NEDO

Transcrição

NEDO
NEDO
NED
N.º 4
Janeiro 2012
Núcleo de Endo
Endocrinologia
Diabetes e Obesidade
www.nedo.pt
www.nedo.pt
www.pesocerto.org
[email protected]
O NedoNews pretende ser um contributo para a melhoria da acção médica
(prática clínica). Divulgue.
Noticias NEDO
7
º
Curso Avançado
de Acromegalia
24 de Setembro de 2011
Hotel Curia Palace - Curia
7º Curso Avançado de Acromegalia – Cúria (Coimbra). Setembro de 2011
PRÉMIO NEDO HIPÓFISE
NEDO / NOVARTIS ONCOLOGY
1º Lugar Exequo
Adenomas Hipofisários
Familiares Isolados (FIPA)
– Revisão de Quatro Famílias
Sandra Belo, Joana Mesquita,
Cláudia Nogueira,
Ângela Magalhães,
Margarida Ayres Basto,
Josué Pereira,
Davide Carvalho
Marcadores de atividade da
Doença correlacionam-se com
Parâmetros Cefalométricos
em Doentes Acromegálicos
A. Carvalho, T. Pinho,
J. Correia Pinto,
AC Santos
Davide Carvalho
P
R
O
G
R
A
M
A
17
NEDO
0 Curso
Pós-Graduado
de Endocrinologia
1 e 2 de Outubro 2011
Director do Curso:
Prof. A. Galvão-Teles
Local:
Hotel Turismo da Covilhã
COVILHÃ
NEDO
NED
D
Núcleo
o de En
Endo
Endocrinologia
Diabetes
Diab
abete
tes e Obesidade
www.nedo.pt
17º Curso Pós-Graduado NEDO – Covilhã. Outubro de 2011
1º Congresso NEDO de Endocrinologia por Teleformação. Outubro de 2011
18
0 Curso NEDO
Pós-Graduado
de Endocrinologia
26 e 27 de Novembro 2011
INSCRIÇÕES LIMITADAS
LOCAL:
Novohotel – SETÚBAL
NEDO
NED
Núcleo de Endo
Endocrinologia
Diabetes e Obesidade
www.nedo.pt
18º Curso Pós-Graduado NEDO – Setúbal. Novembro de 2011
Dr. Mário Carqueijeiro (Comissão Organizadora Local), Prof. Germano de Sousa, Grupo NEDO.
Director do Curso:
Prof. A. Galvão-Teles
NEDO 2012
Os Cursos NEDO são uma referência na actualização
pós-graduada em Endocrinologia
Cursos NEDO
Cursos Med. Geral e Familiar
• 19º – 16 a 18 Fev. – Lisboa
• Encontro Nacional de Clínica Geral – Março – Vilamoura – Algarve
• 20º – 14 e 15 Abril – Évora
• 16 – Doenças da tiroideia
• 21º – 16 e 17 Junho – Luso
• 17 - Insulinorresistência
• 22º – 13 e 14 Out. – Viseu
• 23º – 24 e 25 Nov. - Algarve
• 8º Curso Avançado de Acromegalia – 15 Setembro
• 2º Curso NEDO de Endocrinologia
por Teleformação – 1 Junho – Évora
PROGRAMA
DIRECTOR DO CURSO
COMISSÃO CIENTÍFICA
Prof. A Galvão-Teles MD, PhD, FRCP (Edin)
Dr.ª Teresa Dias MD
Assistente Hospitalar Graduada de Endocrinologia (HSM)
Assistente Livre da FML
Dr. Joaquim Garcia e Costa MD
Endocrinologista do NEDO Núcleo de Endocrinologia, Diabetes e Obesidade
Endocrinologista do Centro de Endocrinologia do Hospital CUF
Dr.ª Zulmira Jorge
Assistente Hospitalar de Endocrinologia do HSM
Endocrinologista do NEDO Núcleo de Endocrinologia, Diabetes e Obesidade
Endocrinologista do Centro de Endocrinologia do Hospital da CUF
COMISSÃO ORGANIZADORA
Prof. A Galvão-Teles, MD, PhD, FRCP (Edin)
Dr. J.Garcia e Costa, MD
Dr.ª Teresa Dias, MD
Dr.ª Zulmira Jorge, MD
19
NEDO
NED
Núcleo de Endo
Endocrinologia
Diabetes e Obesidade
www.nedo.pt
0 Curso NEDO
Pós-Graduado
de Endocrinologia
Auditório do Alto dos Moinhos
LISBOA
Director do Curso:
PROF. A. GALVÃO-TELES
PATROCÍNIO CIENTÍFICO
APMCG
Ordem dos Médicos
SPEDM
SPEO
ORGANIZAÇÃO
NEDO
Núcleo de Endocrinologia Diabetes e Obesidade
SECRETARIADO
NEDO
R. Rodrigo da Fonseca, 151 - 1.º - Dto – 1070-242 Lisboa
Telef. 213 868 551 – Fax 213 812 358
e-mail: [email protected] – Site: www.nedo.pt
APOIOS
Takeda Pharmaceutical Company Limited
16, 17 e 18 de Fevereiro 2012
Prof. A. Galvão-Teles MD, PhD, FRCP (Edin)
Professor Jubilado de Endocrinologia da FML
Presidente do Observatório da Obesidade e do Controlo do Peso (ONOCOP)
Presidente do Núcleo de Endocrinologia, Diabetes e Obesidade (NEDO)
Coordenador do Centro de Endocrinologia do Hospital da CUF
Sábado – 26 de Novembro
Domingo – 27 de Novembro
08.30h – Abertura
11.00 - 11.30h – Café
DIABETES, OBESIDADE, DISLIPIDEMIA E DOENÇA CARDIOVASCULAR
DOENÇA METABÓLICA ÓSSEA
09.30 – 11.00h – Pré-diabetes e Diabetes
Patrocínio Takeda
Presidente: A. Galvão-Teles
Moderadores: Paula Bogalho / Sequeira Duarte
Pré-diabetes: factor de risco ou doença? – J. Garcia e Costa
Triagem da doença cardíaca do doente com pré-diabetes e diabetes – Hugo Madeira
Causas secundárias de diabetes – A. Galvão-Teles
11.30 – 13.00h – Osteoporose e hiperparatiroidismo
Presidente: A. Galvão-Teles
Moderadores: J. Canas da Silva / Jaime Branco
Osteopénia / Osteoporose
Quem tratar? – Rui André
Como tratar? – J. Melo Gomes
Hiperparatiroidismo primário
Diagnóstico – A. Galvão-Teles
Tratamento – Ema Nobre
QUINTA-FEIRA – 16 de Fevereiro
11.00 - 11.30h – Café
11.30 – 13.00h – Modificação do estilo de vida
Presidente: Lima Reis
Moderadores: Clotilde Limbert / Patrícia Nunes
Terapêutica da obesidade no doente diabético
Alimentação – Ana Tavares / Ana Miranda
Exercício – António Palmeira
Comportamento – Maria João Brito / Maria João Fagundes
Cirurgia da diabetes – António Sérgio
13.00 - 14.30h – Almoço
OBESIDADE
14.30 – 15.30h – Alternativa no tratamento da obesidade
Moderador: A. Galvão-Teles
Diabesidade – Zulmira Jorge
Dietas de muito baixo valor calórico (dietas proteínadas) – A. Galvão-Teles
13.00 - 14.30h – Almoço
15.30 - 16.00h – Café
14.30 – 16.00h – Problemas da terapêutica
Presidente: M. Almeida Ruas
Moderadores: Beatriz Campos / Carlos Fernandes
Sensibilizadores da insulina versus secretagogos: qual a terapêutica
de 1ª linha – J. Vilela Gonçalves
Papel da terapêutica baseada nas incretinas – Paula Freitas
Importância das estatinas na terapêutica do risco cardiovascular do doente
diabético – João Conceição
GRAVIDEZ E HORMONAS
16.00 - 16.30h – Café
16.30 – 17.00h – Insulinoterapia na diabetes tipo 2: aspectos práticos – Teresa Dias
HIPERTENSÃO ENDÓCRINA
17.00 – 18.30h – Diagnóstico e tratamento
Presidente: Elizabete Geraldes
Moderadores: Isabel Torres / Margarida Bastos
Incidentaloma da suprarrenal – F. Baptista
Síndroma de Cushing – Ana Oliveira
Hiperaldosteronismo – Sónia do Vale
Feocromocitoma – João Martins
16.00 – 17.30h – Alterações hormonais na gravidez
Presidente: Luís Medina
Moderadores: A. Galvão-Teles / J. Garcia e Costa
Gravidez e obesidade – Zulmira Jorge
Gravidez e tiroideia – Teresa Dias
Gravidez e diabetes – Raquel Carvalho
SÁBADO – 18 de Fevereiro
DISFUNÇÃO SEXUAL NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
09.30 – 11.00h – A disfunção sexual revisitada
Presidente: A. Galvão-Teles
Moderadores: F. Allen Gomes / J. Rocha Mendes / Mário Carreira
Importância das disfunções sexuais na prática clínica – J. Garcia e Costa
Prevalência das disfunções sexuais masculinas e femininas em Portugal
e no mundo – Violeta Alarcão / Ana Beato
11.00 - 11.30h – Café
SEXTA-FEIRA – 17 de Fevereiro
TIROIDEIA NA PRÁTICA CLÍNICA
09.30 – 11.00h – Disfunção tiroideia
Presidente: Edward Limbert
Moderadores: Camilo Morais / Valeriano Leite
Hipotiroidismo subclínico revisitado – Sílvia Guerra / José Maria Araguës
Hipertiroidismo subclínico revisitado – Celestino Neves
Nódulo/microcarcinoma da tiroideia – Fernando Rodrigues
11.30 – 13.00h – Disfunções sexuais nos cuidados de saúde primários
Presidente: A. Galvão-Teles
Moderadores: Teresa Dias / João Nascimento / Adelaide Laranjeira / Margarida do Vale
Conhecimentos, atitudes e barreiras dos médicos no diagnóstico e tratamento
das disfunções sexuais femininas e masculinas: resultados de um estudo piloto
no ACES-(Odivelas) – Sofia Ribeiro
Disfunções sexuais e doença cardiovascular nos cuidados de saúde primários:
resultados do estudo com utentes de dois Centros de Saúde da área
de Lisboa – Filipe Leão Miranda / Sara Mata
13.00h – FIM DO CURSO
NEDO Flash
Morra a obesidade! Viva a diabetes!
Em Portugal a DGS, o Ministério da Saúde, as sociedades médicas e as associações esqueceram o flagelo da obesidade. Agora só interessa
a diabetes (e também o tabaco – são só despachos).
Perpetuando a obesidade aumenta a diabetes (80% dos diabéticos são obesos). A palavra de ordem é: perpetuar a obesidade → aumentar
a diabetes.
A. Galvão-Teles
NEDO e o mundo
Programa de Telemedicina do Alentejo
Representando cerca de 1/3 do território de Portugal (23.742 Km2), o Alentejo tem somente 5% da população nacional, com uma densidade populacional de 19 habitantes por Km2. Tem uma população envelhecida (25% dos habitantes da região tem mais de 65 anos), baixos
índices de educação (só 5% têm grau académico superior) e baixo PIB (em 2007, o PIB per capita era de 73% da média da União Europeia). Todos estes indicadores desfavoráveis representam um desafio para as políticas de Saúde no Alentejo.
Assim, em 1998 autoridades de saúde regionais decidiram apostar no Programa de Telemedicina, como um instrumento de equidade no
acesso dos habitantes aos cuidados de saúde.
Entre 1998 e 2000 o Programa desenvolveu-se de forma experimental, com Teleconsultas envolvendo: Centros de Saúde, Hospitais Regionais
e Hospitais Centrais.
Entre 2000 e 2010 foram realizados 135.000 actos de Telemedicina, incluindo Teleconsultas, Teleradiologia (Tomografia Computorizada,
Raio X convencional e Ressonância Magnética Nuclear) e Telepatologia.
No presente, a rede compreende 20 Centros de Saúde e 5 Hospitais, abrangendo os 4 distritos do Alentejo.
A Plataforma de Telemedicina é constituída por um equipamento informático com uma videoconferência de alta definição, software com ligação aos arquivos informáticos e de imagem e um número significativo de acessórios, como dermatoscópios e fonendoscópios electrónicos.
As Teleconsultas realizam-se no âmbito de 15 especialidades médicas, sitas em 3 hospitais regionais, indo desde a neurologia, dermatologia à cirurgia pediátrica.
Em 2008, as autoridades de saúde regionais decidiram implementar o Programa de Teleformação com recurso às Plataformas de Telemedicina, tendo sido inicialmente efectuadas videoconferências ponto-a-ponto. Até ao final de 2010, 848 profissionais de saúde, em 52 locais,
tinham participado em acções de formação remotas, que cobriram assuntos desde as Feridas Crónicas, ao Erro Médico, entre outros.
A partir de 2011, as acções de Teleformação passaram a ser efectuadas por videoconferência ponto-multiponto, tendo sido realizadas
sessões sobre temas como Tiróide, Diabetes e Consentimento Informado.
A experiência do Alentejo na Telemedicina prova que esta prática deverá ser ampliada na região e replicada no país, pois permite uma
maior equidade na acessibilidade dos utentes às especialidades médicas e uma significativa diminuição de custos para o S.N.S. e para os
próprios utentes.
Em 2012, está a ser implementado um Sistema de Gestão de Qualidade do Programa de Telemedicina e Experiências-Piloto de Teleassistência no Domicílio (Telemulticare), em articulação com o Programa de Cuidados Continuados Integrados da região.
Luís Gonçalves
Maria José Branquinho
Administração Regional de Saúde do Alentejo, I.P.
Propostas da Organização Mundial da Saúde
A OMS na reunião de Genebra sobre monitorização de doenças não-transmissíveis (DNTs) elaborou 10 propostas para 2025.
Dez alvos propostos para 2025 tendo como linha de base 2010:
1. Mortalidade por DNTs: 25% de redução relativa da mortalidade total por doença cardiovascular, cancro, diabetes ou doença crónica pulmonar.
2. Diabetes: 10% de redução da prevalência da diabetes.
3. Tabaco: 40% de redução relativa na prevalência do consumo do tabaco.
4. Álcool: 10% de redução relativa na ingestão de álcool nos indivíduos de idade superior a 15 anos.
5. Ingestão de sal diária: Média da ingestão de sal na população adulta inferior a 5g/dia.
6. Pressão arterial/hipertensão: 25% redução relativa na prevalência da hipertensão.
7. Obesidade: Ausência de aumento da prevalência da obesidade, dos níveis de 2010, nos adultos com mais de 25 anos.
8. Prevenção das crises cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVC): 80% de cobertura terapêutica para pessoas com mais de 30
anos que tenham um risco a 10 anos de crise cardíaca ou AVC de ≥ 30%, ou que tenham doença cardiovascular.
9. Despiste do cancro cervical: 80% das mulheres dos 30 aos 49 anos devem ser submetidas a rastreio pelo menos uma vez.
10. Eliminação da alimentação das gorduras-trans produzidas industrialmente.
Fonte NEWS
From IASO, 5 Janeiro 2012
NEDO investigação
No âmbito da parceria do NEDO com a Unidade de Epidemiologia do Instituto de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina está previsto o desenvolvimento de um Modelo de Intervenção Educacional visando a melhoria das Competências Clínicas e da Capacidade de Resolução de Problemas dos Médicos de Família (MF) no âmbito das Disfunções Sexuais (DS) e do Risco Cardiovascular (RCV) no Contexto
dos Cuidados de Saúde Primários.
«Compete Clínica Model: Saúde Sexual e Cardiovascular» consiste numa proposta de validação de uma intervenção educacional na área
da promoção da saúde e prevenção da Doença Cardiovascular (DCV) centrada na capacitação dos MF com vista a:
1) Melhorar os seus conhecimentos ao nível diagnóstico e tratamento das DS e gestão de factores de RCV, tendo como indicador as diferenças no nível de conhecimentos e também nas práticas dos MF no momento basal e 6 meses após a intervenção; 2) Melhorar as suas
competências na gestão das DS e factores de RCV e na articulação com médicos de outras especialidades e outros profissionais de saúde,
tendo como indicador a avaliação da satisfação com o programa e a auto-avaliação das competências.
O projecto proposto pretende ainda construir um site colaborativo:
1) Para o público-alvo da intervenção disponibilizando para além do material pedagógico um fórum de discussão, previsto no modelo de intervenção proposto, e 2) Para o público em geral com a descrição do modelo educacional desenvolvido e os resultados obtidos, bem como
conteúdo de cariz informativo com o intuito de sensibilizar para esta temática e abrir a possibilidade de aplicabilidade do modelo a outras
áreas e públicos.
Com este projecto é esperado um método efectivo, de implementação exequível, que ajude o MF a conhecer e cumprir as recomendações
clínicas para o diagnóstico e tratamento das DS e as recomendações relativas à prevenção da DCV e gestão do RCV, com uma relação
custo/benefício favorável. Prevê-se também uma alteração nas competências clínicas no sentido de uma maior capacitação para o envolvimento do doente no processo terapêutico traduzível numa melhor relação médico-doente e melhor controlo da doença e adesão ao
tratamento.
NEDO fármacos
Revisão do risco de lesão hepática produzida pelo Orlistato (Xenical, Alli)
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) iniciou a revisão do dossier dos casos raros notificados de lesão hepática produzida pelos
medicamentos contendo orlistato, avaliando a relação benefício/risco e as condições de utilização destes fármacos.
Fonte: Infarmed, publicado em Informedia Setembro 2011/ nº 73
NEDO alerta
Declaração sobre a Decisão da Food and Drug Administration´s (FDA) sobre a Bioequivalência
da Levotiroxina Sódica
Elaborada por American Thyroid Association (ATA), The Endocrine Society (ES) e American Association
of Clinical Endocrinologists (AACE)
A ATA, a ES e a AACE contestam a aprovação pela FDA dos genéricos da levotiroxina como fármacos com a mesma bioequivalência das
levotiroxinas da marca (eutirox®, thyrax® e letter®).
Consideram que a FDA põe em risco milhões de indivíduos que são tratados diariamente com levotiroxina.
A levotiroxina é um fármaco que tem uma razão acção terapêutica/toxicidade muito estreita, com consequências clínicas significativas no
excesso de dose (hipertiroidismo) ou na dose baixa (hipotiroidismo).
Assim, o que deverão fazer os médicos para que os doentes tratados com levotiroxina não aceitem a substituição pelo genérico?
1. Alertar o doente para a possibilidade da levotiroxina que tomam (eutirox®, thyrax® ou letter®) poder ser substituída por um genérico na
farmácia.
2. Avisar o doente que deve manter o fármaco com que está medicado.
3. Certificar-se que o doente compreende que se passar a tomar um genérico terá que voltar a testar a dose com que está a ser tratado.
NEDO publicações em destaque
Editorial
The IDF Statement: A Big and Long-Awaited Step for Our Diabetic Patients
Pories WJ. Obes Surg 2011; 21: 1487-9
Importante comentário sobre a declaração da International Diabetes Federation (IDF) sobre a cirurgia bariátrica da diabetes (http://testasmbs.info/wp-content/uploads/IDF-Position-Statement-Bariatric-Surgery.pdf).
Recomendações
American Association of Clinical Endocrinologists Medical Guidelines for Clinical Practice for
Developing a Diabetes Mellitus Comprehensive Care Plan: Executive Summary
Handelsman Y, Mechanick JI, Blonde L, et al. Endocrine Practice 2011; 17: 287-302
Recomendações clínicas da AACE para o desenvolvimento de um plano compreensivo de cuidados na diabetes mellitus. Estas orientações
baseiam-se principalmente no risco microvascular e macrovascular e menos no controlo da glicémia.
Revisões
Biochemical Diagnosis of Adrenal Insufficiency: The Added value of Dehydroepiandrosterone
Sulfate Measurements
Al Aridi R, Abdelmannan D, Arafah BM. Endocrine Practice 2011; 17: 261-70
Editorial: Serum Dehydroepiandrosterone Sulfate in the Diagnosis of Adrenal Insufficiency:
Ready for Prime Time?
Endocrine Practice 2011; 17: 167-9
O diagnóstico de insuficiência suprarrenal pode ser extremamente difícil. Por isso todos os dados que possam contribuir para o diagnóstico
são de considerar.
AL-Aridi et al, neste artigo, reviram a literatura relevante, incluindo os resultados dos autores, referente aos exames bioquímicos utilizados
no estudo da função do córtex suprarrenal. Discutem as vantagens e limitações de cada prova.
Recomendam, para o diagnóstico de insuficiência suprarrenal central, os doseamentos séricos de cortisol e SDHEA basais.
No caso do diagnóstico de insuficiência suprarrenal primária, para além dos doseamentos séricos de cortisol e SDHEA, devem determinarse os níveis plasmáticos de ACTH, aldosterona e renina. O diagnóstico de insuficiência suprarrenal é extremamente improvável se numa
amostra ao acaso no ambulatório os níveis de cortisol sérico forem ≥ 12 µg/dL e/ou se os níveis de S-DHEA, ajustados para a idade e sexo,
forem normais.
Quando os níveis de S-DHEA forem baixos ou equívocos têm de se utilizar provas dinâmicas para avaliação da função do eixo hipotálamohipófise-suprarrenal.
Artigos Originais
Pentoxifylline Improves Nonalcoholic Steatohepatitis: A Randomized Placebo-Controlled Trial
Zein CO, Yerian LM, Gogate P, et al. Hepatology 2011; 54: 1610-9
Editorial: Pentoxifylline for Steatohepatitis: Magic Bullet Or Smoking Gun?
Sterling RK, Sanyal AJ. Hepatology 2011; 54: 1496-9
A doença do fígado gordo não alcoólico (NAFLD) é, nos EUA, a causa mais comum de doença crónica do fígado. A NAFLD pode evoluir de
uma esteatose benigna para uma esteatohepatite (NASH), e posteriormente para cirrose hepática e insuficiência hepática. Associa-se normalmente à obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e dislipidemia, isto é, ao síndrome metabólico.
Provavelmente o tratamento mais eficaz da doença do fígado gordo não alcoólico obtém-se pela modificação do estilo de vida (dieta e exercício) e com perda de peso (massa gorda) efectiva. Contudo, a perda de massa gorda é difícil de manter, pelo que se têm utilizado fármacos, em associação com a modificação do estilo de vida.
Zein et al. utilizaram a pentoxifilina no tratamento da NASH, baseando-se na capacidade da pentoxifilina inibir o factor de necrose tumoralα (TNF-α), que está implicado no desenvolvimento da esteatose e da esteatohepatite.
Foram estudados 55 adultos com NASH confirmada por biópsia, randomizados em 2 grupos, recebendo pentoxifilina (n = 26 – 400 mg/3
vezes por dia) ou placebo (n = 29) durante um ano. Da comparação dos 2 grupos verificou-se que a pentoxifilina promove melhoria da
esteatose e da inflamação, mas não melhora significativamente a balonização hepatocelular. Embora haja uma tendência para a melhoria
da fibrose, os resultados têm de ser interpretados com cuidado, dado a pequena amostra estudada.
Os resultados são contudo suficientemente importantes para justificarem estudos com amostras maiores.
Rosiglitazone Versus Rosiglitazone and Metformin Versus Rosiglitazone and Losartan in the Treatment
of Nonalcoholic Steatohepatitis in Humans: A 12-Month Randomized, Prospective,
Open – Label Trial
Torres DM, Jones FJ, Shaw JC, et al. Hepatology 2011; 54: 1631-9
Editorial: Should Combination Therapy Be the Paradigm for Future Nonalcoholic Steatohepatitis
Clinical Trials?
Corey KE, Chalasani N. Hepatology 2011; 54: 1503-5
Múltiplos fármacos têm sido utilizados no tratamento da NAFLD e NASH, tendo sido os mais investigados os sensibilizadores da insulina,
tais como a metformina e glitazonas (rosiglitazona e pioglitazona) e os antioxidantes (vitamina E). Um pequeno estudo mostrou que o losartan, um bloqueador dos receptores da angiotensina II, tem um efeito benéfico na fibrose hepática melhorando a inflamação e a fibrose.
Tentando melhorar os resultados obtidos nos ensaios com estes fármacos Torres et al investigaram, durante 48 semanas, duas combinações
de fármacos no tratamento da NASH.
Randomizaram 137 doentes com NASH diagnosticados por biópsia, em três grupos: rosiglitazona (4 mg/duas vezes por dia) apenas, ou associada à metformina (500 mg/duas vezes por dia) ou associada ao losartan (50 mg/dia). O objectivo primário era a modificação da histologia hepática evidenciada pela melhoria na esteatose, na inflamação e na fibrose em pelo menos um ponto. A esteatose, a inflamação e
a fibrose melhoraram nos três grupos do estudo. Contudo, as alterações não foram significativamente diferentes entre os 3 grupos, mostrando
que as associações não eram superiores à rosiglitazona isolada, na melhoria do quadro histológico. É necessário ter cuidado na interpretação dos resultados devido ao curto período de tempo de avaliação.
Testosterone Therapy in Men with Untreated Prostate Cancer
Morgentaler A, Lipshultz LI, Bennett R, et al. J Urol 2011; 185: 1256-61
Desde sempre a suspeita ou existência de carcinoma da próstata contraindicou o tratamento com testosterona. O papel da testosterona na
estimulação das células prostáticas cancerígenas tem sido um dado adquirido. Contudo, trabalhos recentes têm posto em dúvida esta tese.
Morgentaler et al estudaram treze homens, com níveis baixos de testosterona e sintomas, portadores de um carcinoma da próstata não
tratado, a quem administraram testosterona durante uma média de 2,5 anos (1 a 8 anos).
Tinham uma idade média de 58,8 anos; Gleason 6 e 7. Os níveis de testosterona aumentaram de 238 para 664 ng/dl (p<0,001). Os níveis
médios do PSA não se modificaram; o volume da próstata manteve-se inalterado e em nenhum caso se verificou progressão histológica do
carcinoma.
Este trabalho é importante, por questionar o mito que contraindica o tratamento com testosterona de doentes com hipogonadismo e carcinoma da próstata. Mais estudos são necessários.
Cardiovascular Risk, Drugs and Erectile Function – a Systematic Analyses
Baumhäkel M, Schlimmer N, Kratz M, et al. Int. J. Clin. Pract. 2011; 65:289-98
É longa a lista de fármacos hipotensores referidos na literatura que provocam disfunção sexual eréctil (DSE).
Baumhäkel et al analisaram os trabalhos publicados na literatura sobre fármacos que produziam DSE, escolhendo unicamente aqueles que
tinham uma metodologia rigorosa.
Da avaliação dos estudos da literatura concluem que só as tiazidas e os betabloqueadores (com excepção do nebivolol - Nebilet®) são negativos para a função sexual. Os inibidores da enzima de conversão, os bloqueadores dos canais de cálcio e principalmente os antagonistas
dos receptores da angiotensina, parecem ter um efeito positivo sobre a disfunção sexual eréctil dos doentes hipertensos.
A acção dos fármacos hipotensores tem de ser reavaliada.
Inverse relation of body weight and weight change with mortality and morbidity in patients with type
2 diabetes and cardiovascular co-morbidity: An analysis of the PROactive study population
Doehner W, Erdmann E, Cairns R, et al. Int. J. Cardio. 2011; Oct. 29. (Epub ahead of print)
A perda de peso é um objectivo recomendado no tratamento da diabetes mellitus tipo 2. No entanto, nestes doentes com doença cardiovascular crónica, a perda de peso tem sido, nalguns estudos, relacionada com a diminuição da sobrevivência.
O objectivo deste estudo é avaliar a associação da perda de peso com a mortalidade e eventos cardiovasculares não fatais (hospitalizações,
enfarte agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral) em doentes com diabetes mellitus tipo 2 e o efeito da perda de peso induzida pela
pioglitazona na mortalidade.
Foram randomizados 5202 doentes diabéticos com evidência de doença cardiovascular prévia, da população do estudo PROactive e seguidos durante 34.5 meses em média.
O aumento de peso não se associou a aumento da mortalidade. Nos doentes tratados com pioglitazona, o aumento de peso foi preditivo de
um melhor prognóstico comparativamente aos doentes que não aumentaram de peso.
A perda de peso, igual ou superior a 7.5% do peso corporal, observada em 18.3% dos doentes, foi o factor preditivo mais forte na diminuição
da sobrevivência.
Os autores concluem que os doentes com diabetes mellitus tipo 2 e doença cardiovascular prévia, que apresentam excesso de peso ou obesidade têm uma mortalidade diminuída comparativamente aos doentes com peso normal. A perda de peso, mas não o aumento de peso, está
associada a um aumento da mortalidade e da morbilidade. O “paradoxo da obesidade” parece estar presente nos doentes com diabetes tipo
2 e com patologia cardiovascular.
NEDO reuniões
Reunião
Local
Data
Contactos
XXVIIème Congrès de la SALF
Rouen – França
26 e 27 Jan. 2012
www.salf.fr / [email protected]
XIII Congresso Português de Endocrinologia
Coimbra – Portugal
26 a 29 Jan. 2012
www.spedm.org / [email protected]
World Congress of Gynecological Endocrinology
Florença – Itália
7 a 10 Mar. 2012
www.isge2012.com / [email protected]
15 Annual Mayo Clinic Endocrine Course
Palma de Maiorca – Espanha
16 a 21 Abr. 2012
www.mayo.edu/cme/endocrinology / [email protected]
American Association of Endocrine Surgeons (AAES)
Iowa City – Iowa
29 Apr. a 1 Mai 2012
www.endocrinesurgery.org / [email protected]
th
th
15 ICE/14th ECE Joint Meeting
Florença – Itália
5 a 9 Mai. 2012
www.euro-endo.org / [email protected]
9e Congrès international de Gynécologie, Obstétrique & Reproduction
Côte d´ Azur – França
9 a 11 Mai. 2012
www.ginazur.eu / [email protected]
st
AACE 21 Annual Meeting and Clinical Congress
Filadélfia – Pensilvânia
23 a 27 Mai 2012
www.aace.com / [email protected]
ENDO 2012. The 94th Annual Meeting of The Endocrine Society
Houston – Texas
23 a 26 Jun. 2012
www.endo-society.org / [email protected]
36th Annual Meeting of the European Thyroid Association (ETA)
Pisa – Itália
8 a 12 Set. 2012
www.eurothyroid.com/showevent / [email protected]
XVII World Congress IFSO 2012
Nova Delhi – India
11 a 15 Set. 2012
www.ifso2012.com / [email protected]
82nd Annual Meeting of the American Thyroid Association
Quebec City – Canadá
19 a 23 Set. 2012
www.thyroid.org / [email protected]
48th Annual Meeting of the European Association for the Study
of Diabetes (EASD)
Berlim – Alemanha
1 a 5 Out. 2012
www.easd2012.com / [email protected]
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The 6 International Congress of the GRS and IGF Society
Munique – Alemanha
17 a 20 Out. 2012
www.grs-igf2012.org / [email protected]
ECE 2013
Copenhaga – Dinamarca
27 Apr. a 1 Mai 2013
www.euro-endo.org / [email protected]
AACE 22 Annual Meeting and Clinical Congress
Phoenix – Arizona
1 a 5 Mai. 2013
www.aace.com / [email protected]
The Endocrine Society Annual Meeting (ENDO 2013)
São Francisco – Califórnia
15 a 18 Jun. 2013
www.endo-society.org / [email protected]
37 Annual Meeting of the European Thyroid Association (ETA)
Leiden – Holanda
7 a 11 Set. 2013
www.eurothyroid.com/showevent / [email protected]
83rd Annual Meeting of the American Thyroid Association
San Juan – Porto Rico
16 a 20 Out. 2013
www.thyroid.org / [email protected]
nd
th

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