2º Volume - Manuel Ferreira
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2º Volume - Manuel Ferreira
CONDIÇÕES DO LEILÃO — Os clientes interessados em licitar, devem, antes do início do leilão, proceder à sua inscrição, no sentido de fornecer a sua identificação e obter assim um número de arrematante, necessário para a licitação. — Os lotes serão vendidos pela maior oferta, no estado e local em que se encontram, não se aceitando reclamações após a sua arrematação. — Em caso de dúvida referente a qualquer lote vendido, poderá o mesmo ser posto de novo em praça, apenas com a participação dos dois últimos licitantes. — Os compradores deverão entregar um sinal, sempre que lhe seja exigido, no valor mínimo de 30% da importância da arrematação. — Os lotes adquiridos deverão ser liquidados e retirados até às 19 horas do dia 2 de Fevereiro. — Os lotes não levantados até esta data serão enviados à cobrança — Sobre o valor da arrematação, incide a comissão da leiloeira (10%) e sobre esta, a taxa de IVA (20%). IMPORTANTE — Por razões técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas da brochura podem não corresponder às dimensões ou ao estado de conservação dos exemplares anunciados. PEDIDOS DE LICITAÇÃO A recepção dos pedidos só é considerada até às 18 horas de cada dia do leilão. Contactos: Rua Dr. Alves da Veiga, 89 - 4000-073 Porto Telefone 351-22 536 32 37 Telemóvel 91 053 26 69 Fax 351-22 536 44 06 Email: [email protected] Sítio: www.livrariaferreira.pt 3198 — LISBOA (Máximo).- ORAÇÃO SOBRE O SONHO E A LIBERDADE. Círculo de Cultura Ibero-Americano. [Gráfica Almondina. Torres Vedras. S.d.]. In-8.º gr. de 16 págs. B. Autor ligado ao movimento surrealista português, citado por Maria de Fátima Marinho no seu trabalho «O Surrealismo em Portugal». Capa da brochura ilustrada por A. Anjos. 3199 — LISBOA (Máximo) & LOURES (Carlos).- O MENINO QUE NÃO SALTOU A CANCELA. Edição particular da Vila Ramalhete. [1958. Tip. Leandro, Lda. Lisboa]. In-8.º gr. de 29-III págs. B. Textos surrealistas em, aparentemente, muito reduzida tiragem, textos definidos em «Arcano Solar» como “manifesto poético”. Capa da brochura com ilustração alegórica de Horácio Falcão. (ver gravura na pág. 2) 3200 — LITORAL. Revista Mensal de Cultura. Director: Carlos Queiroz. Orientação Gráfica de Bernardo Marques. 1944-1945. [Lisboa]. 6 números em 2 vols. E. Interessante e representativa revista de literatura, arte e crítica, completa, editada e graficamente orientada por Carlos Queiroz, Mário Silva e Bernardo Marques. Segundo Daniel Pires no seu importante «Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX», esta revista , “Manifestava-se à revelia da política e da polémica e propunha-se concentrar a sua atenção no «estudo e valorização desinteressada dos motivos eternos, dos valores essenciais, dos problemas permanentes.» (...) Relevante foi, sem dúvida, a convocação para as suas páginas dos melhores escritores brasileiros da época.” No primeiro número vem publicado um poema inédito de Fernando Pessoa. Com a importante colaboração literária de, entre outros, Fernando Pessoa, Branquinho da Fonseca, Miguel Torga, Vitorino Nemésio, Álvaro Ribeiro, António José Saraiva, Carlos Queiroz, Afonso Duarte, Delfim Santos, Diogo de Macedo, Fidelino de Figueiredo, Graciliano Ramos, Guilherme de Castilho, Hernâni Cidade, Irene Lisboa, Natércia Freire, Orlando Ribeiro, Paulo Quintela, Ribeiro Couto, Ruy Cinatti, Sérgio Buarque de Holanda, Tomás Kim, J. M. dos Santos Simões, Cabral do Nascimento, João de Castro Osório, José Marinho, José Osório de Oliveira, Luís Reis Santos, Manuel de Lima, Jorge de Sena, António de Sousa, António Quadros, José Blanc de Portugal, Pedro Homem de Melo, Casais Monteiro e Alexandre O’Neill. Correspondência inédita de António Nobre, Eça de Queirós, Manuel da Silva Gaio, Sousa Viterbo e o «Relatório sôbre o estado mental de Ângelo de Lima», por Miguel Bombarda acompanhado de uma autobiografia do poeta. Colaboração artistica de Bernardo Marques, Cícero Dias, Cottinelli Telmo, Dacosta, Eduardo Viana, Francisco Franco, Kradolfer, José Régio, Tagarro, Maria Keil do Amaral, Mário Eloy, Ofélia Marques, Stuart de Carvalhaes, Dórdio Gomes, Júlio, etc. Encadernações em tela branca, com o título na lombada. [1] 3199 - ver pág. 1 3201 — LITTRÉ (É.).- LITTÉRATURE ET HISTOIRE. Paris. Librairie Académique Didier et Cie, Libraires-Éditeurs. 1875. In-4.º peq. de VIII-460 págs. E. Capítulos sobre Sévigné, Shakespeare, Rabelais, D. Quixote, Schiller, Filosofia hindu, budismo, etc. Primeira edição. Encadernação da época, com a lombada em pele. 3202 — LIVRARIA DO POVO. Porto. Livraria Chardron - Editora. 1878-1897. 5 opúsculos In-4.º peq. B. desconjuntados. Folhetos de cordel integrados na «Livraria do Povo», todos com uma tosca gravura em madeira na capa: S/ N.º: «Historia dos Amores de Mathilde e Malek-Adhel ou Memorias extrahidas das Cruzadas», 1896, 16 págs.; Nº 8: «Auto da Vida de Santa Joana Princeza de Portugal»,1878, 8 págs.; Nº14: «Historia Nova do Imperador Carlos Magno e dos Doze Pares de França», 1894, 15-I págs.; Nº 21: «Vida e Famosas Acções do Celebre Cosme Manhoso», 1894, 15-I págs.; Nº 28: «Historia de Gil Braz de Santilhana», 1897, 16 págs. 3203 — LIVRO DAS AVES. Instituto Nacional do Livro. Ministério da Educação e Cultura. 1965. [Serviço Gráfico do IBGE. Rio de Janeiro]. In-4.º peq. de VIII-119-III págs. B. “Reprodução fac-similar do manuscrito do séc. XIV; introdução; leitura crítica; notas e glossário. Edição preparada por Jacira Andrade Mota, Rosa Virgínia Matos, Vera Lúcia Sampaio e N. Rossi, sob orientação e direcção dêste”. Quarto volume da excelente colecção brasileira «Dicionários da Língua Portuguêsa - Textos e Vocabulários», colecção organizada e dirigida por A. G. Cunha. 3204 — LIVRO DE HORAS DE D. MANUEL. Estudo introdutório de Dagoberto Markl. Colecção presenças da imagem. Crédito Predial Português / Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Gráfica Maiadouro. Vila da Maia. 1983]. In-4.º de 309-III págs. B. “O Livro de Horas dito de D. Manuel integra-se no período mais rico da iluminura portuguesa, que podemos balizar cronológicamente entre 1495 e 1557, tomando como referências a aclamação de D. Manuel e a morte de D. João III”. Primorosa reprodução integral e a cores do precioso e belíssimo manuscrito iluminado, antecedido de um exaustivo e erudito trabalho de Dagoberto Markl, trabalho que ocupa cerca de duas centenas de páginas. Edição há muitos anos esgotada, feita sob os auspícios do Comissariado para a XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura. 3205 — O LIVRO DO REPORTER X. [Esboço de uma vida]. Com 30 gravuras em «hors-texte». Agencia Editorial Brasileira. Lisboa. [S.d.]. In-8.º gr. de 179-III págs. B. Livro em memória de Reinaldo Ferreira, «Reporter X», com ilustrações em folhas à parte e colaboração de Adelino Mendes, Aguinaldo Escaleira, Belo Redondo, Cristiano Lima, Emília de Sousa Costa, -10do, Mário Monteiro, Óscar de Carvalho Azevedo, Rocha Martins e Sousa Costa. “O produto liquido da venda dêste livro reverte a favor da mãi e dos filhos de Reinaldo Ferreira.” (ver gravura na pág. 3) 3206 — [LIVROS PROIBIDOS DE CIRCULAR EM PORTUGAL PELOS SERVIÇOS DE CENSURA]. [S.l.n.d.]. In-4.º oblongo de II-145-I págs. B. 3205 - ver pág. 4 Caderno em cópia dactilografada, clandestina, [da «Contraponto» ?] com a seguinte «Nota Prévia» assinada “A Comissão Directiva”: “O presente trabalho tem em vista, por um lado, prestar um serviço imediato a todos os editores e livreiros, e por outro, dar a conhecer, na extenção [sic] de momento possível, mais um atentado do fascismo contra a cultura em Portugal, com as necessárias e gravíssimas repercussões no desenvolvimento político, económico e social do povo português. “A relação das obras que a seguir damos a conhecer foi elaborada com base nos elementos que regularmente foram fornecidos pelas extintas Direcção dos Serviços de Censura e Direcção dos Serviços de Informação. “Trata-se de um trabalho exaustivo, produzido com os dados de que dispomos, o que, necessariamente, .../... [4] não significará que se mostre isento de erros que, com a compreensão de todos, esperamos sejam devidamente relevados. “Pretendemos ainda que esta obra servindo de elemento de trabalho a todos os Colegas seja entendida como exemplo ilustrativo e das condições que foram dadas, ou recusadas, a todos os profissionais do livro nos últimos 48 anos de vida em Portugal.” A relação, em papéis de várias cores devido “a escassez de papel”, inclui alguns milhares de títulos e autores, sobretudo em língua portuguesa e francesa. 3207 — LIZ (Diana de).- MEMORIAS DUMA MULHER DA EPOCA. Livro postumo com um Prologo de Ferreira de Castro. Livraria Editora Guimarães & Cª. Lisboa. [S.d. - 1933?]. In-8.º de 238-II págs. E. Livro de Diana de Liz, pseudónimo de Maria Eugénia Haas da Costa Ramos, natural de Évora. Disse Henrique Perdigão que foi preciso que a autora “desaparecesse do mundo dos vivos e surgisse à luz da publicidade o volume intitulado Pedras Falsas, para que a crítica unânimemente rendesse à autora os maiores elogios e visse que a sua prematura morte fizera perder às letras pátrias uma escritora a que estava, sem dúvida, reservado glorioso futuro.” Apresentação e prefácio de Ferreira de Castro, marido da autora. Capa da brochura ilustrada por Roberto Nobre. Bem encadernado à amador e só de leve aparado à cabeça. 3208 — LIZ (Diana de).- PEDRAS FALSAS. Livro postumo, com um Prologo de Ferreira de Castro. Guimarães & Cª. Lisboa. [S.d. - 1931?]. In-8.º de 223-I págs. E. Neste livro estão reunidos os melhores trabalhos de Diana de Liz, pseudónimo de Maria Eugénia Haas da Costa Ramos, mulher de Ferreira de Castro, que assina o extenso prefácio que o acompanha. Capa ilustrada por Roberto Nobre. Encadernado à amador. 3209 — LLANSOL (Maria Gabriela).- UM BEIJO DADO MAIS TARDE. Edições Rolim. [Lisboa. 1990]. In-8.º gr. de 117-III págs. B. A este livro foi atribuído o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores em 1990. 3210 — LOANDA (Fernando Ferreira de).- ANTOLOGIA DA NOVA POESIA BRASILEIRA. Livraria Morais Editora. Lisboa. 1967. In-8.º gr. de 230-II págs. B. Livro integrado na colecção «Círculo de Poesia». 3211 — LÔBO (Eduardo).- INFINITISMO. Livro I. Lógica e Metafísica. [«Atlântida», Coimbra. 1932]. In-8.º gr. de XLVIII págs. inums. B. Edição numerada, saída com a chancela da «Presença». “Desta edição se fez uma tiragem infinitamente pequena, atendendo ao número infinitamente grande de burgueses mentais”. (ver gravura na pág. 5) 3212 — LOBO (Eduardo de Barros).- VESPAS. Revista Mensal, Critica e Humoristica. Livraria Internacional de Ernesto Chardron. 1880. [Porto]. 3 números. In-8.º de 63, 63 e 64 págs. B. É a colecção completa desta curiosa e mordente publicação, destinada a “acordar no teu animo, como um excitante de satyras bem aguçadas e finas á flôr da epiderme social, a noção innata do senso commum, - ainda assim não tanto commum como á primeira vista parece, - visto que o jornalismo indigena, com a uniformidade marcial d’um mot d’ordre, se tem constantemente empenhado em a adormentar á força de velhacarias prudhommescas”. Referências a Camilo, Eça de Queiroz, Junqueiro, Teófilo Braga, etc. 3211 - ver pág. 6 3213 — LOBO (Francisco Alexandre).- DISCURSO HISTORICO E CRITICO ÁCERCA DO PADRE ANTONIO VIEIRA E DAS SUAS OBRAS, por D... Bispo de Viseu. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1897. In-4.º peq. de 133-I págs. B. Magnífica edição em excelente e muito encorpado papel de linho, edição de que se fez reduzida tiragem. Primeira edição. [6] 3214 — LOBO (Francisco Rodrigues).- CARTAS DOS GRANDES DO MUNDO, coligidas por... (1612). Cartas dos Reis, Senhores e Homens Insignes Portugueses, tresladadas do códice do Museu Britânico e Editadas com prefácio e notas por Ricardo Jorge. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1934. In-8.º gr. de XVII-112 págs. B. É extenso o prefácio de Ricardo Jorge para estas importantes cartas do grande clássico, poeta e prosador português nascido em Leiria, filho de André Luís Lobo, cristão-novo e escudeiro fidalgo. 3215 — LOBO (Francisco Rodrigues).- O CONDESTABRE // DE PORTVGAL // D. NVNALVRES // PEREIRA. // DE FRANCISCO RODRIGVES LOBO. // OFFRECIDO AO DVQVE DOM THEODOSIO. // Fielmente copiada pela primeira ediçam feita em // Lisboa em 1610, e pela segunda tambem de // Lisboa em 1627. com todas as outauas que // lhe furtaram na terceira ediçam de Lis- // boa em 1723. // POR // BENTO IOZE DE SOVZA // FARINHA // ... // LISBOA // Na Offic. de JOZE DA SILVA NAZARETH. // ANNO M.DCC.LXXXV. In-8.º de 480-II págs. E. Obra clássica estimada e, nesta edição, muito invulgar. Boa encadernação inteira em pele, da época. 3216 — LOBO (Francisco Rodrigues).- O CONDESTABLE DE PORTUGAL DOM NUNALVARES PEREIRA. Poema... publicado por Carlos Alberto Ferreira, conforme um manuscrito inédito e os textos impressos. Inspecção Superior das Bibliotecas e Arquivos. Lisboa - MCMLVIII. In-4.º gr. de 52 págs. B. Com textos preliminares de Luís Silveira e Carlos Alberto Ferreira e reproduções fac-similares de frontispícios de livros impressos e retratos do manuscrito acima referido. Livro integrado na colecção «Documentos para o Estudo da Literatura Portuguesa». 3217 — LOBO (Francisco Rodrigues).- CORTE // NA ALDEA, // E NOITES DE // INVERNO. // DE FRANCISCO RÕZ LOBO. // Anno [gravura em madeira] 1649. // Com todas as licenças necessarias. // EM LISBOA. // Por Antonio Alvarez Impr. DelRey N.S. In-8.º peq. de IV-359-I págs. E. Muito estimado clássico da Literatura Portuguesa, bastante raro nesta sua terceira edição. Encadernação em pele antiga, não contemporânea. (ver gravura na pág. 7) 3218 — LOBO (Francisco Rodrigues).- ÉGLOGAS. Conforme a edição princeps (1605). Introdução e notas de José Pereira Tavares. Lisboa. Imprensa Nacional. 1964. In-4.º de LI-I-XVI-260 págs. B. Boa edição deste importante livro clássico português, acompanhada de uma muito extensa e erudita Introdução de José Pereira Tavares. 3219 — LOBO (Francisco Rodrigues).- AS MAIS BELAS POESIAS DE RODRIGUES LOBO, escolhidas por José Régio, com ilustrações de Alice Jorge, João Abel Manta, Júlio Pomar e Lima de Freitas. Artis. [Lisboa. 1959]. In-4.º peq. de 42-VI págs. B. Volume integrado na magnífica colecção «As Mais Belas Poesias da Língua Portuguesa». Ilustrado em folhas à parte. 3220 — LOBO (Jerónimo).- ITINERÁRIO E OUTROS ESCRITOS INÉDITOS. Edição crítica pelo Pe. M. Gonçalves da Costa. Livraria Civilização - Editora. [1971]. In-4.º de XXVIII-832 págs. B. 3217 - ver pág. 8 Contribuição importante para a história das viagens marítimas dos portugueses para os seus antigos territórios ultramarinos, contendo informações que interessam sobremaneira à história das missões religiosas nesses lugares. Edição executada com probidade e erudição, integrada na «Série Ultramarina da Biblioteca Histórica», editada pela Livraria Civilização. Com estampas diversas, algumas das quais a cores. Da Tiragem especial de 130 exemplares numerados, em melhor papel e de maior formato. [8] 3221 — LOPES (Alfredo Luís).- AGUAS MINERO-MEDICINAES DE PORTUGAL. Lisboa. M. Gomes, Livreiro-Editor. 1892. In-4.º peq. de VIII-476-XVIII págs. B. Valioso e vasto trabalho sobre as águas minero-medicinais de Portugal, com capítulos independentes sobre as muitas estações termais situadas de norte a sul, sua localização, composição e classificação das suas águas, aplicações médicas, etc. Capa da brochura defeituosa. 3222 — LOPES (Baltasar).- CHIQUINHO. Romance. Edições “Claridade”. S. Vicente - Cabo Verde. [1947]. In-8.º gr. de 298-II págs. B. Diz-se no «Pequeno Dicionário de Autores de Língua Portuguesa» de Fernanda Frazão e Maria Filomena Boavida, que este livro, “publicado em 1947 e reeditado em 1961, é considerado o primeiro romance moderno cabo-verdiano”. Foi seu autor o grande impulsionador da importante revista caboverdiana «Claridade». Muito invulgar. Capa da brochura com manchas de acidez. 3223 — LOPES (David).- A EXPANSÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA NO ORIENTE DURANTE OS SÉCULOS XVI, XVII E XVIII. 2ª edição revista, prefaciada e anotada por Luís de Matos. Portucalense Editora. [1969]. In-8.º gr. de XX-265-VII págs. B. “Nos capítulos que formam êste estudo, pretende-se mostrar que a língua portuguesa foi durante três séculos de uso corrente entre as populações marítimas de grande parte do Oriente”. Obra de apreciável interesse para o estudo do assunto tratado, ilustrada com estampas impressas em separado, reproduzindo algumas delas frontispícios de livros antigos. 3224 — LOPES (Fernando de Macedo).- O LIMBO DE PEDRO IVO. (Biografia - Esparsos e inéditos de Pedro Ivo - Versos de seu irmão Dr. José Carlos Lopes - Cartas de Herculano, Camilo, Oliveira Martins, Pinheiro Chagas, Fialho de Almeida, António Aires, Rangel de Lima... etc.) 1926. Porto. In-8.º de 264-II págs. B. Para além das cartas dos autores mencionados, tem ainda referências a outros escritores portugueses. Edição ilustrada com um retrato de Pedro Ivo. 3225 — LOPES (Fernão).- CRÓNICA DE D. FERNANDO. Portucalense Editora, Lda. Barcelos. 1933. 2 vols. In-8.º de 252 e 232 págs. B. Crónica integrada na cuidada «Colecção Portuguesa». 3226 — LOPES (Fernão).- CHRONICA // DEL REY // D. PEDRO I. // deste nome, e dos Reys de Portugal // o oitavo. // Cognominado o Justiceiro. // Na Fórma em que a escreveo Fernaõ Lopes, primei- // ro Chronista Mór deste Reyno. // Copiada fielmente do seu original antigo, dada à luz, e accrescentada de novo desde o seu // nascimento atè ser Rey; e outras acções, // e noticias de que o Author naõ trata, // E Offerecida // AO SERENISSIMO SENHOR INFANTE // D. PEDRO // PELO PADRE // JOZÉ PEREIRA BAYAM, // Presbytero do Habito de Saõ Pedro. // LISBOA OCCIDENTAL, // Na Officina de Manoel Fernandes da Costa // Impressor do Santo Officio. // Anno de M.DCCXXXV. In-8.º de XXIV-580-II págs. E. A edição, bastante rara e estimada, vem acrescida de um «SUPPLEMENTO a esta Chronica delRey D. PEDRO I, DOS SUCCESSOS DE SUA VIDA, e ações suas antes de ser Rey, e outras cousas notaveis, de que o Author della naõ trata. Pelo Padre Jozè Pereira Bayaõ», texto que ocupa as págs. 401 a 580. Encadernação inteira em pergaminho, cremos que recuperada de outro livro. (ver gravura na pág. 9) 3226 - ver pág. 10 3227 — LOPES (Fernão).- CHRONICA // DEL REY // D. PEDRO I. // Deste nome, e dos de Portugal o oitavo // COGNOMINADO O JUSTICEIRO. // Na forma em que a escreveo Fernaõ Lopes, pri- // meiro Chronista Mòr deste Reyno. // Copiada fielmente do seu original antigo, dada à luz, e // accrescentada de novo desde o seu nascimento até // ser Rey; e outras acçoens, .../... [10] e noticias de // que seu Author naõ trata. // E Offerecida // AO SERENISSIMO SENHOR INFANTE // D. PEDRO // PELO PADRE // JOZÉ PEREIRA BAYAM. // ... // LISBOA, // Na Officina de Pedro Ferreira, Impressor da muito // Augusta Rainha N. S. Anno 1760. In-8.º gr. de XII-290-II págs. E. De págs. 201 em diante decorre o «Supplemento a esta Chronica delRey D. Pedro I. Dos Successos de sua Vida, e acçoens suas antes de ser Rey, e outras cousas notaveis, de que o Author della naõ trata. Pelo Padre Jozè Pereira Bayaõ». Muito invulgar. Encadernação em pele, da época, danificada. 3228 — LOPES (Fernão).- CRÓNICA DE D. PEDRO I. Com uma Introdução por Damião Peres. Portucalense Editora. Barcelos. 1932. In-8.º de XXIV-138-II págs. B. Crónica integrada na «Colecção Portuguesa». 3229 — LOPES (Fernão).- CRÓNICA DE D. PEDRO. Edizione critica, con introduzione e glossario a cura di Giuliano Macchi. Edizioni dell’Ateneo Roma. [1966]. In-8.º gr. de 406-II págs. E. “(...) É questa la prima edizione critica di un’opera di Fernão Lopes. Tuta la tradizione manoscritta, constituita da 44 codici, è stata sottoposta a rigorosa recensione, che ha permesso di definire un organico stemma codicum, fornendo così la base indispensable alla constituzione del testo, obbiettivo primario della presente edizione. (...)” Encadernação dos editores. 3230 — LOPES (Fernão).- PRIMEIRA PARTE DA CRÓNICA DE D. JOÃO I por Fernão Lopes Vassalo del Rey e Guardador das escrituras do Tombo. Edição do Arquivo Histórico Português. 1915. [Imprensa Libanio da Silva]. In-fólio de II-LXX-88-IV págs. E.; ——— CRONICA DEL REI DOM JOHAM I de boa memoria e dos Reis de Portugal o decimo. Parte Segunda escrita por Fernão Lopes e agora copiada fielmente dos melhores manuscritos por William J. Entwistle, Professor da Universidade de Oxford. Lisboa. Imprensa Nacional. MCMLXVIII. In-fólio de II-XXXIX-I-461-III págs. B. Segundo palavras de Lindley Cintra, referindo-se à primeira parte da Crónica, é esta a “melhor edição até hoje publicada da primeira parte da Crónica de D. João I, a mais tardia e também a mais perfeitamente elaborada das que se devem ao «escrivão dos livros» daquele mesmo rei e de seu filho D. Duarte”. Com um extenso prefácio de Braamcamp Freire e estampas em folhas à parte. É também de Lindley Cintra a «Nota prévia» da segunda parte, composta e impressa quinze anos depois da primeira parte mas só publicada mais de 50 anos depois da primeira: “Ao cabo de longa e acidentada espera, é agora finalmente posta ao alcance dos estudiosos da lingua, da literatura e da história de Portugal a edição da Segunda parte da Crónica de D. João I, de Fernão Lopes, há muito tempo cuidadosamente preparada, com base nos melhores manuscritos, pelo professor da Universidade de Oxford William J. Entwistle.” A primeira parte, publicada em apêndice ao «Arquivo histórico», teve a reduzidíssima tiragem de 200 exemplares em papel de linho, numerados e assinados por Braamcamp Freire. A segunda parte, decerto também reduzida, não apresenta justificação de tiragem. O primeiro volume tem encadernação com lombada e cantos em pele, estando o segundo em brochura. [11] 3231 — LOPES (Manuel).- O GALO QUE CANTOU NA BAÍA... (E outros contos Caboverdeanos). Orion Distribuidora. Lisboa. [1959] In-8.º de 220-II págs. B. Primeira edição deste estimado livro de Manuel Lopes, destacado representante da literatura de Cabo Verde, que já tinha visto o seu romance «Chuva Braba» distinguido com o Prémio “Fernão Mendes Pinto”. Bela capa da brochura alacremente ilustrada a cores por Cipriano Dourado. Assinado na folha de guarda. 3232 — LOPES (Óscar).- CINCO PERSONALIDADES LITERÁRIAS. Jaime Cortesão, Aquilino Ribeiro, José Rodrigues Miguéis, José Régio e Miguel Torga. Porto. [S. d. - 1961]. In-8.º de 182-II págs. B. Os ensaios neste volume reunidos foram pela primeira vez publicados na revista portuense «Lusíada», com execepção do que se refere a Miguel Torga então publicado n’«O Comércio do Porto». Dedicatória do autor para Laureano Barros. 3233 — LOPES (Óscar).- ENTRE FIALHO E NEMÉSIO. Estudos de Literatura Portuguesa Contemporânea. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1987]. 2 vols. In-4.º peq. de 847-VII págs. divididas pelos vols. B. A obra reparte-se em três grandes capítulos: «A Geração de 1890», «Geração da República» e «Modernismo». Integrada na colecção «Temas Portugueses» e há alguns anos esgotada. Com expressiva e muito interessante dedicatória do autor para Laureano Barros. 3234 — LOPES (Óscar).- GRAMÁTICA SIMBÓLICA DO PORTUGUÊS. (Um esboço). Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Investigação Pedagógica. 1971. In-4.º de X-338-II págs. B. Esta edição, cuidada como todas as que aparecem chanceladas pela Fundação Calouste Gulbenkian, teve a sua tiragem limitada a 1500 exemplares. Dedicatória do autor para Laureano Barros. 3235 — LOPES (Óscar).- LER E DEPOIS. Crítica e Interpretação Literária / 1. Editorial Inova. Porto. [1969]. In-8.º de 382-XIV págs. B. ——— MODO DE LER. Crítica e Interpretação Literária / 2. Editorial Inova. Porto. [1969]. In-8.º de 441-XVII págs. B. Obras marcantes no domínio da crítica e interpretação da literatura portuguesa e estrangeira, integradas na «Colecção Civilização Portuguesa». 3236 — LOPES (Óscar).- [OBRAS]. Editores e datas diversas. 7 obras ou vols. ou opúsculos. In-8.º B. Com os seguintes trabalhos: «Fernando Namora. Ensaio crítico seguido de um Inquérito ao autor criticado», (Separata da revista «Lusíada»), com dedicatória do autor; «História Literária do Porto»; «Joaquim Paço d’Arcos. Ensaio crítico seguido de um Inquérito ao autor criticado», (Separata da revista «Lusíada»), com dedicatória de Óscar Lopes; «Lógica Gramatical e Lógica Simbólica», (Separata da revista «Labor»), com dedicatória do autor; «A Obra de José Régio». Ensaio crítico seguido de um Inquérito ao autor criticado, (Separata da revista «Lusíada»), com dedicatória do autor; «Para a coordenação necessária entre o Português e a Matemática», com dedicatória do punho do autor; «Para a Modernização da Análise Gramatical. I», com dedicatória de Óscar Lopes; «Realistas e Parnasianos (1860-1890). Antologia de Poetas», com dedicatória autógrafa do autor. 3237 — LOPES (Óscar).- UMA ESPÉCIE DE MÚSICA. (A Poesia de Eugénio de Andrade). Três ensaios. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1981]. In-8.º gr. de 149-IX págs. B. “Este volume é feito de três meditações, espaçadas por muitos anos, sobre sucessivas publicações ou republicações das poesias de Eugénio de Andrade», em parte retocadas ou acrescentadas. Volume integrado na colecção «Estudos Portugueses». Esgotado. [12] 3238 — LOPES (Teresa Rita).- PESSOA POR CONHECER - Roteiro para uma Expedição; Textos para um Novo Mapa. Editorial Estampa. [Lisboa. 1990]. 2 vols. In-4.º gr. de 298-II e 512 págs. B. “Os dois volumes do Pessoa por Conhecer podem ser lidos separadamente, embora sejam complementares: no primeiro, conto o conto que foi a obra-vida de Pessoa por palavras minhas e dele, remetendo constantemente para o segundo volume, em que a ficção foi só entretecida com palavras dele. São 434 textos (capicua, sem querer, mas calhou bem!) quase todos inéditos, alguns pouco conhecidos, por mim já publicados ou por outrem, mas que ali tiveram que figurar por fazerem parte do episódio que queria contar (...)” Obra fundamental para o conhecimento das bibliografias activa e passiva pessoanas, em rigorosa e bem organizada edição ilustrada com fac-símiles de originais manuscritos, fotografias suas e de seus familiares, etc. 3239 — LORGUES (Roselly de).- O PAROCHO. Romance religioso. (Primeira parte do «Livro das Communas») por... Traduzido para vernaculo por F. A. Fernandes e precedido de uma introducção por Camillo Castello Branco. Porto. Á venda na Livraria e Typ. de F. G. da Fonseca, Editor. 1865. In-8.º de 162-II págs. B. Primeira edição, bastante rara. Com um retrato do autor em gravura impressa em separado. O texto de Camilo vem estampado de páginas 7 a 15. Com assinatura antiga no frontispício e um rasgão na capa da brochura posterior. (ver gravura na pág. 13) 3240 — LORGUES (Roselly de).- O PAROCHO. Romance religioso. (Primeira parte do «Livro das Communas») por... Traduzido para vernaculo por F. A. Fernandes e precedido de uma introducção por Camillo Castello Branco. Segunda edição. Porto. Em Casa de A. R. da Cruz Coutinho, Editor. 1885. In-8.º de 162-II págs. B. O texto de Camilo vai de págs. 7 a 17. 3241 — LOSA (Ilse).- GRADES BRANCAS. Centro Bibliográfico. Lisboa. 1951. In-8.º de 56-II págs. B. Invulgar livro de poesias integrado na apreciada colecção «Cancioneiro Geral». Valorizado com dedicatória da autora. 3242 — LOSA (Ilse).- IDA E VOLTA. À procura de Babbitt. [Portugália Editora. Lisboa. S.d.]. In-8.º de 291-V págs. B. Livro integrado na colecção «O Livro de Bolso» da Portugália Editora. Primeira edição. Capa da brochura de Mário Henrique. Dedicatória de Ilse Losa para Laureano Barros. 3243 — LOUREIRO (Henrique).- O POLÍPTICO DO CONVENTO DE SANTO ELOI. Desenvolvimento da conferência feita na Associação dos Arqueólogos Portugueses em 25 de Fevereiro de 1926. 1927. Lisboa. In-4.º gr. de 152-IV págs. B. Monografia importante que tem como principal tema os famosos e controversos painéis do Infante ou de S. Vicente, que tantas intervenções tem provocado por alguns dos mais notáveis investigadores portugueses. Tem em separado uma estampa desdobrável com o conjunto dos painéis, além de muitas outras figuras nas páginas do texto. Capa da brochura manchada. 3244 — LOUREIRO (Nicole Ballu).- EXPO CALDAS 77. [Gráfica Brás Monteiro, Lda. Lisboa. 1977]. In-8.º gr. de 277-I págs. B. 3239 - ver pág. 14 Catálogo de uma grande exposição de cerâmica promovida pelo Museu José Malhoa, exposição onde estiveram patentes mais de 800 peças, todas reproduzidas a negro e a cores. Trabalho complementado com as reproduções de numerosas marcas. Textos preliminares de João L. Saavedra Machado e Rafael Salinas Calado. [14] 3245 — LOUREIRO (Rui Manuel).- PELOS MARES DA CHINA. História breve das relações luso-chinesas no século XVI. Sailing the China Seas. CTT Correios. [Edição do Clube do Coleccionador dos Correios. Edição realizada por Tipografia Peres em junho de 1999]. In-4.º de 127-I págs. E. “Atravessando múltiplas conjunturas históricas, Portugueses e Chineses protagonizaram no território de Macau, desde o século XVI até aos nossos dias, um frutuoso e pacífico encontro de povos e culturas com base no respeito mútuo e aberta tolerância face à diferença. “É sobre os primeiros contactos e o estabelecimento destas relações duradouras, que trouxeram evidentes benefícios materiais, científicos e artísticos para europeus e chineses, que trata esta obra, onde a escrita e a imagem se conjugam para explanar como se processou este diálogo de civilizações.(...)” Edição de luxo, com inúmeras e bem executadas ilustrações a cores. O exemplar conserva os cinco selos alusivos ao tema e uma prova em cor, numerada, tudo acondicionado segundo os preceitos filatélicos. Encadernação editorial, com uma estampa a cores e dizeres impressos a branco. 3246 — LOUREIRO (Urbano).- PERFIS BURLESCOS. Estudos contemporaneos. Porto. Typographia Lusitana. 1866. In-8.º de 199-III págs. B. Interessante livro para a bibliografia portuense: «Scenas innocentes da Comedia Eleitoral (no theatro Baquet)», «No Palacio de Crystal», «Na Cordoaria», «Na Praça Nova», «Na Praça da Batalha», «No Jardim de S. Lazaro», etc. 3247 — LOURENÇO (Eduardo).- O COMPLEXO DE MARX Ou o Fim do Desafio Português. Publicações dom quixote. Lisboa. 1979. In-8.º gr. de 263-III págs. B. “Constituído por algumas dezenas de artigos escritos e dispersos por vários jornais e revistas portugueses ao longo dos três últimos anos, o presente livro vem formar um todo homogéneo de análise lúcida feita dia a dia deste Portugal que vamos construindo (ou adiando).” Volume integrado na colecção «Participar». 3248 — LOURENÇO (Eduardo).- O DESESPERO HUMANISTA DE MIGUEL TORGA E O DAS NOVAS GERAÇÕES. Coimbra Editora. 1955. In-8.º de 50 págs. B. Referências a muitos dos grandes vultos das letras portuguesas contemporâneas. 3249 — LOURENÇO (Eduardo).- O FASCISMO NUNCA EXISTIU. Publicações dom quixote. Lisboa. [1976]. In-8.º gr. de 248-VIII págs. B. “Uma grande parte deste livro é constituída pela série de comentários, todos mais ou menos reflexo da urgência política em que temos vivido e que estão longe, por isso mesmo, segundo penso, de poder conservar, à la longue, o interesse «ideológico» dos textos anteriores ao 25 de Abril. É nestes que se encontra configurada e prefigurada uma temática que a nossa história recente iria ilustrar com a veemência e o relêvo das coisas vivas». Obra integrada na colecção «Participar». 3250 — LOURENÇO (Eduardo).- HETERODOXIA. I. Europa ou o Diálogo que nos falta da permanência no Mundo do Espírito. O Segredo de Hegel ou o Equívoco da Dialética. [II. Ensaios]. Coimbra. 1949. [e Coimbra Editora Lda. Coimbra. 1967]. 2 vols. In-8.º de 193-I e XXXVIII-197-V págs. B. O segundo volume comporta os seguintes ensaios: «Segundo Prólogo sobre o Espírito de Heterodoxia»; «Situação do Existencialismo»; «A Dialética Trágica de Camus ou o Regresso a Ítaca»; «Sören Kierkegaard, Espião de Deus»; «Ideologia e Dogmatismo». Primeira edição, de que se tiraram 500 exemplares numerados do 1.º volume e 1000 do 2.º O primeiro volume apresenta dedicatória do autor. 3251 — LOURENÇO (Eduardo).- OS MILITARES E O PODER. Arcádia. [Lisboa. 1975]. In-8.º de 168-IV págs. B. Livro integrado na «Colecção temas portugueses». Dedicatória da mão de Eduardo Lourenço, “estas aventuras filosófico-militares”. [15] 3255 - ver pág. 18 3252 — LOURENÇO (Eduardo).- NÓS E A EUROPA, ou as duas razões. Imprensa NacionalCasa da Moeda. [Lisboa. 1988]. In-4.º peq. de 142-II págs. B. Colectânea de textos em português e francês, integrada na colecção «Temas Portugueses» e distinguida com o «Prix Européen de l’Essai - 1988» . 3253 — LOURENÇO (Eduardo).- PESSOA REVISITADO. Leitura estruturante do drama em gente. Editorial Inova. Porto. [1973]. In-8.º de 247-IX págs. B. Livro importante da bibliografia passiva pessoana, invulgar nesta sua cuidada primeira edição Dedicatória autógrafa do autor. 3254 — LOURENÇO (Eduardo).- POESIA E METAFÍSICA. Camões, Antero, Pessoa. Sá da Costa Editora. [Lisboa. 1983]. In-8.º gr. de VI-261-I págs. B. Importantes ensaios reunidos em volume pela primeira vez nesta edição. 3255 — LOURENÇO (Eduardo).- SENTIDO E FORMA DA POESIA NEO-REALISTA. [Editora Ulisseia. Lisboa. 1968]. In-8.º de 271-I págs. B. Capítulos sobre João José Cochofel, Joaquim Namorado e Carlos de Oliveira. Integrado na «Colecção Poesia e Ensaio». (ver gravura na pág. 16) 3256 — LOURENÇO (Eduardo).- TEMPO E POESIA. Editorial Inova. Porto. [1974]. In-8.º gr. de 303-III págs. B. Valiosos capítulos sobre a revista «Orpheu», Miguel Torga, «Notícias do Bloqueio», «Cadernos do Meio-Dia», Eugénio de Andrade, «Presença», Vitorino Nemésio, Ramos Rosa, etc. Livro integrado na «Colecção Civilização Portuguesa». Primeira edição. 3257 — LOURENÇO (M. S.).- ARTE COMBINATÓRIA. Moraes Editores. Lisboa. 1971. In-8.º gr. de 73-III págs. B. Poeta, ficcionista e ensaísta, M. S. Lourenço estreou-se na senda poética em 1960 com o livro «O Desiquilibrista», dado a lume na extensa e importantíssima colecção «Círculo de Poesia». Autor com referências em «O Surrealismo em Portugal» por Maria de Fátima Marinho. 3258 — LOURES (Carlos).- ARCANO SOLAR e outros poemas. Círculo de cultura iberoamericano / cercle de cultura íbero-americà. [Minerva Trasmontana. Vila Real. S.d.]. In-4.º peq. de 38-II págs. B. Lê-se na badana do opúsculo que “Carlos Loures tem sido, indiscutivelmente, um indagador da surrealidade. E essa luta sinistra e sibilina que o escritor tem de afrontar com a sociedade burguesa a que está indissolùvelmente ligado, embora para Carlos Loures se ache, sobretudo, radicada através da «dialética» da Poesia, continua-se também, para ele, através da pintura e do teatro como prolongamentos válidos, fazendo parte dum ciclo onde, realmente, a actividade psíquica se redescobre agora demiúrgica, astral, genesíaca. (...)” Carlos Loures é referido por Maria de Fátima Marinho no seu importante estudo sobre «O Surrealismo em Portugal». Capa ilustrada com um desenho de Javier Blau. 3259 — LOUSADA (António Coelho).- A RUA ESCURA. Tradição portuense. 2ª edição. Porto: Em Casa de Cruz Coutinho - Editor. 1857. In-8.º de 257-I págs. B. Um dos estimados romances da bibliografia portuense, cuja acção decorre entre 1628 e 1629. Segunda edição, invulgar. (ver gravura na pág. 17) 3259 - ver pág. 18 3260 — LUCENA (Manuel de).- A EVOLUÇÃO DO SISTEMA CORPORATIVO PORTUGUÊS. I. O Salazarismo. [II. O Marcelismo]. Lisboa. 1976. P & R, perspectivas & realidades. 2 vols. In-4.º peq. de 416 e 229-III págs. B. Em «O Salazarismo» “(...) encontrará ainda o leitor uma minuciosa descrição das principais insti- .../... [18] tuições e mecanismos político-sociais do «Estado Novo» (a Constituição, o Estatuto do Trabalho Nacional, a Organização Corporativa, o Direito do Trabalho e a Previdência Social) seguidos na sua evolução até ao princípio da década de 60. O segundo volume – O Marcelismo – trata das modificações ocorridas nos últimos anos do regime.” 3261 — LUGAN & GENELIOUX.- A DEFEZA DOS LIVREIROS SUCCESSORES DE ERNESTO CHARDRON. Resposta à “Diffamação” do Snr. Visconde de Correia Botelho. Porto. Livraria Internacional de Ernesto Chardron. 1886. In-4.º de 74-II págs. B. Com interesse para a história da edição do livro «Bohemia do Espírito», de Camilo. Com numerosa documentação acerca do litígio judicial entre as Livraria Internacional de Ernesto Chardron, a Livraria Civilização de Eduardo da Costa Santos e Camilo Castelo Branco. Transcreve numerosas cartas de Camilo ao seu editor Ernesto Chardron. Capa da brochura anterior com manchas de acidez. 3262 — LUÍS (Pepe).- CARTAZ DE TOIROS. Páginas de ontem, de hoje e de sempre. 1950. Livraria Popular de Francisco Franco. Lisboa. In-8.º gr. de 399-I págs. B. O volume abre com cinco páginas de bela prosa de Aquilino Ribeiro. Livro interessante da bibliografia tauromáquica portuguesa, ilustrado com muitas fotogravuras e desenhos. 3263 — LUND (Christopher C.).- ANEDOTAS PORTUGUESAS E MEMÓRIAS BIOGRÁFICAS DA CORTE QUINHENTISTA. Estorias e ditos galantes que sucederaõ e se disseraõ no Paço. (Contendo matéria biobliográfica inédita de Luís de Camões e outros escritores do século XVI). Leitura do texto, Introdução, Notas e Índices por... Livraria Almedina. Coimbra. 1980. In-4.º de 219-I págs. B. Ao descobrir e ler o manuscrito dos séculos XVI e XVII que se conserva na Biblioteca do Congresso, “Grande foi o nosso alvoroço quando descobrimos que, além de anedotas biográficas não conhecidas do autor d’Os Lusíadas, havia também entre elas poesias desconhecidas atribuídas a Camões e, se atendermos ao seu contexto ingénuo e aparentemente autêntico, a ele certamente atribuíveis. (...) Camões não é o único autor escondido entre as folhas da obra. Nomes já consagrados na história e na literatura de Portugal como D. Francisco de Portugal, Jorge de Montemayor, Fr. Bartolomeu dos Martires, D. António de Ataíde, Pantalião de Sá, Cristóvão de Moura, Tomás Jordão de Noronha, o Duque de Bragança, etc., saltam à vista a cada folha, junto a nomes menos conhecidos, mas em anedotas igualmente interessantes.(...)” Capa da brochura ilustrada ao gosto das impressões do século XVI. 3264 — LUSÍADA. Revista ilustrada de Cultura. Arte - Literatura - História - Crítica. Director: Carlos de Passos. Porto. 1952-1960. 13 números In-4.º B. Colecção completa desta luxuosa e cuidada publicação em papel couché, uma das melhores de quantas em Portugal se tem produzido no seu género e cujos colaboradores, pelo seu vastíssimo número, nos abstemos de enumerar. Profusamente ilustrada com fotogravuras e reproduções de trabalhos também dos mais representativos artistas portugueses do século XX. 3265 — OS LUSÍADAS DE CAMÕES. Quatrième Centenaire. Exposition bibliographique et iconographique. Paris. 1972. In-4.º de 210-VI págs. B. Excelente catálogo ilustrado de uma notável exposição bibliográfica e iconográfica camoniana levada a efeito pelo «Centre Culturel Portugais» de Paris da Fundação Calouste Gulbenkian. 3266 — OS LUSÍADAS QUE FOMOS, OS LUSÍADAS QUE SOMOS. Uma iniciativa do Diário de Notícias integrada nas Comemorações do IV Centenário da publicação de “Os Lusíadas”. [Lisboa. 1972]. In-8.º gr. B. Texto introdutório de Natércia Freire, extractos de «Os Lusíadas» e reproduções de trabalhos plásticos de Almada Negreiros, Botelho, Cesariny, Nadir Afonso, Cargaleiro, Sarah Afonso, Dórdio Gomes, Lima de Freitas, Resende, etc. [19] 3267 — MACEDO (António de Sousa de).- DECISIONES // SVPREMI SENATVS IVSTITIÆ LVSITANIÆ, // & supremi consilij Fisci ac patrimonij Regij, cum gra- // uissimis Collegis decretæ: // Triplici Indice locupletatæ // VNO DECISIONVM, ALTERO LEGVM, TAM IVRIS COM- // munis quam Lusitani, quæ specialius explicamtur, tertio denique rerum, & materiarum // EDITIO SECVNDA // Cui accesserunt aliæ Decisiones hactenus ineditæ cum Apologetico Iuridico pro immaculata // conceptione Virginis Deiparæ. // [grande gravura en madeira] // VLISSIPONE, // Typis, & sumptibus IOANNIS A COSTA. // M.DC.LXXVII. In-fólio de XX-318 págs. E. Edição cuidada, adornada de belos florões abertos em madeira e impressa a duas colunas. Esta edição contém, de págs. 271 a 284, o seguinte texto, referido por Barbosa Machado: APOLOGETICON // IVRIDICVM // PRO CONCEPTIONE IMMACVLATÆ // Virginis in primo instanti. Raro livro de jurisprudência de António de Sousa de Macedo, diplomata, jurisconsulto e escritor de méritos notáveis e, segundo o brasileiro Afonso Pena Júnior, decisivamente o autor da famosíssima «Arte de Furtar», de tão duvidosa paternidade e que continua a ser registada como sendo do Padre António Vieira. Fidalgo da Casa Real, doutor em Direito Civil pela Universidade de Coimbra, Desembargador da Casa da Suplicação e Secretário de Estado de Afonso VI, nasceu no Porto, sendo seus pais, ao que parece, oriundos de Amarante. Macedo alega a sua estirpe fidalga no livro «Flores de España, excelências de Portugal», onde consagrara aos Sousas quatro páginas onde pretende provar que tem nas veias sangue real e que “não há casa ilustre de Portugal, ou muito rara será, que não tenha com esta família parentesco mais ou menos próximo.” Com o ângulo inferior das págs. 97 em diante ratadas, sem ofensa da mancha impressa. Encadernação mal tratada, coberta com fino tecido negro antigo. 3268 — MACEDO (António de Sousa de).- DECISIONES // SVPREMI SENATVS IVSTITIÆ LVSITANIÆ, // & supremi consilij Fisci ac patrimonij Regij, cum gra- // uissimis Collegis decretæ: // Triplici Indice locupletatæ // VNO DECISIONVM, ALTERO LEGVM, TAM IVRIS COM- // munis quam Lusitani, quæ specialius explicamtur, tertio denique rerum, & materiarum // EDITIO SECVNDA // Cui accesserunt aliæ Decisiones hactenus ineditæ cum Apologetico Iuridico pro immaculata // conceptione Virginis Deiparæ. // [grande gravura en madeira] // VLISSIPONE, // Typis, & sumptibus IOANNIS A COSTA. // M.DC.LXXVII. In-fólio de XX-318 págs. E. Outro exemplar da mesma obra e edição, com manchas no ângulo inferior de todo o volume. Revestido de bonita encadernação inteira em pele, com ferros dourados na lombada e a seco nas pastas, mas com defeitos de manuseio. 3269 — MACEDO (António de Sousa de).- EVA, E AVE, // OU // MARIA TRIUNFANTE. // THEATRO DA ERUDIÇAM, // & Filosofia Christã. // CAHIDO EM EVA, // E LEVANTADO EM // AVE. // PRIMEYRA, E SEGUNDA PARTE, // OFFERECIDA // AO EMINENTISSIMO SENHOR // NUNO DA CUNHA DE ATTAIDE, // Presbytero Cardeal da Santa Igreja de Roma, Bispo In- // quisidor Géral, Capelaõ mòr de S. Magestade... // ... // Accrescentado nesta quinta impressaõ com o Dominio sobre a Fortuna. // LISBOA OCCIDENTAL, // Na Officina de ANTONIO PEDROZO GALRAM. // M.DCC.XXXIV. // ... // Á custa de Miguel de Almeyda de Vasconcellos, Livreyro das // Tres Ordens Militares. In-4.º gr. de XXXII-610 págs. E. Obra clássica das letras portuguesas e da bibliografia Mariana. Edição muito cuidada, adornada com um grande retrato do autor gravado em cobre e estampado à frente do seu «Elogio» em verso assinado por Francisco Leitão Ferreira; frontispício impresso a negro e vermelho, letras capitais, vinhetas e florões de remate em gravuras abertas em madeira Com falta do anterrosto, com algumas folhas soltas e, de forma geral, pouco cuidado. Encadernação inteira em pele, da época, danificada. 3270 — MACEDO (António de Sousa de).- EVA, E AVE, // OU // MARIA TRIUNFANTE. // THEATRO DA ERUDIÇAÕ, // e Filosofia Christãa. // Em que se representaõ os dous estados do mundo: // CAHIDO EM EVA, // E LEVANTADO EM // AVE. // ... // DECIMA IMPRESSAM, Á CUSTA // DE // JOSEPH LEITE PEREIRA, // ... // LISBOA: // Na Officina de FRANCISCO BORGES DE SOUSA. // Anno de MDCCLXVI. In-4.º gr. de XXXII-603-I págs. E. .../... [20] 3271 — MACEDO (António de Sousa de).- ULYSSIPPO, Poema heroico de... Nova Edição. Lisboa, na Typographia Rollandiana. 1848. In-8.º de XVI-294-II págs. E. Segunda e muito estimada edição deste notável poema clássico, peça fundamental da bibliografia olisiponense, cuja edição original data de 1640, ano coincidente com o da Restauração de Portugal. Boa encadernação nova, com a lombada em pele decorada com dizeres e ferros a ouro. Só levemente aparado à cabeça. 3286- ver pág. 24 Uma das numerosas edições desta obra célebre da bibliografia Mariana, com um retrato do autor gravado em chapa de cobre. Com manchas de água na margem de algumas das primeiras folhas e defeitos na margem das três últimas. Encadernação inteira em pele, da época, bastante usada. 3272 — MACEDO (António Teixeira de).- TRAÇOS DE HISTORIA CONTEMPORANEA. 1846-1847. Em presença d’alguns apontamentos dos irmãos Passos (Manoel e José) e de varios documentos officiaes. Porto. Typographia de Antonio José da Silva Teixeira. 1880. In-4.º de VIII-VIII-390-II págs. B. Peça de grande relevância para a história dos importantes acontecimentos ocorridos nos anos de 1846 e 1847, período em que se verificou o levantamento popular do Minho que ficou conhecido como da Maria da Fonte. Primeira edição, invulgar. Dedicatória do autor. Capa da brochura mal cuidada. 3273 — MACEDO (Clorinda Máxima de).- SOMBRAS. Porto. Typographia Commercial Portuense. 1878. In-8.º gr. de XXV-III-253-III págs. B. Livro de versos especialmente estimado pelo extenso prefácio de Gomes Leal, prefácio que ocupa as págs. XIII a XXV. Edição ilustrada com os retratos dos artistas que servem de tema a este interessante estudo. Limitada tiragem de 1000 exemplares. 3275 — MACEDO (Diogo de).- 14, CITÉ FALGUIÈRE. [Tipografia da «Seara Nova». Lisboa. 1930] In-8.º de 76-II págs. B. Primeira edição em separata pouco comum da «Seara Nova». Memórias da primeira estada de Diogo de Macedo em Paris. Referências a José Pacheco, Amadeo de Souza Cardoso, Foujita, Manuel Bentes, Armando de Basto, Modigliani, Marinetti, e a muitos outros artistas de estatura universal. Desenhos, caricaturas e retratos de alguns dos maiores pintores da época, em Paris: Modigliani, Gargallo, Bouquet. 3276 — MACEDO (Diogo de).- 14 CITÉ FALGUIÈRE. Nova edição acrescentada com uma Nota de Abertura pelo autor e um desenho inédito de Modigliani. 1960. [Gráfica Santelmo. Lisboa]. In-8.º de 86-II págs. B. Segunda e muito cuidada edição deste volume de memórias de Diogo de Macedo em Paris. “(...) este folheto com que me estreei na senda publicitária das letras, devido à amizade de Manuel Mendes (...) ficará como documento verdadeiro de coisas ignoradas, quando o celebrado pintor fora escultor para melhor compreender e descobrir a sua gloriosa pintura”. Edição numerada e limitada a 880 exemplares. 3277 — MACEDO (Duarte Ribeiro de).- OBRAS INEDITAS. Dedicadas ao Muito Alto, e Poderoso Senhor Dom João VI... por Antonio Lourenço Caminha. Lisboa: Na Impressão Regia. Anno 1817. In-8.º de XX-IV-XXV-I-201-I págs. B. Interessantes capítulos sobre a introdução das Artes no Reino, causas da saída do dinheiro do Reino, transplantação dos frutos da Índia para o Brasil, etc. Invulgar. [21] 3283 - ver pág. 23 3274 — MACEDO (Diogo de).- AMADEO MODIGLIANI E AMADEO DE SOUZACARDOSO. Edições Panorama. Lisboa. 1959. In-4.º de XXXVI págs. B. 3278 — MACEDO (Helder).- CESÁRIO VERDE, O ROMÂNTICO E O FEROZ. [& Etc. Publicações Culturais Engrenagem, Lda. Lisboa. 1988]. In-8.º de 77-III págs. B. 3286 — MACEDO (José Agostinho de).- OS FRADES ou Reflexões Philosophicas sobre as Corporações Regulares. Lisboa: Na Impressão Regia. 1830. In-8.º gr. de IV-76 págs. E. Uma das originais edições “& etc.”, com tiragem limitada a 500 exemplares. Capa da brochura ilustrada a cores. São raros os exemplares deste interessante opúsculo apologético. Encadernação modesta. (ver gravura na pág. 22) 3279 — MACEDO (Helder).- NÓS - uma leitura de Cesário Verde. Plátano Editora. 1975. [Lisboa]. In-8.º de 322-VI págs. B. 3287 — MACEDO (José Agostinho de).- GAMA. Poema narrativo, author José Agostinho de Macedo. Lisboa, na Impressão Regia. 1811. In-8.º de XV-I-266 págs. E. “Este livro é a versão portuguesa da minha tese de doutoramento na Universidade de Londres. Completei o texto inglês na Páscoa de 1974. A Revolução de 25 de Abril permitiu-me não ter de o disfarçar para publicação em Portugal.” Autor referido por Fátima Marinho em «O Surrealismo em Portugal». 3280 — MACEDO (Helder).- POESIA. (1957-1968). Moraes Editores. Lisboa. 1969. In-8.º gr. de 108-IV págs. B. Disse Jorge de Sena no prefácio que redigiu para esta antologia que “não são muitos, na poesia portuguesa de hoje, os [poetas] que tenham conseguido, com igual êxito, libertar-se de si mesmos e dos constrangimentos de uma expressão que, na maioria das vezes, não chegaram sequer a adquirir.” Volume integrado na colecção «Círculo de Poesia», uma das mais importantes de quantas têm vindo a lume entre nós. 3281 — MACEDO (Joaquim José da Costa de).- MEMORIA SOBRE OS CONHECIMENTOS DA LINGUA E LITTERATURA GREGA, QUE HOUVE EM PORTUGAL ATÉ AO FIM DO REINADO DE ELREI D. DUARTE. Primeira memoria até ao estabelecimento da Monarchia Portugueza. Lisboa. Typografia da Academia. 1854. In-4.º gr. de II-166-II págs. B. Primeiro estudo publicado em Portugal sobre o assunto tratado, se não forem consideradas as IV páginas redigidas por Fr. Fortunato de S. Boaventura, impressas nas «Memórias da Academia Real das Sciencias de Lisboa». Cremos que só foi publicada a primeira parte deste importante e raro trabalho que não sabemos se chegou a ser concluído, sendo, mesmo assim, fonte imprescindível, à época, para o melhor conhecimento da Cultura Grega em Portugal. 3282 — MACEDO (Jorge de).- A SITUAÇÃO ECONÓMICA NO TEMPO DE POMBAL. Alguns aspectos. Livraria Portugália. Porto. 1951. In-8.º de 307-V págs. B. Volume primeiro da colecção «Estudos e Documentos para a História de Portugal». 3283 — MACEDO (José Agostinho de).- OS BURROS, ou O Reinado da Sandice: Poema heroi-comico-satyrico em seis cantos. Paris, Na Officina Typographica de Casimir. M.DCCC. XXXV. In-12.º E. Esta rara edição de um dos mais célebres poemas herói-cómicos portugueses aparece por vezes reunida à colecção «Parnaso Lusitano», publicada em Paris entre 1826 e 1834. Bonita encadernação da época, inteira de pele, com dourados e ferros a seco na lombada e pastas. (ver gravura na pág. 22) 3284 — MACEDO (José Agostinho de).- OS BURROS. Poema heroi-comico, satyrico em seis cantos. Porto. Livraria Cruz Coutinho Editora. 1892. In-8.º de XVII-III-259-V págs. E. Invulgar edição de um dos mais célebres poemas herói-cómicos portugueses, integrada na colecção que tem o nome do seu editor: «Collecção Cruz Coutinho». Vestígios de remoção de assinatura no anterrosto. Boa encadernação com a lombada em pele, da época. 3285 — MACEDO (José Agostinho de).- A CREAÇÃO. Poema. Lisboa. Typographia do Panorama. 1865. In-8.º gr. de IX-I-38 págs. B. Diz o autor no Prefácio que para fazer este poema seguiu “um plano de physica geral fundado sobre a experiencia que é o mais infallivel de todos os methodos...” Primeira edição, muito invulgar. Capa da brochura com defeitos. [23] Inocêncio: “Foi editor o livreiro Desiderio Marques Leitão. - O poema é dedicado a Ricardo Raymundo Nogueira, então membro da regencia do reino: consta de dez cantos, com 787 oitavas, e é precedido de uma Ode pindarica em louvor de Camões, a qual se não encontra noutra parte. D’este Gama refundido, e accrescentado com dous novos cantos, é que se formou o Oriente.” Primeira e única edição, muito invulgar. Encadernação não contemporânea, com a lombada em pele. 3288 — MACEDO (José Agostinho de).- NEWTON. Poema. Por... Segunda edição correcta, e augmentada. Lisboa: Na Impressão Regia. Anno 1815. In-8.º peq. de 151-I págs. E. no mesmo volume do mesmo autor: —— O HOMEM, OU OS LIMITES DA RAZÃO: Tentativa Filosofica de... Lisboa: Na Impressão Regia. Anno 1815. In-8.º peq. de 182 págs. Segunda edição da primeira obra, ilustrada com um retrato de Isaac Newton. Primeira edição de «O Homem ou os Limites da Razão». Encadernação em pele, da época, com defeitos. 3289 — MACEDO (José Agostinho de).- NEWTON. Poema. Porto: 1854. Typ. de Francisco Pereira d’Azevedo. In-8.º de 169-I págs. E. Terceira edição portuguesa e quarta da obra. O poema foi largamente analisado por Pato Moniz no «Observador Portuguez». Esta edição comporta o «Discurso Preliminar. A Fisica, ou alguma de suas partes, he, ou póde ser digna materia da poezia sublime?». Encadernação antiga em percalina, com dizeres dourados. 3290 — MACEDO (José Agostinho de).- OBRAS INEDITAS DE JOSÉ AGOSTINHO DE MACEDO. Cartas e opusculos documentando as Memorias para a sua vida intima e successos da Historia Litteraria e Politica do seu tempo. [e CENSURAS A DIVERSAS OBRAS. (1824 -1829). Composições Lyricas, Didacticas e Dramaticas]. Com uma prefação critica por Theophilo Braga. Lisboa. Por ordem e na Typographia da Academia Real das Sciencias. 1900-1901. 2 vols. In-4.º de XLVIII-320 e XXIV-336 págs. B. Além do prefácio de Teófilo Braga estampado no início do primeiro volume, o segundo traz, do mesmo autor, um «Breve estudo sobre a Historia da Censura Litteraria em Portugal». Invulgar quando com os dois volumes reunidos. 3291 — MACEDO (José Agostinho de).- O ORIENTE. Poema epico de... Lisboa: Na Impressão Regia. 1827. In-8.º gr. de VIII-380-II págs. E. Exemplar da segunda edição, ilustrada com um excelente retrato do autor gravado em chapa de cobre. Uma das mais discutidas obras de Macedo, obra que suscitou bastante polémica aquando do seu aparecimento. Disse Inocêncio que “José Agostinho de Macedo introduziu n’esta reimpressão do poema, numerosas alterações, posto que pela maior parte coisas pouco substanciaes; accrescentou algumas oitavas, e supprimiu inteiramente outras.” A edição constou de 1500 exemplares mas, “depois de impresso o poema, resolveram imprimir a Dedicatoria á Nação Portugueza [XXII págs. finais], mas d’esta só se tiraram 1:000 exemplares, em separado, faltando em muitos exemplares (...)”. Este não apresenta a referida dedicatória. Boa encadernação em inteira de pele, da época. [24] 3292 — [MACEDO (José Agostinho de)].- REFUTAÇAÕ METHODICA DAS CHAMADAS BAZES DA CONSTITUIÇAÕ POLITICA DA MONARQUIA PORTUGUEZA, traduzidas de Francez, e Castelhano por cem homens que se ajuntavaõ na Casa da Livraria das Necessidades, a cada hum dos quaes a Nação dava 4$800 rs. diarios para a deitarem a perder. Dedica, offerece, e consagra aos Senhores Fanqueiros, e Bacalhoeiros, Capelistas, Quinquilheiros de Lisboa, e seus Suburbios, e termo Hum Cura d’Aldea. Lisboa: Impressão da Rua Formoza N.º 42. 1824. In-8.º gr. de 55-I págs. Desenc. As Bases da Constituição propostas por Macedo, também neste opúsculo acobertado pelo anonimato são: “Capitulo 1.º e ultimo. As Bazes da Constituição são 37. — 36 são 36 mentiras; e a que resta he huma Asneira.” Raro e muito curioso. Com manchas de água antigas e secas. 3293 — MACEDO (José Agostinho de).- VIAGEM EXTATICA AO TEMPLO DA SABEDORIA. Poema em quatro cantos. Porto: Typ. de Francisco Pereira d’Azevedo. 1854. In-8.º gr. de 205-I págs. B. Exemplar da terceira edição. Na «Advertencia» o autor fala do poema e de muitas obras da literatura portuguesa antiga. 3294 — MACEDO (Luís de).- SE O SILÊNCIO VIESSE. Edições Távola Redonda. Lisboa. 1951. In-8.º gr. de 71-V págs. B. Luis de Macedo, de seu nome completo Luís Chaves de Oliveira, natural de Lisboa, colaborou no «Diário de Notícias», «Diário da Manhã», «Távola Redonda», onde exerceu funções de co-director, e «Graal». Foi ainda subdirector da Casa de Portugal em Paris. Primeiro livro do autor, o segundo da «Colecção de Poesia das Ed. Távola Redonda». Tiragem de 196 exemplares numerados e assinados pelo autor. 3295 — MACEDO (Manuel Machado).- HISTÓRIA DA MEDICINA PORTUGUESA NO SÉCULO XX. CTT Correios. [Lisboa. 2000]. In-4.º quadrado de 135-I págs. E. Um dos belos volumes temáticos publicados pelos CTT em edição do Clube do Colecionador dos Correios, em magnífico papel couché, largamente ilustrado a cores e a negro e ainda com seis selos alusivos e uma prova de cor numerada, selos e prova acondicionados nas melhores condições filatélicas. Encadernação editorial. 3296 — MACHADO (Bernardino).- O ENSINO PRIMARIO E SECUNDARIO. Coimbra. F. França Amado. 1899. In-8.º de VI-364-II págs. B. Escritos publicados na imprensa periódica, discursos, alocuções, ofícios, etc. Desconjuntado e sem as capas da brochura. 3297 — MACHADO (Bernardino).- A POLÍTICA E O PODER MILITAR. Vila-Nova-deFamalicão. Tip. «Minerva». 1926. In-8.º gr. de 20-IV págs. B. O opúsculo integra duas entrevistas: «A Ditadura Militarista» e «O Poder Militar». Raro. Com sublinhados a tinta. 3298 — MACHADO (Diogo Barbosa).- BIBLIOTHECA LUSITANA. Coimbra. Atlântida Editora. M.CM.LXV - MCMLXVII. 4 vols. In-4.º B. É a terceira edição da obra, verdadeiro monumento da investigação bibliográfica portuguesa, reproduzida da original sob os cuidados do competentíssimo Prof. Manuel Lopes de Almeida. Trata-se, ainda hoje, de obra de consulta obrigatória em todos os estudos de natureza bio-bibliográfica. 3300 — MACHADO (José de Sousa).- O DOUTOR FRANCISCO DE SÁ DE MIRANDA. O Poeta do Neiva. Notícias Biográficas e Genealógicas recolhidas e compostas por... Braga. Livraria Cruz. 1928. In-4.º peq. de 382-II págs. B. Considerável subsídio para a biografia do grande poeta quinhentista, em cuidada edição adornada de fac-símiles de manuscritos, mapas, etc. Também com interesse para a bibliografia camiliana. 3301 — MACHADO (Júlio César).- CLAUDIO. Romance. Lisboa. Empreza Editora Carvalho & Cª. [1852?]. In-8.º de 284 págs. B. Livro de estreia de Júlio César Machado, figura relevante no meio literário português do seu tempo. Camiliano. 3302 — MACHADO (Júlio César).- QUADROS DO CAMPO E DA CIDADE. Lisboa. Livraria de Campos Junior - Editor. [S.d. - 1868?]. In-8.º de 253-III págs. B. Um dos mais invulgares livros do autor, escritor que deixou longa bibliografia e vasta colaboração nos periódicos da época. 3303 — MACHADO (Júlio César).- A VIDA EM LISBOA. Romance contemporaneo. 2.ª edição. Lisboa. Parceria Antonio Maria Pereira. 1901. 2 vols. In-8.º de 198-IV e 205-III págs. B. “Este livro, escripto sob o poder de impressões verdadeiras, aspira unicamente a ter côr local. (...) “Procurar as mais salientes feições da nossa terra, estudar os costumes e a indole dos lisbonenses, ligar a descripção dos typos á descripção de certos logares que em Lisboa tem mais distincta feição: inventar uma acção em que os elementos se combinem todos a auxiliar a pintura emprehendida dos logares e dos typos, amenisando-a pelo interesse e movimento de um enredo em harmonia com os caracteres que se pretende observar, e com os usos que se procura descrever - eis o plano desta obra (...)” 3304 — MACHADO (Manuel Aires de Falcão).- ESPOSENDE. Monografia do Concelho. Esposende. 1951. [Companhia Editora do Minho]. In-8.º gr. de 77-III págs. B. Com numerosas fotogravuras. Edição presumivelmente muito reduzida. 3305 — MACHADO (Simão).- COMEDIAS PORTVGVESAS. Feitas pelo excellente Poeta Simão Machado, cujos nomes vão na volta desta folha. Agora nouamente tiradas a luz por Francisco Lopez liureiro, & impressas a sua custa. Impresso por Pedro Crasbeeck. Anno M.DCI. [Aliás, O Mundo do Livro. Lisboa. 1971]. In-4.º de 49 págs. e II-104 ff. nums. pela frente. E. Bela edição fac-similada feita a partir do único exemplar conhecido da primeira edição da obra de Simão Machado, dada a lume pela livraria «O Mundo do Livro» e antecedida de uma extensa «Introdução ao Teatro de Simão Machado» por Claude-Henri Frèches. Da valiosa tiragem especial de 75 exemplares numerados e assinados, impressos em papel «GoatSkim Parchement». Encadernação editorial, em imitação de pergaminho, gravada a ouro. Dourado à cabeça e com as restantes margens por aparar. 3306 — MACHADO (Simão).- COMEDIAS PORTVGVESAS. Feitas pelo excellente Poeta Simão Machado, cujos nomes vão na volta desta folha. Agora nouamente tiradas a luz por Francisco Lopez liureiro, & impressas a sua custa. Impresso por Pedro Crasbeeck. Anno M.DCI. [Aliás, O Mundo do Livro. Lisboa. 1971]. In-4.º de 49 págs. e II-104 ff. nums. pela frente. E. Outro exemplar da mesma obra e edição, este da tiragem de 75 numerados de 75 a 150, em papel «Conqueror London». Encadernação editorial, gravada a ouro. 3299 — MACHADO (Diogo Rosa).- ALEXANDRE HERCULANO. Lisboa. Livraria Editora Tavares Cardoso & Irmão. MDCCCC. In-8.º de 54-II págs. B. 3307 — MACHADO (Simão).- COMEDIAS PORTVGVESAS. Feitas pelo excellente Poeta Simão Machado, cujos nomes vão na volta desta folha. Agora nouamente tiradas a luz por Francisco Lopez liureiro, & impressas a sua custa. Impresso por Pedro Crasbeeck. Anno M.DCI. [Aliás, O Mundo do Livro. Lisboa. 1971]. In-4.º de 49 págs. e II-104 ff. nums. pela frente. E. [25] [26] Conferencia realizada no Ateneu Comercial de Lisboa. Exemplar da Tiragem de 750 em papel «Vergé Creme», numerados de 151 a 900. Encadernação dos editores em imitalção de pergaminho, com dizeres dourados na lombada e pasta. 3308 — MACHIAVEL COMMENTÉ PAR Non BUONAPARTE. Manuscrit trouvé dans la Carrosse de Buonaparte, après la Bataille de Mont-Saint-Jean, le 18 Juin 1815. De l’Imprimerie de C.-F. Patris. Paris, H. Nicolle, a la Librairie Stéréotype, Rue de Seine, Nº 12. MDCCCXVI. In-8.º de II-LXXXII-335-I págs. E. São raríssimos os exemplares deste livro, com o texto de «O Príncipe» de Maquiavel nas colunas da esquerda e os comentários de Napoleão nas da direita. Nas págs. prels. vem o «Préface de l’Éditeur», um longo «Discours sur Machiavel, considéré comme prémunissant les Souverains contre les Révolutions, comme domptant l’Anarchie, et affermissant les trônes» e o «Appendice Historique sur les Détracteurs de Machiavel». Encadernação inteira em pele, da época, restaurada. Pequenos restauros em algumas das folhas preliminares. (ver gravura na pág. 27) 3309 — MADAHIL (António Gomes da Rocha).- FICHEIRO DOS EX-LIBRIS PORTUGUESES ANTIGOS. Organizado e prafaciado por... Inspecção Superior das Bibliotecas e Arquivos. Lisboa. MCMLVIII. In-fólio de 12-XLIV págs. B. Texto introdutório de Luís Silveira: “O estudo das marcas de posse das bibliotecas públicas e particulares de Portugal tem merecido, de há muito, o cuidado dos investigadores, e o gosto de coleccionar ex-libris e superlibros tem aumentado e vem-se apurando e elevando constantemente. “Faltava-nos, porém, ainda, catálogo metódico das marcas de posse usadas em Portugal, lacuna que, principalmente para os espécimes anteriores ao século XIX, dificultando a identificação simples e diligente delas, perturbava o trabalho dos bibliotecários e dos estudiosos. Solicitámos, por isso, ao Sr. António Gomes da Rocha Madahil, especialista de créditos firmados no estudo das marcas de posse e coleccionador dos mais opulentos, que organizasse fichas, com indicações sumárias, mas fundamentais, que ajudassem à identificação das peças. “Com base na sua colecção particular e na da Srª D. Guida Keil (...) redigiu os verbetes que formam o início desta primeira tentativa. Vão impressos dum só lado da folha, agrupados por séculos, e reduzidos a formato internacional, para serem recortados e colocados nas cartotecas pela ordem e da forma que cada um dos possuidores desejar.” Edição executada com grande cuidado gráfico e, dada a natureza do tema tratado, provavelmente de muito reduzida tiragem. 3310 — MAGALHÃES (A.).- GEREZ, ao seu Estatismo e VILAR DA VEIGA, em sua Recordação. 1953. [Tipografia «Vitória». Barcelos]. In-8.º de 152 págs. B. A propósito de uma questão havida entre o Gerês, Vilar da Veiga e os Serviços Florestais. 3311 — MAGALHÃES (António).- NA MORTE DE TEIXEIRA DE PASCOAES. Lisboa. 1953. In-8.º gr. de 19-I págs. B. Trabalho publicado em separata da revista «Brotéria», cuja tiragem deve ter sido bastante reduzida. 3312 — MAGALHÃES (António).- PARA A COMPREENSÃO DE TEIXEIRA DE PASCOAES. Faculdade de Filosofia. Braga. 1953. In-8.º gr. de 8 págs. B. Trabalho publicado em reduzida separata da «Revista Portuguesa de Filosofia». 3313 — MAGALHÃES (António).- TEIXEIRA DE PASCOAES. A árvore da Cruz numa floresta de poesia. Porto. 1953. In-8.º de 9-III págs. B. Com o fac-símile de uma carta de Pascoaes. Rara separata da revista «Magnificat». 3314 — MAGALHÃES (Carlos de).- GUIA DO PORTO ILLUSTRADO. 1910. [Comp. e impr. na Cooperativa Graphica. Porto]. In-8.º gr. esguio de 120-XXIV e XII págs. nums. A a K. E. 3308 - ver pág. 28 Volume Primeiro (e único?) da colecção Guias “Touriste”, em papel couché, com muitas e excelentes fotografias de monumentos e casas comerciais do Porto e numerosos retratos de destacadas indivi- .../... [28] dualidades portuenses da época. Tem no fim, em folha desdobrável de grande formato e a cores, a «Planta da Cidade do Porto comprehendida a dentro da estrada da circunvallação e referente ao anno de 1907». Desenhos e direcção literária de Carlos de Magalhães. Encadernação dos editores e capas da brochura conservadas. (ver gravura na pág. 29) 3315 — MAGALHÃES (Joaquim Manuel de).- A POEIRA LEVADA PELO VENTO. Editorial Presença. [Lisboa. 1993]. In-8.º de 93-III págs. B. Livro distinguido com o Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores relativo ao ano de 1993. Publicado na muito cuidada «Colecção Forma». Autor citado em «O Surrealismo em Portugal» por Maria de Fátima Marinho. 3316 — MAGALHÃES (Luís de).- O BRAZILEIRO SOARES. Romance original. Com uma carta-prefácio de Eça de Queiroz. Porto. Livraria Chardron. MDCCCLXXXVI. In-8.º de XXI-I-363-III págs. B. Romance importante no panorama literário do seu tempo, excelentemente analisado por Eça de Queiroz na extensa carta-prefácio que o antecede. Primeira edição. 3317 — MAGALHÃES (Luís de).- NOTAS E IMPRESSÕES. Artes e Lettras — Politica e Costumes. Porto. Livraria Portuense de Lopes & Cª - Editores. 1890. In-8.º gr. de 186-IV págs. B. Capítulos: «As Bellas-Artes em Portugal»; «A Bohemia»; «Carta a Eça de Queiroz»; «Naturalismo e Realismo»; «O tumulo de Alexandre Herculano»; «A nau cathrineta»; «Cantigas e Proverbios»; «A Historia, a Arte e a Dinamyte»; «Philosophia d’um baile travesti»; «As velhas ruas»; «Costumes politicos», etc. Exemplar desconjuntado 3318 — MAGALHÃES (Luís de).- ODES E CANÇÕES. Com um Prologo por Oliveira Martins. Porto. Magalhães & Moniz - Editores. MDCCCLXXXIV. In-8.º de XXIV-164 págs. B. Edição de muito cuidado gráfico, em bom papel, com o magnífico prologo de Oliveira Martins ocupando as págs. V a XXIV. Desconjuntado. 3319 — [MAGALHÃES (Manuel Luís de)].- REFLEXÕES SOBRE // AS QUATRO PARTES // DA // GRAMMATICA // LATINA, // ETYMOLOGIA, ORTHOGRAPHIA, // COM DOUS APPENDICES; // HUM DA MUDANÇA DAS VOGAES, E DITONGOS, // outro das vozes Eclipticas, e o modo // de variar as Oraçõens. // PELO AUTHOR // DO // COMPENDIO DA ELLYPSE, // PARA USO DOS SEUS DISCIPULOS. // OBRA POSTHUMA. // PORTO, // NA OF. DE ANTONIO ALVARES RIBEIRO, // ANNO DE MDCCXCIV. In-8.º de VIII-109-XI págs. E. No mesmo volume e do mesmo autor: —— COMPENDIO // GRAMMATICAL // DA ELYPSE, // E OUTRAS FIGURAS, // As quaes adornaõ a Oraçaõ Latina, // TRADUZIDO DA DOUTRINA DE // BROCCENSE; // E juntamente hum Appendix á cerca do modo // de virgular a Oraçaõ, e hum breve tratado // da mediçaõ dos versos conforme Jovence. // COMPOSTO POR // MANOEL LUIZ DE MAGALHAENS // Para uso dos seus Discipulos. // LISBOA // Na Of. Patr. de FRANCISCO LUIZ AMENO. // M. DCC. LXXXIII. In-8.º de 108 págs. Obras raras, tendo sido a primeira publicada sem o nome do autor. A primeira tem no fim um «Catalogo dos Livros do Author, e Editor, que se vendem na mesma Officina [de Alvarez Ribeiro] na rua de S. Miguel, nas casas N. 260; e na rua das Flores na loja de livros á esquina da travessa do Ferraz.” Encadernação inteira em pele, da época. 3320 — MAGALHÃES (Rodrigo da Fonseca).- ESTATUTOS DO CONSERVATORIO REAL DE LISBOA, decretados em 24 de Maio de 1841. Lisboa. Na Imprensa Nacional. 1841. In-8.º de 38-II págs. B. 3314 - ver pág. 28 Muito raro. O nome de Rodrigo da Fonseca Magalhães vem na última página. .../... [30] Em nota manuscrita a lápis Laureano Barros interroga se “Nestes Estatutos não teria andado a mão de Garrett?” Em 1836 Garrett formou o Conservatório Geral de Arte Dramática, de que foi superintendente, mantendo Domingos Bomtempo à frente da Secção Musical. 3321— MAGNE (Augusto).- BOOSCO DELEITOSO. Edição do texto de 1515, com introdução, anotações e glossário. Volume I. Texto Crítico. Rio de Janeiro. 1950. [Ministério da Educação e Saúde - Instituto Nacional do Livro]. In-4.º de IV-XII-IV-370-IV págs. B. “O Boosco constitui uma raridade bibliográfica. Se não falha nossa informação, dêste livro são conhecidos apenas dois, ou quando muito, três exemplares”, um dos quais pertence à Biblioteca de D. Manuel II, hoje em Vila Viçosa. Exemplar com marcas no frontispício do apagamento da assinatura de João de Castro Osório e, ao longo do texto e de sua mão, numerosos sublinhados e acrescentos. Capa da brochura com manchas de acidez. 3322 — MAGNE (Augusto).- GLOSSÁRIO DA DEMANDA DO SANTO GRAAL. [ACHEGAS PARA A LEXICOLOGIA DA LÍNGUA MEDIEVAL E CLÁSSICA]. Volume I A-D. Ministério da Educação e Cultura. Instituto Nacional do Livro. Rio de Janeiro. 1967. In-4.º gr. de VIII-436-IV págs. B. Primeiro e único volume vindo a público deste monumental trabalho do jesuíta Augusto Magne, publicado postumamente, trabalho que se antevia de fundamental interesse para a compreensão e estudo do importantíssimo texto medieval português «Demanda do Santo Graal». 3323 — MAIA (Augusto Sérgio de Almeida).- GRANDEZAS E MISÉRIAS DAS CALDAS DO GEREZ. Braga. 1967. [Tipografia Barbosa & Xavier, Lda]. In-8.º gr. de 95-V págs. B. Com ilustrações nas páginas do texto. 3324 — MAIA (Augusto Sérgio de Almeida).- MISCELÂNEA GEREZIANA. Bibliografia, Termalismo, Turismo, Desportismo, Efemérides. 1.ª parte - Bibliografia. Com um prefácio do Dr. Fernando de Sousa... Braga. 1968. In-8.º peq. de 34-VI págs. B. 3325 — MAIA (Celestino).- [OPÚSCULOS GERESIANOS]. Editores e datas diversas. 16 opúsculos In-8.º B. Estudos quase todos em separata de publicação periódica: «Cabeças de Víbora no Gerês»; «Catatermometria Geresiana»; «O Gerês e as suas Termas», 2 exemplares; «Indicações Terapêuticas da Água Medicinal do Gerez»; «Função Biliar e Tratamento Gereziano»; «O Gerês Medicinal e Turístico», «Hipertensão Arterial e Tratamento Geresiano»; «No Centenário de Ricardo Jorge. Ricardo Jorge geresista»; «Pedras de Peçonha da Região do Gerês»; «Pequenas Azotemias e Tratamento Geresiano»; «As Primeiras Observações Botânicas Feitas no Gerês»; «”Restless Legs” e Tratamento Geresiano»; «Rezadas na Freguesia do Vilar da Veiga (Gerês)»; «Sobre o Clima do Gerês»; «Um Caso de Grande Azotemia Tratado no Gerês»; «Variações Diurnas das Tensões arteriais (Observações Feitas no Gerês)». 3326 — MAIA (João).- ÉCLOGA IMPOSSÍVEL. Livraria Morais Editora. Lisboa. 1960. In-8.º gr. de 43-V págs. B. João Maia, jesuíta desde 1940, formado em Filosofia e em Teologia, apareceu entre os poetas portugueses em 1954 com o livro «Abriu-se a Noite», livro que foi distinguido com o Prémio Antero de Quental. Jorge de Sena refere-se à sua obra dizendo que ela atinge «original expressão de uma melancolia serena e visionária, elegantemente contida na sua emoção, e agudamente ciente do temporal e do transitório». Livro de poesia integrado na magnífica colecção «Círculo de Poesia». 3327 — MAIA (João).- UM HALO DE SOLIDÃO. Livraria Morais Editora. Lisboa. 1963. In-8.º gr. de 35-V págs. B. Volume integrado na criteriosa colecção «Círculo de Poesia», indispensável aos que estudam os caminhos da moderna poesia portuguesa. [31] 3332 - ver pág. 33 3328 — MAIA (Maria Augusta).- ALMADA NEGREIROS - Um percurso possível. Imprensa Nacional - Casa da Moeda. Lisboa. 1993. In-4.º de 79-I págs. B. “No ano do Centenário do Nascimento de Almada Nagreiros o (...) I.P.P.A.R, propõe, através desta edição, um renovado encontro com aquele intelectual na cidade de Lisboa. “Embora algumas das obras que referenciamos pela sua importância histórico-cultural já se encontrem deslocadas dos espaços para que foram encomendadas, uma grande parte é, ainda, passível de leitura integrada ou do olhar interessado do público (...)”, segundo palavras iniciais de Nuno Santos Pinheiro. Edição cuidada, profusamente ilustrada a cores com reproduções de trabalhos do artista. 3329 — MAIO. International Poetry Magazine edited by Alberto de Lacerda. Number one. 1973. [London. 1973]. In-4.º de II-92-II págs. B. Revista internacional de poesia fundada e dirigida por Alberto de Lacerda. Neste único número publicado colaboraram Mário Cesariny («Titânia. História Hermética em Três Religiões e um só Deus Verdadeiro com vistas a mais Luz como Goethe queria (extracto de novela)», (com um desenho surrealista de Cruzeiro Seixas integrado no texto), Jorge Guillén, Murilo Mendes, Octavio Paz, Anne Beresford, Júlio Pomar, Dominique Fourcade, Celia Gilbert, Ben Norwood, Ruth Lepson, Claude Rpyet-Journoud, Augusto de Campos, David Wevill, Luís Amorim de Sousa e David Steiling. Maria de Fátima Marinho em «O Surrealismo em Portugal», dedica um longo capítulo ao texto de Cesariny «Titânia - O Romance Impossível», sem no entanto se referir à revista «Maio», onde o “extracto de novela” foi pela primeira vez publicado. 3330 — A MAIOR DOR HUMANA. Coroa de Saudades offerecida a Theophilo Braga e sua esposa para a sepultura de seus filhos, por João de Deus e entretecida pela piedade de (seguem-se os nomes de 45 escritores). Dada á estampa pela amizade de Anselmo de Moraes. 1889. In-8.º de 172 págs. B. O primeiro dos colaboradores mencionado no frontispício é Camilo Castelo Branco e o último é Guerra Junqueiro. A poesia de Camilo é o célebre soneto que dá o título ao volume. Outros colaboradores: Bulhão Pato, Gomes Leal, João Diniz, Joaquim de Araújo, Pinheiro Chagas, Alberto Pimentel e muitos outros. Edição cuidada. Dedicatória autógrafa de Teófilo Braga. 3331 — AS MAIS BELAS LÍRICAS PORTUGUESAS. Portugália Editora. Lisboa. [datas diversas]. 4 vols. In-8.º B. A primeira série ou volume tem Selecção, prefácio e notas de José Régio; a segunda foi seleccionada, prefaciada e anotada por Cabral do Nascimento; a terceira foi seleccionada, prefaciada e anotada por Jorge de Sena e a quarta por António Ramos Rosa. De pág. 96 a 117 da terceira série, segundo nota a lápis de Laureano Barros, vem pela primeira vez publicada na íntegra a «Cena do Ódio» de Almada Negreiros. Todos os volumes são da primeira edição e todos foram publicados na colecção «Antologias Universais». O primeiro volume está autografado por José Régio. 3332 — MALDONADO (António José).- FUTUROS OU NÃO. Poemas. MCMLX. Porto. [Tipografia do Carvalhido]. In-8.º de 60-IV págs. B. Edição de delicado apuro gráfico, com belos desenhos de Fernando Guimarães. (ver gravura na pág. 32) 3333 — MALER (Bertil).- ORTO DO ESPOSO. Texto inédito do fim do século XIV ou comêço do XV. Edição crítica com introdução, anotações e glossário. Rio de Janeiro. 1956. [Ministério da Educação e Cultura. Instituto Nacional do Livro] e Almqvist & Wirsell. Stockolm. [1964]. 3 vols. In-4.º peq. de XIII-I-358-IV, 223-V e 160-IV págs. B. Edição integral dos famosos “códices alcobacenses que contêm a joia da prosa medieval que traz em sua portada o título seu tanto romântico de O Orto do Esposo.” .../... [33] 3339 - ver pág. 35 O primeiro volume contém o “Texto Crítico”, o segundo integra o “Comentário” e o terceiro traz as “Correcções dos vols. I e II, estudo das fontes e do estado da língua, glossário, lista dos livros citados e índice geral”. Obra muito importante, em edição que deve ter sido reduzida, sendo particularmente invulgar o último volume, publicado na Suécia, nos «Acta Universitatis Stockholmiensis - Romanica Stockholmiensia». Os dois primeiros volumes apresentam numerosos sublinhados e apontamentos referentes ao texto. Capas da brochura e anterrostos dos mesmos volumes com marcados sinais de apagamento de assinatura. 3334 — MALPIQUE (Cruz).- CESÁRIO VERDE, POETA DO QUOTIDIANO OU DOS CINCO SENTIDOS. 1967. [Composto e impresso na Gráfica de S. José. Castelo Branco]. In-4.º de 75-I págs. B. Trabalho publicado na colecção «Estvdos de Castelo Branco». Invulgar. 3335 — MALPIQUE (Cruz).- FERNANDO PESSOA, «NOVELO EMBRULHADO PARA O LADO DE DENTRO». Livraria Ofir. Porto. [1967]. In-8.º gr. de 333-VII págs. B. “Pessoa dá para uma boa turma de psicólogos e de críticos com lume no olho. Foi novelo tão labirìnticamente enovelado - e sobretudo enovelado para dentro - que está aí para dar que fazer aos mais pintados da crítica psicológica e doutras espécies de crítica.” 3336 — MALPIQUE (Cruz).- RAMALHO ORTIGÃO. Ensaio. Editora Educação Nacional. Porto. 1957. In-4.º de 296-VIII págs. B. Vasto trabalho sobre uma das mais representativas figuras literárias portuenses do século passado, ilustrado com retratos em folhas à parte, um brasão de armas a cores e prata, uma árvore genealógica a cores e vários desenhos nas páginas do texto. Edição confinada a 1000 exemplares. Capa da brochura posterior manchada. 3337 — MALTA (Eduardo).- RETRATOS DE EDUARDO MALTA. Fascículo número um. Lisboa / edições “momento” / 1937. In-fólio de 14-XII págs. B. Edição em papel couché, com as reproduções de pinturas de Eduardo Malta antecedidas de estudos críticos por João Augusto Silva, Celestino Gomes e Ricardo Espírito Santos. Edição de apenas 500 exemplares, numerados e assinados por Eduardo Malta. 3338 — MALTE-BRUN.- DICCIONARIO GEOGRÁFICO UNIVERSAL, que contiene la descripcion de todos los paises de las cinco partes del mundo, coordinado con arreglo a la geografía Universal de M... y en vista de los diccionarios más modernos que se han publicado hasta el dia; incluso el del Señor Misano por la parte de España y Portugal. Con siete mapas geográficos Por una Sociedad de Literatos. Paris, Librería de Mame y Delaunay-Vallée. 1828. 2 vols. In-4.º peq. de XIV-699-I e IV-644 págs. E. No início do primeiro volume vem uma gravura figurando os dois hemisférios e no fim do segundo vêm mais seis, todas abertas em chapa de metal e impressas à parte em folhas de papel muito encorpado. Encadernações inteiras em pele, da época, cansadas. 3339 — MANAÇAS (António Tavares).- FALAR ANTÓNIO. Contraponto. [Coovaforme Cooperativa Operária Gráfica Antero de Quental. SCARL. Porto. [S.d. - 1976?]. In-8.º de 75-V págs. B. Sobre o autor no «Dicionário Cronológico de Autores Portugueses»: “(...) Do muito ou pouco que nos deixou na sua prosa de ficção, espécie de «cronografias» descritivas e sentimentais, onde evidenciou uma visão poética e magoada de olhar o mundo e dele captar os sinais visíveis de uma profunda tristeza ou desilusão, talvez bastem apenas breves livros que decidiu publicar nos últimos anos de vida. E através deles se compreende que, na recitação do tempo em que viveu, se patenteia afinal uma clara «originalidade» literária na forma de escrita que soube fazer pulsar no ritmo da sua vida: discreta e atormentada, no silêncio do «atelier» ou no convívio de alguns amigos de um quotidiano partilhado de grande e sincera amizade.” Exemplar da primeira edição, limitada a 500, numerados e assinados pelo autor. Dedicatória para Laureano Barros “c/ um abraço do Editor (ainda vivo!) Luiz Pacheco”. (ver gravura na pág. 34) [35] 3340 — MANAÇAS (António Tavares).- FALAR ANTÓNIO. 2.ª edição. Contraponto. [Composto e impresso nas Oficinas: EGPL - Editora Gráfica Portuguesa, Limitada. Lisboa. [S.d.]. In-8.º gr. de 127-V págs. B. Com duas ilustrações surrealistas de João Manaças. Dedicatória autógrafa “Para o Laureano Barros - a minha última (o FIM) = finale de Editor. 12/6/78”. 3341 — MANIFESTO. Coimbra. 1925. [Casa Tipografica de Alves & Mourão. Coimbra]. Folha com 37 x 28 cm. Pedro Veiga, «Bosquejo Bibliográfico», 1º volume, págs. 195 a 218 de «Modernistas Portugueses»: “Este manifesto, publicado em Coimbra, foi impresso numa folha volante, em papel de côr castanha utilizado no comércio para embrulho de mercas, em tipo de variados corpos e feitios, com fértil utilização dos versaletes e das letras garrafais, segundo os cânones revolucionários impostos por Marinetti. “(...) Nele colaboraram quatro dos académicos artistas desse tempo, que vamos procurar identificar. São eles Mário Coutinho, que se assina Oscar; Celestino Gomes que se manifesta sob o nome de Pereira-São Pedro (Pintor); Abel Almada que figura com o pseudónimo de Tristão de Teive e, finalmente António de Navarro, que escolheu o heráldico e israélico nome de Príncipe de Judá. “É positiva a identificação deste último, que vemos confirmada num trecho do n.º 26 da Presença e cremos que também não desperta dúvidas, a que fazemos do poeta e escritor Celestino Gomes muito conhecido como artista plástico pelo nome de João Carlos. “A Revista Sol foi projecto que se malogrou, mas nessa ocasião publicou-se uma outra, hoje excepcionalmente rara, que se chamou Triptico (...). “Mas é da revista presença e não dessa que este manifesto é uma espécie de mensageiro. Aliás os nomes que figuram no pé desta folha como colaboradores do Sol já nos anunciam o clima poético e literário da presença”. Raríssima. 3342 — MANIFESTO. Revista Mensal. [Director: Miguel Torga. - Editor: Álvaro Taveira. Redacção e Administração: Livraria Gonçalves]. Coimbra. Janeiro de 1936 a Julho de 1938. 5 números In-fólio em um vol. E. Revista literária de grande raridade e importância para o curso do modernismo em Portugal, surgida devido ao afastamento da «Presença» de Adolpho Rocha (Miguel Torga), Branquinho da Fonseca e Edmundo de Bettencourt. Neste «Manifesto» colaboraram, em prosa e verso, Miguel Torga, António Madeira (Branquinho da Fonseca), Paulo Quintela, Lopes Graça, Albano Nogueira, Afonso Duarte, Álvaro Salema, Sílvio Lima, Ramos de Almeida, Vitorino Nemésio, Bento de Jesus Caraça e outros. O 5.º número, último publicado, foi integralmente redigido por Miguel Torga com o poema «História Trágico-Marítima». Encadernação em cartão, tendo o título da revista reproduzido na pasta. [36] 3343 — [MANIFESTO PRESENCISTA]. Folha volante com a chancela da “presença” ao alto, tendo no pé: “Coimbra — 23. Maio de 1930. presença. Fôlha de arte e de critica. 4.º ano. Coimbra - Imp. Académica”. Dim. 14,8 x 32,8 cm. Folha extremamente rara, com violentas referências a António Correia de Oliveira e, no fim, também a Teixeira de Pascoaes. Início do texto: “PONNEY: Nós te enviamos muito lamentar! A tua estrondosa piada do «Nunes» vai apagar-se! Porque o espírito não morre e a inveja é uma Hidra de sete cabeças...” 3344 — [MANIFESTO SOBRE A VINDA A LISBOA DE UM EXPOSIÇÃO DE FRIDA KAHLO]. Folha medindo 20,5 x 24 cm. Composição a lembrar as edições «Contraponto», com o nome dos subscritores impressos à volta da folha: “cruzeiro seixas, mário cesariny, miguel de carvalho, carlos silva, isabel meyrelles, antónio barahona, raúl perez, fernando josé francisco, sérgio lima e alex januário”. Transcrição do início do manifesto: “Vem a Lisboa uma Exposição de Frida Kahlo, proveniente do Museu Dolores Olmedo, no México, o que seria de saudar, neste limitado e desértico panorama cultural, e logo se lhe reduz presença e razão. O comissário da exposição resolveu seleccionar uma frase para tomar como pórtico dessas obras, que, embora da autoria de Frida, é, em nossa opinião, tradutora, mais uma vez, de um sintoma de mediocridade e tentativa de destruição do Surrealismo em Portugal. O surrealismo continua a ser, da Assembleia da República aos intelectuais, sinónimo de disparate. Os mais espertos dizem que o Surrealismo «já passou» e copiam os seus gestos que nas suas mãos são caricaturais.” 3345 — MANSO (Joaquim).- O PÓRTICO E A NAVE. (Conferências). Ática / 1943. [Tipografia da Emprêsa Nacional de Publicidade. Lisboa]. In-4.º de 356-IV págs. B. Edição de invulgar apuro gráfico feita sob a direcção artística de Luís de Montalvor, acrescidamente estimada pelas belas ilustrações de Almada Negreiros, em folhas à parte, sendo a cores a da capa da brochura. Conferências sobre Guilherme de Faria, Ramalho, Antero, Raul Brandão, “O Pensamento e a Arte Moderna”, “Romantismo”, “Dante na Literatura Portuguesa”, Dostoiewski, etc. Dedicatória da mão de Joaquim Manso para Virgínia Vitorino. 3346 — MANTA (João Abel).- CARTOONS. 1969-1975. Prefácio de José Cardoso Pires. Edições O Jornal. [Lisboa. 1975]. In-4.º oblongo de 175-I págs. B. “Fantasmas, donos ilustres, medalhões e ratazanas da nau engalanada, malas artes, belas letras, padralhada e algozes, tudo cabe, minha gente, neste inventário doméstico. Burguesia, é do que se trata. Estão em causa os grotescos duma burguesia, a nossa, com os seus emblemas e heróis, seus colaboracionismos à sorrelfa, sua feira, seu ornato. Tal é a frente, o campo de fogo, que João Abel, em ofensiva de flagelação (como nos manuais do bom artilheiro) procura desmantelar com mensagens sucessivas e de explosão meditada”. Texto retirado do belo prefácio de José Cardoso Pires. Álbum de contundentes e modernas caricaturas de algumas das mais conhecidas figuras da política da época, galeria que fica sendo um importante documento para a génese e primeiros tempos da implantação do regime democrático em Portugal. 3347 — MANUAL DE CIVILIDADE E ETIQUETA (ornado com estampas) Para uso da Mocidade Portugueza, e Brazileira pelo Cavalheiro ***. Lisboa: Typ. da Soc. Propagadora dos Conhec. Uteis. 1845. In-8.º de VIII-189-III págs. E. Com muito curiosos capítulos: Cartas de introducção e recommendação, Casamentos, Jantares, Tabaquistas, Fumantes, Trajos e modas de homens, Trajos e modas de senhoras, Bailes, Conversação, Visitas, Jogos, Theatros, Tratamentos, Brazão e Honras funebres, pesames e luto. Com quatro estampas em separado. Encadernação da época, com a lombada em pele com ferros a ouro. [37] 3349 - ver pág. 39 3348 — MANUEL II (D.).- CORRESPONDÊNCIA DE EL-REI D. MANUEL II COM O DR. MAURICE L. ETTINGHAUSEN SOBRE OS “LIVROS ANTIGOS PORTUGUESES”. Prefácio do Prof. Dr. M. B. Amzalak. Fundação da Casa de Bragança. [Lisboa. 1957]. In-4.º de 90-VI págs. B. “Reunem-se neste volume uma interessante colecção de cartas dirigidas por El-Rei D. Manuel II ao Dr. Maurice L. Ettinghausen a propósito do seu monumental trabalho de bibliografia (...)”, trabalho intitulado «Livros Antigos Portuguezes» publicados entre 1489 e 1600 e que pertenciam à preciosa biblioteca formada por D. Manuel II. É extenso e muito esclarecedor o prefácio de Moses Bensabat Amzalak. Dedicatória autógrafa do Conselho de Administração da Fundação da Casa de Bragança. 3349 — MANUEL II (D.).- LIVROS ANTIGOS PORTUGUEZES - 1489-1600 - DA BIBLIOTHECA DE SUA MAJESTADE FIDELISSIMA. Descriptos por... Em Tres Volumes. Impresso na Imprensa da Universidade de Cambridge e publicados por Maggs Bros. Londres. 1929-1935. 3 vols. In-4.º gr. de LVI-II-633-I, XII-817-I e LXI-791-I págs. E. Grande monumento da bibliografia portuguesa quatrocentista e quinhentista, indispensável não só pela completa e erudita descrição das espécies tratadas, como também pelos valiosos e importantes apontamentos biográficos relativos aos autores citados. De assinalar também as extensas notas históricas que acompanham as referidas descrições, interessantes ao estudo, em todos os aspectos, daquele excepcional período da vida portuguesa. Magnífica edição executada em papel de excelente qualidade, valorizada com um belo conjunto de reproduções de frontispícios, folhas de livros, gravuras, manuscritos, livros iluminados, etc., reproduzido nas cores originais. Primeira edição, rara e valiosa. Acompanhado do Prospecto de divulgação da obra, impresso em inglês em 1928 com o mesmo formato. Exemplar revestido das encadernações especiais do editor, em cujas pastas vem gravado a ouro um brasão com as armas reais. (ver gravura na pág. 38) 3350 — MANUEL CASIMIRO. Introdução Maria Teresa de Noronha. Chaves Ferreira, Publicações, S.A. [Lisboa. 1998]. In-4.º gr. de 159-I págs. E. Belo álbum dedicado à pintura de Manuel Casimiro, artista de marcada originalidade entre os seus pares do século XX, em muito esmerada edição impressa sobre excelente papel, a cores, graficamente dirigida por João Machado. Encadernação dos editores, com sobrecapa policromada. 3351 — MARANHÃO (Fr. Francisco dos Prazeres).- DICCIONARIO GEOGRAPHICO ABREVIADO DE PORTUGAL E SUAS POSSESSÕES ULTRAMARINAS, no qual se dá noticia de todas as Cidades, Villas, e Freguezias de Portugal, com sua população, legoas de distancia, correios e feiras principaes; seus rios, montanhas, portos, &c. E juntamente se descrevem todas as ilhas, e porções continentaes, que Portugal possue actualmente no Ultramar; suas Povoações, plantas, animaes, minas, rios, portos, commercio, &c. &c. Por Um Flaviense... Dado ao prelo Por Antonio Fernandes Pereira, da Villa de Favaios. Porto: Na Typographia de Sebastião José Pereira. 1852. In-8.º gr. de II-257-III págs. E. Invulgar e estimado dicionário geográfico publicado sob pseudónimo, da autoria de Francisco dos Prazeres Maranhão, transmontano natural de Favaios. Encadernação nova, com a lombada em material sintético. 3352 — MARANHÃO (Fr. Francisco dos Prazeres).- DICCIONARIO GEOGRAPHICO ABREVIADO DE PORTUGAL E SUAS POSSESSÕES ULTRAMARINAS. Nova edição correcta, augmentada e reduzida á moderna divisão territorial por Manoel Bernardes Branco. Porto. Em Casa de Viuva Moré - Editora. 1862. In-8.º de LXXXIX-I-254 págs. E. Segunda edição, preferível à primeira. Encadernação da época, em pele, grosseiramente restaurada. [39] 3354 - ver pág. 41 3353 — MARANHÃO (Fr. Francisco dos Prazeres).- TABOA GEOGRAFICO-ESTATISTICA LUZITANA ou Diccionario Abreviado de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal, com sua população, Legoas de distancia, Correios, e feiras principaes; e juntamente de seus rios, montanhas, cabos, portos, &c. Com o Appendix d’uma Breve Noticia das Actuaes Possessoens de Portugal no Ultramar. Por um Flaviense. Porto: Na Typographia Commercial Portuense: 1839. In-8.º gr. de 153-III págs. B. Primeira edição, publicada sob pseudónimo. Margens intactas. 3354 — MARGARIDO (Alfredo).- POEMA PARA UMA BAILARINA NEGRA. Edições folhas de poesia. [1958. Imprensa Social. Porto]. In-8.º gr. oblongo de XXIV págs. inums. B. Poesia surrealista em edição de aparente reduzida tiragem. Alfredo Margarido é por várias vezes referido em «O Surrealismo em Portugal» de Maria de Fátima Marinho. Desenhos de António Areal. (ver gravura na pág. 40) 3355 — MARGARIDO (Alfredo).- 33+9 LEITURAS PLÁSTICAS DE FERNANDO PESSOA. [Fundação Engº António de Almeida / Editora da Unicamp. 1988]. In-8º gr. de 103-V págs. B. Além de muitas e variadas representações plásticas a cores de Fernando Pessoa por Alfredo Margarido acompanhadas de textos em prosa e verso do Poeta da «Mensagem», do volume constam ainda textos sobre “Margarido-Pintor” assinados por Arnaldo Saraiva, Carlos Vogt, Eduardo Lourenço e Luciana Steganno Picchio. Edição cuidada. 3356 — MARGARIDO (Maria Manuela).- ALTO COMO O SILÊNCIO. Poemas. Publicações Europa-América. Lisboa. 1957. In-8.º de 36-IV págs. B. 3360 — MARKL (Dagoberto L.).- FERNÃO GOMES UM PINTOR DO TEMPO DE CAMÕES - A Pintura Maneirista em Portugal. Lisboa. [Neogravura, Lda]. 1973. In-8.º gr. de 119-I págs. B. Com reproduções de pinturas e desenhos de Fernão Gomes, autor do que se presume ser o único retrato autêntico de Camões. Publicado por ocasião do IV Centenário do aparecimento de «Os Lusíadas». 3361 — MARKL (Dagoberto L.).- O RETÁBULO DE S. VICENTE DA SÉ DE LISBOA E OS DOCUMENTOS. Caminho. [Editorial Caminho, S.A. Lisboa. 1988]. In-8.º gr. de 274 págs. B. “É nosso desejo que este livro seja, acima de tudo, um utensílio útil de trabalho – cada estudo que o compõe é uma hipótese de trabalho – e que, de algum modo, possa levar a repensar toda a problemática dos Painéis... Sobretudo desejamos, e disso estamos convictos, que não seja apenas e só mais um livro sobre a «Questão»”. Muito ilustrado. Integrado na «Colecção Universitária». 3362 — MARQUES (A. H. de Oliveira).- ENSAIOS DE HISTÓRIA MEDIEVAL PORTUGUESA. Portugália Editora. Lisboa. [1965]. In-8.º gr. de 307-I págs. B. Com os seguintes trabalhos, agora reunidos pela primeira vez para integrarem a «Colecção Portugália»: Ideário para uma História Económica de Portugal na Idade Média; A População Portuguesa nos Fins do Século XIII; A Pragmática de 1340; Estratificação Económico-Social de uma Vila Portuguesa da Idade Média; Navegação Prussiana para Portugal nos Princípios do Século XV; Notas para a História da Feitoria Portuguesa na Flandres, no Século XV; A Moeda Portuguesa durante a Idade Média. Autografado pelo autor. 3363 — MARQUES (A. H. de Oliveira).- GUIA DO ESTUDANTE DE HISTÓRIA MEDIEVAL PORTUGUESA. Edições Cosmos. Lisboa. [1964]. In-8.º de 285-XLI págs. B. Poemas integrados na escolhida colecção «Cancioneiro Geral». “Carecia o nosso estudante (...) de um manual pequeno e acessível, que lhe desse notícia das principais fontes e estudos publicados, o pusesse em face dos problemas fundamentais a tentar resolver e o iniciasse nas fainas árduas e tão aparentemente herméticas da investigação”. 3357 — MARINHO (Maria de Fátima).- O SURREALISMO EM PORTUGAL. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1987]. In-4.º peq. de 738-VI págs. B. 3364 — MARQUES (A. H. de Oliveira).- HANSA E PORTUGAL NA IDADE MÉDIA. Lisboa. 1959. In-4.º peq. de 268-IV págs. B. Trabalho vasto e verdadeiramente indispensável para o estudo do surrealismo em Portugal, dividido em três partes: “na primeira faço um estudo diacrónico, o mais exaustivo possível do aparecimento, apogeu e declínio das teses surrealistas; na segunda, analiso a presença surrealista na escrita de todos os autores que de qualquer forma por ele foram influenciados; na terceira e última, debruço-me exclusivamente sobre a obra de Cesariny, tentando demonstrar a sua importância e o seu papel tutelar.” Obra integrada na colecção «Temas Portugueses». 3358 — MÁRIO CESARINY. Textos de Raúl Leal, Natália Correia, Lima de Freitas. DirecçãoGeral da Acção Cultural - Secretaria de Estado da Cultura. Lisboa. 1977 [aliás, 1978]. In-4.º quadrado de 209-V págs. E. Valioso trabalho sobre o pintor Mário Cesariny, artista e escritor fundamental do movimento surrealista português, com importantes textos de Raul Leal, Natália Correia e Lima de Freitas. Edição cuidada, em bom papel, com numerosas reproduções a negro e a cores de trabalhos do pintor, fotografias e reproduções de capas de revistas, livros e catálogos de exposições. Reedição publicada no ano seguinte ao da primeira, em alargada tiragem de 2000 exemplares. Encadernação editorial, com sobrecapa ilustrada a cores. 3359 — MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO. 1890-1916. Biblioteca Nacional. Lisboa. 1990. In-4.º de 179-XIII págs. B. Sobre a formação e desenvolvimento do comércio hansiático nos séculos XIV e XV. Rara dissertação de doutoramento em História apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, dada a lume em limitada edição de 500 exemplares. 3365 — MARQUES (A. H. de Oliveira).- HISTÓRIA DA 1ª REPÚBLICA PORTUGUESA. As Estruturas de Base. Dirigida por... Iniciativas Editoriais. [Lisboa. S.d. 1978?]. In-4.º de XV-I-709-III págs. E. Obra colaborada por Manuel Roque de Azevedo, Irene Serpa, Arlindo Manuel Caldeira e José Mariz. É vasta e muito interessante a iconografia seleccionada para esta importante obra. Encadernação com dizeres dourados, dos editores. 3366 — MARQUES (A. H. de Oliveira).- HISTÓRIA DE PORTUGAL. Desde os tempos mais antigos até ao Governo do Sr. Marcelo Caetano. Manual para uso de estudantes e outros curiosos por assuntos do passado pátrio. Edições Ágora [e Palas Editores] Lisboa. [1972-1973]. 2 vols. In-4.º de XVI-709-VII e XVI-448-VIII págs. E. Obra fundamental da bibliografia histórica portuguesa, numa edição profusamente ilustrada com estampas, mapas e gráficos nas páginas do texto e em folhas à parte. Primeira edição. Encadernações dos editores, com sobrecapa ilustrada. Cuidado catálogo de uma importante exposição bio-bibliográfica dedicada a este grande vulto do modernismo literário português. Com ilustrações nas páginas do texto e em folhas à parte que reproduzem frontispícios e capas dos seus livros, desenhos, caricaturas e outras ilustrações. Com estudos de Maria Aliete Galhoz, Paula Morão, Dieter Woll, Fernando Cabral Martins e Ana Nascimento Piedade. Cronologia por Marina Tavares Dias. Tiragem limitada a 1000 exemplares. 3367 — MARQUES (A. H. de Oliveira).- A LITERATURA CLANDESTINA EM PORTUGAL. 1926-1932. Fragmentos. [Editorial Fragmentos, Lda. Lisboa. 1990]. 2 vols. In-4.º peq. de 310-II e 309-I págs. B. [41] [42] No registo tipográfico refere-se o título da obra diferentemente do que consta no frontispício e na .../... capa: «A Literatura Clandestina em Portugal Durante a Ditadura Militar (1926-1932)». “No presente estudo, foram utilizadas diversas colecções de panfletos clandestinos que se encontram hoje, em original ou fotocópia, na propriedade do autor. As mais importantes pertenceram ao general Alfredo de Sá Cardoso e a seu filho, ao engenheiro Carlos de Sá Cardoso, a Alfredo Ferreira e a David Ferreira, todos quatro já falecidos. Bem hajam esses detentores de raridades históricas que permitiram a elaboração do actual trabalho. Além deles, o autor destas linhas obteve dezenas de outros panfletos por compra em alfarrabistas e por dádiva de numerosos amigos e conhecidos.” Publicação da mais alta importância para a história do antigo regime, com todas as peças inventariadas reproduzidas em fac-símile. 3368 — MARQUES (A. H. de Oliveira).- A MAÇONARIA PORTUGUESA E O ESTADO NOVO. Publicações dom quixote. [Lisboa. 1975]. In-8.º gr. de 336-XXIV págs. B. É a logo esgotada primeira edição da obra, a vários títulos notável, cujo declarado objectivo “é esclarecer, de um ponto de vista primacialmente histórico, factos e ideias que a maioria dos leitores modernos conhece mal e confusamente, ou desconhece de todo”. Publicado na colecção «Participar». 3369 — MARQUES (A. H. de Oliveira).- [OBRAS]. Editores e datas diversas. 5 obras ou vols. In-8.º B. Com as seguintes obras: «O General Sousa Dias e as Revoltas Contra a Ditadura. 1926-1931», 1975; «A Liga de Paris e a Ditadura Militar (1927-1928)», 1976; «A Primeira Legislatura do Estado Novo (1935-1938)»; «A Sociedade Medieval Portuguesa», 2.ª edição, 1971; «A Unidade da Oposição à Ditadura (1928-1931)». 3370 — MARQUES (Helena).- O ÚLTIMO CAIS. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1993. In-8.º de 193-III págs. B. Escreveu M. Teresa Horta que «O Último Cais é um texto envolvente, sedutor, pela sua aparente simplicidade. Pela sua beleza. Pela sua força, tecida de pequenas fraquezas, de pequenas fragrâncias, de pequenas cintilações musicais». Livro distinguido com o Prémio Literário da Revista Ler / Círculo de Leitores, 1992 e pelo Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores relativo a 1992. 3371 — MARQUES (Henrique).- MEMÓRIAS DE UM EDITOR. (Publicação póstuma). Livraria Central Editora. Lisboa. [1935]. In-8.º de 378-II págs. B. Significativo elemento para a história editorial portuguesa do início do século XX, com referências a numerosos escritores, designadamente a Camilo. Com estampas em folhas à parte. 3372 — MARQUES (J. A.).- O GEREZ - PRESENTE E FUTURO. Lisboa. Imprensa Democratica. 1884. In-8.º de 77-III págs. Desenc. Trata especialmente das qualidades termais das Águas do Gerês. Raro. 3373 — MARQUES (José Alberto) & CASTRO (E. M. de Melo e).- ANTOLOGIA DA POESIA CONCRETA EM PORTUGAL. Assírio & Alvim. [Lisboa. 1973]. In-8.º gr. de 163-V págs. B. 3373 - ver pág. 44 “Em Portugal nunca houve (...) um grupo organizado de Poetas Concretos, tendo a Poesia Concreta interessado a determinados Poetas em determinada altura, como via de alargamento da sua pesquisa morfo-semântica. Assim, podem até assinalar-se exemplos esporádicos de poemas com uma coordenada visual, ou com uma organização na página, tanto em Mário Cesariny de Vasconcelos, como em Jaime Salazar Sampaio ou em Alexandre O’Neill na década de 50. Também uma tendência para a substantivação da escrita é evidente em 1957 no livro «ESPELHO CEGO» de Salette Tavares. Mas é no começo de 60 que a Poesia Experimental virá a tomar forma, recebendo também o impulso de São Paulo e servindo até (centrando-se em Lisboa) de difusor da Poesia Concreta, principalmente para o Reino Unido, tal como o testemunharam Dom Silvestre Houedegard e John Sharkley (...)”. O volume, 2.º da colecção «Documenta Poética», integra a reprodução em separado de algumas das obras antologiadas. (ver gravura na pág. 43) [44] 3379 - ver pág. 46 3374 — MARQUES (Pedro José).- DICCIONARIO GEOGRAPHICO ABBREVIADO DAS OITO PROVINCIAS DOS REINOS DE PORTUGAL E DOS ALGARVES, com a designaçaõ dos concelhos, comarcas, districtos, provincias, dioceses, oragos, freguezias, congruas respectivas, legoas de distancia, correios, e feiras. Seguido de interessantes noticias corograficas e historicas; assim como, d’uma tabella demonstrativa das Comarcas judiciaes, Concelhos, numero de fogos, etc. Porto. Typographia Commercial. 1853. In-4.º de XIII-I-291-I págs. E. São bastante raros os exemplares desta trabalho de Pedro José Marques, obra que Inocêncio diz não ter podido ver. Encadernação recente, com a lombada em material sintético. 3375 — MARQUES (Vasco Costa).- POESIA DOS DIAS ÚTEIS. Publicações Europa-América. Lisboa. 1956. In-8.º de 56-IV págs. B. Segundo livro do Autor, integrado na corrente chamada do segundo neo-realismo, publicado na colecção «Cancioneiro Geral» e ilustrado com quatro desenhos de António Areal. Capa da brochura com uma mancha. 3376 — MARTIN CODAX, MENDIÑO, JOHAN DE CANGAS. [Día das Letras Galegas. 1998]. Edición ó cuidado de Xosé Luis Couceiro Pérez e Lydia Fontoira. Universidade de Santiago de Compostela. [1998]. In-8.º gr. de 188-IV págs. B. Volume dado a lume pelo Departamento de Filoloxía Galega da Universidade de Santiago de Compostela dedicado aos três mais representativos poetas medievais galegos, integrando estudos de Rosario Álvarez e Henrique Monteagudo, Mercedes Brea, Xosé Luís Couceiro Pérez, Elvira Fidalgo, Lydia Fontoura, Clemente López Leizán, Pilar Lorenzo Gradín, Ramón Mariño Paz, Maria Liliana Martínez Calvo, Maria Ester Martínez Eiras e Xavier Varela. 3377 — MARTINHO (Fernando J. B.).- PESSOA E OS SURREALISTAS. Hiena editora. [Lisboa. 1988]. In-8.º gr. de 43-V págs. B. 3378 - ver pág. 46 Estudo sobre uma das múltiplas facetas da obra de Fernando Pessoa, que aparece por bastantes vezes citado em «O Surrealismo em Portugal» de Maria de Fátima Marinho. 3378 — MARTINHO (Virgílio).- FESTA PUBLICA. Frontispício de Mário Cesariny. [Editora Gráfica Portuguesa, Lda. Lisboa. 1958]. In-8.º de 39-I págs. B. Primeiro livro do escritor surrealista Virgílio Martinho, livro integrado na colecção «A Antologia em 1958» organizada por Mário Cesariny, autor da ilustração em separado que o volume apresenta. (ver gravura na pág. 45) 3379 — MARTINHO (Virgílio).- RAINHAS CLÁUDIAS AO DOMINGO. [Edição do «Jornal do Fundão». 1972]. In-8.º gr. de 19-III págs. B. Deste livrinho foram tirados apenas 500 exemplares. Com uma estampa em separado reproduzindo um desenho de Maria Aurélia. Primeira edição. Com a assinatura de Virgílio Martinho. (ver gravura na pág. 45) 3380 — MARTINHO (Virgílio).- RAINHAS CLÁUDIAS AO DOMINGO. Desenhos de Eurico. Contexto, Editora. [1982]. In-8.º gr. oblongo de 38-II págs. B. Livrinho em prosa, publicado em segunda edição na cuidada colecção «Cábulas de Navegação». O autor é por vezes referido por Maria de Fátima Marinho no seu livro «O Surrealismo em Portugal». Tiragem limitada a 1200 exemplares. 3381 — MARTINHO (Virgílio).- RELÓGIO DE CUCO. Editorial Estampa. [Lisboa. 1973]. In-8.º gr. de 85-III págs. B. Virgílio Martinho, segundo palavra inscritas no «Dicionário Cronológico de Autores Portugueses», “Desde muito cedo opositor à ditadura, foi membro activo do MUD Juvenil, o que o levou à prisão. .../... [46] Afirmou-se nos finais dos anos cinquenta como um dos membros dos grupos do nosso tardio Surrealismo, que faziam ponto de encontro nos cafés Gelo e Royal em Lisboa. Nas suas própria palavras, «vive um surrealismo em português com Mário Cesariny, Luiz Pacheco, Manuel de Lima, Herberto Helder, António José Forte, Ernesto Sampaio, João Rodrigues, Helder Macedo, José Carlos Gonzalez, etc.»”,. São muito invulgares os exemplares deste seu «Relógio de Cuco», livro em prosa integrado na colecção «Novas direcções». 3382 — MARTINHO (Virgílio).- RELÓGIO DE CUCO. Contraponto. [Impressão Armazém de Papéis do Sado, Lda. Setúbal. Junho de 1997]. In-8.º peq. de 126-II págs. B. Segunda edição, muito cuidada, com tiragem limitada a 1000 exemplares. Com uma nota de “pertence a Laureano Barros, assinante nº 233”, assinado por Luiz Pacheco. 3383 — MARTINS (Augusto).- BRAGA ANTIGA. Prefácio do Cónego Arlindo Ribeiro da Cunha. Edição de Rosa Martins. 1971. [Oficinas Gráficas de «O Comércio do Porto»]. In-4.º peq. B. Colectânea de pequenos artigos sobre Braga primitivamente publicados no jornal «O Comércio do Porto», acompanhados de interessantes e numerosas fotografias. 3384 — MARTINS (Cabral).- CESÁRIO VERDE OU A TRANSFORMAÇÃO DO MUNDO. Editorial Comunicação. Lisboa. 1988]. In-8.º de 123-I págs. B. Edição muito cuidada, com várias ilustrações. 3385 — MARTINS (Francisco de Assis de Oliveira).- CAMILO CASTELO BRANCO NAS SUAS RELAÇÕES COM J. P. DE OLIVEIRA MARTINS. Introdução, coordenação e notas de... Lisboa. 1970. In-4.º de 92-II págs. B. Com a transcrição de numerosas cartas. Separata da revista “Ocidente”. 3386 — MARTINS (Francisco de Assis de Oliveira).- A EDADE-MÉDIA NA HISTORIA DA CIVILIZAÇÃO. Polemica entre Antero de Quental, J. P. Oliveira Martins e Dr. Julio de Vilhena. Prefaciado e anotado por... 1925. Parceria Antonio Maria Pereira. Lisboa. In-8.º de VIII-193-VII págs. B. “Apresento-vos (...) um mimo intelectual: é a colectânea das peças até agora perdidas duma polémica erudita e instructiva, travada, ha mais de cincoenta annos, entre homens, todos gloriosamente conhecidos nas letras patrias.” Com os retratos dos três polemistas. 3387 — MARTINS (J. P. Oliveira).- O ARTIGO «BANCO» DO DICCIONARIO UNIVERSAL PORTUGUEZ ILUSTRADO. Monographia extrahida do I tomo do vol. II da ENCYCLOPEDIA DAS ENCYCLOPEDIAS, Obra illustrada com muitas centenas de gravuras, redigida pelos principaes escriptores e editada e dirigida por Henrique Zeferino de Albuquerque... Lisboa. Typ. do Diccionario Universal Portuguez. 1887. In-4.º gr. de 147-I págs. B. Primeira edição independente do importante e vasto trabalho de Oliveira Martins integrando o Dicionário acima referido. Muito invulgar. 3388 — MARTINS (J. P. Oliveira).- O BRAZIL E AS COLONIAS PORTUGUEZAS. (Segunda edição; emendada). Lisboa. Livraria Bertrand. 1881. In-8.º de VIII-270-II págs. B. Trabalho dividido em cinco partes: «Formação das colonias na Africa e America», «Negros, assucar e ouro», «O imperio do Brazil», «A Africa portugueza» e «A exploração do continente africano». 3389 — MARTINS (J. P. Oliveira).- CAMÕES, OS LUSIADAS E A RENASCENÇA EM PORTUGAL. Porto. Livraria Internacional de Ernesto Chardron. 1891. In-8.º de XII-324 págs. B. Primeira e muito invulgar edição de um dos importantes trabalhos de Oliveira Martins. Com manchas de acidez e com as capas da brochura com pequenos defeitos. [47] 3396 - ver pág. 49 3390 — MARTINS (J. P. Oliveira).- CARTAS PENINSULARES. Edição posthuma Precedida d’um esboço biographico do auctor por seu irmão Guilherme de Oliveira Martins. Lisboa. Livraria de António Maria Pereira - Editor. 1895. In-8.º de VI-226-II págs. B. O importante «Esboço biographico» de Guilherme de Oliveira Martins termina a págs. 114. Primeira edição. 3391 — MARTINS (J. P. Oliveira).- A CIRCULAÇAO FIDUCIARIA. Memoria apresentada á Academia Real das Sciencias de Lisboa para o concurso aberto em 1878 pela Segunda Classe, Secção de Sciencias Economicas e Administrativas. Lisboa. Typographia da Academia Real das Sciencias. 1883. In-4.º gr. de II-VII-346-V págs. B. Diz-se no “Parecer” que antecede a publicação da obra, depois de largas e muito elogiosas referências, que “Manifesta-se n’este escripto um talento de grande alcance, um estudo consciencioso e profundo do assumpto discutido, vastidão de conhecimentos theoricos e praticos, e uma grande perspicacia na apreciação dos factos”, razões que levaram a que a obra fosse premiada pela Academia Real das Ciências e o seu autor fosse nomeado sócio correspondente da mesma Academia. Raro. Ex-libris heráldico dos Condes do Bonfim. Capas da brochura restauradas; com manchas de acidez. 3392 — MARTINS (J. P. Oliveira).- CORRESPONDENCIA. Prefaciada e anotada por Francisco d’Assis Oliveira Martins. 1926. Parceria António Maria Pereira. Lisboa. In-8.º de XXIII-290 págs. E. Importante conjunto de cartas de Oliveira Martins dirigidas, entre muitos outros, a António Ennes, Bulhão Pato, Ramalho, Luiz de Magalhães, Camilo, António Candido, Anselmo Braancamp, Barros Gomes, Luciano de Castro, Emídio Navarro, Conde de Sabugosa, Jaime de Magalhães Lima, Conde de Arnoso, Carolina Michaelis, D. Carlos, Bento Carqueja, Conde de Casal Ribeiro, Menendez Pelayo, Martins Sarmento. De salientar, pelo seu elevado número e interesse, as cartas dirigidas a Eça de Queiroz. Primeira edição. Encadernação dos editores. 3393 — MARTINS (J. P. Oliveira).- DISPERSOS. Artigos políticos, económicos, filosóficos, históricos e críticos, seleccionados, prefaciados e anotados por António Sergio e Faria de Vasconcelos. Lisboa. Oficinas Gráficas da Biblioteca Nacional. 1923-1924. 2 vols. In-8.º gr. de IV-LXXXVIII-305-I e 324 págs. B. Valioso e extenso prefácio de António Sérgio intitulado: «Oliveira Martins: Impressões sôbre o significado político da sua obra». 3394 — MARTINS (J. P. Oliveira).- AS ELEIÇÕES. Com um estudo-prefácio por F. A. Oliveira Martins. Lisboa. Em Casa da Viuva Bertrand & C.ª 1878. In-8.º gr. de 66-II págs. B. “Decidi-me (...) a publicar num rápido esboço o sistema das minhas ideias sobre a Representação do poder político. Não lhe dei, nem penso dar-lhe o desenvolvimento conveniente, porque é provável que o público português acolha o plano de um modo inteiramente diverso: isto é, com aquele soberano desdem dos que possuem a consciência de quanto valem.” Primeira e bastante rara edição. Exemplar assinado por Luís de Magalhães, do círculo de Oliveira Martins, Antero, Eça e outros. Desconjuntado. 3395 — MARTINS (J. P. Oliveira).- ELEMENTOS DE ANTHROPOLOGIA. (Historia Natural do Homem). Lisboa. Livraria Bertrand. 1880. In-8.º de XIII-200-II págs. E. Este livro obteve grande sucesso editorial no seu tempo, tendo conhecido três edições entre 1880 e 1885. Volume integrado na «Bibliotheca das Sciencias Sociaes». Primeira edição. Boa encadernação da época, com a lombada em chagrin, 3396 — MARTINS (J. P. Oliveira).- ELOGIO HISTORICO DE ANSELMO JOSÉ BRAAMCAMP. [Brasão d’armas] fallecido em XIII de Novembro de MDCCCLXXXV. [Porto. Typographia Occidental. 1887]. In-4.º gr. de 91-I págs. E. Edição de luxo, a primeira, esmeradamente impressa em excelente papel e ilustrada com um primoroso retrato de Anselmo José Braamcamp. Em folha dupla tem ainda um «Schema Genealogico da Familia Braamcamp». O nome de Oliveira Martins aparece no fim da página 78, última da biografia. Encadernação original em cartão, com o título e um brasão na pasta da frente. (ver gravura na pág. 48) [49] 3407 - ver pág. 53 3397 — MARTINS (J. P. Oliveira).- OS FILHOS DE D. JOÃO I. Lisboa. Imprensa Nacional. MDCCCXCI. In-8.º gr. de VII-I-471-I págs. B. Primeira edição de uma das mais estimadas obras do autor, figura cimeira da literatura portuguesa do século passado. Edição esmerada em bom papel de linho, adornada com várias ilustrações de Casanova. 3398 — MARTINS (J. P. Oliveira).- O HELLENISMO E A CIVILISAÇÃO CHRISTAN. Lisboa. Em Casa da Viuva Bertrand & C.ª MDCCCLXXVIII. In-8.º gr. de LIX-I-331-III págs. E. Primeira e muito invulgar edição desta importante obra de Oliveira Martins, que a dedicou “Ao Senhor Anthero de Quental”. Encadernação antiga, com a lombada em pele. 3399 — MARTINS (J. P. Oliveira).- HISTORIA DA CIVILIZAÇÃO IBERICA. Lisboa. Livraria Bertrand. 1879. In-8.º de 288-II págs. B. Primeira edição, a mais estimada e invulgar. Exemplar desconjuntado, com falta da capa posterior e das II págs. finais inumeradas. 3400 — MARTINS (J. P. Oliveira).- HISTORIA DA REPUBLICA ROMANA. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira, editor. [S.d.]. 2 vols. In-8.º gr. de XXXVII-I-454-II e IV-472-II págs. E. “Basta olhar para o catalogo biographico appenso a esta obra para vêr quanto hoje em dia recrudesce por toda a parte o estudo da historia singular do povo romano, historia duplamente interessante como typo e como patrimonio commum a todos nós europeus. Taes motivos fizeram com que, em vez de uma dissertação, o author compozesse uma historia, aproveitando os subsidios que lhe prestava a erudição contemporanea, e recorrendo tambem às fontes inexhauriveis dos escriptores da antiguidade”. Boas encadernações com cantos e lombadas em pele. Com as capas da brochura conservadas. 3401 — MARTINS (J. P. Oliveira).- HISTORIA DE PORTUGAL. Lisboa. Livraria Bertrand. 1879. 2 vols. In-8.º de XIV-II-273-V e 264-II págs. E. Primeira e muito invulgar edição de uma das mais consideradas Histórias de Portugal, cujo sucesso editorial, ao seu tempo, justificou o aparecimento de três edições nos primeiros três anos após a publicação desta. Encadernações da época, com as lombadas em pele. Levíssimos vestígios de traça na margem interior das últimas folhas do 2.º volume. 3402 — MARTINS (J. P. Oliveira).- HISTÓRIA DE PORTUGAL. Edição crítica, com introdução por Isabel de Faria e Albuquerque. Prefácio por Martim de Albuquerque. Imprensa NacionalCasa da Moeda. [1988]. In-4.º de 329-XVII-I págs. B. É a melhor de quantas edições até agora foram publicadas desta «História de Portugal», com o Prefácio de Martim de Albuquerque ocupando as págs. 11 a 80 e a importante «Introdução» de Isabel Faria de Albuquerque estampada de págs. 85 a 206. Com documentos inéditos e várias estampas. 3403 — MARTINS (J. P. Oliveira).- A HISTORIA DE PORTUGAL... e os Criticos da 1.ª Edição. Lisboa. Livraria Bertrand. 1880. In-8.º de 20 págs. B. São muito invulgares os exemplares deste opúsculo do Historiador. 3404 — MARTINS (J. P. Oliveira).- A INGLATERRA DE HOJE. (Cartas de um Viajante). Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira - Editor. 1893. In-8.º gr. de IX-I-257-III págs. B. Interessante panorama de alguns aspectos da vida inglesa do fim do século XIX. Edição original, invulgar. Capa da brochura da frente com pequenos defeitos. [51] 3409 - ver pág. 53 3405 — MARTINS (J. P. Oliveira).- LIRA INTIMA, por Joaquim de Araujo. Porto. Officina Typographica de João Eduardo Alves. 1881. In-8.º de 11-I págs. B. Apreciação de Oliveira Martins ao livro de Joaquim de Araújo, em edição rara, não entrada no comércio como expressamente é declarado. Publicado, segundo nos parece, sem capas da brochura. 3406 — MARTINS (J. P. Oliveira).- OS LUSIADAS. Ensaio sobre Camões e a sua Obra, em relação á Sociedade Portugueza e ao movimento da Renascença. Porto. Imprensa Portugueza, Editora. 1872. In-8.º de 210-II págs. E. Primeira edição de uma das valiosas obras da vasta bibliografia camoniana. Encadernação da época, defeituosa. Assinatura antiga no frontispício. 3407 — MARTINS (J. P. Oliveira).- NAVEGACIONES Y DESCUBRIMIENTOS DE LOS PORTUGUESES ANTERIORES AL VIAJE DE COLON. Conferencia del Sr. D... leída el día 24 de Febrero de 1892. Madrid. Establecimiento Tipográfico «Sucesores de Rivadeneyra impresores de la Real Casa. 1892. In-4.º gr. de 30 págs. E. Muito rara Conferência de Oliveira Martins, lida no «Ateneo de Madrid». Tem, encadernada no fim, a tradução francesa de Alexandre Boutroue desta mesma Conferência, impressa em Paris em 1893, com dedicatória autógrafa do tradutor. Bela encadernação à amador. (ver gravura na pág. 50) 3408 — MARTINS (J. P. Oliveira).- PHEBUS MONIZ. Romance historico portuguez do seculo XVI. Porto. Typographia Commercial. 1867. 2 vols. In-8.º gr. de XVII-I-163-I e 177-III págs. E. em 1. Primeira edição de uma das mais invulgares obras do autor. Com as capas da brochura conservadas, só aparado à cabeça e com boa encadernação com cantos e lombadas em pele, nova. 3413 — MARTINS (J. P. Oliveira).- PORTUGAL EM AFRICA. A Questão colonial - O Conflicto anglo-portuguez. Porto. 1891. In-8.º de XI-I-240 págs. B. Exemplar da edição original, a mais estimada e invulgar. 3414 — MARTINS (J. P. Oliveira).- PORTUGAL NOS MARES. Ensaios de critica, historia e geographia. Lisboa. Livraria Bertrand. 1889. In-8.º de XVI-249-VII págs. E. Primeira edição, muito invulgar. Do Índice: «Commercio Maritimo Portuguez»; «A Liberdade do Corso»; «Os Roteiros da India»; «A Segunda Viagem de Vasco da Gama a Calicut»; «A Marinha Portugueza na era das Conquistas»; «Fernão de Magalhães»; «Godinho de Eredia e Pescarias Nacionaes». Encadernação com a lombada em pele, da época. 3415 — MARTINS (J. P. Oliveira).- O PRINCIPE PERFEITO. Precedido de uma introducção ácerca do complemento e plano geral da obra por Henrique de Barros Gomes. Lisboa. Parceria Antonio Maria Pereira. 1896. In-4.º de VI-268-XXV-I págs. B. É a primeira edição desta obra proeminente da bibliografia histórica portuguesa, impressa em bom e encorpado papel, com um finíssimo retrato de Oliveira Martins gravado em chapa de aço e ainda com várias gravuras intercaladas nas páginas do texto. De assinalar a importancia do texto inicial de Henrique de Barros Gomes. Muito invulgar. Com a lombada descolada. 3416 — MARTINS (J. P. Oliveira).- PROJECTO DE LEI DE FOMENTO RURAL, apresentado á Camara dos Senhores Deputados na sessão de 27 de Abril de 1887. Lisboa. Imprensa Nacional. 1887. In-8.º gr. de 155-III págs. B. 3409 — MARTINS (J. P. Oliveira).- POLITICA E ECONOMIA NACIONAL. Porto. Magalhães & Moniz, Editores. 1885. In-8.º gr. de XXXI-278-II págs. B. Obra repartida nos seguintes capítulos: I. «Política»; II. «Economia Metropolitana»; III. «Marinha e Colonias». Primeira edição. Invulgar. (ver gravura na pág. 52) O Projecto de Lei vem antecedido de um importante relatório onde Oliveira Martins dá conta do estado lastimoso em que se encontrava o mundo rural português, dizendo designadamente: “Exporei á camara o que dizem os differentes depoimentos sobre questões graves que se referem ao regimen do trabalho, á emigração, ao mercado dos capitaes e ao valor da propriedade. Os dados recolhidos (...) seriam o bastante, parece-me, para se formar uma idea nitida do estado em que se encontra o paiz, estado que me parece contrastar de um modo gravissimo com aquelle que se afigura a muitas pessoas que não olham alem do perimetro da capital.” Raro. 3410 — MARTINS (J. P. Oliveira).- PORTUGAL CONTEMPORANEO. Lisboa. Livraria Bertrand. 1881. 2 vols. In-8.º gr. de XV-I-411-V e IV-466-IV-6 págs. E. 3417 — MARTINS (J. P. Oliveira).- QUADRO DAS INSTITUIÇÕES PRIMITIVAS. Lisboa. Livraria Bertrand. 1883. In-8.º de XII-308-VI págs. B. 3411 — MARTINS (J. P. Oliveira).- PORTUGAL CONTEMPORANEO. (Segunda edição; emendada) Lisboa. Livraria Bertrand. 1883. 2 vols. In-8.º gr. de XXII-431-III e IV-467-V págs. B. 3418 — MARTINS (J. P. Oliveira).- A QUESTÃO DO CONVENIO. Discursos pronunciados nas Sessões de 6 e 7 de Fevereiro pelo Deputado... Lisboa. Imprensa Nacional. 1893. In-8.º gr. de 44 págs. B. Um dos trabalhos mais notáveis do autor e uma das mais fortes caricaturas da história política do seu tempo. Primeira edição, integrada na «Bibliotheca das Sciencias Sociaes» de Oliveira Martins. Só aparados à cabeça e com encadernações com as lombadas em pele, da época. Segunda edição, emendada, integrada na «Bibliotheca das Sciencias Sociaes». 3412 — MARTINS (J. P. Oliveira).- PORTUGAL E O SOCIALISMO. Exame constitucional da Sociedade Portugueza e sua reorganisação pelo Socialismo. Lisboa. 1873. [Imprensa de Sousa Neves]. In-8.º de 334-IV págs. E. Trabalho estimado e invulgar nesta sua primeira edição, dividido em quatro Livros: «A Familia», «A Propriedade», «A Justiça» e «O Estado». Com falta das capas da brochura e defeito na margem lateral das primeira folhas. Rara primeira edição destes importantes discursos com interesse para a história do estado das Finanças de Portugal ao tempo das intervenções de Oliveira Martins. Capas da brochura com pequenas imperfeições “Este livro é o complemento natural e necessario da Theoria do Socialismo. Sem uma definição precisa do caracter da Revolução dentro do movimento evolutivo das sociedades, a theoria ficaria incompleta; e sem a verificação pratica do modo real e effectivo porque uma doutrina póde actuar sobre uma sociedade, o merecimento real d’essa doutrina seria menos perceptivel ao vulgar dos espiritos para quem não é sempre facil deduzir as consequencias das permissas, dar á lei a objectividade do facto, transferir uma questão do terreno pratico das tradições, dos costumes das instituições. (...)” Primeira e muito invulgar edição desta importante obra de Oliveira Martins. Encadernação com a lombada em pele, da época. Um pouco aparado. 3419 — MARTINS (J. P. Oliveira).- AS RAÇAS HUMANAS E A CIVILISAÇÃO PRIMITIVA. Lisboa. Livraria Bertrand, 1881. 2 vols. In-8.º de LXXVIII-243-III e 261-III-16 págs. E. [53] [54] Obra inovadora para os conhecimentos etnológicos da época e marcante na vasta bibliografia de Oliveira Martins. Primeira edição, muito invulgar. Boas encadernações com cantos e lombadas em pele, novas, com as capas da brochura do primeiro volume conservadas e só aparados à cabeça. 3420 — MARTINS (J. P. Oliveira).- O REGIME DAS RIQUEZAS. (Elementos de Chrematistica). Lisboa. Livraria Bertrand. 1883. In-8.º de XXVI-219-III págs. E. Primeira edição da obra, dividida nos seguintes capítulos: «A Natureza», «O Trabalho», «A Circulação», «A Consolidação» e «A Concorrencia». Integrada na «Bibliotheca das Sciencias Sociaes». Dedicatória de Oliveira Martins para Miguel de Bulhões assinada “O A.” Encadernação simples, mas com as capas da brochura preservadas e só de leve aparado à cabeça. Com alguns sublinhados. 3421 — MARTINS (J. P. Oliveira).- A REORGANISAÇÃO DO BANCO DE PORTUGAL. Porto. Typographia Occidental. 1877. In-8.º de 57-I págs. B. Invulgar trabalho de Oliveira Martins, publicado sem o seu nome. 3422 — MARTINS (J. P. Oliveira).- SYSTEMA DOS MYTHOS RELIGIOSOS. 2.ª edição. 1922. Lisboa. Parceria Antonio Maria Pereira - editor. 1895. In-8.º gr. de XIX-I-361-I págs. B. Obra original na bibliografia portuguesa da especialidade e importante da rica bibliografia do autor. Capa da brochura defeituosa. 3423 — MARTINS (J. P. Oliveira).- TABOAS DE CHRONOLOGIA E GEOGRAPHIA HISTORICA. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira, Editor. [S.d.]. In-8.º de XLIII-I-449-III págs. E. Valioso e minucioso quadro dos mais importantes acontecimentos históricos verificados ao longo do tempo e em todos os países, pouco frequente nesta sua edição original. Encadernação dos editores. 3424 — MARTINS (J. P. Oliveira).- TEOPHILO BRAGA E O CANCIONEIRO E ROMANCEIRO GERAL PORTUGUEZ. Porto. Imprensa Popular de J. L. de Sousa. 1869. In-8.º gr. de 47-I págs. B. Trabalho constitutivo do nº 2 da «Revista Critica de Litteratura Moderna». Muito raro. Valorizado com uma das raras dedicatórias autógrafas do autor. 3425 — MARTINS (J. P. Oliveira).- TEOPHILO BRAGA E O CANCIONEIRO E ROMANCEIRO GERAL PORTUGUEZ. Porto. Imprensa Popular de J. L. de Sousa. 1869. In-8.º gr. de 47-I págs. B. Outro exemplar da mesma obra e edição, este sem dedicatória. Assinatura antiga no frontispício. 3426 — MARTINS (J. P. Oliveira).- THEORIA DO SOCIALISMO. Evolução politica e economica das sociedades na Europa. Lisboa. 1872. In-8.º de 408-II-II págs. E. Primeira edição, muito invulgar. Modestamente encadernado. 3427 — MARTINS (J. P. Oliveira).- A VIDA DE NUN’ALVARES. Historia do estabelecimento da dynastia de Aviz. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira - Editor. MDCCCXCIII. In-4.º de 469-III págs. E. É a primeira e mais bela edição de uma das mais estimadas obras de Oliveira Martins, impressa em bom papel e enriquecida com desenhos de Casanova. Valorizado com uma das raras dedicatórias do autor, esta “Ao seu querido amigo Antonio Candido”, eminente orador. Encadernação dos editores, esfolada. Capas da brochura conservadas. 3428 — MARTINS (José Tomás de Sousa).- A FEBRE AMARELLA IMPORTADA PELA BARCA IMOGENE EM 1879. Por J. T. de Sousa Martins. Lisboa. Typographia Portugueza. 1880. In-4.º peq. de 262 págs. B. Trabalho de grande importância para a história dos casos de febre amarela ao tempo ocorridos em Portugal, da autoria de um dos mais venerados nomes da medicina portuguesa do século XIX. [55] 3429 - ver pág. 57 3429 — MARTINS (José Tomás de Sousa).- LIÇÕES DE PATHOLOGIA GERAL E SEMIOLOGIA, compiladas e publicadas por Décio Sanches Ferreira e Antonio Barbosa, Terceiranistas de Medicina. Lisboa. Officina de Estevão Nunes & Filhos. 1900. In-4.º gr. de XVI-401-I págs. E. 3436 — MARTINS (José V. de Pina).- UM GRANDE PORTUGUÊS: D. MANUEL II, ATRAVÉS DE ALGUNS LIVROS, SÉCULOS XV E XVI, DA SUA BIBLIOTECA. Lisboa. Fundação da Casa de Bragança. M.CM.LXXX.IX. In-4.º de 235-V págs. B. Excelente publicação póstuma das Lições de Sousa Martins, em muito esmerada edição de 100 exemplares numerados, em papel couché, sendo este o seu primeiro e cremos que único volume publicado. Encadernação própria em percalina vermelha, com dizeres dourados e um medalhão a prata, em relevo, com o busto do insigne médico Sousa Martins. (ver gravura na pág. 56) Trata-se de uma criteriosa selecção de 58 valiosas e raríssimas obras constantes do modelar trabalho bibliográfico «Livros Antigos Portugueses», cujos dois primeiros volumes foram redigidos por D. Manuel II. O estudo introdutório de José V. de Pina Martins ocupa as págs. 11 a 24. Com numerosos fac-símiles de portadas. 3430 — MARTINS (José V. de Pina).- L’HUMANISME PORTUGAIS (1500-1580) ET L’EUROPE. Exposition Bibliographique à la Bibliothèque Municipale. Tours. 1978. In-4.º de 123-III págs. B. 3437 — MARTINS (José V. de Pina).- L’UTOPIE. Catalogue de l’Exposition Bibliographique au Centre Culturel Portugais (Paris 24. XI-9. XII. 1977). Fondation Calouste Gulbenkian. Centre Culturel Portugais. Paris. 1977. In-4.º de 61-I págs. B. 3431 — MARTINS (José V. de Pina).- JEAN PIC DE LA MIRANDOLE. Un Portrait inconnu de l’Humanisme. Une édition trés rare de ses Conclusiones. Presses Universitaires de France. Paris. M.DCCCC.LXXVI. In-fólio de 197-III págs. B. 3438 — MARTINS, S. J. (Mário).- ALEGORIAS, SÍMBOLOS E EXEMPLOS MORAIS DA LITERATURA MEDIEVAL PORTUGUESA. Lisboa. 1975. In-4.º peq. de 316-IV págs. B. Trata-se do catálogo desta importante exposição bibliográfica, com introdução, bibliografia e notas do Prof. Pina Martins. Edição do Centro Cultural Português de Paris, da Fundação Gulbenkian. Com estampas em folhas à parte. Muito bela e luxuosa edição, impressa em excelente papel e ilustrada com retratos de Jean Pic de la Mirandole e fac-símiles de portadas e folhas de livros quinhentistas de sua autoria, impressos em papel couché. Edição total confinada a 555 exemplares em várias qualidades de papel. Este tem uma folha em separado com a indicação de que o exemplar pertence à “Tirage G) - Cent quatre-vingt dix-neuf exemplaires sur papier vergé Chef-d’œuvre 140 grs.” e uma expressiva dedicatória de Pina Martins para Laureano Barros. 3432 — MARTINS (José V. de Pina).- OS LUSÍADAS. 1572-1972. CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO BIBLIOGRÁFICA, ICONOGRÁFICA E MEDALHÍSTICA DE CAMÕES. Prefácio de Manuel Lopes de Almeida. Introdução, Selecção e Notas Bibliográficas por José V. de Pina Martins. Lisboa. Imprensa Nacional - Casa da Moeda. 1972. In-4.º gr. de XXXIV-565-I págs. B. Notável catálogo da grandiosa exposição bibliográfica camoniana realizada na Biblioteca Nacional, documentado com inúmeras reproduções de portadas de edições de «Os Lusiadas» e de outras obras de Camões em edições portuguesas e em versões estrangeiras, sendo de assinalar também os numerosos retratos de Camões reproduzidos. Competentes e minuciosas notas bibliográficas do Prof. Pina Martins a cada uma das peças expostas. Com falta do Suplemento. 3433 — MARTINS (José V. de Pina).- SÁ DE MIRANDA AND THE RECEPTION OF A REVIVED DOLCE STIL NUOVO IN THE SIXTEENTH CENTURY. [1985]. In-8.º gr. de 10 págs. B. Estudo publicado em reduzida separata do volume I de «Portuguese Studies». Dedicatória do punho do autor para Laureano Barros. 3434 — MARTINS (José V. de Pina).- SÁ DE MIRANDA E A CULTURA DO RENASCIMENTO. I. Bibliografia. Lisboa. 1972. [Oficinas Gráficas da Livraria Cruz. Braga]. In-fólio de 506-II págs. B. Um dos mais notáveis e eruditos trabalhos bibliográficos portugueses, exaustivamente desenvolvido e ilustrado com avultado número de reproduções de portadas, frontispícios e gravuras de livros antigos, manuscritos, etc. Edição confinada a 777 exemplares, estando este por assinar. 3435 — MARTINS (José V. de Pina).- O “TRATADO DE CONFISSOM” E OS PROBLEMAS DO LIVRO PORTUGUÊS NO SÉCULO XV. Lisboa. 1974. In-4.º gr. de 129-I págs. B. Excelente trabalho de investigação bibliográfica publicado por ocasião do 5.º Centenário do nascimento de Thomas More, enriquecido com numerosas reproduções de portadas, retratos, registos tipográficos, etc. Trabalho de marcada importância e estima, adornado de várias estampas nas páginas do texto. 3439 — MARTINS (Rocha).- D. CARLOS. História do seu Reinado. Edição do Autor. Composto e impresso nas Oficinas do “ABC”. MCMXXVI. In-fólio de VIII-603-I págs. E. Obra das mais interessantes e estimadas do autor, numa cuidada edição de grande porte, ilustrada com centenas de gravuras nas páginas do texto e em folhas à parte, sendo algumas destas em tricromia. Encadernação inteira em pele azul, coçada. 3440 — MÁRTIRES, 1.º (Fr. Bartolomeu dos).- CATECHISMO // DE DOCTRINA // CHRISTIANA, Y DE PRACTICAS // SPIRITVALES SOBRE LAS DOMINICAS DEL // Aduiento, y Quaresma, y sobre todas las Fiestas principales del año, ordenado // por Don Fray Bartholome de los Martyres, Arçobispo y Señor de la Ciudad // de Braga, &c. traduzido de lengua Portuguesa, en lengua Castellana, por el pa- // dre Fray Manuel Rodriguez Lusitano, Lector de Theologia, y Diffinidor de la // Prouincia de Sanctiago, de la regular obseruancia de nuestro padre Sant // Francisco, muy provechoso, no solamente para Predicadores, Con- // fessores, Rectores, y Curas, mas aun para qualquiera Christiano // pues en el se declaran con spiritu llano y deuoto // los principales mysterios de // nuestra fé. // Dirigido à Iesu Christo hijo de Dios Verdadero Author // de la misma Fé. // [gravura em madeira] // CON PRIVILEGIO. // En Salamanca en casa de Diego Cussio. // Año de. 1602. In-8.º gr. de XII págs. prels. inums., 381 nums. e VII inums. finais. E. Rara edição castelhana do alvorecer do século XVII da obra de Frei Bartolomeu dos Mártires, cremos que a terceira da sua ordem geral. Exemplar completo, mas com cortes de traça marginais e algumas manchas de água, antigas, em algumas das últimas folhas; encadernação em pergaminho, da época, não recuperável. Assinatura de posse, da época, na folha de rosto. 3441 — MARTIRES, 2.º (Fr. Bartolomeu dos).- AVE MARIA. // BANQUETE // ESPIRITUAL, // VOLUNTARIO, E GRATUITO, // Em favor das Almas do Purgatorio, // e de todo o Fiel Christaõ, // C. D. O. // Á SEMPRE EXCELSA VIRGEM, // Imperatriz Soberana // MARIA MÃY DE DEOS // Venerada no seu Santissimo Rosario, // POR // Fr. BARTHOLOMEU // DOS MARTYRES, // Eborense... // QUARTA IMPRESSAÕ // Novamente correcta, e emendada. // Dado á luz // PELO PADRE // Fr. FRANCISCO DA EXPECTAÇAÕ // ... // LISBOA: // Na Offic. de ANTONIO VICENTE DA SILVA. // Anno de MDCCLXI. In-8.º de XXXII-630 págs E. Importante trabalho acerca do precioso e mais antigo incunábulo português, impresso em Chaves. Tiragem reduzida. É a quarta edição da obra, registada por Inocêncio, que diz: “Commemoro aqui esta obra (hoje de todo [57] [58] .../... esquecida, apezar das suas quatro edições) para prevenir equivocos futuros, pois que pessoas menos attentas, enganadas pela similhança dos nomes, a têem confundido com as do Arcebispo de Braga, julgando ser ella producção do insigne prelado.” Boa encadernação inteira em pele, da época, com ferros dourados na lombada, mas com alguns defeitos. 3442 — [ANA HATHERLY]. MASOCH (Leopold von Sacher).- A VÉNUS DE KAZABAÏKA. Edição de Fernando Ribeiro de Mello. [Tipografia Lousanense. 1966]. In-8.º de 215-I págs. B. Tradução integral de Anna Hatherly de uma das mais célebres obras de Leopold Masoch, escritor de que derivou o nome masoquismo, que, segundo o Dicionário de Morais, é a “Perversão sexual que leva certos indivíduos a encontrar prazer erótico nas violências e actos de crueldade exercido por outro em si próprio”, definição esta transcrita no prefácio de Júlio Moreira. Colaboração Gráfica de António Sena. Com reproduções fotográficas impressas em papel couché. 3443 — MATEUS (Maria Helena Rita).- POESIAS DE JORGE DE AGUIAR E DE JORGE DE RESENDE, E DUAS COMPOSIÇÕES DE JOÃO ROIZ DE CASTELO BRANCO. Lisboa. 1969. In-4.º peq. de 102-II págs. B. Reduzida separata da «Revista da Faculdade de Letras» de Lisboa. 3444 — MATOS (Armando de).- O CARRO DE BOIS AMARANTINO. Pôrto. 1940. In-4.º de 13-I págs. B. Estudo etnográfico ilustrado, em edição de 200 exemplares tirados em separata do Boletim «Douro-Litoral». 3445 — MATOS (Armando de).- PEDRAS DE ARMAS DE PORTUGAL. Edição de Fernando Machado & Cª, Lda. Porto. [1947]. In-4.º gr. de 563-V págs. E. Importante elemento para o estudo da heráldica e genealogia portuguesas, especialmente no que respeita à província do Minho. Edição cuidada, enriquecida com numerosas fotogravuras de pedras de armas. Tiragem limitada a 750 exemplares numerados. Encadernação editorial inteira em pele, com dourados e ferros a seco. 3446 — MATOS (Armando de).- O VALOR ETNOGRÁFICO DAS PORTAS. Pôrto. 1940. In-4.º de 16 págs. B. Estudo ilustrado muito curioso, publicado em reduzida separata do Boletim «Douro-Litoral». 3447 — MATOS (João Xavier de).- RIMAS // DE // JOÃO XAVIER // DE MATOS // ENTRE OS PASTORES // DA ARCADIA PORTUENSE // ALBANO ERITHREO // DEDICADAS Á MEMORIA // DO GRANDE // LUIZ DE CAMÕES // PRINCIPE // DOS POETAS PORTUGUEZES // DADAS Á LUZ // POR // CAETANO DE LIMA // E MELLO // [bonita vinheta aberta em madeira] // PORTO // Na Officina de CLAMOPIN DURAND, // Grouteau, e Companhia. Anno de 1773. In-8.º de VI-312-II págs. E. Inocêncio, que ocupou algumas páginas do seu Dicionário com João Xavier de Matos, diz que não “poderia ser considerado como insignificante versejador quem, como elle, mereceu os encomios não suspeitos de Bocage. Ha entre os seus sonetos alguns excellentes, e as eclogas e canções são em geral bem escriptas”; “Gosou no seu tempo de uma voga e celebridade talvez superiores em muito ao que valia; mas que é tão incongruente, como o esquecimento e desprezo em que hoje é tido.” Segunda edição, muito invulgar. Encadernação inteira em pele, da época. 3448 — MATOS (João Xavier de).- RIMAS // DE // JOÃO XAVIER // DE MATOS // ENTRE OS PASTORES // DA ARCADIA PORTUENSE // ALBANO ERITHREO // DEDICADAS Á MEMORIA // DO GRANDE // LUIZ DE CAMÕES // ... // DADAS Á LUZ // POR // CAETANO DE LIMA E MELLO // ... // Terceira Impressão. // LISBOA // NA REGIA OFFICINA TYPOGRAFICA. 1782-1783. 3 vols. In-8.º de IV-312-II, VI-362-VI e VI-271-XI págs. E. Edição muito invulgar. Bem executadas encadernações inteiras em pele, à antiga. Ex-libris de Áulo Gélio Severino Godinho. [59] 3450 - ver pág. 61 3449 — MATOS (Lygia Maria da Câmara d’Almeida).- A POESIA MODERNISTA EM PORTUGAL. (Ensaio). Coimbra. 1947. In-4.º de 47-I págs. B. Separata dos «Estudos», órgão do C.A.D.C. Ocupa-se de Fernando Pessoa, Sá-Carneiro, José Régio, Alberto de Serpa, Miguel Torga, Almada, etc. 3450 — MATOS (Nelson de).- AS AVENTURAS DO MAJOR BENTO. [Edição do «Jornal do Fundão», composta e impressa nas suas oficinas em Novembro-Dezembro de mil novecentos e setenta e dois]. In-8.º gr. de 22-II págs. B. O opúsculo abre com a transcrição de um texto de Herberto Helder e tem dedicatória impressa “ao vítor, ao virgílio, ao forte, à edna”. Ilustração em separado de Fausto Boavida. Tiragem confinada a 500 exemplares. (ver gravura na pág. 60) 3451 — MATOS (Norton de).- A NAÇÃO UNA. Organização Política e Administrativa dos Territórios do Ultramar Português. Paulino Ferreira, Filhos, Lda. Lisboa. [1953]. In-8.º gr. de LVI-335-III págs. B. Trabalho importante e motivo de grande polémica aquando da sua candidatura ao prémio Abílio Lopes do Rego sobre administração colonial. Prefácio do Prof. Egas Moniz e discurso do Prof. Barbosa de Magalhães. 3452 — MATOS (Ricardo Pinto de).- MANUAL BIBLIOGRAPHICO PORTUGUEZ DE LIVROS RAROS, CLASSICOS E CURIOSOS. Coordenado por ... Revisto e prefaciado pelo snr. Camillo Castello Branco. Porto. Livraria Portuense - Editora. 1878. In-4.º de XII-582 págs. B. Trabalho clássico da Bibliografia Portuguesa, sucinto mas sempre de proveitosa consulta, estimado e muito pouco frequente nesta sua primeira edição. O prefácio de Camilo vem estampado de págs. VII a X. Com pequena anotação a tinta na folha de guarda. 3453 — MATTOSO (José).- IDENTIFICAÇÃO DE UM PAÍS. Ensaio sobre as origens de Portugal. 1096-1325. 2ª edição. 1985. Editorial Estampa. Lisboa. 2 vols. In-8.º gr. de 459-III e 324-IV págs. B. “Este livro nasce de uma insatisfação: a de não encontrar na historiografia portuguesa actual respostas para muitas interrogações que a moderna ciência histórica não pode deixar de colocar. Tentei dar as minhas e coordená-las num conjunto que constituísse uma visão global da História de Portugal durante os seus dois primeiros séculos”. 3454 — McMURTRIE (Douglas C.).- O LIVRO. Impressão e fabrico. Tradução de Maria Luísa Saavedra Machado. Prefácio e notas de Jorge Peixoto. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa. [1969]. In-4.º peq. de XII-604-II págs. B. “A quem se dirige fundamentalmente a presente obra? Por certo que, em primeiro lugar, a todos aqueles que lidam mais de perto com os livros, como bibliotecários, livreiros, etc., mas, em segundo lugar, aos que necessitam de os conhecer, como chave para entender os aspectos vários de uma época ou de um acontecimento.” Trabalho valorizado com um vasto conjunto de ilustrações. Edição original, esgotada. 3455 — MEDINA (Miguel).- ESBOÇOS. Lisboa. 1999-2001. [Edição da Câmara Municipal de Lisboa]. 2 vols. In-4.º gr. de 246-II e 241-III págs. B. “Antifascistas relatam as suas experiências nas prisões do fascismo”. Entrevistas conduzidas por Miguel Medina. Entrevistados: Carlos Aboim Inglez, Carlos Marques, Diana Andringa, Henrique Espírito Santo, José Morais e Castro, José Vitoriano, Margarida Tengarrinha, Nuno Teotónio Pereira, Octávio Pato, Vasco Lourenço, Veríssima Ramos Rodrigues, Carlos Brito, Carlos Costa, Daniel Cabrita, Domingos Abrantes, Fernando Blanqui Teixeira, Jaime Serra, José Lamego, Josué Martins Romão, Ludgero Pinto Basto, Manuel Antunes da Fonseca (Mário Castrim), Maria da Piedade Morgadinho, Pedro Ramos de Almeida, Sérgio Vilarigues e Urbano Tavares Rodrigues. Ilustrações de Luís Rodrigues. [61] 3460 - ver pág. 63 3456 — MEIRELES (Cecília).- ANTOLOGIA POÉTICA. Escolha e comentários de Francisco da Cunha Leão e David Mourão Ferreira. Guimarães Editores. [Lisboa. 1968]. In-4.º peq. de 205-III págs. B. Excelente antologia integrada na «Colecção Poesia e Verdade». 3457 — MEIRELES (Cecília).- OBRA POÉTICA. Rio de Janeiro, Editôra José Aguilar Ltda. 1958. In-8.º gr. de LXXXVIII-II-1093-III págs. E. Boa edição em papel bíblia, contendo alguns inéditos, integrada na «Biblioteca Luso-Brasileira». Além da Obra Poética integra: Introdução Geral. Poesia do Sensível e do Imaginário, por Darcy Damasceno; Fortuna Crítica, apreciações de Mário de Andrade, Osmar Pimentel, Cunha Leão, José Paulo Morteira da Fonseca, Menotti del Picchia, Nuno de Sampaio, Paulo Rónai e Murilo Mendes; Epílogo, de João Gaspar Simões. Tem ainda numerosas fotografias e xilogravuras de Graciela Fuensalida. Encadernação editorial, um pouco cansada. 3458 — MEIRELES (Cecília).- SOLOMBRA. Livros de Portugal. Rio de Janeiro. [Êste livro acabou-se de imprimir em Outubro de 1963 na Casa Portuguesa de Lisboa para a Editôra Livros de Portugal, S.S. do Rio de Janeiro]. In-4.º de 63-III págs. B. Luxuosa edição de um belo livro de poesia de um dos grandes nomes da Literatura Brasileira contemporânea, livro que ostenta quatro belas reproduções monocrómicas de pinturas de Júlio Pomar. 3459 — MEIRELES (Cecília).- VAGA MÚSICA. Pongetti. [S.l.n.d.]. In-8.º gr. de 197-III págs. B. Primeira e rara edição de uma das importantes obras de Cecília Meireles, nome refulgente da poesia brasileira do século XX. Com um seu retrato desenhado por Arpad Szenes. 3460 — MEYRELLES (Isabel).- O ROSTO DESERTO de isabel meyrelles traduzido para português por natália correia e uma ODE A OUTROS E A MARIA HELENA VIEIRA DA SILVA de mário cesariny de Vasconcelos traduzida para francês por isabel meyrelles com um desenho de artur cruzeiro seixas. [S.l.n.d.] In-8.º de 72-VI págs. B. Para além do desenho surrealista de Cruzeiro Seixas, o livro apresenta ainda dois pormenores impressos em página inteira do referido desenho. Maria de Fátima Marinho no seu estudo sobre «O Surrealismo em Portugal», refere várias vezes o nome de Isabel Meyrelles e na pág. 89 a aponta como “escultora e poeta também ligada ao surrealismo, a viver na altura em Paris”. (ver gravura na pág. 62) 3461 — MEIRELES (Maria Adelaide).- OS LIVREIROS NO PORTO NO SÉCULO XVIII. Produção e Comércio. Associação Portuguesa de Livreiros Alfarrabistas. Porto. 1995. In-4.º gr. de 62-II págs. B. Trabalho de grande mérito pelas novas informações trazidas ao conhecimento da matéria proposta, da autoria da Drª Maria Adelaide Meireles, ao tempo bibliotecária-arquivista da Biblioteca Pública Municipal do Porto, feito a convite da Associação Portuguesa de Livreiros Alfarrabistas e por esta publicado por ocasião da sua 3.ª Feira Internacional de Livreiros Alfarrabistas realizada nesta cidade do Porto. Edição cuidada, profusamente ilustrada com reproduções de portadas de livros antigos, páginas e documentos inéditos, em restrita tiragem de 1000 exemplares. Apresentação do Dr. Luís Cabral, ao tempo director da referida Biblioteca. 3462 — OS MELHORES CONTOS AMERICANOS. Primeira série. Traduzidos do inglês por Fernando Pessoa, Tomaz Kim e João de Oliveira. Selecção e prefácio de João Gaspar Simões. Portugália Editora. Lisboa. [1943]. In-8.º de 408-VIII págs. B. Volume aparecido na colecção «Antologias Universais». [63] 3467 - ver pág. 65 3463 — AS MELHORES PÁGINAS DA LITERATURA PORTUGUESA. Sociedade Editorial e Livreira, Lda. Lisboa. [S.d.]. 4 obras ou vols. In-8.º B. Volumes dedicados a «António Vieira», «Fialho de Almeida» e «Teófilo Braga», todos com Introdução, selecção de textos e notas por A. do Prado Coelho e «Luís de Camões», com Introdução, selecção de textos e notas por José Régio. 3464 — [MELO (António Augusto Teixeira de)].- NEM TANTO AO MAR NEM TANTO A TERRA, ou a justa apreciação do Casamento por contracto civil por Um Advogado. Porto: Typographia do Commercio. 1865. In-8.º gr. de 18 págs. B. O nome do autor, natural de Moreira de Rei, é desvendado por Martinho Augusto da Fonseca no seu livro «Subsidios para um Diccionario de Pseudonymos». 3465 — MELO (António Homem de) [TOY].- AS CANTIGAS DO TOY. [Montijo. 1940]. In4.º de XII págs. B. Curiosa edição executada ao gosto dos antigos folhetos de cordel, com várias vinhetas em madeira e a vera Efígie do Toy, quando por Coimbra andava, da autoria de João Carlos. A capa da brochura apresenta uma interessante vista de Coimbra executada pelo mesmo artista. Muito invulgar. 3466 — MELO (Francisco de Pina e de).- BALANÇA // INTELLECTUAL, // EM QUE // Se pezava o merecimento // DO // VERDADEIRO // METHODO DE ESTUDAR; // QUE // AO ILLUSTRISSIMO // E EXCELLENTISSIMO SENHOR // MARQUEZ // DE ABRANTES // OFFERECE // FRANCISCO DE PINA // E DE MELLO // ... // LISBOA: // Na Officina de MANOEL DA SILVA, // M.D.CC.LII. In-8.º gr. de VIII-238-II págs. E. Escreveu Inocêncio que “Esta obra teve a infelicidade (que muitas vezes acontece n’estes casos) de desagradar a ambos os partidos.” Da polémica causada pelo aparecimento da obra de Verney. Muito pouco frequente. Encadernação inteira em pele, da época, danificada. 3467 — MELO (D. Francisco Manuel de).- APOLOGOS // DIALOGAES, // COMPOSTOS // PER // D. FRANCISCO MANOEL // DE MELLO, // VARAM DIGNO DAQUELLA ESTIMAC,AM, // que o mundo, em quanto vivo, fez da sua pessoa, & depois // de morto conserva ao seu nome. // OBRA POSTHUMA, // & a mais Politica, Civil & Gallante, que fez seu Author. // OFFERECIDA AO PRECLARISSIMO SENHOR // D. ANTONIO ESTEVAM // DA COSTA, // Armador mór de S. Magestade, &c. // PER // MATHIAS PEREYRA DA SYLVA. // [vinheta ornamental] // LISBOA OCCIDENTAL, // Na Officina de MATHIAS PEREYRA DA SYLVA, // & JOAM ANTUNES PEDROZO. // M.DCC.XXI. In-4.º de XX págs. prels. inums. e 464 nums. E. Esmerada composição e impressão, decorada de letras capitais de fantasia, cabeções de enfeite e florões de remate em gravuras abertas em madeira. O texto compreende os Apologos: «Relogios Falantes», «Escritorio Avarento», «Visita das Fontes» e «Hospital das Letras». Obra clássica estimada e MUITO RARA NESTA EDIÇÃO ORIGINAL. Com alguns pequenos cortes de traça marginais. Encadernação inteira de pergaminho, da época, com defeitos. Valiosa dedicatória autógrafa de Edgar Prestage, o grande estudioso das Obras de D. Francisco Manuel de Melo, “Ao incansavel defensor da fé Catolica da Igreja de Deus - P. Correia Marques. of. seu admirador e amigo Edgar Prestage. 17 /X / 1946”. (ver gravura na pág. 64) 3468 — MELO (D. Francisco Manuel de).- APOLOGOS DIALOGAES. Escriptorio. 147 - Rua dos Retrozeiros - 147. Lisboa. 1900. 3 vols. In-8.º de 134-131-I e 130 págs. B. Uma das obras integradas na prestimosa «Bibliotheca de Classicos Portuguezes» dirigida por Melo de Azevedo, a quem se deve a publicação de numerosas obras ao tempo inacessíveis. [65] 3469 — MELO (D. Francisco Manuel de).- CARTA // DE GVIA // DE // CASADOS. // PERA QVE PELLO // caminho da Prudencia se acerte // com a Casa do Descanso. // A HVM AMIGO. // POR D. FRANCISCO // MANVEL. // Segunda Impressaõ. // LISBOA. // Com todas as licenças necessarias. // Na Officina de Antonio Craes- // beeck de Mello. Impressor de // S. ALTEZA. An. 1665. In-12.º de X-249-III págs. E. Raríssima segunda edição de um dos importantes e estimados livros clássicos portugueses e a primeira obra que o autor publicou em português. O exemplar, com encadernação em pergaminho, da época, encarquilhada, apresenta os seguintes defeitos: tem no fim a folha de “Licenças” com falta de texto e reforçada pelo verso; ratado o ângulo inferior das primeiras folhas, sem ofensa do texto; corte de traça na margem superior de muitas folhas. 3470 — MELO (D. Francisco Manuel de).- CARTA DE GVIA DE CASADOS. Para que pello caminho da prudencia se acerte com a casa do descanso. A HVM AMIGO. por D. Francisco Manuel. Em Londres: Na Officina de T. C. Hansard... 1820. In-8.º de XXVI-II-184 págs. E. Inocêncio: “Este tractado de philosophia moral, e economia domestica, é das obras do auctor a mais popular e conhecida em Portugal”, sendo esta edição muito bela no que respeita à nitidez dos tipos e do papel. É precedida de uma «Epitome da vida de D. Francisco Manuel de Mello». Na opinião de Prestage “esta edição leva vantagens sobre todas as edições”. Muito invulgar e estimada. Encadernação inteira em pele, da época. 3471 — MELO (D. Francisco Manuel de).- CARTA DE GUIA DE CASADOS, para que pelo caminho da prudencia se acerte com a casa do descanso a um amigo por... Nova edição, com um Prefacio biographico enriquecido de documentos ineditos por Camillo Castello Branco. Porto. Typ. Pereira da Silva. 1873. In-8.º de 204-II págs. B. Primeira edição com o Prefácio de Camilo, mais tarde reproduzido com modificações na «Bohemia do Espirito» e reeditado em volume em 1898. 3472 — MELO (D. Francisco Manuel de).- CARTA DE GUIA DE CASADOS. Com um estudo crítico, notas e glossário por Edgar Prestage. Edição da “Renascença Portuguesa”. Porto. [1916]. In-8.º de 225-III págs. B. Primeira edição da «Renascença Portuguesa», ilustrada com a reprodução de um retrato do autor. Camiliano. Ex-libris de Luís Pastor de Macedo. 3473 — MELO (D. Francisco Manuel de).- CARTA DE GUIA DE CASADOS. Com um estudo crítico, notas e glossário por Edgar Prestage. Nova edição de Álvaro Pinto - «Ocidente». Lisboa. [1954]. In-4.º de 138-II págs. B. Com a reprodução de um retrato do autor, o fac-símile do rosto da edição original e uma vista da “Torre Velha”, onde a obra foi escrita. 3474 — MELO (D. Francisco Manuel de).- CARTAS DE DOM FRANCISCO MANUEL DE MELO A DUARTE RIBEIRO DE MACEDO. Publicadas com um estudo introdutório por Virgínia Rau. Lisboa. 1968. [«Imprensa de Coimbra, Lda»]. In-4.º de 64 págs. B. Quatorze cartas inéditas de D. Francisco Manuel de Melo, reproduzidas em fac-símile em folhas à parte e com a respectiva transcrição, numa das boas Publicações da Revista da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 3475 — MELO (D. Francisco Manuel de).- CARTAS DE D. FRANCISCO MANUEL DE MELLO ESCRITAS A ANTONIO LUIZ DE AZEVEDO. Publicadas com introducção e notas por Edgar Prestage. Lisboa. Imprensa Nacional. 1911. In-4.º de II-61-I págs. E. As cartas aqui publicadas estavam inéditas na sua quase totalidade. Encadernação nova, em material sintético, com dizeres dourados na pasta. [66] 3481 - ver pág, 68 3476 — MELO (D. Francisco Manuel de).- CARTAS // FAMILIARES // DE // D. FRANCISCO // MANOEL, // ESCRITAS A VARIAS PESSOAS // sobre assumptos diversos; // Recolhidas, e publicadas em cinco Centurias // POR ANTONIO LUIZ // DE AZEVEDO, // Professor de Humanidades; // OFFERECIDAS // AO ILLUST. E REV. SENHOR // JOAÕ DE MELLO // PEREIRA DE SAMPAYO, // Do Conselho de Sua magestade, Fidalgo de sua casa, Bene- // ficiado da Igreja de Santiago de Torres-Novas, e Pre- // lado da Santa Igreja Patriarcal de Lisboa, &c. // POR LUIZ DE MORAES E CASTRO: // e á sua custa impressas: mais correctas; e de novo illus- // tradas com seu Index proporcionado. // LISBOA: // Na Offic. dos Herd. de ANTONIO PEDROZO GALRAM. // Anno M. DCC. LII. In-4.º peq. de XXIV-599-I págs. E. Escreveu Rodrigues Lapa que “as Cartas Familiares constituem um documento literário de primeira ordem para quem quiser conhecer o autor e a sua época. (...) De qualquer modo, como exemplo de graça na própria dor, as cartas são um documento excepcional na literatura portuguesa.” Segunda e muito rara edição desta importante obra de D. Francisco Manuel de Melo, de muita erudição e interesse para a arqueologia, história de Portugal, etc. Com alguns cortes de traça marginais, mais extensos de págs. 160 a 230. Encadernação simples, do século XIX. (ver gravura na pág. 67) 3477 — MELO (D. Francisco Manuel de).- D. TEODÓSIO II, segundo o códice 51-III-30 da Biblioteca da Ajuda. Tradução e prefácio de Augusto Casimiro. Livraria Civilização - Editora. [Porto. 1944]. In-8.º gr. de 258-IV págs. B. Com a reprodução de um retrato de D. Teodósio II, pai de D. João IV e de um desenho de D. Francisco Manuel de Melo para o livro «Teodósio», reproduzido do códice Eborense. Integrado na «Biblioteca de Portugal e Brasil». 3478 — MELO (D. Francisco Manuel de).- DOZE SONETOS POR VARIAS ACCIONES. Nota introdutória de Raul Rego. O Mundo do Livro. Lisboa. 1960. In-8.º de XII-II-15-I págs. B. 3476 - ver pág. 68 Segunda edição, fac-similada, da primeira e mais rara obra do autor, numa das cuidadas edições de brinde de Natal de «O Mundo do Livro», em tiragem limitada a 1000 exemplares. 3479 — MELO (D. Francisco Manuel de).- EPANÁFORAS DE VÁRIA HISTÓRIA PORTUGUESA. 3ª edição revista e anotada por Edgar Prestage. Imprensa da Universidade. Coimbra. 1931. In-4.º de II-XXI-I-463-V págs. B. É a terceira edição desta obra sumamente interessante e estimada, sendo as primeiras datadas de 1660 e 1676 e esta, portanto, publicada mais de 200 anos sobre o aparecimento da segunda. Edição revista, anotada e prefaciada pelo grande lusófilo Edgar Prestage, integrada na colecção «Scriptores Rerum Lusitanarum». Dedicatória autógrafa de Prestage para Cândido Auguto Nazaré. 3480 — MELO (D. Francisco Manuel de).- A FEIRA DOS ANEXINS. Obra posthuma de... Agora dada á luz pela primeira vez. Edição corrigida e revista por Innocencio Francisco da Silva. Lisboa. Livraria de A. M. Pereira - Editor. 1875. In-8.º de XLIX-III-222 págs. E. Primeira edição desta interessante obra clássica, assim apreciada por Alexandre Herculano, ao alto da primeira página do texto introdutório de Inocêncio: “(...) livro curioso, em que estão lançadas methodicamente as metaphoras e locuções populares da lingua portugueza, e que seria quasi um manual para os escriptores dramaticos, principalmente do genero comico, que fizessem fazer falar as suas personagens com phrase conveniente, e com as graças e toque proprio da nossa lingua portugueza e do verdadeiro estylo dramatico, cousa a mais difficil, talvez, n’este genero de litteratura, e de que tão arredios andam os que ora o começam a cultivar entre nós (...)” Encadernação antiga, com a lombada em pele. Capas da brochura conservadas. 3481 — MELO (D. Francisco Manuel de).- PRIMEIRA // PARTE // DAS CARTAS FAMILIARES // DE // D. FRANCISCO // MANVEL // ESCRITAS A VARIAS PESSOAS // SOBRE ASSVNTOS DIVERSOS. // Recolhidas, e Publicadas em Cinco Centurias. // POR // ANTONIO LVIS // DE AZEVEDO // PROFESSOR DE HVMANIDADES // E Por elle Offerecidas. // .../... [68] A ILLVSTRISS. DOVTISS. E SEMPRE INSIGNE // ACADEMIA // DOS GENEROSOS DE LISBOA. // IMPRESSO EM ROMA. // Na Officina de Filipe Maria Mancini. M.DC.LXIV. In-4º de XXVI-800 págs. (com erros de fol.). E. Primeira e raríssima edição das «Cartas Familiares» de um dos grandes clássicos da Literatura portuguesa. Exemplar em mau estado de conservação, apresentando as ff. prels. remarginadas e com falta de fragmentos de papel, restauros de bicho nas margens, falta de folhas, cartas riscadas talvez pela Inquisição, etc. Serve apenas para restauro deste ou de outro ou outros exemplares. Encadernação recente com aproveitamento de folha de pergaminho de um antifonário antigo. (ver gravura na pág. 67) 3482 — MELO (D. Francisco Manuel de).- TÁCITO PORTUGUEZ - VIDA, E MORTE, DITTOS E FEYTOS DE EL-REI DOM JOÃO IV. Segundo apógrafo inédito da Biblioteca Nacional, com introdução, informação, notas de Afrânio Peixoto, Rodolfo Garcia e Pedro Calmon. Rio de Janeiro. 1940. Centenário da Restauração. [Bedeschi. Rio de Janeiro]. In-4º de XXX-293-I págs. B. Inédito de D. Francisco Manuel de Melo, de cujo inesperado conteúdo Afrânio Peixoto trata demoradamente na «Nota Preliminar»: “Êsse “Tácito Português” teve quem cuidasse dêle, pois nas bibliotecas públicas de Portugal nove apógrafos encontrou Edgar Prestage, todos de letra do Século XVIII, o imediato... Além dêstes nove, um chegou ao Brasil, com a livraria do Príncipe Regente Dom João, também dêsse tempo, e que serve para a presente edição.” Disse Prestage que o manuscrito “merece ser conhecido, quer pelos factos que refere, quer pela relativa franqueza e pelo critério sensato com que são apreciados os caracteres e os actos do próprio Rei e dos fidalgos.” Obra publicada por ocasião do Centenário da Restauração de 1640, em excelente e cuidada edição impressa em bom papel. 3483 — MELO (D. Francisco Manuel de).- A VISITA DAS FONTES. Apólogo Dialogal Terceiro. Edição fac-similada e leitura do autógrafo (1657). Introdução e Comentário por Giacinto Manuppella. Por Ordem da Universidade. 1962. [Coimbra]. In-4.º de XXXV-662-II págs. B. Primeira edição deste “precioso manuscrito, que ficou até agora desconhecido por defeito de catalogação”, manuscrito de 1657 e que “apresenta a última redacção da Visita das Fontes”, obra considerada por Giacinto Manuppella como a “mais notável obra dum grande clássico português.” Edição de escrupulosa realização gráfica e literária, integrada nos «Acta Universitatis Conimbrigensis». 3484 — MELO (João de).- BEM-AVENTURANÇAS. Publicações D. Quixote Lisboa. 1992. In-8.º de 158-II págs. B. “(...) Nos livros de João de Melo, este tema do inquietante mistério feminino, associado ao da guerra e ao da solidão das ilhas, que lhe são aliás próximas, desempenhou desde sempre um papel primordial.” Primeira edição. Dedicatória autógrafa do autor. 3485 — MELO (João de).- GENTE FELIZ COM LÁGRIMAS. Romance. Publicações Dom Quixote / Círculo de Leitores. Lisboa. 1988. In-8.º gr. de 486-II págs. E. “Há formulas mágicas e de encanto para quem as quiser ou souber. Em Gente Feliz com Lágrimas são cinco os painéis temporais em que se entretece o romance, cinco os mundos das personagens que o vivem, três as vozes que o constituem - Nuno, Amélia, Luís - uma ilha dos Açores donde partiram com a memória da infância em busca de destinos felizes. Romance que se constrói numa unidade ímpar de beleza e reflexão em torno de uma família que se desfaz e refaz por Lisboa, África, Estados Unidos, Canadá e de um país social e geográfico com os seus tumultos em vinte anos de história. (...)” Romance distinguido com o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores e de grande sucesso editorial, que em pouco tempo conheceu várias edições, sendo este exemplar um dos da primeira. Encadernação editorial, com sobrecapa ilustrada. 3486 — MELO (José de).- MIGUEL TORGA. (Ensaio Biobibliofotográfico). Lions Clube de Aveiro. Aveiro. 1983. In-8.º gr. de 130 págs. B. Trabalho fundamental para o conhecimento da vida e obra do grande poeta e prosador transmontano, com valiosa iconografia incluída. [69] 3487 - ver pág. 71 3487 — MELO (Miguel de Sá e).- O ACÊNO DE DEUS NA POESIA DE JOSÉ RÉGIO. Edições Estvdos. [Coimbra. 1936]. In-8.º de 47-I págs. B. Estudo muito justamente apreciado e estimado, de restrita tiragem, tendo a capa da brochura ilustrada por Augusto Gomes. (ver gravura na pág. 70) 3488 — MELLO (Pedro Homem de).- ADEUS. Porto. 1951. [Tip. Gráficos Reunidos, Lda]. In-8.º de 93-III págs. B. Livro de poesia de cuidada apresentação gráfica, adornado com um retrato de Homem de Mello por Carlos Carneiro. Primeira edição. Exemplar numerado e com dedicatória do poeta para Laureano Barros. 3489 — MELLO (Pedro Homem de).- OS AMIGOS INFELIZES. Porto. 1952. [Tipografia e Encadernação de João Alves de Freitas & Filho, Lda]. In-8.º de VIII-86-II págs. B. Estimado livro de versos, muito invulgar nesta sua primeira e muito cuidada edição. Elegante capa da brochura com fundo negro e letras brancas. 3490 — MELLO (Pedro Homem de).- BODAS VERMELHAS. Editorial Domingos Barreira. Porto. [S.d. 1947]. In-8.º de 171-I págs. B. Com prefácio de Júlio Dantas, onde se afirma que Pedro Homem de Mello é um “poeta de alta estirpe, justamente considerado um dos mais representativos cultores do moderno lirismo português”. Exemplar da edição original, muito invulgar. Dedicatória do poeta para Laureano Barros. 3491 — MELLO (Pedro Homem de).- CARAVELA AO MAR. Poesias prefaciadas pelo Dr. Agostinho de Campos. Lisboa. MCMXXXIII. [Tip. da Emprêsa Nacional de Publicidade]. In-8.º gr. de XXVIII-141-I págs. B. Livro de estreia de uma das mais vincadas personalidades poéticas portuguesas do século XX e também um dos mais invulgares da sua longa bibliografia. Importante e muito extenso prefácio de Agostinho de Campos. O exemplar ostenta dedicatória de Pedro Homem de Mello para Laureano Barros. 3492 — MELLO (Pedro Homem de).- CARTAS DE INGLATERRA. 1973. Lello & Irmão Editores. Porto. In-8.º de 127-III págs. B. O prefácio a este estimado livro de poesias, em inglês, aparece assinado por Arnold Hawkins. Com um retrato do Poeta por António Sampaio e outro de Sir Arnold Hawkins, Bill, de Júlio Resende. Primeira edição. 3493 — MELLO (Pedro Homem de).- DANÇAS DE PORTUGAL. [Porto. “Manufacturas Ambar”. S. d.]. In-4.º de 477-VII págs. E. Amplo e bem elaborado trabalho sobre um dos mais ricos e interessantes ramos do folclore português, limitado à região situada entre os rios Minho e Vouga. Com numerosas ilustrações de Valentim Malheiro intercaladas nas páginas do texto e escrita musical de Resende Dias e Roger Sarbib. Versão francesa por Maria Radelet e inglesa por Elaine Sanceau. Edição numerada, rubricada pelo autor. Encadernação original. 3494 — MELLO (Pedro Homem de).- DANÇAS PORTUGUESAS. Danses Portugaises - Portuguese Dances. 1962. Lello & Irmão - Editores. Porto. In-4.º gr. de 103-I págs. E. Valioso trabalho sobre um dos mais apreciados aspectos do folclore português, a dança, aqui tratado em recolhas feitas do Alto Minho ao Algarve. Com muitas reproduções fotográficas a negro e tradução francesa e inglesa. Encadernação editorial, com a sobrecapa rasgada mas completa. [71] 3496 - ver pág. 73 3495 — MELLO (Pedro Homem de).- DESTERRADO. Porto. 1970. [Tipografia Lito-offset Inova]. In-8.º de 63-III págs. B. Livro de poemas antecedido de um texto preambular biográfico de Pedro Homem de Mello e com a reprodução de um seu retrato pintado por Júlio Resende. Invulgar. 3496 — MELLO (Pedro Homem de).- ESTRÊLA MORTA. 1940. [Imprensa Moderna, Lda. Porto]. In-8.º de 76-IV págs. B. Um dos mais raros livro do autor. Com um retrato do poeta por Carlos Carneiro. Valorizado com dedicatória de Pedro Homem de Mello para Laureano Barros. (ver gravura na pág. 72) 3497 — MELLO (Pedro Homem de).- EU DESCI AOS INFERNOS. Edições ASA. Porto. 1972. In-8.º de 178-II págs. B. João Gaspar Simões: “Descendo aos Infernos, Pedro Homem de Mello trouxe-nos, como Orfeu, os admiráveis cânticos que celebram as suas Bodas de Ouro.” Autografado pelo poeta. 3498 — MELLO (Pedro Homem de).- EU HEI-DE VOLTAR UM DIA. Edições Ática. [1966]. In-8.º de 131-III págs. B. Em “Marginália” vem um apreciativo texto de João Gaspar Simões. Boa edição, integrada na «Colecção Poesia» da Ática. 3499 — MELLO (Pedro Homem de).- EXPULSOS DO GOVERNO DA CIDADE. (Poemas). 1961. [Tipografia Modesta. Porto]. In-8.º de 50-VI págs. B. Com retratos do autor e de sua mulher por Carlos Carneiro. 3500 — MELLO (Pedro Homem de).- FANDANGUEIRO. Edições Asa. Porto. 1971. In-8.º de 103-V págs. B. Livro de poesia cuja reduzida tiragem foi numerada e assinada pelo poeta. Tem na capa da brochura um desenho de Eduardo Malta. 3501 — MELLO (Pedro Homem de).- FOLCLORE. Ática. Lisboa. [1971]. In-8.º de 308-IV págs. B. Valioso trabalho em prosa sobre folclore português. Com ilustrações em separado. 3502 — MELLO (Pedro Homem de).- GRANDE, GRANDE ERA A CIDADE... 1955. Lello & Irmão - Editores. Porto. In-8.º de 102 págs. B. Prefácio de Elaine Sanceau. Retrato do poeta por Carlos Carneiro. 3503 — MELLO (Pedro Homem de).- HÁ UMA ROSA NA MANHÃ AGRESTE. Edições Ática. Lisboa. [1964]. In-8.º de 171-V págs. B. Primeira edição, integrada na «Colecção Poesia». 3504 — MELLO (Pedro Homem de).- JARDINS SUSPENSOS. Edição Maranus. [Empr. Ind. Gráfica do Pôrto. 1937]. In-8.º de 109-III págs. B. Segundo livro de poesia de Pedro Homem de Mello. Pouco comum. Exemplar valorizado com dedicatória do poeta. 3505 — MELLO (Pedro Homem de).- MISERERE. Porto. 1948. [Tip. e Enc. Alberto de Oliveira. Lda]. In-8.º de 105-I págs. B. Prefácio assinado por Alberto d’Oliveira. Primeira edição. Com um retrato do autor. O exemplar ostenta dedicatória do poeta para Laureano Barros. [73] 3510 - ver pág. 75 3506 — MELLO (Pedro Homem de).- NÓS PORTUGUESES SOMOS CASTOS. Edições Ática. Lisboa. [1967]. In-8.º gr. de 93-III págs. B. 3515 — MELLO (Pedro Homem de).- SEGRÊDO. Pôrto. 1939. [Imprensa Portuguesa]. In-8.º de 98-IV págs. B. 3507 — MELLO (Pedro Homem de).- PECADO. Lisboa. 1942. [Oficina Gráfica, Limitada]. In-8.º de 123-V págs. B. 3516 — MELLO (Pedro Homem de).- SEGREDO. 1953. Lello & Irmão - Editores. Porto. In-8.º de 110 págs. B. Edição original, integrada na «Colecção Poesia» das Edições Ática. Com dedicatória autógrafa do poeta para Laureano Barros. Este muito estimado livro de versos apresenta um extenso prefácio de José Régio. Primeira e muito invulgar edição, ilustrada com um retrato do Poeta por Jorge Barradas. Exemplar dedicado pelo autor a Laureano Barros. 3508 — MELLO (Pedro Homem de).- AS PERGUNTAS INDISCRETAS. Editorial Domingos Barreira. Porto. [1968]. In-8.º de 63-I págs. B. Livro de poesia impresso em bom papel, ilustrado com a reprodução de uma fotografia do autor. Primeira edição. Dedicatória de Pedro Homem de Melo. 3509 — MELLO (Pedro Homem de).- POEMAS ESCOLHIDOS (E o livro inédito «Os Poetas Ignorados»). 1957. Lello & Irmão - Editores. Porto. In-8.º gr. de 347-I págs. B. «Os Poetas Ignorados», livro inédito datado do ano da publicação do livro, decorre de págs. 317 a 339. Retrato do poeta por Carlos Carneiro. Dedicatória do autor para Laureano Barros. Capa da brochura com manchas de acidez. 3510 — MELLO (Pedro Homem de).- A POESIA NA DANÇA E NOS CANTARES DO POVO PORTUGUÊS. (Alto Minho). Pôrto. 1941. [Imprensa Portuguesa]. In-8.º de 125-III págs. B. Com ilustrações em separado e páginas com escrita musical. Muito invulgar. Exemplar dedicado pelo autor a Laureano Barros. (ver gravura na pág. 74) 3511 — MELLO (Pedro Homem de).- POESIAS ESCOLHIDAS. Selecção e prefácio de Vasco da Graça Moura. Edições Asa. Porto. 2004. In-8º gr. de 234-IV págs. B. Terceiro livro de poesia do autor e um dos de mais difícil obtenção. Primeira edição. Dedicatória autógrafa do poeta. Manchas devidas à qualidade do papel. Segunda edição deste bom livro de poesia galardoado com o Prémio Antero de Quental. 3517 — MELLO [TOM] (Thomaz de).- NAZARÉ. Com um Prólogo de António Lopes Ribeiro e um estudo de Suzanne Chantal. Ática. 1958. [Lisboa]. In-4.º gr. de 78-II págs. E. Excelente edição de um álbum de belos desenhos de Tom reproduzidos a negro e a cores, todos inspirados na gente e no mar da Nazaré. Da Tiragem em cartolina de 180 gr. de fabrico especial, limitada a 1000 exemplares assinados pelo autor. Encadernação editorial em tecido, gravada a negro. Dedicatória autógrafa de Eugénio de Andrade. 3518 — MEMORIAS DO CONSERVATORIO REAL DE LISBOA.- [S.l.n.d.]. In-4.º de 34 págs. B. Com «Elogio Historico do Socio Ignacio da Costa Quintella», por Francisco Adolfo Varnhagen e «Elogio Historico do Socio Sebastião Xavier Botelho», por Alexandre Herculano. 3519 — MENDES (Cónego Alves).- DISCURSOS. (Ineditos e Dispersos). 2.ª edição. Lisboa. Livraria do Editor Antonio Maria Pereira. MDCCCLXXXXVII. In-4.º de VIII-292-IV págs. E. Discursos sobre Fontes Pereira de Mello, Herculano, Margarida Relvas, etc. Encadernação editorial, manchada. 3520 — [MENDES (António Vieira)].- FADO ANTONIO JOAQUIM E EZEQUIEL NA BERLINDA. Original de Veterano. Editores-Proprietarios Lello & Vieira. Porto. 1895. In-8.º gr. de 137-VII págs. E. Pedro Homem de Melo, “(...) Para lá da poesia, área em que se notabilizou, foi investigador de temas ligados à poesia popular portuguesa e ao nosso folclore tradicional. Neste domínio, escreveu vários ensaios: coordenou e apresentou programas de rádio e de televisão. (...)” Edição executada com grande qualidade gráfica, Raro livro de versos de António Vieira Mendes, publicado sob o pseudónimo “Veterano”. Além dos versos o volume inclui documentos de uma pendência que o autor teve com António Joaquim da Silva Guimarães sobre a pretensa usurpação da autoria do «Fado» e por “um supposto crime de rapto de D. Josephina Guimarães.” Encadernação com a lombada em pele, nova, com as capas da brochura conservadas. 3512 — MELLO (Pedro Homem de).- POVO QUE LAVAS NO RIO. [Oficinas Gráficos Reunidos. Porto. S.d.]. In-8.º de 142-II págs. B. 3521 — MENDES (Manuel).- ESTRADA. Sociedade de Expansão Cultural. Lisboa. [1952]. In-8.º de 188-IV págs. B. Primeira edição deste livro de poesia e prosa. José Régio: “Tornam-se inesquecíveis algumas figuras de POVO QUE LAVAS NO RIO, — e quase nos surpreende que adquiram tal relevo com tal economia de meios. Mal perpassam no livro e ficam.” Oferecimento autógrafo do autor para Laureano Barros. 3513 — MELLO (Pedro Homem de).- PRÍNCIPE PERFEITO. Edições Gama. Lisboa. MCMXLV. In-8.º B. Com um retrato do poeta por António Sampaio e um extenso estudo de João Gaspar Simões «Para servir de Prefácio» a este notável livro de Homem de Mello, “alto poeta português” segundo as palavras do crítico. O exemplar apresenta dedicatória do poeta para Laureano Barros. 3514 — MELLO (Pedro Homem de).- O RAPAZ DA CAMISOLA VERDE. Porto. 1954. [Tip. de J. R. Gonçalves, Lda]. In-8.º de 102-IV págs. B. Um dos belos livros de poesia de Pedro Homem de Mello, livro que aparece antecedido de um prefácio em inglês por Elaine Sanceau. [75] Exemplar da primeira e mais estimada edição. Capa da brochura ilustrada com um belo desenho a cores de Manuel Ribeiro de Pavia. 3522 — MENDES (Manuel).- RODIN. Estudo de Manuel Mendes. ARS - Editorial, Lda. Lisboa. [1947]. In-fólio de 57-VII págs. E. O valioso estudo de Manuel Mendes ocupa as 57 páginas do volume, a que se seguem 47 estampas em papel couché que reproduzem algumas das mais destacadas obras do grande escultor parisiense nascido em 1840. Encadernação original em tela, com ferros gravados na lombada e na pasta da frente. 3523 — MENDES (Margarida Vieira).- O CUIDAR E SOSPIRAR. [1483]. Fixação do texto, Introdução e Notas por... Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Lisboa. 1997. In-4.º peq. de 190-II págs. B. “O cuidar e sospirar é uma composição poética colectiva sobre teorias do amor, em saborosos .../... [76] e agudos versos de redondilhas, que imita os julgamentos políticos do início do reinado de D. João II. Inaugura e abre um campo de poetas que querem ser de qualidade, bons portugueses e os artistas do soberano. (...) “Com um estudo de Margarida Vieira Mendes, de grande clareza, rigor e minúcia explicativa, o leitor – especialista ou leigo – terá à sua disposição uma edição anotada, de fácil leitura, com uma transcrição de texto cuidada e coerente, podendo ainda encontrar, anotadas página a página, as invenções renovadas dos poetas de D. João II.” Edição muito cuidada, a juntar às colecções dos Cancioneiros medievais portugueses. 3524 — MENDES (Murilo).- ANTOLOGIA POÉTICA. Livraria Morais Editora. Lisboa. 1964. In-8.º gr. de 182-X págs. B. Da «Nota Liminar» do Poeta: “Quanto a esta antologia, penso ser lícito indicar que é o livro-resumo de alguém que desde adolescente crê na força da poesia como técnica social e individual de interpretação da rude matéria da vida; que, visto crer, outrossim na convivência entre os homens, na metamorfose contínua das coisas, na possibilidade de se edificar um mundo mais civilizado, onde as ideias de paz e de justiça se respirem como um canto, um ritmo, condena o processo de desumanização extrema da arte, o qual se desenrola em nossos dias. (...)” Antologia dada a lume na magnífica colecção «Círculo de Poesia». 3525 — MENDES (Murilo).- TEMPO ESPANHOL. Livraria Morais Editora. Lisboa. 1959. In-8.º gr. de 118-VI págs. B. Um dos mais antigos livros incluídos na importantíssima colecção «Círculo de Poesia», cuja importância é aferida pela notoriedade dos nomes que nela figuram. 3526 — MÉNDEZ FERRÍN (X. L.).- O CANCIONEIRO DE PERO MEOGO. Editorial Galaxia, Vigo. [1966]. In-8.º de 250-II págs. B. “Esta edición do Cancioneiro de Pero Meogo e o estudo que a acompaña constitúen o traballo realizado e presentado ao “Centro de Estudios Fingoy” polo Licenciado en Filoloxia Románica Xosé Luis Méndez Ferrin, a quen concedeu beca durante os cursos escolares de 1962-1963 e 1963-1964” Tem, em oito folhas desdobráveis, fac-símiles de oito folhas dos Cancioneiros da Vaticana e Nacional (Colloci-Brancuti). 3527 — MENDONÇA (A. P. Lopes de).- MEMORIAS DE LITTERATURA CONTEMPORANEA. Lisboa. Typographia do Panorama. 1855. In-8.º gr. de X-388-II págs. E. Livro invulgar, com capítulos dedicados a Bocage, Agostinho de Macedo, Filinto Elísio, Garrett, Herculano, Rebelo da Silva, Bulhão Pato e outros. Encadernação da época. 3528 — MENDONÇA (A. P. Lopes de).- MEMÓRIAS DE UM DOIDO. Edição crítica, comparativa das 1ª e 2ª edições (1849 e 1859). Estudo e notas de José Augusto França. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1982]. In-4.º peq. de 333-IX págs. B. Segundo informação retirada do «Dicionário Cronológico de Autores Portugueses», o autor foi “Escritor da mesma idade de Camilo e autor de um romance (Memórias de um Doido) que pode ser colocado na linha do Amor de Perdição, embora lhe seja anterior. Esta obra, como agudamente observa Jacinto do Prado Coelho (in A Letra e o Leitor), alia características marcadamente românticas com aspectos realistas e até modernistas, prenunciadores de novas tendências literárias.” Romance de grande importância para o conhecimento da realidade portuguesa entre o fim dos anos 40 e o fim da década seguinte do século XIX. António Pedro Lopes de Mendonça e a sua obra aparecem desenvolvidamente estudados na «História do Romance Português» de João Gaspar Simões. Obra integrada na «Biblioteca de Autores Portugueses». Esgotado. [77] 3529 - ver pág 80 3532 - ver pág. 80 3529 — MENÉNDEZ PIDAL (Ramón).- FLOR NUEVA DE ROMANCES VIEJOS, que recogió de la tradición antigua y moderna R. Menendez Pidal. 1943. Espasa-Calpe, S.A. Madrid. [Buenos Aires]. In-8.º gr. de 316-II págs. E. Muito cuidada e invulgar edição ilustrada com numerosas gravuras em madeira ao gosto medieval. Valorizado com dedicatória do Menendez Pidal para Fernando de Castro Pires de Lima. Boa encadernação com a lombada em pele, tendo conservadas as capas da brochura. (ver gavura na pág. 78) 3530 — MENÉNDEZ PIDAL (Ramón).- POESIA JUGLARESCA Y JUGLARES. Aspectos de la Historia Literaria y Cultural de España. Madrid. 1924. [Tip. de la “Rev. de Archivos”]. In-8.º gr. de VIII-488-II págs. E. Primeira e rara edição de uma das importantes obras de Ramón Menéndez Pidal, esta consagrada ao estudo da poesia medieval espanhola, dada a público nas publicações da «Revista de Filología Española» do Centro de Estudios Históricos. Encadernação dos editores. 3531 — MENÉNDEZ PIDAL (Ramón).- ROMANCERO HISPÁNICO. (Hispano-Portugués, Americano y Sefardí). Teoría e Historia por... Espasa-Calpe, S. A. Madrid, 1953. 2 vols. In-4.º peq. de XIX-I-407-I e IV-474 págs. E. Importante e ampla história geral do romanceiro hispânico, com alto interesse, também, obviamente, para o estudo, do romanceiro português. Integrada nas «Obras Completas de R. Menéndez Pidal», de muito cuidada execução gráfica e em bom papel. Boas encadernações inteiras em pele; só de leve aparados à cabeça e com as capas da brochura conservadas. (ver gavura na pág. 79) 3531 - ver pág. 80 3532 — MENÉNDEZ Y PELAYO (Marcelino).- HISTORIA DE LA POESÍA CASTELLANA EN LA EDAD MEDIA. Madrid. Librería General de Victoriano Suárez. 1911-1913-1916. 3 vols. In-4.º de 432-IV, 444-IV e 465-III págs. B. Obra fundamental para o estudo da poesia medieval espanhola, da autoria do insigne historiador D. Marcelino Menéndez y Pelayo. Primeira e rara edição, aparecida na colecção das «Obras Completas», do autor. (ver gavura na pág. 79) 3533 — MENÉRES (Maria Alberta).- OS MOSQUITOS DE SUBURNA. 1967. [Tip. do «Jornal do Fundão»]. In-8.º gr. de 33-III págs. B. Primeira edição deste raro livro saído na terceira série da colecção «Pedras Brancas». (ver gavura na pág. 81) 3534 — MENÉRES (Maria Alberta).- A PEGADA DO YETI. Livraria Moraes Editora. Lisboa. 1962. In-8.º gr. de 45-III págs. B. Livro integrado na emblemática colecção «Círculo de Poesia», invulgar nesta sua primeira edição. (ver gavura na pág. 81) 3535 — MENÉRES (Maria Alberta) & CASTRO (E. M. de Melo e).- ANTOLOGIA DA NOVÍSSIMA POESIA PORTUGUESA. Círculo de Poesia. Livraria Morais Editora. Lisboa. 1959. In-8.º gr. de XXVIII-360-XIV págs. B. Edição primeira desta notável antologia poética, antecedida de uma extensa Introdução de Maria Alberta Menéres e Melo e Castro. Obra desde logo esgotada, integrada na prestigiada colecção «Círculo de Poesia», sendo este um dos primeiros volumes nela publicados. 3536 — MENÉRES (Maria Alberta) & CASTRO (E. M. de Melo e).- ANTOLOGIA DA NOVÍSSIMA POESIA PORTUGUESA. 2ª edição revista, actualizada e com uma nova Introdução. Círculo de Poesia. Livraria Morais Editora. Lisboa. 1961 In-8.º gr. de LV-I-486-XL págs. B. Segunda edição desta notável antologia poética, preferível à anterior por vir consideravelmente aumentada e antecedida de uma nova e extensa Introdução de Maria Alberta Menéres e Melo e Castro. [80] 3542 - ver pág. 83 3533 - ver pág. 80 3534 - ver pág. 80 3537 — MENÉRES (Maria Alberta) & CASTRO (E. M. de Melo e).- ANTOLOGIA DA NOVÍSSIMA POESIA PORTUGUESA. 3ª edição revista, actualizada e com uma nova Introdução. Círculo de Poesia. Livraria Morais Editora. Lisboa. 1971 In-8.º gr. de LXXIX-I-819-XL págs. B. Terceira edição desta notável antologia poética, preferível às anteriores por aparecer consideravelmente aumentada. 3538 — MENÉRES (Maria Alberta) & TORRADO (António).- HISTÓRIAS EM PONTO DE CONTAR. Editorial Comunicação. 1984. In-4.º de 57-III págs. E. Trabalho poético feito “sobre desenhos de Amadeo de Souza-Cardoso”, desenhos que, em número de 20, são reproduzidos no volume. Encadernação editorial. 3539 — MENEZES (Francisco Perfeito de Magalhães e).- TRES REGIMENS. [Lisboa. 1920]. In-4.º de 89-I págs. Desenc. O autor manifestava a esperança de que “por essa ponte sangrenta, ainda a palpitar, possa passar immaculado, bem ao alto dos lodos do Presente, o vulto sagrado da Patria, para ligar as lidimas glorias do Passado ás radiosas Esperanças do Futuro!” Com uma estampa em que figuram os retratos de D. Miguel I, D. Miguel II, Dona Aldegundes de Jesus Maria, Duquesa de Guimarães e Condessa de Bardi e D. Duarte Nuno. Autografado pelo poeta Guilherme de Faria. Com as capas da brochura conservadas. 3540 — MENEZES (Mário de).- ALGUMAS ANOTAÇÕES AO QUARTO VOLUME DO GUIA DE PORTUGAL. Imprensa do Douro - Régua. 1967. In-8.º de 220-VIII págs. B. Com apontamentos de natureza artística de grande interesse, referentes ao volume dedicado à província de Entre Douro e Minho. Com ilustrações nas páginas do texto. 3541 — MENGO (Manuel).- O RAPAZ QUE DANÇA NA FEIRA. Poesias. 1949. [Imprensa Portuguesa. Porto]. In-4.º de 97-VII págs. B. Com um belo desenho de Câmara Leme estampado na capa e repetido no frontispício. Livro inaugural da colecção «Germinal», secção CÍTARA (Poesia). 3542 — [EXORCISMOS]. MENGUS (Hieronymus).- FLAGELLUM // DÆMONUM, // EXORCISMOS TERRI- // BILES, // Potentissimos, & efficaces, // Remediaque probatissima ac do- // ctrinam singularem in malignos spiritus // expellendos, facturasque & maleficia fuganda de // obsessis corporibus complectens, con suis be- // nedictionibus, & omnibus requesistis ad // eorum expulsionem. // Accessit postremò pars secunda, quæ Fu- // stis dæmonum inscribitur. // Quibus novi Exorcismi, & alia non- // nulla, quæ priùs desiderabantur, su- // peraddita fuerunt. // AUCTORE R. P. F. // HIERONYMO MENGO // Vitellianensi, Ord. Min. Reg. // Observantiæ. // Nunc autem juxta Exemplar Bononiense // FRANCOFURTI impressum // Anno MDCCVIII. // Prostat Oeniponti apud Simonem Holzerum. In-8.º de XVI-283-III págs. E. Rara edição deste curiosíssimo tratado sobre exorcismos, com várias edições recenseadas por Albert Caillet no seu importante «Manuel Bibliographique des Sciences Psychiques ou Occultes», que sobre elas escreve: “Curieux recueil d’exorcismes tardivement mis à l’index en 1709”. Com manchas de água antigas. Encadernação em pergaminho mole, da época, solta do volume. (ver gavura na pág. 82) 3543 — MENINO (Pero).- LIVRO DE FALCOARIA. Publicado, com introdução, notas e glossário por Rodrigues Lapa. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1931. In-4.º de LXVII-91-I págs. B. Primeira e invulgar edição do célebre livro do falcoeiro de El-Rei D. Fernando, considerado por Lindley Cintra como a mais importante das obras congéneres ao tempo conhecidas, “fonte extensamente utilizada pelos autores posteriores, tanto portugueses como castelhanos”, assinalando o mesmo autor o seu “grande interesse linguistico.” [83] 3545 - ver pág. 86 3544 — MENNUCCI (Sud).- À MARGEM DAS “CARTAS CHILENAS”. São Paulo. 1942. In-8.º de 191-I págs. B. Raro trabalho sobre o poema de Tomás António Gonzaga denominado «Cartas Chilenas». Dedicatória do punho do autor para João de Castro Osório e a assinatura deste ao alto da capa da brochura. 3545 — MENTELLE (Edme).- COURS COMPLET DE COSMOGRAPHIE, DE GÉOGRAPHIE, DE CHRONOLIGIE, ET D’HISTOIRE ANCIENNE ET MODERNE. Seconde Édition. A Paris, Chez Bernard... An XII.- 1804. 3 vols. In-8.º gr. E.; ——— MENTELLE (Edme).- ATLAS DE TABLEAUX DE CARTES gravé par P. F. Tardieu Pour le Cours Complet de Cosmographie, de Géographie, de Chronologie et d’Histoire Ancienne et Moderne; par Edme Mentelle. Séconde Édition. A Paris, Chez Bernard... An XII.- 1804. In-4.º gr. E. O Atlas comporta 20 mapas contornados a cores, todos em folha dupla, excepto o último, com a carta geográfica da França, em folha desdobrável de muito grandes dimensões. Encadernações inteiras em pele, da época, com alguns defeitos. Os volumes de texto apresentam numerosos carimbos de posse. (ver gravura na pág. 84) 3546 — MERELLO (Júlio Roque Pereira).- CATALOGO DAS OBRAS MAIS RARAS, VALIOSAS E ESTIMADAS DA LIVRARIA DO BEM CONHECIDO E AFAMADO BIBLIOPHILO AGOSTINHO VITO PEREIRA MERELLO. Bibliotheca particular a mais importante do paiz, constando de 12:358 lotes. Catalogada por seu filho... Seguido de um catalogo dos valiosos quadros, estampas e jornaes. Precedido de um breve prefacio por Theophilo Braga. Lisboa. Typographia da Companhia Nacional Editora. 1898. In-4.º de XXXIX-I-362-14 págs. E. Raro catálogo de uma preciosa e vasta biblioteca, contendo a sucinta descrição de peças de extrema raridade e únicas algumas delas, além de manuscritos de valor incalculável. Teófilo Braga, no prefácio, escreve a história desta biblioteca “que esteve sempre occulta como um thezouro cubiçado”. Encadernação da época, com cantos e lombada em pele, tendo conservada a capa da brochura da frente. 3547 — MERIDIANOS DE ARTE E LITERATURA. Uma Antologia de Escritores Modernos, organizada por Carlos F. Barroso. Sociedade Editora do Norte. Porto. 1950. In-8.º de 173-I págs. B. Inclui textos em prosa e verso de Armindo Rodrigues, David Mourão-Ferreira, Mário Dionísio, José Cardoso Pires, Fernando Piteira Santos e outros autores estrangeiros. Traduções de Rui Feijó, João José Cochofel, Luis Francisco Rebelo e José Fernandes Fafe. Desenhos de Picasso, Louis Boucheron e Júlio Pomar. Capa de Augusto Gomes. Tiragem de 1000 exemplares. (ver gravura na pág. 85) 3548 — MESQUITA (Alfredo).- LISBOA. Compilação e estudo por... Lisboa. Empreza da Historia de Portugal. MDCCCCIII. In-4.º gr. de VIII-636 págs. E. Um dos mais interessantes e invulgares livros da bibliografia olisiponense, ilustrado com 400 gravuras em madeira intercaladas nas páginas do texto, representando, muitas delas, aspectos e costumes há muito tempo desaparecidos. “Não é (...) sem tempo que nos chega a vez de possuirmos (...) uma obra descriptiva, historica, critica e artistica, digna de uma cidade como é Lisboa, e da capital de um reino como é Portugal, que a naturesa, a topographia, o céo, o solo, o clima, a flora, a arte, tão prodigamente e tão maravilhosamente dotaram, e que, tão bella, tão altiva tradição illustra.” Da série «Portugal Pittoresco e Illustrado». Encadernação com a lombada em pele, dos editores, imperfeita. Assinatura antiga no frontispício. 3547 - ver pág. 86 3549 — MESQUITA (Roberto de).- ALMAS CATIVAS E POEMAS DISPERSOS. Prefácio de Jacinto do Prado Coelho. Comentário de Marcelino Lima. Fixação do texto, recolha de dispersos e notas de Pedro da Silveira. Edições Ática. Lisboa. 1973. In-8.º de 249-III págs. B. Poeta açoriano de importante lugar na poesia portuguesa, Roberto Mesquita mereceu de Vitorino Nemésio o melhor estudo que até hoje lhe foi consagrado. Segundo palavras de Jacinto do Prado Coelho no prefácio a esta segunda edição, o autor é reconhecido, “no quadro do parnasianismo e sobretudo do simbolismo português (...) um dos mais altos expoentes logo a seguir a Camilo Pessanha (...)” [86] 3550 — METÉLLO (Francisco Manuel Cabral).- ENTREVISTAS. 1923. [Portvgalia Editora. Lisboa]. In-8.º de 188-II págs. B. No fim do volume vem transcrita uma carta de Aquilino Ribeiro e «Palavras» de Fernando Pessoa. Invulgar. 3551 — MIDOSI (Luís Francisco).- O MANUAL POLITICO DO CIDADÃO. Lisboa: Na Imprensa Nacional. 1834. In-8.º de 68-II págs. Desenc. Opúsculo bastante raro. 3552 — MIGUÉIS (José Rodrigues).- COMÉRCIO COM O INIMIGO e outros contos. Editorial Inova. Porto. 1973. In-8.º gr. de 88-II págs. B. Usando as palavras de Teresa Martins Marques na «Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa», “Leitor atento de Camilo e Eça, J. R. M. revela-se mestre da ironia e do humor, problematizando as contradições sociais, analisando o sujeito individualmente considerado, não raro em situações-limite de amargura e de perda, mas também em busca de identidade, oscilando entre o regresso como forma de esperança e a fuga como expressão de desistência a que não é alheia a herança brandoniana (a qual J. R. M. abertamente assume) mas também a de Dostoiewski.” Volume publicado na «Colecção Duas Horas de Leitura». 3553 — MIGUÉIS (José Rodrigues).- É PROIBIDO APONTAR. Reflexões de um burguês I. Estúdios Cor. Lisboa. [1954]. In-8.º de 209-V págs. B. Colectânea de interessantes textos inéditos ou já publicados em anos distantes em diversas publicações periódicas. Primeira edição. 3554 — MIGUÉIS (José Rodrigues).- A ESCOLA DO PARAÍSO. Romance. Estúdios Cor. Lisboa. [1960]. In-8.º de 383-I págs. B. “Nesta obra, começa o Autor de Léah e Páscoa Feliz a traçar a evolução duma família lisboeta, parte dessa gente obscura que a capital atrai a si, para a formar, absorver, desagregar e dissolver, por fim, no anonimato original: dela guardando, acaso, um rasto de ternura, revolta e esperança — a dos que à Vida respondem com actos de vida, procurando a salvação na labuta, no sonho, e eventualmente nas ideias. (...)” Edição original, integrada na «Colecção Latitude». Capa da brochura ilustrada a cores por Manuel Correia. 3555 — MIGUÉIS (José Rodrigues).- O ESPELHO POLIÉDRICO. Crónicas. Estúdios Cor. [Lisboa. 1972]. In-8.º de 333-V págs. B. “Memórias, comentários e ficções” em forma de crónicas vindas a lume em várias publicações periódicas, a que o autor juntou alguns textos inéditos. Primeira edição. 3556 — MIGUÉIS (José Rodrigues).- GENTE DA TERCEIRA CLASSE. Contos e Novelas. Estúdios Cor. Lisboa. [1962]. In-8.º de 256-II págs. B. “É da fusão harmoniosa, da convergência perfeita do homem e do escritor que resultam a beleza incomparável destas páginas e a íntima bondade que delas ressuma”. Primeira edição. 3557 — MIGUÉIS (José Rodrigues).- AS HARMONIAS DO “CANELÃO”. Reflexões de um Burguês - II. estúdios Cor. [Lisboa. 1974]. In-8.º de 207-V págs. B. Primeira edição, integrada na colecção «Obras de José Rodrigues Miguéis». 3558 — MIGUÉIS (José Rodrigues).- LEAH e outras histórias. Estúdios Cor. Lisboa. [1958]. In-8.º de 353-V págs. B. Exemplar da edição original de um dos melhores livros do autor. Invulgar. Capa ilustrada a cores por Bernardo Marques. [87] 3561 - ver pág. 89 3559 — MIGUÉIS (José Rodrigues).- O MILAGRE SEGUNDO SALOMÉ. (Lenda contemporânea). Romance. Estúdios Cor. [Lisboa. 1974]. 2 vols. In-8.º de 336-IV e 352-IV págs. B. Primeira edição de um dos estimados romances de Rodrigues Miguéis, nome marcante na literatura portuguesa do século XX. Das «Obras de José Rodrigues Miguéis». 3560 — MIGUÉIS (José Rodrigues).- NIKALAI! NIKALAI! Romance, seguido de A MÚMIA, novela. Estúdios Cor. [Lisboa. 1971]. In-8.º de 261-I págs. B. Exemplar da primeira edição, com a capa da brochura ilustrada pelo próprio romancista. Dado a público nas «Obras de José Rodrigues Miguéis». Com dedicatória do autor para Laureano Barros. 3561 — MIGUÉIS (José Rodrigues).- ONDE A NOITE SE ACABA. Edições Dois Mundos. [São Paulo. 1946]. In-8.º gr. de 231-III págs. B. Primeira edição deste excelente livro de contos, só em 1959 publicado em Portugal. Volume integrante da «Colecção Clássicos e Contemporâneos» dirigida por Jaime Cortesão. (ver gavura na pág. 88) 3562 — MIGUÉIS (José Rodrigues).- PASCOA FELIZ. Novelas. 1932. Edições Alfa. Lisboa. In-8.º de 166-II págs. B. Primeira edição do livro de estreia de um dos mais consagrados prosadores portugueses contemporâneos. Muito invulgar. Capa da brochura ilustrada por Fred Kradolfer. 3563 — MIGUÉIS (José Rodrigues).- O PASSAGEIRO DO EXPRESSO. Peça em 4 cenas. Estúdios Cor. Lisboa. 1960. In-8.º de 74-IV págs. B. Primeira edição, invulgar. 3564 — MIGUÉIS (José Rodrigues).- UM HOMEM SORRI À MORTE COM MEIA CARA. Narrativa. Estúdios Cor. Lisboa. [1959]. In-8.º de 154-II págs. B. Livro escrito “para os que queiram saber como se reage num leito de hospital, quando a morte ronda. E talvez também para aqueles médicos a quem interesse saber como os vêem os seus doentes.” Primeira edição, cuidada e invulgar. 3565 — MIGUÉIS (José Rodrigues).- UMA AVENTURA INQUIETANTE. Romance. Iniciativas Editoriais. [Lisboa. 1958]. In-8.º de 321-I págs. B. Primeira edição deste apreciado romance, “que é a um tempo uma história de amor, uma sátira de costumes e – não menos – um romance policial.” Capa da brochura ilustrada por Infante do Carmo. Dedicatória do autor para César dos Santos. 3566 — MIGUEL (António Dias).- ALGUMAS PÁGINAS DECONHECIDAS DE CAMILO PESSANHA. Lisboa. 1955. [Imprensa de Coimbra, Lda. Coimbra]. In-4.º peq. de 22-II págs. B. Rara separata da «Revista da Faculdade de Letras» de Lisboa. 3567 — MIGUEL (António Dias).- CAMILO PESSANHA. Elementos para o estudo da sua biografia e da sua obra. Edição de Álvaro Pinto (Ocidente). Lisboa. [1956]. In-4.º de 197-V págs. B. Livro dos mais interessantes para o estudo da vida e obra do grande poeta de «Clepsidra», volume que se encontra ilustrado com várias estampas intercaladas nas páginas do texto. 3568 — MILTON (John).- PARADISE LOST: // A // POEM, // IN // TWELVE BOOKS. // ... // WITH A // BIOGRAPHICAL AND CRITICAL // Account of the AUTHOR and his WRITINGS. // LONDON: // Printed for A. LAW, W. MILLAR, and R. CATER. // MDCCXCII. In-8.º de 299-I págs. E. .../... [89] 3571 - ver pág. 91 Com um retrato do autor e onze gravuras ilustrativas de cada um dos livros que formam o célebre Poema de Milton, gravuras mediocremente abertas a buril em chapa de metal. A primeira edição da obra data de 1668. Encadernação da época, muito imperfeita. 3569 — MIRA (Ferreira de).- HISTÓRIA DA MEDICINA PORTUGUESA. Lisboa. Edição da Empresa Nacional de Publicidade. 1947. In-4.º de 558-II págs. B. Com numerosos retratos em folhas à parte dos maiores vultos da medicina portuguesa de todos os tempos, fac-símiles de portadas de livros antigos, etc. 3570 — MIRANDA (Eduardo).- INCOERENTES. Versos. Prefácio de Raul Brandão. França & Arménio Editores. Coimbra. 1920. In-8.º de 71-III págs. B. Tanto o livro como o Prefácio de Raul Brandão mereceram de João de Araújo Correia uma interessante crónica publicada em «Pó Levantado». O prefácio de Raul Brandão vem estampado de págs. 7 a 11. Invulgar. 3571 — MIRANDA (Francisco de Sá de).- COMEDIA DOS VILHALPANDOS. Conforme á edição de 1560. Publicada e anotada por A. J. Lopes da Silva. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1930. In-8.º de VIII-VIII-I-118 págs. B. Integrado na «Biblioteca de Escritores Portugueses». (ver gavura na pág. 90) 3572 — MIRANDA (Francisco de Sá de).- A EGIPCIACA SANTA MARIA. Poema de Francisco de Sá e Miranda. Pela primeira vez publicado por Teophilo Braga. Porto. Livraria Chardron, de Lelo & Irmão. 1913. In-8.º de XIII-I-228-II págs. B. Depois da obra principal vêm «Cinco sonetos ineditos de Sá de Miranda» e a «Vida de Maria Egipcia», texto em prosa do séc. XV conservado na Torre do Tombo. 3573 — MIRANDA (Francisco de Sá de).- AS OBRAS DO CELEBRADO LUSITANO, O DOUTOR FRANCISCO DE SÁ DE MIRANDA. Lisboa, Na Impressão Regia. Anno 1804. In-8.º peq. de 500-II págs. E. São estimados e muito invulgares os exemplares desta boa edição, depois da 1.ª e até 1804, a única conforme a original. Encadernação em pele, danificada; com picos de traça marginais. 3574 — MIRANDA (Francisco de Sá de).- AS // OBRAS // DO DOVTOR // FRANCISCO DE SAA // de Miranda. // Agora de nouo impressas. // [florão aberto em madeira] // LISBOA. // A custa de ANTONIO LEITE, // Mercador de Liuros, na rua noua. // M.DC.LXXVII. // Com todas as licenças necessarias. In-12.º de XXXII-346 págs. E. Muito rara edição seiscentista das Obras deste notabilíssimo poeta clássico. Encadernação inteira em pele, da época. 3575 — MIRANDA (Francisco de Sá de).- OBRAS // DO DOCTOR // FRANCISCO DE SÁ // DE MIRANDA. // NOVA EDIÇÃO CORRECTA, EMENDADA, // E augmentada com as suas Comedias. // ... // LISBOA, // NA TYPOGRAFIA ROLLANDIANA. // 1784. 2 vols. In-8.º peq. de XXXII--290-VI e 293-III págs. E. Catálogo de Azevedo Samodães: “A edição Rolandina que fica descrita, de impressão muito nitida, goza de excelente conceito e estima não só por ser considerada bastante correcta, como também por incluir, pela primeira (e única) vez, as duas Comedias de Sá de Miranda. Os exemplares, presentemente, não são já vulgares no mercado.” Encadernações inteiras em pele, da época. [91] EXEMPLAR RARÍSSIMO - TALVEZ ÚNICO SEGUNDO OPINIÃO DE PINA MARTINS 3576 — MIRANDA (Francisco de Sá de).- I. POESIAS DE FRANCISCO DE SÁ DE MIRANDA. Edição critica feita sobre cinco manuscriptos ineditos e todas as edições impressas. Acompanhada de um estudo sobre o Poeta, variantes, notas, glossario, um retrato e cinco fac-similes, por Carolina Michaëlis de Vasconcellos. Halle. Max Niemeyer. 1880. In-4.º de 464 págs. E. Importantíssima nota a lápis assinada por Laureano Barros na guarda da encadernação: ”Atenção. É uma edição fragmentária das “Poesias de Sá de Miranda” c/ data de 1880. A edição total só saíu em 1885. “Trata-se de um exemplar raríssimo - talvez único - desconhecido, por completo, por livreiros, coleccionadores, investigadores e bibliógrafos (Ver cartas de Pina Martins). “Muito valioso (Em 1985 / Agosto atribuo-lhe como valor 135.000$00!!) (...)” Juntámos quatro cartas dactilográficas de Pina Martins, com o timbre da Fundação Calouste Gulbenkian, datadas de 23VI-1985 a Janeiro de 1989. Na primeira agradece a carta em que Laureano Barros lhe dá “notícia da existência de um exemplar das Poesias de Francisco Sá de Miranda por Carolina Michaëlis de Vasconcelos, tendo o rosto a data de 1880. Embora continue a estudar a obra mirandina (...) eu não tinha conhecimento de tal raridade. Julgando pela sua minuciosa descrição, dir-se-ia tratar-se de um fragmento muito importante da edição de 1885, mas, pelos vistos, já em elaboração em 1880. - Fragmento que abraça, além das três partes do Ms. D que reproduzem o autógrafo, hoje desaparecido, do manuscrito oferecido e enviado para a corte ao príncipe D.João, filho de D. João III, textos insertos nas pp.438-464 da edição de Halle. O facto de a Elegia a António Ferreira aparecer incompleta dos versos 111-121 mais me convence de que se trata de um conjunto fagmentário. A ser assim, o labor da então jovem filóloga terse-ia arrastado muito: de 1880 a 1885 ter-se-iam impresso as restantes 486 páginas mais as CXXXVI da introdução, escritas e impressas por derradeiro. (...) “Respondendo às perguntas formuladas, o meu parecer sobre o achado é, por enquanto, o seguinte: Pode tratar-se de um exemplar talvez único (conviria investigar se Carolina Michaëlis terá deixado algum outro na sua biblioteca, pois não me parece de crer que ela desconhecesse a sua existência). A ser autêntico — já que, de acordo com a sua descrição, ele precede como fl. único o caderno nº 1 —, este rosto tem de ser raríssimo. Não se trata, em meu modesto entender, de uma edição diferente, mas de uma simples tiragem dos cadernos que depois integraram o livro na edição de 1885 (...) “Talvez (...) estejamos perante um exemplar de insigne raridade. O espécime poderia também ser — mas estes juízo formulo-o com a maior cautela — um conjunto de 29 cadernos para os quais um bibliófilo hábil e com imaginação tenha mandado imprimir um rosto um tudo-nada diferente do da edição definitiva, se não é (o que me parece o mais provável) um primeiro estado parcial ou fragmentário da edição que só foi licenciada para o público em 1885. (...)” Na 2.ª carta e depois de examinado o exemplar, diz: “Trata-se de uma tiragem fragmentária da edição que seria integralmente publicada em 1885, com o papel dos poucos exemplares que constituíram, aliás sem qualquer indicação, um lote especial. Como possúo um exemplar deste lote, verifiquei que o papel é o mesmo. Em meu entender, o maior interesse do seu exemplar consiste nas duas variantes dos dizeres do rosto, principalmente ao apelidar de “crítica” a edição. (...)” Tem ainda, reproduzidas em fotocópia do manuscrito de Laureano Barros, sete ff. A4 com extensas e minuciosas “Notas referentes à edição das Poesias de Sá de Miranda (1885) Carolina de Michaëlis de Vasconcellos. Halle - Max Niemeyer.” [92] 3577 — MIRANDA (Francisco de Sá de).- POESIAS DE FRANCISCO DE SÁ DE MIRANDA. Edição feita sobre cinco manuscriptos ineditos e todas as edições impressas. Acompanhada de um estudo sobre o Poeta, variantes, notas, glossario e um retrato por Carolina Michaëlis de Vasconcellos. Halle. Max Niemeyer. 1885. In-4.º de 16-CXXXVI-949-I págs. E. A «Vida de Sá de Miranda», da autoria de Carolina Michaëlis de Vasconcellos, vem inserta nas CXXXVI páginas acima referidas. Notabilíssima edição das Obras de Sá de Miranda, talvez ainda a mais importante das que até hoje foram publicadas, muito rara por ter sido bastante restrita a sua edição, e editada em país estrangeiro. Com uma árvore genealógica em folha desdobrável de grandes dimensões, com defeitos. Boa encadernação à amador, nova. Aparado só à cabeça e com as capas da brochura preservadas, mas com alguns restauros. 3578 — MIRANDA (Francisco de Sá de).- POESIAS DE FRANCISCO DE SÁ DE MIRANDA. Edição de Carolina Michaëlis de Vasconcelos. Reprodução em fac-símile do exemplar com data de 1885 da Biblioteca Nacional. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1989]. In-4.º de VIII-949-VIII págs. B. Rigorosa reprodução da edição de Halle, 1885, tida como fundamental na bibliografia do autor, e cujos dizeres complementares do frontispício reproduzimos a seguir: «Edição feita sobre cinco manuscritos ineditos e todas as edições impressas, acompanhada de um estudo sobre o poeta, variantes, notas, glossario e um retrato». 3579 — MIRANDA (Francisco de Sá de).- SATYRAS // DE FRAN- // CISCO DE SAA // de Miranda. // [vinheta de enfeite] // Impressas no Porto por Ioaõ // Rodriguez. Com as licenças // necessarias. Anno 1626. [Aliás, Edição de O Mundo do Livro. Tipografia Minerva do Comércio. 1958]. In-8.º de VI-VIII-140 [aliás 240] págs. E Belíssima edição fotozincográfica da raríssima primeira edição, feita em Lisboa pelo conceituado livreiro antiquário João Rodrigues Pires, para comemoração do quarto centenário da morte de Sá de Miranda. Bela encadernação original, imitação de pergaminho, com dizeres a ouro na lombada e na pasta da frente. Em complemento tem o seguinte opúsculo: «Francisco de Sá de Miranda». (Elementos iconográficos), por Ernesto Soares. 3580 — MIRANDA (Jorge).- AS CONSTITUIÇÕES PORTUGUESAS. 1822 - 1826 - 1838 1911 - 1933 - 1976. Livraria Petrony. Lisboa. 1976. In-8.º gr. de XLVIII-508-IV págs. B. Trabalho de importância fundamental para o estudo das Constituições Portuguesas. Com sublinhados e anotações da mão de Laureano Barros. 3581 — MIRANDA (Marta).- JÚLIO - SAÚL DIAS: uma presença na presença. Exposição. Auditório Municipal. 1994. [Editor: Câmara Municipal de Vila do Conde. Composição e Impressão: Tipografia Minerva - Vila do Conde]. In-4.º de LX págs. inums. B. Texto inicial de José Augusto França, reprodução dos desenhos de Júlio e poemas de Saul Dias na revista Presença e ainda com as ilustrações do mesmo artista nos livros «Biografia» e «As Encruzilhadas de Deus», ambos de José Régio. Tiragem limitada a 250 exemplares. 3582 — MIRANDA (Vasco).- INVENÇÃO DA MANHÃ e outros poemas. Livraria Morais Editora. Lisboa. 1963. In-8.º gr. de 46-II págs. B. Vasco Miranda fez a sua estreia em 1946 com o livro «Luz na Sombra». Este, um dos primeiros da sua bibliografia, apareceu sob a chancela da colecção «Círculo de Poesia», inaugurada por Jorge de Sena, e onde estão representados quase todos os grandes poetas do nosso tempo. [93] 3583 - ver pág. 93 3583 — MITRANI (Nora).- RAZÃO ARDENTE. (Do Romantismo ao Surrealismo) Tradução de Alexandre O’Neill. Cadernos surrealistas. Lisboa. 1950. In-8.º gr. de 24 págs. B. “Serviu de base ao texto deste caderno a conferência realizada pela autora em 12 de Janeiro de 1950 no Jardim Universitário de Belas-Artes”. Um dos raros «Cadernos Surrealistas», com um texto de António Pedro na badana do opúsculo. (ver gavura na pág. 94) 3584 — MOISÉS (Carlos Felipe).- O POEMA & AS MÁSCARAS. (Microestrutura e macroestrutura na Poesia de Fernando Pessoa). Livraria Almedina. Coimbra. 1981. In-8.º gr. de 234-II págs. B. “Este ensaio constitui uma tentativa de interpretação da poesia de Fernando Pessoa, encetada a partir da análise exaustiva de um poema, «Tabacaria»”. 3585 — MOISÉS (Massaud).- BIBLIOGRAFIA DA LITERATURA PORTUGUESA. Colaboração de: Herti Hoeppner Ferreira, Neusa Dias Machado, Yara Frateschi Vieira. Edição Saraiva. Editôra da Universidade de São Paulo. 1968. In-4.º de XX-383-I págs. B. Útil e bastante desenvolvido trabalho bibliográfico, importante para estudiosos e historiadores da nossa literatura. 3586 — MOITA (António Luís).- RUMOR. Edições “Árvore”. Lisboa. [Oficinas Gráficas de Ramos, Afonso & Moita, Lda.] 1951. In-8.º de 76-VI págs. B. Livro de estreia do autor, em bela edição para bibliófilos restrita da 320 exemplares numerados e autografados pelo poeta. 3587 — MOITA (António Luís).- SAL. Poemas. Portugália Editora. [Lisboa. 1962]. In-8.º gr. de 133-III págs. B. Edição de grande esmero gráfico, cuja tiragem foi confinada a 400 exemplares. 3588 — MOITA (António Luís).- TEORIA DO GIRASSOL. Poesias. Lisboa. 1956. [Oficinas Gráficas de Ramos, Afonso & Moita, Lda.] In-8.º gr. de 137-I págs. B. Bela edição, com a capa de brochura ilustrada a cores. Da tiragem especial de 150 exemplares, numerada e assinada pelo poeta e impressa em papel de superior qualidade. Ilustrações de Arcângela Madeira e retrato do poeta por António Ramos, “extra-texto” só destinado à tiragem especial. Exemplar com “pertence” assinado por António Luís Moita destinado a Laureano Barros. 3589 — MOITA (Luiz).- O FADO, CANÇÃO DE VENCIDOS. Oito palestras na Emissora Nacional. 1936. [Empresa do Anuário Comercial. Lisboa]. In-8.º de 355-III págs. B. O livro, combatendo frontalmente o fado, teve origem em oito palestras lidas na “Emissora Nacional”, subordinadas aos seguintes títulos: «O Fado - As suas origens»; «O Fado e o Brasil - O «Mistério do Nome»; «O Fado e a Guitarra Portuguesa»; «O Fado no período romântico»; «O Fado e o teatro ligeiro»; «O Fado e a Rádio»; «O Fado e os estrangeiros»; «O Fado e o ano da graça de 1936». Interessantes ilustrações de Bernardo Marques em folhas à parte, uma das quais a cores, sendo a capa também ilustrada pelo mesmo artista. Edição limitada a 1520 exemplares. Capa da brochura com manchas de acidez. 3590 — MOMENTO. Revista Luso-Brasileira de Arte, Cultura e Crítica. Direcção de Artur Augusto, Marques Matias, José Augusto. Editor Raul Martins. Lisboa.1933-1936. Segunda série, Nº 1 a 11. In-fólio B. Daniel Pires, «Dicionário das Revistas Literárias Portuguesas do Século XX»: “Reduzido interesse literário nos 2(?) primeiros números que constituem a primeira série (...) “A segunda série é editada na segunda quinzena de 1933, em Lisboa, e tem o subtítulo Revista Luso- .../... [95] 3591 - ver pág. 97 Brasileira de Arte, Cultura e Crítica. (...) “No número seis, de Novembro de 1934, é publicado um manifesto — intitulado «Fora» — acutilante, corrosivo, contra os que «se fingem modernistas sem o serem», «os pinta-monos com ares de artistas», os literatos vazios de sensibilidade creadora, poetas que não sabem o que é uma emoção»: «Fora com eles! Fora! Não os queremos connosco porque não servimos de arrimo a quem nada vale (...)”, manifesto que foi assinado por Artur Augusto. Colaboração de Fernando Pessoa (poemas nos número 5, 8 e 9), José Régio, Miguel Torga, Teixeira de Pascoaes, Alberto de Serpa, António Botto, Camilo Pessanha, António Lopes Ribeiro, Branquinho da Fonseca, Carlos Queiroz António Navarro, Edmundo de Bettencourt, Artur Augusto, José Augusto, António de Menezes, Gil Vaz, Luís de Montalvor, Marques Matias, Guilherme de Almeida, Adolfo Casais Monteiro, José Duarte, Domingos Mascarenhas, Francisco Leão, Álvaro Canelas, Mário Saa, Jorge Barbosa, etc. O número 9 é “dedicado á memória de Fernando Pessoa o poeta maior que deixou o transitório partindo para a eternidade”, número que integra o poema «Tabacaria», de Álvaro de Campos, «O Menino da sua mãe», poemas da «Mensagem», «O oitavo poema do guardador de rebanhos», etc. Ilustrações de Tom, Fred Kradolfer e Teixeira Cabral. Com falta do 12.º e último número desta série. O primeiro está manchado. 3591 — MOMENTO. Antologia de literatura e arte. [Directores e Editores - Agostinho Neto, Lúcio Lara, Orlando de Albuquerque. Composto e impresso na Imprensa de Coimbra, Lda. 1950]. 2 opúsculos In-8.º gr. com o total de 32 págs. B. É a colecção completa da primeira série desta rara publicação, onde colaboraram Agostinho Neto, Ângelo Raposo Marques, Aureliano Lima, Correia Alves, Gonçalves Lavrador, Orlando de Albuquerque, Vítor Matos e Sá e Vítor Evaristo. O 1.º número reproduz em separado um desenho de Aureliano Lima representando um operário. (ver gravura na pág. 96) 3592 — MONACI (Ernesto).- CANTI ANTICHI PORTOGHESI, tratti dal Codice Vaticano 4803, con traduzione e note a cura di... Imola. Tip. d’Ignazio Galeati E. F. 1873. In-8.º de XIIII-32 págs. E. “Di questo libretto pubblicato per le nozze MANZONI-ANSIDEI, sono stati depositati alcuni esemplari presso i principali librai a disposizitione degli Amatori”, publicado dois anos antes da primeira edição do Cancioneiro da Vaticana, pelo mesmo Ernesto Monaci. Pertenceu a B. Moreia de Sá, notável músico português, aparecendo a sua assinatura na capa da brochura e no frontispício. Ex-libris de José Pereira Tavares. Encadernação simples. 3593 — MONACI (Ernesto).- CANTI ANTICHI PORTOGHESI, tratti dal Codice Vaticano 4803, con traduzione e note a cura di... Imola. Tip. d’Ignazio Galeati E. F. 1873. In-8.º de XI-III-32 págs. B. Outro exemplar da mesma obra e edição, em brochura e sem dedicatória. 3594 — MONARQUIA LUSITANA. Introdução de A. da Silva Rego. Notas de A. A. Banha de Andrade e M. dos Santos Alves. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Lisboa. 1973-1988. 8 vols. In-fólio B. Importante obra clássica da autoria de Fr. Bernardo de Brito, Fr. António Brandão, Fr. Francisco Brandão, Fr. Rafael de Jesus e Fr. Manuel dos Santos, constituindo ainda hoje vasta e indispensável fonte de consulta para o estudo da História de Portugal. Cuidada edição fac-similada da primeira, cujo primeiro volume foi dado à estampa em 1597. 3595 — MONIZ (Egas).- AO MESTRE JOSÉ MALHOA. Imprensa Libanio da Silva. Lisboa. MCMXXIX. In-4.º de 34 págs. B. 3596 — MONIZ (Egas).- JÚLIO DENIS E A SUA OBRA. Casa Ventura Abrantes. 1925. [Lisboa]. 2 vols. In-8.º de IV-XIX-I-374-II e IV-401-III págs. B. Trabalho fundamental para o estudo da vida e obra de Júlio Dinis, enriquecido com inéditos do romancista e uma extensa carta-prefácio de Ricardo Jorge. Exemplar da quarta edição. Carimbo nas capas e frontispícios. 3597 — MONIZ (Egas).- A NEUROLOGIA DA GUERRA. 1917. Livraria Ferreira. Lisboa. In-4.º peq. de VIII-334-IV págs. B. Um dos trabalhos mais importantes do notabilíssimo médico português, que estudou em França “os últimos progressos da Neurologia a que a guerra veio trazer tão numerosos subsídios”, e que o desenvolveu e publicou “convencido de que com êle algum serviço posso prestar, pois contêm doutrina que a todos os médicos portugueses interessa conhecer neste momento, atentas as nossas condições especiais perante o conflito europeu.” Com perto de uma centena de desenhos nas páginas do texto. Muito invulgar. Anterrosto danificado pela remoção de dedicatória de que resta apenas a assinatura de Egas Moniz. 3598 — MONIZ (Egas).- A NOSSA CASA. Paulino Ferreira, Filhos, Lda. Lisboa. [1950]. In-4.º de 413-III págs. E. “Este livro é a história de uma família provinciana a que o autor pertenceu. (...) É também a autobiografia da infância e adolescência do autor...”. Capítulos: «Férias em Avanca», «A Ria e os seus barcos», «A caça na Ria», «A viagem para a Torreira», «A merenda na Ria», «O risco da pesca», «A música no colégio», «Em Coimbra», «A greve dos estudantes», «As tricanas. As digressões da Tuna de Coimbra», «Em Santiago de Compostela», etc. Edição cuidada, ilustrada com numerosas fotogravuras em separado. Manuscrito na folha de guarda: “Homenagem de Egas Moniz. 1951”. Ex-libris de D. Segismundo de Castelo Branco / D. Thereza Schedel de Castelo-Branco”. Encadernação com cantos e lombada em pele; capas da brochura conservadas. 3599 — MONIZ (Egas).- THESES DE MEDICINA THEORICA E PRATICA que sob a Presidencia do Illustrissimo e Excellentissimo Senhor Dr. Manuel da Costa Alemão... se propõe defender na Universidade de Coimbra nos dias [espaço em branco] e [espaço em branco] de Julho de 1901 para obter o grau de Doutor Antonio Caetano d’Abreu Freire Egas-Moniz. [Coimbra. Typ. França Amado. 1901?]. In-4º gr. de 21-III págs. B. Espécie bibliográfica raríssima e histórica da autoria do futuro Professor Egas Moniz, primeiro Prémio Nobel com que Portugal foi distinguido. 3600 — MONIZ (Egas).- A VIDA SEXUAL. I. Physiologia. [II. Pathologia. Coimbra. França Amado - Editor. 1901-1902. 2 vols. In-4.º peq. de XXIV-357-V e XXIII-I-324 págs. E. em 1. Primeira e bastante rara edição da que é, provavelmente, a obra pioneira e mais popular da bibliografia portuguesa sobre sexologia médica e, sem dúvida, a mais conhecida e reeditada de quantas em Portugal foram consagradas a estes estudos, obra que constituiu a Dissertação Inaugural para o Acto de Conclusões Magnas na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra do futuro Prémio Nobel de Medicina . Encadernação inteira em pele, da época. 3601 — MONIZ (Jorge Botelho).- O 18 DE ABRIL. (Elementos para a historia d’uma revolução vencida). 1º milhar. Casa - Ventura Abrantes. Lisboa. 1925. In-8.º de 340-IV págs. B. Texto de uma conferência proferida em 1929. Com um retrato de José Malhoa e estampas em folhas à parte. Achega com interesse para a história política da época, desassombradamente escrito, pois que, “todos aqueles, sejam quem forem, que em vez de discutirem livre, mas honestamente, as minhas asserções enveredarem pelo caminho da torpesa e do insulto, d’antemão fiquem sabendo que, um por um, ou a varios de cada vez, lhes varro os focinhos a cavalo marinho, ou lhes desmancho os rabos a pontapés.” [97] [98] 3611 - ver pág. 102 3602 — MONSARAZ (Alberto de).- CARTILHA MONÁRQUICA. Lisboa. Comp. e Imp. na Tip. do Anuário Comercial. 1916. In-8.º gr. de 45-III págs. B. “O presente folheto pretende condensar em poucas páginas a exposição e defesa das verdades monárquicas, com os argumentos mais acessíveis a todos”, folheto que “foi abusivamente impedido de circular pela censura prévia á imprensa, o que testemunha o respeito desta República pela liberdade do pensamento...” 3603 — MONSARAZ (Alberto de).- CESÁRIO VERDE E MACEDO PAPANÇA. Lisboa. 1956. In-4.º gr. de 32-II págs. B. Além do texto de Alberto de Monsaraz o volume integra ainda nove cartas do poeta, incluindo a última por ele escrita. Esmerada edição em separata da «Revista Municipal», ilustrada com belos desenhos de Bernardo Marques e várias fotografias. 3604 — MONSARAZ (Alberto de).- LA MUSE INTRÉPIDE. Paris. Société des Éditions Fast. 1923. In-4.º peq. de VI-183-I págs. B. Edição muito invulgar. As quatro primeiras páginas têm manchas de acidez. 3605 — MONSARAZ (Conde de).- OBRAS DO CONDE DE MONSARAZ. Lisboa. Livraria Ferreira, Editora. 1908. 2 vols. In-8.º de 208-II e 261-XXIII-V págs. B. Os volumes incluem as seguintes obras: «Catharina d’Athayde», «O Grande Marquez», «Lenda do Jesuitismo», «Do Ultimo Romantico», «Paginas Soltas» e «Severo Torelli». Edição cuidada, em bom papel. 3606 — MONTAGUT (Vigarous de).- RECHERCHES SUR L’ORIGINE ET LE SIÈGE DU SCORBUT ET DES FIÈVRES PUTRIDES, Ouvrage traduit de l’Anglois, de M. Milman. Par M... A Paris, Chez P. Fr. Didot jeune... et A Montpellier, Chez Rigaud, Libraire... M. DCC. LXXXVI. In-8.º gr. de XXXII-192-IV págs. E. 3609 - ver pág. 100 Curioso e raro livro setecentista sobre a origem e o tratamento do escorbuto. Encadernação da época, danificada, estando solto o anterrosto. 3607 — MONTALVOR (Luís de).- POEMAS. Parnaso - Jardim de Poesia. Porto. [S.d.]. In-8.º gr. de 95-I pags. B. Muito cuidada e elegante edição, impressa em bom papel. Além das poesias de Montalvor insere um “Prefácio” de Fernando Pessoa e vários escritos em prosa, intitulando-se um deles “Para o Túmulo de Fernando Pessoa - Breve Ensaio sobre o perfil da sua Eternidade”; «Memória» de Pedro Veiga a abrir o volume: “LUÍS DE MONTALVOR, pseudónimo de Luís Filipe Saldanha da Gama da Silva Ramos. Poeta. Escritor. Impulsionador notável da arte do livro. Director das Revistas «Orpheu» e «Centauro». Fundador da Editorial Ática e da «Colecção Poesia». Nasceu na Ilha de S. Vicente de Cabo Verde e sucumbiu em Lisboa, em trágico lance, no ano de 1947. Publicou com seu próprio nome, esse desconhecido nome de Luís da Silva Ramos, as únicas obras que deu à Imprensa. Pagou na mocidade seu tributo à Poesia épica popular, sob a influência de Gomes Leal — o que é geralmente ignorado. Em 1915, com o «Orpheu» a sua Lira repercute na poesia portuguesa a sensibilidade rítmica de Mallarmé. Poeta estranho, difícil, raro. Um príncipe do Simbolismo.” 3608 — MONTE (José Ferreira).- HONÓRIO, A FAMÍLIA E OS VISINHOS... [Porto. 1949]. In-8.º gr. de 19-I págs. B. Edição restrita, realizada pelos «Cadernos das Nove Musas». Autografado pelo autor. 3609 — MONTE (José Ferreira).- NOITE REBELDE. Coimbra. 1940. [Oficinas da «Atlântida»]. In-8.º de 45-I págs. B. Livro de poesia, o primeiro da bibliografia de José Ferreira Monte, pseudónimo por que ficou conhecido o poeta coimbrão José Ferreira Moreira da Câmara. Invulgar. Com a bela capa da brochura ilustrada por Fernando Namora. Tem no anterrosto, em jeito de dedicatória, as seguintes palavras: “Aponho aqui a minha assinatura sem um leve vislumbre de saudade!” (ver gravura na pág. 99) [100] 3618- ver pág. 102 3610 — MONTE (José Ferreira).- PARA QUE TUDO RENASÇA. Poemas. Coimbra. 1948. In-8.º de VI-83-I págs. B. Como todos os volumes da colecção “do Galo”, também este teve diminuta tiragem. Dos primeiros trabalhos literários do autor e “segundo volume de versos [que] mereceu de João Gaspar Simões uma crítica elogiosa, sendo considerado um poeta afim de António Nobre.” Tiragem especial de 30 exemplares numerados, em papel de linho, com um poema autógrafo e um retrato do autor por Tóssan. 3611 — MONTE (José Ferreira).- POESIA AMORDAÇADA - 1. CÂNTICOS A PABLO. 1952 - 1956. 1970. [Tipografia do Carvalhido. Porto]. In-8.º de 64-II págs. B. Volume de poesias integrado na colecção «Nova Realidade», de circulação impedida pela censura da época. (ver gravura na pág. 99) 3612 — MONTE (José Ferreira).- TEMPO DO SILÊNCIO. Coimbra. 1953. [Casa Minerva]. In-8.º de 64-II págs. B. Livro de versos estimado, integrado na colecção dita “do Galo”. Com um desenho de Lima de Freitas. Exemplar pertencente à Tiragem Especial de 30, numerada, impressa em papel de linho, com um poema autógrafo e um retrato do autor por Lima de Freitas. 3613 — MONTEAGUDO (Henrique), POZO GARZA (Luz) & ALONSO MONTERO (Xesús).- TRES POETAS MEDIEVAIS DA RÍA DE VIGO. Martin Codax, Mendiño e Xohán de Cangas. Galaxia. [Editorial Galaxia, S.A. 1998. Vigo]. In-8.º gr. de 350-VI págs. B. O presente livro, em excelente edição a juntar às colecções dos Cancioneiros Medievais GalaicoPortugueses, “é o resultado das achegas de tres estudiosos que, desde as ópticas máis acordes coas súas traxectorias de traballo, se aproximan ó mundo da poesía gelega da Idade media.” 3617 - ver pág. 102 3614 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- ADOLESCENTES. Romance. Editorial Ibérica. Porto. [1945]. In-8.º gr. de 203-V págs. B. Primeira obra de ficção de Casais Monteiro, figura de primeiro plano da literatura portuguesa do século XX. Capa da brochura ilustrada por Roberto Araújo. 3615 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- AGUARELAS DE CARLOS CARNEIRO No Salão Silva Porto de 21 a 30 de Novembro 1935. [Costa Carregal. Porto]. In-8.º de XII págs. inums. B. Belo texto de apresentação de Casais Monteiro para este raro catálogo. 3616 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- CANTO DA NOSSA AGONIA. Poema. Edições “Signo”. [Lisboa. 1942]. In-4.º peq. de 39-I págs. B. Edição original, limitada a 275 exemplares impressos em papel muito encorpado. 3617 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- CLAREZA E MISTÉRIO DA CRÍTICA. Editôra Fundo de Cultura. Rio de Janeiro. [1961]. In-8.º gr. de 207-I págs. B. Feixe de valiosos trabalhos quase todos publicados na imprensa periódica brasileira. Primeira edição. (ver gravura na pág. 101) 3618 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- CONFUSÃO. Poemas. Edições “Presença”. 1929. Coimbra. [Atlântida]. In-4.º de 70-IV págs. B. A tiragem total deste apreciado livro de poesia modernista foi limitada a 318 exemplares numerados, bastante raros e procurados, como todos os que foram publicados pelas «Edições Presença». Estreia literária do autor. Exemplar N.º II da tiragem especialissima de 15 em papel Almaço Tojal, numerados e fora do mercado. (ver gravura na pág. 101) [102] 3630 - ver pág. 106 3619 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- CONSIDERAÇÕES PESSOAIS. Ensaios. Coimbra. Imprensa da Universidade. MCMXXXIII. In-8.º de VIII-213-III págs. B. Com interessantes capítulos, dos quais se destacam: «A Arte contra a ordem»; «Dificuldades da crítica literária»; «Mário de Sá-Carneiro»; «Cinema, mundo do instante». Dedicatória impressa a José Régio e a João Gaspar Simões. 3620 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- DE PÉS FINCADOS NA TERRA. Ensaios. Editorial “Inquérito”. Lisboa. [1940]. In-8.º de 299-III págs. B. Colectânea de notáveis ensaios literários, neste livro reunidos em primeira edição colectiva. 3621 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- DESCOBERTAS NO MUNDO INTERIOR: A POESIA DE JULES SUPERVIELLE. Ensaio. Edições “Presença”. Pôrto. 1938. In-4.º de 55-I págs. B. Estudo com importante lugar na bibliografia do autor, ainda mais estimado e procurado não só por ser da edição original mas também por ter sido publicado pelas Edições «Presença». 3622 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- ESTRUTURA E AUTENTICIDADE COMO PROBLEMAS DA TEORIA E DA CRÍTICA LITERÁRIAS. São Paulo. 1968. In-8.º gr. de II-168-II págs. B. Edição policopiada, provavelmente muito reduzida e sem dúvida raríssima em Portugal. (ver gravura na pág. 103) 3623 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- ESTUDOS SÔBRE A POESIA DE FERNANDO PESSOA. 1958. Livraria Agir Editora. Rio de Janeiro. In-8.º de 258-II págs. B. 3622 - ver pág. 104 Um dos notáveis e estimados trabalhos existentes acerca da obra e do autor da «Mensagem». Invulgar. Edição original, publicada pela primeira vez em Portugal pela Imprensa Nacional - Casa da Moeda apenas em 1985, sob o título «A Poesia de Fernando Pessoa». 3624 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- EUROPA. Desenhos de António Dacosta. Confluência. [Lisboa. 1946]. In-4.º de 38-II págs. B. Poesias de Casais Monteiro em primeira edição, com tiragem limitada a pouco mais de 200 exemplares. 3625 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- FERNANDO PESSOA O INSINCERO VERÍDICO. 1954. Editorial Inquérito Limitada. Lisboa. [Imprensa Libânio da Silva]. In-4.º de 43-III págs. B. Trabalho de apreciável importância para a bibliografia passiva de Fernando Pessoa, publicado em edição de limitada tiragem. 3626 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- INTRODUCTION À LA POÉSIE DE FERNANDO PESSOA. Lisbonne. Institut Français au Portugal. 1938. In-4.º de 18-II págs. B. Rara separata do «Bulletin des Études Portugaises». Dedicatória do punho do autor. 3627 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- MANUEL BANDEIRA. Estudo sôbre a sua poesia, seguido de uma Antologia. Editorial Inquérito. Lisboa. [1943]. In-8.º de 94-I págs. B. Integrado na criteriosa colecção «Cadernos Culturais» da Inquérito». 3628 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- A MODERNA POESIA BRASILEIRA. Colecção “Nova Crítica”. Clube de Poesia. 1956. In-8.º de 29-III págs. B. “Conferência pronunciada na sessão de instalação do Curso de Poesia Contemporânea, do Clube de Poesia, no Auditório da Biblioteca Municipal de São Paulo, em 13-9-1956”. [104] 3643 - ver pág. 107 3629 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- LE MODERNE ET L’ÉTERNEL DANS LA POÉSIE PORTUGAISE CONTEMPORAINE. Lisbonne. Institut Français au Portugal. 1939. In-4.º peq. de 16 págs. B. Separata do «Bulletin des Études Portugaises». Com dedicatória do autor. 3630 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- NOITE ABERTA AOS QUATRO VENTOS e outros poemas. Edições Signo. Lisboa. 1943. In-4.º de 60-II págs. B. Primeira edição de um muito estimado livro de poesias, cuja tiragem, não excedeu os 215 exemplares numerados e assinados. Com cinco desenhos de António Dacosta, autor também da ilustração da capa da brochura. Exemplar da Tiragem Especial de XV exemplares, de maior formato, numerados e assinados pelo autor, este ainda mais valorizado por apresentar dedicatória autógrafa do poeta. (ver gravura na pág. 103) 3631 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- NOITE ABERTA AOS QUATRO VENTOS e outros poemas. Edições Signo. Lisboa. 1943. In-8.º de 60-II págs. B. Outro exemplar da mesma obra e edição, da tiragem de 215 exemplares numerados e assinados, com os mesmos cinco desenhos de António Dacosta. 3632 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- NOITE ABERTA AOS QUATRO VENTOS. Segunda edição, aumentada. Editorial Inquerito. Lisboa. [1959]. In-8.º de 78-IV págs. B. Esta edição inclui 16 poemas inéditos. Capa e ilustrações de F. Sobral impressas em separado. 3634 - ver pág. 106 3633 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- A PALAVRA ESSENCIAL. Estudos sôbre a Poesia. São Paulo. [1965]. In-8.º gr. de XII-II-181-I págs. B. “Compõem o presente livro estudos sôbre a poesia moderna, inclusive com considerações sôbre o concretismo, poesia e forma, poesia e humanismo, o mistério da poesia, o surrealismo, sôbre a «superstição da forma», e Jules Supervielle, ao longo dos quais não poucos poetas das últimas décadas, Como Whitman, Baudelaire, Poe, têm aspectos de sua obra analisados com a isenção e a proficiência de que qualquer parte dêste livro é demonstração cabal”, segundo consta da badana da capa da brochura. 3634 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- POEMAS DO TEMPO INCERTO. 1928 a 1932. MCMXXXIV. Edições “presença”. Coimbra. In-8.º de 93-I págs. B. Uma das obras de Casais Monteiro de mais difícil obtenção, publicada pelas muito apreciadas edições “Presença”, sempre de restritas tiragens. Dedicatória autógrafa do poeta, a que foi eliminado o nome do dedicando. (ver gravura na pág. 105) 3635 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- A POESIA DA “PRESENÇA”. Estudo e Antologia. Ministério da Educação e Cultura. [Rio de Janeiro. 1959]. In-4.º de 363-I págs. B. Antecede a antologia um magnífico estudo de Casais Monteiro, estudo que inclui um capítulo intitulado «Breve Panorama da Moderna Poesia Portuguesa até 1940». Na antologia foram incluídos poemas de Afonso Duarte, António Pedro, Manuel Bandeira, António Botto, Branquinho da Fonseca, Fernando Pessoa, Casais Monteiro, Saul Dias, José Gomes Ferreira, Pedro Homem de Mello, Tomaz Kim, Cecília Meireles, Fernando Namora, Vitorino Nemésio, Carlos Queiroz, José Régio, Ribeiro Couto, Miguel Torga, Mário de Sá-Carneiro, Alberto de Serpa e muitos outros. Primeira edição. 3636 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- A POESIA DA «PRESENÇA». Estudo e Antologia. Nova edição. Moraes Editores. Lisboa. 1972. In-8.º gr. de 364-IV págs. B. O indispensável estudo introdutório a esta importante antologia ocupa as págs. 11 a 48. Volume dado a lume na vasta colecção «Círculo de Poesia». [106] Reedição da obra «Descoberta no Mundo Interior», seguida de uma «Antologia» que não vem na edição original. 3638 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- A POESIA DE RIBEIRO COUTO. Edições “Presença”. 1935. [Porto]. In-8.º de 44-IV págs. B. Das muito apreciadas edições «Presença». Tiragem limitada a 500 exemplares. 3639 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- POESIAS COMPLETAS. 1929-1969. Portugália Editora. Lisboa. [1969]. In-8.º gr. de XI-I-345-III págs. B. 3655 - ver pág. 109 3637 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- A POESIA DE JULES SUPERVIELLE. Estudo e Antologia. Editorial Confluência. [Lisboa. S.d.] In-8.º de 159-IX págs. B. Volume integrado na «Colecção Poetas de Hoje». 3640 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- O ROMANCE. (Teoria e Crítica). Livraria José Olympio Editôra. Rio de Janeiro. 1964. In-8.º gr. de XVI-417-III págs. B. “Parte mais destacada da longa experiência literária de Adolfo Casais Monteiro no exercício da sua actividade crítica não-profissional encontra-se nas páginas dêste importante volume que o leitor tem entre mãos. Importante por vários aspectos, mas principalmente por aquêle que representa a síntese de 30 anos debruçados sôbre o mistério do mundo do romance, sôbre seus autores, seus personagens, seus temas e seus problemas. Assim, reúnem-se nestas páginas 30 anos de produção literária em sua extensão de crítica e teoria do romance, tôda ela pautada como obra de fidelidade a idéias expostas, analisadas e defendidas nessa área normativa da literatura. (...)” 3641 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- O ROMANCE E OS SEUS PROBLEMAS. LivrariaEditôra da Casa do Estudante do Brasil. Lisboa. 1950. In-8.º de 322-VI págs. B. 3642 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- SELECÇÃO DE POEMAS por João Rui de Sousa. Assírio & Alvim. [Lisboa. 1973]. In-8.º de 173-III págs. B. Textos preliminares de António Ramos Rosa, João Rui de Sousa e E. M. de Melo e Castro, este, director da colecção «Documenta Poética», colecção que publicou esta antologia. 3643 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- SEMPRE E SEM FIM. Poemas. Edições “Presença”. Pôrto. MCMXXXVI. In-8.º gr. de 78 págs. B. Das estimadas e restritas edições da «Presença» e também um dos mais invulgares livros do autor. Com um desenho de Júlio estampado na capa da brochura, capa que tem um pequeno rasgão na margem inferior. (ver gravura na pág. 105) 3644 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- SIMPLES CANÇÕES DA TERRA. Cadernos das Nove Musas. 1948. [Porto]. In-8.º gr. de 31-I págs. B. Inclui, para além de «Simples Canções da Terra», uma «Ode a Gomes Leal». Reduzida separata da revista «Portucale». 3645 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- SÔBRE O ROMANCE CONTEMPORÂNEO. Editorial “Inquérito” Lda. [Lisboa. 1940]. In-8.º de 78-II págs. B. Estudo publicado na série «Crítica e História Literária» dos Cadernos «Inquérito». 3646 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- UMA GERAÇÃO QUE DESPERTA. (Sobre alguns anos de actividade «Neo-Humanista»). Porto. 1947. In-4.º de 8 págs. B. Rara separata da revista «Portucale». [107] 3654 - ver pág. 109 Livro constituído por “ensaios, artigos e notas de crítica escritos quase todos ao sabor da ocasião, entre 1928 e 1949...” Capítulos consagrados a algumas das mais notáveis individualidades das letras portuguesas e brasileiras contemporâneas. 3647 — MONTEIRO (Adolfo Casais).- VÔO SEM PÁSSARO DENTRO, seguido de alguns poemas 1944 - 1952. Poesia. Editora Ulisseia. [Lisboa. 1954]. In-4.º gr. de 56-IV págs. E. 3656 — MONTEIRO (Domingos).- ENFERMARIA, PRISÃO E CASA MORTUÁRIA. Editorial «Gleba» Lda. Lisboa. [1943]. In-8.º de 143-I págs. B. A edição, esmeradamente executada, foi ilustrada com dez belos desenhos de Fernando Lemos impressos em página inteira e constou apenas de 400 exemplares, dos quais só 350 entraram no mercado, todos numerados e rubricados pelo autor. Edição original, esgotada. Cartonagem editorial. Primeira edição de um dos primeiros e mais célebres livros do autor, publicado na colecção «Contos e Novelas». 3648 — MONTEIRO (Adolfo Casais) & COUTO (Ruy Ribeiro).- CORRESPONDÊNCIA DE FAMILIA. Com um prefácio de Osório de Oliveira. Lisboa / 1933. In-8.º de XXXII págs. inums. B. Primeira edição do terceiro livro de poesia do autor, publicado com um seu retrato por Manuel Ribeiro de Pavia. Opúsculo de poemas de dois consagrados poetas de Portugal e do Brasil. Tiragem confinada a 200 únicos exemplares, ausentes da maioria das colecções das obras destes autores. Dedicatória de Casais Monteiro para Delfim Santos. 3649 — MONTEIRO (Campos).- O MEDICO-PEÇONHA. Análise da diatribe antigereziana “A Agua-Veneno”. 1926. Offic. de O Commercio do Porto. Porto. In-8.º de 180-II págs. B. Peça de uma polémica sobre as águas do Gerês travada com o Dr. Rita Martins. 3650 — MONTEIRO (Domingos).- O CAMINHO PARA LÁ. Romance. Editorial Ibérica. Porto. [1947]. In-8.º de 320 págs. B. Transmontano natural de Barqueiros, concelho de Mesão Frio, Domingos Monteiro é autor de vasta e significativa bibliografia de ficção, sendo particularmente apreciados os seus modelares livros de contos. Primeira edição. 3651 — MONTEIRO (Domingos).- CONTOS DO DIA E DA NOITE. Lisboa. [1952]. In-8.º de 182-IV págs. B. Edição original, integrada na «Colecção Contos e Novelas». Capa da brochura ilustrada por Manuel Ribeiro de Pavia. 3652 — MONTEIRO (Domingos).- CONTOS DO NATAL. Sociedade de Expansão Cultural. [1964]. In-8.º de 117-VII págs. B. Primeira edição, com ilustrações e capa de Júlio Gil. 3653 — MONTEIRO (Domingos).- A CRISE DE IDEALISMO NA ARTE E NA VIDA SOCIAL. Lisboa. 1933. In-8.º de 43-V págs. B. Raro opúsculo integrado nos «Cadernos de Cultura Democratista» do Movimento «Renovação Democrática». 3654 — MONTEIRO (Domingos).- O DESTINO E A AVENTURA. Sociedade de Expansão Cultural. 1971. [Lisboa]. In-8.º de 222-II págs. B. Primeira edição de um dos muitos e estimados romances de Domingos Monteiro, célebre desde o aparecimento do seu primeiro livro de ficção «Enfermaria, Prisão e Casa Mortuária», publicado em 1943. Capa da brochura ilustrada por Júlio Gil. (ver gravura na pág. 108) 3655 — MONTEIRO (Domingos).- O DIA MARCADO. Sociedade de Expansão Cultural. Lisboa. [1963]. In-8.º de 172-II págs. B. Primeira edição. Tiragem especial de 100 exemplares em papel “velino gótico”, numerada e assinada pelo autor. Capa da brochura ilustrada por Paulo Guilherme. Exemplar valorizado com dedicatória a Alfredo Guisado. (ver gravura na pág. 108) [109] 3657 — MONTEIRO (Domingos).- EVASÃO. Poemas. Sociedade de Expansão Portuguesa. Lisboa. [1953]. In-8.º de 107-III págs. B. 3658 — MONTEIRO (Domingos).- HISTORIAS CASTELHANAS. Sociedade de Expansão Cultural. Lisboa. [1955]. In-8.º de 179-IX págs. B. “Nascido no Douro Transmontano, junto do rio que drena as águas de metade de Espanha e abarca o melhor e mais glorioso da sua e nossa História (haja vista o Tratado de Tordesilhas), Castela exerceu sempre sobre mim uma extraordinária atracção. De Castela vêm os limos e as águas que fecundam e enriquecem o Douro português, e o meu berço está ligado a ela por um cordão umbilical que, por fluido e movediço, não é, por isso, nem menos forte nem menos resistente. De Castela me vieram, também, as primeiras lendas com que a minha infância se enegreceu de terror e se iluminou de sonho. (...)” Primeira edição, invulgar. Capa da brochura ilustrada com um desenho a cores por Manuel Ribeiro de Pavia. 3659 — MONTEIRO (Domingos).- HISTÓRIAS DAS HORAS VAGAS. Sociedade de Expansão Cultural. Lisboa. 1966. In-8.º de 151-V págs. B. Primeira edição deste estimado romance de um dos mais consagrados contistas portugueses do nosso tempo. Capa da brochura ilustrada por Júlio Gil. 3660 — MONTEIRO (Domingos).- HISTÓRIAS DESTE MUNDO E DO OUTRO. Sociedade de Expansão Cultural. Lisboa. [1961]. In-8.º de 173-III págs. B. Primeira edição de um dos apreciados livros de Domingos Monteiro, na opinião de Fernanda Frazão e Maria Filomena Boavida, “um dos maiores narradores da literatura portuguesa, numa linha temática tradicional, de sugestão camiliana, se bem que marcada pela influência intelectual e onírica de Raul Brandão (...)” Capa da brochura com manchas de acidez. 3661 — MONTEIRO (Domingos).- HISTÓRIAS DO MÊS DE OUTUBRO. Sociedade de Expansão Cultural. 1967. [Lisboa]. In-8.º de 154-VI págs. B. Poeta, sociólogo, historiador e novelista, Domingos Monteiro, transmontano natural de Mesão Frio, tem alguns livros premiados e foi traduzido em várias línguas. Edição executada em bom papel e capa de brochura ilustrada por Júlio Gil. 3662 — MONTEIRO (Domingos).- A LADRA. Contos. Edição de Fomento de Publicações, Lda. Lisboa. [S.d.]. In-8.º de 48 págs. B. Livrinho integrado na colecção «Mosaico». 3663 — MONTEIRO (Domingos).- LETÍCIA E O LOBO JÚPITER. Sociedade de Expansão Cultural. 1972. [Oficinas Gráficas da Livraria Editora Pax, Lda]. In-8.º de 246-II págs. B. “Poeta sempre, este (...) novo livro «Letícia e o Lobo Júpiter», obra-prima de excepcional valor humano, tão original na visão do mundo que nos propõe, encarna màgicamente os cânticos do amor, liberdade, vida e morte.” Capa e desenhos de Júlio Gil. [110] 3664 — MONTEIRO (Domingos).- O MAL E O BEM e outras novelas. Editorial Ibérica. Pôrto. [1945]. In-8.º de 190-II págs. B. Um dos primeiros livros de ficção do autor. Capa da brochura ilustrada a cores por Manuel Ribeiro de Pavia. 3665 — MONTEIRO (Domingos).- A MENINA CEGA. Fomento de Publicações, Lda. Lisboa. [S.d.]. In-8.º de 48 págs. B. Novela extraída do livro «O Mal e o Bem» e integrada por Manuel do Nascimento na «Colecção Novela». Capa da brochura ilustrada por Paulo-Guilherme. 3666 — MONTEIRO (Domingos).- NAU ERRANTE. [Lisboa. Tipografia «A Lusitana». 1921]. In-8.º de 101-III págs. B. Livro de poesia dedicado a Teixeira de Pascoaes, o segundo da longa bibliografia de Domingos Monteiro, autor que viria a afirmar-se como um dos mais lidos e estimados contistas portugueses do seu tempo. 3667 — MONTEIRO (Domingos).- ORAÇÕES DO CREPUSCULO. Edição do autor. Lisboa. Tipografia do Anuário Comercial. 1920. In-8.º de 84 págs. B. Raro livro de estreia de Domingos Monteiro, transmontano e um dos nossos mais representativos contistas. Este, de poesia, aparece enriquecido com um prefácio de Teixeira de Pascoaes. 3668 — MONTEIRO (Domingos).- PAÏSAGEM SOCIAL PORTUGUESA. 1944. Editôra Educação Nacional. Pôrto. In-8.º de 83-I págs. B. “Só a partir (...) de Fialho de Almeida, Abel Botelho, Teixeira de Queirós, Raúl Brandão, Aquilino Ribeiro e Ferreira de Castro é que o homem social aparece na literatura portuguesa e as suas manifestações colectivas, os seus sentimentos de ordem geral começam a ser revelados e estudados com exactidão. Um novo interêsse desperta e o homem social passa a ser nas obras dos escritores contemporâneos, o elemento fundamental e necessário.” 3669 — MONTEIRO (Domingos).- O PRIMEIRO CRIME DE SIMÃO BOLANDAS. Sociedade de Expansão Cultural. [Lisboa. 1965]. In-8.º de 128-II págs. B. O autor viu este seu livro, de que esta é a primeira edição, distinguido com o Prémio Nacional de Novelística e o Prémio «Diário de Notícias». Capa da brochura ilustrada por Júlio Gil. 3670 — MONTEIRO (Domingos).- O SOBREIRO DOS ENFORCADOS E OUTRAS NARRATIVAS EXTRAORDINÁRIAS. Sociedade de Expansão Cultural. 1978. [Lisboa]. In-8.º de 120-VIII págs. B. “O modo literário como esta superestrutura se molda à realidade, e a atmosfera de mistério que a envolve, fizeram com que, em poucas páginas, Domingos Monteiro escrevesse mais um grande livro.” Capa de Maria do Carmo Martinho e ilustrações de Jorge Neto. 3671 — MONTEIRO (Domingos).- A TRAIÇÃO INVEROSÍMIL. Comédia dramática em 3 actos. Lisboa. 1958. [Sociedade de Expansão Cultural]. In-8.º de 157-III págs. B. Um dos menos vulgares livros de Domingos Monteiro. Dedicatória do autor. 3672 — MONTEIRO (Domingos).- O VENTO E OS CAMINHOS. Sociedade de Expansão Cultural. 1970. [Lisboa]. In-8.º de 173-III págs. B. Falando deste livro disse João Gaspar Simões: “Estamos diante de um dos melhores livros de Domingos Monteiro, florilégio de histórias realmente contadas com imprevisto e emoção, com toda essa gama de efeitos em que eram mestres os abencerragens da ficção mundial não hipotecada aos expeculadores intelectuais”. Primeira edição. Capa da brochura ilustrada por Júlio Gil. [111] 3678 - ver pág. 113 3673 — MONTEIRO (Domingos).- A VINHA DA MALDIÇÃO e outras histórias quase verdadeiras. Sociedade de Expansão Cultural. 1969. [Lisboa]. In-8.º de 179-V págs. B. “Cada livro de Domingos Monteiro, constitui um invulgar êxito de livraria e um acontecimento literário de alto nível.” Primeira edição. Capa ilustrada por Júlio Gil. 3674 — MONTEIRO (Gomes).- A INOCENCIA DE URBINO DE FREITAS. Livraria Editora Guimarães & C.ª. Lisboa. [S.d.] In-8.º de 258-II págs. B. Obra com grande interesse para a bibliografia camiliana. Ilustrado em folhas à parte. 3675 — MONTEIRO (José Gomes).- OS CRITICOS DO FAUSTO DO SNR. VISCONDE DE CASTILHO. Porto. Viuva Moré - Editora. 1873. In-8.º de 190-II págs. E. Refutação de uma crítica de Antero aparecida nas páginas de «O Primeiro de Janeiro» sobre a tradução portuguesa de Castilho do «Fausto» de Goethe. Transcreve na íntegra um extenso texto de Camilo de apologia ao mesmo livro, aparecido em «O Commercio do Porto». Encadernação da época, com a lombada em pele. 3676 — MONTEIRO (José Maria de Sousa).- DICCIONARIO GEOGRAPHICO DAS PROVINCIAS E POSSESSÕES PORTUGUEZAS NO ULTRAMAR; Em que se descrevem as ilhas, e pontos continentaes que actualmente possue a Corôa Portugueza, e se dão muitas outras noticias dos habitantes, sua historia, costumes, religião, e commercio. Precedido de uma Introducção Geographico-Politico-Estatistico-Historica de Portugal: Por... Lisboa: Typographia Lisbonense. 1850. In-8.º gr. de 539-V págs. E. São bastante invulgares os exemplares desta primeira edição do notável Dicionário de José Maria de Sousa Monteiro, “Cavalleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição e Secretario Geral Honorario de Cabo-Verde”, combativo jornalista e polemista distinto nascido na cidade do Porto. Encadernação modesta e recente. 3677 — MONTEIRO (José Maria de Sousa).- DICCIONARIO GEOGRAPHICO DAS PROVINCIAS E POSSESSÕES PORTUGUEZAS NO ULTRAMAR, em que se descrevem as ilhas, e pontos continentaes que actualmente possue a Corôa Portugueza, e se dão muitas outras noticias dos habitantes, sua historia, costumes, religião, e commercio. Precedido de uma Introducção Geographico-Politico-Estatistico-Historica de Portugal: Por... Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira. 1870. In-8.º gr. de 539-V págs. E. Segunda edição, invulgar, publicada 20 anos depois de ter aparecido a primeira. Encadernação inteira em pele, da época. 3678 — MONTEIRO (Luís de Sttau).- AUTO DA BARCA DO MOTOR FORA DA BORDA. Edições Ática. Lisboa. [1966]. In-8.º de 69-III págs. B. “Não pretendi refazer ou recrear o “Auto da Barca do Inferno”. Pretendi entendê-lo — homem que sou do meu tempo. Entendê-lo e nada mais. Entendê-lo, porém, na linguagem que Gil Vicente falava e que eu estou aprendendo a falar: a linguagem dos homens que “falam teatro” como outros “falam cinema” ou “falam escultura”. (...)” (ver gravura na pág. 112) 3679 — MONTEIRO (Luís de Sttau).- O BARÃO. Uma peça de teatro de... baseada na novela O BARÃO de Branquinho da Fonseca. Ática, Limitada. [1964. Lisboa]. In-8.º de 127-III págs. B. Primeira edição, invulgar. 3680 — MONTEIRO (Luís de Sttau).- TODOS OS ANOS PELA PRIMAVERA. Guimarães Editores. Lisboa. [1963]. In-8.º de 107-III págs. B. 3681 — MONTEIRO (Luís de Sttau).- UM HOMEM NÃO CHORA e outra novela. Lisboa. MCMLX. [Ática Limitada]. In-8.º de 170-II págs. B. Primeiro livro do autor, invulgar nesta primeira das várias edições publicadas. 3682 — MONTEIRO (Manuel).- PORTUGAL. Guia Ilustrado da Zona de Turismo BRAGA = BOM JESUS. Edição em português - francês - inglês da Comissão de iniciativa de Braga. MCMXXIX. In-4.º de 63-I págs. B. Edição em papel couché, com numerosas fotogravuras de excelente qualidade. 3683 — MONTEIRO (Manuel).- S. FRUCTUOSO. (Uma Igreja Mozárabe). 1939. Tipografia do Arquivo Distrital. Braga. In-8.º gr. de 53-I págs. B. Monografia ilustrada com gravuras intercaladas no texto. Pouco comum. 3684 — MONTEIRO (Manuel) & REIMÃO (Gaspar Ferreira).- DOIS ROTEIROS DO SÉCULO XVI, DE MANUEL MONTEIRO E GASPAR FERREIRA REIMÃO, ATRIBUÍDOS A JOÃO BAPTISTA LAVANHA. Introdução e notas do Comandante Humberto Leitão. Centro de Estudos Históricos Ultramarinos. Lisboa. 1963. In-8.º gr. de 106-IV págs. B. Importantes roteiros para a história das navegações dos portugueses, agora publicados pela primeira vez em língua portuguesa, acompanhados de um amplo estudo preliminar de Humberto Leitão. São reproduzidas em fac-símile muitas das páginas dos manuscritos originais. 3685 — MONTEIRO (Maria da Encarnação).- INCIDÊNCIAS INGLESAS NA POESIA DE FERNANDO PESSOA. Coimbra. MCMLVI. [«Coimbra Editora, Limitada»]. In-4.º de II-112-II págs. B. “(...) Se lograr atrair a atenção de algum estudioso para problemas por solucionar na obra do Poeta, facetas obscuras onde se não veio projectar ainda nenhuma luz reveladora; se forem de algum valor e utilizáveis os elementos coligidos e as conclusões alcançadas, não terá sido em vão o esforço dispendido, pois ter-se-ão desbravado caminhos novos, através dos quais a poesia possa continuar a exercer a sua atracção perene.” Muito invulgar. 3686 — MONUMENTOS DE CULTURA E DA ARTE TIPOGRÁFICA PORTUGUESA DO SÉCULO XVI EXISTENTES NA BIBLIOTECA DE D. MANUEL II. A Fundação da Casa de Bragança expõe no Secretariado Nacional da Informação. Palácio Foz. Lisboa. 1948. In-4.º de 30-II págs. B. Antes da descrição das 91 raríssimas espécies expostas, vem um interessante prólogo de Joaquim de Carvalho sobre o bibliófilo que foi O Rei D. Manuel II. 3687 — MORA (José Ferrater).- DICCIONARIO DE FILOSOFÍA. Editorial Sudamericana. Buenos Aires. [1958]. In-4.º gr. de 1481-III págs. E. “El autor no ha ahorrado esfuerzos para ampliar y mejorar esta obra: como consequencia de ello la presente edición contiene un número considerabe de novedades con respecto a la precedente.” Quarta edição, profundamente aumentada e melhorada em relação às anteriores. Obra das mais notáveis entre as suas congéneres. Encadernação dos editores. 3688 — MORAIS (Francisco de).- OBRAS DE FRANCISCO DE MORAES. Lisboa. Escriptorio da Bibliotheca Portugueza. 1852. 3 vols. In-8.º peq. de 480, 474 e 404-47-I págs. B. Peça dedicada pelo autor, “sem espírito de camaradagem, mas com uma fortíssima gargalhada — a todos os que, pela própria natureza do regime prisional a que estejam, ou venham a estar sujeitos, se considerem, “em consciência”, obrigados a proibi-la”. Primeira edição, invulgar. Além do clássico «Palmeirim de Inglaterra» a edição integra ainda os «Dialogos de Francisco de Moraes. «Com um Desengano de Amor, sobre certos amores, que o author teve em França com uma dama franceza da Rainha Dona Leonor, offerecidos a Gaspar Severim, executor mór do Reino etc.» Invulgar. [113] [114] 3689 — MORAIS (José Ângelo de).- ECCOS, // QUE O CLARIM DA FAMA DÁ: // POSTILHAÕ // DE APPOLO. // MONTADO NO PEGAZO, GIRANDO // o Universo, para divulgar ao Orbe literario as pere- // grinas flores da Poezia Portugueza, com que vi- // stosamente se esmaltaõ os jardins das Mu- // sas do Parnazo. // ACADEMIA UNIVERSAL. // Em a qual se recolhem os crystaes mais pu- // ros, que os famigerados Engenhos Lusi- // tanos beberaõ nas fontes de Hipocre- // ne, Helicona, e Aganipe. // ECCO I. [e II] // DEDICADO // AO NOSSO FIDELISSIMO MONARCHA // D. JOSEPH I. // POR // JOSEPH MARGELO DE OSAN. // LISBOA: // Na Offic. de Francisco Borges de Souza. // Anno de MDCCLXI [e MDCCLXII]. 2 vols. In-8.º peq. de XXIV-407-I e VIII-407-I págs. E. Inocêncio: “Aqui se encontram reunidas as poesias portuguezas de varios auctores, de que algumas estavam ainda ineditas, outras tinham sido colleccionadas na Fenix Renascida; (...) O terceiro tomo, cuja impressão se anuncia no fim do segundo, não chegou a publicar-se. O editor, que encobriu o seu nome sob o pseudonymo ou anagramma referido, chamava-se José Angelo de Moraes; (...) Posto que tudo o que encerram estes volumes seja escripto no gosto e estylo seiscentista, contêm todavia as obras dos melhores ingenhos d’aquelle tempo, muitas das quaes se não encontram em outra parte. E por isso a collecção não deixa de ser de interesse, e tão indispensavel como a Fenix Renascida, aos que pretendem conhecer as diversas phases por que ha passado a nossa litteratura, e estudar particularmente o que diz respeito á chamada eschola hespanhola, cujas doutrinas preponderaram exclusivamente em Portugal durante o seculo que decorreu de 1650 até 1750”. Porque a publicação inclui autores brasileiros, Borba de Moraes incluiu-a na sua «Bibliografia Brasileira do Período Colonial», dela tratando com desenvolvimento e reproduzindo o frontispício do primeiro volume. Com uma portada alegórica a Camões e um seu retrato, gravuras que fazem parte de ambos os volumes; muitas e curiosas xilogravuras intercaladas nos volumes. Colecção muito valiosa e rara. Com falta das páginas 339-340, substituídas por reprodução caligráfica da época, e falta de um pequeno fragmento de papel de uma das ff. prel. do 2.º volume, com ofensa da mancha tipográfica. Encadernações em pele, da época, diferentes entre si. (ver gravura na pág. 115) 3690 — MORAIS (M. Rodrigues de).- TRATADO PRÁTICO DE VINIFICAÇÃO. Porto. Livraria Moreira - Gazeta das Aldeias. 1909. In-8.º gr. de XVI-304 págs. B. Livro ilustrado com 75 gravuras e com os retratos do autor e de João Inácio Ferreira Lapa. 2ª edição, correcta e ampliada. Invulgar. 3691 — MORAES (Rubens Borba de).- BIBLIOGRAFIA BRASILEIRA DO PERÍODO COLONIAL. Catálogo comentado das obras dos autores nascidos no Brasil e publicadas antes de 1808. Publicação do Instituto de Estudos Brasileiros. São Paulo - Brasil. 1969. In-8.º gr. de XXII-437-III págs. B. Instrumento de trabalho de indispensável consulta para o estudo e catalogação da bibliografia brasileira do período indicado, enriquecido com numerosas reproduções de frontispícios de boa parte das obras inventariadas. 3692 — MORAES (Wenceslau de).- CARTAS DIRIGIDAS DE TOKUSHIMA ENTRE 1914 E 1927 AO SEU GRANDE AMIGO POLYCARPO DE AZEVEDO. Edição de Arnaldo Henriques de Oliveira. Lisboa. 1961. In-8.º gr. de 99-I págs. B. Ilustrado com um retrato do autor e a reprodução fac-similada de um seu bilhete postal. Edição total limitada a 601 exemplares. Dedicatória de Arnaldo Henriques de Oliveira. 3689 - ver pág. 116 3693 — MORAES (Wenceslau de).- CARTAS DO JAPÃO. Antes da Guerra. (1902-1904 e 1904-1905). Com um prefacio de Bento Carqueja [e no II volume de Vicente Almeida d’Eça]. Porto. Livraria Magalhães & Moniz - Editora. 1904-1905. 2 vols. In-8.º de XVI-320 e XX-424 págs. B. Nestas cartas, diz Bento Carqueja, “apparece-nos o povo japonez sob a feição nova do tráfego .../... [116] mercantil, da indústria e de todas as outras manifestações da sua actual actividade utilitária; mais ainda, e isto interessa-nos sobremaneira, as Cartas encerram valiosissimas indicações sobre as possiveis relações commerciais entre o nosso paiz e o Japão”. O 2º volume refere com especial incidência os preliminares e as primeiras hostilidades da guerra do Japão com a Rússia, mas também nos dá “deliciosos quadros da natureza, da arte e dos costumes do Japão, campo dilecto do auctor”, conforme diz Vicente Almeida d’Eça. Primeira edição, muito invulgar, ilustrada com um retrato do autor. 3694 — MORAES (Wenceslau de).- CARTAS DO JAPÃO. 2ª Série. Lisboa. Portugal - Brasil. [S.d]. 3 vols. In-8.º de 314, 210 e 163-I págs. B. Apreciada colectânea de cartas sobre os mais diversos temas, escritas entre 1907 e 1913 e pela primeira vez publicadas nas páginas de «O Comércio do Porto». Com três estampas em folhas separadas. 3695 — MORAES (Wenceslau de).- CARTAS ÍNTIMAS DE WENCESLAU DE MORAES. Prefácio e anotações de Ângelo Pereira e Oldemiro César. Edição da Empresa Nacional de Publicidade. Lisboa. 1944. In-4.º de 137-V págs. B. Interessante colectânea de 29 cartas enviadas por Wenceslau de Morais a suas irmãs, cunhados e sobrinhos. Tiragem de 1200 exemplares numerados. Com retratos em folhas à parte e a reprodução de um autógrafo inédito de Wenceslau de Morais. 3696 — MORAES (Wenceslau de).- O CULTO DO CHÁ. (Illustrações de Yoshiaki). Kobe. Typographia do “Kobe Herald”. Gravuras de Gotô Seikôdô. 1905. In-4.º peq. de 46 págs. B. É a primeira edição deste interessante livro de Wenceslau de Moraes, porventura o seu livro mais raro, impresso no Japão, em papel japonês e à maneira tradicional do país, ou seja, numa só face do papel. As ilustrações do artista nipónico Yoshiaki apresentam-se impressas a várias cores e disseminadas entre o texto. Exemplar intacto e, nestas circunstâncias, raríssimo e muito valioso. (ver gravura na pág. 117) 3697 — MORAES (Wenceslau de).- O CULTO DO CHÁ. Os Cinco Sentidos. [Relógio d’Água. Lisboa. 1993]. In-4.º peq. de 47-I-II págs. B. Cuidada edição do mais emblemático livro de Wenceslau de Morais, reproduzindo as mesmas ilustrações japonesas a cores que acompanharam a primeira edição, impressa em Kobe, no Japão. 3698 — MORAES (Wenceslau de).- O CULTO DO CHÁ. 3ª edição. Prefácio de Armando Martins Janeira. Vega. [Lisboa. 1993]. In-4.º peq. de X-46 págs. B. A presente edição reproduz os belos desenhos a cores executados pelo artista japonês Yoshiaki para a primeira edição deste original livrinho de Wenceslau de Morais, o português que mais divulgou os usos e costumes dos japoneses em Portugal, porque entre eles viveu por muitos anos, ali morreu e foi sepultado. 3699 — MORAES (Wenceslau de).- DAI-NIPPON. (O Grande Japão). Lisboa. Imprensa Nacional. 1897. In-4.º de XVI-302-II págs. E. 3696 - ver pág. 118 “Dai Nippon é um dos mais belos livros portugueses do século passado, e o maior livro de viagens depois da época das Descobertas”. Com este livro “aparece sùbitamente um verdadeiro escritor, um dos grandes prosadores da língua portuguesa”. Prefácio de José de Sousa Monteiro. Primeira edição, bastante rara, cuja tiragem foi limitada a 1000 exemplares. Só de leve aparado à cabeça, com as capas da brochura preservadas e revestido de boa encadernação com cantos e lombada em pele. 3700 — MORAES (Wenceslau de).- DAI-NIPPON. (O Grande Japão). Segunda edição. Seara Nova. Lisboa 1923. In-4.º peq. de XXIV-302-II págs. B. Edição acrescentada com um longo prefácio de Vicente Almeida d’Eça. [118] 3707- ver pág. 120 3701 — MORAES (Wenceslau de).- FERNÃO MENDES PINTO NO JAPÃO. introdução e organização de Ana Paula Laborinho. [Instituto Camões - Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Lisboa. 2004]. In-4.º de 111-V págs. B. Muito cuidada edição limitada a 1000 exemplares, reproduzindo o fac-símile do manuscrito de Wenceslau de Morais. 3702 — MORAES (Wenceslau de).- Ó-YONÉ E KO-HARU. Edição de «A Renascença Portuguesa». Porto - 1923. In-8.º de 279-IX págs. E. É, segundo Urbano Tavares Rodrigues, “a mais curiosa criação de W. de M. (...) colectânea de novelas, de confissões transpostas e de reminiscências dolorosas...” Primeira edição. Com a reprodução de um retrato fotográfico de Ko-Haru colada na capa da brochura e outra, impressa em separado, representando Ko-Haru e Ó-Yoné. Com as capas da brochura conservadas, apenas e só de leve aparado à cabeça e revestido de boa encadernação com a lombada em pele decorada de nervos, título e ferros a ouro. 3703 — MORAES (Wenceslau de).- OSOROSHI. Prefácio e notas de Alvaro Neves. Casa Ventura Abrantes. Lisboa. [1933]. In-8.º de 364-II págs. B. Escreveu Álvaro Neves no prefácio que “A correspondência íntima de Osoroshi - o «Mete-mêdo», como Wenceslau de Morais se cognominou numa destas missivas, (...) tem a importância, como aliás qualquer epistolário não destinado à publicidade, de revelar a psicologia do autor e de denunciar origens de factos e estados anímicos até então incompreensíveis, menos esclarecidos ou erroneamente interpretados ou justificados. Publicar estas cartas é contribuir para outrem estudar como merece o famoso escritor de temperamento estranho e sensibilidade delicada.” Capa da brochura ilustrada por Alfredo Cândido. (ver gravura na pág. 119) 3703 - ver pág. 120 3704 — MORAES (Wenceslau de).- PÁGINAS AFRICANAS. 1ª edição. Antologia Tropical. Editorial Cultura. Portugal. [S.d]. In-8.º de 207-I págs. B. Ilustrado com uma máscara de W. de Moraes por A. J. Dias Branco. Com uma completa bibliografia de Moraes, a que se segue a antologia das “páginas africanas” do autor. Vem depois o «In Memoriam de Wenceslau de Moraes», com textos de Fialho, Fidelino de Figueiredo, Castelo Branco Chaves, J. Osório de Oliveira, Afonso Lopes Vieira, Joaquim Manso, Vitorino Nemésio, Carlos Parreira, Julião Quintinha, Jaime do Inso, Castro Soromenho, A. de Castro Osório, Hugo Rocha, etc. A edição constou de 1000 exemplares rubricados por “Petrus”. 3705 — MORAES (Wenceslau de).- PAISAGENS DA CHINA E DO JAPÃO. Lisboa. Livraria Editora Viuva Tavares Cardoso. 1906. In-8.º de VIII-239-I págs. B. Primeira edição, ilustrada nas páginas do texto. Um dos mais interessantes livros para o conhecimento do Japão no início do século XX e um dos mais interessantes de quantos o autor nos deixou. Com a lombada imperfeita. 3706 — MORAES (Wenceslau de).- RELANCE DA ALMA JAPONESA. Lisboa. Portugal Brasil. [S.d]. In-8.º de 256-IV págs. B. “De todos os livros de Wenceslau de Moraes, aquele que mais tem interessado os leitores japoneses tem sido este Relance da Alma Japonesa”; Diz ainda Armando Martins Janeira: “faz-se aqui uma exposição muito amena acerca da Língua, da Religião, da História, da Arte, da Vida e da Morte no Japão.” Primeira edição. 3707 — MORAES (Wenceslau de).- RELANCE DA HISTÓRIA DO JAPÃO. Edição de Maranus. Porto. 1924. In-8.º de 299-VII págs. B. Vem no fim do volume um mapa intitulado «Itinerário da 1ª viagem de Fernão Mendes Pinto no Japão». Primeira edição, bastante invulgar e procurada. (ver gravura na pág. 119) [120] 3708 — MORAES (Wenceslau de).- OS SERÕES NO JAPÃO. Lisboa. Portugal - Brasil. Sociedade Editora Arthur Brandão & C.ª. [S.d. - 1925?]. In-8.º de 225-III págs. B. Primeira edição colectiva de interessantes escritos anteriormente publicados na revista «Serões». Edição ilustrada nas páginas do texto. Capa da brochura imperfeita. 3709 — MORAES (Wenceslau de).- TRAÇOS DO EXTREMO ORIENTE. Siam - China - Japão. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira. 1895. In-8.º gr. de IV-VII-257-I págs. B. É este o primeiro livro do autor, “o grande orientalista da literatura portuguesa moderna.” Primeira edição, bastante rara e valiosa. Capa da brochura manchada por exposição à luz. 3710 — MORAES (Wenceslau de).- A VIDA JAPONEZA. Terceira serie de Cartas do Japão. (1905-1906). Com um prefácio do auctor. Livraria Chardron, de Lello & Irmão. Porto. 1907. In-8.º de XV-I-470 págs. B. Primeira edição de uma das mais raras e estimadas obras de Wenceslau de Moraes, o escritor português que mais apaixonadamente nos deu a conhecer o Japão onde viveu, casou e morreu. Capa da brochura ilustrada a cores com um motivo japonês. Ex-libris de Victor d’Ávila Perez. 3711 — MORATO (Francisco Manuel Trigoso de Aragão).- MEMÓRIAS DE FRANCISCO MANUEL TRIGOSO DE ARAGÃO MORATO começadas a escrever por êle mesmo em princípios de Janeiro de 1824. Revistas e coordenadas por Ernesto de Campos Andrada. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1933. In-4.º peq. de VIII-298-II págs. B. Memórias do mais relevante interesse para a história dos primeiros decénios do século XIX. Francisco Trigoso de Aragão Morato (1777-1838), foi Lente distinto da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, deputado, ministro, académico e par do reino, tendo deixado importantes trabalhos de jurisprudência e história, em grande parte divulgados nas Memórias da Academia das Ciências. Com um seu retrato impresso em separado. 3712 — MOREIRA (Alberto).- CESÁRIO VERDE E A «CIDADE HERÓICA». Porto. 1963. [Tipografia Modesta]. In-8.º gr. de 53-III págs. B. Com o fac-símile de uma página do jornal «O Porto» “em que foi publicada a poesia de Cesário Verde Desastre, até hoje ignorada e não incluída em volume.” Com retratos de Cesário, Silva Pinto, Tomásia Veloso, Guerra Junqueiro e Fialho. Separata de «O Tripeiro», em tiragem de 300 exemplares. 3713 — MOREIRA (Alberto).- VICTOR HUGO. (No 150.º aniversário do seu nascimento). A sua influência na mentalidade portuguesa da segunda metade do século passado. 1952. [Tip. e Enc. Domingos de Oliveira. Porto]. In-4.º de 30-II págs. B. Com inéditos de Guilherme Braga e Guerra Junqueiro e um retrato de Victor Hugo. Da Tiragem Especial de 25, numerados e assinados pelo autor e em melhor papel. Dedicatória do autor para Laureano Barros. 3714 — MOREIRA (Sousa).- ALEXANDRE HERCULANO E O CLERO REACCIONARIO. Antes e depois da sua morte. Porto. 1877. [Typographia Occidental]. In-8.º de 43-I págs. B. São muito invulgares os exemplares deste folheto a integrar nas colecções da polémica «Eu e o Clero». 3715 — MOTA (Anrique).- FARSA DO ALFAIATE. Uma das mais antigas peças do Teatro Português. Seu Autor: Anrrique da Mota. Agora prefaciada e anotada por J. Leite de Vasconcellos. Edições Lusitania. MCMXXIV. [Lisboa]. In4.º peq. de 49-III págs. B. Farsa originalmente publicada no «Cancioneiro Geral», sendo esta, segundo cremos, a sua segunda edição e primeira independente. Interessante livrinho a juntar à bibliografia de Leite de Vasconcelos. [121] 3716 — MOUGA (Manuel).- BILHETE POSTAL E CONVITE PARA EXPOSIÇÃO. 1964. Bilhete postal do pintor dirigido a Laureano Barros e catálogo-convite para a sua exposição realizada na Árvore em 1964, com texto do escultor Lagoa Henriques, e dedicatória sua para Laureano Barros. 3717 — MOUGA (Manuel).- [DOIS DESENHOS]. Folha dobrada com 13,5 x 21 cm. O primeiro desenho, um busto de homem assinado “Mouga 66”, tem por baixo um texto com referências ao Café “A Brasileira”; o segundo desenho parece representar a cabeça de Napoleão. 3718 — MOURA (Augusto José da Fonseca e).- A QUESTÃO LAZARISTA. Considerações feitas ácerca da mesma nas quaes figura o clero em geral, o snr. Padre Senna Freitas em particular e o seu adversario, Pantaleão das Chagas. Analyse da carta d’este senhor por Um Lavrador Provinciano. Porto. Typ. de António José da Silva Teixeira. 1875. In-8.º de 47-I págs. B. Um dos invulgares e numerosos opúsculos sobre a questão levantada pela publicação do drama «Os Lazaristas», de António Enes e que por algum tempo se instalou em Portugal e em que participaram vários contendores. O nome do autor só aparece na última página do opúsculo. 3719 — MOURA (Carlos) & ROSA (António Ramos).- AUTOGRAFIAS. Introdução de Eduardo Lourenço. Artis. [Realizações Artis. Lisboa. 1988]. In-fólio de LXXIV págs. inums. B. “(...) Não é por acaso que se processa entre os poemas-diálogo que as imagens em deliquescência criadora de Carlos Moura sugerem a Ramos Rosa e aquilo que o pintor designa de Autografias, uma tão profunda osmose. As «Autografias» de Carlos Moura é como se também fossem dele. E dele são, como o não podiam deixar de ser ainda para quem fosse menos sensível do que o autor do Incêndio dos Aspectos à poética do acaso, a única que permite aos criadores serem com atraso, mas sempre a tempo, os donos dos seus mundos. (...)” Edição de excelente qualidade gráfica, assente sobre escolhido papel couché, de que se imprimiram 1500 exemplares numerados. 3720 — MOURA (Carneiro de).- DEPOIS DA GUERRA. PORTUGAL E O TRATADO DE PAZ. Lisboa. Imprensa Nacional. 1918. In-4.º peq. de 271-I págs. B. Importante para a história das consequências da Primeira Grande Guerra. Com interesse para a história de Portugal na Europa e em África. 3721 — MOURA (Vasco Graça).- DAVID MOURÃO-FERREIRA OU A MESTRIA DE EROS. Com um Apêndice Bibliográfico de VINTE POESIAS INÉDITAS de David Mourão-Ferreira. Brasília Editora. 1978. [Porto]. In-8.º de 128-VIII págs. B. “David Mourão-Ferreira teve a gentileza de organizar e ceder, para publicação com o presente ensaio o conjunto das admiráveis «Vinte Poesias Inéditas» que se lhe seguem. A colaboração do próprio autor estudado permite portanto facultar ao leitor a possibilidade de transcender os limites da bibliografia utilizada. E deve sobretudo registar-se aqui a valorização literária que esses inéditos trazem a este volume, bem como o gesto amigo de David Mourão-Ferreira a conferir assim ao meu texto uma qualidade que está muito longe de ter. V. G. M.” 3722 — MOURA (Vasco Graça).- O TRATADO DE TORDESILHAS. The Treaty of Tordesillas. CTT Correios. [Edição do Clube do Coleccionador. Edição realizada por Sogapal. Lisboa. 1994]. In-4.º de 102-VI págs. E. “”Não há factos, há só interpretação de factos”, sublinhava Fernando Pessoa. Por mais plural e profunda que seja a leitura das múltiplas consequências do tratado de Tordesilhas, dificilmente se obterá uma compreensão global das consequências deste evento-síntese. Poderia ter sido um acordo resultante da confluência das estratégias que as forças ibéricas jogavam no advento do século XVI. Mas, como a dinâmica destas mesmas potências pré-renascentistas já se fazia sentir para lá do mundo ptolemaico, tornou-se no primeiro instrumento diplomático de âmbito planetário.(...)” .../... [122] 3729 - ver pág. 124 Uma das excelentes edições dos Correios portugueses, em papel de escolhida qualidade e com numerosas estampas a cores . Para além do que fica dito, o volume contém ainda os selos originais de Portugal, Espanha, Cabo Verde e Brasil, comemorativos do Tratado de Tordesilhas e uma prova a cor, impressa e numerada pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, devidamente protegidos por folhas de acetato. Encadernação editorial em tela, com dizeres a branco e uma estampa na pasta anterior. 3723 — MOURÃO-FERREIRA (David).- OS AMANTES. Contos. Guimarães Editores. [Lisboa. 1968]. In-8.º de 153-VII págs. B. Primeira edição do terceiro e muito invulgar livro de ficção do autor, figura de primeiro plano das letras portuguesas contemporâneas. 3724 — MOURÃO-FERREIRA (David).- A ARTE DE AMAR. 1948-1962. Com um Posfácio do Autor. Guimarães Editores. [Lisboa. 1967]. In-8.º gr. de 172-II págs. B. Neste volume, integrado na excelente «Colecção Poesia e Verdade», foram reunidos os cinco primeiros livros de poesia do autor. (ver gravura na pág. 123) 3725 — MOURÃO-FERREIRA (David).- ASPECTOS DA OBRA DE M. TEIXEIRA-GOMES. Portugália Editora. Lisboa. [1961]. In-8.º de 97-III págs. B. Edição cuidada, a primeira, aparecida por ocasião do centenário do nascimento do grande prosador algarvio. Invulgar. 3726 — MOURÃO-FERREIRA (David).- DO TEMPO AO CORAÇÃO. Guimarães Editores. [Lisboa. 1966]. In-8.º gr. de 65-V págs. B. Primeira edição, há longos anos esgotada. Volume de poesia integrado na «Colecção Poesia e Verdade». 3724 - ver pág. 124 3727 — MOURÃO-FERREIRA (David).- GAIVOTAS EM TERRA. Novelas. Colecção Atlântida. [Editora Ulisseia, Limitada. Lisboa. S.d.] In-8.º gr. de 243-V págs. B. “(...) Porém a grande revelação de Mourão-Ferreira é o presente livro, a sua primeira obra de ficção, constituída por quatro novelas de ambiente lisboeta - ou melhor: quatro histórias de amor em quatro Lisboas diferentes, quatro épocas diversas, ligadas por algumas personagens comuns e alguns temas afins.” Primeira edição, muito invulgar. Capa da brochura ilustrada por Vespeira, mal cuidada. 3728 — MOURÃO-FERREIRA (David).- IN MEMORIAM MEMORIÆ. Poema de David Mourão-Ferreira ilustrado por Alice Jorge. Minotauro. MCMLXII. In-fólio de 27-III págs. B. Luxuosa edição para bibliófilos, “impressa em papel fabricado especialmente para a edição”, limitada a 400 exemplares numerados e assinados pelo autor. Edição acompanhada por quatro litografias originais, numeradas e assinadas por Alice Jorge. 3729 — MOURÃO-FERREIRA (David).- INFINITO PESSOAL OU A ARTE DE AMAR. Guimarães Editores. [Lisboa. 1962]. In-8.º gr. de 49-III págs. B. Primeira edição de um dos estimados livros de David Mourão-Ferreira, figura fundamental das letras portuguesas das últimas décadas. Este é um dos seus mais antigos trabalhos, aparecido com a chancela da «Colecção Poesia e Verdade». (ver gravura na pág. 123) 3730 — MOURÃO-FERREIRA (David).- O IRMÃO. Peça em 2 actos. Guimarães Editores. [Lisboa. 1965]. In-8.º de 101-III págs. B. Desta obra disse Luiz Francisco Rebello: “Só um leitor apressado da obra anterior de David-Mourão Ferreira (e refiro-me tanto à obra de ficção como à poética) poderá surpreender-se com a vigorosa afirmação dramatúrgica testemunhada por esta sua peça. (...) Escrever teatro em Portugal nos tempos .../... [124] escuros que vão correndo, é quase um acto de loucura. Abençoada loucura, quando o resultado é uma peça como esta de David Mourão-Ferreira.” Primeira edição da única peça dramática do autor até então aparecida, galardoada com o Prémio de Teatro da Casa da Imprensa e pela primeira vez representada no Teatro da Estufa Fria, “de modo quase confidencial”. Volume integrado na «Colecção de Teatro». 3731 — MOURÃO-FERREIRA (David).- JOGO DE ESPELHOS. Reflexos para um auto-retrato. Editorial Presença. [Lisboa. 1993]. In-8.º de LXX-IV-CXIV-VI págs. B. “Eis, num só, dois livros. Mas ambos magros, quase reduzidos ao osso: como convém ao actual regime dietético em matéria de leituras. Melhor vê-los como dois espelhos, por acaso reunidos na mesma sala: o primeiro todo voltado para fora; o segundo, em contrapartida, mais esquinado para o interior. O que não quer todavia dizer que os dois se encontrem de costas um para o outro. Daí o jogo. O jogo de espelhos.” 3732 — MOURÃO-FERREIRA (David).- LIRA DE BOLSO. Publicações dom quixote. [Lisboa. 1969]. In-8.º de 114-V págs. B. “Selecção da obra lírica do autor”, integrada nos «Cadernos de Poesia» das Publicações Dom Quixote. 3733 — MOURÃO-FERREIRA (David).- NOS PASSOS DE PESSOA. Ensaios. Editorial Presença. [Lisboa. 1988]. In-8.º gr. de 177-III págs. B. Ensaios constantes do volume: «Pessoa antes de Orpheu e em Orpheu I»; «Sá de Miranda, a écloga e Fernando Pessoa»; «Camões à luz de Pessoa»; «Antero, Larbaud, Pessoa: a ode como forma de modernidade»; «Ícaro e Dédalo: Mário de Sá-Carneiro e Fernando Pessoa»; «Do auto-apagamento de Pessoa a certas tácticas de publicação»; «Sobre as «Cartas de Amor» de Fernando Pessoa»; «Algumas mulheres na poesia de Fernando Pessoa»; «Uma dissertação modelar sobre Fernando Pessoa». Primeira edição. 3734 — MOURÃO-FERREIRA (David).- ODE À MÚSICA. [Imprensa Nacional - Casa da Moeda. Lisboa. 1980]. In-4.º gr. de XXIV págs. B. Nesta elegante edição, graficamente dirigida por Armando Alves, impressa em bom papel e decorada com reproduções de gravuras antigas, vem reproduzido o poema a partir do original autógrafo, além da respectiva transcrição tipográfica. A seguir, também em reprodução fac-similar, vem a justificação do poeta quanto às razões que o levaram a escrever este Poema. Integrado na colecção «Mvsarvm Officia». Portfólio impresso a negro e a prata. Edição esgotada. 3735 — MOURÃO-FERREIRA (David).- PRESENÇA DA «PRESENÇA». Brasília Editora. 1977. In-8.º de 216-VI págs. B. Elemento de valor para a história de uma das mais notáveis revistas literárias portuguesas. 3736 — MOURÃO-FERREIRA (David).- OS QUATRO CANTOS DO TEMPO. Poema de David Mourão-Ferreira. Livros de Portugal. Rio de Janeiro. 1958. In-8.º de 129-VII págs. B. Primeira e muito invulgar edição impressa no Brasil e integrada na colecção «Poesia Sempre». Retrato do poeta por António Ramos e ilustrações por António Vaz Pereira. 3737 — MOURÃO-FERREIRA (David).- A SECRETA VIAGEM. Edições Távola Redonda. Lisboa. 1950. In-8.º gr. de 59-V págs. B. Primeira e muito rara edição do primeiro livro de David Mourão-Ferreira, livro que inaugurou a bela «Colecção de Poesia das Edições Távola Redonda», edição constante de 196 exemplares, numerados e assinados pelo autor. Capa da brochura ilustrada com um desenho de António Vaz Pereira. [125] 3745 - ver pág. 129 Primeira edição do livro de estreia do autor como romancista, obra que recebeu os mais rasgados elogios da crítica e dos leitores e que mereceu da Associação portuguesa de Escritores a atribuição do seu Grande Prémio em 1986. Capa da brochura ilustrada pelo escultor Francisco Simões. 3739 — MOURÃO-FERREIRA (David).- VINTE POETAS CONTEMPORÂNEOS. Edições Ática. Lisboa. [1980]. In-8.º de 282-VI págs. B. Segunda edição, revista e ampliada e, como tal, preferível à anterior. “Neste volume se coligem referências críticas a duas dezenas de poetas portugueses contemporâneos”: Cabral do Nascimento, António de Sousa, Campos de Figueiredo, José Gomes Ferreira, José Régio, Vitorino Nemésio, Pedro Homem de Mello, Casais Monteiro, Tomaz Kim, Eugénio de Andrade, Cesariny, Sebastião da Gama, etc. 3751 - ver pág. 129 3738 — MOURÃO-FERREIRA (David).- UM AMOR FELIZ. Romance. Editorial Presença. [Lisboa. 1986]. In-4.º de 299-I págs. B. 3740 — MOURÃO-FERREIRA (David) & SIMÕES (Francisco).- O CORPO ILUMINADO. Poesia - Desenho. Editorial Presença. [Lisboa. 1987]. In-4.º gr. de X págs., XXXV ff. e VI págs. B. “Desenhos para poemas, desenhos motivados ou «inspirados» por poemas: não têm conta. Mais inabitual, raro até, se não raríssimo, se mostra o percurso em sentido contrário: o de textos poéticos expressamente escritos para desenhos. Foi este, no entanto, o que na génese do presente livro se verificou; e o que hoje determina a sua existência de criatura bifronte.” São muito belos os desenhos de expressão erótica de Francisco Simões, como belos são os poemas que os acompanham. Primeira edição, muito cuidada e em bom papel. Estudo antecedido de um extenso prefácio de Flórido Teles de Menezes e Vasconcelos. Dedicatória autógrafa do autor. Capa da brochura e anterrosto danificados. 3742 — MOUTINHO (José Viale).- ADIVINHAS POPULARES PORTUGUESAS. Editorial Domingos Barreira. [Porto. 1988]. In-8.º gr. de 208-II págs. B. “Bastante extensos são os recursos de que se socorre quem propõe as adivinhas. Raras vezes as inventa, mas muitas vezes as retoca. Tal como nos contos. A metáfora varia de riqueza, o trocadilho nem sempre é de bom gosto. A ambiguidade reina na decifração. Suscita ambiente de certa brejeirice, que se poderá apagar com a evidência da resposta sisuda.” 3743 — MOUTINHO (José Viale).- O AMOR NA POESIA PORTUGUESA. Dos Cancioneiros a Teixeira de Pascoais. Antologia organizada por Viale Moutinho e ilustrada por Renato Vasconcelos e Fernando de Oliveira. Família 2000. [Sociedade Distribuidora de Edições, Lda. 1975]. In-8.º gr. de 293-XI págs. E. Encadernação dos editores. 3744 — MOUTINHO (José Viale).- HORAS ROMÂNTICAS. Antologia organizada e prefaciada por José Viale Moutinho. Páginas Escolhidas do Romantismo Literário Português. Âncora editora. [Lisboa. 2004]. In-fólio de 206-II págs. E. Antologia inédita na Literatura Portuguesa, abraçando textos em prosa e verso — seguindo a sua inserção no volume — de Maria da Felicidade do Couto Browne, Garrett, Castilho, Inácio Pizarro de Morais Sarmento, Maria Peregrina de Sousa, Herculano, João de Lemos, Faustino Xavier de Novais, Rebelo da Silva, Camilo, Soares de Passos, A. P. Lopes de Mendonça, Gomes de Amorim, Coelho Lousada, Arnaldo Gama, Alexandre Braga, João de Deus, Ana Plácido, Tomás Ribeiro, João Augusto de Ornelas, Júlio Diniz, Antero, Manuel Pinheiro Chagas, José Simões Dias, Guilherme Braga, Gomes Leal, Alberto Braga e Conde de Monsaraz. Edição de marcado bom gosto e qualidade gráfica. Encadernação dos editores, ilustrada a cores. Dedicatória para Laureano Barros, alheia ao autor. [127] 3750 - ver pág. 129 3741 — MOUTINHO (Joaquim Ferreira).- O ALGARVE E A FUNDAÇÃO PATRIOTICA DE UMA COLONIA INDUSTRIAL E AGRICOLA. Porto. Typographia Elzeviriana. 1890. In-8.º gr. de XXXII-326-II págs. B. 3745 — MOVIMENTO. Cadernos de poesia & crítica. 1. novembro - 1973. [Funchal. Madeira. Oficinas Gráficas do «Jornal da Madeira»]. In-4.º peq. de 51-V págs. B. Número único, dirigido e coordenado por A. J. Vieira de Freitas e colaborado por Eugénio de Andrade, António Ramos Rosa, Pedro Tamen, José Bento, A. J. Vieira de Freitas, José Agostinho Baptista, José António Gonçalves e Gualdino Rodrigues. Daniel Pires regista a publicação, reproduzindo na íntegra a sua Introdução. (ver gravura na pág. 126) 3746 — MUELLER (Fred. von).- DICCIONARIO DE PLANTAS UTEIS proprias para cultura principalmente nas regiões extra-tropicaes com as indicações da patria de cada uma e de muitas das applicações que d’ellas se podem fazer, pelo Barão... Traduzido e annotado no que se refere a Portugal pelo Dr. Julio A. Henriques. Porto. Edição da Gazeta das Aldeias. 1905. In-4º de XV-I-317-III págs. B. Primeira edição de um trabalho considerado por Júlio A. Henriques como “o catálogo mais completo de plantas úteis, que podem ser cultivadas ou nos climas tropicais ou nos climas temperados. Relativamente a cada espécie são dadas informações dos usos que a espécie póde ter e é indicado o paiz de origem que dará a conhecer a natureza do clima que ella requer.” Júlio Henriques foi Professor de Botanica na Universidade de Coimbra e Director do Jardim Botanico da mesma cidade. Em folhas à parte tem os retratos fotográficos do autor e do tradutor. Desconjuntado. 3747 — MUNDO LITERÁRIO. Semanário de Crítica e Informação Literária, Científica e Artística. [Director: Jaime Cortesão Casimiro. Lisboa. 1946-1948. 53 números In-4.º gr. em 1 vol. E. Publicação de apreciável importância no panorama da moderna literatura portuguesa, rara quando completa como a presente. Colaboração de Afonso Ribeiro, Alexandre O’Neill, Álvaro Salema, Alves Redol, António Pedro, António Salgado Júnior, António Sérgio, Branquinho da Fonseca, Cabral do Nascimento, Casais Monteiro, Castro Soromenho, Cesário Verde (poesia inédita), Domingos Monteiro, Drummond de Andrade, Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa, João Gaspar Simões, Joel Serrão, Jorge de Sena, José Blanc de Portugal, José Ferreira Monte, José Régio, Júlio Pomar, Luiz-Francisco Rebelo, Manuel Bandeira, Mário Dionísio, Mário Sacramento, Pedro Homem de Melo, Ramos de Almeida, Sant’Anna Dionísio, Sebastião da Gama, Tomás Kim, Tomaz Ribas, Vitorino Magalhães Godinho, etc. Encadernação em tela branca, com o título na lombada. 3748 — MURALHA (Sidónio).- BÊCO. Poemas. Lisboa. 1941. (Gráfica Lisbonense). In-8.º de 73-I págs. B. Primeira edição do primeiro livro do autor, por muitos considerado como uma das vozes mais representativas da poesia neo-realista portuguesa. Valorizado com dedicatória de Sidónio Muralha para José Fontinhas, nome do poeta que viria a afirmar-se sob o pseudónimo Eugénio de Andrade. 3749 — MURALHA (Sidónio).- BECO / PASSAGEM DE NÍVEL. Poemas. 2.ª Edição. Lisboa. MCMXLIX. [Tipografia Garcia & Carvalho, Lda]. In-8º de 73-VII págs. B. Com um prefácio de Sidónio Muralha que não vem na primeira edição das obras neste volume publicadas. Capa da brochura ilustrada por Júlio Pomar. 3750 — MURALHA (Sidónio).- BICHOS, BICHINHOS E BICHAROCOS. Sidónio Muralha escreveu, Julio Pomar ilustrou, Francine Benoit musicou. Lisboa. MCMXLIX. [Tipografia Garcia & Carvalho, Lda]. In-4.º de 45-III págs. B. Este é, provavelmente, o mais raro livro de Sidónio Muralha, excelentemente ilustrado por Júlio Pomar, autor também da capa da brochura. (ver gravura na pág. 128) 3751 — MURALHA (Sidónio).- COMPANHEIRA DOS HOMENS. Poemas. Lisboa. 1950. [Tipografia Garcia & Carvalho, Lda]. In-8.º de 55-III págs. B. Raro volume de poesia de um dos mais conceituados escritores neo-realistas portugueses. Capa de brochura ilustrada a cores por Júlio Pomar. (ver gravura na pág. 128) [129] 3752 — MURALHA (Sidónio).- O HOMEM ARRASTADO. Atlântida Editora. Coimbra. 1972. In-8.º de IV-65-III págs. B. Original integrado na colecção «Textos Vértice». Com uma fotografia mostrando um homem amarrado pelos pés a ser arrastado por um carro militar. 3753 — MURALHA (Sidónio).- OS OLHOS DAS CRIANÇAS. [Indústria Gráfica Brasileira. Layout de Maria Bonomi e Fernando Lemos. 1963. São Paulo. Brasil]. In-4.º gr. de LII págs. inums. B. Muito esmerada e original edição impressa em papel de cor muito encorpado, com tiragem de 1500 exemplares, muito raros em Portugal. Recorde-se que Sidónio Muralha foi um dos primeiros autores portugueses que mais profundamente se dedicaram à literatura infantil. 3754 — MURALHA (Sidónio).- PASSAGEM DE NÍVEL. Coimbra. MCMXLII. [Tipografia Atlântida]. In-4.º de 33-III págs. B. Livro publicado na excelente colecção «Novo Cancioneiro», muito invulgar. Capa da brochura ilustrada por Manuel Ribeiro de Pavia. 3755 — MUSEU DE ETNOLOGIA DO ULTRAMAR. POVOS E CULTURAS. Exposição Galeria Nacional de Arte Moderna. Lisboa. Abril - Junho de 1972. Junta de Investigações do Ultramar. In-8.º gr. de CCXLVIII págs. inums B. Catálogo de luxuosa apresentação, em bom papel couché e documentado com centenas de reproduções fotográficas, algumas das quais a cores, de peças das mais diversas origens e povos, devidamente identificadas e descritas. Com uma extensa e erudita “Introdução” assinada por Ernesto Veiga de Oliveira, que, com Jorge Dias, foi um dos organizadores desta grande exposição. 3756 — MUSEU DE OLARIA. [CÂMARA MUNICIPAL DE BARCELOS]. 1983-1996. Séries: «Cadernos de Olaria», «Fichas de Olaria», «Museu Aberto» e «Colecções do Museu». 14 vols. In-8.º gr. B. Interessante e invulgar colecção de publicações ilustradas do Museu de Olaria, de Barcelos.«Colecções do Museu»: 1. “Olaria do Felgar, Torre de Moncorvo”, Catálogo, por Manuel Marinho Macedo e Maria da Graça Freitas; 2. “Cerâmica Açoriana”, Catálogo, por Isabel Maria Fernandes; «Museu Aberto»: 1. “Vasilhas do Felgar, Objectos úteis”, Exposição; 2. “Introdução à Conferência de Luciano García Alén. O paso de Oleiros Portugueses a Galicia: a sua viaxe polo derradeiro século”, no salão nobre da Câmara; 3. “Cerâmica Açoriana”. Exposição; 4. “O Cântaro de Barcelos”. Exposição; 5. “Anjos”, Alberto Vieira; 6. “Sellés Paes - Uma doação”. Exposição; «Fichas de Olaria»: 1. “Empedrado. Técnica de decoração cerâmica”, por Eugénio Lapa Carneiro; 2. “Edgar Rei, Destino brasileiro de oleiros barcelenses, por Arminda Pascoal Coutinho; 3. “Encrespado. Técnica de decoração cerâmica”, por Eugénio Lapa Carneiro; 4. “O Cântaro Minhoto. Classificação de materiais”, por Manuel Marinho Macedo e Maria da Graça Freire; «Cadernos de Olaria»: 1. “La Cerámica Popular Española. Zona Norte, con noticias relativas a la influencia portuguesa en la cerámica gallega”, por José Pérez Vidal; 2 “Exportação de Louça de Prado para a Galiza. 1750 - 1830”, por José Viriato Capela. 3757 — MUSEU PORTUENSE. Jornal de Historia, Artes, Sciencias Industriaes e Bellas Letras. Publicado debaixo dos auspicios da Sociedade da Typographia Commercial Portuense. Publicado de Agosto de 1838 a Janeiro de 1839. Porto: Na Typographia Commercial Portuense. 1839. 12 números. In-4º de IV-192 págs. E. É a colecção completa desta curiosa publicação portuense, ilustrada com numerosas gravuras abertas em madeira. Além de outros motivos de interesse, apresenta o de nas suas páginas terem aparecido pela primeira vez versões inéditas dos capítulos 23º e 27º da 3ª parte da «Chronica de D. Manuel» por Damião de Goes, existentes num manuscrito conservado na Biblioteca Pública Municipal do Porto, sendo este último, referente ao Infante D. Henrique, bastante diferente do que foi publicado na crónica impressa. Muito manchado e desconjuntado. [130] 3758 — NA MORTE DE JUNQUEIRO - HOMENAGEM DOS ESTUDANTES DE COIMBRA. Número único. Coimbra, 1923. In-4.º de 39-I págs. B. 3764 - ver pág. 132 Colaboração de Celestino Gomes, Alexandre d’Aragão, A. M. Teixeira de Carvalho, Sílvio Lima, etc. Ilustrado. 3759 — NAMORA (Fernando).- OS ADORADORES DO SOL. Cadernos de um escritor. Publicações Europa-América. [Lisboa. 1971]. In-8.º gr. de 234-II págs. B. “Fruto das viagens do escritor, «Os Adoradores do Sol» leva-nos ainda à região nórdica da União Soviética”. Primeira edição. 3760 — NAMORA (Fernando).- AQUILINO RIBEIRO. Apresentação e coordenação das legendas por Fernando Namora. Galeria Artis. [1963]. In-8.º gr. de 84-II págs. E. Interessante fotobiografia, com um texto introdutório de Fernando Namora. Encadernação do editor. 3761 — NAMORA (Fernando).- AUTOBIOGRAFIA. O Jornal. [Edições «O Jornal». Lisboa. 1987]. In-8.º de 64 págs. B. Com fotogravuras em folhas à parte. 1ª edição. 3762 — NAMORA (Fernando).- CASA DA MALTA. Novela. Coimbra Editora, Limitada. 1945. In-8.º de VIII-127-XXVII págs. B. É a primeira edição desta antiga e muito estimada obra de Fernando Namora, integrada na colecção «Novos Prosadores». Capa da brochura ilustrada por Victor Palla. (ver gravura na pág. 131) 3762 - ver pág. 132 3763 — NAMORA (Fernando).- CAVALGADA CINZENTA. Narrativa. Livraria Bertrand. Amadora. [1977]. In-8.º gr. de 296-II págs. B. «Cavalgada Cinzenta» “é a narrativa romanceada do primeiro contacto do homem europeu com a floresta cinzenta que é Nova Iorque, misto de repulsa e fascínio por um universo desumanizado, alienante, em que o deserto das noites rivaliza com as multidões tumultuosas dos dias, o dinheiro é o critério de avaliação dos homens e a solidão um espectáculo constante e gritantemente chocante”. 5º milhar da primeira edição. 3764 — NAMORA (Fernando).- CIDADE SOLITÁRIA. Editora Arcádia. Lisboa. [1959]. In8.º de 293-II págs. E. É a primeira das várias edições que já conta este excelente livro de Fernando Namora, um dos mais notáveis ficcionistas portugueses contemporâneos e um dos mais traduzidos e divulgados em todo o mundo. Autografado pelo autor. Sobrecapa de papel ilustrada por V. Palla. (ver gravura na pág. 131) 3765 — NAMORA (Fernando).- OS CLANDESTINOS. Romance. [Lisboa. 1972]. In-8.º gr. de 335-III págs. B. Esta obra vem enriquecer, “poderosa e incisivamente, todo o panorama da nossa actual novelística”; “Com a pujança de uma palavra nova, urgente e necessária, com a violência de quem desbrava terras virgens, Fernando Namora revela-nos, nas fascinantes páginas de Os Clandestinos, personagens, temas, ambientes que, apesar de arrancados a um dia-a-dia imediato e pungente, ou talvez por isso mesmo, assumem um tão agudo carácter de novidade.” Primeira edição. 3766 — NAMORA (Fernando).- DEUSES E DEMÓNIOS DA MEDICINA. Livros do Brasil, Limitada. Lisboa. [1952]. In-8.º de 316-IV págs. B. Edição ilustrada com retratos de algumas das figuras tratadas. Dos mais apreciados livros de Namora, muito procurado nesta sua edição original. [132] 3775 - ver pág. 136 3767 — NAMORA (Fernando).- DIÁLOGO EM SETEMBRO. Crónica romanceada. Publicações Europa-América. [Lisboa. 1966]. In-8.º gr. de 546-II págs. B. “Novo, diferente de tudo quanto Fernando Namora escreveu até agora... Diálogo em Setembro põe em jogo, à luz dos nossos dias, os problemas mais prementes do futuro, discutidos ao nível de destacadas e responsáveis personalidades internacionais”. O livro teve invulgar acolhimento do público, tendo-se esgotado em pouco tempo. Edição original. 3768 — NAMORA (Fernando).- DOMINGO À TARDE. Edição «Livros do Brasil». Lisboa. [1961]. In-8.º gr. de 258-II págs. E. É a primeira edição da obra, a melhor e mais luxuosa, numerada e rubricada pelo romancista. Galardoada com o «Prémio José Lins do Rêgo». Encadernação dos editores. 3769 — NAMORA (Fernando).- ENCONTROS COM FERNANDO NAMORA. Introdução de José Manuel Mendes. Editora Nova Crítica. Porto. [1979]. In-8.º gr. de 232 págs. B. O volume reúne entrevistas com jornalistas portugueses e a bibliografia activa de Namora. Primeira edição. 3770 — NAMORA (Fernando).- ESBOÇO HISTÓRICO DO NEO-REALISMO. Documentos Literários. Portugal. [S.l.n.d.] In-8.º gr. de 22-II págs. B. O presente texto, publicado à revelia do autor e em tiragem privada de 300 exemplares, “constituiu a contribuição do escritor e militante do Neo-Realismo, que Fernando Namora tão destacadamente foi, para uma premeditada obra colectiva de exame consciencial do Neo-Realismo, destinada a ser realizada pelos seus mais destacados representantes e que afinal se frustrou”. 3774 - ver pág. 134 3771 — NAMORA (Fernando).- ESTAMOS NO VENTO. Narrativa literário-sociológica. Livraria Bertrand. Amadora. [1974]. In-8.º gr. de 288-II págs. B. “ESTAMOS NO VENTO é uma análise profunda, intensiva e apaixonante de uma época de viragem e, pela originalidade da sua construção e da sua linguagem, pela importância e actualidade dos problemas que aborda e pela inteligência com que procura compreender o nosso tempo, é, sem dúvida alguma, um livro importantíssimo”. Primeira edição. 3772 — NAMORA (Fernando).- A FEIRA. Fomento de Publicações, Lda. Lisboa. [S.d.] In-8.º peq. de 44-IV págs. B. Texto extraído do romance «O Trigo e o Joio», constituindo o nº 2 da Colecção «Novela» dirigida por Manuel do Nascimento. Capa ilustrada por Paulo-Guilherme. 3773 — NAMORA (Fernando).- FOGO NA NOITE ESCURA. Romance. Coimbra Editora, Lda. 1943. In-8.º de 328-II págs. B. Primeira edição de um dos primeiros e mais estimados livros de Fernando Namora, volume que iniciou a magnífica colecção «Novos Prosadores». Edição restrita, há muitos anos esgotada. 3774 — NAMORA (Fernando).- AS FRIAS MADRUGADAS. 2ª edição. Editora Arcádia Limitada. [Lisboa. S.d]. In-8.º de 155-V págs. E. “Nesta colectânea se reunem, na sua maioria revistos ao longo dos anos, os versos publicados nos livros «Relevos», «Mar de Sargaços» e «Terra» e ainda algumas poesias ulteriores que, por pertencerem a uma fase poética mais conforme com «Mar de Sargaços», nele serão incluídas”. Primeira edição colectiva. Encadernação editorial, com sobrecapa de papel concebida por Sebastião Rodrigues. (ver gravura na pág. 133) [134] 3784 - ver pág. 138 3775 — NAMORA (Fernando).- O HOMEM DISFARÇADO. Romance. Editora Arcádia Limitada. Lisboa. [S.d]. In-8.º de 309-I págs. E. “«O Homem Disfarçado» é uma verdadeira dissecação, ao vivo, do citadino João Eduardo, médico de profissão, que não tem a coragem de das suas virtudes nem dos seus erros. “Torturado por todas as torpezas e hipocrisias, ele resiste ainda menos às suas que às alheias. Nada o corrompe mais do que as sua próprias cumplicidades, as suas renúncias, a evidência da sua candura perdida. (...)” Exemplar da edição original, há muito tempo esgotada. Encadernação editorial em cartão, com sobrecapa ilustrada. (ver gravura na pág. 133) 3776 — NAMORA (Fernando).- JORNAL SEM DATA. Cadernos de um escritor. Bertrand Editora. Venda Nova. [1988]. In-8.º gr. de 250-VI págs. B. “Recolha de textos escritos no decurso dos últimos anos, e abrangendo as mais diversas técnicas, este livro vem decerto acrescentar uma faceta nova, nalguns aspectos inesperada, à série Cadernos de Um Escritor, que cada vez mais vai sobressaíndo no conjunto da obra de Fernando namora.” Primeira edição. 3777 — NAMORA (Fernando).- MAR DE SARGAÇOS. Poemas. Atlântida. Coimbra. [S. d. 1940]. In-8.º de 70-II págs. B. Das primeiras e mais raras publicações do autor. Muito estimado. Dedicatória autógrafa de Fernando Namora “Ao Senhor Machado”, tipógrafo da Atlântida Editora. (ver gravura na pág. 135) 3778 — NAMORA (Fernando).- MARKETING. (1959-1969). Publicações Europa-América. [Lisboa. 1969]. In-8.º gr. de 185-IV págs. B. 3777 - ver pág. 136 “Marketing é uma nova incursão deste grande escritor no campo da poesia e vem marcar outro momento decisivo na trajectória artística de Fernando Namora; “(...) é um livro sibilino, sarcástico e magoado, onde, em súbitos relâmpagos, a imagem do poeta adquire as proporções admiráveis de um espectador atento mas nauseado com o triste espectáculo de um tão triste viver que da vida colhe apenas os louros da derrota”. Primeira edição. 3779 — NAMORA (Fernando).- MINAS DE SAN FRANCISCO. Romance. Coimbra Editora, Limitada. 1946. In-8.º de VI-335-I págs. B. Livro estimado e, nesta primeira edição, muito invulgar. Publicado na colecção «Novos Prosadores». Capa da brochura ilustrada por Victor Palla. 3780 — NAMORA (Fernando).- A NAVE DE PEDRA. Cadernos de um escritor. Livraria Bertrand. Amadora. [1975]. In-8.º gr. de 373-I págs. B. “Monsanto, nave de pedra, «dorso a crescer para nós até tomar conta de quase todo o céu», lugar de reflexão incessantemente retomada, ponto de partida para outras vivências, a experiência do médico, do escritor, do cidadão”. Primeira edição. 3781 — NAMORA (Fernando).- A NOITE E A MADRUGADA. Romance. Editorial «Inquérito» Limitada. Lisboa. [1950]. In-8.º de 252-II págs. B. Edição original de um dos mais estimados livros do grande romancista que foi Fernando Namora. Capa da brochura ilustrada com um belo desenho a cores de Manuel Ribeiro de Pavia. 3782 — NAMORA (Fernando).- NOME PARA UMA CASA. Livraria Bertrand. Lisboa. [1984]. In-8.º gr. de 259-I págs. B. Primeira edição de mais um dos estimados livros de poesia do autor. 3783 — NAMORA (Fernando).- A PIEDOSA OFERENDA. Lisboa. 1962. In-8.º de 57-VII págs. B. Conto integrado na colecção antológica «Best-Sellers». [136] 3794 - ver pág. 140 3784 — NAMORA (Fernando).- RELEVOS. Poemas. (Tipografia Louzanense. 1937). In-4.º de LXIV págs. inums. B. Primeiro livro de Fernando Namora e um dos mais procurados pelos admiradores da sua obra. Capa da brochura original, desenhada pelo autor e com o seguinte registo tipográfico na contracapa: “Portugália. Coimbra. 1938”. Muito valioso pelas dedicatórias que ostenta: a primeira, traçada X a azul, é dirigida à 1.ª mulher do Autor “para sempre”; a segunda é destinada ao poeta Eugénio de Andrade. (ver gravura na pág. 135) 3785 — NAMORA (Fernando).- RESPOSTA A MATILDE. Divertimento. Livraria Bertrand. Amadora. [1980]. In-8.º gr. de 260-II págs. B. “Namora dá-nos um livro em que o inverosímil e o excêntrico se integram no real, tornando histórias aparentemente vulgares - um caso de adultério, uma enigmática compra de ovos - uma viagem de avião - uma suposta herança ou um chapéu-de-chuva - mais imprevistamente aliciante do que a mais complicada e astuciosa das teias românticas”. Quinto milhar da primeira edição. 3786 — NAMORA (Fernando).- RETALHOS DA VIDA DE UM MÉDICO. Editorial Inquérito [e Editora Arcádia, Limitada]. Lisboa. [1949-1963]. 2 vols. In-8.º de 217-III e 349-III págs. B. e E. São as duas séries da obras, ambas em primeira edição. A primeira tem capa e ilustrações de Manuel Ribeiro de Pavia. O segundo volume, como todos, apresenta encadernação original e foi publicado com sobrecapa concebida por Sebastião Rodrigues. 3787 — NAMORA (Fernando).- O RIO TRISTE. Romance. Livraria Bertrand. Amadora. [1982]. In-8.º gr. de 372-II págs. B. 3790 - ver pág. 138 “O Rio Triste, sabemo-lo bem, não é apenas o Rio Tejo, mas sim o correr da vida, uma metáfora temporal presente já noutras obras do autor”. Primeira edição. 3788 — NAMORA (Fernando).- SENTADOS NA RELVA. Cadernos de um escritor. Bertrand Editora. Venda Nova. [1986]. In-8.º gr. de 223-I págs. B. Neste “repositório de coisas várias”, Namora “exercita à vontade, os seus dotes de observador e de narrador, de contador de paisagens e de pessoas, de locais e de ideias”. Primeira edição. 3789 — NAMORA (Fernando).- AS SETE PARTIDAS DO MUNDO. Romance. “Portugália”. Coimbra. 1938. In-8.º de 254-X págs. B. Não contando com o livro «Cabeças de Barro», escrito de colaboração com Carlos de Oliveira e Artur Varela, este é o primeiro livro em prosa de Fernando Namora e também um dos mais raros e estimados de toda a sua bibliografia. Capa da brochura ilustrada por Roberto Araújo. 3790 — NAMORA (Fernando).- TERRA. Poema. Coimbra. 1941. [Tipografia da Atlântida]. In-4.º de 38-II págs. B. Volume inaugural e muito raro da estimada colecção coimbrã «Novo Cancioneiro» e um dos primeiros livros do autor. Capa da brochura com algumas manchas. (ver gravura na pág. 137) 3791 — NAMORA (Fernando).- O TRIGO E O JOIO. Romance. Guimarães Editores. Lisboa. [1954]. In-8.º de 295-V págs. B. É a primeira edição, já muito invulgar, deste apreciado romance de Fernando Namora, nome consagrado da literatura portuguesa contemporânea. “Este novo livro assinala a maturação consciente das suas admiráveis qualidades, quer de romancista, quer de prosador”. Desenhos de Charrua e capa de Cambraia. Valorizado com dedicatória de Fernando Namora para Eugénio de Andrade, “um dos grandes poetas da minha geração.” [138] 3796 - ver pág. 140 3792 — NAMORA (Fernando).- UM SINO NA MONTANHA. Cadernos de um escritor. Publicações Europa-América. [Lisboa. 1968]. In-8.º gr. de 297-III págs. B. Colectânea de escritos de índole diversa, pela primeira vez reunidos em volume. Primeira edição, desde cedo esgotada. 3793 — NAMORA (Fernando).- URSS MAL AMADA, BEM AMADA. Crónica. Bertrand Editora. Venda Nova. [1986]. In-8.º gr. de 163-I págs. B. “Neste livro, mais uma vez viandante sem véus preconcebidos, sempre indagador, mesmo atravez do imaginário, a U. Soviética abre-lhe horizontes de descoberta que se desdobram nas mais várias direcções. Novos e quantas vezes, decerto, inesperados horizontes.” Primeira edição. 3794 — NAMORA (Fernando), OLIVEIRA (Carlos de) & VARELA (Artur).- CABEÇAS DE BARRO. [Tipografia Louzanense. Louzã. 1937]. In-8.º gr. de 78-II págs. B. Neste raro livro fizeram a sua estreia literária Fernando Namora e Carlos de Oliveira, aquele com as novelas «O Mono», «Mesa Franca» e «A Tantas da Noite» e este com «Terra Alheia», «A Quadrilha do Pinhas vai Descer ao Povoado» e «Nódoa de Sangue»; também Artur Varela aqui deixou a sua novela «Gémeos». O volume apresenta ainda, no fim, uma poesia de Fernando Namora e outra de Carlos de Oliveira. (ver gravura na pág. 137) 3795 — NAMORADO (Joaquim).- AVISO Â NAVEGAÇÃO. Poemas. Coimbra. MCMXLI. [Tipografia da Atlântida de Coimbra]. In-4.º de 70-II págs. B. 3795 - ver pág. 140 Primeiro livro do autor, integrado na procurada, importante e rara colecção coimbrã «Novo Cancioneiro». Invulgar. Dedicatória do autor para Laureano Barros. (ver gravura na pág. 139) 3796 — NAMORADO (Joaquim).- INCOMODIDADE. Atlântida - Livraria Editora, Lda. Coimbra. 1945. In-8.º gr. de 219-I págs. B. Livro de poesia de Joaquim Namorado, figura cimeira do grupo neo-realista coimbrão. Reúne o já publicado «Aviso à Navegação» e os inéditos «Invenção do Poeta», «Viagem ao País dos Nefelibatas» e «Agora». Capa ilustrada por Victor Palla. Autografado por Joaquim Namorado. (ver gravura na pág. 139) 3797 — NAMORADO (Joaquim).- [POEMA MANUSCRITO PELA MÃO DE EUGÉNIO DE ANDRADE]. Folha de 4 págs. com 14 x 22 cm. Poesia em duas das quatro páginas da folha, sem título, aparentemente incompleta, com os seguintes dois primeiros versos: “Espanha atraiçoada, / Espanha aviltada, espesinhada”, assinada “Joaquim N.”, com a seguinte nota a lápis da mão de Laureano Barros: “Poema de Joaquim Namorado copiado à mão por Eugénio de Andrade”. 3798 — NAMORADO (Joaquim).- POESIA NECESSÁRIA. Cancioneiro. Vértice. Coimbra 1966. In-8.º gr. de 82-II págs. B. Joaquim Namorado, figura marcante do neo-realismo coimbrão, colaborou nas revistas «Vértice», «O Diabo», «Sol Nascente», «Seara Nova», etc. Integrado na apreciada colecção coimbrã «Cancioneiro Vértice». 3799 — NAMORADO (Joaquim).- VIDA E OBRA DE FEDERICO GARCIA LORCA. «Biografias». Editorial “Saber”. In-8.º gr. de 63-I págs. B. O volume integra algumas das poesias de Garcia Lorca, bem como extractos do seu teatro. Segundo e invulgar livro de Joaquim Namorado. Retrato de Lorca por Carls Ramos na capa da brochura. Autografado por Joaquim Namorado. [140] 3800 — NAMORADO (Rui).- MAIO AUSENTE. Coimbra. 1970. In-8.º gr. de 90-II págs. B. 3806 - ver pág. 142 Livro de poesia já invulgar, integrado na excelente colecção coimbrã «Cancioneiro Vértice». 3801 — NASCENTES (Antenor).- DICIONÁRIO DE SINÓNIMOS. 1957. Livraria Atlântida. Coimbra. In-4.º de 343-III págs. B. Trabalho importante de um dos mais conceituados estudiosos da língua portuguesa, documentado em inúmeros exemplos recolhidos na história e na literatura universais. Integrado na «Colecção Brasileira de Filologia Portuguesa». 3802 — NASCENTES (Antenor).- DICIONÁRIO ETIMOLÓGICO DA LÍNGUA PORTUGUESA. Com um prefácio de W. Meyer Lübke. Rio de Janeiro. 1932. In-4.º gr. de XLVIII-829-I págs. E. Da obra de Antenor Nascentes, um dos maiores lexicógrafos de língua portuguesa, “o maior elogio que se lhe pode fazer é acentuar que constitui o ponto de partida para qualquer pesquisa etimológica (...) A sua importância não se restringe aos estudos filológicos e linguisticos, mas abarca área muitissimo maior: interessa, igualmente, aos historiadores e aos geógrafos, pela cópia imensa de materiais e informações que aduz”, segundo palavras de Serafim Neto na 2ª edição desta obra, de que esta é a primeira. Rara. Encadernação em tela, dita “pele do diabo”. 3803 — NASCIMENTO (João Cabral do).- ALÉM-MAR. Poemeto epico que fez Joam Cabral do Nascimento para narrar a historia tormentosa das Caravelas que aportaram á Ilha do Senhor Infante na madrugada do seculo xv. Livraria Brazileira. Lisboa. Ano mcmxvii. [Oficinas Gráficas de Henrique Pereira & Ctª]. In-8.º de 14-II págs. B. Muito raro livro de Cabral do Nascimento, poeta madeirense, com significativa obra publicada. Dele escreveria Rebelo de Betencourt: “Mestre da língua e na posse e domínio de todos os segredos da métrica, ele aproxima-se, pelo lirismo, de Garrett e João de Deus, e, pela sensibilidade, vai muito mais além de Fernando Pessoa, com quem o têm já comparado.” 3804 - ver pág. 142 3804 — NASCIMENTO (João Cabral do).- ALÉM MAR. Nova edição refundida. [«Diário de Notícias. Funchal, 1 de Janeiro de 1933]. In-8.º de 12 págs. B. Texto preliminar assinado por António Sardinha, texto que não vem na primeira edição. Dedicatória do autor manuscrita na contracapa. (ver gravura na pág. 141) 3805 — NASCIMENTO (João Cabral do).- ALGUNS SONETOS. Lisboa. 1924. [Tipografia Formosa]. In-8.º de 39-III págs. B. Um dos mais antigos livros do autor, destacado poeta natural da Ilha da Madeira. Dedicatória do poeta à redacção de um jornal. 3806 — NASCIMENTO (João Cabral do).- APONTAMENTOS DE HISTÓRIA INSULAR. 1927. [«Madeirense Editora, Lda». Funchal]. In-8.º de 139-V págs. B. Livro muito raro, com um retrato do autor por Abel Manta estampado na capa da brochura. (ver gravura na pág. 141) 3807 — NASCIMENTO (João Cabral do).- ARRABALDE. Atlântida. Coimbra. 1928. In-8.º de 62-II págs. B. Edição de limitada tiragem. Com um retrato xilográfico do poeta da autoria do escultor Francisco Franco. Com um carimbo na folha de guarda. (ver gravura na pág. 143) 3808 — NASCIMENTO (João Cabral do).- CANCIONEIRO. Lisboa. 1943. In-8º de 132-I págs. B. Livro de poemas distinguido com o “Prémio Antero de Quental” de 1943. Segundo Gaspar Simões, o autor “... acaba de se erguer, com este seu último livro à expressão mais alta do nosso lirismo”. Primeira edição. [142] 3816 - ver pág. 144 3809 — NASCIMENTO (João Cabral do).- CANCIONEIRO. (1932-1962). Portugália Editora. Lisboa. [1963]. In-8.º gr. de XXVIII-II-193-III págs. B. Edição muito aumentada em relação à que, com o mesmo título, o autor publicou em 1943. Com um longo estudo de João Gaspar Simões sobre «A Poesia de Cabral do Nascimento». Boa edição, integrada na colecção «Poetas de Hoje». João Cabral do Nascimento, foi um dos fundadores da revista «Ícaro» e colaborador dos «Cadernos de Poesia». 3810 — NASCIMENTO (João Cabral do).- CONFIDÊNCIA. Portugália Editora. Lisboa. [S.d]. In-8.º de 107-I págs. B. Livro de poesia efusivamente saudado pela crítica da época. Desenho da capa da brochura por Maria Franco. Primeira edição. 3811 — NASCIMENTO (João Cabral do).- DESCAMINHO. Lisboa. 1926. [Portugália, Lda.]. In-8.º de 63-I págs. B. Poemas e capa ilustrados com gravuras desenhadas e abertas em madeira por Francisco Franco. Edição original de um dos primeiros livros do autor. 3812 — NASCIMENTO (João Cabral do).- DIGRESSÃO. Minerva. (Lisboa. 1953). In-8.º de 35-III págs. B. De João Gaspar Simões sobre Cabral do Nascimento: “É justo que tenha um lugar entre os poetas modernos portugueses. Poucos como ele serão capazes de manter, a par duma tão perfeita unidade de expressão, uma tão ampla liberdade de imagens, de temas e de metros. C. do N. pertence à linhagem dos poetas que de Fernando Pessoa vem até Carlos Queirós.” Edição original. 3813 — NASCIMENTO (João Cabral do).- DOCUMENTOS PARA A HISTÓRIA DAS CAPITANIAS DA MADEIRA. Publicados e anotados por... Lisboa. 1930. [Composto e impresso na Ottosgráfica]. In-4.º peq. de 61-I págs. B. 3807 - ver pág. 142 Edição de provável restrita tiragem. 3814 — NASCIMENTO (João Cabral do).- FÁBULAS. Portugália Editora. Lisboa. [S.d.]. In-8.º gr. de 95 págs. B. Cuidada edição, de limitada tiragem e impressa em bom papel. 3815 — NASCIMENTO (João Cabral do).- LITORAL. Versos. [Funchal. S.d. 1932?]. In-8.º peq. de 46-II págs. B. Edição cuidada, de restrito número de exemplares. 3816 — NASCIMENTO (João Cabral do).- AS TRES PRINCEZAS MORTAS NUM PALACIO EM RUINAS. Lisboa. Oficinas Gráficas. MCMXVI. In-8.º de 24-II págs. B. Estreia literária de Cabral do Nascimento, autor que Fernando Pessoa incluiu no movimento sensacionista, tendo classificado este raro livro de “interessantíssimo”. (ver gravura na pág. 143) 3817 — NASCIMENTO (João Cabral do).- 33 POESIAS. Edição dos «Cadernos de Poesia». Lisboa. [S.d. - 1941]. In-8.º de 45-I págs. B. Poesias inéditas e outras recolhidas de livros anteriores. 3818 — NASCIMENTO (Manuel do).- O AÇO MUDOU DE TÊMPERA. Romance. Livraria Latina Editora. Porto. [1946]. In-8.º de 338 págs. B. Crónica romanceada da vida dos pesquisadores de volfrâmio. Neste como em outros livros do autor e segundo António Pedro Pita, “encontra Tomaz Ribas «um estilo neo-realista — nó górdio do Neorealismo português»: Manuel do Nascimento é, entre todos os neo-realistas portugueses, aquele que mais directamente consegue descobrir um estilo neo-realista». Dedicatória do autor para Laureano Barros. [144] 3819 — NASCIMENTO (Manuel do).- AGONIA. Sociedade de Expansão Cultural. [Lisboa. 1954]. In-8.º de II-165-III págs. B. Obra publicada na «Colecção Romance Português Contemporâneo». Capa de brochura ilustrada com um belo desenho a cores de Manuel Ribeiro de Pavia. 3820 — NASCIMENTO (Manuel do).- EU QUERIA VIVER! Romance. Inquérito. [Lisboa. 1943]. In-8.º de 219-I págs. B. Estreia literária de Manuel do Nascimento, integrado «Biblioteca da Nova Geração». Valorizado com dedicatória do autor para Laureano Barros. 3821 — NASCIMENTO (Manuel do).- MINEIROS. Romance. Livraria Latina Editora. Porto. [1944]. In-8º de 211-I págs. B. Primeira edição do segundo livro do autor, “um dos maiores romancistas da moderna geração portuguesa”. Manuel do Nascimento, “Especialista de Quimica Industrial, exerceu a sua profissão numa mina, pelo que a vida dos mineiros é a sua principal fonte de inspiração, bem como a condição feminina de dependência económica ou exploração salarial.” in «Dicionário Cronológico de Autores Portugueses». Dedicatória autógrafa de Manuel do Nascimento para Laureano Barros. 3822 — NASCIMENTO (Manuel do).- O ÚLTIMO ESPECTÁCULO. Sociedade de Expansão Cultural. Lisboa. [1955]. In-8.º de 148-II págs. B. Primeira edição. Publicado na «Colecção SEC». Capa ilustrada a cores por Manuel Ribeiro de Pavia. Com dedicatória da mão do autor para Laureano Barros. 3823 — NATAL. [Instituto Luso-Fármaco. Lisboa. 1966, 1967 e 1970]. 3 vols. In-4.º de 31-I, 43-I e 32-II págs. B. Boas edições-brinde do Instituto Luso-Fármaco, com contos dos médicos e escritores João de Araújo Correia, Fernando Namora, Miguel Torga; Frederico Moura, Pacheco Neves, Bernardo Santareno; Orlando de Albuquerque, Pedro Mayer Garção e Teixeira de Sousa. 3824 — NATALIA - ARTE E POESIA. Colecções de Arte do Espólio de Natália Correia e Dórdio Guimarães. [Produção Gráfica Jorge Fernandes, Lda. 1999]. In-fólio de 261-III págs. B. Luxuosa e primorosa edição do catálogo de uma importante exposição de esculturas, pinturas e desenhos a cores de consagrados artistas portugueses do século XX, com textos de Maria Calado, Luiz Fagundes Duarte, Mário Soares, Helena Roseta, Lauto António, Manuel de Brito e Fernando de Azevedo. 3825 — NATIVIDADE (M. Vieira).- D. FR. ESTEVAM MARTINS e as escolas publicas do Mosteiro d’Alcobaça. MCMXV. In-8.º gr. de 24 págs. B. Reduzida separata dos «Trabalhos da Academia de Sciencias de Portugal». Dedicatória do autor. 3826 — NATIVIDADE (M. Vieira).- IGNEZ DE CASTRO E PEDRO O CRU perante a iconographia dos seus tumulos. Lisboa. MCMX. In-4.º de 117-I págs. B. Edição esmerada, impressa a preto e vermelho e ilustrada com 36 estampas em papel couché reproduzindo aspectos dos túmulos de D. Pedro e D. Inês, patentes no Mosteiro de Alcobaça. Com dedicatória autógrafa do autor. Capas da brochura com manchas de acidez. 3827 — NAUFRÁGIOS E COMBATES NO MAR. Textos seleccionados, anotados, comentados e acompanhados de um estudo por António Sérgio. Editorial SUL Limitada. Lisboa. 1958-1959. 2 vols. In-4.º de 271-V e 292-II págs. E. Colectânea da maior importância para a história dos Descobrimentos e Conquistas dos portugueses, numa magnífica edição enriquecida com um valioso conjunto de gravuras impressas em folhas à parte. Com um estudo de Jaime Cortesão intitulado “Sobre as Viagens da Carreira da Índia”. Encadernações editoriais em pele, decoradas com ferros a seco e dourados, com alguns sinais de uso. Ex-libris a cores de Sérgio de Oliveira. [145] 3828 - ver pág. 148 3828 — NAVA (Luís Miguel).- COMO ALGUÉM DISSE. Contexto, Editora. [Lisboa. 1982]. In-8.º gr. de 32-IV págs. B. Com cinco reproduções a cores de óleos sobre tela de Manuel Cargaleiro. Livro de poesia integrado na colecção «Cábulas de Navegação», de que se tiraram apenas 1400 exemplares. (ver gravura na pág. 146) 3829 — NAVARRO (António de).- ÁGUIA DOÍDA. (Poemas d’África). Edições Panorama. [Lisboa. 1961]. In-8º de 106-VI págs. B. Um dos mais invulgares livros do poeta António de Navarro, colaborador da «Presença» e de outras prestigiadas publicações, livro que, segundo o autor, é “uma pequena contribuição (...) para a luta que Portugal mantém pela sua continuidade de Nação e pelo sentido histórico que, desde os seus Reis, (...) se traçou como linha de rumo nacional que um monárquico, sobretudo, como de resto qualquer português, não pode quebrar sem que atraiçoe até a sua própria consciência”. 3830 — NAVARRO (António de).- AVE DE SILÊNCIO. Poemas. Portugália. Lisboa. [Gráfica Santelmo. 1942]. In-8º de 118-II págs. B. Segundo livro de António de Navarro, numa cuidada edição restrita e numerada, cuja orientação gráfica é devida a Luís Amaro. Capa da brochura realizada por Roberto de Araújo. Com a folha de guarda inteiramente preenchida com um texto de António de Navarro dedicado a Laureano Barros. (ver gravura na pág. 147) 3831 — NAVARRO (António de).- CORAÇÃO INSONE. Agência-Geral do Ultramar. Lisboa. MCMLXXI. In-8.º gr. de 224-VIII págs. B. 3830 - ver pág. 148 3835 - ver pág. 148 Livro de poesia integrado na «Colecção Unidade», antecedido de uma “Breve Nota de Leitura” assinada por Franco Nogueira. (ver gravura na pág. 147) 3832 — NAVARRO (António de).- METAL TRANSLÚCIDO. Antologia. Signo. MCMLXVII. [Gráf. Santa Clara. Vila do Conde]. In-8.º de 97-V págs. B. Antologia reunindo «Ode à Manhã» e poesias de «Poemas de África», «Ave de Silêncio», «Poema do Mar» e «Águia Doída». 3833 — NAVARRO (António de).- ODE À MANHÃ. 1947. [Marânus. Porto]. In-4.º de 12 págs. B. Poesia publicada em rara separata da revista «Portvcale». Extensa dedicatória do autor para Laureano Barros. (ver gravura na pág. 147) 3834 — NAVARRO (António de).- POEMA DO MAR. [Tipografia do «Jornal do Fundão». Fundão. 1957]. In-8º gr. de 194-II págs. B. A edição deste apreciado livro foi confinada a 700 exemplares, constando dele a reprodução de um retrato do autor por Hogan e uma carta-prefácio de Jorge de Sena. Valorizado com extensa dedicatória do autor para Manuel de Almeida e Vasconcelos. 3835 — NAVARRO (António de).- POEMAS DE ÁFRICA. Prefácio de João Gaspar Simões. [Sociedade Industrial de Tipografia, Lda. Lisboa. 1941]. In-8.º de 60-II págs. B. Livro de estreia de António de Navarro, colaborador assíduo da revista «Presença» desde os seus primeiros números e também de «O Diabo», «Variante», «Cadernos de Poesia», «Byzâncio», «Contemporânea», «Vértice», etc. Edição confinada a 250 exemplares. Capa de brochura de Roberto de Araújo. Extenso texto de António de navarro no verso do frontispício, destacado do volume. (ver gravura na pág. 147) 3831 - ver pág. 148 3833 - ver pág. 148 3836 — NAVARRO (António Rebordão).- O DIA DENTRO DA NOITE. Poema de... [Tipografia do Carvalhido. Porto. S.d.]. In-8.º oblongo de XXVIII págs. inums. B. Muito cuidada e reduzida edição do autor “Seleccionado por Notícias do Bloqueio”. Arranjo gráfico de Álvaro Portugal. (ver gravura na pág. 149) [148] 3837 — NAVARRO (António Rebordão).- FOZ DO DOURO. A letra e o lugar. Abertura de Joaquim José Pinto da Silva. Apresentação de Agustina Bessa-Luís. Capa e retrato do autor de Armando Alves. O Progresso da Foz. 1993. In-8.º gr. quadrado de 93-III págs. B. Livro interessante também para juntar às colecções bibliográficas de Agustina Bessa-Luís. Cuidada edição impressa em bom papel, com várias ilustrações em folhas à parte. 3838 — NAZARÉ (Aníbal).- LUZES DA CIDADE. Crónicas de... Prefácio de Ferreira de Castro. João Romano Torres & Cª. Lisboa. [S.d. - 1936?]. In-8.º de 94 págs. B. Interessante livro de temática olisiponense, com o acrescido interesse de integrar uma carta-prefácio de Ferreira de Castro, datada de 4 de Junho de 1936. Tiragem limitada a 1000 exemplares. (ver gravura na pág. 151) 3839 — NEGREIROS (José de Almada).- [ALMA ATÉ ALMADA]. 1980. In-4.º gr. B. Entrevista publicada no N.º 3 de «Espaço Magazine»: “De José Almada Negreiros, uma entrevista inédita. De José Almada Negreiros, o retrato traçado por Sarah Affonso, sua mulher, companheira de amor e guerra. De José Almada Negreiros, — escreve Manuel Varella, autor de texto e entrevistas – «essa outra face que estava nos pequenos momentos do dia-a-dia do Mestre». Sobre José de Almada Negreiros, os depoimentos de João Bigotte-Chorão e Afonso Botelho. Alma até Almeida”. Tem na capa uma fotografia de Almada e no interior duas fotografias, um auto-retrato, as reproduções de um seu desenho e uma dedicatória. 3840 — NEGREIROS (José de Almada).- ALMADA. Trinta anos de desenho. 1911-1941. [Edições SPN. Lisboa. S.d.] In-4.º de VIII págs. B. Catálogo de uma exposição de desenhos de Almada Negreiros, organizada por Eduardo Viana, Agostinho Fernandes, Luís de Montalvor, Gonçalo Mello-Breyner e António Varela. Tem, em separado, as reproduções de dois desenhos do artista. Invulgar. Com manchas de acidez. 3841 — NEGREIROS (José de Almada).- ANTES DE COMEÇAR. Representado em Lisboa no Teatro Nacional D. Maria II, em 8 de Junho de 1956, pelo Teatro Universitário de Lisboa sob a direcção artística de Fernando Amado. [Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa. 1956?]. In-4.º de 12 págs. B. Pequena peça de teatro de Almada Negreiros, publicada pelo Centro Universitário de Lisboa da Mocidade Portuguesa. Muito rara. 3842 — NEGREIROS (José de Almada).- [ANÚNCIO DE PUBLICAÇÃO DE «A ENGOMADEIRA»]. folha com 21 x 31 cm. Raríssima folha de anúncio em finíssimo papel tendo ao alto “Novembro 1917:” a que se segue a reprodução da capa de «A Engomadeira» e, no pé, o registo tipográfico. 3836 - ver pág. 148 3843 — NEGREIROS (José de Almada).- OS BAILADOS RUSSOS EM LISBOA. [Tip. F. Monteiro - R. do Mundo, 57. S.d.]. Folha com 33x22 cm. Folha volante de extrema raridade. Texto dirigido ao público explicando o que são os bailados russos que ao tempo se exibiam em Lisboa: “Vae ver os BAILADOS RUSSOS. Vae ver como é bello e luminoso o cerebro da Europa. Vae ver esse gesto dominador e sumptuoso da Civilização da Europa Moderna! Vae aprender a sêres livre e feliz por tua propria iniciativa”. Esta folha, impressa em ambas as faces, esta assinada por “José de ALMADA-NEGREIROS / Poeta Futurista / RUY COELHO Musico / JOSÉ PACHEKO Architecto”, mas o texto é indiscutivelmente e apenas de Almada. Em nota manuscrita num folha de bloco-notas, Laureano Barros diz o seguinte: “Folha volante RARISSIMA (...), saída mais ou menos na altura em que saíu o “Portugal Futurista” e por isso indevidamente colocada por quase todos os “tratadistas” do Port. Fut.ª como pertencendo a esta revista. A ed. fac-similada da Contexto editores coloca esta folha a constituir as pags. 1/2 do Port. Fut.ª É evidente (basta olhar para o fac-simile!!!) que está errado. (...)” Com falta de algum papel da margem, sem qualquer prejuízo da mancha tipográfica. (ver gravura na pág. 152) [150] 3838 - ver pág. 150 3843 - ver pág. 150 Colaboração inédita para o nº 3 de «Orpheu», em primeira edição independente como separata da revista «Contemporanea». Tem na capa um retrato de Almada por D. Vazquez Diaz. Raro. Tem a assinatura do punho de Almada na primeira página. 3845 — NEGREIROS (José de Almada).- A CHAVE DIZ: Faltam duas Tábuas e meia de pintura no todo da obra de Nuno Gonçalves “o pintor português que pintou o altar de S. Vicente na Sé de Lisboa”. (Da Pintvra Antigva, Francisco de Hollanda). Lisboa. (1950). In-4º de 15-I págs. B. Com uma estampa reproduzindo as «Tábuas» e um desenho de Almada representando o «Resultado matemático da “Chave”». Invulgar e muito curioso. 3855 - ver pág. 155 3844 — NEGREIROS (José de Almada).- A SCENA DO ODIO, por José d’Almada-Negreiros Poeta Sensacionista e Narciso do Egypto. 1915. [S.l]. In-4.º gr. de 8 págs. B. 3846 — NEGREIROS (José de Almada).- [DE ALMADA]. 1984. In-fólio. B. Primeiro e cremos que único número publicado de «O Mundo. Jornal da Exposição - Lisboa 1984», ilustrado, inteiramente consagrado a Almada Negreiros: «Editorial» por José Sommer Ribeiro; «O nome, o chão e o espelho», por António Mega Ferreira; «História: O instante e a eternidade» por Carlos Oliveira Santos; «Cinema: Na idade das multidões», por João Lopes; «Dança: Alguns dos mo(vi)mentos», por Ana Paula Guimarães; «Cronologia: As décadas de Almada»; «Almada e Pardal Monteiro», por Raquel Henriques da Silva; «3 opiniões críticas» [de Fernando Pessoa, Cotinelli Telmo e José-Augusto França]; «As imagens de Almada», por Maria Helena de Freitas; «Desporto: Uma reportagem de Almada»; «Projecto Almada: Exposição, festival, edições»; «A Cidade: Almada preso a seu pedido». 3847 — NEGREIROS (José de Almada).- DESEJA-SE MULHER. Espectáculo em 3 actos e 7 quadros. Verbo. 1959. [Lisboa]. In-8.º gr. de 76-II págs. B. 3848 — NEGREIROS (José de Almada).- DESENHOS ANIMADOS, REALIDADE IMAGINADA. Escrito expressamente a convite da Emprêsa do Cinema Tivoli para a apresentação do filme de Walt Disney “Branca de Neve e os sete anões”. Editorial Ática, Ltd. 1938. [Lisboa]. In-8.º gr. de 12 págs. B. Primeira e muito invulgar edição independente. Capa e contracapa com desenhos do autor. Com a característica assinatura autógrafa de Almada. 3849 — NEGREIROS (José de Almada).- DESENHOS DE ALMADA NO DIÁRIO DE LISBOA. 1º Centenário Almada Negreiros. Lisboa. Câmara Municipal, Cultura. [ELO - Publicidade, Artes Gráficas, Lda. 1993]. In-8.º gr. de XIV-111-VI Do prefácio de João Soares, então Presidente da Câmara Municipal de Lisboa: “Almada olhou sempre o mundo à volta com ironia. Uma ironia que acompanhava a sua paixão pela vida e o carinho que dedicava às pessoas e às coisas. Mesmo quando aparentemente as zurzia impiedosamente. “Da sua mão saíram não apenas grandes composições pictóricas e textos notáveis, mas também desenhos onde o dia-a-dia de Lisboa nos surge tratado com o realismo que só o descomprometimento e a liberdade crítica e criadora tornam possível. “Tal como Botelho é uma das mais interessantes “leituras” críticas da Lisboa dos anos 20. Como doutra forma o foram Leal da Câmara, Amarelhe ou Francisco Valença. “No ano em que se comemora o centenário do seu nascimento a exposição dos seus desenhos publicados no “Diário de Lisboa”, entre 1921 e 1935, permite-nos rever, não apenas um período importante da vida da nossa cidade, mas também a ternura crítica com que Almada olhava o mundo. Ensinando-nos sempre que a crítica, mesmo quando dura, é factor de progresso e acto de cultura. “E que a liberdade e o progresso só são possíveis na recusa dos dogmas, inventando sempre o futuro de que se tem saudade.” Com 111 reproduções de desenhos, alguns dos quais em folha dupla. [153] 3852 - ver pág. 155 Obra escrita entre 1927 e 1928, nesta edição pela primeira vez publicada e considerada por Luís Francisco Rebelo como uma das “duas peças maiores do seu teatro”. Capa da brochura e ilustrações do próprio autor. Curiosa dedicatória autógrafa de Almada Negreiros para Laureano Barros. O prefácio de José-Augusto França ocupa dezoito páginas e as centenas de desenhos de Almada as restantes. Esgotado. 3851 — NEGREIROS (José de Almada).- DIRECÇÃO UNICA. Conferência realizada em Lisboa... Oficinas Gráficas UP de Lisboa. Julho de 1932. In-8.º de 55-I págs. B. Conferência efectuada a convite de Amélia Rey-Colaço e repetida a convite da «Presença» em Coimbra, no Salão Nobre da Associação Académica. Com uma curiosa e frequentemente reproduzida autocaricatura de Almada. Com a assinatura autógrafa de Almada. 3859 - ver pág. 157 3850 — NEGREIROS (José de Almada).- OS DESENHOS DE ALMADA N’”O SEMPRE FIXE”. (1926-1935). Prefácio de José-Augusto França. Lisboa. 1984. In-8.º de CLXXVIII págs. inums. B. 3852 — NEGREIROS (José de Almada).- A ENGOMADEIRA. Novela Vulgar Lisboeta. [1917]. Tipografia Monteiro & Cardoso. Lisboa]. In-4.º peq. de 30 págs. B. É não apenas uma das mais raras obras de Almada, como uma das mais raras e procuradas de toda a bibliografia modernista portuguesa. O volume abre com uma Carta do autor a José Pacheco. Valorizado com uma interessantíssima e valiosa dedicatória de Almada Negreiros para Aquilino Ribeiro, dedicatória que tem completamente legível o nome de Almada e a data, estando o corpo dela apagado, embora não tão completamente que não possa ler-se. (ver gravura na pág. 154) 3853 — NEGREIROS (José de Almada).- A ENGOMADEIRA. Novela Vulgar Lisboeta. [1917]. Tipografia Monteiro & Cardoso. Lisboa]. In-4.º peq. de 30 págs. B. Outro exemplar da mesma obra e edição, este sem dedicatória. Última folha (branca) e capa da brochura posterior com pequeno defeito no ângulo inferior direito. 3854 — NEGREIROS (José de Almada).- A ENGOMADEIRA. Colares editora. [Colares/Sintra. 1993]. In-8.º gr. de 64 págs. B. 3855 — NEGREIROS (José de Almada).- A INVENÇÃO DO DIA CLARO. Escripta de uma só maneira para todas as espécies de orgulho, seguida das démarches para a Invenção e acompanhada das confidencias mais intimas e geraes. Ensaios para a iniciação de portuguezes na revelação da pintura. Com um retrato do autor por elle-proprio. Primeiro milhar. Lisboa. “Olisipo”. Apartado 145. 1921. In-4.º de 45-III págs. B. Um dos mais representativos trabalhos literários de Almada Negreiros, publicado por Fernando Pessoa, cuja edição constou de muito limitado número de exemplares. O auto-retrato vem impresso em página inteira. Com a inconfundível assinatura autógrafa de Almada no anterrosto. (ver gravura na pág. 154) 3856 — NEGREIROS (José de Almada).- A INVENÇÃO DO DIA CLARO. Escripta de uma só maneira para todas as espécies de orgulho, seguida das démarches para a Invenção e acompanhada das confidencias mais intimas e geraes. Ensaios para a iniciação de portuguezes na revelação da pintura. Com um retrato do autor por elle-proprio. Primeiro milhar. Lisboa. “Olisipo”. Apartado 145. 1921. In-4.º de 45-III págs. B. Outro exemplar da mesma obra e edição, com pequenos danos na lombada por estar desencadernado. Com a assinatura do poeta Guilherme de Faria no anterrosto. Assinatura antiga ao alto do frontispício. Com sinais de ter estado encadernado. 3857 — NEGREIROS (José de Almada).- A INVENÇÃO DO DIA CLARO. Escripta de uma só maneira para todas as espécies de orgulho, seguida das démarches para a Invenção e acompanhada das confidencias mais intimas e geraes. Ensaios para a iniciação de portuguezes na revelação da pintura. Com um retrato do autor por elle-proprio. Segundo milhar. Colares Editora. 1993. In-4.º de 45-III págs. B. Reprodução fac-similada da edição original de um dos mais representativos trabalhos literários de Almada Negreiros, cuja primeira edição constou de muito limitado número de exemplares. [155] 3858 - ver pág. 157 Reedição cuidada, integrada na colecção «Colares Literatura». 3858 — NEGREIROS (José de Almada).- O JARDIM DA PIERRETTE. [S.l.n.d.] In-8.º peq. de XII págs. inums. B. É o argumento de um bailado “representado pela primeira vez no Teatro da Trindade em Junho de 1918”, argumento que vem acompanhado de seis desenhos de Almada-Negreiros representando o cenário desse mesmo bailado e os respectivos personagens - O Poeta, Pierrette, Pierrot, Arlequina e Arlequim - desenhos que referem os nomes dos respectivos intérpretes. Também o desenho da capa é da autoria de Almada. Espécie bibliográfica extremamente rara. (ver gravura na pág. 156) 3859 — NEGREIROS (José de Almada).- K 4 O QUADRADO AZUL. Poesia terminus diz-se aqui o segredo do genio intransmissivel. Lisboa. 1917 Europa Modelo 1920. Editores José Almada - Amadeo de Souza Cardoso. In-4.º de 20 págs. E. Espécie bibliográfica de grande raridade e de considerável importância para a história do movimento da literatura modernista em Portugal. A composição tipográfica desta muito curiosa publicação foi concebida e executada em moldes inovadores para a época, muito especialmente a capa de brochura, impressa a negro, vermelho e azul e com um quadrado em papel azul colocado em cada uma das faces exteriores da referida capa. Segundo Fernando Pernes, esta obra reflete “o tempo de permanência portuguesa do casal Delaunay e assumindo a sua clara influência”. Aquando da publicação, todos os exemplares vinham fechados com uma etiqueta colada da margem direita da 1ª capa à esquerda da última, etiqueta que tinha ao centro a palavra VIRGO e que desta originalíssima forma vedava a leitura do volume. O exemplar que apresentamos não conserva essa etiqueta, de resto como quase todos os exemplares conhecidos. Tem, entre as págs. 4 e 5, um pequeno rectângulo em papel verde, rectângulo que constituía, cremos, a cinta do catálogo da exposição de Amadeo de Sousa Cardoso. Tem também, entre as págs. 18 e 19 um manifesto de José de Almada Negreiros, sobre a exposição de Amadeo de Sousa Cardoso. Este manifesto, de quatro págs. foi impresso na Typ. Santos - R. das Flores, 62 - Porto, e é uma raríssima espécie bibliográfica publicada isoladamente do «K 4 Quadrado Azul», mas, felizmente, a este exemplar reunida. Pelas circunstâncias referidas e ainda porque tanto a publicação como os apensos se encontram em excepcionais condições de conservação, é sem dúvida, uma peça de extraordinário valor, interesse e raridade. Encadernação inteira imitação de pele. (ver gravura na pág. 156) 3860 — NEGREIROS (José de Almada).- K 4 O QUADRADO AZUL. Poesia terminus diz-se aqui o segredo do genio intransmissivel. Lisboa. 1917 Europa Modelo 1920. Editores José Almada - Amadeo de Souza Cardoso. [Assírio & Alvim. Lisboa. Julho de 2000]. In-4.º de 20 págs. B. Esmeradíssima reprodução fac-similar da raríssima primeira edição, executada pelos editores Assírio & Alvim, com “Agradecimentos ao Dr. René Souto (que possibilitou esta edição) e a Luís Gomes.” 3861 — NEGREIROS (José de Almada).- [O KAGADO. (Aos Portugueses, meus compatriotas)]. 1921. In-4.º gr. B. Originalíssimo texto em prosa de Almada Negreiros, aparecido no N.º 51 da revista ABC, de 30 de Junho de 1921. 3862 — NEGREIROS (José de Almada).- LITORAL. A amadeo de souza cardoso. Por José de Almada-Negreiros. (Edição do auctor). [S.l.n.d.]. In-8.º de 7-I págs. B. Extremamente rara espécie bibliográfica de Almada Negreiros, impressa num plano com quatro páginas numeradas de 1 a 4 na primeira face e de 5 a 7 nums. e 1 inumerada no verso. Com poesias de Almada Negreiros, um catálogo da sua «Obra Literária» e o anúncio da publicação, “a seguir” de «K 4 o quadrado azul». (ver gravura na pág. 158) 3863 — NEGREIROS (José de Almada).- MANIFESTO / ANTI-DANTAS / E / POR EXTENSO / POR / JOSÉ DE ALMADA-NEGREIROS / POETA D’ORPHEU / FUTURISTA / E TUDO. Grupo Linotypista. R. Poço dos Negros, 81. [S.d.] In-4.º de VIII págs. inums. B. Primeira edição de uma das mais importantes obras do modernismo português. Os exemplares são extremamente raros, dizendo-se que a maior parte ou quase toda a edição foi adquirida por Júlio Dantas. .../... [157] 3862 - ver pág. 157 “Este manifesto, sublinha a revolta dos homens do século XX contra uma formação intelectual que não só não acompanhava as novas gerações nas suas inquietações como pretendia, ainda, continuar de costas para o Futuro...” Capa da brochura impressa a castanho sobre papel de embrulho. Com um insignificante restauro no canto inferior direito. Encadernação em linho branco, com o título gravado na pasta (ver gravura na pág. 158) falso, ao mesmo tempo”. Romance com inovador e determinante papel no domínio da ficção portuguesa, iniciador da efémera «Colecção de Autores Modernos Portugueses», dirigida por João Gaspar Simões. Embora publicado em 1938, este romance foi escrito em 1925. Primeira edição. Com assinatura autógrafa de Almada. 3864 — NEGREIROS (José de Almada).- MANIFESTO ANTI-DANTAS E POR EXTENSO POR JOSÉ DE ALMADA-NEGREIROS POETA D’ORPHEU FUTURISTA E TUDO. [Documentos Literários. Portugal. S.l.n.d.] In-4.º de 19-I págs. B. 3871 — NEGREIROS (José de Almada).- OBRAS COMPLETAS. [Estampa, Lda. Lisboa. 1970-1972]. 6 vols. In-8.º B. “Este manifesto, sublinha a revolta dos homens do século XX contra uma formação intelectual que não só não acompanhava as novas gerações nas suas inquietações como pretendia, ainda, continuar de costas para o Futuro...”. Edição limitada a 300 exemplares. 3865 — NEGREIROS (José de Almada).- MANIFESTO ANTI-DANTAS E POR EXTENSO, por José de Almada-Negreiros, poeta d’Orpheu, Futurista e Tudo. [Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro. 1993. Lisboa]. In-4.º gr. de II-VIII-II págs. B. Fac-símile da primeira edição, com um texto preliminar que traz a assinatura de Pedro Santana Lopes, ao tempo Secretário de Estado da Cultura. 3866 — NEGREIROS (José de Almada).- MANIFESTO ANTI-DANTAS. 3.ª Edição. Edições Ática. Lisboa. [2000]. In-8.º de 15-I págs. B. 3867 — NEGREIROS (José de Almada).- MATERNIDADE. 26 desenhos de Almada Negreiros. Texto de Ernesto de Sousa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [S.d. - 1982]. In-8.º gr. de 31-III págs. de texto e 26 folhas com os desenhos. B. Os excelentes desenhos de Almada aparecem impressos em folhas destacadas do texto. Da «Colecção Arte e Artistas». 3868 — NEGREIROS (José de Almada).- [A MINHA DEDICATORIA A VERA SERGINE]. In-4.º B. Texto publicado no N.º 9 da revista «De Teatro», de Maio de 1923, ocupando três páginas, com a sua auto-caricatura e um desenho e, ao alto, o seguinte texto, não assinado: «ALMADA NEGREIROS. Dá-nos a honra da sua notavel colaboração o artista Almada Negreiros, pintor e escriptor excepcional da mais moderna forma. José de Almada Negreiros, é, dentro dos modernistas portugueses, a mais insofismável e categorica afirmação de talento. A sua arte, duma nobreza e duma independencia eloquentes, distinguem-n’o da maior parte dos pseudo-revolucionarios, e a flagrante sinceridade dá-lhe o direito de ser recebido e tomado a serio, e acarinhado como um grande artista português». 3869 — NEGREIROS (José de Almada).- MITO - ALEGORIA - SIMBOLO. Monólogo autodidacta na oficina de pintura. (Fascículo I) Introducção aos inéditos: Ver - Visuais e auditivos. Os sentidos, a vista, a visão, ver. Ver e Homero; E Dórico, canone da ingenuidade - Ver e o número. Leitura do dórico. Canone da ingenuidade. Com o primeiro capítulo de Ver e o Número. Depositária Livraria Sá da Costa. Lisboa. [1948]. In-4º gr. de 32-II págs. B. Com um curioso autoretrato de Almada, impresso em separado. Primeiro e único número publicado. Invulgar. Assinatura de Almada no frontispício, datada de “Porto 13-11-50” 3870 — NEGREIROS (José de Almada).- NOME DE GUERRA. Romance. Edições Europa. Lisboa. [S.d. 1938?] In-8.º de 254-II págs. B. Segundo Almada, “O leitor há-de ver já a seguir que o autor não é forte em ciência, de modo que tudo quanto ficar escrito não terá absolutamente nada de científico. Será exactamente nem científico nem .../... [159] Colecção completa e há muito tempo esgotada constituída pelos seguintes volumes: 1. «Contos e Novelas»; 2. «Romances»; 3. «Teatro»; 4. «Poesia»; 5. «Ensaios»; 6. «Textos de Intervenção». Sobrecapas ilustradas com diferentes auto-retratos de Almada. Edição da responsabilidade editorial de Herberto Hélder, então director literário da Editorial Estampa. 3872 — NEGREIROS (José de Almada).- OBRAS COMPLETAS. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1985-1993]. 7 vols. In-8.º gr. B. Cuidada edição das Obras Completas de Almada Negreiros, assim dividida: I. Poesia: II. Nome de Guerra; III. Artigos no Diário de Lisboa; IV. Contos e Novelas; V. Ensaios; VI. Textos de Intervenção; VII. Teatro. Prefácios de Jorge de Sena, António Alçada Baptista, E. W. Sapega, Maria Antónia Reis, Eduardo Lourenço e Luísa Coelho. Edição integrada na excelente «Biblioteca de Autores Portugueses». Capas ilustrada a cores com reproduções de trabalhos de Almada. 3873 — NEGREIROS (José de Almada).- ORPHEU. Ática. Lisboa. [1965]. In-8.º de 30 págs. B. Curiosa publicação desdobrável num só plano, em serpentina, dada a lume por ocasião do cinquentenário da revista «Orpheu». 3874 — NEGREIROS (José de Almada).- PIERROT E ARLEQUIM, PERSONAGENS DE TEATRO. Ensaios de dialogo seguidos de commentarios por... Com um autoretrato dois figurinos um desenho allusivo e o motivo da capa. Portugalia Editora. Lisbôa. Nov. XXIV. In-8.º de 68-II págs. B. Uma das mais interessantes e estimadas obras de toda a bibliografia do famoso artista e escritor que foi José de Almada Negreiros. Capa da brochura ilustrada a cores e prata. Com a assinatura de Almada na folha de guarda. Capa da brochura com pequenos defeitos (ver gravura na pág. 161) 3875 — NEGREIROS (José de Almada).- PRESENÇA. [Imprensa Libanio da Silva. Lisboa. 1952]. In-4.º de 8 págs. B. Poesia publicada em separata de «Bicórnio», de que se imprimiram apenas 90 exemplares. Assinatura de Almada. 3876 — NEGREIROS (José de Almada).- A QUESTÃO DOS PAINEIS - Historia do acaso de uma importante descoberta e do seu autor. [No fim: Sintra, segunda-feira, 22 de Março de 1926. José de Almada Negreiros. Composto e impresso - Rua da Rosa, 57]. In-fólio de III-I págs. E. Curiosíssimo e extremamente raro manifesto a propósito da disposição dos painéis de Nuno Gonçalves. Encadernação em inteira de linson, com dizeres dourados na pasta. 3877 — NEGREIROS (José de Almada).- [TEMPESTADES DA GUERRA. Hino ao Sol]. 1917. In-4.º B. Texto em prosa ocupando duas páginas do N.º 608 da revista «Ilustração Portugueza», de 15 de Outubro de 1917, ilustrada com desenhos de Stvart. [160] 3881 - ver pág. 162 3878 — NEGREIROS (José de Almada).- ULTIMATUM FUTURISTA ÀS GERAÇÕES PORTUGUESAS DO SÉCULO XX. [Documentos Literários. Portugal. S.l.n.d.]. In-4.º de 19-I págs. B. Um dos mais importantes e ruidosos documentos do Futurismo português, numa apurada edição privada de 300 exemplares, logo esgotada. O texto apareceu pela primeira vez integrado no «Portugal Futurista», sendo esta a sua primeira edição independente. 3879 — NEGREIROS (José de Almada).- ULTIMATUM FUTURISTA às Gerações Portuguesas do Século XX. Edições Ática. Lisboa. [2000]. In-8.º gr. de 15-I págs. B. 3880 — NEGREIROS (José de Almada).- VER. Notas e prefácio de Lima de Freitas. Arcádia. [Tipografia A União. Torres Vedras]. In-4.º gr. de 272-VI págs. E. Assim se inicia o importante prefácio de Lima de Freitas: “Reúnem-se neste volume vários cadernos, na sua maior parte inéditos, de José de Almada Negreiros. Desde 1943, ano que o Autor inscreveu na página liminar de vários dos cadernos, uma longa série de obstáculos condenou à ocultação quase total este extraordinário conjunto de textos e manteve-os fechados numa gaveta durante cerca de quarenta anos, à espera de um dia virem a ser conhecidos pelos portugueses e pelo mundo.” Além dos importantes textos de Almada o volume apresenta ainda numerosas ilustrações e desenhos nas páginas do texto. Realização gráfica de assinalável cuidado gráfico. Encadernação editorial. 3881 — NEGREIROS (José de Almada) & AMADO (Fernando).- DIÁLOGO ENTRE ALMADA NEGREIROS E FERNANDO AMADO. Coimbra. 1951. In-4.ºde 18-II págs. B. Texto de um interessante colóquio entre Almada e Fernando Amado, publicado em reduzida separata da revista «Cidade Nova». Dedicatória de Fernando Amado para Laureano Barros. (ver gravura na pág. 161) 3874 - ver pág. 160 3882 — NEIVA (António da Cunha Pereira Bandeira de).- OBSERVAÇÕES SOBRE O PROJECTO DO CODIGO CIVIL. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1860. In-8.º gr. de XXIV-406 págs. B. Sobre o Projecto de Lei apresentado por António Luís de Seabra. São invulgares os exemplares desta obra do autor, natural de Ançã. Tem na capa da brochura dedicatória do autor para António José d’Avila. 3883 — NEMÉSIO (Jorge).- OS INÉDITOS DE FERNANDO PESSOA E OS CRITÉRIOS DO DR. GASPAR SIMÕES. Edições Eros. MCMLVII. [Lisboa]. In-4.º de 73-III págs. B. “Com seis poemas inéditos de Fernando Pessoa e seus heterónimos: Ricardo Reis e Vicente Guedes”. 3884 — NEMÉSIO (Jorge).- A OBRA POÉTICA DE FERNANDO PESSOA. Estrutura das futuras edições. Livraria Progresso Editora. [Salvador-Bahia. 1958]. In-8.º de 189-III págs. B. Trabalho de apreciável importância para a construção de uma edição completa da obra poética de Pessoa, dada a lume com a comparticipação da Universidade da Bahia. 3885 — NEMESIO (Vitorino).- AMOR DE NUNCA MAIS. Peça em 1 acto. Representada pela primeira vez no Teatro Angrense, na noite de 26 de Março de 1920 pela Companhia do actor Carlos de Oliveira do teatro S. Luís. Livraria Editora Andrade. Angra do Heroísmo. Açores. [1920]. In-8.º esguio de 38-II págs. B. Raríssimo livrinho de Vitorino Nemésio, o terceiro da sua longa, notável e diversificada bibliografia. (ver gravura na pág. 163) 3886 — NEMÉSIO (Vitorino).- O BICHO HARMONIOSO. Poemas. Coimbra. Revista de Portugal. 1938. In-8.º de 118-II págs. B. Livro dos mais importantes da bibliografia poética do grande escritor açoriano, raro nesta sua primeira edição. (ver gravura na pág. 163) [162] 3887 — NEMÉSIO (Vitorino).- CAATINGA E TERRA CAÍDA. Viagens no Nordeste e no Amazonas. Livraria Bertrand. [Lisboa. S.d.]. In-8.º de 357-I págs. B. 3886 - ver pág. 162 Com reproduções fotográficas impressas à parte. Primeira edição. 3888 — NEMÉSIO (Vitorino).- CAMILO. Conferência promovida pela Universidade Livre (...) com o discurso do Senhor Doutor Eugénio de Castro. Coimbra. 1925. In-8.º de 30 págs. B. Separata de poucos exemplares da revista «Tríptico». 3889 — NEMÉSIO (Vitorino).- CANTO DE VÉSPERA. Guimarães Editores. [Lisboa. 1966]. In-8.º gr. de 77-III págs. B. Primeira edição, muito cuidada e em bom papel, dada a lume na «Colecção Poesia e Verdade». 3890 — NEMÉSIO (Vitorino).- A CASA FECHADA. Novelas. Coimbra. Arménio Amado, Editor. 1937. In-8.º de X-298-II págs. B. Interessante colectânea de novelas, bastante invulgar nesta sua edição original. 3891 — NEMÉSIO (Vitorino).- O CAVALO ENCANTADO. Livraria Morais Editora. Lisboa. 1963. In-8.º gr. de 48-II págs. B. Primeira edição, saída na prestigiada colecção «Círculo de Poesia”» 3892 — NEMÉSIO (Vitorino).- CONHECIMENTO DE POESIA. Edição conjunta com a Universidade da Bahia. Aguiar & Sousa Ldª. [Bahia. 1958]. In-8.º de 346-VI págs. B. Colectânia de ensaios críticos de alta importância para o estudo da poesia portuguesa e brasileira, com capítulos consagrados a Garrett, Junqueiro, Unamuno, Gomes Leal, Antero, Manuel Laranjeira, Pascoaes, Afonso Duarte, Mário de Sá-Carneiro, Carlos Queiroz, Jorge de Lima, Baudelaire, Cecília Meireles, João Cabral de Mello Neto e outros. Primeira edição. 3893 — NEMÉSIO (Vitorino).- CORSÁRIO DAS ILHAS. Livraria Bertrand. Lisboa. [S.d.]. In-8.º de 270-II págs. B. 3885- ver pág. 162 Interessante livro de viagens no Arquipélago dos Açores. Ilustrado com fotogravuras em separado. 3894 — NEMÉSIO (Vitorino).- ERA DO ÁTOMO CRISE DO HOMEM. Livraria Bertrand. Amadora. [1976]. In-8.º de 145-III págs. B. Integrado na «Colecção Ciências Sociais e Humanas». Primeira edição. 3895 — NEMÉSIO (Vitorino).- O EROTISMO DE JOÃO DE DEUS. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1930. In-8.º gr. de 35-I págs. B. Interessantíssimo estudo publicado em restrita separata de «O Instituto». Referências a Antero, Leão Hebreu, Eça de Queiroz, António Nobre, Afonso Lopes Vieira, etc. Dedicatória autógrafa de Vitorino Nemésio para José Maria Rodrigues. (ver gravura na pág. 165) 3896 — NEMÉSIO (Vitorino).- EU, COMOVIDO A OESTE. Poemas. Lisboa. Revista de Portugal. 1940. In-8.º de 36-II págs. B. Um dos primeiros e mais raros livros de poesia do autor. (ver gravura na pág. 165) 3897 — NEMÉSIO (Vitorino).- EXILADOS. (1828-1832). História Sentimental e política do Liberalismo na Emigração. Livraria Bertrand. Lisboa. [S.d.] In-8.º de VIII-322-VI págs. B. “Este livro constituiu a «segunda parte» de um trabalho universitário - A MOCIDADE DE HERCULANO ATÉ À VOLTA DO EXÍLIO - onde tinha por título «A Experiência do Exílio», reconstituída, para se atingir a de Herculano, através de Memórias, autobiografias, cartas, poemas, ordens do dia, papeis vários, que depunham sobre as esperanças e os desenganos de um bando de proscritos”. Primeira edição. [164] 3896 - ver pág. 164 3898 — NEMÉSIO (Vitorino).- FESTA REDONDA. Décimas e Cantigas de Terreiro Oferecidas ao Povo da Ilha Terceira. Lisboa. Livraria Bertrand. 1950. In-8.º de 253-III págs. B. Um dos mais interessante trabalhos literários do autor e da bibliografia açoriana. Primeira edição. Capa ilustrada por Manuel Lapa. 3899 — NEMÉSIO (Vitorino).- GIL VICENTE, FLORESTA DE ENGANOS. Editorial «Inquérito». Ldª. Lisboa. [1941]. In-8.º de 78-II págs. B. Edição original, integrada na série «Crítica e História Literária» dos Cadernos Inquérito. 3900 — NEMÉSIO (Vitorino).- ISABEL DE ARAGÃO. Raínha Santa. Coimbra. 1936. [Imprensa Portuguesa]. In-8.º gr. de VI-64-II págs. B. Esclarecido estudo de investigação histórica, numa edição, a primeira, de limitada tiragem. 3901 — NEMÉSIO (Vitorino).- MAU TEMPO NO CANAL. Romance. Livraria Bertrand. Lisboa. [S.d. - 1944]. In-8.º de 478-II págs. B. Segundo David Mourão-Ferreira na sua obra «Tópicos de Crítica e de História Literária»: “«Mau Tempo no Canal» é um romance de que só pode falar-se com um sentimento de infinito respeito; e se não encontramos por aí muita gente a falar dele é porque não existe, porventura, muita gente capaz de semelhante sentimento. Não há, no género, obra alguma que se lhe compare na literatura portuguesa deste século; nem há talvez obra romanesca mais complexa, mais variada, mais densa e mais subtil, em toda a nossa história literária.” Capa da brochura com algumas manchas de acidez. 3902 — NEMESIO (Vitorino).- MAU TEMPO NO CANAL. Romance. 3.ª Edição. Livraria Bertrand. Lisboa. [S.d.]. In-8.º de 482-II págs. B. 3895 - ver pág. 164 Com dedicatória do autor para Acúrcio Pereira. 3903 — NEMÉSIO (Vitorino).- O MISTÉRIO DO PAÇO DO MILHAFRE. Contos. Livraria Bertrand. Lisboa. [1949]. In-8.º de 325-III págs. B. Disse Armando Ferreira que só o prefácio deste livro “contém páginas admiráveis de observação para erguer personagens curiosíssimas e introduzir o leitor no ambiente, naquela sociedade, naquele mundo”. Esclarece o autor que “Os contos intitulados Os Reis magos, Mau Agoiro e Os Malhados foram emendados e refundidos sobre o texto de iguais composições inseridas no volume Paço do Milhafre, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1924. Quatro Prisões Debaixo de Armas! retoma o tema apenas aflorado no conto Terra do Bravo, do mesmo volume, de que Mar Bravo é o texto «Ne varietur»”. Primeira edição com o título «O Mistério do Paço do Milhafre». 3904 — NEMÉSIO (Vitorino).- A MOCIDADE DE HERCULANO. Até à Volta do Exílio. (18101832). Livraria Bertrand. Lisboa. 1934. 2 vols. In-8.º gr. de XXXII-408-II e VIII-310-IV págs. B. Trabalho dos mais completos e notáveis de quantos até agora se escreveram sobre Herculano, valor dos mais altos da literatura portuguesa de sempre. Com numerosas estampas impressas em separado. Edição original. Este trabalho constituiu a dissertação de doutoramento apresentada pelo autor à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. O primeiro volume ostenta dedicatória do punho do autor para o poeta João de Barros 3905 — NEMÉSIO (Vitorino).- LE MYTHE DE MONSIEUR QUEIMADO. Lisbonne. Institut Français au Portugal. 1940. In-8.º gr. de 23-I págs. B. Acerca da possível naturalidade açoriana de Queimado. Separata do «Bulletim des Études Portugaises». 3906 — NEMÉSIO (Vitorino).- NAVE ETÉREA. - Em Memória do Descobrimento do Caminho Celeste para o Brasil. Coimbra. Imprensa Académica. 1922. In-8.º gr. de 36 págs. B. Muito bela poesia dedicada ao feito de Gago Coutinho e Sacadura Cabral, em cuidada e rara edição. Dedicatória para a redacção de um jornal, assinada “o autor”. (ver gravura na pág. 168) [166] Primeira edição. Das magníficas «Edições Ática». Integrada na «Colecção Poesia», fundada por Luís de Montalvor. 3908 — NEMÉSIO (Vitorino).- ODE AO RIO. ABC do Rio de Janeiro. Fundação Infante Dom Henrique. Rio de Janeiro. 1965. [Oficinas da Gráfica Olímpica Editôra]. In-4.º de 43-V págs. B. Primeira e muito esmerada edição deste belo poema de Vitorino Nemésio, executada em bom papel e de provável restrita tiragem. 3909 — NEMÉSIO (Vitorino).- ONDAS MÉDIAS. Biografia e Literatura. Livraria Bertrand. Lisboa. [S.d.] In-8.º de 360 págs. B. 3914 - ver pág. 167 3907 — NEMÉSIO (Vitorino).- NEM TODA A NOITE A VIDA. 1952. Edições Ática. Lisboa. In-8.º de 258-VI págs. B. D. Duarte, Damião de Góis, Gaspar Frutuoso, Anchieta, Fr. Heitor Pinto, Cavaleiro de Oliveira, Correia Garção, Nicolau Tolentino, Gonzaga, Bocage, Filinto Elísio, Garrett, Herculano, Camilo, Maria Browne, Soares de Passos, Bulhão Pato, J. César Machado, Júlio Dinis, Eça, Junqueiro, J. de Castilho, Braamcamp Freire, F. Guedes Teixeira e António Nobre, são alguns dos escritores destacados nestas palestras ditas ao microfone da Emissora Nacional e neste volume pela primeira vez publicadas. 3910 — NEMÉSIO (Vitorino).- PAÇO DO MILHAFRE. Contos. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1924. In-8.º de XVI-318-I págs. B. Com este livro estreou-se Vitorino Nemésio na literatura de ficção. Primeira edição, prefaciada por Afonso Lopes Vieira e com um desenho de Eva Aggerholm. Dedicatória de Vitorino Nemésio para Júlio Brandão. 3911 — NEMÉSIO (Vitorino).- O PÃO E A CULPA. Poemas seguidos de uma versão do Dies Iræ. Lisboa. 1955. In-8.º de 118-II págs. B. 3912 — NEMÉSIO (Vitorino).- POESIA. (1935-1940). Livraria Morais Editora. Lisboa. 1961. In-8.º gr. de 150-II págs. B. O volume reedita as obras «La Voyelle Promise», «O Bicho Harmonioso» e «Eu Comovido a Oeste», mas integra o extenso «Prefácio: Da Poesia». Da colecção «Círculo de Poesia». 3913 — NEMÉSIO (Vitorino).- A POESIA DOS TROVADORES. Selecção, prefácio e bibliografia de Vitorino Nemésio. Livraria Bertrand. [Lisboa. S.d.]. In-8.º de 234-II págs. E. Livro integrado na colecção «Obras Primas da Língua Portuguesa». Encadernação dos editores. 3914 — NEMESIO (Vitorino).- O POETA POVO. 1917. Livraria Editôra Andrade. Angra do Heroísmo. In-8.º de 20 págs. B. Raríssimo livrinho em prosa, o segundo da bibliografia do autor. (ver gravura na pág. 168) 3915 — NEMÉSIO (Vitorino).- PORTUGAL E O BRASIL NA HISTÓRIA. Ministério da Educação e Saúde. [Rio de Janeiro. 1952]. In-8.º de 34-II págs. B. Ensaio dado a lume na colecção brasileira «Os Cadernos de Cultura». Invulgar. 3916 — NEMÉSIO (Vitorino).- PROBLEMAS UNIVERSITÁRIOS DA COMUNIDADE LUSO-BRASILEIRA. Lisboa. 1957. In-8.º gr. de 21-III págs. B. “Oração de Sapiência pronunciada na Sessão Solene de Abertura das Aulas da Universidade de Lisboa em 16 de Outubro de 1956”, emendado à mão para 1954. Separata do «Anuário da Universidade de Lisboa». Dedicatória autógrafa do autor. [167] 3906 - ver pág. 166 Primeira edição de um dos mais invulgares livros de Vitorino Nemésio. 3917 — NEMÉSIO (Vitorino).- QUATRO PRISÕES DEBAIXO DE ARMAS. Contos. Edição de Fomento de Publicações, Lda. Lisboa. [S.d.]. In-8.º de 47-I págs. B. Dois contos extraídos de «O Mistério do Paço de Milhafre», integrados na antologia «Mosaico». 3918 — NEMÉSIO (Vitorino).- RELAÇÕES FRANCESAS DO ROMANTISMO PORTUGUÊS. Coimbra. Edições da Biblioteca da Universidade. 1936. In-8.º gr. de VIII-180 págs. B. Estudo de relevante interesse, constitutivo da Dissertação do Concurso a Professor Auxiliar de Filologia Românica da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 3919 — NEMÉSIO (Vitorino).- O RETRATO DO SEMEADOR. Livraria Bertrand. Lisboa. [S.d.] In-8.º de 242-II págs. B. Entre os variados e interessantes capítulos que constituem o livro, destacamos os seguintes: «Foucauld»; «Tomás Merton»; «O Padre Américo»; «Santa Clara»; «Página Franciscana»; «Cristianismo invocado: Cristianismo vivido»; «Claudel universal»; «Pascal»; «Natal e Etnia»; «Arte Sacra»; «Santo Agostinho»; «Bernanos e Camilo»; «Lorvão»; «Capelas»; «Coisas que há na poesia», etc. Invulgar. 3920 — NEMÉSIO (Vitorino).- SAPATEIA AÇORIANA. Andamento holandês e outros poemas. Arcádia. [Lisboa. 1976]. In-8.º de 92-III págs. B. Edição original. 3921 — NEMÉSIO (Vitorino).- O SEGREDO DE OURO PRETO E OUTROS CAMINHOS. Livraria Bertrand. Lisboa. [S.d.]. In-8.º de 382 págs. B. Primeira e invulgar edição deste apreciado livro de temática brasileira. 3922 — NEMÉSIO (Vitorino).- LA SERPENT AVEUGLE. Roman traduit du portugais par Denyse Chast. Paris. Librairie Plon. [1953]. In-8.º gr. de 386-II págs. B. Primeira tradução francesa de «Mau Tempo no Canal», sem dúvida a mais emblemática das obras de ficção de Vitorino Nemésio. Invulgar. Exemplar N.º 17 da tiragem especial de 50 “hors commerce”. 3923 — NEMÉSIO (Vitorino).- SOB OS SIGNOS DE AGORA. Temas Portugueses e Brasileiros. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1932. In-8.º de XI-I-356-I págs. B. «A Terceira durante a Regência»; «O Erotismo de João de Deus»; «La Littérature Portugaise»; «O Açoriano e os Açores»; «O Marrano, O Solitário, O Monge e o Pessimista»; «Raúl Brandão, Intimo»; «O Amago do Brasil», são alguns dos interessantes capítulos aqui reunidos. Edição original. Vestígios de assinatura e carimbo no frontispício. 3924 — NEMÉSIO (Vitorino).- VARANDA DE PILATOS. Romance. Livrarias Aillaud e Bertrand. Paris-Lisboa. [S.d. - 1927?]. In-8.º de 253-I págs. B. Primeiro romance do autor, de muito escasso aparecimento no mercado. Capa da brochura ilustrada a cores. 3925 — NEMÉSIO (Vitorino).- O VERBO E A MORTE. Livraria Morais Editora. Lisboa. 1959. In-8.º de 90-IV págs. B. Um dos mais significativos livros de poesia do grande escritor açoriano, livro integrado na colecção «Círculo de Poesia». Primeira edição. 3926 — NEMÉSIO (Vitorino).- VIAGENS AO PÉ DA PORTA. Editorial Pórtico. Lisboa. [1967?]. In-8.º de 205-I págs. B. “É um livro feito dos papéis avulsos de uma longa colaboração na Rádio e na Imprensa periódica, em cujo impressionismo pude contudo guardar a liberdade interior da reflexão e da poesia.” Primeira edição colectiva. Ilustrações de Júlio Gil. [169] 3933 - ver pág. 172 3927 — NEMÉSIO (Vitorino).- VIDA E OBRA DO INFANTE D. HENRIQUE. Lisboa. 1959. In-8.º de IV-VI-184-VI págs. B. Obra integrada na «Colecção Henriquina», publicada pela Comissão Executiva das Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique. dias que constitui o essencial deste livro, escrito por quem nela participou como «tripulante»”. Excelente Álbum em português e inglês, em encorpado papel couché, com belas ilustrações de Henrique Cayate; além disso, o volume contem cinco selos autênticos alusivos aos nossos Descobrimentos, selos que se apresentam preservados nas mais exigentes condições filatélicas. Encadernação editorial, em tela, estampada a cores. 3928 — NEMESIO (Vitorino).- LA VOYELLE PROMISE. Poemes. Coimbra. Edições Presença. 1935. In-8.º de VIII-67-I págs. B. 3933 — NEVES (Francisco de Sousa).- NOVELAS DE NARCISO. Colecção A Antologia em 1958. [Editora Gráfica Portuguesa, Lda. Lisboa]. In-8º de 37-III págs. B. 3929 — NEMÉSIO (Vitorino) & NEMÉSIO (Gonçalo).- UMA FAMÍLIA DO RAMO GRANDE - ILHA TERCEIRA. Lisboa. 1994. [Oficinas Gráficas de Barbosa & Xavier, Limitada. Braga. In-4.º gr. de 533-III págs. B. 3934 — NEVES (Joaquim Pacheco).- OS DESENHOS DE RÉGIO. 1988. Edição da Câmara Municipal de Vila do Conde. [Escola Profissional de Santa Clara]. In-8.º gr. de 135-I págs. B. Das edições «Presença», conquanto se leia na capa: «Éditions R.-A. Corrêa... Paris». É, segundo Fernando Guimarães no seu livro «A Poesia da Presença e o aparecimento do Neo-Realismo», um dos principais livros de poesia publicados em 1935. “A presente publicação, fruto de longa investigação nos Arquivos Distritais de Angra do Heroísmo e da Horta, bem assim como na Biblioteca Nacional, no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, no Arquivo Histórico-Militar e, mais recentemente, na Biblioteca Genealógica de Lisboa, teve como núcleo impulsionador o manuscrito inédito de Vitorino Nemésio, datado de 1925, intitulado Memória genealógica dos descendentes do morgado José António Coelho de Brito Maldonado, Capitão de Ordenanças da Praia e que agora se reproduz integralmente na I parte - A desta obra, sob a forma de fac-simile. “Inicialmente era meu propósito dar a conhecer ao leitor aquele texto de meu Avô, que eu tivera a felicidade de receber das suas mãos, quando ainda adolescente me comecei a interessar por esta ciência verdadeiramente apaixonante que é a Genealogia. Depois, consulta após consulta, os elementos avolumaram-se de tal modo que, para além do desenvolvimento e actualização da descendência do Capitão Maldonado (II parte desta obra), me vi compelido a estudar também as suas origens. Foi assim possível estabelecer as ligações deste tetravô de Vitorino Nemésio que foi administrador da Capela de Santo André da Matriz da Praia, aos Fagundes do navegador João Álvares Fagundes e aos Machados Carregueiros (...), por exemplo, e avançar outros elos muito prováveis aos Maldonados do Pe. Manuel Luís Maldonado e aos Coelhos de Frei Diogo das Chagas, autores respectivamente, da Fénis Angrense e do Espelho Cristalino, manuscritos histórico-genealógicos do século XVII. (...)” Edição ilustrada de grande qualidade, limitada a 500 exemplares numerados e assinados. 3930 — NETO (João Cabral de Melo).- A EDUCAÇÃO PELA PEDRA. Editôra do Autor. [Rio de Janeiro. 1966]. In-8.º gr. de 111-I págs. B. “Os poemas dêste livro são todos posteriores à «Antologia Poética» de João Cabral de Melo Neto, que editamos em 1965. É de Berna, onde está hoje servindo na Embaixada do Brasil, que o grande poeta pernambucano nos manda êsses seus novos poemas (...)”. Primeira edição. Livrinho aparecido na conceituada colecção de textos surrealistas, «A Antologia em 1958», onde também publicaram Mário Cesariny, António Maria Lisboa, Luís Pacheco, Natália Correia e outros. Com uma fotografia impressa em separado da autoria de Diniz Salgado intitulada «Mensagem metafísica dos lavabos». (ver gravura na pág. 170) Excelente e muito completo trabalho sobre José Régio e os seus desenhos, escrito por quem tão bem o conheceu, numa edição cuidada, em bom papel e com reproduções a negro e a cores de alguns dos inúmeros e belos desenhos que o poeta executou. 3935 — NEVES (Pe. Moreira das).- GUERRA JUNQUEIRO. O Homem e a Morte. 1942. Domingos Barreira - Editor. Pôrto. In-8.º de 258-II págs. B. Com numerosas referências a Camilo e a muitos outros escritores. Ilustrado. 3936 — NEVES (Pe. Moreira das).- INQUIETAÇÃO E PRESENÇA. Miguel de Sá e Melo e o movimento modernista. Edições Juventude. [Leira. 1942]. In-8.º de 274-II págs. B. Insere uma muito extensa e importante carta de José Régio acêrca da sua poesia em resposta a outra que lhe endereçou Miguel de Sá e Melo e cuja publicação antecede esta. Prefácios de D. Manuel Trindade Salgueiro e José Régio. 3937 — NEVES (Orlando).- TROVAS MDIEVAIS OBSCENAS. Cantigas de mal dizer. Matéria Escrita. 1998. [Lisboa]. In-8.º gr. de 113-III págs. B. Orlando Neves termina a «Breve Nota» a esta antologia inédita das poesias licenciosas do nosso cancioneiro medieval, com o seguinte parágrafo: “Uma última palavra: as cantigas de escárnio e mal dizer, pornográficas ou não, são a primeira manifestação literária da ironia e do humor em língua portuguesa (por isso, algumas eram conhecidas por “cantigas de risadilha”). Todavia, este humor, ainda que grosseiro, nunca é gratuito, nem covarde: ataca directamente, põe o nome aos bois e é assumido.” 3931 — NETO (João Cabral de Melo).- POEMAS ESCOLHIDOS. Portugália Editora. Lisboa. [1963]. In-8.º gr. de XXXIV-II-273-III págs. B. 3938 — NO CENTENÁRIO DO COLÉGIO DE LAMEGO. 1859 - 1959. [Gráfica Monumental, Lda. Lisboa]. In-4.º peq. de 109-VII págs. B. 3932 — NEVES (Francisco Cruz).- POR ESSE MAR FORA. Throughout the Sea. Ilustrações de Henrique Cayatte. Correios e Telecomunicações de Portugal. [Edição da Direcção de Relações Internacionais e Filatelia Correios e Telecomunicações de Portugal. 1990]. In-4.º quadrado de 53-III págs. E. 3939 — NOBRE (António).- À LISBOA DAS NAUS, CHEIA DE GLÓRIA. Lisboa. 1967. [Oficinas Gráficas da Câmara Municipal de Lisboa]. In-8.º gr. de XII págs. inums. B. Com um extenso e importante prefácio de Alexandre Pinheiro Torres. Selecção de Alexandre O’Neill. Livro integrado na colecção «Poetas de Hoje». Do texto de abertura de Jorge Manuel da Silva Marques, ao tempo Presidente dos Correios de Portugal: “«Por esse mar fora» é o início, num período de comemorações oficiais, de uma colecção com a qual os Correios pretendem contribuir para o enriquecimento de perspectivas sobre os Descobrimentos Portugueses. “Ao selo, que na sua fragilidade encerra já um mundo de significações e leituras, junta-se a palavra e a ilustração como formas suplementares e mutuamente enriquecedoras da abordagem de temas essenciais da nossa história de Quinhentos.(...) É o relato jornalístico dessa aventura reposta nos nossos .../... [171] Aluno que foi deste colégio, Aquilino Ribeiro abre o presente volume com o artigo intitulado «Aguarela do Velho Colégio». Outros colaboradores: João de Almeida, Vicente Vaz, Luís Rodrigues César Osório, D. Gabriel de Sousa, Celso Ribeiro Pinto e João d’Almendra. Com ilustrações fotográficas. Poesia de António Nobre consagrada a Lisboa, numa boa edição adornada de três belas ilustrações assinadas por Júlio Gil, uma das quais na capa da brochura. 3940 — NOBRE (António).- ALICERCES seguido de LIVRO DE APONTAMENTOS. Leitura, prefácios e notas de Mário Cláudio. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [1983]. In-8.º gr. de 181-IX págs. B. “A mais do que o evidente interesse literário do primeiro dos originais, [Alicerces] só agora, como .../... [172] 3944 - ver pág. 174 o segundo, integralmente dado à estampa, nenhuma dúvida nos resta quanto à utilidade que ambos poderão cobrar no recortar psicológico da figura de Nobre, em quanto sobretudo concerne à sua problemática amorosa”. Publicado na «Biblioteca de Autores Portugueses». 3941 — NOBRE (António).- AVE & OUTRAS POESIAS DECONHECIDAS. Parnaso. Jardim de Poesia. Porto. [Companhia Editora do Minho. Barcelos. S.d.]. In-4.º de 39-I págs. B. Elegante e cuidada edição privada de Petrus. Poesias de António Nobre, Eduardo Coimbra, Henrique de Vasconcelos, Alfredo Pedro Guisado, Mário Beirão, António de Sousa, António Sardinha, Alberto Osório de Castro e Mário de Sá-Carneiro. Exemplar da tiragem especial assinada, numerada e em melhor papel. 3942 — NOBRE (António).- AVE & OUTRAS POESIAS DESCONHECIDAS. Parnaso. Jardim de Poesia. Porto. [Companhia Editora do Minho. Barcelos. S.d.]. In-4.º de 39-I págs. B. Outro exemplar da mesma obra e edição, da tiragem vulgar, de qualquer modo reduzida. 3943 — NOBRE (António).- CANÇÃO DA FELICIDADE. Porto. [Tip. de J. R. Gonçalves, Ltd. 1951]. In-4.º de IV págs. inums. B. “O texto da Canção da Felicidade que ora damos a lume, é a reprodução fiel daquele que se lê em o n.º 1 (...) da citada revista, OS NOVOS”, diferente do que vem na segunda edição do «Só», já que o mesmo não consta da primeira. Esta edição, integrada na colecção «Indícios de Oiro», teve a reduzidíssima tiragem de 30 exemplares e obviamente não entrada no mercado. (ver gravura na pág. 173) 3943 - ver pág. 174 3944 — NOBRE (António).- CANÇÕES POPULARES DE COIMBRA. Versos de ANTONIO NOBRE. Cantados no Sarau de Gala em homenagem á memoria do Poeta. Teatro Sousa bastos. Coimbra - Noite de 24-II-915. In-12.º de IV págs. B. Raríssima publicação de vida efémera, com três poesias de António Nobre, então cantadas com música de Almeida Campos e Tito de Bettencourt. (ver gravura na pág. 173) 3945 — NOBRE (António).- CARTAS E BILHETES-POSTAIS A JUSTINO DE MONTALVÃO. Organização, Prefácio e Notas de Alberto de Serpa. Livraria Figueirinhas. Porto. [1956]. In-8.º de 195-II págs. B. Edição assente sobre excelente e muito encorpado papel, abrangendo quase meia centena de cartas e bilhetes-postais. Com o fac-ímile de uma carta e de uma poesia em fase ainda não definitiva. O prefácio de Alberto de Serpa vem nas págs. 9 a 26, ocupando as notas as pág. 137 a 193. 3946 — NOBRE (António).- CARTAS INÉDITAS DE ANTONIO NOBRE. Editadas com uma introdução e notas de Adolfo Casais Monteiro. Edições “Presença”. Coimbra. MCMXXXIV. In-8.º de XXIX-I-191-III págs. B. A valiosa «Introdução» de Casais Monteiro ocupa XVI das páginas preliminares. Das muito cuidadas e estimadas edições «Presença». Edição original, invulgar. 3947 — NOBRE (António).- CORRESPONDÊNCIA. Organisação, Introdução e Notas de Guilherme de Castilho. Portugália Editora. Lisboa. [1967]. In-8.º gr. de 384-IV págs. B. É o maior núcleo de correspondência de António Nobre, em boa parte inédita ou apenas parcialmente conhecida, mas toda do maior interesse para a biografia do Poeta. Primeira edição, ilustrada com retratos e fac-símiles. 3948 — NOBRE (António).- DESPEDIDAS. 1895-1899. Prefácio de José Pereira de Sampaio (Bruno). Porto. 1902. In-4.º de VIII-126-II págs. B. Primeira edição deste excelente livro póstumo de António Nobre, ilustrado com um retrato original do Poeta, retrato que falta em muitos exemplares. .../... [174] Exemplar com o papel da capa da brochura e da folha que tem o retrato em papel muito encorpado, diferente do da tiragem dita vulgar, embora da edição não conste justificação de tiragem, que, a pesar disso, nos parece poder ser considerada como Especial. Dedicatória autógrafa de Augusto Nobre, irmão do Poeta, a que foi eliminado o nome do ofertando. Com manchas de acidez, devidas à porosa qualidade do papel. 3949 — NOBRE (António).- DESPEDIDAS. 1895-1899. Prefácio de José Pereira de Sampaio (Bruno). Porto. 1902. In-4.º de VIII-126-II págs. B. Outro exemplar da mesma obra e edição, conservando o raro retrato do Poeta. Capa da brochura conservada mas com restauros. Com manchas de acidez. 3950 — NOBRE (António).- POESIA COMPLETA. Círculo de Leitores. [Lisboa. 1988]. In-4.º de 364-X págs. E. Boa edição colectiva da poesia do autor, com boas ilustrações de Dourdil e com um extenso e importante prefácio de Mário Cláudio datado de 23 de Dezembro de 1987. Encadernação dos editores e sobrecapa ilustrada a cores. 3951 — NOBRE (António).- POESIA COMPLETA. Prefácio de Mário Cláudio. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 2000. In-4.º peq. de 485-III págs. B. Cuidada edição colectiva da poesia do autor do «Só», comemorativa do centenário da sua morte e acompanhada de um extenso e valioso prefácio de Mário Cláudio. 3952 — NOBRE (António).- PRIMEIROS VERSOS. 1882 - 1889. (Edição posthuma). Comp. e Imp. na Tipografia da Tribuna. Porto. 1921. In-8.º gr. de IV-154-II págs. B. Livro póstumo, editado por Augusto Nobre, de que se tiraram apenas mil e quinhentos exemplares. Primeira edição, ilustrada com um retrato do autor datado de 1882. 3953 — NOBRE (António).- PRIMEIROS VERSOS E CARTAS INÉDITAS. Organização, prefácio e notas por Viale Moutinho. Editorial Notícias. (Lisboa. 1983). In-8.º gr. de 227-I págs. B. Obra integrada na colecção «Letras Esquecidas». 3954 — NOBRE (António).- SÓ. Paris. Léon Vanier, Éditeur. 1892. [Achevè d’imprimer le deux avril mil huit cent quatre-vingt-douze pour Léon Vanier éditeur par Henri Jouve, 15, Rue Racine, 15 A Paris]. In-8º gr. de VI-157-III págs. E. É a primeira, mais rara e muito valiosa edição de um dos maiores e mais queridos livros da Poesia Portuguesa, absolutamente fundamental na história da Poesia portuguesa de todos os tempos, numa sóbria e esmerada edição impressa em Paris. Com as margens e as capas da brochura intactas, embora com algumas manchas de acidez; pequeno restauro com integração de papel nos ângulos inferior direito do anterrosto e do superior direito do frontispício. Sóbria encadernação inteira de pele, de recente execução. (ver gravura na pág. 175) 3955 — NOBRE (António).- SÓ. 2ª Edição. Lisboa. Guillard, Aillaud & Cia. 1898. [Typ. de Guillard, Aillaud & Cia. Paris]. In-8.º esguio de 172-IV págs. E. Segunda e muito bela edição em papel couché ilustrada com aguarelas de Eduardo Moura e Júlio Ramos. Valiosa e rara. Com as capas da brochura conservadas, dourado à cabeça e tendo intactas as outras margens. Encadernação inteira em pele, com nervuras e dizeres a ouro na lombada. 3956 — NOBRE (António).- SÓ. 3ª edição. Livrarias Aillaud e Bertrand. Paris-Lisboa. Livraria Francisco Alves. Rio de Janeiro - São Paulo - Bello Horizonte. 1913. [Typographia de Aillaud, Alves & Cia. Paris]. In-8.º esguio de 172-IV págs. E. 3954 - ver pág. 176 Uma das duas edições anunciadas como terceira, aparecendo a outra, idêntica a esta, sob a chancela .../... [176] da «Renascença Portuguesa». Esta, como a segunda, apresenta ilustrações de Eduardo Moura e Júlio Ramos e um retrato do poeta d’après Tomás Costa. Com capas de brochura preservadas, as margens intocadas e revestido de bem executada encadernação inteira de pele, apresentando a lombada sobriamente decorada com nervos e dizeres dourados. 3957 — NOBRE (António).- SÓ. 3ª Edição da Renascença Portuguesa. Porto. 1913. [Tipografia do Porto Médico]. In-8º gr. esguio de 172-IV págs. E. Muito esmerada “Edição correcta e aumentada, em papel couché, com desenhos de Eduardo Moura e Julio Ramos e retratos do Poeta segundo um busto de Tomás Costa e um desenho de António Carneiro”, edição que aproveitou a composição e as ilustrações da que havia sido impressa em Paris para a Livraria Aillaud e Bertrand e Livraria Francisco Alves, esta apenas com novas págs. preliminares e capas da brochura. Boa encadernação inteira em pele, com a lombada discretamente decorada com nervos e dizeres dourados; com as capas da brochura e as margens intactas. 3958 — NOBRE (António).- SÓ. 4ª edição. 1921. Tipografia de «A Tribuna». Porto. In-8.º gr. de 163-III págs. E. Edição imitativa da primeira. Com um retrato do poeta. Excelente encadernação inteira em pele, com as capas da brochura e as margens intactas. 3959 — NOBRE (António).- SÓ. 5ª edição. Pôrto. 1931 [Araújo & Sobrinho, Sucrs]. In-8.º de 235-I págs. E. Edição cuidada, em bom papel, especialmente procurada pelo interessante conjunto de reproduções fotográficas e notas que apresenta. Bem executada e sóbria encadernação em pele, com nervuras e dizeres dourados, capas da brochura e margens preservadas. 3960 — NOBRE (António).- SÓ. 6ª edição. Pôrto. 1939. [Companhia Editora do Minho. Barcelos]. In-8.º de 240-II págs. E. Uma das estimadas edições da obra, ilustrada com um retrato do Poeta e, no fim, intercaladas nas “Notas”, numerosas fotogravuras. Boa encadernação inteira de pele, com a lombada decorada com nervuras e dizeres dourados, capas da brochura e margens conservadas. 3961 — NOBRE (António).- SÓ. 7ª edição. PÔRTO. 1944. [Imprensa Moderna Ltd]. In-8.º de 274-IV págs. E. Tem no fim um estudo de Augusto Nobre, irmão do Poeta, intitulado “António Nobre e as Grandes Correntes Literárias do Século Dezanove”, além de numerosas notas finais e fotogravuras. Edição numerada e assinada por Augusto Nobre. Muito esmerada encadernação inteira em pele, com nervos e dizeres dourados; capas da brochura e margens intocadas. 3962 — NOBRE (António).- SÓ. 8ª edição. Pôrto. 1944. In-8º de 264-II págs. E. Tem no fim um estudo de Augusto Nobre, irmão do Poeta, intitulado «António Nobre e as Grandes Correntes Literárias do Século Dezanove», além de numerosas notas finais e fotogravuras. Edição numerada e assinada por Augusto Nobre. Boa encadernação em pele, sobriamente decorada com nervos e dizeres dourados, tendo conservadas as capas da brochura e as margens. 3963 — NOBRE (António).- SÓ. Livraria Tavares Martins. Porto. 1950-1976. 9 vols. In-4.º peq. B. Cremos que neste conjunto estão todas as edições do «Só» publicadas pela Livraria Tavares Martins, correspondentes às 9.ª a 17.ª edições da ordem geral e impressas em papel de excelente qualidade. [177] 3964 — NOBRE (António).- SÓ. Introduções de Maria José Trigueiros, A Escola de Anto Memorial, Maria de Lourdes Ferrão Tavares, Ao Encontro de António Nobre. Escola Secundária António Nobre. [Edições ASA. Porto. 1992]. In-8.º de 264-VIII págs. E. São extensos os estudos que acompanham a edição. Encadernação editorial. 3965 — NOBRE (António).- SÓ. Edição comemorativa do Centenário da 1.ª Edição Chez Léon Vanier, Paris, 1892. Missão Permanente de Portugal junto da UNESCO. Paris, 1992. [Imprensa Portuguesa. Porto]. In-4.º de II-XVI-XVI-157-XI págs. B. Esta curiosa edição, feita por iniciativa de José Augusto Seabra, reproduz o exemplar de provas tipográficas emendadas pelo poeta pertencente à Biblioteca Pública Municipal do Porto e apresenta um desenho de José Rodrigues com o retrato de António Nobre, feito especialmente para a edição. Valorizado com dedicatória autógrafa de José Augusto Seabra para Laureano Barros. 3966 — NOBRE (António).- SÓ. Com Introdução de Agustina Bessa-Luís. Civilização. [Livraria Civilização Editora. Porto. 1999]. In-4.º peq. de 190-II págs. E. Edição especialmente estimada pela Introdução de Agustina Bessa-Luís que a acompanha. Encadernação dos editores. 3967 — NOBRE (António).- SÓ. Caixotim Edições. [Uniarte Gráfica / Porto. 2000] In-8.º esguio de XXI-I-172-IV págs. E. Primoroso e muito belo fac-simile da segunda edição da obra, em papel couché como o da edição que reproduz e com as mesmas ilustrações, comemorativa do centenário da morte do Poeta, acrescida de um belo prefácio de Paula Morão que ocupa as págs. prels. V a XXI. Encadernação editorial em perfeita imitação de pele, com ferro a seco reproduzindo o frontispício. 3968 — NOBRE (António) CASTRO (Rosalia de) & HEINE (Enrique).- NENIA. Por Alvaro Cunqueiro. [No verso: “Impresos Sentimentales. 2. Edicións Papel de Color. Bendaña e Paz Villagarcia. S.d.]. In-8.º peq. de VI págs. B. Publicação em forma de tríptico, com as três poesias impressas em língua galega. Muito rara. 3969 — NOBRE (António) & outros.- O ANJO DA MORTE. Homenagem da Poesia Portuguesa à Memória de Eduardo Coimbra. Parnaso. Jardim de Poesia. Porto. [Companhia Editora do Minho. Barcelos. S.d.]. In-4.ºde 35-I págs. B. Com um texto de evocação e louvor a Eduardo Coimbra por Petrus, promotor desta reduzida edição. Poesia e prosa de António Nobre, Raul Brandão, Joaquim de Araújo, Hamilton de Araújo, Bernardo Lucas, Manuel de Moura, Joaquim de Lemos e outros. 3970 — NOBRE (Augusto Ferreira).- ANTÓNIO NOBRE E AS GRANDES CORRENTES LITERÁRIAS DO SÉCULO DESANOVE. Os Três Mosqueteiros - Les Autres - Nietzsche - O Sorriso de Buda - Resposta a um Questionário. Postumo. Pôrto. 1931. [Companhia Editora do Minho. Barcelos]. In-8.º gr. de XIII-III-112-II págs. B. Com uma carta de Alberto de Oliveira e uma erudita e extensa Introdução de Adolfo Casais Monteiro. Invulgar. 3971 — NOGUEIRA (Florentino Goulart).- ATLÂNTIDA. Poesias de Florentino. 1948. [Imprensa Portuguesa. Porto]. In-8.º gr. de 83-III págs. B. Segundo livro da «Colecção Búzio» e primeiro do autor, dedicado a Alfredo Pimenta, José Régio e Teixeira de Pascoaes. Capa ilustrada pelo pintor Carlos Carneiro. [178] 3972 — NOGUEIRA (Franco).- SALAZAR. Estudo Biográfico. Atlântida Editora, S.A.R.L. [Coimbra] e Livraria Civilização Editora [Porto]. 1977-1985. 6 vols. In-8.º gr. B. Trata-se da mais vasta e importante obra biográfica de Salazar e, como tal, imprescindível para a história política do seu tempo. Os volumes aparecem sub-intitulados da seguinte forma: I. A mocidade e os princípios (1889-1928); II. Os tempos áureos (1928-1936); III. As grandes crises (1936-1945): IV. O Ataque (1945-1958); V. A Resistência (1958-1964); VI. O Último Combate (1964-1970). 3973 — NOGUEIRA (Manuela).- FERNANDO PESSOA - Imagens de uma Vida. (Inclui dedicatórias dos livros da Biblioteca de Fernando Pessoa). Apresentação, Maria Aliete Galhoz. Prefácio, Richard Zenith. Assírio & Alvim. [Lisboa. 2003]. In-4.º gr. de 159-I págs. B. Maria Aliete Galhoz: “Manuela Nogueira, sobrinha de Fernando Pessoa, a escritora de mérito, sóbria e firme, focaliza o que, deste livro, mostra a profunda importância dos laços familiares no percurso biográfico particular e relacional de Fernando Pessoa ao longo de toda a sua vida”; Richard Zenith: “Algumas das imagens deste generoso compêndio, organizado por Manuela Nogueira a partir de materiais que ficaram na sua posse, não só ilustram a vida de seu tio, Fernando Pessoa, como dão corpo e vida a certos pormenores biográficos que apenas conhecíamos através de testemunhos de terceiros, ou por referências na obra do poeta”; Manuela Nogueira; “O presente livro tem o propósito de fornecer mais um elo para o conhecimento de Fernando Pessoa inserido na sua época e constituir mais uma achega para o percurso do poeta, filósofo, desconstrutor dos universos humanos. O poeta múltiplo que procurava a unidade.” Edição de muita qualidade gráfica, contendo valiosa iconografia: retratos, fac-símiles de manuscritos, reproduções de livros, postais ilustrados, etc. 3974 — NOITE DE EVOCAÇÃO DO «LEÃO DE OURO» Promovida pelo Grupo dos Amigos de Lisboa em 17 de Abril de 1937. Olissipo. [Tipografia da Emprêsa do Anuário Comercial]. In-4.º de 40-II págs. B. Textos de Alberto Mac-Bride, Luís Keil, Luís Xavier da Costa, José de Almada Negreiros, Luís Teixeira e Gustavo de Matos Sequeira. Com a reprodução do célebre quadro «O Grupo do Leão» de Columbano. Edição numerada, cuja direcção gráfica foi de Luís de Montalvor. 3975 — NORONHA (Eduardo de).- O VESTUARIO. Historia do Traje desde os tempos mais remotos até á Idade-Média. Compilação das obras de maior autoridade sobre o assunto. Composto e Impresso na Imprensa Libanio da Silva. Lisboa. MCMXI. In-8.º de 317-I págs. B. Obra estimada, ilustrada com mais de duzentas gravuras disseminadas pelas páginas do texto. 3976 — NORONHA (Tito de).- O CANCIONEIRO GERAL DE GARCIA DE REZENDE. Livraria Internacional de Ernesto Chardron... 1871. In-8.º de 70-II págs. B. Volume inaugural da colecção «Curiosidades Bibliographicas», de reduzida tiragem. Desconjuntado 3977 — NORONHA (Tito de).- ORDENAÇÕES DO REINO. Edições do Seculo XVI. Livraria Internacional de Ernesto Chardron... Porto. 1871. In-8.º de 80 págs. Desenc. Volume II das «Curiosidades Bibliographicas». Assinatura antiga no frontispício. 3978 — NORONHA (Tito de).- A PRIMEIRA EDIÇÃO DOS LUSIADAS. Livraria Internacional de Ernesto Chardron, Editor. Porto e Braga. MDCCCLXXX. [Porto. Typ. Occidental]. In-4.º de 87-I-VIII págs. B. Muito estimado trabalho bibliográfico, com quatro fac-símiles de portadas de edições primitivas de «Os Lusíadas» e de outras obras suas contemporâneas. Edição cuidada, em papel de linho, bastante invulgar. [179] 3982 - ver pág. 181 3979 — NORTON (Isolda Lino de Castro).- ALGUMAS CANÇÕES MEDIEVAIS ESCOLHIDAS DE ENTRE OS VÁRIOS CANCIONEIROS. Por... [1935. Imprensa Moderna. Rio de janeiro]. In-4.º de XXIII-I-72-XX págs. B. Edição de invulgar concepção gráfica, a duas cores, parecendo reproduzida a partir de original medieval manuscrito. Em papel muito quebradiço, e por tal motivo com alguns defeitos na capa da frente. 3980 — NOS. MEMORAVEIS. DIAS 4. E. 12. DE. JULHO. DE. 1821. SE. DECRETOU. E. PROMULGOU A. LIBERDADE. DA. IMPRENSA EM. PORTUGAL PELAS. CORTES GERAES. EXTRAORDINARIAS. E. CONSTITUINTES NO. REINADO. D’ELREI DOM JOÃO VI. FIRMADA. ASSIM. A. INDEPENDENCIA REGRADA. PELA. LEI COMO. FRUCTO. DO. DIA. MEMORANDO 24. DE. AGOSTO. DE 1820 QUE FARÁ. HONRA. ETERNA Á CIDADE DO PORTO. Porto: 1822. [Imprensa do Gandra]. In-8.º gr. de 44 págs. B. “Desejando nós dar em formato accomodado a Lei da Liberdade da Imprensa em Portugal, julgamos a proposito juntar-lhe todos os Documentos Officiaes que tem relação, ou ampliação com o seu Objecto”. Rara publicação portuense, com os dizeres do frontispício enquadrados por uma moldura constituída por pequenas vinhetas em madeira. 3981 — NOTICIA SOBRE A CONTENDA DE MOURA. Alguns Documentos - Conclusões. Nota de 19 de Setembro de 1805. Tratado de 14 de Outubro de 1542 que se tem denominado A Concordata. Lisboa. Imprensa nacional. 1889. In-4.º de 84-II págs. B. Curioso volume acerca da Defesa ou Contenda de Moura, com 120 km. de extensão, que, desde tempos remotos, era usufruida pelos povos de Moura e de Sevilha. Tem, em folha desdobrável, uma «Carta da Defesa da Contenda de Moura». 3982 — NOTÍCIAS DO BLOQUEIO. Fascículos de Poesia. Direcção literária: Egito Gonçalves, Daniel Filipe, Papiniano Carlos, Luís Veiga Leitão, Ernâni Melo Viana e António Rebordão Navarro. [Porto. 1957-1962]. 9 números In-8º peq. B. Nesta interessante e rara colecção, de imediato esgotada, vem colaboração de Afonso Duarte, Drummond de Andrade, Egito Gonçalves, Papiniano Carlos, Jorge de Sena, Adolfo Casais Monteiro, António Reis, Miguel Torga, Joaquim Namorado, Alexandre O’Neill, Mário Dionísio, etc. 8 dos 9 números trazem uma folha impressa à parte, monocrómica, ilustrada e com um poema. Capas da brochura ilustradas com desenhos de Augusto Gomes, Eduardo Luís, Altino Maia, Ângelo de Sousa, Querubim Lapa, Rui Knopfli, Domingos Pinho, Charles White e Francisco Relógio. Com tudo quanto foi publicado. (ver gravura na pág. 180) 3983 — NOUVEAU DICTIONNAIRE PORTATIF DE LA LANGUE FRANÇOISE, Composé d’après les Ouvrages les plus nouveaux en ce genre, auxquels on a ajouté, entr’autres choses, tous les mots récemment adoptés dans la Chimie, la Botanique et les différents Arts; Par le C.em C***, Homme de Lettres. A Metz, Chez C. M. Brice Antoine, Imprimeur... et chez Devilly, Libraire... An XI.- 1803. 2 vols. In-8.º gr. de IV-XXXII-754 e IV-755-I págs. E. Raro dicionário da Língua Francesa do início do século XIX, publicado sem o nome do autor. Encadernações inteiras de pele da época, com as lombadas decoradas com belos ferros a ouro e os dizeres «Dictionnaire de Gattel». Com dois picos de traça na margem inferior das primeiras folhas do primeiro volume. 3984 — NOVA. Magazine de Poesia e Desenho. Lisboa. 1975/76-? 2 números In-4.º B. Cremos que só foram publicados estes dois números. Organizadores: António Paulouro, António Sena e Herberto Helder, também editor da revista. Colaboração literária e artística de Ana Hatherly, Ângelo de Sousa, António Palolo, António Ramos Rosa, António Sena, António Tavares Manaças, Armando .../... [181] 3984 - ver pág. 181 Alves, Armando Silva Carvalho, Carlos Nejar, Carlos de Oliveira, Costa Pinheiro, Cruzeiro Seixas, E. M. de Melo e Castro, Eduarda Chiote, Eduardo Lourenço, Egito Gonçalves, Eugénio de Andrade, Eugénio Lisboa, Fernando Assis Pacheco, Fernando Guimarães, Fernando J. B. Martinho, Ferreira Gullar, Fiama Hasse Pais Brandão, Gastão Cruz, Helder Macedo, João Miguel Fernandes Jorge, Jorge Martins, João Pedro Grabato Dias, Joaquim Manuel Magalhães, Jorge de Sena, José Bento, José Rodrigues, José Gomes Ferreira, Júlio, Júlio Pomar, Manuel Cadafaz de Matos, Maria Alzira Seixas, Nocolás Guillen, Nuno Júdice, Pedro Támen, Raul de Carvalho, Rui Knopfli, Sá Nogueira, Saul Dias, Sophia de Mello Breyner Andresen, Teixeira de Pascoaes, Vicente Aleixandre e muitos outros portugueses e estrangeiro. Com numerosas reproduções em plena página e em separado. Ilustrações em folhas à parte de destacados artistas contemporâneos. (ver gravura na pág. 182) 3985 — NOVA LUZ. Revista mensal académica. Coimbra. Director: António Paula de Azeredo. Editor: Alberto Augusto Machado Saavedra. [Composto e impresso nas oficinas da Coimbra Editora, Limitada. 1942]. In-4.º de 32 págs. B. Revista de estudantes universitários, administrada por Francisco Salgado Zenha e dirigida artisticamente por José Veiga Leitão. Primeiro e único número publicado, com colaboração literária de António Paula Azeredo, Armando Bacelar, Carlos de Oliveira, Inês Gouveia, Joaquim Ferrer, M. Breda Simões, M. Nunes da Costa, Maria Olga e Rui de Castro. Críticas aos livros «Plano Inclinado» de Afonso Ribeiro, «Esteiros» de Soeiro Pereira Gomes e «Fado», de José Régio. Capa ilustrada a vermelho e negro com alegorias à poesia e à Universidade de Coimbra. 3986 — NOVA RECOLHA DE PROVÉRBIOS E OUTROS LUGARES COMUNS PORTUGUESES. [Edições Afrodite. F. Ribeiro de Mello. Lisboa. 1974]. In-8.º gr. de XXX-385-III págs. B. Livro muito curioso, coordenado e com introdução de Manuel João Gomes. Capa e ilustrações de Henrique Manuel. Dedicatória na primeira folha, branca. 3987 — NOVA RENASCENÇA. Revista trimestral de Cultura. Propriedade da Associação Cultural “Nova Renascença”. [Porto. 1980-1996]. 63 números In-4.º B. Revista de alta posição na vida cultural portuguesa das décadas de 80 e 90, colaborada com poesia e prosa por todos os grandes nomes portugueses e estrangeiros, de variadíssima temática e com referências ou artigos consagrados aos nossos mais destacados autores das gerações passadas. Alguns são números especiais dedicados a um só tema, e muitos são duplos, triplos ou quádruplos. 3988 — NOVAIS (Faustino Xavier de).- NOVAS POESIAS. Precedidas d’um Juizo Critico de Camillo Castello Branco. Porto. Livraria Chardron, Editor. 1881. In-8.º gr. de 307-I págs. B. É interessantíssimo o «Juizo Critico» de Camilo que abre este estimado livro, cujo autor, poeta satírico portuense, foi bastante aplaudido no seu tempo. Segunda edição, muito cuidada. 3989 — NOVAIS (Faustino Xavier de).- POESIAS. Publicadas por António Moutinho de Sousa. Livraria Internacional de Ernesto Chardron... Porto. 1879. In-8.º gr. de 352 págs. B. Cremos que se trata da terceira edição das Poesias do autor, acrescentada com muitas «Poesias Ineditas». 3990 — NOVAIS (Faustino Xavier de).- POESIAS POSTHUMAS. Publicadas por Antonio Moutinho de Sousa. Livraria Internacional de Ernesto Chardron - Eugenio Chardron. Porto Braga. 1877. [Porto. Typ. de Antonio José da Silva Teixeira]. In-8.º gr. de 320 págs. B. Primeira edição portuguesa das «Poesias Posthumas» deste estimado poeta portuense, poesias que foram pela primeira vez publicadas em 1870 no Rio de Janeiro, onde o autor permaneceu por mais de dez anos. Com um extenso poema (págs. 67 a 78) intitulado «A Camillo Castello Branco», antecedido de uma quintilha do eminente romancista. [183] 3991 — NOVAIS (Isabel Cadete).- JOSÉ RÉGIO. ITINERÁRIO FOTOBIOGRÁFICO. Imprensa Nacional-Casa da Moeda * Câmara Municipal de Vila do Conde. [2002]. In-4.º de 371-V págs. B. De «O Mundo de Régio», texto de Eugénio Lisboa colocado a abrir a presente fotobiografia: “(...) Este abundante e sedutor acervo que agora se publica vai constituir, para muitos, um saudável choque. Há tanta ideia preconcebida acerca do homem que se escondia por detrás do poeta de As Encruzilhadas de Deus, tanta ideia feita acerca daquilo que lhe dizia ou não dizia profundamente respeito, tanto lugar comum repetido e recebido sem espírito de crítica ou de mera (e recomendável) desconfiança, que não pouca convicção confortavelmente aceite se vai estatelar e esmigalhar ao defrontar-se com os factos aqui minuciosamente agenciados. O esfarelar de confortos cuidadosamente solidificados é um dos aspectos sublimes que a vida me tem proporcionado. (...)” Volume de cuidada concepção gráfica e artística, com centenas de reproduções de retratos do poeta e de outros, fac-similes de frontispícios e capas dos seus livros e de revistas onde colaborou, desenhos, manuscritos, objectos das suas colecções, etc. Livro integrado na excelente «Colecção Presenças da Imagem». Tiragem confinada a 1000 exemplares. 3992 — A NOVELA. Publicação semanal. Director e editor: Jorge Santos [Gomes Monteiro a partir do nº 14]. Lisboa. 1923-1924. 20 números In-8.º gr. B. É, segundo cremos, a colecção completa desta rara publicação semanal ilustrada, com colaboração de Wenceslau de Moraes, Ferreira de Castro, André Brun, Artur Inês, Artur Portela, Avelino de Almeida, Assis Esperança, Belo Redondo, César de Frias, Gomes Monteiro, Guerra Junqueiro, Henrique Roldão, J. Reis Chorão, João Amaral Júnior, João Fernandes, Jorge Ramos, Julião Quintinha, Mário Domingues, Mário Salgueiro, Sérgio de Montemór, Tomás Vieira e outros, portugueses e estrangeiros. Camiliana. 3993 — NOVELA CONTEMPORANEA. Publicação Semanal. Director Jayme Lança. Lisboa. 1924. 11 números In-8.º peq. B. Invulgar colecção cujos títulos e autores descrevemos a seguir: 1. «Segredo dos Reis de Portugal» por Reinaldo Ferreira; 2. «O Incendio», por Eugénio Vieira; 3. «A Moreninha», por Jaime Lança; 4. «Hespanha e Marrocos» por Sidi-el-Amar; 5. «A Estranha Aventura do Marquês de Montariol», por Adolfo Coelho; 7. «A Força do Destino», por Almeida Amaral; 8. «Numero 7 - Rua 3», por Alexandre da Fonseca; 9. «Lóló, Biri e Zázá», por Luís de Oliveira Guimarães; 10. «O Modêlo», por Jaime Lança; 11. «Maldita Seja a Guerra», por Ribeiro de Carvalho; 12. «A Dictadura Feminista», por Silvestre Valente. 3994 — NOVELA PARA TODOS. Edição da Sociedade Comercial Portuguesa de Publicações e Telegrafia Lda. Lisboa. 1929. 7 Novelas In-4.º em 1 vol. E. Colecção completa da publicação, integrando colaboração de Américo Durão, Armando Ferreira, Artur Inês, Assis Esperança, Augusto Ferreira Gomes, Aurora Jardim, Bourbon e Meneses, Campos Monteiro, Castelo de Morais, César Frias, Cristiano Lima, Diana de Lis, Eduardo Frias, Fidelino de Figueiredo, Jaime de Balsemão, José Agostinho, Laura Chaves, Mário Domingues, Nogueira de Brito, Norberto de Araújo, Olga Alves Guerra, Reporter X (pseudónimo de Reinaldo Ferreira), Rosa Silvestre (pseudónimo de Maria Lamas), Sara Beirão, Sousa Costa e Virgínia Lopes de Mendonça, entre outros, portugueses e sobretudo espanhóis, com destaque para José Francés, José Más, Palácio Valdés, R. Cansinos-Assens e Ramon Gomez de la Serna. Ilustrações de Armindo, Carlos Botelho, Iberino dos Santos, Roberto Nobre, Rocha e outros. Modestamente encadernado, mas com todas as capas da brochura conservadas. 3995 — A NOVELA PORTUGUESA. Revista quinzenal de divulgação literaria para todos os portugueses. Director: José Candido Godinho. Lisboa. 1921. 6 números In-8.º B. Colecção talvez completa, com os seguintes títulos: 1. «As Feiticeiras», por Sousa Costa; 2. «Sangue de Amor», por D. João de Castro; 3. «O Crime dos lagarinhos», por Severo Portela; 4. «Um Drama no Campo», por João Grave; 5. «O Homem que deu o seu Sangue», por Albino Forjaz de Sampaio; 6. «Cartas de Amor de Soror Mariana». [184] 3996 — NOVELA SUCESSO. Publicação semanal. Director e Editor: Francisco A. Direitinho. Lisboa. 1923. Imprensa Libanio da Silva. 22 números In-8.º B. Colecção constituída pelas seguintes novelas: 1.«A Madona do Convento», por Manuel Ribeiro; 2. «A Ilha Ignorada», por Feliciano Santos; 3. «O Crime da Carne Branca», por Norberto de Araújo; 4. «O Caso do Pateo das Bichas», por Henrique Roldão; 5. «A Branca», por Sarmento Duque; 7. «A Mariquinhas», por José Paulo da Câmara; 8. «Delicioso Pecado», por Mário Domingues; 9. «O Fusilado», por Meneses Ferreira; 10. «Zita», por Augusto d’Esaguy; 11. «Divina», por Artur Portela; 12. «O Presidente da República», por Reinaldo Ferreira; 13. «A Múmia Assassina», por Augusto Ferreira Gomes; 14. «A Dama de Oiros», por Sobral de Campos; 15. «A Cruz de Brilhantes», por Norberto Lopes; 16. «O Vencido», por Assis Esperança; 17. «Memórias dum Hóspede», por Cristiano Lima; 18. «O Trambolho», por Guedes do Amaral; 19. «O Triunfo da Morte», por Eduardo Frais; 20. «Um Caso de Consciência», por Lourenço Cayola; 21. «A Ruiva», por Ramón Gomez de la Serna; 22. «Nos Braços da Amendoeira», por Mafalda Mousinho de Albuquerque; 23. «Historia Macabra», por Dionísio de Castro. Capas e ilustrações de Stvart, Bernardo Marques, J. Briones, Meneses Ferreira e Roberto Nobre. 3997 — NOVELAS & CONTOS. Pequenos folhetos ilustrados. Edições Delta Lisboa. [S.d.] 12 opúsculos In-8.º peq. B. Colecção inumerada, apresentando este conjunto os seguintes títulos: «A Audácia dum Tímido», por Mário Domingues; «A Cidade da Morte», por Adolfo Coelho; «O Crime da 109ª Avenida», por F. Santos; «A Eterna Tragédia», por Augusto Ferreira Gomes; «Gomes Freire Avenida», por Henrique Roldão; «O Homem da Cabeleira Branca», por Reynaldo Ferreira; «A Morte do Bebado», por Charles Dickens; «O que eu vi em Sonho», por L. Tolstoi; «O que viveu de Amor», por João de Sousa Fonseca; «Preto e Branco», por Reynaldo Ferreira; «A Rainha sem Nome», por Reynaldo Ferreira; «Os Russos da Minha Pensão». por Reynaldo Ferreira. Capas e ilustrações de Martins Barata, Fernando dos Santos, A. Coutinho e Jaime de Macedo. 3998 — NOVÍSSIMO TEATRO PORTUGUÊS. Coligido por Ilídio Ribeiro. Ao Sol. Lisboa. [S.d]. In-8.º de 130-II págs. B. Peças de Artur Portela Filho, Augusto Sobral, Fiama Hasse Pais Brandão, José Estevão Sasportes e Maria Teresa Horta, “com um apelo de Bernardo Santareno” ocupando as primeiras páginas. Edição dos autores. Muito invulgar. 3999 — NOVO CANCIONEIRO. Coimbra. 1941-MCMXLIV. [Tipografia da Atlântida]. 10 obras ou vols. In-4.º Encadernados em um. Colecção completa de um importante marco da poesia portuguesa do século XX, estimada e de difícil aquisição nestas condições. Damos os títulos e autores pela ordem de publicação: «Terra», de Fernando Namora; «Poemas», de Mário Dionísio; «Sol da Agosto», de João José Cochofel; «Aviso à Navegação», por Joaquim Namorado, assinado no frontispício: «Os Poemas de Álvaro Feijó»; «Planície», por Manuel da Fonseca; «Turismo», por Carlos de Oliveira, com um carimbo na folha de guarda e no frontispício; «Passagem de Nível», por Sidónio Muralha; «Ilha de Nome Santo», por Francisco José Tenreiro e «Voz que Escuta», por Políbio Gomes dos Santos. Capas ilustradas por Augusto dos Santos Abranches, J. Namorado, Huertas Lobo, Manuel Ribeiro de Pavia, Fernando Namora, Victor Palla, etc. O exemplar pertenceu ao poeta Eugénio de Andrade, porquanto os seguintes volume apresentam dedicatórias dos autores que lhe foram dirigidas: «Sol de Agosto», «Aviso à Navegação», «Planície», «Turismo», «Passagem de Nível» e «Ilha de Nome Santo». Estão autografados pelo poeta os 2.º e 5.º volumes. Encadernação inteira em pele, clássica, mantendo conservadas todas as capas da brochura. 4001 — O NOVO TEMPO. Redactor Alberto Osorio de Castro. Jornal da Esquerda Dynastica. 1º Ano. Mangualde, 10 de Outubro de 1889. Numero 1 [a 1º Ano. Nº 51. 15 de Novembro de 1890. Aliás, Novembro de 1997]. 51 números In-fólio, em folhas soltas. Rigorosa edição fac-similada de um raríssimo e muito importante jornal redigido por Alberto Osório de Castro e impresso em Mangualde, reedição esta que constitui um alto serviço prestado às Letras portuguesas, porquanto neste periódico colaboraram, com alta qualidade literária, nomes importantes da época, dos quais referimos os seguintes, mas sendo particularmente importante e vasta a de Camilo Pessanha e Cesário Verde, com a publicação integral do seu «Livro de Cesário Verde»: Junqueiro, Silva Pinto, Conde de Sabugosa, Gonçalves Crespo, Ramalho Ortigão, Camilo, Oliveira Martins, Antero de Quental, Paçô-Vieira, António Feijó, António Fogaça, Alberto Osório de Castro, Alexandre da Conceição, Fialho de Almeida, Gomes Leal, Eça de Queirós, Tomás Ribeiro, António Cândido, Bulhão Pato e Gonçalves Crespo.}A valiosa iniciativa desta reprodução fica a dever-se a José Meireles que, numa «Separata de Introdução» de idêntico aspecto gráfico ao do jornal, historia o entusiasmo e as dificuldades porque passou o seu empreendimento. Todos os números, em folhas soltas, aparecem acondicionados em portfólio original com dizeres gravados a prata, confeccionado nas oficinas de Paulino Silva em cartolina isenta de cloro “com características próprias para a preservação duradoura de documentos”, aliás o mesmo cuidado com que foi escolhido o papel do próprio jornal. Edição limitada a 1200 exemplares. 4002 — O NOVO TROVADOR. Collecção de poesias contemporaneas, redigida por alguns academicos. Coimbra. Imprensa de E. Trovão. 1856. 12 números totalizando II-208-IV págs. E. Colecção completa desta interessante publicação periódica dedicada “Á Memoria de Almeida Garrett”, integrando poesias de Alexandre Braga, Alfredo de Carvalho, A. Ayres de Gouveia, A. A. Soares de Passos, A. P. da Cunha, A. X. Rodrigues Cordeiro, Francisco Palha, Guilhermino Augusto, J. Freire de Serpa Pimentel, João de Lemos, Costa Lima, J. da Silva-Ferraz e J. X. V. de S. Boa encadernação à amador, nova. Só superficialmente aparado à cabeça. 4003 — NOVOS GUIAS DE PORTUGAL. [Editorial Presença, Lda. Lisboa. Datas diversas]. 10 obras ou vols. In-4.º B. Excelente colecção de monografias impressas em bom papel e profusamente ilustradas a cores. Com os seguintes volumes: 1. Helder Pacheco, «Porto»; 2. José Victor Adragão, Natália Pinto e Rui Rasquilho, «Lisboa»; 3. José Victor Adragão, «Algarve»; 4. Helder Pacheco, «O Grande Porto. Gondomar, Maia, Matosinhos, Valongo, Vila Nova de Gaia»; 5. Carlos Alberto Ferreira de Almeida, «Alto Minho»; 6. Nelson Correia Borges, «Coimbra e Região»; 7. Fernando de Sousa e Gaspar Martins Pereira, «Alto Douro - Douro Superior»; 8. Amaro Neves, Énio Semedo e Jorge Arroteia, «Aveiro - Do Vouga ao Buçaco»; 9. Luiza Helena Clode e José Victor Adragão, «Madeira»; 10. M. Lopes Marcelo, «Beira Baixa - A Memória e o Olhar». 4004 — O NU E A ARTE. Textos de José-Augusto França, Sophia de Mello Breyner Andresen, José Blanc de Portugal, António Pedro, Vergílio Ferreira, Eduardo Lourenço. Editorial Estúdios Cor. Lisboa. [1975]. In-4.º gr. de 384-XVI págs. E. 4000 — NOVO CANCIONEIRO. [Prefácio, Organização e Notas Alexandre Pinheiro Torres]. Caminho. [Lisboa. 1989]. In-4.º de 413-III págs. B. Obra de temática invulgar mesmo na bibliografia internacional, a cuja realização se entregaram seis notáveis personalidades da vida intelectual portuguesa: três poetas, um romancista e seis ensaístas. “JoséAugusto França tomou a seu cargo uma panorâmica geral do tema do Nu na arte, desde a Pré-História até hoje. A este longo ensaio introdutório seguem-se os textos de Sophia de Mello Breyner Andresen sobre a arte grega, com natural referência a Roma, de José Blanc de Portugal sobre a arte medieval, de António Pedro sobre o Renascimento e o Barroco (foi o último texto importante que escreveu antes de, prematuramente, falecer), e outro ensaio de J.-A. França, sobre o século XVIII. Os dois ensaios finais cobrem o século XIX (Virgílio Ferreira) e o século XX (Eduardo Lourenço). “Um grande número de ilustrações, a cores e a preto, algumas de página inteira, devidamente programadas, imprimem a O NU E A ARTE uma qualidade preciosa, para além da sua imediata função cultural.” Bela encadernação editorial, com gravuras e dizeres dourados na lombada e na pasta da frente, conservando a capa de resguardo. [185] [186] Reedição da célebre e importante colecção coimbrã «Novo Cancioneiro», constituída pelos seguintes livros, hoje muito raras: Fernando Namora, «Terra»; Mário Dionísio, «Poemas»; João José Cochofel, «Sol de Agosto»; Joaquim Namorado, «Aviso à Navegação»; Álvaro Feijó, «Os Poemas de Álvaro Feijó»; Manuel de Fonseca, «Planície»; Carlos de Oliveira, «Turismo»; Sidónio Muralha, «Passagem de Nível»; Francisco José Tenreiro, «Ilha de Nome Santo» e Políbio Gomes dos Santos, «Voz que Escuta». O importante Prefácio de Alexandre Pinheiro Torres ocupa as págs. 11 a 95. 4005 — NUNES (José Joaquim).- CANTIGAS D’AMIGO DOS TROVADORES GALEGOPORTUGUESES. [e CANTIGAS D’AMOR]. Edição crítica acompanhada de Introdução, Comentário, Variantes e Glossário. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1926-1932. 4 vols. In-8.º B. Excelente colectânea de «Cantigas d’Amigo» e das «Cantigas d’Amor» não incluídas por Carolina Michaelis de Vasconcelos no seu admirável «Cancioneiro d’Ajuda», numa boa edição da Imprensa da Universidade de Coimbra, escrupulosamente orientada por José Joaquim Nunes e integrada na «Biblioteca de Escritores Portugueses». A notável «Introducção» escrita por José Joaquim Nunes ocupa todo o primeiro volume. Primeira edição. 4006 — NUNES (José Joaquim).- CANTIGAS DE MARTIM CODAX, PRESUMIDO JOGRAL DO SÉCULO XIII. Imprensa Portuguesa. Pôrto. 1931. In-8.º gr. de 32 págs. B. As Cantigas de Martim Codax vêm acompanhadas de um estudo de José Joaquim Nunes. Muito restrita separata da «Revista Lusitana». Dedicatória do autor. Capa da brochura defeituosa. 4007 — NUNES (José Joaquim).- COMPÊNDIO DE GRAMÁTICA HISTÓRICA PORTUGUESA. (Fonética e Morfologia. 3ª edição. Lisboa. Livraria Clássica Editora. 1945. In-8.º gr. de XVI-475-V págs. B. Edição preferível às anteriores. 4008 — NUNES (José Joaquim).- CHRESTOMATIA ARCHAICA. Excertos da Litteratura Portuguesa desde o que de mais antigo se conhece até ao seculo XVI, acompanhados de Introdução Grammatical, Notas e Glossario. Lisboa. Ferreira & Oliveira, Lda - Editores. 1906. In-8.º de CLX-493-I págs. Cart. Primeira das numerosas edições publicadas. Cartonagem dos editores. 4009 — NUNES (José Joaquim).- CRESTOMATIA ARCAICA. Excertos da Literatura Portuguesa desde o que de mais antigo se conhece até ao seculo XVI, acompanhados de Introdução Grammatical, Notas e Glossário. Lisboa. Portugal-Brasil, Limitada. [S.d.] In-8.º de CXXX-613-I págs. Cart. “Segunda edição correcta, aumenta e disposta segundo um plano inteiramente novo”. Cartonagem dos editores. 4010 — NUNES (José Joaquim).- DIGRESSÕES LEXICOLÓGICAS. Lisboa. Livraria Clássica Editora. 1928. In-8.º de 256 págs. B. Com variadíssimos e interessantes capítulos sobre aspectos da Língua Portuguesa da autoria de um dos nossos mais consagrados especialistas. 4011 — NUNES (José Joaquim).- FLORILÉGIO DA LITERATURA PORTUGUESA ARCAICA. Trechos colligidos em obras escritas desde o século XIII até os primeiros anos do século XVI. Lisboa. Imprensa Nacional. 1932. In-8.º gr. de XII-II-198-II págs. B. 4013 — NUNES (M. Dias).- ROSMANINHOS. Primeiros versos. Precedidos de cartas apreciativas de Gomes Leal e do Dr. J. Jacintho Nunes. Lisboa. Imprensa Libanio da Silva. 1896. In-8.º de XVI-72-II págs. B. Livrinho muito raro, a juntar às colecções de Gomes Leal. Com um retrato fotográfico do autor. Desconjuntado. 4014 — NUNES (Maria Luisa).- AS TÉCNICAS E A FUNÇÃO DO DESENHO DE PERSONAGEM NAS TRÊS VERSÕES DE O CRIME DO PADRE AMARO. Consultor: Professor Ernesto G. Da Cal. 1976. Lello & Irmão - Editores. Porto. In-8.º de VIII-570 págs. B. Tese de Doutoramento em Filosofia, cadeira de Língua e Literatura Luso-Brasileira, pela City University of New York, 1972. 4015 — NUNES (Rogério Silva de Sousa).- A CONSERVAÇÃO DA HORA NO OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO. Porto. 1958. [Imprensa Portuguesa]. In-4.º de 228 págs. B. Dissertação para doutoramento apresentada à Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, historiando a obtenção do material destinado à conservação da Hora e descrevendo com todo o rigor a forma como o mesmo foi montado bem como o seu complicado funcionamento. Com gráficos em folhas desdobráveis e fotogravuras em folhas à parte. Dedicatória do autor para Laureano Barros. 4016 — NUZZI (Carmela Magnatta).- ANÁLISE COMPARATIVA DE DUAS VERSÕES DE A ILUSTRE CASA DE RAMIRES DE EÇA DE QUEIROZ. Lello & Irmãi - Editores. Porto. [1979]. In-8.º gr. de 508 págs. B. “Tese de doutoramento em Filosofia, cadeira de Literatura Comparativa (Português) pela City University of New York - 1976”. 4017 — NYSTEN (P. H.).- MANUEL MÉDICAL. Séconde édition. A Paris, Chez J. A. Brosson, Libraire. 1816. In-8.º gr. de VIII-575-I págs. E. São estimados e pouco frequentes os trabalhos do célebre médico Nysten. Encadernação inteira em pele, da época. 4018 — A OBRA DE SOARES DOS REIS. Catálogo da Exposição. Pôrto. Julho de 1940. In-4.º de 82-VI págs. B. Exposição integrada nas Comemorações Nacionais de 1940. No fim vêm reproduzidas em folhas à parte algumas das mais notáveis esculturas e desenhos de Soares dos Reis, expoente da escultura em Portugal. «Prefácio» por Reinaldo dos Santos, «Biografia» por Diogo de Macedo e «Nota de abertura» por Vasco Valente. 4019 — A OBRA E O HOMEM. Editora Arcádia. Lisboa. 16 obras ou vols. In-8.º B. Trabalho aparecido em reduzida separata do «Boletim da Segunda Classe» da Academia das Ciências de Lisboa. Estimada colecção ilustrada dedicada aos grandes vultos da literatura portuguesa: 1. «Aquilino Ribeiro», por Manuel Mendes; 2. «Miguel Torga», por José de Melo; 4. «Eça de Queirós», por João Gaspar Simões: 5. «Ferreira de Castro», por Jaime Brasil; 6. «Teixeira de Pascoais», por Alfredo Margarido; 7. «Luís de Camões», por Hernâni Cidade; 8. «Joaquim Paço d’Arcos», por António Álvaro Dória; 9. «Jaime Cortesão», por Óscar Lopes; 10. «Antero d Quental», por Hernâni Cidade; 11. «Raul Brandão», por João Pedro de Andrade; 12. «Júlio Dinis», por João Gaspar Simões: 13. «Padre António Vieira», por Hernâni Cidade; 14. «António Nobre», por Guilherme de Castilho; 15. «Bocage», por Hernâni Cidade; 16. «Camilo Pessanha», por João Gaspar Simões 17. «Fernando Namora», por Mário Sacramento; Colecção com falta do vol. 3.º referente a Fernando Pessoa. [187] [188] “Para maior comodidade do leitor, e no intuito de evitar-lhe perda de tempo na consulta do dicionário, dou aqui [no «Glossário»] não só os vocábulos e frases já explicados nas notas aos artigos, mas também todos os termos hoje pouco vulgares”. Para além do «Glossário» referido, o autor elaborou ainda um útil «Registo Onomástico». 4012 — NUNES (José Joaquim).- VIDA E MILAGRES DE DONA ISABEL, RAINHA DE PORTUGAL. Texto do século XIV, restituido á sua presumível forma primitiva e acompanhado de notas explicativas por... Coimbra. Imprensa da Universidade. 1921. In-8.º gr. de 94 págs. B. 4020 — OBRA E O HOMEM. Série Nova. Arcádia. Lisboa. Datas diversas. 13 obras em 14 vols. In-8.º gr. B. Excelente colecção de estudos ilustrados. «Afonso Costa», por A. H. de Oliveira Marques; «Alves Redol», por Álvaro Salema; «A vida e a obra de Agustina Bessa Luís», por Álvaro Manuel Machado; «António Sérgio», por Montezuma de Carvalho; «Camilo», por João Bigotte Chorão; «A Vida de Cesário Verde», por João Pinto de Figueiredo; «David Mourão Ferreira», por José Martins Garcia; «Fernando Pessoa», 2 vols., por António Quadros; «A vida e a obra de Florbela Espanca», por Agustina Bessa Luís; «Guerra Junqueiro», por Manuela de Azevedo; «Herberto Helder», por Maria de Fátima Marinho; «José Régio», por Eugénio Lisboa; «Vitorino Nemésio», por José Martins Garcia 4021 — OBRAS DOS PRÍNCIPES DE AVIS. Introdução e revisão de M. Lopes de Almeida. 1981. Lello & Irmão - Editores. Porto. In-4.º de XVI-899-I págs. E. Boa edição em papel bíblia, incluída na colecção «Tesouros da Literatura e da História», integrando as seguintes obras: Livro da Montaria, por D. João I; Leal Conselheiro, por D. Duarte; Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela, por D. Duarte; O Livro da Virtuosa Benfeitoria, pelo Infante D. Pedro e Livro dos Ofícios, de Marco Túlio, traduzido por D. Pedro Duque de Coimbra. Encadernação original em imitação de pele esponjada, decorada com ferros dourados. 4022 — ODES MARÍTIMAS. Odes maritimes. Assírio & Alvim - Michel Chandeigne - Casa Fernando Pessoa. [1997]. In-4.º oblongo de 136-VIII págs. E. Edição de grande pureza gráfica, congregando poesias de Fernando Pessoa, Rui Cinatti, Natália Correia, Vitorino Nemésio, Mário Cesariny, Nuno Júdice e Al Berto e ilustrações a cores de Júlio Pomar. Edição Especial de 200 exemplares para o Instituto Superior Técnico. Encadernação editorial em tela, com sobrecapa de protecção. 4023 — OGANDO (Alice).- MARIAS DA MINHA TERRA. Edições momento. [Tipografia Portugal. Lisboa. [S.d. -1934?]. In-8.º de LXXXVIII págs. inums. B. Edição cuidada, com a capa da brochura ilustrada com um desenho de Dourdil datado de 1934. (ver gravura na pág. 190) 4024 — OLARIA. Estudos arqueológicos, históricos e etnológicos. [Editor: Câmara Municipal de Barcelos. 1996-2004]. 3 números In-4.º gr. B. “Desde há cerca de um ano que um grupo de jovens investigadores ligados a diversas instituições e ramos do saber têm vindo a dedicar-se quer ao estudo dos centros oláricos existentes na Região Norte, quer ao das cerâmicas aparecidas nas escavações arqueológicas, quer ainda ao levantamento dos fundos documentais. Arqueólogos, historiadores e ceramólogos este conjunto de pessoas sentiu necessidade de criar uma publicação onde todos aqueles que se dedicam aos estudos cerâmicos pudessem dar conta dos trabalhos que vão desenvolvendo. “A revista “Olaria”, que a Câmara Municipal de Barcelos houve por bem promover, pretende ser um repositório da investigação efectuada no âmbito da cerâmica. Os textos a publicar podem ser de cariz diverso, desde artigos de fundo que fazem o ponto da situação presente de um determinado tema até simples apontamentos divulgando a descoberta de um qualquer manuscrito encontrado num recôndito arquivo. “A temática dos trabalhos a publicar é vasta, e, por isso, a revista “Olaria” vai ser dividida em diferentes secções, a saber: “Colecções: Apresentação de colecções ou espécimes de colecções cerâmicas provenientes de museus, instituições públicas e privadas e de particulares; “Escritos: Textos que directa ou indirectamente contenham elementos com interesse para o conhecimento da cerâmica; “Oleiros e Oficinas: Levantamento, inventário e caracterização dos centros oláricos ainda activos ou já desaparecidos; “Arqueologia: Estudo sobre o espólio cerâmico arqueológico; “Métodos e Técnicas: Artigos sobre as diferentes metodologias aplicadas ao estudo da cerâmica; “Fabricos: Estudos sobre os aspectos técnicos da produção cerâmica.” Publicação de excelente qualidade gráfica, ilustrada com fotografias e desenhos a cores e a negro e colaborada por dedicados e competentes investigadores. São, até agora, os únicos números publicados. [189] 4023 - ver pág. 189 4025 — OLARIA DE BARCELOS: AS VOLTAS DO BARRO. [Edição da Câmara Municipal de Barcelos - Museu de Olaria. [S.d.] In-4.º peq. quadrado de 74-VI págs. B. Trabalho da autoria conjunta de Conceição Rios, Graça Ramos e Pedro Rêgo, em cuidada edição ilustrada com desenhos e fotografias a cores e a negro. 4026 — OLHAR UM CONTO. Quetzal Editores. Lisboa. 2001-2003. 5 obras ou vols. In-8.º gr. E. Muito bela e luxuosa colecção ilustrada a cores de contos dirigida por Rosário Sousa Machado, com os seguintes volumes: «A Última Obra do Pintor. Um conto de Bernardo Pinto de Almeida inspirado na obra de Fernando Lanhas»; «O Circo Maravilhoso da Serpente Vermelha. Um conto de Ama Maria Magalhães e Isabel Alçada inspirado na obra de José de Guimarães»; «As Botas do Sargento. Um conto de Vasco Graça Moura inspirado na obra de Paula Rego»; «A Menina que Roubava Gargalhadas. Um conto de Inês Pedrosa inspirado na Obra de Júlio Pomar»; «História de um Pintor Ambicioso... Um conto de João Lima Pinharanda inspirado na obra de Ângelo de Sousa». Encadernações próprias da colecção, ilustradas a cores. 4027 — OLIVEIRA (A. Lopes de).- COMO TRABALHAM OS NOSSOS ESCRITORES. Prefácio de Mário Gonçalves Viana. Lisboa. Editorial Proença. 1950. In-8.º de 229-III págs. B. Capítulos sobre Acúrcio Pereira, Amadeu de Freitas, Assis Esperança, Aurora Jardim, Correia Marques, Eduardo Schwalbach, Ferreira de Castro, Guedes de Amorim, Hernâni Cidade, Hugo Rocha, J. Paço d’Arcos, Luís de O. Guimarães, Matos Sequeira, Moreira das Neves, Mota Júnior, Natércia Freire, Norberto Lopes, Ramada Curto, Ribeiro Couto e Virgínia Vitorino. Com caricaturas de alguns dos escritores referidos. 4028 — OLIVEIRA (A. Lopes de).- SOAJO, UMA ALDEIA DIFERENTE. «Cabeça de Montaria». 1970. Edição da Junta Distrital de Viana do Castelo. In-4.º peq. de 35-V págs. B. Breve monografia ilustrada, cuja edição deve ter sido bastante reduzida. 4029 — OLIVEIRA (A. Lopes de).- TERRAS DE BOURO E O SEU CONCELHO. Edição da Câmara Municipal de Terras de Bouro. [Editora Pax. Braga. S.d.] In-4.º peq. de 186-VI págs. B. “(...) Por certo, eis um livro edificante, [a juntar a tantos outros do autor] bem sentido e bem vivido por quem afadigosamente o escreveu, um português de raça, e que parece ser o portador desse humus salutar a desprender-se da seiva da montanha. Um livro que nos dá em toda a sua plenitude um Povo heróico e lutador, crente e bom, morador numa das mais belas alturas portuguesas — o Gerês.” Com numerosas fotogravuras. 4030 — OLIVEIRA (Alberto de).- COIMBRA AMADA. (Últimos versos). Edição de Maranus. Porto. 1930. In-8.º gr. de 133-I págs. B. Edição única deste interessante livro de versos de inspiração coimbrã. 4031 — OLIVEIRA (Alberto de).- EÇA DE QUEIROZ. (Paginas de Memórias). Lisboa. Portugal-Brasil Limitada. [S.d.] In-8º de 212-I págs. B. Primeira edição, não vulgar. Com uma estampa reproduzindo a estátua da verdade e três outras com retratos de Eça em diferentes idades, por António Carneiro. 4032 — OLIVEIRA (Alberto de).- NOVOS SONETOS. Edição do autor. Companhia Editora do Minho. Barcelos. 1935. In-4.º peq. de 76-IV págs. B. O volume abre com um soneto de António Corrêa d’Oliveira. Edição cuidada e em bom papel. 4033 — OLIVEIRA (Alberto de).- PALAVRAS LOUCAS. Coimbra. F. França Amado, Editor. MDCCCXCIV. In-4º de VI-273-VII págs. B. «Dicionário de Literatura», dirigido por Jacinto do Prado Coelho, sobre esta obra em prosa: “Naquela obra, històricamente importante, como lição de catecismo e de nacionalismo militante, o A, propõe .../... [191] 4033 - ver pág. 191 o regresso à simplicidade rústica, «longe da civilização banal»e o emprego da História e do folclore como fontes duma nova inspiração literária, realizada sob o magistério garrettiano. (...)” Capítulos sobre D. Maria, Garrett, Renan, Santo António dos Olivais, António Nobre, Columbano, etc. Um dos mais raros e estimados livros do autor. com um retrato de Alberto de Oliveira por Thomás da Costa. (ver gravura na pág. 192) 4034 — OLIVEIRA (Alberto de).- POESIAS DE ALBERTO DE OLIVEIRA. 1889-1891. Biblia do sonho — Pores-de-sol. Coimbra. Antonio F. Viegas, Editor. M.DCCC XCI. In-8.º gr. de 139-III págs. B. Livro de estreia de Alberto de Oliveira, cuja obra, segundo Pedro Balaus Custódio, é “eivada de idealismo místico, exalta a «febre do Misterioso e do Celeste, a ânsia imensa do infinito, o tédio do positivo, o amor do vago, da excepção», evidenciando uma estética artificiosa e sinestésica, aparentada à imagística barroca. (...) “Diplomata e letrado de bom gosto aristocratizante como Eça e Garrett, seus mestres, se não foi como eles uma personalidade original de criador literário, soube assimilar a lição de prosadores elegantes, sóbrios e mundanamente espirituosos.” Primeira edição, de primorosa execução gráfica, em papel de superior qualidade e com uma bela litografia a cores e ouro, imitando uma miniatura medieval. Capa da brochura com defeitos. 4041 — OLIVEIRA (António Corrêa de).- AUTO DAS QUATRO ESTAÇÕES. 1911. Cernadas & Cª. Lisboa. In-8.º de 210-II págs. E. Exemplar da edição original, invulgar. Encadernação da época, com a lombada em pele, tendo conservada a capa da brochura da frente. Com manchas de acidez. 4042 — OLIVEIRA (António Corrêa de).- CARTAS EM VERSO. (1º Volume). Edição do autor. [Barcelos. 1930]. In-8.º gr. de 188-IV págs. E. Edição cuidada e impressa em bom papel. Primeiro e único volume publicado. Modestamente encadernado, com as capas da brochura conservadas e só de leve aparado à cabeça. 4043 — OLIVEIRA (António Corrêa de).- O HOMEM E O TRABALHO. Antologia. «Biblioteca Social e Corporativa». [Oficinas Gráficas de Ramos, Afonso & Moita, Lda. Lisboa. 1961]. In-8.º de 320-VIII págs. B. Poesias seleccionadas por Henrique Barrilaro Ruas. Capa e ilustrações de Álvaro Duarte de Almeida. Volume integrado na «Biblioteca Social e Corporativa» da Junta de Acção Social. 4035 — OLIVEIRA (Alberto de).- POESIAS DE ALBERTO DE OLIVEIRA. 1889-1891. Biblia do sonho — Pores-de-sol. Coimbra. Antonio F. Viegas, Editor. M.DCCC XCI. In-8.º gr. de 139-III págs. B. 4044 — OLIVEIRA (António Corrêa de).- JOB. (Mistério em quatro visões). Edição do autor. [Barcelos. 1932]. In-8.º de 179-V págs. B. Outro exemplar da mesma obra e edição, exteriormente mal cuidado, mas com dedicatória do punho do autor para o jornalista mariano Pina, datada de “Coimbra (Torre de Anto, a Sub-Ripas) 11 Março 1891”. Este foi, segundo Fernando Guimarães no seu estudo sobre «A Poesia da Presença e o aparecimento do Neo-Realismo», dos melhores livros de poesia publicados em 1932. Capa da brochura ilustrada, segundo parece, por Carlos Carneiro. Dedicatória autógrafa do autor. 4036 — OLIVEIRA (Alberto de).- POMBOS-CORREIOS. (Notas quotidianas). Coimbra. F. França Amado, Editor. 1913. In-8º de 451-I págs. B. 4045 — OLIVEIRA (António Corrêa de).- PÃO NOSSO, ALEGRE VINHO, AZEITE DA CANDEIA. Portugália Editora. Lisboa. [1920]. In-8.º de 187-IX págs. B. 4037 — OLIVEIRA (Alberto de).- PROSA & VERSO. (Paginas escolhidas). Tomo primeiro. Livrarias Aillaud e Bertrand. Paris-Lisboa. 1919. In-8.º de 255-V págs. B. 4046 — OLIVEIRA (António Corrêa de).- O PINHEIRO EXILADO. Desenhos de Antonio Carneiro. Livraria Ferreira: Lisboa. 1908. In-4.º de 20 págs. B. Livro recheado de interessantíssimos e variados capítulos, alguns dos quais dedicados a escritores portugueses: Antero de Quental, António Feijó, António Nobre, Oliveira Martins, Antero de Figueiredo, etc. Um dos capítulos intitula-se «Coimbra ha vinte annos». “Compõe-se este volume de paginas escolhidas dos meus dois primeiros livros — POESIAS e PALAVRAS LOUCAS — publicados respectivamente em 1891 e 1894, e dos versos com que collaborei no SUAVE MILAGRE do Conde d’Arnoso, publicado em 1902. (...)” Primeiro e único volume publicado. Com um retrato do autor datado de 1892. 4038 — OLIVEIRA (Alberto de).- SERMÕES NÃO ENCOMENDADOS. (Notas quotidianas). Lisboa. J. Rodrigues & Cª, Editores. 1925. In-8.º de 322-II págs. B. Capítulos consagrados a Coelho da Rocha, aos “dois Magalhães Lima”, laranjas de Setúbal, vinhos do Porto, “nomes compridos”, terramotos de Lisboa, “povos de bom apetite”, Cubismo e Futurismo, “Regresso dos Judeus”, “Sublime Porto”, suicídios no Japão, etc. Referências a Camilo, Eça, Junqueiro e outros mais. 4039 — OLIVEIRA (Alberto de).- VIDA, POESIA E MORTE (Prosa e Verso). Lvmen. 1926. [Coimbra]. In-8.º de 292-II págs. B. Primeira edição. Capítulos consagrados a António Feijó, Junqueiro, Trindade Coelho, Eça de Queirós, etc. 4040 — OLIVEIRA (António Corrêa de).- A ALMA DAS ÁRVORES. Para as Crianças. (Adaptação e escolha da “Criação: I. Vida e História da Árvore”). 1ª edição. Livraria Francisco Alves. Lisboa. [S.d.] In-8º de XV-123 págs. B. [193] Artística edição executada a duas cores, com numerosas ilustrações nas páginas do texto. Capa da brochura manchada. Um dos mais invulares livros do autor, estimado também pelas ilustrações de António Carneiro, ilustrador também da capa da brochura. Boa edição em papel couché. Restauros na capa da brochura. 4047 — OLIVEIRA (António Corrêa de).- RAIZ. (1898-1903). França Amado, Editor. Coimbra. [1903]. In-8.º gr. de 234-II págs. B. Estimado livro de poesia em bela edição esmeradamente impressa a preto e vermelho em papel de linho. Retrato do autor em linólio ou madeira, estampado em separado. 4048 — OLIVEIRA (António Corrêa de).- “SOLDADO QUE VAES Á GUERRA”. Novas redondilhas. Impresso em Lxª. MCMXVIII. [Centro Tipográfico Colonial]. In-8.º peq. de 82-VI págs. B. Cuidada edição da Portugália Editora, impressa a vermelho e negro. Com interesse para a bibliografia portuguesa da Primeira Grande Guerra. 4049 — OLIVEIRA (António Corrêa de).- TERESINHA. (Milagre em cinco quadros). Edição do Autor. [Imprensa Moderna. Porto. 1928]. In-8.º de 190-VI págs. B. Fernando Guimarães, na sua importante obra «A Poesia da Presença e o aparecimento do Neo-Realismo», classifica este livro de versos como um dos mais destacados dos saídos em 1929, data da impressão do volume. [194] Um dos livros de Corrêa d’Oliveira de mais invulgar aparecimento. Pequeno carimbo no rosto e anterrosto. Cartonagem editorial. 4051 — OLIVEIRA (António Corrêa de).- VERBO SER E VERBO AMAR. Livrarias Aillaud e Betrand. Lisboa. [1926]. In-8.º de 224-IV págs. E. Livro de versos dos mais destacados de quantos foram publicados em 1926, segundo opinião do poeta Fernando Guimarães no seu estudo sobre «A Poesia da Presença e o aparecimento do Neo-Realismo». Encadernação dos editores gravada a seco e dourado, tendo conservada a capa da brochura da frente. 4066- ver pág. 198 4050 — OLIVEIRA (António Corrêa de).- OS TEUS SONETOS. Livrarias Aillaud e Bertrand. Paris - Lisboa. Livraria Francisco Alves. Rio de Janeiro. [1914]. In-8.º de 141-I págs. E. 4052 — OLIVEIRA (Arnaldo Henriques de).- CATÁLOGO DA IMPORTANTE E VALIOSA BIBLIOTECA QUE PERTENCEU À MUITO ILUSTRE PROFESSORA DA FACULDADE DE LETRAS DE LISBOA DOUTORA VIRGINIA RAU. Lisboa. 1974-1975. In-8.º gr. de IV763-I págs. B. Catálogo da grandiosa biblioteca da notabilissíma investigadora que foi Virgínia Rau, descrevendo quase nove mil espécies bibliográficas, muitas das quais de grande raridade e todas de muito interesse. 4053 — OLIVEIRA (Arnaldo Henriques de).- CATÁLOGO DA IMPORTANTÍSSIMA E VALIOSA BIBLIOTECA DA FAMÍLIA SOUSA DA CÂMARA. Prefácio pelo ilustre 1º Bibliotecário da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra Dr. Jorge Peixoto. Porto. Tip. Sociedade de Papelaria, Lda. 1966. In-8.º gr. de XVI-478-II págs. E. 4054 — OLIVEIRA (Arnaldo Henriques de).- CATÁLOGO DA RIQUÍSSIMA BIBLIOTECA VICTOR M. D’AVILA PEREZ. Organizado por... Lisboa. 1939-1940. 6 vols. In-8.º gr. com o total de 1002-II págs. E. em 1. Catálogo de uma das mais notáveis e volumosas bibliotecas particulares até hoje vendidas em Portugal (cerca de 9000 títulos), ilustrado com inúmeras reproduções de frontispícios de algumas das mais raras espécies bibliográficas antigas nele descritas. Modestamente encadernado, ms com as capas da brochura conservadas. Com os preços de venda anotados à margem. 4055 — OLIVEIRA (Arnaldo Henriques de).- RESENHA BIBLIOGRÁFICA DA IMPORTANTE E VALIOSA BIBLIOTECA FORMADA PELO ILUSTRE JURISCONSULTO DO PORTO DR. AMÉRICO TEIXEIRA. Lisboa. 1968. In-8.º gr. de IV-453-I págs. B. “São perto de cinco mil espécies bibliográficas escolhidas” sobre os mais diversos assuntos, descritas nos catálogos Nº 281 a 283. 4056 — OLIVEIRA (Carlos de).- ALCATEIA. Romance. Coimbra Editora, Lda. 1944. In-8.º de 254-II págs. B. Um dos primeiros livros do autor, consagrado escritor neo-realista, publicado na muito apreciada colecção «Novos Prosadores». Primeira edição. Capa ilustrada por Vitor Palla. 4057 — OLIVEIRA (Carlos de).- O APRENDIZ DE FEITICEIRO. Publicações Dom Quixote. [Lisboa. 1971]. In-8.º de 289-V págs. B. Primeira edição, invulgar, ilustrada com excelentes fotografias de Augusto Cabrita, “Obra singular no panorama da sua produção e da nossa literatura contemporânea”, segundo a apreciação de Osvaldo Silvestre. [195] 4059 - ver pág. 197 Notável catálogo de uma das mais importantes bibliotecas portuguesas até hoje vendidas em leilão, descrevendo mais de três mil espécies bibliográficas, todas do maior interesse e em grande parte de grande raridade. Com numerosas reproduções de frontispícios. Com os preços de venda anotados à margem. Boa encadernação à amador e capas da brochura conservadas. 4058 — OLIVEIRA (Carlos de).- CANTATA. Iniciativas Editoriais. [Imprensa Portugal-Brasil. 1960]. In-8.º de 28-VI págs. B. 4066 — OLIVEIRA (Carlos de).- PEQUENOS BURGUESES. Romance. Coimbra Editora, Ldª. 1948. In-8.º de 228-II págs. B. Osvaldo Silvetre diz que “Cantata, colectânea poética de 1960, é já uma afirmação de maturidade, em breves poemas organizados em torno de uma única imagem dominados pela tematização da própria questão do canto poético, que aqui aparece despojado de toda a retórica heróica e participativa de todas as suas obras.” Deve ter sido muito reduzada a tiragem deste livrinho de Carlos de Oliveira. Dedicatória do autor para Laureano Barros. Tem apenso um cartão de visita de José Fernandes Fafe. Este livro, juntamente com «Colheita Perdida», «Pequenos Burgueses», «Descida aos Infernos» e «Terra de Hamonia», “encerram, a sua primeira década dentro das coordenadas do que será o seu neo-realismo (...)” Trata-se da edição original deste excelente romance de Carlos de Oliveira. (ver gravura na pág. 197) 4059 — OLIVEIRA (Carlos de).- CASA NA DUNA. Romance. Coimbra Editora, Ldª. 1943. In-8º de 213-I págs. B. Primeira edição colectiva das poesias de Carlos de Oliveira, figura destacada da poesia portuguesa do nosso tempo. Poesias dos livros «Mãe Pobre», «Colheita Perdida», «Descida aos Infernos», «Terra de Harmonia» e «Cantata». Primeira edição do primeiro livro em prosa do autor. Integrado na excelente e marcante colecção «Novos Prosadores». Capa ilustrada por Nita Queiroz. (ver gravura na pág. 196) 4060 — OLIVEIRA (Carlos de).- COLHEITA PERDIDA. Poesia. Coimbra. 1948. [Casa Minerva]. In-8.º de 61-V págs. B. Primeira edição deste bom livro de Carlos de Oliveira, livro que integrou a estimada colecção coimbrã que ficou conhecida como “Do Galo”. Da tiragem especial de 30 exemplares, numerada, impressa em papel de linho, com um poema autógrafo e um retrato do poeta por Júlio Pomar. 4061 — OLIVEIRA (Carlos de).- DESCIDA AOS INFERNOS. Poemas. Cadernos das Nove Musas. 1949. [Empresa Ind. Gráfica do Porto, Lda]. In-8.º gr. de 30-II págs. B. Muito invulgar separata da revista «Portvcale». 4062 — OLIVEIRA (Carlos de).- ENTRE DUAS MEMÓRIAS. Publicações dom quixote. [Lisboa. 1971]. In-8.º de 75-III págs. B. Livro de poesia publicado em primeira edição nestes consagrados «Cadernos de Poesia» da D. Quixote. 4063 — OLIVEIRA (Carlos de).- FINISTERRA. Paisagem e povoamento. Romance. Livraria Sá da Costa Editora. [Lisboa. 1978]. In-8.º de IV-182-II págs. B. Exemplar da edição original, logo esgotada, daquela que Osvaldo Silvestre considera como “a cúpula da sua obra romanesca (e, mais latamente, da sua Obra), que aqui encontra a sua cinematografia «muda», num teatro de sombras em que as vozes não coincidem com os enunciadores e estes não conseguem (re)conhecer os lugares da sua memória.” 4064 — OLIVEIRA (Carlos de).- MÃE POBRE. Poesia. Coimbra Editora, Limitada. [1945]. In-8.º de 63-I págs. B. Dos primeiros livros de poesia de Carlos de Oliveira, muito estimado nesta sua edição original, obra que, segundo Osvaldo Silvestre, juntamente com «Alcateia», “representam o ponto mais alto do seu empenhamento político, constituindo na sua obra como que um díptico proletário em que encontramos temas, tópicos e mesmo personagens recorrentes.” Capa da brochura com pequnas manchas de acidez. 4065 — OLIVEIRA (Carlos de).- MICROPAISAGEM. Publicações dom quixote. [Lisboa. 1968]. In-8.º de 90-VI págs. B. Considera Osvaldo Silvestre que o ano de 1968 é marcado pela publicação “de duas das suas obras maiores, as colectâneas poéticas Sobre o Lado Esquerdo e Micropaisagem e que esta última acusará já o impacto da poética especialista e combinatória das neovanguardas de 60, entre nós mais explicitamente manifestas na Poesia 61”. Primeira edição deste procurado livro de Carlos de Oliveira, publicado nos «Cadernos de Poesia» da D. Quixote. [197] 4067 — OLIVEIRA (Carlos de).- POESIAS. (1945-1960). Portugália Editora. Lisboa. [1962]. In-8.º gr. de VIII-174-II págs. B. 4068 — OLIVEIRA (Carlos de).- TERRA DE HARMONIA. Centro Bibliográfico. Lisboa. 1950. In-8.º de 62-II págs. B. Um dos mais apreciados poetas contemporâneos, com este livro representado na selectiva colecção de poesia intitulada «Cancioneiro Geral». Primeira edição. Com algumas manchas de acidez. 4069 — OLIVEIRA (Carlos de).- TRABALHO POÉTICO. Livraria Sá da Costa Editora. [Lisboa. S.d.]. 2 vols. In-8.º de VI-183-III e IV-215-III págs. B. Cuidada edição colectiva da Poesia de um dos mais representativos autores portugueses do século XX. 4070 — OLIVEIRA (Carlos de).- TURISMO. 1 - Amazónia. 2 - Gândara. Coimbra. MCMXLII. In-4.º de 73-III págs. B. Primeira edição de um dos mais raros livros de Carlos de Oliveira e também de um dos mais estimados e raros da colecção «Novo Cancioneiro». Segundo Osvaldo Silvestre, esta obra “assinala a chegada daquele que passará a ser considerado como o poeta mais significativo do movimento neo-realista, cuja visão do mundo acrescentará de uma sombra trágica que será aliás fonte de não poucas críticas e equívocos.” Vinheta da capa da brochura e desenhos de Fernando Namora. Curiosa dedicatória de Carlos de Oliveira para Laureano Barros. (ver gravura na pág. 199) 4071 — OLIVEIRA (Carlos de).- UMA ABELHA NA CHUVA. Romance. Coimbra Editora. Coimbra. 1953. In-8.º de 211-I págs. B. Segundo o autor que temos vindo a citar, “o romance Uma Abelha na Chuva será geralmente considerado o ponto culminante daquilo a que Alexandre Pinheiro Torres chamou a «Tetralogia da Gândara» (entretanto reduzida a trilogia, devido à eliminação de Alcateia) conduzindo o seu universo de pequenos burgueses de província à revelação da sua aridez espiritual e à sua implosão social.” Edição original deste apreciado livro de Carlos de Oliveira e também uma das mais representativas obras da literatura portuguesa contemporânea. Capa da brochura ilustrada por Victor Palla. (ver gravura na pág. 199) 4072 — OLIVEIRA (Carlos de) & FERREIRA (José Gomes).- CONTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES. Escolhidos e comentados por Carlos de Oliveira e José Gomes Ferreira. Prefácio de José Gomes Ferreira. Ilustrações de Maria Keil. Iniciativas Editoriais. Lisboa. [1957-1958]. 2 vols. In-4.º de XXIV-498-VIII e 561-VII págs. E. Edição magnífica, de cuidada execução gráfica, enriquecida com grande número de belas ilustrações impressas a cores da autoria de Maria Keil. Os contos foram seleccionados de obras de Teófilo Braga, Adolfo Coelho, Leite de Vasconcelos, Tomás Pires, Consiglieri Pedroso, Ataíde de Oliveira “e outras colectâneas e revistas por onde tem andado disperso o tesoiro que hoje se reune aqui”. Belo e extenso prefácio de José Gomes Ferreira. Encadernações editoriais. Assinatura de Maria Keil, José Gomes Ferreira e Carlos de Oliveira. [198] 4071 - ver pág. 198 4073 — OLIVEIRA (Dias de).- A JOÃO DE DEUS. Sonetos d’honor, com um prefacio do egregio poeta Gomes Leal. 1895. Typographia Industrial Portugueza. Lisboa. In-8.º gr. de 13-III págs. B. Folheto muito raro, a juntar às colecções de João de Deus e de Gomes Leal. Dedicatória “Á illustrada Redacção das Novidades offerece o auctor.” 4074 — OLIVEIRA (Eduardo de).- CAMINHO DE SANTIAGO. 1970. [Of. Gráf. de «O Primeiro de Janeiro». Porto]. In-8.º gr. de 286-II págs. B. Interessante descrição de uma viagem a Santiago de Compostela, destino de centenárias peregrinações de muitos lugares da Europa. Dedicatória do autor para Laureano Barros. 4075 — OLIVEIRA (Eduardo de).- MONÓLOGO. Porto. MCMLVII-MCMLXIII. (Oficinas Gráficas O Primeiro de Janeiro). 3 vols. In-8.º de 288-II, 287-I e 476-IV págs. B. Impressões de viagem em Portugal e no estrangeiro, referências a escritores e artistas, memórias, etc. Dedicatória do autor para Laureano Barros nos dois primeiros volumes. Juntámos um exemplar do 2.º volume mas de uma tiragem especial em melhor papel e com grandes margens, tiragem que não vem declarada e que apresenta, também, dedicatória para Laureano Barros. 4076 — OLIVEIRA (Eduardo Pires de).- IMAGENS DO MINHO OITOCENTISTA. Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores de Segurança Social e Saúde. Braga. 1985. In-4.º oblongo de 259-I págs. E. 4070 - ver pág. 198 Publicação importante pela exaustiva recolha e reprodução feita da vasta iconografia minhota do século XIX. Um dos exemplares da tiragem de 1000 numerados e assinados pelo autor, tendo sido impressos outros 1000 não numerados nem assinados. Encadernação editorial. 4077 — OLIVEIRA (Ernesto Veiga de).- FESTIVIDADES CÍCLICAS EM PORTUGAL. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1984. In-4.º de 357-III págs. B. “De há muito se impunha a reunião em volume do conjunto de textos que, nas décadas de 50 e 60, Ernesto Veiga de Oliveira dedicou ao estudo etnográfico das festividades cíclicas portuguesas”. Obra profusamente ilustrada, integrada na excelente colecção «Portugal de Perto». Dedicatória do autor para o Dr. Laureano Barros. 4078 — OLIVEIRA (Ernesto Veiga de).- INSTRUMENTOS MUSICAIS POPULARES PORTUGUESES. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa - 1966. In-fólio de 239-I-XXII págs. E. Primeiro e muito importante trabalho acerca dos nossos instrumentos musicais populares, numa cuidada e luxuosa edição, a primeira, executada sobre bom papel e ilustrada com desenhos nas páginas do texto e mais de quatro centenas de boas reproduções fotográficas. Encadernação original, com sobrecapa ilustrada. Com dedicatoria autógrafa do autor para Laureano Barros. 4079 — OLIVEIRA (Ernesto Veiga de).- INSTRUMENTOS MUSICAIS POPULARES PORTUGUESES. Análises e transcrições musicais de Domingos Morais, Carlos Guerreiro, Pedro Caiado, Pedro Caldeira Cabral e Rui Vaz. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa. 1982. In-4.º de 526 págs. B. Excelente trabalho acerca dos nossos instrumentos musicais populares, numa cuidada edição, a segunda, executada sobre bom papel e ilustrada com desenhos nas páginas do texto e mais de quatro centenas de reproduções fotográficas. Dedicatória do autor para Laureano Barros. [200] 4087 - ver pág. 203 4080 — OLIVEIRA (Ernesto Veiga de).- VINTE ANOS DE INVESTIGAÇÃO ETNOLÓGICA DO CENTRO DE ESTUDOS DE ETNOLOGIA PENINSULAR. Porto - Lisboa. 1947-1967. Lisboa. 1968. In-4.º de 77-III págs. B. Com a extensa bibliografia dos trabalhos publicados pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, do Instituto de Alta Cultura. Dedicatória do autor. 4081 — OLIVEIRA (Ernesto Veiga de) & GALHANO (Fernando).- CASAS DE PESCADORES DA PÓVOA DE VARZIM. Porto. Imprensa Portuguesa. 1957. In-4.º peq. de 50-VIII págs. B. Interessante estudo etnográfico ilustrado, publicado em reduzida separata de «Trabalhos de Antropologia e Etnologia». Dedicatória autógrafa de Ernesto Veiga de Oliveira. 4082 — OLIVEIRA (Ernesto Veiga de) & GALHANO (Fernando).- CASAS DO PORTO. Porto. 1958. In-4.º de 50-II págs. B. Interessantíssimo estudo sobre a arquitectura tradicional portuense, com desenhos e fotografias. Separata do boletim «Douro Litoral». Dedicatória de Ernesto Veiga de Oliveira para “o Laureano”. 4083 — OLIVEIRA (Ernesto Veiga de) & GALHANO (Fernando).- PISÕES PORTUGUESES. Porto, Imprensa Portuguesa. 1960. In-8.º gr. de 62 págs. B. 4086 - ver pág. 202 Curioso trabalho sobre os pisões portugueses em madeira e a acção de pisar, actividade que vem de longínquos tempos e que consiste em complementar a indústria artesanal das lãs. Com minuciosos desenhos e fotogravuras em folhas à parte mostrando ancestrais pisões ainda em funcionamento. Primeira edição, publicada em separata de «Trabalhos de Antropologia e Etnologia» Dedicatória do autor “Para o Laureano, muito querido Amigo”. 4084 — OLIVEIRA (Ernesto Veiga de) & GALHANO (Fernando) & PEREIRA (Benjamim).ALFAIA AGRÍCOLA PORTUGUESA. Lisboa. 1976. In-4.º de 396-II págs. B. “Em todo este livro está presente Jorge Dias. A sua obra sobre os Arados Portugueses - de que aqui damos a súmula - inaugurou não só os estudos da alfaia agrícola portuguesa, mas também, com a monografia de Vilarinho da Furna, a sua carreira de etnólogo; e ambas constituem os marcos fundamentais da renovação dos estudos etnológicos em Portugal”. Exemplar da edição original, muito invulgar, documentada com centenas de fotogravuras em separado e desenhos nas páginas do texto. Dedicatória dos autores para Laureano Barros. 4085 — OLIVEIRA (Ernesto Veiga de) & GALHANO (Fernando) & PEREIRA (Benjamim).CONSTRUÇÕES PRIMITIVAS EM PORTUGAL. Lisboa. 1969. In-4.º de 363-I págs. B. Trabalho primordial e exaustivamente documentado com 355 magníficas reproduções fotográficas impressas em folhas à parte, além de mais de uma centena de desenhos integrados nas páginas do texto. Edição devida ao «Centro de Estudos de Etnologia do Instituto de Alta Cultura». Dedicatória de Ernesto Veiga de Oliveira e Benjamim Pereira para Laureano Barros. 4086 — OLIVEIRA (Ernesto Veiga de) & GALHANO (Fernando) & PEREIRA (Benjamim).MOINHOS DE VENTO. AÇORES E PORTO SANTO. Lisboa. 1965. In-4.º de 117-III págs. B. “São os Açores seguramente a Província portuguesa mais rica de moinhos de vento, em variedade e quantidade - como o são, de resto, de tantos outros elementos da cultura tradicional”, sendo este, até hoje, o mais completo e consciencioso trabalho que lhe foi dedicado, trabalho que foi ilustrado com numerosos desenhos e boas fotografias impressas em folhas à parte. Cuidada edição do Centro de Estudos de Etnologia Peninsular. Muito invulgar. Dedicatória de Ernesto Veiga de Oliveira para o Dr. Freitas Ferraz. (ver gravura na pág. 201) [202] 4087 — OLIVEIRA (Ernesto Veiga de), GALHANO (Fernando) & PEREIRA (Benjamim).SISTEMAS DE ATRELAGEM DOS BOIS EM PORTUGAL. Lisboa. 1973. [Composto e impresso na Neogravura, Lda]. In-4.º de 124-II págs. B. Trabalho fundamental sobre jugos e cangas portugueses, numa muito esmerada edição do «Centro de Estudos de Etnologia», ilustrada com numerosos desenhos e reproduções fotográficas de invulgar qualidade técnica. Dedicatória de Ernesto Veiga de Oliveira para Laureano Barros. (ver gravura na pág. 201) 4088 — OLIVEIRA (Ernesto Veiga de), GALHANO (Fernando) & PEREIRA (Benjamim).- SISTEMAS DE MOAGEM. Desenhos de Fernando Galhano e Manuela Costa. Instituto de Investigação Científica. Centro de Estudos de Etnologia. [Litografia Tejo. Lisboa. 1983]. In-4.º de 520-II págs. B. Um dos magníficos trabalhos integrados na série «Tecnologia Tradicional Portuguesa». Porque os moinhos, “dominados pelas moagens industrializadas, mais consentâneas com a lei dos tempos actuais, vão sendo pouco a pouco postos de parte, e extinguem-se ao abandono, esventrados e vazios (...) o presente trabalho nos pareceu pungentemente, dramaticamente oportuno. Convictos da brevidade de tempo que resta aos moinhos, e da iminência do seu total desaparecimento, pretendemos realizar simultaneamente um estudo etnográfico e um registo final tanto quanto possível completo desse elemento cultural tão significativo, tão variado e diversificado regionalmente, tão rico de ensinamentos — mais um capítulo da ciência autêntica (...) — do qual, dentro de pouco, não restará mais do que uma recordação confusa e poética”. Trabalho de altíssimo valor, profusamente documentado com desenhos e fotogravuras. Dedicatória do punho dos autores destinada a Laureano Barros. 4089 — OLIVEIRA (Ernesto Veiga de) & GALHANO (Fernando) & PEREIRA (Benjamim).- TECNOLOGIA TRADICIONAL PORTUGUESA. O LINHO. Instituto Nacional de Investigação Científica. Centro de Estudos de Etnologia. Lisboa. 1978. [Neogravura, Lda]. In-8.º gr. de 246-II págs. B. Belo trabalho sobre a história da cultura e tratamento do linho e de todos os utensílios que lhe são inerentes, numa esmerada edição profusamente ilustrada com fotogravuras e desenhos, dada a lume pelo «Instituto Nacional de Investigação Científica». Dedicatória dos autores para Laureano Barros. 4090 — OLIVEIRA (Ernesto Veiga de) & PEREIRA (Benjamim).- TECNOLOGIA TRADICIONAL DOS AÇORES. Subsídios para o seu estudo. Desenhos de Fernando Galhano. Instituto Nacional de Investigação Científica - Centro de Estudos de Etnologia. [Lisboa. 1987]. In-4.º peq. de 93-III págs. B. Um dos muitos e importantes trabalhos dos grandes estudiosos que foram Ernesto Veiga de Oliveira e Benjamim Pereira, com excelentes fotografias e minuciosos desenhos de Fernando galhano. 4091 — OLIVEIRA (Fernão de).- GRAMMATICA DA LINGOAGEM PORTUGUESA. 3ª edição feita de harmonia com a primeira (1536) sob a direcção de Rodrigo de Sá Nogueira, seguida de um estudo e de um glossário de Aníbal Ferreira Henriques. Lisboa. 1933. In-4.º peq. de 142 págs. B. Obra fundamental para o estudo da língua portuguesa por, entre outros motivos, ter sido a primeira gramática portuguesa publicada entre nós, a que se seguiu a de João de Barros, publicada quatro anos depois. Com o fac-simile da portada da raríssima edição quinhentista. 4092 — OLIVEIRA (Fernão de).- A GRAMÁTICA DA LINGUAGEM PORTUGUESA. Edição crítica, semidiplomática e anastática por Amadeu Torres e Carlos Assunção, com um Estudo Introdutório do Prof. Eugenio Coseriu. Lisboa. MM. [Academia das Ciências de Lisboa]. In-4.º gr. de XII-339-V págs. B. Eugenio Coseriu: “Podemos afirmar, creio, que Oliveira merece um lugar de considerável destaque na história da linguística românica e na da linguística em geral. Ele é, depois de Nebrija, um dos gramáticos mais oiginais, em certo sentido o mais original, e, antes de Rhijs e de G. Bartoli, o mais importante foneticista da Renascença na România. As suas ideias na lexicologia e naquilo que hoje se chama sociolinguística são notáveis e a sua contribuição para o tratamento funcional das línguas é a de um grande precursor”. Edição cuidada. [203] 4093 — OLIVEIRA (Francisco Xavier de) [CAVALEIRO DE OLIVEIRA].- CARTAS FAMILIARES, HISTORICAS, POLITICAS, E CRITICAS. Discursos serios e jocosos, dedicadas á Excellentissima Senhora Condessa de Vimioso. Amsterdam 1741. Lisboa. 1855. 3 vols. In-8.º peq. de VI-614-VIII, VI-579-I-XVIII-II e VI-413-I57-I-XIII-I-XII págs. B. As 57 págs. do último volume, com frontispício próprio, inserem: «Viagem á Ilha do Amor: Escrita a Philandro e dedicada ao Illustrissimo Senhor Diogo de Mendonça Corte-Real por Francisco Xavier de Oliveira»; as XIII seguintes trazem uma «Noticia de Francisco Xavier de Oliveira» subscrita por J. H. da Cunha Rivara. É a segunda e muito invulgar edição destas valiosas cartas do Cavaleiro de Oliveira, onde se abordam os mais diversificados assuntos e de quem Fidelino de Figueiredo escreveu: “Não obstante a sua defeituosa linguagem, a nossa literatura não ostenta outro epistológrafo com tal sal de graça, tal versatilidade espiritual, tão flexível e arguta expressão, tão pessoal nos juizos e tão avançada sobre o seu tempo e também nela tão isolado.” Recorde-se que foi no célebre autor destas Cartas que Camilo se baseou para escrever o seu romance «O Judeu». 4094 — OLIVEIRA (Francisco Xavier de) [CAVALEIRO DE OLIVEIRA].- CARTAS FAMILIARES, HISTÓRICAS, POLÍTICAS E CRÍTICAS. (1738). Fim do terceiro volume, eliminado pelo Santo Ofício. Publicadas com prefácio de A. A. Gonçalves Rodrigues. Coimbra. 1963. In-4.º de VIII-102 págs. B. Separata da revista «Biblos», que, embora datada de 1963, corresponde ao texto ali publicado em 1935--1937, a que apenas foram acrescentadas as páginas preliminares que incluem uma “Nota Preliminar” onde Gonçalves Rodrigues explica as razões da demora da sua vinda a público. 4095 — OLIVEIRA (Francisco Xavier de) [CAVALEIRO DE OLIVEIRA].- CARTAS INÉDITAS. (1739-1741). Publicadas por A. Gonçalves Rodrigues. Coimbra. 1942. In-4.º de VII-I-326-II págs. B. “É já hoje desnecessário acentuar o valor literário, histórico e auto-biográfico das obras do Cavaleiro de Oliveira. Desde que Camilo escreveu o Judeu, biografia em que as lacunas da história são generosamente preenchidas pela fantasia do novelista, a figura do cristão-velho que a Inquisição veio a queimar em efígie tem chamado a atenção de muito estudioso, atraído tanto pela obscuridade da vida como pelos aspectos singulares que a sua personalidade e a sua obra apresentam à curiosidade do leitor moderno”. 4096 — OLIVEIRA (Francisco Xavier de) [CAVALEIRO DE OLIVEIRA].- OPÚSCULOS CONTRA O SANTO-OFÍCIO. Publicação e prefácio de A. Gonçalves Rodrigues. Coimbra. 1942. In-4.º de XI-I-144-IV págs. B. Primeira reimpressão dos raríssimos folhetos «Suite du Discours Pathétique...» e «Le Chevalier d’Oliveyra brulé en Effigie comme Hérétique», impressos respectivamente em 1757 e 1762. Edição cuidada, ilustrada com várias estampas impressas em separado. 4097 — OLIVEIRA (Francisco Xavier de) [CAVALEIRO DE OLIVEIRA].- RECREAÇÃO PERIODICA. (Prefaciou e trad. Aquilino Ribeiro). Lisboa. Oficinas Gráficas da Biblioteca Nacional. 1922. 2 vols. In-8.º de VI-CXVII-259-I e IV-297-I págs. B. Do importante e extenso prefácio de Aquilino: “Contraste vivo em tudo, guiado da mais pura flama e enxovalhado de negruras, arrogante e humilde, mimoso da sorte e senhor apenas dos caminhos, ora original, ora scintilante, ora plagiário sem vergonha, tal era o Cavaleiro de Oliveira. Nenhum escritor português arrastou cruz mais pesada, nem em nenhum a fortuna e a desgraça se revezaram com mais ardor a deprimir e a exalçar. Camilo descobriu nêle o seu irmão na sina de sofer como o era já na arte de rir dos absurdos e necedades do próximo.” N.º 12 da rara tiragem especial de 80, em melhor papel, numerados e assinados por Aquilino Ribeiro 4098 — OLIVEIRA (Henrique Vieira de).- ACHEGAS PARA A HISTÓRIA DO PORTO DE CARREIROS. Porto, Nevogilde, 1989. O Progresso da Foz. In-4.º peq. de 99-I págs. B. Monografia portuense de muito esmerada qualidade gráfica, em papel superior e com numerosas fotografias a cores e a preto e branco. [204] 4099 — OLIVEIRA (Humberto Luna e).- SONETOS. 1914-1915. Lisboa. Livrarias Aillaud e Bertrand. 1918. In-8.º de 94 págs. B. 4108 — OLIVEIRA (Paulino de).- A ARVORE CORTADA. Livraria Editora «Para as Crianças». Setubal. 1908. In-4.º de II-15-III págs. B. Com um apreciativo texto preambular de Gomes Leal, a cujas colecções bibliográficas deve juntar-se. Muito invulgar. Edição cuidada e muito invulgar, impressa a negro e vermelho. Capa da brochura manchada. 4100 — OLIVEIRA (J. Agostinho de).- POEMA DO LAR. Com um Preambulo de Gomes Leal e com um retrato do auctor. Porto. Editor - Antonio Figueirinhas. 1901. In-4.º de VIII-86-VIII págs. B. 4109 — OLIVEIRA (Paulino de).- DÔR. Editor F. Chagas. Lisboa. [1893. Tipographia Baeta Dias]. In-4.º de 58-II págs. B. A carta de Gomes Leal ocupa quatro páginas do volume. Segundo livro de poesia publicado por Paulino de Oliveira, poeta setubalense, pai de João de Castro Osório, que em 1932 reuniu e publicou os poemas de seu pai num volume com cerca de 380 páginas. 4101 — OLIVEIRA (José Bruges de).- AO SOLDADO DESCONHECIDO. S.l. Março de 1921. In-4.º peq. de IV págs. inums. B. 4110 — OLIVEIRA (Paulino de).- POEMAS. Edições «Descobrimento». 1932. [Sociedade Industrial de Tipografia, Lda. Lisboa]. In-8.º de XVI-379-III págs. B. 4102 — OLIVEIRA (José Osório de).- POESIA DE CABO VERDE. Agência Geral das Colónias. Lisboa. MCMXLIV. In-4.º de LII págs. inums. B. 4111 — OLIVEIRA JÚNIOR.- IMPRENSA QUATROCENTISTA. O Primeiro Impressor Português e a sua Obra. Estudo bio-bibliográfico. [Edições Marânus. Porto. 1942]. In-4.º de 103-III págs. B. A esta folheto foi anexado o «Soneto para anunciar o Orfeon Academico de Coimbra, no Teatro de São Carlos, de Lisboa, em a noite de 4 de Junho de 1922», por Afonso Lopes Vieira, com a sua assinatura autógrafa, e «O Ressurgimento Nacional ao Soldado Desconhecido», por Oliveira San-Bento. O primeiro tem dedicatória de José Bruges de Oliveira para o poeta Guilherme de Faria. Longo texto de apresentação de José Osório de Oliveira e poemas de Jorge Barbosa, Manuel Lopes, Baltasar Lopes, Pedro Corsino Azevedo e Nuno Miranda, nomes maiores da literatura cabo-verdiana 4103 — OLIVEIRA (Luís Amaro de).- CESÁRIO VERDE. (Novos subsídios para o estudo da sua personalidade). Nobel. Coimbra. [1944]. In-8.º de 87-V págs. B. Com fotografias em separado e transcrição de várias poesias de Cesário Verde. Livro integrado na colecção «Perfil e Ensaio». 4104 — OLIVEIRA (Luís Amaro de).- 3 SENTIDOS FUNDAMENTAIS NA POESIA DE CESÁRIO. Edição do autor. Lisboa. 1949. In-4.º de 64-II págs. B. Interessante e invulgar estudo sobre a poesia de Cesário Verde. 4105 — OLIVEIRA (M. Paulino de).- REPTIS E ANFÍBIOS DA PENÍNSULA IBÉRICA E ESPECIALMENTE DE PORTUGAL. 3ª edição. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1931. In-8.º gr. de 60 págs. E. Trabalho dividido da seguinte forma: «Lista de algumas obras relativas à herpetologia europeia e particularmente de publicações que mais interessam à herpetologia peninsular»; «Explicação de alguns termos empregados nas descrições herpetológicas»; «Processos para a captura, remessa, conservação em aquários e preparação dos reptis e anfíbios»; «Tabelas para a determinação dos reptis e anfíbios que se tem suposto existirem na Península Ibérica, com observações diversas relativas a cada uma das espécies citadas». Boa encadernação com lombada e cantos em pele e com as capas da brochura conservadas. 4106 — OLIVEIRA (Manuel José de).- O PROBLEMA DE LOMBROSO. Estudo critico de bio-sociologia sobre a theoria atavica do crime. Porto. Typ. de A. F. Vasconcellos Suc. 1904. In-8.º gr. de XVI-124-IV págs. B. Rara dissertação inaugural apresentada à Escola Médico-Cirúrgica do Porto. 4107 — OLIVEIRA (Maria dos Anjos Paradela de).- POEMAS SEM MÚSICA. Lisboa. Editorial Inquérito. 1950. In-4.º de 76-IV págs. B. Primeira edição colectiva da obra poética de Paulino de Oliveira, com uma “Nota sôbre a edição” e “Nota sôbre o Autor” devidas a José Osório de Oliveira, filho do poeta. Valorizado com interessante dedicatória autógrafa de José Osório de Oliveira para Gomes Monteiro. Trabalho consagrado ao estudo de Rodrigo Álvares, “o primeiro impressor português, do século de quatrocentos - único de que, até agora, temos notícia documentada”, ilustrado com fac-símiles de gravuras e páginas de obras suas. 4112 — O’NEILL (Alexandre).- ABANDONO VIGIADO. Guimarães Editores. [Lisboa. 1960]. In-8.º gr. de 110-II págs. B. Um dos mais invulgares livros de poesia de Alexandre O’Neill, nome pontifical do surrealismo português, integrado na «Colecção Poesia e Verdade». 4113 — O’NEILL (Alexandre).- A AMPOLA MIRACULOSA. Romance. Cadernos surrealistas. [Imprensa Libanio da Silva. Lisboa. [S.d. - 1949]. In-8.º gr. de 14-II págs. B. Diz Clara Rocha que “Foi (...) em 1949 que O’Neill publicou na colecção «Cadernos Surrealistas» o voluminho A Ampola Miraculosa, uma sequência narrativa formada por recortes legendados”, hoje raríssimo e valioso na sua primeira edição, a que aqui se faz presente. Com um texto de António Pedro na badana do opúsculo. 4114 — O’NEILL (Alexandre).- A AMPOLA MIRACULOSA. Romance. Posfácio Pedro Proença. Assírio & Alvim. [Lisboa. 2002]. In-8.º de 31-I págs. B. Edição fac-similada da raríssima primeira edição saída nos «Cadernos Surrealistas». 4115 — O’NEILL (Alexandre).- AS ANDORINHAS NÃO TÊM RESTAURANTE. Publicações dom quixote. [Lisboa. 1970]. In-8.º de 89-V págs. B. Primeiro livro em prosa de Alexandre O’Neill, fundador, com Cesariny “e outros amigos (poetas e pintores)”, do Grupo Surrealista de Lisboa, “que depois se afundou cismàticamente”. Integrado nos «Cadernos de Literatura», de reduzida expansão. 4116 — O’NEILL (Alexandre).- CORAÇÃO ACORDEÃO. Edição de Vasco Rosa. O Independente. Lisboa. 2004. In-4.º peq. de 189-III págs. E. Prefácio em verso de Afonso Duarte reproduzido em fac-símile e capa da brochura ilustrada com um belo desenho de Manuel Ribeiro de Pavia. Primeira edição colectiva de muitos dos escritos dispersos de Alexandre O’Neill, “a larguíssima parte dos quais em papel de jornal”, em muito cuidada edição do jornal «O Independente» que a integrou na colecção «Horas Extraordinárias». Encadernação dos editores, ilustrada com um retrato do poeta em desenho original de André Carrilho. [205] [206] 4121 - ver pág. 208 4117 — O’NEILL (Alexandre).- DE OMBRO NA OMBREIRA. Publicações dom quixote. [Lisboa. 1969]. In-8º de 76-IV págs. B. Primeira edição de um dos estimados livros de poesia de Alexandre O’Neill. Um dos primeiros volumes da extensa e procurada colecção «Cadernos de Poesia», desde logo esgotado e com reedição no mesmo ano da edição original. 4118 — O’NEILL (Alexandre).- ENTRE A CORTINA E A VIDRAÇA. Poemas. [Editorial Estúdios Cor. Lisboa. 1972]. In-8.º gr. de 65-V págs. B. Raro livro de poesia de um dos mais significativos poetas da sua geração, intimamente ligado ao movimento surrealista, autor de vários livros em prosa e verso e colaborador de algumas das mais destacadas revistas literárias do seu tempo. O volume apresenta o raro disco de 45 rpm contendo, ditas por si, as poesias Entre a cortina e a vidraça, Rua do Ouro, Issilva, Pois, Pois..., Séria e Bê-A-Barba, além de um texto inicial intitulado O poeta fala do seu livro. Folha de guarda com o canto superior direito fragilizado pela remoção de etiqueta. 4119 — O’NEILL (Alexandre).- FEIRA CABISBAIXA. Poemas de Alexandre O’Neill com um Prefácio de António Alçada Baptista. [Editora Ulisseia. Lisboa. 1965]. In-8.º de XLIX-I-56-VI págs. B. Primeira e rara edição de um dos estimados livros do autor, valorizada com um lúcido prefácio de Alçada Baptista «Sobre a Poesia de Alexandre O’Neill». Segundo José Oliveira Barata, “Foi com o aparecimento de Feira Cabisbaixa (1965) que muitos passaram a conhecer O’Neill. Talvez porque a edição (a da Ulisseia) era a mais acessível, mas, e talvez o mais importante, pela temática quase constante dessa série de poemas: o tema da decadência de Portugal tratado com uma finura, uma observação agudíssima, com uma ironia profundamente trágica. (...)” Volume integrado na «Colecção Poesia e Ensaio». (ver gravura na pág. 207) 4120 — O’NEILL (Alexandre).- LIMA DE FREITAS. [Galeria António Carneiro. Porto. 1953. Tip. António Jorge]. Folha em forma de tríptico. B. 4119 - ver pág. 208 Muito raro catálogo de uma exposição de Lima de Freitas (com a sua assinatura autógrafa), contendo um belo poema de Alexandre O’Neill, autor frequentemente referido por Maria de Fátima Marinho no seu importante livro «O Surrealismo em Portugal». 4121 — O’NEILL (Alexandre).- LIMA DE FREITAS. [Tip. António Jorge. Lisboa. S.d.]. In-8.º em forma de tríptico. B. Poesia de Alexandre O’Neill e ilustração de Lima de Freitas (com a sua assinatura autógrafa) numa rara publicação limitada a 100 exemplares, numerada e assinada pelo poeta. (ver gravura na pág. 207) 4122 — O’NEILL (Alexandre).- LIMA DE FREITAS. Período Neo-Realista. 1945-1958. Galeria S. Mamede. Março 1975. [Lisboa]. In-8.º gr. de VIII págs. inums. B. Com uma extensa poesia de Alexandre O’Neill, textos em prosa de Leo Estvad e Arquimedes da Silva Santos e reprodução de três belos desenhos de Lima de Freitas, incluindo o da capa. 4123 — O’NEILL (Alexandre).- NO REINO DA DINAMARCA. Guimarães Editores. [Lisboa. 1958]. In-8.º gr. de 93-III págs. B. No dizer de Eduardo Prado Coelho, “Alexandre O’Neill é um dos grandes nomes da nossa poesia moderna.” Primeira e rara edição das duas publicadas nesta excelente «Colecção Poesia e Verdade». 4124 — O’NEILL (Alexandre).- NO REINO DA DINAMARCA. Obra Poética. (1951-1969). Guimarães Editores. Lisboa. [1974]. In-8º gr. de 222-II págs. B. Reedição, aumentada, publicada na «Colecção Poesia e Verdade», a mesma que incluiu a primeira edição da obra. [208] 4132 - ver pág. 212 4125 — O’NEILL (Alexandre).- POEMAS COM ENDEREÇO. Livraria Morais Editora. Lisboa. 1962. In-8.º gr. de 84-IV págs. B. Primeira edição de um dos mais procurados livros de Alexandre O’Neill, um dos fundadores e mais influentes cultores da corrente surrealista portuguesa. Da colecção «Círculo de Poesia». 4126 — O’NEILL (Alexandre).- O PRINCÍPIO DE UTOPIA, O PRINCÍPIO DE REALIDADE SEGUIDOS DE ANA BRITES, BALADA TÃO AO GOSTO POPULAR PORTUGUÊS & VÁRIOS OUTROS POEMAS. Moraes Editores. Lisboa. 1986. In-8.º gr. de 29-III págs. B. Primeira edição de um dos estimados livros do Autor, integrado na colecção «Círculo de Poesia. Nova série». 4127 — O’NEILL (Alexandre).- A SACA DE ORELHAS. Sá da Costa Editora. Lisboa. [1979]. In-8.º de IV-76-VI págs. B. Livro de poesia, bastante invulgar nesta sua primeira edição. Capa da brochura de Espiga Pinto. 4128 — O’NEILL (Alexandre).- TEMPO DE FANTASMAS. Poemas. «Cadernos de Poesia». [Imprensa Libânio da Silva. Lisboa. 1951]. In-8.º gr. de II-32-II págs. B. Raríssima separata do fascículo 11 , 2.ª série de «Cadernos de Poesia», de que se tiraram apenas 35 exemplares, numerados e rubricados pelo autor. 4131 - ver pág. 210 4129 — O’NEILL (Alexandre Delgado).- FOTOGRAFIAS. Contexto. [Contexto, editora, Lda. Lisboa. 1999]. In-8.º gr. oblongo de 95-I págs. B. Álbum de belas fotografias de Alexandre O’Neill Delgado, filho do poeta Alexandre O’Neill, com texto introdutório de Antonio Tabucchi intitulado «Retrato de Alexandre Delgado O’Neill na Polaroid da Memória» e outros de Helmutt Whol e Manisha Roy. 4130 — O’NEILL (Brian Juan).- PROPRIETÁRIOS, LAVRADORES E JORNALEIRAS. Desigualdade Social numa Aldeia Transmontana, 1870-1978. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1984. In-4.º de 461-III págs. B. “Com base no trabalho de campo levado a efeito ao longo de dois anos e meio (1976-1978) numa pequena povoação de Trás-os-Montes (e que incluiu nomeadamente a consulta de Registos Paroquiais, Róis de Confessados e outras fontes históricas locais) o antropólogo norte-americano Brian Juan O’Neill apresenta-nos neste seu livro uma imagem completamente nova das estruturas sociais existentes nas aldeias do Nordeste. “O chamado «comunitarismo» - que se julga caracterizar grande parte das comunidades rurais do Norte do País — fica questionado e sujeito a uma re-análise crítica, tanto do ponto de vista empírico como teórico e metodológico. “Através de três aspectos fundamentais - a posse da terra, as trocas de trabalho, as práticas de casamento e herança - evidenciam-se formas de desigualdade institucionalizada que obrigam a pôr definitivamente em causa a visão tradicional destes aglomerados montanhosos como conjuntos homogéneos não-estratificados. O exame minucioso da complexa articulação entre o sistema fundiário, a entreajuda entre vizinhos e os costumes de matrimónio e de transferência da propriedade revela uma sociedade caracterizada internamente por profundas contradições económicas e sociais. (...)” Obra ilustrada, integrada na excelente coleccção «Portugal de Perto», Biblioteca de Etnografia e Antropologia. 4131 — OOM (Pedro).- ACTUAÇÃO ESCRITA. [Edição & etc produzida por Publicações Culturais Engrenagem, Lda. Lisboa. 1980]. In-8.º de 111-V págs. B. Primeira edição da principal obra de Pedro Oom, que é “com Mário Cesariny de Vasconcelos, António Maria Lisboa, Mário-Henrique Leiria e outros, um dos iniciadores do movimento surrealista .../... [210] em Portugal, a cujos princípios se manteve sempre fiel. A sua obra, de publicação póstuma em volume, é marcada pela ironia, «que vai dos tons mais violentos da contestação à mordacidade pessoal»”, como se lê no «Dicionário Cronológico de Autores Portugueses», coordenado por Ilídio Rocha. Tiragem limitada a 1100 exemplares. Capa e «hors-texte» de Carlos Ferreiro. (ver gravura na pág. 209) 4132 — OOM (Pedro).- UMA CARTA PARA PALMA FERREIRA. Colecção A Antologia em 1958. S.l. In-4.º de VIII págs. inums. B. Carta acutilante a propósito de «Nobilíssima Visão» de Mário Cesariny, publicada na colecção surrealista «A Antologia em 1958». Como “Apêndice”, em folha policopiada A4, vai junta a resposta de João Palma-Ferreira, também editada por Pedro Oom. (ver gravura na pág. 209) 4133 — OPERAÇÃO 1 [e 2]. Organização de E. M. de Melo e Castro. Edição dos autores. Lisboa. 1967. Composição e impressão Tip. do Jornal do Fundão. 2 vols. In-fólio e In-4º peq. B. Originalíssima publicação literária de que apenas saíram os dois números apresentados. O primeiro, de muito grandes dimensões, em folhas soltas dentro de uma pasta de cartão concebida por João Vieira e feita a partir da matriz de página de jornal e o segundo, mais convencional, em formato muito menor. “Os trabalhos reunidos neste album inserem-se numa linha de investigação de signos e estruturas linguísticos, aqui exemplificada por uma dimensão predominantemente visual”. «Operação 1» tem colaboração de António Aragão (2 cartazes), Ana Hatherly, E. M. de Melo e Castro, José Alberto Marques e Pedro Xisto; «Operação 2», de menor formato, insere apenas, de Ana Hatherly, «Estruturas Poeticas». (ver gravura na pág. 211) 4134 — ORPHEU. Revista Trimestral de Literatura. Lisboa. Typographia do Commercio. [O primeiro número foi dirigido por Luís de Montalvor e o segundo por Fernando Pessôa e Mário de Sá-Carneiro e ambos editados por António Ferro]. 2 números In-4.º de IV-83-I e IV-85 a 164 págs. E. Vanguarda do nascente movimento modernista português, «Orpheu» reuniu em suas páginas colaboração em prosa e verso de escritores que viriam a consagrar-se como personalidades do mais alto prestígio dentro e fora de Portugal: Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro e José de Almada Negreiros, devendo referir-se também a participação de outros escritores notáveis como foram Luís de Montalvor, Alfredo Pedro Guisado, Raul Leal, Armando Côrtes Rodrigues e Ângelo de Lima, entre outros. A capa da brochura do primeiro número foi desenhada por José Pacheco e o 2º insere “Colaboração especial do futurista Santa Rita Pintor (4 hors-texte duplos)”. Raríssima e muito valiosa. No primeiro número vem uma folha de papel, que vemos pela primeira vez, com o seguinte texto: “Vêr no II numero de “Orpheu”, a saír en Junho: Colaboração especial do futurista Santa Rita Pintor e o Manifesto da Nova Literatura redigido por Fernando Pessoa. Depositarios Livraria Brazileira de Monteiro & A.ª Rua Aurea, Lisboa”. A capa da brochura do primeiro número apresenta manchas de acidez e pequenos restauros na sua margem inferior, defeitos perfeitamente desculpáveis em peça de tão grande raridade. Encadernação em estopa branca, com o título gravado na lombada 4135 — ORPHEU. Reedição do Volume I [2 e 3]. Edições Ática. Lisboa. [1959-1984]. 3 vols. In-8º de LIII-I-108-VI, LXVII-I-125-III e VI-LII-102-II págs. B. Os dois primeiros volumes abrem com extensos trabalhos de Maria Aliete Galhoz, “onde se procurou fixar o Momento poético do “Orpheu”” e o terceiro tem introdução e cronologia de Arnaldo Saraiva. Com numerosas fotografias e fac-símiles impressos em separado. 4136 — ORPHEU. Edição facsimilada. Contexto. 1989. [Textype, Artes Gráficas, Lda. Lisboa]. In-4.º B. 4133 - ver pág. 212 Edição fac-similada da mais notável e ao tempo mal recebida e discutida revista modernista portuguesa, onde aparecem poesias de Fernando Pessoa, Álvaro de Campos, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, Pedro Guisado, Côrtes-Rodrigues, Ângelo de Lima, Raul Leal, etc., integrando já as Poesias destinadas ao n.º 3, de que apenas subsistiram provas tipográficas. Texto explicativo e exclusivo para esta edição por Fernando Cabral Martins. Esgotado. [212] 4137 — ORTA (Garcia de). - COLÓQUIOS DOS SIMPLES E DROGAS E COUSAS MEDICINAIS DA ÍNDIA. Obra dada à estampa pela Academia das Ciências de Lisboa. MCMLXIII. In-4.º peq. de XVI págs. inums., VII ff. prels. inums., 217 ff. [aliás 258] nums. só pela frente e II págs. finais. B. Perfeitíssima reprodução fac-similada da edição impressa em Goa em 1563, publicada pela Academia das Ciências de Lisboa e feita para comemorar o Quarto Centenário da Edição original. Edição limitada a 1500 exemplares, pouco depois esgotada. 4138 — ORTIGÃO (Ramalho).- BANHOS DE CALDAS E AGUAS MINERAES. Com uma Introdução de Julio Cesar Machado. Porto. Livraria Universal de Magalhães & Moniz - Editores. 1875. In-8.º gr. de 135-V págs. B. Curioso livro sobre as principais águas termais de Portugal, ilustrado com numerosas gravuras intercaladas nas páginas do texto e em folhas à parte. Camilo aparece referenciado a págs. 40. Primeira edição, a mais estimada e valiosa. Desconjuntado. 4139 — ORTIGÃO (Ramalho).- O CONDE DE FICALHO. (Retrato intimo). Lisboa. 1919. [Impresso pela Livraria Aillaud]. In-8.º de 33-I págs. B. Com uma carta à Condessa de Ficalho por Eduardo Burnay. 4140 — ORTIGÃO (Ramalho).- O CULTO DA ARTE EM PORTUGAL. Lisboa. Antonio Maria Pereira, Livreiro-Editor. 1896. In-8.º gr. de VI-176 págs. E. Primeira e bastante rara edição deste interessante livro, cujos temas abordados e declarados no frontispício são os seguintes: Monumentos architectonicos - Restaurações - Desacatos - Pintura e esculptura - Artes industriaes - O genio e o trabalho do povo - Indifferença official - Decadencia - Anarchia esthetica - Desnacionalisação da arte - Dissolução dos sentimentos - Urgencia de uma reforma. Encadernação com lombada e cantos em pele. 4141 — ORTIGÃO (Ramalho).- A FABRICA DAS CALDAS DA RAINHA. Artigo-extracto da correspondencia do auctor para a «Gazeta de Noticias». Porto. Typographia Occidental. 1891. In-8.º gr. de 22-II págs. B. Primeira e muito rara edição deste texto de Ramalho, como no fim se declara, “Mandado imprimir por um amigo de Raphael Bordallo Pinheiro”. 4142 — ORTIGÃO (Ramalho).- FARPAS ESQUECIDAS. 1946. Livraria Clássica Editora. Lisboa. 2 vols. In-8.º de 229-III e 223-I págs. B. Primeira edição em volume das saborosíssimas «Farpas Esquecidas» de Ramalho, dadas a lume nas suas «Obras Completas». 4143 — ORTIGÃO (Ramalho).- HISTORIAS COR DE ROSA. Lisboa. Typographia da Academia. 1870. In-8.º de 203-I págs. B. Primeira edição de um dos mais raros livros de Ramalho Ortigão. Capas da brochura com algumas imperfeições. 4144 — ORTIGÃO (Ramalho).- A HOLLANDA. Porto. Magalhães & Moniz - Editores. [S.d.]. In-4.º de XIII-I-360 págs. B. Uma das obras que mais prestigiaram o grande prosador português e aquela “em que a sua prosa daquiriu, num estilo cheio de elegância e de colorido, o máximo poder descritivo”. Primeira edição portuguesa, muito invulgar. Exemplar muito valorizado pela dedicatória que ostenta, de Ramalho para Maria Amália Vaz de Carvalho, e a assinatura desta na capa da brochura, capa que apresenta alguns restauros. Encadernação não contemporânea. [213] 4145 — ORTIGÃO (Ramalho).- A HOLLANDA. Porto. Magalhães & Moniz - Editores. [S.d.] In-4.º de XIII-I-360 págs. B. Outro exemplar da mesma obra e edição, em brochura. 4146 — ORTIGÃO (Ramalho).- JOHN BULL. Depoimento de uma testemunha ácerca de alguns aspectos da vida e da civilisação ingleza. Porto. Livraria Internacional de Ernesto Chardron. 1887. In-8.º gr. de XXXII-269-III págs. B. Primeira edição de um dos mais interessantes livros de Ramalho Ortigão. Na carta «A Sir John Bull em sua ilha», Ramalho refere-se em saborosa prosa à presença dos ingleses no Porto e no Douro e despede-se do seguinte modo: “Teu amigo, alliado e freguez constantemente explorado e sempre agradecido R. O.” Exemplar valorizado com dedicatória autógrafa de Ramalho para D. José da Câmara. Primeiras folhas com manchas marginais e capas da brochura com pequenos defeitos. 4147 — ORTIGÃO (Ramalho).- LOUIS DE CAMÕES. La Renaissance et les Lusiades. Traduit du portugais par F. F. Steenackers. Lisbonne. Mattos Moreira & Cie. 1880. In-8.º de 150 págs. E. Invulgar espécie bibliográfica camoniana. Com as capas da brochura conservadas. Encadernação com cantos e lombada em pele, coçada. 4148 — ORTIGÃO (Ramalho).- AS PRAIAS DE PORTUGAL. Guia do Banhista e do viajante. Com desenhos de Emilio Pimentel. Porto. Livraria Universal de Magalhães & Moniz - Editores. 1876. In-8.º gr. de 144-XVI págs. B. Interessante livro, com capítulos referentes às praias da Foz do Douro, Leça, Matosinhos, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Espinho, Cascais, Ericeira, Nazaré, Figueira, Setúbal, etc. As ilustrações foram impressas em separado. Primeira edição. Com algumas manchas de acidez, próprias da qualidade do papel utilizado. 4149 — ORTIGÃO (Ramalho).- QUATRO GRANDES FIGURAS LITERARIAS. Camões-Garrett-Camilo e Eça. Emprêsa Literária Fluminense, Ldª. Lisboa. [1924]. In-8.º de 185-III págs. B. Estudos reunidos em volume pela primeira vez nesta edição. A saber: «Luiz de Camões - A Renascença e os “Lusiadas”»; «Garrett” - Mensagem que o Ateneu Comercial do Porto dirigiu aos deputados em 1900, pedindo a trasladação dos restos mortais de Garrett para o Pantheon Nacional dos Jeronimos»; «Camilo Castelo Branco - O seu ambiente social - A sua estetica - A sua critica - A sua forma literaria - O seu temperamento artistico»; «Eça de Queiroz e a sua Obra - Discurso lido na inauguração do monumento a Eça de Queiroz». 4150 — ORTIGÃO (Ramalho) & QUEIROZ (Eça de).- AS FARPAS. Chronica Mensal da Politica, das Letras e dos Costumes. Lisboa. Typographia Universal... 1871-1883. 42 números In-8.º B. Célebre e interessantíssima publicação periódica de acerada crítica aos costumes e política da época, da autoria de dois dos maiores vultos da literatura portuguesa do século XIX. Primeira edição, completa, publicada em quatro séries de, respectivamente, 26, 10, 3 e 3 números. Muito rara e valiosa. 4151 — ORTIGÃO (Ramalho) & QUEIROZ (Eça de).- AS FARPAS. Lisboa. David Corazzi - Editor. 1887-1888. [Typ. das Horas Romanticas. A partir do 7º volume: Lisboa. Companhia Nacional Editora. 1889-1891]. 13+1 vols. In-8.º gr. E. Segunda edição, impressa sobre papel de excelente qualidade, a mais bela e cuidada de quantas até hoje se publicaram. Os dois últimos volumes são constituídos por «Uma Campanha Alegre», sendo particularmente difícil de obter o último destes volumes; juntamos «Ultimas Farpas», das Livraria Francisco Alves e Aillaud e Bertrand, 1917, de menor formato mas com igual encadernação. Belas encadernações editoriais, com ferros a ouro, negro e vermelho. Grosseiros vestígios de assinatura na margem superior do frontispício dos volumes de «Uma Campanha Alegre». [214] 4152 — OS DE PARIS A JOÃO DE DEUS. (8 de Março) 1895. [Typ. Guillard, Aillaud & Cª.]. In-fólio de XXVIII págs. inums. B. Número único de homenagem a João de Deus, com colaboração literária de Eça de Queirós, Alfredo Coimbra, Alves da Veiga, Óscar de Araújo, Júlio de Aguiar, Garcia de Miranda, Melo Viana, Silva Lisboa, António Nobre, Luís Serra, A. de Sousa, Raul Didier, Alfredo de Sousa, Jayme de Séguier, Cardoso de Bettencourt, Moniz Barreto, Assis Brasil e Xavier de Carvalho; Desenhos de Sousa Pinto, António Ribeiro, J.-B. de Lima, Júlio Ramos, Teixeira Lopes, Silva Gouveia, J. Rafael, Eduardo Moura e Queirós Ribeiro; Música de Óscar da Silva. 4153 — OSÓRIO (Ana de Castro).- MUNDO NOVO. Romance. Companhia Portuguesa Editora. Lda. Porto. [S.d.]. In-8.º de 352 págs. B. Um dos livros de Ana da Castro Osório menos frequentes. 4154 — OSÓRIO (António).- ADÃO, EVA E O MAIS. Ilustrações de Manuel Cargaleiro. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Gráfica Maiadouro. 1983]. In-4.º gr. de LXIV págs. inums. B. Luxuosa e muito bela edição numerada de um excelente livro de poesia, integrado na colecção «Mvsarvm Officia». São numerosas e quase todas a cores as ilustrações de Cargaleiro. O volume encerra com o fac-símile de um texto manuscrito de António Osório intitulado «Intromissão crítica do autor». 4155 — OSÓRIO (João de Castro).- FLORILÉGIO DAS POESIAS PORTUGUESAS ESCRITAS EM CASTELHANO E RESTITUIDAS À LÍNGUA NACIONAL. Editorial Império. Lisboa. 1942. In-4.º de 136-IV págs. B. Antologia publicada nas Edições «Ocidente».Extenso texto introdutório de João de Castro Osório. 4156 — OSÓRIO (João de Castro).- ORDENAÇÃO CRÍTICA DOS AUTORES & OBRAS ESSENCIAIS DA LITERATURA PORTUGUESA. Lisboa. 1947. [Editorial Império, Lda]. In-4.º de 123-III págs. B. Trabalho bibliográfico e crítico de apreciável interesse, ilustrado com fac-similes de frontispícios de livros antigos e modernos. Capa da brochura com manchas de acidez. 4157 — OSÓRIO (Luís).- NEBLINAS. 1880-1884. Lisboa. Imprensa Nacional. 1884. In-8.º de IV-210-II págs. E. Livro de poemas estimado, ilustrado com um retrato do autor. Encadernação original. Com o frontispício e o retrato soltos. 4158 — OSÓRIO (Luís).- A TROMBA. Versos Recitados em Lisboa, no salão do Theatro da Trindade, por occasião do Centenario Pombalino. Lisboa. Typographia de Christovão Augusto Rodrigues. 1883. In-4.º de 16 págs. B. Poesia anti-jesuítica, em artística edição impressa a duas cores. Dedicatória do “auctor” para a redacção de um jornal. 4159 — OUTRO RITMO. Revista mensal de Letras, Artes, Divulgação Científica, Filosofia, Sociologia, Crítica, Crónicas, Desporto e Cinema. Porto. 1933. In-4.º gr. de 22-IV págs. B. 4159 - ver pág. 216 Único número publicado. Revista dirigida por Artur Vieira de Andrade e Maximiano Pombo de Andrade. Colaboração de Abel Salazar («Marañon e os “ursos”»), Miguel de Unamuno, Artur Andrade, José Marinho («Aforismos sobre umas coisas e outras»), Zeferino do Couto, Lobão Vital («Mulheres de agora»), Maximiano Pombo Cirne, António de Oliveira, Fernando de Araújo Barros, Fernando Sampaio e Castro («Moral Internacional»), Almerindo Lessa («A educação sexual nos rapazes»), João do Valle («Devaneios e profecias»), José Frederico e Camilo de Vasconcelos. Daniel Pires, diz que .../... [216] “Tecendo um hino às virtualidades da juventude, prenuncia, como nota Fernando Guimarães, o neorealismo.” Com uma estampa em separado representando um corvo pousado sobre uma caveira, intitulada «A Guerra», da autoria de António Carneiro. O mesmo investigador afirma que “Não existe qualquer exemplar desta revista na Biblioteca Municipal do Porto nem na Biblioteca Nacional. Por gentileza do Dr. Alfredo Ribeiro dos Santos, pude consultar esta publicação.” Tem apensa uma carta de Óscar Lopes agradecendo a Laureano Barros o empréstimo da revista, “que não chegou a servir para a Exposição-Festa do Avante [palavra sublinhada], mas me permitiu conhecer uma revista (fortemente ?) procurada do neo-realismo.” (ver gravura na pág. 215) 4160 — OVÍDIO.- ARTE DE AMAR. Galeria Panorama. [Alfragide. 1970]. In-8.º de 195-III págs. E. Tradução de Natália Correia e David Mourão-Ferreira e Introdução deste último. Edição cuidada e ilustrada a cores. Encadernação dos editores. 4161 — OWEN (Hugo).- O CERCO DO PORTO, contado por uma testemunha. Prefacio e notas de Raul Brandão. Edição da Renascença Portuguesa. [Porto. 1915]. In-8.º de 351-I págs. B. Interessante depoimento “...dum estrangeiro sobre as nossas coisas, e dum estrangeiro que sabe ver, encontrar o traço preciso, ou pôr de pé um retrato...”. Importante para a história dos memoráveis acontecimentos ocorridos na cidade do Porto no século XIX. Com diversas gravuras, fac-símiles e retratos. 4162 — PACHEKO, ALMADA E «CONTEMPORÂNEA». Centro Nacional de Cultura Bertrand Editora. [Fotocomposição, selecções e montagem: Espaço Dois Gráfico, Lisboa. Impressão e acabamento: Madeira & Madeira, Santarém. 1993]. In-4.º gr. de 345-I págs. B. Do texto introdutório, «Propósito», de Daniel Pires: “O presente volume é constituído por quatro capítulos que nos facultam uma visão abangente do projecto da «Contemporânea». «Perspectiva» constrói a memória do percurso existencial da revista, bem como o seu back-ground cultural. Em «Dossier», publicam-se dois documentos desconhecidos dos críticos que nos permitem conhecer os vectores fundamentais e os meandros em que aquele periódico se movia: o programa e um «balanço»; é coligida a correspondência de e para José Pacheco, da qual se destacam as pungentes cartas de Mário de Sá-Carneiro; é feita, pela primeira vez, a reconstituição integral do diálogo - porventura monólogo - contundente em torno de que se polemizou a direcção da Sociedade Nacional de BelasArtes; divulgam-se textos de intervenção que nos revelam a mundivivência de José Pacheco e o testemunho «vivido» de Almada. Em «Imagem», são apresentados os fac-símile do número-espécimen e do 1º Suplemento da «Contemporânea», marcos importantes da revista, que são de extrema raridade. Finalmente, em «Arquivo» reúnem-se as referências biblio-arquivísticas que suportaram a pesquisa realizada e sugerem novos pontos de partida, através de uma incursão no espólio de José Pacheco, do inventário da colaboração de Almada na «Contemporânea», dos índices onomástico e temático da revista e de uma bibliografia final.” Colaboração de José-Augusto França, Cristina Azeredo Tavares, Maria Helena de Freitas, Fernando Guimarães, Lima de Freitas e Eduardo Lourenço. Edição de grande qualidade gráfica, em bom papel couché e com inúmeras estampas a negro e a cores, nas páginas do texto e em folhas à parte, de que se destacam as reproduções fac-similares de todas as capas da «Contemporânea», retratos, desenhos, etc. 4163 — PACHECO (Fernando Assis).- CUIDAR DOS VIVOS. Coimbra. 1963. In-8.º gr. de 82-II págs. B. 4163 - ver pág. 218 Segundo se lê no «Pequeno Dicionário de Autores Portugueses» a poesia de Assis Pacheco “é uma poesia de testemunho e de participação social, inicialmente ligada à experiência da guerra colonial (...). Lúcido comentador da literatura africana, figura em várias antologias, entre as quais numa inglesa dedicada à poesia portuguesa contemporânea.” Invulgar e estimado livro de poesia, publicado na excelente colecção coimbrã «Cancioneiro Vértice». (ver gravura na pág. 217) [218] 4164 — PACHECO (Helder).-OS DIAS PORTUENSES. Editorial Presença. [Lisboa. 1989]. In-4.º de 198-II págs. B. “O que são (...) estes dias portuenses? São, em primeiro lugar — perdoem-me o sentimentalismo —, imagens daquela época de todas as inocências. Da nossa infância. Da nossa infância tão cheia dos sentidos que só mais tarde chegamos a entender. (...) são, como hei-de explicar?, imagens surgindo como se esperassem o momento do regresso e viessem à superfície, todas em catadupa. (...)” Com mais de uma centena de belas fotografias a cores. 4165 — PACHECO (Helder).- REGRESSAR AO PORTO. Âncora editora. [Lisboa. 2000]. In-4.º oblongo de 180-IV págs. B. “Cidade de reencontros, o Porto é, naturalmente, um território de regressos. É um espaço de descobertas, uma viagem à procura de novos sentidos mesmo para aqueles lugares que, de tão habituais, se transformaram em tempo e, de tal modo se confundem com o nosso dia-a-dia, que se convertem em projecções da nossa própria vida.” Muito ilustrado. 4166 — PACHECO (José).- STUART CARVALHAIS E O MODERNISMO EM PORTUGAL. Vega. [Editor: Assírio Bacelar. IAG-Artes Gráficas, Lda. S.d.]. In-fólio de 143-I págs. B. “Enquanto o final do século explodia pela Europa em fogo de artifícios vanguardistas que se opunham a tradições, academismos e gostos cristalizados; enquanto que artistas começavam a considerar-se todos aqueles que inovavam em pinceladas «libertinas» ou armados de um simples pau de fósforo, tanto faz (ia), sobre tela ou outro qualquer suporte; enquanto aqueles nos ateliers se consumiam na descoberta, sobre o cavalete, ou os outros que, na dialéctica própria da aprendizagem, participavam ao lado dos «typographos» na renovação plástica das artes (apenas) e das gráficas (artes), dando origem a novas concepções e relações entre a palavra e a imagem, instituindo-se, portanto, como novos interventores plásticos — os designers gráficos —; em Portugal, todos esses conceitos e atitudes foram (são) absorvidos com a lentidão e o distanciamento com que as primeiras décadas (ainda) olhavam «Stuarts» que, «por não poderem ser pintores», eram, então, do mal o menos, colaboradores de jornais e revistas... «fazedores de bonecos». Pois seja! Pois seja Stuart um fazedor de bonecos! Um designer que nasceu no tempo certo e num certo país...” Com numerosas reproduções a negro e a cores de muitos trabalhos de Stuart. ORIGINAIS MANUSCRITOS E DACTILOSCRITOS DE LUIS PACHECO 4167 — PACHECO (Luiz).- [ATENÇÃO PARA JOÃO BONIFÁCIO SERRA]. 4 ff. dactilografadas, com 21,5 x 30,5 cm. Original dactilografado de um artigo publicado no jornal «República» de 20-8-1966, assinado por Luiz Pacheco e acompanhado do referido número de jornal. 4168 — PACHECO (Luiz).- [CARTA A LAUREANO BARROS], datada de “A-dos Toscos, 30 de Junho / 82” Dim. 29,5 x 21 cm. Importante carta dactilografada com emendas da mão de Luiz Pacheco, de que extractamos o seguinte: “Prezado Amigo, na minha última, creio que abordava ao de leve o problema da papelada a si confiada in illo tempore. Aquilo tinha-se perdido tudo, mas TUDO, se eu não lho tivesse enviado. O que perdi depois disso, pouco ou nenhum valor que tivesse, mas sempre deixa cicatrizes de frustração, nem falo. Já dizem por aí, se me refiro à papelada perdida, que eu “invento” essa lenda, a fingir que tenho escrito à bruta... isto, uma fulana que tive de meter na ordem, por outros alegados motivos mas a minha raiva era por esse dito maldoso, a fulana, aliás uma jóia de moça mas estúpida — não o direi bem como estúpida; frustrada, como poética ou criativa, e que me recolheu em casa, há anos foi na cama, mas já não vou nesses quase “suicídios! que ela é uma ninfomaníaca, insaciável. (...) Na mudança da casa dela, com um colossal pifo, (eu), depois de rasgar muita papelada, enchi dois sacos de plástico. Não podia com eles, sei que pedi numa loja, decerto uma tasca, os dois sacos e já os procurei vezes sem conta. Lá .../... [219] se foi a papelada, alguma ainda de Coimbra e que conseguira salvaguardar durante este tempo todo, perdendo, entretanto, naturalmente muita mais. Então, a legenda, torna-se verosímil: eu invento que tinha perdido para fingir que; ora, a dama tinha vista [sic] os sacos, vira a minha contrariada limpeza. Como escrevi esta manobra num livro, o meu livro negro que lhe deixei ir parar às mãos, agora não mo quer devolver. Inútil precaução: não invento nada ali, não esqueci nada do que se passou... em qualquer altura, redijo novamente. E mais agreste, claro! “O Laureano faça dessa papelada o que quiser; mas não ma envie, sff. (...) “PS. Já fui à Junta Médica. Aguardo a reforma para daqui a seis meses, mas pagam os retroactivos, suponho, dizem-me, asseveram. Vou fazendo dividas, à conta...” 4169 — PACHECO (Luiz).- [CARTA AO “SR. DIRECTOR” DO “DIÁRIO POPULAR”?]. 3 ff. manuscritas. Dim. 30,5 x 21,5 cm. Rascunho de carta manuscrita, com o seguinte início: “Sr. Director. Há agora no “Popular”, uma secção de “Bisbilhotices”, redigida por uma Dona Vera Lagôa que não conheço (...)” 4170 — PACHECO (Luiz).- [CARTA DACTILOGRAFADA]. Folha com 22 x 30 cm. Curiosa carta dactilografada, assinada pela mão de Luiz Pacheco, dirigida «DO EDITOR AO AUTOR» [Cesariny?], título sublinhado, a que se segue uma citação de Mário Cesariny de Vasconcelos. “Meu Caro: Uma íntima camaradagem de muitos anos, os melhores anos da nossa vida, se me dá o direito, tá visto, de escrever esta carta, não me permite divulgar sem o teu conhecimento um texto à espara de quê? no fundo da gaveta. Mas tenho sobre o caso uma teoria justa, que tu conheces: quando o célebre artigo oitavo não regula, como devia, a sociedade portuguesa, é evidente que um editor forado-comércio não tem de acertar a sua consciência pela Convenção de Berna e guardar as regras — sagradas, decerto, mas depois mais tarde — do direito de autor. A autoridade é de quem é autor, dizes. Mas onde está a autoridade e o autor? Na rua António Maria Cardoso? (...)” Com as margens direita e inferior defeituosas. 4171 — PACHECO (Luiz).- [120 CARTAS E BILHETES POSTAIS PARA LAUREANO BARROS]. Dimensões e datas diversas. Valioso acervo de 120 cartas (algumas com várias páginas) e bilhetes postais enviados por Luiz Pacheco para Laureano Barros entre 21 de Janeiro de 1966 e 3 de Maio de 2002, avultando nos assuntos tratados os de natureza literária e pessoal, onde Luiz Pacheco abertamente expõe as suas dificuldades, sem ocultar pormenores da crua realidade da sua vida. 4172 — PACHECO (Luiz).- [O CESARINY MUITO CANSADO]. Folha manuscrita. Dim. 22 x 32 cm. Original deste importante texto de Luz Pacheco manuscrito sobre as duas faces da folha, com emendas e algumas diferenças relativamente à edição policopiada. 4173 — PACHECO (Luiz).- [O CESARINY MUITO CANSADO]. [S.l.n.d.]. 2 ff. policopiadas. Dim. 21 x 29,5 cm. Curioso e raríssimo texto policopiado, com os seguintes início e termo: “Mário Cesariny de Vasconcelos acordou um dia destes muito cansado. Imaginem o que tinha acontecido: na véspera, pegara nos livros do António Maria Lisboa, um Poeta morto (que os mortos não têm opinião, é preciso adivinhá-la, sabê-la antes das coisas acontecerem, mas para isso há que ter a alma íntegra, há que preservá-la do caruncho), eram cinco folhetos rasos, que tinha só 6 páginas escritas em rodapé.”; “Voltou à tipografia. Tudo em ordem. “E quer levar já?” Pois! Desceu o Chiado carregado com os livros, cansado, muito cansado, em cada braço um volume, no direito a Ideia Nova, a verde, no esquerdo a Poesia e Verdade côr de chi-chi: fazia um vistaço. Entrou no Gêlo, a mostrar aos amigos as suas últimas obras. Fez algumas dedicatórias que bem mostravam o seu grande cansaço. Tiveram pena dele, que se devia poupar, que já não era para a idade dele aquelas correrias pelos editores, que deixasse isso para os rapazes das gerações mais recentísimas, que talvez viessem a falar do Lisboa com outro merecimento. E mandaram-no para casa, que fosse dormir, Que se via que estava muito cansado. E foi assim que tudo aconteceu.” [220] 4174 — PACHECO (Luiz).- [CIRCULAR]. Folha policopiada, sem data. Dim. 21 x 29,5 cm.]. Carta de angariação de assinaturas para a publicação das Obras de António Maria Lisboa. “(...) É a publicação deste espólio, ou pelo menos da sua parte mais importante, que um grupo de amigos e admiradores do Poeta vai neste momento tentar, editando em fascículos (estão previstos dez, inicialmente) toda a obra inédita de António Maria Lisboa, e lançando já no próximo mês o primeiro da série: CARTA-ABERTA A ADOLFO CASAIS MONTEIRO. (...)” 4175 — PACHECO (Luiz).- [CIRCULAR]. Datada de Palmela, 24 de Junho de 1997. Dim. 21 x 29,5 cm . Carta com o carimbo da Contraponto e dirigida ao “Prezado Assinante. “Junto envio mais uma edição. “Virgílio Martinho faleceu e a obra que deixou publicada não tem tido (...) a projecção que, julgo, merecia. Outrossim, na minha carreira de editor, não ter lançado uma obra do Virgílio era uma mágoa. Fico contente com esta edição. Custa, querendo retribuir, mil escudos. (...)” Com a assinatura autógrafa de Luiz Pacheco. 4176 — PACHECO (Luiz).- [COMUNICADO OU INTERVENÇÃO DA PROVÍNCIA]. Textos manuscritos e dactilografados. 1966. 16 ff. de diferentes dimensões. O mesmo texto em duas versões manuscritas, a primeira das quais com muitas correcções, e versão dactilografada, mais acabada mas ainda assim com emendas. Texto publicado no livro «Pacheco versus Cesariny», de Luiz Pacheco. 4177 — PACHECO (Luiz).- [CONTRAPONTO 3 | título provisório]. 2 ff. manuscritas. Dim. 22 x 32 cm. Lista manuscrita por Luiz Pacheco de “colaboradores a convidar” e “convidados”, lista onde constam os nomes de Mário Cesariny, Jaime Salazar Sampaio, António José Forte, Máximo Lisboa, Carlos Loures, Virgílio Martinho, Armando Ventura Ferreira, Afonso Cautela, Saldanha da Gama, Orlando Vitorino, Rogério Fernandes, Pedro da Silveira, José Cardoso Pires, Ernesto Sampaio, Herberto Helder, Manuel de Lima, Natália Correia, Augusto Abelaira, Pedro Oom, Alfredo Margarido, António Maria Lisboa, António Ramos Rosa, E. M. de Melo e Castro, Maria Alberta Menéres, etc. Tem junto alguns apontamentos para a paginação da publicação. beiro de Melo, Francisco Brito, Herberto Helder, Jaime Aires Pereira, Jaime Salazar Sampaio, João Alves das Neves, Jorge Peixinho, José Alcambar, Luís C. Lupi, Máximo Lisboa, Natália Correia, Pedro Oom, Rogério Fernandes, Saldanha da Gama, Santos Fernando (muitas com desenhos), Serafim Ferreira, Sérgio Guimarães, Vasco Granja, Vítor Tomás, etc. A abrir a primeira pasta está uma carta de Luiz Pacheco para Laureano Barros, duas folhas manuscritas datadas de “Massamá, 5/11/75”, dizendo: “Prezado Amigo. Aqui, numa arrumação de papelada (porque não sei se fico em Massamá muito tempo), topo com este dossier esquecido. É um dos que me fez a fineza de guardar. Volta a Ponte da Barca, portanto. “A vida em Lisboa está a ficar insuportável, direi: odiosa. O vírus político (não há fome que não dê em fartura e isto é um fenómeno, talvez provisório, mas natural) apoderou-se das pessoas e ao nível a que, antes de Abril, se discutiam os méritos do Eusébio e os doppings do Joaquim Agostinho agora trata-se de Mário Soares ou do Cunhal... “Descobri, após muita cogitação, que estamos em ditadura militar. Mas estes são uma elite. Aprenderam todos os truques na guerra de guerrilhas e parecem-se agora apostados em descolonizar o País das sanguessugas, nacionais e da estranja, que nos tramavam as vidinhas. (...) Fui ao funeral do Delgado que conheci pessoalmente. Não teve a grandiosidade que merecia mas foi digno (a gente de 20 anos já não sabe quem era o Delgado, fiz um breve inquérito na véspera do enterro). “Eu, agora, afastei-me dessas manifestações porque caí doente e não posso deixar a pele em actividades marginais. Estou a tentar erguer um livro em que trabalho há cinco anos. Nem era para publicar. Mas a vida, mesmo na modéstia em que vivo (...) em comidas leves, jornais (há que estar informado) e farmácia, gastamos uma diária de 100$00. Por isso resolvo vender esse trabalho. São perto de 1000 pags. manuscritas (é um diário ou coisa assim) o que reduzido ao essencial vai para as 300 em livro. (...) Faço traduções, com muita náusea. “Logo que souber onde pairo, talvez Caldas outra vez, lhe escreverei. (...)” 4180 — [PACHECO (Luiz)].- [CORRESPONDENCIA RECEBIDA E OUTROS DOCUMENTOS]. 1 Pasta de arquivo. Valiosa colectânea de mais de 280 cartas e bilhetes postais cujos correspondentes referimos, sendo de salientar as não menos importantes, extensas e numerosas cópias de cartas de resposta de Luiz Pacheco a muitas delas, em boa parte interessantíssimas e muitas delas reveladoras da situação sempre precária em que Luiz Pacheco viveu: Adrino de Carvalho, Almeida Faria, António Paulouro, Armando Demétrio, Artur Ramos, Augusto Sobral, Carlos Faria, Carlos Ferreiro, Carlos Felipe Moisés, Carlos Loures, Carlos Rodrigues, Cristóvão Martinho, E. M. de Melo e Castro, Edite Soeiro, Fernando Ri- Do punho de Luiz Pacheco na frente da capa: ”Vária”; no verso: “25 textos, contando com O Problema da Habitação”. Pasta de arquivo, contendo: 1. Carta ao “Exmo. Senhor Doutor José Gomes Ferreira”, 18 págs.; com uma folha solta, do punho de Luiz Pacheco, dizendo: “Cópia da carta (autêntica carta, registrada e com aviso de recepção assinado pelo próprio José Gomes Ferreira mas que perdi) [Carta] sincera enviada ao J.G.F.. Na edição de Cesariny houve o corte do P.S. e na reedição da “Crítica de Circunstância” de uma referência à “Seara Nova”; 2. Texto manuscrito por Luiz Pacheco, 4 ff., com o seguinte começo: “Não foram algumas páginas onde perpassam vultos grandiosos das letras pátrias, como Camilo, Bruno, Ramalho, e onde o poder de evocação se alia à nota emotiva com sabedoria e perspicácia”; 3. «A Promessa», 4 ff. com o seguinte início: “Os dois maiores nomes das letras suíças contemporâneas - M. F. e F. D. começam a ser sobejamente conhecidas do público português, quer pelo livro quer pela tradução de obras quer pela representação em cena”; 4. «Recensões Críticas. Friedrich Dürrenmatt - A PROMESSA. Réquim para o romance policial (...)», 4 folhas dactilografadas; 5. «Na televisão. Bairrismo incipiente», 1 folha dactilografada, ass. L.P.; 6. «Crónica de Televisão. Jazz detrás do balcão», 2 ff. dactilografadas ass. L. P.; 7. «Aspectos do teatro contemporâneo. Dürrenmatt e o Teatro Suíço por Elisabeth Brook-Sulzer», 9 ff. dactilografadas; 8. «Letras Alemãs. O “Grupo 47” após quinze anos de existência. Balanço: um grupo, não uma literatura nova», 11 ff. manuscritas por Luiz Pacheco; 9. Folha intercalada: “2. Originais e cópias de colaboração minha publicada no Jornal de Letras e Artes - quer assinada, quer não; bem como de traduções e adaptações”; .../... .../... 4178 — PACHECO (Luiz).- [CONVERSA DE TRÊS]. Caderno com I-21-II ff. Dim. 20 x 32 cm. Texto completo, integralmente manuscrito na página frontal de todas as folhas, tendo também manuscritas algumas páginas da esquerda. Além do título, tem as seguintes indicações: “2.ª vezada. Para refazer a partir daqui em duas variantes |Jornal do Libertino (tema da libertinagem) | experiência de estilísticografia sónica, conto independente, apenas c/ os valores [?] (de: Jornal do Libertino”. Assinado por Luiz Pacheco na folha 21. Com uma figura masculina desenhada no verso da folha 8. 4179 — PACHECO (Luiz).- [CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA E CÓPIAS DE NUMEROSAS CARTAS DE LUIZ PACHECO]. 3 pastas de arquivo com centenas de cartas e bilhetes postais, com datas entre 1960 e 1966. [221] [222] 10. «[TR]ES CRÍTICAS. NUNO ÁLVARES - RETRATO - poemas. Editora Lux, Lda. Lisboa. 1964», 2 ff. dactilografadas, ass. L.P.; 11. «NO CONGRESSO DA COMES. IMPUNHA-SE A PARTICIPAÇÃO DE ALMADA NEGREIROS - afirma Natália Correia», 2 ff. dactilografadas; 12. «QUARRTO DIÁLOGO», folha dactilografada antecedida de folha solta que diz: “Folha de Voltaire, que só me apareceu agora”; 13. Texto manuscrito com o seguinte começo: «O Manifesto Anti-Dantas, de Almada Negreiros, (cujo sucesso de livraria, esgotando-se em escassos dias se deveu sobretudo ao facto da personalidade visada o ter andado a comprar pelas livrarias...)», 2 ff. do punho de Luiz Pacheco; 14. «LEITURA DOS JORNAIS. A INICIATIVA PARTICULAR NO GOSTO PELA MÚSICA OU O CARECA VENCEDOR», 3 ff. dactilografadas; 15. «LEITURA DOS JORNAIS». Folha manuscrita por Luiz Pacheco, com o seguinte início: “Na linha literária de um André Brun”; 16. Cópia de carta dactilografada, datada de “Julho, 20”, com o seguinte começo: “Querida Comadre. Cá recebi hoje e não era pressa, a mensagem do 4.º Juízo Criminal. Aquilo era um documento erótico que lia a rir, se não fosse connosco; principalmente, a montagem dos versos piores [palavra sublinhada] - com honras especiais para si (um poema integral) e para mim (duas quadras, de pé quebrado) - lê-se de um fôlego”; 17. Cópia de carta dactilografada, em duas folhas, dirigida a “Caro Aires Pereira”, com o seguinte começo: “aqui vai um texto, faltando-lhe apenas mais uma página ou duas que ainda hoje não me foi possível organizar”. 18. Cópia de carta dactilografada, numa folha, datada de “Caldas-sur-Merdre, 30/7/66”, assim iniciada: “Caro Vítor: peço-lhe o grande favor de não perder e devolver logo que possa aqueles elementos que lhe mandei ontem. Caso o Daniel Gonçalves não esteja aí, ou não esteja mesmo disposto a responder aos quesitos que lhe fiz (basta devolver a cópia dos quesitos, com sim ou não), devolva logo, caso não tendo nenhum outro advogado a quem os dê a ler, de borliú...” 19. Carta manuscrita sobre duas ff. de papel timbrado da Editora Ulisseia, datada de “Lx. 11/8/66”, assinada por Maria Edite e cujo destinatário, Luiz Pacheco, é tratado por “Querido Mano, (evitemos o fraternalismo que desses «ismos» está o Inferno cheio). No mesmo dia, hoje 11 de Agosto de 1966, e com espaço de meia hora, recebi notícias duplicadas das Caldas da Leonor (Rainha é título que já se não usa). E, sinceramente, fiquei desconcertada com o tom díspar de ambas”; 20. Carta de Serafim Ferreira para Luiz Pacheco, dactilografada sobre papel timbrado do «Jornal do Fundão», datada de “22. Setembro. 1966”, com o seguinte início: “Escrevo antes de mais para não deixar adormecer uma resposta pronta às suas duas cartas. E respondo por ordem, por ser mais fácil e cómodo”, tratando de colaboração de Luiz Pacheco em «Enciclopédia», «Óscar Wilde», «Encontro Páginas Culturais» e «Cartas da Província»; 21. Cópia de carta de Luiz Pacheco, dactilografada em meia folha de papel, dirigida a”Mano Aires Pereira: sexta-feira fui a Lisboa, numa passagem muito galopante e enervante e depois para Setúbal para regressar ainda nessa madrugada à Azenha. Estes dias foram para repouso dessa aventurosa excursão. Soube do acidente que teve o Jaime SS e se ele precisar algum apoio na PJ, que se dirija a um rapaz Demétrio (estava presente naquele almoço pachecal na Mimi), ex-agente da PJ (...) o qual sempre lhe poderá dar qualquer ajuda - mesmo do lado de fora”, falando ainda da obtenção da “tal caixa de ceras (que sai caríssima). E se, também numa pequena tiragem, podiam passar-me aí um trecho, NA MORTE DE ANTÓNIO PEDRO, para distribuição local que a besta dum tipo aqui do jornal da terra me cortou”; 22. Cópia de carta dactilografada, de Luiz Pacheco, datada de “Caldas da Rainha, 12 de Setembro/66”, dirigida a Edmundo Costa, sobre assuntos particulares; 23. Carta dactilografada de Fernando Ribeiro de Melo para Luiz Pacheco, datada de “Lisboa, 14 de Novembro de 1966”, dizendo: “Meu Caro Pacheco. Estou muito apressado. Agora escute bem: envieme imediatamente duas procurações em 1/2 folha de papel selado. (...) Cada uma das procurações destina-se a cada um dos processos (Antologia e Sade) em que você será defendido pelo meu amigo Dr. Fernando Calixto advogado com muito calo e que tem a vantagem de ter uma certa cultura literária pois foi noutros tempos Chefe da Redacção do Século. (...) Igualmente é da máxima conveniência que reuna e envie todos os elementos de ordem literária que julgue favorável à defesa da sua pessoa como prefaciador do Sade, a partir da justificação do valor cultural do autor. Diga também o que lhe aprouver a cerca do que a acusação considerou injurias à Majistratura feitas na pessoa do Arelo Manso, Explique literàriamente a forma como se lhe dirigue, se possivel. (...) ATENÇÃO: QUANTO MAIS TEMPO CONSEGUIR ESTAR SEM SER NOTIFICADO MELHOR, pois depois de o ser só tem oito dias para apresentar a defesa (...)” [223] [224] 4181 — PACHECO (Luiz).- [A CRISE DA FILOSOFIA BURGUESA]. Pasta contendo 85 ff em cópias dactilográficas e 20 ff manuscritas, de diversas dimensões. Original da tradução de Luiz Pacheco da obra de Georg Lukacs. 4182 — PACHECO (Luiz).- [DEPOIMENTO DUMA ANGOLANA]. 17 ff. dactilografadas em fino papel amarelo. Cópia dactilográfica com texto de abertura de Luiz Pacheco assinado L.P. a que se segue o “Depoimento duma Angolana”, encerrado com um “N. B.” pela mão do autor, que diz: “era assim que civilizávamos Angola. O resultado está à vista, desde 1961.” Depoimento publicado no livro «Textos Malditos», que esclarece: “Texto a que se faz referência n’O Libertino. Lançado em «stencyl», em 1961, poucos meses depois do início da guerra em Angola, por Luiz Pacheco, com a colaboração de António Colaço. O texto é da autoria de Maria Alice Veiga Pereira, sendo os dois parágrafos finais de Alfredo Margarido”. 4183 — PACHECO (Luiz).- [DOIS ESCRITOS SOBRE SADE]. 8 ff. nums. de 4 a 10 + 9 ff. todas dactilografadas. Dim. 21 x 30 cm. Duas versões do mesmo texto de Luiz Pacheco publicado em «Textos Malditos». A primeira, não titulada, tem o seguinte início: “Quem é, o que vale, que força terá, em que luta se inscreve agora e aqui, para nós, Portugueses e Portuguesas, o Sade, uma tradução de Sade (registro: duma obra fundamental do Sade) decerto numa edição limitada e dispendiosa?” A segunda intitula-se «O Sade entre nós», texto que tem o seguinte começo e a que falta a última folha: “Pedem-me um prefácio sobre Sade, sete páginas máquina prazo dez dias mil e quinhentos escudos, para uma tradução portuguesa da Philosophie dans le Boudoir”. Cópias dactilografadas, apresentando o primeiro texto a assinatura autógrafa de Luiz Pacheco. 4184 — PACHECO (Luiz).- [ESTÓRIAS DO CÁRCERE. (2) Ladrões de Bicicletas]. 2 ff. manuscritas. Dim. 20 x 26 cm. Texto manuscrito pela mão de Luiz Pacheco não assinado a que estão juntos três fragmentos de papel com notas soltas. 4185 — PACHECO (Luiz).- [GAUGUIN]. 15 ff. manuscritas de diversas dimensões. Tem ao alto da primeira folha do conjunto, numerada (5), a seguinte nota: “frag. de art. sobre Gauguin, tradução, publicada no Letras e Artes”. São as ff. 5 a 19 e 21 a 23. Texto manuscrito a lápis pela mão de Luiz Pacheco. 4186 — PACHECO (Luiz).- [GÈNINHA, A SEM-PAR]. 3 ff. dactilografadas, numeradas de 13 a 15. Dim. 21 x 27 cm. Texto cremos que não publicado, abertamente obsceno. Com numerosas emendas e acrescentos manuscritos. 4187 — PACHECO (Luiz).- [O IMPORTANTE POSFÁCIO]. I-22 ff. A4 dactilografadas. Exemplar único, dactilografado sobre papel amarelo, oferecido pelo autor a Laureano Barros, tendo na primeira folha, além da dedicatória, o seguinte, também do punho de Luiz Pacheco: “N. B. não será publicado tal-qual; mas c/ cortes, apenas 20 págs. máquina rigorosamente. .../... “para a 2.ª edição dos “Exercícios de Estilo” no prelo, primeiro naco (em versão integral) de uma espécie de diário, começado no Hospital de Santa Marta, de Lisboa, a 1/1/70, como defesa contra a Morte que estava à m/ volta e depois continuado para um melhor conhecimento de mim. Continua assim em grande parte. É para as Obras Póstumas... Luiz Pacheco”. 4188 — PACHECO (Luiz).- [O LIBERTINO PASSEIA POR BRAGA, A IDOLÁTRICA, O SEU ESPLENDOR]. 51 ff. Exemplar de provas tipográficas, completo, com pequenas emendas e indicações para o tipógrafo. (ver gravura na pág. 226) 4189 — PACHECO (Luiz).- [A LIÇÃO (variante) ou DIREITO & DEVER]. 3 + 6 +6 ff. dactilografadas + 2 manuscritas. Dim. 21,5 x 30 cm. Texto dactilografado, completo, com muitas alterações manuscritas e o seguinte início: “O cidadão eleitor na plena posse dos seus direitos políticos e no cumprimento dum dever que as gazetas nas últimas quatro semanas dos últimos sete anos dizia que era sagrado dirigiu-se pala manhãzinha ao Liceu Camões e entrou para a bicha (...)”. Publicado em «Crítica de Circunstância». Conjunto constituído por três colecções de provas em diferentes estados de correcção e 2 ff. manuscritas. 4190 — PACHECO (Luiz).- [A MINHA IRENE]. 3 ff. dactilografadas. Dim. 21 x 27,5 cm. Texto dactilografado em três folhas de duas qualidades de papel, aparentemente acabado. Transcrevemos os dizeres que vêm ao alto da primeira folha: “A MINHA IRENE / Não consigo tornar a falar dela, desculpem. / A ELSA COMIGO NÃO COMO FOI TALVEZ CONTADA À ISABEL”, com apontamentos manuscritos pela mão de Luiz Pacheco; ao alto das folhas 2.ª e 3.ª tem a indicação “2 elsa” e “elsa 3”. 4191 — [PACHECO (Luiz)].- TCHEKOV (Anton).- OS MUJIQUES. Tradução de Luís Pacheco. Editorial Inquérito Limitada. Lisboa. [S.d.]. In-8.º de 235-V págs. B. Dedicatória de Luiz Pacheco para Laureano Barros no frontispício: “Das asneiras, imperfeições, da tradução sei eu e está à vista; do esforço que me deu, fazem fé parte dos contos nas s/ várias versões, que muito gostosamente lhe ofereço e seguem anexos”. Assim, juntamos os referidos contos, dactilografados e manuscritos, todos com numerosas emendas do punho do autor. 1. «Os Mujiques», 54 ff. dactilografadas; mais 13 ff. também dactilografadas, com parte do mesmo texto, mas com assinaláveis diferenças; 2. «Tristeza», 9 ff. dactilografadas, com emendas manuscritas; 3. «A Morte dum Funcionário», 5 ff. dactilografadas, com emendas manuscritas; 4. «Medidas Preventivas», 6 ff. dactilografadas, com emendas e bastante diferente da versão final. Incompleto; 5. «Cronologia em carne e osso», 4 ff. dactilografadas, com inúmeras correcções manuscritas e 2.ª e 3.ª versões sucessivamente depuradas, mais a primeira folha manuscrita do mesmo conto; 6. «A Descoberta», 6 ff. (7 págs.) dactilografadas, com poucas correcções, mas com diferenças relativamente à versão impressa; 7. «Varka», 7 ff. dactilografadas, com numerosas alterações, mais 2 cópias do mesmo texto, mas com muitas alterações entre si e ainda uma colecção de provas tipográficas, também com muitas correcções do punho de Luiz Pacheco; 8. «A Flauta», 10 ff. manuscritas, em versão muito diferente da definitiva; 9. «Longe da Pátria», fragmento com 2 ff. dactilografadas; 10. [CADERNO ESCOLAR tendo na capa o seguinte título: «7 Contos de Tchekohv»]. Este caderno, com índice, contém os seguintes contos, manuscritos e com numerosas emendas: a) «A Flauta», 22 págs.; b) «A Eiró», 17 págs.; c) «O Orador», 11 págs.; d) «Quem muito fala», 11 págs.; e) «Uma Obra de Arte», 14 págs., não incluído no volume impresso; f) «Aniuta», 13 págs. No mesmo caderno mas em folhas soltas intercaladas, tem muitas outras, manuscritas, dactilografadas ou em folhas de provas, com outras versões dos mesmo contos. Conjunto de alto valor e importância. [225] 4188 - ver pág. 225 4192 — PACHECO (Luiz).- [A MULHER DO BOTICÁRIO e A JOIA ROUBADA]. Caderno com 8 + 12 ff. Dim. 22 x 33 cm. Dois contos de Tchekov traduzidos e manuscritos pelo punho de Luiz Pacheco, o segundo dos quais, em versão bastante diferente, aparece no livro de Anton Tchekov «Os Mujiques», com tradução de Luiz Pacheco, publicado, sem data, pela Editorial Inquérito. O primeiro conto, segundo informação de Luiz Pacheco em folha dactilografada titulada “Referências”, foi publicado em «O Setubalense». 4193 — PACHECO (Luiz).- [A MURALHA DO DIABO]. 9 ff. dactilografadas. Dim. 21 x 27 cm. São os dois primeiros quadros do primeiro acto de uma peça de teatro. Com algumas correcções do punho de Luiz Pacheco. 4194 — PACHECO (Luiz).- [“MUSIC-HALL” CAMONEANO. O GENERAL]. 2 ff. manuscritas + 3 ff. Dim. 21 x 30 cm. Original manuscrito de um curioso texto que tem o seguinte início: “... Ribeirinho; à frente duma disciplinada falange de 300 figurantes, 16 cavaleiros portugueses, 12 cavaleiros especiais da Escola de Don José Grcia Moreno, Mário da Encarnação e Jorge de Sousa (contra-regras), Luís Tavares e Augusto Camilo (luminotécnicos),Vazques Hermanos (armas, instrumentos e adereços de Madrid), (...) Raul N. de Aguilar (direcção de som) e Frederico de Freitas (efeitos de som) e, ainda, as vozes altivas, épicas de Carlos Wallenstein Jaime Santos, Mário Pereira e Morais e Castro (...)”. Juntamos uma cópia do mesmo escrito constituída por 3 ff, por se tratar de versão anterior à manuscrita. 4195 — PACHECO (Luiz).- [NA BERLINDA. MEU CARO RAUL SOLNADO]. 2 ff. Dim. 12 x 30 cm. 2 versões incompletas e diferentes de um texto manuscrito por Luiz Pacheco, que assim começa: “Meu Caro Raul Solnado. Escrevo-te da esquadra do Nacional. Aguardo a todo o momento a chegada da “viúva” que me há de levar ao Governo Civil.” Texto publicado no livro «Crítica de Circunstância». 4196 — PACHECO (Luiz).- [NA BERLINDA. OBRIGADO CALOUSTE!]. 5 ff. dactilografadas. Dim. 21 x 29,5 cm. Folhas dactilografadas, com inúmeras emendas manuscritas pela mão de Luiz Pacheco, com o seguinte início: “Hoje, o caso fia mais fino. Quem está na Berlinda é um grande Poeta: Mário Cesariny de Vasconcelos”. 4197 — PACHECO (Luiz).- [OS NAMORADOS. Maqueta da paginação ou sugestões, instruções para a mesma]. 3 ff. dactilografadas. Dim. 21 x 31 cm. Minuciosas informações de Luiz Pacheco para a composição tipográfica de «Os Namorados», com a seguinte nota manuscrita ao alto da primeira folha: “Não ligaram nenhuma!” 4198 — PACHECO (Luiz).- [PACHECO VERSUS CESARINY e MATERIAL PARA O VOLUME PACHECO VERSUS CESARINY QUE NÃO ENTRA]. 2 pastas de arquivo. Original do livro publicado por Luiz Pacheco em 1974, comportando as numerosas cartas, bilhetes postais, etc. nele publicados, da autoria de Luiz Pacheco e dos diversos intervenientes: Manuel de Lima, Mário Cesariny, António José Forte, Vergílio Ferreira, Virgílio Martinho, Bruno da Ponte, Ricarte Dácio, Cruzeiro Seixas. Nota de Luiz Pacheco em folha preliminar: “o que falta aqui: textos a pag. 13, 15, 17, 23, 27, 29, 33, 37, 51, 98, 161, 241, 259, 317. N. B. alguns dos textos que faltam aqui ainda lhos poderei mandar (mas estão misturados com mais papelada). Outros a) não eram meus: 13, 15, 17, 23, 37, etc. b) estão publicados em jornais, que não eram meus e devolvi, ou foram copiados na Biblioteca Nacional: 23, 27, 29, 33, 37, etc.”, que, deduzidos dos primeiros números indicados, se constata faltarem apenas os números 51, 98, 161, 241, 259 e 317. .../... [227] 4198 - ver pág. 227 O segundo volume ou conjunto denominado por Luiz Pacheco «Material para o volume / Pacheco Versus Cesariny / que não entra», é constituído por largas dezenas de cartas e outros documentos quase todos dos autores constantes do primeiro, obviamente inéditos. Original oferecido por Luiz Pacheco a Laureano Barros, a quem o livro impresso foi dedicado. (ver gravura na pág. 228) 4199 — PACHECO (Luiz).- [“PIADA AO SIMÕES, NO LETRAS E ARTES”]. 1 Folha com 21 x 30 cm. Rascunho de um texto manuscrito por Luiz Pacheco nas duas faces da folha, com o seguinte começo: “A gente arregala os olhos, esfrega-os muito bem esfregados, espreita um bocadinho, torna a ler, torna a arregalar-se, arrepela-se todo, sente calafrios e quase não acredita.” 4200 — PACHECO (Luiz).- [REFERÊNCIAS]. 2 ff. Dim. 22 x 26 cm. Folhas dactilografadas, certamente dirigidas a Laureano Barros, com informações sobre papeis que lhe enviou sobre “Coisas minhas” e “Coisas Alheias”, com algumas muito interessantes referências a António Areal, Natália Correia e Tchekov. Diz no fim de “Coisas Minhas”: “Como estou a ver chegar ameaçadoramente o dia 1 de Outubro em que terei de entregar no 4.º Juízo Criminal a minha defesa ou escapulir-me daqui, confio-lhe estas “relíquias”, sabendo que ficam em boas mãos; e mando 10 folhetos para venda. Preço de capa: 5$00. Havendo quem possa ou queira dar mais, pois muito folgo”, assinado “Luiz Pacheco”. 4201 — PACHECO (Luiz).- [SEIS CADERNOS DIÁRIOS]. Dim. 20,5 x 29,5 e 15x 21 cm. Seis importantes e valiosos cadernos manuscritos por Luiz Pacheco entre 1968 e 1996, com inúmeros apontamentos sobre assuntos de natureza particular, literária e outros, com referências a escritores, artistas, livros, filmes, etc. 4202 — PACHECO (Luiz).- [TEXTOS LOCAIS]. 70 + 76 ff. Dim. aprox. 10 x 15 e 14 x 18 cm. Conjunto de primeiras e segundas provas de «Textos Locais», com inúmeras correcções e indicações tipográficas da mão de Luiz Pacheco. 4203 — PACHECO (Luiz).- [TEXTOS MALDITOS]. 6 ff. manuscritas em papel azul. Dim. 21 x 30 cm. Folhas de inscrição de assinantes para a edição de «Textos Malditos», com o nome, morada e importâncias pagas, folhas onde constam os nomes de Virgílio Martinho, Vítor Silva Tavares, Laureano Barros, Fernando Grade, Luís Piteira, António José Forte, Luís Amaro, António Alçada Baptista, Baptista Bastos, Artur Ramos, Carlos Wallenstein, Francisco Relógio, Romeu Correia, Jacinto Ramos, Manuel Lima, Armindo Rodrigues, Rui de Carvalho, etc. (ver gravura na pág. 230) 4204 — PACHECO (Luiz).- [VAMOS JOGAR XADREZ?] 10 ff. manuscritas, com 15 x 27 cm. + 10 ff. dactilografadas. Dim. 22 x 30 cm. Original manuscrito, acompanhado de uma cópia dactilografada com muitas alterações, algumas pela mão do autor. Tem no fim de uma das cópias: “Nota para já. Isto é tão grave em relação a mim e ao texto que tem de ser tudo medido e meditado muito mas mesmo muito a sério.” Noutra cópia: “Nota para já. Dado que o narrador é fàcilmente identificável (tal como as restantes personagens, pelo menos as previstas até aqui) talvez fosse preferível para não sobrecarregar este texto, limpar os que estão nos “Excercícios de Estilo”, onde “Vamos Jogar Xadrez?” não deve ficar, porque excede aqueles e será um exercício de estilo de vida ou um (o meu) Grande Testamento? Isso para um leitor de VJX, ajudava, não prejudicando o texto de excrecências. Ideia dagora mesmo, que me parece importante e até salvadora comercialmente falando.” Juntamos cópia dactilografada do mesmo texto, incompleta, em 6 folhas. 4205 — PACHECO (Luiz).- [A VELHA CASA ou um pequenino raio de sol?. Um conto policial]. 12 ff. manuscritas + 6 ff. dactilografadas + 8 folhas de provas Original manuscrito com muitas emendas, acompanhado de uma cópia dactilografada com apontamentos e correcções e um exemplar de provas tipográficas, também emendadas pelo mão do autor do conto, publicado em 19/6/63, n.º 90 de J.L.A. (Jornal de Letras e Artes?). [229] 4203 - ver pág. 229 4206 — PACHECO (Luiz).- [VOLTAIRE]. 1 Pasta de arquivo com folhas manuscritas e dactilográficas. Original em parte manuscrito pelo punho de Luiz Pacheco e em parte dactilografado, constituído por centenas de folhas de diferentes dimensões. Título na pasta da frente: VOLTAIRE. Editado pela PRESENÇA tradução do 1.º volume toda minha e alguns artigos do 2.º volume. *** 4207 — [PACHECO (Luiz)]. O BALÃO DE CARACOLITOS. Texto de Degotte, ilustrações de Matagne, Versão portuguesa de Luiz Pacheco. Verbo. [Lisboa]. In-8.º gr. oblongo de XX págs. inums. E. Excelente tradução de Luiz Pacheco deste texto para crianças em edição admiravelmente ilustrada a cores, integrada na «Colecção Cavalinho». Cartonagem editorial. Com a assinatura de Luiz Pacheco no frontispício. 4208 — PACHECO (Luiz).- O CACHECOL DO ARTISTA. Contraponto, [Composto e impresso na Gráfica Galdete, Lda. Santarém. S.d.]. In-4.º de VIII págs. inums. B. Rara edição em papel de embalagem, impressa a azul, com a seguinte legenda circundando o título: “Dime lo que comes y te diré lo qué piensas”. Em separado, em folha manuscrita por Luiz Pacheco: “Luiz Pacheco e a sua Pequena Tribo (Maria Irene, Adelina Maria, Paulo Eduardo [etc.], agora nas Caldas da Rainha em amena vilegiatura, querem agradecer a todos quantos contribuiram para a sua sobrevivencia no ano de 1965 com as suas dádivas para O Cachecol do Artista, quer emprestando ou fiando e muito principalmente acarinhando, que nem só de pão e bacalhau vive o homem. Luiz Pacheco, mantendo no coração os outros membros da sua Grande Tribo (Maria Luísa, João Miguel [etc.], afora um outro filho putativo de que não sabe o nome nem lhe interessa e afora algumas mulheres e deliciosas raparigas que muito gostaria de ter na sua companhia como pio muçulmano, comunica a próxima saída dos seus livros “Crítica de Circunstância” (Compre!... Leia!... É bom, é da Ulisseia!) e “Textos Locais” (é mau mas é português). (...) A todos, Amigos ou inimigos, a Tribo Pachecal cumprimenta e deseja honras e glórias, dinheiro e muita saùdinha em 1966 que talvez seja o ano de tocarmos a corneta. Amen.” Junta-se este mesmo texto, impresso. Dedicatória autógrafa de Luiz Pacheco para Laureano Barros, “Amigo do Artista, lúcido e generoso leitor deste texto-peditório”. 4209 — PACHECO (Luiz).- CARTA A GONELHA. Contraponto editou. [Impresso por: Guide - Artes Gráficas, Lda. 1977]. In-4.º de VIII págs. inums. B. Curiosa e desabrida carta a Maldonado Gonelha, ministro do pós 25 de Abril. 4210 — PACHECO (Luiz).- CARTA PÚBLICA DE LOUVORES E CORRECÇÃO FRATERNA ao Exmo. Director do JORNAL DE LETRAS E ARTES. 5 ff. policopiadas A4. 4211 — PACHECO (Luiz).- CARTA-SINCERA A JOSÉ GOMES FERREIRA. Nota do Autor por causa da Província. A Antologia em 1958. [Editora Gráfica Portuguesa. Lisboa]. In-8.º de 40-IV págs. B. “Tomando a seu cargo publicar esta Carta-Sincera, e numa colecção onde me sinto muito honrado de estar, o meu terrível inimigo Mário Cesariny de Vasconcelos coloca-me, talvez propositadamente, numa situação arrevezada, porque de sobra conheço a força das vindictas que o amor-proprio ferido sugere e porque, a cinco anos de vista, encontro nela coisas que fazem rir da minha seriedade de então — mas não é a primeira vez que isso me acontece e o pavor do ridículo não se dá bem comigo. (...)” Texto publicado na colecção surrealista «A Antologia em 1958», de muito reduzida tiragem. Valorizado com dedicatória do autor para Laureano Barros. 4212 — PACHECO (Luiz).- CARTAS NA MESA. 1966-1996. Apresentação e Notas de Serafim Ferreira. Escritor. [Editorial Escritor, Lda. Lisboa. 1996]. In-8.º gr. de 173-VII págs. B. “Aqui se reúnem e apresentam 42 cartas e postais enviados por Luiz Pacheco a Serafim Ferreira entre 1966 e 1996, em que se pode observar esse propósito epistolar de o autor de Textos Malditos, sempre se mostrar incómodo, implacável e cáustico nas muitas setas (literárias) desferidas em várias direcções, por ser claramente um observador privilegiado da nossa literatura. “De facto, pouco ou nada lhe escapa, tudo ele anota ou aponta, recrimina ou lamenta através da mais viva mordacidade, da crítica azeda ou do elogio irreverente, em páginas ou desabafos que revelam tantas vezes essa amargurada raiva pela vida de infortúnio tão doridamente experimentada. “Mas, no modo de fazer um certo ajuste de contas com os outros e consigo próprio, por ter sido sempre um inconformista conformado com o seu destino, estas Cartas na Mesa contribuem, sobretudo, para a melhor compreensão da obra literária de Luiz Pacheco, marcada por uma firme vontade de intervenção e longe de qualquer espécie de literatice.” Primeira edição, com tiragem numerada, sendo este o n.º 001. Dedicatória do punho do autor para Laureano Barros. 4213 — PACHECO (Luiz).- CARTAS NA MESA. 1966-1996. Apresentação e Notas de Serafim Ferreira. Escritor. [Editorial Escritor, Lda. Lisboa. 1996]. In-8.º gr. de 173-VII págs. B. Exemplar da segunda edição, aparecida no ano em que saíu a primeira. Com um “pertence a Laureano Moreira de Barros (assinante n.º 1, sempre!)”. 4214 — PACHECO (Luiz).- O CASO DAS CRIANCINHAS DESAPARECIDAS. Círculo de Leitores. [Lisboa. 1981]. In-8.º de 175-V págs. E. “Em O Caso das criancinhas Desaparecidas e Outros Textos Policiais estão copilados textos já publicados em livro — Exercícios de Estilo — e outros em jornal ou revista, levemente alterados. (...) Tais textos policias funcionam para o Autor, segundo ele mesmo afirma, “como catarse” ou esconjuro, ou raiva memoriada”. Encadernação dos editores. Dedicatória de Luiz Pacheco para Laureano Barros. 4215 — PACHECO (Luiz).- O CASO DO SONÂMBULO CHUPISTA. Contraponto. [Lisboa. 1980]. In-4.º gr. de VIII págs. inums B. Escrito polémico, onde Luís Pacheco pretende demonstrar semelhanças entre passagens dos livros «Aparição» de Vergílio Ferreira e «Domingo à Tarde» de Fernando Namora. Tiragem confinada a 500 exemplares, hoje bastante raros. Ao alto da primeira folha: “contraponto = o prato do diabo = para raros apenas = preço 5$00” Nesta carta editada pela «Contraponto», decerto de reduzidíssima tiragem, Luiz Pacheco lamenta que o «Jornal de Letras e Artes» não se tenha referido à passagem do cinquentenário de «Orpheu», de não ter feito referência à homenagem a Ferreira de Castro [Confesso: não sou grande admirador deste, mas qualquer que seja a validade literária que possamos atribuir à sua obra, pode um órgão, literário e português, ficar alheio a um Autor que tanto tem produzido e, principalmente a uma obra que tão profundamente interessa ao público brasileiro?], nem ainda de se não ter ocupado dos 25 anos de «Gaibéus», etc. Assinado no fim “LUIZ PACHECO”, tendo ao lado a sua assinatura autógrafa. Depois de aberto o caderno, o texto a duas cores, ocupa um plano único equivalente ao espaço de quatro páginas. Com um extra-texto impresso e colado. “O presente texto destinava-se a comparticipar de [231] [232] 4216 — PACHECO (Luiz).- COMUNICADO OU INTERVENÇÃO DA PROVÍNCIA. Contraponto. [Composto e impresso na Minerva Caldense. Caldas da Rainha. S.d.]. In-8.º gr. de VIII págs. B. .../... surpresa numa sessão de autógrafos do poeta mário cesariny de vasconcelos para o seu livro a cidade queimada, a qual se efectuou na livraria divulgação, em lisboa, dia 15 de janeiro p.p.”. A direcção gráfica e o extra-texto são de Ferreira da Silva. Tiragem de 500 exemplares numerados e assinados pelo autor. 4217 — PACHECO (Luiz).- COMUNICADO OU INTERVENÇÃO DA PROVÍNCIA. Contraponto. [Composto e impresso na Minerva Caldense. Caldas da Rainha. S.d.]. In-8.º gr. de VIII págs. B. Outro exemplar do mesmo opúsculo, mas “Especial, único” assinado por Luís Pacheco, com duas fotografias originais de colagens de Ferreira da Silva (uma das quais inédita), um minúsculo “phallus” em barro, abaixo designado por um “hors-texte “de loiça regional, gracinha surrealizante”, tudo acompanhado de carta autógrafa de Luiz Pacheco, datada de “Caldas, 3 de Julho/66”, sem dúvida para Laureano Barros, dizendo: “(...) Também lhe mando alguns folhetos desse Comunicado. A edição especial não se chegou a fazer, porque, entretanto, me dessolaridizei do Ferreira da Silva, por motivos particulares. Não lhe pedi, pois, que assinasse. No entanto, mando-lhe a edição tal como a prevíamos: com dois hors-texte: um, de loiça regional, gracinha surrealizante; outro, duas reproduções fotográficas (...) de duas colagens do Ferreira da Silva, uma delas tendo o texto escrito por ele à mão em cercadura; outra é a colagem que vem reproduzida colada no texto. Fica a ser, assim, uma raridade antes de saír! o único exemplar da tiragem especial. (...)” 4218 — PACHECO (Luiz).- COMUNIDADE. Contraponto. [S.l.n.d. - 1966?]. 9 ff. A4 nums. pela frente. B. É a primeira edição deste texto considerado como dos mais importantes do autor, em tiragem policopiada, decerto de muito reduzida tiragem. Tem ao alto da primeira folha manuscrita a palavra “SERVIÇO” e na última a assinatura autógrafa e data, “Luiz Pacheco Junho de 66”. 4219 — PACHECO (Luiz).- COMUNIDADE. Contraponto. [Tip. Correia. S. l. 1970]. In-4.º de 25-III págs. B. Exemplar acompanhado de «2 Textos à Pressão», de Vítor Silva Carvalho, Contraponto, S.d., que tem no verso da capa o seguinte: “Juntamente com o «poster-hors-texte» de Carlos Ferreiro, 2 TEXTOS À PRESSÃO é um suplemento da tiragem especial de COMUNIDADE, de Luiz Pacheco, apenas 300 exemplares numerados e assinados pelo Autor. Não pode ser vendido nem lido separadamente. Honni soit qui mal y pense. Traduza-se: morra mal quem tal o fizer”. Segunda edição (primeira em caracteres de imprensa), muito rara, com o texto de Vítor Silva Tavares e ainda mais com o poster, que este exemplar conserva. Curiosa dedicatória de Luiz Pacheco para Laureano Barros, datada de 15/8/70, “por acaso, no 3.º aniversário em q/ a m/ comunidade com a Irene foi ao Diabo...” 4220 — PACHECO (Luiz).- COMUNIDADE. Desenhos de Teresa Dias Coelho. Contexto. [Lisboa. 1980]. In-8º oblongo de 50-VI págs. B. Cuidada reedição de uma das mais conhecidas obras do autor, esta integrada na colecção «Cábulas de Navegação» e com os desenhos de Teresa Dias Coelho em plena página. Exemplar n.º 16, com dedicatória de Luiz Pacheco para Laureano Barros. 4221 — PACHECO (Luiz).- COMUNIDADE. Extra-textos de Isabel Lobinho. Contraponto. [Lisboa. 1999]. In-8.º gr. de 41-III págs. E. 4222 — PACHECO (Luiz).- COMUNIDADE. Fotografia: Dulce Fernandes. Contraponto. [S.l.n.d.]. In-4.º peq. de 27-I págs. B. “Esta edição de Comunidade, a 9.ª (20º milhar) é especialíssima, dedicada, em preito de HOMENAGEM e GRATIDÃO a Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa, Dr. Mário Soares. “Tiragem restrita a 500 exemplares, subscrita, personalizada, numerada e assinada pelo Autor e Editor. Colaboração graciosa, em rigoroso exclusivo, de Dulce Fernandes”, aparecendo a fotografia de Luiz Pacheco colada. Edição muito cuidada, impressa em papel muito encorpado. Exemplar com dedicatória do autor para Laureano Barros. 4223 — PACHECO (Luiz).- CORO DOS CORNUDOS. contraponto. [S.l.n.d.]. In-4.º peq. de XXIV págs. inums. B. O «Coro de escarnho e lamentação dos cornudos em volta de São Pedro», é, como outros escritos do autor, de desbragado assunto e linguagem. Edição cuidada e provavelmente muito restrita, impressa em encorpado papel de cor. Exemplar n.º 21, com dedicatória do autor para Laureano Barros. 4224 — PACHECO (Luiz).- CRÍTICA DE CIRCUNSTÂNCIA. [Editora Ulisseia. 1966]. In-8.º de XXXII-II-258-IV págs. B. Início do extenso prefácio de Virgílio Martinho: “O livro do Pacheco é o que se chama um livro péssimo. Um daqueles livros mal educados e irreverentes que merecem zero em comportamento e fazem as delícias dos inimigos dos criticados. Mas é melhor que não se iludam, podem estar incluídos indirectamente. O riso e a mordacidade são armas terríveis”. Livro invulgar de Luiz Pacheco, representante destacado da literária surrealista portuguesa. Invulgar. Capa da brochura ilustrada por João Rodrigues. Valorizado com expressiva dedicatória do autor destinada a Laureano Barros. 4225 — PACHECO (Luiz).- DIÁRIO REMENDADO. 1971-1975. Fixação do texto e Posfácio João Pedro George. Dom Quixote. [Lisboa. 2005]. In-8.º gr. de 286-II págs. B. João Pedro George: “(...) Um diário que não tem precedentes na Literatura Portuguesa. É verdade que a sinceridade e a autenticidade podem esconder uma finalidade estética. Podem ser fingidas. Mas, não haja dúvidas, este foi escrito sem pruridos nem poses, contém momentos de indiscutível franqueza (...) “Independentemente daquilo que pensarmos de Luiz Pacheco e do seu estilo de vida, este diário é a tentativa mais aproximada de dizer a verdade acrca de si próprio.” “(...) este é um dos mais autênticos diários da literatura autobiográfica portuguesa, muito diferente de outros, como os de Vergílio Ferreira, de Miguel Torga ou de José Saramago, para referir os mais óbvios, grande parte deles escritos no pressuposto da publicação imediata. (...)” 4226 — PACHECO (Luiz).- OS DOUTORES, A SALVAÇÃO E O MENINO JESUS. Conto de Natal. Oficina do Livro. [2002. Lisboa]. In-8.º de 77-III págs. B. “O Menino Jesus tem doze anos e foge de casa, cansado da iniquidade grassante, para se confrontar com os Doutores — solene academia habitualmente reunida para discussão de coisas várias, como a Ortografia — e lhes relatar o estado do mundo, lembrando-lhes o seu papel cívico, crítico e pedagógico ou, citando Michel Onfray, exortando-os a que fossem “o moscardo (...) com o qual o sistema social não se reproduz”. A multdão escuta-o e aclama o seu discurso. A Autoridade tudo varre, dispersa, silencia, e até o Menino acaba detido. “Escrito vai para meio século, ganhou a História novos contornos, mas permaneceu a parábola. Vivíssima. Da sua pertinência, decidam os leitores.” Dedicatória de Luiz Pacheco para Laureano Barros, “Amigo dos Mais Dilectos”. “A presente edição de Comunidade é uma edição Contraponto patrocinada por ‘Sabatina’. Comemora o quase final do século e os quase setenta e cinco anos do autor. Dela se tiraram seiscentos exemplares que vão numerados e assinados pelo autor e pela ilustradora.” Bela edição da obra do autor de que mais edições se fizeram, impressa em excelente e encorpado papel, com a estampa reproduzida a cores e com encadernação dos editores. Com dedicatória da mão de Luiz Pacheco para Laureano Barros, datada do último dia de 1999 com “Votos de Bom 2000”. 4227 — PACHECO (Luiz).- EXERCÍCIOS DE ESTILO. Editorial Estampa. [1971]. In-8.º de 252-II págs. B. [233] [234] Obra das mais importantes da vasta bibliografia de Luiz Pacheco, integrada na colecção «Novas Direcções». Primeira edição. Invulgar. Exemplar extremamente valorizado pela dedicatória-texto para Laureano Barros ocupando duas páginas: “N.B. — perante este livro, que é a m/ vida inventada, cresce-me uma certa náusea... Quer o Laureano ajudar-me com a sua opinião onde eu falhei (humana e literàriamente)? (...)”. 4228 — PACHECO (Luiz).- EXERCÍCIOS DE ESTILO. 2ª Edição. Editorial Estampa. [Lisboa. 1973]. In-8.º de 275-III págs. B. Volume integrado na colecção «Novas Realidades». Capa da brochura ilustrada por Soares da Rocha. Dedicatória de Luiz Pacheco destinada a Laureano Barros. 4229 — PACHECO (Luiz).- EXERCÍCIOS DE ESTILO, 3.ª edição revista e aumentada. Editorial Estampa. Ficções 30. [Lisboa. 1998]. In-8.º gr. de 275-V págs. B. “Pela primeira vez publicado em 1971, Exercícios de Estilo é um romance de natureza fragmentária e de carácter experimentalista, escrito em plena década de 60, que somente incluía os textos aqui agrupados em primeira parte. No objectivo de recolher alguns outros trechos da sua vida romanceada, acrescentaram-se, numa segunda parte, textos que se enquadram no seu projecto fundamental: a libertinagem, o amor e a abjecção” vindo nesta edição, ainda, o texto preliminar por Ana da Silva intitulado «Da maldição como opção fundamental». 4230 — PACHECO (Luiz).- O LIBERTINO PASSEIA POR BRAGA, A IDOLÁTRICA, O SEU ESPLENDOR. Contraponto. [S.l.n.d.]. In-4.º de 31-I págs. B. Primeira edição de um dos mais conhecidos e importantes textos de Luiz Pacheco, proibida e apreendida pelos serviços de censura política da época. Com um pequeno corte no ângulo inferior direito da primeira folha. 4231 — PACHECO (Luiz).- O LIBERTINO PASSEIA POR BRAGA, A IDOLÁTRICA, O SEU ESPLENDOR. Contraponto. [Tip. Vale Formoso. Porto. S.d. 1970?]. In-8.º de 53-III págs. B. Célebre texto de Luiz Pacheco, tendo em separado um desenho de Carlos Ferreiro. Pósfácio de Júlio Moreira. Muito cuidada edição limitada a 500 exemplares numerados. Com dedicatória do autor para Laureano Barros datada de 1970, “esta prosa neo-abjeccionista, do amigo muito grato O Autor.” 4232 — PACHECO (Luiz).- LITERATURA COMESTÍVEL. Editorial Estampa. [Lisboa. 1972]. In-8º de 162-VI págs. B. Reunião de contundentes textos anteriormente publicados na imprensa periódica. Dedicatória a Laureano Barros, “Esta metade da “Comestível” (a outra, quase o triplo, passará a chamar-se Pacheco versus Cesariny, — folhetim de feição epistolográfica”; a dedicatória lá está), com a velha Amizade do Autor. Luiz Pacheco” 4233 — PACHECO (Luiz).- MANO FORTE, dezassete cartas de Luiz Pacheco a António José Forte. Transcrição e apresentação de Bernardo de Sá Nogueira. Alexandria. [Oficinas Gráficas da Editorial Minerva. 2002]. In-8.º de 168-VIII págs. B. “Imagens escritas, traçadas à máquina e à mão em carta e postal e enviadas, entre 1961 e 1966, pelo editorescritor Luiz Pacheco (...) ao poeta António José Forte (...) onde se fala da vida (altos, baixos, ramerrame), dos amores, dos amigos e dos inimigos, da escrita (de uns e de outros), de livros, folhetos, postais (lidos, escritos, publicados) e da edição como forma de guerra (principalmente pela sobrevivência), talvez com sonhos de fama ou outros, mas tentando sobretudo agarrar o dia-a-dia — com (ou sem) pessoas, sonhos, vinho, lecas, miragens, textos; textos fortes, feitos de palavras fortes, ao serviço de ideias fortes.” Edição limitada a 1000 exemplares numerados. Dedicatória do autor para Laureano Barros. 4234 — PACHECO (Luiz).- MARAVILHAS & MARAVALHAS CALDENSES. Contraponto. [1966]. In-4º gr. de XII ff. inums. B. Edição policopiada em 12 ff. de papel A4, datada de Outubro de 1966, de que se tiraram apenas 100 exemplares numerados e assinados pelo autor. [235] 4235 — PACHECO (Luiz).- [MIGUEL TORGA, O CASO VETERANO]. [S.l.n.d.]. In-4.º gr. de VIII págs. inums. B. Raro texto policopiado do original manuscrito pelo autor, que no fim explica as “Razões deste folheto: no semanário “Página Um”, n.º 249, de 9 de Novembro de 1978, saíu este texto, integrado na série “os nossos escribas no pós-25 de Abril”. Gralhas e saltos na composição desfiguraram-no. Pelo que o retomo, corrigido e pouco alterado, cooperando na “Homenagem Nacional de Miguel Torga”, improvisada a prazo fixo por um Governo que ainda o não é”. A primeira página reproduz em facsímile vários textos da imprensa sobre a homenagem a Miguel Torga. 4236 — PACHECO (Luiz).- MEMORANDO, MIRABOLANDO. Contraponto. [Edição Contraponto. Setúbal. 1995]. In-8.º gr. de 286-II págs. B. Alguns dos capítulos que, com cartas a diversas personalidades, constituem o volume: «O Senhor Fernando Pessoa no Pote d’Água», «Torga expulsa o Marquês de Sade», «Cadernos de Lanzarote: o diário da bemaventurança», «Eros ao vivo em Lisboa» e «O que é um Escritor Maldito?» Tiragem limitada a 1000 exemplares. Exemplar n.º 188, destinado a Laureano Barros. 4237 — PACHECO (Luiz).- A MINHA MULHER. Contraponto. [Setúbal. 1996]. In-8.º de 117-III págs. B. Tradução de um texto de Tchekov, em cuidada edição ilustrada por Luís Filipe e com tiragem confinada a 1000 exemplares. 4238 — PACHECO (Luiz).- OS NAMORADOS. Contraponto. [S.l.n.d.]. In-8.º gr. de 16 págs. B. Folheto impresso a azul, de presumível restrita tiragem. 4239 — PACHECO (Luiz).- PACHECO VERSUS CESARINY. Editorial Estampa. [Lisboa. 1974]. In-8.º de 349-III págs. B. “Este folhetim é uma invenção e montagem de LUIZ PACHECO” e constitui um interessante volume, com importância para a história do surrealismo português, onde aparecem textos do autor e de Mário Cesariny de Vaconcelos, Delfim da Costa, Virgílio Martinho, Manuel de Lima, António José Forte, Vergílio Ferreira, Vítor Silva Tavares, Bruno da Ponte, Ricarte Dácio e Cruzeiro Seixas e com os seguintes «Episódios»: “Atribulações de escribas portugueses durante a Era Salazaresca; projectos de revistas jamais realizadas, livros apreendidos, processo de abuso da liberdade de Imprensa. Muita fome muita aldrabice, alguma miséria.” 4240 — PACHECO (Luiz).- PRAZO DE VALIDADE. Contraponto. [Palmela. Execução Gráfica: Armazém de Papéis do sado, Lda. 1998]. In-8.º de 101-III págs. B. Livro constítuido por aceradas crónicas de Luiz Pacheco, com, desenhos de Manuel João Ramos. Edição cuidada, com tiragem de 1000 exemplares. Dedicatória de Luiz Pacheco para Laureano Barros. 4241 — PACHECO (Luiz).- O TEODOLITO e A Velha Casa. Edições rolim. [Lisboa. 1985]. In-8.º de 42-II págs. B. Edição de cuidada apresentação gráfica, com tiragem limitada a 1000 exemplares, integrada na colecção «A Hora do Lobo». Ilustrações de João Carlos Albernaz. Este é um dos 200 da tiragem especial, numerados e assinados pelo autor. Dedicatória de Luiz Pacheco “para o Laureano Barros, velho e nobre Amigo do Autor.” 4242 — PACHECO (Luis).- TEXTOS DE CIRCUNSTÂNCIA, seguido de “A Pide nunca existiu”. Editorial Fronteira. [Amadora. 1977]. In-8.º de 123-IX págs. B. “Textos de Circunstância, seguido de A Pide nunca existiu reflectem, no fim de contas, o modo pessoal de ser escritor que define a obra de Luiz Pacheco: a incomodidade, a irreverência crítica, a lucidez e a inteligência desperta de quem, em escritos rabiscados à pressa, nervosos e violentos, entre «dois .../... [236] tintos», sabe captar sempre a «verdade» da vida que a todo o momento se descobre, reinventa ou rememora. Por isso, Luiz Pacheco é, para muita gente, um péssimo exemplo de ser escritor... Mas um escritor que se deve ler, que nos faz pensar, que nunca nos deixa indiferentes. (...)” Dedicatória do autor para Laureano Barros. 4243 — PACHECO (Luiz).- TEXTOS DE GUERRILHA. Ler, Editora. Lisboa. 1979-1981. 2 vols. In-8.º de 128 e 158-II págs. B. Baptista-Bastos: “Pode-se ou não gostar, de Pacheco; pode-se estimar ou odiar Pacheco — não se pode é ignorá-lo. Este sátiro de três ao vintém, libertino de extracção caseira; redutor da vulgaridade e da grosseria, alcoólico, intriguista maior, retirante de todos os sítios, lítera do séc. XIX, ressurrecto em truculência, saltimbanco, incongruente, inconsequente — faz da literatura um meio de vida e desta um universo próprio. Luiz Pacheco é meu amigo, mas eu não acredito no diabo. (...)”. Prefácio de José João Louro, poema prefacial de José Correia Tavares e carta-posfácio de Paulo Eduardo Pacheco. Dedicatórias de Luiz Pacheco para Laureano Barros. 4244 — PACHECO (Luiz).- TEXTOS DO BARRO. Contraponto. [epgl - Editora Gráfica Portuguesa, Lda. Lisboa. S.d. 1984]. In-8.º gr. de 103-IX págs. B. “Pousado num recanto a meia encosta, o Sanatório do Barro é uma ilhota. (...) “É que tanto aqui no Sanatório do Barro, e já é esta a segunda vez, como há um fartão de anos (treze, nem menos!) de curas de desintoxicação no Centro de António Flores, do Hospital Júlio de Matos, e também no do Rego, sucessivos internamentos, embora breves, me puseram em contacto directo, nada agradável, com os destroços e detritos de gente desgraçada que o abuso do álcool para ali atirou. Quase inevitavelmente. Como um destino marcado. (...)” Algumas crónicas publicadas no «Diário Popular» em 1982 e 1983 sobre Tomás de Figueiredo, Eunice Muñoz, Luís Amaro, Romeu Correia, Eduardo Salgueiro, Vitorino, Listopad, etc. e neste volume pela primeira vez reunidas. Ilustrações de Maria Henriques. Da tiragem especial de 500 exemplares fora do mercado, numerada e assinada pelo Autor-Editor. Com dedicatória do autor para Laureano Barros. (ver gravura na pág. 238) 4245 — PACHECO (Luiz).- TEXTOS LOCAIS. Contraponto. [Tip. Alcobacence, Limitada. Alcobaça. S.d. 1967?]. In-8.º peq. de 89-VII págs. B. Deste livro em prosa de Luís Pacheco tiraram-se apenas 300 exemplares, todos numerados e assinados pelo autor. No fim tem um texto de Serafim Ferreira datado de 1967, provável data da impressão do volume. Valorizado com dedicatória de Luís Pacheco “Para o Ex.mo Senhor Dr. Laureano Barros, Homenagem grata de O Autor”, datada de 15/8/ 67. 4246 — PACHECO (Luiz).- TEXTOS MALDITOS. Fernando Ribeiro de Mello / Edições Afrofite. [Tip. Henrique Torres. Lisboa. 1977]. In-8.º gr. de 164-IV págs. B. “Esta edição arquiva e resguarda do tempo a inconfundível ficção dum autor cujos textos sofreram - talvez mais do que os de ninguém - a perseguição da moral farisaica (e não só...) que entre nós imperou num passado ainda recente”. O volume reúne os textos «o libertino passeia por braga, a idolátrica, o seu esplendor», «porto / lisboa, a pedir esmola», «os doutores, a salvação e o menino», «nota a os doutores a salvação e o menino em 1955», «coro de escarnho e lamentação dos cornudos em volta de s. pedro, coplas dedicadas às fogosas e vampirescas mulheres da beira, de quem já abel botelho disse o que disse», «o sade aqui entre nós», «depoimento duma angolana» e «luís pacheco ou o burlador de braga «magistrer artium eroticarum»», Curiosa capa e ilustrações “libertinas” de Henrique Manuel. Curiosa dedicatória do Autor no frontispício: “Para o Dr. Laureano Barros - mais uma colectânea de circunstância preparada há mais de quatro anos e comestível [palavra sublinhada] (mas não tanto).” 4247 — PACHECO (Luiz).- TEXTOS SADINOS. Prefácio de Baptista-Bastos. Epitáfio de Ângela Caires. Plurijornal. [Setúbal. 1991]. In-8.º gr. de 83-I págs. B. Primeiro parágrafo do Prefácio de Baptista-Bastos: “Talvez ele pretenda mascarar as suas incertezas com uma agressividade que repele amigos. Talvez nos seus ballets alcoólicos deseje manifestar .../... [237] 4244 - ver pág. 237 a raivosa impotância de quem não sabe (ou não pode) enfrentar os mecanismos de um tempo cuja expressão exacta de verdade se confunde nos prestígios do dinheiro e na glorificação dos bem-comportados de espírito.” João Carlos Raposo Nunes: «(...) TEXTOS SADINOS reune seis textos escritos, vividos ou acabados em Setúbal, sem querer definir a alta prosa do autor, direi que este livro de Luís Pacheco é uma homenagem ao Amor. “Libertino, maldito, marginal, tudo do pior para uns e do melhor para outros, mas sobretudo um Anjo sobrevoando galáxias, rindo muito sendo muito feliz.” 4248 — PACHECO (Luiz).- O UIVO DO COIOTE. Contraponto. [Montagem e impressão: Arm. Papéis do Sado/Setúbal. 1992]. In-8.º de XII págs. inums. B. Texto de uma curiosa entrevista concedida por Luiz Pacheco a Baptista-Bastos em Novembro de 1985, depois repetida no livro com o mesmo título, mas conjuntamente com outras três entrevistas. Ilustrações de Martim Avilez. Edição cuidada, decerto muito reduzida. 4249 — PACHECO (Luiz).- O UIVO DO COIOTE. Contraponto. [Palmela. 1996]. In-8.º de 128 págs. B. O volume recolhe quatro entrevistas concedidas pelo autor, antecedidas de um texto de Acácio Barradas intitulado «luiz pacheco, o marginal militante ou «a entrevista sou eu». Edição limitada a 1000 exemplares. Dedicatória autógrafa de Luiz Pacheco para Laureano Barros. 4250 — PACHECO (Luiz).- UMA ADMIRÁVEL DROGA. Quarteto 2001. [Quarteto Editora. Coimbra. 2001]. In-8.º gr. de 54 págs. B. Do texto final de Isabel Segorbe, a quem Luís Pacheco, por volta de 1990, tinha enviado o original manuscro deste livro: “Aqui estão, completamente inéditos, os textos da real/imaginada “Uma Ad. Dr.” (título inspirado numa frase de Hemingway, segundo o seu autor) e que, para o leitor... espero se tenham tornado “admiráveis, formados em bicha na memória casual...” Livro publicado na colecção «Acasos». Dedicatória do autor para Laureano Barros. 4251 — PACHECO (Luiz), CORREIA (Natália) & LIMA (Manuel de).- CACA, CUSPO & RAMELA. Colecção A Antologia em 1958. S.l. In-8.º de IV págs. inums. B. Opúsculo surrealista publicado na colecção «A Antologia em 1958», com apenas quatro páginas, ocupando o texto apenas uma delas. “Juntaram-se Manuel de Lima, Luiz Pacheco e Natália Correia, em casa desta, e fizeram um papel com pretensões a anónimo, assinado Delfim da Costa e titulado Requiem pelos corpos penados mais em destaque no cemitério ulissiponense. (...)” (ver gravura na pág. 239) 4252 — PACHECO (Luiz) & GEIRINHAS (Alice).- ISTO DE ESTAR VIVO. Contraponto. [Palmela. 2000]. In-8.º gr. de 128 págs. B. Os textos de Luiz Pacheco incluídos neste volume são pelo autor denominados “artigalhadas - espirros”. Com curiosas ilustrações de Alice Geirinhas. Muito cuidada edição confinada a 300 exemplares, sendo este o n.º 14, destinado a Laureano Barros. o n.º 14, destinado a Laureano Barros. 4251 - ver pág. 240 [239] [240]