auditoria interna e a gestão de riscos em instituições financeiras
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auditoria interna e a gestão de riscos em instituições financeiras
AUDITORIA INTERNA E A GESTÃO DE RISCOS EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PAULO SERGIO CAVALHEIRO DIRETOR DE AUDITORIA INTERNA - BANCO SAFRA DIRETOR ADJ. - FEBRABAN AGENDA • • • • Riscos na Atividade Bancária Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia Ambiente Regulatório no Brasil Auditoria na Gestão de Riscos Riscos na Atividade Bancária A atividade bancária, por sua natureza, implica na exposição a uma variada gama de riscos. Os supervisores bancários precisam entender os riscos inerentes à atividade bancária, e assegurar de que as Instituições Financeiras os avaliam e os administram adequadamente. Riscos na Atividade Bancária Definição de Risco “ Todo fator, interno ou externo, que pode adversamente afetar o sucesso das operações de uma organização bancária, de seus objetivos de informação e de Compliance. ” FONTE: BIS – Bank for International Settlements “Risco é a chance de que eventos, esperados ou não, possam causar um impacto adverso no capital e nos lucros ” FONTE: OCC - Office of the Comptroller of the Currency Riscos na Atividade Bancária Os Principais Riscos são: •Risco de Mercado •Risco de Crédito •Risco Operacional •Risco de Liquidez •Risco País •Risco Legal •Risco de Reputação / Imagem Riscos na Atividade Bancária Definição de Controle Interno “Amplo processo executado por pessoas, projetado para prover razoável certeza do alcance dos cinco objetivos de todo negócio: • Eficiência e eficácia das operações; • Acurácia e integridade no registro das transações; • Confiabilidade das demonstrações financeiras; • Efetivo gerenciamento de riscos; • Conformidade com leis e regulamentos bancários, legais e fiscais, bem como políticas e procedimentos internos.” FONTE: BIS – Bank for International Settlements Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia • Foi estabelecido pelos Presidentes dos Bancos Centrais dos Países membros do G-10, em 1975. • Se reúne no Bank for International Settlements - BIS, na Basiléia - Suíça. • Principais Organizações Oficiais Envolvidas: • Bank for International Settlements - BIS • Fundo Monetário Internacional – FMI • Banco Mundial Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia • Motivação: Preocupação com a segurança, solidez, estabilidade e fortalecimento do Sistema Financeiro Mundial. • Ações: Examinando maneiras de expandir seus esforços no sentido de fortalecer a supervisão prudencial em todos os países, estendeu seus relacionamentos com países fora do G-10. Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia • Alguns Documentos Divulgados: • Julho/1988 - 25 Princípios Essenciais para uma Supervisão Bancária eficiente. • 1999 - 1º Pacote Consultivo, propondo melhorias ao documento divulgado em 1988. • 2001 - 2º Pacote Consultivo, propondo novas melhorias ao documento divulgado em 1988, denominado: “Novo Acordo de Basiléia”. Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia Novo Acordo de Basiléia - Pilar I – Necessidades Mínimas de Capital (Crédito, Mercado e Operacional) Pilar II- Supervisão Bancária Pilar III- Transparência Ambiente Regulatório no Brasil • RESOLUCAO 2.554 – 24.09.1998 - Dispõe sobre a implantação e implementação de sistema de CONTROLES INTERNOS. • RESOLUCAO 2.554 – Art. 2º - Parágrafo 2º A atividade de AUDITORIA INTERNA deve fazer parte do sistema de controles internos. • RESOLUCAO 2.682 - 21.12.1999 - Dispõe sobre o critério de CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR GRAU DE RISCO e regras para constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa. Ambiente Regulatório no Brasil • CIRCULAR 3.393 – 03.07.2008 - Dispõe sobre o controle do RISCO DE LIQUIDEZ. • RESOLUCAO 3.380 – 29.06.2006 - Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do RISCO OPERACIONAL. • RESOLUCAO 3.464 – 26.06.2007 - Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do RISCO DE MERCADO. • RESOLUCAO 3.721 – 30.04.2009 - Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do RISCO DE CRÉDITO. Ambiente Regulatório no Brasil • EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 31 - 16.02.2009 – Refere-se a minuta de circular, estabelecendo os requisitos mínimos e os procedimentos para cálculo, por meio de MODELOS INTERNOS DE RISCOS DE MERCADO, inclusive quanto à sua aprovação pelo Banco Central. • EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 32 - 16.02.2009 – Minuta que trata sobre a divulgação pelas Instituições Financeiras de informações referentes à gestão de riscos,Patrimônio de Referência Exigido e adequação patrimonial. CASO BARINGS - 1995 Banco de Investimento Britânico, com 200 anos de existência, que quebrou devido a perdas com a negociação de títulos em fev/1995. O Banco (ou, mais especificamente, um operador, Nick Leeson) estava apostando na alta do Índice Nikkei (mercado japonês de ações), comprando contratos futuros desse índice (no valor de USD 8 bilhões). Por vários motivos (terremoto de Kobe, etc.), o índice caiu. Em conseqüência, o banco perdeu, em um mês, mais de USD 1,2 bilhão, tornando-o insolvente. Devemos considerar que, se o Índice Nikkei tivesse subido, o banco teria obtido lucros enormes e talvez ainda estivesse operando. CRISE SUBPRIME - 2008 Bancos de diversos ramos, nos Estados Unidos e em outros países, sofreram prejuízos bilionários. A raiz do problema foi o mercado de hipotecas norteamericano (SUBPRIME). Auditoria na Gestão de Riscos Negócios INSTITUIÇÃO FINANCEIRA Negócios Apoio a Negócios Back Office As Áreas de Negócios, fontes geradoras de receita, das Instituições, são suportadas por diversas áreas de apoio e de Back Office, que exercem o controle das operações. Principais Riscos: • Mercado • Crédito • Operacional Principais Controles: • Políticas e Procedimentos Manualizados • Compliance às Normas •Segregação de Funções Auditoria na Gestão de Riscos Infra Estrutura INSTITUIÇÃO FINANCEIRA Negócios Apoio a Negócios Back Office Infra Estrutura As Áreas como: RH, Contabilidade, Contas a Pagar, Compras, Jurídico, garantem a Infra Estrutura da Instituição e suportam indiretamente o negócio. Principais Riscos: •Operacional Principais Controles: • Políticas e Procedimentos Manualizados • Compliance às Normas •Segregação de Funções Auditoria na Gestão de Riscos Tecnologia da Informação INSTITUIÇÃO FINANCEIRA Negócios Apoio a Negócios Back Office Infra Estrutura Tecnologia da Informação A Área de Tecnologia de Informação garante o entorno Tecnológico da Instituição, que suporta as áreas de Negócios, Apoio a Negócios, Back Office e Infra Estrutura. Principais Riscos: •Operacional Principais Controles: • Políticas e Manuais • Compliance às Normas • Segregação de Funções • Plano de Contingência Auditoria na Gestão de Riscos Controles Internos INSTITUIÇÃO FINANCEIRA Negócios Apoio a Negócios Back Office Infra Estrutura Tecnologia da Informação Controles Internos e Compliance A Área de Controles Internos e Compliance garante que os controles internos são adequados para a mitigação dos principais riscos aos quais a instituição está sujeita. Principais Controles: •Mapeamento de Riscos •Mapeamento de Controles •Políticas e Manuais •Compliance às Normas Auditoria na Gestão de Riscos Gestão de Riscos INSTITUIÇÃO FINANCEIRA Negócios Apoio a Negócios Back Office Infra Estrutura Tecnologia da Informação Controles Internos e Compliance Gestão de Riscos A Área de Gestão de Riscos é responsável por: •Desenvolver metodologias adequadas de apuração e mitigação dos riscos. •Manter um adequado custo benefício na alocação de capital, através da melhoria dos controles. Principais Controles: •Políticas e Manuais •Compliance às Normas •Base de Dados Adequada •Metodologias de apuração e mitigação dos riscos. Auditoria na Gestão de Riscos Auditoria Interna INSTITUIÇÃO FINANCEIRA Negócios Apoio a Negócios Back Office Infra Estrutura Tecnologia da Informação Controles Internos e Compliance Gestão de Riscos Auditoria Interna As Áreas de Controles Internos e Compliance, Gestão de Riscos e Auditoria Interna são parte de uma engrenagem complexa que deve identificar e administrar os riscos na Instituição. Para tanto a Auditoria Interna deve ter foco principal na Avaliação: •Riscos •Controles Internos •Ambiente Tecnológico •Normatização •Compliance às normas •Documentação •Base de Dados •Metodologias de Cálculo •Aprovação Alta Administração
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