Boletim nº 3-A - Planeta Basket
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Boletim nº 3-A - Planeta Basket
O Espaço do Treinador Autor: Carlos Bio Boletim nº 3 Mês de Dezembro Ano 2010 A perca de um Amigo Esta foto é para mim o momento mais alto da minha carreira, depois de já ter treinado duas gerações (Pais e filhos) treinei o meu neto, o que foi para mim uma enorme alegria, no Clube aonde nasci para a modalidade. Nesta Edição Editorial Ensinar bem é Urgente Este era o artigo que nunca pensei escrever neste Boletim, mas que não poderei de o fazer. No passado dia 27 de Novembro de 2010, faleceu Rodrigo Penicheiro que para além de um antigo meu atleta desde os seus 16 anos, era acima de tudo um grande amigo e um grande companheiro de bons e maus momentos que passamos juntos naquilo em ambos gostamos “o Basquetebol”. Foi atleta, Treinador Principal, Treinador Adjunto, Seccionista e Secretário, em vários Clubes (CDUP, Galitos, Illiabum, Esgueira e Beira-Mar), para além de outras participações em regime de voluntariado onde exerceu funções como, no Campeonato Mundial de Juniores de Basquetebol e recentemente no Campeonato Europeu de Sub/16. Era um amigo não sabia dizer não a ninguém. Vai me deixar saudades e aos que com ele conviveram. Descansa em paz companheiro, pois um dia ainda nos havemos de encontrar. As Tarefas Do Treinador Como Ensinar a Jogar Minibasquete – Parte III Fichas de Exercícios de Minibasquete “Não deixem nada por fazer nem nada por dizer - António Feio – Se procuro descrevêdescrevê-lo é para não o esquecer. esquecer. É triste triste esquecer um grande amigo “Antoine de SaintSaint-Exupéry Exupéry” upéry 1 “ Ensinar bem é Urgente” O tema de hoje tem a finalidade de alertar os Treinadores das equipas de formação, para a necessidade de se melhorar o ENSINO DO BASQUETEBOL aos nossos jovens atletas, esperando que esta mensagem não caia em saco roto, mas sirva de reflexão para os mesmos. É o basquetebol uma modalidade apaixonante e muito complexa, pelo que ENSINAR basquetebol é possivelmente muito mais difícil que treinar. É do conhecimento de todos os Treinadores de equipas jovens que neste últimos anos tiraram os Curso de Treinadores de Nível -I, que o fundamental de todos os treinos é o ensino do jogo e dos fundamentos técnicos, o (A – B – C do basquetebol) mas também é verdade que muitos jovens Treinadores, sedentos de êxitos imediatos, dedicam uma carga de conteúdos tácticos (jogadas, defesas zonas etc.) em detrimento dos fundamentos técnicos necessários ( o passe, o drible, o lançamento, o saber correr, o saber ocupar os espaços etc.) no intuito mais de preparar as suas equipas para ganhar jogos do que ENSINAR os seus jovens atletas os fundamentos de forma a prepará-los para que no futuro possam ser, se não excelentes pelo menos bons jogadores. Também sabemos que nem todos os jogadores poderão ser no futuro bons jogadores ao mais alto nível, mas mesmo assim todos poderão tentar ser melhores em cada treino. É comum observarmos nos jogos de equipas jovens (Iniciados e Cadetes) equipas montadas com sistemas de jogo ofensivo demasiado estáticos, cheio por vezes de sinalizações, numa cópia quase fiel em alguns casos daquilo que é feito por equipas seniores, mas notando-se enormes deficiências técnicas graves, como não saberem driblar, correr, passar, lançar, ocupar espaços etc. Podem os Treinadores ter mil e uma jogadas, mas se os jogadores não passam bem, se não lançam bem, se não driblam bem, de nada lhe serve as mil jogadas. Se os jogadores só sabem executar as jogadas e não têm a capacidade suficiente para resolverem em campo os imprevistos do próprio jogo, então é porque os Treinadores não estão a ENSINAR correctamente a jogar Basquetebol. Penso que é por demais evidente (salvo algumas excepções) de que o interesse de todos os Treinadores de jovens, é formar bons jogadores. No Basquetebol não é só importante o Treinador somente lograr o aperfeiçoamento técnico, muitos de nós já observamos de certeza jogadores com uma grande capacidade física, mas que mesmo assim não conseguiram sobressair na modalidade e sobre os quais muitos de nós Treinadores teremos tido comentários como “não tem cabeça”, “não tem cabeça para jogar”, “é demasiado egoísta” etc. E a pergunta é esta: será que estes tipos de jovens jogadores foram devidamente educados basquetebolisticamente, na sua etapa de formação? Se calhar talvez tenham treinado muito as componentes físicas, mas e os fundamentos, e o espírito de grupo, e o saber ler o jogo? O Basquetebol não é uma modalidade qualquer, para o jogar necessita-se de se desenvolver não só a capacidade física, para se poder jogar com mais intensidade, pois o jogo cada vez é mais dinâmico, mas temos que ENSINAR BEM os fundamentos técnicos, ENSINAR BEM a jogar e a ler o jogo, sem os quais não se pode jogar bem. Também é claro para todos nós Treinadores, como já atrás disse, que nem todos no futuro grandes serão grandes jogadores, pois de certeza muitos irão ficar pelo caminho, nem sequer chegando a seniores, mas mesmo com esta condicionantes, compete ao Treinador ENSINAR sempre e bem os jogadores a seu cargo, os fundamentos e o jogo. Sei que há muitos Treinadores com vontade de ensinar a fazer as coisas bem, não queimando etapas na formação dos jovens jogadores, mas também sabemos que muitos há, que nada fazem, nem se preocupam em ENSINAR BEM, copiando os exercícios que vêm. Artigo publicado por mim no Diário de Aveiro de 16 de Novembro de 2001 2 “ As Tarefas do Treinador “ 1 – INTRODUÇAO - Apresentação dos Temas e sua importância Temas instituídos Temas pessoais com base na experiência como Treinador 2 – AS TAREFAS DO TREINADOR RELACIONADAS COM A SESSAO DE TREINO – Antes do Treino – Durante o Treino - Após o Treino 2.1 – Antes do Treino o o O treinador deve chegar cedo ao treino, não só para garantir da sua parte um estado de espirito sereno, sem pressas, para realizar tarefas que tem a sua frente e que tem a ver com um conjunto de situações que são da sua responsabilidade tais como: • Verificar ou preparar os últimos pormenores da organização da sessão de treino; • Verificar se o material que necessita para a sessão de treino se encontra a sua disposição; • Realizar algum trabalho individual (de aperfeiçoamento técnico ou de outro tipo) com algum ou alguns jogadores; “IMPORTANTE – POIS TODO O TEMPO É TEMPO DE TREINO” • Conseguir “conversar” com os seus jogadores sobre temas diversos (actividade escolar, familiar, etc.) melhorando e aumentando assim o seu relacionamento com a equipa. Informar os jogadores de qual o conteúdo da sessão de treino bem como os principais objectivos da mesma, o que constitui desde logo uma forma de educar a atenção dos jogadores. 2.2 – Durante a Sessão de Treino o o o Um dos aspectos mais importantes e que o Treinador NUNCA deve esquecer no exercício das suas funções é o de ensinar os seus jogadores a treinar, estabelecendo e fazendo cumprir um conjunto de regras de organização e funcionamento que julgar importantes, limitando os excessos para além dos limites e valorizando a concentração, esforço, desejo de aprender e fazer bem aquilo que lhe é solicitado; Para isso uma sessão de treino deve conter características de seriedade e ser devidamente organizada. Para dirigir convenientemente a sessão de treino e ajudar os jogadores ao cumprimento das exigências da mesma “O TREINADOR DEVE ESTAR SEMPRE DENTRO DO TREINO” o que implica entre outras coisas, que tem que: 3 • ESTAR EQUIPADO COM TRAJE DESPORTIVO HABITUAL, de quem vai exercer estas funções; • Estar preparado e na posse dos elementos essenciais para a condução do treino tais como: Caderno do Treinador; Ficha da Sessão de Treino; Apito; Relógio ou Cronometro • Estar “ EM DEDICAÇAO EXCLUSIVA” ao treino e aos seus jogadores, preocupado com o que está a acontecer dentro do campo e relacionado com o comportamento dos seus jogadores, o que implica (DISCIPLINAR “ OS OUTROS”, desde dirigentes, pais, amigos, empregados do pavilhão e “DISCIPLINAR-SE TAMBEM ELE” ) não sendo ele próprio a realizar actividades e a ter comportamentos diferentes dos que exige aos jogadores. o É importante que na organização da Sessão de Treino, que esteja previsto no final do treino uma breve conversa com toda a equipa, que tanto poderá versar o modo como o treino decorreu ou acerca de outros assuntos (hora do próximo treino, convocatória do jogo, etc.) o É igualmente importante a hora de terminar o treino, que deverá ser encarado pelo Treinador com o mesmo rigor com que necessariamente exige que se cumpra o início do treino. 2.3 – Após o Treino o Terminada a Sessão de Treino AINDA está longe o momento em que o Treinador dá por concluída a sua função, restando-lhe ainda um conjunto de tarefas relacionadas com a sua equipa dividida em 2 Fases: 1ª Fase • Arrumação do material que foi necessário para a realização da mesma; • Verificar a forma como os atletas se comportam no balneário e se os atletas cumprem com as indispensáveis regras de higiene (quando os Clubes possuam condições para tal): 2ª Fase (mais directamente relacionada com o treino) • Registar as presenças e faltas ao treino; • Registar os atrasos ao mesmo • Assinalar as observações suscitadas pelos jogadores; • Analise ao trabalho efectuado nesse dia, apreciando a recepção dos jogadores as propostas que lhes foram apresentadas; • Quais os temas que melhor foram apreendidos e aqueles em que verificou uma maior dificuldade: • Fazer um levantamento das situações em que vai ser necessário insistir nos próximos treinos; O TREINO SÓ ACABA DEPOIS DA REFLEXÃO SOBRE O QUE SE FEZ E PASSOU NO MESMO ESTA REFLEXÃO A QUE SE IRÃO JUNTAR OS DADOS RECOLHIDOS EM TREINOS ANTERIORES, PODE E DEVE, SE FÕR CASO DISSO, SER MOTIVO MAIS DO QUE SUFICIENTE PARA LEVAR À INTRODUÇÃO DE ALTERAÇÕES NO PLANEAMENTO REALIZADO 4 “ Como Ensinar a Jogar Minibasquete – Parte-III” 1 x 1 É o jogo de 1 x 1 utilizado de uma forma simples, o ponto de partida para o ENSINO DO JOGO; É no jogo 1 x 1 que o jovem vai aprender a definir qual o cesto para aonde vai atacar e qual o cesto que tem que defender, a conhecer o espaço (campo) a ter as referências das linhas (laterais e finais) e a saber o que tem que fazer quando pára o drible; É a fase aonde o jovem aprende igualmente as necessidades dos QUANDOS (quando driblar com a mão e quando driblar com a mão esquerda) e a saber a importância que tem o drible como forma de ultrapassar o seu defensor; Carlos Bio - Aveiro - De que deverá lançar cesto; - De que nunca deverá que estiver de posse CESTO (OLHAR PARA A somente quando estiver perto do virar costas ao cesto, SEMPRE bola DEVERÁ virar-se para o TELEVISÃO); Nesta 1ª fase de aprendizagem o 1 x 1 deve-se jogar em todo o campo e SEMPRE com a ajuda do Treinador, que servirá de “JOKER” ao jogador atacante, para no caso de este parar o drible longe do cesto e não possa lançar, APRENDER A PASSAR E A CORRER PARA O CESTO, A DESMARCAR-SE, para voltar a receber a bola do Treinador; Na 2ª fase, (Sub/10) já poderá o defensor tirar (roubar) a bola ao atacante, mas somente quando este dribla, não o podendo fazer quando o atacante estiver com a bola das mãos; Carlos Bio - Aveiro A REGRA DO “DAR” Jogador que não tem bola TEM QUE DAR ao jogador com bola O 1 x 1 no Escalão de Sub/8 e Sub/10 tem 2 fases distintas: - Na 1ª Fase (Sub/8) o defensor não pode roubar (tirar) a bola ao atacante, acompanhando-o somente; - O atacante nesta fase PRECISA DE TER SUCESSO e este passa por poder lançar ao cesto, de converter cesto para assim sentir prazer, o que não acontecia se o seu defensor lhe pudesse tirar a bola, pois aí iria haver dezenas de vezes que nem sequer efectuaria um lançamento, acabando por se desmotivar e certamente a desistir; Algumas das indicações simples e acessíveis que damos aos jovens quando estão a jogar 1x1,e que os façam compreender melhor o jogo, são as seguintes: - Que não pode correr com a bola na mão; - Que não pode sair do campo; - Que não pode driblar de novo depois de ter parado o drible; Carlos Bio - Aveiro 2 x 2 O 2 x 2, é (1x1 com bola) e (1x1 sem bola); No jogo 1x1 o jovem somente tinha a possibilidade de superar o seu adversário através do drible ou com lançamento; Agora no 2 x 2, as possibilidades do atacante com bola aumentam, pois para além de poder usar o drible e lançar, este pode agora também passar a bola ao seu companheiro, que para a receber tem que desmarcar-se (MOSTRAR A CARA E AS MÃOS AO SEU COLEGA), tendo agora o jogador atacante com bola de eleger o que fazer, se é melhor driblar, passar ou lançar; É no inicio do jogo 2 x 2 que se deve ENSINAR - 2 REGRAS que consideramos fundamentais na aprendizagem do jogo pelos jovens; Carlos Bio - Aveiro A REGRA DA “COMUNICAÇÃO” Jogador com bola SÓ PASSA ao jogador sem bola 1º - ESPAÇO - mantendo uma distância de 3 a 4 passos; 1º - QUANDO ESTE LHE MOSTRAR A CARA E AS MÃOS 2º - LINHA DE PASSE - através de constantes desmarcações; (vai dentro, vem fora) (vai fora, vem dentro) - não estar parado no mesmo lugar mais de 3” Carlos Bio - Aveiro 2º - QUANDO ESTE OLHAR PARA SI ( Olhos nos Olhos ) Carlos Bio - Aveiro 5 A REGRA DOS “4 OLHARES” Jogador com bola apó após a recepç recepção DEVE: DEVE: 1- OLHAR para o CESTO; 2- OLHAR para saber a quem pode PASSAR; 3- OLHAR para saber se pode DRIBLAR; 4 – OLHAR para saber se pode LANÇ LANÇAR; No jogo 2 x 2 é muito importante numa 1ª Fase, limitar o número de dribles que o jogador com bola pode usar para assim obrigá-lo a passar a bola com alguma frequência, da mesma forma que vai criar o HÁBITO ao jogador sem bola de DESMARCAR-SE para receber a bola–JOGO CONDICIONADO IMPORTANTE IGUALMENTE NESTA FASE: Que todos odos os jogadores toquem na bola pelo menos uma vez, antes de se lanç lançar – CRIACRIA-SE ASSIM UM ESPIRITO COLECTIVO DESDE MUITO CEDO. Posteriormente, ponderemos efectuar diferentes formas de jogar, (condicionando o jogo); - jogar sem o uso de drible - determinando o nº de dribles a utilizar ( 1-2-3 ) - jogo livre, sem limite de dribles TUDO ISTO JOGANDO SEMPRE EM TODO O CAMPO Carlos Bio - Aveiro 3 x 3 O método de ensino do 3 x 3 é idêntico ao utilizado no 2 x 2, só que agora o jogador com bola tem mais dois colegas a quem pode passar a bola; Aqui também o Treinador/Monitor, deverá dar instruções sobre um conjunto de REGRAS que irão ser fundamentais não só para se jogar 3 x 3, 3 como no futuro em 4 x 4 e 5 x 5 e que são as seguintes; Que o jogador com bola terá que ter sempre um colega no passeio do lado direito e outro no passeio do lado esquerdo; Que os jogadores sem bola devem manter-se SEMPRE a uma distância de 3 a 4 passos do colega portador da bola, NUNCA se aproximando deste; (REGRA DO DAR – ESPAÇ ESPAÇO) Carlos Bio - Aveiro Que quem RECEBER A BOLA OBRIGATÓ OBRIGATÓRIAMENTE TEM QUE SE VIRAR PARA O CESTO – e lembrarlembrar-se SEMPRE DOS “4 OLHARES” OLHARES” 1- OLHAR para o CESTO; 2- OLHAR para saber a quem pode PASSAR; 3- OLHAR para saber se pode DRIBLAR; 4 – OLHAR para saber se pode LANÇ LANÇAR; Que O JOGADOR COM BOLA TEM QUE DRIBLAR SEMPRE PELA “ESTRADA” ESTRADA” (MEIO) TENDO QUE TER SEMPRE À SOMBRA SUA FRENTE e NUNCA – ou seja que na “ESTRADA” ESTRADA” (MEIO) NUNCA DEVE ESTAR NENHUM COLEGA SEM BOLA, TENDO QUE OCUPAR OS PASSEIOS (AS LATERAIS) Tal como no 2 x 2, também no jogo 3 x 3 é importante utilizar jogos, limitando o número de dribles ( 2 ou 3) e sem drible, de forma a habituar os jovens desde muito cedo a passar e a desmarcar-se e a tornar o jogo MAIS COLECTIVO; Carlos Bio - Aveiro Carlos Bio - Aveiro Que os jogadores sem bola deverão estar SEMPRE ligeiramente à frente do portador da bola ocupando os passeios laterais; laterais Que SEMPRE que o colega portador da bola driblar na direcção de um colega sem bola este DEVE afastar-se dando-lhe espaço, mantendo SEMPRE a mesma distância (ESPAÇ (ESPAÇO); Que os jogadores sem bola terão que estar SEMPRE em constantes DESMARCAÇ DESMARCAÇÕES, ÕES (MOSTRANDO A CARA E AS MÃOS AO COLEGA COM BOLA) para assim a poder receber; Que o jogador com bola após passe deverá SEMPRE CORRER para o cesto e sair para o lado contrário ao passe ou para o espaço que estiver livre; Carlos Bio - Aveiro Frases Chaves que utilizamos com os Jogadores Se tens bola deves: - Olhar e orientar-te; - Passar ao colega que estiver à tua frente; - Ou driblar para o cesto Se não tens bola mas a tua equipa a tem: - Deves correr pelos espaços do campo livres à à frente da bola, mantendo sempre entre ti e os teus colegas uma distância se 3 a 4 passos REGRA DO ESPAÇ ESPAÇO ; - Olhares “SEMPRE” para a bola REGRA DA COMUNICAÇ COMUNICAÇÃO Carlos Bio - Aveiro 6 ESTRUTURA DA UNIDADE DE TREINO – 60’ Se a tua equipa não tem a bola: - Tens de recuperar, defendendo e identificando o teu atacante o mais rapidamente; - Ser responsável por defenderes o atacante que te está confiado, mantendo-te “SEMPRE” entre PARTE ORGNIZATIVA ele e o cesto; 5 - Minutos - Preparaç Preparação do material -Actividade livre dos atletas - Reunião com o grupo 4ª REGRA DE ENSINO “A DEFESA” DEFESA” PARTE INICIAL 10 - Minutos Carlos Bio - Aveiro Carlos Bio - Aveiro -Manejo de Bola -Drible COMO CONCLUSÃO NÃO ESQUECEMOS QUE: -Paragem e 1 tempo - Lanç Lançamento PARTE PRINCIPAL - Capacidades Coordenativas Bá Básicas - Jogos Pré Pré-Desportivos - parado; 25 / 30 Minutos - parado após drible; - na passada; As qualidades coordenativas têm uma GRANDE importância nas idades dos jovens que iniciam a actividade no Minibasquete, e que são MUITO IMPORTANTES para uma boa aprendizagem dos gestos técnicos pelos jovens; - Passe - Defesa - Jogos de: PARTE FINAL -1x1 15 / 20 Minutos -2x2 Que o Minibasquete, pedagogicamente orientado, desenvolve: - o espírito de iniciativa; - a força de vontade; - o respeito por si e pelos colegas e adversários; - lealdade; - abnegação; - obediência; - E ESPIRITO DE EQUIPA -3x3 -4x4 PalavraPalavra-chave: DINÂMICA - Palavra proibida: ESPERA Carlos Bio - Aveiro Carlos Bio - Aveiro NÃO PODEMOS ESQUECEESQUECE-NOS, també também, QUE NEM TODOS OS JOVENS QUE COMEÇAM A JOGAR MINIBASQUETE TERMINAM SENDO JOGADORES DE BASQUETEBOL NO FUTURO,NO ENTANTO, COM ESTA PROPOSTA DE TRABALHO EDUCATIVA,,TAMBÉ TAMBÉM ESTAMOS A CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO JOVENS COMO FUTUROS HOMENS DO AMANHÃ; DOS E QUE ESPERAM ELES DE NÓ NÓS MUITAS VEZES: Estou convencido que, com este meu trabalho estou a contribuir para o enriquecimento dos conhecimentos e para a formação do futuro NÃO SÓS DOS JOVENS ATLETAS como dos TREINADORES JOVENS, que treinam Minibasquete. O GRANDE LEMA DOS MONITORES TERÁ TERÁ QUE SER: QUE OS JOVENS SE DIVIRTAM ENQUANTO TREINAM, E “QUE SAIAM DO TREINO COM VONTADE DE VOLTAR NO PRÓ PRÓXIMO “ - CARINHO; OBRIGADO A TODOS - COMPREENSÃO; - AMIZADE; - GRATIDÃO… GRATIDÃO… MUITAS VEZES, INFELIZMENTE, ESTES SENTIMENTOS NÃO OS TÊM EM CASA. Carlos Bio - Aveiro Bibliografía II Clinic de Minibasquete da A .B. Aveiro Aspectos Teóricos y Prácticos de la Iniciación al Baloncesto – ( Francisco Javier Gemines Fuentes – Guerra Pedro Sáenz – Copez Buñuel) Baloncesto – La Actividad Física y Deportiva Extraescolar en los Centros Educativos – ( Joan Junio Salas ); Ensino do Basquetebol no Ambiente do Jogo – ( Prof. Hermínio Barreto); 100 Propuestas para Minibasquete – ( Depuración Foral Guipúzcoa); 250 Juegos Divertidos de Iniciación Ho Baloncesto – ( Javier Muñoz – Repiso Salvado); Progresión Metodología de la Enseñanza del Minibasquete y sus Objetivos – ( Mauricio Mondini , miembro do Comité Internacional de Minibasquete); Vários Artigos publicados por Maurício Mondini; Vários Artigos Publicados por San Payo Araújo Monografia de Alunos da Opção de Basquetebol da Faculdade de Motricidade do Porto: Sofia Mota, Maria Lamarão, Renato Bessa e Pedro Santos Carlos Bio - Aveiro 7 “ Fichas de Exercícios de Minibasquete” Tema: Drible de Progressão Desenvolvimento Descrição Gráfica * Organização Cada jogador com 1 bola efectuam drible em corida lenta e ao sinal do Monitor efectuam drible alternado da seguinte forma: * Desenvolvimento - 5 dribles com amão dtª / 5 dribles com a mão esqª - 4 dribles com amão dtª / 4 dribles com a mão esqª - 3 dribles com amão dtª / 3 dribles com a mão esqª - 2 dribles com amão dtª / 2 dribles com a mão esqª - 1 dribles com amão dtª / 1 dribles com a mão esqª Material Necessário Nº de Jogadores Momento do Treino Caracteristicas 1 Bola para cada jogador Variável Pate Principal Iniciação do drible de progressão Tempo Recomendado 8' a 10' Variantes Tema: Correr, apanhar a Bola, Drible, Paragem em 1 Tempo + Lançamento Desenvolvimento Descrição Gráfica Organização - 3 equipa em competição colocadas na linha final Desenvolvimento - Ao sinal do Monitor o 1º jogador de cada equipa corre a tocar o cone colocado no meio campo depois vem apanhar a bola colocada dentro do arco e parte em drlble para efectuar um lançamento saltando para dentro do arco para efectuar uma paragem em 1 tempo, recolhe a bola e regressa em drible colocando a bola novamnete dentro do arco e depois toca na mão do colega seguinte - Vence a equipa de converter primeiro o número de cestos indicados pelo Monitor Material Necessário Nº de Jogadores Momento do Treino Caracteristicas 3 Bolas + 6 arcos + 3 cones 6 - 9 - 12 Pate Principal Correr + drible de progressão + lançamento parado após drible Tempo Recomendado 8 a 10' Variantes Correr de frente até ao 1º cone e depois correr de costas p/apanhar a bola 8