RESUMO Analisar a questão econômica sob a ótica do

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RESUMO Analisar a questão econômica sob a ótica do
RESUMO
BASTOS, Monalisa Teixeira Brito. ÍNDIOS TAPEBAS DO CEARÁ : SAGA ECONÔMICA, SOCIAL E
OS DESAFIOS AMBIENTAIS NESTE COMEÇO DE MILÊNIOS. (2010.1).
Analisar a questão econômica sob a ótica do modo de vida indígena parece controverso,
mas apesar das evidências, passados 510 anos de convivência, nem sempre pacífica, o
não-índio a exemplo do que ocorreu com o europeu, conseguiu se sobrepor à cultura
indígena, impondolhe conceitos e modelos que foram assimilados pelo índio do século
XXI, provocando modificações radicais no seu estilo e na sua qualidade de vida, na sua
cultura, mas não na sua essência. Resistir é um verbo conjugado com frequência. Uma
vez índio. Sempre índio! Por maior que seja a assimilação da cultura não-indígena,
juntamente com os desafios do mundo moderno a serem ultrapassados. Algumas coisas
nunca mudam: a mãe ‘terra’ continuará a exercer sua importância, por mais que os
posseiros insistam em invadi-la e novas retomadas se façam necessárias; o ‘velho’
permanecerá valorizado pela sua experiência de vida: o pajé pela sabedoria e a arte da
cura, o cacique pelo dom da liderança. Já outras coisas mudam independente da nossa
vontade: a natureza continuará sendo respeitada, embora não tanto quanto antes –
consequência da queimada e do desmatamento. A agricultura que antes era para
subsistência e ‘moeda de troca’ conhecerá outra moeda; o artesanato irá romper
fronteiras e lucro será uma das palavras que esses povos aprenderão ao falar o português
embora, geralmente, se vejam às voltas com o prejuízo das más condições de vida
geradas pelo subemprego, pela falta de habitação, saneamento, saúde, enfim. Pela
ausência do básico necessário para uma vida digna nos moldes do sistema capitalista.
Palavras-chaves: Modificações Radicais, Novas Retomadas, Subsistência, Moeda de
Troca, Romper Fronteiras, Qualidade de vida, Sistema Capitalista.
ABSTRACT
To Analyze the economical subject under the optics in the way of indigenous life it
seems controversial, but in spite of the evidences, after 510 years of coexistence, not
always peaceful, the no-Indian to example of what happened with the European, it got if
to put upon to the indigenous culture, imposing him/her concepts and models that they
were assimilated by the Indian of the century XXI, provoking radical modifications in
his/her style and in his/her life quality, in his/her culture, but not in his/her essence. To
resist is a verb conjugated frequently. Once Indian. Always Indian! For adult than it is
the assimilation of the noindigenous culture, together with the challenges of the modern
world the they be outdated. Some things never change: the mother earth will continue to
exercise his/her importance, no matter how much the leaseholders insist on invading her
and new retakings if they do necessary; the old will stay valued by his/her life
experience: the medicine man for the wisdom and the art of the cure, the cacique for the
talent of the leadership. Already other things change independent of our will: the nature
will continue being respected, although no as much as before consequence of the
burning and of the deforestation. The agriculture that before was for subsistence and
change coin will know another coin; the craft will break borders and profit will be one
of the words that those people will learn how when speaking to the Portuguese
although, usually, see each other to the turns with the damage of the bad life conditions
generated by the underemployment, for the house lack, sanitation, health, finally. For
the absence of the basic necessary for a worthy life in the molds of the capitalist system.
Key-words: Modifications Radical, New Retakings, Subsistence, Coin of Change,
Underemployment, life Quality, Capitalist System.