métodos contraceptivos

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métodos contraceptivos
MÉTODOS
CONTRACEPTIVOS
M ÉT OD OS CO NT R AC E P T I V OS
1 . M ÉT O D O S C OM P ORTAMENTAI S
Os métodos contraceptivos são utilizados por pessoas que têm vida sexual
ativa e querem evitar uma gravidez. Além disso, alguns deles podem
proteger as pessoas de doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Como funciona: são métodos que buscam encontrar, por meio de
cálculos, o início e o fim do período fértil. No período fértil deve ser
praticada abstinência sexual.
Na escolha de um método contraceptivo devem ser considerados a
idade da pessoa, a frequência com que mantém relações sexuais, fase
de vida, se tem outros filhos ou não, se tem alguma doença, histórico
de doenças na família etc. Por isso esta escolha deve ser feita com
auxílio de um médico. Ele é o melhor profissional para conversar com
o casal sobre o método ideal a ser adotado.
Características:
Há vários tipos de métodos contraceptivos disponíveis no mercado
que são divididos didaticamente em:
I – Reversíveis
II – Definitivos
Reversíveis:
Também chamados de temporários, são aqueles que ao deixarem
de ser utilizados, permitirão uma gravidez:
n
São métodos que não requerem investimentos financeiros
e são aceitos pelos segmentos religiosos que se opõem
à contracepção.
n
Podem interferir na dinâmica da relação sexual.
n
É necessário o envolvimento e participação do homem
e a comunicação entre o casal.
n
Para muitas mulheres, por não ter os ciclos regulares fica
difícil prever o período fértil com exatidão.
n
A excitação sexual é maior, na mulher, no período fértil,
período este que deve ocorrer a abstinência sexual.
1 – Comportamentais
2 – De barreira
3 – Hormonais
4 – Dispositivos intrauterinos
Tabelinha: a famosa tabelinha é
bastante utilizada, ainda hoje.
Consiste no cálculo do provável dia
da ovulação e na abstinência sexual
por 3 dias antes e 3 dias depois.
Esse método, porém, só deve ser
utilizado por mulheres que tenham os
ciclos menstruais regulares.
Os métodos definitivos são os cirúrgicos:
u Índice de falha: 2 a 5%.
1 – Esterilização cirúrgica feminina
2 – Esterilização cirúrgica masculina
Temperatura basal: baseia-se no fato de que após a ovulação ocorre
um aumento da temperatura corporal, em 0,3-0,8ºC, por três dias. A
paciente deverá avaliar a temperatura bucal diariamente, antes de se
levantar, para detectar este aumento.
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u Índice de falha: 2 a 5%.
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É muito importante ter consciência de que qualquer método escolhido
só funcionará se for utilizado da maneira correta.
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o
Muco Cervical, Método Billings: com este método, a mulher tenta
prever o período fértil por meio da análise do muco proveniente do
colo uterino. A secreção vaginal no período fértil torna-se mais elástica
e abundante (a mulher consegue fazer um “fio” com o muco, abrindo
os dedos). Qualquer secreção patológica invalida o método.
u Índice de falha: 2 a 16%.
u Índice de falha: 2 a 5%.
D IA F RA G M A
Coito interrompido: consiste na retirada do pênis da vagina, antes
da ejaculação. Não é um método recomendado, pois leva a um
ato sexual incompleto e a ansiedade no casal. O índice de falha
é alto porque muitos homens não conseguem controlar o momento
da ejaculação e, além disso, o líquido seminal eliminado antes
da ejaculação também contém espermatozoides. Outro problema
associado a esse método é que ele pode gerar, no homem,
ejaculação precoce e disfunção erétil.
Como funciona: o diafragma é
um disco de borracha ou látex, em
forma de cúpula, que cobre o colo
do útero, impedindo a entrada dos
espermatozoides. É preciso consultar
um médico para que ele indique um
tamanho adequado para a futura
usuária. A usuária deve então introduzir
o diafragma no máximo 1h antes das
relações sexuais e retirar após 8h da última ejaculação. O diafragma
deve ser usado em todas as relações sexuais e, para que seja mais
eficaz, deve ser usado com espermaticida.
u Índice de falha: 4 a 27%
2. MÉ TO DOS DE BAR R E I R A
Contraindicações: para pessoas alérgicas ao material utilizado na
confecção.
Características:
C AMIS INH AS
Como funciona: a masculina
(feita de látex) e a feminina
(de poliuretano) são
colocadas respectivamente
no pênis e na vagina,
impedindo a penetração do
espermatozoide no útero.
Características:
n
Não são hormonais e não alteram o ciclo da mulher.
n
Protegem contra as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
n
Baixo custo e fácil acesso.
n
Controlado pela usuária.
n
Não hormonal.
u Índice de falha com espermaticida: 6 a 16%.
Contraindicações: infecções urinária e candidíase de repetição,
alergia ao látex.
E S P E RM ATICIDA
Como funciona: são substâncias que, colocadas na vagina, retardam
a passagem dos espermatozoides pelo canal cervical, impedindo
sua ascensão em direção ao ovócito para a fecundação. Apenas
recomendado com o diafragma ou com os preservativos, pois
isoladamente tem alto índice de falha.
3. C ONTRACE PÇ ÃO HOR M ONAL
A pílula com desogestrel age como as pílulas combinadas, inibindo
a ovulação e, portanto, oferecendo a mesma eficácia.
P Í L UL A H OR MONAL
C O M B INAD A
Características:
A pílula contraceptiva
combinada contém dois
hormônios femininos,
estrogênio e progesterona,
que inibem a ovulação
impedindo a gravidez. Existem pílulas com 21 comprimidos com pausa
de 7 dias, 24 comprimidos com pausa de 4 dias, e 28 comprimidos
que devem ser usados sem pausa.
Características:
n
A pílula é tomada pela própria usuária.
n
Seu uso não está associado à relação sexual,
permitindo maior espontaneidade.
n
Pode oferecer benefícios adicionais como melhora
da tensão pré-menstrual.
n
As usuárias devem se lembrar de tomar a pílula todos
os dias no mesmo horário.
n
Controla bem o ciclo menstrual.
n
Alta eficácia, se usada corretamente.
u Índice de falha: 0,3 a 3%
P Í L U L A D E P ROGESTAGÊNIO
A pílula de progestagênio contém pequenas quantidades desse
hormônio. Age aumentando a viscosidade da secreção vaginal e altera a
movimentação das trompas, impedindo que os espermatozoides cheguem
ao óvulo. Este método é adequado para mulheres que estão amamentando.
Em mulheres que não estejam amamentando a maioria das pílulas apenas
com progestagênio tem eficácia baixa, exceto a com desogestrel.
n
A pílula é tomada pela própria usuária.
n
Seu uso não está associado à relação sexual, permitindo maior
espontaneidade.
n
Pode ser utilizada por mulheres que estão amamentando.
n
Uma boa opção para mulheres com intolerância a estrogênios.
n
As usuárias devem se lembrar de tomar a pílula todos os dias no
mesmo horário.
u Índice de falha: 0,3 a 3%.
IN JE ÇÃ O HO R M O N A L C O M B I N A DA
As injeções hormonais combinadas são administradas na nádega,
coxa ou braço por um médico. Essas injeções de estrogênio e
progestagênio têm ação semelhante às pílulas combinadas. A injeção
deve ser administrada mensalmente.
Características:
n
Seu uso não está associado à relação sexual, permitindo
maior espontaneidade.
n
Alta eficácia.
n
Administração mensal, não precisando lembrar de tomar
todos os dias.
n
Pode ocorrer irregularidade menstrual.
I N J E ÇÃO H OR MO NAL APENAS C OM PRO G E S TA G Ê N IO
A N E L VA G IN A L
Características:
Como funciona: um anel flexível de superfície lisa, que contém
hormônios, é colocado pela própria mulher na parte superior da
vagina, liberando continuamente essas substâncias e inibindo a
ovulação. Deve ser trocado a cada 21 dias.
n
Seu uso não está associado à relação sexual, permitindo maior
espontaneidade.
n
Recomendada para mulheres que estão amamentando.
n
Administrada a cada três meses.
n
Retorno à fertilidade não é imediato após parada
do uso do método.
n
Provável irregularidade menstrual.
u Índice de falha: 0,3 a 3%.
I M P L ANTE D E P ROGESTAGÊNIO
Como funciona: uma haste implantada com anestesia local sob a pele,
na região do braço. Libera gradualmente na corrente sanguínea um
hormônio derivado da progesterona, inibindo a ovulação.
Características:
Características:
n
Age como uma pílula, mas com menos efeitos colaterais.
n
Não precisa lembrar de tomar todos os dias.
n
Controla bem o ciclo menstrual.
n
Discreto, não interfere em nada na relação sexual.
n
Pode aumentar um pouco a secreção vaginal.
n
Necessita de alguma manipulação para ser inserido.
u Índice de falha: 0,3 a 3%.
A D E S IVO
n
Deve ser trocado a cada 3 anos.
n
Pode reduzir TPM e cólicas.
Como funciona: fixado sobre a pele, libera continuamente hormônios
que inibem a ovulação. Precisa ser trocado a cada sete dias, durante três
semanas seguidas. Após o período, é feita pausa para a menstruação.
n
Indicado também na amamentação.
Características:
n
Baixo índice de efeitos colaterais.
n
Pode ocorrer irregularidade menstrual.
n
Método reversível mais eficaz.
u Índice de falha: 0,05%.
n
Age como uma pílula.
n
Não precisa lembrar de tomar todos os dias.
n
Controla bem o ciclo menstrual.
n
Aparece, pois os locais que devem ser
aplicado são visíveis.
n
Podem provocar alergias no local
da aplicação.
u Índice de falha: 0,3 a 3%.
4. D IS PO S ITIVO I NT R AUT E R I NO (D IU )
DI U ME D ICAD O
Como funciona: o dispositivo intrauterino em forma de ‘T” é colocado
dentro do útero pelo ginecologista. Libera progestagênio gradativamente,
impedindo a junção do espermatozoide com o óvulo.
Características:
n
Alto índice de pacientes que param de menstruar.
n
Deve ser trocado a cada 5 anos.
n
Baixos índices de efeitos colaterais.
n
Pode melhorar TPM e cólicas.
u Índice de falha: 0,2%.
Mas, lembre-se, apenas um profissional poderá
lhe indicar o melhor método.
Lembrando que: o contraceptivo hormonal não
evita doenças sexualmente transmissíveis, como
AIDS, sífilis e herpes genital. Faça sexo seguro e,
na dúvida, use também a camisinha!
GXMKT-1764 FOLHETO CONTRACEPTIVOS – JUL/2014
Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica - Rodovia Celso Garcia Cid - PR 445 km 87
CEP: 86183-600 - Cambé / PR - Brasil

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