copa brasil em alta velocidade

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copa brasil em alta velocidade
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12 - www.velopark.com
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Ano 2 - nº 18 - Agosto
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EM ALTA ÓRIA NA 4ª ETAPA
VELOPARK FAZ HIST
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A
M
O
O CARR
DO PAÍS
Editorial
PORQUE INVESTIR
NO AUTOMOBILISMO?
O
esporte é um importante meio de
reforçar a imagem de organizações, aumentar o reconhecimento das empresas na comunidade
e agregar valor a marcas e produtos. Além de
ser uma interessante ferramenta de divulgação, também é uma forma de comunicação
saudável por envolver sentimentos e emoções do público.
Pesquisas ao redor do mundo confirmam que
os clientes estão mais dispostos a consumir produtos ou a criar certa simpatia com
uma marca, quando estão vendo ou praticando algum esporte. Na contramão de um
Estado que só no final de 2011, aprovou na
Assembleia Legislativa, a Lei de Incentivo ao
Esporte – PL 410/2011 – empresas mundiais
aliam-se a esta ferramenta como estratégia
de marketing para a organização que pretende crescer e se fortalecer no mercado.
Neste sentido, o automobilismo pode ser um
caminho rentável, e uma das grandes vantagens é justamente aproveitar a paixão do
brasileiro seja pelo automóvel, motocicleta
ou mesmo pelos veículo mais pesados - referência a Fórmula Truck, que lota autódromos
por onde passa - para associar produtos e
serviços.
O esporte já virou negócio há muito tempo,
e quem enxergar isto com rapidez e competência certamente terá sucesso. As empresas podem expor suas marcas em diferentes
meios de comunicação, e além da projeção,
investir neste mercado pode rejuvenescer a
imagem da companhia, conquistando a simpatia do público e da mídia.
Mas será que os empresários sabem em que
“pista” suas empresas podem pilotar. Hoje
em dia é possível saber quantas vezes uma
marca aparece na televisão, jornais e revis-
tas. Só para dar uma idéia, pode-se ter em
mãos, sem margem de erros, quantas aparições a empresa teve quando focalizaram
o macacão, boné ou capacete do piloto, os
patrocinadores do carro de competição ou
mesmo as placas publicitárias ao redor da
pista ou nas arquibancadas.
Diferente do futebol, o público que freqüenta
autódromos ou kartódromos não estimula rivalidades, ou mesmo vaia o time quando perde a bola ou um gol. Ele torce muitas vezes
por uma categoria inteira, aprecia Endurance,
Arrancada ou Rally. Quando a paixão deste
torcedor é ainda mais madura, ele vibra por
um ou mais pilotos, ao mesmo tempo.
No Rio Grande do Sul as empresas podem
se valer do Proesporte, de autoria do Governo do Estado, idealizado pela Secretaria
Estadual do Esporte e do Lazer, o principal
objetivo é promover a aplicação de recursos
financeiros, em projetos de fomento a práticas esportivas formais e não-formais e ao desenvolvimento do esporte em suas diversas
modalidades. Poderão ser arrecadados até
R$ 57 milhões – até 0,5% do ICM das empresas interessadas a apoiar o esporte.
Estreite a relação com o seu consumidor sendo um parceiro de eventos esportivos e veja
como isso lhe trará um grande resultado institucional.
E para quem busca nesta Revista o viés do
entretenimento, poderá conferir o investimento da indústria nos modelos 2013, do Fiat
Bravo T-Jet, Ford Focus ST, Dodge Viper e
Audi A7. Aqui também encontrará um resumo das principais competições nacionais e
regionais que passam pelo Velopark, além de
dicas, curiosidades e muito mais deste primeiro semestre de automobilismo.
Expediente
Velonews: uma publicação do
VELOPARK KARTÓDROMO NOVA
SANTA RITA LTDA.
Rodovia BR 386, Km 430 - nº 10.000
Bairro Tabaí - Nova Santa Rita/RS
Caixa Postal 30 - CEP 92480-000
Fone (51) 3479.4700
Site: velopark.com.br
E-mail: [email protected]
Administração
EDITOR E PRODUTOR:
Rafael Batista
[email protected]
FOTOS: Paolo Reis
[email protected]
MARKETING: Sofia Costa
[email protected]
PROJETO GRÁFICO,
DIAGRAMAÇÃO E REVISÃO:
Gampi
[email protected]
3
Perfil: Vilmar Bandeira
O
perfil desta edição da Velonews é Vilmar Luiz Bandeira.
O profissional atua no Velopark desde janeiro de 2010 e
é figura querida por todos, sejam pilotos, equipes, preparadores, funcionários ou até mesmo o público que em
algum momento precisou do auxílio de Vilmar.
Mas o leitor, colegas e mesmo os amigos mais próximos, certamente
não relacionaram o nome à pessoa. Para facilitar podemos exclamar
uma das frases mais ouvidas junto ao Box 2: -“Alemão pode me quebrar um galho?”-, agora sim, quem estiver lendo este perfil já sabe de
quem estamos falando.
O Vilmar Luiz, ou melhor, o Alemão é uma unanimidade no parque, e em toda a sua história como profissional, não houve sequer
uma queixa de mau atendimento ou tarefa mal executada.
Preparador automotivo desde a mais tenra idade, nem lembra ao certo como começou, mas um marco na sua vida foi preparar o primeiro Golf de arrancada de Felipe Johannpeter, e lá se vai mais de uma
década. Na sua história foi proprietário da Oficina Sul Racing, que
sempre trabalhou com a preparação de veículos para competições.
Entre os primeiros trabalhos, carros para rally. De lá pra cá, Alemão
já preparou todos os tipos de veículos de competição, do circuito à
arrancada, incluindo protótipos.
Aos 56 anos, diz que o que mais gosta de fazer é atuar na segurança
dos carros. “Tenho uma forte preocupação com a proteção dos pilotos e entre os itens que mais me dedico está a suspensão”, comenta.
Só uma coisa tira o Alemão do Box Oficina: as corridas de Veloce.
“Eles são como meus filhos, cuido deles e os admiro, quero ver cada
vez mais competições sérias com eles na pista, não só do Velopark,
quero vê-los por este mundão todo, dando show”, diz Alemão empolgado.
“O Velopark me trouxe muitas coisas boas, experiência, relacionamento com pilotos, um ótimo ambiente para se trabalhar e muitos
amigos”, acrescenta.
Na sua lista de coisas a realizar, o mecânico preparador que é casado
com Maria Lúcia com quem teve quatro filhos; Luiz Darlan, Carlos Diniz, Deise Aline e Douglas, ainda quer preparar um carro para o Marcas e se pudesse escolher o piloto para este carro seria Cesar Ramos, de Novo Hamburgo. “Ele é especial, super simples, humilde,
coloca a mão na massa para ajudar, tenho grande respeito por ele
como pessoa e profissional”, afirma.
Quando fala de futuro, o mecânico valoriza o momento especial vivenciado pelo automobilismo. “Tem uma leva de jovens muito bons,
dedicados, acho que daqui há dez anos o esporte terá uma proporção muito maior no Brasil e principalmente no RS”, finaliza.
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VELOCE CUP A STOCK CAR NO VELOPARK
3ª ETAPA DA
Estreante vence e
deixa favoritos pra trás
O domingo, 6 de maio, começou com tempo
encoberto e surpresas na pista do Autódromo
Internacional do Velopark. O dia começou cedo
para pilotos e equipes, já às 8 horas da manhã
largada da primeira etapa Veloce Cup. No grid
pilotos experientes, com o doutor Mauricio “Veloce”
Pereira, maior vencedor da categoria e recordista
em todas as pistas do Velopark com o protótipo.
Outro nome acostumado a vencer em Nova Santa
Rita, Luiz Sérgio Sena Junior, largava na segunda
posição, mas o que ninguém contava é que um
estreante levaria a melhor.
“Ganhei o curso do Veloce após vencer uma prova
de kart. Nunca havia corrido da pista, na verdade
é apenas a segunda vez que entro nesse carro.
Larguei em terceiro e senti que o carro estava
muito bom. Logo após a largada assumi a segunda
posição e já estava chegando no Mauricio quando
ele rodou.” – resumiu Baltazar Coutinho Junior – “
Estou surpreso com este carro aqui na pista, é
incrível. Pra quem quer fazer a transição do kart pra
algo mais forte o Veloce é perfeito”.
Após largar na primeira colocação o cirurgião
dentista Mauricio Pereira, também conhecido como
“doutor Veloce” não conseguiu segurar a posição e
após uma ultrapassagem na última volta terminou
a etapa em segundo. “No começo da prova eu me
distanciei dos demais e comecei a administrar a
prova e poupar o carro pra segunda bateria. Quando
vi o Baltazar se aproximando tentei aumentar o
ritmo de prova, mas meu Veloce não estava com
um desempenho muito bom e a cada volta ele se
aproximava mais, acabei errando e rodei. Sorte que
na última volta consegui ultrapassar o Seninha e
terminei em segundo.” Finalizou.
4
5
ADVANCED DRIVING SCHOOL
TRANSFORMA VELOPARK EM
UNIVERSIDADE
Kartódromo
DUDA PAMPLONA E VITOR MEIRA
VISITAM KARTÓDROMO DO VELOPARK
A bordo de carros tecnologicamente avançados,
aspirantes a competidores são treinados com
orientações de nomes famosos, como César Ramos
e Lucas di Grassi
F
oi um estrondoso sucesso a etapa de
encerramento do primeiro semestre
do Advanced Driving em 2012. Com
aulas do Driving School, o campeonato Driving Cup e o Track Day, acompanhado eventos pontuais em um espaço voltado
para mulheres e crianças, o autódromo do
Velopark literalmente “bombou” no primeiro
semestre, durante as três etapas do encontro.
Prova disso foi o Track Day, que contou com
a presença de nada menos que 70 carros
de todos os tipos e gostos na última edição,
como os luxuosos superesportivos Porsche
911 Turbo, Subaru WRX, Jaguar XKR, BMW
M3, Mercedes-Benz C63 AMG, Audi S3 e
Audi A6, que puderam ter seus grandes atributos extraídos na pista, com toda a segurança e cuidado possíveis.
No Driving School, uma grande novidade
marcou a primeira parte do ano: a presença
de Cesar Ramos, piloto da World Series e um
dos melhores da nova geração, como instrutor ao lado da equipe liderada por Jorge Fleck, ex-campeão da F-Truck. Na equipe dos
alunos, jornalistas das revistas MotorShow,
Alfa, Car and Driver e Voi Curitiba participaram das aulas. “A presença do Cesar no Driving School é um grande acréscimo ao nosso
time, que já tem Lucas di Grassi como patrono. Isso mostra a qualidade do nosso curso”,
comenta Fabio Bernardes, criador do Advanced Driving.
6
Di Grassi também analisou a iniciativa, em
visita feita durante uma das etapas, quando deu uma aula especial aos alunos. “Você
tem algumas escolas interessantes por aí,
mas com este nível de organização, não. O
processo de começar com giros limitados
no carro, que vão subindo até você chegar
na Cup e disputar um campeonatinho com
pneus slicks, carros iguais e lastro, ainda
mais dentro das condições oferecidas, não
tem igual no Brasil”, destaca o piloto, que
também se impressionou com a quantidade
de pessoas que compareceram ao local. “Dá
pra ver que existe demanda, tem gente que
vem e adora.”
de forma limpa e aprenderam estratégia de
corrida e de disputa. Achei muito interessante, muito bom.”
Na Europa, avaliando pneus de F-1 da Pirelli,
Di Grassi elogiou a iniciativa da Eurobike em
criar a Advanced Driving School e torce por
uma expansão da escola. “É uma ideia muito
legal, de primeiro nível e falta isso no Brasil.
Seria legal até expandir para outros estados,
até uma Advanced School nacional. Seria um
sonho legal a médio prazo”, completa.
Segundo o ex-piloto das equipes Renault e
Marussia na Fórmula 1, a Advanced Driving
faz frente a muitos eventos corporativos realizados ao redor do mundo. “Já participei
de vários eventos de Track Day, escolas de
pilotagem, de pessoas que tem a chance de
guiar um F-1, feito por montadoras, e o evento daqui não perde em nada. Para falar a verdade, achei bem organizado, de muito bom
nível”, continua.
Os pilotos que estão no último estágio do
Driving School participaram do campeonato
Driving Cup com modelos Volvo C30 preparados para competição. A disputa foi muito
intensa e premiou André Accioly com o título. Eduardo e Fernando Estima ficaram com
o vice-campeonato, seguidos por Adolpho
Rossi e Alline Cipriani, ambos em terceiro. A
competição levantou os presentes no Lounge
preparado pela Chairs, inclusive as mulheres
e crianças, que deram um tempo na diversão
e relaxamento em espaços dedicados para
acompanhar os duelos em pista.
A escolha do Velopark para palco do evento
também foi elogiada pelo competidor. “Apesar da pista ser pequena, o Velopark é mais
um benefício, pois é simples, segura e dá a
capacidade de errar e não acontecer nada ao
aluno e também de disputar e ser constante
a quem sabe, como pude ver na corrida que
aconteceu aqui, onde os pilotos disputaram
“Foi um encerramento digno para o semestre,
que foi de crescimento pleno para a Advanced Driving. E, por conta disso, já estabelecemos as datas dos três encontros do segundo semestre, que serão nos dias 29 e 30 de
setembro, 21 e 22 de outubro, além de 1 e
2 de dezembro, quando acontecerá a grande
final da temporada 2012”, completa Fabio.
O
s pilotos da equipe Officer ProGP, Duda Pamplona e Vitor Meira, participaram na noite de sexta-feira, 4 de maio,
de um evento organizado pela empresa patrocinadora da
equipe. A Officer, distribuidora de produtos para informática, tem 25 anos de atuação no Brasil. Na busca por uma maior
aproximação com clientes e também com a imprensa, recebeu 60
convidados para baterias de kart, e no jantar um churrasco à gaúcha.
Os pilotos interagiram com os convidados, deram instruções durante
o brieffing e depois assistiram a prova, que aconteceu na pista VP
1000. “O Kart é muito importante na formação de um piloto. Eu comecei no kart, e é no kartódromo que temos as primeiras noções de
ultrapassagem, velocidade, como defender uma posição.” – afirmou
Duda Pamplona – “com certeza estes convidados vão sentir um pouco do que nós pilotos sentimos ao entrar em um Stoc Car” – comple-
mentou Vitor Meira – “a emoção do automobilismo está exatamente
no desconhecido e na auto-cobrança. Ninguém quer chegar na última colocação e antes de entrar na pista e acelerar todo mundo se
cobra. Esse é o grande ‘barato’ deste esporte.” finalizou Meira.
Depois de 20 minutos de prova, os três primeiros colocados subiram
ao podium, receberam os troféus e deram um banho de champagne
nos demais concorrentes.
“Eu gosto da sensação de velocidade. É a primeira vez que ando de
kart e achei a experiência incrível. Senti um pouco de medo dos
outros pilotos no começo, mas depois relaxei e consegui me divertir” – cometou Camile de Mellos, única mulher a participar da bateria
– “agora pretendo voltar pra andar de novo, mas na próxima quero
ganhar.”
7
ROUPA PARA CAPACETES,
VOCÊ
JÁ
VIU?
“
Kartódromo
DO VELOPARK
À ALEMANHA
SEM CONEXÕES
A
Seletiva Velopark para o Mundial de Kart Indoor realizado
em meados de junho, teve como líder o piloto gaucho Rodrigo Piccoli. No mês seguinte, o piloto de 20 anos seguiu
para a Alemanha com o campeão da Seletiva de 2011, Luis
Sergio Sena Vargas, além de Adriano Carboni, campeão gaúcho 2011
e Tales Mattos, vice-campeão do Campeonato BV Kart – RJ 2011.
Piccoli iniciou no Kart aos sete anos, é natural de Porto Alegre, e atualmente mora em Santa Catarina. Apaixonado pelo kart, o piloto diz
que fazer uma viagem como esta, pra participar de um Campeonato
Mundial de Kart foi um sonho se realizando.” O líder também competiu, representando o Brasil na categoria equipes. E as disputas por lá,
foram recheadas de desafios, já que nossos competidores dividiam
espaço na pista com os melhores pilotos kart de locação do mundo.
Antes de participar da Seletiva realizada no Velopark, Rodrigo treinou muito em Santa Catarina, no Florianópolis Kart Club. “Quando
chegamos em Nova Santa Rita o objetivo era fazer uma boa prova,
e acima de tudo se divertir. Eu sabia que a competitividade nessa
seletiva seria grande, e eu sinceramente não esperava vencer” – afirmou Rodrigo – “Eu só não venci a bateria da semi-final. Liderei toda
a prova, mas após um toque na última volta terminei em quarto. A
minha ficha começou mesmo a cair, e eu passei a acreditar na vitória,
quando fiz a Pole Position na bateria final. Ali eu vi que tinha chances
reais de lutar pela vitória.
Já em Essen, na Alemanha nossos pilotos passaram por quatro dias
de intensa de preparação. Os pilotos fizeram o reconhecimento da
pista e focaram nos treinos para melhorar tempos e adaptar-se aos
equipamentos. “Na Alemanha os karts são diferentes aos do Brasil,
possuíam um chassi Rimo, mais curto que influenciava bastante na
pista, os pneus também tinham um grip diferente dos utilizados no
Brasil”, acrescenta Piccoli.
Acostumado a pistas de velocidade, o piloto Luiz Sérgio Sena Vargas
lembrou que no Campeonato exigia mais conhecimento do equipamento para explorar ao máximo as curvas em baixa. “É tudo muito
complexo, é muita curva deixando assim o traçado ainda mais dificultoso sem falar que a pista é gigante, lutamos muito para melhorar
nosso tempo”, relatou Seninha referindo-se a pista indoor que possui
1,5km e 29 curvas.
Vale destacar que, o time enviado pelo Velopark se esforçou muito
para não decepcionar a torcida do outro lado do Atlântico e correram
atrás dos segundos que os diferenciavam dos pilotos locais. “Estávamos com quatro segundos a mais que os pilotos da casa, eu e o
Seninha batemos três décimos dos líderes nos treinos, mas não era
o suficiente, já que neste intervalo de tempo, disputavam conosco
outros 40 pilotos”, diz Picolli que vem de uma família vinculada ao
automobilismo. O pai, Gastão Piccoli Filho é proprietário da Piccoli
Competições e também seguiu os passos do avô de Rodrigo que já
atuava com preparação de veículos de corrida.
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“O nível dos competidores aumentou tanto de um ano para o outro
que os dez melhores pilotos de 2011, sequer figuraram entre os 50
melhores em 2012”, acrescenta Seninha.
Os pilotos entravam na pista um de cada vez e marcavam tempo,
quem tivesse o melhor tempo ganhava o primeiro duelo, aí acontecia
o segundo duelo com os pilotos trocando os karts entre si e se o
piloto que perdeu o primeiro ganhasse o segundo, existia um terceiro duelo de desempate, se o piloto que ganhou o primeiro também
ganhasse o segundo duelo ele ganharia o direito escolher com qual
dos dois karts iria correr. Os duelos aconteciam entre o 1º e o 15º da
tabela, o 2º e o 14º e assim por diante até formar todo o grid.
Os que ficaram para a final foram o belga Robin Borremans e o alemão Max Beer. No duelo entre os dois, o belga cravou 2 décimos a
menos no primeiro duelo e 3 décimos a menos no segundo duelo. Na
corrida final o belga Robin Borremans venceu com folga se tornando
o campeão mundial de 2012 do Kart Word Championship. Os pilotos
enviados pelo Velopark terminaram o campeonato com a seguinte
colocação: Seninha 67º, Tales 71º, Piccoli 74º e Carboni em 79º. Vale
destacar que, eram 150 competidores, os pilotos brasileiros Humberto Rubin(RJ) e Maurício Pereira(SP) participaram da final o que
mostra que o Brasil tem excelentes pilotos.
“A união dos pilotos na Alemanha me impressionou, eles percebiam
as nossas dificuldades com o kart e nos davam dicas e nos ajudavam
a conhecer melhor o equipamento e pista, pessoas dispostas a nos
auxiliar independente de sermos adversários, aprendi muito com a
forma técnica deles de pilotar”, finaliza Piccoli que com os colegas de
equipe ainda pode fazer um Track Day no Autódromo de Nürburgring
e assistir às 24h no Spa-Francorchamps.
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Parabéns aos brasileiros que representaram o Brasil nas três equipes
(Larimax - Agraupe A e B e Velopark) e ao belga pela merecida vitória.
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MELHO
RECORDES DA PISTA VP-1000 – CATEGORIA PROKART (VK-270) FEMININO
Abril
Maio
Junho
10
POSIÇÃO
TEMPO
COMPETIDOR
DATA
HORA
KART
RECORDES DA PISTA VP-1000 – CATEGORIA PROKART (VK-270) MASCULINO
Abril
POSIÇÃO
TEMPO
COMPETIDOR
DATA
HORA
KART
1º
56.160
SUELLEN MAGAGNIN LAVALL
04/04/12
20:20
1
1º
51.737
RAFAEL BASSANI
12/04/12
21:40
35
2º
56.923
FRANCIELE CARINI SCHEEFFER
29/04/12
14:00
15
2º
51.919
LUIS HENRIQUE REICHERT
12/04/12
22:20
35
3º
56.960
MICHELE GARCIA RUTKOSKI
15/04/12
16:40
1
3º
52.005
LUIZ FERNANDO HOFFMANN DE VARGAS
12/04/12
22:20
51
4º
57.061
PATRICIA THORMANN THOMAZI
01/04/12
15:20
61
4º
52.128
ROBERSON DE CUNHA REIS
19/04/12
22:20
35
5º
58.386
PAULA AMAZARRAY CIULLA
15/04/12
10:00
42
5º
52.314
CASSIO ROBERTO REIS
19/04/12
22:20
54
6º
58.474
CLAUDIA LUANA PINHEIRO BASEI
29/04/12
12:40
1
6º
52.325
LUIS SERGIO SENA VARGAS JR
12/04/12
22:20
45
7º
58.589
VIVIANE DE MOURA
15/04/12
11:20
49
7º
52.343
EDUARDO PEREIRA RAYN
12/04/12
22:20
25
8º
58.944
CLAUDIA DOS SANTOS RAMOS
12/04/12
19:40
4
8º
52.407
THOMAS WAZLAWIK
19/04/12
22:20
10
9º
59.043
VICTORIA MACHADO RUTKOSKI
15/04/12
16:40
49
9º
52.448
DOUGLAS ALEXANDRE SEBOLD
12/04/12
22:20
76
10º
59.074
PAOLA FONSECA MINUZZI
14/04/12
10:40
72
10º
52.494
TAILOR JOSE DO NASCIMENTO JR
19/04/12
21:40
15
DATA
HORA
KART
POSIÇÃO
TEMPO
COMPETIDOR
1º
54.622
LUCIANA ANDRADE BITENCOURT
27/05/12
12:40
2º
54.805
VIVIANE DE MOURA
27/05/12
12:40
3º
55.335
IVONEIDE MARTINI DE OLIVEIRA
06/05/12
15:20
42
4º
55.809
ELINARA ATHAYDE DOTTA
25/05/12
22:20
70
5º
56.560
NATALIA DE ANDRADE ANDREGHETTO
27/05/12
15:20
72
Maio
POSIÇÃO
TEMPO
COMPETIDOR
DATA
72
1º
58
2º
HORA
KART
51.032
DANIEL OSEIAS DE MELO
51.185
FELIPE TORMEN DA COSTA
03/05/12
21:40
48
26/05/12
15:20
9
3º
51.346
ARI CARLOS FLECK
26/05/12
15:20
55
4º
51.711
THIAGO MESSIAS
10/05/12
22:20
42
5º
51.760
AFONSO SCHAMBECK NETTO
26/05/12
16:40
58
6º
56.866
CAROLINE VIANA SIQUEIRA
26/05/12
16:00
74
6º
51.812
CARLOS AUGUSTO MARTINS
26/05/12
15:20
43
7º
57.813
JOSSANA CLAUDIA SOLDATELLI
26/05/12
12:40
74
7º
51.995
HENRIQUE LUDWIG
03/05/12
21:00
51
8º
58.039
CLAUDIA DOS SANTOS RAMOS
11/05/12
19:40
59
8º
52.032
LUIS SERGIO SENA JR.
25/05/12
22:20
26
9º
58.128
JULIANA DAGNESE
17/05/12
18:20
18
9º
52.061
SAMUEL FROTA DOS SANTOS
26/05/12
15:20
20
10º
58.376
MAYARA FERREIRA FRANCO
05/05/12
18:00
24
10º
52.128
TIAGO VINICIUS GRUSKE
26/05/12
15:20
54
DATA
HORA
KART
DATA
HORA
KART
POSIÇÃO
TEMPO
COMPETIDOR
Junho
POSIÇÃO
TEMPO
COMPETIDOR
1º
54.189
ROBERTA FLECK
16/06/12
14:40
25
1º
51.169
LUIS S. VARGAS
21/06/12
22:20
64
2º
54.876
ANA COSTA
30/06/12
16:40
42
2º
51.402
GENARO SCHNORR
30/06/12
15:20
42
3º
55.023
CAROLINE SIQUEIRA
30/06/12
16:40
13
3º
51.532
THIAGO BOZ
21/06/12
22:20
34
4º
56.665
AURA BELAVER
17/06/12
13:20
29
4º
51.640
JUVENIL NETO
28/06/12
21:00
18
5º
56.784
CAROLINE NUNES
13/06/12
21:40
72
5º
51.665
THIAGO MESSIAS
21/06/12
22:00
4
6º
57.580
AMANDA CORREA
24/06/12
14:40
29
6º
51.737
LUIZ F. VARGAS
21/06/12
22:20
43
7º
58.068
CARLA RODRIGUES
24/06/12
10:40
58
7º
51.746
GUILHERME DIENSTMANN
30/06/12
15:20
23
8º
58.304
SAMARINA CORREA
03/06/12
21:00
55
8º
51.816
LUIS REICHERT
21/06/12
22:20
9
9º
58.477
ALINE HORN
17/06/12
15:20
29
9º
51.870
MATEUS SCHRECK
28/06/12
22:20
34
10º
59.083
ALINE KAFER
17/06/12
15:20
23
10º
51.876
GUSTAVO RODRIGUES
28/06/12
21:40
42
11
O
M
O
R
D
Ó
T
R
A
K
O
D
S
O
P
M
E
T
S
E
R
MELHO
RECORDES DA PISTA VP-1500 - PROKART - FEMININO - 2012
Abril
Maio
Junho
12
POSIÇÃO
TEMPO
COMPETIDOR
RECORDES DA PISTA VP-1500 - PROKART - MASCULINO - 2012
DATA
HORA
KART
Abril
POSIÇÃO
TEMPO
COMPETIDOR
DATA
HORA
KART
1º
1:15.142
DAIANA CRISTINA GALLAS
01/04/12
13:40
76
1
1:10.140
LUCIANO ALOISE FORNARI
25/04/12
22:00
35
2º
1:15.486
CAROLINE GARCIA NUNES
15/04/12
15:40
43
2
1:10.463
DOUGLAS ALEXANDRE SEBOLD
25/04/12
20:40
35
3º
1:18.558
VERONICA MEURER
20/04/12
20:00
62
3
1:10.833
LUCAS ZOELHER BAUNGART
22/04/12
13:00
13
4º
1:19.178
CRISTINE MULLER HERB
01/04/12
15:00
54
4
1:10.865
CARLOS RENATO BUENO SOUZA
04/04/12
20:40
11
25
5º
1:19.293
FLAVIA FERNANDA FERREIRA
28/04/12
11:40
47
5
1:11.116
ALBERTO LEMES JULIAO
13/04/12
20:40
6º
1:19.553
MARIANA BAUMARDT HAHN
01/04/12
13:40
52
6
1:11.181
RODRIGO TRINDADE
25/04/12
20:40
4
7º
1:19.614
FERNANDA EYNG ANTONELLO
22/04/12
11:40
1
7
1:11.281
LUIS FERNANDO SARAIVA
12/04/12
20:00
12
8º
1:19.729
KARINE SCHIFELBANIS MACHADO
01/04/12
13:40
38
8
1:11.290
ARI CARLOS FLECK
12/04/12
20:00
59
9º
1:20.814
PATRICIA NATALI FERREIRA
15/04/12
17:00
36
9
1:11.403
RAPHAEL PANSERA
25/04/12
20:40
42
10º
1:21.002
JULIANA RONCATO NUNES
22/04/12
16:20
21
10
1:11.404
JAMAL AHMADPOUR
22/04/12
17:40
35
COMPETIDOR
DATA
HORA
KART
COMPETIDOR
DATA
HORA
KART
POSIÇÃO
TEMPO
1º
1:11.431
DAIANE PETRY
23/05/12
20:40
2º
1:12.153
CAROLINE GARCIA NUNES
16/05/12
20:40
3º
1:14.272
ELINARA ATHAY DE DOTTA
11/05/12
22:40
27
4º
1:15.211
ISABEL CRISTINA PEREIRA
06/05/12
16:20
29
5º
1:15.990
NUBIA DOS SANTOS COIMBRA
05/05/12
13:40
43
6º
1:16.726
DAIANE MACIEL DA ROSA
05/05/12
19:40
7º
1:17.074
ISADORA JULLIE GOMES BRAGA
27/05/12
11:40
Maio
POSIÇÃO
TEMPO
48
1
1:08.258
LUCAS LUZARDO RODRIGUES
12/05/12
17:00
43
48
2
1:08.441
RODRIGO NOGUEIRA MACHADO
12/05/12
16:20
43
3
1:08.458
MARCO AURELIO SOBOTTKA
16/05/12
20:40
42
4
1:08.726
RONALDO TRAMONTINI
24/05/12
21:20
42
5
1:08.729
JAIRO LUIZ KOBE
23/05/12
22:40
43
12
6
1:08.838
RAPHAEL PANSERA
23/05/12
20:40
43
48
7
1:09.140
LUIS SERGIO SENA VARGAS JR.
11/05/12
22:40
35
8º
1:17.864
RENATA ESTEVES DE SOUZA
06/05/12
17:40
47
8
1:09.187
MAXIMILIANO PETERSEN DA SILVA
10/05/12
22:40
43
9º
1:17.918
CARLA PAZ
25/05/12
18:40
11
9
1:09.297
BRUNO MARCON DE CARVALHO
16/05/12
20:40
43
10º
1:17.927
TATIANE PABALDE DE ALENCAR SILVA
31/05/12
22:00
54
10
1:09.341
ANTONIO MARCO GAYER
23/05/12
21:20
43
DATA
HORA
KART
POSIÇÃO
TEMPO
COMPETIDOR
Junho
POSIÇÃO
TEMPO
COMPETIDOR
DATA
HORA
KART
1º
1:13.528
CAROLINE GARCIA NUNES
27/06/12
20:40
14
1º
1:09.606
JONATAN RICARDO BRAVO
01/06/12
22:00
42
2º
1:14.590
BRUNA NICOLETTO
15/06/12
21:20
44
2º
1:09.767
GIACOMO CORBELLINI
15/06/12
20:00
42
3º
1:16.465
RAFAELA LANDESVATTER
15/06/12
21:20
42
3º
1:09.774
ROBERSON DE CUNHA REIS
01/06/12
20:40
42
4º
1:16.782
FLAVIA FERNANDA FERREIRA
23/06/12
12:20
44
4º
1:09.862
JULIANO BARBOSA
15/06/12
18:00
9
5º
1:16.816
ESTHEFANI EGGERS
30/06/12
19:40
21
5º
1:09.943
JONATHAS STRUNCK PLA
13/06/12
20:40
42
6º
1:17.721
MARISTELA DE LIMA
23/06/12
17:40
42
6º
1:10.399
ANDERSON NOGUEIRA DOS SANTOS
21/06/12
22:40
16
7º
1:18.019
MARIANA OCANA MADRUGA
20/06/12
18:40
11
7º
1:10.445
ANDRIUS PATRICK PAULINO DALZAN
13/06/12
20:40
9
8º
1:18.354
FERNANDA ZUCOLOTTO
24/06/12
15:00
7
8º
1:10.466
MARCO AURELIO SABOTTKA
06/06/12
21:20
4
9º
1:18.600
RAQUEL AMARO
29/06/12
20:40
47
9º
1:10.659
VICTOR PAVONI
16/06/12
16:20
13
10º
1:18.880
CRISTINA FLORES FERNANDES
23/06/12
12:20
58
10º
1:10.839
GUILHERME BAVARESCO
16/06/12
10:20
42
13
Diversos
FIAT BRAVO
T-JET 2012
São 16 válvulas, com 4 cilindros em linha e 4 válvulas por
cilindro. O Fiat Bravo T-JET vem ainda com o sistema
OverBuster. Um comando painel, de fácil alcance do motorista, aumenta a pressão do turbo para a medida máxima, de 23 kilos. Isso deixa a versão “apimentada” do Bravo ainda mais nervoso, evidenciando suas características
esportivas e aumentando a sensação de potencia.
Mas a tecnologia não se limita a potencia e desempenho, uma grande preocupação com a segurança também
esta embarcada. Os dispositivos ESP, ABS e ASR garantem maior controle e menos riscos a uma pilotagem mais
agressiva.
O ESP, controle de estabilidade, atua orientado por uma
rede de sensores que avalia diversos parâmetros do carro
garantindo uma trajetória segura.
E
sportividade e estilo são duas palavras tem se tornado cada
vez mais comuns para classificar os carros da Fiat, líder de
mercado há dez anos consecutivos no Brasil. O Bravo T-Jet
é mais uma prova de toda qualidade e tecnologia dos produtos comercializados no país pela marca italiana .
O Bravo é um carro completo, que oferece muito conforto, estilo e uma qualidade em mecânica e acabamento identificada já no
primeiro contato com o modelo. Esse por sinal é um dos grandes
diferenciais da montadora, a busca permanente pela diferenciação
no padrão, cada vez mais uma exigência do consumidor brasileiro,
especialmente dos que consomem os carros FIAT.
A linha Bravo tem como principais características o amplo espaço
interno, interior aconchegante, ampla gama de equipamentos e tecnologia de ponta.
Na versão T-Jet, alguns diferenciais apimentam o desempenho, aumentando a potência e oferecendo uma pilotagem mais esportiva.
Em toda a linha bravo o motor é 1.6, menos na versão T-JET. O propulsor 1.4 turbo produz 152 cavalos de potência, 22 cavalos a mais
em relação à motorização 1.6. A principal diferença é no acelerador,
é só pisar forte que a resposta do T-JET é imediata. Com um torque
de 23 quilos à 3 mil rotações, o 1.4 turbo acelera de 0 à 100 em 3 segundos a menos que o motor 1.6, e o barulho do propulsor também
muda bastante.
14
O ASR aciona os freios e o motor eletronicamente assim
que percebe que as rodas vão patinar. Em frações de segundo o sistema faz as correções necessárias forçando o
carro a manter a aderência das 4 rodas.
A versão T-Jet chega ao mercado com diversos itens exclusivos de série, tanto externos como internos. Rodas de
liga leve 17 polegadas, faróis dianteiros escurecidos, minissaias laterais, spoiler, soleira das portas dianteiras com
a inscrição “Overbooster” e saída de escapamento dupla
cromada.
No interior o painel de instrumentos tem acabamento simulando fibra de carbono, revestimento das portas e
dos bancos em tecido com textura esportiva, pedaleira e
apóia-pé cromados, além do volante, freio de mão e pomo
da alavanca do câmbio em couro com costuras vermelhas.
Traz ainda suspensão com acerto esportivo, pinças de
freio dianteiras e traseiras pintadas de vermelho e sigla T-Jet na grade dianteira e também na tampa do porta malas.
Outros conteúdos que ampliam a sofisticação, aumentam
conforto e valorizam o prazer de dirigir o Fiat Bravo T-JET
2012 são o ar condicionado automático Dualtemp, sensor de estacionamento traseiro, sistema de mídia e voz
Blue&Me, volante em couro com comandos do rádio e telefone, faróis de neblina, HSD (air bag duplo + ABS) e teto
solar. Entre os opcionais ainda existe a possibilidade de
ser equipado com até sete air bags e faróis de xênon.
Ficha Técnica
Fiat Bravo T-JET 2012
Motor: 1.4 Turbo
Potência: 152 cv
Combustível: Gasolina
Transmissão: 6 marchas
Velocidade max: 206 km/h
0 à 100 km/h: 8,7 seg
15
Diversos
Mais de 90% do seu
torque máximo é
atingido entre 2.200 rpm
e 5.800 rpm.
SHELBY
GT500 2013
S
Além do seu supermotor, o GT500 conta com outros recursos
que ampliam o potencial do conjunto mecânico na estrada. Os
freios Brembo de seis pistões, o controle eletrônico de estabilidade, os amortecedores ajustáveis Bilstein. O ajuste de chassi
é mais refinado, além da curva de torque ampla e plana do V8,
fazem com que o esportivo norte-americano não vacile quando
estiver rumo aos incríveis 320 km/h de velocidade máxima.
e o clássico Ford Mustang em suas versões tradicionais
já é um carro que chama a atenção, o que dizer então do
novo Shelby GT500 2013, que ganhou o certificado de
motor mais potente do mundo?
ros de corrida. Pouco confortável e longe de ser um veículo de fácil
dirigibilidade, o Shelby não foi um estouro de vendas entre o público geral, mas foi adquirido por um grupo de entusiastas em automóveis, que eram o público ao qual realmente se dirigia o modelo.
A nova versão, o Ford Shelby GT 500 2013, já chegou ao mercado
norte americano apresentando como uma das principais novidades o bloco, que segundo a Associação Internacional de Engenheiros Automotivos é o mais potente do mundo. Equipado com
um motor V8 5.8 supercharger, o carro entrega 671 cavalos de
potência e um torque máximo 87,2 kgfm. A versão anterior do modelo era equipada com um V8 de 5.4 litros e 659 cv. Com esses
números, o GT500 2013 oferece muito mais potência e torque do
que carros esportivos de baixo volume que custam centenas de
milhares de dólares a mais.
O modelo GT 500 foi lançado um ano depois e já buscava uma
estratégia de vendas mais lucrativa. Algumas modificações do GT
350 se tornaram opcionais para permitir um preço mais atrativo,
entre outras alterações que visavam dar mais conforto aos motoristas “casuais”. De 1965 à 1970 a união entre a montadora e o
designer rendeu grandes sucessos, que se tornaram famosos não
apenas pelo estilo e exclusividade, mas também pelo seu desempenho acima do padrão, tanto nas ruas como nas pistas. Com o fim
da parceria os Shelby deixaram de ser fabricados, para o desapontamento de uma legião de fãs que ficaram órfãos do modelo que
atingia altas velocidades e tinha valor particularmente acessível.
Projetados por um personagem mítico do mundo automotivo e automobilístico, o americano Carrol Shelby, os modelos Ford Shelby
são ícones de grande tradição entre os carros de alta performance.
O casamento entre a Ford e o ex-piloto texano começou em 1965,
quando Shelby foi convidado a produzir uma versão envenenada
do Mustang, para competir com o Chevy Corvette, da rival GM.
Nascia o GT 350, modelo que trazia várias modificações para tornar o carro ainda mais agressivo. Ao todo foram produzidos 562
exemplares do clássico esportivo de dois lugares, que custavam
em média U$4,000. Desse total, foram 550 carros de rua e 12 car-
16
Mais de 90% do seu torque máximo é atingido entre 2.200 rpm
e 5.800 rpm. O uso de um novo supercharger de alta capacidade permite que este monstro respire fundo até o limite de 7.000
rotações, atingindo o pico de potência a partir de 6.500 giros.
Símbolo da força dos carros americanos, o motor V8 também é
alvo de melhorias que buscam aumentar a eficiência e reduzir
no nível de emissão de gases poluentes. No caso do bloco que
equipa o GT500, o consumo de combustível fica em torno de
6,4 km/l na cidade e 10,2 km/l na estrada.
Em maio de 2012, faleceu o homem que deu origem a essa
grande dinastia de reis da estrada, como eram chamados alguns dos modelos fabricados durante a década de 60. Carrol
Shelby, participou ativamente dos projetos de sua empresa até
os últimos anos de sua vida e é uma das poucas pessoas a ter
trabalhado com grande visibilidade nas principais fabricantes
de automóveis americanos. Sua criatividade e seu talento estão eternizados nos modelos que projetou, fazendo da linha de
automóveis Ford Shelby símbolo de força e tradição.
Nos anos 2000, com o retorno da associação entre a Ford e a Shelby, os aficcionados pelo modelo tiveram motivos de sobra para
comemorar. Lançado novamente em 2007, O novo GT 500 manteve
a tradição de veículos poderosos e com estilo refinado, característica singular dos Shelby Mustang. Mantiveram-se também as
faixas ao longo do carro.
Diferentemente dos motores encontrados em outros veículos de alta
performance, o V8 do GT500 entrega sua força bruta ao longo de
toda a faixa de operação, gerando 54,6 kgfm a apenas 1.000 rpm.
17
Diversos
Mais do que um carro de luxo, o Vanquish é um
gran tourer, projetado para percorrer longas
distâncias. O coupé de dois lugares, que
assume um dos postos mais altos entre a gama
de modelos Aston Martin, tem visual inspirado
no One-77 e em outros carros de competição
da marca inglesa. Mantendo algumas
características que ganharam reconhecimento
nas versões anteriores, o corpo do novo
Vanquish está mais esguio e elegante.
VANQUISH
O novo esportivo de
alta performance da
Aston Martin
Carro que chega como sucessor do DBS alia a potencia
de um motor de mais de 500 cv a indiscutível elegância
dos modelos da marca inglesa.
A fabricante britânica de carros de luxo, Aston
Martin, mostrou ao mundo no mês de junho o novo
Vanquish, que chega ao mercado como substituto
do DBS. O modelo, que ganhou fama ao aparecer
no filme Die Another Day da série 007, volta a ser fabricado após cinco anos fora da linha de produção.
Embaixo do capo, o motor V12 6.0 entrega 573 cv a
6.750 rotações, e tem torque de 63,2 kgfm a 5.500
rpm. Essa é a maior potência disponível em um
Aston Martin de produção, que só é superada pelo
superesportivo One-77, que tem 760 cv. O propulsor
V12 leva o Vanquish de 0 à 100 km/h em 4,1 segundos, atingindo a velocidade máxima é de 295 km/h.
O câmbio é automático Touchtronic 2, de 6 marchas.
Como é de costume com todos os carros esportivos
da marca o motor é montado à mão, na fábrica de
motores Aston Martin em Colônia, na Alemanha.
18
A mais recente geração da arquitetura Aston
Martin VH é utilizada no modelo, que foi
projetado com componentes de alumínio e fibra
de carbono. Estes elementos proporcionam
maior resistência e rigidez, ao mesmo tempo
em que garante uma carroceria extremamente
leve. A fibra de carbono também deu mais
liberdade aos designers, pois o material abre
infinitas possibilidades para se trabalhar com
as formas. O exterior foi cuidadosamente
moldado para direcionar o fluxo de ar ao redor
do carro, para o motor, e também para auxiliar
o resfriamento do sistema de frenagem. A
estrutura é uma atualização da plataforma do
DBS e ganhou 25% de rigidez torcional, mas
ainda assim ficou 13% mais leve na dianteira.
Ficha Técnica
No exterior, chamam a atenção a linha
de cintura e as lanternas alongadas com
lâmpadas de LED. Os faróis são bixenônio.
Na traseira há ainda uma espécie de aerofólio
integrado à tampa do porta-malas que ajuda
no comportamento aerodinâmico, batizado de
Aero Duct pelos engenheiros da Aston Martin.
O Vanquish vem equipado com pneus 255/35
ZR20 na dianteira e 305/30 ZR20, na traseira.
Montadora: Aston Martin Vanquish
Motor: V12 6.0
Potencia: 573 cv
Combustível: Gasolina
Transmissão: 6 marchas
Velocidade max: 295 km/h
0 à 100 km/h: 4,1 seg
O interior tem acabamento premium e conta
com itens de conforto e entretenimento como
o sistema de som com 15 alto-falantes Bang &
Olufsen BeoSound e 1.000 watts de potência,
uma tela de LCD de 15 polegadas, rádio por
satélite (nos EUA) e wi-fi.
Disponível nas configurações 2+2 ou 2+0,
o valor do Vanquish é de US$ 279.995, o
equivalente a mais de R$ 570 mil. O modelo
chega ao mercado em 2013.
19
E
C
O
L
E
V
E
D
S
E
R
V
I
L
S
O
TREIN
Como nasceu a
Copa Brasil 2012 de
ites do protótipo.
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os pilotos Veloce
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a
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pi
a
Velopark abre
ARRANCADA
O
N
o dia 04 de abril o Velopark iniciou oficialmente o “VELOCE
DAY”. São 4 baterias de treinos livres com o protótipo e
3 edições do curso de formação Veloce Experience por
edição. O dia já se firmou no calendário do parque como
ponto de encontro de pilotos Veloce e apaixonados por velocidade
que buscam ter um contato mais realista com a experiência do
automobilismo.
São mais de 800 alunos já formados e habilitados à pilotar o
protótipo, e a diretoria do Velopark garante “Quem conhece o carro,
e sabe do que ele é capaz, vai se surpreender guiando na pista
do autódromo. O aumento no limite de rotações do motor, que no
kartódromo é de no máximo 4 mil e 800, agora sobe para 5 mil e
200 podendo chegar à 6 mil e 200 aos que demonstrarem maior
evolução. Isso vai garantir ainda mais emoção e adrenalina, sem
falar que permite aqueles que estão à algum tempo sem guiar um
reencontro com o automobilismo, e com o prazer de acelerar na
pista.” afirma Jorge Fleck, gerente de operações do Velopark.
Valor
= R$
loce E xperience
Ve
s
to
lo
pi
:
os
n
Trei
no cartão)
450,00 (em até 2x
na pista
ação: 20 voltas
rm
Fo
e
d
o
rs
u
C
R$ 550,00
do Autódromo =
20
Para aqueles que ainda não conhecem o Veloce e sempre sonharam
saber como se sente um piloto no Cock-pit de um carro de corrida
potente e seguro, são oferecidas 3 edições, no mesmo dia, do
cursos de formação Veloce Experience. São aproximadamente 2
horas de treinamento, sendo cerca de 40 minutos de teoria e mais
de uma hora acelerando o carro na pista. O curso Veloce Experience
é ministrado por Jorge Fleck, Bi-campeão de Fórmula Truck e penta
Campeão Brasileiro de Rally de Velocidade. Entre muitos outros
títulos ele é hoje Gerente de Operações do Velopark.
O protótipo Veloce foi desenvolvido em parceria com a Metalmoro
e Fiat, tem motor FPT 1.4 8v aspirado, pesa cerca de 400 kg e pode
atingir mais de 180 km/h. O conjunto esportivo é gerenciado por uma
injeção programável RacePRO-1Fi, tem freios a disco, pneus slick e
por suas dimensões oferece excelente estabilidade.
Velopark recebeu no dia 25 de
Abril o presidente da Comissão
Nacional de Arrancada - Conar, Sr.
Carlos A. de Deus e representantes do G3, grupo formado para defender os interesses da Arrancada no Brasil, e promotores
da Copa Brasil de Arrancada 2012. Entre os
assuntos foram discutidas questões pendentes sobre o regulamento técnico, estrutura de
provas e comissários.
Presentes na reunião os senhores Alexandre
Rela, representando o Spid (São Paulo International Dragway); Srs. Eduardo Pereira e
Adalberto Monteiro representando a Força
Livre Motorsports de Curitiba e os anfitriões
da reunião, Felipe Johannpeter e Jorge Fleck,
representando o Velopark; além do comissário desportivo CBA Nouvac Alan Brust e do
assessor de comunicação da FGA, Erlon Radl.
O presidente da Comissão apresentou as metas que pretendia para a Copa Brasil, e principalmente as mudanças que sua gestão está
promovendo na organização da arrancada
no país. Entre as mudanças, cabe destacar a
padronização dos procedimentos dos comissários desportivos (que passaram a ser fixos
para arrancada) e técnicos; uma maior fiscalização e cobrança dos ítens de segurança dos
competidores; a criação de uma assessoria
de comunicação da CBA exclusivamente para
arrancada e responsável por emitir os comunicados oficiais da categoria, e principalmente, a busca de um trabalho em conjunto com
os três promotores para a realização de uma
grande temporada 2012. “O G3 surgiu para
lutar por uma nova realidade para os pilotos
de arrancada, vamos batalhar para fazer o
melhor por essa categoria. Quem realmente
acredita que tudo que vivemos até hoje nesse
esporte pode ser diferente, melhor, vai estar
com a gente no começo dessa caminhada.”
afirmou Felipe Johannpeter.
As seis estapas serão organizadas por cada
uma das praças (Velopark, Spid e Força Livre)
com supervisão total da CBA e Federações
Estaduais. “Estamos juntos nesse negócio.
Apostamos nesse projeto, nesse esporte e
vamos trabalhar em conjunto para que tudo
saia como planejamos. A caminhada é longa,
todas as mudanças não vão acontecer em um
primeiro momento, mas já nessa temporada a
coisa vai ser bem diferente. Não somos concorrentes, somos parceiros para alavancar
essa modalidade que todos apostamos muito.” Concluiu Alexandre Rela, represetante do
Spid.
Os promotores exibiram suas opiniões e idéias
ao presidente e firmaram o compromisso com
a Comissão Nacional de Arrancada na promoção da Copa Brasil de Arrancada em seis etapas. “Este foi um grande passo para o crescimento da arrancada no país, principalmente
de um campeonato a nível nacional. Este ano
pode ser considerado um ano de transição,
mas tenho certeza que os problemas serão
superados e a arrancada crescerá e muito nas
próximas etapas, fruto de um trabalho fortíssimo que estamos apenas iniciando, com a
parceria da CBA com os promotores”, comentou Carlos de Deus, presidente da Comissão
Nacional de Arrancada.
e
es pelo telefon
õ
ç
a
rm
fo
in
is
a
M
ou através do
(51) 3479 [email protected]
e -mail eventos
21
Arrancada
PREPARAÇÃO AUTOMOTIVA:
ARRANCADA
P
ara se vencer uma competição automobilística vários fatores definem quem será
coroado com o primeiro lugar no podium.
Na arrancada não é muito diferente, porém um detalhe precisa ser levado em conta: são
apenas 402 metros e não mais que alguns segundos para decidir quem é o melhor. Quando o apagar do último semáforo do pinheirinho e o verde
estampar a árvore, um piscar de olhos pode ser a
derrota de meses de treinos por um recorde.
Em 2012 a Revista Velonews passou a dar destaque para um dos mais importantes atributos de
desempenho, a preparação esportiva. Na edição
passada Carlos Andrade da MC Tubarão contou
como preparar veículos para competições de turismo e agora abrimos espaço para uma entrevista
com Leandro Branco, que acumula recordes em
Arrancada nos autódromos Brasileiros e já preparou na Branco Motors mais de 150 carros para arrancada e track day, das mais diversas categorias.
Leandro Branco emplacou no Velopark 8s612, o
melhor tempo de um Volkswagen tração dianteira
no mundo. No Brasil essa marca é mais rápida que
os monoblocos tração traseira.
Para o piloto e preparador, derrotar o adversário
naqueles 402 metros, além de muita habilidade,
é preciso estar bem equipado. Dificilmente sairá
vitorioso aquele excelente piloto que possuir um
automóvel inferior. E neste aspecto é preciso levar
em conta: potência, peso e tração, todas alinhadas como uma equação matemática. Desta for-
22
ma, será possível otimizar seu carro na busca por
uma redução de cada milésimo de segundo que
conseguirem por meio de modificações em seus
bólidos.
Entre os itens acumulados na oficina, para um Gol
como o dele, Branco diz que o monobloco tem que
ser zero quilômetro. Para o motor, peças importadas forjadas em pistão, biela, válvulas, comando e
embreagem. O câmbio de quatro marchas precisa
de engrenagens com engate rápido, e bloqueio de
100%.
Segundo o preparador, a suspensão é especifica
e adequada a cada categoria, no caso da Força Livre Tração Dianteira o investimento é em uma suspensão traseira individual. Vale lembrar que existem suspensões próprias para arrancadas que
impedem a transferência de forças em excesso de
um eixo do carro para o outro. Na linha de regra, é
preciso aproveitar, ao máximo, a potência disponível do motor e saber transferi-la para o asfalto.
No quesito embreagem o regulamento diz que é livre, porém não pode ser automática. O preparador
dos recordes normalmente utiliza um multidisco
de fibra de carbono.
A carcaça do veículo é quase toda substituída
por estruturas de fibra, como a frente, as portas
e a traseira. É mantido o monobloco e as estruturas metálicas. Os pneus são slick liso, aro 15 na
dianteira pneu 28, 10,5, 15 e na traseira 25, 4,5, 15.
Pneus com compostos específicos melhoram a
2
1
0
2
R
A
C
K
C
O
ST
aderência e rodas de menor peso também contribuirão bastante.
Branco destaca a importância dos itens de estabilidade e segurança. A utilização de wheelie bar (o
“carrinho” que limita o ângulo de decolagem, instalado na traseira) e dos aerofólios, que tem função aerodinâmica e a finalidade de ajudar a manter o veículo pressionado contra o solo quando em
movimento. Nos carros de competição seu desempenho se revela fundamental, principalmente
nos carros monopostos de rodas descobertas.
Sem utilizar os aerofólios, eles simplesmente decolariam ao atingir grandes velocidades.
A preocupação com a instalação de uma “gaiola
de segurança” (santo antônio) na parte interna do
veículo, resistente para evitar uma deformação
mais séria em caso de acidente ou capotamento. Esta gaiola deve ser revestida com espuma
antichama nos pontos onde é possível o contato
com o corpo do piloto. Além, é claro, do uso de
pára-quedas nos veículos que atingirem velocidade igual ou superior a 235 km/h em pistas de 402
metros ou 175 km/h em pistas de 201 metros. Para
Branco esta é uma das únicas maneiras de parar,
já que seu carro normalmente atinge 287km/h em
402m.
C
om 32 anos de história a Stock Car é um dos principais eventos do calendário automobilístico brasileiro. O Rio Grande do Sul é palco tradicional da
competição, foi no estado que em 1979 aconteceu a primeira etapa da categoria. Desde 2010 o Autódromo
Internacional do Velopark é o cenário de grandes disputas.
Em 2011, os gaúchos tiveram o privilégio de assistir o encerramento da temporada em uma prova cheia de adrenalina,
com Max Wilson lutando pelo bicampeonato e Cacá Bueno
em busca do tetra, conquistado em Nova Santa Rita.
Em 2012 a Stock Car conta com 32 carros no grid. Ao todo
são 12 provas, com o encerramento previsto para o dia 9
de dezembro, no anel externo do Autódromo José Carlos
Pace, em Interlagos (SP). Depois de conquistar o quarto
título na temporada passada, igualando a marca de Paulão
Gomes, Cacá Bueno segue firme na busca do pentacampeonato. Após seis etapas a disputa está acirrada, com Daniel
Serra, Cacá Bueno e Ricardo Maurício muito próximos na
briga pela liderança.
uma vez como uma das grandes atrações do calendário esportivo no país. Algumas alterações no regulamento também foram implementadas, para tornar o campeonato mais
interessante. As novidades começam com o fim do playoff,
sistema adotado desde 2006 onde apenas os 10 primeiros
do campeonato disputavam o título nas quatro corridas finais do calendário. Em 2012 todos disputam pontos até a
última prova.
Outra novidade da temporada foi a implementação dos tanques do combustível com capacidade para 100 litros que
permitem aos competidores terem condições de fazer toda
a corrida sem paradas. Com o fim da obrigatoriedade do reabastecimento, leva vantagem o piloto que sabe administrar
melhor seu equipamento e também o desgaste dos pneus.
Além disso, a organização passou a adotar um sistema que
permite um ganho de potência no motor dos carros para aumentar as ultrapassagens e dar mais um recurso estratégico
para os pilotos, o botão de ultrapassagem.
A Copa Caixa Stock Car iniciou a temporada de 2012 com
um novo sistema de disputa, que coloca a categoria mais
Leandro também destaca a importância da relação peso/potência. Para ele, este é um dado que
define diretamente o quão rápido seu carro cruzará a linha de chegada ao final da pista. A regra é:
remover tudo o que não é necessário.
23
Stock Car
4ª etapa
Ribeirão Preto / SP
A quarta prova do ano da Copa Caixa Stock Car
foi o GP de Ribeirão Preto, que teve um vencedor diferente. Após dois anos com Átila Abreu
(Mobil Super Pioneer Racing) na ponta, foi a vez
de Daniel Serra (Red Bull Racing) ganhar pela
terceira vez em sua carreira na categoria e assumir a liderança da classificação 2012. Cacá
Bueno, o pole position, chegou em segundo
formando a dobradinha do time de Andreas
1ª etapa
Interlagos / SP
As emoções da Stock Car começaram no
dia 25 de março quando cerca de 26 mil
pessoas foram ao Autódromo de Interlagos
prestigiar a abertura da temporada 2012
da Copa Caixa Stock Car. O grande público assistiu uma prova perfeita para o atual
campeão Cacá Bueno (Red Bull Racing), que
depois ter garantido o segundo lugar no grid
durante os treinos, ultrapassou o pole Allam
Khodair (SER-Glass Vogel Motorsport) ainda
na primeira curva e não teve mais problemas
para vencer, pela 27ª vez na categoria.
Já Thiago Camilo (Ipiranga RCM) teve bastante trabalho para chegar ao pódio na estreia do ano. Largando na sexta posição, ele
precisou trabalhar com calma e habilidade o
uso do botão de ultrapassagem e deixou a
2ª etapa
Curitiba / PR
A segunda etapa da Stock, realizada em Curitiba (PR) no dia 15 de abril, foi marcada por disputas intensas no pelotão intermediário, com
muitas ultrapassagens ao logo de toda a prova.
Luciano Burti, por exemplo, ganhou onze posições, terminando em sétimo lugar. David Muffato foi o 12º, avançando doze posições desde a
largada. Cacá Bueno teve um problema mecânico no início da corrida e abandonou a prova.
Lá na frente, pouca coisa mudou depois da
largada. Valdeno Brito assumiu a liderança na
primeira curva, vencendo sem grandes ameaças. Max Wilson (Eurofarma RC) cruzou em
segundo, à frente de Átila Abreu (Mobil Super
Pioneer Racing). Cerca de 32 mil pessoas, entre público nas arquibancadas, equipes e pilotos, convidados de box e staff de trabalho
estiveram no AIC.
3ª etapa
Velopark / RS
No dia 6 de maio foi a vez do Autódromo Internacional Velopark receber as equipes para
a realização da terceira etapa da Copa Caixa
Stock Car 2012. Cacá Bueno que já conhecia
o sabor de vencer diante do fanático torcedor gaúcho foi quem terminou em primeiro.
Depois de já ter comemorado alguns títulos
e triunfos no Rio Grande do Sul, foi a vez de
conquistar sua primeira vitória na categoria
correndo no traçado de 2.278 metros do autódromo internacional. “Eu ainda não tinha vencido aqui no Velopark, né? Mas só na Stock
24
pista com o segundo lugar do pódio e a sensação de que poderia ter vencido a prova.
Terceiro colocado no treino de classificação,
Ricardinho Maurício não encontrou o seu
melhor desempenho por conta de um ajuste
no carro, que não teve a performance esperada. O piloto da Eurofarma RC campeão em
2008 largou em terceiro e chegou na mesma
posição.
Mattheis. O público estimado do evento foi de
45 mil pessoas, que viram Átila, ‘O Rei de Ribeirão’, fechar o pódio em terceiro lugar. Apesar de
não ter vencido pela terceira vez em Ribeirão,
Átila Abreu com certeza ficou satisfeito com o
desempenho. Largou da oitava posição, fez algumas ultrapassagens e ainda chegou em terceiro após superar Julio Campos (Carlos Alves
Competições) nas últimas voltas.
5ª etapa
Londrina / PR
No dia primeiro de julho, na quinta etapa da
Stock Car, as posições de largada permaneceram inalteradas e Cacá Bueno venceu
mais uma vez a prova realizada no circuito de
Londrina. O atual campeão da Stock, além de
ter vencido de maneira implacável a 5ª etapa
da temporada, conquistou sua 50ª vitória no
automobilismo brasileiro. O resultado foi definido ainda na primeira parte da prova: os
dois primeiros colocados conseguiram abrir
pequena vantagem em relação aos demais
e aí passaram a estudar as próprias ações,
com Luciano Burti esperando uma oportunidade para atacar Cacá, mas não deu. Burti
terminou em segundo e o companheiro de
Cacá Bueno, Daniel Serra que havia vencido
a prova anterior em Ribeirão Preto, ficou na
terceira colocação.
6ª etapa
Jacarepaguá / RJ
Na sexta etapa da Copa Caixa Stock realizada em Jacarepaguá quem levou a melhor foi
Allam Khodair (Vogel Motorsport). O piloto
largou na pole devido a desclassificação da
tomada de tempo que havia dado a primeira
posição do grid a Cacá Bueno nos treinos da
semana. Khodair aproveitou a vantagem e liderou na ponta durante toda a corrida, sem
ser incomodado pelos seus rivais. Nas últimas voltas da corrida Thiago Camilo (RCM
Motorsport) conquistou o segundo lugar,
após ultrapassagem em Ricardo Maurício
(Eurofarma RC) que ficou com a terceira colocação.
Na metade da temporada já começam a se
desenhar os possíveis favoritos ao título,
mas após a prova de Jacarepaguá, a disputa
segue apertada no topo da tabela. O tetracampeão Cacá Bueno e seu companheiro de
equipe Daniel Serra são os donos dos dois primeiros lugares, com 99 e 95 pontos, respectivamente. Na terceira posição, com apenas
seis pontos a menos que Cacá vem o piloto
Ricardo Maurício. A etapa também é um dos
últimos grandes eventos que acontece no histórico Autódromo de Jacarepaguá. De acordo
com a prefeitura do Rio de Janeiro, o palco de
grandes corridas será totalmente desativado
até dezembro por conta das obras olímpicas.
Car eu acho que são duas vitórias em Santa
Cruz do Sul, duas ou três em Tarumã e uma
em Guaporé”, lembrou Cacá.
Ricardo Maurício, que ainda não havia vencido nenhuma corrida no ano, foi de novo ao
pódio depois de sair do terceiro posto. Uma
vitória importante para ele, que se manteve na
liderança do campeonato. Quem também fez
uma excelente largada foi Max Wilson, que faz
dupla com Maurício na equipe Eurofarma RC,
e completou o pódio em terceiro lugar.
25
O
Ã
Ç
A
C
I
CLASSIF
POS
Nº
PILOTO
UF
MARCA
1ª SAO
2ªCWB
3ª VEL
4ªGP RIB
5ª LON
6ª RIO
7ª GP BA
TOTAL
1
0
Cacá Bueno
RJ
GM
22
0
22
20
22
13
16
115
2
90
Ricardo Maurício
SP
GM
18
17
20
4
16
18
17
110
3
29
Daniel Serra
SP
GM
15
15
17
22
18
8
0
95
4
21
Thiago Camilo
SP
GM
20
0
0
15
17
20
14
86
5
65
Max Wilson
SP
GM
0
20
18
1
12
16
12
79
6
51
Átila Abreu
SP
GM
16
18
0
18
8
0
15
75
7
77
Valdeno Brito
PB
Peugeot
12
22
16
0
15
7
0
72
7
14
Luciano Burti
SP
Peugeot
7
14
0
13
20
0
18
72
9
11
Nonô Figueiredo
SP
GM
14
11
12
7
10
15
0
69
10
4
Julio Campos
PR
Peugeot
13
12
2
17
13
10
0
67
11
18
Allam Khodair
SP
GM
17
3
0
0
0
22
22
64
12
80
Marcos Gomes
SP
Peugeot
10
16
0
16
14
0
-
56
13
5
Denis Navarro
SP
GM
6
0
14
14
3
14
0
51
14
63
Lico Kaesemodel
PR
GM
11
8
0
10
7
5
5
46
15
1
Antônio Pizzonia
AM
Peugeot
0
10
4
0
11
17
0
42
16
28
Galid Osman
SP
GM
4
2
13
8
0
6
8
41
17
23
Duda Pamplona
RJ
GM
0
EX
6
0
0
12
20
38
18
16
Diego Nunes
SP
GM
0
6
11
12
5
0
0
34
18
35
David Muffato
PR
Peugeot
8
9
8
5
2
2
0
34
20
20
Ricardo Sperafico
PR
Peugeot
0
7
3
0
6
4
13
33
20
10
Ricardo Zonta
PR
GM
0
0
15
2
9
0
7
33
22
99
Xandinho Negrão
SP
Peugeot
1
0
7
11
1
0
11
31
23
88
Pedro Boesel
RJ
Peugeot
2
0
5
0
0
11
6
24
24
19
Rodrigo Sperafico
PR
Peugeot
5
1
10
6
0
0
0
22
25
74
Popó Bueno
SP
GM
0
0
0
3
4
9
4
20
26
33
Felipe Maluhy
SP
Peugeot
9
0
0
0
0
0
10
19
27
6
Vitor Meira
DF
GM
0
13
0
0
0
3
0
16
28
25
Tuka Rocha
SP
GM
0
5
0
0
0
0
9
14
29
37
Eduardo Leite
SP
GM
0
0
0
9
0
1
0
10
30
7
Alceu Feldmann
PR
Peugeot
0
0
9
0
0
0
0
9
31
9
Giuliano Losacco
SP
Peugeot
3
4
0
0
0
0
0
7
32
41
Diego Freitas
BA
Peugeot
0
0
0
0
0
0
3
3
33
12
Bruno Junqueira
MG
Peugeot
0
0
0
0
0
0
2
2
34
32
Patrick Gonçalves
BA
Peugeot
-
-
-
-
0
0
1
1
35
33
Pedro Nunes
Peugeot
-
-
-
-
0
0
0
0
35
3
Rafael Daniel
SP
Peugeot
0
0
0
0
0
0
0
0
35
57
Claudio Caparelli
RJ
Peugeot
0
0
0
0
0
0
0
0
35
22
Rodrigo Navarro
SP
Peugeot
0
0
0
0
0
0
0
0
26
F-Truck
Equilíbrio marca disputa pelo título do
Sul-Americano de
Fórmula Truck
Beto Monteiro (Iveco), Leandro Totti (Mercedes-Benz)
e André Marques (MAN-Volkswagen) lideram disputa
cuja matemática credencia oito pilotos
A
temporada 2012 da Fórmula Truck chegou à metade. Depois de cinco das
dez corridas, já é possível rascunhar
algumas impressões sólidas sobre a
disputa no Campeonato Brasileiro e, sobretudo,
no Campeonato Sul-Americano da categoria dos
caminhões mais velozes do planeta. Uma delas,
que agrada bastante aos promotores e representa
um pesadelo aos pilotos envolvidos, é a de que a
caça ao título simplesmente não tem favoritos.
Pelo regulamento de 2012, todas as etapas são
computadas na disputa pelo título do Brasileiro, e
quatro delas perfazem uma tabela à parte para o
Sul-Americano. Das cinco corridas já disputadas,
três valeram pelo Sul-Americano – a primeira, no
Velopark (RS), a terceira, em Caruaru (PE), e a
quinta, em Interlagos (SP). A segunda corrida, em
Jacarepaguá (RJ), e a quarta, em Goiânia (GO), só
contaram pontos pelo título nacional.
A uma etapa de sua conclusão, o Sul-Americano
tem oito pilotos contabilizando chances matemáticas de conquista do título. Na prática, a situação
da tabela sugere que essa disputa vá envolver di-
28
SUL-AMERICANO DE FÓRMULA TRUCK
(Classificação do campeonato após 3 das 4 etapas)
1º) Beto Monteiro (PE/Iveco), Scuderia Iveco, 56
2º) André Marques (SP/MAN-Volkswagen), RM Competições, 54
3º) Leandro Totti (PR/Mercedes-Benz), ABF Racing Team, 48
4º) Adalberto Jardim (SP/MAN-Volkswagen), AJ5 Competições, 39
5º) Wellington Cirino (PR/Mercedes-Benz), ABF/Mercedes-Benz, 38
6º) Roberval Andrade (SP/Scania), Ticket Car Corinthians Motorsport, 34
7º) Felipe Giaffone (SP/MAN-Volkswagen), RM Competições, 30
8º) Paulo Salustiano (SP/Volvo), ABF/Volvo, 25
9º) Geraldo Piquet (DF/Mercedes-Benz), ABF/Mercedes-Benz, 20
10º) Régis Boessio (RS/Mercedes-Benz), ABF Desenvolvimento Team, 18
11º) Fred Marinelli (SP/Iveco), Marinelli Competições, 15
12º) Valmir Benavides (SP/Ivecio), Scuderia Iveco, 13
13º) Diumar Bueno (PR/Volvo), DB Motorsport, 10
14º) Luiz Pucci (ARG/Volvo), ABF/Volvo, 9
15º) João Marcos Maistro (PR/Volvo), Clay Truck Racing, 8
16º) Débora Rodrigues (SP/MAN-Volkswagen), RM Competições, 7
17º) Christian Fittipaldi (SP/Mercedes-Benz), ABF/Mercedes-Benz, 6
18º) Leandro Reis (GO/Scania), Original Reis Competições, 5
18º) Pedro Gomes (SP/Ford), 72 Sports, 5
20º) Danilo Dirani (SP/Ford), 72 Sports, 4
21º) Renato Martins (SP/MAN-Volkswagen), RM Competições, 3
21º) Pedro Muffato (PR/Scania), Muffatão, 3
23º) José Maria Reis (GO/Scania), Original Reis Competições, 2
24º) Luiz Lopes (SP/Mercedes-Benz), ABF Racing Team, 1
BRASILEIRO DE FÓRMULA TRUCK
retamente três competidores, inscritos com marcas diferentes de caminhões – Beto Monteiro, da
Scuderia Iveco, André Marques, da RM Competições, que compete com um MAN-Volkswagen, e
Leandro Totti, da ABF Racing Team, piloto de um
Mercedes-Benz.
A vantagem é de Monteiro, que abriu a campanha
conquistando pole-position e vitória no Velopark,
reeditando as façanhas da primeira edição do
evento, em 2010. Com o terceiro lugar em Caruaru e a nona colocação em Interlagos, ele soma
54 pontos, apenas dois a mais que Marques, que
acumulou um terceiro, um segundo e um sexto lugar. Totti, que depois do abandono no Velopark foi
quinto em Caruaru e venceu em Interlagos, tem 48.
O máximo possível a um piloto em cada etapa
da Truck é conquistar 32 pontos, distribuídos em
1 pela pole-position, 1 pela volta mais rápida da
prova, 5 por liderar no instante da intervenção e
25 por vencer. A disputa pelo título continental terá
seu campeão no dia 9 de setembro, na sétima corrida do ano, que marcará a estreia da categoria na
pista argentina de Córdoba – antes haverá a sexta
etapa do Brasileiro em Cascavel (PR), no dia 5 de
agosto.
Adalberto Jardim e Felipe Giaffone, que pilotam
caminhões MAN-Volkswagen, Wellington Cirino,
de Mercedes-Benz, Roberval Andrade, de Scania, e Paulo Salustiano, de Volvo, nutrem possibilidades matemáticas – e remotas – de conquista
do título. O Sul-Americano foi posto em disputa
pela primeira vez em 2010 e teve Andrade, da Ticket Car Corinthians Motorsport, como campeão.
No ano passado, o título foi de Giaffone, da RM-Volkswagen.
A vitória de 4 de março no Velopark, repetida na
etapa seguinte no Rio, foi fundamental para Monteiro chegar como líder à metade do Brasileiro,
com 94 pontos. Totti, vencedor em Goiânia e Interlagos, é o vice, com 78. Dono de dois terceiros, um
segundo e um sexto lugar, Marques figura em terceiro com 71. Andrade tem os segundos lugares
no Rio e em São Paulo como melhores resultados
e é o quarto com 61, um à frente de Cirino, vencedor em Caruaru.
Classificação atualizada do Campeonato
1º) Leandro Totti (PR/Mercedes-Benz), ABF Racing Team - 129
2º) Beto Monteiro (PE/Iveco), Scuderia Iveco – 105
3º) Felipe Giaffone (SP/MAN-Volkswagen), RM Competições – 99
4º) André Marques (SP/MAN-Volkswagen), RM Competições – 81
5º) Paulo Salustiano (SP/Volvo), ABF/Volvo – 70
6º) Wellington Cirino (PR/Mercedes-Benz), ABF/Mercedes-Benz – 66
7º) Roberval Andrade (SP/Scania), Ticket Car Corinthians Motorsport - 63
8º) Valmir Benavides (SP/Iveco), Scuderia Iveco – 44
9º) Adalberto Jardim (SP/MAN-Volkswagen), AJ5 Competições - 39
9º) Fred Marinelli (SP/Iveco), Marinelli Competições – 39
11º) Régis Boessio (RS/Mercedes-Benz), ABF Desenvolvimento Team – 38
12º) Geraldo Piquet (DF/Mercedes-Benz), AB/Mercedes-Benz – 36
13º) Leandro Reis (GO/Scania), Original Reis Competições – 33
14º) Débora Rodrigues (SP/MAN-Volkswagen), RM Competições – 32
15º) José Maistro (PR/Volvo), Clay Truck Racing - 30
16º) Renato Martins (SP/MAN-Volkswagen), RM Competições – 31
17º) Diumar Bueno (PR/Volvo), DB Motorsport – 21
18º) Luiz Lopes (SP/Mercedes-Benz), ABF Racing Team – 18
19º) Luiz Pucci (ARG/Volvo), ABF/Volvo – 17
20º) José Maria Reis (GO/Scania), Original Reis Competições - 11
21º) Danilo Dirani (SP/Ford), 72 Sports - 9
22º) Pedro Muffato (PR/Scania), Muffatão - 7
22º) Christian Fittipaldi (SP/Mercedes-Benz), ABF/Mercedes-Benz – 7
24º) Pedro Gomes (SP/Ford), 72 Sports – 5
29
COPA BRASIL 2012
Um novo cenário para a
Arrancada brasileira
2ª etapa
A
do empenho do presidente da Comissão Nacional de Arrancada, Sr. Carlos A. de Deus
que ao assumir a presidência da comissão se
propôs a trabalhar para colocar novamente a
arrancada do Brasil em evidência.
A Copa já nasceu como um sucesso, devido
ao empenho de cada um dos promotores e
Os primeiros passos foram dados com a
união dos três clubes que passaram a ser conhecidos como “G3” em torno do ideal de um
campeonato forte e coeso, com o comprome-
união faz a força. Este simples ditado popular tomou um sentido de
realidade com o trabalho dos clubes Velopark, Força Livre e Spid
em conjunto com a Comissão Nacional de Arrancada para a realização da Copa Brasil 402
metros em 2012.
timento de todos. A Confederação Brasileira
de Automobilismo, através de sua comissão
de arrancada, aceitou a idéia e tomou os clubes como parceiros para a realização da Copa
Brasil 2012. A Comissão Nacional de Arrancada, buscando padronizar os procedimentos,
adotou o critério de manter os mesmos comissários desportivos e técnicos em todas as
etapas, evitando interpretações diversas de
um mesmo procedimento ou atitude.
Velopark / RS
Entre os dias 1o e 03 de junho o Velopark organizou e recebeu a segunda etapa da temporada. A prova foi um verdadeiro festival
de quebra de recordes da pista. A temperatura e principalmente a qualidade da nova
pista, recem inaugurada e que estava impecável, foram os grandes responsáveis pelos
melhores tempos da história da arrancada
brasileira em algumas categorias.
Se na primeira etapa em Curitiba o tempo
esteve perfeito, no Velopark a meteorologia
pregou uma peça em todos. A chuva chegou na tarde do sábado, atrasando a realização da primeira classificatória. Mas como
o clima gosta de arrancada, no domingo o
sol brilhou e o sucesso estava garantido.
Com o atraso de sábado o cronograma ficou comprometido, impossibilitando a realização das três classificatórias e das finais.
A decisão dos comissários desportivos e
da direção de prova, respeitando o regulamento desportivo da categoria, foi de que
os vencedores seriam os que possuíssem o
melhor tempo entre as classificatórias realizadas, decisão acatada por todos pilotos
e equipes. Mesmo com o contratempo da
chuva, a etapa foi um sucesso, com um ótimo público e cerca de 150 participantes.
1ª etapa
Força Livre / PR
Todo o resultado da união em torno da construção de um campeonato forte já pôde ser
conferido entre os dias 04 e 06 de maio no
Autódromo Internacional de Curitiba com organização da Força Livre. Foram mais de 180
inscritos e o tempo firme com sol foi o pano
de fundo para a realização da primeira etapa.
O formato da Copa Brasil, que em resumo engloba três tomadas classificatórias sendo que
os 16 melhores em cada categoria passam a
segunda fase, onde é utilizado o formato do
“mata-mata”. Dos 16 mais rápidos classificam
8, depois 4 e finalmente os dois que decidirão o vencedor da etapa. O modelo foi testado pela primeira vez e se revelou um sucesso
tanto para a organização, quanto para o público e competidores, trazendo mais emoção e
resgatando o espírito da arrancada.
30
3ª etapa
Força Livre / PR
Entre os dias 06 e 08 de julho à terceira etapa
da temporada, novamente em Curitiba. Mais
uma vez o clima atrapalhou. A sexta-feira,
destinada aos treinos livres, foi perfeita,
com tempo claro e temperatura agradável,
porém ainda na noite de sexta, a chuva chegou sobre a região. Choveu durante toda a
madrugada e o sábado, fazendo com que a
direção de prova e os comissários desportivos cancelassem as atividades do dia. O domingo amanheceu com uma insistente garoa
caindo sobre o autódromo Internacional de
Curitiba, mas às 11 horas, as nuvens se dissiparam e deram lugar ao vento. Ao meio-dia
de domingo, finalmente a etapa teve início,
já com a decisão dos comissários e direção
de prova em abreviar o cronograma, com a
realização de duas baterias classificatórias
completas e uma terceira com apenas os dez
melhores das duas primeiras. Os vencedores
foram os que tiveram os melhores tempos
das três tomadas. Novamente, grande público e mais de 170 inscritos na etapa provando
que a fórmula adotada deu certo e tem tudo
para se tornar o futuro da arrancada no país.
A Confederação Brasileira de Automobilismo
por intermédio de sua Comissão de Arrancada, presidida pelo gaúcho Carlos A. de Deus
tem trabalhado em conjunto com o G3 (Velopark, Força Livre e Spid) para o sucesso
da Copa. Os procedimentos técnicos e desportivos adotados pelos comissários e instituídos pelo presidente da comissão estão
sendo aprimorados a cada etapa e deverão
se tornar o padrão para qualquer competição de arrancada que venha a ser mantida
pela CBA.
“O nascimento da Copa Brasil foi um grande
passo para o crescimento da arrancada no
país, principalmente de um campeonato a nível nacional. Este ano pode ser considerado
um ano de transição, mas tenho certeza que
os problemas serão superados e a arrancada
crescerá e muito nas próximas etapas, fruto
de um trabalho fortíssimo que estamos apenas iniciando, com a parceria entre a CBA
e os promotores” – palavras de Carlos de
Deus, presidente da Comissão Nacional de
Arrancada.
O próximo desafio da Copa Brasil é a sua
quarta etapa, marcada entre 24 e 26 de
agosto no Velopark.
31
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4ª etapa da
M
uitos participantes
da 4ª etapa da Copa
Brasil, disputada
no final de semana
dos dias 18 e 19 de agosto no
Velopark classificaram o evento
como uma data que marcará
o esporte em antes e depois
desta etapa. O profissionalismo
das equipes, a supervisão da
CBA, e a organização e estrutura
oferecida aos pilotos e também
ao público pelo Velopark
marcaram um dia histórico para
a modalidade no país.
Mais de 10 mil pessoas visitaram o
Velopark nos dois dias do evento,
enchendo as arquibancadas. Jovens,
crianças, mulheres, pessoas que nunca
imaginaram a emoção e adrenalina
de uma das mais jovens modalidades
a motor do país ficavam encantadas
a cada puxada e a cada quebra de
recorde, e isto não faltou. Ao todo oito
novas marcas a serem batidas.
A agente de turismo Janine Biglia (33),
e a amiga Débora Zanette (24), analista
de logística, já estiveram no Velopark
por três vezes, sempre nos eventos
de Arrancada. “Viemos acompanhar
nossos namorados que gostam da
categoria, porém já estamos envolvidas
no campeonato e vibramos com os
recordes”, diz Janine. Para Débora, o
destaque fica por conta dos shows que
acontecem nos intervalos. “Se fôssemos
perguntar para nossos namorados o que os trazem para o Veloprak, certamente
seria o ronco dos motores”, comenta
Débora.
Para levantar a plateia, o grupo de
pilotos da Burnout Show entrou na pista
do circuito do Velopark e apresentou
manobras radicais com a participação
do público. Com o lema: “não basta
ter coragem, o difícil é participar”,
Guilherme Zanchet (24), revendedor de
veículos da cidade de Não-Me-Toque,
participou do show no carro com o
piloto Ramon e a manobra escolhida
foi o duas rodas . “Este final de semana
foi muito especial: antes eu assistia as
Arrancadas do Velopark pela internet,
estar aqui é muito mais emocionante.
Ver os carros a mais de 390 quilômetros
por hora, e ainda fui selecionado
para participar do show da Burnout”,
comenta Guilherme. Com ele vieram
mais quatro amigos da sua região:
Maicon, Ângelo, Zanette e Charles.
“Espero vir em outras oportunidades foi
muito bom, valeu a pena”, finaliza.
32
Em um esporte onde milésimos de segundo fazem uma grande
diferença, pode se dizer que todos os fatores colaboraram para
o sucesso da etapa. O tempo bom, com temperatura na faixa de
28 graus em pleno inverno gaúcho, permitiu aos preparadores
obterem o máximo dos carros.
#174 da categoria ProMod. Na última puxada de domingo, quebrou
pela terceira vez o próprio recorde no final de semana, atingindo
os 403 km/h na reta 402 metros do Velopark. Vibração, entusiasmo
e mais uma marca incrível: 06,179 segundos, agora o carro mais
rápido do Brasil.
Na pista, os recordes começaram já na segunda puxada da
classificatória de sábado e não pararam mais. As quatorze
categorias andaram muito rápido, mas quem se destacou no final
de semana foi mesmo o paulista Roderjan Busato, com o Camaro
A próxima e penúltima etapa da Copa Brasil de Arrancada acontece
entre os dias 14 e 16 de setembro, no Autódromo Internacional de
Curitiba e a decisão do campeonato será na 6ªª etapa novamente
no Velopark nos dias 13 e 14 de Outubro.
33
Pilotos gaúchos fazem história no
Mercedes-Benz Grand Challenge
A presença do Rio Grande do Sul no grid
Mercedes-Benz Grand Challenge contempla,
ainda, a participação de Carlos Kray, piloto de
Campo Bom inscrito pela RSports. Em Santa
Cruz do Sul, ele estreou com pódio, em quinto
lugar, e terminou a segunda prova em sétimo.
Em Curitiba foram um sétimo e um sexto lugar. Em Interlagos, Kray teve sua participação
mais conturbada no ano. Com uma série de
problemas, colheu um 11º e um 13º lugar.
Mantendo os mesmos apoios de 2011 na Sicredi Racing – as seguradoras Icatu e Mapfre,
parceiras da Corretora de Seguros Sicredi –,
João e Márcio Campos totalizam 98 pontos,
dois a mais que o vice-líder Fernando Júnior.
Marrucci, em terceiro, soma 87. Kray é sexto
na tabela, com 47. A temporada do Mercedes-Benz Grand Challenge chegará à metade nos
dias 21 e 22 de julho, com a quarta rodada
dupla na pista carioca de Jacarepaguá.
Atuais campeões, João e Márcio Campos veem em outro
piloto do Rio Grande do Sul a maior ameaça à sua liderança
na temporada de 2012
MERCEDES-BENZ GRAND CHALLENGE
(Classificação do campeonato após 6 das 16 etapas)
O
Mercedes-Benz Grand Challenge tem se apresentado ao
automobilismo do Brasil sob as cores da bandeira do Rio
Grande do Sul. Criada no ano passado e trazendo às pistas o modelo C250 Turbo da montadora alemã, a competição tem sido amplamente dominada pelos pilotos gaúchos. Em 2011,
o primeiro título foi conquistado por João Campos na dupla com seu
filho Márcio. Os dois repetem, em 2012, a liderança da competição.
O duelo entre João e Fernando na abertura da segunda rodada dupla,
na tarde de 26 de maio em Curitiba, foi histórico. A vitória foi mais
uma vez do piloto da Sicredi Racing, que recebeu a bandeirada final
praticamente lado a lado com o adversário – a diferença entre os
dois foi de 137 milésimos de segundo. Márcio, largando em sexto,
assumiu a liderança da corrida de 27 de maio ainda na primeira volta
e venceu. Fernando, a 3s006, repetiu o segundo lugar.
Três das oito rodadas duplas previstas para o campeonato de 2012 já
foram cumpridas. A primeira, no mês de abril em Santa Cruz do Sul,
evidenciou o ambiente gaúcho do Mercedes-Benz Grand Challenge. Não só por ter realizado suas duas primeiras etapas num circuito
do Rio Grande do Sul, mas sobretudo pelas dobradinhas do estado
verificadas nos resultados finais, ambas envolvendo os pilotos que
comandam a competição.
A rodada dupla em Interlagos quebrou a sequência gaúcha. João ainda tentava conquistar a liderança da quinta etapa em sua última volta,
quando envolveu-se numa sequência de toques e teve de abandonar.
Enquanto o paulista Cesare Marrucci vencia pela primeira na categoria, Rodrigo Miguel, estreava em oitavo, dando ao parceiro Fernando
Júnior a liderança temporária do Mercedes-Benz Grand Challenge –
o piloto da WRC tinha vantagem de um ponto.
A primeira corrida da temporada, na tarde de 21 de abril, teve vitória
de João Campos, da cidade de Farroupilha, que pilota o carro número 31 da Sicredi Racing. Em segundo, a 5s344, terminou Fernando
Júnior, representante de Santa Cruz do Sul. A corrida do dia seguinte
coroou a primeira vitória de Fernando na categoria, com Márcio Campos levando o carro campeão ao segundo lugar depois de perder
várias posições na tentativa de recuperação.
O resultado antecedeu uma das apresentações mais convincentes
de Márcio Campos no automobilismo. Largando em 15º, posição final
de seu pai na prova da véspera, o piloto de 25 anos superou um a um
seus adversários para surgir na liderança na 13ª das 16 voltas da corrida de 24 de junho. A ultrapassagem que lhe valeu a vitória foi feita
sobre Fernando Júnior, que mais uma vez cruzou a linha de chegada
em segundo lugar, a 1s332.
34
1º) João Campos/Márcio Campos (RS/Sicredi Racing), 98
2º) Fernando Júnior (RS/WRC), 96
3º) Cesare Marrucci (SP/CenterBus-Petrobras), 87
4º) Neto de Nigris (SP/De Nigris-Europamotors), 73
5º) Léo de Nigris (SP/De Nigris-Europamotors), 58
6º) Carlos Kray (RS/RSports), 47
7º) José Fernando Amorim Júnior (SP/Fiolux Motorsport), 45
8º) Beto Rossi (SP/CenterBus-Petrobras), 34
9º) Arnaldo Diniz Filho (SP/Scuderia 111), 33
10º) Rubens Tilkian (SP/Scuderia 111), 33
11º) Sérgio Chamon (SP/Paioli Racing), 28
12º) Michelle de Jesus/Sérgio Martinez (SP/Pink Energy Team), 27
13º) Renato Camargo (SP/De Nigris-Europamotors), 23
14º) Marcos Paioli (SP/Paioli Racing), 21
15º) Peter Gottschalk Júnior (SP/Paioli Racing), 20
16º) Alexandre Papazissis (SP/RSports), 19
17º) Humberto Santos (SP/RSports), 18
18º) Luiz Zappelini/Rafael Zappelini (SC/Rodoerre Racing), 17
19º) Roberto Santos (SP/Della Via Racing), 15
20º) Roberto Maggi (SP/CenterBus-Petrobras), 12
20º) Peter Michael Gottschalk (SP/Paioli Racing), 12
35
Marcas & Pilotos RS
D
epois de um começo de temporada que buscou trazer o melhor
do lado esportivo e organizar
a divulgação da categoria para
melhor presença na mídia, o balanço da
organização do Marcas & Pilotos RS é positivo. Escolhido pelos pilotos para liderar
a categoria, o piloto do Ford Ka #3, Rafael
Cohen, salientou os primeiros passos para
concretizar um campeonato gaúcho ainda
mais forte. “Acredito que o trabalho que
vem sendo realizado ainda não é o ideal
mas já melhorou muito, e deixa uma estrutura pronta para o crescimento”, salientou.
“Muitos dos que andam no Marcas sequer
sabem o quanto de envolvimento é necessário para que tudo funcione. Ganhamos
em estrutura com nosso site e atuação nas
redes sociais, temos a volta da categoria à
RBS no Globo Esporte e com mídia gratuita e finalmente o registro da Associação do
Marcas que vai perpetuar esta situação de
autonomia nas decisões sobre a categoria,
e maior poder de discussão com a FGA e os
clubes”, detalhou Cohen.
Ele aproveitou para elogiar a organização
da prova em Santa Cruz do Sul que, no
começo da temporada, parecida um dos
grandes fatores imponderáveis do ano. “A
prova que estava ameaçada de nem ocorrer
foi um exemplo a ser seguido, espero que
Fernando Junior, Ike Halmenschlagger, Juliano Salton e Dudu Fuentes façam a parte
deles toda vez que formos correr lá, pois foi
um envolvimento de dar gosto”, destacou
o líder da categoria. “Esse é o espírito. Se
todos que correm doarem um pouquinho do
seu tempo para contribuir com idéias e ajudar a executá-las como foi feito lá só temos
a ganhar. Esse é o caminho de um segundo
semestre promissor”, enfatizou.
Fernando Jr. uma das principais lideranças
logísticas da corridas salientou a parceria
realizada. “Com empenho de pilotos e amigos conseguimos viabilizar esta etapa de
Santa Cruz, que na opinião geral foi muito
positiva. Correr em Santa Cruz sempre gera
assunto”, relatou. “Alguns querem outros
não, alguns reclamam outros elogiam, alguns falam que é caro outros dizem que é
o mesmo que ir para Guaporé. Mas todos
temos que o traçado é excelente, a estrutura do autódromo esta cada vez melhor,
a cidade tem uma rede hoteleira e gastronômica para todos os gostos e há diversão
e lazer”, explicou o piloto dos Celtas #6 e
#98. Sobre a cobertura da mídia no evento,
ele frisou a participação do Grupo Gazeta.
“Sempre será nosso parceiro no regional.
Quando visitamos e mostramos o evento a
parceria foi fechada na hora. O Jornal Ga-
zeta do Sul cobre todas as etapas da categoria”, afirmou.
Outra conquista do grupo de pilotos mais
concreto foi a manutenção das regras do
campeonato definidas ainda na primeira
prova do ano, no Velopark. A possibilidade
aventadada de retomar o lastro de sucesso, ou troféu bigorna acabou ficando fora
das corridas e, para Cohen, concretizou-se em decisão correta. “Tenho certeza que
sim. No curto prazo pode até parecer que
não, que possamos ter errado, mas ainda
mantenho a convicção de que o lastro era
a forma de mascarar a incompetência, de
favorecer quem não trabalha”, ponderou.
1ª etapa
2ª etapa
3ª etapa
Ainda sob o regulamento esportivo de 2011,
com a soma de tempos das duas baterias definindo o vencedor, Rodrigo Miguel (Celta #85)
faturou a etapa inaugural da temporada 2012,
em Nova Santa Rita. Ele venceu duelos fortes
com a dupla Moroni/Fernando Jr. (Celta #6); e
com Rafael Cohen (Ford Ka #3) para começar o
ano em grande estilo.
Já sob o novo regulamento, que prevê a
contagem de pontos em duas corridas separadas por etapa; e grid invertido dos oito
primeiros para a prova dois, o piloto Rafael
Cohen, foi o grande vencedor da segunda
etapa do Marcas & Pilotos RS em Tarumã.
Ele venceu de ponta a ponta a primeira bateria, a bordo do seu Ford Ka de número 3, e
fechou a segunda bateria na segunda posição, após largar do oitavo lugar. Foi o piloto
que mais somou pontos na rodada e assumiu
a liderança do campeonato provisoriamente.
Rafael Cohen (Ford Ka #3) e Fernando Jr.
(Celta #6) foram os grandes vencedores da
3ª etapa do Marcas & Pilotos RS, em Guaporé (Serra Gaúcha), neste domingo. Fernando
venceu a primeira bateria do dia, após uma
ultrapassagem de muito oportunismo em
Cohen numa relargada; e Rafael se recuperou na segunda prova para chegar ao lugar
mais alto do pódio. A corrida na Serra Gaúcha foi marcada por dois fortes acidentes,
que felizmente causaram apenas danos materiais graves.
Velopark
O ponto negativo das primeiras provas,
para a categoria não falar apenas de champagne, troféus e festas, continua sendo a
polêmica dos toques e contatos propositais
nas corridas. “É corrida de carro e não futebol, as pessoas tem que entender que uma
falta qualquer aqui pode custar uma vida,
pode machucar. Quem já se machucou no
esporte como eu sabe o que estou dizendo”, lembrou Cohen. “Mas está faltando
atitude também de quem fiscaliza e pune,
começamos bem o ano com rigor nas punições em Tarumã, porém Guaporé foi um
fiasco e daqui pra frente não se sabe o que
esperar”, criticou.
Tarumã
Luiz Clemente Moroni (Celta #98) aproveitou
o grid invertido da segunda bateria para obter uma grande vitória, com Analino Sirtuli
(Corsa #8) em terceiro. A corrida acabou sob
bandeira amarela e safety car na pista devido a acidente na curva do Laço entre Guga
Gama e Rodrigo Miguel.
4ª etapa
Santa Cruz do Sul
Resumo das
cinco etapas de 2012
A disputa entre todos os modelos de diferentes montadoras marcou as cinco provas já realizadas em 2012. Fiat, Volkswagen,
Chevrolet e Ford estiveram representadas em algum momento
36
nas brigas pela liderança. Passada metade do campeonato, a dupla Fernando Junior/Luiz Clemente Moroni lidera a tabela de pontos com o Celta
#6.
O equilíbrio também foi evidenciado entre as três categorias que formam
um grid com média de 25 carros por corrida. Classes A, B e Novatos
andaram quase sempre com menos de 2 segundos de diferença levando
em conta seus melhores representantes, com nomes como Christian Petroll, Chico Moller, Ricardo Boessio, Juliano Salton, Celso Schuler, Carlos
Guaporé
A dupla Fernando Júnior/Luiz Clemente
Moroni (Celta #6) fez a festa da torcida em
Santa Cruz. O Celta #6, venceu a primeira
bateria da 4ª Etapa do Marcas & Pilotos RS
após disputa com o pole-position, Rafael
Biancini (Celta #10). Biancini passou na última volta, mas a direção de prova considerou um toque irregular e puniu o piloto.
Condições do tempo em transição, piso
molhado e grid invertido. Os ingredientes
estavam em ebulição para uma segunda
5ª etapa
bateria movimentada do Marcas & Pilotos
RS em Santa Cruz do Sul. Quem melhor
domou os muitos cavalos de potência e
se equilibrou sobre os pneus Fate foi Luiz
Carlos Ribeiro (Fiat Uno #44). Depois de um
começo de temporada cheio de problemas,
ele cravou sua primeira vitória após superar Luis Halmenschlegger (VW Gol #22) e
Fabiano Cardoso (Celta #100) rumo a uma
vitória na raça.
Tarumã
Luiz Carlos Ribeiro foi o homem show da
quinta etapa do Marcas & Pilotos RS, em
Tarumã. O piloto do Fiat Uno #44 venceu a
primeira bateria e fez recuperação fantástica de oitavo para segundo na bateria II para
garantir o troféu fita azul. Fernando Júnior
(Celta #6) foi o grande vencedor da segunda
bateria, após ultrapassar um batalhador Luiz
Sérgio Sena Jr (Gol #197) que liderou boa
parte da corrida dois, mas não resistiu aos
adversários com carros mais rápidos.
Maciel, Magno Adam, Thiago Silva, Fernando Trennepohl entre outros,
envolvendo-se nas brigas com os carros da categoria A, mesmo representando as classes de pilotos sem tanta experiência.
37
ESCOLA
cha de Automobilismo.O grande diferencial
desta modalidade é que toda a estrutura de
equipe, técnicos e preparadores, é oferecida pelo Velopark.
Para os que buscam uma categoria turismo
a Advanced Driving School é uma excelente
opção de curso de pilotagem, voltado para
amantes do automobilismo e apreciadores
de competições. No mercado desde 2010,
A
forte relação do gauchos com
o automobilismo contribui para
fortalecer mais o esporte a cada
ano. Nos “pampas” não faltam
possibilidades, para os mais aficcionados,
de assistir ou participar de boas disputas
na pista. Acumulando o maior número de
autódromos do país, o Rio Grande do Sul
disponibiliza vários dos degraus para quem
quer galgar carreira na velocidade.
Velopark, Guaporé, Tarumã e Santa Cruz
do Sul oferecem uma variedade em circuitos e pistas para equipe nenhuma colocar
defeito.
Praticamente todos os pilotos iniciam suas
carreiras no kart. A categoria é porta de entrada para o mundo da pilotagem, e permite
o contato com as pistas desde cedo. Outra
questão importante é que a CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) reconhece essa experiência e o piloto tem a
chance de partir para o automobilismo já
aos 16 anos. Ayrton Senna, Michael Schumacher, Fernando Alonso e até mesmo o
atual campeão da Fórmula-1 Sebastian
Vettel são exemplo de pilotos que iniciaram
suas carreiras no kart, e conquistaram es-
38
paço para realizar o sonho de pilotar um
Fórmula 1.
Mas o que fazer para aproveitar ao máximo
sem deixar de ser visto pelas principais categorias, seja em monoposto, rali, circuito
de terra, off-road, turismo, linear ou arrancada, isso sem levar em conta o sonho de
cada piloto com o lugar mais alto no podium da Stock Car, por exemplo.
Para dar continuidade a prática e acumular experiência, as categorias escola oferecem, em curto espaço de tempo, informações e técnicas relevantes para quem
aspira o posto de se tornar piloto em uma
grande equipe. Entre as oportunidades de
formação no RS a Fórmula 1.6, que teve
sua origem no Campeonato Brasileiro de
Fórmula Ford nos anos setenta, é uma importante escalada para quem busca uma
carreira nas competições de fórmula. A
categoria realiza provas com Campeonatos
Brasileiro e Gaúcho de Marcas. Hoje a Fórmula 1.6 gaúcha é a única competição no
Brasil da categoria e ocupa uma importante
lacuna deixada pela Fórmula Futuro na formação de pilotos para a F1 e Indy.
A Escola de Pilotagem Kart for Kids do Velopark é uma alternativa de formação das
futuras gerações de pilotos de corrida. A
partir dos seis anos, os pequenos pilotos
recebem informações teóricas e práticas
com as regras do esporte, entre elas, conhecimento das bandeiras, reconhecimento do traçado, diferenças em pilotar em
dias de chuva, funcionamento do kart e
principalmente ética no esporte e as relações com o adversário.
Na linha de protótipos o Velopark oferece
o curso Veloce Experience, uma oportunidade para qualquer pessoa pilotar um carro de corrida. Um veículo leve, pesa cerca
de 400 kg e atinge uma velocidade maxima
de 180 km\h. Possui design moderno e é
gerenciado por uma injeção programável.
Em 2012 os Veloces entraram na lista de
categoria do automobilismo gaucho, quando o primeiro campeonato Veloce Cup foi
homologado pela FGA – Federação Gaú-
Competir de kart requer técnica e tem como
uma das característica a condução similar,
ou bem próxima, das principais categorias
do automobilismo. No caso do kart o que
vale é a habilidade pessoal do piloto e não
a tecnologia e potência.
já formou centenas de pilotos. O carro utilizado é um Volvo C30, equipado e preparado para as pistas de competição. No Driving School 2012 a novidade é a presença
de Cesar Ramos, ex World Series e um dos
mais completos pilotos da nova geração,
atua como instrutor na equipe liderada por
Jorge Fleck, bi-campeão da F-Truck nos
anos de 1999 e 2000. A escola tem uma
estrutura de nível internacional, e em 2012
estreou a Advanced Driving Cup, categoria
destinada aos alunos formados na escola
de pilotos da Eurobike.
A profissionalização do esporte está hoje
ao acesso de muitos. O importante é não
desperdiçar os talentos que diariamente
vemos disputando baterias nos kartódromos brasileiros.
39
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V
O
Velopark desenvolveu o Veloce
com o objetivo de proporcionar a
você a incrível experiência de pilotar um carro de corrida em uma
pista de competição. Podem participar do
projeto Veloce Experience todas as pessoas
com Carteira de Habilitação de motorista ou
pilotos federados com carteira CBA com validade 2011 ou 2012 mediante apresentação.
Maiores de 16 anos, comprovada habilidade
na condução automotiva se, autorizados pelos responsáveis, também podem pilotar. A
experiência acontece em um turno (manhã,
tarde ou noite) no autódromo ou no kartódro-
mo. Após a realização do Veloce Experience
todos os aprovados pelo instrutor receberão
a carteira do curso Veloce Experience e um
certificado. Com este documento poderão
pilotar o protótipo Veloce sempre que desejarem, mediante agendamento no autódromo
internacional do Velopark.
Kartódromo
Treinos no Kartódromo
• Veloce Experience Teórico e 20 voltas R$ 330,00
• Veloce Experience Teórico e 30 voltas R$ 380,00
• Após a realização do curso todos os aprovados poderão treinar
com o protótipo.
• O valor por volta é de R$12,00 para no mínimo 15 voltas.
• Os treinos acontecem mediante agendamento.
Autódromo
Valores por nº de voltas
Veloce Experience teórico + prática com 20 voltas - R$ 500,00
Está incluso no valor da prática na pista o fornecimento de: veículo
abastecido, macacão, capacete, luvas, e relatório com os tempos do aluno.
É obrigatório o uso do macacão, tênis ou sapatilha de competição.
• 10 voltas: R$ 250,00
VALOR PACOTE DE VOLTAS: Após a realização do Veloce Experience
todos os aprovados poderão treinar no Autódromo Internacional do Velopark
adquirindo um pacote com no mínimo 15 voltas. Valores válidos para treinos
nas quartas-feiras. Consulte valores e disponibilidades para os demais dias.
• 50 voltas: R$ 960,00
• 20 voltas: R$ 460,00
• 30 voltas: R$620,00
• 40 voltas: R$ 790,00
• 60 voltas: R$1.080,00
• 70 voltas: R$ 1.220,00
• 80 voltas: R$ 1.330,00
• 90 voltas: R$ 1.420,00
• 100 voltas: R$ 1.490,00
40
FORMANDO NOVOS
PILOTOS
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ais três novos pilotos se formaram no Curso de Formação de
Pilotos do Velopark.
Depois
de 12 horas de aulas o médico
André Strelow, o comerciante Luciano Fernandes e o piloto de gaiolas Cleto Valduga,
receberam a qualificação exigida para se
tornar um piloto credenciado pela CBA. Os
três participaram da edição promovida pelo
Velopark no último final de semana na pista
do Autódromo Internacional.
O curso instrui e orienta os alunos sobre
questões indispensáveis para o conhecimento de qualquer piloto, como técnicas de
condução para diferentes tipos de carros e
características mecânicas. Atenção e técnicas sobre frenagem, correção do traçado,
segurança e equipamentos também figuram
no conteúdo ministrado pelo ex-piloto Jorge
Fleck, hoje coordenador de operações do
Velopark.
“Nesse curso já formamos pessoas com as
mais diferentes profissões mas todas com
a mesma paixão, o automobilismo. Hoje temos aqui um aluno que veio da arrancada,
outro que sempre participa de track days
com o próprio carro e um jovem de 19 anos
que acredita que este curso pode melhorar
o desempenho dele nas corridas de gaiola.
Assim como eles muitas pessoas já perceberam que aprimorar uma técnica de guiar
pode ser importante não só para o dia a dia
no trânsito, mas é fundamental para praticar,
com a maior segurança possível, o seu esporte favorito que é o Automobilismo.” – finaliza Jorge Fleck.
Fã dos Track Days, o médico André Strelow
tinha um objetivo ao fazer o curso: “Pretendo
sair melhor do que entrei em condução de
pista. Gosto de performance, vim participar
para aprimorar as técnicas, quero acelerar
meu carro ainda mais e conseguir um melhor
desempenho.” – Disse André minutos antes
de entrar na pista pela primeira vez para a
parte prática do curso – “ agora é a hora de
pegar tudo que aprendemos na teoria e colocar em prática”.
O curso de formação de pilotos do Velopark
acontece com turmas de no mínimo três e no
máximo seis alunos mediante agendamentos. Para os interessados em participar basta
reservar vaga pelo telefone (51) 3479-4700,
o valor é de R$ 2.800,00 e o aluno aprovado
no curso fica credenciado a se habilitar junto
a Confederação Brasileira de Automobilismo,
CBA, como Piloto Graduado categoria “B”.
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Competição e integração marcam a manhã do
domingo, 8 de julho, no kartódromo do Velopark
A última etapa da Copa Baterias Moura de Kart
aconteceu no domingo, 8 de julho. Trinta revendedores do estado, classificados para a finalíssima,
participaram de uma disputa acirrada na pista e de
uma confraternização saborosa no Velogrill.
“Estamos muito satisfeitos com o resultado. Nosso
maior objetivo não era a competição, mas sim a confraternização com as pessoas. Convivemos durante
todo um ano, trabalhando juntos e nada melhor que
relaxar e se divertir em uma disputa como esta” –
afirma Carlos Cobas, diretor da Rodmaster, distribuidora exclusiva das Baterias Moura no Rio Grande do
Sul – “ Hoje contamos com a presença de parceiros
de Passo Fundo, Jaguarão, Pelotas, Caxias, entre
outras cidades. Estamos tão satisfeitos com o resultado que já começamos a planejar a próxima edição,
no ano que vem.”
A marca de baterias Moura é líder no mercado brasileiro. Com 55 anos de história ,
surgiu como uma pequena empresa familiar
no nordeste e conquistou o país ao longo dos
anos, apostando principalmente na relação
com os clientes e parceiros.
“Só neste ano investimos 20 milhões de
reais em ações de mídia, fora os recursos
aplicados no avanço tecnológico dos nossos
produtos. Nossa base de trabalho é focada
no vínculo e relacionamento, este evento é
a maior prova disso. Esta mesma ação deve
ser estendida para outros estados brasileiros.” – afirma Carlos Cobas.
A ação surgiu a partir de uma parceria com o Velopark firmada em maio. No inicio a ação foi pensada
para 120 competidores, mas o sucesso das inscrições fez com que o número fosse ampliado para
180. Foram seis baterias classificatórias, os cinco
melhores de cada participaram da prova final.
“A nossa intensão é acima de tudo fidelizar o cliente
e aumentar o vínculo da marca com os nossos
revendedores” – afirma Luciana Mazzoncini, supervisora de Marketing.
“Esse tipo de evento é importante, estreita os vínculos comerciais entre as empresas e especialmente
com as pessoas que trabalham como nossos fornecedores já ha muitos anos.” – comentou Rui Fetter,
diretor da empresa Central de Baterias. “Hoje oitenta
por cento das pessoas reclama de stress. Participar
de uma atividade diferente, sair da rotina, ou fazer
um esporte é fundamental para a manutenção da
qualidade de vida, por isso gostaria de parabenizar
o Carlos Coba e a Rodmaster pela iniciativa. O evento está ótimo!” – finalizou Deoclides Severo Nunes,
revendedor há 34 anos na empresa Pronto Socorro
das Baterias.
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