Boletim nº 3-A - Planeta Basket

Transcrição

Boletim nº 3-A - Planeta Basket
O Espaço
do
Treinador
Autor: Carlos Bio
Boletim nº 3
Mês de Dezembro
Ano 2010
A perca de um Amigo
Esta foto é para mim o momento mais alto
da minha carreira, depois de já ter treinado
duas gerações (Pais e filhos) treinei o meu
neto, o que foi para mim uma enorme
alegria, no Clube aonde nasci para a
modalidade.
Nesta Edição
Editorial
Ensinar bem é Urgente
Este era o artigo que nunca pensei escrever neste Boletim, mas que não poderei
de o fazer. No passado dia 27 de Novembro de 2010, faleceu Rodrigo Penicheiro
que para além de um antigo meu atleta desde os seus 16 anos, era acima de tudo
um grande amigo e um grande companheiro de bons e maus momentos que
passamos juntos naquilo em ambos gostamos “o Basquetebol”. Foi atleta,
Treinador Principal, Treinador Adjunto, Seccionista e Secretário, em vários Clubes
(CDUP, Galitos, Illiabum, Esgueira e Beira-Mar), para além de outras participações
em regime de voluntariado onde exerceu funções como, no Campeonato Mundial
de Juniores de Basquetebol e recentemente no Campeonato Europeu de Sub/16.
Era um amigo não sabia dizer não a ninguém. Vai me deixar saudades e aos que
com ele conviveram. Descansa em paz companheiro, pois um dia ainda nos
havemos de encontrar.
As Tarefas
Do
Treinador
Como Ensinar a Jogar
Minibasquete – Parte III
Fichas de Exercícios de
Minibasquete
“Não deixem nada por fazer
nem nada por dizer
- António Feio –
Se procuro descrevêdescrevê-lo é para não o esquecer.
esquecer.
É triste
triste esquecer um grande amigo
“Antoine de SaintSaint-Exupéry
Exupéry”
upéry
1
“ Ensinar bem é Urgente”
O tema de hoje tem a finalidade de alertar os Treinadores das equipas de formação, para a necessidade de se
melhorar o ENSINO DO BASQUETEBOL aos nossos jovens atletas, esperando que esta mensagem não caia em saco roto,
mas sirva de reflexão para os mesmos.
É o basquetebol uma modalidade apaixonante e muito complexa, pelo que ENSINAR basquetebol é possivelmente
muito mais difícil que treinar.
É do conhecimento de todos os Treinadores de equipas jovens que neste últimos anos tiraram os Curso de
Treinadores de Nível -I, que o fundamental de todos os treinos é o ensino do jogo e dos fundamentos técnicos, o (A – B – C do
basquetebol) mas também é verdade que muitos jovens Treinadores, sedentos de êxitos imediatos, dedicam uma carga de
conteúdos tácticos (jogadas, defesas zonas etc.) em detrimento dos fundamentos técnicos necessários ( o passe, o drible, o
lançamento, o saber correr, o saber ocupar os espaços etc.) no intuito mais de preparar as suas equipas para ganhar jogos do
que ENSINAR os seus jovens atletas os fundamentos de forma a prepará-los para que no futuro possam ser, se não excelentes
pelo menos bons jogadores.
Também sabemos que nem todos os jogadores poderão ser no futuro bons jogadores ao mais alto nível, mas mesmo
assim todos poderão tentar ser melhores em cada treino.
É comum observarmos nos jogos de equipas jovens (Iniciados e Cadetes) equipas montadas com sistemas de jogo
ofensivo demasiado estáticos, cheio por vezes de sinalizações, numa cópia quase fiel em alguns casos daquilo que é feito por
equipas seniores, mas notando-se enormes deficiências técnicas graves, como não saberem driblar, correr, passar, lançar,
ocupar espaços etc.
Podem os Treinadores ter mil e uma jogadas, mas se os jogadores não passam bem, se não lançam bem, se não
driblam bem, de nada lhe serve as mil jogadas.
Se os jogadores só sabem executar as jogadas e não têm a capacidade suficiente para resolverem em campo os
imprevistos do próprio jogo, então é porque os Treinadores não estão a ENSINAR correctamente a jogar Basquetebol.
Penso que é por demais evidente (salvo algumas excepções) de que o interesse de todos os Treinadores de jovens, é
formar bons jogadores.
No Basquetebol não é só importante o Treinador somente lograr o aperfeiçoamento técnico, muitos de nós já
observamos de certeza jogadores com uma grande capacidade física, mas que mesmo assim não conseguiram sobressair na
modalidade e sobre os quais muitos de nós Treinadores teremos tido comentários como “não tem cabeça”, “não tem cabeça
para jogar”, “é demasiado egoísta” etc.
E a pergunta é esta: será que estes tipos de jovens jogadores foram devidamente educados basquetebolisticamente,
na sua etapa de formação? Se calhar talvez tenham treinado muito as componentes físicas, mas e os fundamentos, e o espírito
de grupo, e o saber ler o jogo?
O Basquetebol não é uma modalidade qualquer, para o jogar necessita-se de se desenvolver não só a capacidade
física, para se poder jogar com mais intensidade, pois o jogo cada vez é mais dinâmico, mas temos que ENSINAR BEM os
fundamentos técnicos, ENSINAR BEM a jogar e a ler o jogo, sem os quais não se pode jogar bem.
Também é claro para todos nós Treinadores, como já atrás disse, que nem todos no futuro grandes serão grandes
jogadores, pois de certeza muitos irão ficar pelo caminho, nem sequer chegando a seniores, mas mesmo com esta
condicionantes, compete ao Treinador ENSINAR sempre e bem os jogadores a seu cargo, os fundamentos e o jogo.
Sei que há muitos Treinadores com vontade de ensinar a fazer as coisas bem, não queimando etapas na formação
dos jovens jogadores, mas também sabemos que muitos há, que nada fazem, nem se preocupam em ENSINAR BEM,
copiando os exercícios que vêm.
Artigo publicado por mim no Diário de Aveiro de 16 de Novembro de 2001
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“ As Tarefas do Treinador “
1 – INTRODUÇAO
- Apresentação dos Temas e sua importância
Temas instituídos
Temas pessoais com base na experiência como Treinador
2 – AS TAREFAS DO TREINADOR RELACIONADAS COM A SESSAO DE TREINO
– Antes do Treino
– Durante o Treino
- Após o Treino
2.1 – Antes do Treino
o
o
O treinador deve chegar cedo ao treino, não só para garantir da sua parte um estado de espirito sereno,
sem pressas, para realizar tarefas que tem a sua frente e que tem a ver com um conjunto de situações
que são da sua responsabilidade tais como:
•
Verificar ou preparar os últimos pormenores da organização da sessão de treino;
•
Verificar se o material que necessita para a sessão de treino se encontra a sua
disposição;
•
Realizar algum trabalho individual (de aperfeiçoamento técnico ou de outro tipo) com
algum ou alguns jogadores; “IMPORTANTE – POIS TODO O TEMPO É TEMPO DE
TREINO”
•
Conseguir “conversar” com os seus jogadores sobre temas diversos (actividade
escolar, familiar, etc.) melhorando e aumentando assim o seu relacionamento com a
equipa.
Informar os jogadores de qual o conteúdo da sessão de treino bem como os principais objectivos da
mesma, o que constitui desde logo uma forma de educar a atenção dos jogadores.
2.2 – Durante a Sessão de Treino
o
o
o
Um dos aspectos mais importantes e que o Treinador NUNCA deve esquecer no exercício das suas
funções é o de ensinar os seus jogadores a treinar, estabelecendo e fazendo cumprir um conjunto de
regras de organização e funcionamento que julgar importantes, limitando os excessos para além dos
limites e valorizando a concentração, esforço, desejo de aprender e fazer bem aquilo que lhe é
solicitado;
Para isso uma sessão de treino deve conter características de seriedade e ser devidamente organizada.
Para dirigir convenientemente a sessão de treino e ajudar os jogadores ao cumprimento das exigências
da mesma “O TREINADOR DEVE ESTAR SEMPRE DENTRO DO TREINO” o que implica entre outras
coisas, que tem que:
3
•
ESTAR EQUIPADO COM TRAJE DESPORTIVO HABITUAL, de quem vai exercer
estas funções;
•
Estar preparado e na posse dos elementos essenciais para a condução do treino tais
como:
Caderno do Treinador;
Ficha da Sessão de Treino;
Apito;
Relógio ou Cronometro
•
Estar “ EM DEDICAÇAO EXCLUSIVA” ao treino e aos seus jogadores, preocupado
com o que está a acontecer dentro do campo e relacionado com o comportamento dos
seus jogadores, o que implica (DISCIPLINAR “ OS OUTROS”, desde dirigentes, pais,
amigos, empregados do pavilhão e “DISCIPLINAR-SE TAMBEM ELE” ) não sendo
ele próprio a realizar actividades e a ter comportamentos diferentes dos que exige
aos jogadores.
o
É importante que na organização da Sessão de Treino, que esteja previsto no final do treino uma breve
conversa com toda a equipa, que tanto poderá versar o modo como o treino decorreu ou acerca de
outros assuntos (hora do próximo treino, convocatória do jogo, etc.)
o
É igualmente importante a hora de terminar o treino, que deverá ser encarado pelo Treinador com o
mesmo rigor com que necessariamente exige que se cumpra o início do treino.
2.3 – Após o Treino
o
Terminada a Sessão de Treino AINDA está longe o momento em que o Treinador dá por concluída a sua
função, restando-lhe ainda um conjunto de tarefas relacionadas com a sua equipa dividida em 2 Fases:
1ª Fase
•
Arrumação do material que foi necessário para a realização da mesma;
•
Verificar a forma como os atletas se comportam no balneário e se os atletas cumprem
com as indispensáveis regras de higiene (quando os Clubes possuam condições para
tal):
2ª Fase (mais directamente relacionada com o treino)
•
Registar as presenças e faltas ao treino;
•
Registar os atrasos ao mesmo
•
Assinalar as observações suscitadas pelos jogadores;
•
Analise ao trabalho efectuado nesse dia, apreciando a recepção dos jogadores as
propostas que lhes foram apresentadas;
•
Quais os temas que melhor foram apreendidos e aqueles em que verificou uma maior
dificuldade:
•
Fazer um levantamento das situações em que vai ser necessário insistir nos próximos
treinos;
O TREINO SÓ ACABA DEPOIS DA REFLEXÃO SOBRE
O QUE SE FEZ E PASSOU NO MESMO
ESTA REFLEXÃO A QUE SE IRÃO JUNTAR OS DADOS RECOLHIDOS EM TREINOS ANTERIORES,
PODE E DEVE, SE FÕR CASO DISSO, SER MOTIVO MAIS DO QUE SUFICIENTE PARA LEVAR À
INTRODUÇÃO DE ALTERAÇÕES NO PLANEAMENTO REALIZADO
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“ Como Ensinar a Jogar Minibasquete – Parte-III”
1 x 1
É o jogo de 1 x 1 utilizado de uma forma simples, o ponto de
partida para o ENSINO DO JOGO;
É no jogo 1 x 1 que o jovem vai aprender a definir qual o
cesto para aonde vai atacar e qual o cesto que tem que
defender, a conhecer o espaço (campo) a ter as referências
das linhas (laterais e finais) e a saber o que tem que fazer
quando pára o drible;
É a fase aonde o jovem aprende igualmente as necessidades
dos QUANDOS (quando driblar com a mão e quando driblar
com a mão esquerda) e a saber a importância que tem o
drible como forma de ultrapassar o seu defensor;
Carlos Bio - Aveiro
- De que deverá lançar
cesto;
- De que nunca deverá
que estiver de posse
CESTO (OLHAR PARA A
somente quando estiver perto do
virar costas ao cesto, SEMPRE
bola DEVERÁ virar-se para o
TELEVISÃO);
Nesta 1ª fase de aprendizagem o 1 x 1 deve-se jogar em
todo o campo e SEMPRE com a ajuda do Treinador, que
servirá de “JOKER” ao jogador atacante, para no caso de
este parar o drible longe do cesto e não possa lançar,
APRENDER A PASSAR E A CORRER PARA O CESTO, A
DESMARCAR-SE, para voltar a receber a bola do Treinador;
Na 2ª fase, (Sub/10) já poderá o defensor tirar (roubar) a
bola ao atacante, mas somente quando este dribla, não o
podendo fazer quando o atacante estiver com a bola das
mãos;
Carlos Bio - Aveiro
A REGRA DO “DAR”
Jogador que não tem bola TEM QUE DAR ao jogador com bola
O 1 x 1 no Escalão de Sub/8 e Sub/10 tem 2 fases
distintas:
- Na 1ª Fase (Sub/8) o defensor não pode roubar (tirar)
a bola ao atacante, acompanhando-o somente;
- O atacante nesta fase PRECISA DE TER SUCESSO e
este passa por poder lançar ao cesto, de converter cesto
para assim sentir prazer, o que não acontecia se o seu
defensor lhe pudesse tirar a bola, pois aí iria haver
dezenas de vezes que nem sequer efectuaria um
lançamento, acabando por se desmotivar e certamente a
desistir;
Algumas das indicações simples e acessíveis que damos aos jovens
quando estão a jogar 1x1,e que os façam compreender melhor o
jogo, são as seguintes:
- Que não pode correr com a bola na mão;
- Que não pode sair do campo;
- Que não pode driblar de novo depois de ter parado o
drible;
Carlos Bio - Aveiro
2 x 2
O 2 x 2, é (1x1 com bola) e (1x1 sem bola);
No jogo 1x1 o jovem somente tinha a possibilidade de superar
o seu adversário através do drible ou com lançamento;
Agora no 2 x 2, as possibilidades do atacante com bola
aumentam, pois para além de poder usar o drible e lançar,
este pode agora também passar a bola ao seu companheiro,
que para a receber tem que desmarcar-se (MOSTRAR A
CARA E AS MÃOS AO SEU COLEGA), tendo agora o jogador
atacante com bola de eleger o que fazer, se é melhor driblar,
passar ou lançar;
É no inicio do jogo 2 x 2 que se deve ENSINAR - 2 REGRAS
que consideramos fundamentais na aprendizagem do jogo pelos
jovens;
Carlos Bio - Aveiro
A REGRA DA “COMUNICAÇÃO”
Jogador com bola SÓ PASSA ao jogador sem bola
1º - ESPAÇO
- mantendo uma distância de 3 a 4 passos;
1º - QUANDO ESTE LHE MOSTRAR A CARA
E AS MÃOS
2º - LINHA DE PASSE
- através de constantes desmarcações;
(vai dentro, vem fora) (vai fora, vem dentro)
- não estar parado no mesmo lugar mais de 3”
Carlos Bio - Aveiro
2º - QUANDO ESTE OLHAR PARA SI
( Olhos nos Olhos )
Carlos Bio - Aveiro
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A REGRA DOS “4 OLHARES”
Jogador com bola apó
após a recepç
recepção DEVE:
DEVE:
1- OLHAR para o CESTO;
2- OLHAR para saber a quem pode PASSAR;
3- OLHAR para saber se pode DRIBLAR;
4 – OLHAR para saber se pode LANÇ
LANÇAR;
No jogo 2 x 2 é muito importante numa 1ª Fase, limitar o
número de dribles que o jogador com bola pode usar para assim
obrigá-lo a passar a bola com alguma frequência, da mesma
forma que vai criar o HÁBITO ao jogador sem bola de
DESMARCAR-SE para receber a bola–JOGO CONDICIONADO
IMPORTANTE IGUALMENTE NESTA FASE: Que todos
odos os
jogadores toquem na bola pelo menos uma vez, antes de se
lanç
lançar – CRIACRIA-SE ASSIM UM ESPIRITO COLECTIVO
DESDE MUITO CEDO.
Posteriormente, ponderemos efectuar diferentes formas de
jogar, (condicionando o jogo);
- jogar sem o uso de drible
- determinando o nº de dribles a utilizar ( 1-2-3 )
- jogo livre, sem limite de dribles
TUDO ISTO JOGANDO SEMPRE EM TODO O CAMPO
Carlos Bio - Aveiro
3 x 3
O método de ensino do 3 x 3 é idêntico ao utilizado no 2 x 2,
só que agora o jogador com bola tem mais dois colegas a
quem pode passar a bola;
Aqui também o Treinador/Monitor, deverá dar instruções
sobre um conjunto de REGRAS que irão ser fundamentais não
só para se jogar 3 x 3,
3 como no futuro em 4 x 4 e 5 x 5 e
que são as seguintes;
Que o jogador com bola terá que ter sempre um
colega no passeio do lado direito e outro no passeio
do lado esquerdo;
Que os jogadores sem bola devem manter-se
SEMPRE a uma distância de 3 a 4 passos do colega
portador da bola, NUNCA se aproximando deste; (REGRA DO DAR – ESPAÇ
ESPAÇO)
Carlos Bio - Aveiro
Que quem RECEBER A BOLA OBRIGATÓ
OBRIGATÓRIAMENTE
TEM QUE SE VIRAR PARA O CESTO – e lembrarlembrar-se
SEMPRE DOS “4 OLHARES”
OLHARES”
1- OLHAR para o CESTO;
2- OLHAR para saber a quem pode PASSAR;
3- OLHAR para saber se pode DRIBLAR;
4 – OLHAR para saber se pode LANÇ
LANÇAR;
Que O JOGADOR COM BOLA TEM QUE DRIBLAR SEMPRE
PELA “ESTRADA”
ESTRADA” (MEIO) TENDO QUE TER SEMPRE À
SOMBRA
SUA FRENTE
e NUNCA
– ou seja que
na “ESTRADA”
ESTRADA” (MEIO) NUNCA DEVE ESTAR NENHUM
COLEGA SEM BOLA, TENDO QUE OCUPAR OS PASSEIOS
(AS LATERAIS)
Tal como no 2 x 2, também no jogo 3 x 3 é importante utilizar
jogos, limitando o número de dribles ( 2 ou 3) e sem drible, de
forma a habituar os jovens desde muito cedo a passar e a
desmarcar-se e a tornar o jogo MAIS COLECTIVO;
Carlos Bio - Aveiro
Carlos Bio - Aveiro
Que os jogadores sem bola deverão estar SEMPRE
ligeiramente à frente do portador da bola ocupando os
passeios laterais;
laterais
Que SEMPRE que o colega portador da bola driblar
na direcção de um colega sem bola este DEVE
afastar-se dando-lhe espaço, mantendo SEMPRE a
mesma distância (ESPAÇ
(ESPAÇO);
Que os jogadores sem bola terão que estar SEMPRE
em constantes DESMARCAÇ
DESMARCAÇÕES,
ÕES (MOSTRANDO A
CARA E AS MÃOS AO COLEGA COM BOLA) para
assim a poder receber;
Que o jogador com bola após passe deverá SEMPRE
CORRER para o cesto e sair para o lado contrário ao
passe ou para o espaço que estiver livre;
Carlos Bio - Aveiro
Frases Chaves que utilizamos
com os Jogadores
Se tens bola deves:
- Olhar e orientar-te;
- Passar ao colega que estiver à tua frente;
- Ou driblar para o cesto
Se não tens bola mas a tua equipa a tem:
- Deves correr pelos espaços do campo livres à
à frente da bola, mantendo sempre entre ti e os
teus colegas uma distância se 3 a 4 passos
REGRA DO ESPAÇ
ESPAÇO ;
- Olhares “SEMPRE” para a bola
REGRA DA COMUNICAÇ
COMUNICAÇÃO
Carlos Bio - Aveiro
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ESTRUTURA DA UNIDADE
DE TREINO – 60’
Se a tua equipa não tem a bola:
- Tens de recuperar, defendendo e identificando o
teu atacante o mais rapidamente;
- Ser responsável por defenderes o atacante que
te está confiado, mantendo-te “SEMPRE” entre
PARTE
ORGNIZATIVA
ele e o cesto;
5 - Minutos
- Preparaç
Preparação do material
-Actividade livre dos atletas
- Reunião com o grupo
4ª REGRA DE ENSINO “A DEFESA”
DEFESA”
PARTE INICIAL
10 - Minutos
Carlos Bio - Aveiro
Carlos Bio - Aveiro
-Manejo de Bola
-Drible
COMO CONCLUSÃO NÃO
ESQUECEMOS QUE:
-Paragem e 1 tempo
- Lanç
Lançamento
PARTE PRINCIPAL
- Capacidades Coordenativas Bá
Básicas
- Jogos Pré
Pré-Desportivos
- parado;
25 / 30 Minutos
- parado após drible;
- na passada;
As qualidades coordenativas têm uma GRANDE importância nas idades
dos jovens que iniciam a actividade no Minibasquete, e que são
MUITO IMPORTANTES para uma boa aprendizagem dos gestos
técnicos pelos jovens;
- Passe
- Defesa
- Jogos de:
PARTE FINAL
-1x1
15 / 20 Minutos
-2x2
Que o Minibasquete, pedagogicamente orientado, desenvolve:
- o espírito de iniciativa;
- a força de vontade;
- o respeito por si e pelos colegas e adversários;
- lealdade;
- abnegação;
- obediência;
- E ESPIRITO DE EQUIPA
-3x3
-4x4
PalavraPalavra-chave: DINÂMICA
- Palavra proibida: ESPERA
Carlos Bio - Aveiro
Carlos Bio - Aveiro
NÃO PODEMOS ESQUECEESQUECE-NOS, també
também, QUE NEM TODOS OS
JOVENS QUE COMEÇAM A JOGAR MINIBASQUETE TERMINAM
SENDO JOGADORES DE BASQUETEBOL NO FUTURO,NO ENTANTO,
COM ESTA PROPOSTA DE TRABALHO EDUCATIVA,,TAMBÉ
TAMBÉM
ESTAMOS A CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO
JOVENS COMO FUTUROS HOMENS DO AMANHÃ;
DOS
E QUE ESPERAM ELES DE NÓ
NÓS MUITAS VEZES:
Estou convencido que, com este meu trabalho estou a
contribuir para o enriquecimento dos conhecimentos e para a
formação do futuro NÃO SÓS DOS JOVENS ATLETAS como
dos TREINADORES JOVENS, que treinam Minibasquete.
O GRANDE LEMA DOS MONITORES TERÁ
TERÁ QUE SER:
QUE OS JOVENS SE DIVIRTAM ENQUANTO TREINAM, E
“QUE SAIAM DO TREINO COM VONTADE DE VOLTAR NO
PRÓ
PRÓXIMO “
- CARINHO;
OBRIGADO A TODOS
- COMPREENSÃO;
- AMIZADE;
- GRATIDÃO…
GRATIDÃO…
MUITAS VEZES, INFELIZMENTE, ESTES SENTIMENTOS NÃO OS
TÊM EM CASA.
Carlos Bio - Aveiro
Bibliografía
II Clinic de Minibasquete da A .B. Aveiro Aspectos Teóricos y Prácticos de la Iniciación al Baloncesto – ( Francisco Javier Gemines Fuentes – Guerra Pedro Sáenz – Copez Buñuel)
Baloncesto – La Actividad Física y Deportiva Extraescolar en los Centros Educativos – ( Joan Junio Salas );
Ensino do Basquetebol no Ambiente do Jogo – ( Prof. Hermínio Barreto);
100 Propuestas para Minibasquete – ( Depuración Foral Guipúzcoa);
250 Juegos Divertidos de Iniciación Ho Baloncesto – ( Javier Muñoz – Repiso Salvado);
Progresión Metodología de la Enseñanza del Minibasquete y sus Objetivos – ( Mauricio Mondini , miembro do Comité Internacional de Minibasquete);
Vários Artigos publicados por Maurício Mondini;
Vários Artigos Publicados por San Payo Araújo
Monografia de Alunos da Opção de Basquetebol da Faculdade de Motricidade do Porto: Sofia Mota, Maria Lamarão, Renato Bessa e Pedro Santos
Carlos Bio - Aveiro
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“ Fichas de Exercícios de Minibasquete”
Tema: Drible de Progressão
Desenvolvimento
Descrição Gráfica
* Organização
Cada jogador com 1 bola efectuam drible em corida
lenta e ao sinal do Monitor efectuam drible alternado
da seguinte forma:
* Desenvolvimento
- 5 dribles com amão dtª / 5 dribles com a mão esqª
- 4 dribles com amão dtª / 4 dribles com a mão esqª
- 3 dribles com amão dtª / 3 dribles com a mão esqª
- 2 dribles com amão dtª / 2 dribles com a mão esqª
- 1 dribles com amão dtª / 1 dribles com a mão esqª
Material Necessário
Nº de Jogadores
Momento do Treino
Caracteristicas
1 Bola para cada jogador
Variável
Pate Principal
Iniciação do drible de progressão
Tempo Recomendado 8' a 10'
Variantes
Tema: Correr, apanhar a Bola, Drible, Paragem em 1 Tempo + Lançamento
Desenvolvimento
Descrição Gráfica
Organização
- 3 equipa em competição colocadas na linha final
Desenvolvimento
- Ao sinal do Monitor o 1º jogador de cada equipa
corre a tocar o cone colocado no meio campo depois
vem apanhar a bola colocada dentro do arco e parte
em drlble para efectuar um lançamento saltando para
dentro do arco para efectuar uma paragem em 1 tempo,
recolhe a bola e regressa em drible colocando a bola
novamnete dentro do arco e depois toca na mão do
colega seguinte
- Vence a equipa de converter primeiro o número de
cestos indicados pelo Monitor
Material Necessário
Nº de Jogadores
Momento do Treino
Caracteristicas
3 Bolas + 6 arcos + 3 cones
6 - 9 - 12
Pate Principal
Correr + drible de progressão + lançamento parado após drible
Tempo Recomendado 8 a 10'
Variantes
Correr de frente até ao 1º cone e depois correr de costas p/apanhar a bola
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