james lisboa - Leilão de Arte - James Lisboa Leiloeiro Oficial

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james lisboa - Leilão de Arte - James Lisboa Leiloeiro Oficial
JAMES LISBOA
LEILOEIRO OFICIAL
JUCESP Nº 336
LEILÃO DE ARTE
03 e 04 de agosto de 2009
às 21 horas
CENTRO DE CONVENÇÕES B´NAI B´RITH
Rua Caçapava, 105 - Jardim Paulista
Rua Dr. Melo Alves, 397 - Cerqueira Cesar
CEP: 01417-010 - São Paulo - SP
Tel.: (11) 3061-3155 - Fax: (11) 3081-6581
e-mail: [email protected]
JAMES LISBOA
Leiloeiro Oficial
JUCESP Nº 336
LEILÃO DE UMA COLEÇÃO
Este é um raro leilão para grandes colecionadores, aqueles que fazem questão da alta qualidade. Aqui estão obras escolhidas e guardadas durante anos em uma bela coleção, cujo proprietário as procurou com cuidado, ano após ano estudando-as e preservando-as.
Obras de arte dignas de qualquer museu do Brasil ou exterior. Obras que de agora em diante
deverão figurar nas mais belas casas brasileiras, mostrando que o refinamento ainda existe nos
paulistanos ao passar do tempo, conservando as suas tradições.
Coleções como as de: Tobias do Rego Monteiro, pelos excepcionais móveis e Cia das Índias;
o embaixador Guerra Duval, pela incrível coleção de ourivesaria; Rocha Garcia, pela sua bela
pinacoteca e porcelana européia; Dra. Carmen Murtinho D’Almeida, enorme pinacoteca, mobiliário e “Mestre Valentim”; Machado Coelho e Djalma da Fonseca Hermes, com destaque para
a ourivesaria brasileira, mobiliário brasileiro e pinacoteca; Anna Pereira Ribeiro Couto, pela
magnífica coleção de arte sacra européia; Marquês de Valença com sua rica coleção de mobiliário brasileiro, porcelana, ourivesaria e pintura européia. Todos estes grandes colecionadores
contribuíram de diferentes formas para este leilão, e para a preservação do patrimônio artístico
do Brasil e do mundo.
Atualmente é cada vez mais difícil encontrar peças raras de valor, isso porque algumas famílias
tradicionais por algum motivo tiveram que se desfazer dos preciosos acervos, mas algumas procuram conservar algumas relíquias que até hoje permanecem. Mas quando alguns desses objetos aparecem em exposição, não só os europeus como os norte – americanos e agora também
os asiáticos, vêm admirar essas raridades, dando o devido valor que merecem.
Uma papeleira D. José I, uma Sopeira Cia das Índias, que pertenceu ao Serviço Real de D. João
VI, retratam o interesse não só pela raridade, beleza, mas também pela qualidade, que envolve o alto nível de exigência e bom gosto ao escolher cada objeto desses que ingressará à sua
coleção.
Temos em nosso país colecionadores que primam pelo refinamento e fazem questão de adquirir
o que há de melhor. Para eles que se dirige este leilão; preciosidades, tanto no importantíssimo
mobiliário, nas pinturas modernas e desenhos atentamente escolhidos, nos objetos de prata,
nos maravilhosos marfins, nas raríssimas porcelanas chinesas e Cia das Índias, que serviram
nas mesas e adornaram as residências dos nobres portugueses e brasileiros todo luxo unido à
tradição.
A lembrança de um Brasil de outrora, ainda existe, e cada vez mais convive com a criatividade,
unindo o antigo ao contemporâneo. Destacando importantes objetos dos séculos XVI, XVII e
XVIII de excelentes procedências, em harmonia com pinturas, que fizeram parte das coleções
de Menotti Del Picchia e Adolfo Jagle, que aqui estão representadas.
O espectador se sentirá privilegiado em contemplar e observar cada uma das obras desse inédito e importante leilão, talvez o último que represente uma coleção tão homogêneas, e felizes
daqueles que puderem adquiri-las e guardá-las, preservando-as para a posteridade.
ÍNDICE
ALDEMIR MARTINS ............................... 66, 244
REYNALDO FONSECA ............ 89
AMÍLCAR DE CASTRO ........................... 58, 137, 313
RUBENS GERCHMAN .............
ALMIR MAVIGNIER ................................ 155, 156, 298, 299, 300
ANTONIO HELIO CABRAL ................... 18, 280, 281, 328
ANTONIO HENRIQUE AMARAL ........ 21
ARCANGELO IANELLI ........................... 106, 253, 275
ARTHUR PIZA .......................................... 23, 24, 154
BRUNO GIORGI ....................................... 59
CANDIDO PORTINARI ........................... 76
CARLOS SCLIAR ...................................... 163
CICERO DIAS ............................................ 117
CLÓVIS GRACIANO ................................ 4, 22, 52, 219, 241
DANILO DI PRETE .................................. 139
DIEGO RIVERA ........................................ 195
EMANOEL ARAÚJO ................................ 138
EMILIANO DI CAVALCANTI ................ 98, 135, 264, 265
FLÁVIO DE CARVALHO ......................... 283
FRANCISCO REBOLO ............................. 16, 218
FRANS KRAJCBERG ................................ 65, 157
FRANZ WEISSMANN .............................. 296
FUKUSHIMA ............................................. 189
FÚLVIO PENNACCHI ............................. 51, 202
G.T.O. .......................................................... 199, 200, 304
GERALDO DE BARROS .......................... 192
GONÇALO IVO ......................................... 36
HECTOR CARYBE ................................... 78, 278
IBERÊ CAMARGO ...................................
86
IVAN SERPA ............................................... 164, 165
JORGE FRANCO ....................................... 20, 325
JOSE ANTONIO DA SILVA ..................... 19, 311, 312
JOSÉ MORAES .......................................... 173, 174
KAZUO WAKABAYASHI .........................
136, 292
LASAR SEGALL ........................................ 75
LEON FERRARI ........................................ 191A, 191B
LOTHAR CHAROUX ............................... 153, 297
MANABU MABE ...................................... 10, 35, 178
MARCELO GRASSMANN ...................... 167
MARCELlO NITSCHE ............................
MARIA LEONTINA .................................
293
242
MARIO ZANINI ........................................ 277
MINO CARTA ...........................................
336
NIOBE XANDÓ ........................................
105, 262
ORLANDO TERUZ ..................................
203, 204
MIRA SCHENDEL .................................... 64, 295A, 295B, 295C, 295D
OMAR RAYO .............................................
193
OSIARTE .................................................... 282
RENINA KATZ ..........................................
161, 162
RENOT ........................................................ 168
ROBERTO BURLE MARX .......
34, 39, 243, 294
126, 335
SAMSON FLEXOR ..................... 79, 159, 160, 326, 327
SEPP BANDEREP ....................... 158
SILVIO OPPENHEIM ................ 169
SONIA EBLING .......................... 17
THOMAZ IANELLI ................... 47
TOMIE OHTAKE ....................... 88, 307
VICTOR BRECHERET .............
134, 263
WEGA NERY ..............................
190
VIK MUNIZ ................................. 301
WESLEY DUKE LEE ................. 97
1
2
Par de covilhetes de porcelana Cia. das
Índias, ao gosto europeu, China, dinastia
Qing, período Jianqing, 1796-1820.
3 x 14 cm.
Bowl Imari e prato Chinese Imari Cia.
das Índias, século XVIII. No estado.
6 x 11 cm e 4 x 21 cm.
3
4
Ícone em madeira policromada e dourada, com
rica pintura, representando Nossa Senhora com
menino. Grécia, cerca de 1700. No verso, acompanha expertise de nº. 1641, datada de 1965, autenticando a peça.
33 x 24 cm.
5
Cavalo alado de madeira encerada com
rica escultura. Índia, século XIX.
52 x 66 x 20 cm.
Clóvis Graciano
Tocador de Tambor
guache sobre cartão
1959 - ass. inf. esq.
38 x 23 cm.
6
Par de pratos rasos de porcelana Cia. das Índias, decoração grisaille, ouro e azul, China, dinastia Qing,
período Qinalong, 1736-1795.
23 cm diam. x 2,5 cm.
7
Escultura executada em marfim, representando ancião, China, século XIX.
23 x 7 x 4 cm.
10
Manabu Mabe
S/T
guache sobre papel
1966 - ass. inf. esq.
69 x 49 cm.
8
Pequena travessa de “Cloisonné”, decoração
família rosa, China, dinastia Qing, período
Qianlong, 1736-1795. Pequenos reparos.
3 x 29 x 20 cm.
9
Gallé, Emile, escola francesa. Caixa em vidro
acidado, decoração de flores e folhagens, nas
cores azul, roxo, verde e branco, circa1900.
França. Assinado.
7 x 11 cm.
11
Ícone em madeira policromada,
com rica pintura, provavelmente
Grécia, século XVIII.
30 x 25 cm.
13
12
Brush Potle, de porcelana, monocromático branco, com desenhos em alto relevo,
China, dinastia Qing, período Qianlong,
1736-1795. Marcas do período em relevo
no verso.
14 x 9 cm.
Par de esculturas de porcelana “Blanc de
Chine”, representando Guanyin (Deusa
da Misericórdia), com adaptação e base de
bronze. China, dinastia Qing, princípio do
século XIX.
43 x 14 cm.
14
Nossa Sra., esculpidas em marfim Indo Português, GOA,
século XVII. Peça semelhante encontra-se no livro: “Imaginária Luso Oriental”, de Bernado Ferrão de Tavares e
Távora; e no catálogo “A Sagração do Marfim”, da coleção
do Museo Histórico Nacional do Rio de Janeiro.
17 x 5 x 4 cm.
15
Vaso de porcelana, nas cores azul
“underglaze” e celadon, com alças
vazadas, decoração de pássaro e
flores, China, dinastia Qing, século
XIX.
43 x 20 cm.
16
Francisco Rebolo
Paisagem
óleo sobre tela
1976 ass. inf. dir.
Dedicatória no verso : “ Para Freitas
Marques um abraço do Rebolo”.
36 x 48 cm.
17
18
Lílian
escultura em bronze
s/d
28 x 16 x 13 cm
S/T
óleo sobre tela
2003 ass. inf. esq.
30 x 23 cm.
Sonia Ebling
Antonio Helio Cabral
19
José Antonio da Silva
Nú feminino
óleo sobre tela
1980 ass. inf. dir.
50 x 70 cm.
20
Jorge Franco
Paisagem
óleo sobre madeira
1988 ass. inf. dir.
100 x 80 cm.
21
Antonio Henrique Amaral
Bambú
litogravura
ass. inf. dir.
Exemplar nº. 53 / 99
60 x 90 cm.
22
Clóvis Graciano
Músico
guache sobre cartão
1972 ass. inf. dir.
Etiqueta do Irineu Angulo no verso e
Registrado sob nº 0280/0660.
34 x 27 cm.
23
Arthur Piza
S/T
aquarela e colagem sobre cartão
s/d ass. inf. dir.
11,3 x 7,5 cm
25
Mesa Império, executada em jacarandá maciço, tampo retangular, pernas curvas com
acabamentos em bronze, Brasil, século XIX.
80 x 230 x 105 cm com estensor e 80 x 170 x
105 cm sem estensor.
24
Arthur Piza
S/T
aquarela e colagem sobre cartão
s/d ass. inf. dir.
7,5 x 6,5 cm.
26
Conjunto de seis cadeiras e duas poltronas Império, executados em jacarandá, com
acentos de palinha, espaldar curvo com talha
na parte superior, Brasil, século XIX.
27
28
Pintura sobre placa, executada em
cerâmica, representando figura,
cortina e flores, Pérsia, princípio
do século XIX.
35 x 24 cm.
Pintura sobre placa, executada em
cerâmica, representando figura
de mulher com folhagens, Pérsia,
princípio do século XIX.
35 x 24 cm.
29
Salva executada em prata batida, repuxada
e cinzelada, rico trabalho de ourivesaria,
D.José I, contraste do Porto. Portugal, fins
do século XVIII.
4 x 21 cm.
30
Rico aparelho de chá e café, executado em prata batida, repuxada e cinzelada, com rico trabalho de ourivesaria,
composto por cinco peças, contraste do Porto, Portugal, século XIX.
33 x 31 x 15 cm Bule Grande ,17 x 31 x 16 cm Bule Peq., 15 x 18 x 12 cm açucareiro, 10 x 15 cm bowl, 13 x
15 x 9 cm cremera.
31
Raro gomil e bacia, executado em prata canelada e perolada, D.Maria I,
contraste do Porto, Portugal, princípio século XIX. Peça idêntica encontra-se no livro: “Ourivesaria Portuguesa nas Coleções Particulares, por:
Reynaldo dos Santos e Irene Quilhó, pág. 176
35 x 15 cm Jarro e 8 x 51 x 36 cm Bacia.
32
Raro gomil e bacia, executado em prata canelada, D.Maria I, contraste
do Porto, Portugal, princípio século XIX.
32 x 13 cm Jarro 6 x 48 x 33 cm Bacia.
33
Raríssima escultura, executada em jade, representando disco “BI”, peça encontrada em estudos
arqueológicos e usada para cerimônia religiosa no dinastia Han, China, dinastia Han, 25a.C.220d.C. Referência no livro: “Jade”, by Roger Keverne. Foto da capa.
22 cm diam.
34
Roberto Burle Marx
S/T
nanquim sobre papel
1989 ass. inf. dir.
51 x 65 cm.
35
manabu mabe
vento de flor
óleo sobre tela
1965 ass. inf. esq.
75 x 89 cm.
36
Gonçalo Ivo
Façade
óleo sobre tela
2005 ass. verso.
46 x 33 cm.
ÉMILE GALLÉ
Émile Gallé (4 de Maio de 1846, Nancy — 23 de Setembro de 1904, Nancy), vitralista e ebanista (a partir
de 1880) francês, foi um dos expoentes da art nouveau. Trabalhou com vidros opacos e semitransparentes,
ganhando fama internacional pelos motivos florais. Em termos de mobiliário reinaugurou a tradição da
marchetaria. A principal temática de seus artefatos são flores e folhagens, realizadas em camadas sobrepostas
ao vidro, técnica por este desenvolvida, cujo nome em francês é “patê de verre”, trabalhando com maestria
a opacidade e translucidez do material. Uma produção de fins de século XIX e início do Século XX, traz
específicamente paisagens tropicais, inspiradas no Rio de Janeiro, Brasil.
JADE
A palavra “jade” transmite uma sensação de mistério. Em chinês, “jade” (yu) se refere a uma pedra bonita e
fina com uma cor quente e brilhante, que é hábil e delicadamente esculpida. Na cultura chinesa, o jade simboliza nobreza, perfeição, constância e imortalidade. Durante milênios, o jade foi uma parte íntima das vidas
dos chineses de todos os níveis e classes. É vista como a mais valiosa de todas as pedras preciosas.
O Jade é encontrado em montanhas e leitos fluviais, os chineses consideram que o jade é “a essência do céu
e da terra”. Quando polido e esculpido em vários artigos, o jade é atribuído com certas características culturais. Na antiga cosmologia chinesa, o firmamento era considerado redondo e a terra quadrada. Assim, um
ornamento cerimonial de jade redondo com um orifício no centro, chamado de pi, foi esculpido para honrar
os deuses do céu, e um ornamento longo de jade oco com lados retangulares, chamado ts’ung, foi feito para
honrar os espíritos da terra. De acordo com a antiga lenda chinesa, a fênix e o dragão são deidades animais
que eram consideradas a fonte de vida das famílias dos clãs. Por esta razão, o jade era freqüentemente usado
como um material para esculpir fênix e dragões usados como ornamentos. Estes ornamentos simbolizaram o
porte nobre de um cavalheiro e são a origem do ditado chinês: “A moralidade de um cavalheiro é como jade”.
O desenvolvimento dos utensílios de jade após as Dinastias Sung (960 D.C.-279 D.C.) e Yuan (1271 D.C.1368 D.C.) tenderam para pura habilidade e arte. Com exceção de um pequeno número de utensílios de
jade usados pelo imperador em rituais de sacrifício, a escultura de grandes quantidades de utensílios de jade
é atribuída principalmente à sua atração estética e sofisticada. A maioria dos artigos de jade esculpidos eram
ornamentais, inclusive peças para exibição e artigos para uso pessoal. Mas peças de jade ornamentais para
exibição também tinham seus usos. Tais artigos incluíam alças para escovas, escovas de lavagem, xícaras de
água, descansos para braço e uma caixa de pastas de tinta vermelha (para gravações de nomes). Bonitos e primorosos artesanatos dotaram cada peça com riqueza, lustre e delicadeza, refletindo a alta qualidade de vida
aspirada pelo povo chinês. Artigos de jade para uso pessoal incluíam pentes, grampos, pulseiras e pendentes
para a cintura. Ornamentos de jade também eram fixos em varas ambulantes, faixas de cintura, artigos de
vestuário e bonés.
Ornamentos de jade permanecem populares até o presente. Hoje em dia, na República de China, comprar,
usar e dar artigos de jade como presente ainda é muito comum. O jade é visto como um presente ideal para
casais que assumem um compromisso mútuo e para os filhos da pessoa quando eles se casam. Mesmo hoje
em dia, os chineses retêm a idéia que além de estarem bonitos, o jade pode proteger do infortúnio e trazer
boa sorte.
A fabricação de artigos de jade chineses era altamente desenvolvido na Dinastia Shang (século XVI a XI
A.C). Os chineses deste período tinham a tecnologia para produzir artigos de jade de todo tipo, molde e
tamanho imaginável. Ao final da Dinastia Chou (século XI para 256 A.C.) e o começo da Dinastia Han,
os jades chineses alcançaram um segundo pico em seu desenvolvimento. Artesãos tiveram à sua disposição
ferramentas das mais avançadas e eficientes métodos de polir jade e criar obras primas insuperáveis. Uma
técnica envolvia esculpir um artigo com vários componentes ligados de um único pedaço de jade, demonstrando a alta sofisticação do domínio do artesão. Assim, os artesãos de jade podiam acomodar praticamente
qualquer e toda exigência de cliente em seus trabalhos.
37
Gallé, Emile, escola francesa. Raro vaso em vidro acidado e com técnica “soufle”, decoração de
flores, nas cores marrom, roxo, azul e amarelo, circa1900. França. Assinado.
16 x 10 cm.
38
Belíssima mesa de encosto D. Jose I, executada em jacarandá claro, dotada de duas gavetas com seus puxadores de prata maciça, apresentando curvas frontais e laterais, saia e pés com fino e delicado entalhe e tampo
retangular com faces curvas, Brasil, Rio de Janeiro, século XVIII.
81 x 112 x 62 cm.
MOBILIÁRIO BRASILEIRO
O mobiliário brasileiro é de inspiração portuguesa. Em Portugal a evolução do mobiliário até o fim do Séc.
XVII se deve ao Oriente e interferências do Renascentismo, que se espalharam por todo ocidente com
grande força e influência. O contato com a Espanha também não pode ser desprezado. Contadores, Arcas,
Ornatos Barrocos, Camas, Mesas Torneadas e Cadeiras estilizadas nasceram dessa pura influência.
O mobiliário do Séc. XVII apresenta características bastante rudes, quer nas mesas, nas arcas e arcazes ou
nos catres.
Já no Séc. XVIII é que vai assistir as transformações já aludidas em função do período aurífero. A opulência
surgida provocou até a imigração para País chegando a por em jogo a própria economia portuguesa.
É no reinado D. João V que caracterizará esse apogeu, de 1706-1750, prolonga-se esse reinado de fantasia.
A sensualidade do período não poderia deixar de transparecer as manifestações artísticas, e é o que acontece
com o mobiliário. Bancos, mesas, arcazes e demais peças no Brasil terão melhor tratamento e acabamento.
O período D. João V (1706-1750), com suas linhas mais rebuscadas e o mobiliário a que deu nome foi, sem
dúvida o melhor que tivemos com suas ligeiras subdivisões: D. José I (1750-1777), com suas linhas mais
curvas e D. Maria (1777-1816), com linhas mais retas e embutidos de marqueterie.
ARTE DO MARFIM
A extinção dos mamutes e a migração dos elefantes para a região quente do continente africano obrigou
os europeus a procurar o marfim nos mercados mediterrâneos islâmicos, onde os Venezianos, Genoveses
e Flamengos o compravam, para espalhar pelos portos do Norte e Centro. O seu preço era altíssimo, pela
ganância dos vendedores e pelas taxas alfandegárias cobradas, ao longo dos extensos caminhos.
Em Portugal e na Europa do Sul o marfim é conhecido desde a antiguidade, e pelo menos, por influência
dos Romanos, que usaram abundantemente.
As imagens Sacras vindas do Oriente eram encomendadas pelos portugueses, por artistas nacionais ou importadas de outros centro europeus, muitas obras de marfim e outros objetos e esculturas.
Na China a produção de imagens de marfim destinadas ao culto cristão foi grande. Os chineses do Sul, os
que estavam em contato com os europeus eram hábeis nesta arte.
No Japão a arte do marfim foi expressiva demonstrando a grande qualidade dos artistas japoneses, que as
assinavam. Sendo mais utilizada para uso interno.
Essas peças hoje freqüentam as mais notáveis coleções internacionais e Museus, como o Louvre e outros.
39
Roberto Burle Marx
S/T
panneux (tinta para tecido sobre tecido)
1991 ass. inf. dir.
123 x 157 cm.
40
Potiche em faiança policromada, nas cores azul cobalto, verde,
“rouge de fair”, tampa decorada com cão de fó, peça ao gosto
oriental demonstrando o Chinoiserie europeu, Europa, princípio
do século XIX. Marcas da confecção no verso.
55 x 28 cm.
41
Vaso de porcelana dita “Sangue de Boi”, China, dinastia
Qing, período Qianlong, século XVIII. Pequena lasca na
borda.
35 x 24 cm.
42
Vaso de porcelana, decoração azul cobalto “underglaze”
e branco, marcas no verso da dinastia Ming, do período
Xuande, 1426-1435.
30 x 24 cm.
43
Rara Nossa Sra. da Conceição, esculpida em marfim
Indo Português, com rica escultura, GOA, século XVII.
Peça semelhante encontra-se no livro: “Imaginária Luso
Oriental”, de Bernado Ferrão de Tavares e Távora; e no
catálogo “A Sagração do Marfim”, da coleção do Museo
Histórico Nacional do Rio de Janeiro.
23 x 6 x 5 cm.
44
Grupo escultórico, esculpido em marfim,
representando homem com macacos, Japão,
período Meiji, século XIX.
Assinado na base.
19 x 10 x 3 cm.
45
Escultura esculpida em marfim, representando lenhador, Japão, período Meiji,
século XIX. Assinado na base.
16 x 6 x 3 cm.
46
Raríssimo e extraordinário Buda de laca, com riquíssima escultura sobre flor de Lótus, nas
cores: preto e ouro. Japão, período Kamakura, século XI/XII. Peça semelhante encontra-se
reproduzida no livro: “The Art of East Asia”, pág. 622 e 623.
80 x 34 x 31 cm.
47
Thomaz Ianelli
S/T
óleo sobre tecido
s/d ass. inf. dir.
135 x 185 cm.
48
Prato raso de porcelana Cia. das Índias, que pertenceu ao serviço do 1º Duque de Palmelas. Pedro de
Sousa Holstein, conde, marquês e primeiro Duque
de Palmela, por Portugal, por decreto de 11 de abril
de 1812, nasceu em Turim, Itália em 1771 e faleceu
em 1850 em Lisboa, exemplar idêntico encontra-se
no livro: “Louça da Aristocracia no Brasil”, pág. 135.
25 cm diam. x 3 cm.
49
Ícone em madeira policromada e
dourada, com rica pintura, representando Nossa Sra. Do Rosário, com
diversas figuras de apóstolos e anjos.
Rússia, princípio do século XIX.
27 x 22 cm.
50
Mesa de encostar, executada em jacarandá com
rico marqueterie, dotada de uma gaveta central,
com seus puxadores de bronze da mesma época, apresentando curvas frontais e laterais, saias
com fina talha e pés com garra e bola, tampo
retangular com faces curvas, Portugal, século
XVIII.
79 x 100 x 49 cm.
51
Fulvio Pennacchi
Retirantes
óleo sobre placa
1979 ass. inf. esq.
35 x 70 cm.
53
Pintura sobre placa, executada em cerâmica, representando figura de mulher
com folhagens e flores, Pérsia, princípio
do século XIX.
35 x 24 cm.
52
Clóvis Graciano
Dançarinos
óleo sobre tela
Dec. 40 ass. inf. dir.
40 x 32 cm
54
Grande vaso em cristal, lapidação “Bico de
Jaca”, com pinturas representando figuras
imperiais brasileiras. Europa, século XIX.
27 x 16 cm.
55
Mesa de encostar, executada em jacarandá, dotada
de duas gavetas, com seus puxadores de metal e pés
ditos “De Lira”, tampo retangular com acabamento
reto, Brasil, princípio do século XVIII.
79 x 136 x 74 cm.
57
56
Grupo escultórico executado em marfim,
representando Guanyin e figuras orientais,
trabalho com grande qualidade, Japão, período Meiji, século XIX. Assinado na base
com selo vermelho.
19 x 11 x 9 cm.
Raríssimo escultura executada em jade, representando cão de fó, fênix e figura, acompanha rica base
de madeira da mesma época, China, dinastia Qing,
século XIX.
6 x 13 x 3 cm.
58
Amílcar de Castro
S/T
Serie Corte e Dobra
escultura em ferro
1994
Registro CA nº. 000.333
21 diam. x 0,3 cm.
59
Bruno Giorgi
Nú feminino
escultura em bronze
s/d assinada na peça
33 x 22 x 14 cm.
60
Par de legumeiras, executados em prata lisa, com rico desenho de goldrões na borda, alças removíveis formando quatro travessas fundas, Inglaterra, George III, século XVIII.
14 x 31 x 21 cm.
61
Grande e excepcional salva, executada em
prata com rico cinzel, brasonada, contraste
George III do ourives Willian & Robert
Peaston, Inglaterra, circa 1756-1757.
63 cm.
62
Grande paliteiro executado em prata batida, repuxada e cinzelada, rico trabalho de
ourivesaria, representando mulher sobre
base com golfinhos, contraste do Porto.
Portugal, século XIX.
24 x 10 x 10 cm.
63
Par de candelabros executados em prata canelada e perolada D. Maria
I, para três velas, em formato de espiral, contraste do Porto, século XIX.
41 x 30 cm diam.
64
Mira Schendel
S/T
nanquim sobre papel
Dec. 70
34 x 49 cm.
65
Frans Krajcberg
S/T
pigmentos naturais sobre papel moldado
Dec. 60.
55 x 44 cm.
67
Rica escultura executada em marfim,
representando Buda com criança, Japão, Meiji, século XIX. Assinada na
base.
20 x 6 x 5 cm.
66
Aldemir Martins
Galo
serigrafia sobre tela
1963 ass. inf. dir.
170 x 110 cm.
68
Grande e raro vaso de porcelana decoração nas cores azul
cobalto “underglaze” e fundo branco, alças ornamentadas
com fino trabalho em relevo, China, dinastia Qing, período Qianlong (1736-1795). Peça de formato semelhante
encontra-se no livro: “Chinese Blue & White Ceramics”,
escrito por S.T.Yeo & Jean Martin, pág.268-pl 176.
52 x 36 cm (alt. x diam.).
69
Extraordinária mesa de encosto D. Jose I, executada em jacarandá, dotada de duas gavetas, com seus puxadores de bronze da mesma época, apresentando curvas frontais e laterais, saias e pés com rica e fina talha,
tampo retangular com faces curvas, Brasil, Rio de Janeiro, século XVIII.
80 x 117 x 58 cm.
70
71
72
73
Belo potiche de porcelana Cia. das Índias
policromada, decoração com faisão e peônias, família rosa, China, dinastia Qing,
período Qianlong, 1736-1795.
44 x 26 cm.
Par de vasos de cerâmica, na cor branca e tons
de marron, alças vazadas em formas de animais
e argolas imitando bronze, China, dinastia Qing,
século XIX. Marcas no verso.
27 x 9 cm.
Grande chaleira de porcelana Cia. das Índias, decoração azul cobalto “underglaze” e branco, cenas
palacianas, alça de bronze, China, dinastia Qing,
período Daoguang, 1821-1850.
34 x 29 x 21 cm.
Prato raso de forma circular, de porcelana do tipo
comumente chamado “celadon” com incisão de desenhos em baixo relevo, China, dinastia Ming, período Wanli, 1573-1620. Fio de cabelo.
38 cm diam.
74
Raro vaso, de porcelana Cia. das Índias, decoração policromada nas cores azul cobalto “underglaze”, verde,
preto e “rouge de fair”, “família verde”, China, dinastia Qing, período Kangxi, 1662-1722. Peça de cores e
qualidade semelhantes encontram-se na capa do livro: “Oriental Ceramic Art”, by S.W.Bushell.
46 x 22 cm.
75
Lasar Segall
Homem sentado de perfil
grafite e pastel branco sobre papel
1925 ass. inf. esq.
Certificado no Museu Lasar Segall.
32, 5 x 24,1 cm.
76
Candido Portinari
Cabeça de Menino
grafite e lápis de cor sobre papel
1956 ass. inf. dir.
Reproduzido no catálogo raisonné do artista vol.
IV pag. 191.
29,5 x 20 cm.
77
Gallé, Emile, escola francesa. Vaso em
vidro acidado, decoração de folhagens,
nas cores: verde, rosa e branco, circa
1900. França. Assinado.
30 x 11 cm.
78
Hector Carybe
Capoeira
crayon sobre papel
1974 ass. inf. dir.
117 x 144 cm.
79
Samson Flexor
S/T
óleo sobre tela
1959 ass. inf. dir.
128 x 96 cm.
Importante Sopeira e presentoir de porcelana Cia. das Índias, de forma circular ostentando brasão dos Foulis empalando as armas dos Jones. Sopeiras com pegadores laterais em concha invertida, e o do tampo em brilho liso; na
circunferência do bojo, ao bocal, segmento de minúsculas folhas em pingente. Presentoir com borda ornada em rama
florida. Sopeira e presentoir circulares, uma das formas mais apreciadas na Europa, durante o século XVIII. Pertenceu, essa sopeira com seu presentoir, ao mais antigo dos três serviços que teve a família Foulis. Charles Foulis, capitão
do Lord Anson, ativo na China (Cantão) entre 1751 e 1754, bem pode tê-lo encomendado. Bibl.: David Sanctuary
Howard: Chinese Armorial Porcelain. London, 1974, pág. 437. Acompanha catálogo de leilão de arte (1981) venda
nº. 04, lote 123, fotografada no mesmo.
18 x 34 cm.
80
81
Grande guerreiro “Lokapâla”, executado em terracota policromada, nas cores verde, dourado e ocre. China,
Tang, 618-906. Selo no verso da casa de leilão “Christie’s”.
71 x 33 x 20 cm.
82
Raríssima legumeira de porcelana Cia. das Índias, que pertenceu a família de Conselheiro Antonio Prado. Apresentando ao centro pinturas baseadas em fábulas de esopo.
Integrou o serviço encomendado por João Ferreira Pinto, que pertenceu sucessivamente ao seu filho Antonio Costa Pinto e a seu genro, o conselheiro Antonio da
Silva Prato. Peça do mesmo serviço esta reproduzida no livro: “Louça da Aristocracia
no Brasil”, Jenny Dreyfus, pág. 137.
13 x 32 x 22 cm.
83
Gallé, Emile, escola francesa. Pequeno vaso
em vidro acidado, decoração de plantas
aquáticas, nas cores marrom, roxo e branco,
circa1900. França. Assinado.
5 x 13 cm.
84
Miniatura Kabuto,executada em bronze, metal, laca e
corda, provavelmente do fim do século XVIII, do período
EDO. Peça assinada. Kabuto-Capacete com centenas de
estilos diferentes que variavam conforme o período. Eles
simbolizavam o poder e status do samurai e podiam ser
adornados com chifres ou formas de monstros, o que dava
uma aparência ainda mais assustadora.
20 x 13 x 16 cm.
85
Raríssima cômoda papeleira em miniatura, executada em jacarandá, D.José I, tampo reclinável com linhas retas.
Parte interior da peça apresentando recortes nas divisórias dos escaninhos, nos contornos das gavetas. Belo cofre
central de forma curva, entre duas colunas retas com segredo na parte superior. Puxadores das gavetas cinzelados
de prata maciça. Brasil, segunda metade do século XVIII.
63 x 66 x 56 cm.
86
Iberê Camargo
Carretéis
óleo sobre placa
ass. inf. dir. 1978
40 x 57 cm.
87
Rara “Gate Leg” (mesa de cancela), executada em castanho, com
pernas torneadas, gavetas com desenhos geométricos e ferragens
de época e tampo de forma circular quando aberto. Portugal, meados do século XVIII.
77 x 143 cm diam.
88
Tomie Ohtake
S/T
óleo sobre tela
1970 ass. inf. dir.
Registrado no Instituto Tomie Ohtake.
Reproduzido no livro Tomie Ohtake Ed. Ex Libiris de Cassemiro de Mendonça chromo 82.
80 x 100 cm.
89
Reynaldo Fonseca
Mulheres tomando vinho
óleo sobre tela
2004 ass. sup. dir.
60 x 80 cm.
90
Gallé, Emile, escola francesa. Pequeno vaso em vidro acidado, decoração de flores e folhagens, nas
cores verde, roxo e amarelo, circa1900. França. Assinado.
7 x 16 cm.
91
Raro trono, D. José I, executado em vinhático de linhas
curvas, braços em forma de rocaille, com explêndida e
fina talha vazada. Brasil, segunda metade século XVIII.
147 x 64 x 56 cm.
92
Excepcional cômoda Luiz XVI, de linhas curvas e “bombeé de barriga”, composta por duas gavetas
pequenas e um cofre central, dois gavetões, puxadores, entradas de chave, detalhes nas colunas e saia de
bronze, tampo retangular com faces curvas, França, fim do século XVIII.
5 x 131 x 67 cm.
93
Par de pássaros de porcelana policromada,
China, século XIX/XX.
17 x 20 x 9 cm
94
Par de talhas barrocas, executadas em cedro, na cor
azul. Brasil, D.José I, século XVIII.
62 x 54 x 12 cm.
95
Importantíssimo oratório, D. José I, executado
em jacarandá, com rica pintura dourada a ouro,
talhas vazadas, Brasil, segunda metade do século
XVIII. Esta peça participou da mostra do redescobrimento: “Brasil + 500 anos”, reproduzida no
livro: “Arte Barroca”, pág.239.
188 x 113 x 50 cm.
96
Importantíssimo oratório, D. José I, executado em jacarandá, com rica pintura
dourada a ouro, talhas vazadas, Brasil, segunda metade do século XVIII.
188 x 113 x 50 cm.
97
Wesley Duke Lee
O Jardim e a Alameda
pastel e óleo sobre tela
1974 ass. inf. dir.
Etiqueta do artista no verso.
185 x 120 cm.
98
Emiliano Di Cavalcanti
Muro e Mulatas
óleo sobre tela
Dec. 50 ass. inf. dir.
53 x 73 cm.
99
Mesa D.José I, executada em vinhático, composta por duas gavetas frontais, entradas de
chaves em marfim e puxadores de jacarandá torneado, apresenta saias frontais e laterais, tampo retangular, Brasil, fim do século
XVIII.
83 x 160 x 90 cm.
100
Mesa de centro, D. José I, executada em jacarandá, de linhas simples, pernas curvas e tampo
retangular, entradas de chaves de marfim e puxadores de bronze. Brasil, final século XVIII.
83 x 107 x 58 cm.
101
Par de cadeiras, D. José I, executadas em
jacarandá, de linhas curvas, fina talha,
trempe em forma de tesoura, acento de
palinha, Brasil, século XVIII.
106 x 65 x 55 cm.
102
Excepcional cômoda papeleira portuguesa, D.João V, construída em
jacarandá. Caixa retangular com parte anterior em leve inusitado
“bombée”, apresentando duas gavetas menores e três gavetões ladeados por colunatas entalhadas em triplos frisos escavados e elementos
“rocailles”, expandindo-se na parte média. Pés espraiados, sendo os
frontais de grandes proporções, também decorados com motivos da
época, em perfeita harmonia com o restante do móvel. Tampo reclinável com bordas frisadas e molduras de linhas ondulatórias, tendo ao
centro elemento em concheado D. João V, estilizado e escavado. Parte
interior da peça apresentando riquíssimos entalhes representativos do
mais puro e refinado barroco, onde podemos observar o requinte dos
recortes nas divisórias dos escaninhos, nos contornos das gavetas, e,
culminando a nobreza do conjunto, belíssimo cofre central na forma
arcada, entre duas colunatas, com segredo na parte superior. Puxadores das gavetas executados em prata maciça. Portugal, século XVIII.
Pertenceu a coleção Estácio Coimbra, ex-governador do estado de
Pernambuco e vice-presidente da República do Brasil.
125 x 122 x 72 cm.
103
Mestre Valentim, da Fonseca e Silva Grande e importante tocheiro, D. José
I, executado em cedro encerado, Brasil,
Rio de Janeiro, século XVIII. Participou
da exposição “Mostra do Redescobrimento, Brasil + 500 anos”, reproduzido no livro: “Negro de Corpo e Alma”,
pág.322.
173 x 50 cm.
104
Importante par de colunas, executadas em carvalho, com
rica escultura, representando anjos e parreiras, com douração
a ouro, Portugal, século XVII/XVIII. Participaram da exposição na Pinacoteca do Estado, com reprodução no livro:
“Os anjos estão de volta”, pág.129.
222 x 43 cm.
105
Niobe Xandó
Geométrico XLI
acrílico sobre tela
1981 ass. inf. dir.
Etiqueta de participação da Exposição “Niobe Xandó A arte de transgredir a ordem das coisas” - 2007
Pinacoteca do Estado de São Paulo.
100 x 100 cm.
106
Arcangelo Ianelli
Vibrações
óleo sobre tela
1985 ass. inf. dir
Registrado sob tombo VOST137
200 x 140 cm.
107
Arca, de linhas retas, executada em vinhático e jacarandá,
Brasil, Minas Gerais, século XVIII.
49 x 130 x 55 cm.
108
Pintura sobre placa, executada em cerâmica, representando figura, cortina
e flores, Pérsia, princípio do século
XIX.
35 x 24 cm.
109
Potiche de porcelana Cia. das Índias, decorada
nas cores azul cobalto “underglaze” e branco,
acompanha tampa com pega de forma circular,
China, dinastia Qing, período Kangxi, 16621722.
30 x 27 cm.
110
Grande Medalhão de porcelana policromada Cia. das Índias, nas cores azul cobalto “underglaze”, “rouge de fair”,
dourado e verde, decoração Chinese Imari, China dinastia Qing, período Kangxi, 1662-1722.
7 x 50 cm.
111
Belo serviço de porcelana policromada Cia. das Índias, nas cores: rosa, verde, branco e dourado, decoração família Rosa, composto por duas sopeiras com
presentoir, nove travessas, 18 pratos, 15 pratos fundos, China, dinastia Qing, período Qianlog, 1736-1795. Esse serviço é de extrema semelhança ao serviço
real dos pastores D. João VI.
112
Grande e esplendorosa escultura executada
em marfim Indo Português, representando
Nossa Sra. da Conceição, com serpente sobre a base, essa imagem apresenta todas as
características do século XVIII. GOA, final
século XVIII. Acompanha coroa de prata da
mesma época.
44 x 10 x 9 cm.
113
Paliteiro executado em prata batida,
repuxada e cinzelada, rico trabalho de
ourivesaria, representando porco, contraste do Porto. Portugal, século XIX.
9 x 10 x 9 cm.
114
Paliteiro executado em prata fundido e cinzelada, rico trabalho de ourivesaria, representando
guerreiro, contraste do Porto. Portugal, século
XIX.
19 x 8 x 8 cm.
115
Tankard, executado em prata lisa com
tampo trabalhado e cinzelado. Europa,
século XIX.
15 x 10 cm diam.
116
Paliteiro executado em prata fundido e cinzelada, rico
trabalho de ourivesaria, representando pássaros, sobre folhagens e fonte, contraste do Porto. Portugal, século XIX.
15 x 14 cm.
117
Cícero Dias
Paisagem surreal
aquarela sobre papel
1929 ass. inf. dir.
31 x 49 cm.
119
Grande sopeira com travessa, de porcelana Cia. das Índias, decorada nas
cores azul cobalto “uderglaze” e branco, do padrão Fitzhugh, China, dinastia Qing, final do período Qianlong, 1736-1795. A decoração Fitzhugh foi primeiramente de 1780 à 1800 feito sob encomenda para a
Inglaterra e de 1800 à 1820 quando a pintura já se difere pela qualidade
inferior para os EUA. Peça idêntica no livro: “Chinese Export Porcelain”,
by Herbert, Peter and Nancy Schiffer, pág.225, fig.613 e 614.
29 x 44 x 38 cm.
118
Floreiro Schneider, assinado, em
forma de pêra. Aplicação de três
rosetas ao alto. Vívido laranja
contrasta com negro. C.1930.
31 cm alt x 21 cm diam.
120
Par de potiche de porcelana Cia. das Índias, decoração azul cobalto “underglaze” e branco, representando várias figuras em cenas de lazer, China, dinastia Qing, período Kangxi, 1662-1722.
Encontra-se peça com decoração semelhante e mesmo período no livro: “Chinese Blue & Wiite
Ceramics”, S.T.Yeo & Jean Martin, na pág. 228, PL.136. Selo no verso da importante coleção
Sergio Silva Rio de Janeiro.
44 x 27 cm.
122
Travessa de porcelana policromada, forma recortada,
Cia. das Índias, decoração família rosa, nas cores azul
cobalto “underglaze”, verde, rosa e branco, China, dinastia Qing, período Qianlong, 1736-1795.
33 x 26 x 4 cm.
121
Raríssimo Crucifico e Cristo, executado em
prata batida, repuxada e rico cinzel, com pedras encrustadas, Espanha, século XV/XVI.
Acompanha base de acrílico. Peça semelhante
encontra-se no livro: “Estudo de Ourivesaria”,
de A.Gonçalves, pág.45 e 47.
58 x 30 x 7 cm.
123
Pote com tampa em forma de montanha, executado em
terra cota vitrificado, China, dinastia Han, 206a.C.220d.C. Exemplar semelhante encontra-se no livro: “ A
cerâmica e a porcelana Chinesa do Neolítico a Dinastia
Yuan 1368”, Nuno de Castro, foto nº. 40/41.
22 x 20 cm.
124
Grande e raro par de potes de farmácia, executados em porcelana policromada, com brasão
imperial e inscrição: “Hospital de São João Batista de Macahé”, França, século XIX.
35 x 16 diam.
125
Gallé, Emile, escola francesa. Vaso em vidro acidado, decoração de folhagens, nas cores:
verde escuro e laranja, circa1900. França. Assinado.
60 x 25 cm.
127
Raríssima xícara com pires, de porcelana Cia. das Índias, representando Martin Lutero, dinastia Qing, período Qianlog, 1736-1795. Peça de com mesma temática
reproduzido no livro: “China for the West”, by David
Howard & John Ayers, pág.253.
5 x 7 cm.
128
Par de raras xícaras com pires, de porcelana Cia. das
Índias, decoração família rosa, com cenas européias,
China, dinastia Qing, período Qianlong, 1736-1795.
Mínimo defeitos.
7 x 8 cm.
129
126
Rubens Guerchman
Solitária
escultura em ferro policromada
1966 ass. na peça na peca.
58 x 11 x 11 cm.
Importante pote de farmácia, com
brasão imperial, de porcelana “via
Paris”. Peça idêntica encontra-se
reproduzida no livro: “Potes de Farmácia”, de Lúcia Baptista, foto 09.
29 x 14 cm.
130
Narguilé de porcelana Cia. das Índias, decoração nas cores azul cobalto
“underglaze” e branco, China, dinastia Qing, período Kangxi, 1662-1722.
Peça semelhante encontra-se no livro:
“Chinese Blue & White Ceramics, by
S.T.Yeo & Jean Martin, pág.175, PL.78.
25 x 20 x 17 cm.
131
Raríssima escultura representando cão, de
porcelana policromada, nas cores branca,
cinza e negra, com marcas da manufatura
de Meissen, do século XVIII.
30 x 12 x 17 cm.
132
Raro grupo escultórico, executado em marfim,
representando figuras e artesanato, Japão, período Meiji, século XIX. Assinado na base, selo
vermelho.
9 x 13 x 10 cm.
133
Raro grupo escultórico, executado em marfim, representando vendedor de milho e
família, Japão, período Meiji, século XIX.
Assinado na base, selo vermelho.
14 x 14 x 10 cm.
134
Victor Brecheret
Fuga para Egito
nanquim sobre papel
s/d sem assinatura
Participou da exposição “A Arte Sacra de
Brecheret”, no Museu de Arte Sacra de
São Paulo, com cudaroria de Emanoel
Araújo, 2000. Reproduzido à página 08
do catálogo da referida mostra.
30 x 20 cm.
135
Emiliano Di Cavalcanti
Mulata no sofá
serigrafia sobre papel
s/d ass. inf. dir.
Exemplar nº. 24/200
45 x 55 cm.
137
Amílcar de Castro
136
Kazuo Wakabayashi
S/T
óleo sobre tela
1986 ass. inf. dir.
55 x 55 cm.
S/T
acrílico sobre papel
1985 ass. inf. dir.
Registrado no Instituto Amílcar de Castro sob nº. 0835
68 x 98 cm.
S/T
escultura em madeira monocromada
ass. na peça
Exemplar nº. 5/20.
117 x 76 x 16 cm.
Emanoel Araujo
138
Pintura I
óleo sobre tela
1962 ass. Inf. dir.
70 x 100 cm.
Danilo Di Prete
139
140
Daum, Nancy, escola francesa. Vaso acidado, decoração de flores e folhagens, nas
cores vermelho, verde, marrom e branco,
circa1900. França. Assinado.
40 x 14 cm.
141
Daum, Nancy, escola francesa. Vaso
acidado, decoração de paisagem com
árvores, nas cores vermelho, marrom e
laranja, circa1900. França. Assinado.
20 x 14 cm.
142
Leegraz, escola francesa. Vaso acidado, medalhão ao centro com cisnes, nas cores azul, branco e amarelo, circa1900. França.Assinado.
37 x 18 cm.
143
Grupo escultórico executado em marfim,
representando carpa com figuras orientais,
trabalho com grande qualidade, Japão, período Meiji, século XIX. Assinado na base.
9 x 8 x 5 cm.
144
Paliteiro executado em prata fundido e cinzelada, rico trabalho de
ourivesaria, representando figura de
soldado, contraste do Porto. Portugal,
século XIX.
20 x 9 x 9 cm.
145
Esplendida Pia batismal executada em mármore de forma circular
e canelada. Brasil séc XVIII.
20 x 26 x 42 cm.
146
Grande escultura em madeira encerada,
representando figura de Guaniyn, China,
dinastia Qing, final do século XVIII.
104 x 25 x 20 cm.
147
Explêndida mesa manoelina, executada em jacarandá, com rico torneado nas pernas e pés em forma de “bolachas”, gavetas com tremidos, entradas
de chaves em marfim, puxadores de jacarandá torneado, tampo retangular com goldrões. Brasil, Bahia, século XVII/XVIII. Exemplar idêntico
encontra-se no livro: “O Móvel no Brasil”, escrito por Tilde Canti, pág. 142.
87 x 156 x 105 cm.
148
Cômoda D.Maria I, executada em jacarandá, composta por três gavetas pequenas e três gavetões, com
entradas de chaves em marfim, delicado trabalho de
marqueterie nas gavetas e no tampo, puxadores de
jacarandá torneado. Brasil, século XVIII/XIX.
111 x 131 x 63 cm.
149
Raríssima salva, executada em prata lisa, batida, repuxada e cinzelada, brasonada, contraste
do Porto, Portugal, final século XVII.
36 cm diam.
150
Raríssima cadeira de secretária, D. João V, executada
em madeira nobre, pernas curvas e joelhos acentuados, com pés de burro, de influência “Queen Anne” e
espaldar de forma curva e vazada, Portugal, primeira
metade do século XVIII.
86 x 62 x 59 cm.
151
Escultura executada em marfim, representando homem segurando a criança, Japão,
período Meiji, século XIX. Assinado na base.
18 x 6 x 4 cm.
152
Grupo escultórico, executado em marfim, representando figuras e pássaro, Japão, período
Meiji, século XIX. Assinado na base.
32 x 9 x 5 cm.
153
Lothar Charoux
Equilíbrio
guache sobre cartão
s/d ass. frente
Etiqueta do atelier do artista no verso.
69 x 49 cm
154
Arthur Piza
S/T
matriz de gravura em metal
Dec. 70 ass. verso
33 x 15,5 cm.
155
Almir Mavignier
S/T
serigrafia sobre papel
1978 ass. inf. central
Exemplar P.A. nº. 2/7
79 x 77 cm.
156
Almir Mavignier
S/T
serigrafia sobre papel
1978 ass. inf. central
Exemplar P.A. nº. 3/7
79 x 77 cm.
157
Frans Krajcberg
Folha
xilogravura em papel de arroz
2003
exemplar nº 75 /100.
60 x 50 cm.
158
Sepp Banderep
S/T
óleo sobre tela
1973 ass. sup. dir.
65 x 85 cm.
159
160
Bípede
aquarela sobre papel
1968 ass. inf. dir
28 x 23 cm.
Bípede
aquarela sobre papel
1966 ass. inf. dir
28 x 23 cm.
Samson Flexor
Samson Flexor
161
162
S/T
aquarela sobre papel
1990 ass. inf. dir.
100 x 75 cm.
S/T
aquarela sobre papel
1990 ass. inf. dir.
100 x 75 cm.
Renina Katz
Renina Katz
163
Carlos Scliar
Ceia VI
vinil encerado sobre placa
1962 ass. inf. esq.
Ex-coleção Adolpho Bloch.
56 x 154 cm.
164
Ivan Serpa
Serie Bichos
aquarela sobre papel
ass. inf. esq. 1965
30 x 22 cm
165
Ivan Serpa
Serie Bichos
aquarela sobre papel
ass. inf. esq. 1965.
26 x 16 cm.
166
Lustre Holandês, de bronze, com
seis braços e bocais imitando velas,
provavelmente século XIX.
76 x 82 cm.
167
Marcelo Grassmann
Mulher e peixe
nanquim sobre papel
1963 ass. inf. dir.
50 x 65 cm
168
Renot
Casario do Rio Vermelho
óleo sobre tela
ass. sup. dir.
60 x 80 cm.
169
Silvio Oppenheim
S/T
acrílico sobre tela
2007 ass. sup. dir.
90 x 120 cm.
Segunda Noite - Lote 170 a 336
Terça-feira, 4 de Agosto
170
Par de bowls com suas tampas, de porcelana Imari, decoração
Azul cobalto “underglaze”, verde, dourado e rouge de fair, Japão,
segunda metade do século XIX.
9 x 12 cm.
171
Raro Snuff Bottle executado em marfim,
representando figuras, Japão, período Meiji,
século XIX.
9 x 5 x 3 cm.
172
Par de vasos em laca, China, dinastia
Qing, século XIX.
31 x 15 cm.
173
174
Composição com um Ex-voto
óleo sobre tela
1984 ass. inf. dir.
50 x 60 cm.
Composição
óleo sobre tela
1984 ass. inf. dir.
50 x 60 cm.
JosÉ Moraes
JosÉ Moraes
176
Rara xícara com pires, de porcelana Cia. das Índias,
decoração família rosa, com cenas européias, China, dinastia Qing, período Qianlong, 1736-1795.
5 x 8 cm.
175
Par de pequenos vasos de porcelana policromada nas
cores rouge de fair, ouro verde e branco, Kutani, Japão,
Meiji, século XIX. Assinados na base.
20 x 10 cm.
177
Açucareiro de porcelana Cia. das Índias, decoração família rosa, com grisaille e monograma, China, dinastia Qing,
período Qianlong, 1736-1795. Restauro na tampa.
15 x 12 cm.
178
Manabu Mabe
S/T
acrílico sobre tela
1973 ass. inf. esq.
33 x 41 cm.
179
Escultura representando figura de pato,
executado em cloisonné, China, dinastia
Qing, período Daoguang, 1821-1850.
17 x 14 x 10 cm.
180
Par de palmatórias, executadas em prata batida, repuxada e
cinzelada, rico trabalho de ourivesaria. Brasil, século XIX.
10 x 8 x 18 cm.
181
Escultura de cerâmica monocromática na cor verde, representando telha com figura oriental sobre galo, China,
dinastia Ming, período Wanli, século XVI.
31 x 26 x 10 cm.
182
Par de raros pratos de porcelana Cia. das Índias, ao gosto
Meissein, representando paisagem européia, China, dinastia Qing, período Qinalong, 1736-1795. Peça semelhante
encontra-se no livro: “China for the West”, vol. I e II.
22 cm diam x 2,5 cm.
183
Defumador de bronze, representando cavalo, com
sua base trabalhada em madeira, Japão, período Edo,
princípio século XIX.
19 x 19 x 10 cm.
184
Grande sopeira de formato raro e alças vazadas e seu presentoir de
porcelana Cia. das Índias, decoração azul cobalto “underglaze” e
branco, China dinastia Qing, período Qinlong, 1736-1795.
24 x 43 x 33 cm.
185
Medalhão de porcelana Cia. das Índias, nas cores azul
cobalto “underglaze” e branco, do tipo comumente chamado: “Kraakporselein”, China, dinastia Ming, período
Wanli, 1573-1619. Exemplar semelhante no livro: “Chinese Export Porcelain”, do museum Anastácio Gonçalves, Lisbon, pág. 128.
32 cm diam x 5 cm.
186
Salva executada em prata batida, repuxada e cinzelada, rico trabalho de ourivesaria, D.José I, Brasil
século XVIII.
4 x 27 cm.
187
Raro almofariz, executado em marfim,
Indo Português, século XVII.
14 x 10 cm.
188
Vaso em cerâmica celadon Cia. das Índias, remanescente do naufrágio do cargueiro Diana, China,
dinastia Qing, período Kangxi, 1662-1722.
21 x 15 cm.
191A
Leon Ferrari
S/T
nanquim sobre papel
1997 ass. inf. dir.
23 x 18 cm.
189
TIKASHI FUKUSHIMA
ABSTRATO
óleo sobre tela
1964 ass. inf. esq.
130 x 110 cm.
191B
190
WEGA NERY
S/T
óleo sobre tela
1961 ass. inf. dir.
110 x 150 cm.
Leon Ferrari
S/T
nanquim e aquarela sobre papel
2000 ass. inf. dir.
27 x 20 cm.
192
geraldo de barros
s/t
montagem em plástico laminado
1983 ass. verso.
Etiqueta da galeria Luisa Strina.
90 x 90 cm.
193
Omar Rayo
Toqui
óleo sobre tela
1971 ass. verso.
144 x 144 cm.
194
Raríssima e importante Placa de cerâmica policromada, representando cena palaciana, composta por sete figuras, flores e borboleta, nas
cores azul, verde, amarelo e marrom, China, dinastia Ming, período
Wanli, 1573-1620.
75 x 36 x 24 cm.
196
195
Diego Rivera
Casal com filho
nanquim sobre papel
ass. inf. esq.
39 x 27 cm.
Bowl de porcelana de forma recortada , decoração
família verde, nas cores verde, amarelo, branco e
rouge de fair, com dragões, China, dinastia Qing,
período Daoguang, 1821-1850.
9 x 20 cm.
197
Raro bowl de porcelana , decoração família verde, nas
cores verde e amarelo, com dragões, China, dinastia
Qing, período Kangxi, 1662-1722. Marca no fundo
com azul “underglaze” do período.
7 x 16 cm.
198
Escultura de porcelana policromada nas cores verde, amarelo e branco, China, dinastia
Qing, período Daoguang, 1821-1850.
19 x 9 x 6 cm.
199
G.T.O. (Geraldo Teles de Oliveira)
Escultura em madeira entalhada
ass. na peça.
115 x 49 x 4,5 cm.
200
G.T.O.(Geraldo Teles de Oliveira)
Escultura em madeira entalhada
ass. na peça.
77 x 43 x 7 cm.
201
Perfumeiro em cristal Overlay, nas
cores rosa, dourado e branco, Europa,
século XIX.
23 x 9 cm.
202
Fúlvio Pennacchi
Circo da Alegria
óleo sobre placa
1985 ass. sup. esq.
35 x 50 cm.
203
Orlando Teruz
Cena de favela
óleo sobre tela
1984 ass. inf. dir.
Reproduzido no catálogo da exposição Teruz A luz de seus óleos de 21 agosto a 8 setembro
1984 no Rio Design Center.
81 x 65 cm.
204
Orlando Teruz
Menina com vestido vermelho
óleo sobre tela
1972.
81 x 65 cm.
205
Gallé, Emile, escola francesa. Pequeno vaso em vidro
acidado, decoração de paisagem com barcos, nas cores
marrom, laranja e verde, circa1900. França. Assinado.
7 x 17 x 9 cm.
206
Belíssimo grupo escultórico executado em marfim, representando camponês com crianças,
trabalho com grande qualidade, Japão, período
EDO, princípio do século XIX. Assinado na
base com selo marrom.
20 x 7 x 7 cm.
207
Raro vaso de porcelana Cia. das Índias, decoração família
Noir com família verde, representando figura em alto relevo com paisagem, China, dinastia Qing, período kangxi,
1662-1722. Peça semelhante encontra-se nas mais importantes coleções de arte oriental da Europa.
44 x 18 cm.
208
Raro potiche, executado em jade, com suas
tampa, China, dinastia Qing, período Daoguang, 1821-1850. Referência no livro: “Jade”,
by Roger Keverne.
19 x 9 x 3 cm.
209
Raro potiche, executado em jade, com suas
tampa decorada com cão de fó, China, dinastia
Qing, período Daoguang, 1821-1850. Referência no livro: “Jade”, by Roger Keverne.
17 x 9 x 3 cm.
210
Medalhão de forma circular de porcelana Cia.
das Índias, nas cores azul cobalto “underglaze” e
branco, decoração ao gosto Delfth, China, dinastia Qing, período Kangxi, 1662-1722. Marcas no
verso do período e selo da grande coleção Sergio
Silva, Rio de Janeiro.
35 cm diam x 5 cm.
211
Raro par de copos, executado em jade, China, dinastia Qing, período Qianlong, 1736-1795. Referência
no livro: “Jade”, by Roger Keverne.
5 x 4 cm.
212
Tsuba de ferro, acompanha quadro com a inscrição “SWORD
GUARD” circa 901 AD. Tsuba é o termo japonês que designa a “guarda ou proteção de mãos” das espadas japonesas
denominadas katana, tanto, naginata e ninja to. Composto
com a empunhadura, geralmente da mesma forma como a
katana, a Tsuba na empunhadura permitia a utilização de
duas mãos simultaneamente. Era portanto comprida o suficiente para que se utilizassem as duas mãos como se fosse
um “machado de guerra de uma lâmina comprida” e assim se
prestava quando necessário pelo fio da lâmina e velocidade
do golpe, porém leve o suficiente para se lutar apenas com
uma mão se fosse necessário.
7 x 7 cm.
213
Rara salva, executada em prata, batida, repuxada e
cinzelada, decorada com flores em alto relevo, contraste do Lisboa, Portugal, final século XVII. semelhante encontra-se no livro: “Ourivesaria Portuguesa nas Coleções Particulares, por: Reynaldo
dos Santos e Irene Quilhó, págs. 53, 66 e 83.
26 cm diam.
214
Objeto para culto religioso executado em prata e pedras
preciosas, provavelmente Europa, século XIX.
21 x 5 cm diam.
215
Cômoda D.José I, executada em jacarandá, composta por três gavetões, puxadores e entradas de
chaves de bronze com vermeil, apresenta leve
“bombeé” frontal terminado em colunas com delicada talha, tampo retangular com faces curvas.
Portugal, século XVIII.
87 x 115 x 56 cm.
216
217
Mesa Tilt Top, D. Maria I, de forma circular,
executada em jacarandá, com marqueterie,
Brasil, século XVIII/XIX.
80 x 69 cm.
“Cadeira de Canto”, D. José I, executada em madeira
nobre, acento em palinha, pernas curvas e espaldar
curvo e com talha vazada. Brasil, século XIX. Móvel idêntico reproduzido no livro: “Acervo Artístico
Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São
Paulo”, pág. 133.
87 x 82 x 72 cm.
218
Francisco Rebolo
paisagem
óleo sobre eucatex
1975 ass. inf. dir.
27 x 33 cm
219
Pendat Clóvis Graciano
Vaso de Flores
óleo sobre cartanado colado em tela
Dec. 50 ass. inf. dir.
Etiqueta da Galeria Dudu Santos no verso.
42 x 28 cm.
220
Rara mesa de encostar, executada em jacarandá,
dotada de uma gaveta central de linha reta, com
seus puxadores de bronze, tampo retangular e
pernas em forma de “carretel”, Brasil, final do
século XVII. Exemplar semelhante encontra-se
no livro: “O Móvel no Brasil”, escrito por Tilde
Canti, pág.144, fig.130.
84 x 99 x 70 cm.
221
Paliteiro executado em prata fundido e cinzelada, rico trabalho de ourivesaria, representando anjo segurando fonte com pássaros
e cachorro, contraste dez dinheiros.Brasil,
Rio de Janeiro, século XIX.
20 x 8 x 8 cm.
222
Paliteiro executado em prata batida, repuxada e
cinzelada, rico trabalho de ourivesaria, representando cachorro, contraste do Lisboa. Portugal, princípio do século XIX.
12 x 10 x 7 cm.
223
Grande vaso de porcelana Cia. das Índias, decoração azul cobalto “underglaze” e branco, cenas de
cotidiano, China, dinastia Qing, período Kangxi,
1662-1722. Marcas no verso.
45 x 22 cm.
224
Gallé, Emile, escola francesa. Vaso em
vidro acidado, decoração de folhagens,
nas cores: roxa, verde e branco, circa1900.
França. Assinado.
57 x 13 cm.
225
Gallé, Emile, escola francesa. Vaso em vidro acidado,
decoração de folhagens, nas cores: laranja, marrom e
branco, circa1900. França. Assinado.
36 x 16 cm.
PORCELANA CHINESA AZUL E BRANCA
A exportação de porcelanas chinesas com decoração em azul e branco estende-se do séc. XIV ao XVIII, e
sua história pode ser dividida em dois períodos de extensão quase igual: do séc. XIV ao XVI, quando sua
destinação é o Oriente Médio, e do XVI ao XVIII, entrando pelo XIX, quando tomam o rumo do Ocidente. Tais porcelanas interessam-nos bem de perto, por terem sido as primeiras a nos tempos modernos
atingirem o Ocidente, e também porque constituem a grande maioria de todas as chegadas à Europa e às
Américas.
Os mais antigos exemplares em azul e branco remontam ao séc. XIV, momento de vigência da Dinastia
Yuan (1280-1367), e foram vendidos em grande número para o Oriente Médio, onde ainda se encontram
as coleções mais opulentas do gênero (Museu Topkapi, Istambul; Museu Ardebil, Teerã). Revelam forte
influência da cerâmica persa, muitas formas tendo sido copiadas de modelos em metal de uso exclusiva no
Orinte Medio. O azul é o óxido de cobalto, conhecido na China já na Época Tang como colorante, adicionável ao vidrado para dotá-lo de cor. Como pigmento e para fins decorativos, o cobalto só seria empregado
porém em fins do primeiro quartel do séc. XIV.
Referência Bibliográfica:
• Leite, José Roberto Teixeira, “As Companhias das Índias e a Porcelana Chinesa de Encomenda”,
São Paulo, 1986.
DAUN NANCY
Um dos maiores expoentes da “arte do vidro acidado, seus maiores trabalhos são do período art nouveau ,
decorando seus vidros com flores, folhagens, árvores, paisagens, nas suas diversas cores. Seu nome impera
no mercado internacional conquistando recordes em leilões.
PORCELANA DA CIA DAS INDIAS
Porcelana da Cia das Indias, é a porcelana produzida na China com a decoração ao gosto Ocidental,
transportada pelas Companhias de Navegações e Comércio nos Séc . XVI, XVII, XVIII e XIX.
Nas porcelanas policromadas existem duas decorações principais chamadas de: decoração família verde
e decoração família rosa. A primeira chamada como família verde, surge no reinado do Imperado Kagxi
(1662-1722), com decorações principais florais ou de figuras, sendo as cores aplicadas sobre o vidrado, e
não mais com o até então sob ele.
A segunda chamada decoração família rosa, caracteriza-se pela utilização de um esmalte de cor rosada. A
introdução da esmaltagem família rosa na China ocorreu mais ou menos em 1720 e se estendeu durante o
período Qialong (1736-1795).
Outros tipos de decoração existiram nas Cia das Índias como família Noire, que é a esmaltagem verde
sobre fundo negro; a Café au Lait, que é na cor marrom castanho, exportada através do Porto de Batavia,
na Ilha de Java e por esse motivo eram conhecidas como porcelanas de Batávia; O Imari Chinês conhecido
como Chinese Imari, são as porcelanas policromadas chinesas de exportação que imitam as porcelanas do
tipo Imari japonês, produzidas em Arita, na Província de Hizen.
Muitas das Cia das Índias eram encomendadas por nobres ingleses, franceses, alemães, portugueses e brasileiros. Essas peças eram decoradas ao gosto da encomenda e muitas vezes levavam os brasões das famílias
a que pertenceriam.
Os portugueses foram os primeiros europeus a encomendarem a China peças de porcelana com seus brasões de armas figurados. As mais antigas remontado ao período Zhengde (1506-1521) da dinastia Ming.
Referência Bibliográfica:
• Leite, José Roberto Teixeira, “As Companhias das Índias e a Porcelana Chinesa de Encomenda”,
São Paulo, 1986.
226
Pequena sopeira de porcelana policromada Cia. das Índias, decoração do padrão “Mandarim Rose Medallion”,
China, dinastia Qing, período Daoguang, 1821-1850.
Exemplar idêntico encontra-se reproduzido no livro:
“Chinese Export Porcelain”, by Herbert, Peter And
Nancy Schiffer, pág.224.
15 x 20 x 14 cm.
227
Importante e raro vaso jardineira de porcelana azul cobalto “underglaze” e branco, com rica e detalhada pintura,
apresentando diversas cenas de cotidiano, com dragões e
animais, marcas na horizontal do período. China, dinastia
Ming, período Jiajiing (Chia Ching) 1522-1566. Peça
com decoração e período semelhante no livro: “Chinese Blue & White Ceramics”, escrito por S.T.Yeo & Jean
Martin, pág.106, pl.8.
38 x 38 cm (alt x diam)
228
Raro potiche com decoração comumente chamada de
“Powder Blue”, em azul cobalto “underglaze” e branco,
com cenas de cotidiano em jardim, China, dinastia Qing,
período Kangxi, 1662-1722.
49 x 29 cm (alt x diam)
229
Bule de porcelana policromada Cia. das Índias,
decoração família rosa, China, dinastia Qing,
período Qianlong, 1736-1795. Pequeno e antigo
restauro de época feito em estanho.
21 x 29 x 17 cm.
230
Tinteiro brasonado, executado em prata
vitoriana contrastada e cristal, Inglaterra,
século XIX.
16 x 31 x 21 cm.
231
Vaso em vidro policromado nas cores
verde e amarelo, no estilo “latz”.
19 x 21 cm.
232
Raro vaso de porcelana e bronze “ormolu”
(Gilt Bronze), decoração “Sangue de Boi”
a cor dos sacrifícios, China, dinastia Qing,
período Qianlong, 1736-1795.
46 x 17 cm.
233
Raríssimo e extraordinário par de grandes potiches, com suas tampas decoradas por casal de cães de fó,
fêmea com seu filhote e macho com esfera, ambos sob os pés, decoração azul cobalto “underglaze” e branco,
com cenas palacianas, de formato oitavado, China dinastia Qing, período Kangxi, 1662-1722.
62 x 28 x 28 cm.
234
Raro bowl de forma octogonal, de porcelana Imari,
decoração poli cromada nas cores azul cobalto “underglaze”, branco, dourado e ocre, com caravela ao
centro. Japão, período Edo, princípio século XIX.
30 x 8 cm.
235
Grande prato raso (medalhão), forma recortada de porcelana Cia. das Índias, decoração família rosa, brasonado,
China, dinastia Qing, período Qianlong, 1736-1795.
38 diam.
236
Gallé, Emile, escola francesa. Pequeno vaso em vidro acidado, decoração de flores, nas cores rosa, roxo,
amarelo e branco, circa1900. França. Assinado.
17 x 9 x 6 cm.
237
Gallé, Emile, escola francesa. Caixa em vidro
acidado, decoração de folhagens, nas cores
marrom e branco, circa1900. França. Assinado.
6 x 11 cm.
238
Daum, Nancy, escola francesa. Pequeno vaso
acidado, decoração de paisagem com árvores,
nas cores vermelho, marrom e laranja, circa1900. França. Assinado.
7 x 12 cm.
239
Daum, Nancy, escola francesa. Vaso acidado, decoração de paisagem com flores e
folhagens, nas cores lilás, verde e amarelo,
circa1900. França. Assinado.
26 x 14 cm.
240
Bela cômoda papeleira de origem brasileira, D.José I, construída em jacarandá. Caixa retangular com
parte anterior em “bombée”, apresentando duas gavetas menores e três gavetões ladeados por colunatas
entalhadas e vazadas, expandindo-se na parte média. Pés chamados “pés de jornal”. Tampo reclinável
com bordas frisadas e molduras de linhas retas, tendo ao centro elemento em estilizado e vazado. Parte
interior da peça apresentando entalhes representativos do estilo barroco, onde podemos observar o requinte dos recortes nas divisórias dos escaninhos, nos contornos das gavetas, e, culminando a nobreza do
conjunto, cofre central na forma arcada, entre duas colunatas, com segredo na parte superior. Puxadores
das gavetas executados em prata maciça. Brasil, século XVIII.
113 x 110 x 70 cm.
241
CLÓVIS GRACIANO
FLAUTISTAS
óleo sobre tela
1972 ass. inf. dir.
55 x 38 cm.
242
Maria Leontina
Da serie Umbrais/Altares
acrílico sobre tela
1997 ass. inf. dir.
Etiqueta no verso.
60 x 60 cm.
243
Roberto Burle Marx
S/T
nanquim sobre papel
1978 ass. inf. dir.
55 x 74 cm.
244
Aldemir Martins
Gato Azul
óleo sobre tela
1982 ass. inf. dir.
Dedicatória no verso Reproduzido no livro Aldemir
Martins por Aldemir Martins da Ed. Best Point.
114 x 146 cm.
245
Importante e raro grupo escultórico representando Nossa Sra. dos Navegantes, executada em madeira teca
encerada. Elaborada escultura de origem Alemã, conota todos os elementos do século XVI. A fé e a designação Nossa Senhora dos Navegantes, tem início no século XV, com a navegação dos europeus, especialmente
com os portugueses. As pessoas que viajavam pelo mar pediam proteção à Nossa Senhora para retornarem
aos seus lares. Maria era vista como protetora das tempestades e demais perigos que o mar e os rios ofereciam. A primeira escultura foi trazida de Portugal junto com os navegadores. Peça de período e qualidade
semelhante encontra-se em livro editado pelo museo do Louvre: “Sculptures allemandes de la fin du Moyen
Age”. Alemanha, Século XVI.
43 x 37 x 14 cm.
246
Grande bowl (saladeira) com sua tampa, executado em
laca, decorado nas cores rouge de fair e ouro, Japão, período Edo, princípio do século XIX.
16 x 40 diam.
247
Guerreiro “Lokapâla”, executado em
terracota, China, Tang, 618-906. Selo
no verso da casa de leilão “Christie’s”.
45 x 16 x 12 cm.
248
Par de Legumeiras de porcelana, policromada nas cores azul cobalto “underglaze, branco
e dourado, decoração padrão Fitzhugh, China, dinastia Qing, período Qianlong, 17361795. A decoração Fitzhugh foi primeiramente de 1780 à 1800 feito sob encomenda para
a Inglaterra e de 1800 à 1820 quando a pintura já se difere pela qualidade inferior para os
EUA. Peça similar encontra-se no livro: “Chinese Export Porcelain”, by Hebert, Peter and
Nancy Schiffer, pág.225.
12 x 29 x 23 cm.
249
Belo floreiro de porcelana Cia. das Índias, policromado
nas cores azul cobalto, verde e rouge de fair, China dinastia Qing, período Qianlong, 1736-1795. Peça de formato
idêntico reproduzido no livro: “China for the West”, by
David Howard & John Ayers, pág. 543.
15 x 27 diam.
250
Rara bacia de forma circular de porcelana, nas cores azul
cobalto “underglaze” e branco, China, dinastia Ming, período Chiaching, 1522-1566. Peça semelhante encontrase no livro: “Chinese Blue & White Ceramics”, pág. 125.
38 cm diam x 10 cm.
251
Escultura executada em marfim policromado, representando Deus da Longevidade e Guanyin (Deusa da Misericórdia), Japão, período Meiji, século XIX.
41 x 6 cm.
252
Rara sopeira de porcelana Cia. das Índias, tampa com pega em forma de coroa e seu presentoir, decoração
família verde e chinese Imari, nas cores azul cobalto “underglaze”, verde, dourado, rouge de fair e branco,
China, dinastia Qing, período Kangxi, 1662-1722. Peça de formato semelhante encontra-se no livro: “China
for the West”, by David Howard & John Ayers, pág. 552.
28 x 35 x 29 cm.
253
Arcangelo Ianelli
S/T
óleo sobre tela
1979 ass. inf. dir.
130 x 180 cm.
254
Placa de madeira encerada, representando Madona,
crianças e parreiras. Essa escultura apresenta todas as
características do período renascentista. Alemanha,
século XVI.
35 x 31 x 7 cm.
255
Grande jarrão, em faiança policromada, utilizado para guardar mantimentos, decorado com
rosto de faunos, jarros com flores e alças de bustos femininos. Portugal, século XIX.
64 x 50 cm.
256
Pequena molheira, executado em jade, decoração
ao gosto das peças arqueológicas chinesas, China,
dinastia Qing, período Qianlong, 1736-1795. Referência no livro: “Jade”, by Roger Keverne.
4 x 9 x 6 cm.
257
Importante par de colunas torcidas e caneladas, executadas em madeira maciça,
com douração a ouro e rica policromia
em seu capitel. Itália, século XVII.
253 x 40 cm diam.
258
Excepcional par de mesas de encostar, D.José I, executadas em jacarandá, dotada de duas gavetas, com seus puxadores de prata maciça e “vermeil”
(ouro), apresentando curvas frontais e laterais, saias e pés com fina talha, tampo retangular com faces curvas, Brasil, século XVIII.
80 x 113 x 58 cm.
259
Mestre Valentim, da Fonseca e Silva (atribuído) - Talha,
executado em cedro encerado, adaptada para armário em
forma de altar, Brasil, Rio de Janeiro, século XVIII.
96 x 213 x 46 cm.
260
Mesa Tilt Top, D. João V, de forma quadrada, executada em jacarandá, pernas com rica talha e curvas
e pés de garra e bola, Portugal, século XVIII.
77 x 72 x 72 cm.
261
Mesa de centro, executada em jacarandá, apresentando curvas frontais e
laterais, saias com fina talha e pés com garra e bola, tampo retangular com
faces curvas, Portugal, século XVIII/XIX.
80 x 120 x 78 cm.
262
Niobe Xandó
S/T
óleo sobre tela
1981 ass. inf. dir.
Participou da Exposição da Artista no Museu Oscar Niemeyer 2008.
131 x 100 cm.
263
Victor Brecheret
Victor Brecheret Estudo para veado III
nanquim sobre papel
Dec. 40, sem assinatura
Reproduzido à página 47 do catálogo da exposição “Victor Brecheret no Japão” e Reproduzido à página 47 do catálogo da exposição “A Arte Marajoara de Victor Brecheret”.
21 x 30 cm.
264
Emiliano Di Cavalcanti
As baianas
serigrafia sobre papel
ass. inf. dir.
Exemplar nº. 24/200
55 x 63 cm.
265
Emiliano Di Cavalcanti
Mulata com barcos ao fundo
serigrafia sobre papel
ass. inf. dir.
Exemplar nº. 24/200.
45 x 59 cm.
266
Cômoda com rico oratório de madeira policromada e dourado, talha vazada, cabeça de anjo ao
centro e portas confeccionadas em duas partes.
Brasil, primeira metade do século XVIII.
Cômoda 106 x 113 x 77 cm
Oratório 148 x 104 x 45 cm.
267
Rica cômoda D.Maria I, executada em jacarandá, composta
por duas gavetas pequenas e três gavetões, fino e delicado
trabalho de marqueterie nas gavetas e no tampo, puxadores
de bronze da mesma época. Portugal, final do século XVIII.
94 x 112 x 56.
268
Escultura em madeira nas cores: negra e dourada a
ouro, representando “Budha”, Tailândia, princípio do
século XIX. Peças semelhantes estão reproduzidas no
livro: “The Art of East Asia”, pág. 411. Apresenta no
verso procedência.
71 x 40 x 19 cm.
269
Nossa Sra. com menino, executada em marfim Indo Português, GOA, século XVII.
Peça semelhante encontra-se no livro:
“Imaginária Luso Oriental”, de Bernado
Ferrão de Tavares e Távora; e no catálogo “A
Sagração do Marfim”, da coleção do Museo
Histórico Nacional do Rio de Janeiro.
20 x 6 x 4 cm.
270
Rara Nossa Sra., executada em marfim, Indo Português,
com rica escultura, GOA, século XVII. Peça semelhante
encontra-se no livro: “Imaginária Luso Oriental”, de Bernado Ferrão de Tavares e Távora; e no catálogo “A Sagração do Marfim”, da coleção do Museo Histórico Nacional
do Rio de Janeiro.
16 x 7 x 4 cm.
271
Floreira em formato de carpa, de cerâmica, nas cores verde, azul e branco, China, dinastia Ming-Qing, período
Kangxi, 1662-1722. Exemplares de cores semelhante estão no livro: “Chine Poterie Biscut Gres”, pág.14/15.
22 x 49 x 13 cm.
272
Rica escultura executada em único bloco de marfim, com
trabalhos vazados na parte superior, representando Budha. China, século XIX. Apresenta antigo selo do leiloeiro Florestano, na base que acompanha a peça.
40 x 17 x 14 cm.
273
Sopeira com seu presentoir de porcelana Cia. das Índias, que pertenceu ao serviço real chamado “Serviço
da Vista Pequena”, com procedência da fazenda de
Sta. Cruz de D.João VI. China, dinastia Qing, período Jiaquing, 1796-1820. Peça do mesmo serviço
esta reproduzida no livro: “Louça da Aristocracia no
Brasil”, Jenny Dreyfus, pág. 93.
24 x 34 x 26 cm.
274
Raríssimo e extraordinário par de potiche, executados em jade, na cor verde translúcido, com
suas tampas decoradas com cães de fó, China, dinastia Qing, período Daoguang, 1821-1850.
Referência no livro: “Jade”, by Roger Keverne.
24 x 9 x 4 cm.
275
Arcangelo Ianelli
Palhaço
óleo sobre tela
1954 ass. inf. esq.
60 x 43 cm.
276
Cômoda D.Maria I, executada em jacarandá. Caixa retangular com parte anterior reta,
apresentando três gavetas menores e três gavetões, todas almofadadas. Entradas de chaves
em marfim e puxadores torneados, também
em jacarandá. Acompanha chaves originais
das gavetas. Brasil, século XVIII/XIX.
108 x 124 x 65 cm.
277
Mario Zanini
Banhistas
óleo sobre placa
ass. inf. dir.
40 x 53 cm.
278
Hector Carybe
Baianas
crayon sobre papel
1974 ass. inf. dir.
157 x 180 cm.
279
Explêndida mesa manoelina, executada em jacarandá, com rico torneado nas pernas e pés em forma de “bolachas”, gavetas almofadadas com ferragem de época, tampo retangular. Portugal, primeira metade do século XVIII.
80 x 182 x 115.
280
Antonio Helio Cabral
Flores na Varanda
óleo sobre tela
2003 ass. inf. dir.
35 x 25 cm.
281
Antonio Helio Cabral
Vaso de Flores
óleo sobre tela
s/d ass. inf. dir
40 x 30 cm.
282
283
Sereia
painel de azulejos com 16 peças
60 x 60 cm.
Três mulheres
nanquim sobre papel
1970 ass. sup. dir.
70 x 50 cm
Osirarte
Flavio de Carvalho
284
Rara e extraordinária escultura em marfim, representando busto de guerreiro, sobre base com pés de leões alados.
Apresenta duas portas na sua parte frontal, que quando aberta transforma-se em um tríptico, com ricas cenas, demonstrando a famosa batalha de Nancy. É importante notar a grande qualidade e a riqueza de detalhes, conotando
ser de confecção européia e período do final do século XVII/início XVIII. “Em 1477, Carlo el Temerario regressa
rapidamente a cidade de Nancy, recém conquistada e, ao pé de sua muralha se deu uma sangrenta batalha na qual, as
tropas borgoñesas foram derrotadas, perdendo Carlos El Temerario a vida na famosa batalha de Nancy em janeiro de
1477, sendo por este motivo que a cidade regressou ao senhorio do Duque da Lorena. O reconhecimento do duque
ao esforço de sua capital se evidenciou na construção, pouco depois, da igreja franciscana de “Les Cordeliers”, basílica
consagrada em 1487 e que se convertería em mausoleo dos duques da Lorena. A cidade se tornou igualmente lívre
de impostos.
37 x 26 x 18 cm.
285
Importante e rara concha de prata, fundida, cinzelada e vazada, alça em forma de cariatide e pés
representando golfinhos, peça confeccionada pelo grande ourives: Paul de Lamerie, Londres, 1900.
28 x 36 x 29 cm.
286
Par de raros vasos de opalina e bronze, nas cores azul claro e dourado, do período Napoleão
III, França, primeira metade do século XIX.
24 x 13 cm.
287
Par de raros paliteiros, executados em prata batida, repuxada e cinzelada, rico trabalho de ourivesaria, representando abacaxi, contraste do Lisboa
e “cabeça de velho” dada as peças que se destacam
por grande qualidade de ourivesaria. Portugal,
princípio do século XIX.
20 x 9 x 9 cm.
288
Cálice executado em prata fundida e
cinzelada, decorado com anjos. Belo e
rico trabalho de ourivesaria, contraste
de Lisboa, final do século XVII.
21 x 10 cm diam.
289
Grande jarra, executada em prata lisa batida
e repuxada, 1º contraste do Rio de Janeiro,
datados de fim do século XVII.
37 x 29 x 16 cm.
290
Grande e raríssimo par de esculturas, executadas em dois únicos blocos de marfim maciço,
representando Guanyins (Deusa da Misericórdia). Peças de grande impacto por seu tamanho,
rica e bela escultura. China, século XIX.
91 x 16 x 13 cm.
291
Andrea della Robbia - Nossa Sra. com menino, esculpida em faiança esmaltada, monocromática, Itália, princípio
do século XVI. Peça de extrema semelhança encontra-se reproduzida no livro: “No Tempo das Feitorias, A Arte
Portuguesa na época dos Descobrimentos”, pág.288. Andrea della Robbia (24 de outubro de 1435 - 4 de agosto
de 1525) foi um importante escultor italiano da Renascença, especializado na técnica da cerâmica policroma esmaltada e vitrificada. Andrea pertencia a uma grande família de artistas, cujo primeiro expoente foi seu tio Luca,
e que se tornou notória pela técnica original e de alto nível de sua cerâmica e pela refinada delicadeza de suas
figuras, formando uma escola de larga difusão. Suas obras em geral são relevos, inspirados mais na pintura do
que na escultura de sua época. Trabalhou para diversos patronos, deixando grande número de criações em igrejas,
palácios e residências privadas por toda a Toscana, e hoje seus trabalhos também são encontrados nos maiores
museus do mundo.
52 x 34 x 12 cm.
292
Kazuo Wakabayashi
S/T
óleo sobre tela
1975 ass. sup. dir.
130 x 94 cm.
293
MarcelLo Nitsche
S/T
escultura em pvc de parede
1993 ass. inf. dir.
128 x 55 x 0,2 cm.
294
Roberto Burle Marx
S/T
guache sobre papel
1994 ass. inf. dir
48,5 x 58 cm.
295A
Mira Schendel
S/T
ecoline e nanquim sobre cartão
Dec. 60 ass. inf. dir.
48 x 66 cm.
295B
Mira Schendel
S/T
nanquim sobre papel
1963 ass. inf. dir.
Ex-coleção Paulo Figueiredo.
295C
Mira Schendel
S/T
monotipia sobre papel
1964 ass. inf. dir.
45 x 22 cm.
295D
Mira Schendel
S/T
ecoline, ouro e colagem sobre papel
artesanal
1975 ass. inf. dir.
39 x 29 cm.
296
Franz Weissmann
S/T
escultura em ferro monocromada
1990 ass. na peça.
108 x 38 x 21 cm.
298
Almir Mavignier
S/T
serigrafia sobre papel
1985 ass. inf. dir.
exemplar nº. 4/120.
87 x 62 cm.
299
Almir Mavignier
S/T
serigrafia sobre papel
1985 ass. inf. dir.
exemplar nº. 30/120.
87 x 62 cm
300
Almir Mavignier
S/T
serigrafia sobre papel
1985 ass. inf. dir.
Exemplar nº25/120.
87 x 62 cm.
297
Lothar Charoux
S/T
óleo sobre tela
1977 ass. no verso.
100 x 35 cm.
301
Vik Muniz
Glasses
c-print
2002 ass. verso
Edição de 10 exemplares.
101,6 x 127 cm.
302
Bela mesa de encosto D. Jose I, executada em jacarandá,
dotada de duas gavetas, com seus puxadores de prata maciça, apresentando curvas frontais e laterais, saias e pés com
rica e fina talha, tampo retangular com faces curvas, Brasil,
Rio de Janeiro, século XVIII.
82 x 112 x 66 cm.
303
Par de travesseiros de cerâmica, representando menino e menina, na cor azul turquesa, China, dinastia Qing, período Kangxi, 1662-1722. Exemplares
de cores semelhante estão no livro: “Chine Poterie
Biscut Gres”, pág.22/23/25.
21 x 35 x 16 cm e 22 x 37 x 15 cm.
304
G.T.O.(Geraldo Teles de Oliveira). Escultura executada em jacarandá, entalhada,
representando banco. ass. na peça.
35 x 28 x 46 cm.
305
Pequena escultura em madeira policromada, representando Santo, Portugal
ou Espanha, século XVII.
21 x 10 x 8 cm.
306
Rico grupo escultórico executado em marfim, representando animal com figuras
orientais, trabalho com grande qualidade,
Japão, período EDO, princípio do século
XVIII/XIX. Assinado na base.
25 x 8 x 7 cm.
307
Tomie Ohtake
S/T
óleo sobre tela
Dec. 70 ass. inf. dir.
100 x 100 cm.
308
Pequeno vaso para flor “Solitaire”, executado
em jade, acompanha base de madeira, China,
dinastia Qing, período Qianlong, 1736-1795.
Referência no livro: “Jade”, by Roger Keverne.
9 x 6 x 4 cm.
309
Raríssima escultura, executado em jade, representando par de sapos sobre folha, acompanha
rica base de madeira, China, dinastia Qing, período Qianlong, 1736-1795. Referência no livro:
“Jade”, by Roger Keverne.
3 x 15 x 9 cm.
310
Travessa de porcelana policromada, de forma ovalada, Cia. das Índias, que pertenceu ao serviço de
Barão de Paquetá, trata-se de um serviço antigo
no Brasil. Segundo consta o serviço pertenceu a
família Freire de Paquetá (Rio). Peça do mesmo
serviço encontra-se reproduzida no livro: “O Brasil e a Cerâmica Antiga”, E.F.Brancante, pág.353.
3 x 22 x 16 cm.
311
José Antonio da Silva
Bois
guache sobre papel
1985 ass. inf. dir.
22 x 30 cm.
312
José Antonio da Silva
Cavalgada
guache sobre papel
1977 ass. inf. esq.
22 x 30 cm.
313
Amílcar de Castro
acrílico sobre tela
1997 ass. verso no verso.
80 x 130 cm.
314
Magnífico busto de porcelana monocromática na cor branca, representado Maria Antonieta. Maria Antonieta Josefa Joana Von
Habsburgo-Lorena (em francês: Marie Antoinette Josèphe Jeanne
de Habsbourg-Lorraine; Viena, 2 de novembro 1755 - Paris, 16
de outubro 1793), arquiduquesa da Áustria e rainha consorte de
França de 1774 até a Revolução Francesa, em 1789. Maria Antonieta era a filha mais nova de Maria Teresa de Habsburgo e de
Francisco Estêvão de Lorena, respectivamente, rainha soberana
da Áustria e imperador do Sacro Império Romano-Germânico.
Casou-se em 1770, aos catorze anos de idade, com o delfim francês Luís Augusto, que, em 1774, tornou-se o rei de França, com o
nome de Luís XVI. Europa, princípio do século XIX.
60 x 45 x 30 cm.
315
Raro par de pequenas sopeiras Cia. das Índias, representando tartarugas de porcelana policromada,
nas cores: branco, laranja, verde e preto. China, dinastia Qing, período Jiaqing, 1796-1820.
8 x 23 x 13 cm.
316
Rara bacia de forma circular de porcelana,
nas cores azul cobalto “underglaze” e branco,
China, dinastia Ming, período Hung Chih,
1488-1505.
41 cm diam x 10 cm.
317
Importante par de”Black Moor”, de madeira policromada e dourada a ouro, com grande qualidade escultórica, demonstrando aspectos da anatomia corporal, com rica peanha. Itália, final do século XVIII.
165 x 45 x 30 cm.
318
Rara arca, executada em madeira maciça, com ricos entalhes representando animais e folhagens, ferragens de época, trabalho Indo
Português, século XVII.
39 x 69 x 38 cm.
319
Escultura em terracota policromada, representando Nossa Sra. Do
Rosário, Brasil, século XVIII/XIX.
25 x 10 x 7 cm.
320
L.BARTHELEMY, “A Dancer”.
Estatueta “Art Deco” em bronze e
marfim, base em ônix. Essa pequena
escultura, com seu rico movimento,
demonstra perfeitamente os movimentos de uma bailarina. Europa,
cerca de 1920.Peça assinada.
28 x 15 x 9 cm.
321
Escultura esculpida em marfim
vazado, representando barco, casa
e montanhas, China, século XIX.
15 x 7 x 2 cm.
322
Bule para chá de porcelana Cia. das Índias, com
decoração ao gosto europeu, China, dinastia
Qing, período Jiaqing, 1796-1820.
15 x 26 x 15 cm.
323
Petisqueira de porcelana Vista Alegre,
com monograma e borda dourada.
29 x 28 cm.
324
Esplendida escultura executada
em marfim, representando homem sobre o mar , Japão, período Edo, século XIX. Assinado
na base com selo vermelho.
18 x 10 x 10 cm.
325
Jorge Franco
S/T
guache sobre cartão
1991 ass.inf. dir.
99 x 78 cm.
326
Samson Flexor
Nú feminino
aquarela sobre papel
s/d ass .inf. esq.
23 x 15 cm.
327
Samson Flexor
Nú feminino
aquarela sobre papel
s/d ass .inf. dir.
17 x 12 cm.
328
Antonio Helio Cabral
Figura Feminina
óleo sobre tela
1995 ass. inf. dir.
110 x 130 cm.
329
Raro Sto. Antonio, executado em marfim Indo
Português, com restos de policromia, GOA,
século XVII. Peça semelhante encontra-se no
livro: “Imaginária Luso Oriental”, de Bernado
Ferrão de Tavares e Távora; e no catálogo “A Sagração do Marfim”, da coleção do Museo Histórico Nacional do Rio de Janeiro.
21 x 7 x 5 cm.
330
Belíssima escultura executada em marfim Indo Português, representando Sto.
Antonio com menino, GOA, século
XVII/XVIII.
22 x 8 x 5 cm.
331
Rica escultura em madeira policromada, nas cores:
preto, salmão, dourado, verde e lilás, representando São Joaquim, acompanha resplendor de prata
de mesma época, Portugal, século XVIII.
42 x 17 x 13.
332
Rara Nossa Sra. da Conceição, esculpida
em marfim Indo Português, com rica escultura, GOA, século XVII. Peça semelhante encontra-se no livro: “Imaginária Luso
Oriental”, de Bernado Ferrão de Tavares e
Távora; e no catálogo “A Sagração do Marfim”, da coleção do Museo Histórico Nacional do Rio de Janeiro.
21 x 6 x 5 cm.
333
Pequena cômoda D.José I, executada em jacarandá, composta por duas gavetas pequenas
e uma grande, com entradas de chaves em
marfim, puxadores em bronze. Brasil, século
XVIII/XIX.
57 x 86 x 50.
334
Saleiro de porcelana Cia. das Índias,
decoração família rosa, China, dinastia
Qing, período Qianlong, 1736-1795.
4 x 9 x 8 cm.
335
rubens gerchman
wanted
serigrafia sobre papel
Déc. 60 - ass. inf. dir.
54 x 37 cm.
336
Mino Carta
Ainda outono
acrílico sobre tela
1975 ass. inf. esq.
80 x 60 cm.
REGULAMENTO DO LEILÃO
1. Os organizadores diligenciaram com esmero e cuidado a elaboração docatálogo,
procurando descrever as obras a serem apregoadas com a maior veracidade de detalhes possível;
2. O Escritório de Arte James Lisboa examinou todas as obras e se responsabiliza por
suas autenticidades;
3. Em hipótese de divergências quanto a autenticidade de qualquer peça arrematada,
desde que baseadas em laudo firmado por perito idôneo, poderá o arrematante requerer a anulação da compra, em prazo de até 3 (três) meses a contar da data em
que ocorreu o leilão;
4. As obras apresentadas no pregão são de propriedade de terceiros, e suas vendas se
dão nas condições em que se encontrarem pela época do evento, sendo que, por isto,
solicitamos que se procedam os exames necessários antes do arremate, vez que não
serão aceitas desistências por alegadas má conservação ou similares, após efetuado;
5. As obras ficarão expostas para apreciação de 27 de Julho até 02 de Agosto de 2009,
na R. Dr. Melo Alves, n° 397 das 11h às 21h;
6. O Leilão ocorrerá nos dias 3 e 4 de Agosto de 2009 às 21h, na Rua Caçapava, 105
- Sede da B´nai B´rith do Brasil;
7. Todos os lotes estão sujeitos a um preço mínimo indicado pelo proprietário, que
poderá licitar pessoalmente ou através de representante;
8. O leiloeiro poderá receber ordens de compra com limites máximos indicados pelos
interessados. Nesse caso um funcionário devidamente credenciado ficará incumbido
de licitar até tal patamar;
9. O arrematante arcará, no ato da compra, com 30% (trinta por cento) sobre o valor
do lance vencedor a título de sinal, e com 5% (cinco por cento), sobre este mesmo
valor, destinados à comissão do leiloeiro. O valor remanescente deverá ser pago quando da retirada da peça;
10. O arrematante deverá retirar a obra arrematada na Rua Dr. Melo Alves, n° 397,
em no máximo 2 dias após o evento, sendo que, a não retirada neste prazo será tomada como desistência, e os valores já pagos, seja a título de sinal seja referente à
comissão do leiloeiro, serão perdidos;
11. Qualquer litígio proveniente do leilão ficará subordinado à legislação brasileira, e
a jurisdição dos tribunais da Cidade de São Paulo, qualquer que seja o domicílio das
partes. Casos omissos serão regulados pela legislação pertinente, e em especial pelo
decreto 22.427/33 e suas disposições complementares;
Editor: Escritório de Arte James Lisboa
Design e Produção gráfica: Ricardo B. rinaldi
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leiloeiro oficial:james arthur lobo lisboa
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Agradecimento:Marisa de Oliveira
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