Cooperativismo: solução para a crise na saúde
Transcrição
Cooperativismo: solução para a crise na saúde
Destaque Prontuário Dr. Giovanni Rattacaso Filho viaja a São Paulo para negociar uma possível expansão da COOMEB no Sudeste. Página 02 Informativo da Cooperativa dos Médicos do Brasil Ano IV Jun / Jul / Ago de 2007 Cooperativismo: solução para a crise na saúde Os médicos da rede pública de saúde de Pernambuco entraram em greve por melhores condições de trabalho e, após 20 dias de protestos, acataram o reajuste proposto pelo Governo do Estado de 35,71%. Embora o piso salarial tenha passado de R$ 1.400,00 para R$ 1.900,00 – que entra em vigor a partir de janeiro de 2008 – os hospitais não conseguem normalizar suas atividades. Uma das soluções mais favoráveis para a atual crise na saúde seria a contratação dos médicos via cooperativas. “As cooperativas podem ser um ponto de apoio para o médico e uma forma de união. De maneira alguma as cooperativas impõem determinados pontos para os governos estaduais e as prefeituras. As cooperativas, como estão representando os médicos, têm que buscar melhores condições de remuneração e de trabalho para seus cooperados”, explica o presidente da COOMEB (Cooperativa dos Médicos do Brasil), Giovanni Rattacaso Filho, que reúne cerca de 2.000 profissionais nos Estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Pará. Embora o Governo organize concursos públicos para preencher o quadro de vagas existentes na rede pública de saúde, os médicos não se interessam em assumir os cargos. A realidade é que das 142 vagas oferecidas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) em abril deste ano, só 86 foram preenchidas. “Se os Estados fizessem concursos com remunerações dignas e atraentes, os médicos com certeza iriam fazer as provas”, diz Rattacaso. Nos Estados da Paraíba e Espírito Santo – que também passam por momentos de caos - os governos estaduais e municipais fecharam convênios com cooperativas médicas, que funcionam como intermediárias entre as instituições e os profissionais. Segundo a Federação Nacional das Cooperativas Médicas (Fencom), ao menos 20% dos 350 mil médicos brasileiros já estão cooperativados. Com a crise, aparentemente controlada no Estado, pode-se constatar que os médicos desmotivados com os baixos salários ganhos no Sistema Único de Saúde (SUS), preferem se associar às cooperativas. Já na condição de cooperados, podem prestar serviços médicos tanto ao serviço suplementar como ao público, sendo mais bem remunerados. Vantagens da contratação via cooperativa • • • Resolução imediata da contratação de pessoal para atuar na prestação de serviço nas redes públicas. Prestação de serviço com mais qualidade através de contratos de desempenho. Possibilidade de maior eficiência nas gestões, maior autonomia, remuneração por bom desempenho. Nesta edição Conheça Dr. Waldir Mesquita, cooperado da COOMEB em Santarém Página 02 Saiba mais sobre o atendimento ambulatorial na sede da COOMEB Página 03 Conheça o Prontuário Online e mantenha-se informado Página 04 Entrevista: Waldir Paiva Mesquita Dr. Waldir Paiva Mesquita, ex-presidente do Conselho Federal de Medicina, gestão 1994 a 1999, atua na UFPA, Hemopa e Santa Casa de Misericórdia do Estado do Pará. Cooperado da COOMEB na cidade de Santarém (PA), nesta entrevista fala sobre cooperativismo e a representação da COOMEB no Brasil. Gostaria de saber qual o posicionamento do senhor em relação ao cooperativismo médico. O cooperativismo, no sistema capitalista, é uma das formas de proteger o trabalho da sua apropriação pelo patronato. O cooperativismo médico permite que esta categoria negocie, de forma autônoma, melhores valores a serem pagos pelo seu trabalho, no entanto, não resolvem, por exemplo, questões como: férias remuneradas, aposentadoria, e perda substancial de sua renda quando, por motivo de doença, o médico deixa de produzir. Qual sua opinião sobre a atuação da COOMEB, como prestadora de serviços médicos, no âmbito nacional? A COOMEB caracterizase por atuar como uma cooperativa que oferece ao mercado exclusivamente trabalho médico, não se comportando como plano de saúde. Desta forma consegue cooperar médicos de todos os matizes, o que a torna forte, conseguindo com maior facilidade trabalho médico melhor remunerado para seus filiados, prestando inclusive, serviços a outras cooperativas, o que demonstra sua qualidade e competência administrativa. Em relação a futura abertura de um escritório em Santarém da COOMEB, o que vai representar a nível local? A abertura deste escritório em Santarém, fará com que os médicos da região sintam a cooperativa mais próxima, o que fortalecerá o inter-relacionamento entre cooperados e cooperativa, bem como a compreensão de cada um do que significa cooperativismo. Isto representa melhor organização dos médicos da região e, por conseguinte, mais força nas negociações por remuneração digna e melhores condições de trabalho. Qual a opinião do senhor a respeito da atual situação da saúde no Brasil? Todos os partidos políticos, independentemente de seu matiz ideológico, que disputaram ou venceram eleições, tiveram como pontos cardeais de sua plataforma eleitoral e, posteriormente, plano de governo, compromissos inarredáveis com melhorias na saúde e na educação. O que se vê, no entanto, é que ambas as áreas continuam sendo tratadas de forma indigna, com condições de trabalho e remuneração, na maioria das vezes vergonhosas, num total desrespeito à médicos e professores e, mais que isso, aos seus usuários. O que pode ser feito para melhorar os principais problemas na área de saúde? Há necessidade de que os governos, nos diferentes níveis federal, estadual e municipal cumpram a legislação vigente no que respeita aos percentuais orçamentários estipulados para a saúde; que estes orçamentos traduzam-se em aportes financeiros; que a gestão torne-se cada vez mais democrática, de sorte que os conselhos de saúde tenham poder deliberativo; que nós médicos, sejamos mais atuantes na discussão e fiscalização dos gastos com a saúde; que os aparelhos formadores (cursos e faculdades de medicina) adquiram qualidade aceitável na formação desses profissionais, e que os diferentes gestores exerçam suas funções com a seriedade e a lisura necessárias, otimizando a aplicação dos recursos. Como as cooperativas podem ajudar na crise da saúde? Pela força que hoje as cooperativas representam, é indispensável que, conjuntamente com as demais instituições representativas da categoria médica, busquem melhor organizá-la mediante a realização de eventos nos quais, além de discutir temas científicos, haja espaços para o debate aprofundado dos principais problemas responsáveis pelas mazelas que atingem a saúde em nosso país. Possibilidade de parceria no Sudeste 02 N o mês de julho, o presidente da COOMEB, Giovanni Rattacaso Filho, foi contactado pelo escritório Franco Advogados, que presta assessoria jurídica para alguns hospitais de São Paulo, na tentativa de expandir seus negócios no Sudeste do Brasil. Durante as reuniões com os dirigentes dos hospitais, discutiram a possibilidade de parceria e prestação de mãode-obra médica em três grandes hospitais de Jundiaí, na Grande São Paulo. Segundo Rattacaso, durante a visita à cidade nada ficou definido. “São Paulo é uma cidade onde as pessoas fazem muito contato, vamos esperar e ver os resultados”. Estamos vendo a possibilidade de agendarmos uma reunião com um grupo de secretários de saúde de cidades da grande São Paulo para vermos a possibilidade de contratação de médicos através da COOMEB, já que as prefeituras quando contratam através de terceirização esses valores não entram nas leis de responsabilidade fiscal. Então facilitaria para a prefeitura o fato de terceirizar o serviço com a COOMEB porque não entraria nesse cálculo de lei de responsabilidade fiscal e poderia aumentar o quantitativo de profissionais médicos. Para Giovanni Rattacaso Filho, a possibilidade de contrato, além da viabilização de um escritório, em São Paulo é um passo importante. “Queremos transformar a COOMEB numa Federação, para isso precisamos estudar as propostas e formar parcerias em outros Estados. São Paulo é um passo fundamental para atuarmos também no Sudeste”, afirma. Atualmente a COOMEB possui contratos em atividades nos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Pará, com escritórios em Recife (PE), Fortaleza (CE) e, em breve, em Santarém (PA). T n Co ex Fa HSBC B Atendimento médico na sede da COOMEB P or questões burocráticas dos órgãos públicos, os consultórios que fazem parte da estrutura física da COOMEB ainda não foram inaugurados. Previstas para atender a 4 a 5 pacientes por hora em cada consultório, as cinco salas ainda não têm data para serem inauguradas. Os atendimentos acontecerão em consultórios médicos de diferentes especialidades através de credenciamento junto a alguns planos de saúde, sindicatos e associações, além de consultas particulares. Cada médico receberá um valor fixo por hora trabalhada, independente do número de pacientes atendidos. Se- gundo o presidente da cooperativa, Dr. Giovanni Rattacaso Filho, para que os médicos se empenhem em atender um A COOMEB passa a ter sua própria estrutura de prestação de serviço com amplo espaço para cinco consultórios grande número de pacientes existirão formas para estimulá-los. “Provavelmente é possível que haja alguma produtividade extra a partir de um número xis de pacientes atendidos”, diz. A grande importância é que a COOMEB passa a ter a sua própria estrutura de prestação de serviços deixando de ser apenas um prestador de serviços para empresas, hospitais e planos de saúde, além de poder oferecer para seus cooperados a opção de trabalhar nos consultórios da própria cooperativa, por conseguinte, seus próprios consultórios. Até o início do mês de setembro, a COOMEB já firmou parceria com a Ideal Saúde e com a FEAMEPE – Federação das Micro e Pequenas Empresa de Pernambuco, porém continuam em negociações para angariar novos parceiros. EDITORIAL COOMEB ��������������������������������� Nos últimos meses, tem sido crescente o movimento da classe médica, em busca de mudanças profundas na área da saúde pública. Tal movimento, iniciado em Alagoas há aproximadamente 4 meses e que posteriormente tomou força na Paraíba e Pernambuco, agora avança para outros estados do Brasil. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, provavelmente influenciadas por lideranças políticas que tentam passar para a população uma imagem distorcida dos verdadeiros propósitos da categoria, o movimento recentemente deflagrado não tem como principal bandeira a questão salarial dos médicos (mesmo após o governo do estado aumentar os salários muitos médicos mantiveram seus pedidos de exoneração e outros vieram a aumentar o número dos que se demitiram podemos ainda citar o fato do governo do estado de Pernambuco ter aberto seleção para contratação temporária e quase metade das vagas continua em aberto) e sim, a luta por melhores condições de trabalho para os que labutam no atendimento à saúde da população que depende do SUS. A questão salarial, porém, também faz parte – e não poderia deixar de ser ponto de pauta das reivindicações. Chegamos ao limite máximo da tolerância e da capacidade de acreditarmos e esperarmos por ações governamentais que produzam efeitos práticos para benefício do Sistema de Saúde Público. Não podemos mais aceitar que nas emergências públicas tenhamos pacientes ¨jogados¨ em macas frias ( sem pelo menos um lençol para forrar e para cobrir-se ) lotando os corredores desses verdadeiros ¨hospitais de guerra¨ onde todos somos vítimas desse sistema que nos impõem e acharmos normal, pois durante várias décadas isso já vem acontecendo. Não podemos achar normal o fato de faltar insumos básicos nos hospitais de emergência e em postos de saúde, como gazes, esparadrapos, algodão e medicamentos (tanto de emergência como de uso contínuo) e ouvirmos como justificativa irresponsável que foi por motivo de licitação ou coisa parecida. Como podemos achar normal o fato de que nossos nobres políticos têm a condição de autodeterminar seus vencimentos concedendo a si próprios aumentos muito maiores que os aprovados para os trabalhadores em votações rápidas e sem discussões ( chegam a apreciar a matéria e votar tudo em apenas um dia ) enquanto que para conceder um aumento para a classe médica é necessária uma verdadeira batalha de semanas e até meses, onde a população carente fica com sua assistência comprometida, che- gando ao caos que presenciamos recentemente? A população não pode ser enganada por discursos de políticos que desejam apenas aparecer como defensores do povo, e aceitar a falsa idéia de que os médicos estão ¨jogando¨ contra a população. Pelo contrário! Na verdade, é bastante claro que esse ¨jogo¨ tem dois ¨times¨ distintos: de um lado aquele formado pelos trabalhadores da saúde e pela população que depende do SUS e do outro, a ¨seleção¨ daqueles que acham mais importante fazer obras faraônicas (algumas desnecessárias e muitas vezes com valores super faturados) do que melhorar as condições das necessidades básicas do nosso povo. Já era tempo de despertarmos para a dura realidade que enfrentamos. Não esmoreçamos com algumas conquistas alcançadas! Temos todos que permanecer sempre em estado de alerta para que juntos tenhamos força para que dia a dia, possamos constatar que os princípios do SUS e de humanidade estejam a cada dia mais fortalecidos. Antes tarde do que nunca! Tudo neste jornal é do seu interesse. Inclusive esta notícia: um pacote de benefícios espera você no HSBC. www.hsbc.com.br Cooperado COOMEB, estes são alguns benefícios que você encontra no HSBC: excelentes taxas para financiamento de automóvel e taxa de 2.99% a.m. para empréstimo pessoal*. Fale com nossos gerentes e adquira esses e outros produtos do HSBC. 03 HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo *Sujeito a aprovação cadastral e de crédito. A taxa tem um prazo até o fim do contrato e é válida até 4/7/2011, desde que não tenha oscilação significativa do mercado. Balancete Balanço Patrimonial encerrado em 31/05/2007 Novidade: Prontuário on-line A partir desse mês, os médicos da ser mais um meio de informação entre a COOMEB passam a ter acesso COOMEB e seus cooperados e clientes, aos principais fatos e notícias buscando sempre a informação rápida e que acontecem sobre a medici- clara. Através da clipagem (seleção de na através da Internet. O Prontuário On- informações relevantes Line é uma publicação a classe médica) diária feita pela assessoria de dos jornais, revistas imprensa da COOMEB, O Prontuário Online é e sites de informação a 4 Comunicação, que uma publicação feita médica, faremos um abordará a cada mês resumo das principais temas relevantes a nípela assessoria de immatérias que serão vel internacional, naprensa com notícias de enviadas em forma de cional e local. interesses da classe e-mail para os coopera Serão de desdos. taque também na nova Quem tiver dúvidas e publicação, cursos, eventos e outras atualizações promo- sugestões pode entrar em contato com vidas pela cooperativa e/ou parceiros. a 4 Comunicação, através do e-mail quaAtravés de uma linguagem simples e dire- [email protected] ou pelo ta a proposta do Prontuário On-Line é de telefone (81) 3221.5096. Nota - Inauguração da sede em Santarém Ainda não tem data marcada a inauguração do escritório da COOMEB que funcionará na cidade de Santarém, no Pará. Segundo o presidente da cooperativa, Dr. Giovanni Rattacaso Filho, a inauguração da filial deve acontecer no dia 18 de outubro de 2007, como uma forma de homenagear os médicos cooperados. “Nossa idéia era inaugurar o escritório no dia do aniversário da COOMEB, mas como não foi possível, pretendemos que a inauguração aconteça no Dia do Médico”. A idealização do escritório no município de Santarém veio através de um contrato entre a COOMEB e a Prefeitura de Santarém em março deste ano. Além do Hospital Sagrada Família, principal hospital da rede privada da cidade, a cooperativa passou a prestar serviços também ao Hospital Municipal de Santarém, um dos mais importantes hospitais públicos locais. “Com esse contrato, Santarém passa a ser mais um pólo de crescimento da COOMEB, com aproximadamente cem cooperados. Aos poucos estamos conseguindo nosso objetivo de transformar a cooperativa em Federação”, completa Rattacaso. Nossos Clientes PE Medicenter – Unime Recife – Hospital do Câncer de Pernambuco – CEPASA – PROSEG – META – Sindicato dos Comerciários – Medalliance, Intermédica – CEDIP – SESI – Prefeitura de Limoeiro – Secretária de Saúde de Pernambuco CE UCM – EMN – SESI – Intermédica PA Sociedade Beneficente São Camilo - Santarém , Prefeitura de Santarém AL Intermédica PB 04 Intermédica Consolidado 01 . Ativo Disponível Circulante 1.141.028,84 Caixa 1.726,70 Bancos c/ Movimento 228.686,99 Contas a Receber 420.704,25 Cheque a Receber 35.927,96 Adiantamento a Cooperados 35.920,51 Adiantamento a Funcionários 1.885,00 Empréstimos Concedidos 2.775,00 Tributos a Compensar 402.962,31 Valores a receber - Cooperados 6.974,44 Despesas Antecipadas 3.465,68 Realizável a longo prazo 119.443,82 Empréstimos a Cooperados 2.842,46 Depósito Judicial 5.620,00 Valores a Recuperar 15.744,96 Filiais 95.236,40 1.1 Total do Ativo 1.558.845,58 02. Passivo Disponível Circulante 1.044.773,62 Cooperados 500.245,60 Tributos Federais 467.380,84 Tributos Municipais 233,41 Folha de Pagamento 7.008,00 Obrigações Sociais a Recolher 3.360,53 Provisões s/ folha de pagamento 30.698,90 Obrigações com Cooperados 30.110,66 Obrigações com terceiros 5.735,68 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 514.071,96 Capital Social 340.713,33 Matriz Conta Corrente 95.236,40 FATES 33.131,22 Reservas Especiais 114.068,91 Sobras/Perdas AGO 120.047,78 Perdas a disposição da AGO 189.125,68 2.1- Total do Passivo 1.558.845,58 Ingresso dos Atos Cooperativos 189.167,78 (-) Deduções s/ Ingressos 7.995,51 Ingresso Líquido dos Atos Coop. 181.172,27 (-) Dispêndios do Cooperado 154.083,84 RESULTADO BRUTO 27.088,43 Despesas Administrativas 99.881,79 Despesas Gerais 125.130,03 Despesas Tributárias 2.019,12 Despesas Financeiras 23.115,58 (+) Receitas Financeiras 6.240,84 Depreciações e Armotizações 6.817,16 Outras Despesas Operacionais 3.447,70 Receitas Diversas 70,00 Despesas não operacionais 1.430,00 (+)Receitas não operacionais 39.316,43 PERDAS LÍQUIDAS 189.125,68 Expediente Informativo trimestral da Cooperativa dos Médicos do Brasil - COOMEB Recife - Rua Dr. José Maria, 251. Encruzilhada - Recife/PE CEP: 52041-000 Fone/Fax: (81) 3427.7171 Fortaleza - Av. Santos Dumond, 1687 - Sala 605 - Aldeota - Fortaleza/CE CEP: 60160-150 Fone: (85) 3244.1352 Fax: (85) 3261.1975 E-mail: [email protected] Site: www.coomeb.com.br Presidente Giovanni O. Rattacaso Filho (PE) Vice-presidente José Roberto Alves de Souza (PE) Conselho administrativo Paulo Roberto Oliveira Silveira (PE) Vicente Aguiar (CE) Conselho fiscal Titulares João Maria Selfes de Mendonça (RN) Wellington José Brum (PE) Antônio Carlos Alves da Silva (PA) Conselho fiscal Suplentes Adelso Aparecido Pedroza (PA) Kleber de Oliveira Barboza (PE) Ronaldo Sobreira Bitu (PE) Diretor Técnico (PE) Marcos Antônio de Santana Diretor Técnico (CE) Vicente Aguiar Jornalistas reponsáveis Bruna Oliveira Viviane Alves Arte e diagramação 4 Comunicação Ltda [email protected] Tiragem 2500 exemplares Os artigos publicados neste impresso não refletem, necessariamente, a opinião da COOMEB.