Jornal "O Capuchinho"

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Jornal "O Capuchinho"
Acesse ao nosso site: www.ocapuchinho.com.br
Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano XI - n.° 106 - Maio de 2010
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Igreja matriz
Nossa Senhora das Mercês
Horários e atendimentos
ENDEREÇO
da paróquia e convento
Av. Manoel Ribas, 966
80810-000 CURITIBA-Pr
Tel. paróquia: 041/ 3335.5752 (sec.)
Tel. convento: 041/ 3335.1606 (freis)
EXPEDIENTE da Secretaria paroquial:
Das 8h até 18h
MISSAS horário
Segunda-feira: 6h30
Terça e quarta-feira: 6h30 e 19h
Quinta-feira: 6h30 e 18h30
Sexta-feira: 6h30, 15h e 19h
Sábado: 6h30, 17h e 19h
Domingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,
12h, 17h e 19h
ENTREAJUDA
Quinta-feira:
9h, 14h30, 16h30, 19h30
e 21h
NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊS
Sexta-feira
8h30
ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Sexta-feira
das 9h às 19h
BÊNÇÃOS De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30
e das 14h às 18h
Sábado: das 8h às 11h30
e das 14h às 17h
Telefone para agendar bênçãos: 3335.1606
Encontros de Entreajuda
Depressão, desânimo, obsessões, possessões, somatizações, fobias, timidez, complexo de culpa, conceitos
falhos de Deus, dependência de drogas, dificuldades conjugais, problemas familiares e outros. Participe desses
Encontros de Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos
os domingos, das 15 às 18h, no salão paroquial da Igreja
das Mercês. O ingresso é de R$ 20,00 (vinte reais), com
direito a um material de relax e programação mental.
Será servido gratuitamente um lanche. Informações na
secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail ovidiozanini@
bol.com.br, celular do Fr Zanini: 9971-8844.
ANIVERSARIANTES
Nossa comunidade felicita os aniversariantes do mês
de maio, oferecendo a todos a prece comunitária e as
intenções na Santa Missa.
SUGESTÕES
Caro leitor! Sua opinião e sugestões são muito importantes. Entregue-as na secretaria da paróquia ou envie-as para
o e-mail [email protected]. - Se você quiser
saber mais, envie suas perguntas às quais procuraremos
responder. Mande seus artigos até o dia 25 de cada mês.
Expediente do Boletim | Pároco: Fr. Pedro Cesário Palma. Vigários paroquiais: Fr. Ovídio Zanini e Frei Benedito Felix da Rocha.
Jornalista responsável: Janaina M. Trindade - DRT nº 6595. Revisor:
Frei Dionysio Destéfani. Coordenadoras: Erotides F. Carvalho, Mayra
Cr. Armentano Silvério e Janaina Martins Trindade. Colaboradores:
Irmãs Vicentinas - Lúcia H. Zouk (Catequese), Rosecler Schmitz,
Sueli Rodaski (OFS), Marcos de Lacerda Pessoa, Welcidino C. da
Silva, Nelly Kirsten, Flávio Wosniack, Valter Kisielewicz, Rita de C.
Munhoz, Marisa Cremer, Secretárias da Paróquia. Diagramação:
Edgar Larsen. Impressão: Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106).
Tiragem: 6.000 exemplares.
50 - Ano XI - n.° 106 - Maio de 2010
Demonstrativo financeiro
Abril de 2010
RECEITAS
Dízimo paroquial..................................................................................................R$
40.134,00
Ofertas................................................................................................................R$
17.943,00
Espórtulas/batizados/casamentos........................................................................ R$
1.170,00
Campanha Quaresmal pró reforma do Santuário
São Leopoldo – Vila N. Sra. da Luz – CIC............................................................... R$
22.098,55
Total............................................................................................................................................ R$
81.345,55
Dizimistas cadastrados..............................................................................................................1.350
Dizimistas que contribuíram........................................................................................................... 661
DESPESAS
Dimensão Religiosa
Salários/encargos sociais/férias/vales transp/..................................................... R$
14.699,24
Plano de saúde dos funcionários/farmácia............................................................ R$
487,00
Salários dos 3 freis que trabalham na paróquia...................................................... R$
3.060,00
Despesas da casa paroquial................................................................................. R$
685,71
Aluguel casa paroquial repassado à Província........................................................ R$
1.000,00
Luz/água/telefone...............................................................................................R$
2.495,61
Despesas culto/ornamentação............................................................................. R$
1.450,00
Despesas com correio..........................................................................................R$
456,25
Manut/combustível/ de veículos/seguro............................................................... R$
2.232,69
Conservação de imóveis/reformas........................................................................ R$
3.933,70
Conservação de bens móveis/equipamentos......................................................... R$
1.014,77
Parte pagto. altar, mesa(credência) de mármore.................................................... R$
3.575,00
Material de limpeza/expediente/xerox................................................................... R$
1.898,02
Revistas/internet// WEB/Jornal O Capuchinho...................................................... R$
2.968,74
Serviços contábeis...............................................................................................R$
81,50
Alimentação e lanches para os funcionários........................................................... R$
240,45
Total............................................................................................................................................ R$
40.278,68
Dimensão Missionária
Taxa para Arquidiocese.........................................................................................R$
6.849,50
Taxa para a Província freis Capuchinhos................................................................ R$
5.087,75
Material pastoral/catequético............................................................................... R$
279,80
Cursos/mensalidade diácono............................................................................... R$
653,60
Coleta Especial Campanha da Fraternidade/2010.................................................. R$
5.000,00
Coleta Especial para os Lugares Santos................................................................ R$
395,00
Total............................................................................................................................................ R$
18.265,65
Dimensão Social
Ação Social Vila N. Sra. da Luz.............................................................................. R$
3.000,00
(Além das doações de: cestas básicas, alimentos, roupas e outras)
Confraternização/café do dízimo/catequese.......................................................... R$
3.000,00
Encontros/homenagens/festividades.................................................................... R$
370,00
Doação para ampliação e reforma do Santuário
São Leopoldo – Vila N. Sra. da Luz – CIC............................................................... R$
22.098,55
Total............................................................................................................................................ R$
28.468,55
TOTAL GERAL............................................................................................................................. R$
87.012,88
Observação: O déficit foi suprido com a reserva financeira do dízimo.
“... e Jesus subiu a Jerusalém. Encontrou no templo os negociantes de bois, ovelhas, pombas,
e mesas dos trocadores de moedas. Fez ele um chicote de cordas, expulsou todos do templo. Espalhou pelo chão o
dinheiro dos trocadores, derrubou as mesas e disse: “Tirai isto daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de
negociantes”! Está escrito: “O zelo da tua casa me consome”! (João 2,14-17).
“Muito obrigado pela sua partilha e doação em nossa comunidade!” - Conselho de Assuntos Econômicos Paroquiais - CAEP
ORAÇÃO VOCACIONAL
Ó Deus, que não queres a morte do pecador, e sim, que se converta e viva, nós te
suplicamos pela intercessão da Bem-aventurada sempre Virgem Maria; de São José,
seu esposo e de todos os santos, que nos
concedas maior número de operários para a
tua Igreja, que trabalhando com Cristo, se dediquem e sacrifiquem pelas almas. Por Jesus
Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.
BÊNÇÃO DE
SÃO FRANCISCO
DE ASSIS
“O Senhor te abençoe e te proteja.
Mostre-te a sua face e se
compadeça de ti.
Volva a ti o seu rosto e te dê a paz”
SAUDAÇÃO AO “O CAPUCHINHO”
Agradeço a oportunidade de enviar esta mensagem ao jornal “O Capuchinho”. Ao enviá-la, estou
saudando todos os Capuchinhos da Paróquia Nossa Senhora das Mercês, seus
paroquianos, os dizimistas, os leitores e os que frequentam esta
paróquia.
Providencialmente, em sua
visita Ad Limina, isto é, ao
Papa Bento XV, em 1919, o
então Bispo de Curitiba e depois primeiro Arcebispo, Dom
João Francisco Braga, pediu
ao Papa sacerdotes para sua
vasta Diocese que abrangia
todo o Paraná.
O Papa Bento XV, por sugestão
do Pregador Apostólico, indicou-lhe
os Capuchinhos de Veneza. Imediatamente, foi a Veneza e fez a exposição da
realidade de sua Diocese. Prontamente, quatro Capuchinhos se prontificaram vir ao Paraná, viajando
com o próprio Bispo.
Dom Braga, no inicio de 1920, enviou-os ao Norte do Paraná, onde, com a vinda de outros capuchinhos, constituíram a maioria dos sacerdotes,
na criação da Diocese de Jacarezinho,
chamados com justiça os pioneiros
da evangelização, após alguns padres diocesanos.
Frei Ricardo de Vescovana
previu uma casa religiosa e
uma igreja em Curitiba. Foi escolhido o bairro das Mercês,
em 1921, onde construíram o
convento a partir de 1923 e
a igreja em 1926. A magnífica
igreja de Nossa Senhora das
Mercês, dirigida pelos Capuchinhos, atrai muitos fiéis.
Dom
Manuel
da
Silveira
D’Elboux, empossado Arcebispo aos 8
de dezembro de 1950, no ano seguinte, a 17
de setembro de 1951, criou a paróquia de Nossa
Senhora das Mercês.
A igreja e depois paróquia de Nossa Senhora
das Mercês sempre foi modelar na evangelização,
na catequese, no atendimento a todos.
Os Freis Capuchinhos estão sempre à disposição dos fiéis para missas, confissões, doentes e
exéquias.
Frei Alvadi P. Marmentini, com atendimento às
quintas-feiras, atraiu muitas pessoas que a ele
acorriam e aos credenciados por ele.
Hoje frei Pedro Cesário Palma continua com
seus vigários cooperadores atender bem a todos.
Alegro-me com reconhecimento ao me dirigir
aos Freis Capuchinhos, a todos os paroquianos de
Nossa Senhora das Mercês, aos dizimistas generosos e a todos os frequentadores da paróquia.
Quero também saudar com alegria e gratidão as
Irmãs Vicentinas, Filhas da Caridade, pelo Hospital Nossa Senhora das Graças, a Escola de Enfermagem Catarina Labourê, Instituto Nossa Senhora
das Mercês, com escola e pela pastoral desenvolvida na paróquia e em suas casas.
Dom Pedro Fedalto
Arcebispo Emérito de Curitiba
CONSAGRAÇÃO DO NOVO ALTAR
No dia 1º de maio, passado, na missa das 19h
o Arcebispo, Dom Moacyr José Vitti, ungiu e consagrou o novo altar, feito de granito branco e detalhes
coloridos, seguindo o estilo do altar principal.
Consagração do Altar
O sentido é claro: aproximamo-nos de Cristo, a pedra
Viva. O altar é o próprio Cristo.
No início da celebração Eucarística, fez-se a bênção com a
água benta.
Na homilia, Dom Moacyr
refletiu sobre o Evangelho
do dia (Jo 13,31-35), isto é,
a Eucaristia, o Sacerdócio e
o Novo Mandamento: “Amaivos uns aos outros como
eu vos amei”. Esta é base
da nossa Fé e do cristianismo. Com o mandamento do
amor, Jesus quer construir o
novo céu e a nova terra. Este
anúncio do Evangelho deve
partir de dentro de cada um
de nossos lares.
O altar é dedicado a
Deus. Desde o início da humanidade sempre houve a
presença de altares para realizar as oferendas. A partir
de Jesus Cristo, o altar se
tornou o símbolo de Cristo.
Por isso, ele ocupa o centro
da Igreja como sinal da presença viva de Jesus Cristo.
Este dia, com a consagração do altar, tornouse especial na vida da paróquia das Mercês, porque o altar é o centro onde nos alimentamos de
Cristo, o centro da unidade e da caridade, onde
oferecemos a Deus, através de Cristo, o sacrifício do perene louvor.
O novo altar foi ungido com os santos óleos
para expressar, de maneira visível, que Cristo se
ofereceu ao Pai como Redentor do mundo.
A bênção e o incenso simbolizam nossa prece que sobe até a presença de Deus. As luz das
velas representam a luz de Cristo que ilumina os
convivas da mesa do Senhor.
Após a cerimônia da
consagração iniciou-se a Liturgia Eucarística, a Oração
Especial, rezava assim: “O
povo ergueu este altar, aproximemo-nos constantemente dele para nos alimentar”!
Com a bênção, o incenso e a unção com os santos óleos o novo altar foi
consagrado para nele realizarmos as liturgias eucarísticas, donde emanam nossas
energias espirituais e onde
renovamos nossa Fé para
testemunhar Jesus Cristo.
Sentimo-nos muito felizes
em realizar mais esta obra de
arte em nossa igreja. É o retorno da partilha que fazemos
com a ajuda do dízimo de todos. Sempre juntos e ao redor
desta mesa sagrada, Cristo
nos abençoa.
Conselho de Assuntos
Econômicos Paroquiais CAEP
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 51
A
O CAPUCHINHO CATEQUIZ
CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA
memória de Mim”, não é apenas simples ritual
que se cumpre e sim dever de assumir o que ele
significa: ter Deus presente em nosso dia a dia,
vivendo em amor-doação.
Outro ponto que nos chama a atenção também está em outras palavras ditas por Jesus;
“Este é o meu Corpo... Este é o meu Sangue”.
Em nenhum momento Ele disse Isto significa...
ou Isto simboliza... ou Isto pode ser..., mas disse e insistiu: “Este é...” E, portanto, devemos
verdadeiramente crer em Suas Palavras e com
nossos olhos da fé enxergar o Corpo e Sangue
de Cristo, que se faz presente na Eucaristia.
Contudo, não se deve frequentar a catequese
só para receber os sacramentos, mas sim vivenciá-los de forma celebrativa, colocando como espaço importante para o crescimento na fé.
Escutemos a Palavra de Deus como palavra
para nossa vida, nossa família, nossa comunidade e nossa fé.
Diariamente aprofundemos nossa vida em
comunhão com Jesus Cristo e com a Igreja, para
Esse mês de Junho é santo mesmo, porque, além dessa bonita festa de
Corpus Christi ainda temos quatro importantes santos da igreja comemorados nesse mês!
( ) Todos sabem de sua decisão
em seguir Jesus Cristo e que, de homem humilde e pescador, tornou-se
o primeiro Papa da Igreja. Dia 29 de
Junho.
52 - Ano XI - n.° 106 - Maio de 2010
( ) Foi precursor, anunciador, profeta. Anunciou e preparou a chegada
do Messias. Dia 24 de Junho.
ti é celeA festa de Corpus Chris ue a Eurq
brada na quinta-feira, pola primeira
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a. Esta fesvez na Quinta-feira Sante sempre na
ta eucarística celebra-s domingo da
quinta-feira seguinte ao
Santíssima Trindade.
(C) São Pedro
(B) Santo Antonio
(A) São João
Quero ver se você sabe identificar cada um deles: relacione as frases aos nomes dos santos:
poder anunciá-Lo, assim como fizeram os primeiros discípulos.
( ) Não foi discípulo ocular de Jesus, viveu muito tempo depois: foi
padre e tinha o dom da oratória e
profunda espiritualidade pois seus
sermões tornaram-se verdadeiras
obras de Teologia, fonte inesgotável
de meditação para a Igreja toda. Dia
13 de Junho.
(D) São Paulo
No decorrer do ano, diversas datas são chamadas “feriado”, o que para muitos é sinônimo
de folga no trabalho ou diversão. Mas há uma
questão muito séria por trás de alguns destes
feriados, são os “dias santos”: Estes feriados
são formas de demonstrar louvor, devoção ou
veneração a personagens declarados como santos, como também, data importante estabelecida pela Igreja.
Celebramos neste último dia 3 de junho, a
festa de Corpus Christi, que é a festa do Corpo
de Cristo. É data adotada na Igreja para comemorar a presença real de Jesus Cristo no sacramento da Eucaristia, que milagrosamente ocorre
na transformação da substância do pão e do vinho em Seu Corpo e Seu Sangue.
Por isso, vale lembrar que a Eucaristia é um
dos sete sacramentos e foi instituído na Última
Ceia quando Jesus disse: “Este é o meu corpo...
Este é o meu Sangue... fazei isso em memória
de Mim”.
Diante dessa ordem de Jesus, “fazei isso em
( ) Depois de convertido por luz
brilhante que o deixou cego por alguns dias, que ele entendeu que era
o próprio Cristo, começou a pregar
a sua fé com grande habilidade,
convicção e persistência. Dia 29 de
Junho.
“A IGREJA VIVE DA EUCARISTIA”
Neste mês de junho, a Igreja Católica Apostólica Romana vive momento muito intenso da espiritualidade eucarística ao celebrar a solenidade de
Corpus Christi. Ao mesmo tempo, vive tempo muito
intenso da espiritualidade sacerdotal ao encerrar o
Ano Sacerdotal.
Sacerdócio e Eucaristia são dois sacramentos
interligados de maneira tão profunda a ponto de
um não existir sem o outro e, sem a vivência da
espiritualidade eucarística, o sacerdote não pode
perseverar no seu ministério.
Jesus, na Quinta Feira-santa instituiu o Sacerdócio e a Eucaristia, duas maneiras de presença
como dom e como serviço. “Quando chegou a hora,
Jesus se pôs à mesa com os apóstolos. E disse: Desejei muito comer com vocês esta ceia pascal, antes
de sofrer. Em seguida, Jesus tomou um pão, agradeceu a Deus, o partiu e distribuiu a eles, dizendo: Isto
é o meu corpo, que é dado por vocês. Façam isto
em memória de mim. Depois fez o mesmo com o
cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança do meu
sangue, que é derramado por vocês” (Lc 22, 14-20).
Isto é suficiente para que o povo católico saia
às ruas de suas cidades, todas enfeitadas com esmero, com muita arte e amor, para adorar o Santíssimo Sacramento do Altar.
O Papa Bento XVI aproveita esta oportunidade
para pedir aos sacerdotes que, ao celebrarem a
solenidade de Corpus Christi, “dêem um testemunho aos fiéis de autêntica devoção à Eucaristia tanto
na celebração do sacramento como nos momentos
que dediquem à oração ante o Santíssimo” e, digo
eu, também fazendo parte deste coro de fiéis que
amam realmente a Eucaristia.
O Papa pediu também que os sacerdotes sejam Eucaristia! A oferta do Corpo e do Sangue do
Senhor, que nós sacerdotes fazemos sobre o altar,
deve unir-se ao sacrifício de nossa existência.
Nós, sacerdotes, somente somos o que somos
pelo amor livre e puro que vem da Eucaristia, tornando-nos dignos ministros de Cristo e testemunhas de sua alegria. Segundo o Papa “isto é o que
os fiéis esperam do sacerdote: o exemplo de uma
autêntica devoção à Eucaristia; desejam ver que ele
gaste muitos momentos de silêncio e de adoração
ante Jesus, como fazia São João Maria Vianey, o
santo padre de Ars,” que
está sendo recordado
muitíssimo neste Ano
Sacerdotal.
Para todo o povo de
Deus, o Catecismo da
Igreja Católica diz que “a
santa comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo
aumenta a união do comungante com o Senhor,
perdoa-lhe os pecados
veniais e o preserva
dos pecados graves. Por
serem reforçados os laços de caridade entre o
comungante e Cristo, a
recepção deste sacramente reforça a unidade da Igreja, corpo místico de Cristo”. É justamente
isso que devemos buscar sempre.
Na vida cristã, a caridade está em primeiro lugar. Ninguém ama a Deus se não ama o seu próximo. É o que nos diz São João: “Se alguém diz: Eu
amo a Deus e, no entanto, odeia seu irmão, esse tal
é mentiroso” (1Jo 4,20).
Nossa conclusão, a partir das palavras de João,
é que o centro da vida é a prática do amor. Esse
amor testemunha concreta e visivelmente o conhecimento e a união que temos com Deus, com seu
Filho e com o Espírito Santo. De fato, Deus só se
torna conhecido ao ser humano no ato de dar, por
amor, o seu Filho ao mundo (Jo 3,16). Afirmar uma
fé no Deus Trino e Uno sem a prática do amor é
grande incoerência cristã. São Mateus nos deixa
claro que o julgamento de Deus será feito sobre a
prática do amor vivida ou não (Mt 25, 31-46).
Ao participarmos destes eventos religiosos,
especialmente da adoração, da procissão com
o Santíssimo Sacramento rezemos com o Papa:
“Fica conosco, Jesus;
dá-nos o pão que nos
alimenta para a vida eterna! Liberta a este mundo
do veneno do mal, da violência e do ódio que polui
as consciências; purificao com a potência de seu
amor misericordioso”.
Então tem sentido
sairmos às ruas rezando
e cantando, percorrendo
nossa cidade e dedicando
esse tempo ao Senhor. Parabéns aos cristãos leigos e leigas que cada dia mais
crescem no amor à Eucaristia e, conseqüentemente,
no amor aos irmãos e irmãs. Parabéns aos sacerdotes que, com sacrifício, mas com alegria no coração
perseveram na vocação e amam a Eucaristia.
Paz e Bem a todos.
Fr Benedito Félix da Rocha, OFMCap
Vigário Paroquial - [email protected]
O SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
Em 11 de junho, os devotos do Sagrado Coração de Jesus estarão em festa. Nesta data, o
Apostolado da Oração festeja a solenidade do Sagrado Coração de Jesus.
Em nossa paróquia, o Apostolado da Oração é
formado por grande grupo de devotos e estará reunido para as comemorações deste Coração que
tanto ama os homens.
As doze promessas do
Sagrado Coração de Jesus:
1. Darei às almas dedicadas ao meu Coração
todas as graças necessárias ao seu estado;
2. Farei reinar a paz em suas famílias;
3. Eu as consolarei em todas as suas aflições;
4. Serei seu refúgio seguro durante a vida e,
sobretudo, na hora da morte;
5. Derramarei copiosas bênçãos sobre todos
os seus empreendimentos;
6. Os pecadores acharão em meu Coração a
fonte e o oceano infinito da misericórdia;
7. As almas tíbias se tornarão fervorosas;
8. As almas fervorosas se elevarão rapidamente a uma grande perfeição;
9. Abençoarei as casas em que se achar exposta e for venerada a imagem do meu Coração;
10. Darei aos sacerdotes o dom de tocar os
corações mais endurecidos;
11. As pessoas que propagarem esta devoção
terão seus nomes eternamente escritos
em meu Coração;
12. O amor todo poderoso do meu coração
concederá a todos os que por nove meses
seguidos se confessarem e comungarem
na primeira sexta-feira, a graça da perseverança final. Meu Divino Coração será seu
refúgio nessa hora extrema.
Sagrado Coração de Jesus
nós confiamos em vós!
Sônia M. Ristow
Apostolado da Oração da
Paróquia N. Sra das Mercês
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 53
O QUE DIZ A LEI
NOVA LEI DO INQUILINATO
Equilíbrio nos contratos de locação
Hoje vamos tratar de um assunto sempre em
voga nos meios jurídicos, inclusive sendo matéria
de apreciação em outros veículos de comunicação: A Lei do Inquilinato, aqui se tratando da Lei nº
12.112/2009.
No periódico de maio do JORNAL DA ORDEM,
publicado pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Paraná, fls. 14 e 15, trouxe à baila a referida
matéria, tendo como entrevistado o Prof. Irineu Galeski Júnior, que tem o entendimento de que a referida Lei traz mais equilíbrio às relações jurídicas
entre Locador e Locatário.
Como diz o ilustre professor, os advogados que
atuam na área do direito empresarial e imobiliário
estão se adaptando às alterações introduzidas na
Lei do Inquilinato pela Lei nº 12.112/2009, que
passou a vigorar em janeiro de 2010. Entre estas
novidades estão a garantia e a efetividade nas
ações de despejo.
Deverá ocorrer a partir de agora maior agilidade
na formalização dos contratos. “Antes, as exigências do locador dificultavam a locação. O locador
buscava se cercar do máximo de garantias, porque
sabia que, se não houvesse pagamento, teria que
enfrentar uma ação de despejo longa, demorada, repleta de meandros jurídicos que poderiam protelar
essa relação por dois ou três anos”, explica o Prof.
Galeski.
Quando a Lei de Locações foi editada, prevalecia a idéia do protecionismo a favor do locatário,
considerada a parte mais fraca. Em alguns aspectos isso ainda prevalece. O locador, por exemplo,
fora hipóteses excepcionais, não pode encerrar
antecipadamente o contrato, enquanto essa faculdade é permitida ao locatário, desde que pague a
multa pactuada.
O tratamento favorecido justifica-se em prestígio da moradia como direito social garantido pela
Constituição e, no âmbito das locações não residenciais, da proteção da livre iniciativa, que é princípio constitucional da atividade econômica.
Por outro lado, as alterações vieram também no
sentido de privilegiar o direito de propriedade do
locador.
A lei 12.112/2009 ampliou as possibilidades de concessão de liminares em ações
de despejo, incluindo a hipótese por falta de
pagamento, o que não era permitido pela legislação anterior. “Antes, se você propusesse
uma ação de despejo por falta de pagamento,
só obteria um provimento liminar, caso estivessem presentes os requisitos para antecipação
de tutela. Agora a hipótese específica na lei
que se baseia no mero inadimplemento, a não
ser que haja no contrato alguma das garantias
do Art. 37 da Lei de Locações”.
Nessa hipótese, talvez seja mais eficiente
a confecção de contrato sem garantias, se
54 - Ano XI - n.° 106 - Maio de 2010
o objetivo do locador seja colocar o imóvel em disponibilidade de forma imediata, no que poderá se
ver recompensado em caso de obtenção de uma
liminar.
Ainda, conforme orienta o Prof. Irineu, as alterações na Lei de Locações, além de aspectos processuais, abrangem questões de direito material,
sendo que algumas alterações ocorrem apenas na
nomenclatura, o que podemos observar quanto à
subrogação.
Vejamos: quando um casal se separa, a locação
residencial permanecerá automaticamente com o
cônjuge. O mesmo se dará em relação aos conviventes. A expressão “sociedade concubinária” foi
substituída e o texto da lei adaptado ao tratamento
constitucional dado à união estável.
A nova lei mantém, agora com maior rigor, a obrigação do fiador, inclusive com reiteradas manifestações jurisprudenciais de que a responsabilidade
desta garantia se estende até a efetiva entrega
das chaves, a não ser que haja cláusula contratual
em contrário. Anteriormente, a questão era alvo de
questionamentos, em razão da impossibilidade de
se interpretar a fiança de forma extensiva.
Outra alteração se deu quanto à conduta do locatário para evitar que a locação seja finalizada por
inadimplemento. Ele deverá depositar todo o valor
alegado na petição da ação de despejo, ao contrário do regime anterior, quando o locatário formularia pedido para depósito e só após o deferimento é
que deveria realizá-lo, o que representava retardamento desnecessário. Essa faculdade de purgação
da mora a fim de evitar o desejo também foi restringida a apenas uma vez no prazo de 24 meses.
Acredita também Prof. Galeski que agora há
mais flexibilidade na hora de contratar, o que garante maior dinâmica ao mercado e, consequentemente, benefícios também ao locatário. “Quanto
mais segurança encontramos no ordenamento jurídico, mais tranquilidade teremos para celebrar um
contrato, pois sabemos que o sistema garante salvaguardas”.
No passado o contrato de locação tinha que ser
muito bem “amarrado”, porque em caso de descumprimento o caminho seria o Judiciário e lá a
ação se estenderia. Quando o ordenamento jurídico prevê meios de tutela mais efetivos, faz com
que os custos da transação para formação do contrato diminuam e, assim, se dá mais dinâmica às
relações econômicas.
Indiferente a qualquer teoria se insere o relacionamento pessoal e a questão pura e simples de
idoneidade moral.
Há muitos anos atrás se negociava “no fio de
bigode”, “na palavra dada”, pura e simplesmente.
Era questão de educação.
Apesar de toda a flexibilidade da Lei, se faz extremamente necessário que o homem, o ser humano, restabeleça, renove, recomponha sua moral.
Ainda é grande a desconfiança nas pessoas.
Um exemplo prático: Alguém, solteiro, próximo de
uma família, precisa alugar um imóvel e pede que o
casal dessa família assuma a fiança desse imóvel
em seu favor. Acordadas as partes, o locatário se
desvincula da família, permuta simplesmente o imóvel locado com outro locatário com imóvel menor,
sem conhecimento de seus fiadores, cujos imóveis
são administrados por imobiliárias diferentes.
Vejam em que situação se meteram esses fiadores. E também os locadores, tendo em vista que
quem está usando o imóvel não tem nada a ver
com o contrato. Não é parte legítima no procedimento de contrato de locação, ou seja, são estranhos ao feito.
Que imbróglio! O locador precisa receber; o fiador se desvincular de sua obrigação de garantia; o
locatário de pagar, mas já não está mais residindo no imóvel e quem ali está não assinou nenhum
contrato, nem as contas de água e energia elétrica
estão em seu nome. Neste caso não há outra medida que não seja a intervenção do Judiciário.
Sabemos que, no mundo moderno, será difícil,
talvez não impossível encontrar alguém com a vida
100% (cem por cento) certa. Sempre haverá uma
obrigação aqui outra lá, consigo, com esposa(o),
filhos ou mesmo para com terceiros, até de forma
contínua e por longo período, que nos manterá sempre devendo alguma coisa, seja em
forma de dinheiro ou de obrigação. Contudo,
não podemos jamais, nos furtar de mais cedo
ou mais tarde, cumpri-la integralmente.
A honestidade e a honradez são questões
também de santidade. Até aquele ladrão, no último instante, se arrependeu de seus pecados,
reconheceu seu débito e se ofereceu para pagá-lo aceitando a sua morte. Não precisamos
esperar até a nossa morte para tentar pagar
uma dívida, talvez não dê tempo, contudo, nós,
como cristãos, devemos dar o exemplo.
Valter Kisielewicz
Advogado
NOTA DE SOLIDARIEDADE AO PAPA BENTO XVI
“O povo católico de todo o mundo acompanha,
com profunda dor no coração, as denúncias de inúmeros casos de abuso sexual de crianças e adolescentes praticado por pessoas ligadas à Igreja,
particularmente padres e religiosos. A imprensa
tem noticiado com insistência incomum, casos
acontecidos nos Estados Unidos, na Alemanha, na
Irlanda, e também no Brasil.
Sem temer a verdade, o Papa Bento XVI não só
reconheceu publicamente esses graves erros de
membros da Igreja, como também pediu perdão
por eles. Disso nos dá testemunho a carta pastoral
que o Santo Padre enviou aos católicos da Irlanda
e que pode se estender aos católicos de todo o
mundo.
Mais do que isso, Bento XVI não receou manifestar seu constrangimento e vergonha diante desses atos que macularam a própria Igreja. Firme, o
Papa condenou a atitude dos que conduziram tais
casos de maneira inadequada e, com determinação, afirmou que os envolvidos devem ser julgados
pelos tribunais de justiça. Não faltou ao Papa, também, mostrar a todos o horizonte da misericórdia
de Deus, a única capaz de ajudar a pessoa humana
a superar seus traumas e fracassos.
Às vítimas o Papa expressou ter consciência
do mal irreparável a que foram submetidas. Disse
Bento XVI: “Sofrestes tremendamente e por isto sinto profundo desgosto. Sei que nada pode cancelar o
mal que suportastes. Foi traída a vossa confiança e
violada a vossa dignidade. É compreensível que vos
seja difícil perdoar ou reconciliar-vos com a Igreja.
Em seu nome expresso abertamente a vergonha e o
remorso que todos sentimos”.
Essa coragem do Sucessor de Pedro nos coloca a todos em estado de alerta. Meditamos sobre
esses atos objetivamente graves, e estamos certos de que
– como fez o Papa – devem ser
enfrentados com absoluta firmeza e coragem.
É de se lamentar, no entanto, que a divulgação de notícias
relativas a esses crimes injustificáveis se transforme numa
campanha difamatória contra
a Igreja Católica e contra o
Papa. Deixam-nos particularmente perplexos os ataques
freqüentes e sistemáticos, ao
Papa Bento XVI, como se o então Cardeal Ratzinger tivesse
sido descuidado diante dessa
prática abominável ou com ela
conivente.
No entanto, uma análise
objetiva dos fatos e depoimentos dos próprios envolvidos nos escândalos revela a fragilidade dessas acusações. O Papa, ao reconhecer publicamente os erros de membros da Igreja e ao pedir perdão
por esta prática, não merecia esse tratamento, que
fere, também, grande parte do povo brasileiro, que
sofre com esses momentos difíceis, e reza pelas
vítimas e seus familiares, pelos culpados, mas
também pelas dezenas de milhares de sacerdotes
que, no mundo todo, procuram honrar sua vocação.
De fato, “a imensa maioria de nossos sacerdotes não está envolvida nesta problemática gravemente condenável. Provavelmente, não chegam a
1% os envolvidos. Ao contrário, os demais 99% de
nossos sacerdotes, de modo geral, são homens de
Deus, dignos, honestos e incansáveis na doação
de todas as suas energias
ao seu ministério, à evangelização, em favor do povo,
especialmente a serviço dos
pobres e dos marginalizados,
dos excluídos e dos injustiçados, dos desesperados e sofridos de todo tipo” (cf. Cardeal
Cláudio Hummes, 12ºENP).
No momento em que a Igreja Católica e a própria pessoa
do Santo Padre sofrem duros e
injustos ataques, a Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil
manifesta sua mais profunda
união com o Papa Bento XVI e
sua plena adesão e total fidelidade ao Sucessor de Pedro.
A Páscoa de Cristo, que celebramos nesta semana, nos leva
a afirmar com o apóstolo Paulo: “Somos afligidos
de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos em apuros, mas não desesperançados;
perseguidos, mas não desamparados; derrubados,
mas não aniquilados” (2Cor 4,8-9). Nossa fé nos
garante a certeza da vitória da luz sobre as trevas;
do bem sobre o mal; da vida sobre a morte”.
Brasília, 31 de março de 2010
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Presidente da CNBB e arcebispo de Mariana
Dom Luiz Soares Vieira
Vice-presidente da CNBB e arcebispo de Manaus
Dom Dimas Lara Barbosa
Secretário Geral da CNBB e
bispo auxiliar do Rio de Janeiro.
“O CALVÁRIO DA IGREJA”
Nos últimos tempos, estamos assistindo a
uma forma massacrante como a imprensa do
mundo inteiro divulga os casos de pedofilia dentro da Igreja Católica Apostólica Romana, por integrantes do clero.
Não fui nomeado pela igreja para defendê-la,
nem mesmo possuo procuração para essa finalidade, mas como leigo católico senti a necessidade de expressar-me sobre o que sinto e penso
a respeito.
É conhecido de todo o mundo que quando Jesus Cristo estava nesta terra, chamou os apóstolos um a um, inclusive aquele que viria a traí-lo,
Judas Iscariotes. Ora sendo Jesus Cristo verdadeiramente Deus e homem (humano) sabia que
Judas iria traí-lo, mas mesmo assim chamou-o à
sua vocação de apóstolo. E pergunto, por quê?
No meu pensamento humano, hoje após
2000 anos do acontecido, vejo que Jesus o chamou para que na sua consciência, como Cristo,
conhecendo-o no dia-a-dia, nos seus ensinamentos e milagres, Judas tivesse total conversão
ao mestre que seguia. Mas depois de muitas
reflexões, para mim este chamado é ainda um
mistério.
Hoje, julgamo-lo como traidor do filho de
Deus, que mesmo convivendo aproximadamente
três anos diaria e intensamente com Jesus foi
capaz de praticar tal ato: a traição. Apesar de
conhecer o futuro, o mestre o chamou por amor.
No tempo atual, a Igreja Católica deve ter
aproximadamente 430.000 sacerdotes em termos mundiais. Sabemos que “ser” sacerdote é
dom, chamado por Deus, vocação (e não uma
profissão) a serviço do próximo por amor. Assim
como foi a vida pública de Jesus.
Não consegui chegar a 200 sacerdotes envolvidos com pedofilia na Igreja, contando os casos
conhecidos mundialmente, divulgado pela mídia,
o que representa 0,05% do clero, pelos meus
conhecimentos.
A pedofilia é abominável aos olhos de Deus,
sendo praticado no clero ou nas famílias. Não
quero defender os mesmos, sei que a sua prática é ato repulsivo à dignidade humana. Posso
usar tantos outros sinônimos quantos possíveis.
Mas volto novamente ao tema vocação. Será
que o próprio Jesus Cristo não os chamou por
amor? Apesar de suas deficiências, limitações,
taras e outros desvios de conduta, chamou-os,
talvez, para que pudessem ter uma verdadeira
conversão e exercerem o sacerdócio com dignidade e fossem suas testemunhas de amor?
Acredito que Jesus Cristo não errou ao chamá-los ao sacerdócio. Apesar de sofrer por todos os seus atos, ele continua a chamar: “Vem,
segue-me....”
Nós, leigos, devemos, nesta época de tribulação, rezar mais pela igreja, pelos sacerdotes,
pelos religiosos e religiosas. Não podemos perder a fé, por causa da mídia que bate em nossas
cabeças como um martelo. Devemos, isso sim,
aumentar nossa fé, nossa esperança, nosso
amor na igreja católica, porque Jesus disse:
“Eu te declaro: Tú és Pedro, e sobre esta pedra
edificarei a minha igreja; as portas do inferno não
prevalecerão contra ela” (MT.16,18)
Carta do paroquiano
Luiz Delowski
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 55
5º ENCONTRO DE JOVENS COM CRISTO
(Paróquia N. Sra. das Mercês)
No último final de semana do mês
de maio, dias 29 e 30, foi realizado o
5º EJC (Encontro de Jovens com Cristo), na paróquia N. Sra. das Mercês.
Foi organizado pelo grupo de jovens da
nossa paróquia com o tema “Discípulos Missionários”.
Neste ano, pela primeira vez, os jovens dormiram no local do encontro.
Por isso, o mesmo foi realizado em local onde houvesse estrutura adequada. Foi escolhido para realizar o encontro o Seminário Maior Palotino “Mãe
do Divino Amor” no bairro Cajuru.
O encontro teve a participação de
70 jovens e o trabalho de mais 40 jovens e também de 8 casais do ECC (16
pessoas) nossos tios tão queridos.
Durante o encontro, a vibração dos
jovens e a presença real do Nosso Senhor Jesus Cristo pode ser sentida em
cada cantinho. Este fato alimenta nossa esperança de termos uma juventude cristã forte e vibrante, que aumenta
progressivamente.
Todo o encontro foi muito bom,
mas alguns momentos foram inesquecíveis, como: O teatro apresentado
aos jovens encontristas onde o tema
foi “Escolhe pois a Vida”; os momentos em que lembramos nossa família,
mas, principalmente, no final da missa
quando reunimos os encontristas para
tirar uma foto e eles começaram a
cantar: “Senhor Tu és o meu Deus forte,
a minha rocha e a minha luz, por isso
cada vez que eu olho para cima, eu sinto uma água viva que sai de dentro de
mim. Aleluia, Aleluia!”
Estes e outros fatos nos trazem a
certeza que nossa semente de amor,
que é Jesus Cristo, foi plantada dentro de cada coração e com certeza irá
florescer!
Este encontro só pôde ser realizado com a ajuda financeira da Igreja
Nossa Senhora das Mercês e também
de todo o apoio espiritual dos nossos
Freis Pedro C. Palma e Benedito F. da
Rocha, que estiveram conosco em vários momentos do encontro.
Nossa caminhada não terminou
aqui, porque nosso grupo se reúne
em todos os sábados às 17h no salão
paroquial e todos os domingos animamos a missa das 12h. E os nossos
“Discípulos missionários”, com certeza, estarão prontos e juntos para esta
caminhada.
Obrigado a todos que apoiaram e
incentivaram o nosso EJC.
56 - Ano XI - n.° 106 - Maio de 2010
CORPUS
CHRISTI 2010
Na quinta-feira, dia 3 de junho, foi
comemorado o dia de Corpus Christi
e, como de costume, a Cúria Arquidiocesana programa e realiza solene
procissão da catedral até à praça N
Sra. D’e Salette. Ao longo deste percurso, as paróquias de Curitiba se
juntam para confeccionar o tapete de
Corpus Christi.
Como não podia faltar a nossa paróquia das Mercês esteve presente e
pelo 3º ano, representada pelo grupo
de jovens do EJC de nossa paróquia.
Os trabalhos para a confecção do
tapete começaram antes, mas è no
dia de Corpus Christi que o trabalho
maior é realizado, uma das formas de
integrar ainda mais o grupo. O tapete
foi feito rapidamente porque 30 jovens do grupo participaram.
Todo o tapete ficou muito bonito
e os 15 metros confeccionados por
nossos jovens ficou maravilhoso,
como pode ser visto nas fotos.
Nilceu Romero Silva
SANTOS POPULARES
O mês de junho é, tradicionalmente, o mês
dos Santos Populares: Santo Antonio, São João
e São Pedro.
Podemos olhar para eles como três homens
que, no seu tempo, tiveram, mesmo com as
suas fragilidades humanas, coragem de proclamar e viver o Amor a Deus e de Deus.
Santo Antônio dizia que “tudo é nada, exceto
amar a Deus”. É considerado como o casamenteiro… e, certamente, ficará feliz se os casais
descobrirem que o seu matrimônio é o Sacramento do amor, como sinal do amor de Deus
pelos homens. Certamente ficará feliz se os casais e cada pessoa descobrirem que é no amor
a Deus que toda a vida tem sentido e se realiza.
São João, o Batista, amou tanto a Cristo que,
para o anunciar, deu a sua vida. Foi ele que, com
Jesus no Jordão, transformou o batismo de conversão em batismo de filiação divina. Várias vezes o quiseram fazer Messias, mas ele sempre
respondeu que não. Ele apontava o Cordeiro de
Deus dizendo: “... que Ele cresça e eu diminua!”.
São Pedro, discípulo de Jesus, também entre-
gou a sua vida pelo Mestre. Caminhou com Cristo. Ainda como simples pescador foi escolhido
para guiar a Igreja nascente. Vacilou e negou-O,
mas reconhecendo sua fragilidade professou novamente seu amor: “Tu sabes tudo, Senhor, bem
sabes que Te amo!”
Três Santos. Três homens iguais a tantos outros. Três pessoas de situações sociais e econômicas diferentes, bem como de diferentes níveis
culturais e acadêmicos. Contudo, três homens
unidos no mesmo Amor, marcados e apaixonados pelo mesmo Jesus. Podendo usufruir de
suas condições, viveram com simplicidade e humildemente.
Três dos Santos mais venerados por toda a
Igreja e mais respeitados em todas as culturas e
mesmo pelas outras religiões. Três homens que
são para nós exemplo e estímulo para vivermos
a Santidade que recebemos no Batismo. Talvez,
por isso, eles sejam tão populares entre nós:
porque sendo do povo, nos indicam Aquele que
deu a sua vida pelo povo.
Pe. Luiz Leal
IGREJA SERVIDORA
A Igreja de Jesus Cristo existe para servir. Ela
é continuadora da missão de Jesus para levar a
salvação às pessoas através do anúncio da Palavra de Deus, da celebração dos Sacramentos,
da prática da caridade, da promoção humana, da
libertação integral do ser humano, da denúncia
dos males e do anúncio do Reino de Deus que é
vida para todos.
A Igreja é servidora porque as pessoas que
participam dela se propõem a servir. O Papa, bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos, religiosas
e todo o povo de Deus tem a missão de servir.
Numa paróquia, são muitas as pessoas envolvidas nos mais diversos trabalhos. É admirável como tantas pessoas, mesmo com muitos
afazeres, encontram tempo para servir os irmãos e irmãs na Igreja. Parece certa a frase: “Se
você precisa de ajuda, peça a quem tem muito
trabalho, porque os outros não têm tempo”.
Para que nosso serviço na Igreja seja realizado de forma eficaz e de acordo com o desejo de
Jesus Cristo, alguns pontos são fundamentais:
1. Servir com fé - É bonito ouvir de certas pessoas: “Eu faço este serviço para Jesus”. É assim
que deve ser. Servir com fé é ter consciência de
que quando servimos as pessoas, é ao próprio
Jesus que estamos servindo (Mt 25,40). Quando servimos com fé, muitos melindres, mágoas,
rixas e competições vão ficando para traz, porque colocamos Jesus Cristo no centro de tudo.
Deveríamos sempre nos perguntar: Estou realizando este trabalho com fé? Estou servindo em
nome de Jesus Cristo e por causa Dele? Quero,
com este trabalho, colaborar para o crescimento
do Reino de Deus e para o bem das pessoas?
2. Servir com amor - Não importa se o trabalho que realizo é simples ou complexo, fácil ou
difícil, o importante é fazê-lo com amor. Na Igreja, todos os trabalhos são importantes. Realizálos com amor, é que faz a diferença.
Diz São Paulo que o amor não é invejoso, não
é arrogante, não é interesseiro, não se irrita nem
guarda ressentimento. O amor é paciente, prestativo, tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo
suporta (1Cor 13,1-7).
Quando servimos com amor buscamos o
bem do outro, aceitamos correções para que o
trabalho seja aprimorado, valorizamos o serviço
que outros realizam, sentimo-nos felizes no que
fazemos e agradecidos pela oportunidade de trabalhar pelo Reino de Deus.
O serviço na Igreja, realizado com amor, é
menos pesado e cansa menos. Certamente conhecemos a historinha da menina que carregava
seu irmãozinho. Perguntada se estava pesado,
respondeu: “Não, ele não pesa, ele é meu irmão”.
3. Servir com pro atividade - Pró-atividade é
a capacidade ou o hábito de se antecipar aos
acontecimentos. A pessoa pró-ativa toma iniciativa, usa de criatividade no que faz, está sempre
analisando seu ambiente e vendo o que pode
ser feito para melhorar.
Em nossos trabalhos na Igreja precisamos
ser pró-ativos. Precisamos descobrir estratégias
de trabalho, usar metodologias que correspondam ao objetivo proposto, trabalhar com renovado ardor e ter coragem de corrigir o que não está
dando certo. Deus é “aquele que faz novas todas
as coisas” (Ap 21,5). Também nós precisamos
renovar aquilo que precisa ser renovado e melhorar o que precisa ser melhorado.
4. Servir com otimismo - Ser otimista é encarar as coisas pelo seu lado positivo e esperar
sempre por desfecho favorável, mesmo em situações difíceis. É o oposto do pessimista, que
está sempre achando que não vai dar certo, que
as coisas são muito difíceis, que não adianta
tentar; cria confusão, se perde nos conflitos,
faz fofocas...
A pessoa otimista procura soluções para os
problemas, evita críticas destrutivas, sabe administrar os conflitos, acredita no que faz, percebe
o lado bom das coisas, faz os trabalhos com entusiasmo, alegra-se e confia que vai dar certo.
Em nosso ministério na Igreja precisamos
ser otimistas, pois além dos recursos humanos,
possuímos a graça de Deus e a garantia de que
o “Senhor está conosco todos os dias até o fim
dos tempos” (Mt 28,20).
Como conclusão, peçamos ao Senhor Jesus
que nos dê a graça de servir as pessoas com
o mesmo espírito que Ele serviu. Ele, que “veio
para servir e não para ser servido” (Mc 10,45),
“que amou tanto sua Igreja e se entregou por ela”
(Ef 5,25), nos ensine a amar e servir com esta
mesma Igreja, colocando nossos dons a serviço
da comunidade, de forma cada vez mais aprimorada.
Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.
Pároco.
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 57
PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA (n.º 40)
Quando a gestante deseja muito um menino e
nasce um menino, este terá programações Subconscientes especificas que o acompanharão ao
longo da vida. Esta situação se apresenta quando
nasce um menino depois de uma, ou mais meninas. É o filho homem muito desejado por toda a
família.
Este homem pode ser acomodado e sem muita iniciativa, tornando-se decepção para os que
esperavam muito dele. Isso acontece porque, impulsionado por seu Subconsciente, é como se ele
dissesse: “Vocês não queriam muito um homem?
Não desejavam um macho? Não esperavam um príncipe? Estou aqui para ser servido e não para servir”.
Esse homem sente-se como se não tivesse
mais nada de importante a fazer na vida. É como
se tivesse cumprido sua missão nesta vida, só pelo
fato de ter nascido homem. Age e reage como se
tivesse muitos direitos e poucos deveres. Ele será
mais acomodado e folgado se, na infância e adolescência, tiver sido superprotegido, mimado.
Se este homem, muito esperado, pertencer a
uma família na qual homem é sinônimo de macho,
terá a tendência de ser insaciável na área sexual.
Isso acontece especialmente se a gestante está
casada com um homem infiel e ou é filha de homem infiel. Na medida em que a mãe gestante
deseja muito um filho homem, sem querer passa
para o subconsciente desse filho em gestação, a
sua imagem negativa de homem. É como se ela lhe
dissesse: “Eu quero muito que você seja um menino
e ser homem é ser assim – com muitas aventuras
sexuais”.
Se o filho foi desejado como a esperança, como
salvador da família, as programações subconscientes serão diferentes das descritas acima e,
por vezes, até opostas. A família será o centro
das atenções desse filho que, por sua vez, será
extremamente dedicado aos pais e aos irmãos, especialmente se forem irmãs. Sente-se como responsável principal por seus familiares e tudo fará
para não decepcioná-los, a fim de corresponder à
importante missão recebida ao ser gestado.
O subconsciente o impulsionará a agir como
se tudo e todos dependessem dele. Será comum
ouvi-lo dizer: “Deixem que eu resolvo, deixem que
eu faço”. Com esse comportamento pode tornar-se
uma espécie de escravo dos pais, irmãos, esposa
e filhos. Quando esperado como salvador, normalmente tende a ser muito fiel sexualmente e muito
bem sucedido profissionalmente.
Alguns homens apresentam vida marcada por
fortes contradições: de um lado dedicam-se à família de tal maneira que as pessoas mais próximas os vêem como marido e pai ideal; por outro
lado, secretamente, em outras cidades, possuem
vida paralela com outra ou outras mulheres com
as quais constituíram família. São homens que
tem em seu subconsciente, tanto a programação
de salvador – sustentáculo da família –, quanto a
de insaciável na área sexual. É evidente que essas
programações mentais conflitivas e respectivos
comportamentos não proporcionam alegria verdadeira, harmonia e felicidade.
Para exercitar: Sente-se ou deite-se numa posição confortável. Não se mexa. Feche os olhos. Preste
atenção na sua respiração, no fluxo natural do ar
que entra e sai por suas narinas. Fique assim por
10 minutos pelo menos. Quando se sentir bem concentrado avalie seus impulsos subconscientes em
relação ao trabalho, vida afetiva, sexo, família. Esses
impulsos são construtivos, saudáveis ou são atrapalhados, negativos? Reprograme o seu subconsciente,
procure ajuda se for necessário. Desde a gestação
programe os seus filhos para serem pessoas responsáveis, fiéis, bem sucedidas profissionalmente e na
constituição de uma família. Reveja a forma como
você tem educado seus filhos.
Parapsicólogo Flávio Wozniack
CNPAC nº101
E-mail: [email protected]
Atendimento:
1. Gratuito (para carentes) Paróquia das Mercês – 3335-5752
2. Av. Manoel Ribas, 852 - sala 12 3336-5896 9926-5464
3. Estrada da Ribeira - Colombo Clínica Strapasson - 3606-2635
A COMUNICAÇÃO TELEPÁTICA
NO RELACIONAMENTO HUMANO
Estudos científicos, realizados por longos
anos, comprovam que os seres humanos se comunicam muito mais em nível subconsciente, do
que através de relações interpessoais.
A comunicação telepática subconsciente
ocorre no índice de 90%. Rhine, o pai da Parapsicologia Científica e sua equipe, da Universidade de Duke-EUA, comprovaram que a telepatia,
entre outros fenômenos, como a pré-cognição, a
clarividência, são fenômenos naturais produzidos pela mente humana.
Fenômenos comuns de telepatia
Bem antes das descobertas científicas, alguns
provérbios populares comprovam a comunicação
telepática entre os seres humanos. “Tirou a palavra da minha boca” – Parece que ambos pensaram
a mesma coisa. Houve uma sintonia telepática.
“Fala do diabo, aponta o rabo” - nesse caso, falamos dela, porque captamos a sua aproximação,
ou a pessoa poderia ter pensado em nós.
Você pensa em alguém e, logo em seguida, o
telefone toca. Dependendo do seu grau de paranormalidade, você consegue enxergar mentalmente a pessoa que está do outro lado da linha.
Você sonha com alguém (parente, amigo, ou
colega). No mesmo dia ou dias após, você fica sabendo que a tal pessoa vivenciou forte emoção.
Houve comunicação telepática durante o sono.
58 - Ano XI - n.° 106 - Maio de 2010
Benefícios da comunicação telepática
Lozanov, filósofo e estudioso do poder da comunicação telepática do Instituto de Sugestologia de Sófia, na Bulgária, no início da década de
1960, confirmou que os seres humanos se comunicam sem perceber, e isso conscientemente.
Baseado nessa descoberta, Lozanov afirma:
“O aluno se torna o que o professor espera dele”.
Eu acrescento mais: O “outro”, seja ele filho, aluno, cônjuge, pai, mãe, patrão ou empregado...
tem tendência a ser o que você pensa dele. Faça
experiência e comprove os resultados.
A pessoa vai captar, em nível subconsciente,
a mensagem telepática positiva, que desperta
nela a autoconfiança, sensação de apoio, de
valorização, fazendo desabrochar seu potencial
humano, sua inteligência, seu desejo de crescimento e sua auto-estima.
Isso é maravilhoso! Compreender que, através do meu pensamento e da minha mentalização, eu posso ajudar o “outro” a melhorar sua
auto-estima, a ter mais fé, mais confiança em si
mesmo.
Através da comunicação telepática, posso
ajudar qualquer pessoa, imaginando-a alegre,
bem-sucedida, saudável, feliz!
Podemos afirmar, sem medo, que a autoimagem positiva é fundamental, não somente
no relacionamento humano, como também, para
alcançar sucesso em qualquer área da vida.
Por isso, como Parapsicóloga e Terapeuta,
utilizamos e recomendamos muito a técnica da
HIPNOPEDIA, que pode ser aplicada para crianças e adultos.
A técnica consiste em transmitir mensagens
positivas para a pessoa, na 1ª. hora do sono. O
emissor (a pessoa que vai aplicar a técnica), se
comunica conscientemente com o subconsciente
do receptor. Os resultados, que temos visto, são
fantásticos e provam os benefícios que a técnica
da Hipnopedia pode gerar no ser humano.
Faróis de Esperança
O novo Projeto – “FARÓIS DE ESPERANÇA”
– também utiliza o poder da comunicação telepática para mentalizar PAZ, não somente para
Curitiba, mas também para o mundo.
Nosso sonho é ter um “FAROL” em cada “esquina”, em cada casa. Assim, as casas se transformarão em verdadeiros lares e no lar se vive a
família e nas famílias nascerão a PAZ, o AMOR,
a HARMONIA, a SOLIDARIEDADE... construindo
um mundo melhor para todos.
Nelly Kirsten
Parapsicóloga Clínica
Fone: 3024-8513 / 9117-0869
E-mail: [email protected]
APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA (1)
Quem nunca sonhou em se aposentar e
aproveitar dessa época de vida para descansar,
viajar, e até realizar alguns sonhos?
Afinal, os filhos estão criados e tem-se a
sensação de missão cumprida.
A Previdência Social consiste num seguro
social, mediante contribuições previdenciárias
com a finalidade de prover a subsistência do
trabalhador, em caso de perda de sua capacidade laborativa.
No entanto, apesar dos trabalhadores que
possuem registro em carteira contribuírem de
forma compulsória para o RGPS (Regime Geral
de Previdência Social), na maioria das vezes
não tem conhecimento dos benefícios que tem
direito em contrapartida destas contribuições.
A classe dos autônomos é a maior prejudi-
cada, por não terem a obrigatoriedade de contribuir acabam deixando de fazê-lo. O tempo
passa e, muitas vezes, não asseguram o direito
à aposentadoria.
Vários são os benefícios proporcionados pelo
RGPS: aposentadoria por idade, aposentadoria
por invalidez, aposentadoria especial, aposentadoria por tempo de contribuição, auxílio-doença, auxílio-acidente, auxílio-reclusão, pensão
por morte, salário-família e salário-maternidade.
Há ainda o LOAS que é um benefício da assistência social destinado a idosos e deficientes extremamente carentes, sem nenhuma renda para sua manutenção.
A consultoria previdenciária pode ser de
grande ajuda para que o segurado da previdên-
cia possa receber orientações sobre seus direitos, corrigir eventuais irregularidades em suas
contribuições, enquanto é tempo, e também
programar a sua aposentadoria melhorando o
resultado final, ou seja, o valor de recebimento.
É possível, no presente, fazer um mapeamento com qualidade, transparência e credibilidade para situar o segurado em sua vida previdenciária e garantir sua futura aposentadoria
sem surpresas desagradáveis.
Dayse May Riccio - Advogada
Vanessa de Camargo Hermann
Assessoria Previdenciária
Fone: 3078-3359
NOVOS DESAFIOS PARA O HOMEM NO SÉCULO XXI
Estamos diante de crise de referências do ser
humano nos diferentes segmentos de comportamento, de maneiras de pensar e de viver a vida.
Quais referências estão substituindo o homem
pós-moderno? A referência, como o limite, está enfraquecendo. As figuras paternas e maternas se
desvalorizam com o enfraquecimento da autoridade e da função de referência.
Por isso, impõe-se boa reflexão sobre o mundo
e o homem moderno. As transformações da nossa
sociedade, subseqüente ao desenvolvimento das
tecnociências, nos convocam a interrogar as nossas certezas de ontem.
O homem moderno está cedendo lugar ao homem criado pela ciência e pela indústria. Com o
domínio da fecundidade, da reprodução da vida, a
biologia atende a demanda de mulheres adultas,
casadas ou não, que querem ter filho, muitas de-
las sob um corpo blindado de afeto, que vive como
máquina.
Dentro desse outro tipo de funcionamento, nem
o luto pela perda de ente querido é permitido. Os
medicamentos estão disponíveis para impedir à
pessoa de viver seu tempo de luto, mumificando-a.
A evolução do progresso depende dos povos,
da expansão econômica acelerada e tem necessidade, para se nutrir, de ver barreiras de princípios
morais se romperem. Para muitos casais, o contrato matrimonial se tornou comercial, de trocas
e um ato jurídico, apenas. As relações conjugais
estão se configurando na forma de se servir do
parceiro(a) como objeto descartável, abandonado
quando se avalia insuficiente. Estas novas configurações do descartável estão presentes nas relações de trabalho e sociais.
Por causa do progresso, temos hoje certo tipo de
distribuição igualitária de gozos em que as pessoas são um pouco mais felizes. Hoje um aposentado
pode fazer maravilhosos cruzeiros marítimos que, no
passado, eram reservados à aristocracia de poder.
Vivemos no igualitarismo em que a união familiar perpassa o laço sanguíneo, e os laços são
afetivos. A família, além de ser instituição social,
tem a função de desenvolver a pertença entre as
pessoas, independentemente da sua configuração
monogâmica ou heterogâmica.
Diante dessas constatações, novas expressões
clínicas de sofrimento humano estão aparecendo,
e o profissional psicólogo auxilia a pessoa que o
procura, a reencontrar-se no mal-estar atual.
Rosecler Schmitz
Psicóloga Clínica
CRP-08/10 728
Cel.: (041) 9601 6045
JUNHO É O MÊS DAS FESTAS JUNINAS
As festas Juninas são, em sua essência,
multiculturais, embo-ra as celebrações, que
hoje conhecemos, se originem nas festas dos
santos populares em Portugal.
No Brasil, receberam o nome de “junina”
(chamada inicialmen-te de joanina, de São
João), porque são feitas em junho. Além de
Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais se originam as
comunidades de imigrantes, chegados a partir
de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a
festa tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes
das populações indígenas e afro-brasileiras.
A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser região árida, o Nordeste
agradece anualmente a São João, e a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da é-poca propícia para a colheita do milho,
as comidas feitas de milho integram a tradição,
como a canjica e a pamonha.
O local onde ocorre a maioria dos festejos
juninos é chamado de arraial, largo espaço ao
ar livre cercado ou não, e onde barracas são
erguidas unicamente para o evento.
Geralmente o arraial é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de
coqueiro ou bambu. Nos arraiais se fa-zem as
quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos matu-tos.
Para os católicos, a fogueira, que é maior
símbolo das come-morações juninas, tem suas
raízes em certo acordo pelas primas Isabel e
Maria. Para avisar Maria sobre o nascimento de
São João Batista e assim ter seu auxílio após
o parto, Isabel acendeu uma fogueira sobre o
monte.
A música e os instrumentos usados, cavaquinho, sanfona, tri-ângulo ou ferrinhos, recoreco e outros, estão na base da música popular
e folclórica portuguesa e foram trazidos para o
Brasil pelos povoadores e emigrantes dos país
irmão.
As roupas ‘caipiras’ ou ‘saloias’ são clara
referência ao po-vo campestre, que povoou principalmente o nordeste do Brasil e muitíssimas
semelhanças se podem encontrar no modo de
vestir ‘caipira’ tanto no Brasil como em Portugal.
As decorações, com que se enfeitam os arraiais, tiveram o seu início em Portugal com as
novidades que, na época dos desco-brimentos,
os portugueses traziam da Ásia, enfeites de papel, ba-lões de ar quente e pólvora, por exemplo. Embora os balões te-nham sido proibidos
em muitos lugares do Brasil, eles são usados
na cidade do Porto em Portugal com muita
abundância e o céu se enche com milhares deles durante toda a noite.
Frei Moacir Antônio Nasato OFMCap
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 59
FUTEBOL,
Paixão nacional!
Diz-se que, no Brasil, há cento e noventa
milhões de técnicos de futebol. Realmente,
desde criança escuto palpites acerca de
futebol. Somos todos “técnicos” nesta modalidade desportiva.
Como esporte, é válido. Quem de nós
um dia não deu alguma jogadinha de futebol, quer na escola, ou em casa com amigos?
Hoje os grandes craques do futebol começaram nas “peladas”, logicamente, aspirando a um time melhor.
Todos os esportes, bem praticados, fazem bem ao físico, além de serem coadjuvantes na educação, servindo, inclusive,
de lazer.
Estamos na torcida pela Copa do Mundo
na África do Sul e esperando-a no Brasil,
em 2014.
Para tais atividades, acreditamos em
muitas melhorias em estradas, hotéis, aeroportos e em outros setores.
Cremos que os governantes, para tais
realizações, façam de tudo para bem impressionar as delegações visitantes. Temos certeza de que o país anfitrião sairá
lucrando em tais realizações.
Nada contra o esporte mais antigo da civilização. Os romanos, de
quem direta ou indiretamente descendemos (pois a nossa Língua
Portuguesa é derivada do Latim
vulgar, falado em Roma, antes
da era cristã) tinham o dístico “Mens sana in corpore
sano.” Todos sabemos
que o futebol (foot
+ ball” = futebol;
termo inglês)
60 - Ano XI - n.° 106 - Maio de 2010
é esporte que, além de fazer parte das
Olimpíadas, é conhecido no mundo inteiro.
É esporte e como tal é educativo, propícia
lazer, encanta multidões.
Hoje as meninas que, em tempo idos,
não se dedicavam ao futebol, estão empenhadas nesta prática e, por sinal, jogam
muito bem.
Nossos craques são citados por crianças do mundo inteiro. Temos até um “rei”
nesta modalidade.
Não sou muito aficionado pelo futebol,
mas nem por isso, sou contra tal modalidade desportiva. Sou contra, sim, os excessos de valores dados aos jogadores pelos
grandes times. A meu ver, são excessivamente valorizados. A maioria deles ganha
bem. Até demais! Agora, temos notícias de
que, se ganharmos a copa, cada jogador,
além dos merecidos pagamentos pelo espetáculo que nos propicia, receberá, (como
extra) mais de trezentos mil reais de premiação.
Pergunto: Alguém conhece um profissional que tenha descoberto grande avanço
para as ciências, e que tenha recebido tal
reconhecimento?
Ainda pior, em dias de jogos da copa,
quando nossos craques jogam, o Brasil
pára. É um dia “morto”. Nada se produz.
Nada se faz. Escolas e indústrias param e
ai de quem contrariar esta regra.
O futebol é o esporte das multidões e
como tal, tão cedo, ninguém mudará.
Esperamos a Copa no Brasil, em 2014.
Creio que ela nos deixará grandes melhorias, como citei anteriormente.
Cabe a cada um de nós, acompanharmos as realizações desportivas, sem, con-
tudo, levarmos para o campo
do fanatismo.
Os governantes se preocuparam em dar espaço ao esporte,
pois, enquanto o jovem se dedica ao esporte, não estará se endereçando ao uso das drogas. Este,
a meu ver, é o melhor resultado dos
jogos.
Em tudo, ou quase tudo, nesta vida,
há prós e contras. Na realização de Copas do Mundo não podia ser diferente.
Welcidino C. da Silva
OS DONS DO ESPÍRITO SANTO
A SERVIÇO DA IGREJA
A festa de Pentecostes é a festa do Espírito Santo. São cumpridas as promessas de Jesus, que prometeu enviar à sua Igreja o Paráclito, isto é, o advogado de junto do Pai. Ele é o defensor, o consolador,
aquele que ilumina e ajuda entender a verdade. O
Espírito fortalece, anima e, acima de tudo, distribui
os seus dons, para o enriquecimento da Igreja.
Os cristãos são brindados com muitos dons,
especialmente mediante o sacramento da Crisma.
Eles são ungidos pelo Espírito com os sete dons:
sabedoria e inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus.
Os dons podem ser ordinários mais comuns,
mas também há dons que se manifestam na Igreja
de forma extraordinária. Em 1Cor 12,4-7, dons do
Espírito, abrange os carismas, os ministérios ou
serviços e os modos de ação.
Portanto, a ação do Espírito toma conta de toda
a vida da Igreja: caracteriza a Igreja como animada
de dons especiais hierárquicos e carismáticos. Temos quatro listas dos ministérios e dons no
Novo Testamento:
1) 1Cor 12,8-10: Sabedoria, palavra de ciência, dom da fé, curas, milagres, profecia, discernimento dos espíritos, falar em línguas, interpretar. A preocupação de Paulo não é ainda
dar uma instrução sobres os dons espirituais,
mas dar uma lista representativa da diversidade das manifestações do Espírito. No entanto, é comum classificá-los em três grupos: a)
dons de instrução: sabedoria e conhecimento;
b) dons de poder sobrenatural: fé, cura, milagres; c) dons de expressão inspirada: profecia,
discernimento de espíritos, línguas, interpretação de línguas (sobre as listas dos carismas,
cf. Dicionário de Paulo e suas cartas,p.414;
Michel Quesnel. As Epístolas aos Coríntios,
p.80-81)
2) 1Cor 12,27-30: apóstolos, profetas mestres, dom de milagres, de curas, da assistência, do
governo,e o dom de falar em línguas.
3) Rm 12,6-8: Profecia, diaconia, os que ensinam, o que exorta, o que distribui, o que preside, o
que exerce a misericórdia.
4) Ef. 4,11: Apóstolos, profetas, anunciadores,
pastores, mestres.
Algumas observações importantes:
- Em 1Cor 12,8 aparece, em primeiro lugar, o
dom da Sabedoria. Entre os serviços e ministérios;
- em 1Cor 12,28 e Ef 4,11 aparecem os apóstolos e profetas. Com efeito o ministério deles são a
base da Igreja. A Igreja está edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, do qual Cristo
é a Pedra angular (Ef 2,20).
A Igreja aos poucos foi se organizando com lideranças estabelecidas em vista de cuidar da integridade e unidade da fé. Em Ef. 4,11 aparece a
tendência à institucionalização dos carismas sob
uma autoridade. Ali todas as funções são ligadas
ao ministério da Palavra.
- Em 1Cor 12 se vai da multiplicidade dos caris-
mas para a unidade. Cada dom redunda em benefício da Igreja que é o corpo de Cristo. Cada um dos
membros, com funções diferentes beneficia todo o
corpo que é a Igreja.
- Em Rom 12,6-8 não aparecem os apóstolos,
pois não trabalharam ali. Outro detalhe é o dom de
línguas que só aparece em 1Cor 12,28 em último
lugar na lista, e em 1Cor 12,10 aparece junto com
o dom de interpretar.
- Em 1Cor 14 Paulo instrui a comunidade sobre
o dom de línguas. Deixa claro que os cristãos devem aspirar os dons em abundância para a edificação da Igreja (1Cor 14,12). Não se deve impedir de
alguém de falar em línguas, porém deve-se preferir
a profecia (1Cor 14,39). O que fala em línguas não
fala aos homens mas fala a Deus (1Cor 14,2) e
edifica a si mesmo (1Cor 14,4). O que fala em Línguas deve orar para também interpretá-las. Ao passo que aquele que profetiza fala aos homens, edifica, exorta, consola (1Cor 14,3).
Parece que em Corinto Paulo está preocupado com o bom andamento da assembléia,
quando eles se reúnem em comunidade há tumulto, pois muitos querem se manifestar ao mesmo
tempo (1Cor 14,26). Por isso exorta que tudo se
faça para a edificação da comunidade.
A palavra carisma aparece 17 vezes no Novo
Testamento, das quais 14 vezes em Romanos e 1
Corintios. Aparece outras três vezes em 1Tm 4,14;
2Tm 1,6; 1Pe 4,10.
Sua origem vem do verbo grego “charizomai”
que significa “dizer ou fazer alguma coisa agradável a alguém”, “mostrar-se generoso”,”presentear alguma coisa”. Assim carisma indica dons gratuitos
de Deus (Rm 1,11; 5,15; 6,23; 11,29). (Cf.Albert
Vanhoye. I carismi nel Nuovo Testamento, p.12ss).
Historicamente, carisma foi uma palavra que, por
muito tempo, desapareceu do vocabulário teológico.
Especialmente a “glossolalia” embaraçou muitos comentadores. Dizia S.João Crisóstomo sobre o dom de
línguas: “Não se sabe o que dizer disto, porque não
acontece mais em nossos dias” (Homilia, 29,12.1).
A palavra reapareceu nos movimentos espirituais na idade Média com os seguidores de Bernardo
de Claraval, Francisco de Assis, Joaquim de Fiori.
Durante séculos um dos raros lugares em que
se tratava dessa palavra era na tradição dominicana, proveniente de Tomás de Aquino. Não se
encontra a palavra “charisma” no famoso “ Dictionnaire de Théologie Catholique”. Somente a partir
de 1954 passou a aparecer.
Pio XI empregou três vezes o termo carisma na
Mistici Corporis. No Vaticano II (1962-1966) aparece 11 vezes.
Na linguagem sociológica Max Weber foi o primeiro a empregar a palavra, tomando-a emprestada de Paulo. Max Weber distingue três tipos de
autoridade: tradicional, racional, e carismática,
conforme esteja baseada no prestígio do passado,
na razão administrativa e na inspiração. A autoridade tradicional ou racional precisa do carisma.
A razão fundamental da marginalização do termo
“carisma”, é que o despertar dos carismas era visto como um risco para a instituição: o risco de se
levantar uma autoridade incontrolável face à autoridade estabelecida (Cf. R. Laurentin. Os carismas.
precisão de vocabulário, Concilium-129, pg. 6-7).
Conflito entre carisma e instituição é frequente. A Instituição deve animar os carismas,
favorecê-los, sem apagar a chama do Espírito. É o Espírito que anima a Igreja, instrui, dá
vida. É a instituição que deve estar atenta aos
sinais dos tempos e perceber os sinais da
presença de Deus e seus apelos na história.
O critério fundamental para o discernimento
dos carismas é o reconhecimento que Jesus
é o Senhor. Para isso Paulo fala do carisma
falso e verdadeiro. O verdadeiro carisma leva
ao serviço e abnegação religiosa em favor
dos pequenos, dos pobres, dos famintos.
Peçamos com frequência o dom do espírito,
para uma ação concreta em favor do povo.” Vinde
Espírito Santo, enchei o coração dos vossos fiéis
e acendei neles o fogo do vosso amor”. Sejamos
dóceis ao Espírito Santo para produzir frutos em
vista da edificação da comunidade. Ninguém é tão
pobre que não tenha nada para oferecer. Ninguém
é tão rico que não precise nada de alguém. A partilha de dons enriquece a comunidade, e contribui
para a glória de Deus porque ele é glorificado, especialmente quando produzimos muitos frutos.
Consulta: Gerald F. Hawthorne; Ralph P.Martin;
Daniel G. Reid (orgs.) Dicionário de Paulo e suas cartas. São Paulo: Editoras, Vida Nova, Paulus, Edições
Loyola, 2008 (Especialmente: “dons do Espírito”, “Linguas”) Michel Quesnel. As Epístolas aos Coríntios.
São Paulo: Paulinas, 1983; Albert Vanhoye. I carismi
nel Nuovo Testamento. Roma: PIB, 1990; F.Sulllivan.
Carismi e rinovamento carismático. Ancona: 1983;
R.Laurentin. Os carismas, precisão de vocabulário. In:
Concilium-129, 1977/9, Petrópolis: Vozes, pp. 6-20.
Frei Vicente Artuso
Doutor em Teologia Bíblica e Professor da PUCPR
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 61
CURSO DE FORMAÇÃO LITÚRGICA
Dando continuidade à série de cursos de formação teológica, nos dias 3 e 4 de maio, frei Mariosvaldo Florentino, capuchinho, focalizou a formação
litúrgica para maior participação ativa.
Frei Mariosvaldo veio do Paraguai onde reside
há seis anos. Esteve sete anos em Roma fazendo
mestrado e doutorado em liturgia.
Estiveram presentes aproximadamente 80 participantes. Iniciou o curso citando o documento
do Concílio Vaticano II, “Sacrosanctum Concilium”
sobre a liturgia, o primeiro dos documentos a ser
aprovado pelo Concílio, principalmente por causa
do grande movimento exigindo mudança na Igreja,
para renovar a liturgia.
O parágrafo 10 do documento diz: “A Liturgia é o
ápice e a fonte donde emana toda a vida da Igreja.
Todas as atividades devem ser direcionadas à Liturgia”.
Na celebração litúrgica nasce a Igreja. Não existe a Igreja sem a liturgia. Não é algo sem importância e não deve ser descuidado. Leva a Igreja à sua
plenitude. Quando a experiência litúrgica fracassa
ou vai mal, é a decadência da nossa Fé. Por que
muitos vão às seitas? A raiz, com freqüência, se
situa na insatisfação com a liturgia.
A celebração da Santa Missa deve levar-nos ao
encontro com Deus e a sentirmos sua presença
viva. Deus nos toca na Eucaristia. Não podemos
sair da Igreja com sede e com fome. “Eu sou o pão
da Vida”! (?..... ) Os frutos da Eucaristia dependem
da nossa participação de corpo e alma para sairmos da igreja com vontade de retornar, trazendo
outras pessoas. É o memorial da ação da Igreja!
O encontro com Jesus na liturgia não é lembrança, mas atualização do nosso amor para com Ele,
que nos impulsiona a amar os outros, fazendo novas todas as coisas e amar como Jesus nos ama.
O “grande evento”, que foi Jesus Cristo, hoje ele
continua através dos “Sacramentos” porque Jesus
Cristo é de ontem, de hoje e de sempre!
Presença física
Na liturgia, o encontro com Deus só é possível
com o corpo físico. Deus nos toca não só pelo espírito. Os sacramentos são sinais visíveis. É no corpo
que se sente o amor. Somos criaturas espirituais
e corporais. Não podemos ficar inertes, parados,
sentados.
A importância dos sinais e objetos, dos símbolos e gestos – levantar, sentar, ajoelhar-se, dar o
abraço, a presença da cruz e outros – são significativos e comunicam vitalidade. Mas, tudo deve ser
feito em plenitude.
Toda a comunidade vibra quando os gestos são
bem feitos, com a participação consciente e ativa,
para que frutifique nas nossas atitudes e em nossa
vida. Há necessidade de formação para entendermos os ritos.
O altar é Cristo, donde emanam vida, paz e disponibilidade.
O documento Sacrosanctum Concilium preocupou-se muito mais com os frutos, mas não deixou
de lado a importância de preparar os mínimos detalhes, por exemplo:
• o altar, belo, suntuoso, ornado com toalhas
62 - Ano XI - n.° 106 - Maio de 2010
lindas;
os arranjos de flores naturais, bem feitos;
as velas vistosas;
equipe de acolhida
ministros bem preparados
leituras feitas e proclamadas com competência. Não basta boa vontade é preciso saber
servir;
• cantos e música apropriados, dentro da liturgia, não basta que sejam religiosos;
• a liturgia é a vitrine da paróquia;
• a renovação da Igreja passa pela liturgia;
• o autêntico cristão necessita da liturgia, não
só ter uma cultura cristã, um Deus pessoal.
A liturgia nos salva de nós mesmos, rezando as
orações litúrgicas expressamos a Fé da Igreja.
•
•
•
•
•
O ano litúrgico é autêntica escola de fé:
• tempo do Advento é o tempo da espera do
Salvador;
• tempo do Natal, é a vinda do Salvador;
• tempo Quaresmal, é a penitência, a preparação do Mistério Pascal;
• tempo Pascal, recorda a ressurreição, a glória do Senhor Jesus, Nele ressuscitamos
para uma esperança viva (1Pd 1,3);
• tempo Comum, é o tempo da reflexão, da
consolidação (lex orandi, lex credendi, lex vivendi) = oramos, cremos e vivemos.
Partes da Santa Missa:
1) Procissão de entrada: O comentário deve ser
breve e o canto é de acolhida;
2) Ritos iniciais: São estes: “Em nome do Pai;
Ato penitencial (momento de silêncio); absolvição
das faltas; Glória (omite-se no advento e na quaresma), o canto deve ser de louvor a Santíssima
Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo; em seguida o
sacerdote reza a Oração da Coleta;
3) Liturgia da palavra: Esta a seqüência:
• 1ª leitura, do Antigo Testamento, prefiguração
de Jesus Cristo, tem ligação com o Evangelho:
o Salmo Responsorial é resposta à primeira leitura; pode ser rezado ou cantado e sempre tem
também conotação com o Evangelho.
• 2ª leitura, das cartas de São Paulo ou apostólicas e são conselhos para a vida cristã; Aclamação ao Evangelho; aleluia (omite-se no advento
e na quaresma). É a Boa Nova de Jesus, é Ele
que nos fala. Em seguida, a homilia, a profissão
de Fé, a oração dos fiéis, que devem ser comunitárias e não pessoais.
4) Ofertório: Fazem parte do Ofertório a procissão das oferendas, motivada a partilha pelo comentarista e o canto apropriado do ofertório.
5) Oração Eucarística: Esta oração é rica de sentido e mensagem: é ação de graças e o partir o
pão, o cordeiro de Deus, o dar o pão e fazer tudo
o que Jesus fez. O canto de comunhão deve ser
eucarístico. O silêncio, após a comunhão, é muito
importante e deve ser estimulado.
6) Os ritos finais compreendem a oração, os
eventuais avisos e homenagens e bênção final.
Agradecemos ao frei Mariosvaldo e ao nosso
pároco, frei Pedro C. Palma, por mais esta oportunidade de formação na nossa Fé para melhorar a
liturgia e a nossa participação, mais ativa e consciente.
Erotides Floriani Carvalho
SOBRE O
VERDADEIRO AMOR
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis
uns aos outros, assim como eu vos amei” - Jesus
Cristo (em João 13, 34).
Vivemos hoje o drama de gigantesco desnível
entre o fenomenal progresso técnico-científico e
a imaturidade quase infantil no que diz respeito
ao verdadeiro amor.
Mas o que, propriamente, significa esse termo? Quais os valores do verdadeiro amor? E
como esse amor pode ser exercido na prática?
É preciso entendermos que o verdadeiro
amor, do qual Jesus Cristo fala e que está no
cerne da doutrina Católica, é aquele que se verifica quando, uma pessoa supera as coisas que
lhe dão prazer e alcança tal nível de benevolência, que renuncia e se entrega, com alegria, para
conseguir o bem do outro.
Acontece que, como Rafael L. Cifuentes ensina, o homem, que é afetivamente imaturo,
quer que todos se esforcem e contribuam para
a felicidade ‘dele’. Ama somente para que os
outros o realizem. Amar, para ele, é a forma
de satisfazer sua necessidade (afetiva, sexual,
etc.), ou então, um instrumento para a sua autoafirmação.
Mas é certo que esse “amor” (que não deixa de ser uma forma transferida de egoísmo)
desemboca na frustração. O homem que assim
“ama”, procura cada vez mais atrair os outros
para si e os outros vão progressivamente afastando-se dele... Até que acaba abandonado por
todos, porque ninguém deseja submeter-se ao
seu egocentrismo; não há quem queira ser apenas instrumento da felicidade alheia.
Enrique Rojas diz muito bem que não há felicidade se não há amor e não há amor sem
renúncia. Assim, sacrificar-se com alegria pelo
outro é o que significa verdadeiramente amar.
Para que na prática se obtenha esse nível
mais maduro de amor, a condição absolutamente fundamental é o domínio de si. E é o próprio Catecismo da Igreja Católica que nos ensina isso: o amor como ‘dom de si’ comporta a
aprendizagem do ‘domínio de si’.
Assim, ou a pessoa comanda e domina as
suas vontades e paixões e obtém a paz, ou se
deixa subjugar por elas e se torna infeliz.
Porém, é preciso que se diga que esse domínio de si é trabalho a longo prazo, que nunca
será totalmente finalizado. E é isso, exatamente,
o que significa cultivar o amor. Acredite: o maior
de todos os amores será destroçado se não for
aperfeiçoado diariamente! Empenho este que,
na vida diária, se traduz no esforço por esmerarse na realização das pequenas coisas.
Nesse sentido, a convivência é a arte pre-
ciosa e requer uma série de disposições, tais
como: prestar atenção habitual às necessidades do outro; vencer o cansaço provocado pela
rotina; superar os pequenos conflitos para que
não gerem os grandes; aprender a escutar mais
do que a falar; retribuir com gratidão os esforços feitos pelo outro… E, especialmente, renovar a perseverança, nas menores exigências do
amor…
Finalmente, como diz Saint-Exupéry, “o verdadeiro amor nunca se desgasta; quanto mais se
dá mais se tem”.
Marcos de Lacerda Pessoa
FELICITAÇÕES
Nossa Paróquia felicita a Sra. Marize Koslak
Pereira pela passagem de seu aniversário no
dia 10 de junho. Pedimos que Deus e a Virgem
das Mercês abençoem a ela e sua família. Somos agradecidos pelo seu trabalho, pela dedicação como voluntária. Marize dedica três dias
da semana nos trabalhos da nossa Ação Social.
Acompanha também nossas paróquias assistidas de Almirante Tamandaré e da Vila N. Sra. da
Luz. Muito Obrigado, seja feliz!
FATOS DA VIDA PAROQUIAL
Dia das Mães
No final das missas do sábado, dia 8 e domingo, dia 9, a paróquia N. Sra. das Mercês homenageou todas as mães com a entrega de rosas, acompanhadas de cartões. No total foram
entregues 2.000 rosas. Além disso, a Pastoral
do Dízimo proporcionou delicioso café, com variedades de bolos e salgados, após as missas,
no salão paroquial.
Feijoada de Confraternização
O ECC (Encontro de Casais com Cristo) agradece o empenho de todos que, de alguma forma, contribuíram para que a tradicional feijoada
da paróquia fosse um sucesso. Foram inúmeras
pessoas que venderam ou compraram ingressos, que trabalharam incansavelmente no preparo das dezenas de quilos de feijoada e de seus
acompanhamentos, ou ainda que ajudaram na
limpeza e montagem do local. O lucro obtido permitirá a realização de outro encontro de Casais
com Cristo em agosto. Foram também feitas doações para o encontro de Jovens com Cristo (29
e 30 de maio) e para o 1º Casamento Comunitário da paróquia N. Sra. das Mercês (12 de
junho).
Muito obrigado pelo seu apoio e participação
neste evento. Além de favorecer bela confraterni-
zação da comunidade, promove a evangelização
de casais e de jovens, melhorando a vida de muitas pessoas e famílias. Com carinho e gratidão
da equipe ECC Mercês.
Retiro da Entreajuda
Os voluntários do movimento de entreajuda,
estiveram reunidos no dia 15 de maio, para mais
um retiro espiritual. Frei Antoninho Martins Ferreira conduziu o retiro, com muita dedicação e
sabedoria. Com o tema: EXPERIÊNCIA DE DEUS,
suas palestras foram profundas e superaram
as expectativas do grupo. O retiro foi feito na
Casa de encontros de retiros em Butiatuba, em
Almirante Tamandaré. Nessa casa, inaugurada
em 1935, funcionaram, no passado, seminário,
noviciado, cursos de filosofia. Atualmente, nela
vive uma fraternidade de freis capuchinhos e o
grupo de jovens postulantes que se preparam
para o noviciado.
Foi um dia maravilhoso, de muita oração, de reflexões e aprofundamentos espiritual. A equipe expressa sua gratidão a Deus, bem como, ao frei Pedro Cesário Palma por seu apoio, ao frei Antoninho
Martins Ferreira, que foi o pregador e também ao
frei João Batista Ferreira, que sempre nos acolhe
com carinho, naquele ambiente tão abençoado. A
todos que participaram, nosso muito obrigado!
Coral N. Sra. das Mercês
O Coral N. Sra. das Mercês, sob a coordenação de Maria Nazareth Ribeiro Lino e do Maestro
Fábio Eduardo Rolim. convidam os que tiverem
interesse em fazer parte deste grupo, para os
ensaios nas segundas-feiras às 20h, no salão
paroquial. Para maiores informações ligue para
3335-5653.
Aniversário do jornal O Capuchinho
Junho é mês de aniversário do nosso jornal.
Em 2010, O Capuchinho completa 11 anos. A
coordenação agradece a todos que contribuem
com a confecção do informativo mensal da paróquia N. Sra. das Mercês.
Ao frei Dionysio Destéfani (revisor), aos freis
Pedro C. Palma, Benedito F. da Rocha e Ovídio
Zanini, à secretaria da paróquia e a todos os colaboradores que mensalmente enviam artigos,
pois somente a partir dessas contribuições é
que se torna possível a elaboração do jornal.
Um agradecimento especial também aos leitores, razão de existência do O Capuchinho. Nesta
edição, temos um artigo muito carinhoso elaborado por Dom Pedro Fedalto, Arcebispo Emérito
de Curitiba, leitor assíduo do nosso jornal.
Secretaria da Paróquia
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 63
CRIAÇÃO DO SANTUÁRIO SÃO LEOPOLDO
Em 23 de maio deste ano, na Celebração da
Santa Missa das 10h, Dom Moacyr José Vitti, Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba, elevou a Capela
São Leopoldo Mandic a Santuário, localizado no
bairro CIC, pertencente à Paróquia Nossa Sra. da
Luz dos Pinhais, na Vila N. Sra. da Luz.
Estavam presentes a esta solenidade os freis
capuchinhos da paróquia Nossa Sra. da Luz, da
Província e do convento N. Sra. das Mercês, autoridades: representante do prefeito, da Coordenadora
da FAS, deputados, vereadores, religiosos, povo do
bairro CIC, paroquianos das Mercês, enfim mais de
1.600 fiéis lotaram o salão social Paz e Bem da
capela.
No início da cerimônia, Dom Moacyr leu o Decreto de Criação do Santuário. A pedido do Arcebispo,
frei Davi N. Barboza (Ministro Provincial dos Capuchinhos) leu a portaria de nomeação do Reitor do
Santuário, frei Alvadi Pedro Marmentini.
Profissão de Fé
Frei Alvadi fez a profissão
de Fé: Ao iniciar deu um tempo para a grande bateria de
fogos e a aclamação do povo
com as calorosas salvas de
palmas. Foi muito emocionante! Há momentos em que
parece que o céu está aqui!
Este foi um. Nesta profissão
de Fé, frei Alvadi destacou
seu empenho e esforço para
viver as realidades do Evangelho, atendendo e acolhendo a todos os que vierem
ao Santuário em busca do
aprimoramento de sua Fé.
Homilia
Dom Moacyr iniciou a
homilia manifestando grande alegria
na criação do Santuário São Leopoldo Mandic. Parabenizou os freis capuchinhos, principalmente aqueles
que há anos estão fazendo o belo trabalho de Evangelização, atendendo não só o povo da região mas de
toda Curitiba que lá acorre. O Santuário é lugar especial, sagrado. A própria natureza deste eleva nosso
espírito para a comunhão com Deus, à meditação. É
através da Palavra de Deus e dos Sacramentos, principalmente a Reconciliação e a Eucaristia que Deus
manifesta sua graça.
A missão do Reitor é, em nome do Bispo e da
Igreja, ser Profeta, aquele que anima através do
Evangelho, administra os sacramentos, marca presença neste lugar Sagrado.
Fez convite a todos os presentes a Solenidade do
Divino Espírito Santo: Levar a todos a Boa Nova, como
discípulos e missionários, atendendo o chamado do
Documento de Aparecida, “Ser Missionário”, começando em nossos ambientes, de trabalho, família, sociedade, defendendo a Igreja. “Ide e ensinai a todos”
(Mc16,15). “A Paz esteja convosco” (João 20,21).
Ao final da celebração, o Reitor, frei Alvadi Pedro
Marmentini, fez a leitura do termo de posse e agradeceu a colaboração de todos para que este sonho
do Frei Miguel se concretizasse...
64 - Ano XI - n.° 106 - Maio de 2010
Agradecimentos
Agradecemos de modo especial a
todos os paroquianos e aos que colaboraram com a campanha em prol da
ampliação e da reforma do Santuário
São Leopoldo. Os valores estão detalhados no demonstrativo financeiro
na edição do jornal deste mês. As
obras ainda não foram concluídas. O
trabalho vai continuar até o término.
“Muito obrigado”. Temos a certeza que Deus, a Virgem das Mercês e
São Leopoldo vão recompensar este
gesto de solidariedade. A nossa união
em favor de um projeto como este é
sem dúvida, colaborar no projeto de
Jesus Cristo, a Evangelização, para
torná-Lo conhecido e Amado.
Erotides Floriani Carvalho
AÇÃO SOCIAL DA
PARÓQUIA N. SRA. DAS MERCÊS
Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos no mês de maio de
2010, os donativos abaixo discriminados:
Demonstrativo das doações: maio de 2010
Destinatário
Peças
Calçados
Diversos
Total
Alimentos
N. Sra. da Luz (Vila)
1.033
180
178
1.391
316
Almirante Tamandaré
1.096
135
142
1.373
452
Vila Verde
1.104
117
169
1.390
598
-
-
-
-
180
96
13
16
125
316
3.329
445
505
4.279
1.862
Cerne
Setor Mercês
TOTAL
A paróquia N. Sra. das Mercês continuando doando a quantia de R$ 3.000,00, como parte do dízimo, à paróquia-irmã N. Sra. da Luz, Curitiba (CIC).
Deus Pai e Nossa Senhora das Mercês abençoem você, sua família e seu trabalho.
Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap
Pároco

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