Língua Portuguesa
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Produção Textual Aluno Caderno de Atividades Pedagógicas de Aprendizagem Autorregulada – 04 6º ano | 4º Bimestre Disciplina Curso Bimestre Ano Produção Textual Ensino Fundamental 4º 6º Habilidades Associadas 1. Explorar o efeito de sentido gerado pela repetição de sons e palavras. 2. Estruturar o poema em versos e estrofes. 3. Utilizar sinônimos e antônimos como recursos de coesão e de construção do texto poético. 4. Elaborar textos dos gêneros estudados no bimestre. Apresentação A Secretaria de Estado de Educação elaborou o presente material com o intuito de estimular o envolvimento do estudante com situações concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem colaborativa e construções coletivas entre os próprios estudantes e respectivos tutores – docentes preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado. A proposta de desenvolver atividades pedagógicas de aprendizagem autorregulada é mais uma estratégia pedagógica para se contribuir para a formação de cidadãos do século XXI, capazes de explorar suas competências cognitivas e não cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma autônoma, por meio dos diversos recursos bibliográficos e tecnológicos, de modo a encontrar soluções para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional. Estas atividades pedagógicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das habilidades e competências nucleares previstas no currículo mínimo, por meio de atividades roteirizadas. Nesse contexto, o tutor será visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem é efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem. Destarte, as atividades pedagógicas pautadas no princípio da autorregulação objetivam, também, equipar os alunos, ajudá-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-o a tomar consciência dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em prática. Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observação e autoanálise, ele passa ater maior domínio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno já domina, será possível contribuir para o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as ferramentas da autorregulação. Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princípio da autorregulação, contribui-se para o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais para o aprender-a-aprender, o aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser. A elaboração destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulação Curricular, da Superintendência Pedagógica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede estadual. Este documento encontra-se disponível em nosso site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, a fim de que os professores de nossa rede também possam utilizá-lo como contribuição e complementação às suas aulas. Estamos à disposição através do e-mail [email protected] para quaisquer esclarecimentos necessários e críticas construtivas que contribuam com a elaboração deste material. Secretaria de Estado de Educação 2 Caro aluno, Neste caderno, você encontrará atividades diretamente relacionadas a algumas habilidades e competências do 4º Bimestre do Currículo Mínimo de Produção Textual do 6º ano do Ensino Fundamental. Estas atividades correspondem aos estudos durante o período de um mês. A nossa proposta é que você, Aluno, desenvolva estas Atividades de forma autônoma, com o suporte pedagógico eventual de um professor, que mediará as trocas de conhecimentos, reflexões, dúvidas e questionamentos que venham a surgir no percurso. Esta é uma ótima oportunidade para você desenvolver a disciplina e independência indispensáveis ao sucesso na vida pessoal e profissional no mundo do conhecimento do século XXI. Neste Caderno de Atividades, vamos aprender o que é poema, a diferença entre poema e poesia e a estruturar esse gênero em versos e estrofes. Na segunda parte, vamos aprender a explorar o efeito de sentido gerado pela repetição de sons e palavras. Este documento apresenta 04 (quatro) Aulas. As aulas podem ser compostas por uma explicação base, para que você seja capaz de compreender as principais ideias relacionadas às habilidades e competências principais do bimestre em questão, e atividades respectivas. Leia o texto e, em seguida, resolva as Atividades propostas. As Atividades são referentes a dois tempos de aulas. Para reforçar a aprendizagem, propõe-se, ainda uma avaliação sobre o assunto. Um abraço e bom trabalho! Equipe de Elaboração 3 Sumário Introdução ..........................................................................................................3 Aula 1: Se esta rua fosse minha ... ....................................................................... 5 Aula 2: Poesia x Poema ........................................................................................ 9 Aula 3: Poema Concreto .................................................................................... 15 Avaliação ............................................................................................................ 21 Referências ......................................................................................................... 26 4 Aula 1: Se esta rua fosse minha ... Caro aluno (a), nesta aula, iremos conhecer o gênero textual Poema. Quem nunca se deliciou ouvindo um poema? Quem nunca escreveu alguns versos? O poema se caracteriza pelo trabalho criativo com a palavra e é escrito em versos. Esse gênero textual utiliza de diversos efeitos sonoros que conferem ao texto ritmo, aproximando-o um pouco da música. Há poemas de tamanhos variados. A organização do poema em versos é o que mais claramente distingue a poesia da prosa, escrita em linhas contínuas. Cada verso ocupa uma linha e possui seu ritmo específico. Estrofe é o nome que se dá ao conjunto de versos. O poeta José Paulo Paes, em “Convite” define bem o que é poesia. Vamos ler o poema? CONVITE Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam. As palavras não: quanto mais se brinca com elas mais novas ficam. Como a água do rio que é água sempre nova. Como cada dia que é sempre um novo dia. Vamos brincar de poesia? Fonte:http://vendavaldasletras.wordpress.com/2011/12/03/jose-paulo-paes-poemas-para-brincar/ 5 Atividade 1 O poeta José Paulo Paes escreveu muitos poemas lindos! O texto, a seguir, foi inspirado numa famosa cantiga de roda. Leia-o com atenção. PARAÍSO Se esta rua fosse minha, eu mandava ladrilhar, não para automóvel matar gente, mas para criança brincar. Se esta mata fosse minha, eu não deixava derrubar. Se cortarem todas as árvores, onde é que os pássaros vão morar? Se este rio fosse meu, eu não deixava poluir. Joguem esgotos noutra parte, que os peixes moram aqui. Se este mundo fosse meu, eu fazia tantas mudanças que ele seria um paraíso de bichos, plantas e crianças. PAES. José Paulo. In: Vera Aguiar, coord. Poesia fora da estante, Porto Alegre: projeto, 1995. p. 153. 6 1. A respeito do poema: a) Quantos versos e estrofes o poema possui? ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ b) Denomina-se rima a repetição de sons no fim das palavras. Transcreva as rimas da 1ª e 2ª estrofes. ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 2. Em que cantiga o poeta se inspirou para escrever o poema? Escreva um trecho dessa canção. ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 3. Qual é o tema, isto é, o assunto principal do poema? ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 7 4. Se a rua do poema “Paraíso” fosse sua, o que você faria de especial? Faça mais uma estrofe para o poema. ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 5. Agora é sua vez de produzir um poema. Um tema muito atual (e necessário) é a preservação do meio ambiente. Pense a respeito e escreva seu texto. Pode ter rimas ou não. Estruture-o em versos e estrofes. Você é capaz! A seguir, faça uma ilustração para o seu poema. ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 8 Aula 2: Poesia x Poema Nesta aula, vamos conhecer a diferença entre poesia e poema. Muitos pensam se tratar da mesma coisa, de sinônimos, entretanto há diferença. A poesia não se limita ao texto. Ela está presente em canções, quadros e até em situações. Define-se poesia como um estado de alma, uma expressão de sentimento. Leia a tirinha a seguir: Poesia em Quadrinhos Fonte: http://www.teoeominimundo.com.br/search/label/Croniquinhas Percebe-se a poesia presente na tirinha como um abraço ou uma carta repleta de sentimentos como amor ou saudade. 9 Já o poema é uma composição poética, ou seja, uma unidade da poesia que se efetiva por meio de versos, os quais, uma vez reunidos, compõem o que chamamos de estrofe. ABRAÇO Dourival José De repente deu vontade de um abraço... Uma vontade de entrelaço, de proximidade, de amizade... sei lá... Talvez um aconchego que enfatize a vida e amenize as dores... Que fale sobre os amores, que seja teimoso e, ao mesmo tempo, forte. Deu vontade de poder rever, saudade de um abraço. Um abraço que eternize o tempo e preencha todo espaço mas que faça lembrar do carinho, que surge devagarzinho da magia da união dos corpos, das auras... sei lá... Lembrar do calor das mãos, acariciando as costas, a dizer: "estou aqui." Lembrar do trançar dos braços envolventes e seguros afirmando: "estou com você"... Lembrar da transfusão de forças com a suavidade do momento... sei lá...abraço...abraço...abraço... abraço... abraço...abraço... abraço..abraço...abraço... O que importa é a magia deste abraço! A fusão de energia que harmoniza, integra tudo, e que se traduz no cosmo, no tempo e no espaço. Só sei que agora deu vontade desse abraço Que afaste toda e qualquer angústia. Que desperte a lágrima da alegria, e acalme o coração Que traduza a amizade, 10 o amor e a emoção... E, para um abraço assim, só pude pensar em você... nessa sua energia, nessa sua sensibilidade, que sabe entender o porquê... dessa vontade desse abraço... Fonte: http://pensador.uol.com.br/frase/Mzk1Mzcw/ Agora, vamos às atividades! Atividade 2 1. Já vimos que a poesia está presente em tudo. Leia a tirinha a seguir e transforme-a em um poema. A primeira estrofe pode ser retirada dos próprios quadrinhos. Escreva, no mínimo, mais uma estrofe. Capriche! TIRINHA - POEMA Fonte: http://www.teoeominimundo.com.br/search/label/Croniquinhas _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 11 2. A linguagem dos poemas é figurada, simbólica. Qual o sentido da palavra “primavera” na Tirinha-poema? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ Vamos ler mais um poema: TEM TUDO A VER Elias José A poesia tem tudo a ver com tua dor e alegrias, com as cores, as formas, os cheiros, os sabores e a música do mundo. A poesia tem tudo a ver com o sorriso da criança, o diálogo dos namorados, as lágrimas diante da morte, os olhos pedindo pão. A poesia tem tudo a ver com a plumagem, o vôo e o canto, a veloz acrobacia dos peixes, as cores todas do arco-íris, o ritmo dos rios e cachoeiras, o brilho da lua, do sol e das estrelas, a explosão em verde, em flores e frutos. A poesia - é só abrir os olhos e ver – tem tudo a ver com tudo. Fonte: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/elias_jose.html 12 3. O poema “Tem tudo a ver” de Elias José reforça o que vimos nesse caderno. Para ver a poesia basta estarmos com os olhos atentos em tudo que está à nossa volta. Faça mais uma estrofe mostrando que a poesia tem tudo a ver com tudo. Você é capaz! _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ Um recurso muito usado pelos poetas é a aproximação de palavras de sentidos contrários (antônimos). Esse recurso é chamado de antítese. Leia o poema a seguir: A INSTABILIDADE DAS COUSAS DO MUNDO Gregório de Matos Nasce o sol e não dura mais que um dia. Depois da luz, se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas a alegria. Porém, se acaba o sol, porque nascia? Se é tão formosa a luz, porque não dura? Como a beleza assim se transfigura? Como o gosto da pena assim se fia? Mas no sol e na luz falta a firmeza; Na formosura, não se dê constância E, na alegria, sinta-se tristeza. Começa o mundo, enfim pela ignorância, E tem qualquer dos bens por natureza: A firmeza somente na inconstância. 13 Disponível em: http://www.literaturaemfoco.com/?p=5675 Vocabulário: Instabilidade: Falta de estabilidade, de permanência Cousas: coisas Formosuras: beleza Contínua: constante, sucessivo Transfigura: transforma 4. O poema de Gregório de Matos mostra como tudo é passageiro. Para demonstrar isso, o autor se valeu de várias antíteses. Transcreva algumas. _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Conheça mais um poema do autor Elias José. Fonte: http://junior3.com.br/dicas-da-professora-cintia-para-6o-e-7o-anos/ 5. Faça um poema com o mesmo título “Só vontade”. Expresse, no seu texto, o que você tem vontade de mudar no mundo, em sua família e em você mesmo. _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 14 _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ Aula 3: Poema Concreto Caro aluno, nesta aula, vamos conhecer uma maneira muito criativa de escrever poemas. Você já ouvir falar em poema concreto? Já leu um poema cuja forma lembrava o objeto descrito? O poema concreto preocupa-se em reproduzir as ideias através do visual. Para isso, ele elimina o verso tradicional e aproveita o espaço em branco para a disponibilização criativa das palavras. Além disso, são explorados aspectos relacionados à imagem, ao som e ao sentido das palavras, de forma a possibilitar múltiplas leituras. Esse tipo de poema também é chamado de poema-objeto. Vamos conhecer alguns poemas concretos?! 15 Texto 1 Fonte: http://gianinny16.blogspot.com.br/2013/05/poemas-concretos.html Texto 2 Fonte: http://revistapercurso.uol.com.br/index.php?apg=artigo_view&ida=296&ori=edicao&id_edicao=35 Texto 3 Fonte:http://laustria.deviantart.com/art/poema-concreto-75833253 16 Texto 4 Fonte: http://poetasoffline.blogspot.com.br/2011/09/poesia-concreta-o-violao.html Texto 5 Paulo Leminski Fonte: http://catracalivre.com.br/geral/livro/indicacao/a-poesia-concreta-de-arnaldo-antunes/ Texto 6 17 Fonte: http://etristeviverdehumor.blogspot.com.br/2013/01/poesia-concreta.html Texto 7 A onda a onda anda aonde anda a onda? a onda ainda ainda onda ainda anda aonde? aonde? a onda a onda Manuel Bandeira Fonte: http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/poesias/manuelbandeira_aonda.htm Atividade 3 1. Releia os poemas concretos e reconheça a que os fonemas (sons) e a disposição das palavras se referem: Texto 1 : ____________________________________________________________ Texto 2 : ____________________________________________________________ Texto 3 : ____________________________________________________________ Texto 4 : ____________________________________________________________ Texto 5 : ____________________________________________________________ Texto 6 : ____________________________________________________________ Texto 7 : ____________________________________________________________ 2. Em que eles diferem do poema tradicional? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 18 3. A partir do texto 4, em que um poema toma a forma de um violão, pense um pouco e produza o seu próprio poema concreto. 4. O poema “A onda”, de Manuel Bandeira, usa um recurso chamado de assonância – repetição de uma mesma vogal e aliteração – repetição de um mesmo fonema consonantal. Esses recursos conferem aos poemas maior ritmo. Leia outro poema que utiliza a aliteração. Bolhas Olha a bolha d'água no galho! Olha o orvalho! Olha a bolha de vinho na rolha! Olha a bolha! Olha a bolha na mão que trabalha! Olha a bolha de sabão na ponta da palha: 19 brilha, espalha e se espalha. Olha a bolha! Olha a bolha que molha a mão do menino: a bolha da chuva da calha! Cecília Meireles Fonte: http://bazardapoesia.blogspot.com.br/ Agora, produza um poema em que a repetição da mesma consoante conceda ao texto maior ritmo. Pode, por exemplo, repetir o fonema /v/ para sugerir o som do vento, ou o fonema /t/ para lembrar o som do trem, /r/ para imitar o som do motor ou /ch/ para imitar o som da chuva. _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 20 Avaliação Caro(a) aluno(a), Depois de ter estudado as três aulas, você está preparado para testar os conhecimentos adquiridos ao longo desse mês! A seguir, você deverá responder às questões propostas. Elas foram formuladas de acordo com as habilidades trabalhadas neste caderno. Bom trabalho! 1. Leia o poema a seguir: Dor de cabeça Dia quente, noite fria, tempestade , ventania. Nota baixa na lição problema e preocupação . Sorvete fora de hora, saúde que vai embora. Pedra que acerta gente. Tudo isso, de repente, Meu amigo, nunca esqueça: pode dar dor de cabeça. Ricardo Azevedo. Um poema puxa o outro, p. 35. São Paulo: Companhia das Letrinhas. 2002. 21 A respeito do poema, responda: a) Quantos versos tem o texto? ______________________________________ b) Quantas estrofes? ______________________________________________ c) Transcreva as rimas do poema. _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 2. No poema, há o recurso de linguagem que aproxima ideias opostas, palavras de sentido contrário (antônimos), conhecido como antítese. Agora, transcreva o verso em que há a antítese. _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 3. No poema lido, podemos entender a expressão “dor de cabeça“ de duas maneiras diferentes, já que esses dois sentidos cabem perfeitamente na análise do texto. Temos o significado literal (do dicionário) e um figurado. a) Explicite esses dois significados apresentando um sinônimo para cada um deles. _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ b) O que mais pode causar dor de cabeça? Produza mais uma estrofe para o poema. _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 22 4. Leia mais um poema: Ave alegria Ave alegria, Cheia de graça, o amor é contigo, bendita é a risada e a gargalhada! Salve a justiça e a liberdade! Salve a verdade, a delicadeza e o pão sobre a mesa! Abaixo a tristeza! Ave alegria! ORTHOF, Sylvia. In: Antunes, Irandé. Aula de Português: encontro &interação, p.73. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. Vocabulário Ave: salve a) Certamente, ao ler o poema, você se lembrou de outro texto muito famoso. Quando um texto se relaciona com outro, dizemos que entre eles há intertextualidade. A que texto o poema faz alusão? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ b) Transcreva do texto as palavras que ajudaram você a identificar o outro texto. _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 23 c) Escreva um substantivo do poema que significa o contrário do substantivo do título. _______________________________________________________________________ d) Que sentido o vocábulo pão, no contexto desse poema, adquire? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 5. Leia o poema a seguir: SONHO Um dia os homens acordaram E estava tudo diferente: Das armas atômicas nem sinal havia E todos falavam a mesma língua, Falavam poesia. Quem visse a Terrado do alto Nem reconheceria, Eram campos e campos de trigo E corações de puro mel. E foi uma felicidade tamanha, Nos jornais nem um só crime, Que contando ninguém acreditaria. MURRAY, Roseana. Lições de céu. In: Palavras de encantamento: antologia de poetas brasileiros. São Paulo: Moderna, 2001, p. 44. Agora, é sua vez de produzir um poema. Pense em como gostaria que fosse o mundo, o planeta ou a sua família e escreva um poema sobre o tema sonho. _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 24 _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 25 Referências [1] ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro &interação, p. 73. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. [2] Azevedo, Ricardo. Um poema puxa o outro. São Paulo: Companhia das Letrinhas. 2002. [3] CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Texto e interação: uma proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2000. [4] KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto. 2009. [5] MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. Parábola Ed., 2009. [6] MURRAY, Roseana. Lições de céu. In: Palavras de encantamento: antologia de poetas brasileiros. São Paulo: Moderna, 2001. SITES PESQUISADOS: http://vendavaldasletras.wordpress.com/2011/12/03/jose-paulo-paes-oemaspara-brincar/ http://www.teoeominimundo.com.br/search/label/Croniquinhas http://pensador.uol.com.br/frase/Mzk1Mzcw/ http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/elias_jose.html http://junior3.com.br/dicas-da-professora-cintia-para-6o-e-7o-anos/ http://gianinny16.blogspot.com.br/2013/05/poemas-concretos.html http://revistapercurso.uol.com.br/index.php?apg=artigo_view&ida=296&ori=e dicao&id_edicao=35 http://revistapercurso.uol.com.br/index.php?apg=artigo_view&ida=296&ori=e dicao&id_edicao=35 http://poetasoffline.blogspot.com.br/2011/09/poesia-concreta-o-violao.html http://poetasoffline.blogspot.com.br/2011/09/poesia-concreta-o-violao.html http://etristeviverdehumor.blogspot.com.br/2013/01/poesia-concreta.html http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/poesias/manuelbandeira_a onda.htm http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/poesias/manuelbandeira_a onda.htm 26 Equipe de Elaboração COORDENADORES DO PROJETO Diretoria de Articulação Curricular Adriana Tavares Maurício Lessa Coordenação de Áreas do Conhecimento Bianca Neuberger Leda Raquel Costa da Silva Nascimento Fabiano Farias de Souza Peterson Soares da Silva Ivete Silva de Oliveira Marília Silva PROFESSORES ELABORADORES Heloisa Macedo Coelho Ivone da Silva Rebello Rosa Maria Ferreira Correa 27