Edições - Jornal Brasil Peças
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228 FEVEREIRO 2016 Anfavea projeta CRESCIMENTO da produção em 2016 22 Ociosidade no setor de autopeças atinge recorde 14 Terceira semana de janeiro tem US$ 2,442 bilhões em exportações 34 BRASIL PEÇAS COMPLETA 20 ANOS PÁG. 2 N este mês o jornal Brasil Peças completa 20 anos. Fundado em 17 de fevereiro de 1996, o veículo de mídia do setor de reposição, o pioneiro e mais tradicional do Rio de Janeiro, tem evoluído e se adaptado para atender os interesses e as necessidades do segmento ao longo das últimas duas d é c a d a s . O veículo surgiu como uma vontade pessoal do empresário Azamor D. Azamor, que via uma lacuna na cadeia de autopeças, desde a fábrica até o consumidor final. Para ele, era fundamental preencher esse espaço, com mídia, e conectar todas as partes. Em 1996 o jeito mais simples de se fazer isso, ou melhor, menos complicado de executar esta tarefa, era criando um jornal impresso direcionado para esse fim. DE MUITA LUTA E FÉ Em meados da década de 90 não era tarefa simples criar um veículo de comunicação do zero, convencer um grupo de empresários de que aquilo seria uma boa forma de publicidade e conquistar o leitor. A informática ainda era apenas um protótipo do que é hoje e para se enviar uma edição à uma gráfica, por exemplo, era necessário ir pessoalmente com um disquete e virar a noite aguardando os arquivos serem carregados e impressos. Não que isso tenha sido, em momento algum, motivo de lamentação para o dono ou para os funcionários do Brasil Peças. Afinal, era parte de um sonho maior e qualquer dificuldade inicial serviu para criar uma base para o jornal. Em 2000, mais uma “luz divina”, deixar de ser regional e atuar nacionalmente. O Peças Rio se tornava Brasil Peças. A mudança foi um avanço, agora tínhamos anunciantes e atendíamos distribuidores e fábricas nacionais. Ganhamos forças e crescemos! Hoje, 20 anos depois daqueles primeiros passos, o Brasil Peças segue em frente e foi parte de mudanças profundas no segmento. Primeiro os avanços tecnológicos, depois o aumento no volume de negociações e já há algum tempo, a obrigatoriedade de conectar o jornal à internet. A digitalização da mídia tem sido mais um avanço que a evolução tem cobrado e que tem sido atingido com sucesso. Temos uma trajetória de duas décadas de conquistas. 02 03 Editorial Fevereiro de Brasil Peças F evereiro, além de ser um mês de calor, férias e carnaval, é o mês que completamos mais um ano de mercado. Completamos em 2016, vinte (20) anos de mídia no segmento de autopeças do Brasil. Quero agradecer nossa atual equipe, como também parabenizá-los, pelo esforço de cada um. Somados, lançamos a cada mês uma nova edição de nossa revista, com matérias e publicidade de alto nível. Nesses vinte anos, você jamais leu uma informação negativa, depreciativa ou política em nosso veículo. Formatamos sim, através desse grande canal de informação da Reposição, um material técnico, atual e dinâmico. Entendemos que a vida é movida por visão positiva, empenho, trabalho e muita dedicação no que se faz. Tenho a convicção plena que nesses anos, buscamos fazer e dar o melhor do que temos. Afinal, amamos o que fazemos e criamos o nosso slogan que nos acompanhará durante todo esse ano: “Autopeças: o melhor dos melhores mercados do Brasil”, por isso vamos seguir avante, nossa meta é a cada edição publicar as melhores marcas e desenvolver o melhor conteúdo para nutrir de boas informações nossos assinantes. Destaco seis clientes em potencial que nos acompanham nessas duas décadas de Mídia do setor, são elas: AC Distribuidora, GB Distribuidora-RJ, TruckCie, Carbopeças, Pronauto e Auto Acessório Bangu. Esses que acreditaram há 20 anos em nosso projeto, hoje colhem os bons frutos por terem investido na mídia, colhendo resultados maiores. Também agradeço aos atuais anunciantes e parceiros que enriquecem o Brasil Peças com suas marcas de alto valor dentro do mercado de Reposição do Brasil. 2016, é o ano que iremos celebrar pelos bons negócios. Vamos trabalhar, temos muito o que fazer, apenas lembre-se: visão positiva é uma ferramenta que conecta ao sucesso. Azamor d. Azamor Senhor, Tu enches de água os seus sulcos, regulando a sua altura; tu a amoleces com a muita chuva; tu abençoas as suas novidades; tu coroas o ano, da tua bondade, e as tuas veredas destilam gordura; Sl 65.10,11 Nº 228 | Fevereiro 2016 | Ano 20 Tiragem: 16.000 (+ 4.000 em eventos do setor) O Brasil Peças é um jornal de publicação mensal, com Distribuição Gratuita e dirigido ao segmento automotivo do Brasil. Seu objetivo é o de promover a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes, distribuidores e importadores, veiculando informações para melhor nutrir e valorizar o segmento no varejo. Os artigos publicados nas colunas específicas não traduzem a opinião do jornal, nem do Editor-chefe. Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâneos, concernente à reflexão sobre os temas. Referente à Publicidade: A responsabilidade sobre os anúncios publicados é inteiramente dos anunciantes, e as matérias assinadas, de seus autores. ASF Editora Ltda Administração, Redação e Publicidade - CNPJ. 02.313.903/0001-58 Rua Rio Apa, 36 - Cordovil - Rio de Janeiro - RJ - Cep: 21250-570 Pabx.: (21) 3459-6587 / 3489-3246 E-mail: [email protected] facebook.com/jornalbrasilpecas www.jornalbrasilpecas.com.br APOIO Diretor Responsável: Azamor D. Azamor [email protected] Diretor Comercial: Márcio Fernandes [email protected] Chefe do Setor Adm./Fin.: Enéas Domingos [email protected] Coord. Administrativa: Ávila C. F. Domingos [email protected] Editoração Eletrônica: Cristhiano Alves [email protected] Assinaturas: Andreia Lepre [email protected] Colaboradores: Humberto Roliz e Ronaldo JORNALISMO Editor-chefe: Azamor D. Azamor - MTB: RJ 02386 Editor júnior: Fellipe Fagundes [email protected] Assistente de Redação: Vinícius Caruzo [email protected] [email protected] Impressão: Gráfica O Globo Tiragem: Aferida pelos CORREIOS E-DIRETA 04 Anfavea projeta CRESCIMENTO da produção em 2016 » p.22 Fevereiro de 2016 MELHORES TRECHOS RODOVIÁRIOS DO BRASIL ESTÃO NO SUDESTE OCIOSIDADE NO SETOR DE AUTOPEÇAS ATINGE RECORDE » p.14 APLICATIVO ANALISA MOTORISTAS E PODE AJUDAR A CORRIGIR FALHAS » p.12 TERCEIRA SEMANA DE JANEIRO TEM US$ 2,442 BILHÕES » p.28 CARROS 1.0 PERDEM ESPAÇO NO BRASIL EM EXPORTAÇÕES » p.34 » p.36 05 Info BR Cetip: Rio de Janeiro registrou 317,6 mil veículos financiados em 2015 O levantamento é da Unidade de Financiamentos da Cetip, que opera o maior banco de dados privado de informações sobre financiamentos de veículos do país, o Sistema Nacional de Gravames (SNG). Em dezembro foram 28.182 veículos financiados no estado, queda de 29% em relação ao mesmo período do ano anterior. Neste mês, 24.431 autos leves foram vendidos a crédito e 2.761 motos negociadas neste mesmo modelo. Em comparação com dezembro de 2014, as categorias apresentaram baixa de 29,4% e 23,5%, respectivamente. Em todo o Brasil, foram financiadas 465.520 unidades em dezembro, entre autos leves, motos, pesados e outros. No mês, 198.408 foram vendas a créditos de veículos novos e 267.112 de usados. O país encerrou 2015 com um volume total de 5.311.872 financiamentos. Divulgação O Rio de Janeiro encerrou 2015 com 317.611 de financiamentos de veículos, que engloba autos leves, motos, pesados e outros. O dado demonstra uma queda de 18,8% em relação ao ano anterior. O estado foi o terceiro que mais vendeu a crédito em todo o Brasil ao longo dos últimos 12 meses, atrás de São Paulo e Minas Gerais. Os números levam em consideração unidades novas e usadas. O SNG é uma base privada de abrangência nacional que reúne as informações sobre restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de concessão de crédito. Essa base é consultada e atualizada em tempo real pelas instituições financeiras. Código de trânsito completa 18 ANOS O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) completou a maioridade no último dia 22 de janeiro. Em vigor desde 1998, o documento tem a finalidade de garantir a mobilidade segura por meio de diretrizes e normas de conduta relacionadas a infrações, fiscalização e educação viária com o envolvimento de todos os usuários do sistema de tráfego do país. Apesar dos fatores que ainda precisam ser aprimorados, a legislação brasileira de trânsito foi considerada, por um relatório lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), um exemplo positivo entre os dez países mais populosos do mundo. O estudo revela que o Brasil sai na frente das demais nações em quatro dos cinco quesitos avaliados: bebida e direção; restrições para crianças e uso de capacetes e de cinto de segurança. 06 Conforme o especialista em direito do trânsito e comentarista no site CTB Digital, Julyver de Araujo a ausência de um decreto que normatize o Código é justificada pelas várias competências do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), órgão normativo, consultivo e coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito. Em razão deste teor normativo, uma série de artigos teria de ter seus critérios definidos por ele, o que pode não corresponder à realidade. Para garantir a função normativa, no artigo 314 definiu-se que ao Contran foi concedido o prazo de 240 dias, a partir da publicação do Código, para que as resoluções fossem publicadas e as versões anteriores revisadas. “Tal prazo não foi cumprido, sendo que existem, até hoje, questões não regulamentadas pelo Conselho Nacional de Trânsito, apesar da dependência de Resolução fixada em lei”, esclarece Modesto. Outro aspecto a destacar, que permeia principalmente a operação do CTB, é a expedição de 556 Resoluções no decorrer de 18 anos de vigência, o que corresponderia a uma média de 30 por ano. “Muitas delas ainda em nítida exorbitância do seu poder regulamentar, extrapolando os limites da própria lei ao fixar regras que inovam na ordem jurídica”, ressalta o especialista, que cita como exemplo a obrigatoriedade de dispositivos de segurança para o transporte de crianças (Resolução n. 277/08). “Apesar de contribuir para a segurança viária, ela deveria constar na Lei e não no Ato Normativo”, completa. 07 Espaço AMAP “Cachorro faz mal à moça” Humberto Roliz Presidente da AMAP Nem tudo é o que parece ser N o mês passado foi noticiado que a indústria de autopeças vai mal. Calma pessoal, vamos ler a matéria até o final. A informação era de que houve corte de 40 mil vagas no setor de autopeças, enxugamento de 14 % de sua força de trabalho. À primeira vista pode parecer ruim para o leitor, mas veremos que a coisa é bem diferente do que pensamos. res do sensacionalismo, ávidos em saber “como tinha sido isso”. Não sei se foi um recorde de vendas do jornal Noticias Populares mas é fato verídico e acreditem, são pequenas distrações que levam à distorções e acontecem com todos nós, em situações e leituras distintas, é claro. Para a garotada, tudo o que tinha relação com sexo era notícia importante, todos afeitos ao sensacionalismo de qualquer notícia, imediatamente imaginaram aquela cena grotesca que você está imaginando agora. Na realidade, ocorre que uma jovem, cujo nome não tinha importância, num determinado baile sem importância, comeu um cachorro quente comum e passou muito mal. A moça teve que se dirigir ao hospital mais próximo devido à uma possível intoxicação etc. to de exportação, mas o Sindipeças informa que as vendas da indústria de autopeças para o mercado de reposição exclusivamente cresceram 4.1 %. Ou seja, dentro de um macro cenário ruim, nosso setor cresceu e mercado interno deverá ter números melhores do que esperávamos em 2016. Cabe lembrar aquela máVoltando ao nosso assunto, aquela notícia diz xima do mundo das vendas diz que “venda que com a queda crescente na atividade das montaperdida não se recupera”, ou seja, tenha a doras de veículos, o que é verdade e a realidade está peça em estoque para não perder a venda. aí para todos. Todas as indústrias que se dedicavam exclusivamente ao fornecimento às montadoras tamCabe lembrar também que são 48 bém reduziram suas atividades e algumas até mesmo milhões de veículos – linha leve e pesada fecharam as portas. A indústria automotiva é o segundo - rodando em nossas esburacadas estrasetor que mais emprega na economia, vindo imediatadas sem manutenção e passando pelo mente atrás do setor da construção civil. Um dos dados martírio de engarrafamentos sem fim, do Sindipeças (entidade representativa do setor) informa elementos que acabam por exaurir os aumento na ociosidade da indústria de autopeças e é isso sistemas de freios e suspensão, motor e arrefecimento, por tabela a parte elétrique temos que procurar entender. ca e acessórios fundamentais e em última instância, também o motorista, coitado. Quando há um solavanco econômico mais forte, Hoje já são mais de 500 concessionárias todas as indústrias de componentes e serviços que em todo o Brasil que encerraram suas ativiorbitam ao redor de um setor mais forte, sofrem da dades – não que fosse esse o nosso desemesma forma. Calma pessoal, vamos até o fim. No jo, e o abastecimento dessa frota circulante caso específico, sofrem as indústrias de autopeças ficará ao cargo do setor de autopeças reposiem geral. Salvam-se os números das indústrias que ção. Vamos em frente. tem forte atuação na exportação que com a situa- Essa notícia não vende jornal e não há manchete que transforme isso numa notícia palatável. “ CACHORRO FAZ MAL À MOÇA” vende jornal e podem acreditar que no dia seguinte as bancas de jornal estavam cercadas pelos leito- ção cambial tem um produto mais barato para vender fora do Brasil e também aquelas que tem boa atuação no mercado de reposição independente. Quanto à exportação, não é o nosso foco e não dispomos de dados referentes ao movimen- São truques e ilusões de leitura que podem desvirtuar o conteúdo real da notícia. Peço um parêntesis para contar uma história verídica. No meu tempo de Faculdade de Comunicação, nos idos da década de 80, um professor de jornalismo comentava sobre a “arte“ de se fazer uma manchete. A manchete constitui uma pequena chamada que em poucas palavras se destina a atrair o leitor para a notícia e/ou levá-lo a comprar o jornal. A manchete em questão foi “CACHORRO FAZ MAL À MOÇA”. 08 Abraços e bons negócios !!! Humberto Roliz 09 Sustentabilidade Senador Jorge Viana (PT-AC) N o propósito de alavancar a fabricação e a venda de veículos elétricos ou híbridos, o Senado poderá votar projeto dando incentivo fiscal a taxistas, portadores de deficiência e desempregados que adquiram esses automóveis. Isso porque o custo de aquisição desses veículos no Brasil ainda é bastante alto se comparado aos carros movidos exclusivamente a motor de combustão. A ideia é do senador Jorge Viana (PT-AC), para quem é essencial que haja, por parte do poder público, ações destinadas a baratear os veículos vendidos com essa tecnologia. Em defesa do projeto (PLS 780/2015), que acaba de chegar à Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), ele diz que a iniciativa tem tudo para inserir esses veículos no mercado nacional. Jorge Viana entende que isentar do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) os veículos ambientalmente sustentáveis, adquiridos por taxistas, será uma forma de fazer a população conhecer essa alternativa de automóvel, uma vez que o serviço de táxi é prestado a qualquer cidadão indistintamente. Ao estender esse benefício aos portadores de deficiência física e, no caso da isenção do IOF, aos beneficiados do Projeto Balcão de Ferramentas, que financia o trabalhador desempregado na aquisição de maquinários e equipamentos, o Brasil estará incentivando a inserção dos veículos ambientalmente sustentáveis, híbridos ou elétricos, no mercado nacional. Na justificação do projeto, Jorge Viana diz que isso não representará perda de arrecadação de impostos, uma vez que esses benefícios tributários já são concedidos para esse público na aquisição de veículos movidos a combustão interna, conforme estabelecem as leis 8.989/1995 e .383/1991. Divulgação: Agência Senado Senador Jorge Viana defende isenção para carros com tecnologia sustentável Fonte: Agência Senado Confirmada a eficiência ambiental da tecnologia “SCR” desenvolvida pela PSA A PSA Peugeot Citroën celebrou os primeiros resultados obtidos pelo Peugeot 208 e o Peugeot 508, testados pela comissão técnica liderada pelo Ministério Francês da Ecologia, Desenvolvimento Sustentável e Energia, em conformidade com o regulamento e os valores homologados. Os resultados confirmaram a eficiência do sistema de pós-tratamento “BlueHDi”, composto pela Selective Catalytic Reduction (SCR) colocada antes do Filtro de Partículas, visando eliminar até 90% 10 dos óxidos de nitrogênio (NOx) emitidos pelo motor a diesel e assim reduzir as emissões de NOx para níveis próximos aos dos veículos a gasolina. O motor a diesel mantém sua vantagem de 15% em termos de emissões de CO2 e de 20% em matéria de consumo. O sistema “BlueHDi” é atualmente reconhecido no mercado como o dispositivo mais eficiente para o tratamento das emissões de NOx. A PSA Peugeot Citroën, certa de sua eficiência, desenvolveu e investiu nessa tecnologia de modo a implementá-la no final de 2013, com dois anos de antecedência em relação à regulamentação, e pouco a pouco aplicou-a de forma generalizada em toda a sua gama de motorizações a Diesel Euro6. O desenvolvimento desta tecnologia representou um investimento de centenas de milhões de euros. A PSA Peugeot Citroën registrou uma centena de patentes relacionadas à tecnologia “BlueHDi”, que está em desenvolvimento constante e tem potencial para progredir em termos de eficiência e de custo até setembro de 2017 (Norma Euro 6.2). 11 Transporte BR O s trechos rodoviários que mais vezes apareceram entre os dez melhores na Pesquisa de Rodovias, desde 2005, estão no Sudeste do Brasil. Nove são localizados inteiramente em São Paulo e um liga o estado paulista a Minas Gerais. Todas são rodovias concedidas e, nelas, 99% dos trechos avaliados pelo estudo da Confederação Nacional do Transporte foram considerados ótimos ou bons. Três ligações viárias apareceram todos os anos no ranking das melhores, segundo a Pesquisa: a que liga a cidade de São Paulo a Uberaba, em Minas, formada pelas rodovias BR-050, SP330/BR-050; a que vai de Itaí a Espírito Santo do Turvo, em São Paulo, que conta com as rodovias SP-255 e SP-280/374; e o trecho entre a capital paulista e Limeira, no mesmo estado, formado pelas rodovias SP-310/BR-364 e SP-348. Essa última foi a melhor colocada no levantamento de 2015. Em seguida, vem o trecho de Bauru a Itirapina, que esteve nove vezes no ranking dos melhores. As vias que ligam Limeira e São José do Rio Preto, São Paulo e Taubaté e Rio Claro e Itapetininga apareceram por sete anos entre as que têm as melhores condições para o tráfego. Já as ligações que vão de Ribeirão Preto a Borborema, Campinas a Jacareí e o trecho rodoviário que liga Araraquara-São CarlosFranca e Itirapuã estiveram seis vezes nos dez melhores do Brasil. Só em MG, roubo de cargas gera prejuízo de R$ 212 milhões A ação de quadrilhas especializadas em roubo de cargas no estado causou, em 2015, prejuízo de R$ 212 milhões. Segundo a Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), o valor apurado é resultado de ações de grupos especializados em roubos a motoristas e empresas de transportes. De acordo com a Polícia Civil, oito quadrilhas especializadas nesse tipo de crime no ano passado foram desmanteladas. Quarenta e cinco pessoas envolvidas nos crimes foram detidas. O delegado Marcus Vinícius Lobo diz que as quadrilhas têm um grande número de integrantes e costumam agir de forma padronizada. “As carretas são interceptadas pelas quadrilhas geralmente ao longo da rodovia ou em algum posto de combustível”, conta o delegado, titular da 6ª Delegacia Especializada de Repressão ao Furto, Rou12 bo, Antissequestro e Organizações Criminosas, do Deoesp. As quadrilhas também utilizam armamento de grosso calibre, celulares, veículos de passeio e até caminhões para transferências de cargas durante os roubos. As cargas mais visadas pelos criminosos são produtos eletrônicos, seguidos de alimentos, bebidas, derivados de petróleo e produtos químicos agrícolas respectivamente. Ainda segundo o delegado Marcus Vinícius, a maioria dos crimes ocorreu nas BRs 040, 381 e 262. Por causa dos roubos frequentes nessas vias, a Polícia Civil recomenda aos caminhoneiros e transportadores de cargas maiores evitar circular entre 17h e 5h, quando o tráfego é menor. A polícia também sugere que os motoristas não façam paradas em locais ermos e deem preferência aos postos de combustível próximos a unidades da Polícia Rodoviária ou concessionárias. Divulgação Melhores trechos rodoviários do país estão no Sudeste 13 Autopeças BR Ociosidade no setor de autopeças atinge recorde As vendas para montadoras e as intrassetoriais caíram, respectivamente, 25,2% e 27,6%. As exportações cresceram 17,2% em reais. No entanto, caem 16,4% se o valor for convertido em dólares. O segmento da reposição cresceu 4,1% no período e em novembro representou 19,1% do faturamento, três pontos a mais do que em janeiro. O emprego nacional no setor recuou 11,9% na comparação com o intervalo janeiro-novembro de 2014. A capacidade ociosa no setor de autopeças alcançou novo recorde ao atingir 41,7% em novembro, maior índice desde que a atual metodologia para medição foi adotada, em 2010. Foi o segundo mês consecutivo de recorde, com alta de 1,2 ponto porcentual sobre outubro. No confronto com os mesmos 11 meses de 2014 a ociosidade cresceu 5,84 pontos porcentuais. Os números foram divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). Divulgação As vendas de autopeças no acumulado até novembro registraram queda de 14,8% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento mensal do Sindipeças feito com 64 empresas associadas que representam 26,5% do total faturado. Anfape defende uso de peças similares na reparação R ecentemente, foi publicado um estudo que mostra o custo da propriedade do automóvel, baseado em um motorista que utiliza o carro com certa frequência, para ir ao trabalho, passear, fazer compras etc. De acordo com o levantamento, os consumidores gastam, em média, R$ 1.185,00 por mês para rodar e fazer a manutenção preventiva. O valor inclui despesas com o combustível, peças de reposição, serviços, impostos de circulação e seguros. O maior gasto é representado pelos combustíveis, seguido pelos demais serviços de manutenção; em terceiro lugar, estão as peças de reposição, e logo depois vem o seguro (composto também pelo valor das peças de reposição); por último, os impostos, como IPVA e licenciamento. Para Roberto Monteiro, diretor executivo da Anfape (Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças), a pesquisa 14 demonstra a necessidade da validação do uso das peças similares para o conserto dos automóveis, inclusive para a utilização pelas seguradoras, o que significaria uma grande diferença nos preços praticados. “As peças de reposição disponibilizadas pelo mercado independente, isto é, as similares, possuem marca própria, são oferecidas a valores acessíveis aos consumidores e produzidas por empresas idôneas, atuantes há décadas no país”, diz Monteiro. O executivo explica que os valores dos seguros são calculados segundo avaliação de índice de furto e roubo em determinada região, idade do motorista, ano e modelo do automóvel e, ainda, o valor da peça de reposição. Mas, o que mais encarece o valor das apólices são as peças de reposição que serão utilizadas. 15 16 17 Montadoras BR 1 Chery planeja início de exportações para este ano A montadora chinesa Chery pretende iniciar, em 2016, exportações do modelo Celer, produzido em Jacareí (SP). O primeiro cliente será a Argentina, onde está em processo de homologação. A empresa também negocia com Colômbia, Peru e Uruguai. A previsão é que ao menos mil unidades sejam exportadas em 2016. O volume deve aumentar quando a Chery passar a produzir no País o compacto QQ e o utilitário Tiggo 5, ambos previstos para o próximo ano. O grupo iniciou operações em fevereiro, em plena crise econômica e política, e opera com 10% de sua capacidade, de 50 mil carros anuais. Luis Curi, vice-presidente da Chery do Brasil, disse que a produção este ano será de apenas 5 mil veículos. Para o próximo, a previsão é de 8 mil a 10 mil unidades, das quais mil serão exportadas. “Este ano não foi fácil, Land Rover acredita que recuperação do Brasil será rápida mas estamos aprendendo com os erros”, disse Curi. Um deles foi ter iniciado a produção com um modelo de pequeno porte, segmento que mais perdeu vendas em razão da queda da renda da população e da falta de crédito. A aposta agora é nos utilitários-esportivos, segmento que vem crescendo com a chegada de novos produtos, como o Honda HR-V e o Jeep Renegade. A ideia é ter três versões do Tiggo em produção até 2017. O grupo mantém o projeto de ter um parque de fornecedores com 25 empresas próximo à fábrica, a maioria deles chineses. Oito já estão em fase adiantada de negociações, disse Curi. Para melhorar a imagem de segurança dos carros da marca, Curi informou que, em 2016, exemplares serão enviados para o Latin NCAP, entidade independente que testa a segurança dos veículos da região. O que a maioria dos brasileiros chama hoje de crise, o britânico Terry Hill, presidente da Jaguar Land Rover, considera uma desaceleração. Ele acredita que a economia do País se recuperará mais rápido do que muitos esperam. Em razão dessa confiança, compartilhada pela matriz britânica/indiana, ele disse não se sentir frustrado por inaugurar uma fábrica em meio a um furacão econômico e político, que levará o setor automotivo ao seu pior desempenho em nove anos. lhões de reais (capital próprio), representa um grande voto de confiança no futuro do Brasil. “O País tem potencial para crescer e não queríamos ficar aqui só como importadores, ser um nicho no mercado, vendendo 4 mil veículos ao ano”, justificou. “Temos plano de ir muito além”. A inauguração da fábrica de veículos premium da Jaguar Land Rover em Itatiaia (RJ) ocorrerá ainda no primeiro trimestre deste ano 2016, como previsto no anúncio do projeto. O primeiro protótipo para testes começou a ser construído no fim do ano passado. Mais otimista do que muitos parceiros do setor, Hill vê possibilidade de a economia começar a se recuperar na segunda metade de 2016, e mais consistentemente a partir de 2017. Ele ainda salientou que um dos fatores que poderá impulsionar a retomada da economia são os Jogos Olímpicos no Rio. O executivo afirmou que o projeto de 750 mi18 A fábrica tem capacidade para produzir 24 mil unidades por ano. Além disso, a unidade local deixa o Brasil no foco da marca britânica adquirida pelo grupo indiano Tata Motors. 19 Duas Rodas BR Yamaha apresenta nova geração da M1 Ficha técnica da Yamaha M1: Divulgação Motor: 1000cc, quatro cilindros em linha com virabrequim crossplane Potência: mais de 240 cavalos de potência Chassis: deltabox de alumínio com multipolos ajustes. Braço-oscilante em alumínio Transmissão: câmbio tipo cassete de seis velocidades A Yamaha apresentou em Barcelona, na Espanha, a versão 2016 da M1, motocicleta que os pilotos Valentino Rossi e Jorge Lorenzo utilizarão nesta temporada da MotoGP. Aparentemente a moto é a mesma do ano passado, embora o modelo tenha novas rodas de 17 polegadas calçadas, agora, com pneus Michelin. Detalhes mais técnicos não são divulgados pela Yamaha, que se limita a dizer que a nova M1 tem mais de 240 cavalos de potência. As principais novidades do modelo devem estar escondidas sob a carenagem como, por exemplo, a nova central eletrônica (ECU), unidade da marca Magneti Marelli para este ano. Aliás, a maior dificuldade das equipes em 2016 será acertar o pacote eletrônico, se adequando ao novo software para entregar todo o potencial que os comandos podem oferecer aos pilotos, que por sua vez terão de acostumar com os pneus Michelin. com relações de transmissão alternativa disponíveis ECU: Magneti Marelli, em acordo com as regras da FIM Rodas: MFR de magnesio forjado com 17” na dianteira e na traseira Pneus: Michelin, 17” na dianteira e na traseira, disponível como slick (pista seca), intermediário, e para pista molhada Freios: Brembo, dois 320mm ou 340mm discos A equipe Yamaha, atual campeão da MotoGP com Lorenzo, terá mais uma vez uma disputa acirrada com a Honda e Ducati, principalmente, e quem melhor se adaptar à nova realidade da competição sairá alguns metros à frente do rival. dianteiros em carbono, com pinça dupla de quatro pistões. Disco simples inoxidável na traseira, com cáliper simples de dois pistões Peso: 157 Kg Bosch anuncia novo ABS para motos de baixa cilindrada A Divulgação Bosch acaba de anunciar a criação de um novo sistema de freios antibloqueio, o ABS10 focado em equipar motocicletas pequenas. A marca alemã também revelou um motor hub para scooters elétricos. Com o ABS10, a Bosch promete equipar motos pequenas que até então não podiam receber sistemas semelhantes. O sistema, chamado de ABS10 é projetado especificamente para motos de até 250cc em mercados emergentes. A Bosch afirma que o novo dispositivo é 45% menor e 30% mais leve que a unidade ABS9 e estará disponível em duas versões: de um canal (roda dianteira) ou de dois canais (nas duas rodas). 20 A Bosch diz que trabalhou duro para tornar o novo sistema uma escolha rentável para motos mais baratas e que de outra forma não poderiam ser equipadas com sistema ABS. A marca alemã pretende colocar o ABS10 em produção ao lado do ABS9 ainda esse ano. 21 Capa Anfavea projeta CRESCIMENTO da produção de veículos em 2016 A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, entidade que representa os fabricantes de autoveículos e máquinas autopropulsadas, apresentou em janeiro, em São Paulo, suas projeções para o desempenho de licenciamento, exportação e produção da indústria automobilística em 2016. De acordo com os dados, há expectativa de que a produção registre estabilidade na comparação com o ano passado, com ligeiro aumento de 0,5%. Na visão de Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, dois fatores principais contribuem para esta análise: “Acreditamos que em 2016 haverá um aumento das exportações, ocasionado pelo esforço das empresas em expandir negócios externos em um momento cambial oportuno. Além disso, também em função do câmbio, projetamos redução da participação dos importados, que tendem a ser substituídos por produtos nacionais. Esses dois fatores, aliados a uma estabilidade do contexto macroeconômico, maior número de dias úteis e expectativa de lançamentos, nos levam a crer em aumento da produção este ano, mesmo com alguma retração do licenciamento”. A entidade prevê que os licenciamentos de automóveis em 2016 devem cair 7,5% quando comparados com 2015. Para exportações, novo crescimento deverá ocorrer este ano: a projeção é de elevação de 8,1%. Para o segmento de máquinas autopropulsadas, os dados apontam aumento de 2% nas vendas internas, elevação de 2,3% da produção e alta de 7% na exportação. fotolia.com 22 Desempenho da indústria automobilística em 2015 Máquinas autopropulsadas O segmento de máquinas fechou o ano com vendas internas no atacado de 44,9 mil unidades, número 34,5% menor que 2014. O mês de dezembro repetiu exatamente a quantidade de máquinas comercializadas, 2,2 mil unidades, mas caiu 45,9% na comparação com dezembro de 2014. No relatório de janeiro, a Anfavea divulgou também, o balanço do último mês de 2015 e o desempenho consolidado da indústria automobilística em 2015. Os dados mostram que em dezembro foram comercializadas 227,8 mil unidades, número 16,7% maior que novembro e 38,4% menor que o mesmo mês do ano anterior. A produção do segmento registrou queda de 32,8% ao se comparar as 55,3 mil máquinas fabricadas em 2015 com as 82,3 mil de 2014. Nas exportações a contração foi de 27,2%: 10 mil unidades no ano passado contra 13,7 mil do ano anterior. Com o resultado, as 2,57 milhões de unidades negociadas em todo o ano de 2015 representam uma retração de 26,6% com relação as 3,50 milhões de 2014. Para Luiz Moan Yabiku Junior o abalo na confiança foi o principal fator de influência para o resultado: “O cenário político de 2015 contribuiu para a redução da confiança dos consumidores e investidores. A consequência disso é o adiamento da compra, pois se criou uma expectativa por definições para dar maior previsibilidade e propiciar um melhor planejamento”. Já as exportações, impulsionadas pela valorização do dólar e também pelos acordos comerciais firmados em 2015 – Argentina, Colômbia, México e Uruguai – registraram alta: em 2015 saíram do Brasil 417 mil unidades, o que frente as 334,2 mil de 2014 resultaram em acréscimo de 24,8%. Só em dezembro foram 46,2 mil automóveis exportados, 26,5% maior que as 36,5 mil de novembro e 97,2% acima das 23,4 mil do último mês de 2014. A produção de veículos terminou 2015 com redução de 22,8% na comparação das 2,43 milhões de unidades do ano passado com as 3,15 milhões de 2014. Em dezembro foram fabricadas 142,9 mil unidades, baixa de 18,4% sobre os 175,1 mil de novembro e retração de 30% frente as 204 mil de dezembro de 2014. 0,8 mil de dezembro de 2014. A produção de caminhões também retraiu de um ano para o outro, com 74,1 mil unidades em 2015 e 140 mil em 2014, baixa de 47,1%. Caminhões e ônibus No segmento de caminhões, houve retração no licenciamento de 47,7%, com 71,7 mil unidades em 2015 e 137,1 mil em 2014. No último mês do ano passado, foram comercializadas 5,6 mil unidades, alta de 18,6% sobre as 4,7 mil de novembro e baixa de 59% ante as 13,7 mil de dezembro de 2014. O segmento de ônibus também registrou resultado menor, de 38,9%, ao se defrontar as 16,8 mil unidades licenciadas em 2015 com as 27,5 mil de 2014. A exportação de ônibus encerrou o ano com 7,3 mil unidades, 10,9% acima das 6,6 mil do ano anterior. A produção de chassis caiu 34,7%: foram 21,5 mil unidades em 2015 e 32,9 mil em 2014. Na análise mensal, os 0,5 mil chassis produzidos em dezembro ficaram 48,2% abaixo dos 1 mil de novembro e 10,4% menores que os 0,6 mil de dezembro de 2014. Nas exportações, a alta foi de 17,7% na comparação anual: foram 20,9 mil unidades em 2015 e 17,7 mil em 2014. Na análise mensal, as 1 mil unidades de dezembro representam diminuição de 59,6% frente as 2,5 mil de novembro, mas elevação de 20,2% em relação as 23 Montadoras BR 2 S eguindo caminho contrário ao do mercado, que registrou queda superior a 25%, a Honda obteve bons números de vendas em 2015, com direito a recorde. De janeiro a dezembro, a montadora japonesa comercializou 153.395 veículos, o que representa um crescimento de 11% em relação ao acumulado de 2014 e ainda superando a marca de 2013, que até então se posicionava como o melhor ano da empresa no País. Além disso, a marca teve participação no mercado de 6,2% no período, outro recorde. Como já era de se esperar, o principal responsável pelas boas vendas da Honda no mercado brasileiro foi o novo HR-V, que fechou o ano com 51.159 unidades vendidas (33,35% das vendas da marca) conquistando a liderança entre os modelos da marca e também no segmento de SUVs. O segundo carro mais vendido da marca foi o Fit, com 42.485 exemplares, seguido do Civic, com 31.101 e o City, com 26.413 . Os importados CR-V, Accord e Civic Si somaram, juntos, 2.225 emplacamentos. Divulgação Na contramão, Honda bate recorde de vendas A Honda destacou ainda as vendas para pessoas com necessidades especiais. No acumulado de 2015, a empresa vendeu 15.737 veículos para esse público, o que representa um aumento de mais de 60% em relação a 2014, também o melhor ano de vendas nesse segmento até então. O destaque do período foi o modelo City, com 7.490 unidades vendidas. “Em períodos de instabilidade econômica, o cliente busca um produto de qualidade aliado a um conjunto de serviços e diferenciais que proporcionem mais segurança e custo-benefício no momento da compra. Uma rede de serviços pós-venda consolidada, estrutura eficiente de distribuição de peças, eficiência no consumo de combustível e bom valor de revenda são alguns atributos que diferenciam os nossos produtos e serviços e contribuem para a preferência do consumidor pela nossa marca”, afirma o vice-presidente comercial da Honda Automóveis, Roberto Akiyama. Nissan investirá R$ 750 milhões na produção de novo modelo no Brasil A queda de 25% nas vendas de automóveis no Brasil em 2015 não afetou os planos da Nissan de crescer em solo verde amarelo e chegar ao posto de uma das três maiores montadoras da América Latina até o ano que vem. O país será o primeiro a produzir o Kicks, novo modelo global da Nissan. O utilitário esportivo apresentado em 2014 será fabricado na unidade da montadora de Resende, no Sul Fluminense, anunciou Carlos Ghosn, CEO da companhia, no início de janeiro. 24 “O Nissan Kicks é um produto global introduzido primeiro no Brasil. Será produzido em Resende e, depois, exportado para a América Latina. Vamos gerar 600 novos empregos e investir R$ 750 milhões nos próximos três anos. E chegará ao mercado ainda este ano. O país passa a funcionar também como plataforma de exportação da montadora para América Latina”, disse Ghosn. Este ainda será um ano difícil para a indústria automobilística e a economia do país como um todo, avalia o executivo. Ele reafirmou a confiança no potencial do mercado brasileiro, mas considera estimativas oficiais da Anfavea para 2016 como “otimistas”. O anúncio do Kicks no Brasil reforça os planos da Nissan de fazer do país uma plataforma de exportação para a América Latina. Os modelos já produzidos na unidade de Resende — March e Versa — serão comercializados no mercado latino-americano já a partir deste ano. A previsão para o início das exportações do Kicks não foi divulgada. A exportação começa em 2016, pela necessidade de complementar a produção acima dos volumes já registrados em México e Estados Unidos, explicou Ghosn: A Nissan não tem mais capacidade (para ampliar a produção) nas fábricas de México e Estados Unidos. Mas, os mercados americano e latino-americano vão continuar a crescer. O único lugar em que temos capacidade disponível é o Brasil. O Kicks integra a categoria de modelos crossover, única a registrar aumento de vendas no Brasil no ano passado e segmento em que a Nissan é líder no mundo. Para ganhar em competitividade, a montadora trabalha para ampliar a nacionalização de seus modelos fabricados no Brasil. “Quando o March foi lançado em Resende, tinha 54% de conteúdo nacional. No fim de 2015, chegou a 68%. O Kicks já começa em 74%. Isso é bom, mas ainda estamos abaixo do percentual de outros concorrentes”, explicou François Dossa, presidente da Nissan do Brasil. Em 2015, a Nissan ampliou sua participação no mercado brasileiro de 2,1% para 2,5%. A fábrica de Resende, inaugurada em abril de 2014 e que já conta com 1.500 funcionários, produziu 35 mil unidades, bem aquém da capacidade total, que é de 200 mil por ano. 25 Fique de Olho Crise não espanta consumidores de compras via e-commerce N o Brasil 17,6 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma compra online no primeiro semestre de 2015 segundo a 32ª Edição do Relatório E-bit WebShoppers, divulgada recentemente, que traz muito mais detalhes sobre o comportamento de compra do consumidor durante a crise econômica. Em 2015 houve maior movimentação das lojas na diminuição do “frete grátis” e, por consequência, crescimento do valor total movimentado no e-commerce com frete de R$ 544.083.081 no primeiro semestre de 2014 para R$ 659.843.814 no primeiro semestre de 2015. O Canal da Peça, empresa de tecnologia especializada em soluções para internet no setor de autopeças, tem parceria com os principais fabricantes, distribuidores e varejistas do País, sendo o maior shopping online de peças automotivas. “No primeiro semestre de 2015, observamos aumento de 25% ao mês no volume de visitas, mostrando a facilidade do consumidor em realizar sua compra e maior uso e confiança de compras no universo on-line”, explica Fernando Cymrot, um dos fundadores do Canal da Peça. Para atender o consumidor de forma rápida e eficiente e de qualidade, o Canal da Peça oferece soluções para conectar todos os níveis da cadeia de autopeças. Para reparadores e consumidores de autopeças, disponibiliza o Canal da Peça (www.canaldapeça.com.br). No Canal da Peça Web Services (ws.canaldapeca.com.br), são oferecidos e-commerces especializados em autopeças, ferramentas de orçamento express e pedido eletrônico, business intelligence, marketplace personalizado e marketing digital para a marca acolhe varejistas, distribuidores e fabricantes. Além disso, faz a integração dos produtos ao Google, shoppings on-line, Buscapé, mídia on-line e outros portais da internet. Disponibilidade de ESP segue crescendo E m 2015 o Cesvi Brasil disponibilizou um novo levantamento dos veículos que possuem disponível o ESP® (Electronic Stability Program – Programa Eletrônico de Estabilidade), seja como item de série, opcional ou indisponível nas versões dos veículos. Esse sistema tem a função de monitorar a trajetória do veículo: caso o motorista necessite realizar manobras repentinas no trânsito, o sistema irá atuar individualmente nos freios, acionando-os na proporção correta para correção da trajetória do veículo e evitando derrapagens. O ESP® usa sensores de rotação nas rodas, também utilizados pelo sistema ABS (Antilock Brake System – sistema antitravamento das rodas), item que já é obrigatório nos veículos vendi- 26 dos no Brasil. O sistema agrega também sensores no volante e no túnel central do veículo, e também um módulo eletrônico um pouco diferente do ABS, que depende da atuação do motorista. No estudo de 2015, houve um crescimento significativo na disponibilidade do ESP® quando comparado ao ano anterior. Em 2014, houve 449 versões com o sistema disponível de série - ou seja, de fábrica. Em 2015, esse número passou a ser de 549 versões, um aumento de 22,3%. Esse crescimento mostra a dedicação de algumas montadoras em oferecer veículos mais tecnológicos e mais seguros para seus clientes. Para os modelos de fabricação nacional e do Mercosul, houve crescimento de 49,4% em relação ao ano anterior; entre os importados, de 19,9%. 27 Tecnologia Aplicativo analisa motorista e pode ajudar a corrigir falhas Primeiro sistema de navegação holográfica chega para motoristas dos EUA O s Estados Unidos são o primeiro mercado comercial a receber dois dispositivos inovadores de telemática que aplicam tecnologia aeroespacial em navegação terrestre. O WayRay Navion é um sistema de navegação de realidade aumentada que projeta imagens holográficas do GPS e notificações de direção no para-brisas do carro, o primeiro de sua categoria para o mercado automotivo. O WayRay Element é um rastreador inteligente que pode ser conectado à entrada de diagnósticos de qualquer automóvel para monitorar o desempenho do condutor, segurança e eficiência do combustível. As soluções chegam como cortesia da WayRay, uma startup suíça dedicada ao avanço da telemática em carros conectados, e da Orange Business Services, operadora global de telecom e integradora de soluções de TI Divulgação dedicada a serviços B2B. N o contexto de análise de comportamento de motoristas, conhecido também como telemetria avançada, o aplicativo Trekken vem ganhando o gosto dos frotistas. O aplicativo analisa automaticamente o motorista e não requer nenhum equipamento instalado no veículo. “A chave para prevenção está na mudança de comportamento que o aplicativo promove, pois, além de analisar como os motoristas dirigem, o Trekken faz um ranking entre os colaboradores para aumentar o seu engajamento”, afirma Breno Morais, diretor do Trekken. A utilização da ferramenta é simples: o frotista tem acesso a um portal web onde todas as informações coletadas pelo aplicativo são transformadas em indicadores simples e intuitivos. Os benefícios do uso do aplicativo para gestão de frotas são diversos, tais como identificação dos motoristas com perfil de direção perigosa, indicadores para programas de premiação, maior conforto e segurança no transporte de pessoas e cargas, além de ter um histórico detalhado para apuração de causas de acidentes. As empresas podem baixar o aplicativo do Google Play e testar antes de contratar, sem nenhum custo. Além de atuar diretamente na segurança viária, o Trekken também tem um módulo para envio de ordens de serviço e entregas, aumentando ainda mais o controle das atividades veiculares das empresas. 28 A Orange Business Services fornece conectividade sem fio e gerenciamento de serviços para toda a frota americana da WayRay. Isso permite que os carros que utilizam os dispositivos desenvolvidos e possam receber, enviar, acompanhar e mostrar dados. O escopo da rede internacional da empresa de tecnologia garante acesso e qualidade de serviços 24x7 em qualquer lugar dos EUA, com uma opção que permite à WayRay fácil expansão para outras regiões do mundo, como Ásia e Europa. “Esses dispositivos representam um grande salto no conceito de carros conectados”, disse Vitaly Ponomarev, Fundador e CEO da WayRay. “Nós adaptamos pesquisa e desenvolvimento aeroespacial de ponta em realidade aumentada e análises em dispositivos comerciais de fácil utilização e, graças a Orange Business Services, podemos atender qualquer automóvel nos Estados Unidos. Isso é inovação real que pode mudar a maneira como os carros são conduzidos nos EUA, salvar vidas e nos deixar um passo mais próximo de automóveis independentes, sem necessidade de motorista“. O WayRay Navion traz pela primeira vez a verdadeira realidade aumentada para dirigir sem a necessidade de óculos ou capacete que poderia prejudicar o campo de visão. Um pequeno mini projetor, que se encaixa no topo de qualquer painel, projeta uma imagem holográfica sobre o para-brisa do carro. A imagem se sobrepõe à estrada real com a linha de percurso virtual - o que ajuda os motoristas a não voltar os olhos ao para-brisa ou distrairse olhando para seu GPS integrado. O dispositivo utiliza controle por gestos e voz para uma experiência de condução sem esforços. 29 Mundo 1 Brasil e Uruguai fecham acordo automotivo O Brasil e o Uruguai assinaram acordo automotivo de livre comércio. Segundo o tratado, haverá 100% de preferência tarifária no caso de produtos que cumprirem um percentual de conteúdo regional em seus componentes. Para os veículos e autopeças brasileiros, o índice deve ser igual ou superior a 55% e, para os uruguaios, a 50%, de acordo com fórmula estipulada pelo Mercosul. O acordo entrou em vigor em 1ª de janeiro de 2016. ses casos, um deles poderá solicitar a suspensão temporária do livre comércio. Caso isso ocorra, um comitê bilateral analisará a situação e proporá medidas corretivas para o restabelecimento do acordo. O documento foi assinado no Itamaraty pelos ministros brasileiros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, e das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e por seus pares uruguaios, os ministros das Relações Exteriores, Rodolfo Nin Novoa, e da Indústria, Energia e Minas, Carolina Cosse. No ano passado, o Brasil já havia renovado acordo automotivo com o México por mais quatro anos e com a Argentina até julho de 2016. Os produtos beneficiados pelo entendimento são automóveis de passageiros, ônibus, caminhões, máquinas agrícolas, autopeças, chassis e pneus. Para itens que não cumprirem a regra do mínimo de conteúdo regional, foi estabelecida uma cota de comércio: US$ 650 milhões para o Uruguai e US$ 325 milhões para o Brasil. O acordo tem ainda uma cláusula de salvaguarda, para situações de desequilíbrio no comércio entre os dois países. Nes- Governo alemão subsidiará a compra de veículos elétricos O governo alemão irá subsidiar com dois bilhões de euros os alemães que comprarem um veículo elétrico (VE). 30 D esta forma, os alemães que quiserem adquirir um veículo mais ecológico, terão o direito de receber um subsídio governamental. As informações foram divulgadas pelo jornal do país europeu ‘Die Zeit’, indicando que em 2014 foram vendidos 19 mil VE, mas que a Alemanha conta apenas com 2.400 estações de carregamento e 100 pontos de carregamento rápido. Ainda de acordo com o jornal, o subsídio será financiado no âmbito do atual orçamento do Estado, e assim, não acarretando aumento de impostos. Lembrando que o governo alemão espera colocar mais de um milhão de veículos elétricos em suas estradas até 2020 e que as marcas alemãs como BMW, Mercedes-Benz e Volkswagen já produzem carros elétricos, enquanto a Audi e a Porsche planejam fazê-lo a curto prazo. 31 Especial Divulgação: Blablacar Conheça cinco inovações que podem ajudar as cidades brasileiras A mobilidade tem se mostrado um desafio aos centros urbanos. Das metrópoles às cidades menores, a locomoção é um tema que carece de inovações. Ainda que alguns centros tenham adotado ideias que visam aliviar o tráfego ou mesmo conectar diferentes modalidades de transporte, os milhões de habitantes carecem de soluções que viabilizem os trajetos diários. A preocupação é a mesma em todas as grandes metrópoles do País, que por vezes têm de se inspirar em outras cidades ao redor do mundo. A seguir, veja a lista de cinco ideias que inspiraram ou podem contribuir para a mobilidade urbana no Brasil: Carsharing de veículos elétricos Apesar de existirem de forma tímida em cidades brasileiras como São Paulo e Recife, os sistemas de compartilhamento de veículos começaram na França e nos Estados Unidos. A ideia do compartilhamento de carros visa diminuir tanto o tráfego quanto as emissões de gases poluentes. Assim, nos últimos anos, companhias de carsharing têm incluído mais veículos elétricos (EVs, em inglês). Há, no entanto, problemas recorrentes que a iniciativa pode encontrar, como a falta de estações de recarga e a falta de um sistema para conectar o veículo a outros meios de mobilidade. Tal dinâmica começou a ser testada em Munique, em 2014, com um carro-conceito, que permite a comunicação veículo-infraestrutura, compartilhamento de dados e recarga de bateria por rede sem fio. Trem com vagão externo para bicicletas Em Stuttgart, na Alemanha, os trens de uma linha férrea possuem um vagão externo exclusivo para que ciclistas estacionem suas bikes e viagem dentro da cidade. Esses vagões da parte de fora funcionam como paraciclos, sendo que os ciclistas viajam sem a bicicleta, pegando-a no momento do desem32 barque. Diferentemente de outras iniciativas, como na rede de transporte público de Berlim onde se paga uma taxa extra para se levar a bicicleta, no caso dos vagões externos não há taxa adicional pelo serviço. Troca de garrafas PET por passagens de metrô Em Pequim, os moradores da capital chinesa podem pagar suas passagens de metrô com garrafas PET. O sistema funciona com máquinas em que o usuário deposita até 15 garrafas de plástico e pode se locomover por todas as oito linhas de metrô, ao longo de suas mais de 100 estações. Depois de coletadas, as garrafas recicláveis seguem para uma central onde são processadas para que o plástico assuma outros fins de uso. Em 2013, uma ação teste realizada no metrô do Rio de Janeiro durante o Carnaval permitiu o passe livre para quem apresentassem uma lata de cerveja vazia nas catracas. A ideia era incentivar os foliões a não dirigir depois de beber. Rodovia para ciclistas Uma rodovia exclusiva para ciclistas com 60 km de extensão ligando as cidades de Dortmund a Duisburg, na Alemanha. É o que promete o projeto intitulado Radler B-1. A ideia surgiu depois da experiência positiva com a autoestrada A-40, que ficou três anos sendo fechada aos finais de semana para virar um espaço de recreação e passeio. Com o aumento considerável no fluxo, resolveu-se criar a rodovia destinada para os ciclistas, que, além das faixas asfaltadas, terá iluminação púbica e barreira de proteção. Além disso, não possuirá cruzamentos, de modo a aumentar a segurança dos ciclistas. A previsão é que a Radler B-1 comece a funcionar em 2021. Aqui, uma rodovia desse tipo contribuiria para o deslocamento de pessoas que moram e trabalham em cidades diferentes, porém próximas ou mesmo dentro de uma mesma megalópole. Carona solidária Apesar de existirem de forma crescente, porém ainda inicial em cidades do Brasil como São Paulo, ferramentas de economia colaborativa e carona solidária ganharam força no México e vêm causando polêmica. Já existem aplicativos como o Blablacar e Tripda voltados para deslocamentos mais longos. Nele, os usuários podem publicar anúncios de suas próximas viagens e oferecer lugares em seus veículos, segundo o preço que estabelecerem. O foco são jovens entre 18 e 30 anos. As ferramentas de iniciativa têm sido alvo de intensos protestos, especialmente de cooperativas e empresas de táxi. 33 Mundo 2 A terceira semana de janeiro, com cinco dias úteis, teve exportações US$ 2,442 bilhões em exportações, já as importações totalizaram US$ 2,599 bilhões. O resultado foi um saldo negativo de US$ 156 milhões. No acumulado do mês, até a terceira semana, a balança comercial brasileira registrou exportações de US$ 8,510 bilhões e importações de US$ 8,195 bilhões, resultando em superávit de US$ 315 milhões. Os dados foram divulgados hoje pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Pela média das exportações da terceira semana (US$ 488,5 milhões), houve retração de 19,5% em relação à média re- gistrada até a segunda semana de janeiro (US$ 606,7 milhões). A queda foi causada pela diminuição das exportações de produtos básicos (-39,6%), por conta de petróleo em bruto, milho em grão, minério de ferro, farelo de soja, carne bovina e minério de cobre; e de semimanufaturados (-13,6%) em função da queda para terraplanagem, motores e geradores elétricos. nos embarques de celulose, açúcar Nas importações, foi registrada retração de 7,1% na em bruto, semimanufaturados de ferro média da terceira semana de janeiro em comparação e aço, ferro-ligas e ouro em forma secom a média até a segunda semana do mês, princimimanufaturada. Já as vendas de propalmente pela queda nas compras de equipamendutos manufaturados cresceram 5,7%, tos mecânicos, eletroeletrônicos, químicos orgâniresultado influenciado pelas exportações cos e inorgânicos, plásticos e obras, instrumentos de aviões, açúcar refinado, torneiras, válde ótica/precisão e borracha e obras. vulas e partes, autopeças, máquinas Real desvalorizado favorece exportações da indústria A economista da Tendências Consultoria Integrada. “O ajuste cambial já viria de qualquer maneira e está sendo acentuado por causa de toda a piora de fundamentos da economia brasileira. Os resultados mais positivos do comércio exterior já ficaram evidentes no ano passado. O superávit de US$ 19,681 bilhões foi o melhor desde 2011 e ficou acima do esperado, embora o número tenha sido impulsionado pela forte queda nas importações. “Esse ajuste externo em curso é um ajuste clássico como sempre ocorre em períodos de crise”, afirma Silvio Campos Neto, Movimentação. A Cedro Têxtil está reestruturando Ainda que tímidos, os efeitos da seu setor de exportação com a contratação de reprevalorização do dólar ante o real já comesentantes em países no qual estava ausente nos últimos çam a se materializar em novas estratéanos para ampliar sua atuação. Atualmente, a presença gias para as empresas, sobretudo do da companhia está concentrada na América Latina e chega setor industrial. Com o novo patamar a 12 países. “No passado, a exportação chegou a repredo câmbio, as empresas exportadoras sentar 15% (do volume produzido). Nos últimos anos, com esperam reconquistar e ampliar mera valorização do real, reduziu para 2%. A expectativa é pelo cado externo. “O câmbio pode ser menos dobrar a participação em volume”, diz Luiz César Guiuma válvula de escape no curto pramarães, diretor comercial da Cedro. A empresa produz denizo”, afirma Julio Gomes de Almeida, ms, brins e telas em quatro fábricas em Minas Gerais. ex-secretário de Política Econômica mudança de patamar do câmbio abre nova perspectiva para o comércio exterior do País. A melhora da balança comercial pode significar um respiro para a economia brasileira diante do enfraquecimento do mercado interno. 34 do Ministério da Fazenda. “O Brasil já teve essa válvula de escape mais forte no período em que tinha uma penetração em mercado externo maior”. Divulgação Terceira semana de janeiro tem US$ 2,442 bilhões em exportações 35 Notícias BR Carros 1.0 perdem espaço no Brasil C om o momento de encolhimento nas vendas de carros no Brasil, um primeiro pensamento é o de que o consumidor, com um orçamento mais apertado, optasse por veículos mais baratos. Seguindo esta linha, haveria um destaque claro no mercado de “populares”, aqueles com motor 1.0. Mas não é bem assim que o mercado vem se comportando. Desde 2015, já há um aumento perceptível na venda de veículos premium e o que se nota agora é que as vendas de veículos com motorização baixa também apresentou queda. Nos últimos cinco anos, a participação destes modelos caiu de 50% para apenas 34% das vendas totais e a tendência é que o brasileiro busque cada vez mais potência. Em 2010, mais da metade dos emplacamentos locais era de modelos com motorização 1.0, o equivalente a 1,350 milhão de unidades, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Em 2015, essa fatia caiu para 34,5%, totalizando 733 mil veículos. Esse posicionamento se reflete diretamente na briga por participação de mercado. A Fiat, líder pelo 14º ano consecutivo em emplacamentos totais, viu o Palio perder espaço para o Onix, da General Motors (GM), cuja versão 1.4 tem apresentado alta significativa das vendas. Na preferência do público, a marca que vem ganhando espaço notório é a Hyundai, que no ranking de vendas totais figura no terceiro lugar com o HB20, fabricado na planta de Piracicaba (SP). O modelo de entrada da montadora caiu tão rapidamente no gosto do brasileiro que foi preciso antecipar o cronograma de início de produção em Piracicaba, em meados de 2012, para atender à crescente demanda no País. Outra marca que vem galgando espaço no acirrado mercado de compactos é a Renault, que com o Sandero oferece mais espaço por preço atrativo. O modelo ajudou a montadora, de forma significativa, a figurar no sexto lugar do ranking de vendas totais. Carros zero km ficam isentos de vistoria por três anos no Rio O governo do estado ampliou de dois para 2013, por exemplo, só precisará fazer a vistoria residência, transferência de propriedade, alteração de três anos o prazo de isenção de vistoria em 2017”, explicou Pezão. características e mudança de categoria. Nestes casos, para carros zero quilômetro. Com a é obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro mudança, anunciada no mês passado A extensão do prazo de isenção beneficia pelo governador Luiz Fernando Pezão, veículos mais cerca de 210 mil proprietários de automóveis, novos particulares com capacidade para até cinco que serão dispensados do pagamento da taxa de Vale lembrar que a dispensa da vistoria passageiros não precisarão passar pelo procedimento licenciamento anual (de R$ 126,97), além dos 405 não elimina a exigência de emissão anual nos três anos seguintes ao da aquisição. mil que já seriam beneficiados pela regra anterior, que do documento de licenciamento. Todos os concedia isenção de dois anos. proprietários devem agendar o serviço pelos “Com o avanço da tecnologia, o desgaste telefones do Detran (Região Metropolitana 3460- do carro realmente não compromete as condições A isenção da vistoria não incide sobre veículos mínimas de segurança. Quem comprou carro em que passarem por mudança de domicílio ou 36 de Veículo (CRV) e o pagamento da taxa de vistoria. 4040 / 3460-4041 e Interior no 08000204040) ou pelo site: http://www.detran.rj.gov.br/. 37 38 39 Caminhão Actros Mercedes-Benz é referência em segurança A ssim como os automóveis Mercedes-Benz estão sintonizados com as demandas e tendências de segurança no trânsito sem abrir mão do prazer de viajar, os caminhões da marca também estão cada vez mais recebendo recursos tecnológicos que garantem mais segurança nas cidades e nas estradas. Nesse contexto, o extrapesado Actros se destaca pelo elevado nível de segurança e conforto. “O Actros é o Classe S dos nossos caminhões”, declara Joerg Radtke, gerente sênior de Marketing de Produto Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil. De acordo com o executivo, a utilização combinada dos diversos sistemas inteligentes de frenagem e de segurança do Actros propicia muitos benefícios e vantagens. “E não é só em termos de proteção do motorista, da carga, e do caminhão, mas também dos demais veículos e usuários da estrada. O sistema também reduz os custos operacionais, devido a uma maior disponibilidade para o transporte, durabilidade dos sistemas de freios, maior velocidade média operacional e menor consumo de combustível”, destaca Joerg Radtke. Segundo o executivo, os caminhões Actros são ideais para os grandes frotistas e para as empresas de transporte que valorizam a elevada tecnologia e 40 que reconhecem a importância do conforto e da segurança como aliados no aumento da produtividade no transporte. Para caminhoneiros, internet é um dos itens essenciais nas paradas O Actros oferece um Pacote Segurança com itens exclusivos, como o Assistente Ativo de Frenagem (Active Brake Assist/ABA), Sistema de Orientação de Faixa de Rolagem (Lane Guidance System) e o Controle de Proximidade (Proximity Control System). Além de seu amplo pacote de componentes de avançada tecnologia, muitos deles de série. Actros se destaca pelo elevado padrão de segurança A internet já é fundamental para a grande maioria da população, mas para os caminhoneiros parece uma realidade muito distante, levando-se em conta que passam horas viajando de um ponto ao outro. No entanto, uma pesquisa recente realizada pela Sontra Cargo – aplicativo que conecta caminhões a cargas - (http://www.sontra.com.br) - sobre o perfil desses profissionais revelou que para 19,5% a internet é uma das três principais necessidades nos pontos de parada, estando abaixo apenas de questões básicas como alimentação (61,7%), estacionamento (49,9%), segurança (27,1%) e serviços mecânicos (22,3%). Disponível para os caminhões rodoviários Actros 2651 (6x4); 2646 (6x4) e 2546 (6x2), o Pacote Segurança, que pode ser programado em todas as versões, inclui os exclusivos Assistente Ativo de Frenagem, Sistema de Orientação de Faixa de Rolagem e Controle de Proximidade, como também Retarder. Além disso, todos os caminhões Actros rodoviários também são equipados, de série, com bloqueio de deslocamento para partidas em rampa, exclusivo freio-motor Top Brake da Mercedes-Benz, freio a tambor (a disco, opcional) e freio eletrônico EBS com EBD, ABS e ASR. O levantamento também mostrou que a necessidade por internet está relacionada a um crescimento dos smartphones com estes profissionais, onde 71,8% dos caminhoneiros possuem aparelhos próprios com acesso à internet e 62,1% afirmam acessar diariamente a rede. “O uso da internet móvel modificou o jeito como as pessoas se relacionam, consomem e ganham dinheiro atualmente, e com os caminhoneiros não foi diferente. Isso demostra a importância que a internet vem ganhando na categoria e o crescimento do meio, principalmente com planos e pacotes mais acessíveis”, afirma Bruno Moreira, diretor de marketing da Sontra Cargo. Ainda de acordo com o estudo, 42,1% usam o celular para a busca de cargas, enquanto que 25,8% para interagir nas redes sociais, 24,3% querem acompanhar as notícias e somente 5,4% buscam entretenimento. “A internet proporcionou que na própria região em que foi entregue o produto, o caminhoneiro seja capaz de procurar e negociar um preço justo para voltar com outro frete até a região que saiu, potencializando os ganhos”, esclarece Moreira. 36 41 Autos BR BMW lança seu sedã mais barato no Brasil Câmbio O 316i mantém o câmbio automático de oito marchas (usado de modelos que vão do VW Amarok ao Audi A8 acoplado a um motor turbo da família Prince.) Motor Divulgação No 316i o motor tem 136 cavalos, mas sua potência pode variar de acordo com sua aplicação. No Peugeot 308 THP e no Citroën DS3 ele gera 165 cv, enquanto no Mini Cooper S o valor sobe para 184 cv, com quatro cilindros, o 1.6 turbinado foi desenvolvido pela BMW em parceria com a PSA Peugeot Citroën Preço D epois de anunciar o primeiro modelo turbo capaz de consumir etanol puro ou gasolina em qualquer proporção, a BMW lançou no Brasil o novo 316i. Versão de entrada do Série 3, o sedã de luxo mistura motor de Peugeot e câmbio de Volkswagen para reduzir seu preço e ser o modelo deste segmento mais barato da BMW no país. Com preço sugerido de R$ 114.950, o 316i é o modelo mais barato da Série 3 no Brasil e um dos mais populares da marca. Só o Série 1 possui preço menor Interior O interior possui o requinte presente em outros modelos da marca, mas a lista de itens de série é menor Divulgação Hyundai lança oficialmente o Ioniq O Hyundai Ioniq é a nova proposta da marca sul-coreana no segmento de carros elétricos e híbridos, sendo também um rival para o Toyota Prius. Com 4,47 m de comprimento, 1,82 de largura, 1,45 de altura e 2,70 de entre-eixos, o modelo terá três opções de propulsão no mercado. Além da versão híbrida comum, apresentada agora na Coreia do Sul, o Hyundai Ioniq também será oferecido em uma variante plug-in e em outra totalmente elétrica. 42 Pesando 1.380 kg, modelo surge com motor 1.6 GDi de 105 cv e 15,0 kgfm, bem como propulsor elétrico de 43 cv e 17,3 kgfm, tendo 141 cv e 27,0 kgfm de forma combinada. A transmissão é de dupla embreagem com seis marchas. Já as baterias são de polímero de lítio, mas a Hyundai não divulgou a autonomia do veículo no modo elétrico. O consumo médio do Ioniq é de 22,4 km/litro no padrão coreano. No visual, destaque para faróis e lanternas em LED. A carroceria tem bom coeficiente aerodinâmico de 0,24. Por dentro, o ambiente segue a filosofia exterior, sendo bem sóbrio e convencional. Destaque para multimídia com tela de 8 polegadas, cluster análogo-digital e ar condicionado automático. 43