Estratégias de direção grupal- Cybele Ramalho
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Estratégias de direção grupal- Cybele Ramalho
Estratégias de Direção Grupal no Psicodrama. Cybele Ramalho (PROFINT) • 1) Role Taking: Fase do individualismo e da dependência (ou fase caótica-indiferenciada): • Ansiedade persecutória. • Reações de luta-fuga. • Rebeldia X submissão coordenador. ao • Expectativas quanto a ser incluído. • Busca de definição dos papéis dentro do grupo. • Preocupações modais: -“Quem sou? • - Quem somos? - O que faremos?”. • ESTRATÉGIAS DA PRIMEIRA FASE: • 1) Aquecimento grupal – visando o levantamento de expectativas e o desenvolvimento da percepção social adequada. • 3) Técnicas que desenvolvam a aceitação mútua. • 4) Desenvolvimento de um campo relaxado, ESPONTÂNEO, para o alívio das ansiedades. • 5) Definição de objetivos claros e de papéis dentro do grupo. • 6) Estruturação e organização progressiva do grupo. • Confrontos e formação de subgrupos por afinidades. • Aparecem as lideranças. • Conflitos, polêmicas, franco uso o feedback (mais negativos do que positivos) e mecanismos de defesa. • Expectativas de controle. • Risco do grupo se fragmentar. • Surge um “nós”: o sentimento de pertencer a este grupo. • 1) Clarificação de conflitos implícitos e explícitos, coconscientes e coinconscientes. • 2) Técnicas para facilitar o dar e receber feedback interpessoal. • 3)Técnicas para questionar as relações transferenciais e desenvolver a tele-sensibilidade grupal. • 4) Técnicas para conviver com as diferenças individuais, a coesão grupal e a administração de conflitos. • 3) FASE DO ROLE CREATING: • ( FASE DA INTEGRAÇÃO E DA INTERDEPENDÊNCIA). • Relações mais pessoais e íntimas. • Expectativas de afeição. • Uso de feedbacks mais positivos. • 1)Técnicas para consolidar o sentimento de grupo e a solidariedade grupal. • 2)Grupos operativos ou de trabalho – centrados nas tarefas, mais funcionais. • 3)Produções coletivas e espontâneas, com maiores graus de espontaneidade, criatividade e originalidade. • Núcleos básicos do referencial socionômico: • 1)As fases e momentos do desenvolvimento de um grupo. • 2)Os princípios básicos do funcionamento de um grupo. • 3)Os vértices da direção grupal. • 1) AS ESTRUTURAS GRUPAIS EVOLUEM DAS MAIS SIMPLES PARA AS MAIS COMPLEXAS (LEI SOCIOGENÉTICA): As estruturas relacionais básicas são: par, cadeia, triângulo e círculo (aparecem nesta ordem). • 2) DEPOIS DE ALGUM TEMPO, CRIAM-SE ESTRUTURAS INFORMAIS INSTÁVEIS (favorecidas pela TELE). • São as redes sociométricas, que convivem com as estruturas oficiais dos grupos. • Dentro dessas redes, as pessoas tendem a ter funções e papéis fixos. Por exemplo: de brincalhão, de crítico, de conciliador, de contestador, de executor de tarefas, de dependente, etc. • Cabe ao coordenador conhecer, tanto as redes informais como os papéis fixos, evidenciando-os, para que possam ser flexibilizados, quando necessário. • As mudanças em grupos antigos são lentas e difíceis. • Ela segue um padrão cumulativo, que não é igualitária (“muito amor para poucos e pouco amor para muitos”). • As pessoas bem integradas tendem a melhorar a sua posição e as mal integradas tendem a piorar. • Situações de marginalização exigem a intervenção direta do coordenador. • Conceito moreniano de expansividade afetiva: • Cada pessoa consegue se relacionar com um número limitado de pessoas, tem um limite próprio de absorção; acima deste limite aparece a fadiga, a distração e nervosismo. • Cabe ao coordenador favorecer a descentralização, tanto em relação às lideranças do grupo, como em relação à sua própria função. • Deve cuidar dos isolados e dos novatos, estimulando-os a desempenhar diferentes papéis e a ter mais contatos interpessoais. • A descentralização é uma postura necessária à manutenção da liderança, não uma postura ideológica opcional. • 5) A COESÃO DE UM GRUPO DEPENDE DA INTEGRAÇÃO DOS PERIFÉRICOS: • “Nenhuma corrente é mais forte do que o seu elo mais fraco”. • O grupo deve ser capaz de absorver ou excluir o excesso de seus membros isolados. • Quando a força dos não integrados é maior do que a dos participantes, o grupo se desfaz, ou não atinge seus objetivos. • Na prática, estas formas de trabalho da direção se misturam e se articulam constantemente: • 1) a direção centrada na sociometria. • 2) a direção centrada no protagonista. • 3) a direção centrada na espontaneidade. • 1) a estrutura do grupo e seus diferentes subgrupos. • 2) o inventário de papéis preponderantes. • 3) as posições sociométricas. • 4) o status sociométrico (lideranças, liderados, marginais). • 5) os átomos sociais e as articulações desses nas redes sociométricas. • 6) Os múltiplos critérios pelos quais as pessoas se organizam e agem dentro de um grupo. • 2) A Direção Centrada no Protagonista visa: • Garantir que este seja um emergente legítimo do grupo, após muitos aquecimentos , direção sociométrica e dinâmicas de grupo. • Deve se configurar uma verdadeira situação protagônica grupal. • 3) A Direção Centrada na Espontaneidade visa: • Provocar e por em ação estados espontâneos (por meio de jogos, teatro espontâneo e demais técnicas), para dramatizar o lúdico, situações imaginárias, o prazeirozo, o novo, o estético. • As histórias criadas e vividas no “como se”, revelam a fantasia inconsciente grupal. • “O fator E”, catalizando os estados de espontaneidade, permite a passagem articulada, discriminada e adequada entre o imaginário e a realidade, o que é fundamental para a saúde mental. • As vivências, em geral, apresentam situações metafóricas, onde personagens não humanos têm vida no espaço psicodramático, dando voz ao imaginário coletivo (por meio da realização simbólica). • Figuras arquetípicas, mitos pessoais e coletivos emergem constantemente neste tipo de trabalho – revelando algo do momento social ou da dinâmica daquele grupo.Por exemplo: o jogo dramático dos contos de fadas, na caixa de areia, etc. • É mais fácil lidar com estes personagens do “como se”, do que com “climas grupais densos e confusos”. • Quem sou eu, neste grupo? • Como me sinto neste grupo? • Me sinto integrado, aceito ou isolado? • Qual o papel que desempenho ou que me atribuem neste grupo? • Quais os papeis informais que eu desempenho? • Com quem tenho maior afinidade e menor afinidade? Pertenço a um subgrupo? • Nosso grupo saiu da fase inicial do individualismo e da dependência, do role taking, a fase caóticaindiferenciada? • Já estamos na fase do role playing, dos confrontos e do franco uso do feedaback? • O que tememos enfrentar, enquanto grupo? Como poderemos crescer?
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