Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo

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Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo
Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS
Capacitação dos Profissionais de APH Móvel
(SAMU 192) e APH Fixo
1
Projeto de Capacitação dos Profissionais
de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel
Rede SAMU 192 e Pré-Hospitalar Fixo
1. PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO
O Ministério da Saúde, através da Coordenação Geral de Urgência e Emergência - CGUE, realiza
em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz – HAOC, o presente projeto de Capacitação dos
Profissionais de Atendimento Pré Hospitalar Móvel - Rede SAMU 192 e Pré Hospitalar Fixo. O Projeto
integra um conjunto de projetos filantrópicos que o HAOC desenvolve dentro do programa “Hospital
de Excelência a Serviço do SUS”, conforme o estabelecido pela Medida Provisória nº 446 de 07 de
novembro de 2008.
1.1 Objetivo
Capacitar profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências - Rede SAMU 192, e PréHospitalar Fixo em todos os Estados da federação e no Distrito Federal, visando implementar mais
uma vertente da Política Nacional de Atenção às Urgências, em conformidade com as diretrizes do
Sistema Único de Saúde.
1.2 Metodologia
O Projeto de Capacitação está organizado para ser desenvolvido no contexto de Metodologias Ativas.
Isto quer dizer que o processo de ensino-aprendizagem orienta-se por pressupostos construtivistas, da
aprendizagem significativa e da aprendizagem de adultos.
No modelo construtivista a aprendizagem se dá no contexto das relações interpessoais, através de um
processo individual de construção/reconstrução dos conhecimentos, experiências, competências, e da
percepção de si mesmo e do mundo. A aprendizagem é vista como um processo interativo entre aquele
que aprende e a nova informação. Neste processo, a pessoa se transforma e produz transformações
(Vygotsky, 1988), tornando-se evidente a relevância da dimensão pedagógica do trabalho do formador.
A aprendizagem significativa ocorre quando o conhecimento novo encontra pontos de ancoragem
na estrutura de conhecimentos e valores já existentes no indivíduo, possibilitando a atribuição de
significado a novas informações e experiências que serão integradas, gerando uma nova estrutura.
O conhecimento é (re)criado, não simplesmente adquirido e a procura pelo sentido é o que move o
processo de aprendizado. (Ausubel, 1968)
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A aprendizagem de adultos considera que os adultos querem saber por que devem aprender
determinadas coisas; que aprendem quando têm necessidade; que aprendem melhor se orientados
para uma tarefa ou situação de vida; que têm necessidade de se auto-dirigir; e que possuem grande
volume de experiência e instrumentos relevantes que devem ser considerados como base para a
nova aprendizagem. O sentido e o significado atribuídos à aprendizagem pelas pessoas envolvidas
são relevantes neste processo, assim como a valorização da experiência anterior e da autonomia.
(Knowles, 1998)
A arquitetura metodológica deste Projeto compreende as seguintes modalidades: encontro presencial
e ensino a distância (EAD), caracterizando a Bi-modalidade do processo de capacitação.
Os “encontros presenciais”, mediados por Tutores, compreendem atividades teóricas e treinamentos
práticos. Para as “atividades teóricas” foram planejadas aulas gravadas, discussão de casos, atividades de
grupo, objetivando a aprendizagem e/ou aprofundamento de conteúdos necessários para a realização
de práticas. Em se tratando do “treinamento prático”, foram projetados exercícios de simulações que
possam contribuir para a aprendizagem e/ou aprimoramento de habilidades e atitudes na realização de
procedimentos. Para tanto, serão disponibilizados KITS móveis de treinamento, em regime de comodato,
para atender à demanda das unidades que não possuem equipamentos ou não têm possibilidade de
parceria com outra instituição.
Esses encontros presenciais serão realizados em locais previamente determinados pelo gestor local dos
serviços e acompanhados à distância por Analistas de Ensino do HAOC.
O EAD utiliza uma plataforma interativa (www.capacitacaosamuhaoc.com.br) estruturada com
diferentes ferramentas, que contribuirão para o alcance dos objetivos educacionais previstos e os
resultados esperados (Figura 1).
O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) potencializará o acesso ao material didático produzido
e disponibilizado para o desenvolvimento dos diferentes Módulos além de favorecer a comunicação
entre os participantes do Projeto, independentemente de tempo e lugar (aprendizagem auto-dirigida).
Figura 1:
Apresentação da Plataforma de ensino à
distância (EAD), página inicial.
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Os Planos de Ensino-Aprendizagem e os Planos de Aula foram elaborados pelos Coordenadores
de cada Módulo com o apoio técnico-pedagógico da Coordenação do Projeto, da Consultoria do
Ministério da Saúde e da Consultoria Educacional do Projeto.
Os principais atores pedagógicos que integram a dinâmica metodológica da capacitação estão
representados na Figura 2:
COORDENADORES
DE MÓDULOS
TUTORES
ALUNOS
(PROFISSIONAIS)
ANALISTAS DE ENSINO/HAOC
Figura 2: Representação esquemática da construção e desenvolvimento do programa de Capacitação.
1.3 Atribuições dos Participantes
A. Coordenador de Módulo
Responsável pela definição dos referenciais conceituais, conteúdos e práticas essenciais para a
capacitação de profissionais integrantes do atendimento de urgências. Alguns coordenadores
contaram com a participação de colaboradores no desenvolvimento de suas atividades. Dentre suas
atividades, estão:
• Participar de reuniões para orientação das atividades do Módulo;
• Elaborar o Plano de Ensino-Aprendizagem do Módulo e das respectivas aulas;
• Elaborar estudos de casos para ensino;
• Gravar aulas teóricas e/ou simulações;
• Elaborar atividades de avaliação da aprendizagem;
• Elaborar as orientações básicas para o desenvolvimento dos encontros presenciais pelo Tutor
com auxílio do material didático disponibilizado no AVA;
• Apresentar a proposta do Módulo aos participantes do programa.
5
B. Tutor
Facilitador do processo de ensino-aprendizagem nos encontros presenciais e no AVA. Deve ter o
domínio do conteúdo técnico-científico e vivencial da aula e, ao mesmo tempo, habilidade pedagógica
para mobilizar a aprendizagem do participante e aplicar diferentes técnicas de ensino.
Dentre os requisitos para exercer a função Tutor, temos: • Conhecer a Política Nacional de Urgência;
• Conhecer o Projeto de Capacitação, os Planos de Ensino-Aprendizagem de todos os Módulos e
respectivas aulas elaboradas pelos Coordenadores;
• Conhecer os pressupostos da metodologia orientadora da capacitação;
• Conhecer as Referências Bibliográficas indicadas para os conteúdos técnico-científicos e
formação pedagógica.
As principais atividades do Tutor são:
• Participar da Oficina de Formação de Tutores;
• Participar das atividades de Educação permanente do AVA para complementar a formação de
Tutor iniciada na Oficina;
• Vivenciar todas as atividades propostas para a Capacitação antes do momento presencial com
os Alunos;
• Conduzir os encontros presenciais dos grupos de Alunos a partir dos Planos, conforme
cronograma previsto;
• Mediar e acompanhar o desenvolvimento das Atividades Práticas, dos Fóruns, conforme as
orientações estabelecidas pelos Coordenadores dos Módulos e Coordenação do Curso;
• Ter o domínio do AVA para garantir o papel de facilitador pedagógico do processo de
ensino-aprendizagem;
• Colaborar para a compreensão do material didático produzido e bibliografia recomendada,
através da discussão e levantamento de questões junto aos Alunos;
• Orientar e/ou acompanhar os Alunos no acesso ao AVA para aquisição do material didático
disponibilizado: bibliografia, realização das avaliações de aprendizagem e do Módulo;
• Conhecer a infraestrutura da Unidade SAMU participante do Projeto (equipamentos e
recursos humanos);
• Verificar as condições objetivas para a realização do Treinamento Prático na unidade do SAMU e/ou
em outras instituições, que possam estabelecer parcerias (ex: Universidade, Centro de Treinamento) e
informar ao Analista de Ensino do HAOC;
• Manter permanente contato com o Analista de Ensino do HAOC por meio do AVA: e-mail
e plataforma;
• Elaborar o cronograma dos encontros presenciais e enviar ao Analista de Ensino;
• Enviar ao Analista de Ensino a lista dos profissionais participantes da Capacitação com as seguintes
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informações: nome completo, função no SAMU, CPF, endereço eletrônico e data de nascimento;
• Enviar ao Analista de Ensino a composição das turmas de Alunos em formulário específico com
as informações: Estado/Cidade da Unidade do SAMU; data do encontro presencial; identificação da
turma (A, B, C, D);
• Intermediar, quando necessário, a comunicação entre os Alunos e a Coordenação do Projeto;
• Garantir a realização dos diferentes procedimentos de Avaliação conforme os formatos
disponibilizados no AVA;
• Acompanhar o desempenho dos Alunos através das avaliações de aprendizagem;
• Solicitar ao Aluno que responda à Avaliação do Módulo/Tutor/Infraestrutura ao término de cada
Módulo e acompanhar a avaliação;
• Enviar ao Analista de Ensino:
- Listas de presença originais pelo correio, ao término de cada Módulo;
- Planilhas com as notas das avaliações práticas.
C. Analista de Ensino
Dar suporte e acompanhar o trabalho dos Tutores, visando à promoção do trabalho cooperativo frente aos
objetivos e metas da capacitação dos profissionais participantes do Projeto. Suas principais atividades são:
• Acompanhar as gravações de aulas, simulações e produção de outros materiais didáticos;
• Monitorar o desenvolvimento do material: gravações, roteiros, avaliações dos Módulos, para
atendimento do cronograma;
• Receber dos Tutores o cronograma dos encontros presenciais;
• Receber de cada Tutor a lista completa dos participantes por turma;
• Providenciar o cadastro de cada Aluno no AVA junto à Conexão Médica e enviar login e senha
para o Tutor responsável;
• Acompanhar o desenvolvimento das atividades dos Tutores conforme a agenda estabelecida;
• Apresentar a proposta do Módulo aos participantes do programa;
• Acompanhar o desempenho dos Alunos junto aos Tutores através das avaliações de aprendizagem e
acesso ao AVA;
• Realizar contato com o Responsável pela aula, caso o Tutor não solucione o questionamento do Aluno,
para esclarecimento da mesma;
• Receber e arquivar as listas de presença originais encaminhadas via Correio, pelo Tutor, ao final de
cada Módulo;
• Acompanhar a avaliação do desenvolvimento do Programa Técnico realizada pelos Tutores;
• Apresentar relatórios das atividades desenvolvidas observando o cronograma de atividades.
D. Alunos / Profissionais
Profissionais do Atendimento Pré-Hospitalar Móvel não oriundos da Área da Saúde (Condutores
de veículos de urgência) e da Área da Saúde (Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, Enfermeiros,
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Médicos Reguladores e Intervencionistas) e Pré-Hospitalar Fixo (Auxiliares e Técnicos de
Enfermagem, Enfermeiros e Médicos).
São deveres dos Alunos:
• Familiarizar-se com a plataforma do Projeto (www.capacitacaosamuhaoc.com.br) para conhecer
o Plano de Ensino-Aprendizagem de cada Módulo, material didático produzido, a Biblioteca e as
ferramentas disponibilizadas para a interatividade entre os participantes (Fórum e Email);
• Participar dos encontros presenciais e do AVA, observando os objetivos educacionais na
realização das atividades propostas;
• Ser pontual, respeitando os horários estabelecidos para o início e término das
atividades presenciais;
• Acessar o conteúdo proposto, conforme orientação do Tutor e realizar todas as atividades
relacionadas aos Módulos;
• Compartilhar suas experiências no AVA, postando dúvidas e sugestões;
• Realizar as Avaliações Práticas nos dias e horários determinados;
• Verificar os resultados das avaliações.
1.4 Estrutura
O Projeto de Capacitação é composto por 2 programas:
PROGRAMA
DE REGULAÇÃO
MÉDICA
PROGRAMA TÉCNICO:
- Suporte Básico
- Suporte Avançado
- APH Fixo
1.5 Módulos
A. Critérios de determinação dos Conteúdos:
• Portaria GM nº 2048 de 5 de novembro de 2002
• Profissionais envolvidos
• Legislação profissional
• Padrão de morbimortalidade
• Especificidades regionais
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Figura 3: Representação dos Programas
do Projeto de Capacitação.
B. Programação
Programa de Regulação Médica
ASPECTOS
HISTÓRICOS DA
SAÚDE PÚBLICA NO
BRASIL
SUS
PRINCÍPIOS E
DIRETRIZES
POLÍTICA
NACIONAL DE
ATENÇÃO ÀS
URGÊNCIAS
SAMU 192
BASES ÉTICAS DA
REGULAÇÃO DAS
URGÊNCIAS
PRINCÍPIOS DA
REGULAÇÃO DAS
URGÊNCIAS
ETAPAS DA
REGULAÇÃO DAS
URGÊNCIAS
TRANSPORTE
INTERHOSPITALAR
REGULAÇÃO
DE MÚLTIPLAS
VÍTIMAS
HUMANIZAÇÃO
DA ATENÇÃO ÀS
URGÊNCIAS
Figura 4: Apresentação dos Módulos do Programa de Regulação Médica.
Programa Técnico: Suporte Básico (SBV) e Suporte Avançado (SAV)
Os módulos de 1 a 4 foram considerados prioritários pelo Ministério da Saúde. Os conteúdos dos
módulos 1 (Introdutório) e 2 (Biossegurança e Segurança de cena) formam a base de conhecimentos
necessária à abordagem dos conteúdos técnicos. Os módulos 3 (Emergências Pediátricas e
Neonatológicas) e 4 (Emergências Obstétricas) foram priorizados com o objetivo de atender aos
compromissos do “Pacto para a Redução da Mortalidade Infantil no Nordeste e na Amazônia Legal”,
assinado entre os governadores dos estados envolvidos e o Governo Federal.
1
2
3
4
Módulo Introdutório
Biossegurança e
Segurança de Cena
Emergências
Pediátricas e
Neonatológicas
Emergências
Obstétricas
5
6
7
8
Múltiplas Vítimas
Técnicas Básicas de
Salvamento e Resgate
Emergências Clínicas
Neurológicas
Equidade em Saúde:
População em
Situação de Rua
9
10
11
12
Gestão
Transporte
Aeromédico, Aquático
e Terrestre
Emergências
Metabólicas,
Respiratórias e
Toxicológicas
Emergências Clínicas
Cardiológicas
13
14
15
16
Emergências
Psquiátricas
Trauma e Emergência
Cirúrgica 1
Trauma e Emergência
Cirúrgica 2
Trauma e Emergência
Cirúrgica 3
Figura 5: Apresentação dos Módulos do Programa Técnico para SBV e SAV.
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Programa Técnico: APH Fixo*
Esse Módulo contempla carga horária de 30 horas.
Emergências
Clínicas
Cardiológicas
Emergências
Clínicas
Neurológicas
Trauma
e Emergência
Cirúrgica
Figura 6: Módulos do Programa Técnico: APH Fixo.
1.6 Avaliação
No âmbito deste Projeto, serão realizadas três formas de avaliação: da aprendizagem (Aluno), do
Módulo (Aluno e Tutor) e avaliação dos resultados (Tutor e Analista de Ensino).
A. Avaliação da Aprendizagem:
Tem o propósito de verificar e acompanhar a trajetória do Aluno na capacitação, buscando
estabelecer relações entre as aprendizagens, os objetivos projetados e as ações educativas (teóricas
e práticas) realizadas.
O Aluno será avaliado através de diferentes procedimentos: pré e pós-teste; atividades práticas
(ficha estruturada); participação nas aulas e acesso ao AVA.
O pré e o pós-teste serão compostos de questões objetivas, cada uma com quatro alternativas de
resposta. As questões e as alternativas serão disponibilizadas de forma randomizada no AVA.
A avaliação é individual, o registro da mesma se dá pelo acesso através do login e senha individuais.
Uma vez iniciada a avaliação, o Aluno deverá concluí-la, sem interrupção, pois o sistema não permite
que a mesma seja acessada novamente.
A nota mínima exigida para cada Módulo é de 7,0 (sete), tanto na avaliação teórica como na prática.
Caso não tenha obtido a nota mínima, o Aluno terá o direito de realizar duas chamadas/tentativas em
data, horário estabelecidos pelo Tutor. A não obtenção da nota mínima exigida impede a certificação
do Aluno.
A aprovação do Aluno está sujeita a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) em todas
as atividades do Curso.
B. Avaliação do Módulo:
Esta modalidade de avaliação tem por objetivo diagnosticar e acompanhar o desenvolvimento real
da capacitação. Neste sentido, a avaliação será processual, devendo favorecer a identificação de
avanços, nós críticos e possibilidades de aprimoramento das atividades educativas e da gestão
pedagógica do Projeto.
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A avaliação é obrigatória e será realizada pelos Alunos ao final de cada Módulo, tendo como foco
os aspectos: didático-pedagógicos, organizacionais, de infraestrutura e o Tutor. Um formulário com
questões fechadas deverá ser preenchido no AVA.
C. Avaliação dos Resultados:
A avaliação de resultados abrangerá uma criteriosa e focada análise e reflexão crítica acerca das
seguintes informações: ações educativas realizadas, características dos atores e cenários envolvidos,
e os possíveis resultados, que possam sinalizar a qualidade, efetividade e/ou importância do Projeto.
A elaboração do plano da avaliação de resultados será fortalecida com o envolvimento de diferentes
atores do Projeto (Coordenação, Consultorias, Tutores, Analistas de Ensino e Alunos) no período de
implementação e do uso de indicadores em desenvolvimento.
2. OPERACIONALIZAÇÃO DO PROGRAMA TÉCNICO
O Programa Técnico inclui a abordagem do Suporte Básico, Suporte Avançado e do APH Fixo (Figura
3). O Suporte Básico foi escolhido para a inicialização do Programa, por representar o maior número
de equipes disponíveis em todo o país.
2.1 Inicialização
DESIGNAÇÃO
DO SAMU
ESCOLHA
DE TUTORES
TREINAMENTO
DE TUTORES
INICIALIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
LOCAL
ESTUDO DA
CONECTIVIDADE
Figura 7: Representação do fluxo para o desenvolvimento do Programa Técnico de SBV.
2.2 Programa de Suporte Básico
A. Público-Alvo
O Programa de SBV se destina a Técnicos e Auxiliares de Enfermagem e aos Condutores de Veículos
de Emergência em atividade no SAMU.
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B. Módulos
1
Módulo Introdutório
2
Biossegurança e
Segurança de Cena
4
Emergências
Obstétricas
10h/aula
3
Emergências
Pediátricas e
Neonatológicas
15h/aula
10h/aula
5
Múltiplas Vítimas
6
Técnicas Básicas de
Salvamento e Resgate
7
Emergências Clínicas
Neurológicas
06h/aula
18h/aula
06h/aula
8
Equidade em Saúde:
População em
Situação de Rua
04h/aula
9
Gestão
10
Transporte
Aeromédico, Aquático
e Terrestre
11
Emergências
Metabólicas,
Respiratórias e
Toxicológicas
12
Emergências Clínicas
Cardiológicas
04h/aula
08h/aula
14h/aula
15h/aula
13
Emergências
Psquiátricas
14
Trauma e Emergência
Cirúrgica 1
15
Trauma e Emergência
Cirúrgica 2
16
Trauma e Emergência
Cirúrgica 3
14h/aula
15h/aula
15h/aula
15h/aula
06h/aula
Figura 8: Apresentação do Programa Técnico de SBV . Total: 175 horas.
C. Operacionalização e Cronograma
O Programa Técnico em SBV completo deverá ser concretizado no período de doze meses, conforme
a programação básica abaixo:
Meses
Módulos
1
2
3
Módulos 1 a 4
4
5
6
Módulos 5 a 8
7
8
9
Módulos 9 a 11
10
11
12
Módulos 12 a 16
Figura 9: Programação básica dos Módulos de SBV.
Dentro de cada serviço poderão ser formadas turmas de SBV de acordo com a necessidade do serviço
e o agendamento do Tutor, das salas de aula e dos materiais necessários às aulas práticas.
Os Módulos ficarão disponíveis para livre acesso na plataforma.
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2.3. Educação Permanente
O Tutor deverá vivenciar previamente todas as atividades propostas e realizar a avaliação das mesmas,
sugerindo alterações para melhorias ou adequação.
2.4 Certificação
Será concedida certificação ao Tutor e ao Aluno.
A. Tutor
A cada turma concluída, os tutores responsáveis receberão certificado de Capacitação em Tutoria em
Atendimento Pré-Hospitalar - Suporte Básico de Vida.
B. Aluno
Ao final do curso, o Aluno aprovado receberá Certificado de Capacitação em Atendimento PréHospitalar - Suporte Básico de Vida.
3. Referências Bibliográficas
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BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 2048 de 5 de novembro de 2002. Disponível em: http://dtr2001.saude.gov.br/sas/
PORTARIAS/Port2002/Gm/GM-2048.htm
BRASIL. Lei n. 8142 de 28 de dezembro de 1990. Aprova o Sistema Único de Saúde – SUS. Disponível em: http://www.pge.sp.gov.br/
centrodeestudos/bibliotecavirtual/dh/volume%20i/saudelei8142.htm
Knowels M, et al. The Adult Learner – The Definitive Classic in Adult Education and Humam Resource Development. 5th ed., Woburn, MA:
Butterworth-Heinemann; 1998.
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Vygotsky L. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes; 1988.
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_________. Ensaio sobre Educação a Distância no Brasil. Educação e Sociedade, Campinas: CEDES, abr 2002, v.23, n. 78.
Berbel NAN. Metodologia da problematização: fundamentos e aplicações. Londrina: INEP/EDUEL; 1999.
Criando projetos: estrutura de raciocínio Taxonomia de Bloom: um novo olhar sobre uma velha corrente. [capturado em 03 maio 2009]
Disponível em http://download.intel.com/education/Common/br/Resources/DEP/skills/Bloom.pdf.
Depresbiteres L, Tavares MR. Diversificar é preciso...instrumentos e técnicas de avaliação de aprendizagem. São Paulo: Senac; 2009.
Freire P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra; 1996.
Litwin E. Educação a Distância: Temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Artmed; 2001.
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Worthen BR, Sanders JR, Fitzpatrick JL. Avaliação de Programas – concepçoes e práticas. São Paulo: Editora Gente; 2004.
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Participação
Projeto: Capacitação dos profissionais do APH Móvel (Rede SAMU 192) e Fixo.
MINISTÉRIO DA SAÚDE:
Coordenação
• Paulo de Tarso Monteiro Abrahão
• Marisa Amaro Malvestio
HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ (HAOC):
Coordenação
Coordenação de Módulos:
• Mauro Medeiros Borges
• Liliana Amaral
• Simone Perdigão
• Sheila Wadih Sassine
• Riberto Garcia da Silva
• Paulo de Tarso Monteiro Abrahão
• Carlos Alberto Guglielmi Eid
• Lucimar Aparecida Françoso
• Marcelo Sartori (SBV) / Betina Lucietto (SAV)
• Jorge Michel Ribera
• Edson Sampaio
• Eli Faria Evaristo
• Letícia Toledo Amaral
• Marco Aurélio Salatti Schitz
• Júnia Sueoka
• Marisa Amaro Malvestio
• Francisco de Salles Collet
• Políbio José de Campos Souza
• Sandro Scarpelini
Consultoria Educacional - HAOC:
• Maria Eugenia Vanzolini
• Otília Barbosa Seiffert
Analistas de Ensino - HAOC:
• Tatiana Mizusaki
• Adriano Alexandre Marques
• Cintia Silva
• Roselândia de Sousa Beserra
• Renato Fábio Espadaro
• James Francisco Pedro dos Santos
• Raquel Fonseca
Projeto gráfico:
• Equipe de Marketing do HAOC
Consultor Técnico
(Logística e Equipamentos)
• Marcelo Sene
14
Certificado pela
Joint Commission International
Padrão Internacional de qualidade
em atendimento médico e hospitalar.
Rua João Julião, 331 • Paraíso
CEP 01323 903 • São Paulo • SP
Fone: 11 3549 0000
www.hospitalalemao.org.br

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