Reunião - Malformações Uterinas - Digimax

Transcrição

Reunião - Malformações Uterinas - Digimax
11ª Reunião de Casos
www.digimaxdiagnostico.com.br/
Caso 1
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Paciente C. F. O., 34 anos, sexo feminino.
Realizou US Tranvaginal.
DUM há 02 meses.
G3P3A0.
História da paciente:
Submetida a cirurgia para laqueadura, porém não foi
encontrado o ovário direito para a conclusão cirúrgica.
Caso 2
• Paciente C. A., 19 anos, sexo feminino.
• Realizou US Obstétrico .
• DUM há 03 meses.
• G1P0A0.
• História patológica da paciente:
Bexiga neurogênica ( realizou 04 cirurgias abdominais).
Diagnóstico
• 1º caso: Útero Bicorno
• 2º caso: Útero Didelfo com óbito embrionário
à esquerda
Malformações uterinas
• Achados pouco comuns na clínica ginecológica.
• Secundárias à falha de desenvolvimento, reabsorção ou
fusão dos ductos müllerianos.
• Prevalência de 5-6%
A Sociedade Americana de Fertilidade classifica as anomalias
müllerianas em 7 tipos:
- Hipoplasia ou Agenesia:
ausência de desenvolvimento resultando em alterações
uterinas e vaginais como genitália externa e trompas de falópio
normais; útero rudimentar; oclusão vaginal entre outras
anomalias;
- Útero unicorno: Ausência de desenvolvimento de um dos
cornos uterinos;
- Útero Didelfo: Dois cornos uterinos e duas cérvices. Em 75%
dos casos possui também septo vaginal;
- Útero Bicorno: Dois cornos uterinos e um colo, podendo em
alguns casos também possuir septo;
- Útero Septado: Possui um septo, ou divisão. Completo,
pondendo alcançar a cérvice, inclusive se estendendo até a
vagina; ou parcial, quando o septo não divide toda a
cavidade uterina;
- Útero Arqueado: de menor relevância, apresenta pequena
projeção miometrial para o interior da cavidade uterina, sem
apresentar entalhe fúndico externo.
- Útero em forma de T: conseqüência de um medicamento dos
anos 30, já fora de circulação (dietilestilbestrol)
Malformações uterinas
Assumem importância pela sua associação com anomalias de
outros órgãos:
• Agenesia renal,
• Hipoplasia nasal,
• Onfalocele,
• Defeitos em membros,
• Teratomas,
• Acardia-anencefalia .
(Martinez-Frias et al., 1998).
Malformações uterinas
Alterações estruturais do útero podem:
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•
aumentar a morbidade obstétrica,
causar retenção placentária,
subinvolução uterina,
hemorragia.
(Sims & Gibbons,1996)
Malformações uterinas
Bem como gerar queixas ginecológicas que incluem:
•
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•
•
oligomenorréia,
dismenorréia,
sangramento uterino disfuncional,
dispareunia.
(Sims & Gibbons,1996)
• Útero septado: 30-50% dos casos, a mais freqüente
anomalia.
• O útero didelfo 26% das malformações uterinas. E é
perfeitamente compatível com fertilidade normal
• Quando ocorrer falha completa dos ductos müllerianos,
origina-se o útero didelfo, sendo que cada útero recebe
apenas uma trompa.
• Úteros septado e didelfo são responsáveis por 15% das
perdas gestacionais do segundo trimestre e apresentação
fetal anormal.
Resultados gestacionais:
• O melhor resultado é com o útero bicorno, com a sobrevida
da maioria dos bebês.
• O útero septado traz os resultados menos favoráveis.
• O principal exame para diagnosticar com precisão uma
anomalia uterina é a histeroscopia.
• A histeroscopia permite visualizar a cavidade uterina e suas
alterações, mas não avalia o contorno do útero, havendo
dificuldade em diferenciar determinadas anomalias uterinas.
• A videolaparoscopia ajuda no diagnóstico, mas limita-se a
fornecer informações sobre o contorno uterino.
• A histerossalpingografia é muito utilizada na investigação
de infertilidade para avaliação da cavidade uterina e da
permeabilidade das trompas.
• A USG 2D e principalmente a 3D são atualmente métodos
diagnósticos indispensáveis na avaliação das malformações
uterinas, permitindo diagnósticos precisos e oferecendo
informações sobre o contorno uterino.
• O USG 3D visualiza a cavidade uterina, o miométrio e o
contorno externo do útero.
• Ressonância magnética é o método mais eficaz para o
diagnóstico das anomalias. Excelente para delinear o
contorno interno e externo do útero.

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