Sevilha - Turespaña
Transcrição
Sevilha - Turespaña
La Plata Juán XXIII do La Candelaria Ronda de Hé ro es Tamarguillo Ta m ar gu Pa z Parque de Miraflores la da ni illo Ka a id Av en ity C Caja l as Dato ns de A CÁDIZ 125 Km AP-4 A-4 l de To le Avenida de Andalucía Polígono de San Pablo Parque Amate SE-401 Polígono Ind. Carretera Amarilla Norte Ram ón y Edua rdo a an Tri de na . Av Auxiliadora Recinto Ferial Marìa Parque de los Príncipes nti Ronda ia Inter med ge Ar Triana Puente de las Delicias Ronda so on Alf Los Remadios a lic Pasarela de La Cartuja Puente del Cachorro Puente de la Corta Puente de Triana eo Pas a m ó n C a r r an za o II XI ùb Isla de La Cartuja ne ep de n ló Co To r R Ca lle Puente de la Barqueta Puente del Generalísimo Puente de Alfonso XIII o se Pa Puente de S. Telmo .R Av O Centro Comercial 72. Câmara Municipal 73. Rua Sierpes 74. Paróquia del Divino Salvador 75. Hospital de Nuestra Señora de la Paz 76. Igreja de la Anunciación 77. La Campana (O Sino) 78. San Antonio Abad 79. Paróquia de la Magdalena ida de Alameda de Hércules al s licia De Parque de María Luisa las AP-4 Puente del Alamillo Ca n Ave n iani A-4 Fed r A CÁDIZ 125 Km Ave n ida a on rm Ca Docto r MINISTERIO DE INDUSTRIA,TURISMO Y COMERCIO Corta de la Cartuja Puente del Patrocinio R îo Guad alquiv ir Puente Rey Juan Carlos I N Puente Reina Sofía CAMAS 0 200 400 600 800 m CARTOGRAFIA: GCAR AÑO 2004 A-49 A HUELVA 94 Km COMUNIDADE EUROPEIA A CORIA DEL RÍO 12 Km SE-660 A BADAJOZ 217 Km N-630 A-66 SINAIS CONVENCIONAIS Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional P TURESPAÑA Sevilha Padre Pío 0 SE-3 Espanha Sevilha Sevilla Este Santa Clara San Lorenzo, San Vicente e Alameda de Hércules 63. Museu de Belas-Artes 64. Paróquia de San Vicente 65. Paróquia de San Lorenzo 66. Templo de Nuestro Padre Jesús del Gran Poder 67. Palácio de Santa Coloma 68. Convento de Santa Clara 69. Convento de San Clemente 70. Alameda de Hércules 71. Parque Temático Ilha Mágica Posto de Informação turística Correios Parque de Estacionamento Polícia Estação de autocarros Estação de comboios Espanha Parque Alcosa A-4 A MADRID 538 Km Polígono El Pino de O Parque de Maria Luísa 40. Palácio de San Telmo 41. Universidade de Sevilha 42. Casino da Exposição 43. Teatro Municipal Lope de Vega 44. Parque de Maria Luísa 45. Praça de Espanha A-92 e Av A Judería 28. Paróquia de San Nicolás 29. Colunas Romanas 30. Convento de Madre de Dios 31. Palácio de Altamira 32. Igreja de Santa María la Blanca 33. Paróquia de San Bartolomé 34. Casa de don Miguel Mañara 35. Igreja de San Esteban 36. Casa de Pilatos 37. Convento de Santa María de Jesús 38. Templo de San Ildefonso 39. Paróquia de San Isidro Triana e O Rio 50. Casa da Moeda 51. Hospital de la Santa Caridad 52. Torre del Oro 53. Teatro de la Maestranza 54. Praça de Touros 55. Ponte de Triana 56. Capela del Cármen 57. Casa das Colunas 58. Capela de los Marineros 59. Paróquia de Santa Ana 60. Paróquia de Nuestra Señora de la O 61. Capela del Patrocinio 62. Centro Andaluz de Arte Comtemporânea A MÁLAGA 219 Km ra rete Car O Bairro de Santa Cruz 16. Paróquia del Sagrario 17. Santa Igreja Catedral 18. Pátio de los Naranjos e la Giralda 19. Palácio Arzobispal 20. Arquivo de Indias 21. Reais Alcázares 22. Pátio de Banderas 23. Praça de Santa Cruz 24. Convento de San José del Carmen 25. Casa de Murillo 26. Hospital de Venerables Sacerdotes 27. Casa de los Pinelo 46. Praça da América 47. Pavilhão Real 48. Museu Arqueológico Provincial 49. Museu de Artes e Costumes Populares A UTRERA 23 Km A Macarena 1. Paróquia de San Pedro 2. Convento de Santa Inês 3. Palácio de Dueñas 4. Paróquia de Santa Catalina 5. Igreja de los Terceros 6. Convento de Santa Paula 7. San Marcos 8. Convento de Santa Isabel 9. Igreja de San Luis de los Franceses 10. Igreja de Santa Marina 11. Muralhas de la Macarena 12. Basílica de la Macarena 13. Parlamento de Andaluzia 14. Paróquia de Omnium Sanctorum 15. Igreja de San Juan de la Palma N D I C Introdução E 1 Passeios pela cidade A Macarena O Bairro de Santa Cruz A Judería O Parque Maria Luísa Triana e O Rio San Lorenzo, San Vicente e Alameda de Hércules O Centro Comercial 6 6 13 21 25 31 Percursos pela Província Carmona-Écija-Osuna-Estepa “La Campiña” Serra Norte “Vía de la Plata” Via da Prata O Aljarafe 42 42 43 43 44 45 Actividades Culturais 46 Lazer e Espectáculos 48 Dados de interesse 58 INTRODUÇÃO Í Irlanda 36 39 Reino Unido Dublin Londres Paris França Mar Cantábrico Portugal Um destino poético onde as suas seis comarcas turísticas desfrutam do sol, da natureza, do desporto, da poesia, do flamengo, da gastronomia e da história. Com uma área de 14.001 km2, em extensão a maior de Andaluzia, a província de Sevilha é composta por 105 municípios, incluindo a sua capital. A província de Sevilha é possuidora de um vasto património natural e cultural: cerca de 14% da sua superfície total está protegida, como são os espaços naturais, o número de conjuntos históricos (14) e de monumentos (mais de 300), o seu magnífico artesanato, as suas festas e os seus costumes populares. A província de Sevilha sofreu notáveis alterações durante os últimos anos, fruto do esforço de uma sociedade dinâmica e moderna, onde a qualidade dos serviços e a incorporação tecnológica a mostram como um produto turístico de primeiro plano no sul da Europa. ESPANHA Madrid Lisboa Oceano Atlântico O encanto da Província de Sevilha e a sua completa oferta turística fazem de Sevilha um dos destinos turísticos mais procurados: cruzamento de culturas, as suas cidades e aldeias são mosaicos e colunas que desenham e sustentam a história de um povo tartesso, ibero, árabe e cristão. Sevilla Mar Mediterrâneo Ceuta Melilha Capa: Catedral de Sevilla 4ª de capa: Ponte de la Barqueta Texto: Antonio Silva Impressão: GRAFOFFSET, S.L. Publicado por: © Turespaña Secretaría de Estado de Turismo Filipe Fernandes D.L. M-29338-2009 NIPO: 704-09-521-0 Fotografias: Archives Turespaña Imprimido em Espanha Ministerio de Industria, Turismo y Comercio Grafismo: P&L MARÍN 2nd edição Versão Portuguesa: Catedral e Giralda para Sevilha, um grande avanço em todos os aspectos: económico, político e cultural. Parque de Doñana DADOS HISTÓRICOS E GEOGRÁFICOS Situada a sudoeste da Península Ibérica, pertence à Comunidade Autónoma de Andaluzia, sendo Sevilha a sua capital, com uma população que supera o 1.700.000 habitantes. Sevilha é uma das poucas cidades possuidoras de uma riquíssima história. Numerosas civilizações chegaram através do rio e decidiram estabelecer-se numa das terras mais férteis da Península. A província, localizada em plena Várzea e Planície do rio Guadalquivir, e às bordas deste, constitui uma aglomeração urbana que se estende até Aljarafe, às Marismas e à Doñana, à Serra Norte e à Serra Sul. Surgiu como “cidade-ponte” e “cidade-porto” e os primeiros humanos a estabelecer-se instalaram-se numa pequena meseta que não era inundada pelas cheias do rio Guadalquivir. Quando Roma invade a Península de forma a enfrentar os cartagineses, Sevilha estava habitada pelos turdetanos, descendentes de Tartessos. Finalizada a guerra após a batalha de “llipa” os romanos fundam a cidade do outro lado do rio Itálica (ano 206 a.c) para o retiro dos legionários romanos. A província de Sevilha situa-se dentro da área climática mediterrânea. A sua temperatura média anual situa-se entre os 18 e os 20ºC e caracteriza-se por ter um elevado número de horas de sol durante o ano (por volta de 3000). Invernos com temperaturas suaves, Verões secos e quentes, Primavera e Outono com temperaturas moderadamente quentes e com precipitações concentradas entre os primeiros meses de Outono e o princípio da Primavera. Começa assim um rápido e intenso processo de romanização na Península que supôs, em especial 2 Após a dissolução do Império Romano do Ocidente, na Península Ibérica instalaram-se os Visigodos que pela primeira vez conseguiram uma unidade política e independente em tempos de Leovigildo. Em 711, foi quando os muçulmanos invadiram quase toda a Península, à que chamaram Al-Andalus, e conquistam Sevilha, a maior e mais importante cidade, a que dão o nome de Isbiliya e a convertem na primeira capital islâmica do país, sede do governo geral de Al-Andalus, porto e base militar para as suas expedições. Mas somente dez anos mais tarde os cristãos instalados no norte da península, começam a avançar, iniciando-se a etapa da Reconquista. Começa desta maneira, um processo de mestiçagem que converterá a cidade num mosaico social, cultural e religioso, fruto da convivência de muçulmanos, judeus e cristãos. Desde esse momento, sucederam-se períodos de guerra e paz, enquanto Sevilha vai crescendo com importantes obras como a Mesquita Mayor ou a Giralda. No século XIII a Espanha muçulmana entra em fase de caos, má administração e conflitos internos, que são aproveitados por Fernando III o Santo, para iniciar a reconquista andaluza. Em 1248 começa o processo de cristianização no qual Sevilha representa um papel muito importante. O porto onde confluem mercadorias, do Atlântico e do Mediterrâneo, permitirá que Castela se integre na corrente comercial da Europa e dois séculos depois impulsionaria Colombo ao descobrimento da América. Já no século XVII – princípios do século XVIII acontecimentos como a perda do monopólio comercial com a América – como consequência da mudança da frota das Índias para Cádis, a expulsão dos mouros, a epidemia de peste que matou metade da população e Museu Arqueológico Ilha da Cartuxa a perda de territórios na Europa, originam uma profunda crise económica em Sevilha, paralisando o crescimento da cidade de forma radical. a Geração do 27 em literatura e a Exposição Ibero-americana de 1929, que consegue embelezar e reestruturar a cidade urbanisticamente. O século XIX, século do romantismo, inicia-se com a chegada dos franceses e de uma nova epidemia de peste que torna a assombrar uma cidade já socialmente deprimida. Mas como contrapartida chega a Sevilha a indústria do tabaco e algumas importantes reformas económicas, educativas e urbanísticas. Funda-se a fábrica da Cartuxa, constrói-se a ponte de Triana, inaugura-se a iluminação pública a gás e cria-se a Feira de Abril. A meados do século termina a crise económica e começa um novo período de paz. Na segunda metade do século Sevilha converte-se em destino turístico de primeiro plano e pouco a pouco vai-se modernizando, até receber o forte impulso cosmopolita que traz consigo a celebração, na capital andaluza, da Exposição Universal de 1992, coincidindo com o 500 aniversário da chegada de Colombo à América e o consequente inicio da Era dos Descobrimentos. Este será, por tanto, o lema e o tema central da Expo’92: a congregação de mais de 100 países para mostrar os avanços da ciência, técnica, artes e humanidades desde 1492 até à data, mas aberto ao futuro do já presente século XXI. O século XX traz consigo um magnífico período cultural, tendo como representação máxima 4 COMO CHEGAR À CIDADE COMO DESLOCAR-SE PELA CIDADE Sevilha tem uma acessibilidade muito variada e eficiente, convertendo-se não só num ponto de destino turístico, mas também na porta da Comunidade Autónoma Andaluza. A cidade possui um serviço municipal de autocarros, cujas paragens finais se encontram situadas na praça Nueva, praça de la Encarnación, Archivo de Índias, Macarena, Puerta Osario, Pasarela-Prado de San Sebastián e na Gran Plaza. Existem inúmeras possibilidades de compra de bilhetes “bonobus” (de três dias, com transbordo a outras linhas, “bonobus turístico”, etc.), do que podem obter mais informação através do telefone gratuito 900 710 171. A cidade dispõe de um porto navegável, de primeira categoria, no rio Guadalquivir, único rio navegável do interior de Espanha. Mantém o tráfico de mercadorias e de cruzeiros turísticos. As comunicações ferroviárias têm o seu máximo expoente na Estação de Santa Justa, com o serviço de terminal de comboio de Alta Velocidade AVE e do Talgo 200, que reduziram o tempo de viagem entre Madrid e Sevilha para duas horas e meia e com Córdova para somente 40 minutos. O aeroporto internacional de San Pablo está situado a somente 10 km do centro da cidade. Está desenhado para receber até oito milhões de passageiros por ano e oferece voos regulares com distintas capitais espanholas e europeias. Se o que deseja é um passeio turístico pela cidade, também o pode fazer em carruagens de cavalos. As paragens destes situam-se no Parque de María Luísa, na catedral, na praça del Triunfo, na praça Virgen de los Reyes e na Torre del Oro. Do mesmo modo, os autocarros turísticos de Sevilha Tour e Sevirama, ambos com saídas da Torre del Oro, da praça de España, da Ilha Mágica e do Mosteiro da Cartuxa, recriarão os melhores lugares da cidade durante uma hora e meia de passeio. A sua saída realiza-se a cada 30 minutos desde os locais mencionados. AVE 5 Ge ro na Pa lma Coronel Regin a o ved Que Call e ricord CENTRO Cervantes Paróquia de San Pedro Convento de Santa Inês Palácio de Dueñas Paróquia de Santa Catalina Igreja de los Terceros Convento de Santa Paula San Marcos Convento de Santa Isabel Igreja de San Luis de los Franceses Igreja de Santa Marina Muralhas de la Macarena Basílica de la Macarena Parlamento de Andaluzia Paróquia de Omnium Sanctorum Igreja de San Juan de la Palma situa-se o órgão barroco que deu origem à lenda de Maese Pérez o Organista, popularizada pelo poeta Gustavo Adolfo Bécquer. As freiras elaboram e vendem através do torno da clausura uma gama variada de confeitaria. Arco e Basílica de la Macarena 7 1 Plaza de la Encarnación Mise ia San H erm ene gil LES 2 LARAÑA Plaza Europa DA DE HÉRCU 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. Alberto Lista Vir iat o Calle M acasta ALAME 15 4 Mar ía Sor Ángela de la Cruz a Atienz ño Ni P. nta a Sa ufin R Joaquín Costa M Pe en ris ch et a Z O Ñ U M C. AND UEZA C A L L E Calle Bécquer OLANA Feria Espíritu Santo Plaza Ponce de León TAVERA 3 Don DE RES 14 o Miguel C. Pedr Cuadrado lez nzá Go Palacio Malver C. MORGADO CALLE la Cronista tana i Quin end m ta Le Calle Pera l y Núñez de l Prado ava latr Ca lle a C Susillo Faustino de Álvarez Am arg ura Plaza San Marcos BUSTOS Pastora Calle Parras Calle Pacheco Poz o Calle Torres 5 l So Calle Peñuelas lle 9 as ac tah l de 12 Relator año 2004 Ca SAN Bu 6 7 LUIS Va lle n tró Parroquia de Ma San Román ro Plaza or c Santa Isabel So 8 M AC A R E N A Plaza del n Arrayá Don Calle que Fadri LA lle CASTELLAR CALLE 10 Mall ol Inocentes 11 a ue Cornejo Duq énz b lan c saje Liria a Divin 13 Tor re inio Sa Antonio O nosso ponto de partida será a central Paróquia de San Pedro (1), situada na praça com o mesmo nome. Embora seja de origem gótico-mudéjar, foi bastante reformada em época posterior. A sua portada aparece datada de 1624. Nesta igreja foi baptizado o pintor Diego Velásquez. Na sua fachada Junto desta paróquia encontra-se o Convento de Santa Inés (2), precedido de um compasso. Ergue-se sobre as casas cedidas pela Senhora María Coronel na segunda metade do século XIV. Atrás da grade que fecha o coro do templo encontra-se a urna onde se expõe o corpo mumificado desta dama, requerida de amores pelo rei Pedro I. Muito próximo dela Ó LE na Macare Antonia Sorda Sáenz Patro c Escombreros A Macarena Jua Calle n d San eR ibe ra N Fray Diego de Cádiz enz Aniceto Sá Passeios pela cidade principal há um azulejo que representa o purgatório em cujo marco o autor pôs um passarinho camuflado. Dizem que aquele que o encontre se casa. tero Hin ies ta Ca En lad rill ad a ui ureg S e Já S PÍA Call UELA ESC io Quin Pelícano Iglesia de San Julián Pa lle Ca Florenc Palácio de las Dueñas Ao fim da rua Doña María Coronel devemos virar à esquerda para nos dirigirmos ao Palácio de las Dueñas (3), residência sevilhana da Casa de Alba. O seu estilo de construção marca a transição entre o Gótico e o Renascimento, entre os séculos XV e XVI. As suas divisões guardam uma notável colecção artística, podendo ser visitado com prévia marcação. Nos jardins desta casa nasceu o poeta António Machado e ali surgiu um dos seus poemas mais populares: “A minha infância são lembranças de um pátio de Sevilha e de uma horta clara onde amadurece o limoeiro...” templo mudéjar erguido nos inícios do século XIV. A sua portada procede de outra paróquia do mesmo estilo e cronologia, a de Santa Lucía, instalando-se aí em 1930. Continuando pela rua do sol, deparamo-nos com a Igreja de los Terceros (5) que pertenceu aos franciscanos da Ordem Tercera. A sua portada, de estilo hispano-americano, dá acesso a um interior do século XVII. Continuamos pela rua até ao Convento de Santa Paula (6), um dos mais belos conventos Sevilhanos de clausura. Ultrapassada a portada exterior, no ajardinado compasso, abre-se a porta da igreja, onde se combinam elementos góticos, mudéjares Desde o Palácio de las Dueñas partiremos até à Paróquia de Santa Catalina (4), outro 8 e renascentistas. O trabalhado que cobre a nave da igreja é obra do carpinteiro Diego López de Arenas em 1623. Como em tantos outros conventos de Sevilha, na nave observam-se dois retábulos dedicados aos “Santos Juanes”, o Evangelista e o Baptista, imagens de Martínez Montañés. A escultura mais antiga da igreja é a do Cristo del Coral, Crucificado tardogótico do século XV. Uma parte importante do Convento é o seu Museu, instalado em várias salas das alas superiores, assim como a confeitaria elaborada pelas freiras. São muito populares as distintas marmeladas e doces elaborados com frutas das suas hortas. de Santa Isabel (8). A sua igreja foi traçada por Alonso de Vandelvira em 1602, apresentando a tradicional planta conventual de gaveta. O trabalhado que se situa sobre a portada principal, onde se representa a cena da Visita da Virgem a sua prima Santa Isabel, foi elaborado por Andrés Ocampo em 1609. Um dos retábulos mais interessantes que se encontram no seu interior é o executado por Juan Martinez Montañés com desenho de Juan de Oviedo, entre 1610 e 1614; na sua fórnice pratica-se o culto ao Crucificado da Misericórdia, obra de Juan de Mesa em 1622. As freiras deste convento mantêm um atelier de bordados de ouro em veludo durante todo o ano, considerado de grande valor no artesanato sevilhano e estando relacionados com a Semana Santa. Ali próximo encontra-se o templo de San Marcos (7), de estilo mudéjar cuja torre nos evoca a decoração de sebka – rede de losangos – da Giralda. Dignas de ser mencionadas são duas esculturas barrocas que se encontram no seu interior: a do titular San Marcos, muito próxima à órbita de Juan de Mesa no primeiro terço do século XVII, e o Cristo Yacente que se pode relacionar com produções da segunda metade desse século. Convento de Santa Isabel Na praceta traseira a San Marcos situa-se o Convento 9 Este templo é de origem contemporânea, erguido pelo arquitecto Aurélio Gómez Millán em 1949. aqui venera-se a que é por excelência a Dolorosa de Sevilha, a Macarena, cuja devoção ultrapassa as fronteiras da cidade para alcançar transcendência mundial. Desconhece-se o nome do seu autor. A Virgem da Macarena sai em procissão na madrugada de Sexta-feira Santa e é acompanhada por mais de dois mil devotos vestidos de nazarenos. Era a esta Virgem que tinha especial devoção o toureiro Joselito el Gallo. Igreja de San Luis de los Franceses de estilo mudéjar do século XIV, data a que correspondem as suas portadas e torre. Continuando pela rua San Luis, encontra-se a Igreja de San Luis de los Franceses (9), antigo noviciado dos jesuítas. A igreja é um dos exemplos mais representativos da arquitectura barroca sevilhana, cujo desenho se atribui a Leonardo de Figueroa. O seu interior é de uma riqueza surpreendente. Continuamos pela rua San Luís e desembocamos nas Muralhas de la Macarena (11) e no arco deste nome, verdadeiro símbolo do bairro. Este trecho das muralhas encontra-se rodeado por sete torres quadradas e uma octogonal. A origem desta muralha, apesar da sua pretensa filiação romana, não se remonta a mais anos do que os da época almorávid. O coração do popular bairro da Macarena é constituído pela Basílica de la Macarena (12). Em frente de San Luís de los Franceses está a Igreja de Santa Marina (10). A história recente deste templo esteve carregada de vicissitudes, entre incêndios e roubos. Reaberta ao culto há pouco tempo, trata-se de um edifício 10 Muralhas de la Macarena Em frente da Basílica de la Macarena temos nada menos que o Hospital de las Cinco Llagas, também conhecido como Hospital do Sangue, sede do Parlamento de Andaluzia (13). O seu traço renascentista deve-se em grande parte a Martín de Gaínza. Para realizar o seu desenho inspirou-se no Hospital Mayor de Milán de Filarete, por sua vez, servindo de modelo para outras construções hospitalares do Novo Mundo. A igreja onde se celebram as sessões parlamentárias, foi executada por Hernán Ruiz II em estilo maneirista. Partiremos rumo à rua Feria, onde se encontra a Paróquia de Omnium Sanctorum (14). É outro dos muitos exemplos de templos mudéjares que se erguem na Sevilha do século XIV. Na Capela Principal e debaixo do baldaquino que recorda o da Basílica de São Pedro no Vaticano, pratica-se o culto à imagem da Virgem, Rainha de Todos os Santos. Esta escultura, obra de Roque de Balduque (século XVI), foi bastante alterada durante o século XVIII por Benito de Hita e Castillo. Por último, no final desta rua encontraremos a Igreja de San Juan de la Palma (15). Neste templo mudéjar, bastante transformado, pratica-se o culto às imagens representativas da Irmandade da Amargura. A Dolorosa é das mais expressivas de Sevilha, relacionando-se a sua fabricação com o atelier de Roldán nos primeiros anos do século XVIII. O São João Evangelista que a acompanha é obra de Benito Hita e Castillo em 1760. O Bairro de Santa Cruz Parlamento de Andaluzia Praça de Santa Cruz principal almohade de Sevilha. Perante a majestosa visão da sua massa arquitectónica, compreendemos a afirmação do Cabido de Cónegos, quando declararam em 1401 que pretendiam edificar uma Catedral “... tão grande, que os que a virem acabada pensem que somos loucos”. Este templo gótico é o maior de Espanha quanto a dimensões, e o terceiro da cristandade, depois do de São Pedro, em Roma e do de São Paulo, em Londres. Partiremos da Paróquia del Sagrario (16), na Avenida de la Constitución. Este templo marca a transição dos finais do manierismo ao primeiro Barroco sevilhano, o qual se manifesta no classicismo e austeridade do seu exterior. O seu retábulo principal é uma autêntica jóia que representa o Descendimento de Cristo. Ao lado do Sacrário situa-se a Santa Igreja Catedral (17), erguida sobre a mesquita 12 13 LA AND O FER N Sa DE 20 Plaza Contratación Puerta de Jerez CIÓN CONSTITU AVE N IDA DE Pátio de los Naranjos ROM DE A ID JO EN UR AV ANJ S 16 17 Plaza del Triunfo lle ás Ca Tom nto Sa n ndo Coló erna eH Call Calle Noval Plaza San Francisco AVENIDA SAN a 21 Calle Fray ález nz Ceferino Go Quintero anes Calle Alem na oli Alvárez 18 Universidad de Sevilla E Ca lle Fa b e Air G El uzmá Bu n en o Ca lle Segovi 19 M Calle 22 do CRUZ Plaza Don Juan de Austria Jardines de los Reales Alcázares a Vid ía r de Ju Alianza emon de Calle Francos jón lle ua Ca l Ag de S A N T A Plaza Don R ria Glo 26 o s Convento de la Encarnación lle es Ca gel Án lle te Ca go eo cis En Ar de le Calle Pajaritos Calle San Isidro al 25 M at 27 C ez de Cor l R ral ey én m Xi io la es ví Ca lle Te Jardines de Murillo s ine lo rd ril Ja Mu Plaza de Alfaro CAL L Le O NJ Convento Madre de Dios SA 23 a res a le SÉ Parroquia de San Nicolás 24 lle Ca iscal r Ma Plaza Santa Cruz nt al C Calle Conde de Ibarra A A Plaza NT C Cruces SA AN E BL L L LA es uc CA ÍA Cr R MA A Jardines de Cristina año 2004 16. Paróquia del Sagrario 22. Pátio de Banderas 17. Santa Igreja Catedral 23. Praça de Santa Cruz 18. Pátio de los Naranjos e la Giralda 24. Convento de San José del Carmen 19. Palácio Arzobispal 25. Casa de Murillo 20. Arquivo de Indias 26. Hospital de Venerables Sacerdotes 21. Reais Alcázares 27. Casa de los Pinelo O Pátio de los Naranjos e La Giralda (18), símbolo da cidade, são os únicos vestígios que sobrevivem da mesquita muçulmana. A Giralda mostra-nos sobre o seu bonito corpo de tijolo almohade o campanário erguido por Hernán Ruiz II em 1568. Coroando a soberba torre, está uma estátua da fé em forma de mulher com traje clássico romano, que numa mão leva um escudo e na outra, uma palma. É vulgarmente conhecida como “el giraldillo”. Ao conjunto de sinos da Giralda acede-se através de um sistema de rampas que circundam o interior da torre. Diz a lenda que os árabes subiam a cavalo. Desde o primeiro balcão Sua Santidade João Paulo II rezou o angelus durante a sua visita a Sevilha em Junho de 1993, aquando do XLV congresso Eucarístico Catedral e Giralda 15 destacadas figuras de Juan de Mesa, Alonso Cano, etc., constituem autênticas peças da escultura hispalense. Interior da Catedral padroeira de Sevilha, a cujos pés está enterrado numa grande urna de prata o corpo incorrupto de Fernando III o Santo, que duas vezes por ano (Maio e Novembro) pode ser apreciado pelo público. O esplêndido Retábulo Principal representa a maior amostra construtiva deste género da cristandade, cuja realização se prolongou por mais de oitenta anos (1480 – 1560). Obras de Martínez Montañés, como o Cristo dos Cálices, ou a Imaculada conhecida como “La Cieguecita”, conjuntamente com outras Internacional. Era a segunda visita do Papa polaco a Sevilha, que em Novembro de 1982 veio para beatificar Sor Angela de la Cruz. A Sacristia dos Cálices, a Capela Real, a Sacristia Principal e a Sala Capitular, são recintos privilegiados pela sua entidade arquitectónica. Quanto à sua colecção de esculturas, de tal quantidade e qualidade, que se pode afirmar que é uma síntese da escola sevilhana de imagens. Não podemos deixar de mencionar a talha gótica da Virgem dos Reis, que é a 16 Junto da Porta do Príncipe, o Sepulcro de Cristóvão Colombo, cujo cadáver tinha sido inicialmente enterrado em Santo Domingo, posteriormente em Havana e finalmente após a perda da ilha em 1898, na Catedral de Sevilha. O túmulo funerário recebe a 12 de Outubro uma oferenda floral da parte da Fundação Cristóvão Colombo à que assistem diversas autoridades. Todo o mausoléu é fabricado em bronze e representa o féretro transportado por quatro mensageiros com os escudos do Reino de Castela. Palácio Arzobispal São numerosas as telas guardadas no seu interior, sendo a segunda pinacoteca da cidade. Quadros de Murillo, Zurbarán, Goya e de outros pintores espanhóis e estrangeiros fazem as delícias dos amantes da pintura. Convém não esquecer o fresco de Nossa Senhora da Antiga, de vinculação americanizada, que manifesta a influência sienesa do Trecento. Não lhe fica atrás a ourivesaria. Duas obras de primeira categoria são a Custodia, trabalhada entre 1580 e 1587 por Juan de Arfe, e a urna do Rei San Fernando, concluída por Juan Laureano de Pina em 1719. Em frente da Catedral o Palácio Arzobispal (19), residência do Prelado de Junto da Catedral ergue-se o Arquivo de Índias (20), antiga “Casa Lonja” de mercadores cuja construção foi iniciada em 1584. É um dos exemplos mais representativos do estilo maneirista em Sevilha, de marcada influência herreriana. Na época de Carlos III, este edifício adaptou-se para Arquivo da Índia, o mais importante arquivo americanista do mundo, onde se guarda toda a documentação referente ao governo e à administração do Novo Mundo durante o período da colonização espanhola. Está aberta a investigadores e de forma periódica fazem-se exposições abertas a todo o público. Arquivo de Indias Sevilha. Passando a sua portada tardobarroca entramos nos seus dois pátios maneiristas. Em seguida entramos nos Reais Alcázares (21) pela Porta de León, na praça do Triunfo. Desde a Reconquista de Sevilha em 1248 por Fernando III o Santo, a história do Alcázar está vinculada à dos reis castelhanos. Será Pedro I, chamado por alguns de “o Justiceiro” e por outros de “o Cruel”, quem dá um destino definitivo ao antigo Alcázar muçulmano, transformando-o num sumptuoso palácio mudéjar. Durante o século XVI foi alvo de várias reformas, enriquecendo-se também com arquitecturas e esculturas, com magníficos jardins de No final do segundo pátio encontram-se as salas do Arquivo Geral do Arcebispado, que reúnem documentação eclesiástica de toda a Arquidiocese hispalense. Um dos elementos mais singulares deste Palácio é a sua escadaria de um só tiro e três lanços, similar à existente na embaixada espanhola em Roma desenhada por Frei Manuel Ramos na segunda metade do século XVII. 18 Reais Alcázeres nomes bastante sugestivos: do Grutesco, da Dança, do Labirinto...., onde Os Pátios das Bonecas e das Donzelas, assim como, o Salão de Embaixadores, nos transportam ao mundo das mil e uma noites. O edifício é a sede da Casa Real em Sevilha e onde se alojam Suas Majestades quando se deslocam à cidade. sevilhanas. Rodeado de colunas e repleto de coloridos vasos, despertou a imaginação de Washington Irving, cuja memória é recordada numa lápide da sua fachada. O beco da Água desemboca na praça de Alfaro, com saída para os Jardins de Murillo; junto a esta situa-se a Praça de Santa Cruz (23), em cujo centro se ergue uma esbelta cruz de ferro, denominada de Saímos dos Reais Alcázares pelo apeadeiro e encontramo-nos no Pátio de Banderas (22). Daqui parte a acotovelada rua Juderia que nos introduz no coração do Bairro de Santa Cruz. O beco da Água estende-se paralelo aos jardins do Alcázar; a casa número 2 oferece-nos um dos pátios mais representativos das mansões senhoriais Beco da Água 19 que ao que parece pertenceram a um templo do século II d.C., erguido em tempos de Adriano ou do seu sucessor António Pio. A Judería Começaremos na Paróquia de San Nicolás (28). É uma igreja do século XVIII, consagrada em 1758, cuja estrutura se divide em cinco naves que se separam por colunas de mármore. O ornato de prata do altar principal é uma preciosa amostra da ourivesaria sevilhana de estilo rococó. Próximo desta igreja, desviamo-nos até à vizinha rua Aire. Na esquina desta com Mármoles encontram-se as três célebres Colunas Romanas (29), lle Ca lle e Air l Calle 34. 35. 36. 37. 38. 39. Paróquia de San Nicolás Colunas Romanas Convento de Madre de Dios Palácio de Altamira Igreja de Santa María la Blanca Paróquia de San Bartolomé 21 CA L DELE D LO EM S R ETR IO IO S CA Ca lle 30 Plaza Cruces Plaza Santa Cruz Plaza a Alfaro t n Sa resa Te M at eo s Vi Convento de Hospital de u la Encarnación los Venerables J le al eles C g S A N TA n R Abades Á Alc Calle Segovia EN 29 de y E l Re 28. 29. 30. 31. 32. 33. 39 Galdós CA TA LA lle Ca ria Glo rra N SA ÍA AR M iso Enc Co San Isidoro Calle Pérez E LL LLE CA JOSÉ N SA 28 RO s C ra rge n es ED íe LA de NP es ev PE de Ví DO 31 ed z ne mé LLE 34 32 Xi 38 CA o in Calle L sp Ca lle El Guz Bu m en án o 37 Rguez. Plaza San Marín Ildefonso Conde S C. ÁGUILAS e Ca ll M E J ÍA Calle Dª Carmen Plaza San Pedro Plaza Cristo S de Burgos ales y Fe rré año 2004 Cé C. L EZ AN 36 de Ca Plaza de las C Mercedarias alle Plaza Pilatos ND BL lle Im a IMAG ar Ib al ri pe NÉ 33 Ca lle frán Aza S Calle Al hóndig CALL rio an CA RR IÓN ME Vi d la 35 go tia IDA io le Fa b al EN Tinte s C le Ca Na Calle 20 lle rro va Los AV Ca s Calle Cuesta Rosario Fundado em 1675 pelo cónego Justino de Neve, é actualmente a sede da Fundação FOCUS e é onde se conserva uma das mais importantes colecções de gravuras sobre Sevilha. Possui o que talvez seja o mais belo dos pátios sevilhanos. O nosso passeio termina na Casa de los Pinelo (27), onde se encontra a sede das Reais Academias Sevilhanas de: Belas Artes de Santa Isabel de Hungria, de Boas Letras e de Medicina. Esta mansão sevilhana pertenceu à família genovesa estabelecida em Sevilha de Los Pinelo. A tradição conta que nesta casa nasceu San Juan de Ribera, Arcebispo de Valência. al Damos a volta atrás e saímos às portas do Hospital de Venerables Sarcedotes (26). C. Huelva Cerrajería. O estreito beco Mariscal conduz-nos a uma das praças mais bonitas de Sevilha, a praça das Cruzes, chama-se assim pelas três cruzes que se erguem sobre colunas clássicas de mármore. Pela rua Cruzes caminharemos até chegar a Ximénez de Enciso, em cujo rodapé esquerdo estão embutidas grandes rodas de moinho. Ao chegar à zona da rua de Santa Teresa, enveredamos por esta para visitar o Convento de San José del Carmen (24), onde se guardam valiosos objectos pessoais de Santa Teresa de Ávila, como o manuscrito de “Las Moradas” o seu verdadeiro retrato, pintado por Frei Juan de la Miséria. Mesmo em frente do Convento situa-se a Casa de Murillo (25), decorada segundo o século XVII, onde viveu o célebre pintor. C Hospital de Venerables Sacerdotes Continuando pela rua San José chegamos ao Convento de Madre de Dios (30). Este cenóbio feminino tem uma marcada vinculação americanista, ao conservar-se nos laterais do presbitério as sepulturas e esculturas adjacentes da Senhora Juana de Zúñiga, viúva de Hernán Cortes e de sua filha, Senhora Catalina Cortes. CRUZ Plaza Alianza Casa de don Miguel Mañara Igreja de San Esteban Casa de Pilatos Convento de Santa María de Jesús Templo de San Ildefonso Paróquia de San Isidro neoclássica inaugurada em 1806. Não encontraremos em toda a Juderia nenhuma rua com um nome hebreu mais representativo que a rua de Levíes. Nesta rua situa-se a Casa de don Miguel Mañara (34), onde nasceu o mais afamado dos “Grandes Irmãos da Santa Caridade”. Para muitos é o exemplo mais brilhante da típica casa de pátio sevilhana, de dois andares de altura, com apeadeiro, pátio e jardim. Rua de la Judería de gesso, cuja execução se deve aos irmãos Borja. Entre os muitos tesouros que se cobiçam no seu interior, encontram-se as pinturas do Sagrado Jantar de Murillo e a Piedade de Luís de Vargas. Pela rua de San José chegamos ao Palácio de Altamira (31), antiga residência dos Duques de Béjar e sede da Direcção Regional de Cultura de Andaluzia. As origens deste Palácio remontam ao século XIV, e a sua época dourada foi vivida em tempos de Teresa de Zuñiga, a inícios do século XVI. Retrocedendo uns metros no nosso percurso, introduzimo-nos pela rua Céspedes, em pleno coração do bairro de San Bartolomé que, juntamente com o bairro da Santa Cruz, constituíam a antiga Juderia sevilhana. Nos últimos anos, San Bartolomé foi alvo de um complexo processo de reabilitação, tendo-se recuperado tão importante sector do centro histórico de Sevilha. A rua Virgem da Alegria conduz-nos à Paróquia de San Bartolomé (33), edificação Em seguida deparamo-nos com a Igreja de Santa María la Blanca (32), construída sobre o solar de uma primitiva sinagoga judia. A configuração actual do templo vincula-se à reconstrução de que foi alvo em 1662. A sua estrutura é constituída por três naves divididas por colunas de mármore vermelho. As suas abóbadas estão cobertas por matizadas e turgentes obras 22 expõem-se pinturas de Zurbarán. Na Terça-feira Santa a procissão da confraria que reside nesta igreja é uma das mais complicadas e trabalhosa de toda a Semana Santa. Junto desta igreja está a Casa de Pilatos (36), residência dos Duques de Medinaceli e Alcalá. Este sumptuoso complexo palaciano foi construído por Fadrique Enríquez de Ribera no regresso da sua viagem a Jerusalém em 1519. Entre os A Igreja de San Esteban (35) é o nosso próximo destino. Trata-se de um templo mudéjar, cujas características arquitectónicas permitem datá-lo como sendo da segunda metade do século XIV. São interessantes as exuberantes obras de gesso que ornamentam a sua Capela Sacramental. No altar principal Casa de Pilatos numerosos elementos construtivos que foram importados desde Génova, destacam-se a portada da entrada e as colunas e a fonte do pátio principal, esculpidas por António Maria Aprile de Carona e Pace Gazini. Neste pátio encontra-se uma colecção de vinte e quatro bustos de imperadores romanos, aos que se têm de somar os de Carlos V e Cicerón. Os revestimentos de azulejaria devem-se aos irmãos Polidos, entre 1535 e 1538. O edifício pode ser visitado todos os dias em horários que variam segundo a época do ano e que estão afixados na sua porta principal. Neste templo pratica-se o culto a uma pequena imagem de San Pancracio à que grandes filas de pessoas acodem todas as Segundas-feiras para pedir saúde, dinheiro e trabalho. Através da rua Rodriguez Marín, chegaremos ao Templo de San Ildefonso (38), cuja monumental portada aparece flanqueada por duas belas torres. A fachada é de corte americanista e faz lembrar as igrejas das missões do Novo Mundo. Em frente desta paróquia encontra-se o acesso ao convento de San Leandro, em cujo torno poderemos adquirir as deliciosas gemas elaboradas pelas freiras agustinas. Continuando pela rua Águilas encontramos o Convento de Santa María de Jesús (37). A decoração que cobre a capela principal é um bom exemplo do estilo mudéjar, avançado já no século XVI. O nosso próximo destino é a Paróquia de San Isidoro (39). Este templo data da segunda metade do século XIV, tendo sido restaurado recentemente. Bastante significativa é a sua torre-fachada. Convento de Santa María de Jesús O Parque de Maria Luísa Palácio de San Telmo a sua entrega à Junta de Andaluzia em 1989 marca o começo daquele que parece ser o seu destino definitivo: sede da Presidência da Comunidade Autónoma. Doze personagens ligadas à História de Sevilha saúdam-nos desde a fachada do Palácio que dá para a rua Palos de la Frontera. O nosso ponto de partida é o Palácio de San Telmo (40), um dos monumentos sevilhanos que mais alterações sofreu no que diz respeito à sua funcionalidade. De ser Universidade de Mareantes fundada em 1682 passou a converter-se em Colégio de Ensino Náutico em 1788. Em 1849 foram os Duques de Montpensier que fixaram aqui a sua residência, e quem o doaram ao Arcebispado sevilhano, transformando-se em Seminário Diocesano em 1901. Por ultimo, Continuamos em direcção à rua de San Fernando onde se ergue a majestosa grandiosidade da antiga 25 n Ave PA Isa PARQUE la r LUISA de ida 47 49 nán He a nid e v A DE MARÍA 44 Co Pelayo 48 46 arro Piz s ane gall S IA LIC de DE Ave Glorieta de a NI n Avenida de Colombia nid DA de ida C Buenos Aires Colo ond Ave MA mb e RÍ ia A L ORO S UI MONT LA S A Glorieta IA G O SANT A ID Marineros N AV E Voluntarios Ráb ida DE n Ave Ma Av de enida Chil e A de venid lP a erú Fron tera la Palo s gal n Portu a Ave nid nte Infa O ND NA N F ER SA LLE CA bel ida rtés lica tó Ca ón DE RO MA Jardines de Cristina Plaza de España inz eP IDA Jardines de San Telmo riz Progreso BORBOLLA Glorieta Avenida Don Covadonga pé 45 Calle LA s ad de 40 DE Al 43 La A so Ca ez ígu odr aR nid Ave EN 42 NID olá ida en er Av cqu Bé AV Nic de Orle a de B orbó de Carlo s Con Plaza Don Juan de Austria A V E DE NID L C A I D Glorieta San Diego AV E 41 lle Porv enir V Riañ o ns OS RL Infa nte Luis a d e CA DA EN Cruz AV E Ca de nid Ave AV Jos é Mar ía O sbo rn e Dieg o GUADALQUIVIR Puente del Generalísimo O SE RÍ O Glorieta Alférez Provisional año 2004 40. Palácio de San Telmo 46. Praça da América 41. Universidade de Sevilha 47. Pavilhão Real 42. Casino da Exposição 48. Museu Arqueológico Provincial 43. Teatro Municipal Lope de Vega 49. Museu de Artes e Costumes Populares 44. Parque de Maria Luísa 45. Praça de Espanha Fábrica de Tabacos, actual edifício central da Universidade de Sevilha (41). É a construção industrial de maiores dimensões erguida na Europa do século XVIII. As cigarreiras que anos após ano trabalharam no interior das suas naves ficaram imortalizadas em célebres pinturas como a de Gonzalo Bilbao, e também nas não menos famosas óperas como a “Cármen” de Bizet. Casino da Exposição lda Exposição (42) e o Teatro Municipal Lope de Vega (43). O conjunto constituído por estes dois edifícios foi utilizado como Pavilhão de Sevilha na Exposição Ibero-americana de 1929, segundo um projecto de Aníbal González. A sua capacidade é de 700 lugares. É uma das sedes da Bienal de Arte Flamengo. Pela avenida de Isabel a Católica entramos no Parque de María Luisa (44), um dos mais bonitos de Espanha. Este parque foi doado em 1893 à cidade de Sevilha pela Duquesa de Montpensier, a infanta Maria Luísa Fernanda de Orleáns. Este terreno ajardinado pertencia originalmente ao Palácio de San Telmo. A sua extensa e frondosa Parque de Maria Luísa Continuamos pela praceta de San Diego até nos depararmos com o Casino Universidade de Sevilha 26 vegetação convidam-nos de forma irrecusável a um aprazível passeio, onde podemos repousar numa das suas íntimas praças. Já desde a mesma entrada do parque vimos como disputam o céu as duas belas torres da Praça de Espanha (45). É um autêntico prazer percorrer a pé ou nas barcas que cruzam o seu lago, o amplo semicírculo de duzentos metros de diâmetro que configura o traçado desta praça. O seu autor foi Aníbal González, o mais afamado dos arquitectos sevilhanos do século XX. O tijolo é o principal elemento construtivo e a sua decoração centra-se no revestimento cerâmico. Os seus grandes painéis de azulejo dedicados às províncias espanholas atraem o olhar dos curiosos. Ao passarmos a segunda torre da Praça de Espanha, viramos à direita pela avenida dos Cisnes, assim chamada porque no fim da mesma há um lago onde podemos deitar comida aos cisnes e patos que ali se encontram. Pela avenida de Hernán Cortes, onde se assomam os seus empinados álamos, acedemos à Praceta dos Irmãos Alvarez Quintero, verdadeiros criadores do teatro de costumes andaluz. À sua direita estende-se o Jardim dos Leões, com as suas Praça da América pérgolas e os seus repuxos leoninos de pedra. Devemos ainda de reservar algumas forças para subir ao cume do Monte Gurugú, local verdadeiramente emblemático do Parque Maria Luísa. A recta final do nosso passeio decorrerá pelas avenidas de Pizarro e Bécquer. O bonito monumento dedicado ao autor das “Rimas e Lendas” foi elaborado por Lorenzo Coullaut Valera em 1911. Praça de Espanha Chegamos à Praça da América (46), outro conjunto simbólico da Sevilha americanista que foi sede da Exposição Ibero-americana de 1929. As pombas desta praça constituem um pólo de atracção para os mais pequenos, que as alimentam com os clássicos tremoços. Aqui estão três edifícios bastante representativos do regionalismo sevilhano, também eles obra de Aníbal González. Em primeiro lugar, o Pavilhão Real (47), de estilo historicista de inspiração gótica, sede dos serviços municipais. No que foi o Pavilhão das Belas Artes em 1929 aloja-se desde 1942 o Museu Arqueológico Provincial (48). Nas suas salas expõem-se importantes testemunhos arqueológicos, sendo de destacar o Tesouro de Carambolo. Por último, o Pavilhão Mudéjar alberga o Museu de Artes e Costumes Populares (49). As colecções são de carácter etnográfico, onde dominam as chamadas Artes Sumptuárias. Aqui exibem-se, por exemplo, os cartéis que anunciam as Festas Primaveris de Sevilha, que ao longo do tempo foram encarregados aos mais célebres pintores de cada momento. Triana e O Rio Torre del Oro Pavilhão Real Iniciaremos este passeio desde a Casa da Moeda (50), cuja parcial reabilitação permitiu abrir uma sala de exposições temporais. “aqui jazem os ossos e cinzas do pior homem que houve no mundo”. Possui obras de Valdês Leal, Murillo, Pedro Roldán e Cristóbal Ramos. As pinturas de Valdés Leal denominadas como as “Postrimerías” desempenham a mais pura representação tenebrosa. Daqui partiremos em direcção à Torre del Oro (52), que permanece como testemunho mudo do percurso histórico de Sevilha, de Triana e do Guadalquivir. A sua construção remonta ao século XIII, formando então, parte do sistema defensivo Ali perto encontra-se o Hospital de la Santa Caridad (51) e a Igreja do Senhor San Jorge. Deriva da irmandade benéfica fundada no século XVI para “enterrar os pobres desamparados”. A construção do mesmo é impulsionada por Miguel de Mañara, cuja lápide se encontra na entrada da Igreja, em cujo epitáfio se pode ler 31 de O N IA R AD LLE CA G ÉS Ca lle PA ebo eF Call año 2004 illa Ard 51. Hospital de la Santa Caridad 59. Paróquia de Santa Ana 52. Torre del Oro 60. Paróquia de Nuestra Señora de la O 55. Ponte de Triana Arr almohade. O porquê do seu nome não se tem totalmente a certeza. Alguns recorrem a um antigo revestimento de azulejo com reflexos metálicos, outros dizem que a sua função era a de depósito de metais preciosos trazidos da América. No interior da Torre del Oro aloja-se o Museu Naval, que guarda importante documentação gráfica e escrita sobre a história náutica da cidade. ta lis ge an Ev o 58. Capela de los Marineros 54. Praça de Touros o ier lle Ca 50. Casa da Moeda 53. Teatro de la Maestranza O lle EL lle Parroquia de San Jacinto RR co acéuti Farm errera M. H D CO Rosario Vega rea Cor a n Tria Ca O DE L A EX 59 Troya CRIST s Beti eza Pur la e Call VIR Ca t acin n J Sa no tilla rería Alfa ijos lle Ca C e Call An 61 62 E LA ie UI del de r Tor PIACIÓ N OS C L AL IL Fa b Q AL TRIANA Plaza Callao 60 T AS 57 Plaza del Altozano 52 N Puente San Telmo 58 lle Ca e Call Puente de Triana Puente de Chapina (Puente del Cachorro) AD LÓ 50 Calle IC A DEL EO GU 56 CO R od rig o C. M Gr Bilbao oz a ra g AL FO N Mo nsa lve E Calle LL CA Za sa an L TÓ CA AVENID íaz Alm ES lle S PA O de r Vela DE 55 RÍ 53 do Ro Puerta de Jerez IDA AVENURJO J SAN flora Var ia D 54 51 Temprado Calle Santander ARENAL lar ste Ca o May de Calle Dos EL CIÓN on Ant Ca CALLE MARQUÉS DE P ARADAS Plaza de Antigua la Legión Estación de Córdoba CALLE ARJONA e ch ar M lle Ca nas Patro ra Calle e Gale ll a C ero and yL or t s Pa e ll Ca Y RE Gravina ñal s Ca arlo C. C n Moratí Calle alejas Calle Can Museo de Bailén Bellas Artes LO PAB SAN Eloy Parroquia de la Magdalena Jumio e Call G am az o na Nueva Vinuesa San Plaza Museo Plaza Méndez N úñez Magdalena 61. Capela del Patrocinio 62. Centro Andaluz de Arte Comtemporânea Em frente desta encontra-se o Teatro de la Maestranza (53). Edificação inaugurada em 1991 no âmbito das intervenções urbanísticas realizadas aquando da Exposição Universal de Sevilha. É o grande palco andaluz de ópera. Junto do mesmo, está o recinto taurino da Real Maestranza, a Praça de Touros (54) mais famosa do mundo. A beleza das suas dimensões e a especificidade da sua morfologia é própria do espírito ilustrado que a viu nascer. No Museu Taurino concentra-se o mais notável da tradição taurina hispalense, expondo-se o interessante património artístico da Real Mestrança de Cavalaria. A porta principal conhecida como a Porta do Príncipe, somente é atravessada pelos toureiros a ombros dos aficionados quando os primeiros alcançam um grande êxito. Cruzaremos o rio Guadalquivir pela popular Ponte de Triana (55) ou de Isabel II, 56. Capela del Cármen 57. Casa das Colunas Teatro de la Maestranza Praça de Touros de la Real Maestranza em 1682 seguindo o modelo natural de um homem de raça cigana que se encontrava à beira da morte depois de uma briga. Esta imagem conserva numerosas singularidades, cuja talha podemos apreciar pelo interior da sua boca até à garganta. Ponte de Triana renome alcançou na história da tauromaquia: Juan Belmonte. uma das escassas amostras da arquitectura de ferro que possuímos na cidade, junto ao vizinho edifício do Barranco, na margem sevilhana. Foi construída em 1845 sobre o mesmo sítio da anterior ponte de barcas. Ao entrarmos na rua Pureza encontraremos a Casa das Colunas (57), verdadeiro protótipo da arquitectura civil academista. Actualmente são divisões municipais. No final desta ponte situa-se a Capela del Cármen (56), conhecida vulgarmente como “El Mechero” pela sua peculiar morfologia, é um dos símbolos do bairro de Triana. A sua construção em tijolo limpo é obra do arquitecto Aníbal González entre 1924-1928, respondendo a um delicado desenho historicista. A praça do Altozano é um dos centros neurálgicos de Triana. Ali ergue-se o monumento a um dos toureiros que maior Continuando por esta rua, encontraremos a Capela de los Marineros (58), onde se pratica o culto a Esperança de Triana, em que perante a sua imagem se debruçam todos os dias centenas de trianeros. Um pouco mais à frente situa-se a Real Paróquia de Santa Ana (59). Esta Paroquia foi a primeira Igreja construída de raiz, após a reconquista de Sevilha por Fernando III o Santo em 1248. 34 Na realidade trata-se de uma fundação do seu filho Alfonso X o Sábio, que a consagrou à Avó de Cristo por lhe ter curado de uma doença dos olhos. Desde a rua Pureza partiremos para a rua Castilla, para nos sentirmos protegidos perante duas das imagens mais queridas pelos trianeros: o Nazareno da O – de Pedro Roldán (1685) – que se venera na Paróquia de Nuestra Señora de la O (60), e o indescritível Cristo “de la Expiración” (El Cachorro) – a que se pratica culto na Capela del Patrocinio (61), a escassos metros da O -, uma das mais espectaculares obras do fabrico de imagens de Sevilha, que foi talhada por Francisco António Ruiz Gijón Já cruzando em direcção à Ilha da Cartuxa, o Centro Andaluz de Arte Contemporânea (62) expõe mais de meio milhar de obras que nos oferecem uma panorâmica das tendências artísticas desenvolvidas em Espanha desde o início do século: pinturas, esculturas, tapetes e cerâmicas de artistas como Joan Miro, Chillida ou Saura. O Museu vai-se completando com obras de jovens artistas, sobre tudo andaluzes, exposições periódicas de pintura vanguardista, conferências, eventos e outro tipo de actividades que nos dão sinais de vitalidade e apogeu. 35 Santa Ana Real Paróquia de Q U IV Ana a e la Veg San Miguel Ja vie rd Piedra NE O Vicente Plaza Teresa Enríquez Calle Mendoza Goles Ríos Redes XII na Calle Dárse 63. Museu de Belas-Artes 64. Paróquia de San Vicente Começaremos este passeio na praça do museu, onde se encontra o Museu de Belas Artes (63), a segunda pinacoteca mais importante de Espanha, depois do Museu do Prado. Está instalada desde 1839 no edifício que foi Convento Casa Grande da Ordem Mercenária em Sevilha. Desde San Vicente chegaremos à praça de San Lorenzo onde se encontra a Paróquia de San Lorenzo (65), onde podemos contemplar um clássico retábulo de cerâmica com a imagem do Senhor do Grande Poder. Muitos e valiosos tesouros artísticos são guardados no interior desta Paróquia de San Lorenzo O nosso próximo destino será a Paróquia de San Vicente (64), à que chegaremos caminhando pela rua baptizada com o nome de dito santo. Nas traseiras da paróquia encontramos a encantadora praça de Teresa Enríquez. Esta dama é conhecida como “A Loca do Sacramento”, pois o seu zelo eucarístico deveu-se à fundação das Irmandades Sacramentais. 65. Paróquia de San Lorenzo 66. Templo de Nuestro Padre Jesús del Gran Poder 67. Palácio de Santa Coloma 68. Convento de Santa Clara 69. Convento de San Clemente 70. Alameda de Hércules 71. Parque Temático Ilha Mágica Nuestro Padre Jesús del Gran Poder igreja. Quem sabe os mais antigos sejam a pintura mural da Virgem de Rocamador, que data do século XIV. Ali situa-se também o Templo de Nuestro Padre Jesús del Gran Poder (66). preces na inigualável madrugada de Sexta-feira Santa. É conjuntamente com a da Macarena a mais conhecida devoção de Sevilha. Este actua como um poderoso íman que atrai até si inúmeros devotos, que acodem a prostrar-se aos pés do Senhor de Sevilha. Juan de Mesa esculpiu este maravilhoso Nazareno em 1620, que continua a fomentar, hoje como sempre, inúmeras 36 Na vizinha rua de Santa Clara, no número 21 encontra-se o Palácio de Santa Coloma (67), exemplo representativo da arquitectura sevilhana do século XVII. 37 SO la Vera C ruz Abad Gordillo ALFON Baños 64 Monsalves N ADÁ TO R IR Jesús de Cid CALLE AL Migue l de Gay angos DE L AD Plaza del Duque de la Victoria Alfaqueq ue C isneros Torre Panorámica U San Calle Jardín del Guadalquivir Calle Curti duría s G Palacio de Lebrija Plaza San Plaza de la Lorenzo Cardena Plaza de Concordia l S Martínez pínola la Gavidia Montañé Teodo s sio Call e ÍO Ca lle R Orfila Eslava 67 Calle P ascual DA Poder RAB NI 65 JUAN Gu ada lqu ivir AV E Puente de la Barqueta Clara CENTRO AMOR DE DIO S Tarifa Trajan o 66 CALLE Santa Gran V Me Per nc is he ta 68 del San ta Calle Becas Homb re de 69 Lum bre ras CALLE DE RESOLA 70 Jesús Cer van tes LARAÑA ll Ca Plaza Europa LES HÉRCU Encarnación o ved Que a Atienz ño Ni P. DA DE ava Calle Créd ito 71 Museu de Belas-Artes ALAME latr a eC Lista Don l y Núñez de l Prado nt a Sa ufin R Joaquín Costa MORGADO Pera a ntan di en m ta Pacheco Calle onio Susillo San Lorenzo, San Vicente e Alameda de Hércules Álvarez Faustino Plaza Museo 63 Seguiremos até ao Convento de Santa Clara (68), de origem medieval, que apresenta uma Igreja de tipologia gótico-mudéjar, cuja ornamentação foi reformada no século XVII. Ao fundo da rua de Santa Clara situa-se o Convento de San Clemente (69), de freiras cistercienses. Este edifício foi restaurado pelos arquitectos Fernando Villanueva e Rufina Fernández, sendo uma das sedes integrantes do Pavilhão de Sevilha durante a passada Exposição Universal de 1992. A tradição afirma que é o mosteiro mais antigo da cidade, e assim o certifica a documentação existente no seu Arquivo, remontando a sua origem à segunda metade do século XIII. Por último, citar que no lado esquerdo do presbitério se encontra a sepultura da Rainha Alameda de Hércules Dona Maria de Portugal, esposa de Alfonso XI e mãe de Pedro I. Desde a rua de Santa Clara, acederemos à popular Alameda de Hércules (70), o mais importante passeio da Sevilha renascentista e barroca. Foi criação do Conde de Barajas, no ano 1574, quem povoou estes antigos terrenos pantanosos com frondosas árvores e bonitas fontes. Num dos seus extremos colocou duas colunas procedentes do templo romano da rua Mármoles, que se coroaram com esculturas de Júlio César e Hércules. As outras duas colunas rematadas por leões com escudos, foram postas na segunda metade do século XVIII. Por último, cruzando o rio Guadalquivir através da Ponte da Barqueta, chegaremos ao Parque Temático Ilha Mágica (71). O Centro Comercial Câmara Municipal, Praça San Francisco a 1534. O edifício pode ser visitado em grupos organizados, todas as tardes. Na entrada distribui-se informação dos horários. Este edifício guarda uma importante colecção de pintura. Iniciaremos este passeio desde a Câmara Municipal (72) da Cidade. A fachada deste edifício que dá para a praça Nova é de estilo neoclássico. A citada praça ocupa o solar do desmoronado Convento Casa Grande de San Francisco. Este grande espaço, de animada vida comercial, aparece centrado pelo monumento equestre de San Fernando, obra do escultor Joaquin Bilbao. Do outro lado, a fachada plateresca da praça San Francisco é um dos exemplos mais representativos deste estilo no panorama nacional espanhol. A extraordinária decoração ornamental deve-se à fantasia do arquitecto Diego de Riaño, que foi quem esteve à frente das obras desde 1527 Junto da Câmara Municipal começa a mais famosa rua de Sevilha, a rua Sierpes (73), onde se diz que as pessoas passeiam mais para ser vistas do que para ver. Esta rua oferece-nos múltiplas alternativas: desde o entretido passeio vendo as mais diversas montras, até tomar um saboroso doce em qualquer uma das suas afamadas confeitarias; ou desde a improvisada “tertúlia” com o amigo recém encontrado num 39 eta ye n Go Call e Ca lle G am he na az Ma rc o lle r la te Ca as a oz Ca Pa e all G a r ale Rua Sierpes século XVIII. Esta igreja foi construída sobre uma antiga mesquita. Em frente da paróquia encontra-se o Hospital de Nuestra Señora de la Paz (75), mais conhecido como de San Juan de Dios. Situa-se neste local privilegiado da cidade desde 1574, data em que se realizou a portada da sua Igreja, que durante o século XVIII foi bastante reformada. No seu interior encontra-se a tumba do Santo fundador da Ordem hospitalar. bar, até à visita dessa jóia da arte Barroca que é a Capela de San José. Sairemos da rua Sierpes em direcção à praça do Salvador. A Paróquia del Divino Salvador (74) ergue-se majestosa nesta praça, fazendo gala do apelativo com que muitos a conhecem: a segunda Catedral de Sevilha. O seu interior espaçoso e solene aparece calidamente adornado por uma esplêndida colecção de retábulos do año 2004 ro Za e s na tro lle de rag lle Ca an Albareda Ca ll al Ro le qu e Bail én Monsalves le SO XI I ALFON l ña Ca tín Câmara Municipal Rua Sierpes Paróquia del Divino Salvador Hospital de Nuestra Señora de la Paz Igreja de la Anunciación La Campana (O Sino) San Antonio Abad Paróquia de la Magdalena ios Jim Calle Hari nas C s lo to ris io ra Mo E O LL BL CA PA N SA 79 y ALLE Calle ega la V e Ja vie rd s nes te Borge na ro Ped C. arias P r Ca Elo ero all C. F. Cab rid Calle Mad dez Mén Plaza Nueva Bilbao Núñez e Call n Calle Te nien Calle Alema ol i M LA AVENIDA DEIÓN CONSTITUC 72 anada Calle Gr Olivé Roasario ll e Call Plaza Magdalena Sa os de ES SIERP Calle ne ja Rio on lla Veli ´D lle Ca 78 oz Muñ é de O 76. 77. 78. 79. ndo Colón erna eH Call Plaza San Francisco E TETU Z CALL ZQUE Calle J os lle 72. 73. 74. 75. Alvárez Calle 75 Quintero ÁN Plaza del Duque de la Victoria uz 73 VELÁ CALLE Ca Jesús de lle la Vera Cr CUNA Ca Contelle ros Francos CALLE 77 Calle Sa Vicenta Mnta aría e Palacio de Lebrija Ca Plaza de la Concordia CALLE Calle Plaza del Salvador Calle Cerrajería Calle Martín Villa Calle Tarifa 74 C La alle ga r ero Calle Riv Calle Orfila 76 Plaza Jesús Calle de la Pasión Lineros C. Sagasta CENTRO y Pellón Calle Compañia alle sidoro Calle Arguijo CALLE LARAÑA . Miseri ordia c cruzeiro fica coberto por uma elegante cúpula. No altar do lado esquerdo pratica-se culto à singular “Dolorosa del Valle”, uma das mais expressivas da Semana Santa sevilhana, cuja execução se atribui ao cordovês Juan de Mesa em 1620. Na cripta deste templo encontra-se o Panteão de Sevilhanos Ilustres, onde se encontram sepultados personagens tão conhecidos como Árias Montano, Lorenzo Suárez de Figueroa, Rodrigo Caro ou o próprio Bécquer. Escassos passos após passar a conhecida praça da Campana (77), o centro neurálgico da cidade, poderemos visitar o templo de San Antonio Abad (78), sede da Irmandade do Silencio, considerada por muitos como a Mãe e a Mestra das Confrarias sevilhanas. O Nazareno é uma escultura que se atribuiu a Francisco de Ocampo entre 1609-1611, enquanto que a Virgem da Conceição é obra ímpar de Sebastián Santos em 1954. Curiosamente, no pátio com galerias que antecede à porta da Igreja (chamado compasso), há uma pequena imagem de San Judas Tadeo, que congrega diariamente as súplicas e preces de centenas de devotos. O nosso passeio termina na Paróquia de la Magdalena (79). A rua Méndez Núñez conduz-nos à comercial praça da Madalena, lugar onde se ergueu até ao século XIX o templo do mesmo nome. Foi então quando a Paróquia de la Magdalena se mudou para o vizinho ex-Convento dominicano de San Pablo, de centenária história. Uma lápide na sua fachada lembra-nos que Frei Bartolomé das Casas foi aqui consagrado Bispo de Chiapas em 1544. O seu interior é dos mais sumptuosos de Sevilha. Pela rua Cuna chegaremos até à Igreja de la Anunciación (76). Esta Igreja possui uma estrutura tipo cruz latina, cujo Paróquia del Divino Salvador 40 celeiro do Cabido e os bonitos edifícios que vigiam a praça de San Fernando. De Osuna, partiremos para La Lantejuela, onde se pode admirar o complexo endorreico, e de ali partimos para Estepa, berço dos amanteigados e doces típicos da zona. Do património monumental cabe destacar o Convento de Santa Clara e a Igreja gótica de Santa María de la Asunción. Percursos pela Província Carmona-ÉcijaOsuna-Estepa O património monumental de Carmona é a memória viva da sua história. Em 1868 foi descoberta a sua necrópoles utilizada pelos romanos no século I a. de C e IV d. de C. Deve aproveitar a estadia nesta cidade para visitar o Alcázar de la Puerta de Sevilla, de origem cartaginesa; o Convento de las Descalzas, do século XVIII e a praça de Abastos, construída em 1842. Quem visite a Prioral de Santa María, deve prestar atenção ao calendário litúrgico, da época visigoda, que aparece gravado numa das colunas do pátio de los Naranjos. Carmona “La Campiña” Igrejas de Santa Bárbara, San Gil, Santa Ana ou San Juan, assim como os Palácios de Peñaflor, Valdehermoso e Benamejí e o Convento das Teresas. Como complemento de tudo isto existem ainda os restos da antiga muralha de traços árabes. A história de Osuna está ligada à linhagem dos Duques que acabaram por dar o nome à cidade. Podemos comprovar a marca desta linhagem em inúmeros lugares da vila. Devemos visitar La Colegiata, fundada por Juan Téllez Girón. Junto deste edifício, situa-se o Panteão Ducal e o Museu de arte Sacra, que ocupa as instalações de um antigo hospital. A Torre da Água é testemunha da passagem dos muçulmanos por estas terras. Esta construção alberga o Museu Arqueológico. Outro local de interesse é o Écija, a lindíssima “cidade das torres”, está assente sobre o vale do Genil. Está considerada como importante centro artístico devido ao seu património. Destacam-se as Palácio de Peña Flor. Écija 42 Utrera, Marchena e Alcalá de Guadaira são as principais paragens desta rota. A nacional A-376 conduz-nos a Utrera, terra natal dos irmãos Alvarez Quintero aos quais está dedicado um museu. O viajante não deve perder a oportunidade de visitar a Igreja de Santa María de la Mesa, de estilo gótico renascentista e o Santuário de Nuestra Señora de la Consolación. De caminho para Marchena, encontra-se a localidade de Arahal, onde é importante fazer uma visita ao Templo de la Magdalena. Uma vez em Marchena, é obrigatória a visita às suas muralhas, à praça de Arriba, assim como à Igreja mudéjar de San Juan Bautista. Alcalá de Guadaira é a última paragem desta rota. Esta localidade convida-nos a conhecer o santuário gótico mudéjar de Nuestra Señora del Aguila, a casa Pósito, a Igreja de Santiago, o Convento de Santa Clara e os moinhos mudéjares que se encontram nas margens do rio Guadaira. Serra Norte Este percurso alcança o seu máximo expoente na localidade de Cazalla de la Sierra, povoação situada nas últimas colinas da Serra Morena. É muito conhecida devido ao anis que aí se elabora. A localidade de casas caiadas e pátios repletos de flores irá seduzir o viajante, que não deve deixar de visitar a Igreja de la Consolación. Muito perto desta, encontra-se o Mosteiro de la Cartuja de la Inmaculada Concepción, do século XV. Continuando por esta rota, a localidade de Real de la Jara, situada no limite da Serra Norte de Sevilha. Daqui a rota segue para Guadalcanal, declarado conjunto histórico-artistico, que se encontra nas serras da Agua Real de la Jara Guadalcanal e do Vento. Posteriormente, em San Nicolás del Puerto, o turista pode orientar os seus passos para a nascente do rio Rivera del Huéznar e o outeiro do Ferro. Constantina, com os seus bairros típicos como o da Mouraria e a Igreja da Encarnação; Las Navas de la Concepcion; Alanís, com o seu retábulo gótico na Igreja Paroquial de Nuestra Señora de las Nieves; e La Puebla de los Infantes, são os últimos destinos deste itinerário. “Vía de La Plata” Via da prata O visitante deve saber que a Via da Prata está repleta de vestígios, desde a primeira das paragens, a povoação de Santiponce. Nesta localidade encontra-se o Mosteiro de Santo Isidoro do Campo, que guarda religiosamente a talha de San Jerónimo e o retábulo do século XIV, ambos obra de Martínez Montañes. As ruínas romanas de Itálica são outro dos atractivos desta localidade vizinha a Sevilha. Nesta cidade romana, que já cumpriu os 2.200 anos de antiguidade, nasceram os imperadores romanos Trajano e Adriano. Fundada pelo General Escipión, a zona aberta ao público inclui parte do bairro construído por Adriano, um teatro situado na velha urbe e um parque moderno ao redor do anfiteatro, um dos maiores do Império Romano, com capacidade para 25.000 espectadores. As ruínas podem ser visitadas no horário habitual dos museus estabelecido todos os anos pela Direcção Regional da Cultura de Andaluzia. Entramos na Serra de Sevilha, de El Ronquillo parte uma estrada que nos leva a Los Lagos del Serrano. Após passar a barragem de Cala, acede-se a Castilblanco de los Arroyos. Antes de chegar a Villaverde del Rio, encontramos a Ermita das Águas Santas. O Aljarafe Este conjunto de localidades são as mais próximas da cidade e a maior parte delas com o passar do tempo, converteramse em cidades dormitórios de Sevilha, proliferando nestas cidades, as pequenas e médias urbanizações. Turisticamente é interessante conhecer a Igreja de Nuestra Señora de Belén, de primitivo estilo mudéjar, na localidade de Tomares. Ali próximo encontramos Bormujos, cuja origem está intimamente ligada a uma alcaria árabe. Em Bollullos de la Mitación, deparamo-nos com a Igreja de San Martín e com duas ermidas: a de Cuatrovitas e a de Roncesvalles. Em Espartinas situa-se o Mosteiro de Loreto, de curiosa arquitectura mudéjar. Nas localidades de Olivares e Castilleja de la Cuesta, encontramos distintos Palácios. Benacazón, Pilas e Villamanrique de la Condesa são outras das localidades que complementam este itinerário. Este percurso também é conhecido como Caminho do Rocio pela proximidade do mesmo e pelo elevado número de peregrinos que partem destas localidades em tão singular romaria. Muito próximo desta rota encontra-se também, o Parque Nacional de Doñana. O Parque Nacional de Doñana é um mosaico de ecossistemas. A sua diversidade de ambientes dá lugar à riqueza ecológica que caracteriza este espaço natural, com uma área de 500.720 hectares. Neste parque distinguem-se três grandes complexos ambientais: a albufeira, as dunas vivas e as areias estabilizadas ou coutos. Esta variedade deu origem a um complexo de meios de diversa tipologia, sobre os que se instalam, temporária ou permanentemente, importantes populações de aves e mamíferos, que constituem uma das principais riquezas do parque. São dois os elementos que caracterizam esta paisagem mediterrânea: a sua grandiosa horizontalidade e o seu aspecto cambiante, marcado pela rotação das estações do ano. Doñana é a reserva ecológica mais importante de toda a Europa. Caminho do Rocío Ruínas Romanas. Itálica Teatro de la Maestranza Aqui exibem-se, por exemplo, peças de ourivesaria, cerâmica, bordado, mobiliário, instrumentos musicais, ofícios tradicionais, etc., que completam a visão deste museu, que não é tão conhecido como deveria. Actividades Culturais Museus Museu de Belas Artes. Instalado desde 1839 no edifício que foi o Convento Casa Grande da Ordem Mercenária em Sevilha. Mesmo tratando-se de um edifício medieval, os seus elementos arquitectónicos respondem à completa renovação que executou o arquitecto Juan de Oviedo a partir de 1602. O percurso das quinze salas que compõem o rejuvenescido Museu permite uma visão completa da escola pictórica sevilhana desde o gótico até às primeiras tendências artísticas do século XX. Naturalmente, as estrelas deste panorama são Zurbarán, Murillo e Valdés Leal, génio da pintura espanhola e europeia do século XVII. Outras obras esculturais e sumptuárias enriquecem o panorama artístico exposto neste singular Museu. Museu Arqueológico. O pavilhão de Belas Artes aloja-se no Museu Arqueológico Provincial desde 1942. Nas suas salas expõem-se importantes testemunhos arqueológicos, desde a Pré-história até à época medieval. Entre as peças de maior interesse, destacam-se o Tesouro do Carambolo, representante máximo da cultura tartéssica, e a escultura de Hermes procedente de Itálica, uma das melhores estátuas clássicas descobertas em Espanha. Museu de Arte Contemporânea. Expõe mais de meio milhar de obras que nos oferecem uma panorâmica das tendências artísticas desenvolvidas em Espanha desde inícios do século XX: pinturas, esculturas, tapetes e cerâmicas de artistas como Joan Miro, Chillida ou Saura. O Museu vai-se completando com obras de jovens artistas, sobre tudo andaluzes, com exposições periódicas de pintura vanguardista, conferências, eventos e outro tipo de actividades que nos dão sinais de vitalidade e apogeu. Museu de Artes e Costumes Populares. O Pavilhão mudéjar alberga o Museu de Artes e Costumes Populares. As colecções são de carácter etnográfico, dominando as chamadas Artes Sumptuárias. 46 Teatros que tem como cenário o Teatro de la Maestranza é a Bienal de Arte Flamenga, organizada pela Câmara Municipal de Sevilha, que reúne nos anos pares as figuras mais destacadas desta arte andaluza e universal. A oferta musical desta entidade completa-se com a temporada de concertos – cerca de quarenta – que a Real Orquestra Sinfónica de Sevilha realiza todos os anos. Teatro de la Maestranza. Edificado sobre o antigo quartel da Mestrança de Cavalaria, este teatro foi desenhado pelos arquitectos Aurélio del Pozo e Luís Marín, que aproveitando a infra-estrutura que dotou a cidade aquando da Exposição Universal celebrada em 1992, ergueram um edifício amplo e moderno, onde se cuidou ao máximo cada pormenor, com o objectivo de se obter a melhor qualidade acústica para todo o tipo de representações. Desta forma e desde a sua inauguração o Teatro de la Maestranza já viu passar o melhor do cenário lírico mundial. Uma das fundamentais filosofias do Teatro de la Maestranza é a de realizar produções relacionadas com a cidade, como foi o caso de “O Barbeiro de Sevilha”e das “Bodas de Fígaro”, ao mesmo tempo que se vão incorporando paulatinamente ao repertório títulos de autores consagrados do século XX junto a outros criadores contemporâneos. Outro grande acontecimento Teatro Lope de Vega. Construído pelo arquitecto Vicente Tráver e Tomás como sede do Pavilhão de Sevilha na Exposição Ibero-americana de 1929, o Teatro Lope de Vega ergue-se seguindo a forma tradicional do chamado “teatro da italiana” (uma caixa cénica e um auditório de vários andares), com capacidade para no total receber 1.100 espectadores distribuídos entre a sala das poltronas, as plateias, os palcos, o anfiteatro e o paraíso. Em 1986 o arquitecto Victor Pérez Escolano encarrega-se de reabilitá-lo, sendo reinaugurado dois anos mais tarde com 47 um concerto da Orquestra Filarmónica de Londres. A partir desse momento começa uma ampla etapa de repercussão do teatro na cidade, na qual, uma programação sumamente variada –música clássica, jazz, new age ou flamengo– não são mais que o fruto de uma intensa e rica actividade cultural. Lazer e Espectáculos Desporto A cidade de Sevilha possui uma ampla trajectória no que respeita ao desporto de competição e ao desporto de base. À excepção do basebol, todas as modalidades olímpicas já celebraram alguma competição de alto nível na cidade. O remo e a canoagem, o hipismo, o futebol ou o basquetebol são desportos que se praticam na cidade e que têm grande afluência de público. Há já alguns anos que Sevilha se candidata à organização dos Jogos Olímpicos, existindo no edifício da Câmara Municipal um Gabinete de Promoção Desportiva que se dedica a captar para a cidade grandes acontecimentos e a preparar o projecto olímpico. A cidade tem três estádios de futebol de grande capacidade. O último foi inaugurado em 1999 para a celebração dos Campeonatos do Mundo de Atletismo. Teatro Central. Dependendo da Direcção Regional de Cultura da Junta de Andaluzia, o Teatro Central é um edifício cénico que se destina à exibição de espectáculos cujos criadores, põem ao serviço de todos os interessados programas, para compartir com eles as suas experiências, métodos de trabalho, certezas, dúvidas, etc. através de seminários e debates abertos. Desta forma, tendo como base o conceito de serviço público, este teatro dotou-se de uma programação diferenciada que o distingue de outros espaços cénicos da cidade, procurando que a sua utilidade sirva como ferramenta para a ampliação das referências cénicas do cidadão e para a mobilização de profissionais com propostas artísticas diferentes e enriquecedoras. Desta forma, a programação que se desenvolve neste teatro pode ser estruturada nos seguintes ciclos: ciclo Flamengo “Viene del Sur”; Ciclo de Jazz; Ciclo de Música Contemporânea; Ciclo de Teatro e Dança Contemporânea. 48 Gastronomia A gastronomia sevilhana é um fiel reflexo de toda a sua história. As raízes árabes são especialmente vigorosas, o que fez com que alguns pratos como o gaspacho, de origem semita, se encontrem em todas as províncias andaluzas e que incluso, se tenha espalhado por toda a Espanha. Gazpacho O gaspacho é uma das maiores referências da nossa gastronomia e a sua composição foi evoluindo à medida que se foram trazendo novos ingredientes procedentes da América e que foram difundidos no século XVII. receita das mais antigas, herdada das avós e considerada o prato por excelência da gastronomia sevilhana e o bacalhau com tomate, prato típico de datas da Semana Santa. As sobremesas mais representativas de Sevilha e da sua província são as que originalmente eram elaboradas nos conventos de clausura, e especialmente as “Yemas de San Leandro”, pequenos bolos confeccionados com ovos e gila, ainda hoje elaborados de forma artesanal. A Torrija, doce típico da Quaresma e da Semana Santa Sevilhana, e os Buñuelos da Feira de Abril, são outro dos símbolos gastronómicos da cidade. A abundância de pastelarias e confeitarias da cidade fazem com que a doçaria da cidade seja mais um atractivo para todos aqueles que nos visitam. Além do mencionado gaspacho, há outros pratos que constituem a “carta” gastronómica de Sevilha, a saber: a salada sevilhana, composta por escarola em vez de alface; o menudo, variante dos calhos (tripas de vaca ou carneiro); o rabo de touro; o lombo de porco em banha; a vitela à sevilhana, mechada com azeitonas e vinho branco; a conhecida “pringá”, mistura de carne de vitela, chouriço, morcela e toucinho de porco; os “soldaditos de Pavia”, seja de pescada ou bacalhau, envolvidos com farinha e ovos batidos, e fritos em azeite; os espinafres com grão-de-bico, 49 aportaram o vidrado e a sua aplicação à arquitectura, em fachadas, solos, frisos e tectos. Taberna Típica complementação. Ajudando, sem duvida, a fazer do sector da hotelaria um dos mais dinâmicos da nossa economia, aportando qualidade e bem-fazer. E claro, o tão esperado binómio riqueza e emprego. Se bem que, a confeitaria sevilhana é rica, a maioria das suas povoações tem as suas próprias especialidades culinárias: mostachones em Utrera, tortas e cortadilhos de Castilleja de la Cuesta; bizcochazas de Alcalá...; assim como a Carne de Membrillo (marmelada). Os Piñonates, os Pestiños, etc. Compras e Artesanato Na comida, o sevilhano prefere a variedade à quantidade e, como consequência do bom clima, encanta-lhes petiscar fora de casa. Isto é o que se conhece vulgarmente por “tapeo”, um dos costumes sevilhanos mais conhecidos e que mais chama a atenção dos visitantes. Outro dos aspectos que representam a nossa cidade é a longa tradição comercial que se foi mantendo e desenvolvendo durante séculos. Sevilha caracteriza-se pela sua indústria de artesanato, protagonizada principalmente, pela cerâmica e olaria. A produção de cerâmica artística situa-se no bairro de Triana e inicia-se na época árabe. Os ceramistas hispano-muçulmanos A cultura do “tapeo” (petisco) estende-se por todos os cantos de Sevilha. Convive com a gastronomia de toalha e mesa, em perfeita harmonia e mútua 50 Hoje em dia, Sevilha continua a manter uma grande rede de estabelecimentos nos que se podem adquirir inúmeros produtos de artesanato, realizados com o mesmo cuidado e dedicação que à alguns séculos atrás. É o caso das mantilhas, bordados, rendas ou objectos de correaria de grande qualidade que formam a base da mais típica tradição sevilhana. Muito apreciadas são também as peças semiartesanais (baixelas, jogos de café e chá, pratos decorativos, etc.) da Cartuxa, firma fundada em 1839 por Carlos Pickman. No entanto, actualmente o artesanato mais peculiar de Sevilha encontra-se vinculado à sua semana Santa, graças à qual se continuam a manter alguns ofícios artesanais, impensáveis num mundo moderno. É o caso das oficinas de bordados em ouro, da ourivesaria, da marcenaria, da imaginária ou da ceraria. Além dos trabalhos artesanais que caracterizam a nossa cidade, Sevilha nos últimos anos converteu-se num importante centro de moda, contando com estilistas locais do gabarito de Victorio e Lucchino ou Toni Benitez –pertencentes à Associação de Moda de Sevilha (ADEMOS)– e o Centro Andaluz da Moda (CAM), aos que se uniram recentemente estabelecimentos de empresas de grande destaque como Adolfo Dominguez, Roberto Verino, Loewe e uma infinidade de lojas instaladas nos mais modernos centros comerciais que povoam a cidade. Junto a estes continuam a manter-se os tradicionais “mercadillos” (pequenos mercados variados) instalados ao ar livre em determinados dias da semana, nos quais os visitantes podem encontrar desde objectos usados ou valiosas antiguidades, até artesanato em geral. Cerâmica da Cartuxa resumo das mais destacadas, pois todas têm interesse, todas estão cheias de tradição, beleza e autenticidade, e todas permitem àquele que as visita, integrar-se na festa e desfrutar da hospitalidade das suas gentes. Tradições e Festas populares A maioria das feiras e festas da província celebram-se entre os meses de Abril a Outubro; e a estas temos de acrescentar a celebração, - principalmente nos meses de Verão -, dos famosos e reconhecidos Festivais Flamengos. Também são muitas as localidades sevilhanas que celebram o Carnaval (Fevereiro); as Cruzes de Maio; a Festividade do “Corpus Christi” (Junho) e Cavalgada dos Reis Magos (Janeiro). Sevilha e a sua província oferecem aos seus visitantes inumeráveis motivos que a fazem ser algo mais que um simples destino turístico: história e tradições vivem neste canto da geografia espanhola um tempo aparte, sempre contemporâneo, sempre realidade de ontem e de hoje. Ao longo do ano são numerosos os festejos que têm lugar na província de Sevilha. Cada uma das 104 localidades da província celebra anualmente as suas festas padroeiras, a sua feira, ou a sua romaria... e também a sua Semana Santa, todas repletas de tipicidade, interessantes e atractivas para aqueles que as visitam as poderem desfrutar. Pelo elevado número de localidades que a compõem, são tão numerosas as feiras e as festas que se celebram nesta província, que seria impossível descrevê-las a todas, uma por uma, nestas escassas linhas. É igualmente ou mesmo mais difícil ainda, tentar elaborar um 52 igrejas e em estação de penitência, representando todos os bairros e sectores sociais sevilhanos. www.hermandades-de-sevilla.org Uma das características mais importantes da Semana Santa de Sevilha é a participação dos sevilhanos, seja como actores da mesma, participando nos cortejos processionais, seja como espectadores desta, adoptando distintas atitudes consoante a corporação que contemple, sempre com o máximo respeito que nos merecem as irmandades e confrarias. O conjunto de uma série de factores externos, como são o clima ou a já mencionada diversidade cultural que caracterizaram a cidade desde as suas origens, hoje em dia também se vêem reflectidos através das suas festas, algumas das quais chegaram a ser conhecidas e admiradas no mundo inteiro. Neste caso desempenham um papel prioritário a Semana Santa e a Feira de Abril. As irmandades de Sevilha estão vivas durante o ano todo, realizando solenes cultos às imagens titulares de Cristo e da Virgem Maria. Mesmo assim, também realizam importantes obras benéficas e sociais. A primeira delas é sem dúvida, a festa grande de Sevilha. Uma celebração que alcança na nossa cidade uma intensidade, tanto estética como espiritual, única no seu estilo. Desta forma, entre o Domingo de Ramos e o da Ressurreição saem à rua cerca de sessenta confrarias que dão vida à paixão e morte de Cristo. Na maioria dos casos, as confrarias têm dois “pasos” (enormes altares móveis transportados por carregadores): um de Cristo e um da Virgem, sob pálio. Recorrem as ruas da cidade até chegar à praça da Campana, onde começa o “itinerário oficial”, que termina na Santa Igreja Catedral, após passar em frente da Câmara Municipal da Cidade. Para que isto aconteça sem nenhum contratempo, as irmandades têm de cumprir rigorosos horários marcados Apesar de que muitas das Irmandades tenham sido fundadas por personagens ilustres ou congregações eclesiásticas, a origem das mesmas remonta às primitivas reuniões gremais do século XVI. É por isso, que hoje em dia, saem à rua, a partir das suas 53 pelo Conselho Geral de Irmandades e Confrarias de Sevilha, órgão máximo reitor das mesmas. combina-se com a influência do desenvolvimento urbano, dando lugar a uma harmónica mistura. Muitas imagens da Semana Santa de Sevilha desfrutam de uma popularidade que ultrapassou as fronteiras da cidade. Os exemplos mais marcantes são a Virgem “de la Esperanza Macarena” e o “Señor del Gran Poder”. Ambas saem às ruas com os respectivos cortejos na madrugada de Sexta-feira Santa. Assim, entre as imagens das confrarias de Sevilha encontram-se obras de arte, saídas das mãos de imaginários como Martinez Montañés, Juan de Mesa, Ruiz Gijón, Bautista Vázquez o Velho ou Francisco de Ocampo. Existem dois ambientes feriais completamente distintos: a feira da manhã e a feira da noite. A feira da manhã. Que nunca começa antes das 3 da tarde, onde se passeiam cavalos e carruagens. O sevilhano vai à feira almoçar com “parsimoniosa” (sem pressa) tranquilidade. Dada a sua tranquilidade, o almoço costuma prolongar-se até ao início da tarde. A feira da noite, pelo contrário, não tem cavalos nem carruagens, já que estes segundo o Regulamento e Normativa Municipal, abandonam o Real da Feira às 8 da tarde. A feira da noite é mais luminosa e desde há já alguns anos, mais própria de ambiente juvenil. Em ambas as feiras canta-se, dança-se, desfruta-se e degustam-se saborosos pratos e vinhos da terra. Duas semanas depois celebra-se em Sevilha a Feira de Abril. As suas origens são recentes: foi inventada por dois vereadores (curiosamente um basco e outro catalão) com espírito mercantil como feira agrícola e de gado, a meados do século XIX. No entanto, as suas três barracas inicias rapidamente foram aumentando, em detrimento dos animais, até chegar a converter-se no mais autêntico fenómeno social que vive a nossa cidade na actualidade. A sua origem rural, que ainda conserva o uso do cavalo e o gosto pelo traje curto e o chapéu de aba larga, As “casetas” (barracas) da Feira de Abril podem ser públicas ou privadas. No primeiro apartado existem as dos distritos municipais, de entrada livre, assim como as das “Peñas Béticas e Sevillistas”, de Irmandades e Confrarias, de grupos empresariais, de partidos políticos, de associações e 54 colectivos, etc. Por outro lado, as “casetas” privadas pertencem a grupos de amigos, familiares ou associações e colectivos com reserva de entrada. Como disse um conhecido escritor da cidade, “durante sete dias o sevilhano muda-se para o Real da Feira. A sua caseta converte-se na sua própria casa”. PARQUES TEMÁTICOS Ilha Mágica o primeiro parque temático de Espanha, situado em pleno centro urbano, recria a cidade de Sevilha em 1492, coincidindo com o Descobrimento da América. Localiza-se em parte dos terrenos utilizados para a Exposição Universal de 1992. Piratas, náufragos, burlões e arquiduquesas são algumas das personagens que vão ao encontro dos visitantes deste Parque Temático, o único do mundo situado no coração de uma cidade. O “Curral das Comedias”, a “Festa Caribenha”, a “Fabula do Tempo” e a “Fragata”, são os títulos de algumas das montagens concebidas para o público de todas as idades. O Parque possui atracções como o “Quetzal”, o “Iguazú”, o “Comboio de Potosi”, o “Voo do Falcão” ou a intrépida montanha russa “Jaguar”. A torre de queda livre de mais de 60 metros de altura (“O Desafio”), é uma das atracções mais visitadas. Ilha Mágica também possui um auditório onde se realizam actuações em directo e programas de televisão. Possui ainda as infra-estruturas de restauração e abastecimento necessárias para passar todo o dia no Parque. José de Gálvez, s/n Isla de la Cartuja 41092 – Sevilha % 902 161 716 www.islamagica.es Ilha Mágica BADAJOZ 217 km Bienvenida Calzadilla de los Barros Los Molinos Trebujena La Algaida na es Cepija 585 Sanlúcar de Barrameda AP-4 Chipiona CÁDIZ 125 km Embalse de Torre del Águila Puerto de la Encina Puerto Llano Bornos te ale ad Badolatosa Estepa Aguadulce Gilena Pedrera La Roda de Andalucía A-92 Sierra de Yeguas El Saucejo Mollina Campillos Montellano Coripe El Morisco HUELVA 94 km Herrera Martín de la Jara Villanueva de San Juan Morón La Encinilla Gu Puente Genil Blanco Morón de la Frontera Pozo Amargo Venta Nueva Caserío de Don Bernardino Espera El Cuervo Osuna La Puebla de Cazalla El Coronil Casas de Sacramento la Presa El Rubio Puerto Serrano Olvera Juncales Algodonales Algámitas Almargen Cañete Teba la Real Alcalá a ev del Valle La Atalaya at 1128 Pruna Torre Alháquime Villamartín Zahara Setenil N Valle de Abdalajis d ua G 0 10 20 30 CARTOGRAFÍA: GCAR, S.L. Cardenal Silíceo, 35 Tel. 914 167 341 - 28002 MADRID - AÑO 2004 www.infonegocio.com/gcar 40 km MÁLAGA 219 km Lebrija Montilla Aguilar de la Frontera es A-92 Las Monjas a dair Las Cabezas de San Juan La Rambla Santaella bon Cor Paradas Arahal Trajano PARQUE NACIONAL DE DOÑANA Los Algarbes El Campillo La Lantejuela de El Torbiscal El Acebuche N-331 Cerro Perea Matarredonda Marchena Maribáñez N-IV La Carlota Villar Isla Redonda Los Molares AP-4 GRANADA 256 km Carmona Utrera Salado Fernán Nuñez Arrecife Fuentes de Andalucía Gua Escobar A-4 183 A-4 Los Palacios y Villafranca N-432 Aldea Quintana La Fuencubierta Écija La Luisiana Sanlúcar Castilleja Camas Castilleja la Mayor de la Cuesta El Viso SEVILLA del Campo Bormujos del Alcor Chucena Tomares A-49 Mairena Benacazón Bollullos Par Huevar Bollullos de San Juan de del Alcor del Condado Pilas la Mitación Aznalfarache Alcalá de Hinojos Guadaira Coria Aznalcázar Montequinto del Río Almonte G Dos Hermanas ua La Puebla Villamanrique de diam del Río ar la Condesa El Rocío La Campana Alcalá del Río La Rinconada Santiponce Alfonso XIII Fuente Carretero Cañada Rosal Redondo Bajo Guadalcazar Fuente Palmera JAÉN 242 km Guadajoz IR UIV LQ DA A GU Villaseca Pedro Díaz La Granja Palma del Río Valchillón Almodóvar del Río La Herrería íl Los Rosales Brenes Guillena Olivares Saltares Tocina Peñaflor Ochavillo del Río en El Viar La Algaba Matalascañas CÓRDOBA Posadas Céspedes El Priorato Lora del Río Alcolea del Río Villaverde del Río Esquivel Villafranco del Guadalquivir Vegas de Almenara Embalse de La Breña Bembézar G Burguillos Las Pajanosas La Palma del Condado o at di Viar N-630 Gerena Aznalcóllar Villanueva del Río y Minas Cantillana El Garrobo to Embalse del Retortillo Hornachuelos Setefilla El Álamo n Ti Las Navas de la Concepción Embalse de Huesnar Castiblanco de los Arroyos ua Constantina La Puebla de Mesas de los Infantes Guadalora El Castillo de las Guardas Berrocal Villaviciosa de Córdoba Embalse del Bembézar PARQUE NATURAL SIERRA DE HORNACHUELOS El Pedroso La Alcornocosa G r Almadén de la Plata El Cañuelo El Madroño El Cabril San Calixto Cerro del Hierro El Ronquillo Juan Antón La Cardenchosa za Embalse de Zufre PARQUE NATURAL DE LA SIERRA NORTE Espiel San Nicolás del Puerto Cazalla de la Sierra La Ganchosa Villanueva del Rey Posadilla Ojuelos Altos Alanis Las Cortecillas Nerva Cañada del Gamo Malcocinado Guadalcanal a elv Hu Campofrío La Granada N-433 del Río Tinto Argallón bé El Real de la Jara Cala Higuera de la Sierra Puebla del Maestre El Pintado Santa Olalla del Cala Zufre Doña Rama Navalcuervo Valdeinfierno Pallares Auto-estrada Autovía Estrada Nacional Estr. Rede Básica 1ª ordem Estr. Rede Básica 2ª ordem Estrada Local Caminhos-de-ferro Comboio Alta Velocidade Parador de Turismo (Pousada) Parque Nacional Parque Natural Campo de golfe Parque de campismo Porto desportivo Aeroporto Património da Humanidade Bélmez El Hoyo Los Rubios Fuente del Arco Embalse de Aracena PARQUE NATURAL SIERRA DE ARACENA Y PICOS DE AROCHE Puerto-Moral Fuente Obejuna N-432 m Be Hinojales Cañaveral de León PeñarroyaPueblonuevo La Coronada Valverde de Llerena Hoya de Venta Santa María Embalse del Culebrín de El Pintado Arroyomolinos de León Aracena Azuaga La Cardenchosa Ahillones Trasierra Montemolín Calera de León N-630 Cabeza 1110 Monesterio la Vaca Tentudia Fuentes de León Berlanga Casa de Reina Cuenca Granja de Torrehermosa Casas de Pila Llerena Cantalgallo Fuente de Cantos Bodonal de la Sierra Segura de León Villagarcía de la Torre Hu Valencia del Ventoso DADOS DE INTERESSE Prefixo telefónico Internacional % 34 41001 Sevilla % 955 034 100 INFORMAÇÃO TURÍSTICA TURESPAÑA www.spain.info Diputación Provincial Plaza del Triunfo 41004 Sevilla % 945 501 001 ) 954 500 898 www.turismo.sevilla.org Turismo Andaluz % 901 200 020 www.andalucia.org Delegação de Turismo e Desportos da Junta de Andaluzia Calle Trajano, 17 Consorcio de Turismo Plaza de San Francisco, 19 41004 Sevilla % 945 595 288 ) 954 595 295 www.turismo.sevilla.org Cazalla de la Sierra Plaza Mayor % 954 883 562 Marchena Las Torres, 40 % 955 846 167 Constantina Avenida de Andalucía % 955 881 297 Osuna Carrera, 82 % 954 815 732 Écija Plaza de España, 1 % 955 902 933 Santiponce Calle La Feria % 955 998 028 Estepa Aguilar y Cano % 955 912 717 Utrera Calle Rodrigo Caro, 3 % 955 860 931 POUSADAS DE ESPANHA INFORMAÇÃO TURÍSTICA Avenida de la Constitución, 21-B 41001 Sevilla % 954 221 404 ) 954 229 753 Aeroporto de San Pablo Auto-estrada de San Pablo 41007 Sevilla % 954 449 128 ) 954 449 129 Estação de Santa Justa Avenida Kansas City 41007 Sevilla % 954 537 626 Casa de la Provincia Plaza del Triunfo, 13 41004 Sevilla % 954 210 005 ) 954 210 858 Naves del Barranco Arjona, 28. 41001 Sevilla % 902 194 897 ) 954 229 566 Central de Reservas % 902 547 979 ) 902 525 432 www.parador.es Parador Alcázar del Rey Don Pedro 41410 Carmona % 954 141 010 ) 954 141 712 PALACIO DE EXPOSICIONES Y CONGRESOS (FIBES) Avenida Alcalde Luis Uruñuela 41020 Sevilla % 954 478 700 ) 954 478 720 www.fibes.es TRANSPORTES POSTOS DE INFORMAÇÃO TURÍSTICA NA PROVÍNCIA Alcalá de Guadaira Calle Juan Pérez Díaz % 955 621 924 Carmona Arco de la Puerta de Sevilla % 954 190 955 Arahal Calle Veracruz, 2 % 955 841 417 Castilblanco de los Arroyos Calle Valdés Leal % 955 735 367 AENA % 902 404 704 www.aena.es ADIF % 902 432 343 Informação internacional % 902 243 402 www.adif.es Estação de Autocarros Plaza de Armas % 954 902 040 El Prado de San Sebastián % 954 417 111 Informação de Tráfico % 900 123 505 www.dgt.es TELEFONES ÚTEIS Emergências % 112 Emergências Sanitárias % 061 Guarda Civil % 062 Polícia Nacional % 091 Polícia Municipal % 092 Informação ao Cidadão % 010 Correios e telégrafos % 902 197 197 www.correos.es DELEGAÇÕES ESPANHOLAS DE TURISMO NO ESTRANGEIRO BRASIL. São Paulo Escritório Espanhol de Turismo Rua Zequinha de Abreu, 78 Cep 01250 SÃO PAULO % 5511/ 36 75 20 00 ) 5511/ 38 72 07 33 www.spain.info/br e-mail: [email protected] PORTUGAL. Lisboa Delegaçao Oficial do Turismo Espanhol Av. Sidónio Pais, 28 - 3º dto. 1050 - 215 LISBOA % 351 21/ 315 30 92 ) 351 21/ 354 03 32 www.spain.info/pt e-mail: [email protected] EMBAIXADAS EM MADRID Brasil Fernando El Santo, 6 % 917 020 689 ) 917 004 660 Portugal Pinar, 1 % 917 824 960 ) 917 824 972 La Plata Juán XXIII do La Candelaria Ronda de Hé ro es Tamarguillo Ta m ar gu Pa z Parque de Miraflores la da ni illo Ka a id Av en ity C Caja l as Dato ns de A CÁDIZ 125 Km AP-4 A-4 l de To le Avenida de Andalucía Polígono de San Pablo Parque Amate SE-401 Polígono Ind. Carretera Amarilla Norte Ram ón y Edua rdo a an Tri de na . Av Auxiliadora Recinto Ferial Marìa Parque de los Príncipes nti Ronda ia Inter med ge Ar Triana Puente de las Delicias Ronda so on Alf Los Remadios a lic Pasarela de La Cartuja Puente del Cachorro Puente de la Corta Puente de Triana eo Pas a m ó n C a r r an za o II XI ùb Isla de La Cartuja ne ep de n ló Co To r R Ca lle Puente de la Barqueta Puente del Generalísimo Puente de Alfonso XIII o se Pa Puente de S. Telmo .R Av O Centro Comercial 72. Câmara Municipal 73. Rua Sierpes 74. Paróquia del Divino Salvador 75. Hospital de Nuestra Señora de la Paz 76. Igreja de la Anunciación 77. La Campana (O Sino) 78. San Antonio Abad 79. Paróquia de la Magdalena ida de Alameda de Hércules al s licia De Parque de María Luisa las AP-4 Puente del Alamillo Ca n Ave n iani A-4 Fed r A CÁDIZ 125 Km Ave n ida a on rm Ca Docto r MINISTERIO DE INDUSTRIA,TURISMO Y COMERCIO Corta de la Cartuja Puente del Patrocinio R îo Guad alquiv ir Puente Rey Juan Carlos I N Puente Reina Sofía CAMAS 0 200 400 600 800 m CARTOGRAFIA: GCAR AÑO 2004 A-49 A HUELVA 94 Km COMUNIDADE EUROPEIA A CORIA DEL RÍO 12 Km SE-660 A BADAJOZ 217 Km N-630 A-66 SINAIS CONVENCIONAIS Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional P TURESPAÑA Sevilha Padre Pío 0 SE-3 Espanha Sevilha Sevilla Este Santa Clara San Lorenzo, San Vicente e Alameda de Hércules 63. Museu de Belas-Artes 64. Paróquia de San Vicente 65. Paróquia de San Lorenzo 66. Templo de Nuestro Padre Jesús del Gran Poder 67. Palácio de Santa Coloma 68. Convento de Santa Clara 69. Convento de San Clemente 70. Alameda de Hércules 71. Parque Temático Ilha Mágica Posto de Informação turística Correios Parque de Estacionamento Polícia Estação de autocarros Estação de comboios Espanha Parque Alcosa A-4 A MADRID 538 Km Polígono El Pino de O Parque de Maria Luísa 40. Palácio de San Telmo 41. Universidade de Sevilha 42. Casino da Exposição 43. Teatro Municipal Lope de Vega 44. Parque de Maria Luísa 45. Praça de Espanha A-92 e Av A Judería 28. Paróquia de San Nicolás 29. Colunas Romanas 30. Convento de Madre de Dios 31. Palácio de Altamira 32. Igreja de Santa María la Blanca 33. Paróquia de San Bartolomé 34. Casa de don Miguel Mañara 35. Igreja de San Esteban 36. Casa de Pilatos 37. Convento de Santa María de Jesús 38. Templo de San Ildefonso 39. Paróquia de San Isidro Triana e O Rio 50. Casa da Moeda 51. Hospital de la Santa Caridad 52. Torre del Oro 53. Teatro de la Maestranza 54. Praça de Touros 55. Ponte de Triana 56. Capela del Cármen 57. Casa das Colunas 58. Capela de los Marineros 59. Paróquia de Santa Ana 60. Paróquia de Nuestra Señora de la O 61. Capela del Patrocinio 62. Centro Andaluz de Arte Comtemporânea A MÁLAGA 219 Km ra rete Car O Bairro de Santa Cruz 16. Paróquia del Sagrario 17. Santa Igreja Catedral 18. Pátio de los Naranjos e la Giralda 19. Palácio Arzobispal 20. Arquivo de Indias 21. Reais Alcázares 22. Pátio de Banderas 23. Praça de Santa Cruz 24. Convento de San José del Carmen 25. Casa de Murillo 26. Hospital de Venerables Sacerdotes 27. Casa de los Pinelo 46. Praça da América 47. Pavilhão Real 48. Museu Arqueológico Provincial 49. Museu de Artes e Costumes Populares A UTRERA 23 Km A Macarena 1. Paróquia de San Pedro 2. Convento de Santa Inês 3. Palácio de Dueñas 4. Paróquia de Santa Catalina 5. Igreja de los Terceros 6. Convento de Santa Paula 7. San Marcos 8. Convento de Santa Isabel 9. Igreja de San Luis de los Franceses 10. Igreja de Santa Marina 11. Muralhas de la Macarena 12. Basílica de la Macarena 13. Parlamento de Andaluzia 14. Paróquia de Omnium Sanctorum 15. Igreja de San Juan de la Palma Pablos Calle de Felipe II enir Porv Calle Montevid eo SEVILLA Calle Brasil Cr uz ad as C. San Salvador PORVENIR La s Doc to r P edro ENR AMA Cas tro DIL LA A EDU ARDO DA TO AVE NID C Isacalle Alc io C ald ont e rera s Ca lle J. Call de e Ve ra Bil ba o EL Fer n Villa ando lón de ida Ave n ro rie Ar lle Ca Ma rtín ez NT E an Ju az Dí i rid Gu ro. Mt de l u Pa no ella l Ar nue Ma Juan C. Gita nillo d e Tria na CARRANZA DE RAMÓN A NID AV E ruz J. C Calle Juan Chil Av. de FA TO IN IN N EL D ES DE L E D Ro drig o ÉS PA G Ca lle e Av .d el Pe rú la Palo s Almirant e Lobo de Ca lle Virgen de Regla O IAN ADR o er nd CALLE A Call e Portu gal n Bor bó nte Infa ra Fron te FER N AN LE S CAL a en rch La y to r Pa s LL TI S A C E es Da rwin del Ca lle V ans s d e Car lo e OS nta Infa O AND a iol ab C. F ire SegoviaEGuz l B mán ue no An ge les C. A Orle bor n RL ª Os CA sé M IDA Luis a d e a álag aM C. J o EN BL AV AN Ave nid CA Ge ne ral Río s C. DE DEM LO ET S R RI IO O S Ib ar ra de Za rag oz a lle Ca Monsalves XII SO ALFON CALLE Alfaqueq ue C isnero s Baños Calle Ma IMAG ia ega la V de Ja v s de Gay ango ADÁ N C. Pascu al RAB JUAN C. G Curti duría s CALLE uad San ta alq uiv ir Ana San Mig uel Piedra ier LL PA G C AS A BL JA or C A Charl ID N ad ur Calle ÁGUILAS lle Ca EN Ge ro na Vir iat o M Pe en ris ch et a Homb re de Lum bre ras Pa lma Macasta Z O Ñ U M CALLE ZA Calle Bécquer ANDUE NA CA LLE in Einste Cinta Antigua EN Albert la AV SA os oc Calle de la Curie NCO BLA Virgen IV de re Ai o en orr jo ba Bu oc S Tra P. ra rre He Marie N-IV O ER Calle Fernando Virgen Virgen M. LE Calle AP-4 zón CÁDIZ 125 km Pin de la Estrella ria Tu o tic AL mp Ca Pr ACIÓN HUELVA 94 km BADAJOZ 217 km LUJÁN éu C no illa nt PI E LA EX RISTO D 61 o lad Sa ac A DEL C 62 60 DE A rm Fa 59 VIRGEN ID a EN oy Tr AV lle Ca ÍO 58 56 VIR CALLE n Consolación rge Vi o ay M IR UI Calle Virgen de Loreto ria Tu s ero lle rqu Ca A A la N lle Turia eb Calle TI Ca Ni EN n nte G elé R Mo A l eB de nd A n la ge IC eb ge Vir Ni Vir BL C. Ú EP R 52 54 57 AD Q AL JO UR GU 53 R aso NJ SA de a z or Día rfl Va nia to An l ña Ca IV zC DA 50 44 40 NI 51 Dos sa der tan San inue G. V rid s rlo Ca U 43 E AV Alemanes na oli M 20 55 Q gue 41 42 48 46 49 . de drí Ro de Calle Mad ada Bilbao AL 45 ida y 17 16 47 n Ave o Re 72 Calle Gran ín rat Mo O BL PA 2nd edição 18 AVENID Grafismo: P&L MARÍN Doc to Cortér Anto s L nio ladó ardo Bern Calle San 19 s Ministerio de Industria, Turismo y Comercio C 21 leja Imprimido em Espanha le 22 ana Fotografias: Archives Turespaña C lle Ca Publicado por: © Turespaña Secretaría de Estado de Turismo 79 N SA D.L. M-29338-2009 NIPO: 704-09-521-0 y Elo Filipe Fernandes 63 Rioja 78 ll Versão Portuguesa: 75 73 77 ne Impressão: GRAFOFFSET, S.L. AD Sagasta 76 Cerrajería Texto: Antonio Silva m Ca al 24 23 25 26 27 Calle San Isidro Huelva 74 n Sa Capa: Catedral de Sevilla 4ª de capa: Ponte de la Barqueta U 30 29 39 on G 64 34 28 1 ´D Melilha Cav esta ny 33 31 32 38 O Ceuta to en m pa jón lle ua Ca l Ag de ria Glo 2 LARAÑA 66 65 37 Conde la de Fro i 36 CA CALLE R ESOLA 35 DA 3 a Atienz ño Ni P. Mar Mediterrâneo An ton io ncis de E ez én m Xi 9 67 ÍO RECAREDO Aza frán San He rme neg ildo RO Se rna ro Fray e CALLE 4 15 71 Sevilla Aranda a Avd 7 14 68 5 Don Oceano Atlântico Ríos los Jiménez n C A L Z A DA APO 12 8 MORGADO Madrid Ju a lV all 6 70 R Lisboa a Calle Cádiz Avenida as er igu nV itá ap Call RA de l So 10 11 69 ESPANHA Ve g de a C C. Man zana DO i regu S Jáu S PÍA UELA ESC N-630 lle CASTELLAR A-49 Ca En lad rill ad a tana i Quin end m ta Le Portugal Jú pit er La gu illo Jo sé LA de A-92 nid Lu is IA Gonza lo Sa tur no E D A ND M. M ilag rosa Sevilla AR ÍA Jardines A U XI del Valle L pe Am ad or M l de BADAJOZ 14 km Ar roy o Lo ida or Fl Plaza Pelícano Inocentes Mar Cantábrico LE lle MÁLAGA 219 km Av e La V I S TA H E R M O S A Pastora 58 BARZOLA lle Ca XIII ue Cornejo Duq Dados de interesse França Plaza Giraldillo n Arrayá 48 C a Divin Lazer e Espectáculos Paris HI NOS L A UC CA AP L Ca Calle Valparaiso Santa Ciud Ro sa AV ad EN de ID Plaza Ron D ie Calle A da go Flore Progreso San Agustín ncio Conde Negro e Call SAN BERNARDO Iglesia de de Quinte e Hin s C DE San Julián ro Nic AV lle ies Riañ LEÓN XIII N rro all EN Ca trón ta o lá o Ó Ca a P lle e asa v s ID LA Los Sánch Tinte LE Bu as A BORBOLLA je C ez P Na ac s al errier Al p Mall Liria le tah na ol ér Parroquia de Vi CA go layo Macare Ma Pe i n a Do z M LLE i d ida Cruz San Román o Glorieta Aven EN rio nt Antonia SA Calle Con l ÉN rr Plaza NJ Covadonga Plaza de Sa de Sáenz DE ria UA co Sorda Plaza de las Santa Isabel España ND Z pe Plaza So ER m C Mercedarias rtés a I c és Pilatos lle IBE Co PE tóli pe Patric Plaza RA Ca Ca LA LA de YO nán Sáen io Plaza C. Ponce de León r A la s e Í Plaza z H Tor Le San Marcos BUSTOS LUIS AR re b l CA R R IÓN M EJÍA Cruces bel a ví Plaza o M an c a TAVERA Jardines S Plaza San Isa nid es Lin A. SAN Don Juan Ave Plaza de Murillo ST arro ida AVE Ildefonso Calle Alhó n de Austria e Piz s Alfaro ndiga É Av PARQUE DEL NIDA ane CALLE DE MARÍA LUISA OS e DO J d V gall C . í r g enes ID S L A M A C A R E N A Plaza del NP Ma Mar IAS Glorieta Ca ida ED ía UE LIC n IQ e M ll CALLE e R Co Doñaen e D d Cronista v RO DE ronel San Diego FA DON ate A Poz Jardines de los AVE o Plaza a os Sale id Co Reales Alcázares Glorieta de N n a Avenid de Colombia IDA San Pedro rra ría Miguel Ave Espíritu Convento de Fer s y Buenos Aires l de MA de Calle Torres Sor Ángela de la Cruz Pedro ré RÍA Ju Santo l la Encarnación Am arg OTO LUI Cuadrado ura MONT SA Calle Parras LAS González Ca Pérez Gald IA G O Glorieta ós SANT S A N TA Palacio Malver lle A A ID Regin Marineros Pa rg AV E N a ot ra Call Voluntarios Feria la Calle de e fá e Plaza de la CRUZ n Alberto La a de Encarnación Puente y Plaza nt a E Álvarez o Faustin R Lista D a ábid Ri de S ufin Pellón del Triunfo a be Mise ord Jardines de R ric ra Puente del o Calle Francos San Telmo Joaquín ved Plaza del Pera Generalísimo Que Costa Pacheco l A V CENTRO Puerta Salvador ENID Plaza tero y Núñez de Quin rez A C Álva LA O erva MEDA D l Prado AD CUNA de Jerez Europa SE ER E HÉRC ntes CALLE PA O ÓN ULES Orfila NSTITUCI Plaza San Jardines de MA Glorieta LA CO Palacio de DE Francisco ava Cristina r t Alférez AVENIDA DE Lebrija la AVENIDA AMOR Ca CA DE DIO Jesús Créd Provisional RPES IE lle S S it RR a o E Tarifa C EL ARENAL CALL del s Trajan Becas ÁN o TU i TE o m Montserrat de Virgen i J Z Gran Plaza VELÁZQUE do Puente Plaza Duque Nueva Poder pra Sebastián San Telmo de la Victoria Ga Tem San Juan Elcano ma ta zo Clara Plaza Plaza de la ñez N Nú z e e Monte Carmelo Ó r all Eslava San Lorenzo Carden Concordia énd o AV a C M e L Plaza l ll Plaza de d al Ca e O EN Ro st Magdalena C MartínezSpínola la Gavidia a ID e Plaza Montañé C d Teodo Santa A ASUNCIÓN DE s CALLE sio lar de Cuba Puente de Vicenta le LOS REMEDIOS Ve la Barqueta al FERIA C s Valle del Jesús de Virgen Calle Call a Puerta Calle n a la Vera Cr DE e E Migue tro ra lez uz Barqueta tis D l rta Pa ale ABRIL Cid Be Jiménez Abad Fo ña Ramón n San G Juan o e Puerto g g la Gordillo r e i Plaza B V fil del Lago Vicente Plaza lle te de za Teresa l Ca Museo Ca e Se en re Caseta de O de n Enríquez g RE lle d Pu E Damián ailé la Feria Ca Vir s Padre A Y B S o M endoza c lm ES lle A Jardín del Isla Mágica DE la Ríos Ar an P a ana CA s O L Guadalquivir sa rre Tri Redes R Cal ao To de o P TÓ N R le C ar rri Lago de a LI Antonio O Calle ai jo Fernández jar CO Gravin C so España Goles Salado S lle s Bé Ar rez ara Calle Torre S ADA Pé di Ca PAR tám ño s l V Panorámica l a l a Águila del Mi ro ida Virgen DE Tr a d n na e e Plaza de S Pabellón de ll l g P Calle Dárse QUÉ Ca pa España MAR Antigua la Legión Bombita ica am a ONA LE r J L f Montañas R h las A Estación A n C Á pi E Puente .C Plaza C. F e de Córdoba a de TO CALL M . Es d n s a n o de Triana b a del Altozano j RN ie n C nt ge Ar Canal EO ge Auditorio Sa Aven Vir z de Vir ida bo Ev Jardín de he as los en de Oliva Fe de an gu nc e Descubr las Américas Virg l á A l ge los S imientos lis Ca Plaza El Palenque de Desc t a n ubrim Callao n ge iento C. Fé Puente de rge a s Parroquia T R I A N A ía Vir Vi Fátim ez ta la Cartuja A ir Pabellón de la de San Jacinto an u e d LePlaza g S d í a Naturaleza o t r Plaza República d ns al O Compostela Puerto de Le idad Ro Alo tud ia ía Dominicana Puerta RR Parque de e c r r Parque de er lle Indias ut CO Vi tan Cartuja ía Ca spe far Atracciones d at los Príncipes s a ar o Al t r n M A n M o P u o R l C n Puente de Chapina A Vo lle sti M (Puente del Cachorro) Torre La Cartuja O Ju Ca ta G sé Panorámica n Pla Jo E Calle el ñó D u n rd llo á A i l Z t a l i Leon M us ardo Calle Clara de Plaza PE Puerto Expo zM CHAPINA eB s I me Jesús Montero LÓ da Alfonso Plaza de sd ia blo Gó E Pinz Vinci ur Jaramillo de los Dolores L Pabellón de t o Pa i ón n s L Sa o A ac A C n la Navegación n E L TA R D Ó N C ISLA DE LA CARTUJA ia Vi Ig Co cil Plaza ot c Ce rté ab ra ent C a Plaza t o . San Martín s e n c Pabellón de los Puerta S a Calle M Calle AV Virgen de la Sa rriet de Porres Án or Descubrimientos Triana lle A EN ov Amargura Ca stro A A Ameri 0 50 100 200 m ell ID co pa e e Aparcamientos i de ll N D a a A T U R R U Ñ U E L O C Cine Espacial M N A Pa AL Vespu Torric Zona Sur ancia C. R O T R I So Avenid cio Omnimax elli VA Num CARTOGRAFÍA: GCAR, S.L. Cardenal Silíceo, 35 a lís World Trade Center R Carlo NÚ Tel. 914 167 341 - 28002 MADRID - AÑO 2004 s DE III ÑE [email protected] Z A-49 N-630 13 Londres do Susillo 46 Reino Unido Dublin ESTACIÓN DE SANTA JUSTA A-4 Roja Relator Actividades Culturais 36 39 León ier Cru z Antonio 42 42 43 43 44 45 Irlanda la Aniceto Sáenz Percursos pela Província Carmona-Écija-Osuna-Estepa “La Campiña” Serra Norte “Vía de la Plata” Via da Prata O Aljarafe Calle de zqu Fray Diego de Cádiz 6 6 13 21 25 31 ida Escombreros Passeios pela cidade A Macarena O Bairro de Santa Cruz A Judería O Parque Maria Luísa Triana e O Rio San Lorenzo, San Vicente e Alameda de Hércules O Centro Comercial S. 1 HUELVA 92 km Introdução lle Ca aI Ave n os Villalob Mateos Jua n Rod Muño rígu z ez Manuel arí Lo sP ola nco s éM Monto to AEROPUERTO 6 km CÓRDOBA 138 km Jos Manue l E lán C Isido I Dorotea D F. N lle Ca Í