Cold snare polypectomy versus cold forceps polypectomy

Transcrição

Cold snare polypectomy versus cold forceps polypectomy
Cold snare polypectomy versus cold forceps polypectomy for diminutive and
small colorectal polyps: a randomized controlled trial
Polipectomia com alça a frio versus polipectomia com pinça tipo fórceps a frio
para diminutos e pequenos pólipos colorretais: estudo controlado e
randomizado
Joon Sung Kim, MD, Bo-In Lee, MD, , Hwang Choi, MD, Sun-Young Jun, MD, Eun
Su Park, MD, Jae Myung Park, MD, In-Seok Lee, MD, Byung-Wook Kim, MD, Sang
Woo Kim, MD, Myung-Gyu Choi, MD
Gastrointest Endosc. 2015 Mar;81(3):741-7. doi: 10.1016/j.gie.2014.11.048
Em artigo publicado na edição mensal de março de 2015 da Revista Gastrointestinal
Endoscopy, um grupo da Universidade Católica da Coréia apresentou os dados de
um estudo prospetivo, em um único hospital universitário, onde comparou as taxas
de ressecção completa de pólipos adenomatosos ≤7 mm utilizando a técnica com
alça a frio (“Cold Snare Polipectomy - CSP) ou a técnica com uso de pinça fórceps a
frio (“Cold Forceps Polipectomy” - CFP). Foram incluídos um total de 139 pacientes
que apresentavam ao menos uma lesão polipoide ≤7 mm e que foram tratados de
maneira randomizada por uma das duas técnicas. Após a ressecção das lesões, era
realizada uma mucosectomia adicional no sítio da polipectomia para avaliar a
presença de lesão residual. Entre os 145 pólipos removidos, 128 (88,3%) eram
adenomatosos. A taxa de ressecção completa para os pólipos adenomatosos foi
significativamente maior no grupo que utilizou a alça (CSF), comparativamente ao
grupo que utilizou a pinça (CFP) (57/59, 96.6% vs 57/69, 82.6%; P = .011). Quando
os resultados foram estratificados pelo tamanho da lesão, percebeu-se que entre os
pólipos adenomatoso ≤4 mm não houve diferença nas taxas de ressecção
completa entre os grupos (27/27, 100% vs 31/32, 96.9%; P = 1.000). Já quando o
pólipo apresentava tamanho entre 5 – 7 mm houve ainda maior diferença nas taxas
de ressecção (30/32, 93.8% vs 26/37, 70.3%; P = .013). A conclusão do estudo foi
que a técnica de ressecção com alça é a mais recomendada visando remoção
completa de pólipos ≤7 mm.
A publicação apresentada acrescenta novos dados a literatura em relação a eficácia
limitada na remoção de pólipos com uso de pinça fórceps1,3. Sabe-se que a técnica
de remoção de pólipos com o uso de pinça tem sido a preferida nas unidades de
endoscopia devido a sua disponibilidade imediata, seu mais fácil manejo e baixas
taxas de complicação 2. Contudo, sabe-se que a remoção incompleta dos pólipos é
uma das causas do chamado câncer de intervalo, ou seja, aquele que aparece no
período compreendido entre duas colonoscopias de rastreamento. Estima-se que a
remoção incompleta dos pólipos seja responsável por 8,8 – 50% destes casos 4-9.
Soma-se a isso a estimativa de progressão de adenomas para carcinoma em até
0,25%/ano10. Frente a este cenário e tendo em vista as limitações apontadas no uso
de pinça fórceps para polipectomia, faz-se imperativo a discussão de melhorias
técnicas visando a otimização na detecção e remoção completa de lesões para a
prevenção do câncer colorretal.
Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0016510714025048
Referências:
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polypectomy using double-biopsy technique for removal of diminutive colorectal
polyps: a prospective randomized study. Am J Gastroenterol, 108 (2013), pp. 1593–
1600
2. Z.F. Gellad, C.I. Voils, L. Lin, et al. Clinical practice variation in the management of
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3. M. Efthymiou, A.C. Taylor, P.V. Desmond, et al. Biopsy forceps is inadequate for
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10. Eide, TJ. Risk of colorectal cancer in adenoma-bearing individuals within a
defined population. Int J Cancer 1986; 38: 173–6.
Bruno Medrado é membro titular da SOBED, especialista em Gastroenterologia e
Endoscopia Digestiva pela Universidade de São Paulo e médico assistente do
serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital da Bahia e Hospital Geral Roberto
Santos - Salvador/BA.

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