2009.12.21. Relatório do Curso de Árbitro

Transcrição

2009.12.21. Relatório do Curso de Árbitro
RELATÓRIO DO CURSO DE ARBITRAGEM DA CBE FLORETE E SABRE Data: 7 a 11 de dezembro de 2009. Local: Centro de Excelência de Esgrima – EsEFEx O presente Relatório tem por finalidades: 1º) Apresentar as atividades desenvolvidas durante o Curso para Árbitros – florete e sabre acima mencionado. 2º) Fornecer subsídios que facilitem uma melhor preparação e execução de futuros cursos similares, os quais uma vez concluídos permitiram a CBE ter o maior número de árbitros aprovados nos Exames para Árbitro da FIE, após 2000, com quase. 1. PARTICIPANTES Arma que joga
Sabre
Florete
Idade
Federação
1.1. Discentes com inscrições aprovadas pela CBE: Arma
para o
curso
Clube
Nome
Sobrenome
Endereço e-mail
[email protected],
FRGE
GNU
Andre
BAIBICH
26
X
X
Florete
[email protected]
SP
ECP
Arthur
SAPIA
15
[email protected]
X
Espada
SP
ECP
Arthur
WHITAKER
15
[email protected]
X
X
Sabre
[email protected] ,
FRGE
GNU
Augusta
OLIVEIRA
19
X
X
Florete
[email protected]
MG
BTC
Bianca
DANTAS
33
[email protected]
X
X
Espada
FEP
APPES Celso
SIKORA
18
[email protected]
X
X
Espada
SP
------Claudio
GONÇALVES
??
[email protected]
X
X
Sem info
FRGE
AACV
Francisco
QUEIROZ
27
[email protected]
X
X
Sabre
FRGE
GNU
Lucio
GOLDANI
32
[email protected]
X
X
Espada
SP
APE
Luiz
SANTOS
43
[email protected]
X
X
Espada
FEERJ RSCGP Ricardo
AGUIRRE
63
[email protected]
X
Florete
Espada,
CDE
CDE
Roderik
YAMASHITA
25
[email protected]
X
X
Sabre
FEERJ RSCGP Rodrigo
SPINA
33
[email protected]
X
Florete
FEERJ -----Wagner
NOGUEIRA
??
Não sabemos
X
X
Espada
Inscritos pela Federação Uruguaia de Esgrima: ‐ Andres Etcheverry ‐ Diego Barcala ‐ Franco Acquadro 1.2. Discentes participantes 1.2.1 Não compareceram as atividades do Curso: Os nomes assinalados em vermelho no quadro acima: Augusta Oliveira, Bianca Dantas, Claudio Gonçalves, Lucio Goldani e Wagner Nogueira (5 pessoas). 1
1.2.2. Compareceram a todas as atividades do Curso Os nove alunos da CBE e mais três alunos da Federação Uruguaia de Esgrima. Total: doze 1.3 Docente Arthur Telles Cramer Ribeiro. Apoio técnico e material: Ednilson Cezano e Jefferson Oliveira 2. PROGRAMA DAS ATIVIDADES 8 Dez- 3ªf 3 F
7 Dez- 2ªf
DIA
HORA
ASSUNTO
1430- 1500
Abertura das atividades com a presença do Presidente da CBE
O programa do Curso – Avaliação do nível atual de conhecimentos e de prática
dos participantes na arbitragem
A importância da arbitragem e o futuro da esgrima
1600- 1650
1700-1830
0800-0850
0900-0950
1010-1100
1110-1200
1400-1450
1500-1550
1610-1700
9 Dez- 4ªf
1710-1830
0800-0850
0900-0950
1010-1100
1110-1200
1210-1330
0800-0950
1010-1200
11 Dez-62ªf
10 Dez- 5ªf
1400-1550
Os fundamentos técnicos da esgrima para a arbitragem de competições –
terminologia das ações na sequência do match
Árbitro repórter: a arbitragem do florete e do sabre ― convenções do
combate
Generalidades comuns as três armas: o terreno, o combate, o julgamento
dos toques
Código disciplinar das provas: faltas em competições, comuns às três
armas e as específicas do florete e do sabre em casos reais de
competições:
- estudo de exemplos
- decisões dos participantes e soluções regulamentares.
Encontro de três equipes em competição com perguntas sobre os
Regulamentos das Provas (apenas Regulamento Técnico)
1510-1600
Os gestos e palavras do árbitro
1610- 1700
Avaliação individual dos candidatos quanto à atuação como árbitro em
casos reais de competições: generalidades comuns às três armas
1710-1830
Avaliação individual dos candidatos quanto à atuação na arbitragem de
sabre em ações de competições.
0800-0850
A arbitragem e a divisão dos árbitros em categoria
0900-0950
1010-1130
Avaliação individual dos candidatos quanto à atuação na arbitragem de
sabre em ações de competições.
1140-1200
Entrega de diplomas e fotografias de encerramento
Processo e
Meios
auxiliares
Palestra
Slides
Palestra
Questionamento - Debate
Slides e vídeos
Exposição
Questionamento
Vídeo e slides
Exposição e debate
Slides
Palestra e debate
Casos reais- slides e
Vídeos de faltas em
provas
Perguntas dos grupos
Novo dispositivo de
mesas, cronômetro e
Regulamentos
Prática em grupos de
seis com um monitor
Atuação dos candidatos
na função de árbitro
Slides
Atuação dos candidatos
na função de árbitro
Vídeo
Exposição
Atuação dos candidatos
na função de árbitro
Vídeo
2
3. CONSIDERAÇÕES SOBRE OS PARTICIPANTES E PROPOSTAS DE PROVIDÊNCIAS ANTERIORES TENDO EM VISTA FUTUROS CURSOS SIMILARES 3.1. Normas de cursos e exames de arbitragem. Estão estabelecidas conforme consta do site da FIE. Inclusive quanto às inscrições dos candidatos através de formulário específico (ver anexo). 3.2. Preparação de parte dos candidatos à participação em cursos de arbitragem Recomendo que havendo a lista de candidatos, preenchidos os “formulários de inscrição” (conforme modelo padrão), seja remetida aos candidatos a lista de assuntos e os artigos dos Regulamentos para as Provas da FIE, os quais eles deverão estudar e dominar na teoria, a fim de que possam acompanhar o Curso. Para tanto, remetemos aos candidatos, antes deste Curso os “arquivos em PDF”, ― espanhol, frances e inglês ― e recomendamos que trouxessem seus computadores pessoais e / ou os Regulamentos impressos. Também remetemos ― após o curso na data de ontem, 20 de dezembro ― uma versão bilíngüe (francês e português “BRA” instrumental) do Regulamento Técnico, na véspera atualizada pela FIE, com a finalidade de possibilitar aos candidatos a árbitros poderem ser preparados melhor, em suas EPD, para futuros. 3.3. Nível de conhecimento dos participantes quanto aos Regulamentos para as Provas e experiências anteriores de arbitragem em competições. Contatei acentuada disparidade entre os candidatos, quanto aos tópicos acima, na avaliação inicial do primeiro dia de atividades. Em conseqüência, houve uma alteração (já prevista) no conteúdo do curso e, imediata adequação intermediária do conteúdo, de modo que todos os candidatos pudessem melhor amealhar novos conhecimentos e praticar uma arbitragem melhor, em relação ao nível anterior de sua chegada. Os participantes, quase na totalidade, desconhecem os Regulamentos de Material, de Organização e o Código de Publicidade, DOCUMENTOS INDISPENSÁVEIS AO ÁRBITRO DE ESGRIMA. Quanto ao Regulamento Técnico a maioria (nove em doze) conhecia superficialmente. PORTANTO A DIFUSÃO E ESTUDO PROFUNDO DOS REGULAMENTOS É INDISPENSÁVEL PARA FORMARMOS NOSSOS ÁRBITROS. Conforme opinião dos participantes, considero que houve pleno sucesso ao atendermos suas expectativas (ver o anexo com as opiniões e sugestões dos candidatos participantes do curso) 3.4. Níveis de interesse e participação dos candidatos no curso. Os níveis de interesse, fruto de elevada motivação dos participantes deste curso, demonstrou o entusiasmo por aprender os temas de arbitragem da esgrima e pela correção esportiva dos resultados. A presença de adolescentes (15 / 16 anos) com níveis de inteligência e grau expressivo de escolaridade possibilitam antever a formação e aperfeiçoamento de excelentes árbitros, dotados de “feeling”, conhecedores das regras e dispostos aplicação estrita, isto é capacitados a participar de eventos internacionais no futuro. Outros, na faixa de vinte anos, estão na mesma situação. Outros mais antigos somarão aspectos positivos para a arbitragem brasileira. Devido à falta de prática, houve dificuldade de alguns com a duração das jornadas de oito horas, o que foi possível superar pela colocação de intervalos programados. Na do 3º dia, após o almoço, dei o período livre, pois muitos estavam cansados pela viagem na noite do dia de inicio do curso. 3
4. QUADRO DE CATEGORIA DOS ÁRBITROS DA CBE. Em razão do reinício das atividades de formação e de aperfeiçoamento de árbitros, para as competições de esgrima, sob a égide da Confederação Brasileira de Esgrima, proponho abaixo as condições de admissão e as categorias de árbitros, no âmbito da Confederação. CATEGORIA dos ÁRBITROS CONDIÇÕES para ACESSO à CATEGORIA SUPERIOR Árbitro REGIONAL Arbitra provas regionais e pode arbitrar provas nacionais, C desde que sob orientação e supervisão do delegado à arbitragem da CBE. ● ser inscrito e realizar o curso completo da CBE para acesso à arbitragem naquela arma (Cat. C); ‐ ser admitido à categoria C, mediante avaliação durante o curso da CBE B Árbitro NACIONAL Arbitra provas nacionais e outras de nível regional. A ● na condição de árbitro REGIONAL (Cat. C), arbitrar 75% das competições regionais de uma arma ― da federação de seu estado ― ou nacionais, estas sob orientação, supervisão e lições do delegado à arbitragem da CBE nas provas nacionais, durante um ano; ‐ ● ser aprovado em avaliação / exame da CBE ― teórico e prático ― nas competições nacionais da CBE e ser admitido à Categoria Nacional B. ● na condição de árbitro NACIONAL (Cat. B), arbitrar 75% das competições regionais de uma arma ― da federação de seu estado ― ou nacionais, estas sob orientação, supervisão e lições do delegado à arbitragem da CBE nas provas nacionais, durante um ano; ● ser aprovado em avaliação / exame da CBE ― teórico e prático ― nas competições nacionais da CBE e ser admitido à Categoria Nacional A. ● Adquire condição para realizar exame para árbitro internacional da FIE. 5. AVALIAÇÃO DOS PARTICIPANTES No inicio das atividades do último dia, apresentei aos participantes o “quadro acima”, as condições para acesso as categorias de árbitros. A seguir, solicitei a cada participante que apresentasse uma nota, entre zero e dez, quanto ao grau de conhecimentos de cada um dos Regulamentos para as Provas da FIE ― Técnico, Organização, Material, Código de Publicidade ―e, também, que indicasse em qual categoria de árbitro se considerava apto a atuar. Quanto às notas apenas um candidato super valorizou seus conhecimentos, em comparação com as avaliações realizadas ao longo das atividades teóricas e práticas. Quanto às categorias, todos (sem uma exceção) se outorgaram à mesma categoria para a qual tinham sido considerados, na arma pertinente. Merecem os cumprimentos pela exatidão. Em conseqüência, todos receberam seus diplomas, no verso dos quais foram anotadas as respectivas Categorias, como se segue: 4
FLORETE Categoria Nacional ― B: ‐ André Baibich (participante com o primeiro melhor rendimento no curso) ‐GNU Categoria Regional C : ‐ Roderik Yamashita (participante com o segundo melhor rendimento no curso) ‐ CDE ‐ Arthur Sapia – ECP ‐ Andres Etcheverry ‐ FN URU ‐ Diego Barcala – FN URU ‐ Rodrigo Spina _RSCGP ‐ Arthur Whitake ‐ ECP SABRE Categoria Regional ― C ‐ Roderik Yamashita ‐ Francisco Queiroz ‐ Luiz Santos ‐APE ‐ André Baibich – GNU ‐ Franco Acquadro – FN URU ‐ Ricardo Aguirre – RSCG ‐ Celso Sikora – APPES 6. CONCLUSÃO Este relatório não inclui a parte logística do Curso, entretanto devo expressar o empenho e resultados positivos da equipe da CBE quanto aos diplomas, cartões de identificação, apoio as atividades, relacionamento com os participantes. As instalações da sala d’armas atenderam perfeitamente as necessidades do curso. Os meios auxiliares para as aulas são dos mais modernos e eficientes que existem e surpreenderam aos participantes. Evidente que sempre poderemos melhorar e que estes cursos devem continuar, serem programados no Calendário anual da CBE, a fim de todos – candidatos, docentes e administrativos – isto é, a equipe, possa se preparar para buscar a perfeição, ser melhor em longo prazo, sem priorizar ser primeiro em curto prazo. Parabéns à CBE pela realização. Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 2009‐12‐21 Arthur CRAMER Superintendente de Capacitação de Recursos Técnicos e Humanos 5
ANEXO 1 – fotos do evento Edifício do Centro de Excelência de Esgrima ‐ Sala d’armas em oração dos Santos ‐ EsEFEX Dispositivo para as aulas e meios auxiliares de instrução 6
Atividades com vídeo e slides para exposição e debates Dispositivo para o encontro de equipes no match dos Regulamentos para as Provas da FIE 7
Entrega dos diplomas e certificados de conclusão do curso e atribuição de Categoria de Árbitro O local das refeições 8
André Baibich, o primeiro colocado na avaliação geral (teoria e prática) O diploma – certificado de conclusão do curso 9
Os participantes do curso de arbitragem da CBE – 7 a 11 de dezembro de 2009: Florete e SABRE 10
ANEXO 2 – PARECER DOS CANDIDATOS ARTICIPANTES DO CURSO 11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30