COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO — 2016/2017
Transcrição
COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO — 2016/2017
COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO — 2016/2017 AGRADECIMENTO À FUNDAÇÃO EDP ¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta sobre papel, 13 x 8,8 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016 A FUNDAÇÃO EDP É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL CNB 2016/2017 ¯¯¯ Luísa Taveira, ¯¯¯ Diretora Artística ¯¯¯ maio 2016 Foi assim há quarenta anos. No dia 22 de junho de 1977, o poeta e então Secretário de Estado da Cultura, David Mourão Ferreira, assinava o despacho de criação da Companhia Nacional de Bailado, concretizando o sonho de várias personalidades das quais, é mais do que justo destacar, Luna Andermatt, Vera Varela Cid, Pedro Risques Pereira e Armando Jorge. Desde os tempos no estúdio do quinto andar do Teatro Nacional de São Carlos até à realidade atual no Teatro Camões, o percurso não foi isento de vicissitudes. Todavia, a consolidação da Companhia, da sua maturidade artística e profissional, tem hoje repercussões visíveis, quase epidérmicas, quando em contacto com o público se intui o afeto e o sentido de pertença que nos é dirigido. Ao longo da próxima temporada, nos cerca de 120 espetáculos que temos para oferecer, distribuídos por um total de 10 programas, dos quais 5 serão em estreia absoluta, 1 em estreia nacional e 4 reposições, cerca de metade desses espetáculos serão dançados de norte a sul do País e nas ilhas dos Açores e da Madeira. O filme de Cláudia Varejão, No Escuro do Cinema Descalço os Sapatos, que teve estreia nacional em janeiro passado em Lisboa e estreia internacional no Centro George Pompidou em março, será também projetado em todos os teatros onde nos apresentaremos em digressão nacional. ¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), dança dança, in Concretos e para-concretos, 1959-1964. Um Calculador de Improbabilidades 2001 © Ana Hatherly & Quimera Editores © Ana Hatherly, SPA 2016 Muitos são os artistas incluídos neste programa, mas nomes como João Penalva, José Capela, Akram Khan, Israel Galván, Bruno Cochat e Marta Carreira, são alguns dos que estarão connosco pela primeira vez. Esta temporada será igualmente marcada pela desenvolvimento das atividades no âmbito criativo, comunitário e educativo dos Estúdios Victor Córdon, ao Chiado, numa saudável colaboração com as atividades similares do Teatro Nacional de São Carlos. Nelas estarão incluídas a escola da companhia nacional para crianças até aos 9 anos, as aulas de dança regulares do projeto Todos Bailarinos, em colaboração com a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21, master classes, workshops, cursos de verão, oficinas coreográficas e um sem número de outras atividades dirigidas às escolas e ao público em geral. Como também somos casa de poesia, escolhemos Ana Hatherly para nos acompanhar ao longo desta temporada, porque ela escrevia poesia como se fosse notação de dança, e porque gostaríamos de dançar como ela reinventou a escrita. Por estas razões, queremos celebrar em festa por todo o país, renascendo em cada espetáculo, como o lótus da nossa poeta. 01 COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO — 2016/2017 NOVEMBRO 2016 QUI 03 14H – 16H TER 08 14H – 16H QUA 09 21H QUI 10 14H – 16H ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO Turbulência ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon 21H TURBULÊNCIA SEX 11 21H TURBULÊNCIA SAB 12 18H30 TURBULÊNCIA DOM 13 16H TURBULÊNCIA TER 15 QUA 16 11H – 13H 15H DE QUE É QUE TENS MEDO? TURBULÊNCIA Espetáculo para Escolas 14H30 – 17H PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA La Bayadère QUI 17 14H30 – 17H PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA La Bayadère SEX 18 14H30 – 17H PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA La Bayadère DEZEMBRO 2016 SETEMBRO 2016 QUI 15 – SAB 24 16H QUA 28 14H30 – 17H QUI 29 14H30 – 17H SEX 30 14H30 – 17H TER 11 14H – 16H QUA 12 21H QUI 13 SEX 14 SAB 15 14H – 16H Quinze Bailarinos e Tempo Incerto PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Quinze Bailarinos e Tempo Incerto 14H – 16H LA BAYADÈRE LA BAYADÈRE SAB 10 18H30 LA BAYADÈRE DOM 11 16H LA BAYADÈRE QUA 14 11H – 13H 15H – DE QUE É QUE TENS MEDO? LA BAYADÈRE Espetáculo para Escolas ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Final do 1.º Período 21H LA BAYADÈRE Espetáculo Fundação EDP OUTUBRO 2016 21H LA BAYADÈRE SAB 17 18H30 LA BAYADÈRE DOM 18 16H LA BAYADÈRE ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO Quinze Bailarinos e Tempo Incerto ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon TÁBUA RASA Seul, Coreia do Sul 14H30 – 17H 21H 21H SEX 16 QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO QUA 19 QUI 08 QUI 15 18H30 14H – 16H ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO La Bayadère Quinze Bailarinos e Tempo Incerto QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO TER 18 21H SEX 09 PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO 15H 02 PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA 21H 16H SEX 21 ROMEU E JULIETA Cineteatro Curvo Semedo, Montemor-o-Novo 21H DOM 16 QUI 20 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Início do 1.º Período QUA 07 QUA 21 21H LA BAYADÈRE QUI 22 21H LA BAYADÈRE SEX 23 21H LA BAYADÈRE QUI 29 21H LA BAYADÈRE Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada SEX 30 21H LA BAYADÈRE Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO JANEIRO 2017 ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Turbulência QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO Espetáculo para Escolas TER 03 QUA 25 PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Turbulência 14H30 – 17H PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Turbulência 21H QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO SAB 22 18H30 QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO DOM 23 16H QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO TER 25 14H – 16H ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon QUI 27 14H – 16H ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon 11H30 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Início do 2.º Período 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas 14H30 – 17H PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA iTMOi QUI 26 14H30 – 17H PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA iTMOi SEX 27 14H30 – 17H SAB 28 16H ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon 14H30 – 17H – PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA iTMOi 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA FEVEREIRO 2017 QUA 01 11H30 SAB 04 16H 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA TER 07 14H – 16H ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon QUI 09 14H – 16H ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon TER 14 14H – 16H ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon QUI 16 14H – 16H ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon TER 21 14H – 16H ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon QUA 22 21H QUI 23 14H – 16H 21H MARÇO 2017 (CONTINUAÇÃO) 14H30 SEG 13 21H30 15H QUA 15 SAB 25 18H30 iTMOi DOM 26 16H iTMOi TER 28 14H – 16H ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon QUI 16 21H30 15H SEX 17 21H30 QUI 02 11H – 13H 15H 14H – 16H DE QUE É QUE TENS MEDO? SEX 03 21H iTMOi SAB 04 18H30 iTMOi TER 07 14H – 16H 11H30 14H30 – 17H PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA QUA 08 QUI 23 SEX 24 SAB 25 PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA A Perna Esquerda de Tchaikovski DOM 26 TMOi – Teatro Municipal do Porto . Rivoli 15H 21H30 14H30 – 17H ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO A Perna Esquerda de Tchaikovski 21H30 21H 21H30 14H30 – 17H 15H SEX 10 21H30 21H30 iTMOi Teatro Municipal do Porto . Rivoli NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Casa das Artes de Famalicão PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI 16H A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI 16H BALANCHINE/ FORSYTHE/ VAN MANEN Casa das Artes de Famalicão DE QUE É QUE TENS MEDO? A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Espetáculo para Escolas MASTERCLASS Castelo Branco 21H30 10H30 SEX 31 Teatro Aveirense, Aveiro MASTERCLASS Famalicão QUI 30 PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA A Perna Esquerda de Tchaikovski BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN 18H30 15H Escolas – Casa das Artes de Famalicão iTMOi – Teatro Municipal do Porto . Rivoli 21H30 Teatro Garcia Resende, Évora A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA QUI 09 Escolas – Teatro Garcia Resende, Évora NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS 21H 11H – 13H NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO iTMOi – Teatro Municipal do Porto . Rivoli Teatro Municipal de Bragança NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS 21H ESPECTÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN MASTERCLASS Aveiro ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon iTMOi CCC, Caldas da Rainha Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen Teatro Aveirense, Aveiro QUA 22 iTMOi Espetáculo para Escolas 21H NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA MARÇO 2017 QUA 01 Escolas – CCC, Caldas da Rainha MASTERCLASS Bragança iTMOi iTMOi Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen Teatro Municipal de Bragança 21H30 ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon 21H Escolas – Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO iTMOi SEX 24 NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS 21H 21H30 BALANCHINE/ FORSYTHE/ VAN MANEN Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Micaelense, Ponta Delgada A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Micaelense, Ponta Delgada A Perna Esquerda de Tchaikovski NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Aveirense, Aveiro NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Aveirense, Aveiro iTMOi Teatro Municipal do Porto . Rivoli MASTERCLASS Porto SAB 11 16H 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA 19H iTMOi Teatro Municipal do Porto . Rivoli MASTERCLASS Porto 03 ABRIL 2017 18H30 A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI MAIO 2017 TER 02 PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA SAB 01 Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen CCC, Caldas da Rainha MASTERCLASS Caldas da Rainha 16H DOM 02 SEG 03 QUA 05 17H 21H 11H30 14H30 – 17H QUA 03 A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS 15H 21H30 BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN CCC, Caldas da Rainha 14H – 16H 14H – 16H QUI 04 Centro Cultural e Congressos, Angra do Heroísmo 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas 14H30 – 17H 10H MASTERCLASS Évora – ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Final do 2.º Período 14H30 – 17H SEX 05 QUI 06 21H30 SEX 07 21H30 16H BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal DOM 09 18H30 SEG 17 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Oficina Coreográfica TER 18 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Oficina Coreográfica QUA 19 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Oficina Coreográfica QUA 10 MASTERCLASS Ponta Delgada QUI 11 SAB 22 21H30 SEG 24 17H TER 25 21H30 QUI 27 – SEX 28 SAB 29 Teatro Micaelense, Ponta Delgada SEX 12 SAB 13 A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI 21H 21H Centro Cultural e Congressos, Angra do Heroísmo DOM 14 A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal 18H30 NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Centro Cultural, Chaves ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Ribeiro Conceição, Lamego ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Ribeiro Conceição, Lamego Teatro Constantino Nery, Matosinhos NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Municipal de Vila Real RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Municipal de Vila Real RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso História da Dança (teórica) 16H A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Centro Cultural, Chaves SEG 15 QUA 17 A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN 15H TER 16 RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN 16H 21H30 04 Escolas – Centro Cultural, Chaves MASTERCLASS Chaves 11H – 13H MASTERCLASS Funchal 21H30 NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso História da Dança (ensaio) Teatro Micaelense, Ponta Delgada ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Início do 3.º Período ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso História da Dança (teórica) 16H – 18H 21H30 BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN MASTERCLASS Angra do Heroísmo PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon 15H ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Oficina Coreográfica 21H30 Escolas – Centro de Artes, Ovar 14H – 16H 21H30 Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen Teatro Micaelense, Ponta Delgada BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/ VAN MANEN NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS MASTERCLASS Matosinhos PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA SEX 21 21H 21H30 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Oficina Coreográfica QUI 20 14H – 16H 14H30 BALANCHINE/KEERSMAEKER/FORSYTHE/VAN MANEN Teatro das Figuras, Faro 15H 21H30 MASTERCLASS Faro PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Nacional São João, Porto 21H 11H – 13H TER 09 ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Centro de Artes, Ovar SAB 06 Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen Teatro das Figuras, Faro Teatro Constantino Nery, Matosinhos 21H30 DOM 07 PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA SAB 08 Escolas – Teatro Constantino Nery, Matosinhos NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Nacional São João, Porto NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS SEG 08 NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS 21H Teatro Garcia de Resende, Évora 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin MASTERCLASS Porto PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Balanchine/ Keersmaeker/ Forsythe/ van Manen Teatro Garcia de Resende, Évora ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon 14H30 NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Convento de S. Francisco, Coimbra NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Convento de S. Francisco, Coimbra NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Virgínia, Torres Novas 14H – 16H ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon 11H – 13H DE QUE É QUE TENS MEDO? 15H RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Espetáculo para Escolas MAIO 2017 (CONTINUAÇÃO) 14H – 16H 15H 21H 21H30 22H 15H 21H 21H30 SAB 20 SAB 03 14H – 16H 15H 21H30 14H – 16H 15H Centro Cultural Vila Flor, Guimarães 22H DOM 04 15H 21H30 QUI 08 15H 21H30 DOM 28 18H30 SEG 29 21H30 14H – 16H TER 30 14H30 21H30 QUA 31 11H30 NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Pax Julia, Teatro Municipal, Beja NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Pax Julia, Teatro Municipal, Beja NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – CAE, Portalegre NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS 21H30 A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Municipal Tempo, Portimão Teatro Municipal, Guarda 21H30 NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS CAE, Portalegre ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas MASTERCLASS Beja SEX 09 NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Centro Cultural, Lagos NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Centro Cultural, Lagos DOM 11 22H 18H SEX 16 21H30 DOM 18 21H SEG 19 21H30 ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon Centro Cultural Vila Flor, Guimarães NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal MASTERCLASS Guarda QUA 21 MASTERCLASS Setúbal 21H30 14H NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Escolas – Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Santo António Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Santo António A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Viriato, Viseu Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin – Teatro Municipal, Guarda RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Teatro Municipal, Vila Real Pax Julia, Teatro Municipal, Beja MASTERCLASS Guimarães 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Centro Cultural, Lagos A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin Centro Cultural Vila Flor, Guimarães SAB 17 NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Municipal Tempo, Portimão Centro Cultural, Viana do Castelo PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro Municipal Tempo, Portimão RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN MASTERCLASS Viseu ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS 15H Convento de S. Francisco, Coimbra A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro das Figuras, Faro MASTERCLASS Viana do Castelo Escolas – Teatro Municipal, Guarda MASTERCLASS Lagos SAB 27 RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin Centro Cultural, Viana do Castelo MASTERCLASS Vila Real 16H 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso História da Dança (teórica) NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS MASTERCLASS Teatro das Figuras, Faro MASTERCLASS Portimão QUA 07 Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin – Teatro Municipal, Vila Real 21H30 18H30 RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA SEX 26 16H NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Ribeiro Conceição, Lamego 11H30 QUI 25 Escolas – Centro Cultural Vila Flor, Guimarães 16H 21H30 QUA 24 14H30 RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN SEG 22 TER 23 MASTERCLASS Coimbra A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Centro das Artes, Ovar NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Santo António Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin Convento de S. Francisco, Coimbra SEX 02 NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro Municipal Sá de Miranda, Viana do Castelo A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN 16H 15H 21H30 Escolas– Teatro Municipal Sá de Miranda, Viana do Castelo MASTERCLASS Lamego 18H30 11H – 13H DOM 21 QUI 01 NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS MASTERCLASS Ovar QUI 18 SEX 19 ESPETÁCULO DE BOLSO Estúdios Victor Córdon JUNHO 2017 QUI 22 21H30 21H30 A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Teatro-Cine, Torres Vedras RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Teatro Municipal Guarda NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro-Cine, Torres Vedras Escolas – Teatro das Figuras, Faro NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Teatro das Figuras, Faro 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Espetáculo para Escolas MASTERCLASS Vila Real de Santo António 05 JUNHO 2017 (CONTINUAÇÃO) 10H30 SAB 24 SEG 26 PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin Teatro Virgínia, Torres Novas RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN 18H 21H30 Teatro-Cine, Torres Vedras RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Teatro Virgínia, Torres Novas NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Centro Cultural Gil Vicente, Sardoal QUA 28 21H30 – 21H30 21H30 SEX 30 21H DOM 02 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Final 3.º Período RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN CAE, Portalegre A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI EDCN Espetáculo de final do ano A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Centro de Artes, Sines EDCN Espetáculo de final do ano RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Teatro José Lúcio da Silva, Leiria NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Escolas – Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA MASTERCLASS Viseu 21H30 SEX 07 SAB 08 DOM 09 17H 21H30 18H RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN Teatro Viriato, Viseu NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Fórum Romeu Correia, Almada A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada SEG 10 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão TER 11 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão QUA 12 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão QUI 13 06 22H QUI 27 22H A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Festival ao Largo, Lisboa SEX 28 22H A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Festival ao Largo, Lisboa SAB 29 22H DOM 30 22H Centro Cultural Gil Vicente, Sardoal Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin – Teatro Viriato, Viseu QUI 06 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão SEX 21 Centro de Artes, Sines EDCN Espetáculo de final do ano 22H TER 18 NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS 21H TER 04 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão EDCN Espetáculo de final do ano 15H SEG 17 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Curso de Dança de Verão 16H 18H Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova QUI 20 PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA 16H 22H Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI QUA 19 Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin Teatro José Lúcio da Silva, Leiria 21H30 SAB 15 Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Roriz/ Wellenkamp/ Forsythe/ Naharin – CAE, Portalegre JULHO 2017 SAB 01 22H 22H A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA QUI 29 SEX 14 MASTERCLASS Torres Vedras 21H30 DOM 25 JULHO 2017 (CONTINUAÇÃO) NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Ar livre, Idanha-a-Velha NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Festival ao Largo, Lisboa NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS Festival ao Largo, Lisboa 07 08 13 OUT — 23 OUT QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO ESTREIA ABSOLUTA JOÃO PENALVA RUI LOPES GRAÇA TEATRO CAMÕES, LISBOA OUTUBRO dias 13, 14 e 21 às 21h dias 15 e 22 às 18h30 dias 16 e 23 às 16h ESCOLAS 20 de outubro às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 12 de outubro às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 28, 29 e 30 de setembro das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões) ¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Esferográfica sobre papel 20 x 13 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016 09 QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO João Penalva direção, cenário e figurinos Rui Lopes Graça coreografia David Cunningham som com a contribuição de Zhuomin Chan e Michael Scott Nuno Meira desenho de luz Artistas da Companhia Nacional de Bailado interpretação Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho João Penalva é um artista plástico português a residir em Londres há longos anos. A sua obra é por demais conhecida do público em Portugal e reparte-se entre as grandes instalações, o vídeo, o som, a performance, a pintura e a fotografia. Contudo, o seu percurso artístico teve início na dança, formando-se na escola do Teatro São Carlos e ingressando, posteriormente, na companhia de Pina Bausch. É na direção desta obra Quinze bailarinos e tempo incerto, numa colaboração muito próxima com o nosso coreógrafo Rui Lopes Graça, que Penalva faz o seu regresso à dança mas desta vez trazendo consigo uma experiência artística e criativa assinalável. A sua intenção é de reproduzir, no século XXI, um “ballet branco”, cuja ausência de narrativa abra a porta à multiplicidade de leituras, enquanto devolve à dança o lugar primordial. A David Cunnigham, músico e compositor irlandês muito ligado aos trabalhos de artistas visuais, foi encomendado o som da peça cujo “tempo incerto” contrastará com a prestação dos bailarinos e a organização exata das suas danças. João Penalva nasceu em Lisboa, em 1949. Vive e trabalha em Londres desde 1976. Iniciou os seus estudos de dança em 1968, com David Boswell e Anna Ivanova no Teatro Nacional de São Carlos, que continuou em Londres, na London School of Contemporary Dance. Nos anos 70, foi bailarino das companhias de Pina Bausch, de Gerhard Bohner e de Jean Pomares, para a qual realizou também cenários e figurinos. Estudou artes plásticas na Chelsea School of Art, em Londres, de 1976 a 1981, ano em que iniciou a carreira como artista plástico. O seu trabalho inclui pintura, fotografia, som, filme e instalação. Em Portugal, expôs no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, em 2012 e 2004, no Museu de Serralves, em 2013 e 2005, no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em 2011 e 1999, no Museu Coleção Berardo, em 2011, no Museu da Cidade, Lisboa, em 1996, e no Centro Cultural de Belém, em 1999 e 1994. Representou Portugal na Bienal de Veneza, em 2001, e na Bienal de São Paulo, em 1996. No Reino Unido, o seu trabalho foi apresentado em Londres na Tate Modern, Hayward Gallery, Camden Arts Centre, João Penalva is a Portuguese plastic artist living in London for many years. His work is well-known by the Portuguese public and spreads over great installations, video, sound, performance, painting and photography. However, his artistic path started at the São Carlos Opera House Dance School later joining the Pina Bausch Company. It is in his direction of Quinze bailarinos e tempo incerto (Fifteen dancers and uncertain time), in a close collaboration with our choreographer Rui Lopes Graça, that Penalva returns to dance, this time bringing with him a remarkable creative and artistic experience. His intention is to reproduce in our century a “ballet blanc” whose absence of narrative opens the door to the multiplicity of readings, restoring notwithstanding to the dance its fundamental place. To David Cunningham – an Irish musician and composer strongly connected to works of visual artists – was commissioned the sound for this piece whose ‘uncertain time’ will contrast with the performance of the dancers and the exactness of the organization of their dancing. South London Gallery, Royal Festival Hall e Courtauld Institute, e em Glasgow, na Tramway. O trabalho de João Penalva tem sido apresentado também em diversas instituições por todo o mundo: Trondheim Kunstmuseum, Noruega; Ludwig Museum, Budapeste; The Power Plant, Toronto; Irish Museum of Modern Art, Dublin; Kiasma Museum of Contemporary Art, Helsínquia; Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid; Lunds Konsthall, Suécia; na Alemanha, em Berlim, na Berlinische Galerie, em Munique, na Haus der Kunst, em Essen, no Museum Folkwang, em Dusseldorf, no Kunstsammlung Nordrhein-Westfalen, em Dresden, no Staatliche Kunstsammlungen, e em Estugarda, no Württembergischer Kunstverein; na Austrália, em Sydney, no Museum of Contemporary Art, e em Melbourne, no Australian Centre for Contemporary Art; em Seul, no National Museum of Modern and Contemporary Art; e em Taipé, no Museum of Contemporary Art. João Penalva é representado pela Galeria Filomena Soares, em Lisboa, Galerie Thomas Schulte, em Berlim, Barbara Gross Galerie, em Munique, e Simon Lee Gallery, em Londres e Hong Kong. 10 Rui Lopes Graça, natural de Torres Novas, David Cunningham, nascido em 1954, na Nuno Meira é bacharel em Engenharia de formou-se em dança como bolseiro da Irlanda, vive e trabalha em Londres. O seu Eletrónica e Telecomunicações e frequência Escola do Ballet Gulbenkian e do Centro trabalho abrange uma vasta gama criativa da Escola Superior de Música e Artes do de Formação Profissional da Companhia que tem vindo a desenvolver-se nas áreas da Espetáculo, no curso de Produção Luz e Som. Nacional de Bailado. Em 1985, ingressou música pop até às instalações em galerias, Tem trabalhado com diversos criadores das no elenco desta companhia e tornou-se música para televisão, cinema, dança áreas do teatro e da dança, com particular bailarino solista em 1996. Dançou grande contemporânea e inúmeras colaborações com destaque para Ana Luísa Guimarães, parte do repertório da CNB, em bailados artistas das artes visuais. Desde a publicação António Lago, Beatriz Batarda, Diogo Infante, clássicos e contemporâneos. Em julho de do seu primeiro álbum Grey Scale, em 1976, Fernanda Lapa, Gonçalo Amorim, João 1999, participou no Curso Internacional para David Cunningham trabalhou como músico Cardoso, João Pedro Vaz, Manuel Sardinha, Coreógrafos e Compositores da Universidade e produtor discográfico junto de um eclético Marco Martins, Nuno Carinhas, Nuno M. de Bretton Hall, em Inglaterra, dirigido por conjunto de pessoas e de músicos, desde Cardoso, Paulo Ribeiro, Tiago Guedes, Robert Cohan, Nigel Osborne, Ivan Kramar grupos pop como This Heat, The Flying Lizards Ricardo Pais e Rui Lopes Graça. Foi sócio- e Gale Law. Desde 1996, tem coreografado ou Palais Schaumburg, a improvisadores fundador do Teatro Só e do Cão Danado e para a Companhia Nacional de Bailado, como David Toop ou Steve Beresford, Companhia. É também colaborador regular da como coreógrafo convidado e residente, até à música de Michael Nyman para os ASSÉDIO, desde 1998, da Companhia Paulo Ballet Gulbenkian, Companhia Portuguesa filmes de Peter Greenaway, tendo ainda Ribeiro, desde 2001, e dos Arena Ensemble, de Bailado Contemporâneo, Ballet da Ópera trabalhado com Ute Lemper, entre outros. desde 2007. Em 2004, foi distinguido com o de Estrasburgo, Grupo Dançando com a As composições de David Cunningham para Prémio Revelação Ribeiro da Fonte. Diferença, Companhia Nacional de Canto e dança contemporânea incluem Canta para Dança de Moçambique, Companhia de Dança o Ian Spink Group/Second Stride, Freedom Contemporânea de Angola e Companhia of Information para a companhia de Bill T. Rui Lopes Graça, entre outras. Coreografou Jones e Arnie Zane, Kioku no Gekijyo de Goro igualmente para a Expo’98, Porto 2001 Namerikawa e trabalhos com a coreógrafa Capital Europeia da Cultura e Centro Cultural finlandesa Tiina Huczkowski. A música para de Belém. Os seus trabalhos têm sido cinema e televisão inclui os filmes de Ken apresentados nos EUA, Holanda, Escócia, McMullen Oxi, an act of Resistance, Zina e, Espanha, França, Noruega, Moçambique, em colaboração com Michael Giles e Jamie Angola, Itália, Cuba, Israel, México e Muir, Ghost Dance, bem como uma série de Turquia. Atualmente, é coordenador de colaborações em cinema e televisão com Projetos Especiais da Companhia Nacional artistas visuais que inclui John Latham ou de Bailado. Para além da sua atividade como David Hall, e ainda uma colaboração de coreógrafo, é convidado regularmente a longa data provendo música e som para lecionar na Escola Superior de Dança e na filmes de William Raban. As obras de David Universidade de Stavanger na Noruega. Cunningham para instalações em galerias É detentor do Prémio Sociedade Portuguesa exploram a experiência em tempo real da de Autores na categoria Melhor Coreografia acústica, delineada pelas características de 2012, com Perda Preciosa para a arquitetónicas do espaço e modulada pela Companhia Nacional de Bailado, em parceria natureza transitória das pessoas que nela com André e. Teodósio. circulam. Entre outros locais, estiveram patentes na Chisenhale Gallery London 1994, na Bienal de Sidney 1998, na Trienal Tate de Arte Contemporânea Britânica 2003, no ICC Tóquio 2003, na Ikon Gallery Birmingham 2003, na 1m³ Lausanne 2008 e, mais recentemente em 2015, na Laure Genillard London. Tem lecionado em diversos departamentos de Belas Artes, tendo ocupado os cargos de Pesquisador na University of Newcastle upon Tyne, entre 2002 e 2005, e no London College of Communication, entre 2006 e 2008. Em 2011 e 2012 desempenhou funções de Professor Convidado, no Royal College of Art, em Londres. 11 10 NOV — 15 NOV TURBULÊNCIA ANTÓNIO CABRITA HENRIETT VENTURA SÃO CASTRO XAVIER CARMO ESTREIA ABSOLUTA COPRODUÇÃO CNB / VO’ARTE INSERIDO NA PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL INSHADOW TEATRO CAMÕES, LISBOA NOVEMBRO dias 10 e 11 às 21h dia 12 às 18h30 dia 13 às 16h ESCOLAS 15 de novembro às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 9 de novembro às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 19, 20 e 21 de outubro das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões) 12 Depois da experiência de Tábua Rasa em 2015, a Companhia Nacional de Bailado volta a colaborar com a Vo’Arte num desafio endereçado à equipa de coreógrafos: António Cabrita, Henriett Ventura, São Castro e Xavier Carmo. Com efeito, a experiência e as provas dadas por estes bailarinos, como conjunto, como intérpretes ou como criadores, fazem deles uma equipa ganhadora, inventiva e de uma sensibilidade à qual não podemos nem devemos ficar indiferentes. A aposta nesta continuidade criativa vem, claramente, contrastar com o mote do novo espetáculo Turbulência, que os artistas definem como a temporária desestabilização de um padrão, na inquietude do corpo e no desassossego do pensamento. After the experience with Tábua Rasa performed in 2015, the National Ballet of Portugal joins forces once again with Vo’Arte in a challenge issued to the choreographers António Cabrita, Henriett Ventura, São Castro and Xavier Carmo. As a matter of fact, the experience and tested value of these dancers as group, interpreters or as creators make them a winning and inventive team with a sensitiveness no one cannot – or should not – remain indifferent. The strong commitment on this creative continuity visibly contrasts with the spirit of Turbulência (Turbulence), the new work defined by the creators as a temporary destabilization of a pattern in the disquietude of the body and in the uneasiness of the mind. ¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Esferas do Ininteligível Tinta sobre papel, 1973/74 30,3 x 22,5 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016 António Cabrita Henriett Ventura São Castro Xavier Carmo coreografia António Cabrita é licenciado pela Henriett Ventura iniciou os estudos do Teatro Municipal São Luiz. Em 2012, Escola Superior de Dança (2008), formado na Escola de Ballet de Gyor, na Hungria, como intérprete da Companhia Instável, fez pela Escola de Dança do Conservatório continuando-os como bolseira da Academia parte do elenco de Shelters, 3 criações de Nacional (2000), estudou dança no Joffrey de Dança Vaganova, em São Petersburgo, Hofesh Shechter, com estreia em Guimarães Ballet School, em Nova Iorque (2001), onde concluiu a sua formação profissional. 2012 - Capital Europeia da Cultura. tem o curso de cinema da New York Film Integrou o Hungarian Festival Ballet sob Coreografou Recomposed Seasons para o Academy (2001) e o curso de Criatividade a direção de Ivan Marko. Em Portugal, Projecto Quorum 2015. Desde 2011, tem Publicitária da Restart, em Lisboa (2004). ingressou na CNB onde se destacou por vindo a desenvolver o projeto |ACSC|, uma Como bailarino, coreógrafo, ‘vídeo-designer’ papéis principais nas obras de Olga Roriz, colaboração artística com António Cabrita. a anunciar música e sonoplasta, tem desenvolvido trabalho Pedro e Inês, Sagração da Primavera e Orfeu A peça Play False, co-criada com António entre Portugal, Alemanha e Bélgica. e Eurídice. Anne Teresa De Keersmaeker, Cabrita, foi reconhecida com o Prémio Trabalhou, nos últimos anos, com Rui Horta, David Fielding, Marco Cantalupo e Kartazina Autores 2015 Dança / Melhor Coreografia, José António Tenente figurinos Né Barros, Silke Z., António Tavares, Tânia Gdaniec, Nacho Duato, Rui Lopes Graça, SPA - Sociedade Portuguesa de Autores. Carvalho, Ana Rita Barata, Pedro Ramos, Paulo Ribeiro, Heinz Spöerli, Michael Corder, Numa coprodução com a Companhia Felix Lozano, Paulo Ribeiro, Luís Marrafa, Mehmet Balkan e George Garcia são alguns Nacional de Bailado e Vo’Arte, é cocriadora Nuno Meira desenho de luz entre outros. Participou em projetos dos outros criadores com quem trabalhou. e intérprete com António Cabrita, Xavier e festivais tais como o projeto Colina, Com a companhia Quorum dançou obras de Carmo e Henriett Ventura, de Tábua Rasa, Repérages, Festival Temps D’Image, Festival Daniel Cardoso, Thaddeus Davis e Jonathan peça nomeada para o Prémio Autores SPA In Shadow, NewAgeNewTime, Festival Hollander. Em 2015 co-criou Tábua Rasa com 2016 Dança / Melhor Coreografia. Leciona, Dance Dance Dance, PT2013. Desde 2009, Xavier Carmo, António Cabrita e São Castro, frequentemente, aulas e workshops de colabora em projetos com intérpretes com bailado nomeado para o Prémio Autores dança contemporânea. paralisia cerebral na companhia CiM. Tem – Sociedade Portuguesa de Autores, na trabalhado como desenhador de vídeo para categoria Melhor Coreografia 2015. Pedro Sena Nunes imagem e vídeo Artistas da Companhia Nacional de Bailado São Castro e António Cabrita interpretação Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho peças em várias companhias de dança e Xavier Carmo, natural de Lisboa, formou-se na Escola de Dança do Conservatório teatro. Colabora igualmente em projetos São Castro iniciou a sua formação em Nacional. A convite de Jorge Salavisa multidisciplinares entre dança/linguagem dança no Balleteatro Escola Profissional ingressou na CNB. Concluiu, paralelamente, computacional. Em 2009, foi nomeado para de Dança e Teatro do Porto, integrando o o curso superior em Naturopatia e fez a a categoria de Novo Talento, no Portugal Balleteatro Companhia entre 1997 e 1999, sua especialização em Osteopatia. Do seu Dance Awards. Em 2009, criou o projeto em peças de Né Barros e Isabel Barros. percurso fazem parte os coreógrafos Anne To Fail. Tem dado workshops de composição Fez parte do elenco de As Lições, peça de Teresa De Keersmaeker, para a criação The coreográfica e de vídeo em vários países Ricardo Pais, no Teatro Nacional S. João. Lisbon Piece, Marco Cantalupo e Kartazina europeus. De 2007 até 2015, foi artista Em 2002, concluiu a Licenciatura na Escola Gdaniec, Mauro Bigonzetti, Nacho Duato, residente na companhia alemã SilkeZ./ Superior de Dança. Entre 2001 e 2004, Hans Van Manen, Heinz Spoerli, Olga Roriz, Resistdance. Foi convidado a integrar o integrou a Companhia Portuguesa de Bailado Paulo Ribeiro, David Fielding, Rui Lopes elenco da última criação da Companhia Contemporâneo e, em 2004/05, foi bailarina Graça, Né Barros, Mehmet Balkan, George Paulo Ribeiro, A Festa da insignificância, do Ballet Gulbenkian. Como freelancer Garcia, Ted Brandson e Michael Corder. estreada em 2015. Em 2014, foi nomeado trabalhou com Benvindo Fonseca, Sofia Em colaboração com Henriett Ventura, criou para os prémios SPA, como coautor da peça Silva, Rui Lopes Graça, Vasco Wellenkamp, para o Quorum Ballet e para os programas Abstand de Luís Marrafa. Em parceria com Companhia Paulo Ribeiro, Companhia Olga de jovens coreógrafos da CNB. Em 2015, São Castro, tem vindo a desenvolver, desde Roriz, Companhia Clara Andermatt, André co-criou Tábua Rasa juntamente com 2011, o projeto | ACSC |, do qual já foram Mesquita, Tânia Carvalho, Luís Marrafa, Henriett Ventura, António Cabrita e São criadas as peças Wasteland, Play False entre outros. Em 2009, cria e interpreta o Castro, bailado nomeado para o Prémio e Tábua Rasa, esta última em co-criação solo aTempo apresentado no IV Festival Autores – Sociedade Portuguesa de Autores, com Xavier Carmo e Henriett Ventura, Internacional de Solos da Malaposta, na categoria Melhor Coreografia 2015. numa coprodução da Companhia Nacional no Festival Internacional de Dança de Bailado e Vo’Arte. Destaca ainda as Contemporânea de Évora e na Plataforma nomeações de melhor peça do ano pelo Coreográfica Internacional da 18ª Quinzena Jornal Público com as obras Tábua Rasa – 5º de Dança de Almada. Coreografou para a lugar – e Lauf – 10º lugar. Com Play False, Companhia de Dança do Algarve e para a co-criada com São Castro, foi galardoado Escola de Dança do Conservatório Nacional, com o prémio de Melhor Coreografia 2015, com apresentação no International Youth pela Sociedade Portuguesa de Autores. Foi Festival Expression, na Grécia. Como recentemente distinguido com a medalha bailarina convidada, participou no projeto de Prata de Valor e Distinção, pelo Instituto Notion – Dance Fiction de Ka Fai Choy no Politécnico de Lisboa. Festival InShadow 2011. Integrou o elenco de Durações de um Minuto, uma colaboração entre a coreógrafa Clara Andermatt e o encenador Marco Martins, numa produção 13 TURBULÊNCIA Pedro Sena Nunes nasceu em Lisboa em José António Tenente, após ter iniciado A Vo’Arte nasceu da vontade de produzir, 1968. Terminou o curso de Cinema, em 1992, a sua formação superior em Arquitetura, promover e valorizar a criação contemporânea, na Escola Superior de Teatro e Cinema. Co- enveredou pela moda, revelando, em 1986, através do cruzamento de linguagens fundou a Companhia de Teatro Meridional. a sua primeira coleção. Atualmente, o artísticas e do desenvolvimento de projetos Realizou numerosos documentários, universo da marca estende-se a vários nacionais e internacionais, apoiando o ficções e trabalhos experimentais em projetos: ‘TENENTE escrita’, ‘TENENTE intercâmbio e a transdisciplinaridade cinema e vídeo e produziu mais de 100 eyewear’, ‘Amor Perfeito’ perfume e na criação. É um projeto inovador que spots publicitários para a televisão e rádio. perfumaria de casa. Em 2009, viu editado um promove o diálogo e a descentralização Foi galardoado com diversos prémios. livro sobre o seu trabalho JAT – Traços de cultural, com vista ao estreitamento das Realizador, Produtor, Fotógrafo, Professor União. Em 2010, comissariou a exposição relações entre todas as comunidades e à e Consultor Artístico, trabalha atualmente Assinado por Tenente no MUDE, Museu formação de novos públicos. Com 18 anos como Diretor Artístico da Vo’Arte, onde do Design e da Moda, em Lisboa. Com um de atividades artísticas, pedagógicas, sociais co-programa diversos Festivais de Dança e trabalho reconhecido e galardoado com e públicas, a Vo’Arte acredita na cultura Vídeo. Nos últimos 20 anos, dedicou-se à vários prémios de “Criador de Moda” e artística e continua a trabalhar na criação área pedagógica, dirigindo laboratórios de outras distinções, José António Tenente de novos espetáculos, festivais, exposições, criação e de experimentação, documental dedica atualmente a maior parte do instalações, filmes, seminários e propostas e ficcional. Leciona atualmente, no Porto, seu trabalho à criação de figurinos para de programação multidisciplinares e o Mestrado de Cinema Documental espetáculos, atividade que, desde cedo, inclusivas, envolvendo artistas consagrados na ESMAE e, em Lisboa, nas áreas de ocupa um importante lugar no seu percurso. e criadores emergentes. Participou nas realização cinematográfica e narrativas Tem trabalhado com diversos encenadores Capitais Europeias e Nacionais da Cultura experimentais e transdisciplinares. É diretor e coreógrafos, a saber: Beatriz Batarda, Porto 2001, Coimbra 2003 e Faro 2005, nas criativo e coordenador pedagógico da Carlos Avillez, Carlos Pimenta, Luca Aprea, Expos Mundiais Expo’98 e Saragoça 2008, ETIC e coordenador da pós-graduação em Maria Emília Correia, Pedro Gil, Ricardo no Euro 2004, no Mundial de Boccia 2010, Vídeo-Dança na ESTAL. É doutorando em Neves-Neves, Tónan Quito, Benvindo no Festival Unlimited Dance em Atenas, Artes (Artes Performativas e da Imagem em Fonseca, Clara Andermatt, Paulo Ribeiro, 2015, com propostas de criação na área Movimento). Rui Lopes Graça, Rui Horta, entre outros. da dança, cinema e formação e, em 2012, Para a CNB criou os figurinos de Intacto (1999), obteve em conjunto com a CiM a chancela de Rui Lopes Graça, Du Don de Soi (2011), do Ano de Portugal no Brasil. Pelo trabalho de Paulo Ribeiro, O Lago dos Cisnes (2013), pioneiro que tem desenvolvido ao nível da de Fernando Duarte/Petipa, Lídia (2014), criação, inclusão, formação e programação de Paulo Ribeiro, e O Pássaro de Fogo (2015), cultural e artística transdisciplinar, a Vo’Arte de Fernando Duarte. foi distinguida com o Prémio Nacional de Inclusão 2014 na categoria Cultura Desporto Consulte a biografia de Nuno Meira na e Lazer e o Prémio Acesso Cultura na página 11. categoria Acessibilidade Intelectual 2015. Obteve o reconhecimento do EFFE – Europe for Festivals, Festivals for Europe, 2015/2016, com o Festival InShadow. A Vo’Arte integra as redes CQD – Ciudades Que Danzan, studiotrade, REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea e é sócia do Acesso Cultura. 14 08 DEZ — 23 DEZ LA BAYADÈRE VERSÃO EM ESTREIA ABSOLUTA FERNANDO DUARTE JOSÉ CAPELA TEATRO CAMÕES, LISBOA DEZEMBRO dias 8, 9, 16, 21, 22 e 23 às 21h dias 10 e 17 às 18h30 dias 11 e 18 às 16h ESCOLAS 14 de outubro às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 7 de dezembro às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 16, 17 e 18 de novembro das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões) ¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título, 1971 Canetas de feltro de côr sobre papel, 8,8 x 14 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016 ESPETÁCULO FUNDAÇÃO EDP 15 de dezembro às 21h 15 LA BAYADÈRE Fernando Duarte coreografia segundo Marius Petipa Ludwig Minkus música Sergei Khudekov libreto José Capela cenografia José António Tenente figurinos Paulo Graça desenho de luz Artistas da Companhia Nacional de Bailado interpretação Orquestra de Câmara Portuguesa Pedro Carneiro direção musical Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho Estreia absoluta Teatro Maryinski, S. Petersburgo, 4 de fevereiro de 1887 [ou 23 de janeiro, segundo o calendário juliano] Estreia Parcial CNB (Ato das Sombras) Teatro Municipal São Luiz, Lisboa, 12 de junho de 1987 16 Na temporada em que a CNB comemora o seu quadragésimo aniversário, impunha-se a a estreia de La Bayadère na sua versão integral, por ser este o último grande clássico que faltava no seu reportório. A história, com quase 140 anos e com libreto de Sergei Khudekov, relata os amores, desencontros, traição e ciúmes de um rajá, um guerreiro, uma princesa, um faquir, um alto sacerdote hindu e uma bailadeira do templo (bayadère). A Índia e as montanhas dos Himalaias são o cenário onde se desenrola a ação. Estreado em S. Petersburgo no final do século dezanove, pela mão de Marius Petipa, o bailado evoca uma Índia onde cabem véus de odaliscas, tutus clássicos, faquires, bugigangas, valsas europeias e todos os ingredientes que o esplendor da Rússia Imperial e o gosto pelo exótico da altura podiam imaginar à distância. Os relatos de viagem pela Rota da Seda de Marco Polo que, por essa altura, tinham passado de histórias fantásticas a quase confirmações científicas, inflamavam ainda mais a imaginação e reproduziam em casa e com o que havia à mão as culturas para “além da Taprobana”. Um dos atos, o das Sombras, porventura o grande exemplo do classicismo académico da dança, é, apesar da sua simplicidade estrutural, de uma enorme dificuldade técnica para o corpo baile feminino. Todo ele é deslizante, hipnótico, de beleza celestial, talvez não tenha sido por acaso que é precisamente com ele, que no guião, se atinge o Nirvana. É na consciência desta maravilhosa ambiguidade, que os criadores desta nova versão se propõem recriar La Bayadère – num tempo em que parece sabermos quase tudo, mas onde as narrativas sobre o “outro” continuam tão imaginadas, fascinantes e enigmáticas como talvez o tenham sido então. CNB commemorates this season its 40th anniversary and the premiere of La Bayadére’s complete version was absolutely obligatory once this ballet was the last great classic work missing in its repertoire. This almost 140 years old story with a libreto by Sergei Khudekov narrates the loves, mismatches, treasons and jealousies of a raja, a warrior, a princess, a fakir, an Hindu high priest and a temple dancer, a bayadère. India and its Himalayan Mountains are the backdrop of this ballet where all this adventure unfolds. Premiered in St. Petersburg at the end of the 19th century and choreographed by Marius Petipa, it deals with an India where odalisques’veils, classic tutus, fakirs, bangles and baubles, European waltzes are permitted together with all the ingredients of the splendor of old Imperial Russia and the taste for the exotic lands that by then one’s imagination could possibly dream of. The Marco Polo’s travel reports through the Silk Route, which by then had already been converted from fantastic tales into almost scientific confirmations, ignited even more the imagination and were reproduced according to what western minds idealized of these “beyond Taprobana” cultures. One of the acts – the so-called “The Kingdom of the Shades Act” – is perhaps the great example of the academic classic of dance. In spite of its structural simplicity, it presents a huge technical difficulty for the female corps de ballet. Perhaps due to its heavenly beauty and gliding and mesmerizing atmosphere it is precisely in this act that the plot reaches its nirvana. The creators of this La Bayadère will base their own new version on the consciousness of this entrancing ambiguity in a time we seem to know almost all about it, but where stories relating to the “other” remain false, fascinating and enigmatic as they might have been by then. Fernando Duarte, natural de Lisboa, iniciou José Capela doutorou-se em arquitetura encenação de Álvaro Correia no Teatro da Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP) e completou os seus estudos na Academia com a dissertação Operar conceptualmente Comuna. Cyrano de Bergerac encenação de A direção artística da OCP é assegurada por de Dança Contemporânea de Setúbal sob na arte. Operar conceptualmente na João Mota no Teatro Nacional D. Maria II. Pedro Carneiro que lidera a mais recente e orientação dos professores Maria Bessa e arquitetura. É, desde 2000, docente na Play Strindberg encenação de João Mota virtuosa geração de instrumentistas. O CCB António Rodrigues. Em 1995/96 foi bailarino Universidade do Minho, onde leciona no Teatro da Comuna. O Apartamento acolheu a OCP, primeiro como orquestra estagiário na CeDeCe – Companhia de Dança nos cursos de arquitetura e de teatro. encenação de Jorge Fraga no Teatro da associada e, desde 2008, como orquestra Contemporânea. Integra o elenco artístico É também investigador do Lab2PT. Foi um Trindade. O Último Romântico encenação em residência, desafiando-a para o concerto da Companhia Nacional de Bailado desde dos comissários da Trienal de Arquitetura de João Mota no Teatro da Comuna. inaugural das temporadas 2007/08 e 1996, sendo promovido a Bailarino Principal de Lisboa 2010. Iniciou-se no teatro no TUP. em 2003. Interpretou várias obras do É, com Jorge Andrade, cofundador Pedro Carneiro é cofundador, diretor Dias da Música em Belém, abrindo espaço repertório clássico, nomeadamente Giselle, e codirector artístico da mala voadora artístico e maestro titular da Orquestra de a novos solistas e maestros. A OCP já O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida, e responsável pela cenografia dos Câmara Portuguesa (OCP) e da JOP (Jovem trabalhou com os compositores Emmanuel Cinderela, O Quebra-Nozes, Romeu e espetáculos. Como cenógrafo, trabalhou Orquestra Portuguesa, membro da EFNYO). Nunes, Sofia Gubaidulina e Miguel Azguime; Julieta, A Dama das Camélias, La Sylphide, com Rogério de Carvalho, João Mota, Miguel Considerado pela crítica internacional um dos e tocou com solistas internacionais como Les Sylphides, Raymonda, Sonho de uma Loureiro, Álvaro Correia, Marcos Barbosa, mais importantes percussionistas e dos mais Jorge Moyano, Cristina Ortiz, Sergio Tiempo, Noite de Verão, Onegin, assim como as Teatro Praga, Mickael Oliveira/Nuno M. originais músicos da atualidade, toca, dirige, Gary Hoffman, Filipe-Pinto Ribeiro, Carlos obras de Balanchine Apollo, Serenade, Who Cardoso, Raquel Castro, Companhia Maior, compõe e leciona. Estudou Piano, trompete e Alves, Heinrich Schiff, António Rosado, Cares?, Os 4 Temperamentos, Symphony in Voadora (ES) e em colaboração com os Third violoncelo, foi bolseiro da Fundação Calouste Artur Pizarro, Tatiana Samouil, entre outros. C e Sinfonia em Três Movimentos. Do seu Angel (UK) e com a Association Arsène (FR). Gulbenkian na Guildhall School, em Londres, A internacionalização deu-se em 2010 no repertório contemporâneo fazem ainda parte Em 2013, publicou o catálogo de cenografia em percussão e Direção de Orquestra. Seguiu City of London Festival, com 4 estrelas coreografias de Hans Van Manen, Nacho modos de não fazer nada. Foi distinguido os cursos de Direção de Emilio Pomàrico, na no The Times. A OCP tem como visão Duato, Paul Lightfoot/Sol Léon, Christopher pela SPA com o Prémio Autores 2016 na Accademia Internazionale della Musica de tornar-se numa das melhores orquestras Wheeldon, Kevin O’Day, William Forsythe, categoria de ‘Melhor Trabalho Cenográfico’ Milão. Em colaboração com a Companhia do mundo, afirmando-se como um projeto David Fielding, Rui Lopes Graça, Olga Roriz e pelo cenário de Pirandello. Nacional de Bailado dirigiu a Orquestra de com credibilidade e pertinência social e Câmara Portuguesa, na produção Giselle e a cultural, nascido de uma ação genuína Vasco Wellenkamp, entre muitos outros. 2010/11, além da presença assídua nos De 2005 a 2007, fez parte do elenco do Consulte a biografia de José António Orquestra Sinfónica Portuguesa na produção de cidadania proativa e captando o apoio Ballet Nacional da Noruega onde alargou a Tenente na página 14. A Bela Adormecida. Enquanto solista colabora de personalidades para Embaixadores da com algumas das mais prestigiadas orquestras OCP tais como o ator Ângelo Torres ou o sua experiência e foi merecedor de várias referências na imprensa local. Entre 2008 e Paulo Graça começou a atividade de internacionais como Los Angeles Philharmonic, Professor Poiares Maduro. A OCP lançou 2010, foi professor de Técnica, Variações e desenhador de luz em 1978 e, desde aí, a BBC National Orchestra of Wales, Vienna diversos projetos sociais nas áreas da Repertório de Dança Clássica, na Academia diversificou o seu trabalho por várias áreas Chamber Orchestra, sob a direção de maestros solidariedade, formação e de promoção de Dança Contemporânea de Setúbal. Como artísticas: Teatro, Bailado, Exposições, como Gustavo Dudamel, Oliver Knussen, de novos públicos da música erudita: a coreógrafo, criou para diversas companhias, Moda, Performance e Ópera. Paralelamente, John Neschling ou Christian Lindberg. OCPsolidária na Cercioeiras, no Centro Social destacando O Corvo e a Raposa e Pão de manteve colaborações com arquitetos Pedro Carneiro é solista/diretor com diversas 6 de maio, na Amadora e na APAC, em Brites, ambos para a CeDeCe. Para a CNB na área de iluminação arquitetónica e orquestras nacionais, como a Orquestra Barcelos; a OCPdois, lançando a Orquestra criou, em 2010, Cimbalo Obbligato. decorativa de interiores, para hotéis, lojas, Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Académica da Universidade de Lisboa A convite da Direção Artística da CNB foi bares, restaurantes e habitação. Trabalhou e internacionais, como a Orquestra Sinfónica entre 2013 e 2016; e a Jovem Orquestra responsável pela reconstrução coreográfica com os mais representativos encenadores, da Estónia, e no Round Top Festival, no Texas, Portuguesa (JOP), representante de Portugal e coreografia adicional da nova produção de coreógrafos e cenógrafos, tais como: os EUA. É professor convidado do Zeltzman na Federação Europeia de Jovens Orquestras O Lago dos Cisnes, estreada em fevereiro encenadores, Ricardo Pais, João Perry, Carlos Festival e, na qualidade de compositor, Nacionais EFNYO), com sede em Viena. de 2013, pela coreografia de Quebra Nozes Avilez, Jorge Silva Melo, Jorge Listopad, colabora regularmente com o realizador João A JOP nasceu em 2010, e desde então Quebra Nozes, em 2014, e por uma nova Júlio César, Nuno Carinhas, João Mota, Viana e com o encenador Jorge Silva. Recebeu apresenta-se nos Dias da Música em Belém, versão de O Pássaro de Fogo, em 2015. Álvaro Correia, José Caldas, entre outros; vários prémios, destacando-se o Prémio tendo-se internacionalizado em 2014 no Apresentou em coautoria com Solange os coreógrafos, Margarida de Abreu, Olga Gulbenkian Arte 2011. Festival de Verão de Kassel, na Alemanha, Melo Cinderela em bicos de pés – A Gata Roriz, Paulo Ribeiro, Benvindo Fonseca, Vera onde voltou em 2015, com nova estreia, Borralheira contada e dançada para as Mantero, Gagik Ismailian, Clara Andermatt, desta vez no mais prestigiado festival de crianças, em 2008, um espetáculo único entre outros; os cenógrafos, Octávio Clérigo, orquestras juvenis, o Young Euro Classic, na apresentação de bailado clássico ao José Manuel Castanheira, António Lagarto, no Konzerthaus de Berlim. A execução público mais jovem assim como Dó, Ré, Mi, José Costa Reis, Nuno Carinhas, Jasmim destes projetos tem o apoio de vários Perlimpimpim – Uma viagem musical para Matos, António Casimiro, Nuno Côrte-Real, parceiros públicos e privados, entre os quais bebés dos 3 meses aos 3 anos, em 2011 José Rodrigues, entre outros; os arquitetos, a Linklaters, o Deutsche Bank, a Vieira & sobre música inédita de Mário Franco. Álvaro Siza Vieira, Nuno Lacerda Lopes, João Almeida, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Acumula, desde 2011, funções de professor/ Mendes Ribeiro, Pedro Calapez, Margarida Everis SA, a PwC, a DGArtes e os municípios ensaiador na CNB. Em setembro de 2013, foi Grácio Nunes e Fernando Salvador, entre de Lisboa e de Oeiras. promovido a Mestre de Bailado. outros. Foi Diretor Técnico da CNB de 1996 a 1998 e do Centro Cultural de Belém de 1998 a 2010. Espetáculos recentemente realizados: Play Loud e Depois o Silêncio, 17 — 2017 18 19 20 25 JAN — 3 JUN 1HD UMA HISTÓRIA DA DANÇA ESTREIA ABSOLUTA BRUNO COCHAT TEATRO CAMÕES, LISBOA 28 de janeiro às 16h 4 de fevereiro às 16h 11 de março às 16h 8 de abril às 16h 27 de maio às 16h 3 de junho às 16h ESCOLAS 25 de janeiro às 11h30 1 de fevereiro às 11h30 8 de março às 11h30 5 de abril às 11h30 24 de maio às 11h30 31 de maio às 11h30 EM COLABORAÇÃO COM A ESCOLA A VOZ DO OPERÁRIO ¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título, 1972 Tinta preta sobre papel, 19 x 14 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016 21 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA Bruno Cochat coreografia e direção artística Filipe Raposo música original Marta Carreiras cenografia Henrique Andrade figurinos Vitor José desenho de luz Filipe Nabais/ Valise d’Images vídeo/ multimédia Artistas da Companhia Nacional de Bailado, Ruben Saints e alunos da Escola A Voz do Operário interpretação Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho 1HD é uma viagem Multimédia pela história da Dança. Um grupo de crianças procura, num livro que lê, de trás para a frente, do fim para o princípio, do “E dançaram felizes para sempre” até ao “Era uma vez”, a resposta para a pergunta: “Porque é que as pessoas dançam?”. Nesta viagem, no Tempo e no Espaço, irão cruzar-se com personagens relevantes do mundo da Dança, Bailarinos e Coreógrafos, pares românticos, pessoas reais e personagens irreais, com quem poderão dialogar e dançar, aprender e ensinar, muitas vezes no cenário original, apresentado de forma real ou virtual, de pernas para o ar ou de cabeça para o céu, iremos visitá-los, revisitá-los, descobri-los ou reinventá-los. Bruno Cochat, nascido em Lisboa, em abril de 1971, possui a licenciatura em Dança – Ramo de Espetáculo, pela Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa. Iniciou, em 1983, estudos de dança, nas escolas ligadas à Companhia Nacional de Bailado e ao Ballet Gulbenkian. É fundador e diretor das associações Rav’Ormance e 36|4ºDto. Enquanto coreógrafo destaca as autorias de obras como Nu Meio, co-criado com Filipa Francisco, Rituais de Luto/a, para a Expo 98, Quebra-Nozes, apresentado no CCB, O Perigo da Dança, com espetáculos no Teatro da Trindade, Carpe Diem, para o Teatro Camões / Companhia Nacional de Bailado, A Fixação Proibida, no Centro Cultural e de Bruno Cochat — maio 2016 Congressos de Caldas da Rainha, no Dia Mundial da Dança, 2010, Babar, o pequeno 1HD is a multimedia voyage through the History of Dance. A group of children look up in a book that reads from backwards to forwards, from the end to the beginning, from “They danced happily ever after” to “Once upon a time”, the answer to the question: “Why do people dance”? In this voyage through Time and Space, romantic couples, real people and unreal characters will cross paths with relevant names of the Dance, dancers and choreographers with whom they can dialogue and dance, learn and teach often in the original real or virtual setting. Featured either upside down or head looking at the sky, it will be in that setting that we shall be able to visit them, revisit them, discover or even reinvent them… Bruno Cochat — May 2016 elefante, no Teatrinho do Conservatório Nacional, PortugueZmente (dançando), espetáculo em périplo pelo edifício do Conservatório Nacional. Para o Atelier Musical da Escola de Música do Conservatório Nacional, encenou ou co-encenou Flauta Mágica, Brundibar, Tutti Fan Frutti, Vamos Construir um Cidade, Vou-me Embora, Vou Partir, entre outros. É colaborador regular dos PAD – Projetos de Aproximação à Dança, da Companhia Nacional de Bailado, bem como da Orquestra Geração. É professor e produtor na Escola de Música do Conservatório Nacional, onde inaugurou a temporada de concertos Le Foyer. Foi programador do mês Abril 2012, na Baixa – Chiado PT Bluestation. Filipe Raposo nasceu em Lisboa, em 1979. Possui o Mestrado em piano jazz performance, pelo Colégio Real de Música, de Estocolmo, e foi bolseiro da Academia Real de Música da mesma cidade. É licenciado em Composição, pela Escola Superior de Música de Lisboa, do Instituto Politécnico de Lisboa. Desde 2014, trabalha como pianista, compositor ou orquestrador, com nomes da música e do cinema português como José Mário Branco, Fausto, Sérgio Godinho, Vitorino, Janita Salomé, Amélia Muge, Sara Tavares, Mafalda Veiga, Camané ou Carminho. Em 2013, participou na exposição Fashion Inovation 3, no Museu do Prémio Nobel, em Estocolmo, com a composição I have in me all the dreams of the world, para o Prémio Nobel da Física. Trabalha regularmente com a Cinemateca Portuguesa, onde é pianista residente. Em nome próprio, editou três discos: First Falls, em 2011, com o qual foi distinguido com o Prémio Artista Revelação Fundação Amália, A Hundred Silent Ways, disco a solo em 22 2013, e Inquietude, em 2015. Marta Carreiras nasceu em Lisboa, em Henrique Andrade ingressou na Vítor Cândido José nasceu em Lisboa, em Filipe Nabais Gomes nasceu em Paris, em 1975, forma-se em Estudos Artísticos Companhia Nacional de Bailado, em 1986, 1973. Iniciou a sua carreira profissional em 1977. No ISCTE, estudou História Moderna na Escola Secundária Artística António na qualidade de aluno bolseiro, após 1990 na Eurosom, onde exerceu as funções e Contemporânea, na variante de Gestão e Arroio, licencia-se em Design de Cena ter frequentado o Centro de Formação de técnico de iluminação e posteriormente Animação de Bens Culturais, com seminário pela Escola Superior de Teatro e Cinema Profissional da Companhia, durante dois coordenador de projetos. Em 1996 participou coordenado por António Pinto Ribeiro. do Instituto Politécnico de Lisboa e realiza anos. Ascendeu à categoria de bailarino no curso de iluminação Gabinete Técnico de Estagiou no Museu da Cidade, Lisboa, no uma pós-graduação em Estudos Teatrais, profissional, em 1987. No reportório da Iluminação para Espetáculos, dirigido pelo serviço de Animação e Pedagogia. Em 2004, na Faculdade de Letras de Lisboa. Estreia, CNB, destacou-se nas interpretações de Eng. Siamanto Ismaily, na empresa Luzeiro. fundou a Valise d’Images, uma plataforma profissionalmente, como cenógrafa carácter teatral, de personagens como No final de 1996 realizou o desenho de multilateral que tem por objetivo primordial a e figurinista, em 1997, com o Teatro Tisbe e Píramo, em Sonho de Uma Noite luz da peça Isto é que é a República, interpretação e criação de novas linguagens Meridional, entidade com a qual desenvolve de Verão, ou Sancho Pança, em D. Quixote, para o grupo de teatro O Intervalo. multimédia. O seu trabalho cruza diferentes uma relação artística de colaboração entre outros. Em Lisboa 94 Capital Europeia Em 1997, ingressou no Teatro Nacional São disciplinas percorrendo a Manipulação assídua mantida até à atualidade. Ao longo da Cultura assumiu as tarefas de Diretor Carlos, realizando as temporadas de ópera, de Imagem em Tempo Real (live A/V de dezoito anos, assinou mais de oitenta de Cena, em apresentações tão diversas com relevo para Aida, La Sonnambula, Il performances- Vj’ing), o Videodesign, o Video criações plásticas, tendo trabalhado com como de ópera, de bailado, de concertos e Trittico, Don Giovanni e Le Grand Macabre Mapping e a realização e Pós-Produção companhias de teatro, de dança, de música espetáculos de música ligeira, dos quais e as colaborações com os encenadores Vídeo. Vocacionada para a componente de e multidisciplinares, bem como com artistas se destacam La Traviata, Sonho de Uma Robert Wilson e Achim Freyer. Em 2000, VideoStageDesign, a Valise d’Images dirigiu como Carlos do Rosário, Ana Nave, António Noite de Verão e Quebra-Nozes, sendo assumiu as funções de Chefe de Iluminação e realizou vídeos para os Mão Morta, na Feio, Pedro Sena Nunes, Ana Rita Barata, as duas últimas produções da CNB. Em na Companhia Nacional de Bailado (CNB), digressão Pesadelo em Peluche. Participou Fernando Mota, Rui Rebelo, A Truta, Maria julho de 1995, regressou à CNB, como adaptando desde essa data os desenhos de no projeto infantil Busca Pólos, para o qual João Luís, Núria Mencia, José Peixoto, bailarino, e, em setembro do ano seguinte luz do reportório da CNB, destacando os das foi convidada a desenvolver os vídeos que Madalena Wallenstein, Sofia de Portugal, foi convidado para assumir o cargo de coreografias de van Manen, Keersmaeker, acompanharam os espetáculos no Teatro Marina Nabais, Sónia Aragão, Sara Belo, Assistente da Direção Técnica e de Cena, Klug, Duato, Forsythe, Cranko, Kylián, Aberto e no Grande Auditório do Centro Nuno Pino Custódio, Madalena Victorino, da mesma companhia. Em janeiro de 1997, Balanchine, Bigonzeti e Spoerli. Tem criado Cultural de Belém. Filipe Nabais Gomes Natália Luiza e Miguel Seabra. Inúmeros foi promovido a Diretor de Cena da CNB, para a CNB desenhos de luz para diversas tem colaborado, ainda, com as seguintes espetáculos em que participou têm sido cargo que entre 1998 e 2001 acumulou com produções, salientando Anfractus de Filipe bandas: Who Made Who, Technotronic, distinguidos, como serão exemplos, com as funções de Coordenador Técnico da CNB. Portugal (2001), L`Apres midi d`un Faune Frankie Chavez, Buraka Som Sistema, Pop o Teatro Meridional: Calisto História de Henrique Andrade desenhou os figurinos e o de Vasco Wellemkamp (2009), Cimballo Dell’Arte, Mundo Cão, Cais do Sodré Funk um Personagem, Prémio do Público ao desenho de luz dos bailados DeSete, Fratres Obligatto de Fernando Duarte (2010) e Connection. Assinou projetos de vídeo Melhor Espetáculo, em 1997, na Muestra e Present Tense, apresentados pela CNB. Tábua Rasa, de António Cabrita, Henriett para festivais como os Paredes de Coura, Internacional de Teatro – Ribadavia, Espanha Participou como assistente de produção/ Ventura, São Castro e Xavier Carmo (2015). Festival de Animação MONSTRA, Festival 2001; Para além do Tejo, Prémio Nacional encenação na Festa de Rua, Europália 91 Paralelamente desenhou a luz das peças Sudoeste, Meco, Maré de Agosto ou as da Crítica 2004, da Associação Portuguesa e na Embaixada da Juventude, Expo 92. On Broadway, apresentada no Coliseu de Queima das Fitas de Lisboa, de Leiria ou de de Críticos de Teatro; Contos em Viagem, Na Temporada 1997/89 criou, para a CNB, Lisboa, Sete Pecados Mortais, de Bertolt Vila Real. Coordenou o Curso Manipulação Prémio do Público 2010, no FESTLIP – a cenografia dos bailados Bomtempo e Brecht, e 2 Séculos pelo Quorum Ballet, de Imagem em Tempo Real, na Fundação Festival de Teatro da Língua Portuguesa, Llanto. Na Expo 98, e no âmbito do programa numa homenagem ao antigo Presidente da Universidade de Lisboa. Coordenou a no Rio de Janeiro, Brasil; O Senhor Ibrahim Danças Urbanas, foi responsável pelo da República, Manuel Teixeira Gomes, master class de VideoStageDesign para o e as Flores do Corão, Prémio do Público, espaço cénico, desenho de luz e figurinos do apresentado no âmbito das comemorações Talkfest. Foi convidado, como orador para no Festival Internacional de Almada 2012; bailado Cancioneiro Breve. Em 2004, criou do Centenário da República. É, ainda, autor conferências para a escola Restart. Al Pantalone, Prémio Nacional da Crítica para o Central Ballet, os figurinos do bailado do desenho de luz da exposição da pintora 2014, atribuído pela Associação Portuguesa Measured Paces, de David Fielding. Teresa Magalhães, que esteve patente de Críticos de Teatro e Prémio do Público, na Sociedade de Belas Artes de Lisboa. do Festival Internacional de Almada, do É preletor na área da técnica teatral em mesmo ano; A Rainha da Beleza de Leenane, diversas instituições. Foi fundador da APAEF nomeado para os Prémios Autor SPA, (Associação de Aconselhamento Ético como Melhor Trabalho Cenográfico; com o e Filosófico). Atualmente é investigador Teatro dos Aloés, Juramentos Indiscretos, auxiliar da Universidade Católica na linha de Marivaux, recebeu uma menção de investigação de filosofia ética e política honrosa. Marta Carreiras foi Curadora no domínio da cultura. É Mestre em Gestão da Representação Oficial de Portugal na Cultural pelo Instituto Superior de Ciências Quadrienal de Praga 2015. Faz parte da do Trabalho e da Empresa (ISCTE). direção da Associação Portuguesa de Cenografia. 23 23 FEV — 04 MAR iTMOi IN THE MIND OF IGOR ESTREIA EM PORTUGAL AKRAM KHAN TEATRO CAMÕES, LISBOA FEVEREIRO dias 23 e 24 às 21h dia 25 às 18h30 dia 26 às 16h MARÇO dias 2 e 3 às 21h dia 4 às 18h30 Neste trabalho, interessam-me as dinâmicas com as quais Stravinsky transformou o mundo clássico da música evocando emoções através de padrões, em vez de expressões, e como esses padrões foram enraizados no conceito de uma mulher que dança até à morte. Para mim, esta abordagem é de uma enorme inspiração. Mas, de certa forma, espero poder investigá-la novamente, não apenas através de padrões, como Stravinsky o fez, mas também através da exploração da condição humana. Uma ruptura na mente, uma morte no corpo e um nascimento na alma, tudo lembrando-nos que a mente e a imaginação são selvagens e auto-criativas. Adicionalmente, criar esta obra com três compositores diferentes – Nitin Sawhney, Jocelyn Pook e Ben Frost – permitiu-nos descobrir inúmeros e diversos sons, usando Stravisnky como referência, o guia, o mapa. Akram Khan ESCOLAS 1 de março às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 22 de fevereiro às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 25, 26 e 27 de janeiro das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões) 24 In this work, I am interested in the dynamics of how Stravinsky transformed the classical world of music by evoking emotions through patterns, rather than through expression, and these patterns were rooted in the concept of a woman dancing herself to death. this approach is a huge inspiration to me. But in a sense I hope to reinvestigate it, not just through patterns, as Stravinsky did, but also through exploring the human condition. a rupture in the mind, a death in the body, and a birth in the soul, all remind us that the mind and imagination are wild and self-generating. in addition, to be creating this work with three different composers, Nitin Sawhney, Jocelyn Pook and Ben Frost, allows us to discover many different sound-worlds, using Stravinsky as the key, the guide, the map. Akram Khan ¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta preta sobre papel, 8,9 x 13,2 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016 Akram Khan direção artística e coreografia Nitin Sawhney Jocelyn Pook e Ben Frost música original Matt Deely cenografia Kimie Nakano figurinos Fabiana Piccioli desenho de luz Ruth Little dramaturgia Joel Jenkins pesquisas Nicolas Faure desenho de som Andrej Petrovic direção de ensaios com a assistência de TJ Lowe Catherine Schaub Abkarian e Sadé Alleyne Melanie Pappenheim Tanja Tzarovska Manickam Yogeswaren Voya Zivkovic Jocelyn Pook cantores (partitura de Jocelyn Pook) Akram Khan é um dos mais conhecidos Nitin Sawhney é produtor, compositor e e respeitados artistas da dança da instrumentalista multimédia cujo repertório atualidade. Em apenas 16 anos, criou variado abrange mais de 50 partituras um conjunto de obras que contribuíram para filmes e que, atualmente, compõe significativamente para as artes no Reino Jungle Book Origins para a Warner Bros. Unido e no estrangeiro. A sua reputação Publicou 10 álbuns de estúdio, sendo o mais afirmou-se graças ao sucesso de produções recente Dystopian Dream, em novembro de imaginativas, relevantes e muitíssimo 2015. Compôs música para teatro e para acessíveis, tais como Until the Lions, DESH, dança (incluindo para o Cirque du Soleil, iTMOi, Vertical Road, Gnosis e zero degrees. para a Complicite e para Akram Khan, seu Colaborador natural e instintivo, Khan colaborador regular). Possui uma extensa tem sido um polo de atração para artistas obra para jogos de vídeo (principalmente oriundos de outras culturas e disciplinas. para a Ninja Theory) e para muitas séries Os seus anteriores colaboradores incluem televisivas de grande visibilidade que Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho o Ballet Nacional da China, a atriz Juliette incluem a série da BBC Human Planet Binoche, a bailarina Sylvie Guillem, os premiada com inúmeros BAFTA, e Wonders coreógrafos/bailarinos Sidi Larbi Cherkaoui of the Monsoon, produzida também pela e Israel Galván, a cantora Kylie Minogue, BBC. Nitin tem igualmente produzido os artistas visuais Anish Kapoor, Antony para artistas muito aclamados desde Sir Sander Loonen e Firma Smits planos e construção do cenário Gormley e Tim Yip, o escritor Hanif Kureishi Paul McCartney, a Sting, a Joss Stone e e os compositores Steve Reich, Nitin a Shakira, bem como produzido as suas Sawhney, Jocelyn Pook e Ben Frost. próprias séries de rádio para a BBC Radio Ao longo da sua carreira, Khan tem sido 2 – Nitin Sawhney Spins the Globe. galardoado com numerosos prémios que Por toda esta obra, Nitin tem sido distinguido incluem o Laurence Olivier Award, o Bessie com um Mercury Prize, duas nomeações para Award (New York Dance and Performance o Ivor Novello, um prémio MOBO Award, Award), o prestigiado ISPA (International dois BBC Radio3 World Music Awards, The Society for the Performing Arts), Southbank Show Award e 7 doutoramentos Distinguished Artist Award, o Fred and Adele de diferentes universidades britânicas. Estreia CNB Astaire Award, o Herald Archangel Award Nitin colaborou, dirigiu e compôs para a Lisboa, Teatro Camões, no Edinburgh International Festival, o South London Symphony Orchestra e para muitas 23 de fevereiro de 2017 Bank Sky Arts Award, e os Six Critics’ Circle outras importantes orquestras mundiais. National Dance Awards. Khan foi distinguido Na qualidade de DJ, Nitin editou uma série com um MBE pelos serviços prestados à de álbuns de compilações que obtiveram dança em 2005. É igualmente Graduado sucesso, incluindo Fabriclive 15. Artistas da Companhia Nacional de Bailado interpretação Estreia absoluta Grenoble, MC2, Akram Khan Company, 14 de maio de 2013 iTMOi, foi criado no âmbito da residência artística de Akram Khan no MC2: Grenoble (2011-2014) Kristina Alleyne Sadé Alleyne Ching-Ying Chien Sung Hoon Kim Denis “Kooné” Kuhnert Yen-Ching Lin Christine Joy Ritter Catherine Schaub Abkarian Nicola Monaco Blenard Azizaj conceção e interpretação do material original Produzido por Farooq Chaudhry, Akram Khan Company Coprodução Sadler’s Wells Honorário das Universidades de Roehampton e De Montfort, bem como da Universidade de Londres e Membro Honorário do Trinity Laban. Khan é Artista Associado do Sadler’s Wells de Londres, e do Curve, de Leicester. Londres, MC2: Grenoble, HELLERAU – European Center for the Arts Dresden e Les Théâtres de la Ville de Luxembourg COLAS é mecenas da AKC AKC é suportada pelo Arts Council England Em iTMOi, por especial autorização da editora Boosey&Hawkes, serão escutados por 3 vezes, 30 segundos de Sagração da Primavera, de Igor Stravinski. 25 iTMOi Jocelyn Pook é uma dos mais versáteis musical para teatro Speaking in Tunes, foi festivais internacionais, incluindo no famoso Kaash, The Rashomon Effect (National Youth compositoras do Reino Unido, tendo escrito galardoada com um British Composer Award. MUTEK de Montreal, combinam eletrónica Dance Company), Technê (coreografado para inúmera música para teatro, cinema, Ganhou um Segundo British Composer amplificada com a fúria arrebatadora de Sylvie Guillem, Life in Progress). Durante o ópera e salas de concertos. Confirmou a Award com a banda sonora de DESH, que guitarras ao vivo. O próprio Frost tem sido percurso da sua carreira, desenhou figurinos sua reputação internacional como uma acompanha a coreografia homónima de descrito como “um dos mais interessantes para muitos coreógrafos e companhias compositora altamente original, galardoada Akram Khan. Pook compôs também música e inovadores produtores mundiais de de dança internacionais, tais como Ballet com numerosos prémios e nomeações para programas de televisão e publicidade hoje” (Boomkat). A intensa fisicalidade da Real de Flandres, Rambert Dance Company, incluindo um Golden Globe, um Oliver Award e foi nomeada para um BAFTA pelo seu sua música tem preenchido espaços de Sidi Larbi Cherkaoui, José Agudo and e dois British Composer Awards. Muitas trabalho para o Channel 4, The Government galerias e participado em produções de Van Huynh Dance Company. Desenhou vezes lembrada pela sua música para o Inspector, dirigido por Peter Kosminsky. dança contemporânea de Chunky Move, igualmente figurinos para várias óperas, filme Eyes Wide Shut, que lhe granjeou um Em 2014, Pook compôs a música para uma Icelandic Dance Company e dos aclamados produções teatrais e para cinema: Dream Chicago Film Award e uma nomeação para nova coreografia de Akram Khan, Lest We coreógrafos Erna Ómarsdottír e Wayne Hunter, The Oslo Experiment, Kensuke’s um Golden Globe, Pook tem trabalhado com Forget, para o English National Ballet, McGregor. Kingdom e Macbeth, de Michael Morpurgo. alguns dos mais importantes realizadores para comemorar o centenário da Primeira do mundo, músicos, artistas e instituições Guerra Mundial, assim como a música para Matt Deely estudou na Motley School of Didy Veldman para o Luzerner Theatre e para artísticas que incluem Stanley Kubrick, King Charles III, uma nova peça teatral de Arts. Juntamente com o cenógrafo Stefanos um conjunto de três bailados, She Said, para Martin Scorsese, a Royal Opera House, os Mike Bartlett apresentada pelo Wyndham’s Lazadiris colaborou em mais de 20 óperas o English National Ballet. Os figurinos de BBC Proms, Andrew Motion, Peter Gabriel, Theatre, em Londres. Foi presidente de júri tais como Lohengrin, em Bayreuth, Faust, Kimie Nakano’s para iTMOi, da Akram Khan Massive Attack and Laurie Anderson. Pook e membro de júri em vários painéis que em Munique, Macbeth, em Zurique, Company, foram escolhidos pela Quadrienal compôs igualmente para o filme de Michael incluem os British Composer Awards, Ivor A Midsummer Night’s Dream, em Veneza, de Praga 2015, para uma exposição realizada Radford, The Merchant of Venice, com Novello Awards and BBC Proms Young Greek Passion e O Anel do Nibelungo na a cada 4 anos e dedicada ao figurino teatral, Al Pacino, que conta com a participação Composers Competition. Royal Opera House, em Londres, e The assim como pela como pela V&A Make/ Italian Season na ENO. Foi o cenógrafo Believe Exhibition para integrar a secção do do contratenor Andreas Scholl, e que foi Atualmente trabalha numa coreografia de nomeado para um Classical Brit Award. Entre Ben Frost nasceu em Melbourne, em 1980 para a Nona Sinfonia e Romeu e Julieta Figurino Britânico. Kimie esforça-se por criar outras composições para o cinema, contam- e vive em Reiquiavique. A música de Ben com figurinos de Yolanda Sonnabend para o projetos intelectuais para o palco, workshops se Brick Lane, dirigido por Sarah Gavron e Frost lida com o contraste; influenciado quer K-Ballet, em Tóquio. Os seus trabalhos mais e filmes no intuito de promover as diferentes uma peça para a banda sonora de Gangs of pelo Minimalismo Clássico, quer pelo punk recentes incluem design para os projetos culturas do mundo. New York, dirigido por Martin Scorsese. Com rock e pelo metal, as texturas latejantes de de Southwark Splash no Royal Festival Hall, uma crescente reputação como compositora Frost compostas a partir do som da guitarra, Sun and Heir e Voices of the future na Royal Fabiana Piccioli estudou Filosofia em de obras eletroacústicas e de música surgem do nada e, lentamente, misturam-se Opera House Education e a ópera Full Moon Roma onde se formou em 1999 enquanto para concerto, Pook continua a celebrar em formas proibidas e enormes que, muitas in March para o LFO Warehouse Project. praticava ballet e dança contemporânea. a diversidade da voz humana. Ingerland, vezes, evitam as estruturas convencionais Colaborou com a figurinista Kimie Nakano Entre 2000 e 2001, atuou integrada em a sua primeira ópera, foi encomendada em favor do inevitável desenvolvimento em 2 Graves para o Arts Theatre, Pas, Pas várias companhias de dança na Bélgica e representada pela ROH2 para a Royal dos vastos sistemas mecânicos. Em 2007, moi, Va et vient, de Beckett, em Lyon, Petra e, a partir de 2002, regressou a Roma para Opera House’s Linbury Studio, em junho de o Wire Magazine escreveu que “…O von Kant, na Southwark PLayhouse, e Ali to o Romaeuropa Festival, onde trabalhou 2010. Os BBC Proms e os The King’s Singers poder emocional da música de Frost vem Karim, em digressão pelos Estados Unidos. durante 3 anos como diretora de produção. encomendaram-lhe uma colaboração com precisamente do forte contraste entre um As suas obras em vídeo incluem La nuit du Mudou-se para Londres em 2005, e o poeta laureado Andrew Motion para uma material musical extremamente básico e train de la voie lactée, em Paris, e The Little integrou a Akram Khan Company como obra intitulada Mobile. Portraits in Absentia os instrumentos mortalmente virtuais que Prince pelos Les Grands Ballets de Montréal. diretora técnica e light designer, partindo foi encomendado pela BBC Radio 3, e trata- ele inventa para a interpretar… É Arvo Matt foi diretor de arte do Tor Hill para a em digressão com a companhia por todo o -se de uma colagem de som, voz, música Pärt arranjado por Trent Reznor”. Os seus Cerimónia da Abertura dos Jogos Olímpicos mundo. Desde 2013, tem colaborado como e de palavras gravadas no seu atendedor álbuns incluem Steel Wound, editado de Londres 2012, e cenógrafo associado em autora do desenho de luz, com muitos de chamadas. Recebeu aplauso crítico pelo pela Room40, em 2003 (Pitchfork: “Uma The Master and Margarita, apresentado coreógrafos e artistas internacionais. Como seu ciclo de canções, Hearing Voices, que experiência de ambiente exemplar…”), pelo Complicite, e Les Troyens, na Royal independente sediada em Londres, trabalha se estreou em dezembro de 2012 pela BBC Theory of Machines on Bedroom Community, Opera House. Tem trabalhado com a equipa presentemente numa diversidade de projetos Concert Orchestra e cantado por Melanie em 2007 (Boomkat: “O futuro da música de cenógrafos Punchdrunk em The Downed que incluem dança, teatro, concertos e Pappenheim, no Queen Elizabeth Hall. eletrónica…”) e, em 2009, By the throat Man. ópera. Foi vencedora do 2013 Knight of Pook formou-se, em 1983, na Guildhall (NME: “um disco estranho, imperdoável, School of Music and Drama, onde estudou brutal, porém extremamente belo, repleto Kimie Nakano estudou Literatura na viola. Posteriormente, iniciou um período de meandros profundos que nos agarra.”). A Universidade Musashino, em Tóquio, de digressões e de gravações com Peter música de Frost está para além do exercício Figurinos para Teatro na École Nationale Gabriel, Massive Attack, Laurie Anderson, PJ cerebral, e tem uma inegável presença Supérieure des Arts et Techniques du Harvey e como membro de The Communards. visceral, tão sentida quanto escutada. As Théâtre, em Paris, e obteve um MA (Master Faz muitas digressões com o Jocelyn Pook suas composições são criadas com uma of Arts) em Theatre Design no Wimbledon Ensemble, interpretando repertório dos exata consciência do ouvinte e dentro dos College of Art, em Londres. Os seus figurinos seus álbuns e música dos seus filmes. Pook seus limites de conforto, explorando todos para a Akram Khan Company incluem: ganhou um Olivier Award pela produção St os extremos de afinação e de volume. As Vertical Road, Dust (English National Ballet’s Joan no National Theatre e, com a sua obra suas notáveis e vibrantes apresentações em Lest We Forget), iTMOi, Torobaka, Gnosis, 26 Illumination Award na qualidade de Melhor Iluminação para Dança. 23 MAR — 02 ABR A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI BARBORA HRUSKOVA MÁRIO LAGINHA TIAGO RODRIGUES TEATRO CAMÕES, LISBOA MARÇO dias 23, 24 e 31 às 21h dia 25 às 18h30 dia 26 às 16h ABRIL dia 1 às 18h30 dia 2 às 16h ESCOLAS 30 de março às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 22 de março às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 8, 9 e 10 de março das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões) PROJETO PARA UMA BAILARINA E UM PIANISTA ¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta preta sobre papel, 9 x 13,5 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016 Tudo partiu duma pessoa e da sua vida. O desafio que Luísa Taveira, diretora artística da Companhia Nacional de Bailado, me lançou foi o de criar um espetáculo para uma bailarina que chega ao fim da sua carreira: Barbora Hruskova. O meu papel e o de Mário Laginha era o de traduzirmos para o palco, em colaboração com Barbora, esse momento definitivo dum corpo que está prestes a abandonar a dança. ….Desejamos também mostrar ao público aquilo que a dança clássica obsessivamente esconde: o trabalho infernal que está por detrás da beleza etérea do ballet. A disciplina militar, a dedicação que é quase devoção, a compulsiva busca da perfeição, as privações, a constante autocrítica. E sim, o prazer. Mas o prazer que resulta da escalada extenuante a cumes inacessíveis. Se estivesse já escrita a biografia da bailarina Barbora Hruskova, este seria um espetáculo livremente baseado nesse livro. E a personagem de Barbora seria interpretada pela própria Barbora. Como se devolvêssemos a tradução à sua língua original. Partimos da sua história pessoal e tentámos torná-la uma história de todas as bailarinas para todo o público. Mas depois devolvemo-la a Barbora para que esta tradução seja preenchida do seu sentido original e da sua energia vital. Barbora costuma dizer que dançar é ser “atravessada pelas tempestades”. Ao vê-la interpretar o material que lhe compusemos, descobrimos que é ela a verdadeira tradutora. Barbora traduz as tempestades. It all started from one person and her life. The challenge addressed to me by CNB artistic director Luisa Taveira was to create a performance for a dancer that has reached the end of her career: Barbora Hruskova. My assignement and Mário Laginha’s, together with Barbora, was to translate to the stage that decisive moment of a body about to quit dancing. …We also intended to show to the public what dance obsessively conceals: the hellish toil behind the ethereal beauty of ballet. The martinet discipline, the dedication verging on devotion, the compulsive search for perfection, the deprivations, the unchanging self-criticism. And yes, the pleasure - but that pleasure that derives from the exhausting climbing towards inaccessible peaks. If Barbora Hruskova’s biography had already been written, it would result in a performance freely inspired on that book. And Barbora’s character would be played by Barbora herself. It just would be like devolving the translation to its original language. We started off from her personal story and tried to turn it into the story of every dancer for all audiences. But afterwards we give it back to Barbora so that this translation can be filled up with its original sense and vital energy. Barbora uses to say that dancing is “being crossed by storms”. Seeing her to interpret the material we made up for her, we found out that she is the real translator. Barbora does translate storms. Tiago Rodrigues — January 2015 Tiago Rodrigues — janeiro 2015 27 A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Barbora Hruskova bailarina Barbora Hruskova, de nacionalidade o rock, sem esquecer as bases clássicas que tem criado peças que manipulam documentos francesa e filha de bailarinos, nasceu em influenciaram o seu primeiro projeto a solo ou fontes literárias, como é o caso de Três 1972. Estudou no Conservatório Superior (Canções e Fugas, de 2006). Mário Laginha dedos abaixo do joelho, By Heart, Bovary Mário Laginha música e piano Nacional de Música e Dança de Paris com tem articulado uma forte personalidade ou António e Cleópatra, entre outras. O seu a professora Christiane Vaussard e, como musical com uma vontade imensa de partilhar teatro caracteriza-se pelo casamento entre bolseira, na Companhia de Bailado de São a sua arte com outros músicos. Desde logo, a vida pública e íntima, desafiando a nossa Francisco. Em 1990, ingressou no Ballet com Maria João, de que resultou um dos perceção de fenómenos sociais e históricos. Real da Flandres como primeira solista. projetos mais consistentes e originais da Recentemente, assumiu a direção artística do Nesta companhia, dançou Camelot, de música portuguesa. Em finais da década de Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. Stuart Sebastian, Don Quixote, de Rudolf oitenta, iniciou uma colaboração com Nureyev, Cinderela, de Peter Anastos, o pianista Pedro Burmester, dupla que seria Cristina Piedade nasceu em Lisboa. O Quebra-Nozes, Os 3 Mosqueteiros, de alargada a Bernardo Sassetti, em 2007, no Diretora técnica da CNB desde 2004, estudou André Prokovsky, Giselle, de Menia Martinez, projeto “3 pianos”. Até ao seu inesperado Iluminação em Portugal, Espanha e nos O Lago dos Cisnes, de Jan Fabre, assim como desaparecimento, Bernardo Sassetti foi EUA. Foi convidada a lecionar Iluminação a coreografias de George Balanchine, Choo-San parceiro e cúmplice de Mário Laginha em técnicos, coreógrafos e bailarinos em Portugal, Goh, Ib Andersen, Maurice Béjart, Christopher muitas dezenas de concertos e em dois Inglaterra e Finlândia. Desempenhou funções D’Amboise, Violette Verdi, X.P. Wang, Danny discos gravados. Mário Laginha tem escrito de diretora técnica, programadora, operadora, Rosseel, Maurício Wainrot. Barbora Hruskova para formações tão diversas como as Big colaboradora técnica e desenhadora de luz de faz parte do elenco da CNB desde 2003, Band da Rádio de Hamburgo e de Frankfurt, espetáculos no Royal Festival Hall, Londres, Estreia absoluta como bailarina principal. Na CNB, dançou a Filarmónica de Hannover, a Orquestra em 1998 e nos Encontros Coreográficos de Lisboa, Teatro Camões, O Quebra-Nozes, Bach à L’Oriental, La Rosée, Metropolitana de Lisboa, o Remix Ensemble, Bagnolet, em 1994. Participou em festivais 5 de fevereiro de 2015 5 Estações, D. Quixote, como Kitri, e O Lago o Drumming Grupo de Percussão e a de teatro e dança, tais como em Miradas dos Cisnes, como Odette/Odile, de Mehmet Orquestra Sinfónica do Porto. Tem tocado Atlânticas, na Exposição ARCO Madrid, em Balkan, Romeu e Julieta, de John Cranko, Les com músicos como Wolfgang Muthspiel, Navegar é Preciso, em São Paulo e ainda em Sylphides, de Fokine, e ainda coreografias de Trilok Gurtu, Gilberto Gil, Lenine, Ralph concertos de Björk e Madonna, apresentados Heinz Spoerli, Renato Zanella, Nacho Duato, Towner, Manu Katché, Julian Argüelles, por toda a Europa, Estados Unidos da América George Balanchine, Vasco Wellenkamp, Howard Johnson ou Django Bates. Compõe e Austrália. Das criações de luz para dança e Mauro Bigonzetti, Jirí Kylián, Hans van também para cinema e teatro. A obra mais teatro distinguem--se: O Cansaço dos Santos, Manen, Uwe Scholz e Caetano Soto. Sob a recente do trio partilhado com Bernardo de Clara Andermatt, O Sorriso da Gioconda, direção artística de Luísa Taveira, trabalhou Moreira e Alexandre Frazão é Mongrel, a Leonardo, Puro-Sangue Mulheres e Realidade com os coreógrafos Rui Lopes Graça, Olga partir de originais de Chopin. Iridescente é Real, de Lúcia Sigalho, Ever Wanting, de Paula Roriz e Clara Andermatt, e destacou-se a sua última aventura musical com Maria Castro, Terra Plana e Minimally Invasive, de nos papéis principais em La Sylphide, de João. Colabora, desde 2012, com o pianista Paulo Henrique, Primeiro nome, Le (baseado Bournonville, A Bela Adormecida, de Ted brasileiro André Mehmari, tendo sido editado no desenho original de Miran Sustersic), Brandsen, e ainda a princesa russa de um disco em duo com música original de D. São Sebastião, Gust, More e À Força, de O Lago dos Cisnes, de Fernando Duarte. ambos. Em finais de 2013, Mário Laginha e o Francisco Camacho, e em co-criação, Apetite, Como bailarina convidada dançou em seu Novo Trio com o guitarrista Miguel Amaral Pop Corn, de António Feio, Conversas da diversas galas internacionais em Houston, e o contrabaixista Bernardo Moreira, lançaram treta, de António Feio e José Pedro Gomes, Londres, Finlândia, Lisboa, Turquia, no Bodrum o inovador Terra Seca. Ondas de Sara Carinhas, Ao Vivo e Comédia Tiago Rodrigues texto e direção Cristina Piedade desenho de luz Figurinos executados no atelier da CNB sob orientação da Mestra Paula Marinho International Ballet, Gala Eleonora and 28 Off, de Paulo Ribeiro, Jump-up-and-Kiss-me, friends, bem como nas companhias Ballet Tiago Rodrigues nasceu em 1977. Dirigiu, Confidencial, O Amor ao canto do bar vestido Nacional de Praga e Badisches Staats Theatre, durante 11 anos, a companhia Mundo Perfeito, de negro, Nortada, 7 Silêncios de Salomé e em Karlsruhe, na Alemanha. Nos últimos com a qual criou, escreveu e dirigiu mais A Cidade de Olga Roriz. Para além dos já anos, paralelamente à sua carreira como de 30 espetáculos apresentados na Europa, citados, desde 1988 até hoje, destacam- bailarina, dedica-se à formação como instrutora América do Sul, Médio Oriente e Ásia. Ator, -se ainda colaborações com coreógrafos de Gyrotonic e Gyrokinesis, um método encenador e dramaturgo, colaborou com e encenadores como Vera Mantero, José complementar de prevenção e reabilitação alguns dos mais relevantes artistas do teatro Laginha, João Fiadeiro, Sílvia Real, Sofia física criado por Juliu Horvath, antigo bailarino. e da dança portugueses e internacionais. Neuparth, Rui Nunes, Amélia Bentes, Desempenha, desde março de 2016, as funções Desde 1998, colabora regularmente com Madalena Vitorino, Fiona Wright, Howard de Mestra de Bailado da CNB. a companhia belga tg STAN. Foi, durante Sonenklar, Jessica Levy, Joana Providência, 10 anos, professor de teatro convidado na Margarida Bettencourt, Nigel Chernock ou Mário Laginha é, habitualmente, conotado escola de dança contemporânea P.A.R.T.S. em Miguel Pereira. Para a CNB desenhou as com o jazz. Mas o universo musical que Bruxelas, dirigida pela coreógrafa Anne Teresa luzes de Pedro e Inês, Noite de Ronda e foi construindo ao longo de mais de duas De Keersmaeker. Ensinou também em diversas Orfeu e Eurídice, de Olga Roriz, Giselle, de décadas é bem mais abrangente, afirmando- escolas de artes portuguesas e internacionais. Georges Garcia, Requiem, de Rui Lopes Graça, -se como um tributo às músicas que sempre O seu percurso passa ainda pelo jornalismo, Lento para Quarteto de Cordas, de Vasco o tocaram: o jazz, naturalmente, mas também pela televisão e pelo cinema. Profundamente Wellenkamp, Romeu e Julieta, de John Cranko os sons do Brasil, da Índia, de África, a pop e enraizado numa tradição teatral colaborativa, e Cinderela, de Michael Corder. PROJETO ISRAEL GALVÁN/ CARLOS PINILLOS (TÍTULO PROVISÓRIO) ISRAEL GALVÁN CARLOS PINILLOS TEATRO CAMÕES, LISBOA datas a anunciar O encontro entre Israel Galván e Carlos Pinillos deu-se em Sevilha, em maio de 2016 e começou com uma frase de Israel: “ Hombre tu eres como Baryshnikov!” Este início não podia ter corrido melhor e a amizade entre estes dois grandes artistas, um sevilhano e um madrileno que adotou Portugal terá, porventura, ficado selada para sempre. Galván é um bailador e coreógrafo que soube impor-se na cena internacional da dança contemporânea sem nunca deixar de levar consigo Sevilha e o seu flamenco. Este projeto pretende algo parecido: um solo para Carlos Pinillos, cujos recursos técnicos e artísticos são imensos e por demais conhecidos, sem nunca se perderem de vista as raízes Ibéricas. The encounter between Isarel Galván and Carlos Pinillos took place in Seville in May 2016 and started with a Israel’s exclamation: “Man, you’re like Baryshnikov!”. This beginning could not have started better and the friendship between these two great artists, a Sevillian and a Madrid-born who adopted Portugal, seemed to have been sealed forever. Galván is a dancer and a choreographer who knew how to establish himself on the internacional contemporary dance scene and always carrying with him Seville and his flamenco. This project aims something similar: a solo for Carlos Pinillos – whose technical and artistic resources are boundless and well-known –without never losing sight of its Iberian roots. ¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta da china sobre papel, 15,8 x 10 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016 29 PROJETO ISRAEL GALVÁN/ CARLOS PINILLOS Israel Galván direção e coreografia Carlos Pinillos interpretação Israel Galván Revolucionário, vanguardista Carlos Pinillos nasceu em Madrid e, aos ou, simplesmente, génio são adjectivos sete anos, obteve uma bolsa de formação habitualmente atribuídos a Israel Galván. na escola de dança do Mestre e Coreógrafo Reconhecido por um trabalho de pés Victor Ullate, passando, nove anos complexo e repentino, pontuado por depois, a formar parte da sua companhia. momentos de quietude e silêncio, Galván Foi reconhecido com o prémio – Jovem dança flamenco inovador. Nascido no Revelação, 1995, pela revista Ballet 2000; o ambiente dos tablados, cresceu aprendendo primeiro prémio do Concurso Internacional e dançando com seu pai, o bailarino José de Viena em 1998 e a promoção a Bailarino Galván, e sua mãe, Eugenia de los Reyes. Principal nesse mesmo ano. Para além Em 1994 ingressou na Compañia Andaluza da Companhia Nacional de Bailado, na de Danza, dirigida por Mario Maya, e, ao qual ingressou no ano 2001, sob a direção longo de uma década, foi distinguido com de Marck Jonkers, foi convidado como as mais importantes distinções do flamenco, bailarino principal por algumas companhias como o Prémio Giradillo, na Bienal de internacionais. Em 2006, com o Ballet Flamenco de Sevilha, o prémio Flamenco dell’Arena di Verona, em 2008 e 2009 Hoy da crítica, para o melhor bailarino, nos na Ópera Estatal de Praga, em 2009 com anos de 2001 e 2005 e o Premio Ciutat de a Ópera de Limoges e, em 2012, com o Barcelona, em 2008. Em 1998 funda a sua Ballet Estatal de Istambul. Para além do própria companhia, para a qual cria Mira Los repertório tradicional clássico, Carlos Pinillos Zapatos Rojos e a sua reputação multiplica- destaca-se em obras de coreógrafos como -se com Metamorphosis, a sua versão de Niels Christie, Jiri Kylián, Nacho Duato, Hans flamenco para a novela de Kafka, Arena, Van Manen e Olga Roriz. Em 2004, recebeu uma dramática e surpreendente coreografia da Associação Amigos da Companhia baseada na arte de tourear, La Edad de Oro, Nacional de Bailado o galardão Um momento com a qual se mantém fiel às referências, de excelência. Em 2006, interpreta a buscando a aproximação às normas, diante personagem de “Puck” em Sonho de uma dos nossos sentidos, Tabula Rasa, com noite de Verão de Hains Spöerli, com o o qual inverte o padrão para oferecer o seu qual a revista internacional Dance Europe flamenco conceptualista e barroco, Solo, o considerou como um dos dez melhores a sua mais experimental e arrojada obra, bailarinos daquele momento. Nesse mesmo na qual a música é composta de silêncio, ano, colaborou com Ángel Corella no seu e a sua pessoal e tão esmagadora visão do projeto Stars of American Ballet. Dançou Apocalipse: El final de este estado de cosas com bailarinas como Tamara Rojo, Dária redux, estreada no Teatro de La Maestranza, Klimentová, Alina Cojocaru, Cristine Camille em Sevilha, no verão de 2008. Em cada ou Ana Lacerda, mas é junto de Filipa de trabalho, Israel Galván tem colaborado com Castro com quem quase sempre representa a consagrados artistas do flamenco como CNB nos mais prestigiosos eventos de dança Fernando Terremoto, Inés Bacan, Bobote, internacionais, tais como, International Ballet El Eléctrico, com contemporâneos e Festival of Miami, onde lhe foi encomendada inovadores entre os quais se incluem a criação Vent, a sua primeira coreografia, Enrique Morente, Gerardo Nuñez, Miguel com música de Mário Franco, Gala des Poveda, Diego Carrasco, Diego Amador Ètoiles de Montréal, Young American Grand ou Alfredo Lagos, e também com músicos Prix Tour, International Ballet Festival Riga, contemporâneos. Isarel Galván é artista World Ballet Competition Gala Romania, associado do Théâtre de La Ville, em Paris, International Ballet Gala Tokyo/ Takamatsu, e do Mercat de les Flors de Barcelona. Festival Internacional de Música de Maputo, International Ballet Gala Karlsruhe, com Itziar Mendizabal, Gala des Ètoiles de Luxemburgo, com Irena Veterova ou Eleonora Abagnatto and Friends in Cattolica, com Barbora Hruskova. 30 11 MAI — 21 MAI TREZE GESTOS DE UM CORPO SERÁ QUE É UMA ESTRELA? HERMAN SCHMERMAN MINUS 16 OLGA RORIZ VASCO WELLENKAMP WILLIAM FORSYTHE OHAD NAHARIN TEATRO CAMÕES, LISBOA MAIO dias 11, 12, 18 e 19 às 21h dias 13 e 20 às 18h30 dias 14 e 21 às 16h ESCOLAS 17 de maio às 15h ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO 10 de maio às 21h PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA (PAD) 3, 4 e 5 de maio das 14h30 às 17h30 (Teatro Camões) ¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título, 1968 Tinta sobre papel, 16 x 10 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016 Este programa é constituído por quatro peças em reposição, cujo êxito de público foi marcante em temporadas recentes. As duas primeiras são dos criadores portugueses Olga Roriz e Vasco Wellenkamp, a terceira do norte-americano, durante muito tempo radicado na Europa, William Forsythe e a última do israelita Ohad Naharin. Treze Gestos de um Corpo é já um clássico e uma das coreografias mais carismáticas de Olga Roriz, onde um elenco masculino alterna com um feminino numa sucessão de solos e num crescendo de intensidade dramática. Será que é uma Estrela? é uma peça recentemente coreografada por Vasco Wellenkamp, numa sentida homenagem à bailarina Graça Barroso. Herman Schemerman, dueto de Forsythe cujo título não pretende ter qualquer significado, mostra-nos o encontro de um casal que, através de uma execução técnica quase impossível – como são, aliás, todas as obras de reportório deste coreógrafo – não deixa de nos sugerir uma narrativa de humor muito subtil. Finalmente, com Minus 16, confirma-se a habilidade de Ohad Naharin em saber como fazer o público dançar. This programme consists of four reruns which have gathered in recent seasons outstanding acclaim from the public. The first two pieces are from the Portuguese choreographers Olga Roriz and Vasco Wellenkamp, the third by William Forsythe, the North-American creator who settled in Europe for a long period, and the last one by the Israelian Ohad Naharin.. Treze Gestos de um Corpo is already a classic and of the most enthralling Olga Roriz’s choreographies where the male cast alternates with the female one in a succession of solos building up to a crescendo of dramatic intensity. Será que é uma Estrela? is a recent Vasco Wellemkamp’s piece in a heartfelt tribute to the dancer Graça Barroso. Herman Schemerman, a Forsythe duet whose title is devoided of any special meaning, tells us of a meeting of a couple that although its almost technical difficulty – a feature of all Forsythe’s works – reveals nonetheless a very subtle humorous narrative. To complete the programme we have Minus 16, where Ohad Naharin’s artfulness proves that he knows how to make the public join the dance. 31 TREZE GESTOS DE UM CORPO / SERÁ QUE É UMA ESTRELA? / HERMAN SCHMERMAN / MINUS 16 TREZE GESTOS DE UM CORPO HERMAN SCHMERMAN DUETO Olga Roriz, natural de Viana do Castelo, Vasco Wellenkamp ingressou, em 1968, teve como formação artística na área da no Ballet Gulbenkian. De 1973 a 1975, foi Dança o curso da Escola de Dança do bolseiro do Ministério da Educação em Nova Olga Roriz coreografia William Forsythe coreografia, espaço cénico e desenho de luz Teatro Nacional de São Carlos, com Ana Iorque, na Escola de Dança Contemporânea Ivanova, e o curso da Escola de Dança do de Martha Graham. Ainda em Nova Conservatório Nacional de Lisboa. Em 1976, Iorque, frequentou o curso de composição ingressou no elenco do Ballet Gulbenkian, coreográfica de Merce Cunningham e Thom Willems música sob a direção de Jorge Salavisa, onde trabalhou com Valentina Pereyslavec, no permaneceu até 1992, tendo sido primeira American Ballet Theatre. Em 1978, como bailarina e coreógrafa principal. Em maio bolseiro da Fundação Gulbenkian, frequentou Gianni Versace e William Forsythe figurinos de 1992, assumiu a direção artística da o curso para coreógrafos e compositores Companhia de Dança de Lisboa. Em fevereiro da Universidade de Surrey, em Inglaterra. de 1995, fundou a Companhia Olga Roriz, De 1977 a 1996 desempenhou as funções da qual é diretora e coreógrafa. O seu de coreógrafo residente, professor de Maurice Causey remontagem reportório na área da dança, teatro e vídeo Dança Moderna e ensaiador do Ballet é constituído por mais de 90 obras, onde Gulbenkian. Em 1975 foi nomeado professor se destacam as peças Treze Gestos de um de Dança Moderna da Escola de Dança Corpo, Isolda, Casta Diva, Pedro e Inês, do Conservatório Nacional e, em 1983, Estreia absoluta Estreia absoluta Paraíso, Electra, Nortada e A Sagração professor coordenador da Escola Superior Lisboa, Grande Auditório Frankfurt, Opernhaus, Ballet da Primavera. Criou e remontou peças de Dança de Lisboa. Vasco Wellenkamp Gulbenkian, Ballet Gulbenkian, Frankfurt, 26 de setembro de 1992 para um vasto número de companhias coreografou no Brasil para o Ballet do Teatro 25 de março de 1987 Estreia CNB nacionais e estrangeiras, entre elas o Municipal de São Paulo, o Ballet de Niterói, a Cia. Cisne Negro e o Ballet Guaíra, na Estreia CNB Porto, Rivoli, Teatro Municipal, Ballet Gulbenkian e Companhia Nacional Argentina para o Ballet Contemporâneo Lisboa, Teatro Camões, 29 de janeiro de 2016 de Bailado (Portugal), Ballet Teatro Guaíra (Brasil), Ballets de Monte Carlo (Mónaco), do Teatro San Martin, na Inglaterra, para Ballet Nacional de Espanha, English o Extemporary Dance Theater, o Dance MINUS 16 National Ballet (Reino Unido), American TheaterComune e a Companhia Focus On, na Reportory Ballet (E.U.A.), Maggio Danza Suíça para o Ballet du do Grand Théâtre de Ohad Naharin coreografia e figurinos e Alla Scala (Itália). Internacionalmente, Genève, na Itália para o Balletto di Toscana, os seus trabalhos foram apresentados na Croácia para o Teatro da Ópera de Zagreb, nas principais capitais europeias, assim na Áustria para a Oper Graz. Em janeiro Bambi desenho de luz como nos E.U.A., Brasil, Japão, Egito, Cabo de 1999, criou a Companhia Portuguesa Verde, Senegal e Tailândia. Tem um vasto de Bailado Contemporâneo, que dirigiu percurso de criação de movimento para o até outubro de 2007. Foi nomeado Diretor Erez Zohar remontagem teatro e ópera. Na área do cinema realizou Artístico do Festival de Sintra, em setembro três filmes, Felicitações Madame, A Sesta de 2003. Vasco Wellenkamp foi galardoado, e Interiores. Várias das suas obras estão em 1996, com a medalha de ouro e o prémio editadas em DVD pela produtora Real Ficção para o melhor coreógrafo, no II Concurso Estreia absoluta Nederlands Dans Theater II, Lucent DansTheater, Haia, Holanda, 11 de Novembro de 1999 e realizadas por Rui Simões. Uma extensa Internacional de Dança do Japão, com a obra biografia sobre a sua vida e obra foi editada A Voz e a Paixão. Em 1994, a 10 de junho, em 2006, pela Assírio&Alvim, com texto de foi condecorado com o grau de Comendador Mónica Guerreiro. Desde 1982, Olga Roriz da Ordem do Infante D. Henrique, por sua tem sido distinguida com relevantes prémios Excelência o Senhor Presidente da República, Estreia pela CNB Lisboa, Teatro Camões, 12 de março de 2015 nacionais e estrangeiros. Destacam-se o Dr. Mário Soares. Entre 2007 e 2010, dirigiu 1º Prémio do Concurso de Dança de Osaka- artisticamente a Companhia Nacional de Japão (1988), prémio da melhor coreografia Bailado. Em novembro de 2010, retomou da revista londrina Time-Out (1993), Prémio o cargo de Diretor Artístico da Companhia Almada (2004), condecoração com a insígnia Portuguesa de Bailado Contemporâneo. da Ordem do Infante D. Henrique – Grande Em 2014, a coprodução, FADO/Ritual e Oficial pelo Presidente da República (2004), Sombras, que coreografou para a CPBC e o Grande Prémio da Sociedade Portuguesa de IDT, ganhou o primeiro prémio, na categoria Autores e Mileniumbcp (2008), Prémio da “escolha do público” para a melhor produção Latinidade (2012). apresentada na Holanda. António Emiliano música Nuno Carinhas cenografia e figurinos Orlando Worm desenho de luz Carlos Pinillos remontagem 8 de março de 2007 SERÁ QUE É UMA ESTRELA? Vasco Wellenkamp coreografia Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Chico Buarque e Edu Lobo música Liliana Mendonça figurinos Vítor José desenho de luz Estreia absoluta Lisboa, Teatro Camões, Companhia Nacional de Bailado, 12 de março de 2015 o Ballet Gulbenkian dançou a versão Minus 7 cujo primeiro espetáculo ocorreu em Lisboa, Grande Auditório Gulbenkian, 19 de junho de 2002 Artistas da Companhia Nacional de Bailado, Maria João (Será que é uma Estrela? – voz) e João Farinha (Será que é uma Estrela? – piano) interpretação 32 William Forsythe mantém-se ativo, Ohad Naharin tem sido aclamado como Maria João construiu uma surpreendente e João Farinha, músico e compositor no panorama da coreografia, há mais de um dos mais proeminentes coreógrafos brilhante carreira, pautada pela participação português, iniciou os seus estudos aos 45 anos. O seu trabalho é reconhecido contemporâneos mundiais. Desde 1990 nos mais conceituados festivais de jazz impensáveis 19 anos, em Lisboa, para na reorientação da dança a partir da diretor artístico da companhia de dança da Europa e do mundo. Um percurso grande apreensão dos seus pais. Passou identificação com o repertório clássico, rumo israelita Batsheva, tem-na guiado segundo iniciado na Escola de Jazz do Hot Clube de por algumas escolas de música como a a uma forma artística dinâmica e condizente uma visão artística audaz e revigorado Portugal e que, em poucos anos, extrapolou do Hot Clube de Portugal (Filipe Melo), com o século XXI. Iniciou os seus estudos na o seu repertório com as suas cativantes fronteiras, fazendo de Maria João uma das a Academia de Amadores de Música Florida, dançou no Joffrey Ballet, e depois coreografias. Naharin criou mais de vinte poucas cantoras portuguesas aclamadas no (Alexandre Diniz, Mário Delgado) e o Prins no Ballet de Estugarda, onde foi nomeado trabalhos para a companhia principal, bem estrangeiro. Possuidora de um estilo único, Claus Conservatorium da Holanda (Marc Van coreógrafo residente, em 1976. Ao longo como para o agrupamento júnior, o Batsheva tornou-se num ponto de referência no difícil Roon), onde contactou com músicos dos sete anos seguintes coreografou ainda Ensemble. Para além disso, recriou mais de e competitivo campo da música improvisada. de todo o mundo. Em 2008, cruzou-se com para companhias europeias e norte- dez outras obras e trabalhou trechos do seu Uma capacidade vocal notável e uma a cantora Maria João, com quem descobriu -americanas. Entre 1984 e 2004, dirigiu o reportório para criar Decadance, um intensidade interpretativa singular, valeram- ter grande afinidade musical, e com quem Ballet de Frankfurt. No ano seguinte, criou espetáculo em constante evolução. Naharin -lhe não só o reconhecimento internacional, começou a apresentar-se profissionalmente. a Companhia Forsythe, que dirigiu ao longo iniciou os seus estudos com a companhia como também a figuração na galeria das Através destes concertos com a cantora, tem de dez anos. As suas mais recentes criações de dança da Batsheva, em 1974. No seu melhores cantoras da atualidade. Unânimes a oportunidade de tocar dentro e fora do país foram desenvolvidas e apresentadas primeiro ano, Martha Graham convidou-o no aplauso, crítica e público nomearam-na (Itália, França, Espanha, Grécia, Chile), em exclusivamente por esta companhia, mas para se juntar à sua companhia em Nova “uma voz levada às últimas consequências”, reputadas salas portuguesas como o Centro o seu reportório anterior é dançado por York. Nessa cidade estudou na Escola declarando-a “uma cantora que não para Cultural de Belém, a Fundação Calouste elencos como os do Ballet Mariinski, The do American Ballet, treinou no Juilliard de evoluir”. Para além da sua parceria com Gulbenkian ou o Hot Clube de Portugal e New York City Ballet, The San Francisco Scholl, e apurou a sua técnica com Maggie Mário Laginha, gravou em nome próprio: com alguns músicos de topo da cena jazz Ballet, o Ballet Nacional do Canadá, o Black e David Howard. Em 1980, formou Sol, João, disco dedicado ao cancioneiro portuguesa, como Júlio Resende, Joel Silva Semperoper Dresden Ballet, o Royal Ballet a Companhia de Dança Ohad Naharin. popular do Brasil, Amoras e Framboesas (cúmplices companheiros do projeto OGRE) ou o Ballet da Ópera de Paris. Tem sido Recebeu encomendas de companhias de com a Orquestra Jazz de Matosinhos e também Mário Delgado, Carlos Barretto, distinguido com os mais altos prémios renome mundial tais como a Companhia de e Electrodoméstico com o OGRE, o seu Bernardo Moreira e Bruno Pedroso. nos Estados Unidos, Reino Unido, França, Dança Contemporânea Kibbutz e Nederlands mais recente projeto entre muitas outras Alemanha, Itália ou Suécia e recebido Dans Theater. Naharin foi também pioneiro participações. Internacionalmente, trabalhou encomendas para produção de instalações na criação de uma inovadora linguagem com prestigiados nomes da música, a saber: de arquitetura e performance. Inúmeros de movimento: Gaga, que enfatiza a Aki Takase, Bobo Stenson, Christof Lauer, museus, bienais e festivais têm apresentado exploração da sensação e disponibilidade Gilberto Gil, Joe Zawinul, Laureen Newton, as suas instalações e filmes. Em colaboração para o movimento, tornando-se no método Lenine, Ginga, Wolfgang Muthspiel, Trilok com especialistas em comunicação e principal de treino para os bailarinos Gurtu, Ralph Towner, Manu Katché, Saxofour, pedagogos, tem desenvolvido novas da Batsheva. Os talentos de Naharin Brussels Jazz Orchestra, Frankfurt Big Band, abordagens à documentação da dança, fizeram-no acumular uma série de prémios entre outros, tendo ainda no seu portfólio um pesquisa e educação. A sua aplicação e menções honrosas. Em Israel, recebeu o dueto com Bobby McFerrin. informática Tecnologias da Improvisação Doutoramento Honoris Causa de Filosofia, é utilizada como ferramenta de ensino por pelo Instituto da Ciência de Weizmann, o companhias profissionais, conservatórios, prestigiado prémio israelita para Dança, universidades ou programas de pós- o prémio Jewish Culture Achievement graduação em arquitetura. Forsythe é atribuído pela Fundação da Cultura Judaica, regularmente convidado para apresentação o Doutoramento Honoris Causa de Filosofia de palestras e workshops em universidades pela Universidade Hebraica e ainda o e instituições culturais. Em 2015 foi prémio EMET na categoria de Arte e Cultura. nomeado Coreógrafo Associado do Ballet Naharin foi igualmente condecorado com da Ópera de Paris. Artifact II, In The Middle a Ordem de Cavaleiro das Artes e das Somewhat Elevated e The Vertiginous Thrill Letras pelo governo francês, recebeu em of Exactitude, são criações de Forsythe dois anos consecutivos o prémio New York anteriormente dançadas pela Companhia Dance and Performance – Bessie, o prémio Nacional de Bailado. Lifetime Achievement do Festival de Dança Americana Samuel H. Scripps, o prémio da Dance Magazine e, em 2013, o seu mais recente Doutoramento Honoris Causa, pela Juilliard. 33 34 DIGRESSÕES DIGRESSÃO NACIONAL ROMEU E JULIETA LA BAYADÈRE Coprodução CNB/TNDM II (pág. 15) Cineteatro Curvo Semedo, Montemor-o-Novo 24 de setembro de 2016, às 16h Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada 29 e 30 de dezembro de 2016, às 21h ¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Escuta o conto profano, 1998 Tinta-da-china sobre papel Museu Calouste Gulbenkian / Coleção Moderna © Ana Hatherly, SPA 2016 Rui Horta coreografia, encenação, espaço cénico e desenho de luz Bruno Pernadas música iTMOi [in the name of Igor] música gravada por Bruno Pernadas (pág. 24) e Ensemble Ricardo Preto figurinos Artistas da Companhia Nacional de Bailado e os atores Carla Galvão e Pedro Gil interpretação Estreia absoluta Lisboa, Teatro Camões, Teatro Municipal do Porto . Rivoli Ensaio Geral Solidário 8 de março de 2017, às 21h30 Espetáculos 9 e 10 de março de 2017, às 21h30 11 de março de 2017, às 19h Companhia Nacional de Bailado 29 de abril de 2016 35 DIGRESSÕES – DIGRESSÃO NACIONAL BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/VAN MANEN GROSSE FUGE Anne Teresa De Keersmaeker coreografia SERENADE/GROSSE FUGE/HERMAN SCHMERMAN/5 TANGOS Ludwig van Beethoven música Teatro Municipal de Bragança 16 de março de 2017, às 21h30 Rosas figurinos Teatro Aveirense, Aveiro 23 de março de 2017, às 21h30 Vincent Dunoyer, Thomas Hauert, CCC, Caldas da Rainha 2 de abril de 2017, às 17h Jakub Truszkowski assistente da Teatro Garcia de Resende, Évora 6 de abril de 2017, às 21h30 Estreia absoluta Bruxelas, Hallen van Jan Joris Lamers cenografia e desenho de luz Georges-Elie Octors análise musical Nordine Benchorf, Bruce Campbell, Cynthia Loemij, Oliver Koch, Eduardo Torroja co-criação George Balanchine coreografia ©The George Balanchine Trust Piotr Ilitch Tchaikovski música Nanette Glushak assistente da Casa das Artes, Vila Nova de Famalicão 26 de março de 2017, às 16h Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal 21 de junho de 2017, às 21h30 Estreia CNB Lisboa, Teatro Camões, A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI 26 de outubro de 2012 (página 27) Centro Cultural Gil Vicente, Sardoal 29 de junho de 2017, às 21h30 HERMAN SCHMERMAN Centro Cultural e Congressos, Angra do Heroísmo 25 de abril de 2017, às 21h30 Schaerbeek, 2 de fevereiro de 1992 William Forsythe coreografia, espaço cénico e desenho de luz Thom Willems música Gianni Versace e William Forsythe figurinos Estreia absoluta Frankfurt Ballet, Frankfurt, 26 de setembro de 1992 Estreia pela CNB Porto, Rivoli, Teatro Municipal, 29 de janeiro de 2016 Fundação Balanchine Estreia absoluta Nova Iorque, Adelphi 5 TANGOS Theatre, American Ballet, 1 de março de Hans van Mannen coreografia 1935 Astor Piazzolla música Estreia CNB Lisboa, São Luíz Teatro Jean-Paul Vroom cenário e figurinos Municipal, 14 de outubro de 1982 Jan Hofstra desenho de luz Nathalie Caris e Mea Venema assistentes do coreógrafo Estreia absoluta Amesterdão, Ballet Nacional da Holanda, 3 de novembro de 1977 Estreia em Portugal Lisboa, Grande Auditório Gulbenkian, Ballet Gulbenkian, 23 de abril de 1982 Estreia pela CNB Lisboa, Teatro Camões, 16 de maio de 2003 Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal 29 de abril de 2017, às 21h30 Teatro Nacional São João, Porto 5 e 6 de maio de 2017, às 21h Cine-Teatro Constantino Nery, Matosinhos 11 de maio de 2017, às 21h30 Centro Cultural de Chaves 14 de maio de 2017, às 16h Centro de Artes de Ovar 18 de maio de 2017, às 22h Teatro Ribeiro Conceição, Lamego 21 de maio de 2017, às16h Centro Cultural de Lagos 28 de maio de 2017, às 18h30 Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Stº António 1 de junho de 2017, às 21h30 Teatro das Figuras, Faro 4 de junho de 2017, às 18h30 36 Teatro Viriato, Viseu 17 de junho de 2017, às 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras 24 de junho de 2017, às 21h30 Maurice Causey remontagem SERENADE SERENADE/HERMAN SCHMERMAN/ 5 TANGOS Pax Julia, Teatro Municipal, Beja 11 de junho de 2017, às 18h 30 de março de 2017, às 21h30 coreógrafa Teatro das Figuras, Faro 9 de abril de 2017, às 18h30 Teatro Micaelense, Ponta Delgada 21 e 22 de Abril de 2017, às 21h30 BALANCHINE/FORSYTHE/VAN MANEN Tempo, Teatro Municipal de Portimão 8 de junho de 2017, às 21h30 Centro de Artes de Sines 1 de julho de 2017, às 21h30 Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada (Festival de Almada) 8 de julho de 2017, às 21h30 9 de julho de 2017, às 18h Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova 15 de Julho de 2017, às 21h30 Festival Ao Largo, Lisboa 27 e 28 de julho de 2017, às 22h RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN TREZE GESTOS DE UM CORPO/ SERÁ QUE É UMA ESTRELA?/HERMAN SCHMERMAN/ MINUS 16 (pág. 31) Teatro Municipal de Vila Real 27 de maio de 2017, às 21h30 Convento de São Francisco, Coimbra 3 de junho de 2017, às 22h Centro Cultural de Viana do Castelo 9 de junho de 2017, às 22h Centro Cultural Vila Flor, Guimarães 18 de junho de 2017, às 21h Teatro Municipal da Guarda 22 de junho de 2017, às 21h30 Teatro Virgínia, Torres Novas 25 de junho de 2017, às 18h CAE de Portalegre 29 de junho de 2017, às 21h30 Teatro José Lúcio da Silva, Leiria (Festival de Leiria) 2 de julho de 2017, às 18h NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS UM FILME DE CLÁUDIA VAREJÃO Uma encomenda da Companhia Nacional de Bailado Casa das Artes de Famalicão 8 de março de 2017, às 15h (escolas) e 9 de março de 2017, às 21h30 Teatro Aveirense, Aveiro 10 de março de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco 13 de março de 2017, às 14h30 (escolas) e 21h30 CCC, Caldas da Rainha 15 de março de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Teatro Ribeiro Conceição, Lamego 10 de maio de 2017, às 14h30 (escolas) e 21h30 Teatro Municipal de Vila Real 12 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Convento de São Francisco, Coimbra 15 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Teatro Virgínia, Torres Novas 16 de maio de 2017, às 14h30 (escolas) Teatro Municipal Sá de Miranda, Viana do Castelo 18 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Teatro Garcia de Resende, Évora 17 de março de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Centro Cultural Vila Flor, Guimarães 19 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Teatro Micaelense, Ponta Delgada 31 de março de 2017, às 10h30 (escolas) e 21h30 Teatro Municipal da Guarda 22 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Teatro Viriato, Viseu 7 de julho de 2017, às 21h30 Centro Cultural e Congressos, Angra do Heroísmo 3 de abril de 2017, às 21h Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra 14 de julho de 2017, às 22h Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal 7 de abril de 2017, às 21h30 Cine-Teatro Constantino Nery, Matosinhos 3 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Centro de Artes de Ovar 5 de maio de 2017, às 10h (escolas) e 21h30 Centro Cultural de Chaves 8 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Centro Cultural de Lagos 24 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Tempo, Teatro Municipal de Portimão 26 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Stº António 29 de maio de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Teatro das Figuras, Faro 30 de maio de 2017, às 14h30 (escolas) e 21h30 Pax Julia, Teatro Municipal, Beja 7 de junho de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 CAE de Portalegre 8 de junho de 2017, às 15h (escolas) e 21h30 Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal 19 de junho de 2017, às 21h30 Teatro-Cine de Torres Vedras 22 de junho de 2017, às 14h (escolas) e 21h30 Centro Cultural Gil Vicente, Sardoal 26 de junho de 2017, às 21h30 Centro de Artes de Sines 28 de junho de 2017, às 21h30 Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra 4 de julho de 2017, às 15h (escolas) e 22h Fórum Romeu Correia, Almada (Festival de Almada) 7 de julho de 2017, às 17h Idanha-a-Velha (ar livre) 13 de julho de 2017, às 22h Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova 14 de julho de 2017, às 22h Festival Ao Largo, Lisboa 29 e 30 de julho de 2017, às 22h Cláudia Varejão fotografia e realização Adriana Bolito som João Matos produtor Hugo Leitão montagem e misturas Paulo Américo pós-produção de imagem Terratreme produção No escuro/ do cinema/ descalço/ os sapatos – título do filme é um poema de Adília Lopes, gentilmente cedido pela autora. Adília Lopes, in Versos verdes, 1999. Dobra – Poesia Reunida 1983-2014 37 DIGRESSÕES DIGRESSÃO INTERNACIONAL TÁBUA RASA Coprodução CNB/Vo’Arte SIDance Festival, Mary Hall, Seul – Coreia do Sul 15 de outubro de 2016 António Cabrita, Henriett Ventura, São Castro e Xavier Carmo co-criação e interpretação Wilson Mestre Galvão cenografia Nuno Nogueira figurinos Vítor José desenho de luz São Castro sonoplastia Seleção Musical Jóhann Jóhannsson “Miracle, mystery and authority” Set Fire to Flames “This thing between us is a rickety bridge of impossible crossing” Machinefabriek “Stillness #4 (Yalour Islands, Antarctica)” Peter Broderick & Machinefabriek “In Session 05 10 09” Oren Ambarchi “Quixotism Part” Machinefabriek “Drijfzand” Estreia absoluta Lisboa, Teatro Camões Companhia Nacional de Bailado, 21 de maio de 2015 38 ¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Os anjos suspensos, 1998 Tinta-da-china sobre papel Museu Calouste Gulbenkian / Coleção Moderna © Ana Hatherly, SPA 2016 39 40 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON PROJETOS EDUCATIVOS, COMUNITÁRIOS E CRIATIVOS Os Estúdios da Victor Córdon encontram-se no coração do Chiado, no número 20 da rua com o mesmo nome. O edifício, da autoria do arquiteto José Luís Monteiro (1848-1942), foi construído para acolher o Ginásio Clube Português, que aqui se manteve até 1973. Uns anos depois, logo no início da década de 80, passou a ser a sede da Companhia Nacional de Bailado. ¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta preta sobre papel, 9 x 13,5 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016 Este espaço conta, naturalmente, com uma longa história não só ligada ao desporto como também à arte. Por aqui passaram grandes bailarinos, coreógrafos, músicos, encenadores e artistas plásticos que lá ensaiaram, ensinaram ou criaram, como foi o caso de Pina Bausch que nele desenvolveu, em 1998, a sua peça dedicada a Lisboa – Mazurka Fogo. Os Estúdios da Victor Córdon continuarão a ser a sede da Companhia Nacional mas irão, a partir de setembro de 2016, passar a contar com outras valências e a incluir projetos no âmbito educativo, comunitário e criativo, tanto da Companhia Nacional de Bailado como do Teatro Nacional de São Carlos. 41 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON MOCHILAS AO TEATRO ESPETÁCULOS PARA ESCOLAS Desde há várias temporadas que a CNB dedica em exclusivo às escolas alguns dos seus espetáculos da programação regular. Estes são os que agora temos para lhe oferecer. Confirme quanto antes a presença da sua escola no Teatro Camões e venha ver-nos dançar. QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO (pág. 09) 20 de outubro às 15h Recomendado a alunos entre os 6 e os 18 anos TURBULÊNCIA (pág. 12) 15 de novembro às 15h Recomendado a alunos entre os 14 e os 18 anos LA BAYADÈRE (pág. 15) 14 de dezembro às 15h Recomendado a alunos entre os 6 e os 18 anos iTMOi (pág. 24) 1 de março às 15h Recomendado a alunos entre os 14 e os 18 anos A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI (pág. 27) 30 de março às 15h Recomendado a alunos entre os 6 e os 18 anos RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN (pág. 31) 17 de maio às 15h Recomendado a alunos entre os 6 e os 18 anos 1HD – UMA HISTÓRIA DA DANÇA (pág. 21) As reservas devem ser feitas na bilheteira do Teatro Camões, com a antecedência mínima de um mês. Os lugares só estarão garantidos depois de efetuado o respetivo pagamento. Alunos 3€ /Professores 0€ (máximo de dois professores por turma) 42 25 de janeiro de 2017, às 11h30 1 de fevereiro de 2017, às 11h30 8 de março de 2017, às 11h30 5 de abril de 2017, às 11h30 24 de maio de 2017, às 11h30 31 de Maio de 2017, às 11h30 Recomendado a alunos entre os 6 e os 18 anos PAD – PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA Traga os seus alunos a passar duas tardes no Teatro Camões. Na primeira, vão poder assistir aos ensaios da Companhia Nacional de Bailado, ver como se constrói e ensaia um espetáculo e logo a seguir participar num workshop. Na segunda, assistem ao espetáculo e no final proporcionaremos um encontro com os artistas. QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO (pág. 09) Orientadores Sónia Baptista e Paulina Santos Workshop 28, 29 e 30 de setembro de 2016, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 20 de outubro às 15h Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos TURBULÊNCIA (pág. 12) Orientadores Catarina Câmara e Pedro Mascarenhas Workshop 19, 20 e 21 de outubro de 2016, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 15 de novembro às 15h Recomendado a alunos entre os 14 e os 18 anos LA BAYADÈRE (pág. 15) Orientadores Catarina Câmara e Paulina Santos Workshop 16, 17 e 18 de novembro de 2016, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 14 de dezembro às 15h Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos iTMOi (pág. 24) Orientadores Marco da Silva Ferreira e Cristina de Jesus Workshop 25, 26 e 27 de Janeiro de 2017, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 1 de março às 15h Recomendado a alunos entre os 14 e os 18 anos A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI (pág. 27) Orientadores Bruno Alexandre e Pedro Mascarenhas Workshop 8, 9 e 10 de março de 2017, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 30 de março às 15h Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN (pág. 31) Orientadores Marta Lobato e Pedro Mascarenhas Workshop 3, 4 e 5 de Maio de 2017, das 14h30 às 17h30 Espetáculo 17 de maio às 15h Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos Esta atividade é inteiramente gratuita, mas carece de reserva com a antecedência mínima de um mês. Máximo de 25 alunos por tarde de workshop. Não é necessária qualquer formação em dança. Para mais informações e reservas, favor contactar: Cristina de Jesus 218 923 489 / [email protected] PAD – PROJETOS DE APROXIMAÇÃO À DANÇA MASTER CLASSES DIGRESSÃO NACIONAL iTMOi (pág. 24) Orientadora Cristina de Jesus Teatro Municipal do Porto . Rivoli 8 e 9 de março de 2017 Recomendado a alunos entre os 14 e os 18 anos BALANCHINE/ KEERSMAEKER/ FORSYTHE/VAN MANEN (pág. 36) Orientadora Cristina de Jesus Teatro Municipal de Bragança 15 de março de 2017 RORIZ/ WELLENKAMP/ FORSYTHE/ NAHARIN (pág. 31) Orientador Pedro Mascarenhas Teatro Municipal de Vila Real 26 de maio de 2017 Convento de S. Francisco, Coimbra 2 de junho de 2017 Centro Cultural de Viana do Castelo 8 de junho de 2017 Teatro Aveirense, Aveiro 22 de março de 2017 Centro Cultural Vila Flor, Guimarães 17 de junho de 2017 CCC, Caldas da Rainha 1 de abril de 2017 Teatro Municipal da Guarda 21 de junho de 2017 Teatro Garcia de Resende, Évora 6 de abril de 2017 Teatro Virgínia, Torres Novas 24 de junho de 2017, 10h30 Teatro das Figuras, Faro 8 de abril de 2017 CAE, Portalegre 28 de junho de 2017 Teatro Micaelense, Ponta Delgada 21 de abril de 2017 Teatro José Lúcio da Silva, Leiria (Festival de Leiria, Orfeão de Leiria) 1 de julho de 2017 Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos Teatro Viriato, Viseu 6 de julho de 2017 Recomendado a alunos entre os 9 e os 14 anos Estas master classes são dedicadas aos conservatórios e escolas de dança de todo o país. Os professores, todos eles mestres e bailarinos da Companhia que contam com a experiência de grandes carreiras são, naturalmente, inspiradores para os jovens estudantes. Convidamos as escolas a candidatarem-se através do respetivo Teatro. Vila Real de Stº António (Centro Cultural António Aleixo) 31 de maio de 2017 BARBORA HRUSKOVA DANÇA CLÁSSICA Beja (Pax Júlia, Teatro Municipal) 9 de junho de 2017 Consulte a biografia na página 28 Angra do Heroísmo (Centro Cultural e Congressos, Conservatório Regional) 24 de abril de 2017, 17h Funchal (Teatro Municipal Baltazar Dias) 28 de abril de 2017 Porto (Teatro Nacional São João) 5 de maio de 2017 Matosinhos (Cine-Teatro Constantino Nery) 10 de maio de 2017 Faro (Teatro das Figuras, Pequeno Auditório) 3 de junho de 2017, 14h30 Portimão (Tempo, Teatro Municipal, Pavilhão Gimnodesportivo Municipal) 7 de junho de 2017 Viseu (Teatro Viriato) 16 de junho de 2017 Setúbal (Fórum Municipal Luísa Todi) 21 de junho de 2017 FERNANDO DUARTE DANÇA CLÁSSICA Consulte a biografia na página 17 Vila Nova de Famalicão (Casa das Artes) 25 de março de 2017 Chaves (Centro Cultural) 13 de maio de 2017 Évora (Teatro Garcia de Resende) 5 de abril de 2017 Ovar (Centro de Artes, Escola de Bailado do Orfeão) 18 de maio de 2017 Ponta Delgada (Teatro Micaelense) 20 de abril de 2017 Lamego (Teatro Ribeiro Conceição) 20 de maio de 2017 Os Projetos de Aproximação à Dança em digressão são organização dos respetivos teatros. Solicitamos que entrem em contacto, Lagos (Centro Cultural) 27 de maio de 2017 através dos números de telefone indicados na página 60 para confirmação das horas e condições. 43 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON CARLOS PINILLOS DANÇA CLÁSSICA Consulte a biografia na página 30 Porto (Teatro Municipal do Porto . Rivoli) 10 de março de 2017 Castelo Branco (Cine-Teatro Avenida) 30 de março de 2017 Faro (Teatro das Figuras) 8 de abril de 2017 Viana do Castelo (Centro Cultural) 8 de junho de 2017 MIGUEL RAMALHO DANÇA CONTEMPORÂNEA como Alemanha, Rússia, Cuba, Luxemburgo, de trabalhar com os coreógrafos Vasco Panamá, Espanha, Estados Unidos da Wellenkamp, Barbara Grigi, Henri Oguike, América, Canadá, Letónia, Moçambique, Patrícia Henriques, Pedro Goucha, Liliana Porto (Teatro Municipal do Porto . Rivoli) 11 de março de 2017 Espanha, entre outros. Como convidada Mendonça e Rui Lopes Graça. Em setembro da Ópera de Limoges, interpreta O Quebra- de 2008 ingressa na Companhia Nacional de -Nozes. A convite de Angel Corella é intérprete Bailado, como bailarino corpo de baile, sob da sua produção de Stars of American Ballet, a direção de Vasco Wellenkamp. Na CNB Vila Real (Teatro Municipal) 26 de maio de 2017 em Espanha. Em maio de 2012, no âmbito do dançou praticamente todo o seu repertório VIII Festival de Música de Maputo, torna-se tendo-se destacado como solista em na primeira bailarina profissional a dançar bailados como O Quebra-Nozes de Armando Guimarães (Centro Cultural Vila Flor) 17 de junho de 2017 ballet clássico na capital moçambicana. Jorge, Copélia de John Auld, Romeu e À parte a sua carreira de bailarina trabalha, Julieta de John Cranko, La Sylphide de desde 2009, com a agência Variations Dance Auguste Bournonville, Giselle de Georges Management, representando bailarinos Garcia, A Bela Adormecida de Ted Brandsen, principais de renome internacional. Cinderela de Michael Corder, O Lago dos A organização das Master Classes é da responsabilidade dos respectivos Teatros, Quebra Nozes de Fernando Duarte e André em 1986, na Escola de Música e Bailado e. Teodósio. Paralelamente, trabalhou com de Linda-a-Velha. Após audição, em 1990, os coreógrafos Marguerite Donlon, Marco ingressa no Centro de Formação de Bailarinos Cantalupo e Katarzyna Gdnaniec, Paulo (CFB), da Companhia Nacional de Bailado, sob Ribeiro, Clara Andermatt e Cayetano Soto. a direção de Armando Jorge. Em 1994, inicia No reportório contemporâneo destaca-se em Filipa de Castro nasce em Lisboa e realiza estudos na Escola de Dança do Conservatório Fauno e Será que é uma Estrela? de Vasco os estudos de dança na Escola da Dança do Nacional (EDCN). Durante dois anos Wellenkamp, Four Reasons de Edward Clug, Conservatório Nacional até ingressar, em consecutivos, participou no Curso de Verão À Flor da Pele de Rui Lopes Graça, Noite 1996, no elenco da Companhia Nacional de do Centre de Danse International Rosella de Ronda, A Sagração da Primavera, Orfeu Bailado, então dirigida por Jorge Salavisa, e Hightower, em Cannes. Desde 2001 integra e Eurídice e Treze Gestos de um Corpo de no âmbito de uma aposta no talento de jovens o elenco da CNB, tendo sido promovida à Olga Roriz, Grosse Fuge, Noite Transfigurada bailarinos. Cedo se evidencia em coreografias categoria de Bailarina Corifeu, em 2008. e Mozart Concert Arias de Anne Teresa como In The Middle Somewhat Elevated, de Na CNB destaca-se em bailados como Tema De Keersmaeker e, mais recentemente, William Forsythe ou Cinderela, de Michael e Variações, Who Cares? e Serenade, de em Minus 16 de Ohad Naharin. Em 2012 Corder. Destaca, como um dos momentos Georges Balanchine, Romeu e Julieta, de foi considerado bailarino revelação pela mais importantes da sua carreira, o trabalho John Cranko, Giselle, de Georges Garcia, imprensa. Em 2015, torna-se o primeiro com a coreógrafa belga Anne Teresa De A Dama das Camélias, Cinco Estações e bailarino português a fazer uma residência Keersmaker em The Lisbon Piece. Serenade, Fantasia, coreografias de Mehmet Balkan, a solo em terreno africano para o espetáculo Apollo, Agon e Who Cares?, de Balanchine, O Quebra-Nozes, de Armando Jorge; La Portrait Series: I Miguel, de Faustin são determinantes no seu percurso. Em Sylfide, de Auguste Bournonville, Cinderela, Linyekula, estreado no Teatro Camões, em agosto de 2001, ingressa no Ballet Real da de Michael Corder e A Bela Adormecida, janeiro de 2016, pela CNB, no âmbito da Flandres, sob a direção de Robert Denvers. de Ted Brandsen. Paralelamente teve a bienal Artista na Cidade 2016. Eight Seasons, de Maurício Wainrot, oportunidade de dançar obras dos mais Symposium, de Christopher D’Amboise ou destacados nomes da dança como Vaslav Like You, do talentoso Nicolo Fonte, fazem Nijinsky, Bronislava Nijinska, Hans Van parte da sua experiência nesta companhia. Manen, Pierre Wyss, Roberth North, Heinz Em 2003, regressa à CNB, agora dirigida por Spoerli, Nacho Duato, Ben van Cauwenberg, Mehmet Balkan. Nijinsky, Cranko, Van Manen, Jiri Kylián, Mauro Bigonzetti, William Jirí Kilián, Mauro Bigonzetti ou Nacho Duato Forsythe, Henry Oguike, Katarzyna Gdaniec passam a fazer parte do seu repertório. e Marco Cantalupo, David Fielding, Caetano Do seu percurso sobressaem os papéis Sotto, Edward Clug e ainda Olga Roriz, Paulo principais em grandes clássicos como O Lago Ribeiro, Clara Andermat, Madalena Victorino, dos Cisnes, Coppélia, O Quebra-Nozes, Romeu Fernando Duarte e Rui Lopes Graça. pelo que só eles estão em condições de confirmar a data, local e condições. Consulte os contactos dos teatros na página 60. FILIPA DE CASTRO DANÇA CLÁSSICA Bragança (Teatro Municipal) 16 de março de 2017 Aveiro (Teatro Aveirense) 22 de março de 2017 Coimbra (Convento de São Francisco) 2 de junho de 2017 Viseu (Teatro Viriato) 6 de julho de 2017 IRINA OLIVEIRA DANÇA CLÁSSICA Caldas da Rainha (CCC) 1 de abril de 2017 Guarda (Teatro Municipal) 21 de junho de 2017 Torres Novas (Teatro Virgínia) 24 de junho de 2017 Cisnes, de Fernando Duarte e Quebra Nozes Irina Oliveira iniciou os estudos de dança, e Julieta, D. Quixote, Giselle, Paquita e A Bela 44 Adormecida.Também relevantes são criações Miguel Ramalho concluiu o curso de com coreógrafos como Vasco Wellenkamp, dança da Escola de Dança do Conservatório Olga Roriz, Rui Lopes Graça, David Fielding Nacional, em julho de 2005. Em setembro do ou Rui Horta. Apresenta-se regularmente mesmo ano integra o elenco da Companhia em galas e festivais internacionais de dança Portuguesa de Bailado Contemporâneo – ao lado do bailarino Carlos Pinillos. Juntos CPBC, sob a direção do coreógrafo Vasco têm sido convidados a dançar em países Wellenkamp. Na CPBC teve a oportunidade MASTER CLASSES ESCOLA SUPERIOR DE DANÇA NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS* DIGRESSÃO NACIONAL – SESSÕES PARA ESCOLAS No âmbito do protocolado com a Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa, bailarinos da CNB serão responsáveis por master classes do Curso de Licenciatura em Dança daquela instituição, dando continuidade ao concretizado no ano letivo de 2015/2016, em que Filipa de Castro, Irina de Oliveira, Carlos Pinillos, Miguel Ramalho e Marta Sobreira orientaram aulas de técnica clássica e contemporânea. Casa das Artes de Famalicão 8 de março de 2017, às 15h Teatro Aveirense, Aveiro 10 de março de 2017, às 15h Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco 13 de março de 2017, às 14h30 CCC, Caldas da Rainha 15 de março de 2017, às 15h Teatro Garcia de Resende, Évora 17 de março de 2017, às 15h Teatro Micaelense, Ponta Delgada 31 de março de 2017, às 10h30 Cine-Teatro Constantino Nery, Matosinhos 3 de maio de 2017, às 15h Centro de Artes de Ovar 5 de maio de 2017, às 10h Centro Cultural de Chaves 8 de maio de 2017, às 15h Teatro Ribeiro Conceição, Lamego 10 de maio de 2017, às 14h30 Teatro Municipal de Vila Real 12 de maio de 2017, às 15h Convento de São Francisco, Coimbra 15 de maio de 2017, às 15h Teatro Virgínia, Torres Novas 16 de maio de 2017, às 14h30 Teatro Municipal Sá de Miranda, Viana do Castelo 18 de maio de 2017, às 15h Centro Cultural Vila Flor, Guimarães 19 de maio de 2017, às 15h Teatro Municipal da Guarda 22 de maio de 2017, às 15h Centro Cultural de Lagos 24 de maio de 2017, às 15h Tempo, Teatro Municipal de Portimão 26 de maio de 2017, às 15h Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Stº António 29 de maio de 2017, às 15h Teatro das Figuras, Faro 30 de maio de 2017, às 14h30 Pax Julia, Teatro Municipal, Beja 7 de junho de 2017, às 15h CAE de Portalegre 8 de junho de 2017, às 15h Teatro-Cine de Torres Vedras 22 de junho de 2017, às 14h Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra 4 de julho de 2017, às 15h UM FILME DE CLÁUDIA VAREJÃO Uma encomenda da Companhia Nacional de Bailado * Adília Lopes, in Versos verdes, 1999. Dobra – Poesia Reunida 1983-2014 (Ver página 37) Favor confirmar datas, horas e local com o respetivo Teatro. 45 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON ESCOLA DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO INSCRIÇÕES ABERTAS A PARTIR DE JULHO 2016 A Companhia Nacional de Bailado vai abrir uma escola para crianças, entre os cinco e os nove anos de idade. Os bailarinos com longas carreiras profissionais adquirem uma experiência e um conhecimento, aos quais recorreremos para proporcionar aos jovens estudantes, um espaço de liberdade e, simultaneamente, de disciplina. Este será um lugar onde se privilegiarão as expressões do corpo, as sensibilidades musicais e a criatividade, estimulando o saber e a curiosidade. Num contacto direto com a Companhia Nacional, ao longo do ano letivo, os alunos serão convidados a assistir a ensaios e espetáculos, familiarizando-se com o quotidiano profissional, enquanto experimentam o prazer da dança. TODOS BAILARINOS TODOS COM DIFERENÇAS, MAS TODOS BAILARINOS INSCRIÇÕES ABERTAS A PARTIR DE JULHO 2016 A Companhia Nacional de Bailado, com a colaboração de instituições da sociedade civil, mormente a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21 e o seu Centro de Desenvolvimento Infantil Diferenças, decidiu, no âmbito das suas atividades de responsabilidade social, criar um projeto com aulas de dança regulares destinado, essencialmente, a crianças com Perturbação do Desenvolvimento Intelectual. Estas aulas de dança, de carácter regular, uma ou duas vezes por semana, estão desenhadas para serem ministradas ao aluno em conjunto com um dos seus cuidadores (avós, pais, cuidadores) e são recomendadas a crianças e jovens entre os 5 e os 14 anos. HORÁRIOS DISPONÍVEIS HORÁRIOS DISPONÍVEIS TERÇAS-FEIRAS QUINTAS-FEIRAS ESTÚDIO 3 ESTÚDIO 3 ESTÚDIO 1 ESTÚDIO 2 ESTÚDIO 1 ESTÚDIO 2 17H – 18H Aula D Aula D 17H – 18H Aula B Aula A Aula B Aula A 18H – 19H Aula D1 Aula D1 18H – 19H Aula B1 Aula A1 Aula B1 Aula A1 AULAS A E A1 – ALUNOS DOS 5 AOS 7 ANOS AULAS B E B1 – ALUNOS DOS 7 AOS 9 ANOS Períodos letivos 15 de setembro a 15 de dezembro de 2016 3 de janeiro a 6 de abril de 2017 27 de abril a 29 de junho de 2017 Preçário e condições Inscrição: 20€ Mensalidades (duas vezes por semana): 60€ Seguro escolar obrigatório Descontos de 25% nas mensalidades do 2º filho e restantes Descontos de 25% nas mensalidades dos filhos dos colaboradores OPART Para mais informações, favor contactar: Natacha Fernandes [email protected] 213 474 048/9 ou 218 923 107 46 TERÇAS-FEIRAS QUINTAS-FEIRAS Períodos letivos 15 de setembro a 15 de dezembro de 2016 3 de janeiro a 6 de abril de 2017 27 de abril a 29 de junho de 2017 Preçário e condições Inscrição: 20€ Mensalidades uma vez por semana: 35€ duas vezes por semana: 60€ Seguro escolar obrigatório Descontos de 25% nas mensalidades do 2º filho e restantes Descontos de 25% nas mensalidades dos filhos dos colaboradores OPART Para mais informações, favor contactar: Natacha Fernandes [email protected] 213 474 048/9 ou 218 923 107 OFICINA COREOGRÁFICA FÉRIAS DA PÁSCOA – 17 A 21 DE ABRIL 2017 A Dança, tal como a Música, é uma expressão artística muito apelativa e do agrado de todas as crianças, incluindo de aquelas que, por razões de ordem orgânica ou outras, apresentam problemas intelectuais. Não exigindo, dos seus atores, a um nível básico, um desempenho linguístico formal (como, por exemplo, o Teatro), é consideravelmente mais acessível a sujeitos com dificuldades cognitivas, já que a grande maioria destes exibe uma relativa melhor cognição não verbal, área do neurodesenvolvimento muito relacionada, tal como a motricidade, com a Dança. Assim, uma atividade como a Dança poderá induzir melhorias significativas a nível do neurodesenvolvimento dos sujeitos, mormente nos domínios da cognição, da motricidade grosseira, das funções executivas (como a atenção) e da socialização, para além de gerar prazer e, com isso, poder aumentar a satisfação e a auto estima dos mesmos e das suas famílias; Os sujeitos com Perturbação do Desenvolvimento Intelectual, sobretudo se acompanhados de estigmas físicos indisfarçáveis, como é exemplo paradigmático a trissomia 21, são geralmente excluídos deste tipo de atividades, criando-se uma situação de desigualdade e de estigmatização negativa da deficiência. O contacto direto com coreógrafos deve fazer parte da formação de qualquer bailarino. É com esse intuito que queremos proporcionar cinco dias de intenso trabalho coreográfico com Rui Lopes Graça, um criador que também conta com uma larga experiência no campo pedagógico. OFICINA COREOGRÁFICA ESTÚDIO 1 17 - 21 ABRIL 21 ABRIL 10H – 11H30 Aula Dança Contemporânea/Clássica 11H45 – 13H Oficina Coreográfica Rui Lopes Graça 14H – 18H Oficina Coreográfica Rui Lopes Graça 16H – 18H Apresentação dos trabalhos Aberta ao público Preçário e condições Preço: 50€ Seguro escolar obrigatório Miguel Palha Presidente da Associação Portuguesa dos Portadores de Trissomia 21 Máximo 30 pessoas Alunos inscritos na Oficina Coreográfica – 1 bilhete grátis para espetáculos a decorrer no Teatro Camões de 11 a 21 de maio de 2017. Recomendado a estudantes a partir dos 15 anos que contem já com uma sólida formação em dança. Aceitação através de candidatura que inclua uma biografia, a partir de janeiro de 2017. Para mais informações, favor contactar: Natacha Fernandes [email protected] 213 474 048/9 ou 218 923 107 Consulte a biografia de Rui Lopes Graça na página 11. 47 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON CURSO DE DANÇA DE VERÃO 10 A 21 DE JULHO 2017 – INSCRIÇÕES A PARTIR DE JANEIRO 2017 Imagine-se a fazer aulas de dança ou a trabalhar reportório com grandes bailarinos da Companhia Nacional de Bailado. Eis o que este Curso de Verão lhe pode oferecer. Venha aproveitar as férias escolares e desfrutar dos ensinamentos destes artistas. Preçário e condições Curso com 2 aulas por dia 50€/por semana Curso com 3 aulas por dia 60€/por semana Seguro escolar obrigatório CURSO DE DANÇA DE VERÃO 10 / 12 / 14 JULHO 11 E 13 JULHO 17 / 19 / 21 JULHO Para mais informações, favor contactar: Natacha Fernandes ESTÚDIO 1 ESTÚDIO 2 ESTÚDIO 3 10H – 11H30 Ballet Avançado Fernando Duarte Ballet Intermédio Fátima Brito Ballet Elementar Carla Pereira 11H45 – 13H45 Contemporâneo Miguel Ramalho Pontas Elementar Irina de Oliveira Pontas Intermédio Peggy Konik 14H15 – 15H45 Pas-de-Deux Brent Williamson 10H – 11H30 Ballet Avançado Filipa de Castro Ballet Intermédio Irina de Oliveira Ballet Elementar Carla Pereira 11H45 – 13H45 Contemporâneo Marta Sobreira Pontas Elementar Carla Pereira Pontas Intermédio Susana Matos 14H15 – 15H45 Solos Senhores Carlos Pinillos Solos Senhoras Filipa de Castro Rep. Contemporâneo Marta Sobreira 10H – 11H30 Ballet Avançado Barbora Hruskova Ballet Intermédio Fátima Brito Ballet Elementar Carla Pereira 11H45 – 13H45 Contemporâneo Marta Sobreira Pontas Elementar Irina de Oliveira Pontas Intermédio Peggy Konik 14H15 – 15H45 Pas-de-Deux Freek Damen [email protected] 213 474 048/9 ou 218 923 107 18 E 20 JULHO Improvisação Miguel Ramalho Improvisação Marta Sobreira 10H – 11H30 Ballet Avançado Filipa de Castro Ballet Intermédio Irina de Oliveira Ballet Elementar Carla Pereira 11H45 – 13H45 Contemporâneo Lourenço Ferreira Pontas Elementar Carla Pereira Pontas Intermédio Susana Matos 14H15 – 15H45 Solos Senhores Fernando Duarte Solos Senhoras Barbora Hruskova Rep. Contemporâneo Miguel Ramalho ELEMENTAR – ATÉ AOS 11 ANOS INTERMÉDIO – DOS 11 ANOS AOS 15 AVANÇADO – MAIS DE 15 ANOS 48 ESPETÁCULOS DE BOLSO Os Espetáculos de Bolso, a acontecer no estúdio 1 da Victor Córdon, com guiões inspirados em temas da dança clássica, moderna e contemporânea, são pequenas demonstrações interpretadas pelos bailarinos da CNB, mas onde se pretende o envolvimento dos alunos, experimentando eles próprios a memorização e o prazer da interpretação de pequenas coreografias. DOS ANIMAIS O universo temático da dança é um poço sem fundo onde cabe toda a espécie de criaturas da imaginação. O arquivo da CNB é um bom exemplo dessa liberdade que anima o espírito inventivo da dança. Mas aqui e ali, encontramos matérias e obsessões partilhadas por épocas, culturas e artistas, lugares-comuns que a objetiva do criador teima em desfigurar. Convidamos quatro coreógrafos a debruçarem-se, respetivamente, sobre três temas queridos à criação coreográfica. Sónia Baptista Autoria e direção Terças/Quintas 11, 13, 18, 20, 25, 27 de outubro e 3, 8, 10 de novembro das 14h às 16h CONTOS DO ABSTRATO Terças/Quintas 7, 9, 14, 16, 21, 23, 28 de fevereiro e 2 e 7 de março das 14h às 16h Dos Animais é um espetáculo que nos oferece a inspiração ancestral do animal, esse outro/nós, tão rico em estímulos e fantasias e que tanto tem povoado o imaginário da dança. São Castro e António Cabrita autoria e direção Contos do Abstrato remete-nos para um dos territórios mais irresistíveis da dança, o do gesto puro, que se interpreta a si mesmo e se abre em infinitas possibilidades de movimento. PRÍNCIPES, HEROÍNAS, AMORES IMPOSSÍVEIS E OUTRAS ASSOMBRAÇÕES Princípes, Heroínas, Amores Impossiveis e Outras Assombrações invoca esse lugar em que a dança se faz contadora de histórias e nos move em narrativas violentas, paixões arrebatadoras que a memória não deixa apagar. Terças/Quintas 2, 4, 9, 11, 16, 18, 23, 25 e 30 de maio das 14h às 16h Recomendado a alunos entre os 6 e os 12 anos Reserve já um espetáculo de bolso para a sua turma. A antecedência mínima é de um mês. Cada aluno: 2€ Entrada livre para Professores Máximo de 30 alunos por espetáculo de bolso Para mais informações, favor contactar: Natacha Fernandes [email protected] 213 474 048/9 ou 218 923 107 Catarina Câmara autoria e direção 49 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Sónia Baptista nasceu em Lisboa, em Deslizando pela Água. Interpretou e co-criou, Catarina Câmara nasceu em Lisboa, Consulte as biografias de António Cabrita 1973. Completou o Curso de Intérpretes com Patrícia Portela e Cláudia Jardim, a em 1975. É licenciada em Direito, pela e São Castro na página 13. de Dança Contemporânea do Fórum Dança, peça infantil Fábulas Elementares, no Teatro Faculdade de Direito de Lisboa e em em 2000. Obteve, com distinção, o grau Maria Matos. Ainda em 2014, estreou in the Dança, pela Escola Superior de Dança do de Master Researcher in Choreography fall the fox, e na queda raposar no Festival Instituto Politécnico de Lisboa. Agradece and Performance da Universidade de Temps d’Images em Lisboa. Lançou o seu a sua formação complementar em Artes Roehampton, em Londres, Reino Unido. primeiro livro pelas (não) Edições, de água Performativas ao Fórum Dança, Centro A sua formação foi complementada em por todos os lados, e, já em 2015, publica em Movimento e Centro Coreográfico de workshops de dança, música, teatro e vídeo. o texto da peça, E hoje, é um Esquilo? pela Bruxelas, La Rafinerie. Desde 2003, integra No seu trabalho explora e experimenta Douda Correria, E na queda raposar, pela a Companhia de Dança Contemporânea com as linguagens da Dança, Música, (não) Edições e participa na colectânea de Olga Roriz, onde desenvolve o seu trabalho Literatura, Teatro e Vídeo. Como intérprete poesia Voo Rasante, da Mariposa Azual como intérprete. Estreou-se como coreógrafa e co-criadora colaborou com vários artistas que também edita o seu livro Tempus Fugit, com o solo A Cabra Sou Eu (CCB, 2009), e e companhias, entre eles, Laurent Goldring, em colaboração com a artista Bárbara foi co-criadora de Ninguém Sabia Contar Patrícia Portela, Aldara Bizarro, Vera Assis Pacheco. Cria um texto dramatúrgico, Aquela História, com direção de Sara Anjo Mantero, Thomas Lehmann, Arco Renz, Peremptório erro sem dano, a partir da (CCB, 2012), Amora, com Félix Lozano (Teatro Teatro Cão Solteiro, Teatro Praga, AADK. obra do artista Pedro Tudela para o Festival do Naco, 2011) e De Duas Uma, co-criação Em 2001, foi-lhe atribuído o Prémio Ribeiro END, em Coimbra, e estreia a sua criação com Maria Belo Costa (Casa d’Os Dias da da Fonte de Revelação na área da Dança, A falha de onde a luz, no âmbito do Festival Água, 2005). Em teatro, participou com e pelo Ministério da Cultura, por Haikus, o seu Cumplicidades. O seu último trabalho, movimento e coreografia nas encenações de primeiro trabalho, uma série de pequenos Assentar sobre a Subida das Águas, um Cristina Carvalhal (Anatomia de Otelo, 2016), solos com estreia oficial no festival Danças monólogo, estreia no Festival Alkantara, Rogério de Carvalho (Frei Luís de Sousa, da Cidade, em 2002. Nesse mesmo ano em 2016. Tem continuado paralelamente 2016 e Tartufo, 2014), Rodrigo Francisco foi bolseira do Centro Nacional de Cultura. a escrever, a criar peças curtas e a (Tragédia Optimista, 2015 e Em Direcção Em 2003, cria um díptico a solo, Icebox Fly. desenvolver inúmeros e variados projectos aos Céus, 2013), Luca Aprea (Carnaval et Winter Kick, apresentado no Festival A8. dentro do domínio das artes performativas. La Folie, 2011), Maria João Rocha (Vinte Em 2006, cria Subwoofer, uma extravagante Colaborou com a CNB nos PAD, Projetos e Zinco, 2007) e Claudio Hochman (Sonho performance vídeo-musical, com estreia no de Aproximação à Dança. Ao longo do de Uma Noite de Verão, 2008). Na área da Festival Alkantara. Vice-Royale.Vain-Royale. seu percurso artístico, o seu trabalho foi educação, leciona formações regulares para Vile-Royale estreou em fevereiro 2009, na apoiado pelo Ministério da Cultura-DGartes, estudantes e profissionais de dança e teatro, Culturgest em Lisboa. Em outubro desse Fundação Calouste Gulbenkian e Centro tendo já colaborado com a Escola Superior mesmo ano cria a sua primeira peça infantil, Nacional de Cultura. O seu trabalho tem sido de Teatro e Cinema, Escola Superior de Um Capucho, Dois Lobos e Um Porco vezes apresentado em vários festivais e teatros Tecnologias e Artes de Lisboa, Espaço Evoé, Três, com estreia no Teatro do Campo Alegre, em Portugal, França, Dinamarca, Alemanha, Espaço Sou, Companhia Nacional de Bailado, no Porto. Em abril de 2011, apresenta Haikai Suíça, Bélgica, Croácia, Áustria, Brasil, Escola de Dança do Conservatório Nacional, Zoo Kino no Theatro Circo, em Braga, e Espanha, Itália, Reino Unido, Rússia, Tunísia FOR-Formação Olga Roriz, Escola Superior em novembro estreia Peaufine no Festival e Brasil. Os seus textos foram publicados no de Artes e Design de Caldas da Rainha, Temps d’Images em Lisboa, com o apoio livro Ideias Perigosas para Portugal, Edições Escola Secundária Anselmo de Andrade, da Fundação Calouste Gulbenkian. A sua Tinta da China e “Revista Inútil” nº 3 e n º4, Teatro Municipal Joaquim Benite, Teatro segunda peça infantil, Alva 7.0, estreou Lisboa, Portugal (2010 e 2012) e Flanzine#1. Municipal de Aveiro, Escola António Verney, em dezembro de 2011, no teatro Turim em É Artista Associada da AADK Portugal. entre outros. Desde 2015 é coordenadora Lisboa. Tempus Fugit, estreou em 2012, no pedagógica do curso da FOR Dance Theatre Teatro S. Luiz, no âmbito do Festival Temps [Formação Olga Roriz]. Atualmente frequenta d’Images. Em 2013, participa na exposição também o curso de Counsellor em Terapia colectiva Ilha na Livraria Sá da Costa, com Gestalt pela Sociedade Luso-Espanhola de a obra escultórica coisa frágil. Apresenta Terapia Gestalt em Lisboa, onde aprende a Today is it a squirrel? no Michaelis Theatre, encurtar o caminho que vai da cabeça os pés. em Londres. A versão portuguesa, E hoje, é um Esquilo? estreou no Festival Triciclo, em Lisboa, em 2014. Apresentou uma performance de homenagem à pintora Vieira da Silva e um dueto a capella com Tanja Simic Queiroz, em que cantou obras de sua autoria, na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva. Participa na exposição colectiva, Light&Sound no espaço Attic, em Lisboa, com a obra, O Processo dos Peregrinos 50 DE QUE É QUE TENS MEDO? Suspeitávamos – porém não sabíamos – até que ponto um espaço desenhado para debatermos os “nossos assuntos” poderia ser tão inspirador. Os espetáculos que a Companhia Nacional de Bailado vai apresentar na programação 2016-2017 são, tal como na temporada anterior, o ponto de partida. De que é que tens medo? é um ciclo de debates em que a palavra será dada aos jovens do ensino secundário, os nossos convidados para estas jornadas que lhes são totalmente dedicadas. As temáticas dos espetáculos são reformuladas com o objetivo de alargar a debate as questões transversais à sociedade que sejam particularmente significativas para os jovens. Depois das cinco sessões realizadas na temporada anterior, que envolveram no total mais de 150 alunos e alunas, ficámos a saber que os resultados excederam todas as expectativas. Descobrimos individualmente e todos juntos que podemos transformar-nos em pessoas menos temerosas e mais livres se conversarmos umas com as outras sobre os nossos mais íntimos receios e sobre as nossas mais ambiciosas ideias. Nomear o medo é a melhor maneira de esvaziá-lo. Amor, sexualidade, homossexualidade, violência, poder, coragem, inserção, racismo, espiritualidade… são algumas das nossas prioridades para as próximas cinco sessões que decorrerão ao longo do ano letivo 2016-2017. Vamos fazer debates abertos e devolver os preconceitos ao lugar que lhes pertence. Vamos refletir sobre o modo como o mundo funciona sem abdicarmos das nossas expectativas criativas. Cristina Peres — maio 2016 TURBULÊNCIA Temas: saúde mental, depressão, consumo de drogas 15 de novembro 2016 Cristina Peres é lisboeta. Formada em Filosofia, é jornalista full-time desde 1987, e, desde 1992, no Jornal Expresso. Passou mais de metade da sua carreira a fazer jornalismo cultural, especializou-se em artes de palco e fez crítica de dança até 2005. LA BAYADÈRE Temas: religião, espiritualidade, fanatismo 14 de dezembro 2016 iTMOi Temas: diferença, preconceito, racismo 1 de março 2017 A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI Temas: escolhas, carreiras 30 de março 2017 RORIZ/WELLEMKAMP/ FORSYTHE/NAHARIN Temas: sexualidade, homossexualidade, rejeição 17 de maio 2017 Em fevereiro desse ano, passou a dedicar-se à política internacional. Mudou com a mudança do mundo e das tecnologias de informação e hoje prefere jornalismo em versão multiplataforma. Como ninguém se livra daquilo que é, atualmente mistura as matérias nucleares a que dedicou o seu trabalho sem destrinçar onde exatamente acaba a cultura e começa a política, e ainda menos sabe como separá-las. Tem tido oportunidade de contactar e colaborar com as mais importantes instituições culturais, políticas e académicas, nacionais e internacionais. Considera-se uma privilegiada por ter uma profissão que lhe permite fazer as perguntas que acha que deve fazer, e lhe permite conhecer pessoas e movimentar-se pelo mundo. A tal ponto que o tempo livre é empregue a fazer mais ou menos o mesmo, viajar. A cada deslocação volta sempre ligeiramente diferente. Às vezes, volta definitivamente diferente. Teatro Camões Conferências das 11h às 13h Espetáculos 15h Esta atividade é inteiramente gratuita, mas carece de reserva com a antecedência mínima de um mês. As escolas interessadas devem contactar a CNB através de Cristina de Jesus 218 923 489 / [email protected] 51 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON HISTÓRIA DA DANÇA CURSO LIVRE DA VIDA DA OBRA COREOGRÁFICA: CRIAR, TRANSMITIR, RETRABALHAR Maria José Fazenda A constância das obras coreográficas, como Giselle, O Quebra-Nozes, A Sagração da Primavera ou A Pavana do Mouro, é assegurada por um sistema dinâmico de transmissão, reatualização ou reinterpretação, entre diversos modos de proceder sobre os trabalhos criados. Neste processo, em que participam bailarinos, coreógrafos, diretores artísticos e espectadores, entre outros agentes, a obra é preservada ou retrabalhada, em função de circunstâncias históricas, culturais e políticas diversas. É sobre este conjunto de forças internas e externas à própria dança que nos debruçaremos, dando conta, em vários contextos, dos elementos que numa obra coreográfica perduram e os que se modificam, reinvestindo-a de sentido. Adotaremos uma cronologia, mas sobre a qual navegaremos, recuando e avançando, conforme o movimento que uma determinada obra ou as suas diferentes versões suscitarem. Paralelamente às sessões teóricas, em que apresentaremos e discutiremos casos concretos, teremos a extraordinária oportunidade de ver os artistas da Companhia Nacional de Bailado a trabalhar ao vivo, no estúdio e no palco, e assim melhor compreender da vida, atividade e relevância da dança, não só no passado, mas também no presente. Maria José Fazenda é professora Coordenadora na Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa. Investigadora do CRIA – Centro Preçário e condições Sessão teórica 5€ / por sessão (12 sessões) Curso Total 60€ (12 sessões teóricas + 4 sessões ensaios + 4 sessões espetáculo) Sessão ensaio grátis (exclusivo para os inscritos no respetivo Módulo) Sessão espetáculo 1 bilhete grátis e outro com 50% de desconto (exclusivo para os inscritos no respetivo Módulo) Diploma de frequência para a totalidade dos 4 Módulos do Curso Inscrições abertas em julho de 2016 e limitadas ao número máximo de 30 pessoas em Rede de Investigação em Antropologia. Doutorada em Antropologia pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Fez o Curso de Dança do Conservatório Nacional. Foi crítica de dança do jornal Público, entre 1992 Inscrições a partir de e 2001. Tem centrado a sua investigação na dança teatral, entendida janeiro de 2017 enquanto universo de representação pela qual os artistas reatualizam Pedro Mascarenhas as suas experiências e refletem criativamente sobre a realidade Telf. 218 923 488 sociocultural e política em que vivem. Organizou a antologia Movimentos [email protected] Presentes: Aspectos da Dança Independente em Portugal (Cotovia e Danças na Cidade, 1997) e é autora, entre outras publicações, de Dança Teatral: Ideias, Experiências, Ações - 2ª edição revista e atualizada (Colibri, 2012]). 52 MÓDULO I BARROCO MÓDULO III BALLETS RUSSES Sessões teóricas 14 e 21 de maio de 2017, das 11h às 13h Sessões teóricas 15, 22 e 29 de outubro de 2017, das 11h às 13h Sessão ensaio, visita a aula ou ensaios da CNB 11 de maio de 2017, das 16h às 18h Sessão ensaio, visita a aula ou ensaios da CNB 25 de outubro de 2017, das 16h às 18h Sessão espetáculo 13 Gestos de um corpo/ Olga Roriz, Será que é uma estrela?/ Vasco Wellenkamp, Herman Schmerman/William Forsythe, 5 Tangos/Hans van Manen, 18 de Maio de 2017, às 21h, Teatro Camões Sessão espetáculo A anunciar 9 de novembro de 2017, às 21h, Teatro Camões MÓDULO II ROMÂNTICO Sessão ensaio, visita a aula ou ensaios da CNB 22 de novembro de 2017, das 16h às 18h Sessões teóricas 7 e 24 de setembro e 1 de outubro de 2017, das 11h às 13h Sessão ensaio, visita a aula ou ensaios da CNB 20 de setembro de 2017, das 16h às 18h Sessão espetáculo A anunciar 12 de outubro de 2017, às 21h, Teatro Camões MÓDULO IV CONTEMPORÂNEO Sessões teóricas 12, 19 e 26 de novembro de 2017, das 11h às 13h Sessão espetáculo A anunciar 7 de dezembro de 2017, às 21h, Teatro Camões 53 PUBLICAÇÕES DA VIDA DA OBRA COREOGRÁFICA DA VIDA DA OBRA COREOGRÁFICA: CRIAR, TRANSMITIR, RETRABALHAR E REIMAGINAR Maria José Fazenda No âmbito das celebrações dos 40 anos de atividade da Companhia Nacional de Bailado em colaboração com a Imprensa Nacional/ Casa da Moeda. Introdução A obra coreográfica só tem existência no momento em que é realizada pelos corpos dos bailarinos. São eles que contribuem para certificar a sua relevância artística e cultural, assegurar a sua preservação ou contribuir para que ela se transforme; e são eles, com as suas características técnicas e interpretativas específicas, que frequentemente suscitam a sua criação. O objetivo deste livro é refletir sobre a vida da obra coreográfica no âmbito de uma estrutura concreta em que é criada, transmitida, reatualizada ou retrabalhada, ou seja, a Companhia Nacional de Bailado (CNB), e no contexto histórico e cultural que a informa e para o qual ela necessariamente nos reenvia para que a possamos entender. A perspetiva histórica no enquadramento das obras é ainda essencial para sublinhar o papel fundamental que todos os que participam do trabalho de uma instituição como a CNB — incluindo os espetadores — têm na constituição de uma cultura coreográfica, simultaneamente atenta aos saberes e práticas herdados e às concretizações contemporâneas, e a qual se deseja ativa e crítica. A Companhia Nacional de Bailado ocupa um lugar fundamental na vida artística e cultural em Portugal; e tem uma responsabilidade de transmissão, preservação de um património histórico da dança, mas também de criação contemporânea. A CNB é um laboratório artístico que contribui para criar uma cultura coreográfica no contexto nacional, pelo que é um centro que reflete as forças políticas, sociais e culturais em movimento na sociedade portuguesa e de que ela é uma das partes, mas é também uma estrutura cuja vida depende do diálogo constante com os movimentos culturais e artísticos internacionais, com as suas congéneres estrangeiras. São estas forças, internas e externas à própria obra coreográfica, que, num determinado contexto, lhe dão vida, a afetam, a fazem movimentar e lhe atribuem especificidades. ¯¯¯ Ana Hatherly (1929-2015), Sem título Tinta da china sobre papel, 20 x 13 cm Col. Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. © Ana Hatherly, SPA 2016 As obras sobre as quais incidiremos constituem uma pequeníssima parcela do trabalho que ao longo destas quatro décadas a CNB tem desenvolvido. A seleção é feita tendo em consideração cinco critérios, considerados em conjunto. Em primeiro lugar, um critério cronológico, atinente às transformações históricas da dança teatral. Em segundo lugar, ponderamos a relevância artística e cultural da obra, ao nível das inovações que introduz e da forma como reverbera no ambiente cultural que lhe é contemporâneo. Acresce, em terceiro lugar, o interesse em trabalharmos sobre obras que se têm revelado suscetíveis de serem retrabalhadas e sofrerem transformações significativas ao longo do tempo. Em quarto lugar, procuramos relevar diferentes representações do corpo manifestas na dança e diferentes formas de o corpo ser vivido enquanto experiência do movimento no tempo, no espaço e com um determinado peso, as quais atravessam a história da dança e irrompem na atualidade. Finalmente, desejamos destacar o carácter singular das produções realizadas pela CNB. É da articulação destes parâmetros que emergem os conteúdos deste livro. Maria José Fazenda — abril 2016 54 LA BAYADÈRE O ESSENCIAL SOBRE A COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO CONTO PARA CRIANÇAS Diana Bastos Niepce texto Beatriz Bagulho ilustrações Em colaboração com a Imprensa Nacional/Casa da Moeda Mónica Guerreiro texto Diana Bastos Niepce, nascida em Aveiro, Beatriz Bagulho terminou, em 2015, os Mónica Guerreiro (Cascais, 1981) em 1985, licenciou-se em Dança na Escola estudos na António Arroio, especializando- formou-se em Ciências da Comunicação, Superior de Dança, em 2009. Foi bolseira -se em Design Gráfico, destacando-se com especialização em Artes, com pós-graduação do programa Erasmus, no curso de dança, excelência no projeto final (Prova de Aptidão em Culturas e Discursos Emergentes: na TEAK, em Helsínquia. Fez o bacharelato Artística), com um projeto de ilustração da Crítica às Manifestações Artísticas (FCSH em Design de Interiores na ESAD, em para uma coleção de livros de filosofia para – Universidade Nova de Lisboa). Matosinhos, e é professora de Hatha-yoga. crianças. Desde 2014 tem ilustrado diversas Os seus interesses de investigação incluem: Complementou os estudos com o Mestrado capas de livros editados pela Douda Correria: a dança contemporânea portuguesa, sua de Arte e Comunicação na Universidade Canto Nono e Letras para Dance Music de história e práticas; a crítica e apreciação Nova de Lisboa. Coreografou Alice no País Nuno Moura, O espelho invertido & outro de espetáculos; e a teoria queer. Jornalista do Natal, ModaLisboa. Enquanto criadora texto de Joana Manuel e Deitar a Trazer de e crítica, publicou regularmente na imprensa desenvolveu os seguintes trabalhos: Ana Tecedeiro. Em fevereiro de 2015 criou a especializada entre 1996 e 2010. Integrou CroopCHORDS (2011), em colaboração identidade gráfica da produtora Alce Filmes. júris e comissões na área das artes com a Anexo e Lxfactory, Le naissance de Em 2015 expôs: individualmente, Cadernos performativas (Prémio ACARTE/ Maria l’organisme (2011), com o Festival Inni, Amor no Bar Real em Lisboa; coletivamente, Madalena de Azeredo Perdigão, Prémio após Amor (2013), Adois (2012), Forgotten Pádin?! no Eka Palace em Xabregas, da Crítica, Prémios da Sociedade Portuguesa Fog (2014). Colaborou na produção, edição Surrealismo no Círculo Bellas Artes de Autores, Globos de Ouro). É autora de e montagem do video-dança O que é que de Tenerife em Espanha, e no Festival Olga Roriz (ed. Assírio & Alvim, 2007), tendo queres? Making of de um qualquer, em Silêncio ilustrando a montra do Museu da coordenado edições coletivas (catálogos colaboração com a Escola Superior de Eletricidade em Lisboa. Para o Festival Big e antologias) nacionais e internacionais Dança e Fundação da Liga, e Pequenas Bang fez uma animação para o espetáculo ligadas às artes do espetáculo e publicado Criaturas, de Laura Virginia (Brasil) e André Lisboa Em Voo de Peixe, colaborando diversos capítulos e artigos no mesmo Franciolli (Itália). Enquanto bailarina e com a cravista Joana Bagulho, o qual foi âmbito. Entre 2004 e 2015 desempenhou performer, colaborou no Ball-Moderne, apresentado no CCB (Lisboa) em outubro funções públicas na Direcção Geral das Artes com a companhia Rosas (Bélgica), Felix de 2015, em Stavanger (Noruega) em maio (Ministério da Cultura). É Diretora Municipal Ruckert (Alemanha), Willi Dorner (Áustria), 2016 e foi selecionado para uma tour pela de Cultura e Ciência na Câmara Municipal António Tagliarini e Daria Deflorian (Itália), Bélgica em outubro 2016. Em 2016 terminou do Porto. La fura del baus (Espanha), May Joseph o curso Foundation in Art and Design, (EUA), Sofia Varino (Portugal), Miira Sippola especializando-se em Moving Image, em (Finlândia). Paralelamente ao seu trabalho Leeds College of Art, Inglaterra. Foi aceite de bailarina, desenvolveu uma fusão com para iniciar em 2016 o bacharelato de acrobacia aérea, como colaboradora com a Animação na University of the West of companhia Armazém 13 (Portugal). É co- England em Bristol, Inglaterra. Ilustração -autora do livro Anne Teresa De Keers- e Animação são as áreas através das quais maeker, registo documental do processo pretende comunicar o seu universo interior, criativo da coreógrafa com a CNB, ed. consciente e inconsciente. EGEAC / INCM. Em março de 2014, sofreu um acidente acrobático que a deixou tetraplégica, iniciando o seu percurso artístico como performer de dança inclusiva. Desde então colaborou na peça Gala de Jérome Bel e nas suas criações individuais. 55 OUTROS PROJETOS CNB IMAGEM CNB ANA HATHERLY POETA HOMENAGEADA DURANTE A TEMPORADA 2016/2017 JOÃO PENALVA As fotografias incluídas nesta brochura são da autoria do artista plástico João Penalva e foram tiradas durante as aulas diárias dos bailarinos da CNB, em Abril de 2016. Consulte a biografia de João Penalva na página 10. Ana Hatherly (1929-2015), poeta, ficcionista, artista plástica, ensaísta, cineasta. Catedrática da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, especializou-se em Literatura e Cultura do período barroco. Doutorada em Estudos Hispânicos pela Universidade da Califórnia (Berkeley). Fundou o Instituto de Estudos Portugueses, que dirigiu, e as revistas Claro-Escuro e Incidências. Destacou-se, nas décadas de 60/70, como um dos principais elementos do movimento da Poesia Experimental. Considerada um dos nomes mais relevantes das vanguardas literário-artísticas portuguesas da segunda metade do século XX, explorou as questões da visualidade do texto e do ato da escrita, associando-as a uma profunda pesquisa sobre os processos criativos que, no domínio interartes, lhe estão associados. Paralelamente manteve uma carreira como artista plástica, iniciada nos anos 60. Diplomada em técnicas cinematográficas pela International London Film School, entre os seus filmes destacam-se Revolução, Lisboa, de 1975, O que é a ciência? I e II, de 1976, e, de 1977, Rotura. Da sua extensa bibliografia, reunida, em parte, em Um Calculador de Improbabilidades (Quimera, 2001), contam-se As Tisanas, cuja última edição é de 2003, Anacrusa: 68 sonhos, de 1983, e O Mestre, de 1963 (reeditado pela última vez em 2006). Ana Hatherly estreia-se na poesia com o livro Um Ritmo Perdido, de 1958. Seguem-se As Aparências; A Dama e o Cavaleiro; Sigma; Estruturas Poéticas – Operação 2; Eros Frenético, de 1968; Anagramático; Ana Viva e Plurilida. in Joyciana; de 1982, O Cisne Intacto, de 1983; Volúpsia, de 1984; Rilkeana, de 1999 (Prémio de Poesia do PEN Clube Português) e O Pavão Negro (Prémio de Consagração da Associação Portuguesa de Críticos Literários), de 2003. Relembre-se ainda Itinerários, Fibrilações e Neo-Penélope, respetivamente de 2003, 2005, 2008. Enquanto ensaísta, recorde-se as obras A Reinvenção da Leitura - Breve Ensaio Crítico Seguido de 19 Textos Visuais (1975); O Espaço Crítico – Do Simbolismo à Vanguarda (1979); A Experiência do Prodígio – Bases Teóricas e Antologia de Textos-Visuais Portugueses dos séculos XVII e XVIII (1983); A Casa das Musas - Uma Releitura Crítica da Tradição (1995); O Ladrão Cristalino – Aspectos do Imaginário Barroco (1997, Prémio de Ensaio da Sociedade Portuguesa de Autores) e Poesia Incurável – Aspectos da Sensibilidade Barroca (2003). Traduziu autores tão revelantes como Pavese, Masoch, Klossowski, Denis de Rougemont e Collin de Plancy. 56 A CNB E OS POETAS ENSAIOS GERAIS SOLIDÁRIOS Fernando Pinto do Amaral, Sónia Baptista, Hélia Correia, João Paulo Cotrim, Margarida Ferra, Isabel Mendes Ferreira, Vasco Gato, Margarida Vale de Gato, Alexandre Honrado, Nuno Júdice, Filipa Leal, Valter Hugo Mãe, João Morgado, José Luís Peixoto, Graça Pires, António Poppe, Jaime Rocha, Jorge Reis-Sá, Fernando Sampaio, Inês Fonseca Santos ou José Mário Silva são autores de inéditos nascidos do enlace entre a dança e poesia que a CNB vem promovendo. Este projeto teve início em março de 2011 e desde essa primeira iniciativa já beneficiaram deste apoio, mais de 70 instituições de solidariedade social. Até ao final da temporada 2015/2016 angariaram-se 284.133,74 €, num total de 31 Ensaios Gerais Solidários. Porque se acredita no entrecruzar das duas expressões que se completam e, em conjunto, proporcionam mais vastos trajetos de interpretações, continuar-se-á a procura de poetas que aceitem o desafio de virem colher inspiração nas obras e interpretações da CNB. A ligação da cultura à solidariedade, a mobilização da sociedade civil em torno de causas sociais e os resultados obtidos até agora são razões mais do que suficientes para dar continuidade a este projeto. Luís Moreira, ex-bailarino da CNB é o coordenador do projeto, em regime de voluntariado. QUINZE BAILARINOS E TEMPO INCERTO A PERNA ESQUERDA DE TCHAIKOVSKI 12 de outubro de 2016, às 21h 22 de março de 2017, às 21h TURBULÊNCIA RORIZ/WELLENKAMP/ FORSYTHE/NAHARIN 9 de novembro de 2016, às 21h 10 de maio de 2017, às 21h LA BAYADÈRE 7 de dezembro de 2016, às 21h iTMOi 22 de fevereiro de 2017, às 21h iTMOi 8 de março de 2017, às 21h30 (Teatro Municipal do Porto . Rivoli) As instituições interessadas deverão contactar a CNB para escolha de data, programa e acordo de condições. Luís Moreira (coordenador EGS) [email protected] 57 58 OUTRAS INFORMAÇÕES DESCONTOS Menores de 25 e maiores de 65 anos 50% Grupos com mais de 15 elementos 25% Cartão Fnac 20% Cartão Lisboa Viva 15% Desempregados 25% Festival ao Largo Durante o Festival ao Largo, até final de Julho de 2016, pode adquirir os seus bilhetes com 25% de desconto. Não acumulável com outros descontos. Só disponível nas bilheteiras do Teatro Camões e Teatro Nacional de São Carlos. Condições de reserva As reservas só serão garantidas durante 48h e só são aceites até 48h antes do início do espetáculo. Formas de pagamento Numerário, Multibanco ou Cartão de crédito. BILHETES PROGRAMAS CNB OUTROS PREÇOS Espetáculo 1HD (sábados à tarde) Preço único 12,50€. Descontos não aplicáveis, excepto os praticados durante o Festival ao Largo Todos Bailarinos**** (pág. 46) Inscrição 20€ Mensalidades (uma vez por semana) 35€ Mensalidades (duas vezes por semana) 60€ Descontos de 25% nas mensalidades do 2º filho e restantes Descontos de 25% nas mensalidades dos filhos dos colaboradores OPART Seguro escolar obrigatório. Espetáculos de Bolso**** (pág. 49) Cada aluno 2€ Entrada livre para Professores Máximo de 30 alunos por espetáculo de bolso. Oficina Coreográfica**** (pág. 46) Preço 50€ Seguro escolar obrigatório Alunos inscritos na Oficina Coreográfica:1 bilhete grátis para espetáculos a decorrer no Teatro Camões de 11 a 21 de Maio de 2017 Máximo 30 pessoas. Curso de Verão**** (pág. 48) Curso com 2 aulas por dia 50€/por semana Curso com 3 aulas por dia 60€/por semana Seguro escolar obrigatório CARRÉ D’OR 30€ PLATEIA A1 25€ PLATEIA A2 20€ PLATEIA B 17.5€ PLATEIA C 15€ Profissionais de Espetáculo** Preço único 5€ PLATEIA D 10€ Mobilidade Reduzida *** Preço único 10€ Curso Total 60€ (12 sessões teóricas+ 4 sessões ensaios + 4 sessões espetáculo). PLATEIA C1/GALERIA 5€ CAMAROTE 1 E 2 20€ OUTRAS ATIVIDADES Sessão ensaio grátis (exclusivo para os inscritos no respetivo Módulo) CAMAROTE 3 E 4 10€ MOBILIDADE REDUZIDA 10€ ESPETÁCULOS AO SÁBADO NO TEATRO CAMÕES: VERIFIQUE NOVOS HORÁRIOS Mochilas ao Teatro Espetáculos para Escolas Escolas 3€ / Professores* 0€ Escola da Companhia Nacional**** (pág. 46) Inscrição 20€ Mensalidades (duas vezes por semana) 60€ Descontos de 25% nas mensalidades do 2º filho e restantes Descontos de 25% nas mensalidades dos filhos dos colaboradores OPART Seguro escolar obrigatório Curso Livre de História da Dança**** (pág. 52) Sessão teórica 5€/por sessão (12 sessões) Sessão espectáculo 1 bilhete grátis e outro com 50% de desconto (exclusivo para os inscritos no respetivo Módulo) Inscrições limitadas ao número máximo de 30 pessoas. * 2 professores por turma ** Só disponível na bilheteira do Teatro Camões (Plateia D) *** Só disponível na bilheteira do Teatro Camões (Camarote 3 e 4) **** Inscrições e pagamentos nos Estúdios Victor Córdon 59 OUTRAS INFORMAÇÕES BILHETEIRAS CNB Teatro Camões Quarta a domingo 13h às 18h (01 nov – 30 abr) 14h às 19h (01 mai – 31 out) Dias de espetáculo até meia-hora após o início do espetáculo. Telef. 218 923 477 [email protected] Teatro Nacional de São Carlos Segunda a sexta 13h às 19h Telef. 213 253 045 [email protected] Ticketline www.ticketline.pt Telef. 707 234 234 Lojas Abreu, Fnac, Worten, El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita TEATRO CAMÕES Contactos Passeio do Neptuno, Parque das Nações 1990 - 193 Lisboa Telef. 218 923 470 Como chegar Metro Linha Vermelha > Oriente Autocarro Carris 208, 210, 400, 705, 708, 725, 728, 744, 750, 759, 782, 794 Caminhos de Ferro CP Gare do Oriente Parques para Automóveis Parque do Oceanário Parque da Doca BILHETEIRAS TEATROS EM DIGRESSÃO Almada, Teatro Municipal Joaquim Benite Telef. 212 739 360 Angra do Heroísmo, Centro Cultural e Congressos Telef. 295 401 700 Aveiro, Teatro Aveirense Telef. 234 400 920 Beja, Pax Julia, Teatro Municipal Telef.284 315 090 Bragança, Teatro Municipal Telef. 273 302 740 Caldas da Rainha, Centro Cultural e de Congressos Telef. 262 889 650 Castelo Branco, Cine-Teatro Avenida Telef. 272 349 560 Chaves, Centro Cultural Telef. 276 333 713 ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Contactos Rua Victor Córdon, 20 1200 - 484 Lisboa Telef. 213 474 048/9 Como chegar Metro Linha Azul > Baixa-Chiado Linha Verde > Baixa-Chiado Cais do Sodré Caminhos de Ferro CP Cais do Sodré Rossio Parques para Automóveis Parque do Camões Parque da Praça do Município Parque EMEL Coimbra, Convento de São Francisco Telef. 965 466 359 Évora, Teatro Garcia de Resende Telef. 266 703 112 Faro, Teatro Municipal Telef. 289 888 100 Funchal, Teatro Municipal Baltazar Dias Telef. 291 215 130 Guarda, Teatro Municipal Telef. 271 205 240 Guimarães, Centro Cultural Vila Flor Telef. 253 424 700 Idanha-a-Nova, Centro Cultural Raiano Telef. 277 202 900 Lagos, Centro Cultural Telef. 282 770 450 Lamego, Teatro Ribeiro Conceição Telef. 254 600 070 Leiria, Teatro José Lúcio da Silva Telef. 244 823 600 Matosinhos, Teatro Constantino Nery Telef. 229 392 320 Montemor-o-Novo, Cineteatro Curvo Semedo Telef. 266 898 100 Ovar, Centro de Artes Telef. 256 509 160 Portalegre, CAE Telef. 245 307 498 60 Portimão, Tempo - Teatro Municipal Telef. 282 402 470 Porto, Teatro Municipal do Porto . Rivoli Telef. 223 392 200 Porto, Teatro Nacional São João Telef. 223 401 900 Ponta Delgada, Teatro Micaelense Telef. 296 308 340 Sardoal, Centro Cultural Gil Vicente Telef. 241 855 194 Setúbal, Fórum Municipal Luísa Todi Telef. 265 522 127 Sines, Centro de Artes Telef. 269 860 080 Sintra, Centro Cultural Olga Cadaval Telef. 219 107 110 Torres Novas, Teatro Virgínia Telef. 249 839 300 Torres Vedras, Teatro-Cine Telef. 261 338 131 Viana do Castelo, Centro Cultural Telef. 258 809 351 Vila Nova de Famalicão, Casa das Artes Telef. 252 371 304 Vila Real de Stº. António, Centro Cultural António Aleixo Telef. 281 510 045 Vila Real, Teatro Municipal Telef. 259 320 000 Viseu, Teatro Viriato Telef. 232 480 110 Programação sujeita a alteração. Poemas © Ana Hatherly, SPA 2016 Retroversões Rui Esteves Fotografias CNB João Penalva Design gráfico Estúdio João Campos Greca – Artes Gráficas Tiragem 13000 exemplares Companhia Nacional de Bailado © junho 2016 Agradecimento Edna Narciso www.cnb.pt www.facebook.com/cnbportugal www.youtube.com/cnbportugal Apoio à digressão nacional