Teshuvah – De volta ao lar – www.yeshuachai

Transcrição

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Rosh Mosheh Ben Shalom
 Co-fundador e Líder da Congregação Judaico-Messiânica Bêith Shalom–ES
2006/2010;
 Fundador e Líder da Kehilat Israelita Yeshua Chai;
 Conferencista e professor do movimento de restauração;
 Palestras em DVDs:
- Os Efraimitas e os cento e quarenta e quatro mil selados; A geração do tempo do
fim;
- Guematria; descodificando as Escrituras;
- A Lei Eterna;
- Culto na Missão Shekinar, Shabat Shalom;
- As sete Kerrilot (Congregações) da Ásia.
Agradecimentos:
Agradeço ao Pai Eterno e protetor de Israel por mais esta realização. Que eu
sempre esteja em sua disposição para realizar sempre obras maiores; a fim de que
apresemos o retorno majestoso do Messias nosso Rei!
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A Grande Meretriz.......................................................................... 05
Milênio Parte I - O Céu é só uma promessa .................................. 19
Milênio Parte II - A terra é uma realidade ..................................... 30
Éden – Um lugar em Sião............................................................... 38
Aron HaKódesh (A Arca da Alinça) ............................................. 58
O Selo e o Pacto dos Anjos............................................................ 74
(ESTER) Celebrando Purim – O Deus Pur da Sorte...................... 97
O Mito de Lilith a primeira Eva................................................... 105
A Novilha ruiva.............................................................................122
Muitas pessoas estão bitoladas em seu universo particular, por isto estão
covardemente alienadas de conhecimento. Os grandes líderes religiosos da atualidade
têm privado seus membros da Verdade afim de melhor dominá-los. Seus apriscos são
fabricados com espinhos da ignorância e arames da supremacia local.
O conteúdo deste livro é totalmente descompromissado com placa
denominacional e alguns paradigmas teológicos serão, para o bem, quebrados e
lançados por terra. Em meio a tantas vertentes fantasiosas, te proponho fazer teshuvá
(retorno) ao primeiro século da era messiânica e respirar uma doutrina pura, estudando
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a Palavra do Eterno de Israel numa raiz hebraica, compartilhando dos pensamentos
dos nazarenos e gozando da riqueza do hebraico e aramaico.
Abstenho-me de todo pensamento teológico moderno e
desprendo-me de qualquer placa de qualquer denominação.
Prometo comprometer-me somente com as Escrituras
Sagradas, pois estas não se submetem as mesmas.
Toda honra deste trabalho seja dada a Elohim nosso
Criador, por intermédio de Yeshua haMashiach, nosso
redentor. A Ele pertence o louvor, no mundo que Ele criou,
seja Seu Nome eternamente; bendito, louvado, exaltado,
consagrado, excelentemente adorado o Nome do Separado,
bendito seja Ele. Acima de hinos, louvores e consolações que
possam ser proferidos no mundo que Ele criou por Sua
vontade.
Que HA’ SHEM ponha em ti a Ruach (Espírito) de Biná (Entendimento) e que,
durante esta leitura, você possa encontrar a verdade que o Eterno esta fazendo que
brilhe com todo esplendor para nós.
Rosh Mosheh ben Shalom
Para meditar:
“Nem sempre a primeira informação que recebemos é a correta, embora seja muito
difícil desconstruir a velha idéia. Em muitos casos, devemos desaprender para
aprender corretamente” Acho que este será o seu grande desafio! Mosher.
PALESTRAS EM DVDS POR MOSHEH BEM SHALOM
Adquirindo Guematria ou A Lei terna,
você levará como extra as duas entrevista
concedidas pelo Rosh Israelita Mosheh Ben
Shalom ao programa NOVE MINUTOS TV TRIBUNA – (SBT).

Em Os Efraimitas e os cento e
quarenta e quatro mil selados (Palestra ao
vivo), no menu extra você assistirá o grupo
de dança Le’chaiym e a Chavidalá
ministrada pelo Rosh.

Culto Shabat Shalom filmado na
Congregação Shekinah com louvores, danças e
ministração final com o Rosh Mosheh ben
Shalom.

Adquira pelo Telefone (27) 9954-5794 e acesse nosso Blog:
WWW.YESHUACHAI.COM.BR
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TESHUVAH
De volta ao Lar
Rosh Mosheh ben Shalom
Arte da capa - Frederico Souza Cordeiro
Área técnica – Adré Pereira
Editora Yeshua Chai
2013 – Série com tiragem limitadas
É proibida a reprodução total ou parcial deste exemplar
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A GRANDE PROSTITUTA
PREPARE-SE PARA CONHECER A MERETRIZ
UM DOS MAIORES TEMAS APOCALÍPTICOS
“E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou
comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da
grande prostituta que está assentada sobre muitas águas
(povos), com a qual se prostituíram (com as idolatrias) os
reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram
com o vinho (doutrina) da sua prostituição (mudanças)”
Apocalipse 17:1- 4
AS CORES DA MERETRIZ
“E a mulher (a Igreja) estava vestida de PÚRPURA e de ESCARLATA, e adornada com
OURO, e pedras preciosas e pérolas”
É mais do que obvio que nenhuma outra instituição religiosa combinaria estas cores.
A MERETRIZ TEM UM CÁLICE DE OURO (APOCALIPSE – 17:4)
“E tinha na sua mão um cálice de
ouro cheio das abominações e da
imundícia da sua prostituição”
IGREJA APOSTÓLICA ROMANA, A DETENTORA DO “CÁLICE DE OURO”
Quantos não têm se embriagado deste cálice de prostituição!
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A MERETRIZ ADORNADA EM OURO
“E a mulher (a Igreja) estava vestida de púrpura e de escarlata, e
adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas”
SEU LÍDER TERIA APARÊNCIA DE UM CORDEIRO - AP 13:11
“Portanto, não é grande coisa se
os
ministros
dele
também
persistem em transformar-se em
ministros da justiça. Mas o fim
deles será segundo as suas obras”
2 Coríntios 15
ALÉM DA APARENCIA DE CORDEIRO…. “falava como o dragão”
O sistema papal matou milhões de Judeus durante a famosa Santa Inquisição e foi o
mesmo sistema papal que guiou Hitler para destruir a mais de 6 milhões de Judeus!
“Nela se achou o
sangue de todos que
mandou
matar”
APOCALIPSE 18:24
“Estes têm um mesmo
intento, e entregarão
o seu poder e
autoridade à besta.
Estes
combaterão
contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei
dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis” APOCALIPSE
17:13
O POVO JUDEU VENCEU! ISRAEL VIVE E HITLER NÃO EXISTE MAIS!
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TEM UM ALCANCE MUNDIAL – APOCALIPSE 17:15
“As águas que viste, onde a meretriz está sentada (estabelecida), significam povos, e
multidões, e nações, e línguas” APOCALIPSE 17:15
Não há dúvida, onde quer que seu líder se encontre, é recebido por multidões.
Consegue nomear outra instituição com este alcance?
OS REIS DA TERRA ESTÃO COM ELA - APOCALIPSE 17:2
APOCALIPSE 17:2 “Com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na
terra se embebedaram com o vinho (doutrina) da sua prostituição”
“Porque Elohim tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham
uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras
de Elohim” APOCALIPSE 17:17
A MERETRIZ ENSINA A IDOLATRIA - APOCALIPSE 13:14
“E enganavam aos que habitam na terra
dizendo aos que habitam na terra que
fizessem uma imagem à besta”
DT 5:8: “Não deves fazer para ti imagem
esculpida, semelhança alguma do que há
nos céus em cima ou do que há na terra em
baixo, ou do que há nas águas abaixo da
terra”
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A VERDADE POR DETRÁS DA MENTIRA …
CRUZ DEFORMADA
O crucifixo é o símbolo máximo do INÍQUO criado pelos satanistas no século
VI. Este, mostra um aspecto de “Jesus Cristo” muito magro, delgado como se fosse
uma vítima da força da fome, patéticamente executado na cruz, com seus braços e
pernas dolorosamente delgadas e quebradiças.
CRUZ INVERTIDA
Utiliza-se como símbolo de blasfemia e negação ao verdadeiro Messias Yeshua .
SÍMBOLOS DE ADORAÇÃO AO ELOHIM SOL
Sol em hebraico – Shemesh = brilho do sol, em inglês “shamash”.
O símbolo mais importante é um círculo, que representa a esfera redonda do
Sol. Además, os oito raios que saem da esfera e que se encontram em sua volta
representam, para os satanistas, a totalidade de seu treinamento ocultista, como é
simbolizado pelo Óctuplo Sendeiro .
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SACERDOTE DE SATANÁS
Rei Shamshi Adad V. Note a forma de usar a Cruz Pátea num antigo rei à 2800 anos
atrás, o uso desta cruz simbolizava a adoração pagâ ao Deus Sol.
Manto (Pallium) papal. Note o uso do “Pallium” pelo papa, verá que encontra a
mesma cruz. (Pattée o Formée).
Antigo rei pagão Ashur-nasir-pal II e o Papa, sacerdote Pagão moderno
 No círcilo azul a mesma mitra no rei pagão e no papa;
 No quadrado azul, a mesma tiara na parte detrás da mitra;
 No círculo vermelho, a cruz sobre o peito do sacerdote do sol e no
papa da mesma forma;
 No círculo verde, manto de pano listrado sob os ombros;
 No círculo amarelo, o sol na mão esquerda. Que imitação maligna
heim?
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Repare este círculo de oito pontas, pois falaremos muito a respeito.
ADORAÇÃO PAGÃ AO DEUS DAGÓN (Dag = Peixe + On = Lua: “Peixe Lua”)
A marcação em verde mostra o incensário utilizados pelos sacerdotes de Dagón.
Também utilizado pelo Papa no sistema dagoniano atual! Em amarelo, a Mitra
Sacerdotal em forma de cabeça de peixe, ou seja, Dag. Todas as vezes que os bispos
romanos se mostram em um ofício religioso importante, lá esta a mitra de Dagon.
Quantos utensílios pagãos a Igreja
Apostata Romana utiliza não? Usam
vestes que, sem sombra de dúvida,
deixariam
pasmos
os
verdadeiros
discípulos se assim os vissem!
Tira sobre os ombros
“Porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias. E nela se achou o
sangue dos profetas, e dos santos” APOCALIPSE 18:23,24
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“CORSIER”, BASTÃO DA SERPENTE
Símbolo Satânico da antiguidade
1º - Rei Tut, com o seu
“Crooker Augur” (bastão
episcopal) para identificar-se
com “Osiris”, o Deus dos
mortos.
2º - Deusa Atena, com o
bastão “Corsier” em forma
de serpente na sua mão,
símbolo de poder.
Na atual Instituição Católica
Corsier “bastão episcopal” da instituição católica romana, usado pelo papa, bispos e
os seus mais altos funcionários.
“O TRIDENTE”
 Em Babilônia, o tridente foi posto na mão de
todos os deuses pagãos. Tambêm representa a união
entre o órgão sexual masculino (linha do meio) e do
feminino (linhas externas). No satanismo, representa a
arma de satã, pois uma vez fisgando a presa
difícilmente permite-se sair. Símbolo da TRINDADE.
 tridente de Netuno
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Na atual Instituição Católica
Catedral de São Paulo em Londres, pode-se notar que saem 4 tridentes da cruz.
Perceba que a cruz romana com os tridentes cruzados
formam o símbolo de Íshtar
 A esquerda, pode-se notar o
tridente postado em cima da cabeça
do pequeno “Iesús”.
 Deus Hindú, com seu tridente à
sua direita. Tanto o deus sol de
Babilônia como o diabo são
representados com o mesmo tridente!
GESTO PAGÃO (Adoração ao quarto minguante e quarto crescente)
 Gesto satânico do paganismo romano
encontrado em milhares de estátuas bem como ao
longo de todo o Vaticano, em pinturas, bem como
inúmeras catedrais e igrejas católicas romanas em
todo o mundo. Representa o quarto minguante e o
quarto crescente.


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 O menino Jesus é na verdade
uma réplica imitativa do demônio
hermafrodita Bafometh. Também
conhecido como Jabulom.
ROSÁRIO - Símbolo
Satânico
Mateus 6:7: “Mas, ao orares, não digas as mesmas coisas vez após vez, assim como
fazem os das nações, pois imaginam que serão ouvidos por usarem de muitas
palavras”
Nota: Temos um conselho de Ye’shua, nosso Salvador ordenando aos seus discípulos
(judeus) a não imitarem as nações (os povos gentios) a não orarem utilizando de vãs
repetições!
 Esquerda, divindade Hindú com um rosário “adoração pagã”.
As seitas pagãs no Oriente, também usavam rosário de Esféras em
suas práticas. Era comun enterrar os faraós do Egito com seus
rosários.
Hoje ainda pode ser encontrado a utilização do rosário por
muçulmanos.
 À esquerda, nota-se o uso do rosário por um sacerdote
pagão neste esculpido de origem Mesopotâmio.
 O rosário é uma prática que põem
em evidência a Igreja Católica Romana
como adépta do sincretismo das
religiões antigas em nossos tempos.
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PINHA E O “CONE DE PINHEIRO”
 O cone de pinheiro representa o poder da regeneração
do paganismo e pode ser encontrado a partir de "Tamuz" Deus
babilonico.
 A figura abaixo, mostra-nos uma deídade mexicana que
representa a reencarnação e o sol. Em sua mão direita a árvore
de pinheiro (que a Igreja batizou como o símbolo do Natal). Em
sua mão esquerda, duas pinhas como os frutos da fertilidade.
Imagine onde se encontra a maior escultura em forma de pinha
do mundo? Vaticano!
A maior pinha está no Vaticano
 Deus grego-romano da bebida e da
rebeldia com o cone de pinho no seu bastão.
 Como símblolo da fertilidade.
Percebe-se a “bênção” proferida com
bastão do cone de pinho sobre a criança
que nascera.

A representação ao lado, Bafometh com
seu órgão fálico envolto com serpentes. Do lado,
a mesma representação com a pinha
representando um pênis no Vaticano.
“E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas
participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas praga”
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“CORAÇÃO SAGRADO”
Á esquerda, Quetzalcoatl,
Senhor da vida e da morte,
mostrando
seu
Coração
Sagrado. Á direita, o Coração
Sagrado da igreja Católica.
“CHAVES DO CÉU E DO INFERNO”

Imagem do paganismo segurando as chaves que
abrem o paraíso e o inferno, para a guerra e paz.

No ano 437, o Papa da época, proclamou a igreja
católica como proprietária das chaves que abrem o céu e
inferno.

Veja claramente as “chaves” do céu e do
inferno no escudo por detrás do Papa Bento XVI.
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A VERDADEIRA E A FALSA ADORAÇÃO
“Eis que eu farei aos da SINAGOGA DE SATANÁS, aos que se dizem JUDEUS (“O Novo
Israel” – Teologia da substituição), e não são, mas mentem: eis que eu farei que
venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo” APOCALIPSE 3:9
“Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a BLASFÊMIA dos
que se dizem JUDEUS, E NÃO O SÃO, mas são a SINAGOGA DE SATANÁS”
APOCALIPSE 2:9
O SACRIFÍCIO DA MISSA E A HÓSTIA SOLAR
“Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante
dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da
idolatria, e se prostituíssem. APOCALIPSE 2:14,15
A missa é a repetição da morte de “C risto”. Cristo do grego crestos significa
“Raio Solar”, então Cristo indica uma unção pelas Cristas solares. O ponto
determinante da missa de Cristo é o sacrifício, pois sempre a mesma termina com a
morte do Cristo-Sol (Thamuz). As hóstias são oferendas a Semíramis (Ischtar), mãe do
menino solar.
“Os filhos apanham lenha, os pais acendem fogo e as mulheres amassam a farinha,
para fazerem bolos à Rainha dos Céus” JR 7:18.

Símbolo arcaico de Ischtar–Baalat. Hoje é uma marca
importante para as sociedades secretas praticantes do
ocultismo. Este “amuleto” de Baalat simboliza os oito
degraus para uma auto-iluminação. Pode ser encontrado em
qualquer lugar, mesmo no coração do vaticano, na basílica
de São Pedro.
Estela em que Yehalmilk invoca Baalat
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ALTAR AO DEUS SOL “SHAMASH”
 Na figura acima o altar pagão do deus Sol em relevo do século IX AC com o
círculo primitivo da “ILUMINAÇÃO” simbolizando o masculino com o feminino.
Esta
representação
também
é
indiscutivelmente
encontrada
nos altares romanos.
Isso é o Cristianismo!
Veja a idolatria no antigo e no moderno. NA primeira imagem, o símbolo solar e
na segunda um Ostensório em ouro. Notou alguma semelhança?
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O CÍRCULO ÓCTUPLO (8) COMO ADORAÇÃO AO SEXO
Este círculo também representa o órgão sexual
femenino na doutrina espiritual satânica.
O obelisco, que provêm da adoração pagã egípcia representa
o órgão sexual masculino. Neste ritual satânico, os egípcios punhamse diante do obelisco pelo menos uma vêz por dia, mas se possível
três veses.
Para representar “O Grande Ato Sexual”, simplemente se insere
o obelisco no círculo.
OBELISCO
IMAGENS DO VATICANO
Vista Papal da basílica
Vista de cima para baixo
Ao ter o obelisco no meio do “o caminho de 8 passos para a iluminação", na
basílica de São Pedro, o papa está em perfeitas condições de “estar de frente” para o
obelisco diariamente, muitas vezes por dia, as vezes que assim o desejar, adaptando
o mesmo ritual satânico ao deus sol, Rá, exatamente como faziam os egípcios.
Observe como o papa inclina o símbolo máximo satânico
(crucifixo do Anti-Mashiach) em direção ao obelisco, adorando a
seu verdadeiro deus; Satã.
O MESMO SISTEMA NO ANTIGO E NO MODERNO
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Deus sol “Baal-Hadad”
Deusa lunar “Nanna”
Ostensório que se utiliza em comunhões
O Amom-Rá (Sol-Lua) do cristianismo
Santo Miquitório
Imagine em sua casa um vaso
sanitário com o formato de Santa,
principalmente as três Marias. Então
olhe a blásfema figura ao lado e
entenda que urinar na barriga da
mãe do nosso Salvador é despresar o
fruto de seu ventre!
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MILÊNIO – 1ª PARTE
O CÉU É SÓ UMA PROMESSA!
INTRODUÇÃO:
Desde que o homem se entende por gente
vem querendo se apropriar dos céus. Adam
(Adão) e Havah (Eva) não foram tentados com a
possibilidade de serem Semelhantes ao
Altíssimo? Desde a queda dos patriarcas, o
mundo vem se embalando em promessas.
Antes, pensavam que chegariam lá por seus
próprios esforços, como o povo governado por
Ninrode, o povo de Bavel.
Este povo foi tão audacioso que inspira
governantes até os dias de hoje. Repare na foto,
ao lado, o Parlamento Europeu, por exemplo. A
idéia de Ninrode está vivíssima em nossos dias.
Um grupo exclusivo governando o mundo!
Hoje a estratégia mudou, mas o sonho
continua o mesmo. Queremos atingir os céus!
Baseado em que? Promessas e mais promessas
religiosas infundadas nas Escrituras Sagradas.
Existem várias teorias sobre o lugar da
moradia dos santos, principalmente no reino
Messiânico. Eis aqui algumas das mais famosas:
- 144 mil formariam uma elite e iriam morar no céu; o restante, a grande
multidão irá ficar na terra.
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- Após o rapto secreto, os salvos passarão sete (alguns dizemtrês anos e
meio) no céu, depois voltarão à terra para reinar. Neste tempo da
ausência da igreja reina um “anticristo” que fará sofrer os judeus
“incrédulos” e os crentes caídos.
- Outros dizem que a igreja (congregação) será levada ao céue lá viverá por
mil anos. Para eles a terra ficará completamente vazia exceto pela
presença dos solitários demônios (para uma auto análise).
- Outros grupos não querem mais voltar; dizem que ao seremarrebatados,
nunca mais retornarão.
Veja como é confusa a teoria do céu como nosso lar. As Escrituras
sempre são claras no que Elas anunciam sem deixar margem para tanta
especulação. Toda tese não respaldada pela bíblia é assim, uma
balbúrdia, tremenda confusão. De cara, enxergam-se vários erros, pois
todos não podem estar certo ao mesmo tempo, eu suponho!
Mas iremos mesmo morar no céu? Temos isto como promessa
bíblica ou mera especulações do cristianismo? Esta teoria sempre foi
aceita pela maioria das religiões, sem questionamento algum. No
entanto, que diriam as escritura? Lanço um desafio: Qual profeta ou
apóstolo ao revelar o plano de Elohim para o homem fez tal promessa?
O céu é o trono de Elohim e a sede do seu governo. A terra sim é que
foi destinada aos homens:
SL 115:15,16: “Sede vós benditos do YHWH, que fez os céus e a terra. Os
céus são os céus do Senhor (YHWH), mas a terra, deu-a ele aos filhos dos
homens”
Haja o que houver, Elohim vai cumprir à risca Seus planos e Sua
vontade, independente das promessas religiosas:
“Porque os malfeitores serão exterminados, mas aqueles que esperam no
Eterno herdarão a terra. Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá (na
terra); atentarás para o seu lugar, e ele ali não estará. Mas os mansos
herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz” SL 37:9-11
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Adam (Adão) poderia estar vivo até hoje e dominando os demais
viventes, se tivesse sido fiel ao mandamento Divino. É claro que a terra
foi arquitetada para ser moradia do homem, seu governante. Será que
tudo mudou? O homem de terrestre passará o celeste? “Quem frustrará
os planos de Elohim” Dizem as Escrituras!
28 RAZÕES PARA CRER NO REINO NA TERRA!
1º - O Eterno Elohim jamais deu o Céu aos homens:
“Porque os malfeitores serão exterminados, mas aqueles que esperam no
Eterno herdarão a terra.Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá (na
terra); atentarás para o seu lugar, e ele ali não estará. Mas os mansos
herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz” SL 37:9-11
2º - O céu é o trono de Elohim:
“O céu é Meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés. Que casa me
edificareis, diz o (Eterno) YHWH, ou qual o lugar do meu repouso?”
Nota: O Eterno não nos deu o trono (Céus) mas o estrado de seus pés
(a terra)!
3º - Na terra habitarão os que esperam no YHWH:
“Porque os malfeitores serão exterminados, mas aqueles que esperam no
Senhor (YHWH) herdarão a terra” SL 37:9
4º - Os tsedkim (justos) herdarão a terra e nela habitarão:
“Os justos herdarão a terra e nela habitarão para sempre” SL 37:29
5º - Yeshua o messias de Israel e o rei David ratificaram as
Escrituras:
David disse: “Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na
abundância de paz”
Yeshua disse em Matityahu: (MT) 5:1-5 “Vendo pois as multidões,
subiu ao monte; e, tendo se assentado, aproximaram-se os seus
discípulos, e ele se pôs a ensiná-los, dizendo...Bem aventurados os
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humildes de espírito, porque deles é o reino DOS céus...Bem aventurados
os mansos, porque eles herdarão a terra”
Nota: Repare que Yeshua no verso 2 diz que aos humildes pertenceria
o Reino DOS céus e logo no verso 4 reafirma que os mansos herdarão a
terra! O que será isto? Será que ele esta dizendo que os humildes
viveriam no céu e os mansos na terra? Não! Pois o reino é dos céus e
não nos céus! O que é muito diferente. Isto equivale dizer que a terra
será controlada pelo poder celestial que é o reino dos céus.
6º - Os remidos por Yeshua reinarão aqui:
“E para o nosso Elohim os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão
sobre a terra” Ap 5:10
7º - É na terra que habitarão os eleitos do Senhor:
“E produzirei descendência a Israel, e a Yehudá (Judá) um herdeiro dos
meus montes; e os meus escolhidos herdarão a terra e os meus servos
nela habitarão” IS 65:9
8º - Os sinceros não serão jamais removidos daqui:
“Porque os retos habitarão a terra, e os íntegros permanecerão nela. Mas
os ímpios serão exterminados da terra, e dela os aleivosos serão
desarraigados” PR 2:21,22
9º - O globo terrestre é o limite para a habitação humana:
“E de um (Adão) só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre
toda a face da terra, determinando-lhes ... os limites da sua habitação”
AT 17:26
10º - O homem não é celestial, mas terreno:
“Tu, Eterno, ouvirás os desejos dos mansos...a fim de que o homem, que é
da terra, não mais inspire terror” Sl 10:17,18
11º - Ninguém poderá seguir Yeshua no céu:
a) Nem os judeus incrédulos: “Disse-lhes, pois, Yeshua outra vez: Eu
me retiro; buscar-me-eis, e morrereis no vosso pecado (transgressão da
Torah). Para onde eu vou, vós não podeis ir. Então diziam os judeus: Será
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que ele vai suicidar-se, pois diz: Para onde eu vou, vós não podeis ir?
Disse-lhes ele: Porque Vós sois de baixo, eu sou de cima (do céu); vós sois
deste mundo, eu não sou deste mundo” Yochanam (Jo) 8:21-23
b) Nem seus próprios discípulos que também eram judeus:
“Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Procurar-me-eis; e, como
eu disse aos judeus, também a vós o digo agora: Para onde eu vou, não
podeis vós ir” Yochanam (Jo) 13:33
12º - Yeshua ensinou que o Reino é que virá a nós:
“Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado
seja o teu NOME; venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim
na terra como no céu” Mt 6:9;10
Nota: O texto fica mais interessante ainda no conceito hebraico, pois na
bíblia comumente usada Yeshua está a pedir que o reino celestial
venha. No entanto, nos escritos originais, Yeshua não pede, mas afirma:
“Pai nosso que habita os céus, separado (antes de tudo) seja o teu NOME;
o teu reino vem!” Isto muda tudo, pois não é apenas um pedido de
Yeshua. É um fato, uma afirmação! O reino virá a nós e não o contrário
disto!
13º - Yeshua nos prometeu lugar em Seu Trono:
“Ao que vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono”
AP 3:21
Nota: Yeshua atualmente está no trono do pai e não no dele!
14º - A promessa é que o Reino de Yeshua será aqui na terra:
“Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino
todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniqüidade e lançálos-ão na fornalha de fogo” MT 13:41,42
Nota: Onde estão “os que servem de tropeço” ou “os que cometem a
iniqüidade”? Não é na terra? Segundo o próprio Yeshua, seus anjos os
“ajuntarão de seu Reino”! Por quê? Eles estão poluindo o Reino de
Yeshua e precisam ser removidos.
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15º - O trono de David em Yerushalaim (Jerusalém) será ocupado
por Yeshua:
LC 1:31-33: “Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o
nome de Yeshua (Salvação)....o Eterno lhe dará o trono de David seu pai;
e reinará eternamente sobre a casa de Israel, e o seu reino não terá fim”
Confira onde está o trono de David: “Jerusalém, que és edificada
como uma cidade compacta...Pois ali estão postos os tronos de
julgamento, os tronos da casa de David” SL 122:3-5
Kefah (Pedro) pela ruach (espírito) identifica o local do reino
messiânico:
“Irmãos, seja-me permitido dizer-vos livremente acerca do patriarca
David.... Sendo pois, ele profeta, e sabendo que Elohim lhe havia
prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne,
levantaria o Messias para o assentar sobre o seu trono” AT 2:29,30
16º - Yeshua ocupará este trono quando regressar a terra:
“Quando, pois vier o Filho do homem na sua majestade, e todos os anjos
com ele, então se assentará no trono do seu poder” MT 25:31
17º - Os ímpios é que serão tirados da terra:
“Porque os retos habitarão a terra, e os íntegros permanecerão nela. Mas
os ímpios serão exterminados da terra, e dela os aleivosos serão
desarraigados” PR 2:21,22
“Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino
todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniqüidade e lançálos-ão na fornalha de fogo” MT 13:41,42
18º - A terra é reino e lugar do governo de Yeshua:
“Eis que vêm dias, diz o Eterno YHWH, em que levantarei a David um
Renovo justo; e, sendo rei, reinará e procederá sabiamente, executando o
juízo e a justiça na terra” JR 23:5
“E foi-lhe dado domínio, e majestade, e um reino, para que todos os
povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno,
que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído” DN 7:14
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19º - Seu reino é debaixo dos céus; portanto, na terra:
“O reino, e o domínio, e a grandeza dos reinos debaixo de todo o céu
serão dados ao povo dos santos do Altíssimo. O seu reino será um reino
eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão” DN 7:27
20º - O trigo, isto é, os filhos do Reino permanecerão na terra:
“o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os
filhos do maligno” MT 13:38
Nota: Onde, segundo a parábola é o campo em que a boa semente (os
justos) foi plantada? O mundo!
“Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos
ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; o
trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro (Seu Reino)” MT 13:3O
“Respondeu-lhes Yeshua: Toda planta que meu Pai celestial não plantou
será arrancada”. MT 15:13
Nota: Nas duas comparações os ímpios é que foram desarraigados da
terra!
21º - Yeshua vem para ficar aqui:
“Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mãos,
a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou.... a
pedra, porém, que feriu a estátua se tornou uma grande montanha, e
encheu toda a terra... Mas, nos dias desses reis, o Elohim do céu suscitará
um reino que não será jamais destruído; nem passará a soberania deste
reino a outro povo; mas esmiuçará e consumirá todos esses reinos, e
subsistirá para sempre” DN 2:34,35,44
Nota: A Pedra volta para o céu? Não. Antes se torna um grande monte
(reino) e enche toda a terra. É o reino milenar messiânico! Este reino
não será jamais repassado aos homens, mas ao Pai, posteriormente:
“Então virá o fim quando ele (Yeshua) entregar o reino a Elohim o Pai,
quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e todo poder.
Pois é necessário que ele reine até que haja posto todos os inimigos
debaixo de seus pés....E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas,
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então também o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe
sujeitou, para que Elohim seja tudo em todos” I COR 15:24-29
“E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que
diziam: O reino do mundo passou a ser de nosso YHWH e do seu
Mashiach (Ungido), e ele reinará pelos séculos dos séculos” AP 11:15
22º - Restarão nações após o Armagedom:
IS 24:6,23: “Por isso a maldição devora a terra, e os que habitam nela
sofrem por serem culpados; por isso são queimados os seus habitantes, e
poucos homens restam... Então a lua se confundirá, e o sol se
envergonhará, pois o Eterno dos exércitos reinará no monte Sião e em
Jerusalém”
Nota: Veja que após que o “dilúvio de fogo” queimar os habitantes da
terra, ainda restará um remanescente. No versículo 23 a confirmação:
O Eterno reinará em Yerushalaim (Jerusalém) chamada também de
Monte Sião!
23º - Os salvos reinarão sobre as nações sobreviventes do
armagedom e as que se formarem durante o milênio:
“Mas o que tendes, retende-o até que eu venha. Ao que vencer, e ao que
guardar as minhas obras até o fim, eu lhe darei autoridade sobre as
nações, e com vara de ferro as regerá” AP 2:25-27
24º - A terra não ficará vazia durante o Milênio:
“Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Ha’satan, e o
amarrou por mil anos...para que não enganasse mais as nações até que
os mil anos se completassem. Depois disto é necessário que ele seja solto
por um pouco de tempo” AP 20:2,3
Nota: O acusador será preso justamente por ter pessoas na terra, reino
de Yeshua!
25º - Você não sobe, o Reino é que desce:
“E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de
Elohim, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo
(virgem/inviolada). E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis
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que o tabernáculo de Elohim está com os homens (foi entregue), pois com
eles habitará, e eles serão o seu povo, e Elohim mesmo estará com eles”
AP 21:2,3
Nota: A morada de Jo 14 desce a terra.
“Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo
teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei
outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver
(sobre o trono de David) estejais vós também” Jo 14:2,3
No verso 4 Yeshua acrescenta: “E para onde eu vou vós conheceis o
caminho”
A pergunta que não quer calar é: Para onde Yeshua estava indo e
qual o caminho? Será o céu? Vamos deixar o próprio Yeshua responder:
Versos 5,6: “Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; e
como podemos saber o caminho? Respondeu-lhe Yeshua: Eu sou o
caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”
Nota: Os discípulos deveriam ir por Yeshua (o Caminho) para chegar
ao Pai! Ele não estava falando de céu, mas do Pai: “E para onde eu vou
vós conheceis o caminho”
26º - Quarenta dias de aula sobre o Reino em Yerushalaim
(Jerusalém):
“também, depois de haver padecido (morto), se apresentou ressuscitado,
com muitas provas infalíveis, aparecendo-lhes por espaço de quarenta
dias, e lhes falando das coisas concernentes ao Reino de Elohim... Aqueles,
pois, que se haviam reunido perguntavam-lhe, dizendo: Senhor, é nesse
tempo que restauras o reino a Israel? Respondeu-lhes: A vós não vos
compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou à sua própria
autoridade. AT 1:3-7
Nota: Este texto é um flagrante contra a teoria da estadia no céu. Qual
foi a pergunta dos seguidores de Yeshua após suas palestras que
duraram “QUARENTA DIAS” falando-lhes acerca do “REINO DE
ELOHIM?” Se o assunto das palestras do reino de Elohim tratava de
levá-los aos céus é lógico que a pergunta após o “curso” sobre o reino
devesse ser: Senhor quando nos levará para o céu? No entanto, a
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indagação foi muito diferente: é nesse tempo que restauras o reino a
Israel?
27º - A promessa é de restauração da terra:
“Ao qual convém que o céu receba até os tempos da restauração de todas
as coisas, das quais Elohim falou pela boca dos seus santos profetas,
desde o princípio”AT 3:21
Nota: É isto, desde o princípio Elohim prometeu restaurar todas as
coisas, fazer tudo voltar ao estado de origem. Fazer a terra ser
novamente um Gan Eden (Jardim do Édem) e não mudanças de planos.
Transporte de seres vivos para outra dimensão, etc.
28º - Yeshua pediu a Elohim para que você não fosse tirado do
mundo:
“Eu vou para ti. Pai santo, guarda-os no teu NOME...Enquanto eu estava
com eles, eu os guardava no teu NOME que me deste...Não peço que os
tires do mundo, mas que os guardes do Maligno”
Conclusão: Amigo, estas razões fundamentadas nos Escritos Sagrados
que você acaba de conhecer, demonstram CLARAMENTE que os
profetas e seguidores de Yeshua estavam seguros do estabelecimento
do Reino de Elohim na terra e desconheciam totalmente a moderna
teoria da estadia provisória ou eterna nos céus.
Yeshua ascendeu ao céu para tomar posse deste Reino. Hoje está
assentado no Trono de Elohim, seu Pai. Voltará para se assentar no seu
próprio Trono; o Trono do Seu Poder:
“Quando, pois vier o Filho do homem no seu poder, e todos os anjos com
ele, então se assentará no trono do seu poder; e diante dele serão
reunidas todas as nações” MT 25:31,32
Com a vinda de Yeshua, cumprir-se-á o mistério de Elohim, anunciado
aos seus santos profetas; os reinos terrenos lhe serão entregues, e Ele
dominará toda a terra:
“E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes,
que diziam: O reino do mundo passou a ser de nosso YHWH e do seu
Mashiach (Ungido), e ele reinará pelos séculos dos séculos” AP 11:15
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“E o YHWH será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o YHWH, e
um será o seu NOME” ZC 14:9
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O MILENIO - 2ª PARTE
A TERRA É UMA REALIDADE
Há um pensamento moderno de irmos morar nos céus durante o milênio. No
entanto, nos livros dos profetas e na Torah, ou seja, em toda a primeira aliança,
que em Israel é chamada de Tanak. Na Tanak, encontramos em toda parte, um
reino em que a Shalom (paz) é restaurada em Yerushalaim (Jerusalém na
corruptela); onde o Mashiach (se lê Mashiar = messias na corruptela) reina
absoluto, fazendo de Israel a capital do mundo! Essa é a promessa e este é o
pensamento!
Quero deixar bem claro, que nunca foi o pensamento dos profetas ou
discípulos a idéia de morar no céu, e sim, dos teólogos anti-semitas com o coração
contrário a Israel.
O céu tornou-se mais um refúgio para a igreja cristã; que julga ser pouca coisa
o ser enxertado na oliveira e se intitula a “substitua de Israel”
No livro adventista ESTUDOS BÍBLICOS CASA PUBLICADORA TATUÍ SP na
página 248 tendo por título O MILÊNIO no parágrafo 9 reza assim:
“Quando Cristo vier, os justos serão libertados e levados para o céu, e todos os
ímpios serão subitamente destruídos, como o foram
no tempo do dilúvio”
O problema todo é tentar afirmar que a terra ficará
desolada, sem Habitante algum, exceto por satanás,
devido o arrebatamento para o céu. A base para este
pensamento, segundo eles esta em JR 25:31-33:
“Chegará o estrondo até a extremidade da terra, porque
Yahuh Elohim tem contenda com as nações, entrará em
juízo com toda a carne; os ímpios entregara a espada diz Yahuh Elohim . Assim diz
Yahuh Elohim: Eis que o mau passa de nação para nação, e grande tormenta se
levantará dos confins da terra. E será os mortos de Yahuh Elohim naquele dia
desde uma extremidade da terra até a outra; não serão pranteados, nem recolhidos,
nem sepultados, mas serão como esterco sobre a face da terra”
Pegando apenas estes três versículos fora do contexto, parece mesmo com a
volta do Mashiach (Messias na corruptela). Agora analise o texto dentro de seu
contexto a partir do primeiro versículo e perceba um deslocamento de sentido
comparado ao pensamento imposto pelos mestres adventistas:
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YRMEYÁHU (JR) 25:1: “A palavra que veio a Yrmeyáhu acerca de todo o povo de
Yehudá (JUDÁ) no quarto ano de Yohyakím, filho de Yosiyáhu, rei de Yehudá (que é
o primeiro ano de Nebukadh’nets’tsar, rei de Babilônia”
Veja que o profeta está a falar com Yehudah (Judá); Nos versos 6 e 7 diz que
Yehudah não quis abandonar seus Elohais (Ídolos):
“E não andeis após outros elohais para os servirdes... Porém não me destes ouvidos,
diz o Eterno, mas me provocastes à ira com a obra de vossas mãos, para vosso mal”
Do verso 9 ao 11 deixa mais claro ainda para que época é direcionada a
profecia. Analise com mais cuidado e verá que se aplica ao rei da babilônia,
Nebukadh`nets`tsah (Nabucodonosor na corruptela). Este causaria uma
desolação, principalmente na terra de Israel. Isto por 70 anos: “Eis que eu
enviarei, e tomarei a todas as famílias do norte, diz o Elohim, como também a
Nebukadh’nets’tsar, rei de Babilônia, meu servo, e os trarei sobre esta terra, e sobre
os seus moradores, e sobre todas estas nações em redor, e os destruirei totalmente, e
farei que sejam objeto de espanto, e de assobio, e de perpétuas desolações... E toda
esta terra virá a ser um deserto e um espanto; e estas nações servirão ao rei de
Babilônia setenta anos”
É óbvio que esta profecia é específica para a terra de Israel! E se cumpriu no
tempo do profeta Daniel:
“No primeiro ano do seu reinado eu Daniel, entendi pelos livros que o número dos
anos, de que falava o YAHUH ELOHIM ao navy (profeta) Yirmeyáhu, em que havia
de cumprir-se as desolações da Yerushalaim (Jerusalém na corruptela), era de
setenta anos” Daniel 9:2
No verso 18 continua a falar para Yerushalaim (Jerusalém) e as cidades de
Yehudah (Judá):
“Para fazer deles uma desolação, um espanto, um assobio, e uma maldição como
hoje se vê”
Do versículo 19 ao 28 mostra uma lista de nomes de nações que beberiam do
furor de Hashem. No verso 29 Diz que se a cidade que se chama pelo seu nome
(YERUSHALAIM) começara a ser castigada, as outras nações não poderiam ficar
impunes. Enfim leremos agora o tão usado texto; os versos 31,32 e 33:
“Chegará o estrondo até a extremidade da terra, porque o Yahuh Elohim tem
contenda com as nações, entrará em juízo com toda a carne; os ímpios entregara a
espada diz Yahuh Elohim . Assim diz Yahuh Elohim: Eis que o mau passa de nação
para nação, e grande tormenta se levantará dos confins da terra. E será os mortos
de Yahuh Elohim naquele dia desde uma extremidade da terra até a outra; não
serão pranteados, nem recolhidos, nem sepultados, mas serão como esterco sobre a
face da terra”
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Como se viu, esta profecia se cumpriu a milênios atrás e não é uma profecia
para o milênio!
No mesmo livro Estudos Bíblicos no parágrafo 9 é citado JR 4:23-26 como
prova que no milênio o planeta ficará vazio:
“E olhei para a terra, e ei-la sem forma e vazia: para os céus, e não tinha luz. Olhei
para os montes e eis que tremiam, e todos os outeiros estremeciam. Olhei e eis que
não havia homem nenhum, e todas as aves dos céus haviam fugido. Olhei ainda e eis
que toda a terra fértil era um deserto, e todas as suas cidades estavam derribadas,
diante do senhor, diante do furor da sua ira”
Baseado neste texto, eles pintam mais uma vez um quadro; onde o Acusador
ficará somente com os cadáveres dos ímpios e isto por mil anos. Pra que ele
mesmo, o diabo, venha refletir sobre seus perversos atos. Mais uma vês apelo
para o contexto!
Vamos voltar ao primeiro versículo:
JR 4:23-26: “Se voltares ó Israel, diz o Senhor, volta para
mim”
O texto é explícito no tocante a quem se refere; ISRAEL!
VERSO 3: “Porque assim diz o YAHUH aos homens de
Yehudah e Yerushalaim” Mais uma vez afirma estar
falando com Judá em Jerusalém!
VERSO 6: “Eu trago o mau do norte e uma grande destruição”
Se a destruição vem do norte, então a destruição não é para todo o planeta, e
sim para Israel que desobedecera aos mandamentos de ELOHIM!
VERSO 7: “E um DESTRUIDOR DOS GENTIOS; ele já partiu, e saiu do seu lugar para
fazer da tua terra uma desolação, a fim de que as tuas cidades sejam destruídas, e
ninguém habite nelas”
Veja que é um “Destruidor DOS GENTIOS” quem fará a desolação e não
Yeshua (Jesus na corruptela). Quando Yeshua voltar, Ele não virá do norte, e
sim dos shamaym (céus).
Agora você entenderá o verso 23: “Observei a terra (eréts Israel) e eis que
estava sem forma e vazia; também os céus e não tinha luz”
A terra que o profeta observa é a terra de Israel. Isto nota-se por todo o
contexto!
VERSO 25: “E eis que não havia homem nenhum, e todas as aves dos céus tinha
fugido”
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Se esta destruição fosse em toda a terra, por ocasião da volta de Yeshua, para
onde fugiriam as aves? Creio que não haveria lugar para fugas devido o estado
caótico do planeta, como afirmam!
O Problema é que eles usam só os versos 23, 24 e 25. O verso 27 diz que toda
a terra de Israel não seria destruída:
“Porque assim diz o YAHUH: Toda esta terra será assolada; de todo, porém, não a
consumirei”
É claro que se trata da terra de Israel (Eretz Israel). Pois ADONAI estar a falar
com os Yehudim (Judeus na corruptela). Leia agora o versículo 29 e verás que
não foram somente as aves que fugiram:
“Ao clamor dos cavaleiros e dos flecheiros (ou seja, dos soldados babilônicos)
fugiram todas as cidades; entraram pelas matas e treparam pelos penhascos; todas
as cidades ficaram abandonadas, e já ninguém abita nelas”
Aqui temos uma confirmação que os habitantes de Jerusalém fugiram devido à
invasão babilônica.
YRMEYÁHU 5:1: “Daí voltas às ruas de Yerushalaim, e vede agora; e buscai pelas
suas praças, a ver se achais alguém, ou se há homem que pratique a justiça”
Verso 10: “subi aos seus muros e destruí-os porem não façais uma destruição final”
Veja querido que esta ordem não foi dada por Yeshua aos seus anjos; E sim a
de Nabucodonosor aos seus bravos guerreiros sob permissão do Eterno!
Viram como que para sustentar suas doutrinas, pastores adventistas mentem
tirando o texto do contexto para usarem de pretexto! É difícil para muitos deles
comprarem briga com os teólogos do presente e do passado arriscando seus
gordos salários em prol da verdade!
Outro texto muito usado, é o de Yeshayahu (IS) 24:21,22
“E será que naquele dia o YAHUH castigará os exércitos do alto nas alturas, e os
reis da terra sobre a terra. E serão ajuntados como presos numa masmorra, e serão
encerrados num cárcere e serão castigados depois de muitos dias”
Este texto realmente faz menção do milênio, onde os ímpios ficarão mortos,
para depois receberem sua recompensa. Mas este texto jamais mencionou que os
justos morariam nos céus! Leia apenas um versículo após e terá a resposta
concernente ao lugar da habitação dos justos:
Verso 23: “E a lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o YHWH dos
exércitos reinar no MONTE T`SION (Sião) e em YERUSHALAIM, e perante os seus
anciões gloriosamente”
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Sem demagogia, o capítulo de YESHAYAHUH ELOHIM (IS) 24 não faz
referencia nenhuma do reino nos céus; e sim, do REINO DOS CÉUS em
Yerushalaim! Seis versículos adiante, no Capítulo 25:6 afirma o seguinte:
“E O YAHUH ELOHIM Dará neste MONTE(SIÃO) a todos os povos uma festa”
O Eterno volta para estabelecer Israel como capital do mundo:
ZC 8:7,8: “Assim diz o YAHUH :Voltarei para T’Siyón, e habitarei no meio de
Yerushalaim; e Yerushalaim chamar-se-á a cidade da verdade, e o monte do YAHUH
dos Exércitos, o monte santo(SEPARADO)”
Nesta época, todas as nações aprenderão a guardar as festas do Eterno
ordenadas na Torah!
Leia IS 66:23: “E será que desde uma festa de lua nova(1º dia do mês em Israel, é
um Sábado de descanso)a outra, e desde um Shabat (sábado) até ao outro, virá
toda a carne a adorar perante mim, diz o YAHUH”
Agora Compare com ZC 8:19-23: “Assim diz o YAHUH dos Exércitos: O jejum do
quarto, do quinto, do sétimo, e o jejum do décimo mês será para a casa de Yehudá
gozo, alegria, e festividades solenes... Assim diz o YAHUH dos Exércitos: Ainda
sucederá que virão os povos e os habitantes de muitas cidades. E os habitantes de
uma cidade irão à outra, dizendo: Vamos depressa suplicar o favor do YAHUH e
buscar o YAHUH dos Exércitos; eu também irei. Assim virão muitos povos e
poderosas nações, a buscar em Yerushalaim ao YAHUH dos Exércitos, e a suplicar o
favor do YAHUH. Assim diz o YAHUH dos Exércitos: Naquele dia sucederá que
pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla das
vestes (talit) de um yehudi (judeu), dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido
que Elohim está convosco”
Zc 14:16-19: “E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que
vieram contra Yerushalaim, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o YAHUH dos
Exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos (SUCOT). E acontecerá que, se
alguma das famílias da terra não subir a Yerushalaim, para adorar o Rei, o YAHUH
dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva. E, se a família dos egípcios não subir, nem
vier, não virá sobre ela a chuva; virá sobre eles a praga com que o YAHUH ferirá os
gentios que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos. Este será o castigo do
pecado dos egípcios e o castigo do pecado de todas as nações que não subirem a
celebrar a festa dos tabernáculos”.
Bom, sabemos que isto nunca acontecerá antes da vinda de Yeshua. É claro que
se refere ao milênio, onde Yeshua reinará com mão de ferro; porque depois no
novo céu e na nova terra, não haverá imposições e castigos.
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YESHAYÁHU (IS) 2:4: “Ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos”
Yeshua não só julgará as nações, mas como afirma o texto: “julgará entre as
nações”!
Guiliana (AP) 19:15: “E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as
nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho
do furor e da ira do Elohim El Shaday (Todo-Poderoso)”.
Leia ZC 13:1-3: “Naquele dia, diz o YAHUH dos Exércitos, que tirarei da terra os
nomes dos terafins (ídolos), e deles não haverá mais memória; e também farei sair
da terra os profetas e o espírito da impureza. E acontecerá que, quando alguém
ainda profetizar, seu pai e sua mãe, que o geraram, lhe dirão: Não viverás, porque
falaste mentira em nome do YAHUH e seu pai e sua mãe, que o geraram, o
traspassarão quando profetizar. E os profetas se envergonharão, cada um da sua
visão, nem mais se vestirão de manto de pelos, para mentirem. Mas dirão: Não sou
profeta, sou lavrador da terra”
No milênio ninguém profetizará, porque somente Yeshua falara em nome do
Eterno! Isto não quer dizer que no milênio habitaremos com o pecado, uma vez
que teremos nossos corpos transformados na vinda de Yeshua! O que era
corrupto, ou seja, por causa do pecado o que se desfazia, fora revestido de
incorruptibilidade e automaticamente imortalidade! Porém, ainda assim
condicional, como o era Adam (Adão); mesmo porque, para reinarmos com
Yeshua por mil anos temos que sermos revestidos de imortalidade. Assim como
Adam não tinha em seu corpo a corrupção. No milênio teremos que opcionar
entre a árvore da vida, a TOHAH, ou transgredir voluntariamente a instrução do
Eterno.
Agora compare com IS 2:3: “E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte
da casa do YAHUH ELOHIM no cume dos montes, e se elevará por cima dos
outeiros; e concorrerão a ele todas as nações. E irão muitos povos, e dirão: Vinde,
subamos ao monte do YAHUH ELOHIM, à casa do Elohim de Ya’akov (Jacó), para
que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de T’Siyón
sairá a lei, e de Yerushalaim a palavra do YAHUH ELOHIM .
Só Yeshua pregará e falará em nome de YAHUH ELOHIM no milênio! Ele
reinará e julgará entre os povos ensinando a Torah (que é a instrução do Eterno)
a todos os povos, mesmo aqueles que foram justificados pelo sangue do Cordeiro,
mas que morreram sem o pleno conhecimento da verdade. Yeshua mesmo os
ensinará para passar um mundo purificado ao Pai:
“Assim como todos morrem em Adam, assim todos serão vivificados no Mashiach.
Mas cada um por sua ordem: O Mashiach que é as primícias, depois os que são do
Mashiach, na sua vinda. Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Elohim,
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ao Pai, e quando tiver aniquilado todo império, e toda a potestade e força. PORQUE
CONVEM QUE REINE até que haja posto a todos os seus inimigos debaixo de seus
pés. Ora o Último inimigo a ser aniquilado é a morte. Porque todas as coisas
sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando se diz que todas as coisas lhe estão
sujeitas, claro que se excetua Aquele que lhe sujeitou todas as coisas (o Pai). E
quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se
sujeitará Aquele que lhe sujeitou todas as coisas, para que Elohim seja tudo em
todos” ICOR 15:23-28
Este texto diz “Importa que ele reine” É exatamente esta mensagem que nos
temos que apregoar; Yeshua virá estabelecer o reino dos Céus e reinar em
Yerushalaim. Pois Ele mesmo disse em MT 24:13:
“Mas aquele que perseverar até o fim será salvo. E este evangelho do REINO será
pregado em todo mundo, em testemunho a todas as gentes e então virá o fim”
No mesmo capítulo no versículo 37 Yeshua cita uma parábola:
“E como foi nos dias de Noach (Noé), assim será também a vinda do filho de Adan.
Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e
davam-se em casamento, até o dia em que Noach entrou na arca, e não o
perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim será também na vinda
do filho de Adan. Então estando dois no campo, será levado um e deixado o outro.
Estando duas moendo no moinho, uma será levada e a outra deixada”
1º pergunta: Quem foi deixado na terra no tempo do dilúvio? Foram os justos ou
os ímpios?
RESPOSTA: Os justos foram deixados na terra!
2º pergunta: De acordo com a passagem de Noach quais os que foram levados?
RESOSTA: Os ímpios é quem foram levados da terra dos viventes!
“E como foi nos dias de Noach (Noé), assim será também a vinda do filho de Adan”
Novamente te pergunto seguindo a linha de raciocínio do próprio texto;
quando o Senhor voltar, queres ficar ou ser levado? Você quer ficar na terra como
ficou Noach e sua família, ou queres ser levado pelo dilúvio de fogo que está para
vir? EU QUERO FICAR!!!
Bom, os justos permanecerão na terra para receber o reino e os pecadores
serão levados da terra dos viventes. Lembre-se da parábola do joio e do trigo; o
joio (ímpio) foi arrancado e o trigo (justo) foi deixado! O efeito é justamente o
contrário do que se imagina!
“E Ele enviará os seus melahim (anjos) com rijo clamor de trombeta, os quais
ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos de uma à outra extremidade
dos céus” MT24:31
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O Messias não voltará para o Brasil, ou Estados Unidos; Ele voltará para Israel;
por isso Todos serão reunidos e levados para reinarem em Yerushalaim!
“E olhei e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião e com ele sento e quarenta e
quatro mil, que em suas testas tinha escrito o nome dele e o de seu Pai” Guiliana
(AP)14:1
“E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das oliveiras, que está defronte de
Yerushalaim para o oriente, e o monte das oliveiras será fendido pelo meio... E
fugireis pelo vale dos meus montes... Então virá o Adonai, meu Elohim, e todos os
santos contigo ó Adonai... E o Adonai será Rei sobre toda a terra; naquele dia um
será o Adonai e um será o seu Nome” Zakaryahu (ZC) 14:4-9
A revelação dada a Daniel a cerca do sonho de Nebukadh’nets’tsar, rei de
Babilônia. Sobre os cinco impérios que sucederia um após o outro na face da
terra; sendo que o quinto reino seria o do eterno. Quatro impérios já tivemos:
BABILÔNIA, MEDO-PÉRCIA, GRÉCIA E ROMA. Depois vieram vários fracassos:
Alexandre o Grande, Napoleão Bonaparte, Hitler e a Nova Ordem Mundial em
andamento, que será a ultima cartada de Ha'satã. O quinto império mundial vem
do alto para encher toda a terra, derrubar as potestades e trazer paz!
“Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mão, a qual
feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou... e não se achou lugar
algum para eles; mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou grande monte, e
encheu toda a terra” DN 2:35,35
DN 2:44 “Mas, nos dias desses reis, o Elohim do céu levantará um reino que não
será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e
consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre”
“E eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem (YESHUA); e dirigiuse ao ancião de dias (O Eterno), e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio,
e a honra, e o REINO, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu
domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será
destruído”
Todos os santos profetas esperaram o estabelecimento do reino de Israel,
testificado pela Torah, assim como os talmidim (discípulos). Pois perguntaram ao
Mestre: “Senhor quando restaurara o reino em Israel” Este pensamento de ir
morar no céu veio posteriormente com um pensamento antissemita!
E se há algum texto no novo testamento que não concorda com a Torah e os
profetas, fique em alerta, pois Roma modificou muitas coisas. Por isso tanta
confusão sobre trindade, tormento eterno, nomes, leis, dons, alma, espírito,
abstinências, céu e milênio. Nunca tome um texto isolado e faça dele um ponto de
doutrina. Nisto eu concordo com a teologia, são necessários pelo menos cinco
texto para se basear um ponto doutrinal!
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EDEN - UM LUGAR EM SIÃO
Este é um estudo laborioso que depende de muita sensibilidade do leitor para
captar muita informação à medida que avançar na leitura. Esteja preparado, pois
são estarrecedoras as informações que serão transmitidas. Aconselho ao
amigo(a) leitor(a) que não adentre nesta leitura se não dispor de tempo para a
mesma.
- INTRODUÇÃO
O propósito deste trabalho, não é de fato, dar importância à localidade do
Éden em si. Mas de mostrar a importância de o Éden estar localizado em
determinado lugar. As Escrituras não preveem especificamente o seu local em
nenhum versículo, porém, como veremos, nenhum estudante sério da Bíblia deve
ter qualquer dúvida de qual a sua localização devido ao material de apoio
espalhados por todas as suas páginas.
Quase todas as conjecturas sobre a localização do Éden na Terra,
eventualmente, se centra na tentativa de identificar esse local por meio dos rios
mencionados em Gênesis 2:11-14:
“O nome do primeiro é Pisom: este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há
ouro; e o ouro dessa terra é bom: ali há o bdélio, e a pedra de berilo. O nome do
segundo rio é Giom: este é o que rodeia toda a terra de Cuche. O nome do
terceiro rio é Tigre: este é o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto rio é o
Eufrates”
Sempre tentam localizar o local do Gan Eden (Jardim do Edem) pelos quatros
rios e isto é um erro! As pessoas fazem isso porque elas não focam no que as
Escrituras dizem. No entanto, tome nota do fato de que a Bíblia diz claramente
que somente UM rio saiu do Éden, não os quatro. Esta não é uma coisa enorme,
mas é importante.
“E saía UM RIO DO ÉDEN para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em
quatro braços” Bereshit (Gn) 2:10
Em Bereshit (Gn) diz que apenas havia um rio no Éden. Este rio saía da terra
do Éden, e depois ia à sua esquerda. Como você verá, as adições das informações
determinarão que o Éden é o que chamamos hoje, Israel!
No livro de Ezequiel há um profético rio que irá sair de debaixo do trono de
Hashem o Eterno. Este rio virará para a direita, para fora da terra e
surpreendentemente ele também vai se dividir em quatro direções diferentes.
Então, contrastando com o rio do Éden será isto uma coincidência?
O que se percebe é que o que rio que sai do Éden é o antítipo e precursor
desse rio. Mas o que isto significa? O rio representa a Ruach de Hashem (Espírito
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do Eterno)! Isso é facilmente demonstrável no livro de Ezequiel. Quantos
Espíritos de Hashem estão lá? Existe apenas um, e este Espírito emana do Eterno.
Acho que podemos quase identificar a localização de onde o rio borbulhando sai
do chão. Do meio do Jardim.
Vamos a Ezequiel 47.1:
“Depois disso me fez voltar até a porta da casa, e eis que, as águas saíam de debaixo
do limiar da casa (do Templo) para o leste: para frente da casa que dava para o
leste, e as águas desciam de debaixo do lado direito da casa, no lado sul do altar”
Perceba querido leitor que havia ali um altar. O rio borbulhou para fora da
terra para o lado sul do altar, e depois para o leste.
Ezequiel 47:8: “Então me disse: Estas águas saem para a região oriental e,
descendo pela Arabá, entrarão no Mar Morto, e ao entrarem nas águas salgadas,
estas se tornarão saudáveis”
O rio que corria para fora do Éden, corria para o leste, assim como o rio
descrito em Ezequiel também corre para o leste! Isto indica que Hashem nunca
muda em seus padrões, nem os seus métodos. O Eterno segue através de coisas
de forma consistente. Se realmente temos fé em Hashem, e Ele nos diz algo, então
temos que acreditar! O rio corre a leste; não oeste, não norte, não sul. Hashem diz
que vai a leste e isso é importante.
Os versos de Gênesis, como foram traduzidos nos permite olhar para um rio
que se divide em quatro, formando um desenho como se tivesse o formato de um
galho de árvore. Mas, a pronuncia hebraica ra-ashe-im não significa galhos, mas
quatro cabeças separadas. O rio começa como um único fluxo, mas,
evidentemente, desaparece no chão brotando novamente em quatro locais
diferentes, como quatro rios distintos. No momento parece um pouco nebuloso,
mas no decorrer do estudo isto se tornará evidente.
- OS RIOS PISOM E GIOM
Os rios Tigre e Eufrates são facilmente identificáveis, porque seus nomes
originais foram mantidos. Os outros dois rios, o Pisom e o Giom, são
“desconhecidos” hoje, embora a palavra "Giom" é conectada com água perto de
Jerusalém. Os locais originais destes dois rios têm sido um tema de muito debate
entre os estudiosos bíblicos, cientistas e leigos. Se identificarmos os rios perdidos
Pisom e Guion, teremos uma chave essencial para desvendar o mistério da
verdadeira localização do Jardim do Éden. Gênesis 2:11-12 diz que o rio Pisom
fluiu através de Havilá. Bem, Havilá conecta a Canaã (Israel) através da Arabá que é uma região do deserto - do Mar Morto ao Golfo de Aqaba.
Agora, curiosamente, Jacob Ben Amir informou que um fluxo anual de 140
milhões de metros cúbicos de água doce - que é muita água! - foi descoberto. Esta
água flui sob a extremidade norte do Mar Morto. Além disso, nos últimos 15 a 20
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anos, uma fonte de água tremenda foi descoberta sob a Arabá. É interessante
notar que a planície tem sido um deserto estéril desde Sodoma e Gomorra na
região do Mar Morto. No entanto, antes, esta área foi descrito como exuberante e
verde, "Como o Jardim do Senhor," Gênesis 13:10.
Agora, é possível que o rio Pisom tenha fluido uma vez mais perto da superfície
por meio de Havilá e Arabá, mas posteriormente tornou-se submersa, talvez no
tempo da destruição dessas duas cidades. E ele também menciona em um lugar
diferente que a água está começando a vir à superfície nesta área também. Então
você tem este rio subterrâneo enorme, de 140 milhões de metros cúbicos de fluxo
lá embaixo, exatamente na área que a Bíblia fala sobre como Havilá.
Quanto ao rio Giom as Escrituras nos dizem que originalmente corria pela
terra de Cuche. Onde está o Cush? No Egito. Bem, isto parece indicar que o rio
Giom está localizado no que é hoje o sul do Egito e norte do Sudão. De acordo com
um historiador judeu do primeiro século, Josefo, havia uma crença popular nessa
época que um rio subterrâneo juntou o Nilo ao Mar da Galiléia. Bem, rios
subterrâneos não são incomuns, não é inédito na terra. Mas há uma espécie de
peixe bagre realmente incomum que só é encontrada em dois lugares no mundo,
chamado Clarias Lázara, o chamado "corvo da água" por Josefo, é o único
representante de sua família Africano encontrado em ambos, tanto no Nilo como
no Mar da Galiléia. Bem, isso foi Josefo.
- O RIO GIOM E O RIO NILO
Em Gênesis 2:10-13, ele fala sobre os nomes dos rios que fluíam do rio que
corria para fora do Éden. Há um determinado Giom. E ficamos maravilhados
quando descobrimos um lugar em Israel que tinha este nome. Em I Reis 1:33,34 o
rei Davi disse:
“Tomai convosco os servos de vosso senhor, fazei montar meu filho Salomão na
minha mula, e levai-o a Giom. E Zadoque, o sacerdote, com Natã, o profeta, ali o
ungirão rei sobre Israel”
Assim, nos tempos de Davi, cerca de 3.000 anos após os acontecimentos de
Gênesis 2 e 3, o Giom nome do lugar ainda existia em Jerusalém, e, talvez,
Hashem nos forneceu evidências adicionais sobre a localização do Éden e seu
Jardim.
Esta é uma informação importante dizendo que Giom foi localizado a leste de
Jerusalém.
Também em II Crônicas 32:30 impressionantemente afirma que Ezequias
tapou uma fonte de águas em Giom:
“Também foi Ezequias quem tapou o manancial superior das águas de Giom,
fazendo-as correr em linha reta pelo lado ocidental da cidade de Davi. Ezequias,
pois, prosperou em todas as suas obras”
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É importante destacar o comentário de Pedro Michas. Ele diz: “A primavera
Giom flui sob a colina sudeste de Jerusalém, a oeste do Vale do Cedron onde a
Cidade de Davi foi construída. Em tempos do Antigo Testamento forneceu uma
fonte substancial de água para a cidade, e esta fonte de água particular, deve
também ter sido considerado único porque foi o lugar onde Salomão foi ungido, e
porque a água desta fonte foi misturada com as cinzas das novilhas para produzir
as águas da purificação"
Sabemos que em Jerusalém devia haver bastante abundancia de água por
causa das várias lavagens exigidas dos sacerdotes, assim como os sacrifícios
próprios, o que exigia uma grande quantidade de água a cada dia. Os sacrifícios
eram lavados com água corrente, não estagnada, então devesse ter havido um
fluxo consistente e forte de água lá.
As modernas autoridades do governo israelense afirmaram, que até hoje, há
uma grande quantidade de água sob praticamente todo o território de Israel em
seu subsolo. Algo no livro de Ezequiel nos fala sobre isto, uma forte quantidade
de água jorrará de Sião:
“Então me disse: Estas águas saem para a região oriental e, descendo pela Arabá,
entrarão no Mar Morto, e ao entrarem nas águas salgadas, estas se tornarão
saudáveis”
Sobre a fonte de Giom tenho que acrescentar
um fato interessante sobre os milagres realizados
por Yeshua. Ao curar um cego de nascença, ele fez
algo inédito que está registrado em Yochanam
(João 9:5-7):
“Dito isto, (Yeshua) cuspiu no chão e com a saliva
fez lodo, e untou com lodo os olhos do cego, e disselhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa
Enviado). E ele foi, lavou-se, e voltou vendo”
Como pode ser observado no mapa acima, a fonte de Giom percorria quase
toda a cidade de Davi e abastecia o tanque de Siloé. Talvez Yeshua tenha nos dado
uma informação importante sobre estas águas, uma vez associada à Giom
procedente do antigo Jardim de Elohim! Também em tom de reprovação por
parte de Elohim, assim profetizou Yeshaiahu (Isaías 8:6):
“Porquanto este povo rejeitou as águas de Siloé, que correm brandamente, e se
alegrou com Rezim e com o filho de Remalias”
Não será que toda a especialidade desta água tenha um sentido profético? Verá
isto mais adiante.
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- O JARDIM DO EDEM NÃO É TODO O EDEM
A próxima coisa que quero que entenda é que o
Jardim não demarcava todo o território do Éden. O
Jardim do Éden era uma área menor que ficava ao leste,
dentro do território maior chamado Éden. Éden é um
dos nomes que a Bíblia fornece para toda a área geral.
Simplificando, o jardim estava em uma área específica
na parte oriental do território, chamado Éden. Por isso
se diz: Jardim do Éden, ou seja, Jardim que pertence ao
território chamado Éden!
- ETIMOLOGIA DA PALAVRA ÉDEN
A palavra "Éden" significa "prazer". Assim, o Éden foi um lugar de prazer.
Quem o nomeou? Hashem o fez. Isso significa que determinada área de terra
realmente agradou o Eterno YHWH. Foi um prazer para ele e estava feliz quando
a fez. Hashem teve prazer nela, e foi disso que a chamou. Era um jardim de
delícias. Mas alguns estudiosos acreditam que a palavra EDEN provém da palavra
hebraica “Q’EDEN” que se traduz como "leste" - E que está como um Q de capital,
isto já ocorre nos escritos egípcios em 1900 aC como uma terra perto de Canaã.
Qedem é uma terra perto de Canaã.
-O RIO QUE CORRIA PARA O LESTE
O rio que saia do Éden, corria para o leste regrando o Jardim, em seguida,
continuou para além da área leste do território chamado Éden. Em outras
palavras, ele ficou completamente fora da terra do Éden e em seguida, dividiu-se
em quatro rios que foram mencionados em Gênesis 2.
A maioria dos teólogos identifica a localização do Éden como na Mesopotâmia,
acredite ou não, no vale do Tigre/Eufrates nas mediações de Babilônia. Eles
fazem isso devido à civilização sumeriana que é a mais antiga e avançada, ter
deixado registros de sua existência localizada no rio Tigre/Eufrates. Embora, as
Escrituras nos dizem que Caim e seus descendentes foram os primeiros a
construir uma cidade (Gênesis 4:17), e evidências arqueológicas parecem indicar
que os primeiros moradores de cidade moravam ou viviam em
uma área chamada Canaã. Há também registros recentes que
Yericó (Jericó) é a cidade mais antiga do mundo. Só muito mais
tarde depois do Dilúvio é que surgiram civilizações
mesopotâmicas, incluindo Babilônia.
É interessante notar que, quando Adam e Chavah (Adão e
Eva) pecaram, Hashem os expulsou do Jardim, e colocou
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querubins com uma espada flamejante para proteger o caminho para a Árvore da
Vida. Não é difícil de imaginar em que direção tomou Adão e Eva depois de suas
expulsões, haja-visto, que o rio saia do território do Éden e corria para o leste.
Não há dúvida alguma de que eles ficaram um pouco nas proximidades do Jardim,
mas para o leste, mantendo-se nos arrabaldes do rio que foi nessa direção. Não
seria natural ter água para beber? Veremos mais sobre isto à medida que
avançarmos no estudo.
- (GÊNESIS) 3:24. ADÃO E EVA PECARAM.
Gênesis 3:24: “E havendo lançado fora o homem, pôs ao ORIENTE do jardim do
Éden os K’ruvim (querubins), e uma espada flamejante que se volvia por todos os
lados, para guardar o caminho da árvore da vida”
A pergunta é: Por que o Eterno não colocou um querubim no lado norte, talvez
lado sul, quem sabe, lado ocidental? A resposta é simples, não havia porta lá! Não
houve abertura para o jardim em outra direção. O Jardim foi completamente
fechado. Houve apenas uma maneira de entrar e sair. Quantas maneiras,
poderemos chegar a Hashem? Quantos caminhos, quantas portas? Apenas uma!
Como veremos, quem vai para Hashem terá que enfrentá-lo face a face. Talvez
você esteja começando a perceber a grandeza desta mensagem. Quantas
passagens havia para o Kohen Gadol (o sumo
sacerdote) se achegar ao Eterno pelo
Mishikan (Tabernáculo)? Apenas uma não é
mesmo? Quantos caminhos existem hoje para
nos achegarmos à Elohim? Somente um!
Yeshua Há Mashiach!
Voltando aos querubins, sabemos então
que estão no lado leste, e a única razão para
isto é que esta é a única direção a partir da qual Hashem pode ser alcançado.
Lemos em Gênesis 4, que Caim e Abel, foram chamados diante de Hashem, e
eles foram ordenados a fazer um sacrifício em um altar, na presença de Hashem.
Então pergunto, onde estava
aquele altar? Você já deve
entender que, desde que Adam
e Chavah (Adão e Eva) foram
expulsos,
os
K’ruvim
(querubins)
estavam
guardando a porta de acesso do
jardim, porém eles ainda
viviam nas mediações do Éden,
mas sem terem acesso ao
jardim devido a guarda angelical montada por Hashem. No entanto, o altar estava
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dentro do território do Éden. Se você considerar o templo de Israel entenderá
isto. Os sacrifícios eram realizados dentro do Templo (símbolo do território
Éden), próximo da porta de acesso ao Kadosh HaKadoshim (Santo dos Santos =
símbolo, do Jardim que ficava na parte oriental do Éden).
PARALELISMOS ENTRE O JARDIM DO ÉDEN E O TEMPLO
Kol Elohim (A voz de Elohim)
Já aprendemos que o Éden era um imenso território, mas o jardim
propriamente dito era uma porção bem menor. No entanto, era ali que se ouvia a
voz de Elohim:
“E, ouvindo a voz do Eterno Elohim, que passeava no jardim à tardinha” Gênesis
3:8.
Comparando com o jardim, o Templo também tinha o seu próprio “jardim”, o
Kadoshi HaKadoshim, isto é, o Santo dos Santos onde se ouvia a voz do Hashem.
Além do véu da separação!
A Árvore e a Arca
Agora pense na árvore da vida que estava no meio do jardim: “E o Eterno
Elohim fez brotar da terra toda qualidade de árvores agradáveis à vista e boas para
comida, bem como a árvore da vida no meio do jardim” Gênesis 2:9.
Também, bem no centro do Santo dos Santos residia o Aron (a Arca da
Aliança). Mas o que a arca da aliança tem de comum com a árvore da vida? Tudo!
Toda a presença de Elohim no meio de Israel se dava por meio da arca. Em seu
interior, estava toda a imortalidade representada no Gan Eden (Jardim do Éden)!
Dentro da arca eram depositadas as duas tábuas da Lei, contendo as dez regras
universais, conhecidas comumente como Decálogo. Nós Yehudim (judeus) nos
referimos às instruções de Hashem como Torah, por isto, a cada Sahabat (serviço
litúrgico de Sábado) proferimos que os Mandamentos de Elohim, ou seja, a Torah:
“É árvore da Vida para os que nela apegam”. É isto, a Lei é Étz Chaiym (Árvore da
Vida). Sendo assim, dentro da arca do pacto estava o Decálogo, símbolo da árvore
da vida. Ou seria a árvore da vida símbolo do Decálogo? Certa feita Yeshua ao ser
perguntado por um homem sobre como fazer para ter vida eterna, ele respondeu:
“Conheces os Mandamentos?”
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Os dois K’ruvim
Na entrada do Santo Jardim havia dois melachim (anjos) guardiões que
tinham uma única função; proteger a
árvore da vida! Para se achegar a
árvore só havia uma via de acesso. É
interessante notar que na entrada do
Santo dos Santos que não dispunha de
janelas tendo apenas uma entrada,
sendo este o compartimento mais
sagrado do templo, havia uma pintura
de dois anjos alados de obra esmerada,
desde uma extremidade à outra. Agora, adivinhe qual era a espécie destes dois
anjos retratados? Querubins, como os do Éden! E o que fazem os querubins?
Vigiam, protegem. Havia um motivo específico para a guarnição no jardim do
Éden? A resposta também é sim! Por causa da imortalidade contida nele através
da Árvore da Vida a Étz Chaiym. Se comparar estes dois querubins com os dois
representados na Arca da Aliança verá que se trata da mesma coisa. Na Arca
estava contida a imortalidade do Jardim do Éden. Os três objetos contidos na
Arca; as duas tábuas da Lei, o Pote com o Manah e o Cajado de Arão que floresceu
apontam para isto!
- A LEI ETERNA
Os dez mandamentos falam sobre o juízo que se trará sobre toda a carne, juízo
este que trará consequências eternas, morte ou vida! Assim como Adão pecou e
recebeu a morte.
- A RESSURREIÇÃO
O cajado de Arão também fala da Árvore da Vida! Assim como aquele cajado
que um dia fora vivo e que havia secado toda a esperança de vida nele, mas que
pelo poder de Elohim voltara a florescer, assim todos somos como aquele cajado.
Hoje estamos vivos, amanhã quem sabe mortos, mas Bendito Seja Ele, que
voltaremos a florescer no último dia! Baruch Hashem!
- O POTE COM O MANAH
O pote de ouro que continha o Manah, fala de providencia divina! Yeshua o
Manah que desceu do Céu. Este pote fala de Imortalidade. Pois Yeshua afirmou
quem dEle comesse (aceitasse seus ensinos e praticasse) teria parte da vida
eterna. Todo o Manah que estava fora da arca embolorava e apodrecia, somente o
que estava no pote na Arca da Aliança não embolorava. Isto implica dizer que
tudo o que esta dentro aliança de Elohim não estraga e não tem prazo de
validade! O Manah da arca não estragava porque a arca representa o Gan’Eden
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“Jardim do Éden! Toda a imortalidade contida no Éden estava contida na Arca!
Por isso os dois K’ruvim os guardavam!
- A FUGA DE CAIM PARA A TERRA DE NOD
Gênesis 4:16: “E Caim saiu da presença do YAHÚ, e habitou na terra de Nod, a leste
do Éden”
Caim desobedeceu a Hashem e matou seu irmão Abel. O texto diz que Caim
“Saiu da presença de Elohim” indo na direção da terra de Nod. Fica explicito
nesta passagem que “o sair da presença de Elohim” conota ir para além do
território onde Elohim o havia deixado. É claro que Caim, para sua própria
sobrevivência seguiu o rio a leste, assim como seu pai e sua mãe, porém, indo
muito além, para o território de "Nod". Nod simplesmente significa "errante". Ele
vagou a leste. "Errante" isto quer dizer; ser confuso e sem direção.
Uma coisa que sabemos é que Caim não se moveu na direção de Hashem. Ele
não seguiu para o oeste. Ele foi para o leste. Caim virou as costas para Hashem, e
seguiu a água por onde passou.
Acho que você está começando a ver que a palavra um pouco "a leste" ou
"oriental" não é trivial simples. Temos indícios de que são úteis para
compreender Hashem e Seu propósito.
Caim partiu para uma área onde a oposição a Hashem se estabeleceu e
prosperou. Lá se instituiu a civilização e o sistema que até hoje se coloca em
oposição a Hashem. Caim foi o progenitor real de Bavel (Babilônia):
Apocalipse 17:4-5: “E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e
adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas, com um cálice de ouro na mão
cheia de abominações e da imundícia da sua prostituição: E na sua testa estava um
nome escrito, mistério, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUTAS E
ABOMINAÇÕES DA TERRA”
Onde estava a Babilônia? A leste do Éden. Essas pessoas foram se afastando de
Elohim, saindo do território Kadosh (Separado).
- GÊNESIS 11:2 É TERRIVELMENTE, TERRIVELMENTE MAL TRADUZIDO
“E toda a terra tinha uma só língua, e de uma mesma fala. E sucedeu QUE, COMO
ELES VIAJARAM DO LESTE que eles acharam um vale na terra de Shinar; e
habitaram ali”
- Gênesis 8:4, isto é, após o Dilúvio: “E a arca repousou no sétimo mês, no dia
dezessete do mês, sobre os montes de Ararat”
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Onde estão as montanhas de Ararat? Eles estão no leste da Turquia. Agora,
onde está localizada a Turquia em relação a Jerusalém e em relação ao vale do
Tigre/Eufrates? As montanhas de Ararat estão diretamente ao norte de
Jerusalém.
Então o verso 2 de Gênesis 11 deve ser traduzido de forma diferente, porque
diz que passou de Ararat para Shinar. Onde está Shinar? Shinar é a planície entre
o Tigre e o Eufrates. Qual a direção que eles tinham que migrar nesse caso?
Sudeste. Mais uma vez, você vê, eles estão indo para longe de Hashem.
Em Gênesis 11:02 lemos que a lição do Dilúvio não foi aprendida, porque
depois que eles se estabeleceram em Ararat e começou a expandir as suas
famílias, voltaram para o lugar de suas raízes, indo para o leste, longe de Hashem.
Neste caso, o início do reino após o Dilúvio foi através de Nimrod, e seus
companheiros também.
O Keil-Delizstch nos comentários de Notas Barnes afirma que a tradução em
Gênesis 11:02 deve simplesmente se ler: "Eles viajaram para o leste."
- O JARDIM ERA A MORADA DO ETERNO NA TERRA
Tente considerar isto. Por que Hashem iria plantar um jardim na Mesopotâmia,
que segundo a alegação dos homens é o berço da civilização, quando 500
quilômetros ao oeste Ele criou o primeiro templo sagrado na terra? E se quiser
saber onde ficava este templo sagrado é só se concentrar no Jardim do Éden! Este
foi o seu templo naqueles dias. Ali a própria presença divina se manifestava no
meio do Jardim. Ali também em seguida, colocou os primeiros seres humanos.
Nos primeiros capítulos de Gênesis, encontra-se que o Jardim que estava no
Éden é considerado a morada de Hashem. Foi Sua casa na Terra. A Bíblia diz que
Ele caminhava neste Jardim. Ali era sua habitação na terra. Da mesma forma,
posteriormente, quando o Tabernáculo e depois o Templo em Israel foram
construídos, o Santo dos Santos era considerado a morada de Hashem. Contraste
com Yeshuaiahu (Isaías) 51:3.
Isaías 51:3: “Porque O Eterno consolará a Sião: ele consolará a todos os seus
lugares assolados, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão como o jardim
do Senhor; alegria e alegria se acharão nela, ação de graças, e a voz de melodia”
Veja que a própria Palavra enlaça Sião com o Éden, que por sinal é chamado
em Yeshaiahu (Isaias) de "o jardim do Senhor". O artigo "do" mostra posse,
propriedade. O jardim que estava no território do Éden era o lugar que Ele se
deleitou e abençoou Adão e Eva colocando-os neste local tão agradável.
Assim como Jerusalém, o Éden era o centro de tudo, e servia como referencia
para os outros lugares. Isto é mais surpreendentemente ainda se pensar que
estes lugares são apresentados como moradias do Eterno. A própria Palavra
marca este paralelismo. Isto é uma grande demonstração de que o Éden é Sião!
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- SATAN O PRIMEIRO HABITANTE DO JARDIM DO ÉDEN
Em Ezequiel 28:13 afirma que Ha’satan, o Acusador, foi estabelecido no Jardim
do Éden: "Você estava no Éden, o Jardim de Elohim." Satan não estava apenas no
território do Éden, mas o texto diz: “no Éden, o "Jardim de Elohim." Então ele
estava entronizado no jardim. Em seguida, no versículo 14, diz: "Você estava no
monte santo de Elohim" Ok, todos sabem que o monte santo de Elohim é o monte
Moriah. Então sabemos que o jardim do Éden estava onde hoje se chama Israel.
Mas precisamente Jerusalém!
Este monte é muito especial para Elohim, foi lá que Hashem instruiu a David
que construísse sua Beith (Casa), Também disse que poria seu Nome Sagrado
neste lugar. É neste lugar que o Eterno faz contato com a humanidade no Santo
dos Santos, sobre sua montanha. Então, isso é o Monte Moriah.
O “monte santo de Elohim” e “o Eden, o Jardim de Elohim” em Ezequiel 28 é uma
referência direta ao Monte Moriah, em Jerusalém. Hoje o Monte Moriah constitui
uma plataforma para a montagem sobre o monte do templo. O Eterno escolheu o
Monte Moriah como o local de seu templo. Neste local, o primeiro templo foi
construído por Sh’lomon (Salomão), o rei. Após a sua destruição pelos babilônios,
o segundo templo foi construído também neste lugar. E a Bíblia profetiza que o
terceiro templo descrito por Ezequiel será imponente pelo Messias quando Ele
vier para estabelecer seu Reino Milenar. De lá Ele governará a partir de
Jerusalém. Os profetas Ezequiel e Zacarias predizem que uma quantidade enorme
de água corrente será derramada deste templo de Elohim. Há uma lenda judaica
que Adão foi criado do pó do Monte Moriah, levando isto tudo em consideração,
isto não é lenda! Portanto, há um monte de provas que as colocando juntas deixa
explícito que o Jardim do Éden estava bem ali no Monte Moriah.
- ETIMOLOGIA DA PALAVRA GAN
A palavra hebraica "GAN" não se refere a um jardim, no sentido usual da
palavra Europeia, um pedaço de terra cultivada. Refere-se a um gabinete
reservado. Ele realmente fala sobre o Jardim do Éden como um gabinete. A raiz
da palavra "Ganan" significa defender, colocar um escudo sobre, proteger. Além
disso, a ideia básica do verbo é para encobrir e assim proteger do perigo. "Ganan"
é usado apenas em referência à guarda de proteção de Elohim, e todas as oito
ocorrências da palavra "Ganan" na Bíblia vem a ligar apenas com Jerusalém.
Então você tem essa conexão direta entre o Jardim e Jerusalém.
- UMA BÚSSOLA CHAMADA JERUSALÉM
Jerusalém na verdade é o centro das nações. E as informações de localidades
são a partir dela. Por isso o ditado: “Israel é o umbigo do mundo”. É assim, porque
lá é a morada eterna de Hashem. Então as informações de leste, norte, sul, são
todas concebidas a partir de Jerusalém olhando pelo prisma bíblico.
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Todas as vezes que o povo escolhido pecava transgredindo os mandamentos
de Elohim, era expulso da presença de Hashem. Isto implicava ser levado para
longe das terras de Israel, especificamente, Jerusalém. Todas as vezes que o
tempo de punição terminava eles voltavam para a presença de Elohim, ou seja,
Sião, Jerusalém. Este método usado por Elohim nunca mudou desde o Éden.
- TEHILIM (SALMOS) 48:1,2 NOS DÁ UM PARALELISMO INTERESSANTE:
“Grande é o YHWH, e digno de louvor, na cidade do nosso YHWH, na montanha de
sua santidade. Formoso de sítio, a ALEGRIA de toda a terra é o monte Sião, nos
lados do norte, a cidade do grande Rei”
Pode haver um jogo de palavras interessante neste salmo que exalta
Jerusalém; A palavra traduzida como "alegria" significa literalmente "prazer", isto
é, Éden! Embora não seja a mesma palavra em hebraico para Éden, no entanto
tem o mesmo significado. Sião ou Éden é o lugar do prazer de Hashem. Foi assim
e sempre será até o fim e depois eternamente!
Hashem quer sempre nos levar de volta ao Éden, e este processo começa com
Avraham (Abraão): “E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até
ao carvalho de Moré. E estavam então os cananeus na terra”
Os cananeus deram origem ao nome da terra de Canaã (Kenaã em hebraico).
Eles já estavam lá no momento em que Abraão chegou. Os cananeus não seriam
os proprietários definitivos desta terra por causa dos seus pecados. Há uma
espiritualidade na terra de Israel incrível, todos que pecam de lá são expulsos.
Isto foi o que ocorreu com Adam e Chavah (Adão e Eva) e com os próprios
herdeiros, os judeus.
Abraão é tirado de Babilônia por Elohim e levado à terra que mais tarde se
chamaria terra de Israel. Seus descendentes posteriormente são tirados do Egito
(símbolo do mundo pecaminoso) para esta mesma terra. Este círculo se completa
várias vezes nas Escrituras Sagradas!
Esse entendimento adiciona à evidência que o Éden estava localizado na terra
da herança, mas nos dias de Abraão e por séculos seguintes a terra se chamava
Canaã. A partir de Gênesis 12, com exceção de breves viagens proféticas em
outras áreas geográficas, a história centra-se em toda a Bíblia nesta terra. As
Escrituras mostram Hashem começando seu programa inteiro em um local
específico, revelando o progresso de uma família, a família de Abraão, Isaque e
Jacó, através da sua conversão espiritual.
É deste lugar que veio o Salvador do mundo nascido da família de Yehudah
(Judá). Ele foi morto, mas ressuscitou. Segundo Atos 1:9-12 ele ascende aos céus
de um lugar chamado “Monte das Oliveiras”. E quando Ele voltar a Terra, onde
Seus pés tocarão? Segundo Zacarias 14:4 Seus pés irão tocar exatamente no
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“Monte das Oliveiras”, de lá Ele começará Seu Reino, centrando-se no mesmo
local onde o todo o programa milenar começou.
Assim, do começo ao fim, esse local específico é o centro do desenvolvimento
contínuo de Hashem em toda a criação. Continuarei a adicionar mais e mais,
porque realmente torna-se impressionante.
Vamos a Zacarias 14:8-9. Este é um paralelo de Ezequiel 47 e 48 sobre o rio.
“Naquele dia também acontecerá que correrão de Jerusalém águas vivas, metade
delas para o mar oriental, e metade delas para o mar ocidental; no verão e no
inverno sucederá isso. E o Eterno será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o
Senhor, e um será o seu nome” Zacarias 14:8-9:
Este enorme volume de água que jorra de Jerusalém descrito em Zacarias não
seria este imenso lençol de água confirmado pelas autoridades de Israel? Quando
o Mashiach por seus pés sobre o Monte das Oliveiras fazendo com que o monte se
fenda e se divida em duas bandas não jorrará de lá muita água?
“Naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de
Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, do oriente
para o ocidente e haverá um vale muito grande;....e fugireis assim como fugistes de
diante do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então virá o Senhor meu Elohim,
e todos os santos com ele. Naquele dia também acontecerá que CORRERÃO DE
JERUSALÉM ÁGUAS VIVAS, metade delas para o mar oriental, e metade delas para
o mar ocidental; no verão e no inverno sucederá isso”
Conclusão:
Não restam dúvidas sobre a localidade do jardim do Éden na terra. Em
Ezequiel 28 mostra que Hasatan foi posto como querubim de guarda no jardim do
Éden, “O monte do Senhor”. Com isto temos duas informações: 1º Que o Jardim
que estava no Éden foi estabelecido sobre um monte. 2º que o Monte Sião é
chamado também “Monte do Senhor”. Todas as informações somadas tornam-se
evidencias irrefutáveis de que a terra de Israel é o território da terra do Éden e
que, o jardim sagrado estava estabelecido sobre o monte do templo. Os sinais
deixados por Elohim se tornam muito fortes. Os dois querubins que guardavam a
Eternidade contida neste limitado jardim foi representado mais tarde pelos dois
querubins que estavam pintados sobre o véu da separação do templo, assim
também como os querubins que estavam sobre a tampa do propiciatório. No
jardim só havia uma forma de se achegar à Hashem, e esta forma era justamente
pela via de acesso bloqueada pelos anjos. No templo de Israel, apenas tinha uma
maneira de penetração, pois o mesmo não possuía outra porta ou mesmo janelas.
Os Kohenim (sacerdotes) tinham que entrar por um único portal de entrada. Lá
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dentro, havia o véu de separação com a representação dos dois melachim (anjos)
da espécie dos querubins.
Outra informação importante é sobre os nomes dos dois rios perdidos Pisom e
Giom e ambos estão relacionados com a terra de Israel. Pisom está, segundo
Gênesis, relacionado com Havilá e Havilá está intrinsecamente relacionada com
Canaã e com muita água. Giom por sua vez foi associado com Jerusalém e com
uma nascente d’água segundo as Escrituras. Sabemos também que um rio saía da
terra do Éden e regava o jardim. Na nova Jerusalém, que estará no mesmo lugar
da atual, uma enorme quantidade de água jorrará a partir dela. As informações
das autoridades de Israel e especificamente Jacob Ben Amir, informam que um
fluxo subterrâneo de 140 milhões de metros cúbicos de água doce, jorra
anualmente na extremidade norte do Mar Morto. Exatamente na área identificada
como Havilá. Elohim quer nos levar de volta ao Éden, mas para isto ele precisa
restaurar as herdades assoladas de Israel! Baruch Hashem!
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A PROFECIA DE NOACH
Introdução:
Algumas evidências importantes e peculiares sobre o dilúvio serão
destacadas neste estudo. O que será abordado enaltecerá
ainda mais a profecia sobre “O fim eminente” proferida
por este grande naví (profeta). A mensagem de Noach
(Noé) era algo simplesmente inovadora para seu tempo.
Ao predizer que cairia água do céu, algo que até aqueles
dias não tinha acontecido ainda, desafiou a lógica. Chuva,
dilúvio, não eram fenômenos conhecidos pela população
antediluviana. Então vamos voltar à Torah para esclarecer
o fato:
"Disse também Elohim a Noach, e a seus filhos com ele: Eis que eu estabeleço o meu
pacto convosco e com a vossa descendência depois de vós, e com todo ser vivente
que convosco está... Sim, estabeleço o meu pacto convosco; não será mais destruída
toda a carne pelas águas do dilúvio; e não haverá mais dilúvio, para destruir a
terra. E disse Elohim: Este é o sinal do pacto que firmo entre mim e vós e todo ser
vivente que está convosco, por gerações perpétuas: O meu arco tenho posto nas
nuvens, e ele será por sinal de haver um pacto entre mim e a terra. E acontecerá
que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, e aparecer o arco nas nuvens, então
me lembrarei do meu pacto, que está entre mim e vós....e as águas não se tornarão
mais em dilúvio para destruir toda a carne. O arco estará nas nuvens, e olharei
para ele a fim de me lembrar do pacto perpétuo entre Elohim e todo ser vivente de
toda a carne que está sobre a terra” Bereshit (Gn)9:8-16:
Nota: O que se percebe por esta passagem, é que o
“ARCO DA ALIANÇA” ou “O ARCO DO PACTO”
(traduzida no “novo testamento” de forma blasfema
como Arco-Íris (com conotação de: o Arco da deusa do
panteão olímpico, Íris), passou a existir somente após o
dilúvio. Isto nos leva a um raciocínio evidêntico de que,
se antes do dilúvio não existia o Arco da Aliança (B’rit)
nas nuvens, também automaticamente não existia a chuva que é a grande
causadora da existência do Arco Celeste. Uma vês que o arco apenas pode ser
notado, através do brilho do sol sobre pingos de chuva, destacando sempre suas
cores da seguinte forma: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e
violeta. Então para ocorrer o fenômeno natural do arco celeste nas nuvens,
depende apenas do sol e da chuva! Como o sol já existia antes do dilúvio, podendo
através do mesmo proporcionar o arco, então a conclusão é obvia: NUNCA HAVIA
CHOVIDO ATÉ AQUELE TEMPO! Noach estava profetizando algo inédito! Talvez
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isto seja a chave do entendimento que leva-nos a entender tamanha zombaria do
mundo antigo às profecias de Noach, o fiel patriarca.
COMO AS PLANTAS CRESCIAM ANTES DO DILÚVIO
A Torah proporciona alguma luz sobre esta questão:
“Eis as origens dos céus e da terra, quando foram criados. No dia em que o YHWH
Elohim fez a terra e os céus não havia ainda nenhuma planta do campo na terra,
pois nenhuma erva do campo tinha ainda brotado; porque o YHWH Elohim não
tinha feito chover sobre a terra, nem havia homem para lavrar a terra. Um
vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra” Bereshit (Gn) 2:46
Nota: Relata-se aqui algo notório, a Torah afirma que havia uma forma
diferenciada para regrar toda a face da terra. Um vapor que subia da terra
umedecia toda a relva. Isto explica o porquê do arco celeste não aparecer anterior
ao tempo antediluviano!
HEBREUS RATIFICA
“Pela fé Noach (Noé), divinamente avisado das coisas que ainda não se viam,
temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o
mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé”
Nota: Repare a pluralidade do texto quando se diz: “das coisas que ainda não se
viam” como que falando não apenas do dilúvio em si, mas da própria chuva que
pela primeira vez causou o aparecimento do arco da aliança, assim como a
alimentação carnívora que por necessidade a família de Noach passa a ter, devido
é claro, a falta de vegetais, destruídos pela a inundação! Como Hashem permite a
partir deste ponto a alimentação de algumas espécies de animais, surge também
momentaneamente a partir de então, o instinto de fuga nos animais quando se
diz: “E o temor de vós e o pavor de vós virão sobre todo o animal da terra, e sobre
toda a ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra, e todos os peixes do mar, nas
vossas mãos são entregues. Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso
mantimento; tudo vos tenho dado como a erva verde” Bereshit (Gênesis) 9:2-3
Nota: Sabemos que no princípio, a alimentação padrão do ser humano consistia
de frutas e legumes, sendo que a carne não fora criada com o propósito de se
tornar alimento humano. Veja que este instinto (“Temor” e “Pavor”) somente
aparece nos animais quando os mesmos são entregues como mantimentos aos
humanos (devido à escassez de vegetal após o dilúvio). Da mesma forma que o
instinto de fuga dos animais surge justamente quando eles são entregues como
alimentos, assim também o arco da aliança surge com a chegada chuva.
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O QUE TEMOS DE COMUM COM OS CONTEMPORÂNEOS DE NOACH?
Yeshua ao falar das coisas futuras, do final dos tempos e do juízo iminente do
Eterno sobre a terra, fez uma comparação
contrastante com o passado:
“Pois como foi dito nos dias de Noach, assim será
também a vinda do Filho do homem. Porquanto,
assim como nos dias anteriores ao dilúvio,
comiam, bebiam, casavam e davam-se em
casamento, até o dia em que Noach entrou na
arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e
os levou a todos; assim será também a vinda do
Filho do homem” Matitiahu (Mt) 24:37-39
AGORA O DILÚVIO SERÁ DE FOGO!
II Kefah (Pd) 3:5-7: “Pois eles (os antediluvianos) de propósito ignoram isto, que
pela palavra de Elohim já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi
tirada da água e no meio da água subsiste; pelas quais coisas pereceu o mundo de
então, afogado em água; mas os céus e a terra de agora, pela mesma palavra, têm
sido guardados para o fogo, sendo reservados para o dia do juízo e da perdição dos
homens transgressores”
Kefah (Pedro) enfatiza que a incredulidade do mundo hodierno, sobre o dia
do juízo é da mesma medida da falta de fé dos contemporâneos de Noach. Isto se
dá pelas mesmas circunstâncias: Assim como o aviso de um dilúvio destruidor,
uma forte emanação de águas vindas dos céus parecia ser algo tão sem sentido
para eles, simplesmente por nunca terem visto algo semelhante. Para o mundo
moderno também não é diferente! Pois quem já viu chuva de fogo? Hashem
sempre faz coisas maravilhosas e inéditas aos olhos de toda a humanidade.
A IDADE DO HOMEM SERÁ DE 120 ANOS
“Sucedeu que, quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes
nasceram filhas, viram os filhos de Elohim que as filhas dos homens eram formosas;
e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Então disse o YHWH: O
meu Ruach (fôlego de vida) não permanecerá para sempre no homem, porquanto
ele é carne, mas os seus dias serão cento e vinte anos” Bereshit (Gn) 6:1-3
Nota: Alguns teólogos defendem que o tempo de arrependimento do povo
antediluviano foi exatamente a de 120 anos, por ser o período da construção da
arca por Noach e seus filhos. No entanto, em particular, acho que esta profecia se
cumpre até nos dias atuais. Por exemplo, se você atinar-se para um fato corrente
perceberá que as pessoas que mais vivem, apenas conseguem atingir a faixa
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etária dos 120 anos. Alguns que entraram para o Guiness Book, o famoso Livro
dos Recordes, até chegaram a 122, 125, porém, ninguém chegou à casa dos 130
anos! O homem vais velho da atualidade é o japonês Jirouemon Kimura. Ele
nasceu em 19 de abril de 1897 e completou 114 anos neste ano. Outros indícios
apontam um brasileiro de 128 anos e uma senhora de 129 anos, embora não fora
atestados ainda a veracidade dos fatos. Outro fator que ratifica minha
discordância em particular desta tese teológica de alguns, esta na escatologia dos
acontecimentos registrados no livro de Bereshit (O Gênesis):
1º - Elohim ressalta a corrupção da terra apenas depois de Noach gerar seus
três filhos: Shem, Ham e Yafet (Sem, Can e Jafé):
“Gerou Noach três filhos: Sem, Ham e Yafet. A terra, porém, estava corrompida
diante de Elohim, e cheia de violência. Viu Elohim a terra, e eis que estava
corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra”
Bereshit (Gn) 6:10
2º - Noach já tinha 500 anos quando gerou seus filhos:
“E era Noach da idade de quinhentos anos; e gerou Noach a Shem, Ham e Yafet”
Bereshit (Gn) 5:32
3º - Noach tinha 600 anos quando o dilúvio caiu:
“E Noach fez segundo tudo o que o YHWH lhe ordenara. Tinha Noach seiscentos
anos de idade, quando o dilúvio veio sobre a terra. Noach entrou na arca com seus
filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos, por causa das águas do dilúvio”
Bereshit (Gn) 7:5
Então, a conclusão que se chega é que o máximo que poderiam ter durados os
avisos de Noach, assim como a construção da arca, seria 100 anos! Uma vês que
Noach já havia completado 500 anos (não sabemos se 501, 502, 503...) quando
recebeu a incumbência de construir o barco gigante e, aos seus 600 anos o fim
veio. Logo o período jamais poderá ultrapassar a 100 anos.
Uma vês elucidada a questão, voltemos ao foco do estudo. Assim como a
advertência de Noach parecia ser mais algum colapso mental de um velho homem
que previa algo que nunca viram até então: ÁGUAS CAINDO DO CEÚ! Ainda mais
quando aproximadamente há 100 anos a profecia tardava em acontecer. Também
você possa parecer um louco por profetizar algo inusitado aos olhos de todos:
FOGO CAIRÁ DO CÉU! Haja- visto que, como no tempo de Noach, sua profecia
pareça nunca se cumprir. Mesmo por que, desde nossos tataravôs este prenuncio
é relatado. Não importa se acreditam ou não, a terra já recebeu seu míkver
(imersão) para purificação pelas águas. Agora será necessário que receba a
purificação, ou seja, o batismo com o fogo!
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O Cântico dos vencedores será:
“Passamos pelo fogo e pela água, mas nos trouxeste a um lugar de abundância”
Tehilim (Sl) 66:12
“A obra de cada um se manifestará; pois aquele dia a demonstrará, porque será
revelada no fogo, e o fogo provará qual seja a obra de cada um” I CO 3:13
7 MOTIVOS QUE REFORÇAM A TEORIA
1 – As Escrituras não mostram a ocorrência de precipitações pluviométricas
antes do dilúvio em forma de chuva.
2 - As Escrituras afirmam que um vapor, do qual não temos detalhes, (pode ser
que fosse bem mais denso) regava a terra.
3 - Quando o HASHEM anunciou um dilúvio, ninguém acreditou em sua
possibilidade, a não ser os que criam no ETERNO independentemente de
encontrar "sentido racional" no que o HASHEM falava.
4 - Quando o dilúvio veio, as Escrituras mostram que a estrutura, o próprio
sistema físico foi alterado pelo ETERNO; HASHEM abriu as comportas do céu e as
subterrâneas.
5 - As chuvas subsequentes são demonstrações nada pacíficas da natureza,
demonstrações nada equilibradas, pois que vem acompanhadas de trovões, de
raios, bem agressivos ao ser humano; Elohim criou um universo harmônico para
o homem, e todo o desequilíbrio, pelo que Elohim demonstra, foi permitido como
consequência do pecado humano; o principal pecado punido no dilúvio foi a
violência, e o sistema de chuvas não é exatamente demonstração de harmonia e
paz, mas a lembrança de algo violento que "arranhou" o coração do ETERNO.
6 - Depois do dilúvio a tempo de vida humano diminuiu consideravelmente,
mostrando uma grave alteração na atmosfera da terra.
7 - Antes do dilúvio não houve arco da Aliança.
A CIÊNCIA
No dia em que a ciência levar a sério a possibilidade de o dilúvio ter de fato
ocorrido, deve descobrir o suficiente para reformular muitos de seus conceitos.
Começando pelo estudo de como deveriam se comportar os elementos e
substâncias, especialmente os utilizados para medição de idade, antes do dilúvio,
sob condições desconhecidas presentemente, mas com sérios fatores que sobre
eles interferiam de diferente maneira do que depois do dilúvio.
A atmosfera terrena pelo que indicam as Escrituras retinha água em outros
níveis, filtrando de maneira diferente não só a intensidade, mas talvez mesmo a
frequência de entrada do sol e talvez até das correntes magnéticas; sabe-se lá
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qual o efeito disso, ou a consequência da atuação diferente desses fatores na
terra.
Pena que a ciência não tenha se dedicado a tal estudo, e tenha se fixado
demais no estudo do espaço enquanto coisas aqui da terra como a existência de
petróleo debaixo da terra e outros fenômenos semelhantes não tenham ainda
explicação conclusiva, e até a presença de carcaças de animais marinhos em sítios
muito distantes do mar tenha interpretação esdrúxula por parte de ciência.
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ARON HAKÓDESH (ARCA DA ALIANÇA)
Introdução
A terra é o centro do nosso universo e Israel o centro da terra
O planeta Terra, por conter vida em si, dentro da visão espiritual é
conciderada o centro do nosso universo. Mas a terra também tem um centro e
este é Israel: “Assim diz o Yáhuh Elohim: Esta é Yerushalaim (Jerusalém); coloqueia no meio das nações e das terras que estão ao redor dela” (Ez 5:5) Entende-se que
esta remota informação das Escrituras Sagradas tedtifica Israel não apenas como
capital espiritual do mundo, mas também do ponto de vista geográfico. Pode-se
notar a veracidade da informação constatando no mapa-múndi. Mas o que
realmente torna esta afirmação incrível é que Ezequiel não possuía um destes
mapas nas mãos quando profetizou que Israel é o centro do mundo com tamanha
exatidão.
Yerushalaim é o centro de Israel
De Israel emana-se a verdadeira luz para todo o globo terrestre: “Também
te porei para luz das nações, para seres a minha salvação até a extremidade da
terra.” (Is 49:6) - Já o centro de Israel é Yerushalaim (Jerusalém) de onde pulsa o
coração nervoso que jorra vida para todo o Israel:
“Não jureis por Yerushalaim porque é a cidade do grande Rei” (Mt 5:35).
“Como estão os montes ao redor de Jerusalém, assim o Eterno está ao redor do seu
povo, desde agora e para sempre” Tehilim (Salmos 125:2).
T’sion é o centro de Yerushalaim
Por sua vez Jerusalém também possui uma parte central, a mais
importante do ponto de vista da fé, T’sion (Sião): “Irão muitas nações, e dirão:
Vinde, e subamos ao monte do Yáhuh (Monte Sião), à casa do Elohim de Yá’akov
(Jacó), para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque
de Sião sairá a Torá (Lei), e de Yerushalaim (Jerusalém) a palavra do Eterno.” Is
2:3.
A Beith Hamikdásh é o centro de T’sion
Por incrível que pareça no cume do monte T’sion, bem na parte central
esta o lugar apontado por Elohim para fazer ali habitar o seu Nome, a Beith
Hamikdásh (O Templo Sagrado): “E o Eterno apareceu de noite a Salomão e lhe
disse: Eu ouvi a tua oração e escolhi para mim este lugar para casa de sacrifício...
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Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se
fizer neste lugar”
É neste lugar onde os olhos de Elohim e seu coração estão perpetuamente
fixados! Sião é o Portal por onde se acessa através da tefilá (oração) a visão e a
audição de Yáhuh (Bendito Seja Seu Nome): “Agora estarão abertos os meus
olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar”
“Pois agora escolhi e consagrei esta casa (Templo), para que nela esteja o meu
Nome para sempre; e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração
perpetuamente” - então quando te perguntarem pelo CORAÇÃO DE ELOHIM
responda, SIÃO!
O Kadosh Hakadoshim é o centro espiritual da Beith Hamikidásh
Mas o Beith Hamikidásh (Templo Santo) também possui um centro que
chamamos em língua hebraica de Kadosh Hakadoshim (Santo dos Santos). Na
parte central do Kadosh Hakadoshim (Santo dos Santos), justamente dentro do
Santo dos Santos a sete passos do norte, sete passos do sul, sete do leste e sete do
oeste estava o Aron Hakódesh, a Arca da Aliança ou do Pacto. O utensílio mais
sagrado no lugar mais santo de toda nossa galáxia, onde Elohim aparecia a
Mosheh avinu.
O centro do Aron Hakódesh é as Mitzvot
Mas ainda no centro do Aron Hakódesh, no interior da Arca da Aliança
estava as Mitzvot (os dez Mandamentos) que por sinal é a síntese das 613
diretrizes contidas na Torah (Pentateuco). Logo o coração ou o centro das dez
Mitzvot (Mandamentos) é amar a Elohim de todo o coração (Dt 6:5) e o próximo
como a si mesmo (Lv 19:18)! Então concluímos que o resumo de tudo é Ahavá
(Amor)!
Recapitulando: O Amor é a síntese dos 10 Mandamentos que Por sua vez é o
resumo das 613 leis contidas na Torá. As duas tábuas com as 10 Mitzvót ficavam
no centro do Aron Hakódesh (Arca) que ficava no centro do Kodosh Hakadoshim
(Santo dos Santos). O Santo dos Santos localizava-se como ponto principal no
centro da Beith Hamikdásh (Templo Sagrado) e este se encontrava no topo
(centro) de T’Sion (Monte Sião) que é o centro de Yerushalaim (Jerusalém).
Jerusalém é o centro da adoração em Israel e Israel é o centro de toda Terra.
Jerusalém é o protótipo da Nova Yerushalaim que descerá dos Céus à Erétz
Israel, (Território Israelita) como sede do governo milenar de Ye’shua.
Nosso planeta terra que é o centro da atenção de Elohim em toda a galáxia
é também o escabelo de seus pés, assim como o céu o seu Trono. O Trono
sustentado sob dois fundamentos centrais, Juízo e justiça (Sl 89:14) porque
Elohim é Ahavá, Amor ( Yohanam Álefh (1º Jo) 4:8)!
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HA ARON (A ARCA)
O utensílio mais sagrado para a fé judaica é o Aron Hakódesh (A Arca do
Testemunho) que infelizmente, apesar de muitos rumores, ninguém sabe ao certo
o que lhe aconteceu. Tanto pode ter sido destruída como estar muito bem
guardada para que venha a ser revelada no tempo oportuno.
Alguns teólogos defendem a tese de que a Arca foi tomada aos céus
baseando-se em apocalipse 11:19. Tudo fruto da ignorância de mentes
desprovidas de Torah (Instrução).
Eis o texto que estrutura esta crença:
“Abriu-se o santuário de Elohim que está no céu, e no seu santuário foi vista a
arca do seu pacto; e houve relâmpagos, vozes e trovões, e terremoto e grande
saraivada”
GUILIANA (REVELAÇÃO – AP) 11:19:
O único problema é que esta não é a Arca da Aliança feita por Mosheh
(Moisés), mas o protótipo, o modelo para a fabricação da Arca que conhecemos:
“Então levantarás o tabernáculo conforme o modelo que te foi mostrado no monte”
Shemot (EX) 26:30
Nota: Para Mosheh (Moisés) fabricar os utensílios da Tenda Sagrada foi lhe
apresentado, em visões maravilhosas, os objetos Kadoshim originais. Mosheh
assim como Yohanam (João) teve a honra de contemplar estas coisas grandiosas
relacionado à Beith Hamikidásh (o Templo) de cima:
HIVRIM (HB) 1-5: “Ora, o ponto principal do que estamos dizendo é este: Temos um
sumo sacerdote tal, que se assentou nos céus à direita do trono da Majestade,
ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, que o Eterno fundou, e não
o homem.... os quais servem àquilo que é figura e sombra das coisas celestiais,
como Mosheh foi divinamente avisado, quando estava para construir o
tabernáculo; porque lhe foi dito: Olha, faze conforme o modelo que no monte se te
mostrou”
Então a arca que aparece em Apocalipse é a mesma que foi apresentada uma
vez a Mosheh no monte Shinai (Sinai):
“Abriu-se o santuário de Deus que está no céu, e no seu santuário foi vista a arca do
seu pacto; e houve relâmpagos, vozes e trovões, e terremoto e grande saraivada”
HB 11:19
Quando Elohim estava prestes a revelar a Mosheh numa visão
transcendental o Beith Hamikidásh (Templo) celeste com todos os seus
utensílios, Elohim ordena o mesmo a ficar 40 dias e 40 noites em jejum para
obter o nível máximo de santidade, obtendo uma elevação superior; isto é,
separação para atingir o nível de plenitude dos anjos. Pois anjos não comem, não
bebem, não dormem e não precisam usar o banheiro, uma vês que os mesmos
não pertencem a natureza humana. Mosheh também teve que entrar em outra
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natureza, a divina, para compreender o que veria. Isto implica que deveria estar
em Espírito, pois a carne não compreende, muito menos suporta tais revelações!
Elohim põe sua Ruach (unção do espírito) sobre Bezalel e Aoliabe
Logo a preocupação de Mosheh era a de que ninguém pudesse compreender
suas visões, quanto mais fabricar os utensílios do Mishikam (Santuário) com
tamanhos detalhes mostrados pelo Ha’shem (O Eterno). Quem poderia
compreender sua visão do Mishikam Celestial para que fossem fabricadas com
exatidão as ordenanças de Elohim. Foi então a partir daí que Ha’shem selecionou
dois homens:
Shemot (Êxodo) 35: 30-34: “Depois disse Mosheh aos B’nei Israel (filhos de
Israel): Eis que o Yáhuh chamou por nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da
tribo de Yehudá, e o encheu de Ruach (espírito, unção, capacidade), no tocante à
sabedoria (Chochmá), ao entendimento (Biná), à ciência e a todo ofício.... para
trabalhar em toda obra fina. Também lhe dispôs o coração para ensinar a outros; a
ele e a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, a estes encheu de sabedoria do
coração para exercerem todo ofício”
Nossos sábios nos dizem que Elohim colocou sua Ruach sobre Bezalel da
tribo de Yehudá, assim como em Aoliabe da tribo da Dã. A unção foi tal que,
somente com as informações de Mosheh, mesmo sem terem vistos o modelo do
verdadeiro Templo, conseguiram fabricar os utensílios com eximia perfeição.
Sendo que, quando terminavam seus ofícios não conseguiam lembrar-se de nada.
O ARON É MAGNÍFICO
O Aron Hakódesh é uma obra exuberante e complexa em todos os seus
detalhes, emanado da inteligência superior, não desta esfera terrestre, mas sim
celestial.
Para se entender os vários simbolismos contidos no Aron Sagrado, ou seja,
neste recipiente separado, incluindo seu formato, tamanho, composição,
geometria, é necessário que estejamos em Ruach (Espírito), pois as revelações da
Ruach Hakódesh edificam diretamente a nossa Néfhesh (Alma, vida).
O primeiro ponto é entender como foi fabricado a Arca e qual o propósito da
sua existência se é que podemos compreender.
SHEMOT (ÊXODO) 25:10: “Também farão uma arca de madeira, de acácia”
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O Aron foi fabricado de madeira de acácia. Mas por que especificamente
acácia e não outro tipo de madeira, por exemplo, o cedro que é muito mais fácil
para o manuseio artesanal?
A acácia é uma madeira nobre, porém muito retorcida o que dificulta muito
o trabalho artístico. Será que Elohim não sabia disto? É claro que sim! É neste
detalhe que aprendemos uma verdade que nunca deveremos esquecer: A ARCA
SIMBOLIZA O HOMEM! Assim como a vaidosa acácia, o homem é de origem
nobre, mas seus nós dificultam o trabalho artesão. O pecado em nós, também
impossibilita demasiadamente nosso verdadeiro escultor Yeshua há Mashiach
pelo poder de seu Pai Elohim operar em nós. A linda e vaidosa acácia foi revestida
por dentro e por fora com o metal símbolo de realeza, o ouro. Também para que
possamos comportar a presença de Elohim, temos que ser revestidos pela Ruach
(Espírito) de Elohim. Assim como o Aron, fomos fabricados para conter a Sh’hinar
(Sheknar, a presença divina) sobre si: “No qual todo o edifício bem ajustado cresce
para templo santo no Eterno, no qual também vós juntamente sois edificados para
morada de Elohim na Ruach”
Efésios 2:21,22
O Aron é o centro máximo da revelação de Elohim concernente ao Malkut
(Reino) de Elohim Avinu, nosso Pai! Esta caixa de acácia foi revestida em ouro 24
quilates por dentro e por fora. Encima da arca, sobre o propiciatório, estavam
dois K’ruvim (Querubins) pesando cada um 32 quilos de ouro puro. Somente o
que se gastou para fabricar um K’ruv, somado em dinheiro atual, chegaria à
volúvel quantia de $ 2.740.000,00 (Dois milhões setecentos e quarenta mil reais).
Somando os custos dos dois Melachim (anjos) que juntos pesavam 64 quilos,
obtemos à estrondosa quantia dos $ 5.480.000,00 (cinco milhões quatrocentos e
oitenta mil reais). O interessante é que se gastou sete vezes mais para a
fabricação da parte interna do Aron, que estava adornada interiormente com
tantas pedras preciosas.
A pergunta é, por que a arca custava sete vezes mais por dentro? Porque para
Elohim o que esta por dentro é mais importante do que esta por fora. Em outras
palavras, o interior é mais importante do que o exterior. Certa feita, Ye’shua ao
caminhar pelas mediações do Templo, percebendo como seus discípulos estavam
pasmados com a beleza exterior da Beith’El (Casa de Elohim) disse-lhes: “Aqui
estar quem é maior do que o Templo”. Ou seja, Quem passeia dentro desta Casa é
maios que a Casa! Disse também aos Talmidim (seguidores); “O reino dos
Shamaim (Céus) não vem com aparência exterior, mas dentro de voz mesmo”. Nós
somos Aron Hakódesh!
Sh’muel o profeta errou seis vezes
Sh’muel Hanaví (Samuel o profeta) na tentativa de ungir o novo rei de Israel,
em lugar do pervertido rei Sha’ul (Saul), não obteve êxito algum. Ele ia
observando os filhos de Yshai (Jessé) pai de David por suas aparências exteriores.
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Mas a Ruach de Elohim que estava sobre o profeta ia dizendo não
sistematicamente a cada escolha visual de Sh’muel. Então Elohim lhe disse:
“Sh’muel eu não vejo como o homem vê; o homem vê apenas o exterior, porém Eu
vejo o interior” É como se Há’shem dissesse: “Sh’muel, Sh’muel, você esta olhando
a Arca pelo lado de fora; Eu, porém, olho por dentro. Porque o que esta dentro é
mais importante do que o que esta fora”
Lembre-se também que o que esta dentro de você é maior do que o que esta no
mundo!
AS DIMENSÕES PROFÉTICAS DA ARCA
Verso 10 Pb: “...o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de
um côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura”
OS K’RUVIM
k’ruvim (Querubins), plural de K’ruv, palavra hebraica que conota
“conhecimento”- Anjos da guarda celeste e quer dizer “Eles conhecem”, “Efusão
de sabedoria”.
Sobre a Arca estavam dois K’ruvim esculpidos sem emendas em peça única
de ouro maciço. Estes seres alados ficavam prostrados olhando para baixo, para
o interior do Aron. As asas de um era ligado às asas do outro de forma que em
cima tocavam-se pelas asas e em baixo pelos joelhos; de maneira que formava
um círculo no centro dos K’ruvim, símbolo da Eternidade onde emanava uma
fagulha da Kevod de Elohim; a Sh’hinar que em língua hebraica que dizer
“Presença Divina”.
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POR QUE OS K’RUVIM OLHAVAM PARA BAIXO?
Dentro do Aron estavam três coisas Eternas: As tábuas da Lei, o Maná, e a vara
de Aaron que floresceu!
 As duas tábuas da Lei simbolizando o juízo de Elohim para com a
humanidade.
Juízo este que terá consequências Eternas, vida ou morte, morte ou vida!
 O pote de ouro com o Maná também representa Eternidade. Maná é uma
indagação. É palavra hebraica misturado com egípcia e quer dizer “O que é isto?”.
Esta interrogação com tom de exclamação dos hebreus acabou tornando-se o
nome do produto que caia do céu para alimentação do povo enquanto
permanecia no deserto, isto é, por 38 anos e oito meses.
O Maná com cheiro de baunilha e gosto de coentro era enviado pela pura
misericórdia de Elohim aos filhos de Israel com uma condição; não guardar Maná
para o outro dia, salvo no sexto dia por causa do Shabat Shalom (Sábado de
Descanso), pois se assim o fizessem, na viração do dia, apodreceria! O que
presumimos é que este ato de precaução demonstrava falta de fé. Alguém
poderia pensar: Vai que amanhã o Eterno mude de idéia e não envie Maná para
nós. Desta forma, colherei várias porções para que me sirvam de suprimentos!
Porém, no ápice da viração do dia, ao por do sol embolorava de forma que tinha
um cheiro insuportável.
Um fato curioso é que o Maná de dentro da Arca da Aliança não embolorava
muito menos apodrecia! Por quê? Porque Representa a providencia Eterna para
a humanidade Ye’shua o Pão do Céu:
“Respondeu-lhes Ye’shua: Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Mosheh que
vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro Maná. Porque o pão de
Elohim é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo... Eu sou o pão da vida; aquele
que vem a mim, de modo algum terá fome” Yohanam (Jo)6:32-36
O Maná do Aron não embolorava justamente por estar dentro da Arca do
Pacto que não tem prazo de validade e dura pelo século dos séculos! Também o
Maná colhido no sexto dia não embolorava no Shabat e durava com o mesmo
frescor e doçura por todo o dia sagrado, Aliança Eterna entre Elohim e seu povo.
O descanso do Shabat sob forma de Lei também repousava dentro do Aron,
no coração das duas tábuas sendo o quarto preceito do decálogo. Então a
conclusão que temos é que tudo o que esta dentro da aliança do Eterno não
embolora. Assim como o Maná de dentro do Aron e o maná que no Shabat
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Shalom não apodrecia.
teremos vida eterna!
Se estamos na Aliança, estamos todos protegidos e
 O Cajado de Aron que floresceu é o terceiro objeto símbolo da Eternidade
no interior do Aron.
Um cajado é a representação máxima de um sacerdócio o que todos já sabem.
Bom, o que poucos sabem é que este cajado florescido simboliza ressurreição!
Esta vara Aarônica, antes de ser tornar um cajado, foi um galho vivo de uma bela
árvore plantada no solo fértil da terra. Um dia, porém, veio a ser cortado
perecendo toda possibilidade de vida em seu interior. Assim tornou-se um cajado
seco nas mãos de Aaron que o portava. No entanto, pelo poder vivificador de
Elohim, um dia floresceu novamente simbolizando a ressurreição dos que
dormem plantados como sementes no ceio da terra. Seres que um dia tiveram
vidas, mas estas um dia se foram, no entanto, tão certo como vive o Senhor,
reflorescerão no último dia!
Resumo:
Então as tábuas simbolizam o Julgamento Eterno. O Maná, a
providência Eterna e o Cajado que floresceu a ressurreição para a vida Eterna!
Percebemos que os K’ruvim da Kevod guardavam a Eternidade que estava
codificada no Aron!
Com as extremidades das asas ligadas em cima
e os joelhos ligados em baixo, os K’ruvim
testificavam as palavras de Ye’shua, palavras estas
que sempre representam mais do que podemos
entender:
“Tudo o que for ligado na terra (parte inferior
dos anjos, os joelhos = oração) será ligado nos
céus (parte superior dos anjos, as asas símbolo
celestial)”.
O interessante é que os Melachim (anjos) nem sempre são representados de
forma muito compreensível. Às vezes são apresentados dentro da própria
Escritura como seres estranhos com caras de animais, várias asas, olhos de fogo
etc. Porém no caso da representação dos K’ruvim sobre o Aron, temos a descrição
dos guardiões bem semelhantes aos homens, salvos pelas asas. No entanto, seus
rostos eram como que rostos de crianças, desproporcional aos corpos adultos
que possuíam. Mais uma vez testificando as palavras de Ye’shua: “Se não
voltarem a ser como crianças de forma alguma entrarão no reino de Elohim”.
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Os K’ruvim ficavam olhando para baixo, com seus rostos de criança, símbolo
de pureza, exatamente onde se manifestava a Sh’hinar de Elohim, sua presença
majestosa:
“E ali virei a ti, e de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão
sobre a arca do testemunho, falarei contigo a respeito de tudo o que eu te ordenar
no tocante aos filhos de Israel”
“Quando Moisés entrava na tenda da revelação para falar com o Yáhuh, ouvia a
voz que lhe falava de cima do propiciatório, que está sobre a arca do testemunho
entre os dois querubins; assim ele lhe falava” Bemidbar (NM) 7:89
O ARON REPRESENTA O GAN EDEN
Gan Eden em hebraico é o que chamamos de jardim do Éden, o paraíso.
Sabemos que dentro deste Paraíso havia a Étz Chaim (Árvore da Vida), ou seja, a
possibilidade a uma vida Eterna. Porém quando Adan e Hava (Adão e Eva)
pecaram foram destituídos do Gan Eden imposssibilitando-lhes o acesso a
Árvore da Vida:
Bereshit (Gn) 3:22-24: “Então disse o Eterno Elohim: Eis que o homem se tem
tornado como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Ora, não suceda que estenda a
sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente. O Eterno,
pois, o lançou fora do jardim do Éden. E havendo lançado fora o homem, pôs ao
oriente do jardim do Éden os K’ruvim, e uma espada flamejante que se volvia por
todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida”
Elohim dispensa dois K’ruvim para proteger o centro da Eternidade, o Gan
Eden e o Aron sempre pregou isto para nós!
Dentro do Gan Eden está a Étz Chaim (A Árvore da Vida) alimento para a
Eternidade. Dentro do Aron também consta o Maná que nunca embolorava,
símbolo da Eternidade em Ye’shua Ha Mashiach!
Dentro do Gan Eden constavam as ordenanças de Elohim, que basicamente se
dividiam em duas coisas “Não tocar” e “Não comer” o fruto destrutivo. Estas
ordenanças proibitivas possibilitaram ao homem o livre arbítrio, que
dependendo da escolha gera a morte Eterna. Assim como no Jardim do Éden
tinha as duas proibições temos também no interior do Aron Hakódesh, as duas
tábuas da Lei como condição a estarmos aptos a andar na salvação se assim
escolhermos amar ao Eterno sobre todas as coisas.
Na Arca estava a vara de Aaron que floresceu, símbolo da autoridade
sacerdotal de toda a sua linhagem. No Gan Eden, encontramos Elohim passando
autoridade à Adam: “Governai”! Elohim entrega seu cajado ao homem e este o
perde ao diabo, uma vez que o homem perdeu somente o mesmo pode
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recuperar! Então veio Ye’shua Ha Mashiach, o nosso redentor, como Ben Yossef
(Filho de José), 100% homem e toma o reino perdido de volta. Como todo
sacerdote tem que ter cajado, Yeshua toma o madeiro sacerdotal, o cajado real da
redenção, seu madeiro que é o cajado vicário levando o homem ao Éden
novamente! Este cajado foi tão pesado que nem um homem até então pôde
suportar seu peso. Este mesmo madeiro plantado no calvário floresceu ao
terceiro dia e seu cetro jamais passará por toda a Eternidade. Haleluiah!
ATO PROFÉTICO
Nos tempos de Ye’shua, Caifáz era o Kohém Gadol (Sumo Sacerdote) herdeiro
do cajado de Aaron, seu ancestral levita. Ninguém tinha tanto prestígio e
autoridade como o tinha Caifáz, o sumo sacerdote.
Este Kohém era tão importante que em seu tempo vigorava uma lei sob pena
capital de morte rezando que ninguém poderia se aproximar mais que sete
passos do Kohém Gadol. Então Ye’shua foi levado à presença deste grande
homem e o mesmo pondo-se de pé lhe interrogou: “Tu és o Mashiach (Messias),
Ha Ben Elohá Chaim? “Filho do Elohá Vivo?” Ye’shua porém lhe respondeu: “É
como disseste; contudo vos digo que vereis em breve o Filho do homem (Bem Adam,
“Filho da Humanidade”) assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do
céu. Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou”
O interessante nesta passagem é se priorizarmos o contexto da época. A
outra lei que existia é que, quando um sumo sacerdote rasgava suas vestes,
estava confessando publicamente o fim de seu ministério. Este pensamento é
respaldado na afirmação da Torah (Lei) que afirma ser proibido que um sumo
sacerdote rasgue suas vestes até mesm sob notícia da morte de seu promogênito.
Num ato de fúria Caifáz rasgou suas vestes e caiu no laço de sua própria lei.
Verdadeiramente o sacerdócio dos leviím estava dando lugar ao sacerdócio
supremo de uma ordem superior, a de Melek Tzeduk (Melquizedeque - “Rei da
Justiça”) na pessoa do maior Kohém Gadol YE’SHUA HAMASHIACH. Se você crer
exalta Elohim agora! Baruch Hashem “Bendito Seja O Nome! Haleluiah!
A ARCA É MESSIÂNICA
AS DUAS NATUREZAS DE YE’SHUA
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As duas partes curtas da Arca do Pacto revelam-nos um tempo limitado
especificando Ye’shua como o filho do Homem, Ben Yosef (Filho de José).
As duas partes mais estreitas, simbolizam um tempo limitado já cumprido
por Ye’shua como Ben Yossef (Filho de José) previamente anunciado no Aron.
No outro sentido, nas partes mais compridas da Arca, simbolizando a
Eternidade de Ye’shua, não mais como Ben Yosef (homem sofredor), mas como
“Ye’shua Ben David” (Ye’shua Filho de Davi, o Rei dos Reis).
“E, aproximando-se Ye’shua, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no
CÉU e na TERRA”
Também no assoalho dentro da arca Elohim ordenara que doze mosaicos de
pedras das mais valiosas fossem cuidadosamente fixadas. O detalhe importante é
que no interior do Aron havia apenas 11
mosaicos, de forma que o décimo segundo
fosse posto na estola sacerdotal, o Éfode.
Quando o Kohém Gadol (Sumo
sacerdote)
aproximava-se
do
lugar
santíssimo, devia estar com o décimo
segundo mosaico preso em seu peitoral
para que não fosse fulminado na presença
de Elohim. Isto quer disser que os utensílios
não poderiam adorar Elohim por si só. Mas
para que a adoração fosse completa deveria
e deve conter a presença imprescindível do
homem. Somente o mosaico no peito do
sacerdote podia completar o louvor à Yáhuh
Baruch Hu (Bendito seja Ele!)
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A ALIANÇA DEVE ESTAR NA FRENTE
A B’rit, aliança nossa com o Eterno deve ser prioridade sempre, de forma que
exerça a primazia em nossa vida. Não podemos nos comprometer com Hashem e
deixá-lo para segundo plano em nosso dia a dia. As Escrituras nos ensinam isso
todo o tempo o tempo todo: “Não viva eu, mas Ye’shua Ha Mashiach viva em mim”!
Isto de fato é colocar a aliança na frente! Elohim muitas vezes não destruiu os
B’nei Israel (Filhos de Israel) por causa da Aliança com os pais, seus patriarcas.
Salomão não foi totalmente destruído por Elohim devido a Aliança que Elohim
fizera com David. O Eterno sempre põe sua Aliança na frente e de alguma forma
Mosheh entendia isto.
Os hebreus não lutavam ou locomoviam-se sem o Aron e este devia estar
adiante do povo sempre:
Bamidbar (Números) 10:35: “E em partindo a Arca, Mosheh (Moisés) dizia:
“levanta-Te, Eterno, e que os Teus inimigos se dispersem, e que os Teus adversários
fujam diante da Tua presença”
Bamidbar (Números) 10:36: “E quando a Arca repousava, Mosheh dizia: “Volta,
ó Eterno, as miríades de milhares de Israel”
Mosheh consultava Elohim dentro do Kadósh haKadoshim (Santo dos
Santos) entre os K’ruvim da Kevod no meio da Shehiná. No entanto, terminado a
consulta com Elohim Baruch Hu, Mosheh não virava as costas simplesmente e
saía imediatamente da presença de Hashem. Mosheh ouvia atentamente as
instruções e uma vez dispensado, afastava-se de frente para a Shehinar que
estava sobre o Aron, contando seus passos para trás. Então no sétimo passo,
Mosheh sentia o véu da separação do compartimento tocar em suas costas, este
era o sinal do limite, para poder virar-se e sair da presença de Elohim (Bendito
Seja Ele).
Isto tudo implica que ninguém pode consultar o Senhor, ouvir sua voz e
simplesmente virar as costas para Ele. Com Elohim não se brinca, pois quem
brinca com fogo pode se queimar. Elohim é tremendo em misericórdia, mas não
se esqueça que sua mão também é fogo abrasador!
A SANTIDADE DO ARON
Eli era um juiz em Israel e julgou por quarenta anos o povo de Elohim. Eli era
homem íntegro e temente à Elohim embora complacente com os pecados
cometidos por seus dois filhos. Pecados que desonrava o nome de Elohim, pois
eles serviam no tabernáculo e se prostituíam com mulheres por detrás do
mesmo. Eli sabia dos feitos dos filhos, porém não tomava posição sobre isto
embora os aconselhasse.
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Certo dia, Israel saiu todo convencido á peleja contra seu arque rival, os
filisteus. Nesta época, Eli não enxergava mais devido a idade avançada e ficou na
porta de sua casa esperando por notícias da batalha. Quando enfim ouviu os
brados dos filhos de Israel quis saber do que se tratava. Ficou sabendo então que
houve grande mortandade entre o povo e também que seus dois filhos morreram
na guerra. Até aí tudo bem, Eli suportou a triste notícia, mas ao saber que a arca
tinha sido conquistada pelos pagãos, Eli não aguentou a informação e caiu para
trás quebrando o pescoço o que causou-lhe a morte iminente. A última palavra
que o respeitado ancião ouviu foi: ARON HAKÓDESH!
Depois deste acontecido foi a vês de sua nora receber a notícia. Quando,
porém ouviu a expressão ARON HAKÓDESH sentiu imediatamente as dores de
parto e tendo concebido um varão, também morreu. O filho passou a chamar-se
Ikavod (“se foi a Kevod, “glória”).
A mesma palavra sagrada que causou a morte também deu a vida! A palavra
é realmente uma espada de dois gumes, tanto mata como vivifica: “Eis que ponho
hoje diante de ti a bênção e a maldição. Escolhe, porém a vida para que vivas”
Tão logo a Arca chegou a Asdode, os filisteus atribuíram à honra da
conquista a Dagón (peixe-lua) seu principal deus. A Dagón ofereceram um
presente de valor inestimável, o Aron Hakódesh! Presente merecido aos olhos
dos filisteus, pois Dagón derrotara o Elohim de Israel, o mesmo que derrubou
sozinho mais de 2000 deuses do Egito!
ELOHIM FERE DAGÓN
Para mostra-lhes que o caso não era bem assim, Elohim derruba Dagón
perante a Arca dentro do principal templo pagão dos asdodianos. Estes
levantaram seu deus que estava desconfortavelmente prostrado perante Elohim
com o nariz de peixe no chão. No dia imediato, lá estava o peixe-lua novamente
rendido perante o Aron, só que com um detalhe, estava com a cabeça e as mãos
decepadas. Os habitantes de Asdode sem entenderem muito bem como seu maior
deus poderia ser diretamente afrontado e humilhado, resolveram mandar a Arca
para outra cidade filistéia, Gate:
“Entretanto a mão de Elohim se agravou sobre os de Asdode, e os assolou, e os feriu
com tumores, a Asdode e aos seus termos. O que tendo visto os homens de Asdode,
disseram: Não fique conosco a arca do Elohim de Israel, pois a sua mão é dura
sobre nós, e sobre Dagom, nosso elohá” I Sm 5:7
Elohim estava mostrando-lhes que, se Israel perdeu a batalha, era porque
não estava com Elohim. Este pode derrotar qualquer deidade, até mesmo o
temível Dagón!
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71
Os asdodianos enviaram o Aron a Gate, mas seus habitantes começaram a ter
tumores desde o menor até o maior. Logo, estes assim como os asdodianos,
resolveram livrarem-se da Arca.
A Arca é enviada a Ecron, porém estes não quiseram pagar para ver e
exclamaram:
“Transportaram para nós a arca de Elohim de Israel, para nos matar a nós e ao
nosso povo. Enviaram, pois, mensageiros, e congregaram a todos os chefes dos
filisteus, e disseram: Enviai daqui a arca do Deus de Israel, e volte ela para o seu
lugar”
Baruch Hashem! Bendito seja o Elohim de Israel que fez os filisteus saberem
que o lugar do Aron Hakódesh é dentro do Santo dos Santos e não no templo de
Dagón.
Os videntes dos filisteus aconselharam a todo o povo dizendo-lhes que não
deviam endurecer seus corações como faraó que, depois de muito castigado, teve
que finalmente liberar o povo. E, aconselharam os líderes filisteus a fabricarem
cinco tumores, bem como cinco ratos de ouro (cinco é o número das principais
cidades filistéias: ASDODE ‫“ = אשדוד‬poderoso” (cidade da qual descende Golias
que significa “Explendor”), GATE
‫גת‬
= “lagar, tonel de vinho”, ASQUELOM
‫“ = אשקלון‬o fogo da infâmia: Eu serei pesado”, ECRON e GAZA (Atual faixa de
Gaza em Israel). Disseram também que metessem ouro em um cofre pondo-o
junto à Arca como oferta pela culpa à Elohim de Israel. E que também dessem
Kevod (excelência) ao Elohá Poderoso. E como teste final, para que não tenham
dúvida que, de fato foi Elohim quem causou tão mal aos filisteus, deveriam
devolver a Arca da seguinte maneira:
“Agora, pois, fazei um carro novo, tomai duas vacas que estejam criando, sobre as
quais não tenha vindo o jugo, atai-as ao carro e levai os seus bezerros de após elas
para casa. Tomai a arca de Senhor, e ponde-a sobre o carro.... e assim a enviareis,
para que se vá. Reparai então: se ela subir pelo caminho do seu termo a BeteSemes, foi ele quem nos fez este grande mal; mas, se não, saberemos que não foi a
sua mão que nos feriu, e que isto nos sucedeu por acaso”
Este era realmente um teste de fé. Com sagacidade os videntes propuseram
que devessem enviar o Aron sobre duas vacas de crias; pois é obvio que uma
vaca não deixa sua cria para traz, ainda mais as duas.
“Então as vacas foram caminhando diretamente pelo caminho de Bete-Semes,
seguindo a estrada, andando e berrando, sem se desviarem nem para a direita nem
para a esquerda; e os chefes dos filisteus foram seguindo-as até o termo de BeteSemes” (A expressão usada no original para Bete-Semes é ‫ בית השטת‬Beith
ha’Shimish = “Casa do Sol”. Israel estava profundamente envolvido com o sistema
idolátrico da adoração solar).
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Depois de sete meses de juízos nas terras filistéias, o Aron volta para Israel.
As duas vacas, aos berros (talvez por seus filhotes), foram caminhando até Beith
ha’Shimish. Os Israelitas que estavam no campo presenciaram o feito e
maravilharam-se sobremaneira pelo retorno milagroso do Aron Hakódesh.
Imediatamente o carro de boi foi partido e virou lenha para um grande
sacrifício à Elohim. As vacas é claro, não escaparam e viraram oferendas. Tudo
sobre uma grande pedra que testemunhou a façanha. Não obstante os habitantes
“da casa do sol” se esqueceram que é melhor obedecer do que sacrificar, pois
cometeram um grande erro; olharam para dentro da Arca! Isto é, para a
Eternidade de Hashem ali representada! Cinquenta e dois mil homens morreram
por esta falta de zelo com a torah:
“Quando Aaron e seus filhos (os Leviím), ao partir o arraial, acabarem de cobrir o
mishikan (santuário) e todos os seus móveis, os filhos de Coate virão para levá-lo;
mas nas coisas sagradas não tocarão, para que não morram; esse é o cargo dos
filhos de Coate na tenda da revelação” Shemot (Nm) 4:15
Depois da mortandade dos habitantes de Beith ha’Shimish (“Casa do Sol”), o
Aron foi enviado à Quiriate-Jearim - ‫ קרית יערים‬Qiryath Yeariym (“Cidade
dos bosques”), na casa de Abinadabe (‫“ אבינדב‬Meu Pai está disposto”) aos
cuidados de seu filho Eleazar (“Elohim Ajudou”) que foi consagrado à cuidar da
temível Arca. O Aron ficou vinte anos em Qiryath Yearim por causa da idolatria
de Israel.
ELOHIM FULMINA UM HEBREU POR TENTAR EVITAR A QUEDA DA ARCA
David ha Melak (O rei Davi), mandou preparar um carro novo puxado por
bois para fazer subir o Aron Hakódesh de Abinadabe. Aconteceu, porém, que
tropeçando os bois, Uzá filho de Abinadabe, como ia adiante do carro, tentou
impedir que o Aron haKódesh caísse e tocou no mesmo em tentativa de o segurar.
Elohim fulminou Uzá, e David, como ia tocando flauta em honra à Elohim,
temerou-se e se entristeceu muito. Então decidiu que não estava preparado para
receber o Aron e o mandou à Obede Edon ( ‫ עבד אדום‬Obed ’Edowm = “Servo de
Edom”), o Gitita.
Lá permaneceu o Aron por três meses. Sabendo, porém David, que Elohim
abençoou toda a casa do Gitita, ordenou que lhe trouxessem a Arca da Aliança sob
forte clamor de trombeta (Shofar), cânticos e danças.
Este texto, por muito tempo foi um cisco em meus olhos, não conseguia
enxergar justiça em Elohim pelo fato de ter fulminado uma pessoa que, afinal de
conta, tentara proteger o Aron. Hoje dou Baruch Hashem à Elohim Kadosh por
entender a santidade do Eterno nesta passagem!
1º Fator - Desobediência gera maldição e maldição gera morte! Elohim foi muito
claro quando ordenou sobre a fabricação do Aron, bem como este devia ser
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transportado. Ou seja, devia sempre ser carregado por homens levitas, separados
a este oficio transportandos-a sobre os ombros e não sobre carro de boi:
Shemot (Êxodo) 37:12,14: “E fundirás para ela (Aron) quatro argolas de ouro,
que porás nos quatro cantos dela; duas argolas de um lado e duas do outro.
Meterás os varais nas argolas, aos lados da arca, para se levar por eles a arca”
2º Fator - Elohim vela pela sua palavra para cumpri-la! Hashem avisou que se os
filhos de Israel não seguissem suas ordenanças concernentes aos utensílios do
Mishikan seriam mortos. Quando somos negligentes em um preceito de Elohim,
acarretamos maldições. O Eterno já havia previsto que isto poderia acontecer e
ordenou que fabricassem argolas para os leviím, carregarem o Aron.
3º Fator - Outro aspecto a ser considerado é que se Uzá não morresse por ter
tocado, mesmo que com ótima intenção no Aron, logo não faltaria quem pusesse
em dúvida a palavra e o juízo de Elohim.
4º Fator – Lembre-se de que dentro da Arca estavam: o Cajado de Aaron, as
Tábuas da Lei e o pote com o Maná. Mosheh também mandou fabricar uma
réplica exata da Torah para pô-la adicionada ao Aron, por garantia caso
perdessem o original. Então você entenderá que era efetiva a ordem de somente
o sumo sacerdote, uma vez ao ano entrar no Kadosh Hakadoshim (Santo dos
Santos). Imagine se o Aron Hakódesh e o Mishikan (Santuário) fossem de
domínio público, onde todos tivessem acesso livre, provavelmente hoje não
teríamos uma cópia da Torah. Esta, com certeza, se perderia ao longo dos
milênios. Talvez, devido juízos, tais como o de Uzá, é que os filhos de Israel nunca
ousaram entrar no santíssimo lugar a fim de terem acesso ao Aron.
“Então disse David: Ninguém deve levar a arca de Elohim, senão os levitas; porque
Yáhuh os elegeu para levarem o Aron de Elohim, e para o servirem para sempre.”
I Crônicas 15:2
A ARCA É VOCÊ, DEIXA ELOHIM TE REVESTIR DE SANTIDADE!
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O SELO E O PÁCTO DOS ANJOS
Fonte: Extraído do Sefer Hanor – Livro de Enoque (Hanor deve ser lido Ranor)
1 - A INSPIRAÇÃO DO SEFER HANOR
O Sefer Hanor (Livro de Enoque) era considerado pelos nazarenos antigos
como um livro inspirado de profecia escrito pelo próprio Hanor (Enoque).
A Bíblia, no livro de Judas cita o sefer Hanor (livro de Enoque):
"Para estes também profetizou Hanor, o sétimo depois de Adam, dizendo: Eis que
veio YHWH Yáhuh com os seus milhares de santos, para executar juízo sobre todos
e convencer a todos os ímpios de todas as obras de impiedade, que impiamente
cometeram, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores contra ele
proferiram” Judas 1:14-15
2 - O USO DO SEFER HANOR
Na realidade, os nazarenos antigos tratavam o Sefer Hanor e o utilizavam
lado a lado com os livros que conhecemos hoje como canônicos. Isto é
evidenciado pelo fato de que Yehudá (Judas) cita Hanor. R.H. Charles lista 128
lugares onde os "Escritos Nazarenos", comumente conhecidos hoje como o "Novo
Testamento" são claramente influenciados pelas afirmações no Sefer Hanor. O
Sefer Hanor era usado dentro do Judaísmo até pelo menos no segundo século DC.
Sete fragmentos de cópias do aramaico foram encontradas entre os
Manuscritos do Mar Morto em Qum’ram. O Zohar, principal fonte da Kabalá
Judaica, também cita o Sefer Hanor pelo nome (vide Zohar 1:37b) e faz muito uso
da narrativa dos anjos caídos Shemirrazá (a quem o Zohar chama de Uzael e
Azazel).
Até mesmo o cristianismo primitivo aceitava e usava o Sefer Hanor. Muitos
dos chamados "pais da igreja" ou citavam Hanor, ou usavam o mesmo. Dentre
estes estava o autor da Epístola de Pseudo Barnabás, Justino Mártir (século 2 DC),
Irineu (século 2 DC), e Orígenes (século 3 DC). Tertuliano (160-230 DC) até
chamou o livro de "Sagrada Escritura". O livro foi inclusive canonizado pela Igreja
da Etiópia.
3 - A PERDA DO SEFER HANOR
No quarto século, o Sefer Hanor foi alvo de chumbo grosso por tais "pais
da igreja" (católica), tais como Agostinho, Hilário e Jerônimo. O Sefer Hanor foi
logo banido, salvo na remota Igreja da Etiópia, que o havia canonizado. O
manuscrito hebraico original se perdeu completamente no tempo e ainda está
por ser descoberto. As versões em aramaico e grego também desapareceram
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(embora porções das mesmas já tenham sido descobertas). O texto completo
sobreviveu apenas na Etiópia.
4 - A RESTAURAÇÃO DO SEFER HANOR
O Sefer Hanor prediz a sua própria restauração nos últimos dias!
"Mas quando eles escreverem verdadeiramente todas as minhas palavras nas
línguas deles, e não mudarem nem diminuírem nada de minhas palavras, mas
escreverem-nas verdadeiramente - tudo o que eu primeiro testifiquei sobre elas.
Então, eu conheço outro mistério, que LIVROS SERÃO DADOS AOS JUSTOS PARA A
RETIDÃO e aos sábios para se tornarem uma causa de alegria e retidão e muita
sabedoria. E A ELES TODOS OS LIVROS SERÃO DADOS, E ELES CRERÃO NELES E SE
ALEGRARÃO ACERCA DELES, e então todo o justo que houver aprendido, portanto
todos os caminhos de retidão serão recompensados." (1 Hanor 104:10-13)
6 - A MENSAGEM DO SEFER HANOR E A APOSTASIA
Ye’shua (O Messias) nos alertou que os últimos dias seriam como os dias
de Noach (Noé) Mt. 24:37-38, e este é um tema importantíssimo no Sefer Hanor.
Hanor alerta da vinda do juízo do dilúvio, e traça paralelos com o Juízo Final dos
últimos dias. O Sefer Hanor até mesmo profetiza que nos últimos dias “mulheres
ficarão grávidas e abortarão os seus bebês e os expulsarão do meio delas” 1 Hanor
99:5.
O Sefer Hanor fala de como 200 anjos caídos liderados por Shemirrazá e
Azazel “viram e desejaram” fêmeas humanas e copularam com elas, produzindo
uma raça de “nefilim” (gigantes - vide 1 Hanor 6) e ensinaram à humanidade
segredos tais como magia, a confecção de armas (1 Hanor 7-8) e como fazer um
aborto (1 Hanor 69:12). O juízo de YHWH finalmente chega. Shemirrazá e “todos
os seus associados” são mantidos cativos “por setenta gerações” até “o juízo que
é permanente ser consumado” (1 Hanor 9:11-12).
6 - CONCLUSÃO
A longa noite de apostasia está chegando ao fim. E, tal qual profetizado, o
Sefer Hanor está novamente sendo trazido à luz para que ele possa ser um motivo
de alegria e retidão e muita sabedoria para aqueles que observarem a Torá nos
últimos dias. A consumação de todas as coisas está próxima.
Os anjos têm cada um sua missão particular e, de fato, o nome anjo em
hebraico (mal'ach) significa mensageiro. Por exemplo, existem os anjos
protetores de cada povo, cuja missão é defender seu povo contra quaisquer
acusações no Tribunal Celestial, etc. Existem anjos encarregados sobre cada parte
da Natureza, como sobre a terra, o tar e o deserto. E outras categorias. Elohim
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criou estes anjos com inteligência superior e eles reconhecem que são apenas
mensageiros, sem poderes autônomos.
Cada um conhece seu lugar e não se "empurra" para ocupar um "espaço"
melhor ou mais elevado. Estes anjos podem ser tanto anjos "bons" como "ruins",
pois na verdade bom ou mal está na concepção humana - os anjos em si apenas
obedecem as ordens que lhes são delegadas - às vezes para trazer uma
recompensa e outras para uma conseqüência.
Os anjos copularam com as mulheres
Sefer Hanor - Capítulo 7:1-6
“1 E sucedeu que, quando os filhos dos homens haviam se multiplicado, naqueles
dias lhes nasceram filhas belas e graciosas. E os anjos, os filhos do céu, as viram e
cobiçaram, e disseram uns aos outros: Vinde, escolhamos esposas para nós dentre
os filhos dos homens e geremos filhos. E Shemirrazá, que era o líder deles, disse a
eles: Temo que vós não concordeis de fato em fazer tal coisa, e que eu sozinho tenha
que pagar a punição de um grande pecado. E todos eles responderam a ele e
disseram: Nós faremos um juramente, e nos obrigaremos por maldições para não
abandonarmos este plano, mas para fazermos tal coisa. Então eles fizeram
juramento juntos e se obrigaram por maldições sobre ele. E eles eram ao todo
DUZENTOS, e desceram nos dias de Yared (Jarede) ao cume do monte Hermon
(maldição), e eles o chamaram de monte Hermon, porque haviam jurado e se
obrigado por maldições sobre ele.”
O MONTE HERMOM, ONDE AS SENTILELAS SE
AMARRARAM COM JURAMENTOS DE MALDIÇÕES
SHEMIRRAZÁ E SEUS ANJOS CAÍDOS
Sefer Hanor Capítulo 69: 1,2:
“E depois desse juízo eles os aterrorizarão e os farão tremer, porque revelaram isso
àqueles que habitam sobre a Eretz (Terra). 2 E eis os nomes daqueles anjos, e estes
são os seus nomes: O primeiro deles é SHEMIRRAZÁ, o segundo AR’TEKIF, o terceiro
RAMT’EL, o quarto KOKAV’EL, o quinto TAMI’EL, o sexto RAM’El, o sétimo DANI’EL,
o oitavo ZIKI’EL, o nono BARAK’EL, o décimo AZAZ’EL, o décimo primeiro
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HERMONI, o décimo segundo MATR’EL, o décimo terceiro ANAN’EL, o décimo
quarto SITWA’EL, o décimo quinto SHIMSH’EL, o décimo sexto SAHR’EL, o décimo
sétimo TAM’EL, o décimo oitavo TUR’EL, o décimo nono YAMI’EL, o vigésimo
ZOHARI’EL.”
Hierarquia angelical superior dos duzentos anjos caídos:
O Líder SHEMIRRAZÁ e os chefes das centenas e cinquentenas
1º SHEMIRRAZÁ (o Líder) - ensinou aos homens encantamentos (magias), e o
cortar raízes (Cap 8:3);
2º AR’TEKIF (vice- Líder) - ensinou o desfazer magias e os sinais da Terra (Cap
8:3);
3º RAMT’EL
4º KOKAV’EL - ensinou as constelações das estrelas (Cap 8:3);
5º TAMI’EL - Seu nome significa “Ensinado de Elohim”
6º RAM’El,
7º DANI’EL - Seu nome significa “Juízo de Elohim”
8º ZIKI’EL - ensinou os sinais de luz (Cap 8:3);
9º BARAK’EL – Seu nome é “Bendito de Elohim” - ensinou os sinais de trovões
(Cap 8:3);
10º AZAZ’EL - ensinou aos homens a fazerem espadas de ferro, e facas, e
escudos, e peitorais de bronze, e os fez conhecerem os metais que são escavados
da terra, e a arte de trabalhar o ouro, e o conhecimento da prata, e braceletes, e
ornamentos, e o conhecimento do antimônio, e a fabricação de espelhos, e o
embelezamento das sobrancelhas, e de todo tipo de pedras preciosas, e todas as
tinturas coloridas para que o mundo fosse alterado (Cap 8:1);
11º
12º
13º
14º
15º
16º
17º
18º
19º
20º
21º
HERMON (hoje sinônimo de maldição)
MATR’EL
ANAN’EL
SITVA’EL
SHIMSH’EL- ensinou os sinais do sol (Cap 8:3);
SAHR’EL – (Príncipe de Elohim) - ensinou os sinais da lua (Cap 8:3);
TAM’EL
TUR’EL
YAMI’EL
ZOHARI’EL - ‫ זהר‬Zohar - claridade, fulgor “Fulgor de Elohim”
AZAZYEL
Hierarquia inferior dos duzentos anjos caídos:
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Os prefeitos das dezenas
Hanor 7:9
1º SAMIAZA (O LÍDER) – ensinou sortilégios. Deitou-se com as mulheres e as
revelou sinais. (Cap 7:9;9:6)
2º URAKABARAME’EL
3º AKIBE’EL
4º TAMI’EL
Tummiym’el “Perfeição de Elohim”
5º RAMU’EL Chammuw’el Hamuel = “ Elohim aquece”
6º DAN’EL “Juízo de Elohim”
7º AZKE’EL
8º SARAKNYAL
9º ASA’EL Aza (aramaico) calor - “Calor de El”
10º ARMERS
11º BATRAAL
12º ANANE “Presenteado”
13º ZAVEBE
14º SANSAVE’EL
15° ERTA’EL
16º TUR’EL Tuwr’el “Diadema de Elohim”
17º YOMIA’EL
18º AZARI’AL Asar’el Asareel = “Elohim mantém”
ESTES GERARAM ATRAVÉS DAS MULHERES TRÊS RAÇAS PERVERTIDAS:
Hanor 7:11, veja também o Livro dos Jubileus
1º Os Elioud
2º Os Nefhilim (“derrubadores”) conhecido dentre os filhos de Israel como
ANAQUIM (Estes mataram os Elioud)
3º Os grandes gigantes (estes matavam os Nefhilim)
A GUERRA DOS GIGANTES
Sefer Hanor 8:2-54:
“E elas engravidaram, e geraram grandes gigantes, cuja altura era de três mil
cúbitos, e não havia nascido na Terra filhos de força equiparável à deles. E eles
devoravam tudo o que os homens produziam. E quando os homens não mais
conseguiram lhes prover, os gigantes se voltaram contra eles e devoraram a
humanidade. E eles começaram a pecar contra aves, e feras, e répteis, e peixes, e a
devorar a carne um do outro, e a beber o sangue”
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OS NEFHILIM NA TORÁ (PENTATEUCO)
GÊNESIS 6:1-4:
“Sucedeu que, quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes
nasceram filhas, viram os filhos de Elohim (as sentinelas/guardiões) que as filhas
dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que
escolheram.... Naqueles dias estavam os NEFILINS (derrubadores) na terra, e
também depois, quando os filhos de Elohim conheceram as filhas dos homens, as
quais lhes deram filhos. Esses NEFILINS eram os valentes, os homens de renome,
que houve na antigüidade” GÊNESIS 6:1-4:
Números 13:33 “Também vimos ali os NEFILINS, isto é, os filhos de ANAQUE (‫אנך‬
Anak – “SER ESTREITO”. Talves pelo seu comprimento ), que são descendentes dos
NEFILINS; éramos aos nossos olhos como gafanhotos”
Deuteronômio 9:2: “Um povo grande e alto, filhos dos ANAQUINS (Estreitos), que
tu conhecestes, e dos quais tens ouvido dizer: Quem poderá resistir aos filhos de
Anaque?”
AZAZEL O PAI DO PECADO
Sefer Hanor Capítulo 10:8
“E toda a Terra se corrompeu através das obras que foram ensinadas por Azazel: a
ele atribui todos os pecados."
Nota: Realmente este príncipe dos anjos caídos é mencionado em Vaikrá
(Levítico) 16:8:
“E Arão lançará sortes sobre os dois bodes: uma pelo Senhor (para perdão), e a
outra por Azazel (juízo)... Mas o bode sobre que cair a sorte para Azazel será posto
vivo perante o Senhor, para fazer expiação com ele a fim de enviá-lo ao deserto
para Azazel...”
Nota: Dois bodes eram necessários para os serviços de purificação. Um dos bodes
era para o Eterno e este deveria morrer em lugar do pecador arrependido.
Simboliza Ye’shua o Cordeiro (bode) sacrificado inocentemente em nosso lugar.
Porém o outro bode, o bode para Azazel não era sacrificado, este bode recebia a
culpa dos pecados dos filhos de Israel, pela a imposição das mãos do sacerdote.
Depois imediatamente era levado ao deserto e lá deixado para morrer.
Simbolicamente os pecados do filho de Israel eram levados para sempre sobre a
cabeça do bode de Azazel.
A tradição judaica nos dá uma luz maravilhosa concernente ao assunto.
Segundo a tradição o bode para Azazel era levado ao deserto e lá lançado
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precipício abaixo. Sobretudo não é difícil entendermos este costume se
compararmos com o Sefer Hanor:
“Amarrou as mãos e os pés de Azaz'el, e lançou na escuridão. E faz uma abertura no
deserto, o qual é em Dudael, e lançou lá dentro”.
“E toda a Terra se corrompeu através das obras que foram ensinadas por Azazel: a
ele atribui todos os pecados." Capítulo 10:8
AS SENTINELAS NÃO OBTERÃO SHALOM (PAZ)
“E Ele me disse: “Hanor, tu que és escriba da justiça, vai, e declara às Sentinelas do
céu que deixaram o alto céu, o separado lugar eterno, e se profanaram com
mulheres, e fizeram conforme os filhos da Terra, e tomaram para eles mulheres: Vós
operastes grande destruição na Terra e vós não tereis shalom (paz/repouso) ou
perdão do pecado.” Sefer Hanor 13:4,5
Ye’shua confirma o sefer Hanor - Matitiahu (Mt) 12:43: “Ora, havendo o
espírito imundo saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso
(Shalom/descanso), e não o encontra”
AS SENTINELAS NÃO OBTERÃO PERDÃO E ESTÃO JULGADAS
Sefer Hanor 15:4: “Eu Hanor escrevi a vossa petição (arrependimento das
sentinelas), e em minha visão pareceu-me que vossa petição não será concedida a
vós por todos os dias da eternidade, e que o juízo foi finalmente proferido sobre vós;
e um decreto contra vós”
Ye’shua confirma – Yohanam (Jo) 16:11: “Porque o príncipe deste mundo já
está julgado”
Sefer Hanor Capítulo 60:13: “E Ele convocará todas as hostes celestiais, e todos
os santos acima e a hoste, de Elohim: Os k’ruvim (Querubins), serafim, ofanim, e
todos os anjos de poder, e todos os anjos dos principados, e o Escolhido”
“E então Mika'el (Miguel), Rafa’el, Arsailaliur (Uri'el), e Gavri'el (Gabriel) olharam
para baixo, desde o Santuário Celestial, e viram o quanto de sangue era derramado
sobre a Eretz (Terra), e toda Eretz estava coberta de transgressão da Torá (Lei)... 4
E Rafa'el e Micha'el disseram ao Adon HaOlam: “Nosso Grande Senhor, Tu és Senhor
do Universo, Nosso Senhor dos Senhores, Nosso Elohim, Rei dos Reis, e Elohim do
Universo, o trono da Tua majestade permanece por todas as gerações dos séculos, e
o Teu Nome sagrado e majestoso e bendito por todos os séculos.... 6 Tu vistes o que
Azaz'el tem feito, e como ele ensinou toda iniqüidade na Terra e revelou os segredos
eternos que estão no céu, os quais os homens estavam praticando. 7 E Shemirrazá, a
quem Tu concedeste autoridade para reinar sobre seus companheiros. 8 E eles
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foram até as filhas dos homens sobre a Eretz, e dormiram com as mulheres, e se
profanaram, e revelaram a eles toda sorte de pecados. 9 E as mulheres conceberam
gigantes, e toda a Terra está, portanto repleta de sangue e iniqüidade”
ELOHIM ENVIA SEUS ARCANJOS
Sefer Hanor capítulo 10:1-6
“Então disse o El Elyon (Elohim altíssimo), o Grande e Sagrado falou, e enviou
Arsailaliur (Uri'el) ao filho de Lamech e disse a ele: "Vai até Noach (Noé) e diz a ele
em Meu Nome: “Esconda-te” e revela a ele que o fim se aproxima; que toda Terra
será destruída, e um dilúvio está por vir sobre toda a Terra e destruirá tudo o que
nela está.... 4 E novamente ‫ י ה ו ה‬YÁHUH disse a Rafa'el: "Amarra as mãos e os
pés de Azaz'el, e lança na escuridão. E faz uma abertura no deserto, o qual é em
Dudael, e lança-o lá dentro. 5 E coloca sobre ele rochas duras e espinhosas, e cobreo com escuridão, e que ele lá habite para sempre, e cobre a sua face para que não
veja a luz. 6 E no dia do grande juízo ele será lançado no fogo”
PRESOS POR SETENTA GERAÇÕES:
Sefer Hanor Capítulo 10:1:12
“E YÁHUH disse a Mika'el: Vai, e informa a Shemirrazá e a seus companheiros que
se uniram às mulheres de modo a se profanarem com elas em toda a sua imundícia.
E quando os filhos deles morrerem, e eles tiverem visto a destruição dos seus
amados, amarra-os firmemente por setenta gerações nos vales da Eretz (Terra), até
o grande dia do juízo e da consumação deles, até o juízo que é permanente for
consumado”
Agora, se contarmos as gerações de Hanor até Ye’shua (o Mashiach Salvador),
descobriremos que houve exatamente setenta gerações:
Lucas 3:23-27: “Ora, YE’SHUA (70), ao começar o seu ministério, tinha cerca de
trinta anos; sendo (como se cuidava) filho de José (69), filho de Eli (68); Eli de
Matate (67), Matate de Levi (66), Levi de Melqui (65), Melqui de Janai (64), Janai de
José (63), José de Matatias, (62) Matatias de Amós (61), Amós de Naum (60), Naum
de Esli (59), Esli de Nagai (58), Nagai de Maate (57), Maate de Matatias (56),
Matatias de Semei (55), Semei de Joseque (54), Joseque de Jodá (53), Jodá de Joanã
(52), Joanã de Resa (51), Resa de Zorobabel (50), Zorobabel de Salatiel (49), Salatiel
de Neri (48), Neri de Melqui (47), Melqui de Adi (46), Adi de Cosão (45), Cosão de
Elmodã (44), Elmodão de Er (43), Er de Josué (42), Josué de Eliézer (41), Eliézer de
Jorim (40), Jorim de Matate (39), Matate de Levi (38), Levi de Simeão (37), Simeão
de Judá (36), Judá de José (35), José de Jonã (34), Jonã de Eliaquim (33), Eliaquim
de Meleá (32), Meleá de Mená (31), Mená de Matatá (30), Matatá de Natã (29) Natã
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de Davi (28), Davi de Jessé (27), Jessé de Obede (26), Obede de Boaz (25), Boaz de
Salá (24), Salá de Nasom (23), Nasom de Aminadabe (21), Aminadabe de Admim (20),
Admim de Arni (19), Arni de Esrom (18), Esrom de Farés (17), Farés de Judá (16),
Judá de Jacó (15), Jacó de Isaque (14), Isaque de Abraão (14), Abraão de Tará (13),
Tará de Naor (12), Naor de Seruque (11), Seruque de Ragaú (10), Ragaú de Faleque
(9), Faleque de Eber (8), Eber de Salá (7), Salá de Cainã (6), Cainã de Arfaxade (5),
Arfaxade de Sem (4), Sem de Noé (3), Noé de Lameque (2), Lameque de Matusalém
(1), Matusalém de ENOQUE (0), Enoque de Jarede, Jarede de Maleleel, Maleleel de
Cainã, Cainã de Enos, Enos de Sete, Sete de Adão, e Adão do Eterno Elohim”
Portanto as setenta gerações que terminaram em Ye’shua teriam acabadas
exatamente na destruição da cidade de Yerushalaim (Jerusalém) no ano setenta
depois de Ye’shua, já que segundo a bíblia uma geração é de setenta anos, Salmos
90:10: “A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, chegam a oitenta
anos, a medida deles é canseira e enfado”
Acerca de sua geração Ye’shua profetizou: “Em verdade vos digo que não
passará esta GERAÇÃO sem que todas essas coisas se cumpram” Matittiahu
(Mt)24:34
Matittiahu (Mt)12:39,41: “Mas ele lhes respondeu: Uma GERAÇÃO má e
adúltera pede um sinal; e nenhum sinal se lhe dará, senão o do profeta Jonas... Os
ninivitas se levantarão no juízo com esta GERAÇÃO, e a condenarão; porque se
arrependeram com a pregação de Jonas. E eis aqui quem é maior do que Jonas”
Lucas 12:50,51: “Para que a esta GERAÇÃO se peçam contas do sangue de todos
os profetas que, desde a fundação do mundo, foi derramado; desde o sangue de
Abel, até o sangue de Zacariahu, que foi morto entre o altar e o santuário; sim, eu
vos digo, a esta GERAÇÃO se pedirão contas”
Kefah (Pedro) cheio da Ruach haKódesh (Espírito Santo) também profetizou:
“E com muitas outras palavras dava testemunho, e os exortava, dizendo: salvai-vos
desta GERAÇÃO perversa”
O que aconteceu na geração posterior a de Ye’shua em que os anjos caídos
seriam soltos após setenta gerações? Isto nos leva ao comentário interessante
feito por um autor nazareno, Hegésipo, por volta de 185 DC, onde ele relata o
princípio da apostasia:
"Até aquele período, a Kehilá (congregação) havia permanecido como uma virgem
pura e incorrompida. Pois, se havia quaisquer pessoas que estivessem dispostas a
adulterar a regra plena da proclamação da salvação, eles ainda habitavam em um
lugar sombrio de confinamento ou outro. Mas, quando o grupo sagrado dos
Emissários havia de diversas formas encerrados suas vidas, e aquela geração de
homens a quem havia sido confiado ouvir a Sabedoria divina haviam falecido;
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então a confederação do erro afastado do Eterno cresceu através da traição dos
falsos mestres que, vendo que nenhum dos emissários havia sobrevivido, tentaram
largamente com a cabeça exposta e erguida se oporem à proclamação da verdade,
proclamando um falso e suposto conhecimento” (Hegésipo, Memórias)
A geração que sucedeu à de Ye’shua e de seus emissários coincide
justamente com a geração na qual Shemirrazá e seus associados seriam
libertados. E esta foi justamente a geração em que falsos mestres começaram,
com as cabeças expostas e erguidas, a se oporem à proclamação da verdade: a
exata geração na qual a apostasia teve início.
OS DISCÍPULOS CITAVAM O SEFER HANOR
VEJA COMO O APÓSTOLO KEFÁ (PEDRO) CITA ESTA PASSAGEM DE HANOR:
“Porque se Elohim não poupou a anjos quando pecaram, mas lançou-os no Sheol, e
os entregou aos abismos da escuridão, reservando-os para o juízo” II Kefá (Pd) 2:4
Sha’ul (Paulo) I CO 6:3: “Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto
mais as coisas pertencentes a esta vida?”
Sha’ul (Paulo) I CO 11:10: “Portanto, a mulher deve trazer sobre a cabeça um sinal
de submissão, por causa dos anjos”
Nota: Este texto diz claramente para as mulheres (casadas) usarem seus véus,
pois estes são sinal de que as mesmas são comprometidas e pertencem a seus
maridos “Senhores”. O interessante é a expressão: “Por causa dos anjos”.
Claramente fazendo referencia aos anjos caídos?
O Apóstolo Yehudá (Judas) 1:6,7:
“Aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria
habitação, ele os tem reservado em prisões eternas na escuridão para o juízo do
grande dia, assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que,
havendo-se prostituído como aqueles anjos, e ido após outra carne, foram postas
como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno”
Nota: Temos aqui uma confirmação do Apóstolo de Ye’shua nosso Salvador, que
os “anjos que não guardaram seu principado” foram comparados com Sodoma e
Gomorra que “havendo se prostituído como aqueles anjos e ido após outra carne
foram postos por exemplo”
1º Os anjos deixaram seus principados e foram após outra carne. Ou seja, tiveram
relações com as terrestres que são de outra natureza e contra a natureza
cometeram esta transgressão da Torá. Também os habitantes das cidades
Sodoma Gomorra e das cidades circunvizinhas mantiveram relações
homossexuais (híbridas) que é contra a natureza e transgrediram à Torá.
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2º Os anjos caídos terão o mesmo fim das cidades destruídas com fogo e enxofres.
São exemplos para todos que a rebelião contra Elohim não tem virtude alguma.
ANJOS CAÍDOS E SUAS PRÁTICAS
Sefer Hanor Capítulo 69: 3-7:
“E estes são os chefes de seus anjos e os seus nomes, e os chefes sobre cem e sobre
cinqüenta e sobre dez”
Chefes de cem, cinqüenta e dez :
Fonte - Sefer Hanor Capítulo 69: 3-7:
1º-YEKON (O Rebelde) – Desviou os “filhos de Elohim" chamados melahim
(mensageiros/anjos) e os fez descer à Terra para cobiçarem a filhas dos homens;
2º ASBE’EL - ‫ אשבל‬Ashb’el = “Um homem em Elohim ou Eshb’el fogo de Elohim”
- Deu conselho maligno aos separados melahim (anjos), filhos de Elohim, e os
desviou para que profanassem seus corpos com as filhas dos homens;
3º GADRE’EL – Ensinou aos homens os golpes de morte, a confecção de espadas e
escudos com toda a sorte de instrumentos de guerra. Também Gadre’el desviou a
Eva;
4º PENEMUE - Ensinou aos homens os segredos das ervas doces e amargas e seus
mistérios (doutrina dos curandeiros). Também ensinou aos homens a escrita com
pena e tinta para perverter suas mentes;
5º KASDEYA - Ensinou o ferir com os espíritos malignos (ritual de magia negra) e
o ferir do filho no ventre, para que morresse (aborto), e o ferir da alma pelas
mordidas da serpente, e o ferir que vem pelo calor do meio-dia, e o filho da
serpente, chamado TABA’ET (Macho/ Forte).
AS QUATRO HIERARQUIAS DO MAL
1º - Do grego Tãs Archas = “Os Principados”. Espíritos chefes da mais alta patente
de Ha’Satan (Satanás, acusador/adversário);
2º - Do grego Tãs Eksusias = “Os poderes/potestades”. Espíritos de segundo
escalão de Samael (nome de Ha’Satan no hebraico); determinam e executam as
operações dos Tãs Archas “Os Principados”;
3º - Do grego Tus Kosmokrátoras tu tutu Skótus = “Os Dominadores do Mundo”.
Demônios operários cuidam das tragédias, crimes, motins, crises...;
4º - Do grego Tã Pneumatikã Ponirías = “As Forças Espirituais do Mal”.
Compõem a mais baixa hierarquia das trevas. São espíritos satânicos
responsáveis por adultérios, promiscuidades, baixarias, morais....
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1º Hierarquia - O Cortador;
2º Hierarquia - O Migrador;
3º Hierarquia - O Devorador;
4º Hierarquia - O Destruidor.
O JURAMENTO DE AKAE E O NOME SAGRADO
Extraído Sefer Hanor Capítulo 69: 14-17:
KASBE’EL - Chefe sobre o juramento que o El-Elyon revelou aos separados
Melahim. E o seu nome é BEKA )‫ ב ק ע‬beqa - Irromper). Pediu ao Arcanjo
Mika’el (Miguel) para que lhe revelasse O NOME e o JURAMENTO para que
compreendessem, lembrassem e tremessem perante O NOME E O JURAMENTO:
Sefer Hanor Capítulo 69: 14-17:
“Esse (Beka) pediu a MIKA’EL (Arcanjo Miguel), o separado, que lhes revelasse O
NOME SAGRADO, para que pudessem entendê-lo e recordarem, para que tremessem
perante o NOME E O JURAMENTO.... E este é o poder desse juramento, pois é
poderoso e forte. E ele colocou este juramento de AKAE na mão de MIKA’El, o
separado. E estes são os segredos deste juramento. E eles são fortalecidos através do
seu juramento: e o céu foi suspendido antes do mundo ser criado, e para sempre. E
através dele a Eretz (Terra) foi fundada sobre a água, e dos recessos secretos das
montanhas vêm belas águas, desde a criação do mundo até a eternidade”
Nota: Através do Nome do Filho do homem foram criados os céus e a terra. Mas
este Nome não poderia ser manifestado aos homens antes do tempo determinado
por Elohim. Porém as sentinelas caídas revelaram o segredo. Isto pode ter sido
um dos fatores determinantes para a destruição do povo antediluviano.
O NOME DO FILHO DO HOMEM FOI REVELADO (YE’SHUA)
Sefer Hanor Capítulo 69: 25:-29:
“E este juramento é poderoso sobre eles, e através dele são preservados e seu trajeto
não é destruído. E houve grande alegria entre eles, e eles abençoaram e
engrandeceram e exaltaram, porque O NOME DAQUELE FILHO DO HOMEM LHES
FORA REVELADO. E Ele se assentou no trono de Sua majestade, e a soma do juízo foi
dada o Filho do Homem, e Ele fez perecerem os pecadores e serem destruídos da
face da Terra. E também todos aqueles que fizeram o mundo se desviar com
correntes serão presos, e em seu lugar de ajuntamento serão aprisionados para
destruição, e todas as suas obras desaparecerão da face da Terra. E desde então
nada haverá de corruptível, pois Aquele Filho do Homem apareceu, e se assentou no
trono de Sua grandeza. E todo mal perecerá perante a Sua face, e a Palavra do
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Filho do Homem irá adiante e será forte perante ‫ י ה ו ה‬YÁHUH Tseva’ot (Yáhuh
dos exércitos)”
Sefer Hanor Capítulo 69:28: “Com correntes serão presos (os anjos caídos), e em
seu lugar de ajuntamento serão aprisionados para destruição, e todas as suas obras
desaparecerão da face da Eretz”
APOCALIPSE 20: 1: “E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo e uma
grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão (Samael), a antiga serpente, que é
o Diabo e ha’Satã (Adversário), e o amarrou por mil anos. Lançou-o no abismo, o
qual fechou e selou sobre ele, para que não enganasse mais as nações até que os mil
anos se completassem. Depois disto é necessário que ele seja solto por um pouco de
tempo”
OS SETE GUARDIÕES (SENTINELAS) DE ELOHIM
Sefer Hanor capítulo 21:1-8, 39:9
1º URI’EL, ‫“ אוריאל‬Elohim é a minha luz” um dos separados melahim (anjos),
que está sobre o mundo e sobre o Tach’ti (terror).
2º RAFA’El, ‫“ רפאל‬Elohim da cura” um dos separados melahim que está sobre os
espíritos dos homens. Miyka’el
3º RAU’EL, ‫ רעואל‬Re’uw’el Reuel ou Raguel = “Amigo de Elohim” um dos
separados melahim que toma vingança sobre o mundo das luminárias.
4º MIKA’EL, ‫ מיכל‬Miyka’el “Aquele que é semelhante a Elohim” um dos
separados melahim que está sobre o conhecimento. É apontado sobre a maior
parte da humanidade e sobre o lugar da desordem. Peleja por Israel.
5º SARI’EL ‫ שערלא‬Sar’el “Tempestade de Elohim” - um dos separados
melahim, que está sobre os espíritos daqueles que pecam contra o espírito.
6º GAVRI’EL, ‫ גבריאל‬Gabriy’el “Guerreiro de Elohim” um dos separados anjos,
que está sobre o Gan Eden (Jardim do Éden) e sobre os Serafim (serafins), e sobre
os K’ruvim (Querubins).
7º RUMI’EL - um dos separados melahim a quem Elohim apontou sobre os que se
levantam.
OS 4 MELAHIM DAS VOZES NO SHAMAIM (CÉUS)
Sefer Hanor capítulo 40:9
1º MIKA’EL - (Quem é semelhante à Elohim) - o misericordioso e longânimo;
2º RAFA’EL - (Elohim cura) - é apontado sobre todas as enfermidades e feridas
dos filhos dos homens;
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3º GAVRI’EL – (Guerreiro de Elohim) é apontado sobre tudo o que é poderoso;
4º P’NU’EL - (Face de Elohim) - é apontado sobre o arrependimento para a
esperança daqueles que herdarão a vida eterna.
OS NOMES DOS CONDUTORES DO TEMPO
“Estes são os nomes daqueles que conduzem, que vigiam e entram em suas estações
de acordo com suas ordenanças e seus períodos, em seus meses, no tempo de sua
influencia e em suas estações. Quatro condutores deles entram primeiro(nas quatro
estações), os quais separam os quatro quartos do ano. Depois destes, doze
condutores de suas classes, que separam os meses e o ano em trezentos e sessenta e
quatro dias, com os líderes de mil, os quais distinguem entre os dias, tanto quanto
os adicionais” Hanor 81:10
Os quatros condutores das classes das estrelas
Sefer Hanor 81:12
1º MELKEL
2º HELAM’MELAK – Pode vir de:
3º MELIAL
4º NAREL
‫ ה ל ם‬Helem
= “derrubador”; “Derrubador do Rei”
Os três que comandam os quatros condutores das classes das estrelas
Sefer Hanor 81:13,14
1º ADNAREL
2º YASUSAL
3º YELUMEAL
OS CONDUTORES DO TEMPO CHEFES DE MIL
Sefer Hanor 81:15,16
1º MELKIAH (Iah é Rei) também chamado TAMANI E ZAHAI – este governa a
primeira parte do ano;
2º BARKEL - CHEFE DE MIL;
3º ZELSABEL CHEFE DE MIL;
4º HELOIÁLEF - ‫ הלו‬hilluwl = “louvor” e ‫ א ל ף‬Áleph = Um “Primeiro/Um
Louvor”
5º HELEM’MELEK (O ESPLÊNDIDO) –
Melek = “Rei”; “Golpeador do Rei”
‫ ה ל ם‬Helem
= “batedor”, “golpeador” e
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OS CONDUTORES CHEFES DOS QUE SÃO CHEFES DE MIL
Sefer Hanor 81:19-22
1º GADAEIAL
2º KEEL
3º HEEL
O NOME DO LÍDER ADICIONAL DE MIL
 ASPHAEL
OS 4 ARCANJOS (MIGUEL, URIEL RAFAEL E GABRIEL) INTERCEDEM PELA
TERRA CORROMPIDA PELOS ANJOS CAÍDOS
Sefer Hanor Capítulo 9:1
1º MIKA’EL (Quem é semelhante à Elohim?)
2º RAFA’EL (Elohim da Cura)
3º ARSAILALIUR (URI'EL para os gregos)
4º GAVRI’EL (Guerreiro de Elohim)
NA BÍBLIA, NO LIVRO DO PROFETA DANI’EL, O ARCANJO GAVRI’EL RELATA O
SOCORRO PRESTADO PELO ARCANJO MIKA’EL:
Dn 10:13: “Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; e eis
que Mika’el, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu o deixei ali com
os reis da Pérsia ”
AS POTESTADES CELESTIAIS E SUAS ORDENS
Sefer Hanor Capítulo 60:13
1º ARCANJOS - do hebraico Man’hig Malak ou Ikarí Malak = “Chefe-Anjo” (Primeiro Príncipe)
2º K’RUVIM (Querubins) plural de K’ruv “conhecimento”- Anjos da guarda celeste e quer dizer
“Eles conhecem”, “Efusão de sabedoria”
3º SERAFIM (serpentes que ardem em fogo). Etimologicamente Saraf significa: “serpente que
queima” ou “serpente ardente”
4º OFANIM
A trasladação de Hanor (Enoque)
Sefer Hanor capítulo 70:1,2
“E sucedeu depois disso que o seu nome (Hanor) durante toda a sua vida foi
elevado até o Filho do Homem e até ‫ י ה ו ה‬YÁHUH Tseva’ot dentre todos os que
habitam na Terra. E ele foi elevado nas carruagens da Ruach e o seu nome
desapareceu dentre eles”
Genesis 5:24: “Enoque (Hanor) andou com Elohim; e não apareceu mais,
porquanto Elohim o tomou”
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1 - A BATALHA FINAL DOS FILHOS DA LUZ
Fonte: “Manuscrito de Guerra essênio” (1QM e 4Q491-496) - uma seção
apocalíptica da guerra do povo de ‫ י ה ו ה‬Yáhuh. A seção, bastante extensa,
narra guerras tanto de âmbito espiritual, contra os espíritos malignos que servem
a Beli'al, quanto de âmbito físico, contra os povos que ao comando de Beli'al se
reunirão contra Isra'el.
“Naquele dia a kehilá (congregação) dos demônios e a kehilá (congregação) dos
homens travarão batalha um contra o outro, resultando em grande massacre. Os
Filhos da Luz e as forças das trevas lutarão um contra o outro para que seja
revelada a força de Elohim com o rugido de grande multidão e o brado de demônios
e de homens, um dia de calamidade. Será um tempo de tribulação para todo o povo
que é redimido por Elohim. Em todas suas aflições, nenhuma existiu que fosse como
ela, apressando-se para a conclusão como redenção eterna. Em três porções, os
Filhos da Luz se levantarão com firmeza para desferirem um golpe na iniqüidade, e
em três divisões o exército de Beli'al se fortalecerá para tentar forçar o recuo das
forças da Luz. E quando os estandartes da infantaria fizerem seus corações
temerem, então o Poder de Elohim fortalecerá os corações dos Filhos da Luz. E na
sétima porção a Grande Destra de Elohim sobrepujará Beli'al e todos os anjos de
seu domínio, e todos os homens de suas forças serão destruídos para sempre.”
(Fonte: 1QM)
Resumo da batalha:
1º - Em três ataques os filhos da luz (Israel) tentarão subjugar com toda força a
iniquidade (as nações que marcharão contra ele);
2º - Em três divisões o exército de Beli'al se fortalecerá para tentar forçar o recuo
das forças da Luz. (Até então houveram seis investidas; três ataques de Israel e
três contra-ataques das nações).
3ª E quando os estandartes da infantaria (das nações) fizerem os corações
temerem, então o Poder de Elohim fortalecerá os corações dos Filhos da Luz
(Israel). E na sétima porção (o sétimo ataque) a Grande Destra de Elohim
(Ye’shua) sobrepujará Beli'al e todos os anjos de seu domínio, e todos os homens
de suas forças serão destruídos para sempre.
Apocalipse 20:7-10: “Ora, quando se completarem os mil anos, Satanás será solto
da sua prisão, e sairá a enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra,
Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, a fim de ajuntá-las para a
batalha. E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos
(Jerusalém) e a cidade querida (Jerusalém); mas desceu fogo do céu, e os devorou (o
sétimo ataque liderado por Ye’shua); e o Diabo, que os enganava, foi lançado no
lago de fogo e enxofre, onde estão a besta (cristianismo de Roma) e o falso profeta
(Maomé/Islamismo)”
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Zacarias 12:3,6-9 “Naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos
os povos; todos os que a erguerem, serão gravemente feridos. E ajuntar-se-ão
contra ela todas as nações da terra...6 Naquele dia porei os chefes de Judá (Força
política em Israel) como um braseiro ardente no meio de lenha, e como um facho
entre gavelas; e eles devorarão à direita e à esquerda a todos os povos em redor; e
Jerusalém será habitada outra vez no seu próprio lugar, mesmo em Jerusalém....9 E
naquele dia, tratarei de destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém”
ARMAGEDOM, O CAMPO DA BATALHA
Do hebraico Har = “monte” e Mehíd’dón= “reunião de tropas”, ou seja: “Monte
de Reunião de tropas” - É neste lugar que ocorrerá a última e grande guerra que
resultará na derrota das hostes malignas. O grande vale de Megido, no passado,
testemunhou grandes lutas travadas e muitas vidas sendo ceifadas. Neste lugar,
na planície de Esdrelom (parte do território armagedônico), Débora e Barak
triunfaram diante dos cananeus – Gideão prevaleceu sobre os corajosos midianita
(Jz 4,5,7) – Alí o rei Saul (Sha’ul) juntamente com seu filho tombou mortalmente
diante dos filisteus (1 Sm 31:8). Igualmente Josias caiu diante de Neco, faraó
egípcio (2 Rs 23:29,30). Lá também, o profeta Eliahu (Elias) venceu os
quatrocentos e cinqüentas profetas de baal prefigurando o que acontecerá muito
em breve. Ha’shem, o Eterno pelejará por Israel e vencerá!
2 - OS ESTANDARTES DOS EXÉRCITOS DE ELOHIM
Os Esquadrões das tribos escoltando o Tabernáculo móvel no deserto:
Nota: O Exército de Israel era dividido em quatro grupos de três tribos. No
pelotão da frente, ao oriente, seguiam as tribos Judá, Issacar e Zevulun. Estas
guiavam as outras para Kenaã (Canaã) a Terra prometida.
As duas maiores tribos Judá e Efraim guardavam a frente e o fundo do
Tabernáculo Móvel.
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Ainda mais próximos da Tenda sagrada, estavam os filhos de Levi, ou seja, os
levitas: As famílias de Merari, Coate e Guérson. Cada uma destas famílias tinha
uma obrigação com parte do transporte do Tabernáculo e cuidavam para que
nenhuma outra tribo se aproximasse da Tenda para que não fossem mortos. Cada
tribo tinha seu próprio estandarte para identificação. Uma organização fantástica
para um povo peregrinando pelo deserto!
Na Torá (Pentateuco), temos a informação de que o Eterno ordenara que
fizessem trombetas de prata para que estas servissem de sinal de convocação das
tribos e dos príncipes das tribos. Os toques emitiam sinais para marchar, para
acampar ou para reuniões solenes. Os toques podiam ser “tinindo”, repicado,
“quebrado ou longo, cada toque para uma comunicação diferente.
A formação do Exército de Israel e seus estandartes no dia da grande peleja
Texto Profético (Fonte: 1QM) Manuscritos do Mar Morto – Qum’ram
No Estandarte Principal será escrito:
“Povo de Elohim”
“Israel”
“Arão”
Rubens – Simeão – Levi – Judá – Dã - Nafitali – Gad – Aser – Issacar - Zelulun – José –
Benjamim
Estandarte das Três Tribos ao oriente
“Elohim do Espírito”
JUDÁ, ISSACAR E ZEVULUN
“O Estandarte de Elohim”
Príncipes: Calev, Ygal e Gadiel
Estandarte das Três Tribos ao norte
Estandarte das Três Tribos ao sul
“Elohim do Espírito”
“Elohim do Espírito”
NAFITALI, DÃ E ASER
SIMEÃO, RUBEN E GAD
“O Estandarte de Elohim”
Príncipes: Nashbi, Amiel e Setur
MERARI
“Oferta de Elohim”
Príncipe: Mali
“O Estandarte de Elohim”
Príncipes: Shafat Shamua, e
Gueuel
Estandarte das Três Tribos ao ocidente
“Elohim do Espírito”
BENJAMIM, MANASSÉS E
EFRAIM
“O Estandarte de Elohim”
Príncipes: Palt, Gad e Hoshea
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Continuação dos textos proférticos:
No Estandarte dos Milhares de Israel será escrito ainda: “A ira de Elohim se
desprendeu contra Beli'al e todos os homens de suas forças sem remanescentes”
Imprimirá também os nomes dos príncipes dos milhares e das centenas!
Estandarte das Centenas: “Centenas de Elohim, o poder da guerra contra toda a
carne pecaminosa” E os respectivos nomes dos Príncipes das centenas e das
cinquentenas!
Estandarte das Cinquentenas: “Terminou a resistência dos iníquos pelo Poder de
Elohim” E os nomes dos Príncipes das cinquentenas e das dezenas!
Estandarte das Dezenas: “Cânticos de júbilo a Elohim na harpa de dez cordas”
Com os nomes dos Príncipes das dezenas e dos nove homens sob seu comando!
Estandartes antes, ao e após a batalha:
Quando saírem à peleja
escreverão nos estandartes:
“A Verdade de Elohim”
“A Retidão de Elohim”
“A Majestade de Elohim”
“A Justiça de Elohim”
E seus nomes completos.
Ao se aproximarem
da batalha escreverão:
“A Destra de Elohim”
“O Tempo de Elohim”
“O Tumulto de Elohim”
“O Ferido de Elohim”
E seus nomes completos.
Quando retornarem da
batalha escreverão:
“A Exaltação de Elohim”
“A Grandeza de Elohim”
“O Louvor de Elohim”
“A Majestade de Elohim”
E seus nomes completos.
Nome das Tribos e seus significados:
REÚVEM (“RUBÉN”) – “EIS UM FILHO”
SH’MEON (“SIMEÃO”) – “FORMOSO”
LEVI – “ UNIDO COM ELE”
YEHUDAH (“JUDÁ”) – “LOUVOR”
DÃ – “JUIZ”
NAFTALI – “MINHA LUTA”
GAD – “AFORTUNADO”
ASHER (“ASER”) – “ELOHIM ME CONCCEDEU”
ISHACAR (“ISSACAR”) – “MINHA RECOMPENSA”
Z’VULON (“ZEBULOM”) – “AQUELE QUE HABITA”
YOSEF (“JOSÉ”) – “ACRESCENTADOR”
BEN’YAMIM (“BENJAMIM”) – “FILHO DA MÃO ODIREITA”
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Somente a tradução:
“EIS UM FILHO FORMOSO E UNIDO COM ELE! LOUVE O JUIZ DA MINHA LUTA! O AFORTUNADO
ELOHIM CONCEDEU MINHA RECOMPENSA. AQUELE QUE HABITA NO ACRESCENTADOR FILHO DA
MÃO DIREITA!”
Nomes dos Príncipes de cada Tribo e seus significados:
Príncipe de Reúven (Rubén) é Shamua (Renome)
Príncipe de Shimeon (Simeão) é Shafat (Ele julgou)
Príncipe de Levi – Guérson - Ger’eshom = “Estrangeiro/Exilado”
Príncipe de Yehudá - Calev (Perseverante)
Príncipe de Dã - Amiel (Povo de Elohim)
Príncipe de Naftali - Nashbi (Profeta, Porta voz)
Príncipe de Gad - Gueuel (Redentor)
Príncipe de Asher – Setur (Aquele que tapa minha iniquidade)
Príncipe de Ishacar (Issacar) – Ygal (Ele vingará)
Príncipe de Z’vulun - Gadiel (Fortuna de Elohim ou Elohim é minha Riqueza)
Príncipe de Yosef (José) – Efraim é Hoshea (Oséias = Salvação)
Príncipe de Ben’yamim (Benjamin) Palt (Liberto)
Somente a tradução dos nomes:
“Com renome Ele Julgou e exilou o perseverante povo de Elohim, porta voz do
Redentor; aquele que tapa minha iniqüidade. Ele vingará! Elohim é a minha
Riqueza, salvação. Estou liberto (do pecado)”
2 - Os Estandartes da Kehilá (Congregação) de Elohim
O manuscrito 4Q246. Os essênios criam que o Mashiarh (Messias) seria ferido, e
que seu reinado seria inicialmente breve, e posteriormente eterno. Nesse
manuscrito, o Mashiach é chamado de Filho de Elohim.
Ordem dos esquadrões e seus estandartes:
Estandarte Principal: “A Kehilá (Congregação) de Elohim”
2º Estandarte: “Os Acampamentos de Elohim”
3º Estandarte: “As Tribos de Elohim”
4º Estandarte: “As Famílias de Elohim”
5º Estandarte: “As Divisões de Elohim”
6º Estandarte: “A Assembléia de Elohim”
7º Estandarte: “Os Chamados por Elohim”
8º Estandarte: “O Exército de Elohim”.
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Ao se aproximarem
da batalha escreverão:
1º “A Batalha de Elohim”
2º “A Recompensa de Elohim”
3º “A Causa de Elohim”
4º “A Represália de Elohim”
5º “O Poder de Elohim”
6º “A Retribuição de Elohim”
7º “A Força de Elohim”,
8º “A Aniquilação por Elohim
das nações arrogantes”,
E seus nomes completos.
Quando retornarem da
batalha escreverão:
1º “O Livramento de Elohim”,
2º “A Vitória de Elohim”,
3º “A Ajuda de Elohim”,
4º “O Suporte de Elohim”,
5º “A Alegria de Elohim”,
6º “Agradecimentos a Elohim”,
7º “O Louvor a Elohim”
8º “A Shalom ( Paz) de Elohim”.
E seus nomes completos.
3 - AS TORRES DOS ANJOS
“Haverá dois portões em cada torre, um à direita e um à esquerda. Sobre os escudos
dos soldados da torre escreverão, no primeiro: “Mika’el (Miguel)”, no segundo
“Gavri’el (Gabriel)”, no terceiro “Sari'el” e no quarto “Refa'el.” E Mika’el (Miguel), e
Gavri’el (Gabriel) estarão à destra, e Sari'el e Refa'el à esquerda. E os exércitos de
‫ י ה ו ה‬Yáhuh sairão ao comando dos quatro anjos, para militar contra as forças
de Beli'al. E eles estabelecerão emboscada para a linha de batalha das forças das
trevas e elas perecerão nas mãos dos anjos de ‫ י ה ו ה‬Yáhuh” (Fonte: 1QM)
Nota: Neste texto temos uma importantíssima informação: A guerra é física, porém
controlada e comandada pelos seres espirituais. No comando dos exércitos de Israel
estarão os quatro arcanjos Mika’el, Gavri’el, Sari’el e Rafa’el.
Nomes dos anjos grafados nos escudos dos soldados das torres à direita e à esquerda:
Agora compare o escrito de Qum’ram com a profecia de Daniel:
“Naquele tempo se levantará Mika’el, o grande príncipe, que se levanta a favor dos
filhos do teu povo; e haverá um tempo de tribulação, qual nunca houve, desde que
existiu nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo
aquele que for achado escrito no livro” Daniel 12:1
Nota: Elohim se levantará para socorrer o seu povo no dia da angústia como o fez na
aflição do povo no Egito, no dia em que os tirou com braço forte e estendido. Os
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bastidores desta guerra são conhecidos por poucos. Muitas vezes não temos noção de
como se sucede uma batalha. Somente enxergamos o plano físico da mesma e não
compreendemos como as hostes celestiais guerreiam juntamente com os eleitos em
prol do estabelecimento do reino dos Shamaim (céus).
No Sefer (livro) de Yovelim (Jubileus) temos uma demonstração de como os
Melahim (Anjos) do Eterno Elohim pelejaram com os principados das trevas para que
o povo hebreu pudesse deixar a escravidão egípcia.
“E no décimo quarto dia, décimo quinto, décimo sexto, décimo sétimo e no décimo
oitavo, o príncipe Mastema (do ódio) foi amarrado e aprisionado atrás dos filhos de
Israel, para que não os acusasse.
Nota: Veja nesta alegação que Elohim mandou que seus anjos amarrassem o PRÍNCIPE
MASTEMA (príncipe inimigo/ do ódio) desde o 14º dia, que foi o dia da saída do Egito
e que se comemora a festa da Pêssach (páscoa) judaica, até o 18º dia. Isto é, por cinco
dias.
É interessante observar que a somatória dos números dos dias mencionados
no relato de Yovelim, em que o Eterno prende Mastema, totaliza 80: (14º + 15º +
16º + 17º + 18º = 80). O número 80 é a guematria numérica da expressão “Yáhuh
Goalecha” (Yáhuh é o teu Redentor), que aparece em Yeshaiahu (“Isaías”) 44:24.
“Assim diz o Yáhuh Goalecha (Yáhuh, teu Redentor), e que te formou desde o ventre:
Eu sou o Yáhuh que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus, e espraiei a
terra (quem estava comigo?)” Yeshaiáhuh (Is) 44:24
Yovelim 48:18 revela a intenção de Elohim ao prender Ha’satã (O Acusador):
“E no décimo quarto dia, nós o amarramos para que não acusasse os filhos de Israel
no dia em que pediram dos egípcios utensílios e vestimentas, utensílios de prata, e
utensílios de ouro, e utensílios de bronze, para despojarem os egípcios por lhes
terem servido à força no cativeiro. E não conduzimos os filhos de Israel do Egito de
mãos vazias”
Nota: Elohim prende as hostes das sombras para que não acusassem os filhos de
Israel no dia em que pediram indenização pelos anos em que trabalharam sob
escravidão no Egito.
No 19º dia Elohim solta às potestades das trevas para que as mesmas
inflamassem os egípcios a perseguirem os hebreus – Yovelim 48:16,17:
“E no décimo nono dia, nós o soltamos para que ajudasse os egípcios, para que
perseguissem os filhos de Israel. E ele endureceu seus corações e os fez teimosos,
segundo planejou Yáhuh nosso Elohim, para que ferisse os egípcios e os lançasse no
mar”.
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O verdadeiro sentido do afogamento do exército egípcio - Yovelim 48:14,15:
“E todo o povo que ele trouxe para perseguir Israel, Yáhuh nosso Elohim lançou no
meio do mar, nas profundezas do abismo após os filhos de Israel. Assim como o povo
do Egito havia lançado seus filhos no rio, Ele exerceu vingança sobre eles. E mil
homens fortes e poderosos foram destruídos em razão de cada bebê dos filhos de teu
povo que eles lançaram no rio”
Nota: Assim como as criancinhas hebréias foram assassinadas sendo lançadas no rio
Nilo pelos soldados egípcios, também Elohim os lançou no mar, para que os bebês
fossem vingados. Elohim certamente também tomará vingança por cada justo, cada
inocente e cada filho de Abraão perseguido, maltratado e assassinado pelas nações por
onde Elohim os enviou, para que fossem postos por exemplos, afim de que cada nação
temesse em deixar suas Leis. Mas ao contrário disto, não se arrependeram
abandonando sua Torá (Instrução). Também maltrataram e mataram suas testemunhas
vivas, os judeus filhos de Abraão, povo de Elohim e irmãos de sangue de Ye’shua.
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ESTER
CELEBRANDO PURIM - O DEUS PUR DA SORTE
Introdução:
Algo vinha me incomodando depois que acidentalmente encontrei “coisas
estranhas” concernentes ao livro de Ester. A partir de então fiz uma longa busca para
que, se possível fosse, chegar a alguma conclusão sólida sobre a questão. O que se
pode constatar nas linhas a seguir é que o livro de Ester esta cheio de adições e
contradições que suporta entendermos uma profunda mitologia pagã em suas
entrelinhas. Não deixe que o nacionalismo ou patriotismo cegue o senso de justiça
em ti. Muito menos que esta linda história (uma das mais belas em minha opinião) te
cative pela beleza em si.
Autoria e data
Os estudiosos situam a composição deste livro algures entre os séculos IV e I
a.C.. A maioria dos teólogos prefere uma data no final do século V ou no século IV
devido a determinadas características da linguagem utilizada e à atitude favorável em
relação ao rei persa, as adições em grego (consideradas deuterocanônicas) surgiram
em meados do séc. II AC.
Por outro lado, a Tradução Ecumênica da Bíblia sustenta que a versão em
hebraico foi escrita no final do Séc. II AC, por um autor que vivia na Mesopotâmia, e
que haveria acréscimos já no texto em hebraico (Est 9:20-Est 10:3).
Ester 9:20 (Acréscimo no hebraico): “Mordecai escreveu estas coisas, e enviou cartas
a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de
perto e aos de longe, ordenando-lhes que guardassem o dia catorze do mês de adar e
o dia quinze do mesmo, todos os anos”
As adições em grego
Adições em Ester é a parte considerada deuterocanônica do Livro de Ester. Além
da parte escrita originalmente em hebraico, temos em Ester as adições de origem
grega: os capítulos 1,1; 3,13; 3,15; 4,8; 4,17; 5,2; 8,12; 9,19; 10,3 não constam na
Bíblia hebraica e nem nas versões das Bíblia comumente usada pelos protestantes.
Versões do Livro
O livro tem duas versões: Uma menor (com 167 versículos), usada nas bíblias
hebraicas e outra, bem mais extensa (com 260 versículos), que era usada pelos
judeus gregos (Septuaginta).
Propósito dos Acréscimos
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As Adições em Ester (EM GREGO) buscam dar maior religiosidade ao escrito, que
encontrava dificuldades de canonização, esta versão maior contém orações de
Mordecai e Ester, além de um sonho de Mordecai, onde previa tudo o que iria
acontecer, e mais os decretos lançados pelo rei Assuero (tanto o da morte dos judeus
quanto o da morte dos que intentavam contra estes). Contém também os detalhes
do encontro de Ester com Assuero, no capítulo 5 e um epílogo, relacionando o sonho
de Mardoqueu a tudo o que tinha acontecido.
As orações de Ester e Mordecai são acréscimos na septuaginta (estas orações só
se encontram na versão grega) estas belíssimas preces foram adicionadas ao Livro de
Ester com o propósito de dar uma religiosidade à narração carente de Elohim na
versão hebraica. O que dificultava sua canonização.
Polêmica Sobre Canonicidade do Livro
A inclusão de Ester no Cânon bíblico é polêmica, dividindo muitos estudiosos,
tanto cristãos como judeus, devido a estar ausente de algumas das mais antigas listas
dos livros canônicos, por nunca ser mencionado nos livros da Brit Hadashah (Novo
Testamento), por não possuir referências claras a Elohim, a práticas religiosas, pelo
seu excessivo nacionalismo judaico e espírito de vingança.
Nem Esdras, nem Neemias nem o Sirácida mencionam esta história, em Qumran
(Manuscritos do Mar Morto) não foram encontrados fragmentos deste livro,
enquanto que foram encontrados manuscritos de todos os demais livros da
Septuaginta, inclusive de todos os deuterocanônicos.
Os Bastidores de Purim
No Novo dicionário de Personagem Bíblicos de José Schiavo, página 22, no
comentário sobre Aman diz o seguinte:
“O fato é tido por lendário, engendrado para justificar a instituição da festa de Purim,
celebrada tradicionalmente pelos judeus nos dias 14 e 15 do mês de adar. Parece ter
havido acomodação de fatos e personagens corretes na Babilônia. Assim ESTER seria
a deusa EASTER (ISHTAR = Estrela, em inglês ESTAR). MARDOQUEU, o deus supremo
da Babilônia MARDUK (aquele que venceu seus oponentes). VASHT a rainha seria a
deusa MASHT e HAMAN ou AMAN o deus elamita UMAN. ASSUERO , ARSVERO”
Página 42: “Os modernos críticos tem o livro de Ester como apócrifo e como uma
ficção. Teria havido transposição de personagens da Babilônia e acréscimos e
interpolações”
A celebração de Purim (deus Pur da “sorte”) é conhecida também como “Dia de
Mardoqueu” ou “Dia de Marduk (eloha babilônico )”.
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Entendendo o Mito
Marduque, Marduk ou Merodaque, como é apresentado
na Bíblia, é um elohá protetor da cidade da Babilônia,
pertencente a uma geração tardia de deuses da antiga
Mesopotâmia. Era filho de uma relação incestuosa entre Enki e
Ninhursag. Foi pai de Dumuzi (que seria o bíblico Tamuz) que
corresponde ao deus egípcio Osíris. A sua consorte era
Sarpanitu. Possuía quatro olhos e ouvidos (via e ouvia tudo), e
de sua língua saía uma chama; apesar de tudo, era considerado
muito belo.
Com a ascensão da Babilônia à capital da coligação de
estados do Eufrates, sob a liderança do Rei Hamurabi (2250
a.C.), torna-se também o deus supremo do panteão de deuses
mesopotâmicos, foi a ele que os outros deuses confiaram o
poder supremo devido à vitória sobre a deusa Tiamat, personificada num monstro ou
caos primordial. 250 anos antes Marduk foi declarado, (2000 a.C.), “Elohiá Supremo
da Babilônia e dos Quatro Cantos da Terra, após vencer disputa entre os deuses pelo
controle da Terra.
ENUMA ELISH
Enuma Elish é um poema épico da antiga
Babilônia sobre o mito da criação, escrito em sete
tábuas de argila. O Enuma Elish consiste na
superiorização de Marduk sobre os restantes deuses
da Mesopotâmia, mais particularmente sobre a
serpente dona dos mares, Tiamat. O texto é também
uma alusão à constante luta entre a Ordem e o Caos,
sendo que Marduk representa a luz e a ordem, e
Tiamat representa a obscuridade e o caos.
Pelo texto, sabemos que:
- Ea introduz Marduk na luta contra Tiamat depois que Anu declara-se incapaz de
lutar.
- O conselho dos deuses "do bem" reconhece Marduk como seu campeão e rei.
- Marduk derrota Tiamat e seus onze aliados.
Interpretações do mito
Pelo texto, sabemos que:
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- Ea introduz Marduk na luta contra Tiamat depois que Anu declara-se incapaz de
lutar.
- O conselho dos deuses "do bem" reconhece Marduk como seu campeão e rei.
- Marduk derrota Tiamat e seus onze aliados.
Interpretações do mito
Na mitologia babilônica "Tiamat, a Deusa Dragão do Caos e das Trevas, é
combatida por Marduk e seu Dragão, deus da Justiça e da Luz. Isto indica a mudança
do matriarcado para o patriarcado que obviamente ocorreu". A mitologia grega
também apresenta Apolo matando Píton, e dividindo seu corpo em dois, como uma
ação necessária para se tornar dono do oráculo de Delfos.
Nesta mitologia podem ser notados Dois Grandes Dragões. Um representando
Tiamat, símbolo do Caos e de Trevas e o outro Marduk, Dragão da justiça e da luz.
Agora compare com o sonho de Marduqueu no livro de Ester (Ishtar), nos
acréscimos em grego (septuaginta):
Nota de Jerônimo: “Traduzi com toda a fidelidade o que se encontrava no hebraico.
Mas o que se segue, achei-o escrito na versão Vulgata, como se contém nos
exemplares gregos” ... “Marduqueu disse: Deus é quem fez isto. Lembro-me de um
sonho que tive, o qual significava isto mesmo; A pequena fonte que cresceu até se
tornar um rio, que se transformou em Luz (Estrela) e em Sol e derramou água em
grandíssima abundância é Ester, a qual o rei tomou por mulher e quis que fosse
Rainha. Os dois dragões sou eu e Aman”
Comparações entre o Mito Marduk e o Mito Marduqueu
- O deus Marduk e seu dragão lutam com o dragão Tiamat. Marduqueu “em seu
sonho” é representado como dragão que luta contra o outro dragão Aman.
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- Marduk é o dragão da justiça e da luz. Marduqueu é o dragão justo.
- Marduk vence Tiamat (símbolo do caos). Marduqueu vence Aman (representante
do mal e do caos). Dentro do nome TIAMAT temos AMA referência clara a AMAN.
No sonho de Marduqueu encontramos claramente a mitologia de Ishtar.
Compare o sonho com o mito:
“Marduqueu disse: Deus é quem fez isto. Lembro-me de um sonho que tive, o qual
significava isto mesmo; A pequena fonte que cresceu até se tornar um rio, que se
transformou em Luz (Estrela) e em Sol e derramou água em grandíssima abundância
é Ester, a qual o rei tomou por mulher e quis que fosse Rainha”
No mito de Ishtar é narrada a história em que ela era representada como Ashera
Yam (A Senhora dos Mares para os fenícios) ou Baalat para os habitantes de Biblos.
Mas para todos, ela era a Rainha dos Mares e ao mesmo tempo do céu. Seu nome
significa Estrela, como no sonho de Marduqueu, Ester, nasceu de uma pequena fonte
transformando-se em um rio (Easter-Yam) emanando de si luz (Ester/Ishtar = Estrela)
tornando-se Sol (Baalat) a qual o rei (Ninrode/Baal) tomando-a por mulher quis que
fosse rainha (A Rainha do Céu). Ishtar é a deusa dos acádios ou Nammu, dos
antecessores sumérios, cognata da deusa Asterote dos filisteus, de Isis dos egípcios,
Inanna dos sumérios e da Astarte dos gregos. Mais tarde esta deusa foi assumida
também na Mitologia Nórdica como Easter - a deusa da fertilidade e da primavera. É
irmã gêmea de Shamash e filha do importante deus Lua - Sin, e é representada pelo
planeta Vênus.
Considerado uma das maravilhas do mundo, o Portão de
Ishtar da Babilônia, foi transportado para um museu na Europa,
o Museu Pergamon de Berlim. Uma réplica foi construída no
Iraque.
Eostre ou Ostera é a deusa da fertilidade e do renascimento
na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia
germânica. A primavera, lebres e ovos coloridos eram os
símbolos da fertilidade e renovação a ela associados.
De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em
inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas
comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival
de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a
deusa da Aurora”. É uma deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição
e do Renascimento. Ela deu nome ao Sabbat Pagão, que celebra o renascimento
chamado de Ostara.
Posteriormente, a igreja católica acabou por a Páscoa às festividades pagãs de
Ostara e absorveu muitos de seus costumes, inclusive os ovos e coelhinho da Páscoa.
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Podemos perceber isso pelo próprio nome da Páscoa em inglês, Easter, muito
semelhante a Eostre.
A luta entre Marduk e Tiamat
Quando os sete tabletes foram descobertos pela primeira vez, as evidências
indicavam que ele fora usado em um "ritual", significando que ele era recitado
durante uma cerimônia ou comemoração. Essa festa é agora conhecida como o
festival de Akitu, ou o ano novo babilônico. Esta, fala da criação do mundo e do
triunfo de Marduk sobre Tiamat (ou Marduqeu sobre TiAMAt = AMAn), e como se
relaciona com ele tornando-se o rei dos deuses. Então segue-se uma invocação a
Marduk por seus cinquenta nomes.
O título, significando "quando no alto" é o incipit.
Tábua IV
O conselho dos deuses testa os poderes de Marduk. Depois de
passar o teste, o conselho entrega o trono a Marduk (ou Marduqueu)
e encarrega-o de lutar com Tiamat (Aman). Com a autoridade do
conselho, reúne as armas, os quatro ventos e ainda os sete ventos da
destruição, e segue para o confronto. Depois de prender Tiamat numa
rede, liberta o Vento do Mal contra ela. Incapacitada, Marduk mata-a
com uma seta no coração, capturando os deuses e monstros aliados.
Marduk divide o corpo de Tiamat, usando metade para criar a terra e
a outra metade para criar o céu.
Tábua VII
Continuação do louvor a Marduk como chefe da Babilônia (no caso de Ester, da
Pérsia) e pelo seu papel na criação. Instruções às pessoas para estas relembrarem os
feitos de Marduk.
Objetivo do Livro
O objetivo central do Livro de Ester é justificar a observância da festa do Purim
celebrada nos 14º e 15º dias do mês de Adar (geralmente em Março). Isto era muito
importante já que se trata de uma festividade que não fazia parte das ordenanças
mosaicas da Torah (Pentateuco, livros de Moisés). Conta a história de como, pela
providência, o povo foi salvo dos intentos destrutivos dos seus inimigos.
A Edição Pastoral da Bíblia sustenta que não se trata de uma narrativa histórica
propriamente dita, sendo uma espécie de conto que analisa a situação da
comunidade judaica espalhada entre as nações estrangeiras [.
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A Tradução Ecumênica da Bíblia sustenta que a rainha da época se chamava
Amestris e que nunca houve o anti-Pogrom (extermínio)narrado no livro.
A Bíblia de Jerusalém sustenta o decreto de extermínio dos judeus não seria
compatível com a política tolerante do Império Aquemênida, e que seria ainda
menos verossímil a autorização para o massacre de seus próprios súditos e que
setenta e cinco mil persas tenham se deixado matar sem resistência, além disso, se
Mardoqueu fora deportado no tempo de Nabucodonosor (Ester 2,6), teriam mais ou
menos 150 anos no reinado de Assuero (transcrição hebraica de Xerxes), e também
que Xerxes seria casado com Amestris.
O Dia de Nicamor
Em II Macabeus capítulo 15 verso 36 há relatado que Yehudá (O Macabeu)
institui uma festa denominada “O Dia de Nicamor” em comemoração a grande vitória
dos Yehudim contra 35.000 homens que pelejavam a favor do terrível Nicamor que,
tendo blasfemado contra o Beith Hamikdash intentava contra o mesmo. Yehudá,
segundo o livro, sem temer por sua vida invocou a Hashem e foi pelejar tão
corajosamente contra o tirano. Tento saído vencedor, Yehudá juntamente com os
outros Yehudim (judeus), decidiu então instituir uma festividade em memorial ao
grande livramento que Hashem dera à seu povo querido. O texto reza assim:
“Finalmente todos resolveram de comum acordo que de nenhum modo se deixasse
passar aquele dia, sem se fazer nele uma festa particular e que esta solenidade se
celebrase no décimo terceiro dia do décimo segundo mês, chamado em língua siríaca
Adar”
Este dia instituído por Yehudá cai exatamente na véspera de Purim e já caíra em
desuso desde os dias de Yeshua. Tanto Purim quanto (o dia de Marduqueu) quanto o
Dia de Nicamor, são festividades não instituídas por Hashem. Tanto uma quanto a
outra são questionadas por estudiosos, representam livramento e tem caráter
memorativo. No entanto Purim é tradicionalmente relembrado anualmente
enquanto o dia de Nicamor (que cai um dia antes de Purim) é totalmente
estranhamente desprezado.
Conclusão:
É difícil celebrar algo dentro da tradição oral judaica, sem de alguma forma estar
isento de uma contaminação idolátrica. Percebe-se isto claramente do Sêder de
Pêssach (Páscoa) elemento estranho como o ovo de Ishtar/Ester é introduzido na
festa. Na solenidade das luzes, por exemplo, onde deveríamos estar com as mentes
voltadas para a grande vitória de Yehudá Macabeu sobre o tirano Antioco Epífanes
(ou Epifanio) e comemorando a consagração do Templo de Israel ao Eterno. Pelo
contrário, o que nos ensina a tradição oral? Voltarmos nossas mentes para mais uma
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fábula judaica chamada chanukiá, que não pode, por sinal, ser historicamente
atestada. Sem falar que somos instigados a fabricar uma Menorá com acréscimos de
duas hastes, muito usado no meio oculto. Em Yom Teruá (Festa do Shofar conhecido
comumente como Trombetas) a ordem de Hashem na Torah é para celebrarmos
como “Dia de Memorial de Júbilo”, no entanto, os rabinos transformaram-na em
“Dias Temíveis ao Eterno”. Durantes séculos ofuscaram o “Dia de Memorial de
Júbilo”, mais uma vez desviando o foco para o Rosh hashanah (Ano novo judaico)
enquanto pela própria Torah, o único ano novo instituído por Hashem se dá em
Pêssach e não em Yom Teruá. O melhor é sempre ficarmos com a Torah e as
festividades ordenadas por Hashem.
CONCLUSÃO SOBRE PURIM
- A indícios de acréscimos no hebraico;
- Na versão grega há comprovadamente várias adições;
- A data de Pur, o sonho de Mardukeu, as orações de Marduqueu e Ester, assim como
os dois editos de Assuero são acréscimos;
- As orações entraram no Meguilá Ester na septuaginta para dar um caráter espiritual
que faltava no texto hebraico, facilitando assim sua aceitação canônica.
- Pur era uma deidade, segundo Eusébio que recebeu a informação do sacerdote
Sanchuniathon que recebeu de Fhilo habitante de Biblos (conhecida como a cidade
mais antiga do mundo): “Genos filho de Aion e protegenus, gerou filhos mortais, que
chamavam Phos, Pur, e Phox. Foram eles que descobriram o fogo, ao rasparem
madeira com madeira.... eles geraram filhos de tamanho e força descomunais”
- Os nomes dos personagena do livro de Ester remontam a vários deuses babilônicos
como Marduk (Marduqueu ou Mordecai), Easter/Ishtar como Ester, Haman ou Aman
como TiAmaT. Aman também pode vir do deus elamítico Uman. Assim Vasthi como a
elamita Mashthi.
- Dentro do conhecimento crítico, o livro de Ester não é tido como narração histórica.
- Ester nunca foi citado em nenhum livro das Escrituras Sagradas;
- Ester é o único livro considerado deuterocanônico que não foi encontrado entre os
livros da Tanak no Mar Morto.
Para meditar:
“A voz de um sábio é loucura para a mente no presente e chicote para o corpo no futuro”
Rosh Mosheh Ben Shalom
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O MITO DE LILITH
A finalidade crucial deste estudo é desmistificar este personagem
grandemente valorizado no ocultismo mundial.
Durante longas pesquisas sobre Lilith, fiquei
estarrecido quão grande material dedicado a esta
entidade mitológica. A quantidade de material em
louvor a Lilith me deixou perplexo. Músicas de vários
gêneros são devotadas a Lilith que vai de lírica à rock
da pesada, vídeos, livros, invocações, filmes, desenho,
pinturas, toda forma de arte, etc. Atrevo-me a dizer que
nenhuma outra entidade recebe tando adimiração
quanto Lilith no mundo místico negro. Muito contrário
do que pensamos, Lilith é grandemente conhecia pelos
ocultistas. Sempre é representada como uma mulher
alada ou até mesmo uma serpente alada. Seu símbolo é
a coruja, representando sabedoria, o que vê na escuridão.
LÍLITH, A PRIMEIRA EVA (?)
Este estudo não tem como base principal esclarecer definitivamente se existiu
alguma mulher predecessora a Eva (Chavah) no Gan Edem (Jardim do Édem). Mas de
fazer um divisor de águas entre a suposta primeira mulher de Adan (Adão) e Lilith um
demônio arcaico venerado no mundo oculto!
A AMBIGUIDADE DOS TEXTOS
Realmente olhando por um novo prisma, os primeiros capítulo de Gêneses,
vislumbramos uma opção de que é possível que tenha realmente existido alguém
antes de Eva (Chavah).
Bereshit (Gn) 1:27 “Criou, pois, Elohim o homem à sua imagem; à imagem de
Elohim o criou; homem e mulher os criou”
Deste verso é que se materializa a concepção da existência de uma mulher
anterior a Chavah. Como podemos ler no versículo acima; A intenção que
captamos é que em um único momento da criação Elohim criara o homem e a
mulher simultaneamente. Ambos provavelmente tirados do pó da terra. No
entanto, é possível que tenha ocorrido um grande resumo do fato da criação em
si e não uma constatação do que mencionamos. Primeiro Elohim relata o fato,
depois em outra passagem dá uma explicação mais viável. Em Guiliana
(Apocalipse), por exemplo, temos os sete flagelos, as sete taças, sete trombetas,
acontecimentos muitas vezes simultâneos que ora ou outra é aberto um
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106
parêntese especial para se tratar especificamente do assunto da vez. Muitas
vezes temos o retorno de Yeshua narrada varias vezes antes do final do livro. Até
aqui seria muito perigoso formar alguma opinião sobre o assunto. No entanto, o
que precisamente faz-se necessário disser; é que Lilith é um demônio mitológico
que ganhou uma roupagem na suposta história da primeira Eva. Assim como
para os católicos, Maria (Miriam) é definitivamente a “Nossa Senhora” a “Rainha
dos Céus”. Nos porém sabemos que Miriam é uma pessoa, a mãe carnal de
Yeshua e a Rainha dos Céus ou Nossa Senhora é explicitamente outro ser. O
mesmo aconteceu com a deusa demônio Lilith.
Ambiguidade dos textos é muito interessante!
Bereshit (Gn) 2:20-25: “Assim o homem deu nomes a todos os animais
domésticos, às aves do céu e a todos os animais do campo; mas para o homem não
seerá chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. Portanto deixará o homem
a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne. E ambos
estavam nus, o homem e sua mulher; e não se envergonhavam”
Uma afirmação de um defensor de que Chavah não foi a primeira mulher:
“Esta anomalia estranha, ou seja, a mulher se tirada da costela do homem, só
pode ser explicado assumindo que houve uma fêmea humana antes da véspera.
Desde que Eva só é posteriormente presente no Jardim do Éden” O ponto crucial
esta nas frases “mas para o homem não se achava ajudadora idônea” e também
“esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne”. Quanto Adan diz “Esta
é agora” pode estar realmente fazendo distinção de uma mulher para a outra,
quanto também de Chavah (Eva) para com os animais da terra. É de se reparar
que a frase “mas para o homem não se achava ajudadora idônea” só aparece após
a frase: “Assim o homem deu nomes a todos os animais domésticos, às aves do céu e
a todos os animais do campo”. Dá também para se imaginar que Adam após uma
exaustiva enumeração e nomeação de todos os animais (fato que não pode ser
realizado em apenas 24 horas) sentiu-se só ou percebeu que não tinha uma
ajudadora idônea!
A LENDA SEMITA
Descreve a semita lenda Lilith como tendo uma "base" a natureza e um gosto
para morder Adam e beber seu sangue. Ela havia se recusado a submeter à
autoridade de Adão, e em um acesso de pique, ela pronunciou o nome inefável de
Elohim (vê aqui o mito judaico sobre “o nome impronunciável YHWH”) e voou
para o ar, apenas para ser derrubado por Elohim indo residir no deserto onde
assumiu residência. Lilith é descrita como uma serpente alada ou coruja ouro
(símbolo na antiguidade de Ishtah/sabedoria) ou uma combinação destes
antropomórfica) que mata crianças e atormenta os homens na noite de sono por
si só - o original succubus.
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Na mitologia moderna Lilith se tornou um símbolo para muitos feministas da
mulher independente, que se recusam a submeter ao controle dos homens
(movimento feminista). “Este ano, há um forte componente sexual à Natureza
Lilith Ela é mais do que apenas "a mulher arrogante, Ela é o poder da luxúria
primal em forma feminina. E também isso não pode ser ignorado quando trabalhar
com ela magicamente”
O DEMÔNIO LILITH
Lilith (‫ ל י ל י ת‬em hebraico) Cabalá exatamente na passagem (Patai81:455f)
como a acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. No
folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a primeira esposa de Adão, que
o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa sobre
igualdade dos sexos, chegando depois a ser descrita como um demônio.
Em grego-hécate seu nome significa; “A que fere de longe", no hebraico,
porém Lilith significa "A Noturna". Mulher bonita e silenciosa, com uma profunda
solidão. A “Serpente da Sedução”, a “Mãe da Luxúria”. Setembro é o seu mês. Uma
coisa importante sobre Lilith é que ela é considerada “O Portal de Lúcifer”, uma
vez que todos os caminhos dela realizam Lúcifer. Em Astrologia, sua influência foi
“cientificamente” provada em 22/11/1897 por Waltemath. Neste ano, uma
centena de anos depois, a força obscura da natureza humana feminina estará
crescendo rápida pelo mundo. De qualquer modo, ela é um arquétipo muito
antigo, perdido no tempo.
De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis,
segundo as versões aramaica e hebraica do Alfabeto de Ben Sirá (século 6 ou 7),
reconhecendo que havia sido criada pelo Eterno com a mesma matéria prima,
Lilith rebelou-se, recusando-se a ficar sempre em baixo durante as suas relações
sexuais. Na modernidade, isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a
primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal.
Assim dizia Lilith: ‘‘Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo
abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui
feita de pó e por isso sou tua igual’’ Quando reclamou de sua condição ao Eterno,
ele retrucou que essa era a ordem natural, o domínio do homem sobre a mulher,
dessa forma abandonou o Éden.
Três anjos foram enviados em seu encalço, porém ela se recusou a voltar.
Juntou-se aos anjos caídos onde se casou com Samael que tentou Chavah (Eva) ao
passo que Lilith Tentou a Adam (Adão) os fazendo cometer adultério. Desde
então o homem foi expulso do paraíso e Lilith tentaria destruir a humanidade,
filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo abandonando seu marido ela
não aceitava sua segunda mulher. Ela então perseguiria os homens,
principalmente os adúlteros, crianças e recém casados para se vingar.
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Após os hebreus terem deixado a Babilônia Lilith perdeu aos poucos sua
representatividade. No período medieval ela era ainda muito citada entre as
superstições de camponeses, como deixar um amuleto com o nome dos 3 anjos
que a perseguiram para fora do Éden, Sanvi, Sansavi e Samangelaf para que ela
não o matasse, assim como acordar o marido que sorrisse durante o sono, pois
ele estaria sendo seduzido por Lilith.
A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente
representando uma categoria de demônios ou espíritos de ventos e tormentas na
Suméria por volta de 3000 A.E.C. Muitos estudiosos atribuem a origem do nome
fonético Lilith por volta de 700 A.E.C.
Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo em que era cultuada era
identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois
assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos a
assimilam a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao
sincretismo com outras culturas. A imagem mais conhecida que temos dela é a
imagem que nos foi dada pela cultura hebraica, uma vez que esse povo foi
aprisionado e reduzido à servidão na Babilônia, onde Lilith era cultuada, é bem
provável que viam Lilith como um símbolo de algo negativo. Vemos assim a
transformação de Lilith no modelo hebraico de demônio. Assim surgiram as
lendas vampirescas, Lilith tinha 100 filhos por dia, súcubus quando mulheres e
íncubus quando homens, ou simplesmente lilims. Eles se alimentavam da
energia desprendida no ato sexual e de sangue humano. Também podiam
manipular os sonhos humanos, seriam os geradores das poluições noturnas. Mas
uma vez possuído por um súcubus dificilmente um homem saía com vida.
Há certas particularidades interessantes nos ataques de Lilith, como o aberto
esmagador sobre o peito, uma vingança por ter sido obrigada a ficar por baixo de
Adão, e sua habilidade de cortar o pênis com a vagina segundo os relatos
católicos medievais. Ao mesmo tempo em que ela representa a liberdade sexual
feminina, também representa a castração masculina.
Pensa-se que o Relevo Burney, um relevo sumério, represente Lilith; muitos
acreditam também que há uma relação entre Lilith e Inanna, deusa suméria da
guerra e do prazer sexual.
Algumas vezes Lilith é associada com a deusa grega Hécate, "A mulher
escarlate", um demônio que guarda as portas do inferno montada em um enorme
cão de três cabeças, Cérbero. Hécate, assim como Lilith, representa na cultura
grega a vida noturna e a rebeldia da mulher sobre o homem. No Brasil ela é a
atual “Pomba-Gira”.
Nos dois últimos séculos a imagem de Lilith começou a passar por uma
notável transformação em certos círculos intelectuais seculares europeus, por
exemplo, na literatura e nas artes, quando os românticos passaram a se ater mais
a imagem sensual e sedutora de Lilith, e aos seus atributos considerados
impossíveis de serem obtidos, em um contraste radical à sua tradicional imagem
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demoníaca, noturna, devoradora de crianças, causadora pragas, depravação,
homossexualidade e vampirismo. Podendo ser citados também os nomes de
Johann Wolfgang von Goethe, John Keats, Robert Browning, Dante Gabriel
Rossetti, John Collier, etc...Lilith também é considerada um dos Arquidemônios
símbolo da vaidade.
Lilith é a mãe de Mammon
Mammon é um demônio relacionado com a avareza, que igualmente é
responsável pela concessão de riquezas. De acordo com algumas fontes
demonológicas, Mammon é o filho do Diabo. Mammon é filho de Lúcifer e Lilith, o
fruto primogênito do casal que governa os infernos. Os satanistas afirmam que
Caim nasceu da relação sexual entre Lúcifer e Eva, sendo irmão de Mammon por
filiação do pai. Já Asmodeus nasceu da relação entre Lilith e Adão, sendo que é
por isso meio irmão de Mammon por filiação maternal.
O ZOHAR – o livro do esplendor (genero cabalista)
Segundo o Zohar (comentário rabínico dos textos sagrados) quando Elohim
criou o Adão, ele fê-lo macho e fêmea (hermafrodita), depois cortou-o ao meio,
chamou a esta nova metade Lilith e deu-a em casamento a Adão. Mas Lilith
recusou, não queria ser oferecida a ele, tornar-se desigual, inferior, e fugiu para ir
ter com Samael (o Diabo). Elohim tomou uma costela de Adão e criou Eva, mulher
submissa, dócil, inferior perante o homem. De acordo com Hermínio, Lilith foi
feita por Elohim, de barro, à noite, criada tão bonita e interessante que logo
arranjou problemas com Adão. O astrólogo (adorador dos astros) assinala que ali
começou a eterna divergência entre o masculino e o feminino, pois Lilith não se
conformou com a submissão ao homem. O mito de Lilith pertence à grande
tradição dos testemunhos orais (halahá).
Durante os primeiros séculos da era cristã, o mito de Lilith
ficou bem estabelecido na comunidade judaica. Lilith aparece
no cabalístico Zohar, o livro do Esplendor no século XIII que
constitui o mais influente texto hassídico e no Talmude, o livro
dos hebreus. No Zohar, Lilith era descrita como succubus, com
emissões noturnas citadas como um sinal visível de sua
presença. Os espíritos malignos que empesteavam a
humanidade eram, acreditava-se, o produto de tais uniões. No
Zohar Hadasch (seção Utro, pág. 20), está escrito que Samael o tentador - junto com sua mulher Lilith, tramou a sedução do
primeiro casal humano. Não foi grande o trabalho que Lilith
teve para corromper a virtude de Adão, por ela maculada com
seu beijo; o belo arcanjo Samael fez o mesmo para desonrar
Eva: E essa foi a causa da mortalidade humana. O Talmude menciona também que
quando a serpente envolveu-se com Eva, atirou-lhe a mácula cuja infecção foi
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transmitida a todos os seus descendentes... (Shabbath, fol. 146, recto). Em outras
partes, o demônio masculino leva o nome de Leviatã, e o feminino chama-se Heva.
Essa Heva, ou Eva, teria representado o papel da esposa de Adão no éden durante
muito tempo, antes que o Eterno, segundo o talmud, retirasse do flanco de Adão a
verdadeira Eva (primitivamente chamada de Aixha, depois de Hecah ou
Chavah). Das relações entre Adão e a Heva-serpente, teriam nascido legiões de
larvas, de súcubos e de espíritos semiconscientes (elementares). Os rabinos
fazem de Leviatã uma espécie de ser andrógino infernal, cuja encarnação macho
(Samael) é a serpente insinuante e a encarnação fêmea (Lilith), é a cobra
tortuosa. Segundo o Sepher Emmeck-Ameleh, esses dois seres serão aniquilados
no fim dos tempos: Nos tempos que virão o Altíssimo decapitará o ímpio Samael,
pois está escrito (Is. 27: 1): “Nesse tempo Yhwh com sua espada terrível visitará
Leviatã, a serpente insinuante que é Samael e Leviatã, a cobra tortuosa” (fol. 130,
col. 1, cap. XI). Também segundo os rabinos, Lilith não é a única esposa de
Samael; dão o nome de três outras: Aggarath, Nahemah e Mochlath. Mas das
quatro demônias, só Lilith dividirá com o esposo a terrível punição, por tê-lo
ajudado a seduzir Adão e Eva. Aggarath e Mochlath tem apenas um papel
apagado, ao contrário do que acontece com as outras duas irmãs, Nahemah e
Lilith.
Percebe-se aqui quão terrível é a doutrina do Zohar, pois eu e você não
somos filhos de Adam e Chavah feitos imagem e semelhança de Elohim e sim,
segundo o Zohah, somos na verdade filhos de Samael e Chavah fruto de ato sexual
entre ambos. Enquanto Adam foi maculado com um beijo de Lilith, Chavah (Eva)
teve um caso com o próprio Samael. Isto segundo o Talmud.
Diz a fábula judaica que depois que Adão e Eva foram expulsos do Jardim do
Éden, Lilith e suas asseclas, todas na forma de incubus/succubus, os atacaram,
fazendo assim com que Adão procriasse muitos espíritos impuros e Eva mais
ainda. Segundo a tradição judaica, Lilith faz os homens terem poluções noturnas
para gerar filhos demônios. Há um costume, ainda praticado em Jerusalém, de
espantar esses filhos do corpo morto de seu pai, andando em círculo com o
cadáver antes do sepultamento e atirando moedas em diferentes direções para
distrair os filhos demônios. Durante a idade média, as histórias sobre Lilith se
multiplicaram. Já foi, por exemplo, identificada como uma das duas mulheres que
foram ao Rei Salomão para que ele decidisse qual das duas era a mãe de uma
criança que ambas reivindicavam.
O NOME DE LILITH NA BÍBLIA
Na Bíblia o nome da Lilith só aparece uma vez em: Isaías 34:14: “E as feras do
deserto se encontrarão com hienas; e o sátiro clamará ao seu companheiro; e Lilite
pousará ali, e achará lugar de repouso para si”
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É claro que Yeshaiahu (Isaías) não poderia esta se referindo a uma mortal
que teria vivido milênios antes dele. Quando menciona Lilite esta se comportando
a um demônio da sexualidade que recebia adoração na antiguidade obviamente.
Invocações modernas de Lilith
“É nossa vontade invocar a deusa Lilith, de modo que pelo seu espírito, estaremos
capacitados com tudo o que elogia o corpo."
“Eu sou a filha de Fortitude e Compreensão. Eu estou sombreada
com o Círculo das Estrelas e coberto com nuvens de manhã...
Feliz é aquele que abraça-me, pois, durante a noite eu sou doce, e
no dia, cheia de prazer. Carne ela comerá, sangue ela vai beber"
O diretório da invocação diz: Um passo à frente e se ajoelha aos
seus pés. “Negra ela é, mas tão brilhante como o sol ao meio-dia
Negras são suas asas;. Vermelhos como rosas são os lábios que beijam o Universo
Ela é Lilith, que lidera as hordas do abismo e cumpre seus desejos...uma devassa
para aqueles que bebem livremente de luxúria. Venha a nós, Rainha do Círculo
Mágico Venha saciar o nosso fogo "!
"Lilith! Lilith! Lilith!" todos eles gritam no centro ergue o cálice e bebidas.
A Invocação de Lilith - Um Rito de Sexualidade Negra
A invocação descrita aqui é o texto de uma mensagem entregue pela entidade
espiritual anos não identificada para Sir Edward Kelly em
1592 durante um ritual de vidência. Kelly, juntamente
com o Dr. John Dee (Royal da rainha Elizabeth) originado
o sistema Enochiano da magia. A visão desta entidade foi
tão assustadora que Kelly ET abandonou o trabalho de
magia daquele dia em diante. Apesar de nunca Kelly
Identificar a entidade, na opinião de muitos entendidos
ela representava a egrégora de Lilith.
A invocação é uma tradução (do alemão) de uma
seção de "Lilith-Ritus" por Soror Hachel. O chamando de Lilith é adaptado de "O
Hino à Hécate" por Frater U:. D:. (Repare a assinatura Maçom)
UM AVISO IMPORTANTE: Não é de meu interesse transmitir todo o rito Lilith,
somente o nessessário para uma compreenção de que esta personagem é um
demônio de maior força no ocultismo. Temída pelos próprios adoradores, não são
todos que se aventuram em sua invocação.
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Assim reza o diretório:
“Lilith é a egrégora primária do anima escuro. Ela é de domínio sexual libertos e
poder. Esta invocação não deve ser tentada por aqueles com pouca prática em
magia cerimonial, nem por aqueles que abrigam problemas psicológicos não
resolvidos relativos à sexualidade. Eventos devem ser admitidos a transpirar
como eles vão. Os participantes devem estar dispostos a submeter-se a
dominação sexual do OP (Operador Principal) Invocando Lilith. O rito é mais
eficaz se os participantes conhecem e confiam no Operador Principal (e entre si)
com antecedência. Algumas pessoas acham dificuldade e submissão sexual
desconfortável (objetivo então eles podem ser os que mais têm a ganhar como
Participantes.) Qualquer um que pode ter medo dos efeitos psicológicos deste
rito fariam bem em não participar do mesmo. Em primeiro lugar, não é para os
tímidos... Os autores não assumem nenhuma responsabilidade pela
irresponsabilidade do desempenho dos participantes deste rito. Você foi avisado”
Materiais:
- Velas roxas
- Musk incenso
- Um cálice de prata
- A flagelação do chicote
- Capa preta, preferivelmente de setim (para Operador Principal)
- Vinho tinto
- Faca bisturi ou x-acto (para extrair o sangue)
- Um sistema de reprodução razoavelmente decente de música, e no ano sinistro,
a seleção musical sexual.....
Preparação:
...As aplicações deste rito variam consideravelmente. Lilith é Botha Deusa da
sensualidade e da morte, e a interface entre os dois. Uma vez que é um trabalho
Lunar/Saturnino combinado, pode ser abordada como um ensaio ritual da morte
(onde, como em tibetano Chod ritos, a egrégora é convocado para destruir o
summoner), ou usados como psicodrama para confrontar o medo sexual do
participante e transcendem. Apresentado aqui, é um ritual de libertação e aussi
usado para trazer uma palavra de poder da egrégora para posterior utilização
pelos participantes....O Ritual deve ser realizado à noite, de preferência durante a
Lua Negra. A conjunção da Lua e de Saturno seria especialmente eficaz. Pode-se
também consultar fontes astrológicas para obter informações sobre o "Lua
Invisível" lendária chamada Lilith, e mandar para um tempo quando os aspectos
astrológicos são propício para a intenção do trabalho.
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O rito:
No tópico 2 encontramos:
2. O Operador principal, nu Sob a capa preta, toma posição no meio do círculo. Ela
segura o açoite em sua mão direita. Outros participantes sentam em círculo em
torno da MO A música começa.]
"É nossa vontade invocar a egrégora de Lilith, por Seu Espírito para que nos
libertamos do medo do sexo e da morte e obtenhamos sua Palavra de Poder!"
No tópico 4 encontramos: "Eu sou a filha de Fortitude e violo cada hora desde a
minha mocidade. Pois eis que eu sou Entendimento, e ciência habita em mim;...
porque Eu estou sombreada com o Círculo das Estrelas, e coberta com as nuvens
de manhã... e minha morada é em mim mesmo.... Minha empresa é muitos
símbolos de harmonia... Eu sou uma prostituta para alguns que violam-me, e
como uma virgem tal como não me conhece"
5. Os participantes, em seguida, começar a cantar o mantra de Lilith. Enquanto
eles cantam, a Operadora Principal deve cair em um diagnóstico profundo transe
e invocar o espírito de Lilith em seu corpo.
"Carne ela vai comer, sangue ela vai beber" (Repetição)
6. Enquanto a música continua, um participante (o Segundo Operador) recita o
seguinte: “Ela é Lilith, que elevou as hordas do abismo, e ao homem conduz à
libertação! ...cobre a todos de luxúria, a primeira mulher desejada - Lilith, não Eva
foi a primeira. Sua mão traz a revolução da vontade e a verdadeira liberdade da
mente Ela é KI-SI-KIL! -LIL-LA-KE, Rainha do Círculo Mágico!”
8. Se a invocação for bem sucedida, todos os participantes sentem as emoções de
medo simultâneamente, a luxúria e o desejo de submeter-se. Forçado sobrerespiração ou outra variação de postura da morte deve ser usado para
aprofundar o nível de cada participante da gnose até que venham a ponto de
desmaiar. Assim que tiverem superado pela tese emoções, eles devem cair ao
chão e se prostram diante Lilith.
Nota do Rosh: Na medida que o rito vai se firmando encontrei no tópico 9 que
Lilith uma vez invocada pode escolher açoitar os participantes, caçoar, aliciar ou
seduzir os mesmos. O diretório afirma ainda que alguém incorporado por Lílith
pode cometer atos de luxúria. Todos os participantes devem submeter-se a sua
vontade, seja ela qual for. O ritualista ainda aconcelha - seria perigoso ao extremo
fazer o contrário, não arrisque a fúria de Lilith!
Tópico 10. "Black Moon (Lua Negra) Lilith, mais escura irmã, cujas mãos formam
a lama infernal, Na minha fraqueza, moldando-me como a argila do fogo.
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Black Moon (Lua Negra) Lilith, Égua da Noite, Você lançou sua desgraça à terra.
Falou o Nome (referência ao Tetragrama, Nome sagrado de Elohim) e fugiu agora
o som secreto!"
E assim segue-se a invocação. Porém acredito que ja foi o suficiente para
entender que o mito de Lilith se trata de um demônio mortal.
Lilith sob vários aspectos:
- Outro nome de Lilith é Isheth Zenunim (mulher de prostituição) na literatura
folclórica judaica, ela vive dentro do vanity, espelhos para seduzir jovens.
- Alguns pesquizadores dizem se tratar da forma feminina do Leviathan Seu
arqui-demônio, e a "Grande Prostituta da Babilônia" no Apocalipse.
- Na Cabala, Lilith é associada com o Nehemoth Qlippothic da Shell, a antítese
da Esfera de Malkuth sobre a Árvore da Vida. Malkuth/Nehemoth é o "Reino"
da Terra em Assiah, ou o Plano Material.
- O profeta hebreu Nahum Descreve os exércitos da Assíria
como ser liderado por Lilith: “Os cavaleiros eleva a espada
brilhante, a lança reluzente, e há uma multidão de mortos, e um
grande número de carcaças, e não há fim de seus corpos, eles
tropeçam em seus corpos: por causa da multidão da prostituição
da prostituta bem-Favorecida [ie "Lilitu" ou Lilith], a Senhora
da Bruxaria, que vende nações por sua prostituição, e as
famílias, através dela bruxaria" [Naum 3:1-4]
- Ela voltou ao Éden no caminho da Serpente, que seduziu Eva com o fruto da
Árvore do Conhecimento. Esta era uma imagem recorrente na arte cristã da Idade
Média, onde a serpente com a cabeça é retratado de uma mulher.
- O consorte Lilith WS onças de Sameal (Lúcifer) no inferno,
mas ela provou ser demais até mesmo para o Príncipe das
Trevas de manusear, que eventualmente providenciou sua
volta para o deserto.
- Nas lendas teutônicas, Lilith é freqüentemente associada
ao fogo, como ela tem sido descrito como uma criatura linda
da cabeça aos umbigo, pretende ser um "fogo ardente" do
naval aos pés.
Algumas mitologias dizem que Lilith, enquanto um ser
feminino
de
grande
luxúria
apaixonou-se
irremediavelmente pelo anjo da morte Samael. Lilith é
considerada a primeira Bruxa da humanidade, sendo padroeira de todas as
bruxas. A lenda insiste que Lilith alcançou a imortalidade e casou-se com Samael.
Esta seria a mulher mais bela que existe. Um dos piores demônios, e seu nome é
muito invocado em diversos rituais, Inclusive Sucubus. Lilith possui o título de
rainha do Inferno.
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A lenda diz que Lilith fugindo de Adão foi ter com os demônios na região do
Mar Morto, prostituindo-se com eles e dando origem a filhos igualmente
demoníacos. Adão ficou só, e Elohim achou que isso não era bom, sendo que criou
uma segunda mulher: Eva. Eva foi também ela seduzida por Lúcifer, e dessa
relação nasceu Caim. (Segundo o mito Caim era filho do Diabo).
A lenda continua afirmando que a luxuria de Lilith foi determinante para
trocar Adão por HaSatã. Uma vez que o diabo deu um prazer a Lilith que Adão
jamais poderia dar. Em troca das relações sexuais, Lúcifer concedeu a Lilith
sabedoria mística e mágica. Foi essa sabedoria esotérica, (a magia negra), que
deu a Lilith os meios para fugir do Paraíso e consumar a sua magia negra, através
da prostituição com os demônios. Lilith é um demônio succubus, que ataca os
homens á noite e cavalgando sobre o corpo da sua vítima, lhes suga a alma
através do contacto carnal. Segundo a etimologia judaica vulgar, o nome Lilith
deriva de Layil, que significa noite. O mesmo nome, de acordo com as tradições
assírio-babilônicas, significa Demônio Feminino ou Espírito dos Ventos.
A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente
representando uma categoria de demônios ou espíritos de ventos e tormentas na
Suméria por volta de 3000 A.C.
Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo em que era cultuada era
identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois
assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos a
assimilam a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao
sincretismo com outras culturas. No fictício Livro de Nod, é também conhecida
como Deusa da Lua, aquela que ensina Caim habilidades vampirescas.
O mito de Lilith pertence à tradição dos testemunhos orais reunidos nos
textos da sabedoria rabínica. Lilith é um arquétipo da tradição judaica. Para
muitos autores, como Sicutteri no livro “Lilith, a Lua Negra”, o mito forma parte
dos grandes mistérios da Lua em relação à mulher. Lilith é a rainha da noite, é a
lua, a oposição do sol. Lilith foge da luz, como uma vampira, precisa reinar nas
trevas como algo desconhecido e que causa medo nas criaturas.
Lilith, representação em tabuleta de argila, Mesopotâmia.
Na figura, as características clássicas: a mulher, um
demônio. As garras de ave de rapina, as asas, ladeada por
duas corujas e dois leões. Peça datada em cerca de 2000
anos antes de Yeshua.
GOETIA – LILITH
“Lilith fazia parte de um grupo de espíritos malignos
demoníacos dos americanos que incluíam Lillu, Ardat Lili e
Irdu Lili."
Segundo ele, Lilith apareceu também no Gilgamesh Epic
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babilônico (aproximadamente 2000 a. C.) como uma prostituta vampira que era
incapaz de procriar e cujos seios estavam secos. Foi retratada como uma linda
jovem com pés de coruja. Fugiu de casa perto do Rio Eufrates e se estabelece no
deserto.
Lilith aparece em relatos assírio-babilônica entre outros textos apócrifos. Na
tradição religiosa hebraica para o Gênesis, enriquecida pelos testemunhos orais
dos rabinos, consta que Lilith foi criada com pó negro e excrementos, condenada
pelo Eterno a ser inferior ao homem. Num outro texto, um comentário bíblico do
Beresit-Rabba (rabi Oshajjah) a primeira mulher é descrita cheia de saliva e
sangue, o que teria desagradado a Adão, de modo que Hashem "tornou a criá-la
uma segunda vez".
Desde então, Lilith tornou-se a noiva de Samael, o senhor das forças do mal
do SITRA ACHRA (aramaico, significa "outro lado"). Como consequência, deu à luz
toda uma descendência demoníaca, conhecida como "Liliotes ou Linilins", na
prodigiosa proporção de cem por dia. Por isso Lilith também está identificada
com o tradicional vampiro. Seu destino era seduzir os homens, estrangular
crianças e espalhar a morte.
Durante os primeiros séculos da era cristã, o mito de Lilith ficou bem
estabelecido na comunidade judaica.
No livro História da Magia, Eliphas Levi (um dos maiores satanistas que já
existiu) transcreve: "Há no inferno - dizem os cabalistas - duas rainhas dos
vampiros, uma é Lilith, mãe dos abortos, a outra Nahema, a beleza fatal e assassina.
Quando um homem é infiel à esposa que lhe foi destinada pelo céu, quando se
entrega aos descaminhos de uma paixão estéril, Deus retoma a esposa legítima e
santa e entrega-o aos beijos de Nehema. Essa rainha dos vampiros sabe aparecer
com todos os encantos da virgindade e do amor; afasta o coração dos pais, leva-os a
abandonar os deveres e os filhos; traz a viuvez aos homens casados, força os
homens devotados a Deus ao casamento sacrílego. Quando usurpa o título de
esposa, é fácil reconhecê-la: no dia do casamento está calva, porque os cabelos
das mulheres são o véu do pudor e está proibido para ela neste dia; depois do
casamento finge desespero e desgosto pela existência, prega o suicídio e afinal
abandona violentamente aquele que resistir, deixando-o marcado com uma estrela
infernal entre os olhos. Nahema pode ser mãe, mas não cria os filhos; entrega-os a
Lilith, sua funesta irmã, para que os devore." (Sobre isso pode-se ver também o
Dicionário Cabalístico de Rosenhoth e o tratado De Revolutionibus Animorum, 1.°
e 3.° tomos da Kabala Denudata, 1684, 3 col. in-4.)
Em outros escritos, foi identificada como a rainha de Sabá. Segundo uma
antiga tradição judaica, Lilith apareceu a Salomão disfarçada na rainha de Sabá,
uma visitante real da Etiópia ou da Arábia à corte do rei Salomão (I Reis 10). Sabá
era um país pacífico, cheio de ouro e prata, cujas plantas eram irrigadas pelos rios
do Paraíso. Por ter ouvido falar relatos sobre o seu maravilhoso país, o Reino de
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Sabá, e sua rainha de uma ave, cuja linguagem compreendia, Salomão desejava
muito conhecer a rainha e ela desejava conhecê-lo devido à sua reputação de
sábio, e queria fazer-lhe perguntas sobre magia e feitiçaria. Mas ele suspeitou que
algo estava errado e conseguiu ludibria-la: Quando chegou, encontrou-o sentado
em uma casa de vidro, e pensando que fosse água, levantou a saia, revelando
pernas bem cobertas de pelos, o que indicava que ela uma feiticeira. Não
obstante, Salomão desposou-a e preparou uma poção para eliminar o pelo de
suas pernas.
Conta-se, que a casa real da Etiópia alegava ser descendente da união de
Salomão com a Rainha de Sabá, e os judeus negros da Etiópia, os falashes,
localizam suas origens nos israelitas que o rei Salomão enviou com a rainha para
a Etiópia. Outro descendente dessa união foi Nabucodonosor, que se tornou rei da
Babilônia. Uma tradição totalmente diferente nega que tenha sido uma rainha
quem veio visitar Salomão, afirmando que foi o rei de Sabá.
Proteção conta Lilith
Lilith foi descrita como uma figura sedutora com longos cabelos, que voa como
uma coruja noturna para atacar aqueles que dormem sozinhos, para roubar
crianças e fazer mal a bebês recém-nascidos. Foi encontrada entre os elementos
mais conservadores da comunidade judaica do século 19, uma forte crença na
presença de Lilith, sendo que alguns deles podem ser visto ainda hoje. Lilith foi
descrita como uma assassina de crianças para roubar suas almas. Ela atacava os
bebês humanos, especialmente os nascidos de relações sexuais inadequadas. Se
não consegue consumir crianças humanas ela come até mesmo sua própria prole
demoníaca.
Os homens eram alertados para não dormirem numa casa sozinhos para que
Lilith não os surpreendesse. Em "O Livro das Bruxas", Shahrukh Husain
relembrou um antigo conto judeu "Lilith e a Folha de Capin", de Jewish Folktales,
que dizia que certa vez um judeu que foi seduzido por Lilith e ficou enfeitiçado
por seus encantos. Mas ele estava muito perturbado com isso, e então foi ao
Rabino Mordecai de Neschiz para pedir ajuda. Mas o rabino sabia por
clarividência que o homem estava vindo, e avisou a todos os judeus da cidade
para não deixá-lo entrar em suas casas ou dar-lhe lugar para dormir. Assim,
quando o homem chegou não encontrou nenhum lugar para passar a noite e
deitou-se num monte de feno num quintal. À meia-noite, Lilith apareceu e
sussurrou-lhe: "Meu amor, saia desse feno e venha até aqui". Curioso, o homem
perguntou: "Por que eu deveria ir até você? Você sempre vem a mim." Ela
explicou-se dizendo: "Meu amor, nesse monte de feno há uma folha de capim que
me causa alergia".
O homem perguntou: "Então por que você não me mostra? Eu a jogo fora e
você pode vir." Assim que Lilith a mostrou, o homem pegou a folha de capim e
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enrolou em seu pescoço, livrando-se para sempre do domínio dela. (Mais fábulas
judaicas).
Para combatê-los, os que acreditavam em Lilith desenvolveram rituais
elaborados para bani-la de suas casas. O exorcismo de Lilith e de quaisquer
espíritos que a acompanhavam muitas vezes tomava a forma de um mandado de
divórcio, expulsando-os nus noite adentro. Usam-se amuletos (em hebraico
"kemea") como proteção contra demônios, mau olhado, doença, combater
hemorragia nasal ou para fazer uma mulher estéril conceber, tornar fácil o parto,
garantir a felicidade de um recém-nascido, obter sabedoria e outros fins.
Esses amuletos são textos e desenhos geralmente escritos em pequenos
pedaços de pergaminho e incluem sinais mágicos, permutações de letras e os
nomes de Elohim (Agla, Tetragrama, etc.) ou de anjos como o de Rafael, Gabriel
ou dos poderosos anjos Sanvi, Sansavi e Samangelaf que garantem proteção
contra Lilith, que ataca as mulheres no parto e causa a morte dos infantes.
O amuleto é usado em volta do pescoço ou às vezes pendurado numa parede
de casa ou no umbral (Mezuzot). Para que um amuleto seja considerado eficaz,
tem que ser escrito por uma pessoa santa (Um rabino, segundo a tradição
judaica), exímia na prática da Cabalá. Se ele se mostrar eficaz na cura de alguém
em três ocasiões diferentes, será então, comprovadamente, considerado um
amuleto.
Embora, aparentemente, amuletos tenham sido amplamente usados no
período talmúdico, Maimônides e outros rabinos de mente mais voltada para a
filosofia, como Ezequiel Landau, opunham-se a eles, considerando-os
superstições vazias. Seu uso, no entanto, foi apoiado pelos místicos e pela crença
popular. Até mesmo os cristãos buscavam amuletos com os judeus na Idade
Média.
Em muitas partes do mundo atual há pessoas que ainda usam amuletos
representando os três Anjos que foram enviados em busca de Lilith (ou Lilah,
como também é chamada, o que talvez nos tenha dado Da-Lila, também uma
sedutora e tentadora). Esses talismãs são usados porque, embora Lilith se
recusasse a voltar, prometeu a esses três Anjos que, se visse os seus nomes
inscritos junto de um recém-nascido, ela deteria sua mão e o pouparia - o que
vem a ser o propósito do ritual. Um talismã típico é um círculo mágico no qual as
palavras "Eva e Adão" barram a entrada de Lilith, habitualmente escritas com
carvão na parede do aposento onde a criança está e em cuja porta estão escritos
os nomes dos três anjos. A alternativa: "Não deixem Lilith entrar aqui" costuma
ser escrita na cabeceira da cama da mulher que espera um filho, usando-se tinta
vermelha (cor da planta de Marte).
No passado, o processo de nascimento era cercado de práticas mágicas com a
intenção de proteger a mãe e o filho das forças demoníacas. Lilith tem inveja da
alegria da maternidade, pois foi apartada do marido (Adão) logo no início de seu
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casamento. Ela constitui assim uma ameaça ao embrião. Também se sussurravam
sortilégios no ouvido das mulheres para facilitar o trabalho de parto. A porta do
quarto das crianças tinha os nomes dos três anjos escritos sobre ela, e, às vezes,
cercava-se o quarto com um círculo de carvões ardentes. Nas vésperas de Shabat
e da lua nova, quando uma criança sorri é porque Lilith está brincando com ela.
Para livrá-la de qualquer mal, deve-se bater de leve três vezes em seu nariz
pronunciando-se uma fórmula de proteção contra Lilith. Também crianças que
riam no sono, acreditava-se, estavam brincando com Lilith e daí o perigo de
morrerem em suas mãos.
Na Idade Média era considerado perigoso beber água nos solstícios e
equinócios, porque nessa época o sangue menstrual de Lilith pingava, poluindo
líquidos expostos.
Parece que Lilith é mais bondosa com as meninas porque estas só podem
correr o risco da hostilidade a partir dos vinte anos, enquanto os meninos estão
sob a mira das suas perversidade e malevolências até o seu oitavo aniversário.
Num livro sobre "Magia das velas", encontramos uma versão moderna de um
Talismã de Proteção Contra Lilith: "Se você quiser fazer um talismã de altar que o
proteja de Lilith, e ele não precisa ficar restrito a esse uso, pode fazê-lo da
seguinte maneira: pegue uma folha de papel forte, branco (o tamanho dependerá
do espaço disponível). Desenhe nela um grande círculo preto, e dentro desse
círculo desenhe outro menor. Divida esse círculo interior em três partes iguais de
120° e faça pequenas marcas nessas pontas. Una essas marcas para fazer um
triângulo no centro do talismã. Nos três pontos em que o triângulo toca o círculo
interior, entre o círculo interior e o exterior, escreva os três nomes angélicos Sanvi, Sansavi e Semengalef - no sentido horário, um em cada ponta do triângulo.
No meio do trecho, entre esses nomes, desenhe uma cruz. Coloque a vela para
Lilith no centro do triângulo (Lilith é representada por uma vela branca que se
tornou negativa com cera preta ou por uma vela preta), com uma vela para cada
um dos três anjos do lado de fora do círculo exterior, em oposição aos seus nomes
(pode marcar as velas, se desejar) na ponta do triângulo. Só que não se deve
deixar de observar infalivelmente neste ou em qualquer outro talismã, o
seguinte: a linha que desenha o círculo exterior deve ser inteira, sem falhas, sem
interrupções. Se necessário, desenhe-o de forma extraforte, para obter isso. Se o
que está tentando é conter algo, não deve haver interrupções através das quais
esse algo possa escapar ou enganá-lo."
Segundo a tradição judaica, as influências astrológicas determinam a vida de
uma pessoa, mas Israel é diretamente guiado por Elohim. Porém, enquanto os
cabalistas e muitos rabinos medievais acreditavam que os céus eram "o livro da
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vida" e a astrologia a "ciência suprema", Maimônides repudiou tais ideias como
superstições proibidas.
No mapa astral, Lilith ou Lua Negra indica sedução e ânsia de liberdade.
Influências que atingem nossas personalidades. A Lua exerce uma influência no
inconsciente, nos sonhos, no sono, na memória, nas emoções e nas reações
espontâneas.
Segundo o astrólogo e tarórologo Hermínio Amorim, foi a partir de 1914,
quando Lilith apareceu sob a influência de Plutão, que fez uma órbita longa até
1938, que as mulheres começaram os movimentos de libertação. Antes, Lilith
aparecia sob influência do signo de câncer. Atualmente as mulheres vivem
melhor sua sensualidade, sem culpa, sem medo de serem acusadas de bruxas,
como antigamente.
Os conteúdos psíquicos simbolizados pela Lilith são muitas vezes
interpretados como raiz da libido. É claro que também são percebidos como
geradores de poderes paranormais, inclinação para bruxaria, mediunidade, etc.
De qualquer maneira, é uma potencialidade simbólica e inconsciente. Uma
feminilidade que durante muito tempo foi oprimida e omitida (A Lua Negra. Na
Idade Média foi personificada pela bruxa, contra a qual o homem, e
principalmente a Igreja Católica, moveu uma das mais sangrentas perseguições
de toda a sua história).
Depois deste longo resumo sobre Lilith é nescessário espor o pensamento
dos Talmidim (discípulo) de Yeshua sobre estes aspectos!
Sha’ul Ha’shalia (Paulo o emissário) escrevendo a seu talmid Timóteo adverte o
mesmo sobre falsas doutrinas judaicas “Como te roguei, quando partia para a
Macedônia, que ficasse em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinassem
doutrina diversa,
nem se preocupassem com fábulas ou genealogias
intermináveis, pois que produzem antes discussões do que edificação para com
Elohim, que se funda na fé... (Não estaria ele aqui combatendo a heresia de Lilith
enquanto escrevia sobre fábulas ou genealogias intermináveis. Na tradição
judaica, sobre o mito de Lilith, Caim era filho de Samael com Chavah, Eva criou
vários demônios segundo o Talmud)... “das quais coisas alguns se desviaram, e se
entregaram a discursos vãos, querendo ser doutores da Torah, embora não
entendam nem o que dizem nem o que com tanta confiança afirmam” 1 Timóteo
1:3
No capítulo 4 Sha’ul continua ADIVERTINDO SOBRE OS MITOS JUDÁICOS: “Mas a
Ruach (o Espírito) expressamente diz que em tempos futuros alguns apostatarão
da Emuná (fé), dando ouvidos a ruach enganadores, e a doutrinas de demônios,
pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência
cauterizada.... Porém rejeita as fábulas profanas e de velhas” 1 Timóteo 4:2-16
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“Porque virá tempo em que não suportarão a doutrina pura; mas, tendo grande
desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres (rabis) segundo os
seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da Torah, mas se voltarão às
fábulas” 2 Timóteo 4: 3
“Porque há muitos insubordinados, faladores vãos, e enganadores, especialmente
os da circuncisão, aos quais é preciso tapar a boca; porque transtornam casas
inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância...Portanto repreende-os
severamente, para que sejam são na fé, não dando ouvidos a fábulas judaicas,
nem a mandamentos de homens (haláhico) que se desviam da Torah” TITO 1:10-14
“Porque não seguimos fábulas engenhosas” 2 Kefah (Pedro) 1: 16
“O que nos constata se algo é fábula ou realmente fato são os olhos postos na
Torah!” Mosheh bem Shalom
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A novilha Ruiva
Texto base:
Números 13: 1-3: “Disse mais o Eterno a Mosheh e a Aaron: Este é o
estatuto da lei que o Eterno ordenou, dizendo: Dize aos filhos de Israel
que te tragam uma novilha vermelha sem defeito, que não tenha mancha,
e obre a qual não se tenha posto jugo: Entregá-la-eis a Eleazar, o Kohem
(sacerdote); ele a tirará para fora do arraial, e a imolarão diante dele”
NOVILHA VERMELHA PERFEITA EM HEBRAICO É PARÁ ADUMÁ
TEMIMÁ.
Adumá é vermelha (Deriva de Dam = Sangue).
Pode-se notar que as palavras VERMELHAS e
SANGUE são semelhantes em hebraico, vindas de
um mesmo radical! Na transliteração para o
português temos as letras DM (sublinhado) tanto
na palavra VERMELHA (ADUMÁ) quanto na
palavra SANGUE (DAM). A isto chamamos radical.
Lembrando que o primeiro homem criado se
chama Adam (Adão = barro).
É interessante notar que ao Eterno pedir um específico sacrifício tratando-se
de uma novilha ruiva ADUMÁ (vermelha), o Criador (Hashem) atenta para todos
os seus mais profundos significados. ADUMÁ (ruiva, vermelha) chama à
lembrança seus derivados: ADAM (Adão/barro/pó), e também à DAM (sangue).
Outro fator determinante para o entendimento pleno da expressão convém
informar que enquanto SANGUE é DAM, a palavra JUÍZO é DAN. Sendo as duas
palavras muito parecidas na fonética, quase idênticas, somente diferenciando-se
mesmo na escrita. Sangue se escreve com as letras em hebraico Dálet e Men ( ‫ד‬
‫)ם‬, JUÍZO, no entanto, se escreve Dálet e Nun (‫)ד ן‬. As letras de Dam (sangue)
separadamente têm as devidas conotações:
-Dálet (‫ )ד‬é o equivalente a porta/ portal/entrada de acesso!
-Men (‫ )ם‬representa água = Maiym. Lembrando também que
Sha’Maiym é Céus em hebreu. Então Dam (Sangue ‫ )ד ם‬trás escondido
dentre suas duas letras a frase: “Portal das águas” ou ainda na forma
mais poética “Porta/acesso do Céu”.
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Já o equivalente á Palavra DAN (Juízo ‫ )ד ן‬escrito com as letras dálet e
nun é:
-Dálet (‫ )ד‬é o equivalente a porta/ portal/entrada de acesso!
-Nun (‫ )ן‬representa peixe!
Quando os hebreus derramaram o DAM (SANGUE) dos cordeiros em Pêssach
(Páscoa) marcando seus umbrais. Hashem entrou com DAN (JUÍZO) contra faraó
e seu exército. Por fim, abriu a “Porta das Águas”, do mar Vermelho (ADAMÁ)
para salvação de uns e juízo de outros! Para os hebreus que sacrificaram a
abertura do mar de juncos (“vermelho”) foi DAM “Portal do céu” com caráter
espiritual. No entanto, para os egípcios foi apenas DAN “Porta do peixe” caráter
físico, juízo!
EXISTIA MESMO UMA NOVILHA RUIVA?
Em setembro de 2002 foi registrado o nascimento de uma novilha totalmente
vermelha, no deserto do Neguév em Israel! Dizem que esta qualidade de novilha
somente existia naquela região sendo mesmo assim muito rara.
Oficio sacerdotal para a ovelha ruiva:
1º A novilha ruiva não poderia ter nenhuma mancha;
2º Era imolada fora do arraial;
3º Um pouco do seu sangue era recolhido para aspergir;
4º Era totalmente queimada;
5º Suas cinzas eram recolhidas e postas num vaso com água para aspergir todos
os objetos da congregação, assim como toda pessoa contaminada por algum
morto.
CORRELAÇÃO ENTRE A NOVILHA RUIVA E YESHUA
1º A novilha devia Ser totalmente perfeita sem manchas e defeitos. Também
Yeshua é o Cordeiro sem mácula: Kefah Álef (1ª Pd) 1:19:
“Mas com precioso sangue (Dan), como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o
sangue do Ungido, o qual, na verdade, foi conhecido ainda antes da fundação do
mundo, mas manifesto no fim dos tempos por amor de vós”
2º A novilha ruiva somente era sacrificada fora do arraial. Yeshua foi levado para
fora dos muros de Yerushalaim (Jerusalém) Hb 13:12:
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“Por isso também Yeshua, para separar o povo pelo seu próprio sangue, sofreu fora
da porta. Saiamos pois a ele fora do arraial, levando o seu opróbrio”
3º Assim como a novilha, Yeshua é o nosso sacrifício vicário para purificação: 1º
Co 5:7:
“Expurgai o fermento velho (Pecado antigo), para que sejais massa nova (Nova
Criatura), assim como sois sem fermento (Pecado). Porque Yeshua, nossa Pêssach
(páscoa) já foi sacrificado”
4º Yeshua veio na linhagem do rei David que era ruivo. O cordeiro Yeshua é
chamado de seu filho: Yeshua Ben David!
UM CÓDIGO NO VERSO 12
As cinzas da novilha ruiva eram depositadas num vaso e misturadas em água
para purificação do imundo como se segue abaixo:
“Ao terceiro dia o mesmo se purificará com aquela água, e ao sétimo dia se tornará
limpo; mas, se ao terceiro dia não se purificar, não se tornará limpo ao sétimo dia”
Nm 19:12:
Nota: O número três na tradição judaica representa passagem ou mudança de
estado:
EXEMPLOS: Passagem da morte para vida (ressurreição), mudança radical na
vida e ministério do profeta Jonas, na parábola do Mestre, destruição e
reconstrução do templo, etc...
O número 7 de acordo com o povo judaico representa completude assim como
perfeição!
Descodificando:
Nm 19:12: “Ao terceiro dia o mesmo se purificará com aquela água, e ao sétimo dia
se tornará limpo; mas, se ao terceiro dia não se purificar, não se tornará limpo ao
sétimo dia”
Isto implica que se não aceitarmos a morte e ressurreição de Yeshua (a
verdadeira novilha ruiva) ao terceiro dia não poderemos ser purificado no sétimo
dia, representação do 7º milênio, reino de Yeshua!
Nm: 20:6: Glória
“Então Mosheh e Aaron se foram da presença da assembléia até a porta da tenda da
revelação, e se lançaram com o rosto em terra; e a glória (Kevod) do YHWH lhes
apareceu”
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Glória no hebraico é: KEVOD = Peso KVD
KAVED = FÍGADO
O fígado vem do mesmo radical da palavra pesado (“Gloria”), talvez por ser o
maior órgão do ser humano. No Brasil diríamos: O meu coração te exulta! Em
Israel: O meu fígado te exulta!
Voltando à Novilha, foi sacrificada somente uma vez, e as suas cinzas foram
guardadas para uso futuro. Assim o Mashiach morreu uma vez, para nunca mais
morrer. Seu Sacrifício, "um Sacrifício pelos pecados" (Hb 10:10-14) santificou o
Seu povo uma vez para sempre, e os aperfeiçoou. Se eles se contaminam
novamente pelo contato com coisas mortas, não é necessário que Yeshua morra
outra vez, nem que sejam remidos novamente. Uma vez arrependidos, deixam o
pecado, são banhados, são de todo purificados (Jo 13:10) e necessitam apenas da
lavagem dos pés. Assim as cinzas da Novilha são um símbolo do "Único e Prefeito
Sacrifício". O "espargir" (v.18) da água com cinzas simboliza a fé que aplica ao
coração a memória da morte expiatória, e que reconhece a sua continuada
eficácia. Precisa-se da "Água da Purificação" (v.9)
A cerimônia da Novilha Ruiva não é observado desde que o Templo foi
destruído em 70 d.C .Muitos judeus ortodoxos acreditam que um Novilha Ruiva
perfeita, sem qualquer defeito, precisa ser encontrada e cerimonialmente
queimada até virar cinza. Então o sangue deverá ser aspergido em direção ao
Templo reconstruído, e as cinzas usadas para limpar e purificar os sacerdotes,
aqueles que dirigirão os rituais religiosos no Templo. Somente por esse processo
Israel poderá se preparar para cultuar num Templo adequadamente dedicado.
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BÍBLIA SAGRADA, TRADUÇÃO: JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA. EDIÇÃO REVISTA E
CORRIGIDA.
EPSTEIN; RABINO DR. ISIDORE, THE BABYLONIAN TALMUD, JEW’S COLLEGE, LONDRES.
FONTE ON-LINE: HTTP://COME-AND-HEAR.COM/TALMUD/INDEX.HTML
IZENBERG; YEHUDA (ORG.), MASSECHET DERECH ERETZ ZUTA. 2001 (VERSÃO
VIRTUAL).
FONTE ON-LINE: HTTP://WWW.DAAT.AC.IL/DAAT/TOSHBA/ZUTA/SHAAR-2.HTM
TALMUD BAVLI.
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LIVRO SHOFIA – MITOLOGIA- PARÁGRAFO SOBRE AS RUNAS
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FLÁVIO JOSEFO – GUERRAS
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