Biodiversidade na Província Petrolífera de Urucu

Transcrição

Biodiversidade na Província Petrolífera de Urucu
1
Biodiversity in the Urucu Petroleum Province
Biodiversidad en la Provincia Petrolera de Urucu
2
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
José Sérgio Gabrielli de Azevedo
Presidente President Presidente
Renato de Souza Duque
Diretor Executivo de Serviços
Guilherme de Oliveira Estrella
Diretor Executivo de Exploração e Produção
Executive Director of Service
Director Ejecutivo de Servicios
Executive Director of Exploration and Production
Director Ejecutivo de Exploracíon y Producción
Carlos Tadeu da Costa Fraga
Gerente Executivo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento
Leopoldo A. Miguez de Mello (CENPES)
Executive Manager of Research and Development Center Leopoldo A. Miguez
de Mello (CENPES)
Gerente Ejecutivo del Centro de Investigación y Desarrollo
Leopoldo A. Miguez de Mello (CENPES)
Ricardo Castello Branco
Gerente Geral do P&D Gás, Energia Desenvolvimento Sustentável
Gas, Energy, Sustainable Development R&D General Manager
Gerente General de I&D de Gas, Energía y Desarrollo Sustentable
Christovam Penteado Sanches
Gerente-Executivo da Exploração e Produção Norte-Nordeste
North-Northeast Exploration and Production Executive Manager
Gerente Ejecutivo de Explotación y Producción Norte-Nordeste
Joelson Falcao Mendes
Gerente Geral da Unidade de Negócio da Amazônia
General Manager of Amazon Business Unit
Gerente General de la Unidad de Negocio de la Amazonía
Thais Murce Mendes da Silva
Coordenadora do Programa Tecnológico de Mitigação de
Mudanças Climáticas
Pedro Penido Duarte Guimarães
Coordenador do Programa Tecnológico de Meio Ambiente
Coordinator of the Technological Program for Climate Change Mitigation
Coordinadora del Programa Tecnológico de Mitigación de Cambios Climáticos
Coordinador del Programa Tecnológico de Medio Ambiente
Viviana Canhão Bernades G. Coelho
Gerente da Avaliação Monitoramento Ambiental
Rivaldo Alves Bernardes
Gerente do Ativo de Produção Urucu
Environmental Technology Program Coordinator
Urucu Production Asset Manager
Environmental Assessment and Monitoring Manager
Gerente de Evaluación y Monitoreo Ambiental
Gerente del Activo de Producción de Urucu
Instituições Parceiras Partens Instituicions Instituciones
Luis Manuel Rebelo Fernandes
Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP
Presidente President Presidente
Ima Célia Guimarães Vieira
Museu Paraense Emílio Goeldi – MPEG
Diretora Director Directora
Adalberto Luis Val
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônica – INPA
Diretor Director Director
Marco Antonio Zago
Conselho Nacional do Desenvolvimento
Científico e Tecnológico – CNPq
Presidente President Presidente
Alex Bolonha Fiúza de Mello
Universidade Federal do Pará – UFPA
Reitor Rector Chancellor
3
4
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Coordenação geral General coordination Coordinación general Sirayama de Oliveira Ferreira Lima
Produção Editorial Publishing production Producción editorial Marcello Cardoso Monnerat, Paulo Rubens Cabral
Projeto gráfico Design Proyecto gráfico Folio Criação www.foliocriacao.com.br
Editoração Designers Designers Mauro Carvalho, Raphael Heide
Tratamento de imagem Image treatment Tratamiento de la imagen Raphael Heide
Revisão de texto em português Text revision in Portuguese Revisión de texto en portugués Cláudio Figueiredo
Tradução em inglês Translation/English Versión en inglés Alfredo Chaves
Revisão de texto em inglês Text revision in English Revisión de texto en inglés Cory Bunyard
Tradução/revisão em espanhol Translation/text revision in Spanish Versión/revisión de texto en español Primacy Translations
Revisão editorial Editorial review Revisión de proyeto gráfico Jauá Editora
Ilustrações em papel vegetal Acervo da coleção de obras raras do Museu Paraense Emilio Goeldi
Transparent paper illustrations Emilio Goeldi Paraense Museum Collection of Rare Works
Ilustraciones en papel vegetal Acervo de la Colección de Obras Raras del Museo Paraense Emilio Goeldi
Dados Internacionais de Catalogação e Publicação (CIP)
B615 Biodiversidade na Província petrolífera de Urucu / Organizado por Sirayama de Oliveira
Ferreira Lima... [et al.]. – Rio de Janeiro : PETROBRAS. CENPES, 2008.
194 p. : il. ; 27 cm.
Bibliografia: p. 179-181
ISBN 978-85-99891-04-9
1. Biodiversidade. 2. Amazônia. 3. Província petrolífera de Urucu (AM). 4.
Impacto ambiental. 5. Indústria do petróleo. I. Lima, Sirayama de Oliveira Ferreira.
CDD 333.9516
Foto da Capa Cover Photo Foto de Cubierta M. Chicaoka, 2006 Tamaquaré (Plica plica - Tropiduridae)
5
Biodiversity in the Urucu Petroleum Province
Biodiversidad en la Provincia Petrolera de Urucu
Organizadores
Organizers
Organizadores
Sirayama de Oliveira Ferreira Lima
Marlúcia Bonifácio Martins
Ana Lúcia da Costa Prudente
Luciano Fogaça Assis Montag
Marcello Cardoso Monnerat
Paulo Rubens Cabral
Denise de Almeida Pires do Rosário
Rio de Janeiro, 2008
6
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
ENERGIA E MEIO AMBIENTE
É complexo o desafio que as empresas de energia precisam superar neste século XXI: por um lado, têm a obrigação de
integrar ao sistema uma população de mais de 1 bilhão de pessoas que hoje vive à sua margem, sem fontes modernas
de energia para se locomover, cozinhar, conservar alimentos, iluminar casas, escolas e hospitais. E para tal, é necessário
que haja oferta de energia abundante e acessível a todos, em termos físicos e econômicos. Por outro lado, a sociedade
exige que esta oferta seja feita sem agravar os problemas ambientais, em especial os de alcance planetário, como as
mudanças climáticas, a pressão sobre os recursos hídricos e a perda da biodiversidade.
E é nesse contexto que a Petrobras se posiciona de modo corajoso ao explicitar sua visão de futuro: ser, em 2020, uma
das cinco maiores empresas de energia do mundo, e a preferida dos públicos de interesse. Ou seja: o resultado empresarial só fará sentido para nós se, ao alcançá-lo, conseguirmos ter o respeito e a preferência dos clientes, dos acionistas,
dos empregados, das pessoas que vivem próximas das nossas instalações, daquelas que são potencialmente afetadas
pelas nossas operações ou pelos nossos produtos. Em outras palavras, queremos ser reconhecidos pela sociedade em
geral como a mais respeitável dentre as empresas de energia.
Para se propor um alvo tão arrojado, é necessário acreditar, como a Petrobras acredita, que responsabilidade ambiental
e social não são de modo algum conflitantes com o resultado econômico. E nossa crença não é baseada somente nos
sólidos princípios éticos que norteiam nossa atuação: ela vem também da práxis. Foi o que demonstramos a nós mesmos
e à sociedade em mais de vinte anos de operação responsável na província de Urucu. E foi o que reafirmamos, a partir do
final da década passada, ao transformarmos a Petrobras na referência mundial em termos de respeito ao meio ambiente,
prevenção de acidentes, cuidado com a saúde e segurança da sua força de trabalho. Resultados obtidos ao mesmo tempo
em que levávamos a empresa a alcançar valores inéditos de mercado, atingindo o patamar máximo de credibilidade na
comunidade financeira internacional.
7
E para nós, como maior empresa brasileira, o valor simbólico da Amazônia é inestimável. Não admitimos nada menos
que a excelência no que se refere ao cuidado ambiental em qualquer das nossas operações na região. Por isso criamos,
este ano, o Centro de Excelência da Petrobras na Amazônia (CEAP), que vai coordenar, de modo sinérgico, a atuação
das mais importantes instituições de pesquisa do país em projetos ambientais de alto interesse para a empresa, para a
região e para o Brasil. O Centro de Pesquisas da Petrobras, em parceria com a Unidade de Negócios da Amazônia, vem
estabelecendo e implantando padrões de ecoeficiência e sustentabilidade para as atividades de exploração e produção
na Amazônia que serão referências mundiais de excelência.
Daí a importância da publicação deste Biodiversidade na Província Petrolífera de Urucu. Produto da cooperação de longo
prazo de pesquisadores das sete instituições que compõem a Rede CTPetro Amazônia com profissionais da Petrobras, o
livro, com seu magnífico tratamento gráfico, colocará um público mais amplo em contato com a extraordinária riqueza
da biodiversidade amazônica. E, para aqueles diretamente envolvidos com a atuação da Petrobras na região, servirá a um
só tempo como subsídio para a elaboração de planos e programas de gestão ambiental essenciais às nossas operações,
fornecendo a base de conhecimento necessária à preservação da biodiversidade na área de interesse, e como registro
histórico para comparações que, no futuro, confirmarão que fomos capazes de produzir na província de Urucu sem provocar qualquer efeito adverso aos ecossistemas sensíveis existentes na região.
Ricardo Castello Branco
Gerente Geral de P&D de Gás, Energia e Desenvolvimento Sustentável
8
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
ENVIRONMENT AND ENERGY
Energy enterprises must face a complex challenge during
the XXI century. On one hand they are obliged to meet the
needs of over 1 billion people presently without the benefit
of modern sources of energy for cooking and food conservation, for lighting, transportation, schools, or hospitals. To
succeed, there must be an abundant and accessible physical supply of energy that can be exploited economically, for
all. On the other hand, society demands that the energy be
supplied without adding to the already severe environmental
problems such as climate change, water shortage and diminishing biodiversity .
operations in the region. That is why we founded, this year,
the Petrobras Center of Excellency in Amazonia – CEAP, to
coordinate the synergy of the country´s most renowned
research institutions working on environmental projects of
interest for the region, for the country, and for the enterprise. And that is why the Petrobras Research Center and
the Amazonia Business Unit came together in a partnership
to establish and install patterns (standards) of sustainability
and ecoefficiency for its exploration and production activities in the Amazon region which can serve as world references of excellency.
Petrobras faces the future with a corageous vision: it intends
to be one of the five leading energy enterprises in the world
by 2020, as well as the public´s favourite. We shall only
consider that our enterprise achieved its goal when we
obtain respect from those who live near our installations and
are potentially affected by our products, as well as public,
consumer, shareholder, and employee preference. That is,
we want to be recognized as the most respectable energy
enterprise by society as a whole.
These are the reasons for the publication of “Biodiversity in
the Urucu Petroleum Province” and its importance. It is the
product of long term cooperation between the seven institutions that form the CTPetro Amazon Network with Petrobras staff. The book, which has a magnificent graphic effect
(presentation), will allow the general public to see the extraordinary wealth in Amazonian biodiversity. And, for those
who are involved with Petrobras´activities in the region, it
wil subsidize project and program development for environmental management, essential for our operations, supplying the fundamental knowledge needed for preservation of
biodiversity in the indicated areas. It will serve as a historical
register for future comparisons as well, to confirm whether
we were capable of production without adverse effects on
the sensitive ecossystems existing in the Urucu province.
One must believe, to propose such a daring mark, as Petrobras does, that social and environmental responsibility and
positive economic results are not contradictory. Our belief is
founded on praxis itself and on solid ethical principles which
guide our actions. During more than twenty years of responsible operation in the Urucu province, we have become
aware of and shown society, this attitude. It was ascertained,
as of the end of the last decade, when we made Petrobras
world reference in respect for the environment, accident prevention, health care and employee safety, while we led the
enterprise to expand its markets and reach higher levels of
credibility in the international finance community.
The Amazon region has inestimable symbolic value for the
largest Brazilian enterprise. That is why only excellence will
serve the cause of caring for the environment in any of our
Ricardo Castello Branco
Gas, Energy, Sustainable Development R&D
General Manager
9
ENERGÍA Y MEDIO AMBIENTE
Es complejo el desafío que las empresas de energía han de
credibilidad en la comunidad financiera internacional.
superar en este Siglo XXI: por una lado, tienen la obligación de
integrar una población de más de 1.000 millones de personas
Y para nosotros, como la mayor empresa brasileña, el valor
que hoy viven al margen del sistema, y que no disponen de
simbólico de la Amazonia es inestimable. Por ello no admitimos
fuentes modernas de energía para desplazarse, para cocinar,
nada menos que la excelencia en lo que se refiere al cuidado
para conservar alimentos o para alumbrar sus casas, escuelas
ambiental en cualquiera de nuestras operaciones en la región.
y hospitales. Y para ello se necesita que haya una oferta de
Por ello creamos, este año, el Centro de Excelencia de Petrobras
energía abundante y accesible a todos, en términos físicos y
en la Amazonia – CEAP, que coordinará, de manera sinérgica, la
económicos. Por otro lado, la sociedad exige que esta oferta
actuación de las más importantes instituciones de investigación
se realice sin contribuir con el agravamiento de los problemas
del país en proyectos ambientales de alto interés para la
ambientales, específicamente los de alcance planetario, como
empresa, para la región y para Brasil. Por ello, en una asociación
los cambios climáticos, la presión sobre los recursos hídricos y
entre el Centro de Investigaciones de Petrobras y la Unidad de
la pérdida de la biodiversidad.
Negocios de la Cuenca del Solimões, estamos estableciendo e
implantando estándares de ecoeficiencia y sustentabilidad para
Es en este contexto que Petrobras asume una posición valerosa
las actividades de explotación y producción en la Amazonía que
al revelar su visión de futuro: la de ser, en 2020, una de las
serán referencias mundiales de excelencia.
cinco mayores empresas de energía del mundo, y la preferida
de los públicos de interés. Es decir: el resultado empresarial sólo
Y por ello la publicación de “Biodiversidad en la Provincia Petrolera
tendrá sentido para nosotros si, al alcanzarlo, logramos tener
de Urucu” es tan importante. Producto de la cooperación de
el respeto y la preferencia de los clientes, de los accionistas,
largo plazo de los investigadores de las siete instituciones
de los empleados, de las personas que viven próximas a
que componen la Red CTPetro Amazonia con profesionales
nuestras instalaciones, de aquéllos potencialmente afectadas
de Petrobras, el libro, con su magnífico tratamiento gráfico,
por nuestras operaciones o por nuestros productos. En otras
permitirá al lector en general tener un estrecho contacto con
palabras, queremos ser reconocidos como la más respetable
la extraordinaria riqueza de la biodiversidad amazónica. Y,
entre las empresas de energía por la sociedad en general.
para aquellos directamente involucrados con la actuación
de Petrobras en la región, servirá como subsidio para la
Para proponerse un objetivo tan arrojado es necesario creer, así
elaboración de planes y programas de gestión ambiental
como Petrobras cree, que responsabilidad ambiental y social no
esenciales a nuestras operaciones, proporcionando la base de
están de ningún modo en conflicto con el resultado económico. Y
conocimiento necesaria a la preservación de la biodiversidad
nuestra creencia no se basa solamente en los sólidos principios
en el área de interés, y al mismo tiempo como registro histórico
éticos que orientan nuestra actuación: ésta viene también de
para comparaciones que, en el futuro, confirmarán lo que
la praxis. Es lo que demostramos a nosotros mismos y a la
hemos sido capaces de producir en la provincia de Urucu sin
sociedad en más de 20 años de operación responsable en la
provocar ningún efecto adverso a los ecosistemas sensibles
provincia de Urucu. Y es lo que reafirmamos, desde fines de
existentes en la región.
la década pasada, al transformar a Petrobras en la referencia
mundial que es hoy, en términos de respeto al medio ambiente,
prevención de accidentes, y cuidado con la salud y la seguridad
de su fuerza laboral, al tiempo que llevamos a la empresa a
alcanzar valores inéditos de mercado y el nivel máximo de
Ricardo Castello Branco
Gerente Geral de P&D de Gas, Energía y Desarrollo Sostenible
10
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
O HOMEM E SEU TERRITÓRIO
Como será a sociedade deste planeta daqui a 25 anos? Poucos acertarão se quiserem descer a detalhes do cotidiano, das
ferramentas, dos utensílios, das facilidades com que crianças, homens e mulheres contarão para seu conforto, seu lazer,
sua formação e para exercer sua atividade produtiva. Mas todos estão certos de que está a nascer uma nova forma de
cidadania, a cidadania da informação e da comunicação e que as tecnologias de que disporemos consolidará a atuação
do cidadão global, antenado e informado, em tempo real, a respeito de tudo o que estará a acontecer entre os dois pólos
e em todas as longitudes.
Não parece haver dúvidas de que as unidades nacionais permanecerão fortes e inabaláveis, pois, o homem e seu território, nas palavras e conceitos do geógrafo Milton Santos, é que formam as nações, as nacionalidades em todas as suas
faces culturais, éticas, econômicas, religiosas. O novo cidadão global de meados deste século repousará sua atenção e
sua ação sobre a ética das relações sociais e do respeito e preservação dos ambientes naturais em que plantas e animais
habitam e perpetuam suas espécies. Vamos nos ater, aqui, ao quesito ambiental, objeto deste livro. Em poucas palavras,
o cidadão do futuro estará permanente e inteiramente comprometido com a exterminação da miséria e com a preservação do meio ambiente. Será um lutador, um combatente que usará a informação e a comunicação como armas, em
tempo real, para que suas exigências sejam atendidas por governos, governantes, empresas e empresários, instituições
de todos os tipos e seus responsáveis. Usará seu poder de compra e investimento para fazer valer sua opinião e suas
posições a respeito destas questões.
Em relação ao chamado setor produtivo, como o petrolífero, o cidadão global – brasileiro, tcheco, australiano, coreano,
panamenho, islandês – enfim de todas as nacionalidades, atuará de forma direta na escolha para o consumo de produtos
originários de todas as operadoras do mundo. As empresas serão julgadas de forma contínua, ininterrupta e imediata pelos consumidores-cidadãos que decidirão comprar ou evitar, adquirir ações ou redirecionar seus investimentos, consumir
ou rejeitar bens de consumo que tragam a marca desta ou daquela produtora e distribuidora de petróleo e derivados, até
sua linha de produção mais a jusante de seu processo industrial. Ainda mais porque todos os habitantes deste planeta
estarão conscientes de que, mesmo não sobrevivendo sem a energia e os produtos da nossa atividade petroquímica, são
as empresas petrolíferas que produzem os combustíveis fósseis de maior impacto no meio ambiente global e que, justamente por isso, deverão ser muito mais cobradas por sua responsabilidade social. Este comportamento – ainda que acanhado pelas próprias ineficiências tecnológicas atuais – já é nitidamente visível, em muitas ocasiões. Está na lembrança
de todos o boicote nos E.U.A. e Canadá, em 1989, aos produtos de um gigante da indústria petrolífera responsável pelo
derramamento de petróleo no canal de Valdez, no Alaska. Tremeu a poderosa corporação, sofreu severos impactos de
imagem, despendeu bilhões de dólares na tentativa de remediação e limpeza da área e conseguiu livrar-se, afinal, após
2 anos de “inferno astral”. Mas esteve à beira de uma crise financeira, provavelmente catastrófica se ocorresse nos dias
atuais, e certamente falimentar, caso se repita daqui a poucos anos.
Fica inquestionável, portanto, a imperativa necessidade de as empresas petrolíferas se conscientizarem de que sua
responsabilidade, como colaboradora concreta da preservação e restauração do meio ambiente terrestre, será o mais
11
importante fator de sustentabilidade corporativa. E que o super consciente consumidor-cidadão, permanentemente ligado à informação global, em tempo real, é que será o juiz, é quem decidirá, em última análise, a própria existência das
corporações. Não foi por menos que a Petrobras, em sua última revisão de Plano Estratégico, colocou em sua “visão” para
2025 a expressão “de ser a preferida dos seus públicos de interesse”. Inserida profundamente nesta questão, como um
dos maiores patrimônios naturais do planeta, estão as florestas tropicais e dentre elas, a Floresta Amazônica é, de longe,
aquela na qual se concentram as atenções de todos os cidadãos conscientes da Terra. Um gigantesco e complexo ecossistema equatorial super-úmido, extremamente sensível a mudanças climáticas, abrangendo vários territórios nacionais,
a Floresta Amazônica com certeza, é ainda muito pouco conhecida. Fauna e flora escondem espécies e gêneros ainda não
identificados pela comunidade científica mundial. Não será exagero imaginar concretamente que espécies, talvez gêneros de animais e plantas tenham sido extintos ou estejam à beira da extinção antes mesmo de serem conhecidos pelos
pesquisadores de todo o mundo. O conhecimento da Floresta Amazônica é, portanto, premissa básica, fundamental para
a preservação deste vasto sistema ecológico, iniciativa imprescindível para que a humanidade presente e futura continue
a desfrutar deste monumental e majestoso patrimônio natural, cuja existência é crítica para a manutenção do clima do
nosso planeta, mesmo até para a preservação da existência do Homo sapiens sapiens sobre a Terra.
Esta publicação é uma contribuição da Petrobras, uma das maiores e mais importantes empresas de energia do mundo
que opera um grande processo industrial encravado na Floresta Amazônica. Biodiversidade na Província Petrolífera de
Urucu contribui para avançarmos no conhecimento deste extenso território verde que cobre regiões de vários países da
América do Sul. É a Petrobras cumprindo seu compromisso sócio-ambiental com os cidadãos deste País e deste planeta.
Guilherme de Oliveira Estrella
Diretor Executivo de Exploração e Producão
12
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
MAN AND HIS TERRITORY
How will our planet’s social relations be in 25 years? Few of us will
guess the details of daily events – the tools, utensils and facilities
at one’s disposal to make life easier for men, women and children,
more comfortable and leisurely, as well as more practical for one’s
professional activities. But we are sure that a new form of citizenship is being born, information and communication-based citizenship, and that the technologies we will have at our disposal will
coin the model of the global citizen, logged-on and well informed,
in real time, of everything going on between the two poles and in
all longitudes.
There doesn’t seem to be any doubt that national units will remain strong and unshakeable because “man and his territory”, as
the geographer Milton Santos would say, form nations and nationalities composed of cultural facets: ethical, economic or religious.
The new mid-century global citizen will direct his attention and
action to ethics in social relations and to respect and preservation of natural environments where plants and animals live and
perpetuate their species.
Let’s focus on the environmental factor, our object in this book.
The citizen of the future will be entirely and permanently devoted
to exterminating misery and preserving the environment. He will
fight, information and communication in arms, in real time, for his
demands to be recognized by governments and their governors,
enterprises and their executives, and by institutions of all kinds
and their managers. He will use his buying power to ascertain his
opinion and his positions.
Regarding the production sector, such as the petroleum production
sector, the global citizen – whether Brazilian, Australian, Korean,
Panamanian, Irish, all nationalities alike – will be a direct actor and
choose products from operators all over the world. Enterprises will
be judged, constantly and immediately, by consumer citizens who
will decide to buy or avoid buying, buy bonds or redirect investments, consume or reject goods with traces of certain brands of
petroleum producers and distributors, going all the way to the final
products of its industrial process. Ever more so, since all citizens
on the planet will be aware that although they may not survive
without energy and other products derived from our petrochemical activities, petroleum enterprises are responsible for the largest
impact on the environment caused by fossil fuels, and for this reason must be charged for their share of social responsibility. This
behavior can already be observed with some frequency, although
rather timidly because of present-day technological shortcomings.
Many still remember the boycotts in USA and Canada, in 1989, to
goods produced by a giant of the petroleum industry, because of
an oil spill in the Valdez Canal in Alaska. The powerful enterprise
trembled and suffered severe damage to its image; spent billions
of dollars trying to remedy the situation and clean the area, before
it finally freed itself from two years of disgrace. Although it underwent a heavy financial crisis, nevertheless, had it been today it
probably would have been catastrophic, or even mean bankruptcy
had it happened a few years in the future.
There is no question of the imperious demand that petroleum enterprises become aware of their responsibilities, and effectively collaborate to preserve and restore the world’s natural environment,
being certain that this is the way to corporative sustainability. The
super-conscious and permanently linked to global real-time information consumer will be the judge, he will decide, ultimately, as to
the existence of such corporations. This serves to explain why, in
the last edition of its Strategic Plan, Petrobras included in its Vision
of 2025, the expression “Be its public’s favorite.”
Deeply linked to this question is the state of one of the greatest
heritages of our planet, the tropical forests in the world, the Amazon Rain Forest in particular, the region on which the attention of
all conscious citizens is focused. It is a gigantic and yet unknown,
complex equatorial super-humid ecosystem, extremely sensitive
to climatic variations, ranging over various national territories. Its
fauna and flora conceal unidentified species and genera. We can
safely assume that some of these are already on the verge of extinction before even having been submitted to scientific inquiry
and description and announced to the world. Knowledge pertaining to the Amazon Forest is fundamental for its preservation, an
initiative which must necessarily be undertaken, so humanity,
present and future, may continue to cherish this monumental and
majestic natural heritage. Its existence is critical to the maintenance our planet’s climate, and thence to the survival of Homo
sapiens sapiens on Earth.
This publication is a contribution from Petrobras, one of the largest
and most important energy enterprises in the world, which operates a great industrial compound in the Amazon Forest. iodiversity
in the Urucu Petroleum Province contributes to knowledge concerning this huge green territory that covers the regions of various
countries in South America. This is Petrobras, fulfilling its social
and environmental duty to our country’s citizens and to the citizens of the world.
Guilherme de Oliveira Estrella
Executive Director of Exploration and Production
13
EL HOMBRE Y SU TERRITORIO
¿Cómo será la sociedad de este planeta de aquí a 25 años? Pocos
acertarían al querer entrar en detalles de lo cotidiano, de las
herramientas, de los utensilios, de las facilidades que niños, hombres
y mujeres dispondrán para su comodidad, recreación, formación y
para ejercer su actividad productiva. Pero todos están seguros de
que está por nacer una nueva forma de ciudadanía, la ciudadanía de
la información y de la comunicación, y que las tecnologías a nuestro
alcance consolidarán la actuación del ciudadano global, actualizado
e informado, en tiempo real, a respecto de todo lo habrá de suceder
entre los dos polos y en todas las longitudes.
Parece no haber duda de que las unidades nacionales permanecerán
fuertes e inamovibles pues, “el hombre y su territorio”, en las palabras
y conceptos del geógrafo Milton Santos, son los que constituyen las
naciones, las nacionalidades en todos sus aspectos culturales, éticos,
económicos y religiosos. El nuevo ciudadano global de mediados de
este siglo dirigirá su atención y su acción a la ética de las relaciones
sociales y al respeto y la preservación de los ambientes naturales,
donde plantas y animales habitan y perpetúan las especies.
Atengámonos, aquí, al aspecto ambiental, objeto de este libro.
En pocas palabras, el ciudadano del futuro estará permanente y
completamente comprometido con la eliminación de la miseria y con
la preservación del medio ambiente. Será un luchador, un combatiente
que usará la información y la comunicación como armas, en tiempo
real, para que sus exigencias sean llevadas a cabo por gobiernos,
gobernantes, empresas y empresarios, por instituciones de todo
tipo y sus responsables. Usará su poder de compra e inversión para
hacer valer su opinión y sus posiciones a respecto de esos asuntos.
Con relación al llamado sector productivo, como el petrolero,
el ciudadano global – brasileño, checo, australiano, coreano,
panameño, islandés – en fin, de todas las nacionalidades, actuará
de manera directa en la elección para el consumo de productos
oriundos de todas las operadoras del mundo. Las empresas serán
juzgadas de forma continua, ininterrumpida e inmediata por los
consumidores ciudadanos que decidirán comprar o evitar, adquirir
acciones o reorientar sus inversiones, consumir o rechazar bienes
de consumo que lleven la marca de esta o aquella productora
y distribuidora de petróleo y derivados, alcanzando la línea de
producción más primaria en su proceso industrial. Incluso porque
todos los habitantes de este planeta serán conscientes de que, aun sin
poder sobrevivir sin la energía y los productos de nuestra actividad
petroquímica, son las empresas petrolera las que producen los
combustibles fósiles de mayor impacto en el ambiente global y que,
justamente por eso, deberán ser mucho más exigidas con relación a
su responsabilidad social. Este comportamiento – aun atenuado por
las propias ineficiencias tecnológicas actuales – ya es nítidamente
visible en muchas ocasiones. Todos recordamos el boicot en los EE.UU.
y Canadá, en 1989, a los productos de un gigante de la industria
petrolera responsable por el derrame de petróleo en el canal de
Valdez, en Alaska. La poderosa corporación fue sacudida hasta los
cimientos, sufrió severos impactos en su imagen, gastó miles de
millones de dólares en tentativas de remediación y limpieza del área,
y logró salir adelante después de 2 años de “infierno astral”. Pero
estuvo al borde de una crisis financiera, probablemente catastrófica
si ocurriera en los días actuales, y una bancarrota segura, si se
repitiera dentro de algunos años.
Es incuestionable, por lo tanto, la necesidad imperativa de que las
empresas petroleras tomen consciencia de que sus responsabilidades,
como colaboradoras concretas en la preservación y restauración
del medio ambiente terrestre, será el factor más importante de
sustentabilidad corporativa. Y que el consumidor ciudadano super
consciente, permanentemente conectado a la información global, en
tiempo real, es quien será el juez y quien decidirá, en última instancia,
la propia existencia de las corporaciones. No en vano Petrobras, en
su última revisión del Plan Estratégico, colocó en su “visión” para
2025 la expresión “de ser la preferida de sus públicos de interés”.
Profundamente inmerso en este asunto, como uno de los mayores
patrimonios naturales del planeta, están las selvas tropicales y entre
ellas, la Selva Amazónica es por lejos aquella donde se concentran las
atenciones de todos los ciudadanos conscientes de la Tierra. Gigantesco
y complejo ecosistema ecuatorial super húmedo, extremadamente
sensibles a los cambios climáticos, abarcando varios territorios
nacionales, la Selva Amazónica seguramente es aun muy poco
conocida. Su fauna y su flora esconden especies y géneros todavía no
identificados por la comunidad científica mundial. No es exagerado
imaginar concretamente qué especies, tal vez géneros de animales
y plantas se hayan extinguido o estén al borde de la extinción, antes
incluso de ser conocidos por los investigadores de todo el mundo. El
conocimiento de la Selva Amazónica es por lo tanto, premisa básica,
fundamental para la preservación de este vasto sistema ecológico,
iniciativa imprescindible para que la humanidad presente y futura
continúe disfrutando de este monumental y majestuoso patrimonio
natural, cuya existencia es crítica para el mantenimiento del clima
en nuestro planeta, incluso para preservación de la existencia misma
del Homo sapiens sapiens sobre la Tierra.
Esta publicación es una contribución de Petrobras, una de las
mayores y más importantes empresas de energía del mundo que
opera un gran proceso industrial enclavado en la Selva Amazónica.
Biodiversidad en la Provincia Petrolera de Urucu contribuye para
avanzar en el conocimiento de este extenso territorio verde que cubre
regiones de varios países de Sudamérica. Es Petrobras cumpliendo
su compromiso socio ambiental con los ciudadanos de este País y de
este planeta.
Guilherme de Oliveira Estrella
Director Ejecutivo de Explotación y Producción
14
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Sumário Summary Sumario
17
Introdução Introduction Introducción
25
Histórico e Conservação History and Preservation
37
Meio Físico Physical Environment
45
Flora
101 Fauna
Medio Físico
Reseña Histórica y Conservación
15
157 Listagem das Espécie List of Species Lista de las Especies
186 Bibliografia Bibliography Bibliografía
191 Autores Authors Autores
193 Créditos Fotográficos Photo Credits Créditos Fotográficos
195 Agradecimentos Acknowledgments Agradecimientos
16
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
17
INTRODUÇÃO
A organização de projetos em Redes Temáticas Cooperativas é um instrumento utilizado na
atualidade para maximizar a eficiência do uso dos recursos financeiros, humanos e de infraestrutura na área de ciência e tecnologia nacional. Dentro do Programa de Fundos Setoriais
do Petróleo, em 2001 foi organizado pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e pelo
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), um edital para pesquisas nas Regiões Norte e Nordeste. Treze redes foram contempladas, sendo uma para a região
Norte (Amazônia) e outras doze atuando no Nordeste brasileiro.
A Rede Norte, denominada Rede CTPetro Amazônia “Tecnologias para a recuperação de ecossistemas e conservação da biodiversidade na Amazônia brasileira”, tem como proposta intensificar a troca de informações, conhecimentos, intercâmbio de profissionais, treinamento e
capacitação, além de obter e divulgar novos conhecimentos que permitam identificar, avaliar,
eliminar ou minimizar os efeitos negativos ao meio ambiente, das atividades de prospecção e
transporte do gás natural e petróleo na Amazônia brasileira.
Esta Rede é formada por cooperação das seguintes instituições de ensino superior e de ciência
e tecnologia da Amazônia: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA); Museu Paraense
Emílio Goeldi (MPEG); Embrapa Amazônia Ocidental (Embrapa/CPAA); Universidade Federal
do Amazonas (UFAM); Universidade Federal do Pará (UFPA); Universidade Federal Rural da
Amazônia (UFRA) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A estrutura e a organização
são compostas por um projeto administrativo, dois temáticos (PT1 – Dinâmica de clareiras
sobre impacto da exploração petrolífera e PT2 – Técnicas de regeneração artificial em clareiras
abertas pela exploração e transporte de petróleo e gás natural) e dois integradores (PI1
– Caracterização e análise da dinâmica do solo e PI2 – Análise de sensibilidade ambiental e
previsão de impactos).
As atividades de pesquisa da Rede concentram-se na Base Operacional Geólogo Pedro de Moura (BOGPM), bacia do Rio Urucu, município de Coari, estado do Amazonas, Brasil. Esta região
apresenta uma grande variação de ambientes, com uma alta heterogeneidade ambiental e singularidade na composição e riqueza de espécies animais e vegetais, sendo considerada uma
região importante para a biodiversidade amazônica.
18
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
O projeto PT1 gera conhecimento e metodologia de diagnóstico para subsidiar a recuperação de clareiras causadas pela
atividade da indústria petroleira na bacia do Rio Urucu. Para chegar a estes objetivos foram realizados inventários da fauna e
flora, caracterização da estrutura e dinâmica das comunidades de animais e vegetais, estudos dos processos de colonização
e recolonização da fauna e flora, identificação de indicadores bioecológicos que permitam monitorar o grau de recuperação
florestal e o monitoramento do microclima na região.
A equipe de pesquisadores envolvidos no projeto utiliza-se de um sistema de inventário estruturado para a avaliação
da biodiversidade local. Tais inventários consistem na padronização e explicitação dos métodos de coleta de dados
biológicos, de forma a permitir comparações entre os estudos existentes para os diversos grupos taxonômicos. A
padronização dos métodos exige a integração de ecólogos e sistematas para a geração de novas idéias e novos métodos
analíticos. Essa metodologia permite potencializar as informações contidas nos dados coletados no campo e nos acervos
científicos zoológicos e botânicos.
A realização desses inventários é hoje essencial para diagnosticar a biodiversidade amazônica, principalmente frente à
grande riqueza de espécies e ao alto grau de desconhecimento existente sobre a região. O inventário estruturado permite
não só reconhecer as espécies presentes, como também estimar de forma comparável a riqueza e diversidade locais,
sempre considerando padrões de distribuição das espécies, de forma a caracterizar de maneira mais eficiente raridades
e endemismos, contribuindo para a elaboração de planos de ação em conservação, formas de uso da biodiversidade e
estabelecimentos de unidades de conservação.
Os grupos envolvidos procuraram coletar os dados, na medida do possível nas mesmas áreas, com o objetivo de integração dos dados bióticos e abióticos. O método de inventário compreende técnicas qualitativas e quantitativas, que
permitem a obtenção do maior número possível de dados biológicos, levando em consideração as particularidades de
cada grupo-alvo.
O estabelecimento de um protocolo mínimo de amostragem que integre os diferentes componentes da fauna exigiu uma
grande diversificação das técnicas utilizadas, uma vez que parâmetros como história natural, hábitat e comportamento
são variáveis que podem interferir na amostragem. Para o inventário faunístico foram enfocados os grupos-alvo compostos por aranhas, dípteros, heterópteros, peixes, répteis e aves.
19
REDE CTPETRO AMAZONIA
Para os inventários florísticos foram selecionadas clareiras naturais e artificiais, através de amostragem por transecto. A
composição da flora foi analisada pelo número de indivíduos por família dos grupos de mono e dicotiledôneas. Após a
identificação das espécies, foram estudados os parâmetros de estrutura, diversidade e posição sociológica.
Para estudar o microclima, a estratégia de trabalho teve por base duas escalas espaço-temporais. Uma escala envolveu o
estudo microclimático de propriedades bióticas e abióticas na interação água-solo-planta-atmosfera e outra regional, em
que foram analisadas as séries climatológicas de precipitação, evaporação, temperatura do ar, velocidade e direção do
vento, umidade relativa, insolação e distribuição de radiação solar.
Este livro sintetiza os resultados obtidos entre os anos de 2004 e 2006 e representa a integração de conhecimento científico da equipe de pesquisadores que atuam na região, estando estruturado em cinco capítulos. No primeiro capítulo é
apresentando um histórico da ação da Petrobras na bacia do Rio Urucu e, no segundo capítulo, uma caracterização física
da BOGPM. A biodiversidade da Província Petrolífera de Urucu é apresentada nos dois capítulos subseqüentes, sendo a
flora e a fauna descritas e ilustradas. O último capítulo foi reservado à lista preliminar de espécies animais e vegetais
nativas registradas na região.
O material exposto neste livro apresenta, de forma inédita, dados sobre a biodiversidade da região e aponta para a
grande importância das ações de conservação desenvolvidas pela Petrobras na bacia do Rio Urucu e seu entorno, apoiadas mais recentemente por esta rede de pesquisa.
20
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
INTRODUCTION
The organization of projects into Cooperative Thematic Networks is an instrument presently used to maximize the efficiency of financial, human and infrastructure resources in the
national science and technology domain. In 2001, within the
Program of Sectorial Funds of Petroleum, Financier of Studies
and Projects (FINEP) and the National Advisory Board of Scientific and Technological Development (CNPq) sent out a proclamation supporting research in the North and Northeastern
Regions of Brazil. Thirteen networks were considered, one for
the North (Amazon region) and twelve others for the Northeast of Brazil.
The Northern Network, called CTPetro Amazon Network “Technologies for recuperation of ecosystems and conservation of
biodiversity in the Brazilian Amazon,” proposes to intensify
the exchange of information and knowledge, professional
personnel exchange programs, training and qualification,
and, furthermore, to obtain and divulge new developments
that allow for the identification, evaluation and elimination or
minimization of negative effects to the environment which are
a result of prospecting and transporting natural gas and petroleum in the Brazilian Amazon region.
This network is the result of cooperation between the following institutions recognized for superior education in the
field of science and technology in the Amazon: National Research Institute of Amazônia (INPA); Emilio Goeldi Paraense
Museum (MPEG); Embrapa Amazônia Occidental (Embrapa/
CPAA); Federal University of Amazonas (UFAM); Federal University of Pará (UFPA); Federal Rural University of Amazônia
(UFRA); and Amazonas State University (UEA). The structure
and organization come from one administrative project, two
thematic projects (PT1 – Dynamics of cleared areas in relation
to the impact of petroleum exploration and PT2 – Artificial
regeneration techniques for cleared areas opened for exploration and transportation of petroleum and natural gas) and two
integrated projects (PI1 – Characterization and analysis of soil
dynamics and PI2 - Analysis of environmental sensitivity and
impact forecast).
INTRODUCCIÓN
La organización de proyectos en Redes Temáticas Cooperativas es un instrumento utilizado en la actualidad para
maximizar la eficiencia del uso de los recursos financieros,
humanos y de infraestructura en el área de Ciencia y
Tecnología nacional. Dentro del Programa de Fondos
Sectoriales del Petróleo, en 2001 fue organizado por FINEP y
CNPq un llamado para investigaciones en la Regiones Norte
y Noreste. En ese llamado trece redes fueron contempladas,
siendo una para la región Norte (Amazonia) y otras doce
actuando en el Noreste brasileño.
La Red Norte, denominada Red CTPetro Amazonia “Tecnologías para la recuperación de ecosistemas y conservación
de la biodiversidad en la Amazonia brasileña”, tiene como
propuesta intensificar el intercambio de informaciones, conocimientos, intercambio de profesionales, entrenamiento y capacitación, además de obtener y divulgar nuevos conocimientos que permitan identificar, evaluar, eliminar o minimizar
los efectos negativos al medio ambiente, de las actividades
de prospección y transporte de gas natural y petróleo en la
Amazonia brasileña.
Esta Red está formada por la cooperación de las siguientes
Instituciones de Enseñanza Superior y de Ciencia y Tecnología
de la Amazonia: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(INPA), Museo Paraense Emílio Goeldi (MPEG); Embrapa
Amazônia Ocidental (Embrapa/CPAA); Universidade Federal
do Amazonas (UFAM); Universidade Federal do Pará (UFPA);
Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA); y Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Su estructura y organización está compuesta por un proyecto administrativo, dos
temáticos (PT1 – Dinámica de claros bajo el impacto de la explotación petrolera y PT2 – Técnicas de regeneración artificial
en claros abiertos por la explotación y el transporte de petróleo y gas natural), y dos integradores (PI1 – Caracterización y
análisis de la dinámica del suelo y PI2 – Análisis de sensibilidad
ambiental y previsión de impactos).
21
The network’s research activities are concentrated in the
Geologist Pedro de Moura Operational Base (BOGPM), Urucu
River basin, Coari Municipality, Amazonas State, Brazil.
This region presents a large variety of environments, with
high environmental heterogeneity and singularity in the
richness and composition of animal and plant species, and
is thus considered important region for biodiversity in the
Amazon.
Las actividades de investigación de la Red se concentran en la
Base Operacional Geólogo Pedro de Moura (BOGPM), cuenca
del Río Urucu, Municipio de Coari, Estado de Amazonas, Brasil. Esta región presenta una gran variedad de ambientes,
con una alta heterogeneidad ambiental y singularidad en
la composición y riqueza de especies animales y vegetales,
siendo considerada una región importante para la biodiversidad amazónica.
Project PT1 generates knowledge and diagnostic
methodology to subsidize the recuperation of areas cleared
for the petroleum industry’s activities in the Urucu River
Basin. In order to reach this objective, inventories of flora
and fauna, characterization of the structure and dynamics
of animal and plant communities, studies of colonization
and re-colonization by fauna and flora, identification of
bioecological indicators which allow monitoring of the
degree of forest recovery and monitoring of the regional
microclimate were done.
El proyecto PT1 genera conocimiento y metodología de diagnóstico para subsidiar la recuperación de claros causados por la
actividad de la industria petrolera en la cuenca del Río Urucu.
Para realizar estos objetivos fueron realizados inventarios
de fauna y flora, caracterización de la estructura y dinámica
de las comunidades de animales y vegetales, estudios de los
procesos de colonización y recolonización de la fauna y flora,
identificación de indicadores bioecológicos que permitan monitorear el grado de recuperación forestal y el microclima en
la región.
22
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
The research team involved in the project uses a system of
inventory built to evaluate local biodiversity. Such inventories
consist of standardization and explanation of the methods of
biological data collection in order to allow comparisons between the various existing studies of the diverse taxonomical
groups. The standardization of the methods demands integration between ecologists and systematists for the generation
of new ideas and new analytic methods. This methodology
allows for the potential of the information contained in the
data collected in the field and in the zoological and botanical
scientific quantities.
El equipo de investigadores involucrados en el proyecto utiliza
un sistema de inventario estructurado para la evaluación de
la biodiversidad local. Tales inventarios consisten en la normalización y explicación de los métodos de recolección de datos biológicos, de forma de permitir comparaciones entre los
estudios existentes para los diversos grupos taxonómicos. La
normalización de los métodos exige la integración de ecólogos
y taxónomos, para la generación de nuevas ideas y nuevos
métodos analíticos. Esta metodología permite potenciar las informaciones contenidas en los datos recolectados en el campo
y en los acervos científicos zoológicos y botánicos.
These inventories are essential to diagnose Amazon biodiversity, considering the great species richness and the enormous
lack of knowledge of the region. A structured inventory allows
one not only to recognize the species that are present, but
also to estimate, by comparison, the local species richness
and diversity, always taking into consideration the distribution patterns of different species in order to characterize more
efficiently rarity and endemism, and contributes to the development of conservation action plans, biodiversity use and of
establishment of conservation units.
La realización de estos inventarios es hoy esencial para diagnosticar la biodiversidad amazónica, principalmente frente a
la gran riqueza de especies y al alto grado de desconocimiento
existente sobre la región. El inventario estructurado permite no
sólo reconocer las especies presentes, como también estimar de
forma comparable la riqueza y la diversidad local, siempre considerando patrones de distribución de las especies, de forma de
caracterizar de manera más eficiente rarezas y endemismos, y
contribuyendo para la elaboración de planes de acción en conservación, formas de uso de la biodiversidad y establecimientos
de unidades de conservación.
The groups involved attempted to collect data, through measurement of the same areas when possible, in order to integrate biotic and abiotic data. The inventory method includes
quantitative and qualitative techniques that allow for the collection of the greatest amount of biological data, considering
the particularities of each target group.
The establishment of a minimum sample protocol that integrates the different components of fauna demanded a great
diversity of techniques, since parameters such as natural history, habitat and behavior are variables that can interfere in
the sampling. In the fauna inventory the focus was set on the
target groups composed of spiders, dipterans, heteropterans,
fish, reptiles and birds.
For the flora inventories, natural and artificial clearings were
selected through transect sampling. The composition of flora
was analyzed by the number of individuals per family, from
the dicotyledon and monocotyledon groups. Once the species
Los grupos involucrados buscaron recolectar los datos, en la medida de lo posible, en las mismas áreas, con el objetivo de integrar
los datos bióticos y abióticos. El método de inventario comprende
técnicas cualitativas y cuantitativas, que permiten la obtención
del mayor número posible de datos biológicos, tomando en consideración las particularidades de cada grupo objetivo.
El establecimiento de un protocolo mínimo de muestreo que integre los diferentes componentes faunísticos exigió una gran diversificación de las técnicas utilizadas, una vez que parámetros
como historia natural, hábitat y comportamiento son variables
que pueden interferir en el muestreo. Para el inventario faunístico se enfocaron los grupos-objetivo compuestos por arañas,
dípteros, heterópteros, peces, reptiles y aves.
Para los inventarios florísticos se realizaron muestreos en claros
naturales y artificiales, a través de muestreo por transecto.
La composición florística fue analizada por el número de
were identified, other parameters such as structure, diversity and sociological position were studied.
The strategy employed to study the microclimate was based
on two spatial-temporal scales. One scale involved the
microclimatic study of biotic and abiotic properties considered the interaction of water-soil-plant-atmosphere and another regional climate analysis of precipitation, evaporation,
air temperature, wind speed and direction, relative humidity
and solar radiation distribution.
This book consists of five chapters, which synthesize the
research results obtained from 2004 to 2006, and represents the integration of scientific knowledge produced by
the research team working in the region. In the first chapter the history of Petrobras’ work in the Urucu River basin
is presented and, in the second chapter, a physical characterization of the BOGPM. The biodiversity of the Petroleum
Province of Urucu appears in the two subsequent chapters,
with illustrations of flora and fauna. The last chapter has
been reserved for a preliminary list of native animal and
plant species registered in the region.
This book assembles and presents, for the first time, data
on the region biodiversity and demonstrates the importance
of preservation efforts employed by Petrobras in the Urucu
River basin and entourage, more recently supported by this
research network.
23
REDE CTPETRO AMAZONIA
individuos por familia de grupos de mono y dicotiledóneas.
Se analizaron los parámetros de estructura, diversidad
y posición sociológica, después de la identificación de las
especies.
Para estudiar el microclima la estrategia de trabajo tuvo por
base dos escalas espacio-temporales. Una escala involucró el
estudio microclimático de propiedades bióticas y abióticas en
la interacción agua-suelo-planta-atmósfera y otra regional,
en la cual se analizaron las series climatológicas de precipitación, evaporación, temperatura del aire, velocidad y dirección del viento, humedad relativa, insolación y distribución
de radiación solar.
Este libro sintetiza los resultados obtenidos entre los años
2004 y 2006 y representa la integración de conocimiento
científico del equipo de investigadores que actúa en la región,
estando estructurado en cinco capítulos. En el primer capítulo se presenta una reseña histórica de la acción de Petrobras en la cuenca del Río Urucu y en el segundo capítulo, una
caracterización física de la BOGPM. La biodiversidad de la
Provincia Petrolera de Urucu se presenta en los dos capítulos
siguientes, siendo la flora y la fauna descritas e ilustradas. El
último capítulo se reservó para la lista preliminar de especies
animales y vegetales nativas registradas en la región.
El material expuesto en este libro presenta en forma inédita
datos sobre la biodiversidad de la región y apunta para la
gran importancia de las acciones de conservación desarrolladas por Petrobras en la cuenca del Río Urucu y su entorno,
apoyado más recientemente por esta red de investigación.
24
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
25
HISTÓRICO E CONSERVAÇÃO
A aliança entre desenvolvimento econômico, conservação ambiental e eqüidade social, que
constitui o desafio da sustentabilidade, foi buscada desde a descoberta da Província Petrolífera
de Urucu pela Petrobras, no município de Coari (AM), em 1986, no coração do Bioma Amazônico, o maior domínio de florestas tropicais remanescentes do planeta. Desta forma, à epopéia
da busca por petróleo na Amazônia, seguiu-se o grande esforço para garantir a preservação
ambiental desde a fase de planejamento das operações de exploração e produção de óleo e gás
da Petrobras na Amazônia.
A busca por petróleo na Amazônia remonta ao ano de 1917, porém os primeiros indícios de
óleo e gás foram encontrados apenas em 1925, o que levou à intensificação das pesquisas. A
criação da Petrobras, em 1953, inaugurou uma nova era da pesquisa, porém todas as descobertas revelavam-se subcomerciais. Contudo, somente em 1978 ocorreu a primeira descoberta significativa de gás natural, no município de Carauari, às margens do Rio Juruá, no estado
do Amazonas, e, em julho de 1986, foram descobertos indícios de petróleo associados a outra
grande reserva de gás natural, desta vez nas proximidades das cabeceiras do Rio Urucu, um
pequeno rio de águas avermelhadas, próximo ao divisor de águas das bacias do Juruá e do Purus, contrariando as previsões teóricas, graças à capacitação e ao desempenho de técnicos da
Petrobras. A possibilidade de escoar o petróleo, ao contrário do que acontecia com o gás natural, deu impulso ao processo de produção, iniciando o planejamento para o desenvolvimento
da atividade e para a construção da Base de Operação Geólogo Pedro de Moura (BOGPM).
A BOGPM constitui o único Ativo de Produção de petróleo e gás da Petrobras na Região Amazônica
e pertence à Unidade de Exploração e Produção da Amazonia (UN-AM). A BOGPM situa-se numa
área isolada, a 680km a sudoeste de Manaus, no município de Coari (AM), e, atualmente,
compreende mais de 60 poços produtores, distribuídos em três campos, denominados de Rio
Urucu (RUC), Leste do Rio Urucu (LUC) e Sudoeste do Rio Urucu (SUC). A produção média de
petróleo em Urucu é de 56,5 mil barris por dia, enquanto a de gás natural é de 9,7 milhões
de metros cúbicos por dia. Esse volume faz do Amazonas o segundo produtor terrestre de
petróleo e o terceiro produtor nacional de gás natural, e, do município de Coari, o maior
produtor terrestre. O petróleo de Urucu é de alta qualidade, resultando em seu aproveitamento
26
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
especialmente para a produção de gasolina, nafta petroquímica, óleo diesel e GLP (gás de cozinha). O processamento de
GLP, que supera 1,5 mil toneladas diárias, equivale a 115 mil botijões de 13kg.
A BOGPM possui uma infra-estrutura formada por instalações industriais, aeroporto, portos, estradas, alojamentos, refeitórios, escola, áreas de lazer, esporte e telecomunicações para garantir o conforto das quase duas mil pessoas que
trabalham em regime embarcado. A Base de Urucu é auto-suficiente em energia e o gás natural, que é produzido junto
com o petróleo, é o principal componente de sua matriz energética. A energia elétrica é gerada por quatro turbogeradores locais e fornecida para a área industrial do Pólo Arara, os alojamentos, a iluminação das vias e demais instalações.
Os veículos são abastecidos principalmente com gás natural veicular e diesel produzido no próprio local, sendo que há
um estudo piloto em andamento para a substituição de pelo menos 5% do diesel por biodiesel.
O comprometimento com a preservação ambiental e com as comunidades na área de influência da atividade esteve presente desde
o início da concepção da atividade e, para subsidiar o planejamento, foram convidados dez eminentes cientistas de diversas áreas do
conhecimento ambiental.
As recomendações oriundas desta consultoria de notáveis para minimizar os impactos sociais e ambientais da atividade de exploração e
produção foram consolidadas no Plano
Diretor de Gerenciamento
Ambiental para a Região Amazônica,
no qual foi contemplado o ciclo
de vida da atividade, com a incorporação da preocupação ambiental
e social nas fases de implementação,
operação, descomissionamento e pósdescomissionamento.
O Plano Diretor foi estruturado em diretrizes gerais
de gerenciamento ambiental, programas específicos para a Região Amazônica e na orientação para um sistema de monitoramento. As
diretrizes recomendavam a utilização dos
melhores recursos tecnológicos, materiais
e humanos para evitar e controlar impactos
ambientais e sociais negativos, a articulação
com o poder público para atendimento das
populações nas áreas de influência, a avaliação
prévia de impactos para planejamento adequado
e a garantia da sustentabilidade dos benefícios sociais gerados pela atividade quando ela for encerrada.
As diretrizes também contemplavam a elaboração de
planos de contingência, incentivo e apoio a atividades
de pesquisa visando à ampliação do conhecimento científico
27
˜
´
HISTORICO
E CONSERVAÇAO
sobre a região, transferência a partes interessadas das informações, potencializando o desenvolvimento econômico,
social e a preservação ambiental, e com a conscientização da força de trabalho para atuação responsável e em harmonia
com as diretrizes.
Na implantação e na operação do empreendimento, foram definidas diversas ações concretas com base no Plano Diretor
de Gerenciamento Ambiental. As medidas implementadas para evitar assentamentos e abertura de acessos na floresta
foram a construção das instalações em área isolada, o trabalho em sistema de confinamento, com turnos de 14 dias de
atividades e 21 dias de folga, com transporte aéreo dos trabalhadores, a racionalização na abertura de estradas internas
e implantação de projetos de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas com apoio de instituições científicas.
Outras ações foram a realização de estudos prévios de impacto ambiental para o Complexo Inicial de Urucu, Oleoduto
Urucu-Tefé, aeroporto, acessos e demais estruturas para apoio dos serviços de exploração, produção e transporte, gerenciamento de resíduos e efluentes, a proibição da caça e da pesca, o controle de vetores de doenças nas áreas de
trabalho, a priorização de contratação de trabalhadores das cidades vizinhas e o desenvolvimento de projetos sociais
compensatórios. Da mesma forma, o sistema de monitoramento foi implantado e os resultados das pesquisas realizadas
fornecem informações para a gestão ambiental da área.
Os principais impactos ambientais potenciais da instalação e operação da Base de Operações Geólogo Pedro de Moura
(BOGPM) e das atividades de exploração e produção relacionam-se à infra-estrutura física, como a construção de instalações, de estradas de circulação interna e acessos aos poços de óleo e gás, às áreas de poços e às jazidas que fornecem
matéria-prima para a construção das estradas e acessos, e à poluição, como os riscos de acidente, de contaminação
com resíduos, efluentes e emissões atmosféricas. Os programas sociais e ambientais, planejados antes do início das
atividades, em conjunto com os estudos ambientais e o procedimento de licenciamento ambiental, vêm garantindo o
adequado gerenciamento ambiental da área. Pelo desempenho ambiental na BOGPM, a Petrobras foi a primeira empresa
de petróleo do mundo a receber simultaneamente os certificados ISO 14.001 e BS 8800.
Contudo, a gestão dos impactos sociais e ambientais não é um processo estanque e, além das medidas rotineiras de
aprimoramento das operações, a Petrobras iniciou, em 2006, um grande processo de revisão de suas atividades de exploração e produção na Amazônia, buscando o aprimoramento dos seus processos com o objetivo de estruturar, à luz
das concepções e tecnologias mais avançadas, o novo Plano Diretor de Sustentabilidade.
Para subsidiar o novo Plano Diretor foi realizado um diagnóstico social e ambiental da BOGPM – no qual foram identificados
os aspectos que podem ser aprimorados – e elaboradas as “Diretrizes de Sustentabilidade para a Atividade de Exploração
e Produção da Petrobras na Amazônia”, as quais foram submetidas a uma consulta a entidades e personalidades com
reconhecida atuação na construção de uma sociedade ecológica, econômica e socialmente sustentável, especialmente
na Região Amazônica. A elaboração do Plano Diretor de Sustentabilidade tem como temas prioritários a proteção da
biodiversidade, a ecoeficiência das atividades e operações, o controle de contingências e a interface social, econômica e
cultural das atividades de exploração e produção, as quais incluem todo o suporte logístico necessário, como transporte
aéreo, terrestre e fluvial, o suprimento e a infra-estrutura.
Em relação à gestão de impactos sobre a biodiversidade na BOGPM, as principais preocupações relacionam-se aos efeitos
diretos sobre os hábitats, decorrentes da abertura de clareiras para a construção de poços e obtenção de material de
empréstimo para construção e manutenção de estradas, dutos e instalações, uma vez que todas as precauções são tomadas para prevenir contaminações químicas, por meio de uma gestão eficiente de efluentes líquidos, resíduos sólidos e
emissões atmosféricas. Assim, a recuperação das áreas degradadas é extremamente importante para a redução destes
impactos e para garantir a proteção da biodiversidade. O processo de recuperação de áreas em Urucu envolve uma
28
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
relação permanente entre a Petrobras e os diversos grupos de pesquisa que atuam no local ao longo destes 20 anos. As
pesquisas desenvolvidas na unidade subsidiam a definição das bases ecológicas do processo de recuperação, a seleção
das espécies que serão produzidas no viveiro e utilizadas nos plantios, as técnicas de controle de erosão e manejo do
solo, as metodologias para o plantio, o número de mudas, os grupos ecológicos e proporção das espécies, bem como o
aprimoramento das práticas de coleta e beneficiamento de sementes e produção de mudas no viveiro.
Para a recomposição das clareiras abertas para exploração e produção, há um viveiro com aproximadamente 86 mil
mudas de espécies nativas da Região Amazônica e constitui a base do programa de replantio intensivo que pode chegar
a mais de mil mudas plantadas por dia. São 60 espécies diferentes, sendo que, para algumas delas, a multiplicação em
viveiro é obtida em larga escala. Essas espécies foram selecionadas pelos pesquisadores contemplando os diferentes grupos ecológicos, considerando as características de velocidade de crescimento, tolerância à insolação e às condições de
solo. Na BOGPM, além do plantio inicial, é feita a manutenção e, sempre que necessário, o adensamento do plantio, com
a introdução de espécies secundárias, na medida em que aumenta o sombreamento e as características do solo ficam
mais favoráveis. A eficácia das técnicas que potencializam os processos naturais depende das condições de conservação
do entorno. Neste particular, as áreas degradadas da bacia do Rio Urucu estão em vantagem, por estarem inseridas em
uma matriz florestal consideravelmente bem preservada.
Atualmente, existe um convênio entre a Petrobras e a Rede CTPetro Amazônia, que congrega sete instituições científicas
com pesquisas sobre a dinâmica de clareiras, impactos das clareiras sobre o solo e corpos hídricos, desenvolvimento
de técnicas de restauração das áreas abertas pela exploração e produção e transporte de óleo e gás natural, com uma
caracterização da biodiversidade. Os resultados contribuem para a avaliação das ações de redução de impactos, permitindo a revisão das técnicas e o aprimoramento dos processos.
Estes estudos são de extrema importância para o conhecimento da biodiversidade e do estado de conservação desta região
após vários anos de operação. Os levantamentos de fauna e flora realizados na bacia do Rio Urucu trouxeram contribuições
e avanços no estudo da biodiversidade em vários aspectos, como a coleta e registro de grupos megadiversos e/ou mal
amostrados na Amazônia, no Brasil e na região neotropical, diminuindo lacunas de conhecimento dos respectivos grupos
para a região da Amazônia oriental, como aranhas, insetos, peixes, répteis, aves e plantas (mono e dicotiledôneas).
O grau de conservação da área, considerando a biodiversidade local e na escala de paisagem, indica que a região
mantém-se bem preservada. Isto significa que as ações planejadas para minimizar os impactos indiretos, ou seja, as
atividades de extração do petróleo e gás em si, obtiveram sucesso até o momento em relação à redução de impactos
sobre a biodiversidade, pois a região ainda retém a diversidade original de suas plantas e animais, com poucos elementos
exógenos registrados.
Os resultados dos estudos desenvolvidos na BOGPM revelam que esta área ainda é bastante íntegra e de grande importância
para a conservação da biodiversidade amazônica. Tantos os dados deste projeto e dos projetos de pesquisa já realizados,
como os futuros projetos previstos para a área, relacionados ao desdobramento das diretrizes de sustentabilidade e
ao Plano Diretor de Sustentabilidade, permitirão que as operações da Petrobras na região incorporem, cada vez mais,
medidas para a conservação da biodiversidade nas suas áreas de influência.
HISTORY AND CONSERVATION
29
˜
´
HISTORICO
E CONSERVAÇAO
RESEÑA HISTÓRICA Y CONSERVACIÓN
The alliance between economic development, environmental conservation and social equity, which constitute the challenge of sustainability, has been sought since the discovery
of the Petroleum Province of Urucu by Petrobras, in the Coari
Municipality (AM) in 1986, in the heart of the Amazonian
Biome, the largest domain of tropical forest remaining on
Earth. Thus, the epic search for petroleum in the Amazon
region was followed by a great effort to guarantee environmental preservation from the beginning of Petrobras’ planning of exploration and production of oil and gas in the
Amazon.
La alianza entre desarrollo económico, conservación
ambiental y equidad social, que constituyen el desafío de
la sustentabilidad, fue buscada desde el descubrimiento
de la Provincia Petrolera de Urucu por parte de Petrobras,
en el Municipio de Coari (AM), en 1986, en el corazón del
Bioma Amazónico, el mayor dominio de selvas tropicales
remanentes del planeta. De esta forma, a la epopeya de la
búsqueda por petróleo en la Amazonia le siguió un gran
esfuerzo para asegurar la preservación ambiental desde
la fase de planificación de las operaciones de explotación y
producción de petróleo y gas de Petrobras en la Amazonia.
The quest for petroleum in the Amazon region began in
1917, but the first signs of its existence was only found
in 1925, leading to more intense studies. The foundation
of Petrobras in 1953 opened a new research era, but early
discoveries proved to be commercially unprofitable. It was
only in 1978, on the banks of the Jurua River in the Carauari
Municipality in the Amazon State, that the first significant
discovery of natural gas was made. Then, in July 1986, contrary to theoretical hypotheses and thanks to Petrobras technicians, signs of petroleum associated with another large
natural gas reserve were found, this time near the source
of the Urucu River, a small river with red water not far from
the watershed of the Jurua and Purus basins. The possibility of draining the petroleum, contrary to what happened to
natural gas, instigated the production process and led to the
planning and construction of the Geologist Pedro de Moura
Operation Base (BOGPM).
La búsqueda por petróleo en la Amazonia se remonta al año
1917, aunque los primeros indicios de petróleo y gas fueron
encontrados sólo en 1925, lo que llevó a la intensificación
de las investigaciones. La creación de Petrobras, en 1953,
inauguró una nueva era en la búsqueda, aunque todos los
hallazgos se revelaron sub-comerciales. Sin embargo, sólo
en 1978 tuvo lugar el primer descubrimiento significativo
de gas natural, en el municipio de Carauari, a las márgenes
del Río Juruá, en el Estado de Amazonas, y en julio de 1986,
se descubrieron indicios de petróleo asociados a una otra
gran reserva de gas natural, esta vez en las proximidades
de las cabeceras del Río Urucu, pequeño río de aguas rojizas
próximo al divisor de aguas de las cuencas del Juruá y del
Purus, contrariando las previsiones teóricas, gracias a la
capacitación y al desempeño de técnicos de Petrobras. La
posibilidad de transportar el petróleo, al contrario de lo
que sucedía con el gas natural, dio impulso al proceso de
producción, iniciando la planificación para el desarrollo de
la actividad y para la construcción de la Base de Operación
Geólogo Pedro de Moura (BOGPM).
The BOGPM is Petrobras’ only active petroleum and gas
production asset in the Amazon region and belongs to the
Amazonia Basin Exploration and Production Unit (UN-AM).
The BOGPM is located in an isolated area, 680km southeast
of Manaus, in the Municipality of Coari (AM) and, at present, is comprised of over 60 productive wells distributed in
three fields: Urucu River (RUC), East Urucu River (LUC) and
Southeast Urucu River (SUC). The daily petroleum production average is 56.5 thousand barrels, while the natural gas
La BOGPM constituye el único Activo de Producción de petróleo
y gas de Petrobras en la Región Amazónica y pertenece a la
Unidad de Explotación y Producción de la Amazonia (UN-AM).
La BOGPM se sitúa en un área aislada, a 680 km al suroeste
de Manaus, en el Municipio de Coari (AM), y actualmente
comprende más de 60 pozos productores, distribuidos en
30
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
production is 9.7 million cubic meters. That volume makes
the Amazon State the second largest petroleum producer
and third natural gas producer in Brazil. Together they make
the Coari Municipality the largest national land production
site. Urucu produces high quality petroleum, used mainly
for gasoline, petrochemical naphta, diesel oil and LPG (liquefied petroleum gas – “cooking fuel”). Over 1.5 thousand
tons of LGP are processed daily, the equivalent of 115 thousand 13 kg pressurized steel bottles.
The BOGPM’s infrastructure includes industrial plants, an
airport, ports, roads, housing, mess halls, a school, and
recreational, sports and telecommunication facilities, to provide comfort for the almost two thousand workers on shift
there. The Urucu Base is self-sufficient in terms of energy
needs and the natural gas, produced along with petroleum,
is the main component of the energy matrix. Electrical energy is produced by four local turbo-generators and furnished
to the Arara Industrial Pole area, living quarters, street lighting and other installations. Vehicles run mainly on natural
gas and diesel produced locally, and there is a study underway to substitute at least 5% of the diesel by biodiesel.
The commitment to the local communities and environmental preservation has been present from the beginning, and
ten eminent scientists from diverse areas of environmental
sciences were invited to participate in the planning.
Recommendations arising from this consultancy, to diminish social and environmental impact from exploration
and production, were drawn up in the Amazon Region
Environmental Management Directive Plan, in which the lifecycle of the activities were contemplated and environmental
and social care was present during all phases: implementation, operation, end of commission, and post end of commission.
The Directive Plan included general directives for environmental management, specific programs for the Amazon region and orientations for monitoring systems. The directives
set guidelines for use of the best technological, human and
material resources to ward off and control negative environ-
tres campos, denominados de Río Urucu (RUC), Este de Río
Urucu (LUC) y Suroeste del Río Urucu (SUC). La producción
promedio de petróleo en Urucu es de 56,5 mil barriles por día,
mientras que la de gas natural es de 9,7 millones de metros
cúbicos por día. Este volumen hace del Amazonas el segundo
productor terrestre de petróleo y el tercer productor nacional
de gas natural, y del municipio de Coari, el mayor productor
terrestre de Brasil. El petróleo de Urucu es de alta calidad
resultando en su aprovechamiento especialmente para la
producción de gasolina, nafta petroquímica, diesel y GLP (gas
de cocina). El procesamiento de GLP, que supera las 1,5 mil
toneladas diarias, equivale a 115 mil envases de 13 kg.
La BOGPM posee una infraestructura formada por las
instalaciones industriales, aeropuerto, puertos, carreteras,
alojamientos, comedores, escuela, áreas de recreación,
deporte y telecomunicaciones para asegurar el confort de
los casi dos mil trabajadores que trabajan en régimen de
embarcado. La Base de Urucu es autosuficiente en energía,
y el gas natural producido junto con el petróleo es el
principal componente de su matriz energética. La energía
eléctrica es generada por cuatro turbogeneradores locales y
suministrada al área industrial del Polo Arara, alojamientos,
iluminación de vías y demás instalaciones. Los vehículos son
abastecidos principalmente con gas natural vehicular y el
diesel se produce en el propio local, siendo que hay un estudio
piloto en proceso para la substitución de por lo menos 5% del
diesel por biodiesel.
El compromiso con la preservación ambiental y con las
comunidades en el área de influencia de la actividad estuvo
presente desde el inicio de la concepción de la actividad
y, para subsidiar la planificación, fueron invitados diez
eminentes científicos de diversas áreas del conocimiento
ambiental.
Las recomendaciones oriundas de esta consultoría de
notables para minimizar los impactos sociales y ambientales
de la actividad de explotación y producción fueron
consolidadas en el Plan Director de Gestión Ambiental para
la Región Amazónica, en el cual se contempló el ciclo de vida
de la actividad, con la incorporación de la preocupación
mental and social impact. They proposed articulation with
public authorities to provide care for the population within
the areas under Petrobras influence. They also set preliminary evaluation measures to foresee possible impact to develop reaction measures accordingly. Finally, they served to
guarantee the sustainability of social benefits gained during
the flourishing activity once it ended. The directives also
foresaw elaboration of contingency plans, support and
incentive given to research to widen scientific knowledge
about the region, and transfer of information to the interested parties, acting as a catalyst for economic and social
development as well as for environmental preservation.
They considered the need to develop conscience in the task
force to act in a responsible way and follow the guidelines
printed in the directives.
During the installation and operation of the enterprise,
various concrete measures were defined, based on the
Directive Plan of Environment Management. These measures
included avoiding settlements and the opening of access
through the forest by placing the buildings in an isolated
area, working in confinement with 14-day shifts in alternation with 21-day intervals, by offering air transportation for
all employees, by rationalizing road construction within the
premises and by participating in reforestation of depleted
areas in cooperation with scientific institutions. Other initiatives included prior environmental impact studies for the
Initial Urucu Complex, Urucu-Tefe Oil Duct, airport, access
and other structures to support exploration, production
and transportation, residue and effluent management, prohibition of hunting and fishing, control of disease vectors
in the work areas, priority to contracting manpower from
neighboring towns and the development of compensatory
social projects. A monitoring system was also installed so
the research results could provide information for the environmental management of the area.
The main potential environmental impacts related to the
construction and operation of the Geologist Pedro de Moura
Operation Base (BOGPM) with its exploration and production activities are related to physical infrastructure, such as
the construction of the installations and internal roads and
31
˜
´
HISTORICO
E CONSERVAÇAO
ambiental y social en las fases de implementación, operación,
desmantelamiento y post desmantelamiento.
El Plan director se estructuró en directrices generales de
gestión ambiental, programas específicos para la región
amazónica y en la orientación para un sistema de monitoreo.
Las directrices orientaban a la utilización de los mejores
recursos tecnológicos, materiales y humanos para evitar
y controlar impactos ambientales y sociales negativos,
articulación con el poder público para atención de las población
en las áreas de influencia, la evaluación previa de impactos
para la planificación adecuada, garantía de sustentabilidad
de los beneficios sociales generados por la actividad cuando
ésta sea clausurada. Las directrices también contemplaban
la elaboración de planes de contingencia, incentivo y apoyo
a actividades de investigación apuntando a la ampliación
del conocimiento científico sobre la región, transferencia
a partes interesadas de las informaciones, potenciando el
desarrollo económico, social y la preservación ambiental, y
con la concienciación de la fuerza de trabajo para actuación
responsable y en armonía con las directrices.
En la implantación y también en la operación del
emprendimiento, se definieron diversas acciones concretas
con base en el Plan Director de Gestión Ambiental para la
Región Amazónica. Las medidas implementadas para
evitar asentamientos y apertura de accesos en la selva
fueron la construcción de las instalaciones en área aislada,
el trabajo en sistema de confinamiento, con turnos de 14
días de actividades y 21 días de licencia, con transporte
aéreo para los trabajadores, racionalización en la apertura
de carreteras internas e implantación de proyectos de
reforestación y recuperación de las áreas degradadas con
apoyo de instituciones científicas.
Otras acciones fueron la realización de estudios previos
de impacto ambiental para el Complejo Inicial de Urucu,
Oleoducto Urucu – Tefé, aeropuerto, accesos y demás
estructuras para apoyo de los servicios de explotación,
producción y transporte, la gestión de residuos y efluentes,
la prohibición de la caza y de la pesca, el control de vectores
de enfermedades en las áreas de trabajo, la prioridad en
32
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
accesses to oil and gas wells, as well as the areas where
the wells are located and the deposits which supply the
crude elements for the construction of roads and access
routes. Alongside this are problems related to pollution,
such as the risk of accidents, contamination by residues
or effluents and atmospheric emissions. The social and
environmental program planning, which anteceded the
beginning of the activities, along with studies of the environment and the environmental licensing procedures
have converged to guarantee adequate environmental
management of the area. For its performance at BOGPM
regarding the environment, Petrobras was the first petroleum enterprise in the world to receive simultaneously the
ISO 14.001 and BS 8800 certificates.
Social and environmental impact management, however, is
an ongoing process and so, besides the routine improvement operations, in 2006, Petrobras began an extensive
revision of its exploration and production activities in the
Amazon region, seeking to improve its procedures in order
to structure, in light of the most modern technological advancements, a new Directive Plan of Sustainability.
A social and environmental diagnosis was carried
out to subsidize a new Directive Plan for the
BOGPM - in which aspects that could be improved were indicated - and “Sustainability
Directives for Petrobras Exploration
and Production Activities in the
Amazon Region” were drawn up.
These were submitted to individual experts and institutions
la contratación de trabajadores de las ciudades vecinas
y el desarrollo de proyectos sociales compensatorios. De
igual manera, el sistema de monitoreo fue implantado y los
resultados de las investigaciones realizadas proporcionan
informaciones para la gestión ambiental del área.
Los principales impactos ambientales potenciales de la
instalación y operación de la Base de Operaciones Geólogo
Pedro de Moura (BOGPM) y de las actividades de explotación
y producción se relacionan a la infraestructura física,
como la construcción de instalaciones, de carreteras de
circulación interna y accesos a los pozos de petróleo y
gas, las áreas de pozos y los yacimientos que suministran
materia prima para la construcción de las carreteras y
accesos, y a la contaminación, como los riesgos de accidente,
de contaminación con residuos, efluentes y emisiones
atmosféricas. Los programas sociales y ambientales,
planificados antes del inicio de las actividades, conjuntamente
con los estudios ambientales y el procedimiento de
licenciamiento ambiental, viene asegurando la adecuada
gestión ambiental del área. Por el desempeño ambiental en
la BOGPM, Petrobras fue la primera empresa de petróleo
del mundo en recibir simultáneamente los certificados ISO
14.001 y BS 8800.
Con todo, la gestión de los impactos sociales y ambientales
no es un proceso estacionarios y, además de
las medidas rutinarias de mejoramiento de
las operaciones, Petrobras inició en 2006 un
gran proceso de revisión de sus actividades de
explotación y producción en la Amazonia, buscando
el mejoramiento de sus procesos y con el objetivo de
estructurar, a la luz de las concepciones y tecnologías
más avanzadas, el nuevo Plan Director de
Sustentabilidad.
Para subsidiar la elaboración
del nuevo Plan Director se realizó un
diagnóstico social y ambiental de la
BOGPM,- en el cual se identificaron
los aspectos que pueden mejorarse, - y
elaboradas las “Directrices de Sustentabilidad
renowned for their efforts to build an economically and socially sustainable green environment, mainly in the Amazon
region. Themes given priority during the elaboration of the
Directive Plan of Sustainability were: protection of biodiversity, ecoefficiency of activities and operations, contingency
control, and control over social, economic and cultural interfaces of exploration and production activities, which include
all necessary logistic support, such as air, land and fluvial
transportation, supplies and infrastructure.
The BOGPM’s main concerns with management of impacts
on biodiversity are linked to the direct effects on habitats
arising from the opening of clearings for well construction
and extraction of substrate for road, duct and installation
maintenance, since every precaution is taken to prevent
chemical contamination by an efficient management of liquid effluents, solid residues and atmospheric emissions.
Thus, recovering deteriorated areas is extremely important
to reduce negative impacts and to guarantee that the biodiversity is protected. The recovery process of deteriorated
areas in Urucu involves a permanent relationship between
Petrobras and the various research groups working in Urucu
over the last 20 years. Researches in the unit contribute to
determine the basis of ecological recovery process, the selection of species to be produced in the plant nurseries and
used in planting, soil erosion control and management techniques, planting methodology, the number of seedlings to
be reared, ecological groups and species ratio, as well as the
improvement of methods for collecting and processing the
seeds and production in the nursery.
There is a nursery with approximately 86 thousand native
seedlings from the Amazon region to restore the clearings
opened for exploration and production purposes. It is the
basis of the intensive reforestation program that reaches
one thousand units per day. Sixty species are produced
in the nurseries, some on a large scale. The species were
selected by researchers regarding the different ecological
groups, considering characteristics such as growth, speed
and tolerance to sun exposure and soil conditions. At the
BOGPM, besides planting the seedlings, there is a follow
up with maintenance and, if necessary, the plantings may
33
˜
´
HISTORICO
E CONSERVAÇAO
para la Actividad de Explotación y Producción de Petrobras
en la Amazonia”, las cuales fueron sometidas a una
consulta con entidades y personalidades con reconocida
actuación en la construcción de una sociedad ecológica,
económica y socialmente sustentable, especialmente en
la Región Amazónica. La elaboración del Plan Director de
Sustentabilidad tiene como temas prioritarios la protección
de la biodiversidad, la ecoeficiencia de las actividades y
operaciones, el control de contingencias y la interfase social,
económica y cultural de las actividades de explotación y
producción, las cuales incluyen todo el soporte logístico
necesario, como transporte aéreo, terrestre y fluvial, el
suministro y la infraestructura.
Con relación a la gestión de impactos a la biodiversidad
en la BOGPM, las principales preocupaciones se relacionan
con los impactos directos sobre los hábitats, derivados
de la apertura de claros para la construcción de pozos y
obtención de material de préstamo para construcción y
mantenimiento de carreteras, la construcción de carreteras,
ductos e instalaciones, una vez que todas las precauciones
son tomadas para prevenir contaminaciones químicas, por
medio de una gestión eficiente de efluentes líquidos, residuos
sólidos y emisiones atmosféricas. Así, la recuperación de las
áreas degradadas es extremadamente importante para la
reducción de estos impactos y para asegurar la protección
de la biodiversidad. El proceso de recuperación de áreas
degradadas en Urucu involucra una relación permanente
entre Petrobras y los diversos grupos de investigación que
han actuado en Urucu a lo largo de estos 20 años. Las
investigaciones desarrolladas en la unidad subsidian la
definición de las bases ecológicas del proceso de recuperación,
la selección de las especies que serán producidas en el
vivero y utilizadas en los plantíos, las técnicas de control de
erosión y manejo de suelo, las metodologías para el plantío,
el número de mudas, los grupos ecológicos y proporción de
las especies, así como el mejoramiento de las prácticas de
recolección y tratamiento de semillas y producción de mudas
en el vivero.
Para la recomposición de los claros abiertos para explotación
y producción, hay un vivero con aproximadamente 86
34
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
be made denser by the introduction of secondary species
as the shade augments and soil conditions become more
favorable. The efficiency of these techniques that enhance
natural processes depends on the state of conservation of
the surrounding areas. The deteriorated areas of the Urucu
River, for instance, have the advantage of being situated in
a considerably well-preserved forest matrix.
There is now an agreement between Petrobras and
the CTPetro Amazonia Network, assembling seven scientific
institutions with research on the dynamics of cleared areas,
the impact of the clearings on soil and water bodies and on
development of restoration techniques in areas cleared for
exploration and production or for oil and natural gas transportation, with biodiversity characterization. The results
serve to evaluate the impact-reducing procedures, contributing to techniques review and procedures refining.
mil mudas de especies nativas de la región amazónica
y constituye la base del programa de replantío intensivo
que puede llegar a más de mil mudas plantadas por día.
Son 60 especies diferentes, siendo que, para algunas de
ellas, la multiplicación en vivero se obtiene en larga escala.
Estas especies fueron seleccionadas por los investigadores
contemplando los diferentes grupos ecológicos, considerando
las características de velocidad de crecimiento, tolerancia
a insolación y a las condiciones del suelo. En la BOGPM,
además del plantío inicial, se realiza el mantenimiento y,
siempre que es necesario, el adensamiento del plantío, con
la introducción de especies secundarias, en la medida que
aumenta el sombramiento y las características del suelo
se hacen más favorables. La eficacia de las técnicas que
potencian los procesos naturales depende de las condiciones
de conservación del entorno. En este sentido, las áreas
degradadas de la cuenca del Río Urucu están en ventaja, por
estar incluidas en una matriz forestal considerablemente
bien preservada.
Actualmente, existe un convenio entre Petrobras y la
Red CTPetro Amazonia, que congrega siete instituciones
científicas con investigaciones sobre la dinámica de claros,
impactos de los claros sobre suelo y cuerpos hídricos,
desarrollo de técnicas de restauración de las áreas abiertas
por la explotación, producción y transporte de petróleo y
gas natural, con una caracterización de la biodiversidad.
Los resultados contribuyen para la evaluación de las
acciones de reducción de impactos, permitiendo la revisión
de las técnicas y el mejoramiento de los procesos.
The results of the studies are of extreme importance for
knowledge in the field of biodiversity and state of conservation of this region after several years in operation. The fauna and flora surveys in the Urucu River basin have brought
many contributions of information for biodiversity studies in
various ways such as collecting and recording mega diverse
groups or poorly sampled groups in a Neotropical zone
and reducing the gaps of what is known of these groups:
spiders, insects, fishes, reptiles, birds and plants (mono
and dicotyledons). Considering local biodiversity and the
landscape scale, the degree of area preservation indicates
that the region is well preserved. This means that actions
planned to reduce indirect impact caused by activities related to petroleum and gas extraction have been successful,
so far, in reducing impact on biodiversity. The region, thus,
still maintains its original diversity of plants and animals
with few exogenous elements registered.
The results obtained from the studies carried out by the
BOGPM show that the area is still very much preserved
and is very important for the maintenance of biodiversity
in the Amazon region. Data from this project, from prior
research projects and future projects already designed,
related to the deployment of the sustainability directives
of the Directive Plan of Sustainability, will allow Petrobras
operations in the region to include more and more conservation measures to guarantee biodiversity preservation in
Petrobras’ influence zone.
35
˜
´
HISTORICO
E CONSERVAÇAO
Estos estudios son de extrema importancia para el
conocimiento de la biodiversidad y del estado de conservación
de esta región después de varios años de operación. Los
levantamientos de fauna y flora realizadas en la cuenca del
Río Urucu trajeron contribuciones y avances en el estudio de
la biodiversidad en varios aspectos como, la recolección y
registro de grupos megadiversos y/o mal muestreados en la
Amazonia, en Brasil y en la región neotropical, disminuyendo
las lagunas de conocimiento de los respectivos grupos para la
región de la Amazonia oriental, como arañas, insectos, peces,
reptiles, aves y plantas (mono y dicotiledóneas). El grado de
conservación del área, considerando la biodiversidad local y
en la escala de paisaje, indica que la región se mantiene bien
preservada. Esto significa que las acciones planificadas para
minimizar los impactos indirectos, o sea, las actividades de
extracción de petróleo y gas en sí mismas, obtuvieron éxito
hasta el momento con relación a la reducción de impactos
sobre la diversidad, pues la región aún retiene la diversidad
original de sus plantas y animales, con pocos elementos
exógenos registrados.
Los resultados de los estudios desarrollados en la BOGPM
revelan que esta área es aún bastante íntegra y de gran
importancia para la conservación de la biodiversidad
amazónica. Tanto los datos de estos proyectos y de
los proyectos de investigación ya realizados, como los
futuros proyectos previstos para el área, relacionados
al desdoblamiento de las directrices de sustentabilidad
y al Plan Director de Sustentabilidad, permitirán que las
operaciones de Petrobras en la región incorporen, cada vez
más, medidas para la conservación de la biodiversidad en
sus áreas de influencia.
36
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
37
MEIO FÍSICO
A Base Operacional Geólogo Pedro de Moura (BOGPM), comumente chamada de Base Petrolífera
de Urucu (4º30´S / 64º30´W), fica a 653km em linha reta de Manaus, localizada na bacia do
Rio Urucu, afluente da margem direita do Rio Solimões, no município de Coari, no estado do
Amazonas. A bacia do Rio Urucu está encaixada no interflúvio dos rios Juruá e Purus, em uma
grande área de baixada, com muitas áreas alagadas intercaladas por trechos de terra firme. A
rede hidrográfica é formada por uma infinidade de rios, igarapés, córregos e nascentes. Esta
bacia pertence à Região Hidrográfica Amazônica, que detém 74% dos recursos hídricos superficiais do país.
A bacia do Rio Urucu apresenta um ciclo sazonal de distribuição da precipitação bem característico, alternando uma estação seca de junho a novembro com uma estação chuvosa de dezembro
a maio. O período chuvoso representa 66,1% da precipitação total anual. A média da distribuição
da precipitação anual é em torno de 2.300mm, ou seja, aproximadamente 2.300 litros de chuva
por metro de chuva são despejados anualmente nessa região, o que contribui para equilíbrio do
ciclo hidrológico.
O balanço hídrico representa a diferença entre a água que entra (precipitação) e a água que sai
do solo, rios e floresta, para a atmosfera, pelo processo de evapotranspiração. Assim, quando
há mais chuva do que evapotranspiração, há mais água disponível no solo e vice-versa. O
período em que há mais água disponível, ou seja, em que o balanço fica positivo, estende-se de
janeiro a junho e de novembro a dezembro, perfazendo 921,5mm. Já o período que apresenta
deficiência de água no solo, perdura de julho a outubro.
O Quadro 1 apresenta este balanço, mostrando que em Urucu há maior disponibilidade de
água do que deficiência e destaca também a pequena variação das temperaturas médias do ar
entre os meses do ano, oscilando entre 25,2ºC e 26,2ºC.
Com base nas informações apresentadas no Quatro 1 (página 43), é possível realizar o balanço
hídrico e a classificação climática para a bacia do Rio Urucu, usando-se o método clássico
de Thornthwaite & Matter. Segundo este método, Urucu é do tipo B4rA’a’, que significa clima
úmido, megatérmico, com pequena deficiência de água no período seco.
38
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Os solos da BOGPM têm como material de origem os sedimentos da Formação Solimões. De acordo com o Mapa Exploratório de Solo elaborado pelo Projeto RADAMBRASIL (1978), no local ocorrem duas associações de classes de solos
predominantes. A primeira é a associação de Podzólico Vermelho Amarelo Álico e Podzólico Vermelho Amarelo Plíntico.
A outra associação possui como classes de solos: Laterita Hidromórfica Álica, Podzólico Vermelho Amarelo Álico plíntico
e Hidromórfico Cinzento Álico. A Laterita Hidromórfica (Plinthaquult) tem como característica solos pouco profundos de
terrenos baixos, onde há ocorrência localizada de ferro que atua como agente cimentante, com potencial consolidação
irreversível. O solo Podzólico Vermelho Amarelo (Paleudult) apresenta um aumento significativo nos teores de argila na
parte mais profunda. Todas as classes citadas são solos minerais com pouca matéria orgânica e apresentam baixa retenção de nutrientes. A maioria dos solos possui uma alta saturação por alumínio e textura argilosa.
Em relação à geomorfologia, na BOGPM existem as seguintes formas de relevo: as planícies e os terraços fluviais, as
superfícies aplainadas, as colinas e os interflúvios tabulares. As planícies são formas de acumulação de sedimentos
onde ocorre a permanência temporária ou permanente da lâmina da água. Os terraços possuem topografia plana eventualmente sulcadas por pequenos cursos d´água, com declive voltado para o leito fluvial. Enquanto que as superfícies
aplainadas são formadas por processos antigos de flutuações climáticas dotadas de uma baixa densidade de drenagem
e baixa dissecação. Tanto as colinas como os interflúvios são formas de relevo muito dissecadas com alta densidade de
drenagem, encostas íngremes e fundos dos vales configurados em “V”.
A condição climática da bacia do Rio Urucu, tais como, temperatura, precipitação, umidade e balanço hídrico, associada
a diferentes formas de relevo e de solo locais, tornam o ambiente favorável para o desenvolvimento e o crescimento de
uma vegetação de floresta tropical com grande diversificação e abundância de espécies. As características do meio físico
são importantes pela sua interação com os elementos bióticos, nos ciclos de nutrientes e da água que influenciam na
sustentabilidade dos sistemas naturais.
39
´
MEIO FISICO
40
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
PHYSICAL ENVIRONMENT
The Geologist Pedro de Moura Operation Base (BOGPM),
known as the Urucu Petroleum Base (4º30’S/ 64º30’W),
is 653Km from Manaus, following a straight line, in the
Urucu River Basin, a right-margin affluent of the Solimoes
River, Coari District, State of Amazonas. The Urucu River
basin lies between the Jurua and Purus Rivers in a large
lowland area with many flooded parts separated by nonflooded zones. The hydrographic network consists of a
myriad of rivers, canals (igarapés), creeks and springs.
The basin is a part of the Amazon Hydrographic Region
with 74% of Brazil’s hydric resources.
The Urucu River basin has a strongly characteristic seasonal precipitation distribution cycle. The dry season
lasts from June through November, while the rainy season is from December to May, 66,1% of the total annual
precipitation falling during the rainy season. The average
annual precipitation distribution is around 2,300mm,
which is approximately 2,300 liters of rain per square
meter, poured annually on this region, contributing to
the balance of the hydrologic cycle.
Hydrologic balance is the amount of water that enters
the system (precipitation) and the water which leaves
the soil, rivers and forest into the atmosphere by evapotranspiration. In this way, when there is more rain than
evapotranspiration, more water is available in the soil,
and vice-versa. The period when there is more water, and
a positive balance, is between January and June and from
November to December, with a total of 921.5mm. On the
other hand, the season presenting water deficiency extends from July to October.
Table 1 shows this balance and demonstrates that there
is a larger availability of water than deficiency in Urucu
and highlights the small average temperature variation
during the months of the year, wavering between 25.2ºC
and 26.2ºC.
MEDIO FÍSICO
La Base Operacional Geólogo Pedro de Moura (BOGPM),
comúnmente llamada Base Petrolera de Urucu
(4º30´S/64º30´W), se situa a 653Km en línea recta de
Manaus, localizada en la Cuenca del Río Urucu, afluente
de la margen derecha del Río Solimões, en el Municipio de
Coari, en el Estado de Amazonas. La cuenca del Río Urucu
está situada en el interfluvio de los Ríos Juruá y Purus,
en una gran área de llanura, con muchas áreas inundadas intercaladas por tramos de tierra firme. La red hidrográfica está formada por una infinidad de ríos, arroyos,
canales y nacientes. Esta cuenca pertenece a la Región
Hidrográfica Amazónica, que posee 74% de los recursos
hídricos superficiales del país.
La cuenca del Río Urucu presenta un ciclo estacional de
distribución de precipitaciones bien característico, alternando una estación seca de junio a noviembre, y una estación lluviosa de diciembre a mayo. El período lluvioso representa 66,1% de la precipitación total anual. El promedio
de la distribución anual está en torno de los 2.300mm, o
sea, aproximadamente 2.300 litros de lluvia por metro
cuadrado son vertidos anualmente en esta región, lo que
contribuye para el equilibrio del ciclo hidrológico.
El balance hídrico representa la diferencia entre el agua
que entra (precipitación) y el agua que sale del suelo, ríos
y selva, para la atmósfera, por el proceso de evapotranspiración. Así, cuando hay más lluvia que evapotranspiración, hay más agua disponible en el suelo y viceversa.
El período en que hay más agua disponible, o sea, el balance es positivo, se extiende enero a junio y de noviembre
a diciembre, resultando en 921,5mm. Ya el período que
presenta deficiencia de agua en el suelo, perdura de julio
a octubre.
Cuadro 1 presenta este balance, mostrando que en Urucu
hay mayor disponibilidad de agua que deficiencia y destaca también la poca variación de las temperaturas medias
del aire entre los meses de año, oscilando entre 25,2ºC y
26,2ºC.
With the information presented in this table one can describe the hydric balance and climatic classification for the
Urucu River basin by applying the classical Thornthwaite
& Matter method. According to this method, Urucu is
B4rA’a’, which means a humid, megathermal climate with
a slight water deficiency during the dry period.
The BOGPM original soil materials are sediments from the
Solimoes Formation. According to the Soil Exploration
Map plotted during the RADAMBRASIL Project (1978), in
that area there are two main associations of classes of
soil: the first is the association of Podzólico Vermelho
Amarelo Álico and Podzolico Vermelho Amarelo Plíntico,
while the second association is composed of Laterita
Hidromórfica Álica, Podzólico Vermelho Amarelo Álico
plíntico and Hidromórfico Cinzento Álico. Laterita
Hidromórfica (Plinthaquult) will qualify shallow soils from
lowlands, with occurrence of iron acting as a cement
agent with irreversible consolidation potential. Podzólico
Vermelho Amarelo(Paleudult) presents a significant rise
in quantity of clay in the deepest area. All classes cited
are mineral soils with little organic matter and present
low nutrient retention. Most soils possess high aluminum saturation levels and clay texture.
The geomorphology of the BOGPM describes the following relief: river terraces and plains, pediplain surfaces,
41
´
MEIO FISICO
Con base en las informaciones presentadas en esta tabla,
es posible realizar el balance hídrico y la clasificación
climática para la Cuenca del Río Urucu, usando el método clásico de Thornthwaite & Matter. Según este método, Urucu es del tipo B4rA’a’, que significa clima húmedo, megatérmico, con pequeña deficiencia de agua en el
período seco.
Los suelos de la BOGPM tienen como material de origen
los sedimentos de la Formación Solimões. De acuerdo con
el Mapa Exploratorio de Suelo elaborado por el Proyecto RADAMBRASIL (1978), en el local ocurren dos asociaciones de clases de suelos predominantes: la primera
es la asociación de Podzólico Vermelho Amarelo Álico y
Podzólico Vermelho Amarelo Plíntico, la otra asociación
posee como clases de suelos: Laterita Hidromórfica Álica,
Podzólico Vermelho Amarelo Álico plíntico e Hidromórfico
Cinzento Álico. La Laterita Hidromórfica (Plinthaquult)
son suelos poco profundos de terrenos bajos, donde hay
ocurrencia localizada de hierro que actúan como agente
cimentante, con potencial consolidación irreversible. Los
suelos Podzólico Vermelho Amarelo (Paleudult) presentan
un aumento significativo en los niveles de arcilla en la
parte más profunda. Todas las clases citadas son suelos
minerales con poca materia orgánica y presentan baja
retención de nutrientes. La mayoría de los suelos posee
una alta saturación por aluminio y textura arcillosa.
42
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
hills and tabular interfluves. The plains are accumulation forms of sediments where temporary or permanent
stream occurs. The terraces have plain topography,
eventually sculptured by small courses of water, where
as the pediplains were formed by the action of ancient
climatic changes that
have low draining
density and low dissection The hills and
interfluves are relief
forms highly dissected and with high
density of draining,
steeps slopes and
bottom of valleys
with V-shaped.
The climatic conditions existing in the
Urucu River basin,
considering temperature, precipitation,
humidity and hydric
balance in association with different
relief forms, create
a favorable environment for the growth
of vegetation of the
tropical forest type,
with ample diversification and abundance of species. The
characteristics associated with the physical environment are
important
because
they interact with the biotic elements of the nutrient
and water cycles, and influence the sustainability of the
natural systems.
Con relación a la geomorfología, en la BOGPM existen las
siguientes formas de relieve: las llanuras y las terrazas
fluviales, los pediplanos, las colinas y los interfluvios
tabulares. Las llanuras son formas de acumulación de
sedimentos donde ocurre la permanencia temporaria
o permanente de agua. Las
terrazas poseen topografía
plana, eventualmente surcadas
por pequeños cursos de agua,
con taludes orientados para el
lecho fluvial. Mientras que las
superficies pediplanadas están
formadas por procesos antiguos
de fluctuaciones climáticas y
posuen una baja densidad de
drenaje y baja desecación, las
colinas como los interfluvios
son formas de relieve muy
desecadas con alta densidad de
drenaje, taludes pronunciados
y con los fondos de los valles
configurados em “V”.
La condición climática de la
cuenca del Río Urucu, tal como,
temperatura,
precipitación,
humedad y balance hídrico
asociada a diferentes formas
de relieve y de suelo locales,
hacen el ambiente favorable
para el desarrollo y crecimiento
de una vegetación de selva
tropical con gran diversidad
y abundancia de especies.
Las características del medio
físico son importantes por su
interacción con los elementos
bióticos, en los ciclos de nutrientes y del agua
que influencian la sustentabilidad de los sistemas
naturales.
Meses
Months
Meses
Tar
(ºC)
Prp
(mm)
Etp
(mm)
Bal. hídrico
(mm)
25,5
293,5
126,7
+ 166,8
25,6
243,4
117,0
+ 126,4
25,6
283,7
128,0
+ 155,7
25,6
291,8
123,0
+ 168,8
25,5
226,4
123,3
+ 103,1
Janeiro
January
Enero
Fevereiro
February
Febrero
Março
March
Marzo
Abril
April
Abril
Quadro 1 – Médias mensais de
temperatura do ar (Tar), precipitações pluvial (Prp), evapotranspiraçnao potencial (Etp) e resultados do
balanço hídrico (Bal. hídrico) para
Urucu - AM, na média climatológica
de 2000 a 2005.
*Somatória dos excedentes hídricos
e deficiências hídricas, respectivamente.
Maio
May
Mayo
Table 1 – Average monthly air temper-
Junho
June
Junio
25,3
140,7
116,3
+ 24,4
potential evapotranspiration (Etp) and
Julho
July
Julio
25,2
94,7
120,3
- 25,7
25,9
85,2
129,0
- 43,8
Urucu – AM, for the climatological aver-
*Sum of hydric excess and deficiency,
Setembro
Septemer
Septiembro
hydric balance results (Bal. hidrico) for
ages from 2000 to 2005.
Agosto
August
Agosto
ature (Tar) pluvial precipitation (Prp)
26,0
125,4
128,0
- 2,6
26,2
125,6
137,0
- 11,4
26,1
198,5
131,0
+ 67,5
respectively.
Outubro
October
Octubre
Novembro
November
Noviembro
Quadro
Dezembro
December
Diciembre
25,8
TOTAL
25,7
240,8
132,0
+ 108,8
temperatura del aire (Tar), precipitación
pluvial
2.349,6
1.511,7
Total
Total
+ 921,5*
1– Promedios mensuales de
(Prp),
evapotranspiración
potencial (Ttp) y resultados del balance
hídrico (Bal. Hídrico) para Urucu – AM,
en el promedio climatológico de 2000 a
2005.
-83,5*
* Sumatorias de los excedentes hídricos y
deficiencias hídricas, respectivamente.
43
´
MEIO FISICO
44
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
45
FLORA
FLORA
As florestas cobrem em torno de um terço da superfície terrestre. São os maiores, mais
complexos e produtivos ecossistemas da Terra. Seus componentes dominantes são as árvores,
os arvoretos e os arbustos. As árvores pertencem a um grande número de gêneros e espécies
de diferentes famílias.
As Florestas Úmidas Neotropicais são consideradas as mais ricas em espécies no mundo, com
padrões de distribuição de espécies influenciados principalmente pela variação ambiental da
região. Essas variações estão ligadas a fatores como a quantidade de chuvas, a formação de
mosaicos de solos e a variedade de tipos de hábitat que, associados à dinâmica da floresta,
contribuem para a diversidade e distribuição das espécies vegetais.
As Florestas Tropicais possuem processos dinâmicos de regeneração. A queda das árvores de
dossel, no interior da floresta, provoca a formação de clareiras naturais, de tamanhos variados,
que são ocupadas por novos indivíduos de diferentes espécies. A variação na intensidade deste
processo no espaço e no tempo dá origem a um mosaico de diversas ilhas de outros tipos de
vegetação.
Esse processo é considerado um mecanismo de manutenção da diversidade de plantas nas
florestas tropicais e constitui a base para a renovação da composição florística ao proporcionar
condições ambientais especiais, principalmente no que diz respeito à maior intensidade
luminosa, acompanhada de maiores temperaturas e menor umidade, formando ambientes
preferenciais para a colonização e a manutenção de populações vegetais dependentes dessas
condições em ao menos um dos estádios de seu ciclo de vida, o que garante a conservação
destas espécies.
Para conhecer a diversidade da floresta é necessário estudar a sua dinâmica de sucessão,
identificando as espécies que iniciam o processo de colonização e as que se desenvolvem em
diversos estágios, até atingir o dossel.
A região da bacia do Rio Urucu tem uma vegetação caracterizada por floresta alta e densa
de terra firme. Este capítulo reúne estudos sobre a composição florística de áreas florestais,
clareiras naturais e antrópicas da Base Petrolífera de Urucu. Até o presente foram registradas 913
espécies vegetais, sendo 807 dicotiledôneas pertencentes a 69 famílias e 106 monocotiledôneas,
pertencentes a 7 famílias.
46
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Entre as dicotiledôneas, destacou-se a família Leguminosae, considerada uma das famílias mais naturais do sistema
botânico, descendendo de um ancestral comum. Possui várias formas de vida vegetal (árvores, arbustos, ervas e lianas)
e é composta de três sub-famílias, Caesalpinoideae, Papilionoideae e Mimosoideae. Sua distribuição é documentada para
todos os continentes, porém sua maior riqueza está concentrada nos trópicos. Na região de Urucu esta família concentrou a maior riqueza específica, representada por 129 espécies. A segunda família mais bem representada foi Sapotaceae,
composta por 58 espécies de árvores, caracterizadas pela presença de látex, geralmente brancos em todas as partes da
planta. Possui algumas espécies cultivadas por seus frutos comestíveis, como o abiu e o sapoti, e tem ampla distribuição
nos trópicos, com a maior concentração de exemplares na Amazônia. Na seqüência, encontram-se as Chrysobalanaceae
(54 espécies), Melastomataceae (43 espécies) e Lecythidaceae (41 espécies). Estas cinco famílias juntas detêm aproximadamente 40% de todas as espécies amostradas na região.
Dentre as monocotiledôneas, as famílias que apresentaram maior número de espécies nativas foram as Araceae (48
espécies) e Arecaceae, família das palmeiras (34 espécies). As duas detiveram 68% das espécies amostradas, as demais
famílias registradas com espécies exclusivamente nativas foram Bromeliaceae, Heliconiaceae, Cyclantaceae e Smilaceae.
A família Orquidaceae não foi estudada neste trabalho, apesar de ocorrer na região.
A maioria das monocotiledôneas registradas até o momento possui distribuição ampla na Amazônia, porém algumas peculiaridades podem ser destacadas, como as Araceae Alloschemone occidentallis (Poepp.) Engl. & K. Krause, encontradas
apenas na região do Urucu, Rio Madeira e Santa Isabel do Rio Negro, e Anturium moonenii Croat com a primeira ocorrência
registrada para a Amazônia brasileira.
A região de estudo apresenta uma flora exuberante muito rica em espécies, importantes para a preservação da biodiversidade, com alto valor econômico e estético, em especial no seu sub-bosque, como é o caso de muitas espécies de valor
ornamental, destacando-se as famílias Araceae, Bromeliaceae, Heliconiaceae e Orquidaceae.
Atualmente, estudos florísticos na Amazônia sugerem que a diversidade de plantas cresce no sentido leste-oeste. A
região do Urucu, que está na porção Ocidental, apresenta uma diversidade específica quase inigualável, com grande
número de espécies representadas por poucos indivíduos, com presença marcante de espécies raras, ameaçadas e outras
só assinaladas para aquela região.
47
FLORA
Forests cover approximately one third of our planet’s surface. They are the Earth’s largest, most complex and productive ecosystems. The dominant elements are trees, arboretum and shrubs. Trees encompass a great number of
genera and species from different families.
Las selvas cubren alrededor de un tercio de la superficie
terrestre. Son los mayores, más complejos y productivos
ecosistemas de la tierra. Sus componentes dominantes son
los árboles y los árbustos. Los árboles pertenencen a un gran
número de géneros y especies de diferentes familias.
The Neotropical rain forests are considered to be the
richest in the world for their variety of species, and the distributions patterns of its species are influenced mainly by
environmental variation in the region. These variations are
related to factors such as rainfall distribution, formation of
soil mosaics and variety of habitats. Together with forest
dynamics, they contribute to the diversity and distribution
of the plant species.
Las Selvas Húmedas Neotropicales son consideradas las más
ricas en especies en el mundo, con patrones de distribución
de especies influenciados principalmente por la variación
ambiental de la región. Estas variaciones están vinculadas
a factores como la cantidad de lluvias, la formación de
Tropical forests have dynamic regeneration processes. The
fall of canopy trees in the midst of a forest forms natural
clearings of different sizes, which will later be occupied
by new individuals of different species. The variations in
intensity of this process, in time and space, create a mosaic
of islands with a variety of vegetation types.
Las Selvas Tropicales poseen procesos dinámicos de
regeneración. La caída de árboles de dosel, en el interior
de la selva, provoca la formación de claros naturales, de
tamaños variados, que son ocupadas por nuevos individuos
de especies diferentes. La variación en la intensidad del
proceso en el espacio y en el tiempo da origen a un mosaico
de diversas islas de otros tipos de vegetación.
This process is considered to be the main mechanism for
maintaining plant diversity in tropical forests and is the
basis of flora composition renewal. During the process,
special environmental conditions, such as greater light intensity, higher temperature and lower humidity create environments which will be colonized by vegetation requiring
these conditions during part of its life span, thus guaranteeing the preservation of the species.
In order to understand the existing diversity in the forest,
the succession dynamics must be studied, identifying the
species that initiate the process of colonization and those
that develop in diverse stages until they finally reach the
canopy.
The Urucu River basin region is characterized by tall dense
jungle on dry soil. This chapter presents studies of flora
composition in the forest and in the natural or man-made
clearings of the Urucu Petroleum Base. Until now, 913 plant
species have been recorded, of which 807 are dicotyledons
mosaicos de suelos y la variedad de tipos de hábitats que,
asociados a la dinámica de la selva contribuyen para la
diversidad y distribución de las especies vegetales.
Este proceso es considerado un mecanismo de mantenimiento
de la diversidad de plantas en las selvas tropicales y
constituye la base para la renovación de la composición
florística, al proporcionar condiciones ambientales
especiales, principalmente en lo que respecta a la mayor
intensidad luminosa, acompañada de mayores temperaturas
y menor humedad, formando ambientes preferenciales para
la colonización y mantenimiento de poblaciones vegetales
dependientes de estas condiciones en, por lo menos, uno
de los estadios de su ciclo de vida, lo que garantiza la
conservación de estas especies.
Para conocer la diversidad de la selva es necesario estudiar
su dinámica de sucesión, identificando las especies que inician el proceso de colonización y las que se desarrollan en
los diversos estadios, hasta alcanzar el dosel.
La región de la cuenta del Río Urucu tiene una vegetación
caracterizada por selva alta y densa de tierra firme. Este
48
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
from 69 families and 106 are monocotyledons belonging
to 7 families.
Among the dicotyledons there is a preponderance of the
Leguminosae family, considered one of the most natural
groups in the botanical system, descending from a common ancestor. It includes various forms of plant life (trees,
shrubs, herbs and lianas) and consists of three sub-families,
Caesalpinoideae, Papilionoideae, and Mimosoideae. Its distribution has been documented on every continent, but its
richness is most concentrated in the tropics. The family has
the largest species richness in the Urucu region, represented
by 129 species. The second most represented family was Sapotaceae, comprising 58 tree species characterized by the
presence of latex, usually white, found in all parts of the
plant. Some species are grown for their edible fruits, such as
the abiu and sapoti, which are widely distributed in tropical
regions with a higher concentration in the Amazon region.
The other well represented families are: Chrysobalanaceae
(54 species), Melastomataceae (43 species) and Lecythidaceae (41 species). These five families hold approximately 40%
of all species sampled in the region.
Within the monocotyledons, the families that represented
the largest number of native species are the Araceae (48
species) and Arecaceae, the palm tree family (34 species).
Together, they represent 68% of the sampled species, the
remainder of the native species belonging to the Bromeliaceae, Heliconiaceae, Cyclantaceae and Smilaceae families.
The Orquidaceae family was not studied for the present
publication, although it is present in the region.
The majority of the monocotyledons recorded at this time
are largely distributed in the Amazon region, but some
peculiarities can be pointed out, such as the Araceae Alloschemone occidentallis (Poepp.) Engl. & K. Krause, found
only in the Urucu region, Madeira River and Santa Isabel
of Rio Negro, and Anturium moonenii Croat which was recorded for the first time in the Brazilian Amazon region.
The region studied here presents an exuberant flora very
rich in species important for the preservation of biodiver-
capítulo reúne estudios sobre la composición florística de
áreas forestales, claros naturales y antrópicas de la Base
Petrolera de Urucu. Hasta el presente fueron registradas 913
especies vegetales, siendo 807 dicotiledóneas pertenecientes
a 69 familias y 106 monocotiledóneas, pertenecientes a 7
familias.
Entre las dicotiledóneas, se destacó la familia Leguminosae,
considerada una de las familias más naturales del sistema
botánico, descendiendo de un ancestral común. Posee varias
formas de vida vegetal (árboles, arbustos, hierbas y lianas)
y está compuesta por tres sub-familias, Caesalpinoideae,
Papilionoideae y Mimosoideae. Su distribución está
documentada para todos los continentes, aunque su mayor
riqueza está concentrada en los trópicos. En la región de
Urucu esta familia concentró la mayor riqueza específica,
representada por 129 especies. La segunda familia mejor
representada fue Sapotaceae, compuesta por 58 especies
de árboles, caracterizada por la presencia de látex,
generalmente blanco en todas las partes de la planta. Posee
algunas especies cultivadas por sus frutos comestibles, como
abiu y sapoti. Esta tiene amplia distribución en los trópicos
con mayor concentración de ejemplares en la Amazonia. En la
secuencia, se encuentra las Chrysobalanaceae (54 especies),
Melastomataceae (43 especies) y Lecythidaceae (41 especies).
Estas cinco familias juntas poseen aproximadamente 40% de
todas las especies muestreadas en la región.
Entre las monocotiledóneas las familias que presentaron
mayor número de especies nativas fueron las Araceae (48
especies) y Arecaceae, familia de las palmeras (34 especies). Las dos tuvieron 68% de las especies muestreadas,
las demás familias registradas con especies exclusivamente
nativas fueron Bromeliaceae, Heliconiaceae, Cyclantaceae, y
Smilaceae. La familia Orquidaceae no fue estudiada en este
trabajo, a pesar de presentarse en la región.
La mayoría de las monocotiledóneas registradas hasta
el momento tienen amplia distribución en la Amazonia,
aunque pueden ser destacadas algunas peculiaridades como
las Araceae Alloschemone occidentallis (Poepp.) Engl. & K.
Krause, encontrada sólo en la región del Urucu, Río Madeira y
sity and of great economic and esthetic value, especially in
the sub-forest, such as many species with ornamental value, mainly the Araceae, Bromeliaceae, Heliconiaceae and
Orquidaceae families.
At present, flora studies in the Amazon region suggest
that the diversity of plants increases from east to west. The
Urucu region, located in the occidental portion, presents an
almost unequaled specific diversity, with a great number of
species represented by a few individuals, with the remarkable
presence of rare, endangered, and endemic species.
49
FLORA
Santa Isabel do Rio Negro, y Anturium moonenii Croat con la
primera ocurrencia registrada para la Amazonia brasileña.
La región de estudio presenta una flora exuberante muy rica
en especies, importantes para la preservación de la biodiversidad, con alto valor económico y estético, especialmente
en su sub-bosque, como es el caso de muchas especies de
valor ornamental, destacándose las familias: Araceae,
Bromeliaceae, Heliconiaceae y Orquidaceae.
Actualmente, estudios florísticos en la Amazonia sugieren
que la diversidad de plantas crece en sentido Este – Oeste.
La región de Urucu, que están en la fracción Occidental presenta una diversidad específica casi inigualable, con gran
número de especies representadas por pocos individuos, con
presencia marcante de especies raras, amenazadas y otras
sólo señaladas para aquella región.
50
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Dicotiledôneas Dicotyledons Dicotiledóneas
Família
Annonaceae
Family
Annonaceae (Soursop Family)
Familia
Annonaceae
Nome da espécie
Guatteria recurvisepala R.E. Fr.
Species
Guatteria recurvisepala R.E. Fr.
Nombre de la especie
Guatteria recurvisepala R.E. Fr.
Nome popular
Envieira
Common name
Envieira
Nombre popular
Cirricillo
Árvore de porte médio, com ramos
cilíndricos e negros. Suas folhas
são pecioladas, simples e alternas.
Apresenta flores com sépalas
e pétalas cobertas com pêlos
marrons. Polinizada por besouros.
Ocorre de maneira esparsa na
floresta densa de terra firme, em
solos argilosos e arenosos, portanto
é importante sua conservação local.
Medium-sized tree with cylindrical
black branches. Its leaves are
petiolated, simple and alternate. The
flowers present sepals and petals
covered with brown hairs. Pollinated
by beetles. Occur scattered in
dense terra firme forests, on clay or
sandy soil and their preservation is,
therefore, important.
Árbol de porte medio, con ramas
cilíndricas y negras. Sus hojas son
pecioladas, simples y alternas. Presenta
flores con sépalos y pétalos cubiertos
por pelos marrones. Polinizada por
escarabajos. Ocurre de manera
repartida en la selva densa de suelos
arcillosos y arenosos, por lo tanto es
importante su conservación local.
Família
Apocynaceae
Nome da espécie
Odontadenia cognata Woodson
Trepadeira encontrada na copa
das árvores, lenhosa com ramos
cilíndricos e esverdeados. As folhas
são pecioladas, simples e opostas.
Apresenta flores tubulares amarelas
e botões verdes claro, com presença
de látex branco abundante. Esta
espécie é possivelmente polinizada
por borboletas e mariposas.
Apresenta ampla distribuição, porém
é sensível a qualquer intervenção
antrópica. Numerosa em floresta de
várzea com solos argilosos.
Family
Apocynaceae
(Dogbane or Milkweed Family)
Species
Odontadenia cognata Woodson
Creeping vine usually found on
treetops, fibrous with cylindrical
greenish bark. Its leaves are petiolated,
simple and alternate. Presents
tubular yellow flowers and light
green buds; white latex abundantly
present. Species pollinators are
probably butterflies and moths.
Large distribution but very sensitive
to human intervention. Abundant
in seasonally flooded forests with
argillaceous soils.
Familia
Apocynaceae
Nombre de la especie
Odontadenia cognata Woodson
Enredadera encontrada en la copa
de los árboles, leñosa con ramas
cilíndricas y verdosas. Las hojas
son pecioladas, simples y opuestas.
Presenta flores tubulares amarillas y
pimpollos verde claro, con presencia
de látex blanco abundante.
Especie posiblemente polinizada
por mariposas. Presenta amplia
distribución, aunque es sensible a
cualquier intervención antrópica.
Numerosa en bosques inundados con
suelos arcillosos.
51
FLORA
52
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Bignoniaceae
Nome da espécie
Anemopaegma floridum
Mart. ex DC.
Trepadeira lenhosa com ramos
estriados, folhas compostas com
gavinhas. Apresenta flor tubular
amarela com lóbulos brancos
e botões florais esverdeados.
Possivelmente polinizada por
borboletas e mariposas. Espécie
com preferência por ambientes
com alta luminosidade, como a
copa das árvores. É abundante na
floresta de várzea. Pode ser usada
na ornamentação de cercas vivas
e caramanchões.
Family
Bignoniaceae
(Trumpet-Creeper Family)
Species
Anemopaegma floridum Mart. ex DC
Woody lianas with ridged branches,
compound leaves with tendrils.
Tubular yellow flowers with white
lobes and green flower buds.
Butterflies and moths may be
responsible for pollination. The
species prefers environments with
high exposure to light, as tree canopy.
Abundant in seasonally flooded
forests. Can be used to ornament
hedges or summerhouses.
Familia
Bignoniaceae
Nombre de la especie
Anemopaegma floridum Mart. ex DC
Enredadera leñosa con ramas
estriadas, hojas compuestas con
zarcillos. Presenta flor tubular amarilla
con lóbulos blancos y pimpollos
verdosos. Posiblemente polinizada por
mariposas. Especie con preferencia por
ambientes con alta luminosidad como
la copa de los árboles. Es abundante en
bosques inundados. Puede ser utilizada
en la ornamentación de cercas vivas
y enramadas.
Família
Bignoniaceae
Family
Bignoniaceae
Familia
Bignoniaceae
Nome da espécie
Arrabidaea florida A. DC.
Species
Arrabidaea florida A. DC.
Nombre da especie
Arrabidaea florida A. DC.
Trepadeira lenhosa de copa de
árvore. Apresenta folhas compostas,
flor tubular e botões florais, ambos
de cor lilás. Possivelmente polinizada
por borboletas e mariposas. Devido
à sua exuberância e quantidade
de flores produzidas, esta espécie
pode fornecer alimento não só
para os seus polinizadores, como
também para outros tipos de
insetos. É abundante em floresta
densa de terra firme e em florestas
secundárias, sobre solos argilosos.
Podem também ser freqüentes em
margens de estradas.
Woody lianas found on treetops.
Compound leaves and lilac tubular
flowers and buds. Butterflies and
moths may be responsible for
pollination. Due to its vigor and large
amount of flowers, this species offers
a reward of nectar for pollinators
as well as other insects. They are
abundant in dense upland terra firme
forests and in secondary forests, on
argillaceous soil. They are often found
along roadsides.
Nombre popular
Laurel
53
FLORA
Enredadera leñosa de copa de árbol.
Presenta hojas compuestas, flor
tubular y pimpollos florales, ambos de
color lila. Posiblemente polinizada por
mariposas. Debido a su exuberancia
y cantidad de flores producidas, esta
especie puede proporcionar alimento
no sólo para sus polinizadores, como
también para otros tipos de insectos.
Es abundante en selva densa de tierra
54
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Bignoniaceae
Family
Bignoniaceae
Familia
Bignoniaceae
Nome da espécie
Arrabidaea nigrescens Sandw.
Species
Arrabidaea nigrescens Sandw.
Nombre de la especie
Arrabidaea nigrescens Sandw.
Nome Popular
Guaranarana
Common name
Guaranarana
Nombre popular
Bejuco de mono, bejuco de cucharón
Trepadeira lenhosa, com folhas
compostas e gavinhas. Apresenta
flor tubular lilás e botões florais
esbranquiçados. Possivelmente
polinizadas por borboletas e
mariposas. É abundante em
floresta densa de terra firme.
Utilizada na ornamentação de
cercas vivas e caramanchões.
Woody liana with compound leaves
and tendrils. It presents tubular lilac
flower and white buds. It is possibly
pollinated by butterflies and moths.
It is abundant in dense upland
terra firme forests. Can be used to
ornament hedges or summerhouses.
Enredadera leñosa, con hojas
compuestas y zarcillos. Presenta flor
tubular lila y pimpollos blanquecinos.
Posiblemente polinizada por
mariposas. Es abundante en selva
densa de tierra firme. Utilizada en
la ornamentación de cercas vivas y
enramadas.
55
FLORA
Família
Bignoniaceae
Family
Bignoniaceae
Familia
Bignoniaceae
Nome da espécie
Jacaranda copaia (Aublet) D. Don.
Species
Jacaranda copaia (Aublet) D. Don.
Nombre de la especie
Jacaranda copaia (Aublet) D. Don.
Subespécie
spectabilis (Mart. ex A. DC) Gentry
Subspecies
spectabilis (Mart. ex A. DC) Gentry
Subespecie
spectabilis (Mart. ex A. DC) Gentry
Nome popular
Pará-pará, caroba
Common name
Pará-pará, caroba
Nombre popular
Copaya
Árvore de dossel com folhas
duplamente compostas. Apresenta
flores tubulares, lilases na parte
externa e branca na parte interna.
Possivelmente polinizada por vespas
e abelhas. É abundante em floresta
primária de terra firme e floresta
secundária (capoeira). A germinação
de suas sementes necessita de
muita luz, que é uma característica
de espécies pioneiras. Possui
madeira leve que é utilizada pela
população amazônica no preparo de
balsas, carpintaria e caixotaria.
Canopy trees with double compound
leaves. Flowers are tubular, lilac on
the external portion and white inside.
Possible pollinators could be bees and
wasps. Abundant in dense forest with
dry, nutrient poor soil and in secondary
forest (brushwood) Seed germination
requires large amounts of light, which
is a characteristic of pioneer species.
Its lightweight wood is used by local
Amazonian population to build rafts, in
carpentry and for crates.
Árbol de dosel con hojas doblemente
compuestas. Presenta flores tubulares,
lila en la parte externa y blanca en la
parte interna. Posiblemente polinizada
por avispas y abejas. Es abundante en
selva primaria de tierra firme y selva
secundaria (barbecho). La germinación
de sus semillas necesita mucha luz, lo
que es una característica de especies
pioneras. Posee madera leve utilizada
por la población amazónica en la preparación de balsas y carpintería.
56
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Bignoniaceae
Family
Bignoniaceae
Familia
Bignoniaceae
Nome da espécie
Paragonia pyramidata (L. Rich.) Bur.
Species
Paragonia pyramidata (L. Rich) Bur.
Nombre de la especie
Paragonia pyramidata (L. Rich.) Bur.
Trepadeira lenhosa de copa de
árvore, com ramos cilíndricos e
delgados. Folhas compostas, com
um par de folíolos e gavinha delgada,
saindo da base do folíolo. Apresenta
flor tubular e botões florais,
ambos de cor lilás. Possivelmente
polinizada por vespas e abelhas.
Devido à inflorescência ser vistosa,
esta espécie é visitada não só pelos
seus polinizadores, como também
por outros insetos. Abundante em
floresta primária de terra firme e
floresta secundária (capoeira).
Woody liana found on tree tops, with
lean cylindric branches. Compound
leaves, 2-foliate, slim tendril sprouting
from leaflet base. Tubular lilac flowers
and buds. Possible pollinators could be
bees and wasps. Due to a spectacular
inflorescence, this species is sought
not only by its pollinators but also by
other insects. Abundant in areas of
primary terra firme forests and secondary forests (brushwood).
Enredadera leñosa de copa de árbol,
con ramas cilíndricas y delgadas.
Hojas compuestas con un par de
folíolos y zarcillo delgado, saliendo
de la base del folíolo. Posiblemente
polinizada por avispas y abejas.
Debido a la inflorescencia vistosa, esta
especie es visitada no sólo por sus
polinizadores, como también por otros
insectos. Abundante en selva primaria
de tierra firma y selva secundaria
(barbecho).
57
FLORA
Família
Boraginaceae
Family
Boraginaceae (Borage Family)
Familia
Boraginaceae
Nome da espécie
Cordia nodosa Lam.
Species
Cordia nodosa Lam.
Nombre de la especie
Cordia nodosa Lam.
Nome popular
Grão-de-galo
Common name
Grão-de-galo
Nombre popular
Grano de gallo
Planta arbustiva. Apresenta folhas
simples com pêlos finos e curtos
na face superior e áspera na face
inferior. Frutos cobertos por
pêlos translúcidos e brilhantes,
consumidos por pequenos animais.
Abundante em floresta primária de
terra firme e floresta secundária
(capoeira).
Shrub with simple leaves with short
fine hairs on superior side and coarse
on underside. Its fruit are covered by
shiny translucent hairs and are coveted
by small animals. Abundant in areas of
primary terra firme forests and secondary forests (brushwood).
Planta arbustiva. Presenta hojas
simples con pelos finos y cortos en
la cara superior y áspera en la cara
interior. Frutos cubiertos por pelos
traslúcidos y brillantes, consumidos
por pequeños animales. Abundante en
selva primaria de tierra firme y selva
secundaria (barbecho).
58
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Chrysobalanaceae
Family
Chrysobalanaceae (Cocoa Plum Family)
Familia
Chrysobalanaceae
Nome da espécie
Parinari montana Aublet
Species
Parinari montana Aublet
Nombre de la especie
Parinari montana Aublet
Nome popular
Castanha-de-cutia
Common name
Castanha-de-cutia
Nombre popular
Toñeca propia
Árvore de dossel. Apresenta
folhas simples e alternas, com a
face superior verde escuro e inferior
marrom aveludado. Os ramos
apresentam muitos pêlos.
Os frutos fazem parte da dieta de
grandes roedores. Suas sementes
são dispersas por cutias e pacas.
Ocorre em floresta densa de
terra firme.
Canopy trees. Simple and alternate
leaves with a dark green front side and
velvet brown back side. The branches
have many hairs. Fruit are part of the
diet of large rodents. Its seeds are
scattered by pacas and cutias. Can be
found in dense terra firme forests.
Árbol de dosel. Presenta hojas simples
y alternas, con la cara superior
verde oscuro e inferior marrón
aterciopelado. Las ramas presentan
muchos pelos. Los frutos forman parte
de la dieta de grandes roedores. Sus
semillas son dispersadas por agutís
y guantas. Ocurre en selva densa de
tierra firme.
Família
Combretaceae
Nome da espécie
Combretum laurifolium Mart.
Trepadeira com folhas simples
e opostas. Inflorescência do tipo
cacho composto, em que os ramos
vão crescendo da base para o
ápice, assumindo uma forma de
pirâmide. Frutos secos.
Family
Combretaceae (Indian Almond Family)
Species
Combretum laurifolium Mart.
Liana with simple alternate leaves.
Inflorescences in compound clusters,
where the branches grow from the base
to the apex in a pyramidal form.
Dry fruit.
Familia
Combretaceae
Nombre de la especie
Combretum laurifolium Mart.
Enredadera con hojas simples y
opuestas. Inflorescencias de tipo
racimo compuesto, donde las ramas
van creciendo de la base para el ápice,
asumiendo una forma de pirámide.
Frutos secos.
59
FLORA
60
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Euphorbiaceae
Family
Euphorbiaceae (Euphorb Family)
Familia
Euphorbiaceae
Nome da espécie
Mabea paniculata Spr. ex Benth.
Species
Mabea paniculata Spr. ex Benth.
Nombre de la especie
Mabea paniculata Spr. ex Benth..
Arbusto com folhas simples
e alternas. Presença de látex
leitoso. Flores em cacho de forma
piramidal. Fruto tipo cápsula
tri-lobada, com três sementes.
Shrub with simple alternate leaves
bearing milky latex. Flowers in a
pyramidal cluster. Capsulated,
tri-lobed fruit with three seeds.
Arbusto con hojas simples y alternas.
Presencia de látex lechoso. Flores en
racimo de forma piramidal. Fruto tipo
cápsula trilobada, con tres semillas.
61
FLORA
Família
Gesneriaceae
Family
Gesneriaceae (African Violet Family)
Familia
Gesneriaceae
Nome da espécie
Codonanthopsis ulei Mansfeld
Species
Codonanthopsis ulei Mansfeld
Nombre de la especie
Codonanthopsis ulei Mansfeld
Epífita de ramos delgados com
folhas simples, alternas e carnosas.
Flores alvas, com manchas
lilases e botões florais brancos.
Possivelmente polinizada por
beija-flores ou borboletas. Epífita
de sub-bosque, associada a
ninhos de formigas. Amplamente
distribuída na Amazônia, freqüente
em floresta densa de terra firme,
baixio e campinarana.
Epiphytic, thin stems with simple,
alternate and thick leaves. White
flowers with lilac stains and white
buds. Hummingbirds and butterflies
are probable pollinators. Epiphyte of
sub forests, associated with ant nests.
Largely distributed in the Amazon
region, frequently found in dense terra
firme forest, sand banks and prairies.
Epífita de ramas delgadas con hojas
simples, alternas y carnosas. Flores
blancas, con manchas lilas y pimpollos
florales blancos. Posiblemente
polinizada por colibríes o mariposas.
Epífita de sub-bosque, asociada a nidos
de hormigas. Ampliamente distribuida
en la Amazonia, frecuentemente en
selva densa de tierra firme, bajío y
campinarana.
62
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Hippocrateaceae
Family
Hippocrateaceae (Hippocratea Family)
Familia
Hippocrateaceae
Nome da espécie
Cheiloclinium belizense
(Standl.) AC.
Specie
Cheiloclinium belizense (Standl.) AC.
Nombre de la especie
Cheiloclinium belizense (Standl.) AC.
Liana with simple, alternate leaves.
Axillary inflorescences, dichotomously
branched. Perfumed flowers usually
white, cream or green, with winecolored base of petals. Woody, dry and
globular fruit,, 4 to 5cm in diameter,
either pale orange or brown.
Liana con hojas simples y alternas.
Inflorescencia axilar con ramificación
dicotómica. Sus flores perfumadas
pueden ser blancas, crema o verdes,
con la base de los pétalos de color
vino. Fruto escamoso, seco y globoso
de 4 a 5cm de diámetro, color café o
anaranjado pálido.
Cipó com folhas simples e alternas.
Inflorescência axilar com ramificação
dicotômica. Suas flores perfumadas
podem ser brancas, cremes ou
verdes, com a base das pétalas cor
de vinho. Fruto escamoso, seco e
globoso de 4 a 5cm de diâmetro,
cor café ou alaranjado pálido.
63
FLORA
Família
Lauraceae
Family
Lauraceae (Avocado Family)
Familia
Lauraceae
Nome da espécie
Aniba affinis (Meisn.) Mez.
Species
Aniba affinis (Meisn.) Mez
Nombre de la especie
Aniba affinis (Meisn.) Mez
Nome popular
Louro
Common name
Louro
Nombre popular
Laurel
Árvore de dossel, com ramos
delgados, folhas simples e
alternas. Frutos verdes azulados,
possivelmente dispersos por tucanos
ou pequenos roedores, fazem
parte da dieta de várias espécies de
animais habitantes de dossel. Rara
em floresta densa de terra firme.
Canopy tree, thin branches with
simple, alternate leaves. Bluish-green
fruits, possibly scattered by toucans
and small rodents, are part of the
diet of various species inhabiting the
canopy. Found rarely in dense terra
firme forest.
Árbol de dosel, con ramas delgadas,
hojas simples y alternas. Frutos verde
azulados, posiblemente dispersados
por tucanes o pequeños roedores,
forman parte de la dieta de varias
especies de animales habitantes de
dosel. Rara en selva densa de
tierra firme.
64
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Lauraceae
Nome da espécie
Ocotea canaliculata (Rich.) Mez.
Nome popular
Louro-preto-abacate, louro-pimenta
Árvore com até 7m de altura.
Inflorescência cor ferrugem e flores
com pétalas brancas e perfumadas.
Family
Lauraceae
Species
Ocotea canaliculata (Rich.) Mez.
Common name
Louro-preto-abacate, louro-pimenta
Tree reaches 7 meters. Rust-colored
inflorescence and perfumed flowers
with white petals.
Familia
Lauraceae
Nombre de la especie
Ocotea canaliculata (Rich.) Mez.
Nombre popular
Laurel comino
Árbol con hasta 7 m de altura.
Inflorescencia color herrumbre y flores
con pétalos blancos y perfumados.
65
FLORA
Família
Lecythidaceae
Family
Lecythidaceae (Brazil Nut Family)
Familia
Lecythidaceae
Nome da espécie
Eschweilera atropetiolata S. A. Mori
Species
Eschweilera atropetiolata S.A. Mori
Nombre de la especie
Eschweilera atropetiolata S. A. Mori
Nome popular
Matamatá-branco
Common name
Matamatá-branco
Nombre popular
Matamatá-branco
Árvore de dossel, de ramos negros
e delgados. Suas folhas são simples
e alternas. Apresenta flores com
pétalas brancas, capuz amarelo,
cálice marrom avermelhado e
botões florais verde-amarelados.
Possivelmente polinizadas por
abelhas. O tronco pode ser utilizado
na fabricação de estacas e mourões.
Freqüente em floresta densa de
terra firme.
Canopy tree with thin dark branches.
Simple, alternate leaves. Flowers with
white petals, yellow hood, reddish
cuplike calyx and yellow-green buds.
Possibly most important pollinators are
bees. Timber may be used for posts
and stakes. Abundant in terra firme
forests.
Árbol de dosel, de ramas negras y
delgadas. Sus hojas son simples y
alternas. Presentan flores con pétalos
blancos, capuchón amarillo, cáliz
marrón rojizo y pimpollos florales
verde amarillentos. Posiblemente
polinizada por abejas. El tronco puede
ser utilizado en la fabricación de estacas
y postes. Frecuente en selva densa de
tierra firme.
66
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Leguminosae
Family
Leguminosae
Familia
Leguminosae
Subfamília
Caesalpinioideae
Subfamily
Caesalpinioideae
Subfamilia
Caesalpinioideae
Nome da espécie
Heterostemon ellipticus
Mart ex Benth.
Species
Heterostemon ellipticus Mart ex Benth.
Nombre de la especie
Heterostemon ellipticus Mart ex Benth.
Common name
Ingarana
Nombre popular
Ingarana
Sub canopy tree with dark branches.
Compound leaves and alternate
leaflets. Flowers with lilac petals
and sepals. Probably pollinated by
humming birds. Found in dense terra
firme forest, near river margins or
natural canals.
Árbol de subdosel, con ramas
ennegrecidas y hojas compuestas y
folíolos alternados. Sus flores poseen
pétalos y sépalos lilas. Posiblemente
polinizada por colibríes. Ocurre en
selva densa de tierra firme, próxima a
márgenes de ríos y arroyos.
Nome popular
Ingarana
Árvore de subdossel, com ramos
enegrecidos. Apresenta folhas
compostas e folíolos alternos. Suas
flores possuem pétalas e sépalas
lilases. Possivelmente polinizada
por beija-flores. Ocorre em floresta
densa de terra firme, próxima às
margens de rios e igarapés.
67
FLORA
Família
Leguminosae
Family
Leguminosae
Familia
Leguminosae
Subfamília
Caesalpinioideae
Subfamily
Caesalpinioideae
Subfamilia
Caesalpinioideae
Nome da espécie
Dimorphandra macrostachya Benth.
Species
Dimorphandra macrostachva Benth.
Nombre de la especie
Dimorphandra macrostachya Benth.
Nome popular
Ataná, arariuba, arara branca
Common name
Ataná, arariuba, arara branca
Nombre popular
Fava ataná
Árvore de 35 a 40m de altura
com folhas compostas e alternas.
Inflorescência em forma de espiga
de 20 a 40cm de comprimento,
com flores com pétalas em forma
de espátula. Fruto tipo baga, retos
e lenhosos. Espécie de floresta de
terra firme.
Tree reaching 35 to 40 meters with
compound alternate leaves. Spicate
inflorescence, 20 to 40 centimeters
long, its flowers have spatula shaped
petals. Pod-shaped fruit with hard seed
coat. Found in dense terra
firme forest.
Árbol de 35 a 40m de altura con hojas
compuestas y alternas. Inflorescencia
en forma de espiga de 20 a 40 cm
de longitud, con flores con pétalos en
forma de espátula. Frutos tipo baya,
rectos y leñosos. Especie de selva de
tierra firme.
68
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Leguminosae
Family
Leguminosae
Familia
Leguminosae
Subfamília
Caesalpinioideae
Subfamily
Caesalpinioideae
Subfamilia
Caesalpinioideae
Nome da espécie
Tachigali myrmecophila
(Ducke) Ducke
Species
Tachigali myrmecophila (Ducke) Ducke
Nombre de la especie
Tachigali myrmecophila (Ducke) Ducke
Common name
Tachi preto
Nombre popular
Tachi preto
Tree with short tabular roots
(sapopemas), black bark and
compound, alternate leaves with
three pairs of foliates with golden
hairs. Yellow-flowered inflorescence.
Domatia at leaf base may shelter ants.
Árbol con raíces tabulares (sapopemas)
cortas, con la cáscara del tronco
negra. Presenta hojas compuestas,
alternas con tres pares de folíolos con
pelos dorados. Inflorescencia con flores
amarillas. Ocurrencia de domaceas en
la base de las hojas, que pueden servir
de abrigo para hormigas.
Nome popular
Tachi preto
Árvore com raízes tabulares
(sapopemas) curtas, com a casca
do tronco preta. Apresenta folhas
compostas, alternas com três pares
de folíolos com pêlos dourados.
Inflorescência com flores amarelas.
Ocorrência de domáceas na base
das folhas, que podem servir como
abrigo para formigas.
69
FLORA
70
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Leguminosae
Family
Leguminosae
Familia
Leguminosae
Subfamília
Mimosoideae
Subfamily
Mimosoidea
Subfamilia
Mimosoideae
Nome da espécie
Inga calantha Ducke
Species
Inga calcantha Ducke
Nombre de la especie
Inga calantha Ducke
Nome popular
Ingá-peluda
Common name
Ingá-peluda
Nombre popular
Ingá-peluda
Arvoreta com ramos pilosos, folhas
compostas com quatro pares de
folíolos alternos também com pêlos.
Os frutos jovens são densamente
cobertos de pêlos dourados.
Geralmente, suas sementes são
dispersas por primatas. Desempenha
o papel de espécie pioneira, sendo
indicada na recuperação de áreas
degradadas. Ocorre em floresta
secundária aberta.
Small tree with hairy branches,
compound leaves, with four pairs of
alternate leaflets with many hairs.
Young fruit is densely covered with
golden hair. Seeds generally spread
by primates. Indicated for recovery of
deteriorated areas, acting as a pioneer
species. Found in open secondary
forests.
Arboleta con ramas pilosas, hojas
compuestas con cuatro pares
de folíolos alternos también con
muchos pelos. Los frutos jóvenes
son densamente cubiertos de pelos
dorados. Generalmente, sus semillas
son dispersadas por primates.
Desempeña el papel de especie
pionera, siendo indicada en la
recuperación de áreas degradadas.
71
FLORA
Família
Leguminosae
Family
Leguminosae
Família
Leguminosae
Subfamília
Mimosoideae
Subfamily
Mimosoidea
Subfamilia
Mimosoideae
Nome da espécie
Inga nobilis Willdenow
Species
Inga nobilis Willdenow
Nombre de la especie
Inga nobilis Willdenow
Nome popular
Ingá-xixica
Common name
Ingá-xixica
Nombre popular
Guabo
Árvore de sub-bosque com folhas
compostas. Botões florais verdes
claros e flores com numerosos
falsos estames de cor branca,
ultrapassando a corola. Possivelmente
polinizada por insetos. Seus frutos
são comestíveis, consumidos
principalmente por primatas.
Ocorre em floresta de várzea,
principalmente ao longo das margens
dos rios. Espécie importante para a
recuperação de áreas degradadas.
Sub-forest tree with compound leaves.
Light green flower buds and flowers
with a number of false white stamen
that go beyond the corolla. Possible
pollinators are insects. Edible fruit,
generally consumed by primates
Can be found in lowland, seasonally
flooded forests, mainly along river
margins. Species is important for
recuperation of deteriorated areas.
Árbol de sub-bosque con hojas
compuestas. Pimpollos florales
verde claros y flores con numerosos
falsos estambres de color blanco,
sobrepasando la corola. Posiblemente
polinizada por insectos. Sus frutos son
comestibles, consumidos principalmente
por primates. Ocurre en bosques
inundados, principalmente a lo largo
de las márgenes de los ríos. Especie
importante para la recuperación de
áreas degradadas.
72
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Leguminosae
Family
Leguminosae
Família
Leguminosae
Subfamília
Mimosoideae
Subfamily
Mimosoidea
Subfamilia
Mimosoideae
Nome da espécie
Parkia panurensis Bentham
ex H. C. Hopkins
Species
Parkia panurensis Bentham
ex H.C. Hopkins
Nombre de la especie
Parkia panurensis Bentham
ex H. C. Hopkins
Nome popular
Faveira
Common name
Faveira
Nombre popular
Casabe murciélago
Árvore de dossel e sub-bosque,
normalmente com raízes tabulares
(sapopemas). Ramos resistentes,
com folhas opostas e duplamente
compostas. As flores masculinas
são avermelhadas e as femininas
amareladas. Apresenta frutos
marrons com hastes. Possivelmente
polinizada por morcegos.
Suas sementes são utilizadas
como alimento por pequenos
roedores. Freqüente nas florestas
de baixio e campinarana.
Ranges from canopy to sub forest
tree, usually with tabular roots
(sapopemas). Resistant branches,
with opposite, double-compound
leaves. Masculine flowers are red and
feminine flowers are yellow. Brown
fruit with stems. Seeds serve as food
for small rodents. Frequent in sand
bank and lowland forests.
Árbol de dosel y sub-bosque,
normalmente con raíces tabulares
(sapopemas). Ramas resistentes,
con hojas opuestas y doblemente
compuestas. Las flores masculinas son
rojizas y las femeninas amarillentas.
Presentan frutos marrones con
tallos. Posiblemente polinizada
por murciélagos. Sus semillas son
utilizadas como alimento por pequeños
roedores. Frecuente en selvas de bajío
73
FLORA
74
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Leguminosae
Family
Leguminosae
Familia
Leguminosae
Subfamília
Papilionoideae
Subfamily
Papilionoidea
Subfamilia
Papilionoideae
Nome da espécie
Taralea oppositifolia (Willd) Aubl.
Species
Taralea oppositifolia (Willd) Aubl.
Nombre de la especie
Taralea oppositifolia (Willd) Aubl.
Nome popular
Cumarurana, muiracandeia,
cumaru-da-praia.
Common name
Camarurana, muiracandeia,
cumaru-da-praia
Nombre popular
Almendrillo
Árvore de dossel com folhas
compostas e alternas. Apresenta
inflorescência terminal com flores
de cálice tubular e corola lilás com
a pétala superior larga e pequena
reentrância no ápice. Fruto ovóide
levemente comprimido. Espécie
com ocorrência rara, geralmente
em baixio, e de ampla distribuição
na Amazônia.
Canopy tree with compound, alternate
leaves. Terminal inflorescence, flowers
with tubular calyx, lilac corolla with
a wide superior petal ending in an
invagination. Slightly compressed, oval
shaped fruit. Rare species, generally
in sand banks, and amply distributed
throughout the Amazon region.
Árbol de dosel con hojas compuestas
y alternas. Presentan inflorescencia
terminal con flores de cáliz tubular
y corola lila, con el pétalo superior
ancho, presentando una pequeña
entrada en el ápice. Fruto ovoide
levemente comprimido. Especie de rara
ocurrencia, generalmente en bajío, y
de amplia distribución en la Amazonia.
75
FLORA
Família
Marcgraviaceae
Family
Marcgraviaceae (Shingle Plant Family)
Familia
Marcgraviaceae
Nome da espécie
Norantea guianensis Aublet
Species
Norantea guianensis Aublet
Nombre de la especie
Norantea guianensis Aublet
Nome popular
Rabo-de-arara
Common name
Rabo-de-arara
Nombre popular
Rabo-de-arara
Hemiepífita lenhosa, com folhas
simples, opostas e alternas. Brácteas
de cor laranja, transformadas em
nectários em forma de sacos. Possui
flores e botões florais vermelhos.
Os frutos quando jovens são
esverdeados. Possivelmente é
polinizada por beija-flores e suas
sementes são dispersas por aves
que se alimentam da polpa que
as envolve. Ocorrem em todos os
sistemas amazônicos.
Hemiepiphytic lianas or shrubs with
often slender stems and simple,
opposite, alternate leaves. Orange
bracteal transformed into bag-shaped
nectaries. Red buds and flowers. The
young fruit are greenish in color.
Possibly pollinated by humming birds
and the seeds are dispersed by birds
who eat the nourishing pulp of the
fruit. Occur in all Amazonian systems.
Hemiepífita leñosa, con hojas simples,
opuestas y alternas. Brácteas de color
naranja, transformadas en nectarios
en forma de bolsas. Posee flores y
pimpollos florales rojos. Los frutos
jóvenes son verdosos. Posiblemente
es polinizada por colibríes y sus
semillas son dispersadas por aves
que se alimentan de la pulpa que
las envuelve. Ocurren en todos los
sistemas amazónicos.
76
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Melastomataceae
Family
Melastomataceae (Black Mouth Family)
Family
Melastomataceae (Black Mouth Family)
Nome da espécie
Miconia tomentosa (Rich.)
D.Don. ex DC.
Species
Miconia tomentosa (Rich.)
D.Don. ex DC.
Nombre de la especie
Miconia tomentosa (Rich.)
D.Don. ex DC.
Arbusto com até 3m de altura.
Possui folhas simples e opostas,
com a face dorsal com cor de
ferrugem. Sua inflorescência
apresenta cálice floral róseo e
pétalas rosa claro com lobos
brancos, estames falciformes roxos.
Apresenta frutos tipo baga de cor
rosada quando imaturos.
Three meter tall shrub. Simple,
opposite leaves, rusty-colored
underside. Inflorescence presents pink
flower calyx with pink-colored petals,
subtended by white bracts, purple
falciform stamens. Fruit are pinkish
berries when young.
Arbusto con hasta 3m de altura.
Posee hojas simples y opuestas, con
la cara dorsal de color herrumbre.
Su inflorescencia presenta cáliz
floral rosado y pétalos rosa claro con
lóbulos blancos, estambres falciformes
morados. Presenta frutos tipo baya
de color rosado cuando no están
maduros aun.
77
FLORA
Família
Meliaceae
Family
Meliaceae (Mahogany Family)
Familia
Meliaceae
Nome da espécie
Guarea grandifolia DC.
Species
Guarea grandifolia DC.
Nombre de la especie
Guarea grandifolia DC.
Arbusto de sub-bosque, com
ramos marrom-claros e folhas
compostas. Possui fruto capsular
de cor vermelha, com manchas
brancas e sementes carnosas. Esta
espécie contribui na oferta de frutos
e sementes para vários animais que
desempenham papel de dispersores.
Ocorre de maneira esparsa no subbosque da floresta de terra firme.
Understory shrub with light brown
branches and compound leaves.
Capsular red fruit with white stains
and fleshy seeds. The species offers
fruit and seeds to many animals that
contribute to their dispersal. Sparsely
scattered in the understory of terra
firme forests.
Arbusto de sub-bosque, con ramas
marrón claro y hojas compuestas.
Posee fruto capsular de color rojo, con
manchas blancas y semillas carnosas.
Esta especie contribuye con la oferta
de frutas y semillas para varias
especies de animales que desempeñan
el papel de dispersores. Ocurre de
manera repartida en el sub-bosque de
la selva de tierra firme.
78
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Ochnaceae
Family
Ochnaceae
Family
Ochnaceae
Nome da espécie
Cespedesia sprucei Tiegh.
Species
Cespedesia sprucei Tiegh.
Nombre de la especie
Cespedesia sprucei Tiegh.
Árvore de dossel. Possui grandes
raízes tabulares (sapopemas) e
ramos cilíndricos. Suas folhas
são simples com até 25cm de
comprimento, coriáceas e com
margens serrilhadas. Apresentam
flores com pétalas amarelas, sépalas
verdes e botões florais amarelos.
Espécie pouco conhecida quanto à
sua ecologia e polinizadores.
Canopy tree. Large tabular roots
(sapopemas) and cylindrical branches.
Simple leaves reaching 25 centimeters
long, coarse, generally with serrated
margins. Flowers with yellow petals,
green sepals and yellow flower buds.
Little is known about its ecology and
pollinators.
Árbol de dosel. Posee grandes raíces
tabulares (sapopemas) y ramas cilíndricas. Sus hojas son simples con hasta
25 cm de longitud, coriáceas y con
bordes en forma de sierra. Presentan
flores con pétalos amarillos, sépalos
verdes y pimpollos florales amarillos.
Especie poco conocida en cuanto a su
ecología y polinizadores.
79
FLORA
Família
Passifloraceae
Family
Passifloraceae (Passion Flower Family)
Familia
Passifloraceae
Nome da espécie
Passiflora longiracemosa Ducke
Species
Passiflora logiracemosa Ducke
Nombre de la especie:
Passiflora longiracemosa Ducke
Nome Popular
Maracujá-poranga
Common name
Maracujá-poranga
Nombre popular
Maracujá-poranga
Trepadeira lenhosa de copa de
árvores. Suas folhas são simples
e alternas. Possui flores tubulares
vistosas, de cor salmão com corona
amarela, reunidas em glomérulos
e dispostas ao longo dos ramos.
Possivelmente polinizada por
beija-flores. Espécie que ocorre em
várzea e com distribuição restrita
a algumas áreas da Amazônia.
Apresenta potencial para utilização
em paisagismo.
Woody treetop liana with simple
alternate leaves. Showy tubular,
salmon-colored flowers with yellow
corolla, reunited in glomerules
deposited along the branches.
Possibly pollinated by hummingbirds.
Species can be found only in certain
Amazonian lowlands. Can be used in
landscaping.
Enredadera leñosa de copa de árbol.
Sus hojas son simples y alternas. Posee
flores tubulares vistosas, de color
salmón, con corona amarilla, reunidas
en glomérulos y dispuestas a lo largo
de las ramas. Posiblemente polinizada
por colibríes. Especie que ocurre en
bosque inundado y con distribución
restringida a algunas áreas de la
Amazonia. Presenta potencial para
utilización en paisajismo.
80
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Rubiaceae
Family
Rubiaceae (Coffee or Quinine Family)
Familia
Rubiaceae
Nome da espécie
Psychotria humboldtiana
(Cham. & Schltdl.) Müll. Arg.
Species
Psychotria humboldtiana
(Cham. & Schiltdl.) Müll. Arg.
Nombre de la especie
Psychotria humboldtiana
(Cham. & Schltdl.) Müll. Arg.
Arbusto de sub-bosque, com
ramos quadrangulares. Suas folhas
são simples e opostas. Possui
bráctea vermelha-rosada e flores
brancas. Espécie freqüente em
baixio e campinarana, porém pouco
conhecida quanto à sua ecologia e
seus polinizadores.
Sub-forest shrub with quadrangular
branches and simple, opposite leaves.
Its bracts are reddish-pink and its
flowers are white. Frequently found
on sand banks and seasonally flooded
lowlands. Little is known of its ecology
or pollinators.
Arbusto de sub-bosque, con ramas
cuadrangulares. Sus hojas son simples
y opuestas. Posee bráctea rojo-rosado
y flores blancas. Especie frecuente en
bajío y campinarana, aunque poco
conocida en cuanto a su ecología y sus
polinizadores.
81
FLORA
82
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Rubiaceae
Family
Rubiaceae
Familia
Rubiaceae
Nome da espécie
Psychotria spectabilis Steyerm.
Species
Psychotria spectabilis Steyerm.
Nombre de la especie
Psychotria spectabilis Steyerm.
Arvoreta de sub-bosque, com ramos
esverdeados pilosos. Suas folhas
são simples e opostas. Possui
brácteas laranja-avermelhada e
flores tubulares avermelhadas.
Ocorre de forma esparsa em
floresta de terra firme. Sua ecologia
é pouco conhecida, principalmente
quanto aos seus polinizadores.
Small tree of the understory with hairy
green branches and simple, opposite
leaves. Its bracts are red-orange
with tubular red flowers. Sparsely
distributed in terra firme forest. Little
is known of its ecology, especially
pollinators.
Arbolete de sub-bosque, con ramas
verdosas pilosas. Sus hojas son simples
y opuestas. Posee brácteas naranja
rojizo y flores tubulares rojizas. Ocurre
de forma repartida en selva de tierra
firme. Su ecología es poco conocida,
principalmente en cuanto a sus
polinizadores.
83
FLORA
Família
Rubiaceae
Family
Rubiaceae
Familia
Rubiaceae
Nome da espécie
Psychotria poeppigiana Muell. Arg.
Species
Psychotria poeppigiana Muell. Arg.
Nombre de la especie
Psychotria poeppigiana Muell. Arg.
Arbusto com até 3m de altura.
Suas folhas são simples e opostas.
Possui inflorescência terminal
com pedúnculo de 1,5 a 8cm
de comprimento. Apresenta
brácteas vermelhas, de 3 a 6cm de
comprimento, com corola amarela.
Seus frutos são carnosos e azulados
quando maduros, contendo uma
semente de 10 a 12mm
de comprimento.
This shrub reaches 3 meters in height
and has simple, opposite leaves.
Terminal inflorescence with 1,5 to 8cm
long peduncle. Colorful red bracts, 3
to 6cm long and yellow corolla. Fleshy
blue fruit when ripe, containing one
seed, 10 to 12mm. long.
Arbusto con hasta 3m de altura.
Sus hojas son simples y opuestas.
Posee inflorescencia terminal con
pedúnculo de 1,5 a 8 cm de longitud.
Presenta brácteas rojas, de 3 a 6 cm
de longitud, con corola amarilla. Sus
frutos son carnosos y azulados cuando
están maduros, conteniendo una
semilla de 10 a 12 mm de longitud.
84
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Verbenaceae
Family
Verbenaceae (Verbena Family)
Familia:
Verbenaceae
Nome da espécie
Petrea volubilis L.
Species
Petrea volubilis L.
Nombre de la especie
Petrea volubilis L.
Nome Popular
Viuvinha
Common name
Viuvinha
Nombre popular
Capitán lila, lazo de amor
Trepadeira lenhosa, com ramos
cobertos por lenticelas. Suas folhas
coriáceas são simples e opostas.
Possui flores vistosas de cor lilás.
Espécie freqüente em todos os
ambientes e com ampla
distribuição na Amazônia.
Utilizada para ornamentação.
Woody liana, branches covered with
lenticels. Its rough leaves are simple
and opposing. Showy lilac flowers.
Species can be frequently found
in all environments and is widely
distributed in the Amazon region.
Used as an ornamental flower.
Enredadera leñosa, con ramas
cubiertas por lenticelas. Sus hojas
coriáceas son simples y opuestas.
Posee flores vistosas de color lila.
Especie frecuente en todos los
ambientes y con amplia
distribución en la Amazonia.
Utilizada para ornamentación.
85
FLORA
Família
Vochysiaceae
Family
Vochysiaceae (Vochysia Family)
Familia
Vochysiaceae
Nome da espécie
Qualea acuminata Spruce ex
Warm.
Species
Qualea acuminata Spruce ex Warm.
Nombre de la especie
Qualea acuminata Spruce ex Warm.
Canopy tree with dark branches and
simple leaves. Terminal inflorescence
with tubular white flowers and purple
flower buds. Pollinated by butterflies.
Its fruits are dispersed by water.
Frequently found in seasonally flooded
lowland forests in the Amazon.
Árbol de dosel, con ramas
ennegrecidas, hojas simples. Flores
tubulares blancas dispuestas en el
ápice de las ramas y pimpollos florales
púrpura. Polinizada por mariposas.
Frutos dispersados por el agua.
Frecuente en bosques inundados de la
Amazonia.
Árvore de dossel, com ramos
enegrecidos, folhas simples. Flores
tubulares brancas dispostas no
ápice dos ramos e botões florais
púrpura. Polinizada por borboletas.
Frutos dispersos pela água.
Freqüente em floresta de várzea
da Amazônia.
86
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Vochysiaceae
Family
Vochysiaceae
Familia
Vochysiaceae
Nome da espécie
Vochysia floribunda Mart.
Species
Vochysia floribunda Mart
Nombre de la especie
Vochysia floribunda Mart.
Árvore de dossel. Possui ramos com
poucos pêlos e folhas semicoriáceas.
Flores amarelas com esporas.
Freqüente em floresta de várzea,
porém pouco conhecida quanto à
sua ecologia e seus polinizadores.
Canopy tree. Branches with some
hairs and semi-leathery leaves. Yellow
flowers with spurs. Frequently found in
lowland forest but little is known of its
ecology and pollinators.
Árbol de dosel. Posee ramas con
pocos pelos y hojas semi-coriáceas.
Flores amarillas con esporas. Frecuente
en bosques inundados, aunque poco
conocida en cuanto a su ecología y
polinizadores.
87
FLORA
Monocotiledôneas Monocotelydons Monocotiledóneas
Família
Araceae
Family
Araceae (Aroid or Philodendron Family)
Familia
Araceae
Nome da espécie
Anthurium gracile Croat
Species
Anthurium gracile Croat
Nombre de la especie
Anthurium gracile Croat
Planta epífita. Possui folhas
lanceoladas com ápice e base
atenuados e pecíolos longos.
Suas raízes servem como ninho
de formigas. As infrutescências
pendentes, com bagas vermelhas,
são estratégicas para dispersão.
Potencial para utilização no
paisagismo e na ornamentação.
Epiphytic plant. Leaves are lanceolate,
tapering towards apex and base, long
petioles. Its roots serve as nests for
ants. Pendant like infructescences with
red berries are a dispersal strategy.
Potential for use in landscaping and as
an ornamental plant.
Planta epífita. Posee hojas lanceoladas
con ápice y base atenuados y pecíolos
largos. Sus raíces sirven como nido de
hormigas. Las infructescencias
pendientes, con bayas rojas, son
estrategias para dispersión.
Potencial para uso en paisajismo y
ornamentación.
88
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Araceae
Nome da espécie
Monstera adansonii var.
klotzchiana (Schott) Madison
Planta hemiepífita com inflorescência
vistosa. Possui lâmina foliar
perfurada e brilhosa quando adulta.
Ocorre geralmente em áreas
úmidas, apresentando melhor
desenvolvimento associada a árvores
de grande porte. Sua folhagem é
utilizada para ornamentação.
Family
Araceae
Species
Monstera adansonii var. klotzchiana
(Schott) Madison (Windowleaf)
Hemiepiphytic plant, generally
associated to large trees in humid areas,
showy inflorescence. Shiny leaf blades
may have large fenestrations in adult
plant and are used in ornamentation.
Familia
Araceae
Nombre de la especie
Monstera adansonii var. klotzchiana
(Schott) Madison
Planta hemiepífita con inflorescencia
vistosa. Posee lámina foliar perforada
y brillosa cuando es adulta. Ocurre
generalmente en áreas húmedas,
presentando mejor desarrollo asociado
a árboles de gran porte, su follaje es
utilizado para ornamentación.
89
FLORA
Família
Araceae
Family
Araceae
Familia
Araceae
Nome da espécie
Philodendron fragrantissimum (W.J.
Hooker) G. Don.
Species
Philodendrum fragrantissimum (W.J.
Hooker) G. Don.
Nombre de la especie
Philodendron fragrantissimum (W.J.
Hooker) G. Don.
Planta hemiepífita. Possui a primeira
folha de um broto apical persistente
e fibroso. A inflorescência com
bráctea vermelha é uma estratégia
para atrair besouros polinizadores.
Com grande ocorrência em áreas de
terra-firme e várzea. É utilizada no
paisagismo e em arranjos florais.
Hemiepiphytic plant. The first leaf
of the apical shoot is persistent and
fibrous. Inflorescence with colorful
red bracts, a strategic attraction for
pollinator beetles. Frequent in terra
firme and seasonally flooded lowland
regions. Used in landscaping and for
floral arrangements.
Planta hemiepífita. Tiene la primera
hoja de un brote apical persistente y
fibroso. La inflorescencia con bráctea
roja es una estrategia para atraer a
los escarabajos polinizadores. Con
gran ocurrencia en áreas de tierra
firme y bosque inundado. Se utiliza en
paisajismo y en arreglos florales.
90
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Araceae
Family
Araceae
Familia
Araceae
Nome da espécie
Philodendron solimoesense
A.C. Smith
Species
Philodendrum solimoesense A.C. Smith
Nombre de la especie
Philodendron solimoesense A.C. Smith
Common name
Ambé
Nombre popular
Huambé
Hemi epiphytic plant, usually
found in treetops. Aerial roots with
rust-colored, pungent, strongly
scented sap. Pollinated by beetles.
Species is often used in tropical
garden landscapes.
Planta hemiepífita generalmente
encontrada en copas de árboles. Raíces
aéreas que al partirse liberan un
mucílago color herrumbre de fuerte
aroma. Es polinizada por escarabajos.
Es una especie muy utilizada en
paisajismo de jardines tropicales.
Nome popular
Ambé
Planta hemiepífita geralmente
encontrada em copas de árvores.
Raízes aéreas que, quando
partidas, liberam uma mucilagem
cor de ferrugem de aroma forte.
É polinizada por besouros. É
uma espécie muito utilizada no
paisagismo de jardins tropicais.
91
FLORA
92
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Araceae
Family
Araceae
Familia
Araceae
Nome da espécie
Philodendron tortum
M.L. Soares & Mayo
Species
Philodendrum tortum
M.L. Soares & Mayo
Nombre de la especie
Philodendron tortum
M.L. Soares & Mayo.
Planta hemiepífita, muitas vezes
encontrada na mesma árvore
suporte associada às bromélias.
Possui a primeira folha de um
broto apical torta. Apresenta
folha cor verde-oliva com lobos
em forma de pena. Planta com
potencial ornamental.
Hemiepiphytic plant, often found
associated with bromeliads on same
tree support. The first leaf of the
apical shoot is twisted. Olive green
leaves derived from a continuous
blade that splits into leaflets. Potential
ornamental plant.
Planta hemiepífita, muchas veces
encontrada en el mismo árbol soporte
asociado a las bromelias. Posee la
primera hoja de un brote apical
torcida. Presenta hoja color verde oliva
con lóbulos en forma de pluma. Planta
con potencial ornamental.
Família
Araceae
Family
Araceae
Familia
Araceae
Nome da espécie
Philodendron venezuelense Bunting
Species
Philodendrum venezuelense Bunting
Nombre de la especie
Philodendron venezuelense Bunting
Planta hemiepífita de dossel, mas
muitas vezes encontrada no chão
devido à queda da árvore suporte ou
por causa do seu excesso de peso. A
primeira folha do broto apical de cor
marrom é persistente e resistente.
Suas folhas, em forma de seta e com
margens onduladas são exuberantes.
Possui várias inflorescências,
também exuberantes. Utilizada em
jardins externos.
Hemiepiphytic canopy plant, often
found on the ground due to the fall of
its tree support or excessive weight.
The first leaf of the apical shoot is
persistent and fibrous. Exuberant
lanceolate leaves with undulated blade.
Various exuberant inflorescences.
Often found in gardens.
Planta hemiepífita de dosel, aunque
muchas veces es encontrada en el
suelo debido a la caída del árbol
soporte o por causa de su exceso
de peso. La primera hoja del brote
apical de color marrón es persistente
y resistente. Sus hojas, en forma
de flecha y bordes ondulados
son exuberantes. Posee varias
inflorescencias, también exuberantes.
Utilizada en jardines externos.
93
FLORA
94
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Bromeliaceae
Family
Bromeliaceae (Bromeliad Family)
Familia
Bromeliaceae
Nome da espécie
Guzmania lingulata (L.) Mez
Species
Guzmania lingulata (L.) Mez
Nombre de la especie
Guzmania lingulata (L.) Mez
Epífita herbácea, muitas vezes
encontrada no chão, formando
populações terrestres, devido
à queda da árvore suporte. As
brácteas, que variam do vermelho
intenso ao rosa claro, são eretas e
envolvem as flores. O arranjo de
suas folhas é em forma de “tanque”
e esta estrutura cria micro-hábitats
para bactérias, larvas de insetos,
ninhos de formigas e pequenos
sapos. Freqüentemente polinizada
por beija-flores. Abundante em
floresta densa de terra firme.
Epiphytic herb, often found on the
ground in clusters due to fall of tree
support. Erect, intense red to pink
bracts envelop the flower. Tank-type
leaf disposition, forming a basin that
creates a microclimate for bacteria,
larvae and insects, as well as small
frogs. Frequently pollinated by
hummingbirds. Abundant in dense
terra firme forests.
Epífita herbácea. Muchas veces
encontrada en el suelo, formando
poblaciones terrestres, debido a la
caída del árbol soporte. Las brácteas
que varían del rojo intenso al rosa
claro, son erectas y envuelven las flores.
El arreglo de sus hojas es en forma de
“tanque”. Esta estructura crea micro
hábitats para bacterias, larvas de
insectos, nidos de hormigas y pequeños
sapos. Frecuentemente polinizada por
escarabajos. Abundante en selva densa
de tierra firme.
95
FLORA
96
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Bromeliaceae
Family
Bromeliaceae
Familia
Bromeliaceae
Nome da espécie
Guzmania vittata
(Mart. ex. Schult. F.) Mez
Species
Guzmania vittata
(Mart. ex. Schult. F.) Mez
Nombre de la especie
Guzmania vittata
(Mart. ex. Schult. F.) Mez
Nome popular
Zebrinha
Common name
Zebrinha
Nombre popular:
Guzmania
Epífita herbácea, muitas vezes
encontrada no chão devido à queda da
árvore suporte. Suas folhas dispostas
em forma de rosetas são verdes
com listras horizontais marrons.
Apresenta flores com pétalas brancas.
Possivelmente polinizada por insetos.
A inflorescência em forma de roseta,
propícia um micro-hábitat excelente
para sobrevivência de outras formas
de vida vegetal e animal. Ocasional em
floresta primária de terra firme e rara
na bacia do Rio Urucu.
Epiphytic herb, often found on the
ground due to fall of tree support.
Green leaves forming basal rosette
with horizontal brown stripes. Flowers
with white petals. Possibly pollinated
by insects. Rosette inflorescence
creates a wonderful microclimate for
various other life forms. Occasional in
primary terra firme forest and rare in
the Urucu River Basin.
Epífita herbácea, muchas veces
encontrada en el suelo debido a la caída
del árbol soporte. Sus hojas dispuestas
en forma de rosetas son verdes
con rayas horizontales marrones.
Presenta flores con pétalos blancos.
Posiblemente polinizada por insectos.
La inflorescencia en forma de roseta,
propicia un micro hábitat excelente
para supervivencia de otras formas
de vida vegetal y animal. Ocasional en
selva primaria de tierra firme y rara en
la cuenca del Río Urucu.
97
FLORA
Família
Heliconiaceae
Family
Heliconiaceae (Heliconia Family)
Familia
Heliconiaceae
Nome da espécie
Heliconia lasiorachis L. Andersson
Species
Heliconia lasiorachis L. Andersson
Nombre de la especie
Heliconia lasiorachis L. Andersson
Erva terrestre com aproximadamente
2m de altura, evidente no sub-bosque.
Apresenta brácteas vistosas de cor
vermelha e flores verdes, coberta de
pêlos incolores. Possui frutos jovens
verdes amarelados. É polinizada por
beija-flores e rara em floresta densa
de terra firme. Inflorescência muito
utilizada na ornamentação de jardins
e arranjos florais.
Land herb approximately 2 meters
high, evident in the understory. Showy
red bracts and green flowers, covered
with colorless hairs. Young fruit are
yellow green. Pollinated by hummingbirds. Rarely found in dense terra
firme forest. Inflorescence much used
in garden ornamentation and floral
arrangements.
Hierba terrestre con aproximadamente
2m de altura, evidente en el
sub-bosque. Presenta brácteas vistosas
de color rojo y flores verdes, cubierta
de pelos incoloros. Posee frutos jóvenes
verde amarillentos. Es polinizada
por colibríes y rara en selva de tierra
firme. Inflorescencia muy utilizada
en ornamentación de jardines y
arreglos florales.
98
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Heliconiaceae
Family
Heliconiaceae
Familia
Heliconiaceae
Nome da espécie
Heliconia velutina L. Andress
Species
Heliconia velutina L. Andress
Nombre de la especie
Heliconia velutina L. Andress
Nome popular
Bico-de-tucano
Common name
Bico-de-tucano
Nombre popular
Platanillo
Erva terrestre com
aproximadamente 1,5m de altura,
evidente no sub-bosque. Apresenta
brácteas rosa-avermelhadas e flores
verde-amareladas, coberta de pêlos
incolores. Suas brácteas acumulam
água, propiciando micro-hábitat
para larvas de insetos. É polinizada
por beija-flores e rara no subbosque na floresta densa de terra
firme. Inflorescência muito utilizada
na ornamentação de jardins e em
arranjos florais.
Terrestrial herb, approximately 1.5
meters high, evident in sub-forests.
Red-pink bracts and yellow-green
flowers, covered with colorless hairs.
Bracts accumulate water, creating
a microclimate for insect larvae.
Pollinated by hummingbirds. Rare in
the understory of dense terra firme
forest.
Hierba terrestre con aproximadamente
1,5m de altura, evidente en el subbosque. Presenta brácteas rosado
rojizas y flores verde amarillentas,
cubiertas de pelos incoloros. Sus
brácteas acumulan agua propiciando
un micro hábitat para larvas e
insectos. Es polinizada por colibríes
y rara en el sub-bosque en la selva
densa de tierra firme. Inflorescencia
muy utilizada en la ornamentación de
jardines y en arreglos florales.
99
FLORA
100
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
101
FAUNA
FAUNA
A Bacia Amazônia, com seus sete milhões de quilômetros quadrados, detém uma das maiores
biodiversidades do planeta e a sua fauna é considerada uma das maiores reservas de biomassa viva do mundo.
A grande diversidade ecológica presente na Amazônia é uma das causas que interferem no
grau de conhecimento da fauna. Segundo o “Primeiro Relatório para a Convenção da Diversidade Biológica”, somente no Bioma Amazônia foram classificadas 34 unidades fisiográficas,
23 eco-regiões, três regiões zoogeográficas e 18 bacias hidrográficas. A megadiversidade de
alguns grupos zoológicos, associada à escassez de especialistas e/ou pesquisas concentradas
em algumas regiões, faz com que o número de espécies seja subestimado e ocasiona lacunas
de conhecimento para a Bacia Amazônica.
O estudo da fauna realizado na Base Petrolífera de Urucu teve como grupos alvos invertebrados (como moscas varejeiras, moscas de frutas, percevejos e aranhas) e vertebrados (como
peixes, répteis e aves). Os resultados dos inventários faunísticos contribuíram de forma significativa para o conhecimento da região oriental da Amazônia, ampliando o conhecimento
biogeográfico; identificando o uso de recursos, tipos de ambiente, hábitos e composição de
guildas de alguns grupos; registrando novas ocorrências e novas espécies para a ciência;
estimando a riqueza local e abundância das espécies e ampliando os acervos científicos das
instituições envolvidas. O nível de conhecimento dos grupos alvos estudados na Base de
Urucu foi diferenciado, principalmente pelo status de conhecimento atual de cada grupo,
que será apresentado a seguir.
A fauna de moscas varejeiras está representada por 1.020 espécies em todas as regiões biogeográficas, sendo que apenas 100 delas estão presentes na região Neotropical. Na Amazônia,
já foram registradas 23 espécies de moscas varejeiras, sendo 14 da família Calliphoridae e 9
da família Mesembrinellidae. O primeiro estudo sobre a fauna de moscas califorídeas na Base
de Urucu foi efetuado em 1996, quando sete espécies foram listadas, incluindo duas espécies
invasoras (Chrysomya putoria e C. albiceps). No presente estudo foram inventariadas 9 espécies de Calliphoridae, 5 de Mesembrinellidae e 14 de Sarcophagidae. Assim como ocorreu em
1996, as espécies exóticas foram raras na região, repetindo-se o registro de C. albiceps e o
novo registro de C. megacephala.
102
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Mais de 2 mil espécies da família Sarcophagidade são conhecidas no mundo, mas as informações sobre as espécies que
compõem a fauna de sarcofagídeos da Amazônia são escassas. A partir do estudo em Urucu, a espécie Peckia (Euboettcheria) subducta foi registrada pela primeira vez na Bacia Amazônica e a espécie Tricharaea (Sarcophagula) ramirezi teve
seu primeiro registro para o Brasil.
A família Drosophilidae, popularmente conhecida como mosca-de-fruta, é composta por aproximadamente 3.800 espécies presentes em praticamente todas as regiões do mundo, exceto os círculos polares. Na região Neotropical ocorrem
cerca de 720 espécies e na Amazônia estima-se que o número de espécies esteja em torno de 170. Para a Base Petrolífera
de Urucu foram registradas, até o momento, 22 espécies de drosofilídeos, sendo a maioria nativa da região e estreitamente associadas às áreas florestadas. Esta família diferencia-se das moscas-de-fruta da família Tephritidae por freqüentarem substratos em diferentes estados de decomposição. Os tefritídeos alimentam-se principalmente de frutos verdes,
enquanto que os drosofilídeos têm preferência por frutos já maduros e em fase de decomposição no solo. Dentre as espécies da floresta foram registradas duas novas ocorrências para a Amazônia: Drosophila anulosa, do grupo canalinea, e D.
neomorpha, do grupo cardini. Algumas espécies invasoras foram detectadas para as áreas de clareiras (D. malerkotliana,
D. ananassae e Scaptodrosophila latifasciaeformis), entretanto, essas ocorrências não são consideradas preocupantes
do ponto de vista ecológico, uma vez que o número de indivíduos foi baixo, significando que estas espécies estão mais
associadas às áreas desmatadas e com interferência humana. Com base nos registros de drosofilídeos, pode-se perceber
que a área de Urucu, apesar de apresentar certo impacto pela presença de clareiras de poços e jazidas, encontra-se ainda
em bom estado de preservação.
Tratando-se da fauna de percevejos, a família Pentatomidae é composta atualmente por mais de 4.100 espécies, sendo
que destas, pouco mais de 600 são registradas para o Brasil. O número total de espécies na Amazônia é desconhecido,
mas devem ocorrer aproximadamente 300 espécies conhecidas e centenas de espécies ainda não descritas. Pouco se
sabe sobre a fauna de Pentatomidae que ocorre na bacia do Rio Urucu, sendo que o único material conhecido da região
foi coletado no início dos anos 90 e está atualmente em estudo. Duas espécies novas foram descritas (Edessa amazonica
e Antiteuchus exiguus), entretanto, pelo menos uma dezena de espécies aguarda descrição, incluindo uma pertencente
a um gênero novo. Este material foi obtido com armadilha luminosa e apresenta uma pequena sobreposição com as
espécies coletadas nas expedições de 2005 e 2006, que usaram técnicas de rede para coleta em áreas abertas. Assim,
foram reconhecidas até o momento cerca de 70 espécies, sendo 28 identificadas em nível específico. Destas, várias são
amplamente distribuídas na Amazônia e quatro delas são claramente indicadoras de áreas alteradas, ocorrendo em
quase todo o Brasil.
Não podemos dizer ao certo quantas espécies de aranhas existem na Amazônia, embora se estime que haja cerca de
1.000 na área da Amazônia legal. No maior estudo efetuado na Bacia Amazônica, em termos de esforço e variedades de
técnicas de coleta, realizado na Reserva Adolfo Ducke, em Manaus (AM), foram listadas 506 morfoespécies de aranhas.
Desta forma, as 393 morfoespécies de aranhas encontradas na base de Urucu constituem um número expressivo. Destas, apenas 47 espécies já foram identificadas até o nível específico, pois a atividade é dificultada pela falta de estudos
sobre a taxonomia da maioria das famílias de aranhas, bem como pela carência de especialistas no Brasil. Duas espécies
(Enna igarape e E. bonaldoi) da família Trechaleidae foram recentemente descritas com base em material coletado em
2003. Além disso, outras duas espécies novas de Corinnidae estão em processo de descrição. De acordo com uma análise
de estimativa de riqueza de espécies feita a partir dos dados já coletados na base de Urucu, cerca de 250 espécies de
aranhas ainda podem vir a ser registradas para a região, totalizando aproximadamente 640.
103
FAUNA
Estudos do final da década de 80 indicam que o número estimado de espécies de peixes de água doce neotropicais
estaria em torno de 5 mil espécies. Entretanto, estimativas mais recentes indicam um número impressionante de cerca de
8 mil espécies de peixes para o neotrópico, e a Bacia Amazônica detém uma parte expressiva deste total, contabilizando
mais de 1.500 espécies. Esses números destacam a Bacia Amazônica como a maior em riqueza de espécies de peixes
do mundo. No entanto, ainda é grande o desconhecimento taxonômico dessa fauna, sendo estimado que cerca de 40%
das espécies ainda não estejam descritas. A ictiofauna da bacia do Rio Urucu, até o presente momento, é composta por
117 espécies/morfoespécies de peixes ósseos, estando 81 destas devidamente identificadas até o nível específico. A
composição taxonômica segue o padrão amazônico com a dominância dos Characiformes (52% das espécies), que inclui
as piabas, aracus, piranhas e traíras; seguido pelos Siluriformes (24% das espécies), que engloba os acaris e bagres.
Dentre as espécies encontradas destacamos duas novas ocorrências para a Amazônia brasileira (Denticetopsis praecox e
Gasteropelecus sternicla), o registro de uma espécie rara em acervos ictiológicos do mundo (Thalassophryne amazonica)
e uma nova espécie de Corydoras.
Em 1979, foram listadas 550 espécies de répteis para a Bacia Amazônica, sendo 62% destes endêmicos. Para a região de
Manaus, foram registradas em 1998 cerca de 100 espécies de répteis Squamata (serpentes, lagartos e anfisbênias). Nos
estudos realizados em Urucu foram registradas 53 espécies de répteis, sendo 11 de lagartos, uma de anfisbênia (cobrade-duas-cabeças), 39 de serpentes e duas de jacarés. Foram registradas seis famílias de lagartos: Polychrotidae, Tropiduridae, Gekkonidae, Gymnophthalmidae, Teiidae e Scincidae. Das nove famílias de serpentes que ocorrem na América do
Sul, seis estão presentes em Urucu: Typhlopidae, Aniliidae, Boidae, Colubridae, Viperidae e Elapidae. Embora não tenham
sido utilizados métodos adequados para coleta de jacarés, exemplares de jacaré-coroa (Paleosuchus trigonatus) e jacaréaçu (Melanosuchus niger) foram avistados em áreas alagadas da região.
Na década de 80, as aves, juntamente com os primatas, foram os primeiros animais a serem estudados de forma
sistemática na região da bacia do Rio Urucu. Após três anos de estudos, foram registradas 377 espécies de aves para
a região, um número elevado quando se considera a relativa uniformidade da vegetação da área, caracterizada pelo
predomínio de florestas de terra-firme e pela baixa representatividade de formações florestais sazonalmente alagadas.
Os resultados desse projeto permitiram a identificação de duas espécies de aves consideradas novas para a ciência,
cujas descrições estão sendo preparadas por pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi e do Instituto Nacional
de Pesquisas da Amazônia. Além da identificação de novas espécies, os estudos revelaram que a avifauna local ainda
se encontra em excelente estado de conservação e que as intervenções humanas em curso até agora não prejudicaram
esse grupo animal.
104
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
The seven million square kilometers of the Amazon Basin
shelter one of the biggest biodiversities on the planet, and its
fauna is considered one of the largest living biomass reserves
in the world.
The huge ecological diversity in the Amazon region is a factor
one must consider in terms of the overall knowledge concerning local fauna. According to the “First Report for the Biological Diversity Convention”, in the Amazon biome alone, 34
physiographical units, 23 eco-regions, 3 zoogeographic regions and 18 hydrographic basins were classified. The megadiversity of some zoological groups, the shortage of research
specialists and/or the concentration of research in only some
areas lead to an underestimation of the number of species
present and leave blanks in the scientific knowledge about
the Amazon Basin.
The fauna study carried out in the Urucu Petroleum Base
concentrated on the following groups: invertebrates (such
as blowflies, fruit flies, stink bugs and spiders) and vertebrates (such as fish, reptiles and birds). The results of the
fauna inventories contributed significantly to knowledge
of the eastern region of the Amazon, widening biographical knowledge; identifying the use of resources, types of
environments, habits and guild composition of some animal groups; registering new occurrences and new species
for science; estimating local richness and abundance of
species and contributing to the scientific collections of
those institutions that participated in the study. The level
of the knowledge of the target-groups studied at Urucu
Base varied, mainly due to the status of current knowledge
of each group, which will be presented as follows.
The blowflies are represented by 1,020 species in all the
biogeographic regions, but only 100 are present in the Neotropical region. In the Amazon region, 23 species of blowflies
have been recorded, 14 of which belong to the Calliphoridae
family and 9 to the Mesembrinellidae family. The first study
on the caliphorids at the Urucu Base was done in 1996, with 7
species recorded, including two invasive species (Chrysomya
putoria and C. albiceps). In the present inventory, 9 species
of Calliphoridae, 5 of Mesembinellidae and 14 of Sarcophagidae were recorded. The presence of exotic species was, once
again, rare, in the region, as was the case in 1996. C. albiceps
La Cuenca Amazónica con sus siete millones de km2 posee una
de las mayores biodiversidades del planeta y su fauna es considerada una de las mayores reservas de biomasa viva del mundo.
La gran diversidad biológica presente en la Amazonia es uno de los
aspectos que interfieren en el grado de conocimiento de la fauna.
Según el “Primer Informe para la Convención de la Diversidad
Biológica” sólo en el Bioma Amazonia fueron clasificadas
34 unidades fisiográficas, 23 ecorregiones, tres regiones
zoogeográficas y 18 cuencas hidrográficas. La megadiversidad de
algunos grupos zoológicos asociada a la escasez de especialistas
y/o investigaciones concentradas en algunas regiones, resulta
en número subestimado de especies y ocasionan lagunas de
conocimiento para la Cuenca Amazónica.
El estudio de la fauna realizado en la Base Petrolera de Urucu
tuvo como grupos objetivo, invertebrados (como moscas verdes,
moscas de frutas, chinches y arañas) y vertebrados (como peces, reptiles y aves). Los resultados de los inventarios faunísticos
contribuyeron en forma significativa para el conocimiento de la
región Oriental de la Amazonia, ampliando el conocimiento biogeográfico; identificando el uso de recursos, tipos de ambiente,
hábitos y composición de guildas de algunos grupos, registrando
nuevas ocurrencias y nuevas especies para la ciencia; estimando la riqueza local y abundancia de las especies; y ampliando
los acervos científicos de las instituciones involucradas. El nivel
de conocimiento de los grupos objetivo estudiados en la Base de
Urucu se diferenció, principalmente por el status de conocimiento
actual de cada grupo, que se presentará a continuación
La fauna de moscas verdes está representada por 1.020 especies
en todas las regiones biogeográficas, siendo que sólo 100 de ellas están presentes en la región Neotropical en la Amazonia, ya
fueron registradas 23 especies de moscas verdes, siendo 14 de la
familia Calliphoridae y nueve de la familia Mesembrinellidae. El
primer estudio sobre la fauna de moscas califóridas en la Base de
Urucu fue realizado en 1996, cuando se listaron siete especies,
incluyendo dos especies invasoras (Chrysomya putoria y C. albiceps). En el presente estudio se inventariaron nueve especies de
Calliphoridae, cinco de Mesembrinellidae y 14 de Sarcophagidae.
Al igual que en 1996, las especies exóticas fueron raras en la
región, repitiéndose el registro de C. albiceps y el nuevo registro
de C. megacephala.
was registered again, and a new register for C. megacephala
was made.
Over 2,000 species of the Sarcophagidae family are known
in the world, but information on the species within the Sarcophagidae family in the Amazon region is scarce. In the
study at Urucu, the presence of Peckia (Euboettcheria) subducta was recorded for the first time in the Amazon Basin
and Tricharaea (Sarcophagula) ramierzi for the first time
in Brazil.
The Drosophilidae family, commonly known as the fruit fly, is
composed of approximately 3,800 species, present in practically all regions of the world, except on the polar circles. In
the Neotropical region there are nearly 720 species and, in the
Amazon region, there are an estimated 170 species. At the
Urucu Petroleum Base, until now, 22 species of drosophilids
have been recorded, the greater part native and strongly associated to forest areas. This family differs from the fruit flies
of the Tephritidae family in that they can be found on substrates in different stages of decomposition. The Tephritidae
feed mainly on immature fruits, while the drosophilids prefer
ripe fruit beginning to decompose on the ground. Two new
occurrences were recorded in the Amazon forest: Drosophila
anulosa from the Canalinea group and D. neomorpha, from
the cardini group. Some invasive species were detected in
clearings (D. malerkotliana, D. ananassae and Scaptodrosophila latifasciaeformis). These occurrences are not considered alarming from the ecological point of view, since the
number of individuals was low, indicating that these species
were mainly associated with cleared land and human interference. Based on the reports of drosophilids, one may conclude
that although there is certain impact in the Urucu area, due to
clearings for wells and extraction, it is still well preserved.
Regarding the stinkbug population, the Pentatomidae
family is presently composed of over 4,100 species, of which
a little over 600 have been recorded in Brazil. The total of
species in the Amazon region is unknown, but one may assume there are approximately 300 known species and, probably, hundreds more not yet described. Little is known about
the Pentatomidae fauna in the Urucu River basin, the only
information collected so far dates back to the early 90s and
is currently being studied. Two new species have been de-
105
FAUNA
Más de 2.000 especies de la familia Sarcophagidae son conocidas en el mundo, pero las informaciones sobre las especies que
componen la fauna de sarcofágidos de la Amazonia son raras. A
partir del estudio en Urucu, la especie Peckia (Euboettcheria) subducta fue registrada por primera vez en la Cuenca Amazónica
y la especie Tricharaea (Sarcophagula) ramirezi tuvo su primer
registro para Brasil.
La familia Drosophilidae, popularmente conocida como mosca
de la fruta, está compuesta por aproximadamente 3.800
especies presentes en prácticamente todas las regiones del
mundo, con excepción de los círculos polares. En la región
Neotropical ocurren cerca de 720 especies y en la Amazonia se
estima que el número de especies sea de alrededor de 170. En
la Base Petrolera de Urucu se registraron, hasta el momento,
22 especies de drosofilidos, siendo la mayoría nativa de la
región y estrechamente asociadas a las áreas de selva. Esta
familia se diferencia de las moscas de la fruta de la familia
Tephritidae por frecuentar substratos en diferentes estados de
descomposición. Los tefrítidos se alimentan principalmente de
frutos verdes, mientras que los drosofilidos tienen preferencia
por frutos ya maduros y en fase de descomposición en el suelo.
Entre las especies de selva se registraron dos nuevas ocurrencias
para la Amazonia: Drosophila anulosa del grupo canalinea
y D. neomorpha del grupo cardini. Se detectaron algunas
especies invasoras para las áreas de claros (D. malerkotliana, D.
ananassae y Scaptodrosophila latifasciaeformis), sin embargo,
estas ocurrencias no son consideradas preocupantes desde el
punto de vista ecológico, puesto que el número de individuos fue
bajo, significando que estas especies están más asociadas a las
áreas deforestadas y con interferencia humana. Con base en
los registros de drosofilidos, se puede ver que el área de Urucu,
a pesar de presentar cierto impacto por la presencia de claros
de pozos y yacimientos, se encuentra aun en buen estado de
preservación.
Tratándose de la fauna de chinches, la familia Pentatomidae está
compuesta actualmente por más de 4.100 especies, siendo que
de éstas, poco más de 600 son registradas para Brasil. El número
total de especies en la Amazonia es desconocido, pero deben
ocurrir cerca de 300 especies conocidas y centenas de especies
aun no descritas. Poco se sabe sobre la fauna de Pentatomidae
que ocurre en la cuenca del Río Urucu, siendo que el único
material conocido de la región fue recolectado en el inicio de los
106
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
scribed – Edessa amazonica and Antiteuchus exiguus –and at
least 10 species await description, including one from a new
genus. The samples were collected with light traps and there
is a slight overlap with species collected in 2005 and 2006
using nets in open areas. Up to now around 70 species have
been recognized, 28 of which were identified at the species
level. Several of these species are widely distributed in the
Amazon region and four of them clearly indicate altered areas, occurring all over Brazil.
It is hard to precise the number of species of spiders in the
Amazon region although an estimated 1,000 species exist within the legal Amazonian region. A total of 506 morphospecies of spiders were recorded in the largest study carried out in the Amazon basin, in terms of collecting effort
and sampling technical variety, carried out the Adolfo Ducke
Reserve in Manaus (AM). Thus, the 393 morphospecies of spiders found in Urucu Base constitutes an impressive number.
Only 47 of these have been identified at the species level,
because work advances slowly due to the lack of information
on the taxonomy of most families of spiders, as well as the
lack of specialists on the subject in Brazil. Two species (Enna
igarape and E. bonaldoi), from the Trechaleidae family, were
recently described using material collected in 2003. Besides
these, two other new Corinnidae species are presently being
described. According to an analysis of species richness estimative based on data collected in the Urucu Base, about 250
species of spiders may remain to be recorded in the region,
bringing the total up to 640.
Studies carried out in the late 80’s indicate that the estimated
amount of fresh water Neotropical fish would be approximately 5,000 species. However, recent studies bring that estimate up to an impressive 8,000 species for the Neotropical
region, and the Amazon Basin shelters an impressive 1,500
of these. These numbers place the Amazon Basin as the richest in the world in terms of variety of species. However there
still exists a great lack of taxonomic knowledge of this fauna,
and it is believed that 40% of those species have not yet been
described. Up to now, the ichtyofauna in the Urucu River basin is composed of 117 species/morphospecies of bony fish,
81 of which are duly classified at the species level. The taxonomic composition follows the same pattern as the Amazon
region’s pattern, with the Characiform species – including pia-
años 90 y está actualmente en estudio donde dos especies nuevas
fueron descritas (Edessa amazonica y Antiteuchus exiguus). Por
otro lado, hay por lo menos una decena de especies que aguarda
descripción, incluyendo una perteneciente a un género nuevo. Este
material se obtuvo con trampa luminosa y presenta una pequeña
sobreposición con las especies recolectadas en las expediciones
de 2005 y 2006 que usaron técnicas de red para la recolección
en áreas abiertas. De esta manera, fueron reconocidas hasta
el momento cerca de 70 especies, con 28 identificadas en nivel
específico. De ellas, varias especies son ampliamente distribuidas
en la Amazonia y cuatro de ellas son claramente indicadoras de
áreas alteradas, ocurriendo en casi todo Brasil.
No podemos decir con exactitud cuántas especies de arañas existen en la Amazonia, aunque se estima que haya cerca de 1.000
especies en el área de la Amazonia legal. En el mayor estudio
efectuado en la cuenca amazónica, en términos de esfuerzo y
variedades de técnicas de recolección, realizada en la Reserva
Adolfo Ducke, en Manaus (AM), fueron listadas 506 morfoespecies de arañas. De esta forma, las 393 morfoespecies de arañas
encontradas en la base de Urucu constituyen un número expresivo. De ellas, sólo 47 ya fueron identificadas hasta el nivel específico, pues la actividad se ve dificultada por la falta de estudios taxonómicos de la mayoría de las familias de arañas, así como por
la carencia de especialistas en Brasil. Dos especies (Enna igarape
y E. bonaldoi) de la familia Trechaleidae fueron recientemente
descritas con base en material recolectado en 2003. Además de
ello, otras dos especies nuevas de Corinnidae están en proceso de
descripción. De acuerdo con un análisis de estimativa de riqueza
de especies de los datos ya recolectados en la base de Urucu, cerca de 250 especies de arañas aun pueden ser registradas para la
región, totalizando aproximadamente 640.
Estudios del final de la década de 80 indican que el número estimado de especies de peces de agua dulce neotropicales estaría en
torno de las 5.000 especies. Aunque, estimativas más recientes
indican un número impresionante de cerca de 8.000 especies de
peces para el Neotrópico, y que la Cuenca Amazónica poseería
una parte expresiva de ese total. Contabilizando más de 1.500
especies. Estas cifras destacan la Cuenta Amazónica como la
mayor en riqueza de especies de peces del mundo. Sin embargo,
aun es grande el desconocimiento taxonómico de esta fauna, estimándose que cerca de 40% de las especies aun no estén descritas. La ictiofauna de la cuenca del Río Urucu, hasta el presente
bas, aracus, piranhas and trairas – predominating, with 52%
of the species, followed by the Siluforms – including catfish
and acaris – with 24 % of the total. Among the species that
were identified, two new occurrences for the Brazilian Amazon were detected (Denticetopsis praecox and Gasteropelecus sternicla), and the report of a rare species in ichthyological collections of the world (Thalassophryme amazonica), as
well as a new species of Corydoras.
In 1979, 550 species of reptiles were listed in the Amazon
basin, 62% of which are endemic. In 1998, nearly 100 species of Squamata reptiles were identified in the Manaus area
(snakes, lizards and amphisbaenians). In studies carried out
in Urucu, 53 species of reptiles were recorded, 11 of which
were lizards, one amphisbaena (worm lizard), 39 snake species and 2 caiman. Six lizard families were recorded: Polychrotidae, Tropiduridae, Gekkonidae, Gymnophthalmidae,
Teiidae and Scincidae. Of the nine snake families found in
South America, six exist in Urucu: Typhlopidae, Aniliidae, Boidae, Colubridae, Viperidae, and Elapidae. Although adequate
methods for caiman sampling were not employed, specimens
of Paleosuchus trigonatus (jacaré-coroa) and Melanosuchus
niger (jacaré-açu) were sighted in wetlands in the area.
In the 80s, birds and primates were the first animals studied
in a systematic way in the Urucu River basin. After 3 years
of studies, 377 species of birds were recorded in the area, a
high number if one considers the relative uniformity of the
vegetation in the region, predominantly with terra firme forests, with few seasonally flooded forest formations. The results of this study allowed for the identification of two new
species of birds, which descriptions are being prepared by
researchers from the Emilio Goeldi Paraense Museum and the
Amazon National Research Institute. Besides identifying new
species, studies revealed that the local bird fauna is still in an
excellent state of preservation and that human intervention,
currently underway, has not yet harmed this animal group.
107
FAUNA
momento, está compuesta por 117 especies/morfoespecies de
peces óseos, estando 81 de éstas debidamente identificadas hasta el nivel específico. La composición taxonómica sigue el patrón
amazónico con predominancia de los Characiformes (52% de las
especies), que incluye las camiguanas, “bogas”, “pirañas” y “tarariras”; seguidos por los Siluriformes (24% de las especies), que
engloba las “carachamas” y los “bagres”. Entre las especies encontradas destacamos dos nuevas ocurrencias para la Amazonia brasileña (Denticetopsis praecox y Gasteropelecus sternicla),
el registro de una especie rara en acervos ictiológicos del mundo
(Thalassophryne amazonica) y una nueva especie de Corydoras.
En 1979, fueron listadas 550 especies de reptiles para la Cuenca
Amazónica, siendo 62% de éstos endémicos. Para la región
de Manaus, se registraron en 1998 cerca de 100 especies de
reptiles Squamata (serpientes, lagartos y anfisbénidos). En los
estudios realizados en Urucu se registraron 53 especies de
reptiles, siendo 11 de lagartos, una de anfisbénidos (culebra
ciega). 39 de serpientes y dos de caimanes. Se registraron seis
familias de lagartos, Polychrotidae, Tropiduridae, Gekkonidae,
Gymnophthalmidae, Teiidae y Scincidae. De las nueve familias
de serpientes que ocurren en Sudamérica, seis están presentes
en Urucu: Typhlopidae, Aniliidae, Boidae, Colubridae, Viperidae
y Elapidae. Aunque no hayan sido utilizados métodos adecuados
para recolección de caimanes, ejemplares de yacaré coroa
(Paleosuchus trigonatus) y caimán negro (Melanosuchus niger)
fueron avistados en áreas inundadas de la región.
En la década de 80, las aves, conjuntamente con los primates, fueron los primeros animales a ser estudiados de forma sistemática
en la región de la cuenca del Río Urucu. Después de tres años de
estudios, fueron registradas 377 especies de aves para la región,
un número elevado cuando se considera la relativa uniformidad
de vegetación del área, caracterizada por el predominio de selvas
de tierra firme y por la baja representatividad de formaciones
selváticas inundadas estacionalmente. Los resultados de este
proyecto permitieron la identificación de dos especies de aves
consideradas nuevas para la ciencia, cuyas descripciones están
siendo preparadas por investigadores del Museo Paraense Emílio Goeldi y el Instituto Nacional de Investigaciones Amazónicas.
Además de la identificación de nuevas especies, los estudios sobre
las aves revelaron que la avifauna local todavía se encuentra en
excelente estado de conservación y que las intervenciones humanas en curso, hasta ahora no perjudicaron este grupo animal.
108
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Anfisbênias Amphisbaenians Anfisbénido
Família
Amphisbaenidae
Family
Amphisbaenidae
Familia
Amphisbaenidae
Nome da espécie
Amphisbaena fuliginosa
Species
Amphisbaena fuliginosa
Nombre de la especie
Amphisbaena fuliginosa
Nome popular
Cobra-de-duas-cabeças
Common name
Worm Lizard
Nombre popular
Culebra ciega
Apresenta corpo cilíndrico, preto
com manchas brancas. Não possui
patas, característica que as leva a
ser confundidas com serpentes.
Por isso, é popularmente conhecida
como cobra-de-duas-cabeças. Por
ter hábito subterrâneo, apresenta
olhos pequenos e alimenta-se de
pequenos invertebrados.
Black cylindrical body with white
patches. Do not have legs, which
often leads them to be mistaken for
snakes, hence their common name in
Portuguese, which means two-headedsnake. Due to its underground living
habit, it has small eyes and feeds on
small invertebrates.
Presenta cuerpo cilíndrico, negro con
manchas blancas. No tiene patas,
característica que las lleva a ser
confundidas con serpientes. Por eso, es
conocida popularmente como culebra
ciega. Por tener hábito subterráneo,
presenta ojos pequeños y se alimenta
de pequeños invertebrados.
109
FAUNA
Aranhas Spiders Arañas
Família
Araneidae
Family
Araneidae
Familia
Araneidae
Nome da espécie
Micrathena schreibersi
Species
Micrathena schreibersi
Nombre de la especie
Micrathena schreibersi
Nome popular
Aranha-espinhosa
Common name
Thorny spider
Nombre popular
Araña espinosa
Aranha com projeções abdominais
muito fortes, que são confundidas
com espinhos ou chifres. Essas
projeções servem para que a aranha
não seja predada por vespas solitárias.
Constroem teias e se alimentam de
insetos alados. Apresentam coloração
chamativa e as fêmeas são bem
maiores que os machos.
Very strong abdominal projections are
often mistaken for thorns or horns
and serve to prevent the spiders from
predated by solitary wasps. Weave
webs and feed mainly on winged
insects. Showy colors; females are
larger than males.
Araña con proyecciones abdominales
muy fuertes, que son confundidas con
espinas o cuernos. Estas proyecciones
sirven para que la araña no sea
depredada por avispas solitarias.
Construyen telas y se alimentan de
insectos alados. Presntan coloración
llamativa y las hembras son bastante
mayores que los machos.
110
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Ctenidae
Family
Ctenidae
Familia
Ctenidae
Nome da espécie
Ancylometes rufus
Species
Ancylometes rufus
Nombre de la especie
Ancylometes rufus
Nome popular
Aranha-de-solo
Common name
Aranha-de-solo
Nombre popular
Aranha-de-solo
Aranha de grande porte com
oito olhos e carapaça de cerca
de 5cm de comprimento. Dentro
dos artrópodes é considerada
uma predadora de topo, podendo
predar pequenos vertebrados
Large spider with eight eyes and 5cm
long carapace. Among arthropods it
is considered a appex predator and is
able to feed even on small vertebrates.
Araña de gran porte con ocho
ojos y coraza de cerca de 5 cm de
largo. Dentro de los artrópodos es
considerada una depredadora de
cima de cadena alimentaria, pudiendo
depredar pequeños vertebrados.
111
FAUNA
Família
Zodariidae
Family
Zodariidae
Familia
Zodariidae
Nome da espécie
Tenedos hoeferi
Species
Tenedos hoeferi
Nombre de la especie
Tenedos hoeferi
Espécie típica de serapilheira. Não
fazem teias, utilizando estratégias
de busca ativa para capturar suas
presas. Pode ser reconhecida
pelo característico padrão de
manchas brancas no abdômen
e por detalhes da morfologia da
genitália. Dentro do gênero, é
espécie mais comum na Amazônia
Brasileira, tendo sido registrada em
diversas localidades nos estados do
Pará, Amapá, Amazonas e Acre.
Typical ground spider; does not weave
webs, uses active hunting strategies to
capture their prey. Can be recognized
by its characteristic pattern of white
spots on its abdomen and certain
morphological details on its genitals. It
is the most common spider of the genus
in the Brazilian Amazon and has been
spotted in different parts of the states of
Para, Amapa, Amazonas and Acre.
Especie típica de hojarasca. No hacen
telas, utilizan estrategias de búsqueda
activa para la captura de sus presas.
Pueden reconocerse por el patrón
característico de manchas blancas
en el abdomen y por detalles de la
morfologia de los genitales. Dentro del
género, es la especie más común en la
Amazonia Brasileña, siendo registrada
en diversas localidades en los estados
de Pará, Amapá, Amazonas y Acre.
112
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Aves Birds Aves
Família
Pipridae
Family
Pipridae
Familia
Pipridae
Nome da espécie
Pipra rubrocapilla
Species
Pipra rubrocapilla
Nombre de la especie
Pipra rubrocapilla
Nome popular
Cabeça-encarnada
Common name
Red-headed manakin
Nombre popular
Saltarín de cabeza roja
Mede cerca de 10cm
de comprimento e pesa
aproximadamente 12g. Utiliza-se de
pequenos vôos para alcançar frutos
de que se alimenta. Essa espécie
realiza uma elaborada corte com
exibições das partes coloridas para
atrair as fêmeas. Ocorre em quase
toda a Amazônia ao sul do Rio
Amazonas e com uma população
disjunta na Mata Atlântica.
Approximately 10cm long and
weighing approximately 12g. Feeds
on small fruit, which it picks during
short flights. Elaborate exhibition of
colorful feathers to attract females
during courtship. Found throughout
most of Amazon south to the Amazon
River, with a disjunct population in the
Atlantic Forest.
Mide cerca de 10cm de longitud y
pesa aproximadamente 12g. Se vale
de pequeños vuelos para alcanzar los
frutos de los que se alimenta. Esta
especie realiza un cortejo elaborado
con exhibiciones de las partes
coloreadas para atraer a las hembras.
Ocurre en casi toda la Amazonia al sur
del Río Amazonas y con una población
separada en la Mata Atlántica.
113
FAUNA
114
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Thraupidae
Family
Thraupidae
Familia
Thraupidae
Nome da espécie
Dacnis cayana
Species
Dacnis cayana
Nombre de la especie
Dacnis cayana
Nome popular
Saí-azul
Common name
Blue Dacnis
Nombre popular
Mielerito azul
Mede aproximadamente 15cm de
comprimento. Espécie de hábito
gregário vivendo em pequenos
bandos de 2 a 4 indivíduos.
Frequentemente associados a
bandos mistos nas copas de
árvores. Alimenta-se de frutas,
insetos e néctar. Ocorre desde o
norte da Colômbia até o Uruguai, e
em todo o Brasil.
Approximately 15cm long. Gregarian
habits, lives in groups of 2 to 4
individuals. Frequently associated
with mixed bands living in treetops.
Feeds on fruit, insects and nectar.
Found from the north of Colombia to
Uruguay and all over Brazil.
Mide aproximadamente 15 cm de
longitud. Especie de hábitos gregarios,
vive en pequeños grupos de 2 a 4
individuos. Frecuentemente asociado
a grupos mixtos en las copas de los
árboles. Se alimenta de frutas, insectos
y néctar. Ocurre desde el norte de
Colombia hasta Uruguay, y en todo
Brasil.
115
FAUNA
Família
Trochilidae
Family
Trochilidae
Familia
Trochilidae
Nome da espécie
Thalurania furcata
Species
Thalurania furcata
Nombre de la especie
Thalurania furcata
Nome popular
Beija-flor-tesoura-verde
Common name
Fork-tailed Woodninph
Nombre popular
Picaflor zafiro
Esse beija-flor mede 10cm de
comprimento aproximadamente
e pesa cerca de 6g. Alimenta-se
de pequenos insetos e néctar.
Tem ampla distribuição no Brasil
habitando matas úmidas, várzeas e
capoeiras antigas.
Approximately 10cm long and 6g in
weight. Feeds on small insects and
nectar. Spread all over Brazil, living
in humid forests, lowland seasonal
flooded areas and old brush.
Este colibrí tiene aproximadamente
10 cm de longitud y pesa cerca de 6
g. Se alimenta de pequeños insectos y
néctar. Tiene amplia distribución en
Brasil habitando bosques húmedos,
bosques inundados y antiguos
matorrales.
116
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Troglodytidae
Family
Troglodytidae
Familia
Troglodytidae
Nome da espécie
Cyphorhinus arada
Species
Cyphorhinus arada
Nombre de la especie
Cyphorhinus arada
Nome popular
Uirapuru-verdadeiro
Common name
Musician Wren
Nombre popular
Cucarachero musical
Mede em torno de 15 centímetros
de comprimento e pesa
aproximadamente 20g. Espécie
insetívora que normalmente
acompanha as formigas-correição no
interior de florestas de terra firme e
várzeas. Possui um canto melódico o
que fez desse pássaro um dos mais
famosos e místicos do país. Ocorre
em quase toda a Amazônia.
Approximately 15cm long and 20g in
weight. Insect eating species, usually
follows army ants in upland terra
firme forests and lowlands. Melodic
chant made this bird famous and
mystical. Found practically all over the
Amazon region.
Mide cerca de 15 cm de longitud
y pesa aproximadamente 20g.
Especie insectívora que normalmente
acompaña las hormigas guerreras en
el interior de selvas de tierra firme y
bosques inundados. Posee un canto
melódico que hace de este pájaro uno
de los más famosos y místicos del país.
Ocurre en casi toda la Amazonia.
117
FAUNA
Família
Tyrannidae
Family
Tyrannidae
Familia
Tyrannidae
Nome da espécie
Corythopis torquatus
Species
Corythopis torquatus
Nombre de la especie
Corythopis torquatus
Nome popular
Estalador-do-norte
Common name
Ringed Antpipit
Nombre popular
Mosquero terrestre norteño
Mede aproximadamente 10cm
de comprimento e pesa cerca de
15g. Tem o hábito de bater o bico
provocando um estalo, daí a origem
de seu nome popular. Habita o chão
das matas de terra firme em busca
de artrópodes, sempre solitário ou
aos pares. Ocorre em quase toda
a Amazônia até o norte do Mato
Grosso e o oeste do Maranhão.
Approximately 10cm long and 15g in
weight. Has the habit of snapping its
beak, making a peculiar sound which
gives it its name. Lives on the ground
in upland terra firme forests searching for arthropods. Found alone or
in pairs. Found all over the Amazon
region, to the north of Mato Grosso
and the west of Maranhao.
Mide cerca de 10 cm de longitud y pesa
aproximadamente 15 g. Tiene el hábito
de golpear con el pico provocando una
crepitación característica. Habita el
suelo de bosques de tierra firme en
busca artrópodos, siempre solitario
o de a pares. Ocurre en casi toda
la Amazonia hasta el norte de Mato
Grosso y el oeste de Maranhão.
118
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Insetos Insects Insectos
Família
Calliphoridae
Family
Calliphoridae
Familia
Calliphoridae
Nome popular
Mosca varejeira
Common name
Blowfly
Nombre popular
Mosca verde
As moscas da família Calliphoridae
são vulgarmente conhecidas como
moscas varejeiras e apresentam cor
verde ou azul metálico brilhante.
Alimentam-se de restos animais e
vegetais em decomposição, mas
as larvas de algumas espécies
podem se instalar na pele e
feridas de homens e animais,
causando as miíases, vulgarmente
conhecidas como bicheiras. As
moscas adultas podem também
transportar microorganismos que
causam doenças como diarréias,
febre tifóide e outras. Por isso são
importantes sob o ponto de vista
médico-sanitário e veterinário.
Estão quase sempre associadas a
ambientes antropizados, sendo um
indicador da interferência humana
sobre os ambientes naturais.
The flies from the Calliphoridae family,
known as blowflies, are a flashy metallic green or blue. They feed on decomposing animal and plant remains
but the larvae of some species may
breed in the skin or wounds of men
and animals, causing maggot-infested
wounds. Adult flies may transmit diseases such as diarrhea, typhoid fever
and others, giving them medical and
veterinary importance. Usually found
in human altered environments, serving as an indicator of human interference in natural environments.
Las moscas de la familia Calliphoridae
son vulgarmente conocidas como
moscas verdes y presentan color
verde o azul metálico brillante. Se
alimentan de restos de animales y
vegetales en descomposición, pero las
larvas de algunas especies pueden
instalarse en la piel y en las heridas
de hombres y animales, causando
myasis, vulgarmente conocidas como
bicheras. Las moscas adultas pueden
también transportar microorganismos
que causan enfermedades como
diarrea, tifus y otras. Por eso son
importantes desde el punto de vista
médico sanitario y veterinario. Casi
siempre están asociadas a ambientes
antropizados, siendo un indicador
de la interferencia humana sobre los
ambientes naturales.
Lucilia eximia
Paralucilia adespota
Cochliomyia macellaria
Chloroprocta idioidea
Hemilucilia semidiaphana
119
FAUNA
120
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Drosophilidae
Family
Drosophilidae
Nome do gênero
Drosophila
Genus
Drosophila
Nome popular
Mosca da fruta
Common name
Fruit-fly
Os drosofilídeos são moscas
pequenas, amarelas, marrons ou
pretas e com olhos vermelhos
brilhantes. O corpo e asas podem
ter manchas formando desenhos,
que às vezes diferenciam machos
e fêmeas. A diferenciação entre
espécies é usualmente feita pelo
aparelho genital masculino. As
fêmeas de diferentes espécies
podem apresentar variações
em seu ovipositor. Alguns são
transparentes e imperceptíveis,
outros podem ser longos e
serreados. Geralmente, as
variações no ovipositor estão
ligadas ao tipo de local onde as
fêmeas põem seus ovos, pois as
serrinhas servem para escavar
o fruto antes de introduzir os
ovos. Apesar de serem chamadas
de moscas de fruta, essas não
têm só os frutos como fonte
de alimento e local de criação.
Algumas espécies podem usar
flores, enquanto outras põem
seus ovos em cogumelos. Como
estas espécies têm nos materiais
vegetais em decomposição sua
principal fonte de alimento, elas
são classificadas como saprófitas.
Os insetos saprófitos auxiliam na
decomposição da matéria orgânica
no solo e por isso são de grande
importância para o funcionamento
dos ecossistemas. Além disso,
são muito sensíveis às condições
específicas do ambiente onde vivem
e por isso podem ser utilizados
como indicadores do estado de
preservação de uma área. Na
pesquisa realizada em Urucu, foram
identificadas 26 espécies típicas da
floresta intacta, que serviram para
comprovar o grau de preservação e
a alta biodiversidade da região.
The drosophilids are small, yellow,
brown or black flies with bright red
eyes. The body may have different
colored patches forming patterns
which may distinguish male and
female. The differences in species are
usually detected in the male genital
organs. Females from different species
may present differences in their
ovipositor – some are transparent
and hard to be seen, others may be
long and serrate. The differences in
the ovipositor are usually linked to
where the females lay their eggs,
the saw-like teeth aiding to escavate
the fruit before introducing the
eggs. Although they are called fruitflies, they do not feed or reproduce
exclusively on fruit. Some species may
use flowers, while others deposit their
eggs on mushrooms. Also classified
as saprophytes when they feed on
decomposing organic matter, they are
very important for the ecosystem. Very
sensitive to specific environmental
conditions; can be used as indicators
of the state of preservation of an
environment. In the Urucu study 26
species living in untouched forest
habitat served to indicate preservation
and high regional biodiversity.
Familia
Drosophilidae
Nombre del género
Drosophila
Nombre popular
Mosca de la fruta
Los drosofilidos son moscas pequeñas,
amarillas, marrones o negras y
con ojos rojos brillantes. El cuerpo
y las alas también pueden tener
manchas formando diseños, que a
veces diferencian los machos de las
hembras. La diferenciación entre
especies se suele hacer por el aparato
genital masculino. Las hembras de
diferentes especies pueden presentar
variaciones en su ovipositor. Algunos
son transparentes e imperceptibles,
otros pueden ser largos y en
forma de sierra. Generalmente, las
variaciones en el ovipositor están
vinculadas al tipo de local donde las
hembras ponen sus huevos, pues
las sierras sirven para excavar el
fruto antes de introducir los huevos.
A pesar de ser llamadas moscas
de la fruta, éstas no tienen sólo los
frutos como fuente de alimentos
y local de cría. Algunas especies
pueden usar flores, mientras que
otras ponen sus huevos en hongos.
Como la principal fuente de alimento
de estas especies son materiales
vegetales en descomposición, éstas
son clasificadas como saprófitas.
Los insectos saprófitos auxilian en
la descomposición de la materia
orgánica en el suelo y por ello son
de gran importancia para el
funcionamiento del ecosistema.
Además de ello, son muy sensibles
a las condiciones específicas del
ambiente donde viven y por eso
pueden utilizarse como indicadores
del estado de preservación de un
área. En al investigación realizada
en Urucu, se identificaron 26
especies típicas de la selva intacta,
que sirvieron para comprobar el
grado de preservación y la alta
biodiversidad de la región.
Drosophila neomorpha
Drosophila sturtevanti
Drosophila willistoni
Neotanygastella sp
121
FAUNA
122
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Mesembrinella bicolor
Eumesembrinella
quadrilineata
Eumesembrinella randa
Família
Mesembrinellidae
Family
Mesembrinellidae
Familia:
Mesembrinellidae
Nome popular
Mosca varejeira de mata
Common name
Blow-fly
Nombre popular
Mosca verde
As espécies da família
Mesembrinellidae podem ser
consideradas como as moscas
varejeiras de floresta. São atraídas
tanto por frutos em decomposição
como por restos animais. São moscas
grandes, com cerca de 2 a 3cm e
geralmente possuem o abdômen azul
ou verde metálico. O tórax marrom
brilhante pode ser liso ou com listras
claras bem evidentes. A família possui
cerca de 15 espécies registradas para
a Amazônia. Todas as espécies são
restritas ao ambiente de mata e sua
presença é um bom indicador da
integridade do ecossistema.
The species belonging to the
Mesembrinellidae family may be
considered as the forest blow-fly. They
are attracted to decomposing fruits
and animals. They are large flies, 2
to 3cm long, usually with metallic
blue or green abdomen. The bright
brown thorax may be plain or with
light stripes. There are 15 species
registered in the Amazon region. All
species are exclusive to the forest
environment and serve as good
indicators of the ecosystem’s integrity.
Las especies de la familia
Mesembrinellidae pueden ser
consideradas como moscas verdes
de selva. Son atraídas por frutos en
descomposición así como por restos
de animales. Son moscas grandes,
con cerca de 2 a 3 cm y generalmente
poseen el abdomen azul o verde
metálico. El tórax marrón brillante
puede ser liso o con rayas claras bien
evidentes. La familia posee cerca de 15
especies registradas para la Amazonia.
Todas las especies están restrictas al
ambiente de bosque y su presencia es
un buen indicador de la integridad del
ecosistema.
123
FAUNA
Família
Pentatomidae
Family
Pentatomidae
Familia
Pentatomidae
Nome da espécie
Antiteuchus pallescens
Species
Antiteuchus pallescens
Nombre de la especie
Antiteuchus pallescens
Nome popular
Percevejo-do-mato
Common name
Stink bug
Nombre popular
Chinche hediondo
Apresentam o corpo arredondado
e achatado dorso-ventralmente,
de 12 a 15mm de comprimento.
Possuem coloração marrom, com
nítida pontuação escura. Cabeça
grande, com aparelho bucal
inserido atrás da linha dos olhos.
Várias espécies deste gênero
vivem em grupos na base dos
frutos jovens de cacaueiros.
Round body, 12 to 15mm long,
flattened dorso-ventrally. Brown, clear
dark spots. Large head, mouth inserted
behind the line of the eyes. Various
species belonging to this genus live in
groups at the base of young
cocoa fruit.
Presentan el cuerpo redondeado y
achatado dorsoventralmente, de 12 a
15 mm de longitud. Posee coloración
marrón, con nítidos puntos oscuros.
Cabeza grande, con aparato bucal
insertado detrás de la línea de los ojos.
Varias especies de este género viven en
grupos en la base de los frutos jóvenes
de cacaoteros.
124
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Pentatomidae
Family
Pentatomidae
Familia
Pentatomidae
Nome da espécie
Chinavia ubica
Species
Chinavia ubica
Nombre de la especie
Chinavia ubica
Nome popular
Percevejo-verde
Common name
Stink Bug
Nombre popular
Chinche verde
Corpo ovalado de 15 a 20mm de
comprimento e coloração geral
verde clara. Vivem em plantas de
baixo e médio porte que crescem
na área de transição entre o
campo e a mata. Estão fortemente
associadas a espécies das famílias
Passifloraceae e Leguminosae.
Ocorre em grande parte do Brasil e
algumas espécies são consideradas
pragas da cultura de soja no país.
Oval shaped, 15 to 20mm long,
light green color. Dwell in small to
medium-sized plants growing in
the transition area between field
and brush , strongly associated to
species belonging to Passifloraceae
and Leguminosae families. Found in
most parts of Brazil, some species are
considered plagues in the cultivation
of soybeans in the country.
Cuerpo ovalado de 15 a 20mm de
longitud y coloración general verde
clara. Vive en plantas de bajo y
medio porte que crecen en el área
de transición entre el campo y el
bosque. Están fuertemente asociadas a
especies de las familias Passifloraceae
y Leguminosae. Ocurre en gran parte
de Brasil y algunas especies son
consideradas plagas del cultivo de soja
en el país.
125
FAUNA
Família
Pentatomidae
Family
Pentatomidae
Familia
Pentatomidae
Nome da espécie
Mormidea collaris
Species
Mormidea collaris
Nombre de la especie
Mormidea collaris
Nome popular
Percevejo-do-campo
Common name
Stink bug
Nombre popular
Chinche del prado
Corpo ovalado de 6 a 9mm de
comprimento. Possuem coloração
dorsal negra com uma área
amarelada na parte anterior e
algumas manchas brancas esparsas
e coloração ventral verde clara.
Vivem em áreas abertas onde se
alimentam de sementes de espécies
de capins e podem ser encontradas
em plantações de arroz. Ocorrem
por todo o Brasil e são bons
indicadores de áreas antropizadas.
Oval shape, 6 to 9mm long. Black back
with yellow on top and a few white
spots, light green ventral color. Live in
open spaces and feed on grass seeds;
can be found in rice plantations. Found
all over Brazil and indicate human
altered areas.
Cuerpo ovalado de 6 a 9mm de
longitud. Posee coloración dorsal
negra con un área amarilla en la parte
anterior y algunas manchas blancas
repartidas y coloración ventral verde
clara. Viven en áreas abiertas donde
se alimentan de semillas de especies
de pasto y pueden ser encontradas
en plantaciones de arroz. Ocurren en
todo Brasil y son buenos indicadores de
áreas antropizadas.
126
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Pentatomidae
Family
Pentatomidae
Familia
Pentatomidae
Nome da espécie
Oebalus ypsilongriseus
Species
Oebalus ypsilongriseus
Nombre de la especie
Oebalus ypsilongriseus
Nome popular
Percevejo-do-campo
Common name
Stink bug
Nombre popular
Chinche vaneador
Corpo alongado e estreito de 8 a
12mm de comprimento. Possui
coloração marrom clara, com uma
área amarelada na parte dorsal
que lembra um “Y”, característica
que dá nome à espécie. Apresenta
dimorfismo sazonal de cor:
indivíduos que nascem no final
do verão são mais pálidos e não
apresentam o “Y” muito visível,
já os indivíduos que nascem na
primavera apresentam coloração
marcante e um “Y” amarelo. Vive
em áreas de campo e se alimenta
de sementes de capim. Devido a
esta característica, se tornou uma
importante praga de arroz no
Brasil, principalmente na região Sul.
Long, thin body, 8 to 12mm long.
Light brown, “Y”-shaped yellow form
on back gives it its name. Seasonal
color dimorphism: individuals born
late in summer, are paler and do not
present a clear “Y”, individuals born
in spring have a clear yellow “Y”. Live
in fields and feed on grass seeds.
This habit makes it one of the most
significant rice plagues in Brazil,
mainly in the south.
Cuerpo alargado y estrecho de 8 a
12 mm de longitud. Posee coloración
marrón clara, con un área amarillenta
en la parte dorsal que recuerda una
“Y”, característica que da nombre a la
especie. Presenta dimorfismo
estacional de color: individuos que
nacen al final del verano son más
pálidos y no presentan la “Y” muy
visible, ya los individuos que nacen
en primavera presentan coloración
marcante con una “Y” amarilla. Vive
en áreas de campo y se alimenta
de semillas de pasto. Debido a
esta característica, se volvió una
importante plaga de arroz en Brasil,
principalmente en la región Sur.
127
FAUNA
128
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Lagartos Lizards Lagartos
Família
Scincidae
Family
Scincidae
Familia
Scincidae
Nome da espécie
Mabuya nigropunctata
Species
Mabuya nigropunctata
Nombre de la especie
Mabuya nigropunctata
Corpo cilíndrico e alongado, com
membros bem desenvolvidos e
cauda longa. Apresenta dorso
marrom com faixa lateral escura de
cada lado do corpo. Prefere os locais
moderadamente ensolarados e utiliza
como abrigo e lugar de reprodução
espaços sob casca de árvores,
buracos sob rochas, troncos caídos
e cupinzeiros. Sua dieta é composta
por pequenos invertebrados.
Cylindrical, long body, well-developed
limbs and long tail. Brown back
with dark lateral stripe on each side
of the body. Prefers moderately
sunny habitats and finds shelter and
reproduction area under tree bark,
holes under rocks, fallen trunks
and termite nests. Feeds on small
invertebrates.
Cuerpo cilíndrico y alargado, con
miembros bien desarrollados y
cola larga. Presenta dorso marrón
con franja lateral oscura de cada
lado del cuerpo. Prefiere locales
moderadamente soleados. Utiliza
como abrigo y locales de reproducción,
espacios bajo la corteza de árboles,
agujeros bajo rocas, troncos caídos y
termiteros. Su dieta está compuesta
por pequeños invertebrados.
Família
Teiidae
Family
Teiidae
Familia
Teiidae
Nome da espécie
Ameiva ameiva
Species
Ameiva ameiva
Nombre de la especie
Ameiva ameiva
Nome popular
Calango
Common name
Amazon race runner
Nombre popular
Jausi
Apresenta coloração esverdeada no
dorso e cabeça e ombros marrons,
com pequenos pontos negros. A
parte dorsal e lateral das patas
posteriores, assim como a parte
posterior da cauda, tem coloração
azulada. Possui cauda longa, corpo
e membros robustos. O item mais
importante de sua dieta são os
invertebrados.
Green back and head, brown
shoulders with small black spots. Blue
back, sides of hindquarters and end of
tail. Long tail, strong body and limbs.
Feeds mainly on invertebrates.
Presenta coloración verdosa
en dorso y cabeza, y hombros
marrones, con pequeños puntos
negros. La parte dorsal y lateral de
las patas posteriores, así como la
parte posterior de la cola, presenta
coloración azulada. Posee cola larga,
cuerpo y miembros robustos. El ítem
más importante de su dieta son los
invertebrados.
129
FAUNA
130
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Tropiduridae
Family
Tropiduridae
Familia
Tropiduridae
Nome da espécie
Uranoscodon superciliosus
Species
Uranoscodon superciliosus
Nombre de la especie
Uranoscodon superciliosus
Nome popular
Tamaquaré
Common name
Tamaquaré
Nombre popular
Tamaquaré
Lagarto de pequeno porte com
coloração marrom ou cinza escuro
que favorece sua camuflagem.
Apresenta a cabeça bem destacada
do corpo, membros posteriores
bem delgados e alongados
com cauda longa e afilada.
Encontrado em florestas primárias
e secundárias próximo a cursos
d’água e florestas de igapó. Escapa
de predadores saltando na água
e por isso desenvolveu uma boa
habilidade natatória.
Small, brown or grey lizard, easily
camouflaged. Head is easily
differentiated from body, long, thin
back, limbs and tail. Found in primary
and secondary forests near water and
in Amazonian flood land. Escapes from
predators jumping into the water; has
good swimming skills.
Lagarto de pequeño porte, con
coloración marrón o gris oscuro que
favorece su camuflaje. Presenta la
cabeza bien destacada del cuerpo,
miembros posteriores bien delgados
y alargados con cola larga y afilada.
Encontrados en selvas primarias y
secundarias próximas a cursos de
agua y bosques inundados. Escapan de
depredadores saltando en el agua y
por eso desarrollaron una gran
habilidad natatoria.
131
FAUNA
132
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Tropiduridae
Family
Tropiduridae
Familia
Tropiduridae
Nome da espécie
Plica plica
Species
Plica plica
Nombre de la especie
Plica plica
Nome popular
Tamaquaré
Common name
Tamaquaré
Nombre popular
Tamaquaré
Apresentam coloração dorsal verde
com manchas escuras de tamanhos
variados. A cauda apresenta uma
coloração cinza com manchas
transversais claras. Possui
membros desenvolvidos, o que
facilita sua locomoção em árvores.
Green back with dark patches of
different sizes. Gray tail with light
transversal stripes. Strong limbs make
movement on trees easier.
Presenta coloración dorsal verde
con manchas oscuras de tamaños
variados. La cola presenta una
coloración gris con manchas
transversales claras. Posee miembros
desarrollados lo que facilita su
locomoción en árboles.
133
FAUNA
Família
Polychrotidae
Family
Polychrotidae
Familia
Polychrotidae
Nome da espécie
Anolis punctatus
Species
Anolis punctatus
Nombre de la especie
Anolis punctatus
Lagarto de pequeno porte com
dorso esverdeado e pequenos
pontos brancos formando listras
transversais, nem sempre visíveis.
Uma característica marcante desses
lagartos é apresentar uma prega
alaranjada na região da garganta.
O principal item de sua dieta são
os invertebrados.
Small-sized green-backed lizard
with white spots forming transversal
stripes (not always visible). An orange
fold on the throat is their distinctive
characteristic. Feed mainly on
invertebrates.
Lagarto de pequeño porte, con dorso
verdoso y pequeños puntos blancos
formando rayas transversales, no
siempre visibles. Una característica
marcante de estos lagartos es
presentar un pliegue anaranjado en la
región de la garganta. El principal ítem
de su dieta son los invertebrados.
134
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Peixes Fish Peces
Família
Crenuchidae
Family
Crenuchidae
Familia
Crenuchidae
Nome da espécie
Ammocryptocharax elegans
Species
Ammocryptocharax elegans
Nombre de la especie
Ammocryptocharax elegans
Nome popular
Piaba
Common name
Piaba
Nombre popular
Voladorita
Espécie de pequeno porte com
menos de 10cm de comprimento
padrão (ponta do focinho ao inicio
da nadadeira caudal). Segundo
trabalhos de pesquisadores do INPA,
a espécie costuma ficar parada em
meio às plantas submersas. Possui a
capacidade de mudar de cor conforme
o tipo de ambiente e variações de luz
no igarapé, como tática de defesa e,
principalmente, de caça.
Small fish, less than 10cm long (tip of
the nose to beginning of caudal fin).
According to INPA researches, they
tend to stand still amid submerged
plants. Change color according to
the environment and light variation,
mainly for self-defense and
hunting purposes.
Especie de pequeño porte, con menos
de 10 cm de longitud estándar
(punta de la nariz hasta el inicio de
la aleta caudal). Según trabajos de
investigadores del INPA, la especie
suele quedarse parada en medio de las
plantas sumergidas. Tiene capacidad
para cambiar de color de acuerdo con
el tipo de ambiente y las variaciones
de luz en el arroyo, como táctica de
defensa y, principalmente, de caza.
135
FAUNA
Família
Lebiasinidae
Family
Lebiasinidae
Familia
Lebiasinidae
Nome da espécie
Copella nigrofasciata
Species
Copella nigrofasciata
Nombre de la especie
Copella nigrofasciata
Nome popular
Piaba
Common name
Piaba
Nombre popular
Urquisho
Apresenta faixa horizontal escura
sobre o corpo e uma mancha
vermelha logo acima desta faixa.
É passível de ser explorada
legalmente como espécie
ornamental ou de aquariofilia.
Algumas espécies do gênero
apresentam um complexo sistema
de acasalamento onde macho e
fêmea saltam fora da água até as
folhas próximas da superfície, onde
depositam e fecundam seus ovos.
Dark horizontal stripe along body with
a red spot above it. Can be legally sold
as ornamental species for aquariums.
Some species present a complex
courtship system where the male and
female jump onto leaves near water
surface to deposit and fertilize
the eggs.
Presenta franja horizontal oscura
sobre el cuerpo y una mancha roja
encima de esta franja. Esta especie es
pasible de ser explotada legalmente
como especie ornamental o de
acuariofilia. Algunas especies del
género presentan un complejo sistema
de apareamiento en el cual el macho y
la hembra saltan fuera del agua hasta
las hojas próximas de la superficie,
donde depositan y fecundan
sus huevos.
136
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Lebiasinidae
Family
Lebiasinidae
Familia
Lebiasinidae
Nome da espécie
Nannostomus marginatus
Species
Nannostomus marginatus
Nombre de la especie
Nannostomus marginatus
Nome popular
Peixe-lápis
Common name
Peixe-lápis
Nombre popular
Pez lápiz
Apresentam três faixas
longitudinais escuras, conferindo
grande beleza e por conseqüência
adquirindo grande importância
na aquariofilia.
Three longitudinal dark stripes
decorate this species which is much
appreciated by aquarium lovers.
Presenta tres franjas longitudinales
oscuras que le otorgan gran belleza, y
en consecuencia, mucha importancia
en acuariofilia.
137
FAUNA
Família
Curimatidae
Family
Curimatidae
Familia
Curimatidae
Nome da espécie
Cyphocharax helleri
Species
Cyphocharax helleri
Nombre de la especie
Cyphocharax helleri
Nome popular
Branquinha
Common name
Branquinha
Nombre popular
Branquinha
Não possuem dentes, assim como
as outras espécies da família. É
uma espécie detritívora, habitante
dos fundos dos rios com pouca
correnteza.
Toothless family, feeds on detritus on
the bottom of rivers with little current.
No tiene dientes, así como las otras
especies de la familia. Es una especie
detritívora, habitante de los fondos de
los ríos con poca corriente.
138
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Cetopsidae
Family
Cetopsidae
Familia
Cetopsidae
Nome da espécie
Denticetopsis praecox
Species
Denticetopsis praecox
Nombre de la especie
Denticetopsis praecox
Nome popular
Candiru-açu
Common name
Candiru-açu
Nombre popular
Candiru-açu
Pode ser distinguido de outros
membros do gênero pelo padrão da
coloração, composição dos dentes e
a presença de linha lateral completa.
A ocorrência na bacia do Rio Urucu
amplia a distribuição dessa espécie
para o Brasil, sendo os registros
anteriores somente para o Alto Rio
Negro na Venezuela.
Can be distinguished from other
members of the genus by the color
pattern, teeth and presence of a
complete lateral stripe. Its occurrence
in the Urucu River expands its
distribution area, previously recorded
only in the Alto Rio Negro
in Venezuela.
Puede distinguirse de otros
miembros del género por el patrón
de la coloración, composición de los
dientes y la presencia de línea lateral
completa. La ocurrencia en la cuenca
del Río Urucu amplía la distribución
de esta especie en Brasil, siendo los
registros anteriores solamente para el
Alto Río Negro y en Venezuela.
139
FAUNA
Família
Gasteropelecidae
Family
Gasteropelecidae
Familia
Gasteropelecidae
Nome da espécie
Gasteropelecus sternicla
Species
Gasteropelecus sternicla
Nombre de la especie:
Gasteropelecus sternicla
Nome popular
Peixe-borboleta
Common name
Peixe-borboleta (Hatchetfish)
Nombre popular
Pechito
Os membros dessa família possuem
um corpo comprimido com regiões
peitoral e abdominal circulares.
Esta área de seu corpo contém um
grupo de músculos peitorais bem
desenvolvidos que podem compor
25% de seu peso. Esses músculos
são importantes na fuga contra
os predadores, permitindo que a
espécie salte pequenas distâncias
fora da água. Espécie muito popular
no aquarismo. Alimenta-se somente
perto da superfície, principalmente
de insetos terrestres alados.
Their bodies are compressed with
round pectoral and abdominal regions.
They have well-developed pectoral
muscles, responsible for 25% of their
weight. These muscles serve to escape
from predators by allowing them
to jump out of the water for short
distances. This species is very popular
with aquarium lovers. Feed only near
the surface, mainly on small, winged
terrestrial insects.
Los miembros de esta familia poseen
un cuerpo comprimido con regiones
pectoral y abdominal circulares. Esta
área de su cuerpo contiene un grupo
de músculos pectorales bastante
desarrollados que pueden componer
25% de su peso. Estos músculos
son importantes en la fuga de otros
depredadores, permitiendo que la
especie salte pequeñas distancias fuera
del agua. Especie muy popular en
acuarismo. Se alimenta solamente cerca
de la superficie del agua, principalmente
de insectos terrestres alados.
140
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Erythrinidae
Family
Erythrinidae
Familia
Erythrinidae
Nome da espécie
Hoplias malabaricus
Species
Hoplias malabaricus
Nombre de la especie
Hoplias malabaricus
Nome popular
Traíra ou sulamba
Common name
Traíra or sulamba
Nombre popular
Tararira
Essa família tem como característica
marcante a presença de dentes
caniniformes, a ausência de
nadadeira adiposa e uma nadadeira
caudal arredondada. As traíras são
carnívoras, com comportamento
sedentário e ampla distribuição
na América do Sul e Central. Entre
os especialistas não há consenso
quanto à taxonomia dentro do
gênero Hoplias, com divergências
sobre o número de espécies.
Main characteristics of this family are
the presence of canine-type teeth,
lack of adipose fin and round caudal
fin. Carnivorous, sedentary behavior.
Ample distribution in South and
Central America. Specialists do not
agree as to their taxonomy within the
Hoplias genus and number of species.
Esta familia tiene como características
marcantes la presencia de dientes
caninos, la ausencia de aleta
adiposa y de una aleta redondeada.
Las tarariras son carnívoras, con
comportamiento sedentario y
amplia distribución en Sudamérica y
Centroamérica. Entre los especialistas
no hay consenso en cuanto a la
taxonomía dentro del género Hoplias,
con divergencias sobre al número
de especies.
141
FAUNA
Família
Anostomidae
Family
Anostomidae
Familia
Anostomidae
Nome da espécie
Leporinus affinis
Species
Leporinus affinis
Nombre de la especie
Leporinus affinis
Nome popular
Aracu ou amani
Common name
Aracu or amani
Nombre popular
Boga
Apresenta coloração amarelada,
com 8 ou 9 faixas escuras
transversais sobre o corpo e
três faixas na cabeça. A região
inferior da cabeça é geralmente
avermelhada e as nadadeiras são
amareladas. Em geral as espécies
da família são onívoras, com
tendência à carnivoria, consumindo
principalmente insetos. São
encontradas nas margens de rios,
em locais com fundo arenoso e
com pedras. São importantes para
a pesca de subsistência local.
Yellow-colored with 8 or 9 transversal
stripes along the body and 3 stripes
on the head. The inferior part of the
head is usually red and the fins are
yellow. The species in this family are
usually omnivorous, with carnivorous
tendency, feeding mainly on insects.
Found near river banks where the
bottom is sandy and rocky. Important
for local subsistence fishing.
Presenta coloración amarillenta, con
8 o 9 franjas oscuras transversales
sobre el cuerpo y tres franjas en la
cabeza. La región inferior de la cabeza
es generalmente rojiza y las aletas son
amarillentas. En general las especies
de la familia son omnívoras, con
tendencia a carnívoras, consumiendo
principalmente insectos. Se encuentran
a las márgenes de los ríos, en locales
con fondo arenoso y con piedras.
Son importantes para la pesca de
subsistencia local.
142
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Characidae
Family
Characidae
Familia
Characidae
Nome da espécie
Moenkhausia latissima
Species
Moenkhausia latissima
Nombre de la especie
Moenkhausia latissima
Nome popular
Piaba
Common name
Piaba
Nombre popular
Sardina
Esta espécie tem como característica
marcante a presença de uma mancha
escura alongada horizontalmente.
Poucos dados ecológicos estão
disponíveis, sabendo-se somente
que se alimentam de insetos e
pequenos peixes.
Dark long horizontal stain is its
main characteristic. Little ecological
information. Known to feed on insects
and small fish.
Esta especie tiene como característica
marcante la presencia de una mancha
oscura alargada horizontalmente.
Hay pocos datos ecológicos
disponibles, sabiéndose solamente
que se alimentan de insectos y
pequeños peces.
143
FAUNA
Família
Auchenipteridae
Family
Aucheniptreridae
Familia
Auchenipteridae
Nome da espécie
Tatia creutzbergi
Species
Tatia creutzbergi
Nombre de la especie
Tatia creutzbergi
Nome popular
Cachorrinho-de-padre
Common name
Cachorrinho-de-padre
Nombre popular
Novia
Esta espécie apresenta manchas
arredondadas sobre o corpo.
Membros do gênero estão
presentes em rios de médio porte
(5m de largura), de águas claras ou
levemente turvas e de corredeira
moderada.
Round stains cover the body. Members
of the genus can be found in mediumsized, clear or slightly muddy-watered
rivers (5m wide) with slow current.
Esta especie presenta manchas
redondeadas sobre el cuerpo.
Miembros del género están presentes
en ríos de medio porte (5 m de ancho),
de aguas claras o levemente turbias o
de corriente moderada.
144
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Batrachoididae
Family
Batrachoididae
Familia
Batrachoididae
Nome da espécie
Thalassophryne amazonica
Species
Thalassophryne amazonica
Nombre de la especie
Thalassophryne amazonica
Os peixes do gênero possuem um
dos mais perfeitos aparatos de
veneno, permitindo que seja injetado
sob pressão. Possuem as nadadeiras
dorsal, caudal e anal contínuas,
como se fossem uma. Vivem no
fundo areno-lodoso, em águas lentas
de até 1m de profundidade.
The fishes in this genus have one of
the most perfect poison apparatus to
inject poison under pressure.
Continuous dorsal, caudal and anal
fins, as if they were just one fin.
Bide in 1m deep muddy-sand,
slow-flowing water.
Los peces del género poseen uno de
los más perfectos dispositivos de
veneno, permitiendo que sea inyectado
a presión. Posee las aletas dorsal,
caudal y anal continuas como si fueran
una sola. Viven en el fondo arenoso
lodoso, en aguas lentas de hasta 1m de
profundidad.
145
FAUNA
Serpentes Snakes Serpientes
Família
Aniliidae
Family
Aniliidae
Familia
Aniliidae
Nome da espécie
Anilius scytale
Species
Anilius scytale
Nombre de la especie
Anilius scytale
Nome popular
Cobra coral falsa,
cobra-de-duas-cabeças
Common name
Red Pipesnake
Nombre popular
Falsa coral
Present alternating black and red
rings, which may lead to confusion
with the coral snake. Land snake with
fossorial habits, sometimes found
in water. Feed mainly on fossorial
vertebrates such as amphisbaenians or
aquatic, such as fishes.
Presenta alternancia de anillos negros
y rojos, característica que la confunde
con una serpiente coral. Ocupa
principalmente ambiente terrestre,
con hábito fosorial y, eventualmente,
ambiente acuático. Los principales ítems
de su dieta son vertebrados fosoriales,
como anfisbénidos, y acuáticos,
como peces.
Apresentam alternância de anéis
pretos e vermelhos, característica
que faz ser confundida com uma
cobra coral. Ocupa principalmente
ambiente terrestre, com hábito
fossorial e, eventualmente, o
ambiente aquático. Os principais
itens de sua dieta são vertebrados
fossoriais, como anfisbênias, e
aquáticos, como peixes.
146
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Boidae
Family
Boidae
Familia
Boidae
Nome da espécie
Epicrates cenchria
Species
Epicrates cenchria
Nombre de la especie
Epicrates cenchria
Nome popular
Jibóia-vermelha, surucucu-de-fogo,
salamanta, suaçu
Common name
Rainbow Boa
Nombre popular
Boa arco iris
Triangular head. Red-brown with
black circles and patches on its body.
Land snake, camouflaging itself in
leaves, sometimes in trees. Nocturnal
or diurnal habits; feeds on
small vertebrates.
Presenta cabeza triangular. Posee
coloración marrón rojiza con círculos
y manchas negras por el cuerpo. Posee
hábito terrestre donde se camufla
entre el follaje, y eventualmente
arborícola, de hábitos diurnos o
nocturnos. Se alimenta de
pequeños vertebrados.
Apresenta cabeça triangular. Tem
coloração marrom-avermelhada
com círculos e manchas negras
pelo corpo. Possui hábito terrestre
onde se camufla entre o folhiço e,
eventualmente, arborícola, de hábitos
diurnos ou noturnos. Alimenta-se de
pequenos vertebrados.
147
FAUNA
Família
Boidae
Family:
Boideae
Familia
Boidae
Nome da espécie
Corallus hortulanus
Species
Corallus hortulanus
Nombre de la especie
Corallus hortulanus
Nome popular
Suaçuboia, cobra-de-veado
Common name
Amazon Tree Boa
Nombre popular
Boa arborícola
Serpente de médio porte que
apresenta variação da coloração de
acordo com a idade, variando do
amarelo ao alaranjado. Apresenta
fossetas labiais bem evidentes.
Habita florestas e pode ser
encontrada durante o dia dormindo
enrolada em galhos e bainha de
folhas de palmeiras. Muito comum
ao longo de cursos d’água e tem
como principais itens de sua dieta
pequenos vertebrados.
Medium-sized snake, color changes
with age from yellow to orange.
Evident labial fossae. Live in forests
and can be found sleeping during
the day, coiled on branches or palm
leaves. Very common along waterways,
feeds mainly on small vertebrates.
Serpiente de porte medio que presenta
variación de coloración de acuerdo
con la edad, variando del amarillo
al anaranjado. Presenta fosetas
labiales bien evidentes. Habita selvas
y puede ser encontrada durante el
día durmiendo enroscada en ramas
y hojas de palmeras. Muy común a lo
largo de cursos de agua y tiene como
principales ítems de su dieta pequeños
vertebrados.
148
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Colubridae
Family
Colubridae
Familia
Colubridae
Nome da espécie
Chironius fuscus
Species
Chironius fuscus
Nombre de la especie
Chironius fuscus
Nome popular
Sacaibóia, cobra-cipó
Common name
Olive Whipsnake
Nombre popular
Afaninga
Apresenta coloração cinza na região
dorsal e amarela na ventral e olhos
bem desenvolvidos. Possui hábito
semi-arborícola e terrestre sendo
exclusivamente diurna. Alimentase de pequenos vertebrados. Em
situações de perigo, retorce o corpo
e vibra a cauda.
Gray dorsal and yellow ventral regions,
well-developed eyes. Exclusively diurnal, with terrestrial and semi-arboreal
habits. Feeds on small vertebrates.
When in danger will coil its body and
rattle its tail.
Presenta coloración gris en la región
dorsal y amarilla en la ventral, y con
ojos bien desarrollados. Tiene hábito
semi-arborícola y terrestre siendo
exclusivamente diurna. Se alimenta de
pequeños vertebrados. En situaciones
de peligro retuerce el cuerpo y hace
vibrar la cola.
149
FAUNA
Família
Colubridae
Family
Colubridae
Familia
Colubridae
Nome da espécie
Leptodeira annulata
Species
Leptodeira annulata
Nombre de la especie
Leptodeira annulata
Nome popular
Cobra dormideira, surucucu-facão
Common name
Common Cat-Eyed Snake
Nombre popular
Culebra ojo de gato
Coloração amarelada com manchas
negras no dorso, o que leva em
algumas regiões a ser chamada de
surucucu-facão. Apresenta o corpo
delgado e cauda longa. A cabeça e os
olhos são bem destacados do corpo.
Indivíduos jovens diferenciam-se dos
adultos pela coloração branca na
região posterior da cabeça. Possuem
hábitos noturnos ou crepusculares.
Durante o dia são comumente
encontradas dormindo em galhos
ou bainhas de folhas de palmeiras,
em matas primárias e secundárias
(capoeira). Em caso de se sentir em
perigo, é comum esta espécie realizar
descarga cloacal (defecar). Alimentase de pequenos lagartos e anfíbios.
Yellow with black dorsal spots. Long
body, thin tail. Head and eyes distinct
from body. Young individuals differ in
color from adults, with white region
on back of head. Crepuscular and
nocturnal habits. Often found sleeping
on branches and sheathes of palm
leaves during the day, in primary or
secondary forests (underbrush). When
in danger, will give a cloacal discharge
(defecate). Feed on small lizards
and amphibians.
Coloración amarillenta con manchas
negras en el dorso, lo que lleva en
algunas regiones a ser llamada
“surucucu-facão”. Presenta cuerpo
delgado y cola larga. La cabeza y los
ojos están bien destacados del cuerpo.
Los individuos jóvenes se diferencian de
los adultos por la coloración blanca en
la región posterior de la cabeza. Poseen
hábitos nocturnos o crepusculares.
Durante el día son comúnmente
encontradas durmiendo en ramas
y hojas de palmeras, en bosques
primarios y secundarios (matorral).
Cuando se siente en peligro, es común
que esta especie realice descarga
cloacal (defecar). Se alimenta de
pequeños lagartos y anfibios.
150
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Colubridae
Family
Colubridae
Familia
Colubridae
Nome da espécie
Leptophis ahaetulla
Species
Leptophis ahaetulla
Nombre de la especie
Leptophis ahaetulla
Nome popular
Cobra-cipó, cobra-verde
Common name
Green tree snake
Nombre popular
Culebra verde
Serpente diurna, arborícola, com
corpo delgado e cauda longa.
Ocorre tanto em vegetação
primária quanto em áreas
alteradas, utilizando a vegetação
para forragear e dormir. Alimentase principalmente de anfíbios
e pequenos lagartos. Quando
ameaçada, ergue-se e abre a boca
para intimidar o predador.
Arboreal and diurnal snake, thin
body and long tail. Found in primary
vegetation as well as in altered areas,
using the vegetation as forage and
to sleep. Feeds on small amphibians
and lizards. When in danger, rises
and opens its mouth to intimidate
predators.
Serpiente diurna, arborícola, con
cuerpo delgado y cola larga. Ocurre
tanto en vegetación primaria como
en áreas alteradas, utilizando la
vegetación para alimentarse y dormir.
Se alimenta principalmente de anfibios
y pequeños lagartos. Cuando es
amenazada, se levanta y abre la boca
para intimidar al depredador.
151
FAUNA
152
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Colubridae
Family
Colubridae
Familia
Colubridae
Nome da espécie
Liophis typhlus
Species
Liophis typhlus
Nombre de la especie
Liophis typhlus
Nome popular
Cobra-verde, cobra-de-capim
Common name
Velvety Swampsnake
Nombre popular
Culebra olivácea
Serpente de pequeno porte.
Apresenta coloração dorsal com
gradientes do verde claro ao
marrom, com manchas negras
em forma de “V”. Possui escamas
supralabiais e ventre claro.
Small snake, dorsal colors going from
green to brown with dark ”V”-shaped
spots. Supra-labial scales and light
abdomen.
Serpiente de pequeño porte. Presenta
coloración dorsal con gradientes del
verde claro al marrón, con manchas
negras en forma de “V”. Posee escamas
supralabiales y vientre claro.
153
FAUNA
Família
Elapidae
Family
Elapidae
Familia
Elapidae
Nome da espécie
Micrurus spixii
Species
Micrurus spixii
Nombre de la especie
Micrurus spixii
Nome popular
Cobra-coral verdadeira
Common name
Coral snake
Nombre popular
Serpiente coral
Serpente peçonhenta de médio porte
com dentição proteróglifa. Apresenta
três anéis pretos alternadas por
anéis vermelhos e brancos. Quando
ameaçadas, achatam o corpo,
enrolam a cauda, escondem a
cabeça e realizam movimentos
bruscos. Possui importância
médica, pois acidentes com corais
verdadeiras são muito perigosos e
podem deixar seqüelas graves.
Poisonous medium-sized
proteroglyphous snake. Present 3
black rings alternating with red and
white rings. When in danger, flatten
their body, curl their tail, hide their
head and execute sudden movements.
Medical importance – coral snake bites
are very dangerous and may leave
serious sequels.
Serpiente venenosa de medio porte con
dentición proteroglifa. Presenta tres
anillos negros alternados por anillos
rojos y blancos. Cuando se sienten
amenazadas achatan el cuerpo,
enroscan la cola, esconden la cabeza y
realizan movimientos bruscos. Tienen
importancia médica pues accidentes
con serpientes coral son muy
peligrosos y pueden dejar
secuelas graves.
154
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Família
Viperidae
Family
Viperidae
Familia
Viperidae
Espécie
Lachesis muta
Species
Lachesis muta
Especie
Lachesis muta
Nome popular
Surucucu verdadeira,
surucucu-pico-de-jaca
Common name
Amazon Bushmaster
Nombre popular
Cuaima
Large-sized poisonous snake, the
largest in the Neotropical region.
Yellow with irregular black diamondshaped spots on dorsal and lateral
parts of body. Fosseta loreal and
bristled caudal scales. Crepuscular and
nocturnal habits. Feeds preferably
on mammals.
Serpiente venenosa de gran porte,
considerada la mayor serpiente
venenosa de la región Neotropical.
Presenta coloración amarillenta con
manchas negras en forma de rombos
irregulares en la región dorsal, que se
extienden hasta la región lateral del
cuerpo. Posee foseta loreal y porción
terminal de la cola con escamas
erizadas tiene hábito crepuscular y
nocturno. Se alimenta preferentemente
de mamíferos.
Serpente peçonhenta de grande
porte, considerada a maior serpente
peçonhenta da região neotropical.
Apresenta coloração amarelada
com manchas negras em forma
de losangos irregulares na região
dorsal, que se estendem até a parte
lateral do corpo. Possui fosseta
loreal e porção terminal da cauda
com escamas eriçadas. Tem hábito
crepuscular e noturno. Alimenta-se
preferencialmente de mamíferos.
155
FAUNA
Família
Viperidae
Family
Viperidae
Familia
Viperidae
Espécie
Bothrops atrox
Species
Bothrops atrox
Especie
Bothrops atrox
Nome popular
Jararaca,
jararaca-do-rabo-branco, combóia
Common name
Common Lancehead
Nombre popular
Cuatronarices
Poisonous solenoglyphous snake.
Color gradient going from dark gray to
brown, for easy camouflage in forest
ground. Dorsal diamond-shaped and
rectangular patterns, reaching the
ventral region. Light gray abdomen
with black spots. Presents Fosseta
loreal. When in danger vibrates its tail
as a warning signal. Very common
in the Amazon region and adapts
easily to different environments. Diet
includes invertebrates and vertebrates.
Serpiente venenosa de medio porte
dentición solenoglifa. Presenta
coloración con gradiente del gris oscuro
al marrón, propiciando su camuflaje en
el suelo de la selva. Región dorsal con
diseños trapezoidales y rectangulares
que se extienden hasta la región
ventral. Vientre gris claro con puntos
negros. Foseta loreal presente. Cuando
es amenazada suele hacer vibrar la
cola en señal de alerta. Muy común en
la Amazonia, por su gran facilidad de
adaptación a diversos ambientes. Dieta
variada incluyendo invertebrados y
vertebrados.
Serpente peçonhenta de porte médio
com dentição solenóglifa. Apresenta
coloração com gradiente do cinza
escuro ao marrom, propiciando sua
camuflagem no chão da floresta.
Região dorsal com desenhos
trapezoidais e retangulares que se
estendem até a região ventral. Ventre
cinza claro com pontos negros.
Fosseta loreal presente. Quando
ameaçada, costuma vibrar a cauda
em sinal de alerta. Muito comum na
Amazônia, pela sua grande facilidade
de adaptação a diversos ambientes.
Dieta variada incluindo invertebrados
e vertebrados.
156
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
157
LISTAGEM DE ESPÉCIES
LISTAGEM DE ESPÉCIES
LIST OF SPECIES LISTA DE ESPECIES
A lista de espécies da flora e fauna
da bacia do Rio Urucu, apresentada
a seguir, é composta de 1.551
espécies,
sendo 913 espécies
da flora (807 dicotiledôneas e
106 monocotiledôneas) e 638
espécies da fauna (aves, aranhas,
insetos, peixes e répteis). Os
grandes grupos de flora e fauna,
com suas respectivas famílias e
espécies, estão organizados em
ordem alfabética. As espécies que
apresentam fotos nos capítulos
Flora e Fauna estão destacadas
em vermelho.
The following list presents 1551
species of flora and fauna recorded
in the Urucu River basin: 913 species
of flora (807 dicotyledons and 106
monocotyledons) and 638 species of
fauna (birds, spiders, insects, fish and
reptiles). The large flora and fauna
groups, along with their families and
species, are organized in alphabetical
order. The species accompanied by
photos in the chapters on Flora and
Fauna are printed in red.
La lista de especies de la flora y fauna
de la cuenca del Río Urucu presentada
a continuación está compuesta de
1551 especies, siendo 913 especies
de flora (807 dicotiledóneas y 106
monocotiledóneas) y 638 especies de
fauna (aves, arañas, insectos, peces y
reptiles). Los grandes grupos de flora
y fauna, con sus respectivas familias
y especies están organizados en orden
alfabético. Las especies que presentan
fotos en los capítulos de flora y fauna
están destacadas en rojo.
158
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Flora
Dicotiledôneas
Acanthaceae
Mendoncia hoffmannseggiana Nees
Anacardiaceae
Anacardium giganteum W. Hancock ex Engl.
Tapirira guianensis Aubl.
Anacardium tenuifolium Ducke
Thyrsodium paraense Huber
Thyrsodium spruceanum Benth.
Annonacaeae
Ana xagorea acuminata (Dun.) A. DC.
Duguetia marcgraviana Mart.
Guatteria schomburgkiana Mart.
Anaxagorea phaeocarpa Mart.
Duguetia stelechantha (Diels) R.E. Fr.
Guatteria scytophylla Diels
Annona ambotay Aubl.
Fusaea longifolia (Aubl.) Saff.
Guatteriopsis blepharophylla (Mart.) R.E. Fr.
Annona coriacea Mart.
Guatteria cf. recurvisepala R.E. Fr.
Onychopetalum amazonicum R.E. Fr.
Annona guaricensis Pittier
Guatteria chrysopetala (Steudel) Miq.
Oxandra euneura Diels
Annona tenuipe R. E. Fr.
Guatteria discolor R.E. Fr.
Oxandra xylopioides Diels
Bocageopsis multiflora (Mart.) R.E. Fr.
Guatteria guianensis (Aubl.) R.E. Fr.
Pseudoxandra polyphleba (Diels) R.E. Fr.
Duguetia calycina Benoist
Guatteria insculpta R.E. Fr.
Unonopsis guatterioides (A. DC.) R.E. Fr.
Duguetia cauliflora R.E. Fr.
Guatteria megalophylla Diels
Unonopsis rufescens (Baill.) R.E. Fr.
Duguetia echinophora R.E. Fr.
Guatteria olivacea R.E. Fr.
Unonopsis stipitata Diels
Duguetia flagellaris Huber
Guatteria poeppigiana Mart.
Xylopia amazonica R.E. Fr.
Duguetia macrophylla R.E. Fr.
Guatteria procera R.E. Fr.
Xylopia benthamii R.E. Fr.
Anysophylleaceae
Anisophyllea manausensis Pires &
W.A.Rodrigues
Apocynaceae
Aspidosperma spruceanum Benth.ex Müll.
Arg.
Odontadenia puncticulosa (Rich.) Pulle
Couma macrocarpa Barb. Rodr.
Odontadenia cognata Woodson
Himatanthus attenuatus (Benth.) Woodson
Parahancornia cf. peruviana Monach.
Aspidosperma excelsum Benth.
Himatanthus sucuuba (Spruce & Müll. Arg.)
Woodson
Rhigospira quadrangularis (Müll. Arg.) Miers
Aspidosperma oblongum A. DC.
Lacmellea aculeata (Ducke) Monach.
Tabernaemontana angulata Mart. ex Müll.
Arg.
Aspidosperma obscurinervium Azambuja
Lacmellea arborescens (Müll. Arg.) Markgr.
Aspidosperma schultesii Woodson
Lacmellea floribunda (Poepp.) Benth.
Ambelania acida Aubl.
Aspidosperma araracanga MarcondesFerreira
Aspidosperma desmanthum Benth. ex Müll.
Arg.
Araliaceae
Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire,
Steyerm. & Frodin
Bignoniaceae
Anemopaegma floridum Mart. ex DC.
Arrabidaea triplinervia (Mart. ex DC.) Baill.
ex Bureau
Pleonotoma jasminifolia (Kunth) Miers
Arrabidaea cinnamomea (A. DC.) Sandwith
Callichlamys latifolia (Rich.) K. Schum.
Paragonia pyramidata (L. Rich.) Bur.
Arrabidaea florida A.D.C.
Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don subsp.
spectabilis (Mart. ex A. DC.) A.H. Gentry
Tabebuia barbata (E. Mey.) Sandwith
Arrabidaea nigrescens Sandwith
Jacaranda obtusifolia Bonpl.
Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nicholson
Arrabidaea trailii Sprague
Memora allamandiflora Bureau ex K. Schum.
Bixaceae
Bixa arborea Huber
Bombacaceae
Scleronema micranthum (Ducke) Ducke
Bombacopsis macrocalyx (Ducke) A. Robyns
Catostemma sclerophyllum Ducke
Bombacopsis nervosa (Uittien) A. Robyns
Matisia ochrocalyx K. Schum.
Bombax longipedicellatum Ducke
Quararibea guianensis Aubl.
Cordia exaltata Lam.
Cordia goeldiana Huber
Cordia scabrifolia A. DC.
Cordia fulvescens I.M. Johnst.
Cordia nodosa Lam.
Cordia sellowiana Cham.
Boraginaceae
Burseraceae
Crepidospermum goudotianum (Tul.) Triana
& Planch.
Crepidospermum rhoifolium (Benth.) Triana
& Planch.
Protium decandrum (Aubl.) Marchand
Protium robustum (Swart.) D.M.Porter
Protium divaricatum subsp. divaricatum
Engl.
Protium sagotianum Marchand
Dacryodes cuspidata (Cuatrec.) D.C. Daly
Protium giganteum var. giganteum Engl.
Protium spruceanum (Benth.) Engl.
Dacryodes microcarpa Cuatrec.
Protium hebetatum D.C.Daly
Protium tenuifolium (Engl.) Engl.
Dacryodes nitens Cuatrec.
Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand
Tetragastris altissima (Aubl.) Swart
Dacryodes peruviana (Loes.) H.J. Lam
Protium opacum Swart
Tetragastris panamensis (Engl.) Kuntze
Dacryodes roraimensis Steyerm. & Maguire
Protium paniculatum Engl.
Trattinnickia burserifolia Mart.
Protium altsonii Sandwith
Protium pilosissimum Engl.
Trattinnickia rhoifolia Willd.
Protium apiculatum Swart
Protium pilosum (Cuatrec.) D.C. Daly
Caryocaraceae
Anthodiscus amazonicus Gleason & A.C. Sm.
Caryocar glabrum (Aubl.) Pers.
Caryocar villosum (Aubl.) Pers.
Cecropiaceae
Cecropia distanchya Huber
Coussapoa orthoneura Standl.
Pourouma melinonii Benoist
Cecropia ficifolia Warb. ex Snethl.
Pourouma bicolor Mart.
Pourouma minor Benoist
Cecropia leucocoma Miq.
Pourouma cucura Standl. & Cuatrec.
Pourouma ovata Trécul
Cecropia palmata Willd.
Pourouma ferruginea Standl.
Pourouma tomentosa Mart. Ex Miq.
Cecropia purpurascens C. C. Berg
Pourouma formicarum Ducke
Pourouma villosa Trécul
Cecropia sciadophylla Mart.
Pourouma guianensis Aubl.
159
LISTAGEM DE ESPÉCIES
160
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Celastraceae
Goupia glabra Aubl.
Maytenus myrsinoides Reissek
Chrysobalanaceae
Couepia bracteosa Benth.
Licania apetala (E.Mey.) Fritsch
Licania licaniiflora (Sagott) S.F.Blake
Couepia canomensis (Mart.) Benth.ex Hook. f.
Licania blackii Prance
Licania longistyla (Hook. F.) Fritsch
Couepia elata Ducke
Licania bracteata Prance
Licania macrophylla Benth.
Couepia excelsa Ducke
Licania canescens Benoist
Licania marleneae Prance
Couepia glabra Prance
Licania caudata Prance
Licania membranacea Sagot ex Laness.
Couepia guianensis Aubl.
Licania densiflora Kleinhoonte
Licania micrantha Miq.
Couepia obovata Ducke
Licania discolor Pilg.
Licania oblongifolia Standl.
Couepia robusta Huber
Licania egleri Prance
Licania octandra (Hoffmanns ex Roem. &
schult.) Kuntze
Couepia spicata Ducke
Licania elata (Pilg.) Pilg. ex L. Williams
Licania pallida Spruce ex Sagot
Hirtella bicornis Mart. & Zucc.
Licania emarginata Spruce ex Hook. f.
Licania parviflora Benth.
Hirtella duckei Huber
Licania floribunda Benth.
Licania reticulata Prance
Hirtella elongata Mart. & Zucc.
Licania heteromorpha Benth.
Licania rodriguesii Prance
Hirtella eriandra Benth.
Licania hirsuta Prance
Licania silvae Prance
Hirtella excelsa Standl.ex Prance
Licania hypoleuca Benth.
Licania sothersiae Prance
Hirtella latifolia Prance
Licania klugii Prance
Licania sprucei (Hook. F.) Fritsch.
Hirtella racemosa Lam.
Licania kunthiana Hook. f.
Licania urceolaris Hook. f.
Hirtella rodriguesii Prance
Licania laevigata Prance
Parinari excelsa Sabine
Hirtella schultesii Prance
Licania latifolia Benth. ex Hook. f.
Parinari montana Aubl.
Clusiaceae
Calophyllum brasiliense Cambess.
Rheedia gardneriana Planch. & Triana
Vismia cauliflora A.C. Sm.
Caraipa punctulata Ducke
Rheedia macrophylla (Mart.) Planch. & Triana
Vismia glaziovii Ruhland
Clusia columnaris Engl.
Symphonia globulifera L. f.
Vismia Japurensis Reichardt
Clusia insignis Mart.
Tovomita cephalostigma Vesque
Vismia macrophylla Kunth
Moronobea coccinea Aubl.
Tovomita weddelliana Planch. & Triana
Cochlospermaceae
Cochlospermum orinocense (Kunth) Steud.
Combretaceae
Combretum laurifolium Mart.
Buchenavia ochroprumna Eichler
Terminalia amazonia (J.F. Gmel.) Exell
Buchenavia congesta Ducke
Buchenavia parvifolia Ducke
Terminalia pauciflora Tul.
Buchenavia grandis Ducke
Buchenavia viridiflora Ducke
Connaraceae
Connarus fasciculatus (DC.) Planch.
Rourea cuspidata Benth. ex Baker
Convolvulaceae
Maripa reticulata Ducke
Cucurbitaceae
Gurania acuminata Cogn.
Dichapetalaceae
Tapura amazonica Poepp.
Tapura singularis Ducke
Dilleniaceae
Davilla latifolia Casar.
Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl.
Davilla nitida (Vahl.) Kubitzkii
Doliocarpus magnificus Sleumer
Doliocarpus amazonicus Sleumer
Pinzona coriacea Mart. & Zucc.
Tetracera willdenowiana Steud
Elaeocarpaceae
Sloanea cf. brevipe Benth.
Sloanea floribunda Spruce ex Benth
Sloanea guianensis (Aubl.) Benth.
Sloanea eichleri K. Sckum
Sloanea grandiflora Sm.
Sloanea inermis Ducke
Erythroxylaceae
Erythroxylum micranthum Bong. ex Peyr.
Euphorbiaceae
Alchornea discolor Poepp.
Gavarretia terminalis Baill.
Mabea piriri Aubl.
Alchornea glandulosa subsp. Glandulosa
Poepp.
Glycydendron amazonicum Ducke
Mabea speciosa Müll. Arg.
Carpotroche crispidentata Ducke
Hevea brasiliensis (Willd. Ex A. Juss.) Müll.
Arg.
Maprounea guianensis Aubl.
Casearia decandra Jacq.
Hevea guianensis Aubl.
Micrandra rossiana R.E. Schult.
Codonanthe calcarata (Miq.) Hanst.
Hieronyma laxiflora (Tul.) Müll. Arg.
Neoptychocarpus apodanthus (Kuhlm.)
Buchheim
Codonautopsis agreggata (Mart.) Hoehne
Jatropha gossypiifolia L.
Pausandra macropetala Ducke
Conceveiba guianensis Aubl.
Mabea angustifolia Spruce ex Benth.
Phyllanthus niruri L.
Conceveiba martiana Baill.
Mabea caudata Pax & K. Hoffm.
Pogonophora schomburgkiana Miers ex
Benth.
Croton lanjouwii Jabl.
Mabea montana Müll. Arg.
Sagotia guianensis Lanj.
Drypetes acacia Steyerm.
Mabea nitida Spruce ex Benth.
Senefeldera macrophylla Ducke
Drypetes variabilis Uittien
Mabea paniculata Spruce ex Benth.
161
LISTAGEM DE ESPÉCIES
162
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Gesneriaceae
Codonanthopsis ulei Mansfeld
Hippocrateaceae
Cheiloclinium belizense (Standl.) AC.
Salacia impressifolia (Miers.) A.C. Sm.
Salacia juruana Loes.
Humiriaceae
Endopleura uchi (Huber) Cuatrec.
Saccoglotis guianensis Aubl.
Vantanea guianensis Aubl.
Humiriastrum colombianum (Cuatrec.)
Cuatrec.
Saccoglotis guianensis Benth.
Vantanea parviflora Lam.
Humiriastrum excelsum (Ducke) Cuatrec.
Schistostemon macrophyllum (Benth.)
Cuatrec.
Icacinaceae
Discophora guianensis Miers
Lacistemaceae
Lacistema aggregatum (P.J. Bergius) Rusby
Lacistema grandifolium Schnizl.
Lacistema pubescens Mart.
Lauraceae
Acrodiclidium aureum Huber
Licaria canella (Meisn.) Kosterm.
Ocotea canaliculata (Rich.) Mez.
Aniba acácia Kubitzki
Licaria guianensis Aubl.
Ocotea caudata (Nees) Mez
Aniba affinis (Meisn.) Mez
Mezilaurus duckei van der Werff
Ocotea cernua (Nees) Mez
Aniba canelila (Kunth) Mez
Nectandra amazonum Nees
Ocotea cujumari Mart.
Aniba guianensis Aubl.
Nectandra globosa (Aubl.) Mez
Ocotea glomerata (Nees) Mez
Aniba hostmanniana (Nees) Mez
Ocotea acácia (Meisn.) Mez
Ocotea grandifolia (Nees) Mez
Aniba megaphylla Mez
Ocotea aciphylla (Nees) Mez
Ocotea rubra Mez
Aniba parviflora (Meisn.) Mez
Ocotea argyrophylla Ducke
Ocotea scabrella van der Werff
Aniba terminalis Ducke
Ocotea brachybotrya (Meisn.) Mez
163
LISTAGEM DE ESPÉCIES
Lecythidaceae
Bertholletia excelsa Bonpl.
Eschweilera chartaceifolia S. A. Mori
Eschweilera rodriguesiana S. A. Mori
Cariniana decandra Ducke
Eschweilera collina Eyma
Eschweilera sagotiana Miers
Cariniana micrantha Ducke
Eschweilera coriacea (DC) S.A.Mori
Eschweilera subglandulosa (Steud. Ex O.
Berg) Miers
Corythophora alta R. Knuth
Eschweilera cyathiformis S.A. Mori
Eschweilera tenuifolia (O. Berg.) Miers
Corythophora rimosa W.A. Rodrigues
Eschweilera decolorans Sandwith
Eschweilera tessmannii R. Knuth
Couratari guianensis Aubl.
Eschweilera grandiflora (Aubl.) Sandwith
Eschweilera wachenheimii (Benoist) Sandwith
Couratari oligantha A.C. Sm.
Eschweilera itayensis R. Knuth
Lecythis chartacea O. Berg
Couratari stellata A.C. Sm.
Eschweilera juruensis R. Knuth
Lecythis corrugata Poit.subsp.rosea (Spr.ex
Berg) S.A. Mori
Eschweilera albiflora (DC.) Miers
Eschweilera longipedicellata S.A. Mori
Lecythis holcogyne (Sandwith) S.A. Mori
Eschweilera apiculata (Miers) A.C. Sm.
Eschweilera micrantha (O. Berg.) Miers
Lecythis jarana (Huber ex Dicke) A.C. Smith
Eschweilera atropetiolata S.A. Mori
Eschweilera ovata (Cambess.) Miers
Lecythis parvifructa S.A. Mori
Eschweilera bracteosa (Poepp. Ex O. Berg)
Miers
Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers
Lecythis poiteaui O. Berg
Eschweilera carinata S.A. Mori
Eschweilera pedicellata (Rich.) S.A. Mori
Lecythis retusa Spruce ex O. Berg.
Eschweilera cf. apiculata (Miers) A.C.Sm.
Eschweilera rankiniae S.A. Mori
Leguminosae Caesalpinioideae
Acacia leiandra Benth.
Dimorphandra macrostachya Benth
Peltogyne paniculata Benth.
Bauhinia cinnamomea DC.
Dimorphandra parviflora Benth.
Peltogyne venosa (M. Vahl) Benth.
Bauhinia coronata Benth.
Elizabetha duckei Huber
Schizolobium parahyba var. amazonicum
(Huber ex Ducke) Barneby
Bauhinia guianensis Aubl.
Heterostemon ellipticus Benth.
Sclerolobium guianense Benth.
Bauhinia stenocardia Standl.
Hymenaea adenotricha Ducke
Sclerolobium paniculatum Vogel
Campsiandra comosa Benth.
Hymenaea courbaril L.
Sclerolobium paraense Huber
Campsiandra comosa var. laurifolia (Benth.)
Cowan
Macrolobium acaciifolium (Benth.) Benth.
Senna alata (L.) Roxb.
Copaifera cf. guyanensis Desf.
Macrolobium angustifolium (Benth.) Cowan
Senna reticulata (Willd.) H.S. Irwin & Barneby
Copaifera multijuga Hayne
Macrolobium gracile Benth.
Senna silvestris (Vell.) H.S. Irwin & Barneby
Crudia acacia Benth.
Macrolobium huberianum Ducke
Tachigali myrmecophila (Ducke) Ducke
Dialium guianense (Aubl.) Sandwith
Macrolobium limbatum Benth.
Tachigali paniculata Aubl.
Dimorphandra gigantea Ducke
Macrolobium microcalyx Ducke
Tachigali venusta Dwyer
164
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Leguminosae Mimosoideae
Abarema adenophorum (Ducke) Barneby &
J.W. Grimes
Abarema auriculata (Benth.) Barneby & J.W.
Grimes
Abarema campestris (Benth.) Barneby & J.W.
Grimes
Inga crassiflora Ducke
Inga velutina Willd.
Inga disticha Benth.
Macrosamanea spruceana (Benth.) Killip ex
Record
Inga edulis Mart.
Mimosa rufescens Benth.
Abarema jupunba (Willd.) Britton & Killip
Inga glomeriflora Ducke
Parkia decussata Ducke
Abarema laeta (Benth.) Barneby & J.W Grimes
Inga gracilis Jungh. ex Miq.
Parkia igneiflora Ducke
Abarema piresii Barneby & J.W. Grimes
Inga ingoides (Rich.) Willd.
Parkia multijuga Benth.
Dinizia excelsa Ducke
Inga lateriflora Miq.
Parkia nitida Miq.
Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth.
Inga laurina (Sw.) Willd.
Parkia panurensis Spruce ex H. C. Hopkhins
Inga alba (Sw.) Willd.
Inga nobilis Willd.
Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp.
Inga bicoloriflora Ducke
Inga panurensis Benth.
Parkia velutina Benoist
Inga brachyrhachis Harms
Inga paraensis Ducke
Pseudopiptadenia suaveolens (Miq.) J.W.
Grimes
Inga brevialata Ducke
Inga pezizifera Benth.
Stryphnodendron foreroi Martins
Inga bullatorugosa Ducke
Inga punctata Willd.
Stryphnodendron guianense (Aubl.) Benth.
Inga calantha Ducke
Inga semialata (Vell.) Mart.
Zygia juruana (Harms) L. Rico
Inga capitata Desv.
Inga splendens Willd.
Zygia racemosa (Ducke) Barneby & J.W.
Grimes
Inga chrysantha Ducke
Inga stipularis DC.
Zygia ramiflora (Benth.) B. & E.
Inga cinnamomea Benth.
Inga thibaudiana DC.
Leguminosae Papilionoideae
Andira micrantha Ducke
Hymenolobium excelsum Ducke
Pterocarpus rohrii Vahl.
Andira trifoliolata Ducke
Hymenolobium flavum Kleinhoonte
Pueraria phaseoloides (Roxb.) Benth.
Bowdichia nitida (Spruce) ex Benth.
Hymenolobium petraeum Ducke
Swartzia arborescens (Aubl.) Pittier
Bowdichia virgilioides Kunth.
Machaerium acutifolium Vogel
Swartzia cf. reticulata Ducke
Cedrelinga cateniformis (Ducke) Ducke
Machaerium ferox (Mart. ex Benth.) Ducke
Swartzia laurifolia Benth.
Dalbergia riparia (Mart.) Benth.
Machaerium macrophyllum Benth.
Swartzia panacoco (Aubl.) Cowam
Dalbergia volubilis Roxb. var. cuspidigera
Hoehne
Machaerium madeirense Pittier
Swartzia polyphylla DC.
Derris amazonica Killip.
Machaerium multifoliolatum Ducke
Swartzia racemosa Benth.
Derris trifoliata Lour
Monopteryx inpae W.A. Rodrigues
Swartzia recurva Poepp.
Dialium guianense (Aubl.) Sandwith
Ormosia coccinea (Aubl.) Jacks.
Swartzia ulei Harms
Dioclea macrocarpa Huber
Ormosia flava (Ducke) Rudd
Taralea oppositifolia Aubl.
Diplotropis purpurea (Rich.) Amshoff
Ormosia holerythra Ducke
Vatairea erythrocarpa (Ducke) Ducke
Diplotropis purpurea var. brasiliensis (Tul.)
Amshoff
Ormosia paraensis Ducke
Vatairea sericea (Ducke) Ducke
Dipteryx odorata (Aubl.) Willd.
Platymiscium ulei Harms
Dipteryx rosea Spruce ex Benth.
Pterocarpus officinalis Jacq.
165
LISTAGEM DE ESPÉCIES
Linaceae
Hebepetalum humiriifolium (Planch.) Ducke
Roucheria punctata (Ducke) Ducke
Loganiaceae
Potalia amara Aubl.
Strychnos amazonica Krukoff
Strychnos cf. rondeletioides Spruce ex Benth
Malpighiaceae
Banisteriopsis pubipetala (A. Juss.) Cuatrec.
Byrsonima frondosa A. Juss.
Byrsonima amazonica Griseb.
Byrsonima japurensis A.Juss.
Byrsonima duckeana W.R. Anderson
Mascagnia macrodisca (Triana & Planch.)
Nied.
Mascagnia sepium (A. Juss.) Griseb.
Marcgraviaceae
Norantea guianensis Aubl.
Norantea guianensis var. japurensis (Mart.)
Bedel
Melastomataceae
Adelobotrys klugii Wurdack
Miconia ciliata (Rich.) DC.
Miconia punctata (Desr.) D. Don ex DC.
Adelobotrys rotundifolia Triana
Miconia elata (Sw.) DC.
Miconia regelii Cogn.
Bellucia axinanthera Triana
Miconia grandiflora Cogn.
Miconia sessilifolia Naudim
Bellucia dichotoma Cogn.
Miconia gratissima Benth. Ex Triana
Miconia tomentosa (Rich.) D.Don. ex DC.
Bellucia grossularioides (L.) Triana
Miconia hypoleuca (Benth.) Triana
Mouriri angulicosta Morley
Clidemia alternifolia Wurdack
Miconia ícus Benth.
Mouriri brachyanthera Ducke
Clidemia bullosa DC.
Miconia lateriflora Cong.
Mouriri cauliflora Mart. Ex DC.
Henriettella sylvestris Gleason
Miconia longispicata Triana
Mouriri collocarpa Ducke
Loreya ovata O. Berg ex Triana
Miconia longistyla Seem.
Mouriri dimorphandra Morley
Maieta guianensis Aubl.
Miconia nervosa (Sm.) Triana
Mouriri ficoides Morley
Miconia abbreviata Markgr.
Miconia nervosa (Sm.) Triana
Mouriri lunatanthera Morley
Miconia affinis DC.
Miconia phaeophylla Triana
Myrmidone macrosperma (Mart.) Meisn.
Miconia biglandulosa Gleason
Miconia platypoda Gleason
Tococa guianensis Aubl.
Miconia bracteata (DC) Triana
Miconia prancei Wurdack
Miconia chrysophylla (Rich.) Urb.
Miconia prasina (Sw.) DC.
Meliaceae
Carapa guianensis Aubl.
Guarea pubescens (Rich.) A.Juss.
Trichilia rubra C. DC.
Trichilia silvatica C. DC.
Guarea grandifolia DC.
Guarea silvatica C. DC.
Guarea guidonia (L.) Sleumer
Trichilia guianensis Klotzsch ex C. DC.
Guarea macrophylla Vahl
Trichilia micrantha Benth.
166
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Menispermaceae
Abuta grandifolia (Mart.) Sandwith
Abuta rufescens Aubl.
Sciadotenia paraensis (Eichl.) Diels.
Abuta panurensis Eichler
Monimiaceae
Siparuna cristata (Poepp. Et Endl.) A. DC.
Siparuna decipiens (Tul.) a.DC.
Siparuna guianensis Aubl.
Moraceae
Brosimum guianense (Aubl.) Huber
Helianthostylis sprucei Baill.
Perebea mollis (Poepp. & Endl.) Huber
Brosimum lactescens (S. Moore) C.C. Berg.
Helicostylis elegans (J.F. Macbr.) C.C.Berg
Pourouma guianensis subsp. Guianensis
Aubl.
Brosimum lactescens (S. More) C.C.Berg.
Helicostylis scabra (J.F. Macbr.) C.C.Berg
Pourouma minor Benoist.
Brosimum parinarioides Ducke
Helicostylis tomentosa (Poepp.& Endl.) Rusby
Pourouma ovata Trécul
Brosimum potabile Ducke
Maquira guianensis Aubl.
Pseudolmedia laevigata Trécul
Brosimum rubescens Taub.
Maquira sclerophylla (Ducke) C.C.Berg.
Pseudolmedia laevis (R.&P.) Macbr.
Brosimum utile (Kunth) Oken ex J. Presl
Naucleopsis caloneura (Huber) Ducke
Pseudolmedia laevis (Ruiz & Pav.) J.F. Macbr.
Clarisia ilicifolia (Spreng.)Lanj. & Rossberg
Naucleopsis krukovii (Standl.) C.C. Berg
Pseudolmedia murure Standl.
Clarisia racemosa Ruiz & Pav.
Naucleopsis macrophylla Miq.
Sorocea muriculata Miq.
Fícus caballina Standl.
Naucleopsis ulei (Warb.) Ducke
Ficus paraensis (Miq.) Miq.
Perebea guianensis Aubl.
Myristicaceae
Iryanthera dialyandra Ducke
Iryanthera paraensis Huber
Virola calophylla (Spruce) Warb.
Iryanthera juruensis Warb.
Iryanthera polyneura Ducke
Virola carinata (Benth.) Warb.
Iryanthera laevis Markgr.
Iryanthera sagotiana (Benth.) Warb.
Virola divergens Ducke
Iryanthera lancifolia Ducke
Iryanthera tricornis Ducke
Virola elongata (Benth.) Warb.
Iryanthera macrophylla (Benth.) Warb.
Iryanthera ulei Warb.
Virola loretensis A.C. Sm.
Iryanthera paradoxa (Schwacke) Warb.
Osteophloeum platyspermum (Spruce ex
A.DC). Warb.
Virola venosa (Benth.) Warb.
Myrsinaceae
Cybianthus macrophyllus Miq.
Myrtaceae
Calyptranthes crebra McVaugh
Eugenia diplocampta Diels
Myrcia deflexa (Poir.) DC.
Calyptranthes cuspidata DC.
Eugenia omissa Mc Vaugh
Myrcia eximia DC.
Calyptranthes densiflora Poepp. Ex O. Berg
Eugenia patrisii Vahl
Myrcia fallax (Rich.) DC.
Eugenia anastomosans DC.
Eugenia stipitata Mc Vaugh
Myrciaria floribunda (H. West. Ex Willd.) O.
Berg
Eugenia coffeifolia DC.
Myrcia atramentifera Barb. Rodr.
Psidium guajava L.
Eugenia cumini (L.) Druce
Myrcia bracteata (Rich.) DC.
Nyctaginaceae
Neea floribunda Poepp & Endl.
Neea oppositifolia Ruiz & Pav.
Neea venosa (Choisy) Lundel
Neea madeirana Standl.
Ochnaceae
Cespedesia sprucei Tiegh.
Ouratea discophora Ducke
Ouratea paraensis Huber
Minquartia punctata (Radlk.) Sleumer
Olacaceae
Cathedra acuminata (Benth.) Miers.
Heisteria densifrons Engl.
Heisteria ovata Benth.
Curupira tefeensis G.A. Black
Heisteria duckei Sleumer
Minquartia guianensis Aubl.
Dulacia candida (Poepp.) Kuntze
Heisteria insculpta Sleumer
Minquartia punctata (Radlk.) Sleumer
Heisteria barbata Cuatrec.
Heisteria laxiflora Engler
Opiliaceae
Agonandra silvatica Ducke
Passifloraceae
Passiflora glandulosa Cav.
Passiflora nitida Kunth
Passiflora riparia Mart. ex Mast.
Passiflora longiracemosa Ducke
Piperaceae
Peperomia nematostachya Link
Piper cf nigrispicum C.DC.
Piper baccans (Miq.) C. DC.
Piper cf. piresii Kunth.
Piper bullatilimbum C. DC.
Piper hostmannianum (Miq.) C. DC.
Piresia goeldii Swallen
Polygalaceae
Bredemeyera myrtifolia A.W.Benn.
Metaxia rostrata (H.B.K.)Presl
Coccoloba pichuana Huber
Securidaca diversifolia (L.) S.F. Blake
Triplaris americana L.
Quiinaceae
Lacunaria cf opositifolia Pires
Lacunaria jenmanii (Oliv.) Ducke
Quiina florida Tul.
Lacunaria crenata (Tul.) A.C. Sm.
Lacunaria pulchrinervis Ducke
Quiina pteridophylla (Radlk.) Pires
Lacunaria grandiflora Ducke
Quiina amazônica A.C. Sm.
Rhamnaceae
Ampelozizyphus amazonicus Ducke
Rhizophoraceae
Cassipourea peruviana Alston
Sterigmapetalum obovatum Kulhm.
167
LISTAGEM DE ESPÉCIES
168
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Rubiaceae
Alibertia edulis (Rich.) A. Rich. Ex DC
Palicourea corymbifera (Müell. Arg.) Standl.
Psychotria mathewsii Standl.
Amaioua corymbosa Kunth
Palicourea lasiantha K. Krause
Psychotria nudiceps Standl.
Amaioua guianensis Aubl.
Palicourea quadrifólia (Rudge) DC.
Psychotria pacimonica Müell. Arg.
Duroia aquática (Aubl.) Bremek.
Palicourea roseiflora K. Schum. & K. Krause
Psychotria podocephala (Müll. Arg.) Standl.
Duroia macrophylla Huber
Psychotria brachybotrya Mull. Arg.
Psychotria poeppigiana Mull. Argl.subsp.
Barcellana (Müll. Arg.) Steyerm.
Duroia saccifera (Mart. Ex Roem. & Schult.)
Hook. F. ex Schumann
Psychotria cincta Standl.
Psychotria prancei Steyerm.
Genipa americana L.
Psychotria egensis Müell. Arg.
Psychotria spectabilis Steyerm.
Kutchubaea insignis Fisch. Ex DC.
Psychotria humboldtiana (Cham. & Schltdl.)
Müll. Arg.
Psychotria variegata Steyerm.
Pagamea macrophylla Spruce ex Benth.
Psychotria klugii Standl.
Remijia glomerata Huber
Palicourea amapaensis Steyerm.
Psychotria majaruniensis Standl.
Sickingia tinctoria (Kunth.) K. Schum.
Sabiaceae
Ophiocaryon manausense (W.A. Rodrigues)
Barneby
Sapindaceae
Cupania hirsuta Radlk.
Paullinia caloptera Radlk.
Talisia longifolia (Benth.) Radlk.
Cupania hispida Radlk.
Paullinia latifolia Benth. ex Radlk.
Talisia macrophylla (Mart.) Radlk.
Matayba elegans Radlk.
Paullinia pinnata L.
Talisia marleneana (Guarim) Acev.-Rodr.
Matayba oligandra Sandwith
Talisia eximia K.U. Kramer
Talisia reticulata Radlk.
Sapotaceae
Achrouteria pomifera Eyma
Manilkara surinamensis (Miq.) Dubard.
Pouteria espuria (Ducke) Pittier
Chromolucuma rubriflora Ducke
Micropholis acutangula (Ducke) Eyma
Pouteria eugeniifolia (Pierre) Baehni
Chrysophyllum amazonicum T.D. Penn.
Micropholis acutangula (Ducke) Eyma
Pouteria filipes Eyma
Chrysophyllum auratum Miq.
Micropholis casiquiarensis Aubrév. & Pellegr.
Pouteria gabrielensis (Gilly ex Aubrév.)
T.D.Penn.
Chrysophyllum lucentifolium Cronquist.
subsp. pachycarpum Pires & T.D. Penn.
Micropholis cyrtobotrya (Mart. ex Miq.) Baill.
Pouteria gongrijpii Eyma
Chrysophyllum prieurii A. DC.
Micropholis egensis (A. DC.) Pierre
Pouteria guianensis Aubl.
Micropholis guyanensis (A. DC.) Pierre
Pouteria hispida Eyma
Micropholis madeirensis (Baehni) Aubrév.
Pouteria jariensis Piers & T. D. Penn.
Micropholis mensalis (Baehni) Aubrév.
Pouteria jenmanii (Pittier) Sandwith
Chrysophyllum sanguinolentum (Pierre)
Baehni
Chrysophyllum ucuquirana-branca (Aubrév.
& Pellegr.) T.D. Penn.
Ecclinusa abbreviata Ducke
Ecclinusa bacuri Aubrév. & Pellegr.
Micropholis splendens Gilly ex Aubrév.
Pouteria krukovii (A.C.Sm.) Baehni
Ecclinusa balata Ducke
Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre
Pouteria lasiocarpa (Mart.) Radlk.
Ecclinusa guianensis Eyma
Micropholis williamii Aubrév. & Pellegr.
Pouteria opposita (Ducke) T.D.Penn.
Ecclinusa ramiflora Mart.
Pouteria anibifolia (A.C.Sm.) Baehni
Pouteria oppositifolia (Ducke) Baehni
Ecclinusa spuria Ducke
Pouteria anomala (Pires) T.D. Penn.
Pouteria petiolata T.D. Penn
Elaeoluma schomburgkiana (Miq.) Baill.
Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk.
Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk.
Franchetella crassifolia (Radlk.) Pires & W.A.
Rodrigues
Pouteria cladantha Sandwith
Pouteria reticulata (Engl.) Eyma
Manilkara amazonica (Huber) A. Chev.
Pouteria crassiflora Pires & T.D. Penn.
Pouteria retinervis T.D. Penn.
Pouteria torta (Mart.) Radlk.
Manilkara bidentata (A. DC.) A. Chev.
Pouteria cuspidata (A. DC.) Baehni
Manilkara cavalcantei Pires & W.A. Rodrigues
ex T.D. Penn.
Pouteria egregia Sandwith
Manilkara paraensis (Huber) Standl.
Pouteria elegans (A. DC.) Baehni
Simaroubaceae
Picramnia magnifolia J.F. Macbr.
Simarouba amara Aubl.
Simaruba polyphylla (Cav.) Thomas
Sterculiaceae
Sterculia elata Ducke
Sterculia speciosa K. Schum.
Theobroma speciosum Willd. Ex Spreng.
Sterculia frondosa Rich.
Theobroma glaucum H. Karst.
Theobroma subincanum Mart. In Buchner
Sterculia pruriens (Aubl.) K. Schum.
Theobroma grandiflorum (Willd. Ex Spreng.)
K. Schum.
Theobroma sylvestre Aubl. Ex Mart. In
Buchner
Luehea cymulosa Spruce ex Benth
Lueheopsis rosea (Ducke) Burret
Tiliaceae
Luehea speciosa Willd.
Ulmaceae
Ampelocera edentula Kuhlm.
Mollia speciosa Mart.
169
LISTAGEM DE ESPÉCIES
170
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Verbenaceae
Petraea martiana Schauer
Petrea volubilis L.
Vitex sprucei Briq.
Petrea insignis Schauer
Viloaceae
Leonia cymosa Mart.
Paypayrola grandiflora Tul.
Rinorea passoura Kuntze
Leonia glycycarpa Ruiz & Pav.
Rinorea guianensis Aubl.
Rinorea racemosa (Mart.) Kuntze
Paypayrola confertiflora Tul.
Rinorea neglecta Sandwith
Vochysiaceae
Erisma bicolor Ducke
Qualea acuminata Spruce ex Warm.
Vochysia floribunda Mart.
Erisma fuscum Ducke
Qualea paraensis Ducke
Vochysia splendens Spruce ex Warm.
Erisma uncinatum Warm.
Vochysia expansa Ducke
Vochysia vismiifolia Spruce ex Warm.
Monocotiledoneas
Araceae
Alloschemone occidentallis (Poepp.) Engl. &
K. Krause
Heteropsis tenuispadix G.S. Bunting
Philodendron linnaei Kunth.
Anthurium bonplandii G.S. Bunting
Monstera adansonii Schott
Philodendron maximum K. Krause
Anthurium clavigerum Poepp.
Monstera obliqua Miq.
Philodendron megalophyllum Schott
Anthurium eminens Schott
Monstera spruceana (Schott) Engl.
Philodendron muricatum Willd. ex Schott
Anthurium gracile (Rudge) Schott
Montrichardia arborescens (L.) Schott
Philodendron ornatum Schott
Anthurium moonenii Croat.
Philodendron applanatum G. M. Barroso
Philodendron pedatum (Hook.) Kunth
Anthurium plowmanii Croat.
Philodendron asplundii Croat & M.L.C. Soares
Philodendron platypodum Gleason
Anthurium sinuatum Benth. ex Schott
Philodendron billietiae Croat
Philodendron revillanum Croat
Anthurium trinerve Miq.
Philodendron brevispathum Schott
Philodendron rudgeanum Schott
Dieffenbachia elegans A.M.E. Jonker & Jonker
Philodendron elaphoglossoides Schott
Philodendron solimoesense A.C. Sm.
Dieffenbachia gigantea Verschaff.
Philodendron fragrantissimum (Hook.)
G.Don.
Philodendron sphalerum Schott
Dieffenbachia picta Schott
Philodendron goeldii G.M. Barroso
Philodendron surinamense (Miq.) Engl.
Heteropsis flexuosa (Kunth) G.S. Bunting
Philodendron gracile Schott
Philodendron tortum M.L.C. Soares & Mayo
Heteropsis oblongifolia Kunth
Philodendron guttiferum Kunth.
Philodendron venezuelense G.S. Bunting
Heteropsis spruceana Schott
Philodendron hopkinsianum M.L.C. Soares &
S. Mayo
Philodendron wittianum Engl.
Heteropsis steyermarkii G.S. Bunting
Philodendron hylaeae G.S. Bunting
Rhodospatha oblongata Poepp.
Arecaceae
Astrocaryum aculeatum G. Mey.
Bactris tomentosa Mart. .
Hyospathe elegans Mart.
Astrocaryum gynacanthum Mart.
Chamaedorea cf. pauciflora Mart.
Iriartella setigera (Mart.) H. Wendl.
Astrocaryum jauri (Mart.) Henderson.
Euterpe oleracea Mart.
Lepidocaryum tenue Mart.
Astrocaryum murumuru Mart.
Euterpe precatoria Mart.
Mauritia flexuosa L.f.
Astrocaryum sociale Barb. Rodr.
Geonoma aspidiifolia Spruce
Mauritiella aculeata (Kunth) Burret
Astrocaryum vulgare Mart.
Geonoma leptospadix Trail
Maximiliana maripa (Aubl.) Drude
Bactris acanthocarpa Mart
Geonoma macrostachys Mart.
Oenocarpus bacaba Mart.
Bactris concinna Mart.
Geonoma maxima var. chelidonura (Spruce)
Henderson
Oenocarpus bataua Mart.
Bactris elegans Barb. Rodr.
Geonoma maxima var. maxima Henderson
Oenocarpus mapora H. Karst.
Bactris hirta Mart.
Geonoma maxima var. spixiana (Mart.)
Henderson
Socratea exorrhiza (Mart.) H. Wendl.
Bactris maraja Mart.
Geonoma piscicauda Dammer
Bactris simplicifrons Mart.
Geonoma stricta (Poit.) Kunth.
Bromeliaceae
Anans ananassoides (Baker) L.B. Sm.
Guzmania lingulata (L.) Mez
Billbergia venezuelana Mez
Guzmania lingulata var.minor (Mez) L.B. Sm.
& Pittendr.
Guzmania vittata (Mart. Ex Schult.f.) Mez
Cyclanthaceae
Cyclanthus bipartitus Poit. Ex A. Rich.
Diplosia karataefolia Rich.
Scleria bracteata Cav.
Evodianthus funifer (Poir.) Lindm.
Heliconiaceae
Heliconia acuminata Rich.
Heliconia lasiorachis L. Andersson
Heliconia velutina L. Andersson
Heliconia bihai (L.) L.
Marantaceae
Calathea acuminata Steyerm.
Ichnanthus pallens (Sw.) Munro ex. Benth.
Orthoclada laxa (Rich.) P. Beauv.
Pariana radiciflora Sagot ex Döll
Ischnosiphon arouma (Aubl.) Korn.
Ichnanthus panicoides P. Beauv.
Ischnosiphon leucophaeus (Poepp. & Endl.)
Köern.
Olyra longifolia H.B.K.
Monotagma juruanum Loesn.
Orthoclada laxa (Rich.) P. Beauv.
Smilacaceae
Smilax siphilitica Humb. & Bonpl. ex Willd.
171
LISTAGEM DE ESPÉCIES
172
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Fauna
Anfisbênia
Amphisbaenidae
Amphisbaena fuliginosa Linnaeus, 1758
Aranhas
Araneidae
Alpaida bicornuta (Taczanowski, 1878)
Cyclosa longicauda (Taczanowski, 1878)
Parawixia kochi (Taczanowski, 1873)
Alpaida delicata (Keyserling, 1892)
Kapogea sexnotata (Simon, 1895)
Parawixia tarapoa Levi, 1992
Alpaida leucogramma (White, 1841)
Micrathena clypeata (Walckenaer, 1805)
Spilasma duodecimguttata (Keyserling, 1879)
Argiope argentata (Fabricius, 1775)
Micrathena pungens (Walckenaer, 1842)
Wagneriana lechuza Levi, 1991
Chaetacis aureola (C. L. Koch, 1836)
Micrathena schreibersi (Perty, 1833)
Wagneriana silvae Levi, 1991
Cyclosa fililineata Hingston, 1932
Micrathena triangularispinosa (De Geer,
1778)
Wagneriana undecimtuberculata (Keyserling,
1865)
Corinnidae
Abapeba taruma Bonaldo, 2000
Stethorrhagus lupulus Simon, 1896
Ctenidae
Ancylometes amazonicus Simon, 1898
Ctenus crulsi Mello-Leitão, 1930
Phoneutria fera Perty, 1833
Ancylometes rufus (Walckenaer, 1837)
Ctenus inaja Höfer, Brescovit & Gasnier,
1994
Phoneutria reidyi (F. O. P.-Cambridge, 1897)
Centroctenus auberti (Caporiacco, 1954)
Ctenus villasboasi Mello-Leitão, 1949
Ctenus amphora Mello-Leitão, 1930
Ctnenus minor F. O. P.-Cambridge, 1897
Hersiliidae
Ypypuera crucifera (Vellard, 1924)
Miturgidae
Teminius insularis (Lucas, 1857)
Nephilidae
Nephila clavipes (Linnaeus, 1767)
Oxyopidae
Tapinillus longipes (Taczanowski, 1872)
Pholcidae
Carapoia ocaina Huber, 2000
Mesabolivar aurantius (Mello-Leitão, 1940)
Metagonia samiria Huber, 2000
Scytodidae
Scytodes auricula Rheims & Brescovit, 2000
Scytodes romitti Caporiacco, 1947
Theridiidae
Coleosoma acutiventer (Keyserling, 1884)
Thwaitesia bracteata (Exline, 1950)
Thomisidae
Onocolus echinatus (Taczanowski, 1873)
Trechaleidae
Trechalea macconnelli Pocock, 1900
Zodariidae
Tenedos hoeferi Jocqué & Baert, 2002
Aves
Accipitridae
Accipiter superciliosus (Linnaeus, 1766)
Harpagus bidentatus (Latham, 1790)
Morphnus guianensis (Daudin, 1800)
Busarellus nigricollis (Latham, 1790)
Harpia harpyja (Linnaeus, 1758)
Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788)
Buteo nitidus (Latham, 1790)
Ictinia plumbea (Gmelin, 1788)
Spizaetus melanoleucus (Vieillot, 1816)
Buteo platypterus (Vieillot, 1823)
Leptodon cayanensis (Latham, 1790)
Spizaetus ornatus (Daudin, 1800)
Buteogallus urubitinga (Gmelin, 1788)
Leucopternis albicollis (Latham, 1790)
Spizaetus tyrannus (Wied, 1820)
Chondrohierax uncinatus (Temminck, 1822)
Leucopternis kuhli Bonaparte, 1850
Elanoides forficatus (Linnaeus, 1758)
Leucopternis schistaceus (Sundevall, 1851)
Alcedinidae
Ceryle torquatus (Linnaeus, 1766)
Chloroceryle amazona (Latham, 1790)
Chloroceryle aenea (Pallas, 1764)
Chloroceryle americana (Gmelin, 1788)
Chloroceryle inda (Linnaeus, 1766)
Anatinae
Cairina moschata (Linnaeus, 1758)
Nomonyx dominica (Linnaeus, 1766)
Anhingidae
Anhinga anhinga (Linnaeus, 1766)
Apodidae
Chaetura cinereiventris Sclater, 1862
Chaetura spinicaudus (Temminck, 1839)
Chaetura viridipennis Cherrie, 1916
Panyptila cayennensis (Gmelin, 1789)
173
LISTAGEM DE ESPÉCIES
174
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Aramidae
Aramus guarauna (Linnaeus, 1766)
Ardeidae
Ardea alba Linnaeus, 1758
Butorides striata (Linnaeus, 1758)
Pilherodius pileatus (Boddaert, 1783)
Ardea cocoi Linnaeus, 1766
Cochlearius cochlearius (Linnaeus, 1766)
Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1783)
Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758)
Egretta thula (Molina, 1782)
Bucconidae
Bucco capensis Linnaeus, 1766
Malacoptila semicincta Todd, 1925
Notharchus hyperrhynchus (Sclater, 1856)
Bucco macrodactylus (Spix, 1824)
Micromonacha lanceolata (Deville, 1849)
Notharchus ordii (Cassin, 1851)
Bucco tamatia Gmelin, 1788
Monasa morphoeus (Hahn & Küster, 1823)
Nystalus striolatus (Pelzeln, 1856)
Chelidoptera tenebrosa (Pallas, 1782)
Monasa nigrifrons (Spix, 1824)
Malacoptila rufa (Spix, 1824)
Nonnula ruficapilla (Tschudi, 1844)
Capitonidae
Capito auratus (Dumont, 1816)
Eubucco richardsoni (Gray, 1846)
Caprimulgidae
Chordeiles minor (Forster, 1771)
Nyctidromus albicollis (Gmelin, 1789)
Podager nacunda (Vieillot, 1817)
Lurocalis semitorquatus (Gmelin, 1789)
Cardinalidae
Cyanocompsa cyanoides (Lafresnaye, 1847)
Saltator maximus (Statius Muller, 1776)
Cathartidae
Cathartes aura (Linnaeus, 1758)
Coragyps atratus (Bechstein, 1793)
Sarcoramphus papa (Linnaeus, 1758)
Cathartes melambrotus Wetmore, 1964
Charadriidae
Vanellus cayanus (Latham, 1790)
Columbidae
Columbina passerina (Linnaeus, 1758)
Leptotila rufaxilla (Richard & Bernard, 1792)
Geotrygon montana (Linnaeus, 1758)
Patagioenas plumbea (Vieillot, 1818)
Conopophagidae
Conopophaga aurita (Gmelin, 1789)
Patagioenas subvinacea (Lawrence, 1868)
175
LISTAGEM DE ESPÉCIES
Corvidae
Cyanocorax violaceus Du Bus, 1847
Cotingidae
Cephalopterus ornatus Geoffroy Saint-Hilaire,
1809
Lipaugus vociferans (Wied, 1820)
Cotinga cayana (Linnaeus, 1766)
Phoenicircus nigricollis Swainson, 1832
Gymnoderus foetidus (Linnaeus, 1758)
Querula purpurata (Statius Muller, 1776)
Xipholena punicea (Pallas, 1764)
Cracidae
Aburria cumanensis (Jacquin, 1784)
Ortalis guttata (Spix, 1825)
Penelope jacquacu Spix, 1825
Mitu tuberosum (Spix, 1825)
Cuculidae
Coccycua minuta (Vieillot, 1817)
Neomorphus pucheranii (Deville, 1851)
Crotophaga ani Linnaeus, 1758
Piaya cayana (Linnaeus, 1766)
Crotophaga major Gmelin, 1788
Piaya melanogaster (Vieillot, 1817)
Tapera naevia (Linnaeus, 1766)
Dendrocolaptidae
Deconychura longicauda (Pelzeln, 1868)
Dendrocolaptes picumnus Lichtenstein, 1820
Xiphocolaptes promeropirhynchus (Lesson,
1840)
Deconychura stictolaema (Pelzeln, 1868)
Glyphorynchus spirurus (Vieillot, 1819)
Xiphorhynchus elegans (Pelzeln, 1868)
Dendrexetastes rufigula (Lesson, 1844)
Hylexetastes stresemanni Snethlage, 1925
Xiphorhynchus guttatus (Lichtenstein, 1820)
Dendrocincla fuliginosa (Vieillot, 1818)
Lepidocolaptes albolineatus (Lafresnaye,
1845)
Xiphorhynchus obsoletus (Lichtenstein, 1820)
Dendrocincla merula (Lichtenstein, 1829)
Nasica longirostris (Vieillot, 1818)
Xiphorhynchus ocellatus (Spix, 1824)
Dendrocolaptes certhia (Boddaert, 1783)
Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1818)
Emberizidae
Arremon taciturnus (Hermann, 1783)
Sporophila angolensis (Linnaeus, 1766)
Sporophila lineola (Linnaeus, 1758)
Paroaria gularis (Linnaeus, 1766)
Sporophila bouvronides (Lesson, 1831)
Sporophila nigricollis (Vieillot, 1823)
Eurypygidae
Eurypyga helias (Pallas, 1781)
Falconidae
Daptrius ater Vieillot, 1816
Ibycter americanus (Boddaert, 1783)
Falco rufigularis Daudin, 1800
Micrastur gilvicollis (Vieillot, 1817)
Herpetotheres cachinnans (Linnaeus, 1758)
Micrastur mirandollei (Schlegel, 1862)
Chamaeza nobilis Gould, 1855
Formicarius analis (d’Orbigny & Lafresnaye,
1837)
Micrastur ruficollis (Vieillot, 1817)
Formicariidae
Formicarius colma Boddaert, 1783
176
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Fringillidae
Euphonia chrysopasta Sclater & Salvin, 1869
Euphonia minuta Cabanis, 1849
Euphonia rufiventris (Vieillot, 1819)
Euphonia laniirostris d’Orbigny & Lafresnaye,
1837
Furnariidae
Ancistrops strigilatus (Spix, 1825)
Philydor erythrocercum (Pelzeln, 1859)
Xenops minutus (Sparrman, 1788)
Automolus infuscatus (Sclater, 1856)
Philydor erythropterum (Sclater, 1856)
Xenops tenuirostris Pelzeln, 1859
Automolus ochrolaemus (Tschudi, 1844)
Philydor ruficaudatum (d’Orbigny &
Lafresnaye, 1838)
Hyloctistes subulatus (Spix, 1824)
Xenops milleri (Chapman, 1914)
Galbulidae
Galbula cyanescens Deville, 1849
Galbula dea (Linnaeus, 1758)
Jacamerops aureus (Statius Muller, 1776)
Galbula cyanicollis Cassin, 1851
Heliornithidae
Heliornis fulica (Boddaert, 1783)
Hirundinidae
Atticora fasciata (Gmelin, 1789)
Progne chalybea (Gmelin, 1789)
Stelgidopteryx ruficollis (Vieillot, 1817)
Neochelidon tibialis (Cassin, 1853)
Progne tapera (Vieillot, 1817)
Tachycineta albiventer (Boddaert, 1783)
Icteridae
Cacicus cela (Linnaeus, 1758)
Psarocolius bifasciatus (Spix, 1824)
Icterus cayanensis (Linnaeus, 1766)
Psarocolius viridis (Statius Muller, 1776)
Sturnella militaris (Linnaeus, 1758)
Momotidae
Baryphthengus martii (Spix, 1824)
Electron platyrhynchum (Leadbeater, 1829)
Nyctibiidae
Nyctibius aethereus (Wied, 1820)
Nyctibius grandis (Gmelin, 1789)
Odontophoridae
Odontophorus gujanensis (Gmelin, 1789)
Odontophorus stellatus (Gould, 1843)
Opisthocomidae
Opisthocomus hoazin (Statius Muller, 1776)
Nyctibius leucopterus (Wied, 1821)
Parulidae
Phaeothlypis fulvicauda (Spix, 1825)
Phalacrocoracidae
Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789)
Picidae
Campephilus melanoleucos (Gmelin, 1788)
Celeus grammicus (Natterer & Malherbe,
1845)
Piculus chrysochloros (Vieillot, 1818)
Campephilus rubricollis (Boddaert, 1783)
Celeus torquatus (Boddaert, 1783)
Piculus flavigula (Boddaert, 1783)
Celeus elegans (Statius Muller, 1776)
Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766)
Veniliornis affinis (Swainson, 1821)
Celeus flavus (Statius Muller, 1776)
Melanerpes cruentatus (Boddaert, 1783)
Pipridae
Chiroxiphia pareola (Linnaeus, 1766)
Lepidothrix coronata (Spix, 1825)
Piprites chloris (Temminck, 1822)
Dixiphia pipra (Linnaeus, 1758)
Machaeropterus striolatus (Bonaparte, 1838)
Tyranneutes stolzmanni (Hellmayr, 1906)
Heterocercus linteatus (Strickland, 1850)
Pipra rubrocapilla Temminck, 1821
Polioptilidae
Polioptila guianensis Todd, 1920
Ramphocaenus melanurus Vieillot, 1819
Psittacidae
Amazona farinosa (Boddaert, 1783)
Ara severus (Linnaeus, 1758)
Gypopsitta barrabandi (Kuhl, 1820)
Amazona ochrocephala (Gmelin, 1788)
Brotogeris chrysoptera (Linnaeus, 1766)
Pionites leucogaster (Kuhl, 1820)
Ara ararauna (Linnaeus, 1758)
Brotogeris cyanoptera (Pelzeln, 1870)
Pionus menstruus (Linnaeus, 1766)
Ara chloropterus Gray, 1859
Deroptyus accipitrinus (Linnaeus, 1758)
Pyrrhura lucianii (Deville, 1851)
Ara macao (Linnaeus, 1758)
Forpus modestus (Cabanis, 1848)
Touit purpuratus (Gmelin, 1788)
Psophiidae
Psophia leucoptera Spix, 1825
Rallidae
Aramides cajanea (Statius Muller, 1776)
Laterallus exilis (Temminck, 1831)
Laterallus viridis (Statius Muller, 1776)
Ramphastidae
Pteroglossus beauharnaesii Wagler, 1832
Pteroglossus mariae Gould, 1854
Ramphastos vitellinus Lichtenstein, 1823
Pteroglossus inscriptus Swainson, 1822
Ramphastos tucanus Linnaeus, 1758
Selenidera reinwardtii (Wagler, 1827)
Rynchopidae
Rynchops niger Linnaeus, 1758
177
LISTAGEM DE ESPÉCIES
178
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Scleruridae
Sclerurus caudacutus (Vieillot, 1816)
Sclerurus mexicanus Sclater, 1857
Scolopacidae
Actitis macularius (Linnaeus, 1766)
Bartramia longicauda (Bechstein, 1812)
Tringa solitaria Wilson, 1813
Strigidae
Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788)
Megascops usta (Sclater, 1858)
Glaucidium hardyi Vielliard, 1990
Pulsatrix perspicillata (Latham, 1790)
Strix huhula Daudin, 1800
Thamnophilidae
Cercomacra cinerascens (Sclater, 1857)
Myrmeciza hyperythra (Sclater, 1855)
Pygiptila stellaris (Spix, 1825)
Cercomacra serva (Sclater, 1858)
Myrmoborus leucophrys (Tschudi, 1844)
Rhegmatorhina melanosticta (Sclater &
Salvin, 1880)
Cymbilaimus lineatus (Leach, 1814)
Myrmoborus myotherinus (Spix, 1825)
Schistocichla leucostigma (Pelzeln, 1868)
Dichrozona cincta (Pelzeln, 1868)
Myrmotherula axillaris (Vieillot, 1817)
Sclateria naevia (Gmelin, 1788)
Frederickena unduligera (Pelzeln, 1868)
Myrmotherula brachyura (Hermann, 1783)
Terenura humeralis Sclater & Salvin, 1880
Gymnopithys salvini (Berlepsch, 1901)
Myrmotherula haematonota (Sclater, 1857)
Thamnomanes caesius (Temminck, 1820)
Hylophylax naevius (Gmelin, 1789)
Myrmotherula hauxwelli (Sclater, 1857)
Thamnomanes saturninus (Pelzeln, 1878)
Hylophylax poecilinotus (Cabanis, 1847)
Myrmotherula leucophthalma (Pelzeln, 1868)
Thamnophilus aethiops Sclater, 1858
Hypocnemis cantator (Boddaert, 1783)
Myrmotherula longipennis Pelzeln, 1868
Thamnophilus amazonicus Sclater, 1858
Megastictus margaritatus (Sclater, 1855)
Myrmotherula menetriesii (d’Orbigny, 1837)
Thamnophilus murinus Sclater & Salvin, 1868
Myrmeciza fortis (Sclater & Salvin, 1868)
Myrmotherula sclateri Snethlage, 1912
Thamnophilus schistaceus d’Orbigny, 1835
Myrmeciza hemimelaena Sclater, 1857
Phlegopsis erythroptera (Gould, 1855)
Chlorophanes spiza (Linnaeus, 1758)
Eucometis penicillata (Spix, 1825)
Tangara callophrys (Cabanis, 1849)
Cissopis leverianus (Gmelin, 1788)
Habia rubica (Vieillot, 1817)
Tangara chilensis (Vigors, 1832)
Cyanerpes caeruleus (Linnaeus, 1758)
Hemithraupis flavicollis (Vieillot, 1818)
Tangara mexicana (Linnaeus, 1766)
Cyanerpes cyaneus (Linnaeus, 1766)
Lamprospiza melanoleuca (Vieillot, 1817)
Tangara schrankii (Spix, 1825)
Cyanerpes nitidus (Hartlaub, 1847)
Lanio versicolor (d’Orbigny & Lafresnaye,
1837)
Tangara velia (Linnaeus, 1758)
Thraupidae
Cyanicterus cyanicterus (Vieillot, 1819)
Piranga rubra (Linnaeus, 1758)
Tersina viridis (Illiger, 1811)
Dacnis cayana (Linnaeus, 1766)
Ramphocelus carbo (Pallas, 1764)
Thraupis episcopus (Linnaeus, 1766)
Dacnis flaviventer d’Orbigny & Lafresnaye,
1837
Tachyphonus cristatus (Linnaeus, 1766)
Thraupis palmarum (Wied, 1823)
Dacnis lineata (Gmelin, 1789)
Tachyphonus surinamus (Linnaeus, 1766)
Threskiornithidae
Mesembrinibis cayennensis (Gmelin, 1789)
Tinamidae
Tinamus tao Temminck, 1815
Tinamus guttatus Pelzeln, 1863
Crypturellus undulatus (Temminck, 1815)
Crypturellus cinereus (Gmelin, 1789)
Crypturellus variegatus (Gmelin, 1789)
Crypturellus soui (Hermann, 1783)
Tinamus major (Gmelin, 1789)
Iodopleura isabellae Parzudaki, 1847
Pachyramphus marginatus (Lichtenstein,
1823)
Tityra cayana (Linnaeus, 1766)
Laniocera hypopyrra (Vieillot, 1817)
Pachyramphus minor (Lesson, 1830)
Tityra semifasciata (Spix, 1825)
Pachyramphus castaneus (Jardine & Selby,
1827)
Schiffornis turdina (Wied, 1831)
Tityridae
Trochilidae
Amazilia versicolor (Vieillot, 1818)
Heliodoxa aurescens (Gould, 1846)
Phaethornis ruber (Linnaeus, 1758)
Anthracothorax nigricollis (Vieillot, 1817)
Heliothryx auritus (Gmelin, 1788)
Thalurania furcata (Gmelin, 1788)
Campylopterus largipennis (Boddaert, 1783)
Phaethornis hispidus (Gould, 1846)
Threnetes leucurus (Linnaeus, 1766)
Chlorostilbon mellisugus (Linnaeus, 1758)
Phaethornis malaris (Nordmann, 1835)
Topaza pyra (Gould, 1846)
Florisuga mellivora (Linnaeus, 1758)
Phaethornis philippii (Bourcier, 1847)
Troglodytidae
Campylorhynchus turdinus (Wied, 1831)
Microcerculus marginatus (Sclater, 1855)
Cyphorhinus arada (Hermann, 1783)
Thryothorus genibarbis Swainson, 1838
Troglodytes musculus Naumann, 1823
Trogonidae
Pharomachrus pavoninus (Spix, 1824)
Trogon melanurus Swainson, 1838
Trogon violaceus Gmelin, 1788
Trogon curucui Linnaeus, 1766
Trogon rufus Gmelin, 1788
Trogon viridis Linnaeus, 1766
Turdidae
Turdus albicollis Vieillot, 1818
179
LISTAGEM DE ESPÉCIES
180
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Tyrannidae
Attila cinnamomeus (Gmelin, 1789)
Myiarchus ferox (Gmelin, 1789)
Ramphotrigon ruficauda (Spix, 1825)
Attila citriniventris Sclater, 1859
Myiobius barbatus (Gmelin, 1789)
Rhynchocyclus olivaceus (Temminck, 1820)
Attila spadiceus (Gmelin, 1789)
Myiodynastes maculatus (Statius Muller,
1776)
Rhytipterna simplex (Lichtenstein, 1823)
Cnipodectes subbrunneus (Sclater, 1860)
Myiopagis caniceps (Swainson, 1835)
Sirystes sibilator (Vieillot, 1818)
Conopias parvus (Pelzeln, 1868)
Myiopagis gaimardii (d’Orbigny, 1839)
Terenotriccus erythrurus (Cabanis, 1847)
Contopus virens (Linnaeus, 1766)
Myiophobus fasciatus (Statius Muller, 1776)
Todirostrum chrysocrotaphum Strickland,
1850
Corythopis torquatus (Tschudi, 1844)
Myiornis ecaudatus (d’Orbigny & Lafresnaye,
1837)
Tolmomyias assimilis (Pelzeln, 1868)
Elaenia parvirostris Pelzeln, 1868
Myiozetetes luteiventris (Sclater, 1858)
Tolmomyias poliocephalus (Taczanowski,
1884)
Empidonomus varius (Vieillot, 1818)
Neopipo cinnamomea (Lawrence, 1869)
Tyrannopsis sulphurea (Spix, 1825)
Griseotyrannus aurantioatrocristatus
(d’Orbigny & Lafresnaye, 1837)
Ochthornis littoralis (Pelzeln, 1868)
Tyrannulus elatus (Latham, 1790)
Hemitriccus griseipectus (Snethlage, 1907)
Onychorhynchus coronatus (Statius Muller,
1776)
Tyrannus melancholicus Vieillot, 1819
Hemitriccus minimus (Todd, 1925)
Ornithion inerme Hartlaub, 1853
Tyrannus savana Vieillot, 1808
Hemitriccus minor (Snethlage, 1907)
Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766)
Tyrannus tyrannus (Linnaeus, 1766)
Legatus leucophaius (Vieillot, 1818)
Platyrinchus coronatus Sclater, 1858
Zimmerius gracilipes (Sclater & Salvin, 1868)
Lophotriccus vitiosus (Bangs & Penard, 1921)
Platyrinchus platyrhynchos (Gmelin, 1788)
Mionectes oleagineus (Lichtenstein, 1823)
Pyrocephalus rubinus (Boddaert, 1783)
Vireonidae
Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789)
Hylophilus ochraceiceps Sclater, 1859
Vireo olivaceus (Linnaeus, 1766)
Hylophilus hypoxanthus Pelzeln, 1868
Hylophilus thoracicus Temminck, 1822
Vireolanius leucotis (Swainson, 1838)
Crocodilianos
Alligatoridae
Melanosuchus niger (Spix, 1825)
Paleosuchus trigonatus (Schneider, 1801) 
Insetos
Calliphoridae
Chloroprocta idioidea (Robineau-Desvoidy,
1830)
Hemilucilia segmentaria (Fabricius, 1805)
Cochliomyia hominivorax (Coquerel 1858)
Hemilucilia semidiaphana (Rondani, 1850)
Cochliomyia macellaria (Fabricius 1775)
Lucilia eximia (Wiedemann, 1819)
Paralucilia adespota Dear, 1985
181
LISTAGEM DE ESPÉCIES
Drosophilidae
Drosophila annulosa Vilela & Bachli,1990
Drosophila impudica Duda,1927
Drosophila prosaltans Duda,1927
Drosophila canalinea Patterson &
Mainland,1944
Drosophila magalhaesi Mourão &
Bicudo,1967
Drosophila sellata Sturtevant,1942
Drosophila cardini Sturtevanti,1916
Drosophila nebulosa Sturtevant, 1916
Drosophila sturtevanti Duda, 1927
Drosophila neomorpha Heed & Wheeler,1957
Drosophila tropicalis Burla & Cunha,1949
Drosophila dacunhai Mourão & Bicudo,1967
Drosophila equinoxialis Dobzhansky,1946.
Drosophila fumipennis Duda,1925
Drosophila paulistorum Dobzhansky &
Pavan, 1949
Drosophila polymorpha Dobzhansky and
Pavan,1943
Drosophila willistoni Sturtevant,1916
Neotanygastrella brasiliensis Duda 1925
Mesembrinellidae
Eumesembrinella
1805)
quadrilineata
(Fabricius,
Eumesembrinella randa (Walker, 1849)
Mesembrinella batesi Aldrich, 1922
Mesembrinella bicolor (Fabricius, 1805)
Mesembrinella bellardiana Aldrich, 1922
Pentatomidae
Abascantus lobatus Stål, 1864
Edessa amazonica Fernandes & Doesburg,
2000
Loxa melanita Eger, 1978
Alcaeorrhynchus grandis (Dallas, 1851)
Edessa bubalus (Lepeletier & Serville, 1825)
Loxa virescens Amyot & Serville, 1843
Antiteuchus exiguus Fernandes & Grazia,
2006
Edessa limbolaria Stål, 1872
Loxa viridis (Palisot de Beauvois, 1805)
Antiteuchus macraspis (Perty, 1834)
Edessa loxdalli Westwood, 1835
Mormidea collaris Dallas, 1851
Antiteuchus pallescens Stål, 1868
Edessa rufomarginata (De Geer, 1773)
Mormidea maculata Dallas, 1851
Chinavia runaspis (Dallas, 1851)
Edessa rugifera Stål, 1872
Neotibilis compascens (Bergroth, 1914)
Chinavia ubica (Rolston, 1983)
Edessa trabeata Burmeister, 1835
Neotibilis fulvicornis (Walker, 1867)
Colpocarena complanata (Burmeister, 1835)
Eurystethus macroconus Ruckes, 1966
Oebalus ypsilongriseus (De Geer, 1773)
Dinocoris gibbus (Dallas, 1852)
Eurystethus parvulus Ruckes, 1966
Phoeacia gibba (Fieber, 1851)
Nephochaetopteryx pallidiventris Townsend,
1934
Oxysarcodexia fringidea (Curra & Walley,
1934)
Peckia (Euboettcheria) subducta (Lopes,
1935)
Peckia (Pattonella) intermutans (Thomson,
1869)
Peckia (Peckia) chrysostoma (Wiedemann,
1830)
Oxysarcodexia thornax (Walker, 1849)
Peckia (Squamatodes) ingens (Walker, 1849)
Peckia (Euboettcheria) collusor (Curran &
Walley, 1934)
Peckia (Squamatodes) trivittatus (Curran,
1927)
Sarcophagidae
Oxysarcodexia amorosa (Schiner, 1868)
Sarcodexia lambens (Townsend, 1892)
Sarcofahrtiopsis cuneata (Townsend, 1935)
Tricharaea (Sarcophagula) occidua (Fabricius,
1794)
Tricharaea (Sarcophagula) ramirezi (Lopes,
1990)
182
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Lagartos
Gekkonidae
Coleodactylus amazonicus (Andersson,
1818)
Gymnophthalmidae
Leposoma osvaldoi Ávila-Pires, 1995
Leposoma snethlageae Ávila-Pires, 1995
Polychrotidae
Anolis fuscoauratus Duméril & Bibron, 1837
Anolis ortonii Cope, 1869
Anolis punctatus Daudin, 1802
Scincidae
Mabuya nigropunctata (Spix,1825)
Teiidae
Ameiva ameiva (Linnaeus, 1758)
Tropiduridae
Plica plica (Linnaeus, 1758)
Plica umbra (Linnaeus, 1758)
Peixes
Acestrorhynchidae
Acestrorhynchus falcatus (Bloch, 1794)
Acestrorhynchus falcirostris (Cuvier, 1819)
Leporinus affinis Günther, 1864
Leporinus friderici (Bloch, 1794)
Acestrorhynchus microlepis (Schomburgk,
1841)
Anostomidae
Auchenipteridae
Tatia creutzbergi (Boeseman, 1953)
Batrachoididae
Thalassophryne amazonica Steindachner,
1876
Callichthyidae
Corydoras Gr. Arcuatus
Corydoras blochi Nijssen, 1971
Pseudanos gracilis (Kner, 1858)
183
LISTAGEM DE ESPÉCIES
Cetopsidae
Denticetopsis praecox Ferraris & Brown,
1991
Helogenes marmoratus Günther, 1863
Characidae
Astyanax abramis (Jenyns, 1842)
Jupiaba abramoides (Eigenmann, 1909)
Moenkhausia latissima Eigenmann, 1908
Brachychalcinus copei (Steindachner, 1882)
Jupiaba anteroides (Géry, 1965)
Moenkhausia sanctaefilomenae
(Steindachner, 1907)
Bryconops alburnoides Kner, 1858
Jupiaba asymmetrica (Eigenmann, 1908)
Myleus asterias (Müller & Troschel, 1844)
Bryconops caudomaculatus (Günther, 1864)
Jupiaba zonata (Eigenmann, 1908)
Myleus rubripinnis (Müller & Troschel, 1844)
Bryconops inpai Knöppel, Junk & Géry, 1968
Microschemobrycon casiquiare Böhlke, 1953
Phenacogaster pectinatus (Cope, 1870)
Hemigrammus ocellifer (Steindachner, 1882)
Moenkhausia collettii (Steindachner, 1882)
Tetragonopterus argenteus Cuvier, 1816
Hyphessobrycon copelandi Durbin, 1908
Moenkhausia dichroura (Kner, 1858)
Hyphessobrycon vilmae Géry, 1966
Moenkhausia intermedia Eigenmann, 1908
Chilodontidae
Chilodus punctatus Müller & Troschel, 1844
Cichlidae
Crenicichla hemera Kullander, 1990
Crenicichla regani Ploeg, 1989
Crenicichla inpa Ploeg, 1991
Krobia guianensis (Regan, 1905)
Satanoperca jurupari (Heckel, 1840)
Crenuchidae
Ammocryptocharax elegans Weitzman &
Kanazawa, 1976
Elachocharax pulcher Myers, 1927
Ammocryptocharax minutus Buckup, 1993
Melanocharacidium nigrum Buckup, 1993
Crenuchus spilurus Günther, 1863
Microcharacidium eleotrioides (Géry, 1960)
Microcharacidium weitzmani Buckup, 1993
Curimatidae
Cyphocharax helleri (Steindachner, 1910)
Cyphocharax notatus (Steindachner, 1908)
Cyphocharax pantostictos Vari & Barriga S.,
1990
Cyphocharax plumbeus (Eigenmann &
Eigenmann, 1889)
Doradidae
Physopyxis lyra Cope, 1871
Erythrinidae
Hoplerythrinus unitaeniatus (Spix & Agassiz,
1829)
Hoplias malabaricus (Bloch, 1794)
Cyphocharax vexillapinnus Vari, 1992
184
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Gasteropelecidae
Carnegiella strigata (Günther, 1864)
Gasteropelecus sternicla (Linnaeus, 1758)
Hemiodontidae
Hemiodus semitaeniatus Kner, 1858
Heptapteridae
Mastiglanis asopos Bockmann, 1994
Myoglanis koepckei Chang, 1999
Nemuroglanis pauciradiatus Ferraris, 1988
Hypopomidae
Steatogenys duidae (La Monte, 1929)
Steatogenys ocellatus Crampton, Thorsen &
Albert, 2004
Lebiasinidae
Copella nigrofasciata (Meinken, 1952)
Nannostomus digrammus (Fowler, 1913)
Nannostomus marginatus Eigenmann, 1909
Nannostomus beckfordi Günther, 1872
Nannostomus eques Steindachner, 1876
Nannostomus trifasciatus Steindachner, 1876
Loricariidae
Farlowella oxyrryncha (Kner, 1853)
Limatulichthys griseus (Eigenmann, 1909)
Farlowella platoryncha Retzer & Page, 1997
Loricaria cataphracta Linnaeus, 1758
Rineloricaria lanceolata (Günther, 1868)
Pimelodidae
Pimelodus albofasciatus Mees, 1974
Polycentridae
Monocirrhus polyacanthus Heckel, 1840
Polycentrus schomburgkii Muller & Troschel,
1849
Synbranchidae
Synbranchus marmoratus Bloch, 1795
Trychomycteridae
Ituglanis amazonicus (Steindachner, 1882)
Ochmacanthus reinhardtii (Steindachner,
1882)
Paracanthopoma parva Giltay, 1935
185
LISTAGEM DE ESPÉCIES
Serpentes
Aniliidae
Anilius scytale (Linnaeus, 1758)
Boidae
Boa constrictor Linnaeus, 1758
Corallus hortulanus (Linnaeus, 1758)
Epicrates cenchria (Linnaeus, 1758)
Colubridae
Atractus alphonsehogei Cunha &
Nascimento, 1983
Hydrops martii Wagler, 1824
Pseustes poecilonotus (Günther, 1858)
Atractus latifrons (Günther, 1868)
Hydrops triangularis (Wagler, 1824)
Pseustes sulphureus (Wagler, 1824)
Atractus torquatus (Duméril, Bibron &
Duméril, 1854)
Imantodes cenchoa (Linnaeus, 1758)
Rhinobothryum lentiginosum (Scopoli, 1785)
Chironius exoletus (Linnaeus, 1758)
Leptodeira annulata (Linnaeus, 1758)
Siphlophis compressus (Daudin, 1803)
Chironius fuscus (Linnaeus, 1758)
Liophis reginae (Linnaeus, 1758)
Spilotes pullatus (Linnaeus, 1758)
Chironius multiventris (Schmidt & Walker,
1943)
Liophis typhlus (Linnaeus, 1758)
Tantilla melanocephala (Linnaeus, 1758)
Chironius scurrulus (Wagler, 1824)
Oxybelis fulgidus (Daudin, 1803)
Xenodon rhabdocephalus (Wied, 1824)
Dendrophidion dendrophis (Schlegel, 1837)
Oxyrhopus formosus (Wied, 1820)
Xenopholis scalaris (Wucherer, 1861)
Dipsas catesbyi (Sentzen, 1796)
Oxyrhopus petola (Linnaeus, 1758)
Xenoxybelis boulengeri (Procter, 1923)
Drepanoides anomalus (Jan, 1863)
Philodryas viridissimus (Linnaeus, 1758)
Helicops angulatus (Linnaeus, 1758)
Pseudoboa coronata Schneider, 1801
Elapidae
Micrurus spixii Wagler, 1824
Typhlopidae
Typhlops brongersmianus Vanzolini, 1976
Viperidae
Bothrops atrox (Linnaeus, 1758)
Lachesis muta (Linnaeus, 1766)
186
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Bibliografia
Bibliography Bibliografía
AB’SABER, A.N. Amazônia: do discurso à práxis. 300 p.2ª ed., São Paulo: Edusp, 2004.
__________. Ecossistemas do Brasil. 300p. 1ª ed. São Paulo: Metalivros, 2006.300p
ADIS, J.; HARVEY M.S. How many Arachnida and Myriapoda are there worldwide and in Amazonia? Studies on Neotropical
Fauna and Environment, 35(2): 139-141, 2000.
AMARAL, I.L. Diversidade florística em floresta de terra firme, na região de Urucu – AM. Dissertação (Mestrado) – Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) Manaus: Fundação Universidade do Amazonas, 1996.
ALMEIDA, J. T. de; PITA, F. A. de O. e MANNARINO, R. P. Petrobras and the Amazon: can an oil company and the rainforest
live together? Petrobras Magazine, n. 2, p. 14-19, 1993.
ARYA, S.P. Introduction to micrometeorology. 307p.1ª ed. London: Academic Press, 1988.
AVILA-PIRES, T.C.S. Lizards of the Brazilian Amazonia (Reptilia: Squamata). Zoologische Verhandelingen. Leiden v. 299: 706
p. 1995.
BARROS, N.P.; PADULA, R.C.; BAETA, G.N. Plano de Gerenciamento Ambiental para a Amazônia: um instrumento de
planejamento e conscientização. Rio de Janeiro: PETROBRAS GAPRE. DESEMA. 1990.
BASTABLE, H.G.; SHUTTLEWORTH, W.J.; DALLAROSA, R.L.G.; FISCH, G.; NOBRE, C.A. Observations of climate, albedo and
surface radiation over cleared and undisturbed Amazonian Forest. International Journal of Climatology, v.13, n.7, p. 78396, Nov. 1993.
BOCK, I.R. & PARSONS, P.A. The subgenus Scaptodrosophila (Diptera: Drosophilidae). Departament of Genetics and Human
Variation, Australia. Systematic Entomology 3, p. 91-102. 1978.
BRESCOVIT, A.D.; BONALDO, A.B.; BERTANI, R. & RHEIMS, C.A. Araneae. In: ADIS, J. (org.). Amazonian Arachnida and
Myriapoda. Identification keys to all classes, orders, families, some genera, and lists of known terrestrial species. SofiaMoscow: Pensoft Publishers, p. 303-343, 2002.
BUCKUP, P.A.; MENEZES, N.A.; GHAZZI, M.S. (Ed.). Catálogo das espécies de peixes de água doce do Brasil. Rio de Janeiro:
Museu Nacional p. 197, 2007 (Série Livros; 23).
CARDOSO, B. A saga do óleo e do gás na Amazônia. Bremen magazine. São Paulo, volume 2, nº7,p. 16-22, 24, jul./ago.,
2003.
CAMPBELL, J.A. & LAMAR, W.W. The venomous reptiles of Western Hemisphere. Volume1. 476+28pp. 2ª ed. New York.
Cornell University Press, 2004.
DENSLOW, J.S. Tropical rainforest gaps and tree species diversity. Annual Review of Ecology and Systematics, Palo Alto:
Annual Reviews, v.18, p. 431-451, 1988.
187
LISTAGEM DE ESPÉCIES
188
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
DUCKE, A.. Notas sobre a flora Neotrópica – II: As leguminosas da Amazônia Brasileira. Boletim Técnico do Instituto
Agronômico do Norte, 2ª ed. Belém: Instituto Agronômico do Norte, n.18, p. 248, 1949.
ESPOSITO, M.C.; LINHARES, A.X. Califorídeos e outros muscóideos da estação científica Ferreira Penna.. In: Lisboa, P.L.B. (Ed.)
in: Caxiuanã. Populações Tradicionais, Meio Físico & Diversidade Biológica. Belém: CNPq-Museu Paraense Emílio Goeldi, p.
579-585, 2002.
FERNANDES, J.A.M.; GRAZIA, J. Revisão do gênero Antiteuchus Dallas (Heteroptera, Pentatomidae, Discocephalinae). Revista
Brasileira de Entomologia, Curitiba: Sociedade Brasileira de Entomologia, 50(2): 165-231, 2006.
GENTRY, A.H.. A field guide to families and genera of woody plants of Northwest South America (Colombia, Ecuador, Peru)
with supplementary notes on herbaceous taxa. 895p.Washington: Conservation International, 1993.
GUERRA, A.T.; GUERRA, AJ.T. Novo dicionário geológico-geomorfológico. 625p.2ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
GUIMARÃES, J.H.. A systematic revision of the Mesembrinellidae, stat. nov. (Diptera, Cyclorrafa). Arquivos. Zoologicos (São
Paulo) 29: 1-109, 1977.
GUIMARÃES, J.H.; Prado A.P.; BURALLI, G.M. Dispersal and distribution of three newly introduced species of Chrysomya
Robineau-Desvoid in Brazil (Diptera, Calliphoridae). Revista Brasileira de Entomologia, n. 23, Curitiba: Sociedade Brasileira de
Entomologia, p. 245-255, 1979.
HORTON, R.; WIERENGA, P.J. Estimating the soil heat flux from observations of soil temperature near the surface. Soil Science
Society American Journal, v. 47, p.14-20, 1983.
KRAFSUR, E.S.; CUMMINGS, M.A.; ENDSLEY, M.A.; MARQUEZ, J. G.; NASON, J. D. Geographic Differentiation in the house fly
estimated by microsatellite and Mitochondrial variation. Journal of Heredity, 96(5): p. 502-512, 2005.
LEWIS, G.P.; SCHRIRE, B.; MACKINDER, B.; LOCK, M. Legumes of the world. London: Royal Botanic Gardens, Kew.. 577p, 2005.
LIMA-FILHO, D.A; MATOS, F.D.A.; AMARAL, I.L.Do; REVILLA, J.; COELHO, L.S.; RAMOS, J.F.; SANTOS, J.L. Inventário florístico
da Floresta Ombrófila densa de Terra Firme, na região do Rio Urucu, Amazonas, Brasil. Acta Amazônica. 31(4): 565-579,
2001.
LIMA-FILHO, D.A; REVILLA, J.; COELHO, L.S.; RAMOS, J.F.; OLIVEIRA, J.G. Regeneração natural de três hectares de Floresta
Ombrófila Densa de Terra Firme na região do Rio Urucu, Amazonas, Brasil. Acta Amazônica. 32:555-570. 2002.
MAYO, S.J.; BOGNER, T.; BOYCE, P.C. The genero of Araceae. London: Royal Botanic Garden, Kew. 370 p. 1997.
MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA. Programa de integração nacional: Projeto Radam Brasil. Levantamentos de recursos
naturais. Rio de Janeiro, v. 17, Folha SB. 20 Purus. 566 p. 1978.
PARALUPPI, N.D. Calliphoridae (Diptera) da Bacia do Alto Rio Urucu, Amazônia Central, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia,
13(3): 553-559, 1996.
PERES, C.A. & WHITTAKER, A. Annotated checklist of the bird species of the upper Rio Urucu, Amazonas, Brazil. Bulletin of
the British Ornithological Club. London. 111: 156-171, 1991.
PETERS, J.A. & OREJAS-MIRANDA, B. Catalogue of the Neotropical Squamata: Part I. Snakes. Bulletin of the United States
Natural Museum, Washington, 297: p. 1-347, 1970.
189
LISTAGEM DE ESPÉCIES
REIS, R.E.; KULLANDER, S.O.; FERRARIS-JR. (Org.) Check list of the freshwater fishes of South and Central America. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 742p, 2003.
RIBEIRO, J.B.M. Análise comparativa das características microclimáticas entre áreas de floresta e de pastagem na Amazônia.
Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola), Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 1993.
RIBEIRO, J.E.L.S, HOPKINS, M.J.G.; VICENTINI, A.; SOTHERS, C.A.; COSTA, M.A.S.; BRITO, J.M.; SOUZA, M.A.D.; MARTINS, L.H.P.;
LOHMANN, L.G.; ASSUNÇÃO, P.A.C.L.; PEREIRA, E.C.; SILVA, C.F.; MESQUITA, M.R.; PROCÓPIO, L.C. Flora da Reserva Ducke:
Guia de identificação das plantas vasculares de uma floresta de terra firme na Amazônia Central, Manaus: Instituto Nacional
de Pesquisas da Amazônia, 800p, 1999.
SANTOS ALVALÁ, R.C. Estudo da partição de energia em terrenos complexos (áreas desflorestadas e florestas). Tese
(doutorado) – São José dos Campos: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 1993.
SCHUH, R.T. & SLATER, J.A. True bugs of the world (Hemiptera: Heteroptera): classification and natural history. New York.
Cornell University Press, 336p, 1995.
SICK, H.. Ornitologia brasileira. 2ª ed. Edição revista e ampliada por José. Fernando Pacheco. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
862p, 1997.
SOUZA, V.C.; LORENZI, H. Botânica sistemática: Guia ilustrado para identificação de famílias de Angiospermas da flora
brasileira, baseado em APG II. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 640 p. il. 2005.
THORNTHWAITE, C.W.; MATHER, J.R. The water balance: publications in climatology. New Jersey: Drexel Institute of
Technology, 104p, 1955.
THORNTHWAITE, C.W. An approach towards a rational classification of climate. Geographical Review, n.38, p. 55-94, 1948.
190
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
191
LISTAGEM DE ESPÉCIES
Autores
Authors Autores
Introdução Introduction Introducción
Prudente, Ana Lúcia da Costa e Oliveira, Luiz Antônio
História e Conservação History and Preservation Reseña Histórica y Conservación
Lima, Sirayama de Oliveira Ferreira e Rosário, Denise de Almeida Pires do
Meio Físico Physical Environment Medio Físico
Ribeiro, João Batista Miranda; Rocha, Edson José Paulino da; Ataíde, Kleber Renato da Paixão; Segundo, Eliude Introvini da
Cruz; Santos, Daniel Meninea; Rolim, Pedro Alberto Moura; Ferreira, Marco Antônio Vieira; Machado, Frederico do Santos.
Flora
Amaral, Ieda Leão do; Bastos, Maria de Nazaré; Formiga, Kianny Martins; Gurgel, Ely Simone Cajueiro; Lima Filho, Diógenes
de Andrade; Matos, Francisca Dionízia de Almeida; Oliveira, Ingrid Regina Pereira; Oliveira, Rina Fátima Maranhão; Rocha,
Antônio Elielson Souza; Santos, João Ubiratan M. dos; Silva e Silva, Ary Eduardo; Soares, Maria de Lourdes
Fauna
Prudente, Ana Lúcia da Costa; Montag, Luciano Fogaça de Assis; Martins, Marlúcia Bonifácio; Aleixo, Alexandre Padovan;
Bonaldo, Alexandre Bragio; Carvalho-Filho, Fernando da Silva; Dantas-Santos, Marcos Pérsio; Dias, Sidclay Calaça; Espósito,
Maria Cristina; Fernandes, José Antônio Marin; Santos-Costa, Maria Cristina dos; Tavares, Darlan Feitosa; Wosiacki, Wolmar
Benjamin
Listagem de espécies List of species Lista de Especies
Montag, Luciano Fogaça de Assis; Prudente, Ana Lúcia Costa; Martins, Marlúcia Bonifácio; Aleixo, Alexandre Padovan;
Amaral, Ieda Leão do; Bastos, Maria de Nazaré; Bastos, Nayane do Carmo; Bonaldo, Alexandre Bragio; Candiani, David F.;
Carvalho-Filho, Fernando da Silva; Costa, Joana Cristina Evagelista; Dantas-Santos, Marcos Pérsio; Dias, Sidclay Calaça;
Espósito, Maria Cristina; Fernandes, José Antônio Marin; Formiga, Kianny Martins; Furtado, Ivaneide da Silva; Gurgel, Ely
Simone Cajueiro; Lo-Man-Hung, Nancy França; Lima-Filho, Diógenes de Andrade; Maschio, Gleomar Fabiano; Matos, Francisca
Dionízia de Almeida; Mendonça, Marina Barreira; Oliveira, Ingrid Regina Pereira; Oliveira, Rina Fátima Maranhão; Pena,
José Antonio Nunes; Poletto, Fabiola; Rendeiro, Ana Carolina; Rocha, Antônio Elielson Souza; Santos, João Ubiratan M. dos;
Santos-Costa, Maria Cristina dos; Silva, Ary Eduardo Silva e; Soares, Maria de Lourdes; Sousa, José Roberto Pereira; Tavares,
Darlan Feitosa; Whittaker, Andrew; Wosiacki, Wolmar Benjamin.
192
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Créditos Fotográficos
Photo Credits Créditos Fotográficos
Solo de Floresta em Urucu Forest Soil in Urucu Suelo de selva en Urucu
M. Chikaoka p. 03
Vista aérea da Floresta Amazônia Aerial View of Amazon Forest Vista aérea de la Selva Amazônica
Banco de Imagens da Petrobras (BIP) p. 6, 44, 186
Bianca de Castro Leyen p. 18 e 19
Floresta na Bacia do Rio Urucu (AM) Forest in Urucu River basin (AM) Selva de la Cuenca do Rio Urucu (AM)
Banco de Imagens da Petrobras (BIP) p. 16, 21, 34
Rio Urucu (AM) Urucu River (AM) Río Urucu (AM)
Foto de Satélite IKonos 2001 p. 14 e 15
Banco de Imagens da Petrobras (BIP) p. 36, 37, 38, 41, 42, 49, 100
Vista aérea da Base de Operações Geólogo Pedro de Moura (BOGPM)
Aerial View of Geologist Pedro de Moura Operation Base (BOGPM)
Vista aérea de la Base de Operación Geólogo Pedro de Moura (BOGPM)
Banco de Imagens da Petrobras (BIP) p. 24
Aranha nativa da Bacia do Rio Urucu Urucu River Basin native spider
Arãna nativa de la Cuenca del Río Urucu
M. Chikaoka p. 26
Zygosepalum lindenii orquídea nativa da Bacia do Rio Urucu Urucu River Basin native orchid
Orquídea nativa de la Cuenca del Río Urucu
Banco de Imagens da Petrobras (BIP) p. 32
Flora
M.L.Soares p. 51, 52, 56, 57, 61, 63, 65, 66, 70, 71, 73, 75, 77, 78, 79, 81, 82, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 91, 92, 93, 95, 96
M. Chikaoka p. 59, 60, 62, 64, 67, 69, 74, 76, 83
I.L.Amaral p. 54, 58
I.R. Oliveira p. 53
Fauna
C.F. Maschio p. 108, 145, 146, 152, 153, 154, 155
C.S.Dias p. 109, 111
L.T.Miglio p. 110
M.Chikaoka p. 119, 121, 122, 131, 132, 133, 151
M.P.Dantas-Santos p. 113, 114, 115, 116, 117
J.A.M. Fernandes p.123, 124, 125, 127
M.C. dos Santos-Costa p. 128, 129, 147, 148, 149
L.F.A. Montag p.134, 136, 137, 138, 139, 140, 141, 142, 143, 144
193
LISTAGEM DE ESPÉCIES
194
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Agradecimentos
Acknowledgments Agradecimientos
Bianca de Castro Leyen
Bruno César Ladeira
Celio Roberto Jonck
Fernando Luiz Prado de Moura
Gislaine Garbelini
Inês Cristina Oliva Guimarães
Jorge Eduardo Paes Santos
José Nazareno Rodrigues dos Santos
Kristine Cabral Gomes
Luiz Antônio de Oliveira
Luiz Fabiano Nericke Correia de Sá
Luis Fernando Maia Nery
Marcelo Benites Ranuzia
Maria Patricia Curbelo Fernandez
Marinus S. Hoogmoed
Nelson Cabral de Carvalho
Paulo Negrais Carneiro Seabra
Rosane Beatriz J. Aguiar Figueiredo
Simone da Rocha Bastos
Talita de Azevedo Aguiaro Pereira
Teresa Cristina Sauer de Ávila Pires
Vanessa Pereira dos Santos
Wilson Santarosa
195
LISTAGEM DE ESPÉCIES
196
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
197
LISTAGEM DE ESPÉCIES
198
´
´
BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU
Impresso no ... em paple couchê 170gr
fonte Lucida Sans
2008

Documentos relacionados

BOLETÍN DE EL IUCN/ BIRDLIFE/ WPA GRUPO ESPECIALISTAS

BOLETÍN DE EL IUCN/ BIRDLIFE/ WPA GRUPO ESPECIALISTAS JEREMY FLANAGAN ([email protected]) de ProAves, Perú, ha propuesto un proyecto interactivo con la comunidad para la vulnerable Penelope barbata, similar al exitoso modelo que llevó a cabo co...

Leia mais