Boletim eletrônico do LAE/FMVZ/USP, ed. 40, 13 jun. 2011

Transcrição

Socioeconomia & Ciência Animal
DIVULGAÇÃO
Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP
Edição 040, de 13 de junho de 2011
FUNDAMENTOS DAS COMMODITIES VÃO
ALÉM DA OFERTA E DEMANDA1
Geraldo Barros2
EDITORIAL
A compreensão da macroeconomia mundial é
fundamental
para
o
entendimento
das
movimentações de mercado das commodities
agrícolas. Essa talvez seja a mensagem principal
da matéria assinada pelo Professor Geraldo
Barros, da ESALQ/USP, que trazemos em
destaque nesta 40ª edição do boletim eletrônico
“Socioeconomia & Ciência Animal”.
A partir do acompanhamento constante de nossa
equipe das publicações científicas nacionais e
internacionais, apresentamos uma coletânea de
artigos da Revista Brasileira de Zootecnia,
Revista de Economia e Sociologia Rural, Revista
Ceres, Revista de Estudos Sociais, Acta
Amazonica, Agricultural Systems, International
Journal of Production Economics, Science e
Environmental International.
Divulgamos os títulos e os respectivos primeiros
autores dos trabalhos apresentados no I
Seminário Internacional Ruralidades, Trabalho e
Meio Ambiente, realizado entre os dias 11 e 12 de
maio último, na UFSCar.
Na seção especial “Financiamento à ciência”,
apresentamos três matérias que discutem o foco
dos financiamentos públicos no Brasil, EUA e
Canadá, bem como os cortes realizados no
orçamento brasileiro para 2011.
Elaboramos clippings de mais de 100 notícias que
foram destaque no mês de maio e na primeira
semana de junho.
Boa leitura!
Os editores.
Analistas de commodities tendem a considerar
que somente são justificáveis mudanças de
preços decorrentes de alterações nos chamados
fundamentos do mercado, ou seja, nas forças de
oferta (custos, tecnologia, clima etc.) e demanda
(renda, população etc.) correntes e futuras,
contemplando, portanto, também as oscilações
de estoques.
Quando ocorrem variações de preços não
explicáveis por essas forças microeconômicas, é
comum atribuí-las à especulação ou à
irracionalidade dos agentes econômicos, o que
exigiria atuação corretiva e disciplinadora do
poder público.
Entretanto, à medida que os mercados, as
instituições e a economia em geral evoluem (e o
conhecimento científico sobre eles se expande), é
importante atualizar o conceito de fundamentos.
Pelo menos desde os anos 1970, fatores
macroeconômicos vêm sendo associados à
evolução dos preços das mais diversas
commodities.
Isso ficou claro tanto na alta que se seguiu à
quebra do sistema de Bretton Woods como na
queda decorrente da implementação das políticas
do governo Reagan.
De 2000 até 2010, a liquidez mundial duplicou ou
triplicou, dependendo do critério usado, com
queda dos juros e aumento dos retornos
esperados dos ativos. Disseminou-se o uso de
instrumentos financeiros para os investidores
aplicarem tais recursos.
Entre 2003 e 2008, houve aumento de 15 vezes
das aplicações dos investidores institucionais
(bancos, seguradoras, fundos de pensão e de
1
Texto publicado originalmente no jornal Folha de São Paulo
no dia 21 de maio de 2011. Reproduzido com autorização.
2
Professor titular da USP/Esalq e coordenador científico do
Cepea/Esalq/USP.
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
1
hedge etc.) nos instrumentos vinculados a índices
de commodities.
Os valores dos índices resultam da ponderação
das cotações nos mercados de futuros de uma
determinada cesta de commodities. Ou seja, um
índice típico acompanha a evolução da
performance de detentores de posições passivas
compradas num conjunto de mercados.
Uma alta das cotações futuras devido à
intensificação nas aplicações desses fundos
poderia se transmitir aos mercados físicos, nos
quais os agentes se colocariam em posição
vendida acompanhada de retenção de estoques e
tendência de alta de preços. Configura-se o que
alguns chamariam de financeirização das
commodities.
Sabe-se hoje, portanto, que as oscilações de
preços das commodities não se fundamentam
simplesmente em oferta e demanda específicas,
mas também em variáveis macroeconômicas e
financeiras mundiais.
Não tem mais cabimento conduzir políticas
macroeconômicas, em nível nacional ou
internacional, sem que sejam considerados seus
impactos sobre os mercados de commodities,
como têm feito os Estados Unidos.
Nem tampouco deve-se ignorar o efeito do que se
passa nesses mercados sobre a eficácia das
políticas macroeconômicas, como se tentou fazer
no Brasil quanto ao controle da inflação em curso.
É claro que uma bem fundamentada regulação
dos mercados pode ajudar a estabilizá-los.
Dispensam-se, todavia, os préstimos de xerifes
oportunistas cujas bravatas só fazem aumentar
as incertezas e as turbulências dos mercados.
ARTIGOS PUBLICADOS
ANÁLISE DE RENDIMENTO
CÁRNEO DAS PRINCIPAIS
ESPÉCIES DE PEIXES
COMERCIALIZADAS NO ESTADO
DO AMAZONAS, BRASIL
A possibilidade do aproveitamento integral dos
recursos pesqueiros tem produzido diversas
pesquisas sobre os aspectos tecnológicos e
nutricionais, objetivando estimular a exploração
comercial de várias espécies, bem como oferecer
suporte para a implantação de indústrias na
região. O presente trabalho determinou o
rendimento cárneo de dez espécies com maior
volume de desembarque no estado do
Amazonas, visando fornecer dados mais recentes
para a indústria de beneficiamento de pescado.
As espécies foram selecionadas segundo dados
estatísticos do IBAMA e coletadas em dois
períodos sazonais (cheia e seca), no município de
Manacapuru-AM. No período da cheia, os
percentuais médios de rendimento das espécies
atingiram 69,4% de corpo limpo, 38,4% de filé
com pele e 30,7% de filé sem pele, cortes
preferenciais para comercialização. Na seca
estes valores foram de 69%; 37,6%; 29,5%,
respectivamente. As dez espécies de peixes
amazônicos estudadas apresentaram bom
rendimento cárneo, com potencial para uso em
diversos procedimentos tecnológicos.
Souza, A.F.L.; Inhamuns, A.J. Análise de
rendimento cárneo das principais espécies de
peixes comercializadas no Estado do Amazonas,
Brasil. Acta Amazonica. 2011, v.41, n.2, p. 289296.
THE IMPACT OF INTEGRATED
AQUACULTURE–AGRICULTURE ON SMALLSCALE FARM SUSTAINABILITY AND
FARMERS’ LIVELIHOODS: EXPERIENCE
FROM BANGLADESH
Intensification of agriculture often requires
external inputs, has negative environmental
effects and increases risk, especially for smallscale
producers.
Integrated
aquacultureagriculture (IAA) instead uses on-farm synergy
effects of crop and fish production. The impact of
long-term IAA training provided to small-scale
farmers in Bangladesh is assessed using panel
data from 260 project and 126 control farmers
who were monitored from 2002/2003 to
2005/2006. We find that the training had a
significant positive impact on farmers’ technical
efficiency, total factor productivity and net
incomes. These result in higher food consumption
and better nutrition for trained households
*/compared to control farmers.
Murshed-E-Jahan, K.; Pemsl, D.E. The impact of
integrated aquaculture–agriculture on small-scale
farm sustainability and farmers’ livelihoods:
Experience from Bangladesh. Agricultural
Systems. 2011, v.104, I.5, p.392-402
2
EXTRATOS HERBAIS E MISTURA
SIMBIÓTICA EM SUBSTITUIÇÃO
AOS ANTIBIÓTICOS PARA SUÍNOS
NA FASE INICIAL
O objetivo neste trabalho foi avaliar o uso de
aditivos à base de extratos vegetais associados
ou não ao uso de simbióticos como alternativa
aos antibióticos como promotores de crescimento
para suínos na fase inicial. Foram utilizados 125
leitões de genética comercial, com peso inicial de
7,4 ± 1,1 kg, desmamados aos 20 dias, durante
50 dias. O delineamento experimental foi o de
blocos casualizados (peso inicial) com cinco
tratamentos e cinco repetições com cinco animais
por
unidade
experimental.
As
dietas
experimentais foram uma ração basal, sem
aditivo, e outras quatro, uma contendo antibiótico
(colistina + óxido de zinco); outra com 0,3% de
uma mistura simbiótica; outra com 0,3% da
mistura simbiótica e 0,05% de uma mistura herbal
(extrato de plantas e óleos essenciais
microencapsulados) e outra com 0,3% da mistura
simbiótica e 0,10% da mistura herbal. Foi
observado que o uso da mistura simbiótica
associada a 0,05% da mistura herbal teve
resultados positivos e semelhantes aos obtidos
com as dietas contendo antibióticos quanto ao
peso final, ganho de peso, consumo médio diário,
pH do estômago e incidência de diarreia. O uso
de simbióticos promoveu menor relação
vilosidade:cripta, exceto quando associado a
0,1% da mistura herbal, que se assemelhou à
dieta sem aditivos. Não houve diferenças na
conversão alimentar, na contagem de coliformes
e lactobacilus no jejuno e no ceco e no pH do
ceco. O uso de uma mistura herbal associada a
simbióticos é uma alternativa viável para
substituição ao uso de antibióticos como
promotores de crescimento para suínos na fase
inicial. No entanto, a concentração da mistura
herbal é um fator importante a ser considerado.
Zangeronimo, M.G.; Cantarelli, V.S.; Fialho, E.T.;
Amaral, N.O.; Silveira, H.; Pereira, L.M.; Pereira,
L.J. Extratos herbais e mistura simbiótica em
substituição aos antibióticos para suínos na fase
inicial. Revista Brasileira de Zootecnia. 2011,
v.40, n.
ANÁLISE ECONÔMICA DA ADIÇÃO DE NÍVEIS
CRESCENTES DE CONCENTRADO EM
DIETAS PARA VACAS LEITEIRAS MESTIÇAS
ALIMENTADAS COM CANA-DE-AÇÚCAR
Dezesseis vacas mestiças Holandês × Zebu (grau
de sangue variando de ½ a ¾ Holandês × Zebu)
foram distribuídas segundo quatro quadrados
latinos 4 × 4 para se avaliar a viabilidade
econômica do aumento do nível de concentrado
na dieta. As vacas de terceira ou quarta lactação,
com produção anterior entre 2.500 e 3.000 kg,
ajustada para 300 dias, foram manejados a pasto
na época das águas, e com 110 dias de lactação
no início do período experimental. Com os preços
do leite e concentrado praticados no momento do
estudo, não é interessante a utilização de
concentrado na dieta de vacas leiteiras
alimentadas com cana-de-açúcar. Contudo,
considerando os aspectos produtivo e econômico
conjuntamente, e os preços de R$ 0,70 e R$ 0,50
para o leite e o concentrado, respectivamente, a
utilização de 24% de concentrado na dieta é a
opção mais interessante para vacas leiteiras
alimentadas com cana-de-açúcar.
Costa, L.T.; Silva, F.F.; Veloso, C.M.; Pires,
A.J.V.; Rocha Neto, A.L.; Mendes, F.B.L.;
Rodrigues, E.S.O.; Silva, V.L. Análise econômica
da adição de níveis crescentes de concentrado
em dietas para vacas leiteiras mestiças
alimentadas com cana-de-açúcar. Revista
Brasileira de Zootecnia. 2011, v.40, n.5, p.11551162.
CAFÉ CONVENCIONAL VERSUS
CAFÉ ORGÂNICO:
PERSPECTIVAS DE
SUSTENTABILIDADE
SOCIOECONÔMICA DOS AGRICULTORES
FAMILIARES DO ESPÍRITO SANTO
Esse artigo enfoca a viabilidade de investimento
na produção de café arábica, no Estado do
Espírito Santo, comparando os sistemas
convencional e orgânico, para identificar o que
proporciona
maior
sustentabilidade
socioeconômica aos produtores familiares. Os
métodos de avaliação econômica utilizados foram
o valor presente líquido, a taxa interna de retorno
e o tempo de retorno do capital investido.
Também foi feita a análise de sensibilidade.
Demonstrou-se que ambos os sistemas de
produção foram viáveis, mas, observou-se a
grande dependência de recebimento do prêmio
para viabilizar o cultivo orgânico, compensando a
sua menor produtividade. Além disso, o preço
recebido foi a variável que exerceu a maior
influência na rentabilidade dos cafeicultores
familiares. Concluiu-se que, assegurada a
eficiência econômica e ecológica do sistema
3
orgânico, o desafio é aperfeiçoar a sua eficiência
técnica, para que possa contribuir com a
sustentabilidade
socioeconômica
dos
cafeicultores familiares.
Siqueira, H.M.; Souza, P.M.; Ponciano, N.J. Café
convencional versus café orgânico: perspectivas
de
sustentabilidade
socioeconômica
dos
agricultores familiares do Espírito Santo . Revista
Ceres. 2011, v.58, n.2, p.155-160.
SUGAR AND ETHANOL PRODUCTION AS A
RURAL DEVELOPMENT STRATEGY IN
BRAZIL: EVIDENCE FROM THE STATE OF
SÃO PAULO
Sugar and ethanol production are key
components of Brazil’s rural development and
energy strategies, yet in recent years sugar
production has been widely criticized for its
environmental and labor practices. This study
examines the relationship between rural
development and sugarcane, ethanol, and cattle
production in the state of São Paulo. Our results
suggest that the value added components of
sugarcane production, which include sugar
refining and ethanol production, may have a
strong positive affect on local human development
in comparison to primary agricultural production
activities and other land uses. These results imply
that sugar production, when accompanied by a
local processing industry can stimulate rural
development. However, this paper also highlights
the significant environmental and social harms
generated by the sugar industry at large, which
may undermine its development benefits if not
addressed.
Martinelli, L.A.; Garrett, R.; Ferraz, S.; Naylor, R.
Sugar and ethanol production as a rural
development strategy in Brazil: Evidence from the
state of São Paulo. Agricultural Systems. 2011,
v.104, I.5, p.419-428.
DESAFIOS PARA O
DESENVOLVIMENTO DA
MULTIMODALIDADE NO
TRANSPORTE DAS SAFRAS
AGRÍCOLAS PELO CORREDOR CENTROOESTE SOB A ÓTICA DOS AGENTES
ENVOLVIDOS
Este artigo apresenta os resultados de pesquisa
realizada junto a transportadores, embarcadores
e agentes públicos envolvidos no transporte de
produtos agrícolas no corredor Centro-Oeste
brasileiro. Outras pesquisas procuraram conhecer
as impedâncias para o desenvolvimento da
multimodalidade no transporte, em especial de
cargas agrícolas, que dependem de alternativas
mais econômicas de transporte, em função do
seu relativo valor agregado e das longas
distâncias que precisam percorrer. Todavia, são
raras as que consideram, efetivamente, o ponto
de vista dos agentes envolvidos, em especial os
transportadores (prestadores de serviço de
transporte) e os embarcadores (contratantes do
serviço de transporte). Esta pesquisa é parte de
três projetos mais amplos relacionados ao tema.
A amostra foi composta por 242 agentes, sendo
170 no Corredor em questão. As entrevistas
foram feitas pessoalmente por 25 pesquisadores,
entre os meses de abril e julho de 2008. Os
resultados são importantes no sentido de
contribuírem para ratificar ou retificar a opinião
pública sobre os desafios à multimodalidade na
região; também contribuem para a calibração de
modelos matemáticos usados para avaliação e
planejamento de políticas de investimentos em
infraestrutura logística, em especial, no corredor
Centro-Oeste, o mais importante em termos de
volume da produção agrícola.
Branco, J.E.H.; Caixeta Filho, J.V.; Gameiro, A.H.;
Minatel, M.; Marta, J.M.C. Desafios para o
desenvolvimento
da
multimodalidade
no
transporte das safras agrícolas pelo Corredor
Centro-Oeste sob a ótica dos agentes envolvidos.
Revista de Estudos Sociais, v.1, n.23, p.134162
CONDIÇÕES ECONÔMICAS E NÍVEL DE
QUALIDADE AMBIENTAL NO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
A análise da qualidade ambiental e das
associações mantidas com o sistema econômico
sempre foi tema de grande interesse na
comunidade científica e nas organizações
públicas e privadas. O estado do Rio Grande do
Sul
tem
apresentado
alto
Índice
de
Desenvolvimento Humano (IDH), porém, baixos
valores de importantes indicadores de qualidade
ambiental. Assim, este estudo teve como objetivo
fornecer evidências empíricas acerca de como o
nível de atividade econômica interfere na
qualidade ambiental dos municípios gaúchos,
bem como construir um Índice de Qualidade
Ambiental (IQA) e um Índice de Desenvolvimento
Humano-Ambiental (IDH-A) para esse estado,
4
como uma alternativa para representar o seu
nível de desenvolvimento humano com uma
dimensão ambiental. Os resultados indicaram que
níveis de atividade econômica mais intensa
desencadeiam menor qualidade ambiental. O IQA
médio do estado foi estimado em 0,55 e o IDH-A,
em 0,25, valor bem abaixo do IDH médio gaúcho,
que foi de 0,78. Evidenciou-se ainda, por meio da
Análise Exploratória de Dados Espaciais (Aede),
a existência de padrões espaciais distintos em
relação à renda per capita, ao IQA, ao IDH e ao
IDH-A do Rio Grande do Sul, indicando a sua
grande heterogeneidade espacial.
Rossato, M.V.; Lima, J.E.; Lirio, V.S. Condições
econômicas e nível de qualidade ambiental no
estado do Rio Grande do Sul . Revista de
Economia e Sociologia Rural. 2010, v.48, n.3,
p.587-604.
COMÉRCIO INTERNACIONAL, AGRICULTURA
E MEIO AMBIENTE: TEORIAS, EVIDÊNCIAS E
CONTROVÉRSIAS EMPÍRICAS
Este artigo constitui uma revisão das principais
questões teóricas e empíricas atinentes às
interfaces econômicas entre agricultura, meio
ambiente e comércio, em geral, e para o Brasil
em particular. Ao longo dos anos, diante da
multiplicidade de resultados desencontrados
observados na literatura, tornou-se cada vez mais
claro
o
papel
desempenhado
pelas
especificidades setoriais e regionais nesse campo
de estudo. A tendência ao emprego de métodos e
processos produtivos com elevado potencial
degradante ao meio ambiente, observada em
segmentos importantes da agricultura brasileira,
além de gerar desdobramentos internos pouco
desprezíveis, contribui para situar o País na alça
de
mira
de
movimentos
ambientalistas
internacionais. Ainda, dificulta a inserção de seus
produtos no mercado internacional, cada vez
mais reflexo das questões ambientais globais.
Conclui-se pela necessidade de definição de
políticas ambientais sinérgicas, capazes de dotar
a agricultura brasileira de padrões mais
sustentáveis de produção, sem comprometer sua
competitividade.
Feix, R.D.; Miranda, S.H.G.; Barros, G.S.D.
Comércio internacional, agricultura e meio
ambiente: teorias, evidências e controvérsias
empíricas. Revista de Economia e Sociologia
Rural. 2010, v.48, n.3, p.605-634.
MANAGING CARBON FOOTPRINTS IN
INVENTORY MANAGEMENT
There is a broad consensus that mankind must
reduce carbon emissions to mitigate global
warming. It is generally accepted that carbon
emission trading is one of the most effective
market-based mechanisms to curb the amount of
carbon emissions. This paper investigates how
firms manage carbon footprints in inventory
management under the carbon emission trading
mechanism. We derive the optimal order quantity,
and analytically and numerically examine the
impacts of carbon trade, carbon price, and carbon
cap on order decisions, carbon emissions, and
total cost. We make interesting observations from
the numerical examples and provide managerial
insights from the analytical results.
Hua, G.; Cheng, T.C.E.; Wang, S. Managing
carbon footprints in inventory management.
International Journal of Production Economics .
2011, v.132, I.2, p.178-185.
QUANTIFYING THE IMPACT OF SEPTIC TANK
SYSTEMS ON EUTROPHICATION RISK IN
RURAL HEADWATERS
Septic tank systems (STS) are a potential source
of nutrient emissions to surface waters but few
data exist in the UK to quantify their significance
for eutrophication. We monitored the impact of
STS on nutrient concentrations in a stream
network around a typical English village over a 1year period. Septic tank effluent discharging via a
pipe directly into one stream was highly
concentrated in soluble N (8–63 mg L− 1) and P
(< 1–14 mg L− 1) and other nutrients (Na, K, Cl, B
and Mn) typical of detergent and household
inputs. Ammonium-N (NH4N) and soluble reactive
P (SRP) fractions were dominant (70–85% of
total) and average concentrations of nitrite-N
(NO2N) were above levels considered harmful to
fish (0.1 mg L− 1). Lower nutrient concentrations
were recorded at a ditch and a stream site, but
range and average values downstream of rural
habitation were still 4 to 10-fold greater than those
in upstream sections. At the ditch site, where flow
volumes were low, annual flow-weighted
concentrations of NH4N and SRP increased from
0.04 and 0.07 mg L− 1, respectively upstream to
0.55 and 0.21 mg L− 1 downstream. At the stream
site, flow volumes were twice as large and flowweighted concentrations increased much less;
from 0.04 to 0.21 mg L− 1 for NH4N and from 0.06
to 0.08 mg L− 1 for SRP. At all sites, largest
5
nutrient concentrations were recorded under low
flow and stream discharge was the most important
factor determining the eutrophication impact of
septic
tank
systems.
The
very
high
concentrations, intercorrelation and dilution
patterns of SRP, NH4-N and the effluent markers
Na and B suggested that soakaways in the heavy
clay catchment soils were not retaining and
treating the septic tank effluents efficiently, with
profound implications for stream biodiversity.
Water companies, water regulators and rural
communities therefore need to be made more
aware of the potential impacts of STS on water
quality so that their management can be
optimised to reduce the risk of potential
eutrophication and toxicity to aquatic ecosystems
during summer low flow periods.
Withers, P.J.A.; Jarvie, H.P.; Stoate, C.
Quantifying the impact of septic tank systems on
eutrophication
risk
in
rural
headwaters.
Environment International. 2011, v.37, I.3,
p.644-653.
FOSSIL EVIDENCE ON ORIGIN OF THE
MAMMALIAN BRAIN
Many hypotheses have been postulated regarding
the early evolution of the mammalian brain. Here,
x-ray tomography of the Early Jurassic
mammalian
forms
Morganucodon
and
Hadrocodium sheds light on this history. We found
that relative brain size expanded to mammalian
levels, with enlarged olfactory bulbs, neocortex,
olfactory (pyriform) cortex, and cerebellum, in two
evolutionary pulses. The initial pulse was probably
driven by increased resolution in olfaction and
improvements in tactile sensitivity (from body hair)
and neuromuscular coordination. A second pulse
of olfactory enhancement then enlarged the brain
to mammalian levels. The origin of crown
Mammalia saw a third pulse of olfactory
enhancement, with ossified ethmoid turbinals
supporting an expansive olfactory epithelium in
the nasal cavity, allowing full expression of a huge
odorant receptor genome.
Rowe, T.B.; Macrini, T.E.; Luo, Z.X. Fossil
Evidence on Origin of the Mammalian Brain.
Science, v.332, n.6032, 20 May 2011, p.955-957.
CLIMATE TRENDS AND GLOBAL CROP
PRODUCTION SINCE 1980
Efforts to anticipate how climate change will affect
future food availability can benefit from
understanding the impacts of changes to date.
Here, we show that in the cropping regions and
growing seasons of most countries, with the
important exception of the United States,
temperature trends for 1980–2008 exceeded one
standard deviation of historic year-to-year
variability. Models that link yields of the four
largest commodity crops to weather indicate that
global maize and wheat production declined by
3.8% and 5.5%, respectively, compared to a
counterfactual without climate trends. For
soybeans and rice, winners and losers largely
balanced out. Climate trends were large enough
in some countries to offset a significant portion of
the increases in average yields that arose from
technology, CO2 fertilization, and other factors.
Lobell, D.B.; Schlenker, W.; Costa-Roberts, J.
Climate Trends and Global Crop Production Since
1980. Science, v.332, n.6032, 20 May 2011,
p.955-957.
ANAIS
Divulgamos os títulos e os respectivos primeiros
autores dos trabalhos apresentados no I
Seminário Internacional Ruralidades, Trabalho
e Meio Ambiente, realizado entre os dias 11 e 12
de maio último.
GT1: Ruralidades e meio ambiente
Novas ruralidades: governança ambiental e redes
sociais na Resex/Cajari/Amapá – Amazonia
setentrional
Adalberto Carvalho Ribeiro
Vidas molhadas: o trabalho degradante na cultura
da juta e da malva no estado do Amazonas
Aldenor da Silva Ferreira
O uso de modelos agroflorestais na reabilitação
de áreas degradadas do cerrado de Catalão (GO)
Ariane Martins Nogueira
6
Keila Cássia Santos Araújo Lopes
Agricultura orgânica e novas ruralidades: estudos
de caso no sul de Minas Gerais
Camila Guedes Codonho
Economia solidária e agroecologia em
assentamento rural: uma análise comunicativocrítica
Kelci Anne Pereira
Sob as vestes de sertão veredas, o gerais. ‘mexer
com criação’ no sertão do Ibama
Carmen Silvia Andriolli
Conflitos socioambientais em Sauípe-Apa litoral
norte da Bahia
Liana Nascimento
Interfaces entre o rural e o sócioambiental:
práticas educativas, econômicas e culturais com
mulheres moradoras do assentamento Santa
Helena - São Carlos SP
Caroline Lins Ribeiro
Quilombos, agricultura tradicional e a
agroecologia: analise dos sistemas de produção
da comunidade remanescente de quilombo João
Surá no município de Adrianópolis PR
Lourival de Moraes Fidelis
O turismo como alternativa de conservação
ambiental no espaço rural
Danielli Cristina Granado
Agroindústria familiar e sustentabilidade: um
estudo de caso sobre o “programa matas legais”,
em Santa Catarina
Internacionalização e crítica do progresso: as
fronteiras abertas do MST
Deni Ireneu Alfaro Rubbo
Manuela de Souza Diamico
Técnicos, cientistas e funcionários do estado e as
paisagens criadas pelas comunidades tradicionais
e pelos agricultores pobres numa área de
proteção ambiental
Dora Shellard Corrêa
Márcia Aparecida da Silva Pimentel
Meio rural da bacia hidrográfica Corumbataí:
interdisciplinaridade, uso e conservação
Fabio H Comin
Depreciação do dolar & valorização do ouro:
ambientalistas e trabalhadores devem por suas
barbas de molho
Fernando Sergio Damasceno
Muito rastro para pouco pasto: o
agrohidronegócio e a desterritorialização de
camponeses na microrregião de Catalão (GO)
Helen Cássia Reinaldo
A importância metodológica de se apreender
invisibilidades nos assentamentos rurais
Henrique Carmona Duval
Entre a sustentabilidade e a produção rural.
percalços da sobrevivência no Quilombo-Brotas
Jairo Bastidas
A pluriatividade e o turismo rural: do
experimentalismo difuso ao refinamento de um
conceito
José Renato Sant'Anna Porto
Saneamento ambiental no meio rural como fator
para o desenvolvimento de práticas
agroecológicas
População tradicional e meio ambiente: a reserva
extrativista marinha de São João da Ponta, Pará
Avaliação de impactos socioambientais nos
municípios componentes do território de
identidade sertão do São Francisco (BA) com a
implantação do programa nacional de
fortalecimento da agricultura familiar – Pronaf,
1996 a 2006
Marcia Aparecida Procopio da Silva Scheer
Políticas públicas voltadas à restauração de
matas ciliares: participação social e diálogo entre
agricultura e meio ambiente
Maria Castellano
Ruralidades: um recorte de gênero
Maria Ignez Silveira Paulilo
Ruralidade e meio ambiente: uma experiência do
alto sertão sergipano
Maria Lúcia da Silva Sodré
Além do financiamento: uma análise das
propostas do banco mundial para o
desenvolvimento rural
Mariana Bombo Perozzi Gameiro
Desenvolvimento local e relações de gênero:
mulheres marisqueiras pescando cidadania e
trabalho na comunidade Mem de Sá, Itaporanga
D’Ajuda/SE
Mônica Cristina S. Santana
Populações neo-rurais: interações e contribuições
para o desenvolvimento rural
Nádia Jarouche Aun
7
População tradicional, modo de vida e meio
ambiente na Amazônia: uma especificidade alheia
às políticas ambientais
Estudo conceitual sobre a intensificação do
trabalho: uma visão crítica do processo de
trabalho
Leonardo Ferreira Reis
Nírvia Ravena
Conhecimento de plantas nativas e o impacto da
agricultura mecanizada entre os Xavantes
O desafio da inserção dos quilombolas no
desenvolvimento local e regional na região da
Quarta Colônia. RS
Rafael José Navas da Silva
Paulo Fernando Righes dos Santos
A dialética das sociedades modernas e
tradicionais com a natureza
Os sertanejos e “os da rua”: idas e vindas do
trabalho nos canaviais alagoanos
Robson Munhoz de Oliveira
Alice Anabuki Plancherel
Pesquisa e extensão em educação ambiental
rural a partir de uma disciplina na universidade
Migrações internas no sertão das gerais: “a
esperança de melhoria de vida”
Rodolfo Antônio de Figueiredo
Andréa Maria Narciso Rocha de Paula
Novas ruralidades? Urbanização do campo? A
problemática da relação campo-cidade/rural e
urbano e suas indefinições
a “infantaria ligeira” formada pelos ex-garimpeiros
de Três Ranchos, Goiás
José Luiz Vaz de Sousa
Rogério Rego Miranda
A questão ambiental e seus impactos na
formação de novas modalidades de
desenvolvimento
Suzana Maria Pozzer da Silveira
Território e novas arenas de poder no rural
paulista: um estudo de caso
Trabalhadores agrícolas na cultura de cana no
noroeste paranaense
Josiane Fernandes de Carvalho
As formas de dominação e resistência no
cotidiano dos trabalhadores migrantes nos
canaviais em São Paulo
Maciel Cover
Tainá Reis
A educação ambiental como mediador de
conflitos ambientais e estratégia de recuperação
e conservação de recursos naturais em
assentamentos rurais no bioma pampa – RS
Trajetórias de vida, trabalho e práticas de
deslocamento dos assalariados do café no
município de Patrocínio (MG) – um olhar a partir
da experiência em um abrigo de trabalhadores
Roberta Novaes
Teresinha Guerra
Plano local de desenvolvimento sustentavel de
Medicilândia/PA e sua concepção de
desenvolvimento rural
Estratégias de trabalhadores rurais migrantes
frente à mecanização do corte da cana na
agroindústria paulista
Thais Mesquita Favoretto
Vera Lúcia Ripardo
Estratégias de fixação dos jovens no campo
Caracterização da qualidade da bacia hidrográfica
do Tietê-Batalha, Rio Tietê, SP
Waldemar Sândoli Casadei
GT2: Migrações e trabalho
Alice Yatiyo Asari
Redes do processo migratório de trabalhadores
rurais do município de Timbiras (MA) para os
canaviais do nordeste paulista
André Eduardo Ribeiro da Silva
A construção de espaço e cultura: trajetórias
migratórias entre Monte Azul (MG) e Rio Claro
(SP)
Memória e migração na Amazônia paraense: a
região Bragantina
Adriano Corrêa Maia
Flávio Reginaldo Pimentel
Reestruturação produtiva e trabalho no meio rural
o caso da agroindústria sucroalcooleira no
triângulo mineiro/Brasil a partir de 1990
Alternativas e estratégias: refletindo a juventude
do campo entre idas e vindas
Kátia Aline da Costa
Fabiane Santana Previtali
8
Mulheres plurais: solidão e trabalho na luta pela
reprodução social da família do migrantecamponês em Engenheiro Schnoor, Araçuaí/MG
Agricultura familiar e políticas públicas: uma
análise do Pronaf no desenvolvimento dos
assentamentos de Reforma Agrária/RN
Lúcia Cavalieri
João Bosco Araújo da Costa
“Zanza daqui, zanza pra acolá”: deslocamentos
de trabalhadores rurais do sertão da Bahia à
lavoura cafeeira do cerrado mineiro – 1990-2010
Concentração fundiária e a luta pela terra em São
Paulo: processos históricos e novas dimensões a
partir da realidade da região de Ribeirão Preto
Maria Andréa Angelotti Carmo
Joelson Gonçalves de Carvalho
Sociedade civil e processo de reprodução social
do alto Jequitinhonha - mulher, política e
migração em Capelinha MG
Movimentos sociais e sustentabilidade: os
desafios da extensão rural agroecológica em
assentamentos de reforma agrária
Maria do Rosário Sampaio
Juliano Luis Borges
Mulheres de canistas: um olhar sobre as relações
de gênero em famílias de camponeses migrantes
da Paraíba
A hegemonia do agronegócio e o sentido da
reforma agrária para as mulheres dos
movimentos sociais do campo – o caso da
Cosan-Shell
Maria Marília Vieira Lucas
Kelli Cristine de Oliveira Malfort
Haiti: neo-colonialismo, patriarcado e migração
urbana feminina
Michaëlle Desrosiers
De sem-terra a sem terra: memórias e
identidades de um trabalhador rural assentado
Natalia Kerche Alvaides
Práticas migratórias em famílias camponesas:
uma etnografia do ir e vir camponês
Verena Sevá Nogueira
GT3: Questão agrária e políticas públicas
Organização social políticas públicas e juventude
rural - a experiência do STR e seu grupo de
jovens em Rio Bananal-ES
Kléber de Oliveria
Ruralidades que conservan biodiversidad en
diálogo con el estado
Lizbeth Núñez C.
Análise comparativa das redes de políticas
públicas locais de segurança alimentar no estado
de São Paulo
Luiz Fernando Oriani
A educação rural e seu impacto no
desenvolvimento local
Cláudia Souza Passador
Política pública e desigualdade de renda na
agricultura brasileira: uma análise da participação
da agricultura familiar
Daniete Fernandes Rocha
Avaliação das políticas públicas de reforma
agrária: um olhar na segurança alimentar dos
agricultores familiares
Luiz Manoel de Moraes Camargo Almeida
O bairro Reforma Agrária e a reprodução do
campesinato em Jaú - SP
Neusa de Fátima Mariano
Territorialização, desenvolvimento rural e justiça
social na Amazônia
Davyd Spencer R. de Souza
O novo e o velho na luta pela terra: reforma
agrária e meio ambiente no Sul Fluminense/RJ
Nívia da Silva
Um recorte da comercialização agrícola no Brasil
Diana Mendonça de Carvalho
A valorização de alimentos tradicionais como
mecanismo de desenvolvimento rural
Fabiana Cunha Viana Leonelli
Os Ceffas fluminenses: trajetória de
reconhecimento e/ou desconhecimento na
organização e formação política de comunidades
rurais da região serrana fluminense
Gabriel Almeida Frazão
Políticas do banco mundial para o campo: o caso
de Mato Grosso
Odimar J. Peripolli
Atividades não agrícolas e políticas públicas para
permanência em áreas de reforma agrária
Patrícia Alves Ramiro
A questão agrária brasileira: interpretações
clássicas e contemporâneas
Patrícia Andrade de Oliveira e Silva
9
A questão da reforma agrária e dos índices de
produtividade – o caso da região de Ribeirão
Preto
Paulo Francisco Soares Freire
Políticas de segurança alimentar e seus efeitos
na escala municipal
Rosangela Ap. de Medeiros Hespanhol
As associações e os desafios da construção do
associativismo: o caso das associações locais e a
Assuremacata na comunidade de Tamatateua em
Bragança-PA
Simone de Jesus Ribeiro Cardozo
A organização coletiva e as formas de resistência
no projeto Sepé Tiaraju – construção da casas
Simone Fernandes Tavares
Construções tradicionais resguardadas no meio
rural brasileiro; um estudo em um assentamento
de trabalhadores rurais
Tecnologia para identificação eletrônica de
rebanhos ovinos e caprinos no Brasil:
ferramenta para gestão efetiva e confiável
Por Fernando Hentz, Eneida B. S. Ribeiro, Odilei
Rogerio Prado e Alda Lúcia Gomes Monteiro,
disponível no site Farm Point.
O estudo proposto faz parte de projeto inédito no
Brasil, que tem como objetivo avaliar em
experimentação o desempenho de dispositivos
eletrônicos
intra-reticulares
de
diferentes
dimensões em ovinos e caprinos, no intuito de
eleger um dispositivo apto a identificar
permanentemente
as
duas
espécies.
Adicionalmente, a avaliação de dispositivos
visuais destina-se a elencar um identificador
efetivo para compor um duplo sistema de
identificação.
Clique aqui para acessar.
Taísa Marotta Brosler
Impacto do aumento de salário na produção
de leite
SUGESTÃO DE LEITURA
Como medir a cultura? Pesquisa analisa
evolução da inteligência humana usando
milhões de livros digitalizados
Por Marcos Flamínio Peres, Revista FAPESP,
Edição Impressa 183 - Maio de 2011
Como quantificar algo tão volátil e multifacetado
como a cultura? Como chegar a um denominador
que indique uma tendência ou mudança ao longo
do tempo em áreas tão sujeitas a chuvas e
trovoadas como gramática, literatura, censura e
comportamento? Esse é o objetivo do ambicioso
programa Culturomics, que há três anos vem
sendo conduzido em parceria por professores,
pesquisadores e alunos da Universidade Harvard
e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts,
ambos nos Estados Unidos. Parte dos resultados
foi condensada no artigo “Quantitative analysis of
culture using milions of digitized books” (“Análise
quantitativa da cultura usando milhões de livros
digitalizados”), o segundo do programa e
publicado em janeiro passado na Science.
Por Sebastião Teixeira Gomes, disponível no site
Milk Point.
Os argumentos apresentados permitem concluir
que, diante do aumento do salário e, por
consequência, do custo de produção, o caminho
para a sobrevivência do produtor passa pelo
aumento da quantidade produzida. Em trabalho
acadêmico, desenvolvido recentemente, concluí
que a atividade leiteira passa a ser atrativa com
produção acima 500 litros de leite/dia e a
atratividade cresce com o aumento da produção.
A melhoria da qualidade do leite e a IN 51
Por Marcos Veiga dos Santos, disponível no site
Milk Point.
Não é exagero afirmar que o tema de qualidade
do leite está longe de ser uma unanimidade
dentro da cadeia produtiva. O que poderia ser
uma situação de convergência entre produtores,
indústria processadora e consumidores, reflete os
vários conflitos de interesse dentro de um setor
em fase de consolidação. Uma importante
pergunta a ser respondida pelo setor produtivo é:
a) qual a demanda atual de qualidade por parte
do consumidor? b) o que as empresas e
10
produtores podem ganhar com a melhoria da
qualidade?
The sixth sense of seals: Oh my ears and
whiskers!
The Economist
Like their land-lubbing kin the cats, seals are
equipped with sensitive facial whiskers. Incredibly
sensitive, as it turns out. The sophistication of this
sixth seal sense has just been shown by Wolf
Hanke and Sven Wieskotten of the University of
Rostock, in Germany, working in collaboration
with Henry, a 12-year-old harbour seal who has a
long history of assisting in such experiments.
Henry showed himself able to distinguish the
shapes of passing objects from their wakes, even
when those objects were no longer in the water. In
an experiment that might quicken the heart of an
interrogator at Guantánamo Bay, Henry was
blindfolded with a rubber mask made from a latex
stocking, fitted with a set of headphones that
played pink noise (not a progressive rock band
from the 1970s, but a type of random sound in
which each octave has an equal amount of power)
and made to stick his head in a water-filled box.
Unlike a suspected terrorist, though, he did so
voluntarily—in exchange for rewards in the form of
pieces of herring.
Click here to access.
records of corn, rice, wheat, and soybeans from
1980 to 2008. Those four crops make up 75% of
the calories consumed by the world's population.
Using historical weather data on temperature and
precipitation, the researchers constructed a trend
line of weather patterns, controlling for a certain
amount of seasonal variation, and linked it to crop
data year by year. They also constructed a
second trend line that assumed no warming
during the period, and then compared the two.
Measuring Student Development
David J. Asai, available at Science, 20 May 2011,
v.32, n.6032, p.895.
For the past two decades, funding organizations
such as mine have supported initiatives at U.S.
colleges and universities with the goal of
transforming undergraduate science education.
Now it is time to ask the tough questions: How
effective have these efforts been? How can
educators and funders build on the lessons
learned? Undergraduate education is an
absolutely critical enterprise. Regardless of the
future profession that a student chooses, this is
the time when undergraduates acquire the
fundamental
skills
for
making
creative
contributions to society, including the process of
scientific thinking that will empower them to be
more effective citizens.
Climate change already hurting agriculture
Por Sara Reardon, Science Magazine, 5 May
2011.
As the planet warms, dire predictions of coastal
flooding, inland droughts, ruined farmland, and
global food shortages fill the news and research
journals. But for all the talk of the future, scientists
have little data on how climate change has
already affected agriculture. A new study hopes to
shed some light on this area. "It's a frustration
having to always answer questions about the
future and having everyone think of climate
change as something in the future," says David
Lobell, an agricultural scientist at Stanford
University in Palo Alto, California. "It's not
something we have to anticipate. It's something
we have to learn from and deal with right now."
Lobell and colleagues analyzed agricultural
Wild ruminants burp methane, too
Alexander Hristov, Penn State Department of
Dairy and Animal Science, available at Dairy Herd
Network
In relation to our research at Penn State, I’m
being asked now and then to give my opinion
about domestic ruminants greenhouse gas (GHG)
emissions. The last one was a piece for Penn
State’s Live (March 3rd, 2011; Probing Question:
Are cow burps contributing to global warming?).
Soon after that, I received an e-mail from a Penn
State alumnus raising the question of the
historical wild ruminants’ contribution to GHG in
North America. This gentleman had been
unsuccessfully trying to get an answer to his
question through contacting various Penn State’s
11
Departments and even EPA. I thought this was an
intriguing (and important) issue worth researching.
Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC),
Helena Nader. “Os jovens não enxergam a
ciência como uma profissão de futuro e estamos
perdendo a oportunidade de reverter essa
percepção.”
FINANCIAMENTO À CIÊNCIA
Foco em ciência aplicada
O peso da tesoura: como o Brasil e os
Estados Unidos enfrentam seus cortes nos
recursos para ciência e tecnologia?
Por Fabrício Marques, Revista FAPESP, Edição
Impressa 183 - Maio de 2011
As comunidades científicas tanto do Brasil como
dos Estados Unidos amargam a contingência de
trabalhar com menos recursos públicos federais
do que em 2010, após o anúncio de cortes
agudos nos investimentos em ciência e tecnologia
em ambos os países. No caso do Brasil, o
orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia
(MCT) ficou em cerca de R$ 6,37 bilhões.
Inicialmente, a verba prevista para a pasta era de
R$ 8,1 bilhões, mas foram cortados R$ 713
milhões em emendas parlamentares, que
atingiram principalmente projetos de inclusão
digital, e R$ 353 milhões do orçamento direto.
Outros R$ 610 milhões dos recursos dos fundos
setoriais foram bloqueados para garantir recursos
para o pagamento das dívidas do governo,
expediente conhecido como contingenciamento.
No pacote de cortes de R$ 50 bilhões no
orçamento da União, justificado pela necessidade
de cumprir metas fiscais e evitar o aumento da
inflação, a redução no orçamento do MCT ficou
em R$ 1,7 bilhão. O Fundo Nacional de
Desenvolvimento
Científico
e
Tecnológico
(FNDCT), uma importante fonte de recursos do
ministério, teve bloqueados 20% de seus
recursos. Com isso, o Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
perdeu R$ 430 milhões. A Financiadora de
Estudos e Projetos (Finep), agência do governo
federal que financia projetos de inovação de
empresas e universidades, perdeu R$ 1 bilhão. O
corte interrompe uma trajetória ascendente de
gastos federais em ciência. No ano passado, o
orçamento do MCT alcançara R$ 6,6 bilhões.
“Nossos indicadores de ciência estão em
expansão e, no ano passado, pela primeira vez, o
orçamento foi integralmente executado. Um corte
dessa magnitude terá consequências que serão
sentidas no futuro”, diz a presidente da Sociedade
Revista FAPESP, Edição Impressa 183 - Maio de
2011
A National Research Council (NRC), uma das
principais agências de pesquisa do Canadá,
anunciou uma mudança que causou desconforto
em parte da comunidade científica do país.
Pesquisadores dos institutos vinculados à
agência perderam autonomia sobre o destino de
20% dos recursos para projetos e a totalidade do
orçamento para infraestrutura, em benefício de
um Comitê Executivo que vai investir em
programas desenhados para atrair parceiros
privados.
Tais
programas
prevêem
o
desenvolvimento de uma nova variedade de trigo;
o aperfeiçoamento de aparelhos eletrônicos de
impressão; o aumento da produção de
biocompósitos; e o uso de algas para absorver
emissões de carbono da indústria. John Polanyi,
Nobel de Química de 1986 e professor da
Universidade de Toronto, criticou a mudança,
que, segundo diz, vai enfraquecer a pesquisa
básica nos laboratórios da NRC. Para o
presidente da agência, John McDougall, há
duplicidade nos esforços com ciência básica
feitos pela NRC e as universidades canadenses,
que, por sua vez, dispõem de outras fontes de
financiamento para essa finalidade. Disse, ainda,
que o Comitê Executivo será responsável, no
futuro, pela decisão sobre 80% do orçamento.
Robert Dunn, diretor do Instituto Neurológico de
Montreal, disse à revista Nature (21 de abril) que
o governo canadense foi o incentivador da
mudança, pois tem interesse em exercer mais
controle sobre a pesquisa do país. “Mas a
avaliação por pares ainda é o melhor mecanismo
para garantir que recursos limitados sejam
atribuídos aos melhores projetos.”
Social sciences face uphill battle proving their
worth to congress
Jeffrey Mervis, Science Magazine, 03 June 2011.
12
Anyone attending yesterday's congressional
hearing on funding the social, behavioral, and
economic (SBE) sciences at the National Science
Foundation is likely to have come away thinking
that NSF had dodged a metaphorical bullet aimed
at decimating support for those fields. But
appearances can be deceiving. The hearing, by
the research panel of the House of
Representatives Committee on Science, Space,
and Technology examined NSF's $255-million-ayear research portfolio in those disciplines. It's a
perennial target for some legislators, who have
argued that the research is frivolous or worse. But
there was no mention yesterday of a report issued
last week by Senator Tom Coburn (R-OK) that
ridiculed many of the grants NSF has awarded to
scientists working in those fields. In addition, only
one of the four witnesses said they favored
zeroing out the entire SBE directorate, one of
Coburn's suggestions, arguing that the private
sector could fill the gap.
Clique here to access article.
Clique here to access Senator’s Coburn report.
LIVROS
Jaguar: o rei das Américas
Evaristo Eduardo de Miranda e Liana John
Metalivros
Embutidos: da sobrevivência à Gastronomia
Breno Raigorodsky
SENAC SP
Transgênicos para quem?
Magda Zanoni e Gilles Fermet (org.)
Nead
Pandemias: a humanidade em risco
Stefan Cunha Ujvari
Contexto
Políticas Públicas
Leonardo Secchi
Cengage Learning
Logística: armazenagem, distribuição e trade
marketing
Celso Minoru Hara
Alínea
SUGESTÃO DE VÍDEO
Entendendo a Economia Brasileira
Carlos José Caetano Bacha
Alínea
Testes de laboratório comprovam que
estresse interfere na qualidade da carne
Globo Rural, 01/05/2011
Clique aqui para assistir.
Práticas amenizam sofrimento de aves e
porcos durante abate
Globo Rural, 05/06/2011
SUGESTÃO DE WEBSITE
Flourish: a visionary new understanding of
happiness and well-being
Martin Seligman
Nicholas Brealey Publishing
The next convergence: the future of economic
growth in a multispeed world
Michael Spence
Farrar, Straus and Giroux
The Data of Ethics
Herbert Spencer; introduction of Jonathan Turner
Transactions Publishers
The expanding circle: ethics, evolution, and
moral progress
Peter Singer
Princeton University Press
NOVO!
Serviço de Clínica de Bovinos e Pequenos
Ruminantes da FMVZ/USP
The Crash Course: The Insustainable Future of
Our Economy, Energy and Environment
Chris Martenson
John Wiley
http://www2.fmvz.usp.br/ruminantes-vcm
13
LIVRO PARA DOWNLOAD
Madeira de Ponta a Ponta: o caminho desde a
floresta até o consumo
Sérgio Adeodato, Malu Vilela, Luciana Stocco
Bertiol, Mario Monzoni
Fundação Getúlio Vargas
Disponível para download em:
http://raa.org.br/cms/arquivos/madeirapontaponta.
pdf
PUBLICAÇÃO
World Population Prospects: The 2010
Revision
United Nations
The 2010 Revision of the World Population
Prospects is the twenty-second round of global
demographic
estimates
and
projections
undertaken by the Population Division of the
United Nations Department of Economic and
Social Affairs of the United Nations Secretariat.
The world population prospects are used widely
throughout the United Nations and by many
international organizations, research centers,
academic researchers and the media.
CLIPPING
Cortisol
interfere
nas
boas
habilidades maternas de ovelhas:
Os primeiros resultados de uma série
de estudos realizados na Faculdade
de Zootecnia e Engenharia de
Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga,
mostram que ovelhas com boas habilidades
maternas apresentam níveis gerais mais baixos
de cortisol, hormônio envolvido com a resposta do
organismo a situações de estresse. Essas boas
habilidades estão ligadas ao cuidado e a atenção
que a mãe dispensa ao filhote, principalmente
logo após o parto, e interferem diretamente na
produção: quanto menor for o tempo até a
primeira mamada, quando o filhote ingerir o
colostro (primeiro leite produzido após o
nascimento, muito rico em nutrientes e
anticorpos), maiores serão as chances de o
animal crescer saudável, ser mais resistente a
doenças e apresentar mais ganho de peso ao
longo da vida. Estes são alguns dos resultados de
uma linha de pesquisa coordenada pelo professor
João Alberto Negrão no Laboratório de Fisiologia
Animal da FZEA. Foi a partir de observações do
comportamento de ovelhas (da raça Santa Inês) e
seus filhotes durante o parto e em outras
situações de estresse, como no desmame e na
ordenha, que os pesquisadores relacionaram
esses comportamentos com os níveis de cortisol
das mães. O grupo recebe apoio da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(Fapesp) (Valéria Dias/Agência USP).
AL: governador é acusado de ter usado
máquina pública no Programa Alagoas Mais
Ovinos: Acusado pelo candidato derrotado ao
governo de Alagoas em 2 010, Ronaldo Lessa, de
ter usado a máquina pública no Programa
Alagoas Mais Ovinos em sua campanha eleitoral,
o governador Teotonio Vilela e o seu vice, José
Thomaz Nonô, enfrentam no TSE ação de
cassação,
com
parecer
favorável
da
subprocuradora da República, Sandra Cureau
(Farm Point).
Irlanda prevê retornos sustentáveis ao setor
ovino: O agente de desenvolvimento para a
Irlanda do Norte da Associação Nacional de
Ovinos (NSA, sigla em inglês), Edward Adamson,
disse que os produtores locais de ovi nos podem
esperar um período de retornos sustentáveis.
"Assim como em outros setores, os preços dos
ovinos
estão
agora
determinados
por
desenvolvimentos nos mercados internacionais.
Tradicionalmente, a Nova Zelândia tem sido um
importante fornecedor de carne de cordeiro para
a Europa. Entretanto, os números de ovinos
nessa
parte
do
mundo
têm
caído
significantemente, à medida que os produtores
estão mudando para produção de leite" (Farm
Point).
ILPF em ovinos: animais são mais seletivos:
Integração
Lavoura-Pecuária-Floresta
com
caprinos e ovinos exige mesmos cuidados de
sistema adotado para bovinos e promete atender
à seletividade dos animais. Para facilitar a vida do
produtor rural e melhorar cada vez mais a
qualidade da produção, seja animal ou vegetal,
diferentes sistemas de produção são estudados
14
para gerar informações cada vez mais relevantes
para o homem do campo. Um desses sistemas é
a Integração Lavoura-Pecuária (ILP), que
promete facilitar a vida do produtor de ovinos a
partir do momento que não exige diversas
renovações de pastagem. Segundo Tânia Luisa
Maldaner, pós-graduanda da Universidade de
Brasília (UNB), os cuidados de manejo no ILP,
seja para bovinos, caprinos ou ovinos, são
praticamente os mesmos. A única diferença é que
caprinos e ovinos exigem alguns cuidados a mais,
pois eles são animais mais seletivos que os
bovinos (Kamila Pitombeira/Portal Dia de
Campo).
UE: organização solicita medidas urgentes
para impulsionar a produção de carne ovina: A
organização Copa-Cogeca solicitou medidas
urgentes para impulsionar a produção de carne
ovina no marco da futura Política Agrícola
Comum (PAC) da União Europeia (UE). De
Bruxelas, Emmanuel Coste, presidente do grupo
de trabalho da Copa-Cogeca, disse que "a
produção da UE segue diminuindo, enquanto as
importações à União se reduziram em 11% em
2010, com relação a 2007. Além disso, espera-se
que essa tendência de baixa continue em 2011"
(Farm Point).
Cientistas concluem que leite de
cabra é um alimento funcional: Um
grupo
de
cientistas
espanhóis
concluiu que o leite de cabra é um
alimento funcional após conduzir uma
série de estudos sobre as características
nutricionais do produto. O grupo de pesquisa da
Universidade de Granada, Espanha, afirmou que
o consumo regular de leite de cabra deveria
aumentar entre a população geral, especialmente
entre aqueles que sofrem de condições como
colesterol alto, anemia e osteoporose (Farm
Point).
Método de abate de peixes pode
alterar a qualidade da carne:
Embora o peixe seja descrito como
uma carne de consumo no Brasil, não
há regulamentação para os métodos de abate
destes animais como existe para as carnes
bovina e de aves. Pensando nisso, a médica
veterinária Sheyla Cristina Vargas, da Faculdade
de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA)
da USP, em Pirassununga, analisou em seu
mestrado os métodos de abate de peixes e sua
influência na qualidade da carne. A pesquisadora
queria desenvolver e descrever uma metodologia
de abate para peixes em geral e analisar qual
método traria menos sofrimento ao animal, o que
poderia influenciar na carne que chega ao
consumidor. O estudo Avaliação de métodos de
abate sobre a qualidade da carne de matrinxã
(Brycon cephalus) armazenados em gelo,
orientado pela professora Elisabete Maria
Macedo Viegas, analisou três métodos: morte por
choque térmico (com água e gelo), asfixia por
saturação de gás carbônico, e choque elétrico.
Não foi observada diferença significativa na
qualidade da carne entre os métodos, mas
constatou-se que o choque elétrico é mais rápido
e causa menor sofrimento ao animal (morte em
dois segundos, enquanto o choque térmico matou
em 6,21 minutos e a asfixia em 14 minutos)
(Mariana Soares/Agência USP).
New Fish Rich Organic Fertiliser Available:
Bell Aquaculture, the US's largest yellow perch
farm and pioneer in sustainable fish farming
operations, has announced the launch of its new
product; Fish Rich Organic Fertiliser 2-3-2 (Fish
Rich). The announcement was made by Norman
McCowan, president of Bell Aquaculture, who
said: "Fish have been used as soil fertiliser since
the Native Americans first began farming our
nearby land centuries ago. Our new natural plant
fertiliser, Fish Rich, is made from the remains of
the Bell Perch processed at our aquaculture
facility in Indiana" (The Fish Site).
Soybean Fish Feed Development: Research is
currently been undertaken by the US into a
soybean based fish feed. The US Soybean Export
Council is collaborating with soybean growers ,
exporters and organisations to develop a feed
which will reduce the current pressure on wild fish
resources. Aquaculture is the fastest growing form
of food production in the world, accounting for 50
per cent of all seafood consumed globally. Faced
with gravely endangered wild fish stocks,
aquaculture is increasingly bridging the gap
between declining supply and growing global
demand for healthful seafood (…) For more
information on how soy is helping to move
aquaculture
towards
sustainability,
visit
www.soyaqua.org (The Fish Site).
Finding Suitable Environmental Sites For
Aquaculture: Aquaculture is a booming industry,
but that means effluent from fish farms will be
booming, too. What happens to that drifting waste
in coastal settings is critical to maintaining a
healthy environment, but little has been known
about how that waste travels once it is no longer
down on the farm, writes Louis Bergeron for
Stanford University. Stanford researchers have
15
developed a highly detailed computer simulation
that will help find suitable sites for aquaculture
and help monitor any plumes of waste wafting
through the waters. One of the fastest-growing
segments of livestock farming in the United States
is aquaculture, according to Roz Naylor, a
Stanford professor of environmental Earth system
science. And like any other form of livestock, fish
generate waste (The Fish Site).
Helping
Sustainability
Of
Fisheries'
Communities: As retail and consumer demands
on the fisheries and aquaculture products
increase, so does the pressure on the fisheries
and aquaculture industries, writes Chris Harris. In
many areas in Europe, the pressure on small
communities that rely on these products for a
living is increasing as imports of fish and
aquaculture products also grows. At present,
between 60 and 70 per cent of the fishery and
aquaculture products consumed in Europe are
imported. However, despite the great dependency
on imports, many European producers find it
difficult to sell their products. In a bid to reverse
the trend and re-establish European production
areas for fish on a sustainable basis, the
European Commission established Farnet - a
programme designed to aid fishery and
aquaculture communities (The Fish Site).
Novo
aviário
impulsionará
pesquisas sobre avicultura: A
Faculdade de Zootecnia e Engenharia
de Alimentos (FZEA) da USP, no
campus de Pirassununga, inaugurou em abril
uma nova unidade de pesquisa dedicada à
avicultura, com foco na nutrição animal. Com
capacidade para 1.200 animais, distribuídos em
uma área de 240 metros quadrados (m2), a
unidade serve de base para pesquisas de
professores e alunos de graduação e pósgraduação. O novo espaço trabalha com galinhas
de corte. Nele são testados aditivos para a ração
dos animais, com substâncias como ácidos
orgânicos, aminoácidos, enzimas, antioxidantes e
outros. Estes testes visam alterações na ração,
que podem trazer significativos efeitos na carne e
também na carcaça do animal — o que interfere
diretamente em seu valor de revenda. (...) Com
este cenário, nada mais natural que a
Universidade
se
preocupe
em
produzir
conhecimento ligado ao tema. Segundo o
professor Douglas de Faria, diretor da FZEA e
que também é o coordenador da nova unidade de
pesquisa, dispor do espaço “é uma grande
vantagem que a Universidade tem”. Para o
docente, a nova unidade possibilita aos alunos da
unidade um contato direto com a aplicação de
técnicas de ponta, bem como a observação dos
efeitos destes experimentos. “Os alunos têm a
oportunidade única de acompanhar todo o
trabalho científico”, ressalta Faria (Agência USP).
Quality of life for hens, egg production focus
points of meeting: That will be the topic for
discussion today at the Nova Scotia Agricultural
College (NSAC) in an open meeting entitled: Is
there a Future for Battery Cages in Canada?
Conventional battery cages are long rows of small
wire cages (typically housing six laying hens) that
are arranged in stacks of three to four tiers inside
a specialized barn. While such housing helps
commercial producers control costs aimed at
keeping egg prices down, the cages also prevent
hens from exhibiting natural behaviours, such as
nest building, perching and dust-bathing. And the
limiting of physical mobility in such fashion
contributes to metabolic disorders such as
osteoporosis. Today's discussion will touch on the
conflict that has emerged between the established
science concerning the welfare of the birds and
the economic viability of egg production in
Canada and elsewhere, said Jane Morrigan, a
trustee with the Animal Welfare Foundation of
Canada. In between those two poles, she said, is
the consumer/citizen, whose purchasing choice
will influence the support for future egg production
housing systems (Truro Daily News).
UC Davis joins study of housing for egg-laying
hens: The University of California, Davis, will
team with researchers from Michigan State
University to study the effects of various kinds of
housing – including cages vs. no cages – on egglaying hens. The schools have received $6 million
for the study from the Coalition for Sustainable
Egg Supply, a group made up mostly of egg
producers, purchasers and universities with major
agriculture programs. The CSES Laying Hen
Housing Research Project is being billed as the
first of its kind and is expected to take three years.
By 2014, researchers hope to publish detailed
information on food safety, worker safety,
environmental impact, hen health and welfare,
and food-affordability issues. Housing for egglaying hens has been a hot-button issue in
California for years. In 2008, California voters
approved Proposition 2, which mandated certain
space, time and movement standards for egglaying hens in enclosures. The proposition was
pushed by the Humane Society of the United
States and various groups advocating humane
treatment of animals. The Humane Society sued
the University of California in 2008 over what it
16
said was an industry-biased analysis released by
UC Davis during the Proposition 2 campaign (The
Sacramento Bee).
High-Welfare Label for Free-Range Chicken:
New Zealand - The Royal NZ Society for the
Prevention of Cruelty to Animals (SPCA) has
launched its 'Blue Tick' high-welfare labelling
system for free-range chickens. According to
Voxy, consumers will soon be able to buy chicken
meat that carries the SPCA Blue Tick of
accreditation – signifying that the farming methods
are in line with the specific welfare standards
prescribed by the society. The SPCA's Blue Tick
programme is the only independently audited
animal welfare standard in New Zealand and
identifies animal products produced in a manner
that is guaranteed to be humane. With the only
definition of 'free-range' in New Zealand available
in the NAWAC code of welfare, the SPCA feels it
is important to provide consumers with a simple,
universal and recognisable method of identifying
free range chicken (The Meat Site).
USDA urged to prohibit antibiotic-resistant
Salmonella in Poultry: Ground meat and poultry
found to contain antibiotic-resistant strains of
Salmonella should be recalled from the
marketplace or withheld from commerce,
according to a regulatory petition filed by the
Center for Science in the Public Interest. Ground
meat and poultry found to contain antibioticresistant strains of Salmonella should be recalled
from the marketplace or withheld from commerce,
according to a regulatory petition filed by the
Center for Science in the Public Interest. The
nonprofit food safety watchdog group wants the
US Department of Agriculture to declare four such
Salmonella strains as “adulterants” under federal
law, making products that contain them illegal to
sell (World Poultry).
AMI launches campaign to combat top meat
myths: The American Meat Institute (AMI), in
conjunction with the American Meat Science
Association (AMSA), has launched its “Meat
MythCrushers” campaign in an effort to reconnect
Americans to modern food production and to
“crush” some of the more popular myths
associated today with meat and poultry. The
campaign is centered around a new website that
features science-based information and resources
in response to some of the most popular meat and
poultry myths held by consumers, covering topics
such as food safety, production methods, nutrition
and animal welfare, as identified by an AMI
consumer poll conducted by Harris Interactive.
“When the US Department of Agriculture was
created by Congress in 1862, it was called ‘The
People’s Department’ because nine out of ten
Americans lived on a farm,” said Janet Riley, AMI
senior vice president of public affairs (AMI/World
Poultry).
Bird flu discovered in The Netherlands: An
Avian Influenza outbreak has been diagnosed on
an organic poultry farm near the village of
Kootwijkerbroek in the Netherlands. Most likely it
is the low pathogenic H7 strain, but still this must
be confirmed. All 8,800 hens have been culled
immediately. The Dutch Ministry of Agriculture
announced a 3 kilometer non transportation zone
for live poultry, eggs, litter, manure and feed.
Within the 3 kilometer zone, 60 poultry farms are
located. The Dutch Ministry of Agriculture and
food safety authorities are investigating all these
farms individually on the possible occurrence of
AI. All poultry within the 3 kilometer zone must be
kept indoors (World Poultry).
China facing new poultry scandal: Almost a
thousand live chickens filled with mineral powder
to increase their weights have been found in
China, becoming the latest food scandal in the
country. The chickens were found in Southwest
China's Chongqing municipality during a raid
jointly conducted by several local authorities while
they were being transported from Guizhou
province on early Sunday morning. When officers
stopped two trucks carrying suspected chickens at
the toll stations of the Chongqing-Guizhou
highway, the officers noticed that the chickens'
craws were abnormally plump and asked the
drivers to hand over several of the chickens for
testing (Xinhua/World Poultry).
Promising future for the egg Industry: Egg
industry leaders from across the world met in
London in April for the first of this year’s
International Egg Commission (IEC) conferences.
IEC conferences provide excellent opportunities to
learn about and discuss the latest issues and
regulations affecting the industry. The resounding
message of this conference was the importance of
CSR – Corporate Social Responsibility. Delegates
discussed at length ways in which the egg
industry can help to protect the environment, while
producing sufficient food to feed the world’s
growing population, and continuing to provide the
best care for laying hens (World Poultry).
Research: Eating eggs can prevent snacking:
A new research study by Leatherhead Food
Research and published in The International
17
Journal of Food Sciences and Nutrition has shown
that eating eggs at lunchtime may be the key to
prevent snacking. The study showed that an eggbased lunch can help people feel fuller for longer
when compared with other common lunches with
similar calorie counts. The authors concluded that
“consumption of eggs for lunch has a stronger
effect on satiety than other typically consumed
carbohydrate-based lunches, and could represent
a beneficial component of a diet aimed at
controlling weight.” Previous studies by US
researchers have shown that eating eggs for
breakfast has a strong effect on satiety – the
feeling of fullness after eating – but this is the first
major piece of research in the UK on the benefits
of eating eggs at lunchtime (British Lion
Eggs/World Poultry).
Study: Salmonella concerns in alternative
housing systems for laying hens: The results of
a new study from researchers in Belgium suggest
that any shift from conventional to alternative
housing systems for laying hens should be
accompanied by a keen concern for optimising
and
maintaining
Salmonella
surveillance
programs, due to an increased risk of bird-to-bird
transmission and internal egg contamination in
some non-traditional housing systems. The study,
“Effect of Housing on Transmission of
Salmonella,” will appear in the July issue of
Poultry Science, said the Poultry Science
Association (PSA), which publishes the journal
(The Poultry Science Association/World PoultrY).
Carne suína é a menos presente no
prato do brasileiro: As razões para o
baixo consumo de carne suína vão
desde questões culturais até cuidados
com a saúde e boa forma, segundo pesquisa da
Faculdade de Economia, Administração e
Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da
USP. O estudo, da administradora Maria Stella
Beregeno Lemos de Melo Saab, revela que o
consumidor ainda acredita que o suíno seja
criado de maneira inadequada e, por isso,
transmita doenças. A crença em que a carne de
frango seja mais saudável por ser mais magra e
menos calórica é outro fator para o baixo
consumo da carne suína. Além disso, para Maria
o consumidor também escolhe a carne de frango,
por exemplo, por questões econômicas e acredita
que a carne bovina e de frango são mais fáceis e
práticas de preparar (Agência USP).
Rússia proíbe importações de carne de 89
empresas brasileiras: A Rússia, um dos maiores
importadores de proteínas do Brasil, anunciou
nesta quinta-feira (2) que a partir do próximo dia
15 estarão proibidas as importações de carne e
produtos de carnes de 89 empresas de três
estados brasileiros: Mato Grosso, Rio Grande do
Sul e Paraná. De acordo com Alexei Alexeyenko,
porta-voz do órgão para segurança alimentar no
país, os produtos não atendem ao padrão russo,
diz a agência de notícias russa Interfax. “Com a
decisão, expressamos nossa desconfiança com
relação aos serviços veterinários destes estados,
que não puderam garantir o cumprimento dos
requisitos”, afirmou Alexeyenko. A inspeção
realizada este ano no Brasil revelou várias
deficiências no funcionamento dos serviços
veterinários do país sul-americano, apontou o
porta-voz em declarações à agência. São 23
empresas do Mato Grosso (16 delas produtoras
de carne bovina), 27 do Rio Grande do Sul (10
que produzem carne de frango) e 39 no Paraná
(16 delas produtoras de carne de frango e 11 de
carne suína) (G1/Ambiente Brasil).
Santa Catarina e Goiás já podem exportar
carne suína para a China: Dois frigoríficos de
Santa Catarina e um de Goiás serão os primeiros
a exportar carne suína do Brasil para a China. A
lista com os frigoríficos foi publicada quinta-feira
(26) pela Administração-Geral de Qualidade,
Inspeção e Quarentena da China, um mês e meio
após a visita da presidenta Dilma Roussef ao
país, quando foi anunciada a abertura do
mercado para o produto brasileiro. O Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
informou que os governos brasileiro e chinês
fecharão nos próximos dias os termos do
certificado sanitário com os requisitos para o
início dos embarques da carne suína brasileira
(Danilo Macedo/Agência Brasil/Ambiente Brasil).
Diarreia
diminui
produtividade
na
suinocultura: Diferentes cuidados de manejo
como ingestão de colostro no primeiro dia de
vida, limpeza do local e temperatura adequada
diminuem risco na granja. Um problema grave
que atinge leitões na maternidade é a diarreia,
que pode acarretar a morte dos filhotes, queda no
desempenho e a consequente diminuição de
produtividade. Esse tema foi abordado na AveSui,
dos dias 17 a 19 de maio, em Florianópolis (SC).
Segundo Nelson Morés, médico veterinário e
pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, os
riscos da diarreia são altos se os produtores não
seguirem algumas medidas de manejo e fatores
de controle. Ele diz que os principais problemas
de diarreia na maternidade são a colibacilose, a
rotavirose, a clostridiose e a isosporose, quatro
principais enfermidades que afetam os leitões na
18
fase de maternidade (Kamila Pitombeira/Portal
Dia de Campo).
New swine facility ups efficiency, meets
welfare standards: Myron and Neil Ramseyer
hope their new swine barn along Porr Road does
two things: provide more efficient use of space
and satisfy the concerns of animal rights activists.
“We built this to satisfy the animal rights people
but we are still looking for efficiency,” said Myron
Ramseyer, Neil’s father. Efficiency and welfare of
the animals are important factors for the
Ramseyers, and their new sow gestation barn is a
true testament. Part of the barn still contains
individual stalls — because that’s what works best
for breeding. But the stalls are a couple inches
wider than the Ramseyers’ old swine barn, and
the sows only stay there for breeding (Farm and
Dairy).
Long-Term Study of Swine Flu Viruses Shows
Increasing
Viral
Diversity:
Increased
transportation of live pigs appears to have driven
an increase in the diversity of swine influenza
viruses found in the animals in Hong Kong over
the last three decades, according to a new study.
In the longest study of its kind, Duke–NUS
Graduate Medical School researchers found that
swine viruses crossed geographic borders and
mixed with local viruses, increasing their diversity.
"The majority of reported human infections have
been people with close contact to farm animals,"
said Vijaykrishna Dhanasekaran, PhD, an
assistant professor at Duke-NUS, who works in
the Laboratory of Virus Evolution. (…) The study
was published online in the journal, Nature, on 25
May (The Pig Site).
Pigs: The Deep-Litter Solution: With pig
production, system design and waste collection
methods can vary significantly, with differing
implications for animal welfare and the
environment, according to the Model Farm
Project. On small-scale farms in China, for
example, pigs are typically kept in solid floor
concrete pens with manure collected manually,
while urine is allowed to drain from the pen. But
with more intensive commercial production,
slatted concrete floors are often used, with
manure and urine passing through and collected
in tanks before treatment. Treating such waste is
a huge and growing issue for pig producers
worldwide (The Pig Site).
Pig Welfare Remains a Big Issue: UK - Welfare
will continue to be a big issue in the pig industry
and genetic selection for improved efficiency and
ethics are not necessarily antagonistic to ethical
production. Genetic selection can improve welfare
and increase production ethically, Ed Sutcliffe told
a Yorkshire conference organised by international
pig-breeding company ACMC. For instance, the
halothane gene can increase carcase lean meat
percentage but pigs carrying this gene are five
times more likely to die in transit. By selecting
synergistically for meat quality and removing the
halothane gene, both ethical and quality issues
are addressed (The Pig Site).
Marfrig Achieves Best Ever Quarterly
Revenue: Brazil - Marfrig achieved a 64 per cent
increase in net revenue in the first quarter of this
year compared to the same period of 2010, driven
by gains in its Brazilian beef business and
improving Uruguayan, SEARA and Keystone
operations. Marfrig Alimentos S.A. has reported
results for the first quarter ending 31 March 2011.
Marfrig produced its best performance to date for
first quarter revenue despite a highly challenging
global backdrop after Beef Brazil and Seara drove
market share gains in our core Brazil market.
Seara synergies, Keystone Foods, Beef Brasil
and Europe performances, cost-cutting measures
and the ability to offset cost increases partly
helped Marfrig balance higher grain prices and the
impact of accrued interest on net profit (The Pig
Site).
UK: Research into country of origin labelling
announced: The majority of meat and dairy
products now feature information on where their
ingredients came from or where they were
produced, according to research announced by
Food Minister Jim Paice. The survey looked at
labels on over 500 meat and dairy products
purchased from the major retailers and a number
of independent shops. It is the first evaluation of
country of origin labelling since the food industry
put in place voluntary standards to provide clearer
country of origin information to consumers last
November. All butter in the survey was labelled
with either the origin of the milk or the place where
it was manufactured, or both, while 77 per cent of
cheese showed the origin of the milk or the place
it was manufactured (DEFRA/Pig Progress).
UK: Vet calls for collaboration in the pig
supply chain: Developing greater collaboration
between vets and the broader pig supply chain
will be a key focus for Mike Wijnberg, the new
president of the UK’s Pig Veterinary Society
(PVS). Mr Wijnberg, who is veterinary manager
for BQP, based at Stradbroke in Suffolk, took over
the reins from Nigel Woolfenden at the PVS
19
spring conference in Newcastle. He sees an
important role for the veterinary profession in
helping the pig industry become more resilient:
“I’d like to see closer links being built between
vets and other parts of the pig supply chain – with
producers in particular, but also with pork
processors (Pig Progress).
Non-profitable pig farms cause crisis to
continue, professor says: The Belgian pig
industry needs to be cleansed in order to revitalise
the industry, says Prof Guido Van Huylenbroeck,
Agricultural Economy, Ghent University, Belgium.
In an interview in the independent Flemish
monthly trade magazine Varkensbedrijf Van
Huylenbroeck stated that quite a number of pig
farms are financed too strongly, but still achieve
rather bad technical results. He was quoted to
say, "In case they should not have done this, the
less profitable companies would have ceased to
exist, would not have added to the oversupply and
this would mean difficulties for better performing
pig farms would be a lot smaller" (Pig Progress).
'MU Veterinarian Warns of Regional
Horse Herpes Outbreak, Advises
Vigilance': University of Missouri
veterinarians are notifying horse
owners that a regional outbreak of
equine herpes myeloencephalopathy, also known
as EHV-1, is occurring in states to the west of
Missouri. There are no confirmed cases reported
in Missouri. The outbreak of this infectious
disease has been traced to the National Cutting
Horse
Associations’
Western
National
Championships in Odgen, Utah, which happened
from April 30 to May 8, 2011. Currently, EHV-1
has either been confirmed or is suspected in
horses in at least nine different states and
Canada. Any horse that was at the Odgen show
or in contact with horses at that show should be
closely monitored (Press release University of
Missouri/Vetsweb).
Melhoramento genético de gado
aumenta ganhos de pecuaristas:
Pesquisadores
do
Instituto
de
Ciências
Matemáticas
e
de
Computação (ICMC) da USP, em São Carlos,
realizaram uma pesquisa de mineração de dados
junto à base do Programa de Melhoramento
Genético da Raça Nelore (PMGRN), mantida pela
Associação
Nacional
de
Criadores
e
Pesquisadores (ANCP). Por meio dela, será
possível aumentar a eficiência na identificação e
rastreamento de animais com características
genéticas interessantes aos criadores, como
habilidade materna, maior crescimento, maior
volume de massa muscular, período de
crescimento mais curto, fertilidade e precocidade
sexual. O que difere a pesquisa, realizada pela
professora Solange Oliveira Rezende, das
anteriores é que esta transfere e disponibiliza
seus resultados da universidade para o
agronegócio, um dos principais pilares da
economia brasileira. A pesquisa de Solange
recebeu em abril o Prêmio Dr. Hélio Coelho de
Mérito em Pesquisa e faz parte do programa de
melhoramento genético da raça Nelore, que
existe desde 1988, e é coordenado pelo professor
Raysildo Barbosa Lôbo, do departamento de
Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão
Preto (FMRP) da USP (Agência USP).
RS: Marfrig e ONG Alianza del Pastizal firmam
parceria para incentivo à produção de carne
sustentável: A Marfrig Alimentos e a Alianza del
Pastizal firmaram parceria para incentivo à
preservação ambiental na pecuária, durante o II
Encontro Técnico da Apropampa. A parceria
objetiva a conservação dos campos nativos do
pampa gaúcho, com iniciativas de preservação da
vegetação nativa e cuidado com os animais que
vivem naquele ecossistema. "Além disso,
estamos trabalhando para que as propriedades
integrantes do Programa Marfrig Club sejam
certificadas pela Alianza Del Pastizal, o que
proporcionará mais credibilidade internacional ao
programa", ressalta Mathias de Almeida, gerente
de sustentabilidade da Divisão Bovinos Brasil do
Grupo Marfrig (Beef Point).
Impactos da mídia sobre bem-estar animal x
demanda de carnes: Este mês optamos por
discutir o trabalho "Impacts of Animal Well-Being
and Welfare Media on Meat Demand", realizado
por dois pesquisadores norte-americanos e
publicado no final de 2010 no periódico "Journal
of Agricultural Economics". O objetivo da
pesquisa foi averiguar como as informações
sobre bem-estar animal (BEA) fornecidas pela
imprensa impactam a demanda por determinadas
carnes nos Estados Unidos. A pesquisa foi
motivada
pelo
rápido
crescimento
das
preocupações com o bem-estar dos animais de
criação, associado à pressão da imprensa sobre
o assunto. Muitos estudos vêm considerando a
atenção da mídia como fator influenciador de
demandas, o que parece bastante apropriado já
que a maior parte dos consumidores recebe
muitas informações sobre a produção de
alimentos através dos jornais e televisão (Beef
Point).
20
Embargo russo à carne de três estados pouco
influencia o mercado interno: Como é normal
acontecer, muita gente opina a respeito do
embargo russo às exportações de carnes de três
estados brasileiros e, desavisadamente ou não,
cria clima de insegurança para o produtor. Por
exemplo, no sábado (4), em declaração ao jornal
Folha de São Paulo, o presidente do Sindicato da
Indústria de Carnes do Rio Grande do Sul, Ronei
Lauxen, ao mesmo tempo em que citava ser
necessário procurar outros destinos [para o
produto que não for exportado para a Rússia],
acrescentava que "em último caso, vamos nos
voltar para o mercado interno, o que pode
derrubar os preços e prejudicar o produtor" (Beef
Point).
Agropecuária ganha R$ 2 bilhões para
combater desmatamento: O Ministério do Meio
Ambiente quer o uso intensivo de novas
tecnologias para reduzir as emissões da atividade
agropecuária. O plano setorial, concluído esta
semana, prevê a destinação de R$ 2 bilhões, até
2020, o que evitará que 32 milhões de hectares
de florestas sejam derrubados para alavancar os
aumentos da produção. “Podemos ampliar em
oito milhões os 23 milhões de hectares do plantio
direto no Brasil”, afirmou nessa quarta-feira (1º) o
secretário de Mudanças Climáticas, Eduardo
Assad. Com isso, ele acredita em uma
significativa redução no uso de defensivos, mais
umidade no solo e mais equilíbrio ambiental.
Medidas como a melhoria dos pastos devem ser
adotadas para reduzir o impacto do setor
agropecuário
no
total
de
emissões
(MMA/Ambiente Brasil).
Cepea e BM&FBOVESPA obtêm ISO 9001 para
indicadores de preço do agronegócio: O
Centro de Estudos Avançados em Economia
Aplicada (Cepea) e a BM&FBOVESPA acabam
de obter certificação ISO 9001 para quatro de
seus indicadores de preço do agronegócio: Boi
Gordo (preço em São Paulo), Milho (Campinas,
SP), Bezerro (Mato Grosso do Sul) e Arroz
branco do tipo 1 em casca (Rio Grande do Sul). O
selo, de reconhecimento internacional, é um
marco para o agronegócio brasileiro e representa
para os participantes do mercado a garantia de
qualidade dos processos de coleta, apuração e
divulgação diária de preços que são referência
(CEPEA/ESALQ/USP).
MSU researchers to create beef tracking
program: After the implementation of a new pilot
program at MSU, consumers will have access to
more information about the beef they purchase at
the grocery store — using their smart phone. In
March 2007, Michigan instituted a mandatory
livestock tracing program, said Kevin Kirk,
assistant to the animal industry director of the
Michigan Department of Agriculture. The program
requires all cattle to have radio frequency
identification tags before they are sold, making it
easier to trace them back to their farm of origin if
necessary. Four years after the program’s launch,
MSU researchers are working to improve and
expand it. Animal science associate professor
Daniel Buskirk, along with two other MSU
professors, are working to help consumers trace
the meat they buy at the grocery store back to the
farm where it originated and the animal it came
from by scanning a barcode. With this program,
consumers will be able to use their smart phones
or a kiosk at their grocery store to scan the 2-D
barcode on the beef they purchase and access a
website with information about the animal the beef
came from (The State News).
Study to focus on feed efficiency of beef
cattle: Iowa State University animal scientists are
on a team of researchers and Extension
specialists focusing on nutrition and genetics to
improve cattle feeding efficiency. The University of
Missouri is leading the study, which is funded by a
$5 million grant from the U.S. Department of
Agriculture's National Institute of Food and
Agriculture. The study is integrating research to
discover ways to increase feed efficiency and
extension to pass on the information to beef
producers. Dan Loy, Iowa State animal science
professor and interim director of the Iowa Beef
Center, is leading the Extension effort. Iowa State
animal science faculty members Stephanie
Hansen and Dorian Garrick are working on the
research aspects. Hansen will focus on nutrient
digestibility and contributions of the type of diet to
efficiency of cattle production and greenhouse gas
emissions. Garrick will work with the effort to
determine genetic influences on feed efficiency
(High Plains Midwest Ag Journal).
New MRSA ‘superbug’ found in cows: A new
strain of the MRSA “superbug” has been found in
UK cows and is believed to be infecting humans.
Experts say the new strain has emerged because
of the over-use of antibiotics by dairy farmers however there has been no mention as yet of beef
cows. Researchers, writing in the Lancet
Infectious Diseases Journal, said however there is
no additional health risk from eating milk and dairy
products.
MRSA,
or
methicillin-resistant
Staphylococcus aureus, is a drug-resistant form of
21
a usually harmless bacterium which can be deadly
when it infects wounds (Meat Info).
grasses emit up to 30 per cent less methane than
previously determined (The Cattle Site).
Innovative Nutritional Software Contributed to
ISU: Cargill yesterday announced it is making a
significant in-kind software contribution to Iowa
State University (ISU) to aid in its efforts to
improve swine nutrition and pork production.
Cargill’s Animal Nutrition unit is licensing its Pork
MAX® patented nutritional software to ISU’s
Department of Animal Science. This innovative
software will be used in ISU’s applied swine
nutrition program, which includes research,
teaching and extension services. Cargill’s Pork
MAX® software will allow students to accurately
model and project swine nutritional needs to
improve research outcomes and aid in pork
business decision making (The Meat Site).
Consumers
Have
High
Expectations:
Consumers are going back to the basics. They
want high-quality, a personal connection, choices,
value and their own way. That’s according to Kim
Essex, senior vice president for consumer
marketing for the National Cattlemen’s Beef
Association. “Woe to the company that can’t
deliver what we want, when we want it,” she said.
“It’s very important in the beef industry that we
don’t fall into a commodity mindset.” The retailer,
restaurateurs and packer on the seminar panel
said their successes are a direct reflection of
serving customer needs. Art Wagner, vice
president of cattle procurement for National Beef
Packing Co., said that business model has led to
carrying a variety of programs, including the
Certified Angus Beef ® (CAB®) brand (The Beef
Site).
Beef With A Better Carbon Footprint: The
agriculture sector in the UK has been set a target
to reduce greenhouse gas emissions by 18 per
cent on the levels in 2008, writes Chris Harris for
TheCattleSite. This is a reduction on the levels of
610 million tonnes of CO2 equivalent greenhouse
gases and farming has a target of reducing this
amount by 11 per cent by 2020. However,
according to Chris Lloyd the industry development
manager for the English Beef and Lamb Executive
the question of the size of agriculture's
contribution to greenhouse gas emissions has
been confused by many organisation. He told the
Outlook 2011 conference in London recently that
there is an impression that CO2 is the main
greenhouse gas, but others are also important
especially where food is concerned. This includes
methane that has 21 times the global warming
potential of CO2, nitrous oxide that has 296 times
the global warming potential and refrigerant gases
that have many thousand times the global;
warming potential of CO2 (The Beef Site).
Research Sheds New Light on Methane
Emissions: Australia - New CSIRO research
indicates that the amount of methane emitted from
cattle fed on tropical grasses in northern Australia
is up to 30 per cent less than figures currently
used to calculate the northern cattle industry’s
contribution to Australia’s greenhouse gas
accounts. Speaking at the Lansdown Field Day
near Townsville, Queensland, CSIRO research
leader Dr Ed Charmley said the findings would
help to refine the nation’s greenhouse gas
accounting. “Measurements from cattle in
CSIRO’s custom-built respiration chambers show
that Brahman cattle fed a wide range of tropical
Reforms Will Bring a Greening of the CAP:
Towards the end of June new proposals for the
reform of the Common Agricultural Policy are
expected to come out of Brussels, writes
TheMeatSite editor in chief Chris Harris. The
CAP, which is updated and reformed every 10
years, is due for was further review and a new
structure is expected to be published by the end
of the year outlining the way it is going to be
carried forward after 2013. Already mid-term
reviews have started the process of change from
a production subsidy and export refund and the
European council presidency report on the
reforms appeared in March this year (The Meat
Site).
New Study Offers Potential for Alternatives to
Culling: UK - Research published today in the
journal, Science, shows that scientists have
uncovered a window of opportunity when it is
possible to identify cattle infected with foot-andmouth disease virus (FMDV) before they become
infectious and/or show signs of having the
disease. Researchers at the Institute for Animal
Health (IAH) along with colleagues at Defra (the
UK Department for Environment, Food, and Rural
Affairs) are now assessing if this window of
opportunity can be exploited to reduce the number
of animals that are culled during an outbreak. The
researchers, funded by the Biotechnology and
Biological Sciences Research Council (BBSRC),
have shown for the first time that the period in
which cattle are infectious before they show
clinical signs of disease is much shorter than
previously thought (The Beef Site).
22
Professor Suggests How To Cut Ammonia
Emissions: Denmark - Technological solutions
that can reduce agriculture's contribution to air
pollution are already available, according to the
University of Aarhus. In Denmark approximately
3,400 people die annually due to air pollution,
according to an article in the national daily
newspaper, Morgenavisen Jyllands-Posten on 28
March 2011. Senior scientist Jørgen Brandt from
the National Environmental Research Institute is
cited as saying that agriculture is the dominant
sector when it comes to the effect of air pollution
on human health. He reports that the detrimental
health effects due to air pollution from agriculture
are twice as high as from traffic. Agriculture's
major contributor to air pollution is emission of
ammonia. There is, however, help to be found,
according to research by Jørgen E. Olesen from
the Department of Agroecology and Environment
at Aarhus University (The Cattle Site).
Livestock Insurance Scheme Wins Innovation
Award: Kenya - A novel livestock insurance
scheme for poor pastoral herders in Kenya’s
Marsabit District, initiated by the International
Livestock Research Institute (ILRI) with private
sector and other partners, has won the inaugural
Vision 2030 ICT Innovation Award. ‘Eleven
companies received a V2030 ICT Innovation
Award at a ceremony held on 20 April 2011 in
Diani as part of the Kenya ICT Board’s Connected
Kenya Summit. The Kenya ICT Board and the
Kenya Vision 2030 Delivery Secretariat invited
companies that have developed solutions that
drive economic growth and social development as
outlined in Kenya’s Vision 2030 to participate in
the inaugural Vision 2030 ICT Innovation Awards.
The Award is proudly co-sponsored by Accenture
Development Partnerships (ADP) (The Cattle
Site).
Leite Brasil: Propriedades médias e
grandes respondem por 81% do
leite produzido no país: Os
produtores de leite estão se tornando
"maiores" e buscando cada vez mais a qualidade
do produto. Esse enquadramento é necessário
porque os laticínios exigem cada vez mais volume
e qualidade do produto. Há 15 anos, 5,3% das
propriedades de leite do país eram médias e
grandes, representando 46% da produção total.
Em 2009, esses produtores somavam 12% das
propriedades, com participação de 81% no total
de leite produzido. Em números, os produtores
médios e grandes subiram de 97 mil, há 15 anos,
para 142 mil, em 2009 (Milk Point).
RS: programa da Câmara Setorial quer
erradicar brucelose e tuberculose: A Câmara
Setorial do Leite, que foi reinstalada nesta quarta
(18), pelo governo do Rio Grande do Sul. Durante
o evento foi definido que o Projeto Piloto de
Erradicação da Brucelose e da Tuberculose será
ampliado para todos os municípios gaúchos com
produção leiteira. Segundo o secretário da
Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, a ideia é
eliminar as duas doenças em até seis anos (Milk
Point).
Indústria dos EUA lança campanha "Tal mãe,
tal filha" para promover leite: A mais famosa
campanha de promoção do leite dos Estados
Unidos, que traz o conhecido bigode de leite
lançou na se mana passada uma nova campanha
chamada "Like Mother, Like Daughter" (Tal mãe,
tal filha). A campanha afirma que pesquisas
mostram que as mães têm uma oportunidade
única e poderosa para influenciar a próxima
geração de mulheres (Milk Point).
Milk’s carbon footprint cut by 63 percent:
Since 1944, efficiencies in the dairy industry have
allowed fewer cows to produce more milk. As a
result, the carbon footprint per pound of milk
produced has fallen by 63 percent, according to a
noted expert. “In 1944, it took four cows to
produce the same amount of milk as a single cow
in 2007,” Jude Capper, assistant professor of
dairy science at Washington State University told
those attending a session at Alltech’s 27th Annual
International Animal Health and Nutrition
Symposium on Monday. Dairy farmers have made
major progress over the years, which is something
the industry should be proud of, she said. Capper
has researched this subject extensively and
published articles in scientific journals, including
the Journal of Dairy Science (Dairy Herd
Network).
Connect with consumers on some sensitive
topics: Per-capita consumption of milk has
declined steadily over the past 40 years. People
now consume two and a half times more soda pop
than they do milk (52 gallons of soda pop
compared to approximately 20 gallons of milk).
“Bottom-line, it’s a competitive market out there,”
says Mike Lormore, director of the U.S. veterinary
operations group for Pfizer Animal Health. At the
Pfizer Dairy Wellness Summit on Friday, Lormore
offered some ideas on what the dairy industry can
do to improve the situation. He referenced a
survey that his company conducted in November
2008, involving 704 dairy consumers. The
23
consumers were the primary shoppers in their
households and represented a cross-section of
the U.S. population. Initially, the consumers had
pretty good confidence in the wholesomeness of
dairy products, with 61 percent giving dairy a
score of 7 to 10 on a 10-point scale. In terms of
quality, 63 percent gave dairy a score of 7 to 10
(Dairy Herd Network).
Beyond the Barn: Keeping Dairy Cows Outside
is Good for the Outdoors:
Agricultural
Research Service (ARS) agricultural engineer Al
Rotz led a team that evaluated how different
management systems on a typical 250-acre
Pennsylvania dairy farm would affect the
environment. ARS is USDA's chief intramural
scientific research agency, and this work supports
the USDA commitment to promoting sustainable
agriculture. Rotz works at the ARS Pasture
Systems and Watershed Management Research
Unit in University Park, Pa. For this study, Rotz
and his team used the Integrated Farm System
Model, a computer program that simulates the
major biological and physical processes and
interactions of a crop, beef, or dairy farm. The
scientists collected a range of field data on
grazing systems, manure management and their
effects on nutrient loss to the environment. Then
they used their farm model, supported by the field
data, to evaluate the environmental dynamics of
four different dairy farms in all types of weather
over 25 years. The model generated estimates for
ammonia
emissions
from
manure,
soil
denitrification rates, nitrate leaching losses, soil
erosion and phosphorus losses from field runoff.
Estimates for emissions of carbon dioxide,
methane, and nitrous oxide from both primary
production and the secondary production of
pesticides, fuels, electricity, and other resources
were also considered. Compared to highconfinement systems, keeping dairy cows
outdoors all year lowered levels of ammonia
emission by about 30 percent. The model results
also indicated that the total emissions for the
greenhouse gases methane, nitrous oxide, and
carbon dioxide were 8 percent lower in a yearround outdoor production system than they were
in a high-production confinement system
(Environmental Protection).
Milk Supply Control Programme Treat to Jobs:
An economic review drawing from analyses of a
controversial
dairy
market
stabilisation
programme shows that, if implemented, the
programme would slow US job growth in
agriculture, curtail the US dairy industry's export
potential and impede worldwide food security
while increasing domestic price volatility. The
economic review, "A Look at Dairy Market Price
Volatility and Options for Dairy Policy Reform,"
was released today by the International Dairy
Foods Association. Written by IDFA Chief
Economist Bob Yonkers, Ph.D., the economic
review examined all available data and published
research on the proposed Dairy Market
Stabilization Program (DMSP) included in a dairy
policy package sponsored by the National Milk
Producers Federation. NMPF's program would
periodically restrict the US milk supply by
imposing
new
federal
taxes
on
dairy
manufacturers based upon each dairy producer's
production base (The Cattle Site).
Dairy Farmers Accused Of Paying No Tax:
New Zealand - Federated Farmers is responding
to the front page story in today’s Dominion Post,
also carried in The Press, which suggests that the
average dairy farm in 2009 had an income of
$500,000, but apparently paid $1506 in tax. “It’s
simple really, the turnover or gross revenue of a
business does not equal its taxable profit,” says
Federated Farmers Dairy chairperson, Lachlan
McKenzie. “Farmers do pay their fair share of tax
but what’s not fair is this story. It is misleading and
an example of poor journalism (The Dairy Site).
New Study Into Precision Dairy Farming: US A research and extension team led by dairy
systems management extension specialist Jeffrey
Bewley, University of Kentucky College of
Agriculture Department of Animal and Food
Sciences, is embarking on a two-year study to
advance precision dairy farming at the UK
Coldstream Dairy Research Farm. Using several
different technologies, the team of scientists,
veterinarians and dairy farmers will gather
biological and observational data that indicate
health status and estrus behaviour. Detection of
heat stress, the onset of calving, lameness, and
early detection of mastitis, metritis, and metabolic
disorders are also areas of interest. “The
economics of animal disease are huge and often
unrecognized. Early detection of disease reduces
the cost of disease to the farm and increases the
length of animals’ lives”, Mr.Bewley said. “Heat
detection is a major struggle for dairy farmers, and
technologies that can help catch cows in heat can
have a huge impact on dairy profitability” (The
Cattle Site).
Dairy
Industry
Calls
For
"Recycling
Revolution": UK - The UK dairy industry is ready
to take its environmental performance to the next
level – despite dairy companies meeting all of
24
their sustainability targets to date. The Dairy
Roadmap, launched today by Defra Minister Jim
Paice, demonstrates that dairy processors have
met all their environmental targets to date,
including a minimum 10% recycled plastic in milk
bottles. However, Dairy UK said today that a
„recycling revolution‟ in the supply of recycled
plastic to the dairy industry would be essential if
the industry is to meet the targets it has set itself
for the future. In 2010, more than 70 per cent of
milk bottles purchased in the UK were recovered
for recycling and more than 12,000 tonnes of
plastic was recycled into fresh bottles. This helped
to reduce emissions from packaging in the sector
by 27,000 tonnes in 2010 alone (The Cattle Site).
Sustainable Farming Fund Grants Announced:
New Zealand - The Ministry of Agriculture and
Forestry’s Sustainable Farming Fund (SFF) has
approved funding for 71 new grants totalling $9.5
million over three years to support grass roots
action by farmers, growers and foresters. New
grants are spread geographically across the
country and focus on issues ranging from new
pest management tools, organic production,
improving nutrient management, promoting
pastoral persistence, improving water use
efficiency and eliminating quarantine pests to the
introduction of biological controls and the
investigation of non-chemical controls. The Fund
was set up in 2000 to fund projects that contribute
to the economic, environmental and social
wellbeing of New Zealand’s land-based primary
industries. To date the SFF has supported nearly
700 projects involving all sectors and interests
(The Cattle Site).
Controle cultural combate pragas
em pastagens: Seleção da cultivar,
preparo
do
solo
de
forma
homogênea
e
adubação
balanceada são os principais fatores que levam à
uma plantação sadia. Para combater as pragas
de pastagens, o principal método é a prevenção.
Como medida primária, a seleção de materiais
resistentes pode acabar com a ameaça de uma
das principais preocupações dos produtores
rurais: a cigarrinha. Já as formigas cortadeiras,
devem ser combatidas evitando a implantação da
pastagem em locais degradados. O Manejo de
pragas em pastagens foi um dos temas do Curso
Produção Intensiva de Pastagem para Bovinos de
Corte, que aconteceu no dia 5 de abril, em São
Carlos (SP) (Kamila Pitombeira/Portal Dia de
Campo).
FMVZ testa modelo inédito para
tratar a síndrome de Horner: Uma
pesquisa realizada na Faculdade de
Medicina Veterinária e Zootecnia
(FMVZ)
da
USP
apresenta
contribuições
inéditas
para
os
estudos
envolvendo a síndrome de Horner, doença que
afeta cães, gatos e cavalos, e também pode
atingir seres humanos, principalmente crianças. A
síndrome é causada por uma disfunção no
sistema nervoso simpático que pode ser
ocasionada por tumores, neuropatias, meningites,
contusões, compressões, etc., na região profunda
do pescoço, logo abaixo da orelha. Essa
disfunção leva a uma queda das pálpebras,
secura da pele no lado atingido pela lesão, além
de distúrbios visuais e salivares (Valéria
Dias/Agência USP).
Local pet store puppies are treated like
babies: Lina and Steven Glatz, co-owners, have
taken their business and animal science
backgrounds to create Puppy Zone. Having the
puppies in cribs symbolizes to customers that
taking care of a puppy is similar to taking care of a
baby. “The reason is to socialize them.” Lina Glatz
said, “They do have feelings. They do get
depressed and they get stressed out.” This
technique allows the puppies to feel comfortable
around people, but also allows the people to
experience the puppies. “We come in, we wash
puppies, we groom puppies -- everything is about
the puppies,” Glatz said. The employees pamper
the puppies at Puppy Zone and also try to
educate the visitors. "Some people who come to
the store are afraid of dogs and do not know a lot
about dogs," Glatz said (Tennessee Journalist).
FAO & Max Planck Institute Tackle Zoonotic
Diseases: The focus is to be on interactions
between wild animals, livestock, and human
populations to reduce risks and strengthen
responses. FAO and the German Max Planck
Institute are joining forces to study speciesswapping diseases that move back and forth
between wild animals and domestic livestock and,
in some cases, jump to human victims. In today's
interconnected world, population growth, modern
transportation and increased global trade in
animals and animal products have vastly
accelerated the spread of zoonoses – speciesjumping diseases – capable of wreaking major
impacts on farmers' livelihoods and human health
alike. A/H1N1 swine flu and the highly pathogenic
H5N1 avian influenza are but two recent
examples. A memorandum of understanding
signed yesterday, 30 May, by FAO and the Max-
25
Planck-Institute for Ornithology, based in
Radolfzell in Germany, establishes a strategic
partnership aimed at combining the organisations'
expertise and resources to tackle this problem. A
key goal of the partnership will be to determine
which agro-ecological landscapes represent the
greatest risk for disease transmission among
human, livestock and wild animal populations
(The Cattle Site).
Call for Ban on Non-Therapeutic Use of
Antibiotics: India – The Humane Society
International has called on the Indian government
to impose a ban on the non-therapeutic use of
antibiotics in farm animals. The Humane Society
International says the ban is necessary for both
animal welfare and human health concerns. The
National Policy for Containment of Antimicrobial
Resistance, released last month, similarly
expressed concerns over the use of antibiotics as
growth promoters in farm animals, particularly
poultry, and called for an intersectoral
coordination committee to develop regulations on
the use of antimicrobials in animals, and to create
labelling requirements for animal source foods
produced with antibiotics (The Pig Site).
EFSA reports on veterinary drug residues in
animals: The European Feed Safety Authority
(EFSA) Dietary and Chemical Monitoring Unit has
issued a report on the occurrence of veterinary
drugs residues in animals and animal products in
Europe. The report is based on data for 2009
provided by the EU Member States to the
European Commission. Altogether, there were
764,736 samples reported in the framework of the
2009 residue monitoring in the EU. A total of
484,087 samples (445,968 targeted samples,
38,119 suspect samples) were reported under the
Council Directive 96/23/EC. From the total of
collected targeted samples, 40.9 % were analysed
for substances having anabolic effect and
prohibited substances (group A) and 63.1 % for
veterinary drugs and contaminants (group B)
(EFSA report/World Poultry).
South Korea to ban antibiotics in animal feed:
South Korea is planning to impose a total ban on
the mixing of antibiotics with animal feed effective
from July, Yonhap news agency has reported,
quoting the government as a source. The move is
hoped to heighten consumer trust in the satefy of
livestock products. “The government will impose a
total ban on the addition of antibiotics to animal
feed by revising rules governing animal feed
production,” a farm industry offical said. “The new
rules will enhance the safety of local meat and
dairy products.” Prior to 2005 South Korea had
allowed 44 varieties of antibiotics to be mixed with
feed, but gradually decreased the number when
scientists warned of serious side effects of giving
livestock too many antibiotics (World Poultry).
Defra launches global network to protect
against animal diseases: The UK will be better
protected against animal diseases like avian flu
and foot and mouth thanks to a global network of
scientific research to be launched by Defra this
week. Defra is leading an international network,
funded by the EU, linking thousands of scientists
across the world allowing them to exchange
research, establish common goals and collaborate
on developing future controls. It will also underpin
early warning systems by identifying what
emerging diseases are being picked up abroad.
(…) The €1million EU-funded network will include
Canada, USA, Mexico, Argentina, Brazil, China,
India, Japan, Australia, New Zealand, Russia,
Italy, Germany, France, Spain, Denmark and the
UK. It will be divided into three regions – the
Americas, Asia and Australasia, and Europe –
and surrounding countries are expected to feed in.
It is hoped an Africa region will follow
(Defra/World Poultry).
Vereadora lança projeto de lei para
matar animais abandonados em
MG: A vereadora Silvia Fernanda de
Almeida (PMDB), da cidade de São João Del Rei
(MG), chocou a sociedade ao defender, ontem
(20), na Câmara Municipal, que animais
encontrados na rua sejam sacrificados em
apenas 48 horas. De acordo com a ideia da
vereadora, que é desprovida de compaixão e,
principalmente, de conhecimento de eficientes e
baratas alternativas de controle populacional de
cães e gatos, o tutor do animal teria apenas
algumas horas para buscá-lo no CCZ e salvá-lo
da morte. Caso isso não aconteça, o cão ou gato
deve ser sumariamente assassinado. As
declarações deixaram muitas pessoas revoltadas,
não só em Minas Gerais, como em todo o Brasil.
No trecho aos 2’31″, ela afirma: “Tem animal solto
na rua, tem que matar”. No ano passado, a
vereadora Silvia Fernanda de Almeida foi
processada por discriminação racial contra um
vereador da Câmara Municipal. Ela foi condenada
pela Justiça a pagar R$ 5.000, valor que foi
revertido em cestas básicas distribuídas para
entidades assistenciais (ANDA).
Interior de São Paulo vive onda de matança de
animais: A vira-lata Cindy foi encontrada morta
após ser espancada em Sales Oliveira (363 km
26
de São Paulo) há menos de um mês. O caso faz
parte de uma série de mortes criminosas de
animais registradas no interior paulista.Segundo
representantes de ONGs de proteção animal e
delegados ouvidos pela Folha, ao menos outros
80 animais foram encontrados mortos em
Sertãozinho, Ribeirão Preto, Sales Oliveira e
Campinas em dois meses. Na maioria dos casos,
há sinais de envenenamento. Em Sales, além de
Cindy, outros 15 animais morreram desde abril.
Eles eram de um grupo de 20 abrigados de
maneira improvisada num recinto de exposições.
O delegado Clodoaldo Vieira diz que ainda não
há suspeitos, mas admite a possibilidade de as
mortes deste ano estarem relacionadas com as
50 mortes por envenenamento do ano passado.
Em Ribeirão, 46 animais (gatos, gambás e uma
cadela) foram envenenados na segunda “chacina”
do ano -na primeira, em março, foram dez os
mortos. Em Campinas, pelo menos um animal é
morto em média por mês, segundo a delegada
Rosana Mortari, além de casos em rituais de
magia negra. Em Sertãozinho, voluntários dizem
ter encontrado 15 gatos mortos (Ana
Sousa/Folha.com/Ambiente Brasil).
BVA keeps up pressure for a ban on wild
animals in circuses: The British Veterinary
Association (BVA) has been supporting a
campaign, spearheaded by The Independent, to
ban wild animals in circuses. The BVA believes
that the welfare needs of non-domesticated, wild
animals cannot be met within the environment of a
travelling circus; especially in terms of
accommodation and the ability to express normal
behaviour. A licensing scheme will not address
these issues. The government has reaffirmed its
intention to introduce a licensing regime for
circuses wishing to use wild animals. The BVA
has today (31 May) joined a number of animal
welfare organisations in writing an open letter to
the Prime Minister asking the government to
reconsider its position (WVA).
World Vet Education Conference places
animal welfare on the curricula: Last week saw
luminaries from the veterinary world gather in
Lyon, France, to celebrate Vet Year 2011 on the
250th anniversary of the establishment of the
profession in the same city, as well as to debate
education in the sector worldwide. The event,
attended by WSPA International, was a
tremendous success in terms of attendance, but
also for its recommendations; principally, the
inclusion of animal welfare in basic competencies
that graduating vets should achieve, regardless of
location and training facility. “Vets can have a
direct impact on the attitudes and behaviours of
the general public towards animals, as advisers to
owners, as well as to governments and
corporations ,” said Ruth De Vere, Head of
Education at WSPA International. “After this
conference, where the world’s veterinary elite
came together globally for only the second time, I
am hopeful that animal welfare will become an
integral part of veterinary training” (WVA).
Ethical consumerism can better animal
welfare: The demand for cheap food has
impacted on animal welfare standards on British
farms, says British Veterinary Association (BVA)
Animal Welfare Foundation (AWF) trustee, Sean
Wensely. Speaking at the 2011 BVA AWF
discussion forum, Mr Wensley said the drive for
ever cheaper food has resulted in poor animal
welfare conditions and many of the UK farming
systems are "intrinsically incapable of achieving a
good quality of life for animals". He said the true
cost of low food prices is seen through persistent
problems on UK farms such as contact dermatitis
in broiler chickens, lameness in dairy cows and
mutilation
through
tail
docking
without
anaesthesia in pigs. "The goal of ever cheaper
food has been the principal driver of these
problems; dropping the price of a product is fine
until the true cost is put on animal welfare," said
Mr Wensley. "It's necessary to inform and educate
citizens that these things are happening, because
although ethical consumerism will never be
advocated as the only medium for change, at the
moment it's the fastest and most effective
solution" (Farmers Weekly Interactive).
The limits of your ethical consumerism:
Ethical consumers are not as conscientious as
they may believe to be, according to the results of
an RSPCA commissioned poll. Of the 2,000 food
shoppers questioned, more than half said they
considered animal welfare when buying prime
meat cuts such as steak or pork chops but only
one in 10 cared about where their meat came
from when purchasing sandwiches (The
Guardian).
Animal rights in Egypt: Truth or myth?
Although the term “animal rights” may sound like
Chinese to many, the Cairene community seems
to be becoming gradually interested in the welfare
of domestic animals. “Comparing to other
governorates, Cairo is animal heaven,” says Dina
Zulfikar, one of the most renowned animal welfare
activists in Egypt. She says there are 11 animal
rights organizations and they are all in the capital.
“There is Brooke, an international organization
27
dedicated to improving the lives of working
animals in poor countries, the donkey sanctuary,
and the Egyptian Mau Rescue Organization
(EMRO) for Mau cats, which also encourages
adoption,” adds the activist, explaining that there
are also sanctuaries concerned with the welfare of
cattle. Finally, there are three animal shelters: the
Egyptian Society for Animals (ESAF), the Society
for the Protection of Animal Rights in Egypt
(SPARE) and the Egyptian Society for Mercy to
Animals (ESMA), which currently shelters 632
animals (cats, dogs and horses) (Almasryalyoum).
Cruelty in abattoirs outrages Australia: The
footage of cattle dying long, agonising deaths
after being beaten and whipped by abattoir
workers "was horrific," Luke Bowen, executive
director of the Northern Territory Cattlemen's
Association, said. The scenes - recorded by an
animal-welfare activist and broadcast here last
week - show Australian cows being slaughtered in
Indonesia. Veteran politicians say no other issue
has triggered such a massive feedback of outrage
from constituents. A petition to halt the live export
trade gathered 200,000 names in three days. Now
the spotlight is on the government, which is under
pressure to respond to the public outcry, and on
the livestock export industry, which is being asked
why brutal practices appear to be rife in
Indonesian abattoirs despite a decade of
Australian training and the use of Australiansupplied equipment. Australia is the world's
largest exporter of live cattle, sheep and goats,
sending animals around the globe, particularly to
the Middle East and Asia; the UAE imported
58,000 Australian sheep and 1,000 cows in the
nine months up to last March (The National).
Cattle welfare the priority: Australian Meat
Industry Council boss Terry Nolan says trade and
commercial considerations should come a distant
second to animal welfare issues as the crisis
engulfing the live cattle export industry enters its
fifth day. The peak industry body of processors
and retailers says the trade must be stopped
immediately while animal welfare issues in
Indonesia are addressed. The AMIC chairman
said he was confident northern cattlemen could
find homes in the domestic market for their cattle
should the trade be stopped. "The season has
been very good and if they have to they can
probably hold cattle over for a period of time, but I
don't want to be telling good cattlemen where they
should be marketing their cattle," he said
(Queensland Country Life).
Indonesian laws already provide for humane
slaughter: AFOUR Corners report on Monday
implicated the Australian livestock industry in the
horrendous slaughter of cattle in some small
abattoirs in Indonesia. Those who saw the story
are likely to retain the images of cattle suffering
for a long time. The report showed how Australian
industry designed, built and distributed metal
slaughter boxes to Indonesian abattoirs, which
contributed to the inhumane slaughter of the
cattle; how the abattoir workers, despite being
trained by Australian industry members, were not
slaughtering in a way considered humane by
cattle industry experts; and how some abattoirs
were poorly designed, leading to horrific injuries to
the animals prior to their death. On Tuesday, the
Australian government announced it had acted to
ban trade to the 11 offending abattoirs. The
government and cattle industry are now faced with
the challenge of how to develop strategies to
improve animal welfare in relation to the slaughter
of cattle in Indonesia (The Sidney Morning
Herald).
Egg Carton Labels' Animal Welfare Claims Not
Always Accurate: Perhaps this isn't surprising for
seasoned animal welfare watchers, but for the
novice pay attention: According to a new article in
the forthcoming issue of the Temple Journal of
Science, Technology & Environmental Law all
those labels you see on egg packaging touting
'cage-free' or other seemingly good for the hens
phrases often don't stand up to scrutiny and may
be misleading consumers (Tree Hugger).
Ohio State agriculture clubs train police in
animal control: The Columbus Dispatch reports
a prolonged effort to corral two cows on Ohio
State University’s campus last April prompted an
OSU animal science major to organize a training
session for police this spring. Three student
groups, the Buckeye Dairy Club, Saddle & Sirloin
and the Food Animal Club, instructed enforcement
officers on the best techniques to round up
frightened livestock. The session attracted 30
safety- and security-staff members from OSU and
Gahanna. Stephanie Neal, an animal science
major, thought of the training following an incident
last April where two cows escaped after being
dropped off at the Veterinary Medical Center near
campus. The animals weaved through traffic,
rammed police cars and knocked over several
people trying to restrain them. One officer was
injured in the process (Drovers Cattle Network).
Suspension of Live Exports To Indonesian
Facilities: Live cattle exports to 11 Indonesian
28
abattoirs investigated by the ABC's Four Corners
programme will be suspended, Agriculture
Minister Joe Ludwig has confirmed. The
broadcast showed horrific visions of cattle being
inhumanely slaughtered at Indonesian abattoirs.
The footage is said to be worse than an expose
into live cattle exports to Egypt five years ago,
which forced the Australian Government to
suspend trade. The footage showed cattle being
beaten, whipped and kicked prior to slaughter
(The Dairy Site).
Vets Concerned about Welfare: Germany Veterinarians at last week's International
Veterinary Congress in
Bad
Staffelstein
expressed
their
concerns
about
the
consequences for animal welfare of breeding
programmes focused only on performance
improvements. At the 30th International Veterinary
Congress, the country's federal association of the
state
veterinarians
(Bundesverband
der
beamteten Tierärtze; BBT) called for greater
consideration of health and welfare in animal
breeding programmes. The veterinarians in the
public service expressed great concern over the
developments in livestock breeding. The average
annual output of a dairy cow is now more than
7,000kg but the productive life of dairy cows has
been reduced dramatically because of various
health problems, they said. The breeding for
larger litters in pigs has led to lower birth weights
and more piglets dying after birth. Fattening
turkeys can no longer support their own
bodyweight and skeletal deformities are common
(The Pig Site).
Groups working to identify best euthanasia,
slaughter methods: The AVMA will lead a
meeting looking to examine euthanasia practices
across
animal
species
and
harmonize
international guidance. The AVMA Executive
Board approved spending $60,000 in 2012 on an
animal welfare symposium focused on euthanasia
and euthanasia guidance. The AVMA Panel on
Euthanasia and AVMA Animal Welfare Committee
jointly proposed conducting the meeting after
finding
differences
among
euthanasia
recommendations in publications from various
scientific, governmental, and nongovernmental
organizations (Vetsweb).
Descoberta
altera
padrões
de
migração de ancestral do homem: A
dispersão pelo mundo dos hominídeos
pelo mundo foi sempre descrita como
ocorrida a partir da África, porém novas
provas sugerem que as migrações dos ancestrais
dos homens podem ter ocorrido como vias de
mão dupla. Foi o que demonstrou um longo
estudo realizado em um sítio arqueológico nas
montanhas entre a Europa e a Ásia, que foi
ocupado pelos primeiros humanos há 1,85
milhões de anos – muito antes dos 1,7 milhões de
anos que havia sido estipulado anteriormente. O
Homo erectus era descrito como tendo habitado o
sítio arqueológico de Dmanisi, na república da
Geórgia, em um período posterior ao relatado no
estudo publicado hoje no periódico científico
Proceedings of the National Academy of
Sciences. A descoberta de ferramentas de pedra
e materiais de períodos mais antigos lançou a
possibilidade de que Homo erectus ter se
desenvolvido na Eurásia e voltado posteriormente
para a África. Os pesquisadores afirmam, no
entanto que mais estudos precisam ser feitos. “As
provas encontradas na Eurásia demonstraram ser
mais antigas e de populações mais primitivas”,
disse Reid Ferring da Universidade do Norte do
Texas (Portal iG/Ambiente Brasil).
Lagarto é tanto parente de cobra quanto de
minhoca, diz estudo: A origem das cobras é um
assunto confuso. Embora análises de DNA
sugiram que elas estejam relacionadas a lagartos
e iguanas, anatomicamente se parecem mais
com um grupo de criaturas fisicamente
semelhantes a minhocas, chamadas de
anfisbenas. Agora, um novo estudo ajuda a
esclarecer o problema – ou complicar ainda mais
– e indica que as anfisbenas não estão
relacionadas às cobras, mas aos lacertídeos, um
grupo de lagartos comuns encontrados na
Europa, na África e na Ásia. Com publicação na
revista “Nature”, os pesquisadores identificaram
um fóssil de lagarto de 47 milhões de anos na
Alemanha, que parece ser o parente mais comum
tanto dos lacertídeos quanto das anfisbenas
(Folha.com/Ambiente Brasil).
Cientistas descobrem como pinguins mantêm
calor em grandes grupos: Uma equipe
internacional de cientistas desvendou o mistério
de como os pinguins aguentam o frio quando
estão em grandes grupos. Um vídeo gravado
durante o inverno na Antártida capturou durante
várias horas a movimentação em ondas no grupo
de pinguins. Ao acelerar as imagens, os cientistas
descobriram que as aves se movem de forma
quase imperceptível pelo grupo, para que aqueles
da ponta, possam se esquentar também. O
estudo foi publicado na revista especializada
“Plos One”. Revezamento – Os pinguins
imperadores conseguem sobreviver ao inverno
formando grandes grupos e os cientistas sempre
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se perguntaram como os pinguins nas pontas do
grupo se mantinham quente como os do centro.
“Os pinguins precisam se agrupar ou então
perderão energia. Se o grupo for muito solto, os
pinguins congelam. Mas, se o grupo for muito
apertado, eles não conseguem se mover”, disse o
líder da pesquisa Daniel Zitterbart, da
Universidade
de
Erlangen-Nuremberg,
na
Alemanha, à repórter da BBC Rebecca Morelle
(G1/Ambiente Brasil).
Tigre macho ‘adota’ filhotes órfãos e
surpreende especialistas: Um tigre macho que
parece estar cuidando de dois filhotes órfãos
surpreendeu as autoridades ambientais no norte
da Índia. Em uma demonstração inusitada de
amor paterno, os especialistas acreditam o tigre
T25 esteja tomando conta dos seus filhotes que
perderam a mãe em fevereiro. O natural, para a
espécie, é que um tigre ataque um filhote quando
o encontre. Entretanto, os especialistas disseram
não ter encontrado evidências deste tipo de
comportamento. Pelo contrário, o macho foi
fotografado caminhando apenas cerca de um
metro atrás dos órfãos. Os filhotes têm cerca de
oito meses de idade e são muito jovens para
caçar por conta própria. Desde a morte da mãe, a
tigresa T5, em 9 de fevereiro, eles vêm sendo
alimentados pelos funcionários do parque. Na
última segunda-feira, 30, o diretor de campo da
reserva, Rajesh Gupta, disse tê-los avistado se
alimentando de uma presa em companhia de T25
Homem e mulher das cavernas invertiam
papel social, diz estudo: Um estudo sobre os
primeiros ancestrais humanos que viviam nas
cavernas Sterkfontein e Swartkrans, na África do
Sul, mostra que as mulheres invertiam seu papel
social e abandonavam o núcleo original para
unirem-se a outro, enquanto os homens
permaneciam no lugar onde nasciam. A pesquisa,
publicada no último número da revista “Nature”, é
sem precedentes porque relata a existência de
uma estrutura social pré-histórica. A prática
feminina de deixar o grupo original para
acompanhar o de seus companheiros é comum
em algumas culturas. Esse mesmo padrão é
verificado entre chimpanzés e bonobos, mas a
maioria dos outros primatas, como os gorilas, o
comportamento é o oposto. As fêmeas ficam com
o grupo no qual nascem e os machos mudavam
para outros lugares (Folha.com/Ambiente Brasil).
Memória dos macacos vai muito além do que
eles enxergam: Macacos são capazes de
reconhecer um objeto que já tenham visto, mas
agora os cientistas comprovaram que eles
também têm um poder muito mais sofisticado de
memória: eles conseguem memorizar um objeto
sem que de fato o tenham visto. Relembrar algo
faz parte da atividade mental do ser humano. É o
que nos permite, por exemplo, descrever uma
pessoa que não esteja presente. Mas, sem uma
linguagem, os animais não teriam como contar a
um pesquisador que conseguem se lembrar de
algo. Agora, um estudo publicado no periódico
científico Current Biology sugere que não é
necessária uma linguagem – nem para conseguir
relembrar nem para provar isso a um cientista. Os
pesquisadores treinaram cinco macacos rhesus.
Em uma grade de 13 por 13 cm na tela de um
computador, era mostrado aos macacos um
formato que consistia de três quadrados
adjacentes, sendo um azul e dois vermelhos, de
diversas padronizações (Portal iG/Ambiente
Brasil).
Hibernação ajuda morcegos a viver mais após
contrair raiva, diz estudo: O ato de hibernar
pode poupar morcegos de morrerem por conta da
raiva – doença causada por vírus e que infesta
outros mamíferos como o cachorro – antes da
reprodução. O estudo foi divulgado em uma
publicação da Academia de Ciências norteamericana (PNAS, na sigla em inglês). A
pesquisa foi coordenada pelo professor Dylan
Goerge, da universidade estadual de Colorado,
nos Estados Unidos. Os cientistas usaram dados
coletados durante 5 anos sobre grandes
morcegos de cor marrom, típicos na América do
Norte. Com um modelo matemático, os
pesquisadores conseguiram descrever como o
vírus causador da doença infesta e persiste no
corpo dos mamíferos. Foram usados dados de
mortalidade e de reprodução dos morcegos, além
do tempo de incubação dos vírus (G1/Ambiente
Brasil).
Cientistas vão testar comunicação com
golfinhos por computador: Um computador
capaz de reconhecer o som emitido por golfinhos
e gerar respostas em tempo real é o trabalho que
está sendo desenvolvido pela organização
Projeto de Golfinhos Selvagens, na Flórida (USA).
Grupos desses cetáceos têm se comunicado com
humanos, por meio de desenhos e sons, desde a
década de 60. Mas a comunicação é quase de
uma mão única, explica Denise Herzing, que está
à frente da pesquisa. Desde 1998, Herzing e
colegas tentam estabelecer uma comunicação de
duas vias com os golfinhos. Primeiro, pelo uso de
sons artificiais e, depois, associando-se os sons
emitidos a quatro símbolos que aparecem em um
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keyboard especial usado debaixo d’água. O
golfinho pode pedir coisas apontando para cada
um dos símbolos, como brincar ou pegar uma
carona em uma onda, e não apenas receber
ordens humanas (Folha.com/Ambiente Brasil).
Para sobreviver em metrópoles, pássaro
precisa de cérebro grande: Pesquisadores
acreditam que crescimento da urbanização no
mundo possa resultar no declínio das espécies
com cérebro menor. Um pássaro que desejar
viver em uma cidade grande precisará de um
cérebro grande para sobreviver, reportaram
pesquisadores suecos em novo estudo. O
tamanho do cérebro já esteve vinculado à
capacidade de animais de várias espécies
desenvolverem novos comportamentos e se
adaptarem
a
ambientes
em
constantes
mudanças. Portanto, nesse novo estudo, os
pesquisadores catalogaram o tamanho do
cérebro e a massa corpórea de 82 espécies –
geralmente passarinhos que vivem em poleiros –
e as categorizaram por seu êxito, ou a falta dele,
em viver em 12 cidades da Europa. (...) O estudo
foi publicado na internet no fim de abril, na
“Biology Letters” (Portal iG/Ambiente Brasil).
Evolução do cérebro dos mamíferos começou
pelo olfato: Paleontólogos americanos afirmam
que a reconhecida complexidade do cérebro dos
mamíferos, a mais complexa máquina já criada
pela natureza, é responsabilidade de um dos
cinco sentidos, o olfato. A descoberta foi descrita
nesta quinta-feira (19), em um estudo que detalha
a reconstrução de fósseis de duas espécies
ancestrais de mamíferos, que concluiu que o
senso aguçado de olfato foi o que iniciou a
evolução do cérebro. O resultado da pesquisa,
publicada no periódico especializado Science,
surpreendeu os autores do estudo. “Muita
atenção tem sido dada a dentes, mandíbulas e
formas de alimentação nos primeiros mamíferos.
Ver que o sistema olfativo evoluiu tão claramente
foi inesperado”, afirmou ao iG Timothy Rowe,
principal autor do artigo, da Universidade do
Texas em Austin, Estados Unidos (Alessandro
Greco/Portal iG/Ambiente Brasil).
IBGE lança livro com estudos
sobre a biodiversidade do Cerrado:
O Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) lançou nesta
quinta-feira (2), em Brasília, o primeiro
volume de três da coleção Reserva Ecológica do
IBGE. A obra é comemorativa dos 35 anos da
reserva ecológica, cuja sigla é Recor e que é
também conhecida como Roncador. A reserva foi
criada em 1975 para fornecer dados científicos
para o planejamento territorial sustentável do
Centro-Oeste brasileiro, integrando ecologia e
desenvolvimento. O objetivo é auxiliar as
formações de políticas públicas que visam à
conservação e o uso sustentável do Cerrado. O
título é dividido em duas obras que retratam os
estudos
realizados
na
reserva,
de
aproximadamente 1,4 mil hectares, sobre o
segundo maior bioma brasileiro. O Cerrado ocupa
uma área de quase 2 milhões de quilômetros
quadrados, é rico em recursos hídricos e possui
características únicas no mundo (Agência
Brasil/Ambiente Brasil).
Programa contra a miséria inclui Bolsa Verde,
com foco ambiental: Para estimular a proteção
ao meio ambiente, o novo programa Brasil sem
Miséria, lançado nesta quinta-feira (2) pela
presidente Dilma Rousseff criará o Bolsa Verde,
que prevê o pagamento de R$ 300 a cada
trimestre para famílias pobres que promovam
ações de conservação ambiental em florestas
nacionais,
reservas
extrativistas
e
de
desenvolvimento sustentável. O valor será
transferido por meio do cartão do Bolsa Família.
Recentemente, o governo iniciou o levantamento
do número de famílias que habitam as unidades
de conservação federais para saber quantas
delas estão em situação de extrema pobreza e
poderão receber o Bolsa Verde. Como a
identificação ainda não foi concluída e deve ser
determinada uma forma de monitorar a
conservação praticada pelas famílias, segundo o
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate
à Fome, o benefício não deve começar a ser
pago imediatamente (Globo Natureza/Ambiente
Brasil).
Governo inicia levantamento de famílias para
receber ‘Bolsa Verde’: O governo iniciou na
última semana o levantamento do número de
famílias que habitam as unidades de conservação
federais para saber quantas delas estão em
situação de extrema pobreza e poderiam receber
um benefício mensal denominado ‘Bolsa Verde’.
Lançado em 2009 pelo ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT), o projeto segue o modelo do
Bolsa Família. A intenção do programa é evitar
que moradores dessas localidades pratiquem a
exploração ilegal de recursos naturais. De acordo
com as regras, famílias com renda de até R$ 70
por pessoa poderão receber um benefício mensal
de R$ 100. Existe a expectativa de que o
benefício passe a vigorar a partir do segundo
semestre deste ano. Mas ele ainda está em fase
de discussão interministerial e envolve as pastas
31
do Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e
Desenvolvimento Agrário, que tentam destravar o
projeto. Ele precisa ainda passar pelo Congresso
e, finalmente, pelo crivo da presidente Dilma
Rousseff (Eduardo Carvalho/Globo Natureza).
Governo tentará reverter pontos polêmicos do
Código Florestal no Senado: O governo vai
tentar reverter no Senado a derrota na votação do
Código Florestal na terça-feira (24), na Câmara
dos Deputados. As negociações serão retomadas
para tentar barrar a possibilidade de anistia para
quem desmatou e evitar que a decisão sobre
desmatamentos em áreas de preservação
permanente (APPs) sejam de responsabilidade
apenas dos estados, medidas previstas na
emenda ao texto, que também foi aprovada pelos
deputados. Além desses pontos, considerados
mais críticos, o governo deve aproveitar as
negociações no Senado para tratar de outros
temas que passaram no texto da Câmara sem
maiores
discussões
políticas,
como
a
preservação de manguezais e a recuperação de
áreas degradadas. Por enquanto, não há previsão
de reedição do decreto que suspende multas aos
proprietários rurais que descumpriram a
legislação, desde que tenham regularizado a
situação ambiental. O decreto vence no dia 11 de
junho.No Senado, o relator do mérito da proposta
deverá ser o senador Rodrigo Rollemberg (PSBDF), presidente da Comissão de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável da Casa. O exgovernador de Santa Catarina Luiz Henrique da
Silveira (PMDB), ligado a bancada ruralista,
chegou a ser cotado para a relatoria (Luana
Lourenço/Agência Brasil/Ambiente Brasil).
Brasileiros criticam Código Florestal em carta
na “Science”: Pesquisadores da Unesp
(Universidade Estadual Paulista) publicaram na
última edição da revista especializada “Science”
uma carta sobre os impactos do novo Código
Florestal para a preservação das comunidades de
anfíbios. De acordo com os cientistas, mesmo os
pequenos fragmentos de matas ciliares ou das
propriedades rurais são importantes para a
biodiversidade desses animais. Essas áreas
oferecem, além de refúgio, corredores de
dispersão que ligam regiões importantes para a
busca de alimentos e reprodução. Qualquer
alteração que se traduza em redução de
vegetação nativa pode gerar perdas de espécies,
homogeneização da fauna e diminuição das
populações. “Pretendemos estimular um conjunto
de reflexões integrando ecologia, sociedade e
políticas públicas”, disse à Folha um dos autores
do documento, o biólogo Fernando da Silva, da
Unesp de São José do Rio Preto (Marco
Varella/Folha.com/Ambiente Brasil).
Marina cobra veto de Dilma à reforma do
Código Florestal: Mais de mil pessoas –
segundo dados da assessoria de imprensa da
SOS Mata Atlântica – protestaram na manhã
deste domingo (21) contra o novo Código
Florestal, proposto pelo relator do projeto,
deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP). A
manifestação, organizada pela coalização de
ONGs SOS Florestas, contou com a presença de
diversas lideranças políticas, como a ex-senadora
Marina Silva, candidata à Presidência da
República pelo PV, em 2010, e o ex-deputado
Fábio Feldmann, também do PV. (...) Marina
cobrou da presidente Dilma Rousseff as
promessas de campanhas que a então candidata
fez no segundo turno. “A presidente Dilma
Roussef se comprometeu, durante o segundo
turno das eleições, que vetaria qualquer lei que
ampliasse o desmatamento. Esperamos, então,
que
ela
não
permita”,
afirmou
(Folha.com/Ambiente Brasil).
Emissões batem recorde em 2010 e ameaçam
meta de combate a aquecimento: As emissões
internacionais de gases responsáveis pelo efeito
estufa bateram um recorde histórico no ano
passado, colocando em dúvida o cumprimento da
meta de limitar o aquecimento global em menos
de 2 graus, segundo informações divulgadas
nesta
segunda-feira
(30)
pela
Agência
Internacional de Energia (AIE). Segundo a
agência, as emissões de dióxido de carbono
(CO2), o principal gás do efeito estufa, cresceram
5% no ano passado em relação ao recorde
anterior, em 2008. Em 2009, as emissões haviam
caído graças à crise financeira global, que reduziu
a atividade econômica internacional. A agência
estimou ainda que 80% das emissões projetadas
para 2020 no setor de energia já estão
comprometidas, por virem de usinas elétricas
atualmente instaladas ou em construção
Zoológico ensina mais a crianças do que a
sala de aula, diz estudo: Uma pesquisa da
Universidade de Warmick, na Grã-Bretanha,
mostra que visitar o zoológico pode ser melhor
para crianças aprenderem ciência e serem
educadas sobre conservação da natureza do que
o material e as aulas dentro da escola. O estudo
foi conduzido com mais de 3 mil crianças com
idade entre 7 e 14 anos. Os alunos foram
perguntados sobre o quanto conheciam animais,
habitats e conservação da natureza. O
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questionário foi passado aos garotos antes e
depois de idas ao Zoológico de Londres. Do total,
cerca de 53% delas foram afetadas pela visita e
melhoraram o conhecimento científico sobre as
espécies, ameaçadas ou não de extinção. A
preocupação com a conservação dos animais
também aumentou, já que 39% das crianças
afirmaram ter desenvolvido uma consciência
sobre o problema após a ida ao zoológico
Técnica de esterco com fungos combate
parasitas em animais: O coco de bois, cabras e
outros ruminantes pode ser benéfico para o
ambiente e evitar a proliferação de vermes e
doenças. Para isso, as fezes precisam ser
“turbinadas” com fungos específicos. A técnica –
criada e e patenteada por pesquisadores da UFV
(Universidade Federal de Viçosa) – aproveita-se
do antagonismo natural que alguns fungos têm
com os vermes como forma de combater os
parasitas. Assim, diminui-se a quantidade de
remédios (vermífugos) necessários no rebanho.
Além da economia financeira para os produtores
com a redução do uso dos medicamentos,
também há vantagens para a saúde de quem
consome carne, leite e derivados desses animais.
“O vermífugo pode estar presente nesses
subprodutos, como carne e leite e, muitas vezes,
não há testes suficientes para controlar o nível
dessa substância”, diz Jackson Victor de Araújo,
professor que comanda o trabalho (Giuliana
Miranda/Folha.com/Ambiente Brasil).
Avanços podem permitir vacina de HIV e
malária em dez anos, diz revista: Progressos
clínicos e tecnológicos na área da imunologia
indicam que será possível desenvolver vacinas
contra Aids e malária nos próximos dez anos, diz
artigo publicado na revista “Nature” desta
semana. Segundo o pesquisador italiano Rino
Rappuolli e o americano Alan Aderem, que
assinam o texto, o combate à Aids e à malária
ainda é o maior desafio mundial em saúde pública
do século 21. Junto com a tuberculose, essas
duas doenças infecciosas matam quase cinco
milhões de pessoas por ano no mundo. Apesar
de ainda não haver vacinas disponíveis, os
cientistas apostam no avanço da computação e
na chamada biologia sistêmica, que estuda a
interação entre elementos biológicos (como
proteínas, genes, RNA e outras moléculas), para
chegar cada vez mais perto de uma resposta
imune contra esses males (G1/Ambiente Brasil).
Comissão de cientistas elege as dez principais
novas espécies de 2010: Ranking elaborado por
uma comissão de cientistas liderada pela
Universidade do Arizona, nos Estados Unidos,
lista as 10 principais descobertas de espécies
ocorridas em 2010. O anúncio feito nesta
segunda-feira (23) por membros do Instituto
Internacional para Exploração das Espécies
incluiu espécies de várias partes do mundo,
inclusive do Brasil, onde pesquisadores da USP
(Universidade de São Paulo) encontraram no ano
passado fungos bioluminescentes (Mycena
luxaeterna) na Mata Atlântica. Entre as ‘10 mais’
estão também uma sanguessuga com dentes
grandes, uma bactéria que se alimenta de
ferrugem (descoberta nos destroços do
transatlântico Titanic, que naufragou em 1912) e
um peixe-morcego no formato de panqueca.
Ainda no ranking estão uma espécie de barata
saltadora, um lagarto monitor que consome
frutas, um antílope africano, um grilo que poliniza
uma orquídea rara, um cogumelo frutífero
aquático e a maior e mais resistente teia de
aranha (G1/Ambiente Brasil).
Governo define regras para regularizar uso do
patrimônio genético do país: Uma resolução
publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta
segunda-feira (23) define regras para a
exploração do patrimônio genético e do
conhecimento de comunidades indígenas e locais
para atividades com fins comerciais. O objetivo é
regularizar empresas que atuam no setor, mas
que não haviam recebido aval do Ministério do
Meio Ambiente para exercer a atividade, de
acordo com as definições da medida provisória nº
2.186-16, de 20 de agosto de 2001. As normas
foram definidas após reunião do Conselho de
Gestão do Patrimônio Genético (CGEN), órgão
ligado ao Ministério do Meio Ambiente. “Antes o
Conselho recebia as demandas, mas não havia
clareza sobre como proceder”, diz Braulio Dias,
presidente do CGEN (Globo Natureza/Ambiente
Brasil).
Cientistas brasileiros criam dentes com
células-tronco: Pesquisadores da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp) tentam
desenvolver dentes a partir de moldes
biodegradáveis e células-tronco. Os primeiros
experimentos, feitos em ratos, já mostraram
resultados positivos e os cientistas conseguiram
criar dentes nos animais. “Não é que os ratos
“gerem” dentes”, explica a cirurgiã dentista
Mônica Duailibi. “Foi possível encontrar incisivos
centrais, por exemplo, nas estruturas que nós
implantamos. Numa primeira fase, implantamos
células num omentum de rato. Omentum é uma
película que reveste todas as vísceras. Usamos
33
essa estrutura porque ela é extremamente
vascularizada e essa vascularização permite a
nutrição das células que a gente está
implantando”, explica (Angela Joenck Pinto/Portal
Terra/Ambiente Brasil).
Marina Silva recebe prêmio de por atuação
ambiental: A ex-senadora Marina Silva (PV-AC)
foi eleita Personalidade do Ano na primeira
edição do prêmio GreenBest – premiação voltada
a iniciativas sustentáveis, produtos e projetos de
consumo sustentáveis com abrangência nacional.
O prêmio é pioneiro no setor e permite a votação
popular (via internet e as redes sociais) e de júri
especializado. Marina foi escolhida como
Personalidade do Ano nas duas categorias: voto
popular e do júri. Os votos foram auditados pela
Ernst & Young Terco (Folha.com/Ambiente
Brasil).
pobres ou em desenvolvimento, a maior parte dos
alimentos é perdida durante o processo de
produção e transporte. Já nas nações mais ricas,
a maior parte do desperdício acontece quando os
alimentos
já
foram
comprados
pelos
consumidores (Portal iG/Ambiente Brasil).
Embrapa é a responsável por banco de
material genético de animais selvagens da
América Latina: O primeiro banco de material
genético (germoplasma) de animais selvagens da
América Latina está aos cuidados, a partir de
quarta-feira (12), da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A Fundação
Jardim Zoológico de Brasília era a depositária da
unidade de conservação do material, mas um
acordo possibilitou a cooperação técnica e a
transferência dos germoplasmas. A ação conjunta
é um avanço no trabalho de conservação e
pesquisa com animais silvestres e exóticos, em
prática desde 2010. No acordo assinado, fica
assegurado ao zoológico de Brasília, o acesso,
em primeira mão, a qualquer material genético
com vistas à conservação e pesquisa (Agência
Brasil/Ambiente Brasil).
Brasileiro é eleito para a Academia de
Ciências dos EUA: O entusiasmo com a ciência
faz parte do cotidiano desde a infância de Michel
Nussenzweig, hoje imunologista na Universidade
Rockefeller, em Nova York, Estados Unidos.
“Parece ser uma coisa incrível de se fazer”,
percebeu já durante os primeiros anos de vida no
Brasil, onde nasceu, e em Nova York a partir dos
12 anos, onde os pais – os renomados
parasitologistas Victor e Ruth – foram fazer um
pós-doutorado e acabaram se instalando.
Nussenzweig ainda tentou um leve desvio pela
medicina, mas, como os pais (também médicos),
encantou-se com o funcionamento das células e
acabou na pesquisa científica. Rota cujo brilho
acaba de ser reconhecido com a eleição
anunciada em 3 de maio para a Academia
Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Eleito
na cota de pesquisadores norte-americanos,
Nussenzweig se junta na Academia a outros sete
brasileiros dos quais o mais recente (2007) é o
neurocientista Iván Izquierdo, da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul. O
imunologista resume sua pesquisa de forma
simples: “Sou um cientista básico, mas sou
também médico”. A combinação o leva a
investigar o sistema imunológico desde a origem
e o funcionamento das células envolvidas na
defesa do organismo, até contribuir para testes
clínicos que buscam de fato desenvolver terapias
contra doenças (Agência FAPESP).
Um terço dos alimentos produzidos no mundo
é desperdiçado: Cerca de um terço dos
alimentos produzidos por ano no mundo é
desperdiçado, de acordo com um estudo
divulgado nesta quarta-feira (11) pela agência da
ONU para Agricultura e Alimentação (FAO).
Segundo o estudo, que foi elaborado entre agosto
de 2010 e janeiro deste ano pelo instituto sueco
SIK, 1,3 bilhão de toneladas de alimento são
desperdiçados por ano. A quantidade equivale a
mais da metade de toda a colheita de grãos no
mundo. O estudo afirma que o mundo emergente
e os países desenvolvidos desperdiçam
aproximadamente a mesma quantidade de
alimentos: 670 milhões de toneladas por ano nos
países ricos e 630 milhões nos países em
desenvolvimento. No entanto, eles seguem um
padrão diferente de desperdício. Nos países mais
Aquecimento
global
diminui
produção
agrícola: Para quem acha que as mudanças
climáticas globais não têm impactado na
produção agrícola, um artigo publicado nesta
sexta-feira (6/5) no site da revista Science serve
como uma grande ducha de água fria. De acordo
com uma pesquisa feita por David Lobell, da
Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e
colegas, nos últimos 30 anos as produções de
milho e de trigo em todo o mundo caíram,
respectivamente, 5,5% e 4% em resposta ao
clima mais quente. A queda se refere aos valores
que teriam sido atingidos se não houvesse o
aquecimento climático. As produções de soja e de
arroz não foram afetadas significativamente.
“Verificamos que, desde 1980, os efeitos das
mudanças climáticas nas lavouras agrícolas
provocaram um aumento de cerca de 20% nos
34
preços no mercado global”, disse Wolfram
Schlenker, da Universidade Columbia, outro autor
do Estudo (...) O artigo Climate Trends and Global
Crop
Production
Since
1980
(10.1126/science.1204531) de David Lobell e
outros, pode ser lido por assinantes da Science
em www.sciencemag.org (Agência FAPESP).
Conhecimento compartilhado: O Brasil e a
Alemanha têm muita coisa em comum, além do
futebol e do “fusca”, que é uma histórica relação
cultural e científica bastante frutífera. “Martius
[Carl Philipp von Martius (1794-1868)] e Humboldt
[Alexander
von
Humboldt
(1769-1859)]
começaram um processo de cooperação
internacional com o Brasil na área de
biodiversidade que recentemente foi retomado, e
o qual pretendemos avançar.” A afirmação é do
professor Matthias Schwarz, vice-reitor da
Universidade de Leipzig, na Alemanha, na
abertura do workshop Opportunities and
Challenges of research Cooperations BrazilGermany, que precedeu a cerimônia de abertura
da exposição Brazilian Nature: Mistery and
Destiny, no dia 29 de abril, naquela universidade.
A exposição estará aberta ao público até 15 de
julho. “Existem questões que são desafios para a
humanidade, como a mitigação das mudanças
climáticas, a preservação da biodiversidade e
energias alternativas. Todas elas só podem ser
tratadas e enfrentadas por meio da colaboração
da comunidade internacional de cientistas, de
forma interdisciplinar”, disse Schwarz. Nesse
sentido, um importante foco da Universidade de
Leipzig
é
a
internacionalização
e
o
desenvolvimento de pesquisa colaborativa em
nível mundial (Agência FAPESP).
Novo trajeto é mais vantajoso que duplicar
ferrovia: Um método desenvolvido na Escola de
Engenharia de São Carlos (EESC) da USP
mostra que é mais vantajoso construir novas
ligações ferroviárias do que simplesmente
duplicar as ligações já existentes para transporte
de carga no Brasil. A técnica desenvolvida pela
tecnóloga Monique Martins Gomes, com
orientação do professor Alexandre Widmer,
aponta que um novo trajeto pode reduzir o
impacto ambiental ao ser implantado longe de
áreas urbanas e também permite que a
velocidade média das composições seja
ampliada.
Metódo
considera
altímetria,
planimetria e estimativa de custos de
terraplanagemA maior parte das ferrovias
brasileiras foi construída entre o final do século 19
e início do século 20. “São cerca de 28 mil
quilômetros, a maior parte em via singela, sendo
que apenas as estradas de ferro Vitória-Minas e
Carajás, controladas pela Vale, possuem parte de
sua rede com pista dupla para cargas”, diz o
professor, que ressalta a saturação do sistema,
usado principalmente para transporte de grãos e
minérios. “O estudo avaliou se é melhor duplicar
as vias existentes, que apresentam muitas
rampas, curvas de pequeno raio e cruzamentos
em nível, ou executar um novo traçado, em outra
faixa de domínio” (Júlio Bernardes/Agência USP).
Levantamento
subsidiará
simulador
de
mudança climática: Está em curso no Brasil um
levantamento inédito sobre como o clima e o
aumento do nível do mar no passado
influenciaram a biodiversidade e a ocupação
humana no território brasileiro. O estudo está
coletando dados de pelo menos dez mil anos
atrás, visando criar modelos ambientais para
simular o quanto o avanço do mar e as mudanças
climáticas influenciarão nos biomas brasileiros.
“Nosso objetivo é caracterizar o que aconteceu no
passado, para entendermos o presente e tentar
estimar o que acontecerá no futuro, se
modificações
ambientais
semelhantes
ocorrerem”, diz Luiz Carlos Ruiz Pessenda,
coordenador do estudo. De acordo com o
levantamento realizado pelo grupo de pesquisa
do Laboratório 14C, do Centro de Energia
Nuclear na Agricultura (CENA) da USP, em
Piracicaba, o nível do mar já esteve até cinco
metros acima do atual há cerca de cinco mil anos.
Segundo Pessenda, responsável pelo Laboratório
e pelo estudo, a elevação do nível do mar
juntamente com as mudanças climáticas
ocorridas nos últimos milhares de anos pode
estar associado à evolução da vegetação costeira
das regiões Norte, Nordeste e Sudeste do País
(Marcelo Pellegrini/Agência USP).
Educar profissional é vital na sustentabilidade
da empresa: Educar os profissionais para o
contexto no qual as organizações consideram
abordagens socioambientais em sua gestão é um
importante passo para que uma empresa
incorpore a sustentabilidade em seu cotidiano.
Para isso, é necessária uma mudança de
mentalidade, de consciência, em todas as suas
áreas. Essa é uma das conclusões da pesquisa
de Yara Cintra, da Faculdade de Economia,
Administração e Sustentabilidade (FEA) da USP,
que analisou os relatórios de sustentabilidade
divulgados por 59 organizações que atuam no
Brasil. Segundo a pesquisadora, uma empresa,
pela sua própria natureza, rigorosamente não se
pode dizer sustentável, mas pode incorporar a
ideia de ‘limite’, de ‘reposição’, de recomposição
35
de recursos e riquezas que dizem respeito à
sustentabilidade, no âmbito social, ambiental e
econômico. “Um Controller, com todo o seu knowhow de criar modelos de mensuração e controlar
temas diversos, pode ser preparado para
trabalhar com questões ligadas ao resultado
social ou ambiental da empresa”, aponta a
doutora em controladoria e contabilidade (Glenda
Almeida/Agência USP).
Espécies
da
fauna
variam
durante
regeneração de mata: No Instituto de
Biociências (IB) da USP, pesquisa mostra as
alterações na fauna que acontecem durante o
processo de sucessão ecológica. O biólogo Bruno
Trevizan Pinotti analisou as espécies de
pequenos mamíferos terrestres (roedores e
marsupiais), assim como a disponibilidade de
alimento e estrutura de vegetação em diferentes
estágios da regeneração de uma área de Mata
Atlântica. O resultado do estudo aponta que as
informações sobre as espécies existentes, e não
apenas sobre seu número, são essenciais para
avaliar a biodiversidade em áreas de floresta
secundária, surgidas após a ocorrência de
desmatamento (Júlio Bernardes/Agência USP).
Demanda por alimento continua a pressionar
florestas, diz estudo: O desmatamento mais
lento e a maior consciência sobre o valor das
árvores podem chegar tarde demais para salvar
as maiores florestas tropicais do planeta, de
acordo com um estudo mundial elaborado pela
Organização Internacional de Madeira Tropical e
divulgado nesta terça-feira (7), durante a
conferência do clima realizada em Bonn, na
Alemanha. As florestas tropicais estão sob
ameaça pela pressão para produção de alimentos
e biocombustíveis, bem como para o plantio de
árvores de crescimento rápido, destinadas à
fabricação de madeira, combustível ou papel.
Segundo Duncan Poore, co-autor do estudo e exdiretor da União Mundial para a Conservação da
Natureza, a consciência sobre a proteção florestal
está crescendo nos países tropicais, onde há
maior interesse por colheitas sustentáveis,
especialmente no Ocidente. Entretanto, não com
rapidez suficiente para conter o crescimento da
demanda mundial por alimentos (G1/Ambiente
Brasil).
Anvisa alerta sobre os riscos no consumo da
‘ração humana’: A Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta terçafeira (7) uma nota alertando sobre os riscos do
consumo de um produto conhecido como “ração
humana”. Segundo o órgão, o consumidor é
levado a acreditar que, alimentando-se apenas
dessa ração, estará ingerindo todos os nutrientes
de que precisa, o que não é verdade. O produto é
usado por pessoas que procuram perder peso.
Geralmente, é composto por uma mistura de
cereais, farinhas e outros ingredientes variados.
O consumo de tais substâncias não faz mal, mas
não é suficiente para uma alimentação correta. A
nota enfatiza que é necessário balancear os
alimentos para evitar doenças como a anemia. O
texto recomenda ainda que qualquer pessoa que
queira fazer mudanças nos hábitos alimentares
procure orientação profissional para garantir a
quantidade certa de nutrientes no corpo. O uso do
nome “ração humana” fica proibido em produtos
comercializados no Brasil. A Anvisa alega que a
expressão “não indica a verdadeira natureza e
característica desse alimento” e, por isso,
confunde o consumidor (G1/Ambiente Brasil).
Substância na casca da maçã faz crescer
músculos em ratos: O ácido ursólico, uma
substância encontrada na casca da maçã, reduz
o desgaste muscular e gera o crescimento dos
músculos em ratos, aponta um estudo que será
publicado nesta quarta-feira (8) pela revista “Cell
Metabolism”. O ácido ursólico reduz a gordura, os
níveis de açúcar no sangue, o colesterol e os
triglicerídeos
pelo
qual,
conforme
os
pesquisadores, a substância poderia ser útil no
tratamento do desgaste muscular e dos
transtornos metabólicos como o diabetes. “A
atrofia muscular causa grandes problemas”,
assinalou o endocrinologista Christopher Adams,
da Universidade de Iowa e autor principal do
estudo, acrescentando que “é muito comum e
afeta a maioria das pessoas em alguma altura da
vida” (Portal iG/Ambiente Brasil).
Menina de 12 anos criava onça-pintada no
Pará: Uma menina de 12 anos criava uma jovem
onça-pintada num assentamento de reforma
agrária em Pacajá, no Pará, de acordo com
informações do Ibama. O animal foi entregue
voluntariamente para o órgão pela família da
garota no início desta semana, segundo relata a
analista ambiental Silvana Cardins. Ainda de
acordo com a agente, o animal foi encontrado
pela menina quando ainda era muito pequeno. A
onça passou a ser alimentada pela garota e vivia
solta até que, recentemente, por já estar mais
crescida, começou a atacar animais criados pelos
assentados. Então a família da jovem construiu
uma casa de madeira para deixar o felino
amarrado. Como perceberam que não teriam
condições de continuar criando o animal,
decidiram entregá-lo ao Ibama. Esta semana a
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onça foi levada a um zoológico em Parauapebas.
Ela tem um desvio de coluna, mas, segundo o
veterinário que a examinou, o problema pode ser
resolvido (Globo Natureza/Ambiente Brasil).
‘E.coli’ sobrecarrega hospitais alemães e
chega a 22 mortes: O número de mortos pela
epidemia causada pela bactéria E.coli aumentou
para 22, sendo 21 na Alemanha, segundo os
últimos dados publicados no domingo pelo Centro
Europeu de Prevenção e Controle de Doenças
(ECDC, na sigla em inglês), com sede em
Estocolmo. O último balanço registrava 19
pessoas falecidas, 18 na Alemanha e uma na
Suécia. Os países membros da União Europeia
(UE) registraram 1.605 casos de contaminação
pela Escherichia coli entero-hemorrágica (ECEH)
– uma grave diarreia – e 658 casos apresentam
sintomas da Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU)
– que ataca os rins –, informou o ECDC
UE oferece ajuda de R$ 345 milhões para
produtores prejudicados pelo E.coli: A União
Europeia deve oferecer uma ajuda financeira de
150 milhões de euros (cerca de R$ 345 milhões)
para os produtores agrícolas do continente
prejudicados pelo surto de infecções com a
bactéria E.coli. A afirmação foi feita pelo
comissário da UE para a Agricultura, Dacian
Ciolos, antes da reunião de emergência entre os
ministros da Agricultura de todos os países do
bloco para discutir a questão na tarde desta terçafeira, em Luxemburgo. Segundo Ciolos, os
ministros devem analisar a possibilidade de os
produtores receberem dos cofres da União
Europeia até 30% do custo dos legumes e
verduras que não puderem ser vendidos por
causa da crise (G1/Ambiente Brasil).
With the right investments, Africa’s small
farms could make profits as well as food:
Mohamed Béavogui, director of the west and
central African division of the International Fund
for Agricultural Development (IFAD), has the
following to say in the Guardian‘s Poverty Matters
Blog. ‘Africa’s smallholder farmers not only have
the potential to produce enough food for export—
and thereby contribute to food security worldwide
—but to help lead the way to robust growth and
development across the continent. That is, if the
right kinds of investments and policy approaches
are taken to vastly improve their productivity
through better access to technology, credit,
transportation and markets. . . (ILRI Clippings).
CURSO
II Curso de Bem-Estar Animal e Qualidade de
Carne Bovina
Jaboticabal SP - 28 de junho a 01 de julho de
2011
http://www.funep.org.br/novoeventos/mostrar_eve
nto.php?id_eventos=222
EVENTOS
48ª Reunião da Sociedade Brasileira de
Zootecnia (SBZ)
Belém PA - 18 a 21 de julho de 2011
http://www.sbz.org.br/ver.php?id_evento=36
5o. Congresso Brasileiro de Homeopatia
Veterinária
Belo Horizonte MG - 03 a 07 de agosto de 2011
www.amvhb.org.br
Animal Protection And Welfare Conference
2011
Brno, Czech Republic, from 20 to 21 September
2011.
http://www.vfu.cz/welfare/
III Simpósio Brasileiro de Agropecuária
Sustentável (SIMBRAS)
Viçosa MG – 22 a 24 de setembro de 2011
http://www.simbras-as.com.br/site/
VI Research Workshop on Institutions and
Organizations
Rio de Janeiro RJ – 3 and 4 October 2011
http://www.corsusp.com/cors/conferences/index.php/cors/VIRWIO
VI Congresso Brasileiro de Ciência e
Tecnologia de Carnes
São Pedro SP - 24 a 27 de outubro de 2011
www.ital.sp.gov.br
1º. Simpósio Internacional de Avaliação
Animal e Qualidade da Carne
Pirassununga SP – 28 a 30 de setembro de 2011
[email protected]
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Augusto Hauber Gameiro
[email protected]
Professor da FMVZ/USP
Camila Raineri
[email protected]
Doutoranda na FMVZ/USP
Rubens Nunes
[email protected]
Professor da FZEA/USP
CONTATO
USP / FMVZ / VNP / LAE
Laboratório de Análises Socioeconômicas e
Ciência Animal
Av. Duque de Caxias Norte, 225 - Campus USP
CEP 13.635-900, Pirassununga - SP
Telefone: (19) 3565 4300
Fax: (19) 3565 4295
http://lae.fmvz.usp.br
SOBRE O BOLETIM ELETRÔNICO
“SOCIOECONOMIA & CIÊNCIA ANIMAL”
Trata-se de um projeto de extensão vinculado ao Programa de
Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal da Faculdade
de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP). O projeto
conta com a participação da Faculdade de Zootecnia e
Engenharia de Alimentos (FZEA/USP).
III Congreso Regional de Economia Agraria,
XVI Congreso de Economistas Agrarios de
Chile, XIII Reunión Anual de la Asociación
Argentina de Economia Agraria
Valdivia, Chile – 9 y 11 de noviembre 2011
http://www.aeachile.cl/
XIV Congresso Brasileiro de Mandioca
Maceió AL – 16 a 19 de novembro de 2011
http://www.sbmandioca.org/ver_eventos_detalhes
.php?id_evento_int=4
EQUIPE
O boletim eletrônico tem o objetivo de divulgar os resultados
de pesquisas desenvolvidas e publicadas nacionalmente e
internacionalmente, e que tenham como campo de
investigação, as Ciências Humanas aplicadas diretamente ou
conjuntamente à Ciência Animal.
Portanto, este projeto de extensão procura contribuir para o
desenvolvimento científico baseado na multidisciplinaridade.
O boletim é de livre acesso a todos que tenham interesse,
bastando enviar uma mensagem solicitando a inclusão do email destinatário para o seu recebimento.
Críticas, ideias e sugestões sempre serão bem vindas.
Para solicitar cadastramento na lista de destinatários ou
cancelamento do recebimento, favor escrever para:
[email protected]
Escreva para o mesmo e-mail se desejar receber as edições
anteriores (de no. 1 a 39).
Clique aqui para ter acesso às edições anteriores.
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Boletim eletrônico do LAE/FMVZ/USP, ed. 40, 13 jun. 2011

Transcrição

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