A Missão da Caixa - Caixa Geral de Depósitos

Transcrição

A Missão da Caixa - Caixa Geral de Depósitos
Caixa
OUTUBRO 2015
Empresas
CASOS DE SUCESSO:
Introsys, Bluepharma
e Couro Azul
OFERTA SETORIAL:
Soluções e serviços
Caixa para a Indústria
e para a Exportação
Esta revista faz parte integrante do Diário Económico n.º 6292 de 30 de outubro de 2015.
Foto: Paulo Figueiredo
SALDO POSITIVO:
Como candidatar-se
ao Horizonte 2020
ENTREVISTA
RUI NEGRÕES SOARES
A missão da Caixa
é acompanhar
as empresas nacionais
índice
08
10
12
Pág. 4 a 6
ABERTURA
ENTREVISTA A RUI NEGRÕES SOARES,
DIRETOR DE MARKETING DA CAIXA
Pág. 08 e 09
À LUPA
INTROSYS: EIS O BRAÇO-ARMADO
DA INDÚSTRIA AUTOMÓVEL
Pág. 12 e 13
À LUPA
COURO AZUL: CURTUMES DE ALCANENA
AO VOLANTE DE GRANDES MARCAS
Pág. 7
SALDO POSITIVO
COMO APRESENTAR
UMA CANDIDATURA AO HORIZONTE
2020?
Pág. 10 e 11
À LUPA
BLUEPHARMA: FÁRMACOS COM
CUNHO NACIONAL
Pág. 14 e 15
ENCAIXA
OFERTA SETORIAL PARA
A INDÚSTRIA E PARA A
INTERNACIONALIZAÇÃO
João Paulo Dias / Arquivo Económico
ALDEIA
GLOBAL
Nov.
6 . Lisboa
Nov.
05 . Lisboa
19 . Roterdão
Workshop de Crowdfunding
Startup Lisboa Tech
Startup Lisboa
www.startuplisboa.com
Contacto:
[email protected]
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Club
Rotterdam Science Tower
www.techtour.com
Contactos: (+41) 225 446 090;
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Laginha
17 a 19 . Barcelona
21 a 23 . Lisboa
17 . Lisboa
Smart City Expo –
World Congress
PortugalAgro 2015
Conversas à Volta de
Dinheiro, Amor e Virtude
Cleantech Summit
Fira Barcelona
Gran Via Exhibition Centre
www.smartcityexpo.com
Contactos: (+34) 932 332 000;
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AIP
FIL – Feira Internacional
de Lisboa
www.portugalagro.fil.pt
Contactos: 218 921 541;
[email protected]
19 . Lisboa
24 . Lisboa
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ISCTE – IUL&MIT
www.bgi.pt
Contactos: 210 464 030;
[email protected]
Lisbon Challenge
Beta-i – Floor 2
www.lisbon-challenge.com
Contactos: 926 667 633;
[email protected]
As emissões de gases com efeito de estufa associadas à produção desta publicação
foram compensadas no âmbito da estratégia da CGD para as alterações climáticas.
Culturgest – Grande Auditório
www.culturgest.pt
Contactos: 217 905 155;
[email protected]
Culturgest – Pequeno
Auditório
www.culturgest.pt
Contactos: 217 905 155;
[email protected]
Dez.
6 . Lisboa
CINANIMA – Festival
Internacional de Cinema
de Animação
Culturgest – Grande Auditório
www.culturgest.pt
Contactos: 217 905 155;
[email protected]
ABERTURA
SALDO POSITIVO
À LUPA
EnCAIXA
“A nossa missão é acompanhar
as empresas nacionais e junto
delas fazer a diferença”
Palavra
chave
REDE
Uma peça-chave da oferta da Caixa
para as empresas. A nível nacional,
com 400 gestores dedicados e
700 pontos de contacto com os
clientes. A nível internacional,
com presença em 23 mercados.
Caixa
4
Empresas
OUTUBRO 2015
RS
ENTREVISTA
RUI
NEGRÕES
SOARES
DIRETOR DE MARKETING DA CAIXA
de cooperação e associação – para potenciar massa crítica e dimensão competitiva, assim como para aumentar
o conhecimento e diluir o risco. O objetivo é sempre
alavancar os resultados das estratégias de exportação.
De que modo a Caixa tem favorecido essa
resposta?
O nosso contributo neste processo estrutura-se em
torno de três eixos: o reforço da oferta, a partilha de
know-how e a escala da sua rede internacional.
Fomos desenvolvendo soluções e serviços com base
nas necessidades emergentes de redirecionamento e
reorientação das empresas. Promovemos este eixo com
uma oferta setorial que dá resposta às necessidades
específicas dos principais setores de atividade – além
da Agricultura e Agro-indústria, do amplo setor da
Indústria, do Comércio e Serviços, do Turismo e
Restauração, de todos os setores transversalmente
exportadores.
Desenvolvemos uma oferta complementar ao Portugal
2020, para acompanhar a par e passo as necessidades
das empresas com projetos de transformação, inovação
e dinamização externa. Adicionalmente, desenvolvemos
– com o BEI – uma linha especial de crédito no valor
de 300 milhões de euros, centrada no apoio a projetos
de investimento. Isto, quer pelo financiamento a médio
e longo prazo, quer pelo apoio a necessidades de fundo
de maneio associadas a esses projetos.
E os restantes eixos?
Rui Negrões Soares é o responsável máximo pelo
Marketing da Caixa. Tem uma noção muito clara sobre
o impacte dos mercados externos na nossa indústria
e restantes fileiras da Economia nacional. A Caixa
afirma-se como parceira – em flexibilidade e escala.
Fotos: Paulo Figueiredo
A Indústria nacional está preparada para
os desafios da exportação?
Nos últimos anos, praticamente todos os setores da
economia nacional foram instados a responder ao desafio
do mercado externo. A forte redução da procura interna
levou a que os nossos agentes económicos olhassem
para o mercado de forma mais ampla, inclusive em
setores tradicionalmente menos abertos ao exterior.
Foi este desafio de sobrevivência que, em primeira
instância, os conduziu a outros mercados.
Confirma-se portanto que, quando confrontados com
grandes desafios, os nossos empresários (mais jovens
ou não) apreendem as regras e o conhecimento de
novos mercados. Efetivamente, a necessidade aguça o
engenho, e as empresas portuguesas (as industriais em
particular) souberam encontrar a resposta adequada.
Foi notório este esforço de adaptação e identificação
de oportunidades. E acredito que uma grande parte do
tecido empresarial tem as condições necessárias para
responder positivamente à nova conjuntura.
Reconheço, ainda assim, que existem alguns aspetos
transversais a melhorar. Nomeadamente, nas estratégias
A partilha de know-how é viável pela proximidade e
envolvimento da nossa rede de empresas. Temos mais
de 400 gestores numa rede de cerca de 700 pontos
de contacto em todo o território nacional. Trata-se de
uma equipa que conhece muito bem a realidade das
diferentes empresas e setores. Atua de forma muito
próxima ao cliente e tem um papel determinante no
impulso ao negócio e no aconselhamento das melhores
soluções. Mas também na dinamização das exportações
e do networking – um ponto crítico de sucesso em
qualquer processo de internacionalização.
Por ultimo, a rede internacional. Ao potenciar a ligação
dos nossos clientes à nossa linha avançada, presente
em 23 mercados, de norte a sul, de este a oeste, à
volta do globo. Desde o Reino Unido à África do Sul,
desde a vizinha Espanha à China.
Disponibilizamos o necessário apoio financeiro ao
incremento de negócios; viabilizamos o interface
com clientes locais; partilhamos leads de negócio e
de parcerias. Esta é a absoluta valia dos serviços que
prestamos ao cliente.
Mas os mercados hoje em dia evoluem de
maneira permanente….
Sem dúvida, mas como o nosso ponto de partida é de
facto o cliente, a proximidade que com ele cultivamos
Caixa
Empresas
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ABERTURA
SALDO POSITIVO
À LUPA
EnCAIXA
permite-nos responder com conhecimento às necessidades
específicas, assim como à evolução de cada mercado.
Desta maneira, potenciamos a flexibilidade necessária
para dar resposta a este novo desafio externo.
Em síntese, proximidade, flexibilidade e rede internacional são sem dúvida os três eixos principais
do nosso posicionamento. Uma resposta integrada e
transversal às necessidades das empresas portuguesas
no mercado global.
Quais os mercados
E quais os setores?
que
destacaria?
Os mercados primordiais para onde as empresas avançaram nos últimos anos foram aqueles onde naturalmente
se encontram sinergias e existe proximidade. Brasil,
Angola, Moçambique, além do mercado europeu. Mas
naturalmente que, num mundo global e de acesso mais
fácil, foi possível e é possível, com trabalho, engenho
e arte, que as empresas nacionais cheguem a mercados
de maior dimensão. É assim que vemos uma presença
crescente em mercados tão diversos como Japão, China,
Estados Unidos, Médio Oriente e outros mercados da
América do Sul. A resposta que as empresas portuguesas foram levadas a dar nos últimos anos, face à
contração do mercado interno, não deixou nenhum
setor específico isento de equacionar oportunidades no
exterior. Por isso, creio que hoje, com algumas raras
exceções, a generalidade das indústrias tem em conta
e equaciona outros mercados, além do doméstico.
O seu tom positivo classifica a generalidade do nosso tecido empresarial?
É notória a coragem e arrojo – diria até, o atrevimento – de uma parte significativa dos empresários
que, por força das circunstâncias, foram capazes
de abrir as portas de novos mercados, redescobrir
rotas de negócio e reorientar a sua atividade para
jogar num mercado mais alargado, saindo daquela
que era, muitas vezes, a sua zona de conforto e de
conhecimento. Esta capacidade de “dar o salto” e de
assim encontrar novos mercados (geográficos e de
produtos e serviços) é algo que, parece-me, caracteriza
indelevelmente a matriz das nossas empresas. Esta
aventura externa é possível por via de uma grande
capacidade de resiliência. A mesma que caracteriza
genericamente o povo português.
Mas identifica pontos fortes e fracos?
Quais?
À resiliência e à audácia, adicionaria o engenho para
encontrar soluções, a flexibilidade e a capacidade de
adaptação a novos contextos. Isto permite-nos uma
resposta mais pronta às oportunidades de mercado.
Julgo que os nossos empresários, embora não seguindo
um road book detalhado, encontram soluções sempre
que necessário. Outro ponto forte é a qualidade dos
produtos e serviços – sobretudo por uma componente
de inovação que se tem vindo a tornar marca da nossa
presença no exterior.
Temos, contudo que melhorar aspetos relacionados com a
necessidade de aprofundar o conhecimento e incrementar
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Empresas
OUTUBRO 2015
o planeamento. Mas os males endémicos parecem-me
ser ainda a falta de massa crítica, a insuficiente estrutura
de capitais e o reduzido nível de cooperação.
Como é que Caixa releva fatores diferenciadores, como o investimento em inovação?
Além da oferta para responder às necessidades fundamentais de investimento e de apoio ao desenvolvimento de produtos e serviços inovadores, o Grupo
Caixa fomenta e suporta uma economia de inovação
através do seu braço operacional para o capital de
risco, a Caixa Capital. Nomeadamente, através do
Fundo de Capital de Risco Empreender +, a Caixa
Capital participa em áreas inovadoras e de desenvolvimento de novos negócios ou de novas formas
de fazer negócio. Alguns dos projetos participados
incluem, entre outras, empresas como a Farfetch, a
Uniplaces, a Movvo, a Magnifinance, a Unbabel e a
Glasses Goup Global.
Quais as soluções que destacaria para o
setor da Indústria?
Uma parte significativa da nossa oferta – no âmbito
do Portugal 2020, denominada Caixa 2020 – responde
às necessidades desta fileira no atual ciclo do País.
Garante complementaridade e flexibilidade na resposta
às necessidades de investimento, no acesso a novos
mercados, assim como na estruturação das empresas
para reforçar a sua capacidade competitiva.
Saliento ainda a Linha BEI 2015, que proporciona
também condições de excelência para apoio direto ao
investimento e financiamento de fundo de maneio. Na
nossa oferta específica para o setor da Indústria, realço
ainda as soluções de gestão de tesouraria – pela sua
flexibilidade e facilidade de ativação.
E para o apoio à Internacionalização?
Dentro da nossa Oferta Exportação e Internacionalização, saliento as soluções que visam maior segurança
no processo comercial, nomeadamente de crédito e
remessas documentárias. Todas são potenciadas pela
presença direta da Caixa em múltiplos mercados ou
pela nossa ligação a uma vasta rede de bancos correspondentes.
A Caixa identifica setores de maior aposta?
Os desafios hoje colocados às nossas empresas são de
natureza muito diversa do passado. Estamos expostos
a um mercado alargado com outra sofisticação nos
modelos de gestão. Esta globalização é um desafio
cada vez mais presente, cuja importância – no nosso
caso – se tornou ainda mais visível com a queda do
mercado interno dos últimos anos. Para os setores
que foram abrindo portas e respostas a este desafio,
fomos também desenvolvendo as soluções adequadas,
num caminho em parceria.
Mas o nosso papel não se resume aos setores exportadores. A nossa missão é a de acompanhar as empresas
nacionais e, junto delas, fazer a diferença. Cultivando
pontos de entendimento, parcerias, negócios e mercados. Mais do que o foco em setores específicos,
privilegiamos o relacionamento com os clientes e a
sustentabilidade da Economia. Um fator fundamental
nesta era de globalização.
SALDO POSITIVO
Como apresentar
uma candidatura
ao Horizonte 2020?
Passo a passo, saiba como concorrer aos apoios
específicos do programa europeu de estímulo
à ID&D. São 77 mil milhões de euros à espera
de projetos.
É a “Liga dos Campeões” da inovação
empresarial. É desta forma que pode ser
definido o programa europeu de investigação, desenvolvimento e inovação
(ID&I) Horizonte 2020. Com uma dotação global superior a 77 mil milhões de
euros para o período de 2014-2020, o Horizonte 2020 tem como objetivo transferir as boas ideias – dos laboratórios para
os mercados. Saiba como a sua empresa
pode candidatar-se a este programa.
registar-se no Portal do Participante. Ao
fazê-lo terá acesso ao PIC (participant
identification code). Trata-se de um código de identificação da empresa no portal da Comissão Europeia. Contém nove
dígitos e será utilizado em qualquer candidatura ao Horizonte 2020 de cada empresa.
1
Que apoios
financeiros existem?
Existem diversas oportunidades de financiamento. Os apoios do programa
estão estruturados com base em três pilares principais: excelência científica (com
quatro áreas temáticas e uma dotação de
24,4 mil milhões de euros); liderança industrial (com três áreas temáticas e uma
dotação de 17 mil milhões de euros); e o
pilar dos desafios sociais (com sete áreas e uma dotação de 29,68 mil milhões
de euros). Além disso, e como explica,
o site do Gabinete de Promoção do Programa Quadro de I&DT, existem ainda
apoios para questões ligadas à inovação
e que são transversais a todos os pilares.
Nota para o facto de o Horizonte 2020
prever um instrumento financeiro especialmente dirigido às PME, intitulado de
SME Instrument.
Quais são os passos
necessários
para apresentar
uma candidatura?
A candidatura é redigida em inglês. Para
concorrer, as empresas devem aceder ao
Portal do Participante da Comissão Europeia.
O primeiro passo é verificar qual
é a call mais adequada ao seu projeto.
É importante ler toda a documentação relativa às regras e condições exigidas para ter a certeza de que a sua
candidatura é viável. Pode ver qual é
o calendário das próximas calls em:
www.gppq.fct.pt/h2020/proximas_calls.php.
Se o projeto a concurso for feito em
consórcio, terá de escolher os seus parceiros. E neste campo pode recorrer ao
Gabinete de Promoção do Programa-Quadro (GPPQ), que ajuda as empresas a preparar e submeter candidaturas,
assim como a identificar potenciais parceiros estratégicos para colaboração em
projetos do Horizonte 2020.
O passo seguinte passa por preparar
a candidatura, propriamente dita, com a
descrição detalhada do projeto. Não se
esqueça de que antes de submeter a proposta tem primeiro de criar uma conta e
2
3
Quais são os montantes
financiados?
Os apoios cobrem 100% dos custos elegíveis para projetos de investigação que
visam o conhecimento ou tecnologia e
70% dos custos elegíveis para as atividades que aceleram a chegada de novos
bens e serviços ao mercado.
ABERTURA
SALDO POSITIVO
À LUPA
EnCAIXA
EIS O BRAÇO-ARMADO
DA INDÚSTRIA AUTOMÓVEL
Nuno Flores,
um dos fundadores
da Introsys
Caixa
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Empresas
OUTUBRO 2015
Fotos: Paulo Figueiredo
Os irmãos Flores transformaram
o seu know-how numa empresa
de referência internacional na
área dos sistemas robóticos.
Desde 2002 que a Introsys está
presente nas linhas de montagem
de grandes marcas automóveis.
Um caso bem-sucedido de
vocação exportadora.
DR
M
uitos não saberão que grandes marcas da indústria automóvel
são suportadas por uma empresa da Moita (Setúbal) e que é a
partir daí que se desenvolve investigação de ponta na área da
inteligência artificial. “Se os portugueses não sabem que existe
uma empresa que é referência mundial na indústria da automação robotizada, imagine um alemão ou um americano.”
Nuno Flores, CEO da Introsys e um dos seus fundadores, resume desta forma como foi para uma empresa nacional, recente
e de pequena dimensão, afirmar-se no mercado internacional e
fornecer alguns dos “pesos-pesados” do setor automóvel. Sendo
o mercado da automação e robótica praticamente inexistente em
Portugal, a Introsys assumiu desde o início uma vocação exportadora. E a entrada no mercado global dependeu muito do empenho da equipa, da confiança estabelecida com os clientes, assim
como da inovação e know-how demonstrados.
Mas, afinal, o que faz a Introsys? A empresa dedica-se ao
desenvolvimento de sistemas de controlo para a indústria de automação. Ou seja, cria o “cérebro” e todo o “sistema nervoso
central” que permite que robôs industriais e autómatos executem
o seu trabalho, substituindo a intervenção humana em tarefas
difíceis. O grande foco são as linhas de produção de carroçaria
automóvel, fornecendo marcas como a Volkswagen, a BMW, a
Ford ou a Audi.
“A entrada nos mercados foi feita de forma gradual”, explica Nuno Flores, mas também “bastante natural”, já que os primeiros clientes da empresa (Volkswagen e Ford) tinham uma
abrangência internacional. A qualidade técnica, a eficiência e a
fiabilidade demonstradas fizeram o resto: abrir portas e fidelizar
clientes numa indústria altamente competitiva e exigente.
Os resultados falam por si. Entre 2008 e 2014, a empresa
viu o seu volume de negócios crescer de 3,7 para 10,5 milhões
de euros, sendo que atualmente cerca de 95% da faturação é
assegurada pelas exportações – Alemanha, Espanha, Inglaterra e
Holanda, mas também México, Brasil, Rússia, Índia e China figuram entre os principais mercados. Este ano, a empresa estima
concluir o exercício na fasquia dos 11 milhões de euros. Quanto ao mercado nacional, embora represente apenas 5% do bolo
total do negócio da Introsys, em 2016 esse contributo poderá
ser maior, “em virtude de um novo projeto a desenvolver para a
Autoeuropa”, adianta o CEO.
O reconhecimento pelo trabalho desenvolvido já valeu à
Introsys o título de PME Líder (2009, 2011, 2012 e 2014) e de
PME Excelência (2010 e 2013).
apoios cedidos pela banca e alguns projetos no âmbito do QREN
possibilitaram o crescimento e a diversificação dos serviços
prestados pela Introsys. Desde 2006 que a empresa trabalha com
a CGD. A aposta da Caixa, numa fase tão crítica para a empresa,
como foi aquela em que conseguiram conquistar o seu espaço
no mercado, não é esquecida por Nuno Flores: “Os primeiros
anos foram difíceis, e encontrar parceiros financeiros que acreditassem em nós não foi fácil. A CGD abordou-nos, dizendo que
tinha ouvido falar da nossa empresa, que acreditava no negócio,
e disponibilizou-nos as verbas de que necessitávamos.”
A aposta na inovação tem garantido o crescimento do negócio e a afirmação da Introsys. Em média, a empresa dedica
500 mil euros por ano à I&D. “Tecnicamente, a Introsys investe
na criação de ferramentas que nos permitem trabalhar de forma
mais eficiente, procurando automatizar processos e cortar custos”, explica o fundador da empresa.
Por outro lado, o crescimento internacional exigiu um aumento do número de colaboradores (passou de 37, em 2009,
para 110, em 2015). Isto levou a empresa a criar um sistema
de formação específico para preparação dos novos recursos.
A Introsys Training Academy acabou assim por se consolidar e
tornou-se um serviço adicional prestado pela empresa – de formação para a indústria automóvel.
O Introbot é um robô concebido
pela Introsys para executar
operações em locais ou situações
que podem pôr em risco a vida
humana.
Veja on-line o vídeo
da Introsys.
Na mira do
Horizonte
2020
A Introsys foi recentemente eleita para
coordenar um consórcio de investigação
com 16 parceiros, enquadrado no
Loucos ou corajosos?
“As melhores ideias surgem quando menos se espera”. Nuno
Flores relembra assim o momento em que a ideia da Introsys
começou a germinar, em 2002, numa partida de bilhar com o seu
irmão Luís. Na altura, os irmãos Flores, ambos licenciados em
engenharia, trabalhavam numa empresa britânica que fornecia
serviços ao Grupo Ford. As condições estavam reunidas: havia
know-how, vontade de arriscar e de criar uma empresa que se diferenciasse pela inovação. “Não sei se foi um momento de loucura ou de coragem, mas foi um momento do qual me orgulho e
que valeu a pena”, garante o fundador.
Para o kick-off contribuiu o suporte financeiro dado por empréstimos bancários que os irmãos Flores contraíram para o
efeito. Mais tarde, e numa fase de consolidação da empresa, os
Entrar no mercado da inteligência artificial
Além da produção automóvel, a Introsys dedica-se à investigação em inteligência artificial, tendo desenvolvido o Introbot, um
robô móvel todo-o-terreno, com valências ajustadas ao setor da
defesa, segurança e protecção civil. Com um sistema de visão de
infravermelhos e capacidade de vigilância e deteção de fogos, o
Introbot pode ser útil em operações de desminagem ou de intervenção em zonas contaminadas (derrames de petróleo, acidentes
nucleares, entre outros), sem qualquer risco para a vida humana.
“Estamos a implementar um plano de divulgação do Introbot
em feiras internacionais e esperamos entrar em novos mercados
com uma nova unidade de negócio”, adianta Nuno Flores. Um
produto, assegura, com particular interesse para os mercados do
Médio Oriente, Norte de África e América Latina.
programa de financiamento Horizonte
2020, no valor de oito milhões de
euros. O objetivo será desenvolver
uma tecnologia que permita uma
redução significativa dos custos
de implementação de sistemas de
manufactura complexos – algo que
terá impacto significativo nos custos
da indústria. Segundo Nuno Flores,
o resultado final vai “revolucionar a
indústria de manufactura robotizada”.
Caixa
Empresas
OUTUBRO 2015
9
ABERTURA
SALDO POSITIVO
À LUPA
EnCAIXA
CUNHO
NACIONAL
Um grupo de profissionais do setor farmacêutico agarrou a
oportunidade de manter em Coimbra uma indústria com grande
potencial de desenvolvimento e de criação de valor para a
Economia. A Bluepharma é hoje uma referência – dentro e
fora de portas – na investigação, produção e comercialização
farmacêutica.
A
Caixa
10
Empresas
OUTUBRO 2015
Bayer preparava-se para fechar a sua unidade fabril em Coimbra. Paulo Barradas não queria acreditar no que lia no jornal.
O ano 2000 seguia na sua primeira metade e a multinacional
farmacêutica alemã preparava-se para desinvestir em Portugal.
“Contactei alguns amigos e profissionais do setor do medicamento e todos concordámos que era importante agir e manter
a indústria em Coimbra”, explica Paulo Barradas Rebelo,
CEO da Bluepharma. O plano era ambicioso, mas
não só conseguiu juntar investidores, com um
plano de negócio robusto, como convenceu a
Bayer a vender a fábrica a um grupo nacional. Isto, em detrimento das várias propostas
internacionais de compra em cima da mesa.
A Paulo Barradas Rebelo juntou-se
Maria Isolina Mesquita, Sérgio Simões, Paulo Fonseca e Miguel Silvestre. Embora todos
possuíssem experiência na área farmacêutica,
o grupo teve de enfrentar o ceticismo dos colegas
do próprio setor: “Saía das reuniões com a sensação
de que as pessoas não me levavam a sério. Não acreditavam que uma empresa portuguesa pudesse apostar na investigação e desenvolvimento e ser bem-sucedida”, desabafa o CEO.
Catorze anos volvidos, a Bluepharma provou que era possível.
O processo de aquisição da fábrica à Bayer contou, desde
logo, com o apoio financeiro da Caixa. Desde então, o banco tem
acompanhado o crescimento da Bluepharma, em particular na
vertente exportadora, com destaque para o mercado da América
Latina. “A Caixa contribuiu para o nascimento de uma empresa
Fotos cedidas pela empresa
FÁRMACOS COM
que hoje se constitui num grupo de mais de 16 empresas, e, sobretudo, para a manutenção de postos de trabalho em Portugal;
assim como para o desenvolvimento do nosso tecido empresarial”, reforça Paulo Rebelo.
A Bluepharma foi, inclusivamente, a primeira farmacêutica
nacional a obter a certificação da Food and Drug Administration
(FDA), em 2009, e a poder exportar formas sólidas farmacêuticas para os Estados Unidos.
De olhos postos no exterior
A Bluepharma opera em três áreas distintas:
a produção de medicamentos próprios e para
tterceiros; o registo de medicamentos; a invvestigação e desenvolvimento; a comerciallização de medicamentos genéricos de marca
pr
própria – através da Bluepharma Genéricos,
cria
criada em 2003. Possui um vasto portefólio de
medic
medicamentos próprios, com mais de 70 moléculas, vocacionados
voca
para tratamento de diversas patologias num largo espectro de áreas clínicas.
Embora na primeira década de vida a Bluepharma se tenha
posicionado essencialmente como exportadora, a penetração no
mercado internacional foi bastante dinamizada pela capacidade da empresa em desenvolver e licenciar tecnologia própria a
terceiros, mas também por várias parcerias celebradas com multinacionais para o desenvolvimento de medicamentos nos mercados europeu e americano.
A própria denominação “Bluepharma” não foi inocente. “Foi
Paulo Barradas Rebelo,
CEO da Bluepharma
pensada com vista a facilitar a familiarização dos clientes internacionais
com a empresa”, explica o CEO. A estratégia global de internacionalização
valeu à empresa mais de 100 clientes
em 40 países de todos os continentes,
a abertura de subsidiárias em diversos
territórios (como Espanha, Moçambique, Angola e Chile) e a criação de
empresas no Brasil, Colômbia e Estados Unidos (neste último caso em
consórcio).
Só a vertente exportadora assegurou, em 2014, 80% do volume de negócios total. Os principais mercados
são França e Alemanha, seguidos de Itália, Espanha, Estados
Unidos, Coreia do Sul e Venezuela. Em termos consolidados, o
Grupo tem apresentado um crescimento consistente nos últimos
cinco anos (na ordem dos 24%).
No mercado nacional, o negócio é assegurado pela
Bluepharma Genéricos – em 2014, a empresa vendeu cerca de
1,8 milhões de unidades. Recentemente, a empresa adotou para
Portugal um modelo de negócio inovador – projeto Bluewave –,
inspirado em vários casos de sucesso na Europa. Paulo Barradas
Rebelo explica em que consiste: “Trata-se de uma parceria com
um conjunto de farmácias, com as quais a Bluepharma celebra
acordos de fornecimento, visando um melhor aprovisionamento,
maior rendibilidade, consistência e competitividade no processo
de compra e dispensa de genéricos.”
Este novo modelo, que privilegia um
maior envolvimento dos clientes e
das farmácias, permitiu à empresa inverter a tendência para a diminuição
das vendas verificada desde o início
do ano.
Veja on-line o vídeo
da Bluepharma.
I&D em curso
Eis alguns dos projetos de investigação
do Grupo Bluepharma:
A estratégia dos três “I”
Desde o início que a política da empresa assenta em três “I”: Investir,
Inovar, Internacionalizar. Uma tríade
que se alimenta reciprocamente e que
justifica o sucesso da farmacêutica.
De destacar que, nos primeiros
dez anos de existência, a empresa reinvestiu todos os seus dividendos na inovação e desenvolvimento (I&D) do negócio. Em
2014, 20% do volume de negócios foi canalizado para a I&D.
Esta é, sem dúvida, a área que determina a diferenciação da
Bluepharma no mercado. A empresa tem atualmente em curso
vários projetos de investigação e arrancou com o Glucocorticoid
Low-dose Outcome in RheumatoId Arthritis Study (conhecido por Gloria). Trata-se de um projeto europeu no âmbito do
Programa Horizonte 2020, a que a Bluepharma se candidatou
em consórcio com entidades de sete países. O objetivo é “comparar a relação entre custo, eficácia e segurança no tratamento
de pacientes geriátricos, com artrite reumatoide, com uma baixa
dose de glucocorticoides”, explica Paulo Barradas Rebelo.
• Tecnologia dos Filmes
Orais (BlueOS): plataforma
tecnológica na forma farmacêutica
de película orodispersível (isto é, de
desintegração rápida por via oral);
• Redaporfin: molécula para o
tratamento de vários tipos de cancro
através de terapia fotodinâmica;
• Luzacne: terapia fotodinâmica para
casos moderados a graves de acne;
• Pegasemp: plataforma de base
nanotecnológica para a entrega
específica de agentes terapêuticos
(fármacos de baixo peso molecular),
na área oncológica.
Caixa
Empresas
OUTUBRO 2015
11
ABERTURA
SALDO POSITIVO
À LUPA
EnCAIXA
Pedro Carvalho,
administrador
da Couro Azul
CURTUMES DE
ALCANENA
AO VOLANTE DE
GRANDES MARCAS
As peças da Couro Azul revestem os interiores de marcas
automóveis de topo. A empresa soube aliar a tradição à
inovação para se manter competitiva e com isso conseguiu
tornar-se uma referência no mercado internacional.
Caixa
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Empresas
OUTUBRO 2015
Fotos cedidas pela empresa
É em Alcanena, uma região com forte tradição nos curtumes, que nos cruzamos com a Couro Azul, uma empresa especializada na produção e comercialização de peças e revestimentos de couro para o setor automóvel, aeronáutico e
ferroviário. Esta região concentra mais de 90% das empresas
do setor (desde fábricas, unidades transformadoras e de produção de matéria-prima), podendo-se inclusivamente falar de
um cluster nacional do couro naquele concelho. A caminhada de Pedro Carvalho não está, por isso, dissociada da tradição da terra. “Os meus avós eram empresários de curtumes, de
modo que há algo de genético na dedicação a este negócio”,
comenta o administrador da Couro Azul.
Mas, mais do que uma aptidão “genética”, a Couro Azul viria a nascer de uma necessidade do Grupo Carvalhos – fundado há 75 anos pelo avô de Pedro e ligado ao fabrico de peles
para calçado e marroquinaria – em diversificar o negócio para
o setor automóvel, criando, para o efeito, uma empresa autónoma. Vivia-se o ano de 1989, e dada a ausência de construtores
automóveis em Portugal, o foco da Couro Azul passaria
necessariamente pelo exterior – em particular pela
a,
Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Suécia,
onde se concentravam as grandes fábricas.
“Na década de 90 era frequente os concessionários e importadores encomendarem aos
construtores os automóveis com interiores
standard, mandando depois fazer o upgrade
para couro em Portugal. Esta foi uma oportunidade para a Couro Azul desenvolver o processo
fitecnológico de produto de acordo com as especifi
cações técnicas do setor automóvel”, relembra Pedro
Carvalho. A empresa viu assim o seu negócio florescer
florescer nos
anos 90, e começou a planear uma abordagem internacional
mais agressiva, que passava por chegar diretamente ao mercado
de primeira linha (construtores ou OEM – Original Equipment
Manufacturers). Em 1995 celebra o seu primeiro contrato com a
Opel e em 1997 é a vez da Volkswagen.
Desde aí que o negócio se desenvolve mais ou menos da
mesma forma. A Couro Azul colabora com os OEM, nos países
de origem, em aspectos como o design, segurança e avaliação
técnica dos materiais a utilizar nos veículos. Nessa altura, o
OEM informa os fornecedores de primeiro nível (first tiers) que
a Couro Azul irá fornecer esse projeto. A partir daí, a empresa
fornece o produto e acompanha a montagem nas empresas subcontratadas pelos first tiers (habitualmente em países de Leste,
Norte de África e Extremo Oriente).
Hoje, as peças da Couro Azul revestem volantes, assentos, tabliers e painéis de porta de modelos de gama alta, como é o caso
do Porsche Panamera e Macan, mas também modelos da Volvo,
Daimler, Jaguar Land Rover, além da Opel ou Volskwagen.
Contrariar o contexto foi crítico
Apesar do forte impacto que o contexto económico, vivido desde 2008, teve no setor automóvel global, a Couro Azul soube manter o rumo
em tempos difíceis, aproveitando para intensificar
a sua abordagem a setores complementares, como
o ferroviário e aeronáutico, colmatando a esperadaa
quebra de negócio.
Entre 2011 e 2014, a empresa viria a conhecer o período de maior crescimento da sua história, fruto daa recupencipalmente),
ração do mercado automóvel europeu (alemão principalmente),
ificação para
do desenvolvimento de novos produtos e da diversifi
outros segmentos (bancos, painéis de instrumentos e painéis de
portas). A combinação destes três fatores fez o volume de negócios da Couro Azul aumentar de 20 para 57 milhões de euros
nesse período e levou à criação de mais 200 postos de trabalho.
A Caixa entrou na vida da Couro Azul em 2007, assumindo-se como um parceiro indispensável para o seu desenvolvimento, crescimento
cres
e competitividade. “Em períodos
económ
económicos conturbados é importante ter o apoio
de bancos
ba
nacionais fortes, de acção mais consist
sistente e permanente que algumas instituições
financeiras
n
internacionais a operar no País.
G
Gostaria de sublinhar o esforço da CGD na
ap
aproximação às PME, realinhando a imagem
m
mais institucional e tradicional que o banco
tin
tinha focado noutros segmentos”, reconhece o
adm
administrador.
O ano de 2015 será, avalia Pedro Carvalho,
de consolidação.
conso
“O setor automóvel global terá
um crescimento
cresciment estimado de 18% até 2020 e haverá um
acréscimo de 30% no segmento de veículos de gama alta nos
próximos seis anos – a área em que mais se aplica o couro”. O
potencial é grande, a empresa já tem projetos garantidos para
2015 e 2016 e perspectiva um crescimento sustentado em novos
mercados, como a China, África do Sul, Turquia e México.
Pedro Carvalho considera que a inovação e a qualidade são as grandes armas da competitividade e aquilo que torna a sua empresa numa referência lá fora.
A Couro Azul só trabalha com matéria-prima de elevada qualidade, aposta na investigação e desenvolvimento de produtos
mais ecológicos (biodegradáveis e isentos de crómio, por exemplo) e leva a cabo a sua atividade com recursos qualificados e
com avançadas tecnologias. “Infelizmente, a imagem que Portugal passa para o exterior não é a de um país tecnologicamente avançado. O primeiro desafio é contrariar esse preconceito.
É preciso insistir com o cliente para que venha ver para crer, porque aí jogamos com um fator surpresa a nosso favor”, explica o
administrador.
Inovação
que vale prémios
A Couro Azul está envolvida em vários
projectos de I&D na área dos transportes
– aeronáutico, ferroviário e automóvel.
Em consórcio com várias empresas
destes setores, tem trabalhado
para desenvolver interiores de autocarro,
bancos de comboio e cabines
de avião mais leves, integradas e
eco-eficientes. Tem também em fase de
registo de patente um novo sistema para
identificação digital dos defeitos da pele
(ID Leather).
A inovação tecnológica e de produto já
valeu à Couro Azul várias distinções.
Em 2012, durante a Aircraft Interiors
Expo em Hamburgo, recebeu o
Crystal Cabin Award, o único prémio
internacional a reconhecer a excelência
e a inovação em interiores aeronáuticos.
E em 2014 foi a vez do Tannery Award
of the Year na categoria de Inovação – o
mais prestigiado reconhecimento mundial
concedido a empresas da indústria dos
curtumes.
Caixa
Empresas
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ABERTURA
SALDO POSITIVO
À LUPA
EnCaixa
OFERTA
SETORIAL
Indústria
Autênticos motores da economia nacional,
as empresas industriais podem contar com uma oferta
completa de soluções para o seu negócio,
em condições flexíveis, e um serviço de atendimento
prestado por gestores Caixa que conhecem bem cada
setor. Destacamos, sumariamente, algumas soluções
e serviços que compõem este portefólio específico
da Caixa. Toda a informação detalhada sobre
esta oferta está disponível em:
www.cgdofertasetorial.com/Industria
FINANCIAMENTO
• Caixa 2020
• Linha BEI 2015
• Linha PME Crescimento
2015
• Garantias e avales
bancários
TESOURARIA
•
•
•
•
•
Desconto comercial
IVA EnCaixa
Caixa Maistesouraria
Cartão Caixaworks
Cartão Caixa Break
SERVIÇOS
• Caixadirecta Empresas
• Caixarenting
• Caixaleasing Empresa
Caixa 2020
SEGUROS
Uma solução global de crédito e de acompanhamento
• Acidentes de trabalho
• Multirriscos Negócios
no âmbito do apoio complementar às candidaturas
• Seguro de vida Grupo
ao Portugal 2020. Tanto em financiamento como na
Empresário
antecipação de subsídios aprovados.
Linha BEI 2015
Linha de crédito negociada com o Banco Europeu de
Investimento (BEI) no montante de 300 milhões de
euros para investimento em ativo fixo e reforço de
fundo de maneio.
Desconto comercial
Solução para antecipar receitas, com financiamento
Descubra on-line
a taxas competitivas e possibilidade de negociação
as soluções e serviços
da Caixa para a Indústria.
de plafond para recursos mais imediatos.
Como permite a distribuição temporal das receitas,
é particularmente útil em atividades sazonais.
IVA EnCaixa
Trata-se de um limite para crédito de curto prazo, que permite o adiantamento até
100% dos reembolsos de IVA apresentados à Autoridade Tributária e Aduaneira,
com prazo até 120 dias e pagamento de juros e capital no final do prazo.
Caixarenting
Uma solução automóvel que garante todas as componentes do serviço de gestão de
frota para as empresas. Integra o aluguer de viaturas novas, com um pacote de serviços
associados à sua utilização e renda fixa mensal, sem entrada inicial.
Caixa
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Empresas
OUTUBRO 2015
Stringer Shanghai / Reuters
SOLUÇÕES EM DESTAQUE
Trata-se de uma carteira completa
com soluções específicas para seis
áreas distintas da nossa Economia.
Levantamos aqui o véu sobre duas
delas: uma vocacionada
para a Indústria e outra orientada
para as áreas da Exportação
e da Internacionalização.
As seis áreas da Oferta Setorial da Caixa
Indústria
Exportação e Internacionalização
Empreendedorismo
Setor Primário
Comércio e Serviços
Turismo
Exportação e Internacionalização
SOLUÇÕES EM DESTAQUE
Créditos Documentários:
Solução para garantia de cobrança das exportações e
de cumprimento dos contratos com os fornecedores
e clientes.
Linha Internacionalização Angola
Linha de crédito, com garantia mútua, para
empresas em fase de internacionalização em
Angola, e que apoia o reforço do fundo de maneio
e a antecipação do repatriamento de fundos em
Kwanzas (AOA), provenientes de transações
comerciais no mercado angolano.
Abertura de Conta no Exterior
Uma oferta de serviços de gestão de tesouraria
global, que resulta de uma aliança internacional de
15 bancos, em representação de 39 países. A Caixa,
como banco participante, está apta a oferecer aos
seus clientes serviços financeiros internacionais
e o acesso a um leque variado de outros serviços,
a nível local. Por exemplo, abertura de conta no
exterior.
Factoring Internacional
Um serviço que permite a gestão e cobrança de
créditos, antecipação de fundos e cobertura dos
riscos comerciais.
Plataforma Internacional de Apoio
Um portal onde poderá encontrar toda a informação
sobre os principais destinos de internacionalização
das empresas portuguesas e toda a oferta de apoio
aos negócios nesses mercados.
APOIO À ATIVIDADE
• Remessas documentárias
• Garantias bancárias na
ordem externa e standby
letter of credit
• Antecipação de receitas de
exportação ao abrigo de
créditos documentários
FINANCIAMENTO
• Caixa 2020
• Linha PME Crescimento
2015
• Financiamentos à
exportação em Euro ou
outras moedas
• Crédito ao importador
estrangeiro
• Cobertura de risco cambial
e de taxa de juro
• Linha de crédito para a
América Latina
• Linha Portugal – Angola
• Apoio a investimento em
países emergentes
jyuiyuas Caixa
dsgfdgf
ytyutuy
opipo+po+l
TESOURARIA
• IVA Encaixa
• Caixa Maistesouraria
NEGÓCIO IBÉRICO
E SERVIÇOS
UFaccum, con preped quis pelic
tes aliquiaes atecum si occum
• Caixadirecta Empresas
• Emissão de cheques
• Transferências
internacionais
• Factoring Internacional
• Seguro de mercadorias
transportadas
accab in pore pos molupic tem
ratur simille stiusa doluptatqui omnit, ut
de veniam, nis denis estio to derionsene
illeste a netur restore pudipietum
vel incienti il invenime que venita
sundisquam et et, odignit ommoditas
anim quibus, sim erio blant milignihil et
quis alignimus quuntur eruptio ideseque
con pra in erfernatem vero beat eosae
nos et lia int repudip iderum laborum
vellore ctaecatum ut quas adi dellenihit
rernat laut mint excestissit aut quunt, id
Descubra on-line
as soluções da Caixa para
a Internacionalização
ut molorem ipsam velit que conem quiate
Paulo Whitaker / Reuters
Para quem tem os olhos postos no mercado
externo, a Caixa concebeu uma oferta setorial
com soluções e serviços de apoio à exportação
e à internacionalização. O objetivo passa por
minimizar o risco destas operações.
Eis algumas das soluções vocacionadas para este
desígnio. Poderá consultar toda a informação em:
www.cgdofertasetorial.com/Internacionalizacao
site sunt.
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