Escoramento e formas: um mercado com projeção
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construção LATINO-AMERICANA NOVEMBRO DE 2013 Volume 3, Número 9 Uma publicação da KHL Group Escoramento e formas: um mercado com projeção MÉXICO CONSTRUÇÃO VIÁRIA MEGATRANZ DEMOLIÇÃO 21 27 45 46 A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A CLA 11-2013 Front Cover PTG.indd 1 30/10/2013 12:41:51 Guindastes Telescópicos sobre Esteiras da Link-Belt Versáteis. Móveis. Os guindastes telescópicos sobre esteiras da Link-Belt TCC apresentam um excelente desempenho em locais de obras onde outros guindastes simplesmente não se adaptam ao espaço. VË VË VË VË VË VË VË VË VË Altas capacidades Giro de 360°, carregado Confiabilidade comprovada Extensão sincronizada da lança Controles hidráulicos de última geração Esteiras extensíveis lateralmente Fácil transporte. Máximo de 4 caminhões Rápida montagem Múltiplas opções de acessórios TCC-1100 TCC-750 70 t 100 t TCC-450 40,8 t Ligue HOJE!! 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Ember Glow Way Phoenix, AZ 85050, EUA Tel: +1 480 659 0578 ESTADOS UNIDOS / CHICAGO 205 W. Randolph St., Suite 1320 Chicago, IL 60606, EUA Tel: +1 312 929 3478 CHILE Manquehue Norte 151, of. 1108, Las Condes, Santiago, Chile Tel: +56-2-28850321 REINO UNIDO Southfields, Southview Road Wadhurst, East Sussex TN5 6TP, Reino Unido Tel:+44 1892 784088 CHINA Escritório de Representação em Pequim Room 768, Poly Plaza, No.14 South Dong Zhi Men Street Dong Cheng District, Pekín, P.R. China Tel: +86 10 65536676 CLA 11-2013 Comment PTG.indd 3 Custos rodoviários E m edições anteriores da Construção Latino-Americana foi possível observar que existe, na região, um grande déficit de rodovias pavimentadas. Segundo o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), o México apresenta 37% de sua rede viária pavimentada; o Panamá, 35%; e há países, como Chile, Brasil e Peru que têm menos de 20%. Considerando esses números, é interessante conhecer uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas Europeu (TCE), que comparou 24 projetos rodoviários realizados na Espanha, Polônia, Grécia e Alemanha entre 2000 e 2013, identificou que um quilômetro de rodovia custa cerca de US$116 mil na Alemanha, US$164 mil na Grécia, US$215 mil na Espanha, e US$218 mil na Polônia. A realidade é muito diferente na nossa região. Pelo menos foi o que o portal de notícias InfoBae quis mostrar, com um mecanismo similar ao do TCE, analisando um grupo de projetos que representa a região da Argentina, Bolívia, México e Peru. No caso mexicano, o portal usou como referência a construção dos 149 quilômetros da rodovia Campeche-Mérida, na qual foram investidos cerca de US$310 milhões, alcançando uma média de mais de US$2 milhões por quilômetro. Na Bolívia e na Argentina, o custo ficou em, aproximadamente, US$1 milhão por quilômetro. No Peru, o custo ficou em torno aos US$900 mil. Há algum tempo, o ex-ministro de Transportes e Comunicações, Enrique Cornejo, tinha afirmado que o custo de um quilômetro de rodovia pavimentada no Peru custava entre US$800 mil e US$1 bilhão. Apesar de que se deve levar em consideração que a rigorosidade dessa pesquisa se diferencia da europeia já que as organizações latino-americanas não contam com as mesmas estatísticas existentes na Europa e, mesmo assim, as especificações técnicas dos diversos projetos podem gerar distorções, chega a impressionar a diferença da média de US$178,3 mil por cada quilômetro pavimentado no velho continente frente à média latino-americana de US$1,2 milhão. Segundo a pesquisa da InfoBae, as razões dessa diferença poderiam existir graças a temas como eficiência, colusão de empresas, corrupção e um sistema de licitações menos transparente que o europeu. Independentemente se esses custos têm a ver com a idiossincrasia regional, é importante ressaltar o surgimento de novas tecnologias que poderiam revolucionar os custos de construção de rodovias a nível mundial. Por isso, tem uma grande importância a matéria de construção rodoviária desta edição da Construção Latino-Americana. Cristián Peters Editor Construção Latino-Americana KHL Group Américas T. +56-2-28850321 / C. +56-9-77987493 Manquehue Norte 151, of 1108. Las Condes, Santiago, Chile 30/10/2013 14:16:30 Simplesmente… confiável! A Skyjack orgulhosamente anuncia a abertura oficial de sua nova unidade em Indaiatuba, São Paulo. Com profissionais altamente qualificados em vendas e pós-venda, a Skyjack Brasil está estrategicamente localizada para oferecer soluções confiáveis aos clientes da indústria de plataformas aéreas. Nossa filial brasileira conta com uma equipe altamente experiente para atender suas necessidades em serviços e vendas de peças e de equipamentos novos. A filosofia Skyjack é simples. Nós desenhamos soluções em elevação que são robustas, confiáveis e de fácil manutenção, com o melhor retorno sobre o ciclo de vida do produto. Skyjack Brasil Alameda Júpiter, 710 Loteamento American Park Empresarial Indaiatuba, SP, Brasil 13347-653 Tel: +55 19 3936.0136 (Skyjack Brasil) Tel: +1 519.837.0888 (Skyjack Canada) [email protected] Para maiores informações ligue para +55 19 3936-0136, ou visite nosso site www.skyjack.com Full Page.indd 1 CLA_OCT_POR_2012.indd 1 30/10/2013 11:19:56 9/14/2012 12:23:35 PM CONTEÚDO NOTÍCIAS CAPA construção LATINO-AMERICANA 6 AMÉRICA LATINA O setor de construção no Peru prevê crescimento de 8% em 2013. NOVEMBRO DE 2013 Volume 3, Número 9 BRASIL BNDES projeta investimentos de US$1,83 bilhões entre Uma publicação da KHL Group 2014 e 2017. MUNDO Mercado de infraestrutura deve triplicar até 2030. MERCADO Mills faz milionário investimento em plataformas de trabalho aéreo. KHL KHL lança relatório sobre mercado global de locação. Escoramento e formas: um mercado com projeção MÉXICO CONSTRUÇÃO VIÁRIA MEGATRANZ DEMOLIÇÃO 21 27 45 46 MÉXICO PAÍS EM FOCO A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A CLA 11-2013 Front Cover PTG.indd 1 30/10/2013 12:41:51 21 Há alguns anos, por causa da crise financeira mundial, o México cambaleou, e ainda que 2012 tenha tido índices alentadores e que as expectativas para este ano fossem positivas, a realidade ainda é complexa. Veja a matéria sobre escoramento e formas na pág. 35. ELABORADO POR 21 www.khl.com Uma empresa chilena desenvolveu uma técnica para construir rodovias de concreto a um custo mais competitivo. CONSTRUÇÃO VIÁRIA ISSN 2160-4126 © Copyright KHL Group Americas LLC, 2013 BPA Aplicada para BPA Worldwide é o recurso de verificação de audiência e conhecimento de meios para a indústria global. O processo de auditorias de meios da BPA Worldwide proporciona segurança , conhecimento e benefícios aos proprietários e compradores de meios dedicados ao business to business. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta revista pode ser reproduzida, sem o consentimento prévio por escrito. Construção Latino-Americana se esforça para garantir que o conteúdo editorial e a publicidade da revista sejam verdadeiros e corretos, mas KHL Group Americas LLC não se responsabiliza por qualquer falha e as opiniões expressas, nesta revista, não refletem aquelas da equipe editorial. A editora também não se responsabiliza por situações decorrentes da utilização das informações da revista. O editor não se responsabiliza nem por custos ou danos resultantes do material publicitário não-publicado. A data oficial de publicação é o dia 15 de cada mês. Construção Latino-Americana é publicada 10 vezes por ano por KHL Group Américas, LLC 3726 East Ember Glow Way, Phoenix, AZ 85050, EUA. ASSINATURA: O preço da assinatura anual é US$250. Assinaturas gratuitas são concedidas, sob circulação controlada para os leitores que preencham o formulário de assinatura e que se qualifiquem aos nossos termos de controle. O editor reserva-se o direito de rejeitar assinaturas para os leitores não qualificados. Construcción Latinoamericana también está disponible en español. PARCERIA 27 ESCORAMENTO E FORMAS 35 O mercado segue em crescimento na América Latina. Fabricantes tradicionais e novos estão no páreo. 27 RANKING: TRANSPORT 50 41 Apesar da tendência negativa da economia mundial nos últimos anos, a indústria do transporte especializado continua crescendo. EMPRESA: MEGATRANZ 45 A empresa realizou uma imponente operação de transporte na Bahia. 35 DEMOLIÇÃO: ROBÔS 46 Estes equipamentos são importantes para trabalhos em espaços confinados, lugares de risco ou com restrições de peso. EMPRESA: SHANTUI 48 A companhia chinesa faz grandes apostas no mercado latinoamericano. 45 ENTREVISTA: DAVID RODRIGUES 50 Construção Latino-Americana conversou com o novo CEO da brasileira Makro, sobre planos da empresa e os desafios do novo cargo. EVENTO 53 46 Oportunidades de investimento não faltam na América do Sul, como ficou claro no evento 4th Southern Cone Infrastructure Summit, organizado pela BNamericas. APOIO ASSINATURAS 56 CLASSIFICADOS 57 48 Novembro de 2013 Construção Latino-Americana 5 CLA 11-2013 Contents PTG.indd 5 30/10/2013 17:12:38 NOTÍCIAS Construção mantém bons números no Cone Sul C om altos e baixos. A indústria da construção no Cone Sul viu como em alguns países os números melhoraram, enquanto alguns experimentaram uma desaceleração no setor, ainda que com cifras que poderiam ser consideradas saudáveis. Um cenário “acomodado” é o EM DESTAQUE NICARÁGUA A empresa Centrais Elétricas da Nicarágua (CHN) confirmou que ainda este ano começarão as obras da hidrelétrica de Tumarín, que terá uma capacidade de geração de 253 megawatts. O projeto, que está a cargo de duas empresas brasileiras, a estatal Eletrobrás e a privada Queiroz Galvão, e demandará investimentos de US$1,1bilhão, entrará em funcionamento em 2016. Tumarín poderá mudar radicalmente a capacidade energética da Nicarágua, já que contribuirá com 28% de toda a eletricidade gerada por fonte hídrica. Além da usina, a CHN vai construir uma nova cidade, uma rodovia de acesso de 50 quilômetros, uma subestação elevatória de 230 kilowatts e uma ponte sobre o rio Matagalpa. Estima-se que o projeto gere ao redor de 3 mil postos de trabalho diretos e possibilite ao governo economizar US$80 milhões anuais em importação de petróleo. que está vivendo a Argentina, país que registrou em agosto passado um aumento de 10,7% frente o mesmo mês de 2012, acumulando nos primeiros oito meses do ano um crescimento de 4,2%, segundo informou o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). Mas embora este seja um indicador positivo, não se pode deixar de mencionar que a superfície dedicada à construção, indicador medido pelos pedidos de permissão para edificar, experimentou em agosto uma queda de 25,4% com relação ao mesmo mês no exercício anterior. Da mesma forma, é importante recordar que no ano passado a atividade de construção na Argentina registrou uma forte queda de 3,2% em relação a 2011. Outro país com bons resultados em agosto é o Chile, O setor da construção no Peru prevê crescer 8% em 2013. cuja atividade de construção tinha um acumulado de 5% em relação ao ano passado, o que aos olhos da Câmara Chilena da Construção os faz prever um bom número para o fim de 2013. E registre-se que o Índice Mensal de Atividade da Construção do país mostrou em agosto um importante crescimento de 5,9% em relação a agosto de 2012. No outro lado da moeda está o Peru, cujo setor da construção, ainda que apresente bons números, percebe uma desaceleração da atividade para o próximo exercício econômico. A previsão de crescimento para 2013 é de 10,4%, enquanto para o próximo ano já se fala em 8%, o que, ainda que signifique desaceleração, ■ são números invejáveis. FIIC anuncia novo presidente O empresário e ex-presidente da Câmara Chilena da Construção Juan Ignacio Silva foi eleito novo presidente da Federação Interamericana da Indústria da Construção pelo período 2013-2015. A eleição aconteceu na 69a reunião do Conselho Diretivo da FIIC no começo de outubro em Fortaleza. Além de Juan Ignacio Silva, a direção da entidade se completará com o arquiteto Gustavo Masi, do Paraguai, na vice-presidência. O engenheiro Gonzalo Delgado, da Costa Rica, será o segundo vice-presidente. O engenheiro Ricardo Platt, do México, será o secretário geral da FIIC. “É uma verdadeira honra presidir esta importante organização. É um reconhecimento ao trabalho realizado através dos anos na Federação, pelo que espero contribuir da melhor forma possível com o crescimento da região e ao fortalecimento do setor que represento, para gerar um comércio favorável para a América Latina em nível mundial”, disse o novo ■ dirigente do setor. PIC TO COME Juan Ignacio Silva, ex-presidente da Câmara Chilena da Construção, estará à frente da Federação pelo período 20132015. 6 Construção Latino-Americana Novembro de 2013 CLA 11-2013 Latin America News PTG.indd 6 30/10/2013 14:18:57 NOTÍCIAS AGENDA 2013 NOVEMBRO 5 / International Tower Cranes Conference Berlim, Alemanha www.khl.com/itc 17–22 / XVII Congresso Ibero-americano de Asfalto Antigua, Guatemala www.congresocila.org 20–22 / ICEF Amsterdã, Holanda www.icwef.com DEZEMBRO 3–4 / Plant Reliability & Major Maintenance Rio de Janeiro, Brasil http://www.fleminggulf.com/ 2014 JANEIRO 21–23 / Feira Construção Porto Rico San Juan, Porto Rico www.hardwareshowpr.com/ 21–24 / World of Concrete 2014 Las Vegas, Estados Unidos www.worldofconcrete.com MARÇO 4–8 / ConExpo-Con/Agg Las Vegas, Estados Unidos www.conexpoconagg.com 18–22 / Feicon Batimat 2014 São Paulo, Brasil www.feicon.com.br ABRIL 3 / IPAF Summit, IAPA Windsor, Reino Unido www.khl.com 3–5 / Feira Construexpo 2014 Caracas, Venezuela www.construexpo.com.ve Investimento necessário em esgoto na América Latina é de US$33 bilhões O investimento necessário para que todos os latinoamericanos tenham acesso ao sistema de esgoto e tratamento de águas residuais é calculado em US$33 bilhões anuais. O dado foi divulgado pela especialista mexicana Blanca Jimenez Cisneros, diretora da Divisão de Ciências da Água na UNESCO, que participou da Cúpula da Água em Budapest, na Hungria. Ali também se informou que apenas 10% dos resíduos das cidades latinoamericanas são tratados de forma apropriada. A falta de uma infraestrutura de ligação à rede e tratamento dos resíduos é um dos principais fatores de risco à saúde pública na região, onde mais de 80% dos domicílios têm algum sistema de drenagem, mas poucos deles conectados a uma rede de tratamento apropriada. Só 10% dos resíduos das cidades latino-americanas são tratados de maneira apropriada. PANAMÁ EM DESTAQUE O Panamá continuará melhorando, recuperando e expandindo seus serviços de água potável e saneamento com o Programa de Investimentos em Água e Saneamento, sustentado por um empréstimo de US$54 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Ao término desse programa, 2.200 casas terão obtido conexões à ■ rede de esgoto. REGIÃO O consumo aparente de aço laminado na América Latina e no Caribe alcançou em janeiro-agosto de 2013 um volume de 44,9 milhões de toneladas, similar ao mesmo período de 2012. A produção de laminados aumentou 1%, alcançando um volume de 37,7 milhões de toneladas, segundo informou a Associação Latino-Americana do Aço (Alacero). América Latina investiu US$440 bi em quatro anos Um relatório da Corporação Andina de Fomento (CAF), lançado em meados de outubro, informa que os países da América Latina investiram juntos um total de US$440 bilhões em infraestrutura entre os anos de 2008 e 2011. Desse total, 48% foram investidos em transporte, o que inclui construção de rodovias, pontes, túneis e também sistemas de locomoção urbana. Energia e telecomunicações foram os outros setores destacados por receber investimentos. O Brasil teve a liderança do investimento no período estudado. O país pôs US$234 bilhões em infraestrutura. Foi seguido pelo México e Argentina. com investimentos de US$70,3 bilhões e US$44 bilhões respectivamente. Olhando os dados por proporção do PIB dedicada ao investimento em infraestrutura, se revela que o Equador foi o que teve o maior número, com 6% de seu PIB aplicado a estas obras. A CAF também diz que a América Latina em seu conjunto dedica 3% de seu PIB para melhorar o panorama de infraestrutura, enquanto só a China põe aí 9% de seu PIB ■ e a Índia 6%. Novembro de 2013 Construção Latino-Americana 7 CLA 11-2013 Latin America News PTG.indd 7 30/10/2013 14:19:11 NOTÍCIAS Peru concentra esforços em obras públicas O Ministério da Habitação, Construção e Saneamento do Peru informou que 88% de seu orçamento em 2014 serão destinados à realização de várias obras públicas. A pasta terá um total de US$1,69 bilhão, dos quais US$1,49 bilhão será dedicado a esses projetos. A informação foi entregue recentemente ao Congresso peruano em sessão sobre o orçamento do país. O órgão do governo tem planos setoriais para a realização destas obras. O mais destacado é o plano de saneamento urbano, que com investimentos estimados em US$689 milhões, tem a ambição de alcançar 91,7% de moradias conectadas à rede de distribuição de água potável e 86% ligadas à rede de esgoto. Essas cifras são objetivos nacionais para o próximo ano, mas só dizem respeito ao ambiente urbano. Isso porque o programa de saneamento rural, que conta com um orçamento de US$510 milhões, trabalha com o objetivo de conectar 68,6% das moradias rurais à rede de água e 35,9% à rede de esgoto. Outros dois programas nacionais que consumirão parte dos investimentos em obras públicas do Peru em 2014 são o plano de melhoramento de bairros, que demandará US$146 milhões, e um programa de bolsa familiar O Ministério da Habitação, Construção e Saneamento investirá US$1,49 bilhão neste tipo de projeto. habitacional, que considera um orçamento estimado em ■ US$132 milhões. Obras dos Panamericanos começam no fim de 2014 O Instituto Peruano do Esporte confirmou para novembro de 2014 o início das primeiras obras dos Jogos Panamericanos Lima 2019. A reconstrução da Vila Esportiva Nacional será o primeiro empreendimento. A nova Vila Esportiva, também conhecida como Videna, será composta por instalações esportivas que se farão do zero e outras que vão passar por reformas. O complexo contará com dois ginásios poliesportivos, além de uma vila de concentração para os atletas. O velódromo nacional será inteiramente reformado e a pista de atletismo terá seu sistema de iluminação mudado para melhor. No total, a área da Videna Peru construirá a maior vila da história dos Jogos Panamericanos. terá 222.628 metros quadrados, com 27.630 metros quadrados construídos, o que a transformará na maior vila da história dos Jogos Panamericanos, com 60 edifícios de 144 apartamentos cada um e uma capacidade total de 9 mil pessoas. De acordo com o presidente do Instituto do Esporte, Francisco Boza, a nova Videna vai custar US$46 milhões e seu prazo de construção será de dez meses. Os investimentos relacionados à realização dos Jogos Panamericanos 2019 se calculam em cerca de ■ US$700 milhões. EM DESTAQUE PANAMÁ O setor de construção representou nada menos que 9% do PIB do Panamá, e 10,9% do emprego durante o primeiro semestre de 2013, de acordo com um estudo publicado pelo governo do país centro-americano. A Pesquisa do Setor da Construção, realizada pela Superintendência de Bancos do Panamá, revelou que em 30 de junho os bancos panamenhos tinham financiamentos comprometidos com projetos de construção que somavam US$3,3 bilhões. A maior parte desses créditos são destinados à construção de moradias, das quais 60% se concentram na capital nacional, Cidade do Panamá. Em março deste ano se contabilizaram 166 projetos de construção de moradia no país, o que significa 17.033 novas unidades habitacionais que se somarão ao mercado em breve. 8 Construção Latino-Americana Novembro de 2013 CLA 11-2013 Latin America News PTG.indd 8 30/10/2013 14:19:29 Full Page.indd 1 30/10/2013 11:20:45 BRASIL BNDES projeta investimentos de US$1,83 trilhão até 2017 EM DESTAQUE PORTO Novos investimentos privados na região portuária do Rio de Janeiro podem levar a cidade a ter o 4º maior porto do Brasil. Hoje, o Rio ocupa a 5ª posição, atrás de Santos, Itajaí, Paranaguá e Rio Grande. Duas empresas operadoras de portos, Multiterminais e Grupo Libra, investirão um total de US$463 milhões em obras de ampliação da capacidade do porto carioca para atender navios de maior tamanho. As obras do porto do Rio de Janeiro estão sob a responsabilidade da construtora Andrade Gutierrez. Na área da Multiterminais, a construtora também fará um edifício garagem com capacidade para 7 mil veículos, pois a operadora trabalha com importação e exportação de automóveis. país para o período entre 2014 e 2017. Os valores previstos somam US$1,83 trilhão entre investimentos públicos e privados. A projeção mostra otimismo com a economia brasileira, já que o número para os próximos anos é 26,3% maior que o US$1,5 trilhão previstos pelo BNDES para o período entre 2009 e 2012. Decompondo os dados, o banco de fomento revelou que a maior parte do investimento previsto para os próximos anos será nos setores de agricultura e serviços, com 37,7% do total. As estimativas relacionadas à infraestrutura aumentaram 24,8% para o período 20142017, chegando a US$242,7 bilhões, experimentando um crescimento anual de 5,7%. Os investimentos em portos chegariam a US$ 16,1 bilhões. COPA2014 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou seus planos de investimento no O investimento na infraestrutura portuária é o que mais vai crescer, podendo chegar a ser 124% maior que nos quatro anos anteriores. Calcula-se em US$16,1 bilhões o investimento futuro nos portos brasileiros. As ferrovias também devem receber um aporte financeiro 108% maior que o período anterior, chegando a US$28,2 bilhões, enquanto os aeroportos receberiam investimentos 19,5% maiores, de cerca de US$3,9 bilhões. ■ Brasil abrirá setor nuclear a privados O Ministério de Minas e Energia informou em outubro que as futuras quatro usinas nucleares planejadas pelo governo brasileiro poderão contar com a colaboração de investidores privados. As usinas ainda estão em fase de estudos. No planejamento, o ministério trabalha com projeções de que entre 2025 e 2030 o Brasil terá esgotado seu potencial hídrico para produção de eletricidade. O secretário de planejamento e desenvolvimento energético Altino Ventura disse, em um seminário: “não entendemos Atualmente, o país constrói a central Angra 3, em Angra dos Reis. que o programa nuclear seja puramente estatal”. A autoridade também disse que as quatro futuras usinas deverão se localizar nas regiões nordeste e sudeste. Como se sabe, o Brasil conta com as usinas de Angra 1 e 2 em funcionamento, e hoje se constrói Angra 3. A terceira usina do complexo nuclear de Angra teve sua autorização judicial recentemente confirmada pela Justiça. A entrada em funcionamento de Angra 3 ■ está prevista para 2018. 10 Construção Latino-Americana Novembro de 2013 CLA 11-2013 Brasil News PTG.indd 10 30/10/2013 17:10:20 A COR DA produtividade Quem exige produtividade, qualidade e segurança encontrará a melhor solução nos equipamentos Genie®. 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O crescimento será obra dos mercados emergentes, como afirma estudo do banco HSBC e do Instituto Oxford Economics. O relatório prevê que o comércio global de EM DESTAQUE REINO UNIDO Depois de quase 20 anos sem ver a construção de uma central nuclear, o governo britânico e o grupo francês EDF teriam chegado a um acordo comercial sobre os termos fundamentais de um contrato de investimento para a central nuclear de Hinkley Point C em Somerset. O projeto, que demandaria investimentos de US$26 bilhões, poderia envolver empresas construtoras como Costain, Bouygues e Laing O’Rourke. infraestrutura crescerá 9% anuais entre 2013 e 2030. Em 2020, a Índia superarará os Estados Unidos como o maior importador de bens para infraestrutura, em função de projetos de transporte, energia e edifícios. Por sua vez, a China será a maior importadora de máquinas especializadas e equipamentos de construção. De acordo com o gerente de comércio do HSBC, James Emmett, “o investimento feito pelos países em infraestrutura é fenomenal e traz uma grande oportunidade para que diferentes negócios cresçam e se desenvolvam. A crescente classe média nos mercados emergentes da Ásia vai compor uma significativa demanda por As empreiteiras europeias bateram um recorde durante 2012, obtendo 240 210 180 US$ bilhões infraestrutura na região”. As exportações de países emergentes também estão previstas no relatório. A China deverá aumentar sua participação na exportação de bens de infraestrutura para 34% em 2030, enquanto a participação no mercado de equipamentos deve subir para 39% também nesse ano. Entre 2013 e 2030, o Brasil deverá subir de posição no mercado global de bens de infraestrutura, da 15ª para a 10ª posição. ■ Empreiteiras europeias obtêm recorde no exterior FATURAMENTO E CONTRATOS 150 120 90 60 30 0 Fonte: EIC Em 2020, a Índia deve superar os Estados Unidos como o maior importador de bens para Infraestrutura. 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Faturamento Novos contratos um faturamento de cerca de US$229 bilhões fora de seus mercados nacionais, cifra que representa um aumento de 7,2% em relação a 2011, quando as vendas chegaram a US$214 bilhões. A informação é da pesquisa com 169 empresas feita pela European International Contractors (EIC), associação que representa empresas de construção europeias com atuação internacional. O maior mercado para essas empresas são outros países europeus, segmento que representou US$103 no exercício passado. Não obstante, esse mercado aumentou apenas 1,2% em relação ao ano anterior. O aumento mais substancial no faturamento das empreiteiras europeias proveio da Ásia e da América do Norte. A única região em que o faturamento caiu foi o Oriente Médio. Em termos porcentuais, o crescimento mais pronunciado se observou na América do Norte, onde o valor do trabalho realizado aumentou 26,8%, chegando a US$35 bilhões. Ainda assim, os mercados da Ásia e Oceania foram mais significativos, com faturamento total de US$42 bilhões, 12,6% a mais do que ■ o obtido em 2011. Novembro de 2013 Construção Latino-Americana 13 CLA 11-2013 World News PTG.indd 13 30/10/2013 14:20:58 Viva o Progresso. www.liebherr.com [email protected] www.facebook.com/LiebherrConstruction Full Page.indd 1 The Group 30/10/2013 11:25:06 MERCADO Mills faz investimento milionário em PTAs empresa brasileira Mills anunciou um investimento de pouco mais de US$ 71,3 milhões no aumento de sua frota de plataformas aéreas, gasto que será feito com base no orçamento de 2014 utilizando um mecanismo de hedge para proteger o investimento de futuras flutuações do dólar em relação ao real. Cabe lembrar que a empresa já tinha realizado investimentos de US$ 109 milhões na compra de novos equipamentos para sua frota com orçamento de 2013. A “Estas novas compras vão capacitar a empresa a atender a forte demanda do mercado e continuar com sua expansão geográfica em 2014, com pelo menos cinco novas filiais”, disse um porta-voz da empresa. Com as novas filiais, o número total subirá para 29. Em recente entrevista à revista Access International, o diretor executivo da Mills, Sérgio Kariya, disse que o setor de plataformas de trabalho aéreo vai crescer pelos próximos 10 anos, apesar de uma queda no setor na segunda metade de 2013 por causa das variações do câmbio. “O mercado vai se adaptar a esse cenário, e isso provavelmente vai significar um aumento nos índices de aluguel de máquinas, para manter a mesma margem que tivemos nos anos anteriores”, disse o diretor. Além disso, Kariya garante que “agora, as empresas menores vão diminuir seus investimentos, já as médias e grandes vão seguir comprando – elas manterão seus planos”. ■ A companhia prevê que o mercado de PTAs no Brasil continuará crescendo durante os próximos dez anos. Cobra Pro da Atlas Copco supera suas especificações A Atlas Copco Sweden realizou, recentemente, um estudo comparativo sobre o conforto e a segurança de martelos demolidores manuais, análise que foi realizado sob a supervisão da TÜV Nord, companhia internacional especializada em inspeção e certificação. Durante o estudo, foram feitos três testes: a medição das vibrações em três eixos de um amortecedor Dynaload (conforme a ISO 28927 – 10:2011), um teste de vibrações em três eixos em condições de trabalho real em concreto, realizada por três O valor das vibrações nas mãos e braços do Cobra Pro é de 3,8 em Dynaload e de 5,8 em condições reais de trabalho em concreto. operadores (conforme a ISO 5349 – 2:2001), e a medição em tempo real da energia de impacto no Dynaload (conforme a ISO 2787). Os testes mostraram que o valor das vibrações em mãos e braços provocadas pelo uso do Cobra Pro é de 3,8 no Dynaload e de 5,8 em condições reais de trabalho sobre concreto. Além de um maior conforto e segurança para o operário, o modelo mostrou ser capaz de oferecer uma energia de impacto de 61 Julios e uma saída de 1.470 W no cinzel. Os resultados dos testes realizados pela TÜV Nord demonstram que os níveis de rendimento em termos de vibrações, em mãos e braços, e de energia de impacto, são muito maiores que o anunciado pela Atlas Copco. Além disso, seus baixos EM DESTAQUE NEW HOLLAND A marca de equipamentos para a construção e infraestrutura da CNH Industrial, do Grupo Fiat, tem um novo diretor comercial e de marketing para a América Latina. Nicola D’Arpino, quem era responsável pela gerência de marketing na região, assumiu o cargo, substituindo Marco Borba, que acaba de se tornar o vice-presidente da Iveco, marca de caminhões da CNH Industrial. níveis de emissões e de ruídos tornam o Cobra Pro, equipamento acionado por gasolina, na ferramenta ideal para romper, cortar, escavar, cravar e misturar concreto. ■ Novembro de 2013 Construção Latino-Americana 15 CLA 11-2013 Business News PTG.indd 15 30/10/2013 14:21:56 MERCADO Aló Group celebra o Dia da Altitude O mercado de plataformas de trabalho aéreo (PTAs) ainda é incipiente na América Latina, e as mesmas empresas que comercializam estes equipamentos estão realizando um trabalho de difusão das vantagens que há em usá-los. Neste contexto, o Aló Group realizou em Santiago do Chile, Este é o terceiro ano consecutivo que a empresa realiza o evento. EM DESTAQUE HAULOTTE As vendas no mercado latino-americano estão fazendo a diferença para o fabricante francês de plataformas aéreas Haulotte. A empresa registrou 37% mais vendas no terceiro trimestre de 2013 na América Latina, o que indica um aumento de 16% nas vendas do período, que chegaram aos 81 milhões de euros. Os números de venda da empresa vão bem. Considerando os primeiros nove meses do ano, o crescimento de vendas globais foi de 6%, totalizando 257,2 milhões de euros. No tema de locação de plataformas o desempenho é tão bom, já que o número desde o início do ano mostra uma queda de 7%. no último dia 11, a terceira edição do Dia da Altitude, evento através do qual a empresa se aproxima de seus clientes, representantes de marca, autoridades, estudantes e o público em geral, a fim de promover suas novas tecnologias. De acordo com Alejandro Zenklussen, diretor da empresa, a iniciativa já se converteu na maior exibição de plataformas aéreas na região, e a ideia é repetir o evento no Peru, país onde a Aló também tem representação (além de suas alianças na Argentina e na Bolívia). “Temos que familiarizar o nome dos equipamentos no mercado”, diz o executivo. Os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer cada uma das divisões do grupo (Alo Rental, Alo Vendas, Alo Training, Alo Parts, Alo Logistics) através de estandes individuais dispostos na ocasião. Também houve palestras técnicas sobre trabalho seguro em altitude e sobre a importância das peças de reposição originais. Cabe destacar que Aló Group aproveitou o Dia da Altitude para premiar seus clientes mais destacados, entre os quais estavam Gran Leasing, Eaton, Salfa, Ameco, DercoMaq, Vial e Vives, Echeverría Izquierdo e Alusa, ■ entre outros. Construtora chilena adquire 50% da Terratest A construtora chilena Echeverría Izquierdo comunicou a compra de 50% das ações de duas empresas: Pilotes Terratest S.A e Pilotes Terratest Peru S.A. Com isso, a chilena agregou mais ações às quais já detinha e agora é dona de 99,99% de ambas as empresas. A Echeverría Izquierdo comprou as empresas ao grupo espanhol Terratest, por US$22,3 milhões. As vendas estimadas de ambas as empresas para 2013 são de US$50 milhões. A Pilotes Terratest é especializada em fundações profundas para estruturas como pontes, túneis, portos, minas, edificações e instalações industriais. O presidente da empresa celebrou a aquisição afirmando que isto poderá fazer com que os ativos da Echeverría Izquierdo aumentem 10%, e as vendas 14%. Com presença no Peru, Brasil, Argentina e Colômbia além do próprio Chile, a construtora tem 6,5 mil empregados e vendas ao redor de US$420 milhões anuais. ■ A companhia está especializada em fundações profundas para estruturas como pontes, túneis e portos, entre outras. 16 Construção Latino-Americana Novembro de 2013 CLA 11-2013 Business News PTG.indd 16 30/10/2013 14:22:15 OPERADORES EXPERIENTES SENTEM ORGULHO DO SEU TRABALHO. Eles sabem do que gostam e a maioria perfura com Navigator. Não é uma mera coincidência... Resistente, robusta, projeto de alta qualidade de fabricação, performance confiável e ótima funcionalidade, as perfuratrizes horizontais direcionais Vermeer simplesmente fazem sentido. Pegue seu café, coloque suas botas e vamos perfurar. VERMEER.COM Elite. Resistente. Orgulho. Vermeer e o logo Vermeer são marcas registradas da Vermeer Manufacturing Company nos Estados Unidos e/ou em outros países. © 2013 Vermeer Corporation. Todos os direitos reservados. Full Page.indd 1 30/10/2013 11:25:53 Full Page.indd 1 30/10/2013 11:26:48 KHL KHL publica relatório sobre mercado global de locação O KHL e a revista International Rental News (IRN) publicaram um novo relatório sobre o mercado de locação de equipamentos de construção em todo o mundo. Rental Trends & Benchmarks Report traz uma visão global e sem paralelo sobre essa indústria, baseando-se em oito edições anuais do ranking IRN100, lista publicada pela revista. Com 76 páginas, o relatório tem mais de 55 gráficos e tabelas que refletem as mudanças no mercado de EM DESTAQUE ACCESS, LIFT & HANDLERS CONFERENCE &AWARDS2014 ALH A revista American Lift & Handlers, publicação irmã de Construção LatinoAmericana, organizará sua primeira Conferência e Premiação ALH em 2014, num evento que se realizará em Miami no dia 11 de novembro de 2014. Todos os detalhes da conferência e os prêmios serão divulgados em breve, embora já se possa informar que a empresa Skyjack se comprometeu em ser patrocinador categoria Ouro. Nos dias seguintes à premiação, entre 12 e 13 de novembro, acontecerá o 4º Congresso de Guindastes e Transporte, evento do KHL Group organizado em parceria com a SC&RA. 4 CONTENTS locação. Também inclui uma profunda análise das tendências nos distintos setores do mercado, como empresas de locação em geral, empresas NDS & de equipamentos R E N TA L T R EE P O R T R S de energia, BENCHMARK especialistas em plataformas aéreas, contêineres Front cover adaptados e guindastes. O histórico de dados do IRN100 também permite fazer er comparações entre o crescimento do mercado de locação, o PIB dos países e ass taxas de crescimento do setor da construção. ã De acordo D d com Murray M Assim, analistas e empresas Pollock, editor da IRN, do ramo poderão ter uma “acompanhar as mudanças visão ampla de como o setor nas 100 maiores empresas do está conectado ao resto da mundo dá uma visão realista a economia. respeito das tendências globais. CUTIV A KHL EXE E REPORT CONTENTS 5 CONTENTS Executive summary 6 Global rental trends 8 European rental trends 17 North American rental trends 23 Japanese rental trends 29 Benchmarks: 34 Employment Locations Leading companies & capital investment Rental & construction equipment 57 IRN100 list: 2013 60 Notes 75 IES, L C O M PA N O F R E N TA N A LY S I S ITURE GLOBAL A L EXPEND , C A P I TA S D N E R T D ATA FLEET CHMARK AND BEN RENTAL TRENDS & BENCHMARKS REPORT RENTAL TRENDS & BENCHMARKS REPORT Por exemplo, é muito evidente o crescimento do locação em mercados novos, como América do Sul, e de setores como energia e plataformas aéreas”. O relatório já está disponível para compra na loja online do KHL Group. Visite o site www.khl.com e adquira já o seu exemplar. ■ ICEF define seu programa Foi anunciado o programa completo do Fórum Econômico Internacional da Construção (ICEF, por sua sigla em inglês) 2013. O evento, que acontecerá em Amsterdã entre 20 e 22 de novembro, contará com 20 apresentações de especialistas do setor da construção e personalidades de renome mundial. O discurso de abertura estará a cargo de José María Aznar, ex-presidente da Espanha, que falará de temas como a importância da globalização para o setor da construção e de como financiar a infraestrutura em tempos de austeridade. O programa está feito para atrair uma ampla gama de executivos e gerentes de todo o setor da construção, abarcando segmentos como construtoras, fabricantes de equipamentos, produção de materiais, aluguel de equipamentos, financiamento, gestão de projetos e consultoria. Entre os vários oradores confirmados, destacam-se Scott Hazelton, da IHS Global Insight; Trevor Sturmy, do HSBC; Jules Janssen, da European International Contractors; Miguel Jurado Fernández, da FCC Construcción; Norty Turner, da Riwal; Virginie Colaiuta, da Pinsent Masons; Zeng Guang’an, da Liugong; Gregory Owens, da IronPlanet, e Roz Buick, da Trimble, entre outros. Para mais detalhes, visite o ■ site www.icef.biz. Novembro de 2013 Construção Latino-Americana 19 CLA 11-2013 KHL News PTG.indd 19 30/10/2013 14:23:13 Compactador Volvo. Conforto, visibilidade e desempenho em alto nível. Produzidos no Brasil, os compactadores SD105 apresentam excelente desempenho ao compactar diferentes espessuras e materiais em menos passadas. Suas cabines permitem visibilidade ao redor do equipamento, oferecendo mais segurança e conforto para o operador. É a tecnologia Volvo no caminho da produtividade. Conheça mais sobre os compactadores SD105 no seu distribuidor Volvo. www.volvoce.com facebook.com/volvocebrasil Full Page.indd 1 @VolvoCEGlobal VolvoCEBrazil 30/10/2013 11:27:52 PAÍS EM FOCO México se sustenta A proximidade e a dependência em relação aos Estados Unidos fizeram com que o México tenha dificuldades para sair da crise. Reportagem de Cristián Peters. H á alguns anos, por causa da crise financeira mundial, o México cambaleou, e o futuro tinha tons obscuros, e ainda que 2012 tenha apresentado índices animadores e que este ano trouxesse boas expectativas, a realidade ainda é algo complexa. A economia asteca registrou durante o primeiro semestre deste ano uma forte desaceleração e o PIB só cresceu 1% frente os 4,4% do mesmo período no ano anterior. De fato, o governo de Enrique Peña Nieto prevê que o ano conclua com um crescimento de 1,7%, muito inferior ao inicialmente previsto, que era de 3,5%. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Geografía (INEGI), o setor da construção no México cresceu 3,3% em 2012, aportando 6,2% do total do produto em 2012. Mas ainda que o resultado possa ser Guindastes Linden Comansa, do distribuidor mexicano Groke, operando na Represa de Yesca. lido de forma positiva, já no segundo semestre do ano passado se apresentavam os primeiros sinais de desaceleração do país, que afetou especialmente o setor industrial, e que foi reflexo, principalmente, de uma diminuição no ritmo de crescimento do setor manufatureiro e da construção. A atividade da indústria manteve um comportamento relativamente estável até o terceiro trimestre do ano passado, embora o último período tenha sido marcado por um forte descenso que se manifestou até o COMO SE POSICIONA A INFRAESTRUTURA MEXICANA NO MUNDO? TEMA Posição em infraestructura Qualidade geral da infraestrutura Qualidade rodoviária Qualidade ferroviária Qualidade portuária Qualidade aeroportuária Qualidade abastecimento elétrico Linhas telefônicas 12/13 68 65 50 60 64 64 79 73 13/14 64 66 51 60 62 64 81 71 Fonte: The Global Competitiveness Report 2012-2013 e 2013-2014 do Fórum Econômico Mundial. VARIAÇÃO v K K b v b K v primeiro semestre de 2013. A construção acumula três trimestres consecutivos em baixa: nos últimos três meses de 2012 caiu 1% anualizado, no período de janeiro a março a queda foi de 2,3% e durante o trimestre posterior registrou um retrocesso de 2,7%. Esta acentuada fase recessiva experimentada pela construção no primeiro semestre deste ano fez com que o PIB industrial tenha tido um (pequeno)magro crescimento de 0,3% no segundo trimestre anualizado, cifra que contrasta com o crescimento de 4,1% do mesmo período de 2012. A Câmara Mexicana da Indústria da Construção (CMIC) já expressou sua preocupação pela perda de 500 mil empregos diretos e indiretos, ainda que as expectativas sejam otimistas para o próximo ano, para o qual se prevê crescimento de 3,5% e geração de 800 mil empregos. "A construção continua refletindo uma grande debilidade na edificação de moradias e no gasto público em infraestrutura; não obstante, prevemos que estes setores devem começar a crescer rapidamente no curto prazo", comentou o coordenador de > Novembro de 2013 Construção Latino-Americana 21 CLA 11-2013 Focus Mexico PTG.indd 21 30/10/2013 14:47:07 PAÍS EM FOCO ATRAINDO A CHINA O titular da Secretaria de Telecomunicações e Transporte do México, Gerardo Ruiz Esparza, viajou para a China para apresentar o Programa de Investimentos em Infraestrutura de Transportes e Comunicações 2013-2018, e se reuniu com o conselheiro de Estado para Assuntos Exteriores chinês, Yang Jiechi. Ruiz Esparza também teve reuniões com o presidente do Conselho de Administração e diretor geral da China Investment Corporation (CIC), Ding Xuedong, e também com o titular do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento da China, Hu Huaibang. Estudos Econômicos da Banamex, Eduardo González, em relatório da entidade.. PLANO DE INFRAESTRUTURA As razões para a desaceleração mexicana são muitas e com distintos matizes. Mas dois dos mais importantes são o atraso na execução do gasto público, que está impactando o setor da construção, e o outro, também muito significativo, é a menor demanda por produtos locais pelos Estados Unidos. Neste sentido, a notícia do plano de infraestrutura para o setor de transporte e telecomunicações que contempla investimentos por volta de US$100 bilhões durante a administração de Peña Nieto (2013-2018) chega para dar uma luz de otimismo ao cenário (45,4% desse monto iriam para infraestrutura e transporte, e o restante a telecomunicações). Segundo o que apontou o próprio presidente, se consideram os investimentos planejados pela petrolífera estatal Pemex e outras empresas de serviços públicos como a Comissão Federal de Eletricidade, o gasto em infraestrutura chegaria a US$314,1 bilhões. A meados do ano, Peña Nieto apresentou o "Programa de Investimentos em Infraestrutura de Transporte e Comunicações 2013-2018", que prevê a ampliação e conservação da rede de rodovias federais; construção e modernização de estradas, pontes, ferrovias, portos e aeroportos; a criação de uma agência RESUMO DE PROJETOS DE INFRAESTRUTURA E TRANSPORTE PROJETOS QUANTIDADE Autopistas 34 Estradas 49 Agulhas 33 Entroncamentos rodoviários e pontes 22 Compromissos de vias rurais e de acesso 9 Programa de manutenção viária 1 Programa de estradas rurais 1 Infraestrutura viária 149 Trens de passageiros 3 Transporte massivo 6 Terminal de ônibus 1 Trens de carga 8 Sinalização ferroviária 1 Trens e transporte massivo 19 Novos portos 3 Ampliações 5 Terminais especializados 12 Tarifa reduzida de ferry 1 Portos 21 Modernizações 19 Fortalecer conectividade 1 Concluir aeroporto em construção 1 Aeroportos 21 TOTAL 210 KM 1.792 2.734 884 n/a 655 40.710 12.600 5.410 567 95 n/a 322 n/a 956 n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a VALOR MXN Milhões 101.330 45.562 50.354 11.580 4.229 103.000 70.200 386.255 49.155 21.124 n/a 15.668 2.000 98.098* 29.773 14.994 17.614 n/a 62.381 22.644 n/a 200 35.036* 581.770 VALOR US$ Milhões 7.902,5 3.553,3 3.927,0 903,1 329,8 8.032,7 5.474,7 30.123,3 3.833,5 1.647,4 n/a 1.221,9 155,9 7.650,4 2.321,9 1.169,3 1.373,6 n/a 4.864,9 1.765,9 n/a 5,5 2.732,3 45.371,2 * O investimento total inclui o investimento das concessionárias aeroportuárias e ferroviárias em infraestrutura de 12,192 bilhões de pesos mexicanos (US$950,8 milhões) e 10,151 bilhões de pesos (US$791,6 milhões), respectivamente. FONTE: Programa de investimentos em infraestrutura de transporte e comunicações 2013-2018, da Secretaria de Comunicações e Transporte reguladora de transporte que melhore a mobilidade urbana, reduza os tempos de deslocamento, diminua custos logísticos, melhore a segurança dos usuários e amplie a cobertura social em telecomunicações. "Não há suficiente congruência entre o nível de infraestrutura que tem o nosso país e o nível da nossa competitividade", disse Peña Nieto na apresentação do programa de investimentos. De fato, os objetivos mexicanos na matéria são notáveis. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, o país está na posição 66, entre 144 países, em relação à competitividade de sua infraestrutura, atrás de países como Barbados (22), Panamá (37), Chile (45), Uruguai (49) e Trinidad e Tobago (55). De acordo com o mesmo indicador, o México está na posição 50 no quesito rodovias, 60 em ferrovias, 64 em portos e aeroportos. Por seu desempenho logístico, ou seja, por sua capacidade de assegurar o trânsito rápido, seguro e a menor custo de pessoas e mercadorias, ocupa o posto 47 entre 155 países, segundo índice feito em 2012 pelo Banco Mundial. Os indicadores são preocupantes se considera que a infraestrutura é um dos principais meios para gerar desenvolvimento e crescimento econômico, e com isso elevar o nível de bem estar das sociedades e dos países. Mas como se sabe, a infraestrutura demanda grandes quantidades de recursos, e certas vezes o impacto sobre os níveis de crescimento e desenvolvimento é de médio e longo prazos, pelo que é importante que os governos se comprometam com ela. Essa é uma das principais críticas feitas pela CMIC, que em seu documento "Objetivos de Infraestrutura no México, 2013-2018" adverte que "até agora, tudo se > 22 Construção Latino-Americana Novembro de 2013 CLA 11-2013 Focus Mexico PTG.indd 22 30/10/2013 14:47:23 Full Page.indd 1 30/10/2013 11:28:15 PAÍS EM FOCO NECESSIDADES DE INVESTIMENTO 2013-2018 MXN TRILHÕES 1,5 1,7 2,1 0,8 2,1 1,8 5,2 1,6 1,4 1,3 1,4 20,8 RUBRICA Aeroportos Água Rodovias Educação e saúde Eletricidade e energia limpa Ferrovias Hidrocarbonetos Portos Turismo Telecomunicações Moradia TOTAL US$ MILHÕES 116.183 131.675 162.657 61.964 162.657 139.420 402.769 123.929 108.438 100.692 108.438 1.618.822 % DO TOTAL 7,2 8,2 10,1 3,8 10,1 8,7 25,0 7,2 6,7 6,3 6,7 100.0 Fonte: Estimativas realizadas pela Gerência de Economia e Financiamento da CMIC projetou com uma visão de curto prazo, que se limitou a tentar resolver as conjunturas; daí a importância de empreender projetos de grande visão e grande alcance em infraestrutura para o país; assim como reformas estruturais que sejam capazes de deslanchar as políticas industriais, fiscais e sociais". DESAFIOS E AMBIÇÕES A CMIC elaborou uma lista de problemas enfrentados pela indústria e que, afinal, levam a um desenvolvimento de infraestrutura aquém do necessário. Segundo a entidade empresarial, algumas das principais falhas são a falta de planejamento de longo prazo, assim como a inexistência de um banco de projetos executivos; o tempo excessivo para autorização de movimentos orçamentários e para obtenção de registro na carteira de projetos; projetos executivos incompletos e falta de orçamento para os mesmos; bases de licitação com excesso de requisitos; riscos mal distribuídos e discricionaridade, entre muitos outros fatores. Para melhorar os níveis de investimento em construção de infraestrutura, a Câmara propõe uma série de passos que Visite-nos no estande 50327 24 Construção Latino-Americana Novembro de 2013 CLA 11-2013 Focus Mexico PTG.indd 24 30/10/2013 15:19:54 PAÍS EM FOCO ODEBRECHT ANUNCIA INVESTIMENTO DE US$8,1 BILHÕES NO MÉXICO Um projeto de impermeabilização no México foi o pontapé inicial para a Stirling Lloyd's Integritank na América Latina. se deve seguir, como: reinstalar o Conselho Nacional de Infraestrutura e estabelecer uma Coordenação de Projetos; reestruturar o setor bancário de desenvolvimento por meio de um novo marco regulatório que promova o investimento com instrumentos financeiros que facilitem o crédito com taxas competitivas, entre muitas outras medidas. "É necessário readequar o marco jurídico para convertê-lo em promotor e facilitador do investimento", resume a CMIC no documento. A construtora brasileira Odebrecht celebrou um acordo com o presidente do México para realizar investimentos que somarão um total de US$8,1 bilhões em projetos de energia e infraestrutura no país pelos próximos cinco anos. O acordo foi feito após um encontro do presidente Peña Nieto com o CEO da empresa brasileira, Marcelo Odebrecht. A construtora quer dirigir o investimento em direção aos setores de petroquímica, hidroeletricidade e saneamento, além de participar em iniciativas de energia por biomassa e concessões de rodovias. Do montante anunciado, US$1,8 bilhão já se investiu, de acordo com um comunicado oficial da presidência do México. Peña Nieto governa o México desde o último dezembro, e vem fazendo modificações legais para abrir mais o setor de energia do país ao investimento privado. A Odebrecht tem negócios em distintas áreas, e em 2012 suas receitas foram de US$41,3 bilhões. Segundo o organismo, se as propostas forem os níveis de investimento em infraestrutura impulsionariam o México a se situar entre as primeiras economias em nível mundial pela qualidade de sua infraestrutura em 2020. Não obstante, os recursos necessários são imensos. A entidade propõe investimentos de cerca de 20,9 trilhões de pesos mexicanos (pouco mais de US$1,6 trilhão) entre 2013 e 2018, dos quais 7,3 trilhões (cerca de US$570 bilhões) deveriam ser desembolsados pelo poder público. Com os níveis de investimento projetados pela entidade empresarial, o investimento público federal mexicano em 2018 alcançaria 8,2% do PIB, ao passo que os investimentos privados, dinamizados pelas PPPs, representariam ao redor de 12,6% do ■ Produto Interno Bruto do país. Produz pavimento asfáltico reciclado com maiores porcentagens. 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Inovação Latino-Americana Uma empresa chilena desenvolveu uma técnica para construir estradas de concreto a um custo muito menor do que com as técnicas tradicionais. Reportagem de Cristián Peters. É o valor da inovação. Pavimentos de concreto mais finos, mais baratos de construir, de manutenção mais econômica e com ótima duração. Isso é o que hoje em dia oferece a companhia chilena TCPavements, empresa que idealizou uma nova tecnologia que permite o uso de lajes de concreto de menor superfície que as usadas atualmente (e há mais de um século), trazendo consigo muitas vantagens, tanto de economia no investimento inicial como na durabilidade e manutenção. Juan Pablo Covarrubias, gerente de desenvolvimento da empresa, explicou a Construção Latino-Americana que o TCP (thin concrete pavement) melhora o uso do concreto para pavimentos. A invenção foi de seu pai, que tem o mesmo nome, que com mais 35 anos de experiência no ramo, descobriu que lajes menores permitiam que a carga de peso sobre o pavimento fosse menor, evitando o surgimento de fendas e possibilitando usar menos concreto. A TECNOLOGIA A metodologia do TCP considera a posição do caminhão sobre as lajes, permitindo mudanças na estrutura do pavimento, que ao serem desenhados e construídos com esta tecnologia permitem menores espessuras para a mesma carga e trânsito. Esse design dimensiona o tamanho das lajes de maneira que nunca recebam uma carga maior do que um set de pneus por veículo, reduzindo significativamente o estresse a que os pavimentos são submetidos. Normalmente as lajes de concreto convencional (AASHTO) são de 3,5 metros de largura por quatro metros de comprimento, o que permite que vários sets > Com a tecnologia TCP, as espessuras do pavimento em ruas da cidade podem variar entre 8 e 12 centímetros, em vias rurais entre 12 e 15 centímetros e em rodovias entre 15 e 20 centímetros. Novembro de 2013 Construção Latino-Americana 27 CLA 11-2013 Road Building PTG.indd 27 30/10/2013 17:08:02 CONSTRUÇÃO VIÁRIA Uma das principais características do TCP é a otimização das lajes segundo a geometria e distribuição dos eixos dos veículos. de rodas de um caminhão pousem sobre ela ao mesmo tempo, gerando assim grandes tensões. O design TCP propõe um sistema de lajes menores em que se admite apenas um set de rodas por vez, e em consequência se pode diminuir a espessura das lajes entre 4 e 10 centímetros, o que gera uma economia de substancial nos materiais e assim diminui o investimento requerido. Segundo explica Covarrubias, “o sistema TCP consiste em gerar um design ótimo das lajes, diminuindo possíveis tensões no pavimento e distribuindo a carga de maneira inteligente”. Essa técnica permite CEMEX CONSTRUIRÁ RODOVIA NA NICARÁGUA A Cemex participará no projeto de reabilitação e melhoramento do primeiro trecho da rodovia NIC 3, Empalme Nejapa - Empalme Puerto Sandino, que compreende 31,4 quilômetros. A obra foi outorgada recentemente pelo Ministério do Transporte e Infraestrutura (MTI) da Nicarágua ao consórcio conformado pela cimenteira mexicana, Construtora Meco e Llansa Engenheiros, e é considerada uma das mais significativas no país em termos de infraestrutura viária nos últimos anos. O projeto consta de dois trechos que somam um total de 50 quilômetros e tem duração estimada de 18 meses. Serão utilizados 54 mil metros cúbicos de concreto hidráulico para uma estrutura que ficará por sobre outra base estabilizada de cimento e que garantirá uma alternativa eficiente, durável e econômica. O custo aproximado da obra é de US$40 milhões e será coberto pelo Fundo de Infraestrutura para Mesoamérica e Caribe, e financiado pelo Banco Centroamericano de Integração Econômica (BCIE). A empresa mexicana de cimentos utilizará 54 mil metros cúbicos de concreto hidráulico para uma estrutura que ficará sobre outra base estabilizada de cimento. reduzir a espessura das lajes em até 40% e o custo de construção em cerca de 20%, o que a torna competitiva inclusive com o custo inicial dos pavimentos de asfalto. Uma das principais ressalvas que se faz à pavimentação de concreto é seu custo inicial, mais elevado que as outras opções, mas o executivo, que também é professor da Universidade dos Andes, destaca que esse argumento já pode ficar no passado. “Por exemplo, na licitação de Cauquenes Chanco (estrada de cerca de 13 quilômetros), o Ministério de Obras Públicas do Chile licitou tanto em asfalto como em TCP, sendo que a mais barata ganharia. As duas ofertas de menor custo foram com nossa tecnologia, e somente a terceira usava asfalto, sendo 8% mais cara”, assegurou. Cabe destacar que quem constrói estradas de concreto também tem outros benefícios, como a redução de até 4% do consumo de combustível para caminhões pesados; reflete cinco vezes mais a luz, e por isso aumenta a segurança durante a condução noturna e diminui em cerca de 30% o uso de luminárias, o que se traduz em economia de energia, além do que absorve menos calor que os pavimentos de asfalto. A construção da TCPavements é igual ao modo tradicional e não requer nenhuma especificação extra. Na verdade é até mais simples, já que não necessita de aço no concreto, as lajes são mais finas e portanto se usa um menor volume de material. O que Covarrubias adverte é que o corte das lajes deve ser feito com um disco de corte muito fino, e não são muitas empresas que o fornecem hoje. Sua empresa trabalha diretamente com a chilena Tecnodiam, que oferece discos de corte muito rápidos e preciso, que não deixam fragmentos. Apesar disso, empresas como Husqvarma > 28 Construção Latino-Americana Novembro de 2013 CLA 11-2013 Road Building PTG.indd 28 30/10/2013 16:26:28 A GENTE SE ATREVE A SER DIFERENTE, VOCÊ PODE SER O MELHOR. Gostaríamos de te contar sobre as novas características inovadoras do Roudtec Shuttle Buggy™ MTV, que possui uma área de broca 38% maior e todos os pisos da transportadora são feitos de placa de carbonetos de cromo. Também gostaríamos de informar que nossas correntes são mais fortes com pinhões mais novos. Mas o que realmente nos diferencia da concorrência é que oferecemos o apoio que representa a garantia estendida líder na indústria: EDGE ™, que oferece 3 anos ou 3 mil horas ilimitadas e sem divisão. Roadtec te reembolsará os custos de mão de obra e cobrirá tudo, com exceção das peças de reposição. É dessa forma que a gente se ATREVE A SER DIFERENTE. Full Page.indd 1 Para mais informações rdtc.co/mcdeJ # 50327 De 4 a 8 de março, Las Vegas NV. EUA 30/10/2013 11:31:04 A BASE DE TUDO INOVAÇÃO UÊ -ÃÌi>ÊÛLÀ>ÌÀÊiÝVÕÃÛÊ >Ì®ÊÌ«Ê«`°Ê w?Ûi]ÊÀiµÕiÀÊÕÌÊ«ÕV>Ê>ÕÌiXK° UÊ -ÃÌi>Ê`iÊLL>ÃÊ`Õ«>ÃÊ«À«ÀV>ÊyÕÝÊ`i«i`iÌiÊ«>À>ÊiÝVi«V>ÊÌÀ>XKÊiÊ«>À>ÊÊVw?ÛiÊÃÃÌi>ÊÛLÀ>ÌÀ° UÊ -ÃÌi>Ê«V>Ê`iÊi`XKÊ`iÊ «>VÌ>XKÊV >>`Ê*°ÊÊ«>Êv>Ý>Ê`iÊ>«V>XKÊiÊiÃÊÛ>À>L`>`iʵÕiÊÃÊÊ ÃÃÌi>ÃÊL>Ãi>`ÃÊÊ>ViiÀiÌÀ° Ê Ì>ÌiÊÃiÕÊ`ÃÌÀLÕ`ÀÊ«>À>Ê>ÃÊvÀ>VªiÃÊiÊ«XªiÃÊ`iÊ>Õ}Õi° Entre em contato conosco acessando www.cat.com/paving v>ViL°VÉ /*>Û} ÞÕÌÕLi°VÉ /*>Û} R QPXC1735 CAT, CATERPILLAR, seus respectivos logotipos, o “Amarelo Caterpillar”, a configuração comercial “Power Edge” bem como a identidade corporativa e do produto usada nesta publicação, são marcas registradas da Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão. Full Page.indd 1 30/10/2013 11:31:58 CONSTRUÇÃO VIÁRIA Holcim Apasco está utilizando uma Gomaco GP-4000 para pavimentação de uma rodovia de 10,5 metros de largura em Ciudad Obregón, México. de eixos equivalentes, ou espectro de tráfego; caracterizar até seis camadas de solo; desenhar em concreto normal ou concreto reforçado com fibra; incorporar bases de dados climáticos personalizados; predizer fendas e encavalamentos, entre outras muitas funções. NOVOS PROJETOS Mas a tecnologia TCP não é tudo, e segundo explica Covarrubias, a empresa vem explorando um novo método, o UTCP (ultra thin concrete pavement) que estaria > e Christensen também estão oferecendo ferramentas similares. Com a tecnologia de TCP, não é necessário selar os cortes, como na maneira tradicional. Por isso é tão importante que as ranhuras sejam o mais finas possível e assim não permitam incrustação de pedras que começarão a romper o pavimento. Hoje, TCPavements conta com 3,5 milhões de meros quadrados construídos no Chile, Peru e Guatemala, e a empresa está atualmente tentando ingressar aos mercados colombiano e dos Estados Unidos. Internacionalização é a palavra chave da empresa, já que seu sistema conta com patentes registrada em 45 países e já pediu em outros 35. MÉXICO INAUGURA SUA RODOVIA MAIS CARA O presidente mexicano Enrique Peña Nieto inaugurou o projeto viário mais caro da história do país, a rodovia Durango-Mazatlán, que apareceu na Construção Latino-Americana pela primeira vez em fevereiro de 2011. Com 230 quilômetros de comprimento, 41 túneis, 27 pontes, cinco entroncamentos e dois centros de controle dos túneis, a rodovia demorou 12 anos em construção e implicou investimentos de cerca de US$2,2 bilhões. Ao conectar com outras duas grandes rorovias, a autopista recém inaugurada conclui uma importante conexão do Oceano Pacífico, em Mazatlán, com o Golfo do México em dois pontos, Matamoros e Tampico. Um dos principais feitos do projeto é a ponte Baluarte, que conecta Durango a Sinaloa. Com 1.124 metros de comprimento e 520 metros de altura, a ponte está no Livro Guiness dos Recordes como a mais alta ponte suspensa do mundo. Apenas a construção dessa estrutura consumiu US$154 milhões. OPTIPAVE2 Junto com essa nova tecnologia, a companhia também desenvolveu o software OptiPave2, que Covarrubias define como “uma ferramenta de design de nível mundial”. A segunda versão do software de desenho de lajes otimizadas permite calcular a espessura mínima, dado um certo limite de design, ou avaliar o dano de um pavimento de certa espessura ao longo do tempo. Tem a característica de um pavimento que utiliza redes neuronais no cálculo das tensões do pavimento e que mostra o encavalamento na junta de um pavimento utilizando diferenciais de energia no cálculo. O programa, no qual se pode inserir mais de 150 variáveis, também permite realizar uma análise de tráfego por meio Novembro de 2013 Construção Latino-Americana 31 CLA 11-2013 Road Building PTG.indd 31 30/10/2013 14:26:24 CONSTRUÇÃO VIÁRIA dirigido a soluções de vias secundárias ou de pouco trânsito, e seria concorrente do asfalto de duplo tratamento. Uma das principais vantagens do sistema, de acordo com o executivo, é que é um sistema de concreto otimizado (com fibras especiais) e se pode instalar diretamente sobre o solo natural ou uma via de pedras, sem necessidade de bases, gerando assim uma economia importante no movimento de material. Por outro lado, a empresa também está trabalhando com algumas cimenteiras para conseguir um tipo de concreto especial que cumpra com as características necessárias para atender altos padrões de pavimentação. É precisamente com a chilena Melón que a TCPavements desenvolveu Viamix, um concreto especialmente concebido para pavimentos com tecnologia TCP, e que oferece alta durabilidade e vida útil; menor custo de construção inicial; diminuição nos gastos de manutenção; menores custos de operação (combustíveis e iluminação); redução do efeito Ilha de Calor e maior ■ segurança viária. A rodovia BR-060 comunica Brasília a Bela Vista, no Mato Grosso do Sul. NOVAS LICITAÇÕES DE RODOVIAS NO BRASIL A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tornou pública uma licitação para obras de expansão, recuperação, manutenção e exploração comercial de 2.082 quilômetros de distintas rodovias por 30 anos. O maior trecho, com 1.177 quilômetros, está orçado em US$3,2 bilhões. Trata-se das rodovias BR-060, BR-153 e BR-262, que cruzam desde a capital federal e passam pelos estados de Goiás e Minas Gerais. Essa licitação prevê a instalação de 11 pontos de pedágio na rodovia concessionada, e exige que em 648 quilômetros se façam trabalhos de alargamento. O outro pacote de licitações envolve um trecho de 851 quilômetros na rodovia BR-163, no Mato Grosso. O orçamento desse projeto é de US$2,1 bilhões. Estão previstos nove pontos de pedágio e obras de alargamento em 454 quilômetros. Para 2014, a ANTT planeja licitar mais rodovias. Estão nos planos trechos da BR-101 na Bahia, da BR-116 em Minas Gerais, BR-153 em Goiás e Tocantins, e a BR-262 no Espírito Santo e Minas Gerais. A REFERÊNCIA... ...EM DESEMPENHO, CONFORTO E DESIGN. HD CompactLine • Condições perfeitas de visão • Elevado conforto de condução • Desempenho de compactação com qualidade de topo • Comando intuitivo ROAD AND MINERAL TECHNOLOGIES www.hamm.eu Hamm AG Hammstr. 1 . D-95643 Tirschenreuth Telefone: +49 (0) 96 31 80 - 0 . 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D epois da última edição da feira Concrete Show South América, realizada no Brasil em agosto, ficou claro como o mercado de escoramento e formas está abrindo cada vez mais espaço a novos fabricantes, tanto nacionais como internacionais, deixando em evidência como a diversidade desses sistemas construtivos estão em ascensão na região. Um exemplo disso foi a participação de marcas estrangeiras no evento, como a coreana Kumkang Kind, empresa que já está presente em países como Índia, Malásia, Vietnã e Estados Unidos, voltada ao segmento de grandes obras. O fabricante de formas de alumínio, andaimes e escoramento, que participava pela primeira vez em uma feira no Brasil, está atualmente tratando de entrar ao mercado latinoamericano, segundo Marcos Kang, gerente do departamento de Negócios Internacionais da companhia. “O mercado brasileiro é uma grande oportunidade para nós. Chegamos a trabalhar com uma empresa na Venezuela, mas agora estamos querendo entrar em toda América Latina e o Brasil é a porta”, conta. No entanto, o gerente está consciente que a concorrência na região, especialmente no Brasil, é forte. As marcas mais tradicionais abrangem a maior parte do mercado. Mesmo assim, as empresas novas encontram a maneira de entrar no mercado, seja apresentando inovações com relação à produtos, soluções mais econômicas ou serviços agregados. Esse é o caso da brasileira Tecwall, que tem quatro anos no mercado do país e está focada no segmento habitacional do programa Minha Casa Minha Vida do Brasil, colaborando com sistemas de formas > As formas de alumínio da coreana Kumkang Kind estiveram em exposição na edição de 2013 da feira Concrete Show South America. Novembro de 2013 Construção Latino-Americana 35 CLA 11-2013 Falsework PTG.indd 35 30/10/2013 14:29:44 ESCORAMENTO E FORMAS PILOSIO PRETENDE ESTAR NO BRASIL EM 2014 O mercado latino-americano também está atraindo a atenção da italiana Pilosio, apesar de que a empresa ainda não tem planos bem definidos. “O mercado do Brasil pode ser um lugar, em um futuro, para abrir uma fábrica, mas, por enquanto, estamos pensando em uma subsidiária no país. Em 2014 temos que estar presentes no Brasil”, afirma Dario Roustayan, CEO da empresa. Ainda não está “Os produtos padrão se definido se será algo como adaptam perfeitamente ao ‘Pilosio do Brasil’ ou alguma mercado latino-americano”, outra das alternativas que garante Dario Roustayan, estão em estudo. CEO da Pilosio. Segundo o CEO, o mercado de escoramento e formas na América Latina tem apresentado um crescimento muito forte. “Brasil, Peru, Colômbia e Chile tem crescido muito nos últimos anos”, complementa. Também diz estar consciente do potencial e a quantidade de projetos e oportunidades existentes na região, tanto é assim que fala com satisfação dos projetos nos quais estão trabalhando na América Latina. “No México, começamos o ano passado com um projeto grande, o Etileno XXI”, projeto que pertence à sociedade da Petróleos Mexicanos (Pemex), com a brasileira Braskem e o grupo mexicano Idesa e que gerará um milhão de toneladas por ano de etileno e polietilenos uma vez que entre em operações em julho de 2015. A empresa está presente na América Latina através da empresa Unispan, que atende a demanda dos países da região, menos Brasil. Chile, Peru, Colômbia e México são países que representam para a Pilosio os melhores mercados da região, já que contam com suas respectivas filiais desse distribuidor. “Unispan oferece todos os sistemas da Pilosio para lajes, muros, escoramento, etc. Já temos cinco anos trabalhando dessa forma na América do Sul. Mas, no Brasil, queremos ir direto”, afirma. Segundo Roustayan, o desafio atual e futuro para a Pilosio na região é conseguir cotas de mercado mais importantes e projetos de maior importância. Para isso, a empresa está apostando em seus produtos padrão, que são, segundo o executivo, ideais para o mercado latino-americano. “Os produtos padrão se adaptam perfeitamente ao mercado da região. Temos uma ampla variedade. Nossos produtos ajudam a baixar os custos de uma obra, já que exigem menos mão de obra e diminuem o tempo de execução de um serviço”, acrescenta. O CEO também afirma que os planos também incluem o pensamento de estar mais próximo do cliente. E não é para menos. A italiana pretende fechar o presente ano com um crescimento de 30% e a previsão para 2014 é de 20%. “De 2010 até hoje, dobramos nosso faturamento, destacando o importante aporte da região latino-americana”, finaliza. A italiana, que conta com mais de 50 anos no mercado, produz andaimes e formas para paredes em elevação, sistemas de contenção de terra, entre outros. Também se especializa em projetos de construção e venda de estruturas para espetáculos. Os sistemas de andaimes da Pilosio oferecem flexibilidade e segurança em uma obra. para paredes e lajes de casas e edifícios populares. “Para enfrentar a concorrência decidimos utilizar a melhor ferramenta: foco em tecnologia e inovação. Somos a primeira empresa no mundo a utilizar fibra de vidro a escala industrial para moldar concreto”, conta Dante Laurini Junior, CEO da empresa. O engenheiro explica que, como falta mão de obra no mercado e as empresas precisam de sistemas mais inteligentes para viabilizar o financiamento da iniciativa, a Tecwall decidiu entrar com esse sistema de formas que torna mais simples o processo de construção e exige menos ‘mãos’ para a execução de um trabalho. O CEO explica que suas formas não têm muitas peças, diferente a algumas da concorrência, além disso, são extremamente leves e fáceis de montar. “Tanto é assim que, para construir uma casa do programa Minha Casa Minha Vida são necessárias apenas duas horas e uma equipe de seis pessoas. Nenhum outro sistema se aproxima a esse rendimento”, garante. Outra diferença destacada pelo engenheiro é o tema dos custos, já que, segundo o executivo, o sistema da Tecwall é 50% mais econômico que os sistemas de alumínio presentes no mercado. Com tudo, a empresa tem alcançado um crescimento importante. “Hoje temos quatro fábricas e estamos crescendo a cada ano. Estamos faturando 300% sobre os números do ano passado, que já foi muito bom”, afirma. Outro caso de sucesso é o da empresa Metro Modular, que existe desde 1992, mas que somente desde 2004 conseguiu atuar com mais força no segmento de formas plásticas para paredes de concreto moldadas in-situ. Edenilson Rivabene, gerente de planejamento, explica que a 36 Construção Latino-Americana Novembro de 2013 CLA 11-2013 Falsework PTG.indd 36 30/10/2013 14:30:56 O sistema de formas plásticas da brasileira Metro Modular é ideal para o uso em larga escala e atende detalhes arquitetônicos mais elaborados. além de iniciativas de alto padrão. “O sistema atende a detalhes arquitetônicos mais elaborados e garante um excelente acabamento”, garante Rivabene. A empresa também oferece treinamento em obra e o sistema não exige mão de obra especializada. COM BOM PANORAMA empresa atua em todo o território brasileiro e, recentemente, começou a exportar para Moçambique. “A Metro Modular tem uma participação muito pequena de mercado, no entanto, apresenta crescimento acelerado”, garante o gerente. O gerente tem uma opinião muito parecida com a do CEO da Tecwall sobre como enfrentar a concorrência. “Em um mercado onde existem produtos tradicionais e bem conceituados, temos que tentar ter um diferencial, e isso é o que fazemos. Um produto que une durabilidade e qualidade final das marcas tradicionais com um custo mais atraente”, afirma. Além disso, explica que a empresa oferece suporte em obra, reposição imediata de produtos e um menor prazo de entrega comparado com o tempo do mercado. “Hoje o principal produto da Metro Modular é o sistema de formas para paredes de concreto in-situ, o qual pode ser locado ou vendido”, explica. É ideal para uso em larga escala, segundo o gerente, principalmente em obras de casas e edifícios populares, Por outro lado, as marcas já reconhecidas no mercado de escoramento e formas também veem, no geral, com bons olhos o momento vivido pelo mercado e as projeções futuras para os próximos meses. Além disso, demonstram estar conscientes que, diante da concorrência que está entrando na região, deve-se investir em novas tecnologias e manter a excelência na qualidade de seus produtos e serviços. Para a empresa de origem austríaca Doka, por exemplo, o ano de 2013 registrou um crescimento moderado. Segundo Alberto Kolmel, diretor da Doka Brasil, o foco do ano foi na melhoria dos processos internos para alcançar um melhor atendimento aos clientes e o aumento na eficiência da empresa. “Também consolidamos nossa presença regional e abrimos um escritório de vendas em Belo Horizonte, com foco no alto potencial de investimentos do setor de construção no estado de Minas Gerais”, acrescenta Kolmel. Durante este ano, a companhia esteve focada em obras de edificação e civis em todo o território brasileiro, e destaca, entre > [Vision becomes reality com os veiculos transportadores do TII Group Melhore sua visao futura com a linha de veiculos SCHEUERLE, NICOLAS e KAMAG. 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Além disso, acrescenta que a empresa se dedicou, aliada à atual conjuntura da economia mundial, a investir em novos mercados como Oriente Médio, Ásia e, principalmente, América Latina. Mas isso não foi o único do ano. Doka também lançou, na feira Bauma, o sistema de formas de alumínio Doka OneGo, onde a concretagem de paredes e lajes é feita ao mesmo tempo. Também pode ser utilizada para a concretagem de vigas pré-moldadas, entre outros trabalhos. “No Brasil, a primeira obra com esse sistema começará a ser construída no início de 2014, em conjunto com a construtora Trattenge”, completa o diretor. Sobre a entrada de novos concorrentes, Kolmel garante que já viu muitas empresas entrando e saindo do mercado e isso não é algo que preocupa a empresa, que conta com mais de 35 anos de experiência. “Estamos focados em nossos pontos fortes e buscamos aprimorar o mais rápido possível qualquer deficiência que possa surgir, para que cada vez mais nos qualifiquemos como o parceiro mais confiável para nossos clientes”, finaliza. Por sua vez, a brasileira Mills também tem uma postura bastante tranquila nesse sentido. “A concorrência profissional, competente e honesta é muito boa e importante para nos impulsionar a crescer e fazer tudo cada vez melhor”, afirma Maria Alice Moreira, diretora comercial da empresa, que atua tanto prestando serviços de escoramento e formas a grandes obras de infraestrutura (unidade de negócios Construcción), como também a edificações residenciais e comerciais (unidade de negócios Jahu), entre outros serviços. A diretora comercial conta que o segmento de grandes obras apresentou, em 2013, uma grande demanda. “Temos muitos projetos em execução”, comenta. Por outro lado, afirma que o segmento de edificações, onde estão incluídos projetos populares de moradia e também de alto padrão, além de shoppings centers, hotéis, entre outros, apenas mostrou um pequeno crescimento na média de locação de escoramento e formas do Brasil, apresentando um crescimento mais acentuado nos mercados da região sudeste. “Apresentamos crescimento de receitas líquidas de 26,3% na unidade de negócios Construção no primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano anterior. Na unidade de negócios Jahu, o crescimento foi de 17,9%”, acrescenta. Com relação à 2014, a Mills se mantém positiva. “Acreditamos que a tendência é o setor se manter em crescimento, mas em um ritmo menos acelerado que nos anos 2009 e 2010”, afirma. Para a diretora comercial da Mills, o setor está sofrendo uma mudança para uma prestação de serviços mais ampla. “Os construtores não querem apenas empresas de locação de equipamentos. Desejam empresas que ajudem com soluções que maximizem a produção, reduzam a mão de O Mills Deck Light é ideal para lajes planas de edifícios comerciais, residenciais ou shoppings. obra e aumentem a qualidade da estrutura. Buscam empresas com planejamento e engenharia e não apenas com fornecimento de material”, explica. Por outro lado, os produtos mais demandados este ano, segundo a diretora foram: as plataformas cremalheiras, que colaboram na execução da fachada e também na estrutura do edifício; as formas Easy Jet, para paredes de concreto de projetos de moradias populares, como do Minha Casa Minha Vida, e o Mills Deck Light, ideal para lajes planas de edifícios comerciais, residenciais ou shoppings centers. OUTRAS VISÕES O ano de 2013 não foi apenas relativamente bom para as brasileiras relacionadas com escoramento e formas. A filial chilena da alemã Peri também registrou resultados positivos. “Tem sido um ano bastante bom para a indústria de escoramento, formas e andaimes, e principalmente, para a Peri Chile”, garante Ricardo Kammer, gerente técnico da empresa. Com relação à este ano, as previsões com as quais trabalha Peri Chile não são tão positivas como as das duas empresas anteriores brasileiras. “Em 2014, esperamos uma desaceleração do setor da construção. Acreditamos que haverá uma menor quantidade de projetos e uma forte concorrência para a indústria de escoramento e andaimes”, afirma Krammer, definindo como principais motivos o adiamento de obras e as eleições presidenciais de novembro que, garante, 38 Construção Latino-Americana Novembro de 2013 CLA 11-2013 Falsework PTG.indd 38 30/10/2013 14:31:35 ESCORAMENTO E FORMAS Fabricadas em aço, as novas treliças da Metax são ideais para escoramentos pesados. “poderiam se transformar um atraso no início de alguns projetos planejados para o primeiro semestre de 2014”. Apesar que o panorama não seja tão atraente para os próximos meses, o gerente da Peri Chile, garante que, por mais que a empresa esteja consciente da entrada cada vez mais frequente de novos players ao mercado de escoramento e formas, a marca alemã tem uma opinião muito positiva sobre o tema. “Consideramos a concorrência sempre como um bom desafio para fazer as coisas sempre melhor e buscar novas soluções para satisfazer as necessidades de nossos clientes”, afirma. Chamar a atenção dos clientes por meio do desenvolvimento de novos produtos, também é uma ideia. “Introduzimos um produto de formas monolíticas de alumínio chamado UNO, o qual foi um grande sucesso com nossos clientes, pois permite executar, em cada casa, os muros, pilares, lajes e vigas. É uma solução prática e rápida para a cofragem de produtos iguais que são repetidos dentro do mesmos projeto”, garante o engenheiro. Cabe lembrar que a Peri Chile desenvolve projetos principalmente no país, mas também mantém uma relação muito próxima de colaboração com as delegações do cone sul, desenvolvendo projetos em conjunto em países onde a empresa não possui escritórios, como é o caso do Equador, da Bolívia e do Uruguai. Uma opinião também bastante diferente sobre o ano de 2013 é a da Metax, fabricante de andaimes, elevadores, escoramento e formas. Silvano Marcos Sommer, diretor financeiro da empresa, conta que a brasileira sentiu a desaceleração vivida pelo setor da construção do Brasil este ano. “O ano de 2013 se iniciou com as mesmas incertezas vividas no ano anterior”, acrescenta. Mesmo assim, a empresa voltou a investir em seus produtos. “Investimos, principalmente, em elevadores de cremalheira, mini gruas e treliças, em função da necessidade do mercado da construção civil por equipamentos mais leves, utilizando, por exemplo, o alumínio”, completa. Dessa forma, com relação ao mercado de escoramento e formas, lançou a treliça MX215, fabricada em aço de carbono de alta resistência. Com módulos de diversos comprimentos, trabalham com dois pontos de apoio e são ideais para escoramentos pesados de pontes e viadutos, passarelas sobre rodovias, grandes vãos, cargas em ■ alturas elevadas e obras industriais. 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Na revista, só há espaço para expor completamente a lista das 50 maiores companhias. A informação completa sobre todas as empresas listadas, além de outras tabelas e estatísticas relativas ao Transport50 estarão disponíveis no site www.khl.com KHL deseja expressar seu permanente interesse por receber informação de empresas ainda não listadas no ranking. Se sua companhia é uma delas, sugerimos prestar atenção aos formulários de inscrição para o Transport50 de 2014 e nas convocatórias no site da KHL durante o segundo trimestre do ano. O ranking Transport50, lista feita pela revista International Cranes and Specialized Transport, revista irmã da Construção Latino-Americana, que agrupa as maiores empresas de transporte especializado do mundo, mostra que a indústria do transporte passa por um bom momento, com a frota mundial crescendo e os investimentos gerando efeitos positivos. Mammoet, empresa de origem holandesa, que ficou no topo da lista no último ano, aumentou em 10% a capacidade de carga de sua frota, passando de 149.208 toneladas em 2012 para 165.680 no ranking deste ano, e assim se mantendo como a maior empresa de transporte especializado no mundo. Muito perto dela ficou ALE, estabelecida no Reino Unido, que também aumentou sua frota de equipamentos de transporte e ganhou terreno nos últimos 12 meses, passando do terceiro ao segundo lugar. Sua capacidade atualizada de carga, que chega às 123.708 toneladas, é consequência de um forte investimento em trailers Noteboom. Com a subida da ALE, a americana Landstar Transportation Logistics, foi rebaixada para o terceiro lugar, enquanto a italiana Fagioli segue em quarto. Após cair uma posição em 2012 apesar de ter investido em reboques modulares, a Planejando o longo prazo Apesar da tendência negativa na economia global nos últimos anos, a indústria do transporte especializado experimenta crescimento e vê sinais positivos para um futuro melhor. Reportagem de IC&ST. empresa belga Sarens ganhou terreno nos últimos 12 meses, subindo da sétima para a quinta posição. Foi ajudada pelo descenso de Challenger Motor Freight, listada pela primeira vez em 2012, e da ATS Specialized, ambas dos EUA: as companhias caíram uma posição no ranking deste ano. Lone Star, Barnhart e Bigge Crane and Rigging, todas americanas, seguem no top 10 das empresas de transporte especializado. Os resultados sugerem um mercado estável e consistente nos Estados Unidos e partes da Europa. Outras companhias experimentaram um progresso constante, como é o caso da europeia Big Move, que avançou cinco posições, de 19 a 14. A canadense Entrec, por sua vez, em 2013 passou da posição 38 à 16, quase dobrando sua capacidade total de carga, de 9.225 toneladas em 2012 para 16.724 em 2013. Edwards Moving & Rigging, dos Estados Unidos, também subiu na lista, do lugar 26 para o 18, graças a um aumento em sua capacidade de frota, que passou de 12.298 para 14.578 toneladas. Mas assim como se observam mudanças positivas na tabela, por outro lado certas companhias reduziram suas frotas no último ano. Na Austrália, Tutt Bryant Group desceu quatro posições, ocupando o lugar 19, com sua capacidade de carga caindo 15%. Outras mudanças na tabela são as quedas da brasileira Irga Lupércio Torres, da posição 16 à 23, e de Miller Transfer & Rigging, dos EUA, que despencou 10 posições, do 18 ao 28. Após reduzir sua frota de trailers, a empresa finlandesa Havator também caiu no ranking, embora ainda se mantenha nos top 50 com uma capacidade de carga de 8.900 toneladas. NOVOS COMEÇOS Fora do top 50, o ranking 2013 também contemplou estreias como as das americanas TJ Potter Trucking e Crane Rental Corporation, que entraram na lista nas posições 70 e 72, respectivamente. Essas inclusões, além do importante investimento registrado na aquisição de frota, sugerem um mercado saudável e estável para as empresas de transporte, especialmente na América do Norte. Também fora dos top 50, a Trans-United, também dos EUA, teve um ano exitoso. A empresa agregou quatro sucursais, o que agora lhe dá um total de 28, adquiriu 13 novos cavalos mecânicos e ampliou sua capacidade total de carga em 36%, passando de 3.745 toneladas para 5.098. PRESENÇA LATINA Oito empresas da América Latina estão representadas no ranking, com a colombiana Transportes Montejo à frente depois de avançar quatro postos e conquistar a posição 21. A desaceleração da economia brasileira impactou o segmento: das cinco empresas representadas apenas uma, a Megatranz, conseguiu subir no ranking e ficar na posição 35. Mas outras brasileiras como Locar Guindastes e Transportes Intermodais, Superpesa Transportes Especiais e Intermodais, e Transportadora Cruz de Malta tiveram retrocessos. Já a mexicana Tradelossa avançou seis posições e está na 28ª posição, enquanto a peruana Stiglich Transportes perdeu uma ■ > posição e ficou em 46ª. Novembro de 2013 Construção Latino-Americana 41 CLA 11-2013 Transport50 Ranking PTG.indd 41 30/10/2013 17:06:57 RANKING RANK RANK EMPRESA 2013 2012 TRANSPORT 50 CAPACIDADE TOTAL DE ÍNDICE 2013 TRAILERS TRAILERS QUANTIDADE ESPECIALIZADOS DE CAVALOS MODULARES E DOLLIES MECÂNICOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 165.680 123.708 98.806 93.426 74.956 72.785 58.514 46.212 39.978 34.998 34.476 24.879 20.144 18.212 17.146 16.724 14.781 14.578 14.332 14.000 13.829 13.642 13.328 13.036 12.695 12.689 12.313 11.575 10.976 10.827 10.598 10.487 10.303 10.285 10.136 9.933 9.792 9.736 9.690 9.355 9.004 8.900 8.624 8.005 7.984 7.748 7.520 7.518 7.438 6.895 1 3 2 4 7 5 6 8 9 10 11 12 13 19 14 38 17 26 15 21 25 16 22 23 33 24 18 34 27 40 31 28 36 32 43 66 29 35 30 37 42 20 39 44 56 45 47 49 46 48 Mammoet ALE Lystar Transportation Logistics Fagioli Sarens Challenger Motor Freight ATS Specialized Lone Star Transportation Barnhart Bigge Crane y Rigging Al Jaber Heavy Lift & Transport Emmert Internacional Keen Transport Big Move Bellemare Group Entrec Nippon Express Edwards Moving & Rigging Tutt Bryant Group Hodges Trucking Transportes Montejo Irga Lupercio Torres Globe Eco Logistics Sankyu Deep South Crane & Rigging Locar Guindastes e Transportes Intermodais Miller Transfer & Rigging Tradelossa Lift y Shift Índia NCSG Crane y Heavy Haul (NC Services Group) Lampson Internacional Vietranstimex Burkhalter Rigging Wagenborg Nedlift Megatranz Transports Energy Transportation Sammons Trucking Superpesa Transporte Especiais e Intermodais J Supor & Son Trucking & Rigging Transportadora Cruz de Malta Mullen Transport Havator J. F. Lomma Allelys Heavy Haulage Contractors Cargo Co. Stiglich Transportes Nabros Transport Collett & Sons (Transport) Heavy Transport Inc. Rotran Multi-Axle PAÍS DE ORIGEM 150.780 117.138 0 82.326 65.724 0 0 0 16.664 23.033 34.476 16.315 0 3.372 5.171 9.747 14.900 6.570 98.806 11.100 9.232 72.785 58.514 46.212 20.314 11.965 0 8.564 20.144 14.840 11.975 6.977 418 96 8.560 122 216 1.500 947 603 202 58 0 82 375 247 145 209 Holanda Reino Unido EUA Itália Bélgica EUA EUA EUA EUA EUA Emirados Árabes Unidos EUA EUA Europa Canadá Canadá 12.824 9.301 12.574 0 9.420 7.264 1.288 12.166 8.583 8.640 0 6.776 10.976 6.530 8.806 9.368 6.810 5.460 10.136 1.905 0 8.159 4.224 3.572 0 6.900 796 3.990 3.300 4.032 5.000 3.848 3.810 6.895 1.957 5.277 1.758 14.000 4.409 6.378 12.040 870 4.112 4.049 12.313 4.799 0 4.297 1.792 1.101 3.493 4.825 0 8.028 9.792 1.577 5.466 5.783 9.004 2.000 7.828 4.015 4.684 3.716 2.520 3.670 3.628 0 22 20 28 165 108 115 35 136 55 48 153 116 10 68 60 43 68 73 26 80 350 32 55 128 206 30 111 37 50 99 20 50 90 51 Japão EUA Austrália EUA Colômbia Brasil Índia Japão EUA Brasil EUA México Índia Canadá EUA Vietnã EUA Holanda Brasil EUA EUA Brasil EUA Brasil Canadá Finlândia EUA Reino Unido EUA Peru Índia Reino Unido EUA África do Sul 42 Construção Latino-Americana Novembro de 2013 CLA 11-2013 Transport50 Ranking PTG.indd 42 30/10/2013 17:06:26 RANKING PÁTIOS ÁREA DE OPERAÇÃO FUNCIONÁRIOS 80 33 2 10 101 5 38 16 20 10 8 3 15 11 5 11 18 4 8 8 9 3 48 10 4 11 18 6 Global Global Internacional Global Global Internacional Nacional Internacional Nacional Internacional Global Internacional Internacional Europa Internacional Internacional Global Nacional Nacional Regional Américas América do Sul Índia Asia. América do Sul. Oriente Médio América do Norte e América do Sul Brasil Internacional México e América Central 4.800 900 1.000 650 3.826 2.200 1.005 461 900 350 786 125 600 600 500 500 700 65 600 250 708 350 250 300 415 2.500 80 230 4 13 10 5 5 12 5 3 4 2 1 1 1 40 4 2 2 2 7 3 3 1 Índia. Oriente Médio. Ásia Menor. SAARC Oeste de Canadá e EUA Global Regional Internacional Europa e Oriente Médio América do Sul Internacional Nacional Brasil Internacional Brasil. Argentina. Chile. Uruguai Internacional Norte da Europa. Báltico. Rússia Nacional Reino Unido. Irlanda e Europa EUA. Canadá. México Peru. Chile Nacional Global Nacional Sul da África 150 520 308 443 125 450 148 135 70 500 140 400 220 600 240 120 132 200 250 110 200 120 CONTATO EXECUTIVO NA INTERNET Jan Kleijn. CEO Roger Harries. CEO Jay Folladori. vice presidente heavy specialized Fabio Belli. CEO Hendrik Sarens. director heavy lift David Feinwechter. gerente geral Gary Stang. vice presidente David Ferebee. vice presidente de marketing Alan Barnhart. CEO Joseph Nelms. vice presidente George Koshy. marketing corporativo Terry Emmert. presidente William Keen. presidente Horst Wallek. presidente do conselho Jean-Luc Bellemere. presidente John Stevens. COO Masatoshi Nakano. diretor executivo Mark Edwards. presidente Robert West. gerente geral Justin Hodges Fernando Montejo. gerente geral Lupercio Torres Neto. presidente n/a Masaharu Miyazono. gerente geral Mitch Lyry. presidente Julio Simoes. CEO James Unger. presidente www.mammoet.com www.ale-heavylift.com www.lystar.com www.fagioli.com www.sarens.com www.edwardsinc.com www.atsinc.com www.lstinc.com www.barnhartcrane.com www.bigge.com www.ajhl.com www.emmertintl.com www.keentransport.com www.bigmove.net www.transportbellemare.com www.entrectransport.com www.nipponexpress.com www.edwardsmoving.com www.tuttbryantcranehire.com.au www.hodgestruckingcompany.com www.transportesmontejo.com www.irga.com.br www.globeecologistics.in www.sankyu.co.jp www.deepsouthcrane.com www.locar.com.br www.millertransfer.com Rafael de los Santos. Gerente de negócios internacionales Sameer Parikh/Romil Parikh. diretores Ted Redmond. CEO William Lampson. presidente Vinh Vu Quang. vice gerente Delynn Burkhalter. presidente e CEO Ton Klijn. diretor de gestão Renato Zuppardo. diretor Dan McGlade. presidente Tim Burke. presidente Louis Veraart. superintendente Joseph Supor. presidente João Miguel Redondo. gerente comercial Wayne Sellers. vice presidente Jussi Yli-Nieme. CEO James Lomma. David Allely. diretor Gerald Wheeler. presidente Roberto Stiglich. presidente Nilesh Patel. presidente do conselho David Collett. director de gestão Bob Weyers. gerente geral Dennis Child. gerente geral www.tradelossa.com www.liftyshift.co.in www.ncsg.com www.lampsoncrane.com www.vietranstimex.com.vn www.burkhalter.net www.wagenborg.com www.megatranz.com www.energytran.com www.sammonstrucking.com www.superpesa.com.br www.jsupor.com www.cruzdemalta.com.br www.mullentrucking.com www.havator.com www.jflommainc.com www.allelys.co.uk www.contractorscargo.com www.stiglich.com.pe www.nabrostransport.com www.collett.co.uk www.braggcrane.com www.rotran.co.za Novembro de 2013 Construção Latino-Americana 43 CLA 11-2013 Transport50 Ranking PTG.indd 43 30/10/2013 17:05:17 GRUAS TORRE E COM LANÇA BASCULANTE AMERICA Full Page.indd 1 Construcciones Metálicas COMANSA S.A. Linden Comansa AMERICA LLC Hangzhou Comansa JIE Construction Machinery Co. Ltd Tel. +34 948 335 020 | Fax. +34 948 330 810 [email protected] | www.comansa.com Pol. Urbizkain, Crta. Aoiz Nº 1 31620 - Huarte (Navarra), SPAIN Tel. +1 704 588 7729 | Fax. +1 704 588 3986 [email protected] www.lcacranes.com 11608 Downs Rd. Pineville NC 28134, USA Tel. +86 571 8299 5555 | Fax. +86 571 8299 6555 [email protected] www.comansajie.com.cn Jingjiang, Xiaoshan, Hangzhou P.C. 311223, CHINA 30/10/2013 11:36:26 TRANSPORTE No Brasil, foram usados, pela primeira vez, 480 pneus em dois reboques hidráulicos. Batendo um recorde Megatranz, especializada em transporte de cargas superpesadas, realizou imponente operação na Bahia. Reportagem de Fausto Oliveira. U ma empresa latino-americana que sobressaiu no ranking Transport50 2013 (páginas 4143) foi a brasileira Megatranz, especializada em transporte de cargas superiores a 100 toneladas por meio de reboques modulares hidráulicos. A empresa se tornou líder na América Latina nesse segmento, e ocupa a posição número 13 no mundo nesse tipo de transporte. No ranking global, considerando todas as categorias de transporte superpesado, a Megatranz subiu da posição 43 à 35. Isso graças a um aumento em sua capacidade total de carga, que saiu de 7.920 toneladas na lista de 2012 para 10.136 toneladas este ano. Mas para além dos números de capacidade de carga e de investimentos, são as histórias reais de sucesso que chamam a atenção para o trabalho da Megatranz. Recentemente, a empresa realizou a maior operação de transporte de carga pesada da história da Bahia. A pedido da Basf, empresa fabricante de produtos químicos, a Megatranz transportou desde o porto de Aratu até a sede da empresa o principal equipamento de sua nova instalação: a coluna central purificadora de acrílico. Foram 47 quilômetros que demandaram o melhor da capacidade técnica e humana da companhia. O OBJETIVO O desafio era poderoso. As 456 toneladas e 62,4 metros de comprimento da carga exigiram dos engenheiros da Megatranz um ano de preparação para executar o serviço. O transporte começou no dia 27 de julho, quando a coluna recém havia chegado da China, e apenas no dia 11 de agosto a Basf recebia com total segurança a peça mais importante de seu novo Complexo de Acrílico. Para realizar a titânica tarefa, a Megatranz usou dois equipamentos modulares autopropulsados Scheuerle Inter Combi com Power Boost, o que eliminou o peso sobre os cavalos mecânicos. Depois de muitos estudos prévios e consultas aos técnicos da Scheuerle, e também com a assessoria de diversas autoridades públicas de trânsito, a Megatranz decidiu pelo uso de dois reboques hidráulicos com 20 linhas cada um, e 12 pneus por eixo. Ou seja, um total de 480 pneus. Isso colocou a empresa na história do transporte de cargas no Brasil como a primeira companhia que pôs em ação essa configuração de reboques modulares. De acordo com o diretor da Megatranz, Renato Zuppardo, “a grande satisfação de realizar esse projeto foi ter superado as expectativas do cliente, em toda a operação, com a utilização de conjuntos transportadores com inovação tecnológica atualizada, o planejamento e os estudos técnicos com uma equipe de engenheiros que proporcionaram um alto grau de confiabilidade e segurança aos responsáveis pela contratação do transporte”. Suas palavras encontraram a realidade dos fatos quando, em 11 de agosto, as 456 toneladas puderam finalmente chegar a sua nova casa no polo petroquímico de ■ Camaçari. Novembro de 2013 Construção Latino-Americana 45 CLA 11-2013 Megatranz PTG.indd 45 30/10/2013 14:34:20 DEMOLIÇÃO Os robôs de demolição são um nicho dentro de um nicho. Ideais para espaços restritos, lugares perigosos ou com restrições de peso, são compactos e, ao mesmo O DXR 250 é o modelo de médio porte da Husqvarna, os outros são o DXR 140 e DXR310. tempo, poderosos. Reportagem da revista Demolition & Recycling International. Eu, robô C om as devidas desculpas a Isaac Asimov, escritor de ficção científica, que em sua obra de 1950 utilizou o título desta matéria. Como corresponde à natureza altamente especializada do setor de demolição robótica, existe apenas um punhado de fabricantes de máquinas desse tipo. Os robôs de demolição trabalham em alguns dos ambientes mais complicados, frequentemente em áreas nas quais o homem não consegue chegar por razões de insalubridade e/ou segurança e, portanto, são projetados para ser os mais robustos e confiáveis, garantindo assim o maior tempo de atividade. Não há dúvidas, a companhia sueca Brokk é líder no mercado de robôs de demolição. A empresa aproveitou a recente feira Bauma, em abril, para lançar dois novos modelos: o equipamento a diesel 400D, que substitui o modelo 330, e o novo Brokk 60, que está no lugar do Brokk 50. O robô 400D foi projetado para suportar ferramentas mais pesadas que as que suporta o 330, como o rompedor SB 552 e o britador CC700. É ideal para aplicações nas indústrias de processo, mineração e túneis. Tem um alcance de quase sete metros e é apenas 100 mm mais largo que seu antecessor. Segundo a companhia, o novo equipamento é mais manobrável e oferece um rápido deslocamento, melhorando sua produtividade e alcançando uma velocidade até 60% maior que a alcançada pelo 330, tornando-se o robô mais rápido da gama e a alternativa ideal para seu uso em aplicações de longas distâncias. Também foi equipado com um sistema novo de controle, que permite um movimento rápido e preciso para uma demolição precisa e para tarefas complexas. Martin Krupicka, CEO da Brokk, destacou que “o robô Brokk 400D permitirá, aos nossos clientes, a realização de novos trabalhos que exigem força e alcance, seja em construção, processo, túneis ou mineração”. Por sua vez, o robô Brokk 60 será o equipamento mais compacto da empresa, o qual apresenta uma melhoria de 25% de sua potência, possui um novo sistema de controle e um design ainda mais robusto. O modelo foi projetado para seu uso no setor da construção e outras aplicações nas quais é necessária uma solução compacta. Utiliza a mesma placa de montagem do Brokk 50, o que permite utilizar a mesma variedade de acessórios, incluindo rompedores, britadores e pás que seu antecessor. O aumento de potência deve-se à utilização de um novo sistema hidráulico, onde foi feito um redesenho fundamental ao sistema de giro, ao corpo da máquina e ao sistema elétrico, que, segundo a companhia, resultou em um poderoso 46 Construção Latino-Americana Novembro de 2013 CLA 11-2013 Demo Robots PTG.indd 46 30/10/2013 17:03:54 DEMOLIÇÃO AVANT SE UNE AO JOGO Outro player que se uniu, recentemente, ao mercado e cujo lançamento formal foi durante a Bauma é a Avant Tecno, empresa que adquiriu o nome e design da Finmac. A empresa finlandesa, especialista no design e na produção de equipamentos compactos, passou os últimos meses dedicada ao projeto e reformulação substancial do design Finmac, e colocou em vigor seu resultado na Bauma de Munique. A visão da companhia é que o novo robô possa trabalhar em conjunto com todos seus modelos de carregadeiras compactas e proporcionar dessa forma uma solução integral de demolição em um único lugar. O resultado é o Robô 185, que pesa 1,85 toneladas e aguenta ferramentas de até 275 kg. O novo equipamento oferece um alcance vertical de 5,2 metros e horizontal de 4,5 metros. O Brokk 60 será o menor modelo da companhia quando substituir o robô 50. O novo Brokk 400, o equipamento mais rápido da marca, substituirá o modelo 330. equipamentos Brokk, os quais têm mostrado ser muito valiosos para o funcionamento e operação no dia a dia”, finaliza. E OS OUTROS modelo pertencente à próxima geração dos menores robôs da empresa. “O robô Brokk 60 corresponde a um redesenho completamente renovado do popular Brokk 50, tornando-se uma máquina que está no limite da perfeição”, afirmou Martin. “Incorporamos várias das novas características que anteriormente estavam presentes apenas nos maiores Com certeza, há outras opções com relação à robôs de demolição. A alemã TopTec oferece uma gama de quatro modelos de robôs. As duas máquinas menores são a 1850 E (de 18,5 kW), que pode transportar um peso máximo de ferramentas de 300 kg, e a 2500 E (18,525 kW), que aguenta acessórios de até 400 kg, as quais estão disponíveis apenas com energia elétrica. Os dois equipamentos de maior porte, o 4500 E/D, de 70 kW (94 HP), que pode carregar ferramentas de até 800 kg, e o 5500 E/D, que conta com uma capacidade máxima de ferramentas de até mil quilos, estão disponíveis em versões à diesel e elétrica. No final de 2008, foi quando um quarto player, a Husqvarna, entrou a esse mercado para lançar seu DXR 310 eletrohidráulico de 22 kW, que com um peso de 1,9 toneladas e um alcance de 5,5 metros, pode carregar ferramentas de até 250 kg. A Husqvarna oferece, atualmente, os robôs DXR 250 e DXR 140. O primeiro, de 18,5 kW, tem um peso de 1,62 toneladas e é, segundo a companhia, a máquina mais potente de sua classe. Por sua vez, a DXR 140, de 15 kW, pesa apenas 975 kg e tem um alcance de 3,7 metros portando um ■ britador Husqvarna DCR 100. Novembro de 2013 Construção Latino-Americana 47 CLA 11-2013 Demo Robots PTG.indd 47 30/10/2013 14:35:23 EMPRESA Uma estratégia clara Shantui está apostando importantes fichas no mercado latino-americano e estuda a possibilidade de instalar uma fábrica no Brasil. Reportagem de Cristián Peters. E stratégico. O mercado latinoamericano é chave para a chinesa Shantui. A região, que hoje representa ao redor de 10% dos negócios globais da companhia, tem necessidades específicas em relação a máquinas de construção: a demanda por carregadoras, escavadeiras e retroescavadeiras se mantém alta e grandes países como Argentina, Brasil e México contam já com importantes frotas. De acordo com Susana Sun, representante chefe para América do Sul da Shantui, a empresa se preocupou em ajustar sua estratégia de acordo com as peculiaridades de cada mercado, e portanto existe uma preocupação especial com a situação de cada país. “Atualmente, devido à deprimida economia mundial, o mercado de máquinas de construção na América Latina também tem certo grau de incerteza. Por exemplo, a desvalorização do real no Brasil e o ajuste da política fiscal tiveram um grande impacto na importação dos equipamentos; por sua vez, o peso chileno continua sendo sensível à flutuação dos preços das commodities, especialmente o cobre, seu maior produto de exportação. Se o valor do metal vermelho ficar abaixo da taxa de equilíbrio de recuperação, isso terá um grande efeito nas condições comerciais do Chile”, explica. As restrições de importação impostas pela Argentina também se tornaram um sério obstáculo para entrar naquele mercado. Além disso, muito em breve vários países latino-americanos terão eleições, período que em geral aumenta as incertezas. “Vamos fazer mais pesquisas para determinar as tendências de crescimento econômico dos países nessa região, e aumentar as vendas de maneira constante com a finalidade de dar conta da expansão do mercado”, comenta Sun. DESAFIOS Segundo diz a executiva: as oportunidades A escavadeira SE 220 da companhia tem um peso operativo de 21.600 Kg, e oferece 112 kW de potência. sempre vêm com desafios. “O mercado latino-americano não é uma ‘terra a explorar’. Marcas peso pesado americanas e japonesas lideraram o mercado por anos. Além disso, estas marcas de renome também estabeleceram fábricas e desenvolveram uma operação local. Portanto, os produtos chineses enfrentam um grande desafio, e a competição continua sendo feroz apesar de certa vantagem no rendimento de custos”, explica a executiva. Outro desafio são as leis locais e a política fiscal, que variam muito de país para país. As companhias, em termos gerais, preferem se estabelecer no Brasil, dado o tamanho do mercado, mas o gigante sul-americano não é um mercado fácil. “Se queremos estabelecer e dirigir uma empresa no Brasil, temos que estudar cuidadosamente as leis locais, já que o investimento pode sair caro em indústrias altamente reguladas, como os serviços públicos, o transporte, bancos, mineração e outros. Frequentemente, estas indústrias requerem dez ou mais anos para recuperar o investimento. Além disso, o Brasil é um dos países com mais carga tributária na América do Sul, com um total de 58 taxas e impostos, muito mais que os Estados Unidos e duas vezes mais que no México”, detalha Sun. Dessa forma, as empresas exportadoras com frequência percebem que o preço de venda termina sendo entre três e cinco vezes maior em relação ao preço CIF, razão pela qual elas acreditam que podem ganhar 48 Construção Latino-Americana Novembro de 2013 CLA 11-2013 Interview - Shantui PTG.indd 48 30/10/2013 14:36:10 EMPRESA Os equipamentos da Shantui também participaram na ampliação do Canal do Panamá. Um trator de esteira SD22 trabalhando em Cuba. muito mais fazendo negócios no Brasil. Apesar disso, a executiva adverte que “ganhar dinheiro não é tão fácil como pensavam, quando na realidade dos negócios o imposto é alto demais”. No que diz respeito a importações, Sun indica que o custo dos produtos importados sujeitos a taxas é entre 1,8 e duas vezes maior que o preço CIF. “Para começar uma empresa no Brasil é preciso calcular muito bem os impostos, ou seu investimento provavelmente não vai dar certo por causa deles”, alerta. Esse assunto não é desconhecido para Sun. Shantui esteve planejando a construção de uma fábrica no Brasil por longo tempo, já que, deixando-se de lado as considerações sobre o sistema tributário, uma fábrica no Brasil seria útil para aliviar a pressão pela entrega dos produtos. “Estabelecer uma unidade produtiva está sempre na nossa agenda, mas a complexidade dos impostos e das leis nos obriga a dedicar mais tempo e energia aos preparativos adequados antes de poder levar a cabo nosso plano”, comenta. Mas na opinião da executiva, mais importante do que a fábrica é a recente abertura de uma O trator de esteira SD10YE, compatível com Tier IV, foi o primeiro produto da companhia disponível nos Estados Unidos. empresa filial em São Paulo, que atuará como centro regional e que começou suas operações no ano passado. Sun insiste que a instalação de produção no Brasil é algo que sempre se considera, mas o calendário para isso não está definido e dependerá das pesquisas de mercado e do apoio do Shandong Heavy Industry Group, matriz da Shantui. “Tudo é parte de uma estratégia global para aumentar nossa presença de marca na América do Sul e a competitividade na região”, complementa. EQUIPAMENTOS Em termos de maquinário, pode-se dizer que os peões de obra da Shantui são seus tratores de esteira. Mas é óbvio que a companhia tem uma estratégia diversificada de vendas e sempre potencializa suas escavadeiras, carregadeiras sobre rodas, guindastes e equipamentos de concreto entre outros. Uma luta que não é fácil num mercado que conta com importantes provedores de renome e no qual se introduzem, com relativa frequência, novas tecnologias e novos atores. Que estratégias tem em mente a Shantui para suportar a competição na região? A companhia não fica atrás em inovação e se prepara para introduzir na América Latina seu trator de esteira SD10YE, compatível com Tier IV. Lançado durante a ConExpo AGG 2011, esse equipamento também é o primeiro produto da empresa disponível para venda nos Estados Unidos. Da mesma maneira, “através de nosso escritório regional no Brasil, que atua como um distribuidor chave, também vamos vender uma gama completa de equipamentos como compactadoras, motoniveladoras, pás carregadeiras e escavadeiras. Nosso maquinário de concreto também está aumentando a largos passos”, indica Sun. A executiva de Shantui está otimista com relação ao potencial da empresa na região. “Estamos convencidos de que toda nossa linha de produtos é adequada para o Brasil e outros mercados da América do Sul. Depois de muitas pesquisas a respeito, acreditamos firmemente que a proposta de valor da Shantui é muito potente nos mercados emergentes latino-americanos. Nossa pesquisa mostra que os clientes querem máquinas que trabalham duro durante muitas horas sem defeitos, e que além disso possam ser adquiridas por um bom preço. Esse é o coração da nossa Proposta de Valor, máquinas que trabalham dando o maior valor aos nossos clientes. A América Latina necessita o que temos para oferecer, e estamos trabalhando a todo vapor”, finaliza. A aposta tem tudo para ■ mudar a cara do mercado. Novembro de 2013 Construção Latino-Americana 49 CLA 11-2013 Interview - Shantui PTG.indd 49 30/10/2013 14:36:24 ENTREVISTA Mudando para alcançar o O CEO da brasileira Makro Engenharia, David Rodrigues, fala sobre os planos da empresa, o mercado da construção e os desafios do novo cargo. Reportagem de Clarise Ardúz. “O momento atual é de grandes mudanças”, afirma David Rodrigues, CEO da Makro Engenharia, ao se referir ao atual panorama que vive a empresa brasileira especialista em operações de içamento e transporte de cargas, armazenamento e logística. O engenheiro, que desempenhava as funções de diretor comercial da companhia, assumiu o novo cargo em julho, substituindo assim a Fernando Rodrigues, quem agora preside o Conselho de Administração da empresa. Pensando em montar uma equipe de alto rendimento para a implantação de novos projetos, a Makro Engenharia realizou um processo de sucessão que pretende desenvolver um novo posicionamento da organização considerando o contexto de um padrão global. Para isso, investiu na implantação de um novo modelo de governança, com o objetivo de fortalecer a marca no mercado e, ao mesmo tempo, “profissionalizar a empresa, a família e os acionistas”, afirmou a companhia em um comunicado. Hoje, com apenas 36 anos, Rodrigues assumiu o novo desafio. A história do jovem executivo na empresa, fundada pelo pai, começou em 1995, quando entrou na área operacional da Makro, para na sequência se incorporar ao departamento comercial, primeiro como gerente e depois como comercial e operacional, período diretor co sobre o qqual destaca a abertura de filiais entrada de novos negócios, como a e a entra indústria eólica, com a Makro Wind, e a transporte, com a Makro Transportes. de transp “Todas as etapas foram muito importantes minha formação, mas, estou certa que para minh desafio de assumir como CEO é, sem esse desafi dúvida, o maior”, garante. engenheiro civil, que possui O eng especialização em Marketing, conversou com especializa a equipe da Construção Latino-Americana momento que vive a empresa e sobre sobre o m desafios que terão que enfrentar, tanto a os desafio companhia como ele, nos próximos anos. companhi Como ana analisa o atual momento vivido em pela empresa? O mo momento atual é de muita mudança. Definimos em nosso planejamento Defi estratégico que queremos crescer e estr nos tornar uma empresa de padrão no gglobal. Para isso, uma série de ““Acreditamos que 2014 será um ano ‘estável’, muito parecido com 2013 ‘e para par o setor”, afirma David Rodrigues, CEO da Makro Engenharia. Ma projetos está em andamento. Estamos todos muito animados com o desafio. Hoje atuamos em serviços de movimentação de carga, com equipamentos e guindastes de até 1.200 toneladas, transportes especiais e na montagem e manutenção de parques eólicos. No nosso planejamento, estamos avaliando as oportunidades de ampliar nosso portfólio de serviços. Também está no nosso planejamento a oportunidade de expandir a empresa pela América Latina. Acreditamos que uma empresa como a Makro tem espaço para atuar em toda a região e estamos nos preparando para isso. Por enquanto, estamos focando nossos esforços na ampliação de nossa presença no Brasil. Quanto a Makro pretende investir no próximo ano? Entre 2012 e 2013, investimos R$170 milhões (aproximadamente US$78 milhões) na ampliação de nossa frota. Para 2014, ainda estamos definindo o orçamento. Como define o atual momento que vive a construção no Brasil? Acredito ser um bom momento. Não está 50 Construção Latino-Americana Novembro de 2013 CLA 11-2013 Makro PTG.indd 50 30/10/2013 14:39:23 ENTREVISTA objetivos acontecendo a explosão de investimentos como o mercado esperava, mas existem bons projetos. O problema é que diversas empresas investiram muito baseadas nas expectativas de investimento dos governos e projetos privados, entre os quais, muitos não aconteceram ou estão atrasados, o que teve um reflexo nos preços atuais de mercado. Por outro lado, para as empresas bem estruturadas e que tem um bom nível de serviço, existe uma boa demanda. O que a Makro espera para 2014? Acreditamos que 2014 será um ano ‘estável’, muito parecido com 2013 para o setor. Mas nós estamos muito otimistas e trabalhando duro para desenvolver grandes projetos. A Makro Transportes transportou, recentemente, as partes de uma tuneladora, que será utilizada na escavação dos túneis da Linha Leste do Metrô de Fortaleza, no Ceará. Este é um momento de muitos desafios. Na realidade, o processo de sucessão teve início há dois anos, quando o fundador da empresa, meu pai, que era o CEO nesse momento, decidiu que era o momento de passar para uma posição de presidente do Conselho de Administração e avançar Nosso conselho, composto por cinco acionistas e dois conselheiros externos, tem como principal missão a de supervisar as ações estratégicas de empresas, definir e cobrar do CEO a implantação do planejamento estratégico e alcançar os resultados esperados pelos acionistas. ■ Acessórios de Perfuração e equipamentos para acesso limitado DE 2013 NOVEMBRONúmero 9 Volume 3, KHL Group Uma publicação Os principais desafios são as pessoas, os processos e o foco no resultado. Estamos montando um time de alto desempenho, que terá condições de implantar os projetos que temos para a empresa nos próximos anos e entregar os resultados para os acionistas. Quais são as principais funções do novo Conselho de Administração da Makro? construção ER IC AN A Quais foram os principais desafios até o momento? Como têm sido os primeiros meses como CEO? REGISTRE-SE PARA RECEBER UM EXEMPLAR DIGITAL GRATUITO LATI N O- AM com o processo de profissionalização da empresa. Paralelamente desenvolvemos nosso planejamento estratégico para os próximos cinco anos e essa será a minha principal missão nesse cargo, a de implantar o planejamento. MONTROSE, COLORADO USA COMPONENTES DE PERFURAÇÃO da t1FSGVSBUSJ[)JESÈVMJDB t$BCFÎBEFSPUBÎÍP t4JTUFNBEFBWBOÎP t#SBÎBEFJSBTTJNQMFTF EVQMBT t"NPSUFDFEPSFT : to e formas Escoramen com projeção do um merca DEMOLIÇÃO O VIÁRIA MEGATRANZ CONSTRUÇà MÉXICO 46 45 27 21 T A REVIS CLA 11-2013 F Frontt Cover DÚST A DA IN PTG.indd CONSTR RIA DA IC A AMÉR UÇÃO N A A L AT I N 30/10/2013 12:41:51 1 Entregue no mesmo instante em e qualquer parte do mundo ■ Interativo ■ Sistema de busca ■ Pode ser arquivado t/ÍPNPEJöDBB FTDBWBEFJSB t6UJMJ[BDPNQPOFOUFT 5&*1BUFOUFBEPT Para mais informações e para fazer seu cadastro, acesse: EQUIPAMENTOS DE PERFURAÇÃO PARA ACESSO LIMITADO t&RVJQBNFOUPTFMÏUSJDPT QBSBNJDSPFTUBDBT t1PSUÈUFJT t.JOJKVNCPFMÏUSJDPPV B%JFTFM www.khl.com/subscriptions/cla FIRST FOR GLOBAL CONSTRUCTION INFORMATION ACESSÓRIOS DE PERFURAÇÃO www.khl.com TEI Rock Drills | Montrose, Colorado USA | +1 (970) 249-1515 | teirockdrills.com Novembro de 2013 Construção Latino-Americana 51 KHL Group quarter filler 2013.indd 10 CLA 11-2013 Makro PTG.indd 51 30/10/2013 14:39:21 30/10/2013 14:42:52 © 2012 AEM Dê uma olhada definitiva e bem de perto no futuro dos agregados. O registro está agora aberto para a mostra que oferece uma grande revelação do que há de mais novo e avançado em equipamentos, tecnologia e produtos para agregados. Trazendo o várias inovações, desde reciclagem e recuperação a gerenciamento de materiais, esta é a única mostra que derruba as barreiras para ajudá-lo a trabalhar com mais inteligência. Registre-se agora em conexpoconagg.com para economizar mais de 30%! 4 A 8 DE MARÇO DE 2014 | LAS VEGAS CONVENTION CENTER | LAS VEGAS, EUA Full Page.indd 1 Colocalizado com 2 014 ® 30/10/2013 12:10:09 EVENTO O 4th Southern Cone Infraestructure Summit reuniu mais de 150 participantes em outubro, em Santiago do Chile. Infraestrutura em pauta Evento em Santiago reúne investidores e profissionais para mostrar as diversas oportunidades de investimento e os projetos de infraestrutura em desenvolvimento no sul da região. Reportagem de Clarise Ardúz. D efinitivamente, oportunidades de investimento não faltam na América do Sul. Pelo menos foi o que confirmou o 4th Southern Cone Infraestructure Summit, evento organizado pela BNamericas, realizado em Santiago do Chile, nos dias 16 e 17 de outubro. O objetivo do congresso era apresentar aos mais de 150 investidores e profissionais presentes as novas tendências em políticas públicas, o marco para o desenvolvimento das novas iniciativas e as oportunidades de investimento existentes em países como Chile, Brasil, Peru, Paraguai e Argentina, em infraestrutura viária, ferroviária, portuária, aeroportuária, energética e de transporte massivo urbano. Chile, o país mais abordado durante o evento, espera receber investimentos em infraestrutura de cerca de US$48 bilhões durante o período “A falta de conectividade é uma lacuna importante e é um obstáculo ao desenvolvimento”, afirmou a ministra de Obras Públicas do Chile, Loreto Silva. 2012-2016, segundo dados da Câmara Chilena da Construção. Os dois dias do evento estiveram divididos em palestras e mesas redondas. O primeiro dia contou com temas como políticas públicas e entorno regulatório, plano maestro de transporte, desenvolvimento ferroviário na região, infraestrutura viária e concessões de rodovias, projetos de transporte massivo urbano, além de financiamento de projetos de infraestrutura e oportunidades de investimento. O segundo dia esteve marcado por apresentações vinculadas aos sistemas de concessões e projetos em licitação, aeroportos em expansão, infraestrutura e tecnologia para um desenvolvimento sustentável, desafios portuários e oportunidades de investimento com relação à água. PRINCIPAIS APRESENTAÇÕES Uma das primeiras apresentações foi a da ministra de Obras Públicas do Chile, Loreto Silva, quem expôs sobre o atual panorama de investimentos e desenvolvimento de projetos do país. A titular da pasta garantiu que foi feito muito nos últimos anos com relação aos investimentos em obras públicas e concessões. Mas se mostrou consciente da realidade chilena. “A falta da conectividade é uma lacuna importante e é um obstáculo ao desenvolvimento”, explica. A ministra afirmou que a infraestrutura do Chile está com uma demanda maior que sua capacidade, especialmente com relação a estradas e aeroportos. Deu destaque aos projetos em carteira, como a rodovia Américo Vespucio Oriente, a ponte Chacao, a rodovia Austral e a duplicação da capacidade de infraestrutura em aeroportos e pistas até 2030, entre outros. Novembro de 2013 Construção Latino-Americana 53 CLA 11-2013 BNAmerica PTG.indd 53 30/10/2013 14:43:26 EVENTO As Linhas 6 e 3 do metrô da capital chilena foram abordados na apresentação de Ramón Cañas, gerente geral do Metrô de Santiago. Raúl Ferro, diretor de inteligência de negócios da BNamericas, destacou, durante sua apresentação sobre as perspectivas do setor de Infraestrutura na América Latina, o tema das Parcerias Público Privadas (PPP). “A modalidade das PPP chegaram para ficar”, garantiu. Além disso, apresentou alguns resultados da primeira etapa de uma pesquisa pública, realizada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), sobre Estratégia de Infraestrutura para a Competitividade, a qual aponta que 46% da infraestrutura da América Latina é apenas ‘suficiente’ para cobrir alguns objetivos. Ferro também destacou que “a mudança climática tem sido um tema de relevância no que se refere ao desenvolvimento e investimentos em infraestrutura”. Por sua vez, o gerente geral da Protransporte, José Ítalo Fernández, falou sobre a Linha 1 do Metrô de Lima. “O primeiro trecho já está terminado. O segundo estará finalizado em março de 2014”, garantiu. Também forneceu detalhes sobre o projeto BRT Metropolitano. No entanto, afirmou que ambos os sistemas de transporte “abrangem apenas 5% da necessidade de transporte público de Lima”. Entre os projetos ferroviários, merecem destaque as apresentações de Nicolás Posse, diretor do projeto Corredor Bioceânico Aconcágua, e de Luís María Pereira, viceministro de Transporte do Paraguai. “O Corredor Bioceânico é a solução integradora para o comércio na América do Sul”, afirmou Posse. O projeto oferecerá a possibilidade de aumentar a capacidade do deslocamento de cargas através da Cordilheira dos Andes, entre Argentina e Chile, passando das atuais 13 milhões de toneladas para 77 milhões por ano. Por sua vez, o vice-ministro paraguaio destacou o projeto do Corredor Ferroviário Paranaguá-Antofagasta, que custará cerca de US$2,4 bilhões. “O Congresso está analisando uma nova legislação sobre PPPs. É bem provável que, para esse projeto, seja adotada essa modalidade”, explicou. As linhas 6 e 3 do metrô da capital chilena foram abordadas pelo gerente geral do Metrô de Santiago, Ramón Cañas. “Todos os trabalhos estão sendo feitos, primeiramente, através da construção de galerias, depois se dá início ao túnel. Estamos tentando ser o menos invasivos possível”, explicou. A Linha 6 entrará em funcionamento em 2016 e, a Linha 3, em 2018. O segundo dia de apresentações trouxe mais informação sobre projetos de infraestrutura na região, principalmente os concessionados e os que estão em etapa de licitação. Aeroportos, hospitais, represas, penitenciárias e rodovias do Chile tiveram grande ênfase. Cabe lembrar que o país, há 20 anos, teve sua primeira obra dada em concessão e hoje apresenta uma carteira de obras de infraestrutura de concessões que gira em torno de US$17 bilhões. Por sua vez, Yaco Rosas, da Direção de Promoção de Investimentos (Proinversión, por sua sigla em espanhol) do Peru, falou sobre projetos rodoviários, ferroviários, portuários, aeroportuários, hidroviários, energéticos, hospitalares e de gás natural liquefeito. “Este ano nossa carteira de projetos é de aproximadamente US$10 bilhões no que se refere a obras de infraestrutura em concessão”, afirmou. ÁGUA: RECURSO ESSENCIAL O debate sobre os projetos de infraestrutura vinculados à água, como usinas de dessalinização, usinas de tratamento e reutilização de águas residuais, entre outros, foi provavelmente o que causou mais polêmica na mesa redonda sobre o respectivo recurso natural. Após a apresentação de projetos de plantas de dessalinização em outros países do mundo, que poderiam ser executados no Chile, e do Projeto Aquatacama, que pretende levar água para todo o país, veio a mesa redonda que debateu sobre como mitigar a crise da água. Muitos dos executivos e empresários da mesa ressaltaram que o problema com relação aos projetos ‘de água’ na América Latina reside nos governos, os quais colocam muitos obstáculos para aprovar uma iniciativa ou colocam freios na hora de utilizar novas tecnologias. No entanto, Jorge Ducci, economista líder da Divisão de Água e Saneamento do BID expôs uma opinião diferente. “À medida que os custos dessas novas tecnologias diminuam, certamente serão mais consideradas pelos governos”, finalizou. ■ O debate sobre os projetos de infraestrutura vinculados à água, que aconteceu em sua respectiva mesa redonda, foi um dos mais polêmicos do evento. 54 Construção Latino-Americana Novembro de 2013 CLA 11-2013 BNAmerica PTG.indd 54 30/10/2013 14:43:52 Hotel Okura, Amsterdã, Holanda 20 a 22 de novembro de 2013 CO RP ICEF International Construction Economic Forum F IN Uma conferência de dois dias com oportunidades de networking e um jantar/premiação de gala em homenagem aos projetos de construção de maior sucesso do mundo. ORA TIN G CE WE EXPOSITORES DE NÍVEL MUNDIAL EXPOSITOR PRINCIPAL PATROCINADOR OURO José María Aznar Ex-primeiro-ministro da Espanha José María Aznar discutirá a importância dos investimentos em infraestrutura dentro do contexto da globalização e a PROGRAMAÇÃO: necessidade de modelos financeiros inovadores em tempos QUARTA-FEIRA 20 DE NOVEMBRO de austeridade fiscal. Também abordará a construção de estabilidade e fomento do desenvolvimento da América Latina, NOITE: Boas-vindas e recepção PATROCINADOR PRATA com quem a Espanha tem muitos vínculos. QUINTA-FEIRA 21 DE NOVEMBRO OUTROS PALESTRANTES: MANHÃ: Temas de construção internacional e discurso de abertura TARDE: Gerenciando projetos internacionais complexos PATROCINADORES BRONZE: Jules Janssen Scott Hazelton Tesoureiro da European International Contractors e chefe de construção da Besix Diretor da área de indústrias de construção e fabricação da IHS Global Insight Miguel Jurado Fernández Zeng Guang’an Presidente da Liugong PATROCINADOR DA RECEPÇÃO Gerente geral da FCC Construcción NOITE: Jantar de Gala e premiação iCEF APOIO SEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO MANHÃ: Melhorando a segurança e eficiência através de modernos equipamentos de construção Simon Purchon Paul Howard Diretor de desenvolvimento de negócios, Mobile Assets, Babcock International Consultor da Off-Highway Research CCMA CRIAÇÃO E ORGANIZAÇÃO: PARCEIRO FUNDADOR: CONTATOS ICEF OPORTUNIDADES DE PATROCÍNIO: Alister Williams Tel: +44 (0)1892 786223 [email protected] INFORMAÇÃO DO EVENTO: Graham Anderson Tel: +44 (0)1865 318123 Cel: +44 (0)7711 650691 [email protected] INFORMAÇÃO DO EVENTO E REGISTRO: Saara Rootes Tel: +44 (0)1892 786243 [email protected] PROGRAMAÇÃO: REPRESENTANTE DE VENDAS: Chris Sleight Tel: +44 (0)1892 786205 [email protected] Silvia Iacob [email protected] Para mais informação, acesse: ICEF PTG july ICEF Speakers ad full page.indd 1 www.icef.biz 02/10/2013 15:10:44 cconstrução onstru ãoco nstrução o ã ç u r t s n o c LATINO-AMERICANA LATINO LATINO-A LATINOLA OA AM M E RICA RICAN N AM ER LATIN O- ABRIL DE 2013 Volume 3, Número 3 Uma publicação da KHL Group LATIN NO O - AM OA M ER 2013 MAIO DE 4 3, Número Group Volume da KHL Uma publicação IC AN A ARGEN TINA IC AN A MARÇO DE 2013 Volume Número 2 da KHL 3, Uma publicação Group 18 CONCR ETO 23 CAMIN HÕES 37 BAUMA B AUMA A revolu revolução uç çã ão energétic ca c a brasileira br energética 41 os: Ar ticulad pacidade mais ca B RAZIL ROAD EX XP O BRAZIL EXPO CONSTRUÇÃO C ONSTRUÇÃO VIÁRIA 29 BAUMA EM BRITAG EXPO RUCTIO 3N 39 CONST 03/04/2013 09:39:52 55 44 39 21 A BAUMA 53 A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A PERU CLA 05 R ETROESCA ET TROESCA RETROESCAVADEIRAS 43 43 DÚS DA IN TA REVIS 2013 Front Cover PTG.indd TRIA NS DA CO TRUÇ AMÉR ÃO NA AT I N ICA L A REV IST A 08/05/2013 CLA 03 09:48:15 2013 Front Cover PTG.indd A DA INDÚS 1 TRIA Tu T unelado ras DA CO NS TRUÇ ÃO NA AMÉR ICA L AT I N A 04/03/2013 1 15:22:04 1 FORMULÁRIO DE ASSINATURA GRATUITA 3 DADOS PESSOAIS 1 ESCOLHA SUAS REVISTAS E/OU NEWSLETTERS REVISTAS Construção Latino-Americana Access International Access, Lift & Handlers American Cranes & Transport Construction Europe Demolition & Recycling International International Construction International Construction Turkey International Cranes and Specialized Transport International Rental News E-NEWSLETTERS Construção Latino-Americana e-newsletter Access International e-newsletter Access, Lift & Handlers e-newsletter Demolition & Recycling International e-newsletter International Rental News e-newsletter International Construction China e-newsletter World Construction e-newsletter World Crane Week e-newsletter Nome Completo ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Cargo ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Fax 2 TIPO DE ORGANIZAÇÃO Empreiteira Consultoria de Engenharia/ Arquitetura/Pesquisa Mineração/Pedreiras/Empresas de Produção Produção de Petróleo Autoridades Internacionais/Nacionais Governo Nacional/Regional/Local Utilidade Pública (electricidade, gás, água, cais e portos, outros) Fabricantes Distribuidores/Importadores/Agentes Área de construção de indústria/comércio de grande porte Associação, Área de Educação, Pesquisa Locação de Equipamento de Construção/ Empresa de Locação Consultoria de projetos/Gerenciamento de construção Outros (por favor especifique) Nome Da Empresa Endereço Estado País Cep E-Mail Tel (Por favor, indique o código internacional de seu número de telefone) 4 VERSÃO PREFERIDA IMPRESSA_■ TANTO_■ 5 ASSINADO E DATADO Assinatura: ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Data: 11/13 ENVIAR A: The Circulation Manager, Construção Latinoamericana, KHL Group Americas LLC, 205 W. Randolph St, Suite 1320, Chicago, IL 60606, USA FAX: 0044 (0)1892 784086 CADASTRO ON-LINE: www.khl.com/subscriptions/cla-portuguese E-MAIL: [email protected] ■ PRIMEIRA PARA A INFORMAÇÃO DE CONSTRUÇÃO GLOBAL CLAP Free Subs 2013.indd 1 ELETRÔNICA_■ www.khl.com 30/10/2013 15:21:09 CLASSIFICADOS INTERNATIONAL SALES & BARE RENTAL SOLUTIONS ALL TERRAIN CRANES Galvanistraat 35 NL-3316 GH Dordrecht The Netherlands [email protected] +31 (0)10 892 04 75 600 t Terex-Demag CC2800-1 2010 650 t Terex-Demag CC3800 NEW 130 t Liebherr LTM 1130-5.1 2009 170 t Grove GMK 5170 New! 170 t Grove GMK 5170 2011 ROUGH TERRAIN CRANES 220 t Liebherr LTM 1220-5.2 NEW! 60 t Grove RT760E 2008 300 t Grove GMK 6300L NEW! 65 t Grove RT765E NEW! 80 t Grove RT880E NEW! 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REGION erica North Am IPMP21ENT EQU s loaderP35 ed el he W SECTOR g in en P45 & scre Crushing OR TTOR CTO SEC se High ri P25 9 013 15:37:3 29/08/2 4 CADASTRE-SE ONLINE PELO SITE www.khl.com e clique em Assinatura para obter seu exemplar digital ou impresso 58 Novembro de 2013 Construção Latino-Americana CLA Marketplace Portuguese .indd 58 30/10/2013 10:19:57 CLASSIFICADOS A Kirby-Smith oferece uma ampla gama de equipamentos e guindastes para construção pesada The Construction Authority 2005 Komatsu WA200L-5, sn 65980, 7742 Horas. Preço US$65.000 FOB Oklahoma City, OK Inclui caçamba e garfo Para mais informações, entre em contato com Rick Nielsen: 800.375.3339 [email protected] 1981 Grove RT58A, Capacidade de 14 toneladas, lança de 28’ – 70’, sn 49409. Preço US$20.000, FOB St. Louis, MO 2000 National 1195 Caminhão com lança elevatória, 28 ton cap. sn33084. Preço US$90.000 FOB Oklahoma City, OK 1997 Rosco RA 300 Tapa-buraco, sn 35266. Preço US$27.500 FOB Oklahoma City, OK Acesse nosso site para conferir mais de 2 mil guindastes e equipamentos de construção www.kirby-smith.com 1998 Cat SM-350 Estabilizador de solos, sn 1RN0030. Preço US$34.200 FOB Ardmore, OK 2009 LeeBoy 8510 Pavimentadora, sn 8510TE-55570, 3990 Horas. Preço US$65.000 FOB Tulsa, OK 2006 Komatsu PC200LC-7L, sn A87681. Preço US$65.000 FOB Oklahoma City, OK Equipamento sujeito a vendas antecipadas ou alteração sem aviso prévio VENDAS E LOCAÇÃO Grande frota em estoque Telefone: +1(713) 975-7702 Email: [email protected] ENTRE EM CONTATO PARA SOLUÇÕES FLEXÍVEIS DE FROTAS TERRENOS ACIDENTADOS Grove RT765E, 65 ton, ‘11-’13, 110’ Lança, 33’-56’ jib.......... Ligue Tadano GR750XL-2, 75 tons, ‘13, 141’ Lança, 58’ jib.............. Ligue Grove RT880E, 80 tons, ‘10-’13, 128’ Lança, 33/56’ jib........... Ligue Grove RT890E, 90 tons, ‘10-’13,142’ Lança, 33/56’ jib............ Ligue Tadano GR1000XL-2, 100 tons, ‘11-’13,154’ Lança, 58’ jib......... Ligue Grove RT9130E, 130 ton,’10-’13, 160’ Lança, 36/59’ jib.......... Ligue Grove RT9150E, 150 ton, ‘11 -’13, 197’, 36’-59’ jib...................Ligue DE ESTEIRAS Demag CC2800, 660 ton, ‘11, SWSL, 84m+84m ................Ligue Demag CC3800, 715 ton, ‘14, SWSL, 96m+84m ................Ligue TODO TERRENO Grove GMK5225, 225 ton, ‘11 and ‘12, 64m Lança, 18m jib......... Ligue Grove GMK6300L, 350 ton, ‘12, 80m Lança, 37m jib.................. Ligue 2008 GROVE RT760E 60T, desde 5.800 hrs., 2 içadores, s/w, A/C, b&b. Devolvida recentemente após uma locação de longo prazo, única locação. Três unidades de 2008 disponíveis. www.LSMcrane.com Novembro de 2013 Construção Latino-Americana 59 CLA Marketplace Portuguese .indd 59 30/10/2013 10:20:33 As raízes importam Quando se trata de um crescimento forte, nada como ter raízes fortes. Após dominar o tema dos bulldozers, que está no topo da cadeia alimentar da construção em termos de sofisticação, ampliamos nosso leque de produtos a uma linha completa de equipamentos de terraplenagem, construção viária, manipulação de concreto e serviços públicos, entre outros. Essa linha nasceu do sucesso de nossos bulldozers, líderes mundiais. Nosso crescimento, até nos tornarmos o fabricante e vendedor N°1 de bulldozers, não foi um acidente da natureza. É o que chamamos VALUE THAT WORKS. A marca Shantui agora é vendida em mais de 150 países e regiões por todo o mundo. Entre em contato como distribuidor da Shantui mais próximo para conhecer hoje mesmo sobre nossa sa ‘árvore genealógica’de produtos e nossa garantia mundial “em qualquer momento, em qualquer lugar”. Shantui Brasil Ltda. for Latin America Contato: Ms. Susanna Sun Tel: 010-84785853 Fax: 010-84785866&5966 Email: [email protected] www.shantui.com Full Page.indd 1 30/10/2013 12:10:59
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