Cosmo online 2015 06 POR.pub
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www.servidimaria.net; [email protected]; Piazza San Marcello, 5; 00187 Roma Boletim eletrônico da informação rápida do Centro de Comunicações junho de 2015, Ano 8 - N. 6 1233 - 2015 N O S M 2008 - 2015 H I A presença da Ordem dos Servos de Maria na Inglaterra começa em 1864 com a chegada dos primeiros dois frades, os freis Filipe M. Bosio e Agostinho M. Morini. Eles foram à Inglaterra para ser capelães das irmãs Servas de Maria de Cale Street, em Chelsea, recém- agregadas à Ordem. Três anos depois foi aberto o convento de Londres (1867), em Fulham Road, onde em 1873 foi construída a grandiosa igreja dedicada a Nossa Senhora das Dores. No início, os frades assumiram atividades paroquiais e dedicaram-se à pregação de missões e retiros, além de outros serviços de acordo com suas capacidades Gradualmente, foram ampliando seu campos de trabalho na Inglaterra: em 1872 foi aberta uma casa em Fordinbridge, Hampshire, para ser casa de noviciado, mas acabou sendo fechada em 1909. Em 1882, abrem uma casa em Bognor Regis, Sussex. No capítulo geral de 1895, os conventos ingleses foi erigidos em Comissariado Provincial e, no ano seguinte, em Reitorado Provincial. Em 1896, nova casa é aberta em Begbroke. Em 1914 mais uma casa é aberta em Todmorden, Lancashire. No mesmo ano foi erigida a Província Inglesa. Em 1923, os Servos de Maria chegam a Kersal, Lancashire, onde em 1926 foi aberta mais uma comunidade. As novas fundações da Ordem em terras britânicas mantêm, por longos anos, um estilo “italiano”, também porque os frades eram italianos. Um perfil e uma característica mais “inglesa” começa a aparecer com o gradual crescimento de vocações locais. Mais tarde, em 1948, foi fundado o convento de Santa Maria de Enborne Lodge, Newbury, Berkshire e, em 1950 o primeiro convento na Escócia, dedicado a São Vicente, em Kingway East, Dundee. A presença dos Servos de Maria na Inglaterra deu grande impulso à Ordem Terceira (hoje Ordem Secular), ao ponto que dados de 1956 apontam mais de uma dezena de fraternidades. Em 1946, uma iniciativa importante marca a presença da Ordem neste país, com a abertura da “Servite House”, uma casa de repouso para idosos. Em 1956 os frades são 32 presbíteros, 2 irmãos leigos, 13 professos, 10 noviços e 2 postulantes. Em 1966, foi suprimido o primeiro convento de Newbury e o estudantado foi transferido para Begbroke. Mas um ano mais tarde os frades são convidados pelo bispo de Portsmouth, Dom Derek Worlock, a assumir uma nova paróquia em Newbury. Em 1969, os frades de Begbroke aceitam a cura pastoral da paróquia de Kidlington. Em 1975 foi fechado o convento de Todmorden e devolvida ao bispo a paróquia de Newbury. Enquanto isso, em Glasgow começa ad experimentum uma nova fundação da Ordem, aprovada pelo capítulo provincial de 1976 para ser casa de formação. Em 1980, a comunidade muda-se para outro endereço na cidade de Glasgow e acabou sendo definitivamente fechada em 1988. Em 15 de setembro de 1994, encerra-se a experiência em Bognor Regis. Em 1996, os frades da Província Inglesa são 20, sendo 18 presbíteros, 1 de votos solenes, 1 de votos temporários, e outros 5 frades trabalham fora da Província. Em 2000, no contexto de uma reestruturação geral da Ordem, os frades da Província Inglesa e os do Vicariato Irlandês uniram-se numa única província denominada “das Ilhas”, tendo São Columba de Iona como padroeiro. A unificação tornou-se efetiva com o primeiro capítulo provincial da nova Província, celebrado em 4 de setembro de 2000. Em 21 de novembro de 2000 foi fechado o convento de Begbroke. Em 2007 os frades ingleses eram 13, mais três que atuavam em outras jurisdições. São Columba de Iona padroeiro da provincia Instituto Histórico . . . 1 S B U S (†1315) O bem-aventurado Ubaldo de Sansepolcro (outrora Burgo Sansepolcro), ao longo dos séculos foi vítima de uma singular aventura hagiográfica que trouxe alguma confusão quanto à sua pessoa. Dele falam alguns dos mais antigos hagiógrafos da Ordem, devido à sua amizade com São Filipe Benizi. Segundo a Legenda Perugina ou Arcaica de São Filipe, escrita entre o início do século XIV, «por volta do ano do Senhor de 1285, o bem-aventurado Filipe estava em Todi, pequena cidade situada nos confins do ducado do vale de Spoleto. Tinha então quase 62 anos de idade. Disse em segredo a frei Ubaldo de Borgo que, em breve, abandonando o corpo, se separaria deles. Agradecido, obteve de frei Ubaldo a promessa de que estaria ao seu lado na hora da morte.» (nº 22). O mesmo texto assim narra a morte de São Filipe: «Já fazia quase três horas que os frades, em pranto, o assistiam, quando chegou frei Ubaldo de Borgo. Embora estivesse longe, um anjo de Deus lhe aparecera e lhe revelara que o santo homem tinha morrido. Estando todos a rezar diante do homem de Deus, eis que o seu espírito recobrou vida. Abrindo ao mesmo tempo os olhos e os lábios, com as mãos elevadas para o céu, bendisse a Deus e, levantando-se, sentou-se nos braços de frei Ubaldo e dirigiu aos frades suas últimas palavras “ (nº 24). Baseados neste episódio hagiográfico, Tadeu Adimari (1461) e Nicolau Borghese (1488) falam do Beato Ubaldo de Sansepolcro nosso beato. Segundo Paulo Attavanti (1465), frei 4 julho Ubaldo tornou-se famoso por sua vida santa e foi venerado como “esplêndido exemplo de virgindade”. Homem de ação e iniciativas, não se deixou levar pelo comodismo. Essas poucas informações não deixam dúvidas quanto à sua proveniência. No entanto, Miguel Poccianti (1567) fala dele como sendo um frade de Florença, acolhendo assim uma tradição que vinha desde o século XVI e que dizia ser ele pertencente à família Adimari. Arcângelo Giani (1618) une as duas tradições dando ao bem-aventurado Ubaldo de Sansepolcro o nome de beato Ubaldo Adimari. Nos últimos tempos, com os estudos dos anos sessenta do século passado, foi possível reconstruir com precisão a identidade histórica do beato. Obviamente, isso em nada diminui a validade do culto que lhe é prestado, aprovado por Pio VII em 31 de março de 1821. De fato, o processo de beatificação refere-se a Ubaldo que viveu no século XIII, cujas virtudes lhe haviam merecido o título de beato deste o momento de sua morte, ocorrida – segundo a tradição - em Monte Senário em 1315. Poucas são as informações sobre ele: um certo frei Ubaldo de Sansepolcro é citado no convento da cidade dia 1º de setembro de 1295. Contemporaneamente, vive um frade de nome Tebaldo de Sansepolcro que, em 1296 encontra-se no convento da cidade e que, em 1300, participa do Capítulo Geral de Pistoia. Poderia ser a mesma pessoa. Seu culto, porém, expandiu-se em Sansepolcro, sua cidade natal, e em Monte Senário, onde morreu em 1315. Seu corpo foi sepultado na igreja de Monte Senário, como se lê na nos escritos de Miguel Poccianti. Em 1707, ao lado do altar-mor, no túmulo dos Sete Santos Fundadores, foi descoberto um corpo de alta estatura que pode ser o do beato Ubaldo. De fato, frei Paulo Attavanti diz qe ele era um “homem de bela aparência e de grande estatura». Pio VII, em 1821, confirmou seu culto que desde tempos remotos lhe era tributado. Em 1969 o corpo do beato foi transladado para a capela de São José, onde é venerado. Os que nos ensina o B. Ubaldo, setecentos anos depois de sua morte? A oração coleta da liturgia de sua memória nos ajuda a responder, porque nos leva a pedir que Deus seja glorificado com “a santidade da vida e a união de corações”. De fato, Ubaldo nos ajuda a compreender o valor autêntico da amizade, daquela amizade profunda e intensa que o ligava a São Filipe. É o estilo de Jesus que chama seus discípulos de “amigos” (Jo 15,14). Viver a amizade, isso é, o amor mútuo, é também o estilo missionário que Jesus mesmo imprime nos seus: todos reconhecerão que sois meus discípulos se vos amardes uns aos outros (cf. Jo 13,34). 2 D P J C : Peregrinação anual da Família Servita Mexicana Em 31 de maio de 2015, a Família Servita reuniu-se na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe na peregrinação anual da Família Servita Mexicana. frei Gerardo M. Torres Ornelas . . ., Prior Provincial P 50 Philip Patrick M. McGlynn ( 25 ,O A : Parabéns pelos 50 anos de ordenação presbiteral dos freis ) [5 de junho de 1965] e Bernard M. Thorne ( ) [13 de junho de 1965]. William (Mafanisa) M. Mthembu ( de junho de 1990]. / : Parabéns pelos 25 anos de ordenação presbiteral dos freis ) [10 de junho de 1990] e Ricardo M. Pérez Márquez ( ) [16 I : Nossos melhores votos aos noviços que iniciam seu caminho de formação, os freis Peter Van M. Nguyen Cong, Joseph Thuan M. Dinh, Arnel M. Cauba, Michael Gem M. Dela Cruz, e Rey M. Regunda [14 de maio de 2015, em Manila, no Vicariato Filipino]; Arul Anand M. Antony Joseph, Arul Jaison M. Arul Doss, Augustin Geo Ignatious M. Robert Bellarmine, David Stanely M. Sebastin, John Benedict M. Patrick, Lourdu Raj M. Yacob, Sahaya Leeban David M. Franklin, Samsonbalan M. Rayappan, Stalin M. Antonysamy ed Udhaya Kalaignan M. Arockiadoss [31 de maio de 2015, em Perumaleri, na Província Indiana Aikiya Annai]; Melgorius M. Banase, Yohanes M. Kilmas, Fidelis M. Kuang, Ladislaus Wilfridus M. Mall, Frenki Monika M. Sarmento, Gaspar Tuty M. Panggurung Gajeng e Sergius M. Virgon [19 de junho de 2015, em Ruteng, na Província Mexicana]. P P : Nossos melhores votos aos neo-professos, freis Jessiel R. M. Caberte, Gabriel C. M. Ebanen, Jayvee S. M. Garanganao, e Rey Anthony B. M. Lumaad [14 de maio de 2015, em Manila, no Vicariato Filipino]; Marianus M. Abi, ansiskus M. Biang, Benediktus M. Hale, Kristian M. Paskalis Agung e Melkianus M. Soko [20 de junho de 2015, em Ruteng, na Província Mexicana]. P S : Nossos melhores votos aos que vão emitir a profissão solene, os freis Charles M. Mateega ( / ) e Maurice M. Kisomose ( / ) [4 de julho de 2015]; John Thembo M. Tsongo ( / ), Ntensibe M. Gyavira ( / ) e Edoufa Yawovi M. (Christophe) Melessoussou ( / ) [18 de julho de 2015]. P M. Transi ( 2015]. / : Charles Fernando M. Gomes ( ) [24 de maio de 2015], Tadeus ), Damianus Gare M. Gili ( / ), e Serilus M. Subin ( / ) [15 de maio de P : os freis Carlos Adrián M. Montana Licón ( ) [16 de maio de 2015]; Anthony Raj M. Thomas ( ) [6 de junho de 2015]; John Paul M. Lourdusamy ( ) [9 de junho de 2015]; Arockiasamy M. Antonysamy ( ), Baptist Sudhakar M. Antony Samy ( ), Chinnapparaj M. Augustine ( ), Puthumai Savari M. Siluvaimuthu ( ), Raja Rathinam M. Enose ( ) e Suresh Michael Arockiaraj M. Selvaraj ( ) [15 de junho de 2015] e Nkosingiphile Thabiso M. Masinga ( / ) [27 de junho de 2015]. 3 D F 1. S : Profissão Perpétua Em 30 de maio de 2015, na comunidade “Ancilla Domini” de Roma, Itália, na eucaristia celebrada pelo prior geral, frei Gottfried M. Wolff, as irmãs M. Adriana Malindir, M. Aldina Peon, M. Anita Rees, M. Falenstina Paput, M. Helmina Jeniu, M. Helena Moreia, M. Lestiana Hartati, M. Lydia Anna Sesfao, M. Karolina Saida, M. Veronika Kurnia e M. Wiwih Christinawati emitiram a profissão perpétua dos votos na Congregação das Servas de Maria Dolorosa de Nápoles. 2. U I: XXX Caminhada Nacional Na noite de 16 a 17 de maio, no trajeto de Saviano (Província de Nápoles), a Baiano, (Província de Avelino), realizou-se a XXX Caminhada Nacional da Família Servita, organizada pela U I em parceria com a diocese de Nola e as fraternidades existentes na região. Teve como tema de fundo o Ano da Vida Consagrada, promulgado pelo papa Francisco. Acolhendo os apelos do papa Francisco “Acordai o mundo” e “Ide às periferias”, quisemos caminhar nesta terra que, no passado, era a Campania felix, terra escura, gorda, boa e fértil, mas que hoje sofre com as descargas abusivas, a criminalidade organizada e o desemprego que lhe desfiguraram o rosto. Quisemos colocar-nos ao lado da comunidade diocesana que não se entrega diante da degradação e que, junto com vários comitês urbanos, denuncia o desrespeito à terra, o uso de venenos tóxicos e os abusos de todo tipo. Foi um evento pacífico, silencioso, que tinha como objetivo despertar as pessoas da indiferença que é a linfa obscura do mal e que, partindo dos nossos corações endurecidos se difunde no mundo, nas nossas cidades, nas famílias e nas igrejas locais. O tema Aos pés das infinitas cruzes na periferia da humanidade indicava o percurso de reflexão que se fez durante a noite, nas oito etapas nas quais os grupos animadores ajudaram os caminhantes a parar ao lado das “cruzes” dos sem trabalho, sem terra, sem dignidade, mas ajudaram a parar também na terra da sabedoria, da santidade, da salvação, levando no coração sementes de esperança de uma nova terra. Aos caminhantes vindos de todas as partes da Itália e de outras partes do mundo uniu-se a comunidade diocesana com o arcebispo, Dom Beniamino Depalma, que, na Catedral de Nola, presidiu à solene celebração eucarística. O bispo fez um forte apelo para não esquecer e levar no coração sentimentos de compaixão dos homens e mulheres, das crianças e idosos da terra, com todos os problemas que os fazem sofrer. Mas fez um apelo também para parar aos pés da Cruz com o olhar de João que ama a Cristo pregado na Cruz e para deixar que Deus viva em nós, para fazer com que nossa vida tenha forças para gritar ao mundo sua profunda indignação diante daqueles que pregam à cruz os mais fracos e tentam levar o mundo ao silêncio árido da Sexta-Feira Santa. Digam nossa vidas que o sepulcro está vazio e que Deus está no meio de nós. O prior provincial, frei Sergio M. Ziliani, cumprimentou o bispo, lhe agradeceu em nome de todos e o presenteou com uma coleção completa da revista MARIANUM. A luz do dia surpreendeu os caminhantes em Baiano, onde a caminhada encerrou-se com a entrega do símbolo: um punhado de terra preta e uma cruz colorida. Por fim, foi anunciado que a caminhada do próximo ano será em Forli, cidade de São Peregrino Laziosi. 4 Rosanna Marchionni Presidente de U I 3. R P : Campus S. Maria in Mianmar Este Campus S. Maria era antes denominado Casa de Oração. Trata-se de um terreno de 50 acres de uma grande fazenda situada em Kyayktan, 20 milhas ao sul de Yangon, capital de Mianmar. Era no passado uma fazenda de 36 acres, doada por um rico agricultor quando saiu de Mianmar em 1950 para as às irmãs Servas de Maria Dolorosa da Índia. Havia ali poucas irmãs que residiam num convento situado a mais de um quilômetro do povoado. Foi neste povoado de Mianmar que se estabeleceram nossas irmãs Servas de Maria, a convite do padre Chaves, para que trabalhassem com o povo de Tamil dedicado à agricultura na área circunstante e para que convertessem os budistas de Mianmar que conviviam com o povo de Tamil. Sendo poucas as irmãs e engajadas principalmente nos serviços da paróquia e na educação das crianças órfãs e carentes, a casa de Santa Maria ficou abandonada por muitos anos. Por isso, a mata com grandes árvores e os animais selvagens tomaram conta do lugar, de tal maneira que nada se enxergava de um extremo ao outro da fazenda. Havia apenas um atalho estreito que dava passagem a uma só pessoa. Muitas vezes nos perdemos na mata. Em 1975-76, Pe. Singa Rayar, nosso mestre e grande benfeitor da nossa Província dispôs-se a recuperar da fazenda. Neste intuito, estudou com as irmãs como desbastar a mata para torná-la produtiva. Naturalmente não se tratava de trabalho de um dia, mas de 30 anos, até que ele veio a falecer em 2010. Trabalhou intensamente, usando do seu tempo, energias e inteligência, sacrifícios e recursos para transformar a mata num esplêndido e aprazível Campus S. Maria, onde hoje nós colhemos os frutos do árduo trabalho do Pe. Singa Rayar e das irmãs mais idosas. Primeiro, ele construiu uma casa de madeira de um piso no começo da fazenda e ali colocou algumas irmãs dedicadas à oração, enquanto a fazenda era recuperada. A esta casa deu o nome de Casa de Oração. Sendo um homem de oração, começava sempre seu trabalho pedindo às irmãs que rezassem para este fim. Esse o motivo por que casa se chamava Casa de Oração. Depois de 30 anos de árduo trabalho, o terreno de 36 acres foi ampliado para 50 acres e muitas construções foram feitas com os mais variados fins. Naquele tempo, a casas eram construídas simplesmente para garantir a propriedade, porque existiam então problemas com os oficiais governamentais que confiscavam terrenos não cercados. Foi Pe. Singa Rayar que impulsionou todo o trabalho de recuperação do Campus S. Maria. Agora, todas as construções do campus têm uma finalidade, construídas segundo determinados projetos. Quando o povo perguntava ao Pe. Singa Rayar como tinha conseguido organizar tão bem o campus, ele respondia: “Não é projeto meu, mas de Deus. Cada dia faço o que posso. É Deus que abençoa meu trabalho.” Desde a pequena folhinha até à maior construção aqui no Campus Santa Maria se vê em tudo a mão do Pe. Singa Rayar. Foi ele com as irmãs que dividiu o Campus S. Maria em três setores. O primeiro setor é a casa de Oração, que hospeda a comunidade maior do Campus e se ocupa de duas etapas de formação: das aspirantes e das candidatas. É responsável também pelo projeto de autofinanciamento, como horta, arrozal, criação de frangos, suínos, vacas e peixes. Nesta comunidade há 16 irmãs. O segundo setor é a comunidade do noviciado, e o terceiro, a comunidade do Lar Santa Maria, responsável pelo bem-estar e pelo trabalho com crianças pobres. Com esses projetos de autofinanciamento procura-se educar as crianças para que aprendam alguma profissão. 5 O Lar Santa Maria tem capacidade para acolher 120 crianças pobres. Atualmente ali se encontram 120 meninas e rapazes de 5 a 20 anos. Neste ano, 11 alunas são introduzidas no mundo do trabalho. Algumas se formam em corte e costura, outras em tecelagem e bordado. Outras se dedicam à educação das meninas. Outras estudam para ser educadoras das meninas, outras para a criação de peixes, para a preparação de pomadas, shampoo, sabão líquido, vassouras. Desde o início deste grande projeto, sempre foi intenção do Pe. Singa Rayar organizar e inculcar em nós autoestima para sermos capazes de caminhar com nossas pernas. Por isso, nós agora continuamos a transmitir esta preparação às novas gerações. O Prior Geral e a Cúria Geral apoiaram este projeto de muitas maneiras. Somos gratos aos benfeitores que nos acompanharam em nossa caminhada. Lembramos sempre a ajuda recebida por meio dos frades Servos de Maria da Província Vêneta, Inglesa e Irlandesa e de toda a Família Servita. Irmã Salette Mary, OSM ( 6 )
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