Gerador de Van Der Graaf Reciclável INTRODUÇÃO
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Gerador de Van Der Graaf Reciclável INTRODUÇÃO
Gerador de Van Der Graaf Reciclável Gerador de Van Der Graaf Reciclável André Gama Leal, Felipe Marin Biihrer, Gustavo Alves dos Santos Fumagalli, Jorge Costa Silva Filho, Nickolas Curi Affonso, Rafael Picoli de Azevedo Professor: Carlos Suetoshi Miyazawa, CCNH Campus Santo André Resumo O gerador criado pelo físico R. J. Van Der Graaf foi concebido originalmente em 1929 e é utilizado até hoje para fins de pesquisa e demonstrações. O grupo buscou reproduzir o experimento do físico americano utilizando materiais recicláveis, como garrafas pet e fita elástica. O procedimento de montagem exigiu melhorias de materiais no decorrer do trabalho, pois os utilizados inicialmente não atenderam nossas expectativas, contudo o gerador não se eletrizou o suficiente para ter seu efeito observável. INTRODUÇÃO OBJETIVO Nas pesquisas relacionadas ao campo da física moderna, é necessária a utilização de voltagens muito elevadas. Essas voltagens são utilizadas para acelerar partículas eletrizadas como, por exemplo, os elétrons, fazendo com que atinjam grandes velocidades. Foi pensando em conseguir altas tensões que, em 1929, o físico americano Robert Jemison Van Der Graaf construiu o primeiro modelo de gerador que acabou por receber seu nome, em homenagem. O aparelho consiste, simplificadamente, em uma correia que circula entre dois eixos, transportando cargas positivas para um e negativas para o outro, o que pode gerar diferenças de potencial bastante altas[1]. Esse gerador teve, e ainda tem, larga aplicação na física atômica, como também na medicina e na indústria. Nos laboratórios de ensino médio e superior, utilizam-se modelos simplificados desse aparelho para fins de demonstrações de eletricidade[2][3] . Confeccionar um “Gerador de Van der Graaf”, gerando eletricidade apenas com materiais simples, recicláveis e/ou fáceis de serem encontrados em casa. METODOLOGIA Primeiramente, utilizamos para montar os roletes e a correia, duas garrafas do tipo “caçulinha” e uma fita elástica. As garrafinhas ficaram presas cada uma a um eixo feito de metal e a fita elástica foi costurada e usada como correia, ligando-as. Depois disto, os eixos foram utilizados para fixar estas garrafinhas à duas garrafas PET de 2 litros (garrafas de guaraná, posteriormente substituídas por retornáveis de Coca-Cola), uma num ponto mais próximo à base e outra num ponto mais próximo ao gargalo, sendo que junto à da base foram colocados elásticos que futuramente funcionariam para girar a correia com auxilio do motor. (figura 1 e 2) IX Simpósio de Base Experimental das Ciências Naturais da Universidade Federal do ABC - 12 e 13 de agosto de 2011 Gerador de Van Der Graaf Reciclável Para ser o condutor dos elétrons, utilizamos uma assadeira, que foi furada em pontos por onde passamos cada gargalo das garrafas PET e encaixamos estes gargalos. (figura 3) Por fim, utilizamos um pequeno motor movido a pilhas, que foi substituído posteriormente por um de máquina de costura, ligado aos elásticos, para fazer a correia girar, e assim, gerar a corrente necessária para o experimento. RESULTADOS E DISCUSSÃO O primeiro experimento falhou devido aos materiais inadequados utilizados. Na literatura, o gerador de Van Der Graaf aparece com um motor de alta rotação, porém o motor utilizado previamente pelo grupo era de baixa rotação. Logo, a quantidade de cargas positivas e negativas transportadas pela correia do gerador é insuficiente para observarmos o resultado que pretendíamos, bem como as garrafas utilizadas não suportariam a alta rotação. No modelo final, utilizamos um motor de máquina de costura, capaz de atingir 7000 rpm, e substituímos as garrafas pet por garrafas retornáveis de Coca-Cola, que possuem o plástico mais resistente. Com o gerador funcionando, realizamos o experimento de tocarmos a cúpula e observamos se os cabelos ficam arrepiados (ocorre uma deposição de cargas de mesma polaridade nos cabelos, que se repelem produzindo o efeito observado costumeiramente[4]), porém não houve tal efeito,embora houvesse eletrização da cúpula. Os motivos para o não funcionamento são: nosso aterramento pode não ter sido adequado devido à dificuldade de encontrar um meio de aterrar o fio dentro de um prédio, uma vez que o piso não oferece a mesma eficiência que um aterramento direto ao solo, por ser muito mais isolante que este. Também a cúpula metálica do projeto não era exatamente com formato esférico, o que levou a carga a se acumular não uniformemente por ela. Esse acúmulo desigual refletiu na dificuldade de passar a carga quando tocada a cúpula. Mas o principal motivo são os materiais utilizados, que oferecem muitas perdas de energia. Seria necessária a utilização de peças mais específicas, logo fugiria da proposta de um gerador com material reciclável. Os resultados observados mostram que o experimento funciona, mas não o bastante para atingir os resultados vistos em projetos com materiais adequados que podem gerar tensões em milhares ou milhões de volts[5]. CONCLUSÕES Com base nos resultados obtidos, não foi possível definirmos conclusões. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1]Física – Volume 2 - Eletromagnetismo, Chaves, Alaor Silvéri, Reichmann & Affonso Ed. 2001 [2]http://www.fis.puc-rio.br/labvandergraaff.php [3]http://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/ogerador-van-graaff.htm [4]http://macao.communications.museum/por/ex hibition/secondfloor/moreinfo/2_3_7_VanGraafG enerator.html [5]Curso de Física Básica – 1ª edição, Nussenzveig, Herch Maysés, Edgar Blücher, 1997, 1ª edição - Curso de física de Berkeley - volume 2, Eletricidade e Magnetismo. Purcell, Edward M., Edgard Blücher, São Paulo, 1970 AGRADECIMENTOS Aos professores, às técnicas de laboratório e aos amigos e parentes que colaboraram