Congresso Tecnologia e Humanização na Comunicação em Saúde

Transcrição

Congresso Tecnologia e Humanização na Comunicação em Saúde
2 e 3 de Maio de 2016
Ribeirão Preto – São Paulo – Brasil
LIVRO DE RESUMOS
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO
Centro Colaborador da OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em
Enfermagem
Promoção
Grupo de Estudos e Pesquisas em Comunicação no Processo de Enfermagem
GEPECOPEn
Sociedade Brasileira de Comunicação em Enfermagem
SOBRACEn
Apoio
Universidade de São Paulo
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP
Centro Colaborador da OMS para o desenvolvimento da Pesquisa em
Enfermagem
Departamento de Enfermagem Geral e Especializada EERP - USP
Programa de Pós-graduação Enfermagem Fundamental EERP - USP
Associação Brasileira de Enfermagem – ABEn
Conselho Federal de Enfermagem – COFEn
ConTIC-saúde, edição 2016
Congresso Internacional de Tecnologia e Humanização na Comunicação em
Saúde
2 e 3 de Maio de 2016
Locais
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – USP
Plazza Inn Master Hotel
Isabel Amélia Costa Mendes
Simone de Godoy
Leila Maria Marchi Alves
Livro de Resumos
ConTIC-saúde, edição 2016
Congresso Internacional de Tecnologia e Humanização na Comunicação em
Saúde
Ribeirão Preto – SP
SOBRACEn
2016
ConTIC-saúde, edição 2016
Congresso Internacional de Tecnologia e Humanização na Comunicação em
Saúde
Ribeirão Preto, 2 e 3 de Maio de 2016
Comissão Organizadora
Coordenadora:
Isabel Amélia Costa Mendes
Comissão Científica :
Isabel Amélia Costa Mendes
Leila Maria Marchi Alves
Simone de Godoy
Comissão de Temas:
Alessandra Mazzo
Isabel Amélia Costa Mendes
Leila Maria Marchi Alves
Mirella Castelhano Souza
Simone de Godoy
Secretaria:
Adrielle Naiara Toneti
Diego Santiago Montandon
Janaina Pereira da Silva
Mirella Castelhano Souza
Miyeko Hayashida
Sara Soares dos Santos
Silvia Helena Tognoli
Simone de Godoy
Valtuir Duarte de Souza Junior
Finanças:
Isabel Amélia Costa Mendes
Silvia Helena Tognoli
Simone de Godoy
Editoração:
Diego Santiago Montandon
Isabel Amélia Costa Mendes
Leila Maria Marchi Alves
Simone de Godoy
Divulgação:
Alessandra Mazzo
Beatriz Maria Jorge
Diego Santiago Montandon
Fernanda Berchelli Girão Miranda
Isabel Amélia Costa Mendes
Juliana Gazzoti
Laís Fumincelli
Leila Maria Marchi Alves
Mirella Castelhano Souza
Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida
Sara Soares dos Santos
Simone de Godoy
Valtuir Duarte de Souza Junior
Local:
Alessandra Mazzo
Beatriz Maria Jorge
Diego Santiago Montandon
Fernanda Berchelli Girão Miranda
Francisco Vessi
Laís Fumincelli
Mateus Henrique Gonçalves Meska
Mirella Castelhano Souza
Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida
Sara Soares dos Santos
Simone de Godoy
Valtuir Duarte de Souza Junior
Willians Braz Romano
Monitores:
Anaisa Bianchini
Ariane Lima
Bruna Oliveira Pigari
Carolina Bonafim
Cesar Kayzuka Filho
Cristiano dos Santos
Elaine Cristina Negri dos Santos
Giovanna Cristina Conti Machado
Juliana Franzon
Leonardo Orlandim
Leticia Dionízio
Mateus Henrique Gonçalves Meska
Roberta Otoni
Talita Moraes
Congresso Internacional de Tecnologia e Humanização na Comunicação em
Saúde (2016 : Ribeirão Preto, SP).
ConTIC-saúde 2016: livro de resumos, 2 e 3 de maio de 2016, Ribeirão
Preto, São Paulo, Brasil / organizadoras, Isabel Amélia Costa Mendes, Simone
de Godoy, Leila Maria Marchi-Alves. – Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de
Comunicação em Enfermagem, 2016.
210 p.
Livro eletrônico.
Vários autores.
ISBN 978-85-64922-05-1
1. Humanização da assistência. 2. Comunicação em saúde. 3.
Enfermagem. 4. Tecnologia da informação. 5. Simulação em saúde. I. Mendes,
Isabel Amélia Costa. II. Godoy, Simone de. III. Marchi-Alves, Leila Maria. IV.
Título. V. ConTIC-saúde 2016: livro de resumos do Congresso Internacional de
Tecnologia e Humanização na Comunicação em Saúde.
CDU 616-083
Apresentação
Tecnologias favorecendo o ensino e a assistência:
segurança, atitude, ética e humanização
Sob a temática em epígrafe, ofereceu-se a edição de 2016 do ConTICsaúde, evento internacional que se realiza para compartilhar conhecimento,
experiências e lições aprendidas a respeito da comunicação em saúde. A riqueza
da programação brindada pela notoriedade dos conferencistas convidados e de
suas intervenções marcantes, foi também seguida por um conjunto de trabalhos
divulgados e selecionados, dentre os submetidos, e que merecem figurar no
registro do evento. E esta é a finalidade deste ebook: - propiciar a manutenção da
série histórica do evento, apontando todas as contribuições dos participantes.
A temática central selecionada reveste-se de grande importância pelo
imperativo de se humanizar a assistência à saúde nos vários tipos de serviços
oferecidos à população e de valermo-nos, ao mesmo tempo, das tecnologias
disponíveis aliando-as ao fim último de nossa ação de servir o outro em suas
necessidades de saúde. Nunca é demais ressaltar, sempre, que esse enfoque
precisa ser fortemente implementado durante toda a experiência do futuro
profissional em seu curso de graduação. Para que os valores humanos sejam
incorporados pelos alunos, há a necessidade de que eles sejam praticados
diariamente pelos professores e profissionais, para que haja sintonia entre o
discurso e a prática de ensino, tanto em sala de aula, como nos laboratórios
acadêmicos, clínicos e sociais, que constituem os cenários de ensino teóricoprático dos alunos de graduação das carreiras da saúde.
Ao lado deste cuidado na formação, é preciso permanentemente expor a
esta temática os profissionais de saúde que atuam nos serviços, para favorecer a
reflexão, a internalização de valores e sua consequente incorporação em atitudes
e práticas que revertam em mais eficiência, melhor atendimento e acolhimento da
clientela e de seus acompanhantes que, invariavelmente, em situações de
desequilíbrio de seu estado de saúde, sentem-se fragilizados.
As tecnologias de comunicação podem contribuir para o processo de
humanização, para o ensino, para a educação permanente – enfim, para o
desenvolvimento das pessoas.
Nessa perspectiva, a programação científica desta edição do ConTICsaúde foi desenhada com o propósito de reunir expressões reconhecidas na área,
capazes de tangenciar tecnologia e humanização com simulação, abrangendo as
dimensões do ensino, da assistência, da pesquisa e do desenvolvimento humano.
Na avaliação dos participantes, esta edição de 2016 cumpriu plenamente sua
finalidade estimulando a interação entre profissionais e propiciando a
disseminação de resultados, soluções e melhores práticas nas áreas de
tecnologia e humanização na comunicação em saúde,
seja nos cenários da
formação, seja naqueles onde se dá a atuação dos profissionais, setores onde se
deve investir no desenvolvimento das pessoas ali atuantes.
A experiência trazida pelos participantes inscritos para ser divulgada e
compartilhada através da exibição de e-pôsteres num processo interativo, fica
aqui registrada por meio de seus resumos em publicação eletrônica, em acesso
aberto, totalizando 200 resumos, que podem ser localizados por meio do índice
remissivo que indica a página onde o público em geral e os autores podem
encontrar seu resumo mais facilmente.
Em nome da Comissão Organizadora, como já o fiz na sessão de abertura,
renovo os cumprimentos à ABEn pelos seus 90 anos que se comemora neste ano
de 2016 e peço que sua Presidente, Ângela Maria Alvarez, leve estes nossos
cumprimentos de Ribeirão Preto.
Isabel Amélia Costa Mendes
Coordenadora da Comissão Organizadora
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
Tecnologias favorecendo o ensino e a assistência:
segurança, atitude, ética e humanização
Local: Plazza Inn Master Hotel
2 de maio de 2016
8h30
Abertura da secretaria
9h15
Sessão de Abertura
Isabel Amélia Costa Mendes - EERP - USP
9h30
Conferência
Tecnologias pró segurança em saúde: - o que podemos aprender com a
aviação?
Comandante Armindo Martins
Transportes Aéreos Portugueses - TAP
11h00
Conferência
Como a tecnologia pode favorecer uma comunicação humanizada e
escalável com os pacientes
Mário Sérgio Adolfi Júnior
Diretor Executivo da KIDOPI
14h00
Oficinas / Local: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP
Oficina 1
OSCE (Objective Structured Clinical Examination) (20 vagas)
César Eduardo Pedersoli - UNAERP
Gerson Alves Pereira Júnior - FMRP - USP
14h00 - 15h00: Sala vinho e 15h30 - 17h00: Lab. 5
Oficina 2
Técnicas de debriefing em ensino simulado (20 vagas)
Verónica Rita Dias Coutinho - ESEnfC - Portugal
14h00 - 15h00: Sala 3 e 15h30 - 17h00: Lab. 2
Oficina 3
Simuladores e dramatização (20 vagas)
Renata Karina Reis - EERP - USP
Giuditta Odoni - Laerdal
14h00 - 15h00: Sala 2 e 15h30 - 17h00: Lab. 1
Oficina 4
Simulando suporte básico de vida no domicílio (20 vagas)
José Carlos Amado Martins - ESEnfC - Portugal
14h00 - 15h00: Hall de escada e elevadores do 2º Andar prédio Cecília
Puntel
15h30 - 17h00: Laboratório de Atenção Primária
Oficina 5
Tecnologias de informação e comunicação e os desafios da
Enfermagem para o estabelecimento de diretrizes curriculares
Ariadne da Silva Fonseca - Presidente ABEn - SP
14h00 - 17h30: Auditório 1
Oficina 6
A simulação robótica e digital no ensino de enfermagem
Luciana Mara Monti Fonseca - EERP - USP
Natália Del Angelo Aredes - EERP - USP
Danielle Monteiro Vilela Dias - EERP - USP
14h00 - 15h00: Telenfermagem e 15h30 - 17h00: Lab. 3
3 de maio de 2016
8h00
Abertura da secretaria
9h00
Mesa Redonda:
Desenvolvimento de competências na enfermagem: presencial ou a
distância?
José Dutra de Oliveira Neto - FEARP - USP
Elizabeth Teixeira - Representante ABEn
Ricardo Costa de Siqueira - Representante COFEn
Lilian Behring - Telessaúde Brasil
Moderador: José Luiz Tatagiba Lamas - Faculdade de Enfermagem/
UNICAMP
10h45
Intervalo
11h00
Conferência: A simulação como ferramenta para a qualidade em saúde
José Carlos Amado Martins - ESEnfC - Portugal
12h00
Exibição de e-pôsteres
14h00
Mesa Redonda: Simulação na perspectiva interprofissional
Ariadne da Silva Fonseca - Instituto de Pesquisa São Camilo
José Carlos Amado Martins - ESEnfC - Portugal
Gerson Alves Pereira Junior - FMRP - USP
Moderador: César Eduardo Pedersoli - UNAERP
15h30
Intervalo
15h45
Conferência: O valor da Enfermagem e os cuidados omitidos
Antônio Fernando Salgueiro Amaral - ESEnfC - Portugal
17h00
Encerramento
RESUMOS
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA
ATUALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM INTENSIVISTA NO BRASIL
Mayra Wilbert Rocha1
Lilian Prates Belem Behring 2
OBJETIVOS: Identificar as temáticas sobre enfermagem em terapia intensiva mais
contempladas no SIG de Enfermagem Intensiva e de Alta Complexidade nos últimos anos.
Caracterizar a participação geográfica das regiões, estados e cidades, nas temáticas mais
contempladas no SIG de Enfermagem Intensiva e Alta Complexidade. Discutir de que
maneira o uso de tecnologia da informação tem se firmado como ferramenta no processo
de educação permanente no contexto da enfermagem intensivista. MATERIAL E
MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso de natureza descritiva e exploratória com
abordagem quantitativa, realizado por meio de análise documental. RESULTADOS: A
região norte é a maior do Brasil, porém possui algumas dificuldades relacionadas ao acesso
à internet. Apesar disso, o estado do Amazonas esteve presente em todos os anos nas
temáticas selecionadas. A região sul esteve presente em todos os anos totalizando 100% de
participação dos seus estados. A região sudeste possui maior participação ao longo dos
anos, sendo os estados do Rio de Janeiro e São Paulo como os mais conectados. Já a região
nordeste se destacou com os estados da Bahia e Ceará estando presente nos quatro anos
analisados. O único estado ausente nas temáticas discutidas foi o de Sergipe. Na região
centro-oeste o estado do Mato Grosso ganhou destaque em participação. CONCLUSÕES:
Este estudo mostra que a tecnologia da informação por web e videoconferência é uma
importante ferramenta para o avanço da educação em enfermagem. Apesar das
dificuldades encontradas, é um método que garante benefícios e pode vencer a barreira da
falta de informação e melhorar a atualização profissional de enfermagem intensivista no
Brasil.
Descritores: Tecnologia da informação, Educação à distância, Cuidados críticos
1
Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Email:
[email protected]
2
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado Rio de Janeiro. Email:
[email protected]
11
SERIOUS GAME E-BABY – AVALIAÇÃO DA TERMORREGULAÇÃO: UM
PROJETO PARTICIPATIVO
Marisa Rufino Ferreira Luizari1
Mayra Jardim Medeiros Freire 2
Adriana Moraes Leite3
Carmen Gracinda Silvan Scochi4
Fernanda Santos Nogueira de Goés5
Luciana Mara Monti Fonseca 6
OBJETIVO: O presente estudo objetiva descrever o processo de construção de uma
tecnologia educativa digital, o “serious game e-Baby – avaliação da termorregulação”.
MATERIAL E MÉTODOS: Estudo metodológico, parte integrante de um produto de
tese de doutoramento, de desenvolvimento do game para auxiliar na aprendizagem de
enfermagem acerca da avaliação clínica da necessidade de termorregulação do bebê prétermo, utilizando o Design Participativo (DOUGLAS,1993). Para a construção do
conteúdo e da interface desta tecnologia foram convidados especialistas enfermeiros de
unidades neonatais e técnicos de informática e audiovisual, executado no período de maio
de 2015 a março de 2016. Esses usuários participaram para identificar requisitos como a
escolha do tema e fatores motivacionais, análise das necessidades, identificação de
soluções, objetivos, análise dos questionamentos, pautados em avaliações constantes, com
a repetição de etapas anteriores sucessivamente, até chegarem nos resultados satisfatórios e
no produto final, com a construção de uma versão interativa com a elaboração de um
protótipo, a ser utilizado durante todo o cenário. A elaboração do game foi dividida em três
etapas: Modelagem 3D e Animação; criação de Layout do game e sua programação em
HTMLS e Javascript. RESULTADOS: O serious game constitui um jogo interativo
simulado que aborda a resolução de dez situações problemas do cotidiano para possibilitar
ao enfermeiro desenvolver conhecimentos e raciocínio clínico necessários para realizar os
cuidados de enfermagem relacionados ao manejo da temperatura corporal do recémnascido pré-termo em unidades neonatais. CONCLUSÕES: Enfatiza-se a importância de
jogos como uma ferramenta educacional para mediar e motivar a aprendizagem de forma
interativa, eficaz e divertida, e ainda, promover transformações no cuidado ao recémnascido pré-termo.
Descritores: Tecnologia em Saúde, Jogos, Enfermagem Neonatal.
1
Enfermeira. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
da Universidade de São Paulo (EERP-USP). Prof a Assistente da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. [email protected]
2
Enfermeira. Mestranda pelo Programa de Mestrado Profissional Tecnologia e Inovação em Enfermagem da EERP-USP.
[email protected]
3
Enfermeira. Profa Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. [email protected]
4
Enfermeira. Prof a Titular do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. [email protected]
5
Enfermeira. Profa Associada do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. [email protected]
6
Enfermeira. Profa Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. [email protected]
12
GRAU DE EMPATIA DE INGRESSANTES EM CURSOS DE ENFERMAGEM
Mirella Castelhano Souza1
Isabel Amélia Costa Mendes2
Simone de Godoy Costa3
Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida 4
Valtuir Duarte Souza Júnior5
Maria Auxiliadora Trevizan6
OBJETIVOS: Identificar o grau de empatia dos alunos do curso de enfermagem do
Bacharelado e Licenciatura ingressantes anualmente no período de de 2012 a 2015.
MATERIAL E MÉTODOS: A coleta de dados foi realizada na escola de enfermagem de
uma universidade pública no interior de Estado de São Paulo/Brasil. Nos anos analisados
foram matriculados 520 (100%) alunos nos cursos de graduação modalidades bacharelado
e bacharelado/licenciatura em enfermagem. Nas datas em que foram efetuadas as coletas
de dados contou-se com a presença de 397 alunos (76%). RESULTADOS: Compuseram
a amostra 397 estudantes, dos quais 343 do sexo feminino (86%) e 54 do sexo masculino
(14%). A média de idade entre os participantes foi de 19 anos. Os resultados obtidos
através do Inventário de Empatia (FALCONE, 2008) demonstram que os acadêmicos de
enfermagem do curso de bacharelado apresentam maior grau de empatia do que os
acadêmicos do curso de licenciatura e que quanto maior a idade menor o altruísmo e maior
a sensibilidade afetiva, considerando que a predominância neste estudo foi de indivíduos
jovens e em fase de formação. CONCLUSÕES: A empatia pode ser desenvolvida por
meio da educação e da prática durante os anos de graduação. Conhecer o grau de empatia
de acadêmicos ingressantes contribui para que o corpo docente possa estruturar um
ambiente didático com ferramentas necessárias para desenvolvimento e promoção da
empatia seja em aspectos gerais ou pontuais. Permite incorporar estratégias de ensino em
salas de aulas visando aumentar o grau de empatia do aluno a fim de contribuir para que
este possa estabelecer vínculo entre os conceitos aprendidos no ambiente acadêmico e
colocando-os em prática durante a realização da assistência do cuidado.
Descritores: enfermagem, empatia, relacionamento interpessoal.
1
Enfermeira. Doutoranda. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERPUSP). Email. [email protected]
2
Enfermeira. Titular. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. Email. [email protected]
3
Enfermeira. Doutor. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. Email. [email protected]
4
Enfermeiro. Mestre. Doutorando em Enfermagem Fundamental. EERP-USP. Email. [email protected]
5
Enfermeiro. Mestre. Doutorando em Enfermagem Fundamental. EERP-USP. Email. [email protected]
6
Enfermeira. Titular. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. Email. [email protected]
13
RELATO DE EXPERIÊNCIA: CONSTRUÇÃO DE UM CURSO DE
ESPECIALIZAÇÃO COM A TECNOLOGIA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
CENTRADA NAS LINHAS DE CUIDADOS PRECONIZADA PELO SUS
Alecssandra de Fátima Silva Viduedo 1
Flávia Azevedo Gomes-Sponholz2
Juliana Cristina dos Santos Monteiro 3
Maria Cândida de Carvalho Furtado 4
OBJETIVOS: qualificar a atenção na rede integrada do SUS, na perspectiva da
integralidade do cuidado utilizando a modalidade de educação à distância. MATERIAL E
MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência sobre o Curso de Especialização em Linhas
de Cuidado em Enfermagem, que instituiu o Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade
de Rede de Saúde QualiSUS-Rede. Ofertado na modalidade à distância, com quatro
encontros presenciais. Voltado para enfermeiros da Rede Integrada do SUS. Financiado
pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC) e a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). O curso foi desenvolvido
em módulos de aprendizagem, sendo composto por: Eixo Integrador com 90h; Eixo
Temático, com 5 módulos específicos, com 225h; Eixo Operativo, com 90h. Utilizou o
Moodle como plataforma para o acesso ao Ambiente Virtual. Ao término do curso todos os
alunos fizeram um trabalho de conclusão de curso que deveria aperfeiçoar seu ambiente de
trabalho a partir do conhecimento adquirido no curso. O grupo de saúde materno infantil da
EERP ficou responsável pela confecção dos módulos específicos do eixo temático Saúde Materna,
neonatal e do lactente. RESULTADOS: tivemos a confecção de cinco módulos de aprendizagem,
com as seguintes temáticas: 1) Introdução à Saúde Materna, Neonatal e do Lactente no contexto
das redes de atenção à saúde; 2) Enfermagem na atenção à Saúde materno-fetal: pré-natal; 3)
Enfermagem na atenção à Saúde da Mulher e da Criança: parto e nascimento; 4) Enfermagem na
atenção à saúde da mulher, do neonato e à família no alojamento conjunto; 5) Enfermagem na
atenção à Saúde da Mulher e da criança: o puerpério e o acompanhamento do crescimento e
desenvolvimento infantil, todos disponibilizados no ambiente EAD. CONCLUSÕES: Conclui-
se que a confecção de materiais para ambiente EAD na área de saúde da mulher e da
criança foi um bom instrumento para abranger profissionais que necessitavam de
atualização em sua área específica de atuação, contribuindo para a melhoria dos seus
serviços através de aprendizado concreto, colocando em prática seus conhecimentos em
seu ambiente de trabalho através de seus TCCs.
Descritores: Educação à distância, Tecnologia educacional, Enfermagem.
1
Enfermeira Obstetra. Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP).
Professora Adjunta I do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Brasília-Ceilândia. Email. [email protected]
2
Enfermeira. Doutora em Ciências pela EERP-USP. Professora Livre-Docente do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e
Saúde Pública da EERP-USP. Email. [email protected].
3
Enfermeira. Doutora em Ciências pela EERP-USP. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde
Pública da EERP-USP. E-mail: [email protected].
4
Enfermeira. Doutora em Ciências pela EERP-USP. Professora Livre-Docente do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e
Saúde Pública da EERP-USP. Email. [email protected]
14
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES NA CARACTERIZAÇÃO DAS
NOTIFICAÇÕES DE PACIENTES EM MORTES ENCEFÁLICAS DE UM
HOSPITAL FILANTRÓPICO DE LONDRINA–PR
Erika Fernanda dos Santos Bezerra Ludwig1
Marta Cristiane Alves Pereira 2
Lorena Jenal3
Josana Camilo Bodnar 4
Elida dos Reis Cardoso de Mello 5
Erik Matheus dos Santos Bezerra6
OBJETIVOS: caracterizar os pacientes em protocolo de morte encefálica nas unidades de
terapia intensiva de um hospital filantrópico de Londrina–PR. MATERIAL E
MÉTODOS: estudo descritivo, retrospectivo, correlacional e documental, aprovado pelo
Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados dos pacientes com suspeita de morte encefálica
notificados à Organização de Procura de Órgãos (OPO), no ano de 2014, foram coletados
nos sistemas de informações hospitalares e analisados segundo variáveis
sociodemográficas (idade e sexo), motivo de internação, ocorrência da doação de órgãos e
motivos de não doação. Para realização da coleta, os dados foram organizados em
planilhas eletrônicas do programa Microsoft Office Excel 2010 e analisados utilizando o
programa SPSS versão 14.0. RESULTADOS: foram analisadas 31 notificações, com
predominância do sexo masculino (67,7%) e faixa etária de 41 a 60 anos (51,61%).
Ocorreu maior proporção (87,1%) de causas de internação por Acidente Vascular
Encefálico Hemorrágico (51,6%) e Trauma Crânio Encefálico (35,5%). Com relação a
doação de órgãos, 6 (19,4%) famílias aceitaram a doação, 10 (40%) famílias recusaram e
15 (60%) foram contraindicações médicas. CONCLUSÕES: a análise dos dados
disponíveis nos sistemas de informações hospitalares permitem a caracterização dos
pacientes por morte encefálica e a mobilização dos profissionais de saúde visando a
efetivação e o aumento do número de doações de órgãos, considerando o alto número de
contraindicações médicas que podem estar relacionadas a manutenção do potencial doador,
somado ao elevado índice de recusas familiares, pois a melhor aceitação da doação pelas
famílias são favorecidas pelo bom relacionamento com os profissionais.
Descritores: sistemas de informação hospitalar, doação de órgãos, morte encefálica .
1
Enfermeira. Mestranda. Departamento de Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São
Paulo (EERP-USP), Coordenadora da Comissão para Transplante da Irmandade da Santa Casa de Londrina. Docente da graduação em
Enfermagem do Centro Universitário Filadélfia (UNIFIL). Email [email protected]
2
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. Email [email protected].
3
Enfermeira. Doutora em Enfermagem Fundamental pela EERP-USP. Gerente multiprofissional da Irmandade da Santa Casa de
Londrina. Email [email protected].
4
Enfermeira. Mestranda. Departamento de Enfermagem Fundamental. EERP-USP. Email [email protected]
5
Enfermeira especialista em urgência e emergência e em Gestão em saúde. Coordenadora do Núcleo Epidemiológico da Irmandade da
Santa Casa de Londrina. Docente do Centro Universitário Filadélfia (UNIFIL). Email [email protected].
6
Graduando em Enfermagem do Centro Universitário Filadélfia (UNIFIL). Email [email protected].
15
ABORDAGEM CURRICULAR DA SEGURANÇA DO PACIENTE E AS
IMPLICAÇÕES PARA O CONTROLE DA INFECÇÃO NA ÁREA DA
ENFERMAGEM
Andréa Mara Bernardes da Silva1
Felipe Lazarini Bim2
Lucas Lazarini Bim3
Paula Regina de Souza Hermann4
Denise de Andrade5
OBJETIVO: analisar a literatura científica para elencar as recomendações para
estruturação curricular do ensino superior em relação ao controle da infecção hospitalar e a
promoção da segurança do paciente. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão integrativa da
literatura nas bases de dados: LILACS, MEDLINE, PUBMED, CINAHL, SCOPUS, WEB
OF SCIENCE, EUROPE PMC, publicados em inglês, português e espanhol, com resumos
disponíveis. Os descritores: “Patient Safety”, “Education, Graduate”, “Curriculum”,
“Cross Infection” foram utilizados com o operador boleano AND. Na leitura dos título e
resumo dos 392 artigos, sendo 03 no LILACS, 19 MEDLINE, 03 no PUBMED, 08 na
CINAHL, 76 no SCOPUS, 129 no WEB OF SCIENCE, 154 no EUROPE PMC, foram
excluídos 339. Os estudos incluídos foram submetidos a análise, interpretação dos resultados e
síntese do conhecimento. RESULTADOS: Nos 53 artigos a temática controle de infecção
hospitalar é tratada de forma fragmentada nas disciplinas. Assim, a complexidade da
temática da infecção inserida nas dimensões complexas do cuidado à saúde na sociedade
contemporânea como um evento histórico, social e não apenas biológico, requer
investimentos científicos, tecnológicos e humanos para a incorporação de medidas de
prevenção e controle da infecção, no ensino de forma transversal sem perder de vista a
segurança, qualidade do cuidado. CONCLUSÃO: a literatura não apresenta evidências
que possam subsidiar a reestruturação curricular em relação a prevenção e controle da
infecção hospitalar.
Descritores: segurança do paciente, curriculum, infecção hospitalar.
1
Doutoranda do Programa Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email:
[email protected]
2
Estudante de graduação em enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email:
[email protected]
3
Estudante de graduação em enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email:
[email protected]
4
Enfermeira. Pós-doutoranda do Programa de Pós-graduação Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
5
Enfermeira. Professora Associada. Coordenadora do Programa de Pós-graduação Enfermagem Fundamental. Departamento de
Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email:
[email protected]
16
TUBO ENDOTRAQUEAL REVESTIDO COM CLOREXIDINA: ATIVIDADE
ANTIMICROBIANA NA PREVENÇÃO DA PNEUMONIA ASSOCIADA À
VENTILAÇÃO MECÂNICA
Paula Regina de Souza1
Rachel Maciel Monteiro 2
Evandro Watanabe3
Denise de Andrade4
OBJETIVO: determinar a atividade inibitória de tubo endotraqueal revestido com
clorexidina sobre Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus sensível e resistente a
meticilina e contribuir com as práticas de prevenção do risco da pneumonia associada à
ventilação mecânica. MATERIAL E MÉTODOS: estudo experimental in vitro realizado
do Núcleo de Estudos de Prevenção e Controle de Infecção nos Serviços de Saúde
(NEPECISS), junto a EERP-USP. Os fragmentos de 10 mm do tubo traqueal foram
revestidos com silicone contendo clorexidina a 0,12%, 0,5%, 1,5% e 2%. As cepas padrão
de Pseudomonas aeruginosa (ATCC 27853), Staphylococcus aureus (ATCC 25923) e
Staphylococcus aureus resistente a meticilina (ATCC 43300) foram semeadas em placas
com ágar mueller hinton e incubados a 37ºC por 24 horas. Os inóculos foram padronizados
a 108UFC/ml e 1000µL foi adicionado a placa com ágar mueller hinton pela técnica de
inundação. Após a secagem em cabine de segurança biológica foram distribuídos os
fragmentos dos tubos revestidos com diferentes concentrações de clorexidina em triplicata,
e como controle negativo utilizou-se fragmentos de tubo sem revestimento e revestido
apenas com silicone. As placas foram incubadas a 37ºC por 24 horas e em seguida o halo
de inibição do crescimento bacteriano foi medido e calculada a média. RESULTADOS:
Staphylococcus aureus resistente a meticilina não apresentou crescimento na presença de
tubo revestido com clorexidina 0,5% e 1% com halos de inibição de 13 e 13,6 milimetros,
e para Staphylococcus aureus o halo foi de 3,3 e 3,6 milimetros, respectivamente.
Pseudomonas aeruginosa apresentou crescimento em todas as amostras. CONCLUSÃO:
O tubo revestido com clorexidina 1% apresentou maior poder de inibição de crescimento
de Staphylococcus aureus sensível e resistente a meticilina, porém sem ação sobre
Pseudomonas aeruginosa.
Descritores: clorexidina, segurança do paciente, infecção hospitalar.
1
Enfermeira. Pós-doutoranda do Programa de Pós-graduação Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo (EERP-USP). Email: [email protected]
2
Bióloga. Mestranda do Programa de Pós-graduação Enfermagem Fundamental. EERP-USP. Email: [email protected]
3
Farmacêutico. Professor Doutor do Departamento de Dentística Restauradora. Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
4
Enfermeira. Professora Associada. Coordenadora do Programa de Pós-graduação Enfermagem Fundamental. Departamento de
Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email:
[email protected]
17
EFETIVIDADE DA CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
EM SUPORTE BÁSICO DE VIDA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Breno Guilherme Cardoso 1
Samara Leopoldino Ferreira de Moura 2
Josiane Maria Oliveira de Souza 3
Tayse Tâmara da Paixão Duarte4
Paula Regina de Souza Hermann5
Marcia Cristina da Silva Magro 6
OBJETIVO: verificar o nível de autoconfiança dos profissionais da atenção primária que
atuam na área de enfermagem para reconhecimento e tomada de decisão em situações de
parada cardiorrespiratória e de obstrução de vias aéreas, antes e após o curso de
capacitação em suporte básico de vida. MATERIAL E MÉTODOS: estudo transversal e
quantitativo realizado em dois centros de saúde do Distrito Federal com profissionais de
enfermagem. A aplicação da Self-confidence Scale versão portuguesa ocorreu em dois
momentos, antes e, imediatamente, após a realização da capacitação em suporte básico de
vida. O curso teve duração de três horas, sendo uma hora de atividade teórica e duas de
prática com uso da estratégia de simulação. Os resultados foram expressos em média
desvio padrão e mediana. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética. RESULTADOS:
dos 24 participantes, sete (29,1%) eram enfermeiros e 17 (70,9%) técnicos em
enfermagem. A média da idade foi de 44,2±9 anos e do tempo de formação 16,2±8 anos.
Nas dimensões da escala de autoconfiança na área respiratória, cardíaca, disfunção
neurológica e global, os participantes apresentaram melhora na confiança de pouco
confiante, antes da capacitação, para confiante após o curso. CONCLUSÃO: a
autoconfiança dos profissionais de enfermagem para intervenção em uma situação de
urgência teve aumento do nível após o curso de capacitação.
Descritores: educação, enfermagem, emergências.
1
Estudante de graduação em enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. Email: [email protected]
Estudante de graduação em enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. Email: [email protected]
3
Enfermeira. Doutora. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. Email:[email protected]
4
Enfermeira. Mestre. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. Email: [email protected]
5
Enfermeira. Pós-doutoranda do Programa de Pós-graduação Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
6
Enfermeira. Doutora. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. Email: [email protected]
2
18
A PROMOÇÃO DA SAÚDE DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO ÂMBITO
HOSPITALAR
Laura Andrian Leal 1
Silvia Helena Henriques Camelo 2
Mirelle Inácio Soares 3
Larissa Roberta Alves 4
Lucieli Dias Pedreschi Chaves 5
Ana Maria Laus 6
OBJETIVOS: analisar as evidências científicas das estratégias de promoção a saúde do
trabalhador de enfermagem adotadas por instituições hospitalares. MATERIAL E
MÉTODOS: Trata-se de revisão integrativa, sendo a coleta de dados realizada em bases
de dados eletrônicas: Medline, Lilacs, Scielo, Bdenf, Scopus e Cinahl. A coleta de dados
ocorreu entre os meses de janeiro a julho de 2014 e para o levantamento bibliográfico
utilizamos os descritores em Ciências da Saúde (Decs): Estratégias; Hospitais; Equipe de
Enfermagem e Promoção da Saúde, e seus respectivos no idioma em inglês e espanhol. Os
critérios utilizados para a seleção foram: artigos publicados em periódicos nacionais e
internacionais, em português, inglês e espanhol, dos últimos cinco anos, disponíveis na
íntegra nas bases de dados selecionadas e que respondessem à questão norteadora de
investigação: Quais são as estratégias utilizadas pelas organizações hospitalares que
promovam a saúde do trabalhador de enfermagem apontados na literatura?
RESULTADOS: Foram selecionados 18 artigos e a análise permitiu encontrar estratégias
organizacionais para a promoção da saúde do trabalhador de enfermagem como: ações
preventivas voltadas às cargas físicas e psicológicas; uso de Equipamentos de Proteção
Individual; criação de políticas de recursos humanos; mudanças na estrutura organizacional
da instituição; criação de espaços institucionais para que os profissionais verbalizem seus
sentimentos; atualização e realização de cursos para aprimorar conhecimentos; mudanças
na gestão da organização e oferecimento de suporte social aos profissionais de
enfermagem. CONCLUSÕES: Estratégias para a promoção da saúde fazem-se necessárias
e, portanto, devem ser repensadas por gestores e profissionais que atuam nas instituições
hospitalares a fim de promover a qualidade de vida no trabalho, com consequência para a
promoção da saúde dos usuários dos serviços.
Descritores: Estratégias, Hospitais, Promoção da Saúde, Equipe de Enfermagem.
1
Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Email: [email protected]
2
Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. E-mail:
[email protected]
3
Enfermeira. Doutoranda pelo Programa Interunidades em Enfermagem da EE-EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. E-mail:
[email protected]
4
Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Email: [email protected]
5
Professora Associada do Programa de Pós-Graduação Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Email: [email protected]
6
Professora Associada do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Email: [email protected]
19
OPINIÃO DOS ESTUDANTES DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE DE
BRASÍLIA SOBRE A SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO ESTRATÉGIA DE
ENSINO
Anna Karolyne Fernandes1
Guilherme da Costa Brasil2
Laiane Medeiros Ribeiro 3
Casandra Genoveva Rosales Martins Ponce de Leon4
Marcia Cristina da Silva Magro 5
Paula Regina de Souza Hermann 6
OBJETIVOS: Identificar a satisfação dos alunos do curso de enfermagem sobre a
simulação realística como uma estratégia de ensino. MATERIAL E MÉTODOS: Tratase de estudo exploratório e descritivo com abordagem qualitativa realizado com 47 alunos
do curso de enfermagem da Universidade de Brasília. Os alunos foram divididos em 6
grupos e submetidos a cenários com simulador de alta fidelidade. Os dados foram obtidos
por meio de uma entrevista estruturada e a análise realizada por meio da análise temática.
RESULTADOS: os alunos concordam que a simulação realística foi produtiva (61,7).
Houve divisão de opiniões entre os alunos quanto à organização do cenário, 38,3% dos
alunos discordam que ele estivesse organizado de maneira a facilitar o encontro dos
materiais necessários, enquanto que 34% concordam que o mesmo estava organizado de
modo a facilitar o encontro dos materiais. A maioria dos alunos (68,1%) concordou
fortemente que a simulação pode ser introduzida no cronograma de aulas da disciplina
como forma de aumentar a autoconfiança dos mesmos, assim como 70,2% deles concordou
fortemente que recomendaria a prática da simulação para outros estudantes.
CONCLUSÕES: foi possível verificar que a prática da simulação realística a respeito das
manobras de RCP em pediatria possibilitou aos alunos colocarem em prática o
conhecimento teórico ministrado, a prática foi considerada benéfica para o aprendizado dos
mesmos, o que sugere que este estudo poderá servir como uma justificativa para a inserção
da atividade de simulação realística no cronograma desta e de outras disciplinas da
Universidade de Brasília, de modo a colaborar para a fixação, pelos alunos, do conteúdo
teórico ministrado em sala de aula.
Descritores: Simulação realística, Ensino em Enfermagem, Pediatria.
________________________
1
Enfermeira do Hospital do Coração de Brasília. Email: [email protected]
Enfermeiro. Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade de Brasília e bolsista CAPES. Email:
[email protected] e Relator do trabalho.
3
Enfermeira. Doutora. Professora Adjunto II do curso de Enfermagem UnB/FCE, Docente do Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem da UnB e orientadora da pesquisa.E-mail: [email protected]
4
Enfermeira. Professora Assistente do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia (UnB) E-mail: [email protected]
5
Enfermeira. Doutora. Professora Adjunto I do curso de Enfermagem UnB/FCE, Docente do Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem da UnB .E-mail: [email protected]
6
Enfermeira. Doutora. Professora Adjunto I do curso de Enfermagem UnB/FCE.E-mail:[email protected]
2
20
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS PARA ENFERMEIROS: A VISÃO DE
ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Laura Andrian Leal 1
Silvia Helena Henriques Camelo 2
Mirelle Inácio Soares 3
Beatriz Regina da Silva 4
Ana Paula Pazzevedo 5
Ana Maria Laus 6
OBJETIVOS: Este estudo teve o objetivo de caracterizar as competências necessárias para
futuros profissionais enfermeiros e as estratégias mobilizadas para aquisição dessas
competências. MATERIAL E MÉTODOS Estudo descritivo, de abordagem qualitativa. Os
participantes foram 54 estudantes matriculados no último ano de dois cursos:
Bacharelado e Bacharelado e Licenciatura e a coleta de dados por meio de entrevistas
semiestruturadas de setembro a dezembro de 2014. Para análise dos dados foi utilizado o
método de análise temática indutiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em
Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP, protocolo CAAE:
N°33109614.2.0000.5393. RESULTADOS: Os estudantes identificaram competências
necessárias para atuação no mercado de trabalho enquanto enfermeiros, tais como:
conhecimento teórico e prático, cuidado de enfermagem de forma integral e humanizada,
liderança, gerenciamento de recursos humanos e materiais e competências pedagógicas.
Estratégias como experiência prática, aprimoramento profissional, grupos de estudo e
apoio dos docentes foram identificadas para o desenvolvimento destas competências,
auxiliando na eficácia do processo de trabalho destes profissionais. CONCLUSÕES: A
percepção dos estudantes de enfermagem quanto as competências necessárias para sua
futura atuação profissional, deve contribuir para que centros formadores repensem seus
currículos, que devem estar em consonância com as Diretrizes de uma política de saúde,
bem como atender as exigências do mercado de trabalho. Além disso, deve auxiliar
gestores dos serviços de saúde para elaboração de estratégias visando desenvolvimento
de novas competências para estes profissionais.
Descritores: Competência Profissional, Enfermagem, Bacharelado em enfermagem,
Educação superior.
1
Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Email: [email protected]
2
Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. E-mail:
[email protected]
3
Enfermeira. Doutoranda pelo Programa Interunidades em Enfermagem da EE-EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. E-mail:
[email protected]
4
Enfermeira. Doutoranda pelo Programa Interunidades em Enfermagem da EE-EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. E-mail:
[email protected]
5
Enfermeira. Mestre. Programa de Pós-Graduação Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. E-mail:
[email protected]
6
Professora Associada do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Email: [email protected]
21
SIMULAÇÃO CLÍNICA NA ENFERMAGEM PEDIÁTRICA: UMA REVISÃO
INTEGRATIVA
Vanessa Alves da Gama1
Guilherme da Costa Brasil2
Laiane Medeiros Ribeiro 3
Paula Regina de Souza Hermann4
Casandra G.R.M. Ponce de Leon5
Marcia Cristina da Silva Magro 6
OBJETIVO: Analisar as evidências disponíveis na literatura nacional e internacional
relacionado à simulação clínica na enfermagem pediátrica. MATERIAL E MÉTODOS:
Revisão integrativa da literatura realizada em novembro/2015. As bases de dados utilizadas
foram: LILACS, IBECS, MEDLINE, biblioteca Cochrane, SciELO . Foram utilizados os
descritores e unitermos mediados por operadores booleanos AND: “simulação por
computador” AND “enfermagem pediátrica” e no MESH: “Computer simulation” AND
“clinical simulation” AND “pediatric nursing”. Foram estabelecido os critérios de
inclusão: ano de publicação (2004 a 2014), idiomas (inglês, português e espanhol) e texto
completo. RESULTADOS: Foram encontrados na busca inicial 136 artigos, depois da
filtragem de apenas textos completos disponíveis, restaram 10 artigos, mas foram
excluídos 01 por estar no idioma coreano, 01 por estar repetido e já selecionado para o
estudo, restando assim oito artigos para a revisão. O idioma prevalente foi o inglês,
constituindo 6 artigos. CONCLUSÕES: Diante do que foi apresentado no estudo,
evidenciou-se a carência de artigos envolvendo o uso da simulação na enfermagem
pediátrica. Sua implementação como metodologia de ensino deve ser incentivada para que
sejam formados enfermeiros com habilidades para o cuidado com o paciente. Mas essa
metodologia não deve ser limitada apenas ao contexto acadêmico, recomenda-se que os
profissionais que já atuam na área de enfermagem pediátrica também a utilizem como uma
ferramenta de educação permanente e educação continuada. As principais limitações que
deste estudo envolvem a pouca quantidade de artigos disponíveis na literatura nacional
envolvendo a simulação clínica e enfermagem pediátrica, além da dificuldade de acesso
aos artigos que não estavam disponíveis.
Descritores: Simulação por Computador, Enfermagem Pediátrica, Pediatria.
____________________________
1
Enfermeira pela Universidade de Brasília da Faculdade de Ceilândia.
Enfermeiro. Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade de Brasília e bolsista CAPES. Email:
[email protected] e Relator do trabalho.
3
Enfermeira. Doutora. Professora Adjunto II do curso de Enfermagem UnB/FCE, Docente do Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem da UnB e orientadora da pesquisa.E-mail: [email protected]
4
Enfermeira. Doutora. Professora Adjunto I do curso de Enfermagem UnB/FCE.E-mail:[email protected]
5
Enfermeira. Professora Assistente do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia (UnB) E-mail: [email protected]
6
Enfermeira. Doutora. Professora Adjunto I do curso de 5Enfermagem UnB/FCE, Docente do Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem da UnB .E-mail: [email protected]
2
22
TECNOLOGIA EDUCATIVA EM SAÚDE: UM FOLDER PARA A GESTANTE
SOBRE O PARTO E PÓS-PARTO
Brenda Cristina Silva1
Casandra G. R. M. Ponce de Leon2
Laiane Medeiros Ribeiro 3
Alecssandra F. da Silva Viduedo 4
Kassandra Silva Falcão Costa5
OBJETIVOS: Este estudo objetivou criar e avaliar uma tecnologia educativa (TE) do tipo
folder educativo “Estamos grávidos! E agora?”, que contém orientações sobre fluxo
assistencial no processo gravídico-puerperal de forma a contribuir para amenizar os
problemas na chegada à maternidade e assim favorecer a assistência humanizada a esta
paciente e sua família. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo com
abordagem quantitativa, realizado com 50 participantes: sendo 20 gestantes, 20 puérperas e
10 profissionais de saúde de setembro a outubro de 2015. O processo de construção do
folder educativo seguiu o referencial metodológico embasado nos estudos de Bernardo
(1996), Fonseca (2007) e Góes (2010) feito adaptações para este estudo. Para a avaliação
da TE utilizou-se o Instrumento da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), com as
gestantes, puérperas e profissionais de saúde envolvidos no atendimento às mulheres no
ciclo gravídico-puerperal e aos recém-nascidos da regional de Ceilândia-DF. A pesquisa
foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE): 40746815.3.0000.5553.
RESULTADOS: Comparando os resultados entre a avaliação das gestantes/puérperas e os
profissionais de saúde, todos avaliaram acima de 80% os nove quesitos do instrumento da
OPAS. A avaliação dos participantes indicou que o folder foi aprovado para uso, entretanto
considera-se a realização de algumas correções. CONCLUSÃO: É possível a utilização
desta tecnologia educacional na prática profissional utilizando-a para orientar melhor os
usuários no processo de educação em saúde e favorecer assim a Humanização da
Assistência em Saúde.
Descritores: Educação em saúde, Tecnologia, Atenção à Saúde, Humanização.
Enfermeira. Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. E-mail:
[email protected]
2
Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba, Professora Assistente da Faculdade de Ceilândia,
Universidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail: [email protected]
3
Enfermeira. Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto e Professora Adjunto II da Faculdade de Ceilândia,
Universidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail: [email protected]
4
Enfermeira obstetra. Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto e Professora Adjunto I da Faculdade de
Ceilândia, Universidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail: [email protected] . Relatora do trabalho
1
23
USO DA TELEMEDICINA EM EDUCAÇÃO CONTINUADA PARA EQUIPE DE
ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Maria Helena Yasuko Takeno Cologna 1
Thamiris Ricci de Araújo 2
Mayra Gonçalves Menegueti 3
Lilian Behring4
OBJETIVOS: Relatar a experiência do uso da tecnologia de videoconferência na
educação continuada para equipe de enfermagem de um hospital de ensino MATERIAL E
MÉTODOS: O uso da videoconferência como intercâmbio entre profissionais de
instituições geograficamente distantes em tempo real proporciona troca de experiências no
período da jornada de trabalho. O uso desta ferramenta foi possível visto que a presente
instituição conta com o Núcleo de Telessaúde, Rede Universitária de Telemedicina
(RUTE) Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, Universidade Aberta do SUS e Fundo de
Financiamento de Estudos, Projetos e Pesquisa. Além de videoconferências realizadas por
meio da Sala Virtual da Universidade de São Paulo, utiliza-se também o Special Interest
Group (SIGs) da Rede RUTE os quais periodicamente discutem temas específicos a cada
Grupo. RESULTADOS: O SIG Enfermagem Intensiva e de Alta Complexidade traz
mensalmente temas atuais como - Atualizações das Diretrizes em Parada
Cardiorrespiratória que reuniu 148 participantes. Vantagens ou facilidades – a própria
distância geográfica que favorece a interatividade
e afetividade tão importante no processo de ensino aprendizagem; assistir em tempo real
com a possibilidade de rever as gravações; assistir por videostreaming em qualquer
computador da Instituição dotado de Internet. Tem-se como desvantagens ou dificuldades
– defasagem em literatura especializada; pouca experiência dos palestrantes nesta
modalidade; qualidade dos recursos didáticos muitas vezes limitados ao uso de slides com
transmissão unilateral de conhecimentos; atraso no inicio da transmissão e inexperiência na
manipulação dos equipamentos CONCLUSÕES: Apesar da baixa infocultura e restrições
à participação dentro da jornada de trabalho, esta modalidade está sendo superada,
ganhando projeção principalmente frente a determinados temas, proporcionando a equipe
de enfermagem atualização e capacitação com tempo e custos otimizados.
Descritores: telemedicina, educação continuada, videoconferência.
1
Enfermeira. Departamento de Apoio a Saúde. Divisão de Enfermagem do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão
Preto da Universidade de São Paulo. Email – [email protected]
2
Enfermeira. Divisão de Enfermagem. Centro de Terapia Intensiva do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão
Preto da Universidade de São Paulo. Email – [email protected]
3
Enfermeira. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo. Email – [email protected]
4
Enfermeira. Doutorado pela UERJ. Preceptora da residência em Cardiologia/UERJ Coordenadora Nacional do SIG Enfermagem
Intensiva e de Alta Complexidade Projeto RUTE/RNP. Email – [email protected]
24
SERIOUS GAMES COMO ESTRATÉGIA NO ENSINO DE ENFERMAGEM:
UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Aline Natalia Domingues1
Lilian Regina de Carvalho 2
Thaís Cristina Laurenti3
Joice Lee Otsuka4
Delano Medeiros Beder5
Sílvia Helena Zem-Mascarenhas6
OBJETIVOS: Analisar as produções científicas sobre as evidências apresentadas pela
enfermagem, como estratégia de ensino através do uso de serious games. MATERIAL E
MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, baseada no modelo de
Ganong1. Definiu-se como critérios de inclusão: estar publicado nos idiomas português,
inglês ou espanhol; nos últimos dez anos (2005 a 2015). As bases utilizadas para a busca
foram: PubMed, Web of Science, ScienceDirect e Cinahl. RESULTADOS: A busca
resultou em 4703 artigos, sendo selecionados e analisados apenas 17 artigos. Após a leitura
dos artigos foram identificadas quatro categorias: utilização de serious games no processo
de ensino-aprendizagem na enfermagem, serious games como recurso potente no processo
de educação permanente e continuada dos profissionais de enfermagem, características das
tecnologias digitais educacionais e o uso do serious games para a área de segurança do
paciente. CONCLUSÕES: Deste modo, os estudos contribuem e reforça a importância da
utilização do uso de serious games no processo de aprendizagem da enfermagem, no qual
contribui para a transformação da saúde na sociedade fomentando a capacidade criativa e
inovadora. Os avanços nas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) oferecem
oportunidades de exploração de soluções pedagógicas inovadoras que possibilitam auxiliar
tanto os alunos como profissionais de enfermagem a desenvolverem diversas habilidades
em uma ambiente seguro de aprendizagem.
Descritores: Jogos de vídeo, Informática em Saúde, Educação em Enfermagem.
1
Enfermeira. Mestranda em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de São Carlos,
Brasil. E-mail: [email protected]
2
Enfermeira. Mestranda em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de São Carlos,
Brasil. E-mail: [email protected]
3
Enfermeira. Mestre. Doutoranda em Ciências da Saúde pelo Programa da Pós Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de São
Carlos, Brasil. E-mail: [email protected]
4
Ciências da Computação. Prof.ª Dr.ª Adjunta, Departamento de Computação, Universidade Federal de São Carlos, Brasil. E -mail:
[email protected]
5
Ciências da Computação. Prof.º Dr.º Adjunto, Departamento de Computação, Universidade Federal de São Carlos, Brasil. E -mail:
[email protected]
6
Enfermeira.Prof.ª Dr.ª Associada, Departamento de Enfermagem, Universidade Federal de São Carlos, Brasil. E-mail:
[email protected]
25
ANÁLISE DA COBERTURA DOS ÓBITOS REFERENTES AO SIM E SINAN EM
RELAÇÃO AO SUICÍDIO NA CIDADE DE UBERABA - MG
Nilva Maria Ribeiro1
Sybelle de Souza Castro2
OBJETIVO: Analisar a cobertura dos óbitos por suicídio no SIM comparado ao SINAN
em relação aos casos de suicídio em Uberaba/MG, 2014. MATERIAL E MÉTODOS:
Estudo quantitativo, retrospectivo, descritivo e de base territorial. Em relação ao banco de
dados do SINAN utilizou-se a Ficha de Violência e a Ficha de Intoxicação Exógena e no
SIM utilizou o formulário de Declaração de Óbito, sendo os dados referentes ao ano de
2014, obtidos através da SMS de Uberaba/MG. Sobre o banco de dados do SINAN, foram
analisados todos os casos notificados relacionados ao suicídio e no SIM todos os casos
codificados segundo causa básica entre o X60 e X84. Foi realizada uma apuração do
número de casos de óbitos notificados por suicídio nos três bancos de dados. Foi realizada
a separação dos bancos de dados (suicídios por intoxicações exógenas_SINAN, violências
do tipo autoextermínio_SINAN e declarações de óbitos por suicídio_SIM) e verificada a
presença do mesmo paciente entre os bancos. RESULTADOS:
QUADRO 01 – Identificação dos óbitos por suicídio nos sistemas de informação SIM e SINAN, Uberaba/MG
DO (SIM)
A (R9.90)
B(Y1.99)
C(X68.9)
D(J69.0)
E(R57.9)
F(X80.0)
G(X70.9)
H(X63.9)
I(X70.0)
J(X70.0)
K(X70.4)
L(X70.4)
M(X72.0)
N(X83.9)
O(X83.9)
Óbito por Suicídio
Intoxicação Exógena (SINAN)
A(Y1.99)
B(T5.09)
C(X68.9)
D(T44.9)
E(X61.0)
-
Violência (SINAN)
A(Y1.99)
B(T5.09)
C(X68.9)
F(X80.0)
G(X70.9)
-
Fonte: SINAN; SIM, 2015 – SMS de Uberaba/MG.
CONCLUSÕES: Verificou-se uma melhor captação do óbito por suicídio no SIM do que
no SINAN, pois os casos que são encontrados no SINAN foram devido a tentativas de
suicídio que necessitaram de atendimento em unidades de saúde, trazendo como conclusão
o óbito ou alta hospitalar. Pode-se constatar que no SIM pode haver muitos outros casos de
suicídio além dos 11 informados no ano de 2014, devido a problemas na identificação do
CID.
Descritores: Suicídio, Tentativa de Suicídio, Sistemas de Informação em Saúde.
1
Mestre em Atenção à Saúde. Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Atenção à Saúde. Instituto de Ciências da Saúde.
Universidade Federal do Triângulo Mineiro. [email protected].
2
Doutora em Enfermagem em Saúde Pública. Departamento de Medicina Social Instituto de Ciências da Saúde. Universidade Federal
do Triângulo Mineiro. [email protected].
26
ANÁLISE DA COMPLETUDE DE PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS
REFERENTES AO SIM E SINAN EM RELAÇÃO AO SUICÍDIO NA CIDADE DE
UBERABA - MG
Nilva Maria Ribeiro1
Sybelle de Souza Castro2
OBJETIVO: Analisar a qualidade de completude de preenchimento dos formulários dos
Sistemas de Informação SIM e SINAN em relação aos casos de tentativa de suicídio e
suicídio em Uberaba/MG em 2014. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo
quantitativo, retrospectivo, descritivo e de base territorial. Em relação ao banco de dados
do SINAN utilizou-se a Ficha de Investigação Individual de Violência Doméstica Sexual
e/ou Outras Violências e a Ficha de Investigação Individual de Intoxicação Exógena e no
SIM utilizou o formulário de Declaração de Óbito, sendo os dados referentes ao ano de
2014, obtidos através da SMS de Uberaba/MG. Sobre o banco de dados do SINAN, foram
analisados todos os casos notificados relacionados ao suicídio e tentativa de suicídio e no
SIM todos os casos codificados segundo causa básica entre o X60 e X84. A verificação da
qualidade do preenchimento das variáveis foi feita com base nos critérios propostos pela
Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), que considera a
proporção de informação ignorada, os campos em branco e os códigos atribuídos como
informação ignorada especificada, caracterizados como incompletude de informação
(ROMERO; CUNHA, 2006; OLIVEIRA et al., 2009). RESULTADOS: Houve muitos
campos com registro ignorado/branco para algumas variáveis, dificultando uma avaliação
mais detalhada do perfil epidemiológico das tentativas de suicídio e suicídio. Apresentou
incompletude na descrição melhor dos casos, principalmente quando se tratava de dados
mais abrangentes do perfil como descrição do evento (SIM), raça/cor e escolaridade
(SINAN), os dados estavam mais completos para os campos de identificação pessoal.
CONCLUSÕES: A qualidade das informações auxilia na identificação do perfil da
população suicida, e no desenvolvimento de estratégias para enfrentamento na saúde
pública. Dessa forma o SINAN e o SIM ficam prejudicados na sua função principal de
gerar informações para o planejamento e reorganização da assistência à saúde. A avaliação
do perfil epidemiológico através de formulários padronizados a nível nacional pode não
retratar a realidade de todas as informações necessárias devido à incompletude no
preenchimento das informações.
Descritores: Suicídio, Tentativa de Suicídio, Sistemas de Informação em Saúde.
1
Mestre em Atenção à Saúde. Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Atenção à Saúde. Instituto de Ciências da Saúde.
Universidade Federal do Triângulo Mineiro. [email protected].
2
Doutora em Enfermagem em Saúde Pública. Departamento de Medicina Social Instituto de Ciências da Saúde. Universidade Federal
do Triângulo Mineiro. [email protected].
27
HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE NO PROCESSO DE FORMAÇÃO:
O USO DE TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES NO CURSO DE ENFERMAGEM
Alecssandra Fátima da Silva Viduedo 1
Casandra G. R. M. Ponce de Leon2
Laiane Medeiros Ribeiro 3
Silvana Schwerz Funghetto4
Mariana Morato Stival5
Luciana Mara Monti Fonseca 6
OBJETIVO: Descrever a experiência docente em duas disciplinas do Curso de
Enfermagem da Faculdade de Ceilândia (FCE) – Universidade de Brasília (UnB).
MATERIAL E MÉTODO: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência. Envolvem-se
nesta atividade as docentes das disciplinas Semiologia e Semiotécnica 2 e Cuidado Integral
à Saúde da Mulher e Criança. As experiências vivenciadas e desenvolvidas nas disciplinas,
ocorrem há cerca de dois anos. RESULTADOS: As tecnologias educativas podem ser
estendidas aos serviços de saúde parceiros da nossa Instituição de ensino. Destaque para
algumas tecnologias desenvolvidas e avaliadas (ou em processo de avaliação) até o
momento, como estratégias de ensino: o Jogo de tabuleiro Hipo/Hipertensão e Video-aulas
de procedimentos e técnicas de enfermagem (com conteúdos de Semiologia e
Semiotécnica 2). Para os conteúdos de Mulher e Criança estamos utilizando na prática
pedagógica a Simulação com SimBaby e Noelle (pelve para o parto), e utilizamos outras
tecnologias como o Jogo (mídia) de Imunização e Rede de Frio, Jogo de Tabuleiro
ImunizAção (com conteúdos das doenças Imunopreveníveis na infânica), Semiologia e
Semiotécnica do recém-nascido pré-termo em parceria com a Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto, a estratégia do Portfólio, Dramatização em sala de aula (para trabalhar as
competências éticas na assistência e de relacionamento profissional-paciente), Estudos
Dirigidos (sobre diversos temas), uso de manual teórico desenvolvido na tutoria por aluno
que percebeu a necessidade de uma material que abordasse de forma acessível o tema
Amamentação (este está em processo de avaliação). CONCLUSÃO: Assim, no intuito de
socializar as estratégias humanas que atualmente são empregadas, com resultados positivos
nas duas disciplinas citadas, descrevemos as várias experiências realizadas até ao presente
momento que consideramos ser importantes para o processo da Humanização na Saúde
começando na formação dos graduandos do curso de Enfermagem.
Descritores: Tecnologias, humanização, enfermagem.
1
Enfermeira. Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto e Professora Adjunto I da Faculdade de Ceilândia, U niversidade de
Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail: [email protected]
2
Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba, professora assistente da Faculdade de Ceilândia, Universidade de Brasília,
Distrito Federal, Brasil. E-mail: [email protected]
3
Enfermeira. Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto e Professora Adjunto II da Faculdade de Ceilândia, Universidade de
Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail:[email protected].
4
Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília – FS/UnB. Professora Adjunto I do Curso de
Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected]
5
Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília – FS/UnB. Professora Adjunto I do Curso de
Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected]
6
Enfermeira, Doutora em Ciências, Professora Titular aposentada da UEPA. Professora Adjunto da UERJ. E-mail: [email protected]
28
PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO SOBRE O EMPREGO DA
SIMULAÇÃO COMO FERRAMENTA DE ENSINO NA ASSISTÊNCIA À VÍTIMA
DE TRAUMA
Gabryella Dias da Silva1
Mayara Silva do Nascimento2
Paula Regina de Souza Hermann3
Laiane Medeiros Ribeiro 4
Marcia Cristina da Silva Magro 5
OBJETIVO: Caracterizar a percepção de estudantes de graduação sobre o emprego da
simulação como ferramenta de ensino na assistência à vítima de trauma. MATERIAL E
MÉTODOS: Estudo transversal, quantitativo. Desenvolvido no laboratório de Habilidades
do Cuidar da Faculdade de Ceilândia/Universidade de Brasília com 57 estudantes do
sétimo e oitavo semestres do Curso de Bacharelado em Enfermagem no período de quatro
meses (agosto a novembro de 2015). Os dados foram coletados a partir da aplicação de um
instrumento com questões estruturadas baseado na escala de likert. Foi realizada análise
descritiva e inferencial dos dados. RESULTADOS: Dos 57 estudantes, a maioria (89,5%)
era do sexo feminino. 68,4% cursavam o 7º semestre. A idade média foi de 234 anos. Foi
significativa a mudança na percepção de todos os estudantes em relação a melhoria no
atendimento à vítimas de trauma após exercício prático com emprego da simulação como
método de ensino, quando comparado ao método tradicional (p= 0,0001).Não houve
consenso entre os estudantes sobre a confirmação da aula teórica isolada oferecer maior
competência para o atendimento à vítima de trauma ( 47,3% vs. 32,1%). Por outro lado
39,3% dos estudantes discordaram totalmente que a aprendizagem e atuação com a vítima
de trauma seja eficiente quando baseada apenas no ensino tradicional. 67,3% dos
estudantes acreditaram que a simulação otimiza e amplia as competências para o
atendimento à vítimas de trauma. CONCLUSÕES: Os estudantes do curso de
enfermagem sinalizaram que a metodologia de ensino mediada pela simulação e
combinada ao ensino tradicional promove maior aprendizado e desenvolve competências
não apenas psicomotoras, mas atitudinais. Isso subsidia uma melhor formação para atuação
na prática clínica. A limitação está relacionada a falta dos resultados a longo prazo, para
certificação do real benefício do emprego da simulação, mas prevista para ocorrer no
primeiro semestre de 2016.
Descritores: Simulação de Paciente, Avaliação em Enfermagem, Traumatologia.
_________________________
1
Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília. Email: [email protected]
Enfermeira (egressa). Graduada pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília. Email: [email protected]
3
Enfermeira. Doutora Professora Adjunta da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília. Email: [email protected]
4
Enfermeira. Doutora. Professora Adjunta do curso de Enfermagem UnB/FCE, Docente do Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem da UnB e orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected]
5
Enfermeira. Doutora. Professora Adjunta do curso de Enfermagem UnB/FCE, Docente do Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem da UnB .E-mail: [email protected]
2
29
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE
DO CENTRO CIRÚRGICO PARA UTI
Karina Suzuki 1
Camilla Antunes2
Regiane Aparecida dos Santos Soares Barreto3
Ingred Fernanda Rodrigues de Oliveira 4
Joyce Vila Verde Nobre5
Cyanéa Ferreira Lima Gebrim6
OBJETIVOS: Analisar a importância da comunicação na transferência do paciente na
promoção da segurança cirúrgica em um hospital de ensino em Goiânia-GO. MATERIAL
E MÉTODOS: Estudo descritivo exploratório. Os dados foram coletados por meio de um
questionário fechado de múltipla escolha buscando identificar a realidade das práticas de
comunicação; fatores facilitadores e dificultadores no processo de comunicação;
caracterizar as consequências de falhas ou inadequações na comunicação multiprofissional
e identificar as formas de comunicação mais utilizadas na transferência do paciente.
Participaram 25 profissionais, dentre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, das
unidades de centro-cirúrgico e UTI de um hospital escola no mês de fevereiro de 2016.
RESULTADOS: 88% concordaram totalmente com a importância da comunicação na
transferência do paciente; 80% acreditam que a ferramenta que beneficiaria a comunicação
na transferência do paciente seriam checklist padronizado e prontuário em mãos; 80%
afirmam ser o enfermeiro, o responsável por esse procedimento; 64% apontam como
fatores facilitadores um treinamento específico e o conhecimento sobre o processo de
comunicação; pouco mais da metade (56%) afirma que a falta de tempo é um fator
dificultador; 84% assinalaram que as possíveis consequências das falhas de comunicação
consistem em falhas nos cuidados e incidentes com tubos, drenos, sondas e acesso venoso;
84% acreditam que os meios mais eficazes seriam a escrita, em forma de checklist
padronizado e a comunicação verbal; 84% afirmaram a comunicação verbal como o
método mais empregado neste procedimento. CONCLUSÕES: Conclui-se que a maioria
dos profissionais considera a comunicação da transferência do paciente como um
procedimento importante para a segurança do paciente. Apontam o conhecimento e
treinamento específicos sobre comunicação e a escrita por meio de, por exemplo, checklist
padronizado como fatores que contribuem para um cuidado seguro e com qualidade.
Descritores: Comunicação em Saúde, Qualidade da Assistência à Saúde, Transferência de
Pacientes.
1 Enfermeira. Dra. Faculdade de Enfermagem/ UFG. Email: [email protected]
2 Ac. de Enfermagem. Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. Email:[email protected]
3 Enfermeira. Dra. Faculdade de Enfermagem/ UFG. Email: [email protected]
4 Ac. de Enfermagem. Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. Email: [email protected]
5 Ac. de Enfermagem. Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. Email: [email protected]
6 Enfermeira. Ms. Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Email: [email protected]
30
IMPACTO DA INFORMATIZAÇÃO DO INSTRUMENTO DE CLASSIFICAÇÃO
DE PACIENTES EM UTI
Thamiris Ricci de Araújo 1
Mayra Gonçalves Menegueti2
Francine Sanches Gulin 3
Ana Maria Laus4
OBJETIVOS: avaliar as taxas de aplicação do Nursing Activities Score (NAS), antes e
após a implantação do sistema informatizado. MATERIAL E MÉTODOS: estudo
descritivo, de abordagem quantitativa desenvolvido na UTI de um hospital de ensino, de
grande porte e alta complexidade no interior do estado de São Paulo. O instrumento NAS,
implantado na unidade em 2012 para atender a legislação vigente sobre funcionamento das
UTI, era preenchido manualmente pelos enfermeiros da unidade e a implantação do
sistema informatizado ocorreu a partir de 2014. Utilizou-se para o cálculo, uma fórmula
desenvolvida para esse estudo, composta no numerador pelo número de dias de aplicação
do instrumento, e no denominador, pelo número de dias do mês, fornecendo assim a taxa
mensal. O período avaliado foi de 12 meses sendo seis meses pré-implantação e seis meses
pós-implantação. RESULTADOS: A taxa de aplicação pré implantação variou de um
mínimo de 48 até 100%, com média de 88% no período. Após a implementação do NAS
informatizado essa variação atingiu um mínimo de 87 a 100% com média de 94%.
Evidencia-se um incremento de 6% no valor da taxa média da aplicação, o que permite
afirmar que um sistema de registro informatizado possibilitou uma maior adesão à
documentação da avaliação clínica dos pacientes na unidade, principalmente pela
otimização do tempo de trabalho dos enfermeiros. CONCLUSÕES: O registro da
documentação de avaliação dos pacientes tem sido relatada como uma atividade essencial
porém que consome um tempo expressivo de trabalho dos profissionais. O sistema
informatizado desenvolvido, além de permitir uma documentação clínica e a geração de
relatórios sobre o perfil dos pacientes internados na unidade, tem fornecido informações
relevantes de cada subitem de monitorização dos pacientes, possibilitando apoio na tomada
de decisão dos enfermeiros, a partir da identificação da carga de trabalho da unidade, o que
significou uma experiência exitosa para a mesma.
Descritores: unidades de cuidados intensivos, informática médica, carga de trabalho.
1
Doutoranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade
de São Paulo (EERP/USP). Email: [email protected]
2
Doutoranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem Fundamental. EERP/USP. Email: [email protected]
3
Mestranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem Fundamental. EERP/USP.. Email: [email protected]
4
Enfermeira. Docente Departamento de Enfermagem Fundamental. EERP/USP. Email. [email protected]
31
O PROTOCOLO SPIKES NA TRANSMISSÃO DE MÁS NOTÍCIAS NA
ONCOLOGIA: REVISÃO INTEGRATIVA
Fernando Henrique de Sousa1
Vitor Engrácia Valenti2
Namie Okino Sawada3
OBJETIVOS: revisão integrativa com o objetivo de analisar a produção científica sobre o
uso do Protocolo SPIKES, na comunicação de más notícias na área da Oncologia e realizar
uma síntese do conhecimento produzido. MATERIAL E MÉTODOS: Foram
selecionados artigos publicados nas bases de dados Medline e CINAHL, nos anos de 2005
a 2015, no idioma inglês, com os descritores definidos pelo Medical Subject Headings
(MeSH): cancer; neoplasms, além do descritor não controlado: spikes protocol.
RESULTADOS: Seis artigos preencheram os critérios de inclusão e foram analisados na
íntegra, sendo estabelecidas três categorias temáticas: Aspectos inerentes ao profissional de
saúde; Aspectos inerentes ao paciente e Aspectos inerentes ao protocolo. CONCLUSÕES:
os principais efeitos dos seis passos do Protocolo SPIKES podem proporcionar o
fortalecimento dos laços entre os profissionais da saúde e os pacientes, além de garantir a
manutenção e a qualidade desta relação. Os resultados indicam como um importante fator
limitante a esse eficiente relacionamento, o pouco treinamento oferecido aos profissionais
em relação à comunicação de más notícias, verificada pela dificuldade relatada neste
momento, por meio das entrevistas realizadas nos trabalhos analisados.
Descritores: câncer, neoplasias, comunicação.
1
Fisioterapeuta. Mestre. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERPUSP). [email protected]
2
Fisioterapeuta. Pós-Doutor. Departamento de Fonoaudiologia. FFC. UNESP. [email protected]
3
Enfermeira. Pós-Doutora. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected]
32
TECNOLOGIA EDUCACIONAL “IMUNIZAÇÃO DA CRIANÇA E REDE DE
FRIO”: HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE NO PROCESSO DE FORMAÇÃO
Isabela Dantas de Araujo Lima 1
Gabriela Lopes da Silva Lustosa2
Casandra G. R. M. Ponce de Leon3
Silvana Schwerz Funghetto4
Laiane Medeiros Ribeiro 5
Elizabeth Teixeira6
OBJETIVO: avaliar a tecnologia educacional (TE) modalidade jogo intitulada
“Imunização da Criança e Rede de Frio” com graduandos do curso de Enfermagem.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo descritivo realizado com 45 estudantes de
enfermagem da Universidade de Brasília, no período de junho de 2014 a julho de
2015. Para a avaliação foram utilizados dois instrumentos da Organização Pan-Americana
de Saúde (OPAS):1) Instrumento de Avaliação de Critérios Gerais para todos os tipos de
TE e, 2) Instrumento de Avaliação de Critérios específicos para TE em Power Point e
apresentações orais; a análise foi por meio de estatística descritiva. Esta pesquisa foi
aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília.
RESULTADOS: Os doze itens do primeiro instrumento foram atendidos 100% e de
acordo com a OPAS para que a TE seja aprovada ela precisa cumprir, pelo menos 8
quesitos deste instrumento. Em relação ao segundo instrumento (dos Critérios específicos),
dos 10 itens, sete obtiveram mais de 80% de aprovação e três não alcançaram o nível
mínimo de concordância. Os três quesitos envolvem aparência e texto e foram os que
apresentaram menores índices de concordância entre os alunos, não alcançando 80%. Estes
quesitos já foram reformulados e o jogo será novamente submetido a nova avaliação.
Destaca-se que 91,02% dos participantes concordam totalmente que o jogo apresenta um
tema específico; 84,36% concordam totalmente que a apresentação motiva a
discussão/atividade. CONCLUSÃO: A tecnologia educacional, após validação por juízesespecialistas, poderá ser utilizada para estimular o processo ensino-aprendizagem,
relacionado à saúde da criança. Ainda, entendemos que esta TE É uma estratégia lúdica útil
para favorecer o aprendizado, tornando-se também, uma ação humanizada no ensino em
saúde, podendo ser, inclusive, implementada com profissionais de saúde da sala de
imunização.
Descritores: Tecnologia Educacional, Enfermagem, Aprendizagem.
Acadêmica de Enfermagem da Universidade de Brasília – Faculdade de Ceilândia, Distrito Federal. E-mail:
[email protected]
2
Enfermeira, associada à SOBEP, mestranda no Programa de Pós-graduação em Ciências e Tecnologias da Saúde pela Faculdade de
Ceilândia, Universidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil.. E-mail: [email protected]
3
Enfermeira, associada à SOBEP, Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba, professora assistente da Faculdade de
Ceilândia, Universidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail:[email protected]
4
Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília – FS/UnB. Professora Adjunto I do
Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected]
5
Enfermeira, associada à SOBEP, Doutora e Professora Adjunta II da Faculdade de Ceilândia, Universidade de Brasília, Distrito
Federal, Brasil. E-mail:[email protected]
6
Enfermeira, Doutora em Ciências, Professora Titular aposentada da UEPA. Professora Adjunto da UERJ. E-mail:
[email protected]
1
33
AS NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES E A PRÁTICA DO ENSINO EM
ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA
Mateus Goulart Alves1
Ana Paula Alonso Reis2
Lilian Bitencourt Alves Barbosa3
Tatiana da Silva Vaz Paterra4
Clícia Valim Côrtes Gradim5
Marislei Sanches Panobianco 6
OBJETIVOS: Conhecer a formação do enfermeiro frente às proposições curriculares para
a graduação e as concepções pedagógicas docentes. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão
integrativa da literatura; busca na BVS; de 1996 a 2011. Descritores: educação em
enfermagem (and) bacharelado em enfermagem (and) programas de graduação em
enfermagem (and) docentes de enfermagem. Seis artigos responderam a QN: Como o
ensino vem sendo praticado e visualizado na formação do profissional enfermeiro frente às
novas diretrizes curriculares e as concepções pedagógicas docentes? Utilizada Análise de
conteúdo (BARDIN, 2011): (I) Diretrizes Curriculares da Graduação em Enfermagem; (II)
Ensino em Enfermagem; (III) Concepções Pedagógicas Docentes. RESULTADOS: Na
categoria (I), a formação deve ultrapassar dimensão técnico-científica promovendo atuação
crítica, reflexiva e humana. Na (II), desarticulação entre teoria e prática; utilizar espaços de
reflexão; vinculação entre saberes aprendidos na formação profissional; valorização das
relações humanas; considerar vivências e valores apreendidos da realidade social;
compreender contexto e desenvolvimento de habilidades ao raciocínio; reconhecer
posicionamentos e significação das atitudes tomadas. Na (III), integrar posturas
renovadoras e conservadoras, valorizando concepções tradicionais, humanistas e sociais.
CONCLUSÕES: Compreender essa formação permite promover reflexões sobre o que
tem sido feito e sobre a necessidade de reformulações desse processo para atender às
exigências atuais.
Descritores: ensino, enfermagem, educação em enfermagem.
1
Enfermeiro. Mestrando do Programa de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade
de São Paulo (USP). [email protected]
2
Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem. Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública. EERP-USP.
[email protected]
3
Enfermeira. Mestra em Enfermagem. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL).
[email protected]
4
Enfermeira. Especialização em Residência Multiprofissional. Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública. EERP-USP.
[email protected]
5
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Titular da Escola de Enfermagem UNIFAL. [email protected]
6
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública.
EERP-USP. [email protected]
34
SIMULAÇÃO E EDUCAÇÃO: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Mateus Goulart Alves1
Aldenora Laísa Paiva de Carvalho Cordeiro 2
Marcelo Donizeti Silva3
Vanessa Oliveira Silva Pereira 4
Darlene Graciele Carvalho 5
Maria Célia Barcellos Dalri6
OBJETIVOS: identificar na literatura a utilização das palavras-chaves nos estudos de
simulação e educação. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão Integrativa da Literatura.
Questão norteadora: “Quais as palavras chaves nas publicações de estudos relacionados à
simulação e educação em Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)?”. Buscas realizadas na
Ressuscitation, Jormal do Conselho de Reanimação Européia. Critérios de inclusão:
publicações na seção “Simulation and Education” no período de maio de 2015 a abril de
2016 (último ano). Excluídas as palavras-chaves RCP e Parada Cardiorrespiratória (PCR)
por tratar-se de jornal com publicações específicas nessa área. Para análise elaborou-se
uma tabela para fichamento dos artigos e das palavras-chaves. RESULTADOS: Foram
identificados 23 artigos, sendo realizado levantamento das palavras-chaves de todas estas
publicações. Foram identificadas 48 palavras chaves, evidenciando maior incidência das
seguintes: seis citações de Suporte Básico de Vida; cinco citações de Simulação e Serviço
médico de emergência; quatro citações de Suporte Avançado de Vida e Educação; três
citações de Manejo de vias aéreas e Ambiente Virtual de Aprendizado. As demais
palavras-chave foram citadas duas ou uma vez. CONCLUSÕES: Publicações sobre
Simulação e Educação tem-se tornado cada vez mais freqüente, e na área de RCP é
fomentada pela American Heart Association que, nas últimas publicações de consenso, trás
um capítulo específico sobre esta temática. Observa-se nesse levantamento a
predominância de estudos relacionados ao Suporte básico de Vida, que contempla a
capacitação da comunidade para implementação imediata e efetiva de RCP até a chegada
do suporte avançado e em ambiente de simulação, ou seja, ambiente controlado para
otimizar o preparo dos participantes dessa atividade educativa. Estimular estudos neste
contexto certamente refletirá no resultado final das medidas implementadas num paciente
em PCR.
Descritores: Simulação, Educação, Ressuscitação Cardiopulmonar
1
Enfermeiro. Especialista em Cardiologia e Terapia Intensiva. Mestrando do Programa de Enfermagem Fundamental da Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). [email protected]
2
Enfermeira. Mestra em Atenção à Saúde. Doutoranda do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. [email protected]
3
Educador Físico. Doutorando do Programa de Enfermagem Fundamental da Escola de EERP-USP. [email protected]
4
Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva. do Programa de Mestrado Profissional da Escola EERP-USP.
[email protected]
5
Estudante de Fisioterapia. Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL. [email protected]
6
Enfermeira. Doutora. Docente do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. [email protected]
35
CONHECIMENTO E AÇÕES EDUCATIVAS PROMOVIDAS PELA
ENFERMAGEM SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL: REVISÃO
INTEGRATIVA
Adrielle Naiara Toneti1
Dayana Freitas2
Daniel Martinez Lana3
Simone de Godoy4
Leila Maria Marchi-Alves5
OBJETIVOS: sintetizar a produção científica atual relacionada ao conhecimento e às
ações educativas desenvolvidas pela enfermagem sobre a temática saúde bucal.
MATERIAL E MÉTODOS: revisão integrativa de literatura, nas bases de dados PubMed
e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) , com os
descritores controlados: “nursing”; “oral health”; “education”, com o operador booleano
“AND” em diversas combinações. A seleção dos artigos foi feita considerando os critérios
de inclusão: estudos primários, em português, espanhol e inglês, publicados entre 2005 e
2015, que descrevessem sobre o conhecimento e ações educativas de enfermagem frente à
saúde bucal. Foram realizadas as etapas de identificação do tema e seleção de hipóteses,
critérios de inclusão, categorização dos artigos, avaliação dos estudos, interpretação dos
resultados e síntese do conhecimento. RESULTADOS: Foram encontrados 46 resultados,
destes, apenas 10 estudos (21,3%) contemplavam o proposto nesta revisão, nos idiomas
inglês (30%) e português (70%), sendo, a maioria (30%), publicados no ano de 2011.
Quanto aos níveis de evidências (NE), o NE IV foi o mais prevalente (60%), seguido do
NE II (20%); NE III (10%) e NE V (10%). A maioria dos estudos (60%) apontou que a
equipe de enfermagem reconhece a importância da temática para sua prática, mas
demonstra conhecimentos deficientes em relação à atenção a saúde bucal. Estudos em que
enfermeiros realizaram ações educativas, com os mais diversificados públicos (gestantes,
adolescentes e idosos), contribuiram para a diminuição da vulnerabilidade dos
participantes frente a essa temática, corroborando, assim, de forma significativa, para o
empoderamento desses sujeitos. CONCLUSÕES: os resultados dessa revisão evidenciam
a deficiente integração da promoção da saúde bucal nos currículos dos cursos de
enfermagem, refletindo negativamente na capacidade do profissional em pensar na
integralidade do paciente.
Descritores: enfermagem, saúde bucal, educação
1
Enfermeira. Doutoranda em Ciências. Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão
Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
2
Enfermeira. Doutoranda em Ciências. Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão
Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
3
Educador Físico. Mestrando em Ciências. Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected].
4
Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
5
Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
36
O USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO COMO
ESTRATÉGIA DE ENSINO NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
SEGUNDO OPINIÃO DOS ESTUDANTES
Rafaela Dagma Duarte1
Daniela Rosa Floriano2
Divanice Contim3
Paulo Alexandre de Castro4
Rosali Isabel Barduchi Ohl5
Suzel Regina Ribeiro Chavaglia 6
OBJETIVOS: Conhecer as estratégias de ensino utilizadas nas disciplinas de um Curso de
Graduação em Enfermagem e identificar como as Tecnologias da Informação e
Comunicação – TIC’s estão inseridas nas situações de ensino-aprendizagem dessas
disciplinas. MATERIAL E METODOS: Estudo descritivo, exploratório e quantitativo,
realizado na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) de Uberaba/MG junto à
estudantes do segundo ao sétimo período do curso no período de Janeiro a Fevereiro de
2014. RESULTADOS: Participaram do estudo 149 estudantes. Predominou o sexo
feminino 132 (88,6%), faixa etária entre 20 e 24 anos, 109 (73,2%). A maioria dos sujeitos
classificou seu conhecimento de informática como “Bom” 65 (43,4%) e “Suficiente” 41
(27,5%). Quanto às estratégias de ensino identificadas com maior frequência foram: Aula
dialogada 147 (98,7%) e Seminários 147(98,7%). Em relação às estratégias de ensino que
utilizam as TIC’s foram: Seminário 134 (89,9%) e Aula expositiva 133 (89,3%). Quanto ao
ambiente de aprendizagem e as estratégias de ensino com a utilização das TIC’s foram:
Aula dialogada 147 (98,7%) e Exposições e visitas 145 (97,3%). Os recursos didáticos
identificados que utilizam as TIC’s foram: Data show 148 (99,3%) e Artigos On-line 146
(98,0%). Quanto às ferramentas digitais identificadas no desenvolvimento das estratégias
de ensino foram: Apresentação Digital (PowerPoint) 147 (98,7%) e E-mail 145 (97,3%).
Ressalta-se o fato dos estudantes não reconhecerem as estratégias de ensino Jogos
Educativos 109 (73,2%), Júri simulado 88 (59,1%), Tutoria 88 (59,1%), Mapa conceitual
86 (57,7%), e Role-Play 84 (56,4%), nem as ferramentas Videoconferência 109 (73,2%),
Blog 107 (71,8%), Fórum on-line 100 (67,1%), no desenvolvimento das estratégias de
ensino. CONCLUSÕES: O estudo demonstra a necessidade de diversificação,
reconhecimento e utilização das estratégias e ferramentas das TIC’s pelos docentes na
formação do enfermeiro.
Descritores: Tecnologia da Informação, Ensino, Educação em Enfermagem.
1
Graduanda do 8º período do Curso de Graduação em Enfermagem, Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM. E-mail:
[email protected]
2
Graduanda do 8º período do Curso de Graduação em Enfermagem, Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM. E-mail:
[email protected]
3
Professora Adjunto Doutora do Departamento de Enfermagem na Assistência Hospitalar– DEAH, Universidade Federal do Triângulo
Mineiro – UFTM. E-mail: [email protected]
4
Professor Adjunto Doutor do Departamento de Física, Universidade Federal de Goiás – Campus Catalão - UFG/CAC. E-mail:
[email protected]
5
Professora Adjunto Doutora do Departamento de Enfermagem Clínica e Cirúrgica – DECC, Escola Paulista de Enfermagem,
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. E-mail: [email protected]
6
Professora Associada Doutora do Departamento de Enfermagem na Assistência Hospitalar– DEAH, da Universidade Federal do
Triângulo Mineiro – UFTM. Orientadora. E-mail: [email protected]
37
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE QUANTO ÀS
MEDIDAS DE MANUTENÇÃO DO CATETER VASCULAR CENTRAL EM
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Mayra Gonçalves Menegueti1
Thamiris Ricci de Araújo 2
Ana Elisa Ricci Lopes3
Maria Auxiliadora-Martins4
Anibal Basile-Filho 5
Ana Maria Laus6
OBJETIVOS: avaliar os cuidados de manutenção do cateter venoso central, por meio do
emprego de indicador de processo, antes e após a implantação de um mecanismo de
feedback de resultados à equipe de enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: estudo
observacional, realizado em uma unidade de terapia intensiva de um hospital universitário.
Foram avaliados os componentes: periodicidade de troca do curativo, condição do curativo
e troca de equipos e torneirinhas conforme recomendação institucional. As avaliações
ocorreram por observação direta pelo enfermeiro da comissão de controle de infecção e
foram realizadas em dois momentos: no primeiro, ocorrido no ano de 2014, constituíram-se
apenas das observações dos itens selecionados. Os resultados foram apresentados à equipe
de enfermagem e em seguida implementou-se duas medidas: um check list de avaliação e
uma capacitação sobre os cuidados com cateter a toda a equipe de enfermagem. Em 2015,
um segundo momento de observação sobre as práticas implementadas foi realizado.
RESULTADOS: Na primeira etapa, foram realizadas 242 observações de curativos, dos
quais 32 (13%) não apresentavam data, 28 (12%) apresentavam sujidade, 18 (7,4%) tinham
pouca aderência e 4 (2%) estavam molhados. Quanto aos equipos, dos 156 avaliados, 60
(38,5%) não tinham registro de data e 20 (13%) estavam com prazo de validade vencido.
Foram avaliadas 102 torneirinhas, sendo que 28 (27,5%) e 8 (8%) apresentaram as mesmas
inconformidades identificadas no item anterior, respectivamente. Na segunda fase, os
dados evidenciaram que em 320 curativos, 12 (3,75%) estavam sem data, 2 (0,6%) sujos,
16 (5%) descolados. Dos 196 equipos avaliados, 14 (7%) estavam sem data e nenhum
vencido. E dentre as 154 torneirinhas, 17 (11%) não possuíam data e nenhuma estava
vencida. CONCLUSÕES: Um feedback rápido frente a identificação de uma não
conformidade e adoção de estratégias educativas foi efetivo na melhoria das práticas de
cuidado de manutenção do cateter venoso.
Descritores: indicadores de serviços, unidades de cuidados intensivos, dispositivos de
acesso vascular.
1
Doutoranda em Enfermagem. Programa de Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de
São Paulo (EERP-USP). Email: [email protected]
2
Doutoranda em Enfermagem. Programa de Enfermagem Fundamental. EERP-USP. Email: [email protected]
3
Doutoranda em Enfermagem. Programa de Enfermagem Fundamental. EERP-USP. Email: [email protected]
4
Docente Medicina. Departamento de Cirurgia e Anatomia. Faculdade de Medicina de Ribeirão. USP (FMRP-USP). Email:
[email protected]
5
Médico. Docente Departamento de Cirurgia e Anatomia. FMRP-USP. Email: [email protected]
6
Enfermeira. Docente Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. Email. [email protected]
38
OS SENTIMENTOS DAS PUÉRPERAS QUE VIVENCIARAM O PARTO
HUMANIZADO
Francisco Robson Rodrigues Vieira1
Maíza Claudia Vilela Hipólito 2
Ana Maria Martins Pereira 3
Lia Maristela da Silva Jacob4
Ana Beatriz Cavalcante Diógenes5
Larissa Roberta Alves 6
OBJETIVOS: verificar os sentimentos das puérperas que vivenciaram o parto
humanizado. MATERIAL E MÉTODOS: estudo de revisão integrativa. Para seleção dos
estudos utilizou-se as bases de dados: Portal da Biblioteca Virtual de Saúde-BVS e
manuais do Ministério da Saúde, no período de agosto a dezembro de 2015.
RESULTADOS: a amostra incluiu seis artigos nacionais e destes emergiram duas
categorias: sentimentos vivenciados pelas puérperas no processo de parto humanizado e a
atuação do enfermeiro obstetra na assistência ao parto humanizado. Os resultados
apontaram que durante o processo de trabalho de parto e parto, as mulheres referiram dor
como critério para classificar esse sentimento em positivo ou negativo e que as puérperas
como protagonistas neste processo transcorrido, referiram grande importância do suporte
dos enfermeiros obstetras. Para a humanização no nascimento, é necessária atitude ética e
solidária dos profissionais, organização da instituição a modo de transformar o ambiente
mais acolhedor, adotando condutas hospitalares que perpassam o padrão de isolamento
imposto à mulher, trazendo benefícios para o acompanhante do parto e do nascimento
evitando práticas de intervenções desnecessárias. CONCLUSÕES: as descrições das
experiências vividas durante o processo de trabalho de parto e parto, que enfatizaram a dor
como critério para classificar esse sentimento em positivo ou negativo. Os cuidados acerca
da assistência ao parto humanizado tornaram-se imprescindíveis e o enfermeiro obstetra é
fundamental na implementação dos cuidados voltados para o binômio mãe e filho. Sendo
assim, propõe-se uma reflexão dos aspectos que precisam ser melhorados para que possam
contribuir para a construção de um cuidado humanizado colocando sempre a mulher como
protagonista.
Descritores: parto humanizado, trabalho de parto, enfermagem obstétrica.
1
Enfermeiro. Graduado. Faculdade Terra Nordeste, Caucaia. Email: [email protected].
Enfermeira. Mestranda em Educação Física. Faculdade de Educação Física. Universidade Estadual de Campinas. Email:
[email protected].
3
Enfermeira Obstétrica. Mestre em Saúde Coletiva na Universidade de Fortaleza e Docente na Faculdade Terra Nordeste, Caucaia - CE.
Email: [email protected].
4
Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem na Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas. Email:
[email protected].
5
Enfermeira. Mestrado Profissional em Políticas Públicas na Universidade Estadual do Ceará e Coordenadora do Curso de Enfermagem
da Faculdade Terra Nordeste. Email: [email protected]
6
Enfermeira. Mestranda. Enfermagem Fundamental. EERP. USP. Email: [email protected]
2
39
AS PRÁTICAS PARA O DIAGNÓSTICO DA RETENÇÃO URINÁRIA E
SUAS EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: REVISÃO DA LITERATURA
Beatriz Maria Jorge1
Alessandra Mazzo2
Ana Maria Napoleão3
Silvio Tucci Júnior4
Roberta Corsini Neves5
Anaísa Bianchini6
OBJETIVOS: Identificar as evidências científicas sobre as práticas para o diagnóstico da
retenção urinária (RU). MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma Scoping Review,
conforme recomenda o Instituto Joanna Briggs. A busca foi realizada com os Descritores
em Ciências da Saúde e Medical Subject Headings: pacientes and retenção urinária and
avaliação and diagnóstico, nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde, Web of Science, National Library of Medicine, Cumulative Index to
Nursing and Allied Health Literature, The Cochrane Library e SCOPUS. Das 2482
referências encontradas, após leitura exaustiva de título e resumo, 23 artigos responderam a
pergunta da pesquisa e foram selecionadas. RESULTADOS: Entre os 23 (100,0%) artigos
que compuseram a amostra, dois (8,7%) foram publicados em português e os demais
(91,3%) foram publicados em inglês, sete (30,4%) foram publicados em periódicos de
enfermagem, 16 (69,6%) em periódicos médicos. Observou que nas amostras dos estudos
analisados, os participantes foram acometidos por RU nas clínicas de pós-operatório,
obstétrica e reabilitação. Assim, os artigos analisados foram agrupados de acordo com a
clínica do paciente: clínica cirúrgica (60,8%), clínica de reabilitação (26,1%) e clínica
obstétrica (13,1%). E as práticas utilizadas para o diagnóstico da RU: cateterismo urinário
de alívio (dois estudos), por meio do ultrassom de bexiga portátil (US) (18 estudos), com a
associação do US e do cateterismo urinário (dois estudos) e/ou com medidas não invasivas
(um estudo). Quando a avaliação da RU foi realizada por meio de medidas não invasivas,
na sequência o cateterismo urinário foi realizado. CONCLUSÕES: Foi possível
identificar que o diagnóstico da RU é um assunto que vem despertando interesse nos
profissionais de saúde nos últimos anos, no entanto, o diagnóstico assertivo de RU sem o
auxílio do US é subjetivo, pois a prática clínica nunca pode ser substituída e subestimada
pelo uso de tecnologias.
Descritores: Pacientes, Retenção urinária, Diagnóstico.
1
Enfermeira. Doutoranda. Programa de Pós-Graduação Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. [email protected].
2
Enfermeira. Professor Associada I. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. [email protected].
3
Enfermeira. Professora Associada. Departamento de Enfermagem. Universidade Federal de São Carlos. [email protected].
4
Médico. Professor Associado II. Divisão de Urologia e Departamento de Cirurgia e Anatomia. Faculdade de Medicina de Ribeirão
Preto. Universidade de São Paulo. [email protected].
5
Enfermeira. Mestranda. Programa de Pós-Graduação Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. [email protected].
6
Graduando. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected].
40
O USO DA MÚSICA COMO ESTRATÉGIA NA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM HUMANIZADA
Laura Menezes Silveira1
Simone Costa da Silva2
Maíza Cláudia Vilela Hippólito 3
Tatiane de Jesus Martins Mendes4
Gemiliana Sombra de Oliveira 5
Angelita Maria Stabile 6
OBJETIVOS: implementar a utilização da música como estratégia na assistência de
enfermagem humanizada; apresentar relato de caso após estratégia implementada.
MATERIAL E MÉTODOS: realizado revisão sistemática da literatura acerca da
temática. Após revisão, a música foi implementada em dias alternados, para comparar os
relatos do cliente em relação à intervenção nos dias em que houve e não houve a aplicação
da estratégia. Aleatoriamente, foi escolhido um paciente institucionalizado, em um
Instituto de Longa Permanência de Idosos. Os dados foram obtidos por meio de do
prontuário e entrevista com o cliente. Foi solicitado que ele escolhesse algumas
músicas/sons de sua preferência, disponibilizou-se o toca cd e um enfermeiro da equipe
posicionou-se próximo ao leito do mesmo, para que fosse possível controlar o volume e o
tempo máximo para audição que não deveria ultrapassar 20 minutos, limitando-se os
estímulos externos. A abordagem dos dados foi descritiva e qualitativa. RESULTADOS:
evidenciou-se estado de ansiedade e depressão, além de resistência no modo de comunicarse com a equipe de enfermagem e aceitar as recomendações para sua recuperação e
enfrentamento da doença. Após intervenção as queixas diminuíram e o ambiente de
trabalho tornou-se mais aprazível. No primeiro dia de intervenção, o paciente apresentou
resistência, entretanto, nos dias subsequentes apresentou relatos saudosistas de sua vida
demonstrando verbalmente desejo de melhora. Nos dias que não houve a intervenção com
a música percebeu-se que o cliente sentiu falta do contato, atenção disponibilizada ao
mesmo. Não houve relatos explícitos de redução da dor e nem de seu aumento.
CONCLUSÕES: o contato com o cliente durante a intervenção possibilitou ao mesmo
melhora no humor, relacionamento pessoal e interação com a equipe de enfermagem,
tornando o processo de assistência mais humanizado e agradável às partes envolvidas.
Descritores: humanização da assistência, musicoterapia, enfermagem.
Enfermeira. Doutoranda em Ciências. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Enfermagem Fundamental - Universidade de São
Paulo. Email: [email protected].
2
Enfermeira. Mestranda em Ciências. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Enfermagem Fundamental - Universidade de São
Paulo. Email:[email protected]
3
Enfermeira. Mestranda em Educação Física. Faculdade de Educação Física. Universidade Estadual de Campinas. Email:
[email protected].
4
Enfermeira. Mestranda em Ciências. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Mestrado Profissional de Tecnologia e Inovação em
Enfermagem - Universidade de São Paulo. Email:[email protected].
5
Enfermeira. Graduada. Faculdade Terra Nordeste, Caucaia. Email: [email protected].
6
Enfermeira. Doutora em Fisiologia. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo. Email:
[email protected]
1
41
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RETENÇÃO URINÁRIA:
AUTOCONFIANÇA DO ENFERMEIRO
Beatriz Maria Jorge1
Alessandra Mazzo2
José Carlos Amado Martins3
Fernando Manuel Dias Henriques4
Marcelo Ferreira Cassini5
OBJETIVOS: Comparar a autoconfiança na assistência de enfermagem na retenção
urinária (RU) entre enfermeiros que utilizam ou não a ultrassonografia portátil de bexiga
(us) no diagnóstico da retenção urinária. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo
comparativo, multicêntrico, realizado junto a enfermeiros brasileiros e portugueses. Os
dados foram coletados por entrevista, através de questionário de caracterização dos sujeitos
e da Escala de Autoconfiança na Assistência de Enfermagem em Retenção Urinária. Escala
tipo Likert de cinco pontos [nada confiante (1), pouco confiante (2), confiante (3), muito
confiante (4) e completamente confiante (5)], que tem como objetivo identificar a
autoconfiança do enfermeiro na assistência de Enfermagem na RU. É composto por 32
itens, divididos em cinco fatores: 1) “Intervenções realizadas durante o cateterismo
urinário e/ou em situações iatrogênicas”, 2) “Intervenções prévias ao cateterismo urinário”,
3) “Intervenções realizadas após o cateterismo urinário”; 4) “Comunicação, consentimento
e preparo dos materiais para realização do cateterismo urinário”, e 5) “Avaliação objetiva
da RU”.A análise dos dados se deu através de estatística descritiva e testes paramétricos.
RESULTADOS: Participaram do estudo 111 enfermeiros, 71 brasileiros que não utilizam
o US na prática clínica e 40 portugueses que fazem uso da US cotidianamente. Nos dois
grupos as menores médias atribuídas a autoconfiança foi relacionada à avaliação objetiva
da retenção urinária (fator 5). Quando comparados os valores de autoconfiança foi possível
observar diferenças significativas unicamente nas Intervenções realizadas durante o
procedimento do cateterismo urinário e/ou em situações iatrogênicas (fator 1).
CONCLUSÕES: Utilizando ou não a ultrassonografia portátil de bexiga na prática clínica,
o fator de maior preocupação entre os enfermeiros é o fator sobre a avaliação objetiva da
retenção urinária (fator 5).
Descritores: enfermagem prática, retenção urinária, ultrassom.
1
Enfermeira. Doutoranda. Programa de Pós-Graduação Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. [email protected].
2
Enfermeira. Professor Associada I. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. [email protected].
3
Enfermeiro. Doutor. Professor Adjunto na Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola Superior de
Enfermagem de Coimbra. [email protected].
4
Enfermeiro. Mestre. Vice-Presidente da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. [email protected].
5
Médico. Doutor. Departamento. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]
42
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NO GERENCIAMENTO DE RISCOS
HOSPITALARES: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Josana Camilo Bodnar 1
Marta Cristiane Alves Pereira 2
Carolina Lima de Mello 3
Diego Robles Mazzotti4
Rosangela Andrade Aukar de Camargo 5
OBJETIVO: identificar as contribuições dos sistemas de informações hospitalares para o
gerenciamento de riscos em saúde e em enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: tratase de uma revisão integrativa da literatura nas Bases de Dados Literatura LatinoAmericano e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), na biblioteca eletrônica
Scientific Electronic Library Online (SciELO), Publisher Medline (PUBMED), utilizando
os descritores: hospital, information, system, nursing, management, risk e safety. A partir
da pertinência das referências dos artigos selecionados, foi realizada a busca manual de
artigos relevantes para o alcance dos objetivos da pesquisa, não encontrados nas bases de
dados. Critérios de inclusão foram estudos publicados eletronicamente na íntegra, em
periódicos nacionais e internacionais, em inglês, português e espanhol, no período de 2004
a 2014. Os artigos que se repetiam nas bases de dados foram considerados apenas uma vez.
RESULTADOS: foram identificadas 10 pesquisas que apontam as contribuições e fatores
que influenciam a aplicação de Sistemas de Informação Hospitalares para o Gerenciamento
de Riscos em Saúde e Enfermagem, com ênfase para os aspectos sociotécnicos e
abordagens que favoreçam a cultura de segurança institucional integrada a políticas
preventivas e corretivas no nível técnico, individual, institucional, social, nacional e
internacional. CONCLUSÕES: a predominância de estudos descritivos impossibilita
generalizações, mas permite identificar os fatores relacionados ao uso dos sistemas de
informações no gerenciamento de riscos em saúde, como a subnotificação, informações
incompletas, falta de conhecimento e sobrecarga de trabalho, somados as deficiências na
usabilidade, limitações na eficiência computacional e medo decorrente das implicações
profissionais, éticas e legais quando os sistemas não são anônimos. A educação da enfermagem
para o uso do sistema de informação contribuirá para a qualidade da assistência e a segurança do
paciente.
Descritores: gerenciamento, enfermagem, sistemas de informação.
1
Enfermeira, Mestranda. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]
Enfermeira, professora, doutora. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Pret o.
Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]
3
Enfermeira, mestranda. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade
de São Paulo. E-mail: [email protected]
4
Professor, doutor. Departamento de Psicobiologia. Escola Paulista de Medicina. Universidade Federal de São Paulo. E-mail:
[email protected]
5
Enfermeira, professora, doutora. Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão
Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]
2
43
PANORÂMA DAS TECNOLOGIAS EMPREGADAS NAS TELETRIAGENS PRÉHOSPITALARES DE URGÊNCIA: REVISÃO INTEGRATIVA
Diego Santiago Montandon1
Simone de Godoy2
Valtuir Duarte Souza Junior3
Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida 4
Isabel Amélia Costa Mendes5
OBJETIVOS: Analisar na literatura científica as evidências da utilização de tecnologias
para teletriar as ocorrências pré-hospitalares de urgência. MATERIAL E MÉTODOS:
Revisão integrativa com o interesse de responder: Quais são as tecnologias empregadas
para a realização das teletriagens pré-hospitalares de urgência? Para tal, buscou-se artigos
publicados entre 2005 e 2015, oriundos de pesquisas experimentais e não experimentais,
com estratégia específica de busca nas bases de dados: Literatura Latino-americana e do
Caribe em Ciências da Saúde - LILaCs, National Library of Medicine National Institutes of
Health - PubMed, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature - CINAHL,
Library and Information Science Abstracts - LISA e Information Science e Technology
Abstracts - ISTA. Finalizadas as buscas, obteve-se 465 pesquisas cujos títulos e resumos
foram lidos. Deste total, 89 artigos foram reavaliados por dois pesquisadores distintos,
selecionando-se sete artigos para análise. RESULTADOS: Dentre os estudos escolhidos,
dois são da CINAHL, dois da LISA, dois da PubMed e um da ISTA, publicados entre 2006
e 2014 em revistas de emergência e de escopos gerais, oriundas de seis países diferentes
alocados em três continentes, caracterizando-se como não-experimentais e obtiveram bons
escores perante a avaliação de estudos observacionais da Strengthening the Reporting of
Observational studies in Epidemiology – STROBE. Devido a diversidade geográfica dos
artigos analisados, foi possível identificar que as melhores tecnologias utilizadas
globalmente para amparar esta atividade são softwares construídos especificamente para
cada serviço. CONCLUSÕES: Esta revisão elucida a importância do uso de softwares
para apoiar as teletriagens pré-hospitalares com o intento de estimar o nível de urgência em
cada convocação com melhor segurança.
Descritores: Triagem, Enfermagem, Revisão.
1
Enfermeiro. Mestrando do Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo. [email protected]
2
Enfermeira. Professor Doutor do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. [email protected]
3
Enfermeiro. Doutorando do Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. [email protected]
4
Enfermeiro. Doutorando do Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. [email protected]
5
Enfermeira. Professor Titular do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. [email protected]
44
USO DE METODOLOGIAS DE ENSINO INOVADORAS PARA A MEDIDA DA
PRESSÃO ARTERIAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
Eliana Cavalari Teraoka1
Patricia Costa dos Santos da Silva 2
Amanda Santos Oliveira3
Leila Maria Marchi-Alves4
OBJETIVOS: conhecer os desafios e perspectivas no uso de metodologias inovadoras no
ensino da medida indireta da pressão arterial (PA). MATERIAL E MÉTODOS: trata-se
de uma revisão integrativa da literatura, que buscou, a partir dos descritores em saúde:
“blood pressure determination”, “student nursing”, “education”, nas bases de dados:
Scielo, PubMed, CINAHL, a pergunta norteadora foi: Quais os desafios e perspectivas no
uso de metodologias inovadoras para o ensino da aferição da PA. Os critérios de inclusão
foram: artigos em português, espanhol e inglês, disponíveis na íntegra, de 2000 a 2012; que
respondam à questão norteadora. RESULTADOS: foram selecionados oito. As principais
metodologias de ensino foram a prática baseada em evidências e as estratégias de ensino o
ambiente digital de aprendizagem, como a hipermídia com recursos de áudio, vídeo,
animações, fotos, ilustrações e simulação. Os desafios para a implementação de novas
metodologias de ensino, foram o descaso na formação dos estudantes da área de saúde,
sendo considerado insuficiente. A deficiência na formação dos profissionais de saúde foi
identificada em uma pesquisa realizada nas escolas americanas de enfermagem, a maioria
dos programas de educação não seguiam as diretrizes americanas, por falta de equipamento
adequado, falta de treinamento. Outro estudo identificou que os médicos e enfermeiros não
tiveram um ensino adequado para aferição da PA. Em relação às perspectivas, um estudo
mostrou sugestões de alunos para as melhorias ou alterações no ensino da medida da PA:
aquisição e o uso de aparelho de medida de PA eletrônico, prática supervisionada por um
professor, e ter mais oportunidades para praticar, especialmente condições especiais, como
paciente idoso, pessoas obesas, com pulso irregular. CONCLUSÕES: o ensino e
estratégias de aprendizagem, incluindo simulação, ambiente digital, usados para ensinar
habilidade no procedimento da medida indireta da PA são importantes na formação dos
estudantes.
Descritores: determinação da pressão arterial, estudantes de enfermagem, educação.
1
Enfermeira. Doutor em Ciências. Hospital São Paulo. Universidade Federal de São Paulo. [email protected]
Enfermeira. Doutor em Ciências. [email protected]
3
Enfermeira. Doutor em Ciências. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
[email protected]
4
Enfermeira. Professor Doutor. Departamento Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. [email protected]
2
45
JOGOS EDUCATIVOS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA: EXPLORANDO AS
PREFERÊNCIAS DOS ESTUDANTES DE ENFERMAGEM
Natália Del Angelo Aredes1
Lucélia Aline de Souza2
Jéssica David Dias3
Luciana Mara Monti Fonseca 4
OBJETIVOS: Compreender as preferências de estudantes de enfermagem acerca do
acesso e uso de jogos educativos por dispositivos tecnológicos. MATERIAL E
MÉTODOS: Estudo observacional realizado com 115 estudantes de enfermagem de uma
universidade pública utilizando questionário online desenvolvido pelos pesquisadores. Os
dados foram analisados com estatística descritiva. Considerando que nem todas as questões
obtiveram taxa de resposta total, a apresentação dos dados segue o padrão: n/n válidos (%
válidos). RESULTADOS: Quanto ao contato com jogos educativos, 59/93 estudantes
(63,4%) afirmaram já terem jogado ao menos uma vez e 82/93 (88,2%) apresentam
interesse neste recurso, afirmando que caso fossem convidados a jogar, o fariam.
Destacaram como quesitos interessantes para jogos educativos: ambiente e gráfico bonitos
e agradáveis (n=76/115; 66,1%), não ser de fácil resolução (n=110/115; 95,7%), permitir
acesso móvel por celular ou tablet (n=75/115; 65,2%) e ser de caráter individual (n=56/84;
66,6%). Ainda, 62/115 (53,9%) concordaram com a inserção dos jogos educativos como
ferramenta adicional de ensino, desejaram que seja também divertido (n=72/115; 62,6%) e
que simule a realidade da área de estudo (n=88/115; 76,5%). Interessados em categorizar
os jogos educativos mais acessados, verificamos que a simulação virtual e-Baby, sobre
avaliação clínica do bebê prematuro, foi a mais popular dentre as citadas (n=30/58)
representando 51,7% dos jogos citados, os demais se dividiram entre: anatomia (n=7/58;
12,1%), procedimentos de enfermagem e outros relacionados à saúde e fisiologia (n=7/58;
12,1%), idiomas (n=6/58; 10,3%), biologia e conhecimentos gerais (n=5/8,6%) e lógica e
matemática (n=3/58; 5,2%). CONCLUSÕES: Os jogos educativos, em especial os que
simulam a prática clínica com possibilidade de acesso móvel, apresentam-se como
preferências dos estudantes de enfermagem, demonstrando serem ferramentas didáticas
com grande potencial para uso na graduação de enfermagem.
Descritores: tecnologia educacional, educação em enfermagem, instrução por computador.
1
Enfermeira. Doutoranda, Mestre em ciências. Departamento Materno-Infantil e Saúde Pública (DMISP). Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). [email protected]
2
Graduanda de enfermagem. EERP-USP. lucelia.souza@usp,br
3
Enfermeira. Doutoranda, Mestre em ciências. DMISP. EERP-USP. [email protected]
4
Enfermeira. Profa. Associada do DMISP. EERP – USP. [email protected]
46
DESENVOLVIMENTO DE UMA HIPERMÍDIA EDUCATIVA SOBRE
INCIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS PARA PLATAFORMA ANDROID
Wesley Martins1
Adriana Zilly2
OBJETIVOS: desenvolver, por meio de linguagem open-source, uma hipermídia
educacional sobre Incidentes com Múltiplas Vítimas para smartphones com sistema
operacional Android. MATERIAL E MÉTODOS: tratou-se de uma pesquisa aplicada de
produção tecnológica, baseada na engenharia de software. A criação do sistema foi
fundamentada na teoria do ciclo de vida de desenvolvimento de sistemas, usando o
conceito de prototipagem. O desenvolvimento do aplicativo foi feito para a plataforma
Android, sistema gratuito e de grande disseminação entre as diversas marcas e modelos de
smartphones e a linguagem de programação utilizada foi o HTML 5. RESULTADOS: o
objetivo do aplicativo é tornar-se uma hipermídia educativa aos profissionais que atuam no
Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), visto que o processo educativo
configura-se como uma ferramenta de treinamento e de fomento de protocolos, tendo por
escopo o contínuo aperfeiçoamento dos profissionais que atuam no serviço. Dessa forma, o
aplicativo dispõe de informações sobre as diversas condutas a serem tomadas frente a
grandes catástrofes, tais como: definição e classificação de Incidente com Múltiplas
Vítimas (IMV); organização da cena; triagem pelo método start; regulação, evacuação e
transporte das vítimas; e reação hospitalar. Também, como meio de avaliação do
conhecimento, o aplicativo dispõe de Quiz com estudos de casos e procedimentos que
devem ser realizados nessas situações. CONCLUSÕES: os métodos escolhidos para
desenvolvimento do aplicativo mostrou-se satisfatório para atingir o objetivo proposto. As
próximas etapas do estudo será a validação por profissionais da informática e avaliação
pelos profissionais atuantes no sistema de urgência e emergência.
Descritores: Aplicativos Móveis, Ensino, Informática em Saúde.
1
Enfermeiro. Mestrando em Ensino pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná e Doutorando em Enfermagem em Saúde Pública
pela EERP – Universidade de São Paulo. Centro de Educação, Letras e Saúde. Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
[email protected].
2
Bióloga. Doutora em Ciências Biológicas. Centro de Educação, Letras e Saúde. Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
[email protected].
47
A ENFERMAGEM NA TERAPIA NUTRICIONAL DO BEBÊ PRÉ-TERMO:
UM JOGO SIMULADO POR COMPUTADOR
Mariana Bezzon Bicalho 1
Luciana Mara Monti Fonseca2
OBJETIVOS: Desenvolver e validar um jogo simulado por computador sobre a terapia nutricional
do recém-nascido pré-termo. MATERIAL E MÉTODOS: Para o desenvolvimento da ferramenta
que será o quinto módulo do serious game e-baby, utilizar-se-á o Design Participativo como
referencial teórico-metodológico. Serão realizados dois encontros com os enfermeiros das unidades
neonatais do HCFMRP/USP, docentes e estudantes de EERP/USP. No convite aos participantes
será entregue a questão: “Quais temas você considera importante sobre a avaliação nutricional e
terapia nutricional do recém-nascido pré-termo?”. O primeiro encontro será um grupo focal para a
apresentação dos módulos finalizados do e-Baby e discussão das respostas trazidas para identificar
as necessidades de aprendizagem dos participantes sobre o tema. As reuniões serão gravadas e
análise temática de conteúdo será feita para a seleção dos temas que constituirão o roteiro do jogo.
A pesquisadora junto à equipe de desenvolvimento construirá os protótipos das interfaces do jogo e
na segunda reunião os participantes poderão reformulá-los para elencar os que serão as interfaces
do jogo. A versão final do jogo, será validada e as sugestões implementadas na ferramenta.
RESULTADOS: As temáticas serão categorizadas e a análise de conteúdo organizar-se-á em: préanálise, exploração do material e o tratamento dos resultados e interpretação. A prototipação será
realizada pela pesquisadora em conjunto com a equipe de informática, os protótipos elencados
pelos participantes servirão para a construção do game em Macromedia Flash 8®, Adobe
Dreamweaver CS3® e WampServer® pela equipe de desenvolvimento junto à pesquisadora. A
validação será realizada por especialistas de enfermagem e informática por meio do questionário
EGameFlow. CONCLUSÕES: Os subsídios teórico-práticos trabalhados no jogo propiciarão uma
avaliação nutricional organizada, sistematizada e fundamentada em bases cientificas para uma
melhora na assistência integral do pré-termo.
Descritores: Tecnologia educacional em Saúde, Terapia nutricional, Design Participativo.
________________
1
Pós-Graduanda do Programa de Mestrado em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP. Email:
[email protected]
2
Professora associada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP. Email: [email protected]
48
OBSERVATÓRIO DE GESTÃO HOSPITALAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA
SOBRE MAPEAMENTO DE PROCESSOS DE UM PROTOCOLO DE
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Aparecida Maria da Silva Affini1
Angelita Perpétua Pereira 1
Letícia Maria Franco de Matos1
Munyra Rocha Silva1
Claudia Helena de Oliveira Souto2
Maria Regina Martinez3
OBJETIVOS: Avaliar o protocolo de higienização das mãos praticado por uma instituição
hospitalar e executar o mapeamento de processos através de fluxograma, contribuindo para
otimizar a assistência prestada ao cliente. MATERIAL E MÉTODOS: Trata- se de um
estudo descritivo, baseado em um relato de experiência, desenvolvido em um hospital de
Minas Gerais, parceiro do Programa Observatório de Gestão Hospitalar. Foi realizada a
avaliação do protocolo de higienização das mãos e também o mapeamento de processos, os
quais foram graficamente interpretados através da construção de fluxogramas, utilizandose as ferramentas Gliffy Diagrams e Visio. RESULTADOS: Através da avaliação do
protocolo de higienização das mãos e construção de fluxograma, pode-se observar que o
mesmo apresentou os processos com as corretas técnicas de higienização das mãos, os
devidos cuidados especiais e indicadores de medidas de consumo de sabão líquido e álcool
de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde. Desta forma, não foram
identificadas falhas ou oportunidades de melhoria. CONCLUSÕES: A elaboração do
fluxograma mostrou-se útil para o entendimento dos processos relativos ao protocolo de
higienização das mãos, tornando claras as suas etapas e evidenciando sua efetividade.
Embora para o protocolo avaliado, não tenham sido identificadas oportunidades de
melhoria, o mapeamento de processos destaca-se como uma forma relevante para a
identificação de falhas, sobreposições ou repetições de tarefas, contribuindo para a
otimização do trabalho e dos recursos humanos e materiais nas organizações de saúde.
Descritores: avaliação de processos, informática em enfermagem, administração
hospitalar.
1
Discentes do curso de Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email: [email protected]
Enfermeira. Especialista em Prevenção e Controle de Infecção pela Universidade Federal de Alfenas e Especialista em Gestão da
Qualidade pelo Grupo Educacional Unis. E-mail: [email protected]
3
Enfermeira. Doutora em Ciências (Farmacologia). Professora Adjunta da Universidade Federal de Alfenas. Email:
[email protected]
2
49
O USO DE SIMULADOR DE BAIXA-FIDELIDADE NA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM AO PACIENTE COM BEXIGA NEUROGÊNICA USUÁRIO DO
CATETERISMO URINÁRIO INTERMITENTE
Mateus Henrique Gonçalves Meska 1
Alessandra Mazzo2
Laís Fumincelli3
Leonardo Orladim4
Fernanda Berchelli Girão Miranda3
Cezar Kayzuka Cotta Filho 4
OBJETIVOS: descrever como tem sido utilizado os simuladores de baixa fidelidade na
assistência de enfermagem ao paciente com bexiga neurogênica usuário do cateterismo
urinário intermitente limpo. MATERIAL E MÉTODOS: Projeto desenvolvido em um
centro de reabilitação de um Hospital Universitário no interior de São Paulo, de novembro
de 2011, até o presente momento. Este projeto possui autorização ética (Parecer 146/2012).
Nas atividades individuais e em grupo são utilizados simuladores de peças anatômicas
(Laerdal e Health Edco®) e que possibilitam a introdução do cateter urinário e a respectiva
drenagem de urina (líquido introduzido no compartimento do simulador que reproduz a
bexiga humana). Os simuladores são utilizados em treinos individualizados e grupais dos
pacientes e de seus cuidadores, durante a consulta de enfermagem e também para a
capacitação da equipe. RESULTADOS: As ações desenvolvidas com o uso de simulador
podem ser dividivas em ações: 1) Atividades com o paciente e cuidadores, das quais
tratam-se de capacitação para o uso do cateterismo urinário intermitente, acompanhamento
e atualização dos pacientes e cuidadores já treinados, introdução de novas tecnologias
(lubrificantes, protocolos e outros materiais), dificuldades com o trauma de uretra e uso de
simuladores para compreensão dos processos patológicos do paciente (durante atividade
grupas). As atividades têm sido monitoradas com relação a conhecimento e autoconfiança
com impacto positivo; 2) Atividades de capacitação da equipe. O uso de simuladores têm
se mostrado efetivo para o treino de equipes de trabalho (enfermeiros e técnicos de
enfermagem do serviço). CONCLUSÕES: As estratégias utilizadas com o uso do
simulador de baixa fidelidade na assistência de enfermagem para o paciente em
reabilitação usuário do cateterismo urinário intermitente e de seu cuidador têm se mostrado
efetivas e devem ser valorizadas.
Descritores: Enfermagem, Cateterismo uretral intermitente, Reabilitação, Simulação.
1
Graduando da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected].
Professor Associado da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected].
Doutoranda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected].
4
Graduando da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected].
2
3
50
EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA HUMANIZADORA DO SABER
DE FAMILIARES DE PREMATUROS EM UNIDADE NEONATAL
Ifé Odara Alves Monteiro da Silva 1
Luciana Mara Monti Fonseca2
OBJETIVOS: relatar a experiência discente obtida com a participação num projeto
realizado com as famílias dos bebês internados nas unidades neonatais – UCIN/UTIN, do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São
Paulo. MATERIAL E MÉTODOS Trata-se de um relato de experiência de caráter
descritivo sobre as atividades de educação em saúde realizada por meio de metodologias
ativas de aprendizagem e auxiliadas pela cartilha: Cuidados com o bebê prematuro:
orientações para a família (FONSECA; SCOCHI, 2012). RESULTADOS: A discente
envolvida no projeto estuda a cartilha e formas didáticas e lúdicas de trabalhar os
conteúdos para a construção coletiva do conhecimento das famílias sobre os cuidados ao
filho prematuros intra hospitalar e no domicílio pós-alta. Nesta perspectiva, utilizou-se
atividades artesanais grupais semanais com a participação de 4 a 8 mães e pais em círculo
de cultura, que proporcionaram momentos de interação e troca de experiências, facilitando
assim a aprendizagem. As famílias e a discente perceberam que estas atividades
educativas, enquanto se faz artesanato, tornaram a aprendizagem significativa e prazerosa.
CONCLUSÕES: Desenvolver atividades de educação em saúde, semanais, junto aos
familiares de bebês assistidos nas unidades neonatais, embasadas em metodologias ativas
de aprendizagem e amparadas pela utilização da cartilha, proporcionam a oportunidade de
aproximação da realidade vivenciada pelos acompanhantes e das dificuldades encontradas
na prática de realizar uma educação em saúde alinhadas com as tendências de humanização
e autonomia dos cuidados a serem realizados com os bebês.
Descritores: Educação em Saúde, Assistência Humanizada, Enfermagem Neonatal,
Prematuro, Tecnologia Educacional.
Graduanda em Bacharelado de Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo. [email protected]
Enfermeira. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]
1
2
51
USO DE TECNOLOGIAS NA PREVENÇÃO DE ERROS DE MEDICAÇÃO NA
ASSISTÊNCIA HOSPITALAR: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Bruna Carolina Corrêa1
Marta Cristiane Alves Pereira 2
OBJETIVO: identificar tecnologias utilizadas na assistência hospitalar para prevenir erros
de medicação. MATERIAL E MÉTODOS: revisão integrativa da literatura no Portal
Periódicos Capes realizada nas Bases de Dados Scopus e Medline/Pubmed, de 2000 a
2016, utilizando os descritores medication errors, prevention, hospitals, technology,
software e informatics. RESULTADOS: Dos 156 artigos identificados, 131 atenderam aos
objetivos da pesquisa. As tecnologias descritas incluem: suporte informacional para
prescrição e reconciliação medicamentosa (medicamentos em uso, alergias, checagem de
interações, dose, duplicidade terapêutica, exames laboratoriais entre outros); dispensação
automática de medicamentos a partir da conferência da prescrição eletrônica pelo
farmacêutico; leitura de código de barras para dispensação e administração de
medicamentos (código de barras no medicamento e na pulseira do paciente); softwares em
smartphones como ferramenta de decisão clínica para médicos com base em evidências
científicas atualizadas; bombas de infusão inteligentes interligadas com os registros
médicos eletrônicos e sistemas de informação da farmácia; software para controle do uso
de antibióticos; telefarmácia (farmacêuticos analisam tecnicamente as prescrições e fazem
as intervenções necessárias de um acesso remoto), sistemas gráficos de suporte à equipe de
enfermagem para administração de medicamentos; internet sem fio (consulta, edição e
transferência de informações através de dispositivos móveis). CONCLUSÕES: os
resultados sugerem que o uso da tecnologia é mais efetivo para prevenir erros de
medicação quando aplicado em todas as etapas da cadeia medicamentosa (prescrição,
dispensação e administração), porém é necessário treinamento, infraestrutura, integração
dos sistemas de informação hospitalar, políticas e procedimentos, assim como a
identificação de potenciais falhas na tecnologia para que a mesma seja de fato efetiva e não
gere outros riscos para o paciente.
Descritores: erros de medicação, tecnologia, hospitais.
1
Farmacêutica. Mestranda. Departamento de Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São
Paulo. Email: [email protected]
2
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de
São Paulo. Email: [email protected].
52
TECNOLOGIA MOBILE: DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO SOBRE
PRIMEIROS SOCORROS PARA PLATAFORMA ANDROID
Wesley Martins1
Adriana Zilly2
Fábio Junior Martins3
Luciana Mara Monti Fonseca 4
Sheila Cristina Rocha Brischiliari5
Marieta Fernandes Santos6
OBJETIVOS: desenvolver, por meio de linguagem open-sourses, um aplicativo sobre
Primeiros Socorros para smartphones e tablets com sistema operacional Android e realizar
sua avaliação. MATERIAL E MÉTODOS: tratou-se de uma pesquisa de
desenvolvimento de produção tecnológica, baseada na engenharia de software. A criação
do sistema foi fundamentada na teoria do ciclo de vida de desenvolvimento de sistemas,
composta de quatro fases (Especificação de requisitos; Projeto e implementação;
Verificação e validação; Evolução de software). A avaliação foi baseada na ISO/IEC 9126
que trata sobre avaliação da qualidade de produto de software e os sujeitos participantes da
pesquisa foram Enfermeiros que atuam nos serviços de urgência e emergência.
RESULTADOS: o aplicativo passou por avaliação técnica da sua eficiência e usabilidade
e, pela análise dos dados, o mesmo mostrou-se adequado nos quesitos de Engenharia de
Software, além de considerarem o aplicativo de suma importância para a população,
principalmente durante a manutenção do cuidado enquanto a equipe de saúde se desloca
até o local da ocorrência. Na avaliação das informações dispostas no aplicativo, indicaram
que as orientações corroboram no atendimento à vítima, assim como a fácil interpretação
da mesma. Os enfermeiros também apontaram que o nível de conhecimento e experiência
no uso de smartphones necessário para manuseio do aplicativo é relativamente baixo,
podendo ser manipulado por qualquer pessoa, com pouca ou muita experiência no uso
dessa tecnologia. CONCLUSÕES: os métodos escolhidos para desenvolvimento e
avaliação mostraram-se satisfatórios para atingir os objetivos propostos.
Descritores: Informática em Saúde, Aplicativos Móveis, Ensino.
1
Enfermeiro. Mestrando em Ensino pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná e Doutorando em Enfermagem em Saúde Pública
pela EERP – Universidade de São Paulo. Centro de Educação, Letras e Saúde. Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
[email protected].
2
Bióloga. Doutora em Ciências Biológicas. Centro de Educação, Letras e Saúde. Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
[email protected].
3
Cientista da Computação. Mestrando em Ensino. Universidade Federal da Integração Latino Americana. [email protected]
4
Enfermeira. Doutora em Enfermagem em Saúde Pública. Departamento de Enfermagem. Universidade de São Paulo.
[email protected]
5
Enfermeira. Mestre em Ciências da Saúde. Centro de Educação, Letras e Saúde. Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
[email protected]
6
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Centro de Educação, Letras e Saúde. Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
[email protected]
53
PEPtec: APLICATIVO DE TELEFONIA MÓVEL DE AUXÍLIO AO
PROFISSIONAL DE SAÚDE NA INDICAÇÃO DE PROFILAXIA PÓSEXPOSIÇÃO AO HIV
Lucia Y. Izumi Nichiata1
Robinson Fernandes de Camargo 2
Barbara Jacqueline Peres Barbosa3
João Pedro Alcantara4
OBJETIVO: Descrever um aplicativo móvel para celular criado para auxílio ao
profissional de saúde na indicação de Profilaxia Pós-Exposição (PEP) ao HIV.
MATERIAL E MÉTODOS: Com base nas recomendações do Ministério da Saúde foi
criado o aplicativo PEPtec para celular que auxilia a avaliação dos riscos à exposição ao
HIV e apoia a tomada de decisão sobre as recomendações para a realização da PEP. A PEP
é uma estratégia de prevenção da infecção pelo HIV que consiste em administrar
medicamentos imediatamente (até 72 horas) após a uma possível exposição ao HIV (sexo
consentido desprotegido, acidente, acidente ocupacional envolvolvendo material biológico
e violência sexual). O aplicativo foi desenvolvido no Departamento de Enfermagem em
Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da USP em parceria com a Coordenadoria de
Saúde Sudeste da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e contou com o
desenvolvimento da Empresa Poli Jr da USP. Foram selecionados conteúdos
disponibilizados no software desenvolvido como aplicativo projetado para a plataforma
Android (disponibilizado em 22 de março de 2016) de acesso gratuito e futuramente em
iOS. Desenvolvido segundo Framework do Lonic, permite desenvolver um aplicativo
híbrido, utilizando a linguagem AngulaJS, uma poderosa linguagem de programação que
consegue unir interface gráfica à usabilidade de maneira eficiente. RESULTADOS: O
aplicativo contém: recomendações PEP para adultos, criado a partir de um algorítimo de
decisão; PEP para crianças e adolescentes; PEP para gestantes; localização no mapa onde o
usuário se encontra e os serviços de atendimento PEP no município de São Paulo,
redirecionamento para busca nos municípios do Estado de São Paulo e Brasil; estatística
dos atendimentos realizados pelo profissional de saúde, gravado em seu celular; dúvidas
gerais, informações sobre o HIV e fontes de referência. CONCLUSÕES: O aplicativo está
disponível e os atributos de usabilidade são objetos de uma pesquisa.
Descritores: tecnologia em saúde, aplicativo móvel de telefonia, HIV, profilaxia.
1
Enfermeira. Doutor, Livre-Docente. Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva. Escola de Enfermagem da USP. Email:
[email protected]
2
Médico. Interlocutor do Programa de DST/Aids na Coordenadoria de Saúde Sudeste da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.
Email:. [email protected]
3
Enfermeira. Mestre. Docente. Enfermagem Universidade Paulista - UNIP. Email: [email protected]
4
Gerente de Projetos na Empresa Poli Júnior. Graduando de Engenharia Civil da Escola Politécnica da USP. Email:
[email protected]
54
ÉTICA EM SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
Laís Fumincelli1
Alessandra Mazzo2
José Carlos Amado Martins3
Ann Gallagher 4
Isabel Amélia Costa Mendes5
Juliana Constantino Frazon6
OBJETIVOS: identificar a relação entre ética e qualidade de vida na área da saúde.
MATERIAL E MÉTODOS: Estudo qualitativo, desenvolvido por meio de análise de
conteúdo sobre qualidade de vida e ética realizado em periódicos de ética e saúde. Para
identificação dos estudos, foi realizada uma revisão teórica da literatura em periódicos na
temática qualidade de vida e ética em saúde. Em busca criteriosa dos periódicos foi
identificado seis jornais. Foram utilizadas as palavras chaves “ethic”, “quality of life” e
“health” para levantamento dos estudos. Na seleção dos estudos foram definidos como
critérios de inclusão estudos quantitativos e qualitativos primários e secundários, opinião
de especialistas e editoriais, nos idiomas Inglês, Espanhol e Português; e com recorte
atemporal. Para interpretação dos resultados foi realizada análise de conteúdo.
RESULTADOS: Após leitura exaustiva de títulos e resumos dos 870 estudos encontrados,
seis foram selecionados para análise. Por meio da análise de conteúdo, foram realizados 11
agrupamentos relacionados a ética e qualidade de vida e definidas três categorias
relacionadas a qualidade de vida relacionada a dilemas éticos, ética humana e ética do
cuidar. CONCLUSÕES: A qualidade de vida e ética são aspectos indissociáveis na
discussão do processo em saúde. Em consideração as categorias apresentadas, fica evidente
os atributos e contexto que a ética e qualidade de vida repercutem na resolutividade de
dilemas éticos, na ética humana com garantia da segurança e dignidade da assistência em
saúde e o impacto da ética nos cuidados em saúde para a produção de políticas eficazes de
saúde.
Descritores: qualidade de vida, ética, saúde, revisão.
1
Enfermeira, aluna de doutorado da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email:
[email protected].
2
Professor Associado da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected].
3
Professor Coordenador da Unidade Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Email:
[email protected].
4
Professor de Ética e Cuidado da School of Health Sciences of Faculty of Health and Medical Sciences da University of Surry. Email:
[email protected].
5
Professor Titular da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected].
6
Graduanda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected].
55
ADESÃO DE TECNOLOGIAS NO CURSO SUPERIOR DE ENFERMAGEM:
COMPREENDER PARA MELHORAR
Lucélia Aline de Souza1
Natália Del Angelo Aredes2
Priscilla Ramos de Queiroz Amaral3
Luciana Mara Monti Fonseca 4
OBJETIVOS: identificar a adesão de tecnologias educacionais e dispositivos para a
aprendizagem entre estudantes de enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: trata-se de
estudo observacional realizado por meio de questionário eletrônico com 115 estudantes de
enfermagem de uma universidade pública. As variáveis de interesse abordam
caracterização dos participantes e adesão às tecnologias educacionais. Os dados são
apresentados por meio de estatística descritiva. RESULTADOS: Os estudantes reforçaram
a tendência mundial de predileção por dispositivos móveis, sendo que n=83/115 (72,2%)
não possuem computador do tipo desktop, preferindo aparelhos como notebook
(n=101/115; 87,8%) e smartphones (n=105/115; 91,3%). Apesar do crescimento de ensino
a distância (EAD), a maioria dos estudantes (n=58/91; 63,7%) afirmou não ter participado
anteriormente e apenas 54/115 (47%) manifestaram interesse em participar de algum curso
deste caráter caso fossem convidados, sendo que n=35/115 (30,4%) afirmaram que talvez
participassem mediante convite. Com relação ao uso de dispositivos tecnológicos em sala
de aula, 72/91 (62,6%) utilizam, sendo os principais motivos: comunicar-se com outras
pessoas e realizar pesquisas relacionadas à aula. A maioria manifestou acreditar que a
estratégia didática de uso de aparelhos em sala de aula é boa ou muito boa (n=77/91;
84,6%). Destacou-se o uso semanal e até diário de tecnologias para pesquisas em geral por
smartphone (n=100/103; 97%), pesquisas do curso pelo notebook (n=88/102; 86,2%),
busca de artigos científicos pelo notebook (n=92/101; 81,2%), acesso a redes sociais
(n=92/97; 94,8%) e jogos de lazer (n=51/97; 52,6%) pelo smartphone. CONCLUSÕES:
Os dados corroboram a tendência mundial de uso de dispositivos móveis e acesso a redes
sociais, além da forte adesão manifestada também pelo uso de tecnologias em sala de aula.
Apesar do crescimento do EAD nos cenários nacional e internacional, muitos estudantes
nunca participaram de cursos desta natureza.
Descritores: Estudantes de enfermagem, Tecnologia educacional, Aplicativos móveis.
1
Graduanda de enfermagem. Departamento Materno-Infantil e Saúde Pública (DMISP). Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
(EERP). Universidade de São Paulo (USP). lucelia.souza@usp,br
2
Enfermeira. Doutoranda, Mestre em ciências. EERP-USP. [email protected]
3
Enfermeira. Mestranda. DMISP. EERP-USP. [email protected]
4
Enfermeira. Profa. Associada do DMISP. EERP – USP. [email protected]
56
ESTILOS DE APRENDIZAGEM PREDOMINANTES ENTRE ALUNOS
DE UM CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Nélida Beatriz Caldas dos Reis¹
Rosangela Andrade Aukar de Camargo²
Fernanda dos Santos Nogueira Góes³
OBJETIVOS: Objetivo: identificar os estilos de aprendizagem predominantes em um
curso de Graduação em Enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo quantitativo,
realizado com 36 alunos ingressantes em um curso de Graduação em Enfermagem, os
quais preencheram o Index of Learning Styles (ILS). O ILS é um questionário que
determina dimensões preferenciais do modelo de estilo de aprendizagem de um indivíduo
para cada uma das quatro dimensões (sensorial/intuitivo; visual/verbal; ativo/reflexivo;
sequencial/global), num total de quarenta e quatro questões. RESULTADOS: A análise
dos resultados demonstrou que, a maioria dos alunos é “balanceada”, entre
ativos/reflexivos, visuais/verbais e sequenciais/globais; excetuando-se as dimensões
sensoriais/intuitivos, nas quais os resultados demonstram que os alunos têm estilo
sensitivo. Foi identificada relação entre a dimensão ativo/reflexivo e faixa etária dos
estudantes. CONCLUSÕES: A identificação de estilos auxiliará na compreensão de
lacunas na aprendizagem, bem como no desenvolvimento de propostas pedagógicas que
subsidiem a construção da aprendizagem dos alunos.
Descritores: Enfermagem; Aprendizagem; Educação em Enfermagem.
__________________
¹Graduanda do curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail:
[email protected].
²Enfermeira, Professor Doutor do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP,
Brasil. E-mail: [email protected].
³Enfermeira, Professor Doutor do Departamento de Enfermagem Geral Especializada da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail:
[email protected].
57
VALIDAÇÃO DE UMA TECNOLOGIA EDUCATIVA PARA MEDIAR O ENSINO
EM SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA NA ENFERMAGEM
Katylla Freitas Martins 1
Alisson Cesar Cardoso de Freitas 2
Marina Morato Stival 3
Laiane Medeiros Ribeiro 4
Luciano Ramos de Lima 5
Silvana Schwerz Funghetto 6
OBJETIVOS: Validar o conteúdo e a aparência de uma tecnologia educativa (TE) para
discentes de graduação em enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo
metodológico, quantitativo realizado em quatro fases: primeira em bases de dados; segunda
para criação do jogo; terceira para validação com docentes e aprimoramento da TE; quarta
foi a validação de aparência e conteúdo com 45 discentes do 6º e 7º semestres do Curso de
Enfermagem orientados a jogar e usar as funções da TE por uma hora e 30 minutos. O
instrumento utilizado foi adaptado da OPAS. Foram considerados validados os itens com
índices de concordância maior ou igual a 80%. Os dados foram analisados no SPSS 20.0.
A pesquisa foi aprovada pelo CEP da Faculdade de Saúde /Universidade de Brasília.
RESULTADOS: O grupo de juízes foi composto por seis enfermeiros, docentes de uma
Universidade Pública, com experiência em Fundamentos de enfermagem. A TE se
apresenta na forma de jogo de tabuleiro denominado “Hiper e HipoTensão!” com 200
questões sobre Semiologia e Semiotécnica I e II. Na temática Clareza das informações os
itens foram validados 80% pelos juízes e 97,7% pelos discentes. Na temática Organização,
88,8 % pelos juízes e 94,1% pelos discentes. Na temática Estilo, a validação dos itens não
ocorreu (79,1%) pelos juízes e foi de 86,1% pelos discentes. A temática Finalidade 100%
de concordância pelos juízes e 95,5% pelos discentes. A análise de confiabilidade resultou
em elevada confiabilidade. Os 10 itens foram validados em quatro fatores em condições
satisfatórias para a realização da AFE: KMO=0,516; teste de esfericidade de Bartlett (x²
76,915, GL=45), p=0,002, 72,4% de variância. CONCLUSÕES: A TE é relevante, pois é
uma nova estratégia para mediar o ensino de semiologia e semiotécnica em cursos de
enfermagem, e permite tornar a prática de humanização da saúde viável, iniciando esta na
formação acadêmica bem como, considera as características intrínsecas dos acadêmicos,
que apreciam o lúdico e a criatividade.
Descritores: Validação, Tecnologia educativa, Pesquisa em enfermagem.
1
Enfermeira. Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected]
Graduando em Enfermagem pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected]
Enfermeira. Doutora em Ciências e Tecnologias em Saúde pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Professora Adjunto do
Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected]
4
Enfermeira. Doutora em Ciências pela ERP/USP. Professora Adjunto do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília –
FCE/UnB. Email: [email protected].
5
Enfermeiro. Doutorando em Ciências e Tecnologias em Saúde pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Professor Assistente
do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected].
6
Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília – FS/UnB. Professora Adjunto do Curso de Enfermagem
da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected]
2
3
58
DESIGN EMOCIONAL DO JOGO EDUCATIVO COMPUTACIONAL E-BABY
NO CONTEXTO DE NOVOS PARADIGMAS DE APRENDIZAGEM EM
ENFERMAGEM
Luciana Mara Monti Fonseca 1
Natália Del` Angelo Aredes2
Fernanda dos Santos Nogueira Goes3
Débora Falleiros de Mello 4
José Carlos Amado Martins5
Manuel Alves Rodrigues6
OBJETIVOS: Avaliar as emoções dos estudantes de enfermagem brasileiros e
portugueses ao jogar e-Baby como forma de simulação virtual da prática clínica.
MATERIAL E MÉTODOS: Estudo observacional descritivo, com abordagem teóricometodológica embasada pela aprendizagem significativa e pelo design emocional.
Utilizou-se o instrumento LEMtool®, disponibilizado online juntamente com o jogo, que
mede quatro emoções positivas (felicidade, desejo, fascinação e satisfação) e quatro
negativas (tristeza, tédio, aborrecimento e insatisfação), a partir de um avatar. A amostra
totalizou 42 estudantes de enfermagem (28 brasileiros e 14 portugueses). RESULTADOS:
Os estudantes clicaram 474 vezes nas telas para avaliar a emoção sentida em cada uma,
dividindo as ações nos dois módulos do jogo: avaliação da oxigenação (284 cliques de
alunos portugueses e 190 de brasileiros) e avaliação da circulação (235 cliques, em que
participaram apenas brasileiros). Entre as emoções positivas durante a avaliação da
oxigenação, fascinação foi a mais comum entre os estudantes portugueses (27,8%), e o
desejo foi a principal emoção apontada pelos participantes brasileiros (32%). Na avaliação
da circulação pelos estudantes brasileiros, a fascinação foi a emoção de destaque
correspondendo a 31%. Quanto às emoções negativas, a tristeza foi a mais destacada em
toda a amostra (10% para brasileiros e 7,7% para portugueses no cenário da oxigenação e
13% na avaliação da circulação). CONCLUSÕES: O e-Baby demonstrou alinhamento
com o design emocional, tendo provocado mais emoções positivas que negativas,
resultantes da interação humano-computador. A importância da relação da tecnologia com
o design emocional se dá pela interação efetiva do usuário com o jogo e com as ações
propostas na simulação virtual de avaliação clínica do prematuro. Desta forma, o estudo
contribui com reflexões sobre o processo de criação e uso de tecnologias educacionais,
integrando as emoções do usuário ao produto e estratégia de ensino.
Descritores: Design emocional, Enfermagem neonatal, Tecnologia educacional.
1
Enfermeira. Profa. Associada do Departamento Materno-Infantil e Saúde Pública (DMISP). Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP).
Universidade de São Paulo (USP). [email protected].
2
Enfermeira. Mestre em Ciências, Doutoranda. DMISP. EERP. USP. [email protected].
3
Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP. USP. [email protected].
4
Enfermeira. Professora Associada do DMISP. EERP. USP. [email protected].
5
Enfermeiro. Professor Adjunto. Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. [email protected].
6
Pedagogo. Professor Coordenador da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. [email protected].
59
DOMÍNIOS HUMANOS QUE INTERFEREM NO ÍNDICE DE QUALIDADE DE
VIDA ENTRE GRADUANDOS DE ENFERMAGEM
Diego Santiago Montandon1
Mário Alfredo Silveira Miranzi2
Simone de Godoy3
Dnieber Chagas de Assis4
Valtuir Duarte Souza Junior5
Isabel Amélia Costa Mendes6
OBJETIVOS: Descrever os domínios que afetam o Indice de Qualidade de Vida (IQV)
dos graduandos de enfermagem que estudam em universidades pública e privadas de um
município do interior de Minas Gerais. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo com
abordagem quantitativa, observacional descritiva do tipo inquérito transversal, aprovado
pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Triângulo Mineiro,
realizado em duas instituições privadas (IES I e III) e uma pública federal (IES II). Os
dados foram coletados em 2012 onde 119 estudantes de enfermagem responderam a versão
em português brasileiro do questionário "Quality of Life Index", cujos escores variam de 0
a 30 e maiores valores significam melhor IQV, é composto por quatro domínios: saúde
funcionamento; socioeconômico; psicológico espiritual e família. Os dados foram
processados utilizando-se o programa Statistical Package for the Social Scences versão
18.0. RESULTADOS: A maioria dos participantes são do sexo feminino (91,6%), na faixa
etária de 19 a 24 anos (70,6%), solteiros (82,4%) e não exercem atividade remunerada
(67,3%). Os melhores escores foram dos graduandos da IES-II com média de escores de
23,6877(s²=3,43), comparado aos estudantes das IES-I e IES-III com 22,2849 (s²=316),
havendo influencia estatisticamente significante no IQV frente os domínios de renda
familiar e média de refeições diárias. CONCLUSÕES: Os domínios que interferem
diretamente para obtenção de valores elevados de IQV, foram o socioeconômico para
renda familiar maior que cinco salários mínimos e médias de refeições diárias maior ou
igual a seis. Sugerimos portanto, acompanhamento sistemático da qualidade de vida dos
discentes de enfermagem, especialmente frente as condições econômicas e número de
refeições diárias que apresentam, com o intuito de garantir a formação de profissionais
saudáveis na perspectiva dos domínios da saúde, bem estar social, espiritual e satisfação
profissional.
Descritores: Qualidade de Vida, Enfermagem, Instituições de Ensino Superior.
1
Enfermeiro. Mestrando do Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
2
Dentista. Professor Doutor do departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Email:
[email protected]
3
Enfermeira. Professor Doutor do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. Email. [email protected]
4
Enfermeiro. Doutorando do Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
5
Enfermeiro. Doutorando do Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]
6
Enfermeira. Professor Titular do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]
60
ESTRESSE OCUPACIONAL ENTRE ENFERMEIROS ATUANTES EM
UNIDADES HOSPITALARES E SUA RELAÇÃO COM O CUIDADO
HUMANIZADO
Emiliane Moreno Vichnewski 1
Maria Lúcia do Carmo Cruz Robazzi 2
OBJETIVOS: Avaliar o estresse ocupacional entre os enfermeiros que atuam em
ambiente hospitalar; Avaliar o estresse ocupacional do enfermeiro como fator
comprometedor do cuidado humanizado junto ao paciente; Utilizar estratégias de coping
como fator moderador do estresse do trabalhador. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo
descritivo, transversal, correlacional, de abordagem quali-quantitativa. População de
referência será composta por enfermeiros do 3ºandar do prédio central do Hospital das
Clínicas – Campus, que aceitarem participar da pesquisa. Critérios de inclusão: exercer
exclusivamente atividades assistenciais na área de enfermagem, independente do sexo,
estado civil e idade; possuir tempo de experiência no local de trabalho maior que seis
meses; ter vínculo com a instituição tanto por concurso público como por contrato pela
fundação de apoio do hospital, ter tempo de atuação como enfermeiro de, pelo menos, seis
meses; não estar afastado, por quaisquer motivos, por ocasião da coleta de dados,
desenvolver o trabalho na instituição tanto no período noturno como diurno e realizar turno
fixo ou alternado. O instrumento de coleta de dados para caracterização pessoal e
profissional foi composto por 12 questões direcionadas às variáveis que visavam à
identificação do trabalhador e de sua atividade profissional, proposto por DALRI (2013).
os dados sobre o estresse utilizar-se-á o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de
Lipp – ISSL. RESULTADOS: Identificar fontes geradoras de estresse entre enfermeiros,
que interferem no bem estar e no desempenho individual; Prestar cuidado efetivo e
humanizado ao paciente; Disseminar a ideia da busca por estratégias de coping entre os
profissionais da enfermagem como mecanismo de controle para as manifestações de
estresse. CONCLUSÕES: Assim esperamos enfermeiros mais envolvidos no processo de
trabalho da equipe, equipe mais coesa e afinada, cuidado humanizado e eficaz prestado ao
paciente, aumento da produtividade da equipe. Pesquisa em andamento.
Descritores: Enfermagem, Estresse ocupacional, Humanização em saúde.
1
Enfermeira. Aluna do Mestrado Profissional. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Unidade de Saúde do Trabalhador.
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Email: [email protected]
2
Profa. Dra. Docente do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Unidade de Saúde do Trabalhador. Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto. Email: [email protected].
61
TECNOLOLOGIA EDUCACIONAL EM SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA NA
ENFERMAGEM: HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE AINDA NA FORMAÇÃO
Katylla Freitas Martins 1
Cris Renata Grou Volpe 2
Marina Morato Stival 3
Casandra G. R. M. Ponce de Leon 4
Luciano Ramos de Lima 5
Silvana Schwerz Funghetto 6
OBJETIVOS: Desenvolver uma tecnologia educativa (TE) para o processo de ensino e
aprendizagem na disciplina de Semiologia e Semiotécnica (SS) para discentes de
graduação em enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo, do tipo relato
de experiência, realizado em quatro fases, usando o referencial de Rebert com as
adaptações feitas pelas autoras para este estudo. RESULTADOS: Na 1ª fase)
Levantamento do conteúdo: foi realizada uma busca em livros, artigos e publicações que
abordassem a temática inerente aos conteúdos da disciplina de SS. Houve uma pesquisa
sobre jogos de tabuleiros e dentre os mesmos foram escolhidos o “Mosby's RNtertainment”
NCLEX e o jogo “Escorregadores e Escadas” Hasbro; 2ª fase) Seleção do conteúdo – após
a leitura dos materiais, aplicou-se um questionário entre os discentes de graduação para
elencar quais seriam os conteúdos mais relevantes que deveriam ser abordados na TE,
sendo elencados: Administração de medicamentos, Cuidados em feridas, Sistematização da
Assistência de enfermagem e Procedimentos de enfermagem. 3ª fase) Elaboração das
perguntas do jogo: foram elaboradas 100 questões inéditas de cada conteúdo de múltipla
escolha. 4ª) Criação da arte final, procedeu-se à confecção da arte do tabuleiro, das cartas
com as perguntas, as descrições, as regras e o gabarito do jogo. Foram utilizadas
ilustrações para cartas e tabuleiros que fazem alusão ao conteúdo de SS, atrativas, de fácil
compreensão e embasadas na literatura pertinente. Foram confeccionados quatro bonecos
(enfermeiros) que foram os “pinos” do jogo de tabuleiro. CONCLUSÕES: Entendemos o
desenvolvimento deste jogo educativo, como a criação de mais uma tecnologia educativa
criativa e inovadora que auxilia no processo de ensino em Enfermagem como estratégia
humanizadora em saúde, pois considera a afinidade dos acadêmicos com o lúdico e a
competitividade. A próxima etapa será a investigação do aprendizado dos conteúdos de
semiologia e semiotécnica e a validação desta TE.
Descritores: Tecnologia Educacional, Enfermagem, Aprendizagem.
1
Enfermeira. Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected]
Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade de Brasília – FCE/UnB. Professora Adjunto do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia
da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected]
3
Enfermeira. Doutora em Ciências e Tecnologias em Saúde pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Professora Adjunto do
Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected]
4
Enfermeira. Mestre em Enfermagem Fundamental pela Universidade Federal da Paraíba. Professora Assistente do Curso de Enfermagem da Faculdade de
Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected]
5
Enfermeiro. Doutorando em Ciências e Tecnologias em Saúde pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Professor Assistente
do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected]
6
Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília – FS/UnB. Professora Adjunto do Curso de Enfermagem
da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected]
2
62
DESENVOLVIMENTO DO JOGO EDUCATIVO E-BABY - INTEGRIDADE DA
PELE DO RECÉM-NASCIDO PREMATURO
Natália Del Angelo Aredes1
Luciana Mara Monti Fonseca2
OBJETIVOS: Desenvolver o jogo educativo e-Baby: avaliação da integridade da pele do
bebê prematuro. MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisa metodológica sobre o
desenvolvimento de um material educativo de caráter tecnológico, caracterizado como
serious game tendo como natureza a simulação virtual. Para sua elaboração, realizou-se 1.
Busca na literatura sobre o tema, envolvendo avaliação clínica e cuidados com a pele do
prematuro; 2. Reunião com enfermeiras da unidade de cuidados intermediários neonatal
(UCIN) de um hospital universitário paulista para discussão dos achados; 3. Elaboração de
script, sequência de ações e ferramentas; 4. Reunião com equipe de designers e
desenvolvedores de software. RESULTADOS: A busca na literatura apontou lacunas
sobre a avaliação clínica da integridade de pele do prematuro, sugerindo a necessidade de
mais investigações na temática, mas agregando dados importantes para o desenvolvimento
do script e escolha de ferramentas e desfechos. Para escolha dos tópicos foi considerada a
frequência dos sinais/sintomas nos prematuros atendidos na UCIN e aspectos fundamentais
para preparar os estudantes para a prática clínica antes de lidar com o bebê real. São os
desafios do jogo: dermatite na área da fralda, infecção por candidíase, uso de antissépticos
antes de punção venosa, higiene durante troca de fraldas e manejo de adesivos para fixação
de cateter de O2 e sensor de temperatura. Utilizou-se feedback imediato sobre as ações do
jogador, indicando quando um erro ou acerto é cometido e, em caso de erro, o motivo é
respaldado por dados científicos. CONCLUSÕES: O jogo incorporou aspectos da
avaliação clínica e cuidados de enfermagem segundo a literatura e a experiência de
enfermeiros, incluindo ações de prevenção de infecção, uma das principais preocupações
para os prematuros em situação de internação hospitalar. Além disso, a interlocução entre
teoria e prática potencialmente fortalece o ensino de enfermagem e a conduta clínica
baseada em evidências.
Descritores: Tecnologia educacional, Educação em enfermagem, Enfermagem neonatal.
1
Enfermeira. Doutoranda, Mestre em ciências. Departamento Materno-Infantil e Saúde Pública (DMISP). Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). E-mail: [email protected]
2
Enfermeira. Profa. Associada do DMISP. EERP – USP. E-mail: [email protected]
63
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR: ATUALIZAÇÃO DE ACORDO COM
AMERICAN HEART ASSOCIATION (2015)
Aldenora Laisa Paiva de Carvalho Cordeiro 1
Marcelo Donizeti Silva2
Jocilene de Carvalho Miraveti 3
Mateus Goulart Alves 4
Vanessa Oliveira Silva Pereira 5
Maria Célia Barcellos Dalri 6
OBJETIVOS: A parada cardiorrespiratória (PCR) que acontece fora do ambiente
hospitalar é um importante problema de saúde pública mundial, uma vez que existem cerca
de 420.000 casos nos Estados Unidos e 275.000 casos na Europa. No Brasil estima-se que
200.000 PCR ocorrem todo ano, sendo metade desses casos no ambiente extra-hospitalar,
porém, ainda faltam estatísticas mais fidedignas com relação a essa temática. Este resumo
tem por objetivo enfatizar a necessidade de atualização da equipe de saúde para uma
assistência humanizada e uma ressuscitação cardiopulmonar (RCP) de qualidade.
MATERIAL E MÉTODOS: trata-se de um estudo de atualização de acordo com as
diretrizes da American Heart Association (AHA) (2015) com informações relevantes e
atuais. RESULTADOS: As diretrizes da AHA (2015) estabelecem a necessidade de uma
RCP de alta qualidade que inclui a frequência de compressão mínima de 100/minuto e
profundidade de compressão de 05 cm em adultos, priorizando a importância da boa
qualidade da RCP efetuada o mais rápido possível após a PCR. A RCP realizada
imediatamente é um dos principais fatores do sucesso da ressuscitação de pessoas que
sofreram uma PCR fora do ambiente hospitalar, se iniciada a RCP precocemente as
chances de sobrevida melhoram significativamente e mesmo após ter treinamento as
pessoas falham nas compressões torácicas corretas estabelecidas pela AHA durante a PCR.
CONCLUSÕES: As doenças cardiovasculares são as principais causas de mortes no
mundo, levando ao óbito o mesmo número de vítimas de câncer, doenças respiratórias
crônicas, acidentes e diabete mellitus combinados. A realização imediata de RCP em uma
vítima de PCR, mesmo apenas com compressões torácicas, contribui sensivelmente para o
aumento das taxas de sobrevivência de uma vítima de PCR. Para o ideal atendimento da
PCR, além de ênfase na RCP de boa qualidade, deve-se atentar ao papel de cada um na
equipe de atendimento, onde o treinamento em PCR minimiza erros e é recomendado.
Descritores: Parada cardiorrespiratória, saúde pública, ressuscitação cardiopulmonar.
1
Enfermeira. Mestra em Atenção à Saúde. Doutoranda do Programa de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). [email protected]
2
Educação Física. Doutorando do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP. USP. [email protected]
3
Enfermeira. Doutoranda do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP. USP. Email.
4
Enfermeiro. Especialista em Cardiologia e Terapia Intensiva. Mestrando do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP. USP.
[email protected]
5
Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva. Mestranda do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP. USP.
[email protected]
6
Enfermeira. Doutora. Docente do Programa de Enfermagem Fundamental. EERP. USP. [email protected]
64
CRIAÇÃO DE SIMULADOR UTILIZADO PARA O ENSINO DA ENFERMAGEM
OBSTÉTRICA
Lidiana Passos Braga1
Luciene Cavalcante Rodrigues2
Zaida Aurora Sperli Geraldes Soler 3
OBJETIVOS: Desenvolver um objeto virtual, através de animação/simulação que
contribua no aprendizado dos alunos de enfermagem. Verificar a contribuição no
aprendizado dos alunos de enfermagem obstétrica a partir da utilização de objetos virtuais.
Enumerar as características positivas e negativas do modelo de ensino. MATERIAL E
MÉTODOS: O presente projeto tem como objetivo desenvolver um simulador virtual de
relações útero-fetais, esse simulador deverá ser utilizado no ensino de enfermagem
obstétrica, facilitando o entendimento das diferentes posições do feto no momento do
parto, e propondo manobras para determinadas situações. De acordo com alguns
profissionais da área, alunos de pós-graduação em enfermagem obstétrica ainda possuem
grandes dificuldades em assimilar conteúdos essenciais e tomar medidas necessárias na
prática. A princípio o simulador deve propor situações, demonstrando as condições físicas
tanto da mãe quanto do bebê, a fim de estimular a tomada de decisão do enfermeiro.
Alguns artigos que citam o desenvolvimento de objetos e os avaliam, levam em
consideração que o aluno possui um contato prévio do conteúdo teórico básicos e
fundamentais para em seguida adquirirem através da simulação um melhor entendimento
do assunto, facilitando também para o aluno com dificuldade em abstração do conteúdo. O
desenvolvimento de objetos de aprendizagem envolve uma equipe multidisciplinar, alguns
artigos relatam a real importância da presença de um profissional da enfermagem
acompanhando o desenvolvimento da simulação, com o objetivo que o produto final criado
realmente traga um benefício ao discente. RESULTADOS: Os resultados serão obtidos a
partir de avaliações feitas tanto pelos próprios discentes em relação ao quanto que o
simulador ajudou a aprimorar seus conhecimentos, quanto pelos docentes que poderão
sugerir melhorias. CONCLUSÕES: Como o simulador ainda se encontra em processo de
desenvolvimento, podemos adiantar algumas conclusões baseadas em artigos já
publicados, onde estes apoiam a utilização de objetos virtuais de aprendizagem.
Descritores: enfermagem, ensino, simulação.
1
Tecnologia em Informática para Gestão de Negócios. Tecnóloga. FATEC-RP. [email protected].
Doutorado em Física Aplicada. Doutora. Instituto de Física de São Carlos. USP. [email protected]
3Doutorado em Enfermagem. Doutora. Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, EEUSP. [email protected].
2
65
DIFICULDADES ENFRENTADAS PELAS PESSOAS VIVENDO COM O
HIV/AIDS
Giselle Juliana de Jesus1
Elizabete Santos Melo 2
Renata Karina Reis 3
OBJETIVOS: Identificar as dificuldades diárias enfrentadas pelas pessoas que vivem com
HIV/AIDS (PVHA). MATERIAL E MÉTODOS: Estudo de abordagem qualitativa
desenvolvido nos Serviços de Atendimento Especializado (SAE) à pessoas vivendo com o
HIV/aids no município de Ribeirão Preto-SP. Os dados foram coletados no período de
maio a agosto de 2015 por meio de entrevistas semi-estruturadas individuais, em salas do
próprio ambulatório, antes ou após a consulta médica e/ou de enfermagem e/ou após
reuniões do grupo de adesão, aplicada a 26 pacientes com diagnóstico de HIV/AIDS, em
acompanhamento no SAE - Central e Simioni. As entrevistas tiveram duração em média de
20 a 30 minutos e foram gravadas e transcritas posteriormente para análise. Utilizou-se o
software de Análise Léxica por Contexto de um Conjunto de Segmentos de Texto
(ALCESTE) versão 2015, em complemento com o método de Análise Temática de
Conteúdo proposto por Bardin. RESULTADOS: Foram classificadas 265 unidades de
contextos elementares correspondendo a 63% de aproveitamento do material, divido em
seis classes lexicais e nomeadas segundo o sentido que revelam em: Sexualidade;
Tratamento; Perspectivas e Necessidade de informação; Rede social de apoio;
Enfrentamento individual da doença e Enfrentamento social e suas relações.
CONCLUSÕES: O presente estudo constatou as dificuldades de PVHA. Importante
contribuição para a equipe de saúde, pois fornece subsídios para compreender melhor as
dificuldades que acerca o viver com o HIV/AIDS e que podem influenciar na qualidade de
vida destes indivíduos, contribuindo para que sejam implementadas intervenções
específicas pelos profissionais de saúde, bem como pelos gestores de políticas públicas
acarretando melhoria na assistência prestada.
Descritores: HIV, Educação em saúde, Enfermagem.
1
Enfermeira. Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. [email protected].
2 Enfermeira. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. [email protected]
3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. [email protected]
66
NECESSIDADES EDUCACIONAIS DE PESSOAS VIVENDO COM O HIV/AIDS
Giselle Juliana de Jesus1
Renata Karina Reis 2
OBJETIVOS: Identificar as necessidades educacionais e demandas de pessoas que vivem
com HIV/AIDS (PVHA). MATERIAL E MÉTODOS: Estudo qualitativo desenvolvido
nos Serviços de Atendimento Especializado (SAE) à pessoas vivendo com o HIV/aids no
município de Ribeirão Preto-SP. Os dados foram coletados no período de maio a agosto de
2015 por meio de entrevista semi-estruturada, aplicada a 26 pacientes com diagnóstico de
HIV/AIDS, em acompanhamento no SAE - Central e Simioni. As entrevistas foram
gravadas e transcritas posteriormente para análise. Utilizou-se o método de Análise
Temática de Conteúdo proposto por Bardin. RESULTADOS: A maioria demonstra
conhecer o que é a doença, no entanto carecem de informações quanto aos temas:
benefícios do tratamento medicamentoso e os efeitos colaterais; medidas de prevenção
quanto a transmissão além do preservativo; cuidados com o corpo e seus benefícios
(alimentação, atividade física, lazer, sexualidade); doenças oportunistas e seus direitos
(reprodutivos, trabalhistas e de sigilo da doença). CONCLUSÕES: O presente estudo
constatou as diversas necessidades educacionais de pessoas que vivem com o HIV/aids. As
PVHA tem a necessidade de que suas dúvidas e vivências sejam compreendidas e
acolhidas pelos profissionais, em especial sobre as condições do tratamento e do cuidado
com a enfermidade, sendo portanto necessidades como estas imprescindíveis de serem
trabalhadas no processo de educação em saúde para melhoria do processo de adesão e
continuidade do acompanhamento em saúde destes indivíduos. Ressalta-se a importância
da continuidade de estudos sobre a temática, pois ficou evidenciada a necessidade de maior
investimento em ações de informação e comunicação, humanização em saúde e revisão das
estratégias que vem sendo desenvolvidas, focadas nesta clientela, permitindo ao indivíduo
maior apropriação de conhecimentos para o próprio autocuidado e a melhoria de qualidade
de vida.
Descritores: HIV, Educação em saúde, Enfermagem.
1
Enfermeira. Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. [email protected]
2 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. [email protected]
67
EDUCAÇÃO PERMANENTE E INTERPROFISSIONALIDADE MEDIADA PELO
AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
Sueli Leiko Takamatsu Goyatá1
Carolina Costa Valcanti Avelino 2
Fernanda Ribeiro Borges3
Livia Cristina Scalon da Costa4
Murilo César do Nascimento 5
OBJETIVOS: Avaliar a oferta de uma ação de educação permanente para profissionais de
saúde por meio do Curso de Capacitação de Preceptores da Rede de Atenção à Saúde, de
uma universidade pública federal. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizado um estudo
quantitativo, descritivo, de corte transversal, em cinco unidades saúde da família por meio
de entrevista semiestruturada aos usuários do Sistema Único de Saúde. O curso foi
ministrado na modalidade a distância por meio da Plataforma Moodle, com quatro
encontros presenciais. Participaram 40 profissionais de saúde de cinco diferentes
categorias, caracterizando-se a interprofissionalidade. Foram ministrados seis módulos,
totalizando 280 horas: 1) O papel da preceptoria (inclui Webconferência do palestrante da
Faculdade de Medicina de Marília-SP; 2) Metodologia Problematizada na atuação da
preceptoria; 3) Atenção integral à pessoa com hipertensão arterial sistêmica (HAS); 4) A
preceptoria na prática, 5) Avaliação e proposta de intervenção e 6) Território e abordagem
espacial em saúde: contribuições para configuração das redes de atenção à saúde. O curso
teve aplicação prática pelos preceptores, utilizando-se de metodologias ativas pautadas na
ação-reflexão-ação. RESULTADOS: Foram identificadas 9208 pessoas adultas e 2052
idosas, sendo 51,6% do sexo feminino. A prevalência da HAS foi de 22,9%, sendo 40% de
baixo risco, 35% médio risco e 25% de alto e muito alto risco. Em relação à diabetes
mellitus (DM) encontrou-se 7,9% pessoas diabéticas. Os participantes do curso
identificaram um vazio assistencial da Atenção Secundária para os usuários com HAS e
DM. Em relação à avaliação da ação de educação permanente, na modalidade a distância,
85,0% responderam muito satisfatória e altamente satisfatória. CONCLUSÕES: Ações de
educação permanente para profissionais de saúde, na modalidade a distância podem ser
desenvolvidas como estratégias para o conhecimento da realidade social na qual atuam,
visando promover mudanças das práticas assistências em seus territórios de saúde.
Descritores: Educação a Distância, Preceptoria, Estratégia Saúde da Família.
_________________________
1
Enfermeira. Professora Associada da Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. Email.
[email protected].
2
Enfermeira. Mestrado em Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. Email. [email protected].
3
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. Email. [email protected]
4
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. Email. [email protected]
5
Enfermeiro. Professor Adjunto da Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. Email.
[email protected]
68
PROGRAMAS DE QUALIFICAÇÃO E PROVIMENTO DE PROFISSIONAIS
MÉDICOS DA MACRORREGIÃO SUL DE MINAS GERAIS, BRASIL
Sueli Leiko Takamatsu Goyatá1
Carolina Costa Valcanti Avelino 2
Fernanda Ribeiro Borges3
Gabriela Itagiba Aguiar Vieira4
Patrícia Mônica Ribeiro 5
Denismar Alves Nogueira6
OBJETIVOS: Avaliar as condições de trabalho e a participação de médicos do Programa
de Valorização da Atenção Básica (PROVAB) e o Projeto Mais Médicos para o Brasil
(PMMB), no Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família
(CEABSF), na modalidade a distância por meio da Plataforma Moodle, de uma
universidade pública federal. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizado um estudo
quantitativo, descritivo, de corte transversal, com 87 profissionais médicos que
participaram do CEABSF, por meio de entrevista semiestruturada. Esse curso é resultado
da parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais/NESCON, a Universidade
Federal de Alfenas e o Polo UAB de Campos Gerais. RESULTADOS: As microrregiões
de saúde de atuação dos profissionais médicos mais citadas foram a microrregião de Pouso
Alegre com 25,3% (n=20), Poços de Caldas 20,3% (n=16), Alfenas/Machado 13,9%
(n=11), Lavras 8,9% (n=7) e a microrregião de Guaxupé correspondendo a 7,6% (n=6).
74,7% dos entrevistados consideraram as condições de trabalho adequadas. Pertencer ao
PROVAB associou-se significativamente ao interesse em cursar residência médica
(P<0,001) e a possibilidade de pontuação para seleção em residências (P<0,001). E
pertencer ao Programa Mais Médicos associou-se significativamente à oportunidade de
fixação do profissional em áreas remotas ou de vulnerabilidade social (P<0,001). Obtevese boa consistência interna (α=0,92) em relação à avaliação do curso na Plataforma
Moodle. CONCLUSÕES: O Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da
Família tem se constituído uma relevante estratégia de educação permanente de
profissionais médicos, visando à sua qualificação e ao provimento de médicos na
macrorregião sul de Minas Gerais.
Descritores: Políticas Públicas, Educação Médica, Atenção Primária à Saúde.
_________________________
1
Enfermeira. Professora Associada da Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais.
[email protected].
2
Enfermeira. Mestrado em Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. Email. [email protected].
3
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. Email. [email protected].
4
Médica. Professora Auxiliar do Curso de Graduação em Medicina. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais.
[email protected]
5
Enfermeira. Professora Adjunta do Curso de Graduação em Medicina. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais.
Patrí[email protected]
6
Estatístico. Professor Adjunto do Instituto de Ciências Exatas. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais.
[email protected].
69
Email:
Email:
Email:
Email:
EFEITO DA OZONIOTERAPIA EM TENDÃO CALCANEAR DE RATOS
PARCIALMENTE TRANSECCIONADO
Melissa Lúcia Melo 1
Flávia Da Ré Guerra2
Petrus Pires Marques 3
OBJETIVOS: Identificar os efeitos da ozonioterapia em tendões lesionados, visto que este
tipo de lesão é grave e ainda não existem métodos capazes de promover a regeneração
deste tecido. MATERIAL E MÉTODOS Foram utilizados ratos Wistar adultos machos,
divididos nos seguintes grupos: GN: Animais com o tendão intacto; GT: animais com
tendão calcanear da pata direita parcialmente transeccionado; G13: animais com tendão
calcanear da pata direita parcialmente transeccionado e tratados três vezes por semana com
ozônio na concentração de 13 mg/l; G25: animais com tendão calcanear da pata direita
parcialmente transeccionado e tratados três vezes por semana com ozônio na concentração
de 25 mg/l; G35: animais com tendão calcanear da pata direita parcialmente
transeccionado e tratados três vezes por semana com ozônio na concentração de 35 mg/l.
Todos os animais foram eutanaziados 15 dias após lesão e os tendões removidos para
análises laboratoriais. RESULTADOS: Análise biomecânica: G35 mostrou resultados
estatisticamente iguais aos de GN para os testes de tensão para força, deslocamento e stress
máximos e área de secção transversal; analise morfológica com HE: as células de GT35 se
encontraram alinhadas em meio à matriz extracelular e seus núcleos, morfologicamente
parecidos com as células de GN, indicando MEC secretada e processo de organização
tecidual; analise morfológica com AT: G35 mostrou-se com menos GAGs quando
comparado a GT e GT25, indicando maior eficácia no processo de cicatrização; análise de
birrefringência: G35 apresentou maior organização de colágeno, observado através da
microscopia de polarização. CONCLUSÕES: A ozonioterapia em tendões mostrou-se
significativa na concentração de 35 mg/l, pois melhorou a resistência biomecânica, o
realinhamento e a organização do tendão. Agora, analisaremos o efeito do ozônio em
diferentes fases de cicatrização e acreditamos que num futuro próximo este protocolo
poderá ser recomendado para o tratamento deste tipo de lesão.
Descritores: Ozônio, Ruptura, Tendão.
1
Enfermagem. Graduando. Escola de Enfermagem. UNIFAL-MG. [email protected]
Ciências Biológicas. Doutora. Departamento de Anatomia. UNIFAL-MG. [email protected]
3
Ciências Biológicas. Doutor. Departamento de Bioquímica. UNIFAL-MG. [email protected]
2
70
DESENVOLVIMENTO DE PROTÓTIPO DE APLICATIVO MÓVEL PARA
ADULTOS QUE PRATICAM O CATETERISMO INTERMITENTE LIMPO NO
DOMICÍLIO
Barbara Juliana da Costa Pereira1
Anamaria Alves Napoleão2
Leonardo Candelaria Maimoni3
OBJETIVOS: O estudo teve como objetivos: organizar o conteúdo de um guia de apoio
baseado em evidências científicas para adultos que praticam o Cateterismo Intermitente
Limpo (CIL) no domicílio e desenvolver protótipo de aplicativo para dispositivos móveis
com o conteúdo organizado. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo com abordagem
quantitativa, do tipo exploratório descritivo e de desenvolvimento tecnológico. O conteúdo
foi organizado com base em recomendações sobre a elaboração de materiais educativos em
saúde, com os dados encontrados em revisão integrativa da literatura e outros trabalhos
relevantes sobre o assunto. Optou-se por desenvolver um protótipo de alta fidelidade, que
envolveu a sua elaboração na plataforma Unity, através de metodologia baseada nos
preceitos da engenharia de software, tendo como foco a usabilidade do produto final.
RESULTADOS: A partir da revisão foi possível evidenciar os fatores relacionados ao
sucesso do CIL no domicílio, para nortear a elaboração do conteúdo educativo. Após a
seleção dos trabalhos, o conteúdo do guia foi organizado em quatro módulos de
aprendizagem, de acordo com as temáticas “Introdução ao sistema urinário e genital”;
“Introdução ao CIL” e “Orientações relacionadas ao CIL”; “Problemas e complicações
relacionadas ao CIL”. Tais módulos foram divididos em seções e subseções, relacionando
as informações de um mesmo assunto. O desenvolvimento do protótipo se deu através da
estruturação da interface, elaboração dos recursos de navegação e criação de ícones, que,
após análise realizada pelos seus desenvolvedores, apresentou-se com boas características
de usabilidade para seu público alvo. CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo podem
contribuir para o avanço das pesquisas relacionadas ao tema, através do desenvolvimento
de novas tecnologias que aproximam os clientes ao conhecimento científico, a fim de
alcançar níveis mais altos de adesão à prática e diminuir a ocorrência de complicações
relacionadas ao uso do CIL no domicílio.
Descritores: Cateterismo Uretral Intermitente, Educação em Saúde, Enfermagem.
1
Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos PPGEnf/UFSCar, São Carlos, São Paulo, Brasil. Email: [email protected].
2
Enfermeira. Profa. Dra. Associada do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos - DEnf/UFSCar, São
Carlos, São Paulo, Brasil. Email: [email protected].
3
Desenvolvedor multimídia. Bacharel em Produção Audiovisual pelo Departamento de Artes e Comunicação da Universidade Federal de
São Carlos - DAC/UFSCar, São Carlos, São Paulo, Brasil. Email: [email protected]
71
A TECNOLOGIA ENQUANTO FERRAMENTA PARA UMA ASSISTÊNCIA
HUMANIZADA: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Ursula Marcondes Westin 1
Chris Mayara Tibes2
Yolanda Dora Martinez Evora3
OBJETIVOS: Buscou-se, evidenciar e discutir a produção de conhecimento sobre as
principais tecnologias utilizadas na assistência de enfermagem, bem como suas
contribuições para a humanização da assistência. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de
uma revisão integrativa da literatura, cuja questão norteadora foi 'Quais as tecnologias mais
utilizadas para favorecer a humanização na assistência dos profissionais de enfermagem?'.
A busca foi realizada a partir de publicações científicas de enfermagem, dos últimos 10
anos, indexadas nas bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF. Utilizou-se os
descritortes 'enfermagem', 'tecnologia' e 'humanização da assistência'. Em uma busca
inicial, foram identificados 63 artigos. Destes, excluiu-se 47 após leitura prévia dos
resumos. Os critérios de exclusão estabelecidos foram não estar relacionado ao tema,
duplicidade, tese de doutorado, dissertação de mestrado, monografia e não disponíveis
online. RESULTADOS: Foram analisados 14 artigos na íntegra. Os dados foram
organizados em uma tabela, a fim de sistematizar e facilitar a análise. Posteriormente
foram categorizados em 3 categorias, a saber, 1.Tipo de tecnologia empregada na
assistência; 2.Assistência humanizada em ambientes intensivos e 3.Tecnologia e
humanização em ambientes hospitalares. CONCLUSÕES: A tecnologia como ferramenta
para uma assistência humanizada está presente em ambientes intensivos. Todavia, ela
poderia ser utilizada também em outros cenários, já que a informática em enfermagem
surgiu a fim de colaborar para a qualidade da assistência prestada em todos os âmbitos e
tipos de instituições em saúde.
Descritores: Enfermagem; Tecnologia; humanização da assistência.
Professora contratada II e Doutoranda na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected]
Doutoranda em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected]
3
Professora Sênior da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected]
1
2
72
PRÁTICAS NÃO FARMACOLÓGICAS PARA O ALÍVIO DA DOR DO
TRABALHO DE PARTO
Gemiliana Sombra de Oliveira 1
Maiza Claudia Vilela Hipólito 2
Ana Maria Martins Pereira 3
Herla Maria Furtado Jorge4
Ana Beatriz Cavalcante Diógenes5
Laura Menezes Silveira6
OBJETIVOS: analisar a produção de conhecimento sobre as práticas não farmacológicas
que aliviam a dor do trabalho de parto e a assistência prestada pela enfermeira obstetra.
MATERIAL E MÉTODOS: estudo de revisão integrativa. Para seleção dos estudos
utilizou-se as bases de dados: Scielo e Lilacs. RESULTADOS: a amostra incluiu nove
artigos nacionais e destes emergiram duas categorias: práticas não farmacológicas que
promovem o alívio da dor do trabalho de parto e a humanização da assistência prestada
pela enfermeira obstetra no trabalho de parto. Observou-se que, os artigos apresentados por
este estudo que tratavam do uso das práticas não farmacológicas foram unânimes em
afirmarem que, quando associados, os métodos têm seus efeitos benéficos potencializados
no processo de parturição. Em relação a assistência prestada de forma humanizada,
vislumbra-se que pode melhorar com uso de um protocolo em que o enfermeiro obstetra
poderá sistematizar e organizar sua assistência, executar cada prática adequada para cada
fase de dilatação cervical, durante o período adequado e potencializar os efeitos positivos
para a parturiente. CONCLUSÕES: a pesquisa revelou que as práticas não farmacológicas
abordadas podem ser aplicadas pela enfermeira obstetra, são de baixo custo, de fácil acesso
no Sistema Único de Saúde (SUS), são recomendadas pela OMS, aumentam a tolerância à
dor do trabalho de parto, podem tornar a parturição um momento prazeroso, mais digno e
acolhedor para a mulher e sua família. Além disso, as práticas não farmacológicas quando
aplicadas induzem a assistência pela enfermeira obstetra de forma humanizada,
principalmente com o uso de um protocolo específico para promoção desse cuidado.
Descritores: enfermagem obstétrica, dor do parto, parto humanizado.
1
Enfermeira. Graduada. Faculdade Terra Nordeste, Caucaia. Email: [email protected].
Enfermeira. Mestranda em Educação Física. Faculdade de Educação Física. Universidade Estadual de Campinas. Email:
[email protected].
3
Enfermeira Obstétrica. Mestre em Saúde Coletiva na Universidade de Fortaleza e Docente na Faculdade Terra Nordeste, Caucaia - CE.
Email: [email protected].
4
Enfermeira Obstétrica. Doutoranda em Tocoginecologia na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas e
Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza. Email: [email protected].
5
Enfermeira. Mestrado Profissional em Políticas Públicas na Universidade Estadual do Ceará e Coordenadora do Curso de Enfermagem
da Faculdade Terra Nordeste. Email: [email protected]
6
Enfermeira. Doutoranda em Ciências, Programa enfermagem fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de
São Paulo. Email: [email protected].
2
73
ESTUDANTES NATIVOS DIGITAIS: POSSIBILIDADES E DESAFIOS PARA A
ESCOLA NA CONTEMPORANEIDADE
Ana Flávia Campeiz1
Ana Beatriz Campeiz2
Maria das Graças Carvalho Ferriani3
Marta Angélica Iossi Silva 4
OBJETIVOS: Caracterizar estudantes nativos digitais de acordo com o uso e acesso as
TICs.MATERIAL E MÉTODOS: Realizou-se uma pesquisa com 426 estudantes
adolescentes do ensino médio de uma escola pública de Palmas (TO), utilizando um
questionário auto-aplicável para a caracterização dos participantes. RESULTADOS: Os
resultados evidenciaram que 98% têm acesso a internet, acessada sempre por 80% e 35%
passam mais de oito horas por dia online. Entre os locais de acesso, a casa é citada por
80%. Ainda, 81% disseram que raramente o responsável acompanha o uso da internet;
85% usam a internet para acesso a redes sociais e 41% pesquisa para escola; 57% disseram
que adquiriram conhecimento por meio de aplicativos em computadores e aplicativos
móveis e, 33% por meio de curso online. CONCLUSÕES: A nova geração digital
constituída por adolescentes e jovens que têm se valido e dominado as novas tecnologias
em seu cotidiano e em seus processos de aprendizagem e socialização, e assim afetando
diretamente a produção social dos sujeitos, nos seus tempos e espaços. A possibilidade das
novas tecnologias de informação e comunicação (TICs)– entre elas, a internet, as redes
sociais, o telefone celular e os jogos online – alem de aprimorarem a formação e
socialização, do que podemos denominar de sujeitos digitais, demanda na atualidade novos
paradigmas e práxis na relação da e com a escola exigindo um novo contexto educacional
que responda a estes novos estudantes. Conhecer as características desta população poderá
trazer apontamentos para a escola na era digital, contribuindo para o re-pensar da
educação, rompendo os velhos paradigmas, imprimindo uma nova linguagem no espaço
educacional, novas formas de comunicação e relação, ressignificando a escola, o professor
e o processo de ensino-aprendizagem, capazes de modificar a forma de ser, agir e pensar
das novas gerações em sociedade.
Descritores: Educação, Tecnologia de Informação, Estudantes, Adolescente.
1
Psicóloga, Mestranda. Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo. Email: [email protected].
2
Cientista Social. Mestranda. Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo. Email: [email protected].
3
Enfermeira. Professor Titular. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão
Preto da Universidade de São Paulo. Email:[email protected]
4
Enfermeira. Professor Associado. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Publica. Escola de Enfermagem de Ribeirão
Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
74
CRISES HIPERTENSIVAS: CENÁRIO DE UM SERVIÇO DE PRONTO
ATENDIMENTO
Tamires Alessandra Mineli1
Adrielle Naiara Toneti2
Eugênia Velludo Veiga3
Kêmilie Nathi Magatti Lucas Silva 4
Leila Maria Marchi Alves5
OBJETIVOS: identificar o número de atendimentos e quadro clínico de pacientes em
crise hipertensiva em um serviço de pronto atendimento. MATERIAL E MÉTODOS:
Estudo de abordagem quantitativa, descritiva, retrospectiva, com dados obtidos de fontes
secundárias, por meio de consulta a prontuários de pacientes que buscaram o serviço de
pronto-atendimento de uma operadora de planos de saúde situada em um município do
interior paulista, no período de janeiro a dezembro de 2012. RESULTADOS: Foi
realizada a análise de 60.133 prontuários, sendo identificados 1.288 (2,1%) casos de crise
hipertensiva, destes, 1.100 (85,3%) caracterizados como pseudocrise hipertensiva, 104
(8,1%) episódios de urgência hipertensiva e 84 (6,5%) de emergência hipertensiva. A
maioria (63,7%) dos pacientes atendidos eram hipertensos. Outros 11.141 pacientes
(18,5%) deram entrada no serviço com alteração de níveis tensionais, porém os valores não
atingiram cifras características de crise hipertensiva; 12.218 prontuários (20,3%) não
continham o registro de pressão arterial. As principais condutas terapêuticas incluíram:
administração de medicamento, realização de exames laboratoriais e eletrocardiograma,
encaminhamento para especialistas e internação. Nas emergências hipertensivas, os
diagnósticos mais comuns foram: infarto do miocárdio, edema pulmonar agudo, acidente
vascular encefálico isquêmico e hemorrágico. CONCLUSÕES: A medida da pressão
arterial é um parâmetro clínico fundamental que implica diretamente na tomada de decisão
frente a casos de crise hipertensiva. Dessa forma, a subnotificação de seu registro pode
interferir negativamente no cuidado prestado e, consequentemente, resultar em desfechos
indesejáveis, com danos irreversíveis ou ate mesmo óbito do paciente.
Descritores: Determinação da pressão arterial, Assistência ambulatorial, Pressão arterial
1
Enfermeira. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail:
[email protected]
2
Enfermeira. Doutoranda em Ciências. Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão
Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]
3
Enfermeira. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]
4
Graduanda em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]
5
Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]
75
COMPREENSÃO DA METODOLOGIA CIENTÍFICA POR MEIO DE
AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
Leonice Nascimento de Castro Santos1
Bárbara Silvestre da Silva Pereira 2
Francine Monteiro de Lacerda3
Viviane Amália Justino 4
Rodrigo Francisco de Jesus5
Claudia Prado6
OBJETIVOS: Comparar os objetivos e as competências descritas no plano de ensino de
uma disciplina intitulada Trabalho de conclusão de Curso I com os conteúdos teóricos
abordados na apostila do AVA desta disciplina. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo
documental com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados a partir dos documentos
da disciplina disponibilizados no portal do aluno do oitavo período do Curso de
Enfermagem: o plano de ensino e as apostilas do AVA. A comparação foi estabelecida
através da verificação se os objetivos gerais, específicos e as competências descritas no
plano de ensino estavam presentes nas 14 unidades de aprendizado disponibilizados em
apostilas no AVA. RESULTADOS: Os conteúdos disponibilizados atenderam as
propostas pedagógicas instituídas no plano de ensino da disciplina. As unidades que
apresentaram os conteúdos teóricos mais específicos sobre um trabalho científico foram as
que permitiram o alcance das competências descritas no plano de ensino. Somente o
conceito e as etapas de uma Monografia, proposto no plano de ensino, não constam no
AVA. CONCLUSÕES: Houve coerência entre os conteúdos do AVA e os objetivos
propostos no plano de ensino da disciplina TCC I. Sugerimos a realização de um novo
estudo para investigar as experiências de aprendizado e a compreensão dos conteúdos
teóricos com a utilização do AVA pelos alunos, no intuito de avaliar como essa estratégia
influencia o processo de ensino e aprendizado.
Descritores: Tecnologia Educacional, Metodologias computacionais, Educação à
distância.
Acadêmica de Enfermagem. Universidade do Grande Rio – Prof Jose de Souza Herdy – UNIGRANRIO.
[email protected]
2
Enfermeira. Graduação em Enfermagem pela Universidade do Grande Rio – Prof Jose de Souza Herdy – UNIGRANRIO. [email protected]
3
Enfermeira. Graduação em Enfermagem pela Universidade do Grande Rio – Prof Jose de Souza Herdy – UNIGRANRIO.
[email protected]
4
Enfermeira. Graduação em Enfermagem pela Universidade do Grande Rio – Prof Jose de Souza Herdy – UNIGRANRIO.
5
Enfermeiro. Doutorando do Programa de Pós Graduação em Gerenciamento em Enfermagem da EEUSP- PPGEN. UNIGRANRIO.
[email protected]
6
Enfermeira. Professor Associado da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo- EE-USP. [email protected]
1
76
SIMULAÇÃO REALÍSTICA: ESTRATÉGIA PARA CAPACITAÇÃO
PROFISSIONAL NO MANEJO CLÍNICO DA DENGUE
Leonice Nascimento de Castro Santos1
João Manoel Cruz Nascimento2
Renata da Costa Silva 3
Rodrigo Francisco de Jesus 4
Claudia Prado 5
OBJETIVOS: Descrever a Simulação Realística sobre a dengue realizada na capacitação
profissional para enfermeiros e médicos da Rede Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.
MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisa Descritiva, que utilizou o roteiro de simulação
produzido pelo grupo responsável pela elaboração do projeto pedagógico da capacitação
realizada no laboratório de Simulação de uma Universidade. Foram gravadas 17
simulações entre setembro a dezembro de 2015 com a participação de 343 profissionais
médicos e enfermeiros. RESULTADOS: O cenário era de uma paciente gestante,
representada por uma estudante treinada para a cena, que foi atendida no posto de saúde
com queixa de febre alta com duração de 3 dias, cefaleia intensa, prostração, dor retroorbitária e pele sem lesões e/ou sangramentos numa primeira consulta e retornava para a
reavaliação, no quinto dia de doença, apresentando uma melhora do estado geral, porém
mantendo cefaleia e apresentando petéquias por todo tronco e MMII. Os voluntários da
cena eram um enfermeiro e um médico, e a competência esperada era que o enfermeiro
realizasse a avaliação, classificação de risco e a comunicação ao médico sobre o caso. Era
esperado que o médico realizasse a coleta de dados e o manejo clínico, de acordo com o
manual de manejo clínico da dengue. O cenário montado representava um consultório. O
Debrifieng tinha como objetivo discutir o acolhimento realizado pelos profissionais a
paciente gestante com suspeita de dengue classificação de risco “B”, o manejo clínico e a
comunicação entre os profissionais. CONCLUSÕES: Com o aparecimento de mais de
uma doença transmitida pelo mesmo vetor, torna-se cada vez mais importante realizar
capacitações profissionais para discutir a temática, utilizando metodologias ativas que
possibilitem a aprendizagem significativa e duradoura através da aproximação com
situações reais e sugerimos estudos que avaliem se a Simulação Realística pode ser uma
alternativa para esse fim.
Descritores: Simulação, Dengue, Capacitação profissional.
Acadêmica de Enfermagem. Universidade do Grande Rio – Prof Jose de Souza Herdy – UNIGRANRIO.
[email protected]
2
Médico. Mestre em DIP - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. UNIGRANRIO. [email protected]
3
Enfermeira. Pós Graduanda do Curso de Pós Graduação lato sensu de Enfermagem em Urgência e Emergência da UNIGRANRIO.
Preceptora dos laboratórios de habilidades da UNIGRANRIO. [email protected]
4
Enfermeiro. Doutorando do Programa de Pós Graduação em Gerenciamento em Enfermagem da EEUSP- PPGEN. UNIGRANRIO.
[email protected]
5
Enfermeira. Professor Associado da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo- EE-USP. [email protected]
1
77
ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL NA REDUÇÃO DOS RISCOS
CARDIOVASCULARES EM ADULTOS E IDOSOS: REVISÃO INTEGRATIVA
Daniel Martinez Lana1
Adrielle Naiara Toneti2
Raphael Santos Teodoro de Carvalho 3
Simone de Godoy Costa4
Leila Maria Marchi Alves5
OBJETIVOS: Buscar evidências científicas sobre a relação entre a atividade física
habitual e controle dos riscos cardiovasculares. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão
integrativa nas bases de dados PubMed e Lilacs buscando responder a seguinte pergunta:
"A quantidade de passos por dia, ou intensidade do mesmo, medidos objetivamente pelo
acelerômetro, reduzem a pressão arterial e rigidez vascular?". Utilizados os descritores
controlados: Accelerometry, Walking, Motor Activity, Leisure Activities, Arterial
Stiffness, Hypertension, Acelerometria, Hipertensão, Rigidez Vascular, com os operadores
booleanos "AND" e “OR” em diversas combinações. Foram adotados como critérios de
inclusão: artigos de periódicos nos idiomas inglês, espanhol e português, com texto
disponível na íntegra, estudos realizados em adultos e idosos, no período de 2010 a 2015.
Foram realizadas as etapas de identificação do tema e seleção de hipóteses, critérios de
inclusão, categorização dos artigos, avaliação dos estudos, interpretação dos resultados e
síntese do conhecimento. RESULTADOS: Foram encontrados 403 estudos; destes, apenas
11 contemplavam o proposto nesta revisão, todos no idioma inglês, prevalentemente de
2014 (45%). Quanto aos níveis de evidências (NE): 7 artigos com NE IV (63,6%); 1 artigo
com NE III (9,1%) e 3 artigos com NE II (27,3%). Alguns estudos observaram que o maior
número de passos por dia estava inversamente relacionado com menores valores de pressão
arterial e rigidez vascular. Em contrapartida, outros autores não encontraram esses mesmos
resultados. Quanto à intensidade da atividade, os artigos foram divergentes, apresentando
atenuação ou não dos respectivos riscos cardiovasculares. CONCLUSÕES: Há grande
influência do número total de passadas por dia, assim como uma maior frequência do
mesmo por minuto na redução dos riscos cardiovasculares.
Descritores: Acelerometria, Hipertensão, Rigidez vascular
1
Educador Físico. Mestrando em Ciências. Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
2
Enfermeira. Doutoranda em Ciências. Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão
Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
3
Educador Físico. Mestre em Ciências. Doutorando em Ciências. Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
4
Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ri beirão Preto.
Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
5
Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
78
APLICATIVO DE GESTÃO PARA HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS E O
PROCESSO DE ENFERMAGEM: POTENCIALIDADES E DESAFIOS
Daniela Galdino Costa1
Aldenora Laísa Paiva de Carvalho Cordeiro 2
Antônio Cassemiro Gonçalves3
Carla Maria de Sousa e Oliveira 4
Fabíola Cardoso de Oliveira 5
Thaís Santos Guerra Stacciarini6
OBJETIVOS: descrever a contribuição do Aplicativo de Gestão para Hospitais
Universitários (AGHU) para a implementação e registro do Processo de Enfermagem (PE).
MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e
quantitativo; realizado com enfermeiros de uma unidade de terapia intensiva para adultos
(UTI-A) sobre a utilização do AGHU - programa informatizado do Ministério da Educação
que tem sido utilizado por hospitais universitários sob a gestão da Empresa Brasileira de
Serviços Hospitalares (EBSERH). Tal aplicativo visa à padronização de registros
assistenciais e administrativos, incluído o Processo de Enfermagem. Este estudo seguiu as
recomendações do Resolução 466/12. Para análise de dados, foi realizada a análise
univariada, descritiva e exploratória. RESULTADOS: Seis (75 %) enfermeiros da UTI-A
participaram do estudo. Destes, quatro (66,7%) eram do sexo feminino; idade média de
35,3 anos; média de 11,5 anos de formação; 10,6 anos de experiência e três (50%) já
tiveram experiência com outro aplicativo. A maioria dos participantes (83,3%)
consideraram que o AGHU é fácil de ser operacionalizado, fornece informações
necessárias para uma assistência segura e facilita a elaboração da prescrição de
enfermagem; quatro (66,7%) acreditam que contribui para o raciocínio diagnóstico em
enfermagem. Três (50%) participantes enfatizaram que o AGHU apresenta problemas
técnicos constante e que não agiliza o tempo do enfermeiro. Todos os enfermeiros
participantes responderam que o AGHU não contempla todas as etapas PE.
CONCLUSÕES: O AGHU é um aplicativo que facilita a implementação do PE, no
entanto, ainda não contempla todas as fases do mesmo. Faz-se necessário desenvolver
outros módulos para que o mesmo possibilite ao enfermeiro um registro adequado de todas
as etapas do PE. Ressalta-se ainda que mais estudos sobre o AGHU são desejáveis, visto
que, trata-se de um aplicativo novo e que já tem sido utilizado por muitos hospitais
universitários.
Descritores: Informática, Processos de Enfermagem, Registros de Enfermagem.
1
Enfermeira. Mestranda. Serviço de Educação em Enfermagem (SEE). Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triangulo
Mineiro (HC/UFTM). [email protected]
2
Enfermeira. Doutoranda. SEE. HC/UFTM [email protected]
3
Enfermeiro. Comissão de Implantação do AGHU. HC/UFTM. [email protected]
4
Enfermeira. Especialista. SEE. HC/UFTM. [email protected]
5
Enfermeira. Especialista. SEE. HC/UFTM. [email protected]
6
Enfermeira. Doutora. SEE. HC-UFTM. [email protected]
79
OPINIÃO DOS DISCENTES DO CURSO DE MEDICINA NA REALIZAÇÃO DO
OBJECTIVE, STRUCTURED CLINICAL EXAMINATION (OSCE)
Milena Colonhese Camargo 1
Elaine Cristina Negri2
Fabiana Bezerra Santana3
Rebeca Carvalho Bressa4
Ilza Martha de Souza5
Gisela Nunes Gea6
OBJETIVOS: Identificar a opinião dos discentes do 5° ano do curso de medicina dos
estágios de clínica médica e cirúrgica sobre o método de avaliação do Objective,
Structured Clinical Examination (OSCE). MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma
pesquisa descritiva, transversal, com abordagem quantitativa, realizada no 2° semestre de
2015. Participaram voluntariamente 147 estudantes que estavam nos estágios de clínica
médica e cirúrgica e realizaram a avaliação do OSCE. Após assinarem o TCLE
responderam a um questionário com 10 questões fechadas relacionado ao método de
avaliação. RESULTADOS: 96,0% responderam como válida a utilização do OSCE como
método de avaliação na sua formação; 64,1% relataram que o tempo foi suficiente para a
realização das tarefas desenvolvidas; sobre os casos clínicos, 85,5% responderam como
bem elaborados. Quanto aos materiais disponíveis, 93% responderam como suficientes
para a realização das atividades; com relação à organização do OSCE (lista de horários e
avisos) 85,9% responderam como satisfatório. Quanto à conduta dos avaliadores, 92,9%
apontaram como satisfatória a postura dos mesmos; 93,1% acreditam que a realização do
OSCE ao final do estágio contribuiu para sua formação profissional. Em relação à
devolutiva acontecer no final do dia, 97,2 % ressaltou como válida e 98,7% afirmaram que
o local da avaliação adequado. CONCLUSÕES: A introdução de uma nova forma de
avaliação aos discentes do curso de medicina da Unoeste foi bem aceita por favorecer o
raciocínio clínico reproduzindo uma realidade dos ambulatórios de atendimento.
Descritores: Habilidade clínica, Educação médica, Ensino.
_____________________
1
Enfermeira. Mestre. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected]
Enfermeira Mestre. Enfermagem. Unoeste. [email protected]
3
Enfermeira. Especialista. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected]
4
Médica. Especialista. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected]
5
Mestre. Medicina. Medicina. Núcleo de Avaliação Faculdade de Medicina. Unoeste. [email protected]
6
Mestre. Medicina. Núcleo de Avaliação Faculdade de Medicina. Unoeste. [email protected]
2
80
DIFICULDADES DOS DOCENTES DE ENFERMAGEM NO USO DAS
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: UMA REVISÃO
INTEGRATIVA
Marcos Antonio da Eira Frias1
Wana Yeda Paranhos2
Adriano Aparecido Bezerra Chaves3
Patrícia Fera4
OBJETIVOS: Evidenciar e categorizar as dificuldades dos docentes de enfermagem no
uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC). MATERIAL E MÉTODOS: É
uma revisão integrativa de literatura de cunho qualitativo, sobre as dificuldades dos
docentes de enfermagem no uso das TIC. Os descritores usados na busca foram Docentes
de Enfermagem, Competência em Informática, Informática em Enfermagem. Os critérios
de inclusão foram: apresentar as dificuldades no uso das TIC, publicados no período de
2005 – 2016, em português, inglês ou espanhol que apresentassem resumo disponível nas
bases LILACS; MEDLINE; Scielo. Foi possível identificar oitenta e cinco artigos, desses,
somente cinco respondiam ao nosso objetivo. Os resultados estão apresentados em três
categorias temáticas. RESULTADOS: CATEGORIA 1: INFRAESTRUTURA: A
infraestrutura inadequada nas instituições de ensino para uso das tecnologias nas atividades
acadêmicas; as instituições de ensino não contam com plano de financiamento e gestão
bem definidos para investimento nas TIC. CATEGORIA 2: LITERÁCIA: A literácia
percebida como sendo em nível médio; a necessidade contínua de auto-reciclagem devido
ao desenvolvimento constante de novas TIC; problemas de manutenção do computador;
não percebem que a aplicação das tecnologias lhes permite ter mais tempo para outras
tarefas. CATEGORIA 3: TECNOESTRESSE: Ansiedade e estresse tecnológico devido ao
desconhecimento das tecnologias existentes; a falta de habilidade e consequente
necessidade de se adaptar às ferramentas digitais que permitem o gerenciamento de tarefas,
dos contatos e de bancos de dados; além de outras que possibilitam conectividade e
colaboração. CONCLUSÕES: Os estudos apontam dificuldades relacionadas ao pouco
investimento na infraestrutura de TIC por parte da instituição; dificuldades relacionadas à
literácia docente e a necessidade de buscar conhecimento constante, além das dificuldades
de ordem psicoemocionais caracterizadas como tecnoestresse.
Descritores: Docentes de Enfermagem, Competência em Informática, Informática em
Enfermagem.
1
Enfermeiro. Doutor. Curso de Graduação em Enfermagem. Universidade Cidade de São Paulo - UNICID. [email protected]
Enfermeira. Doutora. Curso de Graduação em Enfermagem. Universidade Cidade de São Paulo - UNICID.
[email protected]
3
Enfermeiro. Doutor. Curso de Graduação em Enfermagem. Universidade Cidade de São Paulo - UNICID.
[email protected]
4
Enfermeira. Doutora. Curso de Graduação em Enfermagem. Universidade Cidade de São Paulo - UNICID. [email protected]
2
81
VIVÊNCIA DE GRADUANDOS EM ENFERMAGEM NO USO DO AMBIENTE
VIRTUAL DE APRENDIZAGEM*
Marcos Antonio da Eira Frias1
Heloisa Helena Ciqueto Peres2
OBJETIVOS: Compreender como os graduandos de enfermagem vivenciam o uso do
ambiente virtual de aprendizagem (AVA) na sua formação como enfermeiro. MATERIAL
E MÉTODOS: Pesquisa qualitativa no referencial fenomenológico de Alfred Schütz. A
região de inquérito constituída por estudantes de enfermagem de uma Universidade
privada do município de São Paulo. O Projeto foi avaliado e aprovado pelo Comitê de
Ética e Pesquisa, CAAE 07725812.5.3001.0064. A entrevista semiestruturada norteou a
coleta de dados que foi gravada após assinatura do TCLE. Fizeram parte do estudo 19
discursos de graduandos. As questões norteadoras foram: Como tem sido sua vivência no
uso do AVA na sua formação de enfermagem? Como tem sido sua participação na
realização das atividades no AVA? e O que você espera com o uso do AVA para a sua
formação em enfermagem? RESULTADOS: Dos discursos emergiu as categorias
concretas do vivido: “vivência no ambiente virtual de aprendizagem”, que agrupa
vivências passadas, caracterizadas como “motivos porque”, e a categoria “expectativa dos
estudantes em relação ao ambiente virtual de aprendizagem para a formação em
enfermagem” apresenta as expectativas futuras caracterizadas como “motivos para”. Que
desvelaram como características típicas dos estudantes, dentre outras, a mediação
pedagógica assíncrona, a interação aluno-aluno, a inclusão digital e desenvolvimento de
habilidades tecnológicas, para o futuro profissional. Evidenciou-se, a necessidade do
gerenciamento pessoal para aprendizagem e construção do conhecimento por meio da web.
As vivências apontam a expectativa de aprender e fazer a diferença no futuro profissional.
CONCLUSÕES: Ao desvelar os fenômenos que compõem o tipo vivido dos graduandos
no uso do AVA, vislumbra-se a necessidade de ter interesse, envolvimento e utilizar as
ferramentas digitais bem como construir o conhecimento e habilidades no uso da
informática considerando a importância da inserção de recursos tecnológicos na formação
do enfermeiro.
Descritores: Tecnologia da informação; Tecnologia Educacional; Informática em
enfermagem.
1
Enfermeiro. Doutor. Curso de Graduação em Enfermagem. Universidade Cidade de São Paulo - UNICID. [email protected]
Enfermeira. Professora Titular. Departamento de Orientação Profissional - ENO. Escola de Enfermagem. Universidade de São Paulo USP. [email protected]
* Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação Gerenciamento em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São
Paulo para obtenção do título de Doutor em Ciências. Área de concentração: Fundamentos e Práticas de Gerenciamento em Enfermagem
e em Saúde. Orientadora: Profa. Dra. Heloisa Helena Ciqueto Peres.
** Esta pesquisa contou com o Auxílio Financeiro FAPESP. processo nº 2012/24089-8, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
São Paulo (FAPESP). As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade do( s)
autor(es) e não necessariamente refletem a visão da FAPESP.
2
82
A EDUCAÇÃO EM SAÚDE DE CRIANÇAS COM DIABETES MELLITUS TIPO I
E SUA FAMÍLIA: DESENVOLVIMENTO PARTICIPATIVO DE TECNOLOGIA
PARA A APRENDIZAGEM
Priscilla Ramos de Queiroz Amaral1
Luana Silva Bernardo2
Valéria de Cássia Sparapani3
Lucila Castanheira Nascimento4
Luciana Mara Monti Fonseca 5
OBJETIVOS: Desenvolver e validar um serious game sobre o manejo do Diabetes
Mellitus tipo I (DM1) para crianças e seus familiares. MATERIAL E MÉTODOS: Tratase de um estudo metodológico e transversal que visa a identificação das necessidades de
aprendizagem junto às crianças a partir de dados coletados in loco no Grupo de Diabetes
do Ambulatório de Endocrinologia Infantil do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (AENDI-HCFMRP-USP) e
comparados com os dados provenientes do estudo de Sparapani (2010) para a elaboração
do game dirigido às crianças com DM1 e seus familiares. Para o desenvolvimento do
serious game será utilizado o método do Design Participativo (DP) em que as crianças e
seus familiares e profissionais de saúde participarão ativamente de todas as etapas do
método, da identificação das necessidades até a avaliação do produto final.
RESULTADOS: Identificamos as necessidades de aprendizagem de crianças e familiares
e profissionais, e correlacionamos com os resultados do estudo de Sparapani (2010), sendo:
o autocuidado, a dieta alimentar, exercícios físicos, auto aplicação da insulina e
monitorização da glicemia capilar, fisiopatologia, episódios de urgência e emergência e
contagem de carboidratos, identificadas como necessidades prioritárias. A seguir serão
desenvolvidos o design do game que será feito através da Storyboard Prototyping. Após
isto serão realizados ciclos de avaliação para validação do mesmo que ocorrerá de acordo
com a técnica de Análise de Conteúdo Categorial Temática de Bardin (1977). O game será
finalizado em formato Macromedia Flash 8®, Adobe Dreamweaver CS3® e
WampServer®. CONCLUSÕES: Durante as primeiras fases de elaboração deste material
foi vista a sua extrema importância, bem como o impacto que o mesmo poderá causar na
população alvo, auxiliando de forma positiva no tratamento proposto e servindo como uma
importante ferramenta em promoção de saúde.
Descritores: Enfermagem Pediátrica, Tecnologia Educacional, Diabetes Mellitus.
1
Enfermeira. Mestranda. Departamento de Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de
[email protected].
2
Graduanda em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São [email protected].
3
Enfermeira. Doutoranda. Departamento de Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de
[email protected].
4
Enfermeira. Doutora. Departamento de Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de
[email protected].
5
Enfermeira. Doutora. Departamento de Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de
[email protected].
83
São Paulo.
São Paulo.
São Paulo.
São Paulo.
INTERVENÇÕES GRUPAIS EM PROMOÇÃO DE SAÚDE: BENEFÍCIOS PELOS
PARTICIPANTES IDENTIFICADOS EM UMA REVISÃO NÃO SISTEMÁTICA
DA LITERATURA
Lívia Melo Gonçalves1
Camila Dellatorre Borges 2
OBJETIVOS: Realizar uma revisão não sistemática da literatura para identificar em
Intervenções Grupais de Promoção da Saúde os benefícios proporcionados à população
atendida. MATERIAL E MÉTODOS: Foram utilizados como base de dados a Biblioteca
Virtual de Saúde e o Scielo para a realização do levantamento bibliográfico. Os descritores
utilizados foram “Grupo”, “Grupos” e “Promoção da Saúde”, sendo incluídos artigos
publicados no período de julho 2003 a dezembro 2013. RESULTADOS: Após a
realização da busca nas bases de dados e da aplicação dos critérios de inclusão e exclusão,
obteve-se 17 artigos em que foram analisados os seus métodos e resultados. A maioria
destes artigos foram publicados entre os anos de 2007 e 2013; 8 artigos relataram
experiências grupais coordenados por equipes interdisciplinares, identificando-se maior
participação na coordenação dos grupos de enfermeiras, agente comunitário de saúde,
alunos e docentes. Houve grande variedade nos artigos analisados dos tipos de
participantes, tais como idosos, crianças, adolescentes, adultos, gestantes e diabéticos; e
também variedade nos temas abordados, com ênfase em hábitos de vida saudáveis e
qualidade de vida. Todos os estudos analisados relataram benefícios aos participantes,
destacando-se os itens: ampliação do conhecimento sobre a temática (n=8); troca de
experiência (n=4), formação de vínculo (n=5), autoconhecimento (n=3), e mudanças de
comportamentos (n=3). CONCLUSÕES: A partir da revisão de literatura realizada,
conclui-se que os grupos em Promoção da Saúde pesquisados se constituíram em
instrumentos que interferiram de uma maneira positiva para o bem-estar bio-psico-social
de seus participantes.
Descritores: Grupo, Grupos, Promoção da Saúde.
1
Psicóloga Aprimoranda do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento, do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – HCRPUSP. [email protected].
2
Psicóloga. Mestre e Supervisora do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento, do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – HCRPUSP. [email protected].
84
HUMANIZAÇÃO E ENFERMAGEM: CUIDADOS AO PACIENTE COM BEXIGA
NEUROGÊNICA EM USO DO CATETERISMO URINÁRIO INTERMITENTE
Cezar Kayzuka Cotta Filho 1
Alessandra Mazzo2
Laís Fumincelli3
Anaísa Bianchini4
Ariane Rodrigues Lima5
Carolina Mariottini Bonafim6
OBJETIVO: descrever as ações da assistência de enfermagem prestada aos pacientes com
bexiga urinária neurogênica que fazem uso do cateterismo urinário intermitente.
MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se da descrição de um projeto de extensão realizado
em um Centro de Reabilitação situado em um hospital universitário no interior do estado
de São Paulo, em um ambulatório de Cateterismo Urinário, destinado ao atendimento de
pacientes com bexiga neurogênica que realizam o cateterismo urinário intermitente. O
projeto foi implantado em novembro de 2011 com a participação de alunos da graduação,
pós-graduação, docentes da escola de enfermagem e medicina, junto aos profissionais de
saúde do serviço. Este estudo possui autorização ética para divulgação dos resultados de
pesquisa (Parecer146/2012). RESULTADOS: A assistência de enfermagem ocorre no
ambulatório semanalmente por meio de consultas individuais e atividades educativas
grupais com pacientes e/ou seus cuidadores. Estudos clínicos e desenvolvimento de
protocolos em equipe multidisciplinar foram e são produzidos e divulgados devido as
necessidades dos pacientes assistidos. Dentre as ações desenvolvidas pelo grupo de
participantes destacam-se a elaboração, validação e implantação de diário miccional; a
aquisição, uso e gerenciamento de recursos do procedimento; a readaptação social ao
tratamento do paciente; a mobilização de políticas públicas locais e regionais para
disponibilizar recursos materiais e da saúde; atividades intensas de treinamento individuais
e em grupo com o uso de simuladores de baixa fidelidade. CONCLUSÕES: O projeto
agrega alunos de graduação, pós-graduação e profissionais da enfermagem e equipe
multidisciplinar na busca da melhor assistência de saúde ao paciente em uso do cateterismo
intermitente e/ou seu cuidador, uma vez que quanto maior o apoio multiprofissional a este
o paciente e/ou cuidador deste usuário de cateterismo urinário intermitente são
fundamentais para a adesão ao tratamento, qualificação e humanização da assistência de
enfermagem. Nesse sentido, as ações propostas devem ser intensificadas uma vez que têm
resultado em impacto positivo.
Descritores: Bexiga urinária neurogênica, Cateterismo uretral intermitente, Cuidados de
enfermagem.
1
Graduando da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected].
Professor Associado da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected].
Doutoranda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected].
4
Graduando da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]
5
Graduando da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]
6
Graduando da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]
2
3
85
PESQUISA-AÇÃO ON LINE (PAOL) UMA ESTRATÉGIA PARA A
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E ATIVAÇÃO DE MUDANÇAS
Raquel Cristina Luis Mincoff1
Raquel Gusmão Oliveira2
Célia Maria Gomes Labegalini3
Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera 4
Sonia Maria Vilella Bueno 5
OBJETIVO: Relatar a concepção de um curso de Pesquisa-ação on line (Paol) como
estratégia para capacitação de pesquisadores e profissionais da área da saúde interessados
em modificar praticas e ao mesmo tempo produzir conhecimento. MATERIAL E
MÉTODOS: Trata-se do relato acerca da concepção de um curso on line sobre pesquisaação. A proposta foi concebida a partir do curso Areol do australiano Bob Dick,
preocupado com a disseminação do método da pesquisa-ação, e a necessidade de adaptar a
realidade de nossa pratica de pesquisa no campo da Saúde ao contexto brasileiro. A
modalidade educação a distancia surge como alternativa diante da nova realidade
comunicacional e de novas maneiras de ensinar e aprender. Tal modalidade é entendida
como um paradigma educacional com base sólida de ensino aprendizagem, que possibilita
a gestão do auto aprendizado e o compartilhamento de praticas e conhecimentos.
RESULTADOS: A concepção do curso acontece mediante a parceria de três Instituições de
ensino superior, que juntas concebem a ideia, participam do desenvolvimento, dão suporte
logístico, geram demanda e participam financeiramente do projeto. A ideia central do Paol e a
socialização da Pesquisa-ação, entendida como um método/estratégia potente para produzir
conhecimento e ação transformadora, facilitando a busca de soluções face aos problemas
encontrados na pratica de trabalhadores, comunidades, docentes, pesquisadores no contexto da
saúde. Sobre o processo de construção do Paol concebemos 4 etapas: concepção, elaboração,
divulgação e implantação. CONCLUSÕES: Destaca-se o trabalho colaborativo e a
concepção dialógica nas etapas, entendendo que tais concepções atuam como transformadores do
processo ensino-aprendizagem e dos sujeitos envolvidos. A construção do conhecimento é
um caminho inacabado e aliada ao ensino a distância abre uma infinidade de
possibilidades, produzindo novos sentidos para a educação e a pesquisa.
Descritores: Pesquisa-ação, Pesquisa qualitativa, Educação à distância.
1
Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem da UNICESUMAR. Doutoranda em Enfermagem. Departamento de
Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]
2
Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem da UNICESUMAR Doutoranda em Enfermagem. Departamento de
Enfermagem . Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo- Ribeirão Preto. [email protected]
3
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá.
[email protected]
4
Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora do departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual
de Maringá. [email protected]
5
Pedagoga. Doutora em Educação. Livre Docente e Professora Associado da Escola de Enfermagem da Universidade de São PauloRibeirão Preto. [email protected]
86
O GOOGLE FORMS® COMO ESTRATÉGIA DE ACOMPANHAMENTO DO
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZADO
Raquel Cristina Luis Mincoff1
Célia Maria Gomes Labegalini2
Iara Sescon Nogueira 3
André Estevam Jaques4
Lígia Carreira5
Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera 6
OBJETIVO: Relatar o uso da ferramenta digital Google Forms® como estratégia de
acompanhamento do processo de ensino-aprendizado. MATERIAL E MÉTODOS:
Trata-se de um relato de experiência do uso da ferramenta digital Google Forms® no
acompanhamento do processo ensino-aprendizado de alunos de graduação em psicologia,
farmácia e enfermagem, integrantes de um projeto de extensão universitária de uma
instituição de ensino localizada no município de Maringá-PR. O estudo possui parecer
favorável do comitê de ética em pesquisa (Protocolo 401/2013). RESULTADOS: Por
meio da extensão universitária, os acadêmicos possuem atividades centradas na atenção
básica e na área de gestão e organização da assistência, e o acompanhamento das
atividades e avaliação das mesmas realizou-se por meio de formulário misto desenvolvido
na ferramenta digital Google Forms®. O mesmo foi composto por questões fechadas
referentes a caracterização dos alunos e questões abertas relativas as percepções dos
acadêmicos sobre o andamento do projeto, as atividades desenvolvidas e sugestões. O
questionário foi enviado por e-mail aos alunos, que o preencheram on-line. Os resultados
são possíveis de serem retirados a partir de um condensado, acompanhando o percurso dos
alunos e suas percepções. Os acadêmicos aderiram ao uso formulário, sem apresentar
dificuldades para acessá-lo ou responde-lo. As tecnologias e o uso da internet são
essenciais na sociedade da informação, na qual estamos inseridos, e seu uso na educação
contribui para o aceite e participação dos alunos, por integrarem ferramentas de seu
interesse e cotidiano. CONCLUSÕES: O uso da ferramenta digital Google Forms® foi
inovador para o grupo, facilitou o processo de avaliação e possibilitou a otimização do
tempo dos alunos e docentes envolvidos, contribuindo para o processo de ensinoaprendizado.
Descritores: Tecnologia, Educação a Distância, Profissionais de Saúde.
1
Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de
Maringá. [email protected]
2
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá.
[email protected].
3
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de
Maringá. [email protected].
4
Enfermeiro. Doutora em Ciências. Professor do Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de
Maringá. [email protected].
5
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade
Estadual de Maringá. [email protected].
6
Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora do Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual
de Maringá. [email protected].
87
DESENVOLVIMENTO DE UMA ESTRATÉGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM
SOBRE VISITA DOMICILIAR UTILIZANDO O CURSO ABERTO MASSIVO
ONLINE
Fernanda Ribeiro Borges1
Lívia Cristina Scalon da Costa2
Carolina Costa Valcanti Avelino 3
Sueli Leiko Takamatsu Goyatá 4
OBJETIVOS: Desenvolver um curso sobre a visita domiciliar para estudantes
universitários da área de saúde, com foco na Estratégia Saúde da Família, utilizando a
ferramenta Curso Aberto Massivo Online (MOOC). MATERIAL E MÉTODOS: Estudo
quantitativo, descritivo e exploratório realizado em três etapas: 1) revisão integrativa sobre
o ensino de visita domiciliar, 2) elaboração de um questionário, para verificar o
conhecimento que os estudantes tinham sobre a temática. Esse questionário foi avaliado
por seis juízes em um processo de refinamento e submetido à análise de consistência
interna da avaliação das questões e 3) desenvolvimento do curso, utilizando a ferramenta
MOOC. Foi elaborada uma matriz de competências cognitivas, atitudinais e de habilidades
que norteou a seleção e a construção dos recursos midiáticos. RESULTADOS: O alfa de
Cronbach encontrado foi de 0,87, demonstrando expressiva consistência interna. O curso
utilizando a ferramenta MOOC foi dividido em três módulos: 1) Abordagem Familiar, 2)
Conceito de Visita Domiciliar e 3) Fases da Visita Domiciliar. Esse curso disponibilizado
via website contou com recursos midiáticos como: vídeoaulas que contêm imagens, textos,
atividades de revisão; vídeos de dramatização, realidade aumentada, material de apoio
didático e questionário do tipo quiz. As videoaulas foram elaboradas por meio do programa
Riocomposer, ferramenta que permite criar, de forma visual e interativa vídeoaulas com
sincronização de roteiro de slides. Para as edições dos vídeos de dramatização foi utilizada
a ferramenta Sony Vegas, um software que combina edição de vídeo de alta qualidade,
com manipulação de áudio. Também foi utilizado o programa Flash Augmented Reality
Authoring System (FLARAS) que é uma ferramenta para aplicações interativas de Realidade
Aumentada. Para a construção do material de apoio didático foi utilizado à ferramenta Issuu,
indicado para organizar informações em textos, na forma de revista virtual. Para o quiz foi utilizada
a ferramenta Proprofs. CONCLUSÕES: O desenvolvimento de tecnologias educacionais
inovadoras constitui recurso promissor para o ensino de graduação da área da saúde uma
vez que possibilita a formação construtiva e interativa de aprendizagem.
Descritores: Visita domiciliar, Ensino, Tecnologias Educacionais.
1
Enfermeira. Mestranda de Enfermagem. Universidade Federal de [email protected]
Enfermeira. Mestranda de Enfermagem. Universidade Federal de [email protected] ³Enfermeira. Mestre.
Departamento de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. [email protected]
4
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. [email protected]
2
88
AVALIAÇÃO DA SOBRECARGA DE FAMILIARES DE PACIENTES NO
PRIMEIRO EPISÓDIO PSICÓTICO
Larissa de Souza Tressoldi1
Ana Carolina Guidorizzi Zanetti2
Amanda Heloisa Santana da Silva 3
Isabela dos Santos Martin4
OBJETIVOS: avaliar o nível de sobrecarga dos familiares de pacientes no primeiro
episódio psicótico. MATERIAL E MÉTODOS: estudo quantitativo, observacional e
transversal, realizado no ambulatório de primeiro episódio psicótico de um hospital
universitário em Ribeirão Preto de janeiro de 2015 a janeiro de 2016. A amostra foi
constituída por 100 pares de pacientes no primeiro episódio psicótico e seus familiares.
Para a coleta de dados foi utilizado um formulário contendo dados sociodemográficos e o
Inventário de sobrecarga do cuidador (Zarit). RESULTADOS: Em relação às
características sóciodemográficas dos familiares, observou-se predominância do sexo
feminino (82,2%), com idade média de 46,17 anos (DP=13,02), com média de sete anos de
estudo, casados (59,4%), mães (54,5%) e com tempo médio de convivência com o paciente
de 16 horas por dia (DP=8,64). Dos pacientes, 57,4 eram do sexo masculino, a idade média
foi de 32,26 anos (DP= 14,98) e com média de oito anos de estudo. A média de meses
desde o primeiro contato do paciente com o serviço de saúde por sintomas psicóticos foi de
18,28 meses. A média de meses em que o paciente realiza o tratamento no serviço
selecionado foi de 9,68 meses. Quanto a sobrecarga do cuidador, 28,7% dos familiares
apresentaram ausência de sobrecarga, 47,5% dos familiares apresentaram sobrecarga leve a
moderada, 20,8% dos familiares apresentaram sobrecarga moderada a severa e 3%
apresentaram sobrecarga intensa. CONCLUSÕES: Os resultados apontaram que os
familiares já apresentam sobrecarga do cuidado nas fases iniciais da doença e assim podem
fornecer subsídios para elaboração de estratégias de prevenção promoção em saúde mental
que envolvam os familiares.
Descritores: Transtornos psicóticos, Família, Enfermagem.
1
Enfermeira, pós graduanda do Programa de Enfermagem Psiquiátrica. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de
São Paulo. [email protected].
2
Enfermeira, professora doutora pelo Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas. Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. [email protected].
3
Graduanda de Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. [email protected].
4
Enfermeira, mestre e especialista de laboratório da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
[email protected].
89
O SIGNIFICADO ATRIBUÍDO PELOS FAMILIARES PARA O SURGIMENTO
DO PRIMEIRO EPISÓDIO PSICÓTICO
Amanda Heloisa Santana da Silva 1
Ana Carolina Guidorizzi Zanetti2
Kelly Graziani Giacchero Vedana2
Isabela dos Santos Martin3
Larissa de Souza Tressoldi4
OBJETIVOS: Identificar os significados atribuídos pelos familiares de pacientes acerca
da ocorrência do primeiro episódio psicótico (PEP). MATERIAL E MÉTODOS:
Pesquisa descritiva, realizada em um Ambulatório de Primeiro Episódio Psicótico (APEP)
de um hospital público. Participaram do estudo familiares de pacientes em seguimento no
referido ambulatório. Para coleta de dados foram utilizados um roteiro contendo dados
sociodemográficos e clínicos dos familiares e pacientes, e outro com uma questão
norteadora acerca dos significados atribuídos pelos familiares para a ocorrência do PEP.
Os dados foram coletados de janeiro de 2014 a janeiro de 2015 por meio da realização de
entrevistas semiestruturadas individuais com os familiares. Todos dos participantes que
aceitaram participar assinaram o Termo de Consentimento Livre Esclarecido. Todas as
entrevistas foram gravadas e transcritas posteriormente. Para análise foi utilizada técnica
de Análise de Conteúdo. RESULTADOS: Participaram do estudo 72 familiares, sendo a
maioria mães (55,5%), com idade média de 45,6 anos, em média sete anos de estudo,
convivendo em média 17 horas por dia com paciente. Em relação aos pacientes, a média
etária foi de 31,4 anos, a maioria tinha oito anos de estudo, buscaram o serviço de saúde
pela primeira vez por sintomas psicóticos há pelo menos 21 meses, e realizam seguimento
ambulatorial há 10 meses. A análise das entrevistas possibilitou a construção de sete
categorias temáticas: exposição a fatores ambientais; exposição a fatores estressores;
ausência de cuidados; uso de substâncias psicoativas; características individuais; fatores
genéticos; e causa indefinida. CONCLUSÕES: Os achados apontaram as principais
explicações atribuídas pelos familiares para a ocorrência do PEP, e desse modo, podem
fornecer subsídios para a construção de estratégias de prevenção e promoção em saúde
mental envolvendo os pacientes no PEP e seus familiares.
Descritores: Transtornos psicóticos, Família, Conhecimento.
1
Graduanda do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São
Paulo (EERP-USP). E-mail: [email protected].
2
Professor. Doutor. DEPCH. EERP-USP. E-mail: [email protected]; [email protected].
3
Enfermeira. Mestre. DEPCH. EERP-USP. E-mail: [email protected].
4
Enfermeira. Mestranda. EERP-USP. E-mail: [email protected].
90
VÍDEOS EDUCATIVOS E O ENSINO EM ENFERMAGEM: REVISÃO
INTEGRATIVA DA LITERATURA
Aldenora Laísa Paiva de Carvalho Cordeiro 1
Marcelo Donizeti Silva2
Vanessa Oliveira Silva Pereira 3
Mateus Goulart Alves4
Maria Célia Barcellos Dalri5
OBJETIVOS: identificar na literatura a utilização de vídeos educativos para o ensino em
enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão Integrativa da Literatura. Esse
método permite a síntese de vários trabalhos e possibilita uma compreensão geral e mais
ampla do tema em estudo. Questão norteadora: “como tem sido utilizados os vídeos
educativos para o ensino em enfermagem?”. Termos controlados: educational technology;
vídeos; nursing e teaching. Operador boleano: “and”. Critérios de inclusão: publicados nos
últimos cinco anos; em português, inglês ou espanhol. Para categorização e análise
elaborou-se um formulário para fichamento dos artigos. A busca foi realizada no Portal de
Periódicos da CAPES/MEC, no mês de março de 2016, nas seguintes bases de dados:
Medline, via PubMed; Cinahl e Lilacs. RESULTADOS: Foram encontrados 52 artigos
disponíveis na íntegra, no entanto, selecionados 14. Destes, cinco desenvolvidos nos
Estados Unidos, cinco no Brasil, dois no Reino Unido, um na Índia e um na Jordânia.
Quanto ao tipo de estudo: quatro descritivos; quatro quase experimentos; três
metodológicos; dois relatos de experiência e um estudo experimental. As habilidades
gravadas em vídeos foram as seguintes: administração de medicamentos, cuidados no
perioperatório, cuidados com recém-nascido, pensamento crítico, punção e heparinização
de cateter central totalmente implantado, aferição de pressão arterial, pré-natal e punção
venosa periférica. Os estudos avaliam positivamente a utilização de vídeos para o ensinoaprendizagem, com algumas ressalvas. CONCLUSÕES: A publicação sobre a utilização
de vídeos para o ensino em enfermagem ainda é incipiente. Os vídeos têm sido utilizados
tanto para aquisição e atualização do conhecimento quanto para a observação de
habilidades e, em geral, são utilizados tanto para o ensino à distância quanto para o
presencial. Ressalta-se a necessidade do rigor metodológico para elaboração e utilização
dos vídeos e a necessidade de mais estudos experimentais.
Descritores: Vídeos, Ensino, Enfermagem.
1
Enfermeira. Mestra em Atenção à Saúde. Doutoranda do Programa de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão
Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). [email protected]
2
Educação Física. Doutorando do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP. USP. [email protected]
3
Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva. Mestranda do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP. USP.
[email protected]
4
Enfermeiro. Especialista em Cardiologia e Terapia Intensiva. Mestrando do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP. USP.
[email protected]
5
Enfermeira. Doutora. Docente do Programa de Enfermagem Fundamental. EERP. USP. [email protected]
91
AVALIAÇÃO DO RECURSO WIKI DA PLATAFORMA MOODLE BASEADA
NAS ETAPAS DO ARCO DE MAGUEREZ PARA O ENSINO EM ENFERMAGEM
Lívia Cristina Scalon da Costa1
Carolina Costa Valcanti Avelino 2
Fernanda Ribeiro Borges3
Sueli Leiko Takamatsu Goyatá4
Denismar Alves Nogueira5
OBJETIVOS: Avaliar a construção de hipertexto de forma colaborativa, de acordo com as
etapas do Arco de Maguerez, por meio do recurso Wiki da Plataforma Moodle para o
ensino da Classificação Internacional para Práticas de Enfermagem - CIPE®. MATERIAL
E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa mista desenvolvida junto a 51 participantes,
sendo 26 enfermeiros e 25 graduandos de enfermagem. A construção do hipertexto
consistiu no levantamento e agrupamento dos dados relevantes, comparação com os
padrões de normalidade, formulação de hipóteses diagnósticas, propostas de intervenções e
resultados, de acordo com a CIPE®. Como estratégia pedagógica foi utilizado o Método do
Arco proposto por Charles Maguerez para as etapas de solução de problemas
(problematização). RESULTADOS: O recurso Wiki foi avaliado pelos participantes como
pouco adequado 2% (n=1), adequado 37,3% (n=19) e muito adequado 60,8% (n=31). O
método do Arco como estratégia pedagógica foi avaliado como pouco adequado 2% (n=1),
adequado 62,7% (n=32) e muito adequado 35,3% (n=18). Houve associação estatística
direta significativa, por meio do coeficiente de correlação, entre o recurso Wiki com a
estratégia do Método do Arco p=0,044 (r=0,284). [...] conseguimos chegar ao objetivo, de
construir um diagnóstico, com o caso clínico que estávamos vendo, então teve bastante
contribuição de todo mundo. (P11). [...] essa construção através de, alguém escreve
alguma coisa, aí você puxa uma ideia, vai construindo de acordo com a realidade que está
apresentando, isso é riquíssimo! (P30). CONCLUSÕES: Os resultados mostram que,
entre os recursos disponíveis na Plataforma Moodle, o Wiki é certamente um dos mais
aplicáveis ao Ensino Superior para a formação de graduandos de Enfermagem e à
educação permanente de profissionais enfermeiros, constituindo um importante recurso de
construção colaborativa do conhecimento.
Descritores: Educação a Distância, Educação em Enfermagem, Tecnologia Educacional.
1
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected].
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected]
3
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected]
4
Enfermeira. Pós- Doutora em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email.
[email protected].
5
Estatístico. Doutor em Estatística. Instituto de Ciências Exatas. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected]
2
92
ELABORAÇÃO DE MATERIAL INTERATIVO PARA ENSINO DO
PROTOCOLO DA MONITORIZAÇÃO RESIDENCIAL DA PRESSÃO
ARTERIAL PARA HIPERTENSOS
Isabela Gomes Musa dos Santos 1
Vanessa Souza Rossi 2
Amanda Santos Oliveira 3
Eugenia Velludo Veiga 4
OBJETIVOS: propor tecnologia inovadora para ensino simulado da Monitorização
Residencial da Pressão Arterial (MRPA). MATERIAL E MÉTODOS: elaborado
estratégia de ensino lúdica, composta por boneco de madeira, a ser utilizada na simulação
do ensino da MRPA aos hipertensos, conforme as III Diretrizes Brasileiras de MRPA,
2011. Participaram do estudo 30 hipertensos, 15 minutos antes da consulta médica. Era
solicitado ao participante que posicionasse o boneco de acordo com o seu conhecimento, e
após a intervenção de ensino com cartão autoexplicativo sobre a técnica em ambiente
simulado, era solicitado que o sujeito reposicionasse o boneco da maneira aprendida.
Excluídos sujeitos com conhecimento prévio sobre MRPA. Projeto aprovado pelo Comitê
de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da USP, parecer
nº971/2008. RESULTADOS: adquirido boneco de madeira, com 51 cm, capaz de
movimentar grandes articulações, durável, leve, baixo custo e manuseio seguro para o
paciente. Confeccionado manguito de tecido, com velcro, largura=40% da circunferência
braquial do boneco e miniatura do aparelho digital. Desenvolvido placas plastificadas, com
orientações ao paciente para MRPA. A estratégia de ensino foi validada por especialistas
na área, e posteriormente testada em amostra de 30 hipertensos, 76,7% mulheres, de
diferentes escolaridades, das quais, 40% referiram ter hábito de medir a PA em casa sem
orientação. Os pacientes avaliaram positivamente o ambiente simulado, referiram que era
atrativo, permitia a interação, de fácil manipulação e compreensão. Foi possível identificar
a aquisição do conhecimento a respeito do protocolo e também manifestações de satisfação
com a interação durante a atividade lúdica. CONCLUSÕES: tem se discutido a inserção
do cliente no autocuidado, contribuindo para a adesão ao tratamento, envolvendo e
aproximando-o de sua patologia, no intuito de evitar futuras complicações e poupar gastos
em saúde, para o que tal estratégia visa contribuir.
Descritores: Pressão arterial, Hipertensão, Educação.
1
Graduanda da Escola de Enfermagem de Ribeirão preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
Graduanda da Escola de enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
3
Enfermeira. Doutora em ciências da saúde. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email:
[email protected]
4
Professor Associado do departamento de enfermagem geral especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade
de São Paulo. Email: [email protected]
2
93
CARACTERÍSTICAS DE UMA COMUNIDADE DE EDUCAÇÃO EM DIABETES
NA REDE SOCIAL FACEBOOK
Eduardo Augusto Barbosa Figueiredo 1
Franciele Ângelo de Deus 2
Juliana Sales Rodrigues Costa3
Marileila Marques Toledo4
Luciana de Freitas Campos5
Edson da Silva6
OBJETIVOS: Caracterizar o perfil de seguidores (fãs) da Comunidade Diabetes
Diamantina (CDD) no Facebook. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo
exploratório, que avaliou a amostra de todos os seguidores da CDD, no período
compreendido entre maio de 2015 a março de 2016. Como estratégia de fortalecimento da
comunicação e educação em diabetes, a CDD foi fundada em maio de 2015 pelo Grupo de
Estudos e Pesquisas do Diabetes da UFVJM. Neste trabalho, para identificar os perfis dos
seguidores, dois pesquisadores acessaram o banco de dados da página da CDD. Foram
analisados os dados referentes ao número de seguidores e faixas etárias, percentual de
homens e de mulheres e país de origem dos fãs. RESULTADOS: Os dados indicaram a
natureza internacional da CDD, com cerca de 900 seguidores do Brasil e de outros 38
países. A maioria dos seguidores são jovens de 18 a 34 anos de idade e minoria de idosos.
Do total de membros da CDD temos os consecutivos percentuais de fãs por faixa etária: 13
a 17 anos, 1.8%; 18 a 24, 32.0%; 25 a 34, 27.0%; 35 a 44, 18.0%; 45 a 54, 13.0%; 55 a 64,
6.0% e 65 ou mais, 2,9%. Além disto, as mulheres representam 75% e os homens 25% de
todos os seguidores. CONCLUSÕES: Os resultados caracterizaram a CDD com
abrangência internacional. O elevado número de adultos jovens seguidores da CDD
diariamente podem receber inúmeras informações e esclarecimentos sobre educação em
saúde, com foco no diabetes. A participação das mulheres nesta página de rede social é
expressiva, enquanto a de idosos é reduzida. Apesar das diferenças quantitativas de faixa
etária e sexo, a CDD tem um grande potencial para ser explorada como ferramenta
integrante na comunicação e educação em diabetes, com informações fidedignas. Diante
do exposto, estudos são necessários para caracterizar melhor o perfil e as potencialidades
desta rede social em prol do diabetes. Apoio: PIBEX, UFVJM.
Descritores: Diabetes Mellitus, Redes Sociais, Difusão de Inovações.
1
Fisioterapia. Graduando. Departamento de Fisioterapia. Anatomia Humana. Grupo de Estudos e Pesquisas em Diabetes (GEPD).
UFVJM. Email: [email protected]
2
Fisioterapia. Graduanda. Departamento de Fisioterapia. Anatomia Humana. GEPD. UFVJM. Email: [email protected]
3
Bióloga. Especialista. Faculdade de Medicina. Anatomia Humana. GEPD. UFVJM. Email: [email protected]
4
Enfermagem. Bacharel. Departamento de Enfermagem. Grupo de Pesquisa e Estudos em Condições Crônicas e Paciente Crítico
(GPECCPC). GED. UFVJM. Email: [email protected]
5
Enfermagem. Doutora. Departamento de Enfermagem. GPECCPC. GEPD. UFVJM. Email: [email protected]
6
Fisioterapeuta. Doutor. Departamento de Ciências Básicas. Anatomia Humana. GEPD. UFVJM. Email: [email protected]
94
DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE UM CURSO PARA ENFERMEIROS
E GRADUANDOS DE ENFERMAGEM NA PLATAFORMA MOODLE
UTILIZANDO RECURSOS TECNOLÓGICOS
Carolina Costa Valcanti Avelino 1
Fernanda Ribeiro Borges2
Sueli Leiko Takamatsu Goyatá3
Marcos de Abreu Nery4
OBJETIVOS: Desenvolver e avaliar um curso na Plataforma Moodle sobre diagnósticos,
intervenções e resultados de enfermagem, de acordo com a Classificação Internacional
para Práticas de Enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo quantitativo,
descritivo, de corte transversal realizado com 51 graduandos de enfermagem e
profissionais enfermeiros. O processo de desenvolvimento do curso ocorreu em quatro
fases: fase de análise; fase de design e desenvolvimento; fase de implementação; e fase de
avaliação. Para a condução dessas etapas, adotou-se o modelo de design instrucional
contextualizado. A avaliação do curso foi realizada por meio do Inquérito COLLES.
Utilizou-se o modelo de regressão linear múltipla para análise das variáveis.
RESULTADOS: O curso foi desenvolvido de acordo com os objetivos instrucionais
definidos, utilizando diversos recursos tecnológicos: mapa de atividades, fórum café com
prosa, biblioteca virtual, material de apoio didático personalizado, fórum de discussão,
Wiki e o vídeo de animação. Houve associações significativas entre três subitens do
Inquérito COLLES e as variáveis imagens, recurso Wiki e tempo disponibilizado. A média
dos escores das respostas ao subitem “relevância” aumentou para aqueles que
consideraram as imagens e o Wiki como muito adequados aos objetivos educacionais. A
média dos escores das respostas ao subitem “reflexão crítica” aumentou para aqueles que
consideraram o Wiki como muito adequado. Para o subitem “apoio dos tutores”, a média
dos escores das respostas diminuiu para o tempo, ou seja, quanto mais adequado o tempo
para realização das atividades, menor foi a necessidade do apoio dos tutores; e aumentou
para aqueles que consideravam o Wiki como muito adequado. CONCLUSÕES: A
proposta de criação desse curso mostrou-se efetiva e consistente para a inovação na
formação profissional e educação permanente em enfermagem.
Descritores: Educação a Distância, Educação em Enfermagem, Tecnologia Educacional.
1
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected].
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected].
Enfermeira. Pós-Doutora em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email.
[email protected].
4
Técnico em Assuntos Educacionais. Doutorando em Educação. Centro de Educação a Distância. Universidade Federal de Alfenas.
Email. [email protected].
2
3
95
APLICATIVOS MÓVEIS DESENVOLVIDOS PARA ÁREA DA SAÚDE NO
BRASIL: ANÁLISE DAS PUBLICAÇÕES NO BRASIL ENTRE 2013 E 2016
Barbara Jacqueline Peres Barbosa 1
Lucia Y. Izumi Nichiata2
OBJETIVO: Analisar publicações que tratam de aplicativos móveis desenvolvidos para
área de saúde entre 2013 e 2016. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão da literatura que
complementa o trabalho publicado por Tibes, Dias e Zem-Mascarenhas - 2014. Foram
selecionados trabalhos disponíveis na integra em português, no período de 2013 e 2016,
nas bases de dados: Lilacs, Scielo e PudMed, em março de 2016. Excluíram-se os não
realizados em seres humanos, ao tema e as revisões da literatura. Foram utilizados na
busca: aplicativo (AND) saúde (AND) smartphone, aplicativo (AND) saúde e aplicativos
móveis/aplicativo móvel. RESULTADOS: Identificados 36 trabalhos, 26 não atenderam
os critérios de inclusão, totalizando para análise 10 artigos. Um artigo de 2013 relata o uso
do aplicativo móvel para auxílio no manejo de queimaduras, direcionado aos profissionais.
Em 2014, foram 8 trabalhos: sendo 2 dissertações de mestrado (um aplicativo de jogo
eletrônico voltado pacientes com deficiências físicas para avaliar sua postura diante do
jogo eletrônico e um aplicativo voltado a profissionais de saúde para a condução de
inquéritos epidemiológicos); 4 relataram aplicativos voltados aos profissionais de saúde
(desses, 3 objetivaram otimizar e/ou modernizar as atividades dos profissionais - auditoria,
vigilância alimentar e epidemiológica e 1 trabalho avaliou o uso de aplicativo na técnica
inalatória) e 2 voltados a pacientes com distúrbio na fala. Na publicação de 2015, é
descrito um aplicativo para tablets para uso de crianças pré-escolares com o objetivo de
detectar e intervir em dificuldades de linguagem e comportamento. Não foram
identificados estudos no ano de 2016. CONCLUSÕES: Há publicação científica sobre
aplicativos na área da saúde direcionados aos profissionais de saúde e usuários desses
serviços. A proposta dos aplicativos objetiva oportunizar acesso a conhecimentos e
informações sobre de fácil acesso de forma a desenvolver autonomia do usuário desta
tecnologia para o cuidado em saúde.
Descritores: Tecnologia em saúde, Aplicativo móvel, Tecnologia biomédica.
1
Enfermeira. Mestre. Docente. Enfermagem Universidade Paulista - UNIP. Email: [email protected]
Enfermeira. Doutor, Livre-Docente. Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva. Escola de Enfermagem da USP. Email:
[email protected].
2
96
TECNOLOGIAS DA INFORMÁTICA E INFORMAÇÃO NO GERENCIAMENTO
DE RISCOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO
Marta Cristiane Alves Pereira1
Carolina Lima de Mello 2
Jessica Amici Moraes3
Andréia Ribeiro Chula4
Tatiane Meda Vendrusculo 5
Andrea Cristina Soares Vendruscolo 6
OBJETIVOS: identificar a contribuição das tecnologias da informática e informação (TICs) para
gerenciamento de riscos na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital universitário .
MATERIAL E MÉTODOS: estudo longitudinal, descritivo, analítico e quantitativo. Aprovado
pelo Comitê de Ética em Pesquisa da EERP-USP (CAAE387784114.8.0000.5393). A coleta de
dados foi realizada no segundo semestre de 2015. Participaram 38 pacientes com risco para úlcera
por pressão (UP) internados na UTI, que atenderam os critérios de inclusão e com os dados de
interesse disponíveis no sistema de informação hospitalar (SIH). Na análise estatística foi utilizado
o programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) e adotado nível de significância
α=0,05. RESULTADOS: Foi observada uma correlação negativa entre a complexidade
assistencial e a gravidade do paciente com a frequência de reposicionamentos registrados no
prontuário eletrônico do paciente, com escore estatisticamente significante (p=0,001) em relação a
gravidade na entrada do paciente na UTI (utilizado o coeficiente de correlação de Spearman). Os
participantes com UP notificada no SIH apresentaram escores médios de risco para UP (Braden) de
10,7; complexidade assistencial (NAS) de 88,7%; com diferenças estatisticamente significantes em
relação à gravidade (APACHE) na entrada de 66,6% (p=0,028) e na saída de 71,6% (p=0,008) e
dias de internação, com média de 15,5 dias (p=0,014) na UTI (utilizado o Teste Mann-Whitney).
CONCLUSÕES: o reconhecimento dos pacientes em riscos para UP, das ações preventivas
recomendadas e dos fatores que limitam sua adoção, refletem investimentos no aprimoramento das
TICs e permitem acompanhamento de indicadores clínicos, de processo e de resultados em
Enfermagem que favorecem a obtenção de evidências e contribuem para o aperfeiçoamento da
equipe de saúde, do gerenciamento de riscos hospitalares, o alcance de maior segurança do paciente
hospitalizado e melhor qualidade nos serviços de saúde.
Descritores: Informática em Enfermagem, Sistemas de Informação Hospitalar, Gestão de Riscos.
1
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de
São Paulo. Email [email protected].
2
Enfermeira. Mestranda. Departamento de Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São
Paulo. Email [email protected].
3
Enfermeira. Mestranda. Departamento de Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São
Paulo. Email [email protected].
4
Enfermeira. Centro de Terapia Intensiva Adulto. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de
São Paulo. Email [email protected]
5
Enfermeira. Centro de Terapia Intensiva Adulto. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de
São Paulo. Email [email protected].
6
Enfermeira. Especialista em Oncologia e em Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente. Centro Integrado da Qualidade. Serviço de
Gerenciamento de Riscos do HCFMRP-USP. Email [email protected].
97
PACIENTE STANDARTIZADOS: CONTRIBUIÇÃO DOS PARTICIPANTES NO
OBJECTIVE, STRUCTURED CLINICAL EXAMINATION (OSCE)
Milena Colonhese Camargo 1
Elaine Cristina Negri 2
Fabiana Bezerra Santana 3
Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida 4
Flávio Sozzi 5
Gabriel Oliveira Silva 6
OBJETIVOS: Identificar a visão dos participantes da simulação clínica, utilizando a
estratégia de paciente standartizados no processo de avaliação seguindo a ferramenta
Objective, Structured Clinical Examination (OSCE). MATERIAL E MÉTODOS: Tratase de uma pesquisa descritiva, transversal, com abordagem quantitativa, realizada com 69
atores voluntários (estudantes dos cursos de artes visuais e de enfermagem) que auxiliaram
no processo de simulação clínica de alunos do curso de medicina. Após informados da
pesquisa e assinado o TCLE, após cada simulação os atores responderam a uma
questionário fechado com nove questões relacionadas ao método de avaliação (OSCE).
RESULTADOS: Cerca de 88,4% responderam que as orientações dadas dias antes da
atuação com relação o papel a ser atuado foram suficientes para a representação. Sobre o
treinamento dado pelos professores que elaboraram os casos clínicos, 97,1% concordam ter
sido de grande valia para o desenvolvimento do cénario; 98,5% apontaram que os materiais
foram suficientes para a realização das tarefas; com relação à organização (lista de
horários, avisos, etc) a satisfação foi em 100% dos participantes; 76,8% relataram que foi
boa a comunicação dos estudantes durante a avaliação e 100% deles acreditam que a
realização do OSCE contribui para a formação dos estudantes de medicina. Com relação ao
atendimento, 79,7 % relataram que os estudante tiveram atitude profissional adequada
para o desfecho do caso, 84% se sentiram respeitados pelos estudantes em todo atividade
proposta. CONCLUSÕES: Os atores acreditam que ouvir o paciente standatizado
valorizou muito o processo de avaliação e contribuiu de forma expressiva para a qualidade
o realismo do cenário, além de proporcionar a possibilidade de simulação clínica de alta
fidelidade utilizando baixos recursos.
Descritores: Habilidade Clínica, Educação Médica, Ensino.
1
Enfermeira. Mestre. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected]
Enfermeira. Mestre. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected]
3
Enfermeira. Especialista. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected]
4
Enfermeiro. Mestre. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo.
[email protected]
5
Médico. Especialista. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected]
6
Discente. Enfermagem. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected]
2
98
SIMULADOR VIRTUAL DE VENTILAÇÃO MECÂNICA: O USO DA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA PRODUÇÃO DE OBJETOS DE
APRENDIZAGEM
1
Milena Colonhese Camargo
Antonio Sergio Alves de Oliveira 2
Nilva Galli 3
Elaine Cristina Negri 4
Fabiana Bezerra Santana 5
Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida 6
OBJETIVO: Desenvolver um Simulador Virtual de Ventilação Mecânica, com feedback
em tempo real para raciocínio clínico de estudantes, com vista a compreensão dos
parâmetros necessários para manipulação do aparelho real. MATERIAL E MÉTODOS:
Devido a complexidade do assunto houve a necessidade se utilizar as seguintes
ferramentas: Adobe Illustrator para os desenhos, Adobe Flash CC 2015 para as animações
e desenhos, Adobe Audition para os efeitos sonoros, a Engine Scirra Construct2 para o
desenvolvimento do aplicativo e o Microsoft Word para textos. A construção desse
simulador virtual se deu mediante as várias reuniões entre os pesquisadores e profissionais
da tecnologia da informação, até se chegar à versão final, onde estudantes consigam
parametrizar e visualizar as alterações dos parâmetros ventilatórios influencia nos sistemas
respiratório e circulatório, especificamente nos pulmões e no coração, principalmente
quando mal conduzidos por excesso depressão, volume e fluxo. RESULTADOS: O
simulador foi submetido à validação de aparência e conteúdo por um comitê de juízes
especialistas da área de respiratória e obteve-se 100% de aprovação do mesmo. O
simulador permite ao usuário a inclusão de parâmetros de acordo com o caso clínico préestabelecido na tela. Dessa forma o estudante terá que escolher a modalidade de
ventilação apropriada e tomar as decisões corretas para manter o paciente virtual
ventilado e estável. Após o lançamento dos parâmetros o usuário terá que fazer a
conexão do paciente ao aparelho e após esse procedimento, solicitar o relatório ao
sistema. CONCLUSÃO: Devido à facilidade de acesso a internet e aos dispositivos
móveis, o Simulador Virtual de Ventilação Mecânica permite o aprendiz o raciocínio
clínico quanto ventilação do paciente em uso de respirador, com a facilidade de realizar o
exercício de qualquer lugar, a qualquer hora, e quantas vezes forem necessárias para a
compreensão da temática.
Descritores: Simulação, Educação Médica, Ensino.
1
Enfermeira. Mestre. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected]
Design Industrial. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected]
3
Médica. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. [email protected]
4
Enfermeira. Mestre. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected]
5
Enfermeira. Especialista. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected]
6
Enfermeiro. Mestre. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo.
[email protected]
2
99
O CUIDADO COM AS ÚLCERAS POR PRESSÃO: ANÁLISE DAS
INFORMAÇÕES NA INTERNET
Chris Mayara Tibes1
Ursula Marcondes Westin2
Yolanda Dora Martinez Evora3
OBJETIVOS: analisar a qualidade dos sites disponíveis na internet que divulgam
informações sobre o cuidado com as Úlceras por Pressão (UP). MATERIAL E
MÉTODOS: o estudo infodemiológico descritivo foi realizado no dia 19 de março de
2016, às 10h56min, no sítio de busca Google®. No modo “pesquisa avançada”, foram
selecionadas as opções: páginas em português, páginas do Brasil, no último ano e todos os
resultados. Utilizou-se como palavras-chave "cuidado +úlcera por pressão". Buscou-se por
páginas com foco no cuidado das UP. Os sites selecionados foram analisados quanto à
presença dos Critérios Técnicos de Qualidade (CTQ) por meio do instrumento proposto
por Silva, Castro e Cymrot. RESULTADOS: obteve-se na busca inicial aproximadamente
4.500 resultados; as 100 primeiras URLs (Uniform Resource Locator) foram selecionadas.
Foram excluídos os sites que possuíam apenas vídeos, anúncios, notícias, depoimentos e
enquetes, os que apresentaram problemas técnicos no momento de acesso e sites não
relacionados ao assunto. Analisou-se 23 sites, destes, 14 eram artigos científicos e nove
com informações sobre cuidados de prevenção e tratamento das UP. Dessa última
categoria, a maioria dos sites não apresentou as credenciais dos autores, bem como
informação de contato e esclarecimento de dúvidas. CONCLUSÕES: pode-se concluir
que há uma carência de ambientes online que sejam focados no ensino da prevenção e de
cuidados com as UP. A criação de ambientes de ensino de fácil acesso e com linguagem
acessível pode facilitar a propagação de informações sobre este tema de interesse não só
para estudantes e profissionais da área saúde, mas também para leigos, visto que as UP
estão, frequentemente, presentes em pacientes acamados no domicilio.
Descritores: Enfermagem, Internet, Informação de saúde ao consumidor.
Doutoranda em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected].
Professora contratada II e Doutoranda na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected].
3
Professora Sênior da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected].
1
2
100
DESENVOLVIMENTO DE UMA WEBQUEST SOBRE ÚLCERA POR PRESSÃO
Chris Mayara Tibes1
Everton A. Cherman2
Silvia H. Zem-Mascarenhas3
OBJETIVOS: desenvolver um material educativo online sobre prevenção de Úlcera por
Pressão (UP) utilizando a metodologia WebQuest para alunos de graduação de
enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: optou-se pelo modelo de WebQuest curta com
duração de três aulas. Utilizou-se o modelo proposto por Chaves (2013) para o
desenvolvimento da WebQuest, esse modelo envolve as seguintes etapas: introdução,
tarefa, processo, recursos, avaliação, conclusão e créditos. RESULTADOS: a WebQuest
desenvolvida tem caráter educativo, na qual se pretende sensibilizar e orientar os futuros
profissionais da área da saúde sobre a importância da “prevenção das UP”. O material
desenvolvido foi hospedado em um servidor gratuito, o google.sites, que também é uma
ferramenta onde permite que o usuário crie e edite a sua própria página na internet. Na
WebQuest os alunos são guiados a partir de questões norteadoras e materiais de apoio para
a realização das atividades propostas. CONCLUSÕES: espera-se que a WebQuest possa
complementar a formação dos graduandos da área da saúde, no que diz respeito ao tema
prevenção de UP e também servir como subsídios para propostas educacionais tanto no
nível de graduação e pós-graduação em saúde, como também no âmbito da educação
continuada nas instituições de saúde. As etapas realizadas nesta pesquisa não
contemplaram a avaliação da WebQuest, portanto, esse é um viés do estudo a ser realizado
em trabalhos futuros.
Descritores: Educação em saúde, Enfermagem, Informática em saúde.
Doutoranda em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected].
Doutor pelo Instituto de Ciências Matemáticas e Computação – ICMC/USP. [email protected]
3
Professora associada da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. [email protected].
1
2
101
O ENFERMEIRO E A UTILIZAÇÃO DE DISPOSITIVOS MÓVEIS DE
CHECAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS
Sheila Roberta Fabro Bertolini¹
Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi²
OBJETIVOS: identificar os benefícios identificados por enfermeiros na utilização da
informatização para administrar quimioterápicos, associados ao uso de dispositivos móveis
de checagem. MATERIAL E MÉTODOS: trata-se de relato de experiência que descreve
os usos da informatização em serviço hospitalar, ferramenta essa associada aos dispositivos
móveis utilizados por enfermeiros, na administração e checagem dos medicamentos aos
pacientes submetidos à quimioterapia. RESULTADOS: foram identificados alguns
benefícios com o uso da informatização para a administração de quimioterápicos, tais
como: a informatização da prescrição torna-se uma barreira para possíveis erros de
transcrição; a dupla checagem dos quimioterápicos assegura a administração do
medicamento correto ao paciente certo; o uso dos dispositivos móveis é fundamental na
administração dos quimioterápicos, diminuindo os possíveis equívocos que possam existir
relacionados aos medicamentos, pacientes e dosagens; o uso desses dispositivos propicia
maior segurança aos enfermeiros. CONCLUSÕES: a informatização da prescrição
propiciou uma comunicação eficaz e maior segurança entre enfermeiros na administração
de quimioterápicos. Os dispositivos móveis para checagem contribuem, essencialmente,
para a segurança na administração desses medicamentos aos pacientes.
Descritores: Aplicação da Informática Médica, Preparações Farmacêuticas, Enfermeiros.
________________________________
¹Bacharel em Enfermagem. Especialista em Enfermagem do Trabalho. Pós-Graduanda do Mestrado Profissional em Tecnologia e
Inovação em Enfermagem. Atuando em atendimento domiciliar de pacientes oncológicos e clí[email protected]
²Livre Docente pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo. Professor Titular do Departamento de
Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São [email protected]
102
DISTÚRBIOS PSÍQUICOS MENORES EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
DE ONCOLOGIA
Sheila Roberta Fabro Bertolini¹
Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi²
OBJETIVOS: Analisar os distúrbios psíquicos menores entre profissionais de
enfermagem que atuam em setores de Oncologia e de Transplante de Medula Óssea.
MATERIAL E MÉTODOS: pesquisa transversal, descritiva, a acontecer com membros
da equipe de enfermagem que atuam em unidades de Oncologia e de Transplante de
Medula Óssea em um hospital de ensino de Ribeirão Preto. Atualmente esses dois locais
contam com o total de 82 profissionais de enfermagem, entre enfermeiros, técnicos e
auxiliares de enfermagem. O projeto será submetido à Comissão de Ética em Pesquisa da
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP e aos entrevistados será aplicado o Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido. Serão incluídos no estudo os com mais de um ano
de atuação; excluir-se-ão os que estiverem de férias, licenças ou que se recusarem a
participar. Para a coleta de dados utilizar-se-ão dois instrumentos: um questionário
construído pelas autoras com perguntas sobre dados pessoais e laborais e o Self-Report
Questionnaire-20 (SRQ-20), instrumento esse que avalia os Distúrbios Psíquicos Menores
(DPM), já validados no Brasil (1986). Os dados serão digitados em planilhas do Programa
Excel 2010 e, posteriormente, submetidos a análise descritiva de frequências, medidas de
tendência e de dispersão com o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS)
versão 16.0. RESULTADOS: espera-se obter a caracterização pessoal e laboral dos
profissionais de enfermagem que atuam em unidades de Oncologia e Transplante de
Medula Óssea, bem como identificar a presença e a classificação dos DPM segundo tipo,
frequência e características. CONCLUSÕES: Espera-se, ao final, elaborar uma proposta
de medidas institucionais para minimizar os DPM entre os profissionais investigados.
Descritores: Enfermeiros, Oncologia, Sintomas Psíquicos.
______________________________________
¹Bacharel em Enfermagem. Especialista em Enfermagem do Trabalho. Pós-Graduanda do Programa de Pós-Graduação Mestrado
Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem. Atua em atendimento domiciliar de pacientes oncológicos e
clí[email protected]
²Enfermeira do Trabalho. Professora Titular da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo.
[email protected]
103
A ENFERMAGEM NA UTILIZAÇÃO DA INFORMÁTICA EM ATIVIDADES DE
SAÚDE DO TRABALHADOR
Aline Oliveira Russi Pereira 1
Maria Lúcia do Carmo Cruz Robazzi2
Neymar Alessandro de Toledo 3
Vanildes de Fátima Fernandes4
Alisson Junior dos Santos5
OBJETIVOS: Construir um programa informatizado, direcionado à saúde do trabalhador
em ambiente hospitalar. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de relato de experiência
em que, por falta de existência no mercado, desenvolveu-se um software, no formato
Microsoft, a ser utilizado em um hospital geral de Minas Gerais, a fim de controlar os
dados do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO). RESULTADOS:
A construção desse programa e sua utilização durante dois meses possibilitou vislumbrar a
realização de um maior acompanhamento das ações relacionadas à saúde dos
trabalhadores, mais especificamente do PCMSO, com registros e controles de situação
vacinal, exames médicos obrigatórios, absenteísmo, monitoramento de acidentes de
trabalho com exposição ao material biológico, histórico de saúde de mulher/homem,
controle de tabagismo e de doenças como diabetes e hipertensão arterial. Os resultados
obtidos facilitarão a realização de ações de prevenção e promoção de saúde entre os
trabalhadores da instituição. CONCLUSÕES: Sistemas informatizados evoluem
rapidamente e a enfermagem deve buscar oportunidades de envolver-se no design e
instalação de novos softwares, encorajando-se a realização de trabalhos conjuntos com a
informática. Dentre as vantagens há a relação direta com a redução do tempo utilizado para
o preenchimento de documentos, o que pode refletir em maior disponibilidade do
enfermeiro em outras atividades de sua competência.
Descritores: saúde do trabalhador, informática, enfermagem.
Enfermeira. Especialista Saúde do Trabalhador. Santa Casa de Misericórdia de Passos –MG. Discente do Mestrado Profissional Escola
de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). [email protected]
2
Enfermeira do Trabalho. Professora Titular da EERP-USP
3
Técnico em Segurança do Trabalho. Santa Casa de Misericórdia de Passos-MG
4
Enfermeira. Especialista Controle de Infecção Hospitalar. Coordenadora NHE - Santa Casa de Misericórdia de Passos-MG
5
Enfermeiro. Especialista Controle de Infecção Hospitalar. SCIH – Santa Casa de Misericórdia de Passos/MG.
1
104
SIMULAÇÃO CLÍNICA COM RECURSOS DA DRAMATIZAÇÃO - GANHOS
PERCEBIDOS POR ESTUDANTES E PROFISSIONAIS: REVISÃO
SISTEMÁTICA
Elaine Cristina Negri1
Alessandra Mazzo2
OBJETIVOS: Identificar na literatura quais os ganhos percebidos por estudantes e
profissionais com o uso da simulação clínica realizada com recursos da dramatização.
MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizada uma Scoping Reviews, através das orientações
metodológicas do Instituto Joanna Briggs. A pergunta de pesquisa utilizada para a busca
foi “Quais os ganhos percebidos pelos estudantes e profissionais com o uso da simulação
clínica realizada com recursos da dramatização?”. As pesquisas foram realizadas nas
seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS), Web of Science, National Library of Medicine (PubMed), Cumulative Index to
Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), The Cochrane Library, SCOPUS,
Scientific Electronic Library Online (Scielo). Dentre os 6826 artigos encontrados, após
leitura exaustiva dos títulos e resumos, 53, compuseram a amostra. RESULTADOS: A
maioria dos artigos foram publicados na língua inglesa. A maior parte dos artigos foi
realizado com estudantes de graduação. Entre os métodos de dramatização utilizados, 28
(52,9%) utilizaram paciente simulado, 18 (34,0%) troca de papéis ou role play, 04 (7,5%)
paciente
estandardizados.
Os
ganhos
percebidos
pelos
sujeitos
foram:
habilidade/autoconfiança em comunicação 24 (45,3%), satisfação 19 (35,8%),
aprendizagem/conhecimento 14 (26,4%), habilidade e autoconfiança no exame clínico 11
(20,7%), autoconfiança 8 (15,0%), realismo 4 (7,5%), diminuição do nível de ansiedade 4
(7,5%), empatia 5 (9,43%) e , pensamento crítico 3 (5,66%). CONCLUSÕES. As
evidências científicas reforçam que a simulação clínica realizada com recursos da
dramatização é uma ferramenta que traz ganhos significativos e positivos na formação dos
estudantes e profissionais.
Descritores: Simulação clínica, evidências científicas, Dramatização.
1
Doutoranda Programa de Pós Graduação Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São
Paulo – USP – Ribeirão Preto (SP), Brasil. [email protected].
2
Pós- Doutorado. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de
São Paulo - USP - Ribeirão Preto (SP), Brasil.
105
OBSERVATÓRIO DE GESTÃO HOSPITALAR: MAPEAMENTO DE
PROCESSOS SOBRE O PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR
PRESSÃO EM UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR
Munyra Rocha Silva1
Aparecida Maria da Silva Affini1
Larissa Bruna Oliveira Amaral1
Claudia Helena de Oliveira Souto2
Roberta Seron Sanches3
Maria Regina Martinez4
OBJETIVOS: Avaliar o protocolo de prevenção de úlceras por pressão implementado por uma
instituição de saúde e realizar o mapeamento de processos visando a identificação de oportunidades
de melhoria. MATERIAL E MÉTODOS: Trata- se de um estudo descritivo, baseado em
um relato de experiência, desenvolvido em um hospital de Minas Gerais, parceiro do
Programa Observatório de Gestão Hospitalar. Foi realizada a avaliação do protocolo de
prevenção de úlceras por pressão e mapeamento de processos, os quais foram graficamente
representados através da elaboração de fluxogramas, utilizando-se as ferramentas
Gliffy Diagrams e Visio. RESULTADOS: Através da avaliação do protocolo de
prevenção de úlceras por pressão e elaboração de fluxograma, foi possível observar que as
medidas preventivas eram convergentes, independente do nível de risco apresentado pelo
cliente. Posto isso, foi elaborado novo fluxograma, estratificando-se as medidas
preventivas, de acordo com a classificação de risco segundo Escala de Braden.
CONCLUSÕES: A elaboração de fluxogramas utilizando-se de ferramentas
informatizadas contribuiu para a identificação de oportunidades de melhoria no protocolo
avaliado. O mapeamento de processos, portanto, é de fundamental importância para a dinâmica e
estruturação do trabalho dentro de instituições de saúde, permitindo a otimização do trabalho e dos
recursos humanos e materiais.
Descritores: Avaliação de processos, Informática em enfermagem, Administração
hospitalar.
1
Discentes do curso de Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email: [email protected].
Enfermeira. Especialista em Prevenção e Controle de Infecção pela Universidade Federal de Alfenas e Especialista em Gestão da
Qualidade pelo Grupo Educacional Unis. E-mail: [email protected].
3
Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora Adjunta da Universidade Federal de Alfenas. Email: [email protected].
4
Enfermeira. Doutora em Ciências (Farmacologia). Professora Adjunta da Universidade Federal de Alfenas. Email:
[email protected].
2
106
ANSIEDADE E DEPRESSÃO PRÉ-OPERATÓRIA EM CIRURGIAS
CARDÍACAS: DIFERENÇAS ENTRE PACIENTES SUBMETIDOS À PRIMEIRA
CIRURGIA E À REOPERAÇÃO
Bruna Sonego Kazitani1
Carina Aparecida Marosti Dessotte2
OBJETIVOS: avaliar a relação dos sintomas de ansiedade e depressão pré-operatórios
entre pacientes submetidos à primeira cirurgia cardíaca e à reoperação. MATERIAL E
MÉTODOS: estudo transversal, correlacional, desenvolvido em hospital universitário do
interior paulista. Os dados foram coletados na Unidade de Internação Cirúrgica, de agosto
a dezembro/2015, por entrevista individual e consulta aos prontuários. Participaram do
estudo pacientes submetidos às cirurgias eletivas de revascularização do miocárdio, de
correção de valvopatias ou correção de aneurisma/dissecção de aorta. Para a mensuração
dos sintomas de ansiedade e depressão, utilizamos o instrumento Hospital Anxiety and
Depression Scale (HADS), cuja escala de resposta é de quatro pontos, com valores que
variam de zero a três, assim, a soma varia de zero a 21 para cada um dos transtornos
emocionais pesquisados, com maiores valores indicando maior percepção dos sintomas.
Para responder o objetivo, realizamos o teste t de Student (α =5%). RESULTADOS:
participaram do estudo 35 pacientes, sendo que a maioria foi submetida à primeira cirurgia
cardíaca (n=28; 80%), bem como era do sexo feminino (51,6%), inativa antes da
internação (94,3%) e vivia com companheiro (71,4%). A idade média encontrada foi de
55,5 anos (DP=14,9). Verificamos que os pacientes submetidos à primeira cirurgia
cardíaca apresentaram maiores pontuações que os pacientes submetidos à reoperação, tanto
para os sintomas de ansiedade como para os sintomas de depressão, entretanto, as
diferenças foram estatisticamente significantes apenas para os sintomas de ansiedade.
CONCLUSÕES: pacientes submetidos à primeira cirurgia cardíaca apresentaram-se mais
ansiosos no pré-operatório quando comparados com pacientes submetidos à reoperação. A
diminuição dos sintomas de ansiedade poderá favorecer a recuperação do paciente.
Descritores: Enfermagem Perioperatória, Ansiedade. Depressão.
1
Aluna do sétimo semestre do Curso de Graduação de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem da Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
2
Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
da Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
107
CATETERISMO URINÁRIO INTERMITENTE LIMPO: IMPLICAÇÕES DO
TREINO SIMULADO DE BAIXA FIDELIDADE PARA PACIENTES E
CUIDADORES NA OCORRÊNCIA DE TRAUMA DE URETRA
Leonardo Orlandin1
Alessandra Mazzo2
Beatriz Maria Jorge3
Mateus Henrique Gonçalves Meska 4
Cezar Kayzuka Cotta Filho 5
Rachel Cristina Rodrigues Santos6
OBJETIVOS: Verificar as implicações do treino simulado de baixa fidelidade na
competência de pacientes e cuidadores no uso do cateter urinário intermitente limpo
(CUIL) na ocorrência de trauma de uretra. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo quaseexperimental, realizado entre os meses de novembro/2015 e fevereiro/2016 no Centro de
Reabilitação de um Hospital Universitário, com pacientes usuários do CUIL e/ou seus
cuidadores. Seguidos os preceitos éticos, a coleta de dados foi realizada durante a consulta
de enfermagem com pacientes e/ou cuidadores por meio de entrevista, observação
estruturada e teste de conhecimento antes e após atividade simulada de baixa fidelidade.
Pacientes usuários do CUIL e/ou cuidadores foram submetidos à prática simulada de baixa
fidelidade de CUIL com trauma uretral e em seguida foram orientados pelos pesquisadores
segundo protocolo estabelecido no setor e realizaram novamente a prática simulada com as
mesmas características. RESULTADOS: Dentre os 55 participantes (100%), 28 (50,9%)
eram pacientes e 27 (49,1%) cuidadores. Quanto ao grau de parentesco entre os cuidadores,
dois (7,4%) eram pais, 17 (63,0%) eram mães e oito (29,6%) cônjuges. Dos participantes,
36 (65,4%) relataram não ter vivenciado ocorrência de sangramento na prática, 12 (21,8%)
raras vezes, seis (11,0%) poucas vezes e um (1,8%) muitas vezes. Entre os que
apresentaram sangramento, oito (42,1%) apontaram que a atitude tomada antes do
treinamento foi retirar o cateter e procurar ajuda médica, dois (10,5%) retiraram o cateter e
reintroduziram outro e nove (47,4%) retiraram o cateter e observaram se houve evolução
do sangramento. Quanto ao conhecimento, a prática simulada de baixa fidelidade foi
significativa nos itens “resistência na introdução do cateter”, “quando não sai urina” e
“quando há sangramento”. CONCLUSÕES: O treino simulado de baixa fidelidade
demonstrou eficácia no conhecimento de pacientes e cuidadores durante a realização do
CUIL com ocorrência de trauma.
Descritores: Enfermagem, Cateterismo uretral intermitente, Simulação.
1
Graduando de Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected].
Enfermeira. Livre-Docente. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. [email protected].
3
Enfermeira. Doutoranda. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo.
[email protected].
4
Graduando de Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected].
5
Graduando de Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected].
6
Enfermeira. Mestranda. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo.
[email protected].
2
108
ATIVIDADES PRELIMINARES DE ELABORAÇÃO DE PROTÓTIPO DE
FIXADOR PARA TUBO ENDOTRAQUEAL
Osmar Felipe Nogueira Enedino 1
Alessandra Mazzo2
OBJETIVOS: Este estudo tem como objetivo descrever as etapas preliminares da
elaboração de um protótipo de fixador para tubo endotraqueal. MATERIAL E
MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso que descreve o caminho percorrido na
identificação da necessidade de um novo modelo de fixador para tubo endotraqueal, diante
as deficiências apresentadas pelos modelos já existentes no mercado. Apresenta ainda as
características técnicas do produto proposto. RESULTADOS: Numa unidade de terapia
intensiva foram observadas ao longo do tempo lesões de pele na face dos pacientes
causadas pelo uso da fixação do tubo endotraqueal. Nesse contexto, foi proposto um
modelo de fixador, com base em material de polipropileno. A proposta ocorreu quando o
pesquisador se deparou com modelos de fixadores utilizados nos pacientes e divulgados
nos meios de comunicação ou apresentados para teste, todavia os modelos disponíveis no
mercado até o momento eram onerosos. Os materiais utilizados para a construção do
protótipo foram: papel sulfite, caneta esferográfica, lamina de polipropileno 0,1 mm,
tesoura, régua de 30 cm, cadarço de algodão 14 mm, estilete e bloco de anotações. O
protótipo é composto por uma lâmina flexível de 00,1mm de espessura, de formato oval, o
que proporciona posição anatômica ao redor da cavidade oral. Possui um orifício central,
para centralização e posicionamento do tubo endotraqueal. Conta com uma abertura do
orifício central para o meio externo de formato triangular com um estreitamento final,
utilizada para encaixe e estabilidade do tubo oro traqueal e orifícios laterais primários
localizados paralelos horizontalmente ao orifício central, à direita e a esquerda de forma
quadrada que servem para promover acesso à cavidade oral. E ainda orifícios laterais
secundários paralelos horizontalmente aos orifícios laterais primários, à direita e a
esquerda de formato retangular que são utilizados para passagem do cadarço de algodão.
CONCLUSÕES: O protótipo está em fase de registro e análise de benefícios.
Descritores: Enfermagem, Cânula oro traqueal.
1
Enfermeiro. Bacharel. Unidade de Terapia Intensiva Adulto. Hospital e Maternidade Santa Izabel de Jaboticabal.
[email protected].
2
Enfermeira. Mestre. Doutora. Livre-Docente Tutoria. Simulação Clinica e Tecnologia. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
[email protected].
109
ACEITAÇÃO DE UM MÓDULO INSTRUCIONAL PARA A AVALIAÇÃO DE
LINFONODOS
Francine Lima Fulquini1
Cristina Mara Zamarioli2
Emília Campos de Carvalho 3
OBJETIVO: avaliar a aceitação por alunos de enfermagem do uso de um módulo
instrucional para o ensino da avaliação de linfonodos, composto de um protótipo para
treino de habilidades e por um instrumento de registro. MATERIAL E MÉTODOS:
previamente, foi construído e validado por enfermeiros com experiência clínica nas áreas
de oncologia, doenças infecciosas, clínica médica e hematologia um módulo, composto por
um protótipo de simulador básico de baixa fidelidade no qual o aluno realiza a palpação de
cinco diferentes estruturas representando linfonodos inseridas em um campo de 15x15cm
contendo em suas laterais letras e números para localização das estruturas internas, com
preenchimento e cobertura que se assemelham ás características humanas; acompanha um
instrumento representando o modelo físico, com possibilidade de registro das
características tamanho, consistência, mobilidade e coalescência, bem como a
possibilidade de desenho localização dos linfonodos. Esse módulo foi apresentado a alunos
de enfermagem (n=20). A aceitação da atividade educativa foi avaliada quanto ao
conteúdo, aplicação da técnica de palpação no protótipo e uso do instrumento de registro.
RESULTADOS: Todos (100%) afirmaram que recomendariam a atividade a um colega,
75% consideraram o conteúdo muito útil, 60% que o módulo poderia trazer algum
benefício, 85% ressaltaram que certamente era eficiente em demonstrar as características
desejadas, 90% disseram que foi interessante utilizar o protótipo, 80% o instrumento e
70% o consideraram informativo. CONCLUSÕES: o módulo para exame e registro das
características de linfonodos foi bem aceito pelos alunos; seu baixo custo e possível
contribuição para segurança de pacientes justificam o seu emprego.
Descritores: Ensino, Habilidade, Exame físico.
1
Bacharel em Enfermagem. Mestranda. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. [email protected]
2
Bacharel em Enfermagem. Doutoranda. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. [email protected]
3
Bacharel em Enfermagem. Professor Sênior. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão
Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]
110
IDENTIFICAÇÃO DE RISCO PARA QUEDA DO LEITO E AÇÕES DE
MELHORIA DA QUALIDADE E HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO
Elyrose Sousa Brito Rocha1
Ana Angélica Oliveira de Brito2
Francisca Aline Amaral da Silva 3
OBJETIVOS: identificar e descrever o risco para queda do leito em pacientes
hospitalizados. Apontar ações de enfermagem para prevenção do evento, humanização e
melhoria da qualidade do cuidado. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo exploratório e
descritivo de natureza quantitativa, realizado em um hospital geral e de ensino, referência
em média e alta complexidade para as regiões norte e nordeste do Brasil. Participaram 257
pacientes internados. Os critérios de inclusão seguiram definição do Instrumento de coleta
de dados. Os dados foram coletados em duas etapas com intervalo de três meses: dezembro
de 2014 e abril de 2015, em quatorze dias sorteados em cada mês. Utilizou-se instrumento
desenvolvido e validado em língua portuguesa o qual avalia a qualidade dos cuidados de
enfermagem na prevenção de eventos adversos e determina cálculo do Índice de
Conformidade Ideal para cada evento. RESULTADOS: os diagnósticos que prevaleceram
foram as fraturas dos membros inferiores com 41,6%. Quanto ao tempo de internação,
91,4% dos pacientes em risco permaneceram internados por no máximo 20 dias. Entre os
fatores de risco presentes prevaleceram alterações de condições físicas (91,1%) e uso de
medicamentos que alteram o sistema nervoso central (38,1%). Apenas 12,5% dos pacientes
em risco estavam com as grades laterais levantadas, medida considerada básica para
prevenir o risco de queda. Na primeira etapa da coleta, a clínica neurológica apresentou
Índice de Conformidade Ideal de 32,5%, três meses após o Índice baixou para 14,2%. Já a
clínica ortopédica apresentou Índice de 4,7% no primeiro mês e 8,7% na segunda etapa da
coleta. CONCLUSÕES: observa-se que os resultados encontrados estão aquém do Índice
de Conformidade ideal. Dessa forma, suscita-se a adoção de estratégias preventivas com
vista a reduzir o número de pacientes em risco de queda, com vistas à melhoria da
qualidade do cuidado, bem como à promoção do cuidado humanizado e seguro.
Descritores: Segurança do paciente, Avaliação de risco, Humanização da assistência
hospitalar.
1
Enfermeira. Doutorado. Coordenação de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual do Piauí. Email:
[email protected]
2
Enfermeira. Graduação. Coordenação de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual do Piauí. Email:
[email protected]
3
Enfermeira. Especialista. Coordenação de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual do Piauí. Email:
[email protected]
111
NÍVEL DE EVIDÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DO VÍDEO COMO FEEDBACK NA
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM POR SIMULAÇÃO
Marlene Harger Zimmermann1
Rosemari Foggiatto Monteiro Silveira 2
OBJETIVO: Levantar nível de evidência da utilização do vídeo como feedback na
avaliação da aprendizagem por simulação. MATERIAL E MÉTODOS: Dados relativos à
pesquisa de doutoramento “Tecnologia educacional no feedback da avaliação de
habilidades clínicas: ensino e aprendizagem por simulação”, Universidade Federal
Tecnológica do Paraná, Ponta Grossa, PR. Realizou-se revisão sistemática da literatura
sobre níveis de evidência da utilização dos vídeos como feedback na avaliação da
aprendizagem por simulação. Critérios de seleção: a) artigo científico (texto completo)
com objetivo relacionado ao objeto de estudo; b) publicado em periódicos da LILASC e
CAPES, idiomas Inglês, Português ou Espanhol; c) 2002 a 2012. Descritores: OSCE, vídeo
e assessment. Quanto ao nível de evidência, utilizou-se a classificação proposta por Stetler
baseadas na categorização da Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ).Nível
I: metanálise de estudos clínicos controlados; Nível II: estudo clínico controlado; Nível III:
estudos com delineamento quase experimental (caso-controle); Nível IV: estudos com
delineamento não experimental, como pesquisa descritiva correlacional; Nível V: relatórios
de caso e Nível VI: opinião de especialistas ou de comitês de especialistas, com base em
estudos clínicos in vitro ou em animais. RESULTADOS: Das 112 publicações, 05
atenderam aos critérios estabelecidos, todos na língua inglesa. Canadá com 1(um) (20%)
artigo nível de evidencia II, Reino Unido com 3 (60%), nível de evidência I, II e IV e
Austrália com 1(um) (20%) artigo nível de evidencia II. Número de alunos envolvidos foi
de 220. Do curso de medicina 149 (72, 22%) e 61 (27,72%) do curso de enfermagem.
CONCLUSÕES: Conclui-se que há evidências na literatura que a utilização do vídeo na
avaliação da aprendizagem por simulação é eficaz, ora possibilitando auto reflexão do
procedimento realizado para melhorias pertinentes, ora na construção de novos
aprendizados.
Descritores: Feedback, Recursos audiovisuais, Avaliação educacional.
1
Enfermeira. Mestre em Educação PUC-PR. Docente do Curso de Enfermagem e Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa
(UEPG). Doutoranda do Programa de Pós Graduação Ensino de Ciência e Tecnologia- Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR) – Ponta Grossa, PR. E-mail [email protected] . Agradecimento a CAPES pela possibilidade de execução da
pesquisa.
2
Farmacêutica. Doutora em Educação Científica e Tecnológica (UFSC). Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ensino de
Ciência e Tecnologia da UTFPR Campus Ponta Grossa, PR. E-mail [email protected]
112
IMPORTÂNCIA DA SIMULAÇÃO E DO FEEDBACK NO ENSINO EM SAÚDE
Marlene Harger Zimmermann1
Rosemari Foggiatto Monteiro Silveira 2
OBJETIVO: Relatar experiência de simulação e do feedback no ensino em saúde na
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). MATERIAL E MÉTODOS: Avaliação
de habilidades clínicas de acadêmicos do curso de medicina aconteceu nas dependências
do laboratório morfofuncional da UEPG em novembro de 2014. Utilizou-se manequim de
baixa fidelidade e monitoras do curso de enfermagem como pacientes simuladas. Técnicas
avaliadas foram sondagem naso-entérica e punção venosa por acath realizadas nos
manequins. Avaliação e feedback foram padronizados e realizados por três docentes
enfermeiras utilizando chek-list com 40 itens para verificação das habilidades contendo os
escores ‘realizou’(correta, incorretamente) e ‘não realizou’. Feedback do desempenho
aconteceu de forma individual e imediatamente após o término dos procedimentos.
RESULTADOS: Participaram 40 alunos da 1ª série do curso de medicina, disciplina de
semiotécnica, 18 (45%) sexo feminino; 22 (55%) sexo masculino e 08 monitoras do curso
de enfermagem. Acadêmicos consideraram importante o feedback oportunizando processo
reflexivo de revisitação dos procedimentos realizados. Dúvidas surgiram em relação às
atividades realizadas em contradição com o feedback fornecido. Avaliação padronizada foi
considerada válida principalmente pela sua subjetividade e transparência. Participação das
pacientes simuladas colaborou com o realismo da situação e foi considerada por estes,
como momento importante de aprendizado. CONCLUSÕES: Simulação e feedback são
ferramentas importantes que auxiliam o processo ensino–aprendizagem no ensino em
saúde pois avaliar é um mecanismo de aprendizagem. A experiência remete para o uso de
vídeo durante o desenvolvimento das atividades avaliativas por simulação a fim de auxiliar
no feedback de desempenho. Estudos são necessários sobre a importância dos vídeos neste
contexto.
Descritores: Avaliação educacional, Feedback, Simulação de doença.
1
Enfermeira. Mestre em Educação PUC-PR. Docente do Curso de Enfermagem e Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa
(UEPG). Doutoranda do Programa de Pós Graduação Ensino de Ciência e Tecnologia- Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR) – Ponta Grossa, PR. E-mail [email protected] Agradecimento a CAPES pela possibilidade de execução da pesquisa.
2
Farmacêutica. Doutora em Educação Científica e Tecnológica (UFSC). Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ensino de
Ciência e Tecnologia da UTFPR Campus Ponta Grossa, PR. E-mail [email protected]
113
ESTRESSORES PERCEBIDOS POR PACIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO
IMEDIATO DE CIRURGIA CARDÍACA: DIFERENÇAS ENTRE ADULTOS E
IDOSOS
Carina Aparecida Marosti Dessotte1
Mariana Lopes Figueiredo 2
Hélen Francine Rodrigues3
Rejane Kiyomi Furuya4
Lidia Aparecida Rossi5
Rosana Aparecida Spadoti Dantas6
OBJETIVOS: investigar os estressores percebidos pelos pacientes no pós-operatório
imediato (POI) de cirurgia cardíaca, segundo a idade (adulto x idoso). MATERIAL E
MÉTODOS: estudo descritivo, prospectivo e longitudinal, desenvolvido em hospital
universitário do interior paulista. Os dados foram coletados na Unidade de Internação
Cirúrgica, entre agosto/2013 e setembro/2015, por entrevista individual e consulta aos
prontuários. Participaram do estudo pacientes submetidos à primeira cirurgia de
revascularização do miocárdio ou correção de valvopatias. Para a avaliação dos
estressores, utilizamos a “Escala de Avaliação de Estressores em Unidade de Terapia
Intensiva”. Foi calculada a média para cada um dos 50 itens e ranqueada desde a mais
estressante até a menos estressante. A média de cada item poderia variar de zero a quatro, e
quanto maior a média, mais estressante o item. RESULTADOS: participaram do estudo
74 (49,3%) adultos e 76 idosos (50,7%). A maioria dos pacientes, em ambos os grupos, era
do sexo masculino, vivia com companheiro e era inativa antes da internação. O item
avaliado como mais estressante no POI, por ambos os grupos, foi “Ter sede” (adulto:
média=2,68; DP=1,0; idoso: média=2,66; DP=1,0). O item avaliado como menos
estressante pelos adultos foi “Membro da equipe de enfermagem não se apresentar pelo
nome” (média=0,86; DP=0,7), ao passo que para os idosos foi “Sentir-se pressionado a
concordar com o tratamento” (média=0,99; DP=0,5). CONCLUSÕES: o item avaliado
como mais estressante no POI de cirurgia cardíaca, tanto para adultos quanto para idosos
foi “Ter sede”. A diminuição dos estressores poderá favorecer a recuperação do paciente.
Descritores: Enfermagem Perioperatória, Estresse Fisiológico, Complicações PósOperatórias.
1
Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
da Universidade de São Paulo (EERP-USP). Email: [email protected]
2
Enfermeira. Aluna de Mestrado do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Email: [email protected]
3
Enfermeira. Aluna de Mestrado do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Email: [email protected]
4
Enfermeira. Doutora em Ciências pelo Programa de Enfermagem Interunidades de Doutoramento em Enfermagem da Escola de
Enfermagem da Universidade de São Paulo e da EERP-USP. Email: [email protected]
5
Enfermeira. Professora Titular do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Email: [email protected]
6
Enfermeira. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Email: [email protected]
114
ESTRESSORES E AS COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE
CIRURGIA CARDÍACA
Carina Aparecida Marosti Dessotte1
Mariana Lopes Figueiredo 2
Hélen Francine Rodrigues3
Rejane Kiyomi Furuya4
Lidia Aparecida Rossi5
Rosana Aparecida Spadoti Dantas6
OBJETIVOS: investigar a relação dos estressores percebidos em uma Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) com as complicações no pós-operatório imediato (POI) de cirurgia
cardíaca. MATERIAL E MÉTODOS: estudo correlacional e prospectivo, longitudinal,
desenvolvido em hospital universitário do interior paulista. Os dados foram coletados na
Unidade de Internação Cirúrgica, entre agosto/2013 e setembro/2015, por entrevista
individual e consulta aos prontuários. Participaram do estudo pacientes submetidos à
primeira cirurgia de Revascularização do Miocárdio (CRVM) ou correção de valvopatias.
Para a avaliação dos estressores, utilizamos a “Escala de Avaliação de Estressores em
Unidade de Terapia Intensiva”, o escore total foi obtido por meio da soma das respostas
aos 50 itens, variando de 0 a 200 (maior valor = maior o estresse). As complicações pósoperatórias investigadas foram a necessidade de hemotransfusão, hipertensão e hipotensão
arterial, sangramento, hipertermia, agitação, dor, hiperglicemia, náusea e vômito. Para
investigarmos a relação dos estressores com as complicações, utilizamos o Teste t de
Student (α=5%). RESULTADOS: participaram do estudo 150 pacientes. A maioria era do
sexo masculino (65,3%), inativa antes da internação (69,3%) e vivia com companheiro
(72,7%). A idade média encontrada foi de 58,5 anos (DP=12,2). A cirurgia realizada com
maior frequência foi a CRVM (48,7%). Os pacientes que receberam hemotransfusão, que
tiveram sangramento, hipertermia, agitação, dor, náusea e vômito apresentaram pontuações
maiores na escala de estressores, entretanto, as diferenças encontradas foram
estatisticamente significantes apenas para hemotransfusão, dor e agitação.
CONCLUSÕES: pacientes que perceberam com maior intensidade os estressores
presentes na UTI apresentaram com maior frequência a hemotransfusão, a dor e a agitação
no POI. A diminuição dos estressores poderá favorecer a recuperação do paciente.
Descritores: Enfermagem Perioperatória, Estresse Fisiológico, Complicações PósOperatórias.
1
Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
da Universidade de São Paulo (EERP-USP). Email: [email protected]
2
Enfermeira. Aluna de Mestrado do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Email: [email protected]
3
Enfermeira. Aluna de Mestrado do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Email: [email protected]
4
Enfermeira. Doutora em Ciências pelo Programa de Enfermagem Interunidades de Doutoramento em Enfermagem da Escola de
Enfermagem da Universidade de São Paulo e da EERP-USP. Email: [email protected]
5
Enfermeira. Professora Titular do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Email: [email protected]
6
Enfermeira. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Email: [email protected]
115
SIMULAÇÃO DE ALTA FIDELIDADE COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO
ANTES DO PRIMEIRO CONTATO COM O PACIENTE REAL
Radamés Boostel1
Jorge Vinícius Cestari Felix 2
Maria de Fátima Mantovani3
Carina Bortolato-Major4
Edivane Pedrolo5
OBJETIVO: relatar a experiência da utilização da simulação de alta fidelidade como
estratégia de ensino para alunos de graduação em enfermagem, antes do primeiro contato
com o paciente real. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se do relato de experiência no uso
da simulação de alta fidelidade para o ensino, vivenciado durante a realização de um
ensaio clínico randomizado com alunos da disciplina de fundamentos para o cuidar,
vinculada a graduação em enfermagem de uma universidade pública da região sul do
Brasil. Inicialmente realizou-se aula expositiva dialogada referente à anamnese e exame
físico torácico, seguida de aula prática em laboratório de baixa fidelidade onde os alunos
puderam realizar a anamnese e o exame físico torácico em um colega. Posteriormente
elaborou-se um caso clínico e utilizou-se um simulador de alta fidelidade em um cenário
de enfermaria hospitalar para que os alunos, em duplas, realizassem a prática e
identificassem as alterações apresentadas pelo simulador. Ao final da prática os alunos
foram questionados quanto ao que sentiram e suas percepções sobre a estratégia utilizada.
RESULTADOS: 18 alunos participaram da simulação de alta fidelidade. A idade média
foi 22 anos, com prevalência do gênero feminino (78%). Relatos como ansiedade, tensão e
nervosismo estiveram presentes em todas as respostas, contudo sempre acompanhadas da
sensação de satisfação por esta estratégia permitir a compreensão das dificuldades de cada
um e a percepção dos pontos a serem melhorados, em especial o controle emocional.
CONCLUSÕES: O uso da simulação de alta fidelidade no ensino de alunos antes do
primeiro contato com o paciente mostrou-se uma boa estratégia e, mesmo tendo causado
ansiedade e nervosismo, permitiu o aprendizado e a conscientização da necessidade de
estar preparado para um atendimento seguro e de qualidade ao paciente.
Descritores: Simulação, estudantes de enfermagem, ensino.
1
Enfermeiro. Mestrando. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná. [email protected].
Enfermeiro. Doutor em Ciências (Fisiologia Humana). Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná.
[email protected]
3
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná.
[email protected].
4
Enfermeira. Doutoranda. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná. [email protected].
5
Enfermeira. Doutoranda. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná. [email protected].
2
116
A SIMULAÇÃO DE ALTA FIDELIDADE E SUA INTERFERÊNCIA NA
PERCEPÇÃO DOS FATORES ESTRESSORES NA PRÁTICA DE
ENFERMAGEM
Radamés Boostel1
Jorge Vinícius Cestari Felix 2
Maria de Fátima Mantovani3
Carina Bortolato-Major4
Edivane Pedrolo5
OBJETIVO: Conhecer a interferência da simulação de alta fidelidade nos fatores
estressores para discentes de graduação em enfermagem, antes da sua primeira prática em
ambiente hospitalar. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa descritiva que
avaliou alunos de graduação em enfermagem de uma universidade pública do sul do Brasil,
antes e depois do treinamento com simulação de alta fidelidade. Para tanto utilizou-se uma
versão adaptada com 31 questões do instrumento KEZKAK que avalia os fatores
estressores na prática de enfermagem. Anterior à simulação os alunos participaram de aula
expositivo dialogada, seguida de aula prática em laboratório de habilidades. Na sequência
receberam o briefing com orientações sobre o caso, preencheram o KEZKAK e
participaram da simulação de alta fidelidade, onde deveriam realizar anamnese e exame
físico cardíaco em um cenário de enfermaria com um simulador de alta fidelidade. Ao
concluírem a simulação foi realizado o debriefing e os alunos preencheram novamente o
KEZKAK. RESULTADOS: 18 alunos participaram da simulação de alta fidelidade. A
idade média foi 22 anos, com prevalência do gênero feminino (78%). Antes da simulação,
das 31 questões contidas no KEZKAK, quatro foram pontuadas como sendo muitíssimo
estressantes: (44,4%) fazer mal o trabalho e prejudicar o paciente; (38,8%) picar-se com
uma agulha infectada; (38,8%) confundir a medicação; e (44,4%) receio de errar. Após a
simulação apenas as duas últimas questões permaneceram como muitíssimo estressantes,
pontuadas por (38,8%) e (55,5%) dos alunos. Destaca-se que antes da simulação das 31
questões, seis foram pontuadas como muito estressantes e após a simulação esse número
aumentou para doze. CONCLUSÕES: A simulação de alta fidelidade permitiu aos alunos
reconhecer as dificuldades e suas percepções de fatores estressores, além disso,
possibilitou uma conscientização da importância do cuidado seguro para si e para o
paciente.
Descritores: Simulação, estudantes de enfermagem, estresse fisiológico.
1
Enfermeiro. Mestrando. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná. [email protected].
Enfermeiro. Doutor em Ciências (Fisiologia Humana). Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná.
[email protected]
3
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná.
[email protected].
4
Enfermeira. Doutoranda. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná. [email protected].
5
Enfermeira. Doutoranda. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná. [email protected].
2
117
DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE REAGENDAMENTO DE
CONSULTAS DE ODONTOLOGIA USANDO GESTOS OU VOZ
Alexandre Leite Rangel1
André Luís Pereira Porto2
Guilherme Mendes Vieira de Matos3
Paulo César Pereira Júnior 4
OBJETIVO: Analisar a melhor técnica para o desenvolvimento do Sistema de
Reagendamento de Consultas Odontológicas da Clínica do Curso de Odontologia do
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB entre a biblioteca
gests.js, que permite controlar uma página web com gestos ou a Web Speech API
Specification que permite o controle utilizando comandos de voz. MATERIAL E
MÉTODOS: Foram desenvolvidos dois protótipos: Um com gests.js que usa a webcam
para controlar uma página web com gestos e outro com a Web Speech API Specification,
do W3C (World Wide Web Consortium) e que controla uma página web pela voz, sendo
que este último precisa estar conectado na Internet. Foram feitos testes em ambos para
determinar o nível de precisão de cada um. Nos dois protótipos, há a leitura de QrCodes
pela webcam para identificar o registro do aluno (RA) e o do paciente. RESULTADOS:
Entre fevereiro e março/2016, nos testes realizados quando o usuário seleciona o campo e
avança de tela, a precisão média foi de 88,89%, com menor registro de 77,78% e o maior
de 100% mas, se o usuário retroceder à tela anterior e depois avançar novamente, a
precisão média cai para 52,22%, com extremos de 38,89% e 72,22%. Para testá-lo,
utilizaram-se webcams integradas de laptops. Quanto ao protótipo de controle por
comandos vocais, encontrou-se uma precisão de 100%. Os testes acontecerem em
ambientes com pouco ruído, com média de 42dB e limites de 29dB e 61dB e em ambiente
de muito ruído com média de 59dB e extremos de 49dB e 75dB. Utilizou-se o microfone
integrado de um laptop. CONCLUSÕES: Com o final da avaliação, a Fábrica de Software
iniciará o desenvolvimento do Sistema de Reagendamento de Consultas utilizando a
técnica de comandos vocais, podendo até mesmo mesclar as técnicas.
Descritores: Pesquisa em Odontologia, Tecnologia da informação, Sistemas de
Informação
Analista de Sistemas. Professor Doutor. Coordenador da Fábrica de Software do Curso de Sistemas de Informação. UNIFEB –
[email protected]
2
Aluno. Curso de Sistemas de Informação. UNIFEB – [email protected]
3
Aluno. Curso de Sistemas de Informação. UNIFEB – [email protected]
4
Aluno. Curso de Sistemas de Informação. UNIFEB – [email protected]
1
118
IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA ELETRÔNICO PARA O CONTROLE DE
ESTOQUE EM UM CENTRO DE SIMULAÇÃO DE PRÁTICAS DE
ENFERMAGEM DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
Vânia Brazão Muniz 1
Ricardo José Fagundes2
Bruna Juliana Moreira 3
André Sgotti Romani4
Marco Rogério Aguiar5
Mara Elisa Ferreira Oliva6
Carlos Alberto Seixas7
Simone de Godoy8
Maria Verônica Ferrareze Ferreira9
INTRODUÇÃO: Na busca constante por aprimorar e promover um controle de estoque,
em 2012, a EERP-USP investiu recursos no desenvolvimento e implantação de um sistema
de controle de materiais de consumo e insumos utilizados nas atividades teórico-práticas
do Centro de Simulação de Práticas de Enfermagem. OBJETIVOS: Relatar a experiência
da implantação do sistema de controle de estoque adotado pela instituição. MATERIAL E
MÉTODOS: estudo descritivo, tipo relato de experiência, da implantação de um banco de
dados desenvolvido no software Microsoft Access. RESULTADOS: até o ano de 2012 o
controle de estoque de materiais do Centro de Simulação era realizado de maneira informal
e não padronizada, ou seja, não havia um sistema de controle baseado em registros de
entrada e saída, sendo os materiais contados e conferidos anualmente, ou sempre que
necessário, o que dispendia tempo dos servidores envolvidos. As solicitações de compra de
materiais eram realizadas de forma intermitente, ocasionando transtornos e retrabalho da
Seção de Compras da instituição. Diante disso, era comum ocorrer falta de material e
identificação de itens com a data de vencimento expirada. Ao ser implantado, o sistema
apresentou alta funcionalidade e de fácil adaptação à rotina de trabalho dos funcionários da
instituição. CONCLUSÕES: Conclui-se que a implantação do sistema de controle de
estoque permitiu o gerenciamento da entrada e saída de materiais, o que resultou em
compras programadas, realizadas semestralmente, bem como a elaboração de indicadores
relacionados ao uso dos materiais e a obtenção de informações mais precisas para a tomada
de decisões, otimizando assim os recursos públicos.
Descritores: Controle de Qualidade, Gestão de Recursos, Controle de Custos.
1
Farmacêutica. Doutor em Ciências. Seção de Apoio Laboratorial. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo (EERP-USP).
[email protected].
2
Biólogo. Bacharel. Seção de Apoio Laboratorial. EERP-USP. [email protected].
3
Farmacêutica. Mestre. Seção de Apoio Laboratorial. EERP-USP. [email protected].
4
Técnico de Laboratório. Seção de Apoio Laboratorial. EERP-USP. [email protected].
5
Técnico de Laboratório. Seção de Apoio Laboratorial. EERP-USP. [email protected].
6
Secretária. Seção de Apoio Laboratorial. EERP-USP. [email protected].
7
Analista de Sistemas. Doutor em Ciências. Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto-USP. [email protected].
8
Enfermeira. Doutor em Ciências. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected].
9
Enfermeira. Doutor em Ciências. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected].
119
EXPERIÊNCIA SIMULADA DE IMUNOLOGIA PARA ESTUDANTES DE
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Maria Verônica Ferrareze Ferreira 1
Bruna Juliana Moreira2
Vânia Brazão Muniz3
Ricardo José Fagundes4
Ana Paula Morais Fernandes5
OBJETIVOS: relatar a experiência simulada na disciplina de Imunologia para estudantes
do curso de graduação em enfermagem (Bacharelado e Bacharelado e Licenciatura),
abordando os temas: confecção de esfregaço sanguíneo, identificação de células
sanguíneas, teste de tipagem sanguínea e fator Rh. MATERIAL E MÉTODOS: estudo
descritivo, tipo relato de experiência, de atividades teórico-práticas desenvolvidas com
estudantes de enfermagem de uma Instituição de Ensino Superior Pública do interior
paulista, no período de agosto a setembro de 2015 e que contemplou quatro grupos de
acadêmicos dos segundo e quarto semestres dos cursos. RESULTADOS: até o ano de
2014 a disciplina adotava métodos expositivos para abordar o seu conteúdo. Com a
implantação desta aula teórico-prática em 2015, foi possível uma proposta pedagógica
mais dinâmica, inovadora e pró-ativa, sendo que o trabalho em grupo e a participação do
estudante na construção de seu próprio conhecimento foram favorecidos. As aulas tiveram
duração de noventa minutos. Todo o material necessário foi disponibilizado nas bancadas
para grupos de dois ou três participantes. Cada estudante teve a oportunidade de assumir o
papel de paciente e de profissional e pôde observar sua própria lâmina e identificar células
sanguíneas ao microscópio, comparando-as com as dos slides projetados. Além disso, a
atividade propiciou aprofundar conhecimentos sobre os tipos sanguíneos e o fator Rh.
CONCLUSÕES: pode-se concluir que a experiência simulada vivenciada propiciou a
articulação e integração de conteúdos e favoreceu o processo de ensino-aprendizagem. Tal
atividade enfatiza a importância de inserção de novas posturas metodológicas a serem
utilizadas no cotidiano da prática curricular para a formação em enfermagem.
Descritores: Educação em Enfermagem; Laboratórios; Imunologia.
1
Enfermeira/Especialista de Laboratório. Doutorado. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected].
2
Farmácia Bioquímica. Mestrado. Seção de Apoio Laboratorial. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo.
[email protected].
3
Farmácia Bioquímica. Doutorado. Seção de Apoio Laboratorial. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo.
[email protected].
4
Biologia. Graduação. Seção de Apoio Laboratorial. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo.
[email protected].
5
Enfermagem. Pós-doutorado. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São [email protected].
120
O IMPACTO DA SIMULAÇÃO DE BAIXA E ALTA FIDELIDADE NO
CONHECIMENTO DO ALUNO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM NA
NECESSIDADE DE ELIMINAÇÃO
Juliana Constantino Franzon 1
Alessandra Mazzo 2
Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida 3
Fernanda Berchelli 4
Laís Fumincelli 5
Leonardo Orlandin 6
OBJETIVOS: Identificar e comparar o impacto da simulação de baixa e alta fidelidade no
conhecimento do aluno de graduação em Enfermagem na assistência de enfermagem nas
necessidades de eliminação. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo quase-experimental,
realizado conforme preceitos éticos com alunos de Graduação em Enfermagem de uma
cidade do interior de São Paulo. Para a coleta dos dados os alunos foram convidados
pessoalmente e por via eletrônica a participarem de um workshop sobre o tema de
pesquisa. O workshop teve 4 horas de duração e contou com atividades teórico-práticas
simuladas de baixa e de alta fidelidade, em grupos de 10 alunos, no centro de simulação.
Antes e após as atividades foram aplicados testes de conhecimento. RESULTADOS:
Entre os 82 sujeitos participantes do estudo, a maioria (90,3%) era do gênero feminino e
(67,1%) possuía entre 20 e 30 anos e cursavam do 2º ao 8º semestres do curso de
graduação. Entre estes, 76 (92,7%) afirmaram que já tiveram contato prévio com o
conteúdo abordado no evento durante a formação, sendo este contato realizado de forma
apenas teórica 20 (24,4%), teórico-laboratório 21 (25,6%) e teórico, laboratório e campo de
estágio 29 (35,4%). As notas, numa escala de 0 a 10, mínima e máxima auto atribuídas
pelos estudantes antes da atividade foram, 0 (2 alunos) e 9 (3 alunos) e após a atividade 4
(1 aluno) e 10 (19 alunos). No pós-teste 81 alunos atribuíram-se nota maior que 5. Com
relação ao conhecimento no pré-teste 16 (19,5%) acertaram 25,0%, 34 (41,5%) 50,0%, 27
(33%) 75,0%, 3 (3,6%) 100,0% e 2 (2,4%) não acertaram nenhuma questão. No pós-teste 8
(9,6%) acertaram 25,0%, 35 (42,7%) 50,0%, 31 (38%) 75,0%, 6 (7,3%) 100,0% e 2 (2,4%)
não acertaram nenhuma questão CONCLUSÕES: Houve aumento do conhecimento na
necessidade de eliminação após o uso de estratégias simuladas de baixa e de alta
fidelidade.
Descritores: Simulação, Enfermagem, Necessidades Básicas.
1
Graduanda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
Enfermeira. Livre Docente. Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo.
Email: [email protected]
3
Enfermeiro. Doutorando. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email:.
[email protected]
4
Enfermeira. Doutoranda. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email:
[email protected]
5
Enfermeira. Doutoranda. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email:
[email protected]
6
Graduando da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
2
121
ECOLOGIA POLÍTICA E HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO: DISCUSSÃO DOS
OBJETIVOS DA AGENDA 2030 DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA
FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS
Isabel Cristina Adão1
Ernani Coimbra de Oliveira 2
Angela Maria Magosso Takayanagui3
OBJETIVOS: verificar o conhecimento de enfermeiros líderes de grupos de pesquisa
cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimeno Científico e Tecnológico (CNPq)
sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Agenda 2030 da Organização das
Nações Unidas, com vistas a compreender suas implicações na formação de enfermeiros
com visão ecológica do cuidado. MATERIAL E MÉTODOS: estudo descritivo,
exploratório com abordagem qualitativa realizado com enfermeiros líderes de grupos de
pesquisa em Enfermagem cadastrados no CNPq. Foi delimitada uma amostra de 50 por
cento dos grupos contidos nas subareas Saúde Coletiva, Saúde da Mulher, Saúde da
Criança e Saúde Materno-Infantil. RESULTADOS: resultados preliminares apontam que
a maioria dos enfermeiros pesquisados desconhecem os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável - Agenda 2030. CONCLUSÕES: Espera-se que os resultados obtidos
subsidiem reflexões dos pesquisadores e docentes a adotarem uma visão de mundo
sustentável, promovendo a saúde e humanizando as relações de cuidado, por meio de uma
percepção crítica de sua prática, comprometida com as transformações que marcam a
atualidade
Descritores: Ecologia, Indicadores de desenvolvimento sustentável, Enfermagem.
1
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Núcleo Ambiente, Saúde, Segurança. Campus São João del Rei Unidade. IF SUDESTE MG.
[email protected]
2
Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, Saúde e Segurança. Campus São João del-Rei. IF SUDESTE MG.
[email protected].
3
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]
122
PRESENÇA DE TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS E ABSENTEÍSMO
ENTRE A EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE
Andressa Fernanda Silva1
Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi2
OBJETIVOS: Avaliar a relação entre as características dos membros da equipe
multiprofissional de saúde de Unidade de Terapia Intensiva e a presença de Transtornos
Mentais Comuns e a ocorrência de absenteísmo. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo
descritivo, analítico, transversal, com abordagem quantitativa. A pesquisa será realizada
em um hospital de grande porte e de alta complexidade do interior de São Paulo. Para
caracterizar o perfil dos trabalhadores considerando seus dados sociodemográficos e
ocupacionais será utilizado um questionário criado pelas autoras. Para avaliar a presença
dos Transtornos Mentais Comuns (TMC) será utilizado o Self-Reporting Questionnaire
(SRQ-20); para identificar o absenteísmo nestes profissionais serão utilizadas informações
dos bancos de dados dos Recursos Humanos da instituição. RESULTADOS: Espera-se
que o estudo demonstre como os trabalhadores da saúde vivenciam suas práticas
profissionais de formas desgastantes, podendo, frequentemente, estarem expostos aos
elementos que favorecem a ocorrencia de doenças ou sofrimento, observados por sinais e
sintomas orgânicos e psíquicos, favorecedores do desencadeamento de TMC, o que pode
influenciar de forma negativa a assistencia ao paciente. CONCLUSÕES: Atenção à saúde
do trabalhador necessita de estratégias de solidificação e melhorias, objetivando maior
segurança ao trabalhador e consequentemente aos usuários dos serviços de saúde.
Descritores: saúde do trabalhador, absenteísmo, transtornos mentais comuns.
1
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem, Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto (SP), Brasil. E-mail:
[email protected]
2
Enfermeira, Professora Titular da EERP/USP, Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto (SP), Brasil. E-mail: [email protected]
123
TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS E PRESENTEÍSMO ENTRE A
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE
Andressa Fernanda Silva1
Prof. Dra. Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi2
OBJETIVOS: Avaliar a relação entre características sociodemográficas e laborais da
equipe multiprofissional de saúde e os Transtornos Mentais Comuns (TMC) e o fenômeno
do presenteísmo. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal, com abordagem
quantitativa, a ser realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital do
interior de São Paulo. Para caracterizar o perfil dos trabalhadores considerando seus dados
sociodemográficos e ocupacionais será utilizado um questionário elaborado pelas autoras.
Para avaliar a presença de presenteísmo será utilizado o Stanford Presenteeism Scale–SPS6 e para avaliar a presença dos TMC será utilizado o Self-Reporting Questionnaire (SRQ20), ambos instrumentos validados no Brasil. RESULTADOS: Pretende- se demonstrar
que os trabalhadores da equipe multiprofissional de saúde desenvolvem suas práticas
profissionais de formas desgastantes, podendo estar expostos aos elementos que favorecem
a ocorrência de TMC, favorecedores da ocorrência do presenteísmo e que pode influenciar,
negativamente, a assistencia ao paciente, dificuldades no relacionamento entre a equipe
multiprofissional e acarretar prejuízos à institução. CONCLUSÕES: Atenção à saúde do
trabalhador necessita de estratégias de solidificação e melhorias, objetivando maior
segurança ao trabalhador e consequentemente aos usuários dos serviços de saúde.
Descritores: Saúde do trabalhador, Presenteísmo, Equipe multiprofissional de saúde.
1
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem, Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto (SP), Brasil. E-mail:
[email protected]
2
Enfermeira do Trabalho, Professora Titular da EERP/USP, Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto (SP), Brasil. E-mail:
[email protected]
124
GESTÃO INFORMATIZADA DE INDICADORES DE QUEDA E FLEBITE
Thaís Cristina Laurenti1
Aline Natalia Domingues2
Sílvia Helena Zem-Mascarenhas3
OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho é apresentar a criação de dois bancos de dados
informatizados com indicadores de gerenciamento de risco para queda e flebite com a
finalidade de promover de estratégias de prevenção, controle e tratamento. MATERIAL E
MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa aplicada de desenvolvimento tecnológico com o
intuito de avaliar os dados quantitativos relacionados aos fatores de risco, realização de
medidas preventivas e checagem da enfermagem. Foram avaliados estatisticamente os
indicadores de risco de queda e flebite de todos os pacientes assistidos no ano de 2013, em
um Hospital Universitário do interior do estado de São Paulo. RESULTADOS:
Construiu-se um banco de dados contendo informações mensais dos pacientes internados,
identificados por números e informações pertinentes ao tempo de permanência, grau de
risco, acompanhamento da enfermagem e medidas preventivas. Além disso, foi possível
avaliar que dos 199 protocolos de Queda avaliados, 49,2% estavam incompletos, 25,1%
com ausência de score de risco, 26,1% não houve preenchimento de realização das
medidas preventivas e 22,6% estavam sem a checagem de enfermagem. Com relação aos
199 protocolos de Flebite, 47,2% apresentavam-se incompletos, 47,2% com ausência de
score de risco, 46,2% sem preenchimento de realização das medidas preventivas e 44,7%
sem a checagem de enfermagem. CONCLUSÕES: Por fim, observou-se que há uma
grande necessidade de realizar capacitações e treinamentos frequentes para que os
profissionais compreendam a importância de detectar precocemente situações que possam
gerar danos aos pacientes. No entanto, o preenchimento adequado dos registros de
gerenciamento de risco pode melhorar a assistência e qualidade do serviço de saúde.
Descritores: Gerenciamento de Segurança, Indicadores de Qualidade em Assistência à
Saúde, Segurança do Paciente.
Enfermeira. Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Carlos – Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar). E-mail: [email protected]
2
Enfermeira. Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Carlos – Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar). E-mail: [email protected].
3
Enfermeira. Doutora. Professora Associada do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos. E-mail:
[email protected]
1
125
CONSTRUÇÃO DE UM BANCO DE DADOS PARA GERENCIAMNTO DE
INDICADORES DE ÚLCERA POR PRESSÃO
Thaís Cristina Laurenti1
Aline Natalia Domingues2
Sílvia Helena Zem-Mascarenhas3
OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho é apresentar a criação de um banco de dados
informatizado com indicadores de gerenciamento de risco para úlceras por pressão com a
finalidade de promover estratégias de prevenção, controle e tratamento. MATERIAL E
MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa aplicada de desenvolvimento tecnológico com o
intuito de avaliar os dados quantitativos relacionados ao Score de risco, realização de
medidas preventivas e checagem da enfermagem. Foram avaliados estatisticamente os
indicadores de úlcera por pressão de todos os pacientes assistidos no ano de 2012, em um
Hospital Universitário do interior do estado de São Paulo. RESULTADOS: Construiu-se
um banco de dados contendo informações mensais dos pacientes internados, identificados
por números e informações pertinentes ao tempo de permanência, grau de risco,
acompanhamento da enfermagem e medidas preventivas. Além disso, foi possível avaliar
que dos 385 protocolos avaliados, 156 estavam incompletos, 172 com ausência de score de
risco, 182 não houve preenchimento de realização das medidas preventivas e 154 estavam
sem a checagem de enfermagem. CONCLUSÕES: Conclui-se que há uma grande
necessidade de realizar capacitações e treinamentos frequentes para que os profissionais
compreendam a importância de detectar precocemente situações que possam gerar
consequências negativas aos pacientes. No entanto, o preenchimento adequado dos
protocolos de gerenciamento de risco pode melhorar a assistência e qualidade dos serviços
aos clientes.
Descritores: Gerenciamento de Segurança, Informática Aplicada à Enfermagem,
Segurança do Paciente.
Enfermeira. Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Carlos – Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar). E-mail: [email protected]
2
Enfermeira. Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Carlos – Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar). E-mail: [email protected].
3
Enfermeira. Doutora. Professora Associada do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos. E-mail:
[email protected]
1
126
APLICATIVO MÓVEL PARA MENSURAR O RISCO DE DESENVOLVER
ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES PEDIATRICOS
Chris Mayara Tibes1
Jéssica David Dias2
Everton A. Cherman3
Luciana M. M. Fonseca4
Yolanda D. M. Évora5
OBJETIVOS: desenvolver um protótipo de Aplicativo (APP) para dispositivo móvel que
forneça o risco de um paciente pediátrico desenvolver Úlcera por Pressão (UP) e auxilie na
prevenção dessa enfermidade. MATERIAL E MÉTODOS: a prototipação pode ser
entendida como um meio de explorar as ideias sem investir muito tempo e recursos nela.
Para o desenvolvimento desse protótipo foi necessário algumas etapas, a saber: definição
da área de atuação do sistema, principais objetivos, tecnologias computacionais necessárias
e os conhecimentos essenciais para a formulação do protótipo. RESULTADOS: no
presente estudo, realizou-se a prototipação de um APP para mensuração do risco de um
paciente pediátrico desenvolver UP. Definiu-se que a plataforma Android seria utilizada
para o desenvolvimento do APP, por representar o principal sistema operacional para
dispositivos móveis. A última etapa foi à definição do conteúdo para a base de dados, que
neste estudo é baseado na escala de mensuração Braden Q, uma escala de mensuração do
risco de pacientes pediátricos desenvolverem UP. CONCLUSÕES: o protótipo do APP
para fornecer, automaticamente, o risco de o paciente desenvolver UP possibilita a
mensuração eficiente do risco de desenvolvimento de UP. Por eficiência entende-se a
maior precisão e agilidade inerentes a um processo informatizado quando comparado ao
método manual. Além disso, os APP permitem que os dispositivos móveis, como os
smartphones, sejam uma “extensão” do conhecimento humano, pois, é uma ferramenta
altamente portátil. Como trabalhos futuros, propõe-se a realização de uma avaliação de
qualidade técnica e funcional do APP por especialistas da área da saúde e da computação.
Descritores: Enfermagem; Informática em saúde; Pediatria.
Doutoranda em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected].
Doutoranda em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected]
3
Doutor pelo Instituto de Ciências Matemáticas e Computação – ICMC/USP. [email protected]
4
Professora associada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected].
5
Professora Sênior da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected].
1
2
127
DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE VÍDEO EDUCATIVO
PARA A FAMÍLIA SOBRE O ALÍVIO DA DOR AGUDA DO BEBÊ
Ariadne Pinheiro Nazario 1
Luciana Mara Monti Fonseca 2
Mariana Firmino Daré3
Carmen Gracinda Silvan Scochi4
OBJETIVOS: Desenvolver e avaliar um vídeo educativo para a participação ativa da
família no alívio da dor aguda do bebê. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo e
de desenvolvimento experimental. O vídeo educativo será desenvolvido em três fases: préprodução (construção do roteiro e storyboard), produção (filmagem das cenas, narração e
seleção de textos, figuras, fotos e animações) e pós-produção (edição de cenas gravadas,
inclusão de texto, fotos, desenhos, figuras animadas e áudio). Será validado por 10 peritos
das áreas de audiovisual (três) e enfermagem (sete) mediante aplicação de questionário
com avaliação da impressão geral e do conteúdo do vídeo. A partir das sugestões dos
peritos, o vídeo aprimorado será avaliado por 30 mães e pais de neonatos a termo e prétermo assistidos nas unidades de cuidados intensivos e intermediários neonatais e por 10
gestantes do ambulatório de pré-natal de risco do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto,
mediante entrevista semiestruturada. Na análise dos dados será utilizada estatística
descritiva. RESULTADOS: Espera-se criar um vídeo educativo utilizando tecnologia
digital, com estratégias didáticas, linguagem acessível e evidências da importância do
manejo da dor no bebê e da eficácia comprovada de métodos não farmacológicos para
alívio da dor, especialmente as intervenções com a participação ativa dos pais como o
aleitamento materno, o contato pele a pele e a oferta de leite humano, na perspectiva da
abordagem centrada na família, destinado aos pais e capaz de empoderá-los a participar no
alívio da dor aguda do bebê. CONCLUSÕES: A presença da família não pode mais ser
ignorada, e é o momento de valorizar o cuidado prestado pela família, especialmente pelos
pais, a partir da qualidade das orientações e parceria com a equipe. Diante desta
necessidade, os pais precisam ser estimulados e empoderados em relação aos cuidados que
eles são aptos a realizar, inclusive no alívio da dor aguda do bebê.
Descritores: Tecnologia educacional, Dor, Enfermagem neonatal.
1
Enfermeira neonatologista. Mestranda do Programa de Pós-graduação Enfermagem em Saúde Pública. Departamento de Enfermagem
Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]
2
Enfermeira. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]
3
Enfermeira. Doutoranda do Programa de Pós-graduação Enfermagem em Saúde Pública. Departamento de Enfermagem MaternoInfantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]
4
Enfermeira. Livre-docente. Professora Titular do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]
128
TREINO POR SIMULAÇÃO: UMA ESTRATÉGIA PARA MELHOR
LIDERANÇA EM SAÚDE
José Carlos Amado Martins1
Daniel José Oliveira Martins2
André Miguel Oliveira Martins3
Ana Raquel Bandeira4
Rui Carlos Negrão Baptista5
Verónica Rita Dias Coutinho 6
OBJETIVOS: analizar a evidência científica recente relativa à utilização da simulação
enquanto estratégia pedagógica na formação para a liderança em saúde. MATERIAL E
MÉTODOS: revisão integrativa da literatura. Pesquisa nas bases de dados PubMed e
motor de busca EBSCO (selecionando CINAHL, Medline, MedicLatina e Medicine
Complete) em março de 2016, com as palavras-chave “simulation” e “leadership”.
Critérios de inclusão: publicação entre 2010 e 2016 e “free full text available”.
RESULTADOS: selecionados 15 artigos. O assunto começou a ser particularmente
estudado a partir de 2014 (60% dos estudos). A maioria dos estudos (66,67%) é de tipo
observacional, com desenho antes-após, seguindo-se os estudos observacionais simples e
RCT (13,33% cada). Um dos estudos é de tipo qualitativo, com recurso à Grounded
Theory. Os estudos envolveram profissionais de saude e geral, particularmente médicos e
enfermeiros, existindo no entanto três (20%) com estudantes de enfermagem e medicina. O
tamanho das amostras variou entre 15 e 200, sendo a média de 99,5 participantes. O treino
com recurso a simulação fez parte de todos os estudos, sendo um resultado unânime a
melhoria das competências para a liderança, avaliada em aspetos como a autoconfiança
para liderar, a eficácia na liderança, a comunicação em equipa, o trabalho em equipa, a
adesão às decisões do líder, a entreajuda, a organização, a autenticidade, o autocontrolo, o
juízo moral ou o processamento e utilização da informação. CONCLUSÕES: os estudos
revelam que a simulação é uma estratégia pedagógica efectiva na formação e treino de
líderes em saúde, com potencial para melhores resultados em saúde. São necessários
desenhos metodológicamente mais robustos e que avaliem a transferibilidade para o
contexto clínico.
Descritores: simulação, liderança; saúde.
1
Pós-doutorado. Professor Coordenador. Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica.Escola Superior de
Enfermagem de Coimbra, Portugal. [email protected].
2
Estudante de Enfermagem. Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Portugal. [email protected].
3
Licenciado em Enfermagem. Enfermeiro. CUF Santarém Hospital, Portugal. [email protected].
4
Licenciada em Enfermagem. Enfermeiro. CUF Santarém Hospital, Portugal. [email protected].
5
Doutorando em Ciências de Enfermagem. Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica.Escola Superior de
Enfermagem de Coimbra, Portugal. [email protected]
6
Doutoranda em Ciências de Enfermagem. Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica.Escola Superior de
Enfermagem de Coimbra, Portugal. [email protected]
129
AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS EM ATIVIDADES CLÍNICAS SIMULADAS:
SCOPING REVIEW
Fernanda Berchelli Girão Miranda 1
Alessandra Mazzo 2
José Carlos Amado Martins 3
César Eduardo Pedersoli 4
Mateus Henrique Gonçalves Meska 5
Juliana Constantino Franzon 6
OBJETIVOS: Identificar na literatura publicada como se realiza a avaliação das
competências dos alunos ou profissionais de saúde em atividades clinicas simuladas.
MATERIAL E MÉTODOS: Estudo realizado através de Scoping Review proposta pelo
Instituto Jonna Briggs (JBI). As buscas foram realizadas nas bases Web of Science,
PubMed, LILACS, CINAHL e SCOPUS, de acordo com os descritores do DeCS e MeSH.
Com base na questão que responde o objetivo do estudo, para a seleção dos artigos foram
utilizadas as estratégias PICO (P=alunos/profissionais de saúde; I=atividade simulada;
O=avaliação de competências) e PICo (P=alunos/profissionais de saúde; I=atividade
simulada, O= avaliação de competências). Assim, 2.936 estudos foram encontrados, destes
21 selecionados por responderem a questão da pesquisa. RESULTADOS: Os artigos
foram publicados entre o período de 2003 a 2015, sendo 19 estudos na língua inglesa e
dois na língua portuguesa, 13 estudos (62%) provenientes dos Estados Unidos da América,
três (14%) da Coreia do Sul, dois (9%) do Brasil e os demais de Portugal, Japão e Taiwan.
Entre os estudos avaliados 13 (62%) são da área da enfermagem e cinco (24%) da
medicina. As principais competências avaliadas foram: habilidades técnicas e não técnicas,
comunicação, profissionalismo, exame físico/ atendimento clínico, liderança e gestão. A
maioria dos estudos utilizaram pacientes simulados e simuladores de alta fidelidade em
cenários de cuidados primários, comunicação, cirúrgico, pediátrico e materno infantil,
cardiologia, pacientes críticos e emergência. CONCLUSÕES: Os estudos mostram que a
avaliação de competências na formação e capacitação dos profissionais de saúde é uma
grande preocupação das Universidades e Organizações de Saúde, muitas delas utilizam a
simulação como uma estratégia de ensino capaz de auxiliar nesse processo, no entanto, a
maioria das ferramentas utilizadas para tal, não são específicas em avaliar a competência
clínica do profissional de saúde na simulação.
Descritores: Simulação de Paciente, Avaliação, Competência Clínica.
1
Enfermeira. Doutoranda. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail:
[email protected].
2
Enfermeira. Livre Docente. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. E-mail:[email protected]
3
Enfermeiro. Pós–Doutorado. Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. E-mail: [email protected].
4
Enfermeiro. Doutor. Docente do Curso de Medicina da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). E-mail: [email protected].
5
Graduando em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]
6
Graduanda em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]
130
USO DA INFORMÁTICA NO DIMENSIONAMENTO DA EQUIPE DE
ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA
André Almeida de Moura1
Andrea Bernardes2
Lilian Puglas da Silva3
Patrícia Reis Alves dos Santos4
Tatiane de Jesus Mendes5
Marta Cristiane Alves Pereira 6
OBJETIVOS: identificar o conhecimento produzido sobre o uso da informática como
ferramenta para o dimensionamento de profissionais de enfermagem. MATERIAL E
MÉTODOS: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura cuja
pergunta que norteou o estudo foi: Qual o conhecimento produzido acerca da informática
no dimensionamento de profissionais de enfermagem? As buscas ocorrem nas bases de
dados eletrônicas LILACS, MEDLINE e Scopus. Critérios de inclusão: artigos publicados
em inglês, português e espanhol; publicados nos últimos dez anos; e disponíveis na íntegra.
Critérios de exclusão: teses, dissertações, editoriais, comentários e artigos cujo foco não
fosse o dimensionamento dos profissionais de enfermagem. RESULTADOS: De 312
artigos, após a leitura dos resumos e classificando-os de acordo com os critérios de
inclusão e exclusão, permaneceram quatro artigos. Destes, três estavam presentes no
LILACS e um no MEDLINE. Quanto aos objetivos, dois (50%) artigos se referiam ao
desenvolvimento de um sistema de informação relacionado à temática em questão e outros
dois (50%) artigos traziam como foco a avaliação destes softwares desenvolvidos. A partir
daí foram criadas as categorias que sintetizaram os resultados dos artigos: 1) Elaboração de
uma ferramenta (software) de informática para o dimensionamento de enfermagem; 2)
Avaliação de uma ferramenta de informática para o dimensionamento de enfermagem e; 3)
A aplicabilidade de uma ferramenta informática para o dimensionamento de enfermagem.
CONCLUSÕES: Nesta revisão, observou-se que os estudos voltados à utilização de
recursos de informática para a realização do dimensionamento de pessoal ainda são
incipientes, necessitando de mais pesquisas sobre o tema e que os profissionais de saúde se
apropriem de novas perspectivas no desenvolvimento dos processos de trabalho, como uso
da informática.
Descritores: Informática em Enfermagem, Administração de Recursos Humanos,
Recursos Humanos de Enfermagem
1
Enfermeiro. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected].
2
Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected].
3
Enfermeira. Mestranda no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional da EERP da Universidade de São Paulo. E-mail:
[email protected].
4
Enfermeira. Mestranda no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional da EERP da Universidade de São Paulo. E-mail:
[email protected].
5
Enfermeira. Mestranda no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional da EERP da Universidade de São Paulo. E-mail:
[email protected].
6
Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected].
131
DEESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO PARA O ENSINO DE ANATOMIA
E SINAIS VITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM ENFERMAGEM
Jéssica Priscila de Mélo 1
Fernanda dos Santos Nogueira de Góes2
OBJETIVOS: Descrever o processo de desenvolvimento de um aplicativo para o ensino
de anatomia e sinais vitais na educação profissional em enfermagem. MATERIAL E
MÉTODOS: Estudo metodológico para desenvolvimento de um aplicativo sobre o ensino
de noções de anatomia e verificação de sinais vitais para a educação técnica em
enfermagem. Para o desenvolvimento do aplicativo foi utilizado modelo que apresenta
quatro fases sequenciais de desenvolvimento de software: definição do escopo,
planejamento, produção e implementação, o que facilita didaticamente a construção.
RESULTADOS: Na definição do escopo foi realizada a revisão e adequação do conteúdo
da versão anterior sobre verificação de sinais vitais e noções de anatomia. Foi
desenvolvido um aplicativo para celular, o qual dispõe de um quiz interativo com telas
explicativas, ilustrações e animações para dispositivos iOS® e Android®. Foram utilizados
os softwares adobe Animate®, Adobe Photoshop®, Gamesalad®. CONCLUSÕES:
Conclui-se que a temática é muito importante para a área do ensino em enfermagem e que
o conhecimento produzido por meio do desenvolvimento do aplicativo possa agregar
conhecimento ao aluno da educação profissional técnica em enfermagem bem como ser
utilizado pelo professor como recurso pedagógico.
Descritores: Educação em Enfermagem, Educação Profissionalizante, Instrução por
Computador, Sinais Vitais.
Estudante de graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – EERP/USP,
Ribeirão Preto, SP - Brasil. e-mail: [email protected]
2
Orientadora da pesquisa. Apresentadora. Professora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP/USP, Ribeirão
Preto, SP – Brasil. e-mail: [email protected]
1
132
O ALCANCE VIRTUAL DE UM GRUPO DE PESQUISA SOBRE INFORMÁTICA
EM ENFERMAGEM
Camila Santana Justo Cintra Sampaio 1
Yolanda Dora Martinez Évora2
Alexandre Leite Rangel³
OBJETIVO: Analisar a quantidade de acessos, entre o período de outubro/2015 à
fevereiro/2016, ao Website do grupo de pesquisa Núcleo de Estudo e Pesquisa sobre
Informática em Enfermagem (NEPIEn), cadastrado na plataforma Lattes do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) desde 2000. MATERIAL
E MÉTODOS: A pesquisa descritiva foi realizada por meio de levantamento dos dados de
acesso disponibilizados pelo Google Analytics nos últimos seis meses. Na atualização do
Website, em 2011, foi inserido um código javascript em cada página do site acessada pelo
visitante, para monitoramento do tráfego. Trata-se de um serviço gratuito que envia
estatísticas de visitação, sendo capaz de identificar o número de acesso, a localização
geográfica do visitante entre outras informações. RESULTADOS: Entre outubro/2015 e
fevereiro/2016, 810 usuários acessaram o site, dos quais 13,2% já conheciam a página
virtual do grupo de pesquisa e 86,8% acessaram pela primeira vez. As visitas foram
provenientes de 66 países sendo português e inglês o idioma predominante desses usuários.
Os acessos vieram de 398 cidades espalhadas pelo mundo e domingo foi o dia preferencial
para navegar no Website. Grande maioria das visitas foram por desktops (94,14%) seguido
de 5,76% acessando por celular e 0,11% por tablet. CONCLUSÕES: O NEPIEn possui
quatro linhas de pesquisa que aglutinam temas de estudos científicos, são referência para a
produção de conhecimento nos temas e atraem visitantes de todo o mundo. O grupo de
pesquisa possibilita visibilidade da produção de conhecimento e ainda, abrangência dos
conhecimentos produzidos pelo grupo, além de explorar o potencial que a rede mundial de
computadores, possibilita também, despertar interesse pelos diversos temas abordados pelo
grupo, demonstrando ser uma importante estratégia.
Descritores: Pesquisa em Enfermagem, Tecnologia da informação, Grupos de pesquisa
1
Informáta biomédica. Mestranda. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP - USP - [email protected]
Enfermeira. Professora Titular Senior. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP - USP – [email protected]
³Analista de Sistema. Professor Doutor
2
133
A PRÁTICA DO ENSINO EM ENFERMAGEM E AS NOVAS DIRETRIZES
CURRICULARES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Ana Paula Alonso Reis1
Lilian Bitencourt Alves Barbosa2
Mateus Goulart Alves3
Tatiana da Silva Vaz Paterra4
Clícia Valim Côrtes Gradim5
Marislei Sanches Panobianco6
OBJETIVOS: Conhecer a formação do enfermeiro frente às proposições curriculares para
a graduação em enfermagem e as concepções pedagógicas docentes. MATERIAL E
MÉTODOS: Revisão integrativa da literatura; busca na BVS; de 1996 a 2011.
Descritores: educação em enfermagem (and) bacharelato em enfermagem (and) programas
de graduação em enfermagem (and) docentes de enfermagem. Seis artigos responderam a
QN: Como o ensino vem sendo praticado e visualizado na formação do profissional
enfermeiro frente às novas diretrizes curriculares e as concepções pedagógicas docentes?
Análise dos dados conforme Bardin: (I) Diretrizes Curriculares da Graduação em
Enfermagem; (II) Ensino em Enfermagem; (III) Concepções Pedagógicas Docentes.
RESULTADOS: Na categoria (I), a formação do enfermeiro deve ultrapassar dimensão
técnico-científica promovendo atuação crítica, reflexiva e humana. Conteúdos curriculares
devem considerar capacitação pedagógica, independente da licenciatura, pois o enfermeiro
é educador nas diferentes atuações. Na (II), desarticulação entre teoria e prática; utilizar
espaços de reflexão; vinculação entre saberes aprendidos na formação profissional;
valorização das relações humanas; considerar vivências e valores apreendidos da realidade
social; compreender contexto e desenvolvimento de habilidades ao raciocínio; reconhecer
posicionamentos e significação das atitudes tomadas. Na (III), integrar posturas
renovadoras e conservadoras, valorizando concepções tradicionais, humanistas e sociais.
Formação do enfermeiro deve transformar paradigmas da existência humana; o professor
deve conduzir o ensino-aprendizagem em processo compartilhado, valorizando a
comunicação, articulação das ações e integração dos envolvidos. CONCLUSÕES:
Compreender essa formação permite promover reflexões sobre o que tem sido feito e sobre
a necessidade de reformulações desse processo para atender às exigências atuais.
Descritores: Ensino, Enfermagem, Educação em enfermagem
1
Enfermeira. Mestra em Enfermagem. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
2
Enfermeira. Mestra em Enfermagem. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email:
[email protected]
3
Enfermeiro. Especialização Cardiologia e Cuidados Intensivos. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
4
Enfermeira. Especialização em Enfermagem em Cardiologia e Terapia Intensiva. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública.
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
5
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Titular da Escola de Enfermagem UNIFAL. Escola de Enfermagem. Universidade
Federal de Alfenas. Email:[email protected]
6
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Enfermagem Materno-Infantil. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São
Paulo. Email: [email protected]
134
ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES SOBRE ALEITAMENTO MATERNO
DISPONÍVEIS NA INTERNET
Juliana Cristina dos Santos Monteiro 1
Flávia Azevedo Gomes-Sponholz2
Solina Richter3
OBJETIVOS: na atualidade a Internet tem exercido forte influência sobre a adaptação
para a maternidade e paternidade. Com relação à amamentação, a Internet tornou-se uma
fonte essencial de informação, pois permite a busca de apoio para amamentar a qualquer
hora e lugar. Este estudo teve como objetivo analisar a qualidade das informações sobre
aleitamento materno disponíveis na Internet em língua portuguesa. MATERIAL E
MÉTODOS: estudo transversal e descritivo, que utilizou a ferramenta de buscas do
Google com as palavras-chave amamentação e aleitamento materno. Os links obtidos nas
três primeiras páginas de resultados foram armazenados utilizando-se o URL. Após utilizar
os critérios de inclusão e exclusão, 22 páginas e seus respectivos sites foram selecionados.
Para a coleta de dados, foi utilizada uma Ferramenta de Extração de Códigos desenvolvida
pelas pesquisadoras. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo das
páginas, embasada na teoria da Comunicação em saúde. RESULTADOS: a maioria dos
sites analisados era de origem brasileira (70,1%), não tinha patrocinadores (81,8%) e tinha
a amamentação como tema principal (31,8%). Todos os sites eram pró-amamentação.
Apenas dois sites (9,1%) explicavam sobre técnicas de amamentação e cuidados com as
mamas e oito (36,4%) continham propagandas de produtos para bebês e/ou mães. Foram
identificados dois temas principais nas páginas dos sites analisados: incentivo ao
aleitamento materno, que incluiu informações sobre benefícios e vantagens; e
recomendações para a amamentação, que estavam de acordo com as orientações oficiais.
CONCLUSÕES: a Internet é uma fonte significativa de informação para as mães e pais;
no entanto, pode ser prejudicial se as informações não forem confiáveis. As páginas da
Internet analisadas concordam com as recomendações e são pró-amamentação; no entanto,
não trazem informações suficientes sobre como amamentar ou sobre potenciais problemas
que as mães que amamentam podem apresentar.
Descritores: Aleitamento materno, Internet, Comunicação em saúde.
1
Enfermeira obstetra. Professora Doutora. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected].
2
Enfermeira obstetra. Professora Associada. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
3
Nurse. Full Professor. Edmonton Clinic Health Academy. Faculty of Nursing. University of Alberta, Canada. Email:
[email protected]
135
REFLEXÕES SOBRE O USO DAS TECNOLOGIAS mHEALTH EM
ALEITAMENTO MATERNO
Carolina Maria de Sá Guimarães1
Flávia Azevedo Gomes-Sponholz2
Juliana Cristina dos Santos Monteiro 3
OBJETIVOS: as tecnologias mHealth (mobile health) compreendem as práticas de saúde
auxiliadas por aparatos portáteis, como os tablets e smartphones. O uso destas tecnologias
para apoiar a amamentação é um método de intervenção em saúde considerado novo. O
objetivo deste estudo foi propor uma reflexão teórica sobre o uso das tecnologias mHealth
na promoção ao aleitamento materno no Brasil. MATERIAL E MÉTODOS: realizou-se
a problematização da temática, por meio da leitura interpretativa e conceituação crítica de
artigos científicos, embasada na teoria da Comunicação em saúde. RESULTADOS: as
tecnologias mHealth são considerados como a revolução tecnológica de maior impacto
após o sucesso das redes sociais, pois seu uso traz benefícios como o aumento das
interações sociais, do compartilhamento e do acesso às informação em saúde, o aumento
do apoio social e emocional e o potencial para influenciar as política de saúde. Os
aparelhos móveis como tablets e smartphones permitem acesso a milhões de aplicativos e
podem ser utilizados a qualquer momento e em qualquer lugar. Na área da saúde, a maioria
dos aplicativos não é resultante de estudos científicos. Com relação à amamentação, foram
encontrados aplicativos sobre aleitamento em língua portuguesa nas lojas virtuais Play
Store e Apple Store, criados por desenvolvedores particulares. Porém, não foram
encontrados estudos científicos sobre o desenvolvimento de aplicativos que promovam,
apoiem e favoreçam esta prática. Sem uma análise acurada, não se pode afirmar se estes
aplicativos seguem as recomendações da OMS e se atendem às necessidades dos usuários
que procuram por estas informações. CONCLUSÕES: apesar dos benefícios do uso das
tecnologias mHealth em aleitamento materno, existem várias limitações de seu uso,
principalmente no que tange à qualidade e confiabilidade das informações, o que pode
gerar riscos à saúde provenientes das informações ou conselhos incorretos ou não
confiáveis.
Descritores: Aleitamento materno, Comunicação em saúde, Tecnologia da informação.
1
Enfermeira obstetra. Mestre em Saúde Pública e Doutoranda do Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública. Escola
de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
2
Enfermeira obstetra. Professora Associada. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
3
Enfermeira obstetra. Professora Doutora. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]
136
ESTABELECIMENTO DE DIÁLOGO PARA CONSTRUÇÃO DE SOFTWARE:
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Fernanda Maria de Miranda1
Rafael Mello Campanari2
Silvia Helena Zem-Mascarenhas3
OBJETIVOS: Relatar a experiência dos participantes na construção de um software
educacional para o ensino de enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Relato de
experiência baseado na análise da atuação de uma equipe multidisciplinar composta por
dois enfermeiros e um graduando em ciências da computação para a construção de
software foi pautada no modelo incremental de desenvolvimento. RESULTADOS:
Apreendeu-se que o diálogo é a forma de comunicação mais efetiva para o bom andamento
de um projeto multidisciplinar, tendo em vista a riqueza de experiências advindas de áreas
tão peculiares do conhecimento. Estabeleceram-se três canais de comunicação entre os
participantes, todas trabalhadas de forma horizontalizada: 1) Encontros presenciais; 2)
Encontros à distância; 3) Organização das tarefas e produtos/avanços gerados pelos
avanços do desenvolvimento (Ferramenta de colaboração online para organização de
projetos). CONCLUSÕES: Em uma equipe multidisciplinar o diálogo é fundamental para
que os indivíduos do grupo se sintam confortáveis para expressar idéias e que seja
realizada a mediação de eventuais problemas. Associando-se a utilização de plataformas
virtuais a encontros presenciais, alcançou-se maior integração entre as diversas esferas do
saber, sendo os objetivos em comum e funções compreendidos, tornando a experiência
leve e o software desenvolvido sólido.
Descritores: Informática em Enfermagem, Tecnologia da Informação, Comunicação
Interdisciplinar.
1
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Universidade Federal de São Carlos. [email protected].
Graduando em Ciência da Computação. Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita
Filho". [email protected].
3
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Universidade Federal de São Carlos. [email protected].
2
137
RECURSOS ESSENCIAIS NA CONSTRUÇÃO DE UMA VERSÃO MÍNIMA
VIÁVEL DE WEBFÓLIO: PERSPECTIVA DOCENTE
Fernanda Maria de Miranda1
Rafael Mello Campanari2
Silvia Helena Zem Mascarenhas3
OBJETIVOS: Identificar recursos para o desenvolvimento de uma versão mínima viável
de webfólio para o ensino de enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo
qualitativo, exploratório-descritivo. Dados coletados através de entrevista semiestruturada
e analisados por análise categorial temática. O estudo respeitou os preceitos éticos, sendo
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos. RESULTADOS:
Identificados seis grupos de recursos essenciais para a construção de um webfólio: 1)
Espaço e ferramentas adequadas para que o aluno se expresse e receba o devido
acompanhamento docente; 2) Compartilhamento de informação entre os membros do
grupo; 3) Personalização das áreas destinadas ao aluno para que ele se identifique com seu
portfólio; 4) Estimulo a leitura e a escolha de bons sistemas de busca e de referenciais
teóricos; 5) Comunicação efetiva entre docentes e discentes; 6) Assegurar segurança das
informações cadastradas, essencial para sistema baseado em redes. CONCLUSÕES:
Identificados recursos mínimos para uma versão viável do webfólio, reforçando sua
concepção como espaço singular de facilitação do processo de ensino-aprendizagem. Prevê
exploração criativa da apresentação dos conteúdos, aspectos de usabilidade e navegação,
organização da informação, a possibilidade de partilha e colaboração direta, interação e
espaço para reflexão.
Descritores: Informática em Enfermagem, Tecnologia Educacional, Aprendizagem Ativa.
1
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Universidade Federal de São Carlos. [email protected].
Graduando em Ciência da Computação. Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita
Filho" [email protected].
3
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Universidade Federal de São Carlos. [email protected].
2
138
UTILIZAÇÃO DE SIMULADORES CLÍNICOS NO ENSINO DE REANIMAÇÃO
CARDIOPULMONAR A ACADÊMICOS DE MEDICINA DE UMA
UNIVERSIDADE FEDERAL
Cíntia Machado Dutra1
Guilherme Rocha Pardi2
João Henrique Athayde Padovani 3
Lúcia Aparecida Ferreira4
Luiz Antônio Pertili Rodrigues de Resende5
Suzel Regina Ribeiro Chavaglia6
OBJETIVOS: avaliar o uso de simuladores clínicos no ensino das técnicas básicas e
avançadas de reanimação cardiopulmonar em comparação ao ensino convencional.
MATERIAL E MÉTODOS: estudo experimental randomizado com 45 alunos do 5º
período de Graduação em Medicina de uma escola do interior de Minas Gerais. Diante da
necessidade de aprendizado de técnicas básicas e avançadas de reanimação
cardiopulmonar, considerando a complexidade do atendimento e o risco à segurança de
pacientes críticos, optou-se pelo aprendizado ativo em ambiente livre de risco (simulação),
inicialmente com a utilização de simulador de baixa fidelidade. Foram oferecidas quatro
situações controladas de experiência prática. RESULTADOS: os alunos foram divididos
em dois grupos. O primeiro grupo foi treinado por meio de aula expositivo-dialogada
enquanto o segundo recebeu treinamento teórico-prático (estações práticas) utilizando-se
simuladores de baixa fidelidade (manequins). Posteriormente, os dois grupos foram
submetidos a avaliação teórica e prática, onde foi possível evidenciar claramente que o
desempenho do grupo que recebeu treinamento teórico-prático foi significativamente
superior ao grupo que recebeu apenas treinamento convencional, com nível de
aproveitamento de 96% e 75% respectivamente. CONCLUSÕES: o referido estudo
possibilitou aos alunos a oportunidade de atuar em situação de parada cardiorrespiratória,
em ambiente controlado, possibilitando aos mesmos uma maior autonomia na tomada de
decisão clínica. Acredita-se que este trabalho possa contribuir para a discussão acerca da
utilização de simuladores clínicos na educação médica.
Descritores: Informática médica, Simulação, Ressuscitação cardiopulmonar.
1
Enfermeira. Mestre. Departamento de Clínica Médica. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. [email protected]
Médico. Doutor. Departamento de Clínica Médica. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. [email protected]
3
Acadêmico. Curso de Graduação em Medicina. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. [email protected]
4
Enfermeira. Doutora. Curso de Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Triângulo [email protected].
5
Médico. Mestre. Departamento de Clínica Médica. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. [email protected]
6
Enfermeira. Doutora. Curso de Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Triângulo [email protected]
2
139
DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS DE
PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ÁREA HOSPITALAR: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Fernanda Farias Pando1
Catarina Terumi Abe Mendonça2
Ariadne da Silva Fonseca3
Vinicius Soares Guilherme4
Daniela Cristina Sandy Turole5
Gisele Cristina Gentil6
OBJETIVOS: Relatar a experiência da utilização da simulação realística no treinamento
comportamental das equipes de segurança, recepcionista e ascensorista. MATERIAL E
MÉTODOS: Relato de experiência realizado em um Centro de Simulação Realística de
uma Rede de Hospitais privada da cidade de São Paulo. RESULTADOS: Foram
realizadas 8 turmas de treinamento com a participação de 128 profissionais do setor de
Segurança Patrimonial de uma Rede de Hospitais privados de São Paulo, nos cargos de
Vigilantes, Recepcionistas e Ascensoristas. A capacitação compreendeu exposição teórica
dialogada, atividades em grupo e cenário realístico. Após a explanação teórica, de
aproximadamente 30 minutos, dois participantes de cada turma foram convidados a
realizar o cenário, onde foram construídas situações de atendimento ao cliente, com
duração de aproximadamente 8 minutos. Enquanto o cenário acontecia os demais membros
assistiam a simulação. Após a execução do cenário, todos se reuniam na sala onde os
facilitadores iniciavam o debriefing, discutindo os aspectos do atendimento relacionados
ao conteúdo e dando ênfase aos aspectos positivos e pontos de melhoria. O debriefing teve
duração aproximada de 30 minutos. CONCLUSÕES: O presente estudo possibilitou
revisitar o fazer propiciando a reflexão do agir em situações de conflito.
Descritores: Simulação, Ensino, Profissionais de Saúde.
____________________________
1
Enfermeira. Pós Graduanda em Ginecologia e Obstetrícia. Faculdade de Enfermagem Hospital Israelita Albert Einstein. Hospi tal São
Camilo. [email protected]
2
Enfermeira Obstetra. Enfermeira de Educação Permanente. COREN-SP Educação. [email protected]
3
Enfermeira Pediatra. Doutora em Enfermagem. Coordenadora de Publicações e da Rede Hospitais São Camilo. Tesoureira da Abrassim.
[email protected]
4
Estudante Enfermagem. Universidade Nove de Julho. Técnico de Simulação Realística. São Camilo.
[email protected]
5
Enfermeira. Mestranda em Tecnologia e Inovação em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto EERP/USP.
[email protected].
6
Enfermeira Pediatra. Enfermeira de Educação Permanente. COREN-SP Educação. [email protected]
140
DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE CASO CLÍNICO SOBRE
COMUNICAÇÃO PARA O ENSINO SIMULADO EM ENFERMAGEM
Lais Barbosa 1
Isabela Barbuzano Gouvea 2
Nélida Beatriz Caldas dos Reis 3
Fernanda dos Santos Nogueira de Góes 4
OBJETIVOS: Descrever o processo de desenvolvimento e validação de um caso clínico
sobre comunicação para o ensino simulado em enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS:
Estudo metodológico no qual para desenvolvimento do cenário foi utilizado um framework
para a aprendizagem de simulação no ensino de enfermagem, o qual integra teorias da
enfermagem, da aprendizagem e da psicológica social; a tríade central (pensar
criticamente, comunicar efetivamente e intervir terapeuticamente). O cenário foi
desenvolvido de acordo também com as normas de boas práticas para simulação da
Associação Internacional de Enfermagem para Simulação Clínica e Aprendizagem. O tema
do caso para simulação referiu-se a comunicação de uma situação ruim para uma paciente
e seu familiar. Para validação, o caso clínico foi enviado para 05 professores de
enfermagem, os quais o avaliaram semanticamente e, após, 05 alunos e 02 professores
participaram do cenário. RESULTADOS: o caso clínico foi desenvolvido de acordo com
as normas de boa prática e apresentou uma situação na qual o estudante de enfermagem
deve comunicar-se com paciente e família sobre a necessidade de realizar uma punção
venosa, considerando-se que a paciente já apresenta lesões decorrentes de punçoes
anteriores. O caso foi construído em versão ampliada: título, área, situação, cenário,
descrição de cenário, objetivos de aprendizagem, descrição dos participantes,
equipamentos necessários, nível do simulador, participantes, cenário em ação,
implementação do cenário; e versão reduzida: titulo, área, descrição do cenário. No que se
refere à validação semântica, todos os professores emitiram opiniões de que o caso estava
adequado ao objetivo proposto, obtendo-se mais de 90% de concordância; foram emitidas
pequenas sugestões de correções de gramática. O caso clínico foi encenado, com a
participação de atores e todos os alunos e professores compreenderam os objetivos
propostos. CONCLUSÕES: Concluísse que o caso clínico para o ensino simulado com a
participação de atores foi construído adequadamente, de acordo com recomendações de
ensino internacionais e pode ser utilizado pelo professor como recurso pedagógico.
Descritores: Educação em Enfermagem, Simulação, Estudantes de Enfermagem,
Comunicação.
1
2
3
Estudante de graduação em enfermagem. [email protected]
Mestranda do Programa de Enfermagem Geral e Especializada da EERP/USP - [email protected]
Mestranda do Programa de Enfermagem Geral e Especializada da EERP/USP - [email protected]
4
Doutora em Enfermagem. Professora da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP - Brasil. Professora da Escola de Enfermagem de Ribeirão
Preto da Universidade de São Paulo – EERP/USP. Ribeirão Preto, SP - Brasil. [email protected]
141
SEDAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: ASSOCIAÇÃO ENTRE
INTERRUPÇÃO E MORTALIDADE DOS PACIENTES
Taís Pagliuco Barbosa 1
Alessandra Soler Bastos 2
Daniele Cristiny da Silva 3
Lúcia Marinilza Beccaria 4
OBJETIVOS: Identificar o perfil e associar a interrupção da sedação com mortalidade em
pacientes sedados, sob ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva. MATERIAL
E MÉTODOS: Estudo prospectivo, longitudinal, quantitativo, realizado em um hospital
de ensino em duas UTIs: Geral e Neuro, com 240 pacientes. A coleta de dados foi feita por
meio da escala de Sedação e Agitação de Richmond (RASS) para avaliar os níveis de
sedação e o Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) que avalia prognóstico e
mortalidade, no período de Março/2014 à Março/2015. A estatística foi realizada pelo teste
de Análise de Variância (ANOVA) de comparação múltipla de médias de Tukey.
RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (64,58%), especialidade
neurologia (34,58%), que receberam alta da UTI (48,95%). O tratamento farmacológico de
escolha para sedação que prevaleceu foi o uso de propofol (81,67%), seguido de midazolan
(53,75%) e fentanil (45,00%). A maioria dos pacientes apresentou de 1 a 5 dias de sedação
(111 – 46,25%), sendo que 97 (40,42%) foram submetidos à interrupção da sedação por
cerca de 1 a 5 dias. O RASS médio dos pacientes foi -2, com desvio padrão de 2,01 e
mediana de -3,00, correlacionando de forma significativa com a idade, tempo de
permanência na UTI e escore de prognóstico (SOFA), sendo que em todos os casos a
correlação foi negativa., indicando que quanto maior a idade, o tempo de permanência e o
SOFA, menor foi a RASS ( mais negativo). Porém, quando ocorreram as interrupções
diárias de sedação a RASS tornou-se mais positiva melhorando o tratamento e desmame
ventilatório do paciente. CONCLUSÕES: Com a utilização da escala de RASS, o paciente
ficou menos tempo sedado, melhorou o tempo de desmame ventilatório, o que contribuiu
para diminuição da mortalidade. O desmame e interrupção da sedação realizada pelos
enfermeiros de UTI, por meio de protocolos assistenciais propiciam maior segurança para
o paciente.
Descritores: Sedação, Terapia Intensiva, Mortalidade
1
Enfemeira. Mestranda. Unidade de Terapia Intensiva UTI Geral. Hospital de Base de São José do Rio Preto - SP.
[email protected]
2
Enfermeira. Mestranda. Unidade de Terapia Intensiva UTI Geral. Hospital de Base de São José do Rio Preto - SP.
[email protected]
3
Enfermeira. Mestranda. Unidade de Terapia Intensiva UTI Geral. Hospital de Base de São José do Rio Preto - SP.
Dani.cristiny@hotmail
4
Enfermeira. Doutora. Diretoria de extensão e serviços à comunidade. Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – SP
(FAMERP). [email protected]
142
DOR, ANSIEDADE E SEDE EM PACIENTES SOB SEDAÇÃO EM TERAPIA
INTENSIVA
Daniele Cristiny da Silva1
Taís Pagliuco Barbosa 2
Alessandra Soler Bastos3
Lúcia Marinilza Beccaria4
OBJETIVOS: Identificar o perfil e associar presença de dor, ansiedade e sede em
pacientes sob sedação em unidade de terapia intensiva. MATERIAL E MÉTODOS:
Estudo prospectivo, longitudinal, com abordagem quantitativa, envolvendo 240 pacientes
de UTI Geral de um hospital de ensino. Foi utilizada a Escala de Sedação e Agitação de
Richmond (RASS), Escala de Dor Comportamental (Behavior Pain Scale), dor visual
numérica (EVN) e identificação de sede e ansiedade referida. Para análise estatística
aplicou-se teste t, teste post-hoc de comparação múltipla de médias de Tukey ou teste posthoc de Games-Ho, ANOVA e teste de correlação de Pearson. RESULTADOS: Quanto ao
perfil: maioria do gênero masculino (64%), internações neurológicas (46%), média de
idade de 56 anos, tempo médio de internação 11 dias, 50,4% tiveram alta, 40% morreu na
UTI e 9,6% após a alta, mas ainda no hospital. A maioria referiu ansiedade (68,7%) e sede
(71,92%). A média da RASS foi -2. Escore médio de dor comportamental foi 3,2 (dor
ligeira). Para dor visual numérica (EVN) a média foi 0,7. Os escores de dor
comportamental foram superiores em pacientes com ansiedade e dor visual para aqueles
com ansiedade e sede. A ansiedade influenciou o paciente em relação à dor. Ansiedade e
sede também influenciaram na dor visual. Constatou-se que dor comportamental foi menor
para pacientes mais idosos e quanto maior o RASS, maior a dor comportamental.
CONCLUSÕES: A avaliação da sedação realizada por enfermeiros em UTI deve ser
acompanhada dos agentes estressores que levam os pacientes ao desconforto físico e
emocional, fazendo com que o tratamento seja mais traumático para os mesmos. O
envolvimento da equipe multidisciplinar e utilização de escalas neste processo são
fundamentais para melhoria da observação e controle. O presente estudo mostra a
importância de associar o escore da RASS, de dor comportamental e dor visual para que o
processo de sedação seja mais seguro.
Descritores: Sedação, Dor, Ansiedade
1
Enfemeira. Mestranda. Unidade de Terapia Intensiva UTI Geral. Hospital de Base de São José do Rio Preto - SP.
[email protected].
2
Enfermeira. Mestranda. Unidade de Terapia Intensiva UTI Geral. Hospital de Base de São José do Rio Preto - SP.
[email protected]
3
Enfermeira. Mestranda. Unidade de Terapia Intensiva UTI Geral. Hospital de Base de São José do Rio Preto - SP.
[email protected]
4
Enfermeira. Doutora. Diretoria de extensão e serviços à comunidade. Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – SP
(FAMERP). [email protected].
143
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM RELACIONADA A DOR NO PÓSOPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À ARTROPLASTIA TOTAL DE
QUADRIL E JOELHO
Sandra Irineu Duarte1
Mônica Franco Coelho 2
OBJETIVOS: Identificar publicações relacionadas à assistência de enfermagem na dor de
pacientes no pós-operatório de artroplastia de quadril e joelho, durante hospitalização.
MATERIAL E MÉTODOS: Estudo de revisão bibliográfica descritivo-exploratório com
abordagem quantitativa. Utilizou-se a base de dados Literatura Latino-Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde Lilacs (Scientific eletronic library online) e descritores
artroplastia de joelho, artroplastia de quadril, dor e enfermagem, publicados em português
e espanhol entre os anos de 2006 a 2015. RESULTADOS: Total de nove artigos escritos
em português, nenhum relacionado a assistência de enfermagem relacionada a dor durante
o período de internação hospitalar devido aos procedimentos de artroplastia de quadril e
joelho. Todos os autores principais eram médicos. Em relação ao periódico, quatro artigos
foram escritos em revistas especializadas em ortopedia e cinco em revistas da área de
anestesia. Nos últimos 10 anos houve em média um artigo por ano. Os principais objetivos
destes trabalhos foram: avaliar. CONCLUSÕES: todos os artigos obtidos foram
provenientes de pesquisas na área médica o que restringiu o tema a administração de
medicamentos para alívio da dor e técnicas anestésicas durante o período intra-operatório
com vistas a minimizar a dor no período pós-operatório. A dor aparece como principal
complicação do pós-operatório destas cirurgias, sendo necessário direcionar esforços para
realização de estudos na área de enfermagem, visto a importância deste profissional no que
se refere a uma assistência humanizada, com avaliação periódica e intervenções adequadas,
tanto farmacológicas quanto não farmacológicas para alívio da dor e prevenção de
complicações relacionadas a esta. A eficácia de analgésicos em pacientes submetidos a
artroplastia de joelho e artroplastia de quadril; avaliar a importância da dor, bem como, sua
repercussão na evolução e recuperação dos pacientes submetidos a estas cirurgias
Descritores: Dor, Artroplastia de joelho, Artroplastia de quadril
1
Enfermeira e Aluna de Pós-Graduação Latus Senso em Enfermagem Médico-Cirúrgica Formação na Faculdade de Ciências Médicas da
Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Email: [email protected]
2
Professora Doutora da Univeridade Paulista (UNIP) e Professora no curso de Pós-Graduação Latus Senso em Enfermagem MédicoCirúrgica Formação na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP).
144
CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS SOBRE O USO DE FRALDAS
DESCARTÁVEIS E O DESENVOLVIMENTO DE DERMATITE NO PACIENTE
INTERNADO EM CLÍNICA MÉDICA
Rafaella Chufuli Pace1
Daiana Regina dos Santos Goes2
Elisa Abrantes Pereira3
Mônica Franco Coelho 4
Magda Aparecida dos Santos Silva5
OBJETIVOS: Identificar o conhecimento dos enfermeiros sobre o uso de fraldas
descartáveis e o desenvolvimento de dermatite. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo com
abordagem quantitativa e estatística descritiva dos dados obtidos através de entrevista com
aplicação de instrumento com informações sobre o profissional, formação e experiência
com 14 questões de conhecimento específico acerca do tema. Serão apresentados dados
parciais do trabalho de conclusão de curso em andamento. RESULTADOS: Do total de 22
enfermeiros, 72,73% do gênero feminino, idade média 36,45 e 6,7 anos de término da
graduação com 3,3 anos em média de trabalho na unidade, 86,37% com especialização e
4,55% com doutorado. Quanto ao tema, 68,19% referiram ter tido informações suficientes
sobre eliminações urinárias, mas nenhum enfermeiro soube determinar o tempo adequado
para troca de fralda, 68,19% relataram que na unidade são colocadas mais de uma fralda ao
mesmo tempo no paciente, destes 68,18% referem que os técnicos de enfermagem colocam
a fralda descartável independente da orientação do enfermeiro e 54,54% relatam que
realizam uma avaliação para a colocação dessa fralda no paciente, 31,82% referiram não
saber o que era dispositivo de barreira e apenas 22,73% deram um exemplo correto.
CONCLUSÕES: Embora os enfermeiros apresentem boa capacitação formal, tempo
superior a cinco anos de formado e refiram conhecimento sobre eliminações urinárias, até
o momento foram identificadas lacunas conceituais relacionadas a assistência ao paciente
adulto que utiliza fralda. A identificação destas lacunas é importante para compreender
como ocorreu a inserção desta tecnologia na assistência de enfermagem, se esta foi inserida
como prática sem o desenvolvimento de conhecimento associado a sua utilização.
Descritores: Fraldas para adultos, Enfermagem, Processos de enfermagem.
1
Graduanda do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP).
[email protected]
2
Graduanda do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP).
[email protected]
3
Graduanda do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP).
[email protected]
4
Professora Doutora da Universidade Paulista (UNIP). [email protected]
5
Professora Doutora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). [email protected]
145
REVISÃO INTEGRATIVA DOS MÉTODOS DE ADAPTAÇÃO
TRANSCULTURAL DE INSTRUMENTOS NA ÁREA DA ENFERMAGEM
Raylane da Silva Machado 1
Amanda Delmondes de Brito Fontenele 2
Ana Lívia Castelo Branco de Oliveira 3
Lorena Sousa Soares4
Márcia Teles de Oliveira Gouveia 5
Grazielle Roberta Freitas da Silva 6
OBJETIVOS: analisar as publicações científicas para identificação dos métodos de
adaptação transcultural de instrumentos mais aplicados na área da enfermagem.
MATERIAL E MÉTODOS: revisão integrativa, realizada nas fontes eletrônicas Medline
via Pubmed; Cinahl; Lilacs; SciVerse Scopus e Web of Science. Foram selecionados 97
estudos revisados por pares (peer review) publicados entre 2010 e 2015. RESULTADOS:
Os artigos selecionados estavam distribuídos em 59 diferentes periódicos, sendo que destes
15,2% eram brasileiros, com destaque para Revista de Enfermagem da USP com 9,3% de
todos os artigos publicados, seguida da Revista Latino Americana de Enfermagem com
7,2%. 97,9 % apresentaram ao menos uma versão em inglês, sendo que 16,5% também
estavam em português e espanhol. Os instrumentos adaptados eram em sua maioria
específicos para enfermagem (22,6%), o segundo foco principal foi a qualidade de vida
(10,3%). O maior número de publicações concentraram-se em 2015 (30,9%), 28 países
apareceram na lista que é liderada pelo Brasil (34%), seguido de China (10,3%) e Espanha
(9,3%). Foram citados 31 diferentes guidelines, entretanto Beaton e seus colaborados
(1993, 2000 e 2007) foram citados em 55,7% e Brislin em 12,4%. CONCLUSÕES: foram
encontrados diferentes métodos aplicados à adaptação transcultural no contexto da
enfermagem. Esta revisão não nos permite definir um consenso de método mais adequado,
entretanto todos os métodos empregados coincidiram na utilização da backtranslation.
Além disso, diversos estudos em diferentes idiomas e países apontaram a aceitabilidade
internacional do método desenvolvido por Beaton et al.
Descritores: Enfermagem, Comparação transcultural, Metodologia.
1
Enfermeira. Mestranda. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Piauí. Email:
[email protected]
2
Enfermeira. Mestranda. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Piauí. Email:
[email protected]
3
Enfermeira. Mestranda. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Piauí. Email:
[email protected]
4
Enfermeira. Doutoranda. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Piauí. Email:
[email protected]
5
Enfermeira. Doutora. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Piauí. Email: [email protected]
6
Enfermeira. Doutora. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Piauí. Email:
[email protected].
146
O CONCEITO DE PRESENÇA COMO UM DOS PONTOS-CHAVE DA VISÃO
ECOLÓGICA DO CUIDADO.
Isabel Cristina Adão1
Ernani Coimbra de Oliveira 2
Stela Cabral de Andrade3
José Carlos Gonçalves4
Isabella Cristina Moraes Campos5
Angela Maria Magosso Takayanagui6
OBJETIVOS: analisar o conceito de presença, como um dos fatores imprescindíveis para
a transição paradigmática do cuidado fragmentado para o cuidado ecológico desenvolvido
por enfermeiros. MATERIAL E MÉTODOS: estudo descritivo, exploratório e de campo,
com abordagem qualitativa da sóciolinguinlística interacional. O estudo está sendo
desenvolvido em oito instituiçoes federais de ensino superior de Minas Gerais, Brasil, as
quais ofertam o curso de Graduação em Enfermagem. RESULTADOS: resultados
preliminares apontam que o conceito de presença se mostra imprescindível na mudança
paradigmática de visão do cuidado fragmentado para a visão ecológica. CONCLUSÕES:
Espera-se que os resultados obtidos subsidiem reflexões dos profissionais de Enfermagem,
além de contribuir na formação de profissionais de saúde de uma forma geral.
Descritores: cuidados de Enfermagem, Ecologia, Enfermagem.
1
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Núcleo Ambiente, Saúde, Segurança. Campus São João del Rei
Unidade. IF SUDESTE MG. [email protected]
2
Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, Saúde e Segurança. Campus São João del-Rei.
IF SUDESTE MG. [email protected].
3
Pedagoga. Mestre em Educação. Departamento de Ensino. Campus São João del-Rei. IF SUDESTE MG.
[email protected]
4
Licenciado em Letras. Doutor em sociolinguística. Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas. Campus
Gragoatá. Universidade Federal Fluminense. [email protected]
5
Enfermeira. Mestre em Psicologia. Núcleo Ambiente, Saúde e Segurança. Campus São João del Rei. IF
SUDESTE MG. [email protected]
6
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno-ifantil e Saúde Pública.
EERP – USP. [email protected]
147
O ESTUDO DA RELAÇÃO EQUIPE-USUÁRIO NOS CONTEXTOS DE CUIDADO
EM SAÚDE MENTAL: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE
MODELOS DE INTERAÇÃO E ENSINO DA COMUNICAÇÃO
Ernani Coimbra de Oliveira 1
Isabel Cristina Adão2
Stela Cabral de Andrade 3
José Carlos Gonçalves4
OBJETIVOS: Como objetivo geral buscou: descrever a interação equipe-usuário de
serviços de saúde mental; e como objetivos específicos: identificar nessas experiências
interacionais implicações para aprendizagem teórico e prática da comunicação nas relações
de cuidado em saúde mental; por fim, propôs-se recomendações para constituição de
modelos de interação. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de campo,
exploratório e descritivo com abordagem dos pressupostos da pesquisa qualitativa, no qual
se adotou como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e utilizou-se de elementos
da proposição metodológica da Grounded Theory. O estudo ocorreu durante o mês de
março de 2016 e teve como participantes oito profissionais de ambos os sexos de diversas
áreas da saúde. RESULTADOS: Identificou-se que as relações interpessoais mediadas
pela comunicação entre os interagentes (equipe-usuário) no contexto de cuidado da saúde
mental pode se constituir num recurso instrumental para um cuidado efetivo, resolutivo,
humano e ético. CONCLUSÕES: A categoria identificada e as relações teóricas
estabelecidas possibilitaram a elaboração de uma importante base de dados que
subsidiaram recomendações para constituição de modelos de interação.
Descritores: Doença mental, Relacionamento interpessoal, Comunicação, Interação
1
Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, saúde e segurança. Campus São João del Rei. IF SUDESTE MG.
[email protected]
2
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, saúde e segurança. Campus São João del Rei. IF SUDESTE MG.
[email protected]
3
Pedagoga. Mestre em Educação. Departamento de Ensino. Campus São João del Rei Unidade. IF SUDESTE MG.
[email protected]
4
Ph.D. em Sociolinguística pela Universidade de Georgetown, Washington DC, Professor Adjunto no Departamento de Letras Clássicas
e Vernáculas da Universidade Federal Fluminense – UFF. [email protected]
148
GRUPOS DE GESTÃO E PLANEJAMENTO: UTILIZANDO A INTERNET
COMO ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM EM SAÚDE
Célia Maria Gomes Labegalini1
Maria Tereza Soares Rezende Lopes2
Raquel Cristina Luis Mincoff3
Clície Arrias Fabri4
Marina Bennemann de Moura5
Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera 6
OBJETIVOS: Descrever o desenvolvimento de uma estratégia educativa crítico-reflexiva
virtual sobre planejamento em saúde na atenção básica para alunos de graduação da área da
saúde. MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, cujo
foco é o desenvolvimento de uma estratégia educativa crítico-reflexiva por meio de oficina
realizada em encontros virtuais, em um grupo fechado de uma rede social pública.
Participaram da estratégia seis graduandos dos cursos de psicologia, farmácia e
enfermagem, duas pós-graduandas e uma docente de uma universidade pública do estado
do Paraná-Brasil, todas integrantes do projeto de extensão “Gestão da Assistência na
Atenção Básica”. As temáticas abordadas foram gestão, planejamento estratégico e Método
Altadir de Planejamento Popular (MAPP). Os preceitos éticos da Resolução 466/2012 do
Conselho Nacional de Saúde foram contemplados. RESULTADOS: As oficinas foram
desenvolvidas de modo a fomentar o diálogo e a construção coletiva. Os alunos foram
estimulados a apresentar sua opinião e discuti-las com os demais. Estratégias associadas à
tecnologia, como uso de vídeos, exercícios e trocas de experiências foram utilizadas para
aprimorar o espaço virtual. Os alunos foram capazes de compreender os fundamentos do
planejamento estratégico e do MAPP e a sua aplicação na Unidade Básica de Saúde (UBS)
em que se desenvolve o projeto de extensão. Estes alunos aplicarão oficinas de MAPP
junto aos trabalhadores e usuários da UBS, visando levantar propostas de intervenção para
melhoria da assistência local. CONCLUSÕES: Por meio da rede social foi possível
promover a aproximação do acadêmico às práticas de gestão e organização em saúde na
atenção básica, com a finalidade de aprimorar a qualidade da assistência à saúde, sobretudo
por permitir a criação de novos conhecimentos, a criticidade e a reflexão, num ambiente
inovador.
Descritores: Educação à distância, Mídias sociais, Rede social.
1
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá.
[email protected].
2
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de
Maringá. [email protected]
3
Enfermeira. Mestre em Promoção da Saúde. Doutoranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde.
Universidade Estadual de Maringá. [email protected]
4
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de
Maringá. [email protected].
5
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de
Maringá. [email protected].
6
Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora do Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual
de Maringá. [email protected].
149
O USO DO FACEBOOK® COMO ESPAÇO DE APRENDIZAGEM DIALÓGICA
Célia Maria Gomes Labegalini1
Amanda Zaupa Pinno Moreti2
Maria Tereza Soares Rezende Lopes3
Clície Arrias Fabri4
Lígia Carreira5
Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera 6
OBJETIVOS: relatar o uso da rede social Facebook® como espaço de aprendizado
dialógico. MATERIAL E MÉTODOS: relato de experiência de uma atividade educativa
sobre o lazer desenvolvida para graduandos em enfermagem por meio da rede social
Facebook®, seguindo o referencial de círculos de cultura freireano, após parecer favorável
do comitê de ética em pesquisa (Protocolo 401/2013). RESULTADOS: um levantamento
prévio de demandas educativas apontou as temáticas que seriam abordadas por meios de
círculos de cultura denominados de virtuais (CCV), por serem realizados em um grupo
fechado na rede social Facebook®. O primeiro CCV destinou-se à apresentação individual,
permitindo interação interpessoal. O segundo CCV discutiu o lazer na vida acadêmica que
levaram à codificação e decodificação das formas de lazer e sua singularidade no âmbito
pessoal e profissional. O terceiro CCV permitiu a ordenação das prioridades de vida, com
destaque à posição ocupada pelo lazer, facilitando a discussão sobre sua vivência. O quarto
CCV desenvolveu-se por uma situação-problema para contextualizar as práticas de
enfermagem no lazer, elucidando fragilidades na formação. O quinto CCV avaliou os
temas e o uso da rede social. Relataram satisfação com o tema e apreciaram o uso da rede
social como ferramenta de aprendizado. CONCLUSÕES: o uso da rede social foi
inovador e incentivador mostrando-se uma estratégia educativa dialógica ainda que não
presencial.
Descritores: Enfermagem, Rede social, Educação a Distância.
1
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá.
[email protected].
2
Enfermeira. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá.
[email protected].
3
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de
Maringá. [email protected].
4
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de
Maringá. [email protected].
5
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade
Estadual de Maringá. [email protected].
6
Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora do Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual
de Maringá. [email protected].
150
A UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA
PREVENÇÃO DE ERROS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS:
REVISÃO INTEGRATIVA
Silvana Schwerz Funghetto1
Cris Renata Grou Volpe 2
Marina Morato Stival 3
Luciano Ramos de Lima 4
OBJETIVOS: Identificar as evidências disponíveis na literatura relacionadas à utilização
de manequins simuladores de alta fidelidade (MSAF) no ensino de enfermagem para
prevenção de erros de medicação. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de revisão
integrativa da literatura com a questão norteadora “Qual o resultado obtido quanto à
utilização de MSAF como estratégia de ensino aprendizagem na enfermagem, em relação à
prevenção de erros de medicamentos?”. Estabeleceram-se as seguintes etapas: a questão de
pesquisa, busca na literatura, categorização dos estudos, avaliação dos artigos incluídos na
revisão, interpretação dos resultados e síntese do conhecimento. Utilizaram-se os
descritores controlados: medicamentos, administração de medicamentos, simulação, ensino
e aprendizagem, enfermagem e erro de medicação. Nas seguintes bases: LILACS,
Pubmed/MEDLINE, COCHRANE e CINAHL. Os critérios de inclusão compreenderam
artigos de periódicos científicos publicados em inglês, espanhol e português, disponíveis
na íntegra nos últimos 10 anos. RESULTADOS: Foram identificados 7 artigos que
contemplaram os critérios de inclusão. Em relação ao nível de evidência foram
classificados um estudo tipo ensaio clínico controlado e randomizado classificado como
nível 2, outro como nível 7 (opinião de autoridade no assunto) e os demais com nível 6
(MELNIK, 2005). Observa-se que nos últimos dez anos houve um crescente número de
publicações, estando 70% destas concentradas no período de 2010-2011. CONCLUSÕES:
Ainda que os estudos apresentados não apresentem um elevado nível de evidência os
mesmos demonstram os benefícios na utilização dos MSAF. Ressaltam que esta estratégia
proporciona uma vivência segura e eficaz no aprendizado sobre a prevenção de erros de
medicamentos em pacientes hospitalizados. Os estudos elencados colocam que o docente
continua a ter o papel fundamental na dinâmica da experiência para o aluno de forma a
auxiliá-lo a refletir sobre a experiência e dar sentido à aprendizagem.
Descritores: Simulação, Ensino e aprendizagem, Enfermagem, Erro de medicação.
1
Enfermeiro. Doutor. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected].
Enfermeiro. Doutor. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected].
3
Enfermeiro. Doutor. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected].
4
Enfermeiro. Mestre. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected].
2
151
SIMULAÇÃO NO ENSINO EM ENFERMAGEM: UM ESTUDO DE CASO
Heloisa Helena Robles Penha 1
Silvia Helena Zem Mascarenhas2
OBJETIVOS: Descrever uma unidade de simulação para o ensino em saúde e
enfermagem utilizada em uma universidade federal do interior do Estado de São Paulo e
destacar a importância da simulação no processo de ensino e aprendizagem no Brasil.
MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva, com o
desenvolvimento de um estudo de caso. Foram estudadas para embasamento teórico as
seguintes bases tecnológicas: Pubmed, Capes e BVS (Bdenf, Lilacs e Medline). Após foi
realizada uma visita em um centro de simulação de uma universidade federal do interior do
estado de São Paulo, no mês de outubro de 2014, após consentimento da coordenação local
e complementação de um artigo indicado também pela coordenação. RESULTADOS:
Após está análise verificou-se que o centro de simulação estudado é composto por 5
consultórios (atenção primária), uma unidade de internação adulto, neonatal e obstétrica
uma representação de central de materiais e centro cirúrgico. Observou-se que o centro de
simulação é utilizado por 75% por graduandos de Medicina e os outros 15% pelos demais
cursos da área da saúde, incluindo a enfermagem e são utilizados simuladores de baixa
tecnologia e simuladores de pacientes para desenvolvimento de habilidades, mesmo
contando com os simuladores de alta complexidade. CONCLUSÕES: Conclui-se que a
utilização das oficinas simuladas são de extrema importância na área da saúde e em
especial na enfermagem, haja visto a necessidade do aluno em desenvolver as habilidades
manuais, além de desenvolver secundariamente outros comportamentos que
complementarão a formação do profissional, uma vez que o processo de aprendizado será
contínuo na atuação profissional. Verificou-se ainda a expansão desta metodologia pelas
instituições educacionais no Brasil, o que é ainda reduzido, talvez devido ao alto custo de
ferramenta de ensino.
Descritores: enfermagem, simulação, educação.
1
2
Enfermeira. Mestranda. Departamento de Enfermagem. UFSCAR. [email protected]
Docente. Doutora em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. UFSCAR. [email protected]
152
COMUNICANDO PARA A PRESENÇA NA ATENÇÃO À SAÚDE:
PERSPECTIVAS TRANSDISCIPLINARES E INTERCULTURAIS
José Carlos Gonçalves1
OBJETIVOS: A apresentação visa relatar e discutir um projeto piloto de pesquisa sobre
parâmetros de presença em comunicação na saúde iniciado como pesquisa de pósdoutorado no Instituto Dinamarquês de Humanidades e Medicina -DIHM- e continuado no
Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem da Universidade Federal
Fluminense. A pesquisa visa expandir o escopo da investigação preliminar da presença,
considerando inicialmente o conceito de presença a partir da perspectiva de profissionais
de saúde, incluindo possíveis diferenças ao longo de diferentes grupos profissionais e ,
finalmente, engajar-se com possíveis diferenças transculturais entre as perspectivas de
profissionais nórdicos e brasileiros MATERIAL E MÉTODOS: Entrevistas livres com
profissionais de saúde dinamarqueses e brasileiros foram gravadas e estão sendo analisadas
em uma perspectiva sociolinguística interacional visando ganhar insights sobre sua
consciência e suas percepções da presença com base em sua experiência clínica. Uma
análise preliminar detalhada do discurso e das versões das narrativas dos profissionais
descreve parâmetros interacionais, verbais e não-verbais da presença no atendimento em
saúde para comparação futura com interações reais de sua prática clínica.
RESULTADOS: Inicialmente, foi resenhada a fundamentação ética, discursiva,
interacional e linguística da presença em comunicação na saúde em perspectivas
interdisciplinares. Resultados preliminares da análise dos dados evidenciam similaridades e
diferenças quanto à consciência e as percepções da presença em diferentes grupos
profissionais e contextos nacionais. CONCLUSÕES: Espera-se aplicar os resultados à
educação e formação pré-serviço e em-serviço de profissionais e comunidades de prática
profissional em saúde.
Descritores: presença, comunicação, formação profissional.
1
Instituto de Letras. Universidade Federal Fluminense. [email protected]
153
ERROS DE MEDICAÇÃO DIVULGADOS NA MÍDIA: ESTRATÉGIAS DE
GESTÃO DO RISCO
Cris Renata Grou Volpe1
Lucas Barbosa de Aguiar 2
Diana Lúcia Moura Pinho 3
Marina Morato Stival4
Silvana Schwerz Funghetto5
Luciano Ramos de Lima6
OBJETIVOS: A proposta é analisar os erros de medicação divulgados na mídia brasileira,
seus fatores de risco e propor estratégias para gestão do risco. MATERIAL E
MÉTODOS: O estudo de caráter exploratório, descritivo e retrospectivo, utilizou como
fonte de dados às publicações de erros de medicação na mídia brasileira, no período de
2010 a 2013. Fizeram parte do estudo todas as publicações de casos de erros de medicação
relacionados à profissionais da área de enfermagem. A coleta de dados iniciou-se em
dezembro de 2012 e finalizou no mês de março de 2013. As mídias online prevaleceram na
quantidade de relatos, pelo fato de que todas as divulgações de erro realizadas em mídias
impressas (jornais, revistas, periódicos e etc.) já haviam sido descritas em sites de imprensa
de mídia. RESULTADOS: O período de ocorrência teve predominância no ano de 2012
com 64,70%, 17,64% em 2011, 5,88% em 2010 e 11,76% no ano de 2013. Dos erros
encontrados, 82,35% foram classificados como gravíssimo. Quanto ao tipo de erro 35,29%
foram de medicamento errado, 64,70% de via, 29,41% de dose, 35,29% dos casos com
mais de um erro. A prevalência dos casos foi de 76,47% entre os pacientes pediátricos e
17,64% geriátricos. O sexo com mais identificações de erros foi o sexo feminino com
52,94%. Os erros divulgados na mídia foram: 35,29% de medicamentos, 64,70% de via,
5,88% erro de técnica e 29,41% erro de dose. É interessante analisar que a divulgação dos
erros de medicação na mídia não ocorre por rotina, mas somente quando algum erro com
consequências graves ocorre. CONCLUSÕES: A mídia exerce um papel decisório na
tomada de decisões da sociedade, porém alguns fatores que deveriam ser divulgados ficam
omitidos. Os dados contribuem para tópicos de interesse social que serão usados para
estruturar planos de intervenção com intuito de minimizar a ocorrência erros de medicação.
Descritores: Erros de medicação, Mídias audiovisuais, Gerenciamento de risco.
1
Enfermeiro. Doutor. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected].
Estudante de enfermagem. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected].
Enfermeiro. Doutor. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected].
4
Enfermeiro. Doutor. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected].
5
Enfermeiro. Doutor. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected].
6
Enfermeiro. Mestre. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected].
2
3
154
DESEMPENHO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NA PUNÇÃO
VENOSA PERIFÉRICA PARA TERAPIA INTRAVENOSA
Marina Adriano Soldado 1
Leila Maria Marchi-Alves 2
Isabel Amélia Costa Mendes3
Valtuir Duarte Souza-Junior4
Carla Cristina Pereira Guedes5
Simone de Godoy6
OBJETIVOS: Avaliar profissionais de enfermagem executando a punção venosa
periférica para terapia intravenosa (TIV) durante a assistência. MATERIAL E
MÉTODOS: Estudo descritivo, abordagem quantitativa e que utilizou observação
estruturada. Foi aprovado por Comitê de Ética e Pesquisa, realizado em unidades de
internação clínica e cirúrgica de hospital do interior do estado de São Paulo. Convidamos
todos os profissionais de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares) que executam
punção venosa periférica para TIV e estavam atuando no período de dezembro de 2014 a
junho de 2015. Utilizamos instrumento com 8 questões relativas à caracterização do
participante e roteiro de observação do procedimento com 39 itens. Cada item foi
classificado em correto, incorreto e não realizado. RESULTADOS: Observamos 21
profissionais de enfermagem (90,5% da clínica médica e 9,5% da clínica médicocirúrgica). Todos (100%) do sexo feminino, na faixa de 31 a 40 anos de idade (47,6%).
Quanto à formação 42,8% foram técnicos de enfermagem e 47,6% ocupavam a função de
auxiliar de enfermagem. Para o tempo de exercício na profissão a maioria estava no
intervalo de 10 a 20 anos (52,3%). Em relação ao tempo de exercício na função 47,6%
estavam na faixa de 10 a 20 anos. A maioria (61,9%) não recebeu treinamento e/ou
educação continuada sobre administração de medicamentos no último ano. Oito (38,1%)
profissionais receberam treinamento sobre punção venosa periférica e TIV no último ano.
Todos (100%) os profissionais observados separaram o material de forma incorreta, a
maioria (76,2%) não utilizou óculos de proteção individual, não higienizou as mãos antes
do procedimento (81%) e antes da preparação dos materiais (76,2%), não desinfetou a
bandeja (85,7%) e o torniquete (95,2%) e não orientou o paciente sobre cuidados para
manutenção da punção (81%). CONCLUSÕES: Os passos do procedimento são
essenciais para a segurança dos profissionais e pacientes. Assim, há necessidade de
intervenção educativa teórico-prática para aprimorar o desempenho dos profissionais de
enfermagem e colaborar no desenvolvimento da cultura de segurança relacionada a esse
procedimento.
Descritores: Punções, enfermagem, Avaliação de desempenho profissional.
1
Enfermeira. Bacharel. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). [email protected]
Enfermeira. Doutor em Enfermagem. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected]
Enfermeira. Professor Titular. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected]
4
Enfermeiro. Mestre. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da EERP-USP. [email protected]
5
Graduanda em Enfermagem. EERP-USP. [email protected]
6
Enfermeira. Doutor em Ciências. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected]
2
3
155
HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO OFERECIDO AO PACIENTE VÍTIMA DE AVE
NO AMBIENTE HOSPITALAR: VIVÊNCIA E ADAPTAÇÃO DOS FAMILIARES
APÓS ALTA HOSPITALAR
Fernanda Sabini Faix Figueiredo 1
Anderson da Silva Rêgo 2
Rafaely de Cassia Nogueira Sanches3
Fernanda Misawa4
Victoria dos Santos Laqui5
Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic 6
OBJETIVOS: compreender a vivência e adaptação da família no domicílio após alta
hospitalar de familiar acometido por Acidente Vascular Encefálico, tendo em vista a
humanização no cuidado prestado no ambiente hospitalar. MATERIAL E MÉTODOS:
tratou-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa do tipo convergente
assistencial, realizada com um total de quatro famílias, cuja busca iniciou-se no mês de
fevereiro de 2014 durante o período de internação do indivíduo acometido por AVE. A
primeira visita ocorreu uma semana após a alta hospitalar no domicílio de cada família e as
visitas posteriores foram realizadas conforme a necessidade, sendo no mínimo 16 visitas
para cada família. RESULTADOS: os resultados evidenciaram que a experiência de
cuidar de um familiar no domicílio fez com que os membros vivenciassem sentimentos
como o medo, tristeza, angustia e fragilidade e os doentes perceberam sentimentos como a
ansiedade, desânimo, frustração e revolta pelo acometimento da doença. Identificaram-se
nas famílias estes sentimentos, principalmente em relação ao adoecimento inesperado e
abrupto ligado diretamente com as mudanças no cotidiano dessas famílias, tanto pela
dependência de cuidados pela perda da autonomia, quanto pela impossibilidade do doente
e do cuidador exercerem suas atividades laborais. No entanto a metodologia utilizada
proporcionou a oportunidade de interação e criação de vínculo com as famílias, levandonos a compreender a importância de um cuidar humanizado no domicílio.
CONCLUSÕES: O enfrentamento da doença pelos familiares e pelo paciente depende
grande parte do encorajamento e da atenção prestada pelos profissionais de saúde,
principalmente durante o internamento. O processo de cuidado humanizado que é prestado
no ambiente hospitalar constitui-se ferramenta fundamental para o sucesso da recuperação
no domicilio, partindo do pressuposto que o atendimento humanizado remete um olhar
mais sensível associado à solidariedade humana.
Descritores: Humanização da Assistência, Acidente Vascular Cerebral, Tratamento
Domiciliar
1
Enfermeira. Mestranda de Enfermagem. Pós- graduação em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá. E-mail: [email protected]
Enfermeiro. Mestrando de Enfermagem. Pós- graduação em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá. E-mail: [email protected]
Enfermeira. Doutoranda de Enfermagem. Pós- graduação em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá. E-mail: [email protected]
4
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Pós- graduação em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá. E-mail: [email protected]
5
Graduanda de Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá. E -mail: [email protected]
6
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora do Programa de graduação e pós-graduação de Enfermagem. E-mail: [email protected]
2
3
156
AVALIAÇÃO DO CUIDAR DO PACIENTE EM SALA DE RECUPERAÇÃO PÓSANESTÉSICA
Regiane A. S. S. Barreto1
Thaynara P. Rodrigues2
OBJETIVOS: Avaliar o processo do cuidar do paciente em sala de recuperação pósanestésica. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo observacional descritivo realizado num
hospital de ensino de Goiânia-GO, de outubro de 2015 a fevereiro de 2016. Os dados
foram obtidos por meio de observação participante dos profissionais da sala de recuperação
pós-anestésica (SRPA) a 35 pacientes em pós-operatório imediato. O registro ocorreu num
checklist das evidências de qualidade da assistência de enfermagem nesse ambiente.
RESULTADOS: Evidenciou-se adequação em 88% da “passagem de plantão da sala
operatória para a SRPA”; entretanto, a “passagem de plantão para unidade de origem” e a
“admissão com avaliação ABC (vias aéreas, respiração e circulação) não ocorreram. A
adequação na frequência de monitorização do paciente foi de 17%; porém, 100% dos
pacientes tiveram sua pressão arterial, frequência cardíaca e oximetria de pulso aferidas em
alguns momentos; o índice de Aldrete e Kroulik ocorreu em 97%; a inspeção da ferida
operatória (40%), a avaliação de dor (49%) e a inspeção da pele (37%); não houve aferição
das frequências respiratória (0%) e temperatura (0%). CONCLUSÕES: O processo do
cuidar do paciente em pós-operatório imediato na SRPA mostrou-se inadequado na
frequência, monitorização e inspeção da pele e ferida operatória. Diante dos resultados, os
itens avaliados nesse estudo podem subsidiar a elaboração de indicadores de processo para
um cuidado de qualidade e humanizado em pós-operatório imediato na sala de recuperação
pós-anestésica.
Descritores: Qualidade da Assistência à Saúde, Sala de recuperação, assistência
perioperatória.
1
2
Enfermeira Doutora. Professora adjunta II da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. [email protected]
Acadêmica de enfermagem da Universidade Federal de Goiás. E-mail: [email protected]
157
O USO DE UM APLICATIVO NA PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM EM
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Amanda Diniz Silva1
Gabrielly Cristina Quintiliano Alves2
Luciana Rocha de Oliveira3
Natália Evelyn de Araújo 4
Vanessa Carolina Silva5
Cíntia Machado Dutra6
OBJETIVOS: Relatar o uso de um aplicativo na prescrição de enfermagem em unidade de
terapia intensiva. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo-exploratório por uma
análise do módulo “prescrição de enfermagem” que compõem o aplicativo de gestão para
hospitais universitários (AGHU), utilizado para a padronização das práticas assistenciais e
administrativas dos hospitais universitários federais. O aplicativo oferece a opção de
prescrição com base nos sinais e sintomas ou diagnósticos de enfermagem elencados
durante a etapa de anamnese ou exame físico, em seguida o usuário tem acesso à lista de
cuidados que serão selecionados e irão compor a prescrição de enfermagem permitindo
uma melhor organização e administração das informações relacionadas a assistência à
saúde. RESULTADOS: A utilização do referido aplicativo de gestão possibilitou maior
agilidade na execução das etapas da sistematização da assistência de enfermagem
disponibilizando mais tempo para a prática assistencial, a criação de informações que
subsidiam a tomada de decisões em vários níveis institucionais e a consolidação de
protocolos assistenciais conferindo visibilidade ao trabalho do enfermeiro.
CONCLUSÕES: A informatização da prescrição de enfermagem na unidade de terapia
intensiva constitui-se ferramenta indispensável na busca pela excelência no atendimento
aos pacientes críticos.
Descritores: Diagnóstico de Enfermagem, Assistência de Enfermagem, Informática em
Enfermagem.
1
Enfermeira, Residente, Programa de Residência de Enfermagem em Urgência e Trauma, Universidade Federal do Triângulo Mineiro,
Uberaba (MG), Brasil. E-mail: [email protected].
2
Enfermeira, Residente, Programa de Residência de Enfermagem em Urgência e Trauma, Universidade Federal do Triângulo Mineiro,
Uberaba (MG), Brasil. E-mail: [email protected].
3
Enfermeira, Residente, Programa de Residência de Enfermagem em Urgência e Trauma, Universidade Federal do Triângulo Mineiro,
Uberaba (MG), Brasil. E-mail: [email protected].
4
Enfermeira, Residente, Programa de Residência de Enfermagem em Urgência e Trauma, Universidade Federal do Triângulo Mineiro,
Uberaba (MG), Brasil. E-mail: [email protected].
5
Enfermeira, Residente, Programa de Residência de Enfermagem em Urgência e Trauma, Universidade Federal do Triângulo Mineiro,
Uberaba (MG), Brasil. E-mail: [email protected].
6
Enfermeira, Mestre, Departamento Ciências da Saúde , Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba (MG), Brasil. E -mail:
[email protected]
158
MAPEANDO AS CONDIÇÕES DE PERMANÊNCIA DOS SURDOS EM CURSOS
DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM EM MINAS GERAIS, BRASIL
Stela Cabral de Andrade 1
Isabel Cristina Adão2
Ernani Coimbra de Oliveira3
OBJETIVOS: analisar os elementos característicos das dificuldades recorrentes
vivenciadas pelos indivíduos surdos no processo de graduação em Enfermagem no estado
de Minas Gerais, Brasil. MATERIAL E MÉTODOS: estudo descritivo, exploratório e de
campo com abordagem qualitativa. O estudo está sendo desenvolvido nas instituições de
Ensino Superior Públicas que ofertam o curso de Graduação em Enfermagem no estado de
Minas Gerais. RESULTADOS: resultados preliminares apontam que a recente entrada
desses sujeitos nos níveis mais elevados de ensino, fruto da ampliação da oferta de escolas
regulares, inclusivas e especializadas, bem como pelo avanço na legislação que garante
esse direito, tem trazido à tona alguns problemas, até então ainda pouco discutidos: ao
processo ensino-aprendizagem baseado na abordagem oralista, o despreparo docente, o
isolamento do graduando surdo, o abandono do curso. CONCLUSÕES: espera-se que os
resultados obtidos nos permita ampliar a compreensão acerca das condições estruturais
necessárias para a inclusão das pessoas surdas em nosso sistema escolar e nos auxiliem no
processo de efetivação da aceitação do surdo e de sua cultura nos espaços educacionais.
Descritores: Pessoas com deficiência auditiva, Ensino superior, Enfermagem.
1
Pedagoga. Mestre em Educação. Departamento de Ensino. Campus São João del Rei Unidade. IF SUDESTE MG.
[email protected]
2
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, saúde e segurança. Campus São João del Rei. IF SUDESTE MG.
[email protected]
3
Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, saúde e segurança. Campus São João del Rei. IF SUDESTE MG.
[email protected]
159
SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO RECURSO METODOLÓGICO NO ENSINO
DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Daniela Cristina Sandy Turole 1
Ariadne Silva Fonseca2
Maria Lúcia do Carmo Cruz Robazzi3
OBJETIVOS: Desvelar o que significou para o aluno aprender enfermagem por meio da
Simulação Realística (SR). MATERIAL E MÉTODOS: O cenário do estudo ocorreu em
uma instituição de ensino superior (IES) paulista. Foram entrevistados estudantes de
graduação em enfermagem regularmente matriculados nas disciplinas teórico práticas e
estágio curricular. Com a fundamentação na fenomenologia hermenêutica de Heidegger,
partiu-se de questões norteadoras, que orientaram o caminho a ser percorrido: O que foi
para você utilizar a SR no aprender enfermagem? Como você percebe a utilização da SR
para sua atuação junto ao cliente e família? RESULTADOS: A partir das descrições dos
alunos identificou-se os significados e sentidos desse aprender enfermagem e sua vivência
neste processo. Foram evidenciadas vinte e cinco proposições e onze convergências
temáticas, desdobradas em três categorias abertas: Experiência significativa; Construção
do conhecimento; Simulação e o pensar, agir e o aprender. CONCLUSÕES: A SR
mostrou-se favorecedora do desenvolvimento do raciocínio crítico nos alunos, promovendo
autoavaliação e aprendizagem experiencial. Proporcionou uma vivência autêntica, em
ambiente controlado, com intenção pedagógica planejada, capaz de despertar sentimentos
verdadeiros que mobilizam os alunos a um protagonismo na busca pelo conhecimento.
Descritores: Aprendizagem, Enfermagem, Educação em saúde
1
Enfermeira. Mestranda em Ciências. Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Inovação em Enfermagem da Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP). Docente na Graduação em Enfermagem no Instituto de Ensino Superior de Itapira- IESI.
[email protected]
2
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Enfermagem da EERPUSP.
3
Enfermeira. Professora Titular da EERP-USP. Email: [email protected]
160
A EXPERIÊNCIA CLÍNICA SIMULADA NO ENSINO DE ENFERMAGEM
Daniela Cristina Sandy Turole 1
Ariadne Silva Fonseca2
Maria Lúcia do Carmo Cruz Robazzi3
OBJETIVOS: Apresentar a experiência de docentes de graduação em enfermagem com a
simulação realística (SR). MATERIAIS E MÉTODOS: Relato de experiência ocorrido
em 2015, com a utilização de SR. RESULTADOS: Aulas com SR ocorreram no
laboratório de práticas clínicas de uma Instituição de Ensino Superior (IES), utilizando
cenários de situações clínicas, que antecediam cada ciclo de atuação prática dos
graduandos de enfermagem, na disciplina de estágio curricular. Cada cenário era preparado
e testado antecipadamente e utilizava manequins de baixa fidelidade, materiais e
equipamentos. Explanação teórica prévia era feita e disponibilizados textos para releitura;
após os alunos participavam dos cenários. Enquanto esses aconteciam (4 a 8 participantes),
os demais assistiam a SR. Após a finalização, todos reuniam-se em sala, onde o facilitador
iniciava o debriefing, relacionando os conteúdos e enfatizando os aspectos positivos e
pontos para melhoria. Dados de cada cenário foram coletados e registrados em diário de
campo. Após lançamento das notas os alunos participaram de entrevista contando sua
experiência na SR. CONCLUSÕES: A SR contribuiu para a efetivação do processo de
aprendizagem ativa, crítica e reflexiva, decorrente da aproximação à realidade assistencial
em enfermagem, favorecendo a manifestação dos sentimentos vivenciados durante esse
processo.
Descritores: Aprendizagem, Educação em enfermagem, Simulação
1
Enfermeira. Mestranda em Ciências. Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Inovação em Enfermagem da EERP-USP. Docente
na Graduação em Enfermagem no Instituto de Ensino Superior de Itapira- IESI. [email protected]
2
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Enfermagem da EERPUSP.
3
Enfermeira. Professora Titular da EERP-USP. Email: [email protected]
161
ESPAÇO AMBULATORIAL EXCLUSIVO PARA CRIANÇAS E
ADOLESCENTES COMO DIFERENCIAL NA QUALIDADE E HUMANIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA: EXPERIÊNCIA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
INFANTIL
Iara Cristina da Silva Pedro 1
Renata Frateschi de Andrade2
Cristina Camargo Dalri3
Adriano Eustáquio Urbano de Lima 4
Adnan da Costa Lançoni5
Marisa Márcia Mussi6
OBJETIVOS: Descrever como a transferência das atividades de um ambulatório geral
para um espaço exclusivamente infantil contribuiu para a qualidade e humanização da
assistência. MATERIAL E MÉTODOS: Relato de experiência de um hospital
universitário de Ribeirão Preto/SP que atende exclusivamente pacientes pediátricos.
Utilizaram-se informações advindas da gestão administrativa da instituição alicerçadas em
relatórios de atividades e pesquisa de satisfação dos usuários com questões estruturadas
fechadas e abertas. RESULTADOS: Antes da existência do serviço ambulatorial
exclusivo, as crianças e adolescentes eram atendidos de forma fragmentada em vários
setores do ambulatório geral. A partir da transferência para o ambulatório do hospital
infantil, a aproximação das equipes potencializou a interdisciplinaridade, promovendo o
atendimento integral do paciente. Houve otimização do serviço e desospitalização de uma
parcela das crianças. A pesquisa de satisfação do usuário demonstrou que a porcentagem
de avaliações “excelente” para o serviço médico, enfermagem e recepção foi 64%, 58% e
56% respectivamente. Nas perguntas abertas, os resultados evidenciaram mais elogios
direcionados à estrutura física, organização, limpeza, decoração e qualidade do
atendimento dos profissionais. CONCLUSÕES: Considerando as perspectivas da
adequação hospitalar associada ao contexto infantil, a humanização procura melhorar a
qualidade do atendimento dos pacientes por meio da valorização das necessidades do
indivíduo. A ativação de um espaço ambulatorial exclusivo para crianças e adolescentes
em um hospital universitário modificou o foco da atenção em saúde. O atendimento é
interdisciplinar, realizado de forma integrada, favorecendo as demandas específicas da
clientela pediátrica. Está em consonância com o HumanizaSUS e foi reconhecido
positivamente pelos próprios usuários, consolidando as diretrizes de trabalho da instituição,
que é oferecer amparo à saúde com humanização, qualidade e inovação.
Descritores: Humanização, Qualidade, Criança.
1
Enfermeira. Doutora em Ciências. Equipe Técnica. HC Criança. [email protected]
Enfermeira. MBA em Executivo em Saúde. Diretora Técnica de Saúde I. HC Criança. [email protected]
Enfermeira. Mestre em Ciências. Equipe Técnica. HC Criança. [email protected]
4
Administrador. Mestre Profissional em Gestão de Organizações de Saúde. Diretor Técnico de Saúde I. Equipe Técnica Administrativa.
HC Criança. [email protected]
5
Bacharel em Sistemas de Informação. Oficial Administrativo. Equipe Técnica. HC Criança. [email protected]
6
Médica. Professora Titular de Pediatria. Chefe do Departamento de Puericultura e Pediatria. Coordenadora do HC Criança. FMRP-USP
e HC Criança. [email protected]
2
3
162
SUICÍDIO: A EXPERIÊNCIA DO CUIDADO PARA PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM QUE ATUAM EM EMERGÊNCIAS
Daniel Fernando Magrini1
Kelly Graziani Giacchero Vedana2
Marina Gifalli3
Victor Hugo Souto Ferreira 4
OBJETIVOS: compreender experiências no cuidado a pessoa com comportamento suicida na
perspectiva de profissionais da enfermagem que atuam em emergências. MATERIAL E
MÉTODOS: Estudo com abordagem qualitativa. A Teoria Fundamentada nos Dados foi
empregada como Referencial Metodológico e o Interacionismo Simbólico como Referencial
Teórico. O estudo foi desenvolvido de 2015 a 2016 em dois serviços de urgência do interior de São
Paulo – Brasil. Participaram do estudo 19 profissionais da enfermagem (enfermeiros, auxiliares e
técnicos de enfermagem) selecionados por amostragem teórica. Os dados foram coletados por
entrevista semi-estruturada áudio gravada e diário de campo e submetidos à codificação aberta,
axial e seletiva. RESULTADOS: A experiência dos profissionais era desgastante especialmente
pelo contexto e características do atendimento associadas à falta de recursos, suporte e preparo dos
profissionais, como expressam as categorias: “Atendendo uma situação crítica e desafiadora”,
“Identificando falhas no atendimento”, “Emitindo julgamentos sobre um ato injustificável”, “Se
sentindo comovido” e “Precisando atender”. CONCLUSÕES: O significado do suicídio foi
representado pela categoria “um erro incompreensível”. O contexto do atendimento era desafiador
e, em meio a tensões entre atitudes e comportamentos pessoais e profissionais, a equipe de
enfermagem tentava ajudar o cliente com comportamento suicida.
Descritores: Suicídio, Tentativa de suicídio, Emergências
1
Psicólogo. Mestrando. Departamento de Enfermagem Psiquiátrica. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São
Paulo. [email protected]
2
Enfermeira. Professora doutora. Departamento de Enfermagem Psiquiátrica. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de
São Paulo. [email protected]
3
Graduando em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]
4
Graduando em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]
163
A RESPIRACAO DOS BEBÊS PRÉ-TERMO SOB A OPTICA DO SERIOUS
GAME E-BABY – FAMÍLIA: UMA AVALIAÇÃO JUNTO AOS PAIS
Mayra Jardim Medeiros Freire 1
Marcela Dagostini2
Marisa Rufino Ferreira Luizari3
Luciana Mara Monti Fonseca 4
OBJETIVO: Avaliar a interface de uma tecnologia educacional digital, jogo
computacional, sobre a identificação e cuidados acerca do quadro respiratório do bebê prétermo, com base em critérios ergonômicos, junto à família. MATERIAL E MÉTODOS:
Trata-se de um estudo metodológico sobre a avaliação da interface do serious game sobre a
identificação e cuidados ao quadro respiratório do bebê pré-termo, que foi desenvolvido
utilizando-se o Designer Participativo, o qual os pais de bebês pré-termo, hospitalizados
em unidade neonatal, foram participantes ativos no projeto de desenvolvimento deste
serious game e-baby-família. A avaliação da interface é embasada nos critérios
ergonômicos estabelecidos pelo Ergolist (2008). Ergolist possui dezesseis questões que
determinam a ergonomia de uma interface homem-computador, sendo em formato de
check list. Local e população do estudo: hospital público de Ribeirão Preto, de referência
terciária na atenção perinatal para esta regional de saúde do estado de São Paulo, na
assistência ao parto, recém-nascido e em outras especialidades. Os participantes são: pais
que possuem bebês que nasceram com idade gestacional inferior a 37 semanas e estejam
internados nas unidades neonatais do hospital revelado anteriormente, de abril a junho de
2016; alfabetização que permita leitura; não apresentem limitações cognitivas e que
tenham conhecimento mínimo de dispositivos móveis. Para a avaliação de interface, as
pesquisadoras entregarão tablets para os participantes para navegação livre no game e
preenchimento ao final do instrumento. Serão considerados validados os itens que
receberem “concordo” e “concordo fortemente” de 70% ou mais dos participantes nas
afirmativas do instrumento. RESULTADOS: A análise dos dados revelará os itens do
game que estão adequados e os que precisarão ser modificados para que o game apresente
interface que possibilite interação suficiente no auxilio da aprendizagem dos pais, bem
como os motive para uso da ferramenta. CONCLUSÕES: Embora acreditamos que as
ferramentas com interfaces adequadas e amigáveis possam intensificar a motivação para o
uso e facilitar a aprendizagem, há necessidade de mais estudos do conteúdo proposto.
Descritores: Enfermagem neonatal, Avaliação, Tecnologia em enfermagem.
1
Enfermeira. Mestranda pelo programa de Mestrado Profissional da Escola de enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São
Paulo. [email protected]
2
Enfermeira. Mestre pelo departamento Materno Infantil e saúde pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de
São Paulo. [email protected]
3
Enfermeira. Doutoranda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto pelo Programa de Enfermagem em Saúde Pública da
Universidade de São Paulo. Profa Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. [email protected]
4
Enfermeira. Profª Drª Associada pelo Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. [email protected]
164
HUMANIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA A PRÁTICA DA ENFERMAGEM
Andrea Carriço da Silva1
Simone Aparecida Cardoso2
Daniela Cristina Sandy Turole 3
Paulo Preto4
Patrícia Antunes5
OBJETIVO: Relatar a experiência nas ações de saúde desenvolvidas pelas alunas de
graduação em enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Relato de experiência das
alunas de graduação em enfermagem na disciplina de atividade prática supervisionada com
cortadoras de cana de açúcar do interior de São Paulo em Março de 2016.
RESULTADOS: As atividades educativas ocorreram no meio rural, dois dias, turno
vespertino, 120 mulheres idade entre 19 e 62 anos. As temáticas foram: câncer de colo de
útero, mama e a importância da coleta do exame de papanicolaou. Foram adotadas
metodologias ativas e reflexivas, dinâmicas participativas, construídos painéis, rodas de
discussão, dinâmicas com papéis acerca do autocuidado, elaboração e distribuição de kits e
folders ilustrativos com vistas a instigar o envolvimento das mulheres com os temas
propostos. CONCLUSÕES: Essas trabalhadoras devido as longas jornadas de trabalho,
passam desapercebido o cuidar da sua própria saúde, tornando fundamental uma boa escuta
das reais necessidades de saúde, para que sintam-se acolhidas e facilitem o acesso às
informações, para que sejam protagonistas do próprio cuidado.
Descritores: Comunicação, Enfermagem, Humanização
1
Acadêmica de Graduação em Enfermagem. Instituto de Ensino Superior de Itapira - IESI. [email protected]
Enfermeira. Supervisora de Estágio Curricular. Instituto de Ensino Superior de Itapira- IESI.
3
Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva Neonatal. Docência em Saúde e Pesquisa. Mestranda em Tecnologia e Inovação na
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto EERP- USP. Coordenadora de Graduação em Enfermagem no Instituto de Ensino Superior de
Itapira - IESI.
4
Enfermeiro. Docente no Instituto de Ensino Superior de Itapira – IESI
5
Enfermeira. Pós-graduada em Saúde do Trabalhador. Grupo Virgolino de Oliveira – GVO. Itapira-SP
2
165
IMPACTO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA ENFERMAGEM
Simone Aparecida Cardoso1
Daniela Cristina Sandy Turole 2
Elaine Ribeiro3
Paulo Preto4
OBJETIVO: Destacar o impacto da tecnologia de informação no processo de trabalho da
enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão em base de
dados Pubmed, com os descritores (informática, equipe de enfermagem) and (informática,
comunicação na enfermagem). RESULTADOS: Foram encontrados 40 artigos referentes
aos últimos cinco anos, desses foram excluídos 29 por não contemplarem a temática
proposta, sendo utilizados para discussão 11 artigos. CONCLUSÕES: Percebeu-se ao
longo dessa revisão que a informação e comunicação/tecnologia aplicadas na área da saúde
estão em rápida expansão devido ao crescimento da tecnologia móvel e internet. A
comunicação entre os profissionais da saúde teve impactos positivos sobre a economia de
tempo, qualidade de dados e fluxo de trabalho clínico, contribuindo para segurança e
qualidade ao atendimento do paciente.
Descritores: Comunicação, Equipe de enfermagem, Informática
1
Enfermeira. Pós-graduada em docência do Ensino Superior. Instituto de Ensino Superior de Itapira-IESI.
[email protected]
2
Enfermeira. Mestranda em Tecnologia e Inovação pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-EERP/USP. Instituto de Ensino
Superior de Itapira-IESI.
3
Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-EERP/USP. Instituto de Ensino Superior de ItapiraIESI.
4
Enfermeiro. Pós-graduado em docência do Ensino Superior. Instituto de Ensino Superior de Itapira-IESI.
166
SIMULAÇÃO REALÍSTICA NO APRIMORAMENTO DA EQUIPE DE
ENFERMAGEM
Simone Aparecida Cardoso1
Daniela Cristina Sandy Turole 2
Andrea Carriço da Silva3
Teresinha Benidita Piani4
OBJETIVOS: Investigar a utilização da metodologia da simulação realística para o
aprimoramento da equipe de enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: A pesquisa
baseou-se na estratégia PICO, onde P (população): equipe enfermagem; I (intervenção):
simulação realística; O (resultados): aprimoramento da equipe de enfermagem. Nesta
revisão não se aplicou o C. Teve como questão norteadora: A simulação realística contribui
para o aprimoramento da equipe da enfermagem? Buscas na base PubMed, com descritores
(Simulacion, Nursing tean) AND (Simulacion, Development, Nursing). RESULTADOS:
Encontrados 83 artigos, incluídos estudos dos últimos cinco anos, tendo 58 artigos.
Excluídos 20 por abordarem estudantes de medicina e enfermagem; 03 por abordar
segurança do paciente; 23 por abordarem outros profissionais; 03 por não estarem
disponíveis na íntegra. Fazendo parte o estudo nove artigos. CONCLUSÕES: O
treinamento da equipe de enfermagem através da simulação está associado a melhorias
mensuráveis no trabalho em equipe, comunicação interprofissional, contribui para o
aprimoramento e o cuidar dos pacientes de forma segura e eficiente, favorecendo o
desenvolvimento de competências de gestão de stress, desenvolvimento de habilidades de
comunicação e reflexão.
Descritores: Aprimoramento, Equipe de enfermagem, Simulação.
1
Enfermeira. Pós-graduada em docência do Ensino Superior. Instituto de Ensino Superior de Itapira -IESI.
[email protected]
2
Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva Neonatal. Docência em Saúde e Pesquisa. Mestranda em Tecnologia e Inovação na
Escola de Enfermagem de Ribeirão preto EERP- USP. Coordenadora de Graduação em Enfermagem no Instituto de Ensino Superior de
Itapira – IESI.
3
Acadêmica de Graduação em Enfermagem. Instituto de Ensino Superior de Itapira - IESI.
4
Enfermeira. Hospital Municipal de Itapira – HMI.
167
VIVÊNCIA DE PROFESSORES NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM EM
CAMPO DE ESTÁGIO UTILIZANDO UM SISTEMA BEIRA LEITO: RELATO
DE EXPERIÊNCIA
Marcela Tonani Cardoso1
Sandra Leonor Nascimento Ferreira 2
Tatiana Machado Mollinari3
Elaine Bernardo Gomes4
João Clementino Ciffoni5
Fabiana Barbosa Pantozzi de Lima 6
OBJETIVOS: Elencar e discutir as principais facilidades e dificuldades encontradas pelos
professores do ensino profissionalizante em enfermagem na utilização de um sistema beira
leito. MATERIAL E MÉTODOS: A experiência ocorreu no 2º semestre de 2015, durante
o estágio curricular dos alunos do curso técnico de enfermagem em um Hospital
Universitário de complexidade terciária. Fundamentou-se na utilização de um sistema beira
leito por parte dos professores no processo de ensino-aprendizagem. RESULTADOS:
Todos os professores ressaltaram que o sistema beira leito proporcionou significativa
contribuição para segurança do paciente. Com destaque para a forma sistematizada de
busca/manejo de informações do cliente e auxílio na prevenção de erros. No entanto,
algumas dificuldades foram elencadas: acesso ao sistema, distanciamento entre
professor/aluno e cliente, supervisão/orientação exclusiva dos alunos. Surgindo sugestões
como: treinamentos sistematizados de alunos e professores, adaptações ao sistema para
torná-lo mais dinâmico/acessível e adequação dos professores na orientação/supervisão
junto ao sistema. CONCLUSÕES: Os depoimentos apontaram que o sistema beira leito
auxiliou o processo de ensino-aprendizagem, mas ajustes ainda são necessários, tanto por
parte do próprio sistema quanto pelos professores/escola, de forma que o aluno e cliente
possam ser beneficiados. Considerando a qualidade e humanização necessária ao
atendimento do cliente e na formação de profissionais, espera-se que tal experiência
contribua para tanto.
Descritores: educação, informática em enfermagem, prática profissional.
1
Enfermeira. Mestre em Enfermagem Fundamental EERP-USP. Centro Interescolar do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da
FMRP-USP. [email protected].
2
Enfermeira. Cursando Docência no Ensino Técnico Senac. Centro Interescolar do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da FMRPUSP.
3
Enfermeira. Formação de Docentes para o Ensino Profissional em Enfermagem Faculdade São Luís. Centro Interescolar do Hospital
das Clínicas de Ribeirão Preto da FMRP-USP.
4
Enfermeira. Licenciatura em Enfermagem EERP-USP. Centro Interescolar do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da FMRP-USP.
5
Enfermeiro. Licenciatura em Enfermagem EERP-USP. Centro Interescolar do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da FMRP-USP.
6
Enfermeira. Formação Pedagógica em Educação Profissional em Enfermagem EERP-USP. Centro Interescolar do Hospital das Clínicas
de Ribeirão Preto da FMRP-USP.
168
A COMUNICAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE E IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS: TERAPÊUTICA OU IATROGÊNICA?
Isabel Cristina Adão1
Ernani Coimbra de Oliveira 2
Stela Cabral de Andrade3
José Carlos Gonçalves4
OBJETIVOS: analisar a interação entre profissionais de saúde e idosos institucionalizados
com vistas a compreender suas implicações terapêuticas ou iatrogênicas no estado de
saúde. MATERIAL E MÉTODOS: estudo descritivo, exploratório e de campo, com
abordagem qualitativa da sóciolinguística interacional. O estudo está sendo desenvolvido
em uma instituição asilar para idosos em uma cidade de Minas Gerais, Brasil, a qual abriga
cerca setenta idosos residentes. RESULTADOS: resultados preliminares apontam que a
comunicação não-verbal tem se mostrado iatrogênica na maioria das vezes.
CONCLUSÕES: Espera-se que os resultados obtidos subsidiem reflexões dos
profissionais que cuidam de idosos institucionalizados, além de contribuir na formação de
profissionais de saúde de uma forma geral.
Descritores: Comunicação não-verbal, Relações interpessoais, Doenças iatrogênicas.
1
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Núcleo Ambiente, Saúde, Segurança. Campus São João del Rei Unidade. IF SUDESTE MG.
[email protected]
2
Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, Saúde e Segurança. Campus São João del-Rei. IF SUDESTE MG.
[email protected].
3
Pedagoga. Mestre em Educação. Departamento de Ensino. Campus São João del-Rei. IF SUDESTE MG.
[email protected]
4
Licenciado em Letras. Doutor em sociolinguística. Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas. Campus Gragoatá. Universidade
Federal Fluminense. [email protected]
169
COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL, SAÚDE MENTAL E ACESSO À JUSTIÇA
NA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Edilene Mendonça Bernardes 1
Carla Aparecida Arena Ventura2
OBJETIVO: analisar a atuação dos profissionais da Defensoria Pública do Estado de
São Paulo na garantia de direitos relativos à saúde mental. MATERIAL E
MÉTODOS: os dados foram coletados por entrevistas semiestruturas realizadas com
dez profissionais (quatro psicólogos, três defensores públicos e três assistentes
sociais) sendo cinco atuantes no interior e cinco na capital. Trata-se de estudo
qualitativo com análise temática e fundamentação na Sociologia das Ausências e na
Sociologia das Emergências. RESULTADOS: (i) identifica-se que a construção da
atuação dos profissionais da Defensoria para atender às necessidades de acesso
à justiça para a demanda de saúde mental teve como eixo estruturante o
investimento em estratégias para a superação de barreiras à comunicação; (ii) a
instituição, cuja missão é proporcionar o acesso à justiça para a população
hipossuficiente, precisou investir para superar dificuldades de compreensão do
discurso de pessoas portadoras de transtornos mentais com o intuito de não
denegar atendimento a elas por falta de compreensão de existência de demandas
jurídicas em discursos confusos, persecutórios e delirantes; (iii) identifica-se a
implantação de estratégias de aperfeiçoamento da comunicação por
aprofundamento da escuta da demanda; (iv) identifica-se a implantação de
estratégias de aperfeiçoamento da comunicação entre profissionais da Defensoria
e profissionais atuantes em serviços e políticas públicas direcionados para
assistência social e saúde. CONCLUSÕES: a atuação dos profissionais tem se
fundamentado na ampliação de escuta qualificada para as demandas de saúde
mental e na facilitação da comunicação desses profissionais com diferentes
atores das políticas públicas. O diferencial do serviço está sendo investir em
estratégias de comunicação para que se cumpra o compromisso social de
proporcionar o exercício da cidadania visando ampliar o acesso à justiça e garantir
direitos para demanda de saúde mental.
Descritores: Comunicação, Direito à Saúde, Saúde Mental.
Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP – USP). Mestre em Ciências
pela Faculdade de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFC LRPUSP). Especialista em Gestão e Tecnologias da Qualidade (MBA), pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli -USP)
Graduada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de
São Paulo (FFCLRP-USP). Psicóloga da Prefeitura do Campus Administrativo de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (PUSPRP). [email protected].
2
Doutora em Administração pela Universidade de São Paulo. Mestre em Direito Internacional pela Universidade Estadual Paulista Júlio
de Mesquita Filho. Especialista em Administração pela Universidade de São Paulo. Graduada em Direito pela Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesquita Filho. Graduada em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília. Professora Associada do
Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São
Paulo. [email protected].
1
170
ASSISTÊNCIA ÀS PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO
TRANSMISSÍVEIS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAUDE: CADÊ A
HUMANIZAÇÃO QUE DEVERIA ESTAR AQUI?
Maria Aparecida Salci1
Marcelle Paiano2
Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic 3
Catarina Aparecida Sales4
OBJETIVOS: Avaliar a humanização da assistência às pessoas com doenças crônicas não
transmissíveis na Atenção Primária à Saúde. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um
estudo qualitativo, que teve como referencial metodológico a pesquisa avaliativa. Foi
realizado em Município do Estado do Paraná/Brasil, no período de janeiro a maio de 2014.
Foram entrevistados 29 integrantes da Estratégia Saúde da Família. Destaca-se que todos
os aspectos éticos direcionados a pesquisas com seres humanos foram considerados.
RESULTADOS: Como resultados do processo de análise, evidenciou-se que a atenção
avaliada apresentava lacunas para os quesitos que compõe a humanização da assistência.
Identificou-se que apesar do modelo da Estratégia Saúde da Família garantir com maior
visibilidade o acesso e a distribuição de medicamentos de uso contínuo às pessoas com
doenças crônicas, o vínculo, a escuta qualificada, a educação em saúde, e a execução de
práticas preventivas nos diferentes níveis de prevenção à saúde, não foram contempladas
na assistência oferecida nesse nível da atenção. Para as pessoas já em acompanhamento,
não foram referidas ações específicas que possibilitassem, de maneira criativa, encontrar
alternativas para as dificuldades de adesão ao tratamento, passando-se a culpabilizá-las
pelas dificuldades de controle da doença. CONCLUSÕES: A assistência oferecida
apresenta contradições àquilo que é previsto pelas políticas públicas de humanização da
assistência; a qual integra um contexto complexo, dinâmico e interativo que necessita de
mais envolvimento por parte dos profissionais e gestores que compõem a Atenção Primária
à Saúde.
Descritores: Humanização da Assistência, Atenção Primária à Saúde, Avaliação de
Serviços de Saúde.
1
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá.
[email protected]
2
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá.
[email protected]
3
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá.
[email protected]
4
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]
171
HUMANIZAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Maria Aparecida Salci1
Catarina Aparecida Sales2
Marcelle Paiano3
Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic4
OBJETIVOS: Identificar como os integrantes da Estratégia Saúde da Família reconhecem
a humanização da assistência nas ações desenvolvidas na Atenção Primária à Saúde.
MATERIAL E MÉTODOS: Estudo qualitativo, que teve como referencial metodológico
a pesquisa avaliativa. Desenvolvido em um Município de médio porte, localizado no Sul
do país. Participaram da pesquisa profissionais de saúde de cinco equipes da Estratégia
Saúde da Família, dentre eles: cinco enfermeiros, cinco médicos, quatro auxiliares de
enfermagem e 15 Agentes Comunitários de Saúde. A coleta de dados ocorreu por meio de
entrevistas, no período de janeiro a maio de 2014. Todos os aspectos éticos foram
respeitados, conforme estabelecido pelo Conselho Nacional da Saúde. RESULTADOS:
Identificou-se insuficiências com relação à humanização da assistência no contexto da
Atenção Primária à Saúde. As insuficiências foram apontadas de diversas maneiras e,
abarcam uma multiplicidade de situações. Dentre elas, destaca-se falta de diálogo entre os
integrantes das Equipes de Saúde da Família; profissionais que não visualizam a visita
domiciliar como instrumento de mudança na assistência ao paciente com doença crônica; e
falta de comprometimento dos profissionais das equipes para além das atividades
programadas, as quais são inerentes da Estratégia Saúde da Família, eximindo-se da
responsabilidade de efetuar ações de cuidado com qualidade, exigidas por esse modelo
assistencial nesse nível de atenção à saúde. Destaca-se que todas as ausências da
humanização que foram reconhecidas pelos participantes do estudo, foram identificadas
como interventoras, principalmente, para a falta de resolutividade dos processos
saúde/doenças dos usuários desses serviços. CONCLUSÕES: O estudo revela que a
humanização da assistência na Atenção Primária à Saúde compreende um contexto
complexo e multifacetado, o qual foi encontrado diversas lacunas que integram um cenário
com muitas ausências desse componente assistencial.
Descritores: Humanização da Assistência, Atenção Primária à Saúde, Avaliação de
Serviços de Saúde.
1
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá.
[email protected]
2
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]
3
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá.
[email protected]
4
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá.
[email protected]
172
O TOQUE TERAPÊUTICO NA PREVENÇÃO DE ULCERAÇÕES NOS PÉS DE
PESSOAS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2: ENSAIO CLÍNICO
André Luiz Thomaz de Souza1
Érika de Cássia Lopes Chaves2
Denise Hollanda Iunes3
OBJETIVOS: investigar os efeitos do toque terapêutico na prevenção de ulcerações nos
pés de pessoas com diabetes mellitus tipo 2. MATERIAL E MÉTODOS: ensaio clínico
randomizado e mascarado com dois grupos experimentais, Grupo Tratado (n=28) recebeu
12 sessões de toque terapêutico e Grupo Controle (n=29) recebeu visitas domiciliares.
Durante o estudo ocorreu à perda de nove participantes, sendo amostra final constituída por
48 pessoas. Os efeitos do toque terapêutico foram investigados por meio da mensuração
dos níveis glicêmicos e do escore de comprometimento dos pés relacionados à pele e
anexos, a circulação sanguínea, a sensibilidade, a pressão plantar e a temperatura tissular.
RESULTADOS: o toque terapêutico aumentou significativamente o escore de pele e
anexos na avaliação intraclasse comparando-se a primeira versus a segunda avaliação
(respectivamente: 46,12±0,73a - 49,16±0,73b), bem como o de sensibilidade (5,32±0,21a 7,76±0,21b), diferenças significativas também foram observadas na análise interclasse para
essas variáveis. Além disso, repercutiu na diminuição significativa da temperatura tissular.
CONCLUSÕES: o toque terapêutico apresentou-se eficaz como tratamento complementar
na prevenção de ulcerações nos pés. Desse modo, é fundamental a investigação sobre os
aspectos morfofuncionais envolvidos nos seus efeitos em pessoas com diabetes mellitus
tipo 2. Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos - RBR-45rdh2.
Descritores: Toque terapêutico, Diabetes Mellitus, Enfermagem.
Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Docente na Faculdades Integradas do Vale do Ribeira – FVR. [email protected].
Doutora em Enfermagem. Docente no Programa de Pós-graduação em Enfermagem na Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL.
[email protected].
3
Doutora em Ciências Médicas. Docente no Programa de Pós-graduação em Enfermagem na Universidade Federal de Alfenas –
UNIFAL. [email protected].
1
2
173
SENSAÇÕES DE PESSOAS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 DURANTE
SESSÕES DE TOQUE TERAPÊUTICO
André Luiz Thomaz de Souza1
Rogério Silva Lima2
Érika de Cássia Lopes Chaves3
Denise Hollanda Iunes4
OBJETIVOS: identificar as sensações de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 durante
sessões de toque terapêutico. MATERIAL E MÉTODOS: estudo qualitativo,
fundamentado na análise de conteúdo de Bardin por meio de informações coletadas sobre
as sensações de 25 pessoas com diabetes mellitus tipo 2 oriundas de duas Estratégias de
Saúde da Família (ESF), de Alfenas-Minas Gerais, submetidas em 12 sessões de toque
terapêutico por meio do método Krieger-Kunz. RESULTADOS: foram coletados 300
relatos e identificados 700 unidades de registros, cujas sensações identificadas resultaram
em estímulos exteroceptivos e proprioceptivos, além disso, foram identificadas em sua
maioria sensações subjetivas de alívio, de tranquilidade, de calma, de bem-estar e de
leveza. CONCLUSÕES: o toque terapêutico promove estímulos em receptores
fisiológicos e em sensações subjetivas. Esses achados contribuem para a compreensão
sobre os mecanismos de efeito envolvidos no seu tratamento.
Descritores: Toque terapêutico, Sensação, Diabetes Mellitus, Enfermagem.
Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Docente no Curso de Enfermagem na Faculdades Integradas do Vale do Ribeira – FVR.
[email protected].
2
Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Docente no Curso de Enfermagem na Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL.
[email protected].
3
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente no Programa de Pós-graduação em Enfermagem na Universidade Federal de Alfenas –
UNIFAL. [email protected].
4
Fisioterapeuta. Doutora em Ciências Médicas. Docente no Programa de Pós-graduação em Enfermagem na Universidade Federal de
Alfenas – UNIFAL. [email protected].
1
174
ASSISTÊNCIA A INDIVÍDUOS COM FERIDAS CRÔNICAS: POSSIBILIDADES
DO USO DE RECURSOS E ESTRATÉGIAS DA TELENFERMAGEM E
TELEMEDICINA
Clara Cayeiro Cruz1
Rodrigo Magri Bernardes2
Soraia Assad Nasbine Rabeh3
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti4
Maria Helena Larcher Caliri5
OBJETIVOS: Identificar na literatura, artigos científicos relacionados ao uso de recursos
e estratégias da telenfermagem/telemedicina na assistência a indivíduos com feridas
crônicas. MATERIAL E MÉTODOS: Realizou-se revisão integrativa da literatura, com
análise das publicações indexadas no PubMed, CINAHL e LILACS, no período de 10
anos, disponíveis em formato eletrônico. As publicações foram analisadas quanto ao
conteúdo e aos níveis de evidência conforme o delineamento dos estudos.
RESULTADOS: Foram selecionados 12 artigos, todos internacionais, utilizando os
descritores controlados telemedicina, telenfermagem, cicatrização de feridas e o termo
ferida crônica. Cinco (42%) estudos eram descritivos, dois (17%) eram revisão sistemática
e somente um (8%) era estudo clínico controlado e randomizado. A principal aplicação da
telemedicina ou telenfermagem refere-se a interconsulta com acesso remoto entre
enfermeiros/médicos generalistas de serviços da comunidade e enfermeiros/médicos
especialistas de hospitais ou centros especializados. A comunicação ocorreu tanto na forma
assincrônica como sincrônica utilizando e-mails, videoconferência e telefone celular com
transmissão de dados clínicos e imagens fotográficas. As tecnologias foram usadas para
diagnóstico e monitoramento da evolução do tratamento, para educação de pacientes e
profissionais e avaliação de resultados de inovações nos serviços de saúde.
CONCLUSÕES: Não foi encontrada publicação nacional sobre a temática, entretanto,
pela análise conclui-se que, considerando a expansão do uso de computadores, da internet
e telefones celulares tanto nos serviços quanto pelos profissionais de saúde, as tecnologias
de informação e comunicação podem ser utilizadas no Brasil para inovar e qualificar a
assistência multidisciplinar a indivíduos com feridas crônicas.
Descritores: telemedicina, telenfermagem, cicatrização de feridas.
1
Graduanda do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem. Bolsista CNPq na modalidade IC. Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP) / Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa
em Enfermagem (CCOMS). E-mail: [email protected].
2
Enfermeiro. Mestre em Ciências. Doutorando do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP / CCOMS. E-mail:
[email protected].
3
Doutora em Enfermagem Fundamental. Professora Doutora do DEGE da EERP-USP/CCOMS. E-mail: [email protected].
4
Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela EERP-USP / CCOMS. Coordenadora do Serviço de Atenção Domiciliar da Secretaria
Municipal de Saúde Ribeirão Preto - SP. E-mail: [email protected]
5
Doutora em Enfermagem. Professora Associada III do DEGE da EERP-USP / CCOMS. E-mail: [email protected].
175
DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS DE
PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ÁREA HOSPITALAR: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Fernanda Farias Pando 1
Catarina Terumi Abe Mendonça 2
Ariadne da Silva Fonseca 3
Vinicius Soares Guilherme 4
Daniela Cristina Sandy Turole 5
Gisele Cristina Gentil 6
OBJETIVOS: Relatar a experiência da utilização da simulação realística no treinamento
comportamental das equipes de segurança, recepcionista e ascensorista. MATERIAL E
MÉTODOS: Relato de experiência realizado em um Centro de Simulação Realística de
uma Rede de Hospitais privada da cidade de São Paulo. RESULTADOS: Foram
realizadas 8 turmas de treinamento com a participação de 128 profissionais do setor de
Segurança Patrimonial de uma Rede de Hospitais privados de São Paulo, nos cargos de
Vigilantes, Recepcionistas e Ascensoristas. A capacitação compreendeu exposição teórica
dialogada, atividades em grupo e cenário realístico. Após a explanação teórica, de
aproximadamente 30 minutos, dois participantes de cada turma foram convidados a
realizar o cenário, onde foram construídas situações de atendimento ao cliente, com
duração de aproximadamente 8 minutos. Enquanto o cenário acontecia os demais membros
assistiam a simulação. Após a execução do cenário, todos se reuniam na sala onde os
facilitadores iniciavam o debriefing, discutindo os aspectos do atendimento relacionados
ao conteúdo e dando ênfase aos aspectos positivos e pontos de melhoria. O debriefing teve
duração aproximada de 30 minutos. CONCLUSÕES: O presente estudo possibilitou
revisitar o fazer propiciando a reflexão do agir em situações de conflito.
Descritores: Simulação, Ensino, Profissionais de saúde.
1
Enfermeira. Pós Graduanda em Ginecologia e Obstetrícia. Faculdade de Enfemagem Hospital Israelista Albert Einstein. Hospital São
Camilo. [email protected]
2
Enfermeira Obstetra. Enfermeira de Educação Permanente. COREN-SP Educação. [email protected]
3
Enfermeira Pediatra. Doutora em Enfermagem. Coordenadora de Publicações e da Rede Hospitais São Camilo. Tesoureira da
Abrassim. Endereço eletrônico: [email protected]
4
Estudante Enfermagem. Universidade Nove de Julho. Técnico de Simulação Realística. São Camilo. Endereço eletrônico:
[email protected]
5
Enfermeira. Mestranda em Tecnologia e Inovação em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto EERP/USP.
[email protected]
6
Enfermeira Pediatra. Enfermeira de Educação Permanente. COREN-SP Educação. Endereço eletrônico:[email protected]
176
PERFIL DE HIPERTENSOS DE UMA EQUIPE DE ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA
FAMÍLIA DE ACORDO COM DADOS DO SIAB E FICHA B-HIP
Débora Dornelas Belchior Costa Andrade 1
Kênia Antunes Ribeiro 2
Maria Rita Carvalho Garbi Novaes3
Carmélia Matos Santiago Reis4
OBJETIVOS: Descrever o perfil dos pacientes hipertensos cadastrados na equipe de
saúde da família Almécegas, área rural de Brazlândia-DF, utilizando banco de dados do
SIAB e ficha B-HIP visando caracterizar os riscos e possibilitar planejamento de ações
para prevenção de complicações e retardo de agravos. MATERIAL E MÉTODOS:
Estudo descritivo de análise situacional. Foram utilizados dados do Sistema de Informação
da Atenção Básica e ficha B-HIP. As variáveis analisadas foram sexo, idade, tabagismo,
dieta, uso da medicação e atividade física. RESULTADOS: Os resultados apontaram:
60% são mulheres, 41% são idosos, 20% são tabagistas, 75% fazem dieta, 91% faz uso da
medicação e 88% não praticam exercícios físicos. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos
demonstram a necessidade de intervenção interdisciplinar no intuito de promover adoção
de hábitos de vida saudáveis, prevenir complicações da hipertensão e proporcionar
melhoria na qualidade de vida.
Descritores: hipertensão, saúde da família, estilo de vida.
1
Médica. Mestranda em Ciências para Saúde da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Email: debora [email protected]
Enfermeira. Especialista em Saúde da Família pela Universidade Estadual de Montes Claros. Email: [email protected]
Farmacêutica. Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília. Email: [email protected]
4
Médica. Doutora em Dermatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Email: [email protected]
2
3
177
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO FAMILIAR SEGUNDO ESCALA DE COELHO E
SAVASSI UTILIZANDO BANCO DE DADOS DO SIAB EM EQUIPE DE
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Débora Dornelas Belchior Costa Andrade 1
Kênia Antunes Ribeiro 2
Maria Rita Carvalho Garbi Novaes3
Carmélia Matos Santiago Reis4
OBJETIVOS: Classificar o risco familiar de famílias cadastradas de acordo com a escala
de Coelho e Savassi utilizando banco de dados do SIAB visando melhor apropriação do
território e organização do processo de trabalho de uma equipe de Estratégia de Saúde da
Família com consequente melhoria na equidade na utilização dos serviços. MATERIAL E
MÉTODOS: Estudo descritivo de análise situacional e relato de experiência sobre a
aplicação de escala de risco em 172 famílias cadastradas na ESF Almécegas, área rural de
Brazlândia-DF. Foram utilizados dados presentes na Ficha-A do Sistema de Informações
da Atenção Básica (SIAB). A escala consiste em uma lista de eventos sentinelas com
escores cuja somatória assim estratifica o risco familiar: R0 = sem risco; R1 = menor risco;
R2 = risco médio e R3 = risco máximo. RESULTADOS: Os resultados apontaram R0 =
45%, R1 = 20%, R2 = 24% e R3 = 10%. CONCLUSÕES: A escala mostrou-se útil na
reorganização da demanda e promoveu uma percepção mais apurada, objetiva e qualificada
do risco das famílias avaliadas impactando de maneira positiva o trabalho em equipe e o
acesso das famílias ao serviço de saúde.
Descritores: risco, saúde da família, informática em enfermagem.
1
Médica. Mestranda em Ciências para Saúde da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Email: [email protected]
Enfermeira. Especialista em Saúde da Família pela Universidade Estadual de Montes Claros. Email: [email protected]
Farmacêutica. Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília. Email: [email protected]
4
Médica. Doutora em Dermatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Email: [email protected]
2
3
178
IMPLEMENTAÇÃO DA HUMANIZAÇÃO E CONHECIMENTO SOBRE
EXAMES ENDOSCÓPICOS PARA PACIENTES E FAMILIARES
INTERMEDIADO POR TELEFONE – RELATO DE EXPERIÊNCIA
Laryssa Wilson Paiva Gonçalves1
Gizelda Warick Mazzale2
OBJETIVOS: Diminuir a coação do paciente submetido a exames de endoscopia.
Diminuir a falta de conhecimento relacionada ao exame que será submetido. Orientar
paciente e acompanhante quando ocorrer dúvidas pós exames. MATERIAL E
MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo, quantitativo desenvolvido em um ambulatório
médico de especialidades do interior do estado de São Paulo com atendimento de 700
exames por mês no setor de endoscopia. Devido a complexidade do preparo para os
exames de endoscopia, existe um grande número de pacientes que são impedidos de
realizarem o exame. As informações sobre o exame são esclarecidas antecipadamente pelas
enfermeiras do setor através de telefone. É importante ressaltar que o atendimento
telefônico oferecido é sempre buscado por iniciativa do paciente ou familiar. As
orientações são feitas de segunda a sexta feira das sete horas as dezessete horas e
registradas em um livro próprio contendo o nome do paciente ou familiar que entrou em
contato, horário do atendimento telefônico, qual exame fará e as orientações que foram
dadas pelo enfermeiro seguida da assinatura e carimbo. RESULTADOS: Foi utilizado o
programa Microsoft Excel 2013 para a tabulação e análise dos dados. No ano de 2014
foram atendidos 5755 (100%) pacientes e 1993 faltas (22%) e 246 orientações por telefone,
já em 2015 foram atendidos 6787 pacientes, 3245 faltas (19%) e 142 orientações por
telefone. Os motivos das faltas e cancelamentos vivenciados no setor são preparo
inadequado, ansiedade, medo do exame, dificuldade financeira, no transporte, melhora de
sintomas, dificuldade em ausentar-se do trabalho e analfabetismo. CONCLUSÕES: Após
a abertura desse novo canal de comunicação com pacientes e familiares os índices de faltas
e cancelamentos diminuíram, assim como a desmistificação dos exames.
Descritores: Humanização, Assistência de enfermagem, Endoscopia.
1
Enfermeira. Especialista em UTI adulto e Mestranda na FAMERP. Endoscopia. Ambulatório médico de especialidades de São José do
Rio Preto. [email protected]
2
Enfermeira. Coordenadora da Endoscopia do Ambulatório médico de especialidades de São José do Rio Preto.
[email protected]
179
SERIOUS GAMES COMO ESTRATÉGIA EDUCATIVA PARA PROMOÇÃO DA
SAÚDE DE CRIANÇAS: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA
Jéssica David Dias1
Aline Natalia Domingues2
Chris Mayara dos Santos Tibes3
Luciana Mara Monti Fonseca4
OBJETIVOS: Identificar os estudos científicos relacionados ao desenvolvimento de jogos
sérios (serious games)que visem a promoção da saúde e prevenção da obesidade infantil.
MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, baseada no
modelo Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) e
o método da Cochrane. Para a elaboração da pergunta da revisãofoi utilizada a estratégia
PICO. Definiu-se como critérios de inclusão: estar publicado nos idiomas português, inglês
ou espanhol; nos últimos 5 anos (2011 a 2015); se tratar de um ensaio clínico
randomizado; e o jogo ser digital. As bases utilizadas para a busca foram: PubMed, Web of
Science, ScienceDirect e Cinahl. RESULTADOS: A busca resultou em 3343 estudos
envolvendo a temática. Todos os títulos e resumos desses artigos foram lidos e a partir
dessa leitura, respeitando-se os critérios de inclusão e exclusão, foram eleitos 12 trabalhos
para análise detalhada. CONCLUSÕES: Os resultados e conclusões identificados nos
estudos selecionados mostram que a utilização de serious games para a promoção da saúde
e prevenção da obesidade infantil parece refletir positivamente quanto aos conhecimentos
gerados no seu usuário final, bem como levantam a necessidade de atualização das
estratégias de promoção voltadas para a geração de crianças atual, a geração digital. Os
estudos ainda apontam a necessidade de maiores investimentos em pesquisas nessa
temática.
Descritores: Informática em saúdem, Jogos de vídeo, Pediatria.
Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP.
[email protected].
2
Enfermeira. Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar. [email protected].
3
Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected].
4
Enfermeira. Professora associada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected].
1
180
TEORIA DA APRENDIZAGEM TRANSFORMATIVA APLICADA EM
CAPACITAÇÕES DE TRABALHADORES DE UMA INDÚSTRIA
METALÚRGICA
Sarah de Moraes Alves Almeida1
Fernanda Ludmilla Rossi Rocha 2
OBJETIVO: Desenvolver, implementar e avaliar uma estratégia de capacitação para
trabalhadores de uma indústria metalúrgica do interior de Minas Gerais. MÉTODO:
Estudo qualitativo estruturado a partir da Teoria da Aprendizagem Transformativa, que
tem como elementos centrais a experiência individual, a reflexão crítica, o diálogo, a
orientação holística, a consciência do contexto e a prática autêntica. Foi desenvolvido em
três fases: 1a) Realização de Grupos Focais para a identificação da percepção dos
trabalhadores sobre seus riscos ocupacionais, acidentes mais frequentes e suas
necessidades de aprendizado em relação a Primeiros Socorros; 2a) Implementação de
capacitação em Suporte Básico de Vida com base na Aprendizagem Transformativa; 3 a)
Avaliação do treinamento por meio da técnica do Círculo de Cultura. RESULTADOS: Na
1a etapa, os trabalhadores relataram a necessidade de treinamentos de maior qualidade em
atendimento a vítimas com Parada Cardiorrespiratória. Como este tema é de suma
importância para a sobrevivência humana e exige atendimento imediato, o mesmo foi
priorizado e desenvolvido na 2a etapa. Portanto, a 2a etapa foi realizada com o tema
“Suporte Básico de Vida - Ressuscitação Cardiopulmonar e uso do desfibrilador externo
automático”. A capacitação, com carga horária de oito horas, contou com a participação
intensa dos educandos, tendo sido utilizadas dinâmicas de grupo, práticas com manequins e
estudo de casos. Os materiais e o veículo (ambulância) utilizados eram de uso diário e
comum a todos. A etapa de avaliação aconteceu logo após o curso e os educandos
enfatizaram a importância da prática realizada, relataram que se sentem mais seguros no
atendimento a vítimas e propuseram a realização de simulações práticas para o treinamento
das manobras aprendidas, dentre outros. CONCLUSÕES: A aplicação dos conceitos da
Teoria da Aprendizagem Transformativa permite o aprendizado efetivo e pode transformar
a prática de trabalhadores.
Descritores: Educação em Saúde, Aprendizagem, Saúde do Trabalhador.
1
Enfermeira. Mestranda no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem. Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo (EERP/USP). [email protected]
2
Enfermeira. Doutora. Professora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Universidade de São Paulo (EERP/USP). [email protected]
181
DEBRIEFING ESTRUTURADO VS FEDDBACK: RESULTADOS PERCEBIDOS
PELOS ESTUDANTES ASSOCIADOS À SIMULAÇÃO
Verónica Rita Dias Coutinho 1
José Carlos Amado Martins 2
Maria de Fátima Carneiro Ribeiro Pereira 3
Alessandra Mazzo 4
OBJETIVO: Comparar a apreciação dos estudantes relativa ao debriefing estruturado e ao
feedback tradicional, quando associados à prática simulada. MATERIAL E MÉTODOS:
Estudo experimental, com dois grupos criados aleatoriamente, um grupo de controlo que
após a prática simulada recebeu feedback tradicional, e outro experimental, que recebeu
debriefing estruturado. Aplicado um questionário sociodemográfico e a EaDAS. Efetuado
tratamento estatístico com o SPSS. Foram tidos em conta os aspetos formais e éticos.
RESULTADOS: A amostra foi constituída por 85 estudantes do 4º ano do curso de
licenciatura em enfermagem com uma média de idades de 22 anos. O grupo experimental
teve uma perceção com melhores resultados em todos os dominios avaliados. De salientar
que os dominios do pensamento estruturado, do desenvolvimento da capaciade de
estabelecer prioridades e de analise das ações desnvolvidas foram os que mais
contribuiram para a perceção favorável dos estudantes. CONCLUSÕES: : Para os
estudantes, o debriefing estruturado associado à simulação é percebido como mais
favorável que o tradicional feedback.
Descritores: Debriefing; simulation; nursing student.
1
Licenciada em Enfermagem. Especialista.Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Escola Superior de
Enfermagem de Coimbra. [email protected]
2
Pós-doutorado.UCP Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.
[email protected]
3
Doutorada. Ciências de Educação. Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. [email protected]
4
Pós-doutorada. Professora Associada. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto,
USP, Brasil. [email protected]
182
TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO UTILIZADAS COMO
ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS À DISTÂNCIA NO CUIDADO EM SAÚDE
Heloísa Cristina Figueiredo Frizzo 1
Douglas Augusto Schneider Filho 2
OBJETIVOS: Trata-se de uma revisão de literatura que objetiva conhecer as tecnologias
de comunicação e informação utilizadas como estratégias terapêuticas no Telecuidado em
saúde. MATERIAL E MÉTODOS: O levantamento bibliográfico foi realizado na
Biblioteca Virtual de Saúde (BVS/Bireme), utilizando-se os unitermos Cybertherapy,
Cybercounseling, Web-based therapy, E-therapy, E-Interventions, Computermediated
interventions, Online therapy, Online counseling. Foram incluídas na pesquisa as
produções científicas publicadas na integra nos últimos 05 anos, nas línguas portuguesa,
espanhola e inglesa, em formato de artigo científico. RESULTADOS: As principais
estratégias terapêuticas descritas nos artigos estudados foram plataformas de web (sites) e
softwares personalizados, e-mails, games, prestando serviços de aconselhamento,
psicoeducação e, e-terapia, para pessoas com transtornos mentais, doenças crônicas, a
partir da internet e de smartphones. CONCLUSÕES: O uso destes recursos permitiu, na
maioria dos estudos, a redução de custos e o acesso à população necessitada, otimizando
recursos materiais, financeiros, físicos e humanos.
Descritores: Telecuidado; Projetos de Tecnologias de Informação e Comunicação;
Estratégias
1
Doutorado em Ciências pelo Programa Interunidades em Enfermagem/USP/SP. Especialista em Informática em Saúde UNIFESP/UAB. Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Professora Adjunta do
Instituto de Ciências da Saúde/UFTM: Uberaba, Brasil. E-mail: [email protected]
2
Cirurgião-Dentista Sanitarista, Orientador do Curso de Especialização em Informática em Saúde, UAB/UNIFESP.
183
MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA E EXTRÍNSECA E O USO DE TECNOLOGIAS
NO ENSINO DE ENFERMAGEM
Helena Reche Felipe1
Rosangela Andrade Aukar de Camargo 2
Luciana Mara Monti Fonseca 3
Cristina Yuri Nakata Hara4
Fernanda dos Santos Nogueira de Góes5
OBJETIVOS: Este estudo buscou identificar a motivação acadêmica de alunos da
educação profissional técnica (EPT) em enfermagem e a motivação para uso de tecnologia
digital educacional “Anatomia e Sinais Vitais”. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo
quantitativo, realizado em uma escola técnica de Ribeirão Preto/SP, com alunos do curso
técnico de enfermagem. Os instrumentos utilizados foram a “Escala de Motivação
Acadêmica (EMA) e a “Escala de Princípios da Motivação em Interfaces para Objetos de
Aprendizagem”. Os alunos foram instruídos para acessar e navegar livremente na
tecnologia “Anatomia e Sinais Vitais” em ambiente na internet e após, acessavam o ícone
“Avaliação” (disponível na própria tecnologia) para ter acesso aos instrumentos de coleta
de dados armazenados no Google Drive. RESULTADOS: É possível inferir que os alunos
são motivados por inúmeros fatores intrínsecos e extrínsecos para realizar o curso de
enfermagem. A motivação intrínseca “para saber” teve maior somatória de respostas “total
correspondência” e “muita correspondência”; motivação extrínseca para “realizar algo
porque se pressiona a si próprio a fazê-lo” (regulação por introjeção) foi a mais
identificada entre os alunos. Sobre a desmotivação, os resultados evidenciam que alguns
alunos sentem dúvidas em relação a continuar no curso técnico. Já no aspecto relacionado
à avaliação para motivação no uso da tecnologia digital educacional demonstrou que o
sistema permite interação, assim como leva em consideração o conhecimento prévio do
aluno. CONCLUSÕES: Concluísse que a temática é muito importante para a área do
ensino em enfermagem e também permitiu compreender que, talvez, as tecnologias digitais
educacionais possam ser utilizadas como estratégias para facilitar a interação na sala de
aula.
Descritores: Educação em Enfermagem; Educação Profissionalizante; Motivação;
Instrução por Computador
Enfermeira e aluno de Mestrado pelo Departamento Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto –
USP. [email protected]
2
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP – Brasil. [email protected]
3
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP – Brasil. [email protected]
4
Enfermeira e Mestre em Enfermagem. [email protected]
5
Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Professora da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Uni versidade de São Paulo –
EERP/USP. Ribeirão Preto, SP – Brasil. [email protected]
1
184
BLOGS SOBRE A PERDA DE UM FILHO: A EXPERIÊNCIA DE MÃES
ENLUTADAS
Heloísa Cristina Figueiredo Frizzo 1
Regina Szylit Bousso2
OBJETIVOS: Compreender a experiência de mães enlutadas em relação à criação e
manutenção de um blog temático relacionado à perda de um filho. MATERIAL E
MÉTODOS: Pesquisa qualitativa, utilizando-se a etnografia virtual, ao analisar blogs de
autoria de mães, cuja temática principal é a perda de um filho. Participaram deste estudo
seis mães e respectivos blogs de sua autoria. Os dados foram obtidos a partir de observação
participante, entrevista e formulário de análise dos blogs. RESULTADOS: A
compreensão da experiência de “Ocupar-se de blogar – uma estratégia de enfrentamento do
luto e restauração da vida de mães após a perda de um filho” foi composta por seis
unidades temáticas: “Entrando em contato com a perda”, “Criação do blog”, “Cultura do
blog”, “Interações online e offline”, “Enfrentando o luto” e “Buscando significado na
perda”, que se inter-relacionam ao longo da experiência. A articulação das temáticas foi
estruturada e discutida à luz de referenciais explicativos afins. O ato de ocupar-se de blogar
foi analisado como estratégia mediadora do enfrentamento do luto e da restauração da vida
de mães após a perda de um filho, em movimentos alternados CONCLUSÕES: A prática
de ocupar-se de blogar sobre a perda de um filho constitui-se em espaços virtuais de
expressão, escuta, apoio e suporte social para as mães, num contexto social em que a
acolhida ao luto é restrita. Os resultados contribuem para instrumentalizar as equipes de
saúde a implementarem, a partir do ciberespaço e de novas tecnologias de informação e
comunicação, estratégias de cuidado ao enlutado que o auxiliem a restabelecer e
reorganizar a vida, ressignificar suas relações com o falecido, consigo e com o mundo que
o cerca.
Descritores: Luto, Tecnologia da Informação, Mídias Sociais.
1
Doutorado em Ciências pelo Programa Interunidades em Enfermagem/USP/SP. Departamento de Terapia Ocupacional da
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Professora Adjunta do Instituto de Ciências da Saúde/UFTM: Uberaba, Brasil. Email: [email protected]
2
Professor Livre. Docente da Escola de Enfermagem da USP e líder do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Perdas e Luto – CNPq:
São Paulo, Brasil. E-mail: [email protected]
185
RESPOSTA DE ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIAS: A SIMULAÇÃO COMO
ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA
José Carlos Amado Martins1
André Miguel Oliveira Martins2
Ana Raquel Bandeira3
Daniel José Oliveira Martins4
Laís Fumincelli5
Alessandra Mazzo6
OBJETIVOS: analizar a produção científica recente relacionada com a utilização da
simulação como estratégia pedagógica para a formação de enfermeiros para intervenção
em emergências. MATERIAL E MÉTODOS: revisão integrativa da literatura, tendo
como ponto de partida a questão: o que está a ser estudado na atualidade sobre a utilização
da simulação para treino dos enfermeiros na resposta a situações de urgência?. Pesquisa
nas bases de dados CINAHL, Medline, LILACS, Scielo e SCOPUS, em julho de 2015 com
as palavras-chave “emergency”, “nursing”, “education” e “simulation”. Critérios de
inclusão: publicação entre 2011 e 2015 e “free full text available”. RESULTADOS:
selecionados 19 artigos, desenvolvidos nos EUA (8), Portugal (3), Coreia (2), Reino Unido
(2), Irlanda (1), Holanda (1), Brasil (1) e Suécia (1). As populações estudadas foram
enfermeiros (11) e estudantes de enfermagem (8). Foi estudado competências técnicas,
comunicação, auto-confiança, auto-eficácia, satisfação do estudante, conhecimento,
trabalho em equipa, liderança, pensamento crítico, tomada de decisão, eficiência e
processo de resolução de problemas. Os desenhos metodológicos utilizados foram o
experimental ou quase-experimental (11), o comparativo (4) e o metodológico (3). A
maioria dos estudos utilizou amostras pequenas. CONCLUSÕES: os estudos revelam que
a simulação é uma estratégia pedagógica inovadora e útil para o treino da resposta a
situações de urgência. São necessários desenhos mais fortes e estudos para avaliar a
transferibilidade do aprendido para o contexto clínico.
Descritores: simulação, emergência, enfermagem.
1
Pós-doutorado. Professor Coordenador. Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica.Escola Superior de
Enfermagem de Coimbra, Portugal. [email protected].
2
Licenciado em Enfermagem. Enfermeiro. CUF Santarém Hospital, Portugal. [email protected].
3
Licenciada em Enfermagem. Enfermeiro. CUF Santarém Hospital, Portugal. [email protected].
4
Estudante de Enfermagem. Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Portugal. [email protected].
5
Doutoranda em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, USP, Brasil. [email protected].
6
Pós-doutorada. Professora Associada. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto,
USP, Brasil. [email protected]
186
DOCÊNCIA NO ENSINO DA SAÚDE: PRÁTICAS OU SABERES?
Daniel Fernando Magrini1
Cinira Magali Fortuna 2
Marlene Fagundes Carvalho Gonçalves 3
Maria José Clapis 4
OBJETIVOS: Trazer algumas reflexões acerca da experiência acadêmica na disciplina
Docência no Ensino em Saúde: práticas e saberes. Avaliar esta disciplina dentro da
perspectiva dos seus objetivos e justificativas. MATERIAL E MÉTODOS: O estudo
proposto é reflexivo, com processos de construção do conhecimento dentro da área da
educação, a construção do trabalho docente, organizando, operacionalizando esta
construção, através do processo de aprendizagem. Uso da bibliografia. Comparação da
teoria com a prática do ensino para formação de docentes da área da saúde.
RESULTADOS: Avaliar se algo abrange a área prática ou a do conhecimento é uma
tarefa difícil, denunciando mazelas tanto técnicas quanto políticas, sobretudo éticas. Os
saberes necessários ao ato de ensinar não podem ser reduzidos simplesmente aos conteúdos
das disciplinas. Há necessidade da qualificação para a prática docente na educação superior
dos cursos da saúde. A disciplina de formação de docentes em uma universidade voltada
para a produção do conhecimento tornou-se uma alavanca às novas possibilidade de ação.
A multidisciplinariedade permitiu discussões ricas, produtivas, necessárias e urgentes, no
mútuo processo de dinamização do conhecimento. Todo o conteúdo desta disciplina
permitiu a aquisição de planejamento de disciplinas, relações interativas entre alunos e
professores, didática, inovação pedagógica, avaliação do ensino superior, trabalho
profissional e ações baseadas no projeto político pedagógico. A aula pode realmente ser de
con(vivência) humanas e pedagógicas. CONCLUSÕES: Houve aproveitamento da
disciplina por todos nós, pós-graduandos e docentes. Analisamos, criticamos,
interpretamos toda esta dinâmica entre ensino e prática, como um caminho para o novo
mundo da práxis inovadora. Portanto esta experiência é fonte motivadora para novos
docentes. Trazer a reflexão sobre o ensinar de futuros docentes faz com que haja incentivo
e clareza das possibilidades acadêmicas que nos envolvem.
Descritores: Educação, educação de pós-graduação, avaliação educacional.
1
Psicólogo e graduando em Filosofia. Mestrando. Enfermagem Psiquiátrica. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de
São Paulo. [email protected]
2
Enfermeira. Professora Doutora. Enfermagem em Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São
Paulo. [email protected]
3
Pedagoga. Professora Livre-docente. Enfermagem Psiquiátrica. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo.
[email protected]
4
Enfermeira. Enfermeira. Professora Doutora. Enfermagem em Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade
de São Paulo. [email protected]
187
EFEITOS DO TOQUE TERAPÊUTICO NA CONTRAÇÃO DE FERIDAS E NA
PROLIFERAÇÃO DE FIBROBLASTOS DURANTE A CICATRIZAÇÃO DA
PELE POR SEGUNDA INTENÇÃO EM RATOS WISTAR
David Patrick Carvalho Rosa1
Bruno Anjos Blanco2
André Luiz Thomaz de Souza3
OBJETIVOS: investigar os efeitos do toque terapêutico na contração de feridas e na
proliferação de fibroblastos durante a cicatrização da pele por segunda intenção em ferida
limpa. MATERIAL E MÉTODOS: estudo piloto, conduzido com 24 ratos Wistar,
divididos aleatoriamente em: Grupo Controle (GC) e Grupo Tratado (GT). Inicialmente
foram produzidas lesões circulares de 8 mm de diâmetro na região dorsal do animal. As
lesões foram higienizadas com água filtrada e sabonete (pH neutro). Como tratamento
complementar o GT recebeu sessões de toque terapêutico diariamente com duração de dois
minutos. No 1°, no 4° e no 7° dia de tratamento a área de lesão foi fotografada e na
sequência mensurada (mm2) com o auxílio do programa Imagelab versão 2.4. No 4° e no
7° dia, seis animais de cada grupo foram eutanasiados e as espécimes da área cicatricial
foram coletadas e processadas histologicamente para a realização da contagem de
fibroblastos. A contração da lesão foi avaliada por meio da subtração da área basal menos a
área no dia da eutanásia. A comparação entre os grupos foram realizas por meio do Teste
de t de Student não pareado. Os resultados foram dispostos em média ± erro padrão, sendo
estabelecida significância de 5%. RESULTADOS: na análise basal (1° dia) da área de
contração da ferida os grupos apresentaram homogeneidade (GC: 121,10 ± 5,10; GT:
115,40 ± 8,44; p = 0,57). No 4° dia os grupos não revelaram diferenças significativas (GC:
44,74 ± 8,45; GT: 41,74 ± 8,94; p = 0,81). No 7° dia os grupos foram estaticamente
diferentes, revelando maior contração da ferida no grupo que recebeu o toque terapêutico
(GC: 69,71 ± 11,28; GT: 101,10 ± 6,64; p = 0,03). As análises para a contagem de
fibroblastos permanecem em andamento. CONCLUSÕES: os resultados parciais deste
estudo revelaram que o toque terapêutico influenciou no processo de cicatrização da pele,
resultando no aumento da contração da área de lesão. Posteriormente espera-se que o GT
apresente maior contagem de fibroblastos comparado ao GC.
Descritores: Enfermagem, Toque terapêutico, Cicatrização.
Discente em Enfermagem. Curso de Enfermagem. Faculdades Integradas do Vale do Ribeira – FVR. [email protected]
Médico Veterinário. Mestre em Ciência Animal. Curso de Enfermagem. Faculdades Integradas do Vale do Ribeira – FVR.
[email protected]
3
Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Curso de Enfermagem. Faculdades Integradas do Vale do Ribeira – FVR. [email protected]
1
2
188
REGISTRO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA
SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES DA INFORMÁTICA
Cristiane Regina Soares1
Heloisa Helena Ciqueto Peres2
Neurilene Batista de Oliveira3
OBJETIVO: Revisão integrativa da literatura científica para buscar as melhores
evidências das principais contribuições da informática para o apoio ao Processo de
Enfermagem - PE. MATERIAL E MÉTODOS: 1- Questão norteadora: com o uso da
estratégia PICO. “Quais são as principais contribuições da informática para o apoio aos
registros do processo de enfermagem? ”. 2- Bases de dados eletrônicas utilizadas: LILACS
(20), PubMed/ Medline (166), CINHAL (202), ISI Web of Sciense (47) e EMBASE/
Medline (162). Inclusão de pesquisas primárias, nos idiomas inglês, português e espanhol,
publicações dos últimos cinco anos e com ênfase no PE. Leitura de 597 títulos, 420
resumos, 38 artigos na íntegra e 11 pesquisas incluídos na revisão. Leitura e inclusão
realizadas por dois autores independentes. 3- Uso de um instrumento, construído pelos
pesquisadores para avalição e coleta de dados dos estudos. 4- Nível de evidência 6: estudos
descritivos ou qualitativos. 5- Leitura minuciosa dos resultados foram organizados e
tabulados por dois autores independentes. 6- Apresentação dos resultados de maneira clara,
completa e concisa. RESULTADOS: O sistema eletrônico aumenta a visibilidade do
raciocínio clínico ao integrar as classificações de diagnósticos de enfermagem, resultados e
intervenções de enfermagem, fundamentando a tomada de decisão mais apropriada a cada
paciente e suas famílias, contemplando as suas reais necessidades durante a hospitalização.
A proposta da criação de um software precisa estar interligada entre todos os integrantes do
processo de criação, desde a diretoria gerencial, perpassando pelas chefias e também
integrando os enfermeiros assistenciais. CONCLUSÕES: As contribuições da informática
consideram a importância da adoção de linguagem padronizada e da participação dos
enfermeiros em todas as fases de desenvolvimento e implementação dos RES na prática
assistencial para que ocorram experiência exitosas que possam propiciar confiabilidade e
segurança das informações; apoiar o raciocínio clínico; proporcionar melhor qualidade do
registro em menor tempo; direcionar e avaliar o planejamento das ações, bem como
auxiliar na tomada de decisão clínica e gerencial dos enfermeiros.
Descritores: Processos de enfermagem; Registros de enfermagem; Informática em
enfermagem.
1
Enfermeira e Especialista em Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo.
Email: [email protected].
2
Enfermeira, Mestre, Doutora e Professora titular. Departamento de Orientação Profissional. Escola de Enfermagem. Universidade de
São Paulo. Email: [email protected].
3
Enfermeira, Mestre e Doutoranda. Departamento de Enfermagem. Hospital Universitário. Universidade de São Paulo. Email:
[email protected].
189
SIMULAÇÃO IN SITU COMO FERRAMENTA DE ENSINO SOBRE O MANEJO
DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Adriana Aparecida Mendes1
Aline Helena Appoloni Eduardo2
Cibele Correa Semeão Binotto3
Silvia Helena Tognoli4
Ana Maria Tucci Gammaro Baldavira Ferreira 5
OBJETIVOS: Relatar a experiência de docentes de um curso de graduação em
enfermagem quanto ao emprego da simulação in situ no ensino do manejo dos Resíduos de
Serviços de Saúde (RSS) para os profissionais de enfermagem de um hospital de ensino.
MATERIAL E MÉTODOS: Foi construído um cenário sobre manejo dos RSS
compreendendo elementos fundamentais para o desenvolvimento da simulação e
alicerçados na Resolução da Diretoria Colegiada 306/2004 da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. Este cenário foi submetido a validação de conteúdo por juízes com
amplo conhecimento sobre simulação e/ou RSS, em seguida foi realizado um teste do
cenário com 10 alunos de graduação em enfermagem para identificação de lacunas e falhas
no cenário que não haviam sido previstas. Após os ajustes foi realizado um treinamento da
equipe de enfermagem, atuante em um hospital de ensino, quanto ao manejo dos RSS
empregando a simulação in situ. O local onde ocorreu a simulação foi em um quarto
desativado de uma unidade de internação. Participaram da simulação 170 profissionais,
estes foram divididos em grupos de até cinco participantes que foram liberados de suas
atividades laborais por uma hora para participação do treinamento. RESULTADOS: Essa
experiência possibilitou a validação de um cenário sobre manejo dos RSS e evidenciou a
simulação in situ como uma estratégia de ensino capaz de trabalhar a educação permanente
por meio da problematização do processo de trabalho. A avaliação da atividade foi
positiva, a equipe pode refletir sobre suas ações em um ambiente de atuação familiar e
demonstraram satisfação com a estratégia. CONCLUSÕES: A experiência vivenciada
pelas docentes fortaleceu a importância da prática da simulação in situ na perspectiva da
educação permanente, pois proporciona a oportunidade de problematizar situações reais e
assim possibilitar mudanças na tomada de decisão assim como no processo de trabalho.
Descritores: Enfermagem, Simulação, Resíduos de Serviços de Saúde.
1
Enfermeira. Doutora. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Graduação em Enfermagem. Centro Universitário de
Araraquara – UNIARA. Email: [email protected]
2
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Graduação em Enfermagem. Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.
Email: [email protected]
3
Enfermeira. Mestra. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Graduação em Enfermagem. Centro Universitário de Araraquara
– UNIARA. Email: [email protected]
4
Enfermeira. Mestra. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Graduação em Enfermagem. Centro Universitário de Araraquara
– UNIARA. Email: [email protected]
5
Enfermeira. Doutora. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Graduação em Enfermagem. Centro Universitário de
Araraquara – UNIARA. Email: [email protected]
190
PROMOÇÃO DE SONO E REPOUSO DE RECÉM-NASCIDO DE ALTO RISCO
EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: CONTRIBUIÇÕES
PARA HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO
Giovana Brunelli Pereira 1
Samanta Eline Felipe Preciliano 2
Aline Helena Appoloni Eduardo3
Cibele Correia Semeão Binotto4
Silvia Helena Tognoli5
Adriana Aparecida Mendes6
OBJETIVOS: Levantar propostas de ações da equipe de enfermagem que contribuam
para a minimização de fatores ambientais que interferem na qualidade do sono e repouso
do Recém-Nascido de alto risco (RN de alto risco) em uma Unidade de Terapia Intensiva
Neonatal (UTI Neonatal). MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa de
campo, com abordagem qualitativa, realizada em uma UTI Neonatal, mediante aprovação
do Comitê de Ética em Pesquisa. Os participantes foram profissionais de enfermagem que
responderam à questão norteadora sobre quais ações que realizam para minimizar fatores
ambientais que interferem na qualidade do sono e repouso do RN de alto risco. As repostas
foram gravadas, transcritas e posteriormente analisadas segundo o referencial teórico do
Discurso do Sujeito Coletivo. Participaram 18 profissionais, sendo 5 enfermeiros e 13
técnicos de enfermagem. RESULTADOS: A partir da análise das respostas foram
identificadas as expressões-chave e idéias centrais. Os fatores ambientais que interferem na
qualidade do sono e repouso do RN de alto risco são ruídos provenientes de respiradores,
abertura constante das portas das incubadoras, movimentação e conversas de profissionais
e iluminação excessiva. Frente a esses fatores os profissionais manifestaram propostas de
intervenções para reduzir a exposição dos recém-nascidos como a organização de horários
comuns entre os membros das equipes para avaliação e cuidado do recém-nascido com a
finalidade de reduzir o número de manipulações e abertura das portas da incubadora,
orientar profissionais sobre a importância de se manter o silêncio e instituir momentos com
reduzido número de luminárias acesas para proporcionar um ambiente tranquilo para o
sono e repouso. CONCLUSÕES: As ações de promoção do sono e repouso identificadas
pela equipe de enfermagem neste estudo fortalecem as recomendações da Política Nacional
de Humanização.
Descritores: Recém-Nascido; Saúde Ambiental; Humanização da Assistência.
Aluna. Graduação em Enfermagem. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Centro Universitário de Araraquara – UNIARA.
Email: [email protected]
2
Aluna. Graduação em Enfermagem. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Centro Universitário de Araraquara – UNIARA.
Email: [email protected]
3
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Graduação em Enfermagem. Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.
Email: [email protected]
44
Enfermeira. Mestra. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Graduação em Enfermagem. Centro Universitário de
Araraquara – UNIARA. Email: [email protected]
5
Enfermeira. Mestra. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Graduação em Enfermagem. Centro Universitário de Araraquara
– UNIARA. Email: [email protected]
6
Enfermeira. Doutora. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Graduação em Enfermagem. Centro Universitário de
Araraquara – UNIARA. Email: [email protected]
1
191
ASPECTOS FUNDAMENTAIS SOBRE O PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM DE PACIENTES ESTOMIZADOS: REVISÃO INTEGRATIVA
Sara Rodrigues Rosado1
Cibelle Barcelos Filipini2
Daisy Moreira Gomes3
Eliza Maria Rezende Dázio 4
Helena Megumi Sonobe5
OBJETIVOS: analisar aspectos sobre processo ensino-aprendizagem recomendados pela
literatura nacional e internacional, entre 2003 a 2015. MATERIAL E MÉTODOS:
Revisão integrativa fundamentada na Prática baseada em evidências. Mediante a questão
de pesquisa: Quais os aspectos recomendados pela literatura nacional e internacional sobre
o processo ensino-aprendizagem para pacientes com estomias? Utilizou-se os descritores
“Educação em saúde” and “Enfermagem” and “Estomia”, nas bases de dados eletrônicas
Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informações em Ciências da Saúde (LILACS),
Web of Science, MEDLINE, IBECS, CENTRAL - Registro de ensaios clínicos
controlados, BDENF e na biblioteca virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO).
Os critérios de inclusão foram: artigos em português, espanhol e inglês, disponíveis na
íntegra, publicados entre 2003 a 2015; e os de exclusão: teses, dissertações, livros,
relatórios de conferências e resumos de congresso. Na busca inicial de 60 publicações,
mediante os critérios, resultaram na amostra de cinco artigos. Foram analisados autoria,
objetivo, resultados e conclusões dos estudos. RESULTADOS: As recomendações sobre o
processo ensino-aprendizagem foram: utilização do método dialógico presencial;
estratégias e técnicas para o desenvolvimento da atividade educativa como programa de
multimídia e elaboração de cartilha mediante a demanda de necessidades dessa clientela;
abordagem sobre troca e manutenção do equipamento coletor/adjuvantes; complicações de
pele, além de aspectos da vida social, familiar e laborativa; religiosidade e espiritualidade;
sexualidade; atividade física; lazer; direitos e deveres; vestuário e dieta. CONCLUSÕES:
Para a efetividade do processo ensino-aprendizagem desta clientela é fundamental
identificar as suas demandas, estratégias e técnicas que favoreçam a implementação de
conhecimentos no cotidiano, mediante uma relação dialógica enfermeiro-estomizado para
o alcance de maior independência.
Descritores: Educação em saúde, Estomias, Enfermagem.
1
Enfermeira. Mestre. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade São Paulo. [email protected]
Enfermeira. Mestre. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. [email protected]
3
Enfermeira. Mestre. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. [email protected]
4
Enfermeira. Doutora. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. [email protected]
5
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade São
Paulo. [email protected]
2
192
INTERVENÇÃO EDUCATIVA SOBRE ESTOMIAS PARA EQUIPE DE
ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Sara Rodrigues Rosado1
Cibelle Barcelos Filipini2
Lidiane Aparecida Monteiro 3
Eliza Maria Rezende Dázio 4
Helena Megumi Sonobe5
OBJETIVOS: implementar educação permanente sobre assistência ao estomizado para
equipe de enfermagem de um ambulatório do Sul de Minas Gerais. MATERIAL E
MÉTODOS: Com utilização dos pressupostos do método de problematização de Paulo
Freire, foram identificadas as necessidades de aprendizagem da equipe de enfermagem do
ambulatório do Sul de Minas Gerais, que presta assistência aos pacientes com estomias,
assim como planejamento e implementação da atividade educativa. As etapas deste
planejamento foram: Observação da realidade, Ponto-chave, Teorização e Hipóteses de
solução e Aplicação à realidade. Foi realizado um encontro em 2014 com a duração de
duas horas, onde foram abordados aspectos conceituais e clínicos para atendimento
cotidiano. RESULTADOS: Com a intervenção educativa, houve troca de experiências
sobre as práticas profissionais, com identificação de lacunas de conhecimento, que
interferiam na assistência destes profissionais. A construção do conhecimento desta equipe
focalizou os tipos de estomias, fisiopatologia que resultou na estomia e possíveis
complicações de pele e de estoma, bem como a indicação de equipamentos coletores e
adjuvantes que possibilitariam maior segurança e proteção a essa clientela.
CONCLUSÕES: Esta intervenção proporcionou uma visão mais crítica e reflexiva acerca
das dificuldades e da prática profissional desta equipe na assistência aos estomizados.
Além disso, possibilitou uma discussão destes profissionais em relação ao seu papel no
ensino do autocuidado com equipamentos coletores e adjuvantes para o alcance da
reabilitação da clientela.
Descritores: Educação em saúde, Estomias, Enfermagem.
1
Enfermeira. Mestre. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade São Paulo. [email protected].
Enfermeira. Mestre. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. [email protected].
3
Enfermeira. Mestre. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. [email protected]
4
Enfermeira. Doutora. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. [email protected]
5
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade São
Paulo. [email protected]
2
193
HUMANIZAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ASSISTÊNCIA PRESTADA
POR PROFISSIONAIS A FAMILIARES DE INDIVÍDUOS PRIVADOS DE
LIBERDADE ACERCA DA TUBERCULOSE
Fernanda Sabini Faix Figueiredo 1
Anderson da Silva Rego 2
Rafaely de Cássia Nogueira Sanches 3
Victoria dos Santos Laqui4
Fernanda Gatez Trevisan5
Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic 6
OBJETIVOS: Descrever as práticas assistenciais de profissionais aos familiares de
indivíduos privados de liberdade e a humanização em saúde atribuída à prática assistencial
a cerca da tuberculose. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo Transversal - descritivo,
envolvendo 95 familiares de indivíduos privados de liberdade. A coleta de dados foi
realizada em junho e julho de 2015, durante o horário das 05:00h às 08:30h da manhã,
quando os entrevistados se concentravam na fila para a vistoria e entrada na Delegacia de
Polícia Civil do Paraná para visita, o que ocorria depois das 8:30h da manhã. A análise
deu-se por meio de estatística descritiva. RESULTADOS: Participaram do estudo 95
familiares, cuja faixa etária predominante foi de 19 a 29 anos (33,7%), 77,9% indivíduos
eram da cor branca, 97,9% do sexo feminino e 38,9% possui entre 5 a 8 anos de estudo.
Entre os entrevistados, constatou-se que 75,8% possuem conhecimento inadequado sobre a
doença, quanto a sinais e sintomas, prevenção e tratamento. Os participantes (86%)
relataram que não receberam nenhuma orientação, materiais para prevenção, como
mascaras e relataram que era prestada assistência sem nenhuma humanização por parte dos
profissionais de saúde da delegacia. Todos os participantes desejam receber mais
informações sobre a tuberculose, por meio de tecnologias educativas e por profissionais de
saúde. CONCLUSÕES: Destaca-se a importância da atenção prestada pelos profissionais,
principalmente a equipe de enfermagem, em realizar a assistência de forma mais sensível e
humanizada, enfatizando o relacionamento e estabelecimento de vínculos entre os
participantes, garantindo a real compreensão de suas necessidades. Os resultados reforçam
a necessidade de intervenções educativas para a população estudada.
Descritores: humanização em saúde, tuberculose, educação em saúde
1
Enfermeira. Mestranda pelo Departamento de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email:
[email protected]
2
Enfermeiro. Mestrando pelo Departamento de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email:
[email protected]
3
Enfermeira. Doutoranda pelo Departamento de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email:
[email protected]
4
Graduanda do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email: [email protected]
5
Graduanda do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email: [email protected]
6
Doutora em ciências da saúde. Docente da graduação e pós graduação do departamento de enfermagem da Universidade Estadual de
Maringá – UEM. Email: [email protected]
194
PARTICIPAÇÃO E DESEMPENHO DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM EM
UM CURSO A DISTÂNCIA SOBRE TERAPIA TÓPICA EM FERIDAS
CRÔNICAS
Soraia Assad Nasbine Rabeh1
Camilla Borges Lopes Souza 2
César Augusto Sangaletti Terçariol 3
Márcia Beatriz Berzoti Gonçalves 4
Margareth Yuri Miyazaki 5
Maria Helena Larcher Caliri 6
OBJETIVOS: Descrever a participação e o desempenho de estudantes de enfermagem em
um módulo de educação à distância, por meio da plataforma Moodle, sobre terapia tópica
em feridas crônicas. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de estudo descritivo com
abordagem quantitativa, aprovado por comitê de ética. Foi realizada a avaliação formativa,
por meio das interações entre estudantes e professor, a partir da ferramenta de acesso no
Moodle, o que possibilitou mensurar o número de downloads de material de estudo
realizado pelos estudantes e comparar com o desempenho do aluno no pré e pós-teste de
conhecimento. Foram incluídos, neste estudo, 37 estudantes do quarto ano do Curso de
Bacharelado em Enfermagem, que participaram do curso à distância no período de 2013 a
2014 e realizaram o pré e pós-teste. O curso foi didaticamente organizado em 3 unidades
temáticas. Dos 34 arquivos para download, 12 eram aulas, 13 eram textos que constavam
como material de apoio para leituras e 9 eram estudos de casos. Para a análise dos dados,
adotou-se como nível de significância p=0,05. RESULTADOS: A maioria dos alunos
(65%) realizou mais de 75% dos downloads dos materiais disponíveis, sendo 86%
relacionados às aulas, 70% aos materiais de apoio e 62% aos estudos de casos. A média
geral da porcentagem de acertos foi de 59% no pré-teste e de 72% no pós-teste, com
aumento estatisticamente significativo (p<0,001, teste t-Student pareado). A diferença
entre as médias de acertos no pré e pós-teste aumentou em função da porcentagem de
downloads realizados, especialmente para os estudantes que realizaram mais de 75%.
CONCLUSÕES: A aquisição de competência pelo estudante deve iniciar ao longo da
graduação em enfermagem baseada em prática segura pautada em conhecimento
atualizado. A utilização do ambiente virtual de aprendizagem pode ser uma estratégia de
apoio para aprendizagem ativa e ampliar o acesso a temas relevantes sob o ponto de vista
epidemiológico, durante a graduação em enfermagem.
Descritores: Ferimentos e Lesões, Educação em Enfermagem, Educação a Distância.
1
Doutora em Enfermagem Fundamental. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada (DEGE) da
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP) / Centro Colaborador da OPAS/OMS para o
Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem (CCOMS). E-mail: [email protected].
2
Enfermeira. Mestranda. Departamento de Enfermagem Fundamental. EERP-USP / CCOMS. E-mail: [email protected].
3
Doutor em Física Médica. Professor Titular II do Centro Universitário Barão de Mauá. E-mail: [email protected]
4
Mestre em Ciências. Enfermeira do Serviço de Atenção Domiciliar da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Jardinópolis. Email: [email protected]
5
Mestre em Ciências. Enfermeira Especialista em Laboratório do DEGE da EERP-USP / CCOMS. E-mail: [email protected]
6
Doutora em Enfermagem. Professora Associado III do DEGE da EERP-USP / CCOMS. E-mail: [email protected]
195
DESENVOLVIMENTO E TROCA DE EXPERIÊNCIAS ENTRE DOCENTES DE
UM CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM ATRAVÉS DE CURSO DE
ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM SAÚDE POR EAD: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Marcelle Aparecida de Barros Junqueira 1
Maria Cristina de Moura Ferreira 2
Mônica Camargo Sopelete3
Maria José Nunes4
Luiz Heleno Ribeiro Delgado 5
OBJETIVOS: Relatar a experiência de docentes do Curso de Graduação em Enfermagem
da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) - MG, no curso de especialização “Ativação
de processos de mudanças na formação superior de profissionais de saúde”, ofertado em
Ensino a Distância (EaD) pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da
Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz). MATERIAL E MÉTODOS: Cinco docentes
da Enfermagem/UFU participaram do curso da ENSP/Fiocruz que visa formar especialistas
capazes de difundir e dinamizar os processos de mudança na formação e trabalho em saúde
no país. Foram três encontros presenciais em Salvador – BA, em 2013. RESULTADOS:
A participação no curso permitiu aos docentes importantes avanços: troca de experiências
com profissionais de várias regiões do país; sensibilização ao uso das metodologias ativas,
utilização de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA); reflexão teórico prática sobre a
formação de profissionais no contexto atual, e outras. CONCLUSÕES: O curso fortaleceu
as ações didático-pedagógicas dos docentes que agora participam das discussões quanto à
formulação de novo currículo no curso de Enfermagem/UFU. A modalidade em EaD foi
um dos elementos mais importantes nesse processo, porque possibilitou a comunicação
com participantes de diferentes estados do país, e instrumentalizou os docentes em novas
tecnologias, metodologias ativas e AVA.
Descritores: Educação a distância, Aprendizagem baseada em problemas, Enfermagem.
1
Enfermeira. Doutora em Ciências. Curso de Enfermagem. Faculdade de Medicina. Universidade Federal de Uberlândia. Email:
[email protected].
2
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Curso de Enfermagem. Faculdade de Medicina. Universidade Federal de Uberlândia. Email:
[email protected].
3
Médica Veterinária. Doutora em Imunologia e PhD em alegrenos ambientais. Instituto de Ciências Biomédicas. Universidade Federal
de Uberlândia. Email: [email protected].
4
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Curso de Enfermagem. Faculdade de Medicina. Universidade Federal de Uberlândia.. Email.
[email protected]
5
Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Curso de Enfermagem. Faculdade de Medicina. Universidade Federal de Uberlândia.. Email.
[email protected]
196
CURSO ONLINE DE TERAPIA TÓPICA PARA FERIDAS CRÔNICAS:
CONHECIMENTO DOS ESTUDANTES DE ENFERMAGEM
Soraia Assad Nasbine Rabeh1
Márcia Beatriz Berzoti Gonçalves2
Maria Helena Larcher Caliri3
Paula Cristina Nogueira4
Margareth Yuri Miyazaki5
Rodrigo Magri Bernardes6
OBJETIVOS: Avaliar o desempenho, no pré e pós-teste de conhecimento, obtido pelos
estudantes de enfermagem, submetidos ao módulo de ensino à distância sobre terapia
tópica para feridas crônicas (TTFC), por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA-Moodle). MATERIAL E MÉTODOS: Estudo quase-experimental com análise
quantitativa, desenvolvido em três etapas: aplicação do pré-teste, implementação da
intervenção no AVA-Moodle e aplicação do pós-teste. Foi realizado com estudantes do
último ano do Curso de Bacharelado em Enfermagem de uma Instituição Pública de
Ensino Superior do estado de São Paulo, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa.
As questões do pré e pós-teste de conhecimento sobre TTFC foram baseadas nas
recomendações das Diretrizes da Wound, Ostomy, and Continence Nurses Societ e da
National Pressure Ulcer Advisory Panel. O módulo educativo foi oferecido como Curso de
Extensão, por meio do AVA-Moodle. Na análise dos dados, o programa Statistical
Package for Social Science e o teste t-Student foram utilizados para comparar os
desempenhos (números e médias de acertos) obtidos pelos estudantes, no pré e pós-teste.
RESULTADOS: Participaram 37 estudantes, 95% eram do sexo feminino, com média de
idade de 23,16 anos. A porcentagem média de acertos obtidos pelos estudantes no pré-teste
foi de 59% e, no pós-teste, de 72%, com aumento estatisticamente significativo, assim
como em todos dos domínios. No domínio Área Básica, os estudantes mostraram discreto
aumento no desempenho obtido no pré-teste (60%) para o pós-teste (67%). No domínio
Avaliação Sistêmica de Pacientes, houve aumento de 65% para 79%, nos acertos obtidos
no pré-teste para o pós-teste. No domínio TTFC, a porcentagem média de acertos obtidos
foi de 52% no pré-teste e, 59% no pós-teste. CONCLUSÕES: Como estratégia de apoio, o
uso do AVA-Moodle pode fortalecer e ampliar o acesso dos estudantes de enfermagem ao
conhecimento atualizado sobre temas relevantes para a assistência segura de enfermagem.
Descritores: Educação a distância, Educação em enfermagem, Cuidados de enfermagem.
1
Doutora em Enfermagem Fundamental. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada (DEGE) da Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP) / Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem
(CCOMS). E-mail: [email protected].
2
Mestre em Ciências. Enfermeira do Serviço de Atenção Domiciliar da Secretaria Municipal da Saúde da Prefeitura de Jardinópolis. E-mail:
[email protected].
3
Doutora em Enfermagem. Professora Associado III do DEGE da EERP-USP / CCOMS. E-mail: [email protected].
4
Doutora em Ciências. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola de Enfermagem da USP. E-mail:
[email protected].
5
Mestre em Ciências. Enfermeira Especialista em Laboratório do DEGE da EERP-USP / CCOMS. E-mail: [email protected].
6
Doutorando em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da EERP-USP / CCOMS. E-mail: [email protected].
197
ITINERÁRIO TERAPÊUTICO – COMPREENDENDO O CAMINHO PARA
EFETIVAÇÃO DE UMA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic 1
Rafaely de Cassia Nogueira Sanches 2
Anderson da Silva Rêgo 3
Fernanda Sabini Faix Figueiredo 4
Fernanda Gatez Trevisan5
João Pedro Borges da Silva6
OBJETIVOS: descrever e compreender a trajetória terapêutica das pessoas com doença
renal crônica e sua família. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo de abordagem
qualitativa, delineada pela estratégia de pesquisa Estudo de Casos múltiplos o qual se
configura como um estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos,
fundamentado na Sociologia Compreensiva do Cotidiano. Os participantes foram três
famílias que convivem com membro adoecido por IRC. Para a coleta dos dados realizou-se
entrevista aberta com a pessoa adoecida e seu principal cuidador familiar, realizadas no
período de julho a setembro de 2014, resultando total de quatro entrevistas para cada
família, as quais foram gravadas e posteriormente transcritas na íntegra e posteriormente
submetidas à análise temática. RESULTADOS: A investigação sobre itinerário
terapêutico permitiu que os pesquisadores conhecessem como a família percebe, reage e
vive diante da sintomatologia da doença e das incapacidades provocadas por ela no viver
cotidiano. Além disso, possibilitou o conhecimento das adversidades enfrentadas
decorrentes dessa condição, esclarecendo de que maneira o enfermeiro pode auxiliá-los no
enfrentamento necessário. CONCLUSÕES: O estudo apontou algumas dificuldades
encaradas pelas famílias ao buscarem o cuidado profissional o qual ainda mostrou-se estar
fortemente centrado na doença e não na pessoa adoecida e seu contexto. É preciso
compreender que as relações sociais fazem parte do cuidado para assim, o profissional
planejar uma assistência de enfermagem mais sensível e humanizada.
Descritores: Humanização da Assistência, Família, Doença Crônica.
1
Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Professora do Programa de graduação e pós-graduação de Enfermagem. Universidade
Estadual de Maringá (UEM). [email protected]
2
Enfermeira. Doutoranda de Enfermagem. Pós-Graduação em Enfermagem. UEM. [email protected]
3
Enfermeiro. Mestrando de Enfermagem. Pós-Graduação em Enfermagem. UEM. [email protected]
4
Enfermeira. Mestranda de Enfermagem. Departamento de Enfermagem. UEM. [email protected]
5
Graduanda de Enfermagem. Departamento de Enfermagem. UEM. [email protected]
6
Graduando de Enfermagem. Departamento de Enfermagem. UEM. [email protected]
198
APLICAÇÃO DO MODELO CALGARY DE AVALIAÇÃO FAMILIAR COMO
INSTRUMENTO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA
Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic 1
Rafaely de Cassia Nogueira Sanches 2
Fernanda Misawa 3
Fernanda Sabini Faix Figueiredo 4
Anderson da Silva Rêgo 5
Victoria dos Santos Laqui 6
OBJETIVOS: Avaliar uma família que vivencia o adoecimento de um membro familiar
com incapacidades decorrentes de um AVE, utilizando o Modelo Calgary de Avaliação
Familiar. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso, desenvolvido com
uma família que vivencia o adoecimento. A coleta dos dados iniciou-se após uma semana
da alta hospitalar do familiar adoecido e seu retorno para casa, e os demais encontros (15
encontros) foram acordados e realizados conforme a necessidade da família. A
complementação dos dados se deu no decorrer dos encontros com os dados obtidos por
meio da observação participante e entrevistas informais. Após a construção das figuras genograma e ecomapa, as mesmas foram validadas pela família. RESULTADOS: O
Modelo Calgary de Avaliação da Família (MCAF) permitiu compreender a família
participante em sua multidimensionalidade e levantar algumas dificuldades enfrentadas por
ela, bem como auxiliá-la na busca da resolução. A elaboração do genograma e do ecomapa
com a família possibilitou a visualização das relações familiares e a compreensão da
interação entre os membros da família e as redes de sustentação e de apoio para o cuidado.
CONCLUSÕES: A partir do reconhecimento de quais estruturas, relações e tarefas
sustentam o período de adaptação em que a família passa a cuidar do seu familiar adoecido
no domicílio, novas compreensões e soluções humanizadas de cuidado surgiram para
subsidiar a assistência e atuação do enfermeiro, possibilitando que este auxiliasse a família
na identificação de suas fragilidades e potencialidades, estimulando-a e a orientando-a na
busca de formas mais efetivas de organização e reorganização do cuidado, com o propósito
de melhor recuperação de seu familiar.
Descritores: Humanização da Assistência, Família, Relações Interpessoais.
1
Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Professora do Programa de graduação e pós-graduação de Enfermagem. Universidade
Estadual de Maringá (UEM). [email protected]
2
Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem. Pós-Graduação em Enfermagem. UEM. [email protected]
3
4
5
6
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Pós-Graduação em Enfermagem. UEM. [email protected]
Enfermeira. Mestranda de Enfermagem. Departamento de Enfermagem. UEM. [email protected]
Enfermeiro. Mestrando em Enfermagem. Pós-Graduação em Enfermagem. UEM. [email protected]
Graduanda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem UEM. [email protected]
199
CONSTRUÇÃO E AVALIAÇÃO DO CENÁRIO DE SIMULAÇÃO ROBÓTICA
SOBRE A AVALIAÇÃO CLÍNICA DA OXIGENAÇÃO E CIRCULAÇÃO DO
BEBÊ PRÉ-TERMO
Danielle Monteiro Vilela Dias1
Natália Del’Angelo Aredes2
Fernanda Salim Ferreira de Castro3
José Carlos Amado Martins4
Luciana Mara Monti Fonseca 5
OBJETIVOS: Construir e avaliar o cenário de simulação robótica sobre a avaliação
clínica da oxigenação e circulação junto a especialistas. MATERIAL E MÉTODOS:
Estudo descritivo e exploratório sobre o desenvolvimento do cenário de simulação de
média-fidelidade, para tanto, optamos pelo método proposto por Jeffries (2007), que
auxilia na criação da atividade de simulação robótica. RESULTADOS: Para a escolha do
tema da simulação fizemos um levantamento na literatura para verificar a patologia que
mais acomete os bebês pré-termos. Para avaliar os objetivos traçados na simulação foi
desenvolvido um quadro em forma de checklist contendo os passos e o tempo a serem
alcançados dos objetivos, e a avaliação da ação feita pelo estudante. Para a avaliação do
cenário foram convidados um grupo de sete especialistas. Para a realização da simulação
foram convidados dois estudantes de enfermagem. Os especialistas após observarem a
simulação clínica, responderam o questionário em forma de checklist. Todas as sugestões
dadas pelos especialistas foram acatadas, o processo de debriefing do presente estudo foi
realizado logo após o fim do cenário. CONCLUSÕES: O desenvolvimento do cenário foi
pensado e construído para que os estudantes vivenciassem uma situação real da prática
clínica, a utilização do método de Jeffries (2007) para a construção do cenário trouxe
maior estrutura no desenvolvimento das atividades. A opinião e sugestões dadas pelos
especialistas conferiram mais realismo no cenário, o uso do debriefing estruturado,
permitiu ao estudante refletir sobre suas ações, e construírem um novo conhecimento
gerado pela experiência vivenciada.
Descritores: Simulação, Cenário, Avaliação Clínica.
1
Enfermeira, Doutora pelo Departamento de Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São
[email protected]
2
Enfermeira, Doutoranda do Departamento de Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São
[email protected]
3
Enfermeira, Doutoranda do Departamento de Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São
[email protected]
4
Enfermeiro, Professor Coordenador na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. [email protected]
5
Enfermeira, Professora Associada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São [email protected]
200
TRABALHO EM EQUIPE NA ATENÇÃO HOSPITALAR: UMA REVISÃO
INTEGRATIVA
Larissa Roberta Alves1
Lucieli Dias Pedreschi Chaves2
Bethania Ferreira Goulart 3
Márcia Aparecida Giacomini4
Silvia Helena Henriques Camelo 5
Laura Andrian Leal6
OBJETIVO: identificar e analisar, na literatura nacional e internacional, a produção
científica acerca do trabalho em equipe na atenção hospitalar, de 2000 a 2014.
MATERIAL E MÉTODOS: Revisão integrativa de pesquisas, em publicações, nos
idiomas português, inglês e espanhol nas bases de dados, LILACS, PUBMED e CINAHL,
com os descritores: equipe de assistência ao paciente, pessoal de saúde, hospitais. Os dados
de interesse foram registrados em instrumento construído especificamente para este fim. A
busca totalizou 1426 artigos, compuseram a amostra final, 13 artigos que atenderam aos
critérios de inclusão. RESULTADOS: A análise evidenciou que a concepção acerca do
trabalho em equipe varia conforme o tamanho hospital, o quantitativo de pessoal, o papel
dos profissionais e os horários de trabalho. Em contrapartida, segundo as pesquisas, o
tempo de experiência, o absenteísmo e a jornada de trabalho não interferem no trabalho em
equipe. Foram elencados como facilitadores do trabalho em equipe a comunicação efetiva,
a compreensão do processo de trabalho, a satisfação no trabalho, qualificação e atitude
profissional, bem como as instituições abertas ao trabalho colaborativo. Como
dificultadores foram assinalados aspectos relativos a equipes com grande número de
profissionais, tamanho do hospital, pouca cooperação interdisciplinar e a comunicação
inconsistente. CONCLUSÕES: Compreender como se dá o trabalho baseado na
performance de equipes, fortalecendo as aspectos facilitadores e equacionando os
dificultadores, pode proporcionar aos trabalhadores, a oportunidade de repensar sua
atuação, revelar resultados significativos para o trabalho assistencial e gerencial, trazendo
resultados positivos para os usuários, os profissionais, as equipes e as instituições de saúde.
Descritores: equipe de assistência ao paciente, pessoal de saúde, hospitais.
1
Enfermeira. Mestranda. Enfermagem Fundamental. EERP. USP. [email protected]
Enfermeira. Professor Associado do Depto de Enfermagem Geral e Especializada da EERP_USP. [email protected]
Enfermeira. Professor Doutor do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.
[email protected]
4
Enfermeira. Professor. Departamento de Interação em saúde e comunidade. Centro Universitário Municipal de Franca.
[email protected]
5
Enfermeira. Professor Doutor 2 do Depto de Enfermagem Geral e Especializada da EERP_USP. [email protected]
6
Enfermeira. Mestranda. Enfermagem Fundamental. EERP. USP. [email protected]
2
3
201
SEGURANÇA DO PACIENTE: RISCOS DE INTERCORRÊNCIAS
ANESTÉSICAS NA SALA OPERATÓRIA
Jade Batista dos Santos 1
Erika Alvez Santana2
Adriana Giunta Cavaglieri3
Claudia Aparecida Aguiar 4
Mara Cristina Bicudo de Souza5
Rosa Maria Brás Roque6
OBJETIVOS: Levantar os possíveis riscos de intercorrências anestésicas na sala cirúrgica;
identificar as principais causas dessas intercorrências; levantar as visitas pré-operatórias
realizadas pelos anestesistas; verificar o número de cirurgias eletivas no período;
identificar a classificação de riscos nesses pacientes. MATERIAL E MÉTODOS: estudo
descritivo, retrospectivo de abordagem quantitativa realizado nos registros de indicadores
de um centro cirúrgico de um hospital geral no período de 01 de janeiro a 31 de julho de
2015. Projeto aprovado no CEP/UNITAU sob parecer n.1.138.487. RESULTADOS: foram
realizadas no período proposto 1045 cirurgias eletivas; 73% de visitas pré-operatória; em
relação a classificação do risco anestésico 73% eram pacientes considerados ASA I /
pacientes hígidos; quanto as complicações anestésicas, as principais: 20,8% de
náuseas/vômitos; 20,8% de falhas ou bloqueio inadequado; 20,8% outras complicações,
tais como: acesso venoso difícil, intubação difícil e choque anafilático; 12,5% de pacientes
com hipertensão arterial com PA: >180 >110 mmhg; 12,5% dos pacientes apresentaram
sangramento; 4,2% de extubação acidental; 4,2 % em parada cardiorrespiratória (PCR) e
4,2% em hipotensão. CONCLUSÃO: o estudo mostra a importância do monitoramento e
registros das intercorrências que possam ocorrer no ato anestésico, ações essas de
segurança que podem ser evitadas ou amenizadas para o paciente cirúrgico. A visita préoperatória é uma das etapas relevantes e essencial para a prevenção dos possíveis riscos de
intercorrências.
Descritores: anestesia, segurança do paciente, sala cirúrgica.
1
Enfermeira. Graduada. Departamento de Enfermagem. Instituição: Universidade de Taubaté. [email protected]
Enfermeira. Graduada. Departamento de Enfermagem. Instituição: Universidade de Taubaté. Email. [email protected]
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Instituição: Universidade de Taubaté. [email protected]
4
Enfermeira. Mestre. Departamento de Enfermagem. Instituição: Universidade de Taubaté. [email protected]
5
Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Instituição: Universidade de Taubaté. [email protected]
6
Enfermeira. Mestre. Departamento de Enfermagem. Instituição: Universidade de Taubaté. [email protected]
2
3
202
CRIAÇÃO DE UM SITE SOBRE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: UMA
PESQUISA AÇÃO
Letícia Lopes Dorneles1
Caroline Silva Morelato Coloni 2
Ellen Cristina Gondim3
Vivian do Prado Martins4
Jaíne Novais da Silva5
Fernanda dos Santos Nogueira de Góes6
Luciana Mara Monti Fonseca7
Rosangela Andrade Aukar de Camargo 8
OBJETIVOS: construir e divulgar um site com a finalidade de disseminar as Políticas de
Educação Permanente e de Humanização. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma
pesquisa qualitativa mediatizada pela metodologia da pesquisa-ação. RESULTADOS:
Para a construção do site, a pesquisa foi subdividida em 3 etapas. No primeiro momento
realizou-se o levantamento das necessidades de aprendizagem sobre Educação Permanente
em Saúde (EPS) com os articuladores da atenção básica, interlocutores da educação
permanente (trabalhadores da saúde), representantes de instituições de saúde e da educação
da região, que participam das reuniões mensais do NEPH. Na segunda etapa os
pesquisadores, diretores do NEPH e a assessoria de um web design construíram o site, cujo
endereço eletrônico é www.nephrp.com.br. O site tem como tema principal a EPS. Nele
são divulgadas as políticas públicas de educação permanente e humanização, experiências
exitosas de EPS em vários municípios, principais eventos e notícias, artigos científicos,
respostas aos principais questionamentos sobre o assunto, vídeos relacionados a EPS,
normas e resoluções sobre o tema, dentre outros. Todo material disponibilizado na website
é organizado a partir de reflexões e discussões numa construção coletiva entre docentes e
estudantes de graduação e pós-graduação da Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão
Preto, integrantes do NEPH e web desing. No momento a pesquisa encontra-se na terceira
etapa, em que se realiza avaliação do site quanto aos conteúdos, design, aparência,
acessibilidade e perfil dos internautas. CONCLUSÕES: Compreende-se que a criação de
um site para EPS potencializa as ações do NEPH e à formação do trabalhador da saúde,
porque auxilia na produção de conhecimentos no cotidiano dos serviços ao compartilhar
informações e experiências que permeiam a saúde nos seus diferentes níveis, com o
respaldo de uma tecnologia inovadora e possivelmente mais atrativa para o trabalhador da
saúde.
Descritores: Educação Permanente, Sites, Tecnologia de Informação.
1
Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP). E-mail:
[email protected]
2
Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública da EERP-USP. E-mail: [email protected]
3
Acadêmica do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem pela EERP-USP. E-mail: [email protected]
4
Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela EERP-USP. E-mail: [email protected]
5
Acadêmica do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem pela EERP-USP. E-mail: [email protected]
6
Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. E-mail: [email protected]
7
Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da EERP/USP. E -mail: [email protected]
8
Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. Orientadora do Projeto. E-mail:
[email protected]
203
O USO DE INFOGRÁFICOS NO ENSINO DE TEMAS RELACIONADOS À
SAÚDE
Letícia Lopes Dorneles1
Caroline Silva Morelato Coloni2
Vivian do Prado Martins3
Ana Sara Mendes Teixeira 4
Luciane Sá de Andrade5
Luciana Mara Monti Fonseca6
Rosangela Andrade Aukar de Camargo 7
OBJETIVO: Levantar o que a literatura possui quanto ao uso de infográficos no ensino de
temas relacionados a saúde, identificando a área temática abordada. MATERIAL E
MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A coleta de dados foi
realizada nas bases de dados: PubMed, BVS, Scopus e Cinahl, o termo de busca foi:
Infographics AND (health OR nursing OR nurse). Encontrou-se 51 artigos, dos quais 35
foram excluídos por não corresponderem a temas da saúde ou serem artigos duplicados.
RESULTADOS: Os 16 artigos incluídos, foram publicados entre 2013 e 2015, e são
provenientes dos Estados Unidos, Itália, Canadá, Reino Unido, Espanha, Inglaterra e
Coréia do Sul. Os temas dos trabalhos foram desenvolvimento de infográficos sobre:
promoção da saúde; informações de políticas públicas; resultados de exames de sangue;
comparação sobre os procedimentos mais realizados por residentes e não residentes de
anestesiologia; apneia do sono na avaliação pré-operatória; diminuição de custos
anestésicos; fatores de risco associados com deficiência causada por AVC; incorporação
do exercício na vida cotidiana; riscos da anestesia e sedação; informações sobre saúde,
nutrição e segurança alimentar; diversidade sexual; exibição de resultados dos exames de
saúde; estilos de vida saudáveis; avaliação das preferências do aluno de medicina para
obter informações em formatos de infográfico ou de artigos; diferenças entre o uso de
vídeos ou infográficos nas orientações de câncer de mama; comparação de preferências
para o receber informações sobre emergências de crianças no formato de infográficos ou
avaliações críticas. CONCLUSÕES: Notou-se que os infográficos foram descritos nos
artigos como uma ferramenta eficiente, atrativa e compreensível para mostrar informações
para estudantes, profissionais, pacientes e comunidade em geral. Sendo assim, destaca-se o
seu potencial para fomentar uma maior compreensão das informações e dos dados,
principalmente de assuntos complexos.
Descritores: Educação, Tecnologia, Saúde.
1
Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
(EERP-USP). E-mail: [email protected]
2
Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública da EERP-USP. E-mail:
[email protected]
3
Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela EERP-USP. E-mail: [email protected]
4
Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela EERP-USP, bolsista do Projeto Unificado. E-mail: [email protected]
5
Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. E-mail: [email protected]
6
Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. E-mail:
[email protected]
7
Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. Orientadora do Projeto. Email: [email protected]
204
AVALIAÇÃO DE GRADUANDOS EM ENFERMAGEM SOBRE CURSO DE
COLETA DE SANGUE A VÁCUO COM DIFERENTES TECNOLOGIAS
Simone de Godoy1
Isabel Amélia Costa Mendes2
Leila Maria Marchi-Alves3
Adrielle Naiara Toneti4
Paula Cristina Nogueira5
Sidiney Moreira dos Santos6
OBJETIVOS: apresentar avaliação de graduandos em enfermagem que participaram de
curso teórico-prático sobre coleta de sangue a vácuo, no qual foram utilizadas diferentes
tecnologias. MATERIAL E MÉTODOS: estudo exploratório-descritivo de abordagem
quantitativa. RESULTADOS: Sessenta e oito alunos com idade entre 18 e 23 anos
concluíram as atividades do curso, 40 (58.9%) receberam conteúdo teórico em aula
tradicional (AT). Destes, 22 (32.3%) treinaram em modelo anatômico (MA) e 18 (26.4%)
em modelo anatômico associado a simulador de realidade virtual (SRV). Os outros 28
(41.1%) receberam o conteúdo teórico por meio de ambiente virtual de aprendizagem
(AVA), sendo que 18 (26.4%) treinaram em MA e 10 (14.7%) no MA associado a SRV.
Ao término do treinamento, os alunos preencheram um questionário de avaliação do
programa de ensino composto de duas questões fechadas e uma aberta. Independentemente
do tipo de treino teórico-prático 68 (100%) dos participantes concordaram que o programa
de ensino foi bem sucedido quanto a efetividade da AT ou curso teórico em AVA
associados a treino em MA convencional e SRV e, que os treinos em laboratório foram
suficientes e sem problemas. Entre os que utilizaram o SRV 18 (64.2%) consideraram que
ele foi eficaz para dominar o procedimento e 16 (57.1%) concordaram que o SRV os
aproximou da situação real. Quanto a experiência de ter coletado sangue 66 (97%)
consideraram que o programa de treinamento foi eficaz para domínio do procedimento; 43
(63.2%) relataram que ter o sangue colhido por um colega permitiu criar empatia com o
paciente e 2 (3%) consideraram inapropriada a prática de coleta de sangue entre colegas..
CONCLUSÕES: A experiência de desenvolvimento e utilização de diferentes tecnologias
em prol do ensino de graduação em enfermagem na coleta de sangue a vácuo foi
considerada positiva pela maioria dos participantes. Pode-se perceber que houve aceitação
do SRV associado ao treino em MA convencional, porém recomenda-se avaliação
criteriosa sobre a melhor forma de introduzi-lo no ensino da temática, considerando o
momento curricular da formação, tempo para alunos e professores se adaptarem a nova
tecnologia, custos de aquisição e manutenção desse tipo de material.
Descritores: educação em enfermagem, coleta de sangue a vácuo, enfermagem.
1
Enfermeira. Doutor em Ciências. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected]
Enfermeira. Professor Titular. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected]
3
Enfermeira. Doutor em Enfermagem. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected]
4
Enfermeira. Bacharel. Doutoranda pelo Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. [email protected]
5
Enfermeira. Doutor em Ciências. Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica. EE-USP. [email protected]
6
Enfermeiro. Bacharel. Pesquisador em formação. GEPECOPEn. EERP-USP.
2
205
COMUNICAÇÃO EFETIVA COMO FERRAMENTA NA SEGURANÇA DO
PACIENTE
Daniela Boução Nantes
Lays Nunes da Silva
Mariana Pinheiro
Roseane Franco Miranda
OBJETIVOS: Analisar as características da comunicação entre os profissionais da
Unidade de Terapia Intensiva; Observar as medidas de segurança do paciente através da
comunicação efetiva; Identificar os ruídos de comunicação presentes entre os profissionais
atuantes em uma situação crítica. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um relato de
experiência, de abordagem qualitativa, observacional não participativo em uma Instituição
de Saúde referência em traumas de média e alta complexidade. O público deste estudo
foram os profissionais da área que atuam na Unidades de Terapia Intensiva adulto. Foi
realizado uma dinâmica (Telefone sem fio) através de um material didático-visual
produzido pelos autores. Para o desenvolvimento seguimos as etapas da Metodologia da
Problematização aplicada a partir do Arco de Maguerez. Observação da realidade ocorreu
durante estágio supervisionado da disciplina “Enfermagem no Centro de Terapia
Intensiva”. RESULTADOS: Após a execução da dinâmica “Telefone sem- fio” e a
exposição dos conceitos de segurança do paciente e comunicação efetiva, a plateia expos
suas vivências. Os profissionais relataram a importância da letra legível nas evoluções para
garantir a continuidade do tratamento ao longo da internação do paciente. Demostrando
assim a importância de uma comunicação não apenas verbal, mas também escrita.
CONCLUSÕES: A segurança do paciente deve ser exercida por todos os profissionais
que lidam com o paciente diariamente, e por esse motivo, a equipe assistencial deve manter
e partilhar a comunicação para assegurar uma assistência adequada ao paciente grave.
Descritores: Enfermagem, comunicação, segurança do paciente.
206
ANÁLISE TEMÁTICA DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DE
PROFISSIONAIS MÉDICOS DO PROVAB
Carolina Costa Valcanti Avelino 1
Lívia Cristina Scalon da Costa2
Fernanda Ribeiro Borges3
Sueli Leiko Takamatsu Goyatá 4
OBJETIVOS: Analisar as temáticas dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) dos
profissionais médicos do Programa de Valorização da Atenção Básica (PROVAB) no
Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família (CEABSF) da
Universidade Federal de Alfenas-MG, na modalidade a distância. MATERIAL E
MÉTODOS: Pesquisa qualitativa e documental, que configura-se como fonte de coleta de
dados dos documentos escritos, constituindo o que se denomina de fontes primárias. A
fonte de dados para o estudo foi os TCC dos médicos do PROVAB, que concluíram o
CEABSF, durante o período de 2013 a 2015. A amostra foi constituída por 185 TCC
postados no sistema online por meio da Plataforma Moodle. A análise temática foi
realizada baseada na proposta descrita por Bardin. RESULTADOS: A maioria dos alunos
era da turma de 2014, com 70,81% do total. Houve prevalência de estudantes do sexo
feminino, com o percentual de 57,30%. Em relação ao estado de atuação do profissional,
80% eram do estado de Minas Gerais e 20% de Alagoas. A maioria dos alunos era da
microrregião de Belo Horizonte, correspondendo a 13,51%, seguida de Poços de Caldas,
com 8,10%. Foi realizada a análise temática dos assuntos abordados, agrupando trabalhos
com similaridade temática, sendo que a categoria fatores de risco e controle das Doenças
Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) foi a mais encontrada, correspondendo a 61,08%; já
a menos discutida foi cuidado à criança, com apenas 2,17% do total da amostra. Quanto à
população estudada nas pesquisas, a maioria consistiu de adultos, com 76,75%.
CONCLUSÕES: Conclui-se que há um grande número de estudos que abordaram a
temática das DCNT, estando coerentes com as mudanças do perfil epidemiológico e da
transição demográfica do país. No entanto, é necessário que haja uma ampliação no foco
dos Trabalhos de Conclusão de Curso para o cuidado integral em todos os ciclos de vida e,
assim, formar profissionais para atuar nas diferentes realidades sociais e de saúde da
Atenção Primária. A educação a distância, por meio da Plataforma Moodle é uma
importante estratégia de qualificação do profissional médico, no contexto do Sistema
Único de Saúde.
Descritores: Atenção Primária à Saúde, Educação a Distância, Tecnologia Educacional.
1
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected].
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected].
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected].
4
Enfermeira. Pós- Doutora em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email.
[email protected].
2
3
207
QUALIDADE DE VIDA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM E A HUMANIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA
Vanessa Augusto Bardaquim1
Maria Lucia do Carmo da Cruz Robazzi2
OBJETIVOS: Identificar fatores que influenciam na qualidade de vida (QV) da equipe de
enfermagem e podem interferir na humanização da sua assistência. MATERIAL E
MÉTODOS: Revisão integrativa de 2010-2016, utilizando-se descritores: QV e equipe de
enfermagem, saúde do trabalhador e humanização da assistência. Questão norteadora:
Quais os principais fatores que influenciam na QV da equipe de enfermagem e que podem
interferir na humanização da sua assistência? Bases de dados: BIREME, Scopus e Web of
Science. Obtidos 71 artigos, selecionados 26. RESULTADOS: Fatores identificados:
satisfação no trabalho, burnout, estresse, sobrecarga, excessiva rotina e carga horária de
trabalho, dimensionamento de funcionários e serviços assistenciais; situações de
emergência, falta de apoio emocional e segurança no ambiente, morte de pacientes;
trabalho noturno, assédio moral; trabalhos em turnos afetando relações familiares/sociais;
absenteísmo e patologias osteomusculares; duplo vínculo empregatício; sedentarismo,
tabagismo e má-alimentação. CONCLUSÕES: Necessita-se implantar programas e
políticas voltadas para a saúde dos trabalhadores de enfermagem; reconhecer e realocar os
profissionais para reduzir o estresse, remunerá-los dignamente, melhorar o trabalho na
equipe, treinar para os casos de violência física e verbal, oferecer suporte psicológico.
Melhorar a QV com ações internas pode promover a satisfação e refletir na humanização
da assistência prestada.
Descritores: Qualidade de vida, Equipe de Enfermagem, Humanização da Assistência
1
Enfermeira do Trabalho. Mestre em Enfermagem e Doutoranda. Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
[email protected]
2
Professora Titular da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]
208
ESTRATÉGIAS DE DIVULGAÇÃO E POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
PARTILHADA: O CASO DE GRUPO DE PESQUISA EM ENFERMAGEM NO
IFSUDESTE – MG
Ernani Coimbra de Oliveira 1
Isabel Cristina Adão2
Stela Cabral de Andrade 3
José Carlos Gonçalves4
OBJETIVOS: O objetivo geral desse estudo foi relatar a experiência de um grupo de
docentes enfermeiros, todos servidores em um campus do Instituto Federal, que tiveram a
iniciativa de tentar unificar suas experiências em pesquisa, para a conformação de um
grupo de pesquisa e assim favorecer processos e práticas de pesquisa instituídas.
MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa de campo, com abordagem
qualitativa, que utilizou-se das ferramentas da Teoria Fundamentada em Dados ocorrida ao
longo do segundo semestre de 2015. RESULTADOS: A produção partilhada mostrou-se
uma excelente estratégia de construção de conhecimento em rede, sendo também o fio
condutor da interdisciplinaridade em pesquisa. CONCLUSÕES: A experiência em tela
tem norteado novos caminhos para o fortalecimento do grupo de pesquisa supracitado,
dentre os quais se destacam a busca por parcerias interinstitucionais, além da continuidade
do diálogo entre os pares para a construção de novos conhecimentos.
Descritores: Pesquisa em Enfermagem, Divulgação, Produção.
1
Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, saúde e segurança. Campus São João del Rei. IF SUDESTE MG.
[email protected]
2
Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, saúde e segurança. Campus São João del Rei. IF SUDESTE MG.
[email protected]
3
Pedagoga. Mestre em Educação. Departamento de Ensino. Campus São João del Rei Unidade. IF SUDESTE MG.
[email protected]
4
Ph.D. em Sociolinguística pela Universidade de Georgetown, Washington DC, Professor Adjunto no Departamento de Letras Clássicas
e Vernáculas da Universidade Federal Fluminense – UFF. [email protected]
209
HUMANIZAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ASSISTÊNCIA PRESTADA
POR PROFISSIONAIS A FAMILIARES DE INDIVÍDUOS PRIVADOS DE
LIBERDADE ACERCA DA TUBERCULOSE
Fernanda Sabini Faix Figueiredo 1
Anderson da Silva Rego 2
Rafaely de Cássia Nogueira Sanches 3
Victoria dos Santos Laqui4
Fernanda Gatez Trevisan5
Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic 6
OBJETIVOS: Descrever as práticas assistenciais de profissionais aos familiares de
indivíduos privados de liberdade e a humanização em saúde atribuída à prática assistencial
a cerca da tuberculose. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo Transversal - descritivo,
envolvendo 95 familiares de indivíduos privados de liberdade. A coleta de dados foi
realizada em junho e julho de 2015, durante o horário das 05:00h às 08:30h da manhã,
quando os entrevistados se concentravam na fila para a vistoria e entrada na Delegacia de
Polícia Civil do Paraná para visita, o que ocorria depois das 8:30h da manhã. A análise
deu-se por meio de estatística descritiva. RESULTADOS: Participaram do estudo 95
familiares, cuja faixa etária predominante foi de 19 a 29 anos (33,7%), 77,9% indivíduos
eram da cor branca, 97,9% do sexo feminino e 38,9% possui entre 5 a 8 anos de estudo.
Entre os entrevistados, constatou-se que 75,8% possuem conhecimento inadequado sobre a
doença, quanto a sinais e sintomas, prevenção e tratamento. Os participantes (86%)
relataram que não receberam nenhuma orientação, materiais para prevenção, como
mascaras e relataram que era prestada assistência sem nenhuma humanização por parte dos
profissionais de saúde da delegacia. Todos os participantes desejam receber mais
informações sobre a tuberculose, por meio de tecnologias educativas e por profissionais de
saúde. CONCLUSÕES: Destaca-se a importância da atenção prestada pelos profissionais,
principalmente a equipe de enfermagem, em realizar a assistência de forma mais sensível e
humanizada, enfatizando o relacionamento e estabelecimento de vínculos entre os
participantes, garantindo a real compreensão de suas necessidades. Os resultados reforçam
a necessidade de intervenções educativas para a população estudada.
Descritores: humanização em saúde, tuberculose, educação em saúde.
1
Enfermeira. Mestranda pelo Departamento de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email:
[email protected]
2
Enfermeiro. Mestrando pelo Departamento de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email:
[email protected]
3
Enfermeira. Doutoranda pelo Departamento de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email:
[email protected]
4
Graduanda do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email: [email protected]
5
Graduanda do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email: [email protected]
6
Doutora em ciências da saúde. Docente da graduação e pós graduação do departamento de enfermagem da Universidade Estadual de
Maringá – UEM. Email: [email protected]
210
Autor
N° Página
Adnan da Costa Lançoni
162
Adriana Aparecida Mendes
190; 191
Adriana Giunta Cavaglieri
202
Adriana Giunta Cavaglieri
202
Adriana Moraes Leite
12
Adriana Zilly
47; 53
Adriano Aparecido Bezerra Chaves
81
Adriano Eustáquio Urbano de Lima
162
Adrielle Naiara Toneti
36; 75; 78; 205
Aldenora Laisa Paiva de Carvalho Cordeiro
35; 64; 79; 91
Alecssandra de Fátima Silva Viduedo
14; 23; 28
Alessandra Mazzo
40; 42; 50; 55; 85; 105; 108; 109; 121; 130; 162; 186
Alessandra Soler Bastos
142; 143
Alexandre Leite Rangel
118; 133
Aline Helena Appoloni Eduardo
190; 191
Aline Natalia Domingues
25; 125; 126; 180
Aline Oliveira Russi Pereira
104
Alisson Cesar Cardoso de Freitas
58
Alisson Junior dos Santos
104
Amanda Delmondes de Brito Fontenele
146
Amanda Diniz Silva
158
Amanda Heloisa Santana da Silva
89; 90
Amanda Santos Oliveira
45; 93
Amanda Zaupa Pinno Moreti
150
Ana Angélica Oliveira de Brito
111
Ana Beatriz Campeiz
74
Ana Beatriz Cavalcante Diógenes
39; 73
Ana Carolina Guidorizzi Zanetti
89; 90
Ana Elisa Ricci Lopes
38
Ana Flávia Campeiz
74
Ana Lívia Castelo Branco de Oliveira
146
Ana Maria Laus
19; 21; 31; 38
Ana Maria Martins Pereira
39; 73
Ana Maria Napoleão
40
Autor
N° Página
Ana Maria Tucci Gammaro Baldavira Ferreira
190
Ana Paula Alonso Reis
34; 134
Ana Paula Morais Fernandes
Ana Paula Pazevedo
119; 120
21
Ana Raquel Bandeira
129; 186
Ana Sara Mendes Teixeira
204
Anaísa Bianchini
40; 85
Anamaria Alves Napoleão
71
Anderson da Silva Rego
156; 194; 198; 199
Anderson da Silva Rêgo
156; 198; 199; 210
André Almeida de Moura
131
Andre Estevam Jaques
87
André Luís Pereira Porto
118
André Luiz Thomaz de Souza
173; 174; 188
André Miguel Oliveira Martins
129; 186
André Sgotti Romani
119
Andrea Bernardes
131
Andrea Carriço da Silva
165; 167
Andrea Cristina Soares Vendruscolo
97
Andréa Mara Bernardes da Silva
16
Andréia Ribeiro Chula
97
Andressa Fernanda Silva
123; 124
Angela Maria Magosso Takayanagui
122; 147
Angelita Maria Stabile
41
Anibal Basile-Filho
38
Ann Gallagher
55
Anna Karolyne Fernandes
20
Antônio Cassemiro Gonçalves
79
Antonio Sergio Alves de Oliveira
99
Aparecida Maria da Silva Affini
49; 106
Ariadne da Silva Fonseca
140; 176
Ariadne Pinheiro Nazario
128
Ariane Rodrigues Lima
85
Barbara Jacqueline Peres Barbosa
54; 96
Barbara Juliana da Costa Pereira
71
Autor
N° Página
Bárbara Silvestre da Silva Pereira
76
Beatriz Maria Jorge
40; 42; 108
Beatriz Regina da Silva
21
Bethania Ferreira Goulart
201
Brenda Cristina Silva
23
Breno Guilherme Cardoso
18
Bruna Carolina Corrêa
52
Bruna Juliana Moreira
119; 120
Bruna Sonego Kazitani
107
Bruno Anjos Blanco
188
Camila Dellatorre Borges
84
Camila Santana Justo Cintra Sampaio
133
Camilla Antunes
30
Camilla Borges Lopes Souza
195
Carina Aparecida Marosti Dessotte
107; 114; 115
Carina Bortolato-Major
116; 117
Carla Aparecida Arena Ventura
170
Carla Maria de Sousa e Oliveira
79
Carlos Alberto Seixas
119
Carmélia Matos Santiago Reis
Carmen Gracinda Silvan Scochi
177; 178
12; 128
Carolina Costa Valcanti Avelino
68; 69; 88; 92; 95; 207
Carolina Lima de Mello
43; 97
Carolina Maria de Sá Guimarães
136
Carolina Mariottini Bonafim
85
Caroline Silva Morelato Coloni
203; 204
Casandra Genoveva Rosales Martins Ponce de Leon
20; 22; 23; 28; 33; 62
Catarina Aparecida Sales
171; 172
Catarina Terumi Abe Mendonça
140; 176
Celia Maria Gomes Labegalini
86; 87; 149; 150
César Augusto Sangaletti Terçariol
195
César Eduardo Pedersoli
130
Cezar Kayzuka Cotta Filho
50; 85; 108
Chris Mayara Tibes
72; 100; 101; 127
Cibele Correa Semeão Binotto
190
Autor
N° Página
Cibele Correia Semeão Binotto
191
Cibelle Barcelos Filipini
92; 193
Cinira Magali Fortuna
187
Cíntia Machado Dutra
139; 158
Clara Cayeiro Cruz
175
Claudia Aparecida Aguiar
202
Claudia Aparecida Aguiar
202
Claudia Helena de Oliveira Souto
49; 106
Claudia Prado
76; 77
Clícia Valim Côrtes Gradim
34; 134
Clície Arrias Fabri
149; 150
Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic
156; 171; 172; 194; 198; 199
Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic
156; 171; 172; 194; 198; 199; 210
Cris Renata Grou Volpe
62; 151; 154
Cristiane Regina Soare
189
Cristina Camargo Dalri
162
Cristina Mara Zamarioli
110
Cristina Yuri Nakata Hara
184
Cyanéa Ferreira Lima Gebrim
30
Daiana Regina dos Santos Goes
145
Daisy Moreira Gomes
192
Daniel Fernando Magrini
163; 187
Daniel José Oliveira Martins
129; 186
Daniel Martinez Lana
36; 78
Daniela Cristina Sandy Turole
140; 160; 161; 165; 166; 167; 176
Daniela Galdino Costa
79
Daniela Maria Nantes Boução
206
Daniela Rosa Floriano
37
Daniele Cristiny da Silva
142; 143
Danielle Monteiro Vilela Dias
200
Danielle Monteiro Vilela Dias
200
Darlene Graciele Carvalho
35
David Patrick Carvalho Rosa
188
Dayana Freitas
36
Autor
N° Página
Débora Dornelas Belchior Costa Andrade
177; 178
Débora Falleiros de Mello
59
Delano Medeiros Beder
25
Denise de Andrade
16; 17
Denise Hollanda Iunes
173; 174
Denismar Alves Nogueira
69; 92
Diana Lúcia Moura Pinho
154
Diego Robles Mazzotti
43
Diego Santiago Montandon
44; 60
Divanice Contim
37
Dnieber Chagas de Assis
60
Douglas Augusto Schneider Filho
183
Edilene Mendonça Bernardes
170
Edivane Pedrolo
Edson da Silva
116; 117
94
Eduardo Augusto Barbosa Figueiredo
94
Elaine Bernardo Gomes
168
Elaine Cristina Negri
80; 98; 99; 105
Eliana Cavalari Teraoka
45
Elida dos Reis Cardoso de Mello
15
Elisa Abrantes Pereira
145
Eliza Maria Rezende Dázio
192; 193
Elizabete Santos Melo
66
Elizabeth Teixeira
33
Ellen Cristina Gondim
203; 204
Elyrose Sousa Brito Rocha
111
Emília Campos de Carvalho
110
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti
175
Emiliane Moreno Vichnewski
61
Erik Matheus dos Santos Bezerra
15
Erika Alvez Santana
202
Érika de Cássia Lopes Chaves
173; 174
Erika Fernanda dos Santos Bezerra Ludwig
15
Ernani Coimbra de Oliveira
122; 147; 148; 159; 169; 209
Eugênia Velludo Veiga
75; 93
Autor
N° Página
Evandro Watanabe
17
Everton A. Cherman
101; 127
Fabiana Barbosa Pantozzi de Lima
Fabiana Bezerra Santana
168
80; 98; 99
Fábio Junior Martins
53
Fabíola Cardoso de Oliveira
79
Felipe Lazarini Bim
16
Fernanda Berchelli Girão Miranda
50; 130
Fernanda dos Santos Nogueira de Goés
12; 57; 132; 141; 184; 203
Fernanda Farias Pando
140; 176
Fernanda Gatez Trevisan
194; 198
Fernanda Ludmilla Rossi Rocha
181
Fernanda Maria de Miranda
137; 138
Fernanda Misawa
156; 199
Fernanda Ribeiro Borges
68; 69; 88; 92; 95; 207
Fernanda Sabini Faix Figueiredo
156; 194; 198; 199; 210
Fernanda Salim Ferreira de Castro
200
Fernando Henrique de Sousa
32
Fernando Manuel Dias Henriques
42
Flávia Azevedo Gomes-Sponholz
14; 135; 136
Flávia da Ré Guerra
70
Flávio Sozzi
98
Franciele Ângelo de Deus
94
Francine Lima Fulquini
110
Francine Monteiro de Lacerda
76
Francine Sanches Gulin
31
Francisca Aline Amaral da Silva
111
Francisco Robson Rodrigues Vieira
39
Gabriel Oliveira Silva
98
Gabriela Itagiba Aguiar Vieira
69
Gabriela Lopes da Silva Lustosa
33
Gabrielly Cristina Quintiliano Alves
158
Gabryella Dias da Silva
29
Gemiliana Sombra de Oliveira
41; 73
Giovana Brunelli Pereira
191
Autor
N° Página
Gisela Nunes Gea
80
Gisele Cristina Gentil
140; 176
Giselle Juliana de Jesus
66; 67
Gizelda Warick Mazzale
179
Grazielle Roberta Freitas da Silva
146
Guilherme da Costa Brasil
20; 22
Guilherme Mendes Vieira de Matos
118
Guilherme Rocha Pardi
139
Hélen Francine Rodrigues
114; 115
Helena Megumi Sonobe
Helena Reche Felipe
192; 193
184
Heloisa Helena Ciqueto Peres
82; 189
Heloisa Helena Robles Penha
152
Herla Maria Furtado Jorge
73
Iara Cristina da Silva Pedro
162
Iara Sescon Nogueira
87
Ifé Odara Alves Monteiro da Silva
51
Ilza Martha de Souza
80
Ingred Fernanda Rodrigues de Oliveira
30
Isabel Amélia Costa Mendes
13; 44; 55; 60; 155; 205
Isabel Cristina Adão
122; 147; 148; 159; 169; 209
Isabela Barbuzano Gouvea
141
Isabela Dantas de Araujo Lima
33
Isabela dos Santos Martin
89; 90
Isabela Gomes Musa dos Santos
93
Isabella Cristina Moraes Campos
147
Jade Batista dos Santos
202
Jade Batista dos Santos
202
Jaíne Novais da Silva
203; 204
Jessica Amici Moraes
97
Jéssica David Dias
46; 127; 180
Jéssica Priscila de Mélo
132
João Clementino Ciffoni
168
João Cruz
77
João Henrique Athayde Padovani
139
Autor
N° Página
João Pedro Alcantara
54
João Pedro Borges da Silva
198
Jocilene de Carvalho Miraveti
64
Joice Lee Otsuka
25
Jorge Vinícius Cestari Felix
116; 117
Josana Camilo Bodnar
15; 43
José Carlos Amado Martins
42; 55; 59; 129; 130; 182; 186; 200
José Carlos Gonçalves
147; 148; 153; 169; 209
Josiane Maria Oliveira de Souza
18
Joyce Vila Verde Nobre
30
Juliana Constantino Frazon
55
Juliana Cristina dos Santos Monteiro
14; 135; 136
Juliana Sales Rodrigues Costa
94
Karina Suzuki
30
Kassandra Silva Falcão Costa
23
Katylla Freitas Martins
58; 62
Kelly Graziani Giacchero Vedana
90; 163
Kêmilie Nathi Magatti Lucas Silva
75
Kênia Antunes Ribeiro
Laiane Medeiros Ribeiro
177; 178
20; 22; 23; 28; 29; 33; 58
Lais Barbosa
141
Lais Fumincelli
50; 55; 85; 121; 186
Larissa Bruna Oliveira Amaral
106
Larissa de Souza Tressoldi
89; 90
Larissa Roberta Alves
19; 39; 201
Laryssa Wilson Paiva Gonçalves
179
Laura Andrian Leal
19; 21; 201
Laura Menezes Silveira
41; 73
Lays Nunes da Silva
206
Leila Maria Marchi-Alves
36; 45; 155; 205
Leonardo Candelaria Maimoni
71
Leonardo Orladim
50
Leonardo Orlandin
108; 121
Leonice Nascimento de Castro Santo
76; 77
Letícia Lopes Dorneles
203; 204
Autor
N° Página
Letícia Maria Franco de Matos
49
Lia Maristela da Silva Jacob
39
Lidia Aparecida Rossi
114; 115
Lidiana Passos Braga
65
Lidiane Aparecida Monteiro
193
Ligia Carreira
87; 150
Lilian Bitencourt Alves Barbosa
34; 134
Lilian Prates Belem Behring
11; 24
Lilian Puglas da Silva
131
Lilian Regina de Carvalho
25
Livia Cristina Scalon da Costa
68; 88; 92; 207
Lívia Melo Gonçalves
84
Lorena Jenal
15
Lorena Sousa Soares
146
Luana Silva Bernardo
83
Lucas Barbosa de Aguiar
154
Lucas Lazarini Bim
16
Lucélia Aline de Souza
46; 56
Lúcia Aparecida Ferreira
139
Lúcia Marinilza Beccaria
Lucia Y. Izumi Nichiata
142; 143
54; 96
Luciana de Freitas Campos
94
Luciana Mara Monti Fonseca
12; 28; 46; 48; 51; 53; 56; 59; 63; 83; 128; 164; 180;
184; 200; 203; 204
Luciane Sá de Andrade
204
Luciano Ramos de Lima
56; 62; 151; 154
Lucieli Dias Pedreschi Chaves
19; 201
Luciene Cavalcante Rodrigues
65
Lucila Castanheira Nascimento
83
Luiz Antônio Pertili Rodrigues de Resende
139
Luiz Heleno Ribeiro Delgado
196
Magda Aparecida dos Santos Silva
145
Maíza Claudia Vilela Hipólito
39; 73
Maíza Cláudia Vilela Hippólito
41
Manuel Alves Rodrigues
59
Autor
N° Página
Mara Cristina Bicudo de Souza
202
Mara Cristina Bicudo de Souza
202
Mara Elisa Ferreira Oliva
119
Marcela Dagostini
164
Marcela Tonani Cardoso
168
Marcelle Aparecida de Barros Junqueira
196
Marcelle Paiano
171; 172
Marcelo Donizete Silva
35; 64; 91
Marcelo Donizeti Silva
35
Marcelo Ferreira Cassini
42
Márcia Aparecida Giacomini
201
Márcia Beatriz Berzoti Gonçalves
195; 197
Marcia Cristina da Silva Magro
18; 20; 22; 29
Marcia Teles de Oliveira Gouveia
146
Marco Rogério Aguiar
119
Marcos Antonio da Eira Frias
81; 82
Marcos de Abreu Nery
95
Margareth Yuri Miyazaki
195; 197
Maria Aparecida Salci
171; 172
Maria Auxiliadora Trevizan
13
Maria Auxiliadora-Martins
38
Maria Cândida de Carvalho Furtado
14
Maria Célia Barcellos Dalri
35; 64; 91
Maria Cristina de Moura Ferreira
196
Maria das Graças Carvalho Ferriani
74
Maria de Fátima Carneiro Ribeiro Pereira
182
Maria de Fátima Mantovani
116; 117
Maria Helena Larcher Caliri
175; 195; 197
Maria Helena Yasuko Takeno Cologna
24
Maria José Clapis
187
Maria José Nunes
196
Maria Lucia do Carmo da Cruz Robazzi
61; 102; 103; 104; 123; 124; 160; 161; 208
Maria Regina Martinez
49; 106
Maria Rita Carvalho Garbi Novaes
177; 178
Autor
N° Página
Maria Tereza Soares Rezende Lopes
149; 150
Maria Verônica Ferrareze Ferreira
Mariana Bezzon Bicalho
119; 120
48
Mariana Firmino Daré
128
Mariana Lopes Figueiredo
114; 115
Mariana Morato Stival
28
Mariana Pinheiro
206
Marieta Fernandes Santos
53
Marileila Marques Toledo
94
Marina Bennemann de Moura
149
Marina Gifalli
163
Marina Morato Stival
56; 62; 151; 154
Mário Alfredo Silveira Miranzi
60
Marisa Márcia Mussi
162
Marisa Rufino Ferreira Luizari
12; 164
Marislei Sanches Panobianco
34; 134
Marlene Fagundes Carvalho Gonçalves
187
Marlene Harger Zimmermann
112; 113
Marta Angélica Iossi Silva
74
Marta Cristiane Alves Pereira
15; 43; 52; 97; 131
Mateus Goulart Alves
34; 35; 64; 91; 134
Mateus Henrique Gonçalves Meska
50; 108; 130
Mayara Silva do Nascimento
29
Mayra Gonçalves Menegueti
24; 31; 38
Mayra Jardim Medeiros Freire
12; 164
Mayra Wilbert Rocha
11
Melissa Lúcia Melo
70
Milena Colonhese Camargo
80; 98; 99
Mirella Castelhano Souza
13
Mirelle Inácio Soares
19; 21
Mônica Camargo Sopelete
196
Mônica Franco Coelho
144; 145
Mônica Franco Coelho
144; 145
Munyra Rocha Silva
49; 106
Murilo César do Nascimento
68
Autor
N° Página
Namie Okino Sawada
32
Natália Del Angelo Aredes
46; 56; 63
Natália Evelyn de Araújo
158
Nélida Beatriz Caldas dos Reis
57; 141
Neurilene Batista de Oliveira
189
Neymar Alessandro de Toledo
104
Nilva Galli
99
Nilva Maria Ribeiro
26; 27
Osmar Felipe Nogueira Enedino
109
Patricia Antunes
165
Patricia Costa dos Santos da Silva
45
Patrícia Fera
81
Patrícia Mônica Ribeiro
69
Patrícia Reis Alves dos Santos
131
Paula Cristina Nogueira
197; 205
Paula Regina de Souza Hermann
16; 17; 18; 20; 22; 29
Paulo Alexandre de Castro
37
Paulo César Pereira Júnior
118
Paulo Preto
165; 166
Petrus Pires Marques
70
Priscilla Ramos de Queiroz Amaral
56; 83
Rachel Cristina Rodrigues Santos
108
Rachel Maciel Monteiro
17
Radamés Boostel
116; 117
Rafael Mello Campanari
137; 138
Rafaela Dagma Duarte
37
Rafaella Chufuli Pace
145
Rafaely de Cassia Nogueira Sanches
156; 194; 198; 199; 210
Rafaely de Cássia Nogueira Sanches
156; 194; 198; 199
Raphael Santos Teodoro de Carvalho
78
Raquel Cristina Luis Mincoff
86; 87; 149
Raquel Gusmão Oliveira
86
Raylane da Silva Machado
146
Rebeca Carvalho Bressa
80
Autor
N° Página
Regiane Aparecida dos Santos Soares Barreto
30; 157
Regina Szylit Bousso
185
Rejane Kiyomi Furuya
114; 115
Renata da Costa Silva
77
Renata Frateschi de Andrade
162
Renata Karina Reis
66; 67
Ricardo José Fagundes
119; 120
Roberta Corsini Neves
40
Roberta Seron Sanches
106
Robinson Fernandes de Camargo
54
Rodrigo Francisco de Jesus
76; 77
Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida
13; 44; 98; 99; 121
Rodrigo Magri Bernardes
175; 197
Rogério Silva Lima
174
Rosa Maria Brás Roque
202
Rosa Maria Brás Roque
202
Rosali Isabel Barduchi Ohl
37
Rosana Aparecida Spadoti Dantas
114; 115
Rosangela Andrade Aukar de Camargo
43; 57; 184; 203; 204
Roseane Franco Miranda
206
Rosemari Foggiato Monteiro Silveira
112; 113
Rui Carlos Negrão Baptista
129
Samanta Eline Felipe Preciliano
191
Samara Leopoldino Ferreira de Moura
18
Sandra Irineu Duarte
144
Sandra Leonor Nascimento Ferreira
168
Sara Rodrigues Rosado
192; 193
Sarah de Moraes Alves Almeida
181
Sheila Cristina Rocha Brischiliari
53
Sheila Roberta Fabro Bertolini
102; 103
Sidiney Moreira dos Santos
205
Silvana Schwerz Funghetto
28; 33; 58; 62; 151; 154
Silvia H. Zem-Mascarenhas
101
Silvia Helena Henriques Camelo
19; 21; 201
Autor
N° Página
Silvia Helena Tognoli
190; 191
Sílvia Helena Zem-Mascarenhas
25; 125; 126; 138; 152
Silvio Tucci Júnior
40
Simone Aparecida Cardoso
165; 166; 167
Simone Costa da Silva
41
Simone de Godoy
13; 36; 44; 60; 78; 119; 155; 205
Solina Richter
135
Sonia Maria Villela Bueno
86
Soraia Assad Nasbine Rabeh
175; 195; 197
Stela Cabral de Andrade
147; 148; 159; 169; 209
Sueli Leiko Takamatsu Goyatá
68; 69; 88; 92; 95; 207
Suzel Regina Ribeiro Chavaglia
37; 139
Sybelle de Souza Castro
26; 27
Taís Pagliuco Barbosa
142; 143
Tamires Alessandra Mineli
75
Tatiana da Silva Vaz Paterra
34; 134
Tatiana Machado Mollinari
168
Tatiane de Jesus Martins Mendes
41
Tatiane de Jesus Mendes
131
Tatiane Meda Vendrusculo
97
Tayse Tâmara da Paixão Duarte
18
Teresinha Benedita Piani
167
Thaís Cristina Laurenti
25; 125; 126
Thaís Santos Guerra Stacciarini
79
Thamiris Ricci de Araújo
24; 31; 38
Thaynara P. Rodrigues
157
Ursula Marcondes Westin
72; 100
Valéria de Cassia Sparapani
83
Valtuir Duarte Souza Júnior
13; 44; 60; 155
Vanessa Alves da Gama
22
Vanessa Augusto Bardaquim
208
Vanessa Carolina Silva
158
Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera
86; 87; 149; 150
Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera
149; 150
Autor
N° Página
Vanessa Oliveira Silva Pereira
35; 64; 91
Vanessa Souza Rossi
93
Vânia Brazão Muniz
119; 120
Vanildes de Fátima Fernandes
104
Verónica Rita Dias Coutinho
129; 182
Victor Hugo Souto Ferreira
163
Victoria dos Santos Laqui
156; 194; 199
Victoria dos Santos Laqui
156; 199
Victoria dos Santos Laqui
199
Vinicius Soares Guilherme
140; 176
Vitor Engrácia Valenti
32
Vivian do Prado Martins
203; 204
Viviane Amália Justino
76
Wana Yeda Paranhos
81
Wesley Martins
47; 53
Yolanda Dora Martinez Evora
72; 100; 133
Zaida Aurora Sperli Geraldes Soler
65

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