Sevilha - Turespaña

Transcrição

Sevilha - Turespaña
La Plata
Juán XXIII
do
La
Candelaria
Ronda
de
Hé
ro
es
Tamarguillo
Ta
m
ar
gu
Pa
z
Parque de
Miraflores
la
da
ni
illo
Ka
a
id
Av
en
ity
C
Caja
l
as
Dato
ns
de
A CÁDIZ 125 Km
AP-4
A-4
l
de
To
le
Avenida de Andalucía
Polígono de
San Pablo
Parque
Amate
SE-401
Polígono Ind.
Carretera Amarilla
Norte
Ram
ón
y
Edua
rdo
a
an
Tri
de
na
.
Av
Auxiliadora
Recinto
Ferial
Marìa
Parque
de los
Príncipes
nti
Ronda
ia
Inter med
ge
Ar
Triana
Puente de
las Delicias
Ronda
so
on
Alf
Los
Remadios
a
lic
Pasarela de
La Cartuja
Puente del
Cachorro
Puente de
la Corta
Puente de
Triana
eo
Pas
a m ó n C a r r an za
o
II
XI
ùb
Isla de La Cartuja
ne
ep
de
n
ló
Co
To
r
R
Ca
lle
Puente de
la Barqueta
Puente del
Generalísimo
Puente de
Alfonso XIII
o
se
Pa
Puente de
S. Telmo
.R
Av
O Centro Comercial
72. Câmara Municipal
73. Rua Sierpes
74. Paróquia del Divino Salvador
75. Hospital de Nuestra Señora de la Paz
76. Igreja de la Anunciación
77. La Campana (O Sino)
78. San Antonio Abad
79. Paróquia de la Magdalena
ida
de
Alameda de
Hércules
al
s
licia
De
Parque de
María Luisa
las
AP-4
Puente del
Alamillo
Ca
n
Ave
n
iani
A-4
Fed
r
A CÁDIZ 125 Km
Ave
n
ida
a
on
rm
Ca
Docto
r
MINISTERIO
DE INDUSTRIA,TURISMO
Y COMERCIO
Corta
de
la
Cartuja
Puente del
Patrocinio R
îo
Guad
alquiv
ir
Puente Rey
Juan Carlos I
N
Puente
Reina Sofía
CAMAS
0
200
400
600
800 m
CARTOGRAFIA: GCAR AÑO 2004
A-49
A HUELVA 94 Km
COMUNIDADE EUROPEIA
A CORIA DEL RÍO 12 Km
SE-660
A BADAJOZ 217 Km
N-630 A-66
SINAIS CONVENCIONAIS
Fundo Europeu de
Desenvolvimento Regional
P
TURESPAÑA
Sevilha
Padre Pío
0
SE-3
Espanha
Sevilha
Sevilla Este
Santa Clara
San Lorenzo, San Vicente e
Alameda de Hércules
63. Museu de Belas-Artes
64. Paróquia de San Vicente
65. Paróquia de San Lorenzo
66. Templo de Nuestro Padre Jesús del
Gran Poder
67. Palácio de Santa Coloma
68. Convento de Santa Clara
69. Convento de San Clemente
70. Alameda de Hércules
71. Parque Temático Ilha Mágica
Posto de Informação turística
Correios
Parque de Estacionamento
Polícia
Estação de autocarros
Estação de comboios
Espanha
Parque Alcosa
A-4
A MADRID 538 Km
Polígono El Pino
de
O Parque de Maria Luísa
40. Palácio de San Telmo
41. Universidade de Sevilha
42. Casino da Exposição
43. Teatro Municipal Lope de Vega
44. Parque de Maria Luísa
45. Praça de Espanha
A-92
e
Av
A Judería
28. Paróquia de San Nicolás
29. Colunas Romanas
30. Convento de Madre de Dios
31. Palácio de Altamira
32. Igreja de Santa María la Blanca
33. Paróquia de San Bartolomé
34. Casa de don Miguel Mañara
35. Igreja de San Esteban
36. Casa de Pilatos
37. Convento de Santa María de Jesús
38. Templo de San Ildefonso
39. Paróquia de San Isidro
Triana e O Rio
50. Casa da Moeda
51. Hospital de la Santa Caridad
52. Torre del Oro
53. Teatro de la Maestranza
54. Praça de Touros
55. Ponte de Triana
56. Capela del Cármen
57. Casa das Colunas
58. Capela de los Marineros
59. Paróquia de Santa Ana
60. Paróquia de Nuestra Señora de la O
61. Capela del Patrocinio
62. Centro Andaluz de Arte
Comtemporânea
A MÁLAGA 219 Km
ra
rete
Car
O Bairro de Santa Cruz
16. Paróquia del Sagrario
17. Santa Igreja Catedral
18. Pátio de los Naranjos e la Giralda
19. Palácio Arzobispal
20. Arquivo de Indias
21. Reais Alcázares
22. Pátio de Banderas
23. Praça de Santa Cruz
24. Convento de San José del Carmen
25. Casa de Murillo
26. Hospital de Venerables Sacerdotes
27. Casa de los Pinelo
46. Praça da América
47. Pavilhão Real
48. Museu Arqueológico Provincial
49. Museu de Artes e Costumes Populares
A UTRERA 23 Km
A Macarena
1. Paróquia de San Pedro
2. Convento de Santa Inês
3. Palácio de Dueñas
4. Paróquia de Santa Catalina
5. Igreja de los Terceros
6. Convento de Santa Paula
7. San Marcos
8. Convento de Santa Isabel
9. Igreja de San Luis de los Franceses
10. Igreja de Santa Marina
11. Muralhas de la Macarena
12. Basílica de la Macarena
13. Parlamento de Andaluzia
14. Paróquia de Omnium Sanctorum
15. Igreja de San Juan de la Palma
N
D
I
C
Introdução
E
1
Passeios pela cidade
A Macarena
O Bairro de Santa Cruz
A Judería
O Parque Maria Luísa
Triana e O Rio
San Lorenzo, San Vicente
e Alameda de Hércules
O Centro Comercial
6
6
13
21
25
31
Percursos pela Província
Carmona-Écija-Osuna-Estepa
“La Campiña”
Serra Norte
“Vía de la Plata” Via da Prata
O Aljarafe
42
42
43
43
44
45
Actividades Culturais
46
Lazer e Espectáculos
48
Dados de interesse
58
INTRODUÇÃO
Í
Irlanda
36
39
Reino
Unido
Dublin
Londres
Paris
França
Mar Cantábrico
Portugal
Um destino poético onde as suas seis comarcas turísticas
desfrutam do sol, da natureza, do desporto, da poesia,
do flamengo, da gastronomia e da história.
Com uma área de 14.001 km2, em extensão a maior
de Andaluzia, a província de Sevilha é composta por
105 municípios, incluindo a sua capital.
A província de Sevilha é possuidora de um vasto património
natural e cultural: cerca de 14% da sua superfície total está
protegida, como são os espaços naturais, o número de
conjuntos históricos (14) e de monumentos (mais de 300),
o seu magnífico artesanato, as suas festas e os seus costumes
populares.
A província de Sevilha sofreu notáveis
alterações durante os últimos anos,
fruto do esforço de uma sociedade
dinâmica e moderna, onde a
qualidade dos serviços e a
incorporação tecnológica a
mostram como um produto
turístico de primeiro
plano no sul da Europa.
ESPANHA
Madrid
Lisboa
Oceano Atlântico
O
encanto da Província de Sevilha e a sua
completa oferta turística fazem de Sevilha
um dos destinos turísticos mais procurados:
cruzamento de culturas, as suas cidades e aldeias são mosaicos
e colunas que desenham e sustentam a história de um povo
tartesso, ibero, árabe e cristão.
Sevilla
Mar
Mediterrâneo
Ceuta
Melilha
Capa:
Catedral de Sevilla
4ª de capa:
Ponte de la Barqueta
Texto:
Antonio Silva
Impressão:
GRAFOFFSET, S.L.
Publicado por:
© Turespaña
Secretaría de Estado
de Turismo
Filipe Fernandes
D.L. M-29338-2009
NIPO: 704-09-521-0
Fotografias:
Archives Turespaña
Imprimido em Espanha
Ministerio de Industria,
Turismo y Comercio
Grafismo:
P&L MARÍN
2nd edição
Versão Portuguesa:
Catedral e Giralda
para Sevilha, um grande avanço
em todos os aspectos: económico,
político e cultural.
Parque de Doñana
DADOS HISTÓRICOS E
GEOGRÁFICOS
Situada a sudoeste da Península
Ibérica, pertence à Comunidade
Autónoma de Andaluzia, sendo
Sevilha a sua capital, com
uma população que supera o
1.700.000 habitantes.
Sevilha é uma das poucas cidades
possuidoras de uma riquíssima
história. Numerosas civilizações
chegaram através do rio e
decidiram estabelecer-se
numa das terras mais férteis
da Península.
A província, localizada em
plena Várzea e Planície do rio
Guadalquivir, e às bordas deste,
constitui uma aglomeração urbana
que se estende até Aljarafe, às
Marismas e à Doñana, à Serra
Norte e à Serra Sul.
Surgiu como “cidade-ponte”
e “cidade-porto” e os primeiros
humanos a estabelecer-se
instalaram-se numa pequena
meseta que não era inundada
pelas cheias do rio Guadalquivir.
Quando Roma invade a
Península de forma a enfrentar
os cartagineses, Sevilha estava
habitada pelos turdetanos,
descendentes de Tartessos.
Finalizada a guerra após a batalha
de “llipa” os romanos fundam
a cidade do outro lado do rio
Itálica (ano 206 a.c) para o retiro
dos legionários romanos.
A província de Sevilha situa-se
dentro da área climática
mediterrânea. A sua temperatura
média anual situa-se entre os
18 e os 20ºC e caracteriza-se por
ter um elevado número de horas
de sol durante o ano (por volta
de 3000).
Invernos com temperaturas suaves,
Verões secos e quentes, Primavera
e Outono com temperaturas
moderadamente quentes e com
precipitações concentradas entre
os primeiros meses de Outono
e o princípio da Primavera.
Começa assim um rápido e intenso
processo de romanização na
Península que supôs, em especial
2
Após a dissolução do Império
Romano do Ocidente, na
Península Ibérica instalaram-se
os Visigodos que pela primeira vez
conseguiram uma unidade política
e independente em tempos de
Leovigildo. Em 711, foi quando
os muçulmanos invadiram quase
toda a Península, à que chamaram
Al-Andalus, e conquistam Sevilha,
a maior e mais importante cidade,
a que dão o nome de Isbiliya e a
convertem na primeira capital
islâmica do país, sede do governo
geral de Al-Andalus, porto e base
militar para as suas expedições.
Mas somente dez anos mais tarde
os cristãos instalados no norte
da península, começam a
avançar, iniciando-se a etapa da
Reconquista. Começa desta
maneira, um processo de
mestiçagem que converterá a
cidade num mosaico social,
cultural e religioso, fruto da
convivência de muçulmanos,
judeus e cristãos. Desde esse
momento, sucederam-se períodos
de guerra e paz, enquanto Sevilha
vai crescendo com importantes
obras como a Mesquita Mayor
ou a Giralda.
No século XIII a Espanha
muçulmana entra em fase de caos,
má administração e conflitos
internos, que são aproveitados
por Fernando III o Santo, para
iniciar a reconquista andaluza.
Em 1248 começa o processo de
cristianização no qual Sevilha
representa um papel muito
importante.
O porto onde confluem
mercadorias, do Atlântico e do
Mediterrâneo, permitirá que
Castela se integre na corrente
comercial da Europa e dois séculos
depois impulsionaria Colombo ao
descobrimento da América.
Já no século XVII – princípios do
século XVIII acontecimentos como
a perda do monopólio comercial
com a América – como
consequência da mudança da frota
das Índias para Cádis, a expulsão
dos mouros, a epidemia de peste
que matou metade da população e
Museu Arqueológico
Ilha da Cartuxa
a perda de territórios na Europa,
originam uma profunda crise
económica em Sevilha, paralisando
o crescimento da cidade de forma
radical.
a Geração do 27 em literatura e
a Exposição Ibero-americana de
1929, que consegue embelezar
e reestruturar a cidade
urbanisticamente.
O século XIX, século do
romantismo, inicia-se com a
chegada dos franceses e de uma
nova epidemia de peste que torna
a assombrar uma cidade já
socialmente deprimida. Mas como
contrapartida chega a Sevilha a
indústria do tabaco e algumas
importantes reformas económicas,
educativas e urbanísticas. Funda-se
a fábrica da Cartuxa, constrói-se
a ponte de Triana, inaugura-se a
iluminação pública a gás e cria-se
a Feira de Abril. A meados do
século termina a crise económica
e começa um novo período de paz.
Na segunda metade do século
Sevilha converte-se em destino
turístico de primeiro plano
e pouco a pouco vai-se
modernizando, até receber o
forte impulso cosmopolita que
traz consigo a celebração,
na capital andaluza, da Exposição
Universal de 1992, coincidindo
com o 500 aniversário da chegada
de Colombo à América e o
consequente inicio da Era dos
Descobrimentos. Este será,
por tanto, o lema e o tema central
da Expo’92: a congregação de
mais de 100 países para mostrar
os avanços da ciência, técnica,
artes e humanidades desde 1492
até à data, mas aberto ao futuro
do já presente século XXI.
O século XX traz consigo um
magnífico período cultural,
tendo como representação máxima
4
COMO CHEGAR À
CIDADE
COMO DESLOCAR-SE
PELA CIDADE
Sevilha tem uma acessibilidade
muito variada e eficiente,
convertendo-se não só num ponto
de destino turístico, mas também
na porta da Comunidade
Autónoma Andaluza.
A cidade possui um serviço
municipal de autocarros, cujas
paragens finais se encontram
situadas na praça Nueva,
praça de la Encarnación, Archivo
de Índias, Macarena, Puerta
Osario, Pasarela-Prado de
San Sebastián e na Gran Plaza.
Existem inúmeras possibilidades de
compra de bilhetes “bonobus” (de
três dias, com transbordo a outras
linhas, “bonobus turístico”, etc.),
do que podem obter mais
informação através do telefone
gratuito 900 710 171.
A cidade dispõe de um porto
navegável, de primeira categoria,
no rio Guadalquivir, único rio
navegável do interior de Espanha.
Mantém o tráfico de mercadorias
e de cruzeiros turísticos.
As comunicações ferroviárias têm
o seu máximo expoente na
Estação de Santa Justa, com o
serviço de terminal de comboio
de Alta Velocidade AVE e do
Talgo 200, que reduziram o tempo
de viagem entre Madrid e Sevilha
para duas horas e meia e
com Córdova para somente
40 minutos. O aeroporto
internacional de San Pablo
está situado a somente 10 km
do centro da cidade. Está
desenhado para receber até oito
milhões de passageiros por ano
e oferece voos regulares com
distintas capitais espanholas
e europeias.
Se o que deseja é um passeio
turístico pela cidade, também
o pode fazer em carruagens
de cavalos.
As paragens destes situam-se
no Parque de María Luísa, na
catedral, na praça del Triunfo,
na praça Virgen de los Reyes e na
Torre del Oro.
Do mesmo modo, os autocarros
turísticos de Sevilha Tour e
Sevirama, ambos com saídas
da Torre del Oro, da praça de
España, da Ilha Mágica e do
Mosteiro da Cartuxa, recriarão os
melhores lugares da cidade durante
uma hora e meia de passeio.
A sua saída realiza-se a cada
30 minutos desde os locais
mencionados.
AVE
5
Ge
ro
na
Pa
lma
Coronel
Regin
a
o
ved
Que
Call
e
ricord
CENTRO
Cervantes
Paróquia de San Pedro
Convento de Santa Inês
Palácio de Dueñas
Paróquia de Santa Catalina
Igreja de los Terceros
Convento de Santa Paula
San Marcos
Convento de Santa Isabel
Igreja de San Luis de los Franceses
Igreja de Santa Marina
Muralhas de la Macarena
Basílica de la Macarena
Parlamento de Andaluzia
Paróquia de Omnium Sanctorum
Igreja de San Juan de la Palma
situa-se o órgão barroco que
deu origem à lenda de
Maese Pérez o Organista,
popularizada pelo poeta
Gustavo Adolfo Bécquer.
As freiras elaboram e vendem
através do torno da clausura
uma gama variada de
confeitaria.
Arco e Basílica de la Macarena
7
1
Plaza de la
Encarnación
Mise
ia
San H
erm
ene
gil
LES
2
LARAÑA
Plaza
Europa
DA DE
HÉRCU
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
Alberto
Lista
Vir
iat
o
Calle M
acasta
ALAME
15
4
Mar
ía
Sor Ángela de la Cruz
a
Atienz
ño
Ni
P.
nta a
Sa ufin
R
Joaquín
Costa
M Pe
en ris
ch
et
a
Z
O
Ñ
U
M
C. AND
UEZA C A L L E
Calle Bécquer
OLANA
Feria
Espíritu
Santo
Plaza
Ponce de León
TAVERA
3
Don
DE RES
14
o Miguel
C. Pedr
Cuadrado
lez
nzá
Go
Palacio Malver
C. MORGADO
CALLE
la
Cronista
tana i
Quin end
m
ta
Le
Calle
Pera
l
y Núñez de
l Prado
ava
latr
Ca
lle
a
C
Susillo
Faustino
de
Álvarez
Am
arg
ura
Plaza
San Marcos BUSTOS
Pastora
Calle Parras
Calle
Pacheco
Poz
o
Calle Torres
5
l
So
Calle
Peñuelas
lle
9
as
ac
tah
l
de
12
Relator
año 2004
Ca
SAN
Bu
6
7
LUIS
Va
lle
n
tró
Parroquia de
Ma
San Román ro
Plaza
or
c
Santa Isabel
So
8
M AC A R E N A Plaza del
n
Arrayá
Don
Calle que
Fadri
LA
lle
CASTELLAR
CALLE
10
Mall
ol
Inocentes
11
a
ue Cornejo
Duq
énz
b lan c
saje
Liria
a
Divin
13
Tor
re
inio Sa
Antonio
O nosso ponto de partida será
a central Paróquia de San
Pedro (1), situada na praça
com o mesmo nome. Embora
seja de origem gótico-mudéjar,
foi bastante reformada em
época posterior. A sua
portada aparece datada
de 1624. Nesta igreja foi
baptizado o pintor Diego
Velásquez. Na sua fachada
Junto desta paróquia
encontra-se o Convento de
Santa Inés (2), precedido de
um compasso. Ergue-se sobre
as casas cedidas pela Senhora
María Coronel na segunda
metade do século XIV. Atrás da
grade que fecha o coro do
templo encontra-se a urna
onde se expõe o corpo
mumificado desta dama,
requerida de amores pelo rei
Pedro I. Muito próximo dela
Ó
LE
na
Macare
Antonia
Sorda
Sáenz
Patro
c
Escombreros
A Macarena
Jua Calle
n d San
eR
ibe
ra
N
Fray Diego de Cádiz
enz
Aniceto Sá
Passeios
pela cidade
principal há um azulejo que
representa o purgatório
em cujo marco o autor pôs
um passarinho camuflado.
Dizem que aquele que o
encontre se casa.
tero
Hin
ies
ta
Ca
En
lad
rill
ad
a
ui
ureg
S
e Já
S PÍA
Call
UELA
ESC
io Quin
Pelícano
Iglesia de
San Julián
Pa
lle
Ca
Florenc
Palácio de las Dueñas
Ao fim da rua Doña María
Coronel devemos virar à
esquerda para nos dirigirmos
ao Palácio de las Dueñas (3),
residência sevilhana da
Casa de Alba. O seu estilo
de construção marca a
transição entre o Gótico e
o Renascimento, entre os
séculos XV e XVI. As suas
divisões guardam uma notável
colecção artística, podendo ser
visitado com prévia marcação.
Nos jardins desta casa nasceu
o poeta António Machado e
ali surgiu um dos seus poemas
mais populares: “A minha
infância são lembranças de
um pátio de Sevilha e de uma
horta clara onde amadurece o
limoeiro...”
templo mudéjar erguido nos
inícios do século XIV. A sua
portada procede de outra
paróquia do mesmo estilo e
cronologia, a de Santa Lucía,
instalando-se aí em 1930.
Continuando pela rua do sol,
deparamo-nos com a Igreja
de los Terceros (5) que
pertenceu aos franciscanos da
Ordem Tercera. A sua portada,
de estilo hispano-americano,
dá acesso a um interior do
século XVII.
Continuamos pela rua até ao
Convento de Santa Paula (6),
um dos mais belos conventos
Sevilhanos de clausura.
Ultrapassada a portada
exterior, no ajardinado
compasso, abre-se a porta da
igreja, onde se combinam
elementos góticos, mudéjares
Desde o Palácio de las Dueñas
partiremos até à Paróquia de
Santa Catalina (4), outro
8
e renascentistas. O trabalhado
que cobre a nave da igreja é
obra do carpinteiro Diego
López de Arenas em 1623.
Como em tantos outros
conventos de Sevilha, na nave
observam-se dois retábulos
dedicados aos “Santos
Juanes”, o Evangelista e o
Baptista, imagens de Martínez
Montañés. A escultura mais
antiga da igreja é a do Cristo
del Coral, Crucificado
tardogótico do século XV.
Uma parte importante do
Convento é o seu Museu,
instalado em várias salas das
alas superiores, assim como a
confeitaria elaborada pelas
freiras. São muito populares
as distintas marmeladas e
doces elaborados com frutas
das suas hortas.
de Santa Isabel (8). A sua
igreja foi traçada por Alonso
de Vandelvira em 1602,
apresentando a tradicional
planta conventual de gaveta.
O trabalhado que se situa
sobre a portada principal,
onde se representa a cena da
Visita da Virgem a sua prima
Santa Isabel, foi elaborado
por Andrés Ocampo em 1609.
Um dos retábulos mais
interessantes que se
encontram no seu interior é o
executado por Juan Martinez
Montañés com desenho de
Juan de Oviedo, entre 1610 e
1614; na sua fórnice pratica-se
o culto ao Crucificado da
Misericórdia, obra de Juan
de Mesa em 1622. As freiras
deste convento mantêm um
atelier de bordados de ouro
em veludo durante todo o
ano, considerado de grande
valor no artesanato sevilhano
e estando relacionados com a
Semana Santa.
Ali próximo encontra-se o
templo de San Marcos (7),
de estilo mudéjar cuja torre
nos evoca a decoração de
sebka – rede de losangos –
da Giralda. Dignas de ser
mencionadas são duas
esculturas barrocas que se
encontram no seu interior: a
do titular San Marcos,
muito próxima à órbita de
Juan de Mesa no primeiro
terço do século XVII, e o Cristo
Yacente que se pode
relacionar com produções da
segunda metade desse século.
Convento de Santa Isabel
Na praceta traseira a San
Marcos situa-se o Convento
9
Este templo é de origem
contemporânea, erguido
pelo arquitecto Aurélio
Gómez Millán em 1949.
aqui venera-se a que é por
excelência a Dolorosa de
Sevilha, a Macarena, cuja
devoção ultrapassa as
fronteiras da cidade para
alcançar transcendência
mundial. Desconhece-se
o nome do seu autor.
A Virgem da Macarena sai
em procissão na madrugada
de Sexta-feira Santa e é
acompanhada por mais de
dois mil devotos vestidos de
nazarenos. Era a esta Virgem
que tinha especial devoção
o toureiro Joselito el Gallo.
Igreja de San Luis de los Franceses
de estilo mudéjar do século XIV,
data a que correspondem as
suas portadas e torre.
Continuando pela rua San
Luis, encontra-se a Igreja de
San Luis de los Franceses (9),
antigo noviciado dos jesuítas.
A igreja é um dos exemplos
mais representativos da
arquitectura barroca
sevilhana, cujo desenho se
atribui a Leonardo de
Figueroa. O seu interior é de
uma riqueza surpreendente.
Continuamos pela rua San Luís
e desembocamos nas Muralhas
de la Macarena (11) e no arco
deste nome, verdadeiro
símbolo do bairro.
Este trecho das muralhas
encontra-se rodeado por sete
torres quadradas e uma
octogonal. A origem desta
muralha, apesar da sua
pretensa filiação romana, não
se remonta a mais anos do
que os da época almorávid. O
coração do popular bairro da
Macarena é constituído pela
Basílica de la Macarena (12).
Em frente de San Luís de
los Franceses está a Igreja de
Santa Marina (10). A história
recente deste templo esteve
carregada de vicissitudes,
entre incêndios e roubos.
Reaberta ao culto há pouco
tempo, trata-se de um edifício
10
Muralhas de la Macarena
Em frente da Basílica de
la Macarena temos nada
menos que o Hospital de
las Cinco Llagas, também
conhecido como Hospital do
Sangue, sede do Parlamento
de Andaluzia (13).
O seu traço renascentista
deve-se em grande parte
a Martín de Gaínza. Para
realizar o seu desenho
inspirou-se no Hospital
Mayor de Milán de Filarete,
por sua vez, servindo de
modelo para outras
construções hospitalares
do Novo Mundo. A igreja
onde se celebram as sessões
parlamentárias, foi executada
por Hernán Ruiz II em estilo
maneirista.
Partiremos rumo à rua Feria,
onde se encontra a Paróquia
de Omnium Sanctorum (14).
É outro dos muitos exemplos
de templos mudéjares
que se erguem na Sevilha
do século XIV. Na Capela
Principal e debaixo do
baldaquino que recorda o
da Basílica de São Pedro no
Vaticano, pratica-se o culto à
imagem da Virgem, Rainha
de Todos os Santos.
Esta escultura, obra de Roque
de Balduque (século XVI),
foi bastante alterada durante
o século XVIII por Benito de
Hita e Castillo.
Por último, no final desta rua
encontraremos a Igreja de
San Juan de la Palma (15).
Neste templo mudéjar,
bastante transformado,
pratica-se o culto às imagens
representativas da Irmandade
da Amargura. A Dolorosa é
das mais expressivas de
Sevilha, relacionando-se
a sua fabricação com o
atelier de Roldán nos
primeiros anos do século XVIII.
O São João Evangelista
que a acompanha é obra
de Benito Hita e Castillo
em 1760.
O Bairro de
Santa Cruz
Parlamento de Andaluzia
Praça de Santa Cruz
principal almohade de Sevilha.
Perante a majestosa visão da
sua massa arquitectónica,
compreendemos a afirmação
do Cabido de Cónegos,
quando declararam em 1401
que pretendiam edificar uma
Catedral “... tão grande, que
os que a virem acabada
pensem que somos loucos”.
Este templo gótico é o maior
de Espanha quanto a
dimensões, e o terceiro da
cristandade, depois do de
São Pedro, em Roma e do
de São Paulo, em Londres.
Partiremos da Paróquia del
Sagrario (16), na Avenida de
la Constitución. Este templo
marca a transição dos finais
do manierismo ao primeiro
Barroco sevilhano, o qual se
manifesta no classicismo e
austeridade do seu exterior.
O seu retábulo principal é
uma autêntica jóia que
representa o Descendimento
de Cristo.
Ao lado do Sacrário situa-se a
Santa Igreja Catedral (17),
erguida sobre a mesquita
12
13
LA
AND
O
FER
N
Sa
DE
20
Plaza
Contratación
Puerta
de Jerez
CIÓN
CONSTITU
AVE
N
IDA
DE
Pátio de los Naranjos
ROM
DE
A
ID JO
EN UR
AV ANJ
S
16
17
Plaza
del Triunfo
lle ás
Ca Tom
nto
Sa
n
ndo Coló
erna
eH
Call Calle Noval
Plaza San
Francisco
AVENIDA
SAN
a
21
Calle Fray ález
nz
Ceferino Go
Quintero
anes
Calle Alem
na
oli
Alvárez
18
Universidad
de Sevilla
E
Ca
lle
Fa
b
e
Air
G
El uzmá
Bu n
en
o
Ca
lle
Segovi
19
M
Calle
22
do
CRUZ
Plaza
Don Juan
de Austria
Jardines de los
Reales Alcázares
a
Vid ía
r
de
Ju
Alianza
emon
de
Calle Francos
jón
lle ua
Ca l Ag
de
S A N T A Plaza
Don
R
ria
Glo
26
o
s
Convento de
la Encarnación
lle es
Ca gel
Án
lle
te
Ca
go
eo
cis
En
Ar
de
le
Calle
Pajaritos
Calle San Isidro
al
25
M
at
27
C
ez
de Cor
l R ral
ey
én
m
Xi
io
la
es
ví
Ca
lle
Te
Jardines
de Murillo
s
ine lo
rd ril
Ja Mu
Plaza de
Alfaro
CAL
L
Le
O
NJ
Convento
Madre de Dios
SA
23
a
res
a
le
SÉ
Parroquia de
San Nicolás
24
lle
Ca iscal
r
Ma
Plaza
Santa Cruz
nt
al
C
Calle Conde
de Ibarra
A A
Plaza
NT C
Cruces
SA AN
E BL
L
L LA
es
uc
CA ÍA
Cr
R
MA
A
Jardines
de Cristina
año 2004
16. Paróquia del Sagrario
22. Pátio de Banderas
17. Santa Igreja Catedral
23. Praça de Santa Cruz
18. Pátio de los Naranjos e la Giralda
24. Convento de San José del Carmen
19. Palácio Arzobispal
25. Casa de Murillo
20. Arquivo de Indias
26. Hospital de Venerables Sacerdotes
21. Reais Alcázares
27. Casa de los Pinelo
O Pátio de los Naranjos e
La Giralda (18), símbolo da
cidade, são os únicos vestígios
que sobrevivem da mesquita
muçulmana. A Giralda
mostra-nos sobre o seu bonito
corpo de tijolo almohade o
campanário erguido por
Hernán Ruiz II em 1568.
Coroando a soberba torre,
está uma estátua da fé em
forma de mulher com traje
clássico romano, que
numa mão leva um escudo
e na outra, uma palma.
É vulgarmente conhecida
como “el giraldillo”.
Ao conjunto de sinos da
Giralda acede-se através de
um sistema de rampas que
circundam o interior da torre.
Diz a lenda que os árabes
subiam a cavalo. Desde o
primeiro balcão Sua Santidade
João Paulo II rezou o angelus
durante a sua visita a Sevilha
em Junho de 1993, aquando
do XLV congresso Eucarístico
Catedral e Giralda
15
destacadas figuras de Juan
de Mesa, Alonso Cano, etc.,
constituem autênticas peças
da escultura hispalense.
Interior da Catedral
padroeira de Sevilha, a cujos
pés está enterrado numa
grande urna de prata o corpo
incorrupto de Fernando III o
Santo, que duas vezes por ano
(Maio e Novembro) pode ser
apreciado pelo público.
O esplêndido Retábulo
Principal representa a maior
amostra construtiva deste
género da cristandade,
cuja realização se prolongou
por mais de oitenta anos
(1480 – 1560). Obras de
Martínez Montañés, como
o Cristo dos Cálices, ou
a Imaculada conhecida
como “La Cieguecita”,
conjuntamente com outras
Internacional. Era a segunda
visita do Papa polaco a
Sevilha, que em Novembro de
1982 veio para beatificar Sor
Angela de la Cruz.
A Sacristia dos Cálices, a
Capela Real, a Sacristia
Principal e a Sala Capitular,
são recintos privilegiados pela
sua entidade arquitectónica.
Quanto à sua colecção de
esculturas, de tal quantidade
e qualidade, que se pode
afirmar que é uma síntese da
escola sevilhana de imagens.
Não podemos deixar de
mencionar a talha gótica da
Virgem dos Reis, que é a
16
Junto da Porta do Príncipe,
o Sepulcro de Cristóvão
Colombo, cujo cadáver tinha
sido inicialmente enterrado
em Santo Domingo,
posteriormente em Havana
e finalmente após a perda
da ilha em 1898, na Catedral
de Sevilha. O túmulo
funerário recebe a 12 de
Outubro uma oferenda
floral da parte da Fundação
Cristóvão Colombo à que
assistem diversas autoridades.
Todo o mausoléu é fabricado
em bronze e representa o
féretro transportado por
quatro mensageiros com os
escudos do Reino de Castela.
Palácio Arzobispal
São numerosas as telas
guardadas no seu interior,
sendo a segunda pinacoteca
da cidade. Quadros de
Murillo, Zurbarán, Goya e
de outros pintores espanhóis e
estrangeiros fazem as delícias
dos amantes da pintura.
Convém não esquecer o fresco
de Nossa Senhora da Antiga,
de vinculação americanizada,
que manifesta a influência
sienesa do Trecento. Não lhe
fica atrás a ourivesaria. Duas
obras de primeira categoria
são a Custodia, trabalhada
entre 1580 e 1587 por Juan
de Arfe, e a urna do Rei
San Fernando, concluída
por Juan Laureano de Pina
em 1719.
Em frente da Catedral o
Palácio Arzobispal (19),
residência do Prelado de
Junto da Catedral ergue-se o
Arquivo de Índias (20), antiga
“Casa Lonja” de mercadores
cuja construção foi iniciada
em 1584. É um dos exemplos
mais representativos do estilo
maneirista em Sevilha, de
marcada influência
herreriana. Na época de
Carlos III, este edifício
adaptou-se para Arquivo da
Índia, o mais importante
arquivo americanista do
mundo, onde se guarda toda
a documentação referente ao
governo e à administração do
Novo Mundo durante o
período da colonização
espanhola. Está aberta a
investigadores e de forma
periódica fazem-se exposições
abertas a todo o público.
Arquivo de Indias
Sevilha. Passando a sua
portada tardobarroca
entramos nos seus dois pátios
maneiristas.
Em seguida entramos nos
Reais Alcázares (21) pela Porta
de León, na praça do Triunfo.
Desde a Reconquista de
Sevilha em 1248 por Fernando
III o Santo, a história do
Alcázar está vinculada à dos
reis castelhanos. Será Pedro I,
chamado por alguns de “o
Justiceiro” e por outros de “o
Cruel”, quem dá um destino
definitivo ao antigo Alcázar
muçulmano, transformando-o
num sumptuoso palácio
mudéjar. Durante o século XVI
foi alvo de várias reformas,
enriquecendo-se também com
arquitecturas e esculturas,
com magníficos jardins de
No final do segundo pátio
encontram-se as salas do
Arquivo Geral do
Arcebispado, que reúnem
documentação eclesiástica
de toda a Arquidiocese
hispalense. Um dos elementos
mais singulares deste Palácio
é a sua escadaria de um só
tiro e três lanços, similar à
existente na embaixada
espanhola em Roma
desenhada por Frei Manuel
Ramos na segunda metade
do século XVII.
18
Reais Alcázeres
nomes bastante sugestivos:
do Grutesco, da Dança, do
Labirinto...., onde Os Pátios
das Bonecas e das Donzelas,
assim como, o Salão de
Embaixadores, nos
transportam ao mundo das
mil e uma noites. O edifício
é a sede da Casa Real em
Sevilha e onde se alojam
Suas Majestades quando se
deslocam à cidade.
sevilhanas. Rodeado de
colunas e repleto de coloridos
vasos, despertou a imaginação
de Washington Irving, cuja
memória é recordada numa
lápide da sua fachada.
O beco da Água desemboca
na praça de Alfaro, com saída
para os Jardins de Murillo;
junto a esta situa-se a Praça
de Santa Cruz (23), em cujo
centro se ergue uma esbelta
cruz de ferro, denominada de
Saímos dos Reais Alcázares
pelo apeadeiro e
encontramo-nos no Pátio de
Banderas (22). Daqui parte
a acotovelada rua Juderia que
nos introduz no coração do
Bairro de Santa Cruz. O beco
da Água estende-se paralelo
aos jardins do Alcázar; a casa
número 2 oferece-nos um dos
pátios mais representativos
das mansões senhoriais
Beco da Água
19
que ao que parece
pertenceram a um templo
do século II d.C., erguido em
tempos de Adriano ou do
seu sucessor António Pio.
A Judería
Começaremos na Paróquia de
San Nicolás (28). É uma
igreja do século XVIII,
consagrada em 1758, cuja
estrutura se divide em cinco
naves que se separam por
colunas de mármore. O ornato
de prata do altar principal é
uma preciosa amostra da
ourivesaria sevilhana de estilo
rococó. Próximo desta igreja,
desviamo-nos até à vizinha rua
Aire. Na esquina desta com
Mármoles encontram-se as três
célebres Colunas Romanas (29),
lle
Ca
lle
e
Air
l
Calle
34.
35.
36.
37.
38.
39.
Paróquia de San Nicolás
Colunas Romanas
Convento de Madre de Dios
Palácio de Altamira
Igreja de Santa María la Blanca
Paróquia de San Bartolomé
21
CA
L
DELE D
LO EM
S R ETR
IO IO
S
CA
Ca
lle
30
Plaza
Cruces
Plaza
Santa Cruz Plaza
a
Alfaro
t
n
Sa resa
Te
M
at
eo
s
Vi
Convento de
Hospital de
u
la Encarnación
los Venerables J
le
al eles
C g
S A N TA
n
R
Abades Á
Alc
Calle
Segovia
EN
29
de
y
E
l
Re
28.
29.
30.
31.
32.
33.
39
Galdós
CA
TA
LA
lle
Ca ria
Glo
rra
N
SA
ÍA
AR
M
iso
Enc
Co
San Isidoro
Calle Pérez
E
LL
LLE
CA JOSÉ
N
SA
28
RO
s
C
ra
rge n es
ED
íe
LA
de
NP
es
ev
PE
de
Ví
DO
31
ed
z
ne
mé
LLE
34
32
Xi
38
CA
o
in
Calle L
sp
Ca
lle
El Guz
Bu m
en án
o
37
Rguez.
Plaza San Marín
Ildefonso
Conde
S
C. ÁGUILAS
e
Ca
ll
M E J ÍA
Calle Dª Carmen
Plaza
San Pedro Plaza Cristo S
de Burgos ales
y Fe
rré
año 2004
Cé
C.
L
EZ
AN
36
de
Ca
Plaza de las C
Mercedarias alle
Plaza
Pilatos
ND
BL
lle
Im
a
IMAG
ar
Ib
al
ri
pe
NÉ
33
Ca
lle
frán
Aza
S
Calle Al
hóndig
CALL
rio
an
CA RR IÓN
ME
Vi
d
la
35
go
tia
IDA
io
le
Fa
b
al
EN
Tinte
s
C
le
Ca
Na
Calle
20
lle
rro
va
Los
AV
Ca
s
Calle
Cuesta
Rosario
Fundado em 1675 pelo
cónego Justino de Neve,
é actualmente a sede da
Fundação FOCUS e é onde
se conserva uma das mais
importantes colecções de
gravuras sobre Sevilha.
Possui o que talvez seja o
mais belo dos pátios
sevilhanos. O nosso passeio
termina na Casa de los
Pinelo (27), onde se encontra
a sede das Reais Academias
Sevilhanas de: Belas Artes de
Santa Isabel de Hungria, de
Boas Letras e de Medicina.
Esta mansão sevilhana
pertenceu à família genovesa
estabelecida em Sevilha de
Los Pinelo. A tradição
conta que nesta casa nasceu
San Juan de Ribera,
Arcebispo de Valência.
al
Damos a volta atrás e saímos
às portas do Hospital de
Venerables Sarcedotes (26).
C. Huelva
Cerrajería. O estreito beco
Mariscal conduz-nos a uma
das praças mais bonitas de
Sevilha, a praça das Cruzes,
chama-se assim pelas três
cruzes que se erguem sobre
colunas clássicas de mármore.
Pela rua Cruzes caminharemos
até chegar a Ximénez de
Enciso, em cujo rodapé
esquerdo estão embutidas
grandes rodas de moinho. Ao
chegar à zona da rua de Santa
Teresa, enveredamos por esta
para visitar o Convento de
San José del Carmen (24),
onde se guardam valiosos
objectos pessoais de Santa
Teresa de Ávila, como o
manuscrito de “Las Moradas”
o seu verdadeiro retrato,
pintado por Frei Juan de
la Miséria. Mesmo em frente
do Convento situa-se a Casa
de Murillo (25), decorada
segundo o século XVII, onde
viveu o célebre pintor.
C
Hospital de Venerables
Sacerdotes
Continuando pela rua San
José chegamos ao Convento
de Madre de Dios (30).
Este cenóbio feminino tem
uma marcada vinculação
americanista, ao conservar-se
nos laterais do presbitério
as sepulturas e esculturas
adjacentes da Senhora Juana
de Zúñiga, viúva de Hernán
Cortes e de sua filha, Senhora
Catalina Cortes.
CRUZ
Plaza
Alianza
Casa de don Miguel Mañara
Igreja de San Esteban
Casa de Pilatos
Convento de Santa María de Jesús
Templo de San Ildefonso
Paróquia de San Isidro
neoclássica inaugurada em
1806. Não encontraremos em
toda a Juderia nenhuma rua
com um nome hebreu mais
representativo que a rua de
Levíes. Nesta rua situa-se a
Casa de don Miguel Mañara
(34), onde nasceu o mais
afamado dos “Grandes Irmãos
da Santa Caridade”.
Para muitos é o exemplo
mais brilhante da típica casa
de pátio sevilhana, de dois
andares de altura, com
apeadeiro, pátio e jardim.
Rua de la Judería
de gesso, cuja execução se
deve aos irmãos Borja.
Entre os muitos tesouros que
se cobiçam no seu interior,
encontram-se as pinturas do
Sagrado Jantar de Murillo e a
Piedade de Luís de Vargas.
Pela rua de San José chegamos
ao Palácio de Altamira (31),
antiga residência dos Duques
de Béjar e sede da Direcção
Regional de Cultura de
Andaluzia. As origens deste
Palácio remontam ao século
XIV, e a sua época dourada foi
vivida em tempos de Teresa de
Zuñiga, a inícios do século XVI.
Retrocedendo uns metros
no nosso percurso,
introduzimo-nos pela rua
Céspedes, em pleno coração
do bairro de San Bartolomé
que, juntamente com o bairro
da Santa Cruz, constituíam a
antiga Juderia sevilhana. Nos
últimos anos, San Bartolomé
foi alvo de um complexo
processo de reabilitação,
tendo-se recuperado tão
importante sector do centro
histórico de Sevilha. A rua
Virgem da Alegria conduz-nos
à Paróquia de San
Bartolomé (33), edificação
Em seguida deparamo-nos
com a Igreja de Santa María
la Blanca (32), construída
sobre o solar de uma
primitiva sinagoga judia. A
configuração actual do templo
vincula-se à reconstrução de
que foi alvo em 1662. A sua
estrutura é constituída por três
naves divididas por colunas de
mármore vermelho. As suas
abóbadas estão cobertas por
matizadas e turgentes obras
22
expõem-se pinturas de
Zurbarán. Na Terça-feira Santa
a procissão da confraria que
reside nesta igreja é uma das
mais complicadas e trabalhosa
de toda a Semana Santa.
Junto desta igreja está a Casa
de Pilatos (36), residência dos
Duques de Medinaceli e
Alcalá. Este sumptuoso
complexo palaciano foi
construído por Fadrique
Enríquez de Ribera no
regresso da sua viagem a
Jerusalém em 1519. Entre os
A Igreja de San Esteban (35) é
o nosso próximo destino.
Trata-se de um templo
mudéjar, cujas características
arquitectónicas permitem
datá-lo como sendo da
segunda metade do século XIV.
São interessantes as
exuberantes obras de gesso
que ornamentam a sua Capela
Sacramental. No altar principal
Casa de Pilatos
numerosos elementos
construtivos que foram
importados desde Génova,
destacam-se a portada da
entrada e as colunas e a fonte
do pátio principal, esculpidas
por António Maria Aprile de
Carona e Pace Gazini.
Neste pátio encontra-se
uma colecção de vinte e
quatro bustos de imperadores
romanos, aos que se têm
de somar os de Carlos V e
Cicerón. Os revestimentos
de azulejaria devem-se aos
irmãos Polidos, entre 1535 e
1538. O edifício pode ser
visitado todos os dias em
horários que variam segundo
a época do ano e que estão
afixados na sua porta
principal.
Neste templo pratica-se
o culto a uma pequena
imagem de San Pancracio
à que grandes filas de
pessoas acodem todas as
Segundas-feiras para pedir
saúde, dinheiro e trabalho.
Através da rua Rodriguez
Marín, chegaremos ao Templo
de San Ildefonso (38), cuja
monumental portada aparece
flanqueada por duas belas
torres. A fachada é de corte
americanista e faz lembrar as
igrejas das missões do Novo
Mundo. Em frente desta
paróquia encontra-se o acesso
ao convento de San Leandro,
em cujo torno poderemos
adquirir as deliciosas gemas
elaboradas pelas freiras
agustinas.
Continuando pela rua Águilas
encontramos o Convento de
Santa María de Jesús (37).
A decoração que cobre a
capela principal é um bom
exemplo do estilo mudéjar,
avançado já no século XVI.
O nosso próximo destino é a
Paróquia de San Isidoro (39).
Este templo data da segunda
metade do século XIV, tendo
sido restaurado recentemente.
Bastante significativa é a
sua torre-fachada.
Convento de Santa María de Jesús
O Parque de
Maria Luísa
Palácio de San Telmo
a sua entrega à Junta de
Andaluzia em 1989 marca o
começo daquele que parece
ser o seu destino definitivo:
sede da Presidência da
Comunidade Autónoma.
Doze personagens ligadas
à História de Sevilha
saúdam-nos desde a
fachada do Palácio que dá
para a rua Palos de la
Frontera.
O nosso ponto de partida é o
Palácio de San Telmo (40), um
dos monumentos sevilhanos
que mais alterações sofreu no
que diz respeito à sua
funcionalidade. De ser
Universidade de Mareantes
fundada em 1682 passou a
converter-se em Colégio de
Ensino Náutico em 1788.
Em 1849 foram os Duques
de Montpensier que fixaram
aqui a sua residência, e quem
o doaram ao Arcebispado
sevilhano, transformando-se
em Seminário Diocesano
em 1901. Por ultimo,
Continuamos em direcção
à rua de San Fernando
onde se ergue a majestosa
grandiosidade da antiga
25
n
Ave
PA
Isa
PARQUE
la
r
LUISA
de
ida
47
49
nán
He
a
nid
e
v
A
DE
MARÍA
44
Co
Pelayo
48
46
arro
Piz
s
ane
gall
S
IA
LIC
de
DE
Ave
Glorieta
de
a
NI
n
Avenida de Colombia
nid
DA
de ida C
Buenos Aires
Colo ond
Ave
MA
mb e
RÍ
ia
A L
ORO
S
UI
MONT
LA
S A Glorieta
IA G O
SANT
A
ID
Marineros
N
AV E
Voluntarios
Ráb
ida
DE
n
Ave
Ma
Av
de enida
Chil
e
A
de venid
lP a
erú
Fron
tera
la
Palo
s
gal
n
Portu
a
Ave
nid
nte
Infa
O
ND
NA
N F
ER
SA
LLE
CA
bel
ida
rtés
lica
tó
Ca
ón
DE
RO
MA
Jardines
de Cristina
Plaza de España
inz
eP
IDA
Jardines de
San Telmo
riz
Progreso
BORBOLLA
Glorieta Avenida Don
Covadonga
pé
45
Calle
LA
s
ad
de
40
DE
Al
43
La
A
so
Ca
ez
ígu
odr
aR
nid
Ave
EN
42
NID
olá
ida
en er
Av cqu
Bé
AV
Nic
de
Orle
a
de B
orbó
de
Carlo
s
Con
Plaza
Don Juan
de Austria A V E
DE NID
L C A
I D Glorieta
San Diego
AV
E
41
lle
Porv
enir
V
Riañ
o
ns
OS
RL
Infa
nte
Luis
a d
e
CA
DA
EN
Cruz
AV E
Ca
de
nid
Ave
AV
Jos
é
Mar
ía O
sbo
rn
e
Dieg
o
GUADALQUIVIR
Puente del
Generalísimo
O
SE
RÍ
O
Glorieta Alférez
Provisional
año 2004
40. Palácio de San Telmo
46. Praça da América
41. Universidade de Sevilha
47. Pavilhão Real
42. Casino da Exposição
48. Museu Arqueológico Provincial
43. Teatro Municipal Lope de Vega
49. Museu de Artes e Costumes
Populares
44. Parque de Maria Luísa
45. Praça de Espanha
Fábrica de Tabacos, actual
edifício central da
Universidade de Sevilha (41).
É a construção industrial de
maiores dimensões erguida
na Europa do século XVIII.
As cigarreiras que anos após
ano trabalharam no interior
das suas naves ficaram
imortalizadas em célebres
pinturas como a de Gonzalo
Bilbao, e também nas não
menos famosas óperas como
a “Cármen” de Bizet.
Casino da Exposição
lda Exposição (42) e o
Teatro Municipal Lope de
Vega (43). O conjunto
constituído por estes dois
edifícios foi utilizado como
Pavilhão de Sevilha na
Exposição Ibero-americana
de 1929, segundo um
projecto de Aníbal González.
A sua capacidade é de
700 lugares. É uma das
sedes da Bienal de Arte
Flamengo.
Pela avenida de Isabel a
Católica entramos no Parque
de María Luisa (44),
um dos mais bonitos de
Espanha. Este parque foi
doado em 1893 à cidade de
Sevilha pela Duquesa de
Montpensier, a infanta Maria
Luísa Fernanda de Orleáns.
Este terreno ajardinado
pertencia originalmente ao
Palácio de San Telmo.
A sua extensa e frondosa
Parque de Maria Luísa
Continuamos pela praceta
de San Diego até nos
depararmos com o Casino
Universidade de Sevilha
26
vegetação convidam-nos de
forma irrecusável a um
aprazível passeio, onde
podemos repousar numa
das suas íntimas praças.
Já desde a mesma entrada do
parque vimos como disputam
o céu as duas belas torres da
Praça de Espanha (45). É um
autêntico prazer percorrer
a pé ou nas barcas que
cruzam o seu lago, o amplo
semicírculo de duzentos
metros de diâmetro que
configura o traçado desta
praça. O seu autor foi Aníbal
González, o mais afamado
dos arquitectos sevilhanos
do século XX. O tijolo é o
principal elemento
construtivo e a sua decoração
centra-se no revestimento
cerâmico. Os seus grandes
painéis de azulejo dedicados
às províncias espanholas
atraem o olhar dos curiosos.
Ao passarmos a segunda
torre da Praça de Espanha,
viramos à direita pela
avenida dos Cisnes, assim
chamada porque no fim da
mesma há um lago onde
podemos deitar comida aos
cisnes e patos que ali se
encontram. Pela avenida de
Hernán Cortes, onde se
assomam os seus empinados
álamos, acedemos à Praceta
dos Irmãos Alvarez Quintero,
verdadeiros criadores do
teatro de costumes andaluz.
À sua direita estende-se o
Jardim dos Leões, com as suas
Praça da América
pérgolas e os seus repuxos
leoninos de pedra. Devemos
ainda de reservar algumas
forças para subir ao cume
do Monte Gurugú,
local verdadeiramente
emblemático do Parque
Maria Luísa. A recta final
do nosso passeio decorrerá
pelas avenidas de Pizarro e
Bécquer. O bonito
monumento dedicado ao
autor das “Rimas e Lendas”
foi elaborado por Lorenzo
Coullaut Valera em 1911.
Praça de Espanha
Chegamos à Praça da
América (46), outro conjunto
simbólico da Sevilha
americanista que foi sede
da Exposição Ibero-americana
de 1929. As pombas desta
praça constituem um pólo
de atracção para os mais
pequenos, que as alimentam
com os clássicos tremoços.
Aqui estão três edifícios
bastante representativos
do regionalismo sevilhano,
também eles obra de Aníbal
González. Em primeiro lugar,
o Pavilhão Real (47), de estilo
historicista de inspiração
gótica, sede dos serviços
municipais. No que foi o
Pavilhão das Belas Artes em
1929 aloja-se desde 1942 o
Museu Arqueológico
Provincial (48). Nas suas
salas expõem-se importantes
testemunhos arqueológicos,
sendo de destacar o Tesouro
de Carambolo. Por último,
o Pavilhão Mudéjar alberga o
Museu de Artes e Costumes
Populares (49). As colecções
são de carácter etnográfico,
onde dominam as chamadas
Artes Sumptuárias. Aqui
exibem-se, por exemplo,
os cartéis que anunciam as
Festas Primaveris de Sevilha,
que ao longo do tempo
foram encarregados aos
mais célebres pintores de
cada momento.
Triana e O Rio
Torre del Oro
Pavilhão Real
Iniciaremos este passeio desde
a Casa da Moeda (50),
cuja parcial reabilitação
permitiu abrir uma sala de
exposições temporais.
“aqui jazem os ossos e cinzas
do pior homem que houve no
mundo”. Possui obras de
Valdês Leal, Murillo, Pedro
Roldán e Cristóbal Ramos.
As pinturas de Valdés Leal
denominadas como as
“Postrimerías” desempenham
a mais pura representação
tenebrosa. Daqui partiremos
em direcção à Torre del
Oro (52), que permanece
como testemunho mudo do
percurso histórico de Sevilha,
de Triana e do Guadalquivir.
A sua construção remonta ao
século XIII, formando então,
parte do sistema defensivo
Ali perto encontra-se o
Hospital de la Santa
Caridad (51) e a Igreja do
Senhor San Jorge. Deriva da
irmandade benéfica fundada
no século XVI para “enterrar
os pobres desamparados”.
A construção do mesmo é
impulsionada por Miguel de
Mañara, cuja lápide se
encontra na entrada da Igreja,
em cujo epitáfio se pode ler
31
de
O
N
IA
R
AD
LLE
CA
G
ÉS
Ca
lle
PA
ebo
eF
Call año 2004
illa
Ard
51. Hospital de la Santa Caridad
59. Paróquia de Santa Ana
52. Torre del Oro
60. Paróquia de Nuestra Señora
de la O
55. Ponte de Triana
Arr
almohade. O porquê do seu
nome não se tem totalmente
a certeza. Alguns recorrem
a um antigo revestimento
de azulejo com reflexos
metálicos, outros dizem que a
sua função era a de depósito
de metais preciosos trazidos
da América. No interior da
Torre del Oro aloja-se o
Museu Naval, que guarda
importante documentação
gráfica e escrita sobre a
história náutica da cidade.
ta
lis
ge
an
Ev
o
58. Capela de los Marineros
54. Praça de Touros
o
ier
lle
Ca
50. Casa da Moeda
53. Teatro de la Maestranza
O
lle
EL
lle
Parroquia
de San Jacinto
RR
co
acéuti
Farm errera
M. H
D
CO
Rosario
Vega
rea
Cor a
n
Tria
Ca
O DE L
A EX
59
Troya
CRIST
s
Beti
eza
Pur
la
e
Call
VIR
Ca
t
acin
n J
Sa
no
tilla
rería
Alfa
ijos
lle
Ca
C
e
Call
An
61 62
E
LA
ie
UI
del
de
r
Tor
PIACIÓ
N
OS
C
L
AL
IL
Fa
b
Q
AL
TRIANA
Plaza
Callao
60
T
AS
57
Plaza
del Altozano
52
N
Puente
San Telmo
58
lle
Ca
e
Call
Puente
de Triana
Puente de Chapina
(Puente del Cachorro)
AD
LÓ
50
Calle
IC
A DEL
EO
GU
56
CO
R
od
rig
o
C. M
Gr
Bilbao
oz
a
ra
g
AL
FO
N
Mo
nsa
lve
E
Calle
LL
CA
Za
sa
an
L
TÓ
CA
AVENID
íaz
Alm
ES
lle
S
PA
O
de
r
Vela
DE
55
RÍ
53
do
Ro
Puerta
de Jerez
IDA
AVENURJO
J
SAN
flora
Var
ia D
54
51
Temprado
Calle Santander
ARENAL
lar
ste
Ca
o
May
de
Calle Dos
EL
CIÓN
on
Ant
Ca
CALLE MARQUÉS DE P
ARADAS
Plaza de
Antigua la Legión
Estación
de Córdoba
CALLE
ARJONA
e
ch
ar
M
lle
Ca
nas
Patro ra
Calle e Gale
ll
a
C
ero
and
yL
or
t
s
Pa
e
ll
Ca
Y
RE
Gravina
ñal
s Ca
arlo
C. C
n
Moratí
Calle
alejas
Calle Can
Museo de Bailén
Bellas Artes
LO
PAB
SAN
Eloy
Parroquia de
la Magdalena
Jumio
e
Call G
am
az
o
na
Nueva
Vinuesa
San
Plaza
Museo
Plaza Méndez N
úñez
Magdalena
61. Capela del Patrocinio
62. Centro Andaluz de Arte
Comtemporânea
Em frente desta encontra-se o
Teatro de la Maestranza (53).
Edificação inaugurada em
1991 no âmbito das
intervenções urbanísticas
realizadas aquando da
Exposição Universal de
Sevilha. É o grande palco
andaluz de ópera. Junto do
mesmo, está o recinto taurino
da Real Maestranza, a Praça
de Touros (54) mais famosa do
mundo. A beleza das suas
dimensões e a especificidade
da sua morfologia é própria
do espírito ilustrado que a viu
nascer. No Museu Taurino
concentra-se o mais notável
da tradição taurina
hispalense, expondo-se o
interessante património
artístico da Real Mestrança
de Cavalaria. A porta principal
conhecida como a Porta
do Príncipe, somente é
atravessada pelos toureiros
a ombros dos aficionados
quando os primeiros alcançam
um grande êxito.
Cruzaremos o rio Guadalquivir
pela popular Ponte de
Triana (55) ou de Isabel II,
56. Capela del Cármen
57. Casa das Colunas
Teatro de la Maestranza
Praça de Touros de la Real Maestranza
em 1682 seguindo o modelo
natural de um homem de raça
cigana que se encontrava à
beira da morte depois de uma
briga. Esta imagem conserva
numerosas singularidades,
cuja talha podemos apreciar
pelo interior da sua boca até
à garganta.
Ponte de Triana
renome alcançou na história
da tauromaquia: Juan
Belmonte.
uma das escassas amostras da
arquitectura de ferro que
possuímos na cidade, junto ao
vizinho edifício do Barranco,
na margem sevilhana. Foi
construída em 1845 sobre o
mesmo sítio da anterior ponte
de barcas.
Ao entrarmos na rua Pureza
encontraremos a Casa das
Colunas (57), verdadeiro
protótipo da arquitectura
civil academista. Actualmente
são divisões municipais.
No final desta ponte situa-se a
Capela del Cármen (56),
conhecida vulgarmente
como “El Mechero” pela sua
peculiar morfologia, é um
dos símbolos do bairro de
Triana. A sua construção
em tijolo limpo é obra do
arquitecto Aníbal González
entre 1924-1928, respondendo
a um delicado desenho
historicista. A praça do
Altozano é um dos centros
neurálgicos de Triana.
Ali ergue-se o monumento a
um dos toureiros que maior
Continuando por esta rua,
encontraremos a Capela de
los Marineros (58), onde se
pratica o culto a Esperança de
Triana, em que perante a sua
imagem se debruçam todos os
dias centenas de trianeros.
Um pouco mais à frente
situa-se a Real Paróquia de
Santa Ana (59). Esta Paroquia
foi a primeira Igreja
construída de raiz, após a
reconquista de Sevilha por
Fernando III o Santo em 1248.
34
Na realidade trata-se de
uma fundação do seu filho
Alfonso X o Sábio, que a
consagrou à Avó de Cristo
por lhe ter curado de uma
doença dos olhos.
Desde a rua Pureza partiremos
para a rua Castilla, para nos
sentirmos protegidos perante
duas das imagens mais
queridas pelos trianeros:
o Nazareno da O – de Pedro
Roldán (1685) – que se venera
na Paróquia de Nuestra
Señora de la O (60), e o
indescritível Cristo “de la
Expiración” (El Cachorro) – a
que se pratica culto na Capela
del Patrocinio (61), a
escassos metros da O -, uma
das mais espectaculares obras
do fabrico de imagens de
Sevilha, que foi talhada por
Francisco António Ruiz Gijón
Já cruzando em direcção à Ilha
da Cartuxa, o Centro Andaluz
de Arte Contemporânea (62)
expõe mais de meio milhar de
obras que nos oferecem uma
panorâmica das tendências
artísticas desenvolvidas em
Espanha desde o início do
século: pinturas, esculturas,
tapetes e cerâmicas de artistas
como Joan Miro, Chillida ou
Saura. O Museu vai-se
completando com obras de
jovens artistas, sobre tudo
andaluzes, exposições
periódicas de pintura
vanguardista, conferências,
eventos e outro tipo de
actividades que nos dão
sinais de vitalidade
e apogeu.
35 Santa Ana
Real Paróquia de
Q
U
IV
Ana
a
e la Veg
San
Miguel
Ja
vie
rd
Piedra
NE
O
Vicente Plaza Teresa
Enríquez
Calle
Mendoza
Goles
Ríos
Redes
XII
na
Calle Dárse
63. Museu de Belas-Artes
64. Paróquia de San Vicente
Começaremos este passeio na
praça do museu, onde se
encontra o Museu de Belas
Artes (63), a segunda
pinacoteca mais importante
de Espanha, depois do Museu
do Prado. Está instalada desde
1839 no edifício que foi
Convento Casa Grande da
Ordem Mercenária em
Sevilha.
Desde San Vicente chegaremos
à praça de San Lorenzo onde se
encontra a Paróquia de San
Lorenzo (65), onde podemos
contemplar um clássico
retábulo de cerâmica com a
imagem do Senhor do Grande
Poder. Muitos e valiosos
tesouros artísticos são
guardados no interior desta
Paróquia de San Lorenzo
O nosso próximo destino
será a Paróquia de San
Vicente (64), à que
chegaremos caminhando
pela rua baptizada com o
nome de dito santo. Nas
traseiras da paróquia
encontramos a encantadora
praça de Teresa Enríquez.
Esta dama é conhecida como
“A Loca do Sacramento”, pois
o seu zelo eucarístico deveu-se
à fundação das Irmandades
Sacramentais.
65. Paróquia de San Lorenzo
66. Templo de Nuestro Padre Jesús
del Gran Poder
67. Palácio de Santa Coloma
68. Convento de Santa Clara
69. Convento de San Clemente
70. Alameda de Hércules
71. Parque Temático Ilha Mágica
Nuestro Padre Jesús del Gran Poder
igreja. Quem sabe os mais
antigos sejam a pintura mural
da Virgem de Rocamador, que
data do século XIV. Ali situa-se
também o Templo de Nuestro
Padre Jesús del Gran Poder (66).
preces na inigualável
madrugada de Sexta-feira
Santa. É conjuntamente com a
da Macarena a mais conhecida
devoção de Sevilha.
Este actua como um poderoso
íman que atrai até si inúmeros
devotos, que acodem a
prostrar-se aos pés do Senhor de
Sevilha. Juan de Mesa esculpiu
este maravilhoso Nazareno em
1620, que continua a fomentar,
hoje como sempre, inúmeras
36
Na vizinha rua de Santa Clara,
no número 21 encontra-se o
Palácio de Santa Coloma (67),
exemplo representativo da
arquitectura sevilhana do
século XVII.
37
SO
la Vera C
ruz
Abad
Gordillo
ALFON
Baños
64
Monsalves
N
ADÁ
TO
R
IR
Jesús de
Cid
CALLE
AL
Migue
l
de Gay
angos
DE
L
AD
Plaza del Duque
de la Victoria
Alfaqueq
ue C
isneros
Torre
Panorámica
U
San
Calle
Jardín del
Guadalquivir
Calle
Curti
duría
s
G
Palacio de
Lebrija
Plaza San
Plaza de la
Lorenzo Cardena Plaza de Concordia
l
S
Martínez pínola la Gavidia
Montañé
Teodo
s
sio
Call
e
ÍO
Ca
lle
R
Orfila
Eslava
67
Calle P
ascual
DA
Poder
RAB
NI
65
JUAN
Gu
ada
lqu
ivir
AV
E
Puente de
la Barqueta
Clara
CENTRO
AMOR
DE DIO
S Tarifa
Trajan
o
66
CALLE
Santa
Gran
V
Me Per
nc is
he
ta
68
del
San
ta
Calle
Becas
Homb
re de
69
Lum
bre
ras
CALLE DE
RESOLA
70
Jesús
Cer
van
tes
LARAÑA
ll
Ca
Plaza
Europa
LES
HÉRCU
Encarnación
o
ved
Que
a
Atienz
ño
Ni
P.
DA DE
ava Calle
Créd
ito
71
Museu de Belas-Artes
ALAME
latr
a
eC
Lista
Don
l
y Núñez de
l Prado
nt a
Sa ufin
R
Joaquín
Costa
MORGADO
Pera
a
ntan di
en
m
ta
Pacheco
Calle
onio Susillo
San Lorenzo, San Vicente e Alameda de Hércules
Álvarez
Faustino
Plaza
Museo
63
Seguiremos até ao Convento
de Santa Clara (68), de origem
medieval, que apresenta
uma Igreja de tipologia
gótico-mudéjar, cuja
ornamentação foi reformada
no século XVII. Ao fundo da
rua de Santa Clara situa-se
o Convento de San
Clemente (69), de freiras
cistercienses. Este edifício foi
restaurado pelos arquitectos
Fernando Villanueva e Rufina
Fernández, sendo uma das
sedes integrantes do Pavilhão
de Sevilha durante a passada
Exposição Universal de 1992.
A tradição afirma que é o
mosteiro mais antigo da
cidade, e assim o certifica a
documentação existente no
seu Arquivo, remontando a
sua origem à segunda metade
do século XIII. Por último,
citar que no lado esquerdo
do presbitério se encontra
a sepultura da Rainha
Alameda de Hércules
Dona Maria de Portugal,
esposa de Alfonso XI e mãe
de Pedro I.
Desde a rua de Santa Clara,
acederemos à popular
Alameda de Hércules (70),
o mais importante passeio
da Sevilha renascentista e
barroca. Foi criação do Conde
de Barajas, no ano 1574, quem
povoou estes antigos terrenos
pantanosos com frondosas
árvores e bonitas fontes. Num
dos seus extremos colocou
duas colunas procedentes do
templo romano da rua
Mármoles, que se coroaram
com esculturas de Júlio César
e Hércules. As outras duas
colunas rematadas por leões
com escudos, foram postas na
segunda metade do século
XVIII. Por último, cruzando
o rio Guadalquivir através
da Ponte da Barqueta,
chegaremos ao Parque
Temático Ilha Mágica (71).
O Centro Comercial
Câmara Municipal, Praça San Francisco
a 1534. O edifício pode ser
visitado em grupos
organizados, todas as tardes.
Na entrada distribui-se
informação dos horários.
Este edifício guarda uma
importante colecção de
pintura.
Iniciaremos este passeio desde
a Câmara Municipal (72) da
Cidade. A fachada deste
edifício que dá para a praça
Nova é de estilo neoclássico.
A citada praça ocupa o solar
do desmoronado Convento
Casa Grande de San Francisco.
Este grande espaço, de
animada vida comercial,
aparece centrado pelo
monumento equestre de
San Fernando, obra do
escultor Joaquin Bilbao.
Do outro lado, a fachada
plateresca da praça San
Francisco é um dos exemplos
mais representativos deste
estilo no panorama nacional
espanhol. A extraordinária
decoração ornamental deve-se
à fantasia do arquitecto Diego
de Riaño, que foi quem esteve
à frente das obras desde 1527
Junto da Câmara Municipal
começa a mais famosa rua de
Sevilha, a rua Sierpes (73),
onde se diz que as pessoas
passeiam mais para ser vistas
do que para ver. Esta rua
oferece-nos múltiplas
alternativas: desde o entretido
passeio vendo as mais diversas
montras, até tomar um
saboroso doce em qualquer
uma das suas afamadas
confeitarias; ou desde a
improvisada “tertúlia” com o
amigo recém encontrado num
39
eta
ye
n
Go
Call
e
Ca
lle
G
am
he
na
az
Ma
rc
o
lle
r
la
te
Ca
as
a
oz
Ca
Pa
e
all
G
a
r
ale
Rua Sierpes
século XVIII. Esta igreja foi
construída sobre uma antiga
mesquita.
Em frente da paróquia
encontra-se o Hospital de
Nuestra Señora de la Paz (75),
mais conhecido como de
San Juan de Dios. Situa-se
neste local privilegiado da
cidade desde 1574, data em
que se realizou a portada da
sua Igreja, que durante o
século XVIII foi bastante
reformada. No seu interior
encontra-se a tumba do Santo
fundador da Ordem hospitalar.
bar, até à visita dessa jóia da
arte Barroca que é a Capela
de San José.
Sairemos da rua Sierpes em
direcção à praça do Salvador.
A Paróquia del Divino
Salvador (74) ergue-se
majestosa nesta praça,
fazendo gala do apelativo
com que muitos a conhecem:
a segunda Catedral de Sevilha.
O seu interior espaçoso e
solene aparece calidamente
adornado por uma esplêndida
colecção de retábulos do
año 2004
ro
Za
e
s
na
tro
lle
de
rag
lle
Ca
an
Albareda
Ca
ll
al
Ro le
qu
e
Bail
én
Monsalves
le
SO XI
I
ALFON
l
ña
Ca
tín
Câmara Municipal
Rua Sierpes
Paróquia del Divino Salvador
Hospital de Nuestra Señora de
la Paz
Igreja de la Anunciación
La Campana (O Sino)
San Antonio Abad
Paróquia de la Magdalena
ios
Jim
Calle
Hari
nas
C
s
lo
to
ris io
ra
Mo
E O
LL BL
CA PA
N
SA
79
y
ALLE
Calle
ega
la V
e
Ja
vie
rd
s
nes
te Borge
na
ro
Ped
C. arias
P
r
Ca
Elo
ero
all
C. F. Cab
rid
Calle Mad
dez
Mén
Plaza
Nueva
Bilbao
Núñez
e
Call
n
Calle Te
nien
Calle Alema
ol i
M
LA
AVENIDA DEIÓN
CONSTITUC
72
anada
Calle Gr
Olivé
Roasario
ll
e
Call
Plaza
Magdalena
Sa
os
de
ES
SIERP
Calle
ne
ja
Rio
on
lla
Veli
´D
lle
Ca
78
oz
Muñ
é de
O
76.
77.
78.
79.
ndo Colón
erna
eH
Call
Plaza San
Francisco
E TETU
Z CALL
ZQUE
Calle
J os
lle
72.
73.
74.
75.
Alvárez
Calle
75
Quintero
ÁN
Plaza del Duque
de la Victoria
uz
73
VELÁ
CALLE
Ca
Jesús de lle
la Vera Cr
CUNA
Ca
Contelle
ros
Francos
CALLE
77
Calle Sa
Vicenta Mnta
aría
e
Palacio de
Lebrija
Ca
Plaza de la
Concordia
CALLE
Calle
Plaza del
Salvador
Calle
Cerrajería
Calle Martín
Villa
Calle
Tarifa
74
C
La alle
ga
r
ero
Calle Riv
Calle Orfila
76
Plaza Jesús
Calle de la Pasión
Lineros
C. Sagasta
CENTRO
y Pellón
Calle
Compañia
alle
sidoro
Calle
Arguijo
CALLE LARAÑA
. Miseri ordia
c
cruzeiro fica coberto por uma
elegante cúpula. No altar do
lado esquerdo pratica-se culto
à singular “Dolorosa del
Valle”, uma das mais
expressivas da Semana Santa
sevilhana, cuja execução se
atribui ao cordovês Juan de
Mesa em 1620. Na cripta deste
templo encontra-se o Panteão
de Sevilhanos Ilustres, onde se
encontram sepultados
personagens tão conhecidos
como Árias Montano, Lorenzo
Suárez de Figueroa, Rodrigo
Caro ou o próprio Bécquer.
Escassos passos após passar a
conhecida praça da Campana
(77), o centro neurálgico da
cidade, poderemos visitar o
templo de San Antonio
Abad (78), sede da
Irmandade do Silencio,
considerada por muitos como
a Mãe e a Mestra das
Confrarias sevilhanas.
O Nazareno é uma escultura
que se atribuiu a
Francisco
de Ocampo entre
1609-1611,
enquanto
que a
Virgem da Conceição é obra
ímpar de Sebastián Santos em
1954. Curiosamente, no pátio
com galerias que antecede à
porta da Igreja (chamado
compasso), há uma pequena
imagem de San Judas
Tadeo, que congrega
diariamente as súplicas e
preces de centenas de
devotos.
O nosso passeio termina na
Paróquia de la Magdalena
(79). A rua Méndez Núñez
conduz-nos à comercial praça
da Madalena, lugar onde se
ergueu até ao século XIX o
templo do mesmo nome.
Foi então quando a Paróquia
de la Magdalena se mudou
para o vizinho ex-Convento
dominicano de San Pablo,
de centenária história.
Uma lápide na sua fachada
lembra-nos que Frei
Bartolomé das Casas foi aqui
consagrado Bispo de Chiapas
em 1544. O seu interior é dos
mais sumptuosos de Sevilha.
Pela rua Cuna chegaremos até
à Igreja de la Anunciación
(76). Esta Igreja possui uma
estrutura tipo cruz latina, cujo
Paróquia del Divino Salvador
40
celeiro do Cabido e os bonitos
edifícios que vigiam a praça
de San Fernando. De Osuna,
partiremos para La Lantejuela,
onde se pode admirar o
complexo endorreico, e de ali
partimos para Estepa, berço dos
amanteigados e doces típicos
da zona. Do património
monumental cabe destacar
o Convento de Santa Clara e a
Igreja gótica de Santa María
de la Asunción.
Percursos
pela Província
Carmona-ÉcijaOsuna-Estepa
O património monumental de
Carmona é a memória viva da
sua história. Em 1868 foi
descoberta a sua necrópoles
utilizada pelos romanos no
século I a. de C e IV d. de C.
Deve aproveitar a estadia nesta
cidade para visitar o Alcázar de
la Puerta de Sevilla, de origem
cartaginesa; o Convento de las
Descalzas, do século XVIII e a
praça de Abastos, construída em
1842. Quem visite a Prioral de
Santa María, deve prestar
atenção ao calendário litúrgico,
da época visigoda, que aparece
gravado numa das colunas do
pátio de los Naranjos.
Carmona
“La Campiña”
Igrejas de Santa Bárbara,
San Gil, Santa Ana ou San
Juan, assim como os Palácios
de Peñaflor, Valdehermoso e
Benamejí e o Convento das
Teresas. Como complemento
de tudo isto existem ainda
os restos da antiga muralha
de traços árabes.
A história de Osuna está ligada
à linhagem dos Duques que
acabaram por dar o nome à
cidade. Podemos comprovar
a marca desta linhagem em
inúmeros lugares da vila.
Devemos visitar La Colegiata,
fundada por Juan Téllez Girón.
Junto deste edifício, situa-se o
Panteão Ducal e o Museu de
arte Sacra, que ocupa as
instalações de um antigo
hospital. A Torre da Água é
testemunha da passagem dos
muçulmanos por estas terras.
Esta construção alberga o
Museu Arqueológico.
Outro local de interesse é o
Écija, a lindíssima “cidade das
torres”, está assente sobre o
vale do Genil. Está considerada
como importante centro
artístico devido ao seu
património. Destacam-se as
Palácio de Peña Flor. Écija
42
Utrera, Marchena e Alcalá de
Guadaira são as principais
paragens desta rota. A nacional
A-376 conduz-nos a Utrera, terra
natal dos irmãos Alvarez
Quintero aos quais está
dedicado um museu. O viajante
não deve perder a oportunidade
de visitar a Igreja de Santa
María de la Mesa, de estilo
gótico renascentista e o
Santuário de Nuestra Señora
de la Consolación. De caminho
para Marchena, encontra-se a
localidade de Arahal, onde é
importante fazer uma visita ao
Templo de la Magdalena. Uma
vez em Marchena, é obrigatória
a visita às suas muralhas, à praça
de Arriba, assim como à Igreja
mudéjar de San Juan Bautista.
Alcalá de Guadaira é a última
paragem desta rota. Esta
localidade convida-nos a
conhecer o santuário gótico
mudéjar de Nuestra Señora del
Aguila, a casa Pósito, a Igreja
de Santiago, o Convento de
Santa Clara e os moinhos
mudéjares que se encontram
nas margens do rio Guadaira.
Serra Norte
Este percurso alcança o seu
máximo expoente na localidade
de Cazalla de la Sierra,
povoação situada nas últimas
colinas da Serra Morena.
É muito conhecida devido ao
anis que aí se elabora.
A localidade de casas caiadas e
pátios repletos de flores irá
seduzir o viajante, que não deve
deixar de visitar a Igreja de
la Consolación. Muito perto
desta, encontra-se o Mosteiro
de la Cartuja de la Inmaculada
Concepción, do século XV.
Continuando por esta rota, a
localidade de Real de la Jara,
situada no limite da Serra Norte
de Sevilha. Daqui a rota segue
para Guadalcanal, declarado
conjunto histórico-artistico, que
se encontra nas serras da Agua
Real de la Jara
Guadalcanal
e do Vento. Posteriormente, em
San Nicolás del Puerto, o turista
pode orientar os seus passos
para a nascente do rio Rivera
del Huéznar e o outeiro do
Ferro. Constantina, com os seus
bairros típicos como o da
Mouraria e a Igreja da
Encarnação; Las Navas de la
Concepcion; Alanís, com o seu
retábulo gótico na Igreja
Paroquial de Nuestra Señora de
las Nieves; e La Puebla de los
Infantes, são os últimos destinos
deste itinerário.
“Vía de La Plata”
Via da prata
O visitante deve saber que a
Via da Prata está repleta de
vestígios, desde a primeira das
paragens, a povoação de
Santiponce. Nesta localidade
encontra-se o Mosteiro de
Santo Isidoro do Campo, que
guarda religiosamente a talha
de San Jerónimo e o retábulo
do século XIV, ambos obra de
Martínez Montañes. As ruínas
romanas de Itálica são outro dos
atractivos desta localidade
vizinha a Sevilha. Nesta cidade
romana, que já cumpriu os
2.200 anos de antiguidade,
nasceram os imperadores
romanos Trajano e Adriano.
Fundada pelo General Escipión,
a zona aberta ao público inclui
parte do bairro construído por
Adriano, um teatro situado
na velha urbe e um parque
moderno ao redor do
anfiteatro, um dos maiores
do Império Romano, com
capacidade para 25.000
espectadores. As ruínas podem
ser visitadas no horário habitual
dos museus estabelecido todos
os anos pela Direcção Regional
da Cultura de Andaluzia.
Entramos na Serra de Sevilha,
de El Ronquillo parte uma
estrada que nos leva a Los Lagos
del Serrano. Após passar a
barragem de Cala, acede-se a
Castilblanco de los Arroyos.
Antes de chegar a Villaverde
del Rio, encontramos a Ermita
das Águas Santas.
O Aljarafe
Este conjunto de localidades
são as mais próximas da cidade
e a maior parte delas com o
passar do tempo, converteramse em cidades dormitórios de
Sevilha, proliferando nestas
cidades, as pequenas e médias
urbanizações.
Turisticamente é interessante
conhecer a Igreja de Nuestra
Señora de Belén, de primitivo
estilo mudéjar, na localidade
de Tomares. Ali próximo
encontramos Bormujos, cuja
origem está intimamente
ligada a uma alcaria árabe.
Em Bollullos de la Mitación,
deparamo-nos com a Igreja de
San Martín e com duas
ermidas: a de Cuatrovitas e a
de Roncesvalles. Em Espartinas
situa-se o Mosteiro de Loreto,
de curiosa arquitectura
mudéjar. Nas localidades de
Olivares e Castilleja de la
Cuesta, encontramos distintos
Palácios. Benacazón, Pilas e
Villamanrique de la Condesa
são outras das localidades que
complementam este itinerário.
Este percurso também é
conhecido como Caminho do
Rocio pela proximidade do
mesmo e pelo elevado número
de peregrinos que partem
destas localidades em tão
singular romaria. Muito
próximo desta rota encontra-se
também, o Parque Nacional
de Doñana.
O Parque Nacional de Doñana
é um mosaico de ecossistemas.
A sua diversidade de
ambientes dá lugar à riqueza
ecológica que caracteriza este
espaço natural, com uma área
de 500.720 hectares.
Neste parque distinguem-se
três grandes complexos
ambientais: a albufeira,
as dunas vivas e as areias
estabilizadas ou coutos.
Esta variedade deu origem a
um complexo de meios de
diversa tipologia, sobre os que
se instalam, temporária ou
permanentemente,
importantes populações
de aves e mamíferos, que
constituem uma das principais
riquezas do parque. São dois
os elementos que caracterizam
esta paisagem mediterrânea: a
sua grandiosa horizontalidade
e o seu aspecto cambiante,
marcado pela rotação das
estações do ano. Doñana
é a reserva ecológica mais
importante de toda a Europa.
Caminho do Rocío
Ruínas Romanas. Itálica
Teatro de la Maestranza
Aqui exibem-se, por exemplo,
peças de ourivesaria,
cerâmica, bordado, mobiliário,
instrumentos musicais,
ofícios tradicionais, etc.,
que completam a visão
deste museu, que não é tão
conhecido como deveria.
Actividades
Culturais
Museus
Museu de Belas
Artes. Instalado
desde 1839 no edifício
que foi o Convento
Casa Grande da Ordem
Mercenária em Sevilha. Mesmo
tratando-se de um edifício
medieval, os seus elementos
arquitectónicos respondem à
completa renovação que
executou o arquitecto Juan
de Oviedo a partir de 1602.
O percurso das quinze salas
que compõem o rejuvenescido
Museu permite uma visão
completa da escola pictórica
sevilhana desde o gótico até às
primeiras tendências artísticas
do século XX. Naturalmente, as
estrelas deste panorama são
Zurbarán, Murillo e Valdés Leal,
génio da pintura espanhola e
europeia do século XVII.
Outras obras esculturais e
sumptuárias enriquecem o
panorama artístico exposto
neste singular Museu.
Museu Arqueológico. O
pavilhão de Belas Artes
aloja-se no Museu Arqueológico
Provincial desde 1942. Nas suas
salas expõem-se importantes
testemunhos arqueológicos,
desde a Pré-história até à época
medieval. Entre as peças de
maior interesse, destacam-se
o Tesouro do Carambolo,
representante máximo da
cultura tartéssica, e a escultura
de Hermes procedente de
Itálica, uma das melhores
estátuas clássicas descobertas
em Espanha.
Museu de Arte Contemporânea.
Expõe mais de meio milhar de
obras que nos oferecem uma
panorâmica das tendências
artísticas desenvolvidas em
Espanha desde inícios do
século XX: pinturas, esculturas,
tapetes e cerâmicas de artistas
como Joan Miro, Chillida
ou Saura. O Museu vai-se
completando com obras de
jovens artistas, sobre tudo
andaluzes, com exposições
periódicas de pintura
vanguardista, conferências,
eventos e outro tipo de
actividades que nos dão sinais
de vitalidade e apogeu.
Museu de Artes e Costumes
Populares. O Pavilhão mudéjar
alberga o Museu de Artes e
Costumes Populares.
As colecções são de carácter
etnográfico, dominando as
chamadas Artes Sumptuárias.
46
Teatros
que tem como cenário o Teatro
de la Maestranza é a Bienal
de Arte Flamenga, organizada
pela Câmara Municipal de
Sevilha, que reúne nos anos
pares as figuras mais destacadas
desta arte andaluza e universal.
A oferta musical desta entidade
completa-se com a temporada
de concertos – cerca de
quarenta – que a Real
Orquestra Sinfónica de Sevilha
realiza todos os anos.
Teatro de la Maestranza.
Edificado sobre o antigo quartel
da Mestrança de Cavalaria,
este teatro foi desenhado pelos
arquitectos Aurélio del Pozo e
Luís Marín, que aproveitando a
infra-estrutura que dotou a
cidade aquando da Exposição
Universal celebrada em 1992,
ergueram um edifício amplo e
moderno, onde se cuidou ao
máximo cada pormenor, com o
objectivo de se obter a melhor
qualidade acústica para todo
o tipo de representações.
Desta forma e desde a sua
inauguração o Teatro de
la Maestranza já viu passar
o melhor do cenário lírico
mundial. Uma das fundamentais
filosofias do Teatro de la
Maestranza é a de realizar
produções relacionadas com a
cidade, como foi o caso de
“O Barbeiro de Sevilha”e das
“Bodas de Fígaro”, ao mesmo
tempo que se vão incorporando
paulatinamente ao repertório
títulos de autores consagrados
do século XX junto a outros
criadores contemporâneos.
Outro grande acontecimento
Teatro Lope de Vega. Construído
pelo arquitecto Vicente Tráver e
Tomás como sede do Pavilhão
de Sevilha na Exposição
Ibero-americana de 1929, o
Teatro Lope de Vega ergue-se
seguindo a forma tradicional do
chamado “teatro da italiana”
(uma caixa cénica e um
auditório de vários andares),
com capacidade para no total
receber 1.100 espectadores
distribuídos entre a sala das
poltronas, as plateias, os palcos,
o anfiteatro e o paraíso.
Em 1986 o arquitecto Victor
Pérez Escolano encarrega-se de
reabilitá-lo, sendo reinaugurado
dois anos mais tarde com
47
um concerto da Orquestra
Filarmónica de Londres. A partir
desse momento começa uma
ampla etapa de repercussão do
teatro na cidade, na qual, uma
programação sumamente
variada –música clássica, jazz,
new age ou flamengo– não são
mais que o fruto de uma intensa
e rica actividade cultural.
Lazer e
Espectáculos
Desporto
A cidade de Sevilha possui
uma ampla trajectória no
que respeita ao desporto de
competição e ao desporto de
base. À excepção do basebol,
todas as modalidades
olímpicas já celebraram
alguma competição de alto
nível na cidade. O remo e a
canoagem, o hipismo,
o futebol ou o basquetebol
são desportos que se praticam
na cidade e que têm grande
afluência de público.
Há já alguns anos que
Sevilha se candidata à
organização dos Jogos
Olímpicos, existindo no
edifício da Câmara Municipal
um Gabinete de Promoção
Desportiva que se dedica a
captar para a cidade grandes
acontecimentos e a preparar
o projecto olímpico.
A cidade tem três estádios
de futebol de grande
capacidade. O último foi
inaugurado em 1999
para a celebração dos
Campeonatos do Mundo
de Atletismo.
Teatro Central. Dependendo da
Direcção Regional de Cultura da
Junta de Andaluzia, o Teatro
Central é um edifício cénico que
se destina à exibição de
espectáculos cujos criadores,
põem ao serviço de todos os
interessados programas, para
compartir com eles as suas
experiências, métodos de
trabalho, certezas, dúvidas, etc.
através de seminários e debates
abertos. Desta forma, tendo
como base o conceito de serviço
público, este teatro dotou-se de
uma programação diferenciada
que o distingue de outros
espaços cénicos da cidade,
procurando que a sua utilidade
sirva como ferramenta para a
ampliação das referências
cénicas do cidadão e para a
mobilização de profissionais com
propostas artísticas diferentes e
enriquecedoras. Desta forma, a
programação que se desenvolve
neste teatro pode ser
estruturada nos seguintes ciclos:
ciclo Flamengo “Viene del Sur”;
Ciclo de Jazz; Ciclo de Música
Contemporânea; Ciclo de Teatro
e Dança Contemporânea.
48
Gastronomia
A gastronomia sevilhana é
um fiel reflexo de toda a sua
história. As raízes árabes são
especialmente vigorosas, o que
fez com que alguns pratos
como o gaspacho, de origem
semita, se encontrem em todas
as províncias andaluzas e que
incluso, se tenha espalhado
por toda a Espanha.
Gazpacho
O gaspacho é uma das maiores
referências da nossa
gastronomia e a sua
composição foi evoluindo
à medida que se foram
trazendo novos ingredientes
procedentes da América e que
foram difundidos no século XVII.
receita das mais antigas,
herdada das avós e
considerada o prato por
excelência da gastronomia
sevilhana e o bacalhau
com tomate, prato típico
de datas da Semana Santa.
As sobremesas mais
representativas de Sevilha e
da sua província são as que
originalmente eram elaboradas
nos conventos de clausura,
e especialmente as “Yemas de
San Leandro”, pequenos bolos
confeccionados com ovos e
gila, ainda hoje elaborados de
forma artesanal. A Torrija,
doce típico da Quaresma e da
Semana Santa Sevilhana, e
os Buñuelos da Feira de Abril,
são outro dos símbolos
gastronómicos da cidade.
A abundância de pastelarias e
confeitarias da cidade fazem
com que a doçaria da cidade
seja mais um atractivo para
todos aqueles que nos visitam.
Além do mencionado
gaspacho, há outros pratos
que constituem a “carta”
gastronómica de Sevilha, a
saber: a salada sevilhana,
composta por escarola em vez
de alface; o menudo, variante
dos calhos (tripas de vaca ou
carneiro); o rabo de touro; o
lombo de porco em banha; a
vitela à sevilhana, mechada
com azeitonas e vinho branco;
a conhecida “pringá”, mistura
de carne de vitela, chouriço,
morcela e toucinho de porco;
os “soldaditos de Pavia”,
seja de pescada ou bacalhau,
envolvidos com farinha e ovos
batidos, e fritos em azeite; os
espinafres com grão-de-bico,
49
aportaram o vidrado e a sua
aplicação à arquitectura, em
fachadas, solos, frisos e tectos.
Taberna Típica
complementação. Ajudando,
sem duvida, a fazer do sector da
hotelaria um dos mais dinâmicos
da nossa economia, aportando
qualidade e bem-fazer. E claro,
o tão esperado binómio riqueza
e emprego.
Se bem que, a confeitaria
sevilhana é rica, a maioria das
suas povoações tem as suas
próprias especialidades
culinárias: mostachones em
Utrera, tortas e cortadilhos
de Castilleja de la Cuesta;
bizcochazas de Alcalá...; assim
como a Carne de Membrillo
(marmelada). Os Piñonates, os
Pestiños, etc.
Compras e
Artesanato
Na comida, o sevilhano prefere a
variedade à quantidade e,
como consequência do bom
clima, encanta-lhes petiscar fora
de casa. Isto é o que se conhece
vulgarmente por “tapeo”, um
dos costumes sevilhanos mais
conhecidos e que mais chama
a atenção dos visitantes.
Outro dos aspectos que
representam a nossa cidade é a
longa tradição comercial que se
foi mantendo e desenvolvendo
durante séculos.
Sevilha caracteriza-se pela sua
indústria de artesanato,
protagonizada principalmente,
pela cerâmica e olaria.
A produção de cerâmica artística
situa-se no bairro de Triana
e inicia-se na época árabe. Os
ceramistas hispano-muçulmanos
A cultura do “tapeo” (petisco)
estende-se por todos os cantos
de Sevilha. Convive com a
gastronomia de toalha e mesa,
em perfeita harmonia e mútua
50
Hoje em dia, Sevilha continua a
manter uma grande rede de
estabelecimentos nos que se
podem adquirir inúmeros
produtos de artesanato,
realizados com o mesmo
cuidado e dedicação que à
alguns séculos atrás. É o caso
das mantilhas, bordados, rendas
ou objectos de correaria de
grande qualidade que formam
a base da mais típica tradição
sevilhana. Muito apreciadas são
também as peças semiartesanais
(baixelas, jogos de café e chá,
pratos decorativos, etc.) da
Cartuxa, firma fundada em
1839 por Carlos Pickman.
No entanto, actualmente o
artesanato mais peculiar de
Sevilha encontra-se vinculado à
sua semana Santa, graças à qual
se continuam a manter alguns
ofícios artesanais, impensáveis
num mundo moderno.
É o caso das oficinas
de bordados em ouro,
da ourivesaria, da
marcenaria, da
imaginária
ou da
ceraria.
Além dos trabalhos artesanais
que caracterizam a nossa
cidade, Sevilha nos últimos anos
converteu-se num importante
centro de moda, contando com
estilistas locais do gabarito de
Victorio e Lucchino ou Toni
Benitez –pertencentes à
Associação de Moda de Sevilha
(ADEMOS)– e o Centro Andaluz
da Moda (CAM), aos que
se uniram recentemente
estabelecimentos de empresas
de grande destaque como
Adolfo Dominguez, Roberto
Verino, Loewe e uma infinidade
de lojas instaladas nos mais
modernos centros comerciais
que povoam a cidade.
Junto a estes continuam a
manter-se os tradicionais
“mercadillos” (pequenos
mercados variados) instalados ao
ar livre em determinados dias da
semana, nos quais os visitantes
podem encontrar desde objectos
usados ou valiosas antiguidades,
até artesanato
em geral.
Cerâmica da Cartuxa
resumo das mais destacadas,
pois todas têm interesse, todas
estão cheias de tradição, beleza
e autenticidade, e todas
permitem àquele que as visita,
integrar-se na festa e desfrutar
da hospitalidade das suas
gentes.
Tradições e
Festas populares
A maioria das feiras e festas da
província celebram-se entre os
meses de Abril a Outubro;
e a estas temos de acrescentar
a celebração, - principalmente
nos meses de Verão -, dos
famosos e reconhecidos Festivais
Flamengos. Também são muitas
as localidades sevilhanas que
celebram o Carnaval (Fevereiro);
as Cruzes de Maio; a Festividade
do “Corpus Christi” (Junho) e
Cavalgada dos Reis Magos
(Janeiro).
Sevilha e a sua província
oferecem aos seus visitantes
inumeráveis motivos que a
fazem ser algo mais que um
simples destino turístico: história
e tradições vivem neste canto
da geografia espanhola um
tempo aparte, sempre
contemporâneo, sempre
realidade de ontem e de hoje.
Ao longo do ano são numerosos
os festejos que têm lugar na
província de Sevilha. Cada uma
das 104 localidades da província
celebra anualmente as suas
festas padroeiras, a sua feira, ou
a sua romaria... e também a sua
Semana Santa, todas repletas
de tipicidade, interessantes e
atractivas para aqueles que as
visitam as poderem desfrutar.
Pelo elevado número de
localidades que a compõem,
são tão numerosas as feiras e as
festas que se celebram nesta
província, que seria impossível
descrevê-las a todas, uma por
uma, nestas escassas linhas.
É igualmente ou mesmo mais
difícil ainda, tentar elaborar um
52
igrejas e em estação de
penitência, representando
todos os bairros e sectores
sociais sevilhanos.
www.hermandades-de-sevilla.org
Uma das características mais
importantes da Semana Santa
de Sevilha é a participação dos
sevilhanos, seja como actores da
mesma, participando nos
cortejos processionais, seja
como espectadores desta,
adoptando distintas atitudes
consoante a corporação que
contemple, sempre com o
máximo respeito que nos
merecem as irmandades e
confrarias.
O conjunto de uma série de
factores externos, como são o
clima ou a já mencionada
diversidade cultural que
caracterizaram a cidade desde
as suas origens, hoje em dia
também se vêem reflectidos
através das suas festas, algumas
das quais chegaram a ser
conhecidas e admiradas no
mundo inteiro. Neste caso
desempenham um papel
prioritário a Semana Santa e a
Feira de Abril.
As irmandades de Sevilha estão
vivas durante o ano todo,
realizando solenes cultos às
imagens titulares de Cristo e da
Virgem Maria. Mesmo assim,
também realizam importantes
obras benéficas e sociais.
A primeira delas é sem dúvida, a
festa grande de Sevilha. Uma
celebração que alcança na nossa
cidade uma intensidade, tanto
estética como espiritual, única
no seu estilo. Desta forma, entre
o Domingo de Ramos e o da
Ressurreição saem à rua cerca
de sessenta confrarias que dão
vida à paixão e morte de Cristo.
Na maioria dos casos, as
confrarias têm dois “pasos”
(enormes altares móveis
transportados por
carregadores): um de Cristo e
um da Virgem, sob pálio.
Recorrem as ruas da cidade até
chegar à praça da Campana,
onde começa o “itinerário
oficial”, que termina na Santa
Igreja Catedral, após passar em
frente da Câmara Municipal da
Cidade. Para que isto aconteça
sem nenhum contratempo, as
irmandades têm de cumprir
rigorosos horários marcados
Apesar de que muitas das
Irmandades tenham sido
fundadas por personagens
ilustres ou congregações
eclesiásticas, a origem das
mesmas remonta às primitivas
reuniões gremais do século XVI.
É por isso, que hoje em dia,
saem à rua, a partir das suas
53
pelo Conselho Geral de
Irmandades e Confrarias de
Sevilha, órgão máximo reitor
das mesmas.
combina-se com a influência
do desenvolvimento urbano,
dando lugar a uma harmónica
mistura.
Muitas imagens da Semana
Santa de Sevilha desfrutam
de uma popularidade que
ultrapassou as fronteiras da
cidade. Os exemplos mais
marcantes são a Virgem “de
la Esperanza Macarena” e o
“Señor del Gran Poder”. Ambas
saem às ruas com os respectivos
cortejos na madrugada de
Sexta-feira Santa. Assim,
entre as imagens das confrarias
de Sevilha encontram-se obras
de arte, saídas das mãos de
imaginários como Martinez
Montañés, Juan de Mesa,
Ruiz Gijón, Bautista Vázquez o
Velho ou Francisco de Ocampo.
Existem dois ambientes feriais
completamente distintos: a feira
da manhã e a feira da noite.
A feira da manhã. Que nunca
começa antes das 3 da tarde,
onde se passeiam cavalos e
carruagens. O sevilhano
vai à feira almoçar com
“parsimoniosa” (sem pressa)
tranquilidade. Dada a sua
tranquilidade, o almoço
costuma prolongar-se até
ao início da tarde.
A feira da noite, pelo contrário,
não tem cavalos nem
carruagens, já que estes
segundo o Regulamento
e Normativa Municipal,
abandonam o Real da Feira às 8
da tarde. A feira da noite é mais
luminosa e desde há já alguns
anos, mais própria de ambiente
juvenil. Em ambas as feiras
canta-se, dança-se, desfruta-se e
degustam-se saborosos pratos e
vinhos da terra.
Duas semanas depois celebra-se
em Sevilha a Feira de Abril.
As suas origens são recentes: foi
inventada por dois vereadores
(curiosamente um basco e outro
catalão) com espírito mercantil
como feira agrícola e de gado,
a meados do século XIX.
No entanto, as suas três
barracas inicias rapidamente
foram aumentando, em
detrimento dos animais, até
chegar a converter-se no mais
autêntico fenómeno social
que vive a nossa cidade na
actualidade. A sua origem rural,
que ainda conserva o uso do
cavalo e o gosto pelo traje
curto e o chapéu de aba larga,
As “casetas” (barracas) da Feira
de Abril podem ser públicas ou
privadas. No primeiro apartado
existem as dos distritos
municipais, de entrada livre,
assim como as das “Peñas
Béticas e Sevillistas”, de
Irmandades e Confrarias, de
grupos empresariais, de partidos
políticos, de associações e
54
colectivos, etc. Por outro lado,
as “casetas” privadas pertencem
a grupos de amigos, familiares
ou associações e colectivos com
reserva de entrada.
Como disse um conhecido
escritor da cidade, “durante
sete dias o sevilhano muda-se
para o Real da Feira. A sua
caseta converte-se na sua
própria casa”.
PARQUES TEMÁTICOS
Ilha Mágica o primeiro parque
temático de Espanha, situado
em pleno centro urbano, recria
a cidade de Sevilha em 1492,
coincidindo com o
Descobrimento da América.
Localiza-se em parte dos
terrenos utilizados para a
Exposição Universal de 1992.
Piratas, náufragos, burlões e
arquiduquesas são algumas das
personagens que vão ao
encontro dos visitantes deste
Parque Temático, o único do
mundo situado no coração de
uma cidade. O “Curral das
Comedias”, a “Festa
Caribenha”, a “Fabula do
Tempo” e a “Fragata”,
são os títulos de algumas das
montagens concebidas para o
público de todas as idades.
O Parque possui atracções como
o “Quetzal”, o “Iguazú”, o
“Comboio de Potosi”, o
“Voo do Falcão” ou a intrépida
montanha russa “Jaguar”.
A torre de queda livre de
mais de 60 metros de altura
(“O Desafio”), é uma das
atracções mais visitadas.
Ilha Mágica também possui um
auditório onde se realizam
actuações em directo e
programas de televisão.
Possui ainda as infra-estruturas
de restauração e abastecimento
necessárias para passar todo o
dia no Parque.
José de Gálvez, s/n
Isla de la Cartuja
41092 – Sevilha
% 902 161 716
www.islamagica.es
Ilha Mágica
BADAJOZ 217 km
Bienvenida
Calzadilla de
los Barros
Los Molinos
Trebujena
La Algaida
na
es
Cepija
585
Sanlúcar
de Barrameda
AP-4
Chipiona
CÁDIZ 125 km
Embalse de
Torre del Águila
Puerto de
la Encina
Puerto Llano
Bornos
te
ale
ad
Badolatosa
Estepa
Aguadulce
Gilena
Pedrera
La Roda
de Andalucía
A-92
Sierra
de Yeguas
El Saucejo
Mollina
Campillos
Montellano
Coripe
El Morisco
HUELVA 94 km
Herrera
Martín de
la Jara
Villanueva
de San Juan
Morón
La Encinilla
Gu
Puente
Genil
Blanco
Morón de
la Frontera
Pozo Amargo
Venta
Nueva
Caserío de
Don Bernardino
Espera
El Cuervo
Osuna
La Puebla
de Cazalla
El Coronil
Casas de
Sacramento la Presa
El Rubio
Puerto
Serrano
Olvera
Juncales
Algodonales
Algámitas
Almargen
Cañete
Teba
la Real
Alcalá
a
ev
del Valle
La Atalaya
at
1128
Pruna
Torre
Alháquime
Villamartín
Zahara
Setenil
N
Valle
de Abdalajis
d
ua
G
0
10
20
30
CARTOGRAFÍA: GCAR, S.L. Cardenal Silíceo, 35
Tel. 914 167 341 - 28002 MADRID - AÑO 2004
www.infonegocio.com/gcar
40 km
MÁLAGA 219 km
Lebrija
Montilla
Aguilar de
la Frontera
es
A-92
Las Monjas
a
dair
Las Cabezas
de San Juan
La Rambla
Santaella
bon
Cor
Paradas
Arahal
Trajano
PARQUE NACIONAL
DE DOÑANA
Los Algarbes
El Campillo
La Lantejuela
de
El Torbiscal
El Acebuche
N-331
Cerro
Perea
Matarredonda
Marchena
Maribáñez
N-IV
La Carlota
Villar
Isla Redonda
Los Molares
AP-4
GRANADA 256 km
Carmona
Utrera
Salado
Fernán
Nuñez
Arrecife
Fuentes
de Andalucía
Gua
Escobar
A-4
183
A-4
Los Palacios
y Villafranca
N-432
Aldea
Quintana
La Fuencubierta
Écija
La Luisiana
Sanlúcar
Castilleja
Camas
Castilleja la Mayor
de la Cuesta
El Viso
SEVILLA
del Campo
Bormujos
del Alcor
Chucena
Tomares
A-49
Mairena
Benacazón
Bollullos Par
Huevar
Bollullos de San Juan de
del Alcor
del Condado
Pilas
la Mitación Aznalfarache
Alcalá de
Hinojos
Guadaira
Coria
Aznalcázar
Montequinto
del Río
Almonte
G
Dos Hermanas
ua
La Puebla
Villamanrique de diam
del
Río
ar
la Condesa
El Rocío
La Campana
Alcalá del Río
La Rinconada
Santiponce
Alfonso XIII
Fuente
Carretero
Cañada
Rosal
Redondo Bajo
Guadalcazar
Fuente
Palmera
JAÉN 242 km
Guadajoz
IR
UIV
LQ
DA
A
GU
Villaseca
Pedro Díaz
La Granja
Palma
del Río
Valchillón
Almodóvar del Río
La Herrería
íl
Los Rosales
Brenes
Guillena
Olivares Saltares
Tocina
Peñaflor
Ochavillo
del Río
en
El Viar
La Algaba
Matalascañas
CÓRDOBA
Posadas
Céspedes
El Priorato
Lora del Río
Alcolea
del Río
Villaverde
del Río
Esquivel
Villafranco
del Guadalquivir
Vegas
de Almenara
Embalse de
La Breña
Bembézar
G
Burguillos
Las Pajanosas
La Palma
del Condado
o
at
di
Viar
N-630
Gerena
Aznalcóllar
Villanueva del
Río y Minas
Cantillana
El Garrobo
to
Embalse
del Retortillo
Hornachuelos
Setefilla
El Álamo
n
Ti
Las Navas de
la Concepción
Embalse
de Huesnar
Castiblanco
de los Arroyos
ua
Constantina
La Puebla de Mesas de
los Infantes Guadalora
El Castillo
de las Guardas
Berrocal
Villaviciosa
de Córdoba
Embalse
del Bembézar
PARQUE NATURAL
SIERRA DE HORNACHUELOS
El Pedroso
La Alcornocosa
G
r
Almadén de
la Plata
El Cañuelo
El Madroño
El Cabril
San Calixto
Cerro
del Hierro
El Ronquillo
Juan Antón
La Cardenchosa
za
Embalse
de Zufre
PARQUE NATURAL DE
LA SIERRA NORTE
Espiel
San Nicolás
del Puerto
Cazalla de
la Sierra
La Ganchosa
Villanueva
del Rey
Posadilla
Ojuelos
Altos
Alanis
Las Cortecillas
Nerva
Cañada
del Gamo
Malcocinado
Guadalcanal
a
elv
Hu
Campofrío La Granada N-433
del Río Tinto
Argallón
bé
El Real
de la Jara
Cala
Higuera de
la Sierra
Puebla
del Maestre
El Pintado
Santa Olalla
del Cala
Zufre
Doña Rama
Navalcuervo
Valdeinfierno
Pallares
Auto-estrada
Autovía
Estrada Nacional
Estr. Rede Básica 1ª ordem
Estr. Rede Básica 2ª ordem
Estrada Local
Caminhos-de-ferro
Comboio Alta Velocidade
Parador de Turismo (Pousada)
Parque Nacional
Parque Natural
Campo de golfe
Parque de campismo
Porto desportivo
Aeroporto
Património da Humanidade
Bélmez
El Hoyo
Los Rubios
Fuente
del Arco
Embalse
de Aracena PARQUE NATURAL
SIERRA DE ARACENA
Y PICOS DE AROCHE
Puerto-Moral
Fuente Obejuna
N-432
m
Be
Hinojales Cañaveral
de León
PeñarroyaPueblonuevo
La Coronada
Valverde
de Llerena
Hoya de
Venta Santa María
Embalse
del Culebrín
de El Pintado
Arroyomolinos
de León
Aracena
Azuaga La Cardenchosa
Ahillones
Trasierra
Montemolín
Calera
de León
N-630
Cabeza
1110 Monesterio
la Vaca
Tentudia
Fuentes
de León
Berlanga
Casa
de Reina
Cuenca
Granja
de Torrehermosa
Casas de Pila
Llerena
Cantalgallo
Fuente
de Cantos
Bodonal de
la Sierra
Segura
de León
Villagarcía de
la Torre
Hu
Valencia
del Ventoso
DADOS DE INTERESSE
Prefixo telefónico
Internacional % 34
41001 Sevilla
% 955 034 100
INFORMAÇÃO TURÍSTICA
TURESPAÑA
www.spain.info
Diputación Provincial
Plaza del Triunfo
41004 Sevilla
% 945 501 001
) 954 500 898
www.turismo.sevilla.org
Turismo Andaluz
% 901 200 020
www.andalucia.org
Delegação de Turismo e
Desportos da Junta de
Andaluzia
Calle Trajano, 17
Consorcio de Turismo
Plaza de San Francisco, 19
41004 Sevilla
% 945 595 288 ) 954 595 295
www.turismo.sevilla.org
Cazalla de la Sierra
Plaza Mayor
% 954 883 562
Marchena
Las Torres, 40
% 955 846 167
Constantina
Avenida de Andalucía
% 955 881 297
Osuna
Carrera, 82
% 954 815 732
Écija
Plaza de España, 1
% 955 902 933
Santiponce
Calle La Feria
% 955 998 028
Estepa
Aguilar y Cano
% 955 912 717
Utrera
Calle Rodrigo Caro, 3
% 955 860 931
POUSADAS DE ESPANHA
INFORMAÇÃO TURÍSTICA
Avenida de la Constitución, 21-B
41001 Sevilla
% 954 221 404
) 954 229 753
Aeroporto de San Pablo
Auto-estrada de San Pablo
41007 Sevilla
% 954 449 128
) 954 449 129
Estação de Santa Justa
Avenida Kansas City
41007 Sevilla
% 954 537 626
Casa de la Provincia
Plaza del Triunfo, 13
41004 Sevilla
% 954 210 005
) 954 210 858
Naves del Barranco
Arjona, 28. 41001 Sevilla
% 902 194 897
) 954 229 566
Central de Reservas
% 902 547 979
) 902 525 432
www.parador.es
Parador Alcázar del
Rey Don Pedro
41410 Carmona
% 954 141 010
) 954 141 712
PALACIO DE EXPOSICIONES Y CONGRESOS (FIBES)
Avenida Alcalde Luis Uruñuela
41020 Sevilla
% 954 478 700
) 954 478 720
www.fibes.es
TRANSPORTES
POSTOS DE INFORMAÇÃO TURÍSTICA NA PROVÍNCIA
Alcalá de Guadaira
Calle Juan Pérez Díaz
% 955 621 924
Carmona
Arco de la Puerta de Sevilla
% 954 190 955
Arahal
Calle Veracruz, 2
% 955 841 417
Castilblanco de los Arroyos
Calle Valdés Leal
% 955 735 367
AENA
% 902 404 704
www.aena.es
ADIF
% 902 432 343
Informação internacional
% 902 243 402
www.adif.es
Estação de Autocarros
Plaza de Armas
% 954 902 040
El Prado de San Sebastián
% 954 417 111
Informação de Tráfico
% 900 123 505
www.dgt.es
TELEFONES ÚTEIS
Emergências % 112
Emergências Sanitárias % 061
Guarda Civil % 062
Polícia Nacional % 091
Polícia Municipal % 092
Informação ao Cidadão % 010
Correios e telégrafos
% 902 197 197
www.correos.es
DELEGAÇÕES ESPANHOLAS DE TURISMO NO ESTRANGEIRO
BRASIL. São Paulo
Escritório Espanhol de Turismo
Rua Zequinha de Abreu, 78
Cep 01250 SÃO PAULO
% 5511/ 36 75 20 00
) 5511/ 38 72 07 33
www.spain.info/br
e-mail: [email protected]
PORTUGAL. Lisboa
Delegaçao Oficial do Turismo
Espanhol
Av. Sidónio Pais, 28 - 3º dto.
1050 - 215 LISBOA
% 351 21/ 315 30 92
) 351 21/ 354 03 32
www.spain.info/pt
e-mail: [email protected]
EMBAIXADAS EM MADRID
Brasil
Fernando El Santo, 6
% 917 020 689
) 917 004 660
Portugal
Pinar, 1
% 917 824 960
) 917 824 972
La Plata
Juán XXIII
do
La
Candelaria
Ronda
de
Hé
ro
es
Tamarguillo
Ta
m
ar
gu
Pa
z
Parque de
Miraflores
la
da
ni
illo
Ka
a
id
Av
en
ity
C
Caja
l
as
Dato
ns
de
A CÁDIZ 125 Km
AP-4
A-4
l
de
To
le
Avenida de Andalucía
Polígono de
San Pablo
Parque
Amate
SE-401
Polígono Ind.
Carretera Amarilla
Norte
Ram
ón
y
Edua
rdo
a
an
Tri
de
na
.
Av
Auxiliadora
Recinto
Ferial
Marìa
Parque
de los
Príncipes
nti
Ronda
ia
Inter med
ge
Ar
Triana
Puente de
las Delicias
Ronda
so
on
Alf
Los
Remadios
a
lic
Pasarela de
La Cartuja
Puente del
Cachorro
Puente de
la Corta
Puente de
Triana
eo
Pas
a m ó n C a r r an za
o
II
XI
ùb
Isla de La Cartuja
ne
ep
de
n
ló
Co
To
r
R
Ca
lle
Puente de
la Barqueta
Puente del
Generalísimo
Puente de
Alfonso XIII
o
se
Pa
Puente de
S. Telmo
.R
Av
O Centro Comercial
72. Câmara Municipal
73. Rua Sierpes
74. Paróquia del Divino Salvador
75. Hospital de Nuestra Señora de la Paz
76. Igreja de la Anunciación
77. La Campana (O Sino)
78. San Antonio Abad
79. Paróquia de la Magdalena
ida
de
Alameda de
Hércules
al
s
licia
De
Parque de
María Luisa
las
AP-4
Puente del
Alamillo
Ca
n
Ave
n
iani
A-4
Fed
r
A CÁDIZ 125 Km
Ave
n
ida
a
on
rm
Ca
Docto
r
MINISTERIO
DE INDUSTRIA,TURISMO
Y COMERCIO
Corta
de
la
Cartuja
Puente del
Patrocinio R
îo
Guad
alquiv
ir
Puente Rey
Juan Carlos I
N
Puente
Reina Sofía
CAMAS
0
200
400
600
800 m
CARTOGRAFIA: GCAR AÑO 2004
A-49
A HUELVA 94 Km
COMUNIDADE EUROPEIA
A CORIA DEL RÍO 12 Km
SE-660
A BADAJOZ 217 Km
N-630 A-66
SINAIS CONVENCIONAIS
Fundo Europeu de
Desenvolvimento Regional
P
TURESPAÑA
Sevilha
Padre Pío
0
SE-3
Espanha
Sevilha
Sevilla Este
Santa Clara
San Lorenzo, San Vicente e
Alameda de Hércules
63. Museu de Belas-Artes
64. Paróquia de San Vicente
65. Paróquia de San Lorenzo
66. Templo de Nuestro Padre Jesús del
Gran Poder
67. Palácio de Santa Coloma
68. Convento de Santa Clara
69. Convento de San Clemente
70. Alameda de Hércules
71. Parque Temático Ilha Mágica
Posto de Informação turística
Correios
Parque de Estacionamento
Polícia
Estação de autocarros
Estação de comboios
Espanha
Parque Alcosa
A-4
A MADRID 538 Km
Polígono El Pino
de
O Parque de Maria Luísa
40. Palácio de San Telmo
41. Universidade de Sevilha
42. Casino da Exposição
43. Teatro Municipal Lope de Vega
44. Parque de Maria Luísa
45. Praça de Espanha
A-92
e
Av
A Judería
28. Paróquia de San Nicolás
29. Colunas Romanas
30. Convento de Madre de Dios
31. Palácio de Altamira
32. Igreja de Santa María la Blanca
33. Paróquia de San Bartolomé
34. Casa de don Miguel Mañara
35. Igreja de San Esteban
36. Casa de Pilatos
37. Convento de Santa María de Jesús
38. Templo de San Ildefonso
39. Paróquia de San Isidro
Triana e O Rio
50. Casa da Moeda
51. Hospital de la Santa Caridad
52. Torre del Oro
53. Teatro de la Maestranza
54. Praça de Touros
55. Ponte de Triana
56. Capela del Cármen
57. Casa das Colunas
58. Capela de los Marineros
59. Paróquia de Santa Ana
60. Paróquia de Nuestra Señora de la O
61. Capela del Patrocinio
62. Centro Andaluz de Arte
Comtemporânea
A MÁLAGA 219 Km
ra
rete
Car
O Bairro de Santa Cruz
16. Paróquia del Sagrario
17. Santa Igreja Catedral
18. Pátio de los Naranjos e la Giralda
19. Palácio Arzobispal
20. Arquivo de Indias
21. Reais Alcázares
22. Pátio de Banderas
23. Praça de Santa Cruz
24. Convento de San José del Carmen
25. Casa de Murillo
26. Hospital de Venerables Sacerdotes
27. Casa de los Pinelo
46. Praça da América
47. Pavilhão Real
48. Museu Arqueológico Provincial
49. Museu de Artes e Costumes Populares
A UTRERA 23 Km
A Macarena
1. Paróquia de San Pedro
2. Convento de Santa Inês
3. Palácio de Dueñas
4. Paróquia de Santa Catalina
5. Igreja de los Terceros
6. Convento de Santa Paula
7. San Marcos
8. Convento de Santa Isabel
9. Igreja de San Luis de los Franceses
10. Igreja de Santa Marina
11. Muralhas de la Macarena
12. Basílica de la Macarena
13. Parlamento de Andaluzia
14. Paróquia de Omnium Sanctorum
15. Igreja de San Juan de la Palma
Pablos
Calle de Felipe II
enir
Porv
Calle Montevid
eo
SEVILLA
Calle Brasil
Cr
uz
ad
as
C. San
Salvador
PORVENIR
La
s
Doc
to
r P
edro
ENR
AMA
Cas
tro
DIL
LA
A EDU
ARDO DA
TO
AVE
NID
C
Isacalle Alc
io C ald
ont e
rera
s
Ca
lle
J. Call
de e
Ve
ra
Bil
ba
o
EL
Fer
n
Villa ando
lón
de
ida
Ave
n
ro
rie
Ar
lle
Ca
Ma
rtín
ez
NT
E
an
Ju
az
Dí
i
rid
Gu
ro.
Mt
de
l
u
Pa
no
ella
l Ar
nue
Ma
Juan
C. Gita
nillo d
e Tria
na
CARRANZA
DE
RAMÓN
A
NID
AV E
ruz
J.
C
Calle Juan
Chil
Av.
de
FA
TO
IN
IN
N
EL
D
ES
DE
L
E
D
Ro
drig
o
ÉS
PA G
Ca
lle
e
Av
.d
el
Pe
rú
la
Palo
s
Almirant
e
Lobo
de
Ca
lle
Virgen de Regla
O
IAN
ADR
o
er
nd
CALLE
A
Call
e
Portu
gal
n
Bor
bó
nte
Infa
ra
Fron
te
FER
N
AN
LE S
CAL
a
en
rch
La
y
to
r
Pa
s
LL
TI
S
A
C
E
es Da
rwin
del
Ca
lle
V
ans
s d
e
Car
lo
e
OS
nta
Infa
O
AND
a
iol
ab
C.
F
ire
SegoviaEGuz
l B mán
ue
no
An
ge
les
C.
A
Orle
bor n
RL
ª Os
CA
sé M
IDA
Luis
a d
e
a
álag
aM
C. J
o
EN
BL
AV
AN
Ave
nid
CA
Ge
ne
ral
Río
s
C.
DE DEM
LO ET
S R RI
IO O
S
Ib
ar
ra
de
Za
rag
oz
a
lle
Ca
Monsalves
XII
SO
ALFON
CALLE
Alfaqueq
ue C
isnero
s
Baños
Calle
Ma
IMAG
ia
ega
la V
de
Ja
v
s
de Gay
ango
ADÁ
N
C. Pascu
al
RAB
JUAN
C.
G
Curti
duría
s
CALLE
uad
San
ta
alq
uiv
ir
Ana
San Mig
uel
Piedra
ier
LL
PA
G
C
AS
A
BL
JA
or
C
A
Charl
ID
N
ad
ur
Calle
ÁGUILAS
lle
Ca
EN
Ge
ro
na
Vir
iat
o
M Pe
en ris
ch
et
a
Homb
re de
Lum
bre
ras
Pa
lma
Macasta
Z
O
Ñ
U
M
CALLE
ZA
Calle Bécquer
ANDUE
NA CA
LLE
in
Einste
Cinta
Antigua
EN
Albert
la
AV
SA
os
oc
Calle
de
la
Curie
NCO
BLA
Virgen
IV
de
re
Ai o
en orr
jo
ba
Bu oc
S
Tra
P.
ra
rre
He
Marie
N-IV
O
ER
Calle
Fernando
Virgen
Virgen
M.
LE
Calle
AP-4
zón
CÁDIZ 125 km
Pin
de la Estrella
ria
Tu
o
tic
AL
mp
Ca
Pr
ACIÓN
HUELVA 94 km BADAJOZ 217 km
LUJÁN
éu
C
no
illa
nt
PI
E LA EX
RISTO D
61
o
lad
Sa
ac
A DEL C
62
60
DE
A
rm
Fa
59
VIRGEN
ID
a
EN
oy
Tr
AV
lle
Ca
ÍO
58
56
VIR
CALLE
n Consolación
rge
Vi
o
ay
M
IR
UI
Calle Virgen de Loreto
ria
Tu
s
ero
lle
rqu
Ca
A
A
la
N
lle
Turia
eb
Calle
TI
Ca
Ni
EN
n
nte
G
elé
R
Mo
A
l
eB
de
nd
A
n
la
ge
IC
eb ge
Vir
Ni Vir
BL
C.
Ú
EP
R
52
54
57
AD
Q
AL
JO
UR
GU
53
R
aso
NJ
SA
de
a
z
or Día
rfl
Va nia
to
An
l
ña
Ca
IV
zC
DA
50
44
40
NI
51
Dos
sa
der
tan
San
inue
G. V
rid
s
rlo
Ca
U
43
E
AV
Alemanes
na
oli
M
20
55
Q
gue
41
42
48
46
49
. de
drí
Ro
de
Calle Mad
ada Bilbao
AL
45
ida
y
17
16
47
n
Ave
o
Re
72
Calle Gran
ín
rat
Mo
O
BL
PA
2nd edição
18
AVENID
Grafismo:
P&L MARÍN
Doc
to
Cortér Anto
s L nio
ladó
ardo
Bern
Calle San
19
s
Ministerio de Industria,
Turismo y Comercio
C
21
leja
Imprimido em Espanha
le
22
ana
Fotografias:
Archives Turespaña
C
lle
Ca
Publicado por:
© Turespaña
Secretaría de Estado
de Turismo
79
N
SA
D.L. M-29338-2009
NIPO: 704-09-521-0
y
Elo
Filipe Fernandes
63
Rioja
78
ll
Versão Portuguesa:
75
73
77
ne
Impressão:
GRAFOFFSET, S.L.
AD
Sagasta
76
Cerrajería
Texto:
Antonio Silva
m
Ca
al
24 23
25
26
27
Calle
San Isidro
Huelva
74
n
Sa
Capa:
Catedral de Sevilla
4ª de capa:
Ponte de la Barqueta
U
30
29
39
on
G
64
34
28
1
´D
Melilha
Cav
esta
ny
33
31 32
38
O
Ceuta
to
en
m
pa
jón
lle ua
Ca l Ag
de
ria
Glo
2
LARAÑA
66
65
37
Conde
la
de
Fro
i
36
CA
CALLE R
ESOLA
35
DA
3
a
Atienz
ño
Ni
P.
Mar
Mediterrâneo
An
ton
io
ncis
de E
ez
én
m
Xi
9
67
ÍO
RECAREDO
Aza
frán
San He
rme
neg
ildo
RO
Se
rna
ro
Fray
e
CALLE
4
15
71
Sevilla
Aranda
a
Avd
7
14
68
5
Don
Oceano Atlântico
Ríos
los
Jiménez
n
C A L Z A DA
APO
12
8
MORGADO
Madrid
Ju
a
lV
all
6
70
R
Lisboa
a
Calle
Cádiz
Avenida
as
er
igu
nV
itá
ap
Call
RA
de
l
So
10
11
69
ESPANHA
Ve
g
de
a
C
C.
Man
zana
DO
i
regu
S
Jáu
S PÍA
UELA
ESC
N-630
lle
CASTELLAR
A-49
Ca
En
lad
rill
ad
a
tana i
Quin end
m
ta
Le
Portugal
Jú
pit
er
La
gu
illo
Jo
sé
LA
de
A-92
nid
Lu
is
IA
Gonza
lo
Sa
tur
no
E
D
A
ND
M. M
ilag
rosa
Sevilla
AR
ÍA
Jardines A U
XI
del Valle
L
pe
Am
ad
or
M
l
de
BADAJOZ 14 km
Ar
roy
o
Lo
ida
or
Fl
Plaza
Pelícano
Inocentes
Mar Cantábrico
LE
lle
MÁLAGA 219 km
Av
e
La
V I S TA H E R M O S A
Pastora
58
BARZOLA
lle
Ca
XIII
ue Cornejo
Duq
Dados de interesse
França
Plaza
Giraldillo
n
Arrayá
48
C
a
Divin
Lazer e Espectáculos
Paris
HI NOS L A
UC
CA
AP
L
Ca
Calle
Valparaiso
Santa
Ciud
Ro sa
AV
ad
EN
de
ID
Plaza
Ron
D
ie
Calle
A
da
go
Flore
Progreso
San Agustín
ncio
Conde Negro
e
Call
SAN BERNARDO
Iglesia de
de
Quinte
e
Hin
s C
DE
San Julián
ro
Nic
AV
lle
ies
Riañ
LEÓN XIII
N
rro
all
EN
Ca trón
ta
o lá
o
Ó
Ca
a
P
lle
e
asa
v
s
ID
LA
Los
Sánch
Tinte
LE
Bu
as
A
BORBOLLA
je
C
ez P
Na
ac
s
al
errier
Al p
Mall
Liria
le
tah
na
ol
ér
Parroquia de
Vi
CA
go
layo
Macare
Ma
Pe
i
n
a
Do
z
M
LLE
i
d
ida
Cruz
San Román o
Glorieta Aven
EN
rio
nt
Antonia
SA
Calle
Con
l
ÉN
rr
Plaza
NJ
Covadonga
Plaza de
Sa
de
Sáenz
DE
ria
UA
co
Sorda
Plaza de las
Santa Isabel
España
ND
Z
pe
Plaza
So
ER
m
C
Mercedarias
rtés
a
I
c
és
Pilatos
lle
IBE
Co
PE
tóli
pe
Patric
Plaza
RA
Ca
Ca
LA
LA
de
YO
nán
Sáen io
Plaza
C.
Ponce
de
León
r
A
la
s
e
Í
Plaza
z
H
Tor
Le
San Marcos BUSTOS
LUIS
AR
re b l
CA R R IÓN M EJÍA
Cruces
bel
a
ví
Plaza
o
M
an c a
TAVERA
Jardines
S Plaza San
Isa
nid
es
Lin
A.
SAN
Don Juan
Ave
Plaza
de Murillo
ST
arro
ida
AVE
Ildefonso
Calle Alhó
n
de
Austria
e
Piz
s
Alfaro
ndiga
É
Av PARQUE
DEL NIDA
ane
CALLE
DE
MARÍA
LUISA
OS
e
DO
J
d
V
gall
C
.
í r g enes
ID
S
L A M A C A R E N A Plaza del
NP
Ma
Mar
IAS
Glorieta
Ca
ida
ED
ía
UE
LIC
n
IQ
e
M
ll
CALLE
e
R
Co
Doñaen
e
D
d
Cronista
v
RO
DE
ronel
San Diego
FA
DON
ate
A
Poz
Jardines de los
AVE
o
Plaza
a
os
Sale
id
Co
Reales
Alcázares
Glorieta
de
N
n
a
Avenid de Colombia
IDA
San Pedro
rra
ría
Miguel
Ave
Espíritu
Convento de
Fer s y
Buenos Aires
l de
MA
de
Calle Torres
Sor Ángela de la Cruz
Pedro
ré
RÍA
Ju
Santo
l
la Encarnación
Am
arg
OTO
LUI
Cuadrado
ura
MONT
SA
Calle Parras
LAS
González
Ca
Pérez Gald
IA G O
Glorieta
ós
SANT
S A N TA
Palacio Malver
lle
A
A
ID
Regin
Marineros
Pa
rg
AV E N
a
ot
ra
Call
Voluntarios
Feria
la
Calle
de
e
fá
e
Plaza de la
CRUZ
n
Alberto
La
a
de
Encarnación Puente y
Plaza
nt a
E
Álvarez
o
Faustin
R
Lista
D
a
ábid
Ri
de
S ufin
Pellón
del Triunfo
a
be
Mise ord
Jardines de
R
ric
ra
Puente del
o
Calle
Francos
San Telmo
Joaquín
ved
Plaza del
Pera
Generalísimo
Que
Costa
Pacheco
l
A
V
CENTRO
Puerta
Salvador
ENID
Plaza
tero
y Núñez de
Quin
rez
A
C
Álva
LA
O
erva
MEDA D
l Prado
AD
CUNA
de Jerez
Europa
SE
ER
E HÉRC
ntes
CALLE
PA
O
ÓN
ULES
Orfila
NSTITUCI
Plaza San
Jardines de MA
Glorieta
LA CO
Palacio de
DE
Francisco
ava
Cristina
r
t
Alférez AVENIDA DE
Lebrija
la
AVENIDA
AMOR
Ca
CA
DE DIO
Jesús
Créd
Provisional
RPES
IE
lle
S
S
it
RR
a
o
E
Tarifa
C
EL ARENAL
CALL
del
s
Trajan
Becas
ÁN
o
TU
i
TE
o
m
Montserrat
de
Virgen
i
J
Z
Gran
Plaza
VELÁZQUE
do
Puente
Plaza Duque
Nueva
Poder
pra
Sebastián
San Telmo
de la Victoria
Ga
Tem
San
Juan
Elcano
ma
ta
zo
Clara
Plaza
Plaza de la
ñez
N
Nú
z
e
e
Monte
Carmelo
Ó
r
all
Eslava San Lorenzo Carden
Concordia
énd
o
AV
a
C
M
e
L
Plaza
l
ll
Plaza
de
d
al
Ca
e
O
EN
Ro
st
Magdalena
C
MartínezSpínola la Gavidia
a
ID
e
Plaza
Montañé
C
d
Teodo
Santa
A
ASUNCIÓN
DE
s
CALLE
sio
lar
de Cuba
Puente de
Vicenta
le
LOS REMEDIOS
Ve
la Barqueta
al
FERIA
C
s
Valle
del
Jesús de
Virgen
Calle
Call
a
Puerta
Calle
n
a
la Vera Cr
DE
e
E
Migue
tro ra
lez
uz
Barqueta
tis
D
l
rta
Pa ale
ABRIL
Cid
Be
Jiménez
Abad
Fo
ña
Ramón
n
San
G
Juan
o
e
Puerto
g
g la
Gordillo
r
e
i
Plaza
B
V fil
del Lago
Vicente
Plaza
lle te
de
za
Teresa
l
Ca
Museo
Ca e Se en
re
Caseta de
O
de
n
Enríquez
g
RE
lle
d
Pu
E
Damián
ailé
la Feria
Ca
Vir
s
Padre
A
Y
B
S
o
M
endoza
c
lm
ES
lle
A
Jardín del
Isla Mágica
DE
la
Ríos
Ar
an
P
a ana
CA
s
O
L
Guadalquivir
sa
rre Tri
Redes
R Cal
ao
To de
o
P
TÓ
N
R
le
C
ar
rri
Lago de
a
LI
Antonio
O
Calle
ai
jo
Fernández
jar
CO
Gravin
C
so
España
Goles
Salado
S
lle s
Bé
Ar
rez
ara
Calle
Torre
S
ADA
Pé
di
Ca
PAR
tám
ño
s
l
V
Panorámica
l
a
l
a
Águila
del
Mi
ro
ida
Virgen
DE
Tr
a
d
n
na
e
e
Plaza
de
S
Pabellón de
ll
l
g
P
Calle Dárse
QUÉ
Ca
pa
España
MAR
Antigua la Legión
Bombita
ica
am a
ONA
LE
r
J
L
f
Montañas
R
h
las
A
Estación
A
n
C
Á
pi
E
Puente
.C
Plaza
C. F
e
de Córdoba
a
de
TO
CALL
M . Es
d
n
s
a
n
o
de
Triana
b
a
del
Altozano
j
RN
ie
n
C
nt
ge
Ar
Canal
EO
ge
Auditorio
Sa
Aven
Vir
z
de
Vir
ida
bo
Ev
Jardín de
he
as
los
en de Oliva
Fe
de
an
gu
nc
e
Descubr las Américas
Virg
l
á
A
l
ge
los
S
imientos
lis
Ca
Plaza
El Palenque
de
Desc
t
a
n
ubrim
Callao
n
ge
iento
C.
Fé
Puente de
rge a
s
Parroquia T R I A N A ía
Vir
Vi Fátim ez
ta
la Cartuja
A
ir
Pabellón de la
de San Jacinto
an
u
e
d
LePlaza
g
S
d
í
a
Naturaleza
o
t
r
Plaza República
d ns
al
O
Compostela
Puerto de
Le idad
Ro Alo tud ia
ía
Dominicana
Puerta
RR
Parque de
e
c
r
r
Parque de
er
lle
Indias
ut
CO
Vi tan
Cartuja
ía Ca spe
far
Atracciones
d
at
los Príncipes
s
a
ar
o
Al
t
r
n
M
A
n
M
o
P
u
o
R
l
C
n
Puente de Chapina
A
Vo
lle
sti
M
(Puente del Cachorro)
Torre
La Cartuja
O
Ju
Ca
ta
G
sé
Panorámica
n
Pla
Jo
E
Calle
el
ñó
D
u
n
rd
llo
á
A
i
l
Z
t
a
l
i
Leon
M
us
ardo
Calle Clara de
Plaza
PE
Puerto Expo
zM
CHAPINA
eB s
I
me
Jesús Montero
LÓ
da
Alfonso
Plaza de
sd
ia
blo
Gó
E
Pinz
Vinci
ur
Jaramillo
de
los Dolores
L
Pabellón de
t
o
Pa
i
ón
n
s
L
Sa
o
A
ac
A
C
n
la Navegación
n
E
L
TA
R
D
Ó
N
C
ISLA DE LA CARTUJA
ia
Vi Ig
Co
cil Plaza
ot
c
Ce
rté
ab
ra ent
C
a
Plaza
t
o
.
San
Martín
s
e
n
c
Pabellón de los
Puerta
S
a
Calle
M
Calle
AV
Virgen de la
Sa rriet de Porres
Án
or
Descubrimientos
Triana
lle
A
EN
ov
Amargura
Ca stro A A
Ameri
0
50
100
200 m
ell
ID
co
pa
e
e
Aparcamientos
i
de
ll
N
D
a
a
A
T
U
R
R
U
Ñ
U
E
L
O
C
Cine Espacial
M
N A
Pa
AL
Vespu
Torric
Zona Sur
ancia
C. R O T R I
So
Avenid
cio
Omnimax
elli
VA
Num
CARTOGRAFÍA:
GCAR,
S.L.
Cardenal
Silíceo,
35
a
lís
World Trade Center
R
Carlo
NÚ
Tel. 914 167 341 - 28002 MADRID - AÑO 2004
s
DE
III
ÑE
[email protected]
Z
A-49 N-630
13
Londres
do
Susillo
46
Reino
Unido
Dublin
ESTACIÓN DE SANTA JUSTA
A-4
Roja
Relator
Actividades Culturais
36
39
León
ier
Cru
z
Antonio
42
42
43
43
44
45
Irlanda
la
Aniceto Sáenz
Percursos pela Província
Carmona-Écija-Osuna-Estepa
“La Campiña”
Serra Norte
“Vía de la Plata” Via da Prata
O Aljarafe
Calle
de
zqu
Fray Diego de Cádiz
6
6
13
21
25
31
ida
Escombreros
Passeios pela cidade
A Macarena
O Bairro de Santa Cruz
A Judería
O Parque Maria Luísa
Triana e O Rio
San Lorenzo, San Vicente
e Alameda de Hércules
O Centro Comercial
S.
1
HUELVA 92 km
Introdução
lle
Ca
aI
Ave
n
os
Villalob
Mateos
Jua
n
Rod Muño
rígu z
ez
Manuel
arí
Lo
sP
ola
nco
s
éM
Monto
to
AEROPUERTO 6 km CÓRDOBA 138 km
Jos
Manue
l
E
lán
C
Isido
I
Dorotea
D
F.
N
lle
Ca
Í

Documentos relacionados