Edição 1 de 2012

Transcrição

Edição 1 de 2012
www.escolacoopep.com.br
PIRACICABA, JUNHO DE 2012 • NÚMERO 01 • ANO VII
PUBLICAÇÃO SEMESTRAL DA COOPERATIVA EDUCACIONAL DE PIRACICABA
Jogos de Outono 2012
JOGO
Eliane da Silva
Cooperar é fundamental
S
DE
COOPEP
2012
Os Jogos de Outono, que são realizados
todos os anos na Escola Coopep,
aconteceram entre os dias 19 e 26 de maio
de 2012.
Neste ano, os Jogos tiveram como tema
"Cooperativismo em Ação: participar é
importante, cooperar é fundamental".
Todos os estudantes participaram das
atividades, desde a Educação Infantil até o
o
9 ano.
A mobilização das equipes neste ano
teve como novidade a participação dos
pais, que tiveram como tarefa trazer pelo
menos um depoimento de ex-cooperado. A
tarefa valeu pontos e as quatro equipes
cumpriram o pedido.
Parabéns aos estudantes, pais e
funcionários que cooperaram para tornar
possível mais uma edição dos Jogos de
Outono!
Confira a cobertura dos Jogos de
Outono 2012, nas páginas 4 e 5!
Conheça
melhor a
Escola Coopep,
um espaço para
aprender, ensinar
e construir a
formação
do seu filho...
por toda a vida
Todas as páginas
JORNAL DA COOPEP
Um Recado
ao Leitor
Nós da Escola Coopep temos muito
orgulho em apresentar uma amostra,
através do Jornal da Coopep, do que
os nossos estudantes e professores
fazem no dia a dia da nossa escola.
Temos plena convicção que a
produção escrita e de imagens, além
de mostrar a capacidade dos nossos
estudantes em manipular os
conteúdos abordados nas aulas,
reflete de forma palpável o objetivo
perseguido pela equipe pedagógica,
que é o de formar pessoas com sólida
formação intelectual, moral e afetiva.
Ou seja, os artigos, desenhos e
fotos publicados neste Jornal da
Coopep mostram o quanto todos,
professores e estudantes, aprendem
os conteúdos necessários para serem
bons cidadãos, atuantes na sociedade,
transformadores e críticos, mas
também pessoas sensíveis, atentos às
necessidades de todos. Cidadãos
capazes tanto de escolher bons
governantes, cumprir seus deveres e
se sensibilizar com os desfavorecidos
da sociedade, lidar com seus
sentimentos, serem gentis, honestos e
urbanos, enfim, serem boas pessoas.
Essa formação, que se inicia na
família de cada estudante, é o que
pretendemos manter e aperfeiçoar,
enxergando cada criança e
adolescente como um ser humano
único e diferenciado, que merece
atenção e carinho, e com o qual
podemos aprender, ainda mais que
ensinar.
Esse é o nosso objetivo.
Boa Leitura!
Expediente
Jornal da Coopep
Número 01 de 2012 - ano VII
Novembro de 2012
Redação: Estudantes, pais cooperados
e ex-cooperados, professores da Escola
Coopep e colaboradores, creditados
em cada artigo
Revisão: Celso Rocha
Editor responsável e designer:
Fábio San Juan
Cooperativa Educacional de Piracicaba
Av. Dois Córregos, 3526
Jd. Nova Iguaçu • Piracicaba, SP •
CEP 13423-100 • Fone: (19) 3424-3730
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site: www.escolacoopep.com.br
Presidente: Girlei Costa da Cunha
Diretora: Cláudia Helena Georgini Genaro
Coordenadoras Pedagógicas:
Karina Gardin Amaral
(Fundamental 6o ao 9o ano),
Mariane Degáspari Groppo Vilalta
(Educação Infantil,
o
o
Fundamental 1 ao 5 ano)
E a Autonomia? Como anda?
Karina Gardin Amaral e Mariane Degáspari Groppo Vilalta
são as Coordenadoras Pedagógicas da Escola Coopep
É muito comum em nossos
atendimentos com os pais
recebermos perguntas como: "ele
já pode fazer a tarefa sozinho?
Ainda preciso ajudá-lo na leitura
do livro? Ele pede que eu faça tudo
por ele, devo fazer? Quando ele
será capaz de fazer sozinho? Ele já
não possui mais idade para ser
supervisionado e precisa crescer".
Enfim, essas e tantas outras
perguntas tangem num ponto
essencial para a formação do ser
humano, a AUTONOMIA, e é
sobre ela que queremos refletir um
pouco.
Muitas vezes caímos na
tentação de ceder a um pedido das
crianças e nem sempre avaliamos
o que realmente elas já sabem
fazer sozinhas.
Segundo o dicionário Aurélio,
autonomia é: faculdade de se
governar por si mesmo. Para
Piaget, autonomia significa a
capacidade de decidir por si
próprio entre certo e errado na
esfera moral e entre verdade e
inverdade na esfera intelectual,
levando em conta fatores
relevantes, independentemente de
recompensa e punição. Mas para
que o indivíduo consiga se
governar é necessário que antes
ele possa experimentar as
consequências de suas ações ou
não ações.
As possibilidades de trabalhar a
favor da autonomia são inúmeras e
devem ser iniciadas nas crianças
ainda pequenas. O simples fato de
deixarmos que ela se arraste para
alcançar seu brinquedo, pedir pela
água antes de tê-la nas mãos,
calçar os sapatos, entrar na escola
sozinha, dar um recado à
professora, dizer a um amigo que
não gostou de tal atitude, são
passos primordiais na conquista
da autonomia. Precisamos
acreditar que as crianças podem
muitas coisas, e muitas vezes é
preciso deixar que elas possam
agir por si e aprendam ao longo do
tempo que a autonomia nos torna
pessoas mais fortes, seguras e
confiantes.
Todas as vezes que fizermos
uma tarefa por alguém, algo que
essa pessoa poderia fazer de forma
autônoma, é possível que ela
receba uma mensagem de
incapacidade, ou ainda que ela se
torne mais facilmente manipulável
e até mesmo acomodada. Agindo
dessa forma estaremos
contribuindo para o
desenvolvimento da heteronomia,
que é o contrário da autonomia.
Na heteronomia teremos
indivíduos passivos, sem
capacidade crítica e reflexiva,
incapaz de criar hipóteses e fazer
escolhas.
Piaget defende que é de suma
importância oferecer ao indivíduo
a liberdade para optar e decidir,
pois assim poderá cooperar
voluntariamente com os outros,
construindo um sistema moral e
intelectual de valores e convicções.
"A autonomia é um poder que
não se conquista senão de dentro e
que não se exerce senão do seio da
cooperação".
Vamos nos encher de coragem
e permitir que as nossas crianças e
adolescentes corram os riscos de
crescerem e se tornarem melhores
e mais autônomos!
Indicações de Leitura:
CONSTANCE, Kamii e
HOUSMAN, Leslie Baker.
Tradução MONTEIRO, Cristina.
Crianças pequenas reinventam a
aritmética: implicações da teoria
de Piaget. Porto Alegre: Artmed
Editora, 2002, 2. ed.
BUENO, Adriana e outros.
Autonomia moral como meta na
educação. Disponível:
http://www.pedagogiaaopedaletra
. com/posts/autonomia-moralcomo-meta-na-educacao.
Acesso em 13 de março de 2010.
Ilustração: Catarina Landim
2
JORNAL DA COOPEP
Dicas de Leitura
3
Livros que os nossos estudantes
leram, gostaram, e indicam
para você ler!
A volta ao mundo em 80 dias, de Julio Verne
por Pedro Moretti, do 6º ano
Philleas Fogg era um inglês muito rico e inteligente, a ponto de
apostar 20 mil libras em uma viagem em torno da Terra, no ano de 1872.
Poucos dias antes da partida, o Sr. Fogg, na ausência de um empregado,
contrata um jovem francês, Passepartout, para acompanhá-lo.
O Sr Fogg, famoso no mundo inteiro pela aposta, salva uma jovem de
uma tribo de canibais e vive muitas outras aventuras.
Ao chegar a Londres, o ponto de partida, Fogg percebeu que errou na
previsão. A data de chegada prevista era no dia 21 de dezembro, um
domingo, mas ele chegou no sábado, 20 de dezembro, pois o rico inglês
viu o sol passar 80 dias em torno da Terra, porém, quem ficou em
Londres, viu somente 79 vezes.
Mesmo assim, Fogg ficou famoso pela façanha e ganhou suas 20 mil
libras.
Fablehaven 3, a praga da garra das sombras, de Brandon Mull
por Luan Martins Corrêa, do 7º ano
O livro conta a história de dois irmãos, que descobrem que há vários
lugares chamados “reservas”, onde existem muitas criaturas mágicas
como fadas, trolls, centauros, sátiros e vacas gigantes.
Neste volume, Seth e Kendra vão para Fablehaven, a reserva que o avô
deles administra. O local está em perigo, pois uma seita maligna quer
encontrar um artefato mágico que está escondido lá.
A seita inicia uma “praga” na reserva, que faz com que as criaturas
mágicas virem malignas, se contaminadas. Os irmãos descobrem a fonte
da praga e tentam destruí-la para salvar seus avós que foram
contaminados e presos.
Eles conseguem destruir o demônio que está causando a praga e
voltam para casa.
Jogos Vorazes, de Suzanne Collins
por André Bortoletto da Costa, do 9º ano
A América do Norte inteira foi devastada e um novo país se ergueu das
cinzas. Após uma série de guerras, o 13º distrito de 13 que compõem
Panem foi banido. Para lembrar aos jovens que não devem se rebelar,
todos os anos um menino e uma menina de cada distrito são sorteados
para participar dos Jogos Vorazes no qual 24 jovens matam uns aos
outros em uma arena até sobrar apenas um vencedor.
Esta é a história do livro de Suzanne Collins, contada em 397 páginas
viciantes, nas quais Katniss, uma garota de 16 anos enfrenta medos,
perigos, paixões e esperança dentro da arena. Uma chocante narrativa de
uma garota que caçava animais para sobrevivência em uma floresta
tranquila e acabou tendo que caçar humanos numa floresta cheia de
armadilhas só que para “um outro tipo de sobrevivência”.
Qualquer um que ler pode acabar entrando nesta surpreendente e
perigosa história e fugindo da realidade.
A Viagem do Peregrino da Alvorada,
de C. S. Lewis
por Lucas Eduardo Amaral, do 9º ano
‘’A viagem do Peregrino da Alvorada’’, de C. S. Lewis (110 p.) é um dos
contos da série ‘’As crônicas de Nárnia’’, que retrata a última aventura dos
irmãos Pevensie na fabulosa terra de Nárnia, onde perguntas se
esclarecerão e muitas coisas embaraçosas irão acontecer, uma fantástica
aventura que prende a atenção do leitor.
Depois que seu tio Miraz sai do trono, Caspian torna-se o rei de
Nárnia e planeja uma expedição pelos mares em busca dos setes lordes
desaparecidos.
Lúcia e Edmundo estão na casa de seu primo Eustáquio, observando
um belo quadro de um navio, mas algo está errado, o quadro aumenta-se
de tamanho repentinamente e a água de sua pintura vem invadindo o
cômodo. Assim, os três entram em Nárnia direto para o navio Peregrino
da Alvorada.
Em sua viagem, descobrem que um dos lordes tem vivido escondido
em uma ilha; o segundo lorde virou um dragão; o terceiro, uma estátua
de ouro; três deles estão em sono profundo e o último, escondido em um
abismo escuro.
Logo depois de salvarem e descobrirem o que aconteceu com eles,
Lúcia, Edmundo e Eustáquio vão ao país de Aslan, o grande leão. Assim
descobrem que apenas o primo voltará para Nárnia, pois a lição dos
outros dois já foi aprendida. Os três voltam para casa com tristeza, mas
alegres ao mesmo tempo.
Uma emocionante história que mexe e envolve profundamente o
leitor.
Sally e a Sombra do Norte, de Philip Pullman
por Sarah Masetto Rodrigues, do 9º ano
“Sally e a Sombra do Norte”, segundo livro da série “Um Mistério de
Sally Lockhart”, de Philip Pullman é uma história complexa, com ações
rápidas, bem amarradas e dramáticas; constantes reviravoltas; surpresas
e um suspense de tirar o fôlego!
Seis anos após resolver os mistérios acerca da morte de seu pai
(contado no primeiro livro da série), Sally Lockhart, aos 22 anos, tem seu
próprio escritório de consultoria e se vê à frente de um outro mistério
quando uma de suas clientes perde todo seu dinheiro após investi-lo
numa empresa chamada Anglo-Baltic, que vai à falência após um de seus
navios desaparecer misteriosamente em alto mar.
Por outro lado, seus amigos Frederick Garland e Jim Taylor começam
a investigar o caso de um mágico que, por meio de seus dons espirituais,
viu um assassinato e agora o autor do crime pretende matá-lo. Os dois
casos parecem estar ligados de forma intrigante.
As investigações feitas por esses três amigos os levam ao homem
mais rico da Europa, o perverso Axel Bellmann, criador de uma arma tão
poderosa que pode mudar o mundo.
Infelizmente, o que a corajosa e destemida Sally não sabia é que
homens poderosos como Bellmann fazem de tudo para conseguirem o
que querem, inclusive matar.
Philip Pullman demonstra mais uma vez ser capaz de fascinar e
prender a atenção dos leitores de todas as idades em sua trama cheia de
mistérios e perigos!
4 JORNAL DA COOPEP
Tudo sobre os Jogos de Outono
Leia três artigos sobre os Jogos que todos os anos mobilizam a
comunidade da Escola Coopep
Jogos de Outono 2012
sob os olhares
do período matutino
Estudantes do 8º ano:
Heloísa Barreiros Dias
Júlia Serafim Nolasco de Moraes
Sophia de Oliveira Negrini Romero
Stefany Oliveira de Carvalho
Vanessa Barbosa Romero
Nesses Jogos de Outono de 2012
tivemos como tema: “Cooperativismo
em ação: participar é importante,
cooperar é fundamental”, com o
objetivo de despertar o espírito
cooperativo entre os estudantes e um
maior envolvimento das famílias com
a escola, afinal 2012 é o Ano
Internacional do Cooperativismo.
Quanto à organização das equipes,
podemos afirmar que os nomes e as
cores de cada uma delas foram
definidos a partir dos valores e
princípios do cooperativismo, sendo:
União – azul; Futuro – laranja;
Crescimento – verde; e Coragem –
vermelho.
Já com as equipes preparadas
tivemos no decorrer da semana uma
variedade de jogos, alguns
convencionais, como futebol,
handebol e basquetebol, e outros não
tão convencionais assim, como
volençol, chifrobol e badminton,
sendo aproximadamente 30 jogos
somente no período da manhã.
Paralelo a isso, tivemos também
algumas atividades socioculturais
como: pintura do muro, culinária,
elaboração de trabalhos baseados nos
valores e princípios das equipes,
atividade relacionada a lutas, visita ao
Lar Betel e a presença do professor
Luis Fernando Boscariol (exprofessor de Educação Física da
escola e idealizador dos Jogos de
Professor:
Evandro Spironello de Miranda
Educação Física
Outono, que em sua criação recebia
o nome de Jogos da Primavera)
com a oficina de jogos cooperativos.
Após a realização dessas
atividades durante a semana
chegamos ao dia tão esperado, a
divulgação dos resultados
juntamente com a entrega das
medalhas no encerramento dos
jogos, ficando a pontuação da
seguinte forma:
• 1º Lugar Equipe Crescimento =
2140 pontos;
• 2º Lugar Equipe Coragem =
2080 pontos;
• 3º Lugar Equipe União =
1870 pontos;
• 4º Lugar Equipe Futuro =
1710 pontos.
Sendo assim, com a experiência
de mais uma edição dos Jogos de
Outono, podemos concluir que
grande parte dos estudantes
esforçou-se bastante para colocar
em prática o que aprenderam com
os valores do cooperativismo e
apesar de que em 2013 não
abordaremos novamente esse tema,
esperamos que nós estudantes
consigamos preservar e aplicar tais
princípios em nossas vidas, ficando
na esperança de que outros sejam
estudados e vivenciados para nosso
crescimento e aprendizado.
JORNAL DA COOPEP
5
Tchoukbol:
o Esporte da Paz!
Estudantes do 7º ano:
Bruno dos Santos Marçola
Enzo de Barros Ferraz Ettori
Henrique Previatti Pinto
Luan Martins Corrêa
Matheus Trevizam Fermino
Murilo Cotrim Dias
Rafael Vasconcelos da Silva
Thiago Zivko de Souza
Professor: Evandro Spironello de Miranda • Educação Física
Cooperativismo em ação
nos Jogos de Outono 2012
Para falar dos Jogos de Outono,
gostaria de partir dessas três lindas
imagens que para mim sintetizam o
clima da semana de atividades que
envolveram a comunidade escolar no
último mês de maio. São imagens que
vão além de qualquer discurso sobre
cooperação, elas são a essência do
cooperativismo colocada em ação.
Aliás esse é o tema do ano que
permeia as atividades da escola: no
dia a dia dos estudantes, e também da
comunidade escolar, praticar a noção
que cooperação é união, é dar a mão
ao outro para construir juntos o
ambiente onde convivemos, é
respeitar ao próximo como a si
mesmo.
Os jogos foram assim: dividir a
responsabilidade de todos
participarem, de perseguir o êxito do
grupo, de aprender (em grupo) a
perder. Durante uma semana os
estudantes disputaram pontos em
tarefas e jogos bastante criativos
(como o volençol, xadrez maluco e
tchoukbol!) com muita garra e
determinação, movidos por
inspirados gritos de paz. Até os pais
participaram coletando prendas e
depoimentos de ex-cooperados.
Todas essas atividades foram
feitas graças ao empenho da equipe
roxa formada por professores e
funcionários que se uniram e
trabalharam duro, bem antes do
início dos jogos, para que tudo
acontecesse. Movimento cooperativo
orquestrado pelo professor Evandro,
de Educação Física. Movimento de
amor ao ensino, de vontade de dividir
com os estudantes a importância de
fazer junto!
Eu admiro os Jogos! E vi nessas
imagens a chama da cooperação
sendo carregada por dois belos
jovens com agilidade, a bandeira da
união sendo carregada pelos grandes
e pelos pequenos, responsáveis por
conduzir o grupo de mais de
duzentos estudantes que vestiram a
mesma camisa, mesmo que de cores
diferentes, para fazer um evento em
que nós da comunidade escolar
aprendemos e ensinamos o que deve
haver de principal na sociedade:
respeito para estarmos e fazermos
juntos.
Catarina Landim é desenhista,
cooperada e mãe do estudante João
o
Antônio (do 2 ano).
No primeiro trimestre durante
as aulas de Educação Física,
abordamos como conteúdo o
Rugby e o Tchoukbol, esportes não
tão convencionais na cultura da
nossa sociedade, com o objetivo de
não ficar restrito somente ao
futebol, mas sim ampliar os nossos
conhecimentos acerca da
diversidade da cultura corporal.
Diante disso, optamos por
compartilhar com vocês o
Tchoukbol, pois nos chamou a
atenção por suas características
peculiares, como ausência do
contato físico e existência do
respeito entre os jogadores.
Dessa forma, podemos definir o
Tchoukbol como um esporte
coletivo, realizado com duas
equipes, tendo objetivo de
arremessar a bola no quadro de
remissão (uma tela esticada
simetricamente por um cordão
elástico – material adaptado na
escola pela tabela de basquetebol),
de tal maneira que seja impossível
para o oponente fazer o rebote com
sucesso antes que ela toque o
solo.
Quanto à sua origem, em
meados da década de 1960,
podemos atribuir ao Dr.
Herman Brandt, médico suíço
responsável pela reabilitação de
atletas lesionados. Ele criou
este esporte com o objetivo de
minimizar o contato físico e
consequentemente diminuir as
lesões, ficando assim conhecido
como o esporte da paz. Para
criá-lo, Brandt baseou-se em
três esportes: voleibol,
handebol e pelota basca.
Portanto, ao abordarmos o
Tchoukbol como conteúdo nas
aulas de Educação Física,
pudemos ampliar nossos
conhecimentos diante da
diversidade da cultura
corporal, além de vivenciar um
jogo de inclusão, com
características próprias, nos
ajudando a desenvolver o
respeito, paciência e
cooperação entre os amigos.
Bolas e quadro de remissão de tchoukbol
ERRATA: na edição anterior, na matéria "ESPORTE: ferramenta para
inclusão ou exclusão?", publicada na página 4, além de Sarah Masetto
Rodrigues e Nathália Rodrigues Bragion, também é autora a estudante
Sofia Ladalardo Etchegaray.
6
JORNAL DA COOPEP
Dois Trabalhos
o
do 5 ano
Confiram dois trabalhos desenvolvidos pelos
estudantes do 5º ano - Grupo Coopep World.
Um dos trabalhos é do Componente Curricular
de Geografia e outro em Ciências.
Geografia
Um passeio pela América foi uma atividade
realizada pelos estudantes do 5º ano. O objetivo da
atividade foi: localizar o Brasil, o estado onde mora
e conhecer a localização, cultura, clima e vegetação
de outro país.
Autora: Estela Pasini da Cunha.
Um dia me veio na cabeça uma ideia incrível.
Fazer uma aventura para outro país!
Fui ver no mapa, um lugar para eu visitar e acabei
achando o México. Para ter certeza que lá é um bom
país, olhei no computador e vi que ele é o paraíso!
Quando eu estava arrumando as malas, lembreime que a viagem tinha que ser incrível e de avião
seria sem graça. Então olhei de novo no mapa e
percebi que dava para ir de barco, pegando o oceano
Pacífico que chegava rapidinho. Depois de cruzar o
Chile.
A viagem estava ótima o mar calminho, o barulho
da água batendo levemente no barco. De repente um
bando de golfinhos passou pulando no oceano, todos
ficaram encantados tirando fotos daqueles artistas
d’água.
Quando chegamos ao México tudo era diferente
até o clima. A vegetação era de outro jeito, nada
parecida com o Brasil, pois no Norte só se via cada
vez menos flores, plantas e árvores e cada vez mais
cactos e plantas gramíneas.
Eu estava caminhando, e de repente uma pessoa
chegou bem na minha frente e começou a falar
espanhol, eu não sabia nenhuma palavra sequer
daquela língua. Então para completar ela botou a
mão para frente e disse:
- Peso! Peso!
Dois momentos
da Musicalização
Ciranda da Lagarta
A atividade foi desenvolvida com os
estudantes da educação infantil (Grupo 3
Dinossauro, Grupo 4 Zebra, Grupo 5
Tartaruga), durante as aulas de
musicalização.
Trabalhamos o tema das
transformações da vida através da
história contada na música da lagarta
que segue:
Ciranda da Lagarta (Elisa Manzano)
Lagarta arrasta-se no chão
Comendo folhinhas de montão
Come, come e não para não.
Mas um dia a lagarta parou
Pois com muito sono ficou.
Num galho alto ela se segurou
E num casulo se enrolou.
O sono era tão profundo
Eu, pensando que era para eu dizer o meu
peso, disse:
- Eu peso trinta quilos.
A moça entendeu tudo errado que acabou me
colocando fora do México.
Quando estava voltando para o navio me
lembrei que antes daquela moça chegar eu tinha
aprendido muitas coisas como a cultura do México
é muito rica, pois traz elementos da civilização
Maia que é muito antiga anterior ao
descobrimento da América. E a história dele é
sobre a colonização dos espanhóis.
E assim voltei para casa um pouco triste, mas
também feliz de ter feito uma aventura
inesquecível!
Ciências
Tivemos uma visita em nosso grupo que falou
sobre o Mangue. A partir do que foi ouvido as
crianças reuniram-se em trios e escreveram um
texto. Depois votamos e escolhemos dois textos
para representar o grupo.
Autores: Rangel, Mariana e Lorenzo
No dia 15/05/2012 recebemos a visita de
Fernando Dini Andreote e de Cristiane Cipolla
Fasanella Andreote.
Eles disseram que no mangue o clima é muito
quente e úmido, e os animais típicos são os peixes,
caranguejos e insetos. Os peixes botam os ovos no
mangue e não no mar.
Os caranguejos contribuem para o
desenvolvimento de árvores, pois quando eles
entram nos buracos acabam plantando sementes.
No mangue chove muito. Geralmente os mangues
ficam entre as florestas e o mar e têm em média
Professora:
Tatiane Cristine Pereira
Musicalização
Que para ela acabou-se o mundo.
Parecia até que a lagarta morreu
Pois nenhum sinal de vida mais deu.
Passou-se o tempo e um belo dia
A lagarta tão leve se sentia.
É que um grande milagre aconteceu.
Uma linda borboleta da lagarta nasceu!
Uma “palhinha” para os amigos
Nesse dia, abrimos no Grupo Suricate
(2o ano) um espaço para que os
estudantes pudessem tocar para seus
amigos.
Felipe David Medina Gomez tocou no
violino "Brilha, brilha, estrelinha".
João Antônio Landim San Juan tocou
no violão as músicas "Parabéns pra Você"
e "Marcha Soldado".
Todos participaram cantando.
Grupo Coopep World • 5º ano
Professoras:
Cláudia Arruda Minuchelli
Thalita Yamaguchi da Silva
500 metros de extensão.
Existem três tipos de árvore no mangue: mangue
branco, preto e vermelho. Em cada um deles, a cor
da raiz é a cor que tem no nome.
O mangue tem cheiro de enxofre. Lá não há frutas
e, mesmo quando é contaminado, alguns
microorganismos sobrevivem.
O mangue é um componente da Mata Atlântica.
No mangue a semente cai da árvore e se finca no
solo, formando a raiz por baixo e os galhos por cima
do solo.
O mangue surge quando a maré enche e solta
resíduos na floresta.
Autores: Vitor, Fellipe e Igor
Em uma terça-feira dia 15/05/2012, os pais do
Fellipe chamados de Cristiane Fasanella Andreote e
Fernando Dini Andreote vieram aqui para falar
sobre o mangue.
Descobrimos que lá é composto pelo mar, pelas
florestas, pelas árvores, plantas e por diversos tipos
de animais.
O clima do mangue é de calor, nunca faz frio e
chove bastante.
Temos também lá o cheiro que o solo libera de
enxofre. Advertimos que não se deve jogar lixo na
praia, pois pode contaminar o mangue,
principalmente o mangue preto.
Os animais que vivem lá são: peixes, insetos,
jacarés e o principal é o caranguejo ( eles fazem
buracos levando galhos e folhas para dentro deles).
No mangue não há habitantes pois o solo é
parecido com areia movediça.
No mangue há dois tipos de microorganismos: o
que sobrevive com a sujeira e o que não sobrevive.
JORNAL DA COOPEP
Plantas
medicinais
O 3°ano estudou sobre plantas medicinais e gostaria de
compartilhar algumas de suas descobertas.
As plantas medicinais são plantas que têm substâncias bioativas
com propriedades terapêuticas. Mesmo sendo plantas é necessário
cuidados para ingeri-las, é sempre bom o auxílio de um profissional.
Calêndula: é antialérgica e
cicatrizante.
Babosa: a babosa é
cicatrizante, tem
capacidade de
hidratar o tecido
capilar e pele.
Alecrim: o alecrim ativa a
Camomila: um bom
circulação, combate males do chazinho que pode ajudar a
fígado, rins e intestinos. O chá acalmar.
é bom para combater a tosse,
asma e bronquite.
Hortelã: é calmante, descongestionante e a planta
também tem ação no combate à verminose.
Experiência
do filtro de água
Aline Sayumi Oliveira Iwamura –
“Eu achei mais divertido que a
gente jogou água suja no filtro de
garrafa pet e a água ficou limpa. Eu
gostei também quando jogamos a
areia, o carvão e o resto da areia”.
Anita Cardoso de Queiroz Bezerra
– “Eu achei interessante quando
jogamos a água suja no filtro e ela
saiu limpa. Eu aprendi que quanto
mais a água demora pra passar no
filtro ela fica mais limpa”.
Antonio Orlando Prezotto Pereira
– “Se colocar os ingredientes
errados não filtra direito”.
Enzo Bruno Campanini da Silva –
“Foi muito legal a ideia da
Fernanda e aprender a filtrar a
água”.
Felipe David Medina Gomez – “Eu
aprendi que não podemos tomar
água sem filtrar”.
Gabriel Artillia – “Precisa colocar
carvão igual ao do churrasco”.
Gabriel Faria Gentil – “Tem que
filtrar a água antes de beber”.
Grupo Cristal • 3º ano
Professoras:
Marcilene Brunelli
Tatiane Fidelis Santiago
Carqueja: A carqueja
exerce ação benéfica sobre
os intestinos, fígado, em
geral ajuda no tratamento
das doenças digestivas.
Gengibre: estimulante
gastrointestinal e ainda um
bom antiinflamatório.
Os estudantes do 2o ano falam sobre a experiência que fizeram
com o filtro de água, que pesquisaram e aprenderam a montar
em sala de aula.
João Antônio Landim San Juan –
“Eu nem imaginava que ia sair água
limpa. Eu gostei da parte de colocar
areia e carvão”.
João Victor Lambertuchi Barion –
“Eu gostei de colocar carvão”.
Jonathas Augusto Modolo – ”Eu
aprendi que filtrar é importante pra
tirar a sujeira da água”
Larissa Fornazzaro Pettan – “Eu
não pensava que ia colocar areia em
cima do carvão. Eu achei muito
legal”.
Letícia Isabella de Lima Albino –
“Não sabia que a areia servia para
filtrar a água”.
Lorena Maia Bellini – “A água suja
fica limpa quando passa pelo filtro”.
Lorenzo Polla Fretez Dal Piccol –
“Eu gostei de colocar o carvão e
tirar foto”.
Luana Bordin Vieira – “Eu gostei
da parte que eu coloquei a água e o
carvão. Também gostei de aprender
como fazer um filtro”.
Lucas Orsini Caetanel – “Eu gostei
7
muito porque aprendemos como
se filtra a água. Ela é muito
importante para nós".
Murilo Lopes Rubia – “Eu não
imaginava que usava carvão e
areia para filtrar a água”.
Pedro Mendes Gaspar – “Eu
gostei quando montamos o filtro”.
Yasmin da Silva Dias – “Água
potável é bom para beber, mas
temos que ter o filtro em casa”.
Grupo Suricate
2º ano
Professoras:
Fernanda Gomes Castro Silva
Karoline Menezes
Como fazer um filtro em casa:
Materiais necessários:
1 garrafa pet transparente de 2 litros
1 filtro de papel grande
2 copos de areia limpa
1 copo de carvão triturado
1 copo de água suja
8
JORNAL DA COOPEP
Cabelo faz a cabeça!
Você está satisfeito com seu cabelo?
Atualmente no Brasil a
preocupação com a beleza cresce
cada vez mais. O número de salões
de beleza vem surpreendendo a
todos com o aumento de 78% em
cinco anos, segundo levantamento
da ANABEL (Associação Nacional
do Comércio de Artigos de Higiene
Pessoal e Beleza). Para a
coordenadora de projetos de
serviços do Sebrae, Karen Sitta, o
baixo custo de investimento, tendo
um rápido retorno, explica o
Ser ou Ter?
Uma pesquisa feita pela ONU
(Organização das Nações Unidas)
mostrou que, no Brasil, a cada dez
adolescentes, sete amam fazer
compras, ficando assim em 1º lugar
no ranking desse quesito,
ganhando de franceses,
americanos e japoneses.
Outra pesquisa mostrou que no
Brasil os jovens consomem mais
que os adultos, o que é bem
preocupante, pois, se os jovens
consomem mais que os pais
usando só a mesada, imagine no
futuro quando eles tiverem cartões
de crédito!
O consumo vai
triplicar!
Isso nos faz perguntar: por que
os jovens consomem tanto?
Bom... Infelizmente os jovens
hoje em dia consomem muito,
simplesmente para ter o celular
top, ou o sapato recém-lançado, a
maioria das coisas é comprada sem
crescimento dos negócios do tipo.
Foram desenvolvidos novos cursos
profissionalizantes e técnicas para
satisfazer o gosto dos clientes que
querem cada vez mais.
As pessoas andam recorrendo a
técnicas e produtos para alisar o
cabelo, como a chapinha, escova
progressiva e definitiva, selamento,
relaxamento, etc., não dando
importância a custos nem riscos à
saúde e danos que podem ocorrer
com seus fios, sendo um grande
risco o uso do formol, que é
proibido e pode levar até a morte.
"Eu lembro os flashes do
momento em que eu entrei no
hospital, que caiu minha ficha que
eu pensei: 'Meu Deus, mais um que
vai passar na televisão: Mulher
morre ao fazer escova com o
formol'", comentou a comerciante
Mariluz de Souza.
Mesmo assim, muitos
cabeleireiros ainda utilizam, mas
alegam para seus clientes que
usam o produto no processo de
alisamento, pois acreditam que
sem o produto não haverá o
mesmo resultado. Lembrando que
para ter um cabelo saudável
normalmente não precisamos de
produtos, mas sim apostar na
alimentação variada e rica em
vegetais como a cenoura, vegetais
com folhas escuras, fígado e gema
de ovo, que são ricos em ferro e
influenciam no crescimento dos
fios.
Então tenha cuidado e não deixe
sua vaidade fazer sua cabeça, saúde
vem em primeiro lugar!
Ana Luiza Gouveia Garcia
Rafaela Pasini da Cunha
Mayara Alves
9º ano
Professora:
Araceli Spoladore • Português
O que é mais importante?
necessidade alguma. Mas, gastando
desse jeito, eles finalmente podem
fazer parte do grupinho
denominado "populares".
A cada dia sabemos mais de
histórias de pessoas que sofreram e
ainda sofrem "bullying" , por não
ter a roupa da vez ou a bolsa do
dia. Uma menina, desesperada
para acabar com o julgamento
desnecessário que as pessoas
faziam por ela não ter roupas de
marcas inventou que tinha câncer,
para se ver finalmente aceita...
Temos que acabar com isso!
Não podemos deixar que as marcas
nos influenciem dessa forma; afinal
o que é mais importante? As coisas
que você possui ou o que você é ?
Ser ou Ter?
Atualmente, vale mais o que
você tem, não interessando se você
é super legal. Se você não tem um
super sapato, não vale nada!
Giovana Mordes Trevizam
Luiza Alexandro Ferraz
Ingrid Santos Gimenez
9º ano
Professora:
Araceli Spoladore
Português
Temos que mudar nossos conceitos
e começar a enxergar quem está ao
nosso lado, pois, apesar de não
usar roupas de marca, ela pode
virar sua melhor amiga...
Não julgue pelo que a pessoa
tem, mas sim por quem ela é!
Pois o que mais vale para você?
O que a pessoa é ou o que ela
possui?
JORNAL DA COOPEP
Fim do mundo,
acreditar ou não?
Cada vez mais catástrofes acontecem
ao redor do mundo, terremotos,
tsunamis, enchentes... Será esse o
começo do fim?
Várias ondas de pânico ao longo das
décadas foram causadas por previsões
fracassadas sobre o fim do mundo. Em
1881, um astrônomo descobriu que a
cauda de um cometa teria um gás
mortal. A descoberta não recebeu muita
atenção, até que alguém notou que a
Terra passaria próxima à cauda do
cometa Halley em 1910, o que seria um
suposto fim. Na passagem de 1999 para
2000, outra previsão. Em 21 de maio de
2011, mais uma, feita por um pastor
americano, que foi adiada pelo seu
fracasso para 21 de outubro, e o mesmo
aconteceu. Agora, 2012!
Teorias
Diferente do que o popular diz, o
calendário Maia não termina em 2012, e
esse povo nunca apontou tal ano como o
"apocalipse", mas sim o início de uma
nova era, ou seja: o calendário volta ao
dia "zero", iniciando outro grande ciclo.
Assim, a previsão de 2012 torna-se uma
interpretação equivocada. Se, por
exemplo, o povo Maia tivesse previsto
uma tragédia para 2003, muitos diriam
que eles estavam se referindo ao começo
da guerra no Iraque. Se fosse para 1989,
diriam que eles tinham previsto a queda
do Muro de Berlim. E no caso de 1986,
assimilariam a previsão ao cometa
Halley no céu.
É interessante que depois de esse
detalhe ser notado surgiram várias
teorias de COMO seria esse fim.
"Alinhamento galáctico" é uma delas,
que diz que de alguma forma esse
alinhamento exporá a Terra às
poderosas e desconhecidas forças
galácticas (como um buraco negro) que
precipitarão seu fim. "O Planeta X" –
também conhecido como Nibiru – é
outra teoria, que sugere que tal planeta
está em rota de colisão com a Terra, "ou
pelo menos a caminho de uma passagem
de raspão destruidora". Detalhe: o fim
do mundo relacionado a Nibiru foi
inicialmente previsto para 2003; mais
um que entra na lista de teorias
fracassadas. Há rumores ainda de que o
Sol pode ser outra possível causa para o
fim da humanidade, podendo lançar
Nathália Rodrigues Bragion
Sofia Ladalardo Etchegaray
Sarah Masetto Rodrigues
9º ano
Professora:
Araceli Spoladore • Português
tempestades fortes o suficiente para
destruir o planeta.
Pense assim: o Sol é uma estrela e
toda estrela um dia se acaba, sendo
assim, quando/se isso acontecer, todo o
Sistema Solar irá com ele.
Nesse embalo, os estúdios de
Hollywood – em seus cenários
sensacionalistas e efeitos mais que
especiais – lançaram, em 2009, o filme
"2012", que mostra várias catástrofes
ocorrendo em lugares mundialmente
conhecidos, como o Cristo Redentor,
que hoje é uma das Sete Maravilhas do
Mundo.
Mas há controvérsias
A NASA (Administração Nacional da
Aeronáutica e do Espaço), agência
estatal dos Estados Unidos, por sua vez,
entrou no meio da discussão
desmentindo qualquer explicação do
suposto fim do mundo, dando um
"basta" por meio de um relatório,
afirmando que o mundo não acaba com
o fim do calendário Maia. A NASA até
mantém um website no qual os
internautas podem tirar suas dúvidas
sobre esse assunto.
Agora podemos acreditar em duas
coisas: a NASA disse a verdade e
acredita realmente que o mundo não
acabará em 2012 ou fez um acordo com
o governo americano para desmentir
isso e evitar muito caos sobre o assunto.
Além do lado científico e físico,
algumas pessoas acreditam que as
mudanças que ocorrerão nesta data
serão mais espirituais do que físicas.
Outros acreditam que esta data
servirá para uma mudança interior no
ser humano. "21 de dezembro de 2012"
representa "o fim da miséria e da
desgraça", uma nova era que vai
melhorar o mundo.
O materialismo, a busca pelo prazer,
a falta de padrões morais, a violência
sem precedentes, as injustiças sociais, a
corrupção em todos os setores; tudo nos
mostra que o fim está perto.
Podemos estar preocupados com o
nosso fim, mas, querendo ou não,
mudanças e transformações sempre
acontecerão, em qualquer lugar e a
qualquer hora.
Vício
violento
9
André Bortoletto da Costa
Giovana Martins Casagrande
Iago Meneghetti Santana
9º ano
Professora:
Araceli Spoladore • Português
Dentro das variedades de jogos, os mais procurados são
os violentos, e podem ser os mais perigosos. Já foram
encontrados vários casos de vício extremo, casos em que
levaram a mortes absurdas, segundo o site
hypescience.com. Veremos logo adiante alguns destes
casos.
O vício é o descontrole psicológico da prática dos
videogames, para muitos parece ser inofensivo quando na
verdade pode recrutar verdadeiros assassinos. Há casos
em que o jogador cria uma ilusão de que está dentro do
jogo e acaba fazendo alguma bobagem.
Mas isso, hoje em dia, tem uma cura: o tratamento
psicológico feito por profissionais, no qual o paciente
procura outras atividades além do videogame. A cura na
verdade é substituir o videogame por outras atividades
para que a pessoa perceba que ela não precisa apenas disso
para viver.
Alguns casos extremamente violentos são como o do
garoto de Pequim, viciado em “World of Warcraft”, que
acreditou realmente que se tornou um Mago especializado
em fogo e queimou o colega com quem estava brigando.
Ou a menina sul-coreana de três anos que morreu porque
seus pais preferiram cuidar de uma menina virtual do que
dela. Eles saíram para uma sessão de 12 horas de jogo em
uma lan house e deixaram a filha sozinha. Quando
voltaram, ela estava morta. Também há casos nos quais o
pai ou a mãe tira o videogame do filho e faz com que haja
um distúrbio psicológico como o caso de Daniel Petric, de
17 anos, que matou sua mãe depois que ela não deixou que
ele jogasse Halo 3. Ele entrou em seu quarto, pediu que ela
fechasse os olhos e disse: “eu tenho uma surpresa pra
você”. Atirou bem entre os olhos dela com uma arma.
Estudos realizados mostram que quase 25% dos
entrevistados afirmam ser viciado em jogos, enquanto 44%
disseram ter amigos que são. Sabe-se que o problema pode
ser maior ainda, já que outra pesquisa mostrou que 44%
dos jogadores possuem idades entre 18 e 49 anos,
enquanto apenas 31% eram menores de 18.
A melhor maneira de ser saudável e continuar jogando
videogame é controlar o tempo que se joga. Jogar 13 ou 14
horas semanais é o recomendado por especialistas.
Todavia, o videogame não causa só coisas ruins, ele
também ajuda no aperfeiçoamento da coordenação motora
e psicológica do jogador.
A dependência do videogame deve ser tratada como
qualquer outro vício, como drogas, bebidas, cigarros, etc.
Não devemos achar que isso é normal, pode trazer grandes
riscos à vida pessoal, familiar, escolar e profissional.
10
JORNAL DA COOPEP
Os Simpsons:
divertimento
ou realidade?
Ygor Caio dos Santos
Leonardo Caprioli Furlan
Marcos Augusto do Prado Jr
9º ano
Professora:
Araceli Spoladore
Português
Tudo começou quando James L. Brooks
necessitava de um entretenimento que
substituísse a série “Life in Hell” (vida no
inferno) e pediu a Matt Groening para criar uma
série de curtas de animação para a Fox até
encontrar um novo programa para o horário.
No começo a série se chamava “The Tracey
Ullman Show”.
O que James L. Brooks não esperava é que as
curtas de “Os Simpsons” fizessem tanto sucesso.
Isso fez com que a Fox pedisse a Matt Groening
que criasse o primeiro episódio da série de 28
minutos de "Os Simpsons", “O prêmio de Natal”
que foi ao ar em 1989, e atingiu um número
espantoso de audiência. A partir daí a Fox pediu
a Matt Groening que criasse mais uma série de
episódios fazendo com que os Simpsons se
tornassem a família mais famosa da TV.
Até hoje no Brasil, já foram garantidas pela
Fox 23 temporadas. A 23ª vai estrear em 2012,
mas, segundo o autor em uma entrevista, já há
episódios suficientes para a 25ª temporada. Vale
lembrar que a 23ª temporada vai trazer a
resposta da votação que foi aberta no site oficial
(www.thesimpsons.com) no ano passado, com a
proposta NEDNA, que é se Ned e Edna vão ficar
juntos (personagens da série “Os Simpsons”).
A votação foi encerrada dia 26 de Fevereiro
com a estreia (no Brasil) do primeiro episódio da
23ª temporada com a vitória de “I pro NEDNA”.
O seriado também detém dois recordes
mundiais presentes no "Guiness Book of World
Records": programa de animação de horário
nobre com maior tempo no ar e seriado de
televisão com mais convidados especiais.
Os Simpsons possuem um parque que é uma
simulação que se chama “The Simpsons
Ride”inaugurado no dia 5 de Maio de 2008.
A cada episódio de "Os Simpsons" há uma
nova entrada de sofá onde eles se apresentam em
várias situações diferentes com o objetivo de se
sentarem no seu sofá e assistir o episódio.
Larissa Rosada
Gonçalves Balotta
Tecnologia Leticia
Lucas Eduardo Amaral
9º ano
atual 3D,
Professora:
Araceli Spoladore
Português
boa ou ruim?
Atualmente, a tecnologia 3D vem
tomando conta das salas de cinemas, casas,
atingindo público de todas as idades, dando
lucros arrasadores a grandes filmes atuais.
Mas será que essa tecnologia faz bem à
visão das pessoas?
A técnica foi propriamente inventada
junto com o cinema, por volta de 1870,
tornando-se um grande sucesso na época,
mas foi esquecida ao longo dos anos,
voltando com grande força no século XXI.
Criada por Johannes Keplex, foi
aperfeiçoada pelo Dr. Oliver Wendell
Holmes, no século XIX, passando o 3D para
cópias fotográficas.
Muitas pessoas com problemas de visão
comentam que, ao assistirem o 3D, sentem
náuseas, dores de cabeça e tonturas, fato
apontado por estudos, sob condições de
pessoas que têm algumas doenças como: a
falta de visão em um dos olhos, miopia de
grande grau, astigmatismo e labirintite
(tontura ao assistir).
Outro grupo que apresenta risco ao
assistir a esta tecnologia são as grávidas, os
alcoólatras, idosos e pessoas com insônias,
pois, ao usar os óculos 3D, sentem visão
alterada, sensação de enjoo, movimentos
involuntários como espasmos musculares,
confusão, náuseas, perda de consciência,
convulsões, cãibras ou desorientação. Mas
esses efeitos podem ser sentidos durante a
execução do filme em 3D ou depois. O
recomendado por médicos é que durante o
filme temos de dar uma pausa e esperar por
alguns minutos.
O recomendado para as pessoas que
possuem a televisão 3D é que a televisão
não fique muito perto de escadas ou
sacadas, pois com a tontura o risco de uma
queda é grande.
Unhas
Camila Cooper
Luísa G. B. Camargo
Letícia Bugno Bortolazzo
9º ano
Professora:
Araceli Spoladore
Português
Atualmente as pessoas estão se
preocupando muito com a estética das unhas
(a maioria mulheres), porém nem todos
sabem sobre os riscos a que podem estar se
submetendo.
Uma dissertação de mestrado feita por
uma enfermeira na Secretaria da Saúde do
Estado de São Paulo mostra que um perigo
silencioso ronda as manicures dos salões de
beleza – a hepatite, uma inflamação do fígado
causada por um vírus.
"As manicures geralmente cortam a
cutícula e isso sangra. O sangue contém uma
quantidade enorme de vírus. Então, uma gota
de sangue pode favorecer a transmissão",
explica o senhor Dr. Roberto Focaccia,
médico Infectologista, livre-Docente pela
USP, coordenador do Grupo de Hepatites do
Hospital Emílio Ribas e presidente do 4º
Congresso Paulista de Infectologia.
Cem manicures de São Paulo foram
entrevistadas e tiveram o sangue analisado.
O resultado impressiona: 10% das
entrevistadas tinham hepatite B ou C, as
formas mais graves desta doença.
"Tanto a hepatite B como C são doenças
silenciosas, elas não se exteriorizam. Quando
já têm complicações, o indivíduo já está com
cirrose, um câncer de fígado, uma
insuficiência hepática. Isso leva décadas",
explica o Dr. Focaccia.
Finalizando a pesquisa, é importante
lembrar (principalmente para as manicures)
de esterilizar os equipamentos utilizados para
fazer as unhas. Para funcionar, a esterilização
deve ser feita em aparelhos especiais
chamados autoclave ou em estufas. O
procedimento correto leva de uma a duas
horas.
Se tiver dúvida se o seu salão está fazendo
tudo direitinho, uma última dica: "Eu levo o
meu próprio kit com toalha, palito, lixas e
esmalte", revela a pesquisadora Andréia.
JORNAL DA COOPEP
Convivendo
com a diversidade
Grupo Aliança • 4º ano
Professoras:
Giovana Franchi
e Amanda Alexandre
Os estudantes do 4º ano deram um show de cidadania em uma das
atividades de Filosofia do 1º trimestre.
O grupo Aliança iniciou um trabalho interdisciplinar sobre a
diversidade social e cultural e uma das atividades realizadas foi a
elaboração e apresentação de esquetes – pequenas peças teatrais – sobre o
tema. A proposta era de que grupos de estudantes escolhessem um dos
temas que foram pré-determinados por eles mesmos e assim pensassem em
uma situação de discriminação e depois encontrassem uma maneira de
resolvê-la. Os temas trabalhados foram: pessoas com tiques, cadeirantes,
negros, problemas emocionais e obesidade.
Grupo 1: Felipo Pereira Ivanes, Gabriel Capellari, Davi Peron
Campos, Filipe Castro Silva e Aline Ladera Sanches.
Tema: Cadeirantes.
“Achamos muito legal. Aprendemos sobre as diferenças, que não devemos
dar risada das pessoas que são diferentes de nós, porque não iríamos gostar
que fizessem a mesma coisa com a gente.”
Grupo 2: Luana Santos Vacchi Passos, Davi Machado Banov,
Mateus Schmidt Rafael, Thiago Casagrande Ometto e Murilo
Pinegone Rocha.
Tema: Pessoas com problemas emocionais.
“Nós gostamos porque aprendemos que a pessoa com problemas
emocionais não consegue controlar as suas emoções; e por isso devemos
ajudar essas pessoas nas suas necessidades.”
Grupo 3: Juliano Araujo Boscariol, Laura Schiavon Michelin,
Laura de Barros Ferraz Ettori, Isadora Albiero, Jaime Daniel
Medina Gomez e Isabele Ponce da Rocha.
Tema: Pessoas com tiques.
“Nós achamos muito legal, aprendemos que o tique é um problema que a
pessoa tem, no qual ela repete a mesma coisa. Nós aprendemos que algumas
pessoas têm tique e que não devemos excluí-las.”
Grupo 4: Isadora Kaori Misaki Soares, Isadora Novello Colletti,
Danilo Prudente Gil, Gabriel José Attuy Soares e Laura
Zacarchenco Pereira.
Tema: Negros.
“Foi legal porque cooperamos para fazer o teatro. Todos nós gostamos
dos teatros, pois estávamos ao ar livre. Gostamos de montar nossa própria
peça e aprendemos que devemos respeitar a diversidade. Nosso teatro era
sobre os negros e falava de situações do dia-a-dia.”
Grupo 5: Alessandra Galdino e Matos, Paulo César Segala
Júnior, Ana Júlia Moraes Silva, Isabella dos Santos Pinto e Murilo
César de Godoi Camargo.
Tema: Obesidade.
“O teatro foi muito legal e engraçado. Nosso tema foi sobre a obesidade e
nós amamos e aprendemos que os obesos têm os mesmos direitos que todas
as pessoas.”
Grupo 6: Isabele Carlesso e Pedro Arthur Domingos Estanagel
Soares Sanches.
Tema: Cadeirantes.
“Aprendemos que não devemos maltratar os cadeirantes, porque eles são
especiais e devemos tratá-los como uma pessoa normal. Eles devem ter os
mesmos direitos que nós e podem praticar quase todos os esportes até
mesmo jogar futebol e basquete com adaptações.”
Curiosidades sobre
alguns países falantes
da língua inglesa
11
Professora:
Maria Emilia Kos da Rocha
Inglês
Você Sabia...
... Que na Inglaterra...
... o Big Ben está se inclinando por volta de 0,9 cm ao ano?
... você pode estacionar seu carro em qualquer sentido na rua?
... o nome Inglaterra vem de “Eng Land” (England), que significa
“Terra dos Anglos”? Para quem não sabe, os anglos foram uma das tribos
de etnia germânica que ocuparam a parte sul da ilha da Grã-Bretanha no
final da dominação romana.
... dizem que o famoso chá da cinco foi introduzido na Inglaterra por
uma monarca de origem portuguesa, Dona Catarina de Bragança?
... o volante fica no lado direito do carro?
... Que no Canadá...
... os idiomas oficiais são o inglês e o francês?
... ocupa a maior parte da América do Norte?
... é um país muito grande e com uma baixa população e densidade
demográfica?
... foi o berço de grandes invenções como o basquete, a televisão, o
telefone, o zíper?
... a sua fronteira com os Estados Unidos, no sul e no noroeste, é a
mais longa fronteira terrestre do mundo?
... na cidade de Alberta foi encontrada a maior barreira feita por
castores com 850 metros de comprimento?
... em 10/05/2011 foi quebrado o recorde de maior bolo de aniversário,
pesando 10,13 toneladas?
... Que na Austrália...
... beber em locais públicos como parques ou praias acarreta multa?
... o nome Austrália vem da palavra latina “australis” que significa "do
sul"?
... é o único lugar do mundo em que encontramos: coalas, cangurus e
demônios-da-Tasmânia?
... o telhado do Sydney Opera House pesa mais de 161 mil toneladas?
... há o território da Tasmânia, que tem o ar mais puro do mundo?
... existem apenas dois mamíferos que põem ovos no mundo, o
équidna e o ornitorrinco, e que ambos vêm da Austrália?
... Que nos EUA...
... é tão seguro que não há necessidade de se trancar as portas dos
veículos e das residências?
... todas as pessoas que vão aos EUA engordam?
... a carta de motorista é permitida a partir dos 16 anos?
... não há frentista no posto de gasolina?
... virar à direita no farol vermelho é permitido?
... Que na Escócia...
... cerca de 13% da população é ruiva, a maior proporção mundial?
... está localizada no Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte,
nas Ilhas Britânicas? O Reino Unido é formado pela Inglaterra, Escócia,
País de Gales e Irlanda do Norte.
... são famosos o uísque, feito com a água mais pura do mundo, vinda
das Highlands (terras altas), as lãs, os homens que vestem saia (o kilt), as
gaitas de fole e o monstro do Lago Ness, que ainda povoa a imaginação do
povo escocês?
... a principal fonte de renda é o turismo, pois o país é repleto de
castelos e lendas, que atraem gente de todo o mundo?
12
JORNAL DA COOPEP
Aves
e Ninhos
Nesse semestre
trabalhamos sobre aves e
ninhos.
Esse estudo teve início
quando descobrimos um
ninho em frente a nossa
classe. Os estudantes
demonstraram grande
curiosidade; resolvemos então
conhecer mais sobre as aves e
suas moradias.
Realizamos várias
atividades e pesquisamos
vários tipos de penas, ninhos
e ovos. Também descobrimos
que aves possuem bicos e
voam. Estudamos como é um
ovo por dentro, sua cor, sua
Grupo Dinossauro • Grupo 3
Professoras:
Flávia Stenico Garcia Andrade
Mayara Lima Alves
casca e como ele se transforma
em pintinho.
Assistimos a um vídeo da
transformação do ovo para
pintinho. As crianças falaram
sobre suas ideias para nosso
projeto.
Finalizamos a pesquisa com
ajuda dos pais, que junto de seus
filhos pesquisaram fotos,
imagens, textos e até penas de
vários pássaros. O momento de
compartilhar essas informações
com os amigos foi muito rico.
Assim, nossos estudantes
deram um grande passo rumo a
novos conhecimentos.
“Deu Zebra”
no Grupo 4
Iniciamos nosso ano letivo e
logo os estudantes perguntaramse: como seria o nome de nosso
grupo?
Em uma de nossas rodas de
conversa decidimos coletivamente
que faríamos a escolha listando as
preferências de cada estudante. E
foi assim que surgiram várias
ideias, como: cachorro, tartaruga,
gatinho, elefante, homem aranha,
entre outros; por meio de votação
acabou “dando ZEBRA”. Todos
ficaram felizes com o nome do
grupo e logo iniciaram-se nossos
estudos. Mas, iríamos estudar
somente esse lindo animal de
listras brancas e pretas? Claro que
Grupo Zebra • Grupo 4
Professoras:
Milena Ribeiro
Mayara Lima Alves
não! Sendo assim iniciamos um
estudo descobrindo as belezas e
riquezas das savanas africanas.
Nas savanas africanas podem
ser encontrados os maiores animais
terrestres do mundo, os elefantes,
assim como os mais altos, as
girafas. As mais espertas são as
zebras que com suas listras
conseguem atrapalhar seus
predadores, até mesmo os temidos
leões.
Para ilustrar essa diversidade
de espécies, através de pesquisas
classificamos os animais que vivem
nesse habitat e confeccionamos em
nossa sala uma maquete da savana
africana.
JORNAL DA COOPEP
Projeto
Tartaruga
O nome do Grupo surgiu por
meio de uma votação. Com a ajuda
de todos listamos várias ideias e
após todos votaram. O nome
escolhido foi Grupo Tartaruga.
Primeiramente fomos
compartilhando os saberes prévios
que tínhamos sobre a tartaruga e
posteriormente, com o auxílio de
diversos livros, aprofundamos
nossos conhecimentos sobre esse
animal.
Como consequência desse
estudo, pesquisas foram feitas pelos
estudantes sobre esse animal e
acrescentando inúmeras
descobertas ao nosso grupo.
O nosso projeto teve como
objetivo promover a exploração e
estudar sobre os cuidados com a
natureza, criar e desenvolver o
gosto pela atividade de
investigação; desencadear um
desenvolvimento cognitivo e sócioafetivo adequado, com vista à
formação de um cidadão
consciente; aplicar os
conhecimentos escolares à uma
situação prática real; integrar os
conhecimentos de diversas áreas do
saber e conhecer o habitat,
alimentação e o tempo de vida das
tartarugas.
Registramos passo a passo o
Grupo Tartaruga • Grupo 5
Professora:
Natália Pinegone Rocha
desenvolvimento do nosso projeto,
criando assim um portifólio
coletivo. Realizamos também uma
oficina de sucata, na qual o grupo
confeccionou uma linda tartaruga.
Recebemos em nosso grupo
muitas visitas ao longo do nosso
projeto, como os jabutis Ingrid e
Tadeu, trazidos pela coordenadora
Mariane, a tartaruga Sininho pela
professora Natália e as tartarugas
Juliana e Ruga pelo estudante Enzo.
O grupo observou de perto suas
características, comparando-as e
gerando rodas de conversas
bastante significativas e prazerosas.
Fizemos uma "sessão pipoca", na
qual assistimos ao filme “As
aventuras de Sammy”, que mostra
todo o ciclo evolutivo da tartaruga
marinha e a importância da
preservação com o meio ambiente.
O grupo assistiu também a um
pequeno vídeo sobre o ciclo
evolutivo das tartarugas terrestres.
Os estudantes se envolveram de
maneira tão grandiosa neste
projeto, que tudo relacionado a ele
que encontravam traziam para a
escola, formando assim o nosso
“Cantinho Natureza”, que a cada dia
desperta mais a curiosidade e
interesse dos nossos estudantes.
Alfavivíparo
13
Grupo Elefantinho Colorido
1º ano
Professoras:
Fabíola Aparecida Fracassi Soares
Rafaela Roberta Libardi
O grupo Elefantinho Colorido recebeu a visita do coelho
vivíparo. As crianças tiveram a oportunidade de observar esse
animal e descobrir o significado do seu nome.
Segundo nossa pesquisa no dicionário Aurélio:
Vivíparo. adj. Zool. Diz-se de animal cujos filhos se
desenvolvem no interior do corpo materno e nascem com forma
definida.
Na Roda de Conversa surgiu a ideia de construírem um alfabeto
com animais vivíparos. Cada estudante deu sua sugestão de nomes
de animais vivíparos que iniciam com cada letra do alfabeto. Foram
tantas sugestões que foi necessário fazer uma eleição para que fosse
escolhido um animal para cada letra. Mas o grupo teve um grande
desafio: procurar animais vivíparos que iniciassem com as letras k,
w, e y. Descobriram que esses animais são originários de outros
países, ou seja, não são brasileiros.
Além destas descobertas essa visita também possibilitou um
estudo do componente curricular de História. Junto às famílias
cada criança pesquisou a origem do seu próprio nome.
O Coelho, e também os animais referentes às vogais,
no Alfabeto Vivíparo do 1o ano
14
JORNAL DA COOPEP
Pais
Funcionários
Professores
A Comunidade Comunica
Conteúdos produzidos pela comunidade escolar:
pais, professores, funcionários
Coopep:
A escola amiga do meio ambiente
O jogo na matemática
e o papel do professor
Sara Maria Gomez Rivera é comunicadora social e tradutora, cooperada
e mãe do Felipe David (2o ano) e do Jaime Daniel (4o ano).
Marta Rabioglio é pedagoga e Mestre em Educação pela USP,
e ex-cooperada, prestou consultoria pedagógica em matemática para a
A Escola Coopep foi fundada em
1993 por um grupo de pais que
buscava uma proposta diferente para
educar seus filhos. A ideia era criar
uma Escola na qual estudantes, pais,
professores e funcionários tivessem
uma participação efetiva voltada para a
formação de pessoas pensantes,
criativas, solidárias e autônomas.
A questão ambiental esteve
presente desde a fundação da escola.
Logo no inicio surgiu a Sucateca,
espaço para reaproveitar sucata na
construção de brinquedos lúdicos e
pedagógicos. Desde a concepção da
escola se trabalha com Educação
Ambiental no dia a dia dos estudantes,
com a coleta seletiva, a composteira, a
horta e ações diversas como a
participação na Feira da Sucata e da
Barganha organizada pela USP Recicla.
Nos anos 2008 e 2010 a escola
ganhou o premio Arcelor Mittal de
Meio Ambiente no projeto Escola. Isto,
segundo a diretora da escola Cláudia
Helena Georgini Genaro, “é fruto da
nossa filosofia, pois não fazemos um
trabalho só para o projeto, senão que
estes prêmios refletem o nosso dia a
dia, o nosso compromisso com o meio
ambiente; participamos desse projeto
já que entendemos que esses objetivos
vão ao encontro da proposta
pedagógica da escola”. O projeto tem
como objetivo levar aos estudantes
Muitos pais, ao saber que seus
filhos jogam em sala de aula,
preocupam-se, acreditando que
eles estão perdendo tempo de
estudo ou ainda que possam ficar
“viciados” nesse tipo de atividade.
Há também muitos professores
que evitam o uso de jogos na classe,
temendo que os estudantes fiquem
agitados demais e que não
consigam organizar a classe,
relegando os jogos a momentos
como: recreio com chuva, quando
falta uma parte da turma ou
semana da criança.
Se formos pensar como a
maioria de nós aprendeu
matemática, realmente, o ponto de
partida era a apresentação de
conceitos, seguindo-se à
exemplificação e a numerosos
exercícios de fixação. O professor
explicava a “matéria” na lousa e
apresentava exemplos que deviam
ser usados como modelos pelos
estudantes para resolver os
exercícios propostos. O foco estava
naquilo que Piaget chamou de
conhecimento social e
convencional, que são definições,
regras, fórmulas e algoritmos, que
iam sendo transmitidos pelo
professor, sem nenhuma
contextualização. Esse modelo
pedagógico limita a atividade
intelectual do estudante, pois não
requer dele o enfrentamento de
situações novas, que podemos
chamar de situações problemas.
Segundo Starepravo (2009),
“um problema propõe uma questão
cuja solução não é conhecida pelo
estudante e cujo método de solução
não é imediatamente acessível,
exigindo dele a coordenação de
esquemas, a investigação, o
informações, cuidados e preocupações
com o meio ambiente, além de
conscientizar que nossos hábitos e
atitudes têm influência direta no meio.
A escola participou também da edição
do ano 2011 do projeto
“Sustentabilidade: ideias para
sustentar o mundo.
Segundo a diretora, “o mais
importante são as ações do ser
humano, pois se formamos pessoas
melhores elas serão melhores para
com o meio ambiente e a sociedade em
geral”. Por isso, no dia a dia da escola
transparece a filosofia dos três Rs,
Reduzir, Reciclar e Reutilizar, que tem
se convertido numa rotina e tem sido
interiorizada pelos estudantes e levada
por eles até suas casas, espalhando
estes ideais sustentáveis e ensinando
os adultos. Por isso a escola preza
valores humanos, sobretudo o respeito
à diversidade e o não racismo,
princípios e valores do ser humano em
sua totalidade que se trabalhados
desde a infância, formarão adultos
comprometidos com a sociedade e o
meio ambiente. Portanto, todos os
anos a escola promove os Jogos de
Outono, onde se trabalham valores e
temas ambientais sempre ligados à
temática do ano. Este ano o tema foi
“Cooperativismo em Ação: participar é
importante, cooperar é fundamental”.
Nas palavras da diretora: “este
olhar diferente da escola, com ações é
o que nos diferencia e o que diferencia
os nossos estudantes e as pessoas que
estamos formando para o futuro do
planeta”. Por isso a Escola Coopep
acredita que o conhecimento é fruto de
um trabalho que envolve memória e
experiência, e, sobretudo, um processo
de significação, que é individual e
também coletivo, no qual os
estudantes desenvolvem suas
capacidades e aprendem a participar
da vida social. Assim, a escola orienta
suas ações tomando por base o
referencial construtivista de
desenvolvimento e aprendizagem, no
qual se pode agir e, juntamente com os
demais, discutir, decidir, realizar e
avaliar.
Esta matéria foi publicada no ano
de 2011 no Jornal Folha Cidade de
Piracicaba.
estabelecimento de relações. Nesse
sentido trata-se de uma situação
altamente propícia para o
desenvolvimento do raciocínio lógico e
para a aprendizagem de matemática”.
Nesse contexto situam-se os jogos,
que são situações nas quais os
estudantes encontram desafios
verdadeiros, a cada nova partida e com
diferentes oponentes. Assim como
para aprender matemática, para jogar
é preciso raciocinar logicamente, fazer
cálculos, antecipar, considerar
diferentes pontos de vista, tomar
decisões e avaliar resultados. No jogo,
o estudante não precisa esperar o
julgamento do professor, dizendo se
está “certo” ou “errado”, ele pode
observar o sucesso ou fracasso de suas
ações e tentar compreender as razões
que levaram a tal resultado. E o
melhor, ele vai querer jogar de novo!
O papel do professor começa bem
antes da situação de sala de aula em si.
É ele que faz o planejamento, que
escolhe os jogos que irá utilizar, que
organiza o tempo e os grupos que irão
jogar juntos, que propõe problemas a
serem resolvidos a partir dessa
atividade. E, ao observar sua turma
jogar, terá indicadores daquilo que
cada um já está ou não dominando nos
conteúdos trabalhados, a fim de
propor-lhes novos desafios. Contudo,
sem tirar deles o prazer e a emoção da
descoberta!
Indicações de Leitura:
RABIOGLIO, Marta: + Matemática:
Ensinar e Aprender - Escola, professor e
aluno: parceiros na construção do
conhecimento da matemática. SEE, FDE e
CENP. São Paulo, 2009
STAREPRAVO, Ana Ruth. Anais do 20º
Congresso SINPEEM: Mudanças na
Educação – O tradicional e o novo. De 27 a
30 de outubro de 2009. São Paulo.
JORNAL DA COOPEP
A Comunidade Comunica
Conteúdos produzidos pela comunidade escolar:
pais, professores, funcionários
Mas afinal, por que estudar geografia?
Já ouvi diferentes respostas à
pergunta acima. A mais inusitada foi:
“Oras, para fazer provas de
geografia!”
Na verdade, a geografia estuda a
relação existente entre os sistemas
sociais e os naturais, ou seja, a interrelação estabelecida entre a
humanidade e o meio ambiente. A
natureza é a fonte primeira de tudo o
que utilizamos. A água, os alimentos,
os móveis, a madeira, o ferro, o
cimento, tecidos, aparelhos
eletrônicos, e todas as outras coisas
que existem nada mais são que
elementos da natureza,
transformados ou não pela ação
humana, que reelabora elementos
naturais ao fabricar os plásticos a
partir do petróleo, máquinas e
automóveis provenientes de minérios
e outras matérias primas, edifica
cidades, represa rios para construir
usinas hidrelétricas etc.
Os diversos modos de organização
social se relacionam diferentemente
com as muitas paisagens existentes,
constituindo assim, o chamado
espaço geográfico. Entender esta
inter-relação é cada vez mais
necessário, já que as modificações
que a sociedade produz em seu
espaço são hoje mais intensas que no
passado, ampliando a necessidade de
respostas às demandas ambientais e
sociais.
Na atualidade, não existe nenhum
país que não dependa dos demais,
seja para o suprimento de parte das
suas necessidades materiais, seja pela
internacionalização da tecnologia, da
arte, da economia, dos valores, da
cultura afinal. Acontecimentos
distantes acabam nos afetando de
uma forma ou de outra, mesmo que
não tenhamos consciência disso,
conforme observa o autor J. Willian
Vesentini. Um dos dilemas pela qual
passa não só a geografia mas a
educação de maneira geral é lidar
com as atuais necessidades
pedagógicas dos estudantes,
inseridos em um mundo em
constante e veloz transformação.
O geógrafo Cláudio Benito Ferraz,
comentando estes desafios, considera
que, em determinados contextos, os
jovens podem não perceber sentidos
mais profundos, sejam éticos,
estéticos, políticos, ideológicos etc.
para uma vida futura diante dos
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valores e possibilidades a eles
colocados, muitas vezes possuindo
poucas perspectivas de realização
pessoal, mesmo porque talvez não
saibam bem o que é isso, e
confundam a satisfação pessoal com
a posse imediata de bens e
mercadorias.
Um vazio relacionado à
perspectiva futura e a
superficialidade do sentido
existencial permeiam o pensar dos
jovens, não necessariamente de
forma consciente ou crítica, mas de
modo a denotar a desorientação
espacial em que se encontram. (“qual
meu lugar neste mundo?”)
Eles nãos se sentem pertencentes
ao arranjo territorial que lhes é
colocado, não encontram nessa
espacialidade os referenciais de
identidade provenientes do saber
onde estão e do como se orientar no
mundo a partir desse conhecimento.
Desejos, medos, inseguranças,
sonhos, dores e alegrias permeiam
todos os seres humanos, e as formas
e as posturas que cada um adota
perante as experiências da vida
variam conforme o lugar, mas todos
experimentam e agem no mundo a
partir desses elementos comuns que
caracterizam o sentido mais amplo de
ser humano. Todos desenvolvem
determinadas habilidades psíquicas,
intelectuais, motoras,
comportamentais e morais que os
capacitam a tomar decisões e
construir as condições de
sobrevivência em acordo com as
condições espaço-temporais
colocadas. Ou seja, todos buscam ser
humanos a partir do melhor
entendimento de onde estão e de
como se orientam no mundo a partir
dessa situação locacional.
Assim, a geografia, muito mais que
um saber para simplesmente “fazer
provas”, é um instrumento
indispensável para realizarmos uma
reflexão sobre o nosso papel no
mundo atual, de nossa condição de
seres sociais, mas também de seres
naturais, reflexão que deve ser a base
de nossa atuação, sobretudo se esta
participação for cidadã, já que ser
Ricardo Giamlourenço Lante
é professor de Geografia
do 6o ao 9o ano da Escola Coopep
cidadão pleno em nossa época
significa antes de tudo estar
integrado criticamente à sociedade
participando ativamente de suas
transformações.
Entender e dialogar com os jovens
é um dos grandes desafios colocados
à escola. Enquanto proposta de
formação e projeto educacional,
devemos aprender a ver e escutar, ou
seja, melhor perceber, a partir deles,
qual sentido territorial a sociedade
lhes delimita como futuro. Entender
melhor esse projeto, portanto, pode
contribuir para uma maior
compreensão dos significados
presentes perante a incompreensão
que temos em relação às novas
gerações.
Neste contexto, na chamada
sociedade do conhecimento, onde as
informações fluem com velocidade
impressionante e estão ao alcance de
um clique, o processo educacional
não requer necessariamente que os
indivíduos conheçam todos os
conteúdos específicos de cada área do
saber, mas que saibam perceber,
pensar e agir, em qualquer lugar e
momento, a partir do domínio de
certas habilidades e competências,
pois estas não mudam no tempo e no
espaço, como ocorre com os
conteúdos. O processo de educação
deve exercitar diferentes linguagens e
habilidades, não só intelectuais como
também afetivas, éticas, estéticas e
motoras. Desta maneira, ainda como
entende Ferraz, os conteúdos não são
mais o fim do processo educacional,
mas sim o meio para efetivar as
habilidades necessárias rumo à real
capacitação do estudante no pleno
exercício da vida cidadã.
Estudar geografia é uma forma de
compreendermos o mundo em que
vivemos. Saber nos situarmos neste
espaço, entendê-lo e, acima de tudo,
transformá-lo.
Indicações de leitura:
VESENTINI, J. Willian. Sociedade e
Espaço. Atica. 2000. 3a ed.
"A Mais Espetacular Imagem da Terra feita até hoje", segundo a NASA,
fotografada do satélite Blue Marble 2012. O título deve-se ao fato de ser a
fotografia do nosso planeta com a definição mais alta (quantidade de
detalhes) já tirada. Foto: Nasa.
FERRAZ, Cláudio Benito Oliveira. A
Geografia da educação na sociedade do
conhecimento: sombras do
desconhecimento, in: Ensino de geografia:
novos olhares e práticas. Flaviana
Gasparotti Nunes (Organizadora). –
Dourados, MS : UFGD, 2011.
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JORNAL DA COOPEP
Escola Coopep
um espaço para aprender, ensinar e construir
Na Escola Coopep acreditamos que o
conhecimento é fruto da relação do estudante
com o ambiente em que ele está.
Partindo dos princípios construtivistas de
desenvolvimento e aprendizagem, criamos um
ambiente onde o estudante pode agir, discutir,
decidir, realizar e avaliar para aprender com os
colegas e professores!
Toda a nossa ação é sustentada em dois
pilares:
Desenvolvimento intelectual para que o
estudante se torne um bom leitor, um bom
pesquisador e um apaixonado pela descoberta e
o aprendizado, estando apto a seguir para o
Ensino Médio de forma plena e com alicerces
bem formados.
Desenvolvimento moral para que o
estudante possa atingir a autonomia e aja
pensando em si e nos outros, com valores éticos
fortes. Assim ele se tornará um cidadão pleno
para atuar na sociedade e transformá-la para
melhor.
Esses princípios são trabalhados
cotidianamente através de atividades, ações e
exemplos.
Com isto, visamos abordar os conteúdos
exigidos pelo MEC, respeitando o estudante na
fase de desenvolvimento em que se encontra,
preparando-o para os desafios do futuro, sem
esquecer as questões do presente e levando em
conta o seu aprendizado anterior.
Agende
uma visita conosco!
Será um prazer
receber você
e sua família!
Cooperativa Educacional
de Piracicaba
Av. Dois Córregos, 3526
Jd. Nova Iguaçu
Piracicaba, SP - (19) 3424-3730
[email protected]
www.escolacoopep.com.br
Próxima ao Hipermercado Makro,
à Rodovia do Açúcar e à Unileste
Aqui oferecemos:
• Aprendizado de qualidade
• Valorização dos princípios
morais
• Ambiente acolhedor
• Participação ativa dos Pais
• Mensalidade justa e acessível
• Educação Infantil
dos 3 aos 5 anos;
• Ensino Fundamental
do 1o ao 5o ano;
• Ensino Fundamental
do 6o ao 9o ano
• Período Integral para a
Educação Infantil e para o
Ensino Fundamental até o 5o
ano, da 07h30 às 18h.
• Oficinas Extracurriculares

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