01- ACETAMINOFENO Material/Colheita

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01- ACETAMINOFENO Material/Colheita
01- ACETAMINOFENO
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Avaliar possível toxicidade ou monitoramento da droga. Seu efeito tóxico é
previsível quando são ingeridas quantidades maiores do que as doses recomendadas principalmente
em associação com álcool. Os casos de ingestão crônica são mais difíceis de ser avaliados.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, ferro, propanteline.
Diminuição analítica: tetraciclina.
Aumento analítico: aspirina, salicilato.
Aumento fisiológico: diflunisal, isoniazida, metoclopramida, probenecide.
Método: Cromatografia líquida.
Valor de referência: Faixa terapêutica:
Toxicidade:
10-30 ug/mL.
≥ 150 ug/mL.
02- ACETONA
Material/Colheita: 10 mL de urina após jornada de trabalho. Refrigerar.
Uso/Limitações: Monitoramento de exposição a acetona. Pacientes diabéticos podem ter este
resultado alterado.
Interferentes:
Aumento analítico: fenolsulfoftaleina.
Método: Cromatografia gasosa.
Valor de referência: < 0,3 mg/dL.
IBPM: 50 mg/L
03- ÁCIDO ASCÓRBICO –VITAMINA C
Material/ Colheita: Plasma (EDTA). Colher sangue com EDTA em jejum . Centrifugar
imediatamente após a colheita. Separar o plasma para um frasco escuro e congelar o sobrenadante.
Enviar congelado.
Uso/Limitações: Avaliar deficiência de vitamina C (escorbuto). Não deve ser feito durante terapia
com ácido ascórbico. Níveis baixos de vitamina C são encontrados em: pacientes com sepse, pósoperatório, AIDS, síndrome do desconforto respiratório, doença de Addison, cirrose, grandes
queimados, pancreatite, anticoncepcionais, aspirina, barbitúricos, estrógenos, contato com metais
pesados, nitrosaminas e paraldeído. Fumantes têm níveis menores do que não fumantes.
Interferentes:
Aumento fisiológico: ác. ascórbico.
Diminuição analítica: ác. tricloroacético.
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, aspirina.
Método: HPLC.
Valor de referência: 0,4 a 1,5 mg/dL.
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04- ÁCIDO DELTA-AMINOLEVULÍNICO (ALA-U)
Material/Colheita: Urina. Para diagnóstico de porfirias colher urina de 24 horas (*) em frasco
escuro, contendo 20 mL de HCl 50% por litro de urina. Manter a urina refrigerada durante o
período da colheita.
Anotar medicamentos. Alertar o paciente para a existência de ácido dentro do recipiente de colheita
(cuidado!).
Para verificar exposição ao chumbo, colher uma amostra de urina após a jornada de trabalho e
refrigerá-la até enviar ao laboratório (não é necessário conservante).
(*) Colheita de urina de 24 horas:
A colheita deste material requer cuidadosa instrução e cooperação do paciente. Na manhã do dia da
colheita (quando o paciente acorda) a bexiga deve ser completamente esvasiada: esta amostra de
urina é desprezada e o horário (horas e minutos) é anotado.
Todas as micções seguintes são recolhidas no frasco apropriado. No fim do período de 24 horas
(exatamente no mesmo horário da manhã que foi anotada no dia anterior) a bexiga é
completamente esvasiada e esta última amostra adicionada às já colhidas.
A perda de alguma amostra durante o dia, ou a inclusão das duas amostras da manhã ao acordar,
são os erros mais comuns encontrados na colheita da urina de 24 horas. Os frascos devem ser
refrigerados durante a colheita e enviados ao laboratório logo após o término do período de 24
horas.
Uso/Limitações: Diagnóstico das porfirias e intoxicações por chumbo. Pode dar resultados
normais no período latente da porfiria, na coproporfiria hereditária. Não é um bom indicador de
intoxicação por chumbo em crianças, porque o ALA-U não se eleva até que a concentração do
chumbo no sangue atinja 40 mg/ dL, o que corresponde a nível bem acima do recomendado que é
< 15 mg/ dL.
Interferentes:
Aumento analítico: amônia, glicina, glucosamina, penicilina G, porfobilinogênio.
Aumento fisiológico: aminopirina, anticoncep. orais, anticonvulsivantes, apronalida, barbituratos,
clordiazepóxido, cloropromazina, diazepam, fenitoína, glicina, glutetimida, griseofulvina,
hidantoinatos, isopropildipirona, meprobanato, metildopa, metilsulfona, metilprilona, ouro,
pentazocina, prepar. do Ergot, progesterona, succinimida, sulfometana, tolbutamida.
Diminuição fisiológica: cimetidina.
Método: Espectrofotométrico.
Valor de referência: .......................................................... < 4,5 mg/g creatinina.
IBPM para chumbo inorgânico:.......
< 10,0 mg/g creatinina.
Insalubridade grau máximo.
05- ÁCIDO FENILGLIOXÍLICO (ESTIRENO)
Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar.
Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao etilbenzeno. O material deve ser conservado em
geladeira.
Método: Espectrofotométrico.
Valor de referência: IBPM para estireno............................... 240,0 mg/g creatinina
LT (estireno)......................................... 78 ppm ou 328 mg/m3
06- ÁCIDO FENILPIRÚVICO (FENILCETONÚRIA - PKU)
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Ver em Fenilalanina.
07- ÁCIDO FÓLICO (FOLATO)
Material/Colheita: Soro. Colher em jejum de 4 horas. Evitar hemólise! Congelar imediatamente e
enviar congelado. Paciente não deve ingerir bebidas alcoólicas nas 24 horas que antecedem o
exame.
Uso/Limitações: Detecta deficiência de folato. Usado também para acompanhar a terapia com
folato e na avaliação de anemias megaloblásticas, macrocíticas, gestação, alcoolismo, hemodiálise,
hepatopatias, neoplasias, e no acompanhamento da cirurgia por obesidade mórbida. Várias drogas
podem alterar o resultado, inclusive os anticoncepcionais.
Interferentes:
Aumento fisiológico: dieta vegetariana, metformina, óxido nitroso.
Diminuição analítica: ampicilina, cloranfenicol, eritromicina, lincomicina,
sulfixozazol, tetraciclina.
penicilina,
Diminuição fisiológica: ác.aminossalicílico, aminopterina, antiácidos, anticoncepcionais orais,
anticonvulsivantes, aspirina, arsenicais, barbituratos, cloroguanida, cicloserina, colestiramina,
fenobarbital, fenitoína, glutetimida, isoniazida, levodopa, metformina, metotrexato, nitrofuranos,
nitrofurantoína, pentamidina, primidona, pirimetamina, sulfazalazina, tetraciclina, trianterene,
trimetoprina.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: 3,0 a 17,0 ng/mL
08- ÁCIDO 5-HIDROXI INDOLACÉTICO (5-HIAA)
Material/Colheita: Urina. Alertar o paciente da existência do ácido dentro do frasco da
colheita.Colheita: Urina de 24 horas (*) em frasco contendo 25 mL de HCl a 50% por litro de
urina.
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1
Preparo do paciente: O paciente não poderá comer durante quatro dias antes da colheita da urina:
frutas em geral, tomate, amendoim, alimentos aromatizados com baunilha, sorvetes, refrescos,
sucos naturais ou artificiais e refrigerantes. Suspender todos os medicamentos três dias antes da
colheita (inclusive expectorantes).
Uso/Limitações: Empregado para o diagnóstico de síndrome ou tumores carcinóides.
O teste pode ser normal em tumores carcinóides não metastáticos e na síndrome carcinóide.
Pacientes com doença renal podem ter resultados falsamente baixos. O teste pode dar valores altos
em pacientes com malabsorção, na doença celíaca, no esprue tropical, na doença Whipple, na
fibrose cística, na gravidez, na ovulação e estresse. Resultados falsamentes elevados são
observados se o preparo do paciente não for rigoroso.
Método: HPLC.
Valor de referência: 3 a 8 anos........................... 0,4 a 5,6 mg/24 hs.
9 a 12 anos......................... 1,0 a 6,3 mg/24 hs.
13 a 17 anos....................... 0,9 a 6,5 mg/24 hs.
Adultos............................. 1,0 a 10,0 mg/24 hs.
09- ÁCIDO HIPÚRICO (TOLUENO)
Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar.
Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao tolueno.
Interferentes:
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Aumento analítico: aspirina, preservativos alimentares.
Método: Cromatografia gasosa.
Valor de referência
< 1,5 g/g creatinina.
IBPM para tolueno:...................................................
< 2,5 g/g creatinina.
LT para tolueno:....................................................... . 78 ppm ou 290 mg/m3.
Insalubridade grau médio.
10- ÁCIDO HOMOGENTÍSICO (ALCAPTONÚRIA) - PESQUISA
Material/Colheita: Urina. Colher em frasco contendo vaselina líquida para evitar contato com o
ar.
Uso/Limitações: Na investigação de alcaptonúria, onde ocorre a ausência congênita da enzima
ácido homogentísico oxidase. Nos pacientes com esta patologia a urina torna-se escura e alcalina
desde o nascimento.
Interferentes:
Aumento analítico: aspirina, L-dopa e ácido ascórbico.
Método: Colorimétrico.
Valor de referência: Negativo.
11- ÁCIDO HOMOVANÍLICO
Material/Colheita: Urina. Colher a urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 10 mL de HCl
concentrado por litro de urina .Refrigerar durante a colheita. Avisar o paciente da existência do
ácido dentro do recipiente (cuidado!). O paciente não deve tomar medicamentos, álcool, fumo e
refrigerantes com cola dois dias antes de começar a colheita.
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1.
Uso/Limitações: É o principal metabolito da dopamina. Mais de ¾ dos pacientes com
neuroblastoma excretam ácido homovanílico (AHV) ou/e ácido vanilmandélico (VMA) em
quantidades aumentadas. É também usado no diagnóstico de ganglioneuroblastoma e
feocromocitoma, e para acompanhamento do tratamento. Quase todos pacientes com
neuroblastoma têm aumento de AHV enquanto que só 80% deles apresentam catecolaminas
urinárias aumentadas, mas, mesmo assim, níveis elevados do AHV não são específicos de
neuroblastoma. Valores aumentados do AHV e do VMA podem ser causados por vários fatores
como hipertensão essencial, ansiedade intensa, exercícios e algumas drogas.
Interferentes:
Aumento fisiológico: dissulfiram, levodopa, piridoxina, reserpina.
Diminuição fisiológica: moclobenide.
Aumento analítico: aspirina.
Método: Cromatografia líquida.
Valor de referência: 3 a 6 anos....................... 1,4 a 4,3 mg/24 hs.
6 a 10 anos..................... 2,1 a 4,7 mg/24 hs.
10 a 16 anos................... 2,4 a 8,7 mg/24 hs.
6 anos............................. 1,4 a 8,8 mg/24 hs.
12- ÁCIDO LÁTICO (LACTATO)
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Material/Colheita: Plasma (EDTA). Sangue heparinizado. Marcar hora para colheita. Evitar
hemólise. Se possível não utilizar garrote para colheita ou mantê-lo até, no máximo, 30 segundos e
afrouxá-lo antes de aspirar o sangue.
Uso/Limitações: Avaliação da acidose metabólica, hipoperfusão regional ou difusa dos tecidos,
hipóxia, choque, oligúria, insuficiência cardíaca congestiva, desidratação, após cirúrgia, (inclusive
cirurgia cardíaca), pacientes com infecção, processos inflamatórios, e outros. Vários medicamentos
podem alterar o resultado.
Interferentes:
Aumento analítico:
Conservar a amostra sem separar o plasma / hemólise.
Aumento fisiológico: ác. valpróico (tratamento prolongado), alanina, albutenol, anticoncep. orais,
aspirina, beclometazona, bicarbonato, buformina, carbamazepina, dimercaprol, disopiramida,
estreptozocina, éter, etilenoglicol, fenobarbital, fenitoína, isonizida, lactose, metformina,
metilprednisolona, rimeterol, ritodrina, sorbitol, terbutalida, tetracosactrina, xilitol.
Diminuição analítica: ác. glicérico, ác. málico, piruvato.
Diminuição fisiológica: ácido valpróico, benfluorex, morfina.
Método: Enzimático.
Valor de referência: Para sangue venoso.
1 mês a 1 ano
2 a 7 anos
7 a 15 anos
Adultos
10 a 21 mg/dL.
7 a 14 mg/dL.
5 a 8 mg/dL.
5,7 a 22 mg/dL.
13- ÁCIDO MANDÉLICO (ESTIRENO)
Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar.
Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao estireno ou ao etilbenzeno. Alguns
antiespasmódicos e vasodilatadores podem produzir resultados alterados.
Método: Cromatográfico.
Valor de referência: IBPM para etilbenzeno............................. < 1,5 g/g creatinina.
IBPM para estireno.................................... < 0,8 g/g creatinina.
LT (estireno)...........................................78 ppm ou 328 mg/m3.
Insalubridade grau médio.
14- ÁCIDO METIL HIPÚRICO (XILENOS)
Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar.
Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao xileno. Indivíduos obesos têm valores mais
baixos.
Interferentes:
Diminuição: bebidas alcóolicas.
Método: Cromatográfico.
Valor de referência: IBPM para xileno.................. < 1,5 g/g creatinina.
LT (xileno)........................... 78 ppm ou 340 mg/m3.
Insalubridade grau médio.
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15- ÁCIDO METIL MALÔNICO.
Material: Soro.
Uso/Limitações: No diagnóstico de acidemia por ácido metil malônico, defeitos no metabolismo
da cobalamina e na deficiência de vitamina B12.
Metódo: Cromatografia gasosa.
Valor de referência: 90 a 279 nmol/L.
16-ÁCIDO OXÁLICO (OXALATO)
Material/Colheita: Urina. Urina de 24 horas (*) em frasco contendo 10 mL/L de HCl concentrado.
Alertar o paciente da existência do ácido dentro do recipiente (cuidado!).
Para pesquisa de envenenamento por etilenoglicol, colher amostra após a jornada de trabalho,
refrigerar e enviar rapidamente para o laboratório. Não ingerir vitamina C nos três dias que
antecedem a colheita de urina.
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1.
Uso/Limitações: Em condições normais, o oxalato urinário é derivado da dieta, do metabolismo do
ácido ascórbico e da glicina. A administração de doses elevadas de ácido ascórbico (vitamina C)
pode causar elevação nos níveis urinários. Na hiperoxalatúria primária, os valores situam-se entre
100 e 600 mg/24 horas.
A hiperoxalatúria secundária é devida a doenças intestinais, enterocolite, redução do intestino
delgado, etc. Nestes casos, a excreção é, em geral, entre 60 e 100 mg/24 horas.
O teste é útil na avaliação do paciente com nefrolitíase. Hiperoxalatúria primária ou secundária
pode ser causa de formação de cálculos urinários. Níveis elevados são encontrados na intoxicação
por polietilenoglicol.
Interferentes:
Aumento analítico: ác. ascórbico.
Aumento fisiológico: ac. ascórbico, bumetanida, etilenoglicol, metoxiflurano.
Diminuição analítica: calciocarbimida.
Diminuição fisiológica: piridoxina.
Método: Enzimático.
Valor de referência: 16 a 48 mg/g creatinina.
< 50 mg/L em pessoas não expostas
50-150 mg/L em expostos a glicoetileno
> 150 mg/L exposição excessiva.
17- ÁCIDO 2- TIO – TIAZOLIDINA
Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após jornada de trabalho. Refrigerar.
Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao dissulfeto de carbono.
Método: Cromatografia gasosa.
Valor de referência: IBPM < 5,0 mg/g de creatinina.
18- ÁCIDO TRANS-TRANSMUCÔNICO
Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após jornada de trabalho. Refrigerar.
Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao benzeno.
Método: HPLC.
Valor de referência: < 0,5 mg/g creatinina.
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19- ÁCIDO TRICLOROACÉTICO
Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após jornada de trabalho. Refrigerar.
Uso/Limitações: Usado para monitoramento de exposição ao tetracloroetileno. A excreção
retardada do ácido tricloracético pode dar resultados falsamente normais. Outros produtos químicos
também podem dar valores aumentados de ácido tricloroacético.
Interferentes:
Diminuição: bebidas alcóolicas.
Método: Espectrofotométrico.
Valor de referência: (IBPM): < 3,5 mg/g de creatinina.
20- ÁCIDO ÚRICO
Material/Colheita: Soro/Urina. Não colher após o exercício. Colher de preferência pela manhã
porque há variação diurna: é mais alto pela manhã e mais baixo à tarde. Manter dieta normal. Se for
urina, colher urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 10 mL/L de NaOH 5%.
(*)Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1.
Uso/Limitações: Na urina, identifica excretores anormais com risco de formação de cálculo.
O ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas e está aumentado em grande
variedade de entidades clínicopatológicas além da gota, como: nas doenças renais, em situações em
que há uma destruição excessiva de células (câncer, leucemia), em problemas endócrinos, na
acidose, no aumento dos triglicérides, e com o uso de vários medicamentos. Pode estar diminuido
em várias outras patologias, assim como pelo uso de algumas drogas.
Um aumento do ácido úrico não é necessariamente diagnóstico de gota. Somente 10 a 15% dos
pacientes com hiperuricemia têm gota. Não há uma separação nítida entre os valores do ácido úrico
encontrado em pessoas normais, e aqueles com gota clínica; existe uma sobreposição dos valores.
Está aumentado em 25% dos parentes de pacientes com gota.
Interferentes:
Aumento analítico (soro): acetaminofeno, ác. acetilsalicílico, ác. ascórbico, ác. gentísico, ác.
tioúrico, aminofenol, aminofilina, ampicilina, aspirina, cistina, dextram, ergotionina, etoposida,
fenelzina, hidralazina, hidrato de cloral, isoniazida, levodopa, mercaptopurina, metildopa,
naproxem, oxifembutazona, oxitetraciclina, propiltiouracil, rifampicina, sais de potássio,
sulfanilamida, tetraciclina, teofilina, tioneína.
Aumento fisiológico (soro): acetazolamida, acetoacetato, ác. etacrínico, aldatense, altitude
elevada, amilorida, aminotiadiazol, andrógenos, angiotensina, antineoplásicos, aspirina, atenolol,
azatimina, azatioprina, azauridina, azosemida, bendroflutiazida, benztiazida, bumetamida,
bussulfona, capreocimicina, cegueira, clorambucil, clorofórmio, chumbo, cimetidina, cisplastina,
citratos, clorexolona, clorotiazida, clortalidona, ciclosporina, ciclotiazida, citarabina, dantrolene,
defibrotide, diapamida, diazóxido, didanosina, dideoxinosina, diuréticos, doxazosina, epinefrina,
espironolactona, esteróides anabólicos, etambutol, etanol, etoxzolamida, fenotiazídicos, filgastrina,
fenilbutazona, flumetiazida, fluoretos, frutose, furosemida, gentamicina, halotano,
hidroclorotiazida, hidroxiuréia, ibufenac, ibuprofem, indapamida, indometacina, isotretinoína,
levarterenol, levodopa, lipomul, manose, mecloretamina, mefruside, mercaptopurina, metilcilina,
metotrexate, metoxiflurana, meticlotiazida, metolazona, mitomicina, morinamide, muzolimina,
niacina, pempidina, pentostatina, piroxicam, politiazida, prednisona, probucol, propranolol,
pirazinamida, quinetazona, rifampicina, salicilatos, teofilina, terapia com Raios X, tiazidas,
tioguanina, tiotepa, transfusões de sangue, trianterene, triclormetiazida, trimetrexato, vincristina,
warfarina, xilitol.
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Diminuição analítica (soro): ác. ascórbico, carbamazepina, cefotaxima, cloranfenicol, cianidas,
dipirona, hidralazina, levodopa, metildopa, metotrexato, novaminsulfona, piperazina, tetraciclina.
Diminuição fisiológica (soro): acetohexamida, agts. radiográficos, ác. ascórbico, ác. diatrizóico,
ác. etacrínico, ác. flufenâmico, ác. iopanóico, ác. mefenâmico, ác. metiazinico, ác. tiaprofênico,
alanina, alopurinol, amiloride, aspirina, azapropazona, azatioprina, azlocilina, benzibromarona,
benziodarona, cádmio, clorpromazina, cloprotixena, cincofem, clofibrato, corticoesteróides,
corticotropina, cortisona, coumarina, dicumarol, dietilstilbestrol, diflunisal, enalapril,
espironolactona, estrógenos, etinil estradiol, etilbiscumacetato, fenindiona, fenofibrato,
fenolsulftaleína, fenotiazidas, fenilbutazona, glicose, griseofulvina, gravidez, guaifenazina,
halofenato, hidroxihexamida, ibuprofeno, indometacina, iodipamida, iodopiraceto, ipodato,
irtemazol, lisinopril, lítio, maconha, manitol, mecloretamina, merbarone, mercuriais, mersalil,
metotrexato, óleo de canola, oxifembutazona, prednizolona, probenecide, salicilatos, salinas,
seclazona, sulfametoxazol, sulfimpirazona, sulfonamidas, tabagismo, transplante renal, variação
diurna, verapamil, vinblastina.
Aumento analítico (urina): acetaminofem, ác. ascórbico, ác. protocatecuico, aspirina, ergotionina,
levodopa, metildopa, teofilina.
Aumento fisiológico (urina): acetohexamida, ác. ascórbico, ác. diatrizóico, ác. iopanóico, ác.
tiaprofênico, ampicilina, alanina, asparaginase, aspirina, azapropazona, benzilbromarona,
benziodarona, clorpromazina, clorprotixeno, clofibrato, corticotropina, cortisona, coumarina,
dicumarol, dietilestilbestrol, fenindiona, fenolsulfonftaleima, fenotiazidas, fenilbutazona,
floridizim, glicina, halofenato, hidroxihexamida, ifosfamida, iodipamida, iodopiraceto, iopodato,
irtemazol, lítio, manitol, manose, merbarone, mercaptopurina, mercuriais, mersalil, niacinamida,
metotrexato, nifedipina, probenecide, silicilato, seclazona, sulfametoxazol, sulfimpirazona,
sulfonamidas, tioguanina, tioguanina, triamtereno, verapamil, xilitol.
Diminuição analítica (urina): formaldeído, ác. ascórbico, hidralazina.
Diminuição fisiológica (urina): acetazolamida, ác. etacrínico, ác. pirazinóico, alopurinol,
angiotensina, aspirina, azatioprina, azosemida, bumetanida, benzbromarona, clorotiazida,
clortalidona, citratos, diazóxido, etambutol, etoxzolamida, furosemida, hidroclorotiazida,
levarterenol, niacina, pirazinamida, probenecide, sais de berílio, tiazidas.
Método: Enzimático.
Valor de referência (Soro): < 1 mês......................... .1,2 a 8,8 mg/dL.
1 mês a 11 anos.............. 2,7 a 6,6 mg/dL.
12 a 16 anos................... 3,4 a 9,0 mg/dL.
Adultos
Homens.......................... 3,7 a 7,0 mg/dL.
Mulheres........................ 2,5 a 6,1 mg/dL.
Valor de referência (Urina): 250 - 750 mg/24hs.
21- ÁCIDO VALPRÓICO (VALPROATO)
Material/Colheita: Soro. É recomendável que o sangue seja colhido imediatamente antes da
administração da próxima dose do medicamento.
Uso/Limitações: Monitoramento terapêutico da droga ( Depakene/Depakote). Cerca de 90% do
medicamento encontra-se ligado à albumina, tem um pico plasmático em 1 a 8 horas e uma meiavida de 6 a 16 horas. A concentração plasmática se estabiliza após tres dias de uso. Drogas que
induzem o citocromo P-450 como a carbamazepina, fenitoina, fenobarbital e primidona reduzem os
níveis do fármaco. O ácido valpróico aumenta os niveis sanguíneos de lomotrigina e fenobarbital.
Em casos de hipoalbuminemia ou aumento de substâncias que competem com as ligações da droga
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na albumina, pode ocorrer toxicidade com concentrações sanguíneas normais por elevação da
fração livre (biológicamente ativa). O Depakote é o divalproato de sódio que se dissocia no
intestino em ácido valpróico.
Interferentes:
Aumento fisiológico: aspirina, verapamil.
Diminuição fisiológica: carbamazepina, cisplatina, doxorubicina, fenitoína, fenobarbital,
salicilatos.
Método: Fluorescência polarizada (FPIA).
Valor de referência: Concentração terapêutica:.................... 50 a 100 ug/mL.
Concentração tóxica:........................... >150 ug/mL.
22- ÁCIDO VANILMANDÉLICO (VMA)
Material/Colheita: Urina. Colher a urina de 24 horas (*), em frasco escuro contendo 10 mL/L de
HCl concentrado. Alertar o paciente da existência do ácido dentro do frasco (cuidado!).
Manter a urina refrigerada durante o período da colheita. O paciente não poderá comer durante
quatro dias antes da colheita da urina: frutas em geral, tomate, amendoim, alimentos aromatizados
com baunilha, sorvetes, refrescos, sucos naturais ou artificiais , refrigerantes . Suspender toda a
medicação antes da colheita.
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1.
Uso/Limitações: No diagnóstico de feocromocitoma, na avaliação de hipertensão, no diagnóstico
e acompanhamento do neuroblastoma, ganglioneuroma e ganglioneuroblastoma. Deve ser utilizado
junto com a dosagem de ácido homovanílico porque a interpretação dos dois testes em conjunto
detecta até 80% dos casos. Várias medicações e alimentos alteram o teste. Valores normais de
VMA podem ser encontrados no feocromocitoma cujo tumor secrete só epinefrina.
Interferentes:
Aumento analítico: ác. aminosalicílico, ác. hidroximandélico, ác. hidróxindolacético, ác.
nalidíxico, anileridina, dissufiram, estibofem, fenazopiridina, guaifenezina, metocarbamol,
metildopa, oxitetraciclina.
Aumento fisiológico: ajamalina, clorpromazina, epinefrima, glucagônio, guanetidina, insulina,
isoproterenol, levartereno1, levodopa, lítio, metildopa, nitroglicerina, proclorperazina, rauwolfia,
reserpina, sirosingopina.
Diminuição fisiológica: agts. radiográficos, brofaromina, clonidina, debrisoquina, dissulfiram,
fenelzina, fenotiazídicos, guanetidina, guanfacina, hidrazídicos, inibidores da MAO, imipramina,
isocarboxazida, levedopa, metildopa, morfina, reserpina.
Método: HPLC.
Valor de referência: 1.100 a 7.100 ug / 24hs.
23- ACTH (CORTICOTROPINA)
Material/Colheita: Plasma. Colher, entre 8:00 e 9:00 horas da manhã, 3 mL de sangue em tubo
com EDTA. Agitar suavemente por inversão 8 vêzes. Centrifugar sob refrigeração, separar
rapidamente o plasma e conservá-lo a -20º C. Jejum mínino de 6 horas.
Uso/Limitações: Avaliar a etiologia da síndrome de Cushing; ajuda a diferenciar causas pituitárias
das não pituitárias de excesso de corticosteróides e síndromes de deficiência. Avalia a produção
ectópica de ACTH por neoplasias. Uma única determinação pode estar dentro dos valores normais
tanto em pacientes com produção excessiva (Cushing) como na deficiência parcial.
O nível de ACTH pode ser afetado pelo estresse e pode encobrir uma variação diurna normal.
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A concentração sérica de ACTH deve ser correlacionada com os níveis de cortisol, pois valores
normais de ACTH em indivíduo com cortisol baixo é evidência de deficiência em ACTH.
Interferentes:
Aumento fisiológico: angiotensina, clomipramina, dexfenfluramina, etomidato, glucagon, insulina,
interferon, levodopa, metirapona, metoclopramida, mifepristone, ranitidina, vasopressina.
Diminuição fisiológica: clonidina, dexametazona, fluocionolona, interleucina, metilprednisolona,
octeotride, pravastatina.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: < 46 pg/mL.
24- ADDIS
Material/Colheita: Urina. Urina de 12 horas colhida em frasco contendo 5 mL de formalina a
10%. A colheita começa as 7 horas da noite: nesta hora esvaziar a bexiga e desprezar esta amostra.
Em seguida colher todas as outras amostras, incluindo a do final do período de 12 horas, isto é, a
amostra das 7 horas da manhã seguinte. Atenção especial deve ser dada para evitar contaminação
da urina com fezes ou material vaginal.
Enviar para o laboratório sem refrigerar; conservar a temperatura ambiente.
Uso/Limitações: O teste quantifica os elementos formados urinários em amostras de 12 ou 24
horas. É um teste antigo e com problemas de conservação do material em função do tempo
prolongado da coleta, e por isto vem sendo substituído pela análise semi quantitativa.
Interferentes: Ver em exame de urina.
Valor de referência (Sedimento):
Leucócitos................. <1.000.000 / 12 horas.
Hemácias................... <500.000 / 12 horas.
Cilindros hialinos......
< 5.000 / 12 horas.
25- ADENOSINA DESAMINASE (ADA)
Material/Colheita: Líquido pleural, líquor e líquido ascítico.
Uso/Limitações: É um marcador indireto para o diagnóstico de tuberculose no LCR, líquido
pleural, ascítico e pericárdico.
Falsos negativos em pacientes com pleurites por tuberculose e HIV.
Método: Colorimétrico.
Valor de referência: Líquor
< 18 U/L.
Líquido pleural e ascítico < 60 U/L.
26- ADENOVÍRUS - PCR
Material/Colheita: Secreção de nasofaringe ou lavado brônquico.
Uso/Limitações: No diagnóstico de infecção do tubo respiratório.
Metódo: PCR.
Valor de referência: Negativo.
27- ADENOVÍRUS – SOROLOGIA
Material/Colheita: Soro. O diagnóstico sorológico de adenovirose é realizado comparando-se os
resultados de duas coletas: uma na fase aguda e outra na fase de convalescença da infecção
(intervalo de duas a quatro semanas entre elas).
Uso/Limitações: Estabelece o diagnóstico do adenovírus como agente etiológico do processo
infeccioso. A infecção pelo adenovírus é relativamente comum e os anticorpos circulantes podem
ter longa duração, assim a dosagem de amostra pareada (duas amostras: uma no início da doença e
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outra no período de convalescença) é obrigatória. Em razão da ampla distribuição dos adenovírus
na natureza é grande o número de reações cruzadas entre os seus sorotipos.
Método: Fixação do complemento.
Valor de referência: Títulos significativos acima de 1:16. Aumento de duas vezes ou mais nos
títulos entre as duas amostras indica infecção aguda.
28- ADRENOCORTICOTRÓFICO (ACTH)
Ver em ACTH
29 -AGLUTININAS A FRIO
Ver em Crioaglutininas.
30- AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA
Material/Colheita: Plasma citratado. Marcar hora.
Preparo do paciente: Por 10 dias antes do teste, as drogas que inibem a agregação plaquetária são
contra indicadas como aspirina, antiagregantes plaquetários, antiinflamatórios não esteróides e
outras. O paciente deve estar em jejum.
Uso/Limitações: Avalia a função plaquetária e auxilia no diagnóstico de algumas trombopatias.
A presença de lipemia ou crioglobulinas pode dificultar a interpretação do exame.
Interferentes:
Aumento fisiológico: aspirina, anticoncepcionais orais, dicumarol, metoprolol, pindolol,
tabagismo.
Diminuição fisiológica: ác. mefenâmico, aminopirina, ampicilina, aspirina, beclobrate,
bromelaína, carbenecilina, celiprolol, cilostazol, diltiazem, dipiridamol, estrógenos, etanol,
fenilbutazona, fenofibrate, flurbiprofeno, furosemida, guaifenesina, halotano, hidrocortisona,
ibufenac, ibuprofem, indometacina, ketoprofenicina, lovastatina, mecloretamina, meticilina,
moxalactacina, nafcilina, naproxem, nicergolina, nifedipina, nitrofurantoina, penicilina,
picotamide, piroxicam, prazosima, probucol, propranolol, propoxifeno, quinidina, sulfinpirazona,
sulinadac, tricarcilina, ticlopidine, uréia, warfarina.
Método: Agregômetro.
Valor de referência: A curva de agregação é acompanhada de laudo.
31- ALBUMINA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Avaliar estado nutricional, doença hepática, doença renal com proteinúria e
outras doenças crônicas.
Interferentes:
Diminuição: acetaminofeno, ácido valpróico, amiodarona, anticoncepcionais orais, estrógeno,
fenitoína, interleucina, prednisona, progesterona.
Aumento: anticonvulsivantes, furosemida, fenobarbital, prednisolona.
Método: Imunoturbidimétrico.
Valor de referência: < 5 dias:
1 a 3 anos:
4 a 6 anos:
2.6 a 3.6 g/dL.
3.4 a 4.2 g/dL.
3.5 a 5.2 g/dL.
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> 7 anos:
3.5 a 5.5 g/dL.
32- ALBUMINA/GLOBULINA- RELAÇÃO
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Níveis baixos estão relacionados a várias doenças e processos inflamatórios
crônicos. Dosagem mais precisa da relação albumina/ globulina é realizada pela eletroforese de
proteínas. Ver interferentes em proteínas totais e frações.
Método: Imunoturbidimétrico.
Valor de referência: Relação A/G: 1,1 a 2,0.
33- ÁLCOOL ETÍLICO (ETANOL)
Material/Colheita: Plasma fluoretado. Evitar hemólise. Não usar álcool para assepsia da pele antes
da punção venosa. Usar preferencialmente anti-sépticos como hexaclorofeno ou iodo.
Congelar imediatamente e vedar bem o tubo. Enviar congelado.
Uso/Limitações: Quantifica nível de álcool para fins médicos-legais ou triagem para álcool em
pacientes em coma. Outros álcoois que não o etílico podem interferir na dosagem.
Inteferentes:
Aumento fisiológico: aspirina, cimetidine, glutetimide, metoclopramida, ranitidina.
Aumento analítico: metotrexate.
Diminuição fisiológica: ác. ascórbico, atropina, fenobarbital, propantelina.
Método: Cromatográfico.
Valor de referência: ..................................................
. < 10,8 nmol/L
Diminuição dos reflexos:.......... 10,9 a 21,7 nmol/L
Depressão do SNC: ...................
> 21,7 nmol/L
LT:...................................780 ppm ou 1.480 mg/m3
Insalubridade grau mínimo.
34- ALDOLASE
Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise. Separar logo após a colheita e refrigerar. Anotar
medicamentos em uso.
Uso/Limitações: Avaliação de processo de degeneração muscular.
Níveis altos são achados na distrofia muscular progressiva de Duchenne e outras distrofias,
dermatomiosites, polimiosites, mas não em atrofias neurogênicas. Com a diminuição da massa
muscular a aldolase diminui. O aumento da aldolase não é específica para doença muscular ( nestes
casos o CK é preferido).
Aumenta também na hepatite e outras doenças hepáticas, infarto do miocárdio, pancreatite
hemorrágica, gangrena, delirium tremens e em algumas neoplasias.
Interferentes:
Aumento fisiológico: carbenoxolona, clopamide, corticotrofina, quinidina, tetracosactricina,
tiabendazol, triptofano, vasopressina.
Diminuição fisiológica: fenotiazídicos, probucol.
Método: Enzimático.
Valor de referência:
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Recém- nascidos:...................
10 meses a 2 anos:................
2 anos a 16 anos:..................
Adultos:................................
< 19,6 U/L
3,4 a 11,8 U/L
1,2 a 8,8 U/L
< 7,6 U/L
35- ALDOSTERONA
Material/Colheita: Soro. Colher entre 8:00 e 10:00 horas, separar o soro logo após a colheita e
refrigerar. Medicamentos como diuréticos, anti-hipertensivos, progestágenos, estrógenos e licorice
devem ser proibidos por 4 semanas antes do teste, e deve estar com dieta com sal normal.
Uso/Limitações: A aldosterona é produzida pelas células da zona glomerulosa do córtex adrenal e
é o principal mineralocorticóide. Sua utilização é útil no diagnóstico do hiperaldosteronismo
primário (adenoma ou hiperplasia da zona glomerulosa) onde seus níveis sanguíneos se encontram
elevados e os níveis de renina estão diminuídos ou indectáveis. A aldosterona age no túbulo renal
distal onde aumenta a reabsorção de sódio e água. É usada também no diagnóstico de
hiperaldosteronismo secundário. Sua dosagem também é indicada para os diagnósticos de
hipoaldosteronismo da síndrome de Addison, da síndrome de Bartter, em casos de
hipoaldosteronismo hiporreninêmico e de pseudo-hipoaldosteronismo.
Uma amostra isolada de aldosterona não tem utilidade no diagnóstico, a menos que a renina seja
determinada ao mesmo tempo. Perfusão renal diminuida leva a um aumento da aldosterona e da
renina. A aldosterona pode dar resultados falsamente elevados na insuficiência renal crônica.
A hipopotassemia causada por diuréticos tiazídicos pode levar a resultados semelhantes aos
encontrados no hiperaldosteronismo primário. Toda medicação deve ser suspensa três semanas
antes da colheita.
Interferentes:
Aumento fisiológico: amilorida, angiotensina, azosemida, cloreto de amônia, clortalidona,
clobutamida, dopamina, endralazina, espironolactona, fenoldopan, furosemida, hidralazida,
hidroclorotiazida, lacidipina, laxantes, metoclopramida, nifedipina, opiáceos, pravastatina,
potássio, triantereno, verapamil, xipamide, zacopride.
Diminuição fisiológica: albuterol, antinflamatórios, atenolol, captopril, carvedilol, cetoconazol,
ciclosporina, cilazapril, clonidina, corticosteróide, dexametasona, dehidroergotoxina, dilevalol,
dopamina, enalapril, etomidato, fadrosol, fosinopril, furosemida, glicirriza, ibopamina,
indometacina, lisinopril, mifepristone, nicardipina, nisolpidene, octreotide, perindopril, ranitidina,
sinorfan, verapamil.
Método: RIE.
Valor de referência:
Paciente em pé:
Paciente deitado:
4,0 a 31,0 ng/dL.
1,0 a 16,0 ng/dL.
36- ALFA 1 - ANTITRIPSINA (fezes)
Material/Colheita: Fezes. Não usar medicamentos e supositórios na véspera e no dia da colheita.
Colher pelo menos 10 g de fezes recém emitidas e manter sob refrigeração.
Uso/Limitações: Na investigação de perda protêica por enterocolopatias, doenças inflamatórias
intestinais e doença celíaca.
Método: Elisa.
Valor de referência: 5,4 a 26,8 mg/dL.
37- ALFA -1- ANTITRIPSINA (soro)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Detecta diminuição hereditária da produção de alfa-1- antitripsina. A alfa-1Instituto de Análises Clínicas de Santos
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antripsina pode estar dentro dos valores normais em pacientes heterozigotos, que estejam com
alguma infecção atual, gravidez, terapia com estrógenos, terapia com esteróides, câncer e no pósoperatório. Como está, em geral, aumentada nos processos inflamatórios, é interessante dosar antes
a proteína C reativa: se elevada, a dosagem de alfa-1-antitripsina deverá ser feita pelo menos uma
semana mais tarde. A deficiência genética de alfa-1-antitripsina pode estar associada com enfisema
pulmonar, doença hepática crônica, cirrose hepática e carcinoma hepatocelular.
Interferentes:
Aumento fisiológico: ác. aminocapróico, anticoncepcionais orais, dextram, estreptoquinase,
oximetolona, tamoxifeno.
Método: Nefelometria.
Valor de referência:
0 a 1 mês:
1 a 6 meses:
6 meses a 2 anos:
2 anos a19 anos:
Adultos:
79 a 222 mg/dL.
71 a 190 mg/dL.
60 a 160 mg/dL.
70 a 178 mg/dL.
88 a 174 mg/dL.
38- ALFA -1 - GLICOPROTEÍNA ÁCIDA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Substitui a dosagem de mucoproteínas sérica. É um marcador não específico de
processos inflamatórios. Está diminuindo na síndrome nefrótica, enteropatia com perda de proteína
e terapia com estrógenos.
Interferentes:
Aumento fisiológico: anticonvulsivantes, carbamazepina, oximetolona.
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, antimicrobianos, ciclosporina, tamoxifeno.
Método: Turbidimetria.
Valor de referência: 50 a 120 mg/dL.
39- ALFA FETO PROTEÍNA ( AFP ) - SORO
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É um teste sensível para o diagnóstico de carcinoma hepatocelular (em 90% dos
casos está aumentado), mas podem ocorrer elevações por processos não malígnos crônicos do
fígado.
É utilizada também no diagnóstico de tumores germinais gonadais e extragonadais e no
monitoramento terapêutico com drogas antineoplásicas. Pode estar aumentada em doenças
hepáticas não malígnas. Nos seminomas e teratomas puros encontra-se normal.
No diagnóstico diferencial de hepatite neonatal e atresia biliar em recém- nascidos.
É útil na triagem pré- natal em conjunto com outros testes, para defeitos do tubo neural, trissomias
e outras patologias. Nestes casos a AFP deve ser colhida do sangue materno entre a 16a e 18a
semana de gestação.
Defeitos do tubo neural fechados podem não aumentar os valores da AFP no sangue materno.
Podem ocorrer resultados falsos positivos para o diagnóstico pré-natal de defeitos do tubo neural.
Valores altos no sangue materno podem ser encontrados em gravidez gemelar, idade gestacional
errada, obstrução do tubo gastrointestinal do feto, morte fetal e outras condições.
No alcoolismo pode estar aumentado. Todo resultado anormal deve ser confirmado com outro teste
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colhido uma semana depois.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: acetaminofeno, aspirina, fenacetina.
Método: Eletroquimioluminescência.
Valores de referência: 95% da população ≤ 7,0 ng/mL
100% da população ≤ 13,6 ng/mL
Valores encontrados em
população sadia
Em homens
Em mulheres
Total
Valores encontrados em
algumas patologias
Ca-Testicular seminoma
Ca-Testicular não seminoma
Ca-Hepatocelular primário
Ca-Pancreático
Ca-Gastrointestinal
Cirrose
Hepatite
Valores médios
Semanas de gestação
0 – 15,0
ng/mL
100 %
97 %
99 %
15,1 – 20,0
ng/mL
0%
3%
1%
20,1 – 100,0
ng/mL
0%
0%
0%
100,1 – 480,0
ng/mL
0%
0%
0%
>480
ng/mL
0%
0%
0%
100 %
38 %
11 %
92 %
91 %
81 %
83 %
0%
1%
1%
0%
0%
3%
7%
0%
24 %
4%
0%
0%
6%
8%
0%
18 %
8%
8%
3%
7%
2%
0%
19 %
76 %
0%
6%
3%
0%
15
27,9
16
30,9
17
36,1
18
40,4
109
54,8
40- ALFA FETO PROTEÍNA ( AFP) – LÍQUIDO AMNIÓTICO
Material/Colheita: Líquido amniótico. A melhor amostra é a colhida entre a 16a e 18a semanas de
gestação. Se a punção for traumática, a amostra do líquido amniótico contaminado com sangue
materno poderá dar resultados falsamente positivos.
Uso/Limitações: Auxilia, junto com outros testes, o diagnóstico de defeitos do tubo neural como
anencefalia, espinha bífida, mielocele, hidrocefalia. A AFP no líquido amniótico também pode
estar aumentada em anomalias outras que não as do tubo neural e em sangramento fetal no espaço
amniótico. Defeitos fechados do tubo neural podem dar resultados normais. Quando encontrados
valores altos, testes confirmatórios devem ser feitos, como a ultra-sonografia e a acetil
colinesterase no líquido amniótico.
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência:
Semanas de gestação
16
17
18
19
20
21
22
ng/mL
10648 a 17908
9559 a 13310
7865 a 11737
6050 a 9196
4179 a 7623
3388 a 6292
2662 a 5203
Semanas de gestação
23
24
25
26
27
28
29/30
ng/mL
2299 a 4719
1936 a 4114
1331 a 3509
1089 a 2783
1089 a 2420
726 a 1936
484 a 1815
Valor de referência: líquor- líquido ascítico - líquido pleural
< que 1,81 ng/mL.
41- ALFA FETO PROTEÍNA ( AFP ) – LÍQUOR
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Material/Colheita: Líquor.
Uso/Limitações: Investigação de tumores produtores de AFP no sistema nervoso central.
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência: < 1,81 ng/mL
42- ALUMÍNIO
Material/Colheita: Soro/Urina. O paciente não pode estar tomando antiácidos ou medicamentos
que contenham alumínio, por 48 horas antes do teste. Urina: colher amostra após jornada de
trabalho. Refrigerar.
Uso/Limitações: Monitorar exposição ao alumínio.
Em pacientes com função renal normal o nível de alumínio no sangue cai rapidamente após a
exposição. Na urina, os níveis podem ficar altos até uma semana da exposição. Em pacientes
dialisados níveis baixos (<20 ug/L) não excluem toxicidade.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: deferoxamina.
Aumento fisiológico: citratos, hidróxido de alumínio, lítio, sucralfate.
Método: Absorção atômica.
Valor de referência: (soro): < 30 ug/L.
Valor de referência: (urina): Não expostos: < 15 ug/L.
Expostos: < 200 ug/L.
43- AMEBA
Material/Colheita: Fezes. As fezes devem ser colhidas de preferência na fase aguda da doença
(diarréia) antes do tratamento. A colheita é feita evacuando-se em plástico limpo e seco, evitando
contato com água ou urina. Imediatamente após a evacuação colocar uma porção das fezes em
fixador (PVA ou formalina: três partes do fixador para uma parte de fezes e misturar bem) ou em
MIF (Mertiolate, Iodeto, Formaldeido), e o restante em frasco de colheita comum.
Uso/Limitações: No diagnóstico de amebíase intestinal. Resultado negativo não exclui o
diagnóstico.
Interferentes: antiácidos, bário, caolim, compostos de bismuto, óleo mineral, antibióticos,
principalmente os de largo espectro de ação, dificultam o exame microscópico das fezes. Se alguma
destas substâncias foi usada, a coleta do material deve ser feita só depois de uma semana.
Método: Pesquisa direta e hematoxilina férrica.
44- AMEBÍASE - SOROLOGIA
Material/Colheita: Soro. Jejum.
Uso/Limitações: No diagnóstico de amebíase extra -intestinal. Em áreas endêmicas os resultados
podem ser de difícil interpretação. Quanto mais grave for o caso, maior a chance do teste dar
positivo. Os anticorpos persistem por anos e por isto um teste positivo não indica necessariamente
uma infecção ativa.
Método: Imunoensaio enzimático.
Valor de referência: Não Reagente.
45- AMILASE
Material/Colheita: Soro / Urina. A amostra de urina deve ser colhida num período de tempo
delimitado. O paciente esvasia completamente a bexiga num determinado momento, anota a hora e
minutos, despreza esta urina e bebe um copo com água. Quando tiver vontade de urinar, deve
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esvaziar completamente a bexiga, anotar o tempo exato decorrido desde a micção anterior e enviar
todo o volume desta micção para análise, com o tempo anotado.
Uso/Limitações: De utilidade no diagnóstico de pancreatite aguda e no diagnóstico diferencial das
dores abdominais. No diagnóstico de pancreatite vários outros testes podem ser utilizados como
triglicérides, fosfatase alcalina, TGO, TGP, bilirrubina, hemograma.
A amilase na urina é muito útil no diagnóstico do pseudocisto do pâncreas, no qual a amilase na
urina pode permanecer elevada durante semanas após a amilase no soro ter voltado ao normal
depois da crise de pancreatite aguda. Pode-se encontrar amilase normal na pancreatite,
especialmente na crônica e na recorrente. Causas não pancreáticas de hiperamilasemia podem
dificultar a interpretação em alguns casos, como lesões inflamatórias salivares (por exemplo,
caxumba), úlcera péptica perfurada envolvendo o pâncreas ou não, obstrução ou infarto intestinal,
síndrome da alça aferente, doença do trato biliar, aneurisma da aorta, peritonite, apendicite aguda,
trauma cerebral, choque por queimaduras ou traumático, pós-operatório, cetoacidose diabética e
carcinomas extrapancreáticos.
Aumentos moderados podem ser encontrados na gravidez normal, abcesso do tubo ovariano,
gravidez ectópica rota e com várias drogas. Soro lipêmico (hipertrigliceridemia) pode conter
inibidores que diminuem falsamente o resultado. A macroamilasemia caracteriza-se por amilase
alta no soro e normal na urina. Valores altos da amilase no lavado peritonial ou pleural estão
associados com pancreatite e suas complicações, como ruptura ou perfuração do esôfago.
Interferentes:
Aumento analítico (soro): cloretos (sais), clorotiazida, fluoretos, hemólise, pancreozimina, saliva.
Aumento fisiológico (soro): ac. aminosalicílico, ac. diatrizóico, ác. etacrínico, ac. valpróico, agts.
radiográficos, anticoncepcionais orais, alcalóides do ópio, aprotinina, asparaginase, aspirina,
azatioprina, benztiazida, betanecol, cisplatina, citarabina, clorotiazida, clortalidona, colinérgicos,
cobre, corticosteróides, corticotrofina, ciclotiazida, ciproheptadina, dexametasona, didanosina,
enalapril, fenilbutazona, fentanil, fludrocortisona, furosemida, glicocorticóides, gravidez, iodeto de
potássio, histamina, hidroclortiazida, hidrofluometazida, indometacina, isoniazida, meperidina,
mercaptonurina, metacolina, metanol, meticlotiazida, metilprednisona, metronidazol, morfina,
narcóticos, nitrofurantoína, oxifembutazona, pancreozimina, parametazona, pentazocina,
politiazida, prednizolona, prednizona, prociclidina, sulfapiridazina, sulfametizol, sulfisozazol,
tabagismo, terapia com Raios X, tetraciclina, tiazidicos, triancinolona, triclormetazida.
Diminuição analítica (soro): cefotaxima, citratos, EDTA, fluoretos, oxalato.
Diminuição fisiológica (soro): esteróides anabólicos, glicose, propiltiouracil, somatostatina.
Aumento fisiológico (urina): morfina, nitrofurantoína.
Método: Enzimático colorimétrico.
Valor de referência (soro):
............................................ 28 a 100 U/L.
Valor de referência (urina):
amostra isolada:................. . ≤ 460 U/L.
amostra de 24 horas:........... ≤ 410 U/24 hs.
46- AMINOÁCIDOS
Ver Cromatografia de aminoácidos, no sangue e na urina.
47- AMINOGLICOSÍDEO – PESQUISA DE RESISTÊNCIA DE ALTO NÍVEL
Material/Colheita: Enterecoco isolado de material clínico.
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Uso/Limitações: A antibioticoterapia combinada, de um agente que atua na parede da célula
microbiana (como penicilina, ampicilina ou vancomicina) com um aminoglicosídeo, é
recomendada para infecções graves por enterococos. O sinergismo pode ser previsto fazendo-se o
teste para resistência de alto nível à gentamicina e estreptomicina; se o enterococo adquiriu a
resistência de alto nível àqueles antibióticos o efeito sinérgico desejado não ocorre.
Método: Difusão em disco.
Valor de referência: Negativo.
48- AMITRIPTILINA
Material/Colheita: Plasma. Colher uma hora antes da próxima dose.
Uso/Limitações: Monitoramento terapêutico e verificação de toxicidade deste antidepressivo
tricíclico. O uso do monitoramento é controverso porque não há uma correlação definitiva entre a
concentração da droga e a clínica e nem com a severidade dos efeitos colaterais. A interação com
outras drogas é comum com este tipo de antidepressivo. Sua eliminação diminue com cimetidine,
corticosteróides, dissulfiram, fluoxetina e antipsicóticos, e, por esta razão, há um aumento na sua
concentração. Por outro lado, indutores da enzima P.450 como fenitoína, hidrato de cloral,
barbituratos e tabagismo resultam em diminuição da concentração da amitriptilina. A ação
anticoagulante da warfarina pode ser potencializada. Os tricíclicos podem afetar várias outras
drogas. A gravidade da overdose é melhor correlacionada com o eletrocardiograma.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: barbituratos, sucalfrate.
Aumento analítico: ciclobenzaprina.
Aumento fisiológico: metilfenidato.
Método: FPIA – Polarização de fluorescência.
Valor de referência: (para amitriptilina) Nível terapêutico: 75 a 225 ng/mL.
Nível tóxico: ≥ 500 ng/mL.
(para nortriptilina) Nível terapêutico: 50 a 150 ng/mL.
Nível tóxico: ≥ 500 ng/mL.
49- AMÔNIA
Material/Colheita: Plasma. Colher 5 mL de sangue heparinizado, manter em gelo.
Uso/Limitações: Diagnóstico de algumas desordens metabólicas hereditárias, em casos de letargia
e vômitos inexplicavéis, na suspeita de encefalopatia e em qualquer neonato com deterioração
neurológica inexplicavel e na insuficiência hepática. A correlação entre o nível de amônia no
sangue e coma hepático é pobre. A determinação da amônia não é um dado confiável de coma
hepático iminente. Pode estar elevada em pacientes com dieta hiperprotêica e em várias patologias.
Interferentes:
Aumento analítico: fluoretos.
Aumento fisiológico: acetazolamida¸ acetato de amônia, ác. etacrínico, ac. valpróico, asparaginase,
clorotiazida, clortalidona, diuréticos, furapromidio, furosemida, hidrofluometazida, isoniazida,
levoglutamida, tetraciclina.
Diminuição analítica: alanina, arginina, ác. aspártico, cefotaxima, fenilalanina, fosfatos, glicina,
histidina, hidroxiprolina isoleucina, leucina, lisina, metionina, prolina, serina, treonina, triptofano,
trometamina, valina.
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Diminuição fisiológica: ác. acetohidroxânico, arginina, canamicina, isocarboxazida, inibidores da
MAO, lactobacillus, lactulose, levodopa, neomicina, potássio, sais de sódio, tetraciclina.
Método: Enzimático.
Valor de referência: 0 a 10 dias:
100 a 200 umol/L.
10 dias a 2 anos: 40 a 80 umol/L.
> 2 anos:
10 a 47 umol/L.
50- AMP CÍCLICO
Material/Colheita: Urina. Colher urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 20 mL de HCl a
50% por litro. Manter a urina refrigerada durante a colheita. Alertar o paciente da existência do
ácido dentro do recipiente de colheita (cuidado!). Congelar alíquota de 50 mL no momento da
chegada do material.
(*) Colheita de urina de 24 h: ver pág. 1.
Uso/Limitações: O composto adenosina-monofosfato cíclico (AMP cíclico) é o mediador
intracelular de vários hormônios. Os portadores de hipoparatireoidismo apresentam paratormônio
(PTH) baixo e AMP cíclico nefrogênico diminuido. Existe alguma sobreposição entre resultados de
pacientes com hiperparatiroidismo e de normais. Nem todas as pessoas com hiperparatiroidismo
têm aumento de AMP cíclico na urina.
Interferentes:
Aumento fisiológico: cetoconazol, fenitoína, furosemida, glucagônio, levarterenol.
Diminuição fisiológica: calcitriol.
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência: 2,0 – 6,0 mg/24h.
51- ANAERÓBIAS, BACTÉRIAS
Material/Colheita: Vários materiais. A colheita e o transporte do material clínico são muito
importantes para o diagnóstico de laboratório das infecções causadas por bactérias anaeróbias.
Sempre que possível, o material deve ser obtido por aspiração com agulha e seringa através da pele
ou mucosa íntegras e que foram cuidadosamente limpas com antissépticos.
O uso de swabs é desaconselhável porque são facilmente contaminados, a exposição ao oxigênio é
maior e, em geral, o volume da amostra é pequeno e não permite a preparação de esfregaços para
microscopia.
Método: Microscopia direta e culturas em agar sangue e tioglicolato em jarra de anaerobiose.
52- ANAL SWAB (OXIURUS)
Material/Colheita: Resíduos fecais do orifício anal. A colheita é feita no laboratório, pela manhã,
logo após o paciente se levantar e antes de se lavar ou evacuar.
Uso/Limitações: É a melhor técnica para detectar a presença de ovos de Enterobius vermicularis.
A pesquisa de ovos deste parasita nas fezes não é satisfatória. Um resultado negativo não descarta a
possibilidade de infecção e por isto deve-se refazer o exame em dias diferentes. Em geral, é
necessário mais de um exame para o diagnóstico de infestações leves.
Método: Microscopia direta.
53- ANDROSTENEDIOL GLUCORONÍDEO (3- ALFA DIOL G)
Material/Colheita: Sangue. Colher no período da manhã. Congelar o soro.
Uso/Limitações: O 3-alfa-androstanediol glicuronídeo é um metabólico da dehidrotestosterona
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produzido nos tecidos responsáveis pelos androgênios (por exemplo: folículo piloso). É um
marcador da formação e ação androgênica periférica. A mais importante aplicação desse ensaio é
no estados de hirsutismo. Encontra-se aumentado nas mulheres com hirsutismo idiopático e na
portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). É também considerado um marcador para
o tratamento desses estados e da hiperplasia adrenal congênita. Encontra-se reduzido no sexo
masculino na deficiência da 5-α-redutase.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, dexametazona, finasterida, leuprolide.
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência: Mulheres:
1,15 a 3,79 ng/mL.
Mulheres após menopausa: 0,04 a 2,98 ng/mL.
Homens:
3,36 a 12,80 ng/mL.
54- ANDROSTENEDIONA
Material/Colheita: Soro (jejum de 8 horas). Separar o soro dentro de uma hora. A colheita deve
ser feita, pelo menos, uma semana antes ou depois da menstruação.
Uso/Limitações: Androstenediona é um esteróide androgênico produzido pelas adrenais e gônadas.
Sua determinação é útil na avaliação das síndromes hiperandrogênicas e na avaliação da produção
de andrógeno no hirsutismo. É de menor utilidade na avaliação de outros aspectos da virilização.
Apresenta-se muito aumentado no tipo mais comum de hiperplasia adrenal congênita devida a
deficiência da 21- hidroxilase. Há uma correlação limitada entre a elevação dos níveis plasmáticos
e a gravidade do quadro clínico.
Interferentes:
Aumento fisiológico: clomifeno, ciproterona, corticotropina, danazol, dehidroepiandrosterona,
fadrosol, finasterida, levonorgestrel, mifepristone, metirapona, nafarelina.
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, budesonide, carbamazepina, leuprolide,
ciproterona, cetoconazol, nafarelina, octreotide, oxcarbamazepina, prednisolona, piridoglutetimide.
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência:
Adultos
Menopausa
Crianças pré-púberes
Purbedade estágio I
Purbedade estágio II
Purbedade estágio III
Puberdade estágio IV
Homens
0,3 a 3,10 ng/mL
0,01 a 0,25 ng/mL
0,04 a 0,34 ng/mL
0,20 a 0,66 ng/mL
0,31 a 0,71 ng/mL
0,45 a 1,61 ng/mL
Mulheres
0,21 a 3,00 ng/mL
0,36 a 1,80 ng/mL
0,06 a 0,30 ng/mL
0,14 a 0,60 ng/mL
0,17 a 1,01 ng/mL
0,26 a 1,10 ng/mL
0,84 a 1,96 ng/mL
55- ANFETAMINAS – TESTE DE TRIAGEM
Material/Colheita: Urina.
Uso/Limitações: É um estimulante do SNC. O exame é útil no caso de suspeita do abuso do
medicamento. Podem ocorrer resultados falsos positivos e falsos negativos. O tempo que a urina
permanece positiva depende: do tipo de droga, do usuário e da quantidade usada. Pode ser
detectada três horas após o uso e persistir por 24 - 48 horas. Resultados positivos devem ser
confirmados por técnica quantitativa cromatográfica.
Interferentes:
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Aumento analítico: fenfluramina, fenmetrazina, fenternina, feniletamina, isometeptene,
isoxsuprine, labetalol, mefentermine, nilidrina, propilhexedrine, ritodrine, tolmetina.
Método: FPIA (fluorescência polarizada).
Valor de referência: Negativo.
56- ANILINA
Ver em Para-aminofenol.
57- ANGIOTENSINA CONVERTASE (ACE)
Material/Colheita: Soro. Separar imediatamente após a colheita e congelar.
Uso/Limitações: Aumenta na sarcoidose, mais freqüentemente quando a doença está em atividade.
É de valor para classificar a resposta da sarcoidose à terapia com corticosteróides. O teste não é um
marcador específico para diagnóstico de sarcoidose porque valores aumentados são encontrados em
cerca de 35% a 80% dos casos de sarcoidose.
Os níveis, em geral, estão normais na sarcoidose crônica. Elevações podem ser encontradas em
pacientes com diabetes mellitus, doença de Gaucher, lepra, histoplasmose aguda, cirrose biliar
primária, amiloidose, mieloma, hipertiroidismo e outras doenças.
Interferentes:
Aumento fisiológico: nicardipina, triiodotironina.
Diminuição analítica: captotril, fenantrolina, hidroxiquinolona, metilprednisolona.
Diminuição fisiológica: captoptril, cilazapril, enalapril, fosinopril, lisinopril, nicardipina,
pentopril, perindopril, prednisona, propranolol, quinapril, sais de magnésio, teprotida, trandolapril,
ramipril.
Método: Cinética enzimática.
Valor de referência: 8 a 52 U/L.
58- ANTIBIOGRAMA
Material/Colheita: Vários materiais. Este exame é sempre feito junto com a cultura. Os
antibióticos testados variam conforme a bactéria em questão.
Uso/Limitações: Determina a sensibilidade do microrganismo às drogas antimicrobianas. As
recomendações deste teste seguem a orientação do NCCLS (2008); para cada microrganismo são
utilizados grupos de drogas divididos em: drogas de 1a escolha, 2a escolha, alternativas e drogas
utilizadas na urina.
Método: Agar overlay em placas de Mueller-Hinton.
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Grupos de antibióticos indicados pelo NCCLS (janeiro de 2008) para serem testados pelo
laboratório
Grupo A
Uso de Rotina
Haemophillus sp Neisseria
gonorrhoeae
Streptococcus
pneumoniae
Streptococcus sp
(beta hemolítico)
Ampicilina
Eritromicina
Eritromicina
Trimetoprim
Sulfametoxazol
Penicilina
Penicilina
Ampicilina
Trimetoprim
Sulfametoxazol
Clindamicina
Clindamicina
Grupo B
De uso seletivo
Cefotaxime ou
Ceftazidima ou
Ceftriaxone
Levofloxacina
Ofloxacin
Cloramfenicol
Tetraciclina
Vancomicina
Cefuroxime sódio
(parenteral)
Vancomicina
Cloranfenicol
Meropenem
Grupo C
Uso suplementar
( o laudo do
laboratório só é
feito quando for
indicado pelo
médico assistente
Azitoromicina ou
Claritromicina
Aztreonam
Cefaclor
Cefprozil
Cefixima ou
Cefpodoxime
Cefolaxime ou
Ceftriaxime
Cloranfenicol
Cefotaxime ou
Ceftriaxone
Cefepime
Levofloxacina
Ofloxacina
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Cefdinir ou
Cefxime ou
Cefpodoxime
Cefoxitina
Cefuroxime
Cefuroxima axetil
(oral)
Ciprofloxacina ou
Levofloxacina ou
Lomefloxacina ou
Imipenem
Rifampicina
Linezolide
Linezolide
Ciprofloxacina ou
Ofloxacina
Penicilina
Grupo A
Uso de rotina
Rifampicina
Spectinomicina
Tetraciclina
Tetraciclina
Enterobactérias
Pseudomonas
aeruginosa
Ampicilina
Ceftazidima
Cefazolina
Gentamicina
Staphylococcus
sp.
Enterococcus
sp.
Penicilina
Oxacilina
Penicilina
Grupo B
De uso seletivo
Gentamicina
Tobramicina
Piperacilina
Amicacina
Amicacina
Amoxalina/ Ácido
Aztreonam
clavulâmico ou
Amicacina
Ampicilina/ Sulbactam/
Piperacillina/ Tazobactam/
Ác. Clavulâmico/
Ticarcilina
Cefuroxima
Azitromicina ou
Claritromicina ou
Eritromicina
Linezolide
Clindamicina
Vancomicina
Cefepime
Sulfametoxazol
Trimetropina
Cefoxitina
Vancomicina
Linezolide
Tetraciclina
Rifampicina
Cefoxitina ou
Ceftriaxone
Ciprofloxacina ou
Levofloxacina
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Imipenem ou Meropenem
Piperacilina
Ticarcilina
Trimetoprim/
Sulfametoxazol
Grupo C
Uso suplementar
(o laudo do
laboratório só é
feito quando for
indicado pelo
médico assistente
ou quando o
microrganismo
for resistente aos
outros )
Aztreonam
Ceftriaxone (ambos são
bons indicadores de βlactamase de espectro
extendido)
Cloramfenicol
Streptomicina
(Triagem para
resistência de
alto nível
Cloramfenicol
Ciprofloxacina ou
Levofloxacina ou
Ofloxacina
Tetraciclina
Gentamicina
Grupo U
Uso somente
para urina
Lomefloxacina ou
Ofloxacina
Norfloxacina
Nitrofurantoína
Sulfisoxazol
Gentamicina
(Triagem para
resistência de
alto nível)
Cloramfenicol
Eritromicina
Tetraciclina
Rifampicina
(Estes agentes
devem ser
testados para
VRE)
Carbenicillima
Lomefloxacina
Norfloxacina
Ciprofloxacina
Levofloxacina
Norfloxacina
Ceftizoxima
Nitrofuantoína
Nitrofurantoína
Lomefloxacina ou Sulfisoxazol
Ofloxacina
Norfloxacina
Tetraciclina
Trimetoprina
Trimetoprim
59- ANTICOAGULANTE LÚPICO (ANTICORPO ANTI - FOSFOLÍPIDE)
Material/Colheita: Plasma citratado.
Uso/Limitações: Os dois principais tipos de anticorpos antifosfolípides são o anticoagulante lúpico
e o anticorpo anticardiolipina.
Eles podem estar presentes em até 5% da população normal e em mais que 12% em pacientes com
trombose. Os anticorpos antifosfolípides são auto anticorpos que estão associados com risco
aumentado para trombose arterial ou venosa, trombocitopenia e aborto.
O diagnóstico da síndrome de anticorpo antifosfolípides é estabelecido ao se obter testes positivos
para anticoagulante lúpico ou anticorpos anti cardiolipina, pesquisados em duas ocasiões, separadas
pelo menos seis semanas entre as duas colheitas, na presença de trombose, trombocitopenia ou
abortos frequentes.
Estes anticorpos podem ser encontrados em pessoas normais e, transitóriamente, em associação
com medicações como hidralazina, fenitoína e em processos infecciosos.
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Interferentes:
Positivo fisiológico: clorpromazina, fenitoína, hidralazina.
Técnica: dRVVT (dilute Russell’s Viper Venon Time) e TTPA (método de Biggs).
Valores de referência: TTPA Relação paciente/normal: < 1,20.
dRVVT Relação paciente/normal: < 1,14.
60- ANTI-ESTREPTOLISINA O
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É útil na detecção da febre reumática aguda ou nefrite após infecção pelo
estreptococo. Um aumento de título de duas ou mais diluições, num intervalo de duas semanas, é
de maior valor clínico do que o resultado do título obtido em uma única amostra. Um aumento
acentuado do título ou um título elevado persistente indica infecção atual ou recente com o
Streptococcus pyogenes. Títulos elevados são encontrados em 80 a 85% dos pacientes com febre
reumática aguda e em 95% dos pacientes com glomerulonefrite aguda. O aumento do título
começa, em geral, uma semana após a infecção e chega ao seu máximo 2 a 4 semanas mais tarde.
Os títulos voltam ao normal entre 6 a 12 meses. Não é sensível para sequelas de pioderma pelo
estreptococo. A instituição de terapia por antibióticos e corticóides dentro de 15 dias após o inicio
da infecção leva a diminuição dos títulos. Resultados falsamente elevados podem ser encontrados
em doenças hepáticas.
Método: Imunoturbidimetria.
Valor de referência: < 250 UI/mL.
61- ANTICORPO ANTI- ACTINA (MÚSCULO LISO).
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Na investigação de hepatite auto imune e cirrose biliar primária. Deve ser usado
em conjunto com anti-LKM (anticorpo microssomal anti-fígado e anti-rim). Reações positivas
podem ser encontradas na doença celíaca, tumores gáscticos, hepatite viral, mononucleose, tumores
malígnos, cirrose alcoólica e em 5% de pessoas normais.
Método: Imunofluorescência.
Valor de referência: Não reagente.
62- ANTICORPO ANTI - ADRENAL
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: O antígeno responsavel pelo aparecimento deste anticorpo é a própria enzima
primária 21- hidroxilase. Indicado na investigação de insuficiência adrenal (doença de Addison)
por doença autoimune ou por infecção bacteriana da glândula.
Método: RIE.
Valor de referência: < 1,0 U/mL.
63- ANTICORPO ANTI - CARDIOLIPINA (ANTI-FOSFOLÍPIDES) (IgG, IgM e IgA)
Material/Colheita: Soro. Separar logo após a colheita e congelar.
Uso/Limitações: É um anticorpo associado a síndrome anti-fosfolípide que se caracteriza pela
trombose venosa ou arterial, trombocitopenia, acidente vascular cerebral e abortos repetidos. Este
anticorpo pode ocorrer em pacientes com LES, outras doenças crônicas, doenças infecciosas, lupus
induzido por drogas e na idade avançada.
Resultados positivos só com anticorpos do tipo IgM podem ser falsos positivos. O IgG é mais
sensível e menos específico. Níveis altos em geral estão associados a problemas trombóticos
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venosos ou arteriais. Na suspeita de síndrome de anti-fosfolípide deve ser pesquisado também o
anticoagulante lúpico. Resultados positivos transitórios podem ocorrer e, por isto, recomenda-se
que todos os resultados positivos sejam confirmados após oito semanas.
Interferentes:
Positivo fisiológico: cloropromazida.
Método: Imunoensaio enzimático.
Valor de referência: IgG: < 10 GPL.
IgM:< 10 MPL.
IgA: < 10 APL.
64- ANTICORPO ANTI-c DA HEPATITE B - IgM (ANTI- HBc IgM)
Ver em Hepatite – marcadores.
65- ANTICORPO ANTI-c DA HEPATITE B -TOTAL (ANTI- HBc TOTAL)
Ver em Hepatite - marcadores.
66- ANTICORPO ANTI – CCP (ANTI CITRULINA) (ANTI PEPTÍDEO CITRULINADO
CÍCLICO)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Este teste pode dar informações úteis para o diagnóstico de artrite reumatóide e
para o diagnóstico diferencial daquelas desordens que apresentam fator reumatóide positivo e que
podem se confundir com a artrite reumatóide. Possui sensibilidade de 68% e especificidade de 90%
para artrite reumatóide; em positividade conjunta com o fator reumatóide a especificidade se
aproxima de 100%.
Método: Elisa.
Valor de referência: < 25 U/mL.
67- ANTICORPO ANTI-CÉLULAS PARIETAIS (MUCOSA GÁSTRICA)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: No diagnóstico diferencial de anemia perniciosa (90% de positividade) e da
gastrite atrófica (60% de positividade). O teste não é específico pois dá resultados positivos em
20% a 30% de pacientes com algumas outras doenças auto-imunes, e em 16% de pessoas
assintomáticas acima dos 60 anos de idade.
Método: Reação de imunofluorescência indireta utilizando como antígeno mucosa gástrica de rato.
Valor de referência: Títulos sem significado até 1:20.
68- ANTICORPO ANTI-CENTRÔMERO (CINETOPLASTO).
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Diagnóstico da síndrome CREST. Quando presente sugere prognóstico favorável.
Pode estar ausente em alguns pacientes com escleroderma ou síndrome CREST. O síndrome
CREST é uma variante da esclerose sistêmica progressiva onde encontra-se calcinose, fenômeno de
Raynaud, disfunção esofagiana, esclerodactilia e telangectasias.
Método: Reação de imunofluorescência indireta utilizando como antígeno células HEp-2.
Valor de referência: Não reagente.
69- ANTICORPO ANTI -CITOPLASMA DE NEUTRÓFILO (ANCA)
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Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: No teste de imunofluorescência em neutrófilos com etanol, o ANCA está
subdividido em c-ANCA (citoplasmático) e p-ANCA (perinuclear). Seu uso é indicado em
pacientes com granulomatose de Wegener e suas variantes, assim como a poliangeite microscópica
(MPA). Os pacientes com a granulomatose de Wegener em geral apresentam c-ANCA. Na
poliangeite microscópica encontra-se o c-ANCA e o p-ANCA positivos. O p-ANCA também dá
resultados positivos no LES, na artrite reumatóide, na síndrome de Sjögren e na glomerulonefrite
crescêntica necrotizante. Pacientes com processos localizados ou inativos da granulomatose podem
apresentar resultados negativos. Pacientes com resultados positivos ou negativos de ANCA devem
fazer diagnóstico anátomo patológico se a manifestação clínica for sugestiva de granulomatose de
Wegener. Resultados falsos positivos podem ocorrer em outras doenças autoimunes, processos
infecciosos e neoplásicos.
Interferentes:
Falso positivo: hidralazina.
Método: Imunofluorescência Indireta.
Valor de referência: Não reagente (c-ANCA e p-ANCA).
70- ANTICORPO ANTI-CORAÇÃO (ANTI-MIOCÁRDIO)
Ver em anticorpo anti-miocárdio.
71- ANTICORPO ANTI-DELTA (HEPATITE D)
Ver em Hepatite - marcadores.
72-ANTICORPO ANTI-DNA (DNA NATIVO, dsDNA)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É um teste confirmatório para lupus eritematoso sistêmico. Utilizado também
para monitorar o curso clínico e o tratamento da doença, pois é um autoanticorpo cujos títulos
flutuam de acordo com a atividade da doença. È encontrado em 60-70% dos pacientes com LES,
em 20% a 30% no Sjögren, em 20% a 25% na doença mista do tecido conjuntivo e em menos de
5% na esclerose sistêmica progressiva. O resultado negativo não exclui LES. Reações falsamente
positivas podem ocorrer devido a anticorpos contra histona. Os anticorpos da classe IgG são os
mais específicos para LES.
Interferentes:
Positivo fisiológico: ác. valpróico, cloropromazina.
Método: reação de imunofluorescência indireta utilizando como antígeno células de Crithidia
luciliae. (padrão homogeneo no FAN) ou ELISA usando como antígeno dsDNA plasmidial
Valor de referência: Não reagente.
73- ANTICORPO ANTI-e DA HEPATITE B (ANTI-HBe)
Ver em Hepatite - marcadores.
74- ANTICORPO ANTI-ENA (ANTI-Sm, ANTI-RNP, ANTI-SSA/Ro, ANTI-SSB/La)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Anticorpos contra antígenos nucleares extraíveis. Estes autoanticorpos são
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característicos das doenças do colágeno incluindo lupus eritematoso, doença mista do tecido
conjuntivo, esclerose sistêmica progressiva e síndrome de Sjögren. Em geral pesquisa-se o
anticorpo anti-núcleo como teste de triagem inicial e depois faz-se a análise mais detalhada dos
anticorpos para um diagnóstico e prognóstico corretos.
Os anticorpos contra antígenos extraíveis do nucleo (ENA) pesquisados são: Smith (anti-Sm),
ribonucleoproteína (anti-RNP), anti-SSA/Ro e anti-SSB/La. Anticorpos anti Sm estão presentes
apenas em 15% a 30% dos pacientes com LES mas ele é muito específico para LES. Anti RNP é
encontrado em 30% a 40% de pacientes com LES mas não é específico. Títulos altos de anti RNP
na ausência de outros anticorpos é sugestivo de doença mista do tecido conjuntivo.
Método: Hemaglutinação.
Valor de referência: Negativo.
75- ANTICORPO ANTI-ENDOMÍSIO (IgA)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Endomísio é uma bainha de fibrilas reticulares que envolvem as fibras da
musculatura lisa. O teste auxilia no diagnóstico da doença celíaca e dermatite herpetiforme.
Aproximadamente 70% dos pacientes com dermatite herpetiforme e 100% dos pacientes com
doença celíaca ativa apresentam estes anticorpos. Estes anticorpos desaparecem ou diminuem em
pacientes com dieta sem glúten, mas podem reaparecer quando não se faz a dieta. O teste deve ser
usado em conjunto com a pesquisa de anticorpos anti-reticulina; anti-gliadina e
antitransglutaminase.
Um resultado negativo não exclui doença celíaca ou dermatite herpetiforme porque pacientes com
enteropatia leve podem não desenvolver níveis detectáveis de anticorpos.
A deficiência de IgA é encontrada em número significativo de pacientes com doença celíaca que
não formam anticorpos IgA anti-endomísio.
Método: Reação de imunofluorescência indireta.
Valor de referência: Não reagente.
76- ANTICORPO ANTI-EPITÉLIO
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: No diagnóstico de Pênfigo.
Método: Reação de imunofluorescência indireta utilizando como antígeno cortes de esôfago
de cobaia.
Valor de referência: Não reagente.
77- ANTICORPO ANTI- ESCLERODERMA (Scl-70) ( TOPOISOMERASE I )
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de esclerose progressiva sistêmica e síndrome de CREST.
Está presente em 25% dos pacientes com fenômeno de Raynaud idiopático. Um resultado negativo
não exclue essas doenças. A sensibilidade deste teste para esclerose progressiva sistêmica é de 30%
mas a especificidade é de 95%.
Método: Hemaglutinação.
Valor de referência: Valores sem significado até 1:50.
78- ANTICORPO ANTI-ESPERMA
Material/Colheita: Soro. Separar e refrigerar logo após a colheita.
Método: Imunofluorescência indireta.
Valor de referência: Negativo.
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79- ANTICORPO ANTI-GAD (DESCARBOXILASE DO ÁCIDO GLUTÂMICO)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Está indicado na detecção precoce do diabetes insulino dependente em parentes
(irmãos ou filhos) de portadores da doença. É encontrado em 75% dos pacientes com diabete
mellitus tipo I e, em geral, está presente antes dos sintomas clínicos aparecerem. È usado em
conjunto com anticorpo anti-células da ilhota e anticorpo anti-insulina. Pode ser detectado em 20%
de gêmeos não diabéticos que não desenvolvem a doença e em 8% das pessoas normais.
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência: < 1,0 U/mL.
80- ANTICORPO ANTI-GLIADINA (IgG e IgA)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É um teste útil para o diagnóstico e acompanhamento terapêutico da doença
celíaca e para avaliar a doença celíaca assintomática em crianças pré-puberes de baixa estatura.
Devem ser pesquisados tanto anticorpos do tipo IgA como IgG, para uma melhor interpretação do
teste, devido a diferenças na sensibilidade e especificidade de cada um. Para doença celíaca
anticorpos do tipo IgG são mais sensíveis que anticorpos do tipo IgA, mas, anticorpos do tipo IgA
são mais específicos que IgG. Os anticorpos IgA diminuem após 3-6 meses de dieta livre de glúten
mas podem aumentar com o estímulo. Outros anticorpos associados são anti-transglutaminase,
anti-endomisio e anti-reticulina.
Método: Enzimaimunoensaio.
Valor de referência: IgA: <1 U/mL.
IgG: <2,5 U/mL.
81- ANTICORPO ANTI-HEPATITE C VIRUS (ANTI-HCV)
Ver em Hepatite - marcadores.
82- ANTICORPO ANTI- HISTONA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Histonas são proteínas básicas das células eucarióticas ricas em lisina e arginina
que se encontram, em sua maioria, complexadas com o DNA. O teste é indicado para diagnóstico
do lupus induzido por drogas (80 a 95% de positividade) e também lupus eritematoso sistêmico
(20 a 55% de positividade). Reações positivas podem ser encontradas em pacientes em tratamento
com ácido valpróico, hidralazina e procainamida.
Interferentes:
Positivo fisiológico: ác. valpróico, hidralazida, procainamida.
Método: Enzimaimunoensaio.
Valor de referência: Valores sem significado até 2,5 U/mL.
83- ANTICORPO ANTI-HIV 1 e HIV 2
Ver em HIV 1 e 2 – Sorologia.
84- ANTICORPO ANTI- ILHOTA DE LANGHERANS (ICA 512)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: No diagnóstico precoce do diabetes insulino dependente.
Existe uma variabilidade muito grande na técnica; nem todos os pacientes com este teste positivo
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292
9
desenvolvem hiperglicemia. Em geral fica negativo entre 2 a 10 anos após doença instalada; este
teste é muito menos sensível que a pesquisa de anticorpos anti GAD.
Recentemente passou a ser mais utilizado como marcador de possivel rejeição para transplante de
pâncreas.
Método: RIE.
Valor de referência: < 0,5 U/mL.
85- ANTICORPO ANTI-INSULINA
Ver em Insulina Anticorpo.
86- ANTICORPO ANTI-Jo 1
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: O antígeno Jo é uma enzima (histidil TRNA sintetase) relacionada à síntese do
próprio RNA transportador, chave para a síntese protêica. É indicado como marcador para
miopatias inflamatórias idiopáticas, incluindo poliomiosite e dermatomiosite. Sua presença sugere
curso agressivo da doença.
Método: Hemaglutinação.
Valor de referência: Não reagente.
87- ANTICORPO ANTI-MICROSSOMAL LKM (ANTI MICROSSOMAL DE FÍGADO E
DE RIM)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É um dos mais importantes testes para doença hepática autoimune,
principalmente em crianças. Deve ser usado em conjunto com anticorpo anti-músculo liso, anti
mitocôndria e FAN.
Método: Imunofluorescência indireta.
Valor de referência: Não reagente.
88- ANTICORPO ANTI-MEMBRANA GLOMERULAR BASAL
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Detecta a presença de anticorpos contra membrana glomerular basal na doença de
Goodpasture. Avalia pacientes com hematúria progressiva e proteinúria e nas glomerulonefrites.
Este teste é, em geral, usado em conjunto com anticorpo anti-citoplasma de neutrófilo (ANCA). Há
10 a 20% de falsos negativos e falsos positivos.
Método: Imunoensaio enzimático.
Valor de referência: < 3 U/mL.
89- ANTICORPO ANTI-MICROSSOMAL DA TIREÓIDE
Ver em anticorpo anti- peroxidase tiroideana (anti TPO).
90 – ANTICORPO ANTI - MIELINA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: No diagnóstico de doenças desmielinizantes como a esclerose múltipla.
O teste não tem boa especificidade.
Método: Imunofluorescência indireta.
Valor de referência: Negativo.
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3
0
30
91 – ANTICORPO ANTI - MIELOPEROXIDASE (MPO – ANCA)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É um teste mais específico para vasculite do que o padrão fluorescente
P-ANCA.
Método: Imunoenzimático.
Valor de referência: Não reagente.
92- ANTICORPO ANTI-MIOCÁRDIO
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico e prognóstico de doenças como febre reumática, na póscardiotomia e na cardiomiopatia. Valores negativos não excluem a doença. Resultados positivos
podem ser encontrados na febre reumática e em alguns casos de hipertensão.
Método: Imunofluorescência indireta.
Valor de referência: Não reagente.
93- ANTICORPO ANTI-MITOCÔNDRIA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É usado no diagnóstico diferencial da doença hepática crônica e para o
diagnóstico da cirrose biliar primária. Este anticorpo é encontrado em 90% dos pacientes com
cirrose biliar primária, mas pode também ser encontrado em outras circunstâncias. Títulos baixos
transitórios podem ser encontrados na hipersensibilidade ao halotano e à cloropromazina.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: ciclosporina, ursodiol.
Aumento fisiológico: labetalol, oxifenisatina.
Método: Imunofluorescência indireta.
Valor de referência: negativo.
94- ANTICORPO ANTI-MÚSCULO ESTRIADO
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: No diagnóstico de miastemia. Resultados negativos não excluem a doença.
Resultados positivos são encontrados na febre reumática, no infarto do miocárdio e síndromes póscardiotomia.
Método: Imunofluorescência indireta.
Valor de referência: Títulos sem significado até 1:40.
95- ANTICORPO ANTI-MÚSCULO LISO
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Útil no diagnóstico diferencial da doença hepática crônica; é encontrado
principalmente na hepatite ativa crônica autoimune. A presença de anticorpo anti-núcleo pode
interferir na interpretação do anticorpo anti-músculo liso. Cerca de 5% de pacientes normais podem
apresentar títulos baixos deste anticorpo. Pode estar presente em 35% dos casos de pacientes com
cirrose biliar primária e ocasionalmente na cirrose criptogênica, mononucleose, asma e neoplasias,
com títulos baixos (<1:80).
Interferentes:
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1
Positivo fisiológico: metildopa, nitrofurantoína, oxifenisatina.
Método: Imunofluorescência indireta.
Valor de referência: negativa.
96- ANTICORPO ANTI-NÚCLEO (FAN)
Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise.
Uso/Limitações: É um teste de triagem para lupus eritematoso sistêmico (LES) e outras doenças
reumáticas e autoimunes, inclusive doenças autoimunes do fígado (hepatite autoimune) e da
tireóide. Um resultado negativo do teste é evidência forte contra o diagnóstico de LES mas não
conclusiva. O padrão de fluorescência encontrado nos resultados positivos, está relacionado com
algumas doenças (ver quadro). O teste não é específico para qualquer doença do colágeno. Uma
pequena porcentagem de pacientes com LES pode ter títulos menores que aqueles pesquisados na
triagem e por esta razão pode haver resultados falsamente negativos. Os autoanticorpos podem
surgir anos antes da manifestação de qualquer sintomatologia clínica. Homens e mulheres idosos
têm incidência maior de resultados positivos com títulos baixos. Vários medicamentos podem
levar a resultados positivos, assim como algumas doenças virais podem levar a resultados positivos
transitórios.
Vários padrões de fluorescência são reconhecidos. Atualmente, no Brasil o resultado é expresso de
maneira padronizada, seguindo um Consenso Brasileiro para pesquisa de autoanticorpos (FAN
HEp-2). No resultado é especificado o títudo de anticorpo e a morfologia produzida pela coloração
para cada uma das cinco (5) estruturas celulares avaliadas, de acordo com a divisão abaixo:
1-Núcleo:
1.1-padrão homogêneo,
1.2-padrão periférico = membrana nuclear (pontilhada ou continua)
1.3-padrão pontilhado:
1.3.1.-Centromérico (placa metafásica corada)
1.3.2.-Pontilhado Fino Denso (placa metafásica corada)
1.3.3.-Pontos Isolados (placa metafásica não corada)
1.3.4.- Pleomorfico - PCNA (placa metafásica não corada)
1.3.5.- Pontilhado Grosso (placa metafásica não corada)
1.3.6.- Pontilhado Grosso Reticulado (placa metafásica não corada)
1.3.7.- Pontilhado Fino (placa metafásica não corada)
2-Nucléolo
2.1-Homogêneo (placa metafásica não corada)
2.2-Aglomerado (placa metafásica amorfa)
2.3-Pontilhado (placa metafásica corada)
3-Citoplasma 3.1-Fibrilar,
Linear, Filamentar ou Segmentar
3.2-Pontilhado
Polar; Pontos isolados; fino denso; fino, reticulado
4-Aparelho Mitótico
4.1-Centríolo
4.2-Ponte celular
4.3-Fuso mitótico (NuMA – aparelho mitótico nuclear)
5-Placa Metafásica (corada ou não corada)
Padrões Mistos
O padrão da fluorescência é determinado pela localização do antígeno celular, alvo dos
autoanticorpos, ié, cada autoanticorpo cora/alveja uma estrutura celular específica, aonde se
localiza o antígeno alvejado. Há uma importante associação entre a presença de determinado
autoanticorpo e a presença de doenças autoimunes específicas. O padrão homogêneo sugere LES
ou lupus induzido por drogas, padrão nucleolar foi associado a escleroderma, o padrão
centrômerico com síndrome CREST e o granular com uma variedade grande de doenças. Há uma
grande sobreposição entre os diferentes padrões e doenças reumáticas, dificultando a interpretação.
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3
2
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Importante salientar que como o FAN é um teste de triagem, os resultados devem e podem ser
acompanhados por métodos alternativos para confirmação. Métodos como ELISA usando os
antígenos isolados, específicos para cada um dos padrões de fluorescencia são mais sensíveis,
embora menos específicos.
PADRÃO DA FLUORESCÊNCIA
ANTÍGENOS
DOENÇAS ASSOCIADAS
Nuclear: periférico
Proteínas do envelope nuclear:
lamina, nucleoporina, etc
Cirrose Biliar Primária; Hepatites
autoimunes, formas de LES
Nuclear: homogêneo
DNA nativo; Histona;
cromatina
LES, artrite reumatóide
Lupus induzido por drogas
Nuclear: pontilhado grosso
Ribonucleoproteínas: RNP Sm
LES, doença mista do tecido conjuntivo
Nucleolar
Proteínas do nucléolo
(RNA nucleolar)
Escleroderma e raramente LES ou Sjögren
Centrômero
Proteínas do centrômero dos
cromossomos
CREST
Citoplasmático: pontilhado fino
tRNA (Jo-1)
Polimiosite
PCNA
PCNA (antígeno nuclear em
células em proliferação)
LES
Positivo fisiológico:
5% a 10% de indivíduos sadios apresentam um teste FAN positivo.
Interferentes:
acebutolol, atenolol, ác. valpróico, anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, captopril,
clorpromazina, clortalidona, etosucimida, fenilacetilurea, fenitoína, hidralazida, interferon,
isoniazida, labetalol, lítio, mefenitoína, metimazol, metildopa, metoprolol, mexiletino, minociclina,
nitrofurantoína, oxifenisatina, oxprenolol, penicilamina, practolol, primidona, procainamida,
propiltiouracil, quinidina, sulfonamidas,
sulfasalazina, tabagismo, tartrazine, tocainide,
trimetadiona.
Método: Reação de imunofluorescência indireta utilizando como antígeno células HEp-2.
Valor de referência: Não Reagente.
97- ANTICORPO ANTI-OVÁRIO
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Na investigação da insuficiência ovariana. Os anticorpos IgG são dirigidos contra
células foliculares, células da granulosa ou proteínas da zona pelúcida.
Método: Imunofluorescência indireta.
Valor de referência: Títulos sem significado até 1:4.
98- ANTICORPO ANTI-PEROXIDASE TIROIDEANA (ANTI-TPO)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: No diagnóstico diferencial do hipotiroidismo, principalmente subclínico, na
tiroidite de Hashimoto e mixedema primário. Está presente em 70% a 90% dos pacientes com
tireoidite crônica e em 40% dos pacientes com doença de Graves. Deve ser usado junto com a
pesquisa de anti–tireoglobulina, pois na tiroidite auto-imune pode-se encontrar resposta a antígenos
outros além do microssomal da tiróide.
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333
3
Pacientes com doenças auto-imunes podem ter resultados positivos para anticorpo antimicrossomal e/ou anti-tireoglobulina. Pacientes com hipersensibilidade a drogas como
anticonvulsivantes e sulfonamidas, podem apresentar este resultado positivo.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: Até 35 UI/mL.
99- ANTICORPO ANTI - PLAQUETA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Detecta a presença de anticorpos anti-plaqueta que podem estar presentes em
várias situações clínicas diferentes. O significado da presença de anticorpos anti-plaquetas no soro
de pacientes é um assunto complexo e ainda não bem definido; e por isto, a interpretação do
resultado pode ser díficil.
Sua utilização ocorre principalmente, para confirmar trombocitopenia induzida por drogas (a mais
comum é a heparina), na trombocitopenia imune neonatal, na púrpura pós transfusional. Na púrpura
trombocitopênica idiopática o diagnóstico é feito por exclusão e este teste não apresenta
sensibilidade adequada.
Interferentes:
Diminuição por mecanismo imune: quinidina, quinina, sulfonamidas, sulfonilurea, sais de ouro,
salicilatos.
Diminuição por mecanismo não imune: etanol, tiazídicos, procarbazida, protamina, ristocetina e
outros (ver em plaquetas).
Método: Elisa.
Valor de referência: Negativo.
100- ANTICORPO ANTI - PÓLIO
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: No diagnóstico de poliomelite. Embora título >1:80 ser bastante sugestivo de
infecção ou imunização recente, o ideal é fazer o teste na fase aguda e na fase convalescente da
doença. Títulos baixos < 1: 40 podem representar imunidade passada ou títulos baixos presentes na
fase inicial da doença.
Método: Neutralização em culturas de células HEp-2.
Valor de referência: Ausência de anticorpo.
101- ANTICORPO ANTI - RECEPTOR DE ACETILCOLINA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: No diagnóstico das patologias que cursam com fraqueza muscular como
miastenia gravis. Resultados falsos negativos ocorrem em 7 a 34% dos pacientes com miastenia
gravis. O teste costuma dar mais resultados positivos nos casos moderados e graves da doença do
que naqueles com sintomas discretos.
Falsos positivos também ocorrem.
Método: RIE.
Valor de referência: normais
< 0,2 nmol/L
miastênicos
0,2 a 1.500 nmo/L
outras doenças auto-imunes: < 0,5 nmo/L
102- ANTICORPO ANTI - RECEPTOR DO TSH
Ver em TRAB.
Instituto de Análises Clínicas de Santos
3
4
34
103- ANTICORPO ANTI-s DA HEPATITE B (ANTI-HBs)
Ver em hepatite B – marcadores.
104- ANTICORPO ANTI-SJÖGREN (SSA/Ro, SSB/La)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Útil no diagnóstico de síndrome de Sjögren e algumas formas de lupus. Pode
estar presente na síndrome anti-fosfolípide.
Os antígenos nucleares extraíveis (ENA) incluem o RNP (proteína ribonuclear), o Sm (Smith), o
SSA/Ro (Sjögren A) e o SSB/La (Sjögren B).
Anticorpos anti-Sm são específicos para LES mas pouco sensíveis, (são encontrados em 30% dos
casos de Lupus Eritematoso Sistêmico).
O anticorpo anti-SS-A/Ro é encontrado em 60% a 70% dos pacientes com síndrome de Sjögren e
em 25% a 40% dos pacientes com LES. O anti SS-B/La é encontrado em 50% a 60% na síndrome
de Sjogren e em 10% a 15% do LES.
Anticorpo anti-RNP é encontrado em 95% dos pacientes com doença mista do tecido conjuntivo,
em até 40% dos pacientes com LES e também na síndrome de Sjögren.
Método: Imunoensaio enzimático.
Valor de referência: Para anti-SSA/Ro e Anti- SSB/La, títulos significativos maiores que 2x o
cutoff do ensaio.
105- ANTICORPO ANTI - SARAMPO (IgG e IgM)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: A soroconversão entre duas amostras define que nesse intervalo de tempo ocorreu
uma infecção aguda. Utilizada no diagnóstico diferencial com outras patológias e para verificar a
imunidade após vacina. Em muitos indivíduos não persiste imunidade detectável.
Método: Elisa.
Valor de referência: Negativo.
106- ANTICORPO ANTI - SS-A (Ro)
Ver em anticorpo anti-Sjögren.
107- ANTICORPO ANTI – SS-B (La)
Ver em anticorpo anti-Sjögren.
108- ANTICORPO ANTI - TIREOGLOBULINA (TIREÓIDE)
Ver em anti TPO.
109- ANTICORPO ANTI - TROMBINA
Material/Colheita: Plasma citratado.
Uso/Limitações: No estudo de problemas de hipercoagulação com risco de trombose venosa.
Deficiências adquiridas são mais comuns que hereditárias.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: apalcilina, asparaginase, anticoncepcionais orais, dietilestilbestrol,
goserelina, mestranol, norplant, tamoxifeno.
Aumento fisiológico: terapia anti-plaqueta, danazol, genfibrosil, piridoxina.
Método: Cromógeno.
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353
5
Valor de referência: 75 a 125%.
110- ANTICORPO ANTI-VÍRUS DA HEPATITE A-lgG (ANTI-HAV IgG)
Ver em Hepatite – marcadores.
111- ANTICORPO ANTI-VÍRUS DA HEPATITE A-IgM (ANTI-HAV IgM)
Ver em Hepatite – marcadores.
112- ANTICORPO LÚPICO
Ver em Anticorpo anti-cardiolipína
.
113- ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS
Material/Colheita: Soro; não usar tubo com gel. Colher imediatamente antes da próxima dose.
Uso/Limitações: Acompanhar a dosagem terapêutica ou na suspeita de toxicidade (o efeito mais
importante é a cardiotoxicidade). A melhor correlação clínica de toxicidade é feita pelo eletrocardiograma com achado de aumento QRS. Várias drogas interferem com a metodologia da
dosagem. Interação droga/droga também ocorre.
Interferentes:
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, hidrocortisona, neurolépticos, metilfenidato,
cimetidine.
Diminuição fisiológica: barbituratos, hidrato de cloral, glutetimide.
Aumento analítico: alimenazine, difenidramina, doxepina, carbamazepina, clorpromazina,
ciclobenzaprina.
Método: HPLC
Valor de referência:
● Amitriptilina pura
● Butriptilina pura
● Clomipramina
120 a 250ng/mL
50 a 150ng/mL
50 a 1150ng/mL
● Desipramina
● Imipramina
● Nortriptilina pura
100 a 270ng/mL
75 a 250ng/mL
50 a 150ng/mL
114- ANTÍGENO AUSTRÁLIA (ANTÍGENO HBs)
Ver hepatites – marcadores.
115- ANTÍGENO CA 15.3 (MAMA)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Embora tenha sido usado como marcador de câncer de mama, até hoje não está
comprovada sua utilidade. Não há evidências que o CA 15.3 seja útil na triagem, diagnóstico, ou
estadiamento do câncer de mama. Propostas baseadas em considerações teóricas de que o teste
seria útil em pacientes com câncer de mama detectando recidivas, recorrências, metástases e
monitorando a resposta a terapêutica não foram confirmados.
De acordo com a orientação para câncer de mama da American Society of Clinical Oncology, o
CA15.3 não é recomendado para triagem, diagnóstico, estadiamento ou acompanhamento após
tratamento primário.
Pode estar aumentado em doenças benignas de mama e do fígado, LES, tuberculose e em outros
tumores.
Método: Eletroquimioluminescência.
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3
6
36
Valor de referência: Inferior a 30 U/mL.
Valores encontrados em
mulheres sadias
< 50 anos
>= 50 anos
Total
0-31,3 U/mL
31, 4-60 U/mL
60, 1-120 U/mL
> 120, 1 U/mL
99, 7 %
98, 4 %
99, 1 %
0, 3 %
1, 6 %
0, 9 %
0, 0 %
0, 0 %
0, 0 %
0, 0 %
0, 0 %
0, 0 %
98, 5 %
84, 0 %
90, 0 %
92, 5 %
100, 0 %
1, 5 %
4, 0 %
6, 0 %
6, 0 %
0, 0 %
0, 0 %
4, 0 %
2, 0 %
1, 5 %
0, 0 %
0, 0 %
8, 0 %
2, 0 %
0, 0 %
0, 0 %
Valores encontados em
condições não - maliganas
Doenças Mamárias
Doenças Pulmonares
Doenças Renais
Doenças Hepáticas
Outras Doenças
116- ANTÍGENO CA 19.9 (GASTROINTESTINAL)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É usado como marcador de câncer de pâncreas e, as vezes, para câncer coloretal
e hepático. De acordo com orientação de American Society of Clinical Oncolgy, o CA 19.9 não é
recomendado para triagem, diagnóstico, estadiamento, acompanhamento ou monitorar tratamento
de pacientes com câncer coloretal.
Valores elevados são encontrados em 75% a 80% de pacientes com câncer de pâncreas, 67%
câncer hepatobiliar e < 50% em carcinomas gástricos e hepatocelulares.
Valores elevados são comuns em pacientes com insuficiência hepática aguda e em outros
processos benignos como endometriose, Sjogren, pancreatite crônica, hepatite auto imune, e
também em processos malignos, o que reduz a especificidade do teste.
Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA).
Valor de referência: < 39 U/mL.
117- ANTÍGENO CA 72-4 ( GÁSTRICO)
Material/Colheita: Soro. Sem hemólise e não lipêmico.
Uso/Limitações: Na monitorização de tumores gastrointestinais, de pulmão e de ovários. Não é um
teste de triagem. Sua sensibilidade é limitada (50%) para câncer de estômago.
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência: 5,6 a 8,2 U/mL.
118- ANTÍGENO CA 125 (OVÁRIO)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: O principal uso do CA 125 é monitorar a resposta ao tratamento e a probabilidade
de recorrência de câncer de ovário em amostras seriadas.
Não deve ser usado como teste de triagem porque o valor preditivo é muito baixo.
Estudos em mulheres pós menopausa, assintomáticas, com CA 125 aumentados devem ser
investigadas para câncer ginecológico.
Valores elevados são também encontrados em outros tipos de câncer e em algumas doenças
benignas como endometriose, doenças hepáticas, doença inflamatória pélvica, cisto de ovário,
peritonite tuberculosa, durante o período menstrual e na gravidez.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: danazol, quimioterapia.
Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA).
Valor de referência: < 35 U/mL
Instituto de Análises Clínicas de Santos
373
7
Valores em condições
Não-malignas
Processos inflamatórios do colon
Fibrose mamária
Endometriose
Cisto ovariano
Gravidez ectópica
Doença inflamatória pélvica
Pancreatites
Hepatites crônicas
Cirrose hepática
Pneumonia
Outras causas não ginecológicas
0-35 U/mL
91. 2 %
100. 0 %
85. 7 %
90. 0 %
62. 1 %
75. 8 %
51. 2 %
70. 8 %
38. 9 %
58. 0 %
52. 6 %
de 35. 1 a 65
U/mL
5. 9 %
0. 0 %
11. 1 %
6. 7 %
24. 1 %
3. 0 %
9. 3 %
14. 2 %
16. 7 %
16. 0 %
31. 6 %
de 65. 1 a 100
U/mL
0. 0 %
0. 0 %
3. 2 %
0. 0 %
10. 3 %
9. 1 %
4. 7 %
1. 8 %
5. 6 %
16. 0 %
5. 3 %
>100 U/mL
2. 9 %
0. 0 %
0. 0 %
3. 3 %
3. 5 %
12. 1 %
34. 9 %
13. 3 %
38. 9 %
10. 0 %
10. 5 %
119- ANTÍGENO CARCINOEMBRIOGÊNICO - CEA (GASTROINTESTINAL)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: O CEA permanece como o melhor marcador tumoral disponível como fator
independente para prognóstico, e é muito útil para monitorar a recorrência e a resposta à terapia em
pacientes com câncer gastrointestinal, principalmente na neoplasia coloretal. É o melhor marcador
para acompanhamento pós-operatório desses pacientes, não importando se o CEA estava
aumentado antes de operar ou não.
É um bom meio para detectar metástase hepática. No monitoramento do Ca coloretal um aumento
indica insucesso no tratamento ou recorrência, e é sinal para nova investigação. O CEA também
aumenta em outros tipos de carcinomas. Níveis pouco elevados podem ser encontrados em
fumantes e em alguns processos inflamatórios do intestino e pancreatite.
CEA não é teste de triagem para câncer oculto, pois pode apresentar valores normais em uma
minoria de pacientes com câncer coloretal, mesmo com metástases.
Pode aumentar com drogas anti-neoplásicas e radiação; nestes casos o exame deve ser repetido com
a mesma metodologia mais de uma vez.
Interferentes:
Aumento análitico: heparina
Aumento fisiológico: tabagismo
Método: Eletroquimioluminescência .
Valor de referência: Individuos normais (95%): ≤ 3,8 ng/mL
Fumantes:
≤ 5,5 ng/mL
Valores encontrados de:
Em não fumantes
Fumantes
Total
Carcinomas
Colo e reto
Pulmonar
Gástrico
Mamário
Pancreático
Ovariano
0,0 a 3,0 ng/mL
3,1 a 5,0 ng/mL
5,1 a 10,0 ng/mL
> 10 ng/mL
97,8 %
85,6 %
92,7 %
1,6 %
9,8 %
5,1 %
0,5 %
4,5 %
2,2 %
0
0
0
44,4 %
30,0 %
71,4 %
50,0 %
47,0 %
78,0 %
18,5 %
10,0 %
9,0 %
10,0 %
12,0 %
30,0 %
14,3%
5,9 %
14,0 %
6,0 %
25,0
30,0
14,3
44,1
30,0
< 6,0
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3
8
38
Uterino
Outros
Outras patologias
Cirrose hepática
Colite ulcerativa
Pancreatite
Polipo retal
Diverticulose
Infecçôes
66,0 %
53,6 %
12,0 %
10,7 %
10,0 %
21,4 %
16,0
14,3
31,3 %
92,0 %
78,9 %
87,0 %
70,0 %
74,2 %
31,3 %
15,8 %
10,0 %
13,0%
22,6 %
18,8 %
8,0 %
5,3 %
3,0 %
17,0 %
3,2 %
18,8
-
120- ANTÍGENO DE TUMORES DE BEXIGA (BTA)
Material/Colheita: Urina. Jato médio, colhido com assepsia no laboratório.
Uso/Limitações: Marcador de tumor de bexiga. Resultados altos podem ser encontrados em outras
patologias do trato urinário, como cálculo renal, nefrite, câncer renal, infecção do trato urinário,
cistite e trauma recente à bexiga ou ao trato urinário. A sensibilidade para tumores de bexiga está
na ordem de 73%.
Método: Imunoensaio enzimático.
Valor de referência: <14 U/mL.
121- ANTÍGENO DELTA (HEPATITE D)
Ver em Hepatite – marcadores.
122- ANTÍGENO e DA HEPATITE B (HBe Ag)
Ver em Hepatite marcadores.
123- ANTÍGENOS INALATÓRIOS
Ver em Imunoglobulina E específica.
124- ANTÍGENO p24 (HIV)
Ver em HIV- Antígeno p24.
125- ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
Ver em PSA.
126- ANTÍGENO s (SUPERFÍCIE) DA HEPATITE B (HBs Ag)
Ver em Hepatite – marcadores.
127- ANTIOXIDANTES
Material/Colheita: Plasma com EDTA.
Uso/Limitações: Verificar a presença de antioxidantes. Os antioxidantes podem estar presentes nas
células e também produzidos endogenamente ou por derivados da dieta.
Todos os métodos publicados para dosagem da capacidade antioxidante medem a inibição de
material feito artificialmente.
Sua utilidade clínica ainda precisa ser melhor estudada.
Método: Enzimaimunoensaio.
Valor de referência: 1,1 a 2,0 mmol/L.
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393
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128- APOLIPOPROTEÍNAS A-1 e B (APO A-1, APO B)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: A apolipoproteína A-1 é a principal proteína (90%) associada ao HDL, e a
apolipoproteína B é um importante constituinte das demais lipoproteínas ( quilomicrons, VLDL e,
em especial, da LDL).
Os níveis de Apo A são inversamente correlacionados com risco de doença coronariana prematura,
e os de Apo B são diretamente correlacionados com risco de doença coronariana
A proporção relativa de Apo B / Apo A pode ser utilizada para diferenciar aqueles pacientes com
maior ou menor risco para doença cardíaca isquêmica. Um perfil adverso Apo B / Apo A em jovem
é um provável indicador de doença coronariana.
Elas não devem ser dosadas logo após cateterização cardíaca.
Interferentes:
Apo A1
Diminuição fisiológica: atenolol, danazol, estanozolol, fenofibrate, medroxiprogesterona,
metformina, metoprolol, noretindrone, pravastatina, prazosina, probucol.
Aumento fisiológico: aminoglutetimida, anticoncepcionais orais, beclobrate, bendroflumetiazida,
benzafibrate, captotril, cetanserem, cetoconazol, colestiramina, ciclofenil, cilazapril, ciprofibrate,
clofibrate, clopamide, colestipol, desogestrel, epstatina, estrógenos, etofibrate, fenitoína,
fenobarbital, fenofibrate, genfibrosil, lovastatina, meticlotiazida, niacina, nifedipina, pinacidil,
pravastatina, sinvastatina, testatolol.
Apo B
Diminuição fisiológica: beclobrate, benzafibrate, bisoprolol, captotril, cetancerina, cetoconozol,
cilazapril, ciprofibrate, colestiramina, colestipol, epstatina, fenobarbital, fenitoína, fenofibrate,
genfibrosil, levotiroxina, lovastatina, niacina, nifedipina, pinacidil, pravastatina, prazosina,
prednisolona, probucol, psilum, sinvastatina.
Aumento fisiológico: amiodarone, anticoncepcionais orais, atenolol, bendroflumetiazida,
cetanserina, ciclosporina, clortalidona, estanozolol, etretinato, fenobarbital, furosemide, genfibrosil,
isotretinoina, levonorgestrel, meticlotiazida, metoprolol, sinvastatina, tertatolol.
Método: Nefelometria.
Valor de referência:
Apo A1
Mulheres: 60 a 170 mg/dL.
Homens: 107 a 214 mg/dL.
Apo B
Mulheres: 56 a 162 mg/d/L.
Homens: 51 a 171 mg/dL.
129- APO E - GENOTIPAGEM
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: Este teste é usado para avaliar metabolismo lipídico associado com doença
arterial coronariana e como estudo de fatores predisponentes para desenvolvimento de doença de
Alzheimer.
Método: Análise de Restrição.
Valor de referência: Ausência de mutação APO E4.
130- ARRANHADURA DE GATO, DOENÇA DA
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4
0
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Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Pesquisa de anticorpos contra a Bartonella sp. A B. henselae é suspeita de ser o
agente etiológico da doença por arranhadura de gato. Aumento de quatro vezes no título em
amostras colhidas na fase aguda e convalescente, é significativo. O valor deste teste ainda não é
completamente estabelecido. A presença de anticorpos do tipo IgM sem aumento de título de IgG,
deve ser interpretado com cuidado. O diagnóstico de infecção aguda só pode ser feito com a
demonstração de aumento significativo dos anticorpos entre material colhido na fase aguda e
convalescente da doença. Pode haver reação cruzada com Chlamydia sp.
Método: Enzimaimunoensaio.
Valor de referência: Não reagente.
131- ARSÊNICO
Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar.
Uso/Limitações: No sangue é usado somente para o diagnóstico de intoxicação aguda, enquanto na
urina avalia também exposição recente ou toxicidade. No cabelo é usado para diagnóstico de
exposição crônica ou intoxicação. No cabelo não é bom indicador de exposição recente.
Interferentes:
Aumento fisiológico: frutos do mar.
Método: Espectrofotometria de absorção atômica
Valor de referência:
< 10 ug/g creatinina.
<50 ug/g creatinina.
IBPM para arsênico
132- ASPERGILOSE - SOROLOGIA
Material/Colheita: Soro (jejum 8 horas). Evitar hemólise e contaminação bacteriana. A colheita
deve ser feita no início da doença e duas a três semanas mais tarde, para pesquisar mudança
significativa do título.
Uso/Limitações: Confirma a presença no soro de anticorpos contra o Aspergillus sp. Um teste
negativo não descarta a aspergilose. Bandas não específicas de precipitação podem ocorrer devido
a presença de proteína C reativa. Podem ocorrer reações cruzadas em casos de histoplasmose,
coccidiomicose e blastomicose. São encontrados resultados falsamente positivos em 3% da
população em geral e em até 25% de pacientes com asma.
Método: Imunodifusão dupla.
Valor de referência: Não reagente.
133- AUTOVACINA
Material/Colheita: Vários.
Uso/Limitações: Preparo de antígenos bacterianos de microorganismos isolados do próprio
paciente.
Método: Inativação pelo calor.
134- BACILOS ÁLCOOL-ÁCIDO RESISTENTES (BK), PESQUISA DE
Material/Colheita: Urina - escarro.
Escarro: a melhor amostra é a colhida pela manhã antes de escovar os dentes e após lavagem da
boca com água. Deposite no frasco o material que procede do interior dos pulmões e que deve sair
por esforço de tosse. Repetir esta operação até obter pelo menos três escarros. Tomar cuidado para
este material não se contaminar com saliva.
Se o material for escasso, orientar para que o paciente deite sobre a mesa, apoiando o peito sobre
uma almofada e com os braços e cabeça mantidos mais baixos; inspirar profundamente, reter o ar
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1
por instantes e soltar violentamente com esforço de tosse. Colher o material do mesmo modo e
enviar ao laboratório imediatamente.
Urina: a melhor amostra é a primeira da manhã.
Antes da colheita fazer uma cuidadosa limpeza dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e
secar. Desprezar a primeira parte e, a seguir, colher a parte média da micção diretamente em coletor
estéril. As mulheres devem manter os joelhos afastados para evitar contato da urina com os
genitais. Se a colheita for feita durante o período menstrual é necessário que se coloque um tampão
de gaze na vagina para que não ocorra contaminação da urina com o sangue.
Uso/Limitações: Determina a presença da micobactéria. O maior problema na pesquisa de
micobactérias em material clínico é a presença de grande número de microorganismos
contaminantes. Esta questão é parcialmente resolvida obtendo-se material fresco; por isso
preferimos fazer a pesquisa na urina colhendo-se sómente a primeira da manhã com assepsia, por
três dias sucessivos, e não mais em urina de 24 horas. O mesmo é válido para o escarro. Resultados
negativos não excluem a doença.
Método: Fluorescência direta pela auramina e coloração pelo método de Ziehl-Neelsen.
Valor de referência: Negativo.
135- BACILOS ÁLCOOL-ÁCIDO RESISTENTES (BK), CULTURA PARA
Material/Colheita: Urina - escarro. A mesma para pesquisa de BK. O resultado demora em geral
um mês.
Uso/Limitações: Isolamento e identificação de micobactérias. A lavagem brônquica ainda é o
método que dá mais resultados positivos. Aspirado gástrico em crianças dá resultados positivos em
menos que 50% dos casos de infecção.
A cultura do escarro tem sensibilidade limitada por causa das técnicas de concentração e
descontaminação utilizadas.
Na urina um resultado positivo nem sempre é diagnóstico devido a presença do Micobacterium
smegmatis na secreção genital de pacientes normais.
O maior problema na cultura de micobactérias em material clínico é a presença de grande número
de microorganismos contaminantes. Esta questão é parcialmente resolvida obtendo-se material
fresco; por isso preferimos fazer a pesquisa na urina colhendo-se somente a primeira da manhã com
assepsia, por três dias sucessivos, e não mais em urina de 24 horas. O mesmo é válido para o
escarro.
Método: Cultura em meio de 7H11.
Valor de referência: Negativo.
136- BACILOS ÁLCOOL - ÁCIDO RESISTENTES – PCR (DNA HIBRIDIZAÇÃO)
Material/Colheita: Sangue, escarro, líquido pleural, urina, lavado brônquico.
Escarro: A melhor amostra é a colhida pela manhã antes de escovar os dentes e após lavagem da
boca com água. Deposite no frasco o material que procede do interior dos pulmões e que deve sair
por esforço de tosse. Repetir esta operação até obter pelo menos três escarros. Tomar cuidado para
este material não se contaminar com saliva.
Se o material for escasso, orientar para que o paciente deite sobre a mesa, apoiando o peito sobre
uma almofada e com os braços e cabeça mantidos mais baixos; inspirar profundamente, reter o ar
por instantes e soltar violentamente com esforço de tosse. Colher o material do mesmo modo e
enviar ao laboratório imediatamente.
Urina: a melhor amostra é a primeira da manhã.
Antes da colheita fazer uma cuidadosa limpeza dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e
secar. Desprezar a primeira parte e, a seguir, colher a parte média da micção diretamente em coletor
estéril. As mulheres devem manter os joelhos afastados para evitar contato da urina com os
genitais. Se a colheita for feita durante o período menstrual é necessário que se coloque um tampão
de gaze na vagina para que não ocorra contaminação da urina com o sangue.
O material deve ser colhido em tubo estéril e mantido a 2ºC.
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Uso/Limitações: Identificação rápida do Micobacterium tuberculosis em material clínico. É um teste que
tem maior sensibilidade e especificidade quando comparado com a cultura, alem de fornecer resultado mais
rápido. Podem ocorrer resultados falsos positivos e falsos negativos, o que é uma característica do método.
Os resultados positivos nem sempre indicam infecção ativa, porque esta técnica fornece resultados positivos
com o microrganismo não viável.
Método: PCR.
Valor de referência: Negativo.
137- BACTERIOLÓGICO OU MICROBIOLÓGICO
Material/Colheita: Vários. Ver os ítens separadamente.
138- BACTERIOSCÓPICO (GRAM, ZIEHL, ALBERT, ETC)
Material/Colheita: Vários. Ver os ítens separadamente.
139- BARBITURATOS (RASTREIO PARA DROGAS DE ABUSO)
Material/Colheita: Urina. Colher amostra ao acaso com assepsia. Refrigerar.
Uso/Limitações: Avaliar o uso da droga. Barbituratos de ação curta podem ser detectados na urina
24 a 76 horas após ingestão; os de ação prolongada até uma semana. O tempo que a droga pode ser
detectada após seu uso depende: do tipo de usuário, da quantidade utilizada, do tipo de droga e de
fatores individuais.
Interferentes:
Diminuição analítica: ác. ascórbico.
Aumento analítico: alibarbital, amobarbital, butabarbital, fenoprofem, fenobarbital, fenitoína,
fIufenazina, naproxen, ibuprofen, naproxem, pentobarbital, talbutal.
Método: Enzimaimunoensaio.
Valor de referência: Negativo.
140- BENCE JONES
Material/Colheita: Urina. Urina recente, refrigerar até o momento da análise.
Uso/Limitações: No reconhecimento de gamapatias monoclonais, produtoras de proteínas de
Bence Jones (cadeias kappa ou lambda). Este teste é preferencialmente substítuido pela eletroforese
de proteínas urinárias, imunoeletroforese e/ou pela eletroforese por imunofixação.
Interferentes:
Falso positivo fisiológico: tetraciclina.
Método: Precipitação pelo calor em meio ácido.
Valor de referência: Negativa.
141- BENZENO (FENOL)
Ver em Ácido Trans – trans muconico.
142- BENZODIAZEPÍNICOS – TESTE DE TRIAGEM
Ver em drogas de abuso.
143- BENZOIL ECGONINA (COCAINA)
Ver em Cocaína.
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144- BETA-CANABINÓIDES (TETRAHIDROCANABINÓIDES-THC MACONHA)
Ver em Maconha.
145- BETA HCG
Ver em Gonadotrofina coriônica - fração beta.
146-BETA-LACTAMASE
Material/Colheita: Cultura do microorganismo.
Uso/Limitações: Detecção rápida da produção de beta- lactamase pelo microrganismo. Cepas
negativas a beta-lactamases podem ser resistentes a penicilina e cefalosporinas por outros
mecanismos.
Método: Iodométrico.
147- BETA- 2- MICROGLOBULINA
Material/Colheita: Soro ou urina.
Uso/Limitações: Está aumentado em processos inflamatórios e também na leucemia linfocítica
crônica. É usado para avaliar a doença renal, atividade da leucemia linfocítica crônica, atividade da
AIDS. A dosagem na urina é indicada para investigar dano tubular. Está aumentada na doença da
Crohn, hepatites, sarcoidose, vasculites, hipertiroidismo, infecções virais, função renal diminuida,
doenças autoimunes e em algumas doenças malígnas como leucemias e mieloma múltiplo.
Interferentes:
Aumento fisiológico (soro): cefuroxima, ciclosporina, gentamicina, interferon, pentoxifiline.
Aumento fisiológico (urina): aciclovir, azatioprina, ciclosporina, furosemide, gentamicina,
manitol, nifedipina, sisomicina, tobramicina.
Diminuição fisiológica (soro): zidovudine.
Diminuição fisiológica (urina): cilostazol.
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência (soro): até 60 anos:
acima de 60 anos:
(urina): amostra isolada:
< 2 ug/mL.
< 2,6 ug/mL.
< 275 ug/mL.
148- BILES A, B, C, E DO SUCO DUODENAL (CARACTERES FÍSICOS E
MICROSCÓPICOS), EXAME DE ROTINA DAS
Material/Colheita: Conteúdo duodenal. Marcar hora.
Uso/Limitações: Ajuda no diagnóstico de colelitíase, colecistite e na pesquisa de giardíase.
Amostra com pH < 4,5 pode levar a resultados falsos positivos para bilirrubinato de cálcio.
Valor de referência: O resultado é acompanhado por laudo.
149 -BILIRRUBINA
Material/Colheita: Soro/ urina /líquido amniótico. O sangue deve ser colhido em jejum, em frasco
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escuro. Evitar hemólise. A urina e o líquido amniótico devem ser colhidos também em frasco
escuro e guardados em geladeira até serem enviados ao laboratório.
Uso/Limitações: Avaliação de doença hepática, biliar e hemólise. Para o diagnóstico diferencial
das doenças hepáticas é necessário fazer a análise em conjunto com outros testes. Ocasionalmente
resultados falsamente positivos são observados na urina, principalmente em crianças e idosos pela
contaminação com fezes.
Vários medicamentos podem também dar reações falsamente positivas. Como triagem para
doenças hepáticas pode dar resultados falsamente negativos, pois não é um indicador sensível de
doença hepática.
Interferentes:
Aumento analítico: ác. aminosalicílico, ác. ascórbico, aminoácidos, aminofenol, anfotericina B,
carbenecilina, caroteno, dextram, epinefrina, etoxazena, fenazopiridina, fenelzina, hemoglobina,
histidina, indicam, isoproterenol, levodopa, lipemia, metanol, metotrexate, metildopa,
nitrofurantoína, novobiocina, oxitetraciclina, pansporim, propanolol, reserpina, rifampicina,
tirosina, vitamina A.
Aumento fisiológico: acetaminofem, acetanilida, acetilfenilhidrazida, acetazolamida,
acetofenazina, acetohexamida, aciclovir, ác.aminobenzóico, ác. aminosalicílico, ác. bórico, ác.
etacrínico, ác. fusídico, ác. inosalicílico, ác. iopanóico, ác.mefenâmico, ác.nalidíxico, ác.valpróico,
agts.antifúngicos, agts. radiográficos, ajmalina, alopurinol, aminoglutetimida, aminopirina,
aminotiazol, amiodarona, amitriptilina, amodiaquina, andrógenos, anfotericina B, anisindiona,
aprindina, anticoncepcionais orais, antimaláricos, antipirina, arsenicais, asparaginase, aspidium,
azatioprina, azul de metileno, barbituratos, benziodarone, betanecol, bunamidiol, bussolfano,
butaperazina, cádmio, canamicina, captotril, carbamazepina, carbazona, carbenoxolona,
carbimazol, carbutanida, carmustina, carfenazina, cefazolina, cefoparazona, cefoxitina,
ceftizoxima, cefalotina, cefuroxima, cegueira, cetoconazol, chumbo, clorambucil, cloranfenicol,
ciclofenil, ciclofosfamida, ciclopropano, cicloserina, ciclosporina, cirnetidina, cincofenio,
citarabina, clindamicina, clofibrato, clonidina, clordana, clordiazepóxido, cloreto de etila,
clorofórmio, clormezanona, cloroquina, clorotiazida, clorpromazina, clorpropamida, clorprotixene,
clortetraciclina, cobre, colchicina, colinérgicos, comp. antimônio, coumarina, danazol, dantroleno,
dapsona, diazepam, diclofenaco, dicloxacilina, dienestrol, dietilestilbestrol, difenidramina,
dimercaprol, dinitrofenol, dipirona, enflurano, eritromicina, estanozolol, ester. anabólicos,
estibofênio, estradiol, estrógenos, estrona, etanol, etervinílico, etoxazena, etosuximida, etotoína,
etoposide, etetrinato, fator IX, fava, fenelzina, fenindiona, fenazopiridina, feniprazina, fenobarbital,
fenotiazídicos, fenoprofem, fenoxipropazina, fenilbutazona, fenilhidrazida, fenitoína, ferro, fósforo,
flufenazina, fluoximesterona, flurazepan, fluroxene, furadaltona, furazolidona, furosemide,
gentamicina, glicose, glicopirrolato, guanoxanio, haloperidol, halotano, hicantona, hidantoinatos,
hidrazina, hidrato de coral, hidroclorotiazida, hidrolumetiazida, hidroxiacetamida, inibidores da
MAO, hidrol. protêico, ibufenac, ibuprofeno, icterogenin, imipramina, indometacina, inseticidas,
iodipamide, ipodato, iprindol, iproniazida, lincomicina, lovastatina, melfalanio, mepazina,
mefenitoina, meprobanato, mercaptopurina, mesoridazina, metahexamida, metaxolona, metacilina,
metandriol, metandrostenolona, metanol, metimazol, metotrexato, metoxsalenio, metoxiflurano,
metsuximida, meticlotiazida, metildopa, metiltestosterona, metiltiouracil, morinamida, morfina,
moxalactam, naftalina, naproxem, niacina, nitrofuranos, nitrofurantoína, nitrofurazona, nitrofenol,
noretandrolona, noretandrostenolona, noretindrona, noretisterona, noretinodrel, norplant,
nortriptilina, novobiocina, oleandomicina, izocarboxiazida, isoniazida, isotretinoína, itraconazol,
oxalicina, oxazepan, oximetolona, oxifembutazona, oxifenizatina, pamaquina, papaverina,
paraldeído, parametadiona, penicilanina, penicilina, pentaquina, piperazina, pipobromam,
politiazida, primaquina, probenecida, procainamida, proclorperazina, progesterona, promazina,
prometazina, propoxifeno, protriptilina, pirazinamida, quinacrina, quinetazona, quinidina, quinino,
rifampicina, salicilato, sorbitol, streptomicina, sulfacetamida, sulfadiazina, sulfadimetoxina,
sulfadoxina, sulfametizol, sulfametaxazol, sulfametoxipiridina, sulfanilamida, sulfapiridina,
sulfasalazina, sulfimpirazona, sulfisoxasol, sulfonamidas,
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5
sulfonas, sulfoniluréia, tamoxifeno, testosterona, tetraciclina, tiacetazona, tiazidicos, tiazosulfona,
tioguanina, tiosemicarbazonas, tiotixeno, tiouracil, tolazamida, tolbutamida, tolueno,
tranilcipromina, tricloroetileno, trietilenemelamina, trifluoperazine, trifluperidol, trineprazina,
trimetadiona, trimetrexato, trioxsalem, troleandomicina, tirotricina, uracil, uretano, verapamil,
vidarabina, vitamina K, xilitol, zidovudine, zoxazolamina.
Diminuição analítica (soro): ác. aminosalícilico, amicacina, aminofenazona, ác. ascórbico,
cafeína, cloreto de sódio, hemoglobina, levedopa, luz, liposol, nitrofurantoína, pindolol, proteína,
teofilina, uréia.
Diminuição fisiológica (soro): ác. valpróico, anticonvulsivantes, aspirina, barbituratos,
carbamazepina, clorofenotano, ciclosporina, fenitoína, flumecinolona, halofenato, hemoglobina,
heparina, hidroxiuréia, isotretinoína, levodopa, luz, liposol, nitrofurantoína, pindolol, penicilina,
prednisona, sulfisoxazol, tioridazida, ursodiol.
Aumento analítico (urina): clorpromazina, edotalac.
Diminuição analítica (urina): ác. ascórbico.
Aumento fisiológico (urina): acetohexamida, acetofenazina, clorprotixeno, dapsona, etoxazine,
fenotiazídicos, flufenazina, imipramina, metildopa, noretandrolona, perfenazina, sulfadimetoxina.
Método: Jendrassik e Grof modificado.
Valor de referência (soro):
RN Prematuro
Cordão:
< 2,9mg/dL
24 hs:
8 mg/dL
48 hs:
12 mg/dL
3 a 5 dias: 10 - 15 mg/dL
RN Termo
< 2,5 mg/dL
< 6 mg/dL
< 10 mg/dL
< 12 mg/dL
1 mês – adultos:.............................. < 1.2 mg/dL (total).
< 0.4 mg/dL (direta).
< 0.8 mg/dL (indireta).
Valor de referência (urina): Negativo.
150- BIÓPSIA DE MEDULA ÓSSEA
Material/Colheita: Medula óssea. Marcar hora.
Uso/Limitações: O exame dos fragmentos de medula óssea permite estudar a arquitetura medular e
outras estruturas, além das células hematopoiéticas. Está indicada nas seguintes condições: punção
aspirativa “seca”, avaliação da celularidade, avaliação da hemossiderina, suspeitas de aplasia
medular, de distúrbios mieloproliferativos, de reações do estroma, de granulomas, de envolvimento
metastático, de envolvimento lifomatoso, de lesões vasculares, de patologia óssea e de doenças de
acúmulo de lípides.
Método: Biópsia óssea com agulha de Jamshidi.
151- BIOTINIDASE
Material/Colheita: Soro com jejum prévio.
Uso/Limitações: Diagnosticar deficiência de biotinidase (êrro metabólico tratável com
administração de biotina).
Método: Colorimétrico.
Valor de referência: 3,5 – 13,8 U/L.
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152- BK – BACTERIOSCOPIA
Ver em Bacilos álcool-ácido resistentes – Bacterioscopia.
153- BK-CULTURA
Ver em Bacilos álcool–ácido resistentes – Cultura.
154- BK-PCR (DNA HIBRIDIZAÇÃO)
Ver em Bacilos álcool–ácido resistentes – PCR.
155- BLASTOMICETOS OU PARACOCCIDIOIDES, PESQUISA A FRESCO
Material/Colheita: Raspado da lesão ou escarro. Se o material for escarro, colher do mesmo modo
que para a pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes. Nas lesões gengivais o material é colhido de
preferência no laboratório com alça especial.
Uso/Limitações: No diagnóstico de Paracoccidioidomicose. Resultado negativo não descarta a
presença da infecção pelo fungo.
Método: Pesquisa a fresco em microscopia de contraste de fase, após clarificação com KOH.
156- BLASTOMICOSE (PARACOCCIDIOIDOMICOSE), CULTURA PARA
Material/Colheita: Raspado da lesão ou escarro. Se o material for escarro, colher do mesmo modo
que para a pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes. Nas lesões gengivais o material é colhido de
preferência no laboratório com alça especial.
Uso/Limitações: No diagnóstico de Paracoccidioidomicose. Resultado negativo de uma amostra
somente não descarta a infecção pelo fungo.
Método: Cultura em agar glicose de Sabouraud a temperatura ambiente e a 37°C. Leitura em
quatro semanas.
157- BLASTOMICOSE (PARACOCCIDIOIDOMICOSE), SOROLOGIA PARA
Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise.
Uso/Limitações: Ajuda no diagnóstico da infecção pelo fungo. Pode haver reação cruzada com
histoplasmose. Este teste tem sensibilidade e especificidade pequenas.
Método: Fixação do complemento.
Valor de referência: Negativo.
158- BNP
Ver em peptídeo natriurético cerebral (pró BNP).
159- BORDETELLA PERTUSSIS , CULTURA PARA
Material/Colheita: Secreção de nasofaringe. O material deve ser colhido na fase inicial da doença,
com swab e semeado no meio apropriado.
Uso/Limitações: Isolar e identificar Bordetella pertussis ou parapertussis. O isolamento de
Bordetella sp tem sensibilidade menor que 50% se comparada com teste sorológico. O exame não
deve ser feito se o paciente estiver tomando antibióticos.
Método: Cultura em meio Bordet- Gengou.
160- BORDETELLA PERTUSSIS, SOROLOGIA PARA
Material/Colheita: Soro.
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Uso /Limitações: No diagnóstico da infecção pelo microorganismo. Pacientes vacinados
apresentam reações positivas.
Método: Microtitulação.
Valor de referência: Não regente.
161- BORRELIA BURGDOIFERI (DOENÇA DE LYME), SOROLOGIA PARA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: A doença de Lyme é uma zoonose transmitida por carrapatos. A avaliação
sorológica tem papel limitado na avaliação de possível doença porque nas fases iniciais a
sensibilidade do teste é pequena. O valor preditivo positivo do teste é maior quando ele é feito 1
ano após o início da doença. Reações falsamente positivas podem ocorrer na febre recorrente,
erlichiosis, sífilis, leptospirose e doença periodontal.
Método: Imunoensaioenzimático.
Valor de referência: Negativo.
162- BRCA 1 e 2 – PESQUISA DE MUTAÇÃO
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: Mutações dos genes BRCA 1 e BRCA 2 são caracterizados pela predesposição ao
câncer de mama e de ovário. Este teste está indicado em pacientes cujas famílias têm história de
câncer de mama ou de ovário precocemente.
Não deve ser usado como triagem na população em geral.
Método: Sequenciamento de DNA.
Valor de referência: Ausência de mutação.
163- BRUCELLA, CULTURA PARA
Material/Colheita: Sangue. Recomenda-se colher, inicialmente, duas amostras obtidas de punções
em veias diferentes. Depois de 24 a 36 hs, colher mais duas amostras, se possível uma hora antes
da esperada elevação da temperatura que em geral ocorre a tarde.
Uso/Limitações: Estabelecer o diagnóstico de brucelose. A hemocultura para o diagnóstico de
brucelose é útil na fase aguda da infecção e raramente é positiva na fase sub- aguda ou crônica.
Interferentes: A antibioticoterapia reduz em quase 90% as chances de se isolar o microorganismo.
Método: Meio bifásico de Castañeda.
164- BRUCELOSE, SOROAGLUTINAÇÃO PARA
Material/Colheita: Soro em jejum. A colheita deve ser feita na fase inicial da doença e sete a dez
dias mais tarde, para pesquisar mudança significativa de título. Evitar hemólise.
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de brucelose. O teste deve ser feito em amostras pareadas:
colhidas na fase aguda e convalescente da doença. Os anticorpos começam a aparecer na segunda
semana de doença e atingem seu máximo em três a seis semanas. Reações falsamente positivas são
encontradas após vacinação e em infecções com Proteus OX-19, Yersinia enterocolitica,
Francisella tularensis, Vibrio cholerae, vacina do cólera. O teste não detecta anticorpos contra B.
canis, o qual raramente causa infecção no homem.
Método: Soroaglutinação.
Valor de referência: Títulos sem significado até 1:80.
165- BTA
Ver em Antígeno de Tumor de Bexiga.
166- CA 15.3
Ver em Antígeno CA 15.3.
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167- CA 19.9
Ver em Antígeno CA 19.9.
168- CA 72.4
Ver em Antígeno CA 72.4.
169- CÁDMIO
Material/Colheita: Urina. Urina colhida após a jornada de trabalho. Usar recipiente de plástico.
Refrigerar.
Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao cádmio.
Interferentes:
Aumento fisiológico: EDTA, proteinúria.
Método: Espectrometria de absorçâo atômica.
Valor de referência: ................................ < 2,0 ug/g creatinina.
IBPM.:................... < 5 ug/g creatinina.
LT.:........................ < 20 ug/m3 (pó e fumo).
170- CÁLCIO
Material/Colheita: Soro / urina. O soro deve ser colhido em jejum. Evitar hemólise. Se for urina
colher amostra de 24 hs (*) em frasco escuro com HCl 50% 20 mL/L de urina. Alertar o paciente
para a existência do ácido dentro do recipiente (cuidado!).
(*)Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1.
Uso/Limitações (soro): As duas causas mais comuns de hipercalcemia são o hiperparatiroidismo
primário e doenças malígnas. Usado também em casos de coma, na investigação de pancreatite ou
outros problemas gastrointestinais, nefrolitíase, polidipsia, poliúria, azotemia, na adenomatose
endócrina múltipla.
No diagnóstico diferencial de hipercalcemia, o cálcio deve ser dosado pelo menos três vezes em
dias diferentes. No hiperparatiroidismo primário, o hormônio da paratireóide, o cloro no soro e o
cálcio na urina estão aumentados. Raramente no hiperparatiroidismo a hipercalcemia ocorre junto
com PTH normal.
No hiperparatiroidismo o cálcio aumenta, fósforo baixa e então a fosfatase alcalina aumenta.
Para o estudo do metabolismo do cálcio, outros testes devem ser feitos como o fósforo no soro,
fosfatase alcalina, albumina, cloretos, proteínas totais, paratormônio, além do cálcio no soro e na
urina de 24 horas. Em qualquer caso de hipercalcemia é aconselhável analizar também magnésio e
potássio. O nivel de cálcio pode encontrar-se alterado em várias doenças e com medicamentos.
Uso/Limitações (urina): Reflete a ingesta, a absorção intestinal, a reabsorção óssea e perda renal.
Avalia doença óssea, metabolismo do cálcio, cálculo renal e hipercalciúria idiopática.
Acompanhamento de pacientes com terapia por cálcio por osteopenia. Anticoncepcional oral leva a
resultados baixos.
Interferentes:
Aumento analítico (soro): aminofenol, bilirrubina, cefotaxirna, clorpropamida, cobre,
fenobarbital, heparina, hidralazina, lipemia, magnésio, oxalato, potássio, sais de cálcio, sais de
ferro, sais de magnésio, sais de sódio, zinco.
Aumento fisiológico (soro): alfacalcidol, antiácidos, andrógenos, anticoncepcionais orais,
bendrofluazida, calcitriol, cegueira, clorotiazida, clortalidona, dienestrol, dietilestilbestrol,
dehidrotaquisterol, dromostanolona, ergocalciferol, ester. anabólicos, estradiol, estrógenos, etanol,
exercício muscular, fluoximesterona, gluconato de cálcio, hidroclorotiazida, litio, menopausa,
metandrostenolona, meticlotiazida, metiltestosterona, nandrolona, nisoldipina, oximetolona,
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paratireóide, politiazida, postura ereta, prednisona, progesterona, propiolactona, propranolol,
repouso de cama, sais de cálcio, secretina, tamoxifeno, testolactona, testosterona, tiazídicos,
triclormetiazina, variação diurna, vitamina A, vitamina D.
Diminuição analítica (soro): aspirina, ác. palmítico, fluoretos, fosfatos, hemoglobina, hemólise,
heparina, liposol, oxalato, sulfadiazina, sulfadimetoxiria, sulfatos, sulfisoxazol, sulfonamidas.
Diminuição fisiológica (soro): acetazolamida, albuterol, anticonvulsivantes, asparaginase,
azlocilina, calcitonina, carbamazepina, carbenoxolone, cetoconazol, cisplatina, citratos, clodronato,
corticosteróides, cortisona, diuréticos, EDTA, enflurano, estrógenos, etinilestradiol, etilenoglicol,
etidronato, fitato, fenobarbital, fenitoína, furosemida, gastrina, glicocorticóides, glucagônio,
glicose, gravidez, hidroclorotiazida, insulina, interferon, isoniazida, laxantes, mestranol,
metoxiflurano, mitramicina, pamidronato, pentamidine, probucol, rimeterol, sulfatos, tamoxifeno,
tetraciclina, teofilina, trazodone, viomicina.
Aumento analítico (urina): magnésio, oxalato, sais de cálcio.
Aumento fisiológico (urina): acetozolamida, ác.ascórbico, ác.etacrínico, asparaginase, azosemide,
bendroflumetiazida, bendrofluazina, btimetadine, cádmio, calcitonina, calcitriol, cloreto de amônia,
clorotiazida, colestiramina, corticosteróides, dexametazona, dehidrotaquisterol, deh.colecalciferol,
diltiazem, dimecaprol, diuréticos, EDTA, espironolactona, ergocalciferol, ext.paratireóide,
fenoldopam, furosemide, glicocorticóides, horm.crescimento, meralurida, mercaptomericina,
mersalil, mitramicina, nandrolona, plicamicina, prednisolona, repouso no leito, sais de cálcio,
sulfatos, triancinolona, torasemide, triantereno, variação diurna, viomicina, vitamina D, vitamina
K.
Diminuição analítica (urina): alcalinidade, amostra inadequada, fosfatos, sulfatos, oxalato.
Diminuição fisiológica (urina): angiotensina, anticoncepcionais orais, bendroflumetiazida,
bicarbonato, calcitonina, cetoconazol, cloroquina, clorotiazida, clortalidona, citratos, clodronato,
deambulação, etidronato, etinilestradiol, espironolactona, fenitoína, fitato, hidroclorotiazida, idade,
lítio, mestranol, meticlotiazida, neomicina, ext. paratireóide, octreotide, pamidronate, quinapril,
politiazida, sais de sódio, tiazídicos, triclormetiazida.
Método: O cresolftaleina – complexone.
Valor de referência (soro):
0 a 10 dias
10 dias a 2 anos
2 a 12 anos
Adultos até 60 anos
60 a 90 anos
> 90 anos
Valor de referência (urina):
Adultos:
Crianças < 12 anos:
7,6 a 10,4 mg/dL.
9,0 a 11,0 mg/dL.
8,8 a 10,8 mg/dL.
8,4 a 10,2 mg/dL.
8,8 a 10,2 mg/dL.
8,2 a 9,6 mg/dL.
100 a 321 mg/24 hs.
< 4mg/Kg dia.
171- CÁLCIO IONIZÁVEL
Material/Colheita: Plasma heparinizado.
Separar o plasma imediatamente após a colheita e refrigerar. A colheita deve ser feita
sem estase venosa!
Uso/Limitatcões: Em geral é analisado para avaliar hipocalcemia. Mede a fração fisiológicamente
ativa do cálcio. Está aumentado no hiperparatiroidismo, neoplasias ectópicas produtoras de
hormônio paratireóide e com vitamina D em excesso.
É usado em pacientes com insuficiência renal ou transplantados, nos quais um dos problemas é o
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hiperparatiroidismo secundário. Seu estudo está indicado em pacientes com septicemia, com
deficiência de magnésio e na pancreatite.
Hipocalcemia ocorre após administração de citrato (como no transplante de fígado), ou infusão de
outros fluídos durante oxigenação extra-corpórea ou cirurgia A dosagem de cálcio ionizável é
também necessária para acompanhar pacientes dialisados.
A dosagem de cálcio total permanece como teste de primeira linha para avaliação da anormalidade
de cálcio.
Interferentes:
Aumento analítico: colidina, glicose, imidazol, iodetos, lutidina, perclorato, picolina, piridina,
sódio, uréia.
Aumento fisiológico: calcitriol, diltiazem, hidroclorotiazida, lítio, repouso no leito, sais de sódio,
succinilcolina.
Diminuição analítica: álcool amílico, álcool benzílico, anilina, benzaldeído, benzeno, butanol,
etanediol, etanol, etanolamina, fenóis, glicerina, heparina, magnésio, metanol, metilamina,
morfolina, piperidina, propanol, trolamina, trometamina, tripsina.
Diminuição fisiológica: betazolol, bifosfonato, calcitonina, citrato, EDTA, etinilestradiol,
foscarnet, fosfatos, gastrina, hiperventilação, pamidronato.
Método: Eletrodo de íon seletivo.
Valor de referência: Recém – nascidos: ................... 1,17 a 1,41 mmol/L.
Um dia de vida: ........................ 1,08 a 1,28 mmol/L.
Dois dias de vida: ..................... 1,00 a 1,18 mmol/L.
Homens: 1 a 19 anos ................ 1,22 a 1,37 mmol/L.
>20 anos: ................................. 1,18 a 1,32 mmol/L.
Mulheres: 1 a 17 anos .............. 1,22 a 1,37 mmol/L.
> 18 anos: ................................. 1,18 a 1,32 mmol/L.
172- CALCITONINA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Usado para diagnóstico de tumores medulares de tireóide (TMT). A calcitonina é
secretada pelas células C da tireóide e está elevada em outras condições patológicas como leucemia
e doenças mieloproliferativas. O prognóstico do TMT depende de um diagnóstico precoce, portanto
é de interesse a dosagem de calcitonina em familiares de pacientes com TMT. Em alguns pacientes
com carcinoma medular da tiróide o valor da calcitonina pode estar normal. Testes de estímulo são
necessários para o diagnóstico (cálcio ou pentagastrina).
Valores aumentados podem ser encontrados em outros tumores, na pancretite, tiroidite.
Interferentes:
Aumento fisiológico: terapia com estrógenos, progesterona, pentagastrina.
Diminuição fisiológica: fenitoína, octreotide.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: Homens: < 8,4 pg/mL.
Mulheres: < 5,0 pg/mL.
173- CÁLCULO URINÁRIO
Material/Colheita: Cálculo.
Uso/Limitações: Avalia a composição do cálculo. A análise química requer pelo menos 5 mg do
cálculo. Junto com a análise do cálculo, um painel bioquímico no soro auxilia no diagnóstico da
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causa da litíase: cálcio e fósforo (hiperparatiroidismo), fosfatase alcalina (Paget), ácido úrico,
albumina, magnésio, uréia, creatinina e urina tipo I. Às vezes pode-se indicar também o estudo do
sódio, potássio, cloreto, CO2 e hormônio da paratireóide. Em cálculos muito pequenos, resultados
falsos negativos podem acontecer se a concentração do elemento for muito baixa.
Método: Espectrofotométrico.
Valor de referência: Acompanha um relatório.
174- CAMPYLOBACTER ENTERITIS, CULTURA PARA
Material/Colheita: Fezes. As fezes destinadas a cultura devem ser colhidas de preferência na fase
aguda da doença (diarréia) antes do tratamento. A melhor amostra é de fezes frescas enviadas ao
laboratório dentro de uma hora após a colheita. Depois de uma hora a mudança do pH das fezes
inviabiliza grande número de bactérias patogênicas inutilizando o material para o exame.
A colheita é feita evacuando-se sobre plástico limpo e sêco, evitando contato com água ou urina.
Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas após a
evacuação. Fraldas com fezes já sêcas não devem ser utilizadas.
Transferir uma parte do material (de preferência a parte que contenha muco, pus, sangue ou outra
anormalidade) para frasco limpo e sêco e enviar imediatamente ao laboratório.
Meio de Transporte: Cary-Blair.
Uso/Limitações: Diagnóstico de infecção pelo Campylobacter enteritis.
Método: Meio seletivo de Butzler e Celsius em microaerofilia.
175- CANCRO MOLE, CULTURA/PESQUISA
Ver em Haemophílus Ducreyi.
176- CANDIDA, CULTURA PARA
Material/Colheita: Pele/secreção vaginal/unha. Se a lesão for na pele deve-se limpá-la com álcool
antes da colheita, deixar secar, e raspar suas bordas com bisturi. Em unha, raspar o material abaixo
da superfície e as laterais. O material é recolhido em placa de Petri estéril.
Em genitais femininos o material é colhido do cérvix (espéculo) e do fundo do saco vaginal. Em
mulheres virgens colhe-se da porção anterior do hímen.
Uso/Limitações: no diagnóstico de candidíase. O encontro de Candida albicans na cultura de
secreção vaginal nem sempre indica infecção pela levedura.
Método: Cultura em agar glicosado de Sabouraud. Identificação pela presença de tubo
germinativo.
177- CANDIDA, PESQUISA DE
Material/Colheita: Pele/secreção vaginal/ unha. Se a lesão for na pele deve-se limpá-la com álcool
antes da colheita, deixar secar, e raspar suas bordas com bisturi. Em unha, raspar o material abaixo
da superfície e as laterais. O material é recolhido em placa de Petri estéril. Em genitais femininos, o
material é colhido do cérvix (espéculo) e do fundo de saco vaginal. Em mulheres virgens colhe-se
da porção anterior do hímen.
Uso/Limitações: No diagnóstico de candidíase. Resultado negativo não descarta a infecção pela
levedura.
Método: Exame a fresco em microscopia de contraste de fase após clarificação com KOH e
coloração de Gram.
178- CANDIDÍASE, SOROLOGIA PARA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Avaliação de suspeita de candidíase sistêmica. Títulos que apresentam aumento
significativo, em amostras colhidas com dez a quatorze dias de diferença entre elas, é indicativo de
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candidíase visceral. Reações cruzadas podem ocorrer com criptococose e tuberculose. Resultados
negativos não descartam candidíase. O teste é de difícil interpretação porque encontra-se
precipitinas em cerca de 30% da população. Em casos severos de vaginites ou candidíase
mucocutânea, pode-se encontrar resultados positivos.
Método: Contra imunoeletroforese.
Valor de referência: Não reagente.
179- CAPACIDADE DE SATURAÇÃO DO FERRO (TIBC)
Material/Colheita: Soro. Deve ser colhido pela manhã, em jejum. Não colher no período da tarde.
Colocar no tubo com cuidado para evitar hemólise. A amostra deve ser colhida antes de terapêutica
com ferro ou transfusões de sangue.
Uso/Limitações: A transferrina ou siderofilina é a proteína transportadora do ferro no soro. O seu
grau de saturação marcial varia em função do metabolismo do ferro. Seu uso é util no diagnóstico
diferencial das anemias, principalmente aquelas com hipocromia e/ ou VCM baixo. A porcentagem
de saturação às vezes é melhor do que o resultado do ferro sérico para se avaliar as reservas de
ferro e anemia ferropriva. Avalia também a talassemia e anemia sideroblástica, hemocromatose. A
TIBC ou a transferrina constituem um índice útil para avaliar o estado nutricional. Quando três
testes são usados junto: ferritina, ferro sérico e TIBC, eles fornecem o diagnóstico diferencial com
maior facilidade entre a anemia ferropriva e a anemia da doença crônica. (Ver quadro em Ferro
sérico). Exceto para os casos de intoxicação por ferro, a dosagem de ferro sérico sem TIBC ou
transferrina tem valor limitado. Nível de ferritina é também útil na deficiência de ferro. Ferro sérico
baixo pode não indicar deficiência de ferro em infecções agudas. Níveis baixos de ferro podem ser
enganosos em infecções crônicas, inflamações e malignidade. Nestes casos a ferritina está alta.
TIBC e transferrina estão aumentados em pacientes que tomam anticoncepcionais orais, mas a
saturação está normal. Condições que diminuem o TIBC podem mascarar seu aumento na
deficiência crônica de ferro coexistente.
Contraindicação: Terapia com ferro causa resultados alterados.
Interferentes:
Aumento analítico: azul de dessulfina, carb. de magnésio, dextram, hemólise, perclorato.
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, estrógenos, gravidez, mestranol, sais de ferro.
Diminuição fisiológica: cloranfenicol, corticotropina, cortisona.
Método: Espectrofotométrico.
Valor de referência:
1 a 5 anos............... 231 – 317 ug/dL.
6 a 9 anos............... 206 - 365 ug/dL.
10 a 14 anos........... 260 – 365 ug/dL.
> 14 anos............... 250 - 410 ug/dL.
Porcentagem de saturação: 20 a 55%
180- CARBAMATOS (COLINESTERASE)
Ver em Colinesterase.
181- CARBAMAZEPINA
Material/Colheita: Soro . É recomendável que o sangue seja colhido
imediatamente antes da administração da próxima dose do medicamento. Anotar a hora da
colheita.
Uso/Limitações: Monitoramento da droga ou seus efeitos tóxicos. A toxicidade da carbamazepina
pode ou não estar relacionada à concentração da droga. A carbamazepina pode interferir com a
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ação da teofilina, dos anticoncepcionais orais, da doxiciclina e da warfarina. Pode também induzir
o metabolismo da fenitoina, benzodiazepínicos, etoxuccimida, ácido valpróico, corticosteróides e
hormônios da tireóide. Apresenta efeito anticonvulsivante sinérgico com propanolol.
Interferentes:
Aumento analítico: amitriptilina, imipramina, nortriptilina.
Aumento fisiológico: ác valpróico, acetazolamida, cimetidina, danazol, desipramina, diltiazem,
digitalícos, eritromicina, fenobarbital, fluoxetina, fluritromicina, genfibrosil, isoniazida,
niacinamida, propoxifeno, triacetiloleandomicina, troleandomicina, verapamil, viloxazina.
Diminuição fisiológica: anticonvulsivantes, carbamazepina, cisplatina, doxorubicina, felbamate,
fenobarbital, fenitoína, isotretinoína, primidona, progabide, vigabatrina.
Método: Ensaio imunoenzimático fluorométrico.
Valor de referência: Níveis terapêuticos......... 4 a 10 ug/mL.
Níveis tóxicos................. 9 a 12 ug/mL.
182- CARBOXIHEMOGLOBINA (MONÓXIDO DE CARBONO)
Material/Colheita: Plasma heparinizado ou EDTA. Refrigerar após colheita.
Uso/Limitações: Determinar a exposição ao monóxido de carbono e também verificar o efeito do
cigarro em fumantes. Nem sempre tem correlação segura com sintomas ou prognóstico.
Método: Espectroscopia diferencial.
Valor de referência: Não fumantes........................................................ < 1%.
IBPM Para não fumantes...................................... < 3,5%.
IBPM Para fumantes............................................. < 10%.
183- CARIOGRAMA (CARIOTIPO DE SANGUE [BANDA G], PESQUISA DE X FRÁGIL,
QUEBRAS)
Material/Colheita: Sangue. Colher 5 mL de sangue (seringa heparinizada com liquemine). Colher
com hora e dia marcados. Não congelar o sangue.
Preparo do paciente: Este exame é feito com hora marcada.
Uso/Limitações: Avalia anomalias congênitas, retardo no desenvolvimento, genitalia ambígua,
retardamento mental, criptorquidismo, hipogonadismo, amenoréia primária, infertilidade ou perdas
fetais múltiplas e história familiar com anormalidades cromossômicas. O não aparecimento de
metáfases ocorre de maneira infreqüente e impossibilita o exame. O número de células analisadas é
pré - estabelecida de acordo com a suspeita clínica, a qual deverá constar do pedido do exame.
Método: Cultura de linfócitos.
Valor de referência: Acompanha relatório.
184- CAROTENO (BETA CAROTENO)
Material/Colheita: Soro. Hemólise interfere. Proteger da luz. Colher após jejum de 8 horas e não
ingerir bebidas alcooólicas no dia anterior.
Uso/Limitações: Confirmar o diagnóstico de carotenodermia. (A carotenemia pode se confundir
com icterícia). Triagem para malabsorção de gorduras. Está aumentado em pacientes que se
alimentam de grande quantidade de vegetais. Não é um indicador confiável para verificar o estado
da vitamina A. É útil como teste de triagem.
Interferentes:
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Aumento analítico: cantoxantina.
Aumento fisiológico: anticonvulsivantes.
Diminuição analítica: citrato, hemólise.
Diminuição fisiológica: canamicina, etinil estradiol, idade, metformina, neomicina, noretindrona,
óleo mineral.
Método: HPLC.
Valor de referência: 10 a 85 mg/dL.
185- CATECOLAMINAS FRACIONADAS – PLASMA
Material/Colheita: Plasma com EDTA.
Uso/Limitações: Em razão dos vários fatores que influenciaram na secreção das catecolaminas, a
preparação do paciente deve ser rigorosa. Na hora da colheita o paciente deve estar relaxado e em
repouso; estresse emocional e atividade física elevam os valores.
As catecolaminas são hormônios neurotransmissores sintetisados a partir da tirosina: dopamina,
adrenalina e noradrenalina. Seu uso repousa no diagnóstico de tumores secretores de
catecolaminas: malignos (neuroblastoma) ou benignos (ganglineuromas ou feocromocitoma).
Além das drogas que podem aumentar as catecolaminas, outras causas são cirurgia recente, trauma,
posição de pé, frio, ansiedade, dor e doenças crônicas ou agudas.
Interferentes:
Aumento analítico: levodopa, metanamina, metildopa, niacina, oxitetraciclina, riboflavina,
tetraciclina, vitamina B.
Aumento fisiológico: alfa bloqueadores, antidepressivos, antihistamínicos, antipsicóticos, beta
bloqueadores, cálcio, diuréticos, inibidores da MAO, estimulantes, simpaticomiméticos,
vasodilatadores e outros como cocaína, insulina, metilfenidato, metoclopramide, morfina,
naloxona, pentazocina, proclorperazina, TRH.
Diminuição analítica: ciclopropano, éter.
Diminuição fisiológica: antihipertensivos, bromocriptina, dissulfiram, haloperidol, metirosina,
octreotide.
Método: HPLC.
Valor de referência: Dopamida:...................... < 85 pg/mL.
Adrenalina:.................... < 84 pg/mL.
Noradrenalina:...............<420 pg/mL.
186- CATECOLAMINAS URINÁRIAS FRACIONADAS
Material/Colheita: Urina. Urina de 24 hs (*) acidificada com 10 mL/L de urina de ácido clorídrico
50%. Manter a urina refrigerada durante a colheita.
(*)Colheita de urina de 24 horas: ver pág. 1.
Preparo do paciente: Evitar estresse, exercício, fumo, qualquer dor que o paciente tenha.
Antes da coleta o paciente não deve tomar chá, café, frutas em geral, principalmente banana e
manga, baunilha, sorvetes, sucos de frutas, refrigerantes e cervejas. Suspender todos os
medicamentos que não sejam vitais. pelo menos três dias antes do teste
Uso/Limitações: Diagnóstico de feocromocitoma. Usado também na investigação de pacientes
hipertensos, especialmente quando jovens. Níveis são úteis quando elevados, especialmente
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durante ou imediatamente após um episódio de hipertensão, mas resultados falsos negativos podem
ocorrer assim como falsos positivos com alguns medicamentos.
Interferentes:
Aumento analítico: ác.dehidrofenilacético, aspirina, bananas, cloropromazina, clortetraciclina,
demeclociclina, dopamina, eritromicina, formaldeído, hidralazina, hidrato de cloral, hidroquinona,
isoproterenol, labetalol, metildopa, niacina, oxitetraciclina, quinidina, riboflavina, tetraciclina,
vitamina B.
Aumento fisiológico: atenolol, dor, dopamina, estresse, etanol, exercício, isoproterenol, nifedipina,
nitroglicerina, proclorperazina, rauwolfia, reserpina, tabagismo, teofilina, sirosingopina.
Diminuição analítica: labetalol, triantereno.
Diminuição fisiológica: agts. radiográficos, clonidina, decaborano, guanetidina, guanfacine,
metildopa, ouabaina, reserpina.
Método: Cromatografia líquida.
Valor de referência:
IDADES
< de 1 ano
1 ano
2 a 3 anos
4 a 9 anos
10 a 15 anos
Adultos
EPINEFRINA
0,0 a 2,5 ug/24 hs
0,0 a 3,5 ug/24 hs
0,0 a 6,0 ug/24 hs
0,2 a 10,0 ug/24 hs
0,5 a 20,0 ug/24 hs
< 50 ug/24 hs
NOREPINEFRINA
0,0 a 10,0 ug/24 hs
1,0 a 17,0 ug/24 hs
4,0 a 29,0 ug/24 hs
8,0 a 65,0 ug/24 hs
15,0 a 80,0 ug/24 hs
< 150
DOPAMINA
0 a 85 ug/24 hs
0 a 140 ug/24 hs
40 a 260 ug/24 hs
65 a 400 ug/24 hs
65 a 400 ug/24 hs
65 a 400 ug/24 hs
187- CAXUMBA – SOROLOGIA IgG e IgM
Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita no início da doença e duas semanas mais tarde
para pesquisar mudança significativa do título.
Uso/Limitações: Diagnóstico da infecção pelo vírus da caxumba. Reações falsamente positivas
podem ocorrer com outros paramixovírus.
Método: Enzimaimunoensaio.
Valor de referência: Não reagente.
188 - CD2 E CD19 - LINFOCITOS
Ver em Linfócitos T e B.
189- CD4 / CD8 - LINFOCITOS
Material/Colheita: Sangue. Colher 20 mL de sangue total heparinizado em tubo estéril. Marcar
hora para a colheita.
Uso/Limitações: Acompanhamento de pacientes com HIV. Avalia a imunocompetência celular e
quantifica a relação entre as células T helper (CD4) e T supressora (CD8). Pode-se encontrar
valores anormais se o paciente estiver fazendo uso de esteróides ou outros imunossupressores,
naqueles com doenças intercorrentes graves ou que tenham feito cirurgia recente sob anestesia
geral. Relações baixas podem ser vistas em outras patologias e por si só não são diagnósticas de
AIDS.
O aumento da célula CD8 não ocorre só na infecção pelo HIV. Outros vírus e vacinas podem
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causar um aumento transitório na população CD8.
Interferentes:
Aumento fisiológico:
zidovudine.
cimetidina,
didanosina,
dideoxicitina,
dideoxinosina,
zalcitabine,
Método: Citometria de fluxo.
Valor de referência: Relação CD4/CD8: 0,9 a 2,6.
CD4: > 507 células/mm3.
CD8: 300 a 1.008 células/mm3 .
190- CEA
Ver em Antígeno Carcinoembriogênico.
191- CÉLULAS DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA, PESQUISA DE
Material/Colheita: Urina. A urina deve ser colhida no laboratório. Após a colheita centrifugar e
examinar imediatamente porque as células desintegram-se rapidamente.
Uso/Limitações: No diagnóstico de infecção pelo citomegalovírus, Várias amostras devem ser
examinadas porque a presença das células características da citomegalia é intermitente.
Método: Pesquisa direta em microscopia de fase e coloração pelo Giensa.
Valor de referência: Pesquisa negativa.
192- CÉLULAS LE, PESQUISA DE
Material/Colheita: Sangue total sem anticoagulante.
Preparo do paciente: Evitar terapia com heparina pelo menos dois dias antes do teste, para evitar
resultados falsos negativos.
Uso/Limitações: Avaliação das doenças autoimunes, especificamente o Lupus Eritematoso
Sistêmico. O teste é menos sensível do que a IFI e não é específico para Lupus. Testes positivos
foram encontrados em várias síndromes de Lupus induzidas por drogas, na artrite reumatóide, na
hepatite crônica ativa e outras doenças do colágeno. Um resultado negativo isoladamente não
descarta a possibilidade de lupus eritematoso.
Interferentes:
Falsos positivos: acebutolol, acetazolamida, ác. aminosalicílico, anticoncepcionais orais,
antiolimina, anticonvulsivantes, clorotiazida, cloropromazina, clorprotixeno, clazolam, dilantim,
dimeclocilina, digitálicos, doxiciclina, etosuximida, fenolftaleina, fenobarbital, fenilbutazona,
griseofulvina, guanoxam, hidantoinatos, hidralazina, hidrazina, isoniazida, mefenitoína,
mesantoina, metimazol, metildopa, metiltiouracil, minociclina, ouro, oxifenisatina, parametadiona,
penicilamina, penicilina, pindolol, primidona, procainamida, propiltiouraci1, quinetazona,
reserpina, streptomicina, sulfadimetoxina, sulfapiridazina, sulfonamidas, tetraciclina, tiazídicos,
tridione.
Método: Hargraves (fagocitose in vitro).
Valor de referência: Negativa.
193- CERULOPLASMINA
Material/Colheita: Soro. Refrigerar após a colheita. Evitar hemólise.
Uso/Limitações: É uma proteína de fase aguda e como tal está aumentada em infecções, em
doenças malígnas, na gravidez, com estrógenos, no trauma e outras patologias.
Encontra-se diminuida na doença de Wilson. Um resultado dentro dos limites normais não descarta
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a doença de Wilson. Como alguns RN normais podem ter os níveis de ceruloplasmina diminuídos,
todo teste anormal deve ser repetido após os três meses de idade para confirmação.
Interferentes:
Aumento fisiológico: andrógenos, anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, carbamazepina,
estrógenos, etinil estradiol, fenobarbital, fenitoína, gravidez, idade, lactação, linestrenol,
noretindrona, tabagismo, tamoxifeno.
Diminuição fisiológica: asparaginase, levonorgestrel, norplant.
Método: Nefelometria.
Valor de referência:
Até 1 mês
1 mês a 1 ano
1 a 3 anos
4 a 6 anos
7 a 9 anos
10 a 12 anos
13 a 15 anos
> 16 anos
Homens
7 – 30 mg/dL
14 – 56 mg/dL
23 – 66 mg/dL
26 – 66 mg/dL
23 – 60 mg/dL
19 – 59 mg/dL
18 – 58 mg/dL
18 – 53 mg/dL
Mulheres
3 – 32 mg/dL
14 – 50 mg/dL
26 – 63 mg/dL
24 – 63 mg/dL
21 – 56 mg/dL
19 – 56 mg/dL
19 – 54 mg/dL
20 – 58 mg/dL
194- CETOSTERÓIDES (17-KS)
Material/Colheita: Urina. Urina de 24 horas (*) em frasco contendo 1 g de ácido bórico por litro.
Manter a urina refrigerada durante a colheita. Não colher durante a menstruação.
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1.
Uso/Limitações: Está elevado na síndrome de Cushing, na síndrome adrenogenital, em alguns
tumores adrenais ou gonadais, na gravidez e na mulher com pseudohermafroditismo. Aumenta na
obesidade. Pelo fato de várias drogas poderem alterar o resultado e da sua excreção ser váriavel
com o tempo, este teste é hoje considerado obsoleto.
Interferentes:
Aumento analítico: acebutolol, acetona, acetofenona, ác.ascórbico, ác.nalidixico, antihipertensivos, calmantes, cefaloridina, cefalotina, cloranfenicol, clorotiazida, clorpromazina,
cloxacilina, dexametasona, eritromicina, espironolactona, etinamato, etriptamina, fenaglicodol,
fenazopiridina, fenotiazídicos, hipotensores, metacilina, metiprilona, morfina, oleandomicina,
oxacilina, penicilina, piperidina, quinidina, reserpina, secobarbital, tranquilizantes.
Aumento fisiológico: ampicilina, clorpromazina, clortalidona, corticotropina, danazol, etinil
estradiol, exercício, gonadotropina, idade, gravidez, nandrolona, testolactona.
Diminuição analítica: carbamazepina, clordiazepóxido,
meprobamato, metirapona, promazina, propoxifeno.
digoxina,
estrógenos,
glicose,
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, aminoglutetimida, ampicilina, betametasona,
cegueira, clorpromazina, corticosteróides, cortisona, estresse, fenotiazídicos, fenitoína,
fluoximesterona, menopausa, meperidina, metandrostenolone, metronidazol, morfina, oximetolona,
probenecida, propoxifeno.
Método: Drekter.
Valor de referência:
< 1 ano.....................................0 a 1 mg/m2 superfície corporal.
Homens: 1 a 10 anos............... 0,3 a 1mg/24hs.
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Mulheres: 1 a 13 anos............. 0,3 a 1mg/24hs.
Homens:.................................. 10 a 20 mg/24hs.
Mulheres:................................. 5 a 15 mg/24hs.
195- CHAGAS, HA, IFI E/OU ELISA
Material/Colheita: Soro. A realização de dois ou dos três testes concomitantemente facilita a
interpretação.
Uso/Limitações: Diagnóstico de doença de Chagas crônica. Reações falsamente positivas são
encontradas em pessoas com leishmaniose, malária, toxoplasmose, hepatites, lepra, sífilis e doenças
do colágeno. O paciente pode ser sorologicamente negativo, mas ainda infeccioso.
Método: Hemaglutinação indireta.
Valor de referência: Negativo.
Método: lmunofluorescência indireta.
Valor de referência: Negativo.
Método: Elisa.
Valor de referência: Valor menor que o cut off.
196- CHLAMYDIA PNEUMONIAE – PCR
Material/Colheita: Sangue com EDTA ou aspirado de nasofaringe em material próprio para PCR.
Uso/Limitações: No diagnóstico de pneumonia atípica. Reações falsas negativas podem ocorrer
por causa da presença de inibidores da PCR na amostra.
Método: PCR.
Valor de referência: Negativo.
197- CHLAMYDIA TRACHOMATIS (IFD), PESQUISA DE
Material/Colheita: Raspado uretral, endocervical ou conjuntival. A colheita é feita raspando-se as
células epiteliais da mucosa (não deve ser ultilizada a secreção purulenta) com alça especial e
colocando-as em lâminas próprias. Fixar imediatamente com metanol e refrigerar até a hora do
exame. A colheita deve ser feita no laboratório ou pelo médico assistente com o material especial
fornecido pelo laboratório.
Uso/Limitações: Detecção de Chlamydia trachomatis em material clínico. A sensibilidade deste
teste é maior do que a da cultura. Não pode ser usado como teste de cura.
Método: Reação de imunofluorescência direta utilizando anticorpos monoclonais.
Valor de referência: Não reagente.
198- CHLAMYDIA TRACHOMATIS - PCR
Material/Colheita: Raspado uretral, endocervical, conjuntival, ou urina. A colheita é feita
raspando-se as células epiteliais da mucosa ( não deve ser utilizada a secreção purulenta) com
escova especial e colocando-as em tubos especiais de colheita. A colheita deve ser feita no
laboratório ou pelo médico assistente com o material especial fornecido pelo laboratório. A urina
deve ser colhida com assepsia e, de preferência, o primeiro jato urinário.
Existe um teste de PCR, tambem colhido em material espcial, no qual se faz a pesquisa simultânea
da C.trachomatis, N. gonorrhoeae, M. hominis, M. genitalium e U. urealyticum.
Uso/Limitações: Detecção da Chlamydia trachomatis em material clínico. Este teste tem melhor
sensibilidade do que todos os outros. Resultados falsos negativos podem ocorrer. Não pode ser
usado como teste de cura.
Método: PCR.
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Valor de referência: Negativo.
199- CHLAMYDIA TRACHOMATIS, SOROLOGIA PARA (IgA – IgG – IgM)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico diferencial das pneumonias atípicas, do linfogranuloma
venéreo e da psitacose. O antígeno usado é grupo específico e não espécie específico. Conjuntivite
ou pneumonia no RN em geral não induz resposta imune detectável. Devido a baixa sensibilidade
e especificidade, a sorologia não é útil no diagnóstico de doença ativa.
Método: Imunofluorescência indireta.
Valor de referência: Negativo
200- CHUMBO (INORGÂNICO)
Material/Colheita: Sangue heparinizado; não pode ser usado outro anticoagulante.
Uso/Limitações: Avaliar a exposição, toxicidade ou envenenamento pelo chumbo. A intoxicação
pelo chumbo não é descartada mesmo se os valores encontrados no sangue forem normais: sinais
clínicos e enzimas da síntese do heme também devem ser avaliados para esse diagnóstico. O teste
para zinco protoporfirina é mais específico para intoxicação pelo chumbo e superior a
protoporfirina eritrocitária livre. A dosagem no sangue é um teste definitivo para exposição recente
aguda mas não indica exposição passada.
Método: Espectrometria de absorção atômica.
Valor de referência (Soro):
< 40 ug/dL.
IBPM para chumbo inorgânico:....60 ug/dL.
201- CHUMBO ORGÂNICO (CHUMBO TETRAETILA)
Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar.
Uso/Limitações: Avaliar a exposição ao chumbo. A dosagem do chumbo na urina deve ser
acompanhada por outros testes como o ALA (ácido delta- aminolevulínico).
Método: Espectrometria de absorção atômica.
Valor de referência: < 50 ug/g creatinina.
IBPM: 100 ug/g creatinina.
202- CICLOSPORINA
Material/Colheita: Sangue com EDTA. Anotar medicamentos. Separar e congelar o plasma.
Preparo do paciente: A colheita deve ser feita antes da próxima dose de medicamento.
Uso/Limitações: Monitoramento da dosagem imunossupressiva do medicamento. Resultados em
série são mais informativos que resultado único. Em geral é utilizado em conjunto com outros
testes para melhor interpretação.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: ansamicina, carbamazepina, cilastatina, dipirona, fenobarbital, fenitoína,
ferro, isoniazida, metoxucimida, metil, prednisolona, metoprolol, nafcilina, octreotide, omeprazol,
primidona, rifampicina, sulfadimidina, sulfametoxazol, trimetoprina.
Diminuição analítica: sulfimpirazona.
Aumento fisiológico: acetazolamida, ác. valpróico, anticoncepcionais orais, cetoconazol,
cimetidina, colchicina, danazol, diclofenac, diltiazem, doxicilina, eritromicina, fluconazol,
imipenem, itraconazol, levonorgestrel, metilprednisolona, metoclopramide, miconazol, nicardipina,
noretisterona, norfloxacina, pentazocina, prednisolona, prednisona, pristinamicina, ranitidina,
sulfametoxazol, sulindac, tamoxifeno, ticarcilina, trimetoprina, troleandomicina, verapamil.
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Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência: Concentração ideal: 80 a 120 ng/mL.
Concentração eficaz: 100 a 300 ng/mL.
Concentração potencialmente tóxica : >300ng/mL.
203- CISTICERCOSE, SOROLOGIA PARA (WEINBERG)
Ver em Weinberg, reação de
204- CISTINA
Material/Colheita: Urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 10 mL de HCl concentrado
por litro de urina. Manter a urina refrigerada durante o período de colheita.
Alertar o paciente para a existência do ácido dentro do frasco (cuidado!).
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág 1.
Uso/Limitações: Detecta cistinúria. (Erros inatos do metabolismo – ver teste do pezinho). É
também usado para estudar o metabolismo na nefrolitíase. Um resultado de triagem positivo deve
ser confirmado com técnica quantitativa.
Interferentes:
Aumento fisiológico: cicloleucina, histidina, penicilamina.
Diminuição fisiológica: ác. ascórbico.
Método: Espectrofotométrico
Valor de referência: negativo.
205- CITOGRAMA NASAL
Material/Colheita: Raspado da mucosa ou secreção nasal. Esfregaço em quatro lâminas.
Uso/Limitações: Auxília no diagnóstico de quadros alérgicos. O teste é útil quando a porcentagem
de eosinófilos é alta.
Método: Coloração pelo Giensa ou pelo Leishman.
206- CITOLOGIA HORMONAL SERIADA (TRÊS OU MAIS AMOSTRAS)
Material/Colheita: Raspado da parede vaginal lateral. Raspado do material vaginal a cada sete
dias, começando no sétimo dia do ciclo menstrual. Fazer esfregaços em quatro lâminas e colocálas em frasco com álcool-éter. ldealmente, os esfregaços deverão ter zona grossas (com mais
material) e zonas delgadas (com pouco material). Evitar duchas vaginais 48-72 h. antes da
colheita. O exame está contra-indicado na vigência de cervicite ou vaginite. Fixação com fixadores
líquidos ou etanol a 95%.
Uso/Limitações: Avaliação hormonal.
Interferentes: Evitar duchas e lavagens vaginais, cremes e talcos vaginais, relações sexuais (24
horas antes da coleta), não colher no período menstrual, não usar medicações hormonais.
Método: Coloração de Schorr.
207- CITOLOGIA ONCÓTICA (PAPANICOLAOU)
Material/Colheita: Vários. Em geral o material é colhido do endocervice e ectocervice. Fazer
esfregaços em quatro lâminas e colocá-las em frasco com álcool-éter. ldealmente, os esfregaços
deverão ter zonas grossas (com mais material) e zonas delgadas (com pouco material). Evitar
duchas vaginais 48-72 h. antes da colheita, quando se tratar de material vaginal. Fixação com
fixador líquido ou etanol a 95%. Fixar o esfregaço antes que seque.
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1
Uso/Limitações: É um teste de triagem para neoplasias primárias ou metastáticas. Identificação de
adequação da amostra segundo o sistema Bethesda.
Contraindicação: Esfregaço seco ao ar antes da fixação.
Método: Coloração de Papanicolaou.
208- CITOMEGALIA, PESQUISA DE
Ver em células de inclusão citomegálica.
209- CITOMEGALOVÍRUS - ANTIGENEMIA
Material/Colheita: Sangue (EDTA). O exame deve ser realizado até 6 horas após a coleta.
Uso/Limitações: No diagnóstico precoce da infecção pelo vírus.
Resultado negativo não descarta a presença do CMV.
Método: Imunoperoxidase.
Valor de referência: Negativo.
210- CITOMEGALOVÍRUS - AVIDEZ, TESTE DE
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Este teste é útil quando da presença de anticorpos do tipo IgM, na ausência de
história compatível com a infecção.
Método: Enzimaimunoensaio.
Valor de referência: Avidez inferior a 30%: sugere infecção primária ocorrida há pelo menos três
meses.
Avidez acima de 70%: sugere infecção primária há mais de três meses.
Avidez entre 30% e 70 %: é inconclusiva. Nestes casos sugere-se fazer o
exame de PCR para citomegalovírus.
211- CITOMEGALOVÍRUS – PCR
Material/Colheita: Plasma (EDTA), urina, líquido amniótico. Utilizar tubo estéril.
Uso/Limitações: A detecção do DNA do citomegalovírus é útil na identificação de pacientes,
principalmente os transplantados, para tratamento e também recém nascidos.
Resultado negativo não exclui a presença de CMV nos tecidos do corpo. Falsos positivos também
podem ocorrer.
Pesquisas quantitativas são usadas para verificar a carga viral e sua correlação com a progressão da
doença, assim como a resposta á terapia.
Método: PCR.
Valor de referência: Negativo.
212- CITOMEGALOVÍRUS (IgG e IgM), SOROLOGIA PARA
Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita na fase inicial da doença e duas ou três semanas
mais tarde para pesquisar mudança significativa de título.
Uso/Limitações: Diagnóstico de infecção pelo citomegalovírus ou exposição anterior ao vírus para
fins de transplante de órgãos. Investigação de pacientes com síndrome semelhante a mononucleose
com monoteste negativo. Resultados falsos positivos com fração IgM podem ocorrer na presença
de fator reumatóide ou de anticorpos heterófilos. Resultados falsos negativos também podem
ocorrer. Devido ao alto nível de anticorpos presentes na população normal, um teste único em geral
não tem utilidade; a demonstração do aumento do título é mais importante.
Interferentes: Os títulos podem sofrer flutuações espontâneas no decorrer do tempo, dificultando a
interpretação do teste.
Método: Enzimaimunoensaio.
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Valor de referência:
CMV – IgG: Não reagente.
CMV – IgM: Não reagente.
213- CITOQUÍMICA PARA CLASSIFICAÇÃO DE LEUCEMIA
Material/Colheita: Esfregaço de sangue periférico ou de punção medular. Marcar hora para a
colheita. É necessário preparação do material antes da colheita.
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico diferencial das leucemias, principalmente nas leucemias
agudas. A imunofenotipagem é um exame complementar ao estudo citoquímico. A interpretação
depende de outros aspectos citológicos do caso.
Método: Os tipos de coloração usados habitualmente, são: peroxidase ou sudan, PAS, NASDA
(substrato para naftol-ASD-acetato para esterase) e NASDA-Fl (substrato para naftol-ASD-acetato,
com prévia exposição ao flúor).
Valor de referência: acompanha laudo
214- CITRATO
Material/Colheita: Urina. Urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 20 mL de HCl a 50%
por litro de urina. Manter a urina refrigerada durante o período de colheita. Alertar o paciente para
a existência do ácido dentro do frasco (cuidado!).
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1.
Uso/Limitações: No estudo de pacientes com cálculo renal. Valores baixos podem ser encontrados
em várias situações.
Interferentes:
Aumento fisiológico: extrato de paratireoide.
Diminuição fisiológica: acetazolamida, bendrofluazina, clorotiazida, hidroclorotiazida, tiazídicos.
Método: Enzimático.
Valor de referência: Adultos:........................... 400 – 1.000 mg/24 hs.
Crianças até 10 anos:.......
30 – 300 mg/24 hs.
215- CLEARENCE DE CREATININA
Material/Colheita: Soro e urina de 24 horas (*) ou urina de duas/três horas (**). Anotar peso e
altura do paciente. O sangue deve ser colhido no início ou no final da colheita de urina.
(**) Colheita de urina de duas a três horas: O paciente deverá comparecer ao laboratório em jejum.
Esvaziar completamente a bexiga, desprezar esta amostra de urina e anotar exatamente o horário
(hora e minutos desta 1a micção). Dar a seguir dois copos de água ao paciente e após uma hora dar
mais dois copos. Quando o paciente desejar urinar, solicitar que ele esvasie completamente a
bexiga. Colher todo o volume emitido a anotar exatamente o horário desta micção (hora e minutos
da 2a micção). Após uma hora do início, colher uma amostra de sangue (soro).
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1
Preparo do paciente: O paciente não deve estar tomando cefalosporinas e, se possível, parar
outras drogas. É recomendável dieta sem carne. É fundamental para o exame que a colheita de
urina e a anotação dos horários sejam precisas.
Uso/Limitações: É um teste de função renal que avalia a filtração glomerular e a função renal.
Acompanhamento de possível progressão de doença renal. Ajusta dosagens de medicamentos
excretados pelos rins. Exercício, diabetes, hipertiroidismo e acromegalia podem aumentar o
clearence, assim como a gravidez e várias drogas. Na nefrite por lupus o exame não tem boa
sensibilidade.
A filtração glomerular diminui 10% por década depois dos 50 anos.
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3
Interferentes:
Diminuição analítica: cefoxitina (tardio), cefalotina.
Aumento analítico: levodopa.
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, ciclosfosfamida, diuréticos, enalapril, exercício,
furosemida, hidrationio, ibopamina, isosorbida, manitol, metilprednisolona, nifedipina, octreotide,
prednisona, proteinúria, ramipril, torasemida.
Diminuição fisiológica: ác. iopanóico, altitude, anfotericina B, aspirina, atenolol, carbenoxolona,
cetoconazol, clorotiazida, clortalidona, ciclosporina, clorpropamida, cimetidina, desidratação,
diazóxido, etoposide, exercício, fenoprofem, furosemide, griseofulvina, guancidina, heroína,
ibuprofeno, indometacina, lisergina, lítio, maconha, mitomicina, ouro, oxifembutazona, ofloxacina,
paromomicina, prednisona, probenecide, spectinomicina, sulfametoxazol, tiazídicos, triantereno,
trimetrexato, vancomicina, viomicina.
Método: Cinético (25ºC).
Valor de referência: Homens : 85 a 125 mL/min.
Mulheres : 75 a 115 mL/min.
216-CLONAZEPAM
Material/Colheita: Soro. É recomendável que o sangue seja colhido imediatamente antes da
administração da próxima dose.
Uso/Limitações: Monitorização terapêutica da droga ou seus efeitos tóxicos. O clonazepan
pertence a classe dos benzodiazepínicos, usados como tranquilizantes ou anticonvulsivantes. O
nível máximo ocorre aproximadamente 2 horas após administração oral. A vida média é de 20 a 60
horas. Há efeito aditivo com depressores do SNC. O efeito terapêutico não se correlaciona bem
com o nível sanguíneo.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, primidona.
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, cimetidina, dissulfiram.
Método: HPLC.
Valor de referência: Concentração terapêutica:.............15 a 70 ng/mL.
217- CLORDIAZEPÓXIDO
Material/Colheita: Soro. É recomendável que o sangue seja colhido antes da administração da
próxima dose para controle, ou quatro horas após a administração da dose para se verificar o nível
máximo da droga.
Uso/Limitações: Monitorização terapêutica da droga
ou seus efeitos tóxicos. É um
benzodiazepínico usado como sedativo-hipnótico de vida média de 8 a 12 horas e que apresenta
efeito aditivo com etanol e com outros depressores do SNC .
Interferentes:
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, cetoconazol, cimetidina, dissulfiram.
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Método: HPLC.
Valor de referência: Concentração terapêutica: 400 a 3.000 ng/mL.
218- CLOSTRIDIUM DIFFICILE - PESQUISA DA TOXINA
Material/Colheita: Fezes. As fezes destinadas ao exame devem ser colhidas de preferência na fase
aguda da doença (diarréia).
A colheita é feita evacuando-se sobre plástico limpo e seco, evitando contato com água ou urina.
Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas após a
evacuação.Fraldas com fezes já secas não devem ser utilizadas.
Transferir uma parte do material (de preferência a parte que contenha muco, pus, sangue ou outra
anormalidade) para frasco de transporte fornecido pelo laboratório (frasco estéril). Conservar na
geladeira.
Uso/Limitações: Pacientes tratados com antibióticos podem, em algumas situações, desenvolver
diarréia associada ao C. difficile. A presença da toxina é importante no diagnóstico de colite
pseudomembranosa e na suspeita de diarréia associada a antibióticos. O diagnóstico deve ser
feito junto com os dados clínicos, e a detecção da toxina diretamente na amostra de fezes é o
padrão-ouro para o diagnóstico.
Método: Anticorpo monoclonal.
Valor de referência: Negativo.
219- CLORETO
Material/Colheita: Soro, urina, suor ou líquor. Separar rapidamente o soro e evitar hemólise. Se
for urina, colher amostra de 24 horas (*) em frasco escuro. Suor: a colheita é feita no laboratório.
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1.
Cloreto (soro)
Uso/Limitações: Na avaliação dos eletrólitos e do equilíbrio ácido-básico, no diagnóstico
diferencial das acidoses e alcaloses. Deve ser utilizado em conjunto com a dosagem de sódio,
potássio e CO2.
Cloreto (suor)
Uso/Limitações: Auxilia o diagnóstico de fibrose cística. Avalia problemas como diarréia,
malabsorção, insuficiência pancreática, obstrução intestinal neonatal, prolapso retal e outros
problemas crônicos do trato gastro-intestinal e também problemas pulmonares crônicos. Testes
devem ser feitos sempre em duplicata. Valores aumentados podem ser encontrados na insuficiência
adrenal, pseudohipoaldosteronismo, displasia ectodérmica e várias outras patologias. Resultados
falsamente baixos podem ocorrer no edema, na hipoproteinemia e quando há excesso de suor.
Valores limítrofes e mesmo negativos devem ser repetidos se a suspeita clínica sugere
mucoviscidose. A dosagem de sódio também é útil no diagnóstico de fibrose cística. Outras
alterações laboratoriais encontradas nesta patologia são as proteínas séricas totais baixas e o
aumento do tempo de protrombina.
Cloreto (urina)
Uso/Limitações: Avalia composição dos eletrolitos na urina, avalia balanço ácido - básico. Um
valor isolado de cloreto na urina, sem os valores de sódio e potássio ou sem os valores dos
eletrólitos no soro, pode levar a conclusões errôneas.
Interferentes:
Aumento analítico (soro): acetilcisteína, brometos, bromisovalum, carbromal, cefotaxima,
iodetos, hipaque, piridostigmina, proteína, propanteline.
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Aumento fisiológico (soro): ác. bórico, acetazolamida, andrógenos, aspirina, azosemida,
carbamazepina, carvedilol, cloreto de amônia, clorotiazida, colestiramina, ciclosporina,
corticosteróides, ciclosporina, diazóxido, estrógenos, exercício, fenilbutazona, guanetidina,
hidroclorotiazida, hidrocortisona, lítio, maconha, metoxiflurano, metildopa, nifedipina,
oxifembutazona, sais de cloro, salina¸ triantereno.
Diminuição analítica (soro): alopurinol, bicarbonato, cefotaxima, fluoreto, oxipurinol, oxalato,
primidona.
Diminuição fisiológica (soro): ác. etacrínico, aldosterona, azlocilina, azosemida, bicarbonato,
bumetanida, carbamazepina, carbenoxolona, clorpropamida, clortalidona, coticosteróides,
cortisona, dapsona, diuréticos, furosemida, hidroclorotiazida, hidrocortisona, hidroflumetiazida,
laxantes, manitol, meraluride, mersalil, metolazona, prednisolona, prata, propiolactona, sais de
sódio, tiazídicos, triantereno, trimetoprim.
Aumento fisiológico (urina): ác. etacrínico, amilorida, azosemida, benztiazida, bromide,
bumetanida, clortalidona, copamida, ciclotiazida, cloreto de amônia, diapamina, digitálicos,
diuréticos, espironalactona, furosemida, hidroflumetazida, isosorbida, mefrusida, menstruação,
meticlotiazida, metolazona, paratireóide, tiazídicos, torasemida, triantereno, variação diurna,
viomícina, xantina.
Diminuição fisiológica (urina): acetazolamida, corticosteróides, diazóxido, epinefrina, etodolac,
guancidina, levarterenol, mafenidan , naproxeno, octreotide, raquianestesia.
Método: Eletrodo de íon seletivo.
Valor de referência: soro...................
.1 a 17 anos: 102 a 112 mEq/L.
> 18 anos: 98 a 108 mEq/L.
urina (adultos): ........................ ...............
110 a 250 mEq/24 hs.
suor.................
Homozigoto normal:....... . 5 a 35 mEq/L.
Heterozigoto:.................... 35 a 60 mEq/L.
Doença fibrocística........... 60 a 160 mEq/L.
líquor:............................................. .........
118 a 132 mEq/L.
220- COAGULOGRAMA
Verificar cada um dos ítens separadamente: TS, TC, Prova do Laço, Retração do Coágulo,
Plaquetas, Tempo de Protrombina e Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado.
221- COAGULAÇÃO, FATORES DA
Material/Colheita: Ver cada fator.
Uso/Limitações: As deficiências dos fatores de coagulação podem raramente ser hereditárias. Na
maioria das vezes são deficiências adquiridas seja por doenças e/ou por medicamentos utilizados.
Em geral, a deficiência de algum fator é pesquisada quando ocorre prolongamento no tempo de
protombina (TP) ou no tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA).
Efeitos das deficiências hereditárias ou adquiridas no TP ou TTPA.
1- TTPA prolongado e TP normal: deficiência de fator VIII, IX, XI e/ou XII.
2- TTPA normal e TP prolongado: deficiência do fator VII e, ocasionalmente, deficiências pequenas de
fator II, V, X e/ou fibrinogênio.
3- TTPA e TP prolongados: deficiência de fator II, V, X e/ou fibrinogênio ou deficiência de múltiplos
fatores.
Método/Valor de referência: Ver em cada fator.
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222- FATOR V (Lábil ou Proacelerina)
Material/Colheita: Plasma citratado.
Método: Plasma deficiente.
Valor de referência: 75% a 120% de atividade.
223- FATOR VII (Proconvertiva)
Material/Colheita: Plasma citratado
Método: Plasma deficiente
Valor de referência: 50% a 150% de atividade.
224- FATOR VIII (Anti - hemofílico)
Material/Colheita: Plasma citratado.
Método: Plasma deficiente.
Valor de referência: 80% a 140% de atividade.
225- FATOR IX (Christmas)
Material/Colheita: Plasma citratado.
Método: Plasma deficiente.
Valor de referência: 80% a 120% de atividade.
226- FATOR X (Stuart-Prower)
Material/Colheita: Plasma citratado.
Método: Plasma deficiente.
Valor de referência: 80% a 115% de atividade.
227- FATOR XI (Antecedente Tromboplastínico Plasmático)
Material/Colheita: Plasma citratado.
Método: Plasma deficiente.
Valor de referência: 80% a 120% de atividade.
228- FATOR XII (Hageman)
Material/Colheita: Plasma citratado.
Método: Plasma deficiente.
Valor de referência: 50% a 150% de atividade.
229- FATOR XIII (Estabilizador da Fibrina)
Material/Colheita: Plasma citratado.
Método: Funcional quantitativo.
Valor de referência: 70% a 140% de atividade.
230- COBRE
Material/Colheita: Soro/ urina Em jejum. Evitar hemólise.
Uso/Limitações: A dosagem do cobre no soro é usada junto com a ceruloplasmina e com o cobre
urinário, para triagem de doença de Wilson e também para monitorar a nutrição parenteral quanto a
deficiência de cobre. É também usada na suspeita de intoxicação pelo metal.
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Como a ceruloplasmina é uma proteína de fase aguda que se liga ao cobre no sangue, tanto o cobre
como a ceruloplasmina estão aumentados nas infecções, na terapia com estrógenos e em outras
patologias. Pode estar diminuido também em uma série de doenças.
Interferentes:
Aumento fisiológico (soro): ác. valpróico, anticonvulsivantes, anticoncepcionais orais,
carbamazepina, estrógenos, fenitoína, fenobarbital, gravidez, lactação.
Diminuição analítica (soro): citratos.
Diminuição fisiológica (soro): ác. valpróico, acetilpenicilamina.
Método: Espectrofotometria de absorção atômica.
Valor de referência:
Soro:
Homens: 70 a 140 ug/dL.
Crianças:
Até 6 meses: 20 a 70 ug/dL.
Homens > 60 anos: 85 a 170 ug/dL.
6 meses a 6 anos: 90 a 190 ug/dL.
Mulheres: 80 a 155 ug/dL.
6 anos a 12 anos: 80 a 160 ug/dL.
Mulheres > 60 anos: 85 a 190 ug/dL.
Grávidas: 118 a 302 ug/dL.
Urina: 12 a 80 ug/L.
IBPM: 50.0 ug/g creatinina.
231- COCAÍNA
Material/Colheita: Urina. 50 mL de amostra colhida ao acaso até, no máximo, 48 horas após o
suposto uso da droga. Refrigerar.
Uso/Limitações: Avaliar o uso da droga. O teste detecta benzoilecgonina, que é o metabolito
detectavel na urina 2 a 3 horas após o uso e que perdura por 1 a 3 dias. Em usuários habituais, a
droga pode ser detectada até 3 semanas depois do consumo.
Interferentes:
Diminuição analítica: ácido ascórbico, fluconazol, salicilatos.
Positivação analítica: dietilpropiona.
Método:Imunoensaio enzimático.
Valor de referência: Negativo.
232- CÓLERA
Ver em Vibrio cholerae.
233- COLESTEROL TOTAL
Material/Colheita: Soro.
Preparo do paciente: A dosagem deve ser realizada apenas quando a pessoa estiver em equilíbrio
metabólico, isto é, não estiver doente nem se recuperando de alguma doença ou cirurgia.
Recomenda-se nestes casos, aguardar pelo menos oito semanas para a dosagem dos lípides.
Durante a gestação e até o terceiro mês do puerpério, o exame não deve ser feito.
As pessoas devem estar em dieta usual, com peso estável por, pelo menos, duas semanas, isto é, o
exame não deve ser feito logo após o início ou abandono da dieta.
Nos pacientes cujos resultados estão na zona limítrofe, várias dosagens durante dois meses, com
intervalo de pelo menos uma semana entre elas, devem ser realizadas antes de tomar qualquer
decisão médica. Realizar as dosagens seriadas sempre que possível no mesmo laboratório para
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minimizar a variabilidade analítica.
As pessoas não devem realizar atividade física intensa 24 horas antes da coleta do sangue.
O jejum não é importante para a dosagem do colesterol mas é obrigatório para todos os outros
lipídios.
Uso/Limitações: Avaliar o risco de coronariopatias, aterosclerose e infarto do miocárdio. Os
valores podem se alterar na perda de peso, gravidez e doenças agudas, assim como no infarto agudo
do miocárdio. Valores normais podem ser encontrados em pacientes com problemas cardíacos.
Estresse emocional ou físico pode alterar os valores do colesterol.
Interferentes:
Aumento analítico: ác.úrico, anfotericina B, aminopirina, bilirrubina, brometos, cefotaxima,
colestanol, corticosteróides, creatinina, digitonina, hemoglobina, hemólise, iodatos, lipemia,
metandrostenolona, metotrexato, plasma, proteína, tetraciclina, tiouracil, triptofano, uréia,
viomicina, vitamina A, vitamina D.
Aumento fisiológico: acetohexamida, acetofenazina, ác. acetilsalicílico, ác. ascórbico, ác.
quenodexocicólico, aminoglutetimida, amiodarone, andrógenos, antibióticos, anticoncepcionais
orais, arsenicais, atenolol, bendroflumetiazina, cafeína, carbamazepina, carbimazol, cegueira,
clorpromazina, clortalidona, ciclosporina, cincofenio, clonidina, corticosteróides, cortisona,
danazol, diclofenaco, deambulação, dissulf. carbono, dissulfiram, epinefrina, esteróides,
espironolactona, ester. anabólicos, estresse, etanol, éter, etretinato, exercício muscular,
fluoximesterona, fenilbutazona, fenitoína, fenobarbital, fenotiazídicos, fosinopril, furosemida,
glutetimida, gravidez, grupo sanguíneo, heparina, heroína, hidroclorotiazida, hipertensão,
ibuprofeno, imipramina, isotretinoína, lisinopril, lítio, menopausa, menstruação, mepazina,
meprobamato, metandrostenolona, metiltestosterona, meticlotiazida, metimazol, metotrexate,
miconazol, nafarelina, nandrolona, nitrofenol, noretandrolona, ouro, oximetalona, parametadiona,
penicilamina, pindolol, politiazida, prednisolona, prednisona, proclorperazina, promazina,
propranolol, sacarose, sulfadiazina, sulfonamidas, tamoxifeno, testosterona, tabagismo,
tiabendazol, tiacetazona, tiazídicos, tiouracil, trifluperazina, trimetadiona, vitamina D.
Diminuição fisiológica: acebutolol, ac. aminosalicílico, ac. ascórbico, ác. valpróico, acipimox,
alopurinol, amilorida, amiloride, alho, amiodarona, androsterona, asparaginase, aspirina, atenolol,
azatioprina, beclobrato, bezafibrato, bisoprolol, boxidina, buformin, canamicina, captotril,
carbutamida, carvediol, celiprolol, celulose, cetanserina, cetoconazol, cilazapril, ciprofibrato,
ciproterona, clofibrato, clorofórmio, clorpropamida, clortetraciclina, clomifeno, clonidina,
colchicina, colestiramina, colestipol, corticotrofina, dehidroepiandrosterona, dextrotiroxina,
dozaxosim, EDTA, enalapril, emprostil, epitastatina, eritromicina, estradiol, estrógenos, estrona,
etinil, estradiol, fenitoína, fenofibrato, fosinopril, genfibrosil, gliburida, guanabenz, haloperidol,
hidroxicloroquina, inibidores do MAO, IGF-1, insulina, isoniazida, isotretinoína, levonorgestrel,
levotiroxina, lincomicina, linoleamida, lovastatina, medroxiprogesterona, metformina, metildopa,
metoprolol, metronidazol, nafenopina, nandrolona, neomicina, niacina, niceritrol, nifedipine,
norplant, ovulação, oxandrolona, oximetolona, paramomicina, pectina, penicilamina,
pentilenetetrazo1, perindopril, pinacidil, pindolol, piridoxina, pravastatina, prazosina, prednisolona,
probucol, progesterona, raça, ramipril, repouso no leito, sinvastatina, sitosterois, tamoxifeno,
terazosina, tetraciclina, tiadenol, tireóide, tolbutamida, trazodone, triodotironina, ursodiol,
verapamil.
Diminuição analítica: ác. ascórbico, amicacina, ampicilina, citrato, dipirona, fluoretos, iodeto,
metildopa, nitratos, rifampicina, sulpiride, tiouracil.
Método: Enzimatico colorimetrico
Valor de referência: (Adotado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia).
Adultos
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Níveis desejáveis:
Limítrofe:
Elevado:
Crianças e adolescentes:
Níveis desejáveis:
Limítrofe:
Elevado:
< 200 mg/dL.
de 200 a 239 mg/dL.
> 240 mg/dL.
< 170 mg/dL.
170 a 200 mg/dL.
> 200 mg/dL.
234- COLESTEROL HDL
Material/Colheita: Soro.
Preparo do paciente: A dosagem deve ser realizada apenas quando a pessoa estiver em equilíbrio
metabólico, isto é, não estiver doente nem se recuperando de alguma doença ou cirurgia.
Recomenda-se nestes casos, aguardar pelo menos oito semanas para a dosagem dos lípides.
Durante a gestação e até o terceiro mês do puerpério, o exame não deve ser feito.
As pessoas devem estar em dieta usual, com peso estável por, pelo menos, duas semanas, isto é, o
exame não deve ser feito logo após o início ou o abandono da dieta.
Em pacientes com resultados limítrofes, várias dosagens durante dois meses, com intervalo de pelo
menos uma semana entre elas, devem ser realizadas antes de tomar qualquer decisão médica .
Realizar as dosagens seriadas sempre que possível no mesmo laboratório para minimizar a
variabilidade analítica.
As pessoas não devem realizar atividade física intensa 24 horas antes da coleta do sangue.
Jejum de 12 horas.
Não tomar bebidas alcoólicas por 72 horas antes do teste.
Uso/Limitações: Valor baixo é considerado um fator importante na previsão de risco de
arteriosclerose coronaria e de doença coronariana. O HDL atua como uma molécula protetora.
Níveis aumentados são encontrados com estrógenos, anticoncepcionais e outras drogas. Pode haver
interferência no ensaio quando o trigliceríde está muito alto. Bilirrubina também interfere.
Geralmente está baixo em pacientes do sexo masculino obesos, em sedentários, nos fumantes e
naqueles que têm diabetes mellitus.
Exercício, dieta apropriada e consumo moderado de álcool podem aumentar o HDL colesterol.
Interferentes:
Aumento fisiológico: acipimox, ác. ascórbico, ác. quenodes.cólico, albuterol, anticoncepcionais
orais, bezafibrato, carbimazol, carvedilol, captopril, carprazidil, celiprolol, cetancerina,
citoconozol, ciclofenil, cimetidina, ciprofibrate, clofibrate, colestipol, corticóides, cortisona,
diclofenaco, enalapril, deambulação, dissulf. carbono, desogestrel, diltiazem, epinefrina, esteróides,
etanol, epitastatina, estrógenos, estrona, etanol, etofibrato, fenofibrato, fenobarbital, fenitoina,
genfibrozil, glutetimida, hidroclorotiazida, indapamida, insulina, lovastatina, nifedipina,
menopausa, mestruação, metformina, minoximidil, nafarelina, niacina, nicardipina, pindolol,
pravastatina, prazozima, pendnisona, ramipril, sinvastatina, terbutalina, terbutaleno, tiacetazona,
tiazídios, tiouracil, trifluperazina, trimetadiona, verapamil, vitamina D.
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, acebutol, atenolol, bisoprolol, bunitrolol,
clorpropamida, danazol, desogestrel, dextrotiroxina, espironolactona, estanozolol, indapamida,
isotretinoina, levonorgestrel, levotiroxina, medroxiprogesterona, metildopa, metoprolol, nadolol,
noretisterona, oxprenolol, pindolol, prednisolona, probucol, propranolol, sotalol, tamoxifeno,
tiazídicos, L-tiroxina, triclormetiazina, verapamil.
Diminuição Analítica: ác. ascórbico, amicacina, citratro, dipirona, fluoretos, iodetos, metildopa,
nitratos, rifampicina, sulpiride, tiouracil.
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Método: Espectrofotométrico
Valor de referência: (Adotado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia).
Níveis de risco = abaixo de 35 mg/dL.
Fatores de risco segundo Castelli (em mg/dL):
Indicador de risco Risco Padrão Prognóstico Bom
Homens:
< 40
40 - 50
acima de 50
Mulheres:
< 45
45 – 65
acima de 65
235- COLESTEROL LDL
Material/Colheita: Soro.
Preparo do paciente: A dosagem deve ser realizada apenas quando a pessoa estiver em equilíbrio
metabólico, isto é, não estiver doente nem se recuperando de alguma doença ou cirúrgia.
Recomenda-se nestes casos, aguardar pelo menos oito semanas para a dosagem dos lípides.
Durante a gestação e até o terceiro mês do puerpério, o exame não deve ser feito.
As pessoas devem estar em dieta usual, com peso estável por, pelo menos, duas semanas, isto é, o
exame deve ser feito logo após o início ou o abandono da dieta.
Em pacientes com resultados limítrofes, várias dosagens durante dois meses, com intervalo de pelo
menos uma semana entre elas, devem ser realizadas antes de tomar qualquer decisão médica.
Realizar as dosagens seriadas sempre que possível no mesmo laboratório para minimizar a
variabilidade analítica.
As pessoas não devem realizar atividade física intensa 24 horas antes da coleta do sangue.
Jejum de 12 horas.
Não tomar bebidas alcoólicas por 72 horas antes do teste.
Uso/Limitações: É um fator de risco para aterosclerose coronariana. Estresse emocional ou físico
pode alterar valores do colesterol LDL.
Interferentes:
Aumento fisiológico: aminoglutetimina, amiodarona, anticoncepcionais orais, atenolol,
bezafibrato, cafeína, carbimazol, celiprolol, ciclosporina, clortalidona, clopamide, danazol,
estanozolol, etretinato, fenitoína, fenofibrato, furosemida, gliburide, glutetimida, hidroclorotiazida,
indapamide, insulina, isotretinoína, labetalol, levonorgestrel, linesterol, lisinopril,
medroxiprogesterona, mepindolol, metformina, metimazol, metoprolol, nadolol, nadrolona,
nafareline, nicardipina, nifedipina, oxprenolol, pinacidil, pindolol, prednisona, propranolol,
terbutalol, verapamil.
Diminuição fisiológica: ác. valpróico, anticoncepcionais orais, acipimox, beclobrate, bezafibrate,
captopril, carvedilol, celiprolol, cetanserina, cetoconazol, cilazapril, clofibrate, colestipol,
colestiramina, dehidepiandrosterona, dextrotiroxina, doxazosina, enalapril, eptastatina, estradiol,
estrógenos, etanol, fenofibrato, fosinopril, genfibrosil, guanabenz, hidroxicloroquina, IGF-1,
interferon, 1evonorgestrel, 1ovastatina, medroxiprogesterona, metformina, metildopa, metoprolol,
minoxidil, neomicina, niacina, nifedipina, noretindrone, norplant, pantetine, pinacidil, pindolol,
pravastatina, prazosina, prednisona, probucol, propranolol, piridoxina, sinvastatina, tamoxifeno,
tiroxina, verapamil.
Método: Colorimétrico enzimático.
Valor de referência: (Adotado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia).
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Adultos
Diabéticos: .........................
< de 100 mg/dL.
Níveis Desejaveis:.................. < de 130 mg/dL.
Risco Limítrofe:.................
130 a 159 mg/dL.
Alto Risco:..........................
.> de 160 mg/dL.
Crianças e adolescentes
Níveis Desejaveis:............................< 110 mg/dL.
Risco Limítrofe:........................ 110 a 130 mg/dL.
Alto Risco:........................................> 130 mg/dL.
236- COLESTEROL VLDL
Material/Colheita: Soro.
Preparo do paciente: A dosagem deve ser realizada apenas quando a pessoa estiver em equilíbrio
metabólico, isto é, não estiver doente nem se recuperando de alguma doença ou cirurgia.
Recomenda-se nestes casos, aguardar pelo menos oito semanas para a dosagem dos lípides.
Durante a gestação e até o terceiro mês do puerpério, o exame não deve ser feito.
As pessoas devem estar em dieta usual, com peso estável por, pelo menos, duas semanas, isto é, o
exame não deve ser feito logo após o início ou abandono da dieta.
Em pacientes com resultados limítrofes, várias dosagens durante dois meses, com intervalo de pelo
menos uma semana entre elas, devem ser realizadas antes de tomar qualquer decisão médica.
Realizar as dosagens seriadas sempre que possível no mesmo laboratório para minimizar a
variabilidade analítica.
As pessoas não devem realizar atividade física intensa 24 horas antes da coleta do sangue.
Jejum de 12 horas.
Não tomar bebidas alcoólicas por 72 horas antes do teste.
Interferentes:
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, atenolol, clortalidona, colestipol, furosemida,
glutetimida, hidroclorotiazida, isotretinoína, metoprolol, nadolol, pindolol, propranolol,
tamoxifeno.
Diminuição fisiológica: beclobrate, benfluorex, bezafibrato, bisoprolol, cetanserina, colestiramina,
ciprofibrato, clofibrato, estradiol, fenofibrato, genfibrosil, levocarnitina, levonorgestrel, lovastatina,
metformina, metildopa, niacina, nifedipina, pindolol, pravastatina, prazosina, probucol,
sinvastatina.
Método: Friedwald.
Valor de referência:
ANOS
HOMENS ( mg/dL)
MULHERES (mg/dL)
<20
20-29
30-39
40-49
50-59
60-69
>70
até 25
até 30
até 45
até 40
até 50
até 40
até 30
até 20
até 25
até 30
até 30
até 40
até 35
até 30
237- COLINESTERASE (PSEUDOCOLINESTERASE)
Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise. Refrigerar. Separar o soro rapidamente.
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2
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Uso/Limitações: Triagem pré-operatória para sensibilidade anestésica à succcinilcolina, exposição
a inseticidas organofosforados e carbamatos. Pode estar diminuida em pacientes utilizando
anticoncepcionais e várias outras drogas. Nunca usar fluoreto como anticoagulante; ele interfere na
análise. Pode estar diminuida também em doenças hepáticas. Pode estar elevada em indivíduos
obesos e no diabetes. Como o valor de referência varia numa faixa ampla, valores próximos ao
mínimo normal não excluem a possibilidade de toxicidade por organofosforados. Em medicina
ocupacional, o ideal é estabelecer o valor referencial de cada pessoa e fazer monitoramento
periódico para detectar intoxicação sub-clínica.
Interferentes:
Diminuição analítica: aldrim, benzeno, dieldrim, dimpilato, ibuprofeno, fluoretos, fenazopriridina,
procainamida.
Diminuição fisiológica: acetaminofeno, ác.iopanóico, aldrim, alcalóides do ópio, ambenonium,
anticoncepcionais orais, asparaginase, barbituratos, ciclofosfamida, danazol, demecarium,
dissulfeto de carbono, ecotiofato, edropônio, estreptoquinase, estrógenos, fenelzina, fenotiazídicos,
fisostigmina, halotano, inseticidas, iodipamina, isofluropato, mecloretamina, metrifonato,
neostigmina, pancuronium, paratiom, procainamida, piridostigmina, relaxantes, testosterona,
tiotepa, triptamina.
Aumento fisiológico: ác. valpróico, carbamazepina, fenitoína.
Aumento analítico: levodopa.
Método: Cinético - enzimático com leitura em 405 nm a 25º C.
Valor de referência: 4.9 a 11.9 U/L.
IBPM: 30% de depressão da atividade inicial.
238- COMPLEMENTO C1 (INIBIDOR DA ESTERASE)
Material/Colheita: Soro e plasma (EDTA). Manter refrigerado.
Uso/Limitações: Está baixo no edema angioneurótico, tanto no hereditário como no adquirido. A
dosagem do C4 pode ser usada como teste de triagem em casos agudos, porque também dá
resultados baixos e é um teste mais fácil de ser feito. Várias drogas podem levar a alterações no
resultado assim como algumas doenças auto-imunes.
Interferentes:
Aumento fisiológico: clorpropamida.
Método: Imunodifusão radial.
Valor de referência: 14 a 30 mg/dL.
239- COMPLEMENTO C1q
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Na investigação da deficiência deste componente.
Níveis aumentados podem ocorrer devido a infecções recentes, sejam clínicas ou subclínicas, e
também na gravidez ou com uso de anticoncepcionais orais.
Método: Imunodifusão radial.
Valor de referência: > 125 ug/L.
240- COMPLEMENTO C2
Material/Colheita: Soro. Refrigerar.
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Uso/Limitações: Na pesquisa de pessoas com deficiência deste componente. Pode estar diminuido
no edema angioneurótico hereditário, na fase inicial da glomérulo nefrite pós-infecciosa, no Lupus
Eritematoso Sistêmico e na deficiência hereditária. Está aumentado na fase aguda de processos
infecciosos. Pode estar aumentado na leucemia aguda, no sarcoma e em outras poucas patologias.
Método: Imunodifusão radial.
Valor de referência: 4 a 24 ug/mL.
241- COMPLEMENTO C3
Material/Colheita: Soro. Refrigerar.
Uso/Limitações: A dosagem do C3 é útil para detectar pessoas com deficiência congênita deste
fator ou aquelas com doenças imunológicas em que o complemento é consumido em velocidade
maior que a normal. A deficiência de C3 é um fator de risco maior para processos infecciosos,
principalmente com microorganismos encapsulados como S. pneumoniae, H. influenzae e N.
meningitidis. É muito útil para verificar a atividade do LES.
Apresenta-se aumentado em processos inflamatórios. Como é uma proteína de fase aguda tem vida
média curta e por isto dosagens seriadas são de maior utilidade do que valores isolados.
Interferentes:
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, cimetidina, ciclofosfamide.
Diminuição fisiológica: danazol, fenitoína, hidralazina, metildopa.
Método: Turbidimetria.
Valor de referência: Adultos:
Sangue do cordão:
< 6 meses:
90 a 180 mg/dL.
57 a 116 mg/dL.
74 a 177 mg/dL.
Avaliação do C3 e C4 na presença de complemento total diminuido.
C3 Normal
C3
Diminuido
C4 Normal
C4 Diminuido
Alteração na coleta.
Doença do imuno complexo.
Consumo do complemento associado a Hipergamaglobulinemia.
coagulação.
Crioglobulinemia.
Erros inatos.
Angioedema.
Deficiência congênita do C4.
GNDA
Lupus em atividade.
Glomerulonefrite membranoproliferativa. Doença do soro.
Doença do imuno complexo.
Hepatite auto-imune.
Lupus em atividade.
Endocardite infecciosa.
Deficiência congênita do C3.
Doença do imuno complexo.
242- COMPLEMENTO C3 ATIVADOR (FATOR B)
Material/Colheita: Soro. Refrigerar.
Uso/Limitações: Valores baixos são encontrados quando a via alternada do complemento está
ativada como na CIVD, LES, endocardite, glomerulonefrite membrano proliferativa, ativação do
complemento induzido por endotoxina e várias outras patologias. Resultados isolados são difíceis
de interpretar.
Interferentes:
Aumento analítico: hemólise, lipemia.
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Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais.
Diminuição fisiológica: hidralazina.
Método: Nefelometria.
Valor de referência: 20 a 51 mg/dL.
243- COMPLEMENTO C4
Material/Colheita: Soro. Refrigerar.
Uso/Limitações: A dosagem do C4 é útil para detectar pessoas com deficiência congênita deste
fator ou aquelas com doenças imunológicas nas quais o catabolismo aumentado leva a níveis
baixos do fator.
O nível de C4 é um indicador sensível de atividade do LES. Como é uma proteína de fase aguda
tem vida média curta e por isto dosagens seriadas são de maior utilidade do que valores isolados.
Interferentes:
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, danazol.
Diminuição fisiológica: dextram, metildopa, penicilamina.
Método: Turbidimetria.
Valor de referência: < 5 dias
1 ano a 18 anos
>18 anos
6 a 37 mg/dL.
8 a 44 mg/dL.
10 a 40 mg/dL.
244- COMPLEMENTO TOTAL (CH 100)
Material/Colheita: Soro. Manter congelado após separação.
Uso/Limitações: Mede a atividade funcional de C1 a C9. É útil como triagem, pois um resultado
normal indica que a via clássica está presente; no entanto, os valores de cada componente do
complemento podem estar baixos sem alterar o valor do CH100. Pode estar aumentado na fase
aguda de processos inflamatórios e diminuido devido a hipercatabolismo, consumo nos complexos
imunes ou na deficiência hereditária. Os níveis do complemento são afetados pela idade do
paciente, estágio e atividade da doença, tratamento e fatores genéticos.
Interferentes:
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, clorpropamida.
Diminuição fisiológica: hidralazina.
Método: Elisa.
Valor de referência: > 60 U/CAE.
245- COMPLEXOS CIRCULANTES
Ver em Imunocomplexos.
246- COOMBS DIRETO
Material/Colheita: Sangue com EDTA. Verificar se o paciente já fez este exame anteriormente
conosco, e anotar o número da ficha.
Uso/Limitações: Este teste detecta hemácias sensibilizadas in vivo. É usado para detectar anemias
hemolíticas autoimunes causadas por anticorpos ou complemento, reações transfusionais, e na
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eritroblastose fetal. Resultados falsos positivos podem ocorrer por aglutininas frias e quando o soro
tem grande quantidade de paraproteína. No recém-nascido, a doença hemolítica pelo sistema ABO
pode dar resultado negativo. Sangue do cordão pode dar resultado falso positivo. Várias drogas
podem causar o resultado positivo. Pode ser positivo também na presença de reticulócitos em
número aumentado, após cirurgias de válvulas cardíacas, doenças do colágeno, tumores malígnos
entre outros.
Interferentes:
Falsos positivos (fisiológicos): ác.aminossalicílico, ác.mefenâmico, ác.nalidíxico, anfotericina B,
ampicilina, cefamandol, cefaloridina, cefalosporinas, cefoxitina, ciclofosfamida, cisplatina,
clorpropamida, clorpromazina, dipirona, etosuximida, fenitoína, fenilbutazona, hidralazina,
inseticidas, isoniazida, levodopa, mefenitoína, metilcilina, metildopa, minoxidil, nitrofurantoína,
oxifenisatina, penicilina, procainamida, quinidina, quinina, rifampicina, stibofem, sulfonamidas,
tolbutamida, trietilenemelanina.
Método: Aglutinação com soro anti-globulina humana.
Valor de referência: Não reagente.
247- COOMBS INDIRETO
Material/Colheita: Soro. Verificar se a paciente já fez este exame antes conosco, e anotar o
úmero da ficha.
Uso/Limitações: Na triagem para anticorpos desconhecidos presentes no soro, utilizando-se
glóbulos vermelhos conhecidos. É usado principalmente em mulheres, no primeiro trimestre da
gravidez. Se houver compatibilidade de grupo sanguíneo com os glóbulos do marido, estes podem
ser utilizados como fonte de antígenos. Proteínas anormais e autoaglutininas frias podem interferir.
O teste pode dar resultados negativos nos casos em que a quantidade do anticorpo é pequena.
Resultados falsos positivos podem ocorrer com algumas drogas, sendo a metildopa uma das mais
comuns. Os resultados dos títulos oriundos de laboratórios diferentes não são comparáveis.
Interferentes:
Falsos positivos (fisiológicos): asparaginase, clonidina, levodopa, mefenitoína, metildopa,
moxalactam, penicilina, rifampicina.
Método: Aglutinação em tubos.
Valor de referência: Não reagente.
248- COPROLÓGICO FUNCIONAL, (CARACTERES, pH, DIGESTIBILIDADE,
AMÔNIA, ÁCIDOS ORGÂNICOS E INTERPRETAÇÃO)
Material/Colheita: Fezes. Durante três dias antes da prova, o paciente deve acrescentar
diariamente à sua alimentação normal: carne (bife com cerca de l00g) mal passada, manteiga,
batatas, cenouras, pão, feijão. No quarto dia colher toda a evacuação em vidro de boca larga e
enviar ao laboratório. A dieta deverá ser prolongada caso não se consiga o material no quarto dia.
Devem ser evitados laxantes uma semana antes do teste.
Preparo do paciente:
Pela manhã: 1 copo de leite com açúcar, sem café, bastante pão e manteiga.
Almoço: Arroz e purê de batata a vontade, ou batatas cozidas, 1 bife de cerca de 100 g, mal
passado (sangrante) na grelha ou na chapa, 1 colher de caldo de feijão, cenoura picada ou em
rodelas, queijo de minas e goiabada como sobremesa.
Lanche: O mesmo que pela manhã.
Jantar: O mesmo que no almoço ou sopa de macarrão com rodelas de cenoura, 1 ovo cozido, leite
e água a vontade.
Uso/Limitações: Avalia as síndromes de malabsorção, disfunção pancreática exócrina ou fístula
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gastrocólica. A presença de fibras musculares não digeridas nas fezes indica uma digestão
defeituosa. A pesquisa de fibras musculares nas fezes, quando uma ingestão grande de carne é
mantida por alguns dias, é um teste simples mas não é específico para malabsorção. A presença de
fibras musculares nas fezes não diferencia insuficiência pancreática de outras causas de mal
absorção.
Método: Análise microscópia e bioquímica.
Valor de referência: O resultado contém relatório com interpretação.
249- COPROPORFIRINA
Material/Colheita: Urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 5g/L de Na 2CO3. Conservar
a urina em geladeira. Amostras isoladas podem ser usadas, mas são sujeitas a variações maiores do
que as de 24 horas.
Para verificar exposição ao chumbo, colher uma amostra de urina após a jornada de trabalho e
refrigerá-la até enviar ao laboratório (não é necessário conservante).
(*) Colheita de urina de 24 hs: Ver pág. 1.
Uso/Limitações: No diagnóstico das porfirias e na suspeita de intoxicação pelo chumbo.
Valores aumentados podem ser observados em várias patologias, especialmente com doenças
hepatobiliares.
Interferentes:
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, apronalida, bartituratos, chumbo, clordiazepóxido,
dicloralfenazona, dietilestilbestrol, estrógenos, etanol, fenitoina, glutetimida, griseofulvina,
meprobamato, metildopa, metilsulfofonal, ouro, pentazocina, succinimida, sulfametano,
sulfonamidas, tolbutamida.
Método: Colorimétrico.
< 150 ug/L.
Valor de referência:
IBPM para chumbo inorgânico:......... 200 ug/L.
250- CORTISOL
Material/Colheita: Soro. Colher entre 7:00 e 9:00 horas da manhã. Jejum de pelo menos oito
horas. Anotar medicamentos e o horário da colheita.
Separar o soro e refrigerar logo após a colheita.
Uso/Limitações: O cortisol, principal glicocorticóide, é sintetisado pela camada fasciculada do
córtex adrenal. É usado na investigação de hipertensão, ganho de peso, intolerância a glicose,
oligomenorreia, amenorreia, hirsutismo, investigação de síndrome de Cushing, doença de Addison,
síndrome adrenogenital. A dosagem de cortisol no soro em amostra ao acaso pode ser difícil de
interpretar por causa da variação circadiana; por isto, o sangue deve ser colhido as 8 hs e as 16 hs
para se avaliar a variação diária básica. Fisiológicamente está aumentado em pacientes com
hipoglicemia, estresse e na gravidez.
Interferentes:
Aumento analítico: álcool benzílico, carbamazepina, carbimazol, corticosterona, danazol,
desoxicortisol, diclofenaco, espironolactona, fenfluramina, fenoprofem, furosemide, hemólise,
hidrocortisona, hidroxiprogesterona, lipemia, prednisolona, prednisona, progesterona, quinacrina.
Aumento fisiológico: altitude, AMP cíclico, angiotensina, anticonvulsivantes, atropina,
clomipramina, corticotropina, cortisona, epostane, estresse, estrógenos, etanol, éter, gepirona,
gliburida, gravidez, hidrocortisona, insulina, interferon, lítio, metadona, metoclopramida,
mifepristona, naloxona, octreotide, opiáceos, prostaglandina, ranitidina, tabagismo, tetracosactrim,
variação diurna, vasopressina.
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Diminuição fisiológica: barbituratos, beclometasona, betametasona, cegueira, cetoconazol,
clonidina, danazol, desoximetasona, desoxicorticosterona, dexametasona, dextroanfetamina,
efedrina, etomidato, exercício muscular, fenitoína, fluocinolona, glicose, levodopa, lítio, magnésio,
medroxiprogesterona, metilprednisolona, metirapona, morfina, nifedipina, noretindrona, oxazepam,
óxido nitroso, pravastatina, prednisolona, ranitidina, triancinolona, trimipramina.
Diminuição analítica: danazol.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência:
Adultos:
Entre 7 e 10 h:.. 6, 2 a 19, 4 ug/dL.
Entre 16 e 20 h:.. 2, 3 a 11, 9 ug/dL.
Crianças:
Entre 7 e 10 h:.. 15 a 25 ug/dL.
Entre 16 e 20h:... 5 a 10 ug/dL.
251- CORTISOL LIVRE URINÁRIO
Material/Colheita: Urina.Colher urina de 24 horas (*) em frasco escuro sem preservativos.
Conservar na geladeira.
(*) Colheita de urina de 24 hs: Ver pág. 1.
Uso/Limitações: A dosagem do cortisol livre (livre de transcortina, a sua proteína carreadora) é o
melhor procedimento para identificar presença ou ausência de hipercortisolismo. Avalia função
pituitária e adrenal, principalmente a hiperfunção. Avalia hiperglicemia e hipopotassemia. Avalia
pessoas obesas ou hipertensas com intolerância a glicose e em várias outras situações.
Valores aumentados do cortisol livre em paciente sem estresse e com coleta apropriada da urina é
suficiente para diagnóstico de síndrome de Cushing, enquanto um resultado normal fala contra o
diagnóstico. Este é o teste de triagem de escolha para diagnóstico de síndrome de Cushing. Reflete
de uma maneira mais segura a secreção do cortisol do que uma amostra única de soro. É sensível e
específico. Valores baixos não significam necessariamente hipofunção adrenal. Dosagens na
doença de Addison podem apresentar valores normais.
Problemas renais e a colheita mal feita da urina de 24 horas podem levar a resultados alterados.
Valores aumentados são encontrados em pessoas estressadas, na gravidez, nas pacientes que tomam
anticoncepcionais e, às vezes, no trauma e nas infecções.
Interferentes:
Aumento analítico: carbamazepina, espironolactona, quinacrina.
Aumento fisiológico: anfetaminas, anticoncepcionais orais, estrógenos.
Diminuição fisiológica:
troleandomicina.
ác.etacrínico,
chumbo,
cetoconazol,
ranitidina,
tiazídicos,
Diminuição analítica: diazóxido, hidroclorotiazida, noretindrona.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência:
1 a 10 anos........... 2 a 27 ug/24 h.
11 a 20 anos..........5 a 55 ug/24 h.
Adultos................20 a 90 ug/24 h.
252- CORTISOL, RITMO DE (2 DOSAGENS)
Material/Colheita: Soro. Jejum de oito horas. Colher 2 amostras: as 8:00 e as 16:00 horas.
Anotar medicamentos. Separar o soro e refrigerar logo após a colheita.
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Uso, Limitações e Interferentes - ver em Cortisol.
Método: Quimioluminescência .
Valor de referência: Entre 7 e 10 h: 6,2 a 19,4 ug/dL.
Entre 16 e 20 h: 2,3 a 11,9 ug/dL.
253- CORTISOL – TESTE DA LIBERAÇÃO DO CORTISOL APÓS ESTÍMULO COM
ACTH
Material/Colheita: Soro. Colher uma amostra basal as 8 horas. A seguir administrar cortrosina
(uma ampola endovenosa de 0,25 mg) e colher aos 30’, 60’ e 90’ . Separar o soro e congelar
imediatamente.
Uso/Limitações: É um teste para o diagnóstico de insuficiência adrenal (Addison). Em pessoas
normais o cortisol aumenta significativamente. A resposta das adrenais ao ACTH pode ser anormal
em pacientes com terapia prolongada com esteróides.
Interferentes: Ver em Cortisol.
Método: Quimioluminescência .
Valor de referência: A resposta é normal quando ocorre um aumento de pelo menos 50% do valor
basal.
254- CORTISOL E ACTH – TESTE DO ESTÍMULO COM INSULINA
Material/Colheita: Soro. Colher as 8 horas o sangue para dosagens basais de cortisol, ACTH e
glicemia. Aplicar via endovenosa 0,1 UI/kg de peso corpóreo de insulina regular. Em obesos,
acromegálicos e na síndrome de Cushing, aumentar a dose até 0,15 UI/kg pc. No hipertireoideo
usar 0,05 UI/kg pc.
Uso/Limitações: Síndrome de Cushing de origem adrenal, hipofisária, ACTH ectópico.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: O ACTH aumenta até três vezes sobre o valor basal e o cortisol aumenta no
mínimo 8 ug/dL sobre o valor basal. Na síndrome de Cushing por ACTH ectópico não há resposta
ao teste.
Na Síndrome de Cushing por tumor adrenal o ACTH está deprimido, o cortisol elevado, e não há
resposta ao teste.
255- CORTISOL – TESTE DA SUPRESSÃO RÁPIDA COM DEXAMETASONA
Material/Colheita: Soro. Jejum de oito horas.
Preparo do paciente: Colher o sangue as 8 hs da manhã (cortisol basal). Administrar as 23 hs 1
mg de dexametasona e colher nova amostra para cortisol as 8 e 16 horas do dia seguinte.
Uso/Limitações: Ajuda em casos de cortisol elevado. Em pessoas normais os níveis de cortisol
diminuem. A supressão do cortisol descarta Cushing. Se não há supressão, pode-se utilizar doses
mais altas de dexametasona e por tempo maior para verificar se irá ocorrer supressão (adenoma
pituitário) ou não (adenoma adrenal). Resultados falsos positivos (valores altos) ocorrem em
alcoólatras, com estresse, com hidantoinatos e em várias doenças psiquiátricas.
Interferentes: Ver em Cortisol.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: Na resposta normal o cortisol deve estar abaixo de 5 ug/dL.
256- CORTISOL - TESTE DE ESTÍMULO COM CORTROSINA
Material/Colheita: Iniciar entre 8:00 e 9:00 hs. da manhã. Colher no tempo zero (basal) e, em
seguida, aplicar 0,25 mg de cortrosina EV. Colher nos tempos 30’, 60’ e 90’ após cortrosina.
Interferentes: Ver em Cortisol.
Método: quimioluminescência.
Valor de referência: Na resposta normal, geralmente o pico do cortisol ultrapassa a 30 mg/dL ou
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50% em relação ao basal. Podem ser avaliados o 11 –desoxicortisol e a 17-OH-progesterona.
257- COXSAKIE B VÍRUS, SOROLOGIA PARA
Material/Colheita: Soro.
Preparo do paciente: A pesquisa de anticorpos deve ser feita na fase aguda da doença e na
convalescente (aproximadamente 10 a 14 dias entre as amostras), para verificar mudança
significativa de título.
Uso/Limitações: Este vírus causa uma variedade grande de quadros clínicos como pleurodinia,
meningite, rash, infecções pulmonares, miocardite, pericardite e infecções sistêmicas. Na
miocardite é o vírus mais freqüentemente encontrado. A demonstração do aumento de títulos é
difícil e por isto o teste sorológico nem sempre ajuda na confirmação do diagnóstico.
Método: Microtécnica de neutralização.
Valor de referência: Não reagente.
258- CREATININA
Material: Soro/urina.
Colheita: Jejum. Urina de 24 horas (*) colhida em frasco escuro sem preservativos.
Conservar na geladeira.
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1.
Uso: É utilizada como teste de função renal fazendo parte do clearence de creatinina. Como
dosagem simples é usada como marcador grosseiro de colheita de urina de 24 horas para outros
fins.
Limitações: Não é um indicador sensível de doença renal no início.
Interferentes:
Aumento analítico (soro): acetoacetato, acetohexamida, acetona, ác. aminohipúrico, ác. ascórbico,
cefaclor, cefamandol, cefazolina, cefixima, cefoperazona, cefotaxima, cefoxitina, cefpirona,
cefalexima, cefalotina, cefaloridina, cefuroxima, dopamina, flucitosina, fructose, glicose,
glicociamidina, hemólise, levodopa, lipemia, lítio, metildopa, moxalactam, novaminosulfona,
nutrofurantoína, proteína, resorcinol, sulbactam, sulfametoxazol, sulfasalazina.
Diminuição analítica (soro): amicacina, ác. ascórbico, bilirrubina, cefaclor, cefamandol,
cefazolina, cefuroxima, cefalotina, cefradina, citratos, dipirona, dopamina, EDTA, metildopa,
sarcosina.
Aumento fisiológico (soro): acebutolol, acetaminofeno, aciclovir, ác.nalidíxico, agts.
radiográficos, aldatense, alimentação, altitude, amicacina, amiloride, amiodarone, anfotericina B,
antiácidos, antiinflamatórios, arginina, arsenicais, asparaginase, aspirina, azatioprina, azlocilina,
aztreonam, azopropazona, barbituratos, benzafibrato, canamicina, capreomicina, captotril,
carbutamida, carvedilol, cefaloridina, cefazolina, cefalotina, cefixima, ceftazidima, cefuroxima,
cegueira, cetoprofeno, ciclosporina, cimetidina, ciprofloxacina, cisplatina, clofibrato, clonidina,
clorpropamide, clortalidona, colistina, danazol, demeclociclina, dextram, diuréticos, doxiciclina,
enalapril, enflurano, etilenoglicol, etidronato, estreptoquinase, estreptomicina, estreptozocina,
fenilbutazona, fenoprofeno, flucitosina, foscarnet, fósforo, furosemida, ganciclovir, gentamicina,
hidralazina, hidroclorotiazida, hidroxiuréia, ibuprofeno, indometacina, iopamidol, ipodato, lipomul,
lítio, manitol, meticilina, mitramicina, moxalactam, naproxeno, neomicina, netilmicina, nifedipina,
nitrofurantoina, norfloxacina, ofloxacina, metoprolol, metoxiflurano, mitramicina, oxacilina,
oxifembutazona, paraldeído, parametadiona, paramomicina, penicilamina, penicilina, pentamidina,
piperacilina, piroxicam, polimixina, prednisona, proteína, ramipril, semustine, sisomicina,
tetraciclina, tiazídicos, tobramicina, triantereno, timetoprim, trimetrexato, vancomicina,
vasopressiva, viomicina, vitamina D.
Diminuição fisiológica (soro): etanol, ibuprofeno, IGF-1, interferon, lisinopril, maconha,
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sulfoniluréia, zidovudine.
Aumento analítico (urina): acetona, ác.ascórbico, ác.hipúrico, asparaginase, cefoxitina,
cefalotina, fructose, glicociamidina, histidina, indol, levodopa, metildopa, nitrofuranos,
nitrofurazona, piruvato, reserpina.
Aumento fisiológico (urina): alimentação, corticosteróides, fluoximesterona, metandrostenolona,
metotrexato, nandrolone, oximetolona, prednisona, proteinúria, variação diurna.
Diminuição fisiológica (urina): altitude, andrógenos, captopril, cetoprofeno, ester. anabólicos,
nandrolona, prednisona, tiazídicos.
Método: Jaffé.
Valor de referência (Soro):
Homens: 0, 70 a 1, 20 mg/dL
Mulheres: 0, 50 a 0, 90 mg/dL
Crianças:
Recém nascidos (prematuros)
0, 29 a 1, 04 mg/dL.
Recém nascidos (termo)
0, 24 a 0, 85 mg/dL.
2 a 12 meses
0, 17 a 0, 42 mg/dL.
1 a 3 anos
0, 24 a 0, 41 mg/dL.
0, 31 a 0, 47 mg/dL.
3 a 5 anos
5 a 7 anos
0, 32 a 0, 59 mg/dL.
0, 40 a 0, 60 mg/dL.
7 a 9 anos
9 a 11 anos
0, 39 a 0, 73 mg/dL.
11 a 13 anos
0, 53 a 0, 79 mg/dL.
13 a 15 anos
0, 57 a 0, 87 mg/dL.
(Urina):
Homens:
9 a 21 mmol/24h. (1.040 a 2.350 mg/24 hs).
Mulheres: 7 a 14 mmol/24h. (740 a 1.570 mg/24 hs).
259- CREATININA – CLEARENCE
Ver em Clearence de creatinina.
260- CREATINOFOSFOQUINASE - CPK
Material/Colheita: Soro. Separar e refrigerar o soro logo após a colheita. Usar frasco escuro.
Evitar hemólise.
Preparo do paciente: Evitar exercício antes da colheita do sangue.
Uso/Limitações: No infarto agudo do miocárdio ou para doença (ou dano) na musculatura
esquelética.
Encontra-se aumentado em alguns pacientes com mixedema (hipotiroidismo), na distrofia
muscular, no estresse muscular, poliomiosite, dermatomiosite, trauma muscular e em várias outras
entidades.
Valores baixos podem refletir diminuição da massa muscular. Patologias como neoplasia metastática, terapia
com esteróides, doença hepática alcoólica, doença do tecido conjuntivo, artrite reumatóide, injeção IM
podem elevar a CPK, assim como o exercício.
A elevação após infarto agudo do miocárdio pode não ocorrer até 6 ou mais horas após o infarto. Retorna ao
valor normal 48-72 horas depois. Pode estar normal na fase recente do infarto quando o CKMB já está
aumentado. A análise da troponina I cardíaca detecta o infarto do miocárdio com maior segurança do que
CPK ou CKMB por ser mais específica.
Interferentes:
Aumento analítico: cefotaxima, hemólise.
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Aumento fisiológico: àc. aminocapróico, agts. anestésicos, ampicilina, anfotericina B,
anticoncepcionais orais, barbituratos, beclobrato, bezofibrato, carbenecilina, carbenoxolona,
carbromal, carteobol, cirurgia, clindamicina, clofibrato, clonidina, clordane, clorpromazina,
clortalidone, danazol, dideoxinosina, dandrolene, digoxina, diuréticos, eletrocautério,
estreptoquinase, etanol, etclorvinol, exercício muscular, fenotiazida, fenitoína, fenofibrato,
genfibrosil, gravidez (final), halotano, hipotermia, injeção IM, idade, insulina, isotretinoína,
labetalol, lovastatina, lítio, meperidina, morfina, narcóticos, niacina, penicilamona, penicilina,
pindolol, pravastatina, propranolol, quinidina, raça, salina, succinicolina, vasopressiva, teofilina,
trauma muscular, trimetoprim, zidovudina.
Diminuição analítica: ác. ascórbico, ác. acetilsalicílico, amicacina, dipirona, dobesilato, pindolol,
sulfametaxozol.
Diminuição fisiológica: dantrolene, desnutrido, dobesilato, fenotiazídicos, gravidez (início),
mestruação, prednisona.
Método: Cinético UV. Tietz.
Valor de referência: Homens
Mulheres
39 a 308 U/L.
26 a 192 U/L.
261-CREATINOFOSQUINASE - FRAÇÃO MB (CKMB)
Material/Colheita: Soro. Separar e refrigerar o soro logo após a colheita. Nos casos duvidosos,
deve-se colher três amostras com intervalo de 12 horas entre elas.
Uso/Limitações: Seu uso maior é no diagnóstico do infarto agudo do miocárdio. O aumento tem,
tambem, sido relatado em outras patologias que causam dano ao miocárdio como miocardite,
cardiomiopatia, rabdomiolise extensa e em outras patologias. Exercício, injeções IM, mixedema,
convulsões do grande mal, trauma ou cirurgia anterior e infarto agudo do miocárdio na sua fase
muito inicial ou tardia podem levar a uma combinação de aumento de CK total sem aumento de
CKMB.
Falsos positivos ocorrem como, por exemplo, o aumento de CKMB em corredores de maratona.
O CKMB não é de muita valia quando CK total está muito baixo. Uma única dosagem simples de
CKMB pode ser enganosa para o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. Deve-se fazer exames
seriados e procurar confirmação com LDH. O diagnóstico de dano miocárdico deve ser baseado
em dados clínicos, no eletrocardiograma e outros parâmetros de laboratório.
Interferentes:
Aumento fisiológico: estreptoquinase, fenitoína.
Aumento analítico : “Macro CK” e outras variantes do CPK.
Método: Cinético (25º Celsius).
Valor de referência: < 25 U/L
262- CRESCIMENTO, HORMÔNIO DO
Ver em Hormônio do crescimento.
263- CRIOGLOBULINAS, PESQUISA DE
Material/Colheita: Soro. O sangue deve ser colhido com seringa ou tubo vacutainer aquecido a
37º Celsius. Logo após a colheita levar o sangue para BM 37º Celsius.
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Uso/Limitações: Crioglobulinas podem estar presentes na macroglobulinemia de Waldenström, no
mieloma, leucemia linfocítica crônica, síndrome de Sjögren, doenças hepáticas como hepatite
crônica, cirrose e infecções virais principalmente pelo HCV. Pacientes com crioglobulinemia
podem apresentar sintomas e entre eles o mais comum é o vascular (púrpura e necrose digital).
Fenômeno de Raynaud também é comum. Vários casos idiopáticos de crioglobulinemia parecem
ser devidos a hepatite C.
Método: Precipitação.
Valor de referência: Negativa.
264- CRIOFIBRINOGÊNIO
Material/Colheita: Plasma citratado. A seringa ou tubo de vacutainer deve ser aquecido a 37º C
antes da coleta. O sangue deve ser deixado a 37º C durante o processo de coagulação. Centrifugar
por 10 minutos a 2000 r.p.m. Informar se está em uso de anticoagulante. Essa amostra não deve,
em hipótese nenhuma, ser colocada na geladeira.
Uso/Limitações: Detecta precipitado do fibrinogênio a frio. O criofibrinogênio está associado com
problemas na coagulação, doenças malígnas, flebite na gravidez, processos inflamatórios inclusive
infecções neonatais, o uso de drogas como anticoncepcionais orais e no escleroderma. O teste não
deve ser feito em pacientes com terapia anticoagulante.
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais.
Método: Precipitação.
Valor de referência: Negativo.
265- CRIPTOCOCO, CULTURA PARA
Material/Colheita: Líquor/escarro. Se for líquor entregar no laboratório imediatamente após a
colheita. Utilizar tubo estéril.
Para escarro, a melhor amostra é a colhida pela manhã antes escovar os dentes e após lavagem da
bôca com água. Deposite no frasco fornecido pelo laboratório o material que procede do interior
dos pulmões e que deve sair por esforço de tosse. Repetir esta operação até obter pelo menos três
escarros. Tomar cuidado para que este material não se contamine com saliva. Se o material for
escasso, orientar para que o paciente deite sobre uma mesa, apoiando o peito sobre uma almofada e
com os braços e cabeça mantidos mais baixos; inspirar profundamente, reter o ar por instantes e
soltar violentamente com esforço de tosse. Colher o material no frasco e enviar ao laboratório
imediatamente.
Uso/Limitações: No diagnóstico de meningite ou de processos infecciosos do trato respiratório.
Resultado negativo não descarta a presença da infecção pelo fungo.
Método: Cultura em agar glicose de Sabouraud a 37º Celsius.
Valor de referência: Negativo.
266- CRIPTOCOCO (TINTA DA CHINA), PESQUISA DE
Material/Colheita: Líquor/escarro. Se for líquor entregar no laboratório imediatamente após a
colheita. Utilizar tubo estéril.
Para escarro, a melhor amostra é a colhida pela manhã antes escovar os dentes e após lavagem da
bôca com água. Deposite no frasco fornecido pelo laboratório o material que procede do interior
dos pulmões e que deve sair por esforço de tosse. Repetir esta operação até obter pelo menos três
escarros. Tomar cuidado para que este material não se contamine com saliva. Se o material for
escasso, orientar para que o paciente deite sobre uma mesa, apoiando o peito sobre uma almofada e
com os braços e cabeça mantidos mais baixos; inspirar profundamente, reter o ar por instantes e
soltar violentamente com esforço de tosse. Colher o material no frasco e enviar ao laboratório
imediatamente.
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Uso/Limitações: No diagnóstico de meningite ou infecções do trato respiratório. Este teste é de
pouca sensibilidade; resultado negativo não descarta a presença da infecção pelo fungo.
Método: Exame a fresco com tinta da China em microscopia em contraste de fase.
Valor de referência: Negativo.
267- CRIPTOCOCO, PESQUISA DO ANTÍGENO NO LÍQUOR
Material/Colheita: LCR.
Uso/Limitações: No diagnóstico de meningite pelo criptococo. Podem ocorrer resultados falsos
positivos e falsos negativos. A interpretação de um resultado positivo quando o exame a fresco
(tinta da china), cultura e a contagem de células estão negativas requer cautela, pois, alguns falsos
positivos podem ocorrer em tumores, na meningite linfocitária crônica e na presença de fator
reumatóide (quando há contaminação do LCR com sangue).
Método: Aglutinação
Valor de referência: Não reagente.
268- CRIPTOSPORIDIUM, PESQUISA DO ANTÍGENO NAS FEZES
Material/Colheita: Fezes. A melhor amostra é de fezes frescas, enviadas ao laboratório
imediatamente após a emissão.
A colheita é feita evacuando sôbre plástico limpo e seco, evitando contato com água ou urina.
Transferir uma parte do material para o frasco comum da colheita. Em crianças pode-se vestir a
fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida transferir uma porção para o
frasco comum da colheita.
Uso/Limitações: Estabelecer o diagnóstico de criptosporidiose.
Método: Enzimaimunoensaio
Valor de referência: não reagente.
269- CRIPTOSPORIDIUM, PESQUISA DIRETA
Material/Colheita: Fezes. A melhor amostra é de fezes frescas, enviadas ao laboratório
imediatamente após a emissão.
A colheita é feita evacuando sôbre plástico limpo e seco, evitando contato com água ou urina.
Transferir uma parte do material para o frasco comum da colheita. Em crianças pode-se vestir a
fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida transferir uma porção para o
frasco comum da colheita.
Uso/Limitações: Estabelecer o diagnóstico de criptosporidiose pelo achado de oocistos nas fezes.
O microrganismo é mais facilmente encontrado quando as fezes estão líquidas.
Método: Coloração direta pela fluorescência e álcool- ácida modificada.
Valor de referência: Negativo.
270- CROMATINA SEXUAL (CROMATINA DE BARR), PESQUISA DE
Material/Colheita: Esfregaço de raspado da mucosa bucal e esfregaço de sangue periférico. Para a
pesquisa no sangue periférico (nos neutrófilos), fazer dois esfregaços e secá-los no ar.
Para coleta na mucosa bucal fazer bochecho prévio com água. Limpar com mecha de algodão a
mucosa oral na altura dos pré-molares. Expondo a mucosa desta região, friccionar uma espátula de
madeira com delicadeza, porém com tensão, para deslocar células profundas. Despreze as primeiras
raspagens. Utilize as últimas raspagens. Passe a espátula com o material no centro da lâmina,
fazendo três esfregaços.
Uso/Limitações: Triagem para a presença ou ausência de cromatina sexual. A pesquisa de
cromatina sexual em RN deve ser adiada por 1 ou 2 semanas, porque logo após o nascimento a
incidência de células positivas para a cromatina sexual pode decair, tanto na mãe como no RN do
sexo feminino normal, e por isto o esfregaço bucal de RN feminino pode ser erroneamente
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interpretado nos primeiros dias de vida. De qualquer maneira este teste é de triagem. Para uma
avaliação segura só o exame de cariotipagem é válido. Os casos discordantes (sexo genital x
cromatina) devem ser confirmados em material obtido por biópsia e/ou cariograma.
Método: Coloração pelo Leishmann.
Valor de referência: Mucosa oral:............... Homens: ausente.
Mulheres: presente em 10% das células.
Valor de referência: Sangue periférico:...... Homens: ausente.
Mulheres: 1 a 3% dos neutrófilos.
271- CROMATOGRAFIA DE AMINOÁCIDOS QUALITATIVA
Ver teste do pezinho.
272- CROMATOGRAFIA DE AMINOÁCIDOS QUANTITATIVA
Material/Colheita: Soro. Em jejum. Anticoagulantes (EDTA e heparina) e hemólise interferem.
Uso/Limitações: Teste de triagem para erros inatos do metabolismo de aminoácidos. A
concentração de aminoácidos apresenta variação diária de 30% por causa do ritmo circadiano.
Interferentes:
Aumento fisiológico: dexametasona, glicocorticóides, levarterenol, sais de bismuto.
Diminuição fisiológica: dietilestilbestrol, insulina, progesterona.
Método: HPLC.
Valor de referência:
• Fenilalanina:
Prematuros
98 a 213 nmol/mL.
0 a 1 mês
38 a 137 nmol/mL.
1 a 24 meses 31 a 75 nmol/mL.
2 a 18 anos
26 a 91 nmol/mL.
Adultos
35 a 85 nmol/mL.
• Leucina
Prematuros
0 a 1 mês
1 a 24 meses
2 a 18 anos
Adultos
151 a 220 nmol/mL.
48 a 160 nmol/mL.
47 a 155 nmol/mL.
49 a 216 nmol/mL.
72 a 201 nmol/mL.
• Isoleucina
Prematuros
0 a 1 mês
1 a 24 meses
2 a 18 anos
Adultos
23 a 85 nmol/mL.
26 a 91 nmol/mL.
31 a 86 nmol/mL.
22 a 107 nmol/mL.
30 a 108 nmol/mL.
• Triptofano
Prematuros
28 a 136 nmol/mL.
0 a 1 mês
0 a 60 nmol/mL.
1 a 24 meses
2 a 18 anos
Adultos
23 a 71 nmol/mL.
0 a 79 nmol/mL
10 a 140 nmol/mL.
• Histidina
Prematuros
0 a 1 mês
1 a 24 meses
2 a 18 anos
Adultos
72 a 134 nmol/mL.
30 a 138 nmol/mL.
41 a 101 nmol/mL.
41 a 125 nmol/mL.
72 a 124 nmol/mL.
• Valina
Prematuros
0 a 1 mês
1 a 24 meses
2 a 18 anos
Adultos
99 a 220 nmol/mL.
86 a190 nmol/mL.
64 a 294 nmol/mL.
74 a 321 nmol/mL.
119 a 336 nmol/mL.
• Metionina
Prematuros
0 a 1 mês
1 a 24 meses
2 a 18 anos
Adultos
37 a 91 nmol/mL.
10 a 60 nmol/mL.
9 a 42 nmol/mL.
7 a 47 nmol/mL.
10 a 42 nmol/mL.
• Tirosina
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Prematuros
0 a 1 mês
1 a 24 meses
2 a 18 anos
Adultos
• Alanina
Prematuros
0 a 1 mês
1 a 24 meses
2 a 18 anos
Adultos
147 a 420 nmol/mL.
55 a 147 nmol/mL.
22 a 108 nmol/mL.
24 a 115 nmol/mL.
34 a 112 nmol/mL.
212 a 504 nmol/mL.
131 a 710 nmol/mL.
143 a 439 nmol/mL.
152 a 547 nmol/mL.
177 a 583 nmol/mL.
• Glutamina
Prematuros
248 a 850 nmol/mL.
0 a 1 mês
376 a 709 nmol/mL.
1 a 24 meses 246 a 1182 nmol/mL.
2 a 18 anos
254 a 823 nmol/mL.
Adultos
205 a 756 nmol/mL.
• Arginina
Prematuros
0 a 1 mês
1 a 24 meses
2 a 18 anos
Adultos
34 a 96 nmol/mL
6 a 140 nmol/mL
12 a 133 nmol/mL.
10 a 140 nmol/mL.
15 a 128 nmol/mL.
273- CROMATOGRAFIA DE AMINOÁCIDOS URINÁRIOS
Material/Colheita: Urina. Amostra ao acaso de urina colhida com assepsia. Refrigerar após a
colheita. Paciente não deve estar tomando nenhum medicamento, pois vários interferem
com este teste.
Uso/Limitações: Teste de triagem para erros inatos do metabolismo de aminoácidos, síndrome de
Fanconi, doença de Wilson, síndrome de Lowe e investigação em casos de atraso no
desenvolvimento, acidose, hipopotassemia, hipofosfatemia e anormalidade no metabolismo da
vitamina D. Urina diluída leva a interpretações erradas. Somente utilizar urina concentrada, de
preferencia a primeira da manhã colhida com assepsia.
Interferentes:
Aumento fisiológico: aspirina, cisplatina, corticotropina, hidrocortisona, insulina, chumbo,
tetraciclina, triancinolona.
Aumento analítico: acetaminofeno, ác.aminocapróico, ác.hidroxiamino butírico, amicacina,
anfetamina, ampicilina, canamicina, carbenecilina, cefalexina, colistina, dopamina, efedrina,
epinefrina, etilenodiamina, fenacetina, fenilefedrina, fenilpropanolamina, gentamicina, levodopa,
metanefrina, metanfetamina, metildopa, neomicina, normetanefrina, penicilinanina, polimixina,
vigabatrina.
Diminuição Fisiológica: insulina.
Método: HPLC.
Valor de referência: Urina recente (amostra isolada):
• Tirosina – nmoL/mg creatinina
Prematuros
1090 a 6780
0 a 1 mês
220 a 1650
1 a 24 meses
333 a 1550
2 a 18 anos
122 a 517
Adultos
90 a 290
• Metionina – nmoL/mg creatinina
Prematuros
500 a 1230
0 a 1 mês
342 a 880
1 a 24 meses
174 a 1090
2 a 18 anos
Adultos
16 a 114
38 a 210
• Valina – nmoL/mg creatinina
Prematuros
180 a 890
0 a 1 mês
113 a 369
1 a 24 meses
99 a 316
2 a 18 anos
58 a 143
Adultos
27 a 260
• Fenilalanina – nmoL/mg creatinina
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Prematuros
0 a 1 mês
1 a 24 meses
2 a 18 anos
Adultos
920 a 2280
91 a 457
175 a 1340
61 a 314
51 a 250
• Isoleucina– nmoL/mg creatinina
Prematuros
250 a 640
0 a 1 mês
125 a 390
1 a 24 meses
38 a 342
2 a 18 anos
Adultos
10 a 126
16 a 180
• Leucina – nmoL/mg creatinina
Prematuros
190 a 790
0 a 1 mês
78 a 195
1 a 24 meses
70 a 570
2 a 18 anos
30 a 500
Adultos
30 a 150
Valor de referência: Urina de 24 horas:
• Fenilalanina – micromol/24h
3 a 15 anos
20 a 61
≥ 16 anos
36 a 90
• Valina – micromol/24h
3 a 15 anos
17 a 37
≥ 16 anos
19 a 74
• Tirosina – micromol/24h
3 a 15 anos
30 a 83
≥ 16 anos
38 a 145
• Leucina – micromol/24h
3 a 15 anos
09 a 23
≥ 16 anos
20 a 77
• Metionina – micromol/24h
3 a 15 anos
7 a 20
≥ 16 anos
5 a 30
• Isoleucina – micromol/24h
3 a 15 anos
3 a 15
≥ 16 anos
4 a 23
274- CRÔMIO
Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho.
Uso/Limitações: Avaliar exposição ao metal. A determinação do crômio na urina é muito difícil
devido aos valores muito baixos encontrados, e a contaminação é tão freqüente que a maioria dos
casos de encontro de valores aumentados deve-se a contaminação e não a uma exposição
aumentada.
Interferentes:
Aumento fisiológico: EDTA.
Método: Espectrometria de absorção atômica.
Valor de referência:...................< 5,0 ug/g creatinina.
IBPM....... < 30,0 ug/g creatinina.
‘LT:............ 50 ug/m3 (15 mm.).
275- CROMOSSOMA Y – MICRODELEÇÕES
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: Estudo de infertilidade masculina.
Método: PCR.
Valor de referência: Ausência de deleções.
276- CULTURA DE LINFÓCITOS
Material/Colheita: Sangue heparinizado e sangue com EDTA, 5,0 mL de cada. Este teste deve ser
feito com hora marcada porque a execução deve ser iniciada no mesmo dia da colheita.
Uso/Limitações: É um bom método para avaliação in vitro da imunidade celular. A estimulação
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pela fito-hemaglutinina avalia a capacidade funcional dos linfócitos T totais; estímulo pela
concavalina avalia a sub- população dos linfócitos T supressores; e o estímulo pelo pokeweed
avalia o estado funcional dos linfócitos B. Avaliação de pacientes com imunodeficiência, síndrome
de Di George, síndrome de Wiskott Aldridge, telangectasia e candidíase cutâneo – mucosa crônica.
Interferentes:
Aumento fisiológico: cimetidina, flunarizina.
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, clorambucil, ciclofosfamida.
Método: Cultura estimulada com PHA, concavalina ou pokeweed.
Valor de referência: O índice de transformação linfoblástica é comparado com os de um controle
normal. Contagem por minuto (CPM) < 50% do normal= deficiência celular.
CPM igual ou > 50% do normal= imunidade celular normal.
277- CULTURA DE MATERIAL PURULENTO (FÍSTULA, DRENAGEM, ABSCESSO,
ETC.)
Material/Colheita: Vários. As amostras de exudatos e outras secreções podem ser aspiradas com
agulha e seringa, ou colhidas diretamente com estilete bacteriológico. Se o material for aspirado
com seringa estéril, após a colheita entorte a agulha, retire o êmbolo da seringa e mergulhe o
estilete na secreção; após a absorção introduza o estilete no 1/3 superior do meio gelatinoso do tubo
fornecido pelo laboratório e quebre a porção do estilete que excede para fora do tubo, desprezando-a. Feche o tubo com algodão, forçando a porção do estilete que está dentro, a mergulhar mais um
pouco no meio gelatinoso. Seja qual for o material é sempre necessário que se façam dois
esfregaços, sêcos ao ar, para o citoparasitobacteriológico, utilizando-se de lâminas limpas e de
outro estilete de algodão. ldealmente os esfregaços deverão ter zonas grossas (com mais material) e
zonas delgadas (com pouco material). O tubo com meio de transporte deve ser conservado a
temperatura ambiente e destampado exclusivamente no momento de usar. Após a colheita, envie
prontamente ao laboratório.
Uso/Limitações: Definir o agente etiológico na amostra. Alguns microrganismos anaeróbios que
crescem com dificuldade podem não ser isolados apesar do uso da tecnologia apropriada.
O material pode também estar contaminado com microrganismo da flora local e que não tem papel
na infecção.
Para uma conduta mais segura é conveniente a comunicação entre o médico assistente e o
patologista clínico do laboratório, no sentido de se valorizar ou não um determinado
microorganismo isolado.
Interferentes: Sempre que possível o material deve ser colhido antes do tratamento com
antibióticos ou outros agentes antimicrobianos.
Método: Cultura em meio de tioglicolato, agar sangue e agar chocolate a 37º Celsius, em
aerobiose e 10% de CO2.
278- CULTURA DE SECREÇÃO VAGINAL E URETRAL
Ver em Secreção Vaginal e Uretral.
279- CURVA GLICÊMICA (TESTE DE TOLERÂNCIA ORAL À GLICOSE)
Material/Colheita: Plasma, tubo com fluoreto e EDTA.
Curva clássica: 0’ 30’ 60’ 90’ 120’ e 180’.
Curva simplificada: 0’ 30’ 60’ 90’ e 120’.
Curva de 4 horas: 0’ 30’ 60’ 90’ 120’ 180’ 240’.
Curva prolongada: 0’ 30’ 60’ 90’ 120’ 180’ 240’ 300’.
Nos três dias anteriores ao teste o paciente deve ter estado ativo, ser alimentado normalmente, com
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pelo menos 150 gramas de carboidratos por dia e, então, fazer jejum de 12 horas antes do teste.
Durante a prova o paciente deverá ficar em repouso e não deve fumar devido a estimulação da
glicose pela nicotina. A glicose é administrada dissolvida em água e deve ser bebida em tempo não
superior a 5 minutos. A dose de adultos é de 75 g, de crianças é de 1,75 g/kg de peso corpóreo até
o máximo de 75 g.
Uso/Limitações: A realização do TTOG de 75 g está indicado quando: a) glicemia de jejum é ≥
110 mg/dL e < 126 mg/dL e b) glicemia < 110 mg/dL, com a presença de dois ou mais fatores de
risco para diabetes mellitus (DM) nos indíviduos com idade ≥ 45 anos. Discreta hiperglicemia pode
ser vista em pacientes em uso de anticoncepcionais orais. Se o paciente não obedecer a dieta rica
em carboidrato por três dias antes do teste, pode-se ter resultado falso positivo. O diagnóstico de
DM deve sempre ser confirmado repetindo o teste em outro dia.
Interferentes:
Aumento fisiológico: atenolol, bendroflumetiazida, clofibrato, fenfluramina, fenitoína,
fluoximesterona, gliburida, guanetidina, lisinopril, inibidores da MAO, metformina,
metandrostenolona, metoprolol, nandrolona, niceritrol, nitrendipine, norestisterona, octreotide,
pargilina, prazosina, terazosina.
Diminuição fisiológica: ác.etacrínico, ác. mefenâmico, acebutolol, anticoncepcionais orais,
beclometazona, bendrofluazida, betametasona, calcitonina, ciproterona, clorotiazida,
clorpromazina, clortalidona, clofibrato, corticotropina, cortisona, danazol, desoximetasona, des.
corticosterona, dexametasona, diapamida, dietiletilbestrol, espironolactona, estrógenos, etanol,
fenotiazídicos, fenitoína, ferro, fludrocortisona, furesemida, glucagônio, glicocorticóides, gravidez,
horm. crescimento, hidroclorotiazida, hidroflumetazida, imipramina, interferon, levonorgestrel,
lítio, maconha, medroxiprogesterona, mestranol, metandrostenolone, metilprednisolona,
metoprolol, muzolimina, niacina, nifedipina, noretinodrel, octreotide, oxitetraciclina,
parametasona, perfenazina, pindolol, politiazida, prazosim, prednisolona, prednisona, propranolol,
quinetasona, tiazídicos, triancinolona, triantereno, verapamil.
Método: Enzimático automatizado.
Valor de referência:
Normais:
glicemia < 140 mg/dL durante o TTOG.
Intolerantes:
glicemia entre 140 a 200 mg/dL durante o TTOG.
Diabetes mellitus: glicemia > de 200 mg/dL durante o TTOG.
280- CURVA GLICÊMICA NA GRAVIDEZ
Material/Colheita: Plasma com fluoreto de sódio e EDTA. Obedecer os mesmos cuidados e
orientações da curva glicêmica. Administrar 100 g de glicose via oral e colher as amostras nos
tempos 0’ 60’ 120’ e 180’.
Uso/Limitações: A realização do TTOG de 75 g está indicada quando: a) glicemia de jejum é >
110 mg/dL e < 126 mg/dL e b) glicemia < 110 mg/dL, com a presença de dois ou mais fatores de
risco para diabetes mellitus (DM) nos indíviduos com idade ≥ 45 anos. Se o paciente não obedecer
a dieta rica em carboidrato por três dias antes do teste, pode-se ter resultado falso positivo. O
diagnóstico de DM deve sempre ser confirmado repetindo o teste em outro dia.
Interferentes:
Aumento fisiológico: atenolol, bendroflumetiazida, clofibrato, fenfluramina, fenitoína,
fluoximesterona, gliburida, guanetidina, lisinopril, inibidores da MAO, metformina,
metandrostenolona, metoprolol, nandrolona, niceritrol, nitrendipine, norestisterona, octreotide,
pargilina, prazosina, terazosina.
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Diminuição fisiológica: ác.etacrínico, ác. mefenâmico, acebutolol, anticoncepcionais orais,
beclometazona, bendrofluazida, betametasona, calcitonina, ciproterona, clorotiazida,
clorpromazina, clortalidona, clofibrato, corticotropina, cortisona, danazol, desoximetasona, des.
corticosterona, dexametasona, diapamida, dietiletilbestrol, espironolactona, estrógenos, etanol,
fenotiazídicos, fenitoina, ferro, fludrocortisona, furesemida, glucagônio, glicocorticóides, gravidez,
horm. crescimento, hidroclorotiazida, hidroflumetazida, imipramina, interferon, levonorgestrel,
lítio, maconha, medroxiprogesterona,
mestranol, metandrostenolone, metilprednisolona,
metoprolol, muzolimina, niacina, nifedipina, noretinodrel, octreotide, oxitetraciclina,
parametasona, perfenazina, pindolol, politiazida, prazosim, prednisolona, prednisona, propranolol,
quinetasona, tiazídicos, triancinolona, triantereno, verapamil.
Valor de referência:
Jejum............................... <105 mg/dL.
60 minutos....................... <190 mg/dL.
120 minutos..................... <165 mg/dL.
180 minutos..................... <145 mg/dL.
Se dois ou mais parâmetros forem ultrapassados, o teste confirma diabetes gestacional.
281- CURVA GLICÊMICA E INSULÍNICA ( 5 DOSAGENS)
Material/Colheita: Plasma e sôro. Igual a curva glicêmica clássica (6 dosagens).
Acrescentar a colheita de insulina (soro) nos tempos: 0’ 30’ 60’ 90’ 120’e l80’, ou de acordo com a
requisição do médico. As amostras de soro para dosagem de insulina devem ser separadas
imediatamente e a seguir congeladas.
Uso/Limitações: Na investigação de resistência à insulina (atualmente questiona-se se os testes são
sensíveis o suficiente para detectar diminuição da insulina nestes pacientes) e investigação de
alguns casos de tonturas.
Interferentes: Ver em Glicose e Insulina.
Método (Glicose): Enzimático automatizado.
Método (Insulina): Quimioluminescência.
Valor de referência: (Insulina)
Insulina basal
Normal ............................................................ < 20 uU/mL.
Suspeita de resistência a insulina .................... 20 – 30 uU/mL.
Resistência à insulina ....................................... > 30 uU/mL.
Insulina pós- glicose
Normal ............................................................ < 150 uU/mL.
Resistência à insulina moderada ..................... 150 – 300 uU/mL.
Resistência à insulina severa ........................... > 300 uU/mL.
Relação Insulina/Glicose
Basal............ < 0,30.
282- CURVA DO FSH NO CICLO MENSTRUAL (3 DOSAGENS)
Material/Colheita: Soro.
Separar o soro dentro de uma hora. Congelar.
Colher no 7º, 14º e 21º dia após o início do ciclo menstrual.
Uso/Limitações: Avaliação dos níveis hormonais durante o ciclo mestrual.
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9
0
90
Interferentes: Ver em Folículo estimulante, hormônio.
Método: Imunoensáio enzimático fluorométrico.
Valor de referência:
Mulheres:
Fase folicular:
Fase ovulatória:
Fase luteínica:
Menopausa:
Anticoncepcional oral.
Pré-puberal.
Gravidez
3,1 - 15,7 mUI/mL.
7,7 - 32,0 mUl/mL.
2,0 - 10,3 mUI/mL.
16,6- 165,0 mUl/mL.
0,5 - 4,6 mUl/mL.
0,1 – 3,4mUl/mL.
0,0 – 8,1 mUl/mL.
283- CURVA DO LH NO CICLO MENSTRUAL (3 DOSAGENS)
Material/Colheita: Soro.
Separar o soro dentro de uma hora. Congelar.
Colher no 7º, 14º e 21º dia após o início do ciclo menstrual.
Uso/Limitações: Avaliação dos níveis hormonais durante o ciclo mestrual.
Interferentes: Ver em Luteinizante, hormônio.
Método: Imunoensáio enzimático fluorométrico.
Valor de referência:
Mulheres:
Fase folicular:
1,6 - 8,3 mUl/mL.
15,0 - 62,0 mUl/mL.
Fase ovulatória:
Fase luteínica:
< 8,1 mUl/mL.
Menopausa:
> 14,0 mUl/mL.
Gravidez:
< 0,8 mUl/mL.
< 1,8 mUl/mL.
Pré puberal:
Insuf.ovariana primária:
1,8 – 21 mUl/mL.
4,0 – 61 mUl/mL.
Ovário policístico:
Insuf. hipofisária:
0,9 – 1,1mUl/mL.
284- DEHIDROEPIANDROSTERONA (DHEA)
Material/Colheita: Soro. Colher pela manhã. Separar o soro dentro de uma hora. Congelar. Colher
no 7º, 14º e 21º dia após o início do ciclo menstrual.
Uso/Limitações: Na avaliação de hirsutismo e virilização. Detecta defeitos da enzima 3 – betahidróxi - (delta) 5 – dehidrogenase quando após estímulo pelo ACTH apresenta resposta exagerada.
A dehidroepiandrosterona exibe uma variação diurna, apresentando seu nível mais alto pela manhã.
Interferentes:
Aumento fisiológico: clomifene, corticotropina, dehidroepiandrosterona, mifepristona, nafarelina.
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, carbamazepina, danazol, piridoglutetimida,
testosterona.
Método: Radioimunoensaio
Valor de referência: menor que 1 ano:
1 a 5 anos:
6 a 10 anos:
Puberdade:
Masculino adulto:
0,2 a 7,6 ng/mL.
0,1 a 1,3 ng/mL.
0,1 a 3,6 ng/mL
0,3 a 9,0 ng/mL
1,4 a 12,5 ng/mL
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Feminino adulto:
0,8 a 10,5 ng/mL
285- DEHIDROEPIANDROSTERONA – TESTE DE ESTÍMULO COM CORTROSINA
Material/Colheita: Soro com jejum de 8 horas. Colher pela manhã entre 8 e 9 horas. Colher basal
para DHEA, administrar via endovenosa cortrosina 250 mg e colher para DHEA após 60 minutos.
Uso/Limitações: Avalia a produção exagerada de andrógenos pelas glândulas adrenais.
Interferentes:
Aumento fisiológico: clomifene, corticotropina, , dehidroepiandrosterona, mifepristona, nafarelina.
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, carbamazepina, danazol, piridoglutetimida,
testosterona.
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência:
Pré – púberes: ...................................... 0,54 – 5,1 mg/mL.
Homens ............................................... 1,4 – 12,5 mg/mL.
Mulheres ............................................. 0,8 – 10,5 mg/mL.
Após cortrosina: elevação de até três vezes em relação ao valor basal.
286- DEHIDROEPIANDROSTERONA, SULFATO DE (S-DHEA)
Material/Colheita: Soro. Colher pela manhã. Separar o soro dentro de uma hora. Congelar.
Uso/Limitações: Na avaliação de mulher com infertilidade, amenorréia, hirsutismo, adrenarca
patológica e carcinoma adrenal. Resultados baixos podem ser encontrados na gravidez e com o uso
de anticoncepcionais orais. Pacientes com ovário policístico, em geral têm valores aumentados.
Valores normais são encontrados em mulheres com tumores virilizante do ovário.
Interferentes:
Aumento fisiológico: ác. valpróico, clomifeno, corticotropina, danazol, dehidroepiandrosterona,
mifepristone, nitrempidine.
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, carbamazepina, cetoconazol, ciproterona,
dexametasona, fenitoína, idade, oxcarbazepina, prednisolona, piridoglutetimida.
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência:
Idade (anos)
<10
10 – 14
15 – 19
0 – 24
25 – 34
35 – 44
45 – 54
55 – 64
65 – 74
>75
Homens (ug/dL)
2,8 – 85,2
24,4 – 247
70,2 – 492
211 – 492
160 – 449
88,9 – 427
44,3 – 331
51,7 – 295
33,6 – 249
16,2 – 123
Mulheres (ug/dL)
2,8 – 85,2
33,9 – 280
65,1 – 368
148 – 407
98,8 – 340
60,9 – 337
35,4 – 256
18,9 – 205
9,4 – 246
12,0 – 154
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287- DEHIDROTESTOSTERONA
Material/Colheita: Soro. Colher pela manhã. Separar o soro dentro de uma hora. Congelar.
Uso/Limitações: Na investigação de crianças do sexo masculino com desenvolvimento muito
pequeno dos genitais, na virilização feminina, infertilidade masculina, hirsutismo e no
monitoramento de tratamento com finasteride.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: finasteride.
Aumento fisiológico: dehidroepiandrosterona.
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência:
Homens (ng/mL)
Adultos...................0,20 - 0,72
Crianças:
<6 anos .
. 0,01 – 0,07
6 a 8 anos ...............0,01 – 0,07
8 a 10 anos..............0,01 – 0,04
10 a 12 anos.............0,02 – 0,05
12 a 14 anos ........... 0,09 – 0,19
14 anos................... .0,19 – 0,51
Mulheres (ng/mL)
0,07 - 0,53.
0,01 – 0,02.
0,01 – 0,05.
0,03 – 0,09.
0,04 – 0,12.
0,01 – 0,19.
0,04 – 0,12.
288- DENGUE – SOROLOGIA IgG E IgM
Material/Colheita: Soro. A identificação de anticorpos IgM pela técnica de captura pode detectar
a doença após o 5º dia de doença em 80% dos pacientes e entre o 10º e 20º dia em 95% dos
pacientes.
Uso/Limitações: No diagnóstico da infecção pelo vírus. Pode ocorrer reação cruzada com outros
vírus do grupo dos flavivírus.
Método: Imunoenzimático.
Valor de referência: Não reagente.
289- DENGUE - PCR
Material/Colheita: Soro. Este teste deve ser feito nos primeiros dias da infecção
Uso/Limitações: No diagnóstico da virose. Este teste pode dar o diagnóstico do sorogrupo do
vírus. Resultados falsos negativos podem ocorrer.
Método: PCR
Valor de referência: Não reagente.
290- DENGUE – PESQUISA DO ANTÍGENO NS1
Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita, de preferência, nas primeiras 24 horas do início
da febre.
Uso/Limitações: O antígeno NS1 é uma proteína não estrutural comum aos quatro tipos de virus
(DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4). Encontra-se em altas concentrações tanto na infecção primária
quanto na secundária, sendo detectável a partir do primeiro dia do surgimento da febre. Após o
quinto dia da doença a sensibilidade do teste vai se reduzindo, negativando a partir do nono dia.
Método: Elisa
Valor de referência: Não reagente.
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3
291- DEPURAÇÃO
Ver em Clearence.
292- DEHIDROGENASE LÁCTICA
Material/Colheita: Soro. Separar o soro e analisar rapidamente. Não refrigerar nem congelar.
Hemólise mínima interfere.
Uso/Limitações: É usado para ajudar no diagnóstico de infarto do miocárdio, neoplasias, anemia
hemolítica, anemias megaloblásticas, mononucleose infecciosa, alguns casos de hipotiroidismo,
doenças hepáticas, infarto renal e destruição excessiva de células principalmente nas neoplasias do
sistema hematopoiético. Como o LDH é encontrado praticamente em todos os tecidos do
organismo, o valor diagnóstico de um teste elevado isolado é limitado.
Interferentes:
Aumento analítico: acetaminofeno, ác.valpróico, cafeína, fenobarbital, hemólise, separação coag.,
triantereno.
Aumento fisiológico: ác. valpróico, alimentação, amiodarone, anfotericina B, agentes anestésicos,
aspirina, azlocilina, captotril, carbenecilina, cefuroxima, cloranfenicol, clordane, clorpromazina,
ciprofloxacina, clindamicina, cloribrate, codeína, cobre, dicumarol, enflurano, esteróides
anabólicos, etretinato, estreptoquinase, etanol, exercícios, fenilbutazana, floxuridina, fluoretos,
furosemida, gravidez, halotano, hemodiálise, heparina, hidralazina, imipramina, isotretinoína,
itraconazol, levodopa, meperidina, metotrexato, metildopa, mitramicina, morfina, nitrofurantoína,
ouro, oxacilina, oxifenisatina, palpação, penicilamina, piperacilina, próstata, propiolactona,
propoxifene, propiltiouracil, quinidina, sulfametaxazol, sulfametoxipiridina, sulfasalazina,
sulfisoxazol, tetraciclina, triptofano, vasopressina, xilitol.
Diminuição fisiológica: aldrim, anticonvulsivantes, benzeno, clofibrato, dieldrim, enalapril,
fluoreto, hidroxiuréia, IGF-1, naltrexone.
Diminuição analítica: ác. acetilsalicílico, ác.ascórbico, amicacina, cefotaxima, cetoprofeno,
detergentes, dipirona, lipemia, metotrexate, oxalato, teofilina.
Método: Cinético em UV.
Valor de referência: 240 a 480 U/L.
293- DEHIDROGENASE LÁTICA - ISOENZIMAS FRACIONADAS
Material/Colheita: Soro. Separar o soro e analisar rapidamente. Não refrigerar nem congelar.
Hemólise mínima interfere.
Uso/Limitações: A LD-1 e LD-2 são de origem cardíaca e eritrocitária; LD-4 e LD-5 são de
origem hepatica ou músculo cardíaco. Habitualmente LD-2>LD-1. Podem ser úteis no diagnóstico
diferencial do infarto agudo do miocárdio, anemia megaloblástica, anemia hemolítica. Nestas
patologias, em geral, há aumento da LDH total com inversão da relação LD1/ LD2.
Padrão isomórfico (LDH total aumentado mas sem aumento significativo da porcentagem de
nenhuma fração) é encontrado em neoplasias, doenças cardiorespiratórias, hipotiroidismo,
mononucleose infecciosa e outros processos inflamatórios, na uremia e necrose.
No infarto do miocárdio a fração LD1 é > LD2; esta inversão ocorre entre 36-55 horas após infarto e
volta ao normal entre 3 a 14 dias. A hora exata da colheita é importante para o diagnóstico de
infarto agudo do miocárdio. Os pacientes às vezes não se lembram direito quando a dor no peito ou
sintomas cardíacos começaram. Em pequena porcentagem de pacientes com infarto agudo do
miocárdio a esperada inversão das frações não ocorre. Este teste está sendo substituído pela
dosagem de troponina no diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. Problemas simultâneos
afetando vários órgãos, podem dificultar a interpretação dos padrões do gráfico eletroforético.
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Interferentes:
Método: Separação eletroforética.
Valor de referência: Dehidrogenase lática total = 240 a 480 U/L.
LD – 1 : 17 a 27%.
LD – 2 : 27 a 37%.
LD – 3 : 18 a 25%.
LD – 4 : 8 a 16%.
LD – 5 : 6 a 16%.
294- 11- DESOXICORTISOL (COMPOSTO S)
Material/Colheita: Soro. colher entre 8 e 9 horas da manhã após jejum de 8 horas.
Uso/Limitações: Usado na avaliação de deficiência de enzima 11 – beta-hidroxilase, no hirsutismo
e na hipertensão arterial. Valores baixos devem ser correlacionados com a dosagem de cortisol e, às
vezes, com a do ACTH.
Interferentes:
Aumento fisiológico: cetoconazol, corticotropina, etomidato, metirapone, mifepristone.
Diminuição fisiológica: megestrol.
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência: < 8 ng/mL (sem estímulo).
295- 11-DESOXICORTISOL (COMPOSTO S) – TESTE DE ESTÍMULO PELA
CORTROSINA
Material/Colheita: Soro. Colher entre 8 a 9 horas após jejum de 8 horas. Colher amostra basal,
administrar via endovenosa 250 mg de cortrosina e colher nova amostra após 60 minutos.
Uso/Limitações: Usado na avaliação da deficiência da enzima 11 – beta-hidroxilase, no hirsutismo
e na hipertensão arterial.
Interferentes:
Ver em 11- desoxicortisol.
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência: Após estímulo com cortrosina indivíduos normais apresentam valores até três
vezes o basal.
296- DIAZEPAM
Material/Colheita: Soro. De preferência, colher imediatamente antes da próxima dose do
medicamento.
Uso/Limitações: Monitoração terapêutica. A toxicidade pode ocorrer pelo efeito aditivo com
outros depressores do sistema nervoso central.
Interferentes:
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, ác. valpróico, cimetidina, ciprofloxacina,
dissulfiram, isoniazida, metoprolol, omeprazol, propranolol.
Diminuição fisiológica: antiácidos, carbamazepina, ranitidina, rifamipicina.
Método: HLPC.
Valor de referência: Níveis terapêuticos:........... 200 a 2000 ng/mL.
Níveis tóxicos:.................. > de 3000 ng/mL.
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297- DICLOROMETANO (CLORETO DE METILA)
Ver em Carboxihemoglobina
298- DIFENILHIDANTOÍNA (HIDANTOÍNA/ FENITOÍNA)
Material/Colheita: Soro. De preferência colher imediatamente antes da próxima dose do
medicamento.
Uso/Limitações: Monitoração terapêutica. Níveis baixos podem ser encontrados em pacientes que
tomam outros anticonvulsivantes ou antiácidos junto com a droga. Níveis altos podem ser
encontrados em pacientes que tomam outros medicamentos que interagem com a droga.
Algumas condições fisiológicas podem aumentar a fração livre da droga como a gravidez, a idade,
hipoalbuminemia e drogas que competem com o local da ligação protêica da droga.
Algumas doenças também podem aumentar a fração livre da droga como a insuficiência renal, a
doença hepática, o diabete não controlado. A droga pode provocar uma reação alérgica sistêmica
com febre, exantema, linfadenopatia e eosinofilia.
Interferentes:
Aumento fisiológico: ác. valpróico, alopurinol, amiodarona, anticoncepcionais orais,
azapropazona, carbamazepina, cloranfenicol, clordiazepóxido, clorpromazina, cimetidina,
clofibrato, diazepam, dicumarol, dissulfiram, estrógenos, etanol (metabolismo), etosuximida,
fenitoína, fenobarbital, fenilbutazona, feniramidol, fluconazol, halotano, idade, isoniazida,
metilfenidato, metronidazol, miconazol, nifedipina, nitrazepam, omeprazol, proclorperazina,
progabida, propoxifeno, ranitidina, sulfafenozol, sulfisoxazol, sulfonamidas, tioridazida, trazolone,
trimetropim, verapamil.
Diminuição analítica: mefenitoína.
Diminuição fisiológica: ác. fólico, ác. valpróico, aspirina, carbamazepina, cetoconazol,
clorofenotano, cisplatina, diazoxido, doxarubicina, etanol (meia vida), fenotiazidicos, glutamato,
nitrofurantoína, piridoxina, rifampicina, teofilina, vigabatrina, vimblastina.
Método: Fluorescência polarizada.
Valor de referência:
Níveis terapêuticos < 2 meses:............ 6 a 14 ug/mL.
Níveis tóxicos:......................................... > 14 ug/mL.
10 a 20 ug/mL.
Níveis terapêuticos >2 meses:
Níveis tóxicos: ...................................... > 20 ug/mL.
299- DIFTÉRICO, CULTURA PARA BACILO
Material/Colheita: Orofaringe e nasofaringe. A colheita é feita com zaragatoa. Com a língua
do paciente abaixada (usar abaixador de língua) e a garganta bem exposta, esfregar a área afetada e
semear diretamente no meio de cultura. Fazer quatro esfregaços.
Cuidado para não tocar a língua ou lábios do paciente quando retirar a zaragatoa. Colher também
do nariz: introduzir a zaragatoa mais ou menos dois centímetros em ângulo quase reto ao plano da
face; fazer movimento de rotação e retirar. Semear e fazer quatro esfregaços.
Uso/Limitações: Isolar o C. diphteriae em pacientes suspeitos de difteria. É um teste de
probabilidade. A cultura deve ser feita da orofaringe e da nasofaringe. O diagnóstico definitivo
depende do isolamento e pesquisa da toxina. O exame não deve ser feito quando não existirem
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sinais e sintomas de difteria e história válida de imunização. O diagnóstico clínico e o tratamento
da difteria não devem esperar a confirmação do laboratório.
Método: Semeadura em Loeffler e agar sangue – telurito.
Valor de referência: Negativo.
300- DIFTÉRICO, PESQUISA DE BACILO
Material/Colheita: Orofaringe e nasofaringe. A colheita é feita com zaragatoa. Com a língua do
paciente abaixada (usar abaixador de língua) e a garganta bem exposta, esfregar a área afetada e
semear diretamente no meio de cultura. Fazer quatro esfregaços. Cuidado para não tocar a língua
ou lábios do paciente quando retirar a zaragatoa. Colher também do nariz: introduzir a zaragatoa
mais ou menos dois centimetros em ângulo quase reto ao plano da face; fazer movimento de
rotação e retirar. Semear e fazer quatro esfregaços.
Uso/Limitações: Teste de diagnóstico de possibilidade da presença da bacilo diftérico. A
microscopia para a pesquisa de bacilo diftérico está sujeita a resultados falsos positivos e falsos
negativos.
Método: Coloração de Gram e Albert.
Valor de referência: Negativo.
301- DIGOXINA
Material/Colheita: Soro. De preferência colher imediatamente antes da próxima dose do
medicamento.
Uso/Limitações: Na prevenção e no diagnóstico da toxicidade pela droga e na sua monitorização .
Se o paciente estiver tomando digitoxina o resultado não é válido porque há reação cruzada entre as
drogas. Pode estar aumentada na insuficiência renal, hipotiroidismo, gravidez, em crianças até os
seis anos de idade e em doenças hepáticas graves. O resultado do nível de digoxina precisa ser
correlacionado com dados clínicos e bioquímicos. Vários fatores podem modificar o efeito dos
glicosídeos cardíacos, como potássio, cálcio, magnésio e grande número de drogas.
Interferentes:
Aumento analítico: amiloride, bilirrubina, digitoxina, espironolactona, fenitoína, hemólise,
metilprednisolona, prednisona, triantereno.
Aumento fisiológico: alprazolan, amiodarona, antibióticos, bepridil,
diazepan, diclofenac, diltiazem, eritromicina, espironolactona,
hidroxicloroquina, ibupropem, indometacina, isradipina, nifedipina,
prazosina, propafenona, propantelina, quinidina, quinina, tiapamil,
trimetoprim, troleandomicina, verapamil.
carvedilol, ciclosporina,
flecainida, galopamil,
nisoldipina, omeprazol,
trazodona, triantereno,
Diminuição fisiológica: ác. aminosalicílico, alimentação, amilorida, antiácidos, carbamazepina,
colestiramina, colestipol, ferro, fenitoína, hidrolazina, metoclopramida, neomicina, penicilina,
rifampicina, salbutamol, sulfasalazina, sucralfato.
Método: Imunoensaio enzimático fluorométrico.
Valor de referência: Níveis terapêuticos:.........................0,8 a 2,0 ng/mL.
Níveis tóxicos adultos:....................> de 2,5 ng/mL.
Níveis tóxicos crianças:...................> de 3,0 ng/mL.
302- DISMORFISMO ERITROCITÁRIO, PESQUISA DE
Material/Colheita: Urina. Jato médio, de preferência da primeira micção da manhã, colhida após
assepsia.
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Interferentes: Cristais urinários em grande quantidade podem dificultar o exame. O exame dos
eritrócitos em hematúrias pequenas (abaixo de 30.000/mL) dificulta conclusões a respeito de seu
dismorfismo.
Método: Microscopia a fresco em contraste de fase.
Valor de referência: Ausente:.....................hematúria pós-glomerular.
Presente:....................hematúria glomerular.
Padrão misto:.............hematúria mista.
303- DISSULFETO DE CARBONO
Ver em Ácido 2- tio – tiazolidina
304- DORFMAN, TESTE DE
Material/Colheita: Sangue com EDTA K3 e urina. Conservar urina com timol sob refrigeração. O
paciente deverá estar no mínimo duas horas sem urinar.
Uso/Limitações: No diagnóstico de mucopolissacaridose.
Interferentes: Infecção urinária e corantes urinários.
Método: Dorfman - Steiness.
Valor de referência: Negativo.
305- DROGAS DE ABUSO NA URINA
Material/Colheita: Urina.
Uso/Limitações: Triagem para detectar drogas de abuso ou para monitorar a abstinência num
programa de tratamento. As drogas mais pesquisadas são as anfetaminas, barbituratos,
benzodiazepínicos, canabinóides, cocaína, metadona, opiáceos. O teste é qualitativo. É conveniente
confirmar todos os casos positivos nesta triagem por um método mais sensível. O tempo que a
droga poderá ser detectada na urina depende: do tipo de usuário (eventual/crônico/pesado), do tipo
de droga, da dose utilizada e de fatores indivíduais. Assim:
Canabinóides: Uso ocasional: de um a três dias; uso crônico: de cinco dias a três semanas.
Cocaína: Uso ocasional: de dois a quatro dias; uso crônico: de dez a quatorze dias.
Anfetaminas: < 48 horas.
Opiáceos: < quatro dias.
Benzodiazepínicos: < quatro dias.
Barbituratos: < quatorze dias.
Interferentes:
Diminuição analítica: aspirina.
Aumento analítico (falso positivo): drano, etilenoglicol, fenfluramina, feniletilamina, ibuprofeno,
isometeptene, isoxsuprine, labetalol, mefentermine, naproxano, nilidrina, penmetrazina,
pentesmine, propilhexedrine, ranitidina, ritodrine, tolmetina.
Método: Fluorescência polarizada.
Valor de referência: Negativo.
306- Du – FATOR Rh
Material/Colheita: Sangue (EDTA).
Uso/Limitações: É pesquisado em todo paciente Rh negativo. Atualmente é chamado de “D de
fraca espressão”.
Método: Aglutinação em tubos com soro anti-globulina humana de Coombs.
Instituto de Análises Clínicas de Santos
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307- DUCREY, CULTURA PARA BACILO DE
Material/Colheita: Secreção de lesão. A colheita se faz com alça de platina: se houver muita
secreção pode-se retirar o excesso com gaze e em seguida colher com a alça o material da lesão,
por raspagem delicada da sua base (evitar sangramento), e semear no meio próprio. Após a
semeadura fazer quatro esfregaços. O paciente não deve passar nenhum medicamento nem lavar a
lesão antes da colheita.
Uso/Limitações: No diagnóstico da infecção pelo H. ducreyi. Colher antes de instituir a
antibioticoterapia sistêmica ou local.
Método: Semeadura em agar-chocolate enriquecido (Hannah e Greenwood) a 35º Celsius em
atmosfera úmida com 5% de CO2.
Valor de referência: Negativo.
308- DUCREY, PESQUISA DE BACILO DE
Material/Colheita: Secreção de lesão. A colheita se faz com alça de platina: se houver muita
secreção pode-se retirar o excesso com gaze e em seguida colher com alça o material da lesão por
raspagem delicada da sua base (evitar sangramento). Fazer quatro esfregaços. O paciente não deve
passar nenhum medicamento nem lavar a lesão antes da colheita.
Uso/Limitações: No diagnóstico de infecção pelo H. ducreyi. Colher antes de instituir a
antibioticoterapia sistêmica ou local.
Método: Coloração de Gram modificada por Hucker.
Valor de referência: Negativo.
309- EQUINOCOCOSE (HIDATIDOSE), SOROLOGIA PARA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de equinococose. A sensibilidade e especificidade do teste
são maiores quando a infecção é hepática. Falsos positivos com cisticercose ocorrem em cerca de
50% dos casos. Há também falsos positivos em pacientes com cirrose, lupus. Falsos negativos são
encontrados em cistos mortos e em alguns casos quando o cisto é muito grande.
Método: Enzima imunoensaio.
Valor de referência: Não reagente.
310- ELETRÓLITOS – SORO E URINA
Ver em cada um dos testes separadamente.
311- ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA
Ver em Hemoglobina- Eletroforese.
312- ELETROFORESE DAS LIPOPROTEÍNAS
Material/Colheita: Soro. Jejum de 12 horas. O paciente deve estar com a sua dieta habitual e
abstenção de álcool por, pelo menos, uma semana antes do teste.
Uso/Limitações: No estudo das hiperlipidemias. É um teste que deve preferencialmente ser
substítuido pela dosagem isolada de cada uma das frações.
Interferentes: Ver cada fração em separado.
Método: Eletroforese em fitas de acetato de celulose, leitura em densitômetro automático.
Valor de referência: Fração alfa:.................... 150 - 350 mg/dL.
Fração pré-beta:.............. 90 - 225 mg/dL.
Fração beta:................... 210 - 370 mg/dL.
Quilomicrons:................. ausente.
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9
313- ELETROFORESE DAS PROTEÍNAS DO SORO
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Utilizada para quantificar e para avaliar o aspecto do perfil eletroforético das
frações protêicas. Tem utilidade na avaliação das hipoalbuminemias, da doença hepática, da
nefrose, das gamapatias poli ou monoclonais (mieloma, macroglobulinemia de Waldenstron), da
deficiência congênita da alfa-1 globulina, de processos inflamatórios e infecciosos.
Interferentes : (ver em Proteínas totais e frações)
Anticoncepcionais orais aumentam a fração alfa-1, na desidratação ocorre aumento de todas
frações. A hemólise aumenta fração beta, penicilina causa bisalbuminemia e agentes radiográficos
levam a um padrão impossível de ser interpretado.
Asparaginase diminui a fração alfa-2. Nas perdas protêicas pelo intestino (gastroenteropatias)
ocorre diminuição de todas as frações.
Método: Eletroforese em fita de acetato de celulose. Leitura em densitômetro automático.
Valor de referência: Albumina:.....................3,5 - 5,5 g/dL.
Globulina alfa 1:...........0,1 - 0,4 g/dL.
Globulina alfa 2:...........0,3 - 0,8 g/dL.
Globulina beta:..............0,5 - 1,2 g/dL.
Globulina gama:............0,7 - 1,7 g/dL.
314- ELETROFORESE DAS PROTEÍNAS DO LIQUOR
Material/Colheita: Líquor. A colheita deverá ser feita em tubo esterilizado. Se a proteinorraquia
for quantitativamente normal, há necessidade de pelo menos 10 mL do liquor.
Uso/Limitações: Usado na avaliação de pacientes com suspeita de escleose múltipla. O teste
apresenta pouca sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de doenças desmielinizantes.
Interferentes: A presença de sangue altera o resultado.
Método: Concentração do líquor em membranas. Eletroforese em acetato de celulose com leitura
em densitômetro automático.
Valor de referência: Fração:
Pré-albumina............ 3 a 10%.............. 0,8 a 22,0 mg/dL.
Albumina................. 46 a 70%............. 5,0 a 26,0 mg/dL.
‘
Globulina alfa-1....... 2 a 4%................. 0,3 a 1,4 mg/dL.
Globulina alfa-2....... 6 a 14%............... 0,9 a 4,3 mg/dL
Globulina beta ......... 7 a 13%............... 1,3 a 4,0 mg/dL.
Globulina tau............ 2 a 7%................. 0,5 a 2,0 mg/dL.
Globulina gama ....... 4 a 11%............... 0,7 a 3,1 mg/dL.
315- ELETROFORESE DAS PROTEÍNAS DA URINA
Material/Colheita: Urina. A melhor amostra é a primeira da manhã ou aquela emitida após
repouso miccional de pelo menos três horas e colhida no laboratório. Antes de colher a urina fazer
uma cuidadosa lavagem dos genitais com água e sabonete, enxaguar e secar. Desprezar a primeira
parte e a seguir colher a parte média da micção diretamente em coletor estéril. As mulheres devem
manter os joelhos afastados para evitar o contato da urina com os genitais. Se a colheita for feita no
período menstrual é necessário colocar um tampão com gaze na vagina para que não ocorra
contaminação da urina com sangue menstrual.
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Uso/Limitações: Avaliar pacientes com mieloma, macroglobulinemia de Waldenstron, linfoma,
amiloidose, na pesquisa de cadeias leves ( proteína de Bence Jones). Pode não detectar cadeias
leves por causa de sensibilidade insuficiente. Nestes casos o exame da preferência é a
imunoeletroforese e/ ou o uso de anticorpos anti- kappa e anti- lambda. Avaliar as proteinúrias para
distinguir a proteinúria glomerular da proteinúria tubular.
Interferentes: A presença de sangue altera o exame.
Método: Concentração da urina em celofane. Eletroforese em acetato de celulose com leitura em
densitômetro automático.
Valor de referência: Acompanha relatório interpretativo.
316- ENOLASE NEURO ESPECÍFICA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: A neurônio-específico enolase (NSE) é uma forma neural da enzima enolase.
Pode ter valor na avaliação de neoplasias neuroendócrinas ou de derivações neuroectodérmicas
(por exemplo, carcinoma do pulmão de células pequenas e neuroblastoma). É útil também no
monitoramento terapêutico e na detecção de recidivas. Não deve ser usada como teste de triagem
para estas neoplasias.
Método: Ensaioimunoenzimático.
Valor de referência: < 12,5 ug/L.
317- ENTAMOEBA HISTOLYTICA – SOROLOGIA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de amebíase sistêmica e abcesso amebiano no fígado. O
teste negativo é evidência forte contra abcesso amebiano no fígado. A sensibilidade do teste é
melhor na amebíase extra-intestinal. Alguns casos de falsos positivos são encontrados em pacientes
com colite ulcerativa.
Método: Enzimaimunoensaio.
Valor de referência: Não reagente.
318- EOSINÓFILOS, PESQUISA DE
Material/Colheita: Fezes/secreção nasal.
Para fezes, evacuar em plástico limpo e seco, evitando contato com água e urina. Transferir uma
parte do material para o frasco comum da colheita. Em crianças pode-se vestir a fralda invertida
para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida colocar uma parte no frasco de colheita.
Enviar rapidamente ao laboratório.
Para secreção nasal, assoar o nariz em uma fôlha de plástico ou colher a secreção diretamente do
nariz com auxílio de estilete com algodão, para fazer tres esfregaços e secá-los ao ar.
Uso/Limitações: Na investigação de alergia, asma e infecções parasitárias. Não há uma
porcentagem de eosinófilos que permita o diagnóstico de processos alérgicos mas, nestes casos, as
porcentagens são em geral maiores que 80%.
Método: Coloração pelo Leishman.
Valor de referência: Ausência de eosinófilos.
319- EPSTEIN- BARR VÍRUS (ANTICORPO ANTI- VCA EBV IgG e IgM )
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: O anticorpo contra o antígeno da cápsula viral é pesquisado para o diagnóstico de
infecção pelo vírus Epstein- Barr. Na mononucleose infecciosa, pelo menos 20% dos resultados do
monoteste podem ser negativos principalmente no início da doença, e poderá tornar-se positivo
quando repetido após algumas semanas. Nestes casos o teste para anticorpos anti-VCA (IgG e IgM)
do vírus EB é útil, assim como é útil também no diagnóstico diferencial com outras infecções
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mononucleose-símiles. Em crianças abaixo dos 5 anos de idade é o teste indicado.
Os anticorpos do tipo IgM aparecem em geral após uma semana e meia da infecção primária,
chegam ao máximo no início dos sintomas e permanecem positivos por um mês em crianças
menores que 4 anos e de um a três meses em crianças maiores e em adultos. Os anticorpos do tipo
IgG podem permanecer pela vida toda.
Os anticorpos heterófilos são pesquisados pelo Paul – Bunnel ou pelo monoteste e são detectados
mais tardiamente na doença, cerca de duas ou três semanas após seu início.
Estes testes para EBV não precisam ser feitos nos pacientes que têm monoteste positivo, sinais e
sintomas clínicos e morfologia linfocitária consistente com mononucleose infecciosa. Falsos
positivos: podem ocorrer na infecção aguda com HIV, na presença de fator reumatóide (IgM) e por
reações cruzadas com outras lgM, na leucemia e linfomas.
Método: Imunoensaio enzimático.
Valor de referência: Não reagente.
320- ERITROGRAMA E ÍNDICES
Material/Colheita: Sangue (EDTA K3) e dois esfregaços do sangue periférico.
Uso/Limitações: Avaliação e diagnóstico diferencial de anemias e policitemias.
Interferentes:
Diminuição fisiológica (HCM): aspirina.
Aumento fisiológico (HCM): anticoncepcionais orais.
Diminuição fisiológica ( CHCM): estireno, penicilamina.
Aumento fisiológico (CHCM): aciclovir, anticoncepcionais orais.
Diminuição fisiológica (VCM): nitrofurantoína, warfarina.
Aumento fisiológico (VCM): aciclovir, ác. aminosalicílico, ác. mefenâmico, anticoncepcionais
orais, anticonvulsivantes, aspirina, azatioprina, barbituratos, carbamazepina, cicloserina,
colchicina, estireno, etotoína, fenobarbital, fenitoína, glutetimide, hidroxiuréia, isoniazida,
mefenitoína, metformina, metotrexate, metilfenobarbital, neomicina, nitrofuranos, pentamidine,
primidona, pirimetanine, triantereno, trimetoprim, zidovudine.
Aumento fisiológico (eritrócitos): altitude, antitireoideanos, andrógenos, cobalto, corticotropina,
domostanolona, epinefrina, glicocorticóides, pilocarpina, tabagismo, vitamina B12.
Diminuição analítica (eritrócitos): aglutininas frias.
Diminuição fisiológica (eritrócitos): acetaninofeno, acetanilida, acetazolamida, acetohexamida,
acetofenazina, acetilfenilhidrazida, aciclovir, ác.aninobenzóico, ác. aminosalicilico, ác.
acetilsalicilico, ác.mefenâmico, ác.nalidixico, alopurinol, aminoglutetimida, aminopirina,
amitriptilina, anfotericina B, ampicilina, anilina, anticoncepcionais orais, antimaláricos,
antimoniais, antineoplásicos, antipiréticos, antipirina, arsenicais, aspirina, azatioprina, azul de
metileno, barbituratos, benzeno, benzocaína, bromato, bussulfano, captotril, caracemide,
carbamazepina, carbenecilina, carvedilol, cefaloridina, cefalotina, cicloserina, ciclosporina A,
citarabina, chumbo, clorambucil, cloranfenicol, clorato, clordana, clorofenotano, cloroquina,
clorotiazida, clorpromazina, clortetraciclina, clortalidona, cogumelos (envenen.) colchicina,
corticosteróides, cresol, dactinomicina, dapsone, desipramine, dicumarol, digitálicos, dimercapro1,
dinitrofenol, difenidramina, dipirona, diuréticos, doxorubicina, EDTA, eflornitina, estrógenos,
estibofeno, etanol, etosuccimida, etotoína, etretinato, fava, fenoprofeno, fenazopiridina,
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fenobarbital, fenotiasídicos, fenilbutazona, fenilhidrazina, fenitoína, floxuridina, flucocitosina,
fludarabina, fluoretos, fluorouracil, fósforo, furadaltona, furazolídona, furosemida, gás mostarda,
gentamicina, glucossulfona, glutetimide, gravidez, haloperidol, hetacilina, hexaclorobenzeno,
hidralazina, hidroclorotiazida, hidroxcloroquina, hodroxiuréia, indometacina,
iproniazida,
isotretinoina, levodopa, lipomul, lisol, mefenitoina, mefenoxdone, melarsonil, melfalam mepazima,
meprobamato, mercaptopurina, mercuriais, mesoridazina, metaciclina, matapirilena, metimazol,
metotrexato, metildopa, metilfenobarbital, metiltiouracil, mepazina, meprobanato, mitomicina,
naftalina, neomicina, niridazol, nitrobenzeno, nitrofurazona, norfloxacina, novobiocina,
oleandomicina, ouro, oxifembutasona, pamaquina, parametadiona, penicilanina, penicilina,
pentamidina, pentaquina, pentostatino, perclorato, pipamazina, piperazina, pipobromano,
primaquina, primidona, probenecida, procainamida, procarbazina, propitiouracil, pirazolonas,
pirimetanina, quinacrina, quinidina, quinina, quinocida, radiação, rifampicina, sulfacetamida,
sulfadiazina, sulfametizol, sulfametoxazol, sulfametoxpiridazi, na sulfanilamida, sulfasalazina,
sulfapiridina, sultixozazol, sulfonamidas, sulfonas, sulfoniluréias, sulfoxona, suramim, tiotepa,
tetraciclina, tiasosullfona, tiazidicos, tiocianato, tiotixeno, tolazolina, tocainida, tolazamida,
tolbulanida, triantereno, triclormetiazida, tiotixeto, tolazolina, tocainina, tolazamida, tolbulanida,
trianterrno, triclormetiazida, trietilenomelamina, trifluoperazina, trimetadiona, trimetoprim,
trinitroolueno, tripelenamina, tirotricina, vimblastina, vitamina A, vitamina B, zidovudina.
Método: Contagem eletrônica automatizada (Coulter).
Valor de referência: Eritrócitos.(milhões/mm³).
Valores de referência - Adultos
Eritrócitos
Hb g/dL
Ht %
VCM fL
HCM pg
CHCM %
RDW
Plaquetas
Masculino
4,1 a 5,9
12,2 a 16,5
40 a 50 %
86 a 95
28 a 32
30 a 35 %
11,7 a 15,0
140 a 400
Feminino
3,8 a 5 ,1
11,6 a 15,0
34 a 46 %
88 a 95
28 a 37
30 a 35 %
117 a 15,0
140 a 400
HCM pg
CHCM %
RDW
Plaquetas
Valores de referência para adultos entre 65 a 74 anos.
Eritrócitos
Hb g/dL
Ht %
VCM fL
Masculino
3,8 a 5,8
12,0 a 17,6
32 a 52 %
79 a 100
27 a 35
32 a 36 %
11,7 a 15,0
140 a 400
Feminino
3,7 a 5,3
11,3 a 16,1
34 a 46 %
78 a 100
23 a 35
32 a 36 %
117 a 15,0
140 a 400
Valores de referência em adultos > 74 anos
Masculino
3,7 a 5,6
11,3 a 16,0
34 a 49 %
79 a 100
26 a 34
32 a 36 %
11,7 a 15,0
140 a 400
Feminino
3,6 a 5,2
11,1 a 15,0
33 a 46 %
80 a 99
26 a 33
32 a 36 %
117 a 15,0
140 a 400
Eritrócitos
Hb g/dL
Ht %
VCM fL
HCM
CHCM %
RDW
Plaquetas
1º Trimestre
3,9 a 4,7
11,5 a 13,8
34 a 42 %
78 a 93
26 a 32
33 a 35 %
11,7 a 15,0
140 a 400
2º Trimestre
3,4 a 4,1
10,2 a 12,6
30 a 41 %
80 a 94
27 a 33
33 a 35 %
11,7 a 15,0
140 a 400
3º Trimestre
3,6 a 4,3
10,5 a 13,8
31 a 39 %
80 a 93
27 a 33
33 a 35 %
117 a 15,0
140 a 400
Mulheres Grávidas
Trimestres
Valores de referências RN
Termo
Eritrócitos
Hb g/dL
Ht %
Termo
(cordão)
4,0 a 5,5
13,9 a 20,0
Termo (não
do cordão)
4,3 a 6,3
< 25 sem
VCM fL
HCM
CHCM %
RDW
40,9 a 61,2 % 102 a 119
33,1 a 38,9
30,9 a 37,1 %
15,2 a 18,0
12,5 a 23,6
44a 72 %
98 a 122
33 a 41
31 a 35 %
15,2 a 18,0
3,8 a 5,5
16,4 a 22,4
55 a 71 %
112 a 125
38 a 42
32 a 34 %
15,2 a 18,0
28 sem
3,1 a 6,1
15,7 a 22,9
46 a 74 %
110 a 122
36 a 40
32 a 34 %
15,2 a 18,0
34 sem
4,1 a 6,1
15,4 a 23,8
47 a 75 %
104 a 114
35 a 39
33 a 35 %
15,2 a 18,0
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1031
0
40 sem
3,8 a 6,5
14,9 a 23,7
46 a 76 %
102 a 110
34 a 38
33 a 35 %
15,2 a 18,0
79 a 86
24 a 31
30 a 36 %
12,7 a 15,0
Valores de referências para crianças e adolescentes
½ a 2 anos
3,9 a 5,3
10,5 a 13,5
33 a 39 %
2 a 6 anos
4,0 a 5,3
11,0 a 13,5
31 a 41 %
75 a 87
24 a 31
31 a 37 %
12,5 a 14,3
6 a 12 anos
4,0 a 5,2
11,5 a 15,0
33 a 42 %
77 a 95
24 a 30
31 a 37 %
12,2 a 14,2
12 a 18ª M
4,0 a 5,4
12,0 a 16,0
35 a 43 %
80 a 93
26 a 31
32 a 34 %
11,7 a 15,0
12 a 18ª F
3,9 a 5,3
11,5 a 14,0
34 a 31 %
80 a 93
26 a 31
32 a 34 %
11,7 a 15,0
Exame morfológico dos eritrócitos
ERITRÓCITOS
Acantócitos
(espiculados)
Eliptócitos
Ovalócitos
Em alvo
(codócito)
Em lágrima
(dacriócito)
Eritroblastos
Policromasia
Reticulócitos
Esferócitos
Esquizócitos
(célula fragmentada)
(célula em capacete)
(célula com esporões)
Estomatócito
Falciforme
Macrócito circular
Macrócito ovalado
Ponteado basófilo
ASSOCIAÇÃO CLÍNICA
Abetalipoproteinemia
Cirrose alcoólica com hemólise
Deficiência de piruvato quinase
Pós-heparina em alguns indivíduos
Pequena quantidade é encontrável em normais
Grande quantidade na eliptocitose/ovalocitose hereditária
Deficiência de ferro
Talassemia
Hemoglobinopatia S ou C
Outras anemias hemolíticas
Hemoglobinopatias (S,C,D,talassemia)
Anemia ferropriva
Doença hepática
Deficiência de lecitina colesterol acetil transferase
Doença mieloproliferativa
Processos mieloftísicos
Anemia perniciosa
Talassemia
Eritropoiese aumentada
Estados hemolíticos
Processos mieloftísicos
Pós-esplenectomia
Esferocitose hereditária
Estados imunes e hemolíticos
CIVD
Deposição de fibrina intra-vascular
Anemia hemolítica microangiopática
Agressão térmica: grandes queimaduras
Doença da válvula cardíaca
Hipertensão
Uremia
Quimioterapia
Estomatocitose hereditária
Alcoolismo
Anemia falciforme (e suas variantes: S/ talassemia, SC, SD)
Eritropoiese aumentada
Estados hemolíticos
Anemia megaloblástica
Deficiência de B12/ folato
Doença mieloproliferativa
Quimioterapia
Intoxicação pelo chumbo
Estados hemolíticos
Talassemia
Deficiência de pirimidina 5- nucleotidase
Obs: Algumas anormalidades na forma dos glóbulos vermelhos podem representar artefatos devido
ao preparo do esfregaço, principalmente estomatócitos, eliptócitos e ocasionalmente células em
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alvo.
321- ERITROPOETINA
Material/Colheita: Soro. Colher pela manhã em jejum. Separar o soro imediatamente após a
colheita e refrigerar.
Uso/Limitações: No diagnóstico diferencial da policitemia primária e secundária, no diagnóstico
de algumas anemias sem causa definida e como indicador da necessidade de terapia com
eritropoietina em alguns pacientes. Pode estar aumentada pela flebotomia, andrógenos, TSH,
ACTH, angiotensina, epinefrina e pelo nível do hormônio de crescimento. Na ausência de anemia
concentrações altas são encontradas em tumores renais, na rejeição de transplante renal e na
policitemia. Diminuições são encontradas também em pacientes que tomam AZT. Transfusões e
estrógenos podem diminuir.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: acetazolamide, anfotericina B, cisplatina, enalapril, furosemida, teofilina.
Aumento fisiológico: esteróides, daunorubicina, hidroxiuréia, fluoximesterona, zidovudina.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: 2,6 a 34,0 mU/mL.
322- ERROS INATOS DO METABOLISMO - TRIAGEM
Material/Colheita: Urina, de preferência a 1ª da manhã, colhida com assepsia.
Uso/ Limitações: São várias determinações feitas na urina na suspeita de erros inatos do
metabolismo. A urina diluida dá resultados falsamente negativos e por isto o exame só é feito em
amostras com gravidade específica >1.010.
Interferentes:
Aumento analítico: anfetaminas, antibióticos, levodopa, metildopa, norepinefrina, politiazidas.
Aumento fisiológico: ácido valpróico, aspirina, bismuto, hidrocortisona, insulina, intoxicação pelo
chumbo,triancinolona.
Método: Cromatografia de aminoácidos qualitativa.
Valor de referência: Testes qualitativos negativos. Cromatografia com padrão normal.
323- ESCARRO, CULTURA DE
Material/Colheita: Escarro.
Escarro: a melhor amostra é a colhida pela manhã antes de escovar os dentes e após lavagem da
boca com água. Deposite no frasco o material que procede do interior dos pulmões e que deve sair
por esforço de tosse. Repetir esta operação até obter pelo menos três escarros. Tomar cuidado para
este material não se contaminar com saliva.
Se o material for escasso, orientar para que o paciente deite sobre a mesa, apoiando o peito sobre
uma almofada e com os braços e cabeça mantidos mais baixos, inspirar profundamente, reter o ar
por instantes e soltar violentamente com esforço de tosse. Colher o material do mesmo modo e
enviar ao laboratório imediatamente.
Uso/Limitações: Isolar e identificar microrganismos potencialmente patogênicos presentes no trato
respiratório inferior. A presença da flora normal do trato respiratório superior é reportada. O
melhor material é aquele em que são encontrados neutrófilos no Gram. Há dificuldade em
distinguir os microrganismos que estão efetivamente infectando, dos organismos potencialmente
patogênicos que estão colonizando (e não infectando) o trato respiratório superior. Cultura para
microrganismos como Bordetella pertussis, Chlamydia pneumoniae, bacilo diftérico, micoplasmas
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e BK, requerem procedimentos especiais e devem ser requisitadas especificamente.
Método: Semeadura em meios de cultura enriquecidos, atmosfera de CO2 35º Celsius.
Valor de referência: Acompanha relatório.
324- ESPERMA, CULTURA DE
Material/Colheita: Esperma. O material deverá ser colhido no laboratório por auto-estimulação e
seu volume total depositado diretamente no recipiente fornecido. Antes da colheita lavar o pênis
com água e sabão e enxugar.
Uso/Limitações: Identificar microorganismos.
Interferentes: A antibioticoterapia reduz bastante a chance de se isolar algum microorganismo.
A interpretação pode ser díficil porque, às vezes, não se consegue saber se o microorganismo
isolado é um contaminante ou não.
Método: Semeadura em meio de Thayer - Martin modificado e agar-chocolate.
Incubação a 35º Celsius em atmosfera úmida e rica em CO2 .
Valor de referência: Negativa.
325- ESPERMOGRAMA CLÁSSICO (MANUAL/VISUAL)
Material/Colheita: Esperma. O exame deve ser precedido de uma pausa de ejaculação (jejum
sexual) de quatro dias.
O esperma pode ser colhido no laboratório por auto-estimulação e seu volume total depositado
diretamente no recipiente fornecido. A colheita poderá ser efetuada na própria residência, desde
que o material seja entregue no laboratório antes de decorridos trinta minutos após a emissão.
Solicitar ao laboratório folheto com instruções e frasco para a colheita. Não fazer uso de
preservativo tipo camisa de vênus porque ele altera o exame.
Antes da colheita lavar o pênis com água e sabão e enxugar. Deixe o frasco sem tampa para receber
a ejaculação e fechando em seguida a colheita. Cuidado para que não haja nenhuma perda.
Uso/Limitações: No estudo de infertilidade ou contrôle pós-vasectomia. Uma análise anormal deve
ser repetida pelo menos uma vez, três semanas após, e eventualmente uma terceira vez, devido as
grandes variações intraindividuais que existem, assim como efeitos temporários devidos a doenças
agudas. A metodologia manual/visual deste exame não comporta controle de qualidade adequado e
é dependente da subjetividade do observador. Deve ser preferencialmente substituida pelo
espermograma automatizado.
Interferentes:
Aumento fisiológico na contagem: clomifeno, tamoxifeno.
Diminuição fisiológica na contagem: azatioprina, cetoconazol, chumbo, ciclofosfamida,
cimetidina, ciproterona, clorambucil, colchicina, demeclociclina, estrógenos, levonorgestrel,
metotrexato, metiltestosterona, nitrofurantoína, procarbazina, sulfasalazina, vincristina.
Diminuição fisiológica na motilidade: fenitoina, gossipol, TNF.
Aumento fisiológico: pentoxifilina, tamoxifeno.
Método: Microscópico e químico.
Valor de referência:
Caracteres Gerais:
Volume
Cor
pH
Aspecto
Fluidificação
2 - 5 mL.
branco opalescente.
7,2 – 8,0.
homogêneo.
10’ - 60’.
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0
Resistência (37º C - pH 5,5):.......................... 10’: 75 – 90%.
30’: 50 – 60%.
90’: 10 – 15%.
Vitalidade (teste da eosina):............................. 1a hora: > de 75%.
6a hora: > de 40%.
Motilidade direcional retilínea:....................... 1a hora: > de 60%.
6a hora: > de 40%.
Contagem: .....................................................
de 20 milhões/mL
Morfologia cefálica: normais......................... > de 70%.
Aglutinação:.................................................... ausente.
Células da espermogênese............................... .0,25 - 2%.
>
326- ESPERMOGRAMA AUTOMATIZADO
Material/Colheita: Esperma. O exame deve ser precedido de uma pausa de ejaculação (jejum
sexual) de quatro dias.
O esperma pode ser colhido no laboratório por auto-estimulação e seu volume total depositado
diretamente no recipiente fornecido. A colheita poderá ser efetuada na própria residência, desde
que o material seja entregue no laboratório antes de decorridos trinta minutos após a emissão.
Solicitar ao laboratório folheto com instruções e frasco para a colheita. Não fazer uso de
preservativo tipo camisa de vênus porque ele altera o exame.
Antes da colheita lavar o pênis com água e sabão e enxugar. Deixe o frasco sem tampa para receber
a ejaculação e fechando em seguida a colheita. Cuidado para que não haja nenhuma perda.
Uso/Limitações: No estudo de infertilidade ou contrôle pós-vasectomia. Uma análise anormal deve
ser repetida pelo menos uma vez, três semanas após, e eventualmente uma terceira vez, devido as
grandes variações intraindividuais que existem, assim como efeitos temporários devidos a doenças
agudas. Com esta metodologia, que comporta controle de qualidade adequado, o aparelho é autochecado a cada exame para garantir a precisão dos resultados.
Interferentes: Ver em Espermograma Clássico.
Método: Analisador Computadorizado de Imagens (SQA).
Valor de referência:
CARACTERES GERAIS.
Volume .......................2-5 mL.
Cor...............................branco opalescente.
pH................................7,2 a 8,0.
Aspecto........................homogêneo.
Liquefação...................10’- 60’.
ANÁLISE AUTOMATIZADA
Espermatozóides: milhões/mL.
Espermatozóides: milhões no ejaculado
Motilidade –categoria “a” e “b” (%)
Morfologia normal (%)
TFSC (Concentração total de espermatozóides
funcionais) milhões/mL
SMI (Índice de motilidade dos espermatozóides)
> de 20
> de 40
> de 50
> de 30
(OMS).
(OMS).
(OMS).
(OMS).
> de 13 (OMS).
> de 160 (OMS).
ANÁLISE MICROSCÓPICA.
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0
Aglutinação..................................................ausente.
Vitalidade (teste da eosina)..........................> de 75%.
327- ESTIRENO
Ver em Ácido Mandélico e Ácido Fenilglioxílico.
328- ESTRADIOL (17- BETA - ESTRADIOL) (E2)
Material/Colheita: Soro. Separar o soro imediatamente e refrigerar. Anotar a fase do ciclo
menstrual.
Uso/Limitações: Seu principal uso é no diagnóstico diferencial de amenorreia e no monitoramento
da indução à ovulação. Usado também na investigação da puberdade precoce em mulheres, na
ginecomastia em homens e como marcador de tumores secretores de estrógenos. O estradiol pode
estar aumentado na cirrose hepática e pode, às vezes, estar normal em mulheres com
hipogonadismo. Não deve ser usado em mulheres grávidas para avaliar o bem estar fetal.
Interferentes:
Aumento fisiológico: carbamazepina, cimetidina, diazepan, esteróides anab., estradiol, epostane,
fenitoína, gravidez, mestruação, ovulação, tabagismo, tamoxifem, testosterona.
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, aminoglutetimida, buserelina, cetoconazol,
cimetidina, ciproterona, danazol, epostane, fradrozol, formestane, goserelina, leuprolide,
levonorgestrel, megestrol, mepartricina, mifepristone, moclobemida, nafarelina, nandrolone,
octreotide, pravastatina, quimioterapia.
Método: Eletroquimioluminescência .
Valor de referência:
Homens: Adultos
Mulheres:
Menopausa (Não tratada)
Menopausa ( em tratamento)
Anticoncepcionais orais
Fase folicular
Fase ovulatória
Fase lútea
Gravidez (1º trimestre)
Crianças de 1 a 10 anos
Homens
Mulheres
7,63 a 42,6 pg/mL.
< 30.0 pg/mL.
< 93 pg/mL.
< 102 pg/mL.
12,5 a 166 pg/mL.
85,8 a 498 pg/mL.
43 a 211 pg/mL.
215 a 4.300 pg/mL.
5,0 a 20 pg/mL.
6,0 a 27 pg/mL.
329- ESTRIOL (E3)
Material/Colheita: Soro. Separar o soro imediatamente e refrigerar. Especificar a semana da
gestação.
Uso/Limitações: Dosagens seriadas do estriol têm sido usadas para verificar o bem estar fetal e a
função da placenta no fim da gravidez. É um teste usado em mulheres grávidas diabéticas, na
gestação prolongada e na investigação do retardo do crescimento intrauterino. Dosagem única em
geral não tem valor. Várias situações e drogas podem aumentar ou diminuir seus valores. É
aconselhável a dosagem de uma ou duas amostras por semana durante a fase inicial da gravidez. Se
houver suspeita clínica de anormalidade, ou se for encontrado algum valor significativamente
baixo, deve-se fazer o teste diariamente. Atualmente existem testes mais precisos para monitorar o
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bem estar fetal; o uso do estriol para este fim vem sendo abandonado.
Interferentes:
Aumento fisiológico: gravidez.
Diminuição fisiológica: albuterol, ampicilina, cascara, corticosteróides, dexametazona, diuréticos,
estrógenos, fenazopiridina, glutetimide, hexoprenalina, meprobamato, penicilina, probenecide,
prostaglandina.
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência: Grávidas..... 1º Trimestre ( 8 a 13 semanas):
2º Trimestre ( 14 a 26 semanas):
3º Trimestre ( 27 a 9 semanas):
0,15 a 2,16 ng/mL.
0,40 a 8,15 ng/mL
3,57 a 7,93 ng/mL
330-ESTROGÊNIOS TOTAIS E FRAÇÕES (ESTRADIOL, ESTRIOL, ESTRONA)
Ver cada um separadamente.
331- ESTRONA (E1)
Material/Colheita: Soro. Separar o soro imediatamente e refrigerar. Anotar a fase do ciclo
menstrual.
Uso/Limitações: No estudo da função ovariana em mulheres, na investigação da ginecomastia em
homens e na avaliação da produção estrogênica na menopausa. Algumas condições podem alterar
o teste, como a obesidade.
Interferentes:
Aumento fisiológico: cetoconazol, dehidroepiandrosterona, digoxina, gravidez, nafarelina,
tabagismo, tamoxifeno.
Diminuição fisiológica:
piridoglutetimida.
ciproterona,
cetoconazol,
fadrozol,
formestane,
mepartricina,
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência:
Inferior a 2,5 ng/dL.
Homens: Pré- púberes:
Adultos:
Inferior a 6,5 ng/dL.
Mulheres: Fase folicular
Fase lútea ..
Pico ovulatório
Pós menopausa
3,7 a 13,8 ng/dL.
5,0 a 11,4 ng/dL.
6,0 a 22,9 ng/dL.
1,4 a 10,3 ng/dL.
332- ETOSUXIMIDA
Material/Colheita: Soro. É recomendável que o sangue seja colhido imediatamente antes da
administração da próxima dose do medicamento.
Uso/Limitações: Monitoração da droga. Discrasias sanguíneas podem ocorrer em decorrência
dessa droga.
Interferentes:
Aumento fisiológico: ácido valpróico, isoniazida.
Diminuição fisiológica: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, primidona.
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Aumento analítico: glutetimide.
Método: Cromatografia líquida.
Valor de referência: Níveis terapêuticos............... 40 a 100 ug/mL.
Níveis tóxicos......................... .. > de 100 ug/mL.
333- FALCIZAÇÃO, TESTE DE
Material/Colheita: Sangue. Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: É um teste de triagem para anemia falciforme. É recomendável que o teste
positivo seja confirmado com a eletroforese de hemoglobina. Falsos negativos podem ocorrer
quando a quantidade de hemoglobina S for muito pequena, por exemplo, em recém- nascidos e
após transfusões de sangue. Transfusões recentes podem dificultar o diagnóstico. Falcização
positiva ocorre em indivíduos HbSS, AS, SC, SD, SG, e em associações da HbS com talassemias.
Outras hemoglobinas anormais também podem apresentar falcização positiva.
Positivação fisiológica: prostaglandinas.
Falsos negativos
Crianças menores que seis meses de idade e quando a quantidade de hemoglobina “S” for menor
que 8%.
Método: Microscopia em contraste de fase sob ação do metabissulfito de sódio a 2%.
Valor de referência: Ausência de hemácias falciformes.
334- FATOR Rh (ANTÍGENO D) - INCLUI Rho (Du)
Material/Colheita: Sangue. Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: O antígeno Du, atualmente chamado de “D de fraca expressão”, é pesquisado em
todo paciente Rh negativo para o antígeno D.
Interferentes:
Falsos positivos: Aglutinação por anticorpos bloqueadores, panaglutinação (se a amostra estiver
contaminada por bactérias), proteínas de pêso molecular alto, anticorpos frios, transfusões, geléia
de Warton, sulfato de protamina.
Falsos negativos: Anticorpos bloqueadores.
Método: Aglutinação em tubos.
335- FATOR REUMATÓIDE, TESTE DO LÁTEX PARA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Diagnóstico diferencial e prognóstico de artrite reumatóide e doenças
relacionadas. Cerca de 20% de pacientes com artrite reumatóide têm resultados negativos assim
como 33% de pacientes com artrite reumatóide juvenil.
Resultados positivos podem ser encontrados em outras condições reumáticas, e processos
inflamatórios crônicos, além das doenças do tecido conjuntivo tais como: Sjögren, SLE,
escleroderma, dermatomiosite, mononucleose, sífilis, TB, hepatite viral, endocardite bacteriana e
doenças caracterizadas por gamapatias como lepra, leishmaniose, sarcoidose, malária,
macroglobulinemia e também nos linfomas, mielomas e leucemias.
Obs: Para o diagnóstico de artrite reumática o anticorpo anti CCP (anti citrulina) é mais específico.
Resultados falsamente positivos são encontrados em 5% de pessoas sem doença clínica.
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Interferentes:
Positivo fisiológico: anticoncepcionais orais, crioglobulinas, idade, metildopa, oxifenisatina.
Negativo fisiológico: antiinflamatórios não esteróides, interferon, metotrexate.
Método: Aglutinação pelo látex.
Valor de referência: Não reagente.
336- FATOR V DE LEIDEN (PCR)
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: O teste é útil na trombose venosa profunda.
A mutação deste fator leva a resistência à proteína C ativada que, por sua vez, aumenta o risco de
trombose venosa.
Método: PCR.
Valor de referência: ausência de mutação.
337- FENILALANINA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: No diagnóstico da deficiência do enzima fenilalanina hidroxilase (fenilcetonúria).
A amostra de sangue colhida muito precocemente (antes de 72 horas após o nascimento) pode dar
resultado falso negativo. Falsos positivos também existem: nem todas as crianças com níveis
aumentados de fenilanina têm fenilcetonúria. Crianças doentes ou prematuros devem fazer o teste
com a idade de 7 dias.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: ácido ascórbico, dietilestilbestrol, histidina, insulina, IGF-1, progesterona.
Aumento fisiológico: aspartame, aminoácidos, bismuto (sais), co-trimexasol, dexametasona,
glicocorticóides, levarterenol, metotrexato, 11 oxiesterois.
Aumento analítico: ampicilina.
Método: HPLC.
Valor de referência:
Prematuros:
0 a 1 mes:
2 a 24 meses:
2 a 18 anos:
Adultos :
98 a 213 nmol/mL
38 a 137 nmol/mL.
31 a 75 nmol/mL.
26 a 91 nmol/mL.
35 a 85 nmol/mL.
338- FENILCETONÚRIA
Ver em Fenilalanina.
339- FENITOINA
Ver em difenil hidantoína.
340- FENOBARBITAL
Material/Colheita: Soro. É recomendável que o sangue seja colhido imediatamente antes da
administração da próxima dose do medicamento.
Uso/Limitações: Monitoramento terapêutico da droga. Esta droga pode alterar o metabolismo de
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outros anticonvulsivantes e de alguns medicamentos como anticoncepcionais orais. O uso
concomitante do fenobarbital com outros medicamentos deve ser monitorado clínica e
laboratorialmente.
Interferentes:
Aumento fisiológico: ác. valpróico, fenobarbital, fenitoína, mefobarbital, metilfenidato, primidona,
progabida, propoxifeno.
Diminuição fisiológica: ácido fólico, alimentação, carbamazepina, carvão, clorofenotano,
fenotiazídicos, glutamato, piridoxina.
Aumento analítico: amobarbital, butabarbital, fenitoina, secobarbital.
Método: Imunoensaio por fluorescência polarizada (PFIA).
Valor de referência: Crianças < dois meses:
Níveis terapêuticos: ......................................... 15 a 30 ug/mL.
Níveis tóxicos: ................................................. > 40 ug/mL.
Crianças acima de três meses e adultos:
Níveis terapêuticos: ......................................... 15 a 40 ug/mL.
Níveis tóxicos: .................................................. > 50 ug/mL.
341-FENOL
Material/Colheita: Urina. Colher amostra após a jornada de trabalho. Refrigerar.
Uso/Limitações: Verificar exposição ao fenol.
Obs.: Para verificar a exposição ao benzeno o indicador é o ácido trans-transmucônico.
Método: Cromatografia gasosa.
Valor de referência: < 20 mg/g creatinina.
IBPM para agente fenol....................< 250 mg/g creatinina.
LT (< 48 hs por semana) ..................4 ppm ou 15 mg/m3.
Insalubridade de grau máximo.
342- FERRITINA
Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise.
Uso/Limitações: É util no diagnostico diferencial das anemias microcíticas hipocrômicas. Está
diminuida na anemia por deficiência de ferro e aumentada na sobrecarga de ferro. Na
hemacromatose a ferritina e a saturação do ferro estão aumentadas, mas como teste de triagem para
hemacromatose é melhor fazer saturação da transferrina. Valores normais de ferritina excluem
anemia ferropriva. Quando combinado com o ferro total e capacidade de saturação do
ferro/transferrina pode diferenciar as anemias microcíticas hipocrômicas dentro das: por
deficiência de ferro, por doença crônica ou por talassemia (ver em Ferro Sérico). A necrose do
hepatocito libera ferritina. Está mais comumente aumentada em alcoólatras que estão consumindo
álcool, do que em pessoas com outras doenças hepáticas. ¼ dos pacientes com hepatite crônica
têm ferritina aumentada. Está elevada no hipertiroidismo. Valores altos podem ser encontrados em
inflamações, doença hepática, anemia megaloblástica, anemia hemolítica, anemia sideroblástica,
talassemia, sobrecarga de ferro, e doenças malignas. Ferritina aumentada é considerada como fator
de risco para carcinoma primário hepatocelular.
Interferentes:
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, etanol, ferro, teofilina, terapia com RaiosX.
Diminuição fisiológica: antitireoideoterapia, ác. ascórbico,
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deferoxamina, metimazol.
Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA).
Valor de referência: RN:............................................ 25 a 200 ng/mL.
1 mês...................................... 200 a 600 ng/mL.
2 a 5 meses............................ ...50 a 200 ng/mL.
6 meses a 15 anos................... ..10 a 150 ng/mL.
Homens > 15 anos.................. ..30 a 400 ng/mL.
Mulheres > 15 anos................ ..13 a 150 ng/mL.
Mulheres pós menopausa....... ..13 a 300 ng/mL.
343- FERRO SÉRICO
Material/Colheita: Soro. Deve ser colhido pela manhã, em jejum. Não colher no período da tarde.
Colocar em tubo especial, com cuidado para evitar hemólise.
Uso/Limitações: No diagnóstico diferencial das anemias, especialmente aquelas com hipocromia e
ou VCM baixo. É muito usado junto com a porcentagem de saturação, dosagem da siderofilina e
ferritina. O ferro pode estar baixo em: perdas sanguíneas, dieta inadequada, doenças inflamatórias
crônicas, neoplasias, desnutrição e síndrome nefrótica. Não fazer este teste se o paciente foi
medicado com ferro recentemente.
Interferentes:
Aumento analítico: ác.tricloroacético, cefotaxima, dextram, hemólise, rifampicina.
Diminuição analítica: deferoxamina, EDTA, lipemia, oxalato, penicilamina.
Diminuição fisiológica: alopurinol, aspirina, colestiramina, corticotropina, cortisona,
deferoxamina, epinefrina, estresse, exercício, fitato, metformina, gravidez (3º trim.), oximetolone,
piretamida, pirazinamida.
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, ác. acetilsalicílico, cisplatina, cloranfenicol, ferro,
meticiclina, metimazol, metotrexate, quimioterapia, transfusões de sangue.
Método: Colorimétrico de Zak.
Valor de referência:
Recém- nascido ......................100 – 250 mg/dL.
Pré- escolar ............................ 40 – 100 mg/dL.
Escolar ................................... 50 – 120 mg/dL.
Homens .................................. 53 – 167 mg/dL.
Mulheres ................................ 49 – 151 mg/dL.
Valores em anemias e desordens do ferro.
Hemocromatose
Ferro
Ferritina
% Saturação
Transferrina
Capacidade
Total de
fixação do ferro
Transferrina
↑
↑
↑
↓
↓
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Anemia por
deficiência de
ferro.
Anemia
sideroblástica
Talassemia
Porfiria cutânea
tarda
Anemia por
doença crônica
↓
↑
↑
↑
↓
↓
↑
↑
↑
↑
↓
↑
↑
↑
↓
↑
↓
↓
↓
↓
↑
↓
↓
↓
↓
344-FERRO, CAPACIDADE TOTAL DE FIXAÇÃO DO (TIBC)
Material/Colheita: Soro. Deve ser colhido pela manhã em jejum. Nâo colher no período da tarde.
Colocar em tubo especial, com cuidado para evitar hemólise.
Uso/Limitações: É usado no diagnóstico diferencial das anemias. Está aumentado na gravidez,
com o uso de anticoncepcionais orais e outras drogas. Está diminuido em vários processos
inflamatórios.
Interferentes:
Aumento analítico: carb. de magnésio, dextran.
Aumento fisiológico: antitireoideanos, anticoncepcionais orais, estrógenos, gravidez, mestranol,
sais de ferro,
Diminuição fisiológica: cloranfenicol, corticotropina, cortisona.
Método: Colorimétrico.
Valor de referência:
1 mês ............................................. 59 a 175 ug/dL.
2 meses – 16 anos........................... 250 a 400 ug/dL.
>17 anos......................................... 240 a 450 ug/dL.
Porcentagem de saturação ........... 20 a 50%.
345- FEZES CULTURA DE ROTINA (PESQUISA DE EPEC, EIEC, SALMONELLA,
SHIGELLA E QUANDO REQUISITADA A
E. COLI ENTEROHEMORRAGICA
(O157H7).
Material/Colheita: Fezes. As fezes destinadas a exame devem ser colhidas de preferência na fase
aguda da doença (diarréia), antes do tratamento.
A colheita é feita evacuando sobre plástico limpo e sêco evitando contato com água ou urina.
Transferir uma parte (cerca de uma colher de café cheia) do material (de preferência que contenha
muco, pus ou sangue) para o frasco com o meio de transporte fornecido pelo laboratório. Se as
fezes forem líquidas colocar cerca de 5 mL (uma colher de sopa) no frasco para transporte.
Enviar ao laboratório logo após a colheita. Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as
fezes não sejam absorvidas e em seguida colocar a quantidade certa no frasco de transporte.
Fraldas com fezes secas ou fezes em recipientes sem o líquido especial de transporte fornecido pelo
laboratório, não se prestam ao exame de cultura a não ser que sejam frescas (menos de uma hora
após evacuação).
Meio de transporte: glicerina tamponada.
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Uso/Limitações: Isolar e identificar microrganismos patogênicos nas fezes. Em uma boa proporção
de pacientes com problemas gastrointestinais não se consegue isolar o agente etiológico. São
pesquisados de rotina: a E.coli enteropatogênica clássica (em crianças), a E. coli enteroinvasiva,
Salmonellas e Shigellas. Outros microrganismos devem ser requisitados especificamente.
Método: Enriquecimento em caldo de thioglicolato-novobiocina. Cultura em meio de SS,
MacConkey. Identificação presuntiva em IAL e definitiva em Bac Tray e soroaglutinação das
amostras suspeitas. Para E. coli enterohemorrágica fazemos a identificação preliminar pela não
fermentação do sorbitol e posterior soroaglutinação.
346- FEZES: CULTURA PARA OUTROS PATÓGENOS
Ver cada um deles separadamente.
347- FEZES: SUBSTÂNCIAS REDUTORAS E pH
Material/Colheita: Evacuar sobre plástico limpo e sêco, evitando contato com água e urina.
Transferir uma parte do material para o frasco comum de colheita.
Em crianças pode-se vestir fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida
colocar uma parte no frasco de colheita. Enviar rapidamente ao laboratório.
Determinação do pH:
Uso/Limitações: Triagem para malabsorção de gordura e carboidratos; avalia a deficiência em
dissacaridases. O teste tem valor limitado, pois depende do volume das fezes e do tempo do trânsito
intestinal. O diagnóstico de esteatorréia requer amostra de 72 horas com dieta rica em gordura.
Interferentes: ( pH )
Diminuição fisiológica: lactulose, manitol, sorbitol, sulfato de sódio.
Método: Fita reativa.
Valor de referência: Lactente (leite materno) ......................... pH 5,0 – 6,0.
Lactente (leite de vaca) .......................... pH 7,0 – 7,5.
Adultos ....................................................pH 5,9 a 6,1.
< 5,3 é sugestivo de intolerância a carbohidratos.
> 6,8 é sugestivo de enteropatia.
Pesquisa de substâncias redutoras:
Uso/Limitações: Detecta deficiência de enzimas intestinais principalmente dissacaridases. A
fermentação bacteriana pode ocasionar resultados falsamente baixos se o material não for entregue
no laboratório dentro de 1 hora após a passagem.
No período neonatal podem ser encontrados resultados altos.
Interferentes: (substâncias redutoras).
Falso positivo: epinefrina.
Método: Benedict.
Valor de referência: Negativo.
348- FIBRINOGÊNIO, DOSAGEM DO
Material/Colheita: Plasma citratado.
Uso/Limitações: O fibrinogênio é reator de fase aguda e é proteína importante no processo de
coagulação. É usado para o diagnóstico de afibrinogenemia congênita, coagulação intravascular
disseminada e atividade fibrinolítica. A interpretação pode ser limitada se o paciente estiver em
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terapia com anticoagulante. Em casos de disfibrinogenemia os resultados podem variar muito.
Aumenta com anticoncepcionais orais e pode sofrer variações com outras drogas.
Interferentes:
Aumento analítico: estreptoquinase, lipemia, oxalato.
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, aspirina, genfibrosil, gravidez, menstruação,
noretandrolona, oxandrolona, oximetolona, pirazinamida, terapia com Raios X.
Diminuição fisiológica: ác. valpróico, anticoncepcionais orais, anistreplase, asparaginase,
bezafibrato, cefamandol, canamicina, clofibrato, danazol, dextram, esteróides anabólicos,
estreptoquinase, estrógenos, exercício, fenofibrato, ferro, fibratos, fibratos, fósforo, fluroxeno,
genfibrosil, lovastatina, mesoglicano, pentoxifilina, sinvastatina, testosterona, ticlopidine.
Método: A. von Claus.
Valor de referência: Adultos: 200 a 400 mg/dL.
Crianças: 150 a 300 mg/dL.
349 – FIBROSE CÍSTICA (PCR)
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: Nos casos suspeitos de fibrose cística.
Método: PCR.
Valor de referência: Ausência de mutações.
350- FILÁRIA, PESQUISA DE
Material/Colheita: Sangue com EDTA, ou esfregaços (4) de sangue periférico. De preferência a
colheita deve ser feita a noite (22 horas a meia noite).
É recomendado que a colheita seja obtida quando o paciente apresentar pico febril. Resultados bons
são conseguidos examinando-se material coletado do dia (meio dia) e da noite (meia noite).
Uso/Limitações: Diagnóstico de microfilária. Um resultado negativo não exclui a possibilidade da
infestação pelo parasita.
Método: Exame a fresco em microscopia de fase.
Valor de referência: Negativa.
351- FILÁRIA – PESQUISA DO ANTÍGENO
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: No diagnóstico de filariose. A pesquisa do antígeno de W. bancrofti tem um valor
preditivo positivo de 70%.
Método: Imunocromatografia.
Valor de referência: Negativo.
352- FILÁRIA - ANTICORPOS SÉRICOS
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Usado no diagnóstico de filariose. Este teste tem baixas sensibilidade e
especificidade. Reações cruzadas com outros helmintos dificultam a interpretação do teste.
Método: ELISA.
Valor de referência: Não detectado ...................... < 2,0.
Indeterminado ...................... 2,0 a 2,9.
Fracamente positivo ............. 3,0 a 5,0.
Positivo ................................ > 5,0.
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353- FLUORETO
Material/Colheita: Urina. Amostras colhidas antes e depois da jornada de trabalho. A colheita
deve ser feita em recipiente de plástico com descomplexante fornecido pelo laboratório e nunca em
recipiente de vidro.
Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao fluoreto.
Interferentes:
Aumento fisiológico: metoxiflurano.
Diminuição analítica: Íons que se associam com o fluoreto, como o cálcio, magnésio, ferro e
alumínio. Com o uso do descomplexante na amostra, esta interferência desaparece.
Método: Eletrodo de íon-seletivo.
Valor de referência: ..................................< 0,5 mg/g creatinina.
IBPM........................< 3,0 mg/g creatinina no início da jornada.
IBPM........................< 10,0 mg/g creatinina no fim da jornada.
354-FLUOXETINA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É um antidepressivo não tricíclico e o teste é útil no monitoramento da droga.
Não colher em tubos com gel separador.
Interações documentadas com antidepressivos tricíclicos e inibidores da monoamino oxidase.
Método: HPLC.
Valor de referência: 100 a 800 ng/mL.
355- FOLÍCULO ESTIMULANTE (FSH), HORMÔNIO
Material/Colheita: Soro. Separar o soro e refrigerar imediatamente após a colheita. Se o paciente
for mulher, anotar data do ciclo menstrual.
Uso/Limitações: Aumento de FSH e LH são encontrados no hipogonadismo primário, amenorreia,
insuficiência gonadal, feminização completa do testículo, síndrome de Klinefelter, alcoolismo e
castração. Niveis de FSH e LH são altos após a menopausa.. O FSH e o LH são produtos da
pituitária, uteis para diferenciar a insuficiência gonadal primária da secundária. São usados na
investigação da impotência, ginecomastia, distúrbios da menopausa. Uteis em definir as fases do
ciclo menstrual na avaliação da infertilidade na mulher e disfunção testicular no homem. O FSH é
comumente usado associado com o LH. Ambos estão baixos na insuficiência da pituitária ou
hipotalâmica. A secreção do FSH e do LH são pulsáteis, em resposta a liberação intermitente
normal da gonadotrofina (GnRH). Em mulheres ambos hormônios variam no curso do ciclo
menstrual, com picos na época da ovulação. Assim, a interpretação de uma amostra única pode ser
difícil.
Interferentes:
Aumento fisiológico: bombesina, bromocriptina, cetoconazol, cimetidina, clomifeno, fenitoína,
levodopa, mestruação, nafarelina, naloxona, nilutamide, ovulação, oxcarbamazepina, tamoxifeno.
Diminuição fisiológica: ác. valpróico, anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, buserelina,
danazol, dietilestibestrol, estanozolol, esteróides anabólicos, estradiol, estrógenos, fenotiazídicos,
goserelina, megestrol, mestranol, octreotide, pimozide, pravastatina, progesterona.
Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA).
Valor de referência:
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1
Homens:
1,5 a 12,4 mUI/mL.
Mulheres:
Fase folicular:
3,5 a 12,5 mUI/mL.
Fase ovulatória:
4,7 a 21,5 mUI/mL.
1,7 a 7,7 mUI/mL.
Fase luteínica:
Pós-menopausa:
25,8 a 134,8 mUI/ mL
Pre puberal ................
...0,1 a 3,4 mUI/mL.
Anticoncepcional:
0,5 a 4,6 mUI/mL.
< 8,1 mUI/mL.
Gravidez:
356- FOSFATASE ÁCIDA TOTAL E PROSTÁTICA
Material/Colheita: Soro. Hemólise interfere. Colher de preferência de manhã (ritmo circadiano).
Uso/Limitações: Estadiamento do câncer de próstata juntamente com outros parâmetros. Não deve
ser usada isoladamente para estabelecer o diagnóstico de câncer de próstata. Pode estar elevada em
5 a 10% dos pacientes com hipertrofia benigna da próstata e em outras patologías, tais como,
infarto da próstata, câncer metastático em ossos, doença de Paget, prostatite, retenção urinária,
hiperparatiroidismo primário, doença de Gaucher, algumas disfunções plaquetárias e em casos em
que há elevação muito grande da fosfatase alcalina. Quando o adenocarcinoma está confinado
dentro da próstata, a fosfatase ácida, em geral, está dentro dos limites normais. É um bom
indicador de doença micro metastática.
Interferentes:
Aumento analítico: hemólise, levodopa, lipemia, pansporina.
Aumento fisiológico: andrógenos, clofibrato, palpação da próstata.
Diminuição analítica: cobre, etanol, fluoretos, fosfatos, heparina, oxalato, tartaratos.
Diminuição fisiológica: fluoretos, idade, variação diurna.
Método: Colorimétrico modificado por Hillmann.
Valor de referência: Fosfatase ácida total: Homens:......................... < 6,6 U/L.
Fosfatase ácida total: Mulheres:....................... < 6,5 U/L.
Fosfatase ácida prostática................................. < 3,5 U/L.
357- FOSFATASE ALCALINA
Material/Colheita: Soro. Separar o soro imediatamente e refrigerar. Hemólise interfere.
Uso/Limitações: É um indicador útil, embora não específico, de doença hepática ou óssea. De
preferência deve ser usada em conjunto com outros testes. Está aumentada na gravidez e os valores
normais dependem da idade e do sexo do paciente.
Interferentes:
Aumento analítico: acetaminofeno, bilirrubina, cefotaxima, citrato, hemoglobina, hemólise,
ibuprofeno, metotrexato, naproxeno, nitrofurantoina, pindolol, refeições, sais de magnésio, sais de
manganês.
Diminuição analítica: albumina, arsenicais, citratos, contato c/coagulo, cianetos, cisteína,
detergentes, EDTA, fluoretos, fosfatos, glicina, oxalato, plasma, teofilina, zinco.
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1 118
1
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, aldatense, azatioprina, beclobrato, calcitriol,
carvedilol, ciclosporina, clofibrato, danazol, estradiol, etidronato, fluoretos, ipriflavone,
noretisterona, pamidronato, prednisona, tamoxifeno, toremifene, ursodiol.
Aumento fisiológico: acetaminofeno, ác. aminosalicílico, ác. fusidico, ác. nalidíxico, ác. valpróico,
acetohexamida, acetofenazina, ajmaline, albumina, alopurinol, amantadina, aminoglicosídeos,
aminoglutetimida, amiodarona, amodiaquina, anfotericina B, andrógenos, anticonvulsivantes,
antifúngicos, aprindina, arsenicais, asparginase, aspidium, aspirina, azatioprina, benziodarona,
bromocriptina, budesonide, canamicina, capreomicina, captotril, carbamazepina, carbenecilina,
carbimazol, carbutamida, carmustina, cefamandol, cefalozina, cefoxitina, cefaloridina, cetamina,
cetoconazol, ciclofosfamida, ciclopropano, cicloserina, ciclosporina, cincofeno, cimetidina,
ciprofloxacina, citarabina, clindamicina, cloranfenicol, clorofórmio, clorotiazida, clorpromazina,
clopropamida, clorprotixeno, clortetraciclina, clofibrato, clonidina, colchicina, coumarina,
dantroleno, dapsona, desipramina, diazepam, diclofenaco, doxorubicina, ectiluréia, enflurano,
eritromicina, estanozolol, esteróides anabólicos, estradiol, estreptoquinose, estrio1, estrógenos, éter,
etionamida, etotoína, etoxazena, etilfenacemida, etoposida, etretinato, fator IX fenazopiridina,
fenindiona, feniprazina, fenobarbital, fenotiasídicos, fenoxipromazina, fenilbutazona, fenitoína,
filgastrina, flecainide, florantirona, floxuridina, flucloxacilina, flucitosina, fluoximesterone,
flufenasina, flurazepam, foscarnet, fósforo, gentamicina, glicopirolato, gravidez, griseofulvina,
guanoxam, haloperidol, halotano, heroína, hidantoinatos, hidralazina, hidrazídicos,
hidroflumetazina, hidroxiacetamida, ibufenac, ibuprofeno, icterogenim, idade, idoxirudina,
ifosfamida, imipramina, indometacina, inseticidas, inibidores do MAO, iproniazida, itraconazol,
isocarboxazida, isoniazida, isotretinoína, lincomicina, lítio, lovastatina, mecloretamina,
mefenitoina, menopausa, mepazin, emeprobanato, mercaptopurina, metahexamida, metaxolone,
metandriol, metandrostenolona, metimazol, metotrexato, metoxiflurano, metoxsaleno, metildopa,
metiltiouracil, minociclina, mitotano, mitramicina, morfina, moxalacta, nonafarelina, nandrolona,
niacina, nialamida, nitrofuranos, nitrofurantoína, nitrofenol, noretandrolona, norentindrona,
noretisterona, noretinodrel, nortriptlina, novobiocina, oleandomicina, ouro, oxacilina, oxazepam,
oxifembutazona, oxifenizatina, papaverina, paraideído, parametadiona, pargilina, pirimetamida,
plicamicina, pertexileno, pirazinamida, politiazida, prednisona, probenecida, procainamida,
proclorperazina, progesterona, promazina, prometazina, protriptileno, quinacrina, quinetazona,
quinidina, refeiçoes, rifampicina, sulfasalazina, sulfixoxanol, sulfoniluréias, sulfonamidas,
sulfonas, tetracilclina, triclopidine, tiazídicos, tioridazida, tiosemicarbazona, tiotixeno, tiouracil,
tolazamida, tolbutamida, tolmetina, triclormetiazida, trifluoperazina, trimetadiona, trimetoprina,
trioxsaleno, ursodiol, verapamil, vidarabina, vitamina A, vitamina D, warfarina, xilitol,
zidovudine, zimeldina.
Método: Cinético colorimétrico segundo IFCC 37º C.
Valores de referência (U/I):
Adultos
Homens
40 -129 U/L
Mulheres
35 – 104 U/L
Crianças
1 dia
< 250 U/L
2 - 5 dias
< 231 U/L
6 dias - 6 meses
< 449 U/L
7 meses - 1 ano
< 462 U/L
1-3 anos
< 281 U/L
4 - 6 anos
< 269 U/L
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1191
1
7 - 12 anos
< 300 U/L
13 - 17 anos masculino
< 390 U/L
13 - 17 anos feminino
< 187 U/L
358- FOSFATASE ALCALINA COM FRACIONAMENTO DE ISOENZIMAS
Material/Colheita: Soro. Separar o soro imediatamente e refrigerar. Evitar hemólise.
Uso/Limitações: Avalia as frações hepática, óssea e placentária da fosfatase alcalina.
A fração óssea está aumentada na doença de Paget e tumores osteoclásticos.
Se a gama- glutamil transferase estiver aumentada, a fonte do aumento da fosfatase alcalina é mais
provavelmente o fígado. Para avaliação do trato biliar as alternativas de gama- glutamil transferase,
leucino amino peptidase assim como técnicas de imagem, são geralmente preferidas no lugar das
isoenzimas.
Interferentes: Ver Fosfatase Alcalina.
Método: Eletroforese em acetato de celulose.
Valor de referência: Fração hepática:............. < 60%.
Fração óssea:.................. < 40%.
Fração intestinal:............ < 10%.
359- FOSFATASE ALCALINA LEUCOCITÁRIA
Material/Colheita: Esfregaços de sangue periféricos secos ao ar e a seguir fixados em metanol
puro por 10 minutos. Secar a temperatura ambiente e proteger da luz.
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico diferencial da leucemia mielocitica crônica e doenças
mieloproliferativas como policitemia, mielofibrose e trombocitopenia essencial. Gravidez, estados
estressantes como pós-cirúrgico e grande número de formas imaturas de neutrófilos dificultam a
interpretação do exame. Para que o teste seja útil é necessária a presença de um número adequado
de neutrófilos maduros. Recém – nascidos apresentam escores de até 250, atingindo a faixa adulta
aos seis meses. Na gestação há valores de até 180. Na leucemia mielóide crônica os valores oscilam
entre zero e 24.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: penicilamina.
Aumento fisiológico: ACTH, anticoncepcionais orais, intoxicação pelo etilenoglicol .
Método: Citoquímico.
Valor de referência: 15 a 95.
360-FÓSFORO (FOSFATO INORGÂNICO)
Material/Colheita: Sangue / Urina. O sangue deve ser colhido em jejum. Evitar hemólise. Separar
rapidamente e refrigerar.
Se for urina colher amostra de 24 horas (*).
(*) Colheita de urina 24 horas: Ver pág. 1.
Uso/Limitações: Usado no diagnóstico das hiper e hipofosfatemias. Encontra-se hiperfosfatemias
no mieloma múltiplo, metástases ósseas, insuficiência renal crônica, hipoparatireoidismo,
cetoacidose diabética e outras patologias. As hipofosfatemias são encontradas no
hiperparatireoidismo, na síndrome de Fanconi, no alcoolismo, na síndrome de malabsorção, na
deficiência de vitamina D, na acidose tubular renal e outros. A dosagem de fósforo urinário avalia
o balanço cálcio/fósforo. Alguns pacientes com hiperparatireoidismo podem ter níveis normais.
Disproteinemia também pode causar resultados altos, assim como triglicérides aumentados também
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1 120
2
podem elevar o fósforo no sangue. Ingesta aumentada de K também pode aumentar o fósforo.
Durante o último trimestre de gravidez também está aumentado.
Interferentes:
Aumento analítico (soro): ác. ascórbico, ác.aminossalicílico, bilirrubina, cefotaxima, contato
c/coágulo, detergentes, fluosol, hemoglobina, heparina, manitol,meticilina, metotrexato, naproxem,
rifampicina.
Aumento fisiológico (soro): acebutolol, alanina, aldatense, alimentos, andrógenos, anticoncep.
orais, ergocalciferol, esteróides anabólicos, etanol, etidronato, exercício, foscarnet, fosfatos,
furosemida, gravidez, hormônio do crescimento, hemólise, hidroclorotiazida, lipomul,
medroxiprogesterona, menopausa, meticilina, minociclina, nifedipina, oxprenolol, pindolol,
repouso, teofilina, timolol, tertatolol, tetraciclina, variação diurna, vitamina D, xilitol.
Diminuição analítica (soro): cefotaxima, citratos, fenotiazídicos, manitol, oxalato, primidona,
prometazina, tartarato.
Diminuição fisiológica (soro): acetazolamida, albuterol, aminoácidos, anestésicos,
anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, calcitonina, carbamazepina, cegueira, clorofórmio,
epinefrina, éter, etileno, etinilestradiol, fenobarbital, fenitoína, fitato, foscarnet, fructose, glicose,
hidroclorotiazida, hiperventilação, idade, insulina, levonorgestrel, lítio, menstruação, mestranol,
mitramicina, pamidronato, plicamicina, rimeterol, sais de alumínio, teofilina, tetraciclina, variação
diurna, vidarabina, vitamina D3.
Aumento fisiológico (urina): acetazolamida, acetoacetato, alanina, aminopirina, asparginase,
aspirina, azosemide, bicarbonato, cádmio,
calcitonina, corlicosteráides, chumbo,
dehidrotaquisterol, diuréticos mercuriais, fosfato, furosemida, glicina, hidroclorotiazida, jejum
prolongado, mestranol, metolazona, paratireóide, repouso no leito, tetraciclina, triptofano,
valina, vitamina D.
Diminuição analítica (urina): manitol, amostra velha.
Diminuição fisiológica (urina): alanina, cegueira, sais de alumínio, variação diurna.
Método: Colorimétrico.
Valor de referência:
Soro:
Adultos < 60 anos :
Homens > 60 anos:
Mulheres > 60 anos:
RN:
Pré-escolar:
Escolar:
2,7 a 4,5 mg/dL.
2,3 a 3,7 mg /dL.
2,8 a 4,1 mg/dL.
5,5 a 9,5 mg/dL.
4,5 a 6,5 mg/dL.
4,5 a 5,5 mg/dL.
Valor de referência:
Urina:
Adultos: 0,4 a 1,3 g/24hs.
Adultos: 40 a 140 mg/dL (amostra isolada).
361- FRAGILIDADE CAPILAR – TESTE (RUMPEL – LEEDE, TORNIQUETE)
Ver em Prova do Laço.
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1211
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362-FRAGILIDADE OSMÓTICA
Material/Colheita: Sangue (heparina).
Uso/Limitações: No estudo das anemias hemolíticas, especialmente na esferocitose hereditária.
Qualquer anemia severa, incluindo a ferropriva, pode dar uma curva anormal. Este teste não é
específico para esferocitose hereditária.
Método: Diluições seriadas em tubos.
Valor de referência: Acompanha relatório.
363- FRUTOSAMINA (PROTEÍNA GLICOSILADA)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Avalia o controle da diabetes, refletindo a glicemia em um período mais curto de
tempo (duas a três semanas) do que a hemoglobina glicosilada (4 a 8 semanas). Como indicador de
controle mais longo que o nivel da glicemia, é especialmente útil em diabéticos com hemoglobinas
anormais, no diabetes gestacional e diabetes tipo I em crianças. A frutosamina assim como a
hemoglobina glicosilada não devem ser usados como testes de triagem para o diagnóstico do
diabetes mellitus. Concentrações baixas de albumina podem resultar em valores falsamente
diminuidos.
Interferentes:
Aumento analítico: captopril.
Diminuição analítica: ácido ascórbico, penicilamina.
Aumento fisiológico: bendroflumetiazida.
Diminuição fisiológica: terazosina.
Método: Colorimétrico.
Valor de referência: 1,9 a 2,8 mmol/L.
364 - F.T.A. - ABS, IFI PARA SÍFILIS
Ver em Sífilis – FTA-ABS (IgG e IgM).
365- FUNGOS, CULTURA PARA
Material/Colheita: Vários. Se o material for cabelo, escolher aqueles que já estão quebrados ou
que pareçam doentes. Em pele, deve-se limpar a lesão com álcool antes da colheita, deixar
secar e raspar as bordas ativas da lesão com bisturi. Em unha raspar o material abaixo da sua
superfície ou a parte que parece afetada. O material é recolhido em placa de Petri estéril.
Uso/Limitações: Isolar e identificar o microorganismo presente no material. Resultados negativos
não excluem a presença de infecção por fungos. O resultado habitualmente demora em torno de três
semanas.
Interferentes:
Medicamentos anti-fúngicos locais ou sistêmicos.
Método: Cultura em meios de Mycosel e Sabouraud.
Valor de referência: Negativa.
366- FUNGOS (LACTOFENOL), PESQUISA DE
Material/Colheita: Vários. Se o material for cabelo, escolher aqueles que já estão quebrados ou
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que pareçam doentes. Em pele, deve-se limpar a lesão com álcool antes da colheita, deixar secar e
raspar as bordas ativas da lesão com bisturi. Em unha raspar o material abaixo da sua superfície ou
a parte que parece afetada. O material é recolhido em placa de Petri estéril.
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico rápido de infecção por fungo. Resultado negativo não
descarta a presença de infecção por fungo.
Interferentes: Medicamentos anti-fúngicos locais ou sistêmicos.
Método: Clarificação em KOH e coloração com lactofenol.
Valor de referência: Negativa.
367- GABAPENTINA
Material/Colheita: Soro. Não pode ser colhido em tubo com gel.
Uso/Limitações: É um anticonvulsivante. Usado no monitoramento da droga. Altera os níveis da
fenitoína.
Método: HPLC.
Valor de referência: 3,0 a 4,0 mg/L três horas após a administração de 300 a 400 mg da droga.
368- GALACTOSE – TESTE DE TRIAGEM PARA GALACTOSEMIA
Material/Colheita: Sangue em papel de filtro especial. Deve ser feita nos três primeiros dias de
vida após início da amamentação.
Uso/Limitações: Detectar deficiência de galactose–1–fosfato uridil transferase e de galactoquinase.
Este teste faz parte do teste do pezinho. Resultados positivos devem ser confirmados com testes
mais específicos.
Método: Colorimétrico.
Valor de referência: < 10,0 mg/dL.
369- GAMA-GLUTAMIL TRANSFERASE
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Em virtude da sua localização ao nivel da membrana celular e junto ao polo biliar
do hepatocito, é uma enzima especialmente útil no diagnóstico de icterícia obstrutiva, colestase
intra-hepática e pancreatite. Muito usada também para ajudar na interpretação de aumentos da
fosfatase alcalina. Esta enzima é mais sensível para obstrução biliar do que as transaminases. Está
aumentada no hepatoma, carcinoma de pâncreas, carcinoma metastático do fígado, no aumento da
massa corpórea, no tratamento com fenitoína e fenobarbital.
É útil também no diagnóstico de doença hepática alcoólica crônica (se bem que alguns alcoólatras
têm valores normais). Junto com o VCM (dos glóbulos vermelhos), a GGT é útil para triagem de
alcoólatras. Aumenta em algumas doenças autoimunes.
Interferentes:
Aumento analítico: glutamato.
Aumento fisiológico: ác. valpróico, anticoncepcionais orais, acetaminofeno, aminoglutetimida,
amodiaquina, anticonvulsivantes, barbituratos, captopril, carbamazepina, carbimazol, cetamina,
cimetidina, cisplatina, clomipramina, cloranfenicol, clotiazepam, diclofenaco, difenilhidantoína,
dissulfiram, enflurane, estreptoquinase, etanol, etretinato, fengabine, fenotiazídicos, fenitoína,
fenobarbital, halotano, heparina, hidroclorotiazida, ibuprofeno, interferon,, isoniazida,
isotretinoína, lidoflazina, lovastatina, medroxiprogesterona, metotrexato, metildopa, ofloxacina,
papaverina, propoxifeno, quinidin, sulfasalazina, sulindac, troleandomicina, warfarina, zidovudine.
Diminuição analítica: cefotaxima, heparina.
Diminuição fisiológica: aldatense , azatioprina, clofibrato, estrógenos, metotrexate, ursodiol.
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Método: Cinético 37º C.
Valor de referência: < 1 mês
1 mês
2/3 meses
4/6 meses
7 meses a 9 anos.
Homens - > 10 anos
Mulheres - > 10 anos
≤ 206 U/L.
≤ 118 U/L.
≤ 71 U/L.
≤ 34 U/L.
≤ 24 U/L
11 – 50 U/L.
7 – 32 U/L.
370- GARDNERELLA VAGINALLIS / MOBILUNCUS
Material/Colheita: Secreção vaginal/ uretral. O material é colhido do fundo de saco vaginal e
do cervix. Nas mulheres virgens colhe-se da porção anterior ao hímem.
Uso/Limitações: No diagnóstico de vaginose bacteriana pela G. vaginallis e/ou Mobiluncus. Um
resultado negativo não descarta a possibilidade de infecção. Em nosso meio é o achado mais
frequente; sua importância vem do fato de estar frequentemente associada com problemas na
gravidez e com a doença inflamatória pélvica.
Contra indicação: O teste não deve ser feito se a paciente fez ducha vaginal nos últimos três dias
antes da colheita.
Método: pH, teste da amina e Gram (clue cells).
Valor de referência: pH< 4,5.
Teste de amina: negativo.
Gram: ausência de “clue cells”.
371- GASOMETRIA
Material/Colheita: Sangue. Sangue heparinizado (arterial ou venoso). Vedar a agulha com tampa
de borracha e colocar no gêlo logo após a colheita.
Gasometria (arterial)
Uso/Limitações: Avalia o pO2, pCO2, função respiratória e balanço ácido- básico. É usado
também na asma, na doença obstrutiva pulmonar crônica e em outros tipos de problemas
pulmonares. Punção arterial pode ser difícil em alguns pacientes. A presença de hemoglobinas
anormais pode levar a resultados falsos do pO2.
Gasometria (venosa)
Uso/Limitações: Avaliar hipoxia celular, balanço ácido- básico. Um uso muito importante é para
obter o pH em crianças e adultos sem punção arterial, nas quais os parâmetros de O2 não são
necessários,
Em muitas situações metabólicas um pH venoso é adequado e a punção arterial desnecessária.
Amostras tanto arteriais como venosas são usadas na classificação do estado ácido/ base em
pessoas com hemodinâmica comprometida. Com hipoperfusão severa o sangue venoso central
detecta melhor hipercapnéia e acidemia. Em pacientes com insuficiência circulatória severa pode
haver diferença significativa entre o pH e pCO2 arterial e venoso.
pH
Uso/Limitações: Diagnóstico de acidose, alcalose, avalia equilíbrio ácido- básico.
Aumenta na alcalose respiratória e diminui na acidose respiratória. Quando existe acidose
metabólica e alcalose respiratória ao mesmo tempo, pode-se ter o pH normal (assim como pCO2,
HCO3 normais); estes casos podem ser detectados pelo potássio e pela medida do volume
sangüíneo.
Interferentes:
Aumento analítico: calor, oxalato, contato c/ ar.
Aumento fisiológico: acetatos, ác. etacrínico, ác. glutâmico, alimentação, antiácidos, aspirina
(início), bicarbonato de sódio, carbenecilina, carbenoxolona, citratos, diuréticos mercuriais,
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fenilbutazona, glicirriza, hiperventilação, lactato, laxantes, mafenide, meralurida , sais de sódio,
triancinolona, trometamina, tubocurarina.
Diminuição analítica: citrato, EDTA, oxalato.
Diminuição fisiológica: acetazolamida, acetona, ác. aminobenzóico, ác. aminosalicílico, arginina,
aspirina (tardio), citratos, ciclopropano, cloreto de amônia, cloreto de cálcio, dimercaprol,
dimetadiona,espironolactona, etanol, éter, etoxzolamida, etilenoglicol, fluoretos, fructose,
hipotermmia, isoniazida, jejum prolongado, mafenida, meperidina, mercuriais, metanol,
minociclina, paraldeído, pentazocina, teofilina, tetraciclina, transfusões, trimetadiona,
turbocurarina, xilitol.
pCO2
Uso/Limitações: Problemas respiratórios afetam primariamente CO2 enquanto que distúrbios
metabólicos se refletem mais no nível de bicarbonato. O pCO2 é indicador de eliminação adequada
de CO2 pelos pulmões. Alcalose respiratória (hiperventilação) resulta em pCO2 baixo com pH
elevado. Acidose respiratória (hipoventilação) resulta em pCO2 alto com pH baixo. Podem haver
variações tanto do sangue venoso como arterial que dependem da colheita.
Interferentes:
Aumento fisiológico: tertatolol, teofilina, uroquinase.
Diminuição analítica: contato c/ ar.
Diminuição fisiológica: altesina, barbituratos, heroína, hipotermia, isoproterenol, meperidina,
metilprednisolona, midazolam.
pO2
Uso/Limitações: Na investigação e causas de hipoxia. Exercício em pessoas normais ou cardíacas
pode levar a resultado acima do basal.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: alimentação, altesina, anfetaminas, apomorfina, barbituratos, codeína,
diazepa, fenazocina, heroína, hidromorfina, hipotermia, meperidina, metadona, morfina, óxidos de
nitrogênio, pentazocina, propoxifeno.
Aumento fisiológico: acetazolamida, aspirina, etamivam, éter, jejum prolongado, mafenida, relax.
muscular, teofilina, trometamine, variação diurna, xilitol.
HCO3 (bicarbonato)
Uso/Limitações: Este teste é feito em conjunto com a gasometria. Aumenta na alcalose metabólica
e com acidose respiratória compensatória. Diminui na acidose metabólica e com alcalose
respiratória compensatória. Valores calculados no sangue arterial são discretamentes mais baixos
do que a medida direta no sangue venoso.
Interferentes (HCO3)
Aumento fisiológico: ác. etacrínico, aldosterona, aspirina, bendrofluametiazina, betametazona,
bicarbonato, bumetanide, carbenecilina, carbenoxolona, cefalexina, clortalidona, dexametasona,
diuréticos, enflurano, fludrocortizona, furosemida, gentamicina, hidroclorotiazida, hidrocortisona,
hidroflumetiazida, laxantes,
meralurida, meticlotiazida, metilprednisolona, metolasona,
parametasona, prednisolona, prednisona, probucol, politiazídicos, tiazídicos, trometamina,
viomicina.
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2
Diminuição fisiológica: acetazolamida, amiloride, aspirina, cloreto de amônia, colestiramina,
dimercaprol, dimetadiona, etanol, estreptozocina, hipotermia, ifosfamide, lipomul, mercuriais,
metformina, metanol, meticiclina, nitrofurantoína, paraldeído, pentamidina, tetraciclina,
trianterene, trimetadiona, trimetoprim, xilitol.
Diminuição analítica: ác.acetilsalicílico, ác. ascórbico, fluoreto.
Aumento analítico: ac. benzilsulfônico, brometo, hipaque, iodeto, naproxeno, piridostigmina,
propanteline, salicilato.
Método: Potenciometria.
pH
Sangue arterial: 7,37 a 7,44
Sangue venoso: 7,35 a 7,45
pO2
Sangue arterial: 80 a 90 mm Hg
Sangue venoso: 25 a 40 mm Hg
RN: 83 a 108 mm Hg
pCO2
Sangue arterial: 31 a 42 mm Hg
Sangue venoso: 34 a 50 mm Hg
HCO3
Sangue arterial: 20 a 29 mmol/L
Sangue venoso: 23 a 30 mmol/L
RN: 16 a 24 mmol/L.
CO2total
Sangue arterial: 21 a 30 mmol/L
Sangue venoso: 24 a 31 mmol/L
Excesso de base
Sangue arterial: -3,3 a +2,3 mmol/L
Sangue venoso: -1,0 a +5,0 mmol/L
Saturação de O2
Sangue arterial: 95% a 98%
Sangue venoso: 67% a 75%
372- GASTRINA
Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita em jejum. Separar o soro e refrigerar
rapidamente.
Uso/Limitações: É utilizada para o diagnóstico de síndrome de Zollinger – Ellison e no
diagnóstico de gastrinoma. Na úlcera gástrica, na insuficiência renal crônica, hiperparatiroidismo,
obstrução do piloro, câncer de estômago, vagotomia, têm sido encontradas elevações moderadas.
Está aumentada também na anemia perniciosa. Valores semelhantes de gastrina podem ocorrer no
gastrinoma e em outras patologias.
Interferentes:
Aumento fisiológico: aminoácidos, café, carbonato de cálcio, catecolaminas, cimetidina,
epinefrina, insulina, morfina, omeprazol, pantoprazol, sufotidine, terbutalina.
Diminuição fisiológica: atropina, cloroguanina, emprostil, estreptozocina, glucagônio, secretina,
tolbutamida.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: Adultos:
13 a 115 pg/mL
373- GASTRINA – TESTE DE ESTÍMULO
Material/Colheita: Soro. Jejum de 12 horas. Colher basal para dosagem de gastrina. Dentro do
período matinal, de preferência às 11 horas, dar o estímulo alimentar que consiste em um bife
médio (± 150 g) e um ovo cozido ou um sanduiche de hamburger. Colher nova amostra 30’após a
refeição.
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Uso/Limitações: No diagnóstico de síndrome de Zollinger- Ellison. Podem haver resultados falsosnegativos.
Interferentes: Ver em gastrina.
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência: O aumento do nível sérico de gastrina em duas ou mais vezes o nível basal,
sugere fortemente a presença da síndrome de Zollinger- Ellison. Nos pacientes não portadores da
síndrome, a resposta é pequena ou ausente.
374- GASTRINOMA – TESTE PARA DIAGNÓSTICO DE
Material/Colheita: Soro. Jejum de 12 horas. Colher soro para dosagem de gastrina basal.
Administrar, via endovenosa, gluconato de cálcio 10% (1 grama) - ampola de 10 mL diluída em
soro glicosado. O gluconato de cálcio deverá ser administrado na dose de 4 mg/Kg/pc/hora em 3
horas. Neste tempo, colher amostras de sangue a cada 30 minutos para dosagem de gastrina.
Uso/Limitações: Na suspeita de gastrinoma. Podem haver resultados falsos negativos.
Interferentes: Ver em Gastrina.
Método: RIE
Valor de referência: Aumento de 2 a 3 vêzes, em relação ao valor basal, é compatível com
gastrinoma.
375- GIARDIA LAMBLIA – PESQUISA DO ANTÍGENO
Material/Colheita: Colher fezes sem conservante e refrigerar.
Uso/Limitações: No diagnóstico da parasitose. O paciente não deve usar laxantes.
Método: Elisa.
Valor de referência: Negativo.
376- GLICOHEMOGLOBINA
Ver em Hemoglobina glicosilada.
377- GLICOSE
Material/Colheita: Plasma fluoretado/urina. A colheita do sangue deve ser feita em jejum, em
tubo especial com fluoreto. Se for urina de 24 horas (*), colher em frasco escuro e manter
refrigerada durante a colheita. Se for amostra de urina ao acaso, manter refrigerada até levar ao
laboratório.
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1.
Os testes recomendados pela sociedade Brasileira de diabetes mellitus para o diagnóstico são a
dosagem em jejum e duas horas pós prandial.
Para diabetes gestacional pode se fazer uma triagem uma hora após 50g de glicose, e, se este
resultado for anormal fazer o de 100g.
Uso/Limitações (plasma): Estabelece o diagnóstico de diabetes mellitus; avalia problemas do
metabolismo de carboidratos, acidose e cetoacidose, desidratação, coma e hipoglicemia. Avalia a
presença de insulinoma, investigação de poliúria, polifagia, perda de peso. Determinação da glicose
pela perfuração do dedo em pacientes em choque dá resultados mais baixos que no sangue venoso e
por isto deve-se estar atento ao fato.
Uso/Limitações (urina): Detecta glicose na urina. A glicosúria pode acontecer em situações tais
como gravidez e em alguns problemas renais mas, na maioria das vezes, a glicosúria indica
diabetes. É usada para monitorar o paciente diabético. Em mulheres grávidas a presença de
glicosúria tem valor preditivo positivo pequeno. A glicose na urina é detectada algum tempo depois
da hiperglicemia. Na insuficiência renal este tempo pode aumentar muito mais que o esperado
devido a oligúria. Volume urinário residual excessivo, também pode limitar a interpretação do teste
porque não reflete uma hiperglicemia atual. Grandes quantidades de cetona ou ácido ascórbico
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podem dar reação falsamente negativas, assim como metabólitos do piridium. Reações falsamente
positivas podem ocorrer.
Interferentes:
Aumento analítico (plasma): acetaminofeno, ác. acetilsalicílico, ác. aminosalicílico, ác. ascórbico,
ác. glicurônio, ác. nalidíxico, ác.úrico, aminofenol, bilirrubina, cefotaxima, creatinina, cisteína,
citrato, dextrano, diclofenac, EDTA, epinefrina, ergotionina, fluoretos, fluosol, frutose, galactose,
hemoglobina, hidralazina, hipocloritos, isoproterenol, lactose, levarterenol, levodopa, lipemia,
maltose,
manose, mercaptopurina, metimazol, metildopa, metronidazol,
oxazepam,
propiltiouracil, ribose, rifampicina, sacarose, salicilato, tetraciclina, tolbutamida, xilose.
Aumento fisiológico (plasma): acetazolamida, ac.etacrínico, alanina, albuterol, alimentação,
altesina, aminoácidos, amiodarona, AMP cíclico, andrógenos, anestésicos, anticoncep.orais,
antipirina, arginina, atenolol, asparginase, aspirina, bendroflumetiazida, betametazona, beta
adrenérgicos, café, cafeína, ciclopropano, clorotiazida, clopromazina, clorprotixeno, clortalidona,
clonidina, clopamida, clopentixol, clorexolona, colestiramina, corticosteróides, corticotrofina,
cortisona, desipramina, dexametasona, dextroanfetamina, dextrotiroxina, diapamida, diazóxido,
diltiazem, dimercaprol, dopamina, efedrina, encainide, enflurano,epinefrina, estresse, estrógenos,
éter, etionamida, etileno, exercício, fenelsina, fenotiasidas, fenilbutasona, fenitoína, fludrocortisona
fluoximesterona, furosemida, genfibrosil, glicocorticóides, glicose, glucagom, gravidez,
haloperidol, halotano, hemodiálise, heparina, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, hidroxidiona,
hipertensão, ibopamina, imipramina, indapamida, indometacina, interferon, isoniazida,
isoproterenol, isotretinoína, labetalol, levarterenol, levodopa, levonorgestrel, lítio, lipides,
lisinopril, maconha, maltose, medroxiprogesterona, meperidina, meprednisona, metanefrina,
meticlotiazida, metolazona, metoprolol, morfina, niacina, nicotina, nifedipina, nortriptilina,
obesidade, octreotide, oxifembutasona, pancreozimina, paraldeído, pentamidine, perindopril,
perfenazina, piperacetazina, politiazida, pravastatina, prazosina, prednisona, propranolol,
protriptilina, quinetazona, reserpina, rifampicina, rimeterol, salbutamol, sacarose, secretina,
somatostatina, sulfoniluréia, tabagismo,
tetracosactrina, teofilina, terbutalina, tiobendazol,
tiazídicos, tiotixeno, tireóide, triancinolona, triantereno, triclormetiazida, tiramina, vidarabina.
Diminuição analítica (plasma): acetaminofeno, ác. ascórbico, ác. aminosalicílico, ác. Gentísico,
aminofenazona, catecol, clorpropamida, cisteína, cistina, fenazopiridina, glutationa, hemólise,
iproniazida, isocarboxazida, isoniazida, levodopa, lipides, metildopa, metronidazol, monóx. de
carbono, novaminosulfona, oxifembutazona, salicilato, sulpiride, tetraciclina, tolbutamida,
tolazamida.
Diminuição fisiológica (plasma): acarbose, acetaminofeno, acetoacetato, acetohexamida, ác.
acetilsalicílico, ác.ascórbico, ác.aminosalicílico, ác. valpróico, acipimox, alopurinol, amiodarona,
amitriptilina, aminoácidos, anticoncepcionai orais, anfetamina, antihistamínicos, antimoniais,
arsenicais, aspirina, atropina, barbituratos, beclobrato, benfluorex, benzeno, buformim, captopril,
carbutamida, cimetidina, clofibrato, ciproterone, desipramina, dexfenfluramina, dicumarol,
dimercaprol, disopiramida, dor, eritromicina, enalapril, emprostil, esteróides anab., etanol,
exercício (intenso),
febre, fenfluramina, fluoximesterona, foscarnet, fosinopril, fosforo,
genifibrosil, glíbonurida, glipizida, gliburida, glimidina, guanetidina, hidrazidas, hidroxihexamida,
imipramida, inibidores da MAO, insulina, IGF-1, isocarboxazida, lincomicina, lisinopril, maconha,
mebanazina, megestrol, metformina, metandrostenolona, midazolam, mitoguazone, nandrolona,
niacina, nialamida, niceritrol, nifedipina, nifurtimox, nortriptilina, octreotide, oxandrolona,
oximetolona, oxitetraciclina, pargilina, pentamidina, piperacetazima, pizotilina, probenecida,
progesterona, proinsulina, prometazina, propoxifeno, propranolol, psilum, quinina, ramipril,
rotenona, salicilato, somatostatina, sulfafenazol, sulfonamidas, sulfoniluréia, sinvastatina,
tiabendazol, tiocarlida, tiotixeno, tiouraci1, tolazamina, tolbutamida, trometamina, verapamil.
Aumento analítico (urina): ác. ascórbico, ác. nalidixico, água oxigenada, ampicilina, azlocilina,
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carbenecilina, cefalosporinas, ciclacilina, fenazopiridina, furazolidona, hipocloritos, metapirilene,
mezlocilina, penicilinas, pentoses, peróxido, piperacilina, polvilho vaginal, probenecide,
sulfonamidas, ticarcilina, trimetozina
Aumento fisiológico (urina): acetozalamida, ác. Aminosalicílico, ác. etacrínico, antipirina,
aspirina, benztiazida, cádmio, captotril, carbamazepina, chumbo, ciclotiazida, clorotiazida,
clorpromazina, clorprotixeno, clortalidona, corticosteróides, corticotropina, dexametasona,
dextroanfetamina, dextrotiroxina, diapamida, diozóxido, EDTA, enalapril, efedrina, éter, etionamida,
fenotíazidas, fenilbutazona, fenitoína, fludrocortisona, furosemida, glucagônio, glucocorticóides,
hidroclorotiazida, horm. crescimento, ibufenac, ifosfamida, indometacina, isoniazida, lactose, lítio,
meprednisona, mercuriais, niacina, piperacetazina, politiazida, quinetazona, reserpina, sacarose ,
tetracíclina, teofilina, tiazídicos, triancinolona, triclormetiazida, trimetozina, turpentina.
Diminuição analítica (urina): acetoacetato, ác.ascórbico, ác.gentísico, ác. homogentísico,
ác.hidroxindolacético, ác.úrico, ampicilina, aspirina, bacteriúria, bilirrubina, bisacodil, diazepam,
digoxina, dipirona, diurét. mercuriais, epinefrina, fenazopiridina, fenobarbital, flurazepam,
formaldeído, furosemida, hidrato cloral, hidroquinona, levodopa, meralurida, oxitetraciclina,
prednisona, propoxifeno, secobarbital, sulfato ferroso, tetraciclina, vitaminas.
Diminuição fisiológica (urina): aspirina (em diabéticos), insulina.
Método: Enzimático.
Valor de referência: (Plasma):
Sangue do cordão
45 – 96 mg/dL
RN prematuro
20 – 60 mg/dL
30 – 60 mg/dL
Ao nascer
RN < 24 horas
40 – 60 mg/dL
RN > 24 horas
50 – 80 mg/dL
Crianças e adultos
70– 100mg/dL
Intolerantes
100–140 mg/dL
Valor de referência (Urina): Negativa.
378- GLICOSE 2 HORAS PÓS- PRANDIAL
Material/Colheita: Plasma.
Preparo do paciente: Refeição adequada ou ingestão de glicose 2 horas antes, de acordo com o
especificado pelo médico assistente.
A colheita deve ser feita 2 horas após o início da refeição, que deve ser ingerida em um prazo de 15
a 20 minutos. É preferível administrar 75 g de glicose.
Uso/Limitações: É um teste bastante usado para o diagnóstico de diabetes mellitus e deve ser feito
em conjunto com a glicemia em jejum .
Interferentes: Ver em Curva glicêmica.
Método: Enzimático.
Valor de referência: < 140 mg/dL.
Intolerantes: 140 a 200 mg/dL.
> 200 mg/dL (em duas ocasiões diferentes é diagnóstico de diabetes
mellitus).
379- GLICOSE-6-FOSFATO DEHIDROGENASE
Material/Colheita: Sangue (EDTA). Evitar hemólise. Marcar hora para a colheita.
Uso/Limitações: Detecta pessoas com glóbulos vermelhos sensíveis a drogas devido a deficiência
de glicose 6- fosfato dehidrogenase. Nestes pacientes a hemólise também pode ser secundária a
infecção aguda bacteriana ou viral e a algumas desordens metabólicas. O teste não deve ser feito
após um episódio hemolítico porque dá resultados falsos negativos. Ele deve ser repetido (se o
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resultado for normal) após o paciente estar recuperado de uma anemia não diagnosticada. Nunca
fazê-lo na presença de reticulocitose acentuada. Esta deficiência também é pesquisada no teste do
pezinho completo.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: aminoácidos, sulfatos.
Método: Enzimático.
Valor de referência: 4,6 a 13,5 U/g Hb.
380- GLICOSE-6-FOSFATO DEHIDROGENASE - PCR
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: Detecção da mutação que leva a deficiência da enzima.
Método: PCR.
Valor de referência: Ausência de mutação.
381- GLUCAGON
Material/Colheita: Sangue (EDTA).
Uso/Limitações: Diagnóstico de glucagonoma (O glucagonoma pode estar presente em três
diferentes síndromes). Em diabéticos o teste deve ser feito somente se o paciente estiver
controlado. Está aumentado ou diminuido em várias patologias.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: atenolol, insulina, IGFBP-3, metoprolol, octreotide, pindolol, propranolol,
verapamil.
Aumento fisiológico: alanina, aspirina, calcitonina, danazol, galactose, glicocorticóides,
guanabenz, hidroclorotiazida, insulina, interferon, lípides, nifedipine, prednisolona, propranolol
(em cirróticos).
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência: 40 a 130 pg/mL.
382- GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA (hCG)
Material/Colheita: Urina. De preferência colher jato médio da primeira urina da manhã, com
assepsia. Para finalidades periciais, só fazer o teste no sangue (ver beta hCG) e conferir o
documento de identidade no instante da coleta.
Uso/Limitações: No diagnóstico de gravidez. Resultados podem ser negativos no início de
gravidez ou quando a urina estiver com densidade baixa. Falsos negativos também podem ocorrer
na gravidez ectópica.
A sub - unidade alfa da gonadotropina coriônica é semelhante aquela do FSH, LH e TSH, sendo
uma das causas de resultados falsos positivos nos testes de gravidez. Ver beta – hCG.
Interferentes:
Falsos positivos: ác. bórico, anticonvulsivantes, aspirina, antiparkinsonianos, bactérias(contam.),
butaperazina, clordiazepóxido, clorpromazina, clorprotixeno, cisto de ovário, corioepitelioma,
detergentes, fenotiazídicos, flufenazina, gonadotrofina, hematúria, hipnóticos, menotropina,
metadona, corioepitelioma, detergentes, fenotiazídicos, flufenazina, gonadotrofina, hematúria,
menotropina, metadona, mola hidatiforme, pentilenetetrazol piperacetazina, prometazina,
proteinúria, tioridazida, tiotixeno, tranquilizantes, tumores (vários tipos).
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Falsos negativos: carbamazepina, prozona.
Método: Aglutinação.
Valor de referência: Negativo.
383- GONADOTROFINA CORIÔNICA - FRAÇÃO BETA (beta-hCG)
Material/Colheita: Soro/urina. Separar o soro e refrigerar imediatamente. Evitar hemólise. Se for
urina a melhor amostra é o jato médio da primeira urina da manhã colhida com assepsia. Para
finalidade periciais, verificar atentamente o documento de identificação no instante da coleta e só
fazer o teste no sangue.
Uso/Limitações: Este hormônio é normalmente produzido pela placenta em desenvolvimento e de
uma maneira anormal é também produzido por algumas neoplasias. Desta maneira é usada também
no acompanhamento de neoplasias de células germinativas, inclusive coriocarcinoma e carcinoma
embriogênico. Níveis altos também são encontrados nos tumores trofoblásticos gestacionais (mola
hidatiforme, coriocarcinoma), em gestações múltiplas, eritoblastose fetal.
Outros tumores também podem produzir o hormônio como carcinomas de pulmão, estômago,
cólon, pâncreas, fígado e mama.
Triagem pré- natal para síndrome de Down utiliza a sub- unidade beta, que está elevada no soro
materno logo no início e tardiamente na gestação. A combinação com estriol e alfa-feto proteína
para a detecção da síndrome de Down é mais adequada.
Diminuição é encontrada quando a função trofoblástica está comprometida, como na gravidez
ectópica e aborto espontâneo.
É usada também para o diagnóstico de gravidez ectópica, pois nela a secreção deste hormônio e de
progesterona é mais baixo quando comparada com gravidez normal. Para isto é necessário dosar os
dois hormônios, dia sim dia não. Valores normais não descartam tumores de células germinativas.
Valores baixos na suspeita de gravidez devem ser repetidos dentro de 48 horas. O teste pode dar
positivo em alguns estados fisiológicos e anormais,e por isto a interpretação do resultado deste
teste no diagnóstico de gravidez requer cautela, pois a presença do hCG não é sinônimo de
gestação. Devido a grande sensibilidade do teste foram encontrados resultados positivos na doença
trofoblástica, em neoplasias não trofoblásticas, em mulheres sem doenças malignas detectáveis, na
presença de anticorpos heterófilos, em mulheres normais pela presença de materiais semelhantes ao
hCG, no cisto de ovário e na doença inflamatória pélvica, entre outros. Se o resultado do hCG não
for compatível com evidências clínicas, consultar o patologista clínico para que o teste seja
repetido e confirmado, de preferência, através de uma metodologia diferente.
Interferentes:
Diminuição fisiológica (falsos negativos): epostane, mifepristone, octreotide.
Aumento analítico: hemólise, lipemia.
Aumento fisiológico (falsos positivos): anticonvulsivantes, antiparkinsonianes, hipnóticos,
tranquilizantes, levodopa, menopausa, tumores (vários tipos).
Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA).
Valor de referência: Não reagente.
Homens
Mulheres
Não Reagente: inferior a 20 mUI/mL.
Não Reagente: inferior a 10 mUI/mL.
Inconclusivo: entre 10 e 50 mUI/L.
Reagente: superior a 50 mUI/L.
Mulheres grávidas:
4 semanas:
4 a 5 semanas:
< 750 mUI/mL.
< 7 .000 mUI/L.
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5 a 6 semanas:
6 a 7 semanas:
7 a 12 semanas:
12 a 16 semanas:
2º trimestre:
3º trimestre:
< 31.000 mUI/L.
< 163.000 mUI/L.
< 210.000 mUI/L.
< 56.000 mUI/L.
< 55.000 mUI/L.
< 58.000 mUI/L.
384- GONADOTROFINAS HIPOFISÁRIAS (LH+FSH)
Ver em LH e FSH.
385- GONOCOCOS – PESQUISA E CULTURA
Ver em secreção uretral/vaginal.
386- GONOCOCOS – IDENTIFICAÇÃO POR CAPTURA HÍBRIDA
Material/Colheita: Esfoliado uretral (homens), ou esfoliado celular (mulheres). A colheita do
material deve ser feita utilizando o material especialmente fornecido pelo laboratório. Em
mulheres, remover com gaze o excesso de muco ao redor do oríficio externo e ectocervix, e em
seguida introduzir a escova numa distância de 1,5 cm do canal cervical e rodá-la por três vezes.
Atenção especial deve ser dada para evitar o sangramento, pois a presença de sangue no material
reduz a chance de detecção do microorganismo.
Após a coleta do material inserir a escova no tubo contendo a solução, quebrar a haste da escova,
fechar o tubo e agitá-lo por 30 segundos para homogeneizar a amostra. Manter em temperatura
ambiente até enviar o material para o laboratório. Em homens colher o material da secreção com a
escova e procedendo da mesma maneira já descrita.
A colheita deve ser feita no laboratório ou pelo médico assistente com material especial fornecido
pelo laboratório. Ver também em secreção uretral – PCR.
Método: Captura híbrida.
Valor de referência: Negativo.
387- GORDURA FECAL, DOSAGEM DE
Material/Colheita: Fezes. Durante os três dias anteriores a prova, o paciente deverá ingerir pelo
menos 100 gramas de gordura por dia: para tanto, como complemento deverá ser acrescentado à
dieta um pacote de manteiga de 250 gramas. Utilizar 1/3 (um terço) do pacote por dia durante os
três dias. Colher as fezes dos três dias e conservar em frascos na geladeira até enviar ao laboratório.
Evitar contaminação das fezes com água ou urina.
Uso/Limitações: É um teste não específico para investigação da síndrome de malabsorção e de
esteatorréia. Pode estar dentro dos limites normais na presença de insuficiência pancreática.
Não deve ser feito se o paciente tomou bário, óleo mineral ou metamucil na semana da colheita do
material.
Interferentes:
Aumento fisiológico: ác.aminossalicílico, azatioprina, bisacodil, canamicina, colestiramina
colchicina, colestipol, fenolftaína, lincomicina, metrotrexato, neomicina, polimixina.
Diminuição fisiológica: cimetidina.
Obs.: Valores normais não excluem a síndrome da mal absorção.
Método: Colorimétrico.
Valor de referência: 2,0 a 7,0 g/24hs.
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388- GORDURA FECAL, PESQUISA DE
Material/Colheita: Fezes. Durante os três dias anteriores a prova, o paciente deverá ingerir pelo
menos 100 gramas de gordura por dia; para tanto, como complemento deverá ser acrescentado à
dieta um pacote de manteiga de 250 gramas. Utilizar 1/3 (um terço) do pacote por dia durante os
três dias. Colher as fezes dos três dias e conservar em frascos na geladeira até enviar ao laboratório.
Evitar contaminação das fezes com água ou urina.
Uso/Limitações: É um teste de triagem para a presença de gordura nas fezes. Resultados alterados
devem ser confirmados pela dosagem da gordura fecal. Não deve ser feito se o paciente tomou
bário, óleo mineral ou metamucil na semana da colheita do material.
Interferentes: Ver em Gordura fecal, dosagem.
Método: Sudan III.
Valor de referência: Menos de 5% de gordura fecal.
389- GRAVIDEZ, TESTE PARA
Ver Gonadotrofina Coriônica
390- GRUPO SANGUÍNEO ABO, DETERMINAÇÃO DO
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: Determina o grupo sanguíneo.
Falsos positivos: Presença de proteínas anormais (de peso molecular alto), expansores do plasma,
transfusões, células sensibilizadas por anticorpos, geléia de Warton, fibrinogênio, anticorpos
atípicos, aglutininas frias, sulfato de protamina, panaglutinação por bactérias ou anemia hemolítica.
Falsos negativos: hemólise, hipogamaglobulinemia, recém- nascidos. Subgrupo de A(A2)
Método: Aglutinação em tubos.
391- HAEMOPHILUS DUCREYI, PESQUISA/CULTURA PARA
Material/Colheita: Secreção de lesão. A colheita se faz com alça de platina. Se houver secreção
pode-se retirar o excesso com gaze e em seguida colher com alça o material da lesão por raspagem
delicada da sua base (evitar sangramento) e semear no meio próprio. Após a semeadura fazer
quatro esfregaços. O paciente não deve passar nenhum medicamento nem lavar a lesão antes da
colheita.
Uso/Limitações: Determina a presença do H. ducreyi. Evitar medicação local e/ ou sistêmica.
Método: Coloração pelo método de Gram modificado por Hucker e cultura em agar chocolate
enriquecido com isovitalex.
392- HAM,TESTE DE
Material/Colheita: Sangue (citratado) e soro.
Uso/Limitações: Consiste na lise dos eritrocitos do paciente colocados em pH ácido. Avalia
pacientes com suspeita de hemoglobinúria paroxística noturna. Serve também para investigar
anemias hemolíticas, pancitopemia e outras doenças. Resultados falsos positivos podem ocorrer em
outros problemas hematológicos.
Método: Ham.
Valor de referência: Ausência de hemólise.
393- HAPTOGLOBINA
Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise.
Uso/Limitações: É uma proteína ligada a hemoglobina e útil no diagnóstico de estados hemolíticos
leves. Há diminuição dos seus níveis após hemólise extra e intra vascular, notadamente nesta
última.
Está aumentada nos processos inflamatórios agudos e crônicos, destruição tissular e em neoplasias
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mais avançadas. Em um processo inflamatório ou terapia com esteróides, valores normais não
descartam a hemólise. Sofre variações com várias drogas.
Interferentes:
Aumento analítico: hemoglobina.
Aumento fisiológico: anticonvulsivantes, danazol, estanozolol, esteróides anab., etilestrenol,
fluoximesterona, metandrostenolona, noretandrolona, noretindrona, oxandrolona, oximetolona.
Diminuição fisiológia: acetanilida, acetohexamida, acetilfenilhidrazina, ác. aminosalicílico,
ác.nalidíxico, aminopirina, anticoncepcionais orais, antimoniais, asparaginase, benzeno, clorato,
clorpromazina, cobre, dapsone, dextram, dimercaprol, difenidramina, dipirona, estibofeno,
estreptomicina, estibufeno, estreptomicina, estrógenos, etinilestradiol, exercício, fenilhidrazida,
furadaltona, furazolidona, gravidez , indometacima, isoniazida, mefenitoína, meticilina, metildopa,
naftalina, nitrofurantoína, nitrofurazona, noretindrona, pamaquina, penicilina, pentaquina,
primaquina, procainamida, quinidina, quinina, resorcinol, sulfacetamida, sulfadiazina sulfametizol,
sulfametoxazol, sulfametoxipiridina, sulfanilamida, sulfapiridina, sulfixazol, sulfanamidas,
sulfonas, tamoxifeno, tiazosulfona, tolmetino, tripelenamina.
Método: Imunoturbidimétria.
Valor de referência: Recém -nascidos...................5 a 48 mg/dL.
6 meses a 16 anos............. 25 a 138 mg/dL.
Adultos:
< 60 anos........................14 a 273 mg/dL.
> 60 anos........................26 a 220 mg/dL.
394- HDL COLESTEROL
Ver em Colesterol – HDL.
395- HEINZ, CORPÚSCULOS DE
Material/Colheita: Sangue (EDTA K3). Sangue com EDTA e esfregaços de sangue periférico.
Uso/Limitações: São inclusões intraeritrocitárias de hemoglobina desnaturada. É pesquisado em
problemas hemolíticos associados com a presença destas inclusões como na deficiência de G-6-PD,
talassemia, hemoglobinas instáveis. Podem ser encontrados após o uso de algumas drogas.
Interferentes:
Positivo fisiológico: acetanilida, aminopirina, antimaláricos, antipirético, antipirina, arsenicais,
aspirina, azul de metileno, benzeno, dapsone, daunarubicina, fenazopiridina, fenilhidrazida,
furadaltone, furazolidona, lisol, metais pesados, naftalina, niradazol, nitrofuranos, nitroturantoina,
nitrofurazona, omeprazol, pamaquina, pentaquina, primaquina, procarbazida, quinidina,
sulfanilamida, sulfonamidas, sulfonas, tolõnio.
Método: Coloração pelo violeta de metila.
Valor de referência: Negativo
396- HELICOBACTER PYLORI – PESQUISA
Material/Colheita: Biópsia de estômago ou de duodeno.
Uso/Limitações: No diagnóstico de infecção pelo microorganismo. Resultados negativos não
excluem a infecção.
Método: Coloração H/E e especiais (histoquímico).
Valor de referência: Negativo.
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397- HELICOBACTER PYLORI – SOROLOGIA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: O achado de anticorpos com títulos altos é sugestivo de infecção pelo H. pylori
(gastrite ativa crônica, úlcera péptica). Resultados negativos são evidência contra este diagnóstico.
A sorologia positiva indica evidência de infecção presente ou passada. Em pacientes acima dos 50
anos de idade encontra-se 50% dos resultados positivos.
Método: Ensaio imunoenzimático.
Valor de referência: Não reagente.
398- HEMÁCIAS, CONTAGEM DE
Ver em Eritrograma.
399- HEMÁCIAS FETAIS (KLEIHAUER), PESQUISA DE
Material/Colheita: Esfregaços de sangue fixados em etanol a 80% por cinco minutos.
Método: Eluição ácida.
Uso/Limitações: Utilizado para identificar hemácias contendo Hb fetal: passagem de sangue fetal
para a mãe, persistência de Hb fetal em hemoglobinopatias.
Valor de referência: Recém- nascido a termo: > 90% de hemácias não eluídas.
Adultos: < 0,01% de hemácias não eluídas.
400- HEMÁCIAS (PESQUISA NA URINA)
Material/Colheita: Urina.
Uso/Limitações: A pesquisa feita com tira reativa detecta mioglobina, hemoglobina e/ou glóbulos
vermelhos na urina. Quando o teste químico é positivo será sempre feito o exame microscopico.
Tanto os eritrócitos intactos como a hemoglobina livre dão resultados positivos. Nas infecções
urinárias o resultado pode ser falsamente positivo devido a peroxidase microbiana e leucocitária.
Metabólitos do piridium e serenium podem mascarar reações positivas. Grandes quantidades de
nitritos podem retardar a reação. A sensibilidade do teste diminui na presença de urina com alta
gravidade específica e alto teor de ácido ascórbico.
Hematúria transitória pode ser devida a menstruação, cateterização ou exercício intenso. Várias
drogas podem causar hematúria. A quantidade de hemácias na urina não está relacionada com a
gravidade da patologia urológica. Resultado positivo sem hemácias no sedimento pode ser devido a
hemoglobinúria, mioglobinúria ou a presença de porfirinas.
Interferentes: Ver em Urina tipo I.
Método: Tiras reativas e microscopia do sedimento quando a triagem com a tira der positivo.
Valor de referência: < 5/uL
401- HEMÁCIAS DISMÓRFICAS, PESQUISA DE
Ver em Disformismo Eritrocitário.
402- HEMATOXILINA FÉRRICA, PESQUISA DE PROTOZOÁRIOS P/ MÉTODO DA
Material/Colheita: Fezes. A melhor amostra é de fezes frescas, enviadas ao laboratório,
imediatamente após a colheita. A colheita é feita evacuando sobre plástico limpo e seco, evitando
contato com água ou urina.
Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas.
Imediatamente após a emissão colocar uma parte (cerca de uma colher de café cheia) no líquido
fixador fornecido pelo laboratório (a proporção é de uma parte de fezes para três partes de fixador
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PVA ou MIF). A outra parte é colocada no frasco comum de colheita.
Uso/Limitações: Detecta a infestação parasitária em especial por protozoários. Resultados
negativos não descartam a possibilidade de infestação parasitária. A realização de exames de três
amostras, colhidas em dias sucessivos, eleva a positividade.
Interferentes: Várias substâncias podem interferir no parasitológico: material particulado como
bário, antiácidos, kaolin e compostos de bismuto interferem com exame morfológico, e materiais
oleosos como óleo mineral criam goticulas refráteis que tornam o exame mais difícil. Se quaisquer
destas substâncias forem usadas deve-se fazer o exame somente uma semana após.
Método: Hematoxilina férrica.
Valor de referência: Negativo.
403- HEMATÓCRITO
Material: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: Avalia a anemia, perda de sangue, anemia hemolítica, policitemia e outras
condições. Com o uso de instrumentação automática pode-se encontrar resultados falsamente
aumentados devido o crioproteínas, leucocitose significativa, ou plaquetas gigantes. Resultados
falsamente mais baixos podem ser vistos com microcitose, hemólise in vitro ou presença de
autoaglutininas.
Interferentes:
Aumento fisiológico: altitude, andrógenos, anticoncep. orais, antitiroideanos, atropina, beta
adrenérgicos, ciclopropano, clortalidona, cobalto, corticotropina, dideoxinosina, dromostanolona,
espironolactona, etanol, exercício muscular, fluoximesterona, hidroclorotiazida, histamina,
nandrolona, postura erecta, pressão sanguínea , tabagismo, variação diurna, vitamina B12.
Diminuição analítica: aglutininas frias, oxalato.
Diminuição fisiologica: acetanilida, acetilfenilhidrazida, acetohexamida, ác. aminobenzóico,
ác. aminosalicílico, ác.mefenâmico, ác. nalidíxico, agts. radiográficos, alopurinol, aminopirina,
anfetamina, anfotericina B, anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, antimaláricos,
antipiréticos,antipirina, arsenicais, asparginase, aspirina, azatioprina, barbituratos, benzocaina,
busulfano, butaperazina, captopril, carbamazepina, carbenoxolona, carvediol, cefaloridina,
cefalotina, chumbo, cicloserina, ciclosporina, cloranfenicol, cloroquina, clorotiazida,
clorpromazina, clorpropamida, cobre, colchicina, corticosteróides, dantrolene, dapsone,
difenidramina, dimercaprol, dipirona, EDTA, estibofeno, estreptomicina, estreptoquinase,
estrógenos, etanol, etoxucimida, fenacemida, fenazopiridina, fenobarbital, fenotizídas,
fenilbutazona, fenilhidrazida, fenitoína, fitonadiona, floxuridina, furadaltona, furazolidona,
furosemida, glicerina, glicosulfona, gravidez, hidrazalina, hidroflumetazina, ibuprofeno,
indometacina, inibidores da MAO, isocarboxazida, levodopa, lisol, melarsonil, mefenitoína
meprobamato, mercaptopurina, metforminametildopa, metotrexate, miconazol, minocilina,
naftalina, neomicina, niridazol, nitritos, nitrobenzeno, nitrofuranos, nitrofurantoína, nitrofurazona,
novobiocina, ouro, oxifembutazona, pamaquina, penicilamina, penicilina, pentamidina, pentaquina,
piperazina, pirazolona, pirimetamina, primaquina, primidona, probenecida, procainamida,
propranolol, propiltiouracil, quinacrina, quinidina, quinina, resorcinol, sulfacetamida, sulfadiazina,
sulfametizol, sulfametoxazol, sulfametoxipiridina, sulfamilamida, sulfapiridina, sulfisoxazol,
sulfonamidas, sulfonas, sulfoxona, teofilina, tetracosactrim, tetraciclina, tiazolsulfona, tirotricina,
tioquanina, tioridazida, tiosemicarbazona, tiotepa, tolbutamida, tolmetina, trazodone, triantereno,
trimetadiona, trimetropina, trinitrotolueno, tripelenamina, vidarabina, vitamina K.
Método: Determinação automatizada.
Valor de referência:
Valores de referência – Adultos
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Homens
40 a 50 %
Mulheres
34 a 46 %
Valores de referência para adultos
entre 65 a 74 anos.
RN Termo
Ht
Termo (cordão)
40,9 a 61,2 %
Termo (não do cordão)
44 a 72%
< 25 semanas
55 a 71 %
Homens
32 a 52 %
28 semanas
46 a 74 %
Mulheres
34 a 46 %
34 semanas
47 a 75 %
40 semanas
46 a 76 %
Valores de referência em adultos >
74 anos
Homens
34 a 49 %
Valores de referências para crianças e
adolescentes
Mulheres
33 a 46 %
½ a 2 anos
33 a 39 %
2 a 6 anos
31 a 41 %
6 a 12 anos
33 a 42 %
12 a 18 anos - homens
35 a 43 %
12 a 18 anos - mulheres
34 a 31 %
Mulheres Grávidas
1º trimestre
34 a 42 %
2º trimestre
30 a 41 %
3º trimestre
31 a 39 %
404- HEMATOZOÁRIOS, PESQUISA DE
Ver em Malária – pesquisa.
405- HEMOCROMATOSE – PESQUISA DE MUTAÇÕES
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: Avalia a suspeita de hemocromatose. A detecção de dois mutantes alelos
confirma o diagnóstico.
Método: PCR.
Valor de referência: Ausência de mutações.
406- HEMOCULTURA.
Material/Colheita: Sangue. Após a palpação, o local da punção venosa deve ser limpo
meticulosamente com álcool e em seguida com tintura de iodo. Deixar secar e em seguida colher.
Em adultos colher 30 mL de sangue divididos em dois meios de cultura. Em casos especiais o
volume pode ser de 10 mL. Em crianças colhe-se de 1 a 5 mL de sangue.
Quando colher:
a) Na suspeita de endocardite bacteriana aguda colhe-se três a quatro amostras de punções venosas
separadas, durante as duas primeiras horas de avaliação. Nas endocardites sub-agudas colhe-se três
amostras no primeiro dia e mais três 24 horas após, de diferentes locais e com intervalo de quinze
minutos entre elas.
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Em pacientes medicados são feitas duas colheitas diárias em três dias consecutivos.
b) Nos casos de febre de origem indeterminada, em que a bacteremia é intermitente, e nas
suspeitas de febre tifóide e brucelose, colhe-se duas hemoculturas no primeiro dia (sempre de
punções venosas separadas e com intervalo de quinze minutos entre elas) e mais duas no dia
seguinte, trinta a sessenta minutos antes do esperado pico febril, que em geral ocorre à tarde.
Embora estudos demonstrem serem estes os melhores momentos para a colheita, eles nem sempre
são praticáveis.
c) De um modo geral, em adultos, devem ser colhidos o máximo de três ou quatro amostras no
período inicial de 24 horas. O intervalo de tempo ideal entre uma colheita e outra é de trinta a
sessenta minutos. Em situações médicas urgentes, em que seja necessário iniciar imediatamente o
tratamento antibiótico, pode-se colher duas hemoculturas com poucos minutos de intervalo. Se, por
um lado, raramente são necessárias mais de três amostras separadas por episódio séptico, nunca se
deve colher somente uma hemocultura em paciente adulto. Tal conduta dificulta o diagnóstico,
tanto por não considerar o tipo intermitente da bacteremia, como pela interpretação problemática na
eventualidade do isolamento de um microorganismo da flora normal, que irá levantar a dúvida de
se tratar ou não de uma contaminação. Em pacientes com infecções severas que já estão sendo
tratados com antibióticos, poderão ser colhidas culturas adicionais.
Preparo do Paciente: Para evitar contaminação com flora da pele, atenção especial deve ser dada
a antissepsia do local antes da punção venosa.
Uso/Limitações: Isolar e identificar o microorganismo presente. (Ver quadro). O isolamento de
microorganismos do sangue depende muito do volume de sangue que é cultivado (volumes
pequenos tendem a dar resultados negativos, principalmente em recém- nascidos) ,do número de
culturas colhidas separadamente (a melhor conduta é colher três hemoculturas com intervalo de 1
hora entre elas) e do uso de antibióticos (o sangue deve ser colhido de preferência antes da
administração de antibióticos.
Interferentes: A antibioticoterapia reduz em quase 90% as chances de se isolar o
microorganismo. Volumes pequenos de sangue podem dar resultados negativos.
Método: Cultura em aero e anaerobiose utilizando-se os meios de cultura: tioglicolato, BHI. Subculturas em agar-sangue e agar-chocolate.
Septicemia, meningite,
osteomielite, artrite, pneumonia
bacteriana
Três a quatro culturas, uma de
cada local diferente com
intervalo de 20’ a 30’ entre elas.
Assegura amostra suficiente em
casos de bacteremia com pequeno
número de bactérias.
Facilita a interpretação do
resultado evitando confusões com
contaminação de pele.
Febre de origem determinada
Duas hemoculturas no 1º dia, a
segunda após 30’. Se as culturas
forem negativas após 24-48 h,
colher mais duas antes do
aumento da temperatura.
Não se isolando nenhum
microorganismo, recomenda-se
um máximo de seis culturas por
dia, por três dias consecutivos.
Endocardite aguda
Três a quatro amostras dentro de
duas horas.
95 a 99% dos pacientes com
endocardite aguda não tratada
irão apresentar resultado positivo
pelo menos em uma das duas
primeiras culturas.
Endocardite sub aguda
Três a quatro amostras no
Volume adequado da amostra
primeiro dia e mais três ou quatro
apesar da bacteremia discreta,
no segundo dia se as primeiras
deve dar resultado positivo.
forem negativas.
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407- HEMOGLOBINA, DOSAGEM DE
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: Avaliação de anemia, perda de sangue, hemólise, policitemia e outras condições.
Plasma hiperlipêmico ou com a contagem de glóbulos brancos maiores que 50.000/mm3 , elevam
falsamente a hemoglobina com correspondente aumento na HCM e CHCM.
Interferentes:
Aumento analítico (sangue): aminoácidos, bilirrubina, lipemia.
Aumento fisiológico (sangue): altitude, anticoncep. orais, antitireoidianosdanazol, dextram,
dideoxinosina, dromostonolona, estanozolol, etanol, exercício muscular, globulina, isotretinoína,
hidroxiuréia, meprobamato, pêso, tabagismo, xipamide.
Aumento fisiológico (urina): acetanilida, ác. aminosalicílico, ác. mandélico, ác. nifenâmico,
anfotericina B, ampicilina, anisindione, antimaláricos, antipiréticos, antipirina, arsenicais, aspirina,
auranofim, azapropazona, bacitracina, canamicina, carbamazepina, ciclosfosfamida, ciclosenna,
chumbo, cloroguanina, clorpropamide, colchicina, colistimetato, cobre, coumarina, exercício
muscular, fenindiona, fenol, fenolftaleína, fenilbutazona, fósforo, fitonadiona, hidralazina,
ibuprofeno, ifosfamida, indometacina, ipodato, levodopa, lipomul, usal, mefenesina,
mercaptopurina, mercuriais, mersalil, metanamina, meticilina, metocarbamol, metotrexate,
mitotano, naftalina, nitrofuranos, ouro, oxacilina, oxifembutazona, penicilina, pirazolonas,
polimixina, probenecida, proguanil, sais de bismuto, sais de ferro, sulfadiazina, sulfametoxazol,
sulfonamidas, sulfonas, suramino, tiazidas, trietilmelanina, trimetadiona, trinitrolueno, tripsina,
turpentina, uréia, vancomicina, viomicina, vitamina K.
Aumento analítico (urina): ác. nítrico, bacteriúria, brometos, cobre, ferricianeto, iodeto, papel de
filtro, permanganês.
Diminuição analítica (urina): ác. ascórbico, alcalinidade, tetraciclina.
Método: Determinação automatizada.
Valor de referência:
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Valores de referência – Adultos
Termo
Hb
Homens
12,2 a 16,5 g/dL
Termo (cordão)
13,9 a 20,0 g/dL
Mulheres
11,6 a 15,0 g/dL
Termo (não do cordão)
12,5 a 23,6 g/dL
< 25 semanas
16,4 a 22,4 g/dL
28 semanas
15,7 a 22,9 g/dL
34 semanas
15,4 a 23,8 g/dL
40 semanas
14,9 a 23,7 g/dL
Valores de referência para adultos
entre 65 a 74 anos.
Homens
12,0 a 17,6 g/dL
Mulheres
11,3 a 16,1 g/dL
Valores de referência em adultos > 74
anos
Homens
11,3 a 16,0 g/dL
Mulheres
11,1 a 15,0 g/dL
Valores de referências para crianças e
adolescentes
½ a 2 anos
10,5 a 13,5 g/dL
2 a 6 anos
11,0 a 13,5 g/dL
Mulheres Grávidas
6 a 12 anos
11,5 a 15,0 g/dL
1º trimestre
11,5 a 13,8 g/dL
12 a 18 anos – homens
12,0 a 16,0 g/dL
2º trimestre
10,2 a 12,6 g/dL
12 a 18 anos - mulheres
11,5 a 14,0 g/dL
3º trimestre
10,5 a 13,8 g/dL
408- HEMOGLOBINA A2 – DOSAGEM DE
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: Investigar anemia microcítica, hemoglobinopatias, talassemia em especial traço
beta-talassêmico. Transfusões podem falsear o resultado por até três a quatro meses depois. A
HbA2 pode estar aumentada na anemia megaloblástica e no hipertireoidismo e pode estar
diminuida na anemia sideroblástica, anemia ferropriva, doença HbH, eritroleucemia. Os HIV
positivos tratados com AZT podem ter HbA2 elevada.
Método: Cromatografia líquida de alta pressão.
Valor de referência: 2.5% a 3.5%.
409- HEMOGLOBINA INSTÁVEL
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: No diagnóstico de hemoglobinopatias com modificações na estrutura de suas
cadeias. Estas hemoglobinas modificadas são geralmente instáveis e formam precipitados que se
fixam no interior da membrana dos glóbulos vermelhos (corpúsculos de Heinz). Resultado positivo
indica existência de hemoglobina anormal se foram excluídas a hemoglobina S, hemoglobina fetal
e metahemoglobina.
Método: Pesquisa de instabilidade térmica e com isopropanol.
Valor de referência: Ausente.
410- HEMOGLOBINA - ELETROFORESE EM ACETATO DE CELULOSE pH 8.6
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: No diagnóstico de hemoglobinopatias. Esta metodologia separa as hemoglobinas
em cinco grupos em função da sua mobilidade: grupo C (Hb C, E, A2 ,O arábica), grupo S (HbS, D,
G, Lepore), grupo A (HbA, M, algumas instáveis, e algumas com afinidade aumentada pelo O2),
grupo J (HbJ, K, N Baltimore), grupo H (HbH, I, Bart). Transfusões podem falsear o resultado por
até três a quatro meses.
O não encontro de hemoglobinas anormais pesquisada por esta metodologia, não exclue a
possibilidade da sua existência. Nos casos suspeitos, acrescentar outros métodos para a
identificação de hemoglobinopatias: dosagem da HbF e da HbA2, estudo da morfologia dos
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eritrócitos, pesquisa dos corpúsculos de Heinz, eletroforese em gel de agar com pH ácido e
cromatografia.
Método: Eletroforese em acetato de celulose pH 8,6.
Valor de referência: Ausência de hemoglobinas anormais.
Hemoglobina A1: 95 a 98%,
Hemoglobina A2: menor que 3,5%,
Hemoglobina F: menor que 2% (adultos).
411- HEMOGLOBINA – ELETROFORESE EM GEL DE AGAR CITRATO pH 6,2.
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: Não é um teste de triagem; é um procedimento útil para ulterior fracionamento de
alguns grupos descritos na eletroforese de hemoglobinas em acetato de celulose pH 8,6. Pode
separar o grupo C em três frações: C, O arábica, e E+A2. Também distingue a HbS da HbD, a HbF
da HbA, a HbH da HbI, e a HbA das Hbs Little Rock, Rainier e Bethesda.
Método: Eletroforese em gel de agar com tampão citrato pH 6,2.
Valor de referência: Acompanha laudo.
412- HEMOGLOBINA FETAL, DESNATURAÇÃO ALCALINA PARA DOSAGEM DE
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: No diagnóstico de hemoglobinopatias. A hemoglobina fetal pode estar
aumentada nas talassemias e em várias outras situações, de modo que o achado de hemoglobina
fetal aumentada levanta a suspeita da existência de alguma hemoglobinopatia.
Interferentes: Transfusões recentes podem falsear o resultado por até três meses.
Método: Siriger.
Valor de referência: Adultos: até 2%.
Crianças: ao nascer os níveis são em torno de 75%, decrescem 3% a 4% por semana, atingindo
níveis abaixo de 2% no 6º mês de vida.
413- HEMOGLOBINA GLICOSILADA
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: Hemoglobina glicosilada é a glicose ligada à hemoglobina, composto que perdura
durante toda vida do eritrócito. É usada para o controle da glicemia a longo termo no diabético,
especialmente naqueles insulino dependentes, nos quais a glicose na urina e no sangue exibem
variação diária significativa. A concentração da hemoglobina glicosilada reflete o nível da glicemia
ocorrida ao longo dos 100-120 dias anteriores. Os níveis mais recentes da glicemia têm mais
influência no resultado da Hb glicosilada. O exame é um suplemento e não deve ser usado no lugar
dos testes convencionais de glicose na urina e no sangue. A perda crônica de sangue, anemia
hemolítica ou outros problemas que diminuem a vida dos glóbulos vermelhos levam a um resultado
mais baixo da hemoglobina glicosilada. Insuficiência renal crônica, com ou sem diálise, também
leva a níveis baixos de hemoglobina glicosilada. A presença de hemoglobinas anormais pode
interferir no teste ( a Hb F eleva e a HbC e HbS diminuem os valores da Hb glicosilada).
Níveis falsamente altos podem ser encontrados em pacientes que possuam hemoglobina fetal alta.
Contra indicação: Não deve ser usada em intervalos menores que 4 a 6 semanas.
Interferentes:
Aumento analítico: aspirina, álcool, chumbo (intox.).
Aumento fisiológico: genfibrosil, hidroclorotiazida, indapamida, lovastatina, niacina, propranolol.
Diminuição fisiológica: acarbose, benfluorex, cilazapril, deferoxamina, gliburrida, nisoldipine,
insulina, lisinopril, metformina, nisoldipina, pirenzepina, ramipril, terazosina, verapamil.
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Método: HPLC.
Valor de referência: 4,3% a 6,1%
414- HEMOGLOBINAS RARAS E INSTAVÉIS.
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: No diagnóstico de hemoglobina instável que não é identificada na eletroforese de
hemoglobina. Resultados falsos negativos podem ocorrer se a quantidade de hemoglobina instável
for pequena.
Método: Relatório dos métodos utilizados.
415- HEMOGRAMA COMPLETO (ERITROGRAMA + LEUCOGRAMA + PLAQUETAS)
Ver cada item separadamente: ERITROGRAMA, LEUCOGRAMA e PLAQUETAS.
416- HEMOPHILUS (BORDETELLA) PERTUSSIS, CULTURA PARA
Ver em Bordetella pertussis.
417- HEMOSSEDIMENTAÇÃO, DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DE
Material/Colheita: Sangue com EDTA. A análise deve ser feita dentro de 4 horas.
Uso/Limitações: É um teste não específico de atividade em infecções, estados inflamatórios,
desordens auto imunes, discrasia das células plasmáticas e neoplasias. Anemia e paraproteinemia
levam a resultados falsamente altos.
Interferentes:
Aumento analítico: colesterol, fibrinogênio.
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, aspirina, carbamazepina,
cefalotina, ciclosporina, dextram, fenilbutazona, floxuridina, gravidez, hidralazina, hidrazídicos,
idade, indometacina, isotretinoína, lipemia, nitrofurantoína, procainamida, quinidina,
sulfmetoxazol, torniquete, variação diurna, vitamina A
Diminuição analítica: EDTA, fluoretos, glicose, oxalato, quinina.
Diminuição fisiológica: anti-inflamatórios, aspirina, aurotiomalate, ciclofosfamida, corticotropina,
fosfolípides, gamaglobulina, metotrexate, ouro, penicilamina, prednisona, quinina, sulfasalazina,
tamoxifeno, trimetropina, prednisona, quinina, sulfasalazina, tamoxifeno, trimetropina.
Método: Westergreen.
Valor de referência: Homens
< 49 anos: < 15 mm.
> 49 anos: < 20 mm.
Mulheres
< 49 anos: < 20 mm.
> 49 anos: < 30 mm.
418- HEPATITE A - MARCADORES
Material/Colheita: Soro.
Anti-HAV total: anticorpos totais (IgG e IgM) para a hepatite A.
Anti-HAV IgM: anticorpos do tipo IgM para a hepatite A.
Uso/Limitações: É útil no diagnóstico diferencial das hepatites. A presença de IgM anti- hepatite
A vírus é evidência de hepatite A aguda ou subaguda. Anticorpos do tipo IgM aparecem logo após
os sintomas, atingem seu máximo em três meses e em geral desaparecem em seis meses.
Anticorpos do tipo IgG indicam infecção passada.
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Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA).
Valor de referência: Não reagente
419- HEPATITE B - HBs Ag: antígeno”s” (de superfície, antigamente conhecido por antígeno
Austrália) da hepatite B.
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É útil no diagnóstico diferencial das hepatites, e na triagem para banco de sangue.
É o marcador que aparece mais cedo na hepatite B aguda e é encontrado também no portador
crônico. Pacientes negativos para HBsAg podem, assim mesmo, ter hepatite B aguda, porque em
alguns pacientes existe uma “janela” em que o HBsAg já negativou e o Anti- HBs ainda não se
positivou; nestas ocasiões, em geral, o anti- HBc IgM é positivo.
Resultados falsos positivos podem ocorrer principalmente em usuários de drogas. Pessoas
vacinadas podem ter este resultado positivo por alguns meses.
Método: ECLIA.
Valor de referência: Não reagente.
420- HEPATITE B - HBe Ag: antígeno “ e ”da hepatite B.
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É útil no diagnóstico diferencial, infectividade e prognóstico da hepatite B.
Embora sua persistência além dos 10 meses ser sugestiva de portador crônico, sua ausência não
descarta por completo nem a infectividade nem o estado de portador crônico.
O antígeno HBe é encontrado durante o período de maior infectividade da hepatite B.
Método: Enzimaimunoensaio por micropartículas (MEIA).
Valor de referência: Não reagente.
421- HEPATITE B - Anti-HBc IgG: anticorpo anti-core da hepatite B, tipo IgG.
HEPATITE B - Anti-HBc IgM: anticorpo anti-core da hepatite B, tipo lgM.
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É útil no diagnóstico diferencial das hepatites. Em geral é usado com outros
marcadores para verificar o estadiamento da hepatite B. Pode ser o único teste que permanece
positivo anos após a infecção. A presença de Anti- HBc IgM é evidência que o paciente tem
infecção aguda. O anti- HBc IgG persiste por meses a anos após a cura da hepatite B e pode
persistir nos casos de infecção crônica. Resultados positivos do anti- HBc, sem outros marcadores
positivos ou anormalidades nos enzimas hepáticos, podem ser falsos positivos. Atualmente estes
pacientes estão sendo orientados para fazer o PCR.
Método: ECLIA.
Valor de referência: Não reagente.
422- HEPATITE B - Anti-HBe: anticorpo anti-antígeno “ e” da hepatite B.
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É útil no diagnóstico diferencial, estadiamento e prognóstico de hepatite B. A
presença de anti-HBe e anti-HBc juntos confirma o estágio de convalescença da hepatite B depois
da negativação do HbsAg. Este anticorpo pode permanecer por anos mas, em geral, desaparece
mais cedo que anti-HBs ou anti-HBc. A ausência de anti-HBe não descarta o portador crônico da
hepatite B, nem infectividade.
Método: Enzimaimunoensáio por micropartículas (MEIA).
Valor de referência: Não reagente.
423- HEPATITE B - Anti-HBs: anticorpo anti-antígeno de superfície da hepatite B.
Material/Colheita: Soro.
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Uso/Limitações: A presença de anti-HBs indica infecção passada com resolução da infecção ou
vacinação. Pode persistir por toda a vida após a cura da infecção. Em alguns pacientes pode
desaparecer ficando só o anti-HBc. A presença de anti-HBs não é um indicador absoluto de
infecção resolvida nem proteção contra futuras infecções (existem diferentes sub- tipos do vírus B).
Pacientes que sofreram transfusões e hemofílicos podem ter resultados falsamente positivos.
Método: ECLIA.
Valor de referência: Não reagente.
424- HEPATITE B – DETECÇÃO DO DNA VIRAL POR PCR QUANTITATIVO/
QUALITATIVO (CARGA VIRAL)
Material/Colheita: Sangue (EDTA K3).
Uso/Limitações: Detecção do DNA viral na amostra de sangue. Em 10% das infecções pelo vírus
da hepatite B o paciente pode se tornar um portador crônico e, nestes casos, está indicado o PCR
para o DNA do vírus da hepatite B, assim como naqueles indivíduos com doença hepática crônica
de etiologia desconhecida. Este últimos apresentaram reações positivas em mais de 90% dos casos,
indicando que os testes sorológicos não detectam todas as infecções devidas ao vírus da hepatite B.
A carga viral é particularmente útil na monitorização da efetividade da terapia antiviral em pessoas
infectadas. Um teste negativo pode ocorrer pela presença de inibidores no material do paciente e
também pela concentração do DNA abaixo do nível de detecção do teste.
Método: PCR em tempo real.
Valor de referência: Negativo.
425- HEPATITE C – ANTI- HCV
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Diagnóstico diferencial das hepatites crônicas e agudas pelo vírus da hepatite C.
Triagem para banco de sangue. Avaliação de pacientes com crioglobulinemia, glomerulonefrite
membranoproliferativa e porfiria cutânea. O anticorpo anti-HCV em geral não aparece até 2- 6
meses após a infecção (média de 15 semanas) ou 2- 3 meses após o aumento das transaminases,
desta maneira, o diagnóstico de hepatite aguda pelo vírus C em geral não é feito por esta técnica.
Resultados falsos positivos podem ser encontrados em pessoas tratadas com imunoglobulinas, na
presença de fator reumatóide, doenças autoimunes, hipergamaglobulinemia, paraproteinemia,
anticorpos transferidos passivamente, anti-ideotipos. Há uma incidência alta de falsos positivos
entre doadores de sangue saudáveis e em um pequeno número de pessoas com doenças crônicas do
fígado.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: Não reagente.
426- HEPATITE C - ANTI-HCV POR RIBA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Na confirmação dos resultados positivos em pacientes de baixo risco como
doadores de sangue. Este teste deve ser solicitado em especial quando a sorologia do paciente for
repetidamente positiva para o anti-HCV pela técnica enzimaimunoensaio. O anticorpo anti-HCV,
em geral, não aparece até 2- 6 meses após a infecção (média de 15 semanas) ou 2- 3 meses após o
aumento das transaminases, desta maneira, o diagnóstico de hepatite aguda pelo vírus C, em geral,
não é feito por esta técnica. Resultados falsos positivos podem ser encontrados em pessoas tratadas
com imunoglobulinas, na presença de fator reumatóide, doenças autoimunes,
hipergamaglobulinemia, paraproteinemia, anticorpos transferidos passivamente, anti-ideotipos.
Falsos negativos podem ocorrer em especial na infecção aguda e nos imunodeprimidos.
Método: RIBA.
Valor de referência: Não reagente.
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427- HEPATITE C – DETECÇÃO DO RNA POR PCR QUALITATIVO/QUANTITATIVO
(CARGA VIRAL)
Material/Colheita: Sangue (EDTA K3).
Uso/Limitações: É o melhor método para o diagnóstico da hepatite ativa pelo vírus C. É um
método bastante sensível e que detecta viremia pelo HCV em mais de 99% de pessoas
soropositivas com hepatite viral ativa. A carga viral é útil na monitorização da terapêutica antiviral.
O teste do PCR é muito sensível e pode dar resultados falsos positivos. Falsos negativos também
podem ocorrer, devido a deterioração do genoma do HCV que é instável, inibidores do PCR no
soro e também pela concentração do RNA abaixo do limite de detecção do teste.
Método: PCR em tempo real.
Valor de referência: Não reagente.
428- HEPATITE C - CARGA VIRAL POR BRANCHED DNA (b. DNA)
Material/Colheita: Sangue (EDTA K3).
Uso/Limitações: A carga viral é útil na monitorização da terapêutica antiviral. Este teste é menos
sensível que o PCR.
Método: b. DNA.
Valor de referência: Não reagente.
429- HEPATITE C – GENOTIPAGEM (INCLUI RESISTÊNCIA)
Material/Colheita: Sangue (EDTA K3).
Uso/Limitações: É utilizado para estudar a resposta à terapia anti-viral, pois alguns genótipos
respondem melhor do que outros e desta maneira pode-se predizer a resposta ao tratamento. Os
portadores da variante 1a ou 1b têm sido referidos como apresentando maior viremia e baixa
resposta ao tratamento.
Método: Sequenciamento.
Valor de referência: Acompanha relatório.
430- HEPATITE D – ANTI- HDV – ANTICORPOS ANTI VÍRUS DA HEPATITE D
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É útil no diagnóstico diferencial das hepatites crônicas, agudas e recorrentes. O
uso deste teste deve ser considerado quando o paciente mostra sinais clínicos de hepatite
fulminante aguda ou quando ocorre uma piora em paciente com hepatite B crônica. Utilizamos a
pesquisa de anticorpos totais anti-HDV, contendo tanto IgG como o IgM. O antígeno da hepatite D
pode ser encontrado no soro, mas acrescenta pouco para o diagnóstico. Anticorpos anti-HDV do
tipo IgM são transitórios, e rapidamente substítuidos pelo anti-HDV IgG. Falsos positivos podem
ocorrer em pacientes com lipemia ou fator reumatóide.
Obs.: Um exame isolado detecta menos que 50% do total de casos de infecção aguda pelo vírus D.
Os casos de coinfecção aguda podem ser distinguidos da superinfecção aguda pela presença do
anti-HBc lgM.
Na infecção crônica pelo HDV, títulos altos de anti-HDV e HBs Ag persistem no soro.
Método: Enzimaimunoensaio.
Valor de referência: Não reagente.
431- HEPATITE E – ANTI- HEV IgG
Material/Colheita: Soro.
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Uso/Limitações: No diagnóstico diferencial com outras hepatites. A presença do anticorpo IgG
anti- HEV pode aparecer tanto na infecção aguda como na passada.
Método: Enzima imunoensaio.
Valor de referência: Não reagente.
432- HERPES SIMPLEX VÍRUS – PCR E GENOTIPAGEM
Material/Colheita: Sangue com EDTA, líquor ou raspado de lesão (colhido com kit especial).
Uso/Limitações: Na suspeita de encefalite hepática, herpes neonatal ou presença de lesões
mucocutâneas de etiologia indefinida.
Este exame pode apresentar resultados falsos positivos e negativos.
Método: PCR.
Valor de referência: Negativo.
433- HERPES SIMPLEX VIRUS, PESQUISA DE (TZANCK)
Material/Colheita: Lesão cutânea e/ou mucosa. Romper a vesícula mais recente e raspar a base
com a própria agulha. Fazer esfregaços em pelo menos três lâminas especiais. Fixar imediatamente
com metanol e refrigerar até a hora do exame. A colheita deve ser feita no laboratório. Se o
material for de córnea deverá ser colhido pelo oftalmologista.
O laboratório enviará as lâminas e o fixador.
Uso/Limitações: Ajuda no diagnóstico de infecção pelo vírus do herpes. O esfregaço preparado
pela técnica de Tzanck não distingue o HSV1 do HSV2. É positivo em 50% das infecções pelo
herpes simplex vírus e em 80% das infecções pelo vírus da varicela – zoster. A sensibilidade do
teste depende muito da amostra ser colhida adequadamente.
Método: Técnica de Tzanck e coloração pelo Giemsa.
Valor de referência: Negativo
434- HERPES SIMPLEX VIRUS 1 E 2, SOROLOGIA PARA (lgG e IgM)
Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita no início da doença e duas a três semanas mais
tarde para detectar mudança significativa de título.
Uso/Limitações: Determinar a exposição do paciente ao herpes simplex vírus 1 ou 2. Somente 5%
dos pacientes com recorrência apresentam diferença significativa de títulos. A interpretação pode
ser difícil também pelo fato de se encontrar na população uma alta incidência de resultados
positivos, e por causa das reações cruzadas entre os anticorpos contra HSV-1 e HSV-2. Pode-se
encontrar reações falsos positivos com IgM na presença de fator reumatóide, e falsos negativos
quando há excesso de IgG.
O teste é útil só para estudo epidemiológico, não é recomendado para casos clínicos de rotina.
Método: Enzimaimunoensaio.
Valor de referência: Não reagente.
435- 2,5 HEXANODIONA
Material/Colheita: Urina.
Uso/Limitações: Avaliar exposição ambiental ao N-hexano que tem ação neurotóxica e irritante do
trato respiratório.
Método: Cromatografia gasosa.
Valor de referência: < 5 mg/g creatinina. (exposição ao N-hexano).
< 4 mg/g creatinina (exposição ao metil-etil cetona).
436- 17-HIDROXICORTICOSTERÓIDES (17 - OH)
Material/Colheita: Urina de 24 horas (*) em frasco contendo lg do ácido bórico por litro.
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Atenção: alertar o paciente para a presença do ácido dentro do frascode colheita (cuidado)! Manter
a urina refrigerada durante a colheita. Não colher durante a menstruação.
(*) Colheita de urina de 24 horas: ver pg. 1.
Preparo do paciente: Todos os medicamentos devem ser evitados por uma semana antes da
colheita da urina.
Uso/Limitações: É um teste de função da adrenal na avaliação da produção de glicocorticóides.
Aumenta na síndrome ectópica do ACTH, na síndrome de Cushing e no estresse. Diminui na
doença de Addison, na síndrome adrenogenital, na insuficiência pituitária. O teste está sujeito a
interferências e a variações devido a colheita da urina de 24 horas. Resultados falsos positivos e
falsos negativos foram encontrados em 15% de pacientes com síndrome de Cushing. Resultados
aumentados são encontrados também na obesidade, no alcoolismo agudo e no hipertiroidismo. Este
teste foi substituído pela dosagem do cortisol livre urinário que é mais sensível e específico para o
diagnóstico de hipercortisolismo.
Interferentes:
Aumento analítico: acetazolamida, acetona, ác. ascórbico, antihipertensivos, carbamazepina,
cefoxitina, cefalotina, clordiazepóxido, clormerodrino, clorotiazida, clorpromazina, colchicina,
dexametasona, digitoxina, digoxina, eritromicina, espironolactona, etinamato, etriptamina,
fenazopiridina, fenotiazídicos, frutose, glutetinida, hidrato de cloral, hidroxizina, iodetos,
meprobamato, metanamina, metiprilona, oleandomicina, paraldeído, penicilina, perfenazina,
piperidina, proclorperazina, promazina, quinidina, quinina, sulfamerazina, testosterona,
tranquilizantes, vitamina K.
Diminuição analítica: fenitoína, proclorperazina, prometazina, reserpina, salicilato.
Aumento fisiológico: aspirina, betametazona, clortalidona, corticotropina, cortisona,
dietilestilbestrol, estrógenos, fenitoína, gonadotropina, hidralazina, metirapone, mifepristone,
proclorperazina, prometazina, ranitidina, reserpina, salicilato.
Diminuição fisiológica: aminoglutemide, anticoncepcionais orais, barbituratos, cegueira, chumbo,
clorpromazina, corticosteróides, corticotropina, dexametasona, estrógenos, etinil, estradiol,
fenilbutazona, fenitoína, fenobarbital, feno, fenotiazídicos, inibidores da MAO, levodopa,
medroxiprogest., meperidina metandrostenolona, metiletinilestradiol, metirapona, mitotano,
morfina, noretinodrel, pentazocina, perfenazina, progesterona, promazina, propoxifeno, rauwolfia,
reserpina.
Método: Espectrofotométrico de Metcalf.
Valor de referência: Crianças < 1 ano:........................< 1 mg/g creatinina.
Crianças < 10 anos:....................< 5 mg/g creatinina.
Homens:......................................5 a 23 mg/g creatinina.
Mulheres.....................................3 a 19 mg/g creatinina.
> 70 anos....................................3 a 12 mg/g creatinina.
437- HIDROXIPROGESTERONA (17 – OH – PROGESTERONA)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É útil principalmente no diagnóstico da hiperplasia adrenal congênita. É usada
também na avaliação do hirsutismo e na infertilidade. Em algumas situações o teste deve ser feito
após estímulo com ACTH.
Em crianças de baixa idade, particularmente até 6 meses, valores elevados podem ser encontrados,
sem correlação com o quadro clínico, devido a interferência analítica por esteróides circulantes. A
critério médico, sugere-se a confirmação dos resultados elevados nessa faixa etária, utilizando
metodologia distinta.
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Interferentes:
Aumento fisiológico: cetoconazol, corticotropina, dipiridoglutetimida, fadrozol, nafarelina,
piridoglutetimida, tamoxifeno.
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, epostane.
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência:
Masculino:
Feminino:
Fase folicular:
Fase lútea:
Gravidez:
1º trimestre:
2º trimestre:
3º trimestre:
0,59 a 3,44 ng/mL
0,11 a 1,08 ng/mL
0,95 a 5,00 ng/mL
2,50 a 9,78 ng/mL
3,40 a 8,50 ng/mL
4,53 a 18,86 ng/mL
438- HIDROXIPROLINA
Material/Colheita: Urina de 24 horas (*) acidificada com 10 mL de HCl concentrado por litro.
Refrigerar. Alertar o paciente para a existência do ácido dentro do frasco de colheita (cuidado!).
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1.
O paciente deverá fazer dieta prévia isenta de carne, salsicha, gelatina e doces durante 48 horas.
Evitar alimentos contendo gelatina e carne, antes e durante a colheita da urina, inclusive
sobremesas de gelatina, sorvetes, balas, bombons. A observação dessa dieta deve ser rigorosa.
Evitar aspirina. Vários hormônios podem alterar o resultado.
Uso/Limitações: O colágeno tem quantidade grande de hidroxiprolina; a excreção de
hidroxiprolina reflete o catabolismo do colágeno e é alta no período de turn-over rápido do osso. A
excreção da hidroxiprolina é um índice de reabsorção ou destruição óssea. É alta no Paget, na
consolidação de fratura, no hiperparatiroidismo primário e secundário, na osteosporose, na
osteomalácia, no repouso prolongado no leito, na gravidez e na acromegalia. Serve também como
marcador de metástase óssea. Muitas drogas podem levar a alterações na dosagem.
Interferentes:
Aumento fisiológico: corticosteróides, danazol, fenobarbital, fenitoína, gravidez, horm.
crescimento, horm. paratireóide, nafarelina, tireóide, tolbutamida, vitamina D.
Diminuição fisiológica: ác. ascórbico, antineoplásicos, aspirina, bifosfonato, budesonide,
calcitonina, clodronato, corticosteróides, difosfonato, estriol, etidronato, etinilestradiol,
glicocorticóides, ipriflavone, mitramicina, pamidronato, plicamicina, prednisolona,
prednisona, propranolol, vitamina K.
Método: Colorimétrico.
Valor de referência: 1 a 5 anos:
6 a 10 anos:
11 a 20 anos:
> 20 anos:
10 a 38 mg/24hs.
12 a 58 mg/24hs.
70 a 140 mg/24hs.
5 a 25 mg/24hs.
439- HIPÓFISE –TESTE PARA AVALIAÇÃO HIPOFISÁRIA (MEGA TESTE)
Material/Colheita: Soro . Colher entre 8:00 e 9:00 horas da manhã: cortisol, TSH, prolactina, LH,
FSH, HGH e ACTH (obedecer procedimento de colheita basal). Deixar o paciente em repouso
com veia puncionada e gotejamento lento de SF, uma hora antes do teste. Em seguida administrar
por via endovenosa TRH 200 microgramas, LHRH 100 microgramas e 0,05 a 0,1 IU/por Kg de
peso corpóreo de insulina simples (consultar médico patologista). Colher sangue nos tempos 30’,
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60’, 90’e 120’. Dosar cortisol, TSH, prolactina, LH, FSH, hormônio do crescimento e ACTH.
Uso/Limitações: Indicado para avaliação do eixo hipotálamo-hipofisário anterior, na suspeita de
panhipopituitarismo.
Interferentes: Ver cada hormônio em particular.
Método: Quimioluminescência .
Valor de referência: Ver cada um dos testes separadamente.
440- HISTOPLASMOSE, SOROLOGIA PARA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: No diagnóstico de histoplasmose. A pesquisa direta na medula óssea, úlceras de
mucosas, biópsias do fígado, nódulos linfáticos ou lavagem broncoalveolar e a cultura são testes
mais importantes do que a sorologia para o diagnóstico. Um resultado negativo não descarta a
doença. Há reações cruzadas com outros fungos. O teste cutâneo com histoplasmina pode interferir
no resultado e nestes casos a sorologia não deve ser feita.
Método: Fixação do complemento
Valor de referência: Não reagente.
441- HISTOPLASMOSE – CULTURA
Material/Colheita: Vários.
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico da infecção pelo fungo. Resultado negativo não descarta a
presença do microorganismo, principalmente se o material for contaminado com flora local.
Método: Cultura do material em agar-sangue, BHI e Sabouraud com cicloheximida e
cloranfenicol.
442- HIV – ANTÍGENO p24
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de infecção recente pelo HIV. O teste não é tão sensível
quanto a cultura nem quanto o PCR. O teste de escolha para o diagnóstico de infecção recente pelo
vírus é a detecção do RNA do HIV-1 por PCR. O antígeno p24 é um produto do vírus que aparece
na infecção inicial e então, geralmente, torna-se indectável durante os períodos de latência viral.
Podem ocorrer falsos positivos após vacinações, como a contra a gripe.
Método: Enzimaimunoensaio.
Valor de referência: Não reagente.
443- HIV – DNA DO HIV –1 INTEGRADO AO GENOMA LEUCOCITÁRIO
Material/Colheita: Sangue (EDTA K3).
Uso/Limitações: No diagnóstico de HIV em crianças e em pacientes com resultados sorológicos
indeterminados. No recém- nascido pode-se encontrar reações positivas por causa das células
infectadas da mãe. A interpretação do teste em recém- nascido deve ser feita junto com outros
marcadores da infecção.
Método: PCR.
Valor de referência: Não reagente.
444- HIV – GENOTIPAGEM (INCLUI RESISTÊNCIA)
Material/Colheita: Sangue (EDTA K3).
Uso/Limitações: É utilizado para se estudar a resposta à terapia anti- retroviral, pois alguns
genotipos respondem melhor que outros e desta maneira pode-se predizer a resposta ao tratamento.
Método: PCR.
Valor de referência: Acompanha relatório.
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445- HIV – DETECÇÃO DO RNA DO HIV-1 POR PCR – QUALITATIVO E
QUANTITATIVO (CARGA VIRAL) NORMAL E ULTRA-SENSÍVEL
Material/Colheita: Sangue (EDTA K3).
Uso/Limitações: Pesquisa do HIV-1 em pacientes com sorologia indeterminada ou com resultados
discordantes. Pode ser útil em pacientes com síndrome de imunodeficiência mas com sorologia
negativa, e em crianças nascidas de mães sorologicamente positivas.
Os testes quantitativos para o RNA do HIV-1 não devem ser utilizados para diagnóstico por causa
da existência de falsos positivos, e sim para medir a carga viral em pacientes reconhecidamente
infectados pelo HIV-1. É útil para o prognóstico, para determinar quando iniciar a terapia antiretroviral e para acompanhar a resposta a terapia.
Atualmente há também o teste ultra-sensível que detecta a partir de 50 HIV-1 cópias/mL.
A carga viral basal deve ser estabelecida através de duas medidas, colhidas com intervalo de 2 a 4
semanas entre elas. Este teste deve ser usado junto com a contagem de células CD4.
Existem atualmente três técnicas para a quantificação do HIV: o PCR, o branched DNA (b-DNA) e
o Nucleic Acid Sequenced Based Amplification (NASBA). Resultados da carga viral, por qualquer
método, maiores ou menores que três vezes o valor inicial não são considerados significativos.
Como as técnicas são diferentes os resultados nem sempre são comparáveis, e deve-se utilizar o
mesmo tipo de teste para acompanhamento de um determinado paciente. É preciso ter cautela na
interpretação de uma carga viral isolada, pois alguns casos de reações positivas para carga viral
baixa foram encontrados em pacientes HIV-1 soronegativos. Flutuações na carga viral podem
ocorrer devido a variações analíticas, vacinações recentes, infecções concorrentes com outros
patógenos, com a não adesão do paciente em tomar as drogas e, também, com o processamento
inadequado da amostra na hora da colheita.
Aumento dos níveis de RNA do HIV foram encontrados após vacinação contra influenza, tétano,
pneumonia, e também após reativação de herpes genital ou tuberculose. Este aumento, em geral, é
transitório e volta ao nível normal em um ou dois meses, e por isto não deve ser feita a medida de
carga viral dentro de um a dois meses de uma doença aguda ou imunização.
Método: PCR.
Valor de referência: Indetectável.
446- HIV 1 e 2 – SOROLOGIA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Documentar exposição ao HIV 1 e 2. Triagem de sangue e seus produtos para
transfusão. Triagem de doadores de orgãos. Resultados positivos devem ser confirmados por teste
mais específico, como Western blot ou reação de imunofluorescência. Utilizamos o teste de quarta
geração que permite a detecção dos anticorpos anti HIV-1 e anti HIV 2 e também do antígeno p24
do HIV – 1.
Resultados falsamente positivos podem ocorrer devido a antígenos de histocompatibilidade.
Reações cruzadas já foram observadas com infecções virais e em pacientes que foram tratados
com gama-globulina. Vacina contra gripe pode resultar em reatividade contra o antígeno p24 e dar
resultados falsos positivos. O teste não é 100% sensível nem específico e, por isto, os resultados
positivos devem ser confirmados. Resultados falsos negativos também podem ser encontrados.
Método: Ensaio imunoenzimático por micropartículas (MEIA).
Valor de referência: Não reagente.
447- HIV – WESTERN BLOT
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É o teste complementar obrigatório para aqueles pacientes com resultados
positivos encontrados no teste de triagem (ensaio imunoenzimático por micropartícula (MEIA).
Resultados falsos positivos podem ocorrer em cerca de 1% a 2% dos casos. Os resultados
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indeterminados devem ser acompanhados sorologicamente.
Método: Western blot.
Valor de referência: Não reagente.
Critério de positividade do CDC:
Presença de dois dos seguintes anticorpos: p 24, gp 41, gp 120, gp 160.
Critério de positividade Du Pont:
Presença de anticorpos contra os antígenos p 24 e p 31, e mais um dos seguintes anticorpos: gp 41,
gp 120 ou gp 160.
448- HLA B-27, PESQUISA DO ANTÍGENO
Material/Colheita: Sangue. Usar seringa heparinizada. Não colocar em geladeira. Esta colheita só
é feita com hora marcada.
Preparo do paciente: Este exame deve ser colhido com data marcada.
Uso/Limitações: Avaliação de espondiloartrite (90% desses doentes apresentam este antígeno),
artrite reumatóide juvenil, síndrome de Reiter, artrite da psoriase e uveite anterior. Reações
falsamente positivas podem ocorrer. Não deve ser considerado teste de triagem para espondilite
anquilosante, pois 10% de pessoas normais são positivas para este antígeno.
Interferentes: Reações cruzadas ocorrem mais frequentemente entre especificidades do mesmo
locus.
Método: Citometria de fluxo.
449- HLA B-27 – PESQUISA POR PCR
Material/Colheita: Sangue EDTA.
Uso/Limitações: Este teste é mais específico que a citometria de fluxo na suspeita de
espondiloartrite.
Método: PCR.
Valor de referência: Negativo.
450- HLA DRW 3 OU DRW 4 (ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE)
Material/Colheita: Sangue. Usar seringa heparinizada. Não colocar em geladeira. Esta colheita só
é feita com hora marcada.
Interferentes: Reações cruzadas ocorrem mais frequentemente entre especificidades do mesmo
locus.
Método: Microlinfocitotoxicidade.
451- HOMOCISTEÍNA
Material/Colheita: Plasma (EDTA). O plasma deve ser separado imediatamente após a colheita e
refrigerado. Colher com hora marcada.
Uso/Limitações: A homocisteína é um aminoácido cujo metabolismo envolve várias enzimas e a
vitamina B12 e o ácido fólico. Sua elevação é considerada um fator de risco independente para
doença vascular (aterosclerose e tromboembolismo). É útil também na pesquisa de deficiência de
ácido fólico e vitamina B12. Está elevada na homocistinúria hereditária.
Interferentes:
Aumento fisiológico: ácido fólico, carbamazepina, colestipol, cicloserina, fenitoína, hidralazina,
isoniazida, metotrexate, penicilamina, procarbazida
Método: Cromatografia líquida de alta pressão (HPLC).
Valor de referência: < 9 umol/L.
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5
452- HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - HGH
Material/Colheita: Soro. O paciente deverá estar em jejum de, pelo menos, oito horas e em
repouso completo durante uma hora antes do teste.
Evitar qualquer tipo de estresse. Separar e refrigerar o soro imediatamente após a colheita.
Uso/Limitações: É útil no diagnóstico de desordens hipotalâmicas, no hipopituitarismo. Dosagem
única do hormônio tem valor limitado. A secreção é episódica e pulsátil.
O teste para deficiência de HGH em crianças é melhor quando feito como parte de um teste
dinâmico que envolve vários estímulos. Pacientes com disfunção da tireóide podem ter liberação
anormal do hormônio. A secreção do hormônio é influenciada por vários medicamentos, estresse,
exercício, jejum prolongado, obesidade.
Interferentes:
Aumento fisiológico: acetoacetato, alanina, aminoácidos, angiotensina, AMP cíclico,
anticoncepcionais orais, apomorfina, arginina, bromocriptidina, clomipramina, clonidina,
corticotropina, desipramina, dexametasona, diazepam, dopamina, esteróides, estrógenos, etanol,
exercício, fenfluramina, fenitoína, frio, galanina, gepirone, GHRH, glucagônio, glicose, halotano,
histamina, indometacina, insulina, interferon, jejum prolongado, levodopa, metanfetamina,
metildopa, metoclopramida, midazolam, mifepristone, niacina, oxprenolol, pentagastrin, pirebenil,
piridostigmina, propranolol, prostaglandina, stress, tetracosactrim, vasopressina, variação diurna.
Diminuição fisiológica: ác. valpróico, cabergoline, clorpromazina, costicosteróides, corticotropina,
fenotiazida, glicose,
hemodiálise, hidrocortisona, IGF-1, mazindol, medroxiprogesterona,
metildopa, obesidade, octreotide, pirenzipina, probucol, propanteline, sulfopride.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: Adultos 0,06 a 5,0 ng/mL
Faixa etária
Meninos (ng/mL)
1.18 – 27
1 – 7 dias
8 – 15 dias
0.69 – 17.3
1 – 3 anos
0.43 – 2.4
4 – 6 anos
0.09 – 2.5
0.15 – 3.2
7 – 8 anos
9 – 10 a nos
0.09 – 1.95
0.08 – 4.7
11 anos
12 anos
0.12 – 8.9
13 anos
0.10 – 7.9
14 anos
0.09 – 7.1
15 anos
0.10 – 7.8
0.08 – 11.4
16 anos
17 anos
0.22 – 12.2
18 – 19 anos
0.97 – 4.7
E Tanner 1
0.12 – 2.8
E Tanner 2 – 3
0.10 – 5.7
E Tanner 4
0.07 – 7.9
E Tanner 5
0.10 – 15.1
Meninas (ng/mL)
2.4 – 24
1.07 – 17.6
0.50 – 3.5
0.10 – 2.2
0.16 – 5.4
0.08 – 3.1
0.12 – 6.9
0.14 – 11.2
0.21 – 17.8
0.14 – 9.9
0.24 – 10.0
0.26 – 11.7
0.30 – 10.8
0.24 – 4.3
0.24 – 5.4
0.13 – 8.5
0.14 – 13.4
0.24 – 9.9
453- HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - TESTE DE ESTÍMULO DO HGH PELA
CLONIDINA
Material/Colheita: Soro. Jejum obrigatório de 8 horas. Manter o paciente em repouso por 15
minutos com a veia posicionada e mantida com solução fisiológica (heparinizada). Colher a
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1 152
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amostra basal.
Administrar clonidina via oral (4 mg/kg de peso corpóreo). Colher amostras nos tempos 30, 60, 90
e 120 minutos.
Monitorar pressão arterial ( fazendo os registros segundo o protocolo), manter paciente deitado
durante a prova e mais 60 minutos após terminar o teste.
Interferentes: Ver em hormônio de crescimento. Estresse antes da coleta da amostra basal pode
causar valores elevados de GH nos tempos iniciais do teste.
Efeitos colaterais: Hipotensão postural e sonolência, em virtude dos efeitos alfa-adrenérgicos
centrais da droga.
Contra-indicações: Não há
Comentários: A clonidina promove a liberação de GH da estimulação de receptores αadrenégicos. Essa resposta não tem relação com níveis séricos de glicose ou com estresse. Por ser
medicação hipotensora, pode provocar, como conseqüência da hipotensão , sonolência durante o
teste, que pode se prolongar pelo restante do dia. Assim, esforços físicos e intelectuais (ex. provas
no colégio) devem ser evitados no dia em que for realizado o teste.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: A resposta normal é uma elevação acima de 7 ng/mL.
454- HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - TESTE DE ESTÍMULO DO HGH PELO
EXERCÍCIO
Material/Colheita: Soro. Jejum obrigatório de 8 horas. Manter o paciente em repouso por 15
minutos com veia puncionada e mantida com solução fisiológica (heparinizada) e durante todo o
exercíco.
Colher amostra basal. Iniciar exercício enérgico por 20 minutos (bicicleta ergométrica ou subir e
descer escadas). Colher amostras aos 30 e 60 minutos.
Interferentes: Ver em hormônio de crescimento.Estresse antes da coleta da amostra basal pode
causar valores elevados de GH nos tempos do teste
Contra-indicações: Qualquer situação onde haja restrição ao exercício.
Comentários: Esse teste utiliza um estímulo fisiológico, de baixo custo e dispensa a administração
de qualquer droga. Apresenta, no entanto, baixo poder preditivo, uma vez que cerca de um terço
das crianças pré-púberes normais apresntam ausência de resposta do GH com o exercício. O teste é
contra-indicado na presença de cardiopatia ou outras condições que impeçam a realização de
exrecício físico.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: A resposta normal é uma elevação acima de 7 ng/mL.
455- HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - TESTE DE ESTÍMULO PELA INSULINA
Material/Colheita: Soro e plasma. Jejum obrigatório de 8 horas. Manter o paciente em repouso
por 15 minutos com veia puncionada e mantida com soro fisiológico (heparinizado).
Colher amostra basal para HGH e glicemia. Usar insulina simples (100 UI), na dose de 0,1 UI/kg
de peso corpóreo do paciente, via endovenosa. Colher sangue para HGH e glicemia nos tempos:
30’, 60’,90’ e 120 minutos, a glicemia capilar é avaliada em cada coleta, se glicemia superior a 40
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mg/dL, ou ausência de redução de 50% na glicemia aos 60 minutos, ingetar mais 0,05 Ul/kg de
insulina regular via endovenosa e reiniciar o teste. Manter acesso venoso e glicose 50% para
aplicação endovenosa, em caso de ausência de recuperação da hipoglicemia com presença de
sintomatologia intensa.
Iniciar o teste até as 9:00 horas. Em crianças após hipotireoidismo nunca usar mais que 0,05 UI/kg
de insulina. Manter sempre uma seringa com solução de glicose a 50% pronta para uso em caso de
hipoglicemia.
Interferentes: Ver em hormônio de crescimento. Estresse antes da coleta da amostra basal pode
causar valores de GH nos tempos inciais do teste.
Efeitos colaterais: hipoglicemia severa com sintomas neuroglicopênicos, crises convulsivas
generalizada.
Interpretações: Para que o teste seja considerado válido e interpretável, é necessária a
documentação de hipoglicemia (glicemia inferior a 40 mg/dL). Nesses casos, considera-se normal
uma resposta de GH > 7 ng/L.
Contra-indicações: O teste é contra-indicado em indivíduos portadores de cardiopatia isquêmica,
epilepsia ou com antecedenstes de acidente vascular cerebral (AVC)
Comentários: A hipoglicemia induzida pela insulina representa estímulo potente para liberação de
GH, sendo esse teste considerado de grande importância na avaliaçãode déficit de GH, tanto em
criança como em adultos. O intervalo entre a resposta normal e deficiência grave de GH é grande,
sendo que hipolicemia moderada já é suficiente para provocar a elevação do hormônio em
indivíduos normais. Tem como vantagem o fato de se poder avaliar concomitantemente o eixo
adrenocorticotrófico por meio das dosagens de cortisol nas amostras, sendo útil na avaliação de
deficiência combinada de hormônios hipofisários. Sua desvantagem principal é a natureza
desagradável os sintomas da hipoglicemia.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: A resposta normal é uma elevação acima de 7 ng/mL.
456- HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - TESTE DE ESTÍMULO DO HGH PELA LDOPA
Material/Colheita: Soro. Jejum obrigatório de 8 horas. Manter o paciente em repouso por 15
minutos com veia puncionada e mantida com soro fisiológico (heparinizada).
Administrar 10 mg/kg de peso corpóreo de L-DOPA, via oral, com dose máxima de 500 mg.
Colher sangue aos 30’, 60’, 90’ e 120 minutos. O paciente deverá permanecer deitado durante a
prova e poderá apresentar náuseas e vômitos.
Interferentes: Ver em hormônio de crescimento. Estresse antes da coleta da amostra basal pode
causar valores elevados de GH nos tempos iniciais do teste.
Efeitos colaterais: náuseas e, raramente, vômitos.
Interpretações: normal: > 7 ng/mL
Contra-indicações: Não há.
Comentários: L-DOPA estimula a secreção de hormônio de crescimento por menio do estímulo
de receptores dopaminérgicos hipotalâmicos, ou seja, via estímulo de liberação de GHRH.
Interpretações: normal: GH < 1 ng/mL.
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1 154
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Contra-indicações: hiperglicemia > 180mg/dL.
Comentários: A hiperglicemia promove redução dos níveis séricos de GH, que em indivíduos
normais pode chegar a valores indetectáveis. Essa redução não é observada na acromegalia, visto
que há hipersecreção de GH que é independente do eixo hipotalâmico-hipofisário. Uma elevação
paradoxal do GH pode ocorrer (em geral, aos 180 minutos) por hipoglicemia reacional e não
acrescenta nenhum valor adicional além daquele obtido pela ausência de supressão do GH.
Resultados falsos-positivos podem ocorrer em pacientes com diabetes mellitus, doença hepática,
doença renal, na adolescência e anorexia nervosa. Falsos-negativos ocorrem em alguns casos de
acromegalia e devem ser analisados em conjunto com a dosagem de IGF-1 e com base nos dados
clínicos do paciente em questão.
457- HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - TESTE DE SUPRESSÃO DO HGH PELA
GLICOSE
Material/Colheita: Soro. Jejum obrigatório de 12 horas Não ingerir álcool nas 24 horas
precedentes ao teste. Manter o paciente em repouso por 15 minutos com veia posicionada e
mantida com solução fisiológica (heparinizada). Colher amostra basal.
Administrar 75g de glicose via oral e colher amostras nos tempos 30, 60, 90, 120 e 180 minutos
para dosar o HGH.
Obs: Teste para investigação de tumores secretores de HGH.
Interferentes: Ver em hormônio de crescimento.
Efeitos colaterais: náuseas vômitos, devido ao efeito nauseante da glicose a ser ingerida. Caso
ocorra vômito, o teste deverá ser suspenso.
Interpretações: normal: GH < 1 ng/mL.
Contra-indicações: hiperglicemia > 180mg/dL.
Comentários: A hiperglicemia promove redução dos níveis séricos de GH, que em indivíduos
normais pode chegar a valores indetectáveis. Essa redução não é observada na acromegalia, visto
que há hipersecreção de GH que é independente do eixo hipotalâmico-hipofisário. Uma elevação
paradoxal do GH pode ocorrer (em geral, aos 180 minutos) por hipoglicemia reacional e não
acrescenta nenhum valor adicional além daquele obtido pela ausência de supressão do GH.
Resultados falsos-positivos podem ocorrer em pacientes com diabetes mellitus, doença hepática,
doença renal, na adolescência e anorexia nervosa. Falsos-negativos ocorrem em alguns casos de
acromegalia e devem ser analisados em conjunto com a dosagem de IGF-1 e com base nos dados
clínicos do paciente em questão.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: Indíviduos normais apresentam uma queda dos níveis de HGH.
458- HORMÔNIO DE CRESCIMENTO – TESTE DE ESTÍMULO COM GLUCAGON
Material/Colheita: Soro. Jejum obrigatório de 8 horas. Manter o paciente em repouso por 15
minutos com veia puncionada e mantida com soro fisiológico (heparinizada).
Administrar glucagon via intramuscular profunda, dose : 0,03 mg/kg (máxima: 1mg), nos tempos
0’, 30’, 60’, 90’, 120’, 150’ e 180 minutos.
Interferentes: Ver em hormônio de crescimento. Estresse antes da coleta da amostra basal pode
causar valores elevados de GH nos tempos iniciais do teste.
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Efeitos colaterais: Náuseas e, ocasionalmente vômitos, sendo estes transitórios e não implicam em
suspensão do teste.
Interpretações: normal GH > 7 ng/mL
Contra-indicações: Não há
Comentários: O glucagon estimula a liberação de GH por provável inibição do tônus
somatostatinérgico, sendo o mecanismo exato desse efeito ainda desconhecidp. É um estímulo
potente á liberação de GH em adultos, como alternativa ao teste de tolerância insulínica. Apresenta
como o principal desvantagem os efeitos colaterais e a resposta diminuída em 10 a 20 % dois
indivíduos normais. O efeito liberador de GH exercício pelo glucagon só ocorre após administração
intramuscular ou subcutânea, sendo usado na mesma dose em ambas as vias. Tal efeito não pe
obeservado após administração endovenosa do glucagon.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: A resposta normal é uma elevação acima de 7 ng/mL.
459- HPV- PAPILOMAVÍRUS HUMANO
Material/Colheita: Swab cervical, peniano (glande, sulco bálano- prepucial, uretra), biópsia
cervical, biópsia vulvar. A colheita do material deve ser feita com o material especialmente
fornecido pelo laboratório.
Em cérvix, remover com gaze o excesso de muco ao redor do oríficio externo e ectocérvix, e em seguida
introduzir a escova numa distância de 1,5 cm do canal cervical e rodá-la por três vezes. Atenção especial
deve ser dada para evitar o sangramento, pois a presença de sangue no material reduz a chance de detecção
do HPV. Após a coleta do material inserir a escova no tubo contendo a solução, quebrar a haste da
escova, fechar o tubo e agitá-lo por 30 segundos para homogeneizar a amostra. Manter em
temperatura ambiente até enviar o material para o laboratório.
Em pênis, colher o material da glande, sulco bálano-prepucial, ou uretra, com cotonete especial de
dacron (colheita no laboratório). Imediatamente após a coleta inserir o cotonete no tubo especial,
dentro da solução tampão, quebrar a haste do cotonete, fechar o tubo e agitá-lo por 30 segundos
para homogeneizar a amostra.
Preparo da paciente: A paciente deverá fazer jejum sexual de, pelo menos, três dias e não deve
estar menstruada. No dia da colheita não deve ser feito o toque, nem a colposcopia e nem assepsia
prévia. Um intervalo de cinco dias é necessário para se colher o material após o uso local de
preparações com ácido acético ou iôdo.
Uso/Limitações: É útil no acompanhamento e na tomada de decisões em pacientes HPV positivos.
Pode dar resultados falsos negativos e positivos; um teste negativo não descarta a presença do HPV
cujo genótipo seja diferente daquelas pesquisados, nem infecções discretas quando a carga viral for
muito pequena para ser detectada.
Método: Captura híbrida (Digene).
Valor de referência: A relação RLU/PCA e RLU/PCB deve ser menor do que 1
PCA (grupo A): tipo 6,11,42,43 e 44 (grupo de baixo risco).
PCB (grupo B): tipo 16,18,31,33,35,39,45,51,52,56,58,59 e
68 (grupo de alto risco).
460- HTLV I/ II – SOROLOGIA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Triagem de sangue para transfusão. Diagnóstico diferencial de mielopatia
espástica pelo HTLV I. O HTLV I também é o agente da leucemia linfoblástica aguda (células T)
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do adulto. O HTLV II está associado com doenças neuromusculares crônicas. Resultados falsos
negativos ocorrem. Resultados positivos devem ser confirmados por métodos mais sensíveis como
o Western-blot, porque anticorpo anti- HTLV II dá reação cruzada com antígenos do HTLV I.
Método: Enzimaimunoensaio.
Valor de referência: Não reagente.
461- HTLV I/II – WESTERN BLOT
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico da infecção pelo HTLV I ou pelo HTVL II.
Método: Western – blot.
Valor de referência: Não reagente.
462- HUHNER, TESTE DE
Material/Colheita: Muco do endocervix. Fazer jejum sexual de quatro dias antes do teste. No dia
escolhido, a paciente não deverá fazer higiene vaginal antes do coito, e após o coito para o
teste deverá permanecer deitada por 1/2 hora, para logo em seguida dirigir-se ao laboratório. A
colheita do material deverá ser feita no 14º dia do ciclo. Marcar hora.
Interferentes: Ver espermograma..
Método: Huhner.
Valor de referência: Acompanha relatório.
463- HELMINTOS, IDENTIFICAÇÃO DE
Material/Colheita: Fezes. Depositar o material com suspeita de vermes em frasco próprio e enviar
ao laboratório rapidamente. Evitar contato do material com água ou urina.
Uso/Limitações: No diagnóstico de infestação pelo parasita. Na identificação de helmintos o
exame a ser pedido não é o parasitológico de fezes e sim identificação do parasita adulto.
Método: Identificação microscópica após clarificação.
464 – IGF-1
Ver em Somatomedina.
465- IGFBP–3 (FATOR DE CRESCIMENTO INSULINO SÍMILE
LIGADO A
PROTEÍNA)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É útil na avaliação de crianças de baixa estatura, na acromegalia e para verificar o
estado nutricional do paciente. A IGFBP-3 é a proteína ligadora da IGF-1 tipo 3. Níveis baixos são
encontrados nos subnutridos. Este teste tem valor preditivo baixo.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: nandrolone.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência:
Idade em Dias
1a7
8 a 15
Idade em anos
1
mcg/mL
> 0,8
0,5 a 1,4
0,7 a 3,6
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5
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21 – 25
26 – 30
31 – 35
36 – 40
41 – 45
46 – 50
51 – 55
56 – 60
61 – 65
66 – 70
71 – 75
76 – 80
81 – 85
0,8 a 3,9
0,9 a 4,3
1,0 a 4,7
1,1 a 5,2
1,3 a 5,6
1,4 a 6,1
1,6 a 6,5
1,8 a 7,1
2,1 a 7,7
2,4 a 8,4
2,7 a 8,9
3,1 a 9,5
3,3 a 10
3,5 a 10
3,4 a 9,5
3,2 a 8,7
3,1 a 7,9
2,9 a 7,3
2,9 a 7,2
3,4 a 7,8
3,5 a 7,6
3,5 a 7,0
3,4 a 6,7
3,3 a 6,6
3,3 a 6,7
3,4 a 6,8
3,4 a 6,9
3,2 a 6,6
3,0 a 6,2
2,8 a 5,7
2,5 a 5,1
2,2 a 4,5
466- IMIPRAMINA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É um antidepressivo tricíclico e o teste é usado para o monitoramento da droga.
Interações medicamentosas são comuns com estes antidepressivos tricíclicos; algumas aumentam a
concentração da droga e outras diminuem.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: carbamazepina.
Aumento analítico: benzaprina.
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, cimetidina, fluoxetina, fluvoxamina, imipramina.
467- IMUNOCOMPLEXOS (CIRCULANTES)
Ver em complemento C1q.
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1 158
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468- IMUNOELETROFORESE
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Reconhecimento de gamapatias monoclonais e diagnóstico de imunodeficiências.
Por não ser quantitativo, este teste está sendo substituído pela imunofixação. Gamapatias
monoclonais < 300 mg/dL são difíceis de detectar por este exame.
Método: Imunoeletroforese com análise das linhas de precipitação.
Valor de referência: Acompanha laudo.
469- IMUNOFENOTIPAGEM
Material/Colheita: Sangue EDTA ou médula óssea . Este exame é feito com hora marcada.
Uso/Limitações: A imunofenotipagem de células é usada para o diagnóstico diferencial das várias
síndromes linfoproliferativas e leucemias agudas.
Método: Citometria de fluxo e imunofluorescência indireta.
Valor de referência: Acompanha laudo.
470- IMUNOFIXAÇÃO
MaterialColheita: Soro.
Uso/Limitações: Na identificação de gamapatias monoclonais.
Método: Imunofixação.
Valor de referência: Acompanha laudo.
471- IMUNOGLOBULINA A (IgA)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Avaliação de imunidade humoral; diagnóstico de mieloma múltiplo e sua
monitoração terapêutica. Valores falsamente baixos podem ser encontrados em pacientes que
apresentam crioglobulinas ou aglutinas a frio cujo sangue não foi mantido na temperatura
adequada.
Interferentes:
Aumento fisiológico: asparaginase, cimetidina, etanol, exercício, interferon, metildopa,
oxifenizatina.
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, benzeno, captopril, carbamazepina,ciclosporina,
dextrano, etanol, fenitoína, glicocorticóides, gravidez, levotiroxina, lovastatina, metilprednisolona,
ouro, sulfasalazina, timegadine, toremifene, ursodiol.
Método: Imunoturbidimétrico.
Valor de referência:
Valores de referência de acordo com a padronização protêica CRM 470: 15,16.
0,7 – 4,0 g/L
(70 - 400mg/dL;
4,38 – 25,0 umol/L)
0 - 1 ano
0,00 – 0,83 g/L
( 0 – 83 mg/dL;
0,00 – 5,19 umol/L)
1- 3 anos
0,20 – 1,00 g/L
(20 – 100 mg/dL; 1,25 – 6,25 umol/L)
4 - 6 anos
0,27 – 1,95 g/L
(27 – 195 mg/dL; 1,69 – 12,19 umol/L)
7 - 9 anos
0,34 – 3,05 g/L
(34 – 305 mg/dL; 2,13 – 19,06 umol/L)
10 - 11 anos
0,53 – 2,04 g/L
(53 – 204 mg/dL; 3,31 – 12,75 umol/L)
12 - 13 anos
0,58 – 3,58 g/L
(58 – 358 mg/dL; 3,63 – 22,38 umol/L)
Adultos
Crianças e jovens
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1591
5
14 - 15 anos
0,47 – 2,49 g/L
(47 – 249 mg/dL; 2,94 – 15,56 umol/L)
16 - 19 anos
0,61 – 3,48 g/L
(61 – 348 mg/dL; 3,81 – 21,75 umol/L)
472- IMUNOGLOBULINA A (IgA) SECRETORA
Material/Colheita: Saliva. Colher a saliva entre as refeições.
Uso/Limitações: É útil nas infecções recorrentes do trato respiratório superior em crianças.
Interferentes: Ver IgA.
Método: Nefelometria.
Valor de referência: < 6 anos: 1,7 a 9,1 mg/dL.
> 6 anos: 6,0 a 26,9 mg/dL.
473- IMUNOGLOBULINA D (IgD)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Investigação de gamapatia monoclonal para diagnóstico de mieloma por IgD. Seu
uso se restringe a caracterização de gamapatia monoclonal.
Interferentes:
Aumento fisiológico: gravidez.
Método: Nefelometria.
Valor de referência: adultos até 8,0 mg/dL
RN< 1,0 mg/dL.
474- IMUNOGLOBULINA E (IgE)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Avaliação inicial de problemas alérgicos e ou atópicos, e na enterite eosinofílica.
Embora haja uma forte correlação entre alergia mediada por lgE e valores elevados desta
imunoglobulina no sangue, há pacientes com IgE alto sem sintomas alérgicos, bem como pacientes
com problemas alérgicos que apresentam níveis normais. Se o IgE total for muito baixo pode -se
excluir doença atópica. Aumentos significativos podem ser encontrados não só em indivíduos
sensibilizados mas também em casos de mieloma por lgE, aspergilose pulmonar e durante o estágio
ativo de infecções parasitárias.
Interferentes:
Aumento fisiológico: aztreonam, penicilina G.
Diminuição fisiológica: fenitoína.
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência:
Idade
Ul/mL
ng/mL
Recém – nascidos
< 1,5 ou < 3,6
Bebés no 1º ano de vida
<15 ou <36
Crianças entre1-5 anos
<60 ou <144
Crianças entre 6-9 anos
< 90 ou < 216
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1 160
6
Crianças entre 10-15 anos
< 200 ou < 480
Adultos
< 100 ou < 240
475- IMUNOGLOBULINA E ESPECÍFICA (IgE - Rast)
Material/Colheita: Soro. Na investigação de uma resposta alérgica a várias substâncias do meio
ambiente. O resultado positivo de um painel poderá ser complementado com a identificação
individual dos seus componentes. Em casos de forte suspeita, o alergeno pode ser pesquisado
individualmente, sem necessidade de se fazer o painel.
Os painéis de triagem mais usados são os seguintes:
Epitélios (gato, cavalo, vaca, cachorro) (gato, cachorro, cobaia, rato e camundongo).
Alimentos (amendoim, avelã, castanha do pará, amendoa, côco) (peixe, camarão, mexilhão, atum,
salmão) (trigo, aveia, milho, semente de gergelim, trigo sarraceno, ovo, leite, peixe, trigo,
amendoim, soja).
Gramíneas (várias espécies).
Poeira caseira (dermatophagoides pteronyssinus, dermatophagoide farinae, Hollister stier, Blatella
germanica).
Fungos (penicillium, clodosporium, aspergillus, candida, alternária, helmintosphorium).
Uso/Limitações: Detecta possíveis respostas alérgicas a várias substâncias do meio ambiente como
animais, antibióticos, alimentos, pó, insetos, etc. Avalia asma extrínsica, eczema atópico, alergia
respiratória. Utilizamos painéis com grupos de alergenos como epitélios, alimentar, fungos, poeira.
O resultado positivo com determinado grupo indica que anticorpos para um ou mais componentes
do painel estão presentes no soro do paciente. Para identificar o alergeno IgE específico a amostra
deve ser testada com cada um dos componentes individualmente. Os resultados do Rast devem ser
interpretados em conjunto com dados clínicos. Resultados falsos negativos são possíveis assim
como falsos positivos. A IgE pode estar elevada em várias doenças, dentre as quais a doença
atópica e infecções parasitárias são as mais proeminentes. A principal limitação do teste é a dos
valores sobrepostos entre processos atópicos e não atópicos.
Um resultado positivo em geral é significativo, enquanto que um resultado negativo é duvidoso.
Resultados do painel não podem ser comparados com resultados obtidos com os alergenos
individualmente.
Método: UNICAP – Pharmacia (Fluoroimunoensaio monoclonal).
Valor de referência:
Inferior a 0,35 kU/L classe 0........... ausência de atopia.
0,35 a 0,69 kU/L
classe 1
atopia duvidosa.
0,70 a 3,49 kU/L
classe 2
atopia leve.
3,50 a 17,49 kU/L
classe 3
atopia moderada.
17,50 a 52,49 kU/L
classe 4
atopia alta.
52,50 a 99,99 kU/L
classe 5
atopia severa.
Acima de 100,00 kU/L classe 6
atopia grave.
476- IMUNOGLOBULINA G (IgG)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Avalia a imunidade humoral e ajuda a estabelecer diagnóstico de mieloma por
IgG. Atualmente uma causa de aumento policlonal da IgG é o AIDS.
Aumento oligoclonal da IgG pode ser visto na esclerose múltipla e algumas vezes na hepatite
crônica e hepatite auto- imune. Valores falsamente baixos podem ser encontrados se a amostra
contém macroglobulinas, crioglobulinas ou aglutininas a frio. Pode haver presença de gamapatia
monoclonal mesmo com valores normais de IgG.
Interferentes:
Aumento fisiológico: asparaginase, auranofim, cimetidina, exercício, interferon, metadona,
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1611
6
metildopa, narcóticos, nitrofurantoína, oxifenizatina.
Diminuição fisiológica: benzeno, ciclosporina, dextram, diazóxido, dideoxinosina, fenitoína,
glicocorticóides, gravidez, lovastatina, metilprednisolona, ouro, penicilamina, timegadine, tolueno
toremifene, ursodiol, xileno.
Método: Imunoturbidimétrico.
Valor de referência:
7,0 – 16,0 g/L
(700 – 1.600 mg/dL;
0 – 1 ano
2,32 – 14,11 g/L
(232 – 1.411 mg/dL; 15,5 – 94,1 umol/L)
1 – 3 anos
4,53 – 9,16 g/L
(453 – 916 mg/dL;
4 – 6 anos
5,04 – 14,64 g/L
( 504 – 1.464 mg/dL; 33,6 – 97,6 umol/L)
7 – 9 anos
5,72 – 14,74 g/L
(572 – 1.474 mg/dL; 38,1 – 98,3 umol/L)
10 – 11 anos
6,98 – 15,60 g/L
(698 – 1.560 mg/dL;
46,5 – 104 umol/L)
12 – 13 anos
7,59 – 15,49 g/L
(759 – 1,549 mg/dL;
50,6 – 103 umol/L)
14 – 15 anos
7,16 – 17,11 g/L
(716 – 1.711 mg/dL;
47,7 – 114 umol/L)
16 – 19 anos
5,49 – 15,84 g/L
(549 – 1.584 mg/dL;
36,6 – 106 umol/L)
Adultos
46,7 – 107 umol/L)
Crianças e jovens
30,2 – 61,1 umol/L)
477- IMUNOGLOBULINA G (IgG) - SUB-CLASSES
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Na investigação de indivíduos com infecções bacterianas repetidas. Alguns
pacientes podem apresentar IgG total normal com diminuição significativa de uma das subclasses.
Deficiência de IgG 1 está associada com infecção pelo EBV, de IgG 2 com infecção respiratória e
com bactérias capsuladas, de IgG 3 com sinusite e otite média e de IgG 4 com alergias e infecções
respiratórias.
Interferentes: Ver em Imunoglobulina G.
Método: Nefelometria.
Valor de referência: IgG1:...... 60 - 70% do total de IgG.
IgG2:...... 14 - 20% do total de IgG.
IgG3:....... 4 - 8% do total de lgG.
IgG4:........ 2 - 6% do total de IgG.
478- IMUNOGLOBULINA M (IgM)
Material/Colheita: Soro.
Uso Limitações: Avaliação da imunidade humoral e também ajudar a estabelecer o diagnóstico de
macroglobulinemia de Waldenströn e de outras neoplasias.
Interferentes:
Aumento fisiológico: asparaginase, azatioprina, metildopa, narcóticos, nitrofurantoína.
Diminuição fisiológica: aurotioglicose, azatioprina, ciclosporina, dextran, fenitoína, gravidez,
interferon, lovastatina, metilprednisona, ouro, penicilamina, timegadina, toremifene, ursodiol.
Método: Turbidimetria
Valor de referência:
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1 162
6
0,4 – 2,3 g/L
(40 – 230 mg/dL;
0,4 – 2,4 umol/L)
0 – 1 ano
0,00 – 1,45 g/L
(0 - 145 mg/dL;
0,00 – 1,49 umol/L)
1 – 3 anos
0,19 – 1,46 g/L
(19 – 146 mg/dL;
0,19 – 1,50 umol/L)
4 – 6 anos
0,24 – 2,10 g/L
(24 – 210 mg/dL;
0,25 - 2,16 umol/L)
7 – 9 anos
0,31 – 2,08 g/L
(31 – 208 mg/dL;
0,32 – 2,14 umol/L)
10 – 11 anos
0,31 – 1,79 g/L
(31 – 179 mg/dL;
0,32 – 1,84 umol/L)
12 – 13 anos
0,35 – 2,39 g/L
(35-239 mg/dL;
0,36 – 2,46 umol/L)
14 – 15 anos
0,15 – 1,88 g/L
(15 – 188 mg/dL;
0,15 – 1,94 umol/L)
16 – 19 anos
0,23 – 2,59 g/L
(23 – 259 mg/dL;
0,24 – 2,67 umol/L)
Adultos
Crianças e jovens
479- IMUNOHISTOQUÍMICO
Material/Colheita: Tecido fixado em formol a 10%.
Uso/Limitações: Utilizado na pesquisa de antígenos celulares ou do tecido. Monitoramento do
paciente em tratamento de neoplasias. Pode ser utilizado também para pesquisa de antígenos
bacterianos, virais e parasitas.
Método: Imunohistoquimica.
Valor de referência: Acompanha laudo.
480- INCLUSÃO CITOMEGÁLICA, PESQUISA DE CÉLULAS DE
Ver em Células de Inclusão Citomegálica.
481- ÍNDICE DE TIROXINA LIVRE (FT-4)
Ver em Tiroxina livre - índice de.
482- INSULINA
Material/Colheita: Soro. Separar o soro rapidamente e congelar. Nos pacientes tratados com
insulina e que possuem anticorpos anti-insulina o teste é afetado. Evitar hemólise. Jejum de 12
horas.
Uso/Limitações: A insulina e a proinsulina são secretadas pelas células das ilhotas beta em
resposta a ingestão de glicose. Este teste é útil na pesquisa de causas de hipoglicemia. O teste não
distingue entre insulina endógena e exógena. Anticorpos anti- insulina em diabéticos que foram
tratados com insulina animal levam a resultados de difícil interpretação. Valores altos podem ser
encontrados em pacientes obesos, na tireotoxicose, na acromegalia e no síndrome de Cushing.
Interferentes:
Aumento fisiológico: acetoacetato, anticoncepcionai orais, acetohexamida, alanina, albuterol,
aminoácidos, AMP ciclíco, arginina, aspirina, ciproterona, clorpropamida, desoxicorticosterona,
deferoxamina, etanol, fenilalanina, glibonurida, glicose, gliburida, glipizida, glisoxepida,
glucagônio, gluconato de cálcio hemodiálise, horm. crescimento ibopamina, insulina, leucina,
levodopa, lisina, maconha, medroxiprogesterona, megestrol, metionína, niacina, noretindrona,
obesidade, pancreozimina, prazozina, prednisolona, proteína, quinina, rifampicina, rimeterol,
sacarose, secretina, spironolactona, streptozocina, terbutalina, tetracosactrida, tetragastrina,
tolazamida, tolbutamida, triclormetiazida, valina, verapamil, xilitol.
Diminuição analítica: hemólise, heparina, oxalato, soro.
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1631
6
Diminuição fisiológica: acarbose, ác.etacrínico, acetohexamide(tardio), asparginase, bezafibrato,
calcitonina, cimetidina, clofibrato, dexfenfluramina, diazóxido, diltiazem, doxazosina, enalapril,
emprosil, éter, exercício, fenitoína, furosemida, galanina, hidroclorotiazida, hidroxitriptamina, IGF1, metformina, midazolam, morfina, niacina, nifedipina, nitrendipina, octreotide, PIDH,
propranolol, tolazamida, tolbutamida.
Método: Eletroquimioluminescência. (ECLIA).
Valor de referência:
Insulina basal
Insulina após glicose
Normal: < 20 uUI/mL
Normal: < 150 uUI/mL
Suspeito de resistência: 20 a 30 uUI/mL Resistência moderada: 150 a 300 uUI/mL
Resistente: > 30 uUI/mL
Resistência severa: > 300 uUI/mL
483- INSULINA – ANTICORPOS
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Detecta anticorpos anti-insulina em pacientes diabéticos que recebem insulina, de
qualquer origem, por períodos prolongados,. Ajuda no diagnóstico de hipoglicemia factícia e
detecção de anticorpos por autoimunidade.
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência: < 2,4 % de ligação.
484- LACTOSE - CURVA DE TOLERÂNCIA A DISSACARÍDEOS
Material/Colheita: Plasma. Colher em tubo especial com fluoreto, nos tempos: 0, 15’, 30’, 45’,60’
e 120’ após a ingestão de 2 g de lactose por kg de peso, até um máximo de 50 g.
Uso/Limitações: Na investigação de diarréia, distensão abdominal ou cólicas após ingestão de
leite. É pouco usada porque a deficiência de lactase é logo percebida pelos efeitos da ingestão de
leite. Além disto, para se fazer o teste deve-se evitar o consumo de leite ou alimentos contendo
lactose e, às vezes, só este preparo já torna o teste desnecessário. A incidência de falsos positivos e
negativos é cerca de 20%. Pelo fato de alguns pacientes com deficiência de lactose terem curvas
normais, este teste tem valor duvidoso.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: neomicina.
Método: Enzimático.
Valor de referência: Um aumento < 20 mg/dL da glicemia em relação ao jejum, em pacientes
com sintomas, após estímulo com lactose, é considerado anormal e consistente com deficiência de
lactose.
Segundo critério de Kerpel-Fronius:
1- Não absorvedor: aumento da glicemia não ultrapassa 19 mg/dL.
2- Mal absorvedor: aumento da glicemia varia entre 20 a 34 mg/dL.
3- Bom absorvedor: aumento da glicemia é maior que 34 mg/dL.
485- LACTOSÚRIA, PESQUISA DE
Material/Colheita: Urina. Amostra ao acaso.
Uso/Limitações: Na investigação da presença de lactose.
Interferentes:
Aumento fisiológico: gravidez, lactação.
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1 164
6
Método: Colorimétrico.
Valor de referência: Negativo.
486- LAMOTRIGINA
Material/Colheita: Soro. Não usar tubo com gel separados. Colher antes da próxima dose de
medicamento.
Uso/Limitações: É um anticonvulsivante usado como tratamento adjunto para convulsões
refratórias. Usado no monitoramento da droga. Interação com várias drogas levam ao aumento ou
diminuição dos níves no sangue.
Método: HPLC.
Valor de referência: Nível terapêutico: 2 a 4 ng/mL.
487- LÁTEX, TESTE DO
Ver em Fator reumatóide, teste do látex para.
488- LARVAS (PELO MÉTODO DE BAERMANN OU RUGAI), PESQUISA DE
Material/Colheita: Fezes. A melhor amostra é de fezes frescas, enviadas ao laboratório
imediatamente após a colheita. A colheita é feita evacuando sobre plástico limpo e sêco, evitando
contato com água ou urina. Transferir uma parte do material para o frasco comum de colheita. Em
crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida
transferir uma porção para o frasco comum de colheita.
Uso/Limitações: No diagnóstico de infestação parasitária, em especial pelo Strongyloides
estercoralis. Em pacientes com infestações leves, o diagnóstico de laboratório pode ser mais difícil
devido ao pequeno número de parasitas. Nestas ocasiões pelo menos três exames devem ser feitos,
com um intervalo de quatro a cinco dias entre eles.
Método: Baermann.
Valor de referência: Negativo.
489- LDL COLESTEROL
Ver em Colesterol LDL.
490-LEGIONÁRIO, SOROLOGIA PARA A DOENÇA DO
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: A pesquisa de anticorpos anti Legionella sp é útil para estudos epidemiológicos,
mas raramente usada para o diagnóstico de casos suspeitos. Deve ser feita sorologia na fase aguda e
convalescente (10 a 14 dias após amostra de fase aguda). É importante detectar o IgG e o IgM, mas
mesmo assim o exame tem valor preditivo baixo em população de prevalência baixa da doença. O
teste deve ser considerado presuntivo. Falsos positivos ocorrem.
Método: Imunofluorescência.
Valor de referência: Não reagente.
491- LEISHMANIOSE, PESQUISA DE
Material/Colheita: Sangue ou lesão cutânea. Se for sangue, fazer dois esfregaços. Se for lesão
cutânea, limpar bem a área e fazer quatro esfregaços da borda ativa da lesão.
Uso/Limitações: No diagnóstico de leishmaniose. Resultado negativo não descarta a possibilidade
de infecção pelo parasita.
Método: Coloração de Leishman.
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1651
6
492- LEISHMANIOSE, IFI PARA (SOROLOGIA)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: O teste é mais útil na leishmaniose visceral. Ocorrem reações cruzadas com
doença de Chagas. Falsos positivos com malária. Na leishmaniose cutânea o teste não deve ser
utilizado pela sua baixa sensibilidade. O diagnóstico sorológico em geral não é bom em pacientes
infectados com HIV.
Na leishamniose visceral ( Kala- azar) a pesquisa de microrganismos na medula é mais segura, do
mesmo modo que biópsia de pele para pesquisa direta do parasita é útil na leishmaniose cutânea e
mucocutânea.
Método: Reação de imunofluorescência indireta.
Valor de referência: Não reagente.
493- LEPTINA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: No monitoramento da obesidade. Como a sua fisiopatologia ainda não é bem
conhecida, em geral não é usada para diagnóstico.
Método: RIE.
Valor de referência: Homens Normais:
1,0 a 11,0 ng/ml.
Homens Obesos:
4,0 a 35,0 ng/ml.
Mulheres Normais:
2,0 a 17,0 ng/ml.
Mulheres Obesas:
7,0 a 59,0 ng/ml.
494- LEPTOSPIRA, CULTURA PARA
Material/Colheita: Sangue/urina. Hemocultura: utilizar duas gôtas de sangue para 5 mL do meio
de cultura. Se o meio não estiver pronto, colher o sangue com heparina em frasco estéril. Devem
ser feitas várias hemoculturas, de preferência, antes da antibioticoterapia.
Após a primeira semana não usar o sangue para fazer a cultura, e sim a urina. Como a eliminação
de leptospiras pela urina é em quantidade pequena e intermitente, várias amostras devem ser
cultivadas.
Colher com assepsia (ver cultura de urina).
Uso/Limitações: Investigar possível leptospirose. A leptospira permanece no sangue durante a fase
aguda, septicêmica da doença, que dura de 4 a 7 dias. Após este tempo o microrganismo não é
mais isolado do sangue.
Método: Cultura em meio de Fletcher.
Valor de referência: Negativo.
495- LEPTOSPIRA (CAMPO ESCURO APÓS CONCENTRAÇÃO), PESQUISA DE
Material/Colheita: Sangue/urina. Colher sangue com heparina. Se for urina colher com assepsia
no laboratório.
Uso/Limitações: Pesquisar a presença de leptospira. A concentração de leptospira no sangue, LCR
(primeira semana) ou na urina depois da segunda semana é pequena. Assim, a pesquisa direta de
leptospira tem sensibilidade muito baixa e um resultado negativo não descarta o diagnóstico.
Método: Microscopia em campo escuro.
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1 166
6
496- LEPTOSPIROSE, SOROLOGIA PARA
Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita de preferência no início da doença, e duas
ou três semanas mais tarde para verificar aumento significativo do título.
Uso/Limitações: Diagnóstico de leptospirose. Apesar da leptospira poder ser cultivada do sangue e
da urina na primeira semana de doença, este intervalo em geral é perdido e o diagnóstico se baseia
principalmente na demonstração do aumento do título dos anticorpos. Estes anticorpos aparecem
no fim da primeira semana de doença e atingem seu máximo entre a terceira e quarta semanas. Os
antígenos usados no teste são os mais comuns, mas há sorotipos que podem não ser detectados.
Método: Aglutinação.
Valor de referência: Não reagente
497- LEUCÓCITOS FECAIS, PESQUISA DE
Material/Colheita: Fezes. A colheita é feita evacuando sobre plástico limpo e seco, evitando
contato com água ou urina.
Transferir uma parte do material para o frasco comum da colheita.
Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida
colocar uma parte no frasco de colheita. Enviar rapidamente ao laboratório.
Uso/Limitações: A presença de leucócitos é usada como indicador de infecção entérica invasiva.
Nem todas as infecções invasivas cursam com a presença de leucócitos.
Método: Coloração pelo Leishman
Valor de referência: Ausência de leucócitos
498- LEUCOGRAMA
Material/Colheita: Sangue (EDTA K3) e dois esfregaços do sangue periférico.
Uso/Limitações: Avaliar processos infecciosos, inflamatórios, tóxicos, alérgicos e leucêmicos.
Crioproteínas e plaquetas aglutinadas podem ser causa de pseudoleucocitose.
Interferentes:
Aumento fisiológico (Leucócitos): ác.aminosalicílico, ác.nalidíxico, aglutininas frias, alopurinol,
ampicilina, anfetamina, anfotericina B, anticoncepcionais orais, aspirina, atropina, beladona,
benzeno (início), bumetanida, calor, canamicina, carbamazepina, capreomicina, cefalotina,
cloranfenicol, clorofórmio, clorpropamida, cloxacilina, colchicina, cobre, corticotropina,
desipramina, desmopressina, desoximetazona, desoxicorticosterona, dideoxinosina, dieldrim,
didrogesterona, enflurano, epinefrina, eritromicina, estreptoquinase, etanol, éter, etiocolanolona,
exercício, fenindiona, fenotiazídicos, fenilbutazona, fenitoína, filgastrina, florantirona, fluroxene,
fluspirilena, fósforo, gravidez, haloperidol, halotano, hidroclorotiazida, imipramina, interleucina,
iodetos, isoflurane, isoniazida, isotretinoina, levodopa, lítio, lovastatina, luz, melfalano,
mestruação, mercuriais, meticilina, metildopa, metisergida, moxalactano, naftalina, niacinamida,
níquel, nitrofurantoína, novobiocina, oleandomicina, ouro, oxifembutazona, paraldeído,
pilocarpina, prednisolona, prednisona, quinidina, quinina ristocetina, sulfametoxazol, sulfasalazina,
sulfonamidas, tetracosactrida, tetraciclina, tiotixeno, TNF, toremifene, triantereno, triptofano,
triantereno, triptofano, trifluperidol, variação diurna, vancomicina, viomicina.
Diminuição fisiológica (Leucócitos): àc. aminosalicilico, ác. etacrínico, ác.mefenâmico,
ác.valpróico, acetaminofeno, acetanilida, acetazolamida, acetofenazina, acetohexamida,
aminoglutetimida, aminopirina, amitriptilina, amodiaquina, anfotericina B, ampicilina, anestésicos
locais, ansacrina, anisindiona, antazolina, anticonvulsivantes, antineoplásicos, antipirina,
arsenicais, asparginase, aspirina, azacitidina, azatioprina, barbituratos, benzeno(tardio),
benzitiazida, bussulfano, butaperazina, capreomicina, carbamazepina, caracemide, carbimazol,
carbutamida, carmustina, cefalexina, cefaloridina, cefalotina, cefapirina, cefixima, cefmetazol,
cefoperazona, cefotaxima, cefoxitina, cefradina, chumbo, cimetidina, cincofeno, ciprofloxacina,
cicloheximida, ciclofosfamida, cicloserina, ciclosporina, ciclotiazida, cisplatina, citarabina,
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1671
6
clindamicina, clofibrate, clorambucil, cloranfenicol, clordana, clordiazepóxido, clorofenotano,
cloroquina, clorotiazida, clorfenesina, clorfeniramina, clorpromazina, clorpropamida,
clorprotixeno, clortetraciclina, clortalidona, colestiramida, cloxacilina, colchicina, colistimetato,
colistina corticosteróides, co-trimexazol, dacarbazina, dactinomicina, dapsone, desipramida,
diaprina diazepínicos, diaziquona, diazóxido, diclorfenamida, dicumarol, dietazina, dietilpropiona,
digitálicos, dimetindene, dinitrofenol, dipirona, doxorubicina, doxiciclina, EDTA, eflornitina,
enalapril, eritromicina, espironolactona, etilfenacemida, estreptomicina, etoxucimida, etotoína,
etoxzolamida, etoposida, fenacemida, fenelzina, fenindiona, fenobarbital, fenilbutazona,
fenotiazina, fenitoína, fenxucimide, floxuridina, flucitosina, fludarabina, flufenazina, fluoretos,
fluorouralcil, fluoximesterona, fósforo, fumagilina, furosemide, genfibrosil, glaucarubina,
glicosulfona, glutetimida, griseofulvina, guanazol, haloperidol, hetacilina, hexaclorobenzeno,
hidroxicloroquina,
hidroxiuréia,
hexametilmelanina,
hidralazina,
hidroclorotiazida,
hidroflumetiazide, homoharringtonina, ibuprofeno, idade, idandione, idoxuridina, ifosfamida,
imipramina, indometacina, inibidores da MAO, interferon, iotiouracil, iproniazida, isocarboxazida,
isoniazida, isotretinoína, labetalol, levamisol, levodopa, lincomicina, lomustina, mafenida,
mefenezina, mefenitoina, melfalana, mepacrine, mepazine, meprobanato, meraluria,
mercaptuporina, mercuriais, mesoridazina, metazolamide, meticilina, meticlotiazilda, metildopa,
metiltioracil, metimazol, metocarbamol, metrotexato, metotrimeprazina, metiprilona,
metilpromazina, metisergida, metronidazol, miconazol, minociclina, mitolactol, mitomicina,
neomicina, nialamida, nitrofurantoína, norfloxacina, nortriptilina, novobiocina, oxacilina,
oxifembutazona, parametadiona, paratiazina, parationa, penicilamina, penicilina, pentamidine,
pentazocina, pentostatina, perclorato, pirematamina, pipamazina, piperacilina, pipobromano,
pirazolona, piroxicano, plicamicina, prazosina, prednisolona, primaquina, primidona, probenecida,
procaínamida, procarbazida, proclorperazina promazina, prometazina, propiltiouracil, protriptilina,
quimioterapia, quinacrina, quinidina, quinina, quinolonas, raça radioativas(subst.), Raios X,
ranitidina, razoxano, rifampicina, ristocetina, semustine, sulfaclorpiridazina, sulfadiazina
sulfametizol, sulfametoxazol, sulfametoxipiridina, sulfasalazina, sulfisoxazol, sulfonamidas,
sulfonas, sulfoniluréia, sultiama, suramina, tamoxifeno, tetraciclina, tenalidina, tiabendazol,
tiazídicos, tiocarlida, tiocianato, tioguanina, tioridazida, tiosemicarbazona, tiotepa, tiotixene,
ticlopidine, tiouraci1, tocainida, tolazamida, tolazolina, tolbutamida, triclormetiazida,
trietilenomelanima trifluperazina, triflupromazina, trimeprazine, trimetadiona, trimetropina,,
trimetrexato, uracil, uretano, vancomicina, variação diurna, vidarabina, vincristina, vindesina
vitamina A, vitamina k, zidovudina, zimeldina.
Diminuição analítica (Leucócitos): azatioprina, prednisona.
Aumento fisiológico (Linfócitos): ac. aminosalicílico, clopropramida, dideoxinosina,
espironolactona, griseofuivina, haloperidol, interleucina, levodopa, narcóticos, niacinamida,
propiltiouracil, tiocolchicina.
Diminuição fisiológica (Linfócitos): ác. fólico, asparaginase, clorambucil, ciclosporina,
corticotropina, dexametasona, fenitoína, glicocorticóides, glutamato, hidrazinicos, hidrocortisona,
ibuprofem, lítio, mecloretamina, metisergida, niacina, pentostatina, piridoxina, prednisona, tiamina,
TNF.
Aumento fisiológico (Neutrófilos): ácido ascórbico, ácido fólico, azapropazona, cefalexina,
ciclosporina A, clindamicina, cortisona, dexametazona, dideoxinosina, filgastrina, glucocorticóides,
glutamato, hidrocortisona, interleucina 1B, interleucina 3, lítio, lovastatina, mifepristone,
metisergida, niacina, niacinamida, niboflavina, ouro, prednisona, piridoxina, tiamina, vitamina
B12.
Diminuição fisiológica (Neutrófilos): acetaminofeno, acetazolamida, ácido aminosalicílico, ácido
diatrizóico, ácido etacrínico, ajmalina, albendazol, alopurinol, amantadina, amitriptilina,
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1 168
6
amodiaquina, amoxicillin, ampicilina, anticonvulsivantes, antipirina, aprindina, azortioprina,
bumetamida, captopril, carbamazepina, carbenicillina, carbimazol, cefalexima, cefalogliocina,
cafalotina, cafapirina, cefamandol, cefotaxima, cefuroxina, cefradine, ciclotiazida, ciclofosfanmida,
cimetidina, ciprofloxacina, clindamicina, clomipramina, clorambucil, cloramfenicol,
clordiazepóxido, clorotiazida, clorproniazina, clortalidona, clozapina, colchicina, co – trimexazol,
dapsona, demeclociclina, desipramina, diazepam, diazóxido, digoxina, dipirona, disopiramide,
doxorubicina, estireno, espironolactona,
etosuximida, etoposida, fenoprofeno, flucitosina,
fluperazina, foscarnet, furosemida, gentamicina, ouro, griseofulvina, hidralazina, hidroclorotiazida,
hidroxicloroquina, hidroxiuréia, ibuprofeno, imipenem, imipramina, indometacina, interferon,
isoniazida, levamisol, levodopa, levotiroxina, lincomicina, mepazine, mefenetoína, meprobanato,
meralurida, metaciclina, metazolamide, meticilina, metimazol,, metildopa, metilpromazine,
metiltiouracil, metisergida, metiamide, metotrimeprazina, metronidazol mexiletine, mianserin,
minociclina, moxalactam, nafcilina, nitrofurantoína, norfloxacina, oxacilina, oxifembutazona,
parametadiona, penincilamina, penicilina, penincilina G, pentazocima, perclorato, perfenazina,
fenilbutazona, fenitoína, pindolol, piperacilina, pirenzepina, politiazida, primidona, procainamida,
proclorperazina, promazina, prometazina, propafenona, propanolol, propiltiouracil, pirazolona,
pirimetamina, quinidina, quinina, ranitidina, rifampicina, sulfadoxina, sulfazalazina, taxol,
tetraciclina, tenalidina, tiacetazona, thioclolchicine, tioguanina, tioridazida, ticlopidine, tocainida,
tolbutamida, trimeprazine, trimetadiona, trimetropina, trimetraxato, vidarabina, warfarina, Raios X
(terapia), zidovudine.
Método: Determinação automatizada ( Pentra 120 ABX).
Valor de referência:
Idade
em mil/mm3 e (%)
Leucocítos Neutrófilos Eosinófilos
Basófilos
Linfócitos
Monócitos
Cordão
9,0 a 30,0
(46 a 76%)
6,0 a 26,0
(0 a 2 %)
(0 a 0.6%)
(15 a 42%)
2,0 a 11,0
(2 a 18%)
1º dia
9,0 a 34,0
(53 a 83%)
6,0 a 23,0
(0 a 2%)
(0 a 0,4%)
(15 a 45%)
2,0 a 11,0
(2 a 18%)
1º sem
5,0 a 21,0
(32 a 60%)
1,5 a 10,0
(0 a 4%)
(0 a 0.4%)
(36 a 46%)
2,0 a 17,0
(2 a 18%)
1º mês
5,5 a 21,0
(20 a 50%)
1,1 a 8,0
(0 a 3%)
(0 a 0.5%)
(35 a 68%)
2,5 a 14,5
(2 a 13%)
1º ano
5,0 a 19,0
(15 a 50%)
1,5 a 8,5
(0 a 3%)
(0 a 2%)
(20 a 80%)
4,0 a 10,5
(2 a 13%)
2 anos
6,7 a 15,0
(13 a 50%)
1,5 a 8,5
(0 a 5%)
(0 a 2%)
(42 a 72%)
3,0 a 905
(2 a 10%)
3 anos
5.7 a 15.0
(33 a 57%)
1,5 a 8,5
(0 a 5%)
(0 a 2%)
(34 a 62%)
2,5 a 8,0
(2 a 10%)
4 anos
5,0 a 15,0
(23 a 45%)
1,5 a 8,5
(0 a 5%)
(0 a 2%)
(35 a 65%)
2,0 a 8,0
(2 a10%)
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1691
6
5 anos
5,0 a 14,6
(26 a 50%)
1,5 a 8,5
(0 a 5%)
(0 a 2%)
(32 a 60%)
2,0 a 8,0
(2 a 10%)
6 anos
5,0 a 14,5
(32 a 54%)
1,5 a 8,5
(0 a 5%)
(0 a 2%)
(27 a 57%)
1,5 a 7,0
(2 a 10%)
7 anos
5,5 a 14,5
(35 a 69%)
1,5 a 8,0
(0 a 5%)
(0 a 2%)
(25 a 60%)
1,5 a 7,0
(2 a 10%)
10 anos
5,0 a 14,0
(35 a 65%)
1,8 a 8,0
(0 a 5%)
(0 a 2%)
(28 A 55%)
1,5 A 6,5
(2 a 10%)
10 a 15 anos
4,5 a 13,0
(36 a 66%)
1,8 a 8,0
(0 a 5%)
(0 a 2%)
(24 a 44%)
1,2 a 5,5
(2 a 10%)
Adulto
caucasiano
4,0 a 11,0
(45 a 75%)
(0.9 a 3%)
1,7 a 7,5
(0,3 a
1,5%)
(20 a 40%)
(3,0 a 7,0%)
1,0 a 4,0
Adulto
afrodescendente
3,6 a 10,0
(45 a 75%)
(0,9 a 3%)
1,4 a 7,0
(0,3 a
1,5%)
(20 a 40%)
(3,0 a 7,0%)
1,0 a 4,0%
Mulheres
Grávidas
1º Trimestre
5,6 a 10,8
2º Trimestre
6,8 a 12,5
3º Trimestre
6,3 a 11,3
Pós Parto
9,7 a 25,0
499- LEVEDURAS, PESQUISA DE
Ver em Fungos, pesquisa de
500- LINFOCITOS (TRANSFORMAÇÃO BLÁSTICA)
Ver em Cultura de Linfocitos.
501- LINFOCITOS T e B (CD2 e CD19), CONTAGEM DE
Material/Colheita: Sangue. Colher em dois tubos de 5 mL (heparina e EDTA – K3). Marcar
hora.
Uso/Limitações: Na investigação de estados de imunodeficiência e na classificação de leucemias e
linfomas.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: ciclosporina(T), clorpromazina(T), prednisona(B e T).
Aumento fisiológico: cimetidina(B), interferon(T).
Método: Citometria de fluxo.
Valor de referência: (adultos) Linfocitos CD 2: 61 a 89 %.
Linfocitos CD 19: 6 a 17 %.
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1 170
7
502- LINFOCITOS T CD4 e CD8
Ver em CD4 - CD8.
503- LINFOGRANULOMA, SOROLOGIA PARA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: No diagnóstico de linfogranuloma venéreo. A diferença significativa dos títulos
em duas amostras nem sempre é evidenciada, porque a maioria dos pacientes já estão infectados há
várias semanas quando procuram o médico ou fazem o exame. Reações cruzadas com outros
sorotipos da bactéria ocorrem com freqüência.
Método: Reação de Imunofluorescência indireta.
Valor de referência: Não reagente.
505- LIPASE
Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise.
Uso/Limitações: É uma enzima produzida pelo pâncreas. Está elevada nas pancreatites agudas ou
crônicas. Como a amilase retorna ao normal mais rapidamentedo que a lipase, a dosagem desta é
especialmente útil naqueles pacientes que vão a consulta alguns dias depois do episódio agudo de
pancreatite. Pacientes com cirrose biliar primária podem apresentar níveis aumentados de lipase,
assim como pacientes com insuficiência renal crônica, e hemodializados. Tanto a lipase como a
amilase podem estar aumentados na ausência de pancreatite aguda. Na parotidite sem complicações
a lipase é normal.
Interferentes:
Aumento analítico: albumina, bilirrubina, desoxicolato, glicocolato, liposina, pancreozimina,
taurocolato.
Aumento fisiológico: ác. valpróico, anticoncepcionais orais, asparaginase, azatioprina, betanecol,
colinérgicos , codeína, didanosina, dideoxinosina, etanol, furosemide, heparina, indometacina,
meperidina, metacolina, metilprednisolona, morfina, narcóticos, pentazocina, Raios X, secretina,
sulfisoxazol.
Diminuição analítica: ác. aminosalicílico, cálcio, hemoglobina, hemólise, hidroxiuréia, lipemia.
Diminuição fisiológica: protamina, salina, somastatina.
Método: UV.
Valor de referência:
< 1 mês.................................6 a 29 U/L
1 mês a 6 meses...................4 a 15 U/L
6 meses a 1 ano....................4 a 12 U/L
1 a 3 anos.............................4 a 16 U/L
4 a 9 anos.............................3 a 16.5 U/L
10 a 18 anos.........................4 a 15 U/L
> 18 anos.............................2 a 15 U/L
506- LIPIDOGRAMA COMPLETO
Ver cada um dos itens: Eletroforese de liproteinas, Colesterol total, Colesterol HDL, Colesterol
LDL, Colesterol VLDL e Triglicerídeos.
507- LIPOPROTEÍNA (a) - (Lp(a))
Material/Colheita: Sangue (EDTA).
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Uso/Limitações: É uma lipoproteína com composição lipídica bastante semelhante ao LDL
(lipoproteína de baixa densidade). Os níveis plasmáticos elevados da lipoproteina (a) estão
correlacionados com a ocorrência de infarto do miocárdio e cerebral. Como triagem de rotina ela
não é recomendável, pois a associação do seu nível no plasma, em alguns estudos, não mostrou
correlação com doença coronariana. Na revisão de literatura, alguns autores sugerem que a
dosagem de apoB e Lp (a) podem estar indicadas em subgrupos de pessoas com história prematura
de doença coronariana ou cuja família tenha doença coronariana. As concentrações da Lp(a) são
determinadas genéticamente.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: acipimox, bezafibrato, estanozolol, IGF-1, levotiroxina, lovastatina,
medroxiprogesterona, N-acetilcisteína, niacina.
Aumento fisiológico: diuréticos, metimazol, sinvastatina.
Método: Nefelometria.
Valor de referência: < 30 mg/dL.
508- LIPOPROTEÍNAS - ELETROFORESE
Ver em Eletroforese das lipoproteínas.
509- LÍQUIDO AMNIÓTICO
Material/Colheita: Líquido amniótico. Colher em tubo estéril de centrífuga e recobrir com papel
alumínio para evitar a luz.
Enviar imediatamente ao laboratório.
Uso/Limitações: Avaliação fetal. Resultados falsos positivos e negativos podem ocorrer.
Interferentes: Ver cada analito.
Valor de referência: Acompanha relatório.
510- LÍQUIDO ASCÍTICO
Material/Colheita: Líquido ascítico. A colheita deve ser feita em dois frascos: um com EDTA e
outro em tubo estéril de centrífuga, fornecidos pelo laboratório. Enviar rapidamente ao laboratório.
Uso/Limitações: No diagnóstico diferencial de exsudatos ou transudatos.
Interferentes: Ver cada analito.
Método: Ver cada analito.
Valor de referência:
Densidade.......................................<1.016
Proteínas........................................ < 2,5 g/dL
Células........................................... <250 mm3 (mononucleares)
Glicose............................................ igual ao do soro
Amílase........................................... igual ao do soro
Bacterioscópico............................... negativo
Cultura............................................. negativa
Características dos transudatos:
Aspecto transparente, côr amarelo-citrino, densidade menor que 1016; proteínas menor que 3,0
g/dL; raras células mesoteliais, linfócitos e eritrócitos; DHL < 200 UI/L, relação DHL ascite/soro
< 0,6 e proteínas ascite/soro < 0,5.
Características dos exudatos:
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Aspecto pode variar como turvo, sero-fibrinoso, sero-purulento, sero-hemático ou hemorrágico.
Densidade maior que 1016; proteínas acima de 3,0 g/dL, DHL> 200 Ul/L, relação DHL
ascite/soro> 0,6; relação proteínas ascite/soro> 0,5. Amílase elevada nas pancreatites.
pH com valores menores que 7,31 nos processos infecciosos. As mucoproteinas apresentam-se com
valores baixos na cirrose e elevados na carcinomatose peritonial.
511- LÍQUIDO SINOVIAL
Colheita/Colheita: A colheita deve ser feita em dois frascos: um com EDTA e outro em tubo
estéril de centrífuga, fornecidos pelo laboratório. Enviar rapidamente ao laboratório.
Uso/Limitações: Ajuda no diagnóstico de doenças reumáticas e doenças que causam sintomas nas
articulações, dor, aumento do líquido ou destruição do espaço articular, incluindo artrite
reumatóide, infecção, gota, pseudogota. A análise do líquido sinovial tem sensibilidade e
especificidade limitadas.
Valor de referência:
Côr:
Aspecto
Densidade:
Citológico:
- polimorfonucleares:
- monócitos:
- linfócitos:
- clasmatócitos:
- fagócitos:
- células senoviais:
Viscosidade:
Coágulo:
pH:
Bioquímico:
Proteínas totais:
Coágulo de mucina:
Glicose:
Ácido úrico:
Amarelo pálido
Transparente
1010 a 1022
13 a 180 células/mm3
< 25%
< 71%
< 78%
< 26%
< 21%
< 12%
alta
ausente
7,3 a 7,6
25 – 30% das proteínas séricas.
forte
10 mg/dL mais baixa que no soro.
igual ao do soro.
512- LÍQUOR
Material/Colheita: Líquido céfalo raquidiano O material não deverá ser refrigerado. Entregar no
laboratório imediatamente após a colheita. Utilizar tubo estéril.
Uso/Limitações: No diagnóstico de infecções, tumores, traumas e outras patologias do SNC.
Punção traumática (hemorragia) pode dificultar a interpretação.
Método : Ver em cada Analito.
Valor de referência:
Pressão inicial:.................................. 50 - 180 mm H20 (decúbito lateral D)
Aspecto e cor:................................... límpido e incolor
Citologia
Adultos:..................................... < 5 células mononucleares/mm3
Neonatos:................................... < 30 células mononucleares/mm3
Bioquímico
Proteínas (adultos)
SOD:.............................< 30 mg/dL
Lombar:.........................< 40 mg/dL
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Proteínas (neonatos)
Lombar:.........................< 85 mg/dL
Glicose:.......................... .45 - 85 mg/dL
Cloretos:........................ .118 - 132 mEq/L
Pandy e Nonne:.............. negativos
Eletroforese: Ver em Eletroforese do líquor.
Interferentes: (proteínas totais)
Diminuição analítica: acetaminofeno, citarabina.
Diminuição fisiológica: cefotaxima, dexametasona.
Aumento analítico: ác. ascórbico, ác. aminosalicílico, agentes radiográficos, ampicilina, aspirina,
cloranfenicol, clorpromazina, dextram, estreptomicina, fenotiazídicos, hidroxitriptofano,
imipramina, lidocaína, manitol, meticilina, metotrexate, metrizamide, oxtetraciclina, penicilina,
procaína, salicilato, sulfadiazina, sulfaguanidina, sulfamerazina, sulfanilamida, sulfisoxazol,
tetracaína, tetraciclina, tiroxina, tolbutamina, triptofano, vancomicina.
Aumento fisiológico: cefotaxina, ibuprofeno, mercuriais, metotrimeprazina, perfemazina,
piperacetazina, vacina polio.
Bacterioscópico
Uso/Limitações: No diagnóstico presuntivo de um microorganismo. A visualização de
microorganismos pelo Gram requer que um grande número deles esteja presente na amostra. O
resultado deve ser relacionado com a cultura.
Cultura para bactérias
Uso/Limitações: Isolar e identificar microrganismos patogênicos que podem causar infecção no
SNC. A cultura pode ser negativa em casos parcialmente tratados de meningite. N. meningitidis e
H. influenzae são sensíveis a mudanças de temperatura e, por isto, se a amostra for colocada na
geladeira pode haver inibição do crescimento destes microrganismos.
Microrganismos Gram positivos podem se tornar Gram negativos em casos tratados parcialmente.
Detecção de antígenos bacterianos pelo látex
Uso/Limitações: É utilizado para a detecção da presença de antígenos do H. influenzae, S.
pneumoniae e N. meningitidis no LCR para a rápida identificação do microorganismo. Este teste
não substitui nem o Gram nem a cultura. O diagnóstico definitivo do microorganismo deve ser feito
através da cultura. A concentração do antígeno depende do número de bactérias, da duração da
infecção e da presença de anticorpos específicos que impedem a detecção do antígeno levando a
resultados falsos negativos . Resultados falsos positivos também ocorrem.
Proteína mielínica básica
Preparo do paciente: O paciente deve estar de preferência, sintomático no momento da colheita.
Uso/Limitações: Na avaliação da atividade da doença desmielinizante do sistema nervoso central,
particularmente a esclerose múltipla. A esclerose múltipla é em geral episódica e por isto o nível de
PMB pode ser baixo ou indetectável entre os surtos. O teste apresenta resultados melhores quando
feito entre 5 a 15 dias do início de uma fase aguda. É um teste de pesquisa e os resultados devem
ser interpretados com cuidado e na presença de outros dados. Acidente hemorrágico de punção
pode elevar resultado do teste por causa da hemólise.
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência: Acompanha relatório.
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513- LISTERIA, CULTURA PARA
Material/Colheita: Sangue, líquor, líquido amniótico, secreção vaginal. O material deve ser
colhido em tubo esterilizado e enviado imediatamente para o laboratório.
Uso/Limitações: No diagnóstico de infecção pelo microorganismo. A antibioticoterapia reduz as
chances de se isolar a bactéria.
Método: Semeadura em agar sangue. Identificação bioquímica.
514- LÍTIO
Material/Colheita: Soro. Colher pelo menos 12 horas após a última dose da medicação.
Preparo do paciente: A colheita feita 12 horas após a última dose assegura que a concentração
não representa a fase inicial de distribuição.
Uso/Limitações: Monitorar o nível da droga. A toxicidade ao lítio pode ocorrer com níveis da
droga tidos como normais. Intoxicações agudas podem ser acompanhadas de lítio alto sem sinais
clínicos de efeitos neurotóxicos.
Diuréticos tiazídicos podem causar aumento significativo do lítio no sangue, assim como várias
drogas, como inibidores do ACE e alguns anti- inflamatórios não esteróides. Outras podem causar
diminuição do nível sanguíneo como a acetazolamida, teofilina, cafeína e diuréticos osmóticos. A
terapia com lítio requer monitoramento diário até que a dosagem ideal seja alcançada.
Interferentes:
Aumento analítico: levodopa, oxalato.
Aumento fisiológico: ác. mefenâmico, alprazolam, bendroflumetiazida, bumetinida, clometacina,
diclofenaco, diltiazem, espironolactona, fenilbutazona, hidroclorotiazida, ibuprofeno,
indometacina, lítio, metoclopramida, naproxeno, oxifembutazona, piroxicano, tiazídicos,
triantereno, verapamil.
Diminuição analítica: N-acetilcisteína.
Diminuição fisiológica: acetazolamide, bicarbonato de sódio, propantelina, teofilina.
Método: Eletrodo de íon seletivo.
Valor de referência: Nível terapêutico: de 0,5 a 1,2 mEq/L.
Nível tóxico: ≥ a 1,5 mEq/L.
515- LKM – ANTICORPO
Ver em anticorpo antimicrossomal.
516- LUTEINIZANTE ( LH ) , HORMÔNIO)
Material/Colheita: Soro após jejum de 8 horas. Para paciente mulher, anotar data do ciclo
menstrual.
Uso/Limitações: Em geral é usado em conjunto com FSH para verificar a função gonadotrófica da
pituitária anterior. No sexo masculino estimula a secreção de testosterona e no sexo feminino a
ovulação.Está indicado na detecção de ovulação, no hipogonadismo primário e na puberdade
precoce. Os métodos empregados na dosagem têm reatividade cruzada com a gonadotrofina
coriônica e o uso farmacológico do HCG leva a resultados falsamente elevados. Interpretação de
uma única determinação pode ser difícil devido ao ritmo circadiano, aos diferentes valores durante
o ciclo mestrual e por ter ritmo pulsátil. De uma maneira bem simplificada, os níveis de LH e FSH
estão altos nas condições em que os hormônios sexuais não são elaborados e baixos na disfunção
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1751
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primária da pituitária.
Interferentes:
Aumento fisiológico: bombesina, cetoconazol, clomifeno, espironolactona, etanol, fenitoína,
finasteride, menstruação , mestranol, nafarelina, naloxona, nilutamide, oxicarbazepina, tamoxifeno
troleandomicina, variação diurna.
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, ác. valpróico, buserelina,
carbamazepina, ciproterona, danazol , fenotiazídicos, dietilestilbestrol, digoxina, dopamina,
estanozolol, esteróides anabólicos, estrógenos, fenotiazídicos, fenitoína, gosereline, megestrol,
metandrostenolona, noretindrona, octreotide, pimozida, pravastatina, progesterona, tamoxifeno,
tioridazida, toremifene.
Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA).
Valor de referência:
Homens:
Mulheres:
Fase folicular:
Fase ovulatória:
Fase lútea:
Pós-menopausa:
1,7 – 8,6 mUI/mL
2,4 – 12,6 mUI/mL
14,0 – 95,6 mUI/mL
1,0 – 11,4 mUI/mL
7,7 – 58,5 mUI/mL
517- LUTEINIZANTE - TESTE DE ESTÍMULO PELO LH-RH PARA LH E FSH.
Material/Colheita: Soro após jejum de 8 horas. Para paciente mulher, anotar data do ciclo
menstrual. Manter paciente em repouso e veia posicionada e mantida com solução fisológica.
Colher amostra basal, em seguida injetar via endovenosa gonadorrelina 100ug e colher amostras
nos tempos 15’,30’, 60’ e 90’ após GnRH (consultar médico patologista).
Uso/Limitações: O hormônio hipotalâmico LH-RH- hormônio liberador do HG (GH-RH) estimula
a liberação de ambos, o LH e o FSH em indíviduos normais. Respostas diminuidas são
encontradas em pacientes com problemas da pituitária ou hipotálamo. Na puberdade a
resposta é bastante atenuada, e a medida que esta fase vai sendo ultrapassada observa-se um
aumento gradual.
Respostas anormais ou ausentes são observadas nas disfunções da hipófise e ou hipotálamo.
Interferentes: Ver em Hormônio luteinizante e folículo estimulante.
Comentários: as gonadotrofinas (LH eFSH) são produzidas e liberadas pela hipófise e estão sob
controle do hipotálamo, por meio do estímulo pelo LHRH e do feedback dos esteróides sexuais e
substâncias produzidas nas gônadas, como a inibina. Este teste, geralmente, não diferencia entre
doença hipofisária e doença hipotalâmica e não é seguro na diferenciação entre deficiência de
gonodotrofinas e atraso constitucinal em crianças com retardo puberal.
Método: Eletroquimiluminescência.
Valor de referência: Em adultos do sexo masculino o LH aumenta de quatro a oito vezes e o FSH
de uma a duas vezes. No sexo feminino na fase folicular, o LH aumenta de três a quatro vezes e o
FSH de uma a duas vezes; na fase lútea o LH aumenta cerca de dez vezes e o FSH de uma a duas
vezes. Em crianças pré-puberes, o LH pode não aumentar e o FSH pode aumentar em duas
vezes.
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7
518- LYME, SOROLOGIA PARA DOENÇA DE
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: A doença de Lyme é uma zoonose devida a Borrelia burgdorferi, transmitida ao
homem por carrapatos. O teste é utilizado embora seja muito limitado no diagnóstico da doença de
Lyme; é útil na investigação de artrites, rash, encefalopatias, polineuropatias e cardites. Podem
ocorrer reações falsamente positivas. Reações falsamente negativas ocorrem na fase inicial da
doença. A sensibilidade do teste está relacionada com a duração da doença. O teste sorológico não
deve ser o único critério para o diagnóstico da doença de Lyme, pois há reações cruzadas com o
vírus Epstein -Barr, Rickettsia, sífílis, doença periodontal, leptospirose. Assim, resultados positivos
devem ser considerados com cautela.
Método: Enzimaimunoensaio.
Valor de referência: Não reagente.
519- MACONHA (TETRA HIDRO CANABINOL)
Material/Colheita: Urina. 50 mL de amostra ao acaso, colhida até 24 horas após o suposto uso da
droga.
Uso/Limitações: Avaliar o uso da droga. Canabinóides são rápidamente metabolizados no sangue.
A urina é o melhor material para triagem. Um resultado positivo é presuntivo. O tempo que a droga
é detectada na urina depende de fatores como: tipo de usuário (pesado, crônico, ocasional ou
agudo), do tipo de droga, da quantidade utilizada, das condições físicas, idade, alimentação e
ingestão de líquidos pelo usuário. Assim, no usuário ocasional a droga pode ser detectada um a
três dias após o uso, e no usuário crônico até quatro semanas.
Método: Imunoensaio Enzimático.
Valor de referência: Negativo.
520- MACROPROLACTINA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Usada para a pesquisa de macroprolactinemia em casos de aumento da prolactina.
Interferentes: ver em prolactina
Método: Imunofluorimetria.
Valor de referência: ausência de macropolactina.
521- MAGNÉSIO
Material: Soro.
Colheita: Em jejum. Evitar hemólise e estase venosa. Separar o soro rapidamente e refrigerar.
Uso/ Limitações: É usado principalmente no diagnóstico de hipomagnesemia em pacientes com
hipocalcemia sem explicação e em casos de hipopotassemia refratária ao tratamento.
A hemólise e a icterícia levam a resultados alterados.
Interferentes:
Aumento analítico: ác.tricloroacético, cefotaxima, hemoglobina, hemólise.
Aumento fisiológico: amiloride, aminoglicosídeos, antiácidos, aspirina, felodipina, indapamide,
lítio, medroxiprogesterona, menstruação, nifedipine, paratireóide, progesterona, sais de magnésio,
teofilina, triantereno.
Diminuição fisiológica: ác. diatrizóico, albuterol, anticoncepcionais orais, albuterol, anfotericina
B, bendroflumetiazida, calcitriol, carbenoxolone , clortalidona, cisplatina, citratos,
ciclosporina, digoxina, etanol, furosemida, gentamicina, glucagônio, gravidez, haloperidol,
hidroclorotiazida, insulina, meralurida, mercuriais, neomicina, pentamidine, rimeterol, sais de
cálcio, sulfato de sódio, tiazídicos.
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Diminuição analítica: ác. glicurônico, citrato, gluconato de cálcio.
Método: Espectrofotométrico de Gindler.
Valor de referência (soro): 1,6 a 2,6 mg/dL.
522- MALÁRIA, IFI PARA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: No diagnóstico da infecção pelo Plasmodium. Reações cruzadas entre as várias
espécies do parasita.
Método: Reação de lmunofluorescência indireta.
Valor de referência: Títulos sem significado até 1: 20.
523- MALÁRIA, PESQUISA DE
Material/Colheita: Sangue. Colher dois esfregaços e sangue com EDTA.
Preparo do paciente: O parasita é mais facilmente encontrado imediatamente antes do início da
febre (que em geral é previsível), sendo este o melhor momento para se fazer a colheita.
Uso/Limitações: Diagnóstico da malária. Um teste negativo não descarta a possibilidade da
infestação parasitária. Na suspeita forte, deve se fazer pelo menos três exames com amostras
obtidas em diferentes tempos do ciclo febril.
Interferentes:
Falsos negativos:
Tratamento com antimaláricos. Fase do ciclo (2º dia)
Método: Coloração pelo Leishman.
Valor de referência: Negativo.
524- MANGANÊS
Material/Colheita: Soro/Urina. Amostra ao acaso após a jornada de trabalho.
Uso/Limitações: Acompanhar a terapia com manganês e também para avaliar exposição ao metal.
Na avaliação de toxicidade, o nível no sangue ou na urina pode ter voltado ao normal enquanto os
sintomas clínicos neurológicos ainda estão presentes. O valor normal na urina é tão baixo, que
erros consideráveis podem ocorrer por contaminação durante a colheita.
Interferentes:
Aumento fisiológico: EDTA.
Método: Absorção atômica.
Valor de referência:
(Soro):
(Urina):
IBPM:
LT:
< 3,3 mg/L.
< 8 mg/g creatinina
< 20 mg/L
5,0 mg/m3
525- MARCADORES TUMORAIS (VER CADA UM EM SEPARADO)
526- MDMA (ECSTASY)
Ver em drogas de abuso.
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527- MEGATESTE
Ver em Hipófise – teste para
528- MERCÚRIO
Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar. Não comer
frutos do mar 48 h antes da colheita.
Uso/Limitações: Na avaliação da toxicidade pelo mercúrio inorgânico. A dosagem de mercúrio na
urina não é útil para intoxicação com mercúrio orgânico.
Interferentes:
Aumento fisiológico: acetilpenicilamina, cosméticos, dimercaprol, mercuriais, penicilamina,
penicilina.
Método: Absorção atômica
Valor de referência: ............................. < 5,0 ug/g creatinina.
IBPM:................... < 35,0 ug/g creatinina.
LT......................... 0,04 mg/m3.
Insalubridade grau máximo.
529 - METANEFRINAS URINÁRIAS
Material/Colheita: Urina. Urina de 24 horas (*) colhida em frasco escuro com 10 mL de HCl
concentrado por litro.
Refrigerar durante a colheita. Alertar o paciente para a existência do ácido dentro do recipiente de
colheita (cuidado!).
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1.
Preparo do Paciente: Produtos alimentares que contém metilxantina (coca cola) devem ser
evitados no dia anterior. O paciente não deve fumar por 8 horas antes do teste.
Uso/Limitações: Avalia a presença de produção anormal de catecolaminas. Útil no diagnóstico do
feocromocitoma, paraganglioma secretante, neuroblastoma e ganglioneuroblastona. É o teste de
triagem usado de preferência na suspeita de feocromocitoma. Podem ocorrer resultados falsos
negativos e falsos positivos na urina. Falsos positivos ocorrem por estresse e drogas (ver abaixo) e
os resultados devem ser confirmados por outros testes como catecolaminas na urina e VMA.
Interferentes:
Aumento analítico: acetaminofeno, cloropromazina, fenotiazidas, fenilefrina, imipramina
labetalol, metildopa, oxprenolol, oxitetraciclina, sotalol.
Aumento fisiológico: hidrazídicos, inibidores do MAO, proclorperazina.
Diminuição analítica: ácido diatrizóico, maglumina.
Diminuição fisiológica: levodopa.
Método: HPLC.
Valor de referência: (mg/g creatinina).
Metanefrina Normetanefrina
< 2 anos
< 0,53
< 1,30
2 a 10 anos
< 0,41
< 0, 73
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1791
7
10 a 15 anos
< 0,31
< 0, 43
> 15 anos
< 0,30
< 0,41
530- METEMOGLOBINA (ANILINA OU NITROBENZENO)
Material/Colheita: Sangue com EDTA. Estável por cinco dias quando conservado sob
refrigeração.
Uso/Limitações: Monitorar a exposição à anilina ou nitrobenzeno.
Aumento analítico: lipemia.
Aumento fisiológico: ác. áminosalicílico, acetaminofeno, acetanilida, álcool amílico, analgésicos,
anestésicos locais, anilina, antimaláricos, antipirina, aspirina, azul de metileno benzocaína,
bromato, cenoura, cloranfenicol, clorato, cobre, dapsona, dimercaprol, dinitrofenol, espinafre,
fenazopiridina fenilenodiamina, fenilhidrazida, fenitoína, furazolidona, glicosulfona, glutetimida,
hidantoinatos, isoniazida, isosorbida, lisol, meticilina, metilsufona, metoclopramida, naftalina,
niridazol nitratos, nitritos, nitrobenzeno, nitrofuranos, nitrofurantoína, nitrofurazona, pentaquina,
prilocaína, primaquina, probenecida, quinacrina, quinidina, quinina, resorcinolsulfacetamida,
sulfaclorpiridazina, sulfametizol, sulfametoxipiridina, sulfanilamida, sulfapiridina, sulfisoxazol,
sulfometano, sulfonamidas, sulfonas, sulfoxona, tiazosulfona, nitroglicerina, pamaquina,
trinitrotolueno, vitamina A.
Método: Espectrofotométrico
Valor de referência: .................................... < 2,0% da Hb.
IBPM:......................... < 5,0% da Hb (para anilina ou nitrobenzeno).
LT (Anilina):............... 4 ppm ou 15 mg/m3.
LT(Nitrobenzeno):...... 1 ppm ou 5 mg/m3.
Insalubridade grau máximo.
531- METANOL
Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar
Uso/ Limitações: Na investigação de exposição ambiental. Consumo de bebidas alcoólicas leva a
falsos resultados.
Método: Cromatografia gasosa
Valor de referência:
............................... < 5 mg/L.
IBPM:.....................< 15 mg/L.
LT:..........................156 ppm ou 200 mg/m3
Insalubridade grau máximo.
532- METIL-ETIL CETONA (MEK)
Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após jornada de trabalho. Refrigerar.
Uso/Limitações: Avaliar exposição ambiental a metil-etilcetona.
Método: Cromatografia gasosa.
Valor de referência: (IBPM): < 2 mg/L.
533 – METIL ISOBUTIL CETONA (MIBK)
Material/Colheita: Urina. Colher amostra após jornada de trabalho.Refrigerar.
Uso/Limitações: Avaliar exposição a metil isobutil cetona.
Método: Cromatografia gasosa.
Valor de referência: (IBPM): < 2 mg/L.
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534- MICOLÓGICO (INCLUI EXAME DIRETO E CULTURA COM IDENTIFICAÇÃO
DE FUNGOS), EXAME
Material: Vários.
Colheita: Se o material for cabelo, escolher aqueles que já estão quebrados ou que pareçam
doentes. Em pele, deve-se limpar a lesão com álcool antes da colheita, deixar secar e raspar suas
bordas ativas com bisturi. Em unha, raspar o material abaixo da sua superfície ou a parte que
parece afetada. O material é recolhido em placa de Petri estéril.
Uso/ Limitações: Na identificação do microorganismo infectante. Medicação local ou sistêmica
dificulta o isolamento do fungo.
Método: Pesquisa a fresco em microscopia de contraste de fase, após clarificação com KOH.
Cultura em meio de agar glicose de Sabouraud e Mycosel a temperatura ambiente. Leitura em duas
semanas.
535- MICOPLASMA PNEUMONIAE IgG e IgM – SOROLOGIA PARA
Material: Soro.
Colheita: A colheita deve ser feita na fase inicial da doença e duas ou três semanas mais tarde,
para pesquisar mudança significativa de título.
Uso/ Limitações: Ajuda no diagnóstico da infecção pelo Micoplasma pneumoniae, auxilia na
investigação de pneumonias atípicas. Um aumento de quatro vezes no título, entre a amostra da
fase aguda e de convalescença, é significativo.
Reações positivas podem ocorrer pela presença de anticorpos de infecções antigas. Falsos
negativos ocorrem quando o exame é feito muito cedo na doença (às vezes é necessário esperar de
duas a quatro semanas para se verificar o aumento de título) e em imunocomprometidos.
Método: Enzima imunoensaio.
Valor de referência: Negativo.
536 – MICOPLASMA - PCR
Material/Colheita: Para Micoplasma genitalium ou hominis, geralmente, o material pode ser a 1º
urina da manhã colhida com assepsia ou amostras uretrais ou endocervicais.
Para o Micoplasma pneumoniae o material pode ser escarro, lavado broncoalveolar ou líquido
pleural.
Uso/Limitações: Este teste pode dar resultados falsos positivos ou falsos negativos.
Método: PCR.
Valor de referência: Negativo.
537- MICROALBUMINÚRIA, DOSAGEM DA
Colheita: Colher urina de 24 horas (*) e manter sob refrigeração.
(*) Colheita de urina 24 horas : ver pág 1.
Uso/Limitações: A microalbuminúria é a excreção urinária de albumina em valores de 30 a 300
mg/24h ou 20 a 200 mg/min, o que corresponde a níveis acima dos valores normais, mas abaixo do
limite detectado pelos métodos tradicionais usados para detectar albuminúria no diabetes mellitus,
pré-eclampsia, hipertensão e lupus eritematoso sistêmico. È útil no controle do paciente diabético.
Valores aumentados podem ser encontrados também após exercício, na gravidez, nos processos
inflamatórios febris, na infecção urinária, no sangramento do trato urinário e na proteinúria postural
benigna.
Interferentes: Ver em proteínas urinárias.
Método: Imuno-turbidimetria.
Valor de referência: Níveis desejáveis: abaixo de 15 mg/min
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8
Níveis aceitáveis: 16 a 30 mg/min.
538- MICROSPORIDIA
Material: Fezes.
Colheita: A melhor amostra é de fezes frescas, enviadas ao laboratório imediatamente após a
colheita. A colheita é feita evacuando sobre plástico limpo e sêco, evitando contato com água ou
urina. Transferir uma parte do material para o frasco comum de colheita. Em crianças pode-se
vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida transferir uma porção
para o frasco comum de colheita. Fezes sólidas podem ser guardadas na geladeira durante a noite
para ser entregue pela manhã ao laboratório, mas, fezes líquidas devem ser examinadas
rapidamente ou colocadas em frasco com fixador fornecido pelo laboratório (a proporção é de uma
parte de fezes para três de fixador).
Uso/ Limitações: No diagnóstico de diarréia crônica. É um parasita intracelular obrigatório de
tamanho parecido com o criptosporidia.
Resultado negativo não descarta a infecção.
Método: Coloração pelo Tricromo.
Valor de referência: Negativo para esporos de microsporidia.
539 – MIELINA - ANTICORPOS
Ver em anticorpos anti mielina.
540- MIELOGRAMA
Material: Medula óssea.
Colheita: Marcar hora.
Uso/Limitações: É realizado quando há um objetivo claro a ser atingido com finalidade
diagnóstica. Permite avaliar a quantidade, as proporções e a morfologia do tecido medular. É útil, e
eventualmente indispensável, para os diagnósticos de anemia macrocítica, anemia ferropriva,
anemia aplástica, neutropenias, leucemias, trombocitopenias, distúrbios das imunoglobulinas,
doença de Gaucher, doença de Neumann- Pick, e algumas parasitoses como Kala-azar e malária.
O encontro de uma medula normal ou não diagnóstica em um local, não exclue a possibilidade de
doença em outro sítio de medula; como pode ser o caso do mieloma múltiplo.
Além do posicionamento incorreto da agulha de punção, algumas patologias como a aplasia, a
tricoleucemia e a mielofibrose, podem ser causa de punção “seca”.
Método: Coloração pelo Leishmann.
Valor de referência: Acompanha relatório.
541 – MIELOPEROXIDASE - ANTICORPOS
Ver em anticorpos anti mieloperoxidase.
542 - MIOGLOBINA
Material/Colheita: Soro/Urina.
Uso / Limitações (soro): Diagnóstico de dano agudo de músculo esquelético ou miocárdico. A
elevação da mioglobina no soro é detectada mais cedo do que o aumento do CK ou CKMB em
pacientes com infarto agudo do miocárdico. É encontrada também em 50% dos pacientes com
insuficiência coronariana aguda. A concentração da mioglobina está correlacionada com o tamanho
do infarto. É usada também no diagnóstico de rabdomiolise. Está aumentada no trauma, isquemia,
hipertermia malígna, dermatomiosite, polimiosite e distrofia muscular. Seu uso mais importante é
como indicador negativo, isto é, se não se apresentar elevada 1-3 horas após episódio agudo de dor
no peito, é muito provável que não seja infarto.
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Falsos positivos ocorrem na insuficiência renal e pode estar aumentada após injeções IM, outros
danos musculares, no choque, após acidente elétrico, uso de cocaína, exercício. Não é específica
para músculo cardíaco. A Troponina está se mostrando um teste com vantagens significativas para
o diagnóstico de infarto do miocárdio. Em 50% a 65% dos casos de enfarte ela já está elevada
dentro das primeiras 8 horas do desconforto toráxico e esta elevação perdura por cerca de 7 dias.
Uso/ Limitações: (urina): Diagnosticar a presença de mioglobinúria; na investigação de miosite
ou outras patologias musculares.
Presença de bactérias pode levar a resultados falsos positivos.
Interferentes:
Aumento fisiológico (soro): bezafibrato, estreptoquinase, sinvastatina, succinilcolina.
Diminuição fisiológica (urina): dobesilato
Aumento fisiológico (urina): ác. aminocapróico, anfotericina, barbituratos, bezafibrato,
carbenoxolone, clortalidone, clopamide, glicirriza, sinvastatina, succinilcolina, vasopressina.
Método (soro): Nefelométrico.
Valor de referência (soro): < 0,09 ug/mL.
Método (urina): Colorimétrico.
Valor de referência (urina): Negativo.
543- MONÍLIA, CULTURA PARA
Ver em Candida – Cultura.
544- MONÍLIA, PESQUISA DE
Ver em Candida – pesquisa de.
545- MONOTESTE - HOFF BAUER (MONONUCLEOSE), REAÇÃO DE
Material: Soro.
Uso/ Limitações: É um teste de triagem onde se pesquisa a presença de anticorpos heterófilos para
o diagnóstico da Mononucleose Infecciosa. Deve, de preferência, ser feito na segunda semana da
doença. No caso de resultados negativos, na presença de sinais clínicos de MI, o teste deve ser
repetido após uma ou duas semanas ou se fazer a pesquisa do anticorpo anti- antígeno da cápside
viral (VCA) do vírus Epstein-Barr. O diagnóstico diferencial é feito com citomegalovírus,
toxoplasmose, HHV-6 (roséola infantil)
A correlação com achados clínicos é importante porque resultados falsos positivos e negativos
podem ocorrer. Cerca de 10% de pacientes adultos com mononucleose infecciosa têm resultados
negativos. Estes resultados negativos são tanto mais freqüentes quanto mais jovens forem os
pacientes. Resultados falsos positivos podem ser encontrados no Hodgkin, linfoma, leucemia
linfocítica aguda, hepatite infecciosa, câncer de pâncreas, citomegalovírus, linfoma de Burkitt,
artrite reumatóide, malária e rubéola. Os anticorpos heterófilos têm títulos altos somente na
segunda ou terceira semanas da doença.
Obs.: Para crianças e em japoneses, nos quais podem faltar os anticorpos heterófilos pesquisados
pelo monoteste e pela reação de Paul-Bunnell, o melhor teste é a pesquisa do anti-VCA do vírus de
Epstein-Barr.
Método: Aglutinação em lâmina com hemácias de cavalo sensibilizadas
Valor de referência: Negativo.
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546 – NEISSERIA GONORRHOEAE – PCR
Material/Colheita: Secreção uretral, endocervical ou 1º urina da manhã colhida com assepsia. A
colheita de secreção endocervical deve ser feita fora do período menstrual.
Uso/Limitações: Útil no diagnóstico da N. gonorrhoeae. Existe um teste (Multiplex) que é capaz
de detectar na mesma amostra as causas mais frequentes de DST: C. trachomatis, N. gonorrhoeae,
M. hominis, M. genitalium e U. urealyticum.
Método: PCR.
Valor de referência: Negativo.
547- NIQUEL
Material: Urina
Colheita: Urina colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar.
Uso/ limitações: Na investigação de exposição ambiental.
Interferentes:
Aumento analítico: crômio, colbalto, ferro, manganês.
Aumento fisiológico: EDTA.
Método: Absorção atômica
Valor de referência:
IBPM:
< 2,0 ug/g creatinina.
30,0 ug/g creatinina.
548- NMP 22 (PROTEÍNA DA MATRIZ NUCLEAR)
Material: Urina.
Colheita: Jato médio da urina em frasco especial fornecido pelo laboratório. Marcar hora para a
colheita.
Uso/ Limitações: Auxilia no monitoramento de pacientes com carcinoma transicional do trato
urinário. Valores aumentados podem ser encontrados após exercício, em algumas condições
benígnas do trato urinário, em pacientes em quimioterapia e após procedimentos invasivos.
Resultados altos não devem ser interpretados como evidência de malignidade sem confirmação
com outros procedimentos diagnósticos.
Método: Enzima imunoensaio.
Valor de referência: Valores sem significado < 50 U/mL.
549- N-METIL FORMAMIDA (DIMETILFORMAMIDA)
Material:Urina.
Uso/ Limitações: Avaliar exposição ambiental a dimetilformamida. Só tem valor na exposição
aguda. Valores aumentados podem ser encontrados após consumo de bebidas alcóolicas.
Método: Cromatografia gasosa.
Valor de referência: IBPM: < 40 mg/g creatinina.
550- 5-NUCLEOTIDASE
Material: Soro.
Colheita: Evitar hemólise.
Uso/Limitações: É uma enzima hepática usada na investigação da obstrução biliar ou colestática.
As doenças que aumentam os valores deste teste são praticamente as mesmas que aumentam a
GGT. É útil no diagnóstico diferencial entre o cancer osséo e hepático.
Interferentes:
Instituto de Análises Clínicas de Santos
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Aumento fisiológico: ác.nalidíxico, acetaminofeno, acetohexamida, andrógenos , asparginase,
aspirina, carbamazepina, carbenoxolona, cloranfenicol, clorotiazídicos, clorpropamida, esteróides
anab., estradiol, estrógenos, etinil, estradiol, fenotiazídicos, fenitoína, imipramina, indometacina,
lincomicina metiltestosterona, nitrofurantoína, noretandrolona, noretinodrel, oxacilina,
propoxifeno, sulfonamidas, tiabendazol, tiazídicos, tolazamida, tolbutamida, trimetoprina.
Aumento analítico: hemólise.
Método: Enzimático.
Valor de referência: < 10 U/L.
551- ORGANOFOSFORADOS
Ver em Colinesterase.
552- OROFARINGE – CULTURA
Material/Colheita: Orofaringe.
Uso/ Limitações: Isolar e identificar o Streptococcus beta- hemolítico do grupo A ( S. pyogenes ).
O estreptococo beta hemolítico é a bactéria que deve ser pesquisada de rotina na cultura da
orofaringe. Para isolar Candida sp o raspado de lesão é o melhor material.
Microrganismos anaeróbios não são pesquisados na cultura de rotina. Outros microorganismos
podem ser pesquisados, mas só quando especificamente requisitados pelo médico assistente.
Método: Cultura de enriquecimento em Tood – Hewitt (caldo) e semeadura em agar sangue
(Tryptic Soy Agar Base EH) a 35ºC com 10% CO2.
553- OSMOLALIDADE (DOSADA E CALCULADA)
Material: Sangue heparinizado / urina.
Uso/Limitações (dosada): Avaliação dos eletrolitos e balanço hídrico, estados de
hiperosmolalidade, hidratação, desidratação, balanço ácido-básico, convulsões. Usado tambem na
investigação da função do hormônio antidiurético, nas doenças hepáticas e no coma hiperosmolar.
Os resultados podem sofrer alterações com vários medicamentos.
Uso/Limitações (calculada): A osmolalidade calculada deve ser usada em conjunto com a
osmolalidade dosada; a diferença entre as duas é util para a demonstração da presença de moléculas
osmoticamente ativas no soro não devidas a eletrolitos, glicose, ou uréia. O uso da diferença
(osmolal gap) pode sugerir a presença de etanol, outros álcoois osmoticamente ativos ou glicois.
Usado também para monitorar eletrolitos, função renal.
Interferentes:
Diminuição fisiológica (soro): bendroflumetazina, carbamazepina, cetoconazol, ciclofosfamida,
ciclotiazida, clorpromazina, clortalidone, hidroclorotiazida, interferon, lorcainide, meticlotiazida,
politiazida.
Aumento fisiológico (soro): arginina, citrato, corticosteróides, etilenoglicol, glicerina, insulina,
manitol, metoxiflurano, trisilicato de magnésio.
Aumento analítico (soro): citrato, manitol.
Diminuição fisiológica (urina): acetohexamide, captotril, demeclociclina, gliburide, lítio,
metoxiflurano, octreotide, tolazamide, verapamil.
Aumento fisiológico (urina): agentes anestésicos, clorpropamida, ciclofosfamida, furosemida,
manitol, metolazone, octreotide, vincristina.
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1851
8
Método: Crioscopia
Valor de referência:.
Soro
< até 16 anos:............. 275 a 296 mOsm/kg
> 16 anos: .................. 280 a 303 mOsm/kg
Urina
< 1 mês:........................ 50 a 645 mOsm/kg
1 mês a 16 anos:.......... 50 a 1500 mOsm/kg
> 16 anos: ................... 500 a 800 mOsm/kg
554- OSTEOCALCINA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Este teste não deve ser usado para o diagnóstico de osteoporose e sim para
monitorar seu tratamento, seja com medicamentos, exercícios e/ou hormonal. É um marcador de
aumento de formação óssea. Níveis aumentados refletem síntese osteoblástica. A osteocalcina
apresenta ritmo circadiano e, por isto, deve ser colhida de preferência pela manhã.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: anticoagulantes, beclometazona, budesonide, calcitonina, corticosteróides,
estrógenos / progesterona, glicocorticóides, horm. paratireóide, octreotide, prednizolona,
prednizona, tamoxifeno, tiazídicos.
Aumento fisiológico: calcitriol, clodronate, danazol, deferoxamina, esteróides anabólicos,
estanozolol, nafarelina, pamidronate, PTH, tamoxifeno, vitamina D, vitamina K.
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência: Homens:
< 30 anos: 27 a 70 ng/ml
> 30 anos: 14 a 46 ng/mL
Mulheres:
> 20 anos: 11 a 46 ng/mL
pós menopausa: 15 a 46 ng/mL
555- OXALATO
Material/Colheita: Urina. Urina de 24 horas (*) em frasco contendo 20 mL/L de ácido clorídrico.
Alertar o paciente para a existência do ácido dentro do frasco de colheita (cuidado!). O paciente
não poderá comer, por dois dias antes da colheita: chocolate, tomate, espinafre e morangos.
Suspender todos os medicamentos três dias antes da colheita.
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1.
Uso/Limitações: No estudo do metabolismo de pessoas com cálculos renais. A interferência da
vitamina C e alguns medicamentos levam a alterações no teste que dificultam sua interpretação.
Interferentes:
Diminuição analítica: ác.ascórbico.
Diminuição fisiológica: piridoxina.
Aumento fisiológico: ácido ascórbico, butanida, etilenoglicol, metoxiflurano.
Aumento analítico: ácido ascórbico.
Método: Enzimático
Valor de referência:
Crianças: .......13 a 38 mg/24 horas
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Adultos:
Homens:........ 4 a 31 mg/24 horas
Mulheres:...... 7 a 44 mg/24 horas
556- OXCARBAZEPINA
Material/Colheita: Colher soro após jejum de no mínimo 4 horas e estar com a mesma dose do
medicamento há pelo menos 2 dias.
Uso/Limitações: monitorar os níveis sanguíneos da droga durante o tratamento da epilepsia,
nevralgia do trigêmio, doenças psico-efetivas e espasticidade.
Interferentes:
Aumento fisiológico: ácido valpróico, cimetidina, danazol, diltiazen, eritromicina, isoniazida.
Método: HPLC.
Valor de referênica: Intervalo terapêutico: 15 a 35 mg/ml.
557- OXIURUS COM COLHEITA PELO SWAB ANAL, PESQUISA DE
Ver em Anal-swab.
558- PARA-AMINOFENOL (ANILINA)
Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar.
Uso/Limitações: Na avaliação de exposição ambiental a anilina.
Interferentes:
Aumento fisiológico: fenacetina.
Método: Espectrofotométrico.
Valor de referência: IBPM....... < 50 mg/g creatinina
LT:........... 4 ppm ou 15 mg/m3
Insalubridade grau máximo.
559- PARACOCCIDIOIDES BRASILIENSIS
Ver em Blastomicose.
560- PARASITOLÓGICO DE FEZES (EXAME DIRETO E COM ENRIQUECIMENTO)
Material/Colheita: Fezes. A melhor amostra é de fezes frescas, enviadas ao laboratório
imediatamente após a colheita. A colheita é feita evacuando sobre plástico limpo e sêco, evitando
contato com água ou urina. Transferir uma parte do material para o frasco comum de colheita. Em
crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida
transferir uma porção para o frasco comum de colheita. Fezes sólidas podem ser guardadas na
geladeira durante a noite para ser entregue pela manhã ao laboratório, mas, fezes líquidas devem
ser examinadas rapidamente ou colocadas em frasco com fixador fornecido pelo laboratório (a
proporção é de uma parte de fezes para três de fixador).
Uso/Limitações: Estabelecer o diagnóstico de infestação parasitária. Um resultado negativo
isoladamente não descarta a possibilidade de infestação.
A pesquisa de Giardia sp pode ser negativa no início da infecção em pacientes que eliminam o
microrganismo ciclicamente e em infecções crônicas.
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1871
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Interferentes: Várias substâncias podem interferir no parasitológico: material particulado como
bário, antiácidos, caolim e compostos de bismuto interferem com exame morfológico; e material
oleoso, como o óleo mineral cria goticulas refráteis que tomam o exame mais difícil. Se quaisquer
destas substâncias forem usadas, deve-se fazer o exame somente uma semana depois.
Obs.: Genéricamente, a pesquisa de helmintos em uma única amostra de fezes detecta cerca de
50% de infestação, devido à postura dos ovos ser intermitente e variável conforme o ciclo biológico
de cada parasita. A realização de exames em três amostras, colhidas no decorrer de sete a dez dias,
eleva a positividade para 75% a 95%.
Método: Hoffmam, sedimentação pela formalina - acetato de etila, hematoxilina férrica e Rugai.
Valor de referência: Negativo.
561- PARATORMÔNIO - DOSAGEM DA MOLÉCULA INTACTA
Material/Colheita: Soro. Jejum. Colher entre 7:00 e 10:00 horas da manhã. Separar o soro
imediatamente.
Uso/Limitações: É usado para avaliar a hipercalcemia, na investigação da função paratireóide e do
metabolismo do cálcio. É muito usado no diagnóstico diferencial das duas causas mais comuns de
hipercalcemia, o hiperparatiroidismo primário e neoplasia. O PTH circula em pelo menos quatro
formas moleculares, duas das quais são mais importantes: o PTH intacto, e o PTH C – terminal.
Técnicas atuais permitem a dosagem separadamente destas frações que devem ser interpretadas
sempre em conjunto com o cálcio total. Na insuficiência renal podemos encontrar valores altos.
Alguns pacientes com hiperparatiroidismo podem apresentar valores normais. Na suspeita de
hiperparatiroidismo primário é aconselhável a colheita após as 10 horas da manhã.
Interferentes:
Aumento fisiológico: clodronato, cetoconazol, dopamina, estrógeno-progest., etanol, etinil,
estradiol, fenitoína, foscarnet, fosfatos, furosemida, hidrocortisona, isoniazida, lítio, octreotide,
pamidronato, prednisona, tamoxifeno, variação diurna, verapamil, vitamina D.
Diminuição fisiológica: alfacalcidol, bendroflumetiazida, calcitriol, cimetidina, diltiazem, etinil,
estradiol, famotidine, gentamicina, hidróxido de alumínio, magnésio (sais), pindolol, prednisona,
tiazídicos, vitamina D.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: 7 a 53 pg/mL.
562- PARATORMÔNIO – PROTEÍNA RELACIONADO (PTH-rP)
Material/Colheita: Soro e Plasma
Uso/Limitações: A PTH-rP é produzida por tumores sólidos e pode, também, ser encontrada na
glândula mamária, placenta e paratireóides. Sua concentração no soro está elevada em pacientes
com hipercalcemia associada a tumores, contribuindo para o diagnóstico diferencial das
hipercalcemias, diferenciando o hipertireoidismo primário da hipercalcemia relacionada com
câncer. Pode estar aumentado em vários tipos de tumores, mesmo naqueles não associados a
hipercalcemia.
Método:Radioimunoensaio.
Valor referência: Indetectável.
563- PARVOVÍRUS B19 – IgG e IgM
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É um vírus associado ao eritema (5º doença) em crianças, e a sorologia é útil na
investigação de rash maculopapular com febre, nas artralgias, em crises de aplasia dos glóbulos
vermelhos, nas pessoas com anemias hemolítica e no aborto espontâneo. Na maioria das vezes, o
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diagnóstico de laboratório da infecção pelo Parvovírus B19 é feito através da sorologia com a
pesquisa de anticorpos IgG e IgM. A presença de anticorpos do tipo IgM sugere infecção recente
mas o indicador mais sensível de infecção aguda é o aumento do título dos dois tipos de anticorpos,
em amostas colhidas na fase inicial e de convalescença da doença, pois 60% da polulação adulta
têm anticorpos. A amostra de sangue fetal antes das 22 semanas de gestação, em geral, dá
resultados falsamente negativos para IgM. Reações cruzadas às vezes podem ocorrer com rubéola.
Em pacientes imunodeprimidos a resposta imune pode não ocorrer, dificultando o diagnóstico.
Método: Ensaioimunoenzimático.
Valor de referência: Negativo.
564- PARVOVÍRUS B19 – PCR
Material/Colheita: Soro/Líquido amniótico.
Uso/Limitações: No diagnóstico da infecção pelo vírus. A detecção do DNA viral por PCR no
sangue materno nem sempre está relacionado com infecção recente, porque pode ser detectado até
seis meses após a viremia da fase aguda.
Método: PCR.
Valor de referência: Negativo.
565- PATERNIDADE, TESTE DE
Material/Colheita: Sangue (EDTA). A colheita do sangue deve ser feita com hora marcada, na
presença da mãe, filho e supostos pais com suas respectivas identificações (R.G. dos supostos pais,
mãe e do filho ou certidão de nascimento do filho) e impressões digitais.
Em casos judiciais a 1ª via do laudo será encaminhada diretamente ao Juízo. O exame pode ser
realizado só com o suposto pai e filho, mas, neste caso o grau de confiabilidade é um pouco menor,
dependendo das freqüências alélicas encontradas.
O exame com o suposto pai falecido também pode ser feito desde que seja feito o exame em
parentes próximos (filhos legítimos e suas genitoras, genitores do pai falecido ou irmãos do pai
falecido). Quanto maior o número de parentes próximos participando, maior será o grau de
confiança do resultado.
Uso/Limitações: Na investigação de paternidade.
Método: DNA genômico por PCR.
Valor de referência: Acompanha relatório.
566- PAUL-BUNNELL-DAVIDSOHN (MONONUCLEOSE), REAÇÃO DE
Ver em Monoteste.
567- PENTACLOROFENOL
Material/Colheita: Urina.
Uso/Limitações: Avaliar exposição ao pentaclorofenol.
Método: Cromatografia gasosa.
Valor de referência: IBPM: < 2mg/g creatinina.
568- PEPTÍDIO C
Material/Colheita: Soro. Jejum de 12 horas. Congelar logo após a colheita.
Uso/Limitações: O principal uso do peptídeo C é na avaliação de hipoglicemia. Os níveis do
peptídeo C estão aumentados na insuficiência renal.
Interferentes:
Aumento fisiológico: alanina, anticoncepcionais orais, betametazona, deferoxamina, gliburride,
Instituto de Análises Clínicas de Santos
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indapamide, isoproterenol, piretamine, prednisona, rifampicina, terbutaline.
Diminuição fisiológica: atenolol, benzofibrato, calcitonina, dexfenfluramina, emprosil, IGF-1,
miglitol.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: 1,1 a 5,0 ng/mL.
569- PERFIL ANDROGÊNICO (INCLUI CORTIHSOL, TESTOTERONA, SULFATO DE
DEHIDROEPIANDROSTERONA,
ANDROSTERONA,
DHEA,
DHTR,
ANDROSTENEDIOL (3-ALFA-DIOL)
Ver cada item separadamente.
570- PERFIL DO COMPLEMENTO (INCLUI CH-50, C3, C4)
Ver cada item separadamente.
571- PERFIL HIPOFISÁRIO (INCLUI FSH, LH, PROLACTINA, TSH, H. DO
CRESCIMENTO, ACTH)
Ver cada item separadamente.
572- PERFIL PRÉ-NATAL (INCLU VDRL, TOXOPLAMOSE, CHAGAS, RUBÉOLA,
HEMOGRAMA, GRUPO SANGUÍNEO E FATOR Rh
Ver cada item separadamente.
573- PLAQUETAS, CONTAGEM DE
Material/Colheita: Sangue (EDTA K3) e dois esfregaços do sangue periférico.
Interferentes:
Aumento fisiológico: ác. mefenâmico, amoxapine, anticoncepcionais orais, auranofina, danazol,
dideoxinosina, dipiridamol, epinefrina, fluroxene, fósforo, genfibrosil, glicocorticóides, gravides,
isotretinoína, lítio, mestruação, metoprolol, miconazol, moxalactano, ovulação, propanolol.
Diminuição fisiológica: ác.aminobenzóico, ác.aminosalícico, ác.etacrínico, ác.nalidíxico,
ác.valpróico, acetaminofeno, acetozolamina, acetofenazina, acetohexamida, albuterol, alimide,
alopurinol, alprenolol, aminoglutetimide, aminopirina, amiodarona, amitriptilina, amodiaquina,
antriconvulsionantes, antilinfocitários, antimoniais, antineoplásicos, antipirina, apronalida,
arsenicais, barbituratos, benzeno, benztiazida, betanidina, bismuto, bleomicina, bussulfano,
butaperazina, caracemide, carbamazepina, carbimazol, carbutamida, carbenecilina, carmustina,
carvedilol, chumbo, ciclofentiazida, ciclofosfamida, cicloserina, cimetidina, citarabina,
clindamicina, clonazepan, clorambucil, cloranfenicol, clordano, clorfeniramina, clorofenatano,
cloroquina, clortiazida, clorpromazina, clopropamida, clorprotixeno, clortetraciclina, codeína,
colchicina, dactinomicina, deserpidine, desipramina, dextroanfetamina, dextrometorfano,
diaziquone, diazóxido, díclofenamina, dideoxinosina, dietilestilbestrol, digitálicos, digitoxina,
dipirona, doxorubicina, doxiciclina, EDTA, eflornitina, enalapril,eritromicina, espironolactona,
estibofeno, estreptomiclina, estrógenos, etanol, etinamato, etoxucimide, etoxzolamida, etoposide,
fenacemida, fenilbutazona, fenitoína, fenobarbital, fenoprofeno, fenotiazídicos, floxuridina,
flucitosina, fludarabina, flufenazina, fluretos, fluoroucacil, furosemida, globulina, glutetimida,
guanazol, heparina, heroína, hetacilina,l hexaclorobenzeno, hidantoinatos, hidralazina,
hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, hidroxcloroquina,
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hidroxiuréia, homoharringtonina, ibuprofeno, ifosfamida imipenem, imipramina, indometacina,
interferon, interleucina, iproniazida, isoniazida, isotretinoína, itraconazol, levamisol, lipomul,
lomustine, lovastatina, mecloretamina, melfalano, menstruação, mepazina, mefenitoína,
meprobamato, mercaptopurina, mercuriais, mesoridazina, metaciclina, metazolamida, meticiclina,
metformina,
meticlotiazida,
metildopa,
metilfenidaro,
metilouracil,
metimazol,
metiprilona,metotrezato, metotrimepazina, miconazol, minociclina, mitomicina, moxolactam,
neomicina, nistatina, nitrazepam, nortriptilina, novobiocina, orfenadrine, ouro, oxacilina,
oxprenolol, oxifembutazona, oxitetraciclina, penincilamina, penicilina, pentamidine, pentostatina,
perclorato, pipamazina, pipobromano, pirazinamida, piroxicano, pirazolona, plicamicina,
politiazidas, prednisona, primidona, probenecide, probucol, procainamida, procarbazida,
propranolol, propiltiouracil, quinacrina, quinina, Raios X, reserpina, rifampicina, ristocetina,
sacarose, semustgine, sulfaclorpiridazina, sulfametoxipiridina, sulfadimidine, sulfasalazina,
sulfasalazina, sulfonamidas, sulfoniuréa, sulindac, tamoxifeno, tetraciclina, tiabendazol, tiazídicos,
tiocianato, tioguanina, tiopromina, tioridazina, tiotepa, tiotixeno, tiouracil, tolazamida, tolazolina,
tolbutamina, triclormetiazida, trietilenomelanina, trifluerazina, trimetadiona, trimetoprina,
trimetrexate, tripelenamina, uracil, uréia, uretano, vacinação (várias), vidarabina, vimblastina,
vincristina, vindessina, vitamina K, zidovudine, zimeldinne.
Método: Contagem automática, (ABX Pentra)
Valor de referência: 140 a 450 mil/mm3.
574- PDW (Platelet Distributrion Width) - ÍNDICE DE ANISOCITOSE DAS PLAQUETAS
Material/Colheita: Sangue. Sangue com EDTA-K3 e duas lâminas.
Uso/ Limitações: Pode estar anormal em alguns distúrbios hematológicos. Tem aplicação clínica
modesta.
Interferentes: Ver em Plaquetas.
Método: Histograma traçado por contador automático
Valor de referência: 12,0 a 15,5
575- PIRUVATOQUINASE – ERITRÓCITOS
Material/Colheita: Sangue com ACD.
Uso/ Limitações: Na investigação de anemias hemolliticas. Alguns pacientes com deficiência em
variantes de piruvatoquinase podem não ser identificados.
Método: Espectrofotométria
Valor de referência: 9.0 a 22.0 U/g hemoglobina.
576- PLASMÓDIO, PESQUISA DE
Ver em Hematozoários.
577- PNEUMOCYSTIS CARINII, PESQUISA DE
Materia/ Colheita: Escarro induzido ou lavado brônquico. Enviar rapidamente para o laboratório.
O exame não deve ser feito no escarro colhido sem indução.
Escarro induzido: O método mais comum consite em usar uma solução de NaCl a 15%, morna
(37ºC) e 20% de propilenoglicol, sendo os vapores inalados por 15 a 20 minutos. O material pode
ser também de biópsia de pulmão, de punção aspirativa transtorácica e de lavagem broncoalveolar.
Uso/Limitações: Diagnóstico de pneumonia pelo P. carinii. Resultado negativo não exclue o
diagnóstico.
Método: Imunohistoquímica.
Valor de referência: Negativo.
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578- POLIOMIELITE (ANTICORPOS ANTI-POLIOMIELITE), SOROLOGIA PARA
Material/Colheita: Soro. Congelar imediatamente. Jejum. A colheita é feita, de preferência no
início da doença e duas a três semana mais tarde, para pesquisar mudança significativa do título.
Obs. A colheita de duas amostras é particularmente importante para o diagnóstico, porque o
desenvolvimento de anticorpos neutralizantes é muito rápido e pode mascarar o aumento de título.
Método: Neutralização do efeito citopático induzido pelo vírus em cultura de células.
Valor de referência: Na população encontra-se títulos de 1/4 a 1/256 devido a vacinação ou
infecção pregressa. Soro-conversão ou aumento de 4 vezes entre duas amostras colhidas com
intervalo de 14 dias, significam doença atual ou vacinação.
579- PORFIRINAS (ÁCIDO DELTA-AMINOLEVULÍNICO, PORFOBILINOGÊNIO,
UROPORFIRINA, COPROPORFIRINA)
Ver cada item separadamente.
580- PORFIRINAS, PESQUISA DE
Material/Colheita: Urina. Colher de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 5 mg de Na2CO3 por
litro.
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1.
Uso/Limitações: na avaliação da fotossensibilidade cutânea para excluir a porfiria cutânea. Na
suspeita de porfiria neurológica aguda o teste recomendado é o porfobilinogênio na urina.
Interferentes:
Aumento analítico: ác. nalidíxico, acriflavina, ciprofloxacina, etoxazene, fenazopiridina,
norfloxacina, oxitetraciclina, sulfametoxazol, tetraciclina.
Aumento fisiológico: aminopirina, antipiréticos, apronalide, barbituratos, carbromal,
clordiazepóxido, clorpromazina, diazepam, dicloralfenazone, ergot, etoxazene, fenilhidrazida,
glutetimide, griseofulvina, hidantoinatos, hidrato cloral, hodroxicloroquina, isopropil,
meprobamato, metildopa, metirapone, pentzocina, progesterfona, succinamida, sulfometano,
vitamina K.
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais.
Método: Fluorescência
Valor de referência: Negativa.
581- PORFOBILINOGÊNIO
material/ Colheita: Urina. Colher urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo Na2CO3 por
litro.
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1.
Uso/Limitações: O porfobilinogênio (PBG) e o ácido delta-aminolevulínico (ALA) são
precursores das porfirinas (uroporfirina, coproporfirina e protoporfirina) e são excretados em
valores altos durante a crise neurológica aguda de porfiria. É utilizado como teste de triagem para
porfiria aguda intermitente, que se caracteriza pela excreção urinária de PBG e ácido deltaaminolevulínico na fase aguda. Testes falsos negativos podem ocorrer. Resultados positivos devem
ser confirmados pela dosagem na urina do porfobilinogênio e do ácido-aminovelulínico. Pode
haver resultados negativos em pacientes assintomáticos.
Anticoncepcionais orais podem elevar os resultados do PBG. As porfirinúrias por intoxicação
(inclusive intoxicação pelo chumbo) são melhores detectadas pelo ALA.
Instituto de Análises Clínicas de Santos
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Porfirinas fecais estão elevadas nas porfirias neurocutâneas e são úteis na coproporfirina hereditária
e porfiria variegata, para o diagnóstico diferencial com a porfiria intermitente aguda . Entre os
ataques, a concentração do PBG volta para o normal.
Interferentes:
Aumento analítico: ác. aminosalicílico, acetona, apronalida, cáscara, clorpromazina,
fenotiazídicos, procaína.
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, apronalida, barbituratos,
clordiazepóxido, clorpropamida, dicloralfenazona, estrógenos, etanol, fenitoína, glutetimida,
glicína, griseofulvina, meprobamato, metildopa, metilsufonal, pentazocina, succinimida,
sulfometano, sulfonamidas, tolbutamida.
Diminuição analítica: ác.ascórbico.
Diminuição fisiológica: actinomicina, cimetidina, glicose, hematgina, vitamina E.
Método: Colorimétrico.
Valor de referência: < 3,5 mg/dia.
582- POTÁSSIO
Material/Colheita: Soro, urina. No sangue evitar hemólise, e separar o soro rapidamente. Em
urina é feita colheita de 24 horas (*).
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1.
Preparo do paciente: A colheita de sangue é importante: deve-se evitar a estase venosa e, se
possível, evitar a manobra de abrir e fechar a mão com força para melhor visualização de veia. Se
o torniquete foi usado, a amostra de sangue deve ser colhida após o relaxamentos da mão e a
retirada do torniquete.
Uso/Limitações (soro): Avaliação do balanço hidroeletrolítico. É muito útil principalmente em
pacientes idosos, naqueles com alimentação intravenosa, em pacientes que tomam diuréticos,
naqueles com doença renal e nos hipertensos. Ingesta inadequada de sódio pode mascarar a
hipopotassemia do aldosteronismo. Soro hemolisado deve ser rejeitado. Pacientes com plaquetas
muito elevadas também podem ter o resultado do potássio resultados falsamente elevado.
Uso/Limitações (urina): Na avaliação do equilíbrio hidroeletrolítico. Pode estar aumentado por
causa da dieta ou medicamentos e em várias patologias.
Interferentes:
Aumento analítico (soro): cálcio, cefotaxima, contato com coágulo, flureto, fluosol, globulina
gama, idetos, liposol, oxalato, procainamida, proteína, sódio.
Aumento fisiológico (soro): ác.aminocapróico, ác.bórico, alprenolol, amilorida, anfotericina B,
anti inflamatórios, arginina, atenolol, azatioprina, captopril, cefaloridina, cegueira, cetoconazol,
cicloporina, cilazapril, cisplatina, cloreto de potássio, danazol, dexametasona, digitalicos, digoxina,
enalapril, espironolactona, etanol, felodipina, glucagônio, hemólise, heparina, heroína, histamina,
hidroclorotiazida, indometacina, labetalol, lítio, lipomul, lovastatina, maconha, meticiclina,
metoprolol, nifedipina, oxprenolol, penicilina, pentamidina, perindopril, prindolol, propranolol,
ramipril, salina, succinilcolina, terbutalina, tetraciclina, timolol, torniquete, transfusões, triantereno,
trimetoprim, trometamina.
Diminuição analítica (soro): citrato, EDTA, plasma, sulfasalazina.
Diminuição fisiológica (soro): ác.aminosalicílico, ác.etacrínico, acetazolamida, alamina, albuterol,
aldosterona, anfotericina B, antibióticos, aspirina, azosemida, bendroflumetiazida, benztiazida,
bicarbonatgo, bisacodil, bumetanida, capreomicina, carbamazepina, cerbenecilina, carbenoxolona,
catárticos, cefalexina, ciclotiazida, cloreto amônio, cloroquina, clorotiazida, clortadiona, cisplatina,
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1931
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clopamide, clorexolona, corticotropina, cortisona, desoxicorticosterona, dexametasona, diapamida,
diclorfenamida, diuréticos, dobutamina, enalaprina, enflurano, epinefrina, espirinolactona, etanol,
estreptozocina, etoxzolamida, fenoterol, fludrocortisona, foscarnet, fosinopril, fosfatos, furosemida,
gentamicina,
glicocorticóides,
glicose,
glicirriza,
hidroclorotiazida,
hidrocortisona,
hidroflumetiazida, indapamida, insulina, IGF-1, itraconazol, laxantes, levodopa, lítio, mefrusida,
meraluride, mercuriais, metazolamida, metilclotiazida, metilprednisolona, metoclopramide,
metolazona, mefepristone, moxalactana, neomicina, nifedipine, parametsona, penicilina, plicamina,
politiazídicos, prednisolona, prednisona, quinbetazona, relaxantes, rimeterol, sais de sódio,
salbutalol, streptozocina, sulfatos, terbutalina, tetraciclina, teofilina, tiazídicos, triantereno,
triclormetiazida, uréia, variação diurna, vidarabina, viomecina, xipamide.
Aumento fisiológico (urina): ác.etacrínico, acetazolamida, aldosterona, antibióticos,
anticoncepcionais orais, aspirina, azosemida, bendroflumetiazida, betametasona, bumetanida,
calcitonina, carbenecilina, carbenoxolona, cicletamina, clortalidona, citrato, clopamida, cloreto de
amônio, corticosteróides, corticotropina, desoxicorticosterona, dexametasona, diapamida,
diuréticos, dopamina, EDTA, estreptozocina, fenoldopam, fludrocortisona, furosemida,
gentamicina, glicirriza, hidroclorotiazida, hidrocortisona, isosorbida, levopoda, lítio, mafenide,
mefrusida, metalazone, metilclotiazida, niacinamida, nifedipine, paratireóide, penicilina,
prednisolona, prednisona, repouso, sulfatos, tiazídicos, torasemida, triflocina, variação diurna,
viomicina, xantina.
Diminuição fisiológica (urina): alamina, amiloride, anestésicos, carbamazepina, cegueira,
cetoconazol, cilazapril, ciclosporina, diazóxido, epinefrina, felodipina, glicose, hormônio
crescimento, levarterenol, ramipril.
Método: eletrodo de íon seletivo.
Valor de referência (soro):
0 a 5 meses: .................... 4.4 a 6.0 mEq/L
6 meses a 15 anos ........... 3.3 a 5.0 mEq/L
> 15 anos ......................... 3.7 a 5.5 mEq/L
Valor de referência (urina): .......................................... 23 a 123 mEq/24hs.
583- PPD (TUBERCULOSE), IDR DE
Ver em Mantoux
584- PPLO, SOROLOGIA
Ver em Micoplasma pneumoniae.
585- PRÉ-ALBUMINA
Material/Colheita: verificar o estado nutricional. Diminui nos processos inflamatórios, malignos,
cirrose, fígado e outras patologias. Valores aumentados são encontrados em pacientes tomando
anticoncepcionais, corticóides, esteróides anabólicos e no Hodgkin.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: amiodarone, estilbestrol.
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, carbamazepina, danazol, esteróides anabólicos,
fenobarbital, noretandrolone, prednisolona, prednisona, propranolol.
Método: Nefelométrico.
Valor de referência: Normal:
deficiência leve
deficiência moderada
19 a 38 mg/dL
10 a 15 mg/dL
5 a 10 mg/dL
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1 194
9
deficiência grave
0 a 5 mg/dL
586- PRÉ CALICREÍNA
Material/Colheita: Plasma citratado. Marcar hora para colheita.
Uso/Limitações: Na investigação de um tempo de tromboplastina, parcial aumentada sem
justificação.
Método: Funcional automatizada.
Valor de referência: Relatório.
587- PRIMIDONA
Materia/Colheita: Soro. Colher de preferência imediatamente antes da próxima dose do
medicamento. É necessário fazer também a dosagem de seu metabolito ativo, o fenobarbital.
Uso/Limitações: Monitoramento da droga.
Interferentes:
Aumento fisiológico: ác.valpróico, metilfenidato.
Aumento analítico: metilfenobarbital.
Diminuição fisiológica: carbamazepina.
Método: HPLC.
Valor de referência: Níveis terapêuticos: Primidona: 5,0 a 12,0 ug/mL
588- PRO BNP
Ver em BNP.
589- PROGESTERONA PLASMÁTICA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É usado para confirmar a ocorrência de ovulação e verificar a função do corpo
lúteo. Pode ser útil também para identificar pacientes com risco de gravidez ectópica ou
desenvolvimento gestacional anormal. Dosagens seriadas devem ser feitas na suspeita de gravidez
ectópica.
Interferentes:
Aumento analítico: hidroxiprogesterona, oxiprogesterona, pregnanediona.
Aumento fisiológico: ác.valpróíco, clomifeno, cetoconazol, corticotripina, gravidez, menstruação,
mifepristone, progesterona, tamoxifeno.
Diminuição fisiológica: ampicilina, anticoncepcionais orais, ciproterona, danazol, epostane,
estriol, etinil, estradiolgoserelina, heparina, fenitoína, leuprolide, pravastatina, protaglandinas,
testoterona.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: Homens:
Mulheres:
Fase folicular:
Meio do ciclo:
Pico fase lútea:
Menopausa:
0,22 a 94 ng/mL
0,22 a 0,56 ng/mL
0,40 a 1,30 ng/mL
3,64 a 18,10 ng/mL
< 0,94 ng/mL
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1951
9
Gravidez:
1º trimestre:
2º trimestre:
3º trimestre:
11,2 a 90 ng/mL
25,6 a 89,4 ng/mL
48,4 a 422,5 ng/mL
590- PROLACTINA (HPL)
Material/Colheita: Soro. Colher o sangue após repouso de 1 hora. Colocar imediatamente em
água gelada, separar e congelar o soro.
Uso/Limitações: É o teste de escolha na galactorréia. Cerca de 75% das pacientes com galactorréia
e amenorréia têm hiperprolactinemia. É usado também para estudos de lesões pituitárias e
hipotalâmicas, assim como para detecção de tumores pituitários secretores de prolactina.
É útil também na investigação de infertilidade, amenorréia ou oligomenorréia. Valores normais não
excluem tumor da pituitária e valores aumentados nem sempre indicam prolactinoma. A secreção
de prolactina é episódica e influenciada pelo estresse (exercício, trauma, doenças, etc), gravidez,
adenoma pituitário, patologias hipotalâmicas, hipotiroidismo, insuficiência renal crônica, ovário
policístico, neoplasias não pituitárias.
Interferentes:
Aumento fisiológico: alimentação,amitriptilina, amoxapina, anticoncepcionais orais, arginina,
azosemida, benserazida, butarfanol, butaperazina, carbipoda, cimetidina, clorofenilpirazida,
clorpromazina, clomipramina, danazol, desipramine, dietilestilbestrol, domperidona, endorfina,
enflurano, estrógenos, etinil,estradiol, fenfluramina, fenoldopam, fenítoína, flufenazina, flunarizina,
furosemida, GHRH, gravidez, haloperidol, imipramina, insulina, interferon, labetalol, lactação,
loxapina, megestrol, menstruação, mestranol, metildopa, metoclopramida, molindona, morfina,
oxcarbazepina, paratireóide, pentagastrina, perfenazina, pimozida, proclorperazina, prometazina,
ranitidina, reserpina, sexo, sulpirida, sultoprida, tioridazida, tiotixeno, trietilperazina,
trifluoperazina, TRH, variação diurna, varalipride, verapamil, zimeldina, zotepine.
Diminuição fisiológica: ác.valpróico, anticonvulsivantes, apomorfina, bombesina, bromocriptina,
cabergoline, calcitonina, carbamazepina, ciclosporina, dexametasona, dopamina, fenitína, idade,
levodopa, metoclopramide, morfina, nifedipina, octreotide, pergolida, pirebedil, ranitidina,
rifampicina, secretina, tabagismo, tamoxifeno, tergaride.
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência: Homens:
Mulheres:
4,04 a 15,2 ng/mL
4,79 a 23,3 ng/mL (não grávidas).
591- PROLACTINA – TESTE DE ESTÍMULO PELO TRH
Material/Colheita: Soro após jejum de 8 horas. Colher sangue para prolactina basal após 30’ de
repouso, com veia puncionada mantida em solução fisiológica. Injetar via endovenosa 200
microgramas de TRH e colher as amostras a seguir, nos tempos 30’, 45’, 60’, 90’ e 120’ após o
TRH (consultar médico patologista).
Uso/Limitações: Na investigação de problemas da hipófise ou prolactinomas ou na investigação de
adenomas. Na resposta normal encontra-se valores três vezes maiores que o valor basal. Resultado
basal alto e resposta diminuida sugere prolactinoma ou reação medicamentosa. A maioria dos
pacientes com prolactinomas não apresentam aumento na PRL após estímulo com TRH, mas, o
mesmo é verdadeiro para os pacientes com hiperprolactinemia por outras causas.
Interferente: Ver em prolactina
Interpretação: Resposta normal: elevação da prolactina de 2,5 a 10 vezes o valor basal.
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1 196
9
Efeitos colaterais: Pode ocorrer discreta elevação da pressão arterial, tonturas, náuseas, gosto
amargo, rubor, calor facial e/ou perineal, desejo miccional e taquicardia. Os sintomas são efêmeros
e não requerem interrupção da prova
Contra-indicação: Não há.
Comentários: O TRH é um potente liberador de prolactina e está envolvido no controle de sua
secreção. O teste é útil na avaliação da secreção de prolactina e em suspeita de hipopituitarismo,
mas não tem valor no diagnóstico diferencial de hiperprolactinemia.
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência: Considera-se resposta normal quando há um aumento entre três e dez vezes
em relação ao valor basal.
592- PROLACTINA – TESTE DE ESTÍMULO COM METACLOPRAMIDA
Material/Colheita: Soro. Manter a paciente em repouso com veia puncionada por 30’antes de
colher a amostra basal. Após a colheita da amostra basal aplicar 10 mg de metaclopramida por via
endovenosa e colher as amostras nos tempos 30’, 60’ e 120’.
Preparo do paciente: Jejum abrigatório desde as 22: 00 horas da noite anterior.
Obs: O paciente poderá apresentar sonolência durante o teste.
Uso/Limitações: Útil no diagnóstico de prolactinoma e doenças hipotalâmicas.
Interferentes: Ver em prolactina.
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência: Considera-se resposta normal um aumento de, pelo menos, 50 mg/mL sobre
o nível basal. No prolactinoma ou em doença hipotalâmica a resposta é diminuida ou ausente.
593- PROLACTINA – TESTE DA SUPRESSÃO COM BROMOERGOCRIPTINA
Material/Colheita: Soro. Colher sangue para a amostra basal após repouso de 30’. Administrar via
oral 2,5 mg de bromoergocriptina (um comprimido de Parlodel) e, a seguir, colher amostras nos
tempos 60’, 120’, 180’ e 240’.
Preparo do paciente: Jejum obrigatório desde as 22 horas do dia anterior.
Uso/Limitações: Na avaliação de tumor secretor de HGH e/ou prolactina.
Interferentes: Ver em Prolactina.
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência: O teste é considerado positivo quando houver uma queda maior que 50% em
relação ao valor basal.
594- PROTEÍNA DE BENCE-JONES, PESQUISA DE
Ver em Bence-Jones – Proteína.
595- PROTEÍNA C - DA COAGULAÇÃO
Material/Colheita: Plasma citratado. Separar o plasma imediatamente e congelar.
Uso/Limitações: No diagnóstico de trombose hereditária e em pacientes com tromboses venosas
recorrentes. O teste detecta paciente com deficiência quantitativa mas não anormalidades
qualitativas da proteína C.
O teste deve ser feito quando o paciente não estiver tomando anticoagulantes.
Deficiência adquirida de proteína C, como nas doenças hepáticas, deficiência de vitamina K e
outras são mais comuns do que a hereditária.
Interferentes:
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1971
9
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, desmopressina.
Método: Cromogênico (funcional).
Valor de referência: 70 a 130%.
596- PROTEÍNA C REATIVA, DOSAGEM ULTRA - SENSÍVEL
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É uma proteína de fase aguda bastante sensível. Aumenta após duas horas na fase
aguda do processo e em 48 horas chega ao seu máximo. Relatos recentes destacam a relação entre
níveis de PCR e risco de infarto do miocárdio e AVC isquêmico, demonstrando que pacientes com
PCR elevado tinham risco quatro vezes maior de problemas cardiovasculares. Diminue
rapidamente com medicamentos antiiflamatórios (salicilatos e corticóides). Lipemia e hemólise
podem dar resultados falsos positivos.
Interferentes:
Aumento analítico: amostra congelada, lipemia, plasma.
Aumento fisiológico : anticoncepcionais orais, estrógenos tabagismo, TNF.
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, anti- inflamatórios, antibióticos, aurotimolato,
metotrexate, penicilimina, pentopril, sulfasalazina.
Método: Imunonefelometria.
Valor de referência: Neonatos (0 a 3 semanas):....................................... 0,1 a 4,1 mg/L
Crianças (2 meses a 16 anos):.................................. 0,1 a 2,8 mg/L
Adultos (para avaliar risco de doença vascular):......< 0,11 mg/L
Adultos (para avaliar processos inflamátorios):.......< 0,50 mg/L
597- PROTEÍNA S – DA COAGULAÇÃO
Material/Colheita: Plasma citratado. Separar o plasma imediatamente e congelar.
Uso/Limitações: No diagnóstico da trombose hereditária onde está diminuida. É útil também em
pacientes com tromboses recorrentes. O paciente não deve estar tomando anticoagulantes orais,
anticoncepcionais orais, ou reposição hormonal. Deficiência adquirida de proteína S pode ocorrer
em várias situações clínicas, como doenças hepáticas, deficiência de vitamina K, procedimentos
invasivos, gravidez, anticoncepcionais orais e reações de fase aguda.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, warfarina.
Método: Coagulométrico (Funcional).
Valor de referência: 65% a 140%.
598- PROTEÍNA DA MATRIZ NUCLEAR
Ver em – NMP 22
599- PROTEÍNA MIELÍNICA BÁSICA NO LÍQUIDO CÉFALO RAQUIDIANO
Ver em Líquor – Proteína Mielínica.
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1 198
9
600- PROTEÍNAS TOTAIS E FRAÇÕES
Material/Colheita: Soro ou urina. Na urina a análise pode ser feita em amostra colhida ao acaso
(**) ou em urina de 24 horas (*)
(*) Colheita de urina de 24 horas: ver pág. 1.
(**) A amostra colhida ao acaso: A melhor amostra é a primeira da manhã ou aquela emitida após
repouso miccional de pelo menos três horas e colhida no laboratório. Antes de colher a urina fazer
uma cuidadosa lavagem dos genitais com água e sabonete, enxaguar bem e secar.
Desprezar a primeira parte e a seguir colher a parte média da micção diretamente no coletor estéril.
As mulheres devem manter os joelhos afastados para evitar o contato da urina com os genitais. Se a
colheita for feita no período menstrual é necessário colocar um tampão de gaze na vagina para que
não ocorra contaminação da urina com sangue menstrual. Enviar prontamente ao laboratório após a
colheita (dentro de 2 horas).
Proteinas totais (soro)
Uso/Limitações: Na avaliação do estado nutricional e na investigação de edemas. Há diminuição
fisiológica em pacientes hospitalizados em repouso no leito.
Proteinas totais (urina)
Uso/Limitações: Na avaliação de proteinúria, doença renal, síndrome nefrótica e outras patologias
pré- renais, renais e pós- renais. Embora a proteinúria na urina seja um teste bom e simples para
acompanhar pacientes com doença renal crônica, há variações grandes na sua dosagem. Proteinúria
transitória pode ser ocasionada por febre, insuficiência cardíaca, após exercício, exposição ao frio e
outras situações.
Interferentes:
Aumento analítico (soro): ác.acetilsalícico, aminoácidos, ampicilina, agts. radiográficos,
azlocilina, bilirrubina, carbenecilina, cefalotina, cloranfenicol, dextrano, fenazopiridina,
fenobarbital, fluosol, hemoglobina, lipemia, liposol, meticilina, nafcilina, oxacilina, penicilina,
plasma, primidonam, rifampicina, sulfapiridina, sulfasalazina
Aumento fisiológico (soro): andrógenos, angiotensina, anticoncepcionais orais, azosemide,
bumetanida, clofibrato, corticosteróides, corticotropina, desidratação, digitálicos , epinefrina,
esteróides anab., exercício, furosemida, hormônio crescimento, insulina isotretinoína,
levonorgestrel, postura ereta , pressão sanguínea, progesterona, propiolactona, tireóide, torniquete,
variação diurna.
Diminuição analítica (soro): ác.acetilsalicílico, ác. valpróico, caproxamina, cefotaxima,
citratos, dextram, fluosol, hidróxido de amônia, sulfasalazina.
Diminuição fisiológica (soro): alimentação, anticoncepcionais orais, arginina, aspirina, benzeno,
carbamazepina, carvedilol, cegueira, citostáticos, dantrolene, dapsone, dextram, estrógenos,
floxuridina, fosgênio, laxantes, mercuriais, pirazinamida, repouso, rifampicina, tracolimus,
trimetadiona, variação diurna.
Aumento analítico (urina): acetazolamida, ác. ascórbico, ác. aminosalicílico, ác. diatrizóico,
ác. iodoalfiônico, ác. iopanóico, agts. radiográficos, alcalinidade aspirina, azlocilina, bacteriúria,
bicarbonatos, bunamiodil, carinamida, cefaloridina, cefatolina, clorhexidina, clorpromazina,
cibenzolina,
cobre,
dehidrotaquisterol,
ditiazanina,
estreptomicina,
fenazopiridina,
fenolsulfonftaleína, gentamicina, glibenclamida, gliburida, globulina, iodopiraceto, metahexamida,
mezlocilina, penicilina, piperacilina, promazina, quater. amônio, steptomicina, sulfametoxazol,
sulfonamidas, timol, tolbutamida, tolmetina, trifluperazina.
Aumento fisiológico (urina): ác. aminosalicílico, ác. bórico, acetaminofeno, acetanilida, ác.
Instituto de Análises Clínicas de Santos
1991
9
diatrizóico, ác. mefenâmico, ác.pícrico, agts. radiográficos, altitude, aminofilina, aminopirina,
ampicilina, anfotericina B, anti inflamatórios, antimoniais, antipirina, arsenicais, asparginase,
aspirina, auranofem, bacitracina, berílio, bismuto, bromato, bunamiodil, cádmio, canamicina,
cantárida, captotril, carbamazepina, carbasona, carbenoxolona, carbutamida, cefaloglicina,
cefaloridina, ciclosporina, cisplatina, clorato, clormerodrina, clorofórmio, clorpropamida,
clortalidona, cromatos, cobre, colistimetato, colistina, corticosteróides, corticotropina, cresol,
dantrolene, demeclociclina, diaminopropano, diclorobenzeno, dehidrotaquisterol, dinitrofenol,
ditiazamina, dioxano, doxapram, doxiciclina, EDTA, eletrochoque, enalapril, enflurano, ergot,
estibofeno, estreptomicina, estreptoquinase, éter, etoxucimida, etilenoglicol, exercício, fenacemida,
fenindiona, fenilbutazona, fenol, ferro, fenoprofeno, fensuximida, fósforo, fluoretos, foscarnet,
furosemide, gasolina, gentamicina, glicerina, gravidez, griseofulvina, heroína, hidrato cloral,
hidralazina, ibuprofeno, ifosfamida, indometacina, inseticidas, interferon, iodetos, iodopato,
isoniazida, isotretinoína, isopropanol, lipomul, lítio, lucantona, melarsonil, melarsoprol,
menstruação, mercuriais, metanamina, disulfeto de carbono, metanol, metaxalona, metilbromido,
meticilina, mitomicina, monóxido de carbono, moxalactam, naftaleno, naproxeno, neomicina,
nifedipina, ouro, oxacilina, oxalato, oxifembutazona, paraldeído, parametadiona, paramomicina,
penicilina, penicilamina, perclorato, pirazolona, piroxicam, plicamicina, polimixina, prata,
probenecida, promazina, querosene, quinina, raios X (terapia), rifampicina, sulfadiazina,
sulfametoxazol, sulfomanida, sulfonas, suramina, tálio, teofilina, tetracloroetileno, tetraciclina,
tiabendazol,
tiocianato,
tiopronina,
tiosemicarbazona,
tobramicina,
tricloroetileno,
trietilenomelanina, trimetadiona, turpentina, vancomicina, venenos, vidarabina, viomicina,
vitamina D, vitamina K, zimeldina, zoxazolamina.
Diminuição analítica (urina): alcalinidade.
Diminuição fisiológica ( urina): atenolol, captopril, clonidina, ciclofosfamida, ciclosporina,
diltiazem, enalapril, fosinopril, interferon, lisinopril, prednisolone, quinapril.
Método: Enzimático.
Valor de referência (soro): Proteínas totais
Cordão:..................................... 4,8 a 8,0 g/dL
Prematuros:.............................. .3,6 a 6,0 g/dL
RN:.......................................... .4,6 a 7,0 g/dL
1 semana:............................... ...4,4 a 7,6 g/dL
7 meses a 1 ano:.................... . ..5,1 a 7,3 g/dL
1 a 2 anos:............................. . ..5,6 a 7,5 g/dL
3 anos a 16 anos:.................... ...6,0 a 8,0 g/dL
Adultos:................................ . 6,4 a 8,3 g/dL
Albumina:...........................3,5 a 5,5 g/dL
Globulinas:.........................1,4 a 3,2 g/dL
Valor de referência (urina): Adultos
Urina de 24 horas: < 150 mg/24hs
Crianças menores de 10 anos: < 100 mg/m2/dia
Amostra isolada (urina)
Tira reagente (urina):
Normal: < 20 mg% ou 0,2 g/L (negativa)
Traços.................... 5 a 20 mg/dL
1+............................ 30 mg/dL
2+............................ 100 mg/dL
3+............................ 300 mg/dL
4+.......................... 1.000 mg/dL
Instituto de Análises Clínicas de Santos
2 200
0
Proteína total (flúidos)
Fluído Peritoneal
Transudato............. < 3,0 g/dL
Exudato.................. > 3,0 g/dL
Fluído Pleural
Transudato.............. < 2,5 g/dL
Exudato................... > 3,0 g/dL
601- PROTOPORFIRINAS LIVRES ERITROCITÁRIAS
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: A protoporfirina eritrocitária livre (FEP) expressa a quantidade de protoporfirina
intraeritrocitária não ligada ao heme. A menos que haja suspeita de intoxicação por chumbo, a
dosagem de FEP é útil para avaliar deficiência de ferro na criança e seu diagnóstico diferencial. É
útil no diagnóstico diferencial entre as desordens da produção de heme e a síntese de globinas e na
investigação de anemias microcíticas. Valores aumentados devem ser confirmados porque podem
ocorrer nas anemias, com hemólise e na presença de bilirrubina aumentada. Este teste é sensível
para a intoxicação por chumbo ou exposição crônica ao metal, mas, não deve ser usado como teste
de triagem para intoxicação pelo chumbo em crianças.
Interferentes:
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, barbituratos, chumbo, clorpropamida estrógenos ,
etanol, sulfometano, tetraciclina, tolbutamida.
Método: Espectrofluorimetria
Valor de referência: ...................................................................... < 75 ug/100 mL eritrócitos
IBPM para chumbo inorgânico: ....................< 300 ug/100 mL eritrócitos
602- PROTOPORFIRINAS - ZINCO
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: Na avaliação de deficiência de ferro principalmente em casos de não anêmicos,
por refletir a depleção de ferro medular. Também usado na investigação de intoxicação pelo
chumbo. Não deve ser usado isoladamente para diagnóstico de intoxicação pelo chumbo.
Interferentes:
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, barbituratos, chumbo, clorpropamida, estrógenos,
etanol, sulfometano, tetraciclina, tolbutamida.
Método: Espectrofluorimetria.
Valor de referência: .......................................................................20-40 ug/dL
IBPM para chumbo inorgânico:..................... < 100 ug/dL
603- PROVA DO LAÇO
Material/Colheita: Colocar no braço um manguito para medida de pressão arterial e regulá-lo com
pressão suficiente para bloquear o retorno venoso mas permitindo a circulação arterial (pulso
presente) ou seja, uma pressão entre a máxima e a mínima. Manter esta condição durante cinco
minutos. Retirar o manguito e examinar o braço, antebraço e a mão: o aparecimento de até cinco
petéquias em uma área previamente delimitada de 25 cm 2 , é normal.
Instituto de Análises Clínicas de Santos
2012
0
Uso/Limitações: na avaliação da integridade do endotélio dos capilares, nas equimoses,
sangramentos fáceis ou espontâneos, hematomas. Alguns indivíduos normais podem apresentar
fragilidade capilar. O teste pode ser normal em alguns pacientes com trombocitopenia. Resultados
positivos podem ocorrer antes ou imediatamente após mestruação e na pós- menopausa.
Interferentes:
Falso positivo fisiológico: anticoagulantes, aspirina, anti-agregantes plaquetários, esteróides,
rifampina.
Método: Rumpel-Leede
Valor de referência: Negativo
604- PROVAS DE ATIVIDADE REUMÁTICA (INCLUI ASLO, ELETROFORESE, VHS,
ALFA 1-GLICOPROTEINA ÁCIDA E PCR QUANTITATIVO)
Ver cada item separadamente.
605- PROVAS DE FUNÇÃO HEPÁTICA (INCLUI BILIRRUBINAS, ELETROFORESE,
FOSFATASE ALCALINA, GAMA-GT, TGO, TGP)
Ver cada item separadamente.
606- PSA TOTAL E LIVRE
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É muito usado como teste da triagem em pacientes com ou sem sintomas
indicativos de câncer de próstata, no entanto, seu significado pode ser duvidoso. Está aumentado na
maioria dos homens com câncer de próstata clinicamente significativo e pode estar aumentado em
processos benígnos, assim como encontra-se valores normais mesmo em adenocarcinoma de
próstata avançado. Desta maneira, este teste não tem sensibilidade nem especificidade para ser
usado isoladamente como teste de triagem para câncer de próstata. Em conjunto com toque retal e
com ultrassom transretal, o valor preditivo do teste aumenta bastante para a detecção de câncer. É
muito útil na detecção de tumores residuais e progressão da doença entre três e seis meses do pósoperatorio. O PSA do soro encontra-se em dois estados: na forma livre e na forma de complexos
ligados a inibidores de protease. Quando existe aumento do PSA total devido a uma hipertrofia
benigna, este incremento ocorre principalmente as custas da fração livre; ocorrendo o contrário na
malignidade.
Calculando-se a relação PSA livre/ PSA total, uma porcentagem maior que 23% sugere hipertrofia
benigna da próstata. Quando a porcentagem for inferior a 8% o risco de câncer é alto, sendo
limítrofes os valores entre 9% e 22%. Elevações podem ser observadas após instrumentação das
vias urinárias, prostatite, infecção urinaria, resseção transuretral, biópsia de próstata, retenção
urinária, isquemia ou infarto de próstata, toque retal, ciclismo.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: buserelina, finesteride, flutamide.
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência:
PSA total
Idade
Instituto de Análises Clínicas de Santos
2 202
0
< 40 anos
40 – 50 anos
50 – 60 anos
60 – 70 anos
> 70 anos
< 1,4 ng/mL
< 2,0 ng/mL
< 3,1 ng/mL
< 4,1 ng/mL
< 4,4 ng/mL
PSA Livre
Idade
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
< 0,50 ng/mL
< 0,70 ng/mL
< 1,00 ng/mL
< 1,20 ng/mL
607- PSITACOSE ORNITOSE, SOROLOGIA PARA
Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita no início da doença e duas ou três semanas mais
tarde, para pesquisar mudança significativa do título.
Uso/Limitações: No diagnóstico de psitacose. O teste pesquisa anticorpos comuns a todos os
membros do gênero Chlamydia; assim, um aumento de quatro vezes o título, que é significativo,
indica que houve uma infecção pelo microorganismo, mas não distingue psitacose de outra espécie
ou sorogrupo. A interpretação de um resultado único é prejudicado pela ocorrência de anticorpos
que existem na população normal contra outras espécies ou sorogrupos.
Método: Imunofluorescência indireta.
Valor de referência: Não reagente.
608- PTH – rP (PEPTÍDEO RELACIONADO AO HORMÔNIO DA PARATIREÓIDE)
Ver em Paratormônio – PTH rP.
609- RAST
Ver em Imunoglobulina E específica.
610- RDW – ( RED BLOOD CELL DISTRIBUTION WIDTH) ÍNDICE DE
ANISOCITOSE DOS ERITROCITOS
Ver em eritrograma.
611- RENINA ( ANGIOTENSINA )
Material/ Colheita: Plasma-EDTA (5,0 mL). Colher pela manhã em tubo pré-refrigerado contendo
EDTA (2 mg/mL de sangue). Separar o plasma imediatamente após a coleta em centrífuga
refrigerada, ou com gelo picado, dividir em aliquotas e congelar. Anotar o tipo de dieta : sem sal ou
sal à vontade. A dosagem da renina deve ser feita após vários dias de dieta estável em sódio,
controlada pelo médico assistente.
Conforme a indicação médica colher:
1) após repouso de 60 minutos, com o paciente deitado, ou
2) após a permanência de 2 horas em pé ( parado ou andando).
Uso/Limitações: Tem indicação no diagnóstico diferencial da hipertensão arterial. Valores
elevados são encontrados na hipertensão renovascular e valores diminuídos são encontrados no
hiperaldosteronismo primário. É um teste em que as variáveis pré analíticas são dificeís de
controlar.
Interferentes:
Aumento fisiológico: albuterol, amiloride, anticoncepcionais orais, azosemida, benazepril,
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bendrofluazida, calor, captopril, cilazapril, cloreto de amônia, clortalidona, cromacalim,
deambulação, desmopressina, diázoxido, diltiazem, dobutamina, dopamina, doxazosina, enalapril,
endralaniza, enoximone, espironolactona, estrógenos, etil estadiol, fadrosol, felodipina, fenoldopam
fosinopril, furosemida, gravidez, hidralazina, hidroclorotiazida, idade, indapamida, labetalol,
lacidipine, laxantes lisinopril, lítio, menstruação, meticlotiazida, metolazona, muzolimina,
nicarpidine, nifedipina, nilvadipine, nisoldipine, nitrendipine, opiáceos, postura ereta, perindopril
pravastatina, ramipril, rimeterol, triantereno, xipamide
Diminuição fisiologica: altitude, angiotensina, anticoncepcionais. orais, anti-inflamatórios,
aspirina, atenolol, bopindolol, bucindolol, carbenoxolona, carvedilol, candoxatril, captopril,
ciclosporina, clonidina, desoxicorticosterona, dexfenfluramina, dehidroergotoxina, dilevalol,
dopamina, endralazina, glicirriza, guanfacina, hidralazina, ibuprofeno, indometacina, labetalol
levodopa, metoprolol, naproxeno, nicardipina, octreotide, oxprenolol, propranolol, repouso
sais de sódio, sulindac, vasopressina.
Método: RIE
Valor de referência:
Dieta normossódica
Deitado
Em pé
0,51 a 2,64 ng/mL hora
0,98 a 4,18 ng/mL hora
612- RENINA – TESTE POSTURAL COM FUROSEMIDA
Material/Colheita: Colher as 8 h, amostra basal para renina e aldosterona. O paciente não pode
estar fazendo uso de beta-bloqueadores. Administrar 40 mg de furosemida via oral, manter o
paciente em pé, colher aos 120 minutos nova amostra.
Uso/Limitações: útil no diagnóstico diferencial do hiperaldosteronismo primário.
Interferentes:Ver em renina e aldosterona.
Método: RIE.
Valor de referência: Renina aumento de :.................... 1,7 a 8,5 ng/mL/h em relação ao valor basal
Aldosterona aumento de:............. 13,0 a 50,0 ng/dL em relaçào ao valor basal
Relação Aldosterona/Renina:........20 a 30 ng/dL em relaçào ao valor basal
613- RENINA – TESTE DE SUPRESSÃO PELO CAPTOPRIL
Material/Colheita: Colher as 8 h, amostra basal para renina e aldosterona. Administrar via oral,
25mg de captopril. Após duas horas colher nova amostra. O paciente deve suspender o uso de toda
medicação anti-hipertensiva antes do teste. Preconiza-se jejum de oito horas e uma hora de repouso
antes de iniciar o teste. O paciente deve permanecer deitado durante o teste com monitoramento da
pressão arterial a cada 30 minutos.
Uso/Limitações: Útil no diagnóstico diferencial da hipertensão arterial essencial e aldosteronismo
primário e idiopático.
Interferentes: Ver em renina e aldoterona.
Método: RIE.
Valor de referência: Hipertensão arterial essencial:....relação aldosterona/renina < 50
Aldosteronismo primário:..........relação aldosterona/renina > 50
Aldosteronismo idiopático:....... relação aldosterona/renina < 50
614- RESISTÊNCIA GLOBULAR, CURVA DE
Ver em fragilidade osmótica.
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615- RETICULOCITOS
Material/Colheita: Sangue (EDTA).
Uso/Limitações: Avalia a atividade eritropoiética. Aumenta na hemorragia aguda e crônica e nas
anemias hemolíticas. Avalia a resposta eritropoiética à terapia nas anemias. Um aumento do seu
número é evidência de aumento de produção dos glóbulos vermelhos. Pacientes recentemente
transfundidos ou que receberam muito sangue recentemente apresentam resultados baixos.
Interferentes:
Aumento fisiológico: acetanilida, alopurinol, aminopirina, antimaláricos , antipiréticos , antipirina,
arsenicais, aspirina, chumbo, corticotropina dimercaprol, furadaltona, furazolidona, hidralazina,
interleucina, levodopa, metildopa, naproxeno, nitrito de amilo, nitrofuranos, penicilina,
pipobromam, procainamida, quinidina, sulfonamidas, sulfonas, tolmetim.
Diminuição fisiológica: azatioprina, citarabina, cloranfenicol, clorpropamida, dactinomicina,
hidroxiuréia, metotrexato, penicilina, sulfonamidas, vimblastina, zidovudine.
Método: Analisador automatico DX120 com corante fluorescente
Valor de referência: .
Sangue do cordão.............................. 3 a 7%
RN..................................................... 1,1 a 4,5%
Crianças < 6 meses............................ 0,5 a 4,0%
> 6 meses.......................................... 0,8 a 2,0%
Adultos (homens).............................. 0,5 a 2,0%
Adultos (mulheres)............................ 0,5 a 2,5%
616- RETINOL
Ver em vitamina A.
617- RETRAÇÃO DO COÁGULO, TESTE DE
Material/Colheita: Sangue. Colher cerca de 10 mL sem anticoagulante, em tubo de ensaio
graduado. Ajustar exatamente o volume do sangue, de preferência para 10,0 mL ou 5,0 mL e, a
seguir, colocar o arame em espiral dentro do tubo. Manter em banho maria a 37º C.
Uso/Limitações: É um teste antigo para avaliar a função plaquetária. A concentração do
fibrinogênio e o hematócrito devem estar dentro dos valores normais para a interpretação correta do
teste. Plaquetopenia (abaixo de 100.000/mm3), aspirina e medicamentos relacionados, gamapatia
monoclonal e policitemia reduzem o índice de retração.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: aspirina, apronalide, plicamicina, mitramicina.
Método: Rosenfeld.
Valor de referência: 40 a 58%.
618- REUMATÓIDE - FATOR
Ver em Fator Reumatóide.
619- RICKETTSIA (WEIL-FELIX), REAÇÃO DE AGLUTINAÇÃO PARA
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Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita de preferência no início da doença e vinte dias
após, para pesquisar mudança significativa de título.
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de riquetsiose. Os anticorpos aparecem cinco dias após a
infecção e atigem seu máximo uma semana depois. Há um número razoável de reações falsamente
positivas e negativas. Na gravidez pode ocorrer reação falsa positiva, principalmente nos dois
últimos trimestres. Infecções urinárias com Proteus sp podem dar reações positivas e algumas
espécies de Rickettsia dão reações falsamente negativas.
Método: Aglutinação com Proteus OX-19 e OX-K.
Valor de referência: Um aumento de título de quatro vêzes entre a primeira e segunda amostras é
considerado suspeito de infecção. Titulos isolados superiores a 1:320 são também considerados
sugestivos.
620- ROTAVÍRUS
Material/Colheita: Fezes. As fezes destinadas a exame devem ser colhidas de preferência na fase
aguda da doença (diarréia). Amostras após 1 semana de doença podem dar resultados negativos.
A colheita é feita evacuando sôbre plástico limpo e sêco evitando contato com água ou urina.
Transferir o material para o frasco comum de colheita e enviar ao laboratório. Em crianças pode-se
vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida transferir para o frasco
comum de colheita.
Deve-se guardar o material no freezer após a colheita até levá-lo ao laboratório.
Uso/Limitações: Avalia pacientes nos quais a gastroenterite viral é suspeita. O resultado em
pacientes sintomáticos é confiável, mas, quando usado em neonatos sadios, há um grande número
de falsos positivos.
Método: Aglutinação de partículas de latéx.
Valor de referência: Negativo.
621- RUBÉOLA(IgG/IgM), SOROLOGIA PARA
Material/Colheita: Soro. Se o exame for colhido dentro da semana do contágio, uma só amostra é
o suficiente. Após a semana do contágio devem ser colhidas duas amostras: a primeira o mais
precoce possível e a segunda depois de quinze dias, para comparar os resultados.
Uso/Limitações: No diagnóstico de rúbeola e avaliação do estado imune do paciente.
A vacina confere proteção á maioria das pessoas que geralmente persiste por mais de 16 anos.
Algumas pessoas ou não desenvolvem anticorpos ou apresentem em baixos níveis dentro de 5 a 8
anos após a vacina. Na infecção aguda anticorpos do tipo IgM aparecem logo após os sintomas e
sinais, chegam ao seu máximo entre uma semana a dez dias e desaparecem em cerca de um a três
meses. Em algumas pacientes os anticorpos do tipo IgM podem permanecer por tempo mais longo,
até um ano após a infecção, e, nestes casos, faz-se o teste da avidez com anticorpos do tipo IgG
para se verificar se a infecção é recente ou não.
Se a avidez for maior que 70% indica infecção que ocorreu há mais de três meses. Resultados
inferiores a 30% sugerem infecção recente (menos que dois meses). Valores entre 30 e 70% são de
difícil interpretação. Em pacientes imunocomprometidos o teste da avidez não é útil para
diagnosticar reativação de infecção.
Anticorpos do tipo lgM, podem dar reações cruzadas com outras viroses como Parvovirus B19,
Citomegalovírus, Epstein-Barr vírus (por ativação policlonal dos linfócitos B), outras viroses e em
algumas doenças autoimunes.
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência: Negativa.
622- RUBÉOLA – PCR
Material/Colheita: Sangue com EDTA ou líquido amniótico.
Uso/Limitações: No diagnóstico da rubéola. Resultados falsos positivos ou negativos podem
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ocorrer.
Método: PCR.
Valor de referência: negativo.
623- RUMPEL - LEEDE, PROVA DE
Ver em Prova do Laço.
624- SANGUE OCULTO, PESQUISA DE
Material/Colheita: Fezes. O material a ser analisado deve ser colhido em condições rigorosas
para que o resultado seja válido.
Preparo do paciente: Para o teste comum (o-tolidina), antes da colheita, o paciente deverá manter
por um prazo de quatro dias uma dieta que não contenha carne de qualquer espécie (nem peixe),
nem vegetais ricos em peroxidase como rabanete, nabo, couve-flor, brócolis, cogumelos, broto de
feijão e frutas como banana, maçã, laranja, melão. Para o teste imunológico esta dieta não é
necessária.
Medicamentos: Para qualquer tipo de teste usado (ortotoluidina ou imunológico) é necessário
evitar o uso de aspirina e outros medicamentos anti-inflamatórios não esteróides. Álcool e aspirina,
especialmente quando juntos, podem levar a irritação do trato gastrointestinal com perda de sangue.
Preparações orais com ferro devem ser evitadas pelo mesmo motivo (são irritantes para o trato
gastrointestinal). A vitamina C deve ser evitada pois leva a resultados falsos negativos.
O ideal é que durante os dias de dieta não se administre nenhum medicamento, pois existe uma
longa lista dos que podem levar a resultados alterados como antibióticos, corticóides,
quimioterápicos, anti-hipertensivos, anticoagulantes, diuréticos e outros.
Durante o período da dieta não utilizar palito de dentes nem fio dental e escovar os dentes com
suavidade para evitar sangramento gengival. Não colher as fezes na presença de hemorróidas
sangrantes. Durante o período menstrual a colheita deve ser feita com cuidado especial para não
haver contaminação com sangue.
Para os dois tipos de teste realizados no Instituto de Análises Clínicas de Santos, deve-se tratar os
sangramentos anais benignos (se existirem) de maneira conservadora, antes da colheita do material,
para que não haja interferência.
Uso/Limitações: Detectar sangramento gastrointestinal. A maioria dos métodos não têm
sensibilidade para pequenas quantidades de sangue. Alguns tumores não sangram. Quando há
suspeita de sangramento deve-se fazer pelo menos três testes em amostras de dias diferentes.
Resultados falsos positivos também podem ser encontrados. Resultados positivos podem ocorrer na
anemia ferropriva e principalmente na infestação com helmintos.
Interferentes:
Falsos positivos (analítico): brometos, chumbo, iodetos, cimetidine, sais de ferro.
Falsos positivos (fisiológico): ác. aminosalicílico, ác. bórico, ác. etacrínico, ác. mefenânico, ác.
nalidíxico, acetanilide, acetozolamide, aconitina, álcalis, álcool, aminofilina, aminopirina,
anfetamina, anfotericina B, anisindiona, arsenicais, anistreplase, aspirina, bário, benzeno,
betametazona, carne, cefamandol, cefoperazona, cefotaxima, cetoprofeno, ciclosporina,
ciclosfofamida, citarabina, chumbo, colchicina, cobre, corticosteróides, cortisona, cloranfenicol,
cloreto de potássio, clorofenotano, clorpropamide, clortetraciclina, cincofem, clindamicina,
clorofenesina, dexametasona, dicumarol, diflunisal, digitálicos, dipirona, ergot, fenilbutazona,
fenilefedrina, fenolftaleina, fenoprofeno, floxuridina, fludrocortisona, fluoretos, fluorouracil,
fluoroxene, formaldeído, fósforo, glicocorticóides, halotano, hetacilina, hidralazina, hidrocortisona,
hipocloritos, histamina, ibufenac , ibuprofeno, indometacina, iodetos, iôdo, isopropanol,
levarterenol, lincomicina, lipomuI, medroxiprogesterona, melfalano, meprednisona, mercuriais,
metotrexato, naproxeno, nitritos, novobiocina, oxalato, oxifembutasona, ouro, paraldeído,
parametadiona, parametasona, prednisona, penicilamina, pirazolona, prednisolona, prata,
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procarbazida, propiltiouracil, querosene, reserpina, sais de ferro, sais de potássio, sulfonamidas,
teofilina, tetraciclina, tiotepa, triancinolona, trimetadiona, warfarina.
Falsos negativos (fisiológico): sangramento intermitente e falta de uma distribuição uniforme do
sangue na amostra de fezes.
Falsos negativos (analítico): ác. ascórbico.
Método: O-tolidina (com dieta)
Imunocromatográfico (sem dieta)
Valor de referência: Negativo.
625- SARAMPO, SOROLOGIA PARA
Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita no início da doença e duas a três semanas mais
tarde para pesquisar mudança significativa de título.
Uso/Limitações: No diagnóstico diferencial dos exantemas virais. É importante também no
diagnóstico de panencefalite esclerosante sub-aguda e na investigação do estado imune contra o
vírus. O anticorpo está presente, às vezes, na esclerose múltipla.
Método: Imunoensaio enzimático.
Valor de referência: Não reagente.
626- SCHISTOSSOMA, PESQUISA DE OVOS EM FRAGMENTOS DE MUCOSA
OBTIDA POR BIÓPSIA RETAL (SEM COLHEITA)
Material/Colheita: Biópsia.
Uso/Limitações: No diagnóstico de infestação pelo Schistossoma. Resultado negativo não descarta
a infestação.
Método: A fresco.
Valor de referência: Negativo.
627- SCHISTOSSOMOSE - SOROLOGIA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de schistossomose em alguns casos especiais. O teste não
diferencia infecção recente de crônica. É mais utilizado quando existe suspeita clínica e o ovo não é
encontrado nem no material fecal nem na biópsia retal.
Interferentes:
Falso positivo: triquinose.
Método: Reação de imunofluorescência indireta.
Valor de referência: < 1: 40.
628- SCLERODERMA (Scl-70) (ENA)
Ver em Anticorpo Anti- escleroderma.
629- SECREÇÃO PURULENTA (CUTÂNEAS, FÍSTULAS, OUVIDO, ETC), CULTURA
DE
Material/Colheita: Vários. As amostras de exudados e outras secreções podem ser aspiradas com
agulha e seringa, ou colhidas diretamente com estilete. Se o material for aspirado com seringa
estéril, após a colheita entorte a agulha, retire o embolo da seringa e mergulhe o estile na secreção.
Após absorção introduza o estile no 1/3 superior do meio gelatinoso do tubo fornecido pelo
laboratório e quebre a porção do estilete que excede para fora do tubo, desprezando-a. Feche o tubo
com algodão, forçando a porção do estilete que está dentro a mergulhar mais um pouco no meio
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gelatinoso.
Seja qual for o material é sempre necessário que se façam dois esfregaços, secos ao ar, para o
citoparasitobacterioscópico, utilizando-se de lâminas limpas e do estilete de algodão comum.
ldealmente os esfregaços deverão ter zonas grossas (com mais material) e zonas finas (com pouco
material). O tubo com meio de transporte deve ser conservado a temperatura ambiente e
destampado, exclusivamente, no momento de usar. Após a colheita, envie prontamente ao
laboratório.
Uso/Limitações: Identificar possível agente etiológico de infecção.
Interferentes: Antibioticoterapia local ou sistêmica dificulta ou mesmo impossibilita o isolamento
e a identificação do agente causal.
Método: Cultura em meio de tioglicolato e agar sangue em aero e anaerobiose.
630- SECREÇÃO VAGINAL (INCLUI O BACTERIOSCÓPICO E A FRESCO), CULTURA
DE
Material/Colheita: Vaginal. O material é colhido do cérvix (espéculo), do fundo de saco vaginal e
da uretra quando necessário. Nas mulheres virgens colhe-se da porção anterior ao hímem. Uma
parte do material é semeada diretamente em placas com meio de cultura, outra é colocada em tubo
com solução salina estéril para o exame a fresco e uma terceira é utilizada para preparar dois
esfregaços.
Uso/Limitações: Isolar e/ou identificar N. gonorrhoeae, T. vaginalis, C.albicans, Gardnerella
vaginallis e triagem para Streptococcus agalactiae durante a gravidez. Herpes simplex vírus,
Chlamydia e ureaplasma não são pesquisados por esta técnica. Um pH acima de 4,5, teste de
amina positivo e presença de “clue cells” (células guia) é sugestivo de infecção por Gardnerella
vaginallis.
Interferentes: Antibioticoterapia local ou sistêmica dificulta ou mesmo impossibilita o isolamento
e a identificação do agente causal.
Método: Cultura em meio de Thayer - Martin modificado e agar chocolate (CO2 a 35º C).
Determinação do pH e teste de produção de aminas são feitos de rotina.
Valor de referência: flora normal : presença de bacilos de Doderlein
pH vaginal : 3,5 a 4,5
teste da amina : negativo.
631- SECREÇÃO VAGINAL – PCR
Material/Colheita: Se for urina colher como para cultura, se for secreção endocervical colher com
escova própria (Digene).
Uso/Limitações: O teste PCR multiplex pesquisa em uma só amostra a N. gonorrhoeae, C.
trachomatis, M. hominis, M. genitalium e U. urealiticum. Resultados falsos negativos podem
ocorrer.
Método: PCR.
Valor de referência: Negativo.
632- SECREÇÃO URETRAL (INCLUI O BACTERIOSCÓPICO E EXAME A FRESCO),
CULTURA DE
Material/Colheita: Secreção uretral. O material é colhido da uretra com alça de platina especial.
Uma parte do material é semeado diretamente em placas com meio de cultura, outra é colocada em
tubo com solução salina estéril para o exame a fresco e uma terceira utilizada para preparar dois
esfregaços. Se o material for escasso pedir ao paciente que volte ao laboratório no dia seguinte
antes de urinar. O primeiro jato da urina (os primeiros 3 a 5 mL da micção) poderá ser utilizado
como último recurso, caso não se obtenha secreção.
Uso/Limitações: Identificar o possível agente etiológico da infecção, em especial a N.
gonorrhoeae. Faz-se também a pesquisa de T. vaginalis, C. albicans.
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A pesquisa de Chlamydia trachomatis e ureaplasma não são feitos de rotina, devem ser
requisitadas quando o médico assistente julgar necessário.
Interferentes: Antibioticoterapia local ou sistêmica dificulta ou mesmo impossibilita o isolamento
e a identificação do agente causal.
Método: Cultura em meio de Thayer - Martin modificado e agar-chocolate (CO2 a 35º C).
633- SECREÇÃO URETRAL – PCR
Material/Colheita: Se for urina colher como para cultura. Se for secreção uretral colher com
escova própria (Digene).
Uso/Limitações:O teste PCR multiplex pesquisa em uma só amostra a N. gonorrhoeae, C.
trachomatis, M. hominis, M. genitalium e U. urealiticum. Resultados falsos negativos podem
ocorrer.
Método: PCR.
Valor de referência: Negativo.
634- SEROTONINA
Material/Colheita: Plasma (EDTA) com ácido ascórbico para estabilizar a amostra.
Preparo do paciente: O paciente não poderá comer durante quatro dias antes da colheita da urina:
frutas em geral, tomate, amendoim, alimentos aromatizados com baunilha, sorvetes, refrescos,
sucos naturais ou artificiais, refrigerantes. Suspender todos os medicamentos três dias antes da
colheita (inclusive expectorantes).
Uso/Limitações: Este teste é raramente usado. Pode ser útil quando valores normais ou limítrofes
do ácido ácido 5 - hidroxiindolacético são encontrados em pacientes com evidência clínica de
síndrome carcinoíde. A dosagem do ácido 5- hidroxi indol acético é mais específica e sensível para
o diagnóstico de tumores carcinóides.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: metisergida, reserpina.
Aumento fisiológico: MAO inibidores.
Método: HPLC.
Valor de referência: 50 a 200 ng/mL.
635- SBHG (GLOBULINA LIGADA AOS HORMÔNIOS SEXUAIS)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Na interpretação dos níveis de testosterona. Alterações do SBHG em algumas
patologias podem resultar em níveis de testosterona que na realidade não refletem níveis
disponíveis. Pode estar diminuido na obesidade, hipotiroidismo, uso de andrógenos, síndrome
nefrótica e outras patologias, e aumentado na cirrose hepática, hipertiroidismo, e uso de estrógenos.
O uso da testosterona livre é mais útil nestes casos.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: ác. valpróico, cimetidina, ciproterona, danazol, dehidroepiandrosterona,
desogestrel, estanozolol, esteróides anab., levonorgestrel, linestrenol, medroxiprogesterona,
megestrel, moclobemide, nafarelina, nandrolone.
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, carbamazepina, dexametasona,
diazóxido, dietilestilbestriol, fenitoína, levotiroxina, tamoxifeno, toremifeno.
Método: Quimioluminescência .
Valor de referência: Homens: ...............................13 a 71 nmol/L
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Mulheres: .............................18 a 114 nmol/L
Gravidez 1o trimestre:...........26 a 241 nmol/L
Hirsutismo:........................... 20 a 85 nmol/L
636- SIDEROFILINA (TRANSFERRINA)
Material/Colheita: Soro. Separar rapidamente e congelar.
Uso/Limitações: Transferrina ou siderofilina é a proteína transportadora do ferro no plasma. Util
no diagnóstico diferencial das anemias; aumenta na anemia ferropriva e está diminuida nos
processos inflamatórios crônicos, em algumas doenças hepáticas, renais e em neoplasias. Aumenta
nas pacientes que usam anticoncepcionais orais e no fim da gravidez. Pode não estar elevada nos
estados de deficiência de ferro em que há severa mal nutrição ou inflamação crônica.
Interferentes:
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, carbamazepina, danazol, , mestranol.
Diminuição fisiológica: asparaginase, cortisona, dextram.
Método: Imunoturbidimetria.
Valor de referência: 3 meses a 10 anos:............................... 203 a 360 mg/dL
> 10 anos:......................................... 200 a 400 mg/dL
637- SÍFILIS – FTA-ABS (IgG e IgM)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É útil para confirmar a presença de anticorpos contra o T. pallidum em pacientes
com resultados positivos pelo VDRL ou em pacientes com VDRL negativo com sinais ou sintomas
de sífilis. Reações falsamente positivas no soro podem ser encontradas em associação com doenças
mistas do tecido conjuntivo, doenças auto-imunes, infecções virais, usuários de drogas, na gravidez
na malária e leptospirose. A literatura cita que pode-se encontrar cerca de 1% de resultados
positivos em individuos normais. O teste é sensível em todos os estágios da sífilis e por isto não
deve ser usado para verificar a atividade da doença nem como resposta ao tratamento, pois ele
permanece positivo com títulos altos por muitos anos e às vezes para a vida toda. O teste com IgM
pode dar 35% de falsos negativos na sífilis congênita tardia e 10% de falsos positivos. Não é
recomendado para se fazer no líquor.
Método: Imunofluorescência indireta.
Valor de referência: Não reagente.
638- SÍFILIS – PESQUISA DO TREPONEMA PALLIDUM EM CAMPO ESCURO
Material/Colheita: Líquido (linfa) da lesão ulcerada.
Uso/Limitações: Determina a presença de espiroquetas características no diagnóstico da sífilis
primária ou secundária. O material deve ser colhido no laboratório. O exame de campo escuro tem
valor limitado em lesões orais e retais por causa da presença da flora normal que dificulta a
visualização do Treponema pallidum.
Material seco ou sanguinolento não são adequados para o exame.
Contra-indicações: Antibioticoterapia, uso de medicamentos locais, limpeza da lesão antes de se
fazer o exame.
Método: Microscopia direta em campo escuro.
Valor de referência: Negativo.
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639- SÍFILIS, REAÇÃO DE INIBIÇÃO DA HEMAGLUTINAÇÃO PARA
Material/Colheita: Soro
Uso/Limitações: Teste confirmatório para sífilis. Também é usado na avaliação de resultados
duvidosos do FTA- Abs (ele dá menos falsos positivos que o FTA). A sensibilidade deste teste é
pequena na fase inicial da doença. Cerca de 1% da população pode apresentar resultados falsos
positivos transitórios cuja causa não é conhecida. O teste não é aplicável para o LCR. Não deve ser
usado como teste de triagem nem para acompanhar tratamento.
Já foi comprovada uma associação definitiva de resultados falsos positivos com esta técnica no
lupus eritematoso discóide, no lupus induzido por drogas, na presença de globulinas anormais, nos
viciados em drogas, em pacientes idosos e com menor frequência na gravidez.
Método: Inibição da hemaglutinação.
Valor de referência: Não reagente.
640- SÍFILIS – VDRL
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É um teste não treponêmico para a sífilis, usado para triagem e também para
acompanhar o tratamento. É pouco específico: reações falsamente positivas estão associadas com o
aumento da idade do paciente, gravidez, usuário de drogas, estados malígnos, doenças auto- imunes
e infecções em geral, particularmente pelo vírus Epstein Barr e os vírus da hepatite.
Reações falsamente negativas podem ocorrer devido ao fenômeno da prozona na fase precoce da
sífilis primária, na fase latente tardia e em idosos. Nos indivíduos clinicamente suspeitos com
resultados negativos, o teste deve ser repetido com o soro diluído para contornar o efeito da
prozona, na fase precose de sífilis primária, na fase latente tardia e em idosos.
Em pacientes infectados com HIV, o diagnóstico de sífilis pode ser difícil.
Método: Reação de floculação.
Valor de referência: Não reagente.
Falsos positivos
Causas não infecciosas :
Gravidez
Doença hepática crônica
Câncer avançado
Usuário de droga
Mieloma múltiplo
Anormalidades das imunoglobulinas
Doenças auto- imunes
Transfusões múltiplas
Narcóticos
Causas infecciosas:
Pneumonia pneumococica
Escarlatina
Hanseníase
Linfogranuloma venéreo
Endocardite bacteriana
Malária
Rickettsiose
Psitacose
Leptospirose
Cancro Mole
Tuberculose
Pneumonia por micoplasma
Chagas
Vacinação
Catapora
HIV
Sarampo
Mononucleose
Caxumba
Hepatite viral
641- SÍFILIS – VDRL NO LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO
Material/Colheita: Líquor.
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Uso/Limitações: No diagnóstico de neurosífilis. Apesar de, no líquor, ser um teste mais específico,
a sensibilidade é menor: varia de 30% a 70%. Um teste positivo, sem contaminação com sangue, é
conclusivo para neurosífilis, mas um teste negativo não descarta o diagnóstico.
Método: Reação de floculação (adaptada ao LCR).
Valor de referência: Não reagente.
642- SÓDIO
Material/Colheita: Soro, urina, suor. Evitar hemólise, separar rapidamente. Se for urina colher
amostra de 24 horas (*) em frasco escuro. Refrigerar durante a colheita. O suor é colhido no
laboratório (marcar hora).
(*) Colheita de urina de 24 horas: ver pg. 1.
Sódio (soro)
Uso/Limitações: Avaliação do balanço hidroeletrolítico.
Sódio (suor)
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de fibrose cística.
Os testes devem ser feitos sempre em duplicata. Resultados aumentados podem ser encontrados em
outras patologias. Resultados negativos devem também ser confirmados se a clínica é sugestiva de
mucoviscidose.
Sódio (urina)
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico diferencial da hiponatremia. Valores altos de sódio na
urina nem sempre indicam que o sódio total do organismo está aumentado. Em geral a dosagem de
sódio deve ser interpretada junto com a do potássio e da creatinina.
Interferentes:
Aumento analítico (soro): ác. valpróico, ác. tricloroacético, ampicilina, cálcio, carbamazepina,
cefotaxima, cisplatina, cobre, detergentes, EDTA, fluoretos, globulina, heparina , nitrofurantoína,
norfenefrim, oxalato, potássio, proteína.
Aumento fisiológico (soro): ác. bórico, amilorida, aminoácidos, andrógenos, angiotensina,
anticoncepcionais orais, betametasona, bicarbonatos, carbamazepina, carbenoxolona, clonidina,
clopamida,
clortalidona,
colestiramina,
corticosteróides,
corticotropina,
cortisona,
desoxicorticosterona, diazóxido, esteróides anab., estrógenos, fenelzina, fenilbutazona,
fludrocortisona, guanetidina, glicocorticóides, hidrocortisona, maconha, manitol, menopausa,
metandrostenolona, metoxiflurano, metildopa, oxifembutazona, prednisolona, progesterona,
prolactina, propriolactona, ramipril, rauwolfia, sais de sódio, tetraciclina.
Diminuição analítica (soro): bicarbonato, heparina, lipemia, liposol, plasma.
Diminuição fisiológica (soro): ác. etacrínico, anti-inflamatórios, anfotericina B, arginina,
azosemide, captopril, carbamazepina, cegueira, cetoconazol, ciclofosfamida, ciclotiazida,
cisplatina, cloreto de amônio, clorotiazídicos, clorpropamida, clortalidona, dapsona,
desmopressina, diclorfenamida, diuréticos, espironolactona, etanol, fadrozol, fenoxibenzamina,
fluoxetine, foscarnet, furosemide, hemólise, heparina, hidroclorotiazida, hidroflumetazina,
indometacina, itraconazol, laxantes, lítio, menstruação, meralurida, mercuriais, meticlotiazida,
metilprednisolona, metolazona, miconazol, nicardipina, nifedipina, nisoldipina. nitrato de prata,
oxitocina, politiazídicos, quinetazona, somatostatina, sulfatos, sulfonil uréia, teofilina, tiazídicos,
trianterene, trimetoprina, vasopressina, vidarabina, vincristina, xipamide.
Aumento fisiológico (urina): acetazolamida, ác. etacrínico, anticoncepcionais orais, amilorida,
aspirina, azosemida, bendroflumetiazida, benztiazina, bumetanida, calcitonina, captopril,
carvedilol, ciclotamina, ciclotiazida, cilazatril, cisplatina, cloreto de amônia, clorotiazida,
clortalidona, dexametasona, diapamida, digitálicos, dopamida, enalapril, espironolactona,
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felodipina, fenoldopam, furosemide, heparina, hidroclorotiazida, hidrocortisona, hidroflumetazina,
ifosfamide, insulina, isosorbida, lacidipine, levodopa, lítio, manitol, mefrusida, menstruação,
mercuriais, meticlotiazida, metolazona, metoprolol, niacina, niacinamida, nicardipina, nifedipina,
parametasona, paratireóide, politiazida, progesterona, quinetasona, repouso, salina, secretina,
sulfatos, tetraciclinas, tiazídicos, torasemida, triancinolona, triantereno, triclormetiazida, triflocina,
trimetoprina, variação diurna, verapamil, vincristina, xantina.
Diminuição fisiológica (urina): aldosterona, anestésicos, angiotensina, carbamazepina,
carboidratos, ciclosporina, corticosteróides, cortisona, desoxicorticóides, diazóxido diuréticos,
enalapril, epinefrina, edotolac, guancidina, indometacina, insulina, levarterenol, lítio,
metilprednisolona, naproxeno, octreotide, prolactina, propranolol, ramipril, urapidil.
Método: Eletrodo de íon seletivo.
Valor de referência (Soro):
Valor de referência (Urina):
Valor de referência (Suor):
Adultos:........................... 136 a 145 mEq/24 horas
Sangue do cordão:........... 116 a 166 mEq/24 horas
Crianças:........................ . 138 a 146 mEq/24 horas
Adultos............................ 75 a 200 mEq/24 horas
Crianças:
RN:..................... 14 a 40 mEq/24 horas
6 a 10 anos:
Mulheres:........... 20 a 69 mEq/24 horas
Homens:............. 41 a 115 mEq/24 horas
10 a 14 anos:
Mulheres:.......... 48 a 168 mEq/24 horas
Homens:............ 63 a 177 mEq/24 horas
Homozigoto normal: 10 a 40 mEq/L
Heterozigoto: 40 a 70 mEq/L
Homozigoto (Doença fibrocística): 80 a 190 mEq/L
643- SOMATOMEDINA C (IGF – 1)
Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise. Separar e congelar após a colheita.
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico das deficiências do hormônio de crescimento,
insuficiência hipofisária e acromegalia. É útil na avaliação da função pituitária e no monitoramento
após remoção de tumor produtor do hormônio do crescimento. É usado também no monitoramento
da resposta a terapia com hormônio do crescimento. Além da disfunção pituitária, outras causas
podem produzir resultados baixos: má nutrição, diminuição do aporte calórico, má absorção,
doenças crônicas severas, doenças hepáticas graves, hipotiroidismo, entre outros. Por esta razão,
resultados baixos devem ser confirmados com outros testes. Valores altos podem ser encontrados
na adolescência, puberdade precoce, gravidez, obesidade e outras situações.
Interferentes:
Aumento fisiológico: aminoglutetimide, clonidina, dexametasona, gosereline, IGF-1
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medroxiprogesterona, prednisolona, tamoxifeno.
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, metimazol, octreotide.
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência:
Idade em Dias
1a7
8 a 15
Idade em anos
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21 – 25
26 – 30
31 – 35
36 – 40
41 – 45
46 – 50
51 – 55
56 – 60
61 – 65
66 – 70
71 – 75
76 – 80
81 – 85
< 27 ng/mL
<42 ng/mL
55 a 327 ng/mL
51 a 303 ng/mL
49 a 289 ng/mL
49 a 283 ng/mL
50 a 286 ng/mL
52 a 297 ng/mL
57 a 316 ng/mL
64 a 345 ng/mL
74 a 388 ng/mL
88 a 452 ng/mL
111 a 551 ng/mL
143 a 693 ng/mL
183 a 850 ng/mL
220 a 972 ng/mL
237 a 996 ng/mL
226 a 903 ng/mL
193 a 731 ng/mL
163 a 584 ng/mL
141 a 483 ng/mL
127 a 424 ng/mL
116 a 358 ng/mL
117 a 329 ng/mL
115 a 307 ng/mL
109 a 284 ng/mL
101 a 267 ng/mL
94 a 252 ng/mL
87 a 283 ng/mL
81 a 225 ng/mL
75 a 212 ng/mL
69 a 200 ng/mL
64 a 188 ng/mL
59 a 177 ng/mL
55 a 166 ng/mL
644- SOMATOMEDINA (IGFBP-3)
Ver em IGFBP-3
645- SUOR (SÓDIO E CLORO)
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Ver em sódio e cloreto.
646- TACROLIMUS
Material/Colheita: Sangue com EDTA.
Uso/Limitações: Monitorar o nível da droga em pacientes transplantados. Várias drogas podem
alterar a concentração deste medicamento.
Interferentes:
Aumento fisiológico: bromocriptina, cetoconazol, ciclosporina, cimetidina, cisapride,
claritromicina, cotrimazol, danazol, diltiazem, eritromicina, fluconazol, inibidores da protease,
itraconazol, metilprednisolona, metoclopramide, nicardipina, nifedipina, troleandomicina,
verapamil.
Diminuição fisiológica: carbamazepina, etotoina, fenobarbital, fenitoína, mefenitoína, primidona,
rifampicina, trimetoprim.
Método: Ensaio imunoenzimático.
Valor de referência: 5 a 15 ng/mL (primeiros dois meses de uso).
3 a 8 ng/mL (após dois meses de uso).
647- TBG (GLOBULINA LIGADA A TIROXINA)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Na investigação da doença da tireóide. A dosagem do TBG é particularmente útil
nos casos em que os níveis dos hormônios da tireóide não se correlacionam como por exemplo
aumento do T4 e níveis normais das frações livres em pacientes clinicamente normais. A causa
mais comum para seu aumento é o aumento de estrógenos endógenos e exógenos, drogas de abuso
na gravidez e em várias outras patologias. A maior indicação para o teste é no diagnóstico da
deficiência hereditária de TBG. No estudo da função da tireóide outros testes são mais importantes,
como o T4 livre e o TSH ultra sensível.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: asparaginase, citostáticos, colestipol, corticosteróides, corticotropina
cortisona, danazol, dehidroepiandrosterona, estanozolol, esteróides anabólicos, fenítoina,
fluoximesterona, metandrostenolona, nandrolona, noretandrolone, oximetolona, prednisona,
propranolol.
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, carbamazepina, clofibrato, clormadinone,
dietilestilbestrol, estilbestrol, fenotiazida, mestranol, noretinodrel, perfenazina, progesterona,
tamoxifeno.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: 0 a 1 semana:................ 3,0 a 8,0 mg/dL
1 a 12 meses:................. 3,0 a 6,0 mg/dL
2 a 10 anos:.................... 2,0 a 5,0 mg/dL
Adultos:......................... 1,3 a 2,7 mg/dL
648- TEMPO DE COAGULAÇÃO (LEE -WHITE)
Material/Colheita: Sangue. Punção venosa com seringa de plástico. Depois de retirada a agulha da
seringa, colocar cerca de 1 mL de sangue em cada um de quatro tubos de ensaio de vidro mantidos
a 37º Celsius (o teste é feito ao lado do paciente).
O sangue para os testes de coagulação deve ser colhido por punção com o mínimo de estase venosa
provocada pelo torniquete. Se houver dificuldade para localizar a veia durante a punção, ou se o
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sangue não fluir livremente na seringa, a punção deve ser reiniciada em outra veia e com o cuidado
de trocar a agulha por outra nova.
Uso/Limitações: Na avaliação do processo de coagulação (sistema intrínsico). É um teste de
triagem obsoleto, de pequena sensibilidade e que só é informativo quando bastante prolongado,
situação que ocorre nas deficiências severas dos vários fatores do sistema intrínsico de coagulação.
O tempo de coagulação têm pouco valor na triagem de rotina pré-operatória: resultados normais
não descartam o risco de sangramento durante a cirurgia. Este teste deve ser preferencialmente
substítuido pelo Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado.
Interferentes:
Aumento fisiológico: anticoagulantes , carbenecilina, dicumarol, fósforo, plicamicina, tetraciclina,
warfanina
Diminuição fisiológica: aminofílina, anticoncepcionais orais , epinefrina.
Método: Lee - White.
Valor de referência: 5 a 12 minutos.
649- TEMPO DE LISE DA EUGLOBINA
Material/Colheita: Plasma citratado. O sangue para os testes de coagulação deve ser colhido em
seringa de plástico, por punção da veia antecubital com o mínimo de estase venosa provocada
pelo torniquete.
Se houver dificuldade para localizar a veia durante a punção, ou o sangue não fluir livremente na
seringa, a punção venosa deve ser reiniciada em outra veia e com o cuidado de trocar a agulha por
outra nova. Imediatamente após a aspiração de 4,5 a 5 mL de sangue, retirar a agulha da seringa e
suavemente, mas sem perda de tempo, transferir o sangue para o tubo de plástico com citrato de
sódio a 3,8%, até exatamente o nível da marcação superior (o que corresponde a mistura de 0,5 mL
de citrato de sódio com 4,5 mL de sangue).
Imediatamente após a colheita, separar o plasma e encaminhar à análise.
Uso/Limitações: Avalia a atividade fibrinolítica. É usada também no monitoramento da terapia
com estreptoquinase. Disfibrinogenemia pode ser responsável pelo tempo anormal da lise da
euglobulina.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: asparaginase, clofibrato, dextram, epinefrina, estreptoquinase, exercício,
genfibrosil, misoprostol, uroquinase.
Método: Buckell.
Valor de referência: Acima de 2 horas.
650- TEMPO DE PROTROMBINA
Material/Colheita: Plasma citratado. O sangue para os testes de coagulação deve ser colhido em
seringa de plástico, por punção da veia antecubital com o mínimo de estase venosa provocada pelo
torniquete.
Se houver dificuldade para localizar a veia durante a punção, ou o sangue não fluir livremente na
seringa, a punção venosa deve ser reiniciada em outra veia e com o cuidado de trocar a agulha por
outra nova.
Imediatamente após a aspiração de 4,5 a 5 mL de sangue, retirar a agulha da seringa e suavemente,
mas sem perda de tempo, transferir o sangue para o tubo plástico com citrato de sódio a 3,8%, até
exatamente o nível da marcação superior (o que corresponde a mistura de 0,5 mL de citrato de
sódio com 4,5 mL de sangue). Imediatamente após a colheita, separar o plasma e encaminhar a
análise.
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Uso/Limitações: Avalia o sistema extrínseco e comum da coagulação. O tempo prolongado deste
teste é mais comumente causado por deficiências envolvendo o fibrinogênio ou os fatores II, V, VII
ou X. É útil no controle da terapêutica com warfarina e serve como triagem para deficiência de
vitamina K. No controle de anticoagulantes o acompanhamento é feito com o resultado expresso
em RNI (Relação Normalizada Internacional), o que pressupõe o uso de uma tromboplastina que é
pouco afetada pelo efeito PIVKA, e que permite comparar os resultados oriundos de laboratórios
diferentes. O efeito da terapia anticoagulante acontece gradualmente, dependendo da dosagem,
entre três a sete dias. Quando o anticoagulante é descontinuado o tempo de protrombina requer dois
a quatro dias para voltar ao normal. Além das várias drogas que podem alterar o TP algumas ervas,
também podem aumentar o RNI como ginseng, ginkgo biloba, alho, e gengibre.
Interferentes:
Aumento analítico: EDTA, amostra velha.
Aumento fisiológico: àc. acetílsalicilico, àc. etacrinico, àc. mefenâmico, àc. nalidixico, àc.
valpróico, acenocoumarol, acetohexamida, acetaminofeno, acetohexamida, alopurinol,
aminopirina, amiodarona, amodiaquina, andrógenos, anestésicos, anisindiona, antag.narcóticos,
antibióticos, anticoagulantes, aniconcepcionais orais, antipirina, asparaginase, aspirina,
azapropazona, azlocilina, barbituratos, bromelaina, calor, carbenecilina, canamicina, catarticos,
cefaloridina, cefamandol, cefalosporinas, cefazolina, cefmetazol, cefoperazona, cefotetano,
ceftriaxona, cetoconazol, ciclofostamida, cimetidina cincofeno, clofibrato,cloranfenicol,
clordiazepóxido, corticosteróides, clormadinona, clorpromazina, clortetraciclina, clortalidona,
clostiramine, corticortropina, cremonicia, dantroleno, democloclina, dextrano, dextrotiroxina,
diazóxido, dicumarol, diflunisal, dipirona, dissulfiram, diuréticos, doxiciclina, eritromicina,
esteróides anab., estreptomicina, estrógenos, etanol, exercício, fenilbutazona, feniramidol,
fenitoína, fósforo, floxuridina, fluconazol, fluoretos, fluoximesterona, glucagônio, glutetimida,
guanetidina, halotano, heparina, hidrato cloral, hidróxido magnésio, hidroxizina, imipenem,
indometacina, isoniazida, laxantes, levotiroxina, liotrix, lornoxicano, inibidores da MAO,
meclofenamato, mepazina, metronidazol, mercaptopurina, metandrostenolona, metotrexato,
metoxiflurano, metildopa, metilfenidato, metiltestosterona, metiltiouracil, miconazol, mitramicina,
minociclina, moxalactano, nandrolana, narcóticos, neomicina, niacina, noretandrolona,
nortriptilina, óleo mineral, ouro, oxifembuzatana, oxifenizatina, oximetolona, penicilina,
piroxicano, plicamicina, probenecida, proclorprazina, promazina, propiltiouracil, pirazinamida,
quinidina, quinina, reserpina, rifampicina, sulfatrozol, succinil, sulfaclorpiridazina, sulfametizol,
sulfametoxazol, sulfatiazol, sulfimpirazona, sulfisoxazol, sulfonamidas, suramidas, tamoxifeno,
terapia c/ Raios X, tetraciclinas, tiazidas, tireóide, tolazamida, tolbutamida, trifluoperazina,
trimetoprim, vitamina A, warfarina.
Diminuição fisiológica: ác. ascórbico, amobarbital, antiácidos, anticoncepcionais orais,
antihistamínicos, aspirina, azatioprina, barbital, barbituratos, benazepril, butabarbital cafeína,
canamicina, carbamazepina, clordana, clordiazepóxido, colestiramina, colchicina, corticosteróides,
corticotropina, cortisona, dicloralfenazona, digitálicos, diuréticos, EDTA, espironolactona,
esteróides anab., etanol, etclorvinol, fenobarbital, fitonadiona, glutetimida , griseofulvina,
haloperidol, heptabarbital, hidrato de cloral, meprobamato, metaqualona, metarbital, nicotina,
orfenadrina, paraldeído, penicilina, primidona, reserpina, rifampicina secobarbital, simeticone,
tetraciclina, tiotixeno, tolbultamida, vitamina K, xantina, warfarina.
Método: Quick.
Valor de referência: atividade: 80 a 110%
RNI : 1,0
RNI – 2 a 3 ( anticoagulação convencional )
RNI – 2,5 a 3,5 ( anticoagulação intensa )
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651- TEMPO DE SANGRAMENTO (DUKE)
Material/Colheita: Sangue. O teste é feito por uma incisão no lóbulo da orelha ou na face lateral
interna do dedo mediano utilizando lanceta especial.
Uso/Limitações: Avalia a função plaquetária e vascular. O teste sofre alterações com várias
drogas. Não deve ser feito antes de decorrido uma semana da ingestão de qualquer medicamento
contendo aspirina e alguns produtos naturais (ervas) como ginko biloba, alho, ginseng e gengibre.
É um teste pouco sensível e um resultado normal não descarta defeito na hemostasia.
Interferentes:
Aumento fisiológico: ác. acetilsalícilico, ác.aminocapróico, ác. valpróico, ampicilina, aspirina,
carbenecilina, cetorolac, cilostazol, dextram, estreptoquinase, etanol, fluoxetina, flurbiprofeno,
fluoxene, halotano, heparina, moxalactano, nafcilina, naproxeno, nifedipina, penicilina, óleo de
canola, piroxicano, plicamicina, propranolol, sulindac, ticarcilina, ticlopidine, tolmetina, warfarina.
Diminuição fisiológica: desmopressina.
Método: Duke.
Valor de referência: 1 a 4 minutos.
652- TEMPO DE TROMBINA
Material/Colheita: Plasma citratado. O sangue para os testes de coagulação deve ser colhido em
seringa de plástico, por punção da veia antecubital com o mínimo de estase venosa provocada pelo
torniquete.
Se houver dificuldade para localizar a veia durante a punção, ou o sangue não fluir livremente na
seringa, a punção venosa deve ser reiniciada em outra veia e com o cuidado de trocar a agulha por
outra nova. Imediatamente após a aspiração de 4,5 a 5 mL de sangue, retirar a agulha da seringa e
suavemente, mas sem perda de tempo, transferir o sangue para o tubo de plástico com citrato de
sódio a 3,8% até exatamente o nivel da marcação superior (o que corresponde a mistura de 0,5 mL
de citrato de sódio com 4,5 mL de sangue).
Imediatamente após a colheita, separar o plasma e encaminhar à análise.
Uso/Limitações: É útil na hipofibrinogenemia severa, disfibrinogenemia, na presença de
anticoagulantes do tipo da heparina, no diagnóstico e monitoramento da coagulação intravascular
disseminada e na fibrinólise. É afetado pela concentração e atividade do fibrinogênio, dos produtos
de degradação da fibrina e pela presença de substâncias inibidoras como heparina.
Interferentes:
Aumento fisiológico: anistreplase, asparaginase, estreptoquinase, heparina, suramim, uroquinase.
Diminuição fisiológica: dextram.
Método: Rapaport.
Valor de referência: Relação paciente/normal < 1,3.
653- TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADO
Material/Colheita: Plasma citratado. O sangue para os testes de coagulação deve ser colhido em
seringa de plástico, por punção da veia antecubital com o mínimo de estase venosa provocada pelo
torniquete.
Se houver dificuldade para localizar a veia durante a punção, ou o sangue não fluir livremente na
seringa, a punção venosa deve ser reiniciada em outra veia e com o cuidado de trocar a agulha por
outra nova. Imediatamente após a aspiração de 4,5 a 5 mL de sangue, retirar a agulha da seringa e
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suavemente, mas sem perda de tempo, transferir o sangue para o tubo de plástico com citrato de
sódio a 3,8% até exatamente o nível da marcação superior (o que corresponde a mistura de 0,5 mL
de citrato de sódio com 4,5 mL de sangue).
Imediatamente após a colheita, separar o plasma e encaminhar à análise.
Preparo do paciente: Colher o material 1 hora antes da próxima dose de heparina (não é aplicável
quando a heparina é dada EV continuadamente).
Não deve ser feito se o sangue for colhido menos que 3 horas após uma dose de heparina.
Uso/Limitações: Avalia o sistema intrínsico de coagulação (fatores VIII, IX e XII). É menos
sensível para deficiências dos fatores II, V, X e fibrinogênio. Útil no monitoramento da terapia por
heparina em situações onde a dose de heparina não seja muito alta. Ajuda na triagem para a
presença de hemofilia A e B clássicas, deficiências congênitas de alguns fatores,
disfibrinogenemia, coagulação intravascular disseminada, insuficiência hepática, deficiência de
vitamina K. Está prolongado na presença de inibidores da coagulação do tipo anti-fosfolipídeos,
como é o caso dos anticorpos lúpicos, na insuficiência hepática, na deficiência de vitamina K e com
o consumo de ervas como ginko biloba, ginseng, gengibre e outras.
Aumento fisiológico: anistreplase, agts. radiográficos, asparaginase, azlocilina, aztreonam,
cefamandol, cefoperazona, clorpromazina, dextrano, fenitoina, heparina, metronidazol
tolmetina, naloxona, ouro.
Diminuição analítica: hemólise, oxalato.
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, estrógenos, exercício
Causas Hereditárias de alterações do TTPA e TP.
TTPA prolongado e TP normal: deficiência do(s) fator (es) VIII, IX, XI e ou XII.
TTPA normal e TP prolongado: deficiência do fator VII e ocasionalmente deficiências moderadas
do (s) fator (es) II, V, X e ou fibrinogênio.
TTPA prolongado e TP prolongado: deficiência do(s) fator (es) II, V, X e ou fibrinogênio ou
deficiências múltiplas.
Método: Biggs.
Valor de referência: Até 10 segundos acima do tempo controle normal.
654- TEOFILINA
Material/Colheita: Soro . Deve ser colhido no momento em que é atingida a concentração
plasmática máxima, em geral, duas horas após dose oral ou 30 minutos após dose EV.
Uso/Limitações: Monitorização terapêutica da droga. Além de drogas, muitas condições anormais
podem aumentar a concentração do medicamento no sangue. Interage com outras drogas (inclusive
antibióticos) e seu uso está em declínio.
Interferentes:
Aumento analítico: ác. acetilsalícilico, ampicilina, clindamicina, cloroteofilina, clorotiazida
fenobarbital, fenítoina, fenobarbital, prednisona, salicilato, teobromina, terbutaline.
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, alopurinol, betabloqueadores, cetoconazol,
cimetidina, ciprofloxacina, diltiazem, disulfiram, enoxacina, eritromicina, famotidina, furosemide,
interferom, isoniazida, metoprolol, mexiletine, morizicine, norfloxacina, ofloxacina, pefloxacina,
propranolol, ranitidina, tiabendazol, troleandomicina, vacina influenza, verapamil, viloxazina.
Diminuição fisiológica: carbamazepina, diritromicina, felodipina, fenítoina, fenobarbital
furosemide, morizicina, nifedipine, pentobarbital, rifampicina, sucralfate, terbutalida.
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Método: Polarização de fluorescência.
Valor de referência: 10 a 20 ug/mL.
Concentração tóxica acima de 20 ug/mL.
655- TESTE ACTH ( ESTÍMULO ) DOSAGEM DE CORTISOL
Ver em Cortisol – estímulo com ACTH.
656- TESTE DE ACTH - ESTÍMULO COM INSULINA.
Ver em ACTH –Teste de estímulo.
657- TESTE DE RASTREAMENTO DO DIABETES GESTACIONAL
Material/Colheita: Plasma com fluoreto de sódio e EDTA. Jejum de 10 horas. Colher glicemia em
jejum, administrar 50 g de glicose e colher nova amostra uma hora após.
Uso/Limitações: Indicado para gestantes que estiverem entre a 24a e 28a semana de gravidez, antes
de realizar a curva glicêmica.
Interferentes: Ver em glicose.
Valor de referência: O valor limite após sobrecarga é de 140 mg/dL. Quando este valor é
ultrapassado, solicita-se a curva glicêmica gestacional.
658- TESTE DO PEZINHO
Material/Colheita: Sangue. O sangue é obtido por punção do calcanhar e colhido em papel de
filtro especial.
Preparo do paciente: O teste deve ser feito entre três a sete dias após o nascimento, quando o
recém-nascido já tenha se alimentado com proteína por 24 horas, isto é, logo antes da alta
hospitalar. Para crianças de menor peso o teste deve ser feito entre quatro a dez dias após o
nascimento. Quando o recém-nascido tem alta rapidamente (menos de 24 horas do nascimento), o
teste pode ser feito depois da alta da maternidade.
Uso/Limitações: É um teste de triagem para vários distúrbios do metabolismo do RN. Junto com
essa pesquisa de erros inatos do metabolismo, poderá, tambem, ser incluida a triagem para algumas
infecções congênitas.
Este teste está organizado em tres grupos de exames, que serão executados de acordo com a
solicitação médica:
Teste Padrão ampliado: Pesquisa a fenilcetonúria (PKU), aminoácidopatias (cromatografia de
aminoácidos), hemoglobinopatias, hipotiroidismo congênito (TSH e T4), hiperplasia adrenal
congênita (17- OH progesterona), hipotiroidismo congênito (T4) e fibrose cística (Tripsina Imuno
Reativa - IRT).
Teste Padrão Master: Pesquisa todos os do teste padrão ampliado, mais: sífilis ( IgM) ,
citomegalovirus ( IgM) , rubéola (IgM), toxoplasmose (IgM), Chagas ( anticorpos totais) e
deficiência de glicose - 6 - fosfato desidrogenase.
Teste Expandido: Pesquisa todos os do teste padrão ampliado e do teste padrão master, mais:
aminoácidopatias, distúrbios do ciclo da úreia, distúrbios dos ácidos orgânicos, distúrbios da
oxidação dos ácidos graxos e dosagem da fenilalanina, utilizando a técnica da Espectrometria de
Massas em Tandem.
Valor de referência:
PESQUISA DE HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO
Instituto de Análises Clínicas de Santos
2212
2
T4 (Tiroxina)
método: imunofluorimétrico
TSH (Tireotropina) neonatal
Método: imunofluorimétrico
VR: 6,0 a 17,5 mcg/dL
VR: Até 7 dias= até 15 mcU/mL
Após 7 dias= até 10 mcU/mL
PESQUISA DE HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA
17- Alfa – OH – Progesterona
VR: RN a termo = até 15 ng/mL
Método: imunofluorimétrico
RN prematuro= até 20 mg/mL
PESQUISA DE FIBROSE CÍSTICA
IRT (Tripsina Imuno-Reativa)
Método: imunofluorimétrico
VR: até 14 dias: < 90,0 ng/mL
após 14 dias: < 70,0 ng/mL
PESQUISA DE GALACTOSEMIA
Galactose total
Método: enzimático quantitativo
VR: até 10,0 mg/dL
PESQUISA DE FENILCETONÚRIA.
Fenilalanina.
Método: enzimático quantitativo
VR: até 3,5 mg/dL
PESQUISA DE AMINOACIDOPATIAS
VR: ausentes
Cromatografia de aminoácidos
Método: cromatografia CD, investigando cistinose, citrulinemia, fenilcetonúria, hidroxiprolinemia,
hiperargininemia, hiperfenilalaninemia, hiperglicinemia, hiperlisinemia, hipermetioninemia,
hiperornitinemia, hiperprolinemia, hipervalinemia, histidinemia, homocistinúria, tirosinemia,
xarope de bordo.
PESQUISA DE DEFICIÊNCIA DE BIOTINIDASE
Atividade da Biotinidase
Método: colorimétrico
VR: atividade normal
PESQUISA DE TOXOPLASMOSE CONGÊNITA
Anticorpo IgM anti-Toxoplasma gondii
Método: enzimaimunoensaio
VR: não reagente
PESQUISA DEHEMOGLOBINAS ANORMAIS
VR: ausentes
Método: cromatografia em HPLC ou IEF, investigando os fenotipos HbFA (padrão normal), HbFS,
HbFAS, HbFC, HbFSC, HbFAC, HbFAD, HbFAE, HbFSA (S-beta talassemia),
PESQUISA DE SÍFILIS CONGÊNITA
Anticorpo IgM anti-T. pallidum
Método: enzimaimunoensaio
VR: não reagente
PESQUISA DE CITOMEGALOVIRUS CONGÊNITO
Anticorpos IgM anti- CMV
Método: enzimaimunoensaio
VR: não reagente
PESQUISA DE RUBÉOLA CONGÊNITA.
IgM anti-virus da rubéola
Método: enzimaimunoensaio
VR: não reagente
Instituto de Análises Clínicas de Santos
2 222
2
PESQUISA DE CHAGAS CONGÊNITA
Anticorpos IgG anti-Trypanosoma cruzi
Método imunoenzimático
VR: não reagente
PESQUISA DE DEFICIÊNCIA DE G6PD
Glicose 6-fosfato desidrogensase................................ VR: normal
Método: cinético – UV
PESQUISA DE DISTÚRBIOS DOS ÁCIDOS GRAXOS ORGÂNICOS
Pesquisa de distúrbios.....................................................VR: normal
Método: avaliação das acilcarnitinas por Espectrometria de Massa em Tandem,
investigando Metilmalônica (MMA), Propiônica (PA), Isovalérica (IVA), Glutárica tipo I
(GA-I), Deficiência múltipla de carboxilases (MCD), Deficiência de: 3-hidroxi 3metilglutaril-CoA liase (HMG-CoA-liase), 3-metilcrotonil-CoA-carboxilase (3-MMC, 3metilcrotonilglicinúria), Betacetotiolase (BKT), 2-metilbutiril-CoA desidrogenase (2MBCD), Isobutiril-CoA desidrogenase (IBCD).
PESQUISA DE DISTÚRBIOS DA BETA OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS
Pesquisa de distúrbios
VR: normal
Método: avaliação das acilcarnitinas por Espectrometria de Massa em Tandem,
investigando deficiência de Transportador de carnitina, Carnitina-palmitoiltransferase tipos
I e II (CPTI / CPTII), Carnitina-acilcarnitina translocase (CAT), Acil-CoA desidrogenase
de cadeia curta (SCAD), Acil-CoA desidrogenase de cadeia média (MCAD), Acil-CoA
desidrogenase de cadeia muito longa (VLCAD), 3-hidroxi-acil-CoA desidrogenase de
cadeia longa (LCHAD), Proteína trifuncional (TFP) e Deficiência múltipla de acil-CoA
desidrogenase (MAD) (= Acidemia glutárica tipo II).
PESQUISA DE DISTÚRBIOS DO CICLO DA UREIA
Pesquisa de distúrbios
VR: normal
Método: avaliação de aminoácidos por Espectrometria de Massa em Tandem, investigando
Argininemia, Citrulinemia, Acidúria argininossuccínica, Hiperornitinemias (incluindo
síndrome de Hiperamonemia, Hiperornitinemia e Homocitrulinúria (HHH) e Atrofia girata
da coróide e retina.
PESQUISA DE AMINOACIDOPATIAS POR TANDEM
Avaliação dos aminoácidos
VR: normal
Método: avaliação de aminoácidos por Espectrometria de Massa em Tandem, investigando
Homocistinúria e outras Hipermetioninemias: doença de urina em Xarope de Bordo
(MSUD), Fenilcetonúria (PKU), e outras Hiperfenilalaninemias: Tirosinemias incluindo a
Tirosinemia Transitória do recém nascido e as Tirosinemias hereditárias tipos I, II e III.
DOSAGEM DA FENILALANINA
Método: Espectrometria de Massa em Tandem
VR: prematuro até 30 dias: até 2,6 mg/dL
a termo até 30 dias: até 2,4 mg/dL
a termo + de 30 dias: até 2,2 mg/dL
659- T4
Instituto de Análises Clínicas de Santos
2232
2
Ver em Tiroxina.
660- T4 NEONATAL
Material/Colheita: Sangue em papel de filtro especial.
Preparo do paciente: O teste deve ser feito entre três a sete dias após o nascimento.
Uso/Limitações: Triagem para hipotiroidismo congênito. Faz parte do teste do pezinho. Resultados
falsos negativos podem ocorrer quando a triagem é feita só com o T4.
Método: Fluorimétrico.
Valor de referência: 6,0 a 17,5 mcg/dL
661- TESTOSTERONA LIVRE
Material/Colheita: Soro. Pool de duas amostras, colhidas com um intervalo de 30’ para minimizar
a flutuação fisiológica. Separar o soro imediatamente e congelar.
Uso/Limitações: Na avaliação da função gonadal e adrenal. É um teste mais eficiente do que a
testosterona total.
Interferentes:
Aumento fisiológico: danazol, troleandomicina.
Diminuição
fisiológica:
ác.valpróico,
anticoncepcionaios
orais,
anticonvulsivantes,
carbamazepina, cetoconazol, ciproterona, dexametasona, dietilestilbestrol, estanozolol, fenitoína,
nafarelina, nandrolone, pravastatina, primidona, tetraciclina.
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência: Mulheres: Pré - púberes:.....................
< 1,9 picog/mL
Púberes (até 19 anos):........
< 4,0 picog/mL
20 a 39 anos:......................
< 2,6 picog/mL
40 a 59 anos.......................
< 2,1 picog/mL
60 a 80 anos.......................
< 1,6 picog/mL
Homens: Pré – púberes:....................
< 2,3 picog/mL
Puberes (até 19 anos):........ 6,1 a 29,7 picog/mL
20 a 39 anos:...................... 8,8 a 27,0 picog/mL
40 a 59 anos:......................7,2 a 23,00 picog/mL
60 a 80 anos: .................... 5,6 a 19,00 picog/mL
662- TESTOSTERONA – TESTE DE ESTÍMULO COM PREGNYL (RESERVA
TESTICULAR)
Material/Colheita: Soro. Colher testosterona basal após jejum de oito horas, pela manhã. Fazer
“pool” de duas amostras colhidas com intervalo de 45 minutos para minimizar a flutuação
fisiológica. Aplicar por via intramuscular o hCG (Profasi- Pregnyl) 100 unidades/Kg de peso
corpóreo até um máximo de 4000 unidades. Colher soro no quarto dia, após o estímulo, para nova
dosagem. O mesmo procedimento pode ser usado para avaliação da reserva secretória de estradiol e
DHT.
Uso/Limitações: Na avaliação do hipogonadismo.
Interferentes: Ver em Testosterona.
Método: Fluoroimunoensaio com anticorpos monoclonais.
Valor de referência: Indivíduos normais apresentarão níveis equivalentes ao dobro dos valores
basais.
Instituto de Análises Clínicas de Santos
2 224
2
663- TESTOSTERONA TOTAL
Material/Colheita: Soro. Pool de duas amostras, colhidas com um intervalo de 30’ para minimizar
a flutuação fisiológica. Separar o soro imediatamente e congelar.
Uso/Limitações: Na avaliação da função gonadal e adrenal. A testosterona total pode estar normal
enquanto a livre pode estar aumentada nas mulheres com hirsutismo.
Interferentes:
Aumento analítico: colesterol, danazol, dehidrotestosterona.
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, atividade sexual (homem), barbituratos,
bromocriptina, cimetidina, clomifeno, danazol, dehidroepiandrosterona, esteróides anab.
estrógenos, fenitoína, finasteride, gonadotrofinas, gosereline (início), gravidez, idade,
levonorgestrel, menstruação, mifepristone, moclobemide, nafarelina (homens), nilutamida,
postura ereta, pravastatina, rifampicina, tabagismo, tamoxifeno, testosterona, variação diurna
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, buserelina, carbamazepina , cetoconazol,
ciclofosfamida, ciproterona, danazol, dexametasona, dietilestilbestrol, digoxina, espironolactona,
estanozolol, etanol, fenoldopam, glicose , goserelina, halotano, levonorgestrel, leuprolide,
medroxiprogesterona, metandrostenolona, metilprednisolona metirapona, nafarelina, nadrolona,
octreotide, pravastatina, prednisona, tetraciclina, tioridazida
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência: Homens: ........................... . 280 a 800 ng/mL
Mulheres:............................ 6,0 a 82 ng/mL
Meninos < 1 ano:................ 12 a 21 ng/mL
Meninos de 1 a 6 anos:.......
3 a 32 ng/mL
Meninos 7 a 12 anos:......... . 3 a 68 ng/mL
Meninos de 13 a 17 anos:... 28 a 1.100 ng/mL
664- TIOCIANATO (CIANETOS E NITRILAS ALIFÁTICAS)
Material/Colheita: Urina. Colher amostra após a jornada de trabalho. Refrigerar.
Uso/Limitações: Avaliar exposição a cianetos e nitrilas alifáticas. Devido ao rápido metabolismo
da droga, o resultado é em geral inútil do ponto de vista clínico. Tabagismo e produtos a base de
mandioca dão resultados alterados.
Interferentes:
Aumento fisiológico: antibióticos, tabagismo.
Método: Espectrofotometria.
Valor de referência:
Para não fumantes:.............................................................. < 2,5 mg/g creatinina.
IBPM para cianetos e nitrilas em não fumantes:................. < 40,0 mg/g creatinina.
665- TIREOESTIMULANTE (TSH), HORMÔNIO (ULTRA SENSÍVEL)
Material/Colheita: Soro. Separar o soro rapidamente e refrigerar.
Uso/Limitações: Este hormônio é produzido pela pituitária anterior e estimula a secreção de T4
(tiroxina) e T3 (triiodotironina). É o teste primário para a função da tireóide. Foi, no início,
utilizado para o diagnóstico de hipotiroismo primário mas, atualmente, com a técnica ultra-sensível
é usado também para o diagnóstico de hipertiroidismo. Com esta técnica ultra-sensível, um
resultado normal é forte evidência de eutiroidismo. O teste sofre alterações com várias drogas e
pode ser afetado pelo estresse e doenças severas não tiroidianas. Não está aumentado no
hipotiroidismo secundário nem hipotalâmico.
Interferentes:
Instituto de Análises Clínicas de Santos
2252
2
Aumento fisiológico: ác.iopanóico, ác. valpróico, agts. radiográficos, aminoglutetimida,
amiodarona, atenolol, benserazida, domperidona , eritrosina, fenitoína, flunarizina furosemida,
hemodiálise, iodetos, ipodato, lítio, lovastatina, metimazol, metoclopramida, monoiodotirosina,
morfina, prazosina, prednisona, propranolol, rifampicina, sulfatoferroso, sulpiridina, TRH, variação
diurna
Diminuição fisiológica: amiodarona, ác. fusárico, apomorfina, aspirina, bombesina,
carbamazepina, citostáticos, corticosteróides, danazol, dobutamina, dopamina, clofibrato,
esteróides anab., fenoldopam, GHRH, glicocorticóides, hemodiálise, heparina, hidrocortisona,
interferon, iodoamide, jejum, levodopa, IGF-1, levotiroxina, lisurida, metergolina, nifedipina,
octreotide, peribedil, pimazida, piridoxina, somatostatina, tiroxina, triiodotironina,
troleandomicina.
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência: Adultos
Eutireoideos.................................................... 0,4 a 4,5 µUI/mL
RN < 3 dias..................................................... 5,17 a 14,6 µUI/mL
4 a 30 dias....................................................... 0,43 a 16,1 µUI/mL
2 a 12 meses.................................................... 0,62 a 8,05 µUI/mL
2 a 6 anos........................................................ 0,54 a 4,53 µUI/mL
7 a 17 anos...................................................... 0,66 a 4,14 µUI/mL
12 a 19 anos.................................................... 0,53 a 3,59 µUI/mL
666- TIREOESTIMULANTE – TESTE DE ESTÍMULO COM TRH
Material/Colheita: Soro após jejum de 8horas. Manter paciente em repouso com a veia
posicionada e mantida com solução fisiológica e colher amostra basal.
Administrar 200 µg de TRH via endovenosa e aos 30’, 45’, 60’ e 90 minutos colher TSH.
Uso/Limitações: Na avaliação de reserva hipofisária do TSH e nos casos limítrofes de patologias
tireoideanas. Algumas condições, como depressão, jejum maior que 48 horas, além de
medicamentos (ver em TSH e HPL), podem diminuir a resposta do TSH. Em casos de crianças
conversar antes com o médico patologista.
Interferentes: Ver em TSH.
Interpretações: Normal: incremento de no mínimo 5 mUI/L ou um aumento de cerca de dez vezes
o valor basal, nos tempos 15’ a 30 minutos. Resposta exacerbada aos 15’ a 30 minutos sugere
hipotiroidismos terciário. Resposta exarcebada e tardia (pico entre 45” a 60 minutos) sugere
hipotiroidismo terciário. Falha na resposta sugere hipotiroidismo secundário ou supressão do e ixo
hipotálamo-hipofisário por excesso de hormônios tiroideanos endógenos ou exógenos. Resposta
inadequada ao teste pode ser observada em idosos, quadros depressivos, acrome gália, insuficiência
renal crônica, uso de glicocorticóides ou drogas dopaminérgicas.
Efeitos colaterais: pode ocorrer pequena elevação da pressão arterial, tontura, náuseas, gosto
amargo, rubor, calor facial e/ou perineal, desejo miccional, taquicardia. Os sintomas são efêmeros e
não requerem interrupção da prova.
Contra indicações: Não há
Comentários: O TSH é um hormônio produzido e liberado pelas células hipofisárias (tireotrofos),
e está sob controle do hipotálamo (através do TRH, principalmente) e hormônios tiroidianos. A
administração do TRH é útil na avaliação do eixo hipotálamo-hipófise-tiroideano, e realizado em
casos de suspeita de hipotiroidismo de causa central (tumores, pós cirurgia ou radioterapia, e outras
causas de hipopituitarismo). Em casos de dano hipofisário a resposta é baixa, enquanto no dano
hipotalâmico observa-se resposta normal ou exagerada. Contudo, alguns indivíduos com doença
Instituto de Análises Clínicas de Santos
2 226
2
hipofisária podem responder ao TRH. Antes do advento da medida do TSH por métodos ultrasensíveis, era utilizado para o diagnóstico de tirotoxicose.
Método : Eletroquimioluminescência.
Valor de referência: Na resposta típica encontra-se aumento do TSH entre cinco a dez vezes o
valor basal. Respostas achatadas são encontrados do hipotiroidismo.
No hipotiroismo secundário a desordens hipotalâmicas pode haver resultados dentro dos limites
normais.
667- TIPAGEM SANGUÍNEA
Ver em Grupo sanguíneo e Fator Rh.
668- TIREOGLOBULINA
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Seu maior uso clínico é no acompanhamento de carcinomas tireoidianos após
cirurgia. Não deve ser usado como teste de triagem para carcinoma da tireóide. Não é válido como
marcador tumoral de carcinoma anaplástico ou medular da tireóide. Valores normais podem ser
encontrados em pacientes com carcinomas de tireóide pequenos. Está aumentado em várias
desordens da tireóide.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: neomicina, tiroxina
Método: Imunofluorimétrico.
Valor de referência: Normais:................ 2 a 35 mg/mL
Suprimidos:........... < 2 mg/mL
669- TIRÓIDE- ANTICORPOS
Ver em anticorpo anti tiróide.
670- TIROSINA
Material/Colheita: Plasma heparinizado ou urina. Amostra isolada de urina colhida com assepsia.
Preparo do paciente: O teste deve ser feito entre três a sete dias após o nascimento, quando o
recém- nascido já tenha se alimentado com proteína por 24 horas, isto é, logo antes da alta
hospitalar. Para crianças de menor peso o teste deve ser feito entre 4 a 10 dias após o nascimento.
Quando o recém nascido tem alta rapidamente (menos de 24 horas do nascimento), o teste pode ser
feito depois da alta.
Uso/Limitações: Na investigação de alterações metabólicas do enzima. Os níveis de tirosina são
altos no recém- nascido prematuro.
Interferentes:
Aumento analítico (soro): ác. hidroxindolacético, aspirina, hemólise, tiramina, triptofano,
tirosina.
Aumento fisiológico (soro): metirosina, obesidade, triiodototironina, variação diurna.
Diminuição fisiológica (soro): ác. ascórbico, andrógenos, anticoncepcionais orais,
dietilestilbestrol, epinetrina, estradiol, etinil, glicose, glucagônio, gravidez, hidrocortisona,
histidina, mesterolona, mestranol, testosterona.
Instituto de Análises Clínicas de Santos
2272
2
Aumento fisiológico (urina): diuréticos.
Diminuição fisiológica (urina): exercício, postura ereta, variação diurna.
Método: Cromatografia líquida.
Valor de referência (Soro):
(Urina):
< 1 mês: 55 a 147 umol/L
adultos: 34 a 112 umol/L
< 1 mês:220 a 1.650 nmol/mg de creatinina
adultos: 90 a 290 nmol/mg de creatinina.
671- TIROXINA (T4 – TETRAIODOTIRONINA)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É um bom teste de triagem para função da tireóide. O T4 pode estar aumentado
com ingestão excessiva de iodo ou com o uso não declarado de tiroxina. O nível de T4 pode estar
anormal na presença de doença sistêmica não tireoideana, inclusive doença hepática.
O T4 é menos sensível do que o TSH ultra-sensível no diagnóstico de hipotiroidismo primário na
fase inicial ou de hipertiroidismo. Várias drogas também podem levar a resultados alterados.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: ácido aminosalicílico, ácido valpróico, aminoglutetimide, amiodarone,
anticonvulsivantes, asparagaginase, aspirina, atenolol, barbituratos, carbamazepina, carbimazol,
cetoconazol, citostáticos, clorpromazina, clorpropamide, clofibrate, colestiramina, colestipol,
corticosteróides, corticotropina, co-trimexazol, danazol, DHEA., dexametazona, diazepam,
dinitrofenol, estanozolol, esteróides anab., fenotiazídicos, fenitoína, ferro, furosemida,
glicocorticoídes, halofenato, interferom, iodetos, isotretinoina, itraconazol, lovastatina, metimazol,
metiltiouracil, mitotano, oxifembutazona, penicilanina, penicilina, primidona, ranitidina,
reserpina, rifampicina, salicilato, somatostatina, somatotropina, sulfoniluréia, terbutalina,
tetraclorotironina, tolbutamida, triiodotironina
Aumento analítico: ácido iopanóico, ác. tetraiodoacético, agts. radiográficos, amiodarone,
diiodotirosina, iotiouracil, metimazol, propranolol, propiltiouracil, tiroxina, triiodotironina.
Diminuição analítica: danazol, diflunisal, oxifembutazona.
Aumento fisiológico: agts. radiográficos, amiodarona, anticoncepcionais orais, clofibrato,
corticosteróides, estilbestrol, éter, fenotiazida, fenitoína, fluoracil, glicocorticóides, halofenato,
insulina, ipodato, levarterenol, levodopa, levotiroxina, lítio, lovastatina, mestranol, opiáceos,
orfenadrina, prazosina, propiltiouracil, propranolol, prostaglandinas, tamoxifeno, tireotrofina,
tiroxina, TRH.
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência: Adultos:........................ 5,2 a 12,5 ug/dL
1 a 3 dias:..................... 11,8 a 22,6 ug/dL
1 a 2 semanas:.............. 9,8 a 16,6 ug/dL
1 a 4 meses:.................. 7,2 a 14,4 ug/dL
4 a 12 meses:................ 7,8 a 16,5 ug/dL
1 a 5 anos:..................... 7,3 a 15,0 ug/dL
5 a 10 anos:................... 6,4 a 13,3 ug/dL
10 a 15 anos:................. 5,6 a 11,7 ug/dL
Instituto de Análises Clínicas de Santos
2 228
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672- TIROXINA (T4) LIVRE
Material/Colheita: Soro. Separar o soro rapidamente e congelar.
Uso/Limitações: É um teste sensível para a função tiroidiana. É muito útil quando são encontradas
alterações no TBG ou quando o resultado dos testes convencionais são limítrofes ou incompatíveis
com o quadro clínico. Várias drogas podem aumentar ou diminuir. Níveis aumentados de T4
podem ser encontrados em pessoas sem problemas de tireóide; tais elevações são transitórias.
Interferentes:
Aumento analítico: carbamazepina, fenitoína, furosemide, heparina, probenecide.
Aumento fisiológico: ác.iopanóico, ác. valpróico, agts. radiográficos, amiodarone, aspirina,
danazol, estrógenos, fenitoína, furosemida, halofenato, hemodiálise, levotiroxina, metimazol,
propranolol, propiltiouracil, tamoxifeno, tiroxina.
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, asparaginase, carbamazepina,
chumbo, clofibrato, corticosteróides, esteóides anab., fenclofenaco, fenobarbital, fenilbutazona,
fenitoína, furosemida, heroína, IGF-1, isotretinoína, levotiroxina, lítio, mestranol
metadona, noretindrona, ranitidina
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência:
0, 93 a 1,7 ng/dL
Adultos:
0,66 a 2,71 ng/dL
RN:
4 a 30 dias:
0,83 a 3,09 ng/dL
2 a 12 meses:
0,48 a 2,34 ng/dL
2 a 6 anos:
0,85 a 1,75 ng/dL
7 a 11 anos:
0,90 a 1,67 ng/dL
0,93 a 1,60 ng/dL
12 a 19 anos:
Grávidas:
1º Trimestre:.............. .0,9 a 2,2 ng/dL
3º Trimestre:..................0,7 a 2,1 ng/dL
673- TOXOCARIOSE, SOROLOGIA PARA
Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita no início da doença e duas ou três semanas mais
tarde, para pesquisar mudança significativa de título.
Uso/Limitações: No diagnóstico de toxocariose.
Método: Enzimaimunoensaio
Valor de referência: negativo.
674- TOXOPLASMOSE – PCR
Material/Colheita: Sangue com EDTA/Líquido amniótico.
Uso/Limitações: No diagnóstico de toxoplasmose. Este teste pode apresentar resultados falsos
positivos e negativos.
Método: PCR.
Valor de referência: Não reagente.
675- TOXOPLASMOSE, SOROLOGIA PARA (IgG e IgM)
Material/Colheita: Soro.
Instituto de Análises Clínicas de Santos
2292
2
Uso/Limitações: No diagnóstico de infecção atual ou para documentar infecção passada. Títulos
altos em geral são sugestivos de infecção ativa, mas em algumas pessoas os títulos podem
permanecer altos por anos. Assim, o diagnóstico de uma infecção ativa ou passada deve ser feita
utilizando-se pelo menos de dois tipos de técnicas, como imunofluorêscencia indireta e
hemaglutinação, para se chegar a conclusão.
A pesquisa de IgM é importante, mas, a metodologia usada atualmente, por ser extremamente
sensível, perde a característica de anticorpo marcador de infecção recente, como também ocorre
com vários outros testes do tipo lgM. É útil no diagnóstico da infecção congênita pelo Toxoplasma.
O teste de avidez da IgG pode também ser usado principalmente na presença de anticorpos do tipo
IgM. Se o resultado do teste de avidez for maior que 70%, indica infecção que ocorreu há mais de
três meses. Resultados inferiores a 30% sugerem infecção recente (menos que dois meses). Valores
entre 30 e 70% são de difícil interpretação. Em pacientes imunocomprometidos o teste de avidez
não é útil para diagnosticar reativação de infecção.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: não reagente.
676- TRAB ( ANTICORPO ANTI-RECEPTOR DA TIROTROFINA) - (ANTICORPO
ANTI-RECEPTOR DO TSH)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: É um auto-anticorpo importante na patogênese da tireotoxicose na doença de
Basedow Graves, e utilizado no seu diagnóstico e acompanhamento. Resultados falsos positivos
podem ser encontrados em 4% da população normal.
Método: Ensaio radioreceptor.
Valor de referência: < 10 U/L.
677- TRANSAMINASE OXALACÉTICA (ASPARTATO AMINOTRANSFERASE)
Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise
Uso/Limitações: Na avaliação de hepatopatias (dano do hepatocito), infarto do miocárdio (atinge
pico em 24 h. e retorna ao normal em 3-7 dias), miopatias, mixedemas, anemias hemolíticas entre
outros. Por ser uma enzima de localização citoplasmática e tambem mitocondrial, nas pequenas
lesões do hepatocito que sòmente alteram a permeabilidade da membrana, há saída para o plasma
apenas das transaminases citoplasmáticas (oxalacética e pirúvica, mas com predomínio desta, pois
é a que existe em maior quantidade no citoplasma). Nas lesões mais profundas do hepatocito, há
saída das transaminases citoplasmáticas e tambem da mitocondrial [oxalacética], agora com
predomínio da oxalacética sobre a pirúvica.
Interferentes:
Aumento analítico: ác.aceltilsalicílico, ác.aminossalicílico, ác. ascórbico, acetaminofeno,
acetoacetato, aminofenazona, aminofenol, bilirrubina, clordiazepóxido, diclofenaco, epinefrina
eritromicina, etilacetato, fenelsina, gentamicina, hemorobina, hidranalisa, isoniazida, isoproterenol,
levopoda, lipemia, liposol, metildopa, nitrofururatoína, piridoxal
Aumento fisiológico: ác.aminobenzóico: ác.aminocapróico, ác.aminossalicilico, ác.bórico,
ác.diatizóico, ác.etacrínico, ác.fusídico, ác.iopanóico, ác.nalidíxico, ác. valpróico, acetaminofeno,
acetofenazina, acetohexamide, ajmalina, albendazol, alopurinol, alprazolano, amantadina,
aminoglutetimida, aminopirina, amiodarona, amodiaquina, amônia, ampicilina, andrógenos,
anestésicos, anfotericina B, anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, antifúgicos, antimoniais,
apiol, aprindina, arsenicais, asparaginase, aspidium, aspirina, azacitidina, azaserina, azatioprina,
dicloxacilina, dicumarol, dideoxinosina, dienestrol, dietilestilbestrol, diflunisal, dinitrofenol,
disopiramina, dissulfeto de C, dissulfiram, doxorubicina, doxicilina, enflurano, epinefrina,
eritromicina, estanozolol, esteróides anab., estibofeno, etilacetato, estradiol, estreptoquinase,
estreptozocina, estrógenos, estrona, etambulol, etanol, éter, etionamida, etosuximida, etotoína
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3
etoxazeno, etoposide, etretinato, exercício, fansidar, fenazopriridina, fenelzina, fenilbutazona,
fenindiona, feniprazina, metotexato, metoxiflurano, mexiletina, minociclina, mitomicina,
mitramicina, monóxido de C, morfina, moxalactano, nafarelina, nafcilina, naltrexone, nandrolona,
naproxeno, narcóticos, niacina, niacinamida, nialamida, nitrofenol, nitrofuranos, nitrofurantoína,
noretandrolona, noretindrona, novobiocina, noretinodrel, norfloxacina, nortriptilina, ofloxacina,
oleandomicina, opiácios, organofosforados, ouro, oxalicilina, oxazepam, oxifembutazona,
oxifenizatina, oximetolona, papaverina, paraldeído, parametadiona
Aumento fisiológico (continuação): azlocilina, aztreonam, barbituratos, bário, benzeno,
benziodarona, betanecol, bismuto, butaperazina, canamicina, capreomicina, captotril,
carbamazepina, carbasona, carbenecilina, carbenoxolona, carbromal, carbutamida, carfenazina,
carmustina, cefaloglicina, cefaloridina, cefalosporina, cefalotina, cefamandol, cefazolina,
cefaloglicina, cefixime, cefmetazol, cefoperazona, cefoxitina, cefuroxima, cetoconazol, cefazolina,
cefoperazona, cefuxitina, cetoconazol, ciclofenil, ciclosfamina, ciclopropano, cicloserina,
ciclosporina, cimetidina, cincofeno, ciprofoxacina, cisplatina, citarabina, clindamicina, clifibrate,
clonidina, clopamie, cloreto etila, clomerzanona, clorofenolano, clorambucil, cloranfenicol,
clorato,
clordiazepóxido,
clorotiazida,
clormezanona,
clorofenolano,
clorpromazina,
clorpropamide, clortetraciclina, clortalidona clorzoxazona, cloxacilina, clofibrate, clonidina,
clopamide, cloreto etila, clormezanona clorofenolano, danazol, dantrolene, dapsone,
dehidroemetina, desipramina, diazepam, diaziquonediclofenaco, fenitoína, fenobarbital,
fenotiazídicos, fenoxipromazina, fibronolisina, florantirona, floxuridina, flucloxacilidina,
flucitosína, flufenasina, fluoretos, fluoximesterona, flurazepano, foscarnet, fósforo, furazolidona,
furosemide, gentamicina, gilbesiclamina, gliburride, glicoporrolato, glioseofulvina, grandicina,
guanetedina, guanaclor, guanoxano, halofenato, halotano, hemodiálise, heparina, heptacolor,
heroína, hetacilina, hicantona, hidralazina, hidrato cloral, hidrazídicos hidroclorotiazida,
hidroflumetiazida, hidroxiacetamida, hipotermia, ibufenac idoxuridina, ifosfamida, imipenem,
imipramina, indandiona, inibidores da MAO, indometacina, injeções IM, inseticidas, interferon,
iprindole, iproniazida, isoprofeno, isotretinoína, isoniazida, isocarboxazida, levamisol, lipemia,
lincomicina, lovastatina, maprotilina, mecloretamina, mefenitoína, melarsonil, melarsoprol,
mepazina, meperidina, meprobamato, mercaptopurina, mesoridazida, metacolina, metahexamina,
metandriol, metandrostenolona, metanamina, metaxalona, metildopa, metiltestosterona,
metiltiouracil, metimazol, pargolina, parametatadiona, pargila, penicilamida, penicilina, perclorato,
perhexilena, pindolol, piridoxal, piperacilina, pirazamimina, piridoxina, piroxicano, politiazidios,
probenecina, prainamida, proclorperazina, propoxiteno, propanolol, propiltiouracil, protriptilina,
quinacrina, quinetazona, quinidina, rifampicina, sais de ferro, salicilato, sulfadiazina,
sulfatometoxina, sulfametisol, sulfatizol, sulfametoxazol, sulfametoxipirina, sulfanilida,
sulfapiridina, sulfasalazina, sulfisoxazol, sulfonamidas, sultanas, sultoniluréia, sulindac,
tetraciclina, terapia Raios X, testosterona, tamoxifeno, tiabendazol, tiacetazona, tiazídicos,
ticlopidine, tiocianato, tioguanina, tiopental, tioridazida, tiosemicarbazona, tiotixeno,
tiouraci1,tolazemida, tolbutamida, tolbutamina, tolueno,tranilcipromina, tricloroetileno,
trietilenomelanina,trifluperazina,
trimeprazina,
trimetadiona,
trimetrexato,
trioxsaleno,
triparsamide, troleandomicina, uracil, uretano, ursodiol, vasopressina, verapamil, vidarabina,
vitamina A, warfarina, zidovudina, zimeldina, zoxazolamina.
Diminuição analítica: acetaminofeno, ác. ascórbico, aminofenazone, cetoprofeno, clotiapina,
detergentes, dipirona, ibuprofeno, metronizadol, oxaloacetato, pindolol, piruvato, rifampicina.
Diminuição fisiológica: alopurinol, ciclosporina, dideoxinosiana, etinil, estradiol, fluoretos,
fluspirilene, hemodiálise, idade , IGF-1, interferon, naltrexone, penicilamina, prednisona,
progesterona, trifluperazina, toremifeno, ursodiol.
Método: Enzimático
Valor de referência: RN:
25 a 75 U/L.
Crianças:
15 a 60 U/L.
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Adultos:
Homens:
Mulheres:
20 a 40 U/L.
15 a 30 U/L.
678- TRANSAMINASE PIRÚVICA (ALANINO AMINOTRANSFERASE)
Material: Soro. Evitar hemólise
Uso: É um teste de função hepática bastante sensível e útil para detecção de dano do hepatócito.
Limitações: Pode estar aumentada em trauma de músculo estriado, rabdomiólise, polimiosites,
dermatomiosite, em indivíduos obesos e em várias outras patologias. Por ser uma enzima de
localização exclusivamente citoplasmática, nas pequenas lesões do hepatocito em que há apenas
alteração na permeabilidade da membrana, há saída para o plasma das duas transaminases
existentes no citoplasma do hepatocito: a transminase pirúvica e também a oxalacética, mas esta
em menor quantidade por haver menor quantidade desta no citoplasma. Quando a oxalacética
suplantar a pirúvica no plasma, é indicação de lesão mais profunda, pois estará ocorrendo, agora,
tambem a saída da transminase oxalacética que possui origem mitocondrial.
Interferentes:
Aumento analítico: acetaminofeno, ác. aminosalicílico, aminofenozona, clordiazepóxido,
eritromicina, hemólise, lipemia.
Diminuição analítica: ác. acetilsalicílico, cetoprofeno, dipirona, rifampicina, vidarabina.
Diminuição fisiológica: carvedilol, ciclosporina, dideoxinosina, fenotiazídicos, interferon,
toremifene, ursodiol.
Aumento fisiológico: ác.aminobenzáico, ác.aminosalicilico, ác.bórico, ác.etacrínico, ác.iopanóico,
ác.nalidixico, ác.pícrico, ác.valpróico, aciclovir, acetaminofeno, acetofenazina, acetohexamida,
ajmalina, albendazol, alopurinol, alprazolano, aminoglutetimida, aminopirina, amiodarona,
amitriptilina, amodiaquina, amônia, anfotericina B, ampicilina andrógenos, anestésicos ,
antibióticos, anticoncep.orais, anticonvulsivantes, antifúngicos, antimoniais, apiol, aprindina,
asarsina, arsenicais asparaginase, aspidium, aspirina, atorvastatina, azacitidina, azapropazona,
azatioprina, azlocilina, barbituratos, bário, benzeno, benziodarona, bromocriptina, butaperazina,
canamicida, carbamazepina, carbasona, carbenecilina, carbenoxolona, carbinazol, carbrornal,
carbutamida, carmustina, carfenesina, cefaloglicina, cefaloridina, cefalosporinas, cefamandol,
cefixitina, cefmetazol, cefoperazona, cefoxitina, cefuroxima, cetoconazol, ciclofenil,
ciclofosfamida, ciclopropano, ciclosporina, ciclotiazida, cimetidina, cincofeno, ciprofloxacina,
cisplatina citarabina, clindanicina, clofibrato, clonidina, clopamida, clorambucil, cloranfenicol,
clopamida, clorato, clordana, clordiazepóxido, clorofenotano, clorofórmio, clormezanona,
cloretoetila, clorotiazida, clorproniazina, clorpropamida, clorprotixene, clortalidona, clorzoxazona,
cobre, codeina, colchicina, colestiramina, cortisona, clortetraciclina, cromato cloxacilina, danazol,
dantrolene, dapsone, desipramina, diazepam, dicumarol, dideoxinosina, dienestroldiflunisal,
dinitrofenol, disopiramide, disulfiram, doxorubicina, ectiluréia, enflurano, epinefrina, eritromicina,
estanazolol, estibofem, estradiol, estreptoquinase, estrógenos, etambutol, etclorovinil, éter,
etervinícilico, etionamida, etoposide, etotoína, etoxazene, etretinato, fansidar, fenacemide,
fenazopirida, fenelsina, fenobarbital, fenotiazidas, feoxipropazina, fenilbutazona, fenitoína, ferro,
floxuridina, flucitosina, fluconazol, fluoximesterone, flufenazina, fluroxene, foscarnet, fósforo,
furazolidone, furosemide, gentamicina, glicopirrolato, griseofulvina, guanaclor guanetidina,
guanoxano, halofenato, haloperidol, halotano, hemólise, heparina, heptaclor, heroína, hicantone,
hidantoinatos, hidralazma, hidrazídiacos, hidrocloritiazida ,hidroflumetiazida, hidroxiacetamida,
ibufenaco, ibuprofeno, icterogenína, ifosfamida, imipramina, indometacina, inibidores do MAO,
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inseticidas, interferon, iprindol, iproniazida, isocarboxazida, isoniazida, isotretitoína, itraconazol,
labetalol, levamisol, levodopa, lincomicina, lipemia, lovastatina, lucantona, maprotilina,
massagem, mecoretamina, mefenetoína, melarsoprol, mepazina, metildopa, metiltestosterona,
metiltiouracil, metimazol, metrotrexate, nandrolona, metoxifrulano, meperidina, mercaptopurina,
meticiclina, metahexamina, metanamina, metandriol, metandrostenolona, metaxolona,
meprobamato, metoxsalem, mexiletina, mitramicina, mitomicina, mitoxandrona, morfina,
moxalactano, nafcilina, naproxeno, niacina, niacinamida, nitrofenol, nitrofuranos, nitrofurantoína,
noretandrolana, noretindrona, noretisterona, noretinodrel, norfloxacina, nortripitilina, novobioicina,
ofloxacina, oleandomicina, omeprazol, oxacilina, oxazepan, oxifenisatina, oximetolona,
papaverina, paraldeído, parametadiona, pargolina,, penicilamina, pindolol, pirazinamida,
piroxicano, plicamicina, politiazídicos, pravastatina, probenicina, procainamida, proclorperazida,
progabida, progesterona, promazina, prometazina, propanolol, propiltiouracil, propoxifeno,
protionamida, quinacrina, quinetazona, quinidina, quinolonas, rifampicina, semustine, sinvastatina,
sulfadiazina, sulfadimetoxina, sulfametizol, sulfametoxazol, sulfametaxopiridina, sulfanilamida,
sulfapiridina, sulfasalazina, sulfisoxazol, sulfonamidas, sulfonas, sulfoniluréia, sulindac,
testosterona, tetraciclina, tiabendazol, tiacetazona, tiazidas, tiocarlida, tiocianato, tioguanina,
tiopental, tioridazida, tiosemicarbazona tiotixeno, tiouraci1, tocainida, tolazamida, tolbutamida,
tretinoína, tricloroetileno, triclopidina trietilenomelanina, trifluperazina, trimepazina, trimetadiona,
trimetrexato, triparsamida, trioxaleno trioleandomicna, trifluperidol, uretano, ursodiol, verapamil,
vipamil, vidarabina, vitamina A, warfarina, zidovudina, zoxazolamina.
Método: Enzimático
Valor de referência: Homens:
Mulheres:
10 a 40 U/L.
8 a 35 U/L.
.
679- TRANSFERRINA
Ver em Siderofilina.
680- TREPONEMA PALLIDUM, PESQUISA DE
Ver em Sífilis – Pesquisa de Treponema pallidum.
681- TRICOMONAS, PESQUISA DE
Material/Colheita: Secreção vaginal ou uretral. O material é colhido do fundo de saco vaginal e
do cervix. Nas mulheres virgens colhe-se da porção anterior ao hímem.
Uso/Limitações: Diagnosticar a presença de T. vaginalis. Um resultado negativo não descarta a
possibilidade de infecção.
Contra indicação: o teste não deve ser feito se a paciente fez ducha vaginal nos últimos três dias
antes da colheita.
Método: Pesquisa direta em microscopia de contraste de fase.
Valor de referência: Negativo
682- TRICLOROCOMPOSTOS TOTAIS
Material/Colheita: Urina. Colher amostra após jornada de trabalho. Refrigerar.
Uso/Limitações: Avaliar exposição ao Tricloroetano e Tricloroetileno.
Interferentes:
Aumento fisiológico: hidrato de cloral.
Método: Espectrofotométrico.
Valor de referência: IBPM para Tricloroetano:................... < 40 mg/g creatinina
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LT:....................................................... 8 ppm ou 35 mg/m3
Insalubridade grau médio
IBPM para Tricloroetileno:................. < 300 mg/g creatinina
LT:....................................................... 78 ppm ou 420 mg/m3
IBPM para Tetracloroetileno:...............< 3,5 mg/g creatina
Insalubridade grau máximo.
683- TRIGLICERÍDIOS
Material/Colheita: Soro.
Preparo do paciente: A dosagem deve ser realizada apenas quando a pessoa estiver em equilíbrio
metabólico, isto é, não estiver doente nem se recuperando de alguma doença ou cirurgia.
Recomenda-se, nestes casos, aguardar pelo menos oito semanas para a dosagem dos lipídios.
Durante a gestação e até o terceiro mês do puerpério, o exame não deve ser feito. Valores
aumentados são encontrados na síndrome do ovário policístico.
As pessoas devem estar em dieta usual, com peso estável por, pelo menos, duas semanas, isto é, o
exame não deve ser feito logo após o início ou abandono da dieta.
Várias dosagens durante dois meses, com intervalo de pelo menos uma semana entre elas, devem
ser realizadas antes que qualquer decisão médica seja tomada.
As pessoas não devem realizar atividade física intensa 24 horas antes da coleta do sangue.
Para a dosagem dos triglicérides, é necessário jejum de 12 a 14 horas no mínimo.
Realizar as dosagens seriadas sempre que possível no mesmo laboratório para minimizar a
variabilidade analítica.
Não tomar bebidas alcoólicas por 72 horas antes do teste.
Uso/Limitações: Faz parte do estudo do perfil lipídico do paciente. A determinação dos
triglicérides, do colesterol e do HDL colesterol são necessárias para o cálculo do LDL colesterol.
As causas mais comuns de aumento dos triglicérides são a falta de jejum adequado e uso de álcool.
Interferentes:
Aumento analítico: bilirrubina, carbenecilina, cisteína, cistina, dehidroxiacetona, etilenoglicol,
fluosol, gliceraldeído, glicerina, lipemia, liposina, meticilina, nitroglicerina.
Diminuição analítica: ác. acetilsalicílico, ác. ascórbico, citratos, dipirona, hidroxiuréia, levodopa,
novaminosulfona, rifampicina, liposol.
Aumento fisiológico: ác.acetilsalicílico, aldatense, amiodarona, asparaginase, anticoncepcionais
orais, atenolol, bendrofluazida, bisoprolol, bopindolol, carbimazol, ciclofenil, ciclosporina,
ciproterona, clortalidona, clordana, colestipol, colestiramina, danazol, desogestrel, didanosina,
dideoxinosina,
enalapril,
espironolactona,
levotiroxina,
lovastatina,
metildopa,
medroxiprogesterona, mepindol, metropo, meticlotiazida, metoprolol, miconazol, nadolol,
nitrendipine, obesidade, oxprenolol, pindolol, piretanida, politiazida, prazosina, practolol,
prednisolona, prednisona, propranolol, sacarose, sinvastatina, sotalol, tamoxifeno, tiazídicos,
timolol, triclormetiazida, warfarina.
Diminuição fisiológica: acarbose, ác.ascórbico, acipimox, amiodarona, asparaginase, beclobrate,
benfluorex, bezafibrato, bisoprolol, captopril, carnitina, carvedilol, celiprolol, cetanserine,
cetoconazol, cilazapril, clortalidona, clofibrato, colestiramina, colestipol, danazol, dexfenfluramina,
dextrotiroxina, diltiazem, doxazosina, enalapril, epstatina, esteróides anab, espironolactona,
fenfluramina, fenofibrate, fosinopril, genfibrosil, gliburida, glucagônio, guanfacina, halofenato,
heparina, hidroxicloroquina, insulina, IGF-1, levocarnetina, levonorgestrel, levotiroxina,
lovastatina, medroxiprogesterona, menotropina, metforina, metandrostenolona, nifedipina, niacina,
nicardipina, niceritrol, nifedipina, nisoldipina, noretindrone, oxandrolona, oximetalona,
pentoxifilina, pinacidil, pindolol, pravastatina, treinamento, prazosina, prednisolona, probucol,
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3
raça, repouso, sinvastatina, sulfoniluréias, terazosina, tiadenol, verapamil.
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência:
Meta para prevenção da arteriosclerose:..................... <150 mg/dL
Meta para diabéticos:................................................... <200mg/dL
Crianças:...................................................................... <110 mg/dL
684- TRIIODOTIRONINA (T3)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Este teste de função da tireóide é útil na avaliação de estados hipertiroideos
principalmente no diagnóstico de tireotoxicose pelo T3, onde o T3 está alto e o T4 dentro dos
limites normais; é útil também para confirmação do diagnóstico de hipertiroidismo comum (T3 e
T4 aumentados). O T3 pode estar diminuido em doenças crônicas não tiroideanas e é influenciado
pelo estado de nutrição. Pode dar normal na tireotoxicose. Não é indicado para avaliação do
hipotiroidismo pela ocorrência da sobreposição dos valores do paciente hipotiroideo e o valor
mínimo de referência.
Valores alterados podem ser encontrados com várias drogas em especial com os anticoncepcionais
orais. Está aumentado na gravidez.
Interferentes:
Aumento analítico: fenoprofeno, levotiroxina, tiroxina.
Aumento fisiológico: ác. valpróico, anfetamina, anticoncepcionais orais, benziodarona, clofibrato,
estrógenos, fenotiazídicos, fenitoína, fluorouracil, halofenato, hemodiálise, heparina, heroína,
insulina, levotiroxina, mestranol, metadona, opiaceos, propiltiouracil, prostaglandina, ranitidina,
rifampicina, somatrotofina, tamoxifeno, terbutalida, tiroxina, triiodotironina, TRH.
Diminuição fisiológica: ác.iobenzâmico, ác.iopanóico, agts. radiográficos , alprenolol,
amiodarone, andrógenos , anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, asparaginase, aspirina,
atenolol, carbamazepina, carbimazol, cimetidina, clomifeno , colestipol, cotrifamol co-trimexazol,
danazol, dexametasona, estanozolol, esteróides anab, fenclofenaco, fenilbutazona, fenitoína,
fenobarbital, furosemida, glicocorticóides, hidrocortisona, interferon, iodetos, ipodato,
isotretinoína, lítio, metimazol, metoprolol, neomicina, netilmicina, penicilamina, prednisona,
propranolol, propiltiouracil, salicilatos, somatostatina, sulfoniluréia, tabagismo.
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência: Sangue do cordão:............................. 15,0 a 75,0 ng/dL
1 a 30 dias:........................................ 32,0 a 216,0 ng/dL
30 dias a 5 anos:............................... 80,0 a 270,0 ng/dL
6 a 10 anos:...................................... 90,0 a 249,0 ng/dL
> 10 anos:......................................... 80,0 a 200,0 ng/dL
685- TRIIODOTIRONINA LIVRE (T3 LIVRE)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Este teste de função da tireóide é útil na avaliação de estados hipertiroideos,
principalmente no diagnóstico de tireotoxicose pelo T3, onde o T3 está alto e o T4 dentro dos
limites normais; é útil, também, para confirmação do diagnóstico de hipertiroidismo comum (T3 e
T4 aumentados). O T3 pode estar diminuido em doenças crônicas não tiroideanas e é influenciado
pelo estado de nutrição. Pode dar normal na tireotoxicose. Não é indicado para avaliação do
hipotiroidismo. Valores alterados podem ser encontrados com várias drogas em especial com os
anticoncepcionais orais. Está aumentado na gravidez.
Instituto de Análises Clínicas de Santos
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Interferentes:
Aumento analítico: carbamazepina, fenitoína, fenoprofeno.
Aumento fisiológico: aspirina, fenilbutazona, heparina, levotiroxina, ranitidina, tiroxina.
Diminuição fisiológica: agts. radiográficos, amiodarona, carbamazepina, corticosteróides,
fenitoína, metimazol, propranolol, somatostatina
Método: Eletroquimioluminescência.
Valor de referência:
4 a 30 dias:......................... 2,0 a 5,4 pg/mL
2 a 12 meses:...................... 1,5 a 6,4 pg/mL
1 a 6 anos:........................... 2,0 a 6,2 pg/mL
7 a 11 anos:......................... 2,7 a 6,0 pg/mL
12 a 19 anos........................ 2,3 a 6,0 pg/mL
> 19 anos:........................... 2,0 a 4,4 pg/mL
686- TRIIODOTIRONINA REVERSO (T3R)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Usado para avaliar a função tireo-metabólica de pacientes com patologias
sistêmicas graves, nas quais os níveis de T3 e T4 estão diminuídos e de T3R está aumentado.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: atenolol, fenclofenaco, fenitoína, insulina, metoprolol, prednisona
Aumento fisiológico: ác. iopanóico, agts. radiográficos, alprenolol, amiodarone, benziodarona
cimetidina, corticosteróides, prednisona, propranolol, tiroxina.
Método: Radioimunoensaio.
Valor de referência: Adultos:............................... 9,0 a 35,0 ng/dL
Líquido amniótico
2º trimestre.......................... 230 a 470 ng/dL
3º trimestre.......................... 50 a 130 ng/dL
687- TROPONINA I
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Troponina cardíaca I (TcI) e troponina cardíaca T (TcT) são úteis no diagnóstico
do dano miocárdico agudo. A troponina I é a melhor porque não aumenta em outras patologias não
cardíacas como ocorre com a TcT (insuficiência renal aguda, trauma muscular agudo,
rabdomiolise, polimiosite ou dermatomiosite). A coleta sequencial: zero hora, 4, 8 e 12 horas, é útil
para documentar ou afastar a hipótese de infarto agudo do miocárdio. A dosagem única pode levar
a conclusões enganosas, pois ela pode estar elevada na pericardite aguda, embolia pulmonar aguda,
insuficiência cardíaca grave ou aguda e miocardite. A troponina I permanece aumentada por tempo
mais longo do que o CKMB e é mais específica para lesão miocárdica. Falsos positivos são
descritos devidos a anticorpos heterófilos e fator reumatóide.
Método: Imunoensaioenzimático.
Valor de referência: (negativo): < 0,1 ng/mL
Risco moderado:.......................... de 0,1 a 1,5 ng/mL
Risco alto:.................................... > 1,50 ng/mL
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688- TSH ULTRA-SENSÍVEL
Ver em Tireoestimulante – Hormônio.
689- UREIA
Material/Colheita: Soro/Urina.
Uso/Limitações: Útil para avaliar função renal especialmente junto com a dosagem de creatinina.
Além das causas renais, pode estar aumentada na insuficiência cardíaca congestiva grave, no
catabolismo protêico aumentado, vários medicamentos, hiperalimentação, desidratação,
sangramento do trato gastro intestinal. Valores baixos são encontrados no fim da gravidez normal,
na dieta hipoprotêica, doenças hepáticas graves e várias drogas. A creatinina é, em geral, mais
específica para a função glomerular, mas pode ser menos sensível em alguns casos de doenças
renais na fase inicial.
Interferentes:
Aumento analítico (soro): acetohexamide, ác.aminosalicílico, alcalose, aminoácidos, aminofenol,
asparaginase, citruplexina, cloranfenicol, co-trimexazol, dextrano, feniluréia, guanetidina,
hidantoinatos, hidratocloral, metiluréia, oxalato, sulfoniluréia.
Diminuição fisiológica (soro): bendroflumetiazida, enflurano, fenotiazídicos, glicose
gravidez, parametazona, prednisona, urapidil.
Diminuição analítica: àc. ascórbico, amicacina, caproxamina, cefotaxina, cloranfenicol, dipirona,
estreptomicina, fluoretos, levodopa.
Diminuição fisiológico (soro): acetaminofeno, acetazolamida, aciclovir, ác. bórico, ác. diatrizóico,
ác.etacrínico, ác. mefenâmico, ác. nalidíxico, agts. radiográficos, alanina, aldatense, alimentação,
alopurinol, aloxam, amantadina, amilorida, aminoácidos, anfotericina B, andrógenos, anilina,
antiácidos, antimoniais, antipirina, apiol, arginina, arsenicais, asparaginase, aspidium, aspirina,
azapropazona, bacitracina, bendrofluazina, bezafibrato, benztiazida, bromato, bunamidil,
busulfano, cádmio, canamicina, cantárida, capreomicina, captotril, carbamazepina, carbenoxolona,
carbutamida, cefaloridina, cefixina, cefalotine, chumbo, ciclosporina, ciclotiazida, ciprofloxacina,
cimetidina, cisplatina, clonidina, clorato, clorazepato, clorofórmio, clortalidona, clortetracilina,
cobre, codeína, colistimetato, colistina, cremonicina, cresol, cromato, democlociclina,
dexametasona, dextrano , diazepam, diclorobenzeno, diclofenac, dinitrofenol, dioxana, dipirona,
dissulfeto de C, diuréticos, doxicilina, EDTA, eletrochoque, enflurano, ergot, espironolactona,
esteróides anab., estreptomicina, estreptoquimase, etambutol, éter, etervinílico, etilenoglicol,
etosuximida, etoxietanol, exercício, fenacemide, fenilbutazona, fenindiona, formaldeído, fósforo,
flucitosina, fludarabina, fluoretos, furosemida, gasolina, gentamicina, glicirriza, griseofuivina,
guanetidina, guanoclor, guanoxam, halotano, hidralazina, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida,
hidroxiuréia, ibuprofeno, ifosfamida, imunoglobulina, indometacina, inseticidas ipodato,
isosorbida, lipomul, lisinopril, levodopa, maconha, mefenesina, melfalam, menopausa, meralurida,
mercuriais, metaciclina, metanol, meticilina meticlotiazida, metilbromida, metildopa, metisergida,
metoxiflurano, metolazone, metoprolol, metsuximida, metotrexato, minociclina, mitramicina,
mitomicina, monóxido de C, moxalactam, neomicina, netilmicina, nifedipine, nitritoamilo,
nitrofunrantoína, norfloxacina, ouro, oxacilina, oxifembutazona, paraldeído, parametadiona,
pargilina, paramomicina, penicilamina, pentamidina, pentostatina, perclorato, pirazolonas,
piroxicano, polimixina, plicamicina, prata, probenecide, propranolol, propiltiouracil, querosene,
quinapril, quinetazona, quinina, Raios X, rifampicina, sais de berílio, sais de bismuto, sais de
cálcio, sais de ferro, semustina, suprofeno, suramim, tálio, tertatolol, tetraciclina, tetracloroetileno,
tiazidas, tiocianato, transfusões, triantereno, trietilenomelanina, trimetadiona, trimetrexato,
trimetoprim, vancomicina, variação diurna, vasopressina, venenos, viomicina, vitamina D, xilitol.
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Aumento fisiológico (urina): àc. acetohidroxâmico, alanina, proteína.
Diminuição analítica (urina): contam.bacteriana, formaldeído.
Diminuição fisiológica (urina): cegueira, furosemide, gravidez, variação diurna.
Método: Urease (UV).
Valor de referência (Soro):
1 a 3 anos.......................... 10 – 36 mg/dL
4 a 13 anos........................ 15 – 36 mg/dL
>14 < 60 anos................... 13 – 45 mg/dL
> 60 anos........................... 11 – 62 mg/dL
Valor de referência (Urina): 25 a 45 g/24 hs.
690- URINA - CULTURA QUANTITATIVA
Material/Colheita: Urina. A colheita bem feita de urina, tanto para cultura como para urina tipo 1,
é fundamental para o exame. A melhor amostra é a primeira da manhã ou aquela emitida após
repouso miccional de pelo menos três horas e colhida no laboratório. Antes de colher a urina, fazer
uma cuidadosa lavagem dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e secar.
Desprezar a primeira parte e a seguir colher a parte média da micção diretamente no coletor estéril.
As mulheres devem manter os joelhos afastados para evitar o contato da urina com os genitais. Se a
colheita for feita no período menstrual é necessário colocar um tampão de gaze na vagina para que
não ocorra contaminação da urina com sangue menstrual.
Em crianças o “coletor infantil” é trocado a cada hora, repetindo-se a assepsia a cada vez, até que a
criança urine.
Uso/Limitações: Isolar e identificar microrganismos potencialmente patogênicos que podem
causar infecção do trato urinário. O uso de antibióticos diminui o número de colônias ou negativa a
cultura rapidamente.
A contaminação da urina com secreções genitais pode introduzir leucócitos, hemácias, proteínas e
bactérias na amostra podendo levar a conclusões errôneas. Para evitar resultados falsos ou
duvidosos, fazemos, de rotina, o Gram do sedimento; a presença de flora vaginal e ou células da
mucosa vaginal sugerem contaminação e esta observação é colocada no resultado com sugestão, ou
não, de repetição do exame.
Método: Semeadura em meio de CLED e MacConkey com alça de platina calibrada.
Valor de referência: Negativa.
691- URINA (TIPO 1), ROTINA DE
Material/Colheita: Urina. A colheita bem feita de urina, tanto para cultura como para urina tipo 1,
é fundamental para o exame. A melhor amostra é a primeira da manhã ou aquela emitida após
repouso miccional de pelo menos três horas e colhida no laboratório. Antes de colher a urina fazer
uma cuidadosa lavagem dos genitais com água e sabonete, enxaguar bem e secar.
Dezprezar a primeira parte e a seguir colher a parte média da micção diretamente no coletor estéril.
As mulheres devem manter os joelhos afastados para evitar o contato da urina com os genitais. Se a
colheita for feita no período menstrual é necessário colocar tampão de gaze na vagina para que não
ocorra contaminação da urina com sangue menstrual. Enviar prontamente ao laboratório após a
colheita (dentro de duas horas).
Uso/Limitações: Útil no diagnóstico e controle das doenças renais, na infecção do trato urinário,
nas neoplasias do trato urinário, e em doenças sistêmicas. Volume insuficiente pode limitar a
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quantidade de testes feitos. Medicamentos podem alterar a bioquímica da urina. As células
encontradas no sedimento da urina (leucócitos, hemácias) podem sofrer alterações pela baixa
osmolalidade, alcalinidade e falta de refrigeração levando a resultados falsamente negativos.
Elementos formados como cilindros se desintegram rapidamente na urina alcalina.
Urina – Gravidade específica (densidade)
Uso: Avaliar o poder de concentração renal e condições de hidratação.
Limitações: Corantes radiográficos aumentam artificialmente a gravidade específica da urina. A
presença de proteínas ou glicose na urina também podem levar a resultados mais altos.
Urina – Pesquisa de corpos cetônicos
Uso: Avalia a cetonúria, detecta acidose, cetoacidose do alcoolismo e do diabetes mellitus, jejum
prolongado, dieta rica em proteínas, e ingestão de isopropanol.
Limitações: Amostras contendo grandes quantidades de ácido ascórbico ou metabolitos da
levodopa, ácido valpróico, piridium, fenilcetonas podem causar resultados falsos positivos. Em
crianças a cetonúria pode ocorrer em doenças febris, estados tóxicos com vômitos ou diarréia
acentuados. A cetonúria pode ocorrer na gravidez normal e no idoso.
Interferentes:
Aumento fisiológico (células): acetaminofeno, antipirina,
antipirina,
calcitonina, cloroguanida, cortisona, exercício, sais de bismuto, tálio.
aspirina,
cafeína,
Aumento fisiológico (cilindros): acetaminofeno, acetanilida, ác. acético, ác. etacrínico, agts.
radiográficos, aloim, aloxana, anfotericina B, ampicilina, anilina, antimoniais, antipirina, apiol,
arsenicais, aspidium, aspirina, bacitracina, bromato, calcitonina, canamicina, capreomicina,
cefaloridina, chumbo, ciclosporina, cloroguanina, colistimetato, colistina, dinitrofenol, EDTA,
estreptomicina, exercício, fenol, fósforo, furosemida, gentamicina, griseofulvina, ifosfamida,
indometacina, iodetos, isoniazida, melarsonil, melarsoprol, mercuriais, meticilina, metilbromida,
naftalina, neomicina, nitrito amilo, parametadiona, penicilina, polimixina, querosene, rifampicina,
sais de bismut, sulfonamidas, suramina, tálio, tobramicina, trimetadiona, vancomicina, viomicina.
Aumento analítico (côr): acetaminofeno, ác. aminosalicílico, ác. homogentísico, ác. pícrico,
acriflavina, aloim, aminopirina, amitriptilina, anilinas, anisindione, antraquinona, antipirina, azul
metileno, azuresim, benzeno, bile, bilirrubina, biliverdina, cáscara, cenoura, cincofeno, cloroquina,
clorzoxazona, cobre, creosoto, cresol, crisarobim, daunorubicina, deferoxamina, ditiazanina,
doxorubicina, etoxazeno, fenazopiridina, fenilbutazona, fenilhidrazida, fenindiona, fenitoína, fenol
fenolftaleína, fenotiazídicos, ferro, furazolidona, furazolina, fuscina, guaiacol, ibuprofeno,
idandoinatos, indicam, indigo, indometacina, levodopa, lisol, manose, merbromina, mercuriais,
metildopa, metilsulfona, metocarbamol, metronidazol, naftol, niridazol, nitrobenzeno, nitrofuranos,
nitrofurantoína, oxifembutazona, pirogalol, primaquina, quinacrina, quinina, resorcinol,
riboflavina, rifampicina, ruibarbo, salol, santonim, sulfametoxazol, sulfasalazina, sulfometano,
sulfato ferroso, tiazosulfona, tetralim, tolonio, trinitrotolueno, trianterene, urobilina, warfarina.
Aumento fisiológico (côr): anilina, bacteriúria, chumbo, dinitrofenol, fenilhidrazida, indometacina
lisol, manose , melanina, mercuriais, metahemoglobina, metildopa, metilsulfonal, mioglobina,
naftalina, porfirinas, pseudomonas, quinacrina, sangue, sulfometano, trinitrotolueno, urina
concentrada, verdoglobina.
Diminuição analítica (côr): etano, metocarbamol.
Diminuição fisiológica (côr): urina diluida.
Aumento analítico (cristais): acetazolamida, ampicilina, formaldeído, metotrexate, tiabendazol.
Aumento fisiológico (cristais): acetazolamida, aciclovir, ác. ascórbico, ác. diatrizóico, ác.
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hipúrico, ác. úrico, agts. radiográficos, ampicilina, azauridina, bilirrubina, carbonato de Ca,
ciprofloxacina, cistina, colesterol, co-trimexazol, etilenoglicol, fosfatos, hematina, hemossiderina,
leucina, manose, mercaptopurina, metanamina, metotrexate, norfloxacina, oxalato,
oxifembutazona, primidona, ruibarbo, sulfadiazina, sulfamerazina, sulfametoxazol, sulfisoxazol,
sulfonamidas, tiabendazol, tirosina, triantereno, trietilenomelanina, trimetoprim, uratos, xantina.
Aumento fisiológico (hemácias): acetaminofeno, acetanilida, ác. etacrínico, ác. aminosaliílico, ác.
diatrizóico, ác. mandélico, ác. mefenâmico, agts. radiográficos, alopurinol, ampicilina, anfotericina
B, arsenicais, aspirina, bacitracina, bromato, cafeína, canamicina, capreomicina
carbamazepina, ciclosfosfamida, chumbo, cloroguanina, clorotiazida, colchicina, colistimetate,
colistina, coumarina, dinitrofenol, dissulfeto de carbono, enflurano, etilenoglicol, exercício,
muscular, fenilbutazona, fenindiona, fenol, fenoprofeno, ferro, fensuximide, fósforo, formaldeído,
heroína, hidralazina, ibuprofeno, ifosfamide, indandiona, indometacina, iodetos, iodopato,
levodopa, lipomul, mefenezina, mercaptopurina, mercuriais, mercúrio, mersalil, metalanina,
metaciclina, metocarbamol, piroxicano, metilbromide, mitotano, moxalactam, ouro, oxacilina,
oxalato, oxifembutazona, penicilamina, penicilina, pelamidina, probenecide, proguanil,
propiltiouracil, pirazolonas, rifampicina, sulfadiazina, sulfametoxazol, sulfeto hidrogênio,sulfonas,
suprofeno, suramim, tiazídicos, ticlopidina, trietillenomelanina, trimetadiona, trinitrotolueno,
viomicina, warfarina, zimeldine.
Aumento fisiológico (leucócitos): alopurinol, azatioprina, ciclosporina, dantroleno, fenoprofeno,
indometacina, isotretinoína, meticilina, moxalactano, penicilina.
Diminuição analítica (leucócitos): ác. ascórbico, cefalexine, cefalotina.
Aumento fisiológico (pH): acetazolamida, aldosterona, alimentos, amilorida, anfotericina B,
bicarbonato de sódio, carbenoxolona, cimetidina, citrato, epinefrina, exercício, ifosfamida,
mafenida, niacinamida, paratireóide, prolactina, ranitidina, repouso, triantereno.
Diminuição fisiológica (pH): ác.ascórbico, cloreto amônio, corticotropina, diazóxido, exercício,
glicose, metanamina, metionina, metolazona, niacina, sacarose, variação diurna.
Aumento fisiológico (volume): acetazolamida, ác. etacrínico, altitude, aspirina, atenolol,
azosemida, benzotiazida, bumetamida, cafeína, clopamida, cloreto amônia, clorpromazina,
clortalidona, ciclotiazida, citrato, demeclociclina, desoxicorticosterona, dexametasona, dextrano,
diapamida, digitálicos, dopamina, enalapril, endralazina, etanol, exercício, fenoldopam
furosemida, gliburida, glicerina, gravidez, hidroclorotiazida, insulina, isossorbida, israpidina,
lacidipina, lítio, manitol, mefrusida, menstruação, mercuriais, metoxiflurano, meticlotiazida,
metolazona, nicardipina, nifedipina, nitratos, octreotide, paratireóide, sais de amônio, teofilina,
tetraciclina, tolazamide, uréia, xantina, xilitol.
Diminuição fisiológica (volume): acetaminofeno, ác. bórico, amitriptilina, anestésicos,
angiotensina, atropina, barbituratos, benzeno, beta adrenérgicos, biperidena, bufotenina,
canamicina, cantárida, carbamazepina, cefaloridina, ciclofosfamida, ciclosporina, clorato,
clorpromazina, clorpropamide, desipramida, diazóxido, dor, endralazina, epinefrina, éter,
etilenoglicol, exercício, felodipina, deniltubazona, fósforo, guancidina, histanina, indometacina,
isoproterenol, levarterenol, meperidina, mercuriais, metilserotonina, morfina, naproxeno,
octreotide, oxifembutasona, prolactina, sulfadiazina, variação diurna, vasopressina, xamoterol.
Obs.: A contaminação da urina com secreção dos genitais pode introduzir fungos, parasitas,
bactérias, leucócitos, hemácias e proteínas na amostra.
Método: Microscopia do sedimento em contraste de fase. Exame bioquímico com tiras reagentes.
Interferentes em proteínas e glicose, ver sob o mesmo título.
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Valor de referência:
Exame físico:
pH: 4,8 a 7,4.
Densidade: ≥ 1025.
Exame químico:
As substâncias pesquisadas (proteínas, glicose, pigmentos biliares, sangue oculto [hemoglobina] e
acetona) normalmente estão ausentes.
Exame do sedimento:
Leucócitos: < 10 uL.
Hemácias: < 5 uL.
692- UROBILINOGÊNIO
Material/Colheita: Urina. Colher amostra de duas horas em frasco escuro, obtida entre o meio-dia
e dezesseis horas. De preferência colher no laboratório.O exame deve ser feito, no máximo, dentro
de meia hora após a colheita; se isso não for possível congelar a amostra.
Uso/Limitações: Qualquer processo que aumente a concentração de urobilinogênio no trato gastro
intestinal resulta num aumento da quantidade de urobilinogênio excretada na urina, como a
hemólise e vários processos hepáticos. O teste não distingue entre urobilinogênio e
porfobilinogênio.
Interferentes:
Aumento analítico: acetona, ác. aminosalicílico, ác. diatrizóico, ác. hidroxindolacético, ác.
iopanóico, agts. radiográficos, antipirina, apronalide, banana, bilirrubina, biliverdina, café, cáscara,
clorpromazina, fenazopiridina, fenotiazídicos, formaldeído, indicam, indol, melamina, metanamina,
porfobilinogênio, procaína, proteinúria, sulfadiazina, sulfametizol, sulfametoxazol, sulfanilamida,
sulfapiridina, sulfatiazol, sulfisoxazol, sulfonamidas, tetraciclina, triptofano.
Aumento fisiológico: acetazolamida, ác. nalidíxico , antipirina, bicarbonato de Na, chumbo,
cloroquina, dapsone, fenazopiridina, hemólise, imipramina, metildopa, novobiocina, pipobromam,
sulfonamidas, tolmetina, variação diurna, vitamina K.
Diminuição analítica: formaldeído, luz, nitritos, uréia.
Diminuição fisiológica: acetohexamida, ác. ascórbico, ajmalina, antibióticos, anticoncepcionais
orais, cloranfenicol, clordiazepóxido, clorpromazina, clorpropamida, eritromicina, mepazina,
metandrostenolona, metandrostenolona, metimazol, metiltestosterona, neomicina, nitrofurantoína,
noretandrolona, oximetolona, proclorperazina, promazina, sulfadimetoxina, sulfametizol,
sulfametoxazol, sulfametoxipiridina, sulfisoxazol, sulfonamidas, testosterona, tetraciclina,
tiabendazol, tiacetazona, tiazídicos, tolazamida, tolbutamida, trifluperazina.
Método: Colorimétrico de Ehrlich.
Valor de referência: Negativo.
693- UROPORFIRINAS
Material/Colheita: Urina. Colher urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 5 g de
carbonato de sódio por litro. Manter refrigerada durante a colheita e proteger da luz.
(*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1.
Uso/Limitações: Porfirinas são subprodutos do porfirinogênio. O acúmulo de qualquer deles causa
as porfirias, que são distúrbios enzimáticos hereditários que afetam a via de biosíntese do heme e
são caracterizados pelo aumento de excreção das porfirinas, porfirinogênios ou seus precursores
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(ácido delta aminolevulínico e porfobilinogênio). Usadas no diagnóstico das porfirias, de
preferência em conjunto com outros dados.
testes relacionados.
Interferentes:
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, barbituratos, cloroquina,
clorpropamida, dietilestilbestrol, estrógenos , etanol, etinil, estradiol, glutetimide, sulfometano,
tolbutamida.
Aumento analítico: ciprofloxacina, norfloxacina ,ofloxacina.
Diminuição fisiológica: actinomicina, glicose, vitamina E.
Método: Fluorescência.
Valor de referência: Negativo.
694- VALPROATO
Ver em Ácido Valpróico.
695- VARICELA – ZOSTER – PESQUISA (TZANCK)
Material/Colheita: Lesão cutânea e/ou mucosa. Romper a vesícula mais recente e raspar a base
com a própria agulha. Fazer esfregaços em pelo menos três lâminas especiais. Fixar imediatamente
com metanol e refrigerar até a hora do exame. A colheita deve ser feita no laboratório. Se o
material for de córnea deverá ser colhido pelo oftalmologista.
O laboratório enviará as lâminas e o fixador.
Uso/Limitações: Ajuda no diagnóstico de infecção pelo vírus do herpes.
O esfregaço preparado pela técnica de Tzanck não distingue o HSV1 do HSV2. É positivo em 50%
das infecções pelo vírus herpes simples e em 80% das infecções pelo vírus da varicela-zoster. A
sensibilidade do teste depende muito da amostra ser colhida adequadamente.
Método: Técnica de Tzanck e coloração pelo Giemsa.
Valor de referência: Negativo.
696- VARICELA-ZOSTER (IgM e IgG), SOROLOGIA PARA
Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita com jejum de 8 horas, no início da doença e
duas ou três semanas mais tarde, para se pesquisar mudança significativa de título.
Uso/Limitações: Ocasionalmente para estabelecer o diagnóstico de Varicela - Zoster. É mais
usada para determinar susceptibilidade do paciente adulto ou imunidade à infecção. O ideal é fazer
o exame na fase aguda e convalescente, com pelo menos 10 ou 14 dias de diferença. Infecções
primárias e secundárias com outros herpes vírus podem dar resultados positivos, inclusive com
aumento de título entre as duas amostras em pessoas que já tiveram varicela. O Zoster é mais
comum com o avançar da idade e pode ocorrer mesmo na presença de anticorpos, demonstrando
que a imunidade mediada por células é também importante nesta infecção .
Método: Enzimaimunoensaio.
Valor de referência: Não reagente.
697- VASOPRESSINA - HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO
Manual: Plasma com EDTA
Uso/Limitações: O hormônio antidiurético é importante no controle da permeabilidade da água no
rim e é útil no diagnóstico de Diabetes insípido. Deve ser interpretado em conjunto com a
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osmolalidade do plasma e da urina.
Interferentes:
Diminuiçào fisiológica: clonidina, clorpromazina, guanfacina.
Aumento fisiológico: azosemide, cisplatina, clortalidona, éter, furosemide, hidroclorotiazida
lítio, meticlotiazida, politiazida.
Método: RIE.
Valor de referência: < 6,7 pg/mL.
698- VDRL, REAÇÃO DE
Ver em Sífilis – VDRL.
699- VIBRIO CHOLERAE - CULTURA PARA
Material/Colheita: Fezes. As fezes destinadas a exame devem ser colhidas de preferência na fase
aguda da doença (primeiras 24 horas) e antes do tratamento antimicrobiano.
A coleta é feita evacuando sobre plástico limpo e seco evitando contato com água ou urina.
Transferir uma parte (cerca de uma colher de café cheia) do material (de preferência que contenha
muco) para o frasco com o meio de transporte fornecido pelo laboratório. Se as fezes forem
líquidas, colocar cerca de 5 mL (uma colher de sopa) no frasco para transporte. Enviar ao
laboratório logo após a colheita. Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não
sejam absorvidas e em seguida colocar a quantidade certa no frasco de transporte. Fraldas com
fezes ou fezes em recipientes sem o líquido especial de transporte fornecido pelo laboratório, não
se prestam ao exame de cultura a não ser que sejam frescas (menos de uma hora após a evacuação)
Uso/Limitações: No diagnóstico de V. cholerae.
Método: Cultura em TCBS. Meio de transporte em água peptonada alcalina. Identificação em
Bactray e soroaglutinação.
700- VÍRUS EPSTEIN BARR
Ver em Epstein Baar Vírus.
701- VITAMINA A - RETINOL
Material/Colheita: Soro. Colher em tubo resfriado e protegido da luz. Conservar no gelo.
Uso/Limitações: No diagnóstico da hipervitaminose A. Na sua deficiência em crianças há
distúrbios de crescimento, esqueléticos, infecções respiratórias, alterações da mucosa intestinal e
xeroftalmia. Em adultos causa deficência de visão noturna. O nível no soro não se correlaciona
com a reserva hepática.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: anticonvulsivantes, colestiramina, colestipol, dietilestilbestrol, hidróxido
de alumínio, neomicina.
Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, fenitoína, noretindrona.
Método: Cromatografia líquida de alta pressão.
Valor de referência:
1 a 6 anos.................... 20 a 43 ug/dL
7 a 12 anos.................. 26 a 49 ug/dL
13 a 19 anos................ 26 a 72 ug/dL
Adultos....................... 30 a 80 ug/dL
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702- VITAMINA B1 (TIAMINA)
Material/Colheita: Sangue heparinizado.
Uso/Limitações: A tiamina é essencial para a ação das enzimas envolvidas na geração de ATP. A
sua deficiência é causa do beriberi (neuropatia periférica e lesões cutâneas) ou do síndrome de
Wernicke-Korsakoff (distúrbio da motilidade ocular e confusão mental). Niveis baixos são
encontrados no alccolismo, carência nutricional, diabetes, diarréias, neoplasias.
Método: HPLC.
Valor de referência: 16 a 48 ng/mL.
703- VITAMINA B6 (PIRIDOXAL - 5- FOSFATO, PIRIDOXINA)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: A vitamina B6 atua como coenzima no metabolismo protêico, lipídico, de
carbohidratos e na síntese do heme. Como a necessidade de vitamina B6 por algumas pessoas é
muito alta, a interpretação do teste é difícil. Pode estar baixo em várias situações como alcoolismo
crônico , malabsorção , gravidez, lactação, diabetes mellitus.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, antituberculostáticos,
cicloserina, dissulfiram, fenitoina, fenelzine, levodopa, penicilamina, teofilina.
Aumento fisiológico: piridoxina.
Método:Radioimunoensaio.
Valor de referência: 2 a 17 anos:...................... 3,0 a 35,0 ng/mL
adultos:............................. 3,3 a 26,0 ng/mL
704- VITAMINA B12 (CIANOCOBALAMINA)
Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise, proteger da luz e congelar o soro rapidamente.
Uso/Limitações: Nos humanos, a vitamina B12 provem estritamente de alimentos de origem
animal. Sua determinação é útil na avaliação de deficiência de B12, de ácido fólico, na avaliação da
hipersegmentação dos neutrófilos, na investigação de VCM > 100 fL, no diagnóstico anemia
macrocítica e megaloblástica, no alcoolismo, no pré- natal, na neuropatia periférica e degenerações
da médula espinal.
Interferentes:
Aumento fisiológico: transfusões de sangue.
Aumento analítico: hidrato de cloral.
Diminuição analítica: clorpromazina.
Diminuição fisiológica: ác. aminosalicílico, ác. ascórbico, agentes antituberculose, antibacterianos,
anticoncepcionais, anticonvulsivantes, antimaláricos, biguanida, cloreto de potássio, colestiramina,
colchicina, dieta vegetariana, diúreticos, etanol, hipoglicemiantes orais, gravidez, metformina,
metotrexate, neomicina, ranitidina, sedativos, tabagismo, trimetoprin.
Método: Quimioluminescência.
Valor de referência: 200 a 950 pg/mL.
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705- VITAMINA C
Ver em Ácido Ascórbico.
706- VITAMINA D (1.25 DIHIDROXI)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: A 1,25 dihidroxi vitamina D é produzida nos rins sob controle do PTH, e regula o
metabolismo do cálcio. Sua diminuição é causa de osteopenia. Na insuficiência renal seus níveis
são muito baixos. É muito útil na avaliação da hipercalcemia devido ao uso terapêutico por tempo
longo ou automedicação excessiva, no acompanhamento de pacientes em uso de PTH, na avaliação
de pacientes com sarcoidose, hiperparatireoidismo e certos linfomas.
Método: HPLC.
Valor de referência: 16,0 a 60,0 pg/mL.
707- VITAMINA D (25 - HIDROXI)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Esta medição é util para avaliar estado nutricional e a toxicidade por vitamina D
(hipercalcemia). A exposição à luz solar eleva a vitamina D mas nunca é causa de intoxicação por
esta vitamina. Valores baixos são encontrados com a insuficiência da vitamina na dieta, na doença
hepática, malabsorção e síndrome nefrótica.
Interferentes:
Aumento fisiológico: pravastatina.
Método: HLPC.
Valor de referência: 12 a 80 ng/mL.
708- VITAMINA E (ALFA-TOCOFEROL)
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: A vitamina E atua como antioxidante, prevenindo lesão de membranas pelos
radicais livres. A deficiência pode ser consequência da síndrome de malabsorção, hepatopatia
crônica, deficit nutricional, a-betalipoproteinemia. Sua deficiência pode estar associada à
infertilidade, esterilidade, aborto e, em crianças, neuropatia sensitivo-motora reversível.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: anticonvulsivantes, colestaramina, fenobarbital, fenitoína.
Método: Cromatografia líquida de alta pressão.
Valor de referência: Prematuro....................... 0,25 a 0,37 mg/dL
1 a 12 anos...................... 0,3 a 0,9 mg/dL
13 a 19 anos.................... 0,6 a 1,0 mg/dL
Adultos........................... 0,5 a 1,8 mg/dL
709- VLDL COLESTEROL
Ver em Colesterol VLDL.
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710- VMA
Ver em Ácido Vanil Mandélico.
711- VON WILLEBRAND – ANÁLISE DOS MULTÍMEROS DO FATOR
Material/Colheita: Sangue citratado. Separar o plasma e congelar ou processar dentro de 2 h.
Uso/Limitações: Na investigação de problemas de sangramento. O paciente deve estar em jejum
de mais de 4 horas e, a critério médico, sem anticoagulantes orais ou heparina.
O fator von Willebrand (vWF) é uma glicoproteína de grande peso molecular, cuja molécula se
constitui de um conjunto de multímeros diferentes associados entre si por ligações não covalentes.
A análise das bandas do perfil eletroforético dos multímeros permite diferenciar diferentes tipos da
doença de von Willebrand.
Como existem muitas variantes da doença deve-se fazer, antes ou conjuntamente, a atividade do
fator VIII (VIII:C), o antígeno vW (vWF Ag), o cofator da ristocetina e a agregação plaquetária
com ristocetina.
Valores normais não excluem a doença.
Interferentes:
Aumento fisiológico: desmopressina.
Diminuição fisiológica: ácido valpróico.
Método: Eletroforese em gel de agarose .
Valor de referência: acompanha laudo.
712- WAALER-ROSE (FATOR REUMATÓIDE), TESTE DE
Material/Colheita: Soro. Separar o soro rapidamente e congelar.
Uso/Limitações: Útil no diagnóstico de artrite reumatóide. Algumas doenças, especialmente
aquelas associadas com um aumento da gama- globulina, podem levar a um resultado positivo
como as seguintes: doenças do colágeno, sarcoidose, sífilis, hepatite crônica, cirrose, infecções
bacterianas (especialmente endocardite sub-aguda) e idade avançada entre outras.
Este teste é relativamente específico quando positivo, mas é menos sensível do que o teste do látex
para fator reumatóide.
Método: Aglutinação.
Valor de referência: Inferior a 6 UI/mL.
713- WEIL FELIX
Material/Colheita: Soro.
Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de rickettsiose. Resultado negativo não exclue a doença .
Reações falsamente positivas podem ocorrer com leptospirose, doença hepática grave, infecção
pelo Proteus sp e Borrelia sp.
Contra indicação: Este teste não deve ser utilizado quando houver infecção com Proteus sp.
Método: Aglutinação com Proteus O X 19.
Valor de referência: Não reagente.
714- WEINBERG (CISTICERCOSE), REAÇÃO DE
Material/Colheita: Soro/Líquor. O material não deverá ser refrigerado. Entregar o líquor no
laboratório imediatamente após a colheita. Utilizar tubo estéril.
Uso/Limitações: Útil no diagnóstico da cisticercose. O resultado deve ser interpretado associado
com os antecedentes epidemiológicos do paciente. Podem ocorrer resultados falso-negativos e, com
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maior frequência, falso-positivos.
Método: Imunoensaio enzimático.
Valor de referência: Negativo.
715- WESTERN - BLOT PARA HIV, TESTE DE
Ver em HIV – Western-blot.
716- WIDAL (FEBRE TIFÓIDE), REAÇÃO DE
Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita na fase inicial da doença e sete a dez dias mais
tarde, para pesquisar mudança significativa de título. Não aguardar intervalo maior entre os testes.
Uso/Limitações: Detecta anticorpos contra antígenos da Salmonella sp. Pode ser útil no
diagnóstico de portador crônico de S. typhi. Vários resultados falsos positivos podem ocorrer
devido a reações cruzadas entre antígenos bacterianos e respostas anamnésticas heteroespecíficas.
Resultados isolados, em geral, não são úteis para o diagnóstico.
Interferentes:
Falsos negativos: Antibioticoterapia precoce.
Falsos positivos: Vacinação contra febre tifóide, infecção prévia com Salmonella sp e desordens
imunológicas.
Método: Soroaglutinação.
Valor de referência: Antígeno O: sem significado até 1:80
Antígeno H: sem significado até 1:80
Antígeno A: sem significado até 1:40
Antígeno B: sem significado até 1:80
717- D-XILOSE
Material/Colheita: Plasma (fluoreto).
Preparo do paciente: O paciente deve estar em jejum no mínimo de oito horas. Crianças devem
estar em jejum por, pelo menos, quatro horas. Não é permitido alimentos durante o teste, e o
paciente não pode comer frutas nem tomar nenhuma medicação 24 horas antes do teste. Água a
vontade. Colher amostra basal e, em seguida, administrar 0,2 g/Kg de peso corpóreo via oral de Dxilose até um máximo de 25 g em solução aquosa 10% . Colher amostras aos 30’, 60’ e 90 minutos.
Uso/Limitações: É um teste de triagem para avaliação de malabsorção absorção intestinal de
carbohidratos pelo jejuno. Avalia a integridade funcional do jejuno. Função renal diminuida,
vômitos, esvasiamento gástrico rápido, hipomotilidade, síndromes de estase intestinal, desidratação
e certas drogas, podem levar a valores baixos na urina que não são devidos a deficiente absorção
intestinal. Resultados normais podem acontecer na doença celíaca. Na presença de resultados
inconsistentes a biopsia da mucosa deve ser considerada. Pode dar resultados anormais na
amiloidose, linfomas, doença de Whipple, gastroenterite eosinofílica, síndrome de Zollinger
Ellison, enterite por radiação, escleroderma, após resseção maciça e em certas infecções
parasitárias.
Interferentes:
Diminuição fisiológica: ácido nalidíxico, aspirina, atropina, colchicina, digitálicos, fenelzina,
indometacina, inibidores da MAO, neomicina, ópio (alcalóides).
Método: Enzimático.
Valor de referência:
Sugestivo de hipo-absorção intestinal.............................. < 20 mg/dL
Resposta duvidosa: ......................................................... 21 a 49 mg/dL
Normais............................................................................ > 50 mg/dL
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718- ZINCO (sangue)
Material/Colheita: Sangue (heparina).
Uso/Limitações : Na avaliação de possível toxicidade por exposição e também em várias outras
situações como na avaliação da nutrição enteral ou parenteral, em pacientes criticamente doentes
ou queimados, casos de diabetes ou casos em que a cicatrização é demorada, retardo no
crescimento, atrofia testicular e hepatoesplenomegalia. O nível de zinco pode ser baixo na febre,
septicemia, terapia com estrógenos, estresse e infarto do miocárdio. É em geral baixo também na
uremia. Não se deve interpretar um resultado normal como evidência de reserva adequada do
elemento, porque o teste não é muito sensível e pode estar normal na presença de sintomas de
deficiência de zinco.
Interferentes:
Aumento fisiológico: anticoncepcionais
penicilamina.
orais, clortalidone, corticotropina, hidroclorotiazida,
Aumento analítico: ácido tricloroacético.
Diminuição fisiológica: anticonvulsivantes, carbamazepina.
Método: Absorção atômica.
Valor de referência : 59 a 121 ug/dL
IBPM:
<150 ug/dL
719 -ZINCO (urina)
Material/Colheita: Urina. Colher amostra após jornada de trabalho. Refrigerar. Não colher no
local de trabalho. Para o controle de exposição no ambiente de trabalho, retirar o uniforme, lavar as
mãos e os genitais antes da colheita.
Uso/Limitações: Avaliar toxicidade ao zinco e investigar sua deficiência. A deficiência em zinco
em geral é acompanhada por níveis baixos na urina, mas, valores baixos também são encontrados
na cirrose, anemias hemolíticas, alcoolismo, diabetes e outras condições.
Interferentes:
Aumento fisiológico: ác.etacrínico, bendrofluazida, bumetanida, clortalidona, cisplatina, EDTA,
etanol, furosemida, hidroclorotiazida, naproxeno, penicilamina, salina, triantereno.
Diminuição fisiológica: diuréticos.
Método: Absorção atômica.
Valor de referência: < 900 ug/g creatinina.
720- ZINCO PROTOPORFIRINA (ZPP)
Ver em Protoporfirina – Zinco.
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