O AMIGÃO do Pastor

O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 18 - Nº 06 JUN/08
foi publicada nos jornais de Chicago—
como ilustração em uma de suas
mensagens. O relato foi dado pelo próprio
capitão, um entre os poucos que saíram
vivos do desastre.
Por trás da tragédia acontecida no meio
da noite, havia uma história—já conhecida
pelo auditório de Moody. Uma história de
negligência involuntária, mas que
provocou uma desgraça. O caso foi
relatado por George C. Stebbins, amigo
íntimo e assistente tanto de Moody quanto
de P. P. Bliss.
****
DEIXE AS LUZES
ACESAS
Numa noite escura e varrida pela
tempestade,
quando
as
ondas
encrespavam-se e tomavam o aspecto de
uma cadeia de montanhas, e não havia uma
única estrela no céu, um barco,
arremessado e quase submerso pelas
águas, aproximava-se do Porto Lorraine, em
Cleveland. “Você tem certeza que estamos
em Cleveland?”, o capitão perguntou ao
avistar a luz do farol.
“Certeza absoluta, senhor”, respondeu
o piloto.
“Mas, cadê as luzes de entrada?”
“Estão apagadas, senhor.”
“Você conseguirá se aproximar?”
“Ou consigo… ou morremos, senhor!”
Com mãos fortes e coração guerreiro, o
velho piloto girou o leme; porém, na
escuridão da noite, ele não percebeu o
canal e, ao colidir-se contra as rochas, o
barco partiu-se e muitas vidas tiveram as
águas como túmulo.
D. L. Moody usou esta história—que
Em 1869, época em que me mudei para
Chicago, os jornais publicaram a história de
um navio que havia naufragado na costa
do Lago Erie, no estado de Ohio. O fato
ocorreu num lugar chamado Lorraine, junto
à costa oeste de Cleveland.
Um cais especial havia sido construído
para escape dos barcos que, com certeza,
naufragariam se tentassem navegar sobre
as águas tempestuosas e perigosíssimas
que, de vez em quando, atingiam nossos
imensos lagos. Esse porto tinha um canal
que ligava o lago Erie a uma grande
enseada—um porto dentro de um porto.
Quando as embarcações alcançavam
esse lugar, elas estavam seguras. Havia, na
entrada desse canal, carreira de luzes que
eram acesas à noite, mostrando aos barcos
por onde deveriam entrar. No porto interno,
havia um enorme farol, construído com o
propósito de ajudar os barcos que vinham
à distância.
Parece que no dia da tragédia, o
funcionário encarregado de acender as
luzes inferiores e de cuidar do farol,
conversou com seus botões: “Já faz muito
tempo que realizo esta tarefa e, pelo que me
consta, até agora nenhuma embarcação
teve de encontrar o porto no meio da noite.
Estou indisposto, e não vou sair para
encher o reservatório de óleo das lâmpadas
ao longo da costa. Vou deixar pra lá, só por
hoje. Amanhã cuido disso, quando estiver
me sentindo melhor. Tenho certeza de que
ninguém vai precisar da luz hoje à noite”.
Assim, quando a escuridão desceu, o
homem foi dormir—sem nunca imaginar
que em poucas horas sua displicência
custaria muitas vidas e queimaria sua
consciência para o resto da vida. Naquela
mesma noite, uma tempestade violenta e
destruidora varreu o lago Erie. Algumas
embarcações conseguiram vencer os
turbilhões, outras não tiveram a mesma
sorte. Contudo nenhum infortúnio
mostrou-se tão devastador quanto o
descrito por Moody em sua mensagem; o
barco estava tão perto da segurança,
todavia naufragou por causa da
negligência de um homem.
O compositor Philipp Paul Bliss, que
estava naquele culto, confessou-me um dia:
“George, sabe de uma coisa? Li sobre a
tragédia, e tenho de admitir que fiquei
abalado com o fato de a negligência de um
homem ter custado tanto. Mas quando
ouvi o senhor Moody usar a história como
ilustração, gritei em meu coração: ‘Bliss,
você é tão culpado quando o encarregado
do farol. Você é cristão e, como tal, deve
ser uma luz de entrada brilhando tanto
que uma alma perdida, agitada pelas
águas turbulentas da vida, encontre
segurança e vida eterna no porto seguro
construído por Deus’. George, não
consegui tirar o pensamento do coração
nem da mente. Ele me consumiu de tal
maneira que naquela mesma semana eu
compus o hino ‘Amparo’ (Cantor Cristão,
312)”.
Para concluir, George Stebbins afirmou:
“P. P. Bliss foi um homem extraordinário,
muito talentoso. Ele possuía a capacidade
especial de pegar uma história da vida
cotidiana ou da Bíblia e dar-lhe vida por
meio de uma canção”.
(Al Smith - Sword of the Lord)
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O AMIGÃO do Pastor
Página 2
O ADVOGADO
Editorial
Prezado leitor,
Ao ler este número do “Amigão”, pairou na
minha mente como resumo de tudo o que li,
três coisas basicamente: O preço imensurável
que o Senhor Jesus Cristo pagou pela nossa
redenção, a nossa responsabilidade de
testemunhar do Seu sacrifício, e a maneira
como devemos trabalhar para alcançar almas
para o nosso Senhor. Creio que o amor de
Cristo demonstrado na cruz por cada um de
nós, deve ser a maior motivação para sermos
fiéis a Ele, servindo-O de todo o nosso
coração. Devemos testemunhar do nosso
Salvador por amor e gratidão por tudo que fez
e faz por nós. O ministério que DEUS nos
confiou é muitas vezes atacado pelo
desânimo, quando não vemos resultados
imediatos do nosso trabalho. Mas, a nossa
motivação não é o nosso sucesso, e sim, o
amor a gratidão e a obediência a Cristo. A
maneira como testificamos dEle é também
muito importante. O Senhor não se agrada
quando, na ânsia de ver frutos do nosso
trabalho, utilizamos métodos de evangelismo
extra-bíblicos. Façamos tudo por amor,
gratidão e obediência ao nosso Mestre.
Boa leitura! Pr. Cleber Rodarte Neves
Um pastor notável, conhecido por seu
espírito cristão e por sua consagração ao
ministério, sonhou que havia morrido e
estava batendo à porta do céu. Ao ser
atendido, identificou-se, e foi informado
que seu nome não constava nos livros
celestiais. Depois de muito suplicar,
recebeu permissão de entrada e soube que
teria o privilégio de aparecer diante do Juiz
de toda a terra. Se passasse no teste,
poderia habitar no céu para sempre.
Postando-se ante o trono, o pastor disse
quem era, e o interrogatório começou:
“Todos os seus dias foram vividos de
forma digna?”
“Não”, foi a resposta.
“Você sempre foi bondoso e gentil?”
Novamente a resposta foi negativa.
“Você sempre perdoou seus
ofensores?”
“Não; fracassei terrivelmente nesta
área.”
“Você sempre agiu com honestidade e
justiça?”
“Infelizmente não.”
A cada pergunta do Juiz, a situação do
pastor se tornava cada vez mais
desanimadora. Sua resposta à última
pergunta também exigiu resposta negativa.
Quando ele estava a ponto de desespero, a
luz ao redor do trono ficou ainda mais
brilhante. De repente o pastor ouviu uma
voz maravilhosa; a voz mais bela que jamais
ouvira. Mais suave que voz materna; mais
encantadora que qualquer música celestial.
Aquela voz tomou conta dos arcos celestes
e emocionou o homem que, tremendo e
quase a desmaiar, postava-se ante o Juiz. O
Dono da voz explicou: “Pai, conheço este
homem. É verdade que se mostrou fraco em
JUN/08
diversas situações. No entanto, nunca se
envergonhou de mim perante o mundo.
Troco de lugar com ele diante de Ti”.
Assim que as últimas palavras foram
pronunciadas, o pastor acordou. Ele
aprendeu uma lição, e devemos aprendê-la
também.
(2.000+ Bible illustrations via e-sword)
O ÚNICO VENCEDOR
Um general pode vencer todos os
inimigos num campo de batalha e, mesmo
assim, ser incapaz de derrotar os críticos
que vivem em sua própria casa. Pode
controlar seus soldados, mas ser incapaz
exercer autocontrole. Pode ser vitorioso
aos olhos das pessoas ao redor, mas ser
derrotado na avaliação de Deus. Pode
gabar-se de que ninguém se opõe a ele,
mas cairá diante do último inimigo do ser
humano—a morte.
Como vemos, todas as vitórias
humanas são parciais. Até mesmo a vitória
que o cristão regenerado tem em Cristo
sobre o pecado e o mal é, na melhor das
hipóteses, incompleta. Só existe um
Homem que venceu o pecado e a morte
completamente e derrotou todos os seus
inimigos.
(2.000+ Bible illustrations via e-sword)
Se eu me preocupasse com os
comentários alheios, nunca teria sido
missionário.
(C.T.Studd)
O poder de Cristo dentro de você é
maior que a pressão dos problemas ao
redor de você.
(Pulpit Helps)
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo
Batista, Fundamentalista
Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia
Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertas
voluntárias. Escreva para o endereço abaixo para maiores informações. Ofertas podem ser enviadas através de ordem de pagamento
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editores do Amigão do Pastor, somente se responsabilizam pela publicação de artigos que solicitarem previamente aos seus
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O AMIGÃO do Pastor é um ministério da Editora Maranata.
O AMIGÃO do Pastor
JUN/08
O PACIENTE DO
QUARTO 2314
Coitado do bom velhinho! Só de olhar
para ele, meu coração ficou apertado. A
cabeceira da cama estava elevada para
aliviar os ataques de tosse. Seu corpo
magro e frágil tremia inteiro a cada tossida
mais forte. A situação do velhinho era
grave.
Depois de um ataque de tosse, o
homem me cumprimentou com simpatia:
“Oi! Como vai?” Fiquei feliz ao vê-lo tão
disposto. Engatamos uma conversa
amigável. Ele não tentou esconder que o
câncer estava corroendo o último fio de
linha de sua vida. O paciente sabia que o
fim se aproximava. Seu rosto refletia tristeza
e ansiedade.
A hora era oportuna para falarmos de
coisas espirituais. Após dezesseis anos
visitando asilos e casas de repouso e
recuperação, eu sabia que interrupções
aconteciam a todo instante, e a
oportunidade seria perdida para sempre.
“Senhor Simms, desde que ficou com
câncer, o senhor pensa muito em Deus?”
“Claro que sim. Mas, sabe de uma
coisa, não sei se acredito mesmo em Deus,
já que não posso vê-lo. E quanto à Bíblia,
como ter certeza de que seus ensinos dão
mesmo resultado?”
“Se o senhor experimentasse e visse
resultados, seria mais fácil acreditar?”
“Acho que sim. Mas o que eu deveria
experimentar?”
“Um bom ponto de partida seria pedir
perdão de seus pecados. Se Deus o
perdoasse, o senhor lhe seria agradecido?”
“Sem dúvida nenhuma. Fui um pecador
e tanto—e ainda sou.”
“A Bíblia afirma que todos nós somos
pecadores. Todos pecamos e carecemos da
glória de Deus! Mas ela também garante
que ‘se confessarmos os nossos pecados,
Deus é fiel e justo para nos perdoar os
pecados’. A Bíblia promete mais: ‘Pedi, e
recebereis’”.
O velho deu um suspiro, fitou o olhar
na distância e, pensativo, acrescentou: “Eu
bem que gostaria de ir para o Céu, quando
morrer, se fosse possível”.
“Acredite-me, é possível. Jesus morreu
na cruz e ressuscitou para pagar a culpa de
seus pecados. Pela fé, o senhor terá sua
dívida inteira cancelada. Basta pedir, e o
senhor receberá perdão e salvação, e irá
para o Céu, como Deus prometeu. Acredite
nele, e o Céu já é seu lar!”
O velhinho pensou um instante, e
respondeu: “Acho que é exatamente isso
que vou fazer. Não tenho nada a perder”.
Ele não sabia orar, então o ajudei a fazer
uma oração simples. Ele orou com muita
sinceridade, mesmo achando aquilo tudo
estranho, desconhecido.
Ao terminar, comentou: “Foi um bom
começo, mas tenho de implorar muito mais.
Sou um pecador tão grande e...”.
“Senhor Simms, ao orar e pedir com
tanta ansiedade que Deus o perdoasse, o
senhor estava sendo sincero?”
“Claro que estava!”
“Pois Deus o levou a sério e já o
aceitou como filho, e perdoou seus
pecados.”
“Você tem certeza?”, ele perguntou com
entusiasmo.
“A Bíblia afirma: ‘Pois tu, Senhor, és
bom, e pronto a perdoar, e abundante em
benignidade para com todos os que te
invocam’ (Salmos 86:5). E diz mais ainda: ‘E
será que, antes que clamem, eu
responderei; estando eles ainda falando,
eu os ouvirei’ (Isaías 65:24)”.
“Bom, se é assim, já estou perdoado e
salvo! Que beleza! Maravilha pura!”
Seu rosto se iluminou: “Estou me
sentindo bem diferente! Muito diferente,
perdoado! Estou livre!”
Alegramo-nos e louvamos a Deus
juntos por sua salvação. A paz celestial
substituiu a expressão ansiosa no rosto do
velho. Meu coração exultou de alegria, e
certamente os anjos se regozijaram no Céu
porque um pecador foi salvo.
O senhor Simms perguntou: “Como
posso retribuir a Deus por esse feito tão
maravilhoso? Tenho de fazer algo para
retribuir”.
Respondi-lhe: “O salmista teve o
mesmo desejo. Ouça o que ele diz: ‘Que
darei ao SENHOR por todos os seus
benefícios para comigo? Tomarei o cálice
da salvação e invocarei o nome do
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SENHOR. Oferecer-te-ei sacrifícios de
ações de graças e invocarei o nome do
SENHOR’ (Salmos 116: 12-13, 17)”.
“Posso fazer o mesmo. Vou louvá-lo
para sempre”, ele prometeu cheio de alegria.
Dez dias mais tarde, o senhor Simms foi
encontrar-se com o Senhor que lhe abriu as
portas do Céu.
(J.N. Mooney - Sword of the Lord)
CRISTO, O ESCULTOR
POR EXCELÊNCIA
Agostinho d’Antonio, escultor italiano,
trabalhou com diligência, mas sem sucesso,
num pedaço grande de mármore. “Não
consigo nada com isso”, ele reconheceu
finalmente. Outros escultores tentaram
trabalhar no material, mas também
desistiram da tarefa. A pedra ficou largada
num monte de entulho durante quarenta
anos. Certo dia, enquanto dava um passeio,
Michelangelo deparou-se com a pedra, viu
seu potencial e mandou que fosse levada a
seu ateliê. O artista começou a trabalhar no
mármore e, por fim, sua visão e esforços
foram coroados de sucesso. Daquela pedra
aparentemente sem valor nenhum,
Michelangelo esculpiu uma de suas obras
mais famosas: a estátua de Davi! O segredo
estava em Michelangelo e não na pedra.
Preste atenção na vida—sua própria, com
todas as decepções, e na vida dos outros,
com tudo o que Deus tem feito e ainda
poderá fazer. Viva na certeza de que Deus
produzirá obras-primas, pois você conhece
a qualidade do trabalho realizado pelo
Escultor por excelência, Jesus Cristo.
(2.000+ Bible illustrations via e-sword)
ISSO NÃO VAI DAR
CERTO!
Certa igreja decidiu construir um novo
templo. Depois de várias reuniões, a
comissão de construção informou à igreja:
1) Construiremos um novo templo. 2) O
templo novo será no mesmo local do
templo antigo. 3) O material do templo
antigo será usado na construção do novo
templo. 4) Continuaremos a nos reunir no
templo antigo enquanto o novo estiver
sendo construído.
(Sword of the Lord)
Seu cristianismo é história antiga ou
acontecimento atual?
(Samuel M. Shoemaker)
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O QUE VALORIZAMOS
TANTO CUSTOU UM
ALTO PREÇO
Dr. Harry Rimmer, pastor e cientista
“Esses homens, ó rei, não fizeram caso de
ti; a teus deuses não servem, nem a estátua
de ouro, que levantaste, adoraram”
(Daniel 3:12).
É difícil ressaltar a importância do
prestígio e da autoridade quando cidadãos
ricos, poderosos e bem relacionados na
sociedade fazem uso de sua influência em
causa própria.
Somente alguém extraordinário e
corajoso anda pelo caminho que sabe ser
correto, ignorando com serenidade todos
os esforços que tentam desviá-lo para
outros rumos. Paulo de Tarso adquiriu essa
habilidade depois de sua conversão, e os
grandes homens e mulheres que conhecem
esse segredo, fizeram a descoberta na
convivência com Deus.
Sem dúvida nenhuma, foi a confiança
inabalável que depositavam no Deus de
seus pais que levou os três rapazes
hebreus a responderem ao maior déspota
dessa era: “Fica sabendo, ó rei, que não
serviremos a teus deuses nem adoraremos
a estátua de ouro que levantaste”.
Muito tempo antes, o Deus desses três
jovens havia ordenado: “Não adorarás à
imagens de escultura”, e eles nunca se
esqueceram da ordem! Frente à morte
extremamente dolorosa, eles decidiram, sem
vacilar, morrer pelo que acreditavam ser
verdade—e deixaram um exemplo que
continua inspirando outros através dos
séculos,
porque
perseveraram
heroicamente.
Claro que no caso dos moços, Deus os
manteve sãos e salvos, sem nenhum
arranhão, mas o Senhor nem sempre age
deste modo, como evidenciado pelos
milhares de mártires cristãos que, desde a
libertação dos três rapazes hebreus,
morreram queimados.
Quando a Igreja Católica Romana
instaurou a infame Inquisição, as
“fornalhas ardentes” tornaram-se praxe. A
queima pública de “hereges” era ocorrência
diária, e o Vaticano caçava sem misericórdia
nenhuma qualquer ser humano que
ousasse adorar a Deus em pureza de fé. A
lei da igreja exigia adoração aos ídolos e
morte dos santos, e qualquer pessoa que
não se curvasse diante das imagens
vendidas pelo Vaticano pagava na fogueira
o preço de sua independência religiosa.
Quando os agentes do Vaticano,
O AMIGÃO do Pastor
subordinados ao detestável Duque de
Alva, invadiram a Holanda, o primeiro ato
do exército conquistador em cada avanço e
em cada cidade capturada era promover um
auto-de-fé onde os crentes fiéis à Bíblia
eram condenados à tortura da fogueira.
Os bravos calvinistas foram dignos
sucessores de Sadraque, Mesaque e
Abednego, ainda que tenham morrido nas
chamas e suas cinzas tenham sido
espalhadas aos quatro ventos. Eles
perseveraram na doutrina, e centelhas da
pira ardente alimentaram o fogo da fé e
devoção a Cristo no coração de milhares de
crentes. Com isso o Vaticano entendeu,
para sua própria vergonha, que nem mesmo
todo o combustível do mundo seria
suficiente para queimar e destruir o
verdadeiro amor de Deus no coração dos
que crêem na Bíblia.
Desde a Antigüidade que o fogo tem
sido a arma dos mensageiros da idolatria.
Nabucodonozor e seus ministros da mal
conquistaram muitos seguidores notáveis,
como já exemplificamos.
Ao enviar seus mensageiros aos
Waldenses, para que tentassem
“converter” esses heróis batistas ao
catolicismo, o Vaticano traçou um plano
simples. Algumas estacas eram plantadas
no centro de todas as vilas dos valdenses e
rodeadas com lenha. Os cristãos eram
acorrentados e arrastados até a fogueira,
onde um dignitário da hierarquia papal que
se autodenominava “o emissário” de
Cristo, dava-lhes a oportunidade de beijar
um crucifixo e prometer fidelidade ao
Vaticano ou então ser queimado na
fogueira!
Para a glória eterna desses
extraordinários mártires, CENTENAS
FORAM QUEIMADOS; segundo os
registros à nossa disposição, nenhum
crente adorou as imagens nem jurou
fidelidade ao Vaticano, para se salvar da
tortura e da morte física. Eles acharam mais
valioso sofrer por Jesus e reinar com ele por
toda a eternidade. Podemos ter certeza de
que todos tiveram uma entrada feliz e
triunfal no Lar Celeste.
Não, nem todos os que foram provados
escaparam vivos das chamas que a traição
e a manipulação sacerdotal sempre esteve
pronta a acender para esmagar a verdade.
Façam uma lista só dos mártires
protestantes mais conhecidos, e o registro
irá impressionar e maravilhar vocês.
Consideremos John Wycliffe, chamado
pela Igreja Católica de “o arqui-herético”.
Quarenta anos após sua morte, o papa
exigiu que seu corpo fosse retirado da
Continuação na próxima página
JUN/08
RESPOSTA AO
AGNÓSTICO
Certa vez Sam Jones colocou-se diante
de um auditório de sete mil pessoas para,
de cima de uma plataforma, responder a
Bob Ingersoll, famoso por sua
incredulidade na existência de Deus.
“Senhoras e senhores, minha resposta
ao senhor Ingersoll é uma só. Há alguns
anos, fui jogado na rua pelas portas dos
fundos de um bar. Passei a noite toda
naquele beco imundo, fétido.”
Meus filhos não tinham o que vestir e
nem o que comer. Minha esposa havia
perdido o viço do rosto, o brilho celestial
dos olhos e a esperança na vida, porque eu
havia desperdiçado todo meu dinheiro com
a bebida. Eu era um beberrão infeliz,
deplorável mesmo.
Um dia, enquanto cambaleava pelas
ruas, ouvi uma banda tocando e cantando
logo adiante. Prestei atenção e descobri
que entoavam hinos evangélicos. Este
velho e pobre bêbado caiu ao chão, e uma
senhora bondosa, cujo nome nunca
descobri, começou a orar.
Algo aconteceu a Sam Jones, o
beberrão. Algo que me ergueu do chão e
tornou-me um homem de verdade. Algo que
comprou uma casinha para minha esposa e
roupa e alimento para meus filhos. Algo que
me levou a pregar as inescrutáveis riquezas
de Cristo.”
A esta altura, o evangelista Sam Jones
perguntou: “Senhor Ingersoll, o senhor
sabe o que aconteceu com o velho Sam
Jones naquele dia?”
O agnóstico teve a coragem de
responder: “Agora você me pegou. Não,
não sei”.
Sam Jones continuou: “Vou lhe dizer o
que foi. Jesus Cristo apareceu e tomou
conta de minha alma, e transformou um
velho bêbado—foi isto o que aconteceu”.
(Pulpit Helps)
O AMIGÃO do Pastor
JUN/08
“ o que valorizamos” (da página 4)
A BANHEIRA E
O TEMPO
A revista Americana Answers in
Genesis (Respostas em Gênesis)
apresentou uma ilustração interessante
para rebater a idéia evolucionista,
totalmente falha, de que o universo tem
bilhões de anos de idade. A revista
argumenta o seguinte:
Imagine que você chega em casa e
encontra a banheira quase cheia; a
temperatura da água é de 50 graus. Você se
pergunta se a água está lá há muito tempo,
esfriando aos pouco, caso estivesse
fervendo ao sair da torneira. Mas, quem
sabe, não foi colocada há uma hora, mais
ou menos, e a temperatura inicial era de 65
graus. Talvez a água tenha sido colocada
há cinco minutos por alguém que sabia que
você iria chegar logo. Não dá para saber a
resposta, a não ser que você pergunte a
quem preparou o banho.
A revista prossegue: “O mesmo é
verdade em relação à idade do universo. Só
saberemos a resposta se perguntarmos a
quem estava presente ao acontecimento
desde o início. Já que Deus era a única
pessoa presente quando o universo foi
criado, descobrimos a resposta em sua
Palavra, e o universo tem somente milhares
de anos, e não bilhões”.
(Pulpit Helps)
Voltaire disse: “Odeio a vida, e ainda
assim, odeio morrer”.
Paulo disse: “Para mim o viver é Cristo,
e o morrer é lucro”.
Deus não está interessado em que
sejamos famosos aos olhos do mundo, mas
que sejamos fiéis a seus olhos.
(Pulpit Helps)
tumba, seus ossos fossem queimados e as
cinzas espalhadas nas águas do rio Swift,
na Inglaterra.
Que crime ele cometeu? Esta foi a
denúncia papal lida pelo Cânone de
Leicester:
JOHN WYCLIFFE, ARQUI-HERÉTICO, FILHO DA
VELHA SERPENTE, O VILÃO PESTILENTO DE NOSSA
ERA! AO TRADUZIR A BÍBLIA PARA A LINGUAGEM
DO POVO , ELE ROUBOU A PÉROLA DA S ANTA
IGREJA E JOGOU-A PARA SER ESMAGADA PELOS
PORCOS. TAMBÉM ESCREVEU VÁRIOS TRATADOS E
LIVROS CONTRA O P AI S ANTÍSSIMO E A S ANTA
I GREJA DE R OMA QUE É A ÚNICA FONTE E
CAMINHO DE SALVAÇÃO NA TERRA. (Citado de
Antiquities of the English Bible: Vol 1 –
tradução livre).
Como os três jovens hebreus, Wyciffe
escapou da morte nas chamas, porém, mais
tarde o sacerdócio vingativo queimou seus
ossos.
Acrescentemos à lista de heróis da fé o
nome de John Huss, uma das estrelas mais
brilhantes no firmamento do cristianismo
verdadeiro. Para festejar seu martírio, os
torturadores reuniram príncipes e séqüitos
de praticamente todos os reinos da Europa.
A Igreja Católica Romana enviou 22
cardeais, 20 arcebispos e 133 bispos.
Somando os atendentes desse povo todo,
o grupo foi de 18 mil pessoas!
Mais de 50 mil espectadores de menor
importância acamparam às margens do
Lago Boden. Para quê? Porque acreditavam
que iriam testemunhar o fim da tarefa
grandiosa de tornar a verdade de Deus
acessível a todos os homens. No entanto,
testemunharam o triunfo de uma alma
extraordinária.
Quando John Huss foi queimado na
fogueira, diante dos portões de Gatlebain,
as cinzas de seu corpo levaram aos quatro
cantos da terra as sementes de suas
doutrinas. Em qualquer lugar que a notícia
de seu martírio chegasse, as pessoas
abraçavam imediatamente o Evangelho!
Daquela época até os dias de Cromwell,
as fogueiras arderam, e a perseguição
continuou mesmo depois que queimar
heréticos deixou de “ser moda”. Na
verdade, em qualquer lugar onde o
Vaticano tenha poder absoluto, a
perseguição
é
o
destino
dos
fundamentalistas.
Os Estados Unidos se enriqueceu com
o influxo de refugiados que escaparam
dessas tentativas de derrotar a fé cristã.
Na realidade, os Estados Unidos foram
colonizados por cristãos que fugiram da
Europa católica e fundaram um refúgio
protestante em solo americano. Desde
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então, esse país tem sido abençoado por
ondas de imigração iniciadas pelas
perseguições às denominações Anabatista,
Menonita, Waldense, Quaker e aos
protestantes russos e muitos outros, e
entre eles estão alguns da mais fina estirpe
americana de hoje.
Jamais se esqueça, caro leitor deste
artigo, que nossa fé batista, da qual, muitas
vezes, fazemos pouco caso, nos foi
comprada por um alto preço. Talvez as
fogueiras sejam acesas novamente e você
terá de escolher entre curvar-se diante de
imagens ou morrer pela fé.
Você tem a mesma coragem que nossos
antepassados espirituais tiveram? Gostaria
de crer que quando a situação de “colocar
o preto no branco” chegar, as fogueiras
forem ativadas e a escolha tiver de ser feita,
você e eu teremos coragem de afirmar:
“NÃO SERVIREMOS AOS VOSSOS
DEUSES!”
(Sword of the Lord)
GLÓRIA COM O PAI
Só apreciaremos verdadeiramente o
potencial de uma pessoa se tivermos as
mesmas, ou mais, qualidades que ela tem. O
cidadão comum não consegue valorizar
totalmente as qualidades nem reconhecer
toda a perícia de um médico. Apenas um
médico de igual estatura tem capacidade
para tanto. É por isso que, antes de alguém
exercer seu papel de médico, o profissional
tem de passar no exame do Conselho
Regional de Medicina. Da mesma forma,
somente Deus-Pai conseguiu apreciar tudo
o que havia em Deus-Filho. Jesus Cristo
não foi apreciado como deveria, quando
viveu neste mundo, entre os homens. Seus
méritos nunca serão totalmente
reconhecidos e valorizados pelos mortais.
(2.000+ Bible illustrations via e-sword)
John “Orando” Hyde foi missionário na
Índia. Ele amava o povo com o qual
trabalhava, e era retribuído em seu afeto.
No entanto, John era um lingüista bastante
deficiente. Sua dificuldade com o idioma era
tanta que a diretoria da missão pensou em
mandá-lo de volta para casa.
Durante a reunião que considerava seu
caso, um representante da vila onde John
trabalhava implorou a seu favor usando o
mais poderoso argumento jamais
apresentado: “Se ele pode não falar a língua
de nossos lábios, mas fala a língua de
nossos corações”. A diretoria aceitou o
pedido e John continuou seu trabalho.
(Sword of the Lord)
O AMIGÃO do Pastor
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LITERATURA
PORNOGRÁFICA
Dr. L. E. Maxell
“Vós que amais ao SENHOR, aborrecei o
mal” (Salmos 97:10).
Será que deixamos de ficar horrorizados
com a ostentação enganosa e nociva que
encontramos por todos os lados?
O povo de Deus precisa ter convicções
fortes em relação ao bem e o mal. Deus
apresenta assim a natureza de Jesus Cristo:
“Tu amas a justiça e aborreces a
impiedade; por isso, Deus, o teu Deus, te
ungiu com óleo de alegria, mais do que a
teus companheiros” (Salmos 45:7).
Não somente em sua divindade, mas
também em sua humanidade perfeita, Cristo
ama a justiça e odeia a iniqüidade.
Exatamente por este motivo, ele reinará com
o cetro de justiça como o cetro de seu reino
(Hebreus 1.8-9).
Parece que estamos mergulhando de
cabeça rumo ao colapso moral público. É
com muita rapidez que estamos ficando
incapacitados de nos indignarmos contra o
erro! “Vós que amais ao SENHOR,
aborrecei o mal” (Salmo 97.10).
Deus odeia o pecado, “Nosso Deus é
um fogo consumidor” do pecado. Não
podemos amar a Deus sem odiar o que ele
odeia. Não basta evitar o pecado; temos de
nos recusar a tolerá-lo. Temos de nos
embrenhar na luta contra ele.
Nós nos apegaríamos ao que é bom?
Então “aborrecei o mal” é a ordem de
Romanos 12.2. Com o amor de uma noiva,
vamos, com devoção inquestionável, nos
apegar ao que é certo. Isso significa que
para ser um bom cristão, temos de ser muito
malvados com o pecado, inimigos
declarados de toda perversão, falsidade e
imundície.
O Dr. Arnold, reitor de um famoso
internato para meninos, “desconfiava dos
garotos que só amavam ao bem, e não
odiassem o erro” (A.H. Strong). O reitor
não se sentia seguro em relação ao aluno
que não odiava o mal.
O historiador Lecky, escrevendo sobre
democracia e liberdade, declarou: “Existe
uma coisa pior que a corrupção: a
aquiescência à corrupção”.
Hoje em dia, estamos começando a nos
acostumar com o “esgoto literário” que
inunda as livrarias e bancas de revista, que
caracteriza os meios de comunicação e que
se infiltra em muitos livros escolares.
Com respeito a nossa debilidade em
reagir a isso tudo, é bom nos lembrarmos da
fábula do sapo que foi levado ao fogo
numa panela de água morninha. O fogo foi
sendo aumentado gradualmente; o sapo,
sem a mínima noção do perigo, morreu
fervido sem nem perceber. Se tivesse
prestado atenção logo no começo, o sapo
poderia ter pulado fora da panela e se
salvado. No entanto, cabeçudo que era,
deixou-se ferver em “bendita ignorância”.
Da mesma maneira, muitos pais cristãos
estão se acostumando com as coisas que
antigamente chocavam a consciência
pública. A pornografia exibida em revistas
masculinas tornou-se coisa do dia-a-dia. E
pior, já ultrapassamos o estágio da dor, e
quase já perdemos a capacidade de soltar
um único “coaxar” de protesto.
Alguém poderá retrucar: “Mas isso não
é coisa de hoje. Essas liberdades
impossíveis no passado, simplesmente
vieram à tona. O que se fazia escondido
ontem, hoje é feito à luz do dia; agora,
somos menos hipócritas”.
No entanto, o fato terrível que
precisamos encarar é que “a imoralidade
nunca
foi tão
aceita
e
tão
despudoradamente abraçada como algo
natural e cabível em nosso país, como
agora” (Dobson).
Algumas pessoas que não “estão nem
aí” tentam nos convencer que a literatura
pornográfica não afeta, de verdade,
ninguém, e mesmo “que afetasse, todo
mundo tem o direito de ler o que quiser”.
Depois de uma pesquisa sobre os
efeitos da pornografia no público em geral,
um relatório britânico fez a seguinte
consideração: “Se o que as pessoas lêem e
vêem não causam nenhum efeito nelas,
então por que a indústria e o comércio
gastam milhões todos os anos em
propaganda?”
J. Edgar Hoover, que foi presidente dos
Estados Unidos, observou que “o aumento
da criminalidade sexual se deve, com
certeza, à exposição sexual que aparece
descaradamente em algumas revistas”.
Herbert W. Chasem que foi inspetor de
polícia em Detroit, declarou: “Nunca na
história de nosso departamento
encontramos um caso de assassinato
sexual em que o assassino não fosse um
ávido leitor de revistas pornográficas”.
Ah, pais cristãos, será que deixamos de
nos horrorizar com as imundícies e
enganações que se espalham por todos os
cantos hoje em dia? Nossas consciências
ainda funcionam? Francamente, será que
não temos mais classe nem agastamento
que um sapo? Ou iremos “saltar fora como
uns doidos” a nosso próprio favor e em
favor de nossos filhos, protestando contra
JUN/08
toda e qualquer literatura e propaganda
visual pornográfica?
Estamos alimentando nossos jovens
com fartura de biografias missionárias?
Estamos ensinando nossos filhos a amar a
leitura saudável? Estamos treinando-os a
odiar a literatura pornográfica “com um
ódio perfeito”?
(Sword of the Lord)
JURAMENTO DE POSSE
Todas as pessoas eleitas para cargos
públicos deveriam fazer este juramento que,
em 1776, era feito no estado americano de
Delaware:
CONFESSO MINHA FÉ EM DEUS PAI E NO
S ENHOR J ESUS C RISTO , SEU F ILHO , E NO
E SPÍRITO S ANTO , NO D EUS ÚNICO E PARA
S EM P RE BEN DITO . R EC O NHEÇO QU E AS
ESCRITURAS SAGRADAS FORAM ESCRITAS POR
INSPIRAÇÃO DIVINA.
(Sword of the Lord)
A mãe marcou uma consulta com o
pediatra do filho. No consultório, ela
explicou que a criança andava comendo
terra.
“O senhor acha que ele come terra por
falta de alguma coisa?”, quis saber a mãe
preocupada.
“Não tenho dúvida nenhuma disso”,
respondeu o médico. “Falta-lhe
supervisão.”
(Pulpit Helps)
A SABEDORIA DE SALOMÃO
“Os ouvidos que escutam a
repreensão da vida, no meio dos
sábios farão a sua morada.”
PV. 15:31
JUN/08
DESCULPAS DAS
PESSOAS PARA NÃO
SER CRENTE
E AS RESPOSTAS
BÍBLICAS:
“Eu sou pecador demais. Para mim não
há mais salvação.” - Is. 1:18;
“A vida cristã é muito difícil.” - Mt.
11:30;
“Aceitarei a Cristo outro dia, hoje não.”
– Is. 55:6; II Cr. 6:2; Ec. 12:1;
“Eu quero ser uma pessoa melhor,
depois eu aceito Jesus.” - Lc. 15:17 a 24;
“Eu nasci num lar cristão, meus pais já
são crentes.” - Jo. 3:3; Sl. 51:5;
“Deus é muito bom, não irá mandar
ninguém para o inferno” -Lc 13:3; II Pe 3:9;
Ez 33:11;
“Eu conheço muitos crentes que não
dão um bom testemunho” – Hb12:2;
Jo.7:24; I Co3:1-3;
“Eu não sou pecador, não matei, não
roubei...” – Rm. 3:10,23; Is. 64:6; Sl. 51;
“Eu sou membro de uma igreja.” – Jo.
3:3; Rm. 3:23; Lc. 13:3; Jo. 1:12;
“Eu não preciso aceitar Jesus Cristo,
pois pratico obras boas e justas.” – Ef.
2:8,9; Is. 64:4;
“Eu perderei os meus amigos.” – II Tm.
3:12; Rm. 8:18; Tg. 4:4;
“Não creio na Bíblia.” – I Co. 1:18; 2:14;
II Tm. 3:16,17; Rm. 3:3,4; I Jo. 5:9,10;
“É tarde demais. Já estou muito velho.”
– Jo. 6:37; II Pe. 3:9; II Co. 6:2;
“Eu acho que já estou salvo.” – Pv.
14:12;
“Eu vou ter que abandonar meus
prazeres?” – I Jo. 2:15,17; Tg. 4:4; I Co.
10:21; Mt. 13:22;
“Não consigo entender a Bíblia.” – I Co.
2:14; Is. 55:8; Sl. 119:18;
“Eu não vou conseguir viver a vida
Cristã.” – I Co. 10:13; I Jo. 1:9;
“Eu não vou perder meu emprego se me
tornar crente?” - Mc. 8:34-38; Mt. 6:35;
“Todas as religiões são boas. Todas
levam a Deus.” – Jo. 14:6; I Tm. 2:5;
“Ah! No fim de tudo, de qualquer
maneira todos serão salvos.” – Lc. 13:3; Jo.
3:16,36;
“Deus não existe” -- Sl. 14:1; Sl. 19:1;
“Quando Deus quiser, aceitarei Cristo.”
– II Co. 6:2; Is. 55:6;
“Quero seguir meu próprio caminho.” –
Pv. 14:12; Is. 55:8,9;
“Depois de resolver os meus negócios
eu serei um crente.” – Mt. 6:33;
“Deus é quem decidirá o meu destino.”
– Lc. 13:3; Jo. 3:16-36; Jo. 3:3.
(I. B. R. da Fé em Mossoró/RN)
O AMIGÃO do Pastor
Página 7
CRISTO FOI A
PORTO RICO
Durante uma reunião em que alguém
atacava a obra missionária, um cavalheiro
judeu pediu licença para dizer algumas
palavras. “Algum tempo atrás, meu banco
me enviou a fazer pesquisas em uma cidade
de Porto Rico. Eu nunca havia visto um
lugar tão sujo e feio. Era um inferno na
terra. Dois anos mais tarde, voltei ao mesmo
local. A cidade estava totalmente diferente.
A mudança era incrível. As casas e as ruas
estavam limpíssimas. Bares e tavernas
haviam sumido de vista! O que teria
acontecido? Troca de prefeito? O lugar fora
invadido por educadores? Não. Um
missionário fora trabalhar naquela cidade e
falou de Jesus à população. Fui conhecer o
missionário, e dei-lhe uma generosa oferta
por seu trabalho. Vi com os próprios olhos
o que Jesus Cristo pode fazer em tão pouco
tempo.”
(2.000+ Bible illustrations via e-sword)
PENSE NISTO
Você tem certeza do que lhe acontecerá
depois da morte? O assunto dá o que
pensar. Foi numa festa, quando um amigo
caiu morto de repente, que Peter Waldo
mostrou, pela primeira vez na vida,
preocupação com o assunto. Peter voltou
para casa e, na biblioteca, vasculhou livros
de história, ciência e filosofia na tentativa
de descobrir algo sobre a morte. Tudo em
vão. Finalmente, Peter voltou-se para a
Bíblia. Descobriu o que não achara em
nenhum outro lugar—verdades básicas
oferecidas pelo próprio Cristo, que sofreu a
morte e venceu-a. Cristo explicou o que
aconteceria ao justo e ao injusto depois da
morte. Este é um assunto de vital
importância a todas as pessoas. Cristo é o
único que se levantou da morte por sua
própria vontade e poder. Foi por isso que
Peter Waldo não teve dificuldade alguma
em acreditar no ensino de Jesus a respeito
do que acontece após a morte. Waldo
tornou-se um dos famosos cristãos da
Reforma, e fundador da Igreja Waldesiana
da Europa.
(2.000+ Bible illustrations via e-sword)
Quando Satanás bater à sua porta,
simplesmente peça: “Jesus, o senhor
poderia atender, por favor?”
(Retirado da Internet)
O PASTOR, A IDOSA E
O COBERTOR
Um bom e dedicado pastor da antiga
Escócia, um daqueles tipos sérios e
ortodoxos, tinha em sua igreja uma velhinha
pobre que costumava exclamar “Glória a
Deus! Amém!” sempre que algo lhe tocava
o coração.
O costume da idosa perturbava muito o
pastor.
No primeiro dia do ano, o pastor foi
visitar a senhora. “Betty, quando você
exclama “Glória a Deus” exatamente na
melhor parte da mensagem, minha linha de
raciocínio se interrompe. Vamos fazer um
trato. Se você ficar quieta durante o ano
inteiro, eu lhe darei dois cobertores de lã.”
Betty era muito pobre, e a oferta de
cobertores era boa demais. Assim, a
velhinha se empenhou em ganhar o
presente. Entrava domingo e saia domingo,
e Betty continuava calada.
Certo dia, porém, um pastor diferente foi
pregar na igreja; era um homem de alegria
borbulhante. À medida que ele falava sobre
o perdão de pecados e todas as bênçãos
que acompanham a salvação, a imagem dos
cobertores foi desaparecendo, e a alegria da
salvação foi tornando-se cada vez maior,
imensa.
Por fim, Betty, não podendo mais se
conter, pulou do banco e exclamou: “Com
ou sem cobertor, aleluia!”
(Sword of the Lord)
Não deixe que a pequenez de outros
desperte a pequenez que existe em você.
(Pulpit Helps)
Página 8
O AMIGÃO do Pastor
JUN/08
LAMA PRA TODO LADO
Estávamos dirigindo numa estrada
pavimentada com cascalho. Havia chovido
muito na noite anterior e, num certo
pedaço, tínhamos de atravessar uma
grande poça de lama.
Assim que atravessamos, encontramos
um carro. Acho que era de um
acampamento de uma das igrejas ao redor,
pois notei o seguinte lema escrito no carro:
Por Cristo e a Igreja.
Percebi que esse carro e outro atrás de
nós se cruzariam bem na poça; imaginei o
quanto de lama o primeiro carro espirraria
no segundo, uma vez que estava indo a
boa velocidade.
Não, não vai haver espirro nenhum,
pensei. O motorista é crente e será
cavalheiro.
Fiquei de olho no retrovisor para ver o
que aconteceria. A profissão de fé pública
do motorista não ficou evidente em seu
comportamento na estrada, pois o carro
atrás de nós ficou um barro só, apesar do
lema cristão do outro.
Bastante ridículo, não? Primeiro o ideal
nobre: Por Cristo e a Igreja. A seguir...lama
para todo lado.
É esse o impacto causado por Jesus e
sua igreja?
Claro que esse pequeno incidente deve
ser visto como um acidente—e sem
maiores conseqüências. Carro são
laváveis. Mas a coisa toda é muito
simbólica, não é?
Milhões de pessoas professam seguir a
Jesus. Vemos igrejas por todos os lados de
nossa terra. A Bíblia é apresentada como a
planta de construção da vida cristã. Será
que os crentes não deveriam ser diferentes
daqueles que não professam o
cristianismo?
Muitos são diferentes. Cristo
transformou incontáveis vidas, tornandoas um contraste maravilhoso em relação ao
que eram antes. No entanto, ainda
testemunhamos o fato desagradável de
que muitos crentes continuam espirrando
lama por onde passam.
Os incrédulos não têm dificuldades em
apontar inúmeros exemplos de
inconsistência entre o que professamos e o
que realizamos. Nem sempre nossa crença
é visualizada em nosso comportamento.
Continuamos a ser o que sempre
fomos, vivendo a mesma vidinha num
mundo em necessidade de transformação?
O Evangelho tem mesmo o poder de tomar
conta e dar novo rumo à nossa vida? É
necessário pensarmos nessas questões.
QUANDO A MÚSICA MATA
Dr. Hugh Pyle
O jornal African, da Tanzania, publicou que um guitarrista adolescente ficou tão
eufórico imitando um roqueiro famoso que, ao dar um salto maior sobre a cama, saiu
voando pela janela do terceiro andar, e morreu. O garoto estava consumido com a idéia de
se tornar uma estrela do rock, mas acabou morrendo aos dezesseis anos.
Daryl Coates, em um artigo sobre a nação que se esqueceu de Deus, afirma que,
segunda uma pesquisa, a canção fúnebre mais popular na Europa é “The Show Must Go
On” (O show tem de continuar), do grupo Queen. Além de “Réquiem no 5” de Mozart, as
dez músicas mais tocadas em funerais são do estilo pop e rock, incluindo “Stairway to
Heaven” (Escada para o céu), de Led Zeppellin, “Highway to Hell” (Estrada para o
inferno”, de AC/DC, “Who Wants to Live Forever?” (Quem quer viver para sempre?), do
Queen, “Let it Be” (Deixa estar), dos Beatles e “Nothing Else Matters” (Nada mais importa),
do Metallica.
Por vários meios, comprovamos como a música ruim conduz ao ateísmo.
(Sword of the Lord)
Para agredir a esposa, certo marido
usava um enfeite de parede com a frase:
Deus abençoe nosso lar!
(M. P. Horban - Sword of the Lord)
DEZESSEIS MANEIRAS
DE MATAR UMA BOA
IDÉIA
1. Não seja ridículo.
2. Já tentamos isso uma vez.
3. É caro demais.
4. Impossível de ser feito.
5. Não é nossa responsabilidade.
6. Não temos tempo para isso.
7. Isso fará o resto parecer obsoleto.
8. É muita areia para nosso caminhão.
9. Não é problema nosso.
10. Nunca fizemos isso.
11. Vamos cair na real.
12. Você está adiantado no tempo.
13. Não está no orçamento.
14. Burro velho não pega trote.
15. Vamos formar uma comissão.
16. Será difícil vender essa idéia.
(Sword of the Lord)
Não transformem seus filhos em
deficientes por lhes facilitar demais a vida.
(Robert Heinlein)
Seus piores dias não são tão ruins a
ponto de ficarem distantes da graça de
Deus. Seus melhores dias não são tão bons
a ponto de não necessitarem da graça de
Deus.
(Sword of the Lord)
Os outros livros foram concedidos para
nos informar; a Bíblia foi concedida para
nos transformar.
(The Defender)
O AMIGÃO do Pastor
JUN/08
acidentados.
Não importa o que esteja acontecendo
ao redor, jamais devemos permitir que as
circunstâncias desviem nossos olhos do
Senhor. Ele é o centro de nossa vida. Se
não estivermos concentrados nele, iremos
aprender, de modo bem doloroso, a
observarmos por onde andamos.
(Pulpit Helps)
CUIDADO COM O QUE
VOCÊ PEDE!
John Telgren
A cicatriz que tenho nos lábios é uma
lembrança eterna de que devo olhar sempre
para onde vou. Na infância, eu viva
machucado, pois batia a cabeça em tudo ou
trombava no que estivesse à frente. Minha
cabeça mais parecia um grande calombo.
Minha mãe gostava de convidar seus
amigos coreanos para jantar lá em casa. O
grupo se reunia, conversava na língua
materna e depois preparava suas comidas
típicas. Eu, naturalmente, ficava com meu
sanduíche de geléia e creme de amendoim.
Às vezes eu pedia um pouco do que
mamãe estava comendo, especialmente
aquele negócio vermelho que estava no
pote de vidro, porém ela não concordava.
Mamãe me dava macarrão, espinafre,
legumes e as comidas coreanas que
preparavam, mas nunca o que estava no
pote de vidro.
Um dia, tive um “ataque de nervos” e
exigi que mamãe me desse um pouco do
negócio vermelho do pote, e ela cedeu.
Gente, e como cedeu!
Eu não conseguia nem respirar. Eu não
enxergava nada. Minhas narinas soltavam
fumaça. Minhas orelhas explodiam. Meu
corpo inteiro doía! Tive um “ataque de
nervos” de outro tipo. Quando dei por mim,
estava na varando, deixando para trás um
monte de cacos de vidro. Verdade mesmo;
eu passei pela porta fechada. O vidro
cortou meu rosto e eu sangrava por todas
as veias.
Minha mãe correu para me acudir, e
todo mundo tentava parar o sangramento.
Ela disse que quase desmaiou ao ver meu
estado. Meu lábio superior era um corte só.
Mesmo eu estando com a boca fechada,
mamãe via meus dentes. Felizmente os
médicos me costuraram direitinho.
Naquele dia, aprendi duas lições.
Primeira, e mais importante, quando sua
mãe diz “não” a alguma coisa, ouça, pois há
um motivo. Segunda, aprendi a prestar
atenção por onde ando. Se tirarmos os
olhos do caminho, acabaremos
ATRAINDO NOVOS
MEMBROS
At 2.36-41.
Qual pastor, líder de Ministério, membro
de equipe e crente da igreja que não quer
que sua igreja cresça? Qual é o crescimento
da igreja local? Qual o segredo para atrair
novos membros? Não importa se a igreja é
grande, media ou pequena. Não importa se
está localizada num grande centro ou numa
pequena cidade do interior. Deus deseja e
dará crescimento a igreja. Para isto é
necessário a semeadura e a colheita (I Co
3.6), modelo da igreja apostólica para atrair
novos membros. Quatro tipos de
evangelismo praticado pela igreja primitiva
com o propósito de atrair novos membros:
1.Evangelismo pessoal ou testemunho
pessoal: Podemos ver este modelo por
exemplo, com André. Tão logo ele
encontrou
a
Jesus,
procurou
testemunhar.Ver Jo. 1.35-42. Veja o
testemunho de André:
Ele aceitou a Jesus;
Ouviu seus ensinos;
Contou a Pedro;
Levou Pedro a Jesus.
Um dos meios mais efetivos pelo qual a
luz pode ser comunicada é através do
esforço pessoal e privado. Deus espera
serviço pessoal de todos aqueles a quem
Ele confiou o conhecimento da verdade
para esse tempo. A urgência agora e
convencer as almas da verdade. Isso pode
ser mais bem feito por esforços pessoais,
trazendo a verdade até as suas casas,
orando com eles, e abrindo-lhes as
Escrituras.
2.Evangeliamo Público: O segundo tipo
de evangelismo praticado pela igreja
apostólica foi o evangelismo público. O
livro de Atos tem muitos exemplos, o qual o
sermão de Pedro no dia de Pentecostes é
uma extraordinária ilustração. Tão poderosa
foi a mensagem proclamada por Pedro que
o povo interropeu o seu discurso antes que
ele tivesse terminado dizendo: “O que
Página 9
faremos?” (At 2.36-41). A conversão de
3.000 almas em um só dia demonstra o
poder da proclamação pública: “Quando
penso na nossa cidade, onde há tantas e
milhares de pessoas para serem advertidas
da breve vinda do Salvador, sinto um
profundo desejo de vê-las alcançadas com
nossa mensagem. Em nossa cidade há
muito trabalho a ser feito. Devem ser
realizadas reuniões de evangelismo público.
Que a mensagem seja proclamada com
tanto poder , que os ouvintes se
convençam”.
3.Pequenos Grupos: O terceiro tipo de
evangelismo praticado pela a igreja
apostólica para atrair novos membros foi
através de pequenos grupos. Nós escritos
de Paulo encontramos inúmeras referência
da força das reuniões nos lares para a
nutrição espiritual dos membros e para o
evangelismo. Alguns desses exemplos:
 A igreja na casa de Áqüila e Priscila.
 A igreja na casa de Filemom
 A igreja na casa de César, ect.
O tempo é breve, e nossas forças têm
de ser arregimentadas para fazerem uma
obra mais ampla. Formemos em nossas
igrejas grupos para o serviço. A formação
de pequenos grupos, é uma estrátegia
divina para atrair novos membros para a
igreja.
4.Evangelismo através da igreja Local:
O quarto tipo de evangelismo é encontrado
também no livro de Atos 2. podemos
chamar de evangelismo através da igreja
local caracterizada por ser uma comunidade
única, amorosa, fraterna e acolhedora. Por
esta razão, desperta nas pessoas o desejo
de conhecer a verdade e pertencer à igreja.
O segredo do êxito missionário de uma
igreja encontrar-se-a na operação
harmoniosa de seu povo. Tem de haver
uma ação concentrada. A integração desses
métodos poderá resultar numa farta colheita
e atrair novos membros se a igreja está
empenhada em usar diferentes métodos
para alcançar almas para Cristo.
(Boletim Informativo da I.B.Regular da
fé em Mossoró)
Wesley Pruden, editor responsável do
Washington Times, explicou que os liberais
não se opunham abertamente ao Islamismo
porque não queriam colocar em risco a vida
dos missionários, e ironizou: “Temos de
afirmar que o Islamismo é pacífico, ou eles
nos matam”.
(Citado por Jerry Falwell, pastor Batista)
Pontualidade é algo que, quando
adquirida, geralmente ninguém está à volta
para compartilhá-la conosco.
(Hylda Baker, em Quote Magazine)
O AMIGÃO do Pastor
Página 10
UM DIA
ENTENDEREMOS
Joe McKeever
Algo me aconteceu e trouxe de volta a
lembrança mais dolorosa de meus 42 anos
de pastorado.
Há muito, muito tempo, o telefone tocou
às quatro horas da madrugada. Acordei de
uma vez e agarrei o aparelho; era a esposa
de um médico amigo: “Joe, Carlos acabou
de ligar do hospital dizendo que o bebê de
Rebeca morreu e que ela está morrendo
também”.
Quando cheguei ao hospital, o marido
de Rebeca, Arlen, estava sozinho na sala de
espera. Ele andava para lá e para cá
chorando e orando. Depois de um abraço e
de oramos juntos, sentamo-nos a esperar e
sofrer juntos.
Arlen e Rebeca foram, sem a menor
dúvida, os professores mais queridos do
colegial de nossa cidade, até ele trocar a
escola por uma vaga na fábrica local, em
busca de melhores condições financeiras
para a família. Rebeca também deixou o
magistério para ser dona-de-casa e mãe.
Esse bebê era o terceiro filho do casal. As
duas meninas, talvez de 2 e 4 anos, eram as
crianças mais lindas deste mundo.
Por algum motivo, Rebeca havia sentido
algo estranho sobre este terceiro parto.
Embora a gravidez estivesse correndo bem,
ela disse ao Dr. Carlos: “Quando eu for ter o
nenê, gostaria que o senhor ficasse a meu
lado o tempo inteiro. Não deixe o hospital”.
O médico prometeu e cumpriu.
No meio da noite, o útero rompeu. Há
um nome técnico para essa condição—
como para tudo e qualquer coisa da área
médica—mas em termos leigos, o líquido
amniótico vazou para os outros órgãos.
Quando o líquido atingiu o cérebro, a vida
de Rebeca ficou gravemente ameaçada.
Às oito horas da manhã, o Dr. Carlos
deixou a sala de parto e foi conversar com
Arlen: “Sinto muitíssimo. Perdemos mãe e
filha”.
Ainda que viver cem anos, jamais me
esquecerei do momento em que entrei
naquela triste sala com Arlen e ele pairou o
olhar sobre a esposa morta. O bebê, a
primeira vítima da tragédia, estava nos
braços da mãe. Outra filha. Perfeita.
Indescritivelmente linda.
Choramos ali. Até hoje meu coração dói
só de falar no assunto.
Mais tarde, o Dr. Carlos me contou: “Eu
estava no fim do corretor quando o útero
rompeu, mas, em questão de ajuda, foi
como se estivesse do outro lado do mundo,
pois não havia nada a ser feito”.
O culto fúnebre foi na igreja. A família
quis que o caixão ficasse aberto; o
bebezinho estava nos braços da mãe,
exatamente como eu e Arlen havíamos visto
naquela manhã.
Quando cheguei em casa, após sair do
hospital, tomei banho e comecei a me
barbear. Eu havia deixado crescer o bigode
e cuidava bem dele. Ao mirar o espelho,
falei em voz alta: “Coisa feia!”, e raspei
tudo. Pela primeira vez na vida, entendi
porque algumas pessoas raspavam a
cabeça e se cobriam de saco e cinza
quando estavam enlutadas. A dor é
tamanha que você tem de fazer alguma
coisa.
Isso aconteceu há uns 20 anos, mais ou
menos, mas dói como se tivesse acontecido
ontem mesmo.
Recentemente, fiz numa série de
conferências em uma cidade de nosso
estado. No domingo, depois do culto da
manhã, o pastor e esposa me levaram para
almoçar com um casal idoso da igreja.
Depois da refeição, fomos para a sala de
visitas bater um papo. O casal hospedeiro
começou a falar sobre sua família. Sentei-me
fascinado enquanto os velhos falavam
sobre o neto que havia se casado com uma
médica e agora morava em outro estado,
onde a moça fazia sua residência. A médica
era a filha mais velha de Arlen e Rebeca. Os
avós orgulhosos me mostraram o enorme
álbum de casamento dos belos jovens.
Senti-me quase tão feliz quanto eles, só de
ver como aquela menina crescera e estava
bem encaminhada na vida.
Outra série de conferências, em uma
cidade diferente. Depois do culto, eu estava
cumprimentando as pessoas quando um
casal se aproximou e a esposa explicou:
“Sou irmã da Rebeca Miller”.
Outro dia mesmo, recebi uma carta da
esposa do Dr. Carlos, a quem não via há
JUN/08
uns 15 anos. É uma dessas cartas que os
pastores recebem de vez em quando,
agradecendo pelas lições aprendidas
durante o ministério. Peguei o telefone e
liguei para ela.
“Também nunca me esqueço de vocês”,
eu disse, “ especialmente quando algo me
lembra a morte de Rebeca Miller”. Conteilhe sobre as duas ocasiões que reavivaram
minhas lembranças. Então, minha amiga
disse algo que me deixou mudo.
“Joe, acho que você gostará de saber
que depois da morte de Rebeca, Carlos
nunca mais realizou um aborto. Ao perceber
como a vida é preciosa, ele nunca mais teve
coragem de acabar com uma.”
E acrescentou: “O Senhor Deus terá de
desvendar esse mistério para nós, mas vou
lhe dizer uma coisa. Acredito de todo o
coração que, desde o princípio, o Senhor
segurava Rebeca na palma da mão. Ele
sabia os planos que traçara para ela e, de
algum modo, ele cumpriu o planejado.
Quem sabe quantas vidas não foram salvas
por causa das mortes de Rebeca e sua
filhinha. Por favor, entenda bem. Não estou
dizendo que Deus planejou a morte de
Rebeca e do bebê. Mas Deus usou a morte
das duas em benefício de muitas vidas.
Algum dia, iremos encontrá-las novamente.
Algum dia, iremos entender.
Há um hino que diz: “Não sei nada
sobre o futuro… mas sei quem cuida do
futuro, e sei que Ele segura minha mão”.
(Pulpit Helps)
OS CABELOS FALAM
Uma garotinha observava a mãe lavar a
louça na pia da cozinha. De repente ela
notou alguns fios de cabelos brancos na
cabeça da mãe.
Curiosa, a menina perguntou: “Mamãe,
por que alguns fios do seu cabelo são
brancos?”
“Bom, cada vez que você é
desobediente e me faz chorar ou me deixa
triste, um fio de cabelo escuro fica branco.”
A garota ficou quieta uns minutos e
depois comentou: “Coitada da vovó. Você
deve ter sido uma filha muito, muito má”.
(Pulpit Helps)
Nenhum ser humano faria tarefa
nenhuma se apenas a realizasse quando
pudesse ser tão perfeito que ninguém
conseguisse descobrir um único erro no
que foi feito.
(Sword of the Lord)
Presunção é a arte de ver em nós
mesmos aquilo que os outros não vêem.
JUN/08
FERIDO EM MEU LUGAR
Durante a Primeira Guerra Mundial, o
Príncipe de Gales visitou, num hospital nos
arredores de Londres, trinta e seis homens
gravemente feridos.
O príncipe e assessores atravessaram a
ala principal e cumprimentaram a maioria
dos feridos. Enquanto preparava-se para
sair, o príncipe comentou que havia estado
com apenas trinta dos homens. “Onde
estão os outros seis?” Embora informado
de que estavam em situação crítica e em
outra ala do hospital, sua alteza insistiu em
vê-los.
Cinco homens deformados e
machucados receberam a visita do príncipe.
“Onde está o último deles?”, indagou o
príncipe. Embora avisado de que a
aparência grotesca do homem fosse
insuportável aos olhos, o príncipe insistiu
na visita.
Ao aproximar-se do ferido, o príncipe
ficou em silêncio por uns instantes; a
seguir, aproximou-se e, abaixando-se,
beijou-lhe o rosto! Com voz embargada, o
Príncipe de Gales afirmou: “Ferido em meu
lugar!;
“Mas ele foi traspassado pelas nossas
transgressões e moído pelas nossas
iniqüidades; o castigo que nos traz a paz
estava sobre ele, e pelas suas pisaduras
fomos sarados” (Isaías 53:5).
(2.000+ Bible illustrations via e-sword)
É O PONTO FORTE
QUE DERRUBA
OS GIGANTES
“Aquele, pois, que pensa estar em pé veja
que não caia”. 1 Coríntios 10.12.
Moisés foi um dos homens mais gentis
deste mundo, porém caiu num momento de
raiva e arrogância ao ferir a pedra duas
vezes e acusar o povo de rebeldia.
Elias foi um profeta de coragem
grandiosa, mas quando Jezabel procurou
matá-lo, escondeu-se embaixo de um zimbro
e pediu que Deus acabasse com sua vida.
Pedro foi um apóstolo naturalmente
corajoso e impulsivo. No Getsêmane,
desembainhou a espada contra a multidão,
porém, na mesma noite, caiu quando uma
empregada apontou-lhe o dedo.
A antiga cidade de Sardo fronteava o
amplo vale do rio Hermanos e tinha às
costas o monte Timolus. A fortaleza perto
da montanha era considerada tão
naturalmente firme e impenetrável que
O AMIGÃO do Pastor
Página 11
nenhum muro de defesa fora construído
daquele lado. Mas foi exatamente ali que o
exército de Ciro atacou e tomou Sardo.
Abraão, o gigante da fé, recorreu à
falsidade desprezível e covarde duas vezes
na vida.
(Sword of the Lord)
O TOQUE
INESQUECÍVEL
O grande mensageiro do evangelho
Robert McCheyne, da Escócia, morreu
quando era ainda muito jovem. Um pastor
americano que pregava na histórica igreja
de Dundee contou a seguinte história
envolvendo o grande servo de Deus.
O pastor americano acabou
conversando um homem de quase cem
anos que conheceu McCheyne muito bem.
“O senhor se lembra de algum de seus
grandes sermões?”, perguntou o
americano. Não, o velho não se lembrava.
“Pode se lembrar de qualquer coisa que
ele tenha dito em uma de suas
mensagens?” A resposta também foi
negativa.
“Só me lembro de uma coisa”,
respondeu o velho. “Certa vez, quando eu
era bem menino, o senhor McCheyne
aproximou-se de mim, à beira da cerca e
disse: ‘Jamie, vou visitar sua irmãzinha que
está morrendo. Meu rapaz, tenho de levá-lo
a Jesus. Não posso deixar que você viva do
lado de fora do reino de Deus’. Ele então
colocou a mão na minha cabeça, e jamais
me esqueci do tremor de seus dedos nos
meus cabelos”.
O rapazinho entregou sua vida a Cristo.
Talvez o gesto mais eloqüente que esse
grande pregador tenha feito em sua vida foi
tocar a cabeça daquele menino. Ah, quanto
bem um gesto assim faria a uma criança
hoje!
(Keith L. Brooks - Sword of the Lord)
Aprendamos com os erros dos outros.
Não viveremos o bastante para cometer
todos os erros sozinhos.
O diamante é um monte de carvão
vegetal que se saiu bem sob pressão.
(Pulpit Helps)
Se formos somente açúcar, o mundo
nos consumirá totalmente. Se formos
somente vinagre, o mundo no cuspirá fora.
(Charles Spurgeon)
O pregador que não encontra óleo em
vinte minutos, deveria parar de furar.
(Quote Magazine)
BIBLIOTECAS
HUMANAS
Quando eu era criança, lembro-me de
que meus pais “faziam um drama” por
causa da falta de dinheiro, e viviam dizendo
que era preciso economizar. Contudo, um
dia, eles compraram uma coleção de livros
de uma enciclopédia caríssima, a ser paga
em várias prestações, pois acharam que eu
e minhas irmãs tínhamos de adquirir mais
conhecimentos. No momento da compra, as
pessoas recebiam um conjunto de livros, e
todos os anos, ganhavam periódicos de
atualização. Além disso, eram presenteadas
com um pequeno armário de madeira, com
duas prateleiras, para guardar os livros.
Quando eu estava com 22 anos,
vendemos todos aqueles livros por 10
dólares, num bazar da pechincha. Que eu
me lembre, nunca abri um volume daqueles.
Não me lembro de as minhas irmãs terem
lido uma única folha daqueles livros. Na
verdade, nem sei se meus pais chegaram a
abrir um dos livros, a não ser nos primeiros
dias, após a compra, para nos mostrar como
eram repletos de informações,
conhecimentos e outras coisas totalmente
inúteis.
Infelizmente, muitos crentes são iguais
àquelas prateleiras. Estão repletos de
informações, fatos e conhecimentos—que
nunca são postos em uso. O cristianismo
tem de ser posto em ação. Iguais àqueles
livros recheados de informações
fantásticas, muitos crentes têm a cabeça
repleta de conhecimentos que permanecem
inúteis, a não ser que desçam ao coração,
onde todo conhecimento é aplicado.
(J. A. Gillmartin - Pulpit Helps)
O AMIGÃO do Pastor
Página 12
O capitão aproximou-se do sargento
com uma notícia ruim.
“Sargento, acabamos de saber que a
avó do Pereira morreu. É melhor você ir
contar a ele.”
O sargento encaminhou-se para o
alojamento, parou à entrada e gritou:
“Pereira, sua avó morreu”.
O capitão ficou horrorizado. “Sargento,
isso lá é jeito de dar notícia sobre morte de
avó? Veja o estado de choque do coitado. É
preciso tato nessas situações. Acho melhor
você freqüentar a Escola de Tato e
Diplomacia”.
O sargento passou um ano na referida
escola. Quando voltou para o quartel, o
capitão lhe perguntou:
“E aí, sargento, como foi de escola?”
“Muito bem. Aprendi muito sobre
diplomacia e tato”, respondeu o sargento.
“Que bom, pois acabei de saber que a
avó do Lopes faleceu. Vá dar a notícia ao
rapaz.”
O sargento entrou no alojamento, parou
à entrada da porta e pediu a atenção de
todos.
Quando os recrutas estavam alinhados,
o sargento deu um passo à frente e
ordenou: “Quem ainda tem avó viva, dê um
passo à frente. Mais devagar, Lopes”.
(Treasure of Wit and Humor)
O CRISTÃO VERDADEIRO
PERDOA OS INIMIGOS
Alice Marie Knight
Uma viúva pobre ganhava a vida
lavando roupa para fora. Muito de sua
alimentação vinha de sua própria horta.
Numa noite, alguns garotos roubaram a
horta da mulher. Para piorar a situação, os
meninos deixaram o portão aberto, e alguns
porcos entraram e arruinaram o que havia
sobrado.
De manhã, quando a viúva notou o que
acontecera, seu coração ficou pesado. Ela
sabia que teria um inverno difícil por causa
do grande prejuízo.
O AMIGÃO do Pastor
Caixa Postal, 74
37270-000 Campo Belo - MG
IMPRESSOS
Enquanto caminhava pela horta
destruída, a mulher encontrou um canivete
com um nome gravado. O objeto pertencia
a um dos meninos que roubara a horta.
Embora conhecesse o garoto, a viúva não
disse nada a ninguém, e começou a orar por
sua salvação.
Durante o inverno, uma das igrejas da
cidade programou uma conferência
evangelística. Entre os que aceitaram a
Cristo, estava o dono do canivete. O
menino convertido foi procurar a viúva e
confessou sua participação no roubo da
horta.
A viúva explicou que já sabia o que ele
havia feito e mostrou-lhe o canivete. O
menino perguntou: “Por que a senhora não
me fez pagar pelo estrago da horta?”
A mulher respondeu: “Eu tive uma idéia
melhor. Comecei a orar por sua salvação. Eu
sabia que se você se convertesse,
procuraria endireitar as coisas. Além do
mais, eu tinha certeza de que Deus supriria
minhas necessidades”.
O menino aprendeu com a viúva uma
lição inesquecível: o cristão verdadeiro
perdoa seus inimigos e ora por eles.
(Sword of the Lord)
LIVRE-SE DO QUE NÃO
AGRADA A DEUS
Certa noite, quando Sankey, excelente
cantor, liderava os cânticos em uma das
reuniões de D. L. Moody, ele disse aos
presentes: “Quando o senhor Moody subir
ao púlpito hoje, vocês observarão que ele
está diferente de como sempre foi”.
Na hora da mensagem, Moody
apareceu com um grande pacote amarrado
às costas. Ele caminhou vagarosamente até
o púlpito e dirigiu-se à congregação:
“Vocês acham que Deus quer que eu
entregue a mensagem com este fardo nas
costas? Ele é composto de algumas coisas
boas, como roupas, revistas, fotos e
músicas. Não há nada de ruim neste pacote.
JUN/08
No entanto, meus amigos, ele me impediria
de pregar para o Senhor do modo que devo
fazer”.
Moody retirou o fardo das costas e
continuou: “Alguns de vocês tentam servir
ao Senhor enquanto carregam um fardo de
coisas que lhes impede de servir bem a
Deus. Essas coisas podem até não ser
ruins, mas se impedem vocês de trabalhar
bem para Deus, livrem-se delas”.
O Senhor Jesus deseja que o sirvamos e
amemos com todo nosso ser. Para tanto,
temos de nos livrar das coisas que nos
atrapalham de fazer isso.
(Sword of the Lord)
A salvação não é a recompensa dos
justos, mas um presente aos culpados.
(Adrian Roger)
Se quiser que o fogo de Deus flameje
em seu coração, jogue fora as cinzas de
ontem.
(Old Union Reminder)