MADUREIRA Depois de um processo que

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MADUREIRA Depois de um processo que
02 NA CAPA
EDITORIAL
03
04 EDITORIAL
FICHATÉCNICA:
DIREÇÃO:
Carlos Pereira
961 791 966 | 253 613 223
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A ESPERANÇA
AO NOSSO LADO
Manuel Costa
Cara Leitora, Caro Leitor,
D
urante o fim de semana, tive a oportunidade
ver imensos exemplos de vida. Mulheres
que, após a notícia do cancro da mama (na
maior parte das vezes, repentina), lutaram
e venceram. Infelizmente, algumas não
têm essa sorte e, tal como foi dito durante
as conferências Rosa Vida, a prevenção é o
melhor remédio - nunca este chavão teve tanta utilidade.
Mais de 95% de mulheres sobrevivem ao cancro da mama,
mas a verdade é que esta “sobrevivência” não é igual para
todas.
Ficar em casa, enfiar-se no sofá, a definhar, é a pior escolha.
Obviamente, para mim, será fácil falar, porque nunca
passei e a probabilidade de vir a passar (sim, porque o
cancro da mama também se pode manifestar em homens)
é pequena. No entanto, ouvimos tantos testemunhos de
tantas mulheres corajosas que o apelo só pode ser este:
se algum dia lhe acontecer, se acontecer à sua família ou
amigas, não desespere. Procure ajuda de imediato, informese do que poderá fazer, fale com quem já passou por isso. A
evolução na área da medicina e as técnicas de recuperação
estão de tal forma avançadas que permitem ultrapassar este
problema de outra forma.
Outro dos assuntos que poderá ler mais à frente na nossa
edição tem a ver com a cedência que o Braga Parque fez à
Cruz Vermelha de mobiliário que já não necessitava e que
tanta falta fazia no Centro de Alojamento Temporário.
Acredito que há imensas empresas (mas também
particulares) que têm material guardado, que já não usam
e que tanta falta fariam a inúmeras instituições do distrito.
É verdade que é difícil fazer essa gestão, também é verdade
que as instituições não conseguem disponibilizar uma
pessoa apenas para contactar essas empresas, porque os
recursos são escassos. No entanto, penso que seria uma ideia
interessante criar-se algo semelhante ao Banco Alimentar,
mas para bens não alimentícios. Por exemplo, mobiliário;
roupa de cama, brinquedos, loiça, talheres, utensílios de
cozinha, material de papelaria, computadores, entre outras
coisas. As instituições não necessitam apenas de comida
para o seu dia-a-dia. E, se a doação tiver como objetivo,
realmente, a integração, então deveremos pensar em
dar tudo aquilo que nos faz falta diariamente para nos
sentirmos cidadãos de pleno direito.
Acredito que não seja difícil criar uma estrutura desse
género. Não falo em lojas sociais, cujo conceito é diferente.
Falo num pavilhão, que receberia esse material e distribuiria
às instituições que precisam. Ah, e era necessário que
fossemos mais desprendidos dos bens materiais (se pensar
bem, tem em casa uma “carrada de tralha” que não usa
e melhoraria substancialmente a vida de alguém). Aquele
cobertor, que já não usa há milhares de anos e que necessita
de 10 lavagens para sair o cheiro a naftalina, tem utilidade.
Para si não, mas há alguém com frio a quem daria muito
jeito...
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Todos os textos da Revista SIM são escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
Alguns colaboradores optam por escrever na grafia antiga.
NA CAPA
JOANA VIEIRA
Estrela emergente
Atriz, modelo e apresentadora de televisão, a lisboeta é uma estrela em ascensão no
panorama mediático nacional. A jovem conta com uma participações na série “Morangos
com Açúcar - Persegue o teu sonho”, e na telenovela “Tu e Eu”, ambas da TVI.
Apresentou, ainda, o programa das madrugadas “Sempre a Somar”, também da TVI, e ficou
em segundo lugar no concurso “Miss Portugal”, em 2009. Atualmente, continua a trabalhar
no mundo da moda, com participações especiais em televisão.
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Quinzenal
EDITORIAL
05
06 ENSINO
21º ANIVERSÁRIO DA EPATV
CELEBRADO COM POMPA E CIRCUNSTÂNCIA
A
Escola Profissional Amar Terra
Verde- EPATV comemorou o
seu 21º aniversário com um
programa que envolveu toda
a comunidade escolar e alguns
parceiros habituais. “Acima de
tudo, esta data fica marcada
pelo reconhecimento àqueles que estão, desde
a primeira hora, connosco e valorizar o mérito.
Além disso, não formamos apenas profissionais,
mas homens e mulheres que são solidários e
conscientes”, afirmou João Luís Nogueira, director
geral da EPATV.
com sucesso no mercado de trabalho, tal como
a Helena a trabalhar no restaurante Cozy em
Braga, o Engº Fernando Ramos da empresa
UNDEL com a intervenção sobre o que uma
empresa espera dos novos profissionais e como
a formação da EPATV tem reconhecimento no
mercado atual, sobretudo na área da Eletrotecnia,
Frio e Climatização. Estiveram, ainda, presentes,
Pedro Reis, diretor adjunto da Agência Nacional
Erasmus+/Juventude e Ação, alguns atletas de
andebol do ABC; Humberto Gomes, finalista em
Engenharia pela UM e Hugo Rocha, licenciado em
Neurofisiologia..
O dia começou com a apresentação de mais
um Flashmob da EPATV, no recinto exterior da
escola em Vila Verde, seguindo o entoar do Hino
da EPATV e dos Parabéns- com bolo para todos!
Seguiu-se um Workshop com o tema “Da escola
ao mundo laboral”- testemunhos e confidências,
com a presença de ex-alunos daEPATV colocados
Da parte tarde, foram entregues os prémios aos
vencedores do concursos “Pintar a Páscoa”: Duarte
Costa, do curso de Electrotecnia com 18,4 valores,
e Teresa Antunes, do curso de Fotografia com
a mesma classificação, foram os distinguidos. O
prémio de mérito do CEF foi entregue ao aluno
Pedro Macedo.
Texto: Manuel Costa
Fotos: Alexandre Ribeiro/ WAPA
O programa de aniversário encerra com o Jantar de
Gala e Beneficência, na Quinta de Mouriz, espaço
cedido gentilmente pelos seus proprietários, cujas
receitas reverteram este ano a favor da delegação
de Vila Verde da APPACDM. Durante a noite, foram
homenageados os colaboradores da EPATV com
20 anos de parceria e será entregue pela primeira
vez o Galardão EPATV na categoria Revelação
(Alexandre Silva, finalista do curso de restauração e
já a trabalhar no novo projeto com o Chefe Avillez
no Cantinho do Avillez no Porto); Galardão Carreira
(Paulo e Francisco Pinheiro, ex-alunos da EPATV e
empresários de sucesso com a empresa Brasolar) e
Galardão Parceiro do Ano (empresa DST , empresa
que tem empregado e que tem dado mais estágios
a alunos da EPATV. “Estou muito satisfeito com o
percurso que fizemos. Somos hoje uma referência
na região e no país e isso é - só pode ser - um
motivo de orgulho para todos os que contribuíram
para isso”, finalizou João Luís Nogueira.
EDITORIAL
07
08 ENTREVISTA COM...
EDUARDO
JORGE
MADUREIRA
Coordenador do OP
D
epois de um processo que
decorreu com a maior
naturalidade (após alguns anos
em stand-by do Orçamento
Participativo) e com níveis de participação
que surpreendeu os responsáveis, chegou
DRƩPRSURFHVVRGHVHOH¦¢RGRVSURMHWRV
que serão implementados em 2015,
no município de Braga. Eduardo Jorge
Madureira, coordenador do Orçamento
Participativo, fez o balanço à SIM dos
últimos meses, em que a cidadania dos
bracarenses foi posta à prova.
Texto: Manuel Costa
Fotos: Gonçalo Delgado/WAPA
“No próximo
ano, vamos
melhorar
em todos os
aspetos”
Quem é e o que faz Eduardo
Jorge Madureira Lopes?
O meu trabalho, desde há mais de
uma década, realiza-se na área da
educação para os media, exercendo
a função de director pedagógico do
Público na Escola, um projecto de
educação para os media do jornal
Público. Neste âmbito, escrevo
diariamente no blogue Página 23,
que se encontra no site do Público
(http://blogues.publico.pt/pagina23/);
participo em colóquios, conferências
e sessões diversas sobre educação
para os media, promovidas por
instituições e organizações diversas,
particularmente estabelecimentos
de ensino, em todo o país e no
estrangeiro. Este ano, integrei a
equipa que, a pedido da DirecçãoGeral da Educação, elaborou
o Referencial de Educação para
os Media para a Educação PréEscolar, o Ensino Básico e o Ensino
Secundário. Sou revisor científico da
revista Comunicar, revista científica
ibero-americana de comunicação
e educação, da Universidade de
Huelva; e membro do conselho
consultivo da RadioActive101.
Além disso, estou envolvido em
diversas outras actividades. Escrevo
semanalmente, aos domingos, no
Diário do Minho e, irregularmente,
em alguns blogues, jornais e
revistas. Coordeno editorialmente a
colecção “Braga Cidade Bimilenar”
da Fundação Bracara Augusta. Faço
parte de diversas associações… e
julgo que podemos ficar por aqui.
Quando se fala em cidadania, em
Braga, o seu nome vem logo ‘à
baila’, visto que sempre esteve
ligado a vários movimentos.
Sente-se bem com esse ‘rótulo’?
A pergunta reproduz um exagero
simpático, que, todavia, mesmo
para quem não gosta de quaisquer
rótulos, não é desconfortável.
Como surgiu o convite
para assumir o Orçamento
Participativo (OP)?
O convite, que bastante me
surpreendeu, foi feito pelo
Presidente da Câmara, Ricardo Rio.
Como decorreu o processo? Está
satisfeito com a participação
dos cidadãos, ainda que os
projectos fossem de benefício
da comunidade e não de apenas
uma pessoa em particular?
Esta primeira edição do Orçamento
Participativo, que designamos
por “ano zero” do OP, tendo
em conta todas as contingências
conhecidas decorrentes da escassez
de tempo, correu bem. Houve uma
participação significativa, em número
de propostas apresentadas, de
inscritos e de votantes. As propostas,
bastante úteis, de um modo geral,
foram apresentadas por pessoas de
praticamente todas as freguesias
do concelho, mulheres e homens,
gente mais nova ou mais idosa, com
sensibilidades e interesses muito
diversificados. Há ainda a registar
que surgiram propostas de grande
valia em todas as áreas. Para citar
apenas um ou outro exemplo,
na área do ambiente e energia,
tivemos a proposta “Braga na cerca”
do Mosteiro de Tibães; na coesão
social, “Contos para a inclusão”;
equipamentos, “Reparação dos
bebedouros, com inclusão de
saída de água na parte inferior
para animais”; espaços públicos,
“Jardim dos aromas e dos sentidos”,
“Jardinagem de vizinhança” ou
“Preservação dos fontanários – Rede
de pontos de água”; património,
“BragaMusicLab – Projetos e ideias
de intervenção artística-musical”, “A
memória da imagem: tratamento e
divulgação de arquivos fotográficos”,
“Monumento ao fundador”
(Imperador Augusto); “Para
uma etnografia de Sobreposta”;
segurança e protecção civil, “Braga
mais segura”; turismo, comércio e
promoção económica, “Braga por um
iCanudo” ou “Eu Braga”; trânsito,
mobilidade e acessibilidades,
“Ciclovias complementares
provisórias”. Este reduzido grupo
de exemplos, e outros poderiam
ter sido apresentados, é eloquente
quanto à variedade e à qualidade
das propostas, que, em muitos casos,
podem e devem ser retomadas
na próxima edição do Orçamento
Participativo.
Houve uma parte substancial do
orçamento dedicado a projectos
escolares. Sendo uma pessoa
próxima dessa realidade (pelo
trabalho que desenvolveu com o
Público na Escola), até que ponto
o OP poderá desenvolver as
capacidade dos mais jovens para
serem melhores cidadãos?
Promover a educação
para a cidadania é um dos
empreendimentos que o Orçamento
Participativo Escolar prosseguirá.
Encontra-se aliás aí, com certeza, um
dos seus aspectos mais virtuosos.
De todos os projectos
apresentados, vários não
tinham elegibilidade dentro
dos pressupostos apresentados.
Porquê?
As normas do Orçamento
Participativo referiam o que ditaria
as exclusões. Não seriam elegíveis,
por exemplo, as propostas com
custos que excedessem o montante
previsto, que não pudessem ser
concretizadas em 2015 ou que não
se enquadrassem nas competências
próprias da Câmara Municipal.
10 ENTREVISTA COM...
No próximo
ano, teremos
750 mil euros
disponíveis
para novos
projetos”
Quais os projectos
vencedores e em que é
que se baseou a decisão?
Os projectos vencedores
foram os que obtiveram
o maior número de
votos dos bracarenses
com mais de dezasseis
anos de idade e dos
que, comprovadamente,
não sendo bracarenses,
estudam, trabalham
ou habitam em Braga.
Os seis projectos mais
votados permitirão, em
2015, o restauro do órgão
de tubos da igreja de S.
Victor; a concretização de
“Mais Natal – Priscos”, um
projecto de intervenção
social junto das populações
reclusa e cigana; a
conclusão do parque
de merendas e lazer de
Aveleda; a criação de uma
praia fluvial e zona de lazer
em Guisande e Oliveira
S. Pedro; a recuperação
de um moinho de água
em S. Pedro d’Este; e a
realização de mais uma
edição da bienal de artes
e arquitectura “Bang”.
No âmbito do Orçamento
Participativo Escolar,
foram aprovadas duas
propostas, “Despertar
para a Autonomia”, do
Agrupamento de Escolas
de Maximinos, e “Braga
concelho inclusivo:
reconhecer – decidir –
agir”, do Agrupamento de
Escolas Francisco Sanches,
que promovem a inclusão.
A proposta aprovada
em terceiro lugar visa a
“Identificação e sinalização
dos estabelecimentos
escolares do Agrupamento
de Escolas Mosteiro e
Cávado”.
O que pode ser
melhorado no processo
que decorrerá em 2015
(e implementação em
2016)?
Há vários aspectos a
melhorar, desde logo,
para que a Internet não se
apresente como o único
espaço de participação.
Temos estado a receber
vários contributos para
melhorar o funcionamento
do OP – inclusive com
ideias para aumentar os
orçamentos dos projectos
–, que analisaremos
atentamente. É, aliás,
muito importante que nos
cheguem outras críticas,
sempre úteis se forem
minimamente reflectidas e
propositivas.
Este ano, houve 500
mil euros disponíveis
para os projectos. Já
há alguma indicação
de quanto será no
próximo ano? Quanto
aumentará?
O presidente da Câmara,
Ricardo Rio, anunciou
já o aumento da verba
disponível para o
Orçamento Participativo
e para o Orçamento
Participativo Escolar. Para
os projectos a executar em
2016, haverá, globalmente,
750 mil euros.
Acha que ‘bracarenses’
e ‘cidadania’ conjugam
bem?
Há os que sim e os que
não. Se se conjugasse
sempre bem, não haveria
automóveis estacionados
em cima dos passeios de
imediações de escolas a
obrigar os alunos a transitar
pela rua, para dar o mais
básico dos exemplos que,
quase todos os dias, nos
é dado observar. Mas há
também que registar o
civismo, que várias pessoas
testemunharam, de um
automobilista que, na noite
muito chuvosa de há dias,
não se importou de ficar
completamente encharcado
para prevenir outros
automobilistas para um
perigo rodoviário a que ele,
instantes antes, escapara.
Podemos contar
com Eduardo Jorge
Madureira à frente do
OP no próximo ano?
Tanto quanto sei, não fui
despedido.
12 REGIÃO
EMPRESÁRIOS AJUDAM A INTERNACIONALIZAR
ECONOMIA FAMALICENSE
Q
uatro empresários famalicenses
comprometeram-se a apoiar
novas empresas do concelho
a explorar comercialmente as
potencialidades do mercado
brasileiro, assumindo-se como
embaixadores de Vila Nova
de Famalicão no Brasil.
A AMOB (fabricante líder mundial de curvadoras
de tubos), a COMIFRIO (comércio de refeições
prontas ultracongeladas), o GRUPOMAR (comércio
de bacalhau) e Vítor Costa (empresário famalicense
com forte ligação ao Brasil), cuja presença no
mercado brasileiro conta já com muitos anos,
estão dispostos a mostrar o caminho do Brasil às
empresas de Vila Nova de Famalicão, facilitando a
sua entrada e proporcionando-lhes a possibilidade
de novos negócios numa das economias mais fortes
do mundo, num percurso que se pretende de
internacionalização da economia famalicense.
A declaração de compromisso foi assinada
na segunda conferência de Famalicão Made
INternacional, promovida pelo Município de Vila
Nova de Famalicão através do Gabinete de Apoio ao
Empreendedor, que, depois de Angola, apresentou
o Brasil como um horizonte rico em oportunidades
para as empresas famalicenses. Marcaram presença
na sessão que decorreu na Casa do Território,
Parque da Devesa, o Cônsul Geral-Adjunto do Brasil
no Porto, Durval Carvalho de Barros, o ex-ministro
do Tribunal Superior Eleitoral do Brasil, Joelson
Dias, uma representante do Instituto Brasileiro de
absolutamente gigantescas” e disse que o
Consulado está de portas abertas para promover o
investimento famalicense no Brasil. “Deste encontro
sai a possibilidade de cooperação e diálogo muito
proveitosa”, afirmou.
Desenvolvimento Internacional, Fernanda Garcia,
o consultor da Strategy and Business Consulting,
Sérgio Castro, e o presidente da Câmara Municipal
de Vila Nova deFamalicão, Paulo Cunha, entre vários
empresários da região. O painel de convidados foi unânime nos elogios
à Câmara Municipal de Famalicão por promover
uma “iniciativa extraordinária” que procura
estreitar a cooperação económica entre os dois
países e promover o tecido empresarial do
concelho famalicense. O Cônsul Geral-Adjunto do
Brasil no Porto salientou mesmo que se trata de
um “bom exemplo do poder público de Vila Nova
deFamalicão ao serviço do crescimento da sua
economia”.
Durval Carvalho de Barros assinalou que o Brasil
é um “horizonte de oportunidades de negócio
Famalicão é o terceiro município mais exportador
do país e a segunda maior economia do Minho. Mas
o presidente da Câmara Municipal de Famalicão,
Paulo Cunha, interpreta esses indicadores como
algo que “aumenta a responsabilidade da
autarquia no sentido de potenciar a genética
empreendedora e até a vocação exportadora que
caracteriza o município”. Nesse sentido, aponta
o autarca, “Famalicão Made INternacional visa
institucionalizar a relação da Câmara Municipal com
o tecido empresarial”, procurando criar “condições
estruturais”, nomeadamente através do Gabinete
de Apoio ao Empreendedor, para que o processo
de internacionalização ocorra de forma“segura e
acertada”.
Paulo Cunha encara o compromisso assumido pelos
quatro empresários famalicenses que aceitaram ser
embaixadores de Famalicão no Brasil como “um
sinal claro de como se deve concretizar a aposta
na responsabilidade social das empresas”. A
Câmara Municipal, por seu lado, assume-se como
elemento institucional facilitador e como indutor do
desenvolvimento do tecido empresarial do concelho
ao criar condições para que exista uma ação
concertada que permita atingir esse propósito
NOVO LAR DE IDOSOS “RESIDÊNCIA PRATINHA”
INAUGURADO
E
sta nova estrutura residencial de
fins lucrativos, situado na freguesia
de Cavalões, tem no alojamento
permanente um dos seus principais
serviços. Das 26 vagas disponíveis 13
estão já ocupadas e os proprietários
não afastam a hipótese de vir a
alargar a oferta caso as necessidades
assim o exijam. Paulo Cunha vê com agrado a
atenção que os empresários e empreendedores
famalicenses têm vindo a dedicar ao setor social,
numa clara demonstração daquilo que apelida
de “empreendedorismo social”. Para o autarca
famalicense a lógica empresarial é também bemvinda neste tipo de projetos, lembrando que é a
sociedade e a comunidade envolvente que mais
ganham com a sua realização. “Continuamos a
ter necessidade de resposta e vemos nesta nova
valência um contributo que me parece importante
para que possamos dar mais um passo na resolução
deste tipo de problemas”, referiu. O edil foi mais
longe e lembrou que “o sucesso da resposta
social de Famalicão, que hoje é notada a nível
nacional, deve-se a uma conjugação de fatores,
nomeadamente pelo facto de articular diferentes
atores, de diversos setores, desde o público ao
particular e cooperativo”.
Para além dos 15 quartos, e de outras valências
essenciais para o dia a dia dos utentes, a Residência
Pratinha tem ainda ao dispor dos seus residentes
serviços de assistência médica, cuidados de
enfermagem, terapia ocupacional e animação, entre
outros.
REGIÃO
13
14 REGIÃO
BRAGA
VIVER A REABILITAÇÃO PROMOVE
DEBATE SOBRE REABILITAÇÃO URBANA
O
Município de
Braga e a CIM
do Cávado
promovem, em
parceria com a
Vida Imobiliária,
o debate «Viver
a Reabilitação». De 23 a 25 de
Outubro, no GNRation, um alargado
programa de conferências acerca
da Reabilitação Urbana, assim como
uma exposição sobre as melhores
intervenções de reabilitação urbana
nos municípios do Cávado, e
oportunidades de investimento em
reabilitação urbana são alguns dos
tópicos em agenda. Numa altura em
que está a ser definida a estratégia
de disponibilização de fundos no
âmbito do próximo quadro de apoio
comunitário, é urgente a discussão
voltada para a reabilitação urbana
no contexto da Região Norte, que
poderá ser privilegiada na atribuição
de novos fundos dirigidos à área em
apreço. Miguel Bandeira, vereador
do Pelouro da Reabilitação Urbana
pelo Município de Braga, considera
que “a cidade possui um centro pleno
de história, onde o investimento
em reabilitação urbana está a ser
relançado, persistindo como um
dos eixos de aposta fundamental
do actual executivo”.Nas palavras
do Primeiro Secretário da CIM
Cávado, Luís Macedo, “esta é uma
iniciativa pioneira que vai colocar a
Reabilitação Urbana na região do
Cávado em primeiro plano nacional,
atraindo um amplo público de
profissionais e investidores. Queremos
que este evento constitua um
dínamo de investimento em todos
os Municípios do Cávado e uma
sensibilização do público em geral”.
A Santa Casa da Misericórdia de
Braga e a Associação Comercial
de Braga associam-se também
ao evento, ao posicionarem-se,
respectivamente, como propulsoras,
tanto de investimentos em
Reabilitação, como mobilizadora
do comércio do centro de cidade
como factor essencial de reabilitação
urbana. A discussão sobre as melhores
práticas da Reabilitação Urbana
ficam a cargo da Universidade do
Minho, com as escolas de Engenharia
e Arquitectura a associarem-se,
através da organização dos painéis
técnicos. A iniciativa «Viver a
Reabilitação» contará ainda com a
presença do Secretário de Estado
do Ordenamento do Território e da
Conservação da Natureza, Miguel
Castro Neto; do presidente do IHRU,
Vítor Reis; do presidente do INCI,
Fernando Silva; do Vice-presidente
da CCDR-N, Álvaro Carvalho; e do
Secretário-Geral do Fundo Jessica
Portugal, Nuno Vitorino.
O programa completo do evento está
disponível através do endereço: www.
viverareabilitacao.com .
EDITORIAL
15
16 ATUALIDADE
BRAGA PARQUE APOIA CENTRO DR.
FRANCISCO ALVIM
O
Centro de
Alojamento
Temporário
de Pessoas em
Situação de
Sem Abrigo
Dr. Francisco
Alvim, da Cruz Vermelha Portuguesa
Delegação de Braga, recebeu
cerca de 50 cadeiras, uma oferta
do centro comercial Braga Parque.
Ana Rodrigues, do Braga Parque,
assegura que esta parceria que
já vem de longe é para manter.
“Somos uma empresa amiga da Cruz
Vermelha. Sempre que nos é possível
e sempre que somos solicitados,
tentamos colaboramos para apoiar
quem mais precisa. É um facto que as
empresas guardam material que já
não necessitam e que poderá ser um
bem precioso para outra instituição”,
afirmou a responsável.
“Parece uma coisa pequena, mas
é imensamente grande, porque
melhora a vida das pessoas,
que andavam na rua e, quando
chegavam aqui, nem tinha onde
Texto: Manuel Costa
Fotos: Alexandre Ribeiro/ WAPA
se sentarem”, explicou Armando
Osório, Presidente da Delegação de
Braga Cruz Vermelha Portuguesa. A
culpa, muitas das vezes, nem é das
empresas, que são naturalmente
solidárias, mas da incapacidade
das instituições de fazer mais. “Por
exemplo, quando remodelámos as
casas de banho, houve uma empresa
que nos ofereceu muito material de
qualidade. Fizemos as obras com
pouco ou nenhum investimento,
porque nos deram tudo. O nosso
problema é mesmo a falta de
pessoas para fazerem esse trabalho”,
lamenta.
O Centro Dr. Francisco Alvim olhe
diariamente 47 cidadãos em situação
de extrema vulnerabilidade, seja
por doenças do foro psiquiátrico e
toxicodependência, e sem -abrigo.
O ato oficial contou com, também,
com a presença de António Afonso,
Director Geral do Braga Parque, além
dos já referidos Ana Rodrigues e
Armando Osório.
EDITORIAL
17
18 HISTÓRIA
PEQUENO CONCELHO DE VILA GARCIA RESISTIU SEIS
SÉCULOS AO “CERCO” TERRITORIAL DE TERRAS DE BOURO,
REGALADOS E BARCA
[parte I]
Por Pedro Leitão
Tinha sede em Cibões,
Terras de Bouro, mas
incluía a freguesia de
Brufe. A população tinha
o dever deproteger a
fronteira com a Galiza
de qualquer ataque
castelhano, pagando do
próprio bolso pólvora e
balas.
Gilbarbedo é hoje um lugar histórico:
nele ainda se mantém muito do
casario rústico que remontará aos
últimos tempos do concelho.“O
Lugar de Gilbarbedo é pequeno,
mas tem graça/ tem uma cadeia no
meio para prender quem lá passa”.A
quadra ainda soa ao ouvido da
população, vinda do passado.
Entre os servidores do antigo
concelho de Vila Garcia esteve
Geraldo da Silva, um dos seis filhos
de António Vilela da Silva, abade de
Coucieiro, mas natural de S. Miguel
de Prado. Gerardo da Silva exerceu
em Gilbarbedo o ofício de tabelião
entre 1649 e 1667 (ver peça nas
páginas seguintes sobre algumas
figuras do concelho de Vila Garcia).
Os lugares de Cibões que
pertenciam ao concelho de
Vila Garcia
A sede dessa antiga municipalidade
sempre foi o lugar de Gilbarbedo.
É quase certo que o primitivo Paço
do Concelho de Vila Garcia fosse a
casa de um fidalgo, possivelmente
chamado Gil (e, depois, Gil Barbedo
pelas…barbas), que lá viveu em
época muito longínqua, mas que
terá sido o primeiro senhorio do
remoto couto de Vila Garcia, por
mercê de algum dos reis da dinastia
afonsina.
Em inícios do século XVIII ainda
era referenciada a entrega de
tributos em géneros à Casa de…
Gil Barbedo, mas por esse tempo a
municipalidade já estava, desde há
muito, sob jurisdição régia, exercida
pelos corregedores da Comarca de
Viana, enquanto representantes
natos do rei.
A alusão à entrega de tributos à Casa
de Gil Barbedo, em 1706, pelo padre
Carvalho da Costa, na sua Corografia
Portuguesa, faz supor que a
edificação senhorial ainda fosse
utilizada, ao tempo, pelos serviços
camarários e judiciais e que, só mais
tarde, (possivelmente por ruína
desse primitivo paço), a câmara, o
tribunal e a cadeia tenham passado
a funcionar em edifício vizinho,
também muito antigo, mas que
constitui agora a única relíquia da
memória visual do antigo concelho
de Vila Garcia.
O nome de Gil Barbedo já era pouco
usado em Portugal nos inícios do
século XVIII, por informação, na
época, do padre Carvalho da Costa,
apesar de o considerar ainda “tão
nobre”. A memória colectiva do
lugar de Gilbarbedo sempre atribuiu
a origem do apelido Barbedo às
supostas barbas proeminentes desse
lendário fidalgo, registando ter sido
por isso que ficou para a posteridade
com o nome de Barbado, mas que
terá degenerado em Barbedo, por
corruptela.
Abreus de Regalados
ligados à história de Vila
Garcia
Os vínculos da casa nobre de Gil
Barbedo passaram, em época ainda
desconhecida, para os Abreus,
Senhores do Concelho de Regalados,
por informação, em 1706, do padre
Carvalho da Costa, na sua Corografia
Portuguesa. Isto faz supor que
os Abreus tenham sido também
senhorios do concelho de Vila
Garcia. Segundo o padre António
Carvalho da Costa, a desanexação
dos Senhores de Regalados da Casa
de Gil Barbedo ocorre por morte
de um dos varões primogénitos,
Leonel de Abreu, possivelmente em
meados do século XVI. A ligação dos
Abreus à nobreza galega, já então
muito castelhanizada, acentua–se
através de alguns casamentos,
influenciando, provavelmente, um
comportamento favorável a Castela
por parte de alguns descendentes
dos Abreus durante a ocupação de
Portugal pelos Filipes de Espanha.
Tanto assim que o varão primogénito
da Casa dos Abreus ao tempo da
restauração da independência de
Portugal do domínio espanhol, Pedro
Gomes de Abreu, fugiu para Espanha
A freguesia de Cibões tinha seis
lugares na área do antigo Concelho
de Vila Garcia. Além de Gilbarbedo,
integraram também a área concelhia
de Vila Garcia os lugares de Cavenco,
Lugarinhos de Figueiredo, Lama,
Levada e Sotelo.
Gilbarbedo, onde ficava a Casa do
Concelho, era o mais populoso. Em
meados do século XVIII, o concelho
de Vila Garcia contava, na área de
Cibões, entre 330 a 350 habitantes.
O resto da população do concelho
estava na freguesia do Espírito Santo
de Brufe, que só tinha na mesma
época dois lugares, o das Cortinhas
e o de Brufe, somando pouco mais
de 100 moradores. Por meados do
século XVIII, o concelho teria no
seu todo cerca de 450 habitantes,
tendo chegado aos 486 habitantes
em 1801, de acordo com censos da
época.
O lugar de Cibões, que dava o nome
à freguesia de Cibões, onde ficava
a sede de Vila Garcia, pertencia,
curiosamente, a outro concelho, o
de Pico de Regalados, enquanto o
de Vergaço, também em Cibões,
integrava o então chamado concelho
da Vila da Barca (actual Ponte da
Barca). Portanto só esses dois lugares
de Cibões é que não estavam sujeitos
à jurisdição do juiz de Vila Garcia
e da sua administração municipal.
A alçada judicial e municipal do
lugar de … Cibões pertencia ao juiz
ordinário e à Câmara da Regalados
e a do lugar Vergaço, na serra do
Vergaço, às justiças e vereação da
Vila da Barca.
CONTINUA
O
ugar de
Gilbarbedo,
na freguesia
de Cibões,
administrou,
durante cerca
de seis séculos,
o território de um pequeno
município, com origem num couto
dos primórdios da nacionalidade.
Era o concelho de Vila Garcia, que
abarcava grande parte da actual área
de Cibões e a totalidade do território
da freguesia de Brufe, que foram
anexadas, em 1836, a Terras de
Bouro, onde permanecem. Apesar de
minúsculo, pontificou sempre com
autonomia plena dentro do espaço
geográfico de três outros concelhos,
os de Terra de… Boyro, Barca e Pico
de Regalados. É quase certo que,
nos primeiros tempos, tenha estado
sujeito a um senhorio (donatário),
mas passou para a jurisdição régia,
possivelmente no século XVI,
durante o reinado de D. Manuel I,
ou no século XVII, após a aclamação,
em 1640, do rei D. João XIV, com a
restauração da independência de
Portugal.
após a aclamação do rei D. João
XIV, vindo a perder os direitos de
donatário do concelho de Regalados
e, possivelmente, o vínculo senhorial
que ainda pudesse ostentar em
relação à Casa de Gilbarbedo ou ao
próprio concelho de Vila Garcia. Mas
desconhecemos se foi nessa altura
ou em época anterior a 1640 que
o concelho de Vila Garcia passou a
estar sujeito a jurisdição régia.
EDITORIAL
19
20 HISTÓRIA
CÂMARA DE VILA GARCIA CHEGOU A TER DOIS
VEREADORES ELEITOS PELO POVO DE TRÊS EM TRÊS ANOS
Por Pedro Leitão
P
elo menos até inícios do
século XVIII, o concelho
de Vila Garcia incluía
um meirinho e dois
vereadores, mas estes
cargos, referenciados
em 1706 na Corografia
Portuguesa do padre
Carvalho da Costa, já não constam
do quadro de servidores mencionado
em 1758 pelo pároco de Brufe,
Domingos Carvalho, nas respostas aos
inquéritos do rei D. José I. O pároco de
Cibões à época não fornece qualquer
informação sobre os cargos concelhios
em Vila Garcia. Nessa altura apenas é
referenciado pelo pároco de Brufe o
cargo de juiz ordinário com jurisdição
no crime, cível e órfãos, alargada
ainda à regulação (e fiscalização)
da actividade económica concelhia.
Ou seja, esse magistrado, eleito pelo
povo, de três em três anos, passou
também a acumular as funções do
almotacé, um cargo habitual em
outras antigas municipalidades para
fiscalizar a actividade económica,
mas que tinha poderes para julgar
infracções às posturas de regulação
económica. A aparente ausência de
almotacé no quadro de servidores de
Vila Garcia pode ser explicada pela
reduzida dimensão da área geográfica
do concelho e por uma diminuta
actividade económica. Até inícios do
século XVIII, essa função pode ter sido
confiada a um dos dois vereadores
que integravam então o quadro de
servidores e que eram também eleitos
pelo povo de três em três anos.
É possível que os dois lugares de
vereadores ainda continuassem
a existir em 1758 (ou mesmo nas
décadas seguintes), mas já não
são mencionados em meados do
século XVIII. Em todo o caso, é de
admitir que continuasse a existir
uma vereação, presidida pelo juiz
ordinário, tal como acontecia em
inícios do século XVIII no concelho de
Vila Garcia. Havia também meirinho,
que tinha poderes para prender, citar
e executar mandados judiciais, mas a
existência deste cargo também já não
é mencionada em 1758. Os quatro
escrivães do vizinho concelho de
Regalados revezavam–se, anualmente,
para prestarem serviço no de Vila
Garcia. No concelho de Vila Garcia,
as audiências judiciais e camarárias
realizavam–se de quinze em quinze
dias, presididas pelo capitão–mor,
por informação do pároco de Brufe
em 1758. A figura do capitão–mor
não é mencionada em Vila Garcia nos
inícios do século XVIII e até parece
estranho que seja referida em 1758,
pois não existe registo da presença
lá de companhias de ordenanças,
um corpo de camponeses armados
que era habitual em outras antigas
municipalidades, mas que em Vila
Garcia até não seria necessário, a
não ser em situações excepcionais.
Os moradores estavam mesmo
dispensados de ser recrutados como
soldados por terem a incumbência de
defender a fronteira com a Galiza, em
caso de ataque castelhano, gozando
assim de um privilégio antigo. Por
isso, é bem possível que esse capitão–
mor fosse nem mais, nem menos o
próprio juiz ordinário, como primeiro
responsável local pela organização
da defesa da raia seca com a Galiza.
A apelação das sentenças do juiz de
Vila Garcia, para agravo ou desagravo
das causas, ia para o corregedor da
Comarca de Viana.
Os Juízes… João Martins,
Bento Coelho e António
Afonso da Costa
Em cerca de seis séculos foram mais
que muitos os juízes de Vila Garcia.
Os nomes de muitos deles até já
estarão apagados e mais do que
apagados, pois é quase certo que já
levaram sumiço muitas das folhas
de cartas de sentenças ou de autos
de libelos, sobretudo as de séculos
mais recuados. No entanto, outras
estão a salvo no Arquivo Distrital
de Braga, à espera de uma consulta
que permita desfiar parte da meada
histórica (e sentimental) do antigo
concelho de Vila Garcia. Por enquanto,
só nos podemos contentar com o
conhecimento do nome de três
juízes ordinários que serviram em
Gilbarbedo, Cibões. Um deles foi um
tal João Martins, que ainda exercia
o cargo em 1730. Outro chamava–se
Bento Coelho, que quase de certeza
terminou o mandato em 1782, uma
vez que, no ano seguinte, já é outro
juiz, de nome João Afonso da Costa,
que aparece a assinar um auto de
libelo, o que faz supor que tenha
iniciado o mandato, precisamente, em
1783. Na carta de sentença assinada
a 30 de Dezembro de 1730 pelo já
citado juiz João Martins surge também
o nome do escrivão José Rodrigues
de Oliveira, que deveria pertencer ao
quadro de servidores do concelho de
Regalados, já que à época eram os
escrivães desta municipalidade que
davam apoio aos serviços judiciais e de
notariado de Vila Garcia.
Julgado de Paz criado em
Cibões após a extinção do
concelho
Um contrato de compra e venda,
celebrado na sede concelhia, em
Gilbarbedo, a 17 de Outubro de
1774, bem pode ser um sinal de que o
concelho de Vila Garcia ainda estava
para lavar e durar até inícios do século
XIX, época em que terá entrado em
decadência ou em desagregação. A
sua extinção poderá ter ocorrido em
1836, mas, pelo menos em 1848, a
freguesia de Cibões, apesar de ter
perdido o estatuto de cabeça de
concelho, já era a sede de um julgado
de paz em pleno funcionamento,
como faz crer um auto–conciliatório,
assinado a 13 de Agosto desse ano
pelo do juiz de paz em funções,
Custódio Pires, e pelo escrivão António
José Martins. Foi–se o concelho,
mas ganhou–se para Cibões uma
pequena instância judicial, criada pelo
liberalismo, os Julgados de Paz (ou
Juízos de Paz, como eram também
conhecidos), com juízes também
eleitos, cuja eficácia na resolução das
causas chegou a provocar alguma
incomodidade nos Juízes de Direito
da época. Mais tarde, mas ainda
no século XIX, estes magistrados
populares passaram a ser nomeados,
por decisão do poder central, o que
causou vivo protesto dos povos.
DIVERSOS
Dra. Paula Rodrigues
Dra. Melissa Fernandes
Diretora Clínica da Alba de Braga
Médica Dentista
Médica Dentista
21
HALITOSE
Causas, tratamento e impacto social do mau hálito
E
m condições normais, o mau hálito é
inodoro ou ligeiramente perceptível
aos circundantes, variando de
aprazível a desagradável, dependendo
da sensibilidade do observador.
A halitose ou mau hálito é uma
anormalidade presente em cerca
de 60% da população mundial, não sendo
considerada uma doença.
ONQDWDLOQNœKBNNKBDANK@D@KGN G@KHSNRD
ƥRHNK®FHB@¤TL@BNMCH¢žNSQ@MRHS®QH@FDQ@KLDMSD
controlada com uma boa higiene oral. O grande
OQNAKDL@¤@G@KHSNRDO@SNK®FHB@PTD¤LTHSNL@HR
intensa e persistente.
CAUSAS
G@KHSNRDO@SNK®FHB@MTL@ODPTDM@ODQBDMS@FDL
ONCDCDQHU@QCDBNMCH¢°DRDWSQ@ATB@HRS@HRBNLN
diabetes, doenças renais, hepáticas, pulmonares
DCNRRDHNRL@WHK@QDRO@Q@M@R@HRCHRSµQAHNR
gastrointestinais, etc. No entanto, 85-90% dos
E@BSNQDRDSHNK®FHBNRSDLNQHFDLM@B@UHC@CDNQ@K
- Má higiene oral;
- Doenças na gengiva;
"œQHDRDWSDMR@R
/Q®SDRDRCDMSœQH@RL@K@C@OS@C@RNTL@K
higienizadas;
- Dentes semi-inclusos;
- Abcessos;
%DQHC@RBHQµQFHB@R
A halitose matinal, também conhecida como
ƥRHNK®FHB@NB@RHNM@KLDMSD@SHMFD
C@ONOTK@¢žNCDUHCN›CHLHMTH¢žNCNƦTWN
salivar durante o sono. Outra forma de halitose
ƥRHNK®FHB@¤NL@TBGDHQNSDLONQœQHNB@TR@CN
ONQ@KFTLBNLONMDMSDDRODB¨ƥBNC@CHDS@BNLN
IMPACTO SOCIAL
.BNMBDHSNL@HRQDBDMSD@QDRODHSNC@R@µCD
refere-se ao perfeito estado de harmonia física,
mental e social do indivíduo. A halitose tem um
ENQSDHLO@BSNM@@TSNDRSHL@D@TSNBNMƥ@M¢@CD
PTDLDK@RNEQDRDMCNTLE@BSNQCDRDMB@CD@MSDCD
ansiedade e stress permanentes, e constitui uma
barreira ao bom relacionamento interpessoal.
-@QD@KHC@CDSDQBNMRBH¥MBH@CDPTDRDRNEQD
CDL@TGœKHSNCDRDMB@CDH@BNMRDPT¥MBH@R
ORHBNK®FHB@RBNLL@MHEDRS@¢°DRUHR¨UDHRMN
BNLONQS@LDMSNDPTD@EDBS@LCHQDBS@LDMSD@UHC@
familiar e no trabalho: gestos como cobrir a boca
ao falar; manter uma maior distância interpessoal;
evitar relações sociais.
TRATAMENTO
O tratamento deve ser baseado na correcta
HCDMSHƥB@¢žNC@B@TR@NTB@TR@RPTDCDSDQLHM@
a produção dos gases causadores do mau hálito
e na sua eliminação ou atenuação. Devido à sua
DSHNKNFH@LTSHE@BSNQH@KMžNDWHRSDSDQ@O¥TSHB@
padrão para o tratamento da halitose.
4L@UDYPTDM@FQ@MCDL@HNQH@CNRB@RNR@
origem do mau hálito provém da cavidade oral,
o paciente deverá consultar o médico dentista
para uma avaliação e tratamento das possíveis
B@TR@RDWDLOKNSQ@S@LDMSNCDBœQHDRDWSDMR@R
DWSQ@¢žNCDQ@¨YDRCDMSœQH@RQDL@MDRBDMSDR
CDRS@QS@QHY@¢žNDSB
RRHLPTDENQDLCDRB@QS@CNRNROQNAKDL@RNQ@HR
se esta condição persistir, o médico de família
CDUDQœHMSDQUHQ@ƥLCD@U@KH@QNDRS@CNCDR@µCD
geral e determinar a necessidade de recorrer
@DW@LDRBNLOKDLDMS@QDRPTDCDSDBSDLTL@
NQHFDLMžNATB@KO@Q@NL@TGœKHSNDWDLOKN
NQHFDLQDROHQ@S®QH@F@RSQNHMSDRSHM@KCH@ADSDR
DSB
AV.da Liberdade, 747, 1º andar
410-251 Braga ·
Tel: 253 141 460 · [email protected]
www.clinicasalba.pt
22 EM FOCO
No mês de Prevenção do Cancro da Mama, A Revista SIM associou-se à causa
SUCESSO ESTRONDOSO DA
INICIATIVA ROSA VIDA!
A falta de conhecimento dos
tratamentos disponíveis é uma
barreira, nomeadamente a nível
de comparticipação. “Tanto os
Serviço Nacional de Saúde como
os sub-sistemas comparticipam
alguns tratamentos. É importante
referir que nós não fazemos uma
‘recuperação de grupo’, mas sim um
trabalho individual e personalizado,
avaliando de perto a evolução de
cada caso. Cada mulher merece isso”,
defende Anabela Fernandes, da
Fisiminho.
Durante os dois dias, passaram
pelo GNRation algumas das
personalidades mais proeminentes
a nível nacional no que ao
tratamento e recuperação do cancro
da mama diz respeito: Dr. Rui
Nabiço, Diretor do Hospital de Dia
A
Clínica Mim, a
Fisiminho e o Gym
Tónico juntaramse e criaram
um movimento
que começa a
dar frutos. Os
minhotos disseram sim à Rosa Vida
e compareceram em peso. Primeiro,
nas conferências, depois nos
Workshops e, por fim, na Pink Run,
que juntou quase 700 pessoas, com
mais de 1000 inscritos. “Muitas vezes,
os utentes desconhecem que existem
técnicas que permitem uma inclusão
na vida ativa mais fácil e rápida e
que esses serviços estão disponíveis
em Braga, disponibilizados pelas
nossas empresas. Há algum
desconhecimento das pessoas que
pensam que têm que se deslocar
ao Porto ou a Lisboa. Acabámos
por criar este evento, que era
para ser só a caminhada solidária,
mas começámos a ser desafiados
por várias pessoas para criar algo
mais abrangente, explicativo
e informativo. Assim surgiu o
Movimento Rosa Vida”, explica Paulo
Morais, do GYM Tónico.
A realidade é, neste momento,
mais risonha para as mulheres
que sofrem com esta doença. Há
alguns anos atrás, os tratamentos
eram extremamente dispendiosos
e os resultados nem sempre os
esperados. Durante os dois dias no
GNRation, foi possível perceber que
o cenário mudou drasticamente.
“Por exemplo, na terapias físicas,
nomeadamente as realizadas em
piscinas com tratamento ultravioleta,
aceleram muito a recuperação de
uma doente. O que acontece no
nosso caso é que, pela sinergia que
existe entre as três empresas que
organizaram este evento, é possível
que a doente seja acompanhada em
termos de recuperação física pela
Fisiminho, na piscina do GYM Tónico
e termine o trabalho de recuperação
com pilates clínico na Clínica Mim.
Este trabalho é feito em conjunto,
com especialistas altamente
qualificados, que têm acesso à ficha
clínica da doente, para assegurar a
recuperação de uma forma rápida e
eficaz”, explica Paulo Morais.
do Hospital de Braga , Dr. Arlindo
Ferreira, Senologista de Serviço de
Ginecologia/Obstetrícia do Hospital
de Braga, Dr. Luis Castro, Senologista
do serviço de Ginecologia/Obstetrícia
do Hospital de Braga, Dr.ª Catarina
Portela, Quimioterapia - Hospital
de Braga, Dr.ª Leonor Rios, Cirurgia
Plástica - Hospital de Braga, e
intervenções valorosas da Prof.ª
Doutora Maria João Cardoso,
Coordenadora da Cirurgia da Mama
da Unidade de Mama da Fundação
Champalimaud e Presidente da
Mama Help, entre muitos outros.
Objectivo cumprido!
A Revista SIM dá os parabéns à
organização, nas pessoas do Paulo
Morais, Anabela Gonçalves e Paulo
Coelho, pelo trabalho de cidadania
que desenvolveram.
Texto: Manuel Costa
Fotos: Alexandre Ribeiro /WAPA e
Gonçalo Delgado/WAPA e DR
AMADOS E Movimento
Vencer e Viver foram
os beneficiários do
Rosa Vida
Edite Dias e Paula Fernandes
representam as associações que
beneficiaram da totalidade do
dinheiro angariado nestes três dias.
O Movimento Rosa Vida escolheu as
duas instituições na primeira edição
da iniciativa, algo que permitirá à
AMADOS e ao Movimento Vencer
e Viver da Liga Portuguesa contra o
Cancro apoiar as mulheres a quem
seja diagnosticada a doença. “Este
projeto é fantástico. Futuramente,
espero que possamos fazer muitas
atividades em comum”, deseja Edite
Dias, Tesoureira da AMADOS. Paula
Gonçalves, do Movimento Vencer
e Viver da Liga Portuguesa contra
o Cancro, tem a mesma opinião:
“Se estivermos todos juntos,
seremos mais fortes e mais pessoas
conhecerão o nosso trabalho”,
assegura Paula Fernandes.
As duas associações acabam por se
complementarem no trabalho que
realizam. “Nós temos o contacto
direto com a doente ainda no
Hospital de Braga e tentamos criar
logo uma base para podermos
conversar com a mulher e explicarlhe quais as suas possibilidades. O
choque inicial é muito grande”,
afirma Paula Fernandes. Após
a saída do hospital, a AMADOS
apoia a mulher com cancro. “O
Rosa Vida vai permitir-nos comprar
algum material que necessitamos
para apoiar ainda mais mulheres,
nomeadamente, na cedência de
próteses mamárias para a mulher se
sentir mais confiante”, afirma Edite
Dias.
O companheirismo, o carinho e a
dedicação das mulheres que fazem
parte destes movimentos fazem o
resto. Ambas afirmam, em uníssono,
que é importante “a doente saber
que está a falar com alguém que
passou pelo mesmo”.
PINK RUN JUNTOU 700 PESSOAS
N
o total,
foram mais
de mil
inscritos, o
que dará
uma receita
total de
mais de 3.500 euros a dividir
pelas duas associações
beneficiárias, a AMADOS e
ao Movimento Vencer e Viver
da Liga Portuguesa contra o
Cancro. A manhã de Domingo
foi de caminhada solidária,
que percorreu as principais
artérias da cidade, apesar da
ameaça da chuva. “Tivemos
muitas inscrições via on-line,
em jeito de donativo, de
pessoas que disseram logo
que não poderiam vir, mas
que queriam contribuir. Foi
muito importante para nós”,
agradece Paulo Morais.
24 EM FOCO
ANA MARIA: FUZILAR A DOENÇA
COM O OTIMISMO
A
história começa em Março de
2009. Tudo corria bem a Ana
Maria quando a vida mudou.
Apesar do rastreio feito em
Junho de 2008, em final de
Novembro, detetou um nódulo.
Não quis dizer nada a ninguém,
para não alarmar a família. Foi à médica de família,
que marcou uma ecografia. “Eu vi logo na cara do
técnico que estava a fazer o exame que alguma
coisa se passava...”, afirma. “Foi um drama lá em
casa. A minha filha, que estava a trabalhar em
Lisboa, veio embora. O meu marido perguntava:
‘porquê tu?’ Eu dizia-lhe: ‘porque não a mim?’
Deus escolheu-me para passar isto. Tenho que
andar para a frente e resolver isto. Nunca deitei
uma lágrima.” O facto de ter sido detetado
precocemente, permitiu a Ana Maria conservar
metade do peito afetado.
Depois da operação, a notícia pior foi mesmo
quando o médico lhe disse que o cabelo ia cair. “Eu
pergunto agora: qual o problema? O cabelo volta,
até veio mais forte, nunca tive este ‘cabelão’”. A
ida à cabeleireira para por uma prótese capilar
acabou por ser outro dos episódios que guarda
com algum humor. “Ela estava a fechar a cortina
e eu disse-lhe para deixar estar. Eu até gosto de
me ver sem cabelo! [risos]” Nas primeiras semanas,
Ana Maria continuava a ir à cabeleireira arranjarse, para “manter a auto-estima e sentir-se mulher.
Andava toda arranjada e toda bonita, era assim
que eu me sentia verdadeiramente mulher”.
A doença acabou por iniciar um novo período
da sua vida. Ana Maria desafiou a melhor amiga
(também Ana) para abrir um espaço de lingerie,
com especialização em artigos para pessoas que
sofreram do cancro da mama. “Estava de baixa
em casa e decidi que era o momento para avançar,
até porque, quando regressei ao trabalho, o meu
patrão tinha-me colocado num local que eu não
gostava muito. E avançámos”.
Depois da primeira loja, aberta na Praça do
Município, em Braga, a dupla de ‘Anas’ preparase para abrir uma nova no Hospital de Braga.
“Achamos que podemos dar uma boa respostas
às pessoas que entram no hospital, de urgência, e
não têm oportunidade de ir a casa buscar roupa.
E teremos, também, tal como aqui no centro [de
Braga] uma secção especializada para pessoas com
cancro da mama”. E contou uma história. “Há
dias, entrou aqui um casal. A senhora vinha com
medo, porque tinha vergonha e alguns complexos.
Quando saiu daqui, depois de falar connosco,
parecia uma pessoa nova. Recordo-me de ouvir o
marido dela a dizer: ‘Estás a ver? já deverias ter
vindo cá há mais tempo em vez de ficar no sofá’.
E esse é o apelo que eu faço: saiam de casa, falem
com outras pessoas. Atualmente, podemos ter uma
vida normal e recuperar a auto-estima e sentirmonos mulheres novamente. Não pdoemos deixar que
o cancro nos vença”.
Houve algum momento em que fraquejou? “Não.
As pessoas que me rodeavam estavam muito
assustadas. Se tivesse ficado sentada no sofá, teria
sido pior”. Antes de tudo isto, Ana Maria não era
assim. “Eu até dizia que preferia morrer que fazer
quimioterapia e que ficar careca não era para mim.
“ Engoliu as palavras. “Vale a pena lutar e aceitar
o que nos está a acontecer . E sermos acarinhadas
é muito importante”. O meu marido, as minhas
filhas e a minha família foram essenciais.
A forma como olhou e continua a olhar para o
problema faz de Ana Maria um exemplo para as
mulheres com cancro da mama e é isso mesmo que
pensam os médicos que acompanham as doentes.
Regularmente, é chamada para conversar com
alguém no hospital, uma forma de apoio numa
fase em que as respostas são poucas, mas que,
numa conversa com alguém que também passou
pelo mesmo, começam a surgir. Afinal, há vida para
além do cancro da mama.
EDITORIAL
23
26 música
HINO À MÚSICA
Foi um Jorge Palma em excelente forma a
subir ao palco do Theatro Circo, em Braga, na
passada sexta-feira, e a deliciar o público que
encheu a sala com interpretações magistrais
dos seus maiores êxitos.
Fotos: Alexandre Ribeiro/ WAPA
H
á concertos que provocam uma
expectativa maior que o normal,
como acontece quando se trata
de um grande nome da música
portuguesa. Jorge Palma é um
desses casos, em que um concerto
seu desperta sempre enormes
expectativas, não só por ser um dos maiores cantores
e compositores das últimas quatro décadas em
Portugal, mas também pelo seu passado de algumas
performances incertas.
Atraído pelo seu vasto conjunto de canções
intemporais, o público que encheu por completo
o Theatro Circo ficou a saber logo nos primeiros
acordes de Jorge Palma como iria ser o resto
da noite. Uma noite brilhante e memorável.
Começando sozinho em palco e ao piano, Jorge
Palma demonstrou rapidamente que estava em
grande forma e no pleno uso de todas as suas
qualidades musicais, tanto do ponto de vista vocal
como instrumental. À segunda canção, com um
dos seus maiores clássicos, “Frágil”, interpretado
brilhantemente, o público estava definitivamente
convencido e pronto para desfrutar, de modo
reverente, de um espectáculo de grande qualidade
em que se percorreu toda a história musical de
um dos nomes maiores da música portuguesa. A
sós ao piano ou à guitarra, ou acompanhado de
forma excelente pelo seu filho Vicente, também ao
piano ou guitarra, e por Gabriel Gomes, virtuoso
acordeonista ex-Madredeus e Sétima Legião, durante
quase duas horas Jorge Palma revisitou todos os seus
principais êxitos, num registo acústico que apenas
engrandeceu todos os temas, tornando-os ainda mais
belos e envolventes.
“Deixa-me Rir”, “Dá-me Lume”, “O Bairro do Amor”,
“Portugal, Portugal”, “Encosta-te a Mim”, foram
apenas alguns dos momentos altos de um concerto
que foi todo ele um momento alto, do início ao fim,
e que culminou num «encore» de mais de 20 minutos
do qual fez parte uma versão surpreendente e
magnífica de “Like a Rolling Stone” de Bob Dylan.
Aproveitando o mote da canção de despedida, é
caso para dizer que, depois do excelente concerto
no Theatro Circo, “A Gente Vai Continuar” a adorar
Jorge Palma e as suas canções. De facto, era esse o
sentimento que estava estampado no rosto de todos
os presentes à saída do espectáculo, depois de terem
agraciado Jorge Palma com uma longa e mais que
justificada ovação em pé.
Este foi mais um espectáculo muito bem sucedido
da responsabilidade da BALDI; um espectáculo de
elevada qualidade e com casa cheia, como já começa
a ser imagem de marca das produções desta empresa
bracarense.
EDITORIAL
25
28 HISTÓRIA
r
o
m
a
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u
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D
epois de alguns anos a aprimorar receitas e a fazer as delícias dos
apaixonados pelo chocolate, Pedro Sousa e Cristina Pimenta decidiram
avançar para a criação de um espaço em que o chocolate é príncipe e o amor
é rei. Em todas as receitas, uma história de amor que se conta em bombons,
bolos, ou nas criações de autor, como o Pastel Antonino.
A inauguração do espaço em Vila Verde, único no país, contou com a
presença do ministro da Administração interna, o minhoto Miguel Macedo,
do presidente da autarquia, António Vilela, e de muitos convidados que não quiseram deixar
de provar o melhor chocolate artesanal. A Chocolataria Artesanal Chocolate com Pimenta
surge da recuperação de um edifício abandonado e pretende ser um espaço acolhedor e
familiar, em que o cliente se sinta em casa.
“É um sonho realizado! Aqui, consigo ter melhores condições de produção ao nível de
bombons e outras peças em chocolate, que agora aliado ao espaço de atendimento ao
público, me permite perceber os sabores mais apreciados e os que ainda falta experimentar!
Ao nível de doçaria, pretendo não só continuar a inovar com novos sabores, como também
recriar algumas receitas caseiras, que podem fazer parte de umafesta de aniversário. Cada
cliente é único e merece o melhor ”, afirmou Pedro Sousa, mestre chocolateiro. A unidade de
produção de chocolate artesanal veio dar um impulso ao sonho dos dois empreendedores,
que podem assim dar resposta às (muitas) solicitações de personalização de chocolates para as
ofertas, cabazes, eventos, e muitas outras iguarias de fazer crescer água na boca.
A parceria com a Câmara Municipal de Vila Verde, o concelho do amor, foi decisiva e ‘obriga’
Pedro Sousa a exercitar a imaginação. “Em todos os acontecimentos culturais em Vila Verde,
comprometemo-nos com o município a lançar uma novidade”, explica Pedro Sousa. E assim
tem acontecido: no ano passado, a dupla Pedro e Cristina lançou o bombom de queijo, um
sucesso de vendas; este ano, prepara-se para lançar o bombom de azeite, uma combinação
inusitada que promete fazer as delícias dos clientes.
A Chocolataria Artesanal Chocolate com Pimenta terá, também, uma componente cultural.
Pedro e Crisitna decidiram criar uma agenda artística para animar as noites de Vila Verde,
ao sabor do chocolate. As “Noites de Chocolate com...” prometem surpreender através da
diversidade e qualidade dos convidados.
Vila Verde
Avenida Prof. Machado Vilela
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EDITORIAL
29
30 HISTÓRIA
EDITORIAL
19
Cachapuz faz upgrade
no domínio ambiental
A
s questões ambientais,
enquanto preocupação
generalizada, surgiram no
século XX entre os anos 60 e
70, tendo-se verificado uma
crescente consciencialização
internacional. Entretanto, o que sucedia
em Portugal?
Sentiu-se a necessidade de aprofundar
esta temática, dando-lhe uma importância
menos política e mais prática em termos
de ensino. A ideia era apostar numa
vertente académica com o intuito de
qualificar e profissionalizar este que era
um dos principais temas nacionais em
voga: o Ambiente. Como resposta aos
problemas que emergiam, em 1976 surgiu
o curso autónomo de Engenharia do
Ambiente na Universidade de Aveiro.
A adesão de Portugal à União Europeia
em janeiro de 1986, quase coincidente
com o Ano Europeu do Ambiente (1987),
constituiu um marco crucial na política
ambiental do nosso país. Ao nível
legislativo destaca-se o pioneirismo de
Portugal na aprovação da Lei de Bases do
Ambiente (LBA) em 1987, que consagrava
direitos e deveres ambientais no seu
texto. Na sua sequência, surgiram leis que
incidiam sobre problemas como a gestão
da água, do ar, do ruído e resíduos, defesa
do litoral e proteção das espécies.
Por terras de Bracara Augusta, a
Cachapuz assegurou a temática a seu
favor respondendo antecipadamente às
necessidades emergentes deste setor de
atividade.
No final dos anos 90, foram criadas as
primeiras infraestruturas de deposição
controlada. Para facilitar a gestão de
resíduos, demonstrando o seu pioneirismo
na conceção e desenvolvimento de
sistemas de automatização, a Cachapuz
lança uma solução (SPAT – Sistema
de Pesagem para Aterros) criada
especificamente para o setor. A SPAT
faz o registo informatizado e análise
de pesagens em locais de deposição,
armazenagem ou transferência de
resíduos. Além disso, esta solução permite
que os motoristas efetuem, de modo
autónomo, as operações de pesagem,
reduzindo o tempo de execução e,
consequentemente, aumentando a
produtividade do processo associado.
Em 2006, a empresa bracarense identificou
e resolveu uma lacuna no registo e
tratamento informatizados da atividade
de recolha seletiva de resíduos. Foi
então criada a solução SPAR – Sistema de
Planeamento e Análise da Recolha.
A SPAR é uma solução informática
concebida para apoiar e facilitar o
processo de recolha seletiva de resíduos,
fornecendo as ferramentas necessárias
para um planeamento e gestão eficazes
dos recursos afetos a esta atividade, à
exploração e análise da informação para
suporte à decisão e à interação com os
utentes do sistema.
A inovação proposta por esta solução
informática obteve uma aceitação
imediata no mercado, tendo sido
instalada em 12 sistemas intermunicipais e
multimunicipais de gestão de resíduos.
Este ano, a SPAR foi submetida a um
upgrade, dotando-a de uma arquitetura
centralizada e orientada a serviços
com interface web e preparada para
ser utilizada nas novas gerações de
dispositivos móveis - tablet e smartphone
– incluindo um módulo de envio de
notificações automáticas por email e sms.
É de destacar ainda que a SPAR foi
desenhada de forma modular, com
componentes complementares que
permitem a sua adaptação às necessidades
específicas de cada entidade que atue
nesta área de negócio.
Desde a sua criação que a SPAR tem
sido alvo de atualizações constantes
dando resposta efetiva e à medida das
carências sentidas pelo mercado. Como
é já habitual, a Cachapuz está sempre
‘em cima do acontecimento’ porque, na
Cachapuz, a inovação é encarada como
uma forma de estar, mesmo a de cariz
ambiental!
EDITORIAL
31
32 SAÚDE
CONGRESSO ANUAL DE ORTODONTIA
TEVE LUGAR EM BRAGA
D
urante quatro dias, de 2 a 5 de Outubro, o Hotel Meliã foi
palco do XXI CONGRESSO DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE
ORTODONTIA que foi organizado por três médicos dentistas
bracarenses: Dra. Marta Jorge (Presidente da Comissão
Organizadora),Dr. Carlos Sá da Costa e a Dra. Aline Gonçalves.
“Foi com enorme alegria e satisfação que acarinhei esta
grande aventura e também com grande honra que dei
o meu melhor contributo à Ortodontia Portuguesa”, afirma Dra. Marta
Jorge” Estou certa que este evento vai contribuir para o engrandecimento do
conhecimento e também dará a oportunidade de reflecção sobre os novos
desafios que se colocam à Ortodontia Contemporânea”, conclui.
A Comissão Organizadora realizou ainda, uma “operação de charme” por
Braga, apresentando alguns dos ex-líbris da cidade, incluindo no roteiro
turístico do fim de semana, uma visita ao Mosteiro de Tibães, seguida de um
jantar no restaurante Abadia D’Este, entre outra iniciativas.
O congresso anual envolveu cerca de 300 pessoas. Contou com os mais
prestigiados palestrantes nacionais e internacionais em ortodontia, uma
especialidade dentro da medicina dentária que se dedica ao tratamento
das más oclusões dentárias. Também esteve presente o Presidente da
Sociedade Portuguesa de Ortodontia, Prof. Doutor Rui Pinto, entre outras
individualidades.
EDITORIAL
33
AGENDA OUTUBRO
SEXTA 17
Artur Luso
Acústico
SÁBADO 25
Bruno Pato
Acústico - One Man Show
SÁBADO 18
Artwise
Dj Set
Sexta 31
Pedro Avelar - programa
RUM Merkaba
Dj Set
SEXTA 24
The Cute Cut
Trio Acústico ( voz, guitarra
e violino )
$RSœO@SDMSD^
DWONRH¢žNCD
pintura de
2@MSH@FN!DK@BPT@
Praça Velha 15
4700-031 Braga
Tel: 253 265 475/ 964 449 600
36 HOMENAGEM
BERNARDO CUNHA
HOMENAGEADO POR FAMILIARES
O
restaurante Gato no Rio
foi palco de uma sentida
homenagem a Bernardo Cunha,
figura icónica da Universidade
do Minho, onde é secretário há
mais de 30 anos. A organização
esteve a cargo de José Silva,
sobrinho, que contou, emocionado, o porquê deste
tributo. “Eu considero que as homenagens deve
ser feita quando as pessoas são vivas e o Bernardo
merece-a mais que ninguém. A simplicidade é a sua
maior virtude”, explica.
No almoço estiveram presentes cerca de 50
familiares, presencialmente, e muitos mais
estiveram “presentes” em formato digital.
Ao longo da tarde, Bernardo Cunha teve a
oportunidade de ver várias mensagens gravadas em
vídeo de familiares espalhados um pouco por todo
o mundo. Há alguém que esteja ou que esteve na
Universidade do Minho e que não se lembre dele?
Parabéns!
SALUSLIVE
INAUGUROU INSTALAÇÕES
Inovação terapêutica ao
serviço da comunidade
A
SalusLive é uma inovadora unidade de saúde
desenvolvida por uma equipa multidisciplinar,
assente em quatro pilares de acção fundamentais:
cognitivo, motor, emocional e social. Com instalações
de excelência e equipamentos modernos, os espaços
clínicos da SalusLive estão preparados para aplicar
métodos científicos avançados no acompanhamento
e tratamento de indivíduos de diferentes faixas etárias, desde crianças a
idosos.
O trabalho da dupla de empreendedoras, Gilda Silva e Raquel Cunha,
pretende ser abrangente e trabalhar de forma inclusiva com qualquer
pessoa, sendo ou não portadora de alguma patologia, apostando na
prevenção e na reabilitação. “Pretendemos eliminar as barreiras através
da estimulação das capacidades cognitivas, num espaço único em
Portugal”, explica Gilda Silva. “A SalusLive está dividida em duas partes:
em gabinetes terapêuticos convencionais, para tratamentos como a
terapia da fala, terapia ocupacional ou psicologia, completando-se com
as restantes salas inovadoras. Estou a falar, por exemplo, da sala de
integração sensorial, que trabalha o equilíbrio ou a postura, e a sala
de Snoezelen, que trabalha o relaxamento e as percepções sensoriais.
Temos ainda terapias com animais – com cães e pássaros –, equitação
terapêutica, entre muitas outras”, afirma Raquel Cunha.
A SalusLive pretende, agora, estabelecer parcerias com várias
instituições, como lares de idosos, escolas, ateliers de tempos livres
(ATL), instituições de solidariedade social (IPSS), de forma a permitir o
acesso às mais inovadoras terapias ao maior número de pessoas. Cada
caso passa por um criterioso processo de avaliação e diagnóstico de
uma equipa multidisciplinar altamente qualificada, que possibilita a
elaboração de um plano terapêutico específico. Por isso, este espaço
proporciona múltiplas especialidades terapêuticas, como psicologia,
psicopedagogia, terapia da fala e ocupacional, psicomotricidade,
integração sensorial, estimulação cognitiva, acompanhamento parental,
terapias de grupo pela exploração da criatividade, entre outras. Ao
nível de especialidades médicas estão, para já, disponíveis neurologia,
psiquiatria, pedopsiquiatria e pediatria do desenvolvimento.
Rua Dr. Manuel Almeida Passos, nº 54
4705-159 Ferreiros - Braga
253 099 420
www.saluslive.pt
[email protected]
facebook.com/saluslive
40 DIVERSOS
VIRGUCASE APRESENTA CAPAS PARA IPHONE E IPAD
100% PORTUGUESAS
A
startup portuguesa
VirguCase escolheu
o Mercado da
Saudade, um local
onde se defendem as
marcas portuguesas,
para apresentar
as capara para os dispositivos mais
famosos. Este artigos são totalmente
feitos em Portugal e incluíram, na
confecção, artesãos, ilustradores
e designers portugueses. As capas
já estão à venda online em www.
virgucase.com, sendo que a partir de
dia 21 de Outubro estarão disponíveis
em revendedores autorizados
selecionados (neste momento,
apenas o Mercado da Saudade está
autorizado, no Minho). “Fica provado
que sós temos capacidade para criar,
em Portugal, artigos de qualidade,
capaz de concorrer com o melhor que
se faz a nível internacional na área
dos acessórios de qualidade superior
para iPad e iPhone”, assegura Artur
Azevedo, da VirguCase. “Foi um
processo longo, mas gratificante”,
finaliza.
A empresa VirguCase está,
atualmente, incubada na in.cubo,
nos Arcos de Valdevez, e, depois de
lançar a plataforma de criação de site,
apresenta agora o segundo produto.
Até final do ano, a empresa espera
abrir a loja de comércio de acessórios
de qualidade superior para dispositivos
Apple.
SABINA FIGUEIREDO APRESENTA “O SENTIDO DA
MUDANÇA” EM VIZELA
N
o passado dia 21 de
Setembro, pelas 21H00,
na Fundação Jorge
Antunes - Biblioteca
Municipal de Vizela,
inaugurou-se a
exposição de pintura
“O sentido da Mudança”, de Sabina
Figueiredo. A exposição estará patente
até 24 de Outubro.
A exposição acolheu cerca de duas
dezenas dos trabalhos do Projecto
“Mudança”, da pintora bracarense. As
boas vindas foram dadas por Márcia
Castro, responsável pela Fundação
Jorge Antunes. O momento da poesia
foi da responsabilidades de Conceição
Lima e a apresentação da exposição
esteve a cargo da artista plástica
Adriana Henriques .
A ESCOLA DE KRAV MAGA BUKAN TEM QUATRO
NOVOS FAIXAS PRETAS
D
epois de vários anos de
treino, muitas horas de
seminários e formações
acumuladas tanto
em Portugal como no
estrangeiro, de um
curso de treinador
de krav Maga pela universidade de
desporto Yuval de Israel, Cristiano
Magalhães, Daniel Vieira , João Pedro
Almeida e Paulo Parente atingiram o
grande objetivo, desejado por todos
os artistas marciais: a faixa preta,
que encerra em si um significado
que vai para além do entendimento
do comum mortal. A Bukan é uma
escola para todos: crianças (idades
6-12), adolescentes (idades 12-15),
aulas para Jovens em risco e vitimas
de Bullying; aulas exclusivas para
mulheres e vítimas de violência
doméstica; Krav Maga iniciação para
homens e mulheres, aulas regulares
e aulas para quem ambiciona ser
instrutor. “Durante trinta anos, o
foco principal da escola Bukan tem
sido a de ensinar Krav Maga de uma
forma acolhedora e fácil para os
novos alunos, especialmente aqueles
sem experiência anterior. Hoje, os
nossos métodos de ensino, programas
acolhedores e aulas introdutórias,
permitem a qualquer pessoa
experimentar a magia do Krav Maga
sem se sentir intimidado ou oprimido”,
explicam os responsáveis. “Como nos
disse Grão mestre Yaron Lichtenstein
na nossa cerimónia de graduação: Se
não formos nós a continuar o caminho
de Imi, o Krav Maga, tal como ele o
criou, estará Morto!” Se quiser saber
mais sobre esta arte marcial, visite
facebook.com/bukanbracarense.
pauloparente.
Fado nights... Fado events illuminate Braga, so Braga sings and dreams…
42 UNIVERSIDADES
A SUA
BELEZA EM
BOAS MÃOS
SÍLVIA MARISA
CENTRO DE ESTÉTICA E IMAGEM
S
ílvia Marisa concretiza o seu projecto. Com uma
gama de serviços variados em tratamentos de
beleza, Sílvia aposta num serviço de qualidade
e na satisfação do cliente.
Num espaço acolhedor em que a simpatia e
o profissionalismo são a forma de o receber,
oferecemos a possibilidade de cuidar da sua beleza. Está
em boas mãos!
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Massagem redutora
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Fax: 253 267 316
Janine Azevedo Soares e Paula Alves Viana
ADVOGADAS
ACIDENTES DE VIAÇÃO
– COMO PROCEDER?
Caro Leitor,
Recentemente comecei
a trabalhar como
comercial numa
empresa, o que me
leva a conduzir muitos
quilómetros por dia no
exercício das funções
que me foram atribuídas.
Acontece que tenho
dúvidas quanto ao
que devo fazer na
eventualidade de ter
um acidente de viação.
Poderão elucidar-me
melhor quanto à forma
como devo proceder?
E
m caso de acidente, o condutor de
um veículo deverá de imediato fazer
uma avaliação dos danos sofridos por
si e pelos outros intervenientes. Isto,
é claro, se estiver em condições para o
efeito. Assim, havendo feridos, deverá
ligar para o 112 e solicitar assistência
médica urgente.
De seguida, o condutor deverá tomar consciência
dos riscos inerentes ao facto de estar parado na
estrada, devendo tomar todas as medidas de
segurança (vestir o colete reflector, colocar o
triângulo, ligar os quatro piscas, etc).
Entretanto, no local do acidente o leitor/condutor
deverá recolher os elementos de identificação dos
outros intervenientes, nomeadamente o nome do
condutor, cartão de cidadão, carta de condução,
a identificação do veículo (marca, modelo e
matrícula), o local do acidente, os dados do seguro
(designadamente, o nome da empresa seguradora
e número da apólice, sendo que o dístico da
seguradora que deve ser colocado no vidro da
viatura poderá ajudá-lo a obter estes dados).
É da maior relevância identificar eventuais
testemunhas oculares do acidente que existam,
solicitando-lhes o nome, número do cartão de
cidadão, a morada e o contacto telefónico, para a
eventualidade de virem a ser necessárias.
De sublinhar o facto de que não se deverão mover
as viaturas intervenientes no sinistro enquanto
não existirem garantias de segurança. Na dúvida,
ou caso não seja seguro fazê-lo, deverá aguardar a
chegada das autoridades policiais.
Se apenas resultarem danos nos veículos
automóveis (os chamados danos materiais), e
estando em causa apenas veículos de matrícula
portuguesa com os respectivos seguros válidos,
deverá ser preenchida a Declaração Amigável
de Acidente Automóvel (DAAA), respondendo a
todas as perguntas nela solicitada, com particular
importância na indicação dos intervenientes,
descrição do acidente, seguradoras e testemunhas.
Havendo acordo no que respeita à
responsabilidade e causa acidente, os seus
intervenientes poderão preencher a Declaração
Amigável de Acidente Automóvel (DAAA) e
dispensar a presença da autoridade policial.
Porém, impõe-se especial cautela quando se
trata de acidentes de maior gravidade ou
de responsabilidades não total e claramente
assumidas, casos em que deverão sempre ser
chamadas as autoridades policiais.
No caso de estarem envolvidas no acidente
viaturas com matrícula estrangeira, ou viaturas
sem o seguro automóvel obrigatório, é
imprescindível a intervenção da autoridade policial
que deverá ser chamada ao local e tomar nota da
ocorrência, de forma a poder tomar as medidas
legais que se impõem.
Faça as suas perguntas para [email protected] e veja as respostas publicadas nas edições da Revista SIM.
EDITORIAL
03
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MENU 2
ENTRADA:
CREME DE ALHO FRANCÊS E CASTANHAS
PATANISCAS DE BACALHAU
ROJOES
TÂMARAS COM BACON
MIL FOLHAS DE ALHEIRA E GRELOS SALTEADOS
PRATO PRINCIPAL:
LOMBO DE PORCO ASSADO COM MAÇÃ E
CASTANHA
MENU EXECUTIVO AO ALMOÇO:
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46 EUROPA
IMPACTO DO PROGRAMA ERASMUS
NA EMPREGABILIDADE DOS JOVENS.
Dr.ª Luísa Rodrigues
Centro Europe Direct de Ponte de
Lima
[email protected]
E
stá a iniciar-se um novo
ano letivo ,a melhor
altura para estimular os
jovens a interessaremse pela formação
no estrangeiro
proporcionada
pelo Erasmus, que neste quadro
comunitário está integrada no
Programa Erasmus+.
Um estudo recente da Comissão
Europeia sobre o impacto do
programa de intercâmbio de
estudantes Erasmus, tem uma
conclusão interessante.
Os diplomados com experiência
internacional, que também é
proporcionada pelo Erasmus,
têm mais êxito no mercado de
trabalho.
Os jovens que estudam ou recebem
formação no estrangeiro não
só adquirem conhecimentos
em disciplinas específicas como
desenvolvem competências
transversais que são muito apreciadas
pelos empregadores.
92% dos empregadores,
quando pretendem contratar
novos trabalhadores, procuram
determinadas características de
personalidade que são desenvolvidas
pelo programa, como a tolerância,
a confiança, a capacidade para
resolver problemas, a curiosidade,
o conhecimento dos seus próprios
pontos fortes e fracos e a capacidade
de decisão.
E, tal como revela também este
estudo, a possibilidade de sofrerem
uma situação de desemprego de
longa duração é 50% menor em
relação àqueles que não estudaram
ou obtiveram uma formação no
estrangeiro.
O Erasmus tem dado um grande
contributo para esta experiencia
internacional dos jovens pois desde
1987/1988 já participaram neste
programa, mais de 3 milhões de
estudantes! As últimas estatísticas
Erasmus revelam também que, só
no ano letivo de 2012-2013 cerca
de 270.000 estudantes — um novo
recorde — beneficiaram de bolsas da
UE para estudar ou receber formação
no estrangeiro.
O estudante ERASMUS típico no ano
letivo 2012/2013 tem 22 anos de
idade, recebe uma bolsa mensal média
de 272 euros e faz uma temporada de
6 meses no estrangeiro. Em 2012/2013,
67% dos estudantes ERASMUS
frequentaram o programa no âmbito
da sua licenciatura e 61% são do sexo
feminino.
Mas o Erasmus não só melhora
as perspetivas de carreira, como
oferece aos estudantes um horizonte
mais amplo e a possibilidade de
desenvolverem laços sociais. 40%
mudaram de país de residência ou
de trabalho, pelo menos, uma vez
desde a graduação — ou seja, quase
o dobro do número relativamente
aos estudantes que não participaram
numa iniciativa de mobilidade
durante os seus estudos. Embora
93% dos estudantes com experiência
internacional considerem possível
virem a viver no estrangeiro no
futuro, essa possibilidade apenas é
reconhecida por 73% das pessoas que
permanecem no mesmo país durante
os estudos.
É também mais provável que
os antigos estudantes Erasmus
mantenham relações transnacionais:
33% destes estudantes têm um
parceiro de nacionalidade diferente,
em comparação com apenas 13 %
dos estudantes que ficam no seu
país durante os estudos; 27% dos
estudantes Erasmus conhecem o seu
parceiro mais duradouro durante o
intercâmbio Erasmus. Com base nestes
dados, a Comissão estima que cerca de
um milhão de bebés tenha nascido de
casais Erasmus desde 1987.
Mas o Erasmus não é apenas um
programa de intercâmbios para
estudantes: no ano letivo de 20122013, mais de 52600 professores
e funcionários administrativos
receberam financiamento Erasmus
para lecionar ou receber formação no
estrangeiro. Cerca de 500 funcionários
de empresas — um aumento de
mais de 20% em relação ao ano
anterior — também receberam apoio
Erasmus para ensinar em instituições
de ensino superior no estrangeiro,
o que sublinha o crescente interesse
em ajustar o ensino e a formação às
necessidades do mercado de trabalho.
Uma ultima informação, o indigitado
Comissário Europeu português Carlos
Moedas, que ainda recentemente foi
aprovado na audição no Parlamento
Europeu, foi também um estudante
Erasmus.
Fonte: Rapid, IP/14/821
48 ESCOLAS
EDITORIAL
03
L
Localizada na cidade de Braga
há cinco anos, é uma unidade
de saúde que tem no diretor
clínico, o cérebro por trás da
génese da Clínica Mecci. O
Dr. João Patrício é um notório
cirurgião geral dedicado nos últimos
anos à cirúrgica cosmética. Pessoa de
sorriso difícil, mas de palavra assertiva,
sempre trilhou caminhos retos para o
desenvolvimento sustentado de uma
unidade de saúde que se pretendia
ser um marco de diferença. Para isso,
fomentou uma atitude onde a ética e
a modernidade conseguem andar de
mãos dadas, e assim nasceu a Clínica
Mecci, cujas origens remontam a
outubro do ano de 2009.
Comecemos pelo mais difícil… Sabemos que o
Sr. Dr. teve recentemente um acidente de viação,
cuja recuperação o obrigou a algum período de
ausência a nível profissional. O que nos pode
dizer sobre essa situação?
JP – O acidente que sofri em janeiro e a ausência
profissional a que me obrigou, foi por assim dizer um
período de “férias forçadas” que eu já merecia. O local
“escolhido” é que não terá sido o ideal, no aspecto
lúdico, mas graças à qualidade e profissionalismo das
equipas médicas, de enfermagem, e de serviços gerais,
serviu e bem para a minha completa recuperação,
encontrando-me agora a trabalhar a 100 por cento.
O meu obrigado a TODOS sem excepção, não
esquecendo aqui os colegas e amigos que comigo
quiseram partilhar alguns momentos.
O percurso do Sr. Dr. é pautado por colaborações
consideráveis na medicina pública, como por exemplo
nos Hospitais da Madeira, Braga e/ou Barcelos. De
onde surge a vontade de enveredar pela medicina no
setor privado?
JP – O sector público até há uns anos tinha lacunas
importantes, quer no que lá se fazia, quer em termos
do que se podia fazer. Tentámos ao longo do nosso
trajeto melhorar estes aspetos. Hoje a realidade é bem
diferente.
De entre as instalações, que vemos serem
inauditas, até à tecnologia com um ar tão
vanguardista, quais são as demais mais-valias
que a Clínica Mecci apresenta?
JP – Não se pode descurar o capital humano, a
Clínica Mecci conta com o trabalho de profissionais
qualificados, desde a receção até aos gabinetes e/ou
consultórios médicos. Nomes sonantes, desde logo
formaram um núcleo de credibilidade e consistência
na saúde vivida em terras minhotas. Reunidos que
estavam os ideais, os colaboradores e a localização,
não se poderia descurar o imóvel – adquirido
propositadamente para servir os empreendimentos da
Clínica Mecci, tratando-se de um espaço de três pisos
interligados, cada um com 300 metros quadrados.
JOÃOPATRÍCIO
Diretor Clínico da Clínica Mecci
Com espaços amplos e acessíveis pretende
despertar no utente sensações de conforto e
bem-estar, por vezes tão difíceis de encontrar
numa deslocação ao médico. Os equipamentos
acompanham a tecnologia mais vanguardista e
são uma mais-valia para levar o melhor possível
ao utente. A par da tecnologia de ponta, as
instalações da Clínica Mecci estão dotadas de
uma biblioteca técnica para apoio.
Quais os tratamentos e práticas estéticocirúrgicas oferecidos pela Clínica Mecci?
JP – Actualmente dedicamo-nos á mamoplastia
de aumento e de redução, vibrolipoaspiração
de gorduras, tratamento da celulite e
hipertranspiraçao axilar com endolaser.
Utilizamos a carboxiterapia como meio
complementar para tratamento da cellulite,
rugas e queda de cabelo .
Deslocámo-nos a outros países (EUA, Bélgica,
Holanda, Espanha e Brasil) para adquirir novas
técnicas, e aquisição de equipamentos. De
referir que quase tudo o que fazemos na Clínica
Mecci é feito com anestesia local tumescente,
com ou sem sedação ligeira a moderada,
com a presença do anestesiologista sempre
que necessária. Além das técnicas cirúrgicas,
fazemos também os vulgares preenchimentos,
quer com gordura, quer com produtos do
mercado, sempre reabsorvíveis.
Além disto fazemos tratamentos de estética
não-médica, como hipnoterpia, acupuntura,
depilação a laser, massagens terapeuticas e
outros.
Qual o tipo de utente da Clínica Mecci?
Braga é mais antiga que o próprio país; antes
de nascer Portugal já Braga era capital da
antiga Galécia. É considerada a terceira maior
cidade do país, é sede de um concelho com mais
de 190 mil habitantes e é o centro da região
minhota, com mais de um milhão de habitantes
– estas
circunstâncias possibilitaram a fixação de um
elevado número de utentes provenientes de
locais diferenciados, sendo que à presente data
contabilizam-se cerca de 2 mil e quinhentos
utentes fidelizados pela Clínica Mecci.
TRATAMENTOS
NA CLÍNICA
MECCI
“A minha experiência com
o Dr. João Patrício e com a
Clínica Médica Mecci define-se
em duas palavras: confiança
e gratidão. Desde o primeiro
instante que me aconselharam
e me receberam com as
melhores palavras e com um
conforto que nos faz sentir,
não como mais um paciente,
mas sim como parte de uma
família. Toda a disponibilidade,
simpatia, profissionalismo
e preocupação incansáveis,
fazem desta clínica, a minha
eleita! Quanto ao Dr. João
Patrício, devo-lhe o realizar
de um sonho, por isso mesmo,
confio inteiramente nas suas
decisões e aconselho a todos,
sem sombra de dúvidas, a
visitarem e, quem sabe, virem
a ser pacientes desta clínica
maravilhosa, que nos trata
família.”
Joana Vieira, atriz
Aumento mamário
Redução mamária
Otoplastia
Transferência de gordura
Vibrolipo – aspiração de
gorduras
Endolaser
Carboxiterapia
Estética não médica
MARQUE A SUA
AVALIAÇÃO
GRATUÍTA
Faça já uma marcação para que
possamos realizar um diagnóstico
preciso.
Rua Padre Armando Lira, 22/24
4705-672 Braga (perto do Elefante Azul)
Lat. 41.54041 Lon. -8.42984
tel. +351 253 048 994
tlm. +351 918 833 646
email: [email protected]
www.clinicamecci.pt
www.facebook.com/pages/Clínica-MédicaMecci/531920950276424
52 SAÚDE
OUVIR O SILÊNCIO
A
Ana Raquel Veloso
Nós & a Família, Lda. - Serviços Integrados
de Apoio à Família
Mercearia da Saúde, naturalmente
saudável.
[email protected]
www.noseafamilia.pt
Se você não consegue
entender o meu silêncio
de nada irá adiantar as
palavras, pois é no silêncio
das minhas palavras que
estão todos os meus maiores
sentimentos.
Oscar Wilde
s palavras assumem
nas nossas vidas uma
importância suprema,
somos seres falantes
e ouvintes, seres
relacionais. Contudo,
o ruído é permanente,
passamos a vida com
pessoas à nossa volta, televisão e rádio
ligados, telemóveis a tocar, redes sociais…
Descuramos o papel do silêncio nas
nossas vidas, penso que nem nos
apercebemos para que serve e talvez nem
o compreendamos. A verdade é que o
silêncio é fundamental, o silêncio é muito…
às vezes é mesmo quanto basta.
Silêncio não é ausência de linguagem,
não é falta de comunicação, bem pelo
contrário. É quiçá a forma mais pura de
linguagem e a técnica mais apurada e
requintada na arte da comunicação. No
silêncio está tudo, o vazio inclusive, é só
preciso saber ouvi-lo, senti-lo, entendê-lo.
Nele cabem todas as emoções do mundo
e nele ressoam os risos, ou os lamentos, da
nossa alma.
Todos precisamos de silêncio, possivelmente
uns mais do que outros, mas a verdade é
que ninguém, por mais que acredite no
contrário, beneficia com a sua ausência.
Sem ele dificilmente temos paz ou saúde
- o silêncio é uma peça fundamental do
nosso equilíbrio emocional.
Precisamos dele para nos conectarmos
connosco, para acedermos ao nosso
interior, para vermos a nossa mente,
percebermos as nossas emoções e ouvir os
nossos pensamentos, para desfrutar de nós
e ficarmos bem na nossa companhia.
Precisamos de silêncio para ouvir os
gritos ensurdecedores da nossa mente,
os apelos recônditos da nossa alma, para
sentir as nossas dores e feridas, para
escutar as nossas mágoas e penas, para
nos entendermos e saber quem somos.
Precisamos de silêncio para acordar para
a vida, para fazer as pazes connosco, para
nos perdoarmos e seguir em frente. Só
em silêncio podemos observar, refletir,
compreender, pensar e sentir o mundo.
O silêncio ajuda-nos a ver soluções, a
encontrar respostas para as perguntas que
inclusive não temos coragem para nos
fazer.
Abandonar o ruído e ouvir o silêncio é
aprender a dominar com mestria uma
verdadeira arte da vida. Aprender a estar
em silêncio para ouvir o fundamental é o
passo mais importante para perceber onde
estamos, o que queremos ou devemos
fazer.
Temos que permitir à nossa alma falar
connosco, gritar-nos, insurgir-se contra
decisões que tomamos, zangar-se e
enraivecer-se pelos danos que lhe
causamos. Temos que lhe permitir ser
ouvida para que possa ser entendida e,
mais importante, para que possa sentir
paz. Só assim podemos dialogar com ela,
fazer as pazes connosco e ouvir em silêncio
os conselhos que tem para nos dar. Só
em silêncio podemos estar em comunhão
connosco, em plena intimidade, usufruir de
nós e ouvir-nos verdadeiramente.
O ruído em que as nossas mentes
vivem a toda a hora é profundamente
ensurdecedor. De tanto barulho que
geramos, e guardamos dentro da nossa
cabeça, é perfeitamente natural que nos
sintamos confusos e muitas vezes a quase
enlouquecer. É preciso parar para ouvir o
que o silêncio nos quer dizer.
Antes de conseguirmos ouvir os outros
temos que aprender a ouvir-nos a nós
próprios. Sem saber o que temos para
nos dizer nunca conseguiremos perceber
o que os outros nos dizem. Se não nos
sabemos ouvir como conseguiremos ouvir e
entender os outros?
Temos que aprender a procurar aquela
ligação ao nosso interior, a sintonizar a
frequência do centro emocional que nos
guia, a nossa consciência, a nossa voz
interior. Pense quantas vezes entra em
diálogo consigo, quantas vezes ouve essa
voz interior que o guia? Será que gosta
sempre do que ouve? Será que às vezes
evita ouvir essa voz?
Quantas vezes decidiu deliberadamente
cortar-se um pensamento, quantas vezes
decidiu ligar a música ou a televisão para
não se ouvir a pensar no que não queria.
Quantas vezes, assolado pela voz da
consciência e pelos pensamentos que esta
gerou, pegou no telefone para se distrair a
falar com alguém?
Escolhemos estar sempre a falar e rodearnos de pessoas ruidosas para bloquear o
acesso à nossa consciência, à nossa voz
interior. Optamos por alimentar a nossa
mente com músicas e letras, filmes e séries
de TV, conversas e imagens, histórias e
banalidades. Estamos constantemente
estimulados por ruídos quiçá para não ter
que parar e encontrarmo-nos no silêncio.
Mas será que isso nos conduz à felicidade?
Será que não é todo esse ruído que nos
isola?
73
anuncio informativo
outubro 2014
1996-2014
Publito faz 18 anos
e torna-se na 1ª gráfica
do concelho de Braga
com certificação FSC*.
Agora, consegue igualmente a certificação ISO 9001:2008 nº 2014/CEP.4576
e recentemente foi ainda distinguida como PME líder’14.
* O FSC - Forest Stewardship Council, é uma organização sem fins lucrativos, não governamental, internacional e independente e
que foi constituída por fornecedores e comerciantes de madeira, representantes de organizações ambientais e de associações de
direitos humanos e é composta por três câmaras - económica, ambiental e social.
Parque Ind. Pitancinhos, Lote 19 | 4700-727 Braga
Tel +351 253 283 843 | +351 961 505 841
www.publito.pt | [email protected]
1996-2014
BMcar
APRESENTOU NOVO MINI 5 PORTAS
N
uma festa que reuniu alguma dezenas de convidados, a BMcar
apresentou o novo MINI de 5 portas, ao som de um MINI
Concerto dos White Haus. A noite foi de muitas surpresas, uma
delas dos Creativemonsters-collective , que deram nova vida
ao MINI de fibra presente no espaço, perante os convidados!
O conceito mantém-se o mesmo, mas tem mais espaço e é
ainda mais versátil. As quatro variantes do MINI 5 Portas, o Cooper, Cooper D
e Cooper S e SD permite-lhe escolher o MINI que mais se adequa ao seu dia-adia.
O design do novo MINI continua apelativo, com linhas apaixonantes.
O novo MINI 5 Portas inclui, em exclusivo, o Contrato Manutenção MINI
Service Inclusive L - 5 Anos ou 80.000km, que consiste na manutenção
programada e respetivos serviços (incluindo óleo, mão-de-obra e peças
originais
MINI).
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bmcar.mini.pt
ADAGIO ESTÚDIODEDANÇA
Nas Galerias do Bingo - Av. da Liberdade há um local em que
se respira dança: o Adagio Estúdio de Dança.
E
ste espaço reúne alguns dos melhores
profissionais na área da dança, tendo
como ambição tornar-se uma referência
a nível nacional e internacional, de
projectar os talentos nacionais, de trazer
referências mundiais para a partilha
de conhecimento, de formar novos
talentos, elevar o nível da dança em
Braga e, sobretudo, proporcionar uma experiência de
socialização e diversão sem precedentes, a todos
os praticantes. O Adagio ED é mais do que uma
tradicional escola de dança; aqui aprende-se a
conviver, a socializar, a divertir, a ser livre, enquanto
se dança. exemplos de aulas de grupo destinadas a adultos.
É um espaço que reúne serviços tão diversos como
aulas de grupo, aulas personalizadas, aulas e
montagem coreográfica para noivos, workshops,
espectáculos, festas, animações empresariais,
organização de casamentos e eventos. Danças Latinas,
Danças Africanas ou Tango Argentino são alguns
Para dar seguimento a este projecto, o Adagio
ED conta com a colaboração da professora
de Ballet Susana Barros, com turmas que vão desde a
introdução ( a partir dos 3/4 anos) até ao 2ºgrau, em
que os alunos fazem o exame da Royal Academy
of Dance para transitarem de nível. O hip-hop, que
Este ano, o Adagio ED arranca com um projecto
inovador, o Adagio Kids, que surge da vontade do
director artístico do estúdio, Nelson Plácido, de
proporcionar à população mais nova, dos 3 aos 14
anos de idade, o acesso a um variado leque de estilos
de dança e todos os seus benefícios. A associação de vários estímulos corporais, visuais e
auditivos, fomentam uma maior consciência corporal,
coordenação motora, sentido rítmico e musicalidade;
condições necessárias para o desenvolvimento pessoal
e social da criança enquanto ser activo na sociedade.
atrai tantas crianças e jovens, é leccionado pelo
professor David San, que incute nos seus alunos um
espírito competitivo saudável que os leva a tentarem
ser sempre melhores. E de facto são muitas vezes
os melhores nas várias competições, nacionais e
internacionais, em que participam, e enchem de
orgulho o professor, o Adagio ED, mas sobretudo os
pais.
O director e professor, Nelson Plácido, conta já com
vários anos de experiência a ensinar graúdos, mas
também miúdos, desde os 3 anos de idade, em alguns
colégios e escolas de Braga, e também no Adagio ED.
Assim sendo, Ballet, hip-hop, Dança Contemporânea,
Latino Kids ( dança urbana, latina, africana,etc) são as
opções disponíveis para as crianças que queiram fazer
parte deste projecto Adagio Kids. BALLET
DANÇA CONTEMPORÂNEA
DANÇAS LATINAS
DANÇAS AFRICANAS
LATINO KIDS
HIP HOP
TANGO ARGENTINO
Nelson Plácido / Director Artístico ADAGIO ED
Av. da Liberdade, Galerias do Bingo 1º Andar
Braga
Telemóvel: 933040836
[email protected]
www.adagioed.com
58 SAÚDE
LER… PARA SER
O
Sónia Vaz
Psicóloga,
Hospital Privado de Braga
esta edição, inicio
um conjunto de
crónicas dedicadas
a uma das
problemáticas atuais
mais comuns em
contexto escolar,
durante a infância:
as dificuldades de aprendizagem na
leitura e na escrita.Antes de avançar
para as crónicas que incidirão sobre
cada uma destas dificuldades, em
específico, iniciarei este tema pela
base que deve constituir o ponto
de partida,quando falamos em
dificuldades de aprendizagem na
leitura e na escrita: a prevenção. E,
para este intuito, permitam-me que
me dirija às crianças mais pequeninas,
em idade pré-escolar, pois é aqui onde
tudo começa.
a partir dos 4 anos, de uma forma
lúdica, como se de uma brincadeira se
tratasse, por exemplo, na viagem de
ida para a escola, de manhã,como:
Os escassos hábitos de leitura dos
portugueses que, de facto, são uma
realidade concreta no nosso país,
têm um radical: a falta de motivação
para o ler. Esta motivação define-se,
constrói-se desde muito cedo, e é um
dos melhores investimentos que pais
e educadores poderão concretizar no
percurso desenvolvimental de uma
criança.
- Identificar sons na palavra (“Olha, na
palavra gato, ouves o som t?”)
Como motivar, então, para a leitura,
e como promover as competências de
leitura, desde cedo?
- Jogar com as sílabas das palavras
(Temos a palavra sapato. Se lhe
tirarmos o sa, como ficamos?)
Uma das competências que está na
base de uma aprendizagem correta
da leitura é a consciência fonológica,
ou seja, a capacidade de identificar,
conhecer, traduzir e jogar com os
constituintes da palavra: fonemas,
grafemas, sílabas e, por fim, a palavra
completa.
Estes jogos, bem como outros, são
enquadrados no currículo pedagógico
de vários jardins de infância, assim
como existem, também, noutros
contextos, programas específicos
de promoção das competências
linguísticas, estruturados em sessões,
em que estes conteúdos são, de igual
modo, trabalhados. Em paralelo, o
papel dos pais/educadores, enquanto
modelos de motivação para estes
Neste âmbito, existem inúmeros jogos
que se podem realizar com as crianças,
“Posso ser homem
sem saber retórica:
o que não posso é
ser verdadeiramente
homem sem saber
ler…”
João de Deus
- Jogos de rimas (“Vamos dizer
palavras que rimem com cão”; ou
frases cómicas com rimas como:“O
dedal usa avental”);
- Identificar sons semelhantes (Vou
dizer-te quatro palavras e vais dizer
quais é que começam da mesma
forma, pelo mesmo som: circo/rosa/
mapa/roda)
- Identificar o som do início da palavra
(Qual é o primeiro som -não dizer
letra, porque acriança ainda não
conhece - da palavra foca? (R: som
fff).
- Iniciar o batimento de sílabas da
palavra
Para crianças na etapa escolar 5/6
anos:
- Contar palavras numa frase,
batendo-as com as mãos
jogos, é muitíssimo importante.
Existem também várias estratégias
para motivar a criança, de forma
global, para a leitura. Eis algumas
delas:
- Desde muito cedo, promover o
contacto com os livros. Existem livros
de felpo, pano, adaptados para
crianças com menos de 1 ano, que
devem constituir um dos brinquedos a
privilegiar no quotidiano do bebé.
- Por volta do 1 ano e meio, instituir o
hábito de ler uma história ao deitar.
Com livros muito simples, coloridos,
com imagens divertidas, é possível
criar esta rotina, desde esta idade, e
continuá-la, ao longo do crescimento,
com a adequação necessária dos
livros, à idade da criança.
- Aos 4/5 anos dedicar 15 minutos
por dia para ler com a criança.
Procurar um sítio calmo, isento de
outros distratores (ex:Tv), em que
ambos se sentem, juntos. Deixe a
criança escolher o livro. Permita que
a criança observe as imagens e veja
onde o adulto está a ler, apontando as
palavras/linhas. Leia com entusiasmo,
com motivação. Converse com a
criança sobre o que acha que vai
acontecer a seguir, e/ou sobre o que
aconteceu antes. No final, elabore
perguntas motivadoras sobre a
história (Ex: qual a personagem que
mais gostou e porquê, onde é que a
história acontece, que final daria a
história). Dê também a sua opinião
sobre o que leram.
60 ESPECIAL MODA
TENDÊNCIA
MALAS
OUTONO / INVERNO
by Margarida Direito
Surgiram em tamanhos,
formas e conceitos para
todos os gostos nas semanas
de moda. Dos clássicos
reinventados às mochilas,
das malas estruturadas aos
sacos passando pelas clutch.
Básicas, ornamentadas,
com mensagens. Difícil será
escolher a tendência que a
complementa melhor.
PARA
MOMENTOS
ESPECIAIS
O novo espaço Pili Carrera em Braga
pretende ser um apoio fundamental na
escolha do melhor vestuário para o seu
bebé e criança. A qualidade do tecido, o
conforto e o design fazem a diferença,
quando procura uma peça para aquele
momento especial, que pretende que seja
perfeito e que fique marcado para sempre
na memória de quem lhe é mais querido.
Desde o berço até à adolescência, a
Pili Carrera disponibiliza uma oferta
variada, seja para uma cerimónia, para a
brincadeira no jardim, acompanhando pais
e filhos nos anos mais importantes das suas
vidas.
Rua D. Diogo de Sousa, 23 - 29
4700-422Braga
253 060 823
66 ESPECIAL MODA
by Margarida Direito
TENDÊNCIA
SAPATOS
OUTONO / INVERNO
As tendências de calçado feminino são tão
dissemelhantes para a estação fria que quase
tudo é permitido. Saltos altos estreitos ou largos,
plataformas, saltos médios. Sapatos masculinos,
oxford, sabrinas, botins, botas de cano alto ou muito
alto, galochas.
Sapatos com fivelas, com aplicações metálicas,
pedrarias, franjas e pelo. Metalizados, peles
estampadas, sapatos com aberturas laterais ou no
calcanhar, gladiadores, ténis. Os sapatos bicudos
voltaram em força, a tendência marcou quase todos os
desfiles.
As marcas portuguesas são cada vez mais uma
referência na indústria do calçado e apresentam
colecções irresistíveis! Porque não calçar português?
Rua António Fernandes Ferreira Gomes,
Nº 94 (Urb. Europa Ar-Lindo)
Ferreiros - Braga
Horário:
De 2ª a 6ª das 14,30/20h e das 21,30/23h
Sábados das 14h30 às 20h00
253 044 753
/Fakts Tuxa
72 ESPECIAL MODA
by Margarida Direito
TENDÊNCIA
MULHER
OUTONO / INVERNO
As colecções apresentadas pelos designers nas mais
diversas semanas de moda mostraram-se prontas para a
batalha contra o frio. Linhas simples, silhuetas cocoon,
looks andróginos, looks desportivos.
Pele, lã, pêlo, penas, camurça, veludo. Casacos oversized,
parkas, capas, ponchos. Vestidos trapézio, saias abaixo do
joelho, sweaters, camisolas em lã tricotada. Padrões dos
anos 60, print animal e padrões geométricos com efeito
óptico em preto e branco.
Apontamentos metalizados, franjas, flashes de ouro
reluzente, pedrarias aplicadas. A paleta de cores vai
dos tons pastel (rosas, azuis e nudes) aos tons Outono
(bordeaux, cereja, azul petróleo, mostarda e verde inglês),
passando pelo verde militar e pelos clássicos preto e
branco.
Inspire-se para renovar o seu guarda-roupa!
EDITORIAL
03
74 ESPECIAL MODA
TENDÊNCIA ACESSÓRIOS
MULHER
OUTONO / INVERNO
by Margarida Direito
Resumimos as
tendências Outono/
Inverno para os
acessórios femininos em
15 dicas!
Escolha a tendência que
melhor completa o seu
look!
EDITORIAL
03
Venha conhecer a
nossa colecção
OUTONO/INVERNO 2015
Praça Conde Agrolongo, 79 (Campo da Vinha)
253 096 441
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Agradecemos à Porta73 todo o apoio que nos
têm dado na decoração da nossa loja. Obrigado!
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253 036 887 / 965 401 302
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/MarquesCarvalhoÓptica
A
criadora de moda Lurdes
Rodrigues dispõe de
uma colecção de roupas
sofisticadas, confortáveis, com
detalhes únicos e requintados.
Um estilo que conquista pela
sensualidade natural, ao
encontro de uma harmonia
perfeita entre o look elegante, glamoroso
e uma sensualidade subtil. Renda-se a esta
colecção acessível e irresistível, conjugando
acessórios, cores, texturas e cortes, inspirada
nos sentimentos e sensações. Peças exclusivas,
endereçadas a si, desde o mais chique ao mais
casual.
Manequins:
Daniela Leandro
Céu Carvalho
Bruno Martins
Nuno Sousa
Bruna Rafaela
Carolina Ferreira
Design inovador ao qual consegue
conjugar um estilo próprio
acompanhado de tendências mais
actuais, que primam pela elegância.
Aposta na diversidade na moda
feminina, masculina e criança.
Atualmente com atelier em Vila Verde e
brevemente com loja em Braga.
Agradecimento: Elvira Restaurante - Palmeira, Braga (facebook.com/ElviraRestaurante)
EDITORIAL
03
MADMENNIGHT
84 ENSINO
BY PEDRO REMY
A noite
em que
a lâmina
de
barbear
e o Jack
Daniel’s
não
podem
faltar
Para per
perceber uma nova experiência, algo
que já n
não é apenas um serviço, um conceito
de vida para um público exigente. Mais do
que um recorte de barba perfeito e corte
de cabe
cabelo a assegurar o estilo Hipster, mais
que o par de sapatos vintage e um blusão
biker,
r há conversas sobre cultura, política e
movim
movimentos urbanos. Ouve-se música indie
e rock
rockabilly por vezes ao vivo, ao sabor de
shots de Jack Daniel’, nestas tertúlias onde
o hom
homem é o actor principal. Uma lâmina
de ba
barbear que se afia na tira de cabedal
pres
presa na cadeira ou as máquinas vintage
de ccortar cabelo como as americanas Oster,
Wha
Whall, ferramentas imprescindíveis que
rep
reproduzem o ruído característico e a
des
destreza perfeita ao ligar o botão ON. Para
que
quem deseja manter vivo o espírito, fazer
pa
parte do cenário que nos transporta até
ao
aos anos 50/60, foram necessários meses
de pesquisa e estudo. Viagens e formações
co
com barbeiros referenciados instalam os
m
métodos clássicos em cena novamente,
m
mas com as exigências da marca Pedro
R
Remy. Passámos uma noite com Pedro
Remy e com alguns clientes, durante
o atendimento de uma quinta-feira, e
quisemos saber o que está a acontecer,
quais as tendências e porquê este
regresso ao passado. O que sentimos
durante a visita foi uma mudança e
nostalgia de um movimento que vai
de encontro à necessidade de muitos
homens de hoje.
já
Pedro Remy assegura: “Não inventámos nada de novo. As barbearias
existem há imensos anos. Aqui, dá-se asas a um novo estilo de vida,
que fervilha nas grande metrópoles internacionais e que recomeçou
de novo há poucos anos”. Às 21:00 de todas as quinta-feira, na
Rua D. Gualdim Pais, junto à Sé, reúnem-se clientes para uma noite
diferente. Oferecemos especial atenção a quem nos visita procurando
o know-how das barbearias americanas da década de 50 e 60,
curiosamente as mulheres não entravam. Não é o que acontece
aqui; pelo contrário, as mulheres assumem um papel de voyeur
acompanhando o ritmo do atendimento num formato elegante e
único, que termina na opinião final do estilo idealizado.
EDITORIAL
03
A moda das barbearias regressou em força. Será passageira? “Pode
ser, mas vai deixar marcas. Acredito que alguns jovens que estão neste
momento a realizar a sua formação poderão rever-se nesta nova
abordagem que é ser barbeiro, porque é um conceito muito atractivo.
Estes barbeiros serão jovens com novos interesses, com bom gosto e
com estilo, que não vão deixar morrer o conceito que está na génese
da abertura de novas barbearias.Também os procuramos para que
possam aqui aprender a arte e fazer parte do nosso staff. Este tem
sido o panorama que encontro em várias cidades modernas de hoje,
onde tudo já se fez na nossa indústria ligada ao mercado feminino
e se esqueceu da necessidade de espaços especializados em serviços
de atendimento para o homem exigente dos tempos modernos”,
defende Remy.
O regresso ao
passado, em
versão 2.0
Os segredos utilizados em
cada técnica no corte de
barba passaram de geração
em geração e o resultado é
uma versão de barbearia 2.0,
onde a forma e o desenho se
adequam a quem se senta na
cadeira, como por exemplo,
a barba mais aparada e clean,
para um médico; mais rebelde
e descuidada, para um artista
ou designer. “Cada cliente tem
uma necessidade, as barbearias
também. O importante é que
os profissionais que trabalham
na área percebam o que está a
acontecer e se reinventem tal
como a nossa marca, que tem
vindo a evoluir e é um exemplo
pelo que já fizemos e pelo
somos hoje após 20 anos; inovar
e modernizar, sermos propulsores
de conceitos, gerando uma mais
valia no sector de norte a sul do
país. Nós queremos promover
este novo momento, aprofundar
este conceito em Braga. Esta arte
não tem local, é um trabalho que
pertence desde sempre ao mundo
e faz parte da cultura das cidades
modernas”, explica Remy.
No circuito das clássicas e antigas
barbearias, o descuido na higiene
quase destruiu o negócio, mas
acaba por estar a fazer toda a
diferença no ressurgimento das
novas barbearias. “É fundamental
e um ponto que jamais poderemos
descurar: nenhum homem faz
a barba num barbeiro que não
tenha higiene. Nós levamos essa
questão muito a sério e investimos
em processos e aparelhos de
esterilização e desinfecção com
nível de exigência hospitalar
e quase tudo é descartável”,
defende. Pedro Remy assegura
que não pretende apontar o dedo
aos profissionais da área, que há
tanto tempo trabalham as barbas
e cabelos, mas ajudar a que todos
tenham a consciência do que é
indispensável para manter viva
esta arte. “Relembro que aquilo
que a profissão de cabeleireiro é
hoje muito deve a estes mestres
barbeiros do passado, que nos
deixaram um legado do saber
fazer, somando as descobertas,
truques e astúcias que nós devemos
respeitar e agradecer”, defende
Pedro Remy.
A evolução cultural e social em
Portugal esteve em banho-maria
durante os anos de ditadura,
ao contrário de países como
os Estados Unidos ou mesmo
Itália (de onde é original todo
o ‘savoirfaire’ dos barbeiros).
“Nesses países, existia cinema ao
ar livre nos parques Drive-in, a
música jukebox em qualquer café,
a tecnologia chegava primeiro,
o rigor e excelência na cultura
de vários espaços de serviços
comerciais... havia barbearias com
oito e dez barbeiros, somando dois
ou três engraxadores de sapatos
e ainda manicure para homens
exigentes da época. Criavam-se
modas, estilos, tendência. Nós, em
Portugal, fomos apenas tentando
recuperar o atraso de muitos anos
e o boom da indústria dos cabelos
apenas acontece em finais dos
anos 80, com a grande moda dos
espaços unissexo. É, sem dúvida,
nesta década, que acontece
a grande queda no negócio
das tradicionais e históricas
barbearias”, conta.
As barbearias típicas que todos nós
conhecemos estão, naturalmente,
em vias de extinção. O avanço
dos grandes grupos económicos
que observam atentamente estas
lojas bem localizadas nos centros
urbanos e vêm as barbearias
como uma presa fácil, percebem o
potencial da exploração comercial
destes espaços, acabando por
“reduzi-las a zero. O staff é muito
curto, apenas um artesão e não
tem discípulos para continuar o
negócio. Os jovens agora querem
ser estilistas de cabelo em mais
um salão moderno qualquer!
Na minha opinião, uma falta de
visão”.
O homem hipster
que pretende
protagonismo
A Barber Shop é apenas uma
das facetas do negócio de Pedro
Remy. O mercado feminino
desde sempre se habituou à
sua originalidade e criatividade,
ditadas pelas últimas tendências.
Habituado a viajar, é por Milão
que Remy tem desenvolvido e
aperfeiçoado as suas técnicas nos
bastidores da moda e shootings
fotográficos, com alguns dos
melhores profissionais do sector a
nível mundial. Por cá, e ao lado da
nova sala de homem as conversas
continuam a fluir, entre temas que
vão desde o momento económico
atual, às diferenças sociológicas
entre Portugal e o mundo. Ao
mesmo tempo, Pedro Remy pega
no pincel de barbear, um objecto
icónico, em vias de extinção. “O
ritual das visitas regulares a estes
templos de beleza masculina
também começou a desmantelarse quando as grandes marcas
de cosmética perceberam que
poderiam oferecer uma solução
rápida e barata - as lâminas de
barbear descartáveis e a espuma
-, eliminando a necessidade do
homem ir ao barbeiro cuidar do
seu aspeto”, lamenta.
Falamos, entre o bater de tesouras
e o ruído das máquinas, com
alguns clientes. Filipe Moreira,
diretor comercial de uma
marca nacional de calçado, está
habituado a encontrar boas
barbearias nos Estados Unidos
e não hesitou em experimentar
(pela primeira vez) a MadMen Barber Shop de Pedro Remy. “É
uma questão de autenticidade.
As pessoas têm necessidade
de sair de casa e voltar a ir aos
sítios, mas querem a experiência
completa”, defende. “Eu não
critico o ‘highstreetfashion’, mas
penso que as pessoas começam
a procurar outro tipo de artigos
e de experiência mais do que
fazer um consumo descartável.
Isso consegue-se com detalhe,
dedicação, pesquisa. Por isso é que
o Pedro usa máquinas e utensílios
vintage”. Opinião semelhante
tem Zé Pedro, designer e DJ, para
quem a “a experiência que se
tem durante toda a noite faz a
diferença. Cada vez mais, procurase qualidade e excelência em vez
de quantidade. A crise acabou
por trazer algumas coisas boas”.
A procura de novas experiências,
levou Fábio Costa, da área das artes
gráficas, a procurar algo diferente.
“Para mim, foi determinante saber
que podia chegar aqui e entrar
no espírito que o meu pai ou os
meus avós viveram, embora agora
com um conceito que eu procuro,
diferente de há 40 ou 50 anos
atrás, afirma.
A MadMenNight é algo à parte,
de tudo o que podemos encontrar
em Braga e no país. Respira-se de
outra forma e vive-se um novo
conceito que está em crescimento,
enquanto a navalha de Pedro
Remy recorta os pelos que teimam
em desalinhar o look perfeito.
O culto da barba e cabelo com
um estilo único e em modo
handmade... bem, a verdade é que
pode entrar no supermercado,
comprar uma garrafa de Jack
Daniel’s, uma lâmina de barbear
(ou até mesmo uma navalha);
pode cortar barba e cabelo
com algum ritmo e sentir-se um
verdadeiro Marlon Brando... mas
não será a mesma coisa, capisce?
Mais sobre
MadMenbarbershopby Pedro
Remy em : facebook.com/Mad
Men Barber Shop
86 COR-DE-ROSA
B
Av. Dr. Bernardo Brito Ferreira, nº 144
Tel: 253 322 413
4730-716 VILA VERDE
[email protected]
EDITORIAL
03
EXCELÊNCIA
NA DECORAÇÃO
88 CINEMA
NOÉ
Q
Jorge Santos
[email protected]
uem aprecia o
cineasta Darren
Aronofsky, autor
de filmes do calibre
de “Requiem
for a Dream”,
“The Foutain”,
“The Wrestler” e “Black Swan”, cria
forçosamente muitas expectativas sobre
a adaptação para o cinema do episódio
bíblico do grande dilúvio.
Estamos (estou) à espera de uma
adaptação com grandes meios de
produção – que os teve e isso vê-se na
tela do cinema ou no ecrã de televisão
em casa – mas também se espera algo
narrativamente mais elaborado (talvez
na linha dos filmes mais esotéricos do
realizador) do que um descartável filme
de catástrofes. E, infelizmente, foi essa a
ideia final que registei após as (longas)
duas horas de filme.
(como Darren Aronofsky efectivamente
é) fará na tela em 2014 com um tema
bíblico.
O recurso e a tentação ao digital é
incontornável, mas a páginas tantas
dei por mim a pensar que estava a ver
um filme na linha de “O Senhor dos
Anéis” e quejandos. O negrume dos
cenários (colossais é certo), as criaturas
feitas de lama e rocha, o bem e o mal
representados em personagens que
julgo sequer não existirem no (curto)
relato bíblico (Tubal, o vilão do filme),
leva-me a ver esta incursão do cineasta
ao tema mais como um frete à poderosa
industria cinematográfica americana
do que um projecto pessoal, convicto e
inovador do autor.
Enfim, produto descartável e sem alma.
Bons filmes!
Quem viu (quem não viu?) os clássicos
filmes bíblicos, desde “Quo Vadis” , “Os
Dez Mandamentos”, “A Bíblia” ou até
as incursões mais recentes por via de Mel
Gibson (“A Paixão de Cristo”), espera
, curioso, o que um renomado cineasta
Sinopse:
BNMGDBHC@GHRS®QH@CN MSHFN
Testamento onde, num mundo dominado
pelo pecado, Noé recebe a missão de
Deus de construir uma arca para salvar
SNC@@BQH@¢žNCDTLCHKµUHN$MPT@MSN
Noé tenta cumprir a missão divina, um
grupo de opositores tenta apoderar-se
da arca na defesa da raça humana.
Noé
3¨STKNNQHFHM@K-N@G-N¤
Realização: Darren Aronofsky;
Intérpretes: Russell Crowe; Jennifer
Connelly, Ray Winstone, Anthony
Hopkins, Emma Watson, Logan Lerman,
Douglas Booth;
Origem: Estados Unidos;
Estreia: 10 de Abril de 2014;
INTERNET
COMO FAZER “MARKETING ONLINE”
SEM CUSTOS ECONÓMICOS
Tiago Silva
Consultor de Marketing na Global
Nation
E
ntrar no mundo da
Internet e criar a sua
presença na mesma é
hoje uma tarefa fácil e
ao alcance de qualquer
utilizador. São inúmeras
as soluções e aplicativos
existentes como a criação de sites,
redes sociais, e blogs, que lhe
permitem conquistar o seu próprio
espaço online. No entanto, neste
indeterminado mundo de conteúdos,
torna-se um verdadeiro desafio
conquistar seguidores para a sua
própria atividade na Internet e superar
a sua vasta concorrência. Este ponto
atinge maior notoriedade quando a
atividade online está relacionada com
um negócio e o objetivo é promover
ou adquirir acessos para os produtos
e serviços desse mesmo negócio. Face
às múltiplas soluções pagas existentes
na Internet para publicidade online,
existem também algumas que podem
potenciar o seu negócio, com custos
económicos praticamente inexistentes.
É neste sentido que apresentarei de
seguida quatro soluções práticas e
simples, para quem tem um blog, site
ou loja online e pretende incrementar
o número de utilizadores na sua
atividade.
Classificados online. Semelhante aos
classificados em jornais nas edições em
papel, também na Internet existem
opções que lhe permitem publicitar o
seu negócio. Se estivermos a falar na
venda de produtos ou serviços, sites
como OLX, COISAS.COM, CUSTOJUSTO.
PT assumem um papel primordial para
anunciar a sua atividade e aumentar
assim as vendas e os acessos à mesma.
Comunidades virtuais. Outra solução,
mais apropriada para quem tem blogs
e quer aumentar a performance da
publicidade do mesmo, é encontrar os
espaços online onde falam sobre essas
mesmas temáticas e dar a conhecer
as suas. A interatividade com outros
utilizadores nesta área poderá ser
benéfica até para dinamizar a sua
atividade devido à opinião de outros
utilizadores. Qualquer espaço pode
servir para este intuito: canais do
youtube, fóruns, outros blogs, chats,
entre outros.
Redes Sociais. Obrigatório criar página
do Facebook para conquistar mais
apoiantes à sua atividade, mas não só.
Apesar de em Portugal o Facebook
assumir um peso elevado, é essencial
aproveitar as oportunidades de outras
redes sociais. Desde o Twitter que tem
vindo a conquistar mais adeptos, o
Pinterest (ideal para atividades que
privilegiem imagens de boa qualidade)
e o Google Plus (ideal para a indexação
de conteúdos nos motores de busca).
E-mail Marketing. Está ao alcance de
qualquer um enviar e-mails para listas
de subscritores da sua atividade. No
entanto, quando o objetivo é enviar
para um maior número de utilizadores,
torna-se complicado fazer esse
processo de forma manual. Existem
hoje soluções inovadoras com várias
funcionalidades, como o Mail Chimp
(ver: mailchimp.com), que lhe permite
enviar gratuitamente e-mails até 2.000
utilizadores.
E, se precisar de saber mais, já sabe!
Hamburgueria Artesanal DeGema Lamaçães já abriu
IMPOSSÍVEL RESISTIR AOS
MELHORES HAMBURGUERES
DE BRAGA!
O
s nomes “Penico do Céu”
ou “Bai-me à Benda”
adquiriram um novo
significado nos últimos
meses: são hambúrgueres
deliciosos, feitos com
pão, vegetais e carne
de qualidade superior , que os bracarenses
já não dispensam. Por isso, depois do
sucesso alcançado no centro da cidade, a
Hamburgueria Artesanal DeGema acaba de
inaugurar um novo espaço em Lamaçães.
O conceito mantém-se, o sabor também,
e o serviço de excelência e a simpatia no
atendimento são marca da casa. A inovação
constante e apresentação de novas propostas
e novos sabores continua a ser uma das
preocupações do DeGema. Todos os meses, é
convidado a fazer uma “viagem de sabores” e
a provar um hambúrguer diferente, inspirado
na melhor gastronomia internacional. Não
é tudo: pode escolher o fantástico menu do
dia, com uma proposta diferente, mas com o
mesmo sabor; ou ainda os hambúrgueres da
lista que fazem crescer água na boca! O desafio
é escolher um!
A Hamburgueria Artesanal DeGema Lamaçães
é um projecto desenhado de raiz, tal como foi
idealizado pelos proprietários, sendo, por isso,
um protótipo do conceito DeGema que estará,
em breve, disponível para franchising.
A Hamburgueria Artesanal DeGema Lamaçães
é um espaço acolhedor, onde os pormenores
da tradição portuguesa saltam à vista e não
apenas pelos nomes dos hambúrgueres.
Os candeeiros surgiram de uma parceria
com a artista plástica Madalena Martins e
representam os famosos cabeçudos do Minho.
Além da vertente cultural, a Hamburgueria
Artesanal DeGema é também ecológica: os
toalhetes usados nas mesas são recolhidos para
reciclagem e reutilização para a criação dos
candeeiros.
Neste momento, os fãs DeGema têm
a possibilidade de provar os melhores
hamburgeres da cidade todos os dias! O
descanso semanal é do DeGema Centro é ao
Domingo e no DeGema Lamaçães é à Segunda
Feira. Não há desculpa para resistir!
LAMAÇÃES
Rua Eng.º Vila Lobos nº 18
Braga
253254062
(Aberto: Terça a Domingo)
CENTRO
R. Dr. Justino Cruz
253687262
(Aberto: Segunda a Sábado)
facebook.com/DeGemaHamburgueria
86 COR-DE-ROSA
Carta Dominante: O Louco, que significa
Excentricidade.
Carta Dominante: 7 de Copas, que
significa Sonhos Premonitórios.
Carta Dominante: A Torre, que significa
Convicções Erradas, Colapso.
Carta Dominante: 3 de Espadas, que
significa Amizade, Equilíbrio.
Amor: No que se refere ao amor, seja
responsável. Não faça alguém sofrer pela
sua falta de atenção.
Amor: Surpreenda o seu amor com uma
viagem que vos permitirá partilhar maior
intimidade. Está a fazer falta à vossa
relação uma maior convivência a dois, sem
interferência de outras pessoas.
Amor: O seu par poderá exigir-lhe mais
atenção. Procure ser um pouco mais carinhoso.
Por vezes está tão embrenhado nos seus
próprios projectos que se esquece de quem
tanto lhe quer.
Amor: A sua cara-metade vai dar-lhe
provas do amor que tem por si. Vai sentirse muito feliz, aproveite este período de
romance e amor.
Dinheiro: Apesar de não dar muita
importância aos bens materiais, esforce-se
por conseguir um aumento de salário. Se
mostrar empenho verá que consegue.
Saúde: Cuide da sua alimentação.
Saúde: Tendência para as alergias. Previna-se
antecipadamente.
Números da Semana: 1, 3, 24, 29, 33, 36
Números da Semana: 7, 11, 18, 25, 47, 48
Pensamento positivo: Vivo o presente com
confiança!
Pensamento positivo: Eu tenho
pensamentos positivos e a Luz invade a
minha vida!
Saúde: Tenha mais cuidados consigo e com
a sua saúde.
760 10 77 31
Dinheiro: Reconheça o seu verdadeiro
valor. Não permita que o subvalorizem
nem que abusem da sua boa vontade.
760 10 77 32
Dinheiro: Poderá ter de reajustar a sua forma
de trabalhar. Elabore uma estratégia que lhe
permita adaptar-se às novas realidades da sua
empresa.
Números da Semana: 4, 6, 7, 18, 19, 33
Saúde: Poderão surgir alguns problemas
relacionados com a coluna.
Dinheiro: Faça valer os seus pontos de vista
de uma forma civilizada. Não exija fazer
prevalecer a sua opinião, saiba ouvir.
Números da Semana: 9, 11, 25, 27, 39, 47
Pensamento positivo: O Amor invade o
meu coração.
Pensamento positivo: procuro ser compreensivo
com todas as pessoas que me rodeiam.
760 10 77 33
760 10 77 34
Carta Dominante: Valete de Copas, que
significa Lealdade, Reflexão.
Carta Dominante: Ás de Espadas, que
significa Sucesso.
Carta Dominante: A Papisa, que significa
Estabilidade, Estudo e Mistério.
Carta Dominante: Rainha de Ouros, que
significa Ambição, Poder.
Amor: Poderá sentir necessidade de fazer
um balanço da sua relação amorosa e
perceber que afinal não valeu a pena ter
lutado tanto. Procure acima de tudo a sua
felicidade, seja com quem for.
Amor: Poderá conhecer alguém que o fará
pôr em causa a sua actual relação amorosa.
Pense bem nas consequências dos seus actos
antes de se lançar de cabeça na paixão.
Amor: Poderá conhecer alguém que o
deixará completamente apaixonado.
Avance com prudência, procure conhecer
melhor a pessoa antes de se envolver.
Amor: Esteja atento ao seu coração e siga
a sua intuição. Não fuja do amor, ele vai
correr atrás de si.
Saúde: Durante este período a tendência é
para que tudo corra bem no domínio físico.
Saúde: Evite alimentos demasiado
salgados.
Dinheiro: Período protegido
profissionalmente. Apresente os seus
projectos com segurança.
Dinheiro: Defina os seus projectos e ponhaos em prática. O sucesso financeiro está
favorecido, por isso não tenha medo de
arriscar.
Dinheiro: Período de estabilidade
financeira, contudo guarde algum
dinheiro porque pode vir a precisar.
Dinheiro: Boas oportunidades para iniciar
um negócio na área do turismo.
Números da Semana: 1, 8, 42, 46, 47, 49
Números da Semana: 10, 20, 36, 39, 44, 47
Números da Semana: 7, 18, 19, 26, 38, 44
Pensamento positivo: Eu sei que posso
mudar a minha vida.
Pensamento positivo: Sou optimista, espero
que me aconteça o melhor!
Pensamento positivo: Eu tenho força
mesmo nos momentos mais difíceis!
Pensamento positivo: Eu acredito que
todos os desgostos são passageiros, e
todos os problemas têm solução.
Saúde: Pense mais em si e cuide da sua
saúde.
760 10 77 35
760 10 77 36
760 10 77 37
Saúde: Durante esta quinzena estará mais
susceptível a sofrer pequenos acidentes
domésticos. Acautele-se.
Números da Semana: 4, 9, 11, 22, 34, 39
760 10 77 38
Carta Dominante: 6 de Copas, que
significa Nostalgia.
Carta Dominante: O Mágico, que significa
Habilidade.
Carta Dominante: 8 de Ouros, que
significa Esforço Pessoal.
Carta Dominante: Rainha de Espadas, que
significa Melancolia, Separação.
Amor: Poderá sentir-se um pouco
melancólico e com saudades de um amor
que o marcou muito no passado. Seja
mais optimista e concentre-se no que o
presente lhe está a oferecer.
Amor: Não se isole nem se feche dentro de
si mesmo. Abra as portas do seu coração
ao amor. Mostre a pessoa maravilhosa que
é, e pode fazer alguém muito feliz.
Amor: Preocupe-se mais com o bem-estar
da sua família. Esteja mais presente.
Amor: Uma separação forçada poderá
fazer com que sinta falta do carinho e
conforto da sua família. Procure ser mais
auto-confiante e seguro de si mesmo.
Saúde: Tendência para o desgaste físico.
Dinheiro: Estabilidade financeira.
Aproveite para fazer algumas compras
ou investir em melhoramentos para a sua
casa.
Dinheiro: Viverá um momento de
prosperidade, no entanto procure não
emprestar dinheiro a alguém em quem
não confie plenamente, oiça a sua
intuição.
Saúde: Não faça esforços desnecessários.
Saúde: Período agitado e esgotante.
Números da Semana: 7, 13, 17, 29, 34, 36
Números da Semana: 7, 11, 19, 24, 25, 33
Dia mais favorável: quinta-feira
Pensamento positivo: Vivo de acordo com
a minha consciência.
Pensamento positivo: O meu único Juiz
é Deus.
Pensamento positivo: Esforço-me por dar
o meu melhor todos os dias.
Dinheiro: Esteja atento à sua conta
bancária e faça os possíveis por controlar
os gastos. Não estará com uma boa
capacidade de gestão, por isso peça ajuda
nesse sentido a alguém da sua confiança.
Números da Semana: 1, 2, 8, 16, 22, 39
Saúde: O bom humor e o optimismo
pautarão a sua vida.
Pensamento positivo: O Amor enche de
alegria o meu coração!
760 10 77 39
760 10 77 40
760 10 77 41
Contacte o Centro Maria Helena através de 21 318 25 99 ou [email protected]
Visite o site www.mariahelena.tv
Dinheiro: Poderá receber um convite para
chefiar um departamento. Pense bem se
pretende tamanha responsabilidade.
Números da Semana: 5, 25, 33, 49, 51, 64
760 10 77 42
AgroZoo
Santa Eulália
Boutique Canina
Requinte e glamour para o seu cão!
A
ndreia e Nuno acabam de inaugurar a AgroZoo Santa
Eulália Boutique Canina, um espaço único no país. O
requinte e glamour e a oferta exclusiva de marcas e artigos
de qualidade superior, fazem com encontre aqui tudo o que
o seu cão necessita. O sonho dos dois empresários tornou-se
realidade e está ao seu inteiro dispor. Na AgroZoo Santa
Eulália Boutique Canina, acreditamos que o seu cão precisa
do melhor em termos de comida, de alcofas, de brinquedos,
mas de muito mais que isso: precisa também de amor incondicional e de carinho.
Por isso, os cães são as estrelas. Nada foi deixado ao acaso e os pormenores fazem
toda a diferença, até porque um cão não é apenas um animal de quatro patas,
mas sim um elemento da família. A qualidade é um compromisso para com o
cliente e o seu cão, por isso, apenas trabalhamos com a Royal Canin, em termos de
alimentação, uma marca reconhecida mundialmente.
Um dos pontos fortes da AgroZoo Santa Eulália Boutique Canina é a
quantidade de raças que disponibilizamos: Bulldog Inglês, Buldogue Francês, Pug,
Chihuahua, Pinscher Miniatura, Bouvier Bernois, Chow Chow, Jack Russell Terrier,
entre outras.
“Dizem que os sonhos não
morrem e sei que, um dia
num qualquer banco de
jardim, já velhinha, quando
vir passar um cão feliz,
lembrar-me-ei da AgroZoo
Santa Eulália Boutique
Canina. Nesta historia, o
sonho teve o Amor no papel
principal. Por isso, com a
AgroZoo pintarei sempre
tudo com tinta da China sem
nunca precisar do rascunho
a lápis”
Obrigado a todos os que
fizeram e continuam a fazer
deste sonho realidade!
Rua da Carvalheira, 652 | 4775-483
Arnoso, Braga
916589260
facebook.com/agrozoo
[email protected]

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