Língua Portuguesa

Transcrição

Língua Portuguesa
Produção
Textual
Aluno
Caderno de Atividades
Pedagógicas de
Aprendizagem
Autorregulada – 04
6º ano | 4º Bimestre
Disciplina
Curso
Bimestre
Ano
Produção Textual
Ensino Fundamental
4º
6º
Habilidades Associadas
1. Explorar o efeito de sentido gerado pela repetição de sons e palavras.
2. Estruturar o poema em versos e estrofes.
3. Utilizar sinônimos e antônimos como recursos de coesão e de construção do texto
poético.
4. Elaborar textos dos gêneros estudados no bimestre.
Apresentação
A Secretaria de Estado de Educação elaborou o presente material com o intuito de estimular o
envolvimento do estudante com situações concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem
colaborativa e construções coletivas entre os próprios estudantes e respectivos tutores – docentes
preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado.
A proposta de desenvolver atividades pedagógicas de aprendizagem autorregulada é mais uma
estratégia pedagógica para se contribuir para a formação de cidadãos do século XXI, capazes de explorar
suas competências cognitivas e não cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma
autônoma, por meio dos diversos recursos bibliográficos e tecnológicos, de modo a encontrar soluções
para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional.
Estas atividades pedagógicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das
habilidades e competências nucleares previstas no currículo mínimo, por meio de atividades
roteirizadas. Nesse contexto, o tutor será visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem é
efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem.
Destarte, as atividades pedagógicas pautadas no princípio da autorregulação objetivam,
também, equipar os alunos, ajudá-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-o
a tomar consciência dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em prática.
Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observação e autoanálise, ele passa ater maior
domínio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno já domina, será possível contribuir para
o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as
ferramentas da autorregulação.
Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princípio da autorregulação, contribui-se
para o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais para o aprender-a-aprender, o
aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser.
A elaboração destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulação Curricular, da
Superintendência Pedagógica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede
estadual. Este documento encontra-se disponível em nosso site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, a fim
de que os professores de nossa rede também possam utilizá-lo como contribuição e complementação às
suas aulas.
Estamos à disposição através do e-mail [email protected] para quaisquer
esclarecimentos necessários e críticas construtivas que contribuam com a elaboração deste material.
Secretaria de Estado de Educação
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Caro aluno,
Neste caderno, você encontrará atividades diretamente relacionadas a algumas
habilidades e competências do 4º Bimestre do Currículo Mínimo de Produção Textual do
6º ano do Ensino Fundamental. Estas atividades correspondem aos estudos durante o
período de um mês.
A nossa proposta é que você, Aluno, desenvolva estas Atividades de forma
autônoma, com o suporte pedagógico eventual de um professor, que mediará as trocas
de conhecimentos, reflexões, dúvidas e questionamentos que venham a surgir no
percurso. Esta é uma ótima oportunidade para você desenvolver a disciplina e
independência indispensáveis ao sucesso na vida pessoal e profissional no mundo do
conhecimento do século XXI.
Neste Caderno de Atividades, vamos aprender o que é poema, a diferença entre
poema e poesia e a estruturar esse gênero em versos e estrofes. Na segunda parte,
vamos aprender a explorar o efeito de sentido gerado pela repetição de sons e palavras.
Este documento apresenta 04 (quatro) Aulas. As aulas podem ser compostas por
uma explicação base, para que você seja capaz de compreender as principais ideias
relacionadas às habilidades e competências principais do bimestre em questão, e
atividades respectivas. Leia o texto e, em seguida, resolva as Atividades propostas. As
Atividades são referentes a dois tempos de aulas. Para reforçar a aprendizagem,
propõe-se, ainda uma avaliação sobre o assunto.
Um abraço e bom trabalho!
Equipe de Elaboração
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Sumário
Introdução ..........................................................................................................3
Aula 1: Se esta rua fosse minha ... ....................................................................... 5
Aula 2: Poesia x Poema ........................................................................................ 9
Aula 3: Poema Concreto .................................................................................... 15
Avaliação ............................................................................................................ 21
Referências ......................................................................................................... 26
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Aula 1: Se esta rua fosse minha ...
Caro aluno (a), nesta aula, iremos conhecer o gênero textual Poema.
Quem nunca se deliciou ouvindo um poema? Quem nunca escreveu alguns
versos?
O poema se caracteriza pelo trabalho criativo com a palavra e é escrito em
versos. Esse gênero textual utiliza de diversos efeitos sonoros que conferem ao texto
ritmo, aproximando-o um pouco da música.
Há poemas de tamanhos variados. A organização do poema em versos é o que
mais claramente distingue a poesia da prosa, escrita em linhas contínuas. Cada verso
ocupa uma linha e possui seu ritmo específico. Estrofe é o nome que se dá ao conjunto
de versos.
O poeta José Paulo Paes, em “Convite” define bem o que é poesia. Vamos ler o
poema?
CONVITE
Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.
Só que
bola, papagaio, pião
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?
Fonte:http://vendavaldasletras.wordpress.com/2011/12/03/jose-paulo-paes-poemas-para-brincar/
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Atividade 1
O poeta José Paulo Paes escreveu muitos poemas lindos! O texto, a seguir, foi
inspirado numa famosa cantiga de roda. Leia-o com atenção.
PARAÍSO
Se esta rua fosse minha,
eu mandava ladrilhar,
não para automóvel matar gente,
mas para criança brincar.
Se esta mata fosse minha,
eu não deixava derrubar.
Se cortarem todas as árvores,
onde é que os pássaros vão morar?
Se este rio fosse meu,
eu não deixava poluir.
Joguem esgotos noutra parte,
que os peixes moram aqui.
Se este mundo fosse meu,
eu fazia tantas mudanças
que ele seria um paraíso
de bichos, plantas e crianças.
PAES. José Paulo. In: Vera Aguiar, coord. Poesia fora da estante, Porto Alegre: projeto, 1995.
p. 153.
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1. A respeito do poema:
a) Quantos versos e estrofes o poema possui?
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b) Denomina-se rima a repetição de sons no fim das palavras. Transcreva as rimas da 1ª
e 2ª estrofes.
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2. Em que cantiga o poeta se inspirou para escrever o poema? Escreva um trecho dessa
canção.
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3. Qual é o tema, isto é, o assunto principal do poema?
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4. Se a rua do poema “Paraíso” fosse sua, o que você faria de especial? Faça mais uma
estrofe para o poema.
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5. Agora é sua vez de produzir um poema. Um tema muito atual (e necessário) é a
preservação do meio ambiente. Pense a respeito e escreva seu texto. Pode ter rimas ou
não. Estruture-o em versos e estrofes. Você é capaz! A seguir, faça uma ilustração para
o seu poema.
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Aula 2: Poesia x Poema
Nesta aula, vamos conhecer a diferença entre poesia e poema. Muitos pensam
se tratar da mesma coisa, de sinônimos, entretanto há diferença. A poesia não se limita
ao texto. Ela está presente em canções, quadros e até em situações. Define-se poesia
como um estado de alma, uma expressão de sentimento.
Leia a tirinha a seguir:
Poesia em Quadrinhos
Fonte: http://www.teoeominimundo.com.br/search/label/Croniquinhas
Percebe-se a poesia presente na tirinha como um abraço ou uma carta repleta
de sentimentos como amor ou saudade.
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Já o poema é uma composição poética, ou seja, uma unidade da poesia que se
efetiva por meio de versos, os quais, uma vez reunidos, compõem o que chamamos de
estrofe.
ABRAÇO
Dourival José
De repente deu vontade de um abraço...
Uma vontade de entrelaço,
de proximidade, de amizade... sei lá...
Talvez um aconchego que enfatize a vida
e amenize as dores...
Que fale sobre os amores,
que seja teimoso e,
ao mesmo tempo, forte.
Deu vontade de poder rever,
saudade de um abraço.
Um abraço que eternize o tempo
e preencha todo espaço
mas que faça lembrar do carinho,
que surge devagarzinho
da magia da união dos corpos,
das auras... sei lá...
Lembrar do calor das mãos,
acariciando as costas,
a dizer: "estou aqui."
Lembrar do trançar
dos braços envolventes
e seguros afirmando:
"estou com você"...
Lembrar da transfusão de forças
com a suavidade do momento...
sei lá...abraço...abraço...abraço...
abraço... abraço...abraço...
abraço..abraço...abraço...
O que importa é a magia deste abraço!
A fusão de energia que harmoniza,
integra tudo, e que se traduz
no cosmo, no tempo e no espaço.
Só sei que agora
deu vontade desse abraço
Que afaste toda e qualquer angústia.
Que desperte a lágrima da alegria,
e acalme o coração
Que traduza a amizade,
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o amor e a emoção...
E, para um abraço assim,
só pude pensar em você...
nessa sua energia,
nessa sua sensibilidade,
que sabe entender o porquê...
dessa vontade desse abraço...
Fonte: http://pensador.uol.com.br/frase/Mzk1Mzcw/
Agora, vamos às atividades!
Atividade 2
1. Já vimos que a poesia está presente em tudo. Leia a tirinha a seguir e transforme-a
em um poema. A primeira estrofe pode ser retirada dos próprios quadrinhos. Escreva,
no mínimo, mais uma estrofe. Capriche!
TIRINHA - POEMA
Fonte: http://www.teoeominimundo.com.br/search/label/Croniquinhas
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2.
A linguagem dos poemas é figurada, simbólica. Qual o sentido da palavra
“primavera” na Tirinha-poema?
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Vamos ler mais um poema:
TEM TUDO A VER
Elias José
A poesia
tem tudo a ver
com tua dor e alegrias,
com as cores, as formas, os cheiros,
os sabores e a música
do mundo.
A poesia
tem tudo a ver
com o sorriso da criança,
o diálogo dos namorados,
as lágrimas diante da morte,
os olhos pedindo pão.
A poesia
tem tudo a ver
com a plumagem, o vôo e o canto,
a veloz acrobacia dos peixes,
as cores todas do arco-íris,
o ritmo dos rios e cachoeiras,
o brilho da lua, do sol e das estrelas,
a explosão em verde, em flores e frutos.
A poesia
- é só abrir os olhos e ver –
tem tudo a ver
com tudo.
Fonte:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/elias_jose.html
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3. O poema “Tem tudo a ver” de Elias José reforça o que vimos nesse caderno. Para
ver a poesia basta estarmos com os olhos atentos em tudo que está à nossa volta. Faça
mais uma estrofe mostrando que a poesia tem tudo a ver com tudo. Você é capaz!
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Um recurso muito usado pelos poetas é a aproximação de palavras de sentidos
contrários (antônimos). Esse recurso é chamado de antítese.
Leia o poema a seguir:
A INSTABILIDADE DAS COUSAS DO MUNDO
Gregório de Matos
Nasce o sol e não dura mais que um dia.
Depois da luz, se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém, se acaba o sol, porque nascia?
Se é tão formosa a luz, porque não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no sol e na luz falta a firmeza;
Na formosura, não se dê constância
E, na alegria, sinta-se tristeza.
Começa o mundo, enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza:
A firmeza somente na inconstância.
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Disponível em: http://www.literaturaemfoco.com/?p=5675
Vocabulário:
Instabilidade: Falta de estabilidade, de permanência
Cousas: coisas
Formosuras: beleza
Contínua: constante, sucessivo
Transfigura: transforma
4. O poema de Gregório de Matos mostra como tudo é passageiro. Para demonstrar
isso, o autor se valeu de várias antíteses. Transcreva algumas.
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Conheça mais um poema do autor Elias José.
Fonte: http://junior3.com.br/dicas-da-professora-cintia-para-6o-e-7o-anos/
5. Faça um poema com o mesmo título “Só vontade”. Expresse, no seu texto, o que
você tem vontade de mudar no mundo, em sua família e em você mesmo.
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Aula 3: Poema Concreto
Caro aluno, nesta aula, vamos conhecer uma maneira muito criativa de
escrever poemas.
Você já ouvir falar em poema concreto? Já leu um poema cuja forma lembrava
o objeto descrito?
O poema concreto preocupa-se em reproduzir as ideias através do visual. Para
isso, ele elimina o verso tradicional e aproveita o espaço em branco para a
disponibilização criativa das palavras. Além disso, são explorados aspectos
relacionados à imagem, ao som e ao sentido das palavras, de forma a possibilitar
múltiplas leituras. Esse tipo de poema também é chamado de poema-objeto.
Vamos conhecer alguns poemas concretos?!
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Texto 1
Fonte: http://gianinny16.blogspot.com.br/2013/05/poemas-concretos.html
Texto 2
Fonte:
http://revistapercurso.uol.com.br/index.php?apg=artigo_view&ida=296&ori=edicao&id_edicao=35
Texto 3
Fonte:http://laustria.deviantart.com/art/poema-concreto-75833253
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Texto 4
Fonte: http://poetasoffline.blogspot.com.br/2011/09/poesia-concreta-o-violao.html
Texto 5
Paulo Leminski
Fonte: http://catracalivre.com.br/geral/livro/indicacao/a-poesia-concreta-de-arnaldo-antunes/
Texto 6
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Fonte: http://etristeviverdehumor.blogspot.com.br/2013/01/poesia-concreta.html
Texto 7
A onda
a onda anda
aonde anda
a onda?
a onda ainda
ainda onda
ainda anda
aonde?
aonde?
a onda a onda
Manuel Bandeira
Fonte: http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/poesias/manuelbandeira_aonda.htm
Atividade 3
1. Releia os poemas concretos e reconheça a que os fonemas (sons) e a disposição das
palavras se referem:
Texto 1 : ____________________________________________________________
Texto 2 : ____________________________________________________________
Texto 3 : ____________________________________________________________
Texto 4 : ____________________________________________________________
Texto 5 : ____________________________________________________________
Texto 6 : ____________________________________________________________
Texto 7 : ____________________________________________________________
2. Em que eles diferem do poema tradicional?
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3. A partir do texto 4, em que um poema toma a forma de um violão, pense um pouco
e produza o seu próprio poema concreto.
4. O poema “A onda”, de Manuel Bandeira, usa um recurso chamado de assonância –
repetição de uma mesma vogal e aliteração – repetição de um mesmo fonema
consonantal. Esses recursos conferem aos poemas maior ritmo. Leia outro poema que
utiliza a aliteração.
Bolhas
Olha a bolha d'água
no galho!
Olha o orvalho!
Olha a bolha de vinho
na rolha!
Olha a bolha!
Olha a bolha na mão
que trabalha!
Olha a bolha de sabão
na ponta da palha:
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brilha, espalha
e se espalha.
Olha a bolha!
Olha a bolha
que molha
a mão do menino:
a bolha da chuva da calha!
Cecília Meireles
Fonte: http://bazardapoesia.blogspot.com.br/
Agora, produza um poema em que a repetição da mesma consoante conceda
ao texto maior ritmo. Pode, por exemplo, repetir o fonema /v/ para sugerir o som do
vento, ou o fonema /t/ para lembrar o som do trem, /r/ para imitar o som do motor ou
/ch/ para imitar o som da chuva.
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Avaliação
Caro(a) aluno(a),
Depois de ter estudado as três aulas, você está preparado para testar os
conhecimentos adquiridos ao longo desse mês! A seguir, você deverá responder às
questões propostas. Elas foram formuladas de acordo com as habilidades trabalhadas
neste caderno.
Bom trabalho!
1. Leia o poema a seguir:
Dor de cabeça
Dia quente, noite fria,
tempestade , ventania.
Nota baixa na lição
problema e preocupação .
Sorvete fora de hora,
saúde que vai embora.
Pedra que acerta gente.
Tudo isso, de repente,
Meu amigo, nunca esqueça:
pode dar dor de cabeça.
Ricardo Azevedo. Um poema puxa o outro, p. 35. São Paulo: Companhia
das Letrinhas. 2002.
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A respeito do poema, responda:
a) Quantos versos tem o texto? ______________________________________
b) Quantas estrofes? ______________________________________________
c) Transcreva as rimas do poema.
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2. No poema, há o recurso de linguagem que aproxima ideias opostas, palavras de
sentido contrário (antônimos), conhecido como antítese. Agora, transcreva o verso em
que há a antítese.
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3. No poema lido, podemos entender a expressão “dor de cabeça“ de duas maneiras
diferentes, já que esses dois sentidos cabem perfeitamente na análise do texto. Temos
o significado literal (do dicionário) e um figurado.
a) Explicite esses dois significados apresentando um sinônimo para cada um deles.
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b) O que mais pode causar dor de cabeça? Produza mais uma estrofe para o poema.
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4. Leia mais um poema:
Ave alegria
Ave alegria,
Cheia de graça,
o amor é contigo,
bendita é a risada
e a gargalhada!
Salve a justiça
e a liberdade!
Salve a verdade,
a delicadeza
e o pão sobre a mesa!
Abaixo a tristeza!
Ave alegria!
ORTHOF, Sylvia. In: Antunes, Irandé. Aula de Português: encontro &interação, p.73. São Paulo: Parábola
Editorial, 2003.
Vocabulário
Ave: salve
a) Certamente, ao ler o poema, você se lembrou de outro texto muito famoso.
Quando um texto se relaciona com outro, dizemos que entre eles há
intertextualidade. A que texto o poema faz alusão?
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b) Transcreva do texto as palavras que ajudaram você a identificar o outro texto.
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c)
Escreva um substantivo do poema que significa o contrário do substantivo do
título.
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d) Que sentido o vocábulo pão, no contexto desse poema, adquire?
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5. Leia o poema a seguir:
SONHO
Um dia os homens acordaram
E estava tudo diferente:
Das armas atômicas nem sinal havia
E todos falavam a mesma língua,
Falavam poesia.
Quem visse a Terrado do alto
Nem reconheceria,
Eram campos e campos de trigo
E corações de puro mel.
E foi uma felicidade tamanha,
Nos jornais nem um só crime,
Que contando ninguém acreditaria.
MURRAY, Roseana. Lições de céu. In: Palavras de encantamento:
antologia de poetas brasileiros. São Paulo: Moderna, 2001, p. 44.
Agora, é sua vez de produzir um poema. Pense em como gostaria que fosse o mundo,
o planeta ou a sua família e escreva um poema sobre o tema sonho.
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Referências
[1] ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro &interação, p. 73. São Paulo:
Parábola Editorial, 2003.
[2] Azevedo, Ricardo. Um poema puxa o outro. São Paulo: Companhia das Letrinhas.
2002.
[3] CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Texto e interação: uma
proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2000.
[4] KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de
produção textual. São Paulo: Contexto. 2009.
[5] MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão.
Parábola Ed., 2009.
[6] MURRAY, Roseana. Lições de céu. In: Palavras de encantamento: antologia de
poetas brasileiros. São Paulo: Moderna, 2001.
SITES PESQUISADOS:
http://vendavaldasletras.wordpress.com/2011/12/03/jose-paulo-paes-oemaspara-brincar/
http://www.teoeominimundo.com.br/search/label/Croniquinhas
http://pensador.uol.com.br/frase/Mzk1Mzcw/
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/elias_jose.html
http://junior3.com.br/dicas-da-professora-cintia-para-6o-e-7o-anos/
http://gianinny16.blogspot.com.br/2013/05/poemas-concretos.html
http://revistapercurso.uol.com.br/index.php?apg=artigo_view&ida=296&ori=e
dicao&id_edicao=35
http://revistapercurso.uol.com.br/index.php?apg=artigo_view&ida=296&ori=e
dicao&id_edicao=35
http://poetasoffline.blogspot.com.br/2011/09/poesia-concreta-o-violao.html
http://poetasoffline.blogspot.com.br/2011/09/poesia-concreta-o-violao.html
http://etristeviverdehumor.blogspot.com.br/2013/01/poesia-concreta.html
http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/poesias/manuelbandeira_a
onda.htm
http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/poesias/manuelbandeira_a
onda.htm
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Equipe de Elaboração
COORDENADORES DO PROJETO
Diretoria de Articulação Curricular
Adriana Tavares Maurício Lessa
Coordenação de Áreas do Conhecimento
Bianca Neuberger Leda
Raquel Costa da Silva Nascimento
Fabiano Farias de Souza
Peterson Soares da Silva
Ivete Silva de Oliveira
Marília Silva
PROFESSORES ELABORADORES
Heloisa Macedo Coelho
Ivone da Silva Rebello
Rosa Maria Ferreira Correa
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