia paliativa, observando o desenvolvimento de sintomas ou uma mudança no exame ou PSA que sugira que os sintomas são iminentes. Sendo assim, observação é diferente de vigilância ativa. O objetivo da observação é manter a qualidade de vida, evitando o tratamento não curativo quando a probabilidade de que o câncer de próstata cause mortalidade ou morbidade significativa é baixa. A principal vantagem da observação é evitar possíveis efeitos colaterais da terapia definitiva ou ADT desnecessária. Entretanto, os pacientes podem correr risco de retenção urinária ou fratura patológica sem sintomas prévios ou aumento do nível de PSA. A observação pode aplicar-se a idosos ou pacientes debilitados com uma comorbidade que pode se sobrepor ao câncer de próstata. Johansson e colaboradores60 observaram que apenas 13% dos homens desenvolveram metástases 15 anos após o diagnóstico de doença T0 - T2 e apenas 11% morreram de câncer de próstata. Já que Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-7 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata o câncer de próstata não será tratado visando à cura de pacientes com expectativa de vida menor, a observação pelo maior tempo possível é uma opção razoável, a critério do médico. O monitoramento deve incluir PSA e DRE a cada 6 meses, no máximo, mas não envolverá biópsias de monitoramento. Quando os sintomas se desenvolvem ou são iminentes, os pacientes podem começar a ADT paliativa. Vigilância ativa A vigilância ativa (também conhecida como espera vigilante, gestão expectante ou tratamento diferido) envolve o monitoramento ativo do curso da doença, com a expectativa de intervir caso o câncer progrida. Ao contrário de observação, a vigilância ativa pode ser aplicada principalmente aplicável a homens mais jovens com câncer aparentemente indolente, com o objetivo de adiar o tratamento e seus possíveis efeitos colaterais. Já que esses pacientes têm uma expectativa de vida longa, devem ser acompanhados com atenção e o tratamento deve começar imediatamente caso o câncer progrida, para não perder a oportunidade de cura. As vantagens de vigilância ativa englobam: 1) evitar os efeitos secundários da terapia definitiva de que pode não ser necessária; 2) manter a qualidade de vida e as atividades normais; 3) garantir que pequenos cânceres indolentes não recebam tratamento desnecessário e 4) reduzir os custos iniciais. As desvantagens de vigilância ativa englobam: 1) possibilidade de perder a oportunidade de cura; 2) possibilidade de que o câncer progrida ou entrar em metástase antes do tratamento; 3) o tratamento de um câncer maior, mais agressivo pode ser mais complexo e ter maiores efeitos colaterais; 4) a preservação do nervo na prostatectomia radical subsequente pode ser mais difícil, podendo reduzir a possibilidade de preservação da potência após operação; 5) aumento da ansiedade de viver com um câncer sem tratamento;61 6) necessidade de exames médicos Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão freqüentes e biópsias periódicas de próstata; 7) o histórico natural incerto em longo-prazo do câncer de próstata não tratado e 8) o momento certo e o valor de estudos periódicos de imagiologia não foram determinados. Fundamentação O Painel das NCCN Guidelines continua preocupado com os problemas de excesso de tratamento relacionado à maior frequência do diagnóstico de câncer de próstata pelo uso generalizado de PSA para a detecção precoce ou triagem (consulte NCCN Guidelines para detecção precoce do câncer de próstata). O debate sobre a necessidade de diagnosticar e tratar todos os portadores de câncer de próstata é alimentado pelos seguintes fatores: alta prevalência de câncer de próstata após a autópsia da próstata62; alta frequência de biópsias positivas de próstata em homens com DREs e valores de PSA sérico normais63; contraste entre as taxas de incidência e mortalidade do câncer de próstata e necessidade de tratar estimadamente 37 portadores de câncer de próstata detectado na triagem 64,65 ou 100 portadores de câncer de próstata de baixo risco66 para evitar um óbito pela doença. A controvérsia a respeito do tratamento excessivo de câncer de próstata e o valor da detecção precoce do câncer de próstata64-70 foi abastecida com mais informações da publicação do estudo Goteborg, um subconjunto do European Randomized Study for Screening of Prostate Cancer (ERSPC).71 Muitos acreditam que este estudo é o que mais se aproxima do uso adequado do PSA para a detecção precoce, já que se baseou na população e envolveu uma randomização 1: 1 de 20.000 homens que receberam PSA a cada 2 anos e empregou limites para a biópsia da próstata com PSA > 3 e > 2,5 desde 2005. O acompanhamento de 14 anos é mais longo que o estudo europeu como um todo (9 anos) e que o estudo Prostate, Lung, Colorectal, and Ovarian (PLCO) Cancer (11,5 anos). Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-8 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata O câncer de próstata foi diagnosticado em 12,7% do grupo de triagem, em comparação com 8,2% do grupo de controle. A mortalidade por câncer de próstata foi de 0,5% no grupo de triagem e 0,9% no grupo de controle, tendo como resultado uma redução de 40% no risco absoluto cumulativo de óbito por câncer de próstata (em comparação com 20% no ERSPC e 0% no PLCO). O mais impressionante é que 40% dos pacientes foram inicialmente gerenciados por meio do monitoramento ativo e 28% ainda estavam sob vigilância ativa no momento em que esses resultados foram analisados. Para evitar um óbito por câncer de próstata, seria necessário diagnosticar e tratar 12 pacientes, ao contrário do ERSPC como um todo, no qual 37 precisavam de tratamento. Sendo assim, a detecção precoce, quando aplicada corretamente, deve reduzir a mortalidade por câncer de próstata. No entanto, essa redução vem à custa de um tratamento excessivo, que pode ocorrer em até 50% dos homens tratados para câncer de próstata detectado pelo antígeno prostático específico.72 Os melhores modelos de detecção e progressão do câncer de próstata estimaram que 23% a 42% de todos os cânceres detectados em triagens nos EUA são tratados em excesso73 e que a detecção do PSA foi responsável por até 12,3 anos de viés de tempo de ganho.74 O Painel das NCCN Guidelines respondeu à estes dados em evolução com uma análise criteriosa para determinar a quais pacientes a vigilância ativa deve ser recomendada. No entanto, o Painel das NCCN Guidelines reconhece a incerteza associada à estimativa de possibilidade de causas de óbito conflitantes, à definição do câncer de próstata risco baixo ou muito baixo, à capacidade de detectar a progressão da doença sem comprometer a possibilidade de cura e à possibilidade e às consequências dos efeitos colaterais do tratamento. Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Aplicação Epstein e colaboradores75 introduziram critérios clínicos para predizer o câncer de próstata patologicamente "insignificante". O câncer de próstata insignificante é identificado por: estágio clínico T1c, biópsia com escore de Gleason ≤6, presença de doença em menos de três núcleos de biópsia, ≤50% de comprometimento com câncer de próstata em qualquer núcleo e densidade de PSA <0,15 ng / mL / g. Embora esses critérios sejam úteis, os médicos não devem usá-los como os únicos fatores de tomada de decisão. Estudos mostraram que mais de 8% dos cânceres classificados como insignificantes pelos critérios de Epstein não estavam confinados ao órgão, com base nos achados pós-cirúrgicos.23,76 Um nomograma novo pode ser melhor.77 Embora tenham sido propostas muitas variações sobre esta definição (revisadas por Bastian e colaboradores78), o Painel das NCCN Guidelines chegou ao consenso de que o câncer de próstata insignificante, principalmente quando detectado de forma precoce usando o PSA, não representa uma grande ameaça para homens com expectativa de vida inferior a 20 anos. A confiança em que americanos com câncer de próstata de risco muito baixo têm um risco muito baixo de óbito pela doença é reforçada pelo viés de tempo de ganho introduzido pela detecção precoce por meio do antígeno prostático específico, variando em torno de 12,3 anos em um homem de 55 anos de idade e seis anos em um homem de 75 anos.74 A vigilância ativa deve ganhar importância com a mudança para o diagnóstico em estado precoce atribuída ao teste de antígeno prostático específico. No entanto, os resultados dos estudos clínicos randomizados ou de coorte comparando esta estratégia de adiamento com o tratamento imediato são mistos, em parte devido à heterogeneidade das populações de pacientes (revisado por Sanda e Kaplan79). Em última análise, uma recomendação de vigilância ativa deve se basear na ponderação cuidadosa de uma série de fatores: expectativa Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-9 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata de vida, estado de saúde geral, características da doença, efeitos colaterais do tratamento e preferência do paciente. A etnia está se tornando outro fator importante a ser considerado, já que foi relatado que homens afro-americanos que preenchem os critérios de risco muito baixo apresentam taxas mais elevadas de agravamento e patologia adversa, em comparação com homens de outras etnias.80 Programa de vigilância e critérios de reclassificação Cada série importante de vigilância ativa usou critérios diferentes de reclassificação.81-85 Os critérios de reclassificação foram cumpridos por 23% dos homens com um acompanhamento médio de sete anos na experiência de Toronto,83 33% dos homens com um acompanhamento médio de 3 anos na experiência da Johns Hopkins85 e 16% dos homens com acompanhamento médio de 3,5 anos na experiência da UCSF82 (Tabela 1). A incerteza quanto aos critérios de reclassificação e ao desejo de evitar a perda de uma oportunidade de cura motivou diversos relatórios no ano passado que abordaram a validade dos critérios de reclassificação comumente utilizados. O grupo de Toronto demonstrou que não seria possível melhorar um ponto de gatilho do PSA referente ao tempo de duplicação do PSA <3 anos por meio da utilização de um limiar de PSA de 10 ou 20, o tempo de duplicação do PSA calculado de várias maneiras ou a velocidade do PSA > 2 ng/ml/ano.86 O grupo da Johns Hopkins utilizou a reclassificação para o padrão de Gleason 4 ou 5 demonstrada por biópsia ou o aumento do volume tumoral na biópsia como os únicos critérios de reclassificação. Dos 290 participantes de programa anual de biópsia de próstata, 35% demonstraram reclassificação em um acompanhamento médio de 2,9 anos.87 Infelizmente, nem o tempo de duplicação do antígeno prostático específico (AUC 0,59), nem a sua velocidade (AUC 0,61) foram associados à reclassificação da biópsia da próstata. Ambos os grupos concluíram que a cinética do antígeno prostático específico não pode substituir a biópsia da próstata regular, embora o tratamento da maioria Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão dos pacientes com reclassificação da biópsia da próstata impeça a avaliação de reclassificação da biópsia como um critério para o tratamento ou a redução da sobrevida. A experiência inicial respalda a utilização da RMmp em protocolos de biópsia para uma melhor estratificação de risco dos pacientes em vigilância ativa.88,89 A repetição de biópsias é recomendada para determinar se elementos de grau -mais elevado estão envolvidos, embora os riscos pareçam baixos,90 o que pode influenciar o prognóstico e, portanto, a decisão de continuar a vigilância ativa ou proceder à terapia local definitiva. O tratamento de todos os pacientes que desenvolveram padrão de Gleason 4 em biópsias de próstata anuais vem evitando, até o momento, o óbito por câncer de próstata entre os 769 participantes do estudo da Johns Hopkins.85 No entanto, ainda não se sabe ao certo se era necessário tratar todos os que progrediram para padrão de Gleason 4. Há estudos em andamento para identificar os melhores pontosgatilho nos quais as intervenções com intenção curativa ainda podem ser bem-sucedidas. O grupo de Toronto relatou que cinco pacientes morreram de câncer de próstata em uma experiência com mais de 450 homens.83 Estes três óbitos levaram o grupo a rever os critérios do oferecimento de vigilância ativa aos pacientes, já que esses três provavelmente apresentavam doença metastática no momento do início da vigilância ativa. Nos 450 pacientes acompanhados por de 6,8 anos, em média, a sobrevida global foi de 78,6% e a sobrevida específica para o câncer de próstata foi de 92,2%.83 Entre os 30% (n = 145) dos homens que progrediram, 8% progrediram devido a aumento no escore de Gleason, 14% progrediram devido a um tempo de duplicação de antígeno prostático específico superior a 3 anos, 1% progrediu devido ao desenvolvimento de um nódulo na próstata e 3%, devido à ansiedade. Cento e trinta e cinco desses 145 homens foram tratados: 35 por prostatectomia Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-10 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata radical, 90 por RT com ou sem terapia de privação de andrógeno (ADT), e 10 com ADT isoladamente. O acompanhamento está disponível para 110 desses homens, e apenas 62% dos que foram submetidos à prostatectomia radical e 43% dos submetidos à radiação apresentaram uma sobrevida de 5 anos sem progressão bioquímica. Em comparação, entre os 192 homens em vigilância ativa que realizaram tratamento com de dois anos de atraso, em média, após o diagnóstico na experiência Johns Hopkins,85 96% dos submetidos à prostatectomia radical e 75% dos que passavam por radiação tiveram uma sobrevida de 5 anos sem progressão bioquímica. Essas experiências contrastam com a experiência da UCSF, em que 74 homens que progrediram na vigilância ativa e foram submetidos à prostatectomia radical foram comparados com 148 homens que foram combinados por parâmetros clínicos. Os dois grupos eram semelhantes em termos do grau de Gleason patológico, estágio patológico e positividade de margem. Todos os homens tratados por prostatectomia radical, após a progressão na vigilância ativa, não apresentaram progressão bioquímica em um acompanhamento médio de 37,5 meses, em comparação com 97% dos homens no grupo de prostatectomia radical primária em um acompanhamento médio de 35,5 meses. O painel acredita que há uma necessidade urgente de mais pesquisas clínicas sobre os critérios de recomendação da vigilância ativa, os critérios de reclassificação na vigilância ativa e o cronograma da vigilância ativa, especialmente no que se refere a biópsias de próstata, que, infelizmente, são um peso cada vez maior. A literatura sugere que até 7% dos homens submetidos à biópsia da próstata irão sofrer um evento adverso,68 os que apresentam infecção do trato urinário são frequentemente resistentes a fluoroquinolonas,91 e a prostatectomia radical pode se tornar tecnicamente difícil após vários conjuntos de biópsias, principalmente em termos de preservação da potência.92 Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Prostatectomia radical A prostatectomia radical é uma terapia adequada para qualquer paciente cujo tumor esteja clinicamente confinado à próstata. No entanto, devido à possível morbidade perioperatória, a prostatectomia radical deve ser reservada aos pacientes cuja expectativa de vida é de 10 anos ou mais. Stephenson e colaboradores14 relataram, em 15 anos, uma baixa mortalidade específica por câncer de próstata em 12% nos pacientes que se submeteram à prostatectomia radical (5% para pacientes de baixo risco), embora não esteja claro se o prognóstico favorável é devido à eficácia do procedimento ou à baixa letalidade de cânceres detectados na era do antígeno prostático específico. A prostatectomia radical foi comparada à espera vigilante em um ensaio randomizado de 695 pacientes com câncer de próstata em fase inicial (em sua maioria, T2).93,94 Com um período de acompanhamento médio de 12,8 anos, os pacientes designados ao grupo da prostatectomia radical apresentaram melhorias significativas na sobrevida específica para doença, sobrevida global e risco de metástase e progressão local.93 A redução na mortalidade foi confirmada nos 23 anos de acompanhamento, com uma diferença absoluta de 11%.94 Em geral, foi necessário tratar 8 homens para evitar uma morte; esse número caiu para 4 no caso dos homens com menos de 65 anos de idade. Os resultados deste ensaio mostraram evidências de alta qualidade para respaldar a prostatectomia radical como uma opção de tratamento. Alguns pacientes com risco alto ou muito alto também podem se beneficiar da prostatectomia radical. Em uma análise de 842 homens com escores de Gleason 8-10 na biópsia, que foram submetidos a prostatectomia radical, os preditores de desfecho desfavorável incluíram nível de PSA superior a 10 ng / mL, estágio clínico T2b ou superior, escore de Gleason 9 ou 10, maior número de núcleos de Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-11 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata biópsia com câncer de alto grau e mais de 50% de envolvimento do núcleo.95 Os pacientes sem estas características apresentaram 10 anos de sobrevida mais elevada, sem bioquímica e específica para a doença, após a prostatectomia radical em comparação com os pacientes com resultados desfavoráveis (31% vs. 4% e 75% vs. 52%, respectivamente). A prostatectomia radical é uma opção de resgate para pacientes que apresentam recorrência bioquímica após RT primária, mas a morbidade (incontinência urinária, disfunção erétil e contratura do colo da bexiga) continua a ser significativamente mais elevada do que quando se usa a prostatectomia radical como terapia inicial.96,97 A sobrevivência de 10 anos, global e específica do câncer, variou entre 54% e 89% e entre 70% e 83%, respectivamente.96 A seleção dos pacientes é importante, e a prostatectomia de resgate só deve ser realizada por cirurgiões altamente experientes. Técnicas operatórias e efeitos adversos O controle do câncer em longo-prazo é alcançado na maioria dos pacientes com ambas as abordagens retropúbica e perineal. Cirurgiões mais experientes em centros mais experientes geralmente conseguem melhores resultados.98,99 O auxílio laparoscópico e robótico-na prostatectomia radical é usado frequentemente e é considerado comparável às abordagens convencionais em mãos experientes.100,101 Em um estudo de coorte que utilizou dados de 8.837 pacientes vinculados a US Surveillance, Epidemiology, and End Results (SEER) Medicare, a cirurgia minimamente invasiva, em comparação com a cirurgia aberta, foi associada a um menor tempo de permanência hospitalar, menor necessidade de transfusões de sangue e menos complicações cirúrgicas, mas as taxas de incontinência e disfunção erétil foram maiores.102 Outro grande estudo relatou resultados similares.103 O resultado oncológico de uma abordagem robótica em Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão comparação com a aberta foi semelhante quando avaliado pelo uso de terapias adicionais102 ou pela taxa de margens cirúrgicas positivas,104 mas requer um tempo de seguimento mais longo. Uma meta-análise de 19 estudos observacionais (n = 3.893) relatou menor perda de sangue e menores taxas de transfusão com técnicas minimamente invasivas do que com a cirurgia aberta.104 O risco de margens cirúrgicas positivas foi o mesmo. Duas meta-análises recentes mostraram uma vantagem estatisticamente significativa em favor de uma abordagem robótica em comparação com uma abordagem aberta na recuperação da continência urinária 105 e da potência em 12 meses.106 Uma análise do estudo Prostate Cancer Outcomes sobre 1655 homens com câncer de próstata localizado comparou os resultados funcionais em longo prazo após a prostatectomia radical ou RT.107 Aos 2 e 5 anos, os pacientes submetidos à prostatectomia radical relataram taxas mais elevadas de continência urinária e função erétil, mas taxas mais baixas de urgência intestinal. No entanto, não se observou uma diferença significativa em 15 anos. Em um estudo de coorte retrospectivo de grande porte, envolvendo 32.465 pacientes, os pacientes que receberam RT tiveram uma incidência mais baixa de problemas urológicos em 5 anos, em comparação com os que foram submetidos à prostatectomia radical, mas apresentaram maior incidência de internações, procedimentos retais ou anais, procedimentos cirúrgicos abertos, e neoplasias secundárias .108 Pode-se melhorar o retorno da continência urinária após a cirurgia ao preservar a uretra além do ápice prostático e evitar danos ao mecanismo do esfíncter distal. A preservação do colo da bexiga pode permitir uma recuperação mais rápida do controle urinário.109 As estenoses anastomóticas que aumentam o risco de incontinência em longo-prazo são menos frequentes com técnicas cirúrgicas modernas. A recuperação da função erétil está diretamente relacionada ao grau de Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-12 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata preservação dos nervos cavernosos, à idade na cirurgia e à função erétil pré-operatória. Também se observou melhora da função urinária com técnicas de preservação do nervo.110 A substituição de nervos seccionados por enxertos de nervo não parece ser eficaz para pacientes submetidos ao seccionamento amplo dos feixes neurovasculares.111 A capacidade da RMmp de detectar a extensão extracapsular pode auxiliar na tomada de decisão na cirurgia de preservação dos nervos.51 Dissecção de linfonodos pélvicos: A decisão de realizar a dissecção de linfonodos pélvicos (PLND) deve ser guiada pela probabilidade de metástases nodais. O Painel das NCCN Guidelines escolheu 2% como ponto de corte para a PLND, já que evita 47,7% de PLNDs, à custa de não detectar 12,1% de linfonodos positivos.112 A PLND deve ser realizada utilizando uma técnica estendida.113,114 A PLND estendida envolve a remoção de todo o tecido que descobre o nódulo em uma área delimitada anteriormente pela veia ilíaca externa, lateralmente pela parede pélvica lateral, medialmente pela parede da bexiga, posteriormente pelo fundo da pelve, distalmente pelo ligamento de Cooper distalmente e proximalmente pela artéria ilíaca interna. A remoção de mais linfonodos foi associada a um aumento da probabilidade de encontrar metástases nos linfonodos, proporcionando um estadiamento mais completo.115-117 Vários estudos sugerem uma vantagem quanto à sobrevida com a linfadenectomia mais extensa, possivelmente devido à eliminação de metástases microscópicas.116,118120 A PLND pode ser realizada com segurança por laparoscopia, robótica ou abertura, e as taxas de complicações devem ser semelhantes para as três abordagens. Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Radioterapia Radioterapia de feixes externos Nas últimas décadas, as técnicas de radioterapia evoluíram para permitir que doses elevadas de radiação fossem administradas com segurança. A Radioterapia conformal 3D (3D-CRT) utiliza um software de computador para integrar imagens de TC de anatomia interna dos pacientes na posição de tratamento, permitindo o fornecimento de doses cumulativas mais altas, com menor risco de efeitos tardios.26,121123 A técnica 3D de segunda geração, radioterapia de intensidade modulada (IMRT), é cada vez mais utilizada na prática124 porque, em comparação com a 3D-CRT, reduz significativamente o risco de toxicidades gastrointestinais e as taxas de terapia de resgate em alguns estudos, mas não todos, embora o custo do tratamento aumente.125-128 A localização diária da próstata utilizando a radioterapia guiada por imagem (IGRT) é essencial na 3D-CRT ou IMRT para a redução da margem-alvo e a precisão do tratamento. As técnicas de imagiologia, como ultra-som, fiduciais implantados, segmentação e rastreamento eletromagnético ou balão endorretal, podem aumentar as taxas de cura e diminuir as complicações. Estas técnicas permitiram o escalonamento mais seguro da dose, e os resultados de ensaios randomizados sugerem que o escalonamento da dose está associado a melhores resultados bioquímicos.129-133 Kuban e colaboradores132 publicou uma análise sobre um ensaio de escalonamento de dose de 301 pacientes com câncer de próstata do estágio T1b ao T3. A ausência de falha bioquímica ou clínica foi maior no grupo randomizado para 78 Gy, em comparação com 70 Gy (78% vs. 59%, P = 0,004) em um período de acompanhamento médio de 8,7 anos. A diferença foi ainda maior entre os pacientes com PSA diagnóstico > 10 ng / mL (78% vs. 39%, P = 0,001). Com base nesses Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-13 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata achados, a dose convencional de 70 Gy não é mais considerada adequada. Uma dose de 75,6 a 79,2 Gy em frações convencionais para a próstata (com ou sem as vesículas seminais), é adequada para pacientes com cânceres de-baixo risco. Pacientes de risco-intermediário e elevado-devem receber doses de até 81 Gy.125,134,135 Regimes de IMRT guiados por imagens e moderadamente hipofracionados (2.4–4 Gy por fração ao longo de 4–6 semanas) foram testados em ensaios randomizados que relataram eficácia e toxicidade semelhantes às da IMRT fracionada de forma convencional.136,137 Essas técnicas de RT podem ser considerados como uma alternativa aos regimes fracionados convencionalmente, quando for clinicamente indicado. A EBRT do tumor de próstata primário apresenta várias vantagens claras em relação à prostatectomia radical. A radioterapia evita complicações associadas à cirurgia, como efeitos relacionados a sangramento e transfusão-, bem como riscos associados com a anestesia, como infarto do miocárdio e embolia pulmonar. Há-técnicas de CRT e IMRT 3D amplamente disponíveis, que são opções para pacientes de diversas faixas etárias. Essa terapia inclui um risco muito baixo de incontinência urinária e estenose, bem como uma boa possibilidade de conservação da função erétil em curto-prazo.138 As desvantagens da EBRT (radioterapia de feixes externos) incluem um curso de tratamento de oito a nove semanas. Até 50% dos pacientes têm alguns sintomas temporários na bexiga ou no intestino durante o tratamento. Há um risco baixo, mas claro, de sintomas retais prolongados causados pela proctite por radiação, e o risco de disfunção erétil aumenta com o tempo.138,139 Além disso, se o câncer for recorrente, a prostatectomia radical de resgate está associada a um risco maior de complicações, em comparação com a prostatectomia radical primária.140 As contraindicações da radioterapia englobam irradiação pélvica anterior, doença inflamatória ativa do reto ou um Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão cateter de Foley interno permanente. As contraindicações relativas envolvem bexiga com capacidade muito baixa, diarreia crônica moderada ou grave, obstrução da saída da bexiga (exigindo um cateter suprapúbico) e colite ulcerativa inativa. EBRT para a doença precoce A EBRT é uma das principais opções de tratamento para o câncer da próstata clinicamente localizado. O consenso do Painel das NCCN Guidelines é que a RT moderna e a série cirúrgica apresentam uma sobrevida-sem progressão similar em pacientes de baixo-risco tratados com prostatectomia radical ou RT. Em um estudo com 3.546 pacientes tratados com braquiterapia e radioterapia, a sobrevida livre de doença permaneceu estável em 73% entre 15 e 25 anos de acompanhamento.141 EBRT para pacientes de risco alto ou muito alto A EBRT vem demonstrando eficácia em pacientes de risco alto e muito alto. Um estudo randomizou 415 pacientes para EBRT de modo isolado ou a EBRT com terapia de privação de andrógeno por 3 anos.142 Em um quarto estudo (RTOG 8531), 977 pacientes com doença T3 tratados com radioterapia foram randomizados para terapia de privação de andrógeno adjuvante ou na recidiva143 Dois estudos randomizados de fase III avaliaram a terapia de privação de andrógenos em longo prazo, com ou sem radiação em pacientes que, em sua maioria, eram T3.144,145 Em todos os quatro estudos, o grupo de combinação mostrou melhora da sobrevida específica para a doença e sobrevida global em relação ao tratamento de modalidade única. EBRT para a doença com linfonodos positivos Consulte a seção Terapia adjuvante ou ou de resgate após prostatectomia radical em NCCN Guidelines. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-14 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Radioterapia estereotáxica corporal A taxa de proliferação relativamente lenta do câncer de próstata é refletida na baixa proporção proporção α / β,146 mais comumente relatada entre 1 e 4. Estes valores são semelhantes aos referentes à mucosa retal. Já que a proporção α/β referente ao câncer de próstata é semelhante ou menor que a dos tecidos circundantes, responsáveis pela maior parte da toxicidade relatada com a terapia de radiação, campos de tratamento com radiação planejados adequadamente e cronogramas que utilizam regimes hipofracionados devem ter como resultado taxas semelhantes de controle do câncer, sem um risco maior de toxicidade posterior. A radioterapia estereotáxica corporal (SBRT) é uma técnica de tratamento emergente que proporciona radiação altamente conformal e em alta dose, em 5 frações de tratamento ou menos. Sua administração só é segura com um fornecimento preciso e guiado por imagem.147 Séries de instituição única, com média de acompanhamento de até seis anos relatam uma sobrevida excelente, sem progressão bioquímica e com toxicidade inicial semelhante (bexiga, reto, e qualidade de vida) em comparação com as técnicas de radiação padrão.146-152 De acordo com uma análise agrupada de ensaios fase II, a sobrevida de 5 anos sem recidiva bioquímica é de 95%, 84%, e 81% for para pacientes de risco baixo, intermediário e alto, respectivamente.153 A SBRT pode ser ser contemplada, com cautela, como uma alternativa a regimes fracionados convencionalmente em clínicas com tecnologia, física e experiência clínica adequadas. Há necessidade de mais tempo de acompanhamento e dados prospectivos multi-institucionais para avaliar os resultados em longo prazo, especialmente porque a toxicidade tardia, teoricamente, poderia ser pior em regimes hipofracionados se comparados com o fracionamento convencional (1,8 a 2 Gy por fração). Um estudo retrospectivo com 4005 pacientes relatou maior toxicidade geniturinária Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão em 24 meses após a SBRT, em comparação com a IMRT (44% vs. 36%; P = 0,001).154 Braquiterapia A braquiterapia é usada tradicionalmente em casos de baixo risco, já vez que estudos anteriores detectaram que ela é menos eficaz que a EBRT para doenças de alto risco.6,155 No entanto, uma quantidade cada vez maior de evidências sugere que os avanços técnicos na braquiterapia podem desempenhar um papel na braquiterapia contemporânea em cânceres de próstata de alto risco localizados e altamente avançados.156 A braquiterapia consiste em colocar fontes radioativas no tecido da próstata. Atualmente, há dois métodos para a braquiterapia de próstata: baixa taxa de dose (LDR) e alta taxa de dose (HDR). Braquiterapia LDR A braquiterapia LDR consiste em colocar implantes permanentes de sementes na próstata. O curto alcance da radiação emitida por essas-fontes de baixa energia permite atingir níveis de dose adequados para o câncer dentro da próstata; ao mesmo tempo, podese evitar a irradiação excessiva da bexiga e do reto. As técnicas atuais de braquiterapia procuram melhorar o posicionamento da semente radioativa e a distribuição da dose de radiação. A vantagem da braquiterapia é que o tratamento é concluído em um dia, com pouca perda de tempo no que diz respeito às atividades normais. Em pacientes apropriados, as taxas de controle de câncer-parecem comparáveis às da prostatectomia radical (mais de 90%) para tumores de baixo-risco com acompanhamento em médio-prazo.157 Além disso, o risco de incontinência é mínimo em pacientes sem uma ressecção transuretral prévia da próstata (TURP) e a função erétil é preservada em curto prazo.139 As desvantagens da braquiterapia englobam a necessidade de anestesia geral e o risco de Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-15 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata retenção urinária aguda. Frequentemente, sintomas de esvaziamento irritativos podem persistir durante um ano após a implantação. O risco de incontinência é maior após a TURP devido à retenção aguda e contraturas do colo da bexiga, e muitos pacientes desenvolvem disfunção erétil progressiva ao longo de vários anos. A radioterapia de intensidade modulada causa menos toxicidade geniturinária aguda e tardia e uma ausência de falha bioquímica semelhante à do implante permanente de sementes de iodo 125 ou paládio 103.158,159 A braquiterapia permanente como monoterapia é indicada para pacientes com cânceres de baixo-risco (cT1c-T2a, Gleason grau 2-6, PSA <10 ng / mL) e pacientes selecionados com cânceres de baixo volume e risco intermediário. A braquiterapia pode ser combinada com a EBRT (45 Gy) com ou sem ADT neoadjuvante para cânceres de risco intermediário, mas a taxa de complicações aumenta.160,161 Pacientes com cânceres de alto-risco geralmente são considerados candidatos inadequados à braquiterapia permanente isolada. Pacientes com próstata muito grande ou muito pequena, sintomas de obstrução do fluxo miccional (high International Prostate Symptom Score – Pontuação internacional elevada de sintomas de próstata) ou uma TURP prévia não são candidatos ideais para a braquiterapia. Para esses pacientes, o implante pode ser mais difícil e há um risco de aumento dos efeitos colaterais. A ADT neoadjuvante pode ser usada para encolher a próstata de um tamanho aceitável; no entanto, esperase um aumento da toxicidade da ADT e a próstata pode não diminuir de tamanho. A dosimetria pós-implante deve ser realizada para documentar a qualidade do implante.162 As doses recomendadas prescritas para monoterapia são 145 Gy de iodo 125 e 125 Gy de paládio 103. Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Braquiterapia HDR A braquiterapia HDR, que envolve a inserção temporária de uma fonte de radiação, é uma nova abordagem que fornece uma dose adicional, além da EBRT para pacientes com alto risco de recorrência. A combinação da EBRT (40-50 Gy) com a braquiterapia HDR permite o escalonamento da dose, minimizando a toxicidade aguda ou tardia em pacientes cânceres de alto risco localizado ou localmente avançado.163166 Estudos demonstraram a redução do risco de recorrência com o acréscimo da braquiterapia para a EBRT.167-169 A análise de uma coorte de 12.745 pacientes de alto risco detectou que o tratamento com a braquiterapia (HR, 0,66; 95% CI, ,49-,86) ou braquiterapia e EBRT (HR, 0,77; 95% CI, 0,66-0,90) baixou a mortalidade específica da doença em comparação com a radioterapia isolada.170 As doses adicionais comuns incluem 9,5-11,5 Gy x 2 frações, 5,5-7,5 Gy x 3 fracções, ou 4,0-6,0 Gy x 4 frações. Um regime utilizado habitualmente no tratamento somente com HDR inclui 13,5 Gy x 2 frações. O acréscimo da ADT (2 ou 3 anos) à braquiterapia e EBRT é comum em pacientes com alto risco de recorrência. O resultado do tratamento com três modalidades é excelente, com 9 anos de sobrevida livre de progressão e sobrevida específica para a doença atingindo 87% e 91%, respectivamente.171,172 No entanto, ainda não está claro se o componente da ADT contribui para a melhora do resultado. D’Amico e colaboradores estudaram uma coorte de 1.342 pacientes com antígeno prostático específico acima de 20 ng/ml e doença com escore clínico T3/T4 e/ou escore de Gleason de 8 a 10.173 A adição de EBRT (radioterapia de feixes externos) ou terapia de privação de andrógeno à braquiterapia não proporcionou uma vantagem sobre a braquiterapia de modo isolado. O uso das três modalidades reduziu a mortalidade específica para o câncer de próstata, em comparação com a braquiterapia de modo isolado (HR ajustado = 0,32; 95% CI, 0,14 - Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-16 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata 0,73). Outras análises não detectaram uma melhora na taxa de falha quando a ADT foi acrescentada à braquiterapia e à radioterapia.174,175 Dois grupos observaram um risco mais baixo de frequência urinária, urgência e dor retal com A braquiterapia HDR, em comparação com a braquiterapia LDR (implante permanente de sementes).176,177 Vargas e colaboradores178 informaram que a braquiterapia HDR tem como resultado um risco de disfunção erétil menor que o da braquiterapia LDR. Terapia de prótons A radioterapia com feixe de prótons vem sendo utilizada para tratar pacientes com câncer desde a década de 1950. Os partidários da terapia de prótons afirmam que esta forma de radioterapia pode ter vantagens em relação às radiações com raios-X (fótons) em certas circunstâncias clínicas. As terapias baseadas em raios-X, como a IMRT e a terapia de prótons, podem fornecer doses altamente conformais à próstata. As terapias à base de prótons fornecem uma dose menor de radiação a alguns tecidos circundantes normais, como músculos, ossos, gordura e vasos que não são imediatamente adjacentes à próstata. Estes tecidos não contribuem rotineiramente para a morbidade da radiação da próstata, são relativamente resistentes a lesão por radiação e, por isso, o benefício da diminuição da dose para estes tipos de tecidos normais e não críticos não foi evidente. As estruturas normais críticas adjacentes à próstata que pode gerar morbidade ligada ao tratamento do câncer de próstata são a bexiga, o reto, feixes neurovasculares, e, ocasionalmente, o intestino delgado. Boa parte das evidências atuais sobre a morbidade no tratamento do câncer de próstata respalda a ideia de que o volume da bexiga e do reto que recebe doses elevadas de radiação próximas à dose de radiação prescrita em termos rádio-biológicos é o que importa para a probabilidade de morbidade no tratamento em longo prazo, em oposição Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão a exposições a doses mais baixas e volume mais elevado. Foram realizados vários estudos de dosimetria para tentar comparar planos de IMRT baseados em raios-X com os planos de terapia de prótons para ilustrar como se pode usar esses tipos de tratamento para preservar a bexiga ou o reto das partes da exposição com doses mais elevadas. Estes estudos podem ser distorcidos pelos preconceitos e talentos dos investigadores para planejar e criar modelos computacionais de deposição de dose para uma terapia em detrimento da outra.179 Embora os estudos de dosimetria in silico possam sugerir que o planejamento correto do tratamento pode fazer com que um plano de IMRT supere um plano de terapia por prótons e vice-versa, eles não preveem com precisão pontos finais clinicamente significativos. Alguns estudos comparativos de toxicidade e eficácia clinicamente significativos foram publicados recentemente. Várias comparações entre homens tratados com terapia de prótons e EBRT apresentam taxas de toxicidade inicial semelhantes.180,181 Um relatório de um único centro, referente a dados de qualidade de vida com a terapia de prótons coletados de forma prospectiva aos 3 meses, 12 meses e >2 anos após o tratamento revelou problemas significativos de incontinência, disfunção intestinal e impotência. 180 Nesse relatório, apenas 28% dos homens com a função erétil normal mantiveram a função erétil normal após a terapia. Uma comparação prospectiva de qualidade de vida baseada em resultados relatados pelos pacientes, que utilizou o instrumento EPIC entre a IMRT (204 pacientes) e a terapia de prótons (1234 pacientes) concluiu que “não foram observadas diferenças nas mudanças no escore sumário referente a intestino, incontinência urinária, irritação/obstrução urinária e área sexual entre as 2 cortes” depois de até 2 anos de acompanhamento.182 A maior análise comparativa de eficácia até o momento, que comparou a IMRT com a terapia de prótons foi realizada por meio de dados de solicitações do SEER-Medicare em relação aos seguintes pontos finais Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-17 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata de longo prazo: morbidade gastrintestinal, incontinência urinária, morbidade urinária que não seja incontinência, disfunção sexual e fraturas de quadril.183 Com um acompanhamento maduro de 80 meses e usando tanto o escore de propensão quanto a análise de variáveis instrumentais, os autores concluíram que os homens que recebem a terapia IMRT tiveram uma morbidade gastrintestinal estatística e significativamente inferior à dos pacientes que receberam a terapia de prótons, ao passo que as taxas de incontinência urinária, morbidade que não seja incontinência urinária, disfunção sexual, fraturas de quadril e terapias de câncer adicionais foram estatisticamente indistinguíveis entre as coortes. Os custos associados à construção de instalações para o tratamento com feixe de prótons e são elevados se comparados com a despesa de construção e utilização da prática baseada no acelerador linear de prótons, que é mais comum.181 A American Society of Radiation Oncology (ASTRO) avaliou a terapia de prótons e criou uma políticamodelo para respaldar a posição da sociedade sobre a cobertura da terapia de prótons nos planos de saúde. A política atual da ASTRO afirma que "a terapia de feixe de prótons para o tratamento primário do câncer de próstata só deve ser realizada dentro do contexto de um ensaio clínico prospectivo ou de registro."184,185 Um estudo prospectivo randomizado em andamento está acumulando pacientes e comparando a terapia de prótons e a IMRT para a próstata. O painel da NCCN acredita que não há evidências claras que respaldem um benefício ou prejuízo da terapia de prótons em comparação com a IMRT, tanto para a eficácia do tratamento quanto para a toxicidade em longo prazo. Convencionalmente, terapia de prótons fracionada para a próstata pode ser considerada uma alternativa razoável a regimes baseados em raios-X em clínicas com tecnologia, física e experiência clínica adequada. Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Radiação para metástases distantes A radiação é um meio eficaz de paliar metástases ósseas do câncer de próstata. Em maio de 2013, a Food and Drug Administration (FDA) aprovou o dicloreto de rádio 223, um agente radioativo emissor de partículas alfa. Este radiofármaco, o melhor de sua categoria, foi aprovado para o tratamento de câncer de próstata metastático resistente à castração (CRPC) em pacientes com metástases ósseas sintomáticas e sem doença metastática visceral conhecida. A aprovação se baseou em dados clínicos de um ensaio randomizado multicêntrico fase III (ALSYMPCA), que envolveu 921 homens com CRPC sintomático, 2 ou mais metástases ósseas e sem doença visceral conhecida.186 Cinquenta e sete por cento dos pacientes receberam docetaxel anteriormente e todos os pacientes receberam tratamento de apoio Os pacientes foram randomizados em uma proporção de 2: 1 para 6 injeções intravenosas mensais de rádio 223 ou placebo. Comparado com placebo, o rádio 223 melhorou significativamente a sobrevida global (média de 14,9 meses versus 11,3 meses; HR, 0,70; IC de 95%, 0,058-0,83; P <0,001) e prolongou o tempo até o primeiro evento relacionado ao esqueleto (SRE) (média de 15,6 meses versus 9,8 meses). A toxicidade hematológica de grau 3/4 foi baixa (3% de neutropenia, 6% de trombocitopenia, 13% de anemia), provavelmente devido ao curto alcance da radioatividade.186 A eliminação fecal do agente levou a efeitos secundários não-hematológicos geralmente leves, como náuseas, diarreia e vômitos. Os radiofármacos beta-emissores são uma opção eficaz e adequada para pacientes com doença metastática generalizada, especialmente se não são mais candidatos para a quimioterapia eficaz187 Já que muitos pacientes têm dor óssea multifocal, o tratamento sistêmico dirigido das metástases ósseas oferece o potencial de alívio da dor, com efeitos colaterais mínimos. Ao contrário do agente alfa-emissor rádio 223, os beta-emissores não proporcionam nenhuma vantagem de sobrevida e são paliativos. Os radiofármacos desenvolvidos para o Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-18 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata tratamento de metástases ósseas dolorosas mais comumente utilizados para o cancro da próstata são o estrôncio 89 (89Sr) e o samário 153 (153Sm).188 Metástases ósseas sintomáticas isoladas podem ser tratadas com EBRT. Estudos recentes confirmaram a prática comum no Canadá e Europa de gerenciar o câncer de próstata com metástases ósseas por meio de um período curto de radiação. Um período curto de 8 Gy x 1 é tão eficaz quanto 30 Gy em 10 frações e além disso, é menos dispendioso.189 Em um ensaio randomizado com 898 pacientes com metástases ósseas, a toxicidade aguda de grau 2-4 foi observada com menos frequência no grupo de 8 Gy (10%) do que no grupo de 30 Gy (17%) (P = 0,002), porém, a taxa de retratamento foi mais elevada no grupo de 8 Gy (18%) do que no grupo de 30 Gy (9%) (P < 0,001).190 Em outro estudo envolvendo 425 pacientes com metástases ósseas dolorosas, uma dose única de 8 Gy não foi inferior a 20 Gy em diversas frações em termos de resposta global ao tratamento da dor.191 A maioria dos pacientes deve ser gerenciada com uma única fração de 8 Gy para metástases não-vertebrais com base em diretrizes terapêuticas do American College of Radiology.187 Outras terapias locais A criocirurgia, também conhecida como crioterapia ou crioablação, é uma terapia minimamente invasiva em evolução que atinge os danos ao tecido tumoral por meio do congelamento local. A taxa relatada de ausência de doença bioquímica em 5 anos variou de 65% a 92% em pacientes de baixo risco, utilizando diversas definições de falha bioquímica.192 Um relatório sugere que a crioterapia e a prostatectomia radical dão resultados oncológicos semelhantes para o câncer de próstata unilateral.193 Um estudo realizado por Donnelly e colaboradores194 designou aleatoriamente 244 homens com doença T2 ou T3 para a crioterapia ou a RT. Todos os pacientes receberam ADT Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão neoadjuvante. Não houve diferença na sobrevida geral ou sem doença em 3 anos. Os pacientes que receberam crioterapia relataram uma função sexual pior.195 Em pacientes com câncer localmente avançado, a crioablação foi associada a uma taxa mais baixa de ausência de progressão bioquímica em 8 anos em comparação com a EBRT em um pequeno ensaio de 62 pacientes, mas a sobrevida específica para a doença e a sobrevida global foram semelhantes.196 Outras terapias locais emergentes, como o ultrassom focalizado de alta intensidade (HIFU) e a terapia fotodinâmica dirigida aos vasos (VTP), também merecem um estudo mais aprofundado.197 Terapia de privação de andrógenos A ADT é administrada como terapia sistêmica primária na doença avançada ou como terapia neoadjuvante/concomitante/adjuvante em combinação com a radiação em cânceres da próstata localizados ou localmente avançados. Tipos de ADT A terapia de privação de andrógenos pode ser realizada por meio da orquiectomia bilateral (castração cirúrgica) ou de um um agonista ou antagonista do hormônio de liberação do hormônio luteinizante (LHRH, também conhecido como hormônio liberador de gonadotrofina ou GnRH) (castração médica), que são igualmente eficazes. Em pacientes com metástases evidentes que estão em risco de desenvolver sintomas associados ao aumento da testosterona ao iniciar com o agonista de LHRH, isoladamente, a terapia anti-androgênica deve preceder ou ser co-administrada com o agonista de LHRH durante pelo menos 7 dias para diminuir a ligação do ligante ao receptor de androgênio.198,199 Os antagonistas de LHRH inibem rápida e diretamente a liberação de andrógenos, ao contrário dos agonistas de LHRH, que inicialmente estimulam os receptores de LHRH, antes de levar ao hipogonadismo. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-19 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Portanto, não há nenhum aumento inicial associado a esses agentes e não é necessário administrar antiandrógenos concomitantemente. A castração médica ou cirúrgica combinada com um antiandrógeno é conhecida como bloqueio androgênico combinado (CAB). Não há estudos prospectivos randomizados que demonstrem uma vantagem de sobrevida com CAB em relação ao uso serial de um agonista de LHRH e um anti-andrógeno.200 Dados de meta-análise sugerem que a bicalutamida pode proporcionar uma melhora de 5% a 20% da sobrevida global em relação à monoterapia com agonista de LHRH, mas é necessário realizar um ensaio clínico para testar esta hipótese.201,202 A ruptura mais completa do eixo androgênico (finasterida ou dutasterida, anti-andrógenos e castração médica ou cirúrgica) proporciona pouco ou nenhum benefício em comparação com a castração isolada.203 A monoterapia antiandrogênica parece ser menos eficaz do que a castração médica ou cirúrgica e não é recomendada como ADT primária. ADT para pacientes de baixo risco Na comunidade, a terapia de privação de andrógenos geralmente também é usada como terapia primária para a doença de baixo risco em fase inicial, especialmente em idosos. Esta prática foi contestada por um grande estudo de coorte envolvendo 19.271 idosos com tumores T1-T2.204 Não se observou nenhum benefício de sobrevida em 15 anos nos pacientes que receberam terapia de privação de andrógenos, em comparação com os que tiveram apenas observação. Da mesma forma, outro estudo de coorte com 15.170 pacientes diagnosticados com câncer de próstata clinicamente localizado que não foram tratados com uma terapia de intenção curativa não relatou nenhum benefício de sobrevivência com a ADT primária após o ajuste para variáveis demográficas e clínicas.205 A colocação de pacientes idosos com câncer de próstata inicial em terapia de privação de andrógenos não deve ser uma prática de rotina. Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão ADT para pacientes de risco intermediário O acréscimo da ADT em curto prazo à radiação melhorou a sobrevida global e específica para o câncer em três ensaios clínicos randomizados contendo de 20% a 60% de pacientes com câncer de próstata de risco intermediário (Tran Tasman Radiation Oncology Group [TROG] 9601, Dana Farber Cancer Institute [ DFCI] 95.096, e Radiation Therapy Oncology Group [RTOG] 9408).206-208 Observou-se apenas um benefício de sobrevida específica para o câncer em um quarto ensaio que recrutou, em sua maioria, homens com risco elevado (RTOG 8610).209 Em geral, o acréscimo da terapia de privação de andrógenos de curta duração à radioterapia para homens com doença de risco intermediário é uma opção viável. ADT para pacientes de risco alto ou muito alto Conforme o mencionado na seção Radioterapia , a ADT combinada com a RT é um tratamento primário eficaz para pacientes com risco alto ou muito alto. A terapia combinada foi associada de forma consistente à melhoria da sobrevida específica para a doença e à sobrevida global, em comparação com o tratamento de modalidade única em estudos randomizados fase III.142-145 Evidências cada vez mais numerosas favorecem a terapia de privação de andrógenos neoadjuvante/concomitante/adjuvante em longo prazo, e não em curto prazo, para pacientes de risco elevado. O ensaio RTOG 9202 envolveu 1.521 pacientes com câncer de próstata T2c-T4 que receberam quatro meses de terapia de privação de andrógenos antes e durante a radioterapia.210 Foram randomizados para não receber nenhum tratamento posterior ou receber um tratamento adicional de 2 anos com terapia de privação de andrógenos. Aos 10 anos, o grupo de longo prazo mostrou-se superior em todos os parâmetros, exceto a sobrevida global. Uma análise do subgrupo de pacientes com escore de Gleason 8 a 10 encontrou uma vantagem na sobrevida global para Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-20 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata terapia de privação de andrógeno em longo prazo (32% vs. 45%, P = 0,0061). O ensaio 22961 da European Organization for Research and Treatment of Cancer (EORTC) também mostrou uma sobrevida superior quando 2,5 anos de ADT foram adicionados à RT administrada com 6 meses de ADT em 970 pacientes, a maioria dos quais tinha doença T2c-T3, N0.211 Em uma análise secundária do RTOG 8531 que preconizava a terapia de privação de andrógenos pelo resto da vida, os que aderiram ao protocolo tiveram uma sobrevida melhor do que os que interromperam a terapia de privação de andrógenos dentro de cinco anos.212 ADT adjuvante após prostatectomia radical A ADT neoadjuvante ou adjuvante geralmente não proporciona nenhuma vantagem em homens submetidos à prostatectomia radical.213 A função da ADT adjuvante após a prostatectomia radical é limitada aos casos em que linfonodos pélvicos positivos são encontrados, embora os relatórios nesta área revelem resultados mistos. Messing e colaboradores designaram aleatoriamente pacientes com linfonodos positivos no momento da prostatectomia radical à terapia de privação de andrógenos imediata ou à observação.214 Em um acompanhamento-médio de 11,9 anos, aqueles que receberam terapia de privação de andrógeno imediata tiveram uma melhora significativa na sobrevida geral (HR = 1,84; 95% CI, 1,01-3,35). Uma meta-análise teve como resultado uma recomendação contrária à terapia de privação de andrógenos para o câncer de próstata metastático com linfonodos patológicos nas diretrizes da ASCO.200 Uma análise de coorte envolvendo 731 pacientes com nódulos positivos não conseguiu demonstrar o benefício de sobrevida proporcionado pela terapia de privação de andrógenos iniciada dentro de quatro meses a partir da prostatectomia radical em comparação com a observação.215 Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão A monoterapia antiandrogênica (bicalutamida) após a conclusão do tratamento primário foi estudada como terapia adjuvante em pacientes com câncer de próstata localizado ou localmente avançado, mas os resultados não respaldam sua utilização neste cenário.216,217 ADT para recorrência bioquímica Os pacientes com um nível de antígeno prostático específico crescente e sem evidência sintomática ou clínica de câncer após um tratamento definitivo apresentam um dilema terapêutico em relação ao papel da terapia de privação de andrógenos. Alguns desses pacientes acabarão morrendo devido ao câncer. "O momento correto da ADT para pacientes cuja única evidência de câncer é um aumento do PSA é influenciado pela velocidade do PSA, a ansiedade do paciente, efeitos colaterais em curto-e longo-prazo da ADT e as comorbidades subjacentes do paciente. Embora a precoce, terapia de privação de andrógeno sustentada é aceitável. A observação rigorosa até a progressão do câncer, momento em que as opções terapêuticas adequadas podem ser consideradas, é uma alternativa a ela. A terapia precoce de privação de andrógenos pode ser melhor que a terapia tardia, embora as definições de "precoce" e "tardio" (isto é, do nível do antígeno prostático específico) sejam controversas. Uma vez que o benefício da terapia de privação de andrógeno não está claro,200 o tratamento deve ser individualizado até que estudos definitivos sejam concluídos. Os pacientes com um antígeno prostático específico elevado e/ou um tempo mais curto de duplicação do antígeno prostático específico (rápida velocidade desse antígeno) e expectativa de vida longa, excetuando-se esse fator, devem ser incentivados a considerar a terapia de privação de andrógeno de forma mais precoce. ADT intermitente versus contínua (não-metastático) A ADT está associada a efeitos colaterais significativos, que geralmente aumentam com a duração do tratamento. A ADT Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-21 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão intermitente é uma abordagem baseada na premissa de que ciclos de privação de andrógenos seguidos de reexposição podem atrasar a "independência dos andrógenos", reduzir a morbidade do tratamento e melhorar a qualidade de vida.218,219 do que a das pessoas com a mesma soma de Gleason no braço da ADT intermitente (6,8 anos) .220 Entretanto, deve-se ressaltar que a patologia não foi revisada centralmente e o estudo não tinha recursos para detectar uma pequena diferença com base na soma de Gleason. O ensaio PR.7, liderado pelo Canadá, forneceu os melhores dados fase III até o momento, comparando a ADT intermitente e a contínua em pacientes não-metastáticos que apresentam falha bioquímica. Crook e colaboradores220 distribuíram aleatoriamente 1.386 pacientes com PSA > 3 ng / mL após a radioterapia para a ADT intermitente ou contínua. Em um período de acompanhamento médio de 6,9 anos, a abordagem intermitente não foi inferior à ADT contínua em relação à sobrevida global (8,8 versus 9,1 anos, respectivamente; HR, 1,02; IC 95%, 0,861,21). Mais pacientes morreram de câncer de próstata no braço da ADT intermitente (120 de 690 pacientes) do que no braço ADT contínua (94 de 696 pacientes), mas isso foi compensado por mais óbitos por outras doenças no braço da ADT contínua. A função física, fadiga, problemas urinários, ondas de calor, libido e disfunção erétil apresentaram uma melhora modesta no grupo da ADT intermitente. Consideração para escolher a ADT intermitente ou contínua A população do teste foi heterogênea; por isso ainda não ficou claro quais desses pacientes assintomáticos se beneficiaram de tratamento. É possível que muitos desses pacientes poderiam ser submetido à ADT retardada sem danos. A população de teste tinha uma carga baixa de doenças, e 59% das mortes no ensaio não se deveram ao câncer de próstata. Pode ser necessário um acompanhamento de mais de 6,9 anos para que os óbitos por doenças específicas superem os óbitos por outras causas. Caso a ADT seja de fato administrada, a ADT intermitente é uma opção razoável com base na não-inferioridade no ensaio PR-7 da NCIC. No entanto, pacientes com um escore de Gleason de 8 ou mais devem preferir a ADT contínua à ADT intermitente, por causa da diferença de 14 meses na sobrevida média favorecendo o braço da CAD.221 Nesta situação, o paciente deve ter a opção de avaliar se os efeitos da ADT na qualidade de vida compensam o possível impacto na sobrevida. ADT para doença nodular ou metastática O ensaio EORTC 30846 randomizou 234 pacientes sem nenhum tratamento e com nódulo positivo para a terapia de privação de andrógenos imediata em comparação com a terapia tardia.222 Em 13 anos, os autores relatam uma sobrevida semelhante entre os dois grupos, embora o estudo não tenha sido planejado para mostrar a não-inferioridade. A ADT é o padrão ouro do tratamento inicial para pacientes com doença metastática na apresentação.200 Um valor de PSA de 4 ng / mL ou menos depois de 7 meses de ADT está associado a uma melhora na sobrevida dos pacientes recém-diagnosticados com câncer de próstata metastático.223 ADT intermitente versus contínua (metastático) Uma análise de regressão de Cox não planejada do estudo mostrou que os homens com soma de Gleason > 7 no braço da ADT contínua tiveram uma sobrevida mediana (8 anos), que foi de 14 meses a mais Hussain e colaboradores224 realizaram o ensaio SWOG (Southwest Oncology Group) 9346 para comparar a ADT intermitente e a contínua em pacientes metastáticos. Após 7 meses de ADT de indução, 1.535 Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-22 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata pacientes cujo PSA caiu para 4 ng / mL ou menos (portanto, demonstrando sensibilidade a andrógenos) foram randomizados para a ADT intermitente ou contínua. Em um período de acompanhamento médio de 9,8 anos, a sobrevida média foi de 5,1 anos para o braço da ADT intermitente e 5,8 anos para o braço da ADT contínua. A razão de risco referente ao óbito com a ADT intermitente foi de 1,10, com um intervalo de confiança de 90% entre 0,99 e 1,23, que ultrapassou o limite superior pré-especificado de 1,20 para a não-inferioridade. Os autores afirmaram que os resultados de sobrevivência foram inconclusivos, e que não se pode descartar um risco de mortalidade 20% maior com a abordagem intermitente. O estudo demonstrou melhor função erétil e saúde mental em pacientes que recebem ADT intermitente em 3 meses, mas a diferença se tornou insignificante depois, muito provavelmente devido à contaminação das avaliações das pessoas sobre o braço intermitente que, na verdade, voltaram ao ADT nos pontos de tempo pré-especificados. Em uma análise de estratificação do estudo post hoc, os pacientes com doença mínima tiveram uma sobrevida média de 5,4 anos ao receber a ADT intermitente, em comparação com 6,9 anos ao receber a ADT contínua (HR, 1,19; IC 95%, 0,98-1,43).224 A sobrevida média foi de 4,9 anos no braço da ADT intermitente, em comparação com 4,4 anos no grupo da ADT contínua para pacientes com doença extensa (HR, 1,02; IC 95%, 0,85-1,22). Estas análises de subgrupos são geradoras de hipóteses. Duas meta-análises sobre ensaios clínicos randomizados não relataram nenhuma diferença na sobrevida entre a ADT intermitente e a contínua.225,226 Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Considerações para a escolha da ADT intermitente ou contínua Todos os pacientes com doença metastática devem ser tratados inicialmente com a ADT. Após 7 meses de ADT, os pacientes podem ser atribuídos a uma categoria de risco com base no valor PSA naquele momento223: define-se o baixo risco como um PSA inferior a 0,2 ng / mL (sobrevida média de 75 meses); o risco intermediário, como un PSA entre 0,2 e 4,0 ng / mL (sobrevida média de 44 meses); alto risco, como um PSA superior a 4,0 ng / mL (sobrevida média de 13 meses). Os pacientes que têm poucos sintomas ou não têm sintomas relacionados à ADT após 7 meses de tratamento não se beneficiarão da ADT intermitente em termos de qualidade de vida; portanto, a terapia contínua faz sentido, pois é mais fácil de administrar.221 No entanto, no caso dos pacientes que apresentam efeitos colaterais significativos que afetam a qualidade de vida, a ADT intermitente deve ser considerada para os pacientes de risco baixo ou intermediário após uma discussão sobre o impacto na sobrevida. Os pacientes com doença de alto risco provavelmente têm uma doença precoce resistente a castração e devem continuar com a ADT. Uma consideração final se baseia em uma análise de subgrupo de S9346, que sugeriu que os pacientes que apresentam dor inicialmente têm melhor sobrevida na terapia contínua do que na intermitente. Efeitos adversos da ADT tradicional A terapia de privação de andrógenos tem vários efeitos adversos, como ondas de calor, fogachos, instabilidade vasomotora, osteoporose, maior incidência de fraturas clínicas, obesidade, resistência à insulina, alterações nos lipídios e maior risco de diabetes, lesão renal aguda e doença cardiovascular.227-229 Em geral, os efeitos colaterais da terapia de privação de andrógeno contínua aumentam com a duração do tratamento. Os pacientes e seus médicos devem ser advertidos sobre esses riscos antes do tratamento. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-23 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Saúde óssea durante a ADT A terapia de privação de andrógenos está associada a um risco maior de fraturas clínicas. Em grandes estudos populacionais, por exemplo, a terapia de privação de andrógenos foi associada a um aumento relativo de 21% a 54% no risco de fratura.230-232 O tratamento mais longo representa um risco maior de fratura. A idade e a comorbidade também foram associadas à uma incidência mais elevada de fraturas. A ADT aumenta a remodelação óssea e diminui a densidade mineral óssea,233236 um substituto do risco de fraturas em pacientes com doença não metastática. A densidade mineral óssea do quadril e da coluna diminui cerca de 2% a 3% por ano durante a terapia inicial. A maioria dos estudos relatou que a densidade mineral óssea continua a diminuir de forma constante durante a terapia em longo prazo. A ADT diminui significativamente a massa muscular,237 e a sarcopenia relacionada ao tratamento parece contribuir para a fragilidade e o maior risco de quedas em idosos. O Painel das NCCN Guidelines recomenda a triagem e o tratamento da osteoporose de acordo com as orientações da National Osteoporosis Foundation para a população em geral.238 As diretrizes da National Osteoporosis Foundation são: 1) suplemento de cálcio (1.200 mg por dia) e vitamina D3 (800-1000 UI por dia) para todos os homens com mais de 50 anos de idade e 2) tratamento adicional para os homens quando a probabilidade de fratura de quadril em 10 anos é ≥3% ou a probabilidade de uma grande fratura relacionada à osteoporose em 10 anos é ≥20%. O risco de fratura pode ser avaliado por meio do algoritmo FRAX®, lançado recentemente pela OMS.239 A ADT deve ser considerada "osteoporose secundária" ao utilizar o algoritmo FRAX®. Ensaios randomizados controlados anteriores demonstraram que os bifosfonatos aumentam a densidade mineral óssea, um substituto para o risco de fratura, durante a terapia de privação de andrógenos.240-242 Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Em 2011, o FDA aprovou o denosumabe como tratamento para prevenir perda óssea e fraturas durante a ADT. O denosumabe se liga ao ativador do receptor do ligante NF-B ligante (RANKL) e o inibe, reduzindo a função dos osteoclastos e retardando a reabsorção óssea generalizada e destruição óssea local. A aprovação foi baseada em um estudo de fase III que randomizou 1468 pacientes com câncer de próstata não metastático submetidos à terapia de privação de andrógeno para denosumabe ou placebo semestralmente. Em 24 meses, o denosumabe aumentou a densidade mineral óssea em 6,7% e reduziu fraturas (1,5% versus 3,9%) em comparação com placebo.243 O denosumabe também foi aprovado para a prevenção de SREs em pacientes com metástase óssea (ver Quimioterapia e imunoterapia). Atualmente, o tratamento com denosumabe (60 mg a cada seis meses), ácido zoledrônico (5 mg IV anualmente) ou alendronato (70 mg oral semanalmente) é recomendado quando o risco absoluto de fratura justifica a terapia com o medicamento. A Sociedade Internacional de Densitometria Clínica recomenda fazer um exame de absorciometria por duplo feixe de raios-x (DEXA) de linha de base e um exame DEXA de acompanhamento após um ano de terapia para monitorar a resposta. Não é recomendável usar marcadores bioquímicos de remodelação óssea. Não há diretrizes sobre a frequência ideal de testes de vitamina D, mas os níveis de vitamina D podem ser medidos quando os exames DEXA são realizados. Diabetes e doença cardiovascular Em um estudo de referência baseado na população, a terapia de privação de andrógenos foi associada a uma incidência maior de diabetes e doença cardiovascular.244 Após o controle referente a outras variáveis, como idade e comorbidades, a ADT com um agonista de GnRH foi associada a um maior risco de novas diabetes (HR, 1,44; P <0,001), doença arterial coronariana (HR, 1,16; P <0,001) e infarto do Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-24 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão miocárdio (HR, 1,11; P = 0,03). Estudos que avaliaram a possível relação entre a terapia de privação de andrógenos e a mortalidade cardiovascular produziram resultados mistos.209,244-250 hormonais. O desenvolvimento de novos agentes hormonais que demonstram eficácia no contexto do CRPC metastático mudou drasticamente o paradigma de tratamento dessa doença. Vários mecanismos podem contribuir para um maior risco de diabetes e doença cardiovascular durante a terapia de privação de andrógenos. A terapia de privação de andrógenos aumenta a massa de gordura e diminui a massa corporal magra.237,251,252 A terapia de privação de andrógeno com um agonista de GnRH aumenta os níveis de insulina em jejum no plasma253,254 e diminui a sensibilidade à insulina255 A terapia de privação de andrógenos também aumenta os níveis séricos de colesterol e triglicérides.253,256 Acetato de abiraterona As doenças cardiovasculares e diabetes são as principais causas de morbidade e mortalidade na população em geral. Com base nos efeitos metabólicos adversos da terapia de privação de andrógeno observados e a associação entre a ADT e incidência mais elevada de diabetes e doença cardiovascular, a triagem e intervenção para a prevenção/tratamento de diabetes e doença cardiovascular são recomendadas para homens que recebem ADT. Ainda permanece incerto se as estratégias para a triagem, prevenção e tratamento de diabetes e doença cardiovascular em homens que recebem terapia de privação de andrógeno devem diferir daquelas da população geral. Terapia hormonal para CRPC A maioria dos homens com doença avançada acabam deixando de responder à ADT tradicional e são categorizados como recorrentes à castração (também conhecido como resistentes à castração). A pesquisa mostrou um aumento da síntese de androgênio autócrina e/ou parácrina no microambiente tumoral de homens que recebem a ADT.257,258 Isso mostra a importância da sinalização androgênica proveniente de fontes não-gonadais no CRPC, antes considerado resistente a outras terapias Em abril de 2011, o FDA aprovou o inibidor da síntese de andrógenos, acetato de abiraterona, em combinação com uma dose baixa de prednisona, para o tratamento de homens com CRPC metastático que receberam quimioterapia prévia contendo docetaxel. A aprovação do FDA no cenário pós-docetaxel se baseou nos resultados de um ensaio fase III, randomizado, controlado por placebo (COU-AA-301) em homens com CRPC metastático previamente tratados com regimes contendo docetaxel.259,260 Os pacientes foram randomizados para receber 1.000 mg de acetato de abiraterona por via oral uma vez ao dia (N = 797) ou placebo uma vez por dia (N = 398), e ambos os grupos receberam prednisona diariamente. Na análise final, a sobrevida média foi de 15,8 versus 11,2 meses no braço da abiraterona e do placebo, respectivamente (HR, 0,74; IC 95%, 0,640,86; P <0,0001).260 O tempo até a progressão radiográfica, o declínio do PSA e o alívio da dor também melhoraram com o acetato de abiraterona.260,261 A aprovação do FDA no cenário pré-docetaxel ocorreu em 10 dezembro de 2012 e baseou-se em um ensaio randomizado fase 3, com acetato de abiraterona e prednisona (n = 546) versus prednisona isoladamente (n = 542) em homens com CRPC metastático assintomático ou minimamente sintomático.262 A maioria dos homens do presente estudo não estava tomando narcóticos para a dor oncológica e nenhum tinha doença metastática visceral ou exposição anterior ao cetoconazol. O ponto final coprimário da sobrevida sem progressão radiográfica melhorou com o tratamento, de 8,3 para 16,5 Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-25 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata meses (HR, 0,53; P < 0,001). A sobrevida global foi melhorada pelo tratamento, de 27,2 meses para não atingida (HR, 0,75; P = 0,01), mas isso não correspondeu à significância estatística pré-especificada. Os pontos finais secundários importantes — tempo até à deterioração dos sintomas, tempo de início da quimioterapia, tempo até a progressão da dor e sobrevida sem progressão do PSA — melhoraram significativamente com o tratamento com abiraterona, e as quedas de PSA (62% vs. 24% com> 50% de redução) e respostas radiográficas (36% vs. 16% de respostas RECIST) foram mais comuns. As reações adversas mais comuns com acetato de abiraterona/prednisona (> 5%) foram fadiga (39%); desconforto nas costas ou articulações (28% -32%); edema periférico (28%); diarreia, náusea ou obstipação (22%); hipocalemia (17%); hipofosfatemia (24%); fibrilação atrial (4%); desconforto muscular (14%); fogachos (22%); infecção do trato urinário; tosse; hipertensão (22%, hipertensão grave em 4%); freqüência urinária e noctúria; dispepsia e infecção do trato respiratório superior. As reações adversas mais comuns que provocaram a descontinuação da droga foram aumento da aspartato aminotransferase e/ou alanina aminotransferase (11% -12%) e doenças cardíacas (19%, graves em 6%). Portanto, o monitoramento da função hepática e dos níveis de potássio e fosfato e os aferimentos mensais da pressão arterial, pelo menos inicialmente, se justificam durante a terapia com acetato de abiraterona/prednisona. A avaliação direcionada aos sintomas relativa à doença cardíaca também se justifica, principalmente em pacientes com doença cardiovascular pré-existente. Enzalutamida Em 31 de agosto de 2012, o FDA aprovou a enzalutamida, um antiandrógeno, para o tratamento de pacientes com CRPC metastático que receberam quimioterapia com docetaxel anteriormente. A aprovação se baseou nos resultados do ensaio randomizado fase 3 controlado por Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão placebo (AFFIRM).263 O AFFIRM randomizou 1.199 homens para a enzalutamida ou placebo em uma proporção de 2: 1, e o ponto final primário foi a sobrevida global. A sobrevida média melhorou com a enzalutamida, de 13,6 para 18,4 meses (HR, 0,63; P <0,001). A sobrevida melhorou em todos os subgrupos analisados. Os pontos finais secundários também melhoraram significativamente: proporção de homens com > 50% de declínio do PSA (54% vs. 2%), resposta radiográfica (29% vs. 4%), sobrevida sem progressão radiográfica (8,3 vs. 2,9 meses ) e tempo até o primeiro SRE (16,7 vs. 13,3 meses). A qualidade de vida, medida por meio de pesquisas validadas, melhorou com enzalutamida, em comparação com o placebo. Os eventos adversos foram leves e incluíram fadiga (34% vs. 29%), diarreia (21% vs. 18%), fogachos (20% vs. 10%), cefaleia (12% vs. 6%) e convulsões (0,6% vs. 0%). Não houve diferença na incidência de doenças cardíacas. A enzalutamida é administrada em doses de 160 mg por dia. Os pacientes do estudo AFFIRM foram mantidos na terapia com agonista/antagonista de GnRH e poderiam medicamentos de apoio para os ossos. O risco de convulsão que consta no rótulo do FDA para a enzalutamida foi de 0,9% versus 0,6% no manuscrito.263,264 Outro ensaio clínico fase III estudou a enzalutamida no cenário préquimioterapia. O estudo PREVAIL designou aleatoriamente 1.717 pacientes com câncer de próstata metastático sem quimioterapia anterior para enzalutamida ou placebo diariamente.265 O estudo foi interrompido precocemente devido aos benefícios mostrados no braço ativo. Em comparação com o grupo do placebo, o grupo da enzalutamida apresentou melhora na sobrevida sem progressão (65% vs. 14%; P <0,001) e na sobrevida global (72% vs. 63%; P <0,001). Também foram observadas melhoras em todos os pontos finais secundários (por exemplo, tempo até o início da quimioterapia ou o primeiro evento esquelético). Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-26 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Sendo assim, a enzalutamida representa uma opção de tratamento para os pacientes, tanto no cenário do CRPC metastático pré-docetaxel quanto no pós-docetaxel, é uma alternativa razoável para pacientes que não são candidatos à quimioterapia. Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão tolerabilidade melhorou com o docetaxel a cada duas semanas; a taxa de neutropenia febril foi de 4% vs. 14%. Outras toxicidades e a qualidade de vida global foram semelhantes. Cabazitaxel Quimioterapia e imunoterapia Pesquisas recentes expandiram as opções terapêuticas para pacientes com CRPC metastático, dependendo da presença ou ausência de sintomas. Docetaxel Dois estudos randomizados de fase III avaliaram regimes baseados-no docetaxel na doença sintomática ou rapidamente progressiva (TAX 327 e SWOG 9916).266-268 O TAX 327 comparou o docetaxel (a cada três semanas ou semanalmente) mais prednisona à mitoxantrona mais prednisona em 1.006 homens.267 O docetaxel a cada três semanas teve como resultado uma sobrevida global média mais elevada que com a mitoxantrona; P = 0,009). Esse benefício de sobrevida foi mantido no acompanhamento estendido.268 O estudo SWOG 9916 também mostrou uma melhora na sobrevida com o docetaxel quando combinado com a estramustina, em comparação com a mitoxantrona mais prednisona.266 O docetaxel foi aprovado pelo FDA para o CRPC metastático. O regime padrão é a cada 3 semanas. Uma alternativa à administração de docetaxel a cada 3 semanas é um regime bissemanal de 50 mg / m2. Este regime baseia-se em um ensaio randomizado fase 2 de grande porte, com 346 homens portadores de CRPC metastático randomizados para docetaxel a cada duas semanas ou a cada três semanas, mantendo a ADT e a prednisona. 269 Os pacientes tratados com o regime a cada duas semanas sobreviveram, em média, 19,5 meses, em comparação com 17,0 no regime de docetaxel a cada três semanas (p = 0,015). O tempo até a progressão e a taxa de declínio do PSA foram melhores com a terapia a cada duas semanas. A Em junho de 2010, o FDA aprovou o cabazitaxel, um derivado semisintético dos taxanos, para homens com CRPC metastático previamente tratados com um regime contendo docetaxel. Um estudo internacional randomizado de fase III271 randomizou 755 homens com CRPC metastático progressivo para receber cabazitaxel 25 mg / m2 ou mitoxantrona 12 mg / m 2, ambos com prednisona diariamente. Uma melhora de 2,4 meses na sobrevida global foi demonstrada com cabazitaxel em comparação com a mitoxantrona (HR, 0.72; P < .0001). A melhora na sobrevida foi equilibrada pela taxa de óbito por toxicidade mais elevada com o cabazitaxel (4,9% versus 1,9%), que se deveu, em grande parte, a diferenças nas taxas de septicemia e insuficiência renal. A neutropenia febril foi observada em 7,5% dos homens tratados com cabazitaxel versus 1,3% dos homens tratados com mitoxantrona. As incidências de diarreia grave (6%), fadiga (5%), náusea/vômito (2%), anemia (11%) e trombocitopenia (4%) também foram maiores em homens tratados com cabazitaxel, indicando a necessidade de vigilância e tratamento ou profilaxia neste contexto para prevenir a neutropenia febril. O benefício para a sobrevivida foi sustentado em uma análise atualizada com um período de acompanhamento médio de 25,5 meses.272 Sipuleucel-T Em abril de 2010, o Sipuleucel-T tornou-se o primeiro de uma nova categoria de agentes imunoterápicos contra o câncer a ser aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA). Essa “vacina” autóloga contra o câncer envolve a coleta, de cada paciente, da fração de glóbulos brancos que contém células que apresentam antígenos, a Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-27 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão exposição das células ao fator estimulador de colônias de macrófagos e granulócitos ligado à fosfatase ácida prostática (proteína de fusão recombinante PAP-GM-CSF) e reinfusão subsequente das células no paciente. O estudo piloto foi um ensaio fase III, multicêntrico, randomizado e duplo-cego (D9902B).273 Quinhentos e doze pacientes com CRPC metastático minimamente sintomático ou assintomático foram randomizados em 2:1 para receber sipuleucel-T ou placebo. A sobrevida média no grupo da vacina foi de 25,8 meses, em comparação com 21,7 meses no grupo de controle. O tratamento com sipuleucel-T resultou em uma redução de 22% no risco de mortalidade (HR, 0,78; 95% CI, 0,61-0,98; P = 0,03). As complicações comuns envolveram calafrios leves a moderados (54,1%), pirexia (29,3%) e cefaleia (16 %), geralmente transitórios. zoledrônico (20,7 vs. 17,1 meses, = P = 0,0002 para a não inferioridade, P = 0,008 para a superioridade). As taxas de SREs importantes com o denosumabe foram semelhantes às taxas com o ácido zoledrônico, e incluíram compressão da medula espinal (3% vs. 4%), necessidade de radiação (19% vs. 21%) e fratura patológica (14% vs. 15%). Agentes relacionados à saúde óssea no CRPC Recomendações da NCCN Em um estudo multicêntrico, 643 homens com CRPC e metástases ósseas assintomáticas ou minimamente sintomáticas foram randomizados para o ácido zoledrônico intravenoso a cada três semanas ou placebo.274 Aos 15 meses, menos pacientes do grupo tratado com ácido zoledrónico 4 mg apresentaram SREs, em comparação com os pacientes no grupo do placebo (33% vs. 44%; P = 0,02). Uma atualização aos 24 meses também revelou um aumento no tempo médio até o primeiro SRE (488 dias versus 321 dias; P = 0,01).275 Não foram encontradas diferenças significativas na sobrevida global. Outros bisfosfonatos não se mostraram eficazes para a prevenção de complicações relacionadas à doenças esqueléticas. Diagnóstico inicial do câncer de próstata O denosumabe foi comparado ao ácido zoledrônico em um estudo randomizado, duplo-cego, controlado com placebo em homens com CRPC.276 A incidência absoluta de SREs foi semelhante nos dois grupos, entretanto, o tempo médio para o primeiro SRE foi retardado em 3,6 meses pelo denosumabe em comparação com o ácido As toxicidades relacionadas ao tratamento relatadas para o ácido zoledrônico e denosumabe foram semelhantes e incluíram hipocalcemia (mais comum com denosumabe, 13% versus 6%), artralgias e osteonecrose da mandíbula (ONJ, 1% a 2% de incidência). A maioria, mas não todos os pacientes que desenvolvem ONJ, tem problemas dentários pré-existentes.277 A suspeita inicial de câncer da próstata se baseia em um DRE anormal ou um nível elevado de PSA. Um painel separado das NCCN Guidelines estabeleceu diretrizes para a detecção precoce do câncer de próstata (Consulte NCCN Guidelines para a detecção precoce do câncer de próstata). O diagnóstico definitivo requer biópsias da próstata, geralmente realizadas pelo urologista usando uma agulha e a orientação da ultrassonografia transretal. O patologista atribui um grau de Gleason primário e secundário à amostra da biópsia. O estadiamento clínico é baseado na classificação TNM de 2009 do Manual de estadiamento da AJCC, 7a edição.278 No entanto, as recomendações de tratamento da NCCN são baseadas na estratificação de risco (ver a seguir), e não no agrupamento prognóstico da AJCC. Relatórios sinópticos de patologia (protocolos) são úteis para relatar os resultados dos exames de amostras cirúrgicas. Esses relatórios ajudam Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-28 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata os patologistas a fornecer informações clinicamente úteis e relevantes. O Painel das NCCN Guidelines aprova os relatórios sinóticos de patologia do College of American Pathologists (CAP) que preenchem os requisitos da Comissão sobre Câncer.279 Avaliação clínica inicial e de estadiamento No caso dos pacientes com uma expectativa de vida inferior a cinco anos e sem sintomas clínicos, o exame clínico complementar ou tratamento deve ser adiado até que os sintomas se desenvolvam. Se há fatores de alto-risco (cânceres T3-T4 volumosos ou escore de Gleason 8-10) para o o desenvolvimento de metástases ou hidronefrose dentro de 5 anos, pode-se levar em conta a ADT ou RT. Pacientes com câncer avançado podem ser candidatos à observação se os riscos e complicações da terapia forem julgados maiores do que o benefício em termos de vida prolongada ou melhora da qualidade de vida. No caso de pacientes sintomáticos e/ou com uma expectativa de vida superior a cinco anos, uma cintilografia óssea é apropriada para pacientes em qualquer uma das situações seguintes: 1) Doença T1 com PSA acima de 20 ng/mL ou doença T2 com PSA acima de 10 ng/mL;280 2) Escore de Gleason score de 8 ou mais; 3) Tumores de T3 a T4 ou 4) Doença sintomática. É recomendável fazer uma TC ou ressonância magnética da pelve em caso de doença T3 ou T4 ou se a doença T1 ou T2 e um nomograma indicam que há uma possibilidade superior a 10% de comprometimento dos linfonodos, embora os estudos de estadiamento possam não ser financeiramente justificáveis até que a possibilidade de positividade dos linfonodos atinja 45%.281 A biópsia deve ser considerada para uma avaliação melhor dos achados nodulares suspeitos. Para todos os outros pacientes, não é necessária nenhuma imagem adicional para o estadiamento. A equipe da NCCN expressou preocupação com o uso inadequado de imagens PET em Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão ambiente comunitário. A PET com FDG ou flúor não é recomendada para avaliação inicial. Os exames de estadiamento são utilizados para classificar os pacientes de acordo com o risco de recorrência ou progressão/recorrência da doença para pacientes com doença clinicamente localizada de risco muito baixo, baixo, intermediário ou alto, ou pacientes com doença localmente avançada de risco muito elevado ou doença metastática. Risco muito baixo Homens com todas as características tumorais a seguir se enquadram no grupo de risco muito baixo: estágio clínico T1c, biópsia com escore de Gleason ≤6, PSA <10 ng / mL, presença da doença em menos de três núcleos de biópsia, ≤50% de comprometimento com câncer de próstata em qualquer núcleo e densidade de PSA <0,15 ng/mL/g. Devido aos possíveis efeitos colaterais da terapia definitiva, os membros deste grupo que têm uma estimativa de expectativa de vida inferior a 10 anos devem ser submetidos à observação (monitoramento não mais frequente do que a cada 6 meses). Ao contrário da vigilância ativa, os programas de observação não envolvem biópsias. Pacientes com risco muito baixo e expectativa de vida de 10 a 20 anos devem ser submetidos à vigilância ativa. No caso dos pacientes que preenchem os critérios de risco muito baixo, mas têm uma expectativa de vida de 20 anos ou mais, o painel da NCCN chegou ao consenso de que a vigilância ativa, a radioterapia e a prostatectomia radical são opções viáveis. Baixo risco As NCCN Guidelines classificam no grupo de baixo risco os pacientes com tumores no estágio T1 a T2a, escore de Gleason baixo (≤6) e nível sérico de PSA abaixo de 10 ng / mL. A observação é recomendada para homens com câncer de próstata de baixo-risco e expectativa de vida inferior a 10 anos. Se a expectativa de vida do paciente é de 10 Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-29 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata anos ou mais, as opções de tratamento iniciais são: 1) vigilância ativa; 2) EBRT ou braquiterapia ou 3) a prostatectomia radical, com ou sem PLND se a probabilidade prevista de envolvimento dos linfonodos pélvicos é de 2% ou superior. A terapia de privação de andrógeno como tratamento primário do câncer de próstata localizado não melhora a sobrevida e não é recomendada pelo painel das NCCN Guidelines. Neste momento, a crioterapia ou outras terapias locais não são recomendadas como terapia primária de rotina para o câncer de próstata localizado, devido à falta de dados de longo prazo comparando estes tratamentos à radiação ou a prostatectomia radical. Risco intermediário As NCCN Guidelines enquadram no grupo de risco-intermediário os pacientes com qualquer câncer T2b a T2c, escore de Gleason 7 ou valor de PSA de 10 a 20 ng / mL. Os pacientes com múltiplos fatores adversos podem ser movidos para a categoria de alto-risco. As opções para os pacientes com expectativa de vida inferior a 10 anos são: 1) observação; 2) EBRT com ou sem ADT (4-6 meses) e com ou sem braquiterapia; 3) braquiterapia isolada para pacientes selecionados com doença de baixo volume. As opções de tratamento inicial para pacientes com expectativa de sobrevida de 10 anos ou mais são: 1) a prostatectomia radical, incluindo PLND se a probabilidade prevista de metástase nos linfonodos é de 2% ou mais; 2) EBRT com ou sem 4-6 meses de ADT e com ou sem braquiterapia; 3) braquiterapia isolada para pacientes selecionados com fatores favoráveis (cT1c, escore de Gleason 7, baixo volume). A vigilância ativa não é recomendada para pacientes com expectativa de vida > 10 (categoria 1). Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Alto risco Homens com câncer de próstata clinicamente localizado, no estágio T3a, com escore de Gleason 8-10 ou nível de PSA superior a 20 ng / mL são classificados como de alto risco pelo Painel das NCCN Guidelines. Os pacientes com múltiplos fatores adversos podem ser movidos para a categoria de risco-muito alto. O tratamento preferencial é a RT em conjunto com 2-3 anos de ADT (categoria 1); a ADT isolada é insuficiente. Em especial, pacientes com tumor de grau elevado e baixo volume justificam a radiação local agressiva, combinada com, geralmente, dois a três anos de ADT. A combinação de EBRT e braquiterapia, com ou sem ADT (normalmente 2 ou 3 anos), é outra opção de tratamento primário. No entanto, a duração ideal da ADT neste contexto permanece incerta. A prostatectomia radical com PLND continua a ser uma opção, já que um subconjunto dos pacientes no grupo de alto risco podem se beneficiar da cirurgia. Risco muito alto As NCCN Guidelines definem como pacientes de risco muito alto (localmente avançado) os que apresentam estágio clínico T3b a T4, padrão de Gleason principal 5 ou mais de 4 núcleos com escore de Gleason 8-10.282 As opções para este grupo são: 1) EBRT e ADT longo prazo (categoria 1); 2) RT e braquiterapia com ou sem ADT de longo prazo; 3) a prostatectomia radical e PLND em pacientes selecionados, sem fixação em órgãos adjacentes ou 4) ADT para pacientes não elegíveis para a terapia definitiva. Doença nodular e metastática ADT ou RT do tumor primário, mais 2 ou 3 anos de ADT, são opções para os pacientes diagnosticados com a doença N1 na apresentação. A Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-30 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão doença nodular positiva identificada durante a prostatectomia é abordada em Terapia adjuvante ou de resgate após a prostatectomia radical. porcentagem mais elevada de um determinado núcleo, o câncer pode ter progredido. A terapia de privação de andrógeno é recomendada para pacientes com câncer M1. No caso dos pacientes tratados inicialmente com intenção de cura, o nível sérico de PSA deve ser medido a cada 6 a 12 meses nos primeiros cinco anos e verificado anualmente depois disso. O exame de PSA a cada 3 meses pode ser necessário em pacientes com alto risco de recorrência. Pound e colaboradores constataram que, quando o câncer de próstata recorreu após a prostatectomia radical, 45% dos pacientes apresentaram recorrência nos dois primeiros anos, 77%, nos primeiros cinco anos e 96%, em dez anos.285 Como a recorrência local pode provocar uma morbidade importante e, em casos raros, ocorrer na ausência de uma elevação do PSA, o DRE também é adequado para monitorar o recorrência do câncer de próstata e detectar o câncer colorretal. Da mesma forma, após a radioterapia, recomenda-se monitorar os níveis séricos de PSA a cada seis meses nos primeiros cinco anos e anualmente depois disso. Além disso, é recomendável realizar um exame retal anualmente. O médico pode optar por omitir o exame retal se os níveis do antígeno prostático específico permanecem indetectáveis. Monitoramento da doença Para os pacientes que optam vigilância ativa, o cronograma de vigilância ativa apropriada inclui uma determinação do PSA não mais do que a cada 6 meses, a menos que clinicamente indicado, DRE não mais do que a cada 12 meses, a menos que clinicamente indicado, e a repetição da biópsia da próstata não mais do que a cada 12 meses, salvo se clinicamente indicado. A repetição da biópsia de próstata no prazo de 6 meses após o diagnóstico é indicada caso a biópsia inicial seja de menos de 10 núcleos ou os resultados da avaliação mostrem discordância. Os parâmetros confiáveis de progressão do câncer de próstata dependem dos resultados de ensaios clínicos em curso. Uma mudança no exame de próstata ou um aumento no nível de PSA pode justificar a repetição da biópsia, a critério do médico. Pode-se considerar a possibilidade de repetição anual da biópsia, para avaliar a progressão da doença. A repetição das biópsias da próstata não é indicada quando a expectativa de vida é inferior a 10 anos, nem é apropriada quando o paciente está em observação. A RMmp pode ser uma opção para descartar a presença de câncer anterior, caso o nível de PSA suba e a biópsia sistemática da próstata permaneça negativa.283 O tempo de duplicação do PSA não é considerado confiável o suficiente para ser usado isoladamente para detectar a progressão da doença.284 Se a repetição da biópsia mostra uma doença com Gleason 4 ou 5 ou se o tumor é encontrado em um número maior de núcleos ou uma A intensidade do monitoramento clínico em pacientes que se apresentam doença metastática ou nodular positiva é determinada pela resposta inicial à ADT, radioterapia ou ambos. A avaliação-de acompanhamento desses pacientes deve incluir um histórico e exame físico, exame retal e determinação do antígeno prostático específico a cada três a seis meses, com base no discernimento clínico. O risco relativo de metástase óssea ou óbito aumenta à medida que o PSADT cai. Ao que parece, há um ponto de inflexão importante do PSADT aos 8 meses. A imagiologia óssea deve ser realizada com maior freqüência nesses homens.286 Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-31 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Pacientes em tratamento com ADT médica ou cirúrgica correm risco de apresentar ou desenvolver osteoporose. No caso desses pacientes, deve-se considerar a possibilidade de um estudo da linha de base da densidade mineral óssea. Recomenda-se suplementar cálcio (500 mg) e vitamina D (400 IU). Deve-se considerar a possibilidade de aplicar a terapia de bifosfonatos aos pacientes osteopênicos/osteoporóticos. Os pacientes sob observação devem ser monitorados em relação ao desenvolvimento de sintomas em intervalos de 6 a 12 meses. O PSA, a função renal e a massa de glóbulos vermelhos podem ser avaliados. Terapia adjuvante ou de resgate após prostatectomia radical Terapia adjuvante A maioria dos pacientes submetidos a uma prostatectomia radical é curada do câncer de próstata. No entanto, alguns sofrerão falha patológica ou bioquímica. A seleção adequada de homens para a radiação adjuvante ou de resgate é difícil. No entanto, ensaios publicados recentemente fornecem evidências de alto nível que podem ser utilizada para aconselhar os pacientes mais apropriadamente. Thompson e colaboradores relataram os resultados do ensaio SWOG 8794, com 425 homens portadores de câncer extraprostático tratados por meio da prostatectomia radical. Os pacientes foram randomizados para receber radioterapia adjuvante ou cuidados habituais, e o acompanhamento atingiu uma média de 12,6 anos.287 O relatório inicial do estudo revelou que a radioterapia adjuvante reduziu o risco de recidiva do PSA e recorrência da doença.288 Uma atualização relatou melhora de dez anos de sobrevida sem falha bioquímica para pacientes de risco elevado (vesícula seminal positiva) que receberam radiação adjuvante pós-prostatectomia em comparação com observação (36% vs. 12%; P = 0,001).289 Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Outro ensaio randomizado efetuado pela EORTC290 comparou a observação pós-prostatectomia e radioterapia adjuvante em 1.005 pacientes. Todos os pacientes apresentaram extensão extraprostática e/ou margens cirúrgicas positivas. A sobrevida em cinco anos sem progressão bioquímica melhorou significativamente com a radioterapia, em comparação com a observação, em pacientes com margens cirúrgicas positivas (78% versus 49%), mas não foi observado nenhum benefício para os pacientes com margens cirúrgicas negativas. Um estudo alemão realizado por Wiegel e colaboradores relatou resultados em 268 pacientes.291 Todos os participantes apresentavam doença pT3 e níveis indetectáveis de antígeno prostático específico após a prostatectomia radical. A radiação pós-operatória melhorou a sobrevida em cinco anos sem progressão bioquímica, em comparação com a observação de modo isolado (72% vs. 54%; HR = 0,53; 95% CI, 0,37-0,79). Em conjunto, os resultados desses ensaios sugerem que o acompanhamento-contínuo dessas séries de pacientes pode mostrar uma vantagem de sobrevida. Embora a observação após a prostatectomia radical seja apropriada, a EBRT adjuvante após a recuperação de operação (geralmente dentro de um ano) provavelmente é benéfica para pacientes com características laboratoriais ou patológicas adversas, como margem cirúrgica positiva e invasão das vesículas seminais e/ou extensão extracapsular, conforme o recomendado na diretriz da American Urological Association (AUA) e da ASTRO.292 As margens cirúrgicas positivas são desfavoráveis particularmente se são difusas (envolvimento da margem > 10 mm ou ≥ 3 locais de positividade) ou estão associadas à persistência dos níveis séricos de PSA. Os volumes-alvo definidos incluem o leito da próstata.293 O benefício da irradiação de toda a pelve é incerto, já que não beneficia sobrevida livre de progressão de acordo con dois ensaios (RTOG 9413 e Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-32 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata GETUG 01); 294-296 a irradiação pode ser adequada para os pacientes selecionados. Diversas opções de gerenciamento devem ser contempladas caso linfonodos positivos sejam encontrados durante a prostatectomia radical ou depois dela. ADT é uma opção de categoria 1. Outra opção é a observação, que é uma recomendação de categoria 2A para pacientes de risco muito baixo ou baixo, mas de categoria 2B para os pacientes de risco intermediário, alto ou muito alto. O acréscimo da EBRT pélvica à ADT (categoria 2B) é uma terceira opção. Isto se baseia em estudos retrospectivos que demonstram a melhora da sobrevida sem recorrência bioquímica e sobrevida específica para o câncer com RT e ADT pós-prostatectomia, em comparação com a ADT adjuvante isolada em pacientes com metástases nos linfonodos.297,298 Recorrência bioquímica Vários estudos retrospectivos avaliaram o valor prognóstico de várias combinações de níveis de PSA pré-tratamento, escores de Gleason, tempo de duplicação do PSA e presença ou ausência de margens cirúrgicas positivas.299-303 Uma grande revisão retrospectiva de 501 pacientes que receberam radioterapia de resgate para PSA detectável e crescente após a prostatectomia302 mostrou que os preditores de progressão foram o escore de Gleason de 8 a 10, nível do antígeno prostático específico pré-RT maior que 2 ng/ml, invasão da vesícula seminal, margens cirúrgicas negativas e tempo de duplicação do antígeno prostático específico de dez meses ou menos. No entanto, não é possível fazer distinção, por meio de critérios clínicos e patológicos, entre os pacientes propensos a apresentar recorrência local e os propensos à doença sistêmica — portanto, não é possível distinguir a resposta à radiação pós-operatória.304 Infelizmente, a administração de radioterapia adjuvante ou de resgate se torna terapêutica e diagnóstica. A resposta do antígeno prostático específico Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão indica persistência/recorrência local. A recorrência bioquímica atrasada requer re-estadiamento, e um nomograma12,25 pode ser útil para prever a resposta, mas ainda não foi validado. Os pacientes que sofrem recorrência bioquímica após a prostatectomia radical se enquadram em três grupos: 1) pacientes cujo nível de PSA não cai a níveis indetectáveis após a prostatectomia radical (doença persistente); 2) pacientes que alcançam um PSA indetectável após a prostatectomia radical, com um nível de PSA detectável posterior que aumenta em 2 ou mais determinações laboratoriais subsequentes (doença recorrente) ou 3) casos ocasionais com níveis de PSA persistentes, mas baixos, atribuídos ao metabolismo lento do PSA ou ao tecido benigno residual. O consenso não definiu um nível de limiar de PSA abaixo do qual o PSA é realmente "indetectável". O grupo 3 não requer uma avaliação mais aprofundada até que o PSA suba. Já que a elevação de PSA de modo isolado não leva necessariamente à falha clínica,305 o exame detalhado para 1 e 2 deve incluir uma avaliação referente a metástases distantes. Os exames de estadiamento específicos dependem da história clínica, mas geralmente incluem uma combinação de avaliação do tempo de duplicação do PSA, biópsia TRUS, cintilografia óssea e ressonância magnética da próstata. A TC/RM pélvica/abdominal e a PET 11-C colina também podem ser úteis. A cintilografia óssea é adequada quando os pacientes desenvolvem sintomas ou quando os níveis de PSA estão aumentando rapidamente. Em um estudo, a probabilidade de uma cintilografia óssea positiva em pacientes que não estão em terapia de privação de andrógeno após a prostatectomia radical foi inferior a 5%, a menos que o antígeno prostático específico aumente de 40 a 45 ng/ml.306 Uma biópsia TRUS pode ser útil quando a imagem sugere uma recorrência local. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-33 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata O paciente pode ser observado ou passar pela RT de resgate primário com ou sem ADT se não há suspeita de metástases distantes durante a recorrência bioquímica.292 A dose recomendada de RT pósprostatectomia é 64-72 Gy e pode ser aumentada em caso de recorrência forte comprovada por biópsia. O volume-alvo inclui o leito da próstata e pode incluir toda a pelve em pacientes selecionados.293 O tratamento é mais eficaz quando o nível de PSA pré-tratamento é inferior a 0,5 ng/mL.25 Paradoxalmente, em uma análise de coorte com 635 homens, mostrou-se que a RT de resgate é mais benéfica quando o tempo de duplicação do PSA é inferior a 6 meses,304 embora outro estudo com 519 homens tenha relatado uma redução na mortalidade tanto para pacientes com tempo de duplicação inferior a 6 meses quanto para pacientes com tempo de duplicação maior ou igual a esse período.307 A maioria dos homens com PSA tempo de duplicação de PSA prolongado pode ser observada de forma segura.308 A ADT isolada torna-se um tratamento de resgate quando há metástases distantes comprovadas ou fortes suspeitas desse problema. A radiação isolada não é recomendada, mas pode ser aplicada ao local das metástases ou dos sintomas, juntamente com a ADT, em casos específicos, como o comprometimento de ossos que sustentam a descarga de peso. A observação continua a ser aceitável para pacientes selecionados. Em todos os casos, a forma da terapia sistêmica primária ou secundária deve basear-se no estado hormonal do paciente. Recorrência pós-irradiação De acordo com a definição Phoenix 2006 revisada pela ASTRO e pelo Radiation Therapy Oncology Group em Phoenix:309 1) O aumento do PSA em 2 ng/mL ou mais acima do PSA nadir é a definição padrão de falha bioquímica após a EBRT com ou sem HT e 2) A avaliação de recorrência deve ser contemplada quando se confirme que o PSA Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão aumenta após a radiação, mesmo que o aumento acima do nadir ainda não seja de 2 ng/mL, principalmente em candidatos à terapia de resgate local jovens e saudáveis. Manter uma versão rigorosa da definição ASTRO permite a comparação com um grande corpo de literatura existente. O rápido aumento do PSA pode justificar a avaliação (biópsia da próstata) antes de do enquadramento na definição Phoenix, principalmente em homens mais jovens ou mais saudáveis. O exame clínico mais detalhado é indicado para pacientes considerados candidatos à terapia local. Esses pacientes incluem aqueles com fase clínica original T1-2, expectativa de vida superior a dez anos e antígeno prostático específico atual menor que 10 ng/ml.310 O exame normalmente inclui o cálculo do tempo de duplicação do PSA, biópsia TRUS, cintilografia óssea e exames complementares, como TC/MR do abdômen/da pelve, RM da próstata e/ou PET 11-C colina. Falhas de radiação locais são mais responsivas à terapia de resgate, quando os níveis de PSA no momento do tratamento são baixos (<5 ng/ml). A biópsia deve ser incentivada no momento da falha de radiação bioquímica se o exame de estadiamento não revela a doença metastática. Ao realizar a biópsia de próstata no contexto de suspeita de recorrência local após a radiação, deve-se contemplar a biópsia na junção da vesícula seminal com a próstata, já que é um local comum de falha do tratamento. As opções para a terapia de resgate primária em pacientes com biópsia positiva, mas baixa suspeita de metástases em órgãos distantes, incluem a observação ou prostatectomia de resgate em casos selecionados por cirurgiões com ampla experiência. Crioterapia311 e braquiterapia são outras opções para intervenções localizadas (revisado por Allen e colaboradores312). No entanto, o tratamento deve ser individualizado com base no risco de progressão do paciente, na probabilidade de sucesso e nos riscos da terapia de resgate. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-34 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Uma biópsia TRUS negativa após a recorrência bioquímica pósradioterapia representa incertezas clínicas. Observação, ADT ou inscrição em ensaios clínicos são opções viáveis. Como alternativa, os pacientes podem passar por um exame mais agressivo, como repetição da biópsia, espectroscopia por RM e/ou ressonância magnética da próstata.313,314 Os pacientes com resultados positivos no estudo, indicando doença metastática distante, ou pacientes que não são candidatos iniciais à terapia local devem ser observados ou tratados com ADT. Gestão de da doença avançada sem ADT anterior As opções para pacientes com doença avançada que não foram tratados com ADT são: 1) orquiectomia; 2) agonista de LHRH com ou sem anti-andrógenos durante pelo menos 7 dias para impedir o aumento; 3) antagonista de LHRH; 4) CAB; 5) observação para pacientes assintomáticos, sem metástase ou 6) ADT contínua e docetaxel (75 mg /m 2) sem prednisona durante 6 ciclos em caso de doença metastática de alto volume. A última opção, docetaxel no início e combinado com a ADT, se baseia nos resultados de um ensaio clínico fase III (ECOG 3805 ou CHAARTED) relatados em forma de resumo. Espere-se que essa opção se torne o novo padrão para pacientes com metástases de alta carga.270 O Painel optou por discutir o ensaio detalhadamente quando ele for publicado após a avaliação entre pares. O docetaxel não deve ser oferecido a pacientes sem câncer de próstata metastático ou com câncer de próstata metastático de baixo volume, já que não foi provado que este subgrupo melhorou a sobrevivida, tanto no estudo ECOG quanto em um ensaio europeu similar (GETUG-AFU 15).270 Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão No cenário de recidiva bioquímica após a terapia local, deve-se primeiro determinar se o paciente é candidato à terapia de resgate ou não. Os pacientes que optam pela ADT devem contemplar a abordagem intermitente. O momento de início da ADT deve ser individualizado de acordo com a velocidade do PSA, a ansiedade do paciente e possíveis efeitos colaterais. Os pacientes com menor tempo de duplicação do PSA ou alta velocidade do PSA e expectativa de vida longa devem ser incentivados a contemplar a ADT precoce. Pacientes com tempo de duplicação do PSA prolongado e mais velhos podem ser excelentes candidatos à observação. Pacientes metastáticos devem ser consultados sobre os efeitos adversos relacionados à ADT. Deve-se usar a ADT intermitente em pacientes que sofrem efeitos colaterais significativos da ADT. Alguns pacientes sem morbidade relacionada à ADT podem considerar que a incerteza da ADT intermitente não vale a pena. A ADT intermitente requer um monitoramento rigoroso dos níveis de PSA e testosterona, principalmente durante os períodos sem tratamento. Os pacientes podem precisar mudar para terapia contínua em caso de sinais de progressão da doença. A terapia de CAB aumenta o custo e os efeitos colaterais, e faltam evidências randomizadas prospectivas de que o CAB é mais eficaz que a ADT. Progressão para CRPC Os pacientes que progridem para CRPC durante a ADT primária devem receber uma avaliação laboratorial para garantir um nível de testosterona característico da castração. Além disso, exames de imagem podem ser indicados para monitorar os sinais de metástases à distância. Risco individual, idade, velocidade do PSA, grau de Gleason Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-35 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata e saúde geral do paciente são fatores que afetam a frequência dos exames de imagem. Várias opções de terapia sistêmica devem ser contempladas de acordo com status metastático, conforme o mencionado nas seções a seguir. CRPC sem sinais de metástase Ensaios clínicos são a melhor opção para pacientes sem sinais de metástases à distância (M0). A observação é outra opção, principalmente se o tempo de duplicação do PSA é de 10 meses ou mais, já que esses pacientes têm uma história de doença relativamente indolente.315 A terapia hormonal secundária é uma opção, principalmente para pacientes com um tempo de duplicação do PSA mais curto (<10 meses), já que o receptor de androgênio pode permanecer ativo. Os pacientes que progridem no CAB devem ter o antiandrógeno interrompido para excluir uma "resposta de retirada do antiandrógeno."316,317 A terapia hormonal secundária pode ser um antiandrógeno no caso de pacientes que receberam inicialmente a castração médica ou cirúrgica, cetoconazol (inibidor da enzima suprarenal), corticosteróides, dietilestilbestrol (DES) ou outros estrogênios.318,319 No entanto, nenhuma destas estratégias mostrou prolongar a sobrevida em ensaios clínicos randomizados em homens que ainda não tenham recebido quimioterapia baseada em docetaxel. Carcinoma de células pequenas da próstata O carcinoma de células pequenas da próstata deve ser uma hipótese em pacientes que já não respondem à terapia de privação de andrógeno e apresentam teste positivo para metástases. Pacientes com escore de Gleason inicial de 9 ou 10 correm um risco maior. Esses tumores relativamente raros normalmente estão associados a baixos níveis de PSA, apesar da grande carga metastática e doença visceral.320 Sendo assim, deve-se considerar a possibilidade de uma Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão biópsia de lesões acessíveis para identificar pacientes com características histomorfológicas de células pequenas.321 Estes casos podem ser gerenciados com quimioterapia citotóxica, como cisplatina/etopósido, carboplatina/etopósido ou um regime baseado em docetaxel.322,323 A participação em um ensaio clínico também é uma opção. Os médicos devem consultar as NCCN Guidelines para o câncer de células pequenas do pulmão uma vez que o comportamento do carcinoma de pequenas células da próstata é semelhante ao do carcinoma de células pequenas do pulmão. Carcinomas de células pequenas da próstata são distintos dos cânceres de próstata neuroendócrinos; a histologia dos neuroendócrinos pode ser mais comum e não deve alterar o tratamento. CRPC metastático Todos os pacientes com CRPC metastático devem manter níveis de testosterona característicos da castração e receber melhores cuidados de apoio. As opções de tratamento para situações específicas são discutidas a seguir. Metástases ósseas O ácido zoledrônico a cada 3 a 4 semanas ou o denosumabe 120 mg a cada 4 semanas é recomendado para pacientes portadores de CRPC com metástases ósseas e para prevenir ou retardar SREs associados à doença (recomendação de categoria 1). Os SREs envolvem fraturas patológicas, compressão da medula espinhal e operação ou RT óssea. A duração ideal do ácido zoledrônico ou denosumabe em homens com CRPC e metástases ósseas ainda não está clara. A higiene oral, avaliação dentária básica para indivíduos de risco elevado e evitar a cirurgia dentária invasiva durante a terapia são recomendadas para reduzir o risco de ONJ (osteonecrose da mandíbula).324 Se a cirurgia dental invasiva é necessária, a terapia Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-36 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão deve ser adiada até que o dentista confirme que o paciente está totalmente curado do procedimento odontológico. O tratamento suplementar de cálcio e vitamina D é recomendado para prevenir hipocalcemia em pacientes que recebem denosumabe ou ácido zoledrônico. FDA, deve-se realizar uma avaliação hematológica antes do início do tratamento e de cada dose subsequente.328 O rádio 223 administrado em combinação com a quimioterapia (por exemplo: docetaxel) fora de um ensaio clínico tem o potencial de intensificar a mielossupressão.328 O rádio 223 pode ser usado com denosumabe ou com um bisfosfonato. O monitoramento de liberação da creatinina é necessário para orientar a dosagem do ácido zoledrônico. O ácido zoledrônico deve ter a dose reduzida em homens com insuficiência renal (liberação de creatinina estimada de 30-60 ml/min) e suspenso em caso de liberação de creatinina < 30 ml/min.325 O denosumabe pode ser administrado em pacientes com disfunção renal, inclusive os que estão em hemodiálise. No entanto, o risco de hipocalcemia e hipofosfatemia grave é maior nesta população, e a dose, programação e segurança do denosumabe para este grupo ainda não foram definidas. Um único estudo envolvendo 55 pacientes com liberação de creatinina inferior a 30 mL /min. ou em hemodiálise avaliou o uso de uma dose de 60 mg de denosumabe.326 Deve-se corrigir a hipocalcemia antes de iniciar o uso de denosumabe. Além disso, o monitoramento do cálcio sérico é necessário com o denosumabe e recomendado com o ácido zoledrônico, com reposição adequada conforme a necessidade. O uso da radioterapia sistêmica com estrôncio 89 ou samário 153 ocasionalmente beneficia os pacientes com envolvimento esquelético amplamente metastático e doloroso que não responde à quimioterapia paliativa ou analgesia sistêmica e pacientes que não são candidatos à EBRT localizada.188 O risco de supressão da medula óssea, que pode influenciar a capacidade de fornecer a quimioterapia sistêmica adicional, deve ser considerado antes que esta terapia seja iniciada. Há pesquisas clínicas em andamento sobre a prevenção ou o atraso da disseminação da doença para o osso. Um estudo randomizado fase III, envolvendo 1432 pacientes com CRPC não-metastático com alto risco de comprometimento ósseo, mostrou que denosumabe atrasou a metástase óssea em 4 meses, em comparação com o placebo.327 A sobrevida global não melhorou e o FDA não aprovou esta indicação para o denosumabe. Assintomático ou com sintomas mínimos Com base nas evidências de um ensaio randomizado fase III, o sipuleucel-T é uma recomendação de categoria 1 para pacientes com CRPC metastático assintomáticos ou minimamente sintomáticos e tem um bom nível de desempenho (ECOG 0-1), mais de 6 meses de expectativa de vida estimada, sem metástases hepáticas. O sipuleucelT não foi estudado em pacientes com metástases viscerais. Médicos e pacientes devem estar cientes de que os marcadores usuais de benefício (declínio do PSA, melhora em cintilografias ou TCs ósseas) geralmente não são observados; portanto, o benefício para o paciente individual não pode ser verificado por meio dos testes atualmente disponíveis. O tratamento subsequente ao tratamento com sipuleucel-T deve proceder conforme o indicado clinicamente, principalmente na ocorrência de sintomas. Sem metástases viscerais O rádio 223 é uma opção de categoria 1 para tratar metástases ósseas sintomáticas sem metástases viscerais. De acordo com o rótulo do A enzalutamida e o acetato de abiraterona com prednisona são duas terapias novas que receberam a recomendação de categoria 1 como Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-37 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata terapia de primeira linha para pacientes com CRPC metastático, assintomático e sem quimioterapia anterior. O acetato de abiraterona deve ser administrado com prednisona por via oral, 5 mg duas vezes por dia. Não deve ser tomado junto com a comida para anular sinais do excesso de mineralocorticoides que pode ocorrer devido ao tratamento. Estes sinais podem incluir hipertensão, hipocalemia e edema periférico. Os eletrólitos séricos e a pressão arterial devem ser cuidadosamente monitorados durante o tratamento. Os pacientes que recebem enzalutamida não têm restrições quanto à ingestão de alimentos, e a prednisona concorrente é permitida, mas não necessária.263 Tradicionalmente, o docetaxel com prednisona é a base do tratamento de metástases sintomáticas (categoria 1). O docetaxel geralmente não é usado com pacientes assintomáticos, mas pode ser considerado quando o paciente apresenta sinais de progressão rápida ou metástases viscerais, apesar da falta de sintomas. O rádio 223 é uma opção de categoria 1 para tratar metástases ósseas sintomáticas sem metástases viscerais. Outras opções envolvem a participação em ensaios clínicos e a terapia hormonal secundária (antiandrógenos, retirada de antiandrógenos, cetoconazol, corticosteroides). Metástases viscerais Docetaxel e prednisona a cada 3-semanas é o tratamento quimioterápico preferencial de primeira-linha para o CRPC sintomático com metástases viscerais (categoria 1). O aumento do PSA isoladamente não define a falha do docetaxel; o paciente pode se beneficiar de quimioterapia contínua caso a progressão clínica não seja aparente. Mostrou-se que o acréscimo da estramustina ao docetaxel aumenta os efeitos colaterais sem reforçar a eficiência e não é recomendado.329 A enzalutamida é outra recomendação de categoria 1 Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão neste cenário. O acetato de abiraterona não foi avaliado formalmente em pacientes sintomáticos com CRPC antes do docetaxel. Portanto, seu uso nesses pacientes é uma recomendação de categoria 2A. O uso da abiraterona é cabível em pacientes que não são candidatos ao docetaxel ou rejeitam a quimioterapia. Não foi provado que o rádio 223 por si só prolongue a sobrevida em homens com metástases viscerais ou doenças nodulares com volume superior a 3 a 4 cm, não sendo recomendado neste cenário. A mitoxantrona pode proporcionar benefícios paliativos aos pacientes sintomáticos que não toleram o docetaxel.330,331 Ensaios clínicos são outra opção. Progressão após a enzalutamida ou o acetato de abiraterona Os pacientes com doença progressiva após a enzalutamida ou o acetato de abiraterona tem as seguintes opções: docetaxel com prednisona (categoria 1), acetato de abiraterona caso tenha recebido a terapia com enzalutamida anteriormente, enzalutamida caso tenha recebido a terapia com acetato de abiraterona anteriormente, rádio 223 para a doença predominantemente óssea sem metástases viscerais (categoria 1), sipuleucel-T caso estejam assintomáticos ou minimamente sintomáticos e sem metástases viscerais ou hepáticas (expectativa de vida > 6 meses e escore do ECOG 0-1), ensaio clínico, ou terapia hormonal secundária. Todos os pacientes devem receber melhores cuidados de apoio. Progressão após o docetaxel Não há um consenso quanto à melhor terapia adicional para pacientes com CRPC metastático após a falha do docetaxel. As opções são acetato de abiraterona com prednisona (categoria 1), enzalutamida (categoria 1), rádio 223 para a doença predominantemente óssea sem metástases viscerais (categoria 1), cabazitaxel com prednisona Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-38 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata (categoria 1), sipuleucel-T caso esteja assintomático ou minimamente sintomático e sem metástases viscerais ou hepáticas (expectativa de vida > 6 meses e escore do ECOG 0-1), ensaios clínicos, reintrodução do docetaxel, quimioterapia alternativa (mitoxantrona) e ADT secundária. Todos os pacientes devem receber melhores cuidados de apoio. Tanto o acetato de abiraterona/prednisona quanto a enzalutamida representam um novo padrão de tratamento após a falha da quimioterapia com docetaxel para o CRPC metastático (categoria 1), desde que esses agentes não tenham sido utilizados antes do docetaxel. O painel das NCCN Guidelines incluiu o cabazitaxel como uma opção para a terapia de segunda linha após a falha do docetaxel em pacientes com CRPC metastático e sintomático. Esta recomendação é de categoria, 1 com base nos dados de um estudo randomizado fase III. No entanto, a extensão da sobrevida é relativamente curta e os efeitos colaterais são relativamente elevados.271 Os médicos devem seguir as orientações atuais sobre o uso profilático do fator de crescimento de glóbulos brancos, particularmente nesta população de alto risco e intensamente pré-tratada. Além disso, os cuidados de apoio devem incluir antieméticos (anti-histamínicos profiláticos, antagonistas do H2 e corticosteroides profiláticos) e agentes antidiarreicos direcionados aos sintomas. O cabazitaxel não foi testado em pacientes com disfunção hepática e, portanto, não deve ser utilizado nestes pacientes. O cabazitaxel deve ser interrompido em caso de progressão clínica da doença ou intolerância. A decisão para iniciar a terapia de enzalutamida, acetato de abiraterona com prednisona ou cabazitaxel com prednisona no contexto do CRPC pós-docetaxel deve se basear nas evidências de alto nível disponíveis Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão sobre a segurança, eficácia e tolerabilidade destes agentes e a aplicação dessas evidências a um paciente específico. As exposições anteriores a estes agentes devem ser levadas em conta. Não há dados que informam a seqüência correta de administração desses agentes em pacientes com CRPC metastático, e alguns dados sugerem resistência cruzada entre a abiraterona e a enzalutamida.332-334 Não foi relatado nenhum ensaio randomizado que comparou esses agentes, e nenhum modelo preditivo ou biomarcador ajuda a identificar os pacientes que podem se beneficiar de qualquer um desses agentes. A escolha da terapia se baseia principalmente em questões clínicas, que englobam as preferências do paciente, o tratamento anterior, a presença ou ausência de doença visceral, os sintomas e os possíveis efeitos colaterais. A NCCN recomenda que os doentes sejam monitorados rigorosamente com imagiologia radiológica (CT, cintilografia óssea), exames de PSA e exames clínicos relativos às evidências de progressão. A terapia deve continuar até a progressão clínica ou a intolerância nos casos em que o PSA ou alterações na cintilografia óssea possam indicar aumento em vez de uma verdadeira progressão clínica.335 O uso sequencial desses agentes é cabível em pacientes que permanecem como candidatos à terapia sistêmica posterior. Os membros do painel da NCCN chegaram a um consenso de que a readministração de docetaxel pode ser útil em alguns pacientes (categoria 2A em vez de categoria 1 neste contexto). Alguns pacientes com CRPC metastático podem ser considerados inadequados para a quimioterapia com taxano; para esses pacientes, o rádio 223 ou um agente hormonal de segunda linha pode ser uma opção. Além disso, a mitoxantrona permanece como uma opção de tratamento paliativo para pacientes que não são candidatos à terapia baseada em taxano, com base em estudos randomizados mais antigos que mostraram um benefício paliativo. 330,331 Poucas evidências sugerem possíveis benefícios paliativos com a mitoxantrona e diversos agentes Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-39 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão quimioterapêuticos ou hormonais, mas nenhum estudo randomizado demonstrou uma melhora na sobrevida com estes agentes após a falha do docetaxel. O tratamento com esses agentes pode ser considerado após uma discussão embasada entre o médico e o paciente específico sobre os objetivos do tratamento e os riscos/efeitos colaterais e alternativas, que deve incluir o melhor tratamento de apoio. No ensaio fase III do sipuleucel-T, 18,2% dos pacientes receberam quimioterapia prévia, incluindo o docetaxel, já que os requisitos de qualificação incluíam ausência de quimioterapia por três meses e ausência de esteroides por um mês antes da inscrição.273 Além disso, os pacientes estavam assintomáticos ou minimamente sintomáticos. Em uma análise de subgrupo, tanto os que receberam quanto os que não receberam quimioterapia anterior se beneficiaram do tratamento com sipuleucel-T. Resumo A intenção dessas diretrizes é fornecer um quadro para basear as decisões de tratamento. O câncer de próstata é uma doença complexa, cujo gerenciamento tem muitos aspectos controversos. Além disso, os dados confiáveis para apoiar as recomendações de tratamento são escassos. Diversas variáveis (como expectativa de vida, características das doenças, resultados previstos e preferências do paciente) devem ser consideradas pelo paciente e pelo médico para personalizar a terapia do câncer de próstata para cada paciente. Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-40 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Índice de Diretrizes NCCN Índice sobre próstata Discussão Tabela 1. Tabela 1. Experiência de vigilância ativa na América do Norte Centro Toronto83 UCSF82 450 70 82 Johns Hopkins81,84,85 769 66 36 Nº de pacientes Idade (anos) Média de acompanhamento (meses) Sobrevida global Sobrevida específica para o câncer Conversão para o tratamento Motivo do tratamento Mudança de grau de Gleason Aumento do PSA Linfonodo positivo Ansiedade 68% 97% 98% 100% 98% 100% 30% 33% 24% 8% 14% 38% 14%* 1% 3% 9% 26%† 8% 531 63 43 * Tempo de duplicação do PSA < 3 anos Velocidade do PSA> 0,75 ng/mL/ano † Versão 1.2015 24/10/14 © National Comprehensive Cancer Network, Inc. 2014. Todos os direitos reservados. As NCCN Guidelines® e esta ilustração não podem ser reproduzidas de qualquer forma sem a expressa permissão por escrito da NCCN®. MS-41 Printed by Jacqueline Strax on 5/19/2015 10:41:13 PM. For personal use only. Not approved for distribution. Copyright © 2015 National Comprehensive Cancer Network, Inc., All Rights Reserved. NCCN Diretrizes Versão 1.2015 Edição da América Latina - Câncer de próstata Referências 1. Siegel R, Ma J, Zou Z, Jemal A. Cancer statistics, 2014. CA Cancer J Clin 2014;64:9-29. Available at: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24399786. 2. Social Security Administration. Period Life Table. 2009. Available at: http://www.ssa.gov/OACT/STATS/table4c6.html. Accessed March 10, 2014. 3. Howard DH. Life expectancy and the value of early detection. J Health Econ 2005;24:891-906. Available at: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16129128. 4. D'Amico AV, Whittington R, Malkowicz SB, et al. 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